GOVERNO DO ESTADO DO TOCANTINS SECRETARIA DO PLANEJAMENTO E MEIO AMBIENTE DIRETORIA DE ZONEAMENTO ECOLÓGICO-ECONÔMICO PROJETO DE GESTÃO AMBIENTAL INTEGRADA -BICO DO PAPAGAIO- ZONEAMENTO ECOLÓGICO-ECONÔMICO INVENTÁRIO FLORESTAL E LEVANTAMENTO FLORÍSTICO SÉRIES ZEE – TOCANTINS / BICO DO PAPAGAIO / Inv. Flor. e Lev. Flor. – .6/6 – NORTE DO ESTADO DO TOCANTINS – Palmas 2005 GOVERNO DO ESTADO DO TOCANTINS PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL Marcelo de Carvalho Miranda Governador Luiz Inácio Lula da Silva Presidente Raimundo Nonato Pires dos Santos Vice-Governador José Alencar Gomes da Silva Vice-Presidente SECRETARIA DO PLANEJAMENTO E MEIO AMBIENTE MINISTÉRIO DO MEIO AMBIENTE Lívio William Reis de Carvalho Secretário Maria Osmarina Marina da Silva Vaz de Lima Ministra Nilton Claro Costa Subsecretário SECRETARIA DE COORDENAÇÃO DA AMAZÔNIA Muriel Saragoussi Secretária Eduardo Quirino Pereira Diretor de Zoneamento Ecológico-Econômico SECRETARIA TÉCNICA DO SUBPROGRAMA DE POLÍTICAS DE RECURSOS NATURAIS Belizário Franco Neto Diretor de Meio Ambiente e Recursos Hídricos Francisco José de Barros Cavalcanti Secretário Técnico Glênio Benvindo de Oliveira Diretor de Orçamento PROGRAMA PILOTO PARA PROTEÇÃO DAS FLORESTAS TROPICAIS DO BRASIL – PPG-7 Félix Valóis Guará Diretor de Planejamento Nazaré Soares Coordenação Geral Joaquín Eduardo Manchola Cifuentes Diretor de Pesquisa e Informações Ana Maria Demétrio Diretora de Administração e Finanças Cooperação Financeira para o Tocantins: União Européia - CEC Rain Forest Fund - RFT Cooperação Técnica: Departament for International Development - DFID Parceria: Banco Mundial GOVERNO DO ESTADO DO TOCANTINS SECRETARIA DO PLANEJAMENTO E MEIO AMBIENTE DIRETORIA DE ZONEAMENTO ECOLÓGICO-ECONÔMICO Projeto de Gestão Ambiental Integrada -Bico do Papagaio- Zoneamento Ecológico-Econômico Execução pela Secretaria do Planejamento e Meio Ambiente – Seplan, Diretoria de Zoneamento Ecológico- Econômico – DZE, em convênio com o Ministério do Meio Ambiente – MMA, por meio do Subprograma de Política de Recursos Naturais – SPRN / Programa Piloto para Proteção das Florestas Tropicais do Brasil – PPG-7 INVENTÁRIO FLORESTAL E LEVANTAMENTO FLORÍSTICO - Norte do Estado do Tocantins Escala 1:250.000 TEXTO EXPLICATIVO ORGANIZADO POR Jose Roberto Ribeiro Forzani CRÉDITOS DE AUTORIA TEXTO EXPLICATIVO Luiz Alberto Dambrós Luiz Carlos de Oliveira Filho Edgard da Costa Freire João Paulo de Souza Lima José Délio Alves Pereira Sebastião Souza Silva José Roberto Ribeiro Forzani CARTA DE LEVANTAMENTO FLORÍSTICO Luiz Alberto Dambrós Péricles Prado ACOMPANHAMENTO TÉCNICO José Roberto Ribeiro Forzani Coordenação editorial a cargo da Diretoria de Zoneamento Ecológico-Econômico - DZE Secretaria do Planejamento e Meio Ambiente - Seplan DAMBRÓS, Luiz Alberto; OLIVEIRA FILHO, Luiz Carlos de; FREIRE, Edgard da Costa; LIMA, João Paulo de Souza; PEREIRA, José Délio Alves; SILVA, Sebastião Souza; FORZANI, José Roberto Ribeiro. Secretaria de Planejamento e Meio Ambiente (Seplan). Diretoria de Zoneamento Ecológico-Econômico (DZE). Projeto de Gestão Ambiental Integrada da Região do Bico do Papagaio. Zoneamento Ecológico-Econômico. Inventário Florestal e Levantamento Florístico do Norte do Estado do Tocantins. Escala 1:250.000. Org. por José Roberto Ribeiro Forzani. Palmas, Seplan/DZE, 2005. 122p., Ilust. 2 mapas dobr. Séries ZEE – TOCANTINS / Bico do Papagaio / Inventário Florestal e Levantamento Florístico – V. 6/6. Executado pela Secretaria do Planejamento e Meio Ambiente por meio de convênio com o Ministério do Meio Ambiente. 1. Inventário Florestal e Levantamento Florístico. Mapas. I. Tocantins. Secretaria do Planejamento e Meio Ambiente. II. Diretoria de Zoneamento EcológicoEconômico. III. Título. CDU 504.5 _________________________________________________________________________________________________________________________________________________ _________________________________________________________________________________________________________________________________________________ Palavra do Governador O meu governo, após ampla discussão com a sociedade, definiu como um dos seus macroobjetivos no PPA 2004-2007 o aumento da produção com desenvolvimento sustentável, tendo como orientações básicas a redução das desigualdades regionais, a promoção de oportunidades à população tocantinense e a complementaridade com as iniciativas em nível nacional para os setores produtivo e ambiental na Amazônia Legal e no Corredor Araguaia-Tocantins. Para o aumento da produção com desenvolvimento sustentável, entre outras ações, temos conduzido a elaboração dos zoneamentos ecológico-econômicos e dos planos de gestão territorial para as diversas regiões do Estado. Estas ações permitem a identificação, mapeamento e descrição das áreas com importância estratégica para a conservação ambiental e das áreas com melhor capacidade de suporte natural e socioeconômico para o desenvolvimento das atividades e empreendimentos públicos e privados. Fico feliz em entregar à sociedade mais um produto relacionado ao Zoneamento Ecológico-Econômico e ao Plano de Gestão Territorial da Região Norte do Tocantins, e ratifico o meu compromisso com a melhoria da qualidade de vida da população residente na referida área, pautado na viabilização de atividades e empreendimentos, na redução da pobreza e na conservação dos recursos hídricos e biodiversidade. Confio plenamente no uso das informações desta publicação e afirmo que o Estado do Tocantins caminha, a passos largos, rumo a um novo estágio de desenvolvimento econômico e social, modelado pela garantia de boa qualidade de vida às próximas gerações. Marcelo de Carvalho Miranda Governador ________________________________________________________________________________________________________________________________________________ ________________________________________________________________________________________________________________________________________________ A word from the Governor My government, after a broad discussion with society, has defined as one of its macro objectives in the 2004-2007 PPA (Pluriannual Plan) the increase of the State’s output with sustainable development, having as basic guidelines the reduction of regional inequalities, the promotion of opportunities to the Tocantins people and the complement of the national level initiatives for the Legal Amazon and the Araguaia-Tocantins corridor production and environmental sectors. To increase production with sustainable development, among other actions, we are setting up ecological-economic zoning and territorial management plans for the various State regions. These actions allow the categorizing, mapping and description of environmental conservation areas of strategic importance and of the areas with better natural and socioeconomic support capacity for carrying-out the public and private activities and enterprises. I’m glad to bring forth another product of the Ecological-Economic Zoning and of the Tocantins State North Region Territorial Management Plan, and confirm my commitment with the improvement of the region’s people quality of life, centered on the feasibility of the activities and enterprises, in poverty reduction and in the preservation of the water resources and biodiversity. I fully endorse the use of the information of this booklet and am truly confident that the Tocantins State is heading, with large steps, towards a new stage of economic and social development, designed to ensure the best quality of life to the next generations. Marcelo de Carvalho Miranda Governor ________________________________________________________________________________________________________________________________________________ ________________________________________________________________________________________________________________________________________________ Apresentação O Governo do Estado do Tocantins tem conseguido incorporar o segmento ambiental no planejamento e gestão das políticas públicas. Por meio do Zoneamento Ecológico-Econômico, considerado o ponto estratégico do Estado para possibilitar avanços no desenvolvimento econômico com conservação e proteção ambiental, a Seplan tem, eficientemente, gerado produtos que subsidiam a gestão do território tocantinense. Buscando aumentar a lista de produtos do Zoneamento Ecológico-Econômico disponíveis para a sociedade e os órgãos dos governos federal, estadual e municipal, apresento o estudo “Inventário Florestal e Levantamento Florístico do Norte do Estado do Tocantins”, o qual foi elaborado com recursos do Tesouro do Estado e do Programa Piloto para Proteção das Florestas Tropicais do Brasil (PPG-7), através do Ministério do Meio Ambiente e do Banco Mundial. O estudo de Inventário Florestal e Levantamento Florístico, realizado a baixo custo, teve como principais instrumentos imagens de satélite, base de dados da Seplan e produtos cartográficos do Radambrasil, complementados com trabalho de campo. Sobre estes dados foram aplicados os procedimentos usualmente empregados para compartimentação de paisagem nos estudos de zoneamentos e diagnósticos ambientais para Inventário Florestal e Levantamento Florístico. O objetivo principal deste estudo foi gerar informações que subsidiem o aproveitamento de recursos naturais, possibilitando um manejo adequado. Visa, também, gerar conhecimentos e produtos para o desenvolvimento em quantidade e qualidade suficientes para a elaboração do ZEE do Norte do Tocantins. Sumarizando, o estudo ora apresentado supre, momentaneamente, a carência de mapeamentos tradicionais na escala 1:250.000 e se traduz numa contribuição desta Seplan para a ampliação do conhecimento dos recursos naturais do Tocantins e subsídio para o planejamento regional. Lívio William Reis de Carvalho Secretário do Planejamento e Meio Ambiente ________________________________________________________________________________________________________________________________________________ ________________________________________________________________________________________________________________________________________________ Resumo O presente relatório e os mapas em anexo tratam do inventário florestal e do levantamento florístico do Norte do Estado do Tocantins. A superfície mapeada tem cerca de 34.218km² e recobre parte das folhas SB.22-X-D Marabá, SB.23-V-C Imperatriz, SB.22-Z-B Xambioá, SB.23-Y-A Tocantinópolis, SB.22-Z-B Araguaína, SB.23-Y-C Carolina e SB.22-X-B Conceição do Araguaia. Está delimitada a Norte e a Sul, respectivamente, pelos paralelos de 5º10’00’’ aproximadamente e 8º25’00’’ de latitude sul, a Oeste pelo rio Araguaia e a Leste pelo rio Tocantins. O estudo apresenta o mapeamento na escala 1:250.000 de Regiões Fitoecológicas, Áreas de Contato ou de Tensão Ecológica, Formações Pioneiras, Refúgios vegetacionais, bem como de suas formações vegetais naturais. Além destas formações vegetais propriamente ditas, o trabalho aponta e quantifica os remanescentes supostamente primários e delineia os ambientes de acordo com o relevo, tipo de solo e grupamento litológico, segundo os procedimentos usualmente empregados para compartimentação da paisagem nos estudos de zoneamentos e diagnósticos ambientais. Neste estudo foram identificadas ocorrências de três Regiões fitoecológicas: 1) Cerrado, com as Formações Cerrado Típico (Savana Arborizada), Cerrado Ralo (Savana Parque), Cerrado Denso (Savana Arborizada), Cerradão (Savana Florestada) e Mata de Galeria (Floresta-de-galeria); 2) Floresta Ombrófila Densa, com as Formações Aluvial e Submontana; e 3) Floresta Ombrófila Aberta com as Formações Aluvial e Submontana. Nas áreas de Tensão Ecológica ou Contato Florístico foram identificados: 1) Contato Floresta Ombrófila/Floreta Estacional, com as Formações Estacional Semidecidual Submontana e Decidual Submontana, 2) Contato Cerrado (Savana)/Floresta Ombrófila; e 3) Contato Cerrado (Savana)/Floresta Estacional, com a Formação Estacional Semidecidual Aluvial. Também foram identificadas ocorrências de Formações Pioneiras (Formação Pioneira com Influência Fluvial e/ou Lacustre) e de Refúgios vegetacionais (Refúgio Submontano). Com base nestas informações foi elaborado o mapa de planejamento de uso potencial da cobertura vegetal, destacando áreas para uso agropastoril, exploração madeireira sustentável, com possibilidades de uso extrativista de babaçu, para preservação e conservação da vegetação, e desenvolvimento de pesquisas visando maior conhecimento da flora e destinação de uso. O trabalho contém ainda uma descrição sumariada das diversas formações vegetais identificadas, os resultados do levantamento florístico e do inventário florestal efetuados para toda a área do Zoneamento Ecológico-Econômico do Norte do Tocantins e, em anexo, a documentação fotográfica. Sumário LISTA DE FIGURAS.................................................................................................................................................xiii LISTA DE FOTOS .................................................................................................................................................... xv LISTA DE QUADROS ............................................................................................................................................. xix LISTA DE TABELAS ............................................................................................................................................... xxi LISTA DE GRÁFICOS............................................................................................................................................xxiii LISTA DE SIGLAS E ACRÔNIMOS....................................................................................................................... xxv 1 - INTRODUÇÃO ................................................................................................................................................1 1.1 – Apresentação ....................................................................................................................................................1 1.2 – Localização e acesso ........................................................................................................................................1 1.3 – Material e base de dados ..................................................................................................................................4 1.4 – Metodologia .......................................................................................................................................................4 1.4.1 – Atividades preliminares .................................................................................................................................4 1.4.2 – Trabalho de campo ........................................................................................................................................7 1.4.2.1 – Levantamento florístico ...............................................................................................................................7 1.4.2.2 – Inventário florestal e estudos fitossociológicos ...........................................................................................8 1.4.3 – Reinterpretação e elaboração dos produtos finais ........................................................................................8 2 – DESCRIÇÃO DAS FORMAÇÕES NATURAIS .................................................................................11 2.1 – Região Fitoecológica do Cerrado (Savana) ....................................................................................................11 2.1.1 – Cerrado Típico (Savana Arborizada)............................................................................................................12 2.1.2 – Cerrado Ralo (Savana Parque)....................................................................................................................12 2.1.3 – Cerrado Denso (Savana Arborizada) ...........................................................................................................13 2.1.4 – Cerradão (Savana Florestada).....................................................................................................................14 2.1.5 – Mata de Galeria (Floresta-de-galeria) ..........................................................................................................14 2.2 – Região Fitoecológica da Floresta Ombrófila Densa........................................................................................15 2.2.1 – Floresta Ombrófila Densa Aluvial.................................................................................................................16 2.2.2 – Floresta Ombrófila Densa Submontana .......................................................................................................17 2.3 – Região Fitoecológica da Floresta Ombrófila Aberta .......................................................................................17 2.3.1 – Floresta Ombrófila Aberta Aluvial.................................................................................................................17 2.3.2 – Floresta Ombrófila Aberta Submontana.......................................................................................................18 xi 2.4 – Áreas de Tensão Ecológica ou Contatos Florísticos ......................................................................................19 2.4.1 – Contato Floresta Ombrófila/Floresta Estacional ..........................................................................................19 2.4.1.1 – Floresta Estacional Semidecidual Submontana........................................................................................19 2.4.1.2 – Floresta Estacional Decidual Submontana ...............................................................................................20 2.4.2 – Contato Cerrado (Savana)/Floresta Ombrófila ............................................................................................20 2.4.3 – Contato Cerrado (Savana)/Floresta Estacional ...........................................................................................21 2.4.3.1 – Floresta Estacional Semidecidual Aluvial .................................................................................................21 2.5 – Formações Pioneiras.......................................................................................................................................21 2.5.1 – Formação Pioneira com Influência Fluvial e/ou Lacustre ............................................................................21 2.6 – Refúgios Vegetacionais (Comunidades Relíquias).........................................................................................22 2.6.1 – Refúgio Submontano....................................................................................................................................22 3 - RESULTADOS..............................................................................................................................................23 3.1 – Levantamento florístico ...................................................................................................................................23 3.1.1 – Espécies “raras”, “invasoras” e “endêmicas” ..............................................................................................36 3.1.1.1 – Espécies raras...........................................................................................................................................36 3.1.1.2 – Espécies Invasoras ..................................................................................................................................36 3.1.1.3 – Espécies Endêmicas ................................................................................................................................37 3.2 – Inventário florestal ..........................................................................................................................................38 3.2.1 – Estimativas estatísticas - volumes e número de árvores por amostra (ha) .................................................38 3.2.2 – Volume e número de árvores por espécie (ha)............................................................................................39 3.2.3 – Volume e número de árvores por qualidade de fuste por classes de diâmetro...........................................44 3.2.4 – Principais famílias e estrutura da distribuição diamétrica ...........................................................................45 3.2.5 – Relação espécies/amostrada .......................................................................................................................49 3.2.6 – Parâmetros fitossociológicos relevantes......................................................................................................49 3.2.6.1 – Índice de valor de importância (I.V.I.)........................................................................................................50 4 – PLANEJAMENTO DE USO POTENCIAL DA COBERTURA VEGETAL.......................... 61 4.1 – Classes de uso ...............................................................................................................................................61 5 – CONSIDERAÇÕES FINAIS ............................................................................................... 63 5.1 – Conclusões......................................................................................................................................................63 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ............................................................................................................67 ILUSTRAÇÕES FOTOGRÁFICAS ...............................................................................................................71 xii Lista de Figuras 1 – Localização da área mapeada .................................................................................................................................... 3 xiii xiv Lista de Fotos 1 – Coordenadas UTM: 812312, 9381670. Interior da Formação de Floresta Ombrófila Densa Aluvial, destacando acapurana. Ilha do rio Araguaia, proximidades de Araguatins. Folha SB.22-X-D. .......................................................... 72 2 – Coordenadas UTM: 812312, 9381670. Interior da Formação de Floresta Ombrófila Aluvial, destacando gregarismo da palmeira tucum. Ilha do rio Araguaia, proximidades de Araguatins. Folha SB.22-X-D. .......................... 72 3 – Coordenadas UTM: 759680, 9406358. Aspecto da Formação de Floresta Ombrófila Densa Aluvial, destacando exemplar de piranheira. Proximidades do encontro dos rios Araguaia e Tocantins, município de Esperantina. Folha SB.22-X-D. ...................................................................................................................................................................... 73 4 – Coordenadas UTM: 759630, 9406340. Panorâmica da Formação de Floresta Ombrófila Densa Aluvial. Rio Araguaia, próximo a sua foz no rio Tocantins, município de Esperantina. Folha SB.22-X-D. ........................................ 73 5 – Coordenadas UTM: 812497, 9380960. Área remanescente de Floresta Ombrófila Aberta Submontana, destacando o seu aspecto encapoeirado nas bordas. Rodovia TO-404, proximidades de Araguatins. Folha SB.22-X-D. . .................. 74 6 – Coordenadas UTM: 814342, 9348070. Cerrado Sentido Restrito, sub-tipo Cerrado Típico, destacando estrato graminoso com capim-agreste e palmeirinha coco-indaiá. Rodovia TO-010, município de Araguatins. Folha SB.22-X-D. . .. 74 7 – Coordenadas UTM: 816732, 9369226. Mata de Galeria do córrego Barreiro, nas proximidades de Araguatins. Folha SB.22-X-D. . ........................................................................................................................................................... 75 8 – Coordenadas UTM: 826312, 9362842. Interior da Formação de Mata de Galeria, no detalhe exemplar de camaçari. Proximidades de Araguatins. Folha SB.22-X-D. ............................................................................................. 75 9 – Coordenadas UTM: 781899, 9417862. Área de “varjão”. Planície aluvial do rio Tocantins com Formação Pioneira, entremeada com pastagem plantada. No mapeamento de Cobertura e Uso da Terra é denominada Terra Úmida não Florestada. Proximidades de Esperantina. Folha SB.22-X-D. ...................................................................... 76 10 – Coordenadas UTM: 795450, 9413950. Babaçual, próximo à Buriti do Tocantins. Nesta Folha, a atividade extrativista tem considerável importância econômica. Folha SB.22-X-D. . ...................................................................... 76 11 – Coordenadas UTM: 171939, 9407994. Ambiente da Floresta Ombrófila Aberta Submontana. Proximidades de Sampaio. Folha SB.23-V-C. . ........................................................................................................................................... 77 12 – Coordenadas UTM: 206098, 9366517. Exemplar de sumaúma em área de Contato Floresta Ombrófila/Floresta Estacional. Município de Sitio Novo do Tocantins. Folha SB.23-V-C. . ........................................................................... 77 13 – Coordenadas UTM: 208815, 9391342. Aspecto encapoeirado dos remanescentes da Floresta Estacional Semidecidual Submontana. Município de São Miguel do Tocantins. Folha SB.23-V-C. . ............................................... 78 14 – Atividade extrativa do babaçu com objetivo de fabricação de carvão. Município de São Miguel do Tocantins. Folha SB.23-V-C. . ........................................................................................................................................................... 78 15 – Coordenadas UTM: 216881, 9375519. Contato Floresta Ombrófila/Floresta Estacional. Geralmente a Floresta Ombrófila Aberta com palmeiras ocupa as baixadas e os fundos de vale e a Floresta Estacional Semidecidual ocupa vegeta nos topos ou partes altas. Rodovia São Miguel do Tocantins-Itaguatins (TO-126). Folha SB.23-V-C. . .. 79 xv 16 – Coordenadas UTM: 216545, 9374578. Floresta Estacional Semidecidual Submontana, em destaque no centro à direita um exemplar de sapucaia. Rodovia São Miguel do Tocantins-Itaguatins (TO-126). Folha SB.23-V-C. . .......... 79 17 – Coordenadas UTM: 222953, 9336267. Aspecto do Cerrado Sentido Restrito, sub-tipo Cerrado Típico. Proximidades de Maurilândia do Tocantins. Folha SB.23-V-C. . ..................................................................................... 80 18 – Coordenadas UTM: 223402, 9338256. Aspecto do Cerrado. A presença de cerca evidencia o seu uso como pastagem nativa. Proximidades de Maurilândia do Tocantins. Folha SB.23-V-C. . ......................................................... 80 19 – Coordenadas UTM: 179423, 9342142. Interior da Formação da Mata de Galeria. Em destaque, exemplar de camaçari. Folha SB.23-V-C. Folha SB.23-V-C. ............................................................................................................... 81 20 – Coordenadas UTM: 741264, 9226317. Remanescente de Floresta Ombrófila Densa Submontana. Município de Muricilândia. Folha SB.22-Z-B. ................................................................................................................................... 81 21 – Coordenadas UTM: 7739716, 9274440. Interior de remanescente de Floresta Ombrófila Densa Submontana. Município de Muriciândia. Folha SB.22-Z-B. . .................................................................................................................. 82 22 – Ambiente típico da Floresta Ombrófila Densa: pastagens com presença rareada da palmeira inajá; nos vales presença da sororoca ou bananeira-brava e aninga-para. Município de Santa Fé do Araguaia. Folha SB.22-Z-B. . ..... 82 23 – Coordenadas UTM: 787513, 9279829. Interior de remanescente de Floresta Ombrófila Aberta Submontana. Município de Xambioá. Folha SB.22-Z-B. . ...................................................................................................................... 83 24 – Coordenadas UTM: 815097, 9238010. Cerrado “sentido restrito”, sub-tipo Cerrado Típico. Município de Piraquê. Folha SB.22-Z-B. . ............................................................................................................................................. 84 25 – Coordenadas UTM: 829518, 9309221. Cerrado Denso “faciação carrasco”. Fisionomia atípica, com indivíduos de distribuição muito adensados e finos. Folha SB.22-Z-B. ............................................................................................ 84 26 – Coordenadas UTM: 746213, 9233660. Formação Pioneira de Influência Fluvial/Lacustre, equivalente à Terra Úmida não Florestada, no mapeamento do Uso da Terra. Município de Aragominas. Folha SB.22-Z-B. ...................... 85 27 – Coordenadas UTM: 738745, 9242710. Interior da formação da Floresta Ombrófila Densa Submontana, “faciação carrasco”. Vegetação primária com árvores finas, densamente distribuídas. Município de Aragominas. Folha SB.22-Z-B. ............................................................................................................................................................. 85 28 – Coordenadas UTM: 741279, 9245241. Aspecto da Floresta Ombrófila Densa Submontana, “faciação carrasco”: árvores finas, dossel uniforme. Área de assentamento agrícola, provavelmente fadado ao fracasso, devido à fragilidade ou pouca aptidão de seus solos. Município de Aragominas. Folha SB.22-Z-B. . ............................ 86 29 – Coordenadas UTM: 761242, 9279793. Aspecto do interior da formação de Floresta Ombrófila Densa Aluvial. Ilha do rio Araguaia, próxima à cidade de Araguanã. Folha SB.22-Z-B. ......................................................................... 86 30 – Coordenadas UTM: 193472, 9305931. Cerradão (Savana Florestada). Margens da rodovia BR-230, município de Nazaré. Folha SB.23-Y-A. . ......................................................................................................................................... 87 31 – Coordenadas UTM: 193450, 9305920. Cerradão (Savana Florestada) transicional para Floresta Estacional Área de Tensão Ecológica. Município de Nazaré. Folha SB.23-Y-A. . ............................................................................ 87 32 – Coordenadas UTM: 182384, 9265689. Cerrado “sentido restrito”, sub-tipo Cerrado Típico. Estrada TO-134, município de Darcinópolis. Folha SB.23-Y-A. . ................................................................................................................ 88 33 – Coordenadas UTM: 181974, 9265026. Área de Tensão Ecológica ou Contato Florístico, mistura de espécies de Floresta Ombrófila com Floresta Estacional e também de Cerradão. Folha SB.23-Y-A. ........................................... 88 xvi 34 – Coordenadas UTM: 176982, 9243504. Aspecto de Cerrado “sentido restrito”, sub-tipo Cerrado Denso. Rodovia BR-226, proximidades de Wanderlândia. Folha SB.23-Y-A. ........................................................................................... 89 35 – Coordenadas UTM: 194536, 9307717. Cerrado Denso, destacando em primeiro plano um pequizeiro. Município de Luzianópolis. Folha SB.23-Y-A. . ................................................................................................................ 89 36 – Coordenadas UTM: 169767, 9238998. Floresta Ombrófila Aberta Aluvial destacando muitas palmácea, dentre elas: buriti, buritirana e açaí. BR-226, proximidades de Wanderlândia. Folha SB.23-Y-A. ............................................. 90 37 – Coordenadas UTM: 169760, 9238990. “Pindaibal”, outro aspecto da Floresta Ombrófila de Formação Aluvial. Córrego nas proximidades de Wanderlândia. Folha SB.23-Y-A. . ................................................................................... 90 38 – Imponente exemplar de jatobá. Diante da exploração seletiva a que estão submetidos os remanescentes florestais, a ocorrência de espécies desse porte é cada vez mais rara no Norte do Tocantins. Estrada Santa Fé do Araguaia/Garimpinho, município de Araguaína. Folha SB.22-Z-D. ................................................................................. 91 39 – “A testemunha”. Área da antiga Floresta Ombrófila Densa Submontana. Estrada BR-153-Garimpinho, município de Araguaína. Folha SB.22-Z-D.. .................................................................................................................... 92 40 – Ambiente do Contato Floresta Ombrófila / Floresta Estacional. Nos topos pedregosos, as vezes ainda aparecem núcleos de Floresta Estacional Decidual Submontana; nas baixadas predominava a Floresta Ombrófila Aberta, hoje, em grande parte substituída por pastagens. Proximidades de Aragominas. Folha SB.22-Z-D. ................ 93 41 – Área de Floresta Ombrófila Aberta Submontana. Núcleo remanescente de castanheiras, aparecendo ao fundo da propriedade. Proximidades de Araguatins. Folha SB.22-X-D. . .................................................................................. 93 42 – Palmeira babaçu, certamente uma das espécies vegetais de maior presença em toda a área mapeada. Esta espécie predomina, entretanto, nos ambientes da Floresta Ombrófila Aberta Submontana. Considerada praga de pastagens, para alguns tem importância econômica pelo extrativismo das amêndoas, fornecimento de carvão e mais recentemente de palmito. Proximidades de Araguanã. Folha SB.22-Z-B. . ............................................................ 94 43 – Área de Floresta Ombrófila Densa Aluvial. Apesar do eventual potencial madeireiro, sua exploração não é recomendada, pois quase sempre representam ambientes com vegetação de preservação permanente. Ilha do rio Araguaia, proximidades de Araguanã. Folha SB.22-Z-B. . .............................................................................................. 95 44 – Morrarias litólicas com vegetação rupícola ou de Refúgios Vegetacionais. A possibilidade de ocorrer espécies raras e ou endêmicas é muito propícia nestas situações. Proximidades de Aragominas. Folha SB.22-Z-D. ................. 95 45 – Cerrado Sentido Restrito, sub-tipo Cerrado Típico, cuja ocorrência é dominante em toda a área dos solos arenosos (Areias Quartzosas) da região. Proximidades de Wanderlândia. Folha SB.22-Y-A. . ...................................... 96 46 – Área de Floresta Ombrófila Aberta Submontana. A exploração seletiva e continuada das principais madeiras e a eventual queima, tornam os remanescentes muito encapoeirados, com aspecto de vegetação secundária. Proximidades de Carrasco Bonito. Folha SB.22-X-D. . .................................................................................................... 96 xvii xviii Lista de Quadros 1 – Grupamento litológicos ................................................................................................................................................ 5 2 – Classes de declividade do relevo ................................................................................................................................ 5 3 – Classes de solos dominantes ...................................................................................................................................... 5 4 – Classificação da vegetação ......................................................................................................................................... 6 5 – Listagem florística preliminar para a Área do ZEE do Norte do Estado do Tocantins .............................................. 23 6 – Área do ZEE do Norte do Estado do Tocantins: espécies raras - Floresta Ombrófila Densa Submontana .............. 36 7 – Área do ZEE do Norte do Estado do Tocantins: espécies raras - Floresta Ombrófila Densa Aluvial ....................... 36 8 – Área do ZEE do Norte do Estado do Tocantins: espécies raras - Floresta Ombrófila Aberta Submontana ............. 36 9 – Área do ZEE do Norte do Estado do Tocantins: espécies raras - Mata de Galeria .................................................. 36 10 – Área do ZEE do Norte do Estado do Tocantins: espécies raras - Cerrado Sentido Restrito .................................. 36 11 – Área do ZEE do Norte do Estado do Tocantins: espécies invasoras....................................................................... 37 xix xx Lista de Tabelas 1 – Área do ZEE do Norte do Estado do Tocantins: volume e número de árvores por amostra (ha) ............................. 38 2 – Área do ZEE do Norte do Estado do Tocantins: sumário das estimativas estatísticas - volume .............................. 39 3 – Área do ZEE do Norte do Estado do Tocantins: sumário das estimativas estatísticas - número de árvores ........... 39 4 – Área do ZEE do Norte do Estado do Tocantins: volume e número de árvores por espécie (ha) - Cerradão ........... 40 5 – Área do ZEE do Norte do Estado do Tocantins: volume e número de árvores por espécie (ha) - Floresta Estacional Semidecidual ................................................................................................................................................. 41 6 – Área do ZEE do Norte do Estado do Tocantins: volume e número de árvores por espécie (ha) - Floresta Ombrófila Aberta Submontana ........................................................................................................................................ 42 7 – Área do ZEE do Norte do Estado do Tocantins: volume e número de árvores por espécie (ha) - Floresta Ombrófila Densa Aluvial .................................................................................................................................................. 43 8 – Área do ZEE do Norte do Estado do Tocantins: volume e número de árvores por qualidade de fuste por classes de diâmetro (ha) - Cerradão ........................................................................................................................................... 44 9 – Área do ZEE do Norte do Estado do Tocantins: volume e número de árvores por qualidade de fuste por classes de diâmetro (ha) - Floresta Estacional Semidecidual ...................................................................................................... 44 10 – Área do ZEE do Norte do Estado do Tocantins: volume e número de árvores por qualidade de fuste por classes de diâmetro (ha) - Floresta Ombrófila Aberta Submontana ............................................................................... 44 11 – Área do ZEE do Norte do Estado do Tocantins: volume e número de árvores por qualidade de fuste por classes de diâmetro (ha) - Floresta Ombrófila Densa Aluvial ......................................................................................... 45 12 – Área do ZEE do Norte do Estado do Tocantins: volume e número de árvores por qualidade de fuste por classes de diâmetro (ha) - Floresta Ombrófila Densa Submontana ................................................................................ 45 13 – Área do ZEE do Norte do Estado do Tocantins: índice de valor de importância - Cerrado Sentido Restrito .......... 54 14 – Área do ZEE do Norte do Estado do Tocantins: índice de valor de importância - Cerradão .................................. 55 15 – Área do ZEE do Norte do Estado do Tocantins: índice de valor de importância - Mata de Galeria ........................ 56 16 – Área do ZEE do Norte do Estado do Tocantins: índice de valor de importância - Floresta Estacional Semidecidual Submontana .............................................................................................................................................. 57 17 – Área do ZEE do Norte do Estado do Tocantins: índice de valor de importância - Floresta Ombrófila Aberta Submontana .................................................................................................................................................................... 58 18 – Área do ZEE do Norte do Estado do Tocantins: índice de valor de importância - Floresta Ombrófila Densa Aluvial .............................................................................................................................................................................. 59 xxi 19 – Área do ZEE do Norte do Estado do Tocantins: índice de valor de importância - Floresta Ombrófila Densa Submontana .................................................................................................................................................................... 60 xxii Lista de Gráficos 1 – Área do ZEE do Norte do Estado do Tocantins: principais famílias em relação ao número de espécies identificadas no estudo .................................................................................................................................................... 46 2 – Área do ZEE do Norte do Estado do Tocantins: histograma da estrutura diamétrica do inventário florestal Cerradão .......................................................................................................................................................................... 46 3 – Área do ZEE do Norte do Estado do Tocantins: histograma da estrutura diamétrica do inventário florestal Floresta Estacional Semidecidual Submontana .............................................................................................................. 47 4 – Área do ZEE do Norte do Estado do Tocantins: histograma da estrutura diamétrica do inventário florestal Floresta Ombrófila Aberta Submontana .......................................................................................................................... 47 5 – Área do ZEE do Norte do Estado do Tocantins: histograma da estrutura diamétrica do inventário florestal Floresta Ombrófila Densa Aluvial .................................................................................................................................... 48 6 – Área do ZEE do Norte do Estado do Tocantins: histograma da estrutura diamétrica do inventário florestal Floresta Ombrófila Densa Submontana .......................................................................................................................... 48 7 – Área do ZEE do Norte do Estado do Tocantins: relação espécie/área inventário florestal ....................................... 49 8 – Área do ZEE do Norte do Estado do Tocantins: I.V.I. Cerrado ................................................................................. 50 9 – Área do ZEE do Norte do Estado do Tocantins: I.V.I. Cerradão ............................................................................... 51 10 – Área do ZEE do Norte do Estado do Tocantins: I.V.I. Mata de Galeria .................................................................. 51 11 – Área do ZEE do Norte do Estado do Tocantins: I.V.I. Floresta Estacional Semidecidual Submontana ................. 52 12 – Área do ZEE do Norte do Estado do Tocantins: I.V.I. Floresta Ombrófila Aberta Submontana ............................. 52 13 – Área do ZEE do Norte do Estado do Tocantins: I.V.I. Floresta Ombrófila Densa Aluvial ....................................... 53 14 – Área do ZEE do Norte do Estado do Tocantins: I.V.I. Floresta Ombrófila Densa Submontana .............................. 53 xxiii xxiv Lista de Siglas e Acrônimos CIM – Carta Internacional ao Milionésimo DSG – Diretoria de Serviço Geográfico DZE – Diretoria de Zoneamento Ecológico-Econômico FAO – Food and Agriculture Organization of United Nations GPS – Global Position System Ibama – Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis I.V.I. – Índice de Valor de Importância MMA – Ministério do Meio Ambiente PGAI – Projeto de Gestão Ambiental Integrada PPG-7 – Programa Piloto para Proteção das Florestas Tropicais do Brasil PRODIAT – Projeto de Desenvolvimento Integrado da Bacia do Araguaia - Tocantins Seplan – Secretaria do Planejamento e Meio Ambiente SIG – Sistema de Informação Geográfica Sudam – Superintendência do Desenvolvimento da Amazônia SPRN – Subprograma de Políticas de Recursos Naturais ZEE – Zoneamento Ecológico-Econômico xxv xxvi Zoneamento Ecológico-Econômico Inventário Florestal e Levantamento Florístico – Norte do Tocantins 1 Introdução 1.1 – Apresentação 1.2 – Localização e acesso O presente trabalho é resultado de uma das atividades A área mapeada tem cerca de 34.218km² e recobre do Zoneamento Ecológico-Econômico (ZEE) dentro do parte das folhas Marabá (SB.22-X-D), Imperatriz Projeto de Gestão Ambiental Integrada (PGAI) da (SB.23-V-C), Xambioá (SB.22-Z-B), Tocantinópolis Região do Bico do Papagaio, que pertence ao (SB.23-Y-A), Araguaína (SB.22-Z-B), Carolina (SB.23- Subprograma de Políticas de Recursos Naturais Y-C) e Conceição do Araguaia (SB.22-X-B). Delimita- (SPRN) - Programa Piloto para Proteção das Florestas se a Norte, no município de São Sebastião do Tropicais do Brasil (PPG-7). Este subprograma foi Tocantins, pela coordenada de 5º10'00" de latitude sul; implementado por meio de convênio entre o Ministério a Sul, no município de Bandeirantes do Tocantins, pela do coordenada de 8º25'00" de latitude sul; a Oeste pelo Meio Ambiente (MMA) e a Secretaria do Planejamento e Meio Ambiente (SEPLAN). rio Araguaia, no município de Pau D’arco, tendo por limite mais ocidental a coordenada de 49º20'20"; e a O trabalho apresenta o mapeamento fitogeográfico da Leste área do ZEE do Norte do Estado do Tocantins destacando as Regiões Fitoecológicas, suas (ITO et al., 2005a,b,c,d,e), Tocantins, no município de 1:100.000 da Carta Internacional ao Milionésimo (CIM), e, com base no mapeamento da Cobertura e Uso da 1995-2000 rio 1). Em relação às folhas geográficas na escala Formações, Áreas de Contatos, outras áreas naturais Terra pelo Tocantinópolis, pela coordenada de 47º 22' 40" (Figura a área engloba integral ou parcialmente as folhas: a quantificação dos remanescentes, tendo por base o São João do Araguaia ............ SB-22-X-D-II ........DSG recorte das folhas geográficas na escala 1:250.000, São Sebastião do Tocantins ... SB-22-X-D-III .......DSG acompanhado por relatório suscinto. Paralelamente a este mapeamento Cidelândia ............................... SB-23-V-C-I .........IBGE foram desenvolvidos os estudos de inventário florestal e Araguatins ............................... SB-22-X-D-VI.......DSG levantamento florístico propriamente ditos. Axixá do Tocantins ................. SB-23-V-C-IV.......IBGE Com base nestes estudos foi elaborado o mapa de Imperatriz ................................ SB-23-V-C-V........IBGE planejamento de uso potencial da cobertura vegetal, destacando áreas para uso agropastoril, exploração Xambioá................................... SB-22-Z-B-II..........IBGE madeireira sustentável, com possibilidades de uso extrativista de babaçu, para preservação e Ananás..................................... SB-22-Z-D-III .......IBGE conservação da vegetação, e desenvolvimento de Nazaré ..................................... SB-23-Y-A-I .........IBGE pesquisas visando maior conhecimento da flora e destinação de uso. Tocantinópolis ......................... SB-23-Y-A-II ........IBGE 1 Zoneamento Ecológico-Econômico Inventário Florestal e Levantamento Florístico – Norte do Tocantins Padre Cícero ...........................SB-22-Z-B-IV ....... IBGE Na segunda opção, parte-se Palmas pela rodovia TO-010 em direção à cidade de Lajeado, num trecho Araguanã .................................SB-22-Z-B-V ........ IBGE de 50 km, donde se segue, após travessia do rio Tocantins em balsa, por mais 21 km, até o município Piraquê ....................................SB-22-Z-B-VI ....... IBGE de Wanderlândia ..........................SB-23-Y-A-IV....... IBGE Miracema do Tocantins. Desta localidade percorrem-se mais 21 km pela rodovia TO-342 até Miranorte e daí rumo norte pela BR-153 até Araguaína, Paranaidji ................................SB-23-Y-A-V........ IBGE seguindo a mesma rota anterior. Rio Andorinhas ........................SB-22-Z-D-I ......... IBGE Na área do ZEE do Norte do Tocantins destacam-se as rodovias: Muricilândia .............................SB-22-Z-D-II ........ IBGE BR-153 (Nova Wanderlândia-Xambioá), Araguaína ................................SB-22-Z-D-III ....... IBGE Olinda-Araguaína- BR-226 (Wanderlândia- Darcinópolis-Palmeiras do Tocantins-Aguiarnópolis), BR-230 Babaçulândia ...........................SB-23-Y-C-I ......... IBGE (São Paulo-Transaraguaia-Trevo Luzinópolis-Aguiarnópolis), TO-010 TO-134- (Wanderlândia- Ananás-Povoado Trecho Seco-Natal-Transaraguaia- Arapoema ................................SB-22-Z-D-IV....... IBGE Araguatins-Buriti Rio das Cunhãs .......................SB-22-Z-D-V........ IBGE Tocantins), do TO-126 Tocantins-São Sebastião do (Aguiarnópolis-Tocantinópolis- Maurilândia do Tocantins-Itaguatins-Sítio Novo do Nova Olinda..............................SB-22-Z-D-VI....... IBGE Tocantins-São Miguel do Tocantins-Bela Vista), TO134 (Darcinópolis, Angico, Luzinópolis, São Bento do Rio Juari ..................................SC-22-X-B-II ........ IBGE Tocantins-Axixá do Tocantins), TO-164 (Povoado Situada no norte do Estado do Tocantins a área Brasilene-Santa abrange os municípios de Aguiarnópolis, Ananás, Aragominas-Novo Angico, Aragominas, Araguaína, Araguatins, Araguanã, Xambioá), TO-201 (Sítio Novo do Tocantins-Axixá do Arapoema, Augustinópolis, Bandeirantes do Cachoeirinha, Darcinópolis, Maurilândia Axixá Tocantins, Buriti Carmolândia, Esperantina, do Tocantins, Fé do Horizonte-Carmolândia-Araguanã- do Tocantins, Tocantins-Augustinópolis- do Tocantins, Tocantins-Esperantina-Pedra Carrasco Itaguatins, Bonito, Buriti de do Tocantins-Vila Amolar), TO-210 (Ananás-Angico), TO-222 (Filadélfia-Araguaína-Novo Luzinópolis, Horizonte-Aragominas-Muricilânda-Santa Fé do Nazaré, Araguaia-Pontão), TO-230 (Bandeirantes do Tocantins- Palmeiras do Tocantins, Pau D´Arco, Piraquê, Praia Povoado Brasilene-Arapoema-Pau D´Arco), TO-403 Norte, Riachinho, Sampaio, Santa Fé do Araguaia, (Itaúba-Sampaio), TO-404 (Araguatins-Augustinópolis- Santa Terezinha do Muricilândia, Araguaia-Muricilândia- do Itaúba-Praia Norte), TO-415 (Palmeiras do Tocantins- Tocantins, São Miguel do Tocantins, São Sebastião do Tocantins, São Bento Pedra Vermelha-Santa Terezinha-Nazaré), TO-416 Tocantins, Sítio Novo do Tocantins, Tocantinópolis, (trevo BR-153-Riachinho-Ananás) e TO-420 (Piraquê- Wanderlândia e Xambioá. trevo-153). O acesso terrestre, a partir de Palmas, se dá através Partindo-se das rodovias estaduais e federais existe de dois percursos. No primeiro, segue-se pela rodovia uma boa rede de estradas municipais e de fazendas. TO-080 até a cidade de Paraíso do Tocantins e daí O rumo norte pela BR-153 (Belém-Brasília), passando por Miranorte, Guaraí e Colinas do transporte fluvial restringe-se a pequenas embarcações que trafegam pelos rios Araguaia e Tocantins, Tocantins, apresentando apenas expressividade local. alcançando-se, então, Araguaína. Neste ponto, após haver percorrido-se aproximadamente 410km, adentrase na área em estudo. 2 Zoneamento Ecológico-Econômico Inventário Florestal e Levantamento Florístico – Norte do Tocantins Figura 1 - Localização da área mapeada 3 Zoneamento Ecológico-Econômico Inventário Florestal e Levantamento Florístico – Norte do Tocantins Com excessão de Araguatins e Araguaína, as sedes 22-X-D-III - São Sebastião do Tocantins, SB-23- municipais aqui abrangidas possuem improvisados V-C-I - Cidelândia, SB-22-X-D-VI - Araguatins, campos de pouso para pequenos aviões. Araguatins SB-23-V-C-IV - Axixá do Tocantins, SB-23-V-C-V conta com pista pavimentada, mas com o transporte - Imperatriz, SB-22-Z-B-II - Xambioá, SB-22-Z-D- aéreo limitado à operação de táxis aéreos, enquanto III - Ananás, SB-23-Y-A-I - Nazaré, SB-23-Y-A-II - Araguaína recebe vôos regionais das principais Tocantinópolis, SB-22-Z-B-IV - Padre Cícero, SB- empresas de aviação comercial do país. 22-Z-B-V - Araguanã, SB-22-Z-B-VI - Piraquê, SB-23-Y-A-IV - Wanderlândia, SB-23-Y-A-V - 1.3 – Material e base de dados Para a realização do Paranaidji, SB-22-Z-D-I - Rio Andorinhas, SB-22- inventário florestal Z-D-II - Muricilândia, SB-22-Z-D-III - Araguaína, e SB-23-Y-C-I - Babaçulândia, SB-22-Z-D-IV - levantamento florístico da área do ZEE do Norte do Arapoema, SB-22-Z-D-V - Rio das Cunhãs, SB- Estado do Tocantins, foram utilizados os seguintes 22-Z-D-VI - Nova Olinda e SC-22-X-B-II - Rio dados e materiais: Juari. - planos de informação de geologia, geomorfologia, 1.4 – Metodologia solos e cobertura vegetal e uso da terra da base de dados do Zoneamento Econômico-Ecológico O trabalho foi realizado em três fases principais: (i) da Seplan, na escala 1:250.000; - mapas e boletins técnicos atividades preliminares, (ii) trabalho de campo e (iii) de reinterpretação e elaboração dos produtos finais. Na geologia, fase preliminar foi realizada revisão bibliográfica, geomorfologia, solo, vegetação e uso potencial interpretação preliminar de imagens e definição prévia da terra do projeto RADAMBRASIL referentes às de legenda. O trabalho de campo constituiu-se na visita folhas SB.22 Araguaia e SC.22 Tocantins; aos pontos pré-determinados na fase preliminar, tendo - mosaico de imagens do sensor ETM+ do satélite sido desenvolvidos o inventário florestal, levantamento Landsat 7, composição colorida das bandas fitossociológico e florístico, e coleta de espécies. O TM3(B), TM4(G) e TM5(R) em meio digital e trabalho final constituiu-se na análise laboratorial das impresso em papel sulfite, na escala 1:100.000, amostras, na confrontação destes dados com os dados referente às órbita/ponto 222/64(24/07/1997), de 222/65 elaboração dos mapas de Regiões Fitoecologicas e (08/07/1997), 223/64 (28/05/1997), 223/65 (28/05/1997) e 223/66 (28/05/1997); campo, na reinterpretação da imagem, na Formações de Vegetação Natural e de Planejamento de Uso Potencial da Cobertura Vegetal, e na confecção do - GPS marca TRIMBLE, modelo PRO-XR; - folhas topográficas na escala relatório técnico e texto explicativo. Segue-se o detalhamento das diversas fases do trabalho. 1:250.000, referentes à Carta Internacional ao Milionésimo (CIM), SB.22-X-D - Marabá, SB.23-V-C 1.4.1 – Atividades preliminares Após levantamento, obtenção e consulta de trabalhos já Imperatriz, SB.22-Z-B - Xambioá, SB.23-Y-A - realizados na área em questão, foram delineadas Tocantinópolis, SB.22-Z-B - Araguaína, SB.23-Y- Regiões Fitoecológicas, Formações, Subformações e C - Carolina e SB.22-X-B Conceição do Araguaia outras classes associadas através da fotointerpretação como base das informações cartográficas - rede preliminar de imagens de satélite Landsat/ETM+. A hidrográfica, rede viária, cidades, toponímia e condução do trabalho de fotointerpretação, fundamentado coordenadas geográficas e UTM, e; no modelo utilizado por DEL’ARCO et al. (1999), - folhas topográficas na escala 1:100.000, considerou os parâmetros ambientais referentes à Carta Internacional ao Milionésimo litologia/relevo/pedologia, (CIM), SB-22-X-D-II - São João do Araguaia, SB- unidades ambientais dentro de um conceito de potencial 4 permitindo reproduzir as Zoneamento Ecológico-Econômico Inventário Florestal e Levantamento Florístico – Norte do Tocantins ecológico homogêneo, resultando, assim, num produto As classes de solos utilizadas para a caracterização com maior nível de conceituação e melhor detalhamento. dos ambientes (Quadro 3) foram definidas com base nos planos de informação de solos da base de dados A definição dos grupamentos litológicos utilizados para a de ZEE da Seplan (MENK et al., 2002a,b,c,d,e) e no caracterização dos ambientes, apresentada no Quadro 1, Projeto RADAM/RADAMBRASIL (OLIVEIRA, SOUZA baseou-se no trabalho de DEL’ARCO (1999). Ressalta-se & VIEIRA, 1981) e estão fundamentadas nas relações que a aglutinação de rochas com características afins, sistematizadas por IBGE (1995) no Manual Técnico de como composição mineralógica, idade e resistência à Pedologia. erosão permitem, de modo simplificado, o entendimento do ambiente, facilitando sua descrição e um melhor Para realizar o mapeamento de vegetação utilizou-se planejamento de uso da terra. conceitos, nomenclatura e legenda que embasaram os levantamentos do Projeto RADAMBRASIL (JAPIASSÚ Quadro 1 - Grupamentos litológicos Classes et al., 1973; VELOSO et al., 1974; MILESKI, DOI & Grupamentos FONZAR, 1981), sistematizados por IBGE (1992) com algumas G1 Extrusivas básicas G2 Granitos e Granitos-Gnáisses G4 Sequências Metavulcano Sedimentares G6 Coberturas Detrito-Lateríticas G7 Formações Sedimentares Paleozóicas e Mesozóicas adaptações. Fitossociológica da No caso Savana da Região (Cerrado) foi convencionado que a descrição das fitofisionomias e representação da legenda seguem a nomenclatura regionalizada definida por RIBEIRO & WALTER (1998). A equiparação com os conceitos definidos por G8 estes autores é feita mediante a representação entre parênteses (Quadro 4). Aluviões Quadro 3 - Classes de solos dominantes Fonte: adaptado de DEL’ARCO (1999). As classes de declividade de Classes relevo para o A Solos dominantes Solos Aluviais mapeamento dos ambientes, apresentadas no Quadro 2, foram definidas segundo modelo utilizado por RIOS AQ Areias Quartzosas et al. (1998). AR Afloramentos de rochas BV Brunizén Avermelhado G Gleissolos LE Latossolo Vermelho-Escuro LV Latossolo Vermelho-Amarelo PE Podzólico Vermelho-Escuro PV Podzólico Vermelho-Amarelo Quadro 2 - Classes de declividade do relevo Classes Declive R1 -Plano e suave o 0<8% R2 -Suave ondulado e ondulado 8<14% R3 - Ondulado 14<19% R4 - Ondulado e forte ondulado 19<27% R5 - Forte ondulado 27<44% R6 - Forte ondulado e montanhoso 44<70% R7 - Montanhoso e escarpado >=70% R8 - Planície de acumulação (plano) <3% R Solos Litólicos SP Solos Petroplínticos TR Terra Roxa Estruturada Fonte: adaptado de IBGE (1995). Fonte: adaptado de RIOS et.al. (1998). Foi utilizado um sistema de classificação de vegetação fisionômico-ecológico que estabelece uma hierarquização a partir da Região Fitoecológica, 5 Zoneamento Ecológico-Econômico Inventário Florestal e Levantamento Florístico – Norte do Tocantins passando pelas Formações e Subformações. 1 detalhamento do trabalho, ocorrem de forma subordinada no mapeamento e são definidas como A Região Fitoecológica, também chamada de Tipo de áreas de influência fluvial e/ou lacustre. Vegetação, é conceituada como uma área onde ocorrem gêneros endêmicos constituindo um conjunto Baseando-se de ambientes marcados pelo mesmo fenômeno realizou-se o planejamento do trabalho de campo, geológico foram onde procurou-se abarcar o maior número de unidades submetidas aos mesmos processos geomorfológicos, fitogeográficas possível, com a definição dos pontos a sobre clima também regional e que sustenta um serem amostrados e transectos a serem observados e mesmo tipo de vegetação, p.e. Cerrado (Savana), descritos. Floresta, de etc. importância Desta forma, regional, mesmo que tendo sido suprimida sua vegetação o ambiente fitoecológico permanesce. A Formação é entendida como um conjunto de formas de vida de ordem superior composto por uma ordem homogênea. A Subformação, entendida como uma subdivisão da Formação, é conceituada como parte integrante da mesma, diferenciando-se apenas por apresentar fácies específicas que alteram a fisionomia, como a presença de palmeiras, cipós, dossel de emergentes, floresta de galeria, etc. As Áreas de Contato ou de Tensão Ecológica são áreas onde se interpenetram duas ou mais Regiões Fitoecológicas. O contato pode ser na forma de Encrave, ou de Ecótono ou Mistura. No primeiro caso, as Formações/Subformações das diversas Regiões Fitoecológicas ocorrem de forma concomitante, guardando suas características específicas sem se misturar; neste caso sua representação só é necessária devido a escala de mapeamento. No caso do Ecótono ou Mistura as espécies das diversas Regiões Fitoecológicas envolvidas ocorrem de forma entremeada. Formação Pioneira é entendida como vegetação de primeira ocupação que estabelece-se a partir dos ambientes mais úmidos ou encharcados, iniciados pela parte hidroseral e que se estendem até próximo ao clímax florestal. Nesta área, em função de escala de 1 Dado o elevado grau de antropização dos remanescentes florestais da área, o mapeamento restringiu-se ao nível de Formação propriamente dito, embora na descrição da vegetação, eventualmente, possam ser referidos ao nível de Subformação. 6 no mapa fitogeográfico preliminar Zoneamento Ecológico-Econômico Inventário Florestal e Levantamento Florístico – Norte do Tocantins Quadro 4 - Classificação da vegetação Regiões Fitoecológicas Formações Legenda Campo Limpo (Savana Gramíneo-Lenhosa) Sg Cerrado Ralo (Savana Parque) Sp Cerrado Denso (Savana Arborizada) Sa Cerrado Típico (Savana Arborizada) Sa Cerradão (Savana Florestada) Sd Floresta Ombrófila Densa Aluvial Da Floresta Ombrófila Densa Submontana Ds Floresta Ombrófila Aberta Aluvial Aa Floresta Ombrófila Aberta Submontana As Floresta Estacional Semidecidual Aluvial Fa Floresta Estacional Semidecidual Submontana Fs Floresta Estacional Decidual Floresta Estacional Decidual Submontana Cs Áreas de Tensão Ecológica (Tipo de Contato) Cerrado/Floresta Ombrófila Encrave SO Floresta Ombrófila/Floresta Estacional Encrave e Mistura ON Cerrado/Floresta Estacional Encrave SN Cerrado “sentido amplo” Floresta Ombrófila Densa Floresta Ombrófila Aberta Floresta Estacional Semidecidual Formações Pioneiras com Influência Formações Pioneiras Pa Fluvial/Lacustre Refúgios Vegetacionais Refúgios Submontanos Rs Fonte: adaptado de IBGE (1992) e RIBEIRO & VALTER (1998). 1.4.2 – Trabalho de campo Semidecidual Submontana (13 amostras), Floresta Ombrófila Aberta Submontana (13 amostras), Floresta Seguindo-se o roteiro pré-estabelecido no escritório e Ombrófila Densa Aluvial (11 amostras) e Floresta os dados complementares da rede viária e de infra- Ombrófila Densa Submontana (15 amostras). estrutura fornecida pela Diretoria de Zoneamento Ecológico-Econômico (DZE) da Seplan foi realizada a A densidade de observações por área foi variável em avaliação e checagem do mapa preliminar. função da dimensão Para a realização do presente estudo foram efetuadas representatividade, das unidades heterogeneidade fitogeográficas e e das possibilidades de acesso viário. Todos os pontos foram três etapas de campo, duas relativas ao inventário georreferenciados com a utilização de um equipamento florestal e uma ao levantamento fitossociológico e GPS (Global Position System). florístico. A última etapa de campo foi realizada com intuito de complementar informações em áreas que, em função de apresentarem 1.4.2.1 – Levantamento florístico características A elaboração da listagem florística da área foi baseada específicas, demandaram estudos mais acurados, bem nos dados obtidos nos levantamentos específicos de como em pontos que não apresentaram condições de inventário florestal e fitossociologia. Tais listagens acesso em momentos anteriores. foram complementadas com a relação de espécies Nas etapas de campo, realizadas em maio de 2001, presentes foram amostrados 113 pontos em toda a área, amostragem - por estarem situadas fora da área de distribuídos nos pontos de amostra ou por não apresentarem características e/ou dimensões individuais para serem inclusas - e por de transectos aleatórios em todas as fitofisionomias da amostras), tipologias inventariadas vegetais: (10 diferentes não Cerrado (42 amostras), Cerradão (9 amostras), Mata Galeria pelas e Floresta Estacional 7 Zoneamento Ecológico-Econômico Inventário Florestal e Levantamento Florístico – Norte do Tocantins área do ZEE do Norte do Tocantins. Tamanho e forma das parcelas de amostragem Sempre que possível a determinação das espécies foi No levantamento fitossociológico do Cerrado e Mata de realizada in loco pela equipe, com auxílio de chaves Galeria foram utilizadas parcelas de 50 x 20m. Para os para identificação, livros com estampa e bibliografia demais, utilizou-se parcelas de 250 x 10m. A definição específica. ser destas parcelas apoiou-se nas considerações de identificadas in loco foram coletadas para posterior GREG SMITH (1964, apud SING, 1977) e SPURR identificação, por comparação, em herbário. Foi (1952, apud QUEIROZ, 1977). As espécies que não puderam também efetuada coleta sistemática de espécies para Procedimentos de medição estudos volumétricos e fitossociológicos. Nas áreas florestais e no Cerradão foram medidas A listagem ordenada por família traz o nome científico, quando foi possível identificar, nome todas as árvores com circunferência mínima de 100cm, comum, tomada a 130cm do solo; no Cerrado a circunferência sinonímia, hábito ou porte quando adulta e a tipologia considerada foi 30cm, obtida a 30cm do solo. Tais ou formação vegetal em que ocorre. Em algumas árvores foram idenficadas pelo nome vulgar, tendo espécies traz também o enquadramento preliminar de também sido anotados sua altura comercial (até a algumas espécies quanto a sua posição ecológica nos primeira bifurcação), bem como sanidade aparente ambientes - se pioneira, secundária ou clímax, segundo conceito de BUDOWISK (1965, (aspecto externo), para a qual foram adotados os apud seguintes critérios: KAGEYAMA et al., 1986). Em paralelo listou-se também as espécies julgadas raras, invasoras e Classe I - fuste reto, bem configurado, sem defeitos endêmicas para a área. 1.4.2.2 – Inventário aparentes, permitindo obter toras de alta qualidade florestal e estudos Classe II - fuste com leve tortuosidade, pequenos nós fitossociológicos ou seção transversal elíptica. Entretanto, a madeira apresenta-se sadia. Estratificação Classe III - fuste com deformações visíveis, incluindo O inventário florestal concebido para a área do ZEE do grandes Norte do Tocantins foi estratificado em 7 Formações: (i) (iv) Submontana, Floresta (v) Estacional Floresta Semidecidual Ombrófila e tortuosidades. Em geral têm aproveitamento restrito. Cerrado Sentido Restrito, (ii) Cerradão, (iii) Mata de Galeria, nós Classe IV - fuste oco e com deformações devido ao Aberta ataque de insetos ou apodrecimento. Geralmente têm Submontana, (vi) Floresta Ombrófila Densa Aluvial e aproveitamento mínimo ou nulo. (vii) Floresta Ombrófila Densa Submontana. Cumpre ressaltar que no Cerrado Sentido Restrito e na Mata de 1.4.3 – Reinterpretação e elaboração dos produtos Galeria finais foram realizados apenas estudos fitossociológicos. Após o trabalho de campo, os pontos observados em Técnica de amostragem campo, georreferenciados e identificados taxonomicamente, foram transferidos para o mapa Utilizou-se técnica aleatória restrita para amostragem, preliminarmente interpretado. Em seguida procedeu-se após uma prévia estratificação, face à existência de o ajuste das unidades fitogeográficas com uma diferentes formações florestais com características reinterpretação, confrontando-se o mapa de regiões fisionômicas e estruturais próprias. A utilização desta fitoecológicas e formações de vegetação natural técnica foi apoiada nos trabalhos efetuados por preliminar com as imagens de satélites e os dados FREESE (1962) e HUSCH, MILLER & BEERS (1972). levantados em campo. 8 Zoneamento Ecológico-Econômico Inventário Florestal e Levantamento Florístico – Norte do Tocantins A conclusão do mapa de regiões fitoecológicas e Finalizando os trabalhos cartográficos, procedeu-se formações de vegetação natural ocorreu com a revisão com da legenda e a compatibilização dos contatos entre as fitoecológicas e formações de vegetação natural e de unidades fitogeográficas das folhas Marabá, Imperatriz, planejamento de uso potencial da cobertura vegetal no Xambioá, sistema PC ArcView. Tocantinópolis, Carolina, Araguaína e a digitalização dos mapas de regiões Conceição do Araguaia, de modo que a continuidade Partiu-se então para a última etapa, elaborando-se o entre estas ocorresse naturalmente. relatório técnico contendo as informações e dados A etapa seguinte consistiu na confecção do mapa de adquiridos e compilados durante o trabalho, sobretudo planejamento de uso potencial da cobertura vegetal. aqueles Este produto foi desenvolvido com base no mapa de mapeadas e descrições de campo. Tal relatório serviu Regiões Fitoecológicas e Formações de Vegetação de base para a confecção deste texto explicativo sobre Natural, o inventário florestal e levantamento florístico da área nos estudos de inventário florestal e levantamento florístico, e nas informações obtidas nas referentes às unidades do ZEE do Norte do Tocantins. diversas etapas do trabalho. 9 fitogeográficas Zoneamento Ecológico-Econômico Inventário Florestal e Levantamento Florístico – Norte do Tocantins 10 Zoneamento Ecológico-Econômico Inventário Florestal e Levantamento Florístico – Norte do Tocantins 2 Descrição das Formações Naturais Na área deste trabalho, conforme pode ser visualizado apresentando sinúsias de hemicriptófitos, geófitos, no mapa de Regiões Fitoecológicas e Formações de caméfitos e fanerófitos oligotróficos de pequeno porte. Vegetação Natural, como formações dominantes e Subdivide-se realçadas no mapeamento das folhas em 1:250.000, Florestada, Arborizada, Parque e Gramineo-Lenhosa. ocorrem tipologias vegetais naturais de três Regiões as Formações principais: RIBEIRO & WALTER (1998). A fim de proporcionar o Aberta, com as Formações Aluvial e Submontana; e com Formações adequando-os à carcterização regional delineada por Formação Aluvial e Submontana; Floresta Ombrófila (Cerrado), quatro Neste trabalho buscou-se revisar estes conceitos Fitoecológicas: Floresta Ombrófila Densa, com a Savana em melhor entendimento entre as duas classificações foi Típico colocada entre parênteses a correspondência desta (Arborizada), Ralo (Parque), Denso (Arborizada) e caracterização com a classificação do IBGE (1992). Cerradão (Florestada). Também ocorrem Áreas de Contato ou de Tensão Ecológica envolvendo encraves Para RIBEIRO & WALTER (1998), o Cerrado como de Formações de Cerrado (Savana) com Floresta bioma apresenta 11 tipos fisionômicos gerais, incluindo Ombrófila, Floresta as formações florestais (Mata Ciliar, Mata de Galeria, Estacional, e de Floresta Ombrófila com Floresta Mata Seca e Cerradão); formações savânicas (Cerrado Estacional, envolvendo ou destacando, além das Sentido Restrito, Parque de Cerrado, Palmeiral e mesmas formações as das Florestas Estacionais Vereda) e formações campestres (Campo Sujo, Campo Semidecidual e Decidual. De forma subordinada, isto é, Rupestre e Campo Limpo). Conforme a estrutura como segunda ou terceira expressão de mapeamento, arbórea/arbustiva, o Cerrado Sentido Restrito se ocorrem ainda Matas de Galeria (Floresta-de-galeria), subdivide em quatro subtipos: Cerrado Denso, Cerrado Formações Pioneiras de influência fluvial e/ou lacustre Típico, Cerrado Ralo e Cerrado Rupestre. de Savana (Cerrado) com e Refúgios Vegetacionais. Na área em estudo o subtipo dominante é o Cerrado 2.1 – Região Fitoecológica do Cerrado (Savana) Típico seguido do Cerrado Ralo e do Cerrado Denso, não ocorrendo a categoria de Cerrado Rupestre, que A Savana (Cerrado) é conceituada no Projeto vegeta preferencialmente ambientes de elevadas RADAM/RADAMBRASIL (JAPIASSÚ et al., 1973; altitudes. Além desses, ocorrem ainda Cerradão e as VELOSO et al., 1974; MILESKI, DOI & FONZAR, 1981) tipologias de mata, associadas aos cursos d`água como uma vegetação xeromorfa. Ocorre em toda a Zona Neotropical, preferencialmente em como a Mata de Galeria. Esta última, apesar de clima descrita não está representada no mapa devido a estacional, não obstante podendo ocorrer em clima escala de mapeamento. ombrófilo, como no presente caso. Geralmente reveste solos altamente aluminizados e ou lixiviados, 11 Zoneamento Ecológico-Econômico Inventário Florestal e Levantamento Florístico – Norte do Tocantins 2.1.1 – Cerrado Típico (Savana Arborizada) Espécies como a fava-de-bolota (Parkia platycephala) e o carvoeiro (Sclerolobium paniculatum) também O Cerrado Típico, um dos sub-tipos do Cerrado Sentido Restrito, constitui-se na compõem a flora do Cerrado Típico local, aparecendo fitofisionomia com maior freqüência nas faixas de domínios das dominante na área em estudo. Normalmente recobre estradas, bordas de trilheiros e outros ambientes onde os modelados de relevo plano a suave ondulado do houve perturbações localizadas, querem seja por compartimento intermediário, onde o substrato é formado por Areias Quartzosas com remoção seletiva de espécies ou pela ação de fogo, eventuais sendo menor a ocorrência no “core” da fisionomia. manchas de Latossolos. O solo predominantemente arenoso, associado a outros fatores como acidez, suprimento hídrico, fertilidade, parecem Nem sempre o Cerrado Típico local se apresenta com atuar as características descritas. Vez por outra nota-se sobremaneira na estrutura vertical e distribuição formas espacial da comunidade arbórea do Cerrado Típico mais amplas sucupira-branca (Pterodon pubescens), o gonçalo- Esses indivíduos, de aspecto esguio, têm copas pouco copas se constatam além das espécies relacionadas a maior porte, com altura total variando entre 4 e 8m. verticalizadas, ramificadas, lateralmente e variações na composição florística onde local que se caracteriza por apresentar indivíduos de geralmente mais alves (Astronium sp.), o jatobá-do-campo (Hymenaea ramificadas, stignocarpa), o angelim-preto (Andira sp.) e o vinhático apresentando cobertura arbórea entre 20 e 30%. A (Plathymenia reticulata). distribuição das espécies arbóreas sobre um estrato 2.1.2 – Cerrado Ralo (Savana Parque) inferior gramíneo lenhoso contínuo é aleatória, às vezes apresentando concentrações de alguns Representa a fisionomia mais aberta de Cerrado de indivíduos em pontos específicos. toda a área em estudo, sendo considerada um subtipo Entre as espécies arbóreas de maior porte, onde nem de vegetação arbóreo/arbustiva/herbáceo que integra o sempre as copas se tocam, destacam-se: pequizeiro Cerrado Sentido Restrito. (Caryocar glabrum), puçá (Mouriri pusa), pau-terra-deNa área em estudo o Cerrado Ralo ocupa os folha-miúda (Qualea parviflora), tatarema (Sclerolobium aureum), cachamorra-preta paniculatum), vinhático modelados ondulados e planos dos compartimentos (Sclerolobium (Plathymenia superiores do relevo, vegetando sobre solos litólicos, reticulata), pedregosos e cascalhentos, onde também ocorre cajueiro-do-campo (Anacardium occidentale), curriola associado a manchas de Campo Limpo Seco. (Pouteria ramiflora), tiborna (Himatanthus obovatus), angelim-de-morcego (Dimorphandra (Andira mollis), cuiabensis), pereiro faveira O Cerrado Ralo caracteriza-se na área em estudo por (Aspidosperma apresentar um estrato inferior herbáceo contínuo, tomentosum), pau-santo (Kielmeyera speciosa) e mata- sobre a qual vegeta uma cobertura arbórea esparsa menino (Simarouba versicolor). Entre as espécies arbóreas/arbustivas que compõem o composta por indivíduos suberosos, bem ramificados, estrato de porte baixo, com altura entre 2 e 3m, às vezes intermediário e inferior destacam-se: ajeuarana (Hirtella ciliata), pau-de-cobra (Ourathea formando gregarismos. hexasperma), mandioca-brava (Manihot spp.), bate-caixa (Palicourea As árvores e arvoretas dão uma cobertura de solo rigida) e a palmeira capiova (Syagrus comosa). Dentre entre 5 e 15%, onde o estrato graminoso, representado as espécies que ocupam exclusivamente o estrato por baixa diversidade de espécies, varia em densidade inferior destacam-se gramíneas dos gêneros Melinis, de acordo com as características do solo, ora se Paspalum, Axonopus, Andropogon e Echinolaena, com comporta denso, ora ralo, com exposição de substrato, presença marcante da palmeira acaule ou de caule de acordo com a maior ou menor ocorrência de subterrâneo e tucum-rasteiro (Astrocarium campestre). afloramentos de rochas. 12 Zoneamento Ecológico-Econômico Inventário Florestal e Levantamento Florístico – Norte do Tocantins Essa fitofisionomia com variações estruturais, em Essa Formação Savânica é composta geralmente por comparação ao Cerrado Denso e ao Cerrado Típico, indivíduos arbóreos de porte médio, entre 5 e 9m, apresenta uma certa similaridade na composição fustes tortuosos, com classe de diâmetro variando de florística. Aqui se destacam espécies como: muliana 15cm a 40cm, copas bem ramificadas quase sempre (Salvertia convallariaeodora), tinteiro-branco (Miconia se albicans) e muricí (Byrsonima crassa), formando arbustivo/herbáceo gregarismos; além de ajeuarana (Hirtella ciliata), pau- palmeiras. A comunidade florística dessa vegetação, é doce (Vochysia rufa), pau-santo (Kielmeyera speciosa), semelhante sucupira-preta (Bowdichia virgilioides), pau-de-cobra destacam-se: lixeira (Curatela americana), sucupira- tocando, que ao vegetam denso Cerrado sobre com Típico a um estrato presença regional, de onde (Ouratea hexasperma), anonima (Antonia ovata), conta preta (Bowdichia virgilioides), fava-de-bolota (Parkia (Rourea induta), tatarema (Sclerolobium aureum), sp.), tingui (Magonia pubescens), capitão-do-campo faveira (Terminalia argentea), caviuna-do-cerrado (Dalbergia (Dimorphandra americana) e mollis), lixeira (Curatella pau-terra-de-folha-larga (Qualea miscolobium), pacari (Lafoensia pacari), caraíba grandiflora). Essas espécies, quando ocorrem em (Tabebuia aurea), pequi (Caryocar glabrum), puçá ambientes menos hostis, além de maior adensamento, (Mouriri sp.), muliana (Salvertia convallariaeodora), apresentam portes mais elevados, quando em idade sôbro (Emmotum nitens), gonçalo-alves (Astronium adulta, como pôde ser constatado junto aos talvegues sp.), que drenam para as áreas de menor cota. Ali, em angelim-preto (Andira sp) e vinhático (Plathymenia função da maior umidade, em uma época do ano e reticulata). jatobá-do-campo (Hymenaea stignocarpa), possivelmente pela ocorrência de acúmulo de solo Assim como o estrato superior, o inferior apresenta alta carreado nesses locais, sob o ponto de vista densidade, fisionômico, torna-se um Cerradão. especialmente pela ocorrência das palmeiras indaiá (Attalea geraensis) e tucum-rasteiro O estrato inferior nas áreas recobertas pelo Cerrado (Astrocarium campestre); concentrações Ralo é composto basicamente por ervas graminoides arbustivo/herbácea como o camboatazinho (Cupania sendo raro a presença de arbustos. Entre as sp.); Leguminosas dos gêneros Copaifera, Bauhinia, gramíneas destacam-se os gêneros Aristida, Panicum, Cratylia e Chamaecrista; Bignoneáceas dos gêneros Paspalum, Andropogon e Axonopus; entre os arbustos Arrabidaea, Anemopaegma; Euforbiáceas dos gêneros a santa-rosa (Arrabidaea brachypoda) e o sangue-de- Sebastiania, Croton e Manihot. Ocorrem ainda, no cristo (Sabicea brasiliensis). estrato inferior, gramíneas dos gêneros Paspalum, Panicum, Trachypogon, Andropogon e Axonopes. Conforme foi constatado nos trabalhos de campo, esse tipo campestre de cerrado fornece pasto nativo para o Normalmente o Cerrado Denso ocupa os relevos gado bovino após as queimadas, prática essa que planos a suave ondulados dos interflúvios, onde contribui ainda mais para a redução da densidade predominam as Areias Quartzosas e Latossolos de arbórea do Cerrado Ralo. textura média; ocorre também, esporadicamente, nos sopés de morros onde há uma melhora nas condições 2.1.3 – Cerrado Denso (Savana Arborizada) do solo, em função do acúmulo de sedimentos. Por toda a área do Cerrado Sentido Restrito, onde o Assim como as demais formas de Cerrado que Cerrado Típico prevalece, nota-se a ocorrência de compõem o Cerrado Sentido Restrito, o Cerrado Denso maciços ou encraves de Cerrado Denso, entremeados, e cuja diferentes distribuição, graus de quando não antropização, decorrente de é de função apresenta bons níveis de conservação, sendo que as maiores perturbações são em decorrências das queimadas, especialmente nas áreas das reservas pequenas variações edáficas, grau de umidade e indígenas. topografia, principalmente. Neste mapeamento ocorre como fisionomia subordinada. 13 Zoneamento Ecológico-Econômico Inventário Florestal e Levantamento Florístico – Norte do Tocantins 2.1.4 – Cerradão (Savana Florestada) das coordenadas 193472 e 9305931, entre as cidades de Nazaré e Luzinópolis. O Cerradão é uma tipologia florestal de feições xeromórficas que ocorre geralmente em forma de No estrato manchas ou maciços, entremeado à outras formações inferior do Cerradão regional, onde predominam solos arenosos, é freqüente a presença de Cerrado; ou como um ecótono delimitando a zona das palmeiras tucum-rasteiro (Astrocaryum nigra) e de contato de duas fitofisionomias (p.e. entre a Mata de indaiá (Attalea geraensis) e também gravatá (Bromelia Galeria e o Cerrado Típico); ou ainda em sentido mais sp.), podendo aparecer a taboca (Guadua paniculata) amplo, em Áreas de Contato ou de Tensão Ecológica sendo raro, entretanto, a cobertura graminoides como entre as Regiões Fitoecológicas da Savana (Cerrado) a que ocorre nas formações savânicas abertas. com a Floresta Ombrófila e com Floresta Estacional, ao longo da área em estudo. Em áreas de transição da mata, presente nos fundos de vales, para o Cerradão do interflúvio, na região Vegetam preferencialmente os compartimentos compreendida entre a cidade de Ananás e Riachinho intermediários de relevo plano a ondulado, com ocorre ocorrência de classes de solos dos tipos Areias esporadicamente insignis), Quartzosas, Latossolos e Podzólicos; nos pedimentos espécie o bacurizeiro avidamente (Platonia consumida pela população local. e encostas de serras, onde ocorrem depósitos coluvionares e só raramente ocorrendo em platôs Devido à suposta maior fertilidade do solo, a pressão residuais. antrópica sobre as áreas recobertas pelo Cerradão, assim como nas áreas outrora vegetadas pelas Nos locais onde essa fisionomia apresenta florestas, características primárias, observa-se uma vegetação foi muito acentuada, ocasionando a fragmentação dessa fisionomia na área. Este fato foi de dossel contínuo com densidade que varia de alta a observado sobretudo nos ambientes de contato com a moderada, permitindo o desenvolvimento de estratos mata, onde atualmente dominam gramíneas para a inferiores. A comunidade arbórea possui indivíduos formação de pastagens, com porte variando entre 8 e 12m, com eventuais às vezes grandemente infestadas pela presença do babaçu. exemplares sobressaindo o dossel. Os indivíduos de maior porte possuem fustes pouco tortuosos, alguns 2.1.5 – Mata de Galeria (Floresta-de-galeria) retilíneos, onde a densidade é maior. Por Mata de Galeria entende-se a formação florestal Na maioria dos remanescentes de Cerradão estudados que acompanha os cursos d`água de pequeno porte, ao longo de toda a área foram catalogadas espécies formando corredores fechados, sobre as drenagens como: escorrega-macaco (Vochisia haenkeana), pau- que permeiam a região de domínio do Cerrado do jacaré (Caryocar Brasil Central (RIBEIRO & WALTER, 1998). Para o glabrum), fava-de-bolota (Parkia platycephala), muliana IBGE (1992), a Floresta-de-galeria constitui apenas um (Salvertia ornamento das formações savânicas, sendo que a sua (Callistene fasciculata), pequi convallariaeodora), sucupira-preta (Bowdichia virgilioides), tingui (Magonia pubescens), presença capitão-do-campo (Terminalia argentea), caviuna-do- caracteriza cerrado (Dalbergia miscolobium), pacari (Lafoensia dimensões, não é possível representá-la em escalas pacari), gonçalo-alves menores, como no caso deste mapeamento. Assim, (Hymenaea embora não mapeadas, pela sua inegável importância sobro (Astronium (Emmotum sp.), nitens), jatobá-do-campo stignocarpa), angelim-preto (Andira sp.), vinhático ou ausência subformações em visto determinada que, pelas área suas elas são descritas. (Plathymenia reticulata) e joão-farinha (Callistene Na área mapeada, ainda de acordo com os conceitos major). O rabo-de-arara (Norantea sp.), ao contrário de RIBEIRO & WALTER (1998), ocorrem Matas de das espécies citadas anteriormente, apareceu em Galeria dos tipos inundável e não inundável. apenas uma amostra de Cerradão localizado à altura 14 Zoneamento Ecológico-Econômico Inventário Florestal e Levantamento Florístico – Norte do Tocantins A Mata de Galeria não inundável ocorre nas cabeceiras A tipologia Mata de Galeria Inundável, por sua vez, das nascentes, córregos e ribeirões de ambientes ou recobre parcelas das bordas dos cursos d’água com relevo com maior declividade, onde o lençol freático vales de fundo chato ou planícies, onde o flúvio geralmente não aflora e o flúvio estabeleceu o seu leito meandrado não definiu o leito de escoamento. São definitivo. Na área mapeada, este sub-tipo de formação ambientes apresenta bons níveis de conservação , distribuindo-se permanente ou na maior parte do ano. caracterizados por saturação d`água como pavios ou cordões de vegetação natural mais Estas características propiciam a existência de uma exuberante, em meio ao Cerrado conservado. comunidade florística específica, havendo uma alta Essas matas possuem alturas que variam entre 8 e freqüência com baixa diversidade de espécies, as 15m, quando em encostas de morros e cabeceiras das quais drenagens, e de 15 a 25 quando ocorrem em são paludícula. ambientes mais planos, de solos profundos e/ou de altamente Outra adaptadas característica ao ambiente marcante nessa formação é a ausência de espécies da família maior fertilidade natural. Leguminosae (RIBEIRO & WALTER, 1998). Na primeira situação a comunidade arbórea apresenta Entre as espécies freqüentemente observadas nas indivíduos com fustes ora linheiros, ora parcialmente matas paludosas da área em estudo ocorre a tortuosos ou arqueados, onde se destacam: pombeiro dominância (Tapirira guianensis), amescla (Protium heptaphyllum), da pindaíba bingueiro-vermelho sessenta-galha (Licania sp.), camboatá (Mataiba sp.), (Xylopia (Cariniana emarginata), rubra), quaruba (Vochysia pyramidalis) e camaçarí (Qualea sp.), sobre carne-de-vaca (Roupala sp.), pau-d’óleo (Copaifera as demais espécies, dentre elas: cedro-do-brejo langsdorffi), ucuuba (Virola sebifera), mercúrio-da-mata (Cedrela odorata), que possui madeira de excelente (Erythroxylum sp.), canela (Nectandra sp.), aroeirinha qualidade para a produção de móveis; pinha-do-brejo (Lithraea molleoides), urucum (Bixa orelana), cafezinho (Talouma ovata), espécie típica de áreas úmidas, mas (Rhamnidium elaeocarpus), pata-de-vaca (Bauhinia de sp.), marmelada-de-cachorro (Alibertia sessilis), uva- baixa freqüência; jacareúba (Calophyllum brasiliense) e a pororoca (Rapanea sp.). de-macaco (Hirtella sp.) e o sobro (Emmotum nitens). Em praticamente todas as Formações de Mata de A mata dos ambientes mais planos, de solos mais Galeria inundável dessa área, o buriti (Mauritia profundos e/ou férteis, caracterizados ainda por flexuosa) maiores índices de umidade, conserva basicamente as e o açaí (Euterpe oleacea) ocorrem associados às demais espécies arbóreas, que vegetam mesmas espécies, adquirindo porém padrão ou porte sobre um estrato inferior denso, onde se constata um mais exuberante, diferindo ainda na estrutura vertical número expressivo de representantes das famílias bem como na distribuição espacial das mesmas. Aqui, Melastomataceae geralmente, apresenta-se mais densa, predominando (Miconia spp., Leandra sp., Tibouchina spp., Trembleya sp.); Xyridaceae (Xyris indivíduos de fustes linheiros e dossel fechado, estrato spp.); Cyperaceae (Bulbostylis sp.), Zingiberaceae herbáceo/arbustivo rarefeito ocorrendo muitas espécies (Costus sp., Hedychyum coronarium). arbóreas da regeneração natural. Além das espécies já citadas, nessa situação é comum ocorrer ainda ipê- 2.2 – Região Fitoecológica da Floresta Ombrófila amarelo (Tabebuia serratifolia), jatobá (Hymenaea Densa courbaril), (Guarea garapa guidonia) (Apuleia e mollaris), mandiocão marinheiro Este tipo de vegetação ou Região Fitoecológica é (Didymopanax composto basicamente por formas de vida de macro e morototonii); espécies de maior porte e também valor mesofanerófitos, além de lianas lenhosas e epífitas. econômico. No sub-bosque rarefeito podem ocorrer Sua espécies como gravatá (Bromelia sp.), cafezinho principal característica reside no ambiente ombrotérmico, ligado aos fatores climáticos de elevada (Psychotria spp.) e tinteiro-branco (Miconia sp.), além de trepadeiras como as do gênero Serjania e Paulinia. 15 Zoneamento Ecológico-Econômico Inventário Florestal e Levantamento Florístico – Norte do Tocantins temperatura e precipitação, com pouca variação maior sazonal. acapurana-da-várzea e outras espécies se destacam (Campsiandra como: laurifolia), piranheira (Piranhea trifoliata), arapari (Macrolobium Na área em estudo, a Região Fitoecológica da Floresta acaciaefolium), Ombrófila Densa está representada pela Formação mututi-duro (Swartzia racemosa), monzê (Albizia sp.), muirauba (Mouriri guianensis), Aluvial. cariperana (Licania sp.), pau-vermelho (Channochiton kapllere), abio-rosadinho (Priurella prieurii), saboeiro 2.2.1 – Floresta Ombrófila Densa Aluvial (Abarema jupumba), taperebá (Spodias lutea), freijóFormação florestal que ocupa as planícies de branco inundação e alguns terraços que permeiam a zona do-mato geralmente, ao longo dos rios de maior porte. Região, nos ambientes com níveis de com ocorrência vazantes. especialmente Quando este nas ocorre, áreas é porte que ocorrem preferencialmente nos ambientes de descaracterizados, mas em processo de regeneração composto natural. Convolvulaceae e Sapindaceae. ocorrem ao variações Com a mesma característica das lianas, as palmeiras ambiente também ocorrem associadas às formações aluviais uma pioneiras arbóreas, compondo um ambiente bastante característica única, tanto nas formações primárias quanto secundárias, onde predominam heterogêneo espécies (Pterocarpus logifolium.), michelii), acaciaefolium), a o samauma o (Ceiba antrópicas e/ou natural, as palmeiras vulgare), a jacitara (Desmoncus sp.) , a palha-preta (Macrolobium (Geonoma pentandra), sp.), palmeira de grande potencial ornamental e também um ou outro babaçu (Attalea enquanto que nas formações pioneiras, em função das alterações Dentre planície como no interflúvio, o tucum (Astrocaryum mututi-da-várzea arapari complexo. bacaba (Oenocarpus distichus), que tanto ocorre na maior freqüências a piranheira (Piranhea trifoliata), o (Sapium e destacam-se o palmito ou açaí (Euterpe oleracea), a pioneiras. Nas formações primárias aparecem com saram mais famílias Bignoniaceae, Aristoloquiaceae, Leguminosae, significativas na paisagem, reflexo da baixa diversidade conferindo forma sendo representadas principalmente por indivíduos das e/ou para melhor se fixar no ambiente. espécies, de cobertura primária do entorno foi descaracterizada, durante uma fase do ano como artifício para respirar de ocupam, ocorrem ao longo da planície de inundação, onde a espécies que permanecem parcialmente inundadas não lianas existentes sobre pequenos “torrões”, que vez por outra raízes tabulares, características desenvolvidas pelas diques Estas acentuada, as bordas de maciços arbóreos pioneiros espécies arbóreas possuem raízes aéreas e outras dos (Caraipa arbustivas/arbóreas, associadas às lianas de grande regeneração natural. Nas áreas de vazante várias longo tamanquaré ecológico das pioneiras, tanto herbáceas quanto basicamente de plântulas e indivíduos jovens da Ao sp.), formação, nota-se o predomínio de espécies do grupo de formando dossel contínuo e sub-bosque rarefeito ou ausente, (Prunus da quase totalidade das áreas visitadas dessa indivíduos de casca lisa, porte elevado com até 25m, mesmo (Brosimum Nos ambientes alterados, aspecto constatado ao longo Ombrófila Densa Aluvial possui uma comunidade arbórea, vaca-leiteira grandiflora) e itaúba (Mezilaurus sp.). conservação mais elevados, o que é raro, a Floresta predominantemente bicolor), lactescens), louro-branco (Ocotea opifera), pêssego- climática da Floresta Ombrófila Densa, situadas, Nesta (Cordia speciosa). destacam-se indivíduos como a gameleira-branca (Ficus sp.), o ingá- A ocorrência das palmeiras é ainda mais acentuada mirim (Inga uruguensis) e as umbaubas (Cecropia nas cabeceiras e orla dos pequenos córregos ou spp.). igarapés dessa Região. Nesses ambientes onde as florestas se mistura com as Formações Pioneiras é Estas características não prevalecem no interior das elevada Formações mais expandidas, onde a diversidade é 16 a presença da Araceae aninga-para Zoneamento Ecológico-Econômico (Dieffembachia); Musaceae marginata) sororoquinha e Inventário Florestal e Levantamento Florístico – Norte do Tocantins pacová (Heliconia (Heliconia outras, além de palmeiras: bacaba (Oenocarpus sp.); distichus), tucum (Astrocaryum vulgare), mumbaca Strelitziaceae sororoca ou bananeira-brava (Strelitzia (Astrocaryum aculeatum), e uma ou outra inajá (Attalea sp.). maripa). As vezes a presença de cipós é marcante, destacando: escada-de-jaboti (Bauhinia sp.), cipó- 2.2.2 – Floresta Ombrófila Densa Submontana quina (Serjania sp.), graxama (Bignoniaceae), imbé Esta formação tem correspondência com a Floresta (Philodendron sp.), entre outros. Pluvial Subperenifólia Densa, conforme nomenclatura 2.3 - Região Fitoecológica da Floresta Ombrófila adotada no mapeamento efetuado pelo PRODIAT Aberta (1982). Ocupava grande parte desta área, na região compreendida entre Arapoema e Xambioá, tendo sido Esta Região ou tipo de vegetação, foi considerada por muito descaracterizada e diminuída em sua extensão. muitos anos como o tipo transicional entre a floresta Ela se estendia pelas depressões aplanadas, com amazônica solos geralmente profundos e também em algumas Metamórfico. Caracterizava-se a representa faciações da Floresta de palmeiras, ou de cipós, principalmente. Climaticamente representam áreas com período seco torno de 30m, uma sub-mata com muita regeneração, já bem demarcado, com mais de 60 dias por ano. arbustos, ervas e palmeiras de pequeno porte. todas denominou, ou apresentava-se com dossel uniforme, com altura em entretanto, Projeto árvores bem mais espaçadas com presença marcante madeireiro. Apesar da nítida estratificação, geralmente geral, o Ombrófila Densa, demonstrada em fisionomias de eventual de fanerófitos de porte elevado e bom valor modo Para al., 1974; MILESKI, DOI & FONZAR, 1981), que assim pelo adensamento de seus indivíduos e pela presença De extra-amazônica. RADAMBRASIL (JAPIASSÚ et al., 1973; VELOSO et morrarias do Domínio da Faixa de Dobramentos e Complexo e Nesta área esta Região Fitoecológica apresenta-se as com áreas as Formações correspondendo remanescentes sofreram profundas alterações na sua Subperenifólia estrutura e composição florística, principalmente devido à Aluvial formação Aberta Mista, e de Submontana, Floresta conforme Pluvial PRODIAT (1982). à exploração seletiva de suas madeiras, em especial do mogno, além das queimadas ocasionais, que 2.3.1 – Floresta Ombrófila Aberta Aluvial alteram todas as bordas, induzindo a propagação de A Floresta Ombrófila Aberta Aluvial recobre as espécies secundárias, cipós e palmeiras, entre outras. planícies aluviais estreitas ou mais expandidas onde a Nas amostragens realizadas, pôde-se constatar ainda drenagem não definiu seu leito de escoamento. a presença de algumas árvores de porte, merecendo Quando essa formação ocorre em ambientes de vale destaque: carapanaúba (Aspidosperma carapanaúba), chato mais expandido, a cobertura vegetal apresenta cajú-açu ou cajú-de-janeiro (Anacardium giganteum), louro-preto (Nectandra heptaphyllum), jatobá louro-bosta (Hymenaea maçaranduba mollis), (Nectandra courbaril), (Prieurella amescla alternando, em menor proporção, com formações cuspidata), abio-rosadinho prieurii), maciços predominantemente arbóreos com palmeiras, (Protium abertas de caráter herbáceo/arbustivo. Nos ambientes ou de vales estreitos prevalece a formação florestal angico-branco semelhante à Mata de Galeria Inundável descrita por (Albizia niopoides) e pau-brasil (Brosimum rubescens). RIBEIRO & WALTER (1998) para a Região do Nestas áreas o sub-bosque apresenta-se denso, com Cerrado. presença de regeneração natural e arbustos como o limãozinho (Xylopia (Fagara aromatica), rhoifolia), A cobertura arbórea altamente adensada, caracteriza- pimenta-de-macaco unha-de-vaca (Bauhinia se sp.) pela grande importância fitossociológica de negra-nina (Siparuma sp.) sororoca ou bananeira- espécies como pindiba-brejo (Xylopia emarginata), brava (Strelizia sp.) e taboquinha (Olyra sp.) entre camaçari (Qualea sp.), quaruba (Vochysia piramidalis), 17 Zoneamento Ecológico-Econômico Inventário Florestal e Levantamento Florístico – Norte do Tocantins e bingueiro (Cariniana rubra). Associada a estas (Enterolobium schomburgkii), marupá (Simaruba espécies destaca-se a presença das palmeiras tucum, amara), copaíba (Copaifera reticulata) e sapucaia (Astrocaryum vulgare), buriti (Mauritia flexuosa), açaí (Lecythis paraensis). O espaço entre as árvores é (Euterpe oleracea) e buritirana (Mauritiella armata). geralmente preenchido com palmeiras e no subbosque aparecem arvoretas como cacauí (Theobroma Nos pontos levantados, essa categoria, quando em speciosa), esponjinha (Parkia ulei), jurubeba (Solanum condições primárias, caracteriza-se por apresentar um sp.), limãozinho (Fagara rhoifolia), miroró (Bauhinia estrato arbóreo denso com a presença marcante da sp.), sororoca ou bananeira-brava (Strelizia sp.). pimenta-de-macaco (Xylopia sp.), além da taboquinha (Olyra sp.) e grande quantidade de 2.3.2 – Floresta Ombrófila Aberta Submontana bananeira-brava Esta formação ocupou originalmente significativa parte da área mapeada, em especial a região noroeste, ou regeneração natural considerada alta, sororoca das (Strelizia espécies destacando as sp.). A arbóreas é do marupá (Simarouba amara), breus (Protium spp.), louros centrada no município de Araguatins, correspondendo (Ocotea à formação de Floresta Pluvial Subperenifólia Aberta spp, Nectandra spp.) e carapanaúba (Aspidosperma carapanauba). Mista, conforme PRODIAT (1982). Estendia-se pelas depressões geralmente De modo geral, o nível de destruição dessa formação profundos (Latossolos e Podzólicos) e também em aplanadas florestal foi muito elevado. A floresta foi substituída algumas morrarias litólicas. Caracterizava-se por uma pelas pastagens plantadas onde foram introduzidas fisionomia árvores gramíneas dos gêneros Brachiaria, Andropogon e emergentes, como a castanheira (Bertholletia excelsa) Panicum. Como testemunhos da vegetação primitiva, e o angelim-pedra (Dinizia excelsa), entremeada com em algumas áreas com desmatamento recente, restam numerosas palmáceas, especialmente babaçu (Attalea apenas algumas palmeiras babaçu (Attalea speciosa) speciosa) e às vezes inajá (Attalea maripa). com até 30m de altura, acompanhadas às vezes pelo florestal com aberta solos com grandes ipê-amarelo (Tabebuia serratifolia) e o chichá (Sterculia Assim como na área da floresta densa, esta formação sp.). sofreu profundas alterações na sua estrutura e espécies comercial, em especial do mogno, além das queimadas secundárias, cipós pós-clímax são destacam-se atualmente em meio às pastagens indivíduos como: moreira (Maclura tinctoria), ocasionais, que alteram todas as bordas, induzindo a espécies arbóreas de características ecológicas propícias. Dentre essas seletiva dos exemplares mais nobres e de valor de espécies constatadas na área que se desenvolveram em função composição florística em conseqüência da retirada propagação Outras angelim (Andira sp.), jangada (Apeiba tibourbou), e mutamba (Guazuma ulmifolia), tamboril (Enterolobium palmeiras, principalmente. contortisiliquum) e o taperebá (Spondias lutea). Nos remanescentes atuais ainda são bastante comuns A remoção da floresta desencadeou em vários locais as estradas madeireiras. Nessas áreas o sub-bosque é um processo de desenvolvimento exponencial da bastante denso, encapoeirado, tornando muito difícil a palmeira babaçu (Attalea speciosa), contando-se até 3 penetração, arbustos, a 4 indivíduos juvenis em 1m² de área. Tamanha elementos da regeneração natural, plantas invasoras densidade impede ou inviabiliza o uso das pastagens em geral e especialmente cipós. para a criação de gado promovendo, em muitos casos, Entre as árvores de grande porte que caracterizam os o abandono da área por parte do proprietário. A remanescentes dessa formação menciona-se: jatobá ausência de competição é a principal causa da (Hymenaea courbaril), (Protium proliferação da palmeira levando em consideração que heptaphyllum), garapa itaúba a floresta seja um fator ecológico limitante ao (Mezilaurus itauba), cajú-açú (Anacardium giganteum), desenvolvimento, já que a palmeira vegeta em inharé pela (Helicostylis presença de muitos amescla (Apuleia pedunculata), mollaris), orelha-de-negro 18 Zoneamento Ecológico-Econômico Inventário Florestal e Levantamento Florístico – Norte do Tocantins equilíbrio no interior da floresta em função da a 50% das folhas durante o período de maior estiagem. competição. A estação de prolongada estiagem induz as plantas, Mesmo impedindo uma atividade especialmente as do andar superior, a uma perda econômica parcial de suas folhas como mecanismo de proteção e importante como a pecuária, a palmeira babaçu é, já economia d`água. há muito tempo, fonte de renda a muitas famílias da região pelo extrativismo do coco para obtenção de Além do déficit hídrico, os diversos níveis de amêndoas e também fabrico de carvão. Atualmente essa palmeira vem despontando como caducifólia desta Formação dão-se em função de sua ótima composição florística, determinada por fatores físico- fornecedora de palmito, cuja industrialização já é uma químicos e especialmente pela profundidade do solo realidade na área. Nesta área a ocorrência dessa Formação não está 2.4 - Áreas de Tensão Ecológica ou Contatos bem demarcada, só aparecendo nos contatos com Florísticos outras Regiões Fitoecológicas, em especial a da Floresta Ombrófila Aberta, estando referida ou Na área em estudo o mapeamento destaca áreas de correspondendo ao Contato Floresta Pluvial/Floresta contato entre Floresta Ombrófila/Floresta Estacional, Estacional (Savana)/Floresta Maranhense (PRODIAT, 1982). Ombrófila e Cerrado Subperenifolia Semidecidua Aberta (Savana)/Floresta Estacional. Esses Contatos são do tipo Encraves e nesses casos, como já exposto Esta Formação em condições primárias caracteriza-se anteriormente, as Formações de cada Região ocorrem por apresentar um estrato arbóreo constituído por uma de entremeadamente, comunidade de indivíduos com porte entre 20 e 30m, guardando suas características específicas, sem se fuste predominantemente retilíneo, formando dossel misturar, contínuo com eventuais indivíduos emergentes com forma concomitante sendo sua ou representação apenas um destaque para o jatobá-da-mata (Hymenaea courbaril), problema de escala. a sapucaia (Lecythis paraensis) e a garapa (Apuleia Neste item serão descritas apenas as Formações não contempladas na descrição das mollaris). Regiões Fitoecológicas. A cobertura arbórea total nessa Formação varia entre 75 e 95%, o que propicia a ocorrência de sub-bosque 2.4.1 – Contato Floresta Ombrófila/Floresta heterogêneo e denso, composto de ervas como a Estacional patioba (em identificação), a taboquinha (Olyra sp.), arbustos e espécies arbóreas em regeneração e Este tipo de Contato envolve Formações de Floresta eventuais Ombrófila Aberta Submontana e Floresta Estacional Semidecidual antropização, Submontana. entretanto, O torna alto muito nível difícil de estando as espécies como tucumã (Astrocaryum maripa), em clareiras naturais. Normalmente estas esta palmeiras separação ou definição de qual é a dominante no ambiente, palmeiras aculeatum), o pati (Syagrus sp.) e o inajá (Attalea não ocorrem nas áreas core dessa Formação, o que corrobora a hipótese de contato. A remanescentes, queda natural de árvores, promove mudanças pontuais características de ambas as Formações, distribuídas na estrutura e na composição florística da comunidade de forma muito misturada pela área. no interior da Formação, onde são constatados além 2.4.1.1 – Floresta Estacional Semidecidual das palmeiras uma elevada freqüência de trepadeiras Submontana com destaque Sapindaceae, Formação fitofisionômica caracterizada por ocorrer em Leguminosae áreas que apresentam déficit hídrico e onde o conjunto das espécies que compõem a Formação, perde de 20 19 para exemplares Bignoniaceae, das famílias Convolvulaceae e Zoneamento Ecológico-Econômico Inventário Florestal e Levantamento Florístico – Norte do Tocantins Dentre as espécies arbóreas que formam o dossel Os remanescentes de Floresta Estacional Decidual superior dessa Formação destaca-se: orelha-de-negro com (Enterolobium (Protium comunidades arbóreas com estrutura vertical bastante heptaphyllum), freijó-branco (Cordia bicolor), cumaru diferenciadas, havendo indivíduos ora linheiros ora (Dipteryx odorata), ipê-roxo (Tabebuia impetiginosa), tortuosos, com altura total variando entre 12 e 22m. aroeira schomburgkii), (Myracrodruon amescla urundeuva), bons índices de conservação representam araracanga Quanto a sua distribuição espacial ocorre o mesmo, (Aspidosperma spruceanum), ipê-amarelo (Tabebuia notando-se alternância de ambientes abertos e densos, serratifolia), canzileiro (Platypodium elegans), pau- não formando um dossel uniforme e contínuo. d’óleo (Copaifera langsdorffii), leiteiro (Sapium sp.), abiorana-vermelho (Pouteria caimito) e De acordo com o tipo e profundidade do solo, o déficit peroba hídrico no período desfavorável promove a desfolha (Aspidosperma sp.); no estrato inferior cita-se: catingua total (Trichilia spp.), cambuí (Myrcia sp.) e negra-mina (Siparuna guianensis). integram a conservados nas adjacências, palmeira patí (Syagrus sp.), cuja ocorrência em ambientes que as Formações de Floresta Ombrófila Aberta dos há muito ipê-amarelo (Chorisia sp.), pata-de-veado (Bauhinia sp.) e a algumas morrarias ou áreas de maior cota, enquanto foram, impetiginosa), longiflorum), mulungu (Erythrina mulungu), paineira como manchas de Cerradão e Cerrado Típico presentes em já (Tabebuia (Aspidosperma subincanum), imbiruçu (Pseudobombax conservação, assim como outros tipos fitofisionômicos vales que (Tabebuia sp.), cedro (Cedrela fissilis), quatambu geral, ali, esta Formação apresenta bons índices de dos espécies urundeuva), tamboril (Enterolobium contortisiliquum), ipê-roxo entre os municípios de São Miguel e Itaguatins. Em fundos das cajazinho (Spondias lutea), aroeira (Myracrodruon dessa formação localiza-se em porção compreendida foram parcial essas espécies destacam-se: chicha (Sterculia striata), Na área em estudo, o remanescente mais significativo que ou comunidade constituinte do estrato superior. Entre conservados ou não constitui uma particularidade dessa categoria vegetal. tempo, descaracterizadas. No estrato inferior, composto por ervas, arbustos, lianas e árvores pouco desenvolvidas, adaptadas ao Além das espécies que ocorrem no interior da déficit hídrico em função da rápida drenagem do solo, Formação, citadas anteriormente, nota-se nas bordas destacam-se entre outras espécies como o chifre-de- desta a ocorrência de uma mistura de espécies veado (Casearia sp.), o fel-da-terra (Helicteris sp.), a facilmente visualizadas em campo. Pode-se destacar jarrinha (Aristolochia sp.) e o antúrio (Anthurium sp.). nessas áreas de transição, no contato com as invaginações de Floresta Ombrofila Aberta, presentes 2.4.2 especialmente dos fundos de vale: o babaçu (Attalea – Contato Cerrado (Savana)/Floresta Ombrófila speciosa), o bacurí (Platonia insignis), a tanimbucaamarela (Buchenavia parviflora) e o jatá (Syagrus Estes Contatos na forma de Encraves envolvem cocoides). basicamente as Formações de Cerradão e Cerrado Sentido 2.4.1.2 – Floresta Estacional Decidual Submontana Floresta da área, especialmente Savana Ombrófila Aberta Submontana. Sua facilitada, podendo ser feita através da própria imagem. ambientes serranos, em faixa estreita no sentido N-S central Florestada, separação, quando com fisionomias mais abertas é Ocupa de forma descontínua encostas e topos de porção (Savana Arborizada e Savana Parque, respectivamente) com Formação de ocorrência restrita na área em estudo. da Restrito Torna-se muito difícil, entretanto, a separação entre o nas Cerradão e a Floresta, na maioria das vezes, só proximidades de Aragominas, sobre solos litólicos e ou podendo ser efetuado em campo, com amostragens rasos, em geral com boa fertilidade natural e com a florísticas locais. presença eventual de afloramentos ou blocos de rocha. 20 Zoneamento Ecológico-Econômico 2.4.3 – Contato Inventário Florestal e Levantamento Florístico – Norte do Tocantins Savana (Cerrado)/Floresta significativas na paisagem, reflexo da baixa diversidade Estacional de Estes Contatos na forma de Encraves ocorrem deste quanto os terrenos do terciário/quaternário até os mais antigos uma secundárias, onde predominam espécies logifolium.), o mututi-da-várzea (Pterocarpus micheli), o normalmente. Nos terrenos mais antigos as Formações arapari (Macrolobium acaciaefolium), a samauma que se contatam são: Floresta Estacional Semidecidual Estacional ambiente piranheira (Piranhea trifoliata), o saram (Sapium Semidecidual Aluvial com Cerradão e Savana Parque, Floresta ao maior freqüências o cariperana (Licania sp.), a aluvial contata-se Formações de Floresta Estacional ou conferindo pioneiras. Nas formações primárias aparecem com e em diversos tipos de relevo. Nas áreas de planície Submontana espécies, característica única, tanto nas formações primárias (Ceiba pentandra) e um ou outro jatobá (Hymenaea Decidual sp), Submontana com Cerradão, Savana Arborizada e/ou enquanto que nas áreas mais alteradas, destacam-se indivíduos como a gameleira-branca Savana Parque. Geralmente, no caso de morrarias, as (Ficus sp.), o ingá-mirim (Inga uruguensis) e as Formações de cerrado ocupam os topos e/ou encostas umbaubas (Cecropia spp.). Além dessas espécies é superiores, com a floresta vegetando nas vertentes comum ocorrer pindaíba-do-brejo (Xylopia emarginata), inferiores. camaçari (Qualea sp.), quaruba (Vochysia pyramidalis), 2.4.3.1 – Floresta Estacional Semidecidual Aluvial bingueiro (Cariniana rubra), quase sempre associado com palmeiras tucum (Astrocaryum vulgare), buriti Formação florestal muito assemelhada com a Floresta (Mauritia flexuosa), açaí (Euterpe oleracea) e buritirana Ombrófila Densa Aluvial e também com a Floresta (Mauritiella armata), nas partes mais úmidas. Ombrófila Aberta Aluvial. Como aquelas, caracteriza-se por se estabelecer em áreas de planícies e/ou terraços 2.5 – Formações Pioneiras fluviais, embora, nesse caso, diferencie-se por ocorrer Trata-se de vegetação azonal, isto é, não pertencente em áreas bem demarcadas por período com déficit prioristicamente hídrico. A estação de prolongada estiagem, induz as a uma determinada Região Fitoecológica ou clímax, visto ocorrer em áreas cujos plantas, especialmente as do andar superior, como solos estão em constante rejuvenescimento. Nesta mecanismo de proteção e economia d`água, a uma área as Formações ocupa partes das planícies fluviais perda parcial de suas folhas, em níveis ou percentual e os entornos das depressões aluvionares (pântanos, que varia entre 20 e 50%. lagunas e lagoas). Essa vegetação, de primeira Nos ambientes com níveis de conservação mais ocupação e de caráter edáfico, caracteriza-se pela elevados, o que é raro, a floresta Aluvial possui uma constante sucessão de formas de vida como criptófitos comunidade (geófitos e ou hidrófitos), terófitos, hemicriptófitos predominantemente arbórea, com ocorrência de indivíduos de casca lisa, porte elevado caméfitos e nanofanerófitos. com cerca de 25 a 30 m, formando dossel contínuo e 2.5.1 – Formação Pioneira com Influência Fluvial sub-bosque rarefeito ou mesmo ausente. Quando este e/ou Lacustre ocorre é composto basicamente de plântulas e indivíduos jovens da regeneração natural. Nas áreas Categoria de vegetação natural predominantemente de vazantes, várias espécies arbóreas possuem raízes herbácea/arbustiva, aéreas e outras, raízes tabulares, características desenvolvidas pelas espécies que com ocorrências restritas, associadas principalmente às Formações das Regiões permanecem Fitoecológicas parcialmente inundadas durante uma fase do ano, Ombrófilas. Esta formação foi denominada Terra Úmida não Florestada segundo o como artifício para respirar e ou para melhor se fixar no trabalho de Cobertura e Uso da Terra 1995-2000 (ITO ambiente. et al., 2005a,b,c,d,e). Nas partes mais secas não ocorrem variações 21 Zoneamento Ecológico-Econômico Inventário Florestal e Levantamento Florístico – Norte do Tocantins Essa categoria ocupa geralmente as depressões Ecológicos em função da composição florística, situação fechadas, restritas às cabeceiras de drenagens ou ao de longo de cursos de água de vales de fundo chato onde o comunidade vegetal composta basicamente de ervas, flúvio tem escoamento difuso, favorecendo a existência arbustos de ambientes propícios ao aparecimento de lagos pouco Caatinga brasileira que vegetam sobre as fendas e profundos, temporários ou perenes, ocupados por depressões existentes nos grandes blocos rochosos vegetação específica. capazes de armazenar algum sedimento e umidade. A Formação Pioneira ocupa boa parte da planície aluvial cita-se Tocantins. Estas áreas, bem como a floresta, foram exemplares mamãozinho características observadas in loco. altamente (Commiphora Nos ambientes com maiores índices de conservação uma árvores Trata-se raquíticas, de uma características da das famílias Cactaceae e freqüência, dentre elas o xique-xique (Crotalaria sp.); o para a implantação de pastagem plantada, conforme apresentam localização. Bromeliaceae; enquanto outras ocorrem com menor bastante alteradas pela pressão antrópica, sobretudo ambientes e e Como espécies abundantes nos ambientes rupículas na região próxima ao encontro dos rios Araguaia e esses ocorrência (Cnidoscolus urticante; a leptophoeos), sp.), Euphorbiaceae amburana-de-cambão espécie da Caatinga arbórea de terrenos calcários e da Mata Seca Decidual comunidade do nordeste goiano e do sudoeste tocantinense; e a herbácea/arbustiva pouco diversificada. Nestes, se canela-de-ema (Vellozia sp.), espécie característica de destacam espécies aquáticas de elevada beleza como a ambientes de Cerrados e Campos de altitudes mais flor-da-noite (Nymphaea cf. amazonum) e a lagartixa elevadas. (Nymphoides cf. grayana); espécies do gênero Xyris e algumas gramíneas, proporcionando maior densidade Esses afloramentos rochosos ocorrem tanto no alto das mas baixa diversidade de espécies, destacando os serras quanto nas encostas e adjacências de nascentes, gêneros Paspalum e Acroceras, além do capim-capivara quando se presencia a existência muito próxima de (Hymenachne amplexicaulis) que formam fisionomia de espécies de habitats tão distintos como por exemplo à amplo Campo Limpo Úmido, no entorno das áreas mais palmeira buriti (Mauritia flexuosa), típica de ambiente úmidas ou das lagoas. Vez por outra em meio ao campo paludícula e o cacto (Cereus sp.), espécie característica graminóide, as famílias Onagraceae e Melastomataceas de ambientes áridos. apresentam ervas e arbustos dos gêneros Ludiwigia, Leandra, Miconia, enriquecida pelas Trembleia, e concentrações Durante os trabalhos de campo, nos ambientes Rhynchanthera, da rupículas diferenciados para a Região Fitoecológica, foi palmeira jacitara (Desmoncus sp.) e marajá (Bactris sp.) esporádicas catalogado um espécime da família Melastomataceae que se desenvolvem sobre torrões ou áreas pouco mais do gênero Tibouchina de grande semelhança ao pau- elevadas. papel (Tibouchina papyrifera), espécie considerada endêmica para a região das serras Dourada e dos 2.6 – Refúgios Vegetacionais (Comunidades Pireneus no Estado de Goiás. Relíquias) Por estar totalmente decídua e desprovida de flores e Classificação correspondente a toda e qualquer frutos, não foi possível a coleta de material para a vegetação florísticamente diferente e logicamente, identificação em laboratório, sugerindo novos estudos também, fisionômico-ecológicamente diferenciado do em outras épocas do ano para a confirmação ou não contexto regional. dessa espécie e de outras por se tratar de uma flora totalmente diferenciada para a região de ocorrência já 2.6.1 – Refúgio Submontano que o ambiente é especial. Associado a Floresta Estacional Decidual, ocorrem ambientes diferenciados, denominados Refúgios 22 Zoneamento Ecológico-Econômico Inventário Florestal e Levantamento Florístico – Norte do Tocantins 3 Resultados 3.1 – Levantamento florístico No Quadro 5 está disponível a listagem florística do levantamento florístico concebido e executado para a área do ZEE do Norte do Tocantins. Quadro 5 - Listagem florística preliminar para a área do ZEE do Norte do Estado do Tocantins Nome Vulgar Ocorrência Uso 1 - Amarilidaceae Hippeastrum sp. lírio-do-campo Sp/Sa Orn. 2 - Anacardiaceae Anacardium giganteum Hanc. ex cajuaçu Ds/As/Da/Aa Alim. Engl. Anacardium occidentale L. cajueiro Sp/Sa/Sd Alim. Anacardium humile St. Hil. caju-do-campo Sp/Sa Alim. Astronium fraxinifolium Schott gonçalo-alves, gonçalves Sd/Fs/As Mad.Apic. Lithraea molleoides (Vell.) Engl. aroeirinha Fa/Sd/As Mad. Myracrodruon urundeuva Fr. All. aroeira Cs/Fs Mad.Med. Spondias lutea L. taperebá Da/Aa/Fa/Cs/Fs/As Alim.Mad. Tapirira guianensis Aubl. pau-pombo Da/Aa/Fs/Fa Mad Thyrsodium spruceanum Salzm. ex amaparana Da/Aa/Fa/Fs Mad Benth 3 - Annonaceae Annona sp. araticum-rasteiro Sp/Sa Alim.Zooc. Annona sp. ata-brava Cs/Fs/Ds/As Annona crassiflora Mart. araticum Sa/Sd/Sp Alim.Zooc. Annona coriacea Mart. araticum Sa/Sd/Sp Alim.Zooc. Annona sp. ata-meju Ds/As Mad. Duguetia furfuracea (St. Hil.) Benth. orelha-de-burro Sa/Sp/Sd Med. & Hook.f Duguetia cauliflora R. E. Fr. caniço Da/Aa/Fa Xylopia nitida D. Don. envira-cana Da/Aa/Fa/Fs Mad. Xylopia emarginata Mart. pindaíba-do-brejo Aa/Fa/Pa Mad. Xylopia aromatica (Lam.) Mart. pimenta-de-macaco Sd/Sa Mad.Med. Xylopia sp. envira-vermelha Ds/As/Fs Mad. Unonopsis lindmanii R. E. Fries. envira-preta Da/Aa/Fa/Ds/Fs Mad. 4 - Apocynaceae Ambelania acida Aubl. pepino-do-mato Ds Aspidosperma subincanum Mart. guatambu Fs/Cs Mad. Aspidosperma carapanauba Pichon carapanauba Ds/As Mad. Aspidosperma dasycarpon A. DC. guatambu Sd/Sa Mad. Aspidosperma macrocarpon Mart. peroba-do-campo Sd/Sa Mad. Aspidosperma discolor A. DC. canela-de-velho Fs/Cs Mad. Aspidosperma spruceanum Benth. araracanga Fs/Sd Mad. 23 Háb. Gr.Ec. Erva - Árv. C Árv. Arb. Árv. Árv. Árv. Árv. Árv. C C S S C S S Árv. S Arb. Árv. Árv. Árv. Árv. C C C S Arb. P Arb. Árv. Árv. Árv. Árv. Árv. C C P P S C Erva. Árv. Árv. Árv. Árv. Árv. Árv. P S C S C C C Zoneamento Ecológico-Econômico Aspidosperma tomentosum Mart. Aspidosperma sp. Bonafousia siphilitica (L. f.) L. Allorge Geissospermum sericeum (Sagot) Benth. Hancornia speciosa Gómez var. speciosa Himatanthus obovatus M. Arg. Woodson Himatanthus sucuuba (Spruce) Wood. Macrosyphonia velame (St. Hil.) Mart. Mandevilla illustris (Vell.) Woods. 5 - Aquifoliaceae Ilex sp. 6 - Araceae Diephembachea sp. Philodendron bipinnatifidum Schott. ex Endl. Philodendron brevispathum Schott. 7 - Araliaceae Schefflera (Didymopanax) macrocarpa (Seem.) D. C. Frodin. Schefflera (Didymopanax) morototonii (Aubl.) B. Maguire, Steyerm & D. C. Frodin. 8 - Arecaceae Acrocomia aculeata (Jacq) Lodd. ex Mart. Acrocomia intumescens Drud Allagoptera campestris (Mart.) Kuntze Astrocaryum vulgare Mart. Astrocaryum aculeatum G. Mey Astrocaryum ginacanthum) Mart. Astrocaryum campestre Mart. Attalea geraensis Barb. Rodr. Attalea speciosa Mart. ex Spreng. Attalea maripa (Aubl.) Mart. Attalea phalerata Mart. ex Spreng. Bactris sp. Desmoncus sp. Geonoma brevispatha Barb. Rodr. Mauritia flexuosa L. f. Mauritiella armata (Mart.) Burret. Oenocarpus distichus Mart. Syagrus flexuosa (Mart.) Becc. Syagrus graminifolia (Drude) Becc. Syagrus comosa (Mart.) Mart. Syagrus cocoides Mart. Syagrus sp. 9 - Aristolochiaceae Aristolochia spp. 10 - Bignoniaceae Anemopaegma arvense (Vell.) Stellf. ex de Souza Anemopaegma sp. Anemopaegma sp. Inventário Florestal e Levantamento Florístico – Norte do Tocantins Nome Vulgar peroba branca peroba-branca pau-de-leite Ocorrência Sa/Sd Fs/Sd Da/Aa/Fa Mad Mad. Mad. Háb. Árv. Árv. Arb. Gr.Ec. C S P quinarana Ds/As Mad. Árv. C mangaba Sa/SpSd Alim. Árv. C tiborna Sd/Sp/Sa Mad. Árv. C sucuuba As/Aa Mad. Árv. S velame Sp/Sa Med. Erva P jalapa Sp/Sa Orn. Sub. P Fa Mad. Árv. S Erva P - Uso aningapara Pa cipó imbé Da/Aa/Fa/Ds/Fs Orn. Epíf. - cipó imbé Da/Aa/Fa/Fs Orn. Epíf. - mandiocão-do-cerrado As/Sd Mad.Orn. Árv. C mandiocão-da-mata Fs/Fa/Da/Ds/As Mad.Orn. Árv. C macaúba As/Sd/Da Alim.Orn. Árv. P macauba- barriguda As/Ds Orn. Árv. P buri Sa/Sp Orn. Sub. S tucum tucumã mumbaca tucum-rasteiro indaiá babaçu inaja bacuri maracajá jacitara cana-preta buriti buritirana bacaba coco-do-campo coqueiro-do- campo gapiova, licuri jatá pati Fa/Da/Ds/As/Aa Fa/Da/Ds/As/Aa Fa/Da/Ds/As/Aa As/Sp As/Sp/Sd As/Aa/Fa/Fs/So Ds/Da/As/Aa/Fs Fs/Fa/Aa/Da Pa Ds/Da/Aa/Fa/Pa Aa/Fa/Da Pa/Aa/Fa Pa/Aa/Fa Da/Ds/Aa/As/Fa Sa/Sd/Sp Sp/Sa Sa/Sd/Sp As Sd/Cs Alim.Orn. Alim.Orn. Orn. Orn. Orn.Art. Alim.Orn.Oleif Orn.Alim. Orn.Alim. Orn. Orn. Orn. Alim.Orn. Orn. Orn.Alim. Orn. Orn. Alim.Orn. Orn.Alim. Orn. Árv. Árv. Árv. Sub. Sub. Árv. Árv. Árv. Arv. Arb. Arb. Árv. Árv. Árv. Árv. Sub. Árv. Árv. Árv. P C C P P P P C C S C C C C C C S C P papo-de-peru Da/Aa//Fa Med. Trep. P catuaba Sa/Sp Med.Orn. Sub. P catuaba-folha-larga catuaba Sa/Sd Sa/Sd Med. Med. Sub. Erva P P 24 - Zoneamento Ecológico-Econômico Arrabidaea sceptrum (Chan.) Sandw. Arrabidaea florida DC. Arrabidaea brachypoda (DC.) Bur. Jacaranda copaia Aubl. Jacaranda cuspidifolia Mart. ex. A. DC. Jacaranda puberula Cham. Jacaranda tomentosa R. Br. Jacaranda rufa Manso Memora nodosa (Manso) Miers Tabebuia aurea (Manso) Benthan & Hooker Tabebuia serratifolia (Vahl.) Nich. Tabebuia ochracea (Cham.) Standl. Tabebuia roseo-alba (Ridley) Sandw Tabebuia impetiginosa (Mart.) Standl. Zeyheria digitalis (Vell.) Hoehne 11 - Bixaceae Bixa orellana L. 12 - Bombacaceae Ceiba pentandra L. Gaerth. Ceiba insignis (Kunth.) P. E. Gibbs & J. Semir. Ceiba sp. Chorisia speciosa St. Hil. Chorisia sp. Eriotheca candolleana K. Schum. A. Robyns. Eriotheca gracilipes (K. Schum.) A. Rob. Eriotheca pubescens (Mart. & Zucc.) Schot. & Endl. Pseudobombax longiflorum (Mart. & Zucc) A. Robins. Pseudobombax tomentosum (Mart. & Zucc.) A. Robyns. 13 - Bromeliaceae Ananas sp. Bromélia balansae Mez. Bromélia glaziovii Mez. Tillandsia sp. 14 - Burseraceae Commiphora leptophloeos (Mart.) J. B. Gillett. Protium heptaphyllum (Aubl.) March. Protium ovatum Engl. Protium palidum Cuatr. Tetragastris altissima (Aubl.) Swartz. Trattinnickia rhoifolia Willd. 15 - Cactaceae Cereus sp. Em identificação Em identificação 16 - Caricaceae Jacaratia spinosa A. DC. 17 - Caryocaraceae Caryocar brasiliense Camb. Caryocar glabrum (Aubl.) Pers. Inventário Florestal e Levantamento Florístico – Norte do Tocantins Nome Vulgar santa-rosa cipó-rosa bico-de-urubu parapará Ocorrência Sd/Sa Aa//Fa/Fs Sd/Sa/Sp Ds/As Uso Orn. Orn. Med.Orn. Mad.Orn. Háb. Arb. Trep. Arb. Árv. Gr.Ec. P S caroba Sd/Fs/Sa Orn. Árv. P carobão caroba carobinha caraba-amarela Sd/Da Fs/Fa/Sd Sd/Sa/Sp Sd/Sa Orn Orn. Med.Orn. Med.Orn. Árv. Arb. Erva Arb. P P P P caraiba Sa/Sp/Sd Orn.Mad. Árv. C ipê-amarelo ipê-cachorro ipê-branco Ds/Da/As/Aa/Fa/Fs Sd/Sa Cs/Fs Mad.Orn. Orn. Mad Mad.Orn. Árv. Árv. Árv. C C C ipê-roxo Cs/Fs Mad.Orn.Med Árv. C bolsa-de-pastor Sd/Sa/Sp Med. Arb. S urucum Da/Aa/Fa Orn.Alim. Árv. P samauma Da/Aa Orn. Árv. C paineira Fa/Fs Orn. Árv. C paineira-vermelha barriguda barriguda-branca Da/Aa Cs Cs Orn. Orn. Árv. Árv. Árv. S S S paineira-do-cerrado Sd/Sa Mad. Árv. S paina-do-campo Sd/Sa Mad. Árv. S algodoeiro Sd/Sa Mad. Árv. S imbiruçu Sd/Cs Mad. Árv. C imbiruçu Sd/Cs Med.Mad Árv. C nanaí gravatá gravatá bromelia Cs/Sd Sd/Fs Sd/Sa/Fs/Cs Cs/Sd Orn. Orn. Orn. Orn. Erva Erva Erva Erva S S S - amburana-de-cambão Cs/rs Mad. Árv. P amescla cascudinho breu-branco breu-manga breu-sucuruba, mangue Da/Aa/Fa/Fs Sd/Sa Da/Aa/As Fs/Fa Fs/Fa/Sd Mad.Res. Mad. Mad. Mad.Res Mad. Árv. Árv. Árv. Árv. Árv. C C S C C cacto cacto saborosa Cs/rs Cs/rs Cs/Fs/Sd Orn. Orn. Alim. Arb. Erva Erva - jaracatiá Fs/As Zooc. Árv. S pequi pequi-branco Sa/Sd Sd/Sa Alim. Alim. Árv. Árv. C C 25 - Zoneamento Ecológico-Econômico Inventário Florestal e Levantamento Florístico – Norte do Tocantins Nome Vulgar 18 - Cecropiaceae Cecropia pachystachya Trec. Cecropia hololeuca Miq. Cecropia sp. 19 - Celastraceae Austroplenckia populnea (Reiss.) Lund. Goupia glabra Aubl. 20 - Chrysobalanaceae Exellodendron cordatum (Hooker f.) Prance Hirtella ciliata Mart. & Zucc. Hirtella martiana Hook. f. Hirtella glandulosa Spreng. Hirtella piresii Prance Hirtella racemosa Lan. Licania gardneri (Hook. F.) Fritsch. Licania heteromorpha Benth. Licania kunthiana Hook. Licania membranacea Sagot. ex Laness. Licania racemosa Lam. Licania sp. 21 - Cochlospermaceae Cochlospermum regium (Mart. ex Schrank.) Pilger. Cochlospermum orinocense Steud. 22 - Compositae Chaptalia sp. Dasyphyllum brasiliense (Spreng.) Cabrera. Piptocarpha rotundifolia (Less.) Baker. Vernonia spp. 23 - Combretaceae Buchenavia parvifolia Ducke Buchenavia tomentosa Eichl. Combretum spp. Combretum leprosum Mart. Terminalia amazonica (Gmel.) Excell. Terminalia argentea Mart. & Zucc. Terminalia brasiliensis Camb. Terminalia glabrescens Mart. Terminalia lucida Hoffmgg. ex Mart. 24 - Connaraceae Connarus suberosus Planch. Rourea induta Planch. 25 - Convolvulaceae Ipomoea sp. 26 - Cordiaceae Cordia glabrata (Mart.) DC. Cordia sellowiana Cham. Cordia bicolor DC. Cordia sp. 27 - Cyatheaceae Cyathea sp. 28 - Cyperaceae Bulbostylis paradoxa (Spring) Lindm Cyperus haspan L. Ocorrência Uso Háb. Gr.Ec. imbaúba imbaúba imbaúba-branca Fa/Da/Fa Fa/Da/Fa Da/Aa/Fa Zooc. Zooc. Zooc. Árv. Árv. Árv. P P P marmelinho Sd/Sa Mad. Árv. C cupiúba Ds/As Mad. Árv. S cariperana Sd/Sa Mad. Árv. S ajeuarana sessenta-galhas uva-de-macaco carripé-torrado caripé-do-cerrado caripé macucu-roxo rapadura Sa/Sd/Sp Fa/Aa Fs/Sd Ds/As/Fs Sa/Sd/Sp Sa/Sd Aa/As/Da Fs/Fa Mad. Mad. Mad. Mad. Mad. Mad. Mad Mad.Orn. Árv. Árv. Árv. Árv. Árv. Árv. Árv. Árv. S C S C S S C S cariperana As/Ds Mad. Árv. S cariperana oití-do-cerrado Sd/Fs Sd/Sa Mad. Mad.Orn. Árv. Árv. S S algodãozinho-do-cerrado Sa/Sd Med. Erva P algodãozinho, periquiteira Cs/As Med.Orn. Árv. P língua-de-vaca Sp/As - Erva - espinho-agulha Sd/Cs/Fs - Arb. P macieira-preta Sp/As/Sd Apic.Mad. Árv. S assa-peixes Aa/Fa/Fs/Sd/As Apic.Med. Arb. P tanibuca-amarela mirindiba escova-de-macaco mufumo-branco cinzeiro capitão-do-campo maria-preta maria-preta tanibuca Da/Aa/Ds Fs/Sd Da/As/Fa/Sd Da/Aa/Fa Aa/Da/Fa Sd/As Fs/Sd Fs/As Da/Ds/As/Fa Mad. Mad. Orn. Orn. Mad. Mad.Apic. Mad.Apic. Mad.Apic. Mad. Árv. Árv. Trep. Trep. Árv. Árv. Árv. Árv. Árv. C S P P C S S S C bico-de- papagaio. brinco-de-princesa Sa/Sd/Sp Sa/Sd/Sp Mad. Mad. Árv. Árv. S S cipó Fa/Aa - Trep. P feijó freijó freijó-branco freijó Sd/Fs/Cs Sd/Fs/Cs Ds/As/Fs Sd/Fs Mad.Orn. Mad.Orn. Mad. Mad Árv. Árv. Árv. Árv. S S S S samambaiaçu Da/Aa/Fa Orn. Erva C barba-de-bode tiririca Sp/As Pa Erva Erva P P 26 - Zoneamento Ecológico-Econômico Inventário Florestal e Levantamento Florístico – Norte do Tocantins Nome Vulgar Eleocharis filiculmis Kunth Rhynchospora consanguinea (Kunth) Böeckel Rhynchospora exaltata Kunth. Rhynchospora globosa (Kunth) Rorm. & Scult. Rhynchospora triflora Vahl. 29 - Dilleniaceae Curatella americana L. Davilla eliptica St. Hil. Davilla rugosa Poir Doliocarpus dentatus (Aubl.) Standl. Doliocarpus sp. 30 - Dioscoreaceae Dioscorea sp. 31 - Ebenaceae Diospyros hispida DC. Var. hispida Diospyros brasiliensis Mart. Diospyros sericea A. DC. Diospyros praetermissa Sandw. 32 - Elaeocarpaceae Sloanea guianensis (Aubl.) Benth. Sloanea sp. 33 - Erythroxylaceae Erythroxylum suberosum St. Hil. Erythroxylum tortuosum Mart. 34 - Euphorbiaceae Alchornea triplinervea (Spreng.) M. Arg. Cnidosculus sp. Croton urucurana Bail Hyeronima alchorneoides F. All. Mabea fistulifera Benth Manihot spp. Maprounea guianensis (Aubl.) M. Arg. Pera glabrata (Schott.) Bail. Richeria sp. Piranhaea trifoliata Baill. Sapium claussenianum (M. Arg.) Huber. Sapium marmiere Hub. Sapium sp. 35 - Flacourtiaceae Casearia grandiflora Camb. Casearia sylvestris Sw. Casearia sylvestris Sw. Var. lingua (Camb.) Eichl. 36 - Guttiferae Calophyllum brasiliense Camb. Caraipa grandiflora Mart. Mahurea duckei Hub. Kielmeyera speciosa St. Hil. Kielmeyera coriacea (Spr.) Mart. Kielmeyera rubriflora Camb. Platonia insignis Mart. Rheedia brasiliensis Planch. Symphonia globulifera L. f. Vismia brasiliensis Choisy piripiri Ocorrência Pa/Aa/Fa Uso - Háb. Erva Gr.Ec. P capim-estrela Pa - Erva P capim-navalha Pa/Fa - Erva P capim-buriti Pa/Aa/Fa - Erva P capim navalha PaFs/Fa - Erva P lixeira lixinha cipó-de-fogo cipó vermelho cipó-dágua As/Sd/Sp As/Sd/Sp As/Sd/Fs Fs/Sd Da/Aa - Árv. Árv. Trep. Trep. Trep. C S S S C cará-do-mato Sd/Fa - Trep. - olho de boi olho-de-boi caqui caqui-folha-miuda Fs Fs/Sd Fs/Sd Fa/Aa/Da Mad.Orn. Mad.Orn. Mad.Orn. Mad.Orn. Árv. Árv. Árv. Árv. S S S S pateiro garra-preta Ds/Fa/Aa Ds/Fa/Aa Mad. Mad. Árv. Árv. S C mercúrio-do-campo mercúrio Sp/As Sp/As Mad. Mad. Arb. Arv. C C pau-de-tamanco Sd/Fs Mad. Árv. S mamãozinho sangra-d'água licurana, margonçalo canudo-de-pito mandioca-brava Cs/rs Da/Aa/Fa Fa/Da/Aa Ds/Fs/As As/Sp/Sd Mad.Med Mad. Apic. Mad. - Sub. Árv. Árv. Árv. Arb. P P S P P cascudinho Sd/Fs/Ds Mad. Árv. S casca-d’anta seca-ligeiro pau-de-santa-rita piranheira Fa/Aa/Da Fs/As Aa/Da Mad. Mad. Mad. Árv. Árv. Árv. S S S leiteiro Fs/Ds/As Mad. Árv. S burra-leiteira saram Da/As Aa/Da Mad. Zooc. Árv. Árv. S P guassutonga erva-de-teiú Fs/Cs Sd/As/Sp Mad. Mad. Árv. Arv. S S chifre-de-veado Fs/Sd Mad.Orn. Árv. S landi tamanquaré tamanquaré-vermelho pau-santo saco-de-boi pau-santo-rosa bacuri-açu bacuri-pari ananaí lacre Da/As/Fa Da/Aa/Fa Da/Ds/As Sd/As/Sp Sd/As/Sp As/Sp As/Fs Fs/Ds Ds/Da/As Ds/Da/As/Sd Mad. Mad. Mad. Mad.Cort Mad.Cort Orn.Cort Alim.Orn. Mad.Alim Mad. Mad Árv. Árv. Árv. Árv. Árv. Árv. Árv. Árv. Árv. Árv. C C C S S S S S S P 27 Mad. Orn. Orn. Orn. Zoneamento Ecológico-Econômico Inventário Florestal e Levantamento Florístico – Norte do Tocantins Nome Vulgar Vismia cayannensis (Jacq.) Pers. 37 - Heliconiaceae Heliconia marginata (Griggs.) Pitt. Heliconia sp 38 - Hippocrateaceae Cheiloclinium cognatum (Miers) A. C. Smith Peritassa campestris (Camb) A. C. Smith. Salacia elliptica (Mart.) G. Dom. Salacia crassifólia (Mart.) G. Dom. Salacia sp. 39 - Humiriaceae Humiria balsamifera St. Hil. Sacoglottis guianensis Benth. 40 - Icacinaceae Emmotum nitens (Benth.) Miers 41 - Labiateae Hyptidendron sp. 42 - Lauraceae Mezilaurus itauba (Meissn.) Taub. Nectandra mollis Ness Nectandra cuspidata Ness Nectandra sp. Ocotea opifera Mart. Ocotea sp. Ocotea sp. 43 - Lycopodiaceae Lycopodium cernum L. 44 - Lecythidaceae Cariniana estrellensis (Raddi) Kuntze. Cariniana micrantha Ducke Cariniana rubra Garder ex Miers. Eschweilera odora (Poepp.) Miers Gustavia augusta R. Lecythis paraensis Aubl. 45 - Leguminosae Abarema jupumba (willd.) Britt. & Killip. Acacia pollypylla DC. Acacia huilana Bret. L. Acosmium dasycarpum Vog. Albizia niopoides (Spruce. ex Benth.) Burkart. Albizia sp. Anadenanthera sp. Andira cuyabensis Benth. Andira humilis Mart. ex. Benth. Andira sp. Apuleia mollaris Spr. ex Benth. Batesia floribunda Spr. ex. Benth. Bauhinia glabra Jacq Bauhinia sp. Bauhinia spp. Bowdichia virgilioides H. B. K. Calliandra parviflora Benth. Calliandra sp. lacre Ocorrência Fa/As Apic. Háb. Árv. Gr.Ec. P sororoquinha heliconia Pa/As Aa/Da/Fa/Pa Orn. Orn. Erva Erva P P bacuparí-da-mata Fs Mad.Alim. Árv. S bacupari-do-cerrado As/Sd Mad.Alim. Árv. C bacupari bacupari bacupari-do-carrasco Fs/Fa Sd/As Sa Mad. Alim. Mad. Zooc. Árv. Árv. Arv. S S S umiri uxirana Ds/As Ds/As/Da Mad. Alim. Mad. Alim. Árv. Árv. S S sobro Sd/Fs Mad. Árv. S hortelã-do-campo Sp/As Mad. Apic. Árv. S itaúba louro, louro-preto louro-bosta louro louro-branco louro-amarelo louro-itauba Ds/As Ds/As/Fs Ds/As Ds/As Sd/Da/Fa Sd/Da/Fa Ds/As/Fs Mad. Zooc. Mad. Mad. Mad. Mad. Mad. Mad. Árv. Árv. Árv. Árv. Árv. Árv. Árv. C S C S C C S pinheirinho-do-brejo Pa Orn. Erva - jequitibá Fs Mad. Árv. C matamatá-vermelho bingueiro, birro-d`água matamata geniparana, borangiba sapucaia Da/Aa Fa/Aa/Da Fa/Aa Ds/As/Fa Fs/As Mad. Mad. Orn. Mad. Mad. Mad. Orn. Árv. Árv. Árv. Árv. Árv. C C C C C saboeiro As/Ds Mad. Árv. C Ds/As/Fs Mad. Apic. Árv. P Ds/As Mad. Apic. Árv. P Sd/As Mad. Orn. Apic. Árv. C angico branco Fs/Ds Mad. Orn. Árv. S monze angico angelim-de-morcego angelim-do-campo angelim garapa, amarelão acapurana cipó-escada cipó-de-jabuti pata-de-vaca sucupira-preta angiquinho cigana Da/Aa/Fa Fs Sd/Sa Sa/Sd/Sp Sa/Sd Fs/Ds/Da/Fa Ds/As Fs/Ds/Da/As As/Ds Fs/Ds/Da/As/Sd Sd/As Sd/Fs Sd/Sp/As Mad. Orn. Mad. Mad. Orn. Orn. Apic. Mad. Orn. Mad. Orn. Árv. Árv. Árv. Arb. Árv. Árv. Árv. Trep. Trep. Arb/Árv Árv. Arb. Sub. S S C P C C C C C S C P P monjoleiro fava-de-espinho, bode sucupira-amarela. capa- 28 Uso Apic.Orn.Mad Orn. Orn. Zoneamento Ecológico-Econômico Campsiandra laurifolia Benth. Cassia ferruginea Mart. Cassia leiandra Benth. Cedrelinga catenaeformis Ducke Copaifera langsdorffii. Desf Copaifera reticulata Ducke Copaifera martii Hayne Cratylia argentea (Desv.) O Kze. Crotalaria sp. Dalbergia miscolobium Benth. Dialium guianense (Aubl.) Sandw Dimorphandra mollis Benth. Dinizia excelsa Ducke Dioclea glabra Benth. Diplotropis martiusii Benth. Dipteryx alata Vog. Dipteryx odorata (Aubl.) Willd. Enterolobium contortisiliquum (Vell.) Morong. Enterolobium gummiferum (Mart.) Macb. Enterolobium schomburgkii (Benth.) Benth. Erythrina verna Mart. Hymenaea courbaril L. Hymenaea stigonocarpa Mart. ex Hayne Guibourtia hymenifolia (Moric.) J. Leonard. Inga alba (Sw.) Willd. Inga uruguensis Hook. & Arn. Inga cylindrica Mart. Inga sp. Inga sp. Machaerium aculeatum Raddi. Machaerium acutifolium Vog. Machaerium hirtum (Vell.) Stelf. Machaerium sp. Macrolobium acaciefolium Benth. Parkia pendula (Willd.) Benth. Parkia platycephala Benth. Parkia ulei (Harms) Kuhlm. Pithecellobium tortum Benth. Pithecellobium saman (Jacq.) Benth. Plathymenia reticulata Benth. Platypodium elegans Vog. Pterocarpus michelii Brit. Pterodon pubescens Benth. Schizolobium amazonicum Ducke Sclerolobium paniculatum Vog. Sclerolobium aureum (Tul.) Benth. Sclerolobium sp. Senna multijuga (L. C. Rich.) I. & B. Stryphnodendron adstringens (Mart.) Coville Swartzia rancemosa Benth. Swartzia sp. Swetia sp. Vatairea macrocarpa (Benth.) Ducke Inventário Florestal e Levantamento Florístico – Norte do Tocantins Nome Vulgar acapurana-da-várzea canafistula mari-mari cedrorana pau-d’óleo copaíba copaibinha cratília xique-xique caviúna jutai-pororoca faveiro angelim-pedra mucunã, olho de boi. sucupira-da-várzea baru cumaru tamboril, fava-orelha-denegro. Ocorrência Da/Aa Aa/Da/Fa Aa/Da/Fa Ds Fa/Fs/Sd/Aa/Da Sd/As As/Sd Fs/As Cs/rs Sd/As Ds/As/Fs As/Sd As/Ds Da/Fa/Fs/As/Aa Fa/Da/Aa Sd/As Ds/As/Fs Uso Mad.Apic. Orn.Mad. Orn.Mad. Mad.Apic. Med.Orn.Mad Med.Orn. Apic. Orn.Apic. Tox. Orn.Mad. Mad. Mad.Med. Mad. Orn. Mad.Mel. Mad.Orn.Alim Mad. Háb. Árv. Árv. Árv. Árv. Árv. Arv. Arb. Arb. Erva Árv. Árv. Árv. Árv. Trep. Árv. Árv. Árv. Gr.Ec. S S P C C C S P P C S S C P C C C Da/Aa/Fa Mad.Apic.Orn. Árv. S tamboril do cerrado As/Sd Orn.Mad. Árv. C orelha-de-negro Ds/Da Mad.Orn. Árv. S mulungu jatobá Cs/Fa/Rs Fs Orn.Med. Mad.Med. Árv. Árv. S C jatobá-do-campo Sd/As Mad.Alim. Árv. C jatobazinho Sd/As/rs Mad. Árv. S ingá-xixica ingá-sapo, ingá-banana. ingá, ingá-mirim ingá-vermelho ingá jacarandá-de-espinho jacarandá-do-cerrado amarra-nego jacarandá arapari fava-de-bolota fava-de-bolota esponjinha rosquinha bordão-de-velho vinhático canzileiro mututi, pau-sangue. sucupira-branca pinho-cuiabano,paricá carvoeiro tatarema tachi-branco chuva-de-ouro Fa/Aa/Da/Sd Aa/Da/Fa Fs Da Fs Sd/Fs Sd/Fs Fs Fs/Ds Da, Aa, Fa Ds/As Sd/As As Fs/Sd/As Ds/As/Fs/Cs Sd/As Sd/Fs Fa/Aa/Da Sd/As Aa/Da/Ds/As Sd/Fs/As/Ds Sd/As Sd/As Fa/Aa/Da Mad.Apic. Alim.Apic. Alim.Apic. Apic.Zooc. Apic. Apic.Orn.Mad. Apic.Orn.Mad. Apic. Mad. Mad. Orn.Mad. Orn.Mad. Mad.Orn. Mad.Orn. Mod.Apic. Mad.Orn. Mad.Apic. Med.Orn. ad Apic.Orn.Mad Mad.Mel. Mad.Apic. Mad. Orn.Apic. Árv. Árv. Árv. Árv. Árv. Árv. Árv. Trep. Árv. Árv. Árv. Árv. Arb. Árv. Árv. Árv. Árv. Árv. Árv. Árv. Árv. Árv. Árv. Árv. S P S S S S C S S S S S S S S C S S C S P P P P barbatimão Sd/As Med. Árv. S mututi-duro banha de galinha canjica sucupira-amargosa Da/Aa/Fa Ds/Fs/As Fs/As Sd/As Mad. Mad.Alim. Mad. Apic.Orn.Mad Árv. Árv. Árv. Árv. S S S C 29 Zoneamento Ecológico-Econômico Inventário Florestal e Levantamento Florístico – Norte do Tocantins Nome Vulgar 46 - Loganiaceae Antonia ovata Pohl Strychnos pseudoquina St. Hill 47 - Lythraceae Cuphea sp. Diplusodon sp. Diplusodon sp. Lafoensia pacari St. Hil. Lafoensia sp. Physocalymma scaberrimum Pohl 48 - Magnoliácea Talauma ovata St. Hill 49 - Malpighiaceae Banisteriopsis spp. Byrsonima crassa Nied. Byrsonima coccolobifolia (L.) H. B. K. Byrsonima sericea DC. Byrsonima spicata (Cav.) H. B. K. Byrsonima subterranea Brade & Marckg. Byrsonima verbascifolia (L.) Rich. ex. A. L. Juss. Byrsonima sp. Heteropterys sp. Peixotoa sp. 50 - Marantaceae Maranta parvifolia. A. Dietr. Em identificação Em identificação 51 - Malvaceae Sida spp. 52 - Marcgraviaceae Norantea sp. 53 - Melastomataceae Bellucia grossularioides (l.) Tr. Cambessedesia sp. Lavoisiera sp. Leandra sp. Miconia albicans (Sw.) Triana. Miconia sp. Miconia sp. Microlicia sp. Rhynchanthera sp. Tibouchina candolleana (DC.) Cogn. Tibouchina herbacea (DC.) Cogn. Tibouchina sp. Tococa sp. Trembleya sp. 54 - Meliaceae Cedrella fissilis Vell. Cedrella odorata L. Guarea guidonia (L.) Sleumer Guarea macrophylla Vahl. Trichilia catigua Adr. Juss Trichillia weddelii C. DC. Swietenia macrophylla King. & Hook. 55 - Memecylaceae Mouriri guianensis Aubl. Mouriri pusa Gardner Ocorrência Uso Háb. Gr.Ec. anônima quina-do-campo Sd/Fs Sd/As Apic.Mad. Med.Mad. Árv. Árv. S C sempre-viva sete-sangria-branca sete-sangrias pacari, dedaleiro pacari-da mata nó-de-porco Sp/As As Sd/Sp/As Sd/As Fa/Aa Sd/Ds/As/Fs Med. Orn. Orn. Med.Orn.Mad. Orn.Mad. Orn.Mad. Sub. Arb. Erva Árv. Árv. Árv. C C P pinha-do-brejo Fa/Pa Mad. Árv. S cipó-prata murici-do-campo murici-folha-lisa murici-da-mata murici-miúdo Sd/As/Fs As/Sp As/Sp Sd/As Ds/Da Orn. Alim.Orn. Alim.Orn.Mad. Alim.Orn.Mad. Alim.Mad. Trep. Árv. Árv. Árv. Árv. P S S S P murici-rasteiro As/Sp Alim. Arb. P muricizinho As/Sp Alim.Orn.Mad. Árv. S muricizinho-do-carrasco pau-canário cordão-de-são-francisco As As/Sp As/Sp Zooc. Orn. Orn.Med. Arb. Árv. Arb. S S - calatea caauaçu capororoca Fs/As Fs Fs Orn. - Erva Erva Erva C C - invasora Opor. - Erva P rabo-de-arara Sd/Fs Orn. Árv. S goiaba-de-anta chubinho tinteiro-vermelho tinteiro-branco jacatirão quaresmeira quaresmeira quaresminha-do-brejo quaresmeira- do-cerrado pau-de-formiga galha Ds/As Pa Pa Fa/Aa/Pa Sp/As Sd/Fs Fa/Aa/Pa Sp/As Pa Fa/Aa Pa As/Sp Aa/Fa Aa/Fa Zooc.Mad. Orn Orn Orn. Orn.Mad. Orn.Mad. Orn. Orn. Orn. Orn. Orn. Orn. Orn. Orn. Árv. Erva Erva Árv. Árv. Árv. Árv. Ver. Arb. Árv. Erva Arb. Arb. Arb. S P P P P P P P P P P P P P cedro cedro-do- brejo marinheiro marinheiro catiguá cachuá mogno Cs/Fs Fa/As Da/As/Fs/Fa Da/As/Fs/Fa Fs/Fa Fs/Fa Ds/As Mad. Mad. Mad. Mad. Mad. Mad. Mad. Árv. Árv. Árv. Árv. Árv. Árv. Árv. C P S S P P C muiraúba puçá Ds/As/Sd/Fa As/Sd Mad. Alim.Mad Árv. Árv. S C 30 Zoneamento Ecológico-Econômico Mouriri sp. 56 - Menyanthaceae Nymphoides grayana (Griseb.) Kuntze Nymphoides sp. 57 - Monimiaceae Siparuna guianensis Aubl. Siparuna camporum A. DC. Siparuna discipiens (Tul.) A. DC. Siparuna sp. 58 - Moraceae Brosimum gaudichaudii Trec. Brosimum rubescens Taub. Brosimum lactescens Ficus hispida. Willd. Ficus gardneriana (Miq.) Miq. Helicostylis pedunculata Benth. Helicostylis sp. Maclura tinctoria (L.) D. Don ex Steud. 59 - Myristicaceae Virola sebifera Aubl. Virola surinamensis (Rol.) Warburg. Virola cf. urbaniana 60 - Myrsinaceae Rapanea guianensis Aubl. 61 - Myrtaceae Blepharocalyx salacifolius (H. B. K) Berg. Campomanesia adamantium Camb. Campomanesia sp. Eugenia dysenterica DC. Eugenia florida DC. Eugenia sp. Eugenia sp.1 Gomidesia lindeniana Berg. Myrcia fallax (Rich.) DC. Myrcia linearifolia Camb. Myrcia tomentosa (Aubl.) DC. Myrcia selowiana Berg. Psidium sartorianum (Berg.) Nied. Psidium mirsinoides Berg. Psidium guianense SW Psidium guajava L. Psidium sp.1 Psidium sp.2 62 - Nyctaginaceae Guapira graciliflora (Mart. ex. J. A. Schmidt) Lundel Neea oppositifolia R. et pav. Neea theifera Oerst. 63 - Nymphaeaceae Nymphaea amazonum Mart. & Zucc. 64 - Polipodiaceae Adiantopsis sp. 65 - Opiliaceae Agonandra brasiliensis Benth & Hook. F. Inventário Florestal e Levantamento Florístico – Norte do Tocantins Nome Vulgar puçazinho-do-carrasco As Ocorrência Ali Háb. Arb. Gr.Ec. C lagartixa Pa Orn. Erva - lagartixa Pa Orn. Erva - negramina negramina louro-capitiu negramina Fa/Fs/Ds Fs/Fa Fa/Aa Fs/Fa/As Arb. Árv. Árv. Arb. P P S P mamacadela pau-brasil, muirapiranga vaca-leiteira gameleira-branca gameleira inharé inharé-branco Sd/As Ds Da Da/Aa/Fa Fs/As Sd/Da Sd/Da Alim.Zooc. Mad. Mad Zooc.Mad. Zooc.Mad. Mad. Mad. Árv. Árv. Árv. Árv. Árv. Árv. Árv. P S S P P S S moreira Da/Ds/Aa/Fa Mad.Med.Zooc. Árv. S bicuíba, ucuúba ucuúba-preta, ucuúba pindaiba-branca Sd/Fs Fa/Da/As Fa/Aa Mad. Mad. Mad. Árv. Árv. Árv. P P P pororoca Fa/Aa Mad. Árv. P maria-preta Sd/As Mad.Zooc. Árv. S gabiroba gabiroba cagaita gumirim gumirim-do-cerrado pitangueira tinteiro murta alecrim-do-cerrado goiabinha-do-cerrado vermelhão goiabinha-da-mata goiabinha-do-campo goiaba- d’água goiabeira cambui goiabinha Sd/As As/Sp Sd/As Sd/Fs Sd/As Da Sd/As As/Sd Sp/As Sp/As/Sd Da Fa As/Sd Aa/Fa Opor. Da As/Sd Alim. Alim. Alim.Mad.Zooc.Orn Zooc.Mad. Mad.Zooc. Zooc.Mad. Zooc.Mad. Zooc. Mad.Zooc. Mad. Mad.Zooc. Zooc. Zooc. Alim. Zooc. Zooc. Arb. Arb. Árv. Árv. Árv. Árv. Árv. Árv. Erva Árv. Árv. Árv. Arv. Árv. Árv. Árv. Árv. P P S S S S S S S S S S S S pau-mole Sd/As Mad.Apic. Árv. S joão-mole maria-mole Fa/Aa Sd/As Mad. Mad. Árv. Árv. S S flor-da-noite Pa Orn. Erva - falsa-avenca Fa/Aa/Da Orn. Erva - pau-marfim Fs/Sd/As Mad. Árv. S 31 Uso Mad. - Zoneamento Ecológico-Econômico Inventário Florestal e Levantamento Florístico – Norte do Tocantins Nome Vulgar 66 - Ochnaceae Ouratea exasperma (St. Hil.) Baill. Ouratea nana (St. Hil.) Engl. Ouratea spectabilis (Mart.) Engl. 67 - Olacaceae Channochiton kapllere (Sagot) Duche Minguartia puntacta (rad.) Sleum. 68 - Onagraceae Ludwigia elegans (Cambess.) Hara Ludwigia grandiflora (Michx.) Zardini Ludwigia leptocarpa (Nutt.) Hara Ludwigia nervosa (Poir.) Hara Ludwigia octovalis (jacq.) Ludwigia tomentosa (Cambess.) Hara 69 - Orchidaceae Catasetum sp. Cattleya araguaiensis Pabst Cattleya sp. Encyclia sp. Leucohyle sp. Oncidium sp. Vacila sp. 70 - Oxalidaceae Oxalis condensata Mart. & Zucc. 71 - Passifloraceae Passiflora sp. 72 - Piperaceae Peperomia crinicaulis C. DC. Piper aduncum L. Piper flavicans C. DC. Piper tuberculatum Jacq. 73 - Poaceae Acroceras sp. Actinocladum verticilatum (Nees.) McClur & Soderstron. Andropogon bicornis L. Aristida riparia Trim Aristida sp. Axonopus barbigerus (Kunth.) Haitchc. Brachiaria spp. Echinolaena inflexa (Poir.) Chase. Guadua sp. Hymenachne amplexicaulis (Rudge) Nees Hyparrhenia rufa (nees) Stapf. Imperata sp. Mellinis minutiflora Beauv. Olyra latifolia L. Panicum campestre Nees ex Trin Panicum sp. Paspalum polyphyllum Nees Paspalum stellatum Flueg. 74 - Polygonaceae Coccoloba mollis sp Polygonum sp. Triplaris surinamensis Cham. Ocorrência Uso Háb. Gr.Ec. pau-de-cobra erva-de-cobra pau-de-cobra Sd/As Sp/As Sd/As Orn.Mad. Orn.Zooc Árv. Erva Árv. S S S pau-vermelho Da Mad. Árv. S acariquara Ds/As/Aa Mad. Árv. C ludiwigia cruz-de-malta florzeiro erva-de-bicho ludwigia Pa Pa Pa Pa Pa Orn. Orn. Orn. Orn. Orn. Erva Erva Erva Erva Erva P P P P P ludwigia Pa Orn. Erva P sumaré orquídea orquídea orquídea orquídea orquídea bauhinia Fa/As Da/Fa/Aa Fs/Sd Fa Fa Fa/Aa Fa Orn. Orn. Orn. Orn. Orn. Orn. Orn. Epíf. Epíf. Epíf. Epíf. Epíf. Epíf. Epíf. - azedinha Sd/As/Sp Erva - maracujá Sd/Fs Trep. P Apic. - peperômia pimenta-longa jaborandi pimenta-do-mato Fa Fa Fa/Aa Fa/Aa Zooc. Zooc. Zooc. Zooc.Alim. Arb. Arb. Arb. Arb. P P P P braquiária-d’água Pa Forr. Erva P taboquinha Sd/Fa - Erva P capim-rabo-de-burro capim-rabo-de- gambá capim-do-campo Pa Sd/Sp/As As/Sd/Sp - Erva Erva Erva P P P capim- vassoura As/Sp - Erva P capins- braquiaria capim- flechinha taboca Opor. Sp/As Fa/Sd Art. Erva Erva Árv. P P P Pa Forr. Erva capim-jaraguá sapé capim-meloso taboquinha capim agreste capim-do-brejo capim-veludo capim-taturana Opor. Pa Sd/Sa/Sp Fa/Sd Sa/Sd/Sp Pa Sa/Sd/Sp Sa/Sd/Sp Forr. Art. Forr. Erva Erva Erva Erva Erva Erva Erva Erva P P pau-formiga erva-de-bicho tachi-da-várzea Sd/As/Aa Pa Aa/Da Zooc. Apic.Med Mad. Árv. Erva Árv. P P - 32 Forr. Forr. - S P P P P Zoneamento Ecológico-Econômico Inventário Florestal e Levantamento Florístico – Norte do Tocantins Nome Vulgar 75 - Polypodiaceae Polypodium sp. 76 - Pontederiaceae Eichhornia grassipes (Mart.) Eichhornia sp. Pontederia spp. 77 - Proteaceae Roupala tomensiana Moric. Roupala Montana Aubl. Roupala brasiliensis Klotz. 78 - Rhamnaceae Rhamnidium elaeocarpus Reiss. 79 - Rosaceae Prunus sp. 80 - Rubiaceae Alibertia edulis (L. C. Rich.) A. Rich ex DC. Alibertia sessilis Schumann Alibertia elliptica (Cham.) K. Schum. Amaioua guianensis Aubl. Coussarea hydrangeaefolia Benth. & Hook Genipa americana L. Guettarda viburnoides Cham. & Schltr. Palicourea coriacea (Cham.) K. Schum. Palicourea rigida H. B. K. Psychotria capitata Ruiz & Pavon Randia armata (Sw) DC. Randia sp. Rudgea virbunoides (Cham.) Benth. Sabicea brasiliensis Wernhm Tocoyena formosa (Cham. Schl.) Schum. 81 - Rutaceae Zanthoxylum rhoifolium Lam. Zanthoxylum rieldelianum Engl. Zanthoxylum sp. 82 - Sapindaceae Cupania vernalis Camb. Dilodendron bipinnatum Radlk. Magonia pubescens St. Hil. Matayba elaeagnoides Radlk. Matayba guianensis Aubl. Paulinia sp. Sapindus sabonaria L. Serjania erecta Radlk. Serjania sp. 83 - Sapotaceae Chrysophyllum gonocarpum (Mart. & Eichl.) Engl. Micropholis velunosa (Pierre ex. Eichl.) Pouteria caimito (Ruiz & Pav.) Radlk Pouteria torta (Mart.) Radlk. Pouteria ramiflora (Mart.) Radlk. Pouteria guianensis Eyma Ocorrência Uso Háb. Gr.Ec. samambaia Pa - Erva - aguapé aguapé camalote Pa Pa Pa Orn.Apic. Orn.Apic. Orn.Apic. Erva Erva Erva P P P faeira carne-de-vaca carne-de-vaca Aa/Da Sd/Sa Fa/Sd Mad. Apic.mad Apic.mad Árv. Árv. Árv. S S S cafezinho, cabriteiro. Fs/Sd Apic.mad.Zooc. Árv. P pêssego-do-mato Fa/Da Mad. Árv. S marmelinho Fa/Sd Alim.Zooc. Arv. P marmelada-de-cachorro marmelada canela-de-veado Fs/Fa/Sd Cerrado rs Alim.Zooc. Zooc. Árv. Arb. Arb. S S P conduru, coussaria. Fa/Fs/Sd Apic.Orn.Mad. Árv. P jenipapo Fa/Da/Aa Alim.Zooc.Mad. Árv. S angélica Sd/Sa Zooc.Mad Árv. S douradinha Sp/Sa Med. Arb. P bate-caixa cafezinho limãozinho veludo chá-de-bugre sangue-de-cristo Sp/Sa/Sd Fa/Aa/Da Fs Fa/Aa Sd/Sa Sp/Sa Med. Tox. Apic. Zooc. Med.Zooc Alim.Zooc Arb. Erva Arb. Árv. Árv. Erva P P S - genipapo-de-cavalo Sd/Sa/Sp Zooc.Mad. Árv. S mamica-de-porca mamica-de-porca pau-de-tamanco Fa/Sd Fa/Sd Fs Apic.Mad Apic.Mad Apic.Mad Árv. Árv. Árv. S S S assa leitão maria-pobre tingui camboatá camboatá cipó-timbó saboneteira timbó cipó-quina Fs/Fa Cs/Sd/Fs Sd/Sa Fs/Sd FsSd Fs/Sd/Fa As Fs/Fa Fa/Sd Apic.mad Mad. Med.Mad Apic.Mad Apic.Mad Apic. Orn.Mad. Apic. Apic. Árv. Árv. Árv. Árv. Árv. Trep. Árv. Trep. Trep. S S S S S S S S S aguaí Fa Mad. Arv. S uvinha Ds/Fa/Fs/Da Mad. Árv. S abiorana-vermelha guapeva abio-curriola abiorana-branca Ds/Da Fs/Fa Sd/As Ds/As Mad. Mad. Zooc.mad. Zooc.Mad. Árv. Árv. Árv. Árv. S S S S 33 Zoneamento Ecológico-Econômico Prieurella prieuri C. DC. 84 - Simaroubaceae Simarouba amara Aubl. Simarouba versicolor St. Hil. 85 - Smilacaceae Smilax spp. 86 - Solanaceae Solanum lycocarpum St. Hill. Solanum sp. 87 - Sterculiaceae Helicteris brevispira St. Hil. Helicteris sacarolha St. Hil., A. Juss. & Camb. Guazuma ulmifolia Lam. Sterculia striata St. Hil. et Naud. Sterculia sp. Theobroma speciosa Spr. 88 - Streliziaceae Phenakospermum guianense Endl. 89 - Styracaceae Styrax ferrugineus Nees & Mart. Styrax camporum Pohl. 90 - Teophrastaceae Clavija nutans (Vell.) Stahl. 91 - Tiphaceae Typha dominguensis Pers. 92 - Tiliaceae Apeiba echinata Gaert. Apeiba tibourbou Aubl. Luehea divaricata Mart. et Zucc. Luehea grandiflora Mart. et Zucc. Luehea paniculata Mart. 93 - Turmeraceae Turnera sp. 94 - Ulmaceae Trema micrantha (L.) Blume. Celtis sp 95 - Urticaceae Pourouma sp. 96 - Verbenaceae Aloysia virgata (Ruiz et Pv) A. L. Juss. Lippia rotudifolia Warinosa Mart. & Schaw. Vitex polygama Cham. 97 - Velloziaceae Vellozia sp. Vellozia sp. 98 - Vitaceae Cissus sicyoides L. Cissus sp. 99 - Vochysiaceae Callisthene fasciculata Mart. Callisthene major Mart. Qualea albiflora Warm. Qualea dichotoma (Warm.) Stalf. Qualea grandiflora Mart. Inventário Florestal e Levantamento Florístico – Norte do Tocantins Nome Vulgar abio-rosadinho maçaranduba-falsa Ocorrência Ds/Fa/Fs Uso Háb. Gr.Ec. - Árv. S marupá mata-menino Ds/Da/Fs/Sd Sd/Sa Mad.Zooc.Apic. Apic.Mad Árv. Árv. S S japecangas Fs/Fa/Sd/Sa - Trep. S lobeira jurubebão Opor. Opor. Zooc. Arb. Arb. P P saca-rolha Sd/Fs Med.Orn. Arb. P fel-da-terra Sd Med.Orn. Sub. P mutamba chichá chichá, axixá cacauí Fa/Fs/Sd Cs Ds/As Ds Zooc.Mad. Zooc.Mad. Mad.Zooc. Mad. Árv. Árv. Árv. Árv. P S S S bananeira-brava, sororoca Ds/As/Da/AA/Pa Erva S laranjinha-do-cerrado laranjinha Sd/Sa Fs Árv. Árv. S S chá de índio Fs - Arb. C taboa Pa - Erva P pau-jangada pente-de-macaco açoita-cavalo açoita-cavalo açoita-cavalo As Da/Aa/As/Fa Fa/Sd Fs/Fa Ds/Fs Árv. Árv. Árv. Árv. Árv. S S P S P turnera Sp/Sa Sub. - candiúba esporão-de-galo Da/Aa/Fa Da/Fa/Aa Apic.Zooc. Apic.Zooc Árv. Árv. P P mapatirana Ds Mad. Árv. S lixa da mata Fs Apic.Mad Árv. S verbena Sp/Sa Orn. Arb. - tarumã Fs/Cs/Sd Apic.Zooc.Mad. Árv. S canela-de-ema canela-de-ema-pequena Sp Cs/rs - Arb. Erva P P uvinha uva-do-mato Fa Sd/Sa - Erva Trep. P P pau-jacaré joão-farinha mandioqueira-lisa cascudo pau-terra-da- folha-larga Sd/Fa Sd/Fs/Cs/Ds/Rs Ds Fs Sa/Sd Mad. Mad. Mad. Mad. Mad.Orn. Árv. Árv. Árv. Árv. Árv. S S S S S 34 Apic.Mad.Orn. Apic.Mad. Mad. Mad. Med.Mad Med.Orn. Med.Mad - Zoneamento Ecológico-Econômico Qualea multiflora Mart. Qualea parviflora Mart. Qualea sp. Salvertia convallariaeodora St. Hil. Vochysia rufa Mart. Vochysia haenkeana Mart. Vochysia pyramidalis Mart. Vochysia tucanorum Mart. Vochysia vismifolia Spr. ex. Warm. 100 - Xyridaceae Xyris tenella Kunth Xyris sp. Xyris sp. 101 - Zingiberaceae Costus spiralis (jacq.) Roscoe Costus sp. Hedychyum coronarium Koenig Inventário Florestal e Levantamento Florístico – Norte do Tocantins Nome Vulgar pau-terra-vermelho pau-terra da folha miúda camaçari moliana pau-doce escorrega-macaco quaruba pau-tucano quaruba-cedro Ocorrência Sa/Sd/Sp Sa/Sd/Sp Fa Sa/Sd/Sp Sa/Sp/Sd Fs/Ds Fa Sd Ds Uso Mad.Orn. Mad.Orn.Apic. Mad. Apic.Orn. Med.Orn. Orn.Apic. Orn.Zooc.Apic. Orn.Apic. Mad. Háb. Árv. Árv. Árv. Árv. Árv. Árv. Árv. Árv. Árv. Gr.Ec. S S S S S S S P S erva-leque leque-do-brejo botão-de-ouro Pa Pa Pa Orn. Orn. Orn. Erva Erva Erva P P P cana-de-macaco cana-de-macaco palma de são josé Fa/Pa Fa/Pa Pa Med.Orn. Med.Orn. Med.Orn. Erva Erva Erva P P P Ocorrência Aa - Floresta Ombrófila Aberta Aluvial As - Floresta Ombrófila Aberta Submontana Da - Floresta Ombrófila Densa Aluvial Ds - Floresta Ombrófila Densa Submontana Fs - Floresta Estacional Semidecidual Submontana Fa Cs - Floresta Estacional Semidecidual Aluvial - Floresta Estacional Decidual Submontana Hábito (Hab.) Arb. - Arbusto Árv. - Árvore Epif. - Epífita Erva - Erva Sub. - Subarbusto Trep. - Trepadeira 3.1.1 – Espécies rs Pa Sd Sa Sp Opor. - Refúgio Ecológico - Formações Pioneiras de Influência Fluvial e/ou Lacustre - Cerradão (Savana Florestada) - Cerrado Típico (Savana Arborizada) - Cerrado Ralo e Campo Limpo e Sujo (Savana Parque e Gramíneo Lenhosa) - Espécies Oportunistas Uso Potencial (Potencial) Alim. - Alimentícia Apic. - Apícola Forr. - Forrageira Mad. - Madeireira Med. - Medicinal Oleif. - Oleífera Orn. - Ornamental Res. - Resinífera Tox. - Tóxica Zooc. - De interesse faunístico “raras”, “invasoras” e Grupo Ecológico (Gr.Ec.) P - Pioneira S - Secundária C - Climáxica macrophylla) em perigo de extinção, não havendo “endêmicas” citação de espécies raras para a área do Norte do Tocantins, certamente pela ausência de estudos O Ibama, através da portaria no 37, de 3 de abril de direcionados ou mais aprofundados sobre a flora da 1992 (BRASIL, 2003), divulgou a Lista Oficial das região. Espécies da Flora Brasileira Ameaçada de Extinção. Entretanto, tomando-se como base os inventários, foram elaboradas as seguintes listagens de De acordo com a lista, na área em estudo foi espécies raras, constante nos Quadros 6 a 10: constatado apenas a presença do mogno (Swietenia 35 Zoneamento Ecológico-Econômico Inventário Florestal e Levantamento Florístico – Norte do Tocantins 3.1.1.1 – Espécies raras Quadro 6 - Área do ZEE do Norte do Estado do Tocantins: espécies raras - Floresta Ombrófila Densa Submontana Nome científico Nome vulgar Aspidosperma spruceanum Benth. Bowdichia nitida Benth. Brosimum rubescens Taub. Diospyros praetermissa Sandw Qualea albiflora Warm Araracanga Sucupira-amarela Pau-brasil Caquí-folha-miúda Mandioqueira-lisa Quadro 7 - Área do ZEE do Norte do Estado do Tocantins: espécies raras - Floresta Ombrófila Densa Aluvial Nome vulgar Nome científico Cattleya araguaiensis Pabst Ceiba sp. Guibourtia himenifolia (Mourc.) J. Leonard. Pourouma cecropilifolia Mart. Orquidea Paineira-vermelha Jatobazinho Mapatirana Quadro 8 - Área do ZEE do Norte do Estado do Tocantins: espécies raras - Floresta Ombrófila Aberta Submontana Nome vulgar Nome científico Cassia ferruginea (Schrad.) Schrad. Dinizia excelsa Ducke Eugenia sp. Minquartia puntacta (rad.) Slium. Swietenia macrophylla King e Hook Canafistula Angelim-pedra, angelim-vermelho Pitanqueira Acariquara Mogno Quadro 9 - Área do ZEE do Norte do Estado do Tocantins: espécies raras - Mata de Galeria Nome científico Nome vulgar Emmotum fagifolium Desv. Goupia glaba Aubl. Senna sp. Muiraximbé Cupiúba Chuva-de-ouro Quadro 10 - Área do ZEE do Norte do Estado do Tocantins: espécies raras -Cerrado Sentido Restrito Nome científico Nome vulgar Byrsonima sp. Hymenaea sp. Kielmeyera rubriflora Camb. Mouriri sp. Salacia sp. Vellozia sp. Murici-do-carrasco Jatobá-de-vaqueiro Pau-santo Puçazinho-do-carrasco Bacuparizinho-do-carrasco Canela-de-ema 3.1.1.2 – Espécies Invasoras sucessão ecológica; ou exótica introduzida como p. e. gramíneas do gênero Brachiaria para a formação de Por espécie vegetal invasora, entende-se aquela pastagem plantada. Segue listagem de espécies espécie que coloniza de forma acentuada um ambiente nativas que colonizaram os diversos ambientes na após a remoção da vegetação primitiva, podendo ser área, especialmente os ambientes ocupados por nativa, como p. e. espécies pioneiras reiniciando uma 36 Zoneamento Ecológico-Econômico pastagens, com várias formas Inventário Florestal e Levantamento Florístico – Norte do Tocantins de distribuição: ou aleatória (isoladas), em função principalmente da homogênea (tipo babaçual), agrupada (tipo capoeiras) facilidade de dispersão (Quadro 11). Quadro 11 - Área do ZEE do Norte do Estado do Tocantins: espécies invasoras Nome vulgar Nome científico Acacia huilana Bret. L. Acacia Polyphylla DC Andropogon gayanus Apeiba tibourbou Aubl. Astrocaryum vulgare Mart Attalea geraensis Barb. Rodr. Attalea speciosa Mart. ex Spreng Bauhinia sp. Brachiaria brizantha Brachiaria decumbens Brachiaria humidicula Cecropia spp Cenostigma tocantinium Ducke Clonclospermum orinocense Steudi Cratylia argentea Kuntze Croton urucurana Baill Guazuma ulmifolia Lam. Mabea fistuifera Benth. Maclura tinctoria (L.) D. Don ex Steudd. Olyra sp. Panicum maximum Panicum sp. Parkia platycephala Benth. Pithecellobium saman (Jacq.) Benth. Pithecolobium tortum Mart. Sapium sp. Schizolobium amazonicum Ducke Sclerolobium paniculatum Vog. Senna pendula (Willd.) Irw. el Barn. Senna silvestris Irw. el Barn. Solanum paniculata L. Solanum viarum Dun. Solanum sp. Spondias lutea L. Typha dominguensis Pers. Vernona spp. Vismia brasiliensis Choisy Xylopia aromatica (Lam.) Mart. Capa-bode Monjoleiro Capim-andropogom Pente-de-macaco, pau-de-jagada Tucum Indaiá Babaçu Pata-de-vaca Capim-braquiarão Capim-braquiaria Capim-quicuio umbauba Canela-de-velho-do-cerrado Piriquiteira Cratilia Sangra-d`água Mutamba Canudo-de-pito Moreira Taboquinha Capim colonião Capim-mombassa Fava-de-bolota Bordão-de-velho Rosquinha, tataré Leiteiro Paricá, pinho-cuiabano Carvoeiro Fedegoso Fedegoso Jurubeba-roxa Juá Jurubebão Taperebá Taboa Assa-peixe Lacre Pimenta-de-macaco 3.1.1.3 – Espécies endêmicas Nesse sentido, os estudos realizados em campo, De acordo com o Dicionário Brasileiro de Ciências Ambientais (SILVA et al, 1999); espécie endêmica é uma espécie biológica ou raça nativa de Ambiental (DASHEFSKY, 1997), traz à ausência específicos, não de permitiram dados a pretéritos determinação e de espécies endêmicas para a área do ZEE do Norte do um Estado do Tocantins como um todo. Contudo, foram determinado lugar, e só encontrada ali. O Dicionário de Ciência associados identificadas áreas com potencial para a existência a dessas seguinte definição: "alguma coisa encontrada apenas espécies, sendo necessário estudos específicos em cada um dos ambiente determinados e numa certa região", p.e. plantas e animais. O na área em estudo como um todo, conforme indicado Dicionário de Língua Portuguesa (FERREIRA et al, no mapa de uso potencial da cobertura vegetal. 1985), diz “peculiar a determinada população ou região”. 37 Zoneamento Ecológico-Econômico Inventário Florestal e Levantamento Florístico – Norte do Tocantins 3.2 – Inventário florestal valores extremos os dados da Tabela 1, complementados com as informações constantes nas 3.2.1 –- Estimativas estatísticas - volume e número tabelas 2 e 3, refletem tais condições. Uma intensidade de árvores por amostra (ha) de amostragem não muito alta pode ter contribuído em Dentre as diferentes tipologias vegetais, as Florestas parte Ombrófilas Aberta e Densa foram as que apresentaram levantamento em nível de reconhecimento eles são maiores potenciais, seja em volume ou número de aceitáveis.. Especificamente em relação à variável árvores, o que comumente ocorre em ecossistemas número tropicais. Dentre as medidas de dispersão, obteve-se comparativamente, inferiores àqueles relacionados ao valores relativamente altos em praticamente todos os volume, comprovando estudos realizados pela Missão casos, pela grande variabilidade entre as amostras FAO na Amazônia (SUDAM, 1974), onde a dispersão devida ao alto grau de antropização ou exploração daquela para tais de valores árvores, não raro elevados, seus é mas valores inferior num foram, à seletiva. Como tais medidas são bastante sensíveis a Tabela 1 - Área do ZEE do Norte do Estado do Tocantins: volume e número de árvores por amostra (ha) Tipo florestal Cerradão Floresta Ombrófila Densa Aluvial Flor.Estacional Semidecidual Submontana Floresta Ombrófila Aberta Submontana Média Amostra 1 2 3 4 5 6 7 8 9 Média 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 Média 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 Média 1 2 3 4 5 38 Volume 6,401 26,765 62,798 34,509 5,910 48,337 99,890 68,771 117,514 52,320 114,458 49,325 127,228 90,264 88,351 127,667 156,225 87,492 43,445 103,299 225,768 110,320 46,478 52,239 64,864 59,040 61,433 14,552 254,189 64,623 28,139 148,044 29,436 27,432 70,32 102,955 61,948 19,311 90,173 42,201 No árvores 12 32 92 72 12 72 60 68 100 57,78 108 80 104 80 92 148 72 100 76 176 176 110,18 40 52 52 64 52 32 48 60 32 88 36 44 52,31 56 72 32 92 36 esta. Zoneamento Ecológico-Econômico Inventário Florestal e Levantamento Florístico – Norte do Tocantins Tipo florestal Amostra 6 7 8 9 10 11 12 13 Média 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 Média Floresta Ombrófila Densa Submontana No árvores Volume 97,537 68,619 69,198 95,980 5,537 111,587 187,924 101,083 81,08 31,721 9,094 81,652 91,105 73,017 54,783 55,922 100,495 91,676 231,208 408,932 146,148 182,492 265,8 156,301 132,02 24 48 44 56 12 52 80 48 50,15 52 24 68 68 92 48 76 52 48 64 108 108 84 128 76 73,02 Tabela 2 - Área do ZEE do Norte do Estado do Tocantins: sumário das estimativas estatísticas - volume Tipo de * vegetação 1 2 3 4 5 Média 3 (m /ha) X 57,78 52,31 50,15 110,18 73,06 Variância S2 1.040,15 519,31 492,72 1.502,40 759,40 Desvio padrão S 32,25 22,79 22,19 38,76 27,56 Coefic. Variação Cv% 55,81 43,57 44,24 35,18 37,72 Erro padrão Sx 10,78 6,33 6,16 11,67 7,12 Erro de amostragem Sx% 18,65 12,10 12,29 10,60 9,74 Intervalo de confiança 95% 36,22 a 79,34 39,65 a 64,97 37,83 a 62,47 86,84 a 133,52 58,82 a 87,30 Legenda: 1 - Cerradão; 2 - Floresta Estacional Semidecidual Submontana; 3 - Floresta Ombrófila Aberta Submontana; 4 - Floresta Ombrófila Densa Aluvial; 5 - Floresta Ombrófila Densa Submontana Tabela 3 - Área do ZEE do Norte do Estado do Tocantins: sumário das estimativas estatísticas - número de árvores Tipo de vegetação* 1 2 3 4 5 Média (m3/ha) X 57,78 52,31 50,15 110,18 73,06 Variância S2 1.040,15 519,31 492,72 1.502,40 759,40 Desvio padrão S 32,25 22,79 22,19 38,76 27,56 Coefic. Variação Cv% 55,81 43,57 44,24 35,18 37,72 Erro padrão Sx 10,78 6,33 6,16 11,67 7,12 Erro de amostragem Sx% 18,65 12,10 12,29 10,60 9,74 Intervalo de confiança 95% 36,22 a 79,34 39,65 a 64,97 37,83 a 62,47 86,84 a 133,52 58,82 a 87,30 Legenda: 1 - Cerradão; 2 - Floresta Estacional Semidecidual Submontana; 3 - Floresta Ombrófila Aberta Submontana; 4 - Floresta Ombrófila Densa Aluvial; 5 - Floresta Ombrófila Densa Submontana 3.2.2 – Volume e número de árvores por espécie (ha) impetiginosa) e, principalmente, o jatobá (Hymenaea courbaril), que apresenta um volume de mais de Em áreas onde ocorre o Cerradão existem espécies de 9m3/ha. grande potencial volumétrico por hectare, podendo-se Na Floresta Estacional Semidecidual Submontana, mais uma vez o jatobá (Hymenaea destacar a garapa (Apulea molaris), ipê roxo (Tabebuia courbaril), 39 juntamente com orelha-de-negro Zoneamento Ecológico-Econômico (Enterolobium schomburgkii) e Inventário Florestal e Levantamento Florístico – Norte do Tocantins sumaúma (Ceiba (Hymenaea courbaril também se destaca por sua pendandra), apresentam expressivos volumes de volumetria. Os dados volumétricos e do número de madeira por hectare. Em outras tipologias florestais árvores por hectare de todas as essências que como a Floresta Ombrófila Aberta Submontana e a ocorrem nos diferentes tipos florestais inventariados Floresta Ombrófila Densa Submontana, o jatobá estão discriminados nas tabelas 4 a 7. Tabela 4 - Área do ZEE do Norte do Estado do Tocantins: volume e número de árvores por espécie (ha) Cerradão Número de árvores (indivíduos/ha) Espécie (nome vulgar) Volume (m3/ha) Abio rosadinho Amescla Angelim pedra Angico-branco Bacuri Bordão-de-velho Breu-branco Breu-manga Breu-sucuruba Canzileiro Caqui-folha-miúda Carvoeiro Cascudinho Copaíba Cumarú Escorrega-macaco Fava-bolota Fava-de-espinho Garapa Guatambú Gumirim Ingá-xixica Ipê-amarelo Ipê-roxo Itaúba Jatobá Jatobá-do-campo João-farinha Jutaí-pororoca Louro-branco Louro-capitiu Louro-preto Mandiocão Maria-preta Marupá Muiraúba Muiraximbé Murici-da-mata Mutamba Orelha-de-negro Pau-d‘óleo Pau-jacaré Pequi Peroba-branca Rapadura Rosquinha Sapucaia Sôbro Sucupira-amarela 1,079 0,512 0,547 0,716 0,658 0,335 0,066 0,228 0,182 2,182 0,169 1,664 0,108 0,514 0,145 0,569 0,792 0,250 4,092 0,513 1,854 0,125 0,344 3,778 0,420 9,301 0,232 2,836 0,175 3,180 0,130 0,770 0,084 0,405 0,367 0,424 1,207 0,534 0,330 0,559 0,292 0,095 0,083 0,515 1,566 0,334 0,464 0,065 0,870 0,80 1,20 0,40 0,40 0,80 0,40 0,40 0,80 0,40 2,00 0,40 3,20 0,40 0,80 0,40 0,80 1,60 0,40 2,80 0,80 2,00 0,40 0,40 2,80 0,40 8,40 0,40 4,00 0,40 2,80 0,40 0,80 0,40 0,80 0,80 0,80 1,60 0,80 0,40 0,40 0,40 0,40 0,40 0,40 1,20 1,20 0,80 0,40 0,40 40 Zoneamento Ecológico-Econômico Espécie (nome vulgar) Sucupira-branca Sucuúba Tanimbuca-amarela Uvinha Uxirana Vermelhinho Total Inventário Florestal e Levantamento Florístico – Norte do Tocantins Volume (m3/ha) Número de árvores (indivíduos/ha) 1,180 0,653 0,530 0,115 2,112 1,080 52,690 0,40 0,40 0,40 0,40 2,00 2,10 60,00 Tabela 5 - Área do ZEE do Norte do Estado do Tocantins: volume e número de árvores por espécie (ha) Floresta Estacional Semidecidual Número de árvores (indivíduos/ha) Espécie (nome vulgar) Volume (m3/ha) Abiorana-vermelha Açoita-cavalo Amescla Araraganga Aroeira Ata-brava Bacuri Banha-de-galinha Borangiba Breu-branco Breu-manga Breu-sucuruba Caju-açú Canudo-de-pito Canzileiro Cariperana Carvoeiro Cedro Copaíba Cumarú Desconhecidas Envira-preta Fava-bolota Freijó-branco Garapa Gonçalo-alves Ipê-amarelo Ipê-branco Ipê-roxo Itaúba Jatobá Jutaí-pororoca Leiteiro Louro-preto Matamatá Matamatá-vermelho Monjoleiro Muiraúba Murici-da-mata Orelha-de-negro Paineira-barriguda Pau-brasil Pau-pombo Pente-de-macaco Piriquiteiro Quinarana Rapadura Rosquinha 0,123 0,530 1,384 0,564 0,895 0,292 1,095 0,199 0,061 0,396 0,072 0,069 0,373 0,146 2,307 0,176 1,653 0,194 1,149 3,400 0,352 0,250 0,224 2,345 3,911 1,045 1,544 0,181 1,743 0,146 9,512 0,838 0,431 0,324 0,167 0,550 0,144 0,237 0,212 6,531 1,277 0,190 0,232 0,131 0,402 0,114 0,124 0,164 0,33 0,33 3,33 1,00 1,33 0,66 0,33 0,33 0,33 0,66 0,33 0,33 0,33 0,33 4,00 0,66 2,33 0,33 1,00 1,33 0,66 0,33 0,33 2,33 2,66 1,00 2,33 0,33 1,33 0,33 5,00 1,00 0,66 0,33 0,33 0,33 0,33 0,33 0,33 2,00 0,33 0,33 0,33 0,33 0,33 0,33 0,33 0,66 41 Zoneamento Ecológico-Econômico Espécie (nome vulgar) Saboneteira Sapucaia Sucuúba Sumaúma Tachi-branco Tanimbuca-amarela Taperebá Tarumã Uxirana Vermelhinho Total Inventário Florestal e Levantamento Florístico – Norte do Tocantins Volume (m3/ha) Número de árvores (indivíduos/ha) 0,157 3,134 0,272 16,811 0,190 0,466 0,172 0,564 0,210 0,499 70,87 0,33 1,00 0,33 0,66 0,33 0,33 0,33 0,66 0,33 0,66 50,00 Tabela 6 - Área do ZEE do Norte do Estado do Tocantins: volume e número de árvores por espécie (ha) Floresta Ombrófila Aberta Submontana Número de árvores (indivíduos/ha) Espécie (nome vulgar) Volume (m3/ha) Acapurana Acariquara Garapa Amescla Ananí Angelim-pedra Angico-branco Axixá Birro-d’áqua Breu-branco Breu-sucuruba Cagaita Caju-açú Caju-do-campo Canafístula Canzileiro Caqui-folha-miúda Caripé Cariperana Carvoeiro Cascudinho Copaíba Envira-preta Escorrega-macaco Fava-bolota Orelha-de-negro Freió-branco Guapeva Ingá-xixica Inharé Inharé-branco Ipê-amarelo Ipê-roxo Itaúba Jacarandá Jatobá João-moli Louro-amarelo Louro-bosta Louro-branco Louro-preto Mandiocão Maria-preta Marupá Matamatá 0,281 0,552 3,239 2,776 0,537 1,184 0,474 1,445 0,796 1,059 1,541 0,134 4,886 1,964 0,269 0,191 0,451 0,228 0,318 1,155 0,068 0,182 0,095 1,980 0,932 3,400 0,183 0,160 0,496 8,022 0,721 0,396 2,293 4.443 0,159 16,218 0,187 0,323 0,388 0,408 0,467 0,127 0,468 3,076 0,624 0,30 0,30 2,76 4,30 0,30 0,30 0,61 0,30 0,30 0,30 0,65 0,30 1,53 0,61 0,30 0,30 0,61 0,30 0,30 0,30 0,30 1,53 0,30 0,30 0,92 1,23 0,30 0,30 0,92 1,53 0,61 0,61 1,23 2,15 0,30 6,15 0,30 0,30 0,30 0,61 0,92 0,30 0,30 1,53 0,30 42 Zoneamento Ecológico-Econômico Espécie (nome vulgar) Mirindiba Mogno Muiraúba Murici-da-matá Pateiro Pau-de-jangada Pau-marfim Pau-pombo Pitangueira Rapadura Saboeiro Sapucaia Sucupira-amarela Tamaguaré Tanimbuca-amarela Taperebá Vermelhão Vermelhinho Pau d’óleo Total Inventário Florestal e Levantamento Florístico – Norte do Tocantins Volume (m3/ha) Número de árvores (indivíduos/ha) 1,383 0,382 0,330 0,095 0,127 0,135 0,138 0,218 0,433 1,195 0,910 0,901 0,537 0,189 0,842 0,610 0,978 0,385 0,360 81.080 0,61 0,30 0,61 0,30 0,30 0,30 0,30 0,61 0,30 1,53 0,30 1,53 0,30 0,30 0,92 0,61 1,23 0,30 0,61 50,14 Tabela 7 - Área do ZEE do Norte do Estado do Tocantins: volume e número de árvores por espécie (ha) Floresta Ombrófila Densa Aluvial Espécie (nome vulgar) Volume (m3/ha) Número de árvores (indivíduos/ha) Abiorana-vermelha Abio-rosadinho Acapurana-de-várzea Arapari Ata-brava Bacupari Cariperana Catingoso Desconhecidas Freijó-branco Garra-preta Goiabinha Ingá-mirim Ingá-sapo Jatobazinho Jutaí-pororoca Louro-branco Louro-itaúba Mapatirana Matamatá-vermelho Monzê Muiraúba Mututi-duro Paineira-vermelha Pau-vermelho Pêssego-do mato Piranheira Saboeiro Sapucaia Sucupira de várzea Tachi-da-várzea Tamaquaré Taperebá Uxirana Vaca-leiteira Total 0,088 1,204 29,049 24,018 0,118 0,395 2,853 0,322 2,346 1,189 0,150 1,088 0,430 0,122 2,475 0,494 0,272 0,244 0,094 0,529 1,925 1,021 2,791 0,988 0,928 0,829 29,182 1,383 1,244 0,127 0,075 0,191 1,711 0,091 0,362 110,318 43 0,36 1,45 45,82 9,45 0,36 0,36 2,54 0,73 1,09 1,45 0,36 1,82 1,45 0,73 3,27 0,73 0,36 0,36 0,36 0,36 2,54 3,27 4,73 1,09 2,18 0,73 16,36 1,09 0,36 0,36 0,36 0,36 1,45 0,36 1,45 110,18 Zoneamento Ecológico-Econômico Inventário Florestal e Levantamento Florístico – Norte do Tocantins 3.2.3 – Volume e número de árvores por qualidade volumétrico entre as classes, embora o mesmo não de fuste por classes de diâmetro ocorra com relação ao número de árvores, onde a maior concentração de indivíduos encontra-se na O Cerradão apresenta sempre maiores valores na classe classe 1 de qualidade de fuste, seja em volume seja encontrados conformação dos indivíduos que o compõem. Isto Semidecidual Submontana 4 (árvores com maiores na Floresta Ombrófila Densa Submontana, seguem a mesma tendência daqueles também foi percebido em áreas onde ocorrem a Estacional qualidade deformações). Por outro lado, os valores obtidos em número de árvores, o que denota a boa Floresta de obtidos nos tipos florestais anteriormente citados, e conforme mostram os dados das tabelas 8 a 12. Floresta Ombrofila Aberta Submontana. Já na Floresta Ombrófila Densa Aluvial há um certo equilíbrio Tabela 8 - Área do ZEE do Norte do Estado do Tocantins: volume e número de árvores por qualidade de fuste por classes de diâmetro (ha) - Cerradão Qual. Classes 30405060708090100110 >120cm fuste diâmetro 39,9cm 49,9cm 59,9cm 60,9cm 70,9cm 89.9cm 99,9cm 109,9cm 119,9cm 1 2 3 4 Total Total Vol. nº. arv. Vol. nº. arv. Vol. 13,44 20,80 3,53 8,00 1,74 11,57 9,20 0,94 1,20 1,57 nº. arv. 4,00 2,80 Vol. nº. arv. Vol. nº. arv. 0,89 3,60 19,61 36,40 1,16 1,20 15,25 14,40 8,26 5,20 1,70 0,80 0,54 0,40 0,56 0,40 1,18 3,94 0,80 37,77 36,40 6,74 10,40 4,49 0,40 0,22 0,40 10,19 6,40 2,29 1,20 Total 7,20 3,94 0,80 1,39 0,80 1,39 0,80 3,67 6,00 52,69 60,00 Tabela 9 - Área do ZEE do Norte do Estado do Tocantins: volume e número de árvores por qualidade de fuste por classes de diâmetro (ha) - Floresta Estacional Semidecidual Qual. Classes 30405060708090100110 >120cm fuste diâmetro 39,9cm 49,9cm 59,9cm 60,9cm 70,9cm 89.9cm 99,9cm 109,9cm 119,9cm 1 2 3 4 Total Total Vol. nº. arv. Vol. nº. arv. Vol. 6,88 11,00 5,11 9,33 2,51 7,32 6,33 2,91 3,33 0,41 nº. arv. 5,67 0,67 Vol. nº. arv. Vol. nº. arv. 0,81 2,33 15,32 28,33 2,00 2,00 12,29 12,33 3,47 2,00 2,15 1,33 0,67 0,67 6,32 4,00 2,24 0,67 10,73 2,00 1,28 0,33 10, 0,33 1,85 5,60 0,67 1,35 50,11 23,33 50,11 23,33 13,47 0,67 7,00 3,60 11,84 2,95 5,60 3,60 1,33 11,85 2,33 2,96 0,67 5,60 0,67 12,93 0,33 12,93 0,33 Total 12,93 0,33 3,12 5,00 70,87 5,00 Tabela 10 - Área do ZEE do Norte do Estado do Tocantins: volume e número de árvores por qualidade de fuste por classes de diâmetro (ha) - Floresta Ombrófila Aberta Submontana Qual. Classes 30405060708090100110 >120cm Total fuste diâmetro 39,9cm 49,9cm 59,9cm 60,9cm 70,9cm 89.9cm 99,9cm 109,9cm 119,9cm 1 2 3 4 Total Total Vol. 8,16 13,38 12,09 nº. arv. 12;30 9,84 4,61 1,53 2,46 Vol. nº. arv. Vol. nº. arv. Vol. nº. arv. Vol. nº. arv. 3,70 5,84 1,37 2,76 0,33 1,23 13,58 22,15 2,86 2,15 0,64 0,92 0,67 0,92 17,56 13,84 2,50 1,23 0,69 0,76 0,30 1,48 0,61 1,54 0,30 2,67 0,30 0,30 1,91 0,61 6,87 2,46 1,46 0,61 14,84 3,69 1,54 0,30 7,91 1,23 15,28 6,15 4,19 11,89 44 5,23 3,46 58,44 0,92 0,30 32,00 3,46 0,30 15,53 10,76 2,70 4,00 4,40 3,38 81,08 50,15 Zoneamento Ecológico-Econômico Inventário Florestal e Levantamento Florístico – Norte do Tocantins Tabela 11 - Área do ZEE do Norte do Estado do Tocantins: volume e número de árvores por qualidade de fuste por classes de diâmetro (ha) - Floresta Ombrófila Densa Aluvial Qual. Classes 30405060708090100110 >120 fuste diâmetro 39,9cm 49,9cm 59,9cm 60,9cm 70,9cm 89.9cm 99,9cm 109,9cm 119,9cm cm 1 2 3 4 Total Total Vol. nº. arv. Vol. nº. arv. Vol. nº. arv. Vol. nº. arv. Vol. nº. arv. 7,51 13,81 6,13 10,90 4,44 9,45 7,43 22,54 25,52 56,72 11,04 9,81 2,83 3,27 3,07 4,36 7,93 12,72 24,88 30,18 5,39 3,27 3,73 2,90 1,08 1,09 2,79 2,90 13,01 10,18 6,90 2,54 5,33 1,81 1,95 1,09 0,53 0,72 14,71 6,18 10,62 2,54 0,82 0,36 0,86 0,72 11,49 3,27 1,52 0,36 1,03 0,36 3,38 1,09 1,35 0,36 0,84 0,36 2.20 0,72 5,77 0,72 4,85 0,36 3,32 0,36 1,14 0,36 9,32 1,09 5,77 0.72 Total 54,30 33,81 22,20 19,63 12,08 16,36 21,73 40,36 110,31 110,18 Tabela 12 - Área do ZEE do Norte do Estado do Tocantins: volume e número de árvores por qualidade de fuste por classes de diâmetro (ha) - Floresta Ombrófila Densa Submontana Qual. Classes 30405060708090100110 >120 fuste diâmetro 39,9cm 49,9cm 59,9cm 60,9cm 70,9cm 89.9cm 99,9cm 109,9cm 119,9cm cm 1 2 3 4 Total Total 3.2.4 Vol. nº. arv. Vol. nº. arv. Vol. nº. arv. Vol. nº. arv. Vol. nº. arv. – 7,51 13,81 6,13 10,90 4,44 9,45 7,43 22,54 25,52 56,72 Principais 11,04 9,81 2,83 3,27 3,07 4,36 7,93 12,72 24,88 30,18 famílias 5,39 3,27 3,73 2,90 1,08 1,09 2,79 2,90 13,01 10,18 e 6,90 2,54 5,33 1,81 1,95 1,09 0,53 0,72 14,71 6,18 estrutura 10,62 2,54 0,82 0,36 0,86 0,72 11,49 3,27 1,52 0,36 1,03 0,36 3,38 1,09 da 1,35 0,36 0,84 0,36 2.20 0,72 5,77 0,72 4,85 0,36 3,32 0,36 1,14 0,36 9,32 1,09 5,77 0.72 Total 54,30 33,81 22,20 19,63 12,08 16,36 21,73 40,36 110,31 110,18 balanceada e, portanto, em condições de manter uma distribuição diamétrica produção florestal sustentada. BARROS (1980) adverte que uma exploração florestal que provoque um Conforme demonstra o Gráfico 1, a família leguminosae desequilíbrio na distribuição diamétrica, pode ocasionar apresenta ampla predominância sobre as demais, considerável corroborando já observado em outras áreas de florestas MIRANDA tropicais e enfatizado por OLIVEIRA FILHO (1994). distúrbio na BASTOS floresta. (apud HEINSDIJK BARROS, & 1980) constataram que as enviras (Annona spp), dificilmente alcançam diâmetros superiores a 65cm e têm um fim No presente trabalho, em todos os tipos florestais a muito rápido, pois o número de exemplares que passa configuração da curva da distribuição diamétrica segue de uma classe para a imediatamente superior é menor a mesma tendência decrescente de outros trabalhos que 50%; já as abioranas (Pouteria spp), apresentam efetuados em ambientes florestais tropicais, conforme uma distribuição praticamente balanceada, com um pode ser visto nos gráficos 2 a 6. incremento regular até a classe diamétrica de 75 a A importância da distribuição diamétrica para melhor 84cm, a partir da qual decresce até desaparecer. conhecimento de populações florestais há muito vem sendo ressaltada por diversos autores. LIOCOURT, Por outro lado, a distribuição equilibrada dos diâmetros (1889, apud BARROS, 1980) sugere que a distribuição indica que a queda e conseqüente morte de árvores diamétrica a grandes, causada por agentes naturais, provoca o apresentar a forma de “J” invertido, a qual poderá ser em florestas heterogêneas tende desaparecimento de uma quantidade proporcional de mantida ao longo do tempo pelo manejo dessas outras pertencentes a apenas algumas classes de florestas, de modo a garantir uma distribuição diamétrica diâmetro (SUDAM, 1974). 45 Zoneamento Ecológico-Econômico Inventário Florestal e Levantamento Florístico – Norte do Tocantins Gráfico 1 - Área do ZEE do Norte do Estado do Tocantins: principais famílias em relação ao número de espécies identificadas no estudo 48 Leguminosae Bignoneaceae Poaceae 15 Rubiaceae Apocynaceae 12 Myrtaceae Vochysiaceae 12 165 Melastomataceae Sapindaceae 11 Euphorbiaceae Cyperaceae 10 Arecaceae 9 Orquidaceae 9 Anonaceae 9 Meliaceae 9 7 7 8 8 Outros 8 G r á f i c o 2 - Á r e a d o Z E E d o N o r t e d o E s t a d o d o T o c a n t in s : h is t o g r a m a d a e s t r u t u r a d i a m é t r ic a d o i n v e n t á r i o f l o r e s t a l - C e r r a d ã o 40 35 25 20 V ol um e po r he ct ar e 30 15 10 5 0 1 0 0 -1 3 0 1 3 1 -1 6 1 1 6 2 -1 9 2 1 9 3 -2 2 3 2 2 4 -2 5 4 2 5 5 -2 8 5 2 8 6 -3 1 6 C la s s e d e c irc u n fe r ê n c ia ( c m ) 46 3 1 7 -3 4 7 3 4 8 -3 7 8 =3 7 9 Zoneamento Ecológico-Econômico Inventário Florestal e Levantamento Florístico – Norte do Tocantins Gráfico 3 - Área do ZEE do Norte do Estado do Tocantins: histograma da estrutura diamétrica do inventário florestal - Floresta Estacional Semidecidual Submontana 18 16 14 12 10 Volume por hectare 8 6 4 2 0 100-130 131-161 162-192 193-223 224-254 255-285 286-316 317-347 348-378 =379 Classe de circunferência (cm) Gráfico 4 - Área do ZEE do Norte do Estado do Tocantins: histograma da estrutura diamétrica do inventário florestal - Floresta Ombrófila Aberta Submontana 18 16 14 12 10 Volume por hectare 8 6 4 2 0 100-130 131-161 162-192 193-223 224-254 255-285 286-316 Classe de circunferência (cm) 47 317-347 348-378 =379 Zoneamento Ecológico-Econômico Inventário Florestal e Levantamento Florístico – Norte do Tocantins Gráfico 5 - Área do ZEE do Norte do Estado do Tocantins: histograma da estrutura diamétrica do inventário florestal - Floresta Ombrófila Densa Aluvial 30 25 20 Volume por hectare 15 10 5 0 100-130 131-161 162-192 193-223 224-254 255-285 286-316 Classe de circunferência (cm) 317-347 348-378 =379 Gráfico 6 - Área do ZEE do Norte do Estado do Tocantins: histograma da estrutura diamétrica do inventário florestal - Floresta Ombrófila Densa Submontana 30 25 20 Volume por hectare 15 10 5 0 100-130 131-161 162-192 193-223 224-254 255-285 286-316 Classe de circunferência (cm) 48 317-347 348-378 =379 Zoneamento Ecológico-Econômico Inventário Florestal e Levantamento Florístico – Norte do Tocantins 3.2.5 - Relação espécies/amostrada se, denotando que a intensidade de amostragem praticamente cobriu a variação florística da área A curva espécies/área amostrada do conjunto da trabalhada, o que pode ser melhor visualizado através população inventariada mostra tendência a estabilizar- do gráfico 7. G r á f i c o 7 - Á r e a d o Z E E d o N o r t e d o E s t a d o d o T o c a n t in s : r e la ç ã o e s p é c ie / á r e a in v e n t á r io f lo r e s t a l 160 140 120 100 N ú m e r o a c u m u la d o d e e s p é c ie s 80 60 40 20 3.2.6 - Parâmetros fitossociológicos relevantes 61 S1 58 55 52 49 46 43 40 37 P a r c e la s 34 31 28 25 22 19 16 13 10 7 1 4 0 área basal dos indivíduos de uma espécie e a área basal total. A caracterização fitossociológica é um dado que contribui significativamente para o conhecimento da vegetação natural. A fim de subsidiar Freqüência maior Mede a regularidade da distribuição horizontal de cada entendimento, apresenta-se a conceituação de alguns espécie sobre o terreno, ou seja, sua distribuição parâmetros ecológicos, com base em HOSOKAWA média. (1986). Homogeneidade Abundância É um índice fitossociológico criado para exprimir a Mede a participação das diferentes espécies dentro de regularidade de uma tipologia vegetal, sendo obtido uma tipologia florestal e é expressa pela área basal, através da freqüência; quanto mais próximo de 1 for o em valores absolutos e relativos. seu valor, mais homogênea será a área estudada. Dominância Índice de valor de importância Permite medir a potencialidade produtiva e constitui-se Os dados estruturais (abundância, dominância e em um parâmetro útil para determinar as qualidades freqüência) das espécies. Para muitos autores, a dominância mostram aspectos essenciais da composição florística, mas são informações parciais, representa a projeção da copa da planta, e quando que isoladas não caracterizam a estrutura florística da relacionada a uma espécie representa a soma total das vegetação. Desta maneira, deve-se obter um outro projeções dos indivíduos dessa espécie. Em termos de parâmetro que permita uma visão mais ampla da formulação matemática, representa a relação entre a estrutura das espécies ou que ressalte a importância 49 Zoneamento Ecológico-Econômico de cada espécie do ajeuarana (Hirtella ciliata) e pau-terra-folha-miúda povoamento. Tal parâmetro, denominado índice de (Qualea parviflora). Já no Cerradão, aquelas que valor de importância, é obtido somando-se para cada melhor caracterizam esta tipologia florestal são o espécie jatobá (Hymenaea courbaril), joão-farinha (Callistene os no Inventário Florestal e Levantamento Florístico – Norte do Tocantins valores conglomerado relativos de total Abundâncias, Dominâncias e Freqüências. major), carvoeiro (Sclerelobium paniculatum), ipê-roxo (Tabebuia impeginata) e louro-branco (Ocotea opifera). 3.2.6.1 – Índice de valor de importância (I.V.I.) Todos os demais resultados pertinentes a estimativa No presente trabalho, constatou-se que para o caso do Cerrado, as importantes espécies foram o fitossociologicamente carvoreiro deste parâmetro fitossociológico para a totalidade das mais tipologias vegetais estudadas estão mostrados nos (Sclerolobium gráficos 8 a 14 e sumarizados nas tabelas 13 a 19. paniculatum), vinhático (Platimenia reticulata), pequi (Caryocar brasiliense), fava bolota (Parkia pendula), Gráfico 8 - Área do ZEE do Norte do Estado do Tocantins: I.V.I. Cerrado 8% 5% 5% Carvoeiro Vinhático Pequi 5% Fava-bolota Ajeurarana Pau-terra-folha-miúda 5% 54% Bananeira-do-campo Abio-curriola 4% Ipê-caraíba Sôbro Outros 4% 4% 3% 3% 50 Zoneamento Ecológico-Econômico Inventário Florestal e Levantamento Florístico – Norte do Tocantins Gráfico 9 - Área do ZEE do Norte do Estado do Tocantins: I.V.I. Cerradão 12% 7% Jatobá João-farinha Carvoeiro Ipê-roxo Louro-branco Garapa Uxirana Canzileiro Vermelhinho Fava-bolota Outros 6% 46% 5% 5% 4% 4% 3% 4% 4% Gráfico 10 - Área do ZEE do Norte do Estado do Tocantins: I.V.I. Mata de Galeria 12% 7% 6% 48% 6% 4% 4% 4% 2% 4% 3% 51 Camaçari Cinzeiro Amescla Quaruba Ucuúba Pau-pombo Margonçalo Tamaquaré Ingá-sapo Caju-açú Outros Zoneamento Ecológico-Econômico Inventário Florestal e Levantamento Florístico – Norte do Tocantins Gráfico 11 - Área do ZEE do Norte do Estado do Tocantins: I.V.I. Floresta Estacional Semidecidual Submontana 10% 6% 6% 6% 49% 6% Jatobá Garapa Orelha-de-negro Canzileiro Amescla Sumaúma Cumarú Freijó-branco Ipê-amarelo Carvoeiro Outros 4% 4% 3% 3% 3% Gráfico 12 - Área do ZEE do Norte do estado do Tocantins: I.V.I. Floresta Ombrófila Aberta Submontana 12% 7% 5% 4% 52% 4% 4% 3% 3% 3% 3% 52 Jatobá Amescla Garapa Itaúba Caju-açú Inharé Orelha-de-negro Marupá Copaíba Sapucaia Outros Zoneamento Ecológico-Econômico Inventário Florestal e Levantamento Florístico – Norte do Tocantins Gráfico 13 - Área do PGAI-Bico do Papagaio: I.V.I. Floresta Ombrófila Densa Aluvial 25% 29% Acapurana-da-várzea Piranheira Arapari Mututi-duro Jatobazinho Monzê Muiraúba Cariperana Pau-vermelho Abio-rosadinho Outros 2% 2% 2% 3% 3% 16% 3% 4% 11% Gráfico 14 - Área do ZEE do Norte do Estado do Tocantins: I.V.I. Floresta Ombrófila Densa Submontana 11% 10% 7% 46% 5% 4% 4% 4% 3% 3% 3% 53 Carapanaúba Caju-açú Louro-preto Amescla Louro-bosta Jatobá Abio-rosadinho Angico-branco Pau-brasil Marupá Outros Zoneamento Ecológico-Econômico Inventário Florestal e Levantamento Florístico – Norte do Tocantins Tabela 13 - Área do ZEE do Norte do Estado do Tocantins: índice de valor de importância - Cerrado Sentido Restrito Nome vulgar Nome científico Família I.V.I. Carvoeiro Vinhático Pequi Fava-bolota Ajeurarana Pau-terra-folha-miúda Bananeira-do-campo Abio-curriola Ipê-caraíba Sôbro Caju-do-campo Angelim-de-morcego Pau-doce Murici-do-campo Murici-folha-lisa Lixeira Araticum-cagão Faveiro Tiborna Puçá Jatobá-do-campo Olho-de-boi Capitão-do-campo Sucupira-preta Tinguí Pau-terra-folha-larga Pau-de-cobra Brinco-de-princesa Gonçalo-alves Murta Goiabinha-do-campo Jararandá-do-campo Gumirim-do-cerrado Sucupira-amargosa Barbatimão Goiabinha Pindaíba Pacarí Angelim Marupá Mamacadela Pau-canário Amescla Louro-branco Aroeira Pau-jacaré Açoita-cavalo Rosquinha Folha-de-couro Canzileiro Sucupira-branca Oiti-do-cerrado Caroba Tinteiro Inharé Sclerolobium paniculatum Platymenia reticulata Caryocar brasiliense Parkia pendula Hirtella ciliata Qualea parviflora Salvertia convallariodora Pouteria ramiflora Tabebuia áurea Emmotum nitens Anacardium occidentale Andira cuyabensis Vochysia rufa Byrsonima crassa Byrsonima coccolobifolia Curatella americana Annona coriaceae Dimorphandra mollis Himatanthus obovatus Mouriri pusa Gardner Hymenaea stigonocarpa Diospyros sp. Terminalia argêntea Bowdichia virgilioides Magonia pubescens Qualea grandiflora Ouratea hexosperma Connarus suberosus Astronim fraxinifolium Myrcia falax Psidium myrsinoides Dalbergia acutifolium Eugenia sp Vatairea macrocarpa Stryphnodendron adstringens Psidium sp. Xylopia aromática Lafoensia pacari Andira sp. Simarouba amara Brosimum gaudichaudii Heteropterys sp. Protium heptaphyllum Ocotea opifera Myracrodruon urundeuva Callistene fasciculata Luehea divaricata Pithecolobium tortum Palicourea rígida Platypodium elegans Pterodon pubescens Licania sp. Jacaranda sp. Gomidesia lindeniana Helicostylis pedunculata 54 Leg.Caesalpinoideae Leg.Mimosoideae Caryocaraceae Leg.Mimosoideae Chrysobalanaceae Vochysiaceae Vochysiaceae Sapotaceae Bignoniaceae Icacinaceae Anacardiaceae Leg.Papilionoideae Vochysiaceae Malpighiaceae Malpighiaceae Dilleniaceae Annonaceae Leg.Caesalpinoideae Apocynaceae Memecylaceae Leg.Caesalpinoideae Ebenaceae Combretaceae Leg.Papilionoideae Sapindaceae Vochysiaceae Ochnaceae Connaraceae Anacardiaceae Myrtaceae Myrtaceae Leg.Papilionoideae Myrtaceae Leg.Papilionoideae Leg.Mimosoideae Myrtaceae Annonaceae Lythraceae Leg.Papilionoideae Simaroubaceae Moraceae Malpighiaceae Burseraceae Lauraceae Anacardiaceae Vochysiaceae Tiliaceae Leg.Mimosoideae Rubiaceae Leg.Papilionoideae Leg.Papilionoideae Chrysobalanaceae Bignoniaceae Myrtaceae Moraceae 25,162 15,837 15,676 15,460 14,902 12,236 11,525 11,005 10,198 9,057 8,942 8,457 8,107 7,976 7,878 7,607 7,095 6,925 5,557 5,333 4,271 4,263 4,235 4,178 4,174 3,731 3,407 3,275 3,154 2,709 2,703 2,629 2,487 2,175 2,113 1,971 1,697 1,561 1,539 1,476 1,302 1,283 1,199 1,109 1,107 1,037 1,007 0,880 0,861 0,847 0,821 0,821 0,799 0,774 0,773 Zoneamento Ecológico-Econômico Nome vulgar Pequi_branco Caju-açú Seca-ligeiro Pente-de-macaco Pau-pombo Envira-preta Pau-d'óleo Angelim-do-campo Caripé-do-cerrado Língua-de-vaca Pau-de-leite Pau-de-tamanco Araracanga Cascudinho Umbauba Macieira-branca Tarumã Murici-da-mata Ipê-cachorro Leiteiro Pau-santo Cambuí Peroba-branca-do-cerrado Pau-marfim Uva-de-macaco Inventário Florestal e Levantamento Florístico – Norte do Tocantins Família I.V.I. Caryocar glabrum Anacardium giganteum Pera glabrata Apeiba tibourbou Tapirira guianensis Unonopsis lindmanii Copaifera langsdorffii Andira humilis Hirtella racemosa Nome científico Caryocaraceae Anacardiaceae Euphorbiaceae Tiliaceae Anacardiaceae Annonaceae Leg.Caesalpinoideae Leg.Papilionoideae Chrysobalanaceae Himatanthus sucuuba Zanthoxilum sp. Aspidosperma spruceanum Maprounea guianensis Cecropia pachystachya Piptocarpha sp. Vitex polygama Byrsonima sericea Tabebuia ochracea Sapium sp. Kielmeyera coriaceae Psidium sp. Aspidosperma macrocarpon Agonandra brasiliensis Hirtella glandulosa Apocynaceae Rutaceae Apocynaceae Euphorbiaceae Cecropiaceae Compositae Verbenaceae Malpighiaceae Bignoniaceae Euphorbiaceae Guttiferae Myrtaceae Apocynaceae Opiliaceae Chrysobalanaceae 0,725 0,725 0,709 0,666 0,625 0,598 0,584 0,541 0,520 0,491 0,487 0,482 0,478 0,469 0,469 0,428 0,422 0,419 0,416 0,410 0,410 0,408 0,405 0,403 0,403 Tabela 14 - Área do ZEE do Norte do Estado do Tocantins: índice de valor de importância - Cerradão Nome vulgar Nome científico Família I.V.I. Jatobá João-farinha Garapa Carvoeiro Ipê-roxo Louro-branco Uxirana Canzileiro Vermelhinho Fava-bolota Gumirim Rosquinha Rapadura Muiraximbé Amescla Louro-preto Maria-preta Marupá Orelha-de-negro Copaíba Murici-da-mata Abio-rosadinho Sapucaia Sucupira-branca Bacuri Escorrega-macaco Angelim-pedra Guatambú Breu-manga Muiraúba Hymenaea courbaril Callisthene major Apuleia mollaris Sclerolobium paniculatum Tabebuia impetiginosa Ocotea opifera Saccoglottis guianensis Platypodium elegans Leg.Caesalpinoideae Vochysiaceae Leg.Caesalpinoideae Leg.Caesalpinoideae Bignoniaceae Lauraceae Humiriaceae Leg.Papilionoideae Parkia pendula Eugenia florida Pithecolobium tortum Licania kunthiana Emmotum sp. Protium heptaphyllum Nectandra mollis Terminalia brasiliensis Simarouba amara Enterolobium schomburgkii Copaifera reticulata Byrsonima sericea Prieurella prieurii Lecythis paraensis Pterodon pubescens Platonia insignis Vochysia haenkeana Dinizia excelsa Aspidosperma subincanum Tetragrastris altíssima Mouriri guianensis Leg.Mimosoideae Myrtaceae Leg.Mimosoideae Chrysobalanaceae Icacinaceae Burseraceae Lauraceae Combretaceae Simaroubaceae Leg.Mimosoideae Leg.Caesalpinoideae Malpighiaceae Sapotaceae Lecythidaceae Leg.Papilionoideae Guttiferae Vochysiaceae Leg.Mimosoideae Apocynaceae Burseraceae Memecylaceae 55 34,342 18,417 16,458 15,201 12,826 12,429 9,527 9,310 8,996 8,821 8,741 6,954 6,481 6,083 5,831 5,479 4,774 4,511 4,285 3,998 3,862 3,738 3,622 3,573 3,525 3,517 3,451 3,427 3,343 3,337 Zoneamento Ecológico-Econômico Nome vulgar Angico-branco Mutamba Tanimbuca-amarela Bordão-de-velho Sucupira-amarela Sucuúba Peroba-branca Pau-d'óleo Ipê-amarelo Itaúba Breu-sucuruba Louro-capitiu Fava-de-espinho Ingá-xixica Jutaí-pororoca Pau-jacaré Jatobá-do-campo Breu-branco Cascudinho Sôbro Caqui-folha-miúda Mandiocão Cumarú Pequi Uvinha Inventário Florestal e Levantamento Florístico – Norte do Tocantins Nome científico Albizia niopoides Guazuma ulmifolia Buchenavia parvifolia Pithecellobium saman Acosmium dasycarpum Himatanthus sucuuba Aspidosperma sp. Copaifera langsdorffii Tabebuia serratifolia Mezilaurus itauba Trattinnickia rhoifolia Siparuna decipiens Acacia huilana Inga alba Dialium guianense Callistene fasciculata Hymenaea stigonocarpa Protium palidum Maprounea guianensis Emmotum nitens Diospyros praetermissa Didymopanax morototoni Dipteryx odorata Caryocar brasiliense Micropholis velunosa Família Leg.Mimosoideae Sterculiaceae Combretaceae Leg.Mimosoideae Leg.Papilionoideae Apocynaceae Apocynaceae Leg.Caesalpinoideae Bignoniaceae Lauraceae Burseraceae Monimiaceae Leg.Mimosoideae Leg.Mimosoideae Leg.Caesalpinoideae Ochysiacveae Leg.Caesalpinoideae Burseraceae Euphorbiaceae Icacinaceae Ebenaceae Araliaceae Leg.Papilionoideae Caryocaraceae Sapotaceae I.V.I. 3,114 2,829 2,795 2,706 2,632 2,632 2,622 2,602 2,543 2,486 2,331 2,331 2,316 2,316 2,316 2,292 2,285 2,263 2,255 2,255 2,248 2,248 2,241 2,241 2,241 Tabela 15 - Área do ZEE do Norte do Estado do Tocantins: índice de valor de importância - Mata de Galeria Nome vulgar Nome científico Família I.V.I. Camaçari Cinzeiro Amescla Quaruba Ucuúba Pau-pombo Margonçalo Tamaquaré Ingá-sapo Caju-açú Louro-branco Pindaíba Louro-itaúba Bingueiro Açoita-cavalo Pateiro Freijó-branco Cariperana Ingá-xixica Murici-da-mata Taperebá Umiri Muiraúba Caqui-folha-miúda Bacuri Lacre Ingá-vermelho Envira-preta Caripé-torrado Monzê Qualea sp. Terminalia amazonica Protium heptaphyllum Vochysia pyramidalis Virola surinamensis Tapirira guianensis Hyeronima alchorneoides Caraipa grandiflora Inga aff. uruguensis Anacardium giganteum Ocotea opifera Xylopia aromatica Ocotea sp. Cariniana rubra Luehea divaricata Sloanea guianensis Cordia bicolor Licania sp. Inga alba Byrsonima sericea Spondias lutea Humiria balsamifera Mouriri guianensis Diospyros praetermissa Platonia insignis Vismia cayannensis Inga sp. Unonopsis lindmanii Hirtella piresii Albisia sp. 56 Vochysiaceae Combretaceae Burseraceae Vochysiaceae Miristicaceae Anacardiaceae Euphorbiaceae Guttiferae Leg.Mimosoideae Anacardiaceae Lauraceae Annonaceae Lauraceae Lecytidaceae Tiliaceae Elaeocarpaceae Boraginaceae Chrysobalanaceae Leg.Mimosoideae Malpighiaceae Anacardiaceae Humiriaceae Memecylaceae Ebenaceae Guttiferae Guttiferae Leg.Mimosoideae Annonaceae Chrysobalanaceae Leg.Mimosoideae 36,4149 20,7488 18,9739 18,5798 12,5800 12,0031 11,2855 10,8273 8,62941 7,46282 7,10839 6,39893 6,23994 5,9348 5,91974 5,78389 4,97362 4,68223 4,13317 4,06926 4,03761 3,93266 3,81652 3,76243 3,35418 3,23653 3,18312 3,14266 3,00917 3,00023 Zoneamento Ecológico-Econômico Nome vulgar Jatobá Breu-branco Uxirana Mandiocão Louro-capitiu Carvoeiro Pêssego-do-mato Muiraximbé Geniparana Uva-de-macaco Arapari Acariquara Jacareúba Uvinha Matamatá Vaca-leiteira Saboeiro Cupiúba Tinteiro João-mole Mutamba Chuva-de-ouro Envira-vermelha Mamica-de-porca Sessenta-galhas Abio-rosadinho Marupá Inventário Florestal e Levantamento Florístico – Norte do Tocantins Nome científico Hymenaea courbaril Protium palidum Saccoglottis guianensis Didymopanax morototoni Siparuna decipiens Sclerolobium paniculatum Prunus sp. Emmotum sp. Gustavia augusta Hirtella glandulosa Macrolobium acaciefolium Minquartia puntacta Calophyllum brasiliense Micropholis velunosa Eschweilera odora Brosimum lactenscens Abarema jupumba Goupia glabra Gomidesia lindeniana Neea oppositifolia Guazuma ulmifolia Senna multijuga Xylopia sp. Zanthoxyllum rhoifolium Hirtella martiana Prieurella prieurii Simarouba amara Família Leg.Caesalpinoideae Burseraceae Humiriaceae Araliaceae Monimiaceae Leg.Caesalpinoideae Rosaceae Icacinaceae Lecythidaceae Chrysobalanaceae Leg.Caesalpinoideae Olacaceae Guttiferae Sapotaceae Lecythidaceae Moraceae Leg.Mimosoideae Celastraceae Myrtaceae Nyctaginaceae Sterculiaceae Leguminosae Annonaceae Rutaceae Chrysobalanaceae Sapotaceae Simaroubaceae I.V.I. 2,94297 2,73773 2,66337 2,56891 2,48581 2,36454 2,17034 2,16437 2,08003 2,01257 1,92343 1,85502 1,85502 1,84851 1,80457 1,79256 1,73604 1,66242 1,63265 1,60219 1,57554 1,56947 1,55534 1,55534 1,55269 1,54035 1,52369 Tabela 16 - Área do ZEE do Norte do Estado do Tocantins: índice de valor de importância - Floresta Estacional Semidecidual Submontana Nome vulgar Nome científico Família I.V.I. Jatobá Canzileiro Orelha-de-negro Amescla Garapa Sumaúma Freijó-branco Ipê-amarelo Carvoeiro Cumarú Ipê-roxo Aroeira Sapucaia Araracanga Jutaí-pororoca Gonçalo-alves Copaíba Vermelhinho Tarumã Desconhecidas Rosquinha Ata-brava Cariperana Leiteiro Bacuri Paineira-barriguda Breu-branco Hymenaea courbaril Platypodium elegans Enterolobium schomburgkii Protium heptaphyllum Apuleia mollaris Ceiba pentandra Cordia bicolor Tabebuia serratifolia Sclerolobium paniculatum Dipteryx odorata Tabebuia impetiginosa Myracrodruon urundeuva Lecythis paraensis Aspidosperma spruceanum Dialium guianense Astronim fraxinifolium Copaifera reticulata Leg.Caesalpinoideae Leg.Papilionoideae Leg.Mimosoideae Burseraceae Leg.Caesalpinoideae Bombacaceae Boraginaceae Bignoniaceae Leg.Caesalpinoideae Leg.Papilionoideae Bignoniaceae Anacardiaceae Lecythidaceae Apocynaceae Leg.Caesalpinoideae Anacardiaceae Leg.Caesalpinoideae Vitex polygama Verbenaceae Pithecolobium tortum Unonopsis sp. Licania sp. Sapium sp. Platonia insignis Chorisia sp. Protium palidum Leg.Mimosoideae Annonaceae Chrysobalanaceae Euphorbiaceae Guttiferae Bombacaceae Burseraceae 57 31,514 18,996 16,257 15,648 15,334 12,373 11,741 11,546 10,348 10,179 8,686 7,931 6,919 5,858 5,679 4,679 4,649 4,171 4,168 4,084 3,987 3,890 3,855 3,829 3,166 3,166 3,122 Zoneamento Ecológico-Econômico Nome vulgar Caju-açú Louro-preto Matamatá-vermelho Açoita-cavalo Rapadura Tanimbuca-amarela Sucuúba Muiraúba Pente-de-macaco Saboneteira Piriquiteira Uxirana Banha-de-galinha Murici-da-mata Pau-pombo Canudo-de-pito Envira-preta Itaúba Matamatá Borangiba Ipê-branco Cedro Quinarana Fava-bolota Breu-manga Monjoleiro Abiorana-vermelha Breu-sucuruba Pau-brasil Taperebá Inventário Florestal e Levantamento Florístico – Norte do Tocantins Nome científico Família Anacardium giganteum Nectandra mollis Cariniana micrantha Luehea divaricata Licania kunthiana Buchenavia parvifolia Himatanthus sucuuba Mouriri guianensis Apeiba tibourbou Sapindus saponaria Cochlospermum orinocense Saccoglottis guianensis Swartzia sp. Byrsonima sericea Tapirira guianensis Mabea fistulifera Unonopsis lindmanii Mezilaurus itauba Eschweilera odora Anacardiaceae Lauraceae Lecythidaceae Tiliaceae Chrysobalanaceae Combretaceae Apocynaceae Memecylaceae Tiliaceae Sapindaceae Cochlospermaceae Humiriaceae Leguminosae Malpighiaceae Anacardiaceae Euphorbiaceae Annonaceae Lauraceae Lecythidaceae Tabebuia roseo-alba Cedrela fissilis Geissospermum sericeum Parkia pendula Tetragrastris altissima Acacia pollyphyla Pouteria caimito Trattinnickia rhoifolia Brosimum rubescens Spondias lutea Bignoniaceae Meliaceae Apocynaceae Leg.Mimosoideae Burseraceae Leg.Mimosoideae Sapotaceae Burseraceae Moraceae Anacardiaceae I.V.I. 2,666 2,524 2,383 2,354 2,307 2,262 2,262 2,176 2,159 2,135 2,127 2,111 2,021 2,000 1,993 1,953 1,953 1,953 1,953 1,946 1,940 1,927 1,921 1,914 1,902 1,902 1,896 1,890 1,890 1,890 Tabela 17 - Área do ZEE do Norte do Estado do Tocantins: índice do valor de importância - Floresta Ombrófila Aberta Submontana Nome vulgar Nome científico Família I.V.I. Jatobá Amescla Garapa Itaúba Caju-açú Inharé Orelha-de-negro Marupá Copaíba Sapucaia Rapadura Ipê-roxo Vermelhão Louro-preto Fava-bolota Ingá-xixica Breu-sucuruba Tanimbuca-amarela Mirindiba Ipê-amarelo Louro-branco Angelim-pedra Caqui-folha-miúda Inharé-branco Hymenaea courbaril Protium heptaphyllum Apuleia mollaris Mezilaurus itauba Anacardium giganteum Helicostylis pedunculata Enterolobium schomburgkii Simarouba amara Copaifera reticulata Lecythis paraensis Licania kunthiana Tabebuia impetiginosa Myrcia selowiana Nectandra mollis Parkia pendula Inga alba Trattinnickia rhoifolia Buchenavia parvifolia Buchenavia tomentosa Tabebuia serratifolia Ocotea opifera Dinizia excelsa Diospyros praetermissa Helicostylis sp. 58 Leg.Caesalpinoideae Burseraceae Leg.Caesalpinoideae Lauraceae Anacardiaceae Moraceae Leg.Mimosoideae Simaroubaceae Leg.Caesalpinoideae Lecythidaceae Chrysobalanaceae Bignoniaceae Myrtaceae Lauraceae Leg.Mimosoideae Leg.Mimosoideae Burseraceae Combretaceae Combretaceae Bignoniaceae Lauraceae Leg.Mimosoideae Ebenaceae Moraceae 36,508 20,338 14,401 12,373 12,030 11,561 10,181 8,629 8,017 7,777 6,796 6,548 6,096 5,762 4,898 4,851 4,684 4,550 3,933 3,927 3,919 3,824 3,820 3,700 Zoneamento Ecológico-Econômico Nome vulgar Caju-do-campo Pau-pombo Angico-branco Muiraúba Taperebá Birro-d'água Escorrega-macaco Axixá Saboeiro Pau-d'óleo Carvoeiro Acariquara Mogno Ananí Pitangueira Sucupira-amarela Cagaita Acapurana João-mole Maria-preta Matamatá Louro-bosta Canzileiro Canafístula Louro-amarelo Freijó-branco Cariperana Guapeva Pau-de-jangada Caripé Breu-branco Vermelhinho Tamaquaré Pau-marfim Cascudinho Envira-preta Jacarandá Mandiocão Murici-da-mata Pateiro Inventário Florestal e Levantamento Florístico – Norte do Tocantins Nome científico Família Anacardium occidentale Tapirira guianensis Albizia niopoides Mouriri guianensis Spondias lutea Cariniana rubra Vochysia haenkeana Sterculia sp. Abarema jupumba Copaifera langsdorffii Sclerolobium paniculatum Minquartia puntacta Swietenia macrophylla Symphonia globulifera Eugenia sp. Acosmium dasycarpum Eugenia dysenterica Batesia floribunda Neea oppositifolia Terminalia brasiliensis Eschweilera odora Nectandra cuspidata Platypodium elegans Cassia ferruginea Ocotea sp. Cordia bicolor Licania sp. Pouteria torta Apeiba echinata Licania gardneri Protium palidum Anacardiaceae Anacardiaceae Leg.Mimosoideae Memecylaceae Anacardiaceae Lecythidaceae Vochysiaceae Sterculiaceae Leg.Mimosoideae Leg.Caesalpinoideae Leg.Caesalpinoideae Olacaceae Meliaceae Guttiferae Myrtaceae Leg.Papilionoideae Myrtaceae Leg.Caesalpinoideae Nyctaginaceae Combretaceae Lecythidaceae Lauraceae Leg.Papilionoideae Leg.Caesalpinoideae Lauraceae Boraginaceae Chrysobalanaceae Sapotaceae Tiliaceae Chrysobalanaceae Burseraceae Caraipa grandiflora Agonandra brasiliensis Maprounea guianensis Unonopsis lindmanii Machaerium sp. Didymopanax morototoni Byrsonima sericea Sloanea guianensis Guttiferae Opiliaceae Euphorbiaceae Annonaceae Leg.Papilionoideae Araliaceae Malpighiaceae Elaeocarpaceae I.V.I. 3,671 3,641 3,240 3,233 3,204 3,077 3,077 3,029 2,820 2,749 2,732 2,255 2,136 2,099 2,099 2,099 2,062 2,028 2,028 2,028 2,028 2,007 1,968 1,962 1,962 1,949 1,924 1,900 1,895 1,866 1,844 1,844 1,839 1,813 1,808 1,793 1,793 1,793 1,793 1,793 Tabela 18 - Área do ZEE do Norte do Estado do Tocantins: índice do valor de importância - Floresta Ombrófila Densa Aluvial Nome vulgar Nome científico Família I.V.I. Acapurana-da-várzea Piranheira Arapari Mututi-duro Jatobazinho Monzê Muiraúba Cariperana Pau-vermelho Abio-rosadinho Saboeiro Freijó-branco Vaca-leiteira Goiabinha Catingoso Campsiandra laurifolia Piranhaea trifoliata Macrolobium acaciefolium Swartzia racemosa Guibourtia hymenifolia Albisia sp. Mouriri guianensis Licania sp. Channochiton kapllere Prieurella prieurii Abarema jupumba Cordia bicolor Brosimum lactenscens Psidium sp. 59 Leguminosae Euphorbiaceae Leg.Caesalpinoideae Leguminosae Leguminosae Leg.Mimosoideae Memecylaceae Chrysobalanaceae Olacaceae Sapotaceae Leg.Mimosoideae Boraginaceae Moraceae Myrtaceae Leguminosae 86,3303 46,6430 33,3832 12,9501 9,68235 8,81786 8,22112 7,07207 6,26707 5,42044 5,18305 5,04810 4,97484 4,74082 4,15943 Zoneamento Ecológico-Econômico Nome vulgar Ingá-sapo Taperebá Desconhecidas Ingá-mirim Paineira-vermelha Pêssego-do-mato Jutaí-pororoca Sapucaia Louro-itaúba Louro-branco Bacupari Tamaquaré Sucupira-da-várzea Abiorana-vermelha Matamatá-vermelho Ata-brava Tachi-da-várzea Uxirana Mapatirana Garra-preta Inventário Florestal e Levantamento Florístico – Norte do Tocantins Nome científico Família Inga uruguensis Spondias lutea Leg.Mimosoideae Anacardiaceae Inga cylindrica Ceiba sp. Prunus sp. Dialium guianense Lecythis paraensis Ocotea sp. Ocotea opifera Salacia sp. Caraipa grandiflora Diplotropis martiusii Pouteria caimito Cariniana micrantha Unonopsis sp. Triplaris surinamensis Saccoglottis guianensis Pourouma sp. Sloanea sp. Leg.Mimosoideae Bombacaceae Rosaceae Leg.Caesalpinoideae Lecythidaceae Lauraceae Lauraceae Hippocrateaceae Guttiferae Ebenaceae Sapotaceae Lecythidaceae Annonaceae Polygonaceae Humiriaceae Urticaceae Elaeocarpaceae I.V.I. 4,01852 3,91082 3,63732 3,51743 3,12549 2,85887 2,65174 2,44394 2,43216 2,22977 2,11881 2,06069 2,06069 2,04272 2,04272 2,02546 2,00891 1,99306 1,96347 1,96347 Tabela 19 - Área do ZEE do Norte do Estado do Tocantins: índice do valor de importância - Floresta Ombrófila Densa Submontana Nome vulgar Carapanaúba Caju-açú Louro-preto Amescla Louro-bosta Jatobá Abio-rosadinho Angico-branco Pau-brasil Marupá João-farinha Sucupira-preta Jaracatiá Birro-d'água Ingá Pateiro Uvinha Tanimbuca-amarela Breu-sucuruba Umiri Cupiúba Orelha-de-negro Itaúba Envira-preta Burra-leiteira Garapa Copaíba Ingá-xixica Marinheiro Sucupira-amarela Nome científico Aspidosperma carapanauba Anacardium giganteum Nectandra mollis Protium heptaphyllum Nectandra cuspidata Hymenaea courbaril Prieurella prieurii Albizia niopoides Brosimum rubescens Simarouba amara Callisthene major Bowdichia virgilioides Jacaratia spinosa Cariniana rubra Inga sp Sloanea guianensis Micropholis velunosa Buchenavia parvifolia Trattinnickia rhoifolia Humiria balsamifera Goupia glabra Enterolobium schomburgkii Mezilaurus itauba Unonopsis lindmanii Sapium marmiere Apuleia mollaris Copaifera reticulata Inga alba Guarea guidonia Acosmium dasycarpum 60 Família Apocynaceae Anacardiaceae Lauraceae Burseraceae Lauraceae Leg.Caesalpinoideae Sapotaceae Leg.Mimosoideae Moraceae Simaroubaceae Vochysiaceae Leg.Papilionoideae Caricaceae Lecythidaceae Leg.Mimosoideae Elaeocarpaceae Sapotaceae Combretaceae Burseraceae Humiriaceae Celastraceae Leg.Mimosoideae Lauraceae Annonaceae Euphorbiaceae Leg.Caesalpinoideae Leg.Caesalpinoideae Leg.Mimosoideae Meliaceae Leg.Papilionoideae I.V.I. 31,9128 29,4361 19,7651 14,4566 12,1395 11,4368 10,5341 10,3713 9,52675 8,94983 8,82354 6,91733 6,57228 6,11738 5,42548 4,92933 4,91285 4,83255 4,75111 4,44029 3,84488 3,57148 3,53727 3,49350 3,46302 3,31096 3,21324 3,13387 2,94167 2,62253 Zoneamento Ecológico-Econômico Inventário Florestal e Levantamento Florístico – Norte do Tocantins 4 Planejamento de Uso Potencial da Cobertura Vegetal 4.1 – Classes de uso mapa com as legendas As2, Sp2, Sa3, Sa4, Sd4 e SO10 devem ter seu uso restringido, pois representam Foram identificadas na área em estudo oito classes de ambientes de muita fragilidade natural, sendo mais uso da vegetação, contemplando significâncias em propícios à preservação da fauna e flora. termos econômicos, valores de biodiversidade e serviços ambientais - vide mapa de Planejamento de A Classe 4 perfaz um total de 2066,36km2, distribuídos Uso Potencial da Cobertura Vegetal. em uma área contínua, situada em ambientes de Floresta Estacional Semidecidual, Contato Floresta A Classe 1, com uma extensão de 910,04km2, equivale Ombrófila/Estacional, às áreas prioritárias para preservação da vegetação situada em ambientes de planícies aluviais, sobretudo dos rios Araguaia e Tocantins. Os Contato Cerrado/Floresta Ombrófila e Floresta Ombrófila Densa. Esta área é muito importante e apresenta características especiais, ambientes assinalados no mapa com as legendas Da1, Da2, Aa1, Aa2, SN1 e SO1 devem ter seu uso restringido, pois sugerindo grande indicadas para desenvolvimento geralmente representam áreas com vegetação de biodiversidade. conservação de da pesquisas É, portanto, vegetação visando e melhor conhecimento da flora e destinação de uso. preservação permanente por estarem situados em Ainda na Classe 4, destaca-se a existência de planícies aluviais, ao longo de rios e ou lagoas. remanescentes indicados como de fisionomias atípicas A Classe 2, de área bastante reduzida (1004,26km2), e/ou bem conservadas, caso das feições de Floresta caracteriza-se por ser destinada à preservação da Ombrófila Densa Submontana, Refúgio Vegetacional vegetação, uma vez que se situa em ambientes de Submontano e da tipologia diferenciada do Cerrado declives acentuados. Os ambientes assinalados no Denso, tipo “Carrasco”. Nestas formações, sugere-se a mapa com as legendas As7, Ds3, Sp3, Sd6, SO8, realização de estudos mais detalhados para conhecer SN14 e ON4 devem ter seu uso restringido, pois melhor a composição florística e o ambiente como um geralmente representam áreas com vegetação de todo, visando destinação de uso mais adequado. preservação permanente por estarem situadas em relevos de declividades acentuadas. A Classe 5, com 6304,82km2, equivale aos remanescentes de florestas ombrófilas densa e aberta A Classe 3, uma das maiores em ocorrência (3888,92 e vegetação secundária que ainda apresentam as km2), apresenta como característica mais marcante a maiores possibilidades de exploração madeireira, com fragilidade natural do ambiente, sendo assim restrita indicação para manejo sustentado. para conservação da vegetação e possibilitando a associação do pastoreio extensivo e extrativismo de A Classe 6, com maior abrangência espacial na frutos e madeira, esta última de forma restrita apenas superfície do ZEE do norte do Tocantins (8893,81 para uso na propriedade. Os ambientes assinalados no km2), encerra as áreas em uso atual com pecuária 61 Zoneamento Ecológico-Econômico Inventário Florestal e Levantamento Florístico – Norte do Tocantins intensiva e/ou agropecuária que apresentam as concentrar uma maior quantidade de terras com maiores possibilidades de consorciação com uso aptidão extrativista do predominância babaçu. de uma Todavia, paisagem para rurais situadas nesta classe, também devem ser alvo de adequação à legislação ambiental. Por fim, a Classe 8 (4054,59km2) foi detectada a partir da verificação de que áreas de alta fragilidade natural, situadas em ambientes de planícies aluvial ou em termos de reserva legal e de preservação permanente. declives (8073,64km ) tem tornam de para enquadramento à legislação ambiental, em 7 se composta campanhas de conscientização de produtores rurais Classe elas prioritárias para uso agrosilvopastoril. As propriedades se que as terras incluídas nesta devem ser alvo de A intensivos, a extensas coberturas de pastagem cultivada, percebe- 2 usos devido característica atividades semelhante às terras pertencentes a Classe 6, mas por acentuados, estão agropastoris; sendo todavia, usadas em devem ser recuperadas em termos de cobertura vegetal. 62 Zoneamento Ecológico-Econômico Inventário Florestal e Levantamento Florístico – Norte do Tocantins 5 Considerações Finais 5.1 – Conclusões No caso da distribuição diamétrica, é perceptível que, face a exploração florestal predatória que sempre Os resultados do inventário florestal nas diferentes contempla a retirada de árvores de grande porte e com tipologias vegetais refletem em maior ou menor reconhecido valor comercial em todos os tipos intensidade o grau de intervenção humana na área do florestais, raramente são encontrados exemplares com ZEE do Norte do Estado do Tocantins. Ainda assim, diâmetro igual ou superior a 1m. Desta maneira, constatou-se, como em outros estudos em florestas assume papel cada vez mais relevante, o Índice de tropicais, um maior potencial madeireiro nas formações valor densas, expressos em m3/ha, notadamente na Floresta variabilidade verificada nas unidades de amostras das espécies que espécies mais importantes do ponto de vista ecológico, grau de antropização, o que, de resto, ocorre na encontram-se o jatobá e o ipê-roxo, mas não a garapa; totalidade da área inventariada. ressaltar (I.V.I.) No Cerradão, por exemplo, dentre as 4 (quatro) reforça as observações de campo em relação ao alto cabe importância compõem um determinado ecossistema florestal. Ombrófila Densa Submontana. Todavia, a grande Entretanto, de na Floresta Estacional Semidecidual, o jatobá, além do que em seu alguns valor econômico, representa também um importante componente ecológico, o que não ocorre remanescentes menos influenciados pela intensa ação com o freijó-branco. Já na Floresta Ombrófila Aberta antrópica encontram-se ainda algumas espécies de Submontana, o jatobá tem relevância tanto no aspecto valor comercial com expressivo volume de madeira, mercantil quanto no ecológico. Inversamente, na como é o caso da garapa, ipê-roxo e jatobá no Floresta Ombrófila Densa Aluvial, espécies com pouca Cerradão; freijó-branco e jatobá na Floresta Estacional expressão Semidecidual; jatobá e marupá na Floresta Ombrófila comercial, como acapurana-de-várzea, piranheira, arapari e mututi-duro, assumem grande Aberta Submontana; e, jatobá e louro-preto na Floresta importância ecológica. Este também é o caso da Ombrófila Densa Submontana. carapanaúba, caju-açu, louro-preto e amescla em Num contexto mais amplo, há que se considerar outras relação à Floresta Ombrófila Densa Submontana. Nas variáveis que não o valor comercial e expressão áreas de Cerrado, não raro utilizadas com propósitos volumétrica de uma ou mais espécies florestais que pastoris, fica evidente o predomínio ecológico do compõem uma tipologia para que se possa ter vinhático, carvoeiro, pequi e fava-de-bolota. Na Mata informações mais consistentes a respeito de suas de Galeria, por sua condição ecológica a um só tempo características. Dentre estas variáveis merecem ressalto peculiar e frágil, espécies como camaçari, cinzeiro, a estrutura da distribuição diamétrica e, principalmente, amescla e quaruba, devem sempre ser consideradas, aquelas que refletem as condições ecológicas em que pelo papel ecológico que desempenham. ocorrem num determinado ambiente. 63 Zoneamento Ecológico-Econômico Em relação aos Inventário Florestal e Levantamento Florístico – Norte do Tocantins levantamentos florísticos, Semidecidual Aluvial - situados em planícies aluviais, considerando-se o tamanho da área e a diversidade de ao longo de rios e ou lagoas, devem ter seu uso formações vegetais, o números de espécies levantadas restringido, no presente trabalho foi considerado pouco expressivo vegetação de preservação permanente. Embora não ou passível de novas inclusões. Nessa etapa foram constituam unidades de mapeamento neste trabalho, listadas as espécies consideradas mais comuns para as Matas de Galeria (Florestas-de-galeria) e matas as diversas tipologias ocorrentes na área em estudo, ciliares, tendo como base os pontos de inventário e os ambientes caminhamentos nas fitofisionomias tipos. Ao todo preservados. constituindo com geralmente características assinalados, áreas semelhantes também devem de aos ser foram amostradas 511 espécies, distribuídas em 303 Os ambientes assinalados no mapa com as legendas gêneros e 100 famílias. Para melhor conhecimento da As7, Ds3, SO8, ON4, SN14, Sp3 e Sd6 - vinculados às flora desta área faz-se necessários empreender formações de Floresta Ombrófila Aberta Submontana, estudos mais aprofundados por no mínimo 2 anos Floresta consecutivos, com coletas sistematizadas nas diversas Ombrófila Densa Submontana, Floresta Estacional Semidecidual Submontana, Cerrado Típico formações e em diferentes fases do ano. Cerrado Ralo e Cerradão - situados em relevos de A utilização do potencial madeireiro e vegetal em geral, declividades deve ficar condicionado a apresentação de planos de restringido, pois, geralmente representam áreas com manejo e rígida fiscalização. vegetação de preservação permanente. O bem vegetal de maior significância na área é o Os ambientes assinalados no mapa com as legendas, babaçu, cuja utilização nem sempre é potencializada. Sp2, Sa3, Sa4, Sd4, SO10 e As2 - vinculados às Desta formações de Cerrado Ralo, Cerrado Típico, Cerradão palmeira praticamente tudo pode ser acentuadas, devem ter seu uso aproveitado: suas folhas são utilizadas para cobrir e casas na zona rural, no fabrico de cestos e esteiras e representam ambientes de muita fragilidade natural, fornecem celulose para a industrialização do papel. devendo ter seu uso restringido, sendo mais propícios Seu caule pode fornecer palmito. Porém é o coco- à preservação da fauna e flora. Floresta Ombrófila Aberta Submontana - babaçu que apresenta o mais diversificado potencial de Na área da Classe de Uso Potencial 4, indicada no produtos obtidos, relacionando-se 64 produtos e mapa subprodutos obtidos pelo processamento do mesmo Ombrófila/Estacional, torta, carvão, leite, ração para o gado, margarina, etc. Uso potencial da Floresta Estacional Semidecidual, Contato Floresta comestível, óleo láurico para sabões e glicerina, álcool, carvão, do os maior es maciços de vegetação da tipologia de historicamente, é utilizado na fabricação de óleo cosméticos, Planejamento Vegetação, representa os locais onde se concentram (IBGE, 1998). Seu fruto, cujo extrativismo se processa detergente, de Contato Cerrado/Floresta Ombrófila e Floresta Ombrófila Densa. Por estarem Sugere-se relativamente bem conservados e também pela sua empreender estudos para identificar os maciços mais dimensão e flora peculiar, sugere-se estudos mais promissores e também para otimizar seu manejo, detalhados visando estabelecimento de unidades de visando otimizar sua exploração. conservação. O mapa de Planejamento de Uso Potencial da Pela análise dos remanescentes, percebe-se nítido Cobertura Vegetal deve ser utilizado como norteador desequilíbrio entre a proposição legal exigida e a de ações no Norte do Estado do Tocantins. percentagem existente hoje. Se o ambiente está com Os ambientes assinalados no mapa com as legendas déficit, isto é, mais desmatado do que deveria, as Da1, Da2, Aa1, Aa2, SN1 e SO1 - vinculados às propriedades formações de Floresta Ombrófila Densa Aluvial, também estão. Desta forma, sugere-se estudos e Floresta Ombrófila Aberta Aluvial e Floresta Estacional medidas visando sua adequação. 64 rurais nele contido, provavelmente Zoneamento Ecológico-Econômico Finalmente, acredita-se que Inventário Florestal e Levantamento Florístico – Norte do Tocantins estas considerações para subsidiar medidas de proteção e/ou conservação possam se constituir em importantes ferramentas, não de tão valiosos ecossistemas do nosso patrimônio somente para nortear estudos mais detalhados, como vegetal. 65 Zoneamento Ecológico-Econômico Inventário Florestal e Levantamento Florístico – Norte do Tocantins 66 Zoneamento Ecológico-Econômico Inventário Florestal e Levantamento Florístico – Norte do Tocantins Referências Bibliográficas BARROS, P. L. C. de. Estudo das distribuições ________. Manual Técnico de Pedologia. Rio de diamétricas da floresta do planalto Tapajós- Janeiro, IBGE, 1995. 104p. Pará. Curitiba, Universidade Federal do Paraná, ________. 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Projeto de Gestão Ambiental Integrada Diretoria Gonzalo do Álvaro Vázquez Fernández. Palmas, Seplan/DZE, 2002. 72p. Ilust., 1 mapa dobr. (ZEE Papagaio. Tocantinópolis. Cobertura e Uso da Tocantins, Bico do Papagaio, Solos, 2/5). Terra 1995/2000 da Folha SB.23-Y-A. Estado do Tocantins. Escala 1:250.000. Palmas, Seplan/DZE, ________. et al. Secretaria do Planejamento e Meio 2005. 64p. ilust. (ZEE Tocantins, Bico do Papagaio, Ambiente Cobertura e Uso da Terra 1995-2000, 4/5). Ecológico-Econômico (DZE). Projeto de Gestão (Seplan). Ambiental ________. Secretaria Ambiente do (Seplan). Planejamento Diretoria de e Meio Integrada Diretoria da de Região Zoneamento do Bico do Papagaio. Xambioá. Solos da Folha SB.22-Z-B. Zoneamento Estado do Tocantins. Escala 1:250.000. Org. por Ecológico-Econômico (DZE). Projeto de Gestão Gonzalo Ambiental Integrada Bico do Papagaio. Araguaína. Álvaro Vázquez Fernández. Palmas, Seplan/DZE, 2002. 72p. Ilust., 1 mapa dobr. (ZEE Cobertura e Uso da Terra 1995/2000 da Folha Tocantins, Bico do Papagaio, Solos, 3/5). SB.22-Z-D. Estado do Tocantins. Escala 1:250.000. Palmas, Seplan/DZE, 2005. 64p. ilust. (ZEE ________. et al. Secretaria do Planejamento e Meio Tocantins, Bico do Papagaio, Cobertura e Uso da Ambiente Terra 1995-2000, 5/5). Ecológico-Econômico (DZE). Projeto de Gestão (Seplan). Ambiental JAPIASSÚ, A.M.S. et al. Estudo fitogeográfico. In: de do Bico do por Gonzalo Álvaro Vázquez Fernández. Palmas, parte da folha SB.24 Jaguaribe. Rio de Janeiro, (Levantamentos Região Zoneamento Y-A. Estado do Tocantins. Escala 1:250.000. Org. Mineral. Projeto RADAM. Folha SB.23 Teresina e 1973. da de Papagaio. Tocantinópolis. Solos da Folha SB.23- BRASIL. Departamento Nacional da Produção RADAM, Integrada Diretoria Seplan/DZE, 2002. 72p. Ilust., 1 mapa dobr. (ZEE Recursos Tocantins, Bico do Papagaio, Solos, 4/5). Naturais, 2) ________. KAGEYAMA, P.Y. et al. 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Folha SB.22-X-D. 72 Zoneamento Ecológico-Econômico Inventário Florestal e Levantamento Florístico – Norte do Tocantins Foto 3 - Coordenadas UTM: 759680, 9406358. Aspecto da Formação de Floresta Ombrófila Densa Aluvial, destacando exemplar de piranheira. Proximidades do encontro dos rios Araguaia e Tocantins, município de Esperantina. Folha SB.22-X-D. Foto 4 - Coordenadas UTM: 759630, 9406340. Panorâmica da Formação de Floresta Ombrófila Densa Aluvial. Rio Araguaia, próximo a sua foz no rio Tocantins, município de Esperantina. Folha SB.22-X-D. 73 Zoneamento Ecológico-Econômico Inventário Florestal e Levantamento Florístico – Norte do Tocantins Foto 5 - Coordenadas UTM: 812497, 9380960. Área remanescente de Floresta Ombrófila Aberta Submontana, destacando o seu aspecto encapoeirado nas bordas. Rodovia TO-404, proximidades de Araguatins. Folha SB.22-X-D. Foto 6 - Coordenadas UTM: 814342, 9348070. Cerrado Sentido Restrito, sub-tipo Cerrado Típico, destacando estrato graminoso com capim-agreste e palmeirinha coco-indaiá. Rodovia TO-010, município de Araguatins. Folha SB.22-X-D. 74 Zoneamento Ecológico-Econômico Inventário Florestal e Levantamento Florístico – Norte do Tocantins Foto 7 - Coordenadas UTM: 816732, 9369226. Mata de Galeria do córrego Barreiro, nas proximidades de Araguatins. Folha SB.22-X-D. Foto 8 - Coordenadas UTM: 826312, 9362842. Interior da Formação de Mata de Galeria, no detalhe exemplar de camaçari. Proximidades de Araguatins. Folha SB.22-X-D. 75 Zoneamento Ecológico-Econômico Inventário Florestal e Levantamento Florístico – Norte do Tocantins Foto 9 - Coordenadas UTM: 781899, 9417862. Área de “varjão”. Planície aluvial do rio Tocantins com Formação Pioneira, entremeada com pastagem plantada. No mapeamento de Cobertura e Uso da Terra é denominada Terra Úmida não Florestada. Proximidades de Esperantina. Folha SB.22-X-D. Foto 10 - Coordenadas UTM: 795450, 9413950. Babaçual, próximo à Buriti do Tocantins. Nesta Folha, a atividade extrativista tem considerável importância econômica. Folha SB.22-X-D. 76 Zoneamento Ecológico-Econômico Inventário Florestal e Levantamento Florístico – Norte do Tocantins Foto 11 - Coordenadas UTM: 171939, 9407994. Ambiente da Floresta Ombrófila Aberta Submontana. Proximidades de Sampaio. Folha SB.23-V-C. Foto 12 - Coordenadas UTM: 206098, 9366517. Exemplar de sumaúma em área de Contato Floresta Ombrófila/Floresta Estacional. Município de Sitio Novo do Tocantins. Folha SB.23-V-C. 77 Zoneamento Ecológico-Econômico Inventário Florestal e Levantamento Florístico – Norte do Tocantins Foto 13 - Coordenadas UTM: 208815, 9391342. Aspecto encapoeirado dos remanescentes da Floresta Estacional Semidecidual Submontana. Município de São Miguel do Tocantins. Folha SB.23-V-C. Foto 14 - Atividade extrativa do babaçu com objetivo de fabricação de carvão. Município de São Miguel do Tocantins. Folha SB.23-V-C. 78 Zoneamento Ecológico-Econômico Inventário Florestal e Levantamento Florístico – Norte do Tocantins Foto 15 - Coordenadas UTM: 216881, 9375519. Contato Floresta Ombrófila/Floresta Estacional. Geralmente a Floresta Ombrófila Aberta com palmeiras ocupa as baixadas e os fundos de vale e a Floresta Estacional Semidecidual ocupa vegeta nos topos ou partes altas. Rodovia São Miguel do Tocantins-Itaguatins (TO-126). Folha SB.23-V-C. Foto 16 - Coordenadas UTM: 216545, 9374578. Floresta Estacional Semidecidual Submontana, em destaque no centro à direita um exemplar de sapucaia. Rodovia São Miguel do Tocantins-Itaguatins (TO126). Folha SB.23-V-C. 79 Zoneamento Ecológico-Econômico Inventário Florestal e Levantamento Florístico – Norte do Tocantins Foto 17 - Coordenadas UTM: 222953, 9336267. Aspecto do Cerrado Sentido Restrito, sub-tipo Cerrado Típico. Proximidades de Maurilândia do Tocantins. Folha SB.23-V-C. Foto 18 - Coordenadas UTM: 223402, 9338256. Aspecto do Cerrado. A presença de cerca evidencia o seu uso como pastagem nativa. Proximidades de Maurilândia do Tocantins. Folha SB.23-V-C. 80 Zoneamento Ecológico-Econômico Inventário Florestal e Levantamento Florístico – Norte do Tocantins Foto 19 - Coordenadas UTM: 179423, 9342142. Interior da Formação da Mata de Galeria. Em destaque, exemplar de camaçari. Folha SB.23-V-C. Foto 20 - Coordenadas UTM: 741264, 9226317. Remanescente de Floresta Ombrófila Densa Submontana. Município de Muricilândia. Folha SB.22-Z-B. 81 Zoneamento Ecológico-Econômico Inventário Florestal e Levantamento Florístico – Norte do Tocantins Foto 21 - Coordenadas UTM: 7739716, 9274440. Interior de remanescente de Floresta Ombrófila Densa Submontana. Município de Muriciândia. Folha SB.22-Z-B. Foto 22 - Ambiente típico da Floresta Ombrófila Densa: pastagens com presença rareada da palmeira inajá; nos vales presença da sororoca ou bananeira-brava e aninga-para. Município de Santa Fé do Araguaia. Folha SB.22-Z-B. 82 Zoneamento Ecológico-Econômico Inventário Florestal e Levantamento Florístico – Norte do Tocantins Foto 23 - Coordenadas UTM: 787513, 9279829. Interior de remanescente de Floresta Ombrófila Aberta Submontana. Município de Xambioá. Folha SB.22-Z-B. 83 Zoneamento Ecológico-Econômico Inventário Florestal e Levantamento Florístico – Norte do Tocantins Foto 24 - Coordenadas UTM: 815097, 9238010. Cerrado “sentido restrito”, sub-tipo Cerrado Típico. Município de Piraquê. Folha SB.22-Z-B. Foto 25 - Coordenadas UTM: 829518, 9309221. Cerrado Denso “faciação carrasco”. Fisionomia atípica, com indivíduos de distribuição muito adensados e finos. Folha SB.22-Z-B. 84 Zoneamento Ecológico-Econômico Inventário Florestal e Levantamento Florístico – Norte do Tocantins Foto 26 - Coordenadas UTM: 746213, 9233660. Formação Pioneira de Influência Fluvial/Lacustre, equivalente à Terra Úmida não Florestada, no mapeamento do Uso da Terra. Município de Aragominas. Folha SB.22-Z-B. Foto 27 - Coordenadas UTM: 738745, 9242710. Interior da formação da Floresta Ombrófila Densa Submontana, “faciação carrasco”. Vegetação primária com árvores finas, densamente distribuídas. Município de Aragominas. Folha SB.22-Z-B. 85 Zoneamento Ecológico-Econômico Inventário Florestal e Levantamento Florístico – Norte do Tocantins Foto 28 - Coordenadas UTM: 741279, 9245241. Aspecto da Floresta Ombrófila Densa Submontana, “faciação carrasco”: árvores finas, dossel uniforme. Área de assentamento agrícola, provavelmente fadado ao fracasso, devido à fragilidade ou pouca aptidão de seus solos. Município de Aragominas. Folha SB.22-Z-B. Foto 29 - Coordenadas UTM: 761242, 9279793. Aspecto do interior da formação de Floresta Ombrófila Densa Aluvial. Ilha do rio Araguaia, próxima à cidade de Araguanã. Folha SB.22-Z-B. 86 Zoneamento Ecológico-Econômico Inventário Florestal e Levantamento Florístico – Norte do Tocantins Foto 30 - Coordenadas UTM: 193472, 9305931. Cerradão (Savana Florestada). Margens da rodovia BR-230, município de Nazaré. Folha SB.23-Y-A. Foto 31 - Coordenadas UTM: 193450, 9305920. Cerradão (Savana Florestada) transicional para Floresta Estacional - Área de Tensão Ecológica. Município de Nazaré. Folha SB.23-Y-A. 87 Zoneamento Ecológico-Econômico Inventário Florestal e Levantamento Florístico – Norte do Tocantins Foto 32 - Coordenadas UTM: 182384, 9265689. Cerrado “sentido restrito”, sub-tipo Cerrado Típico. Estrada TO-134, município de Darcinópolis. Folha SB.23-Y-A. Foto 33 - Coordenadas UTM: 181974, 9265026. Área de Tensão Ecológica ou Contato Florístico, mistura de espécies de Floresta Ombrófila com Floresta Estacional e também de Cerradão. Folha SB.23-Y-A. 88 Zoneamento Ecológico-Econômico Inventário Florestal e Levantamento Florístico – Norte do Tocantins Foto 34 - Coordenadas UTM: 176982, 9243504. Aspecto de Cerrado “sentido restrito”, sub-tipo Cerrado Denso. Rodovia BR-226, proximidades de Wanderlândia. Folha SB.23-Y-A. Foto 35 - Coordenadas UTM: 194536, 9307717. Cerrado Denso, destacando em primeiro plano um pequizeiro. Município de Luzianópolis. Folha SB.23-Y-A. 89 Zoneamento Ecológico-Econômico Inventário Florestal e Levantamento Florístico – Norte do Tocantins Foto 36 - Coordenadas UTM: 169767, 9238998. Floresta Ombrófila Aberta Aluvial destacando muitas palmácea, dentre elas: buriti, buritirana e açaí. BR-226, proximidades de Wanderlândia. Folha SB.23-Y-A. Foto 37 - Coordenadas UTM: 169760, 9238990. “Pindaibal”, outro aspecto da Floresta Ombrófila de Formação Aluvial. Córrego nas proximidades de Wanderlândia. Folha SB.23-Y-A. 90 Zoneamento Ecológico-Econômico Inventário Florestal e Levantamento Florístico – Norte do Tocantins Foto 38 - Imponente exemplar de jatobá. Diante da exploração seletiva a que estão submetidos os remanescentes florestais, a ocorrência de espécies desse porte é cada vez mais rara no Norte do Tocantins. Estrada Santa Fé do Araguaia/Garimpinho, município de Araguaína. Folha SB.22-Z-D, 91 Zoneamento Ecológico-Econômico Inventário Florestal e Levantamento Florístico – Norte do Tocantins Foto 39 - “A testemunha”. Área da antiga Floresta Ombrófila Densa Submontana. Estrada BR-153-Garimpinho, município de Araguaína. Folha SB.22-Z-D. 92 Zoneamento Ecológico-Econômico Inventário Florestal e Levantamento Florístico – Norte do Tocantins Foto 40 - Ambiente do Contato Floresta Ombrófila / Floresta Estacional. Nos topos pedregosos, as vezes ainda aparecem núcleos de Floresta Estacional Decidual Submontana; nas baixadas predominava a Floresta Ombrófila Aberta, hoje, em grande parte substituída por pastagens. Proximidades de Aragominas. Folha SB.22-Z-D. Foto 41 - Área de Floresta Ombrófila Aberta Submontana. Núcleo remanescente de castanheiras, aparecendo ao fundo da propriedade. Proximidades de Araguatins. Folha SB.22-X-D. 93 Zoneamento Ecológico-Econômico Inventário Florestal e Levantamento Florístico – Norte do Tocantins Foto 42 - Palmeira babaçu, certamente uma das espécies vegetais de maior presença em toda a área mapeada. Esta espécie predomina, entretanto, nos ambientes da Floresta Ombrófila Aberta Submontana. Considerada praga de pastagens, para alguns tem importância econômica pelo extrativismo das amêndoas, fornecimento de carvão e mais recentemente de palmito. Proximidades de Araguanã. Folha SB.22-Z-B. 94 Zoneamento Ecológico-Econômico Inventário Florestal e Levantamento Florístico – Norte do Tocantins Foto 43 - Área de Floresta Ombrófila Densa Aluvial. Apesar do eventual potencial madeireiro, sua exploração não é recomendada, pois quase sempre representam ambientes com vegetação de preservação permanente. Ilha do rio Araguaia, proximidades de Araguanã. Folha SB.22-Z-B. Foto 44 - Morrarias litólicas com vegetação rupícola ou de Refúgios Vegetacionais. A possibilidade de ocorrer espécies raras e ou endêmicas é muito propícia nestas situações. Proximidades de Aragominas. Folha SB.22-Z-D. 95 Zoneamento Ecológico-Econômico Inventário Florestal e Levantamento Florístico – Norte do Tocantins Foto 45 - Cerrado Sentido Restrito, sub-tipo Cerrado Típico, cuja ocorrência é dominante em toda a área dos solos arenosos (Areias Quartzosas) da região. Proximidades de Wanderlândia. Folha SB.22-Y-A. Foto 46 - Área de Floresta Ombrófila Aberta Submontana. A exploração seletiva e continuada das principais madeiras e a eventual queima, tornam os remanescentes muito encapoeirados, com aspecto de vegetação secundária. Proximidades de Carrasco Bonito. Folha SB.22-X-D. 96 _________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________ _________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________ __ Projeto de Gestão Ambiental Integrada ZONEAMENTO ECOLÓGICO ECONÔMICO Folhas Concluídas ESTADO DO TOCANTINS SB.22-X-D MARABÁ SB.23-V-C IMPERATRIZ SB.22-Z-B XAMBIOÁ SB.23-Y-A TOCANTINÓPOLIS SB.22-Z-D ARAGUAÍNA ÁREA DO ZEE DO NORTE DO ESTADO DO TOCANTINS DIRETORIA DE ZONEAMENTO ECOLÓGICO-ECONÔMICO Eduardo Quirino Pereira - DIRETOR Engenheiro Ambiental - MSc. Sensoriamento Remoto Rodrigo Sabino Teixeira Borges - Coordenador de Geoprocessamento e Geociências Geógrafo - MSc. Geografia Ivânia Barbosa Araújo - Coordenadora Socioambiental Engenheira Agrônoma - MSc. Solos e Nutrição de Plantas Equipe Técnica Aracy Siqueira de Oliveira Nunes - Engenheira Ambiental – MSc. Recursos Hídricos Cleusa Aparecida Gonçalves – Economista Waleska Zanina Amorim – Bacharel em Letras em Língua Portuguesa – Especialista em Gramática Textual Equipe de Apoio Jelciane da Silva Maria Aparecida Alencar Siqueira Policarpo Fernandes Alencar Lima BANCO MUNDIAL SEPLAN SECRETARIA DO PLANEJAMENTO E MEIO AMBIENTE DIRETORIA DE ZONEAMENTO ECOLÓGICO-ECONÔMICO AANO - Esplanada das Secretarias Fones: (63) 218.1151 - 218.1195 Fax: (63) 218.1158 - 218.1098 CEP: 77.085-050 PALMAS - TOCANTINS http://www.seplan.to.gov.br e-mail:[email protected] MINISTÉRIO DO MEIO AMBIENTE SECRETARIA DE COORDENAÇÃO DA AMAZÔNIA - SCA Esplanada dos Ministérios Bloco "b" 9º Andar Fones: (61) 317.1430 - 317.1404 - 317.1406 Fax: (61) 322.3727 CEP: 70068-900 BRASÍLIA - DF http://www.mma.gov.br e-mail:[email protected] PROGRAMA PILOTO PARA A PROTEÇÃO DAS FLORESTAS TROPICAIS DO BRASIL SUBPROGRAMA DE POLÍTICAS DE RECURSOS NATURAIS - SPRN SCS Q. 06 ED. SOFIA Nº 50 SALA 202 Fone: (61) 325.6716 Fax: (61) 223.0765 CEP: 70300-968 BRASÍLIA - DF