GOVERNO DO ESTADO DO TOCANTINS
SECRETARIA DO PLANEJAMENTO E MEIO AMBIENTE
DIRETORIA DE ZONEAMENTO ECOLÓGICO-ECONÔMICO
PROJETO DE GESTÃO AMBIENTAL INTEGRADA
-BICO DO PAPAGAIO-
ZONEAMENTO ECOLÓGICO-ECONÔMICO
INVENTÁRIO FLORESTAL E
LEVANTAMENTO FLORÍSTICO
SÉRIES ZEE – TOCANTINS / BICO DO PAPAGAIO / Inv. Flor. e Lev. Flor. – .6/6
– NORTE DO ESTADO DO TOCANTINS –
Palmas
2005
GOVERNO DO ESTADO
DO TOCANTINS
PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA
FEDERATIVA DO BRASIL
Marcelo de Carvalho Miranda
Governador
Luiz Inácio Lula da Silva
Presidente
Raimundo Nonato Pires dos Santos
Vice-Governador
José Alencar Gomes da Silva
Vice-Presidente
SECRETARIA DO PLANEJAMENTO
E MEIO AMBIENTE
MINISTÉRIO DO
MEIO AMBIENTE
Lívio William Reis de Carvalho
Secretário
Maria Osmarina Marina da Silva Vaz de Lima
Ministra
Nilton Claro Costa
Subsecretário
SECRETARIA DE COORDENAÇÃO
DA AMAZÔNIA
Muriel Saragoussi
Secretária
Eduardo Quirino Pereira
Diretor de Zoneamento
Ecológico-Econômico
SECRETARIA TÉCNICA DO
SUBPROGRAMA DE POLÍTICAS
DE RECURSOS NATURAIS
Belizário Franco Neto
Diretor de Meio Ambiente
e Recursos Hídricos
Francisco José de Barros Cavalcanti
Secretário Técnico
Glênio Benvindo de Oliveira
Diretor de Orçamento
PROGRAMA PILOTO PARA
PROTEÇÃO DAS FLORESTAS
TROPICAIS DO BRASIL – PPG-7
Félix Valóis Guará
Diretor de Planejamento
Nazaré Soares
Coordenação Geral
Joaquín Eduardo Manchola Cifuentes
Diretor de Pesquisa
e Informações
Ana Maria Demétrio
Diretora de Administração
e Finanças
Cooperação Financeira para o Tocantins:
União Européia - CEC
Rain Forest Fund - RFT
Cooperação Técnica: Departament
for International Development - DFID
Parceria: Banco Mundial
GOVERNO DO ESTADO DO TOCANTINS
SECRETARIA DO PLANEJAMENTO E MEIO AMBIENTE
DIRETORIA DE ZONEAMENTO ECOLÓGICO-ECONÔMICO
Projeto de Gestão Ambiental Integrada
-Bico do Papagaio-
Zoneamento Ecológico-Econômico
Execução pela Secretaria do Planejamento e Meio Ambiente – Seplan, Diretoria de Zoneamento Ecológico- Econômico – DZE, em
convênio com o Ministério do Meio Ambiente – MMA, por meio do Subprograma de Política de Recursos Naturais – SPRN /
Programa Piloto para Proteção das Florestas Tropicais do Brasil – PPG-7
INVENTÁRIO FLORESTAL E
LEVANTAMENTO FLORÍSTICO
- Norte do Estado do Tocantins Escala 1:250.000
TEXTO EXPLICATIVO
ORGANIZADO POR
Jose Roberto Ribeiro Forzani
CRÉDITOS DE AUTORIA
TEXTO EXPLICATIVO
Luiz Alberto Dambrós
Luiz Carlos de Oliveira Filho
Edgard da Costa Freire
João Paulo de Souza Lima
José Délio Alves Pereira
Sebastião Souza Silva
José Roberto Ribeiro Forzani
CARTA DE LEVANTAMENTO FLORÍSTICO
Luiz Alberto Dambrós
Péricles Prado
ACOMPANHAMENTO TÉCNICO
José Roberto Ribeiro Forzani
Coordenação editorial a cargo da
Diretoria de Zoneamento Ecológico-Econômico - DZE
Secretaria do Planejamento e Meio Ambiente - Seplan
DAMBRÓS, Luiz Alberto; OLIVEIRA FILHO, Luiz Carlos de; FREIRE, Edgard
da Costa; LIMA, João Paulo de Souza; PEREIRA, José Délio Alves; SILVA, Sebastião
Souza; FORZANI, José Roberto Ribeiro.
Secretaria de Planejamento e Meio Ambiente (Seplan). Diretoria de
Zoneamento Ecológico-Econômico (DZE). Projeto de Gestão Ambiental Integrada da
Região do Bico do Papagaio. Zoneamento Ecológico-Econômico. Inventário Florestal e
Levantamento Florístico do Norte do Estado do Tocantins. Escala 1:250.000. Org. por José
Roberto Ribeiro Forzani. Palmas, Seplan/DZE, 2005.
122p., Ilust. 2 mapas dobr.
Séries ZEE – TOCANTINS / Bico do Papagaio / Inventário Florestal e
Levantamento Florístico – V. 6/6.
Executado pela Secretaria do Planejamento e Meio Ambiente por meio de
convênio com o Ministério do Meio Ambiente.
1. Inventário Florestal e Levantamento Florístico. Mapas. I. Tocantins.
Secretaria do Planejamento e Meio Ambiente. II. Diretoria de Zoneamento EcológicoEconômico. III. Título.
CDU 504.5
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Palavra do Governador
O meu governo, após ampla discussão com a sociedade, definiu como um dos
seus macroobjetivos no PPA 2004-2007 o aumento da produção com desenvolvimento
sustentável, tendo como orientações básicas a redução das desigualdades regionais, a
promoção de oportunidades à população tocantinense e a complementaridade com as
iniciativas em nível nacional para os setores produtivo e ambiental na Amazônia Legal e no
Corredor Araguaia-Tocantins.
Para o aumento da produção com desenvolvimento sustentável, entre outras
ações, temos conduzido a elaboração dos zoneamentos ecológico-econômicos e dos planos
de gestão territorial para as diversas regiões do Estado. Estas ações permitem a identificação,
mapeamento e descrição das áreas com importância estratégica para a conservação ambiental
e das áreas com melhor capacidade de suporte natural e socioeconômico para o
desenvolvimento das atividades e empreendimentos públicos e privados.
Fico feliz em entregar à sociedade mais um produto relacionado ao
Zoneamento Ecológico-Econômico e ao Plano de Gestão Territorial da Região Norte do
Tocantins, e ratifico o meu compromisso com a melhoria da qualidade de vida da população
residente na referida área, pautado na viabilização de atividades e empreendimentos, na
redução da pobreza e na conservação dos recursos hídricos e biodiversidade.
Confio plenamente no uso das informações desta publicação e afirmo que o
Estado do Tocantins caminha, a passos largos, rumo a um novo estágio de desenvolvimento
econômico e social, modelado pela garantia de boa qualidade de vida às próximas gerações.
Marcelo de Carvalho Miranda
Governador
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A word from the Governor
My government, after a broad discussion with society, has defined as one of its
macro objectives in the 2004-2007 PPA (Pluriannual Plan) the increase of the State’s output
with sustainable development, having as basic guidelines the reduction of regional inequalities,
the promotion of opportunities to the Tocantins people and the complement of the national level
initiatives for the Legal Amazon and the Araguaia-Tocantins corridor production and
environmental sectors.
To increase production with sustainable development, among other actions, we
are setting up ecological-economic zoning and territorial management plans for the various
State regions. These actions allow the categorizing, mapping and description of environmental
conservation areas of strategic importance and of the areas with better natural and socioeconomic support capacity for carrying-out the public and private activities and enterprises.
I’m glad to bring forth another product of the Ecological-Economic Zoning and
of the Tocantins State North Region Territorial Management Plan, and confirm my commitment
with the improvement of the region’s people quality of life, centered on the feasibility of the
activities and enterprises, in poverty reduction and in the preservation of the water resources
and biodiversity.
I fully endorse the use of the information of this booklet and am truly confident
that the Tocantins State is heading, with large steps, towards a new stage of economic and
social development, designed to ensure the best quality of life to the next generations.
Marcelo de Carvalho Miranda
Governor
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Apresentação
O Governo do Estado do Tocantins tem conseguido incorporar o segmento
ambiental no planejamento e gestão das políticas públicas. Por meio do Zoneamento
Ecológico-Econômico, considerado o ponto estratégico do Estado para possibilitar avanços no
desenvolvimento econômico com conservação e proteção ambiental, a Seplan tem,
eficientemente, gerado produtos que subsidiam a gestão do território tocantinense.
Buscando aumentar a lista de produtos do Zoneamento Ecológico-Econômico
disponíveis para a sociedade e os órgãos dos governos federal, estadual e municipal,
apresento o estudo “Inventário Florestal e Levantamento Florístico do Norte do Estado do
Tocantins”, o qual foi elaborado com recursos do Tesouro do Estado e do Programa Piloto para
Proteção das Florestas Tropicais do Brasil (PPG-7), através do Ministério do Meio Ambiente e
do Banco Mundial.
O estudo de Inventário Florestal e Levantamento Florístico, realizado a baixo
custo, teve como principais instrumentos imagens de satélite, base de dados da Seplan e
produtos cartográficos do Radambrasil, complementados com trabalho de campo. Sobre estes
dados foram aplicados os procedimentos usualmente empregados para compartimentação de
paisagem nos estudos de zoneamentos e diagnósticos ambientais para Inventário Florestal e
Levantamento Florístico. O objetivo principal deste estudo foi gerar informações que subsidiem
o aproveitamento de recursos naturais, possibilitando um manejo adequado. Visa, também,
gerar conhecimentos e produtos para o desenvolvimento em quantidade e qualidade
suficientes para a elaboração do ZEE do Norte do Tocantins.
Sumarizando, o estudo ora apresentado supre, momentaneamente, a
carência de mapeamentos tradicionais na escala 1:250.000 e se traduz numa contribuição
desta Seplan para a ampliação do conhecimento dos recursos naturais do Tocantins e subsídio
para o planejamento regional.
Lívio William Reis de Carvalho
Secretário do Planejamento e Meio Ambiente
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Resumo
O presente relatório e os mapas em anexo tratam do inventário florestal e do
levantamento florístico do Norte do Estado do Tocantins. A superfície mapeada tem cerca de
34.218km² e recobre parte das folhas SB.22-X-D Marabá, SB.23-V-C Imperatriz, SB.22-Z-B
Xambioá, SB.23-Y-A Tocantinópolis, SB.22-Z-B Araguaína, SB.23-Y-C Carolina e SB.22-X-B
Conceição do Araguaia. Está delimitada a Norte e a Sul, respectivamente, pelos paralelos de
5º10’00’’ aproximadamente e 8º25’00’’ de latitude sul, a Oeste pelo rio Araguaia e a Leste pelo
rio Tocantins. O estudo apresenta o mapeamento na escala 1:250.000 de Regiões
Fitoecológicas, Áreas de Contato ou de Tensão Ecológica, Formações Pioneiras, Refúgios
vegetacionais, bem como de suas formações vegetais naturais. Além destas formações
vegetais propriamente ditas, o trabalho aponta e quantifica os remanescentes supostamente
primários e delineia os ambientes de acordo com o relevo, tipo de solo e grupamento litológico,
segundo os procedimentos usualmente empregados para compartimentação da paisagem nos
estudos de zoneamentos e diagnósticos ambientais. Neste estudo foram identificadas
ocorrências de três Regiões fitoecológicas: 1) Cerrado, com as Formações Cerrado Típico
(Savana Arborizada), Cerrado Ralo (Savana Parque), Cerrado Denso (Savana Arborizada),
Cerradão (Savana Florestada) e Mata de Galeria (Floresta-de-galeria); 2) Floresta Ombrófila
Densa, com as Formações Aluvial e Submontana; e 3) Floresta Ombrófila Aberta com as
Formações Aluvial e Submontana. Nas áreas de Tensão Ecológica ou Contato Florístico foram
identificados: 1) Contato Floresta Ombrófila/Floreta Estacional, com as Formações Estacional
Semidecidual Submontana e Decidual Submontana, 2) Contato Cerrado (Savana)/Floresta
Ombrófila; e 3) Contato Cerrado (Savana)/Floresta Estacional, com a Formação Estacional
Semidecidual Aluvial. Também foram identificadas ocorrências de Formações Pioneiras
(Formação Pioneira com Influência Fluvial e/ou Lacustre) e de Refúgios vegetacionais (Refúgio
Submontano). Com base nestas informações foi elaborado o mapa de planejamento de uso
potencial da cobertura vegetal, destacando áreas para uso agropastoril, exploração madeireira
sustentável, com possibilidades de uso extrativista de babaçu, para preservação e conservação
da vegetação, e desenvolvimento de pesquisas visando maior conhecimento da flora e
destinação de uso. O trabalho contém ainda uma descrição sumariada das diversas formações
vegetais identificadas, os resultados do levantamento florístico e do inventário florestal
efetuados para toda a área do Zoneamento Ecológico-Econômico do Norte do Tocantins e, em
anexo, a documentação fotográfica.
Sumário
LISTA DE FIGURAS.................................................................................................................................................xiii
LISTA DE FOTOS .................................................................................................................................................... xv
LISTA DE QUADROS ............................................................................................................................................. xix
LISTA DE TABELAS ............................................................................................................................................... xxi
LISTA DE GRÁFICOS............................................................................................................................................xxiii
LISTA DE SIGLAS E ACRÔNIMOS....................................................................................................................... xxv
1 - INTRODUÇÃO ................................................................................................................................................1
1.1 – Apresentação ....................................................................................................................................................1
1.2 – Localização e acesso ........................................................................................................................................1
1.3 – Material e base de dados ..................................................................................................................................4
1.4 – Metodologia .......................................................................................................................................................4
1.4.1 – Atividades preliminares .................................................................................................................................4
1.4.2 – Trabalho de campo ........................................................................................................................................7
1.4.2.1 – Levantamento florístico ...............................................................................................................................7
1.4.2.2 – Inventário florestal e estudos fitossociológicos ...........................................................................................8
1.4.3 – Reinterpretação e elaboração dos produtos finais ........................................................................................8
2 – DESCRIÇÃO DAS FORMAÇÕES NATURAIS .................................................................................11
2.1 – Região Fitoecológica do Cerrado (Savana) ....................................................................................................11
2.1.1 – Cerrado Típico (Savana Arborizada)............................................................................................................12
2.1.2 – Cerrado Ralo (Savana Parque)....................................................................................................................12
2.1.3 – Cerrado Denso (Savana Arborizada) ...........................................................................................................13
2.1.4 – Cerradão (Savana Florestada).....................................................................................................................14
2.1.5 – Mata de Galeria (Floresta-de-galeria) ..........................................................................................................14
2.2 – Região Fitoecológica da Floresta Ombrófila Densa........................................................................................15
2.2.1 – Floresta Ombrófila Densa Aluvial.................................................................................................................16
2.2.2 – Floresta Ombrófila Densa Submontana .......................................................................................................17
2.3 – Região Fitoecológica da Floresta Ombrófila Aberta .......................................................................................17
2.3.1 – Floresta Ombrófila Aberta Aluvial.................................................................................................................17
2.3.2 – Floresta Ombrófila Aberta Submontana.......................................................................................................18
xi
2.4 – Áreas de Tensão Ecológica ou Contatos Florísticos ......................................................................................19
2.4.1 – Contato Floresta Ombrófila/Floresta Estacional ..........................................................................................19
2.4.1.1 – Floresta Estacional Semidecidual Submontana........................................................................................19
2.4.1.2 – Floresta Estacional Decidual Submontana ...............................................................................................20
2.4.2 – Contato Cerrado (Savana)/Floresta Ombrófila ............................................................................................20
2.4.3 – Contato Cerrado (Savana)/Floresta Estacional ...........................................................................................21
2.4.3.1 – Floresta Estacional Semidecidual Aluvial .................................................................................................21
2.5 – Formações Pioneiras.......................................................................................................................................21
2.5.1 – Formação Pioneira com Influência Fluvial e/ou Lacustre ............................................................................21
2.6 – Refúgios Vegetacionais (Comunidades Relíquias).........................................................................................22
2.6.1 – Refúgio Submontano....................................................................................................................................22
3 - RESULTADOS..............................................................................................................................................23
3.1 – Levantamento florístico ...................................................................................................................................23
3.1.1 – Espécies “raras”, “invasoras” e “endêmicas” ..............................................................................................36
3.1.1.1 – Espécies raras...........................................................................................................................................36
3.1.1.2 – Espécies Invasoras ..................................................................................................................................36
3.1.1.3 – Espécies Endêmicas ................................................................................................................................37
3.2 – Inventário florestal ..........................................................................................................................................38
3.2.1 – Estimativas estatísticas - volumes e número de árvores por amostra (ha) .................................................38
3.2.2 – Volume e número de árvores por espécie (ha)............................................................................................39
3.2.3 – Volume e número de árvores por qualidade de fuste por classes de diâmetro...........................................44
3.2.4 – Principais famílias e estrutura da distribuição diamétrica ...........................................................................45
3.2.5 – Relação espécies/amostrada .......................................................................................................................49
3.2.6 – Parâmetros fitossociológicos relevantes......................................................................................................49
3.2.6.1 – Índice de valor de importância (I.V.I.)........................................................................................................50
4 – PLANEJAMENTO DE USO POTENCIAL DA COBERTURA VEGETAL.......................... 61
4.1 – Classes de uso ...............................................................................................................................................61
5 – CONSIDERAÇÕES FINAIS ............................................................................................... 63
5.1 – Conclusões......................................................................................................................................................63
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ............................................................................................................67
ILUSTRAÇÕES FOTOGRÁFICAS ...............................................................................................................71
xii
Lista de Figuras
1 – Localização da área mapeada .................................................................................................................................... 3
xiii
xiv
Lista de Fotos
1 – Coordenadas UTM: 812312, 9381670. Interior da Formação de Floresta Ombrófila Densa Aluvial, destacando
acapurana. Ilha do rio Araguaia, proximidades de Araguatins. Folha SB.22-X-D. .......................................................... 72
2 – Coordenadas UTM: 812312, 9381670. Interior da Formação de Floresta Ombrófila Aluvial, destacando
gregarismo da palmeira tucum. Ilha do rio Araguaia, proximidades de Araguatins. Folha SB.22-X-D. .......................... 72
3 – Coordenadas UTM: 759680, 9406358. Aspecto da Formação de Floresta Ombrófila Densa Aluvial, destacando
exemplar de piranheira. Proximidades do encontro dos rios Araguaia e Tocantins, município de Esperantina. Folha
SB.22-X-D. ...................................................................................................................................................................... 73
4 – Coordenadas UTM: 759630, 9406340. Panorâmica da Formação de Floresta Ombrófila Densa Aluvial. Rio
Araguaia, próximo a sua foz no rio Tocantins, município de Esperantina. Folha SB.22-X-D. ........................................ 73
5 – Coordenadas UTM: 812497, 9380960. Área remanescente de Floresta Ombrófila Aberta Submontana, destacando
o seu aspecto encapoeirado nas bordas. Rodovia TO-404, proximidades de Araguatins. Folha SB.22-X-D. . .................. 74
6 – Coordenadas UTM: 814342, 9348070. Cerrado Sentido Restrito, sub-tipo Cerrado Típico, destacando estrato
graminoso com capim-agreste e palmeirinha coco-indaiá. Rodovia TO-010, município de Araguatins. Folha SB.22-X-D. . .. 74
7 – Coordenadas UTM: 816732, 9369226. Mata de Galeria do córrego Barreiro, nas proximidades de Araguatins.
Folha SB.22-X-D. . ........................................................................................................................................................... 75
8 – Coordenadas UTM: 826312, 9362842. Interior da Formação de Mata de Galeria, no detalhe exemplar de
camaçari. Proximidades de Araguatins. Folha SB.22-X-D. ............................................................................................. 75
9 – Coordenadas UTM: 781899, 9417862. Área de “varjão”. Planície aluvial do rio Tocantins com Formação
Pioneira, entremeada com pastagem plantada. No mapeamento de Cobertura e Uso da Terra é denominada Terra
Úmida não Florestada. Proximidades de Esperantina. Folha SB.22-X-D. ...................................................................... 76
10 – Coordenadas UTM: 795450, 9413950. Babaçual, próximo à Buriti do Tocantins. Nesta Folha, a atividade
extrativista tem considerável importância econômica. Folha SB.22-X-D. . ...................................................................... 76
11 – Coordenadas UTM: 171939, 9407994. Ambiente da Floresta Ombrófila Aberta Submontana. Proximidades de
Sampaio. Folha SB.23-V-C. . ........................................................................................................................................... 77
12 – Coordenadas UTM: 206098, 9366517. Exemplar de sumaúma em área de Contato Floresta Ombrófila/Floresta
Estacional. Município de Sitio Novo do Tocantins. Folha SB.23-V-C. . ........................................................................... 77
13 – Coordenadas UTM: 208815, 9391342. Aspecto encapoeirado dos remanescentes da Floresta Estacional
Semidecidual Submontana. Município de São Miguel do Tocantins. Folha SB.23-V-C. . ............................................... 78
14 – Atividade extrativa do babaçu com objetivo de fabricação de carvão. Município de São Miguel do Tocantins.
Folha SB.23-V-C. . ........................................................................................................................................................... 78
15 – Coordenadas UTM: 216881, 9375519. Contato Floresta Ombrófila/Floresta Estacional. Geralmente a Floresta
Ombrófila Aberta com palmeiras ocupa as baixadas e os fundos de vale e a Floresta Estacional Semidecidual
ocupa vegeta nos topos ou partes altas. Rodovia São Miguel do Tocantins-Itaguatins (TO-126). Folha SB.23-V-C. . .. 79
xv
16 – Coordenadas UTM: 216545, 9374578. Floresta Estacional Semidecidual Submontana, em destaque no centro
à direita um exemplar de sapucaia. Rodovia São Miguel do Tocantins-Itaguatins (TO-126). Folha SB.23-V-C. . .......... 79
17 – Coordenadas UTM: 222953, 9336267. Aspecto do Cerrado Sentido Restrito, sub-tipo Cerrado Típico.
Proximidades de Maurilândia do Tocantins. Folha SB.23-V-C. . ..................................................................................... 80
18 – Coordenadas UTM: 223402, 9338256. Aspecto do Cerrado. A presença de cerca evidencia o seu uso como
pastagem nativa. Proximidades de Maurilândia do Tocantins. Folha SB.23-V-C. . ......................................................... 80
19 – Coordenadas UTM: 179423, 9342142. Interior da Formação da Mata de Galeria. Em destaque, exemplar de
camaçari. Folha SB.23-V-C. Folha SB.23-V-C. ............................................................................................................... 81
20 – Coordenadas UTM: 741264, 9226317. Remanescente de Floresta Ombrófila Densa Submontana. Município
de Muricilândia. Folha SB.22-Z-B. ................................................................................................................................... 81
21 – Coordenadas UTM: 7739716, 9274440. Interior de remanescente de Floresta Ombrófila Densa Submontana.
Município de Muriciândia. Folha SB.22-Z-B. . .................................................................................................................. 82
22 – Ambiente típico da Floresta Ombrófila Densa: pastagens com presença rareada da palmeira inajá; nos vales
presença da sororoca ou bananeira-brava e aninga-para. Município de Santa Fé do Araguaia. Folha SB.22-Z-B. . ..... 82
23 – Coordenadas UTM: 787513, 9279829. Interior de remanescente de Floresta Ombrófila Aberta Submontana.
Município de Xambioá. Folha SB.22-Z-B. . ...................................................................................................................... 83
24 – Coordenadas UTM: 815097, 9238010. Cerrado “sentido restrito”, sub-tipo Cerrado Típico. Município de
Piraquê. Folha SB.22-Z-B. . ............................................................................................................................................. 84
25 – Coordenadas UTM: 829518, 9309221. Cerrado Denso “faciação carrasco”. Fisionomia atípica, com indivíduos
de distribuição muito adensados e finos. Folha SB.22-Z-B. ............................................................................................ 84
26 – Coordenadas UTM: 746213, 9233660. Formação Pioneira de Influência Fluvial/Lacustre, equivalente à Terra
Úmida não Florestada, no mapeamento do Uso da Terra. Município de Aragominas. Folha SB.22-Z-B. ...................... 85
27 – Coordenadas UTM: 738745, 9242710. Interior da formação da Floresta Ombrófila Densa Submontana,
“faciação carrasco”. Vegetação primária com árvores finas, densamente distribuídas. Município de Aragominas.
Folha SB.22-Z-B. ............................................................................................................................................................. 85
28 – Coordenadas UTM: 741279, 9245241. Aspecto da Floresta Ombrófila Densa Submontana, “faciação
carrasco”: árvores finas, dossel uniforme. Área de assentamento agrícola, provavelmente fadado ao fracasso,
devido à fragilidade ou pouca aptidão de seus solos. Município de Aragominas. Folha SB.22-Z-B. . ............................ 86
29 – Coordenadas UTM: 761242, 9279793. Aspecto do interior da formação de Floresta Ombrófila Densa Aluvial.
Ilha do rio Araguaia, próxima à cidade de Araguanã. Folha SB.22-Z-B. ......................................................................... 86
30 – Coordenadas UTM: 193472, 9305931. Cerradão (Savana Florestada). Margens da rodovia BR-230, município
de Nazaré. Folha SB.23-Y-A. . ......................................................................................................................................... 87
31 – Coordenadas UTM: 193450, 9305920. Cerradão (Savana Florestada) transicional para Floresta Estacional Área de Tensão Ecológica. Município de Nazaré. Folha SB.23-Y-A. . ............................................................................ 87
32 – Coordenadas UTM: 182384, 9265689. Cerrado “sentido restrito”, sub-tipo Cerrado Típico. Estrada TO-134,
município de Darcinópolis. Folha SB.23-Y-A. . ................................................................................................................ 88
33 – Coordenadas UTM: 181974, 9265026. Área de Tensão Ecológica ou Contato Florístico, mistura de espécies
de Floresta Ombrófila com Floresta Estacional e também de Cerradão. Folha SB.23-Y-A. ........................................... 88
xvi
34 – Coordenadas UTM: 176982, 9243504. Aspecto de Cerrado “sentido restrito”, sub-tipo Cerrado Denso. Rodovia
BR-226, proximidades de Wanderlândia. Folha SB.23-Y-A. ........................................................................................... 89
35 – Coordenadas UTM: 194536, 9307717. Cerrado Denso, destacando em primeiro plano um pequizeiro.
Município de Luzianópolis. Folha SB.23-Y-A. . ................................................................................................................ 89
36 – Coordenadas UTM: 169767, 9238998. Floresta Ombrófila Aberta Aluvial destacando muitas palmácea, dentre
elas: buriti, buritirana e açaí. BR-226, proximidades de Wanderlândia. Folha SB.23-Y-A. ............................................. 90
37 – Coordenadas UTM: 169760, 9238990. “Pindaibal”, outro aspecto da Floresta Ombrófila de Formação Aluvial.
Córrego nas proximidades de Wanderlândia. Folha SB.23-Y-A. . ................................................................................... 90
38 – Imponente exemplar de jatobá. Diante da exploração seletiva a que estão submetidos os remanescentes
florestais, a ocorrência de espécies desse porte é cada vez mais rara no Norte do Tocantins. Estrada Santa Fé do
Araguaia/Garimpinho, município de Araguaína. Folha SB.22-Z-D. ................................................................................. 91
39 – “A testemunha”. Área da antiga Floresta Ombrófila Densa Submontana. Estrada BR-153-Garimpinho,
município de Araguaína. Folha SB.22-Z-D.. .................................................................................................................... 92
40 – Ambiente do Contato Floresta Ombrófila / Floresta Estacional. Nos topos pedregosos, as vezes ainda
aparecem núcleos de Floresta Estacional Decidual Submontana; nas baixadas predominava a Floresta Ombrófila
Aberta, hoje, em grande parte substituída por pastagens. Proximidades de Aragominas. Folha SB.22-Z-D. ................ 93
41 – Área de Floresta Ombrófila Aberta Submontana. Núcleo remanescente de castanheiras, aparecendo ao fundo
da propriedade. Proximidades de Araguatins. Folha SB.22-X-D. . .................................................................................. 93
42 – Palmeira babaçu, certamente uma das espécies vegetais de maior presença em toda a área mapeada. Esta
espécie predomina, entretanto, nos ambientes da Floresta Ombrófila Aberta Submontana. Considerada praga de
pastagens, para alguns tem importância econômica pelo extrativismo das amêndoas, fornecimento de carvão e
mais recentemente de palmito. Proximidades de Araguanã. Folha SB.22-Z-B. . ............................................................ 94
43 – Área de Floresta Ombrófila Densa Aluvial. Apesar do eventual potencial madeireiro, sua exploração não é
recomendada, pois quase sempre representam ambientes com vegetação de preservação permanente. Ilha do rio
Araguaia, proximidades de Araguanã. Folha SB.22-Z-B. . .............................................................................................. 95
44 – Morrarias litólicas com vegetação rupícola ou de Refúgios Vegetacionais. A possibilidade de ocorrer espécies
raras e ou endêmicas é muito propícia nestas situações. Proximidades de Aragominas. Folha SB.22-Z-D. ................. 95
45 – Cerrado Sentido Restrito, sub-tipo Cerrado Típico, cuja ocorrência é dominante em toda a área dos solos
arenosos (Areias Quartzosas) da região. Proximidades de Wanderlândia. Folha SB.22-Y-A. . ...................................... 96
46 – Área de Floresta Ombrófila Aberta Submontana. A exploração seletiva e continuada das principais madeiras e
a eventual queima, tornam os remanescentes muito encapoeirados, com aspecto de vegetação secundária.
Proximidades de Carrasco Bonito. Folha SB.22-X-D. . .................................................................................................... 96
xvii
xviii
Lista de Quadros
1 – Grupamento litológicos ................................................................................................................................................ 5
2 – Classes de declividade do relevo ................................................................................................................................ 5
3 – Classes de solos dominantes ...................................................................................................................................... 5
4 – Classificação da vegetação ......................................................................................................................................... 6
5 – Listagem florística preliminar para a Área do ZEE do Norte do Estado do Tocantins .............................................. 23
6 – Área do ZEE do Norte do Estado do Tocantins: espécies raras - Floresta Ombrófila Densa Submontana .............. 36
7 – Área do ZEE do Norte do Estado do Tocantins: espécies raras - Floresta Ombrófila Densa Aluvial ....................... 36
8 – Área do ZEE do Norte do Estado do Tocantins: espécies raras - Floresta Ombrófila Aberta Submontana ............. 36
9 – Área do ZEE do Norte do Estado do Tocantins: espécies raras - Mata de Galeria .................................................. 36
10 – Área do ZEE do Norte do Estado do Tocantins: espécies raras - Cerrado Sentido Restrito .................................. 36
11 – Área do ZEE do Norte do Estado do Tocantins: espécies invasoras....................................................................... 37
xix
xx
Lista de Tabelas
1 – Área do ZEE do Norte do Estado do Tocantins: volume e número de árvores por amostra (ha) ............................. 38
2 – Área do ZEE do Norte do Estado do Tocantins: sumário das estimativas estatísticas - volume .............................. 39
3 – Área do ZEE do Norte do Estado do Tocantins: sumário das estimativas estatísticas - número de árvores ........... 39
4 – Área do ZEE do Norte do Estado do Tocantins: volume e número de árvores por espécie (ha) - Cerradão ........... 40
5 – Área do ZEE do Norte do Estado do Tocantins: volume e número de árvores por espécie (ha) - Floresta
Estacional Semidecidual ................................................................................................................................................. 41
6 – Área do ZEE do Norte do Estado do Tocantins: volume e número de árvores por espécie (ha) - Floresta
Ombrófila Aberta Submontana ........................................................................................................................................ 42
7 – Área do ZEE do Norte do Estado do Tocantins: volume e número de árvores por espécie (ha) - Floresta
Ombrófila Densa Aluvial .................................................................................................................................................. 43
8 – Área do ZEE do Norte do Estado do Tocantins: volume e número de árvores por qualidade de fuste por classes
de diâmetro (ha) - Cerradão ........................................................................................................................................... 44
9 – Área do ZEE do Norte do Estado do Tocantins: volume e número de árvores por qualidade de fuste por classes
de diâmetro (ha) - Floresta Estacional Semidecidual ...................................................................................................... 44
10 – Área do ZEE do Norte do Estado do Tocantins: volume e número de árvores por qualidade de fuste por
classes de diâmetro (ha) - Floresta Ombrófila Aberta Submontana ............................................................................... 44
11 – Área do ZEE do Norte do Estado do Tocantins: volume e número de árvores por qualidade de fuste por
classes de diâmetro (ha) - Floresta Ombrófila Densa Aluvial ......................................................................................... 45
12 – Área do ZEE do Norte do Estado do Tocantins: volume e número de árvores por qualidade de fuste por
classes de diâmetro (ha) - Floresta Ombrófila Densa Submontana ................................................................................ 45
13 – Área do ZEE do Norte do Estado do Tocantins: índice de valor de importância - Cerrado Sentido Restrito .......... 54
14 – Área do ZEE do Norte do Estado do Tocantins: índice de valor de importância - Cerradão .................................. 55
15 – Área do ZEE do Norte do Estado do Tocantins: índice de valor de importância - Mata de Galeria ........................ 56
16 – Área do ZEE do Norte do Estado do Tocantins: índice de valor de importância - Floresta Estacional
Semidecidual Submontana .............................................................................................................................................. 57
17 – Área do ZEE do Norte do Estado do Tocantins: índice de valor de importância - Floresta Ombrófila Aberta
Submontana .................................................................................................................................................................... 58
18 – Área do ZEE do Norte do Estado do Tocantins: índice de valor de importância - Floresta Ombrófila Densa
Aluvial .............................................................................................................................................................................. 59
xxi
19 – Área do ZEE do Norte do Estado do Tocantins: índice de valor de importância - Floresta Ombrófila Densa
Submontana .................................................................................................................................................................... 60
xxii
Lista de Gráficos
1 – Área do ZEE do Norte do Estado do Tocantins: principais famílias em relação ao número de espécies
identificadas no estudo .................................................................................................................................................... 46
2 – Área do ZEE do Norte do Estado do Tocantins: histograma da estrutura diamétrica do inventário florestal Cerradão .......................................................................................................................................................................... 46
3 – Área do ZEE do Norte do Estado do Tocantins: histograma da estrutura diamétrica do inventário florestal Floresta Estacional Semidecidual Submontana .............................................................................................................. 47
4 – Área do ZEE do Norte do Estado do Tocantins: histograma da estrutura diamétrica do inventário florestal Floresta Ombrófila Aberta Submontana .......................................................................................................................... 47
5 – Área do ZEE do Norte do Estado do Tocantins: histograma da estrutura diamétrica do inventário florestal Floresta Ombrófila Densa Aluvial .................................................................................................................................... 48
6 – Área do ZEE do Norte do Estado do Tocantins: histograma da estrutura diamétrica do inventário florestal Floresta Ombrófila Densa Submontana .......................................................................................................................... 48
7 – Área do ZEE do Norte do Estado do Tocantins: relação espécie/área inventário florestal ....................................... 49
8 – Área do ZEE do Norte do Estado do Tocantins: I.V.I. Cerrado ................................................................................. 50
9 – Área do ZEE do Norte do Estado do Tocantins: I.V.I. Cerradão ............................................................................... 51
10 – Área do ZEE do Norte do Estado do Tocantins: I.V.I. Mata de Galeria .................................................................. 51
11 – Área do ZEE do Norte do Estado do Tocantins: I.V.I. Floresta Estacional Semidecidual Submontana ................. 52
12 – Área do ZEE do Norte do Estado do Tocantins: I.V.I. Floresta Ombrófila Aberta Submontana ............................. 52
13 – Área do ZEE do Norte do Estado do Tocantins: I.V.I. Floresta Ombrófila Densa Aluvial ....................................... 53
14 – Área do ZEE do Norte do Estado do Tocantins: I.V.I. Floresta Ombrófila Densa Submontana .............................. 53
xxiii
xxiv
Lista de Siglas e Acrônimos
CIM
– Carta Internacional ao Milionésimo
DSG
– Diretoria de Serviço Geográfico
DZE
– Diretoria de Zoneamento Ecológico-Econômico
FAO
– Food and Agriculture Organization of United Nations
GPS
– Global Position System
Ibama
– Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis
I.V.I.
– Índice de Valor de Importância
MMA
– Ministério do Meio Ambiente
PGAI
– Projeto de Gestão Ambiental Integrada
PPG-7
– Programa Piloto para Proteção das Florestas Tropicais do Brasil
PRODIAT
– Projeto de Desenvolvimento Integrado da Bacia do Araguaia - Tocantins
Seplan
– Secretaria do Planejamento e Meio Ambiente
SIG
– Sistema de Informação Geográfica
Sudam
– Superintendência do Desenvolvimento da Amazônia
SPRN
– Subprograma de Políticas de Recursos Naturais
ZEE
– Zoneamento Ecológico-Econômico
xxv
xxvi
Zoneamento Ecológico-Econômico
Inventário Florestal e Levantamento Florístico – Norte do Tocantins
1
Introdução
1.1 – Apresentação
1.2 – Localização e acesso
O presente trabalho é resultado de uma das atividades
A área mapeada tem cerca de 34.218km² e recobre
do Zoneamento Ecológico-Econômico (ZEE) dentro do
parte das folhas Marabá (SB.22-X-D), Imperatriz
Projeto de Gestão Ambiental Integrada (PGAI) da
(SB.23-V-C), Xambioá (SB.22-Z-B), Tocantinópolis
Região do Bico do Papagaio, que pertence ao
(SB.23-Y-A), Araguaína (SB.22-Z-B), Carolina (SB.23-
Subprograma de Políticas de Recursos Naturais
Y-C) e Conceição do Araguaia (SB.22-X-B). Delimita-
(SPRN) - Programa Piloto para Proteção das Florestas
se a Norte, no município de São Sebastião do
Tropicais do Brasil (PPG-7). Este subprograma foi
Tocantins, pela coordenada de 5º10'00" de latitude sul;
implementado por meio de convênio entre o Ministério
a Sul, no município de Bandeirantes do Tocantins, pela
do
coordenada de 8º25'00" de latitude sul; a Oeste pelo
Meio
Ambiente
(MMA)
e
a
Secretaria
do
Planejamento e Meio Ambiente (SEPLAN).
rio Araguaia, no município de Pau D’arco, tendo por
limite mais ocidental a coordenada de 49º20'20"; e a
O trabalho apresenta o mapeamento fitogeográfico da
Leste
área do ZEE do Norte do Estado do Tocantins
destacando
as
Regiões
Fitoecológicas,
suas
(ITO
et
al.,
2005a,b,c,d,e),
Tocantins,
no
município
de
1:100.000 da Carta Internacional ao Milionésimo (CIM),
e, com base no mapeamento da Cobertura e Uso da
1995-2000
rio
1). Em relação às folhas geográficas na escala
Formações, Áreas de Contatos, outras áreas naturais
Terra
pelo
Tocantinópolis, pela coordenada de 47º 22' 40" (Figura
a área engloba integral ou parcialmente as folhas:
a
quantificação dos remanescentes, tendo por base o
São João do Araguaia ............ SB-22-X-D-II ........DSG
recorte das folhas geográficas na escala 1:250.000,
São Sebastião do Tocantins ... SB-22-X-D-III .......DSG
acompanhado por relatório suscinto.
Paralelamente
a
este
mapeamento
Cidelândia ............................... SB-23-V-C-I .........IBGE
foram
desenvolvidos os estudos de inventário florestal e
Araguatins ............................... SB-22-X-D-VI.......DSG
levantamento florístico propriamente ditos.
Axixá do Tocantins ................. SB-23-V-C-IV.......IBGE
Com base nestes estudos foi elaborado o mapa de
Imperatriz ................................ SB-23-V-C-V........IBGE
planejamento de uso potencial da cobertura vegetal,
destacando áreas para uso agropastoril, exploração
Xambioá................................... SB-22-Z-B-II..........IBGE
madeireira sustentável, com possibilidades de uso
extrativista
de
babaçu,
para
preservação
e
Ananás..................................... SB-22-Z-D-III .......IBGE
conservação da vegetação, e desenvolvimento de
Nazaré ..................................... SB-23-Y-A-I .........IBGE
pesquisas visando maior conhecimento da flora e
destinação de uso.
Tocantinópolis ......................... SB-23-Y-A-II ........IBGE
1
Zoneamento Ecológico-Econômico
Inventário Florestal e Levantamento Florístico – Norte do Tocantins
Padre Cícero ...........................SB-22-Z-B-IV ....... IBGE
Na segunda opção, parte-se Palmas pela rodovia
TO-010 em direção à cidade de Lajeado, num trecho
Araguanã .................................SB-22-Z-B-V ........ IBGE
de 50 km, donde se segue, após travessia do rio
Tocantins em balsa, por mais 21 km, até o município
Piraquê ....................................SB-22-Z-B-VI ....... IBGE
de
Wanderlândia ..........................SB-23-Y-A-IV....... IBGE
Miracema
do
Tocantins.
Desta
localidade
percorrem-se mais 21 km pela rodovia TO-342 até
Miranorte e daí rumo norte pela BR-153 até Araguaína,
Paranaidji ................................SB-23-Y-A-V........ IBGE
seguindo a mesma rota anterior.
Rio Andorinhas ........................SB-22-Z-D-I ......... IBGE
Na área do ZEE do Norte do Tocantins destacam-se as
rodovias:
Muricilândia .............................SB-22-Z-D-II ........ IBGE
BR-153
(Nova
Wanderlândia-Xambioá),
Araguaína ................................SB-22-Z-D-III ....... IBGE
Olinda-Araguaína-
BR-226
(Wanderlândia-
Darcinópolis-Palmeiras do Tocantins-Aguiarnópolis),
BR-230
Babaçulândia ...........................SB-23-Y-C-I ......... IBGE
(São
Paulo-Transaraguaia-Trevo
Luzinópolis-Aguiarnópolis),
TO-010
TO-134-
(Wanderlândia-
Ananás-Povoado Trecho Seco-Natal-Transaraguaia-
Arapoema ................................SB-22-Z-D-IV....... IBGE
Araguatins-Buriti
Rio das Cunhãs .......................SB-22-Z-D-V........ IBGE
Tocantins),
do
TO-126
Tocantins-São
Sebastião
do
(Aguiarnópolis-Tocantinópolis-
Maurilândia do Tocantins-Itaguatins-Sítio Novo do
Nova Olinda..............................SB-22-Z-D-VI....... IBGE
Tocantins-São Miguel do Tocantins-Bela Vista), TO134 (Darcinópolis, Angico, Luzinópolis, São Bento do
Rio Juari ..................................SC-22-X-B-II ........ IBGE
Tocantins-Axixá do Tocantins), TO-164 (Povoado
Situada no norte do Estado do Tocantins a área
Brasilene-Santa
abrange os municípios de Aguiarnópolis, Ananás,
Aragominas-Novo
Angico, Aragominas, Araguaína, Araguatins, Araguanã,
Xambioá), TO-201 (Sítio Novo do Tocantins-Axixá do
Arapoema,
Augustinópolis,
Bandeirantes
do
Cachoeirinha,
Darcinópolis,
Maurilândia
Axixá
Tocantins,
Buriti
Carmolândia,
Esperantina,
do
Tocantins,
Fé
do
Horizonte-Carmolândia-Araguanã-
do
Tocantins,
Tocantins-Augustinópolis-
do
Tocantins,
Tocantins-Esperantina-Pedra
Carrasco
Itaguatins,
Bonito,
Buriti
de
do
Tocantins-Vila
Amolar),
TO-210
(Ananás-Angico), TO-222 (Filadélfia-Araguaína-Novo
Luzinópolis,
Horizonte-Aragominas-Muricilânda-Santa
Fé
do
Nazaré,
Araguaia-Pontão), TO-230 (Bandeirantes do Tocantins-
Palmeiras do Tocantins, Pau D´Arco, Piraquê, Praia
Povoado Brasilene-Arapoema-Pau D´Arco), TO-403
Norte, Riachinho, Sampaio, Santa Fé do Araguaia,
(Itaúba-Sampaio), TO-404 (Araguatins-Augustinópolis-
Santa
Terezinha
do
Muricilândia,
Araguaia-Muricilândia-
do
Itaúba-Praia Norte), TO-415 (Palmeiras do Tocantins-
Tocantins, São Miguel do Tocantins, São Sebastião do
Tocantins,
São
Bento
Pedra Vermelha-Santa Terezinha-Nazaré), TO-416
Tocantins, Sítio Novo do Tocantins, Tocantinópolis,
(trevo BR-153-Riachinho-Ananás) e TO-420 (Piraquê-
Wanderlândia e Xambioá.
trevo-153).
O acesso terrestre, a partir de Palmas, se dá através
Partindo-se das rodovias estaduais e federais existe
de dois percursos. No primeiro, segue-se pela rodovia
uma boa rede de estradas municipais e de fazendas.
TO-080 até a cidade de Paraíso do Tocantins e daí
O
rumo norte pela BR-153 (Belém-Brasília), passando
por
Miranorte,
Guaraí
e
Colinas
do
transporte
fluvial
restringe-se
a
pequenas
embarcações que trafegam pelos rios Araguaia e
Tocantins,
Tocantins, apresentando apenas expressividade local.
alcançando-se, então, Araguaína. Neste ponto, após
haver percorrido-se aproximadamente 410km, adentrase na área em estudo.
2
Zoneamento Ecológico-Econômico
Inventário Florestal e Levantamento Florístico – Norte do Tocantins
Figura 1 - Localização da área mapeada
3
Zoneamento Ecológico-Econômico
Inventário Florestal e Levantamento Florístico – Norte do Tocantins
Com excessão de Araguatins e Araguaína, as sedes
22-X-D-III - São Sebastião do Tocantins, SB-23-
municipais aqui abrangidas possuem improvisados
V-C-I - Cidelândia, SB-22-X-D-VI - Araguatins,
campos de pouso para pequenos aviões. Araguatins
SB-23-V-C-IV - Axixá do Tocantins, SB-23-V-C-V
conta com pista pavimentada, mas com o transporte
- Imperatriz, SB-22-Z-B-II - Xambioá, SB-22-Z-D-
aéreo limitado à operação de táxis aéreos, enquanto
III - Ananás, SB-23-Y-A-I - Nazaré, SB-23-Y-A-II -
Araguaína recebe vôos regionais das principais
Tocantinópolis, SB-22-Z-B-IV - Padre Cícero, SB-
empresas de aviação comercial do país.
22-Z-B-V - Araguanã, SB-22-Z-B-VI - Piraquê,
SB-23-Y-A-IV - Wanderlândia, SB-23-Y-A-V -
1.3 – Material e base de dados
Para
a
realização
do
Paranaidji, SB-22-Z-D-I - Rio Andorinhas, SB-22-
inventário
florestal
Z-D-II - Muricilândia, SB-22-Z-D-III - Araguaína,
e
SB-23-Y-C-I - Babaçulândia, SB-22-Z-D-IV -
levantamento florístico da área do ZEE do Norte do
Arapoema, SB-22-Z-D-V - Rio das Cunhãs, SB-
Estado do Tocantins, foram utilizados os seguintes
22-Z-D-VI - Nova Olinda e SC-22-X-B-II - Rio
dados e materiais:
Juari.
- planos de informação de geologia, geomorfologia,
1.4 – Metodologia
solos e cobertura vegetal e uso da terra da base
de dados do Zoneamento Econômico-Ecológico
O trabalho foi realizado em três fases principais: (i)
da Seplan, na escala 1:250.000;
-
mapas
e
boletins
técnicos
atividades preliminares, (ii) trabalho de campo e (iii)
de
reinterpretação e elaboração dos produtos finais. Na
geologia,
fase preliminar foi realizada revisão bibliográfica,
geomorfologia, solo, vegetação e uso potencial
interpretação preliminar de imagens e definição prévia
da terra do projeto RADAMBRASIL referentes às
de legenda. O trabalho de campo constituiu-se na visita
folhas SB.22 Araguaia e SC.22 Tocantins;
aos pontos pré-determinados na fase preliminar, tendo
- mosaico de imagens do sensor ETM+ do satélite
sido desenvolvidos o inventário florestal, levantamento
Landsat 7, composição colorida das bandas
fitossociológico e florístico, e coleta de espécies. O
TM3(B), TM4(G) e TM5(R) em meio digital e
trabalho final constituiu-se na análise laboratorial das
impresso em papel sulfite, na escala 1:100.000,
amostras, na confrontação destes dados com os dados
referente às órbita/ponto 222/64(24/07/1997),
de
222/65
elaboração dos mapas de Regiões Fitoecologicas e
(08/07/1997),
223/64
(28/05/1997),
223/65 (28/05/1997) e 223/66 (28/05/1997);
campo,
na
reinterpretação
da
imagem,
na
Formações de Vegetação Natural e de Planejamento de
Uso Potencial da Cobertura Vegetal, e na confecção do
- GPS marca TRIMBLE, modelo PRO-XR;
-
folhas
topográficas
na
escala
relatório técnico e texto explicativo. Segue-se o
detalhamento das diversas fases do trabalho.
1:250.000,
referentes à Carta Internacional ao Milionésimo
(CIM),
SB.22-X-D
-
Marabá,
SB.23-V-C
1.4.1 – Atividades preliminares
Após levantamento, obtenção e consulta de trabalhos já
Imperatriz, SB.22-Z-B - Xambioá, SB.23-Y-A -
realizados na área em questão, foram delineadas
Tocantinópolis, SB.22-Z-B - Araguaína, SB.23-Y-
Regiões Fitoecológicas, Formações, Subformações e
C - Carolina e SB.22-X-B Conceição do Araguaia
outras classes associadas através da fotointerpretação
como base das informações cartográficas - rede
preliminar de imagens de satélite Landsat/ETM+. A
hidrográfica, rede viária, cidades, toponímia e
condução do trabalho de fotointerpretação, fundamentado
coordenadas geográficas e UTM, e;
no modelo utilizado por DEL’ARCO et al. (1999),
-
folhas
topográficas
na
escala
1:100.000,
considerou
os
parâmetros
ambientais
referentes à Carta Internacional ao Milionésimo
litologia/relevo/pedologia,
(CIM), SB-22-X-D-II - São João do Araguaia, SB-
unidades ambientais dentro de um conceito de potencial
4
permitindo
reproduzir
as
Zoneamento Ecológico-Econômico
Inventário Florestal e Levantamento Florístico – Norte do Tocantins
ecológico homogêneo, resultando, assim, num produto
As classes de solos utilizadas para a caracterização
com maior nível de conceituação e melhor detalhamento.
dos ambientes (Quadro 3) foram definidas com base
nos planos de informação de solos da base de dados
A definição dos grupamentos litológicos utilizados para a
de ZEE da Seplan (MENK et al., 2002a,b,c,d,e) e no
caracterização dos ambientes, apresentada no Quadro 1,
Projeto RADAM/RADAMBRASIL (OLIVEIRA, SOUZA
baseou-se no trabalho de DEL’ARCO (1999). Ressalta-se
& VIEIRA, 1981) e estão fundamentadas nas relações
que a aglutinação de rochas com características afins,
sistematizadas por IBGE (1995) no Manual Técnico de
como composição mineralógica, idade e resistência à
Pedologia.
erosão permitem, de modo simplificado, o entendimento
do ambiente, facilitando sua descrição e um melhor
Para realizar o mapeamento de vegetação utilizou-se
planejamento de uso da terra.
conceitos, nomenclatura e legenda que embasaram os
levantamentos do Projeto RADAMBRASIL (JAPIASSÚ
Quadro 1 - Grupamentos litológicos
Classes
et al., 1973; VELOSO et al., 1974; MILESKI, DOI &
Grupamentos
FONZAR, 1981), sistematizados por IBGE (1992) com
algumas
G1
Extrusivas básicas
G2
Granitos e Granitos-Gnáisses
G4
Sequências Metavulcano Sedimentares
G6
Coberturas Detrito-Lateríticas
G7
Formações Sedimentares Paleozóicas
e Mesozóicas
adaptações.
Fitossociológica
da
No
caso
Savana
da
Região
(Cerrado)
foi
convencionado que a descrição das fitofisionomias e
representação da legenda seguem a nomenclatura
regionalizada definida por RIBEIRO & WALTER
(1998). A equiparação com os conceitos definidos por
G8
estes autores é feita mediante a representação entre
parênteses (Quadro 4).
Aluviões
Quadro 3 - Classes de solos dominantes
Fonte: adaptado de DEL’ARCO (1999).
As
classes
de
declividade
de
Classes
relevo
para
o
A
Solos dominantes
Solos Aluviais
mapeamento dos ambientes, apresentadas no Quadro
2, foram definidas segundo modelo utilizado por RIOS
AQ
Areias Quartzosas
et al. (1998).
AR
Afloramentos de rochas
BV
Brunizén Avermelhado
G
Gleissolos
LE
Latossolo Vermelho-Escuro
LV
Latossolo Vermelho-Amarelo
PE
Podzólico Vermelho-Escuro
PV
Podzólico Vermelho-Amarelo
Quadro 2 - Classes de declividade do relevo
Classes
Declive
R1 -Plano e suave o
0<8%
R2 -Suave ondulado e ondulado
8<14%
R3 - Ondulado
14<19%
R4 - Ondulado e forte ondulado
19<27%
R5 - Forte ondulado
27<44%
R6 - Forte ondulado e montanhoso
44<70%
R7 - Montanhoso e escarpado
>=70%
R8 - Planície de acumulação (plano)
<3%
R
Solos Litólicos
SP
Solos Petroplínticos
TR
Terra Roxa Estruturada
Fonte: adaptado de IBGE (1995).
Fonte: adaptado de RIOS et.al. (1998).
Foi utilizado um sistema de classificação de vegetação
fisionômico-ecológico
que
estabelece
uma
hierarquização a partir da Região Fitoecológica,
5
Zoneamento Ecológico-Econômico
Inventário Florestal e Levantamento Florístico – Norte do Tocantins
passando pelas Formações e Subformações. 1
detalhamento
do
trabalho,
ocorrem
de
forma
subordinada no mapeamento e são definidas como
A Região Fitoecológica, também chamada de Tipo de
áreas de influência fluvial e/ou lacustre.
Vegetação, é conceituada como uma área onde
ocorrem gêneros endêmicos constituindo um conjunto
Baseando-se
de ambientes marcados pelo mesmo fenômeno
realizou-se o planejamento do trabalho de campo,
geológico
foram
onde procurou-se abarcar o maior número de unidades
submetidas aos mesmos processos geomorfológicos,
fitogeográficas possível, com a definição dos pontos a
sobre clima também regional e que sustenta um
serem amostrados e transectos a serem observados e
mesmo tipo de vegetação, p.e. Cerrado (Savana),
descritos.
Floresta,
de
etc.
importância
Desta
forma,
regional,
mesmo
que
tendo
sido
suprimida sua vegetação o ambiente fitoecológico
permanesce.
A Formação é entendida como um conjunto de formas
de vida de ordem superior composto por uma ordem
homogênea.
A Subformação, entendida como uma subdivisão da
Formação, é conceituada como parte integrante da
mesma, diferenciando-se apenas por apresentar fácies
específicas que alteram a fisionomia, como a presença
de palmeiras, cipós, dossel de emergentes, floresta de
galeria, etc.
As Áreas de Contato ou de Tensão Ecológica são
áreas onde se interpenetram duas ou mais Regiões
Fitoecológicas. O contato pode ser na forma de
Encrave, ou de Ecótono ou Mistura. No primeiro caso,
as Formações/Subformações das diversas Regiões
Fitoecológicas
ocorrem
de
forma
concomitante,
guardando suas características específicas sem se
misturar;
neste
caso
sua
representação
só
é
necessária devido a escala de mapeamento. No caso
do Ecótono ou Mistura as espécies das diversas
Regiões Fitoecológicas envolvidas ocorrem de forma
entremeada.
Formação Pioneira é entendida como vegetação de
primeira ocupação que estabelece-se a partir dos
ambientes mais úmidos ou encharcados, iniciados pela
parte hidroseral e que se estendem até próximo ao
clímax florestal. Nesta área, em função de escala de
1
Dado o elevado grau de antropização dos remanescentes
florestais da área, o mapeamento restringiu-se ao nível de
Formação propriamente dito, embora na descrição da
vegetação, eventualmente, possam ser referidos ao nível de
Subformação.
6
no
mapa
fitogeográfico
preliminar
Zoneamento Ecológico-Econômico
Inventário Florestal e Levantamento Florístico – Norte do Tocantins
Quadro 4 - Classificação da vegetação
Regiões Fitoecológicas
Formações
Legenda
Campo Limpo (Savana Gramíneo-Lenhosa)
Sg
Cerrado Ralo (Savana Parque)
Sp
Cerrado Denso (Savana Arborizada)
Sa
Cerrado Típico (Savana Arborizada)
Sa
Cerradão (Savana Florestada)
Sd
Floresta Ombrófila Densa Aluvial
Da
Floresta Ombrófila Densa Submontana
Ds
Floresta Ombrófila Aberta Aluvial
Aa
Floresta Ombrófila Aberta Submontana
As
Floresta Estacional Semidecidual Aluvial
Fa
Floresta Estacional Semidecidual Submontana
Fs
Floresta Estacional Decidual
Floresta Estacional Decidual Submontana
Cs
Áreas de Tensão Ecológica
(Tipo de Contato)
Cerrado/Floresta Ombrófila
Encrave
SO
Floresta Ombrófila/Floresta Estacional
Encrave e Mistura
ON
Cerrado/Floresta Estacional
Encrave
SN
Cerrado “sentido amplo”
Floresta Ombrófila Densa
Floresta Ombrófila Aberta
Floresta Estacional Semidecidual
Formações Pioneiras com Influência
Formações Pioneiras
Pa
Fluvial/Lacustre
Refúgios Vegetacionais
Refúgios Submontanos
Rs
Fonte: adaptado de IBGE (1992) e RIBEIRO & VALTER (1998).
1.4.2 – Trabalho de campo
Semidecidual Submontana (13 amostras), Floresta
Ombrófila Aberta Submontana (13 amostras), Floresta
Seguindo-se o roteiro pré-estabelecido no escritório e
Ombrófila Densa Aluvial (11 amostras) e Floresta
os dados complementares da rede viária e de infra-
Ombrófila Densa Submontana (15 amostras).
estrutura fornecida pela Diretoria de Zoneamento
Ecológico-Econômico (DZE) da Seplan foi realizada a
A densidade de observações por área foi variável em
avaliação e checagem do mapa preliminar.
função
da
dimensão
Para a realização do presente estudo foram efetuadas
representatividade,
das
unidades
heterogeneidade
fitogeográficas
e
e
das
possibilidades de acesso viário. Todos os pontos foram
três etapas de campo, duas relativas ao inventário
georreferenciados com a utilização de um equipamento
florestal e uma ao levantamento fitossociológico e
GPS (Global Position System).
florístico. A última etapa de campo foi realizada com
intuito de complementar informações em áreas que,
em
função
de
apresentarem
1.4.2.1 – Levantamento florístico
características
A elaboração da listagem florística da área foi baseada
específicas, demandaram estudos mais acurados, bem
nos dados obtidos nos levantamentos específicos de
como em pontos que não apresentaram condições de
inventário florestal e fitossociologia. Tais listagens
acesso em momentos anteriores.
foram complementadas com a relação de espécies
Nas etapas de campo, realizadas em maio de 2001,
presentes
foram amostrados 113 pontos em toda a área,
amostragem - por estarem situadas fora da área de
distribuídos
nos
pontos
de
amostra ou por não apresentarem características e/ou
dimensões individuais para serem inclusas - e por
de
transectos aleatórios em todas as fitofisionomias da
amostras),
tipologias
inventariadas
vegetais:
(10
diferentes
não
Cerrado (42 amostras), Cerradão (9 amostras), Mata
Galeria
pelas
e
Floresta
Estacional
7
Zoneamento Ecológico-Econômico
Inventário Florestal e Levantamento Florístico – Norte do Tocantins
área do ZEE do Norte do Tocantins.
Tamanho e forma das parcelas de amostragem
Sempre que possível a determinação das espécies foi
No levantamento fitossociológico do Cerrado e Mata de
realizada in loco pela equipe, com auxílio de chaves
Galeria foram utilizadas parcelas de 50 x 20m. Para os
para identificação, livros com estampa e bibliografia
demais, utilizou-se parcelas de 250 x 10m. A definição
específica.
ser
destas parcelas apoiou-se nas considerações de
identificadas in loco foram coletadas para posterior
GREG SMITH (1964, apud SING, 1977) e SPURR
identificação, por comparação, em herbário. Foi
(1952, apud QUEIROZ, 1977).
As
espécies
que
não
puderam
também efetuada coleta sistemática de espécies para
Procedimentos de medição
estudos volumétricos e fitossociológicos.
Nas áreas florestais e no Cerradão foram medidas
A listagem ordenada por família traz o nome científico,
quando
foi
possível
identificar,
nome
todas as árvores com circunferência mínima de 100cm,
comum,
tomada a 130cm do solo; no Cerrado a circunferência
sinonímia, hábito ou porte quando adulta e a tipologia
considerada foi 30cm, obtida a 30cm do solo. Tais
ou formação vegetal em que ocorre. Em algumas
árvores foram idenficadas pelo nome vulgar, tendo
espécies traz também o enquadramento preliminar de
também sido anotados sua altura comercial (até a
algumas espécies quanto a sua posição ecológica nos
primeira bifurcação), bem como sanidade aparente
ambientes - se pioneira, secundária ou clímax,
segundo
conceito
de
BUDOWISK
(1965,
(aspecto externo), para a qual foram adotados os
apud
seguintes critérios:
KAGEYAMA et al., 1986). Em paralelo listou-se
também as espécies julgadas raras, invasoras e
Classe I - fuste reto, bem configurado, sem defeitos
endêmicas para a área.
1.4.2.2
–
Inventário
aparentes, permitindo obter toras de alta qualidade
florestal
e
estudos
Classe II - fuste com leve tortuosidade, pequenos nós
fitossociológicos
ou seção transversal elíptica. Entretanto, a madeira
apresenta-se sadia.
Estratificação
Classe III - fuste com deformações visíveis, incluindo
O inventário florestal concebido para a área do ZEE do
grandes
Norte do Tocantins foi estratificado em 7 Formações: (i)
(iv)
Submontana,
Floresta
(v)
Estacional
Floresta
Semidecidual
Ombrófila
e
tortuosidades.
Em
geral
têm
aproveitamento restrito.
Cerrado Sentido Restrito, (ii) Cerradão, (iii) Mata de
Galeria,
nós
Classe IV - fuste oco e com deformações devido ao
Aberta
ataque de insetos ou apodrecimento. Geralmente têm
Submontana, (vi) Floresta Ombrófila Densa Aluvial e
aproveitamento mínimo ou nulo.
(vii) Floresta Ombrófila Densa Submontana. Cumpre
ressaltar que no Cerrado Sentido Restrito e na Mata de
1.4.3 – Reinterpretação e elaboração dos produtos
Galeria
finais
foram
realizados
apenas
estudos
fitossociológicos.
Após o trabalho de campo, os pontos observados em
Técnica de amostragem
campo,
georreferenciados
e
identificados
taxonomicamente, foram transferidos para o mapa
Utilizou-se técnica aleatória restrita para amostragem,
preliminarmente interpretado. Em seguida procedeu-se
após uma prévia estratificação, face à existência de
o ajuste das unidades fitogeográficas com uma
diferentes formações florestais com características
reinterpretação, confrontando-se o mapa de regiões
fisionômicas e estruturais próprias. A utilização desta
fitoecológicas e formações de vegetação natural
técnica foi apoiada nos trabalhos efetuados por
preliminar com as imagens de satélites e os dados
FREESE (1962) e HUSCH, MILLER & BEERS (1972).
levantados em campo.
8
Zoneamento Ecológico-Econômico
Inventário Florestal e Levantamento Florístico – Norte do Tocantins
A conclusão do mapa de regiões fitoecológicas e
Finalizando os trabalhos cartográficos, procedeu-se
formações de vegetação natural ocorreu com a revisão
com
da legenda e a compatibilização dos contatos entre as
fitoecológicas e formações de vegetação natural e de
unidades fitogeográficas das folhas Marabá, Imperatriz,
planejamento de uso potencial da cobertura vegetal no
Xambioá,
sistema PC ArcView.
Tocantinópolis,
Carolina,
Araguaína
e
a
digitalização
dos
mapas
de
regiões
Conceição do Araguaia, de modo que a continuidade
Partiu-se então para a última etapa, elaborando-se o
entre estas ocorresse naturalmente.
relatório técnico contendo as informações e dados
A etapa seguinte consistiu na confecção do mapa de
adquiridos e compilados durante o trabalho, sobretudo
planejamento de uso potencial da cobertura vegetal.
aqueles
Este produto foi desenvolvido com base no mapa de
mapeadas e descrições de campo. Tal relatório serviu
Regiões Fitoecológicas e Formações de Vegetação
de base para a confecção deste texto explicativo sobre
Natural,
o inventário florestal e levantamento florístico da área
nos
estudos
de
inventário
florestal
e
levantamento florístico, e nas informações obtidas nas
referentes
às
unidades
do ZEE do Norte do Tocantins.
diversas etapas do trabalho.
9
fitogeográficas
Zoneamento Ecológico-Econômico
Inventário Florestal e Levantamento Florístico – Norte do Tocantins
10
Zoneamento Ecológico-Econômico
Inventário Florestal e Levantamento Florístico – Norte do Tocantins
2
Descrição das Formações Naturais
Na área deste trabalho, conforme pode ser visualizado
apresentando sinúsias de hemicriptófitos, geófitos,
no mapa de Regiões Fitoecológicas e Formações de
caméfitos e fanerófitos oligotróficos de pequeno porte.
Vegetação Natural, como formações dominantes e
Subdivide-se
realçadas no mapeamento das folhas em 1:250.000,
Florestada, Arborizada, Parque e Gramineo-Lenhosa.
ocorrem tipologias vegetais naturais de três Regiões
as
Formações
principais:
RIBEIRO & WALTER (1998). A fim de proporcionar o
Aberta, com as Formações Aluvial e Submontana; e
com
Formações
adequando-os à carcterização regional delineada por
Formação Aluvial e Submontana; Floresta Ombrófila
(Cerrado),
quatro
Neste trabalho buscou-se revisar estes conceitos
Fitoecológicas: Floresta Ombrófila Densa, com a
Savana
em
melhor entendimento entre as duas classificações foi
Típico
colocada entre parênteses a correspondência desta
(Arborizada), Ralo (Parque), Denso (Arborizada) e
caracterização com a classificação do IBGE (1992).
Cerradão (Florestada). Também ocorrem Áreas de
Contato ou de Tensão Ecológica envolvendo encraves
Para RIBEIRO & WALTER (1998), o Cerrado como
de Formações de Cerrado (Savana) com Floresta
bioma apresenta 11 tipos fisionômicos gerais, incluindo
Ombrófila,
Floresta
as formações florestais (Mata Ciliar, Mata de Galeria,
Estacional, e de Floresta Ombrófila com Floresta
Mata Seca e Cerradão); formações savânicas (Cerrado
Estacional, envolvendo ou destacando, além das
Sentido Restrito, Parque de Cerrado, Palmeiral e
mesmas formações as das Florestas Estacionais
Vereda) e formações campestres (Campo Sujo, Campo
Semidecidual e Decidual. De forma subordinada, isto é,
Rupestre e Campo Limpo). Conforme a estrutura
como segunda ou terceira expressão de mapeamento,
arbórea/arbustiva, o Cerrado Sentido Restrito se
ocorrem ainda Matas de Galeria (Floresta-de-galeria),
subdivide em quatro subtipos: Cerrado Denso, Cerrado
Formações Pioneiras de influência fluvial e/ou lacustre
Típico, Cerrado Ralo e Cerrado Rupestre.
de
Savana
(Cerrado)
com
e Refúgios Vegetacionais.
Na área em estudo o subtipo dominante é o Cerrado
2.1 – Região Fitoecológica do Cerrado (Savana)
Típico seguido do Cerrado Ralo e do Cerrado Denso,
não ocorrendo a categoria de Cerrado Rupestre, que
A
Savana
(Cerrado)
é
conceituada
no
Projeto
vegeta preferencialmente ambientes de elevadas
RADAM/RADAMBRASIL (JAPIASSÚ et al., 1973;
altitudes. Além desses, ocorrem ainda Cerradão e as
VELOSO et al., 1974; MILESKI, DOI & FONZAR, 1981)
tipologias de mata, associadas aos cursos d`água
como uma vegetação xeromorfa. Ocorre em toda a
Zona
Neotropical,
preferencialmente
em
como a Mata de Galeria. Esta última, apesar de
clima
descrita não está representada no mapa devido a
estacional, não obstante podendo ocorrer em clima
escala de mapeamento.
ombrófilo, como no presente caso. Geralmente reveste
solos
altamente
aluminizados
e
ou
lixiviados,
11
Zoneamento Ecológico-Econômico
Inventário Florestal e Levantamento Florístico – Norte do Tocantins
2.1.1 – Cerrado Típico (Savana Arborizada)
Espécies como a fava-de-bolota (Parkia platycephala)
e o carvoeiro (Sclerolobium paniculatum) também
O Cerrado Típico, um dos sub-tipos do Cerrado
Sentido
Restrito,
constitui-se
na
compõem a flora do Cerrado Típico local, aparecendo
fitofisionomia
com maior freqüência nas faixas de domínios das
dominante na área em estudo. Normalmente recobre
estradas, bordas de trilheiros e outros ambientes onde
os modelados de relevo plano a suave ondulado do
houve perturbações localizadas, querem seja por
compartimento intermediário, onde o substrato é
formado
por
Areias
Quartzosas
com
remoção seletiva de espécies ou pela ação de fogo,
eventuais
sendo menor a ocorrência no “core” da fisionomia.
manchas de Latossolos. O solo predominantemente
arenoso, associado a outros fatores como acidez,
suprimento
hídrico,
fertilidade,
parecem
Nem sempre o Cerrado Típico local se apresenta com
atuar
as características descritas. Vez por outra nota-se
sobremaneira na estrutura vertical e distribuição
formas
espacial da comunidade arbórea do Cerrado Típico
mais
amplas
sucupira-branca (Pterodon pubescens), o gonçalo-
Esses indivíduos, de aspecto esguio, têm copas
pouco
copas
se constatam além das espécies relacionadas a
maior porte, com altura total variando entre 4 e 8m.
verticalizadas,
ramificadas,
lateralmente e variações na composição florística onde
local que se caracteriza por apresentar indivíduos de
geralmente
mais
alves (Astronium sp.), o jatobá-do-campo (Hymenaea
ramificadas,
stignocarpa), o angelim-preto (Andira sp.) e o vinhático
apresentando cobertura arbórea entre 20 e 30%. A
(Plathymenia reticulata).
distribuição das espécies arbóreas sobre um estrato
2.1.2 – Cerrado Ralo (Savana Parque)
inferior gramíneo lenhoso contínuo é aleatória, às
vezes
apresentando
concentrações
de
alguns
Representa a fisionomia mais aberta de Cerrado de
indivíduos em pontos específicos.
toda a área em estudo, sendo considerada um subtipo
Entre as espécies arbóreas de maior porte, onde nem
de vegetação arbóreo/arbustiva/herbáceo que integra o
sempre as copas se tocam, destacam-se: pequizeiro
Cerrado Sentido Restrito.
(Caryocar glabrum), puçá (Mouriri pusa), pau-terra-deNa área em estudo o Cerrado Ralo ocupa os
folha-miúda (Qualea parviflora), tatarema (Sclerolobium
aureum),
cachamorra-preta
paniculatum),
vinhático
modelados ondulados e planos dos compartimentos
(Sclerolobium
(Plathymenia
superiores do relevo, vegetando sobre solos litólicos,
reticulata),
pedregosos e cascalhentos, onde também ocorre
cajueiro-do-campo (Anacardium occidentale), curriola
associado a manchas de Campo Limpo Seco.
(Pouteria ramiflora), tiborna (Himatanthus obovatus),
angelim-de-morcego
(Dimorphandra
(Andira
mollis),
cuiabensis),
pereiro
faveira
O Cerrado Ralo caracteriza-se na área em estudo por
(Aspidosperma
apresentar um estrato inferior herbáceo contínuo,
tomentosum), pau-santo (Kielmeyera speciosa) e mata-
sobre a qual vegeta uma cobertura arbórea esparsa
menino (Simarouba versicolor). Entre as espécies
arbóreas/arbustivas
que
compõem
o
composta por indivíduos suberosos, bem ramificados,
estrato
de porte baixo, com altura entre 2 e 3m, às vezes
intermediário e inferior destacam-se: ajeuarana (Hirtella
ciliata),
pau-de-cobra
(Ourathea
formando gregarismos.
hexasperma),
mandioca-brava (Manihot spp.), bate-caixa (Palicourea
As árvores e arvoretas dão uma cobertura de solo
rigida) e a palmeira capiova (Syagrus comosa). Dentre
entre 5 e 15%, onde o estrato graminoso, representado
as espécies que ocupam exclusivamente o estrato
por baixa diversidade de espécies, varia em densidade
inferior destacam-se gramíneas dos gêneros Melinis,
de acordo com as características do solo, ora se
Paspalum, Axonopus, Andropogon e Echinolaena, com
comporta denso, ora ralo, com exposição de substrato,
presença marcante da palmeira acaule ou de caule
de acordo com a maior ou menor ocorrência de
subterrâneo e tucum-rasteiro (Astrocarium campestre).
afloramentos de rochas.
12
Zoneamento Ecológico-Econômico
Inventário Florestal e Levantamento Florístico – Norte do Tocantins
Essa fitofisionomia com variações estruturais, em
Essa Formação Savânica é composta geralmente por
comparação ao Cerrado Denso e ao Cerrado Típico,
indivíduos arbóreos de porte médio, entre 5 e 9m,
apresenta uma certa similaridade na composição
fustes tortuosos, com classe de diâmetro variando de
florística. Aqui se destacam espécies como: muliana
15cm a 40cm, copas bem ramificadas quase sempre
(Salvertia convallariaeodora), tinteiro-branco (Miconia
se
albicans) e muricí (Byrsonima crassa), formando
arbustivo/herbáceo
gregarismos; além de ajeuarana (Hirtella ciliata), pau-
palmeiras. A comunidade florística dessa vegetação, é
doce (Vochysia rufa), pau-santo (Kielmeyera speciosa),
semelhante
sucupira-preta (Bowdichia virgilioides), pau-de-cobra
destacam-se: lixeira (Curatela americana), sucupira-
tocando,
que
ao
vegetam
denso
Cerrado
sobre
com
Típico
a
um
estrato
presença
regional,
de
onde
(Ouratea hexasperma), anonima (Antonia ovata), conta
preta (Bowdichia virgilioides), fava-de-bolota (Parkia
(Rourea induta), tatarema (Sclerolobium aureum),
sp.), tingui (Magonia pubescens), capitão-do-campo
faveira
(Terminalia argentea), caviuna-do-cerrado (Dalbergia
(Dimorphandra
americana)
e
mollis),
lixeira
(Curatella
pau-terra-de-folha-larga
(Qualea
miscolobium),
pacari
(Lafoensia
pacari),
caraíba
grandiflora). Essas espécies, quando ocorrem em
(Tabebuia aurea), pequi (Caryocar glabrum), puçá
ambientes menos hostis, além de maior adensamento,
(Mouriri sp.), muliana (Salvertia convallariaeodora),
apresentam portes mais elevados, quando em idade
sôbro (Emmotum nitens), gonçalo-alves (Astronium
adulta, como pôde ser constatado junto aos talvegues
sp.),
que drenam para as áreas de menor cota. Ali, em
angelim-preto (Andira sp) e vinhático (Plathymenia
função da maior umidade, em uma época do ano e
reticulata).
jatobá-do-campo
(Hymenaea
stignocarpa),
possivelmente pela ocorrência de acúmulo de solo
Assim como o estrato superior, o inferior apresenta alta
carreado nesses locais, sob o ponto de vista
densidade,
fisionômico, torna-se um Cerradão.
especialmente
pela
ocorrência
das
palmeiras indaiá (Attalea geraensis) e tucum-rasteiro
O estrato inferior nas áreas recobertas pelo Cerrado
(Astrocarium
campestre);
concentrações
Ralo é composto basicamente por ervas graminoides
arbustivo/herbácea como o camboatazinho (Cupania
sendo raro a presença de arbustos. Entre as
sp.); Leguminosas dos gêneros Copaifera, Bauhinia,
gramíneas destacam-se os gêneros Aristida, Panicum,
Cratylia e Chamaecrista; Bignoneáceas dos gêneros
Paspalum, Andropogon e Axonopus; entre os arbustos
Arrabidaea, Anemopaegma; Euforbiáceas dos gêneros
a santa-rosa (Arrabidaea brachypoda) e o sangue-de-
Sebastiania, Croton e Manihot. Ocorrem ainda, no
cristo (Sabicea brasiliensis).
estrato inferior, gramíneas dos gêneros Paspalum,
Panicum, Trachypogon, Andropogon e Axonopes.
Conforme foi constatado nos trabalhos de campo, esse
tipo campestre de cerrado fornece pasto nativo para o
Normalmente o Cerrado Denso ocupa os relevos
gado bovino após as queimadas, prática essa que
planos a suave ondulados dos interflúvios, onde
contribui ainda mais para a redução da densidade
predominam as Areias Quartzosas e Latossolos de
arbórea do Cerrado Ralo.
textura média; ocorre também, esporadicamente, nos
sopés de morros onde há uma melhora nas condições
2.1.3 – Cerrado Denso (Savana Arborizada)
do solo, em função do acúmulo de sedimentos.
Por toda a área do Cerrado Sentido Restrito, onde o
Assim como as demais formas de Cerrado que
Cerrado Típico prevalece, nota-se a ocorrência de
compõem o Cerrado Sentido Restrito, o Cerrado Denso
maciços ou encraves de Cerrado Denso, entremeados,
e
cuja
diferentes
distribuição,
graus
de
quando
não
antropização,
decorrente
de
é
de
função
apresenta bons níveis de conservação, sendo que as
maiores perturbações são em decorrências das
queimadas, especialmente nas áreas das reservas
pequenas variações edáficas, grau de umidade e
indígenas.
topografia, principalmente. Neste mapeamento ocorre
como fisionomia subordinada.
13
Zoneamento Ecológico-Econômico
Inventário Florestal e Levantamento Florístico – Norte do Tocantins
2.1.4 – Cerradão (Savana Florestada)
das coordenadas 193472 e 9305931, entre as cidades
de Nazaré e Luzinópolis.
O Cerradão é uma tipologia florestal de feições
xeromórficas que ocorre geralmente em forma de
No estrato
manchas ou maciços, entremeado à outras formações
inferior do Cerradão regional, onde
predominam solos arenosos, é freqüente a presença
de Cerrado; ou como um ecótono delimitando a zona
das palmeiras tucum-rasteiro (Astrocaryum nigra) e
de contato de duas fitofisionomias (p.e. entre a Mata de
indaiá (Attalea geraensis) e também gravatá (Bromelia
Galeria e o Cerrado Típico); ou ainda em sentido mais
sp.), podendo aparecer a taboca (Guadua paniculata)
amplo, em Áreas de Contato ou de Tensão Ecológica
sendo raro, entretanto, a cobertura graminoides como
entre as Regiões Fitoecológicas da Savana (Cerrado)
a que ocorre nas formações savânicas abertas.
com a Floresta Ombrófila e com Floresta Estacional, ao
longo da área em estudo.
Em áreas de transição da mata, presente nos fundos
de vales, para o Cerradão do interflúvio, na região
Vegetam
preferencialmente
os
compartimentos
compreendida entre a cidade de Ananás e Riachinho
intermediários de relevo plano a ondulado, com
ocorre
ocorrência de classes de solos dos tipos Areias
esporadicamente
insignis),
Quartzosas, Latossolos e Podzólicos; nos pedimentos
espécie
o
bacurizeiro
avidamente
(Platonia
consumida
pela
população local.
e encostas de serras, onde ocorrem depósitos
coluvionares e só raramente ocorrendo em platôs
Devido à suposta maior fertilidade do solo, a pressão
residuais.
antrópica sobre as áreas recobertas pelo Cerradão,
assim como nas áreas outrora vegetadas pelas
Nos
locais
onde
essa
fisionomia
apresenta
florestas,
características primárias, observa-se uma vegetação
foi
muito
acentuada,
ocasionando
a
fragmentação dessa fisionomia na área. Este fato foi
de dossel contínuo com densidade que varia de alta a
observado sobretudo nos ambientes de contato com a
moderada, permitindo o desenvolvimento de estratos
mata, onde atualmente dominam gramíneas para a
inferiores. A comunidade arbórea possui indivíduos
formação de pastagens,
com porte variando entre 8 e 12m, com eventuais
às vezes
grandemente
infestadas pela presença do babaçu.
exemplares sobressaindo o dossel. Os indivíduos de
maior porte possuem fustes pouco tortuosos, alguns
2.1.5 – Mata de Galeria (Floresta-de-galeria)
retilíneos, onde a densidade é maior.
Por Mata de Galeria entende-se a formação florestal
Na maioria dos remanescentes de Cerradão estudados
que acompanha os cursos d`água de pequeno porte,
ao longo de toda a área foram catalogadas espécies
formando corredores fechados, sobre as drenagens
como: escorrega-macaco (Vochisia haenkeana), pau-
que permeiam a região de domínio do Cerrado do
jacaré
(Caryocar
Brasil Central (RIBEIRO & WALTER, 1998). Para o
glabrum), fava-de-bolota (Parkia platycephala), muliana
IBGE (1992), a Floresta-de-galeria constitui apenas um
(Salvertia
ornamento das formações savânicas, sendo que a sua
(Callistene
fasciculata),
pequi
convallariaeodora),
sucupira-preta
(Bowdichia virgilioides), tingui (Magonia pubescens),
presença
capitão-do-campo (Terminalia argentea), caviuna-do-
caracteriza
cerrado (Dalbergia miscolobium), pacari (Lafoensia
dimensões, não é possível representá-la em escalas
pacari),
gonçalo-alves
menores, como no caso deste mapeamento. Assim,
(Hymenaea
embora não mapeadas, pela sua inegável importância
sobro
(Astronium
(Emmotum
sp.),
nitens),
jatobá-do-campo
stignocarpa), angelim-preto (Andira sp.), vinhático
ou
ausência
subformações
em
visto
determinada
que,
pelas
área
suas
elas são descritas.
(Plathymenia reticulata) e joão-farinha (Callistene
Na área mapeada, ainda de acordo com os conceitos
major). O rabo-de-arara (Norantea sp.), ao contrário
de RIBEIRO & WALTER (1998), ocorrem Matas de
das espécies citadas anteriormente, apareceu em
Galeria dos tipos inundável e não inundável.
apenas uma amostra de Cerradão localizado à altura
14
Zoneamento Ecológico-Econômico
Inventário Florestal e Levantamento Florístico – Norte do Tocantins
A Mata de Galeria não inundável ocorre nas cabeceiras
A tipologia Mata de Galeria Inundável, por sua vez,
das nascentes, córregos e ribeirões de ambientes ou
recobre parcelas das bordas dos cursos d’água com
relevo com maior declividade, onde o lençol freático
vales de fundo chato ou planícies, onde o flúvio
geralmente não aflora e o flúvio estabeleceu o seu leito
meandrado não definiu o leito de escoamento. São
definitivo. Na área mapeada, este sub-tipo de formação
ambientes
apresenta bons níveis de conservação , distribuindo-se
permanente ou na maior parte do ano.
caracterizados
por
saturação
d`água
como pavios ou cordões de vegetação natural mais
Estas características propiciam a existência de uma
exuberante, em meio ao Cerrado conservado.
comunidade florística específica, havendo uma alta
Essas matas possuem alturas que variam entre 8 e
freqüência com baixa diversidade de espécies, as
15m, quando em encostas de morros e cabeceiras das
quais
drenagens, e de 15 a 25 quando ocorrem em
são
paludícula.
ambientes mais planos, de solos profundos e/ou de
altamente
Outra
adaptadas
característica
ao
ambiente
marcante
nessa
formação é a ausência de espécies da família
maior fertilidade natural.
Leguminosae (RIBEIRO & WALTER, 1998).
Na primeira situação a comunidade arbórea apresenta
Entre as espécies freqüentemente observadas nas
indivíduos com fustes ora linheiros, ora parcialmente
matas paludosas da área em estudo ocorre a
tortuosos ou arqueados, onde se destacam: pombeiro
dominância
(Tapirira guianensis), amescla (Protium heptaphyllum),
da
pindaíba
bingueiro-vermelho
sessenta-galha (Licania sp.), camboatá (Mataiba sp.),
(Xylopia
(Cariniana
emarginata),
rubra),
quaruba
(Vochysia pyramidalis) e camaçarí (Qualea sp.), sobre
carne-de-vaca (Roupala sp.), pau-d’óleo (Copaifera
as demais espécies, dentre elas: cedro-do-brejo
langsdorffi), ucuuba (Virola sebifera), mercúrio-da-mata
(Cedrela odorata), que possui madeira de excelente
(Erythroxylum sp.), canela (Nectandra sp.), aroeirinha
qualidade para a produção de móveis; pinha-do-brejo
(Lithraea molleoides), urucum (Bixa orelana), cafezinho
(Talouma ovata), espécie típica de áreas úmidas, mas
(Rhamnidium elaeocarpus), pata-de-vaca (Bauhinia
de
sp.), marmelada-de-cachorro (Alibertia sessilis), uva-
baixa
freqüência;
jacareúba
(Calophyllum
brasiliense) e a pororoca (Rapanea sp.).
de-macaco (Hirtella sp.) e o sobro (Emmotum nitens).
Em praticamente todas as Formações de Mata de
A mata dos ambientes mais planos, de solos mais
Galeria inundável dessa área, o buriti (Mauritia
profundos e/ou férteis, caracterizados ainda por
flexuosa)
maiores índices de umidade, conserva basicamente as
e
o
açaí
(Euterpe
oleacea)
ocorrem
associados às demais espécies arbóreas, que vegetam
mesmas espécies, adquirindo porém padrão ou porte
sobre um estrato inferior denso, onde se constata um
mais exuberante, diferindo ainda na estrutura vertical
número expressivo de representantes das famílias
bem como na distribuição espacial das mesmas. Aqui,
Melastomataceae
geralmente, apresenta-se mais densa, predominando
(Miconia
spp.,
Leandra
sp.,
Tibouchina spp., Trembleya sp.); Xyridaceae (Xyris
indivíduos de fustes linheiros e dossel fechado, estrato
spp.); Cyperaceae (Bulbostylis sp.), Zingiberaceae
herbáceo/arbustivo rarefeito ocorrendo muitas espécies
(Costus sp., Hedychyum coronarium).
arbóreas da regeneração natural. Além das espécies já
citadas, nessa situação é comum ocorrer ainda ipê-
2.2 – Região Fitoecológica da Floresta Ombrófila
amarelo (Tabebuia serratifolia), jatobá (Hymenaea
Densa
courbaril),
(Guarea
garapa
guidonia)
(Apuleia
e
mollaris),
mandiocão
marinheiro
Este tipo de vegetação ou Região Fitoecológica é
(Didymopanax
composto basicamente por formas de vida de macro e
morototonii); espécies de maior porte e também valor
mesofanerófitos, além de lianas lenhosas e epífitas.
econômico. No sub-bosque rarefeito podem ocorrer
Sua
espécies como gravatá (Bromelia sp.), cafezinho
principal
característica
reside
no
ambiente
ombrotérmico, ligado aos fatores climáticos de elevada
(Psychotria spp.) e tinteiro-branco (Miconia sp.), além
de trepadeiras como as do gênero Serjania e Paulinia.
15
Zoneamento Ecológico-Econômico
Inventário Florestal e Levantamento Florístico – Norte do Tocantins
temperatura e precipitação, com pouca variação
maior
sazonal.
acapurana-da-várzea
e
outras
espécies
se
destacam
(Campsiandra
como:
laurifolia),
piranheira (Piranhea trifoliata), arapari (Macrolobium
Na área em estudo, a Região Fitoecológica da Floresta
acaciaefolium),
Ombrófila Densa está representada pela Formação
mututi-duro
(Swartzia
racemosa),
monzê (Albizia sp.), muirauba (Mouriri guianensis),
Aluvial.
cariperana (Licania sp.), pau-vermelho (Channochiton
kapllere), abio-rosadinho (Priurella prieurii), saboeiro
2.2.1 – Floresta Ombrófila Densa Aluvial
(Abarema jupumba), taperebá (Spodias lutea), freijóFormação
florestal
que
ocupa
as
planícies
de
branco
inundação e alguns terraços que permeiam a zona
do-mato
geralmente, ao longo dos rios de maior porte.
Região,
nos
ambientes
com
níveis
de
com
ocorrência
vazantes.
especialmente
Quando
este
nas
ocorre,
áreas
é
porte que ocorrem preferencialmente nos ambientes
de
descaracterizados, mas em processo de regeneração
composto
natural.
Convolvulaceae e Sapindaceae.
ocorrem
ao
variações
Com a mesma característica das lianas, as palmeiras
ambiente
também ocorrem associadas às formações aluviais
uma
pioneiras arbóreas, compondo um ambiente bastante
característica única, tanto nas formações primárias
quanto
secundárias,
onde
predominam
heterogêneo
espécies
(Pterocarpus
logifolium.),
michelii),
acaciaefolium),
a
o
samauma
o
(Ceiba
antrópicas
e/ou
natural,
as
palmeiras
vulgare), a jacitara (Desmoncus sp.) , a palha-preta
(Macrolobium
(Geonoma
pentandra),
sp.),
palmeira
de
grande
potencial
ornamental e também um ou outro babaçu (Attalea
enquanto que nas formações pioneiras, em função das
alterações
Dentre
planície como no interflúvio, o tucum (Astrocaryum
mututi-da-várzea
arapari
complexo.
bacaba (Oenocarpus distichus), que tanto ocorre na
maior freqüências a piranheira (Piranhea trifoliata), o
(Sapium
e
destacam-se o palmito ou açaí (Euterpe oleracea), a
pioneiras. Nas formações primárias aparecem com
saram
mais
famílias Bignoniaceae, Aristoloquiaceae, Leguminosae,
significativas na paisagem, reflexo da baixa diversidade
conferindo
forma
sendo representadas principalmente por indivíduos das
e/ou para melhor se fixar no ambiente.
espécies,
de
cobertura primária do entorno foi descaracterizada,
durante uma fase do ano como artifício para respirar
de
ocupam,
ocorrem ao longo da planície de inundação, onde a
espécies que permanecem parcialmente inundadas
não
lianas
existentes sobre pequenos “torrões”, que vez por outra
raízes tabulares, características desenvolvidas pelas
diques
Estas
acentuada, as bordas de maciços arbóreos pioneiros
espécies arbóreas possuem raízes aéreas e outras
dos
(Caraipa
arbustivas/arbóreas, associadas às lianas de grande
regeneração natural. Nas áreas de vazante várias
longo
tamanquaré
ecológico das pioneiras, tanto herbáceas quanto
basicamente de plântulas e indivíduos jovens da
Ao
sp.),
formação, nota-se o predomínio de espécies do grupo
de
formando dossel contínuo e sub-bosque rarefeito ou
ausente,
(Prunus
da quase totalidade das áreas visitadas dessa
indivíduos de casca lisa, porte elevado com até 25m,
mesmo
(Brosimum
Nos ambientes alterados, aspecto constatado ao longo
Ombrófila Densa Aluvial possui uma comunidade
arbórea,
vaca-leiteira
grandiflora) e itaúba (Mezilaurus sp.).
conservação mais elevados, o que é raro, a Floresta
predominantemente
bicolor),
lactescens), louro-branco (Ocotea opifera), pêssego-
climática da Floresta Ombrófila Densa, situadas,
Nesta
(Cordia
speciosa).
destacam-se
indivíduos como a gameleira-branca (Ficus sp.), o ingá-
A ocorrência das palmeiras é ainda mais acentuada
mirim (Inga uruguensis) e as umbaubas (Cecropia
nas cabeceiras e orla dos pequenos córregos ou
spp.).
igarapés dessa Região. Nesses ambientes onde as
florestas se mistura com as Formações Pioneiras é
Estas características não prevalecem no interior das
elevada
Formações mais expandidas, onde a diversidade é
16
a
presença
da
Araceae
aninga-para
Zoneamento Ecológico-Econômico
(Dieffembachia);
Musaceae
marginata)
sororoquinha
e
Inventário Florestal e Levantamento Florístico – Norte do Tocantins
pacová
(Heliconia
(Heliconia
outras, além de palmeiras: bacaba (Oenocarpus
sp.);
distichus), tucum (Astrocaryum vulgare), mumbaca
Strelitziaceae sororoca ou bananeira-brava (Strelitzia
(Astrocaryum aculeatum), e uma ou outra inajá (Attalea
sp.).
maripa). As vezes a presença de cipós é marcante,
destacando: escada-de-jaboti (Bauhinia sp.), cipó-
2.2.2 – Floresta Ombrófila Densa Submontana
quina (Serjania sp.), graxama (Bignoniaceae), imbé
Esta formação tem correspondência com a Floresta
(Philodendron sp.), entre outros.
Pluvial Subperenifólia Densa, conforme nomenclatura
2.3 - Região Fitoecológica da Floresta Ombrófila
adotada no mapeamento efetuado pelo PRODIAT
Aberta
(1982). Ocupava grande parte desta área, na região
compreendida entre Arapoema e Xambioá, tendo sido
Esta Região ou tipo de vegetação, foi considerada por
muito descaracterizada e diminuída em sua extensão.
muitos anos como o tipo transicional entre a floresta
Ela se estendia pelas depressões aplanadas, com
amazônica
solos geralmente profundos e também em algumas
Metamórfico.
Caracterizava-se
a
representa
faciações
da
Floresta
de
palmeiras,
ou
de
cipós,
principalmente.
Climaticamente representam áreas com período seco
torno de 30m, uma sub-mata com muita regeneração,
já bem demarcado, com mais de 60 dias por ano.
arbustos, ervas e palmeiras de pequeno porte.
todas
denominou,
ou
apresentava-se com dossel uniforme, com altura em
entretanto,
Projeto
árvores bem mais espaçadas com presença marcante
madeireiro. Apesar da nítida estratificação, geralmente
geral,
o
Ombrófila Densa, demonstrada em fisionomias de
eventual de fanerófitos de porte elevado e bom valor
modo
Para
al., 1974; MILESKI, DOI & FONZAR, 1981), que assim
pelo
adensamento de seus indivíduos e pela presença
De
extra-amazônica.
RADAMBRASIL (JAPIASSÚ et al., 1973; VELOSO et
morrarias do Domínio da Faixa de Dobramentos e
Complexo
e
Nesta área esta Região Fitoecológica apresenta-se
as
com
áreas
as
Formações
correspondendo
remanescentes sofreram profundas alterações na sua
Subperenifólia
estrutura e composição florística, principalmente devido
à
Aluvial
formação
Aberta
Mista,
e
de
Submontana,
Floresta
conforme
Pluvial
PRODIAT
(1982).
à exploração seletiva de suas madeiras, em especial
do mogno, além das queimadas ocasionais, que
2.3.1 – Floresta Ombrófila Aberta Aluvial
alteram todas as bordas, induzindo a propagação de
A Floresta Ombrófila Aberta Aluvial recobre as
espécies secundárias, cipós e palmeiras, entre outras.
planícies aluviais estreitas ou mais expandidas onde a
Nas amostragens realizadas, pôde-se constatar ainda
drenagem não definiu seu leito de escoamento.
a presença de algumas árvores de porte, merecendo
Quando essa formação ocorre em ambientes de vale
destaque: carapanaúba (Aspidosperma carapanaúba),
chato mais expandido, a cobertura vegetal apresenta
cajú-açu ou cajú-de-janeiro (Anacardium giganteum),
louro-preto
(Nectandra
heptaphyllum),
jatobá
louro-bosta
(Hymenaea
maçaranduba
mollis),
(Nectandra
courbaril),
(Prieurella
amescla
alternando, em menor proporção, com formações
cuspidata),
abio-rosadinho
prieurii),
maciços predominantemente arbóreos com palmeiras,
(Protium
abertas de caráter herbáceo/arbustivo. Nos ambientes
ou
de vales estreitos prevalece a formação florestal
angico-branco
semelhante à Mata de Galeria Inundável descrita por
(Albizia niopoides) e pau-brasil (Brosimum rubescens).
RIBEIRO & WALTER (1998) para a Região do
Nestas áreas o sub-bosque apresenta-se denso, com
Cerrado.
presença de regeneração natural e arbustos como o
limãozinho
(Xylopia
(Fagara
aromatica),
rhoifolia),
A cobertura arbórea altamente adensada, caracteriza-
pimenta-de-macaco
unha-de-vaca
(Bauhinia
se
sp.)
pela
grande
importância
fitossociológica
de
negra-nina (Siparuma sp.) sororoca ou bananeira-
espécies como pindiba-brejo (Xylopia emarginata),
brava (Strelizia sp.) e taboquinha (Olyra sp.) entre
camaçari (Qualea sp.), quaruba (Vochysia piramidalis),
17
Zoneamento Ecológico-Econômico
Inventário Florestal e Levantamento Florístico – Norte do Tocantins
e bingueiro (Cariniana rubra). Associada a estas
(Enterolobium
schomburgkii),
marupá
(Simaruba
espécies destaca-se a presença das palmeiras tucum,
amara), copaíba (Copaifera reticulata) e sapucaia
(Astrocaryum vulgare), buriti (Mauritia flexuosa), açaí
(Lecythis paraensis). O espaço entre as árvores é
(Euterpe oleracea) e buritirana (Mauritiella armata).
geralmente preenchido com palmeiras e no subbosque aparecem arvoretas como cacauí (Theobroma
Nos pontos levantados, essa categoria, quando em
speciosa), esponjinha (Parkia ulei), jurubeba (Solanum
condições primárias, caracteriza-se por apresentar um
sp.), limãozinho (Fagara rhoifolia), miroró (Bauhinia
estrato arbóreo denso com a presença marcante da
sp.),
sororoca ou bananeira-brava (Strelizia sp.).
pimenta-de-macaco
(Xylopia
sp.),
além
da
taboquinha (Olyra sp.) e grande quantidade de
2.3.2 – Floresta Ombrófila Aberta Submontana
bananeira-brava
Esta formação ocupou originalmente significativa parte
da área mapeada, em especial a região noroeste,
ou
regeneração
natural
considerada
alta,
sororoca
das
(Strelizia
espécies
destacando
as
sp.).
A
arbóreas
é
do
marupá
(Simarouba amara), breus (Protium spp.), louros
centrada no município de Araguatins, correspondendo
(Ocotea
à formação de Floresta Pluvial Subperenifólia Aberta
spp,
Nectandra
spp.)
e
carapanaúba
(Aspidosperma carapanauba).
Mista, conforme PRODIAT (1982). Estendia-se pelas
depressões
geralmente
De modo geral, o nível de destruição dessa formação
profundos (Latossolos e Podzólicos) e também em
aplanadas
florestal foi muito elevado. A floresta foi substituída
algumas morrarias litólicas. Caracterizava-se por uma
pelas pastagens plantadas onde foram introduzidas
fisionomia
árvores
gramíneas dos gêneros Brachiaria, Andropogon e
emergentes, como a castanheira (Bertholletia excelsa)
Panicum. Como testemunhos da vegetação primitiva,
e o angelim-pedra (Dinizia excelsa), entremeada com
em algumas áreas com desmatamento recente, restam
numerosas palmáceas, especialmente babaçu (Attalea
apenas algumas palmeiras babaçu (Attalea speciosa)
speciosa) e às vezes inajá (Attalea maripa).
com até 30m de altura, acompanhadas às vezes pelo
florestal
com
aberta
solos
com
grandes
ipê-amarelo (Tabebuia serratifolia) e o chichá (Sterculia
Assim como na área da floresta densa, esta formação
sp.).
sofreu profundas alterações na sua estrutura e
espécies
comercial, em especial do mogno, além das queimadas
secundárias,
cipós
pós-clímax
são
destacam-se
atualmente
em
meio
às
pastagens indivíduos como: moreira (Maclura tinctoria),
ocasionais, que alteram todas as bordas, induzindo a
espécies
arbóreas
de características ecológicas propícias. Dentre essas
seletiva dos exemplares mais nobres e de valor
de
espécies
constatadas na área que se desenvolveram em função
composição florística em conseqüência da retirada
propagação
Outras
angelim (Andira sp.), jangada (Apeiba tibourbou),
e
mutamba (Guazuma ulmifolia), tamboril (Enterolobium
palmeiras, principalmente.
contortisiliquum) e o taperebá (Spondias lutea).
Nos remanescentes atuais ainda são bastante comuns
A remoção da floresta desencadeou em vários locais
as estradas madeireiras. Nessas áreas o sub-bosque é
um processo de desenvolvimento exponencial da
bastante denso, encapoeirado, tornando muito difícil a
palmeira babaçu (Attalea speciosa), contando-se até 3
penetração,
arbustos,
a 4 indivíduos juvenis em 1m² de área. Tamanha
elementos da regeneração natural, plantas invasoras
densidade impede ou inviabiliza o uso das pastagens
em geral e especialmente cipós.
para a criação de gado promovendo, em muitos casos,
Entre as árvores de grande porte que caracterizam os
o abandono da área por parte do proprietário. A
remanescentes dessa formação menciona-se: jatobá
ausência de competição é a principal causa da
(Hymenaea
courbaril),
(Protium
proliferação da palmeira levando em consideração que
heptaphyllum),
garapa
itaúba
a floresta seja um fator ecológico limitante ao
(Mezilaurus itauba), cajú-açú (Anacardium giganteum),
desenvolvimento, já que a palmeira vegeta em
inharé
pela
(Helicostylis
presença
de
muitos
amescla
(Apuleia
pedunculata),
mollaris),
orelha-de-negro
18
Zoneamento Ecológico-Econômico
Inventário Florestal e Levantamento Florístico – Norte do Tocantins
equilíbrio no interior da floresta em função da
a 50% das folhas durante o período de maior estiagem.
competição.
A estação de prolongada estiagem induz as plantas,
Mesmo
impedindo
uma
atividade
especialmente as do andar superior, a uma perda
econômica
parcial de suas folhas como mecanismo de proteção e
importante como a pecuária, a palmeira babaçu é, já
economia d`água.
há muito tempo, fonte de renda a muitas famílias da
região pelo extrativismo do coco para obtenção de
Além do déficit hídrico, os diversos níveis de
amêndoas e também fabrico de carvão. Atualmente
essa
palmeira
vem
despontando
como
caducifólia desta Formação dão-se em função de sua
ótima
composição florística, determinada por fatores físico-
fornecedora de palmito, cuja industrialização já é uma
químicos e especialmente pela profundidade do solo
realidade na área.
Nesta área a ocorrência dessa Formação não está
2.4 - Áreas de Tensão Ecológica ou Contatos
bem demarcada, só aparecendo nos contatos com
Florísticos
outras Regiões Fitoecológicas, em especial a da
Floresta
Ombrófila
Aberta,
estando
referida
ou
Na área em estudo o mapeamento destaca áreas de
correspondendo ao Contato Floresta Pluvial/Floresta
contato entre Floresta Ombrófila/Floresta Estacional,
Estacional
(Savana)/Floresta
Maranhense (PRODIAT, 1982).
Ombrófila
e
Cerrado
Subperenifolia
Semidecidua
Aberta
(Savana)/Floresta Estacional. Esses Contatos são do
tipo Encraves e nesses casos, como já exposto
Esta Formação em condições primárias caracteriza-se
anteriormente, as Formações de cada Região ocorrem
por apresentar um estrato arbóreo constituído por uma
de
entremeadamente,
comunidade de indivíduos com porte entre 20 e 30m,
guardando suas características específicas, sem se
fuste predominantemente retilíneo, formando dossel
misturar,
contínuo com eventuais indivíduos emergentes com
forma
concomitante
sendo
sua
ou
representação
apenas
um
destaque para o jatobá-da-mata (Hymenaea courbaril),
problema de escala.
a sapucaia (Lecythis paraensis) e a garapa (Apuleia
Neste item serão descritas apenas as Formações não
contempladas
na
descrição
das
mollaris).
Regiões
Fitoecológicas.
A cobertura arbórea total nessa Formação varia entre
75 e 95%, o que propicia a ocorrência de sub-bosque
2.4.1
–
Contato
Floresta
Ombrófila/Floresta
heterogêneo e denso, composto de ervas como a
Estacional
patioba (em identificação), a taboquinha (Olyra sp.),
arbustos e espécies arbóreas em regeneração e
Este tipo de Contato envolve Formações de Floresta
eventuais
Ombrófila Aberta Submontana e Floresta Estacional
Semidecidual
antropização,
Submontana.
entretanto,
O
torna
alto
muito
nível
difícil
de
estando
as
espécies
como
tucumã
(Astrocaryum
maripa), em clareiras naturais. Normalmente estas
esta
palmeiras
separação ou definição de qual é a dominante no
ambiente,
palmeiras
aculeatum), o pati (Syagrus sp.) e o inajá (Attalea
não
ocorrem
nas
áreas
core
dessa
Formação, o que corrobora a hipótese de contato. A
remanescentes,
queda natural de árvores, promove mudanças pontuais
características de ambas as Formações, distribuídas
na estrutura e na composição florística da comunidade
de forma muito misturada pela área.
no interior da Formação, onde são constatados além
2.4.1.1
–
Floresta
Estacional
Semidecidual
das palmeiras uma elevada freqüência de trepadeiras
Submontana
com
destaque
Sapindaceae,
Formação fitofisionômica caracterizada por ocorrer em
Leguminosae
áreas que apresentam déficit hídrico e onde o conjunto
das espécies que compõem a Formação, perde de 20
19
para
exemplares
Bignoniaceae,
das
famílias
Convolvulaceae
e
Zoneamento Ecológico-Econômico
Inventário Florestal e Levantamento Florístico – Norte do Tocantins
Dentre as espécies arbóreas que formam o dossel
Os remanescentes de Floresta Estacional Decidual
superior dessa Formação destaca-se: orelha-de-negro
com
(Enterolobium
(Protium
comunidades arbóreas com estrutura vertical bastante
heptaphyllum), freijó-branco (Cordia bicolor), cumaru
diferenciadas, havendo indivíduos ora linheiros ora
(Dipteryx odorata), ipê-roxo (Tabebuia impetiginosa),
tortuosos, com altura total variando entre 12 e 22m.
aroeira
schomburgkii),
(Myracrodruon
amescla
urundeuva),
bons
índices
de
conservação
representam
araracanga
Quanto a sua distribuição espacial ocorre o mesmo,
(Aspidosperma spruceanum), ipê-amarelo (Tabebuia
notando-se alternância de ambientes abertos e densos,
serratifolia), canzileiro (Platypodium elegans), pau-
não formando um dossel uniforme e contínuo.
d’óleo (Copaifera langsdorffii), leiteiro (Sapium sp.),
abiorana-vermelho
(Pouteria
caimito)
e
De acordo com o tipo e profundidade do solo, o déficit
peroba
hídrico no período desfavorável promove a desfolha
(Aspidosperma sp.); no estrato inferior cita-se: catingua
total
(Trichilia spp.), cambuí (Myrcia sp.) e negra-mina
(Siparuna guianensis).
integram
a
conservados
nas
adjacências,
palmeira patí (Syagrus sp.), cuja ocorrência em
ambientes
que as Formações de Floresta Ombrófila Aberta dos
há
muito
ipê-amarelo
(Chorisia sp.), pata-de-veado (Bauhinia sp.) e a
algumas morrarias ou áreas de maior cota, enquanto
foram,
impetiginosa),
longiflorum), mulungu (Erythrina mulungu), paineira
como
manchas de Cerradão e Cerrado Típico presentes em
já
(Tabebuia
(Aspidosperma subincanum), imbiruçu (Pseudobombax
conservação, assim como outros tipos fitofisionômicos
vales
que
(Tabebuia sp.), cedro (Cedrela fissilis), quatambu
geral, ali, esta Formação apresenta bons índices de
dos
espécies
urundeuva), tamboril (Enterolobium contortisiliquum),
ipê-roxo
entre os municípios de São Miguel e Itaguatins. Em
fundos
das
cajazinho (Spondias lutea), aroeira (Myracrodruon
dessa formação localiza-se em porção compreendida
foram
parcial
essas espécies destacam-se: chicha (Sterculia striata),
Na área em estudo, o remanescente mais significativo
que
ou
comunidade constituinte do estrato superior. Entre
conservados
ou
não
constitui
uma
particularidade dessa categoria vegetal.
tempo,
descaracterizadas.
No estrato inferior, composto por ervas, arbustos,
lianas e árvores pouco desenvolvidas, adaptadas ao
Além das espécies que ocorrem no interior da
déficit hídrico em função da rápida drenagem do solo,
Formação, citadas anteriormente, nota-se nas bordas
destacam-se entre outras espécies como o chifre-de-
desta a ocorrência de uma mistura de espécies
veado (Casearia sp.), o fel-da-terra (Helicteris sp.), a
facilmente visualizadas em campo. Pode-se destacar
jarrinha (Aristolochia sp.) e o antúrio (Anthurium sp.).
nessas áreas de transição, no contato com as
invaginações de Floresta Ombrofila Aberta, presentes
2.4.2
especialmente dos fundos de vale: o babaçu (Attalea
–
Contato
Cerrado
(Savana)/Floresta
Ombrófila
speciosa), o bacurí (Platonia insignis), a tanimbucaamarela (Buchenavia parviflora) e o jatá (Syagrus
Estes Contatos na forma de Encraves envolvem
cocoides).
basicamente as Formações de Cerradão e Cerrado
Sentido
2.4.1.2 – Floresta Estacional Decidual Submontana
Floresta
da
área,
especialmente
Savana
Ombrófila
Aberta
Submontana.
Sua
facilitada, podendo ser feita através da própria imagem.
ambientes serranos, em faixa estreita no sentido N-S
central
Florestada,
separação, quando com fisionomias mais abertas é
Ocupa de forma descontínua encostas e topos de
porção
(Savana
Arborizada e Savana Parque, respectivamente) com
Formação de ocorrência restrita na área em estudo.
da
Restrito
Torna-se muito difícil, entretanto, a separação entre o
nas
Cerradão e a Floresta, na maioria das vezes, só
proximidades de Aragominas, sobre solos litólicos e ou
podendo ser efetuado em campo, com amostragens
rasos, em geral com boa fertilidade natural e com a
florísticas locais.
presença eventual de afloramentos ou blocos de rocha.
20
Zoneamento Ecológico-Econômico
2.4.3
–
Contato
Inventário Florestal e Levantamento Florístico – Norte do Tocantins
Savana
(Cerrado)/Floresta
significativas na paisagem, reflexo da baixa diversidade
Estacional
de
Estes Contatos na forma de Encraves ocorrem deste
quanto
os terrenos do terciário/quaternário até os mais antigos
uma
secundárias,
onde
predominam
espécies
logifolium.), o mututi-da-várzea (Pterocarpus micheli), o
normalmente. Nos terrenos mais antigos as Formações
arapari (Macrolobium acaciaefolium), a samauma
que se contatam são: Floresta Estacional Semidecidual
Estacional
ambiente
piranheira (Piranhea trifoliata), o saram (Sapium
Semidecidual Aluvial com Cerradão e Savana Parque,
Floresta
ao
maior freqüências o cariperana (Licania sp.), a
aluvial contata-se Formações de Floresta Estacional
ou
conferindo
pioneiras. Nas formações primárias aparecem com
e em diversos tipos de relevo. Nas áreas de planície
Submontana
espécies,
característica única, tanto nas formações primárias
(Ceiba pentandra) e um ou outro jatobá (Hymenaea
Decidual
sp),
Submontana com Cerradão, Savana Arborizada e/ou
enquanto
que
nas
áreas
mais
alteradas,
destacam-se indivíduos como a gameleira-branca
Savana Parque. Geralmente, no caso de morrarias, as
(Ficus sp.), o ingá-mirim (Inga uruguensis) e as
Formações de cerrado ocupam os topos e/ou encostas
umbaubas (Cecropia spp.). Além dessas espécies é
superiores, com a floresta vegetando nas vertentes
comum ocorrer pindaíba-do-brejo (Xylopia emarginata),
inferiores.
camaçari (Qualea sp.), quaruba (Vochysia pyramidalis),
2.4.3.1 – Floresta Estacional Semidecidual Aluvial
bingueiro (Cariniana rubra), quase sempre associado
com palmeiras tucum (Astrocaryum vulgare), buriti
Formação florestal muito assemelhada com a Floresta
(Mauritia flexuosa), açaí (Euterpe oleracea) e buritirana
Ombrófila Densa Aluvial e também com a Floresta
(Mauritiella armata), nas partes mais úmidas.
Ombrófila Aberta Aluvial. Como aquelas, caracteriza-se
por se estabelecer em áreas de planícies e/ou terraços
2.5 – Formações Pioneiras
fluviais, embora, nesse caso, diferencie-se por ocorrer
Trata-se de vegetação azonal, isto é, não pertencente
em áreas bem demarcadas por período com déficit
prioristicamente
hídrico. A estação de prolongada estiagem, induz as
a
uma
determinada
Região
Fitoecológica ou clímax, visto ocorrer em áreas cujos
plantas, especialmente as do andar superior, como
solos estão em constante rejuvenescimento. Nesta
mecanismo de proteção e economia d`água, a uma
área as Formações ocupa partes das planícies fluviais
perda parcial de suas folhas, em níveis ou percentual
e os entornos das depressões aluvionares (pântanos,
que varia entre 20 e 50%.
lagunas e lagoas). Essa vegetação, de primeira
Nos ambientes com níveis de conservação mais
ocupação e de caráter edáfico, caracteriza-se pela
elevados, o que é raro, a floresta Aluvial possui uma
constante sucessão de formas de vida como criptófitos
comunidade
(geófitos e ou hidrófitos), terófitos, hemicriptófitos
predominantemente
arbórea,
com
ocorrência de indivíduos de casca lisa, porte elevado
caméfitos e nanofanerófitos.
com cerca de 25 a 30 m, formando dossel contínuo e
2.5.1 – Formação Pioneira com Influência Fluvial
sub-bosque rarefeito ou mesmo ausente. Quando este
e/ou Lacustre
ocorre é composto basicamente de plântulas e
indivíduos jovens da regeneração natural. Nas áreas
Categoria de vegetação natural predominantemente
de vazantes, várias espécies arbóreas possuem raízes
herbácea/arbustiva,
aéreas e outras, raízes tabulares, características
desenvolvidas
pelas
espécies
que
com
ocorrências
restritas,
associadas principalmente às Formações das Regiões
permanecem
Fitoecológicas
parcialmente inundadas durante uma fase do ano,
Ombrófilas.
Esta
formação
foi
denominada Terra Úmida não Florestada segundo o
como artifício para respirar e ou para melhor se fixar no
trabalho de Cobertura e Uso da Terra 1995-2000 (ITO
ambiente.
et al., 2005a,b,c,d,e).
Nas partes mais secas não ocorrem variações
21
Zoneamento Ecológico-Econômico
Inventário Florestal e Levantamento Florístico – Norte do Tocantins
Essa categoria ocupa geralmente as depressões
Ecológicos em função da composição florística, situação
fechadas, restritas às cabeceiras de drenagens ou ao
de
longo de cursos de água de vales de fundo chato onde o
comunidade vegetal composta basicamente de ervas,
flúvio tem escoamento difuso, favorecendo a existência
arbustos
de ambientes propícios ao aparecimento de lagos pouco
Caatinga brasileira que vegetam sobre as fendas e
profundos, temporários ou perenes, ocupados por
depressões existentes nos grandes blocos rochosos
vegetação específica.
capazes de armazenar algum sedimento e umidade.
A Formação Pioneira ocupa boa parte da planície aluvial
cita-se
Tocantins. Estas áreas, bem como a floresta, foram
exemplares
mamãozinho
características observadas in loco.
altamente
(Commiphora
Nos ambientes com maiores índices de conservação
uma
árvores
Trata-se
raquíticas,
de
uma
características
da
das
famílias
Cactaceae
e
freqüência, dentre elas o xique-xique (Crotalaria sp.); o
para a implantação de pastagem plantada, conforme
apresentam
localização.
Bromeliaceae; enquanto outras ocorrem com menor
bastante alteradas pela pressão antrópica, sobretudo
ambientes
e
e
Como espécies abundantes nos ambientes rupículas
na região próxima ao encontro dos rios Araguaia e
esses
ocorrência
(Cnidoscolus
urticante;
a
leptophoeos),
sp.),
Euphorbiaceae
amburana-de-cambão
espécie
da
Caatinga
arbórea de terrenos calcários e da Mata Seca Decidual
comunidade
do nordeste goiano e do sudoeste tocantinense; e a
herbácea/arbustiva pouco diversificada. Nestes, se
canela-de-ema (Vellozia sp.), espécie característica de
destacam espécies aquáticas de elevada beleza como a
ambientes de Cerrados e Campos de altitudes mais
flor-da-noite (Nymphaea cf. amazonum) e a lagartixa
elevadas.
(Nymphoides cf. grayana); espécies do gênero Xyris e
algumas gramíneas, proporcionando maior densidade
Esses afloramentos rochosos ocorrem tanto no alto das
mas baixa diversidade de espécies, destacando os
serras quanto nas encostas e adjacências de nascentes,
gêneros Paspalum e Acroceras, além do capim-capivara
quando se presencia a existência muito próxima de
(Hymenachne amplexicaulis) que formam fisionomia de
espécies de habitats tão distintos como por exemplo à
amplo Campo Limpo Úmido, no entorno das áreas mais
palmeira buriti (Mauritia flexuosa), típica de ambiente
úmidas ou das lagoas. Vez por outra em meio ao campo
paludícula e o cacto (Cereus sp.), espécie característica
graminóide, as famílias Onagraceae e Melastomataceas
de ambientes áridos.
apresentam ervas e arbustos dos gêneros Ludiwigia,
Leandra,
Miconia,
enriquecida
pelas
Trembleia,
e
concentrações
Durante os trabalhos de campo, nos ambientes
Rhynchanthera,
da
rupículas diferenciados para a Região Fitoecológica, foi
palmeira jacitara (Desmoncus sp.) e marajá (Bactris sp.)
esporádicas
catalogado um espécime da família Melastomataceae
que se desenvolvem sobre torrões ou áreas pouco mais
do gênero Tibouchina de grande semelhança ao pau-
elevadas.
papel (Tibouchina papyrifera), espécie considerada
endêmica para a região das serras Dourada e dos
2.6
–
Refúgios
Vegetacionais
(Comunidades
Pireneus no Estado de Goiás.
Relíquias)
Por estar totalmente decídua e desprovida de flores e
Classificação
correspondente
a
toda
e
qualquer
frutos, não foi possível a coleta de material para a
vegetação florísticamente diferente e logicamente,
identificação em laboratório, sugerindo novos estudos
também, fisionômico-ecológicamente diferenciado do
em outras épocas do ano para a confirmação ou não
contexto regional.
dessa espécie e de outras por se tratar de uma flora
totalmente diferenciada para a região de ocorrência já
2.6.1 – Refúgio Submontano
que o ambiente é especial.
Associado a Floresta Estacional Decidual, ocorrem
ambientes
diferenciados,
denominados
Refúgios
22
Zoneamento Ecológico-Econômico
Inventário Florestal e Levantamento Florístico – Norte do Tocantins
3
Resultados
3.1 – Levantamento florístico
No Quadro 5 está disponível a listagem florística do
levantamento florístico concebido e executado para
a área do ZEE do Norte do Tocantins.
Quadro 5 - Listagem florística preliminar para a área do ZEE do Norte do Estado do Tocantins
Nome Vulgar
Ocorrência
Uso
1 - Amarilidaceae
Hippeastrum sp.
lírio-do-campo
Sp/Sa
Orn.
2 - Anacardiaceae
Anacardium giganteum Hanc. ex
cajuaçu
Ds/As/Da/Aa
Alim.
Engl.
Anacardium occidentale L.
cajueiro
Sp/Sa/Sd
Alim.
Anacardium humile St. Hil.
caju-do-campo
Sp/Sa
Alim.
Astronium fraxinifolium Schott
gonçalo-alves, gonçalves
Sd/Fs/As
Mad.Apic.
Lithraea molleoides (Vell.) Engl.
aroeirinha
Fa/Sd/As
Mad.
Myracrodruon urundeuva Fr. All.
aroeira
Cs/Fs
Mad.Med.
Spondias lutea L.
taperebá
Da/Aa/Fa/Cs/Fs/As Alim.Mad.
Tapirira guianensis Aubl.
pau-pombo
Da/Aa/Fs/Fa
Mad
Thyrsodium spruceanum Salzm. ex
amaparana
Da/Aa/Fa/Fs
Mad
Benth
3 - Annonaceae
Annona sp.
araticum-rasteiro
Sp/Sa
Alim.Zooc.
Annona sp.
ata-brava
Cs/Fs/Ds/As
Annona crassiflora Mart.
araticum
Sa/Sd/Sp
Alim.Zooc.
Annona coriacea Mart.
araticum
Sa/Sd/Sp
Alim.Zooc.
Annona sp.
ata-meju
Ds/As
Mad.
Duguetia furfuracea (St. Hil.) Benth.
orelha-de-burro
Sa/Sp/Sd
Med.
& Hook.f
Duguetia cauliflora R. E. Fr.
caniço
Da/Aa/Fa
Xylopia nitida D. Don.
envira-cana
Da/Aa/Fa/Fs
Mad.
Xylopia emarginata Mart.
pindaíba-do-brejo
Aa/Fa/Pa
Mad.
Xylopia aromatica (Lam.) Mart.
pimenta-de-macaco
Sd/Sa
Mad.Med.
Xylopia sp.
envira-vermelha
Ds/As/Fs
Mad.
Unonopsis lindmanii R. E. Fries.
envira-preta
Da/Aa/Fa/Ds/Fs
Mad.
4 - Apocynaceae
Ambelania acida Aubl.
pepino-do-mato
Ds
Aspidosperma subincanum Mart.
guatambu
Fs/Cs
Mad.
Aspidosperma carapanauba Pichon
carapanauba
Ds/As
Mad.
Aspidosperma dasycarpon A. DC.
guatambu
Sd/Sa
Mad.
Aspidosperma macrocarpon Mart.
peroba-do-campo
Sd/Sa
Mad.
Aspidosperma discolor A. DC.
canela-de-velho
Fs/Cs
Mad.
Aspidosperma spruceanum Benth.
araracanga
Fs/Sd
Mad.
23
Háb.
Gr.Ec.
Erva
-
Árv.
C
Árv.
Arb.
Árv.
Árv.
Árv.
Árv.
Árv.
C
C
S
S
C
S
S
Árv.
S
Arb.
Árv.
Árv.
Árv.
Árv.
C
C
C
S
Arb.
P
Arb.
Árv.
Árv.
Árv.
Árv.
Árv.
C
C
P
P
S
C
Erva.
Árv.
Árv.
Árv.
Árv.
Árv.
Árv.
P
S
C
S
C
C
C
Zoneamento Ecológico-Econômico
Aspidosperma tomentosum Mart.
Aspidosperma sp.
Bonafousia siphilitica (L. f.) L. Allorge
Geissospermum sericeum (Sagot)
Benth.
Hancornia speciosa Gómez var.
speciosa
Himatanthus obovatus M. Arg.
Woodson
Himatanthus
sucuuba
(Spruce)
Wood.
Macrosyphonia velame (St. Hil.)
Mart.
Mandevilla illustris (Vell.) Woods.
5 - Aquifoliaceae
Ilex sp.
6 - Araceae
Diephembachea sp.
Philodendron bipinnatifidum Schott.
ex Endl.
Philodendron brevispathum Schott.
7 - Araliaceae
Schefflera
(Didymopanax)
macrocarpa (Seem.) D. C. Frodin.
Schefflera
(Didymopanax)
morototonii (Aubl.) B. Maguire,
Steyerm & D. C. Frodin.
8 - Arecaceae
Acrocomia aculeata (Jacq) Lodd. ex
Mart.
Acrocomia intumescens Drud
Allagoptera
campestris
(Mart.)
Kuntze
Astrocaryum vulgare Mart.
Astrocaryum aculeatum G. Mey
Astrocaryum ginacanthum) Mart.
Astrocaryum campestre Mart.
Attalea geraensis Barb. Rodr.
Attalea speciosa Mart. ex Spreng.
Attalea maripa (Aubl.) Mart.
Attalea phalerata Mart. ex Spreng.
Bactris sp.
Desmoncus sp.
Geonoma brevispatha Barb. Rodr.
Mauritia flexuosa L. f.
Mauritiella armata (Mart.) Burret.
Oenocarpus distichus Mart.
Syagrus flexuosa (Mart.) Becc.
Syagrus graminifolia (Drude) Becc.
Syagrus comosa (Mart.) Mart.
Syagrus cocoides Mart.
Syagrus sp.
9 - Aristolochiaceae
Aristolochia spp.
10 - Bignoniaceae
Anemopaegma arvense (Vell.) Stellf.
ex de Souza
Anemopaegma sp.
Anemopaegma sp.
Inventário Florestal e Levantamento Florístico – Norte do Tocantins
Nome Vulgar
peroba branca
peroba-branca
pau-de-leite
Ocorrência
Sa/Sd
Fs/Sd
Da/Aa/Fa
Mad
Mad.
Mad.
Háb.
Árv.
Árv.
Arb.
Gr.Ec.
C
S
P
quinarana
Ds/As
Mad.
Árv.
C
mangaba
Sa/SpSd
Alim.
Árv.
C
tiborna
Sd/Sp/Sa
Mad.
Árv.
C
sucuuba
As/Aa
Mad.
Árv.
S
velame
Sp/Sa
Med.
Erva
P
jalapa
Sp/Sa
Orn.
Sub.
P
Fa
Mad.
Árv.
S
Erva
P
-
Uso
aningapara
Pa
cipó imbé
Da/Aa/Fa/Ds/Fs
Orn.
Epíf.
-
cipó imbé
Da/Aa/Fa/Fs
Orn.
Epíf.
-
mandiocão-do-cerrado
As/Sd
Mad.Orn.
Árv.
C
mandiocão-da-mata
Fs/Fa/Da/Ds/As
Mad.Orn.
Árv.
C
macaúba
As/Sd/Da
Alim.Orn.
Árv.
P
macauba- barriguda
As/Ds
Orn.
Árv.
P
buri
Sa/Sp
Orn.
Sub.
S
tucum
tucumã
mumbaca
tucum-rasteiro
indaiá
babaçu
inaja
bacuri
maracajá
jacitara
cana-preta
buriti
buritirana
bacaba
coco-do-campo
coqueiro-do- campo
gapiova, licuri
jatá
pati
Fa/Da/Ds/As/Aa
Fa/Da/Ds/As/Aa
Fa/Da/Ds/As/Aa
As/Sp
As/Sp/Sd
As/Aa/Fa/Fs/So
Ds/Da/As/Aa/Fs
Fs/Fa/Aa/Da
Pa
Ds/Da/Aa/Fa/Pa
Aa/Fa/Da
Pa/Aa/Fa
Pa/Aa/Fa
Da/Ds/Aa/As/Fa
Sa/Sd/Sp
Sp/Sa
Sa/Sd/Sp
As
Sd/Cs
Alim.Orn.
Alim.Orn.
Orn.
Orn.
Orn.Art.
Alim.Orn.Oleif
Orn.Alim.
Orn.Alim.
Orn.
Orn.
Orn.
Alim.Orn.
Orn.
Orn.Alim.
Orn.
Orn.
Alim.Orn.
Orn.Alim.
Orn.
Árv.
Árv.
Árv.
Sub.
Sub.
Árv.
Árv.
Árv.
Arv.
Arb.
Arb.
Árv.
Árv.
Árv.
Árv.
Sub.
Árv.
Árv.
Árv.
P
C
C
P
P
P
P
C
C
S
C
C
C
C
C
C
S
C
P
papo-de-peru
Da/Aa//Fa
Med.
Trep.
P
catuaba
Sa/Sp
Med.Orn.
Sub.
P
catuaba-folha-larga
catuaba
Sa/Sd
Sa/Sd
Med.
Med.
Sub.
Erva
P
P
24
-
Zoneamento Ecológico-Econômico
Arrabidaea sceptrum (Chan.) Sandw.
Arrabidaea florida DC.
Arrabidaea brachypoda (DC.) Bur.
Jacaranda copaia Aubl.
Jacaranda cuspidifolia Mart. ex. A.
DC.
Jacaranda puberula Cham.
Jacaranda tomentosa R. Br.
Jacaranda rufa Manso
Memora nodosa (Manso) Miers
Tabebuia aurea (Manso) Benthan &
Hooker
Tabebuia serratifolia (Vahl.) Nich.
Tabebuia ochracea (Cham.) Standl.
Tabebuia roseo-alba (Ridley) Sandw
Tabebuia
impetiginosa
(Mart.)
Standl.
Zeyheria digitalis (Vell.) Hoehne
11 - Bixaceae
Bixa orellana L.
12 - Bombacaceae
Ceiba pentandra L. Gaerth.
Ceiba insignis (Kunth.) P. E. Gibbs &
J. Semir.
Ceiba sp.
Chorisia speciosa St. Hil.
Chorisia sp.
Eriotheca candolleana K. Schum. A.
Robyns.
Eriotheca gracilipes (K. Schum.) A.
Rob.
Eriotheca pubescens (Mart. & Zucc.)
Schot. & Endl.
Pseudobombax longiflorum (Mart. &
Zucc) A. Robins.
Pseudobombax tomentosum (Mart.
& Zucc.) A. Robyns.
13 - Bromeliaceae
Ananas sp.
Bromélia balansae Mez.
Bromélia glaziovii Mez.
Tillandsia sp.
14 - Burseraceae
Commiphora leptophloeos (Mart.) J.
B. Gillett.
Protium heptaphyllum (Aubl.) March.
Protium ovatum Engl.
Protium palidum Cuatr.
Tetragastris altissima (Aubl.) Swartz.
Trattinnickia rhoifolia Willd.
15 - Cactaceae
Cereus sp.
Em identificação
Em identificação
16 - Caricaceae
Jacaratia spinosa A. DC.
17 - Caryocaraceae
Caryocar brasiliense Camb.
Caryocar glabrum (Aubl.) Pers.
Inventário Florestal e Levantamento Florístico – Norte do Tocantins
Nome Vulgar
santa-rosa
cipó-rosa
bico-de-urubu
parapará
Ocorrência
Sd/Sa
Aa//Fa/Fs
Sd/Sa/Sp
Ds/As
Uso
Orn.
Orn.
Med.Orn.
Mad.Orn.
Háb.
Arb.
Trep.
Arb.
Árv.
Gr.Ec.
P
S
caroba
Sd/Fs/Sa
Orn.
Árv.
P
carobão
caroba
carobinha
caraba-amarela
Sd/Da
Fs/Fa/Sd
Sd/Sa/Sp
Sd/Sa
Orn
Orn.
Med.Orn.
Med.Orn.
Árv.
Arb.
Erva
Arb.
P
P
P
P
caraiba
Sa/Sp/Sd
Orn.Mad.
Árv.
C
ipê-amarelo
ipê-cachorro
ipê-branco
Ds/Da/As/Aa/Fa/Fs
Sd/Sa
Cs/Fs
Mad.Orn.
Orn. Mad
Mad.Orn.
Árv.
Árv.
Árv.
C
C
C
ipê-roxo
Cs/Fs
Mad.Orn.Med
Árv.
C
bolsa-de-pastor
Sd/Sa/Sp
Med.
Arb.
S
urucum
Da/Aa/Fa
Orn.Alim.
Árv.
P
samauma
Da/Aa
Orn.
Árv.
C
paineira
Fa/Fs
Orn.
Árv.
C
paineira-vermelha
barriguda
barriguda-branca
Da/Aa
Cs
Cs
Orn.
Orn.
Árv.
Árv.
Árv.
S
S
S
paineira-do-cerrado
Sd/Sa
Mad.
Árv.
S
paina-do-campo
Sd/Sa
Mad.
Árv.
S
algodoeiro
Sd/Sa
Mad.
Árv.
S
imbiruçu
Sd/Cs
Mad.
Árv.
C
imbiruçu
Sd/Cs
Med.Mad
Árv.
C
nanaí
gravatá
gravatá
bromelia
Cs/Sd
Sd/Fs
Sd/Sa/Fs/Cs
Cs/Sd
Orn.
Orn.
Orn.
Orn.
Erva
Erva
Erva
Erva
S
S
S
-
amburana-de-cambão
Cs/rs
Mad.
Árv.
P
amescla
cascudinho
breu-branco
breu-manga
breu-sucuruba, mangue
Da/Aa/Fa/Fs
Sd/Sa
Da/Aa/As
Fs/Fa
Fs/Fa/Sd
Mad.Res.
Mad.
Mad.
Mad.Res
Mad.
Árv.
Árv.
Árv.
Árv.
Árv.
C
C
S
C
C
cacto
cacto
saborosa
Cs/rs
Cs/rs
Cs/Fs/Sd
Orn.
Orn.
Alim.
Arb.
Erva
Erva
-
jaracatiá
Fs/As
Zooc.
Árv.
S
pequi
pequi-branco
Sa/Sd
Sd/Sa
Alim.
Alim.
Árv.
Árv.
C
C
25
-
Zoneamento Ecológico-Econômico
Inventário Florestal e Levantamento Florístico – Norte do Tocantins
Nome Vulgar
18 - Cecropiaceae
Cecropia pachystachya Trec.
Cecropia hololeuca Miq.
Cecropia sp.
19 - Celastraceae
Austroplenckia populnea (Reiss.)
Lund.
Goupia glabra Aubl.
20 - Chrysobalanaceae
Exellodendron cordatum (Hooker f.)
Prance
Hirtella ciliata Mart. & Zucc.
Hirtella martiana Hook. f.
Hirtella glandulosa Spreng.
Hirtella piresii Prance
Hirtella racemosa Lan.
Licania gardneri (Hook. F.) Fritsch.
Licania heteromorpha Benth.
Licania kunthiana Hook.
Licania membranacea Sagot. ex
Laness.
Licania racemosa Lam.
Licania sp.
21 - Cochlospermaceae
Cochlospermum regium (Mart. ex
Schrank.) Pilger.
Cochlospermum orinocense Steud.
22 - Compositae
Chaptalia sp.
Dasyphyllum brasiliense (Spreng.)
Cabrera.
Piptocarpha
rotundifolia
(Less.)
Baker.
Vernonia spp.
23 - Combretaceae
Buchenavia parvifolia Ducke
Buchenavia tomentosa Eichl.
Combretum spp.
Combretum leprosum Mart.
Terminalia amazonica (Gmel.) Excell.
Terminalia argentea Mart. & Zucc.
Terminalia brasiliensis Camb.
Terminalia glabrescens Mart.
Terminalia lucida Hoffmgg. ex Mart.
24 - Connaraceae
Connarus suberosus Planch.
Rourea induta Planch.
25 - Convolvulaceae
Ipomoea sp.
26 - Cordiaceae
Cordia glabrata (Mart.) DC.
Cordia sellowiana Cham.
Cordia bicolor DC.
Cordia sp.
27 - Cyatheaceae
Cyathea sp.
28 - Cyperaceae
Bulbostylis paradoxa (Spring) Lindm
Cyperus haspan L.
Ocorrência
Uso
Háb.
Gr.Ec.
imbaúba
imbaúba
imbaúba-branca
Fa/Da/Fa
Fa/Da/Fa
Da/Aa/Fa
Zooc.
Zooc.
Zooc.
Árv.
Árv.
Árv.
P
P
P
marmelinho
Sd/Sa
Mad.
Árv.
C
cupiúba
Ds/As
Mad.
Árv.
S
cariperana
Sd/Sa
Mad.
Árv.
S
ajeuarana
sessenta-galhas
uva-de-macaco
carripé-torrado
caripé-do-cerrado
caripé
macucu-roxo
rapadura
Sa/Sd/Sp
Fa/Aa
Fs/Sd
Ds/As/Fs
Sa/Sd/Sp
Sa/Sd
Aa/As/Da
Fs/Fa
Mad.
Mad.
Mad.
Mad.
Mad.
Mad.
Mad
Mad.Orn.
Árv.
Árv.
Árv.
Árv.
Árv.
Árv.
Árv.
Árv.
S
C
S
C
S
S
C
S
cariperana
As/Ds
Mad.
Árv.
S
cariperana
oití-do-cerrado
Sd/Fs
Sd/Sa
Mad.
Mad.Orn.
Árv.
Árv.
S
S
algodãozinho-do-cerrado
Sa/Sd
Med.
Erva
P
algodãozinho, periquiteira
Cs/As
Med.Orn.
Árv.
P
língua-de-vaca
Sp/As
-
Erva
-
espinho-agulha
Sd/Cs/Fs
-
Arb.
P
macieira-preta
Sp/As/Sd
Apic.Mad.
Árv.
S
assa-peixes
Aa/Fa/Fs/Sd/As
Apic.Med.
Arb.
P
tanibuca-amarela
mirindiba
escova-de-macaco
mufumo-branco
cinzeiro
capitão-do-campo
maria-preta
maria-preta
tanibuca
Da/Aa/Ds
Fs/Sd
Da/As/Fa/Sd
Da/Aa/Fa
Aa/Da/Fa
Sd/As
Fs/Sd
Fs/As
Da/Ds/As/Fa
Mad.
Mad.
Orn.
Orn.
Mad.
Mad.Apic.
Mad.Apic.
Mad.Apic.
Mad.
Árv.
Árv.
Trep.
Trep.
Árv.
Árv.
Árv.
Árv.
Árv.
C
S
P
P
C
S
S
S
C
bico-de- papagaio.
brinco-de-princesa
Sa/Sd/Sp
Sa/Sd/Sp
Mad.
Mad.
Árv.
Árv.
S
S
cipó
Fa/Aa
-
Trep.
P
feijó
freijó
freijó-branco
freijó
Sd/Fs/Cs
Sd/Fs/Cs
Ds/As/Fs
Sd/Fs
Mad.Orn.
Mad.Orn.
Mad.
Mad
Árv.
Árv.
Árv.
Árv.
S
S
S
S
samambaiaçu
Da/Aa/Fa
Orn.
Erva
C
barba-de-bode
tiririca
Sp/As
Pa
Erva
Erva
P
P
26
-
Zoneamento Ecológico-Econômico
Inventário Florestal e Levantamento Florístico – Norte do Tocantins
Nome Vulgar
Eleocharis filiculmis Kunth
Rhynchospora consanguinea (Kunth)
Böeckel
Rhynchospora exaltata Kunth.
Rhynchospora
globosa
(Kunth)
Rorm. & Scult.
Rhynchospora triflora Vahl.
29 - Dilleniaceae
Curatella americana L.
Davilla eliptica St. Hil.
Davilla rugosa Poir
Doliocarpus dentatus (Aubl.) Standl.
Doliocarpus sp.
30 - Dioscoreaceae
Dioscorea sp.
31 - Ebenaceae
Diospyros hispida DC. Var. hispida
Diospyros brasiliensis Mart.
Diospyros sericea A. DC.
Diospyros praetermissa Sandw.
32 - Elaeocarpaceae
Sloanea guianensis (Aubl.) Benth.
Sloanea sp.
33 - Erythroxylaceae
Erythroxylum suberosum St. Hil.
Erythroxylum tortuosum Mart.
34 - Euphorbiaceae
Alchornea triplinervea (Spreng.) M.
Arg.
Cnidosculus sp.
Croton urucurana Bail
Hyeronima alchorneoides F. All.
Mabea fistulifera Benth
Manihot spp.
Maprounea guianensis (Aubl.) M.
Arg.
Pera glabrata (Schott.) Bail.
Richeria sp.
Piranhaea trifoliata Baill.
Sapium claussenianum (M. Arg.)
Huber.
Sapium marmiere Hub.
Sapium sp.
35 - Flacourtiaceae
Casearia grandiflora Camb.
Casearia sylvestris Sw.
Casearia sylvestris Sw. Var. lingua
(Camb.) Eichl.
36 - Guttiferae
Calophyllum brasiliense Camb.
Caraipa grandiflora Mart.
Mahurea duckei Hub.
Kielmeyera speciosa St. Hil.
Kielmeyera coriacea (Spr.) Mart.
Kielmeyera rubriflora Camb.
Platonia insignis Mart.
Rheedia brasiliensis Planch.
Symphonia globulifera L. f.
Vismia brasiliensis Choisy
piripiri
Ocorrência
Pa/Aa/Fa
Uso
-
Háb.
Erva
Gr.Ec.
P
capim-estrela
Pa
-
Erva
P
capim-navalha
Pa/Fa
-
Erva
P
capim-buriti
Pa/Aa/Fa
-
Erva
P
capim navalha
PaFs/Fa
-
Erva
P
lixeira
lixinha
cipó-de-fogo
cipó vermelho
cipó-dágua
As/Sd/Sp
As/Sd/Sp
As/Sd/Fs
Fs/Sd
Da/Aa
-
Árv.
Árv.
Trep.
Trep.
Trep.
C
S
S
S
C
cará-do-mato
Sd/Fa
-
Trep.
-
olho de boi
olho-de-boi
caqui
caqui-folha-miuda
Fs
Fs/Sd
Fs/Sd
Fa/Aa/Da
Mad.Orn.
Mad.Orn.
Mad.Orn.
Mad.Orn.
Árv.
Árv.
Árv.
Árv.
S
S
S
S
pateiro
garra-preta
Ds/Fa/Aa
Ds/Fa/Aa
Mad.
Mad.
Árv.
Árv.
S
C
mercúrio-do-campo
mercúrio
Sp/As
Sp/As
Mad.
Mad.
Arb.
Arv.
C
C
pau-de-tamanco
Sd/Fs
Mad.
Árv.
S
mamãozinho
sangra-d'água
licurana, margonçalo
canudo-de-pito
mandioca-brava
Cs/rs
Da/Aa/Fa
Fa/Da/Aa
Ds/Fs/As
As/Sp/Sd
Mad.Med
Mad.
Apic. Mad.
-
Sub.
Árv.
Árv.
Árv.
Arb.
P
P
S
P
P
cascudinho
Sd/Fs/Ds
Mad.
Árv.
S
casca-d’anta seca-ligeiro
pau-de-santa-rita
piranheira
Fa/Aa/Da
Fs/As
Aa/Da
Mad.
Mad.
Mad.
Árv.
Árv.
Árv.
S
S
S
leiteiro
Fs/Ds/As
Mad.
Árv.
S
burra-leiteira
saram
Da/As
Aa/Da
Mad.
Zooc.
Árv.
Árv.
S
P
guassutonga
erva-de-teiú
Fs/Cs
Sd/As/Sp
Mad.
Mad.
Árv.
Arv.
S
S
chifre-de-veado
Fs/Sd
Mad.Orn.
Árv.
S
landi
tamanquaré
tamanquaré-vermelho
pau-santo
saco-de-boi
pau-santo-rosa
bacuri-açu
bacuri-pari
ananaí
lacre
Da/As/Fa
Da/Aa/Fa
Da/Ds/As
Sd/As/Sp
Sd/As/Sp
As/Sp
As/Fs
Fs/Ds
Ds/Da/As
Ds/Da/As/Sd
Mad.
Mad.
Mad.
Mad.Cort
Mad.Cort
Orn.Cort
Alim.Orn.
Mad.Alim
Mad.
Mad
Árv.
Árv.
Árv.
Árv.
Árv.
Árv.
Árv.
Árv.
Árv.
Árv.
C
C
C
S
S
S
S
S
S
P
27
Mad.
Orn.
Orn.
Orn.
Zoneamento Ecológico-Econômico
Inventário Florestal e Levantamento Florístico – Norte do Tocantins
Nome Vulgar
Vismia cayannensis (Jacq.) Pers.
37 - Heliconiaceae
Heliconia marginata (Griggs.) Pitt.
Heliconia sp
38 - Hippocrateaceae
Cheiloclinium cognatum (Miers) A. C.
Smith
Peritassa campestris (Camb) A. C.
Smith.
Salacia elliptica (Mart.) G. Dom.
Salacia crassifólia (Mart.) G. Dom.
Salacia sp.
39 - Humiriaceae
Humiria balsamifera St. Hil.
Sacoglottis guianensis Benth.
40 - Icacinaceae
Emmotum nitens (Benth.) Miers
41 - Labiateae
Hyptidendron sp.
42 - Lauraceae
Mezilaurus itauba (Meissn.) Taub.
Nectandra mollis Ness
Nectandra cuspidata Ness
Nectandra sp.
Ocotea opifera Mart.
Ocotea sp.
Ocotea sp.
43 - Lycopodiaceae
Lycopodium cernum L.
44 - Lecythidaceae
Cariniana
estrellensis
(Raddi)
Kuntze.
Cariniana micrantha Ducke
Cariniana rubra Garder ex Miers.
Eschweilera odora (Poepp.) Miers
Gustavia augusta R.
Lecythis paraensis Aubl.
45 - Leguminosae
Abarema jupumba (willd.) Britt. &
Killip.
Acacia pollypylla DC.
Acacia huilana Bret. L.
Acosmium dasycarpum Vog.
Albizia niopoides (Spruce. ex Benth.)
Burkart.
Albizia sp.
Anadenanthera sp.
Andira cuyabensis Benth.
Andira humilis Mart. ex. Benth.
Andira sp.
Apuleia mollaris Spr. ex Benth.
Batesia floribunda Spr. ex. Benth.
Bauhinia glabra Jacq
Bauhinia sp.
Bauhinia spp.
Bowdichia virgilioides H. B. K.
Calliandra parviflora Benth.
Calliandra sp.
lacre
Ocorrência
Fa/As
Apic.
Háb.
Árv.
Gr.Ec.
P
sororoquinha
heliconia
Pa/As
Aa/Da/Fa/Pa
Orn.
Orn.
Erva
Erva
P
P
bacuparí-da-mata
Fs
Mad.Alim.
Árv.
S
bacupari-do-cerrado
As/Sd
Mad.Alim.
Árv.
C
bacupari
bacupari
bacupari-do-carrasco
Fs/Fa
Sd/As
Sa
Mad. Alim.
Mad.
Zooc.
Árv.
Árv.
Arv.
S
S
S
umiri
uxirana
Ds/As
Ds/As/Da
Mad. Alim.
Mad. Alim.
Árv.
Árv.
S
S
sobro
Sd/Fs
Mad.
Árv.
S
hortelã-do-campo
Sp/As
Mad. Apic.
Árv.
S
itaúba
louro, louro-preto
louro-bosta
louro
louro-branco
louro-amarelo
louro-itauba
Ds/As
Ds/As/Fs
Ds/As
Ds/As
Sd/Da/Fa
Sd/Da/Fa
Ds/As/Fs
Mad. Zooc.
Mad.
Mad.
Mad.
Mad.
Mad.
Mad.
Árv.
Árv.
Árv.
Árv.
Árv.
Árv.
Árv.
C
S
C
S
C
C
S
pinheirinho-do-brejo
Pa
Orn.
Erva
-
jequitibá
Fs
Mad.
Árv.
C
matamatá-vermelho
bingueiro, birro-d`água
matamata
geniparana, borangiba
sapucaia
Da/Aa
Fa/Aa/Da
Fa/Aa
Ds/As/Fa
Fs/As
Mad.
Mad. Orn.
Mad.
Mad.
Mad. Orn.
Árv.
Árv.
Árv.
Árv.
Árv.
C
C
C
C
C
saboeiro
As/Ds
Mad.
Árv.
C
Ds/As/Fs
Mad. Apic.
Árv.
P
Ds/As
Mad. Apic.
Árv.
P
Sd/As
Mad. Orn. Apic.
Árv.
C
angico branco
Fs/Ds
Mad. Orn.
Árv.
S
monze
angico
angelim-de-morcego
angelim-do-campo
angelim
garapa, amarelão
acapurana
cipó-escada
cipó-de-jabuti
pata-de-vaca
sucupira-preta
angiquinho
cigana
Da/Aa/Fa
Fs
Sd/Sa
Sa/Sd/Sp
Sa/Sd
Fs/Ds/Da/Fa
Ds/As
Fs/Ds/Da/As
As/Ds
Fs/Ds/Da/As/Sd
Sd/As
Sd/Fs
Sd/Sp/As
Mad. Orn.
Mad.
Mad. Orn.
Orn. Apic.
Mad. Orn.
Mad.
Orn.
Árv.
Árv.
Árv.
Arb.
Árv.
Árv.
Árv.
Trep.
Trep.
Arb/Árv
Árv.
Arb.
Sub.
S
S
C
P
C
C
C
C
C
S
C
P
P
monjoleiro
fava-de-espinho,
bode
sucupira-amarela.
capa-
28
Uso
Apic.Orn.Mad
Orn.
Orn.
Zoneamento Ecológico-Econômico
Campsiandra laurifolia Benth.
Cassia ferruginea Mart.
Cassia leiandra Benth.
Cedrelinga catenaeformis Ducke
Copaifera langsdorffii. Desf
Copaifera reticulata Ducke
Copaifera martii Hayne
Cratylia argentea (Desv.) O Kze.
Crotalaria sp.
Dalbergia miscolobium Benth.
Dialium guianense (Aubl.) Sandw
Dimorphandra mollis Benth.
Dinizia excelsa Ducke
Dioclea glabra Benth.
Diplotropis martiusii Benth.
Dipteryx alata Vog.
Dipteryx odorata (Aubl.) Willd.
Enterolobium contortisiliquum (Vell.)
Morong.
Enterolobium gummiferum (Mart.)
Macb.
Enterolobium schomburgkii (Benth.)
Benth.
Erythrina verna Mart.
Hymenaea courbaril L.
Hymenaea stigonocarpa Mart. ex
Hayne
Guibourtia hymenifolia (Moric.) J.
Leonard.
Inga alba (Sw.) Willd.
Inga uruguensis Hook. & Arn.
Inga cylindrica Mart.
Inga sp.
Inga sp.
Machaerium aculeatum Raddi.
Machaerium acutifolium Vog.
Machaerium hirtum (Vell.) Stelf.
Machaerium sp.
Macrolobium acaciefolium Benth.
Parkia pendula (Willd.) Benth.
Parkia platycephala Benth.
Parkia ulei (Harms) Kuhlm.
Pithecellobium tortum Benth.
Pithecellobium saman (Jacq.) Benth.
Plathymenia reticulata Benth.
Platypodium elegans Vog.
Pterocarpus michelii Brit.
Pterodon pubescens Benth.
Schizolobium amazonicum Ducke
Sclerolobium paniculatum Vog.
Sclerolobium aureum (Tul.) Benth.
Sclerolobium sp.
Senna multijuga (L. C. Rich.) I. & B.
Stryphnodendron adstringens (Mart.)
Coville
Swartzia rancemosa Benth.
Swartzia sp.
Swetia sp.
Vatairea macrocarpa (Benth.) Ducke
Inventário Florestal e Levantamento Florístico – Norte do Tocantins
Nome Vulgar
acapurana-da-várzea
canafistula
mari-mari
cedrorana
pau-d’óleo
copaíba
copaibinha
cratília
xique-xique
caviúna
jutai-pororoca
faveiro
angelim-pedra
mucunã, olho de boi.
sucupira-da-várzea
baru
cumaru
tamboril, fava-orelha-denegro.
Ocorrência
Da/Aa
Aa/Da/Fa
Aa/Da/Fa
Ds
Fa/Fs/Sd/Aa/Da
Sd/As
As/Sd
Fs/As
Cs/rs
Sd/As
Ds/As/Fs
As/Sd
As/Ds
Da/Fa/Fs/As/Aa
Fa/Da/Aa
Sd/As
Ds/As/Fs
Uso
Mad.Apic.
Orn.Mad.
Orn.Mad.
Mad.Apic.
Med.Orn.Mad
Med.Orn.
Apic.
Orn.Apic.
Tox.
Orn.Mad.
Mad.
Mad.Med.
Mad.
Orn.
Mad.Mel.
Mad.Orn.Alim
Mad.
Háb.
Árv.
Árv.
Árv.
Árv.
Árv.
Arv.
Arb.
Arb.
Erva
Árv.
Árv.
Árv.
Árv.
Trep.
Árv.
Árv.
Árv.
Gr.Ec.
S
S
P
C
C
C
S
P
P
C
S
S
C
P
C
C
C
Da/Aa/Fa
Mad.Apic.Orn.
Árv.
S
tamboril do cerrado
As/Sd
Orn.Mad.
Árv.
C
orelha-de-negro
Ds/Da
Mad.Orn.
Árv.
S
mulungu
jatobá
Cs/Fa/Rs
Fs
Orn.Med.
Mad.Med.
Árv.
Árv.
S
C
jatobá-do-campo
Sd/As
Mad.Alim.
Árv.
C
jatobazinho
Sd/As/rs
Mad.
Árv.
S
ingá-xixica
ingá-sapo, ingá-banana.
ingá, ingá-mirim
ingá-vermelho
ingá
jacarandá-de-espinho
jacarandá-do-cerrado
amarra-nego
jacarandá
arapari
fava-de-bolota
fava-de-bolota
esponjinha
rosquinha
bordão-de-velho
vinhático
canzileiro
mututi, pau-sangue.
sucupira-branca
pinho-cuiabano,paricá
carvoeiro
tatarema
tachi-branco
chuva-de-ouro
Fa/Aa/Da/Sd
Aa/Da/Fa
Fs
Da
Fs
Sd/Fs
Sd/Fs
Fs
Fs/Ds
Da, Aa, Fa
Ds/As
Sd/As
As
Fs/Sd/As
Ds/As/Fs/Cs
Sd/As
Sd/Fs
Fa/Aa/Da
Sd/As
Aa/Da/Ds/As
Sd/Fs/As/Ds
Sd/As
Sd/As
Fa/Aa/Da
Mad.Apic.
Alim.Apic.
Alim.Apic.
Apic.Zooc.
Apic.
Apic.Orn.Mad.
Apic.Orn.Mad.
Apic.
Mad.
Mad.
Orn.Mad.
Orn.Mad.
Mad.Orn.
Mad.Orn.
Mod.Apic.
Mad.Orn.
Mad.Apic.
Med.Orn. ad
Apic.Orn.Mad
Mad.Mel.
Mad.Apic.
Mad.
Orn.Apic.
Árv.
Árv.
Árv.
Árv.
Árv.
Árv.
Árv.
Trep.
Árv.
Árv.
Árv.
Árv.
Arb.
Árv.
Árv.
Árv.
Árv.
Árv.
Árv.
Árv.
Árv.
Árv.
Árv.
Árv.
S
P
S
S
S
S
C
S
S
S
S
S
S
S
S
C
S
S
C
S
P
P
P
P
barbatimão
Sd/As
Med.
Árv.
S
mututi-duro
banha de galinha
canjica
sucupira-amargosa
Da/Aa/Fa
Ds/Fs/As
Fs/As
Sd/As
Mad.
Mad.Alim.
Mad.
Apic.Orn.Mad
Árv.
Árv.
Árv.
Árv.
S
S
S
C
29
Zoneamento Ecológico-Econômico
Inventário Florestal e Levantamento Florístico – Norte do Tocantins
Nome Vulgar
46 - Loganiaceae
Antonia ovata Pohl
Strychnos pseudoquina St. Hill
47 - Lythraceae
Cuphea sp.
Diplusodon sp.
Diplusodon sp.
Lafoensia pacari St. Hil.
Lafoensia sp.
Physocalymma scaberrimum Pohl
48 - Magnoliácea
Talauma ovata St. Hill
49 - Malpighiaceae
Banisteriopsis spp.
Byrsonima crassa Nied.
Byrsonima coccolobifolia (L.) H. B. K.
Byrsonima sericea DC.
Byrsonima spicata (Cav.) H. B. K.
Byrsonima subterranea Brade &
Marckg.
Byrsonima verbascifolia (L.) Rich. ex.
A. L. Juss.
Byrsonima sp.
Heteropterys sp.
Peixotoa sp.
50 - Marantaceae
Maranta parvifolia. A. Dietr.
Em identificação
Em identificação
51 - Malvaceae
Sida spp.
52 - Marcgraviaceae
Norantea sp.
53 - Melastomataceae
Bellucia grossularioides (l.) Tr.
Cambessedesia sp.
Lavoisiera sp.
Leandra sp.
Miconia albicans (Sw.) Triana.
Miconia sp.
Miconia sp.
Microlicia sp.
Rhynchanthera sp.
Tibouchina candolleana (DC.) Cogn.
Tibouchina herbacea (DC.) Cogn.
Tibouchina sp.
Tococa sp.
Trembleya sp.
54 - Meliaceae
Cedrella fissilis Vell.
Cedrella odorata L.
Guarea guidonia (L.) Sleumer
Guarea macrophylla Vahl.
Trichilia catigua Adr. Juss
Trichillia weddelii C. DC.
Swietenia macrophylla King. & Hook.
55 - Memecylaceae
Mouriri guianensis Aubl.
Mouriri pusa Gardner
Ocorrência
Uso
Háb.
Gr.Ec.
anônima
quina-do-campo
Sd/Fs
Sd/As
Apic.Mad.
Med.Mad.
Árv.
Árv.
S
C
sempre-viva
sete-sangria-branca
sete-sangrias
pacari, dedaleiro
pacari-da mata
nó-de-porco
Sp/As
As
Sd/Sp/As
Sd/As
Fa/Aa
Sd/Ds/As/Fs
Med.
Orn.
Orn.
Med.Orn.Mad.
Orn.Mad.
Orn.Mad.
Sub.
Arb.
Erva
Árv.
Árv.
Árv.
C
C
P
pinha-do-brejo
Fa/Pa
Mad.
Árv.
S
cipó-prata
murici-do-campo
murici-folha-lisa
murici-da-mata
murici-miúdo
Sd/As/Fs
As/Sp
As/Sp
Sd/As
Ds/Da
Orn.
Alim.Orn.
Alim.Orn.Mad.
Alim.Orn.Mad.
Alim.Mad.
Trep.
Árv.
Árv.
Árv.
Árv.
P
S
S
S
P
murici-rasteiro
As/Sp
Alim.
Arb.
P
muricizinho
As/Sp
Alim.Orn.Mad.
Árv.
S
muricizinho-do-carrasco
pau-canário
cordão-de-são-francisco
As
As/Sp
As/Sp
Zooc.
Orn.
Orn.Med.
Arb.
Árv.
Arb.
S
S
-
calatea
caauaçu
capororoca
Fs/As
Fs
Fs
Orn.
-
Erva
Erva
Erva
C
C
-
invasora
Opor.
-
Erva
P
rabo-de-arara
Sd/Fs
Orn.
Árv.
S
goiaba-de-anta
chubinho
tinteiro-vermelho
tinteiro-branco
jacatirão
quaresmeira
quaresmeira
quaresminha-do-brejo
quaresmeira- do-cerrado
pau-de-formiga
galha
Ds/As
Pa
Pa
Fa/Aa/Pa
Sp/As
Sd/Fs
Fa/Aa/Pa
Sp/As
Pa
Fa/Aa
Pa
As/Sp
Aa/Fa
Aa/Fa
Zooc.Mad.
Orn
Orn
Orn.
Orn.Mad.
Orn.Mad.
Orn.
Orn.
Orn.
Orn.
Orn.
Orn.
Orn.
Orn.
Árv.
Erva
Erva
Árv.
Árv.
Árv.
Árv.
Ver.
Arb.
Árv.
Erva
Arb.
Arb.
Arb.
S
P
P
P
P
P
P
P
P
P
P
P
P
P
cedro
cedro-do- brejo
marinheiro
marinheiro
catiguá
cachuá
mogno
Cs/Fs
Fa/As
Da/As/Fs/Fa
Da/As/Fs/Fa
Fs/Fa
Fs/Fa
Ds/As
Mad.
Mad.
Mad.
Mad.
Mad.
Mad.
Mad.
Árv.
Árv.
Árv.
Árv.
Árv.
Árv.
Árv.
C
P
S
S
P
P
C
muiraúba
puçá
Ds/As/Sd/Fa
As/Sd
Mad.
Alim.Mad
Árv.
Árv.
S
C
30
Zoneamento Ecológico-Econômico
Mouriri sp.
56 - Menyanthaceae
Nymphoides
grayana
(Griseb.)
Kuntze
Nymphoides sp.
57 - Monimiaceae
Siparuna guianensis Aubl.
Siparuna camporum A. DC.
Siparuna discipiens (Tul.) A. DC.
Siparuna sp.
58 - Moraceae
Brosimum gaudichaudii Trec.
Brosimum rubescens Taub.
Brosimum lactescens
Ficus hispida. Willd.
Ficus gardneriana (Miq.) Miq.
Helicostylis pedunculata Benth.
Helicostylis sp.
Maclura tinctoria (L.) D. Don ex
Steud.
59 - Myristicaceae
Virola sebifera Aubl.
Virola surinamensis (Rol.) Warburg.
Virola cf. urbaniana
60 - Myrsinaceae
Rapanea guianensis Aubl.
61 - Myrtaceae
Blepharocalyx salacifolius (H. B. K)
Berg.
Campomanesia adamantium Camb.
Campomanesia sp.
Eugenia dysenterica DC.
Eugenia florida DC.
Eugenia sp.
Eugenia sp.1
Gomidesia lindeniana Berg.
Myrcia fallax (Rich.) DC.
Myrcia linearifolia Camb.
Myrcia tomentosa (Aubl.) DC.
Myrcia selowiana Berg.
Psidium sartorianum (Berg.) Nied.
Psidium mirsinoides Berg.
Psidium guianense SW
Psidium guajava L.
Psidium sp.1
Psidium sp.2
62 - Nyctaginaceae
Guapira graciliflora (Mart. ex. J. A.
Schmidt) Lundel
Neea oppositifolia R. et pav.
Neea theifera Oerst.
63 - Nymphaeaceae
Nymphaea amazonum Mart. & Zucc.
64 - Polipodiaceae
Adiantopsis sp.
65 - Opiliaceae
Agonandra brasiliensis Benth &
Hook. F.
Inventário Florestal e Levantamento Florístico – Norte do Tocantins
Nome Vulgar
puçazinho-do-carrasco
As
Ocorrência
Ali
Háb.
Arb.
Gr.Ec.
C
lagartixa
Pa
Orn.
Erva
-
lagartixa
Pa
Orn.
Erva
-
negramina
negramina
louro-capitiu
negramina
Fa/Fs/Ds
Fs/Fa
Fa/Aa
Fs/Fa/As
Arb.
Árv.
Árv.
Arb.
P
P
S
P
mamacadela
pau-brasil, muirapiranga
vaca-leiteira
gameleira-branca
gameleira
inharé
inharé-branco
Sd/As
Ds
Da
Da/Aa/Fa
Fs/As
Sd/Da
Sd/Da
Alim.Zooc.
Mad.
Mad
Zooc.Mad.
Zooc.Mad.
Mad.
Mad.
Árv.
Árv.
Árv.
Árv.
Árv.
Árv.
Árv.
P
S
S
P
P
S
S
moreira
Da/Ds/Aa/Fa
Mad.Med.Zooc.
Árv.
S
bicuíba, ucuúba
ucuúba-preta, ucuúba
pindaiba-branca
Sd/Fs
Fa/Da/As
Fa/Aa
Mad.
Mad.
Mad.
Árv.
Árv.
Árv.
P
P
P
pororoca
Fa/Aa
Mad.
Árv.
P
maria-preta
Sd/As
Mad.Zooc.
Árv.
S
gabiroba
gabiroba
cagaita
gumirim
gumirim-do-cerrado
pitangueira
tinteiro
murta
alecrim-do-cerrado
goiabinha-do-cerrado
vermelhão
goiabinha-da-mata
goiabinha-do-campo
goiaba- d’água
goiabeira
cambui
goiabinha
Sd/As
As/Sp
Sd/As
Sd/Fs
Sd/As
Da
Sd/As
As/Sd
Sp/As
Sp/As/Sd
Da
Fa
As/Sd
Aa/Fa
Opor.
Da
As/Sd
Alim.
Alim.
Alim.Mad.Zooc.Orn
Zooc.Mad.
Mad.Zooc.
Zooc.Mad.
Zooc.Mad.
Zooc.
Mad.Zooc.
Mad.
Mad.Zooc.
Zooc.
Zooc.
Alim.
Zooc.
Zooc.
Arb.
Arb.
Árv.
Árv.
Árv.
Árv.
Árv.
Árv.
Erva
Árv.
Árv.
Árv.
Arv.
Árv.
Árv.
Árv.
Árv.
P
P
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
S
pau-mole
Sd/As
Mad.Apic.
Árv.
S
joão-mole
maria-mole
Fa/Aa
Sd/As
Mad.
Mad.
Árv.
Árv.
S
S
flor-da-noite
Pa
Orn.
Erva
-
falsa-avenca
Fa/Aa/Da
Orn.
Erva
-
pau-marfim
Fs/Sd/As
Mad.
Árv.
S
31
Uso
Mad.
-
Zoneamento Ecológico-Econômico
Inventário Florestal e Levantamento Florístico – Norte do Tocantins
Nome Vulgar
66 - Ochnaceae
Ouratea exasperma (St. Hil.) Baill.
Ouratea nana (St. Hil.) Engl.
Ouratea spectabilis (Mart.) Engl.
67 - Olacaceae
Channochiton
kapllere
(Sagot)
Duche
Minguartia puntacta (rad.) Sleum.
68 - Onagraceae
Ludwigia elegans (Cambess.) Hara
Ludwigia grandiflora (Michx.) Zardini
Ludwigia leptocarpa (Nutt.) Hara
Ludwigia nervosa (Poir.) Hara
Ludwigia octovalis (jacq.)
Ludwigia tomentosa (Cambess.)
Hara
69 - Orchidaceae
Catasetum sp.
Cattleya araguaiensis Pabst
Cattleya sp.
Encyclia sp.
Leucohyle sp.
Oncidium sp.
Vacila sp.
70 - Oxalidaceae
Oxalis condensata Mart. & Zucc.
71 - Passifloraceae
Passiflora sp.
72 - Piperaceae
Peperomia crinicaulis C. DC.
Piper aduncum L.
Piper flavicans C. DC.
Piper tuberculatum Jacq.
73 - Poaceae
Acroceras sp.
Actinocladum verticilatum (Nees.)
McClur & Soderstron.
Andropogon bicornis L.
Aristida riparia Trim
Aristida sp.
Axonopus
barbigerus
(Kunth.)
Haitchc.
Brachiaria spp.
Echinolaena inflexa (Poir.) Chase.
Guadua sp.
Hymenachne amplexicaulis (Rudge)
Nees
Hyparrhenia rufa (nees) Stapf.
Imperata sp.
Mellinis minutiflora Beauv.
Olyra latifolia L.
Panicum campestre Nees ex Trin
Panicum sp.
Paspalum polyphyllum Nees
Paspalum stellatum Flueg.
74 - Polygonaceae
Coccoloba mollis sp
Polygonum sp.
Triplaris surinamensis Cham.
Ocorrência
Uso
Háb.
Gr.Ec.
pau-de-cobra
erva-de-cobra
pau-de-cobra
Sd/As
Sp/As
Sd/As
Orn.Mad.
Orn.Zooc
Árv.
Erva
Árv.
S
S
S
pau-vermelho
Da
Mad.
Árv.
S
acariquara
Ds/As/Aa
Mad.
Árv.
C
ludiwigia
cruz-de-malta
florzeiro
erva-de-bicho
ludwigia
Pa
Pa
Pa
Pa
Pa
Orn.
Orn.
Orn.
Orn.
Orn.
Erva
Erva
Erva
Erva
Erva
P
P
P
P
P
ludwigia
Pa
Orn.
Erva
P
sumaré
orquídea
orquídea
orquídea
orquídea
orquídea
bauhinia
Fa/As
Da/Fa/Aa
Fs/Sd
Fa
Fa
Fa/Aa
Fa
Orn.
Orn.
Orn.
Orn.
Orn.
Orn.
Orn.
Epíf.
Epíf.
Epíf.
Epíf.
Epíf.
Epíf.
Epíf.
-
azedinha
Sd/As/Sp
Erva
-
maracujá
Sd/Fs
Trep.
P
Apic.
-
peperômia
pimenta-longa
jaborandi
pimenta-do-mato
Fa
Fa
Fa/Aa
Fa/Aa
Zooc.
Zooc.
Zooc.
Zooc.Alim.
Arb.
Arb.
Arb.
Arb.
P
P
P
P
braquiária-d’água
Pa
Forr.
Erva
P
taboquinha
Sd/Fa
-
Erva
P
capim-rabo-de-burro
capim-rabo-de- gambá
capim-do-campo
Pa
Sd/Sp/As
As/Sd/Sp
-
Erva
Erva
Erva
P
P
P
capim- vassoura
As/Sp
-
Erva
P
capins- braquiaria
capim- flechinha
taboca
Opor.
Sp/As
Fa/Sd
Art.
Erva
Erva
Árv.
P
P
P
Pa
Forr.
Erva
capim-jaraguá
sapé
capim-meloso
taboquinha
capim agreste
capim-do-brejo
capim-veludo
capim-taturana
Opor.
Pa
Sd/Sa/Sp
Fa/Sd
Sa/Sd/Sp
Pa
Sa/Sd/Sp
Sa/Sd/Sp
Forr.
Art.
Forr.
Erva
Erva
Erva
Erva
Erva
Erva
Erva
Erva
P
P
pau-formiga
erva-de-bicho
tachi-da-várzea
Sd/As/Aa
Pa
Aa/Da
Zooc.
Apic.Med
Mad.
Árv.
Erva
Árv.
P
P
-
32
Forr.
Forr.
-
S
P
P
P
P
Zoneamento Ecológico-Econômico
Inventário Florestal e Levantamento Florístico – Norte do Tocantins
Nome Vulgar
75 - Polypodiaceae
Polypodium sp.
76 - Pontederiaceae
Eichhornia grassipes (Mart.)
Eichhornia sp.
Pontederia spp.
77 - Proteaceae
Roupala tomensiana Moric.
Roupala Montana Aubl.
Roupala brasiliensis Klotz.
78 - Rhamnaceae
Rhamnidium elaeocarpus Reiss.
79 - Rosaceae
Prunus sp.
80 - Rubiaceae
Alibertia edulis (L. C. Rich.) A. Rich
ex DC.
Alibertia sessilis Schumann
Alibertia elliptica (Cham.) K. Schum.
Amaioua guianensis Aubl.
Coussarea hydrangeaefolia Benth. &
Hook
Genipa americana L.
Guettarda viburnoides Cham. &
Schltr.
Palicourea coriacea (Cham.) K.
Schum.
Palicourea rigida H. B. K.
Psychotria capitata Ruiz & Pavon
Randia armata (Sw) DC.
Randia sp.
Rudgea virbunoides (Cham.) Benth.
Sabicea brasiliensis Wernhm
Tocoyena formosa (Cham. Schl.)
Schum.
81 - Rutaceae
Zanthoxylum rhoifolium Lam.
Zanthoxylum rieldelianum Engl.
Zanthoxylum sp.
82 - Sapindaceae
Cupania vernalis Camb.
Dilodendron bipinnatum Radlk.
Magonia pubescens St. Hil.
Matayba elaeagnoides Radlk.
Matayba guianensis Aubl.
Paulinia sp.
Sapindus sabonaria L.
Serjania erecta Radlk.
Serjania sp.
83 - Sapotaceae
Chrysophyllum gonocarpum (Mart. &
Eichl.) Engl.
Micropholis velunosa (Pierre ex.
Eichl.)
Pouteria caimito (Ruiz & Pav.) Radlk
Pouteria torta (Mart.) Radlk.
Pouteria ramiflora (Mart.) Radlk.
Pouteria guianensis Eyma
Ocorrência
Uso
Háb.
Gr.Ec.
samambaia
Pa
-
Erva
-
aguapé
aguapé
camalote
Pa
Pa
Pa
Orn.Apic.
Orn.Apic.
Orn.Apic.
Erva
Erva
Erva
P
P
P
faeira
carne-de-vaca
carne-de-vaca
Aa/Da
Sd/Sa
Fa/Sd
Mad.
Apic.mad
Apic.mad
Árv.
Árv.
Árv.
S
S
S
cafezinho, cabriteiro.
Fs/Sd
Apic.mad.Zooc.
Árv.
P
pêssego-do-mato
Fa/Da
Mad.
Árv.
S
marmelinho
Fa/Sd
Alim.Zooc.
Arv.
P
marmelada-de-cachorro
marmelada
canela-de-veado
Fs/Fa/Sd
Cerrado
rs
Alim.Zooc.
Zooc.
Árv.
Arb.
Arb.
S
S
P
conduru, coussaria.
Fa/Fs/Sd
Apic.Orn.Mad.
Árv.
P
jenipapo
Fa/Da/Aa
Alim.Zooc.Mad.
Árv.
S
angélica
Sd/Sa
Zooc.Mad
Árv.
S
douradinha
Sp/Sa
Med.
Arb.
P
bate-caixa
cafezinho
limãozinho
veludo
chá-de-bugre
sangue-de-cristo
Sp/Sa/Sd
Fa/Aa/Da
Fs
Fa/Aa
Sd/Sa
Sp/Sa
Med.
Tox.
Apic.
Zooc.
Med.Zooc
Alim.Zooc
Arb.
Erva
Arb.
Árv.
Árv.
Erva
P
P
S
-
genipapo-de-cavalo
Sd/Sa/Sp
Zooc.Mad.
Árv.
S
mamica-de-porca
mamica-de-porca
pau-de-tamanco
Fa/Sd
Fa/Sd
Fs
Apic.Mad
Apic.Mad
Apic.Mad
Árv.
Árv.
Árv.
S
S
S
assa leitão
maria-pobre
tingui
camboatá
camboatá
cipó-timbó
saboneteira
timbó
cipó-quina
Fs/Fa
Cs/Sd/Fs
Sd/Sa
Fs/Sd
FsSd
Fs/Sd/Fa
As
Fs/Fa
Fa/Sd
Apic.mad
Mad.
Med.Mad
Apic.Mad
Apic.Mad
Apic.
Orn.Mad.
Apic.
Apic.
Árv.
Árv.
Árv.
Árv.
Árv.
Trep.
Árv.
Trep.
Trep.
S
S
S
S
S
S
S
S
S
aguaí
Fa
Mad.
Arv.
S
uvinha
Ds/Fa/Fs/Da
Mad.
Árv.
S
abiorana-vermelha
guapeva
abio-curriola
abiorana-branca
Ds/Da
Fs/Fa
Sd/As
Ds/As
Mad.
Mad.
Zooc.mad.
Zooc.Mad.
Árv.
Árv.
Árv.
Árv.
S
S
S
S
33
Zoneamento Ecológico-Econômico
Prieurella prieuri C. DC.
84 - Simaroubaceae
Simarouba amara Aubl.
Simarouba versicolor St. Hil.
85 - Smilacaceae
Smilax spp.
86 - Solanaceae
Solanum lycocarpum St. Hill.
Solanum sp.
87 - Sterculiaceae
Helicteris brevispira St. Hil.
Helicteris sacarolha St. Hil., A. Juss.
& Camb.
Guazuma ulmifolia Lam.
Sterculia striata St. Hil. et Naud.
Sterculia sp.
Theobroma speciosa Spr.
88 - Streliziaceae
Phenakospermum guianense Endl.
89 - Styracaceae
Styrax ferrugineus Nees & Mart.
Styrax camporum Pohl.
90 - Teophrastaceae
Clavija nutans (Vell.) Stahl.
91 - Tiphaceae
Typha dominguensis Pers.
92 - Tiliaceae
Apeiba echinata Gaert.
Apeiba tibourbou Aubl.
Luehea divaricata Mart. et Zucc.
Luehea grandiflora Mart. et Zucc.
Luehea paniculata Mart.
93 - Turmeraceae
Turnera sp.
94 - Ulmaceae
Trema micrantha (L.) Blume.
Celtis sp
95 - Urticaceae
Pourouma sp.
96 - Verbenaceae
Aloysia virgata (Ruiz et Pv) A. L.
Juss.
Lippia rotudifolia Warinosa Mart. &
Schaw.
Vitex polygama Cham.
97 - Velloziaceae
Vellozia sp.
Vellozia sp.
98 - Vitaceae
Cissus sicyoides L.
Cissus sp.
99 - Vochysiaceae
Callisthene fasciculata Mart.
Callisthene major Mart.
Qualea albiflora Warm.
Qualea dichotoma (Warm.) Stalf.
Qualea grandiflora Mart.
Inventário Florestal e Levantamento Florístico – Norte do Tocantins
Nome Vulgar
abio-rosadinho
maçaranduba-falsa
Ocorrência
Ds/Fa/Fs
Uso
Háb.
Gr.Ec.
-
Árv.
S
marupá
mata-menino
Ds/Da/Fs/Sd
Sd/Sa
Mad.Zooc.Apic.
Apic.Mad
Árv.
Árv.
S
S
japecangas
Fs/Fa/Sd/Sa
-
Trep.
S
lobeira
jurubebão
Opor.
Opor.
Zooc.
Arb.
Arb.
P
P
saca-rolha
Sd/Fs
Med.Orn.
Arb.
P
fel-da-terra
Sd
Med.Orn.
Sub.
P
mutamba
chichá
chichá, axixá
cacauí
Fa/Fs/Sd
Cs
Ds/As
Ds
Zooc.Mad.
Zooc.Mad.
Mad.Zooc.
Mad.
Árv.
Árv.
Árv.
Árv.
P
S
S
S
bananeira-brava, sororoca
Ds/As/Da/AA/Pa
Erva
S
laranjinha-do-cerrado
laranjinha
Sd/Sa
Fs
Árv.
Árv.
S
S
chá de índio
Fs
-
Arb.
C
taboa
Pa
-
Erva
P
pau-jangada
pente-de-macaco
açoita-cavalo
açoita-cavalo
açoita-cavalo
As
Da/Aa/As/Fa
Fa/Sd
Fs/Fa
Ds/Fs
Árv.
Árv.
Árv.
Árv.
Árv.
S
S
P
S
P
turnera
Sp/Sa
Sub.
-
candiúba
esporão-de-galo
Da/Aa/Fa
Da/Fa/Aa
Apic.Zooc.
Apic.Zooc
Árv.
Árv.
P
P
mapatirana
Ds
Mad.
Árv.
S
lixa da mata
Fs
Apic.Mad
Árv.
S
verbena
Sp/Sa
Orn.
Arb.
-
tarumã
Fs/Cs/Sd
Apic.Zooc.Mad.
Árv.
S
canela-de-ema
canela-de-ema-pequena
Sp
Cs/rs
-
Arb.
Erva
P
P
uvinha
uva-do-mato
Fa
Sd/Sa
-
Erva
Trep.
P
P
pau-jacaré
joão-farinha
mandioqueira-lisa
cascudo
pau-terra-da- folha-larga
Sd/Fa
Sd/Fs/Cs/Ds/Rs
Ds
Fs
Sa/Sd
Mad.
Mad.
Mad.
Mad.
Mad.Orn.
Árv.
Árv.
Árv.
Árv.
Árv.
S
S
S
S
S
34
Apic.Mad.Orn.
Apic.Mad.
Mad.
Mad.
Med.Mad
Med.Orn.
Med.Mad
-
Zoneamento Ecológico-Econômico
Qualea multiflora Mart.
Qualea parviflora Mart.
Qualea sp.
Salvertia convallariaeodora St. Hil.
Vochysia rufa Mart.
Vochysia haenkeana Mart.
Vochysia pyramidalis Mart.
Vochysia tucanorum Mart.
Vochysia vismifolia Spr. ex. Warm.
100 - Xyridaceae
Xyris tenella Kunth
Xyris sp.
Xyris sp.
101 - Zingiberaceae
Costus spiralis (jacq.) Roscoe
Costus sp.
Hedychyum coronarium Koenig
Inventário Florestal e Levantamento Florístico – Norte do Tocantins
Nome Vulgar
pau-terra-vermelho
pau-terra da folha miúda
camaçari
moliana
pau-doce
escorrega-macaco
quaruba
pau-tucano
quaruba-cedro
Ocorrência
Sa/Sd/Sp
Sa/Sd/Sp
Fa
Sa/Sd/Sp
Sa/Sp/Sd
Fs/Ds
Fa
Sd
Ds
Uso
Mad.Orn.
Mad.Orn.Apic.
Mad.
Apic.Orn.
Med.Orn.
Orn.Apic.
Orn.Zooc.Apic.
Orn.Apic.
Mad.
Háb.
Árv.
Árv.
Árv.
Árv.
Árv.
Árv.
Árv.
Árv.
Árv.
Gr.Ec.
S
S
S
S
S
S
S
P
S
erva-leque
leque-do-brejo
botão-de-ouro
Pa
Pa
Pa
Orn.
Orn.
Orn.
Erva
Erva
Erva
P
P
P
cana-de-macaco
cana-de-macaco
palma de são josé
Fa/Pa
Fa/Pa
Pa
Med.Orn.
Med.Orn.
Med.Orn.
Erva
Erva
Erva
P
P
P
Ocorrência
Aa
- Floresta Ombrófila Aberta Aluvial
As
- Floresta Ombrófila Aberta Submontana
Da
- Floresta Ombrófila Densa Aluvial
Ds
- Floresta Ombrófila Densa Submontana
Fs
- Floresta Estacional Semidecidual Submontana
Fa
Cs
- Floresta Estacional Semidecidual Aluvial
- Floresta Estacional Decidual Submontana
Hábito (Hab.)
Arb.
- Arbusto
Árv.
- Árvore
Epif.
- Epífita
Erva
- Erva
Sub.
- Subarbusto
Trep.
- Trepadeira
3.1.1
–
Espécies
rs
Pa
Sd
Sa
Sp
Opor.
- Refúgio Ecológico
- Formações Pioneiras de Influência Fluvial e/ou Lacustre
- Cerradão (Savana Florestada)
- Cerrado Típico (Savana Arborizada)
- Cerrado Ralo e Campo Limpo e Sujo (Savana Parque e
Gramíneo Lenhosa)
- Espécies Oportunistas
Uso Potencial (Potencial)
Alim.
- Alimentícia
Apic.
- Apícola
Forr.
- Forrageira
Mad.
- Madeireira
Med.
- Medicinal
Oleif.
- Oleífera
Orn.
- Ornamental
Res.
- Resinífera
Tox.
- Tóxica
Zooc.
- De interesse faunístico
“raras”,
“invasoras”
e
Grupo Ecológico (Gr.Ec.)
P
- Pioneira
S
- Secundária
C
- Climáxica
macrophylla) em perigo de extinção, não havendo
“endêmicas”
citação de espécies raras para a área do Norte do
Tocantins, certamente pela ausência de estudos
O Ibama, através da portaria no 37, de 3 de abril de
direcionados ou mais aprofundados sobre a flora da
1992 (BRASIL, 2003), divulgou a Lista Oficial das
região.
Espécies da Flora Brasileira Ameaçada de Extinção.
Entretanto,
tomando-se
como
base
os
inventários, foram elaboradas as seguintes listagens de
De acordo com a lista, na área em estudo foi
espécies raras, constante nos Quadros 6 a 10:
constatado apenas a presença do mogno (Swietenia
35
Zoneamento Ecológico-Econômico
Inventário Florestal e Levantamento Florístico – Norte do Tocantins
3.1.1.1 – Espécies raras
Quadro 6 - Área do ZEE do Norte do Estado do Tocantins: espécies raras - Floresta Ombrófila Densa
Submontana
Nome científico
Nome vulgar
Aspidosperma spruceanum Benth.
Bowdichia nitida Benth.
Brosimum rubescens Taub.
Diospyros praetermissa Sandw
Qualea albiflora Warm
Araracanga
Sucupira-amarela
Pau-brasil
Caquí-folha-miúda
Mandioqueira-lisa
Quadro 7 - Área do ZEE do Norte do Estado do Tocantins: espécies raras - Floresta Ombrófila Densa
Aluvial
Nome vulgar
Nome científico
Cattleya araguaiensis Pabst
Ceiba sp.
Guibourtia himenifolia (Mourc.) J. Leonard.
Pourouma cecropilifolia Mart.
Orquidea
Paineira-vermelha
Jatobazinho
Mapatirana
Quadro 8 - Área do ZEE do Norte do Estado do Tocantins: espécies raras - Floresta Ombrófila Aberta
Submontana
Nome vulgar
Nome científico
Cassia ferruginea (Schrad.) Schrad.
Dinizia excelsa Ducke
Eugenia sp.
Minquartia puntacta (rad.) Slium.
Swietenia macrophylla King e Hook
Canafistula
Angelim-pedra, angelim-vermelho
Pitanqueira
Acariquara
Mogno
Quadro 9 - Área do ZEE do Norte do Estado do Tocantins: espécies raras - Mata de Galeria
Nome científico
Nome vulgar
Emmotum fagifolium Desv.
Goupia glaba Aubl.
Senna sp.
Muiraximbé
Cupiúba
Chuva-de-ouro
Quadro 10 - Área do ZEE do Norte do Estado do Tocantins: espécies raras -Cerrado Sentido Restrito
Nome científico
Nome vulgar
Byrsonima sp.
Hymenaea sp.
Kielmeyera rubriflora Camb.
Mouriri sp.
Salacia sp.
Vellozia sp.
Murici-do-carrasco
Jatobá-de-vaqueiro
Pau-santo
Puçazinho-do-carrasco
Bacuparizinho-do-carrasco
Canela-de-ema
3.1.1.2 – Espécies Invasoras
sucessão ecológica; ou exótica introduzida como p. e.
gramíneas do gênero Brachiaria para a formação de
Por espécie vegetal invasora, entende-se aquela
pastagem plantada. Segue listagem de espécies
espécie que coloniza de forma acentuada um ambiente
nativas que colonizaram os diversos ambientes na
após a remoção da vegetação primitiva, podendo ser
área, especialmente os ambientes ocupados por
nativa, como p. e. espécies pioneiras reiniciando uma
36
Zoneamento Ecológico-Econômico
pastagens,
com
várias
formas
Inventário Florestal e Levantamento Florístico – Norte do Tocantins
de
distribuição:
ou aleatória (isoladas), em função principalmente da
homogênea (tipo babaçual), agrupada (tipo capoeiras)
facilidade de dispersão (Quadro 11).
Quadro 11 - Área do ZEE do Norte do Estado do Tocantins: espécies invasoras
Nome vulgar
Nome científico
Acacia huilana Bret. L.
Acacia Polyphylla DC
Andropogon gayanus
Apeiba tibourbou Aubl.
Astrocaryum vulgare Mart
Attalea geraensis Barb. Rodr.
Attalea speciosa Mart. ex Spreng
Bauhinia sp.
Brachiaria brizantha
Brachiaria decumbens
Brachiaria humidicula
Cecropia spp
Cenostigma tocantinium Ducke
Clonclospermum orinocense Steudi
Cratylia argentea Kuntze
Croton urucurana Baill
Guazuma ulmifolia Lam.
Mabea fistuifera Benth.
Maclura tinctoria (L.) D. Don ex Steudd.
Olyra sp.
Panicum maximum
Panicum sp.
Parkia platycephala Benth.
Pithecellobium saman (Jacq.) Benth.
Pithecolobium tortum Mart.
Sapium sp.
Schizolobium amazonicum Ducke
Sclerolobium paniculatum Vog.
Senna pendula (Willd.) Irw. el Barn.
Senna silvestris Irw. el Barn.
Solanum paniculata L.
Solanum viarum Dun.
Solanum sp.
Spondias lutea L.
Typha dominguensis Pers.
Vernona spp.
Vismia brasiliensis Choisy
Xylopia aromatica (Lam.) Mart.
Capa-bode
Monjoleiro
Capim-andropogom
Pente-de-macaco, pau-de-jagada
Tucum
Indaiá
Babaçu
Pata-de-vaca
Capim-braquiarão
Capim-braquiaria
Capim-quicuio
umbauba
Canela-de-velho-do-cerrado
Piriquiteira
Cratilia
Sangra-d`água
Mutamba
Canudo-de-pito
Moreira
Taboquinha
Capim colonião
Capim-mombassa
Fava-de-bolota
Bordão-de-velho
Rosquinha, tataré
Leiteiro
Paricá, pinho-cuiabano
Carvoeiro
Fedegoso
Fedegoso
Jurubeba-roxa
Juá
Jurubebão
Taperebá
Taboa
Assa-peixe
Lacre
Pimenta-de-macaco
3.1.1.3 – Espécies endêmicas
Nesse sentido, os estudos realizados em campo,
De acordo com o Dicionário Brasileiro de Ciências
Ambientais (SILVA et al, 1999); espécie endêmica é
uma
espécie
biológica
ou
raça
nativa
de
Ambiental
(DASHEFSKY,
1997),
traz
à
ausência
específicos,
não
de
permitiram
dados
a
pretéritos
determinação
e
de
espécies endêmicas para a área do ZEE do Norte do
um
Estado do Tocantins como um todo. Contudo, foram
determinado lugar, e só encontrada ali. O Dicionário de
Ciência
associados
identificadas áreas com potencial para a existência
a
dessas
seguinte definição: "alguma coisa encontrada apenas
espécies,
sendo
necessário
estudos
específicos em cada um dos ambiente determinados e
numa certa região", p.e. plantas e animais. O
na área em estudo como um todo, conforme indicado
Dicionário de Língua Portuguesa (FERREIRA et al,
no mapa de uso potencial da cobertura vegetal.
1985), diz “peculiar a determinada população ou
região”.
37
Zoneamento Ecológico-Econômico
Inventário Florestal e Levantamento Florístico – Norte do Tocantins
3.2 – Inventário florestal
valores
extremos
os
dados
da
Tabela
1,
complementados com as informações constantes nas
3.2.1 –- Estimativas estatísticas - volume e número
tabelas 2 e 3, refletem tais condições. Uma intensidade
de árvores por amostra (ha)
de amostragem não muito alta pode ter contribuído em
Dentre as diferentes tipologias vegetais, as Florestas
parte
Ombrófilas Aberta e Densa foram as que apresentaram
levantamento em nível de reconhecimento eles são
maiores potenciais, seja em volume ou número de
aceitáveis.. Especificamente em relação à variável
árvores, o que comumente ocorre em ecossistemas
número
tropicais. Dentre as medidas de dispersão, obteve-se
comparativamente, inferiores àqueles relacionados ao
valores relativamente altos em praticamente todos os
volume, comprovando estudos realizados pela Missão
casos, pela grande variabilidade entre as amostras
FAO na Amazônia (SUDAM, 1974), onde a dispersão
devida ao alto grau de antropização ou exploração
daquela
para
tais
de
valores
árvores,
não
raro
elevados,
seus
é
mas
valores
inferior
num
foram,
à
seletiva. Como tais medidas são bastante sensíveis a
Tabela 1 - Área do ZEE do Norte do Estado do Tocantins: volume e número de árvores por amostra (ha)
Tipo florestal
Cerradão
Floresta Ombrófila Densa Aluvial
Flor.Estacional Semidecidual Submontana
Floresta Ombrófila Aberta Submontana
Média
Amostra
1
2
3
4
5
6
7
8
9
Média
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
11
Média
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
11
12
Média
1
2
3
4
5
38
Volume
6,401
26,765
62,798
34,509
5,910
48,337
99,890
68,771
117,514
52,320
114,458
49,325
127,228
90,264
88,351
127,667
156,225
87,492
43,445
103,299
225,768
110,320
46,478
52,239
64,864
59,040
61,433
14,552
254,189
64,623
28,139
148,044
29,436
27,432
70,32
102,955
61,948
19,311
90,173
42,201
No árvores
12
32
92
72
12
72
60
68
100
57,78
108
80
104
80
92
148
72
100
76
176
176
110,18
40
52
52
64
52
32
48
60
32
88
36
44
52,31
56
72
32
92
36
esta.
Zoneamento Ecológico-Econômico
Inventário Florestal e Levantamento Florístico – Norte do Tocantins
Tipo florestal
Amostra
6
7
8
9
10
11
12
13
Média
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
11
12
13
14
15
Média
Floresta Ombrófila Densa Submontana
No árvores
Volume
97,537
68,619
69,198
95,980
5,537
111,587
187,924
101,083
81,08
31,721
9,094
81,652
91,105
73,017
54,783
55,922
100,495
91,676
231,208
408,932
146,148
182,492
265,8
156,301
132,02
24
48
44
56
12
52
80
48
50,15
52
24
68
68
92
48
76
52
48
64
108
108
84
128
76
73,02
Tabela 2 - Área do ZEE do Norte do Estado do Tocantins: sumário das estimativas estatísticas - volume
Tipo de
*
vegetação
1
2
3
4
5
Média
3
(m /ha)
X
57,78
52,31
50,15
110,18
73,06
Variância
S2
1.040,15
519,31
492,72
1.502,40
759,40
Desvio
padrão
S
32,25
22,79
22,19
38,76
27,56
Coefic.
Variação
Cv%
55,81
43,57
44,24
35,18
37,72
Erro
padrão
Sx
10,78
6,33
6,16
11,67
7,12
Erro de
amostragem
Sx%
18,65
12,10
12,29
10,60
9,74
Intervalo de
confiança
95%
36,22 a 79,34
39,65 a 64,97
37,83 a 62,47
86,84 a 133,52
58,82 a 87,30
Legenda: 1 - Cerradão; 2 - Floresta Estacional Semidecidual Submontana; 3 - Floresta Ombrófila Aberta Submontana;
4 - Floresta Ombrófila Densa Aluvial; 5 - Floresta Ombrófila Densa Submontana
Tabela 3 - Área do ZEE do Norte do Estado do Tocantins: sumário das estimativas estatísticas - número de
árvores
Tipo de
vegetação*
1
2
3
4
5
Média
(m3/ha)
X
57,78
52,31
50,15
110,18
73,06
Variância
S2
1.040,15
519,31
492,72
1.502,40
759,40
Desvio
padrão
S
32,25
22,79
22,19
38,76
27,56
Coefic.
Variação
Cv%
55,81
43,57
44,24
35,18
37,72
Erro
padrão
Sx
10,78
6,33
6,16
11,67
7,12
Erro de
amostragem
Sx%
18,65
12,10
12,29
10,60
9,74
Intervalo de
confiança
95%
36,22 a 79,34
39,65 a 64,97
37,83 a 62,47
86,84 a 133,52
58,82 a 87,30
Legenda: 1 - Cerradão; 2 - Floresta Estacional Semidecidual Submontana; 3 - Floresta Ombrófila Aberta Submontana;
4 - Floresta Ombrófila Densa Aluvial; 5 - Floresta Ombrófila Densa Submontana
3.2.2 – Volume e número de árvores por espécie (ha)
impetiginosa) e, principalmente, o jatobá (Hymenaea
courbaril), que apresenta um volume de mais de
Em áreas onde ocorre o Cerradão existem espécies de
9m3/ha.
grande potencial volumétrico por hectare, podendo-se
Na
Floresta
Estacional
Semidecidual
Submontana, mais uma vez o jatobá (Hymenaea
destacar a garapa (Apulea molaris), ipê roxo (Tabebuia
courbaril),
39
juntamente
com
orelha-de-negro
Zoneamento Ecológico-Econômico
(Enterolobium
schomburgkii)
e
Inventário Florestal e Levantamento Florístico – Norte do Tocantins
sumaúma
(Ceiba
(Hymenaea courbaril também se destaca por sua
pendandra), apresentam expressivos volumes de
volumetria. Os dados volumétricos e do número de
madeira por hectare. Em outras tipologias florestais
árvores por hectare de todas as essências que
como a Floresta Ombrófila Aberta Submontana e a
ocorrem nos diferentes tipos florestais inventariados
Floresta Ombrófila Densa Submontana, o jatobá
estão discriminados nas tabelas 4 a 7.
Tabela 4 - Área do ZEE do Norte do Estado do Tocantins: volume e número de árvores por espécie (ha) Cerradão
Número de árvores (indivíduos/ha)
Espécie (nome vulgar)
Volume (m3/ha)
Abio rosadinho
Amescla
Angelim pedra
Angico-branco
Bacuri
Bordão-de-velho
Breu-branco
Breu-manga
Breu-sucuruba
Canzileiro
Caqui-folha-miúda
Carvoeiro
Cascudinho
Copaíba
Cumarú
Escorrega-macaco
Fava-bolota
Fava-de-espinho
Garapa
Guatambú
Gumirim
Ingá-xixica
Ipê-amarelo
Ipê-roxo
Itaúba
Jatobá
Jatobá-do-campo
João-farinha
Jutaí-pororoca
Louro-branco
Louro-capitiu
Louro-preto
Mandiocão
Maria-preta
Marupá
Muiraúba
Muiraximbé
Murici-da-mata
Mutamba
Orelha-de-negro
Pau-d‘óleo
Pau-jacaré
Pequi
Peroba-branca
Rapadura
Rosquinha
Sapucaia
Sôbro
Sucupira-amarela
1,079
0,512
0,547
0,716
0,658
0,335
0,066
0,228
0,182
2,182
0,169
1,664
0,108
0,514
0,145
0,569
0,792
0,250
4,092
0,513
1,854
0,125
0,344
3,778
0,420
9,301
0,232
2,836
0,175
3,180
0,130
0,770
0,084
0,405
0,367
0,424
1,207
0,534
0,330
0,559
0,292
0,095
0,083
0,515
1,566
0,334
0,464
0,065
0,870
0,80
1,20
0,40
0,40
0,80
0,40
0,40
0,80
0,40
2,00
0,40
3,20
0,40
0,80
0,40
0,80
1,60
0,40
2,80
0,80
2,00
0,40
0,40
2,80
0,40
8,40
0,40
4,00
0,40
2,80
0,40
0,80
0,40
0,80
0,80
0,80
1,60
0,80
0,40
0,40
0,40
0,40
0,40
0,40
1,20
1,20
0,80
0,40
0,40
40
Zoneamento Ecológico-Econômico
Espécie (nome vulgar)
Sucupira-branca
Sucuúba
Tanimbuca-amarela
Uvinha
Uxirana
Vermelhinho
Total
Inventário Florestal e Levantamento Florístico – Norte do Tocantins
Volume (m3/ha)
Número de árvores (indivíduos/ha)
1,180
0,653
0,530
0,115
2,112
1,080
52,690
0,40
0,40
0,40
0,40
2,00
2,10
60,00
Tabela 5 - Área do ZEE do Norte do Estado do Tocantins: volume e número de árvores por espécie (ha) Floresta Estacional Semidecidual
Número de árvores (indivíduos/ha)
Espécie (nome vulgar)
Volume (m3/ha)
Abiorana-vermelha
Açoita-cavalo
Amescla
Araraganga
Aroeira
Ata-brava
Bacuri
Banha-de-galinha
Borangiba
Breu-branco
Breu-manga
Breu-sucuruba
Caju-açú
Canudo-de-pito
Canzileiro
Cariperana
Carvoeiro
Cedro
Copaíba
Cumarú
Desconhecidas
Envira-preta
Fava-bolota
Freijó-branco
Garapa
Gonçalo-alves
Ipê-amarelo
Ipê-branco
Ipê-roxo
Itaúba
Jatobá
Jutaí-pororoca
Leiteiro
Louro-preto
Matamatá
Matamatá-vermelho
Monjoleiro
Muiraúba
Murici-da-mata
Orelha-de-negro
Paineira-barriguda
Pau-brasil
Pau-pombo
Pente-de-macaco
Piriquiteiro
Quinarana
Rapadura
Rosquinha
0,123
0,530
1,384
0,564
0,895
0,292
1,095
0,199
0,061
0,396
0,072
0,069
0,373
0,146
2,307
0,176
1,653
0,194
1,149
3,400
0,352
0,250
0,224
2,345
3,911
1,045
1,544
0,181
1,743
0,146
9,512
0,838
0,431
0,324
0,167
0,550
0,144
0,237
0,212
6,531
1,277
0,190
0,232
0,131
0,402
0,114
0,124
0,164
0,33
0,33
3,33
1,00
1,33
0,66
0,33
0,33
0,33
0,66
0,33
0,33
0,33
0,33
4,00
0,66
2,33
0,33
1,00
1,33
0,66
0,33
0,33
2,33
2,66
1,00
2,33
0,33
1,33
0,33
5,00
1,00
0,66
0,33
0,33
0,33
0,33
0,33
0,33
2,00
0,33
0,33
0,33
0,33
0,33
0,33
0,33
0,66
41
Zoneamento Ecológico-Econômico
Espécie (nome vulgar)
Saboneteira
Sapucaia
Sucuúba
Sumaúma
Tachi-branco
Tanimbuca-amarela
Taperebá
Tarumã
Uxirana
Vermelhinho
Total
Inventário Florestal e Levantamento Florístico – Norte do Tocantins
Volume (m3/ha)
Número de árvores (indivíduos/ha)
0,157
3,134
0,272
16,811
0,190
0,466
0,172
0,564
0,210
0,499
70,87
0,33
1,00
0,33
0,66
0,33
0,33
0,33
0,66
0,33
0,66
50,00
Tabela 6 - Área do ZEE do Norte do Estado do Tocantins: volume e número de árvores por espécie (ha) Floresta Ombrófila Aberta Submontana
Número de árvores (indivíduos/ha)
Espécie (nome vulgar)
Volume (m3/ha)
Acapurana
Acariquara
Garapa
Amescla
Ananí
Angelim-pedra
Angico-branco
Axixá
Birro-d’áqua
Breu-branco
Breu-sucuruba
Cagaita
Caju-açú
Caju-do-campo
Canafístula
Canzileiro
Caqui-folha-miúda
Caripé
Cariperana
Carvoeiro
Cascudinho
Copaíba
Envira-preta
Escorrega-macaco
Fava-bolota
Orelha-de-negro
Freió-branco
Guapeva
Ingá-xixica
Inharé
Inharé-branco
Ipê-amarelo
Ipê-roxo
Itaúba
Jacarandá
Jatobá
João-moli
Louro-amarelo
Louro-bosta
Louro-branco
Louro-preto
Mandiocão
Maria-preta
Marupá
Matamatá
0,281
0,552
3,239
2,776
0,537
1,184
0,474
1,445
0,796
1,059
1,541
0,134
4,886
1,964
0,269
0,191
0,451
0,228
0,318
1,155
0,068
0,182
0,095
1,980
0,932
3,400
0,183
0,160
0,496
8,022
0,721
0,396
2,293
4.443
0,159
16,218
0,187
0,323
0,388
0,408
0,467
0,127
0,468
3,076
0,624
0,30
0,30
2,76
4,30
0,30
0,30
0,61
0,30
0,30
0,30
0,65
0,30
1,53
0,61
0,30
0,30
0,61
0,30
0,30
0,30
0,30
1,53
0,30
0,30
0,92
1,23
0,30
0,30
0,92
1,53
0,61
0,61
1,23
2,15
0,30
6,15
0,30
0,30
0,30
0,61
0,92
0,30
0,30
1,53
0,30
42
Zoneamento Ecológico-Econômico
Espécie (nome vulgar)
Mirindiba
Mogno
Muiraúba
Murici-da-matá
Pateiro
Pau-de-jangada
Pau-marfim
Pau-pombo
Pitangueira
Rapadura
Saboeiro
Sapucaia
Sucupira-amarela
Tamaguaré
Tanimbuca-amarela
Taperebá
Vermelhão
Vermelhinho
Pau d’óleo
Total
Inventário Florestal e Levantamento Florístico – Norte do Tocantins
Volume (m3/ha)
Número de árvores (indivíduos/ha)
1,383
0,382
0,330
0,095
0,127
0,135
0,138
0,218
0,433
1,195
0,910
0,901
0,537
0,189
0,842
0,610
0,978
0,385
0,360
81.080
0,61
0,30
0,61
0,30
0,30
0,30
0,30
0,61
0,30
1,53
0,30
1,53
0,30
0,30
0,92
0,61
1,23
0,30
0,61
50,14
Tabela 7 - Área do ZEE do Norte do Estado do Tocantins: volume e número de árvores por espécie (ha) Floresta Ombrófila Densa Aluvial
Espécie (nome vulgar)
Volume (m3/ha)
Número de árvores (indivíduos/ha)
Abiorana-vermelha
Abio-rosadinho
Acapurana-de-várzea
Arapari
Ata-brava
Bacupari
Cariperana
Catingoso
Desconhecidas
Freijó-branco
Garra-preta
Goiabinha
Ingá-mirim
Ingá-sapo
Jatobazinho
Jutaí-pororoca
Louro-branco
Louro-itaúba
Mapatirana
Matamatá-vermelho
Monzê
Muiraúba
Mututi-duro
Paineira-vermelha
Pau-vermelho
Pêssego-do mato
Piranheira
Saboeiro
Sapucaia
Sucupira de várzea
Tachi-da-várzea
Tamaquaré
Taperebá
Uxirana
Vaca-leiteira
Total
0,088
1,204
29,049
24,018
0,118
0,395
2,853
0,322
2,346
1,189
0,150
1,088
0,430
0,122
2,475
0,494
0,272
0,244
0,094
0,529
1,925
1,021
2,791
0,988
0,928
0,829
29,182
1,383
1,244
0,127
0,075
0,191
1,711
0,091
0,362
110,318
43
0,36
1,45
45,82
9,45
0,36
0,36
2,54
0,73
1,09
1,45
0,36
1,82
1,45
0,73
3,27
0,73
0,36
0,36
0,36
0,36
2,54
3,27
4,73
1,09
2,18
0,73
16,36
1,09
0,36
0,36
0,36
0,36
1,45
0,36
1,45
110,18
Zoneamento Ecológico-Econômico
Inventário Florestal e Levantamento Florístico – Norte do Tocantins
3.2.3 – Volume e número de árvores por qualidade
volumétrico entre as classes, embora o mesmo não
de fuste por classes de diâmetro
ocorra com relação ao número de árvores, onde a
maior concentração de indivíduos encontra-se na
O Cerradão apresenta sempre maiores valores na
classe
classe 1 de qualidade de fuste, seja em volume seja
encontrados
conformação dos indivíduos que o compõem. Isto
Semidecidual
Submontana
4
(árvores
com
maiores
na
Floresta
Ombrófila
Densa
Submontana, seguem a mesma tendência daqueles
também foi percebido em áreas onde ocorrem a
Estacional
qualidade
deformações). Por outro lado, os valores obtidos
em número de árvores, o que denota a boa
Floresta
de
obtidos nos tipos florestais anteriormente citados,
e
conforme mostram os dados das tabelas 8 a 12.
Floresta Ombrofila Aberta Submontana. Já na Floresta
Ombrófila Densa Aluvial há um certo equilíbrio
Tabela 8 - Área do ZEE do Norte do Estado do Tocantins: volume e número de árvores por qualidade de fuste por
classes de diâmetro (ha) - Cerradão
Qual. Classes
30405060708090100110 >120cm
fuste diâmetro 39,9cm 49,9cm 59,9cm 60,9cm 70,9cm 89.9cm 99,9cm 109,9cm 119,9cm
1
2
3
4
Total
Total
Vol.
nº. arv.
Vol.
nº. arv.
Vol.
13,44
20,80
3,53
8,00
1,74
11,57
9,20
0,94
1,20
1,57
nº. arv.
4,00
2,80
Vol.
nº. arv.
Vol.
nº. arv.
0,89
3,60
19,61
36,40
1,16
1,20
15,25
14,40
8,26
5,20
1,70
0,80
0,54
0,40
0,56
0,40
1,18
3,94
0,80
37,77
36,40
6,74
10,40
4,49
0,40
0,22
0,40
10,19
6,40
2,29
1,20
Total
7,20
3,94
0,80
1,39
0,80
1,39
0,80
3,67
6,00
52,69
60,00
Tabela 9 - Área do ZEE do Norte do Estado do Tocantins: volume e número de árvores por qualidade de fuste por
classes de diâmetro (ha) - Floresta Estacional Semidecidual
Qual. Classes
30405060708090100110 >120cm
fuste diâmetro 39,9cm 49,9cm 59,9cm 60,9cm 70,9cm 89.9cm 99,9cm 109,9cm 119,9cm
1
2
3
4
Total
Total
Vol.
nº. arv.
Vol.
nº. arv.
Vol.
6,88
11,00
5,11
9,33
2,51
7,32
6,33
2,91
3,33
0,41
nº. arv.
5,67
0,67
Vol.
nº. arv.
Vol.
nº. arv.
0,81
2,33
15,32
28,33
2,00
2,00
12,29
12,33
3,47
2,00
2,15
1,33
0,67
0,67
6,32
4,00
2,24
0,67
10,73
2,00
1,28
0,33
10,
0,33
1,85
5,60
0,67
1,35
50,11
23,33
50,11
23,33
13,47
0,67
7,00
3,60
11,84
2,95
5,60
3,60
1,33
11,85
2,33
2,96
0,67
5,60
0,67
12,93
0,33
12,93
0,33
Total
12,93
0,33
3,12
5,00
70,87
5,00
Tabela 10 - Área do ZEE do Norte do Estado do Tocantins: volume e número de árvores por qualidade de fuste por
classes de diâmetro (ha) - Floresta Ombrófila Aberta Submontana
Qual. Classes
30405060708090100110 >120cm Total
fuste diâmetro 39,9cm 49,9cm 59,9cm 60,9cm 70,9cm 89.9cm 99,9cm 109,9cm 119,9cm
1
2
3
4
Total
Total
Vol.
8,16
13,38
12,09
nº. arv.
12;30
9,84
4,61
1,53
2,46
Vol.
nº. arv.
Vol.
nº. arv.
Vol.
nº. arv.
Vol.
nº. arv.
3,70
5,84
1,37
2,76
0,33
1,23
13,58
22,15
2,86
2,15
0,64
0,92
0,67
0,92
17,56
13,84
2,50
1,23
0,69
0,76
0,30
1,48
0,61
1,54
0,30
2,67
0,30
0,30
1,91
0,61
6,87
2,46
1,46
0,61
14,84
3,69
1,54
0,30
7,91
1,23
15,28
6,15
4,19
11,89
44
5,23
3,46
58,44
0,92
0,30
32,00
3,46
0,30
15,53
10,76
2,70
4,00
4,40
3,38
81,08
50,15
Zoneamento Ecológico-Econômico
Inventário Florestal e Levantamento Florístico – Norte do Tocantins
Tabela 11 - Área do ZEE do Norte do Estado do Tocantins: volume e número de árvores por qualidade de fuste por
classes de diâmetro (ha) - Floresta Ombrófila Densa Aluvial
Qual. Classes
30405060708090100110 >120
fuste diâmetro 39,9cm 49,9cm 59,9cm 60,9cm 70,9cm 89.9cm 99,9cm 109,9cm 119,9cm cm
1
2
3
4
Total
Total
Vol.
nº. arv.
Vol.
nº. arv.
Vol.
nº. arv.
Vol.
nº. arv.
Vol.
nº. arv.
7,51
13,81
6,13
10,90
4,44
9,45
7,43
22,54
25,52
56,72
11,04
9,81
2,83
3,27
3,07
4,36
7,93
12,72
24,88
30,18
5,39
3,27
3,73
2,90
1,08
1,09
2,79
2,90
13,01
10,18
6,90
2,54
5,33
1,81
1,95
1,09
0,53
0,72
14,71
6,18
10,62
2,54
0,82
0,36
0,86
0,72
11,49
3,27
1,52
0,36
1,03
0,36
3,38
1,09
1,35
0,36
0,84
0,36
2.20
0,72
5,77
0,72
4,85
0,36
3,32
0,36
1,14
0,36
9,32
1,09
5,77
0.72
Total
54,30
33,81
22,20
19,63
12,08
16,36
21,73
40,36
110,31
110,18
Tabela 12 - Área do ZEE do Norte do Estado do Tocantins: volume e número de árvores por qualidade de fuste por
classes de diâmetro (ha) - Floresta Ombrófila Densa Submontana
Qual. Classes
30405060708090100110 >120
fuste diâmetro 39,9cm 49,9cm 59,9cm 60,9cm 70,9cm 89.9cm 99,9cm 109,9cm 119,9cm cm
1
2
3
4
Total
Total
3.2.4
Vol.
nº. arv.
Vol.
nº. arv.
Vol.
nº. arv.
Vol.
nº. arv.
Vol.
nº. arv.
–
7,51
13,81
6,13
10,90
4,44
9,45
7,43
22,54
25,52
56,72
Principais
11,04
9,81
2,83
3,27
3,07
4,36
7,93
12,72
24,88
30,18
famílias
5,39
3,27
3,73
2,90
1,08
1,09
2,79
2,90
13,01
10,18
e
6,90
2,54
5,33
1,81
1,95
1,09
0,53
0,72
14,71
6,18
estrutura
10,62
2,54
0,82
0,36
0,86
0,72
11,49
3,27
1,52
0,36
1,03
0,36
3,38
1,09
da
1,35
0,36
0,84
0,36
2.20
0,72
5,77
0,72
4,85
0,36
3,32
0,36
1,14
0,36
9,32
1,09
5,77
0.72
Total
54,30
33,81
22,20
19,63
12,08
16,36
21,73
40,36
110,31
110,18
balanceada e, portanto, em condições de manter uma
distribuição diamétrica
produção florestal sustentada. BARROS (1980) adverte
que uma exploração florestal que provoque um
Conforme demonstra o Gráfico 1, a família leguminosae
desequilíbrio na distribuição diamétrica, pode ocasionar
apresenta ampla predominância sobre as demais,
considerável
corroborando já observado em outras áreas de florestas
MIRANDA
tropicais e enfatizado por OLIVEIRA FILHO (1994).
distúrbio
na
BASTOS
floresta.
(apud
HEINSDIJK
BARROS,
&
1980)
constataram que as enviras (Annona spp), dificilmente
alcançam diâmetros superiores a 65cm e têm um fim
No presente trabalho, em todos os tipos florestais a
muito rápido, pois o número de exemplares que passa
configuração da curva da distribuição diamétrica segue
de uma classe para a imediatamente superior é menor
a mesma tendência decrescente de outros trabalhos
que 50%; já as abioranas (Pouteria spp), apresentam
efetuados em ambientes florestais tropicais, conforme
uma distribuição praticamente balanceada, com um
pode ser visto nos gráficos 2 a 6.
incremento regular até a classe diamétrica de 75 a
A importância da distribuição diamétrica para melhor
84cm, a partir da qual decresce até desaparecer.
conhecimento de populações florestais há muito vem
sendo ressaltada por diversos autores. LIOCOURT,
Por outro lado, a distribuição equilibrada dos diâmetros
(1889, apud BARROS, 1980) sugere que a distribuição
indica que a queda e conseqüente morte de árvores
diamétrica
a
grandes, causada por agentes naturais, provoca o
apresentar a forma de “J” invertido, a qual poderá ser
em
florestas
heterogêneas
tende
desaparecimento de uma quantidade proporcional de
mantida ao longo do tempo pelo manejo dessas
outras pertencentes a apenas algumas classes de
florestas, de modo a garantir uma distribuição diamétrica
diâmetro (SUDAM, 1974).
45
Zoneamento Ecológico-Econômico
Inventário Florestal e Levantamento Florístico – Norte do Tocantins
Gráfico 1 - Área do ZEE do Norte do Estado do Tocantins: principais famílias em relação ao
número de espécies identificadas no estudo
48
Leguminosae
Bignoneaceae
Poaceae
15
Rubiaceae
Apocynaceae
12
Myrtaceae
Vochysiaceae
12
165
Melastomataceae
Sapindaceae
11
Euphorbiaceae
Cyperaceae
10
Arecaceae
9
Orquidaceae
9
Anonaceae
9
Meliaceae
9
7
7
8
8
Outros
8
G r á f i c o 2 - Á r e a d o Z E E d o N o r t e d o E s t a d o d o T o c a n t in s :
h is t o g r a m a d a e s t r u t u r a d i a m é t r ic a d o i n v e n t á r i o f l o r e s t a l - C e r r a d ã o
40
35
25
20
V
ol
um
e
po
r
he
ct
ar
e
30
15
10
5
0
1 0 0 -1 3 0
1 3 1 -1 6 1
1 6 2 -1 9 2
1 9 3 -2 2 3
2 2 4 -2 5 4
2 5 5 -2 8 5
2 8 6 -3 1 6
C la s s e d e c irc u n fe r ê n c ia ( c m )
46
3 1 7 -3 4 7
3 4 8 -3 7 8
=3 7 9
Zoneamento Ecológico-Econômico
Inventário Florestal e Levantamento Florístico – Norte do Tocantins
Gráfico 3 - Área do ZEE do Norte do Estado do Tocantins: histograma da estrutura diamétrica
do inventário florestal - Floresta Estacional Semidecidual Submontana
18
16
14
12
10
Volume por hectare
8
6
4
2
0
100-130
131-161
162-192
193-223
224-254
255-285
286-316
317-347
348-378
=379
Classe de circunferência (cm)
Gráfico 4 - Área do ZEE do Norte do Estado do Tocantins: histograma da
estrutura diamétrica do inventário florestal - Floresta Ombrófila Aberta
Submontana
18
16
14
12
10
Volume por hectare
8
6
4
2
0
100-130
131-161
162-192
193-223
224-254
255-285
286-316
Classe de circunferência (cm)
47
317-347
348-378
=379
Zoneamento Ecológico-Econômico
Inventário Florestal e Levantamento Florístico – Norte do Tocantins
Gráfico 5 - Área do ZEE do Norte do Estado do Tocantins: histograma da estrutura
diamétrica do inventário florestal - Floresta Ombrófila Densa Aluvial
30
25
20
Volume por hectare 15
10
5
0
100-130
131-161
162-192
193-223
224-254
255-285
286-316
Classe de circunferência (cm)
317-347
348-378
=379
Gráfico 6 - Área do ZEE do Norte do Estado do Tocantins: histograma da estrutura diamétrica
do inventário florestal - Floresta Ombrófila Densa Submontana
30
25
20
Volume por hectare 15
10
5
0
100-130
131-161
162-192
193-223
224-254
255-285
286-316
Classe de circunferência (cm)
48
317-347
348-378
=379
Zoneamento Ecológico-Econômico
Inventário Florestal e Levantamento Florístico – Norte do Tocantins
3.2.5 - Relação espécies/amostrada
se, denotando que a intensidade de amostragem
praticamente cobriu a variação florística da área
A curva espécies/área amostrada do conjunto da
trabalhada, o que pode ser melhor visualizado através
população inventariada mostra tendência a estabilizar-
do gráfico 7.
G r á f i c o 7 - Á r e a d o Z E E d o N o r t e d o E s t a d o d o T o c a n t in s : r e la ç ã o
e s p é c ie / á r e a in v e n t á r io f lo r e s t a l
160
140
120
100
N ú m e r o a c u m u la d o d e
e s p é c ie s
80
60
40
20
3.2.6 - Parâmetros fitossociológicos relevantes
61
S1
58
55
52
49
46
43
40
37
P a r c e la s
34
31
28
25
22
19
16
13
10
7
1
4
0
área basal dos indivíduos de uma espécie e a área
basal total.
A caracterização fitossociológica é um dado que
contribui significativamente para o conhecimento da
vegetação
natural.
A
fim
de
subsidiar
Freqüência
maior
Mede a regularidade da distribuição horizontal de cada
entendimento, apresenta-se a conceituação de alguns
espécie sobre o terreno, ou seja, sua distribuição
parâmetros ecológicos, com base em HOSOKAWA
média.
(1986).
Homogeneidade
Abundância
É um índice fitossociológico criado para exprimir a
Mede a participação das diferentes espécies dentro de
regularidade de uma tipologia vegetal, sendo obtido
uma tipologia florestal e é expressa pela área basal,
através da freqüência; quanto mais próximo de 1 for o
em valores absolutos e relativos.
seu valor, mais homogênea será a área estudada.
Dominância
Índice de valor de importância
Permite medir a potencialidade produtiva e constitui-se
Os dados estruturais (abundância, dominância e
em um parâmetro útil para determinar as qualidades
freqüência)
das espécies. Para muitos autores, a dominância
mostram
aspectos
essenciais
da
composição florística, mas são informações parciais,
representa a projeção da copa da planta, e quando
que isoladas não caracterizam a estrutura florística da
relacionada a uma espécie representa a soma total das
vegetação. Desta maneira, deve-se obter um outro
projeções dos indivíduos dessa espécie. Em termos de
parâmetro que permita uma visão mais ampla da
formulação matemática, representa a relação entre a
estrutura das espécies ou que ressalte a importância
49
Zoneamento Ecológico-Econômico
de
cada
espécie
do
ajeuarana (Hirtella ciliata) e pau-terra-folha-miúda
povoamento. Tal parâmetro, denominado índice de
(Qualea parviflora). Já no Cerradão, aquelas que
valor de importância, é obtido somando-se para cada
melhor caracterizam esta tipologia florestal são o
espécie
jatobá (Hymenaea courbaril), joão-farinha (Callistene
os
no
Inventário Florestal e Levantamento Florístico – Norte do Tocantins
valores
conglomerado
relativos
de
total
Abundâncias,
Dominâncias e Freqüências.
major), carvoeiro (Sclerelobium paniculatum), ipê-roxo
(Tabebuia impeginata) e louro-branco (Ocotea opifera).
3.2.6.1 – Índice de valor de importância (I.V.I.)
Todos os demais resultados pertinentes a estimativa
No presente trabalho, constatou-se que para o caso do
Cerrado,
as
importantes
espécies
foram
o
fitossociologicamente
carvoreiro
deste parâmetro fitossociológico para a totalidade das
mais
tipologias vegetais estudadas estão mostrados nos
(Sclerolobium
gráficos 8 a 14 e sumarizados nas tabelas 13 a 19.
paniculatum), vinhático (Platimenia reticulata), pequi
(Caryocar brasiliense), fava bolota (Parkia pendula),
Gráfico 8 - Área do ZEE do Norte do Estado do Tocantins:
I.V.I. Cerrado
8%
5%
5%
Carvoeiro
Vinhático
Pequi
5%
Fava-bolota
Ajeurarana
Pau-terra-folha-miúda
5%
54%
Bananeira-do-campo
Abio-curriola
4%
Ipê-caraíba
Sôbro
Outros
4%
4%
3%
3%
50
Zoneamento Ecológico-Econômico
Inventário Florestal e Levantamento Florístico – Norte do Tocantins
Gráfico 9 - Área do ZEE do Norte do Estado do Tocantins:
I.V.I. Cerradão
12%
7%
Jatobá
João-farinha
Carvoeiro
Ipê-roxo
Louro-branco
Garapa
Uxirana
Canzileiro
Vermelhinho
Fava-bolota
Outros
6%
46%
5%
5%
4%
4%
3%
4%
4%
Gráfico 10 - Área do ZEE do Norte do Estado do Tocantins:
I.V.I. Mata de Galeria
12%
7%
6%
48%
6%
4%
4%
4%
2%
4%
3%
51
Camaçari
Cinzeiro
Amescla
Quaruba
Ucuúba
Pau-pombo
Margonçalo
Tamaquaré
Ingá-sapo
Caju-açú
Outros
Zoneamento Ecológico-Econômico
Inventário Florestal e Levantamento Florístico – Norte do Tocantins
Gráfico 11 - Área do ZEE do Norte do Estado do Tocantins:
I.V.I. Floresta Estacional Semidecidual Submontana
10%
6%
6%
6%
49%
6%
Jatobá
Garapa
Orelha-de-negro
Canzileiro
Amescla
Sumaúma
Cumarú
Freijó-branco
Ipê-amarelo
Carvoeiro
Outros
4%
4%
3%
3%
3%
Gráfico 12 - Área do ZEE do Norte do estado do Tocantins:
I.V.I. Floresta Ombrófila Aberta Submontana
12%
7%
5%
4%
52%
4%
4%
3%
3%
3%
3%
52
Jatobá
Amescla
Garapa
Itaúba
Caju-açú
Inharé
Orelha-de-negro
Marupá
Copaíba
Sapucaia
Outros
Zoneamento Ecológico-Econômico
Inventário Florestal e Levantamento Florístico – Norte do Tocantins
Gráfico 13 - Área do PGAI-Bico do Papagaio: I.V.I.
Floresta Ombrófila Densa Aluvial
25%
29%
Acapurana-da-várzea
Piranheira
Arapari
Mututi-duro
Jatobazinho
Monzê
Muiraúba
Cariperana
Pau-vermelho
Abio-rosadinho
Outros
2%
2%
2%
3%
3%
16%
3%
4%
11%
Gráfico 14 - Área do ZEE do Norte do Estado do Tocantins:
I.V.I. Floresta Ombrófila Densa Submontana
11%
10%
7%
46%
5%
4%
4%
4%
3%
3%
3%
53
Carapanaúba
Caju-açú
Louro-preto
Amescla
Louro-bosta
Jatobá
Abio-rosadinho
Angico-branco
Pau-brasil
Marupá
Outros
Zoneamento Ecológico-Econômico
Inventário Florestal e Levantamento Florístico – Norte do Tocantins
Tabela 13 - Área do ZEE do Norte do Estado do Tocantins: índice de valor de importância - Cerrado Sentido
Restrito
Nome vulgar
Nome científico
Família
I.V.I.
Carvoeiro
Vinhático
Pequi
Fava-bolota
Ajeurarana
Pau-terra-folha-miúda
Bananeira-do-campo
Abio-curriola
Ipê-caraíba
Sôbro
Caju-do-campo
Angelim-de-morcego
Pau-doce
Murici-do-campo
Murici-folha-lisa
Lixeira
Araticum-cagão
Faveiro
Tiborna
Puçá
Jatobá-do-campo
Olho-de-boi
Capitão-do-campo
Sucupira-preta
Tinguí
Pau-terra-folha-larga
Pau-de-cobra
Brinco-de-princesa
Gonçalo-alves
Murta
Goiabinha-do-campo
Jararandá-do-campo
Gumirim-do-cerrado
Sucupira-amargosa
Barbatimão
Goiabinha
Pindaíba
Pacarí
Angelim
Marupá
Mamacadela
Pau-canário
Amescla
Louro-branco
Aroeira
Pau-jacaré
Açoita-cavalo
Rosquinha
Folha-de-couro
Canzileiro
Sucupira-branca
Oiti-do-cerrado
Caroba
Tinteiro
Inharé
Sclerolobium paniculatum
Platymenia reticulata
Caryocar brasiliense
Parkia pendula
Hirtella ciliata
Qualea parviflora
Salvertia convallariodora
Pouteria ramiflora
Tabebuia áurea
Emmotum nitens
Anacardium occidentale
Andira cuyabensis
Vochysia rufa
Byrsonima crassa
Byrsonima coccolobifolia
Curatella americana
Annona coriaceae
Dimorphandra mollis
Himatanthus obovatus
Mouriri pusa Gardner
Hymenaea stigonocarpa
Diospyros sp.
Terminalia argêntea
Bowdichia virgilioides
Magonia pubescens
Qualea grandiflora
Ouratea hexosperma
Connarus suberosus
Astronim fraxinifolium
Myrcia falax
Psidium myrsinoides
Dalbergia acutifolium
Eugenia sp
Vatairea macrocarpa
Stryphnodendron adstringens
Psidium sp.
Xylopia aromática
Lafoensia pacari
Andira sp.
Simarouba amara
Brosimum gaudichaudii
Heteropterys sp.
Protium heptaphyllum
Ocotea opifera
Myracrodruon urundeuva
Callistene fasciculata
Luehea divaricata
Pithecolobium tortum
Palicourea rígida
Platypodium elegans
Pterodon pubescens
Licania sp.
Jacaranda sp.
Gomidesia lindeniana
Helicostylis pedunculata
54
Leg.Caesalpinoideae
Leg.Mimosoideae
Caryocaraceae
Leg.Mimosoideae
Chrysobalanaceae
Vochysiaceae
Vochysiaceae
Sapotaceae
Bignoniaceae
Icacinaceae
Anacardiaceae
Leg.Papilionoideae
Vochysiaceae
Malpighiaceae
Malpighiaceae
Dilleniaceae
Annonaceae
Leg.Caesalpinoideae
Apocynaceae
Memecylaceae
Leg.Caesalpinoideae
Ebenaceae
Combretaceae
Leg.Papilionoideae
Sapindaceae
Vochysiaceae
Ochnaceae
Connaraceae
Anacardiaceae
Myrtaceae
Myrtaceae
Leg.Papilionoideae
Myrtaceae
Leg.Papilionoideae
Leg.Mimosoideae
Myrtaceae
Annonaceae
Lythraceae
Leg.Papilionoideae
Simaroubaceae
Moraceae
Malpighiaceae
Burseraceae
Lauraceae
Anacardiaceae
Vochysiaceae
Tiliaceae
Leg.Mimosoideae
Rubiaceae
Leg.Papilionoideae
Leg.Papilionoideae
Chrysobalanaceae
Bignoniaceae
Myrtaceae
Moraceae
25,162
15,837
15,676
15,460
14,902
12,236
11,525
11,005
10,198
9,057
8,942
8,457
8,107
7,976
7,878
7,607
7,095
6,925
5,557
5,333
4,271
4,263
4,235
4,178
4,174
3,731
3,407
3,275
3,154
2,709
2,703
2,629
2,487
2,175
2,113
1,971
1,697
1,561
1,539
1,476
1,302
1,283
1,199
1,109
1,107
1,037
1,007
0,880
0,861
0,847
0,821
0,821
0,799
0,774
0,773
Zoneamento Ecológico-Econômico
Nome vulgar
Pequi_branco
Caju-açú
Seca-ligeiro
Pente-de-macaco
Pau-pombo
Envira-preta
Pau-d'óleo
Angelim-do-campo
Caripé-do-cerrado
Língua-de-vaca
Pau-de-leite
Pau-de-tamanco
Araracanga
Cascudinho
Umbauba
Macieira-branca
Tarumã
Murici-da-mata
Ipê-cachorro
Leiteiro
Pau-santo
Cambuí
Peroba-branca-do-cerrado
Pau-marfim
Uva-de-macaco
Inventário Florestal e Levantamento Florístico – Norte do Tocantins
Família
I.V.I.
Caryocar glabrum
Anacardium giganteum
Pera glabrata
Apeiba tibourbou
Tapirira guianensis
Unonopsis lindmanii
Copaifera langsdorffii
Andira humilis
Hirtella racemosa
Nome científico
Caryocaraceae
Anacardiaceae
Euphorbiaceae
Tiliaceae
Anacardiaceae
Annonaceae
Leg.Caesalpinoideae
Leg.Papilionoideae
Chrysobalanaceae
Himatanthus sucuuba
Zanthoxilum sp.
Aspidosperma spruceanum
Maprounea guianensis
Cecropia pachystachya
Piptocarpha sp.
Vitex polygama
Byrsonima sericea
Tabebuia ochracea
Sapium sp.
Kielmeyera coriaceae
Psidium sp.
Aspidosperma macrocarpon
Agonandra brasiliensis
Hirtella glandulosa
Apocynaceae
Rutaceae
Apocynaceae
Euphorbiaceae
Cecropiaceae
Compositae
Verbenaceae
Malpighiaceae
Bignoniaceae
Euphorbiaceae
Guttiferae
Myrtaceae
Apocynaceae
Opiliaceae
Chrysobalanaceae
0,725
0,725
0,709
0,666
0,625
0,598
0,584
0,541
0,520
0,491
0,487
0,482
0,478
0,469
0,469
0,428
0,422
0,419
0,416
0,410
0,410
0,408
0,405
0,403
0,403
Tabela 14 - Área do ZEE do Norte do Estado do Tocantins: índice de valor de importância - Cerradão
Nome vulgar
Nome científico
Família
I.V.I.
Jatobá
João-farinha
Garapa
Carvoeiro
Ipê-roxo
Louro-branco
Uxirana
Canzileiro
Vermelhinho
Fava-bolota
Gumirim
Rosquinha
Rapadura
Muiraximbé
Amescla
Louro-preto
Maria-preta
Marupá
Orelha-de-negro
Copaíba
Murici-da-mata
Abio-rosadinho
Sapucaia
Sucupira-branca
Bacuri
Escorrega-macaco
Angelim-pedra
Guatambú
Breu-manga
Muiraúba
Hymenaea courbaril
Callisthene major
Apuleia mollaris
Sclerolobium paniculatum
Tabebuia impetiginosa
Ocotea opifera
Saccoglottis guianensis
Platypodium elegans
Leg.Caesalpinoideae
Vochysiaceae
Leg.Caesalpinoideae
Leg.Caesalpinoideae
Bignoniaceae
Lauraceae
Humiriaceae
Leg.Papilionoideae
Parkia pendula
Eugenia florida
Pithecolobium tortum
Licania kunthiana
Emmotum sp.
Protium heptaphyllum
Nectandra mollis
Terminalia brasiliensis
Simarouba amara
Enterolobium schomburgkii
Copaifera reticulata
Byrsonima sericea
Prieurella prieurii
Lecythis paraensis
Pterodon pubescens
Platonia insignis
Vochysia haenkeana
Dinizia excelsa
Aspidosperma subincanum
Tetragrastris altíssima
Mouriri guianensis
Leg.Mimosoideae
Myrtaceae
Leg.Mimosoideae
Chrysobalanaceae
Icacinaceae
Burseraceae
Lauraceae
Combretaceae
Simaroubaceae
Leg.Mimosoideae
Leg.Caesalpinoideae
Malpighiaceae
Sapotaceae
Lecythidaceae
Leg.Papilionoideae
Guttiferae
Vochysiaceae
Leg.Mimosoideae
Apocynaceae
Burseraceae
Memecylaceae
55
34,342
18,417
16,458
15,201
12,826
12,429
9,527
9,310
8,996
8,821
8,741
6,954
6,481
6,083
5,831
5,479
4,774
4,511
4,285
3,998
3,862
3,738
3,622
3,573
3,525
3,517
3,451
3,427
3,343
3,337
Zoneamento Ecológico-Econômico
Nome vulgar
Angico-branco
Mutamba
Tanimbuca-amarela
Bordão-de-velho
Sucupira-amarela
Sucuúba
Peroba-branca
Pau-d'óleo
Ipê-amarelo
Itaúba
Breu-sucuruba
Louro-capitiu
Fava-de-espinho
Ingá-xixica
Jutaí-pororoca
Pau-jacaré
Jatobá-do-campo
Breu-branco
Cascudinho
Sôbro
Caqui-folha-miúda
Mandiocão
Cumarú
Pequi
Uvinha
Inventário Florestal e Levantamento Florístico – Norte do Tocantins
Nome científico
Albizia niopoides
Guazuma ulmifolia
Buchenavia parvifolia
Pithecellobium saman
Acosmium dasycarpum
Himatanthus sucuuba
Aspidosperma sp.
Copaifera langsdorffii
Tabebuia serratifolia
Mezilaurus itauba
Trattinnickia rhoifolia
Siparuna decipiens
Acacia huilana
Inga alba
Dialium guianense
Callistene fasciculata
Hymenaea stigonocarpa
Protium palidum
Maprounea guianensis
Emmotum nitens
Diospyros praetermissa
Didymopanax morototoni
Dipteryx odorata
Caryocar brasiliense
Micropholis velunosa
Família
Leg.Mimosoideae
Sterculiaceae
Combretaceae
Leg.Mimosoideae
Leg.Papilionoideae
Apocynaceae
Apocynaceae
Leg.Caesalpinoideae
Bignoniaceae
Lauraceae
Burseraceae
Monimiaceae
Leg.Mimosoideae
Leg.Mimosoideae
Leg.Caesalpinoideae
Ochysiacveae
Leg.Caesalpinoideae
Burseraceae
Euphorbiaceae
Icacinaceae
Ebenaceae
Araliaceae
Leg.Papilionoideae
Caryocaraceae
Sapotaceae
I.V.I.
3,114
2,829
2,795
2,706
2,632
2,632
2,622
2,602
2,543
2,486
2,331
2,331
2,316
2,316
2,316
2,292
2,285
2,263
2,255
2,255
2,248
2,248
2,241
2,241
2,241
Tabela 15 - Área do ZEE do Norte do Estado do Tocantins: índice de valor de importância - Mata de Galeria
Nome vulgar
Nome científico
Família
I.V.I.
Camaçari
Cinzeiro
Amescla
Quaruba
Ucuúba
Pau-pombo
Margonçalo
Tamaquaré
Ingá-sapo
Caju-açú
Louro-branco
Pindaíba
Louro-itaúba
Bingueiro
Açoita-cavalo
Pateiro
Freijó-branco
Cariperana
Ingá-xixica
Murici-da-mata
Taperebá
Umiri
Muiraúba
Caqui-folha-miúda
Bacuri
Lacre
Ingá-vermelho
Envira-preta
Caripé-torrado
Monzê
Qualea sp.
Terminalia amazonica
Protium heptaphyllum
Vochysia pyramidalis
Virola surinamensis
Tapirira guianensis
Hyeronima alchorneoides
Caraipa grandiflora
Inga aff. uruguensis
Anacardium giganteum
Ocotea opifera
Xylopia aromatica
Ocotea sp.
Cariniana rubra
Luehea divaricata
Sloanea guianensis
Cordia bicolor
Licania sp.
Inga alba
Byrsonima sericea
Spondias lutea
Humiria balsamifera
Mouriri guianensis
Diospyros praetermissa
Platonia insignis
Vismia cayannensis
Inga sp.
Unonopsis lindmanii
Hirtella piresii
Albisia sp.
56
Vochysiaceae
Combretaceae
Burseraceae
Vochysiaceae
Miristicaceae
Anacardiaceae
Euphorbiaceae
Guttiferae
Leg.Mimosoideae
Anacardiaceae
Lauraceae
Annonaceae
Lauraceae
Lecytidaceae
Tiliaceae
Elaeocarpaceae
Boraginaceae
Chrysobalanaceae
Leg.Mimosoideae
Malpighiaceae
Anacardiaceae
Humiriaceae
Memecylaceae
Ebenaceae
Guttiferae
Guttiferae
Leg.Mimosoideae
Annonaceae
Chrysobalanaceae
Leg.Mimosoideae
36,4149
20,7488
18,9739
18,5798
12,5800
12,0031
11,2855
10,8273
8,62941
7,46282
7,10839
6,39893
6,23994
5,9348
5,91974
5,78389
4,97362
4,68223
4,13317
4,06926
4,03761
3,93266
3,81652
3,76243
3,35418
3,23653
3,18312
3,14266
3,00917
3,00023
Zoneamento Ecológico-Econômico
Nome vulgar
Jatobá
Breu-branco
Uxirana
Mandiocão
Louro-capitiu
Carvoeiro
Pêssego-do-mato
Muiraximbé
Geniparana
Uva-de-macaco
Arapari
Acariquara
Jacareúba
Uvinha
Matamatá
Vaca-leiteira
Saboeiro
Cupiúba
Tinteiro
João-mole
Mutamba
Chuva-de-ouro
Envira-vermelha
Mamica-de-porca
Sessenta-galhas
Abio-rosadinho
Marupá
Inventário Florestal e Levantamento Florístico – Norte do Tocantins
Nome científico
Hymenaea courbaril
Protium palidum
Saccoglottis guianensis
Didymopanax morototoni
Siparuna decipiens
Sclerolobium paniculatum
Prunus sp.
Emmotum sp.
Gustavia augusta
Hirtella glandulosa
Macrolobium acaciefolium
Minquartia puntacta
Calophyllum brasiliense
Micropholis velunosa
Eschweilera odora
Brosimum lactenscens
Abarema jupumba
Goupia glabra
Gomidesia lindeniana
Neea oppositifolia
Guazuma ulmifolia
Senna multijuga
Xylopia sp.
Zanthoxyllum rhoifolium
Hirtella martiana
Prieurella prieurii
Simarouba amara
Família
Leg.Caesalpinoideae
Burseraceae
Humiriaceae
Araliaceae
Monimiaceae
Leg.Caesalpinoideae
Rosaceae
Icacinaceae
Lecythidaceae
Chrysobalanaceae
Leg.Caesalpinoideae
Olacaceae
Guttiferae
Sapotaceae
Lecythidaceae
Moraceae
Leg.Mimosoideae
Celastraceae
Myrtaceae
Nyctaginaceae
Sterculiaceae
Leguminosae
Annonaceae
Rutaceae
Chrysobalanaceae
Sapotaceae
Simaroubaceae
I.V.I.
2,94297
2,73773
2,66337
2,56891
2,48581
2,36454
2,17034
2,16437
2,08003
2,01257
1,92343
1,85502
1,85502
1,84851
1,80457
1,79256
1,73604
1,66242
1,63265
1,60219
1,57554
1,56947
1,55534
1,55534
1,55269
1,54035
1,52369
Tabela 16 - Área do ZEE do Norte do Estado do Tocantins: índice de valor de importância - Floresta
Estacional Semidecidual Submontana
Nome vulgar
Nome científico
Família
I.V.I.
Jatobá
Canzileiro
Orelha-de-negro
Amescla
Garapa
Sumaúma
Freijó-branco
Ipê-amarelo
Carvoeiro
Cumarú
Ipê-roxo
Aroeira
Sapucaia
Araracanga
Jutaí-pororoca
Gonçalo-alves
Copaíba
Vermelhinho
Tarumã
Desconhecidas
Rosquinha
Ata-brava
Cariperana
Leiteiro
Bacuri
Paineira-barriguda
Breu-branco
Hymenaea courbaril
Platypodium elegans
Enterolobium schomburgkii
Protium heptaphyllum
Apuleia mollaris
Ceiba pentandra
Cordia bicolor
Tabebuia serratifolia
Sclerolobium paniculatum
Dipteryx odorata
Tabebuia impetiginosa
Myracrodruon urundeuva
Lecythis paraensis
Aspidosperma spruceanum
Dialium guianense
Astronim fraxinifolium
Copaifera reticulata
Leg.Caesalpinoideae
Leg.Papilionoideae
Leg.Mimosoideae
Burseraceae
Leg.Caesalpinoideae
Bombacaceae
Boraginaceae
Bignoniaceae
Leg.Caesalpinoideae
Leg.Papilionoideae
Bignoniaceae
Anacardiaceae
Lecythidaceae
Apocynaceae
Leg.Caesalpinoideae
Anacardiaceae
Leg.Caesalpinoideae
Vitex polygama
Verbenaceae
Pithecolobium tortum
Unonopsis sp.
Licania sp.
Sapium sp.
Platonia insignis
Chorisia sp.
Protium palidum
Leg.Mimosoideae
Annonaceae
Chrysobalanaceae
Euphorbiaceae
Guttiferae
Bombacaceae
Burseraceae
57
31,514
18,996
16,257
15,648
15,334
12,373
11,741
11,546
10,348
10,179
8,686
7,931
6,919
5,858
5,679
4,679
4,649
4,171
4,168
4,084
3,987
3,890
3,855
3,829
3,166
3,166
3,122
Zoneamento Ecológico-Econômico
Nome vulgar
Caju-açú
Louro-preto
Matamatá-vermelho
Açoita-cavalo
Rapadura
Tanimbuca-amarela
Sucuúba
Muiraúba
Pente-de-macaco
Saboneteira
Piriquiteira
Uxirana
Banha-de-galinha
Murici-da-mata
Pau-pombo
Canudo-de-pito
Envira-preta
Itaúba
Matamatá
Borangiba
Ipê-branco
Cedro
Quinarana
Fava-bolota
Breu-manga
Monjoleiro
Abiorana-vermelha
Breu-sucuruba
Pau-brasil
Taperebá
Inventário Florestal e Levantamento Florístico – Norte do Tocantins
Nome científico
Família
Anacardium giganteum
Nectandra mollis
Cariniana micrantha
Luehea divaricata
Licania kunthiana
Buchenavia parvifolia
Himatanthus sucuuba
Mouriri guianensis
Apeiba tibourbou
Sapindus saponaria
Cochlospermum orinocense
Saccoglottis guianensis
Swartzia sp.
Byrsonima sericea
Tapirira guianensis
Mabea fistulifera
Unonopsis lindmanii
Mezilaurus itauba
Eschweilera odora
Anacardiaceae
Lauraceae
Lecythidaceae
Tiliaceae
Chrysobalanaceae
Combretaceae
Apocynaceae
Memecylaceae
Tiliaceae
Sapindaceae
Cochlospermaceae
Humiriaceae
Leguminosae
Malpighiaceae
Anacardiaceae
Euphorbiaceae
Annonaceae
Lauraceae
Lecythidaceae
Tabebuia roseo-alba
Cedrela fissilis
Geissospermum sericeum
Parkia pendula
Tetragrastris altissima
Acacia pollyphyla
Pouteria caimito
Trattinnickia rhoifolia
Brosimum rubescens
Spondias lutea
Bignoniaceae
Meliaceae
Apocynaceae
Leg.Mimosoideae
Burseraceae
Leg.Mimosoideae
Sapotaceae
Burseraceae
Moraceae
Anacardiaceae
I.V.I.
2,666
2,524
2,383
2,354
2,307
2,262
2,262
2,176
2,159
2,135
2,127
2,111
2,021
2,000
1,993
1,953
1,953
1,953
1,953
1,946
1,940
1,927
1,921
1,914
1,902
1,902
1,896
1,890
1,890
1,890
Tabela 17 - Área do ZEE do Norte do Estado do Tocantins: índice do valor de importância - Floresta Ombrófila
Aberta Submontana
Nome vulgar
Nome científico
Família
I.V.I.
Jatobá
Amescla
Garapa
Itaúba
Caju-açú
Inharé
Orelha-de-negro
Marupá
Copaíba
Sapucaia
Rapadura
Ipê-roxo
Vermelhão
Louro-preto
Fava-bolota
Ingá-xixica
Breu-sucuruba
Tanimbuca-amarela
Mirindiba
Ipê-amarelo
Louro-branco
Angelim-pedra
Caqui-folha-miúda
Inharé-branco
Hymenaea courbaril
Protium heptaphyllum
Apuleia mollaris
Mezilaurus itauba
Anacardium giganteum
Helicostylis pedunculata
Enterolobium schomburgkii
Simarouba amara
Copaifera reticulata
Lecythis paraensis
Licania kunthiana
Tabebuia impetiginosa
Myrcia selowiana
Nectandra mollis
Parkia pendula
Inga alba
Trattinnickia rhoifolia
Buchenavia parvifolia
Buchenavia tomentosa
Tabebuia serratifolia
Ocotea opifera
Dinizia excelsa
Diospyros praetermissa
Helicostylis sp.
58
Leg.Caesalpinoideae
Burseraceae
Leg.Caesalpinoideae
Lauraceae
Anacardiaceae
Moraceae
Leg.Mimosoideae
Simaroubaceae
Leg.Caesalpinoideae
Lecythidaceae
Chrysobalanaceae
Bignoniaceae
Myrtaceae
Lauraceae
Leg.Mimosoideae
Leg.Mimosoideae
Burseraceae
Combretaceae
Combretaceae
Bignoniaceae
Lauraceae
Leg.Mimosoideae
Ebenaceae
Moraceae
36,508
20,338
14,401
12,373
12,030
11,561
10,181
8,629
8,017
7,777
6,796
6,548
6,096
5,762
4,898
4,851
4,684
4,550
3,933
3,927
3,919
3,824
3,820
3,700
Zoneamento Ecológico-Econômico
Nome vulgar
Caju-do-campo
Pau-pombo
Angico-branco
Muiraúba
Taperebá
Birro-d'água
Escorrega-macaco
Axixá
Saboeiro
Pau-d'óleo
Carvoeiro
Acariquara
Mogno
Ananí
Pitangueira
Sucupira-amarela
Cagaita
Acapurana
João-mole
Maria-preta
Matamatá
Louro-bosta
Canzileiro
Canafístula
Louro-amarelo
Freijó-branco
Cariperana
Guapeva
Pau-de-jangada
Caripé
Breu-branco
Vermelhinho
Tamaquaré
Pau-marfim
Cascudinho
Envira-preta
Jacarandá
Mandiocão
Murici-da-mata
Pateiro
Inventário Florestal e Levantamento Florístico – Norte do Tocantins
Nome científico
Família
Anacardium occidentale
Tapirira guianensis
Albizia niopoides
Mouriri guianensis
Spondias lutea
Cariniana rubra
Vochysia haenkeana
Sterculia sp.
Abarema jupumba
Copaifera langsdorffii
Sclerolobium paniculatum
Minquartia puntacta
Swietenia macrophylla
Symphonia globulifera
Eugenia sp.
Acosmium dasycarpum
Eugenia dysenterica
Batesia floribunda
Neea oppositifolia
Terminalia brasiliensis
Eschweilera odora
Nectandra cuspidata
Platypodium elegans
Cassia ferruginea
Ocotea sp.
Cordia bicolor
Licania sp.
Pouteria torta
Apeiba echinata
Licania gardneri
Protium palidum
Anacardiaceae
Anacardiaceae
Leg.Mimosoideae
Memecylaceae
Anacardiaceae
Lecythidaceae
Vochysiaceae
Sterculiaceae
Leg.Mimosoideae
Leg.Caesalpinoideae
Leg.Caesalpinoideae
Olacaceae
Meliaceae
Guttiferae
Myrtaceae
Leg.Papilionoideae
Myrtaceae
Leg.Caesalpinoideae
Nyctaginaceae
Combretaceae
Lecythidaceae
Lauraceae
Leg.Papilionoideae
Leg.Caesalpinoideae
Lauraceae
Boraginaceae
Chrysobalanaceae
Sapotaceae
Tiliaceae
Chrysobalanaceae
Burseraceae
Caraipa grandiflora
Agonandra brasiliensis
Maprounea guianensis
Unonopsis lindmanii
Machaerium sp.
Didymopanax morototoni
Byrsonima sericea
Sloanea guianensis
Guttiferae
Opiliaceae
Euphorbiaceae
Annonaceae
Leg.Papilionoideae
Araliaceae
Malpighiaceae
Elaeocarpaceae
I.V.I.
3,671
3,641
3,240
3,233
3,204
3,077
3,077
3,029
2,820
2,749
2,732
2,255
2,136
2,099
2,099
2,099
2,062
2,028
2,028
2,028
2,028
2,007
1,968
1,962
1,962
1,949
1,924
1,900
1,895
1,866
1,844
1,844
1,839
1,813
1,808
1,793
1,793
1,793
1,793
1,793
Tabela 18 - Área do ZEE do Norte do Estado do Tocantins: índice do valor de importância - Floresta Ombrófila
Densa Aluvial
Nome vulgar
Nome científico
Família
I.V.I.
Acapurana-da-várzea
Piranheira
Arapari
Mututi-duro
Jatobazinho
Monzê
Muiraúba
Cariperana
Pau-vermelho
Abio-rosadinho
Saboeiro
Freijó-branco
Vaca-leiteira
Goiabinha
Catingoso
Campsiandra laurifolia
Piranhaea trifoliata
Macrolobium acaciefolium
Swartzia racemosa
Guibourtia hymenifolia
Albisia sp.
Mouriri guianensis
Licania sp.
Channochiton kapllere
Prieurella prieurii
Abarema jupumba
Cordia bicolor
Brosimum lactenscens
Psidium sp.
59
Leguminosae
Euphorbiaceae
Leg.Caesalpinoideae
Leguminosae
Leguminosae
Leg.Mimosoideae
Memecylaceae
Chrysobalanaceae
Olacaceae
Sapotaceae
Leg.Mimosoideae
Boraginaceae
Moraceae
Myrtaceae
Leguminosae
86,3303
46,6430
33,3832
12,9501
9,68235
8,81786
8,22112
7,07207
6,26707
5,42044
5,18305
5,04810
4,97484
4,74082
4,15943
Zoneamento Ecológico-Econômico
Nome vulgar
Ingá-sapo
Taperebá
Desconhecidas
Ingá-mirim
Paineira-vermelha
Pêssego-do-mato
Jutaí-pororoca
Sapucaia
Louro-itaúba
Louro-branco
Bacupari
Tamaquaré
Sucupira-da-várzea
Abiorana-vermelha
Matamatá-vermelho
Ata-brava
Tachi-da-várzea
Uxirana
Mapatirana
Garra-preta
Inventário Florestal e Levantamento Florístico – Norte do Tocantins
Nome científico
Família
Inga uruguensis
Spondias lutea
Leg.Mimosoideae
Anacardiaceae
Inga cylindrica
Ceiba sp.
Prunus sp.
Dialium guianense
Lecythis paraensis
Ocotea sp.
Ocotea opifera
Salacia sp.
Caraipa grandiflora
Diplotropis martiusii
Pouteria caimito
Cariniana micrantha
Unonopsis sp.
Triplaris surinamensis
Saccoglottis guianensis
Pourouma sp.
Sloanea sp.
Leg.Mimosoideae
Bombacaceae
Rosaceae
Leg.Caesalpinoideae
Lecythidaceae
Lauraceae
Lauraceae
Hippocrateaceae
Guttiferae
Ebenaceae
Sapotaceae
Lecythidaceae
Annonaceae
Polygonaceae
Humiriaceae
Urticaceae
Elaeocarpaceae
I.V.I.
4,01852
3,91082
3,63732
3,51743
3,12549
2,85887
2,65174
2,44394
2,43216
2,22977
2,11881
2,06069
2,06069
2,04272
2,04272
2,02546
2,00891
1,99306
1,96347
1,96347
Tabela 19 - Área do ZEE do Norte do Estado do Tocantins: índice do valor de importância - Floresta Ombrófila
Densa Submontana
Nome vulgar
Carapanaúba
Caju-açú
Louro-preto
Amescla
Louro-bosta
Jatobá
Abio-rosadinho
Angico-branco
Pau-brasil
Marupá
João-farinha
Sucupira-preta
Jaracatiá
Birro-d'água
Ingá
Pateiro
Uvinha
Tanimbuca-amarela
Breu-sucuruba
Umiri
Cupiúba
Orelha-de-negro
Itaúba
Envira-preta
Burra-leiteira
Garapa
Copaíba
Ingá-xixica
Marinheiro
Sucupira-amarela
Nome científico
Aspidosperma carapanauba
Anacardium giganteum
Nectandra mollis
Protium heptaphyllum
Nectandra cuspidata
Hymenaea courbaril
Prieurella prieurii
Albizia niopoides
Brosimum rubescens
Simarouba amara
Callisthene major
Bowdichia virgilioides
Jacaratia spinosa
Cariniana rubra
Inga sp
Sloanea guianensis
Micropholis velunosa
Buchenavia parvifolia
Trattinnickia rhoifolia
Humiria balsamifera
Goupia glabra
Enterolobium schomburgkii
Mezilaurus itauba
Unonopsis lindmanii
Sapium marmiere
Apuleia mollaris
Copaifera reticulata
Inga alba
Guarea guidonia
Acosmium dasycarpum
60
Família
Apocynaceae
Anacardiaceae
Lauraceae
Burseraceae
Lauraceae
Leg.Caesalpinoideae
Sapotaceae
Leg.Mimosoideae
Moraceae
Simaroubaceae
Vochysiaceae
Leg.Papilionoideae
Caricaceae
Lecythidaceae
Leg.Mimosoideae
Elaeocarpaceae
Sapotaceae
Combretaceae
Burseraceae
Humiriaceae
Celastraceae
Leg.Mimosoideae
Lauraceae
Annonaceae
Euphorbiaceae
Leg.Caesalpinoideae
Leg.Caesalpinoideae
Leg.Mimosoideae
Meliaceae
Leg.Papilionoideae
I.V.I.
31,9128
29,4361
19,7651
14,4566
12,1395
11,4368
10,5341
10,3713
9,52675
8,94983
8,82354
6,91733
6,57228
6,11738
5,42548
4,92933
4,91285
4,83255
4,75111
4,44029
3,84488
3,57148
3,53727
3,49350
3,46302
3,31096
3,21324
3,13387
2,94167
2,62253
Zoneamento Ecológico-Econômico
Inventário Florestal e Levantamento Florístico – Norte do Tocantins
4
Planejamento de Uso Potencial da Cobertura Vegetal
4.1 – Classes de uso
mapa com as legendas As2, Sp2, Sa3, Sa4, Sd4 e
SO10 devem ter seu uso restringido, pois representam
Foram identificadas na área em estudo oito classes de
ambientes de muita fragilidade natural, sendo mais
uso da vegetação, contemplando significâncias em
propícios à preservação da fauna e flora.
termos econômicos, valores de biodiversidade e
serviços ambientais - vide mapa de Planejamento de
A Classe 4 perfaz um total de 2066,36km2, distribuídos
Uso Potencial da Cobertura Vegetal.
em uma área contínua, situada em ambientes de
Floresta Estacional Semidecidual, Contato Floresta
A Classe 1, com uma extensão de 910,04km2, equivale
Ombrófila/Estacional,
às áreas prioritárias para preservação da vegetação
situada em ambientes de planícies aluviais, sobretudo
dos
rios
Araguaia
e
Tocantins.
Os
Contato
Cerrado/Floresta
Ombrófila e Floresta Ombrófila Densa. Esta área é
muito importante e apresenta características especiais,
ambientes
assinalados no mapa com as legendas Da1, Da2, Aa1,
Aa2, SN1 e SO1 devem ter seu uso restringido, pois
sugerindo
grande
indicadas
para
desenvolvimento
geralmente representam áreas com vegetação de
biodiversidade.
conservação
de
da
pesquisas
É,
portanto,
vegetação
visando
e
melhor
conhecimento da flora e destinação de uso.
preservação permanente por estarem situados em
Ainda na Classe 4, destaca-se a existência de
planícies aluviais, ao longo de rios e ou lagoas.
remanescentes indicados como de fisionomias atípicas
A Classe 2, de área bastante reduzida (1004,26km2),
e/ou bem conservadas, caso das feições de Floresta
caracteriza-se por ser destinada à preservação da
Ombrófila Densa Submontana, Refúgio Vegetacional
vegetação, uma vez que se situa em ambientes de
Submontano e da tipologia diferenciada do Cerrado
declives acentuados. Os ambientes assinalados no
Denso, tipo “Carrasco”. Nestas formações, sugere-se a
mapa com as legendas As7, Ds3, Sp3, Sd6, SO8,
realização de estudos mais detalhados para conhecer
SN14 e ON4 devem ter seu uso restringido, pois
melhor a composição florística e o ambiente como um
geralmente representam áreas com vegetação de
todo, visando destinação de uso mais adequado.
preservação permanente por estarem situadas em
relevos de declividades acentuadas.
A
Classe
5,
com
6304,82km2,
equivale
aos
remanescentes de florestas ombrófilas densa e aberta
A Classe 3, uma das maiores em ocorrência (3888,92
e vegetação secundária que ainda apresentam as
km2), apresenta como característica mais marcante a
maiores possibilidades de exploração madeireira, com
fragilidade natural do ambiente, sendo assim restrita
indicação para manejo sustentado.
para conservação da vegetação e possibilitando a
associação do pastoreio extensivo e extrativismo de
A Classe 6, com maior abrangência espacial na
frutos e madeira, esta última de forma restrita apenas
superfície do ZEE do norte do Tocantins (8893,81
para uso na propriedade. Os ambientes assinalados no
km2), encerra as áreas em uso atual com pecuária
61
Zoneamento Ecológico-Econômico
Inventário Florestal e Levantamento Florístico – Norte do Tocantins
intensiva e/ou agropecuária que apresentam as
concentrar uma maior quantidade de terras com
maiores possibilidades de consorciação com uso
aptidão
extrativista
do
predominância
babaçu.
de
uma
Todavia,
paisagem
para
rurais situadas nesta classe, também devem ser alvo
de adequação à legislação ambiental.
Por fim, a Classe 8 (4054,59km2) foi detectada a partir
da verificação de que áreas de alta fragilidade natural,
situadas em ambientes de planícies aluvial ou em
termos de reserva legal e de preservação permanente.
declives
(8073,64km )
tem
tornam
de
para enquadramento à legislação ambiental, em
7
se
composta
campanhas de conscientização de produtores rurais
Classe
elas
prioritárias para uso agrosilvopastoril. As propriedades
se que as terras incluídas nesta devem ser alvo de
A
intensivos,
a
extensas coberturas de pastagem cultivada, percebe-
2
usos
devido
característica
atividades
semelhante às terras pertencentes a Classe 6, mas por
acentuados,
estão
agropastoris;
sendo
todavia,
usadas
em
devem
ser
recuperadas em termos de cobertura vegetal.
62
Zoneamento Ecológico-Econômico
Inventário Florestal e Levantamento Florístico – Norte do Tocantins
5
Considerações Finais
5.1 – Conclusões
No caso da distribuição diamétrica, é perceptível que,
face a exploração florestal predatória que sempre
Os resultados do inventário florestal nas diferentes
contempla a retirada de árvores de grande porte e com
tipologias vegetais refletem em maior ou menor
reconhecido valor comercial em todos os tipos
intensidade o grau de intervenção humana na área do
florestais, raramente são encontrados exemplares com
ZEE do Norte do Estado do Tocantins. Ainda assim,
diâmetro igual ou superior a 1m. Desta maneira,
constatou-se, como em outros estudos em florestas
assume papel cada vez mais relevante, o Índice de
tropicais, um maior potencial madeireiro nas formações
valor
densas, expressos em m3/ha, notadamente na Floresta
variabilidade verificada nas unidades de amostras
das
espécies
que
espécies mais importantes do ponto de vista ecológico,
grau de antropização, o que, de resto, ocorre na
encontram-se o jatobá e o ipê-roxo, mas não a garapa;
totalidade da área inventariada.
ressaltar
(I.V.I.)
No Cerradão, por exemplo, dentre as 4 (quatro)
reforça as observações de campo em relação ao alto
cabe
importância
compõem um determinado ecossistema florestal.
Ombrófila Densa Submontana. Todavia, a grande
Entretanto,
de
na Floresta Estacional Semidecidual, o jatobá, além do
que
em
seu
alguns
valor
econômico,
representa
também
um
importante componente ecológico, o que não ocorre
remanescentes menos influenciados pela intensa ação
com o freijó-branco. Já na Floresta Ombrófila Aberta
antrópica encontram-se ainda algumas espécies de
Submontana, o jatobá tem relevância tanto no aspecto
valor comercial com expressivo volume de madeira,
mercantil quanto no ecológico. Inversamente, na
como é o caso da garapa, ipê-roxo e jatobá no
Floresta Ombrófila Densa Aluvial, espécies com pouca
Cerradão; freijó-branco e jatobá na Floresta Estacional
expressão
Semidecidual; jatobá e marupá na Floresta Ombrófila
comercial,
como
acapurana-de-várzea,
piranheira, arapari e mututi-duro, assumem grande
Aberta Submontana; e, jatobá e louro-preto na Floresta
importância ecológica. Este também é o caso da
Ombrófila Densa Submontana.
carapanaúba, caju-açu, louro-preto e amescla em
Num contexto mais amplo, há que se considerar outras
relação à Floresta Ombrófila Densa Submontana. Nas
variáveis que não o valor comercial e expressão
áreas de Cerrado, não raro utilizadas com propósitos
volumétrica de uma ou mais espécies florestais que
pastoris, fica evidente o predomínio ecológico do
compõem uma tipologia para que se possa ter
vinhático, carvoeiro, pequi e fava-de-bolota. Na Mata
informações mais consistentes a respeito de suas
de Galeria, por sua condição ecológica a um só tempo
características. Dentre estas variáveis merecem ressalto
peculiar e frágil, espécies como camaçari, cinzeiro,
a estrutura da distribuição diamétrica e, principalmente,
amescla e quaruba, devem sempre ser consideradas,
aquelas que refletem as condições ecológicas em que
pelo papel ecológico que desempenham.
ocorrem num determinado ambiente.
63
Zoneamento Ecológico-Econômico
Em
relação
aos
Inventário Florestal e Levantamento Florístico – Norte do Tocantins
levantamentos
florísticos,
Semidecidual Aluvial - situados em planícies aluviais,
considerando-se o tamanho da área e a diversidade de
ao longo de rios e ou lagoas, devem ter seu uso
formações vegetais, o números de espécies levantadas
restringido,
no presente trabalho foi considerado pouco expressivo
vegetação de preservação permanente. Embora não
ou passível de novas inclusões. Nessa etapa foram
constituam unidades de mapeamento neste trabalho,
listadas as espécies consideradas mais comuns para
as Matas de Galeria (Florestas-de-galeria) e matas
as diversas tipologias ocorrentes na área em estudo,
ciliares,
tendo como base os pontos de inventário e os
ambientes
caminhamentos nas fitofisionomias tipos. Ao todo
preservados.
constituindo
com
geralmente
características
assinalados,
áreas
semelhantes
também
devem
de
aos
ser
foram amostradas 511 espécies, distribuídas em 303
Os ambientes assinalados no mapa com as legendas
gêneros e 100 famílias. Para melhor conhecimento da
As7, Ds3, SO8, ON4, SN14, Sp3 e Sd6 - vinculados às
flora desta área faz-se necessários empreender
formações de Floresta Ombrófila Aberta Submontana,
estudos mais aprofundados por no mínimo 2 anos
Floresta
consecutivos, com coletas sistematizadas nas diversas
Ombrófila
Densa
Submontana,
Floresta
Estacional Semidecidual Submontana, Cerrado Típico
formações e em diferentes fases do ano.
Cerrado Ralo e Cerradão - situados em relevos de
A utilização do potencial madeireiro e vegetal em geral,
declividades
deve ficar condicionado a apresentação de planos de
restringido, pois, geralmente representam áreas com
manejo e rígida fiscalização.
vegetação de preservação permanente.
O bem vegetal de maior significância na área é o
Os ambientes assinalados no mapa com as legendas,
babaçu, cuja utilização nem sempre é potencializada.
Sp2, Sa3, Sa4, Sd4, SO10 e As2 - vinculados às
Desta
formações de Cerrado Ralo, Cerrado Típico, Cerradão
palmeira
praticamente
tudo
pode
ser
acentuadas,
devem
ter
seu
uso
aproveitado: suas folhas são utilizadas para cobrir
e
casas na zona rural, no fabrico de cestos e esteiras e
representam ambientes de muita fragilidade natural,
fornecem celulose para a industrialização do papel.
devendo ter seu uso restringido, sendo mais propícios
Seu caule pode fornecer palmito. Porém é o coco-
à preservação da fauna e flora.
Floresta
Ombrófila
Aberta
Submontana
-
babaçu que apresenta o mais diversificado potencial de
Na área da Classe de Uso Potencial 4, indicada no
produtos obtidos, relacionando-se 64 produtos e
mapa
subprodutos obtidos pelo processamento do mesmo
Ombrófila/Estacional,
torta, carvão, leite, ração para o gado, margarina,
etc.
Uso
potencial
da
Floresta Estacional Semidecidual, Contato Floresta
comestível, óleo láurico para sabões e glicerina, álcool,
carvão,
do
os maior es maciços de vegetação da tipologia de
historicamente, é utilizado na fabricação de óleo
cosméticos,
Planejamento
Vegetação, representa os locais onde se concentram
(IBGE, 1998). Seu fruto, cujo extrativismo se processa
detergente,
de
Contato
Cerrado/Floresta
Ombrófila e Floresta Ombrófila Densa. Por estarem
Sugere-se
relativamente bem conservados e também pela sua
empreender estudos para identificar os maciços mais
dimensão e flora peculiar, sugere-se estudos mais
promissores e também para otimizar seu manejo,
detalhados visando estabelecimento de unidades de
visando otimizar sua exploração.
conservação.
O mapa de Planejamento de Uso Potencial da
Pela análise dos remanescentes, percebe-se nítido
Cobertura Vegetal deve ser utilizado como norteador
desequilíbrio entre a proposição legal exigida e a
de ações no Norte do Estado do Tocantins.
percentagem existente hoje. Se o ambiente está com
Os ambientes assinalados no mapa com as legendas
déficit, isto é, mais desmatado do que deveria, as
Da1, Da2, Aa1, Aa2, SN1 e SO1 - vinculados às
propriedades
formações de Floresta Ombrófila Densa Aluvial,
também estão. Desta forma, sugere-se estudos e
Floresta Ombrófila Aberta Aluvial e Floresta Estacional
medidas visando sua adequação.
64
rurais
nele
contido,
provavelmente
Zoneamento Ecológico-Econômico
Finalmente,
acredita-se
que
Inventário Florestal e Levantamento Florístico – Norte do Tocantins
estas
considerações
para subsidiar medidas de proteção e/ou conservação
possam se constituir em importantes ferramentas, não
de tão valiosos ecossistemas do nosso patrimônio
somente para nortear estudos mais detalhados, como
vegetal.
65
Zoneamento Ecológico-Econômico
Inventário Florestal e Levantamento Florístico – Norte do Tocantins
66
Zoneamento Ecológico-Econômico
Inventário Florestal e Levantamento Florístico – Norte do Tocantins
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Ecológico-Econômico (DZE). Projeto de Gestão
(Seplan).
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________.
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Planejamento
Diretoria
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e
Meio
Integrada
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Região
do
Bico
da
de
Região
Zoneamento
do
Bico
do
Papagaio. Imperatriz. Solos da Folha SB.23-V-C.
Zoneamento
Estado do Tocantins. Escala 1:250.000. Org. por
Ecológico-Econômico (DZE). Projeto de Gestão
Ambiental
Integrada
Diretoria
Gonzalo
do
Álvaro
Vázquez
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Cobertura e Uso da Terra 1995-2000, 4/5).
Ecológico-Econômico (DZE). Projeto de Gestão
(Seplan).
Ambiental
________.
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Ambiente
do
(Seplan).
Planejamento
Diretoria
de
e
Meio
Integrada
Diretoria
da
de
Região
Zoneamento
do
Bico
do
Papagaio. Xambioá. Solos da Folha SB.22-Z-B.
Zoneamento
Estado do Tocantins. Escala 1:250.000. Org. por
Ecológico-Econômico (DZE). Projeto de Gestão
Gonzalo
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de
Recursos
Zoneamento Ecológico-Econômico
Inventário Florestal e Levantamento Florístico – Norte do Tocantins
70
Zoneamento Ecológico-Econômico
Inventário Florestal e Levantamento Florístico – Norte do Tocantins
Ilustrações Fotográficas
71
Zoneamento Ecológico-Econômico
Inventário Florestal e Levantamento Florístico – Norte do Tocantins
Foto 1 - Coordenadas UTM: 812312, 9381670. Interior da Formação de Floresta Ombrófila Densa
Aluvial, destacando acapurana. Ilha do rio Araguaia, proximidades de Araguatins. Folha SB.22-X-D.
Foto 2 - Coordenadas UTM: 812312, 9381670. Interior da Formação de Floresta Ombrófila Aluvial,
destacando gregarismo da palmeira tucum. Ilha do rio Araguaia, proximidades de Araguatins. Folha
SB.22-X-D.
72
Zoneamento Ecológico-Econômico
Inventário Florestal e Levantamento Florístico – Norte do Tocantins
Foto 3 - Coordenadas UTM: 759680, 9406358. Aspecto da Formação de Floresta Ombrófila Densa
Aluvial, destacando exemplar de piranheira. Proximidades do encontro dos rios Araguaia e
Tocantins, município de Esperantina. Folha SB.22-X-D.
Foto 4 - Coordenadas UTM: 759630, 9406340. Panorâmica da Formação de Floresta Ombrófila
Densa Aluvial. Rio Araguaia, próximo a sua foz no rio Tocantins, município de Esperantina. Folha
SB.22-X-D.
73
Zoneamento Ecológico-Econômico
Inventário Florestal e Levantamento Florístico – Norte do Tocantins
Foto 5 - Coordenadas UTM: 812497, 9380960. Área remanescente de Floresta Ombrófila Aberta
Submontana, destacando o seu aspecto encapoeirado nas bordas. Rodovia TO-404, proximidades
de Araguatins. Folha SB.22-X-D.
Foto 6 - Coordenadas UTM: 814342, 9348070. Cerrado Sentido Restrito, sub-tipo Cerrado Típico,
destacando estrato graminoso com capim-agreste e palmeirinha coco-indaiá. Rodovia TO-010,
município de Araguatins. Folha SB.22-X-D.
74
Zoneamento Ecológico-Econômico
Inventário Florestal e Levantamento Florístico – Norte do Tocantins
Foto 7 - Coordenadas UTM: 816732, 9369226. Mata de Galeria do córrego Barreiro, nas
proximidades de Araguatins. Folha SB.22-X-D.
Foto 8 - Coordenadas UTM: 826312, 9362842. Interior da Formação de Mata de Galeria, no detalhe
exemplar de camaçari. Proximidades de Araguatins. Folha SB.22-X-D.
75
Zoneamento Ecológico-Econômico
Inventário Florestal e Levantamento Florístico – Norte do Tocantins
Foto 9 - Coordenadas UTM: 781899, 9417862. Área de “varjão”. Planície aluvial do rio Tocantins com
Formação Pioneira, entremeada com pastagem plantada. No mapeamento de Cobertura e Uso da
Terra é denominada Terra Úmida não Florestada. Proximidades de Esperantina. Folha SB.22-X-D.
Foto 10 - Coordenadas UTM: 795450, 9413950. Babaçual, próximo à Buriti do Tocantins. Nesta
Folha, a atividade extrativista tem considerável importância econômica. Folha SB.22-X-D.
76
Zoneamento Ecológico-Econômico
Inventário Florestal e Levantamento Florístico – Norte do Tocantins
Foto 11 - Coordenadas UTM: 171939, 9407994. Ambiente da Floresta Ombrófila Aberta
Submontana. Proximidades de Sampaio. Folha SB.23-V-C.
Foto 12 - Coordenadas UTM: 206098, 9366517. Exemplar de sumaúma em área de Contato
Floresta Ombrófila/Floresta Estacional. Município de Sitio Novo do Tocantins. Folha SB.23-V-C.
77
Zoneamento Ecológico-Econômico
Inventário Florestal e Levantamento Florístico – Norte do Tocantins
Foto 13 - Coordenadas UTM: 208815, 9391342. Aspecto encapoeirado dos remanescentes da Floresta
Estacional Semidecidual Submontana. Município de São Miguel do Tocantins. Folha SB.23-V-C.
Foto 14 - Atividade extrativa do babaçu com objetivo de fabricação de carvão. Município de São
Miguel do Tocantins. Folha SB.23-V-C.
78
Zoneamento Ecológico-Econômico
Inventário Florestal e Levantamento Florístico – Norte do Tocantins
Foto 15 - Coordenadas UTM: 216881, 9375519. Contato Floresta Ombrófila/Floresta Estacional.
Geralmente a Floresta Ombrófila Aberta com palmeiras ocupa as baixadas e os fundos de vale e a
Floresta Estacional Semidecidual ocupa vegeta nos topos ou partes altas. Rodovia São Miguel do
Tocantins-Itaguatins (TO-126). Folha SB.23-V-C.
Foto 16 - Coordenadas UTM: 216545, 9374578. Floresta Estacional Semidecidual Submontana, em
destaque no centro à direita um exemplar de sapucaia. Rodovia São Miguel do Tocantins-Itaguatins (TO126). Folha SB.23-V-C.
79
Zoneamento Ecológico-Econômico
Inventário Florestal e Levantamento Florístico – Norte do Tocantins
Foto 17 - Coordenadas UTM: 222953, 9336267. Aspecto do Cerrado Sentido Restrito, sub-tipo
Cerrado Típico. Proximidades de Maurilândia do Tocantins. Folha SB.23-V-C.
Foto 18 - Coordenadas UTM: 223402, 9338256. Aspecto do Cerrado. A presença de cerca
evidencia o seu uso como pastagem nativa. Proximidades de Maurilândia do Tocantins. Folha
SB.23-V-C.
80
Zoneamento Ecológico-Econômico
Inventário Florestal e Levantamento Florístico – Norte do Tocantins
Foto 19 - Coordenadas UTM: 179423, 9342142. Interior da Formação da Mata de Galeria. Em
destaque, exemplar de camaçari. Folha SB.23-V-C.
Foto 20 - Coordenadas UTM: 741264, 9226317. Remanescente de Floresta Ombrófila Densa
Submontana. Município de Muricilândia. Folha SB.22-Z-B.
81
Zoneamento Ecológico-Econômico
Inventário Florestal e Levantamento Florístico – Norte do Tocantins
Foto 21 - Coordenadas UTM: 7739716, 9274440. Interior de remanescente de Floresta Ombrófila
Densa Submontana. Município de Muriciândia. Folha SB.22-Z-B.
Foto 22 - Ambiente típico da Floresta Ombrófila Densa: pastagens com presença rareada da
palmeira inajá; nos vales presença da sororoca ou bananeira-brava e aninga-para. Município de
Santa Fé do Araguaia. Folha SB.22-Z-B.
82
Zoneamento Ecológico-Econômico
Inventário Florestal e Levantamento Florístico – Norte do Tocantins
Foto 23 - Coordenadas UTM: 787513, 9279829. Interior de
remanescente de Floresta Ombrófila Aberta Submontana.
Município de Xambioá. Folha SB.22-Z-B.
83
Zoneamento Ecológico-Econômico
Inventário Florestal e Levantamento Florístico – Norte do Tocantins
Foto 24 - Coordenadas UTM: 815097, 9238010. Cerrado “sentido restrito”, sub-tipo Cerrado Típico.
Município de Piraquê. Folha SB.22-Z-B.
Foto 25 - Coordenadas UTM: 829518, 9309221. Cerrado Denso “faciação carrasco”. Fisionomia
atípica, com indivíduos de distribuição muito adensados e finos. Folha SB.22-Z-B.
84
Zoneamento Ecológico-Econômico
Inventário Florestal e Levantamento Florístico – Norte do Tocantins
Foto 26 - Coordenadas UTM: 746213, 9233660. Formação Pioneira de Influência Fluvial/Lacustre,
equivalente à Terra Úmida não Florestada, no mapeamento do Uso da Terra. Município de Aragominas.
Folha SB.22-Z-B.
Foto 27 - Coordenadas UTM: 738745, 9242710. Interior da formação da Floresta Ombrófila Densa
Submontana, “faciação carrasco”. Vegetação primária com árvores finas, densamente distribuídas.
Município de Aragominas. Folha SB.22-Z-B.
85
Zoneamento Ecológico-Econômico
Inventário Florestal e Levantamento Florístico – Norte do Tocantins
Foto 28 - Coordenadas UTM: 741279, 9245241. Aspecto da Floresta Ombrófila Densa Submontana,
“faciação carrasco”: árvores finas, dossel uniforme. Área de assentamento agrícola, provavelmente
fadado ao fracasso, devido à fragilidade ou pouca aptidão de seus solos. Município de Aragominas.
Folha SB.22-Z-B.
Foto 29 - Coordenadas UTM: 761242, 9279793. Aspecto do interior da formação de Floresta
Ombrófila Densa Aluvial. Ilha do rio Araguaia, próxima à cidade de Araguanã. Folha SB.22-Z-B.
86
Zoneamento Ecológico-Econômico
Inventário Florestal e Levantamento Florístico – Norte do Tocantins
Foto 30 - Coordenadas UTM: 193472, 9305931. Cerradão (Savana Florestada). Margens da
rodovia BR-230, município de Nazaré. Folha SB.23-Y-A.
Foto 31 - Coordenadas UTM: 193450, 9305920. Cerradão (Savana Florestada) transicional para
Floresta Estacional - Área de Tensão Ecológica. Município de Nazaré. Folha SB.23-Y-A.
87
Zoneamento Ecológico-Econômico
Inventário Florestal e Levantamento Florístico – Norte do Tocantins
Foto 32 - Coordenadas UTM: 182384, 9265689. Cerrado “sentido restrito”, sub-tipo Cerrado Típico.
Estrada TO-134, município de Darcinópolis. Folha SB.23-Y-A.
Foto 33 - Coordenadas UTM: 181974, 9265026. Área de Tensão Ecológica ou Contato Florístico,
mistura de espécies de Floresta Ombrófila com Floresta Estacional e também de Cerradão. Folha
SB.23-Y-A.
88
Zoneamento Ecológico-Econômico
Inventário Florestal e Levantamento Florístico – Norte do Tocantins
Foto 34 - Coordenadas UTM: 176982, 9243504. Aspecto de Cerrado “sentido restrito”, sub-tipo
Cerrado Denso. Rodovia BR-226, proximidades de Wanderlândia. Folha SB.23-Y-A.
Foto 35 - Coordenadas UTM: 194536, 9307717. Cerrado Denso, destacando em primeiro plano um
pequizeiro. Município de Luzianópolis. Folha SB.23-Y-A.
89
Zoneamento Ecológico-Econômico
Inventário Florestal e Levantamento Florístico – Norte do Tocantins
Foto 36 - Coordenadas UTM: 169767, 9238998. Floresta Ombrófila Aberta Aluvial destacando
muitas palmácea, dentre elas: buriti, buritirana e açaí. BR-226, proximidades de Wanderlândia.
Folha SB.23-Y-A.
Foto 37 - Coordenadas UTM: 169760, 9238990. “Pindaibal”, outro aspecto da Floresta Ombrófila de
Formação Aluvial. Córrego nas proximidades de Wanderlândia. Folha SB.23-Y-A.
90
Zoneamento Ecológico-Econômico
Inventário Florestal e Levantamento Florístico – Norte do Tocantins
Foto 38 - Imponente exemplar de jatobá. Diante da exploração
seletiva a que estão submetidos os remanescentes florestais, a
ocorrência de espécies desse porte é cada vez mais rara no
Norte do Tocantins. Estrada Santa Fé do Araguaia/Garimpinho,
município de Araguaína. Folha SB.22-Z-D,
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Foto 39 - “A testemunha”. Área da antiga Floresta Ombrófila Densa
Submontana. Estrada BR-153-Garimpinho, município de Araguaína.
Folha SB.22-Z-D.
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Foto 40 - Ambiente do Contato Floresta Ombrófila / Floresta Estacional. Nos topos pedregosos, as
vezes ainda aparecem núcleos de Floresta Estacional Decidual Submontana; nas baixadas
predominava a Floresta Ombrófila Aberta, hoje, em grande parte substituída por pastagens.
Proximidades de Aragominas. Folha SB.22-Z-D.
Foto 41 - Área de Floresta Ombrófila Aberta Submontana. Núcleo remanescente de castanheiras,
aparecendo ao fundo da propriedade. Proximidades de Araguatins. Folha SB.22-X-D.
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Foto 42 - Palmeira babaçu, certamente uma das espécies
vegetais de maior presença em toda a área mapeada. Esta
espécie predomina, entretanto, nos ambientes da Floresta
Ombrófila Aberta Submontana. Considerada praga de pastagens,
para alguns tem importância econômica pelo extrativismo das
amêndoas, fornecimento de carvão e mais recentemente de
palmito. Proximidades de Araguanã. Folha SB.22-Z-B.
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Foto 43 - Área de Floresta Ombrófila Densa Aluvial. Apesar do eventual potencial madeireiro, sua
exploração não é recomendada, pois quase sempre representam ambientes com vegetação de
preservação permanente. Ilha do rio Araguaia, proximidades de Araguanã. Folha SB.22-Z-B.
Foto 44 - Morrarias litólicas com vegetação rupícola ou de Refúgios Vegetacionais. A possibilidade de
ocorrer espécies raras e ou endêmicas é muito propícia nestas situações. Proximidades de
Aragominas. Folha SB.22-Z-D.
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Foto 45 - Cerrado Sentido Restrito, sub-tipo Cerrado Típico, cuja ocorrência é dominante em toda a
área dos solos arenosos (Areias Quartzosas) da região. Proximidades de Wanderlândia. Folha
SB.22-Y-A.
Foto 46 - Área de Floresta Ombrófila Aberta Submontana. A exploração seletiva e continuada das
principais madeiras e a eventual queima, tornam os remanescentes muito encapoeirados, com
aspecto de vegetação secundária. Proximidades de Carrasco Bonito. Folha SB.22-X-D.
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Projeto de Gestão Ambiental Integrada
ZONEAMENTO ECOLÓGICO ECONÔMICO
Folhas Concluídas
ESTADO DO TOCANTINS
SB.22-X-D
MARABÁ
SB.23-V-C
IMPERATRIZ
SB.22-Z-B
XAMBIOÁ
SB.23-Y-A
TOCANTINÓPOLIS
SB.22-Z-D
ARAGUAÍNA
ÁREA DO ZEE DO NORTE DO ESTADO DO TOCANTINS
DIRETORIA DE ZONEAMENTO ECOLÓGICO-ECONÔMICO
Eduardo Quirino Pereira - DIRETOR
Engenheiro Ambiental - MSc. Sensoriamento Remoto
Rodrigo Sabino Teixeira Borges - Coordenador de Geoprocessamento e Geociências
Geógrafo - MSc. Geografia
Ivânia Barbosa Araújo - Coordenadora Socioambiental
Engenheira Agrônoma - MSc. Solos e Nutrição de Plantas
Equipe Técnica
Aracy Siqueira de Oliveira Nunes - Engenheira Ambiental – MSc. Recursos Hídricos
Cleusa Aparecida Gonçalves – Economista
Waleska Zanina Amorim – Bacharel em Letras em Língua Portuguesa – Especialista em Gramática Textual
Equipe de Apoio
Jelciane da Silva
Maria Aparecida Alencar Siqueira
Policarpo Fernandes Alencar Lima
BANCO MUNDIAL
SEPLAN
SECRETARIA DO PLANEJAMENTO E MEIO AMBIENTE
DIRETORIA DE ZONEAMENTO ECOLÓGICO-ECONÔMICO
AANO - Esplanada das Secretarias
Fones: (63) 218.1151 - 218.1195
Fax: (63) 218.1158 - 218.1098
CEP: 77.085-050
PALMAS - TOCANTINS
http://www.seplan.to.gov.br
e-mail:[email protected]
MINISTÉRIO DO MEIO AMBIENTE
SECRETARIA DE COORDENAÇÃO DA AMAZÔNIA - SCA
Esplanada dos Ministérios Bloco "b" 9º Andar
Fones: (61) 317.1430 - 317.1404 - 317.1406
Fax: (61) 322.3727
CEP: 70068-900
BRASÍLIA - DF
http://www.mma.gov.br
e-mail:[email protected]
PROGRAMA PILOTO PARA A PROTEÇÃO DAS FLORESTAS TROPICAIS DO BRASIL
SUBPROGRAMA DE POLÍTICAS DE RECURSOS NATURAIS - SPRN
SCS Q. 06 ED. SOFIA Nº 50 SALA 202
Fone: (61) 325.6716
Fax: (61) 223.0765
CEP: 70300-968
BRASÍLIA - DF
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