Comunicação com a CCIEH Sabemos que, algumas vezes, uma infecção é inevitável. Por isso, contamos com sua colaboração para que possamos avaliar eventuais complicações no seu processo de recuperação. Caso observe qualquer intercorrência, telefone para a CCIEH ou procure o Pronto-Atendimento do HCor: CCIEH Comissão de Controle de Infecção e Epidemiologia Hospitalar Tel. (11) 3053-6611 Enfª Adriana – ramal 3099 Enfª Keiko – ramal 3087 Pronto-Atendimento HCor Rua Desembargador Eliseu Guilherme, 147 – 1º subsolo Tel. (11) 3889-9944 – PABX (11) 3053-6611 Rua Desembargador Eliseu Guilherme, 147 São Paulo – SP (próximo à Praça Oswaldo Cruz) CEP 04004-030 Telefones: Geral – (11) 3053-6611 Pronto-Socorro – (11) 3889-9944 Central de Agendamento – (11) 3889-8811 Fax (11) 3887-3363 www.hcor.com.br – [email protected] -4- Responsável técnico: Dr. Luiz Carlos Bento de Souza – CRM 12.567. Prevenção e Controle de Infecção Hospitalar Manual de Orientação para Pacientes e Acompanhantes Comissão de Controle de Infecção e Epidemiologia Hospitalar do HCor Prevenção e Controle de Infecção Hospitalar: um serviço que existe no HCor desde 1983. Em maio de 1998, o Ministério da Saúde determinou (Portaria nº 2616*) que todos os hospitais brasileiros instituíssem uma Comissão de Controle de Infecção Hospitalar. Naquela ocasião, o HCor já contava com a sua há 15 anos. Criada em 1983, a CCIEH do HCor conta com o Serviço de Controle de Infecção e Epidemiologia Hospitalar, que é constituído por 1 médico, 2 enfermeiras e 1 secretária, e tem por objetivo reduzir os riscos de transmissão de infecção para pacientes, acompanhantes, visitantes e profissionais. A infecção hospitalar Infecção hospitalar é toda aquela que se adquire durante o período de permanência no hospital ou mesmo depois da alta, desde que possa estar relacionada com a internação ou com os procedimentos hospitalares. Por que ela ocorre? Grande parte das infecções é causada por microorganismos (bactérias, vírus ou fungos) que são do próprio paciente. Todos nós temos esses agentes habitando as vias aéreas superiores, o trato digestivo, o trato genital e a pele. No entanto, quando procedimentos são realizados, ocorre a ruptura das defesas do organismo e tais agentes podem causar infecções. As infecções hospitalares ocorrem quando há um número suficiente de microorganismos que alcançam um local adequado para seu crescimento e multiplicação, causando danos à saúde. Existem vários fatores que aumentam os riscos de se adquirir infecção hospitalar: – extremos de idade: idosos e recém-nascidos; – tratamentos que diminuem a resistência do corpo: quimioterapia; – procedimentos invasivos: cateter urinário, cateter vascular, cirurgias. Como se adquire? A principal fonte de infecção é o próprio homem, devido à eliminação de microorganismos através da urina e das fezes, de escamas de pele, das mãos, etc. Mas devemos considerar também os materiais, equipamentos e o ambiente como potenciais causas de infecção. *www.anvisa.gov.br -1- Como prevenir a infecção hospitalar A prevenção se dá por meio de algumas regras simples, em que pacientes, acompanhantes, visitantes e profissionais de saúde têm papel fundamental. As principais medidas são: 1. Lavagem das mãos A pele de nossas mãos pode servir como reservatório de microorganismos, que são os principais responsáveis pelas infecções hospitalares. Lavar as mãos com água e sabão é a medida mais simples e barata de prevenção, pois reduz a quantidade desses microorganismos, evitando que eles se espalhem pelos ambientes ou cheguem a outros pacientes. Acompanhantes, visitantes e profissionais de saúde devem sempre lavar as mãos: – antes e depois de ter contato com um paciente; – depois de qualquer atividade que possa contaminar as mãos, como usar o banheiro, assoar o nariz, etc.; – antes e depois das refeições. 2. Ambiente limpo O quarto do paciente deve ser mantido limpo, livre de poeira, restos de comida e matéria orgânica (sangue, secreções). Fique atento ao ambiente e lembre-se de: – solicitar o recolhimento de lixo e limpeza do quarto, sempre que necessário; – evitar trazer alimentos para o hospital, pois eles podem favorecer o aparecimento de insetos e outros vetores. 3. Isolamento Às vezes, alguns pacientes apresentam infecções ou são portadores de microorganismos resistentes a vários tipos de antibiótico. Nesses casos, eles precisam ser separados para evitar a transmissão de doenças para outros pacientes e para profissionais de saúde. Essa separação é chamada de isolamento e reúne medidas que devem ser utilizadas por acompanhantes, visitantes e profissionais. Para que o isolamento tenha o resultado esperado é importante seguir algumas recomendações: – lavar e estimular sempre a lavagem das mãos ao entrar e sair do quarto; – reduzir o número de visitantes durante o período de isolamento; – pacientes em isolamento deverão consultar a enfermagem do setor antes de andar nos corredores do hospital; – seguir atentamente as recomendações sobre isolamento e incentivar outras pessoas a segui-las. -2- Cuidados ao deixar o hospital A infecção da ferida cirúrgica, hoje denominada “infecção do sítio cirúrgico”, pode ser definida como aquela que ocorre na incisão (corte) ou nos tecidos manipulados durante a cirurgia, e pode ocorrer até um ano após o procedimento. No Brasil, estima-se que a média de ocorrências seja de 11%, sendo que 47% delas são diagnosticadas depois que o paciente recebeu alta do hospital. Enquanto está internado, o paciente conta com os cuidados de médicos e da enfermagem. A partir do momento da alta, ele e seus familiares devem observar as orientações abaixo, que são muito importantes para a saúde. Em caso de dúvida, estaremos à disposição. 1. Cuidados com a higiene pessoal É importante manter uma boa higiene pessoal para reduzir o risco de infecção. Para tanto, observe as seguintes recomendações: – lave sempre as mãos antes das refeições e depois de ir ao banheiro; – tome pelo menos um banho por dia; – escove os dentes após as refeições – caso use prótese dentária, limpe-a depois de cada refeição. 2. Cuidados com a ferida cirúrgica Mantenha a ferida sempre limpa e seca, lavando-a com água e sabonete durante o banho e secando o local. Caso você note vermelhidão, inchaço, produção de líquido, dor, sensibilidade local ou abertura de pontos, informe-nos. Não utilize nenhum creme ou pomada na ferida sem indicação médica. 3. Monitoramento da temperatura Verifique sua temperatura quando se sentir febril, com calafrios, mal-estar ou dor. Um desses sinais pode ser o primeiro indício de uma infecção. Caso a temperatura esteja acima de 38ºC e a ferida cirúrgica esteja com alguma das características descritas acima, entre em contato conosco. E lembre-se: nenhuma medicação é recomendada sem autorização médica. -3-