GINCANA DE MATEMÁTICA: UMA EXPERIÊNCIA NO ENSINO MÉDIO
Zulma Elizabete de Freitas Madruga*
Resumo: A pesquisa foi realizada entre os meses de novembro e dezembro do ano de 2009 na
Escola Técnica Estadual 31 de Janeiro no município de Campo Bom, RS.
Metodologicamente, baseia-se como pesquisa qualitativa, do tipo estudo de caso. O tema
gerador foi: "Como uma Gincana de Matemática pode ser utilizada para contribuir na
motivação do aluno quanto ao seu processo de construção do conhecimento matemático?" A
partir daí, foi estabelecido como objetivo geral, investigar como uma Gincana de Matemática
poderia ser utilizada como fator de motivação do aluno quanto ao seu processo de construção
do conhecimento matemático, e também verificar se a Gincana de Matemática poderia fazer
parte de projetos interdisciplinares da escola. A pesquisa consistia na realização de uma
Gincana de Matemática com turmas de 3º ano do Ensino Médio dos turnos da manhã e noite
dividida em tarefas, que deveriam ser realizadas ao longo do mês de novembro de 2009, tendo
como culminância o dia 07 de novembro de 2009, no qual as equipes realizaram as últimas
tarefas. A comunidade escolar teve a oportunidade de apreciá-las no momento propício, onde
os alunos apresentaram suas produções, decorrentes de pesquisa estatística sobre tema de
cunho social, sobre preservação ao uso de drogas, tema do projeto que estava sendo
desenvolvido pela escola no período de realização da Gincana. As informações colhidas
durante o desenvolvimento da pesquisa, as quais serviram como dados, foram analisados ao
final do trabalho.
A I Gincana de Matemática da Escola Técnica Estadual 31 de Janeiro foi realizada com
sucesso. Pode-se notar que os alunos envolveram-se e dedicaram bastante tempo para a
realização de cada tarefa. Observou-se que as atividades estimularam a motivação intrínseca
de cada um, e, em concordância com Guimarães apud Soares, (2005), pode-se afirmar que,
dentro da motivação que vem de fora, se utilizada com critérios e bom senso, ela pode fazer
surgir, ou ressurgir a motivação intrínseca.
Com a criação de momentos que os levam a trabalhar em equipe e agir com autonomia,
percebe-se claramente a motivação e o despertar do interesse pela aprendizagem da disciplina
e a construção do conhecimento matemático através de atividades diversificadas.
A Gincana comprovou que a disciplina de Matemática pode fazer parte de projetos
interdisciplinares na escola. Esta fez parte de dois projetos: a Multifeira, que consistia na
apresentação de trabalhos variados de toda a escola vinculando umas disciplinas com as
outras, e principalmente, do projeto de prevenção ao uso de drogas: “A arte como forma de
prevenção”, tema gerador da tarefa de número 3, a qual foi muito bem pesquisada e elaborada
pelos grupos participantes, no qual cada equipe pesquisou sobre os vários tipos de drogas,
conseqüência do uso sistemático das mesmas, drogas lícitas e ilícitas e formas de prevenção.
Numa tarefa que juntou matemática com um tema atual e importante, a Gincana deixou de ter
*
Licenciada em Matemática, Especialista em Educação Matemática e Mestranda do curso de
Educação em Ciências e Matemática.
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um foco somente matemático e passou a ter também um enfoque social, na tentativa de alertar
os alunos sobre o problema das drogas.
Palavras-chave: Gincana – motivação - projeto de trabalho.
INTRODUÇÃO
Na disciplina de Matemática, como em qualquer outra, o envolvimento ativo do aluno é
uma condição fundamental da aprendizagem (PONTE, 2003). A interação entre os sujeitos do
processo de ensino-aprendizagem deve ocorrer em um clima de cooperação entre os
componentes de uma equipe, onde o aluno torna-se companheiro no decorrer do trabalho.
Tendo em vista a criação de um ambiente que motive e desperte o interesse pela
aprendizagem da disciplina de Matemática, incentivando o aluno a agir com autonomia, a
pesquisa é colocada em prática com a Gincana de Matemática que fez parte de projetos
interdisciplinares da Escola Técnica Estadual 31 de Janeiro, do município de Campo Bom,
RS.
No referencial teórico, que sustenta a pesquisa realizada, estão relatados conceitos como
motivação, projetos de trabalho, interdisciplinaridade, gincana e olimpíada. Para que os
objetivos (geral e específico) pudessem ser alcançados, foi desenvolvido um trabalho em
conjunto com os alunos nas diferentes etapas da gincana.
REFERENCIAL TEÓRICO
As atividades de Matemática precisam sensibilizar o aluno para que esse a perceba
como um sistema de códigos e regras que a tornem uma linguagem de comunicação de ideias
que permitam modelar a realidade e interpretá-la. Para isso sente-se a necessidade de criar um
ambiente que desperte nos alunos um maior interesse na disciplina favorecendo o
desenvolvimento do raciocínio lógico, através de atividades didáticas diversificadas. Nesse
sentido, a pesquisa sobre a Gincana de Matemática visa verificar em que medida estimula a
motivação e a busca por novos conhecimentos.
Pedro Demo (2003) afirma que o que deve ser feito é mudar a imagem retrógrada de
sala de aula, desfazendo a ideia de “aluno” como sendo alguém subalterno que comparece
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para escutar e engolir ensinamentos. O aluno deve ir à aula para trabalhar junto com o
professor. Deve-se transformar a sala de aula em local de trabalho conjunto.
Em matérias abstratas como a Matemática, Demo (2003) afirma que é de suma
importância que se possam ver tais relações no dia-a-dia, para superar o absurdo de imaginálas. O aluno deve participar, relacionando ensinamentos com a realidade, saber pensar,
elaborar, reconstruir o conhecimento e aprender a aprender.
Para Demo (2003) a escola precisa disponibilizar um ambiente de trabalho coletivo e
não apenas disciplinar, privilegiando atitudes e questionamentos críticos e criativos, onde
professor e aluno caminham juntos, sendo parceiros do processo de ensino e aprendizagem.
Sobre motivação
Atualmente, um problema que preocupa muito os professores é a falta de motivação
entre os estudantes. Os jovens perdem o interesse, se aborrecem com as aulas e rejeitam o
desafio de aprender à medida que vão avançando na sua escolarização. Alunos que antes eram
curiosos e participativos acabam por tornarem-se apáticos (MENEZES, 2007).
Conforme Menezes (2007), a função mais importante da escola é justamente
desenvolver o desejo de aprender. Sendo assim, a falta de motivação não é problema apenas
dos alunos, mas da própria escola. É necessário que o professor procure incentivar o aluno,
proporcionando ambientes e atividades que estimulem a curiosidade e o interesse, fazendo
com que o estudante se identifique com o assunto e faça surgir à expectativa do sucesso
(DEMO, 2003).
Sobre projetos de trabalho
Nas orientações curriculares para o Ensino Médio: Ciências da Natureza, Matemática e
suas tecnologias, consta que cabe ao aluno a construção do conhecimento matemático que
permite resolver problemas, tendo o professor como mediador e orientador do processo
ensino-aprendizagem, responsável pela sistematização do novo conhecimento (BRASIL,
2008).
Essas orientações nos trazem ainda a idéia de trabalhar com projetos, ao afirmar que
“um projeto pode favorecer a criação de estratégias de organização dos conhecimentos
escolares, ao integrar os diferentes saberes disciplinares” (BRASIL, 2008, p.85).
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Segundo as Orientações Curriculares para o Ensino Médio:
Adotar a metodologia do trabalho com projetos pode possibilitar
aos professores colocar em ação aulas investigativas, as quais permitem aos
alunos o rompimento do estudo baseado no currículo linear. Eles terão uma
maior chance de ampliar seu raciocínio, rever suas concepções e superar suas
dificuldades. Passarão a perceber a Matemática como uma construção sóciohistórica, impregnada de valores que influenciam a vida humana, aprenderão
a valorizar a criação do saber. (BRASIL, 2008, p.85)
Sobre interdisciplinaridade e transdisciplinaridade
Na educação, a interdisciplinaridade está presente desde que começou a ser aplicada na
ciência, tendo como função superar a fragmentação do conhecimento escolar e criar uma
relação entre este conhecimento e a realidade do aluno.
Os Parâmetros Curriculares Nacionais (BRASIL, 1999) orientam as escolas quanto à
elaboração de seus planos de estudo e dos objetivos que deverão ser atingidos com a sua
aplicação. Surgem alternativas para que se possa mudar a rotina de sala de aula e fazer do
aluno, sujeito ativo de sua aprendizagem.
Seibert (2005), em sua dissertação de mestrado, se refere à organização do currículo
escolar por disciplinas, e cita a dificuldade de elaboração de planos de estudo que atinjam as
indicações dos PCNs, que apontam caminhos e sugestões às escolas. “Esses caminhos visam
formar um trabalhador versátil, criativo, solidário e democrático, capaz de se adaptar
facilmente às mudanças” (SEIBERT, 2005, p. 9). Assim, o estudante passa de uma figura
passiva, para um sujeito ativo, que participa da construção do seu conhecimento.
Transdisciplinaridade foi o termo criado originalmente por Piaget no Seminário de Nice,
em 1970, dando início ao estudo sobre o mesmo. A transdisciplinaridade é uma abordagem
científica que visa à unidade do conhecimento. Assim, procura articular uma nova
compreensão da realidade com elementos que passam entre, além e através das disciplinas,
numa busca de compreensão da complexidade.
O termo não supõe apenas que as disciplinas colaboram entre si, mas que existe um
pensamento
organizador
que
ultrapassa
as
próprias
disciplinas.
Difere-se
da
interdisciplinaridade pelo fato de ser mais integradora e para existir, é necessário haver um
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pensamento complexo. Não se faz uma adição de conhecimentos, mas sim uma organização
deste conhecimento.
Em suma, sugere a superação da mentalidade fragmentária incentivando conexões e
criando uma visão contextualizada do conhecimento, da vida e do mundo.
Santos (2005), afirma que o termo é novo, mas a atitude transdisciplinar acompanha o
homem desde sua origem, “o atual modo de raciocinar, sentir, organizar é direcionado pelo
meio no qual nos desenvolvemos e nos transformamos em seres humanos” (SANTOS, 2005,
parte I). Para o autor, é a busca do sentido da vida através de relações entre os diversos
saberes, numa democracia cognitiva.
Sobre gincana e olimpíada
A falta de motivação e a ideia de que a Matemática é algo desinteressante está
impregnada em nossos jovens, e os professores enfrentam estes problemas diariamente. Cabe
a escola e aos professores mostrar que a Matemática pode, sim, ser interessante e que a
resolução de problemas matemáticos podem proporcionar momentos divertidos, ao contrário
do que os alunos pensam.
Atualmente, entende-se que essa disciplina não se caracteriza na resolução de exercícios
rotineiros e desprovidos de prazer, mas em proporcionar momentos e atividades em que os
estudantes possam demonstrar e aprimorar a capacidade de criar com originalidade, utilizar o
raciocínio lógico e aplicar seus conhecimentos matemáticos.
Rocha (2006) destaca a importância da utilização de metodologias capazes de priorizar
a aplicabilidade de estratégias para a construção do conhecimento, o desenvolvimento do
espírito crítico capaz de favorecer a criatividade e alcances lógicos das explicações propostas.
Rocha (2006) ainda ressalta que atividades do tipo gincana ou olimpíada de Matemática são
importantes para desenvolver o raciocínio e o espírito competitivo, preparando os estudantes
para novos desafios em sua vida escolar, profissional e pessoal. “Projetos deste âmbito são
inovações na educação e essenciais para a construção de uma metodologia que faça com que
nosso aluno tenha a capacidade de interagir e integrar-se em um mundo competitivo e
globalizado” (ROCHA, 2006).
Todas as considerações mencionadas vêm ao encontro aos objetivos da gincana de
Matemática e embasam esta pesquisa, pois quando a escola promove uma condição de
aprendizado em que há entusiasmo em sua realização, paixão nos desafios, cooperação entre
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os participantes, está construindo a cidadania em sua prática, dando condições para a
formação dos valores humanos fundamentais que são centrais entre os objetivos da educação.
DESENVOLVIMENTO DA PESQUISA
A pesquisa teve como objetivo geral investigar como uma Gincana de Matemática
poderia ser utilizada como fator de motivação do aluno quanto ao seu processo de construção
do conhecimento matemático, e também, investigar se a Gincana poderia fazer parte de
projetos escolares interdisciplinares.
A I Gincana de Matemática da Escola Técnica Estadual 31 de Janeiro fez parte
inicialmente de um projeto da escola que procura integrar as diferentes áreas do
conhecimento, intitulado “Multifeira”. A Gincana foi realizada entre os meses de outubro e
novembro de 2009, com aproximadamente 210 alunos do 3º ano do Ensino Médio,
distribuídos em 22 equipes. As tarefas foram dadas em diferentes semanas, totalizando cinco
tarefas com diferentes objetivos.
A primeira tarefa teve como objetivo o reconhecimento dos polígonos regulares e das
cores primárias, num trabalho interdisciplinar com a disciplina de Artes. Para isso, foi pedido
que as equipes elaborassem bandeiras, com as cores primárias e que aparecessem pelo menos
quatro polígonos regulares. Nesta tarefa foi avaliada criatividade, organização, cumprimento
das regras.
Na segunda tarefa, cada equipe deveria criar uma história relacionada com a
Matemática e ilustrada com figuras criadas exclusivamente com as peças do tangran (não
necessariamente utilizando todas as peças). Nesta tarefa será foi avaliado criatividade,
organização, cumprimento da regra, matemática envolvida, pesquisa sobre a história
matemática e origem do tangran.
Na terceira tarefa, cada equipe deveria fazer um levantamento estatístico, elaborando
um questionário com cinco perguntas relacionadas à prevenção ao uso de drogas,
entrevistando 80 pessoas na escola.
Após o levantamento dos dados obtidos, deveria ser preparada uma apresentação sobre
o tema e as respostas obtidas nas entrevistas. Deveriam ser apresentados tabelas e gráficos
ilustrativos, refletindo à realidade na escola sobre o tema em questão.
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Na apresentação de cada equipe, deveriam constar informações sobre o tema, as
perguntas que foram realizadas, tabelas e gráficos percentuais que ilustrassem as respostas.
No dia desta apresentação, um grupo de quatro alunos, participantes da equipe, (neste dia
estes alunos não participam das tarefas 4 e 5), deveriam ficar em seu espaço, organizado pela
equipe no dia anterior, para explanação e explicações sobre o trabalho realizado à comunidade
escolar. Puderam utilizar para esta divulgação cartazes e murais, conforme preferências da
equipe.
Como foi uma tarefa mais complexa, para ser avaliada foi divida em partes: o tema
escolhido, maneira que foi colocado para a comunidade (se foi de forma clara), pesquisa sobre
o tema, o rigor matemático nas tabelas e gráficos, e, finalmente a apresentação da equipe
(clareza nas explicações e recursos utilizados).
FIGURA 1: Uma das equipes durante a apresentação da tarefa 3
Durante a apresentação da terceira tarefa, outros três alunos participantes da equipe
realizaram a quarta tarefa, que consistia numa prova, contendo 10 questões de múltipla
escolha, que envolvem basicamente raciocínio lógico-matemático.
Na quinta tarefa (tarefa surpresa), foi escondido na escola um sólido geométrico (cubo)
de aproximadamente 10 cm de aresta. Cada equipe, representada por três participantes (que
não estivessem participando neste dia das tarefas 3 e 4), iriam procurar o sólido geométrico no
pátio da escola, obedecendo as orientações de um “mapa” com indicações matemáticas da
localização do objeto que procuram. Ganharia a pontuação indicada a equipe que encontrar
primeiro o sólido.
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CONCLUSÃO
O presente trabalho é o resultado de uma pesquisa, que demonstra que os objetivos
inicialmente propostos foram alcançados, sendo que seus dados foram obtidos e analisados
pela professora/pesquisadora. Para que isso fosse possível, optou-se por realizar uma Gincana
de Matemática que fez parte dos projetos interdisciplinares da escola.
A Gincana deixou margem para o desenvolvimento de uma metodologia na qual se
utilizasse a interdisciplinaridade, abordando outras áreas do conhecimento, trabalhando com
temas sociais, para que os alunos tivessem oportunidade de trabalhar também com pesquisa
estatística, desenvolvendo habilidades como planejamento e coleta de dados.
Ao trabalhar com uma "Gincana de Matemática", teve-se a preocupação de demonstrar
que a Matemática está em nosso cotidiano e pode ser apresentada de uma forma divertida e
motivadora. Sabe-se que apenas uma Gincana realizada com turmas de uma série do Ensino
Médio não fará com que todos percebam a Matemática como integrada à projetos realizados
com outras áreas do conhecimento, porém já é um primeiro passo dado rumo a uma
conscientização da relevância da Matemática na vida de todos.
A importância do papel do professor frente a comunidade escolar é cada vez mais
percebida, pois é ele quem pode iniciar a percepção de que os conteúdos curriculares estão, na
realidade, permeados no cotidiano.
A Gincana de Matemática comprovou que pode fazer parte de projetos maiores, que
enfatizem problemas da realidade da escola e do município, de cunho social, ambiental ou de
saúde.
Cabe ainda ressaltar o valor do papel do professor como incentivador, onde o seu
esforço é grandemente recompensado através da melhora visível dos alunos em relação ao
interesse e motivação pelos estudos e pelo seu crescente aprendizado, no contexto escolar.
O trabalho apresentado ultrapassou os objetivos propostos, pois obteve um grande
envolvimento da comunidade escolar, e isto se confirma através do depoimento de diferentes
pessoas envolvidas. Com certeza, a semente foi plantada e cabe a cada educador o seu cultivo,
para que, com o passar do tempo, possamos dar continuidade e aprimorar esta proposta.
Desta forma, busca-se desenvolver um trabalho no qual a Matemática seja capaz de ser
parte integrante de projetos interdisciplinares, auxiliando o aluno a desenvolver autonomia,
motivando-o para a aprendizagem da disciplina e percebendo-a impregnada em seu cotidiano.
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REFERÊNCIAS
BRASIL, Ministério da Educação, Secretaria de Educação Básica. Ciências da Natureza,
Matemática e suas tecnologias. Brasília: 2008.135p. (orientações curriculares para o Ensino
Médio; volume 2).
BRASIL, Ministério da Educação, Secretaria de Educação Média e Tecnológica. Parâmetros
Curriculares Nacionais. Brasília: 1999. 360p. (PCN Ensino Médio).
DEMO, Pedro. Educar pela Pesquisa. 6ª ed. Campinas: Autores Associados, 2003.
MENEZES, Luis Carlos. De onde vem tal motivação? Nova Escola: Abril, nov 2007.
PONTE, João Pedro. Investigações Matemáticas na sala de aula. Belo Horizonte:
Autêntica. 2003.
ROCHA, Ângela Moser. et al. Olimpíada de Ciências e Matemática. In: Encontro Gaúcho de
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SANTOS, Akiko. O que é transdisciplinaridade. Universidade Federal Rural do Rio de
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SEIBERT, Tânia Elisa. Matemática e Educação Ambiental: Uma proposta com Projetos
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Ciências e Matemática). Universidade Luterana do Brasil, Canoas, 2005.
SOARES, Rita de Cássia de Souza. Feira de Matemática como agente estimulador para a
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Matemática). Universidade Luterana do Brasil, Canoas, 2005.
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Gincana de Matemática: uma experiência no Ensino Médio