Mostra de filmes Mostra de filmes A mostra de filmes Arquivos da ditadura acontecerá no Centro Cultural Justiça Federal, de 12 a 18 de setembro. São treze filmes sobre o período da repressão, realizados por brasileiros. Alguns deles foram feitos no exílio, como três documentários inéditos de Luiz Alberto Sanz, produzidos pelas televisões chilena e sueca. Além de Sanz, outros cineastas da mostra participaram da resistência à ditadura, como Olney São Paulo, Lúcia Murat e Sílvio Da-Rin. A mostra prevê ainda a estreia do documentário Retratos de identificação (Anita Leandro, 2014), que traz à tona o acervo fotográfico do antigo DOPS da Guanabara e do Superior Tribunal Militar. As projeções são seguidas de debates com cineastas convidados e pesquisadores de cinema e história. Em programação especial, o filme 48 (Susana de Sousa Dias, 2009), feito com os arquivos da ditadura Salazar, e uma master class com a cineasta portuguesa. Curadoria: Anita Leandro e Patrícia Machado | Produção: Amanda Moleta, Pojó Filmes | Assistente de produção: Maíra Bosi | Legendagens: Maria Bogado e Bernardo Girauta | Revisão de cópias e projeção: Tiago Donato | Divulgação: Maíra Bosi, Maria Bogado e Patrícia Machado | Arte: Guilherme Hoffmann Realização 12 - 18 set 2014 Apoio institucional Apoio Centro Cultural Justiça Federal CENTRO CULTURAL JUSTIÇA FEDERAL Avenida Rio Branco, 241 – Centro Rio de Janeiro / RJ 22030-009 (55 21) 3261-2550 WWW.CCJF.TRF2.GOV.BR Centro Cultural Justiça Federal Avenida Rio Branco, 241 - Rio de Janeiro, RJ - Brasil saiba mais: arquivosdaditadura50anos.com.br e: facebook.com/arquivosdaditadura curadoria: Anita Leandro e Patrícia Machado Mostra de filmes PROGRAMAÇÃO Não é hora de chorar, Pedro Chaskel e Luiz Sanz, Chile, 1971, 31 min (leg. port.). Exilado no Chile, Luiz Sanz filma o testemunho de seus companheiros. Gregório Bezerra, Luiz Alberto Sanz e Lars Säfström, Suécia, 1978, 30 min. Em Estocolmo, o combatente comunista fala da tortura sofrida e nomeia seus algozes. 12/09/2014, sexta-feira: Quando chegar o momento (Dôra), Luiz Alberto Sanz e Lars Säfström, Suécia, 1978, 65 min (leg. port.). Em Berlim, Reinaldo Guarany fala do suicídio de Maria Auxiliadora Barcellos, no exílio. 14h30: Programa especial: arquivos da ditadura Salazar Debate com Luiz Sanz e Reinaldo Guarany. Mediação: Anita Leandro. 48, Susana de Sousa Dias, Portugal, 2009, 90 min. Os 48 anos da ditadura Salazar, na voz dos sobreviventes e nas fotografias de identificação policial. 16/09/2014, terça- feira: Master class com Susana de Sousa Dias. Mediação: Andrea França. Para esta sessão, é preciso inscrição: [email protected] 18h30: Abertura da mostra Retratos de identificação, Anita Leandro, Brasil, 2014, 71 min. Dois sobreviventes da resistência à ditadura militar se deparam, pela primeira vez, com fotografias tiradas pela polícia. O passado retorna. 14h30: Programa Marcas da memória Repare bem, Maria de Medeiros, Brasil, 2012, 105 min. Denise Crispim fala de seu marido Eduardo Leite, o Bacuri, assassinado após 109 dias de violentas torturas. Os militares que disseram não, Sílvio Tendler, Brasil, 2013, 100 min. Eles lutaram contra o golpe e foram perseguidos, cassados, torturados e mortos. Debate com Anita Leandro. Mediação: Patrícia Machado. 18h30: Hércules 56, Sílvio Da-Rin, Brasil, 2006, 94 min. Em 1969, o embaixador americano no Brasil, Charles Elbrick, foi sequestrado e trocado por 15 presos políticos. 13/09/2014, sábado: Debate com Sílvio Da-Rin. Mediação: Paulo Oneto. 14h30: Programa Luiz Alberto Sanz 17/09/2014, quarta-feira: Não é hora de chorar, Pedro Chaskel e Luiz Sanz, Chile, 1971, 31 min (leg. port.). Exilado no Chile, Luiz Sanz filma o testemunho de seus companheiros. 14h30: Que bom te ver viva, Lucia Murat, Brasil, 1989, 98 min. Presa e torturada durante a ditadura, a cineasta Lucia Murat encontra outras mulheres que sobreviveram. Gregório Bezerra, Luiz Alberto Sanz e Lars Säfström, Suécia, 1978, 30 min. Em Estocolmo, o combatente comunista fala da tortura sofrida e nomeia seus algozes. Quando chegar o momento (Dôra), Luiz Alberto Sanz e Lars Säfström, Suécia, 1978, 65 min (leg. port.). Em Berlim, Reinaldo Guarany fala do suicídio de Maria Auxiliadora Barcellos, no exílio. Debate com Luiz Sanz e Reinaldo Guarany. Mediação: Anita Leandro. 18h00: Programa Olney São Paulo 16h30: Em nome da segurança nacional, Renato Tapajós, Brasil, 1984, 45 min. Em 1983, o Tribunal Tiradentes julga a Lei de Segurança Nacional. 18h30: Cabra marcado para morrer, Eduardo Coutinho, Brasil, 1985, 119 min. Na Paraíba, cineasta reencontra os personagens de uma filmagem interrompida com o golpe de 64. Debate com Eduardo Escorel. Mediação: Thaís Blank. 18/09/2014, quinta-feira Sinais de cinza, Henrique Dantas, Brasil, 2013, 86 min. A trajetória Olney São Paulo, morto precocemente, depois de preso e torturado por causa do filme Manhã cinzenta. 14h30: Não é hora de chorar, Pedro Chaskel e Luiz Alberto Sanz, Chile, 1971, 31 min. Exilado no Chile, Luiz Alberto Sanz filma o testemunho de seus companheiros. Manhã cinzenta, Olney São Paulo, Brasil, 1968, ficção, 18 min. Durante uma manifestação, dois estudantes são presos, torturados e processados por um cérebro eletrônico. 15h30: 70, Emília Silveira, Brasil, 2013, 80 min. Em 1970, o embaixador suíço é capturado, em troca de 70 presos políticos. O filme reencontra esses personagens 40 anos depois. Debate com Henrique Dantas e José C. Avellar. Mediação: Patrícia Machado. 14/09/2014, domingo: 18h30: Retratos de identificação, Anita Leandro, Brasil, 2014, 71 min. Dois sobreviventes da resistência à ditadura militar se deparam, pela primeira vez, com fotografias da prisão, tiradas pela polícia. O passado retorna. 16h00: Programa Luiz Alberto Sanz Debate com Emília Silveira e Anita Leandro. Mediação: Juniele Rabêlo de Almeida.