MANUAL DO OPERADOR
E CATÁLOGO DE PEÇAS
CHARRUAS DE 1 FERRO A 90º
MODELOS
1F-90
1F90-H
ÍNDICE
RECOMENDAÇÕES AO PROPRIETÁRIO
CONDIÇÕES DE GARANTIA
INOVAÇÕES
1- NOTA EXPLICATIVA
2- CONSTITUIÇÃO
3- MONTAGEM
4- ENGATE AO TRACTOR
5- CARACTERÍSTICAS TÉCNICAS
6- REGULAÇÕES
7- TRABALHO
8- MANUTENÇÃO
9- SUBSTITUIÇÃO DAS PEÇAS DE MAIOR DESGASTE
10- CONSELHOS PRÁTICOS DE REGULAÇÃO
11- NORMAS DE SEGURANÇA
12- ENCOMENDA DE PEÇAS SOBRESSELENTES
CATÁLOGO DE PEÇAS
RECOMENDAÇÕES AO PROPRIETÁRIO
CONDIÇÕES DE GARANTIA
.
Ao optar pela
marca GALUCHO tomou uma
decisão acertada. Fruto de uma experiência de
muitos anos, nas mais duras e diversas condições
de emprego, o material GALUCHO vem dando a
mais completa satisfação a largos milhares de
utilizadores, tanto em Portugal como nos mais de
70 diferentes países onde já trabalha.
Estamos certos de que, se a utilizar correctamente e
lhe dispensar os necessários cuidados de
manutenção, a máquina que acaba de adquirir
efectuará o trabalho eficiente e económico para que
foi concebida e que todo o utente tem o direito a
esperar dela.
O presente manual contém ensinamentos muito
importantes sobre a montagem, regulações,
manutenção, etc., além dos desenhos e listas de
peças.
Comece por lê-lo, atentamente, a fim de se
familiarizar com o material.
Conserve-o, depois, em lugar seguro e acessível,
para novas consultas.
Se ainda lhe restarem dúvidas, dirija-se ao
distribuidor que lhe forneceu a máquina ou a nós
próprios pois todos estamos interessados em o
documentar para que possa obter uma satisfação e
um rendimento máximos. Gravuras e dados técnicos
a título indicativo e sujeitos a alterações sem aviso
prévio.
.
1 - A nossa Empresa garante todo o equipamento
agrícola que fabrica por um período de 2 anos
contados a partir da data da respectiva factura.
1.1 - Esta garantia inclui apenas o fornecimento, para
substituição, de peças ou componentes em que venha
a comprovar-se deficiente fabrico e/ou montagem,
nunca abrangendo o pagamento de mão-de-obra ou
deslocações.
1.2 - Excluem-se da garantia dada por esta Empresa
todos os componentes considerados de desgaste.
1.3 - Não se encontram abrangidos pela garantia dada
por esta Empresa todos os componentes que não
sejam se seu fabrico, como por exemplo pneus, a qual
será da exclusiva responsabilidade dos respectivos
fabricantes. Neste caso a nossa Empresa apenas
poderá servir, se solicitada, como elo de ligação entre
o utilizador e o respectivo fabricante. A decisão deste
será comunicada ao reclamante, com todas as suas
consequências.
2 - São razões de perda imediata de garantia:
2.1 - A utilização dos equipamentos em condições
anormais de trabalho ou acoplados a tractores com
potências diferentes das indicadas, para caso, na
nossa literatura técnica.
2.2 - A substituição de qualquer peça ou acessório por
outro que não seja de nosso fabrico ou por nós
reconhecido.
2.3 - Qualquer reparação ou alteração que seja feita,
durante o período de garantia, sem o nosso
conhecimento e necessária autorização.
3 - Todas as reclamações de garantia deverão ser-nos
comunicadas pelos respectivos agentes vendedores,
usando para isso a ficha de reclamação. É obrigatório
o envio das peças ou acessórios, objecto de
reclamação, para exame pelos nossos Serviços
Técnicos e Departamento de Qualidade.
GALUCHO - Indústrias Metalomecânicas, S.A.
Av. Central, N.º 4
2705-737 S. João das Lampas - Sintra, Portugal
Telef.:21 960 85 00 Fax:21 960 85 99
www.galucho.pt
[email protected]
Se forem constatadas e aceites as razões que
motivaram a reclamação, serão fornecidas
novas
.
peças ou creditado o seu valor, se já enviadas.
4 - As potências indicadas nos nossos catálogos e
restante literatura como as necessárias para
qualquer equipamento do nosso fabrico poderão
variar segundo os diferentes tipos e estado dos
solos, a capacidade e experiência do operador, o
estado do tractor e a aderência deste ao terreno
onde trabalha.
5 - Esta Empresa só poderá aceitar a devolução dos
equipamentos de seu fabrico, num prazo máximo de
15 dias após a emissão da factura, desde que não
tenham sido utilizados em trabalho, não sejam
modelos já retirados de fabricação ou, se ainda
fazendo parte da nossa gama de produção, não lhes
tenham sido introduzidas alterações.
6 - Em cumprimento de determinado na Directiva
Máquinas/CE esta Empresa:
6.1 - Fabrica as máquinas respeitando as normas de
segurança aplicáveis, nomeadamente no que
respeita à protecção de peças móveis;
6.2 - Emite um certificado de conformidade,
referindo as normas e regulamentos cumpridos;
6.3 - Emite o manual de utilização e catálogo de
peças de cada máquina.
NOTA: Cada concessionário GALUCHO fica
obrigado a entregar ao utilizador final:
- Os dispositivos de segurança, fixos ou
desmontáveis, pertencentes a cada máquina.
- O certificado de conformidade e o manual do
operador com catálogo de peças de cada máquina.
7 - Recomenda-se a leitura do nosso folheto:
“Condições Gerais de Vendas e Pagamento”.
8 - Para qualquer esclarecimento necessário,
queiram consultar os nossos Serviços Comerciais.
INOVAÇÕES
4-.ENGATE AO TRACTOR
.
F
GALUCHO - IND. METALOMECÂNICAS, S.A.
esforça-se continuamente por aperfeiçoar os seus
produtos, reservando-se o direito de, em qualquer
altura, fazer alterações no desenho e/ou nas
especificações do material que fabrica, e dos
respectivos componentes sem incorrer, por isso,
na obrigação de as aplicar nas máquinas
anteriormente fabricadas e vendidas.
E
J
H
A
1- NOTA EXPLICATIVA
.
Não obstante as diferenças existentes no aspecto
dimensional, todos os pormenores de afinações,
trabalho, manutenção, etc., são iguais, razão porque
reunimos as séries 1F-90 e 1F-90H no mesmo manual.
C
D
B
F
E
2- CONSTITUIÇÃO
Os principais constituintes das charruas destas séries
são:
- Cabeçote;
- Cabeça;
- Veio de reversão;
- Apo ou albarda;
- 2 Teirós com conjuntos de corpos de formão. A
nomenclatura individualizada dos diferentes
componentes pode ser verificada nas legendas das
figuras anexas.
3- MONTAGEM
As charruas destas séries são sempre enviadas
montadas para os clientes. Porém, se por qualquer
motivo algo seguir desmontado, deverão ser
observados os desenhos de peças anexos, que
permitirão ao montador aperceber-se, globalmente, do
trabalho a realizar.
Antes de proceder ao engate da charrua ao tractor,
deve verificar-se se a bitola deste carece de ser
ajustada, para que o ângulo exterior da relha fique
alinhado com a face interna do pneu traseiro como se
mostra na Fig. 2.
O engate da charrua ao tractor processa-se como em
qualquer outra alfaia montada havendo o cuidado de,
no final, ligar a corrente de reversão (Fig. 1-H) a um
ponto fixo centrado no tractor. Como em qualquer outra
alfaia, deve acertar-se o comprimento do pendural de
modo a que o comprimento dos 2 braços inferiores do
hidráulico fique igual. Seguidamente deve fazer-se um
ensaio de levantamento para verificar se está tudo em
ordem, não esquecendo de ajustar os estabilizadores
do tractor, que devem limitar a oscilação lateral dos
braços inferiores do hidráulico, deixando um curso
mínimo que permita toda a liberdade à charrua quando
em trabalho.
G
A
I
C
D
Fig. 1
A- Aiveca; B- Raspa da aiveca; C- Relha; D- Formão;
E- Albarda; F- Cabeçote; G- Munhões; H- Corrente de
reversão; I- Sega de disco; J- Raspadeira
Fig.2
Ajustamento da bitola ao tractor
5- CARACTERÍSTICAS TÉCNICAS (APROX.)
MODELOS
LARGURA PROFUNDIDADE DESAFOGO ALTURA ENTRE
TRABALHO
TRABALHO
AO SOLO
FORMÕES
PESO
POTÊNCIA
NECESSÁRIA
(m)
(m)
(m)
(m)
(kg)
(kW)
(cv)
1F-8/10-90
0,20 - 0,25
0,15 -0,20
0,55
0,75
159
13-18
17-25
1F-10/12-90
0,25 - 0,30
0,20 - 0,25
0,55
0,75
178
15-22
20-30
1F-12-90
0,30
0,30
0,65
0,85
226
18-22
25-30
1F-14-90
0,35
0,35
0,70
0,90
262
22-29
30-40
1F-16-90
0,40
0,40
0,70
0,90
271
29-37
40-50
1F-12-90H
0,30
0,30
0,65
0,75
275
15-22
20-30
1F-14-90H
0,35
0,35
0,70
0,90
285
22-29
30-40
1F-16-90H
0,40
0,40
0,70
0,90
294
29-37
40-50
1F-17-90H
0,43
0,43
0,75
1,00
350
37-48
50-65
1F-18-90H
0,45
0,45
0,75
1,00
435
44-55
60-75
6- REGULAÇÕES
.
Depois
de se engatar a charrua e antes. de se iniciar o
.
trabalho, devem fazer-se algumas afinações, a saber:
6.1- Horizontalidade
Actuando sobre o pendural do tractor, por forma a que
os 2 braços inferiores do hidráulico fiquem com o
mesmo comprimento, regula-se a horizontalidade
transversal.
Alongando ou encurtando a barra do 3.º ponto afinase a horizontalidade longitudinal. Esta está correcta
quando o calcanhar (Fig. 4-E) deixar uma marca
suave no fundo do rego.
6.2 - Ângulo de ataque
É o ângulo, medido no plano horizontal, que o bordo
cortante da relha faz com a parede do rego (Fig. 3).
Cada corpo da charrua está provido de um afinador
(Fig. 4-D) que nos permite alterar o ângulo de ataque.
Para o fazer aliviam-se os 2 parafusos que fixam o
teiró (Fig. 4-B) assim como a porca do parafuso de
fixação do afinador (Fig. 4-C).
Enrosca-se o afinador (Fig. 4-D) quando desejamos
aumentar o ângulo, ou o contrário para o reduzir. Feita
a regulação desejada, reapertam-se as porcas dos 3
parafusos de fixação. Depois de afinado um corpo
terá de se fazer a mesma afinação no outro.
Quanto maior for o ângulo de ataque, maior é a
largura de trabalho e a necessidade de potência, e
vice-versa, mas a sua regulação visa,
fundamentalmente, o equilíbrio da charrua em
funcionamento.
Em terras fortes, quando se notar reacção na direcção
do tractor que obrigue a encostar a sua roda dianteira
direita contra a parede do rego, é necessário reduzir o
ângulo de ataque. Ao contrário, em solos fáceis,
poderá aumentar-se.
6.3- Profundidade de trabalho
Quando as charruas não são equipadas com roda
.
reguladora de profundidade é o sistema hidráulico
de controlo de profundidade do tractor quem
possibilita esta regulação.
Para facilitar a penetração em solos muito duros,
aconselha-se o avançar de um furo o formão (Fig. 1D) que sai da fábrica com 6 a 7 cm além da ponta da
relha.
A
6.5- ACESSÓRIOS (vendidos a extra-preço)
6.5.1- Segas de disco
A única regulação que têm é em altura, bastando
desapertar o parafuso de regulação, subir ou baixar
a sega e reapertar o referido parafuso. Deve evitarse regular a sega de modo a que o seu eixo toque o
chão.
6.5.2- Raspadeiras
Têm regulações em altura e no sentido longitudinal,
as quais se obtêm através dos respectivos
parafusos.
As raspadeiras devem trabalhar a pequena
profundidade - cerca de 5 cm - altura julgada
bastante para cortarem uma pequena leiva e
provocarem o enterramento dos resíduos orgânicos.
E
B
Fig. 3
A- Ângulo de ataque mínimo;
B- Ângulo de ataque máximo
D
B
C
D
F
C
A
A
B
E
F
Fig. 4
A- Teiró; B-Parafuso de fixar o teiró; C- Parafuso de
fixar o afinador; D- Afinador; E- Calcanhar; F- Rasto
Fig. 5
A- Sega de disco; B- Raspadeira; C- Parafusos de
regulação da sega; D- Caixa guia; E- Parafuso de
regulação vertical da raspadeira; F- Parafuso de
regulação longitudinal da raspadeira
7- TRABALHO
As charruas de 1 ferro reversíveis a 90º são utilizadas
para efectuar lavouras a profundidades razoáveis,
conforme os modelos, podendo atingir os 0,45 m.
A reversibilidade dos corpos permite efectuar a lavoura
conhecida por “vai e vem” ou de “regos encostados”.
O sistema de reversão pode ser manual, automático
ou hidráulico, tal como descrito em 6.4. Qualquer
deles faz rodar a charrua 90º em relação ao cabeçote
e prepara o sistema para uma nova reversão, com
cada simples movimento de subida da charrua, de
accionamento da alavanca ou comando hidráulico.
7.1- RENDIMENTO MÉDIO DE TRABALHO
Embora podendo variar por força de diversos factores,
acha-se útil indicar o processo de o determinar.
É necessário conhecer:
Vt - Velocidade média de trabalho em km/h;
Lt - Largura de trabalho (m);
Ec - Eficiência de campo. É um factor de correcção,
variável para cada tipo de trabalho e que é uma
consequência de diferentes determinantes, tais como:
tipo e o estado do solo a trabalhar; configuração e
dimensão do terreno; eficiência e o esforço do
operador, etc.. Poderemos usar, sem grandes erros, o
factor médio Ec = 0,8.
Exemplo:
Qual o rendimento médio de trabalho de uma charrua
com a largura de trabalho de 0,60 m, trabalhando à
velocidade média de 6 km/h?
Rm= Ws x Ww xFe
10
Rm= 6 x 0.60 x0,8= 0.288 ha/h
10
E .
D
C
F
B
C
L
J
K
A
G
I
H
M
A- Corrente;
B- Afinador;
C- Contraporcas; D- Peça
curva; E- Peça
de balanço;
F- Trinco;
G- Destrincador;
H- Caixa da
cabeça; I- Mola
do trinco; J- Mola
do automático;
K- Armador do
automático;
L- Batente;
M- Cabeça
8- MANUTENÇÃO
Para se conservar qualquer alfaia em perfeito estado
de funcionamento e garantir um longo período de vida
económico útil, evitando a perda ou desgaste
prematuro dos seus componentes, é indispensável
dispensar-lhe alguns cuidados de manutenção
distribuídos pelos 3 períodos seguintes:
8.1- ANTES DE CADA DIA DE TRABALHO
Verificar atentamente toda a charrua, particularmente o
aperto de todos os parafusos e porcas;
Se as peças activas - aivecas, raspas, relhas, formões,
e rastos, se encontram em boas condições de
funcionamento.
8.2- DURANTE O TRABALHO
Quando se tratar de uma charrua nova, reapertar todas
as porcas e parafusos ao fim do primeiro dia de
trabalho;
Cada 8 horas de trabalho
Lubrificar com massa Grease 2 ou equivalente:
- 2 ou 3 copos (conforme os. modelos) no lado
esquerdo do corpo da charrua;
- 1 copo na peça de balanço (Fig. 6-E)
- 1 copo em cada sega de disco;
Lubrificar com alguns pingos de óleo:
- Todos os restantes pontos móveis da charrua.
- Cada 50 horas de trabalho
- Verificar e, se necessário, reapertar, todas as
porcas e munhões.
8.3- EM IMOBILIZAÇÃO PROLONGADA
- Lavar bem a charrua com água sob pressão e
recolhê-la ao abrigo do sol e da chuva;
- Efectuar uma revisão geral, reapertando e
substituindo o que for necessário;
- Fazer retoques de pintura, e uma lubrificação
geral.
Procedendo como acaba de se recomendar, há a
certeza que a charrua se encontra em perfeitas
condições de funcionamento para a campanha
seguinte.
.
9- SUBSTITUIÇÃO DAS PEÇAS DE
MAIOR DESGASTE
As peças de maior desgaste são as relhas, rastos,
formões, raspas e aivecas. A sua substituição é
muito fácil, bastando desapertar os parafusos que
fixam cada uma e substitui-la por outras, novas, de
origem. De referir que a substituição deve ser feita
antes do limite do seu desgaste, para não se correr
o risco de danificar outros componentes.
MEDIDAS
RECOMENDADAS
DEFICIÊNCIAS
VERIFICADAS
CHARRUA INCLINADA PARA TRÁS
TENDÊNCIA PARA O EMPINAMENTO DO TRACTOR
REACÇÃO NA DIRECÇÃO
DIFICULDADE DE PENETRAÇÃO
PROFUNDIDADE EXAGERADA
PROFUNDIDADE INSUFICIENTE
x
CHARRUA INCLINADA PARA A FRENTE
x
LARGURA INSUFICIENTE
LARGURA EXAGERADA
VEGETEÇÃO MAL ENTERRADA
x
PATINAGEM DO TRACTOR
x
x
x
x
x
x
x
x
x
DIFICULDADE NA REVERSÃO
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
x
REGULAR O AFINADOR
DE CORRENTE
REGULAR AS
RASPADEIRAS
x
REGULAR AS SEGAS
DE DISCO
EMPAPAMENTO
AFIAR O FORMÃO
x
AVANÇAR O FORMÃO
AJUSTAR A LARGURA
ENTRE RODAS DO TRACTOR
COLOCAR PESOS NA
FRENTE DO TRACTOR
REDUZIR A VELOCIDADE
LASTRAR AS RODAS
MOTRIZES
BLOQUEAR O DIFERENCIAL
UTILIZAR O CONTROLO
DE TRACÇÃO
BAIXAR OS 3 PONTOS
DO HIDRÁULICO
SUBIR OS 3 PONTOS
DO HIDRÁULICO
REGULAR O PENDURAL
DIMINUIR O ÂNGULO
DE ATAQUE
AUMENTAR O ÂNGULO
DE ATAQUE
ENCURTAR O BRAÇO
DO 3º PONTO
ALONGAR O BRAÇO
DO 3º PONTO
10- CONSELHOS PRÁTICOS DE REGULAÇÃO
x
x
11- NORMAS DE SEGURANÇA
. exige
Trabalhar com tractores e máquinas agrícolas
do operador o conhecimento do que vai fazer e o
cumprimento de muitos cuidados.
Há que ser consciente e acautelar os perigos que a
imprudência pode causar, não só ao operador como
a terceiros, tanto durante o trabalho como fora dele.
A GALUCHO sabe que os seus clientes são
indispensáveis à sociedade, à família e à
exploração agrícola que dirigem. No desejo de lhes
prevenir acidentes, aconselha-lhes as seguintes
regras de segurança:
1- Engatar qualquer alfaia ao tractor, utilize
apenas o local que o respectivo fabricante previu
para o efeito, verificando se tudo ficou na devida
ordem;
2-Sempre que, por razões de reparação,
verificação, montagem ou outras tiver de se
colocar debaixo de uma alfaia, nunca o faça sem
a escorar convenientemente;
3- Ao accionar o sistema hidráulico do tractor,
verifique previamente se alfaia, reboque,
carregador frontal ou outra, ao movimentar-se,
não atinge qualquer pessoa;
4 - Nunca autorize o transporte de pessoas sobre
as alfaias, tanto durante o trabalho como na
estrada, igualmente atrás de Fresas e CortaMatos, pois, durante o seu trabalho, podem
projectar pedras, paus, etc;
5 - Não deve desmontar do tractor em andamento.
Se tiver de o fazer, imobilize-o bem e pare o
6 - Use sempre resguardos de protecção nas
transmissões ligadas à tomada de força do tractor;
.
7 - Utilize contrapesos frontais ou nas rodas
dianteiras sempre que, com alfaias montadas,
verifique que a direcção do tractor está muito leve e
este têm tendência para se empinar. Redobre os
cuidados durante o trabalho, as manobras ou
estrada. Também pode ser necessário montar um
peso traseiro no tractor quando se operar com um
carregador frontal e as cargas a movimentar forem
muito pesadas.
8 - Não esquecer que os perigos aumentam com o
declive do terreno onde se trabalha ou movimenta.
Usar da máxima prudência, tendo em atenção as
inclinações acentuadas, em especial as laterais,
que devem ser evitadas;
9- Quando trabalhar com reboques não se esqueça
de:
- Verificar o bom funcionamento dos travões;
- Engatar ao tractor o dispositivo do travão de
emergência;
- Ligar a ficha da instalação eléctrica;
Lembre-se também que:
- O reboque deve ser sempre travado antes do
tractor;
- Todas as cargas, em especial as altas devem ser
muito bem amarradas;
- As 2 cavilhas de fixar a caixa devem estar nos
locais correctos, conforme o lado para que se
deseje bascular;
- O basculamento deve ser lento e sem solavancos;
- Só deve transportar pessoas quando estiver
legalmente autorizado, devidamente sentadas e
com todos os taipais fechados.
10 - Sempre que tenha de transitar numa estrada
pública tenha em atenção que:
.
- Ao sair de uma propriedade agrícola ou de um
caminho privado, você nunca tem prioridade ao
entrar numa via pública. Todos os outros
utilizadores, venham da direita ou da esquerda,
têm prioridade sobre si;
- Deve respeitar o código das estradas e as
regras de sinalização e de iluminação;
- A patilha de fixação dos 2 pedais do travão deve
ser ligada;
- Os estabilizadores ou as correntes devem ser
esticados para que não haja oscilação lateral
das alfaias montadas, as quais devem ser
levantadas apenas o suficiente para que não
toquem no solo (cerca de 0,30cm) ou, se o
tractor tiver blocagem do hidráulico, até que este
engate;
- A velocidade de deslocação deve ser reduzida
sempre que o estado ou o perfil das estradas a
isso aconselhe.
Se cumprir os conselhos que acabamos de lhe dar,
esperamos que não tenha nem provoque
acidentes. É o que a GALUCHO deseja e espera
dos seus clientes.
Senhor agricultor recomendamos-lhe que a substituição
das peças de desgaste, no momento oportuno evitará
mobilizações anormais da máquina (com os
consequentes aborrecimentos e prejuízos),
embaratecerá as unidades de trabalho produzidas e
prolongará o seu tempo de vida económica útil.
Prefira sempre as peças genuínas GALUCHO, porque:
- São perfeitamente intermutáveis;
- Garantem uma adaptação e um funcionamento
correctos;
- Embora possam ter, nalguns casos, custo inicial um
pouco mais elevado, acabam por resultar, sempre
mais económicas do que quaisquer outras.
Para simplificar e abreviar o fornecimento de peças
sobresselentes, recomenda-se, no interesse do
próprio utilizador, proceder como se segue:
1- Indicar o modelo, série e número inscritos na
respectiva chapa de identificação existente em cada
máquina;
2- Discriminar as quantidades, código e designações
das peças, de acordo com o citado no catálogo de
peças;
3- Para evitar qualquer erro é indispensável a
confirmação por escrito de encomendas
eventualmente transmitidas por telefone;
4- Para facilitar a satisfação das encomendas, todos
os pedidos deverão ser feitos em separado de
qualquer outra correspondência e indicar o destino e
transporte a utilizar. Caso o cliente não tenha conta
corrente na nossa empresa deverá juntar ao pedido a
importância correspondente ao respectivo custo.
5- As peças podem ser levantadas nos nossos
armazéns
. em S. João das Lampas, na nossa Filial em
Albergaria-a-Velha, ou enviados para o cliente em
transporte a combinar.
6- Não será aceite a devolução de equipamento ou
peças cujos modelos tenham, entretanto, deixado de
ser fabricados ou, se ainda fazendo parte da gama de
fabrico lhes tenham sido introduzidas alterações.
As chapas de identificação GALUCHO indicam as
seguintes especificações, que serão úteis para a
encomenda de peças sobresselentes
- INDÚSTRIAS METALOMECÂNICAS, S. A.
DOC Nº 08.4 (MQ)
12- ENCOMENDA DE PEÇAS
SOBRESSELENTES
(Fundada por JOSÉ FRANCISCO JUSTINO)
FÁBRICA DE ALFAIAS AGRÍCOLAS
REBOQUES, CARROÇARIAS
E BASCULANTES PARA CAMIÕES
APARTADO 4003 - EC S. JOÃO DAS LAMPAS
2706-851 S. JOÃO DAS LAMPAS - PORTUGAL
Mod.
1
1-MODELO
Série
2
2-SÉRIE
Ano Fabr.
Peso (Kg)
Nº
3
3-NÚMERO
5
4
55
18
49
57
47
59
20
54
48
46
45
58
22
52
15
46
79
56
51
14
76
21
3
60
16
90
12
84
94
53
64
79
78
66
62
71
61
55
95-96
11
85
18
40
100-101
81
79
18 43-44
83
83
86
97
88
93
77
87
77
84
10
63
55
23
77
83
98-99
89
81
79
81
70
34-35
1
7
79
81
69
73
36-37
6
19
10
81
24
102-103
109
40
104-105
50
67
17
13
2
80
83
25-26
18
27-28
77
29-30
40
83
77
74
92
83
19
69
77
8
9
69
38
77
77
83
83
68
77
69
83
31-32
/
/
Data
/
/
Data
Designa. CHARRUAS DE 1 FERRO
/
/
REVERSÃO AUTOMÁTICA
Serie
1F-8/10-90 - 1F-10/12-90
Cod.
A
ND
DA EM 1
9
20
Data
Alter.
Verif.
Desen.
FU
69
SARA
INDÚSTRIAS METALOMECÂNICAS, S.A.
S. JOÃO DAS LAMPAS - PORTUGAL
47
55
4
49
20
48
59
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Cod.
1F-12-90
A
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DA EM 1
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Alter.
Verif.
Desen.
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INDÚSTRIAS METALOMECÂNICAS, S.A.
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DA EM 1
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INDÚSTRIAS METALOMECÂNICAS, S.A.
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Designa. CHARRUAS DE 1 FERRO
Serie
REVERSÃO AUTOMÁTICA
Cod.
1F-16-90
A
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DA EM 1
9
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Data
Alter.
Verif.
Desen.
FU
69
SARA
INDÚSTRIAS METALOMECÂNICAS, S.A.
S. JOÃO DAS LAMPAS - PORTUGAL
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Data
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Data
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/
Serie
REVERSÃO HIDRÁULICA
Cod.
1F-90-H
FU
Designa. CHARRUAS DE 1 FERRO
A
ND
DA EM 1
9
20
Data
Alter.
Verif.
Desen.
SARA
INDÚSTRIAS METALOMECÂNICAS, S.A.
S. JOÃO DAS LAMPAS - PORTUGAL
NOTAS:
NOTAS:
INDÚSTRIAS METALOMECÂNICAS, S. A.
(Fundada por JOSÉ FRANCISCO JUSTINO)
AV. CENTRAL, N.º4
2705-737 S. JOÃO DAS LAMPAS - SINTRA, PORTUGAL
TELEF.:(351) 21 960 85 00
FAX: (351) 21 960 85 99
www.galucho.pt
[email protected]
0609.1F-90.1
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M.O. 1F-90 Pt Set.06