1 NORMAS PARA ELABORAÇÃO DE TRABALHOS CIENTÍFICOS Faculdade de Enfermagem Luiza de Marillac Faculdade São Camilo RJ 2007 2 SUMÁRIO 1- Trabalhos Técnico-científico – Uma conceituação 2- Trabalhos Acadêmicos I 2.1 Trabalho Curricular e Trabalho de Conclusão de Curso 2.2 Esquema 2.3 Resumo 2.4 Resenha 2.5 Fichamento 2.5.1 Ficha de indicação bibliográfica 2.5.2 Ficha de transcrição 2.5.3 Ficha de resumo 2.5.4 Ficha de esquema 2.5.5 Ficha de comentário 2.6 Trabalho de Revisão e Atualização ( Pesquisa Bibliográfica) 2.7 Relatório 2.7.1 Relatório técnico-científico 2.7.2 Relatório de viagem ou visita 2.7.3 Relatório de estágio 2.7.4 Relatório de aula demonstrativa, palestra, similares 2.8 Trabalhos publicáveis em periódicos científicos 2.8.1 Artigo Científico 2.8.2 Ensaio 2.8.3 Comunicação científica 2.9 Painel 2.9.1 Seminário 3- Anteprojeto de Pesquisa 4- Projeto de Pesquisa e Projeto de Trabalho de Conclusão de Curso 5- Projetos de Eventos 6- Normalização de Referências ABNT 7. Ilustrações 7.1 Figuras 7.2 Gráficos 7.3 Tabelas e Quadros 8- Citação Bibliográfica 9- Trabalhos Acadêmicos II 9.1.Tipos de trabalhos Acadêmicos 9.2 Apresentação Gráfica de Trabalhos Acadêmicos 10- Normalização de Referências – VANCOUVER 11- Anexos 12- Referências 3 1 - TRABALHOS TÉCNICO-CIENTÍFICOS: UMA CONCEITUAÇÃO De modo geral, pode-se afirmar que trabalhos técnico-científicos são textos que expressam determinado conhecimento do mundo e que se diferenciam de outras expressões simbólicas e de outras expressões do conhecimento, pois constituem-se de textos sistematizados (frutos de pesquisa, elaboração e compreensão) e organizados considerando orientações, que sustentam as produções da comunidade científica. Nesse sentido, devem ser elaborados de acordo com as normas preestabelecidas e com os fins a que se destinam, contribuindo, dessa forma, para a compreensão dos saberes produzidos pelos homens, refletindo suas dúvidas, suas certezas e, mais ainda, os processos resultantes do enfrentamento com o mundo. É por meio da produção desses trabalhos que se torna possível participar dos espaços de conquista nas diversas áreas do saber, inserindo-se na história da formação do conhecimento. Produzir conhecimento pressupõe produzir textos escritos – e é nessa escrita, que o conhecimento se manifesta, revelando a compreensão da realidade, considerando-se os elementos constitutivos do universo de relações culturais, sociais e interpessoais vivenciadas, condicionantes da produção escrita dos indivíduos. O mundo pós-moderno exige do sujeito a habilidade de saber comunicar aos outros os posicionamentos, os argumentos, os pontos-de-vista a respeito de um assunto, independentemente de estar em uma universidade. Tal comunicação, prioritariamente escrita, exige, e pressupõe, uma participação mais efetiva na cultura do mundo letrado. Trata-se, enfim, do lugar da sistematização, em que a organização do pensamento se faz abrindo-se a possibilidade de uma formulação própria. É por meio da produção escrita de trabalhos técnico-científicos que se desenvolve a autonomia e se adquire a capacidade de aprender e de socializar o saber produzido. São, pois, trabalhos que exigem sempre fundamentação, questionamento e diálogo permanente com autores e teorias distintos. Trabalhos técnico-científicos podem-se constituir em observações e (re)produções das experiências e dos resultados já apresentados por outro, em trabalhos experimentais, cobrindo os mais variados campos do conhecimento, bem como em trabalhos teóricos, reveladores de análise ou de síntese do conhecimento, levando à produção de conhecimentos novos. Além do respeito à especificidade própria de cada produção (a ser apresentada a seguir), esses trabalhos deverão respeitar à funcionalidade de um texto escrito no que diz respeito aos princípios de textualidade, quais sejam a articulação e a coerência textual. Devem apresentar-se com vocabulário próprio e, segundo Santos (1999), o estilo de redação deverá contemplar a brevidade (usar palavras, frases e parágrafos curtos), concretude (dizer claramente, minimizando interpretações), consistência (termos correntes e aceitos), objetividade, fluência (vocabulário, gramática, pontuação e composição adequados) e, quando for o caso, a impessoalidade, elementos que caracterizam a cientificidade do que se quer apresentar. 2 - TRABALHOS ACADÊMICOS Os trabalhos acadêmicos apresentam uma organização geral mais comum, a saber: 2.1 – TRABALHO CURRICULAR E TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO (TCC) CAPA – É um elemento obrigatório. Visa a proteger e dar melhor apresentação ao trabalho. Deve apresentar o nome da instituição, do autor, o título e subtítulo do trabalho, o local (da instituição de apresentação do trabalho) e mês e ano de entrega (Anexo 1). FOLHA DE ROSTO – Elemento obrigatório. Apresenta os elementos essenciais à identificação do trabalho na seguinte ordem (Anexo 2). Nome do Autor – Centralizado e situado na margem superior do papel; Título – Em destaque e centralizado na página; subtítulo (se houver), precedido do título e separado desse por dois pontos; 4 Nota Explicativa – Relata acerca do caráter acadêmico do documento (trabalho acadêmico, trabalho de conclusão de curso, monografia, dissertação, etc), o objetivo, o grau pretendido, a instituição onde foi apresentado, a disciplina ou área e o nome do orientador. Essa nota é transcrita com espaçamento simples e alinhada a partir do centro da página; Local – (nome da cidade de apresentação do trabalho), mês e ano (de entrega), ambos indicados ao pé da página. A ficha catalográfica deve constar no verso da folha de rosto, na parte inferior. Entretanto, como os trabalhos acadêmicos são impressos apenas no anverso da folha, a ficha catalográfica poderá ser impressa em folha distinta, logo após a folha de rosto. Sua elaboração deve ser feita por profissional bibliotecário, em conformidade com o Código de Catalogação Anglo-Americano vigente. LISTAS DE ILUSTRAÇÕES – São opcionais, entretanto recomenda-se listar os elementos quando o número de itens por tipologia for superior a cinco. As listas de ilustrações e de tabelas são as relações desses itens, numerados em algarismos arábicos, na ordem em que aparecem no texto. Os diversos tipos de ilustrações (desenhos, esquemas, figuras, fluxogramas, fotografias, gráficos, mapas, organogramas, plantas, quadros, retratos, etc) são identificados por sua denominação específica e devem compor listas separadas. Lista de abreviaturas, de siglas e de símbolos é a relação alfabética das abreviaturas, siglas e símbolos usados no texto, seguidos da expressão correspondente por extenso. Na composição dessas listas, a serem apresentadas em folhas próprias. Cada item deve ser identificado por seu título específico, seguido do número da página onde está inserido. RESUMO E PALAVRAS-CHAVE – Elementos obrigatórios. Figurando-se em folha separada, o resumo apresenta concisamente o conteúdo do texto, destacando, o objetivo, a metodologia, os resultados e as conclusões do trabalho. Deve ocupar apenas um parágrafo, dando-se preferência a verbo na voz ativa, não devendo ultrapassar 250 palavras. Deve-se evitar o uso de frases negativas, símbolos, fórmulas que não sejam de uso corrente, bem como comentários, críticas e julgamento pessoal do resumidor. Devem-se evitar também palavras e/ou expressões supérfluas como: “O presente trabalho...”; “O autor do trabalho descreve...”. Versões em outras línguas são, tradicionalmente, localizadas após a folha do resumo na língua original, em folhas distintas: Abstract (inglês), Resumé (francês). Após o resumo ou abstract, seguem-se as palavras-chave, key-words, ou mot-clés, unitermos decritores científicos do conteúdo do trabalho. As palavras-chave devem constar logo abaixo do texto do resumo, separadas entre si por ponto e vírgula (;) e finalizadas por ponto. SUMÁRIO – É um elemento obrigatório quando o trabalho ultrapassar 11 laudas, incluindo-se aí, os elementos pré-textuais. Apresenta as divisões do trabalho na mesma ordem e grafia em que se sucedem no corpo do texto, seguidos da respectiva indicação da folha. Deve figurar imediatamente após a(s) folha(s) de lista(s), com o título SUMÁRIO centralizado na folha. O sumário deve indicar, para cada divisão e subdivisão, os seguintes dados: • O respectivo indicativo, quando houver; • O título; • O número da folha, ligado ao título por linha pontilhada. Se for utilizada a numeração progressiva na apresentação do trabalho (NBR 6024:1989), os indicativos das seções devem também aparecer no sumário, à esquerda do título de cada parte. Deve-se destacar, paulatinamente, os títulos das seções (primárias, secundárias, etc) utilizando-se os recursos de caixa-alta ou versal, negrito, itálico e outros, conforme NBR 6024:2003. De acordo com a NBR 6027:2003, obras em mais de um volume devem apresentar o sumário completo do trabalho em cada um dos volumes. 5 Não confundir SUMÁRIO com ÍNDICE, vez que o índice constitui-se da relação detalhada dos assuntos, nomes de pessoas, nomes geográficos e outros, geralmente em ordem alfabética, apresentado ao final da obra. . INTRODUÇÃO - A introdução de um trabalho abre-se com uma declaração inicial que expressa, com concisão, a idéia a partir da qual a abordagem se debruçará. Em seguida, apresentam-se o(s) objetivo(s) e a justificativa para a realização do trabalho, enfocando-se, aí, a relevância social, cultural, econômica e ambiental da tarefa empreendida. Segue-se a esse item o detalhamento dos materiais utilizados e dos métodos empregados. Posteriormente, esboçam-se a hipótese e as questões que desencadearam a produção do trabalho, seguidas de uma breve revisão de literatura, acompanhada de um resumo da divisão do trabalho. Caso constitua-se desejo dos pesquisadores, é bastante válido citar as dificuldades enfrentadas na realização da tarefa, as quais valorizam sua execução. A introdução, que deve ser redigida após a elaboração do trabalho, destaca-se por conter verbos no pretérito perfeito, atentando-se para a coerência nos tempos em que foram realizadas as ações. DESENVOLVIMENTO - Parte essencial do trabalho visa a desenvolver a idéia principal, analisando-a, destacando os pormenores mais relevantes, discutindo as hipóteses e as questões, demonstrando-as. Pode-se dividir o desenvolvimento em capítulos de modo a facilitar a abordagem. Não há necessidade, nesse caso, de apresentar o título “desenvolvimento”, bastando indicar “capítulo” seguido do título e numeração romana, em fonte Arial 14, negrito, alinhado à esquerda da margem. Recomenda-se que os títulos e subtítulos das seções sejam separadas do texto por duas entrelinhas. CONCLUSÃO - Deve ser breve, objetiva e ser construída a partir de uma avaliação do próprio aluno pesquisador. Deve, portanto, abster-se do uso de citações. Decorre de tudo que se discutiu, destina-se a demonstrar se as hipóteses foram confirmadas, quando houver, a responder às perguntas feitas no inicio do trabalho e a esclarecer se os objetivos fixados na introdução foram atingidos. A conclusão não é um resumo do trabalho. REFERÊNCIA - Relação em ordem alfabética das obras efetivamente mencionadas na elaboração do trabalho, conforme a NBR 6023:2002. Por ser um elemento obrigatório no texto, a seção “Referências” deve ser numerada e seu título alinhado à esquerda. As fontes mencionadas em nota de rodapé devem ser incluídas na seção de referências, exceto as que indicam os dados obtidos por informação verbal. Considerando que a produção de um trabalho acadêmico, independentemente de sua tipologia, demanda a leitura de outras fontes que vão além daquelas indicadas na seção “Referências”, sugerimos a elaboração de uma lista dessas obras, se houver mais de cinco itens a serem informados. Essa lista deve ser incluída na estrutura do trabalho como apêndice, ficando seu título a critério do autor, podendo ser: “Sugestões de Leitura sobre o Tema”, “Leitura Complementar Sobre o Tema”, etc. Não confundir com BIBLIOGRAFIA, que é a relação alfabética, cronológica ou sistemática, de documentos sobre determinado assunto ou autor. ANEXOS E/OU APÊNDICE - São elementos opcionais. Material suplementar julgado de interesse para consulta durante a leitura do texto, não sendo, porém, parte integrada do trabalho. A NBR 14724:2002 denomina APÊNDICE o material elaborado pelo próprio autor do trabalho e ANEXO o material que não foi elaborado pelo autor do trabalho. Todavia, os principais dicionários da língua portuguesa consideram sinônimas essas expressões. Caso haja mais de um, cada anexo ou apêndice é indicado, em letras maiúsculas, fonte arial 14 pelo termo ANEXO ou APÊNDICE, seguido da letra de ordem e travessão. A numeração das folhas dos apêndices ou anexos é seqüencial à do texto. No que se refere à paginação, atentar para o fato que a contagem das folhas inicia-se a partir da folha de rosto, mas a numeração só aparece na primeira folha do texto do desenvolvimento. 6 A numeração deve vir no canto superior direito. A numeração das folhas do texto e das folhas pós-textuais deve ser feita em algarismos arábicos. Quanto à numeração das partes do texto (introdução, desenvolvimento e conclusão), esta deve ser numerada progressivamente, subdividindo-se o texto até a seção quinária, no máximo (NBR 6024:2003 ABNT). Quanto às siglas, na primeira vez em que aparecerem, seu significado deve ser colocado por extenso, e a seguir em parênteses. Ex: Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-Rio). No caso do trabalho de conclusão de curso (TCC), deve conter, obrigatoriamente, a folha de aprovação contendo o nome legível, e por extenso do orientador, bem como seu título acadêmico. Deverá haver, também, linhas para a assinatura da banca examinadora, e, quando possível, a indicação prévia do nome de seus componentes. 2.2 – ESQUEMA Esquema é um tipo de texto organizado em palavras-chave, indicadoras das idéias centrais que se pretendem recuperar, sem que haja necessidade de essas palavras aparecerem em frases completas. Nesse sentido, o esquema é considerado um texto de cunho predominantemente pessoal, pois é feito de acordo com características, tendências, recursos e experiências pessoais de quem o elabora. Por isso, um esquema de uma pessoa dificilmente é útil para outra. Sugere-se a utilização da técnica de sublinhar visando a destacar as palavras-chave que depois comporão o esquema. Segundo Andrade (2001), esta técnica pode ser desenvolvida considerando os seguintes procedimentos: - Leitura integral do texto, para tomada de contato; - Esclarecimento de dúvidas de vocabulário, termos técnicos e outros; - Releitura do texto, para identificar as idéias principais; - Sublinhar, em cada parágrafo, com dois traços as idéias principais e com um traço as secundárias; - Compor o esquema considerando palavras sublinhadas, não utilizando necessariamente as palavras do autor; O esquema pode ser elaborado com a utilização de símbolos, tais como setas, linhas retas ou curvas, círculos, colchetes, chaves, entre outros. Para que um esquema seja realmente útil, ele precisa ter as seguintes garantias: - Fidelidade ao texto original: as idéias do autor devem estar presentes sem alterações, mesmo que ele use as próprias palavras para escrevê-las. - Estrutura lógica do assunto: organizar as idéias, articulando-as de maneira clara e coerente. - Adequação ao assunto estudado e funcionalidade: o esquema deve adaptar-se ao tipo de assunto estudado. Utilidade de um Esquema: O esquema pode ser utilizado para várias atividades, entre elas: - Trabalho preparatório para a produção de um resumo; - Estratégia para apoio em uma exposição oral; - Estratégia para memorizar ou aprender mais facilmente o conteúdo integral de certo texto; - Estratégia de síntese, quando se precisa obter um conjunto de dados considerando a leitura de vários textos. 7 2.3 – RESUMO Resumo é um texto produzido com o objetivo de apresentar, de forma sucinta e coerente, os principais aspectos, bem como as idéias nucleares de certa obra. O resumo é uma síntese das idéias e não das palavras do texto (SEVERINO, 2002). 2.3.1. REDAÇÃO DO RESUMO O resumo, quando solicitado de forma individualizada, compondo em si mesmo um trabalho acadêmico, deverá ser precedido de referência completa do texto resumido. O texto do resumo não deve aparecer em forma de esquema. Deve, ao contrário, ser um texto redigido de forma cursiva, concisa e coerente, respeitando o texto original, enfatizando apenas as idéias mais importantes da obra. Não se admitem acréscimos ou partes que não constem no original. Quanto à linguagem, esta deve ser clara, com vocabulário adequado a um texto técnico, sem gírias ou expressões do senso comum. Deve-se também evitar abreviaturas, abolindo-se gráficos, tabelas, citações e exemplos, exceto os considerados imprescindíveis à compreensão do que se resume. 2.3.2 PROCEDIMENTOS PARA REDAÇÃO DE RESUMOS DE LIVROS - Ler integralmente o texto para conhecimento do assunto; - Aplicar a técnica de sublinhar para ressaltar as idéias principais e os detalhes relevantes; - Analisar, de forma minuciosa, o sumário da obra com o intuito de identificar partes, capítulos e subtítulos mais importantes; - Tomar por base o esquema ou o plano de redação para fazer um rascunho, resumindo por capítulos ou por partes; - Concluído o rascunho, fazer uma leitura para verificar se há possibilidade de resumir mais, ou se não há omissão de algum elemento importante. Refazer a redação com as alterações necessárias. 2.3.3 - TIPO DE RESUMO A literatura apresenta vários tipos de resumos (ANDRADE, 2001). Entretanto, será apresentado o mais usual no meio acadêmico: RESUMO INFORMATIVO OU DESCRITIVO: tem a finalidade de informar as idéias principais e secundárias do texto, não sendo permitidas opiniões pessoais ao autor do resumo. Permite dispensar a leitura do texto original. 2.4 – RESENHA Consiste no exame e na apresentação do conteúdo de obras prontas, acompanhadas não de avaliações críticas. A resenha é informativa quando apenas expõe o conteúdo do texto; é crítica quando manifesta sobre o valor e o alcance do texto analisado (SEVERINO, 2002). Tem sido, no entanto, muito comum os estudantes, em processo de desenvolvimento habilidades de interpretação e crítica, produzirem resenhas como atividade de geração conhecimento. ou se de do 2.4.1 - O QUE DEVE FAZER UM RESENHISTA? Deve proceder a uma leitura rigorosa do texto. Em seguida, deve sumarizar o assunto, ressaltando os aspectos válidos, sem entrar em pormenores, pois o objetivo da resenha não é entrar em detalhes, mas, sim, informar o leitor. 8 A resenha informativa, por seu caráter específico de informação, apresenta a seguinte estrutura: - CAPA No âmbito dos Centros Universitários São Camilo, é considerada parte externa do trabalho, usada como identificação e proteção física. Deve apresentar nome da Instituição, curso, disciplina, nome do professor, título do trabalho, nome do aluno e série, local e data (Anexo 1). - REFERÊNCIAS De acordo com as normas da NBR 6023 (2002). - CREDENCIAIS DO AUTOR DA OBRA Apresentação das informações sobre o autor, ressaltando dados profissionais, quando houver. - CREDENCIAIS DO RESENHISTA Formação universitária, títulos e outras obras consultadas. - CONHECIMENTO: Introdução - Inicia-se o texto, contextualizando o assunto exposto na obra. Faz-se necessário levantar a importância dos temas tratados na obra. Na introdução, devem-se apresentar os objetivos da obra resenhada. - Desenvolvimento - Iniciar a resenha apresentando a estrutura da obra. Observem-se os modelos: O artigo divide-se em ......Primeiramente......No item seguinte...... Na abordagem das partes do texto, o resenhista deve deter especial atenção à importância de traduzir o efeito que o autor do texto quis causar no leitor, o que pode ser realizado por meio do emprego de verbos que demonstrem os atos do autor, tais como: sustentar, contrapor, confrontar, opor, justificar, defender a tese, debruçar-se, dedicar-se ao estudo, eleger, proporse a, demonstrar. Em um segundo momento, expõe-se o conteúdo apresentado na obra. Esta etapa é o momento em que o resenhista deve expor as principais idéias defendidas pelo autor, na mesma seqüência lógica em que se apresentam. Vale relembrar que o autor da resenha não deve depreciar a obra, mas informar o leitor, de maneira polida, sobre o assunto nela tratado, evidenciando, em primeiro lugar, a contribuição do autor no que concerne à produção de novos conhecimentos. Conclusão - Na conclusão da resenha, deve-se ordenar os conhecimentos adquiridos com a leitura, apresentando as conclusões do autor. Pode-se abordar a relevância dessas conclusões, de modo a evidenciar os resultados obtidos com a leitura do texto. - INDICAÇÕES DO RESENHISTA: A quem interessa a obra. Esta é uma conclusão que o autor da resenha deve obter. O resenhista deve indicar o livro para as pessoas que, porventura, possam usufruir dos conteúdos expostos no texto original. O texto da resenha deve ser curto. Seu tamanho pode variar de duas (jornais, revistas, etc) a dez laudas (publicações científicas). 2.5 – FICHAMENTO Fichamento é um procedimento utilizado para reunião e organização de informações coletadas e de interpretações produzidas, considerando a leitura de um texto (ANDRADE, 2001). 9 COMPOSIÇÃO DAS FICHAS: - TITULAÇÃO Compreende o título genérico e o número de classificação da ficha, deve vir no canto superior direito. - REFERÊNCIA Apresentar referência completa da obra em fichamento. - CONTEÚDO As fichas se prestam a vários tipos de anotações, tais como: 2.5.1 - FICHA DE INDICAÇÃO BIBLIOGRÁFICA Devem conter todos os elementos que permitam identificação do documento consultado, obedecendo às normas da ABNT (Anexo 3). Estas fichas podem ser de tamanho pequeno e são de grande utilidade quando se está procedendo ao levantamento bibliográfico de um assunto. 2.5.2 - FICHA DE TRANSCRIÇÃO Enquanto se realiza a leitura das fontes bibliográficas, convém selecionar trechos de alguns autores que poderão ser citados no trabalho ou servirem para destacar idéias fundamentais de determinados autores nas obras consultadas. Deve-se transcrever nas fichas, entre aspas e literalmente (do mesmo modo como foi apresentado originalmente), o trecho em questão. A supressão de palavras no início e no final deve ser indicada com reticências. No meio da citação, deve ser indicada com reticências entre parênteses. A supressão de um ou mais parágrafos é indicada com uma linha de pontos. Ao final do texto transcrito, deve aparecer o número da página de onde foi extraído (Anexo4). 2.5.3 - FICHA DE RESUMO Tendo-se elaborado o resumo, conforme 2.3, pode-se transcrevê-lo em fichas pautadas n° 04 ou digitá-lo, conforme sua finalidade (Anexo 5). Os resumos anotados nas fichas podem ser informativos ou analíticos, dependendo de sua finalidade. O resumo informativo dispensa a leitura do texto original, por isso, ele é de grande valia quando se deseja ter à mão o conteúdo de obras consultadas em uma biblioteca. 2.5.4 - FICHAS DE ESQUEMA Os esquemas anotados nas fichas tanto podem advir de livros, capítulos, artigos, ensaios, ou de obras quanto a planos de trabalho. No primeiro caso, procura-se facilitar as revisões de artigos em periódicos de avaliação ou memorização de conteúdos; no segundo, trata-se de gravar, por meio de anotações, planos de trabalho ou de redação (Anexo 6). 2.5.5 – FICHAS DE COMENTÁRIO É um tipo de ficha que se constrói considerando uma reconstrução mais livre do tema abordado no texto básico. É um trabalho que consiste, basicamente, em apresentar uma posição frente às questões desenvolvidas na obra, o que exige estudos aprofundados. Revela-se como um primeiro passo em direção a uma postura crítica em relação aos temas abordados (Anexo 7). 10 TAMANHO E LOCALIZAÇÃO DAS FICHAS: Existem fichas de tamanhos padronizados, com ou sem pauta, para facilitar o uso e o arquivamento em fichários. O tamanho das fichas deve ser aquele que mais convier ao pesquisador. Em geral, fichas pequenas são usadas apenas para indicações bibliográficas; fichas médias são usadas para anotações sucintas e as grandes, para resumos, planos de aula, seminários e outros. Para a utilização do verso das fichas, sugere-se que as anotações sejam feitas no sentido inverso – de cabeça para baixo – para facilitar seu manuseio. Todavia, não basta anotar as informações em fichas, é preciso saber usá-las e organizá-las, para que o método de fichamento cumpra suas finalidades. A ordem das fichas no arquivamento é aquela que mais convém ao pesquisador: pode ser em ordem alfabética, temática, em ordem decrescente de importância do documento. Um ponto importante é nunca misturar assuntos ou autores. Cada ficha deve conter um assunto relativo a um autor, do mesmo modo que os fichários devem separar títulos e autores, ou seja, um fichário para títulos, outro para autores. Para pesquisadores que utilizam computador, as fichas de papel podem ser substituídas por programas específicos. Os editores de texto permitem guardar informações em arquivos (de dados e de texto) e permitem correção, substituição, acréscimo ou remoção de informações, se necessário. 2.6 – TRABALHO DE REVISÃO E ATUALIZAÇÃO (PESQUISA BIBLIOGRÁFICA) Devem ter boa introdução, seguindo-se as recomendações de 2.1, bem como apresentar a sistemática de levantamento utilizada. Não deve ter caráter opinativo, reservando-se esta tarefa para a conclusão ou considerações finais. O termo bibliografia, de etimologia grega (biblio= livro, grafia= escrita, descrição) significa, em sua acepção primeira, estudo de textos impressos. Pesquisar é, em sentido amplo, procurar respostas para indagações não respondidas e/ou procurar informações que não se conhecem, sem as quais não é possível obter uma visão global a respeito do tema de interesse. Portanto, realizar uma pesquisa bibliográfica é buscar nos livros e nos demais documentos (textos) escritos as informações necessárias a um tema de interesse. Sendo assim, o aluno pode estar em situação de pesquisa quando, por exemplo: • Elabora o conteúdo de uma aula; • Prepara a apresentação de um seminário; • Aprofunda um tema específico de sua área; • Amplia o conhecimento sobre a obra científica e/ou literária de determinado autor; • Aprofunda um conceito; • Estabelece comparações entre conceitos e abordagens temáticas de diferentes autores a respeito de um mesmo tema. Em sentido restrito, pesquisa pode ser entendida como tratamento de investigação científica que tem por objetivo verificar, ou testar hipóteses levantadas, realizando, em sua totalidade, um procedimento científico (ver Projeto de Pesquisa). Qualquer pesquisa, em qualquer área, supõe, e exige, pesquisa bibliográfica prévia. Após a delimitação do tema, deve-se fazer um levantamento bibliográfico o mais completo possível. A pesquisa bibliográfica tem como objetivo sintetizar as várias idéias arroladas nos trabalhos anteriores que podem servir de base para a investigação que está sendo realizada. Existe uma tendência a limitar a pesquisa às contribuições mais importantes diretamente ligadas ao assunto, dando ênfase às mais recentes. Para a elaboração do trabalho, o pesquisador deverá consultar e levantar todos os livros, periódicos e obras especializadas acessíveis, catálogos, anuários bibliográficos, repertórios bibliográficos gerais e especializados, resenhas bibliográficas e documentos eletrônicos. Nestas fontes, encontram-se não somente referências à bibliografia existente na área de interesse para sua pesquisa, mas também resumos, críticas e apanhados que poderão ser fichados e utilizados mais tarde. 11 Antes de realizar a pesquisa bibliográfica, é preciso ter bastante clareza a respeito do que se quer estudar. Para isso, torna-se importante a delimitação precisa do tema, a definição da abordagem com base num plano ou esquema de redação para obter orientação que encaminhe o pesquisador às fontes necessárias. De posse de uma lista com indicações bibliográficas sobre o assunto que se pretende focalizar, selecionam-se os itens pertinentes (os que serão objeto de leitura e anotações), organizando-os segundo o interesse. Uma leitura prévia possibilitará uma primeira seleção das obras que passarão pela leitura seletiva. A partir daí, serão localizadas as obras ou capítulos que contêm informações úteis para o trabalho em questão. 2.7 – RELATÓRIOS Documentos formais em que se descrevem os resultados obtidos em investigação ou se relata a execução de experiências ou de serviços. Quando muito extensos, os relatórios podem ser divididos em volumes, devendo esta informação, bem como o resumo, constar de todos os volumes. 2.7.1 - RELATÓRIO TÉCNICO-CIENTÍFICO O relatório técnico-científico expõe, de forma sistemática, informação dirigida a especialistas da área, devendo apresentar conclusões e recomendações. É elaborado com a finalidade de ser submetido à apreciação de pessoas ou de organismos. Este tipo de relatório pode ser apresentado em série, trazendo, neste caso, um número de identificação. 2.7.1.1 - ESTRUTURA DO RELATÓRIO TÉCNICO-CIENTÍFICO Segundo França (2003), a estrutura de relatórios técnico-científicos obedece a uma ordenação lógica dos elementos que a compõem: - CAPA Conforme descrição anterior (Anexo 1). - FOLHA DE ROSTO Deve apresentar a seguinte identificação: nome completo do autor, centrado no alto da folha; título, no centro da página (abaixo deste aparece à descrição da disciplina); curso e instituição, seguidos da orientação docente; local e data (Anexo 2). - RESUMO É a apresentação concisa dos pontos relevantes de um texto (NBR 6028, 1990), objetivando esclarecer o leitor sobre a conveniência ou não de consultar o texto integralmente e acelerar o processo de divulgação do trabalho. O resumo deve ressaltar objetivo, materiais ou (casuística), métodos, resultados e conclusões do trabalho (MARTINS, 1994). - LISTAS As listas de ilustrações, tabelas, quadros, símbolos, siglas, abreviaturas localizam-se em páginas próprias, e seus itens devem ser relacionados na ordem em que aparecem no texto. Recomenda-se que sejam feitas listas em separado para ilustrações, tabelas e quadros, siglas, abreviaturas e símbolos. a) LISTA DE ILUSTRAÇÕES As ilustrações, que no texto são chamadas de figuras, incluem: gráficos, desenhos, mapas, fotografias, esquemas, fórmulas etc. A lista deve relacionar as ilustrações de forma a indicar: número, legenda e página. 12 Caso haja somente um tipo de ilustração ou a conveniência em separá-la por tipo, o cabeçalho da lista será substituído pelo título específico, como: lista de gráficos, lista de mapas, lista de figuras etc. Para sequenciação e referenciação de ilustrações, conferir o item com este nome, neste guia. b) LISTA DE TABELAS E QUADROS Relacionam-se tabelas e quadros pelos seus respectivos números, incluindo títulos e páginas em que aparecem no texto, podendo também o cabeçalho, como na lista de ilustrações, ser substituído pelo termo específico. Os quadros e tabelas não devem ser fechados lateralmente, nem apresentarem traços horizontais separando os dados numéricos. c) LISTA DE ABREVIATURAS, SIGLAS E SÍMBOLOS Relacionam-se numa única lista ou, em separado, as abreviaturas, siglas e símbolos utilizados no decorrer do texto com seus respectivos significados. As listas são ordenadas alfabeticamente, quando possível, não constando a página onde se encontram as respectivas abreviaturas, siglas e símbolos. - SUMÁRIO É a numeração das principais divisões, seções e capítulos de uma publicação, na mesma ordem em que se encontram na obra, com a indicação da página inicial correspondente. Deve incluir, apenas, as partes da publicação que se lhe sucedem. - TEXTO Texto é a parte do trabalho onde se expõe o conteúdo do documento. Para efeito de sistematização, utiliza-se a numeração progressiva nos textos de trabalhos submetidos à discussão, apreciação e nos expositivos em geral. O texto do trabalho compreende três partes, que podem não vir nitidamente definidas, mas, apenas, delineadas: introdução, desenvolvimento e conclusão. A) INTRODUÇÃO Parte inicial do texto onde se expõe o assunto como um todo. Inclui informações sobre a natureza e a importância do problema, sua relação com outros estudos sobre o mesmo assunto, razões que levaram à realização do trabalho, suas limitações e seu objetivo. Deve esclarecer se o trabalho se constitui numa confirmação de observações de outros autores ou se contém elementos novos, realçando, sempre que possível, a fundamentação clara das hipóteses. Na introdução, pode estar contida a revisão da literatura. Não deve, entretanto, incluir as conclusões. A revisão de literatura tem por objetivo sintetizar, de forma clara, as várias idéias arroladas nos trabalhos anteriores que serviram de base à investigação que está sendo realizada. Existe, atualmente, uma tendência a limitar a revisão às contribuições mais importantes diretamente ligadas ao assunto, dando ênfase às mais recentes que oferecem base para a derivação das hipóteses e a explicação de sua fundamentação. B) DESENVOLVIMENTO Desenvolvimento é, em essência, a fundamentação lógica do trabalho de pesquisa, cuja finalidade é expor analisar e demonstrar. Ainda que não haja uma norma rígida sobre o desenvolvimento e este não se constitua num item específico para trabalhos científicos, ele apresenta, em geral, as seguintes partes: materiais e métodos, resultados e discussão. 13 B.1) MATERIAIS E MÉTODOS OU CASUÍSTICA E MÉTODO (PARA PESQUISA ENVOLVENDO SERES HUMANOS) Compreende-se o instrumental empregado e a descrição das técnicas adotadas, incluindose a experimentação com pormenores. Materiais e métodos devem ser descritos de maneira precisa e breve, possibilitando, assim, a repetição do experimento com a mesma precisão. Os materiais e métodos devem ser apresentados na seqüência cronológica em que o trabalho foi conduzido. Os métodos que já tenham sido publicados devem ser referidos apenas por citação, a não ser que tenham sido substancialmente modificados. Nas pesquisas com seres humanos, o título da seção deve ser casuística e métodos. Podem ser incluídos, também, gráficos e tabelas que ilustram os processos seguidos pelo autor: instrumentação (indicação de testes, medidas, observações, escalas, questionários a serem usados); coleta de dados (informações sobre como, quando, onde e por que foram aplicados os processos de pesquisa) e tratamento estatístico. Equipamentos, produtos e outros materiais que estejam sendo utilizados pela primeira vez devem ser descritos com detalhes, inclusive com fotografias e desenhos. Marcas comerciais de equipamentos, drogas e outras só deverão ser incluídas quando contribuírem significativamente para melhor compreensão e avaliação do trabalho. B.2) RESULTADOS E DISCUSSÃO Devem ser apresentados de forma objetiva, precisa, clara e lógica, utilizando-se tabelas, figuras, fotografias que complementam o texto. Podem ser subdivididos em tópicos que correspondam a cada uma das perguntas levantadas ou hipóteses formuladas. São apresentados tanto os resultados positivos quanto os negativos, desde que possuam significado importante. É a comparação entre os resultados obtidos pelo autor e os encontrados em trabalhos anteriores, permitindo uma análise circunstanciada que estabeleça relações entre eles e deduções das proposições e generalizações cabíveis. Baseada em fatos comprovados, deve ressaltar os aspectos que confirmem ou modifiquem de modo significativo as teorias estabelecidas, apresentando novas perspectivas para a pesquisa. C) CONCLUSÃO Destina-se à demonstração da confirmação positiva ou negativa da hipótese. Fundamenta-se no texto e é decorrente das provas relacionadas na discussão. Recapitula, sinteticamente, os resultados da pesquisa e pode trazer propostas e sugestões originadas nos dados coletados e estudados. Quando houver várias conclusões, intitula-se no plural. Recomenda-se que cada uma das conclusões seja enumerada independentemente. Atenta-se para o fato que a conclusão não é um resumo do trabalho. D) ANEXOS OU APÊNDICES De acordo com Tafner & Tafner (2001), a caracterização de anexo e apêndice ocorre da seguinte forma: Devem ser citados no texto, entre parênteses, quando vierem no final da frase e livres daqueles quando forem utilizados no meio do texto. D.1) ANEXOS São documentos auxiliares, não elaborados pelo autor, tais como: tabelas, gráficos, mapas, organogramas, cronogramas, formulários, entrevistas, questionários e outros. D.2) APÊNDICES A caracterização é similar ao anexo, diferem, porém, no seguinte: os documentos utilizados são de autoria do próprio autor do relatório. 14 E) AGRADECIMENTOS Folha opcional onde se registra(m) agradecimento(s) à(s) pessoa(s) e/ou instituições que colaboraram de forma relevante para a elaboração do trabalho. Os agradecimentos podem-se apresentar em forma de texto ou de lista de nomes de pessoas ou instituições a quem se deseja agradecer. F) REFERÊNCIAS Devem ser referenciadas as fontes bibliográficas efetivamente consultadas e citadas no texto. (NBR 6023, 2002). 2.7.2 - RELATÓRIO DE VIAGEM OU VISITA Este tipo de relatório deve ser composto por: - CAPA: Conforme descrição já apresentada. Em página seguinte, fazer constar, cursivamente, os itens: - RESPONSÁVEL Relacionar o nome do(s) autor (es) do relatório. - LOCAL: Mencionar onde se realizou a viagem ou a visita. - PERÍODO DE EXECUÇÃO Registrar se o período (dia/ mês/ ano) de início e término da viagem ou visita. - TÍTULO É o menor resumo do trabalho e deve sintetizar seu objetivo essencial. - OBJETIVOS Descrever qual (is) o(s) objetivo(s) que deveria (m) ser alcançado(s) durante a viagem ou visita. - PROGRAMAÇÃO Relacionar o roteiro seguido durante a viagem ou visita. - DESENVOLVIMENTO Descrever de forma detalhada as atividades acadêmicas desenvolvidas de acordo com o roteiro da viagem ou visita. - CONCLUSÃO Apresentar as contribuições que a viagem ou visita de estudo proporcionou aos participantes. 2.7.3 - RELATÓRIO DE ESTÁGIO Este tipo de relatório apresenta a seguinte estrutura: - CAPA Conforme descrição. Na página seguinte, fazer constar, cursivamente, os itens. - IDENTIFICAÇÃO Caracteriza o relatório quanto a: - ALUNO ESTAGIÁRIO Nome completo do aluno. 15 - ORIENTADOR Responsável pela orientação do aluno. - LOCAL Local de realização do estágio, considerando instituição /cidade /estado. - PERÍODO DE EXECUÇÃO Registrar o período (dia/mês/ano) de início e término da execução do estágio. - TÍTULO É o menor resumo do trabalho e deve sintetizar seu objetivo essencial. - ATIVIDADES DESENVOLVIDAS Descrever as atividades realizadas durante o período de estágio. - LOCAL E DATA Local e data de elaboração do relatório. - ASSINATURAS Estagiário e Orientador. 2.7.4 - RELATÓRIO DE AULA DEMONSTRATIVA, PALESTRA E SIMILARES. Este relatório apresenta a seguinte estrutura - CAPA Conforme descrição apresentada. Na página seguinte, constam-se, cursivamente, os itens. - TÍTULO É o menor resumo do trabalho e deve sintetizar seu objetivo essencial. - INTRODUÇÃO Abordar os aspectos acerca da importância do assunto, considerando sua aplicação. Se necessário, poderá utilizar citação de autores no texto. - OBJETIVO Descreve qual (is) o(s) objetivo(s) que deveria(m) ser alcançado(s) com a aula demonstrativa ou palestra. - PROCEDIMENTO Relaciona e descrever se necessários os materiais e as técnicas utilizados para alcançar os objetivos propostos para a aula. - RESULTADOS E DISCUSSÃO Apresentar os resultados, relacionando-os ao conhecimento existente sobre eles por meio de aulas teóricas. Se necessário, poderá ser utilizada citação de autores no texto. Em caso de palestras ou similares, elencar os principais pontos da temática apresentada. - CONCLUSÃO Apresentar os aspectos importantes gerados e/ou observados durante a aula, com base nos resultados. - REFERÊNCIAS Conforme orientação deste guia. 16 2.8 – TRABALHOS PUBLICÁVEIS EM PERIODICOS CIENTÍFICOS 2.8.1 – Artigos Científicos Os artigos científicos são estudos criteriosos que abordam uma questão de relevância científica, ou seja, manifestam o resultado de uma investigação de uma pesquisa cientifica sistemática a respeito de determinado assunto. Freqüentemente, decorrem da realização de pesquisas inéditas. Em geral, são textos publicados em revistas acadêmicas ou que se constituem, considerando um conjunto deles, em livros. Para as ciências humanas e sociais os resultados de pesquisa podem ser apresentados em forma de ensaio, que apesar de conter a mesma estrutura textual do artigo, apresenta-se de maneira cursiva, sem as divisões das partes. 2.8.1.1 - O QUE PODE SER CONTEÚDO DE UM ARTIGO? O artigo pode abordar assuntos diversos, considerando diferentes perspectivas, como, por exemplo: - ser um estudo criterioso para oferecer soluções ou propostas de solução para um problema ou uma questão que tem gerado controvérsias; - apresentar um estudo pessoal a respeito de um assunto, considerando dados fornecidos por outros autores; - levar ao conhecimento do público interessado ou especializado um dado totalmente novo, não conhecido nem explorado por outros estudiosos; - discutir um assunto, relacionando posições diferentes a respeito do mesmo tema, apontando as lacunas existentes ou questões às quais os estudos ainda não responderam. 2.8.1.2 - ESTRUTURA DO ARTIGO O artigo estrutura-se da mesma forma que os demais textos científicos. Importante, no entanto, é o destaque de alguns desses aspectos: - TÍTULO: é o menor resumo do artigo e deve sintetizar seu aspecto essencial. - AUTOR: nome completo, titulação, seguido do nome da instituição a que pertence, com referido endereço eletrônico. - RESUMO: devem ressaltar o objetivo, o material e os métodos (ou casuística e métodos), os resultados e as conclusões do trabalho, observando o máximo de 250 palavras, compondo único parágrafo (MARTINS, 1994). -PALAVRAS-CHAVE: visam à indexação do artigo e se destinam a descrever cientificamente o assunto. Podem ser localizados nos bancos THESAURUS, DeCS e da USP, todos disponíveis para pesquisa na biblioteca da instituição. - INTRODUÇÃO: deve apresentar uma exposição breve do tema tratado, apresentando-o de uma maneira geral. Também, na introdução, são apresentados os objetivos do estudo realizado, a justificativa da escolha do tema. Devem situar o problema da investigação no contexto geral da área e indicar os pressupostos necessários à sua compreensão. A introdução pode, ainda, conter conceituações básicas ou revisão bibliográfica. - MATERIAL E MÉTODOS OU CASUÍSTICA E MÉTODOS: Descrição de material, métodos, técnicas e processos utilizados na investigação. Imprescindível é apresentar os critérios de inclusão e exclusão da amostra em estudo. 17 - RESULTADOS E DISCUSSÃO: Segundo França (2003), este item visa a discutir, confirmar ou refutar hipóteses inerentes à investigação. Deve detalhar, de forma objetiva e clara, os resultados da investigação, correlacionando-os com a revisão bibliográfica. - CONCLUSÃO OU CONSIDERAÇÕES FINAIS: trata-se do momento em que o autor expõe, resumidamente, suas deduções, o que deve ser uma resposta aos objetivos apresentados. Também, nesse momento, é possível explicitar um ponto de vista pessoal, com base nos dados obtidos e na interpretação realizada. Pode, ainda, apresentar sugestões ou recomendações para outros estudos na área. - REFERÊNCIAS: toda fonte bibliográfica citada no texto do artigo científico deve ser relacionada neste item, conforme NBR 6023 (2002). Seguindo-se a recomendação para a elaboração de trabalhos acadêmicos, o texto do artigo deve ser digitalizado em fonte arial 12, sem caixa alta. Os títulos das partes são alinhados à esquerda, digitalizados em fonte arial 14 em negrito, sem caixa alta. 2.8.2 – ENSAIO Trabalho comumente produzido nas Ciências Sociais, Humanas, e Sociais Aplicadas, em que os resultados de pesquisas apresentados podem não decorrer, concretamente, de vias de investigação, na tentativa de produção de novos achados. O ensaio abre-se a novas reflexões e a mudanças de olhar sobre o objeto em debate. Configura-se, ainda, como modalidade de trabalho realizado com a ausência de métodos rigorosos na abordagem do objeto material. Apesar de conter o mesmo conteúdo do artigo, caracteriza-se pela elaboração de uma estrutura textual mais flexível sem a divisão rigorosa das partes. Prefere-se, em vez de conclusão, o uso de considerações finais, tendo em vista o caráter do trabalho. O ensaio pode ser normal, quando marcado pela liberdade criadora do pesquisador ou, conforme literatura da área da Metodologia corrente, formal, quando marcado pela seriedade dos objetivos e lógica do texto. O ensaio caracteriza-se, ainda, pela sua brevidade e pela serenidade de seu discurso, normalmente em primeira pessoa do singular ou plural, o que enfatiza sua originalidade e espírito crítico. 2.8.3 - COMUNICAÇÃO CIENTÍFICA Informação apresentada em congressos, simpósios, reuniões científicas, academias, sociedades científicas em que se expõem resultados recentes de pesquisas. São acompanhadas de exposição oral (de curta duração entre 10 a 15 minutos) ou em forma de painéis. Seu objetivo não é o aprofundamento mas a socialização de resultados. 2.9 – PAINEL De caráter visual, painéis são demonstrativos do resultado de pesquisas e estudos realizados nas atividades acadêmicas e representam a forma de comunicação científica mais utilizada, atualmente, nos encontros de diversas áreas de conhecimento. Devem sintetizar, de forma clara, os principais aspectos relacionados ao estudo realizado. As letras dos textos e das figuras devem ser legíveis a uma distância de 2,0 metros. A dimensão do painel deverá ser de 60 cm de largura por 90 cm de altura. Convencionalmente, devem conter os seguintes tópicos básicos: - TÍTULO: O título é o menor resumo do trabalho e sintetiza seu aspecto essencial. Deve apresentar letras com tamanho mínimo de 1,5 cm de altura, fonte arial 28, caixa alta, negrito. - AUTOR: O nome do autor (es), seguido(s) da(s) respectiva(s) instituição (ões) à(s) qual (is) pertence(em) deve(em) apresentar o tamanho das letras no mínimo de 1,0 cm de altura, fonte arial 20, normal, negrito. Para os demais componentes do painel, o tamanho mínimo das letras deve ser de 0,8cm para maiúscula e de 0,6 cm para minúscula, fonte arial 14, normal. 18 - INTRODUÇÃO: A introdução deve conter informações que situem os leitores em relação ao problema estudado e ao embasamento teórico que o sustenta. Podem ser feitas citações bibliográficas e apresentar informações relativas à justificativa, aos objetivos e à área de conhecimento. - OBJETIVO: Deve ser claro, sucinto e expressar respostas às questões relevantes ao problema focalizado no trabalho. - MATERIAL E MÉTODOS OU CASUÍSTICA E MÉTODOS: Este item descreve a metodologia empregada no estudo realizado. Em todos os tipos de estudo, é essencial que este tópico seja discutido de maneira bastante detalhada, deixando nítido o desenvolvimento de todas as etapas do trabalho, uma vez que a validade dos dados obtidos está diretamente relacionada aos métodos empregados para sua obtenção. Em trabalhos que envolvem um levantamento de campo, pode-se descrever a área quanto aos aspectos econômicos e étnicos, ambiente físico e formações naturais, entre outros. Informações sobre a localização geográfica da região em questão são fundamentais. Em determinados estudos, como os realizados considerando revisões bibliográficas, o termo metodologia pode-se mostrar mais apropriado que material e métodos. - RESULTADOS E DISCUSSÃO: Os dados obtidos no estudo devem estar contidos neste tópico. Figuras, principalmente gráficos, além de tabelas, que devem ser dispostas nas laterais direita e esquerda, numeradas, identificadas e, quando for o caso, constarem da fonte - podem ser ferramentas úteis para a descrição dos resultados. A discussão deve ser feita com base nos dados obtidos, devendo estar embasada em uma revisão bibliográfica que pode ser comparativa e enfocar o conhecimento obtido considerando-se outros trabalhos na mesma área de estudo. Os resultados podem ser apresentados separadamente da discussão. Porém, muitas vezes, isso torna a leitura um pouco repetitiva, além de, em muitos casos, tornar-se difícil determinar um limite entre a descrição dos resultados e sua discussão. -CONCLUSÃO OU CONSIDERAÇÕES FINAIS: De forma bastante objetiva, o conhecimento gerado considerando o estudo realizado deve estar contido neste item. A relevância dos resultados obtidos para a comunidade científica e/ou geral, além das possíveis próximas etapas do trabalho executado, também pode figurar neste tópico. - REFERÊNCIAS: Este item não é obrigatório na estrutura do painel. Entretanto, quando houver citação de autor no texto, faz-se necessário indicá-los. 2.10 – SEMINÁRIO É uma técnica de estudo que inclui pesquisa, discussão e debate. Tem por finalidade ensinar ao estudante como realizar uma pesquisa bibliográfica possibilitando a elaboração de trabalhos científicos. Por meio da realização de seminários, os alunos têm a oportunidade de aprender a trabalhar em grupo e desenvolver a comunicação intelectual entre os educando e entre estes e os professores. Outra vantagem desta técnica é que se ensina a coletar material para análise e interpretação, colocando a objetividade acima da subjetividade, sendo que, ao final da realização do seminário, o aluno será capaz de dominar os principais conceitos em relação à metodologia científica. Além disso, a técnica do seminário permite introduzir interpretação e crítica de trabalhos mais avançados em determinado eixo do conhecimento. Para a elaboração da técnica de seminário, é necessária, inicialmente, a determinação do tema central que estabelece a ordenação do material, caso o tema não tenha sido estabelecido pelo professor. Em seguida, procede-se a divisão do tema central em tópicos, para que se possa coletar o material. O próximo passo é a análise do material coletado, procurando subsídios para os diferentes tópicos, sem perder de vista objetivos derivados do tema central. Para finalizar o trabalho, é elaborada a síntese das idéias dos diferentes autores analisados e o 19 resumo das contribuições, visando à exposição, que deverá ser apresentada nas formas oral e escrita. A apresentação oral dar-se-á por meio de palestra, com participação ativa do público assistente. A apresentação escrita poderá ter a seguinte estrutura: CAPA: nome da instituição, disciplina, professor, título, participantes do grupo, cidade e ano. INTRODUÇÃO: breve exposição do tema central, dos objetivos e da referência bibliográfica utilizada. DESENVOLVIMENTO: deverá ser dividido em tópicos, sendo que cada um deverá apresentar uma seqüência organizada, explicando, discutindo e demonstrando o conteúdo em questão com base na referência bibliográfica. CONCLUSÃO: principais aspectos do desenvolvimento do tema, linguagem objetiva e concisa. REFERÊNCIAS: descrição completa nos termos das normas vigentes. Poderá, ainda, na apresentação oral do seminário, o pesquisador guiar-se pelo esquema, elaborado conforme o item 2.2, transcrito em fichas pautadas n° 4. 3 - ANTEPROJETO DE PESQUISA Um anteprojeto caracteriza-se como uma elaboração prévia de um projeto a ser desenvolvido. Trata-se, pois, de um texto que possui caráter provisório, que assim se caracteriza por permitir alterações no seu processo de reelaboração, porque nem sempre é fácil determinar com bastante clareza, logo de início, o que e como se pretende investigar. O anteprojeto serve, pois, como uma primeira versão e se constitui em ponto de partida para discussão entre os pares no caso, o professor-orientador da pesquisa e o aluno. QUANDO ELABORAR UM ANTEPROJETO? Após conhecimento prévio do assunto, adquirido por meio de leituras com base em uma bibliografia selecionada e tomada a decisão de realizar a pesquisa, deve-se redigir o anteprojeto. Essa atividade colabora para o exercício do caminho da investigação: reflexão, delimitação e tomada de decisão. QUE ELEMENTOS DEVEM CONSTAR EM UM ANTEPROJETO? Um anteprojeto deve apresentar alguns dos elementos básicos do Projeto de Pesquisa: formulação do problema, revisão de literatura, objetivos e hipóteses quando houver (SANTOS, 1999). 4 - PROJETO DE PESQUISA E PROJETO DE TCC Projeto de Pesquisa é o meio utilizado para se comunicar ou explicitar o rumo de uma pesquisa a ser desenvolvida. Não é possível pesquisar sem, antes, projetar, ou seja, o que transforma uma investigação em ciência é exatamente o seu caráter de planejamento, de orientação, de reflexão e sistematização considerando uma base teórica. Para evitar imprevisto e garantir a objetividade necessária, é preciso, pois, explicitar os passos a serem seguidos e o que se pretende alcançar com tal pesquisa. É importante ressaltar que qualquer atividade pedagógica desenvolvida, obedecendo a critérios de observação, comparação e interpretação, é considerada atividade de pesquisa. 20 ELEMENTOS NECESSÁRIOS À CONSTITUIÇÃO DE UM PROJETO DE PESQUISA: A - TÍTULO Sintetiza o conteúdo do trabalho. B - INSTITUIÇÃO EXECUTORA Nome: ___________________________________________________ Endereço: ________________________________________________ Telefax: __________________________________________________ e-mail: ___________________________________________________ C - LOCALIZAÇÃO Mencionar o local e/ou região onde o projeto será executado. D - PERÍODO DE EXECUÇÃO Registrar o período (mês e ano) necessário para o desenvolvimento do projeto com previsão de início e término de execução. E - RESUMO DO PROJETO Descrição clara e objetiva do que se pretende pesquisar, a metodologia a ser empregada, o aposte teórico principal e o tempo para conclusão da investigação. F - FORMULAÇÃO DO PROBLEMA O pesquisador, diante de um tema mais geral, realiza escolhas, faz um recorte e seleciona um aspecto, um dado da questão para realizar seus estudos de aprofundamento. Após definir e delimitar o problema de pesquisa, este deverá ser enunciado de forma interrogativa. A pergunta deve ser clara e objetiva, indicando os aspectos e/ou variáveis que o pesquisador pretende trabalhar. É importante ter em mente as seguintes indagações: esse é realmente um problema que merece investigação? Trata-se de uma pergunta que atende às indagações que realmente a mim faço? Tal pergunta possibilita a investigação? G - JUSTIFICATIVA Trata-se de procurar explicar a importância de se pesquisar o que se pretende. A justificativa deve dar conta, com clareza, das razões que justificam a realização da pesquisa. Deve conter informações, tais como, necessidade e viabilidade do projeto, relevância social, econômica, cultural ou ambiental do problema a ser pesquisado; contribuição da pesquisa para o avanço do conhecimento; descrição da situação atual e análise sucinta do passado e do presente, com informações quantitativas e qualitativas sobre a área a que o projeto se destina; abrangência geopolítica. H - REFERENCIAL TEÓRICO Deve-se explicitar os pressupostos teóricos, descrevendo o que é conhecido sobre o tema, quais as questões já respondidas por outras pesquisas. Deve-se esclarecer que o conhecimento acumulado não é suficiente para a solução do problema em foco. O referencial teórico deve ter uma abrangência capaz de permitir-lhe a adequação da metodologia para o atingimento de objetivos e metas propostas. O referencial tem, ainda, função de fornecer subsídios para a problematização do tema ou a realidade observada. 21 I - FORMULAÇÃO DE HIPÓTESES (Somente para projetos de pesquisa das ciências naturais e da saúde). As hipóteses são formulações de soluções provisórias a respeito de determinado problema em estudo. Portanto, são formulações que serão confirmadas ou não considerando pesquisa feita. A hipótese deve ser enunciada de forma clara, indicando a relação entre as variáveis que deram origem ao problema de pesquisa. Deve, também, ser formulada com fundamento em conhecimento teórico e raciocínio lógico, sendo, por isso, denominada hipótese científica. Faz-se necessário atentar para o fato de que existem hipóteses de partida (as iniciais) e as de chegada (finais); e cuidar para que, na tentativa de demonstrar as hipóteses, o trabalho não fique tendencioso. J - OBJETIVOS Depois de delinear os elementos anteriores, fica mais fácil determinar os objetivos a serem alcançados com a pesquisa. Pode-se formular um objetivo mais amplo, articulando-o aos objetivos mais específicos. Os objetivos devem ser centrados na busca de respostas para as questões relevantes identificadas no problema de pesquisa e que ainda não foram respondidas por outras pesquisas. Devem ser bem definidos, claros e realistas, mantendo coerência com o problema que deu origem ao projeto. Segundo Richardson et al (1999), os objetivos geral e específico apresentam as seguintes características: - OBJETIVO GERAL Define, de modo geral, o que se pretende alcançar com a realização do projeto. - OBJETIVO ESPECÍFICO Define etapas que devem ser cumpridas para alcançar o objetivo geral, ações que devem ser desenvolvidas. - MATERIAL E MÉTODOS OU CASUÍSTICA E MÉTODOS Deve-se apresentar o tipo de pesquisa quanto à natureza, aos objetivos, aos procedimentos e ao (s) objeto (s). Neste último caso, explicitar se a pesquisa confirma-se como de campo, bibliográfica ou laboratorial. Deve-se informar a respeito dos métodos de procedimento, de abordagem e das técnicas utilizadas. Considerando que todos os experimentos envolvem variáveis, deve-se explicitá-las, fixando, portanto, as variáveis dependentes e independentes e o objeto material ou formal da pesquisa, esclarecendo, ainda, os critérios de inclusão e exclusão que levaram à escolha da amostra, (objeto) da pesquisa. O investigador deve apresentar como buscará encontrar respostas às indagações formuladas. Para, deverá apresentar uma definição da amostra e quais técnicas serão utilizadas na coleta de dados (entrevista, observação, formulário, consulta a arquivos e outros). M - ORÇAMENTO Este item estará presente nos projetos que pleiteiam financiamento para sua realização. Deve prever: gastos com pessoal, material de consumo, material permanente e demais serviços (anexo 3). N- CRONOGRAMA O projeto deve apresentar um cronograma contendo, de forma sucinta e objetiva, as principais etapas (atividades) a serem desenvolvidas durante sua execução em função do tempo (mês, semana). Deve, também, compatibilizar as etapas do cronograma com a metodologia a ser aplicada no desenvolvimento do projeto (anexo 4). 22 O - RECURSOS HUMANOS Relacionar o responsável (coordenador) pelo projeto e os demais colaboradores, com respectiva formação acadêmica, titulação e percentual de dedicação ao projeto. P - REFERÊNCIAS Relacionar a literatura citada no corpo do projeto, seguindo orientação contida neste guia. Q - ANEXOS/APÊNDICES Conforme item 2.1. 5 - PROJETO DE EVENTO Entende-se por eventos as atividades que deverão ser realizadas em um espaço de curto tempo e que necessitam de uma forma ou de outra, de um planejamento. Assim, trata-se de qualquer atividade que visa alcançar a produção, a ampliação, a sistematização e a socialização de algum tipo de conhecimento que precisa ser projetada para alcançar com sucesso seus objetivos. São considerados eventos, organizações da seguintes atividades: - Visitas técnicas; - Excursões culturais; - Viagens de estudos com diferentes fins; - Feiras de ciências; - Mostras culturais; - Palestras e seminários; - Atividade cultural em geral. ETAPAS DO PROJETO DE EVENTO: - CAPA Conforme item já apresentado. - JUSTIFICATIVA A Justificativa deverá caracterizar a atividade a ser desenvolvida e conter argumentos que validem seu desenvolvimento. - OBJETIVOS Específicos - definem etapas a serem alcançadas durante o evento. Considerar as perguntas: O QUÊ? PARA QUÊ? - FLUXOGRAMA DAS ATIVIDADES Descrever as atividades por ordem de execução, apresentando as ações e estratégias a serem desenvolvidas. - RECURSOS HUMANOS Destacar a clientela envolvida, caracterizando-a. - ORÇAMENTO Relacionar os elementos de despesas para a realização do evento. (anexo 8). - CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO Deve apresentar um cronograma com as principais atividades a serem desenvolvidas. 6 - NORMALIZAÇÃO DE REFERÊNCIAS: - REFERÊNCIA - é o conjunto de elementos que permitem a identificação de documentos no todo ou em parte, utilizados como fonte de consulta e citados nos trabalhos elaborados. As referências são alinhadas somente à margem esquerda. Este tópico foi baseado na NBR 6023/2002. 23 - ELEMENTOS ESSENCIAIS - São aqueles elementos indispensáveis à identificação de um documento. Estão estritamente vinculados ao suporte documental e variam, portanto, conforme o tipo. - ELEMENTOS COMPLEMENTARES - São aqueles opcionais que, acrescentados aos essenciais, permitem melhor caracterizar, localizar ou obter publicações. - Indicações de responsabilidade (tradutor, revisor etc). - Descrição física ou notas bibliográficas (nº de páginas ou volumes). - Ilustrações, dimensões. - Série ou coleção. - Notas especiais. - ISBN. EXEMPLO: GOMES, L. G. F. F. Novela e Sociedade no Brasil. Niterói: EDUFF, 1998. 137p., 21cm. (Coleção Antropologia e Ciência Política, 15). Bibliografia: p. 131-132. ISBN 85-228-0268-8. - LOCALIZAÇÃO As referências podem aparecer em notas de rodapé ou fim de texto, em listas bibliográficas sinalíticas ou analíticas e encabeçando resumos ou recensões. - ORDEM DOS ELEMENTOS A apresentação dos elementos das referências deve obedecer a uma seqüência específica para cada tipo de documento referenciado. - REGRAS GERAIS a) A entrada (nome do autor) de referência é feita pelo último sobrenome do autor, em maiúsculas, seguido de vírgula. Os prenomes devem apresentar as iniciais em maiúsculas e podem ser abreviados ou não. Os nomes devem ser separados por ponto-e-vírgula, seguido de espaço. b) No caso de obras com até três autores pessoais, todos eles devem ser mencionados na entrada, na mesma ordem em que aparecem na publicação. c) Em obras com mais de três autores, menciona-se somente o primeiro autor seguido da expressão et al. Mencionam-se os dois ou três primeiros seguidos da mesma expressão. d) Em obra constituída de vários trabalhos ou resultante da contribuição de vários autores, a entrada é feita pelo responsável intelectual (organizador, coordenador, editor, compilador, tradutor etc). O título da obra deve ser destacado (negrito, itálico ou sublinhado). Nas Organizações Universitárias São Camilo, convenciona-se a adoção do negrito para destacar o título da obra. O subtítulo dispensa o destaque. A edição somente é indicada a partir da segunda, em algarismos arábicos, seguidos da abreviatura da palavra ed, no idioma da publicação (ex. 6. ed.). e) No caso de sobrenome composto, a entrada é feita pelo penúltimo sobrenome. f) Obras de responsabilidade de entidade (órgãos governamentais, empresas, associações, congressos, seminários etc) têm entrada por seu próprio nome, por extenso, e com letras maiúsculas. g) Obras sem autoria determinada, bem como artigos não-assinados de enciclopédias, coletâneas, sem indicação de um editor ou compilador responsável, são referenciadas pelo respectivo título. h) O nome do local (cidade) onde foi editada a obra não deve ser abreviado e é seguido de dois-pontos. Na ausência do local, usar a abreviação [s.l] entre colchetes. i) O nome da editora deve ser transcrito como aparece na publicação; abreviam-se, porém, os prenomes e suprimem-se os elementos que lhe designam a natureza jurídica ou comercial. 24 j) O ano de publicação deve ser transcrito em algarismos arábicos, sem espaçamento ou pontuação entre os respectivos algarismos. k) Na apresentação das referências, deve-se manter a margem da 2ª. linha em diante, embaixo da primeira letra de entrada. l) Faltando algum dado tipográfico, utilizar as abreviações: [s.l] sem local [s.n] sem editora; [s.d] sem data. Na falta dos três, [s.n.t] sem notas tipográficas. m) O recurso tipográfico (negrito, grifo ou itálico) utilizado para destacar o elemento título deve ser uniforme em todas as referências de um mesmo documento. n) Caso a obra divida-se em volume, indicar o volumes após o ano da publicação, com v minúsculo seguido do número, ex: Cadernos Camilliani, Cachoeiro de Itapemirim, v.7, n.2, 2006. n) Em listaS bibliográficas, quando o autor for comum a dois ou mais documentos referenciados sucessivamente e na mesma pagina, o nome do autor pode ser substituído por um traço equivalente a seis toques da tecla correspondente ao sinal para sublinhar - MODELOS DE REFERÊNCIA A seguir, são apresentados exemplos de referências bibliográficas comumente utilizadas em trabalhos acadêmicos. 6.1 - MONOGRAFIA NO TODO Inclui livro, folheto, trabalho acadêmico, teses, dissertações, dicionários, entre outros. A) LIVROS E FOLHETOS FORMATO: AUTOR. Título: subtítulo. Edição. Local: Editora, Data. SOBRENOME DO AUTOR, Primeiro nome, segundo nome, abreviação do sobrenome. B) COM UM AUTOR SEVERINO, Antonio Joaquim. Metodologia do trabalho científico. 20. ed. São Paulo: Cortez, 1996. C) COM DOIS AUTORES YOUSSEF, Antonio Nicolau; FERNANDEZ, Vicente Paz. Informática e sociedade. São Paulo: Ática, 1985. D) COM TRÊS AUTORES MACHADO, Ana Rachel (coord.); LOUZADA, Eliane; ABREU-TARDELLI, Lilia Santos. Planejar gêneros acadêmicos. São Paulo: Parábola Editorial, 2005. E) COM MAIS DE TRÊS AUTORES BERGER, Jonh. et al. Modos de ver. São Paulo: Martins Fontes, 1972. F) COM RESPONSABILIDADE INTELECTUAL DESTACADA: (ORG. COORD. etc.) FREITAS, Lázaro de (Coord.). Recebimento e inspeção de materiais. São Paulo: Associações Brasileiras de Metais, 1985. G) SEM RESPONSABILIDADE INTELECTUAL DESTACADA ENCICLOPÉDIA BARSA. Rio de Janeiro: Encyclopaedia Britânica, 1974. 15v. H) COM SOBRENOME COMPOSTO OU AUTORES DE NOME ESTRANGEIRO. GARCIA MÁRQUEZ, Gabriel. Cem anos de solidão. Tradução de Eliane Zagury. 38. ed. Rio de Janeiro: Record, 1993. I) AUTORES COM NOMES QUE INDICAM PARENTESCO VASCONCELOS JUNIOR, Caetano. Para educar seu filho. São Paulo: Salesiano Dom Bosco, 1985. 25 J) AUTORES COM SOBRENOMES CONSTITUÍDOS DE SUBSTANTIVO + ADJETIVO CASTELO BRANCO, Roberto de. Crescimento acelerado e mercado de trabalho: a experiência brasileira. Rio de Janeiro: UFG, 1979. K) AUTORES COM SOBRENOMES LIGADOS POR HÍFEN LÉVI-STRAUSS, Claude. Antropologia estrutural dois. Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro, 1976. 6.2 - LIVRO CONSIDERADO EM PARTE 6.2.1 - COM AUTORIA ESPECÍFICA FORMATO: AUTOR do CAPÍTULO. Título do capítulo. In: Autor Livro. Título do livro. Edição. Local: Editora, Ano. Numeração do capítulo, p. inicial - final. FLEURY, Antônio Carlos Costa. Análise a nível de empresa dos impactos de automação sobre as organizações da produção e do trabalho. In: SOARES, R.M.S.M. Gestão da empresa. 2. ed. Brasília, IPEA/IPLAN, 1990. Cap 3, p. 11-26. 6.2.2 - SEM AUTORIA ESPECÍFICA FORMATO: AUTOR do LIVRO. Título do livro. Edição. Local: editora, ano. Numeração do capítulo; Título do capítulo. p. inicial - final. BROOMAN, F.S. Macroeconomia. 3. ed. Rio de Janeiro: Zahar, 1970. Cap. 4, O nível de emprego. p. 84-116. 6.2.3 - QUANDO AUTOR FOR DA PARTE E DA BOBRA FOR O MESMO FORMATO SOBRENOME DO AUTOR, Prenome, Titulo da parte referenciada. In:______. Titulo da obra: subtítulo (se houver). Edição. Local: Editora, ano. Localização da parte referenciada. HERKENHOFF, J. B Dever jurídico. In: ______. Intruduçaõ ao estudo do direito: a partir de perguntas e respostas. Campinas: Julex, 1987. cap. 13, p. 179 – 185. 6.2.4- DISSERTAÇÕES E TESES FORMATO: AUTOR. Título: Subtítulo. Ano. Nº de páginas. Categoria (grau e área). Instituição, Local. BARCELOS, M. F. P. Ensaio tecnológico, bioquímico e sensorial de soja e guandu enlatados no estádio verde e maturação de colheita. 1998. 160p. Tese (Doutorado em Nutrição). Faculdade de Engenharia de Alimentos, Universidade Estadual de Campinas, Campinas. 6.2.4 – DICIONÁRIO FORMATO: AUTOR. Título: Subtítulo. Local: Editora, Ano. HOUAISS, Antônio (Ed). Novo dicionário folha Webster’s: inglês/português; português/inglês. Co-editor Ismael Cardin. São Paulo: Folha da Manhã, 1996. 6.2.5 - PUBLICAÇÃO PERIÓDICA COMO UM TODO FORMATO: TÍTULO DA PUBLICAÇÃO. Local de publicação (cidade): Editora, data de início e de encerramento da publicação, se houver. 26 CIÊNCIA DA INFORMAÇÃO. Brasília: Ciência e Tecnologia. 1972. JORNAL SUL-AMERICANO DE MEDICINA. Rio de Janeiro: EDARTEC, 1979-1980. Trimestral. 6.2.6 - PUBLICAÇÕES PERIÓDICAS CONSIDERADAS EM PARTES (FASCÍCULOS, NÚMEROS ESPECIAIS, SUPLEMENTOS E ARTIGOS) 6.2.6.1 - FASCÍCULOS FORMATO: TÍTULO DO PERIÓDICO. Local de publicação (cidade): Editora, volume, Número, mês ano. CADERNOS DE PSICOLOGIA. Belo Horizonte: FAFICH-UFMG, v. 1, n. 1, out. 1984. 6.2.6.2 - FASCÍCULO COM TÍTULO PRÓPRIO FORMATO Título fascículo (maiúscula). Título do trabalho. Local: editora, volume, número, mês, ano. REVISTA DE BIBLIOTECONOMIA DE BRASÍLIA. Estudo e treinamento de usuários da informação. Brasília: ABDF, v. 10, n. 2. jul./dez. 1982. 6.2.6.3 - NÚMEROS ESPECIAIS E SUPLEMENTOS FORMATO Título fascículo (maiúscula). Título do trabalho. Local: editora, volume, número, mês, ano. Suplemento. CONJUNTURA ECONÔMICA. As 500 maiores empresas do Brasil: Rio de Janeiro: FGV, v. 38, n. 9, set. 1984, 135p. Edição especial. (Suplemento) 6.3 - ARTIGOS DE PUBLICAÇÕES PERIÓDICAS FORMATO: AUTOR. Título do artigo. Título do periódico. Local de publicação (cidade), nº do volume, nº do fascículo, p. inicial-final, mês, ano. COSTA, Antônio Fernando Cardoso. Estrutura da produção dos periódicos biomédicos brasileiros. Trans-in-formação. Campinas, v. 1, n. 1, p. 81-104, jan./abr. 1989. SCHELP, Diego. Os líderes e o liderado. Veja. São Paulo, ano 39, n. 18, p. 88 – 97, 10 maio 2006. 6.3.1 - ARTIGO DE JORNAL FORMATO: AUTOR. Título do Artigo. Título do jornal. Local, dia, mês, ano, nº ou título do caderno, seção ou suplemento, p. inicial-final. 6.3.2 - COM INDICAÇÃO DE AUTORIA AARÃO, Iran. Uma família de escritores. A Gazeta, Vitória, 22 maio 1990. Caderno Dois. p. 1. 6.3.3 - SEM INDICAÇÃO DE AUTORIA DALLARI diz que governo intervirá em plano de saúde. A Gazeta, Vitória, 18 jun. 1994. col.1, p.9. 27 6.3.4 - ARTIGO EM SUPLEMENTO DE JORNAL SODRÉ, Márcia Aparecida. A sedução pelo seqüestro. Jornal do Brasil, Rio de Janeiro, 20 maio 1990. Idéias, ensaios, p. 9. 6.4 - EVENTOS CIENTÍFICOS (CONGRESSOS, SEMINÁRIOS, SIMPÓSIOS etc.). 6.4.1 CONSIDERADOS NO TODO FORMATO: NOME DO CONGRESSO, nº, ano, local de realização (cidade). Título... subtítulo da publicação.... Local de publicação (cidade): Editora, data de publicação. Nº de páginas ou volumes. CONGRESSO LATINO-AMERICANO DE BIBLIOTECONOMIA E DOCUMENTAÇÃO. 1., 1980, Salvador: Anais ... Salvador: FEBAB, 1980. 350p. ENCONTRO FLUMINENSE DE BIBLIOTECONOMIA E DOCUMENTAÇÃO. 1., 1984. Niterói, Anais ... filosofia grega. Niterói: EDUFF, 1984. 152p. 6.4.2 TRABALHOS APRESENTADOS EM ANAIS DE CONGRESSO FORMATO AUTOR DO TRABALHO. Título: subtítulo. In: NOME DO CONGRESSO (maiúsculas), nº; ano, local de realização. Título da publicação. subtítulo. Local de publicação (cidade): Editora, data, página inicial-final do trabalho. LEVIC, I. L. et al. Estimativas de parâmetros genéricos. In: REUNIÃO ANUAL DA SOCIEDADE BRASILEIRA DE ZOOTECNIA, 20., 1983, Pelotas. Anais ... Pelotas: Sociedade Brasileira de Zootecnia, 1983. p. 225. 6.5 - PARTES DE ENCICLOPÉDIA, DICIONÁRIO E BÍBLIA. 6.5.1 – ENCICLOPÉDIA FORMATO: NOME DA ENCICLOPÉDIA (maiúsculas). Local da Publicação: Editora, Ano. ENCICLOPÉDIA Internacional de Las Ciências Sociales. Madrid: Aguilar, 1977. Quando a parte dessa obra apresentar-se com ou sem autor, o procedimento será semelhante àquele adotado para o livro considerado em parte. FREIRE, J. G. Partes Famíliar. In: ENCICLOPÉDIA Luso-Brasileira de Cultura. Lisboa: Editorial Verbo, 1971. 6.5.2 – BÍBLIA FORMATO: BÍBLIA (maiúsculas), Língua. Título. Tradução ou versão. Edição. Local: Editora, Ano. BÍBLIA, Português. Bíblia Sagrada. Trad. Centro Bíblico Católico. 34. ed. São Paulo: Ave Maria, 1982. 6.5.3 – DICIONÁRIO FORMATO:VERBETE In: Nome do dicionário. Edição. Local: Editora, data, volume, página. 28 LADROAGEM. In: Novo Dicionário Aurélio da Língua Portuguesa. 2.ed. rev. e amp. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1986, p. 1002. 6.6 - RESENHA DE LIVRO E DE ARTIGO FORMATO: AUTOR. Título da publicação resenhada. Local: Editora, data. Resenhado por (autor da resenha). Dados da publicação que trouxe a resenha. MACHADO, Ingrid Faria. et al. Cartilha: procedimentos básicos para uma arquitetura no trópico único. São Paulo: PINI, 1986. Resenhado por KATNSKY, Júlio Roberto. Ciência e cultura. São Paulo, v. 38, n. 12, p. 2075, dez. 1986. 6.7 - RELATÓRIOS TÉCNICOS FORMATO:NOME DA INSTITUIÇÃO (maiúsculas). Título do relatório. Local, Ano. UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE. Relatório 1982. Niterói, 1982. CÔDO, V.E.C. Relatório de viagem à Holanda s.l., s.n., 1969, 97p.,(Mimeografado). 6.8 - TRABALHOS ESCOLARES E NOTAS DE AULA 6.8.1 - TRABALHOS ESCOLARES AUTOR. Título do trabalho. Local: Editora, Ano. nº de páginas (especificação do trabalho). KREMER, J.M. Contribuição à normalização das publicações periódicas. Belo Horizonte: Escola de Biblioteconomia da UFMG. 1968, 65p. (trabalho de aluno). 6.8.2 - NOTAS DE AULA AUTOR (no caso, nome do professor). Título da disciplina, Cidade: Curso e IES, ano. Número de páginas do caderno ou apostila. (notas de aula). MINICUCCI FILHO, Paulo. Estradas de ferro e de rodagem. Belo Horizonte: Escola de Engenharia da UFGM. 1952. 32p. (Notas de aula). 6.8.3 – APOSTILA FORMATO: AUTOR. Título do trabalho. Nome da Apostila. Local, data, nº total de páginas. TAFNER, João. Significação das medidas de tendência central. Apostila de Estatística Aplicada à Educação. Blumenau, 1993. 7p. 6.9 - TRADUÇÕES 6.9.1 TRADUÇÃO DO ORIGINAL FORMATO: AUTOR. Título. Tradução. Local: Editora, Ano. Páginas (origem). HEMINGWAY, Ernest. Por quem os sinos dobram. Trad. Monteiro Lobato, São Paulo: Nacional, 1956. 424p. (Original em inglês). 29 6.10 – VÍDEOS OU DVD FORMATO: TÍTULO (maiúsculas). Créditos (Diretor, produtor, realizador, roteirista e outros). Elenco relevante. Local: Produtora, data. Especificação do suporte em unidades físicas e duração. OS PERIGOS DO USO DE TÓXICOS. Produção de Jorge Ramos de Andrade. Coordenação de Maria Izabel Azevedo. São Paulo. CERAVI, 1983. 1 fita de vídeo (30 min), VHS, som. 6.10.1 - FITA CASSETE OU CD FORMATO: Compositor(es) ou intérpre(s). Título. Local: gravadora data. Especificação do suporte em características físicas e duração. Quando necessário, acrescentar outros dados. FAGNER, Raimundo. Revelação. Rio de Janeiro: CBS, 1998. 1 fita cassete (60 min), 3 3/4 pps., estéreo. SIMONE. Face a face. [S.L.]: Emi-Odeon Brasil, 1977. 1 CD (CD. 40 min.) Remasterizado em digital. 6.10.2 – FOTOGRAFIA FORMATO: AUTOR, Título. Data. Características Físicas (especificação do suporte, indicação de cor, dimensões). KOBAYASHI, Kiro. Doença dos Xavantes. 1980. 1 fot., color. 16cm x 56cm. 6.10.3 – MAPA FORMATO: As referências devem obedecer aos padrões indicados para os documentos monográficos (6.0), acrescidos das informações técnicas sobre escolas e outras representações utilizadas. BRASIL e parte da América do Sul: mapa político, escolar, rodoviário, turístico e regional. São Paulo: Michalony, 1981. 1 mapa, color, 79cm x 95 cm. Escala 1:600.000. 6.10.4ATLAS ATLAS Mirador Internacional. Rio de Janeiro: Enciclopédia Britânica do Brasil, 1981. 6.11 - PARTITURA MUSICAL FORMATO: Autor (es). Título. Subtítulo. Local: Editora, data e suas características. BASTÓK, B. O mandarim maravilhoso: op. 19. Wien: Universal, 1952. 1 partitura (73p.) Orquestra. 6.12 - REFERÊNCIA EM MEIO ELETRÔNICO 6.12.1 - Quando se tratar de obras on line, são essenciais: Endereço eletrônico apresentado entre os sinais < >, precedido da expressão “Disponível em:” e a data de acesso ao documento, precedida da expressão “Acesso em:”. POLÍTICA. In: DICIONÁRIO da língua portuguesa. Lisboa: Priberam Informática, 1998. Disponível em: <http://www.priberom.pt/dfdlpo>. Acesso em: 8 de março de 1999. 30 6.12.2 - CD-ROM FORMATO: Compositor (es) ou intérpretes(s). Título. Local: gravadora data. Especificação do suporte em características físicas e duração. Quando necessário, acrescentar outros dados. Microsoft Corporation, 1995. Conjunto de Programas. 1 CD-ROM. 6.12.3 – SOFTWARES FORMATO: AUTOR (maiúsculas). Título. Local: Editora, data. Características complementares. MICROSOFT Project for Windows 95, version 4.1: project planning software. [S.L.]: 6.12.4 – MONOGRAFIA FORMATO: AUTOR (es). Título (da parte e /ou da obra como um todo). Dados da edição. Dados da publicação (local, editor, data), nos mesmos padrões apresentados em 3.6.1. Acrescentar as informações relativas à descrição física do meio ou suporte. KOOGAN, A.; HOUAISS, A. (ed). Enciclopédia e dicionário digital 98. Direção geral de André Koogan Breikmon. São Paulo: Delta: Estadão, 1998. 5 CD-ROM. Produzido por Videolar Multimídia. 6.12.5 - ARTIGO, MATÉRIA, REPORTAGEM PUBLICADOS EM PERIÓDICOS, JORNAIS E OUTROS, EM MEIO ELETRÔNICO FORMATO: As referências devem obedecer aos padrões indicados para artigo e/ou matéria de revista, boletim e outros, de acordo com as exigências para o mesmo tipo de publicação impressa acrescidas das informações relativas ao suporte e à descrição física do meio eletrônico (disquetes, CD-ROM, on line etc.). Quando se tratar de obras consultadas on line, também são essenciais as informações sobre o endereço eletrônico apresentado entre os sinais <>, precedido da expressão Disponível em: e a data de acesso do documento, precedido da expressão Acesso em: SILVA, M.M.L. Crimes da era digital. Rio de Janeiro, nov. 1998. Seção Ponto de Vista. Disponível em: <http://www.brazilnet.com.br/contexts/brasilrevistas.htm>. Acesso em: 28 nov. 1998. 6.12.6 - TRABALHO EM EVENTO CIENTÍFICO NO TODO OU EM PARTE FORMATO Conforme item já apresentado neste guia. 6.12.7 - CONGRESSO CIENTÍFICO CONGRESSO DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA DA UFPe, 4., 1996, Recife. Anais eletrônicos... Recife: UFPe, 1996. Disponível em: <http://www.propesq.ufpe.br/anais/anais.htm>. Acesso em: 21 jan. 1997. 31 6.12.8 - TRABALHO DE CONGRESSO SILVA, R. N.; OLIVEIRA, R. Os limites pedagógicos do paradigma da qualidade total na educação. In CONGRESSO DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA da UFPe, 4., 1996, Recife. Anais Eletrônicos... Recife: UFPe, 1996. Disponível em: <http://www.propesq.ufpe.br/anais/anais/educ/ce04..htm>. Acesso em: 21 jan. 1997. 6.12.9 - TRABALHO DE SEMINÁRIO GUNCHO, M. R. A Educação à distância e a biblioteca universitária. In: SEMINÁRIO DE BIBLIOTECAS UNIVERSITÁRIAS, 10., 1998, Fortaleza. Anais... Fortaleza: Tec. Treina, 1998. 1 CD. 6.12.10 - DOCUMENTO DE ACESSO EXCLUSIVO Inclui bases de dados, listas de discussão, BBS (Site), arquivos em disco rígido, disquete, programas e conjuntos de programas, mensagens eletrônicas, entre outros. FORMATO: AUTOR. Denominação ou título do serviço ou produto. Indicação de Responsabilidade. Endereço eletrônico e data de acesso conforme já apresentado neste guia. 6.12.11 - BANCO DE DADOS BIRDS from Amapá: banco de dados. Disponível em: <http://www.balt.org/bdt/avifauna/aves>. Acesso em: 25 nov. 1998. ÁCAROS no Estado de São Paulo (Enseius concordis): banco de dados preparado por Carlos H. W. Flehtmann. In: FUNDAÇÃO TROPICAL DE PESQUISA E TECNOLOGIA “ANDRÉ TOSELLO”. Bases de dados Tropical: no ar desde 1985. Disponível em: <http://www.balt.org/bdt/acarosp>. Acesso em: 28 nov. 1998. 6.11.12 - LISTA DE DISCUSSÃO BIOLINE Discussion List. List maintained by the bases de dados Tropical, BDT in Brasil. Disponível em: <[email protected]>. Acesso em: 25 nov. 1998. 6.11.13 - ARQUIVO EM DISQUETE UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ. Biblioteca Central. Normas.doc normas para apresentação de trabalhos. Curitiba, 7 mar. 1998. 5 disquetes, 3 1/2 pol. Word for Windows 7.0. 6.11.14 - E-MAIL ACCIOLY, F. Publicação eletrônica [mensagem pessoal]. Mensagem recebida por <[email protected]> em 26 jan. 2000. 6.11.15 – ILUSTRAÇÕES Gráficos, gravuras, fotografias, mapas, tabelas, quadros, fórmulas e outros destinam-se a proporcionar ao leitor uma explicação ou esclarecimento de um texto. As ilustrações têm como objetivo, em alguns casos, exemplificar ou fazer visualizar dados mencionados nos textos. Apresentam-se as ilustrações em listas próprias, logo após o sumário. Deve-se atentar para o fato de que as ilustrações, quando inseridas no trabalho, devem ser exploradas na abordagem que está sendo desenvolvida, sob pena de perderem seu sentido; podem ser utilizadas, inicialmente, como motivo inicial para a abordagem ou como exemplo ou confirmação de uma discussão. 32 7.1 - FIGURAS A exceção de tabelas, quadros e gráficos, as ilustrações são expostas no texto, sempre, como figura, ou no corpo do texto ou entre parênteses, no final da frase. Ex: A FIG. 36 apresentou a constituição celular da cavidade bucal com leucoplasia. Nos primeiros dias da infecção, a leucoplasia surge como indicadora da queda da imunidade. (FIG.3). Usa-se a abreviatura FIG. sempre no singular, ainda que se refira a mais de uma figura. As ilustrações devem ser numeradas ao longo do texto, em algarismos arábicos, em seqüência, seguidas do título breve, digitado abaixo da figura, na mesma margem desta. O título deve ser escrito em minúscula, exceto a primeira letra, após a palavra FIGURA da qual se separa do hífen. Toda ilustração, já publicada, deve conter, abaixo, dados sobre a fonte, cuja referencia bibliográfica completa constará na lista bibliográfica final. Preferencialmente, as ilustrações deverão aparecer próximas ao texto que lhes faz menção, todavia, quando forem em número excessivo podem ser agrupados no final do trabalho, apresentando-se tanto no corpo do trabalho quanto nos anexos. EXEMPLOS: FIGURA 36 – Cavidade bucal leucoplásica. FONTE – Bicalho e Campos, (1994. p.24). 7.2 – GRÁFICOS São desenhos que se constituem de traços e pontos, numerados em algarismos arábicos, cujo titulo é precedido da palavra GRÁFICO em maiúsculas; no texto, será citado pela indicação GRAF. seguindo do número de ordem. As orientações relativas às figuras destinam-se também aos gráficos. 40 30 20 10 0 GRÁFICO 1 – Número de adolescentes matriculados nas escolas públicas capixabas, no ano de 2001. FONTE – SEDU (2002, p.30) 7.3 – TABELAS E QUADROS São elaborados com vista a mostrar resultados numéricos e valores com o propósito de possibilitar ao leitor uma análise comparativa, normalmente quando se trata de dados numéricos expressivos. As tabelas ou quadros são relacionados em lista própria, após o sumário, incluindo-se as dos anexos, se houver. As tabelas e quadros deverão conter título breve. As tabelas deverão conter títulos acima, já os quadros, abaixo, números em seqüência, por todo o trabalho, deverão ser em arábicos. No cabeçalho de cada coluna, indica-se o conteúdo e, ao final, a fonte. 33 Os quadros designam-se às apresentações esquemáticas de determinada matéria que contem predominantemente texto. As tabelas, ao contrário, compõem-se de modo quase exclusivo de números, com uma ou mais colunas introdutórias e intitulações constituídas de palavras, (SAATKAMP, 1996: 61-62). Cada espécie terá numeração própria, única em todo o livro ou reiniciada em cada capítulo se a obra for muito extensa ou de autores diversos. Não esquecer que no Brasil, segundo disposições legais (Resolução n° 12/88, de 12.10.88, do CONMETRO), a parte inteira se separa da decimal com vírgula e não ponto, como usam os anglo-saxões. Tipos de conduta I II III IV V Modos de adaptação Metas culturais Meios institucionais conformista inovação ritualismo retraimento rebelião aceitação aceitação rechaço rechaço substituição aceitação rechaço aceitação rechaço substituição QUADRO 1 - Sistema Social Adaptado de Merton (1970, p.149) TABELA 1 - Produção regional, em sacas, de café arábica em 1979. PRODUÇÃO Região Toneladas Alto Caparaó 303.034 Montanhas 3.403,709 Vale do Rio Muqui 17.101,891 Norte Capixaba 2.887,227 Vale do Rio Doce 1.759,801 Total 24.347,202 % 1,19% 13,42% 67,47% 11,38% 6,64% 100% FONTE – EMATER, 1981 p. 38 Exemplo de chamada para a palavra TABELA no texto: A Tab. 1 apresenta dados relevantes acerca da produtividade cafeeira num momento em que o estado atravessava um período de variações climáticas desastrosas para a agricultura familiar. Recomenda-se a prescrição das tabelas centralizadas, próxima do texto que lhe faz menção. Caso isso não seja possível, as tabelas e quadros deverão vir nos anexos, seguindose a numeração normal das tabelas no texto. Se houver duas tabelas no texto, a primeira tabela dos anexos terá o número 3, por exemplo. 8 - CITAÇÃO BIBLIOGRÁFICA É a menção, no texto, de uma informação obtida de outra fonte. Pode ser uma transcrição ou paráfrase, direta ou indireta, de fonte escrita ou oral. A apresentação de qualquer comunicação técnica e científica precisa ter uma apresentação sistematizada para transmitir seu conteúdo. Este tópico terá como base as normas da ABNT: 34 apresentação de citações em documentos NBR 10520 (1992) e a apresentação de originais NBR 12256 (1990). As citações podem ser: Direta: transcrição literal de palavras ou trechos de autores; Indireta; citação livre do texto, quando há citação das idéias, sem transcrição das palavras do autor. Citação da citação; transcrição direta ou indireta de um texto a partir de outra fonte, quando não se teve acesso ao original. As citações podem figurar-se incluídas no texto, em nota de rodapé ou remetendo-se às referencias no final do texto. As chamadas podem ocorrer de forma diversificada, todavia o pesquisador deverá adotar uma única forma para que ocorra a UNIFORMIDADE nesse procedimento. Em caso de a indicação de autoria aparecer no decorrer do texto, apenas a inicial deve aparecer em maiúscula; no caso de a autoria aparecer entre parênteses, os elementos devem vir todos em maiúsculos. Exemplo: Segundo Machado (2004, p.23), dados recentes atestam o alto índice de leucoplasias em gado de corte. (DIAS; MACHADO, 2003, p.36). 8.1 - CITAÇÃO DIRETA OU TEXTUAL É a transcrição fiel de grafia, redação e pontuação do documento consultado. Deve vir entre aspas e indicando a página consultada. 8.1.1 - CITAÇÃO DIRETA CURTA (ATÉ TRÊS LINHAS) Deverá ser inserida no texto, em fonte normal (arial 12) entre aspas. Exemplo: “... a técnica é a maneira mais adequada de se vencer as etapas indicadas pelo método. Por isso diz-se que o método equivale a estratégia, enquanto a técnica equivale a tática...” (GALIANO, 1986, p.14) 8.1.2 - CITAÇÃO DIRETA LONGA (COM MAIS DE TRÊS LINHAS) Tanto nas citações diretas separadas do texto (com mais de três linhas, quanto nas notas de rodapé, nas referências, nas legendadas de ilustrações e tabelas, na ficha catalográfica, na nota explicativa da folha de rosto e de aprovação e no resumo o espaço deve ser simples) deve vir destacada do texto, sem itálico, constituindo um parágrafo independente, recuado a 4 cm da margem e digitado em espaço simples. O número da página deve ser registrado após o ano da obra. Exemplo: A eliminação da gema apical aos 50 dias de emergência das plantas não afeta a produtividade da cultura, porém, em um ano com irregularidade de chuvas, pode aumentar a precocidade e, independentemente das condições do cultivo, reduz a altura das plantas (BELTRÃO, 1990, p. 52). 8.1.3 - CITAÇÃO COM ASPAS SIMPLES Quando a citação já contém expressões ou palavras entre aspas, estas são transformadas em aspas simples. Exemplo: “Alguns dos piores erros na construção organizacional têm sido cometidos pela ‘composição de um modelo’ mecanicista de organização.” (RUZZA & ALENCAR, 1990, p. 32) 8.1.4 - CITAÇÃO COM RETICÊNCIAS Usada quando há omissão de parte do texto transcrito no início ou ao final da citação. Havendo omissão no meio, usam-se reticências entre parênteses. Exemplos: A - COM OMISSÃO NO INÍCIO Segundo MORETTI (1987, p. 20), o grande problema com a utilização de herbicidas é “... a ocorrência dos danos causados à lavoura”. 35 B - OMISSÃO NO FINAL DA CITAÇÃO “Devido à grande importância da cefeicultura no Espírito Santo, a influência política dos cafeicultores no estado não se constitui surpresa...” (SOUZA, 2000, p. 10). C - OMISSÃO NO MEIO DA CITAÇÃO “A Duplicação da rodovia do sol vai incrementar também o desenvolvimento do turismo (...) atraindo grande número de empresas hoteleiras” (SILVA, 1999, p. 27). 8.4 - CITAÇÃO COM INTERPOLAÇÃO Quando intercaladas, aparecem palavras de esclarecimentos, que são mencionadas entre colchetes. Exemplo: “...Prestes é o partido [comunista] e o partido é Prestes.” (ARRUDA, 1960, p. 31) 8.1.5 - CITAÇÃO COM A EXPRESSÃO SIC (DO LATIM: ASSIM MESMO) Usada entre parênteses ou colchetes, após lapsos, incorreções ou incoerências no texto original. Exemplo: El niño é uma anomalia oceânica e atmosférica, que não tem origem na zona tropical do pacífico (sic). 8.1.6 - CITAÇÃO COM DESTAQUE DE PALAVRAS OU TRECHOS Usa-se uma das expressões “grifo nosso”, “grifo meu” ou “grifo do autor” entre parênteses, para salientar trechos ou palavras. Exemplo: “As células do corpo animal são constituídas de membrana, citoplasma e núcleo” (grifo nosso) e constituem tecidos” (COELHO, 1968, p. 37). 8.1.7 - CITAÇÃO EM LÍNGUA ESTRANGEIRA Na citação direta de trechos em língua estrangeira, deve-se traduzir o trecho citado, seguido da expressão “tradução nossa” entre parênteses. O texto original poderá ser transcrito em nota de rodapé e a referência deverá permanecer em sua forma original. 8.1.8 - CITAÇÃO INDIRETA, LIVRE OU CONCEITUAL Usada quando são reproduzidas as idéias e informações do documento, sem, contudo, transcrever as próprias palavras do autor. Não necessita de aspas, mas deve-se mencionar a fonte de onde foi extraída. O trabalho deve ser citado por sobrenome do autor e ano. Há várias formas de se fazer esse tipo de citação. 8.1.9 - CITAÇÃO COM UM AUTOR A.1) Com nome do autor incluído no texto, apenas a data virá entre parênteses. Exemplo: Como lembra MARTINS (1984), o futuro desenvolvimento da informação está cada dia mais dependente de um plano unificado de normalização. A.2) Com o nome do autor não incluído na sentença, será mencionado no final da frase com sobrenome e a data entre parênteses. Exemplo: No Brasil, desde o início dos anos 1980, recessão e reestruturação produtiva caminham juntas (KRAYCHETE, 1997). 36 8.1.10 - CITAÇÃO COM DOIS AUTORES Quando a obra for de autoria de duas pessoas, estas serão citadas pelos respectivos sobrenomes ligados pelo “&”, seguido do ano. Exemplo 1: Resultado semelhante foi obtido por SANTOS & BARBOSA (1995)... Exemplo 2: A delimitação da área do projeto de assentamento rural e a distribuição dos lotes devem garantir as condições mínimas de vida (PINHEIRO & MARIAN, 1997). 8.1.11 - CITAÇÃO COM TRÊS OU MAIS AUTORES Quando a obra for de autoria múltipla, deve ser citada pelo sobrenome do primeiro autor, seguido da expressão ou et al e o ano. Exemplo: Conforme notam RODRIGUES et al. (1990), a redundância, ao contrário do que geralmente se acredita, nem sempre representa desperdício ou ineficiência. 8.1.12 - CITAÇÃO DE TRABALHOS ANÔNIMOS Em trabalho sem autor conhecido, a citação deve ser feita pelo título, seguido da data; no caso de título extenso, citar a primeira palavra, seguida de reticências e ano. Exemplo: Grande parte do milho produzido em Santa Catarina provém das regiões colonial do oeste e colonial do Rio do Peixe (Sistemas..., 1983). 8.1.13 - CITAÇÃO DE TRABALHO CUJO AUTOR É UMA INSTITUIÇÃO Iniciar a citação com o nome da instituição, seguido da data. Exemplo: Trata-se de um genótipo recomendado para áreas infestadas pelo bicudo (EMBRAPA, 1985), em virtude de ter ciclo curto e floração com período menor do que as cultivares de ciclo médio e tardio. 8.1.14 - CITAÇÃO DE VÁRIOS TRABALHOS DE UM MESMO AUTOR Trabalhos diferentes de um mesmo autor devem ser citados pelo sobrenome, e os vários anos de publicação, em ordem cronológica. Exemplos: Os modelos por meio dos quais foram feitas as comparações denominadas por nós, de modelos I e II, foram as genéticas – estatísticas de cruzamento, propostas por CONSTACK & ROBINSON (1948, 1952). 8.1.15 - CITAÇÃO DE VÁRIOS TRABALHOS DE UM MESMO AUTOR, PUBLICADOS EM UM MESMO ANO Trabalhos diferentes de um mesmo autor no mesmo ano devem ser diferenciados por letras minúsculas após a data, tanto no texto quanto na referência. Exemplos: ...número de células auxiliares e categoria de crescimento, conforme PAULA et a. (1990 a). 8.1.16 - CITAÇÃO DE VÁRIOS AUTORES COM UMA MESMA IDÉIA Para fazer citações de autores diferentes e trabalhos diferentes sobre uma mesma idéia, deve-se obedecer à ordem cronológica. 37 Exemplo: ... enquanto CROCOMO & PARRA (1979), SILVA (1981), EVENDRAMIN et al (1983) e Crocomo & Parra (1985) verificaram uma oscilação de valores... 8.1.17 - CITAÇÃO DE COMUNICAÇÃO PESSOAL Este tipo de citação deve ser evitado em trabalhos técnico-científicos, pois traz dificuldades para o leitor conferir os dados ou as informações comunicadas pessoalmente. Pode ser feito como nota de rodapé (FRANÇA, 2003). Exemplo: “A população e a altura da planta de soja não são afetadas por níveis crescentes de bicudoda-soja, conforme informado por Beatriz Souza” 1 (comunicação pessoal). 1- Entrevista concedida pela bióloga Beatriz de Souza, da EMBRAPA, Londrina (PR), à bióloga Regina Mazzeo, estagiária do CNPq em 26/09/89. 8.1.18 - CITAÇÃO DE CITAÇÃO É a transcrição de palavras textuais ou conceitos de um autor consultado diretamente (FRANÇA, 2003). A citação de citação é indicada pelas expressões “apud” ou “citado por”. A citação de citação deve ser evitada, uma vez que a obra original não foi consultada e há risco de falsa interpretação e incorreções. Exemplos: Marinho, citado por MARKONI & LAKATOS (1982, p. 150), apresenta a formulação do problema como a fase da pesquisa, que, sendo bem delimitada, simplifica e facilita a maneira de conduzir a investigação. 8.2 - NOTAS DE RODAPÉ A numeração das notas de rodapé deve ser como nas chamadas do texto: em algarismos arábicos, com o número alto, em ordem crescente, consecutiva para cada capítulo ou parte. As obras citadas em nota de rodapé deverão constar na lista de referências bibliográficas, antes dos títulos das obras. 8.2.1 - NOTAS EXPLICATIVAS Usadas para fazer comentários, indicar dados relativos à comunicação pessoal ou explicações que não são incluídas no texto. Exemplo: “A população e a altura da planta de soja não são afetadas por níveis crescentes de bicudo1 da-soja, conforme informado por Beatriz Souza” (comunicação pessoal). 1- Entrevista concedida pela bióloga Beatriz de Souza, da EMBRAPA, Londrina (PR), à bióloga Regina Mazzeo, estagiária do CNPq em 26/09/89. 8.2.2 - NOTAS BIBLIOGRÁFICAS Usadas para indicar as fontes das citações bibliográficas ou informações feitas no texto. Devem conter o sobrenome do autor, data ou outros dados para a localização da parte citada. Exemplos: 1 NOBREGA, 1962: p. 365 2 CASTRO. A prática da pesquisa: p. 29 38 8.3 - USO DE EXPRESSÕES LATINAS Segundo França (2003), embora seja comum o uso dessas expressões, deve-se evitá-las, uma vez que dificultam a leitura, sendo preferível repetir tantas vezes quantas forem necessárias as indicações bibliográficas. 8.3.1 ID OU IDEM (DO MESMO AUTOR) Usada para indicar que o autor da obra citada é o mesmo da nota anterior. Nesse caso, colocam-se as expressões “id” ou “idem” e, logo em seguida, os demais dados das referências. Exemplos: (FURTADO, 1972: 50) (id, 1969: 45) 8.3.2 IBID OU IBIDEM (NA MESMA OBRA) Usada quando duas ou mais notas de rodapé referem-se à mesma obra, sendo apresentadas na mesma página, uma imediatamente após a outra. Indicar página de onde foi retirada a informação, mesmo que haja coincidência quanto ao número dessa página. Exemplos: 1 ECO, 1977: 13 2 ibid, p.13 8.3.3 OP. CIT. OU OPUS CITATUM (NA OBRA CITADA) Usada em seguida ao nome do autor, para se referir a uma obra citada anteriormente ou na mesma página, tendo ou não outra nota intercalada. Exemplos: 1 FLEURY, 1978: 19 2 FONTES, 1983: 42 3 FLEURY, op. cit. nota 4, p.10 8.3.4 PASSIM (AQUI E ALI) Usada para fazer referência a diversas páginas de onde foram retiradas as idéias do autor, evitando-se a indicação repetitiva dessas páginas. Indica-se página inicial e final do trecho. Exemplo: 1 MACEDO, 1981:.34 – 72 passim 8.3.5 APUD (CITADO POR) Usado quando se transcrevem palavras textuais ou conceitos de um autor ditos por um segundo autor, ou seja, da fonte que se está consultando diretamente. Exemplo: 1 CASTRO, 1976. Apud KOTAIT, 1981, p. 12. 8.3.6 CF (CONFIRA) Iniciar parágrafo usado para fazer referência a trabalho de outros autores ou notas do mesmo trabalho. Exemplos: 1 Cf. SALVADOR, 1980: 30-I 2 Cf. nota 3 deste capítulo 39 9 - TRABALHOS ACADÊMICOS 9.1 TIPOS DE TRABALHO ACADÊMICO Trabalho Monográfico em uma Disciplina: documento escrito visando a aferição do trabalho escolar em uma ou mais disciplina, solicitado e orientado por professor (es) de uma ou mais disciplinas. Trabalho de Conclusão de Curso: Resultado de um estudo visando à conclusão de um Curso de Graduação. Monografia: Resultado de um estudo visando a obtenção do título de Especialista. Dissertação: Documento escrito visando a obtenção do título de Mestre, que representa o resultado de um trabalho experimental, de tema único, com o objetivo de reunir, analisar e interpretar informações ou a exposição de um estudo cientifico retrospectivo (trabalho de revisão de literatura). Deve evidenciar o conhecimento de literatura existente sobre o assunto e a capacidade de sistematização do candidato. É feito sob a orientação de um orientador com título de Doutor. Tese: Documento escrito visando à obtenção do título de Doutor, que representa um estudo cientifico de tema único, bem delimitado e original. Deve ser elaborado com base em investigação original, constituindo-se em real contribuição para a especialidade em questão. É feito sob a orientação de um orientador com título de Doutor. 9.1.1 - DETALHAMENTO DO TRABALHO ACADÊMICO 9.1.1.1 - PARTE PRÉ-TEXTUAL: CAPA - conforme 2.1 FOLHA DE ROSTO Autor (es) (nome e sobrenome); TÍTULO (em caixa alta, em negrito) e subtítulo (após dois pontos em caixa baixa, em negrito). À direita: Trabalho monográfico, apresentado para obtenção da aprovação na matéria de ..., ministrada pelo (a) Prof.... ou Profª.... Local, mês e ano virão na parte inferior da folha (caixa alta, centralizado). Para uma melhor compreensão veja o anexo 2. OPCIONAIS: Errata Dedicatória: parte inferior direita; Agradecimentos; Epigrafe; RESUMO: Síntese, contendo as informações principais sobre o trabalho realizado, tais como: o quê foi pesquisado, o porquê, para quê, como e, se os objetivos foram alcançados. SUMÁRIO: A cada título e subtítulo, a partir da parte textual, deve constar um número arábico, correspondente à página onde se pode encontrar os assuntos no trabalho, na mesma ordem na ordem na qual a matéria aparece no documento. 40 9.1.1.2 - PARTE TEXTUAL: INTRODUÇÃO: Motivação para o estudo, objetivos, importância e finalidade, algum conceito imprescindível à compreensão do estudo, epidemiologia (se for o caso), explicação sobre a forma como se desenvolveu o estudo e uma síntese das considerações finais. DESENVOLVIMENTO: É importante observar que não se escreve a palavra desenvolvimento, apenas coloca-se os títulos e subtítulos da revisão literária realizada. Esta parte é composta pelos títulos e subtítulos da revisão literária realizada. Esta parte é composta pelos títulos e subtítulos hierarquizados, trazendo informações e/ ou conceituações, citando autor, ano e página, com citações contextualizadas e atualizadas. Deve-se realizar análise crítica de autores que apresentem idéias e conceitos diferentes. CONSIDERAÇÕES FINAIS: Entendimento sobre o tema proposto pelos autores, procurando corresponder aos objetivos propostos. 9.1.1.3 - PARTE PÓS-TEXTUAL: REFERÊNCIAS Seguir as normas da ABNT, em ordem alfabética, de acordo com o SOBRENOME do autor em caixa alta, nome, título da obra sublinhada ou em itálico, local: editora, ano e total de páginas da obra consultada. (itens, tais como, edição, volume, entre outros, serão incluídos entre editora e ano). Deve-se observar, conforme as normas da ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas) a devida pontuação entre os itens referidos. ANEXOS OU APÊNDICE É um elemento opcional. Devem constar textos ou documentos não elaborados pelo autor, mas que servem de fundamentação, comprovação e ilustração (tabelas com dados suplementares, leis, pareceres de suporte para o trabalho, cartas, relatórios de empresas etc.). Os anexos são sempre indicados por letras maiúsculas consecutivas, travessão e pelos respectivos títulos (por exemplo: ANEXO A – Mapa eleitoral do Estado do Rio de Janeiro em 1994). 9.1.2 - TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO 9.1.2.1- PARTE PRÉ-TEXTUAL: CAPA: Com cabeçalho (caixa alta, centralizado), contendo: mantenedora, o nome da faculdade e a linha de pesquisa na qual o trabalho entra-se inserido. O nome do (s) autor (s) (Nome e Sobrenome) centralizado; TÍTULO (em caixa alta, em negrito) e subtítulo (após dois pontos em caixa baixa, em negrito); local, mês e ano (caixa alta, centralizado). Veja o anexo 1. FOLHA DE ROSTO: Autor (es) (Nome e Sobrenome); TÍTULO (em caixa alta, em negrito) e subtítulo (após dois pontos em caixa baixa, em negrito). À direita: Trabalho de Conclusão de Curso apresentado à Faculdade... para obtenção do título de ... em ... orientado pelo: Prof. ou 41 Profª. (titulação) e o nome. Local, mês e ano virão na parte inferior da folha (caixa alta, centralizado). Para uma melhor compreensão veja o anexo 2. RESUMO EM LÍNGUA VERNÁCULA: Síntese, contendo as informações principais sobre o trabalho realizado, tais como: o quê foi pesquisado, o porquê, para quê, como, objetivos alcançados e resultado dos dados. Parágrafos, frases negativas, símbolos e equações devem ser evitados. “Deve dar preferência ao uso da terceira pessoa do singular e do verbo na voz ativa”. Recomenda-se que o resumo tenha até 250 palavras. Seguem-se ao resumo palavraschaves, que são as descritoras cientificas do trabalho. RESUMO EM LÍNGUA ESTRANGEIRA: É a tradução inglesa do resumo em língua vernácula. Observe o modelo. Segue-se ao abstract suas key-words. LISTAS DE ILUSTRAÇÕES (FIGURAS E TABELAS): Deve ser elaborada de acordo com a ordem que aparece no texto e, cada item deve acompanhar o número da página. LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS Deve ser elaborada em ordem alfabética das abreviaturas e siglas. LISTA DE SÍMBOLOS Deve ser elaborada de acordo com a ordem que aparece no texto e com o devido significado. SUMÁRIO EXEMPLO 1. 2. 3. 4. 5. 6. SUMÁRIO .................................................................................................................7 INTRODUÇAO..........................................................................................................8 MATERIAL E MÉTODO ..........................................................................................17 RESULTADOS ........................................................................................................21 DISCUSSÃO ...........................................................................................................33 CONCLUSÃO .........................................................................................................44 REFERÊNCIAS .......................................................................................................46 ANEXOS .................................................................................................................56 APÊNDICES............................................................................................................63 9.2- APRESENTAÇÃO GRÁFICA DE TRABALHOS ACADÊMICOS - FORMATO Os trabalhos monográficos devem ser apresentados em papel branco, formato A4 (210mm x 297 mm), digitados em uma só face da folha. - CAPA A composição da capa apresenta-se conforme o item 2.1. Neste caso, o tamanho da fonte deve ser 16, para representar instituição e título, e 14 para os demais componentes. O tipo de fonte deve ser Arial. (Anexo 1) 42 - FOLHA DE ROSTO A composição da folha de rosto dá-se conforme o item 2.1. O tamanho da fonte é 16 para o título do trabalho, 12 para a descrição sobre o trabalho e 14 para os demais componentes. Utiliza-se a fonte Arial. Observar o anexo 2.1 para verifiicar o texto indicador da modalidade do trabalho. - DIGITAÇÃO Os trabalhos devem ser digitados em uma só face, usando-se espaço 1,5 entre as linhas. Deve-se obedecer às seguintes margens: :: Margem Superior: 3,0 cm :: Margem Inferior: 3,0 cm :: Margem Esquerda: 3,0 cm :: Margem Direita: 2,0 cm 9.2.1- CARACTERES E/OU FONTES Utilizar fonte do mesmo tipo para todo o texto do trabalho. Recomenda-se a utilização da fonte arial com tamanho 12 para o texto e 14 para título. Considerar as observações dos itens Variações tipográficas devem ser utilizadas para notas de rodapé e citações diretas, longas e palavras estrangeiras, neste caso em itálico. 9.2.2 - PARÁGRAFOS Os parágrafos devem ser iniciados a seis toques a partir da margem esquerda para todo o texto. Não usar parágrafo “blocados”, preferir os parágrafos endentados. 9.2.3 – CAPITULOS Os títulos das partes do trabalho devem ser alinhados a esquerda em fonte arial 14, normal, negrito, também alinhado a esquerda. O texto que compõe o corpo do trabalho deve ser digitado em fonte arial 12, espaço 1,5 entre linhas e alinhamento justificado. Exemplo 1 Introdução 2 Capitulo II – Abordagem epistêmica sobre a produção do conhecimento na Inglaterra Seiscentista. 2.1 – A Inglaterra de Newton 2.2 – A Universidade de Oxford 9.2.4 - CITAÇÕES As citações diretas ou textuais longas (de três linhas) deverão vir destacadas em parágrafos próprios, abaixo do texto em itálico, recuadas a 4 cm da margem esquerda com tamanho 11, sem aspas. 9.2.5 - NOTAS DE RODAPÉ As notas de rodapé devem ser colocadas na parte inferior da página, iniciando-se com a chamada numérica recebida no texto. São separadas do texto por um traço horizontal de 17 toques. Devem ser digitadas em espaço simples (um) e com fontes menores do que as utilizadas no texto. Na separação de notas, usar espaço 1,5 linha. 9.2.6 - REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS As referências bibliográficas devem ser digitadas utilizando-se espaço 1,5 linha a partir da segunda linha. O texto deve vir alinhado à esquerda. 43 - TITULAÇÃO Os títulos devem ser breves e claros, refletindo o conteúdo do texto. As divisões primárias do texto (capítulos, sumário, introdução etc.) devem abrir nova página, sendo datilografadas com letras maiúsculas alinhadas na margem superior esquerda do texto. Todas as letras do título devem ser escritas em maiúsculas e em negrito. - SUBTÍTULOS Os subtítulos ou divisões secundárias devem ser colocados junto com a margem esquerda do texto e escritos apenas com a inicial maiúscula e em negrito, seguindo a numeração progressiva. Recomenda-se um espaçamento de 2,5 cm do texto antecedente e 1cm acima do texto a que se refere (FRANÇA, 2003). - PAGINAÇÃO Todas as folhas devem ser numeradas, com exceção da primeira página da folha de rosto, do sumário e das páginas que iniciam os capítulos. A capa não é contada, iniciando-se a contagem na folha de rosto. A numeração das páginas deve ser feita no alto da folha, à direita, a partir da 1ª página após o título da introdução. Utilizam-se algarismos arábicos, observando-se o espaçamento de 1,5 linha da extremidade superior do papel. - NUMERAÇÃO PROGRESSIVA De acordo com a NBR 6024 (1989), cada divisão do trabalho recebe uma seqüência numérica que facilita sua localização no texto. Cada tópico pode ser dividido em seções secundárias, terciárias, quaternárias e quinárias. A numeração precede o título de cada seção. 10 – ORIENTAÇÕES PARA PUBLICAÇÃO DE REFERÊNCIAS EM ARTIGOS CIENTÍFICOS NA ÁREA DE SAÚDE SEGUNDO “VANCOUVER” Autores Autor pessoal Entrada pelo sobrenome do autor em letras maiúsculas e as demais em letras minúsculas, seguindo pelas iniciais do nome e prenome. O mesmo se aplica para autores com responsabilidades de: editor, organizador, compilador etc. com a denominação após o nome. Exemplos: - Larue, GA - Denis, L, editor. Mais de um autor Artigos de periódicos: citar os seis primeiros autores seguidos at al. Livros: citar o primeiro seguido de et al. Mais de um autor Quando a elaboração de um texto, que publicado em livro, folheto, apostila etc for de uma corporação, instituição particular ou governamental, empresas etc, a entrada de autoria será pelo nome da mesma. Exemplos: - Organização mundial da Saúde - São Paulo (Estado). Secretaria de Saúde - Universidade Federal de São Paulo - Nestlé 44 TÍTULOS - TRANSCRIÇÃO DO TÍTULO – da mesma forma que aparece na folha de rosto da publicação: não usar negrito, itálico ou grifo. -Exemplo: Organização mundial da saúde. Guia para Eliminação da Hanseníase como problema de saúde... Geneva: OMS; 2000. - QUANDO NÃO HÁ AUTORIA ou a obra é mais conhecida pelo título, entra-se pelo título. Manual Merck de Geriatria. - TÍTULO DE EVENTO Evento como um todo: entrada pelo nome do evento. Exemplo: 5° Senaden: Seminário Nacional de Diretrizes para Educação em Enfermagem no Brasil; 2001. São Paulo. - TÍTULO TRADUZIDO A indicação do nome do tradutor é feita após o título traduzido Exemplo: - McMinn RMH. Atlas colorido de Anatomia Humana de McMinn. Trad. de Nader W. 4 ed. São Paulo: Manole; 2000. Título de periódicos Devem ser transcritos como aparecem nas publicações: sem negrito, itálico ou sublinhado. Exemplos: - Arq Bras Cardiol - Rer Esc Enf USP EDIÇÃO Somente a partir da 2ª edição, o número da edição deverá figurar com a abreviação “ed” e, sempre no idioma original da obra. Exemplos: 3ª ed. 3rd ed. LOCAL DE PUBLICAÇÃO, EDITORA E DATA. Exemplo: São Paulo: Artes Médicas; 2001 EDITORA Deverá figurar como é conhecida; separada do local de publicação por dois pontos sem a palavra “editora”, “livraria”, “Ltda” e “S.A”. Exemplo: Rio de Janeiro: Guanabara Koogan; 2002. DATA DE PUBLICAÇÃO A data será citada em algarismos arábicos e após a editora; separada por ponto e vírgula. - Quando não identifica a data, indicar entre colchetes [s.d] 45 DESCRIÇÃO FÍSICA Paginação Para capítulos de livros, teses e artigos de periódicos indicar apenas as páginas inicial e final. Exemplos: Quantidade de páginas de um livro: 300p. Capítulo de livro: p. 12-35 Artigo de periódico: 115-127 Volumes Capítulos ou parte de livros: não se indica o volume e sim as páginas Exemplo: São Paulo: Artes Médicas; 2002 p 25-30 Volume de periódicos Indica-se após a data de publicação, separado por ponto e vírgula e sem espaço. Exemplo: (volume 25) 1997; 25:10-22 Fascículo de periódico Indica-se entre parênteses e após o volume Exemplos: Rev Bras Ciênc Farm 2002; 38 (2) : 11-16 Arq Bras Pedia 1997; 4 (6): 21-25 Can J Occupat Ther 2002; 69 (5): i-xii SÉRIE E COLEÇÕES A indicação de série deverá estar entre colchetes, sendo obrigatória para periódicos, mas opcional para livros. Exemplo: Organização Mundial da Saúde. Prevenção e controle de enfermidades genéticas e os defeitos. Washington: OMS; 1984. [Publicação Científica, 460]. LIVROS, TESES E MONOGRAFIAS Fortes PAC. Ética e saúde: questões deontológicas e legais. São Paulo: EPU; 1998. Gonçalves M.J Comunicação alternativa em paralisia cerebral em Tabuleiro Semantográfico Bliss e Sistema Computadorizado Pictoideográfico [Tese]. São Paulo: Universidade de São Paulo; 1999. 46 11 - ANEXOS ANEXO 1 – Modelo de capa 1 MODELO DE CAPA Margem Superior (3,0 cm) Faculdade de Enfermagem Luiza de Margem Marillac Superior (3,0 cm) São Camilo(16) Anexo 1 - Modelo de Capa Curso: (14) Disciplina: (14) Professor: (14) (6,0 cm) Anexo 2 - Modelo de Folha de Rosto (6,0 cm) Margem Esquerda (3,0 cm) Margem Esquerda (3,0 cm) TÍTULO (16) (5,0 cm) Margem Direita (3,0 cm) Margem Direita (3,0 cm) (5,0 cm) Alunos (as) do X período: (14) - xxxxxxxxxxxxxxxx nº - xxxxxxxxxxxxxxxx nº - xxxxxxxxxxxxxxxx nº Margem Inferior (3,0 cm) Margem Inferior (3,0 cm) Local (14) Mês/ano 47 48 ANEXO 2.2 – Modelo de notas de trabalhos acadêmicos 1 MODELO DE CAPA Margem Superior (3,0 cm) - Modelo de Capa Trabalho curricular Anexo 1Trabalho apresentado para avaliação do rendimento escolar da disciplina Bioética do curso de Enfermagem da Faculdade Luiza de Marillac ministrada pelo Prof. Marcelo Chanes. Trabalho de Conclusão de Curso Trabalho Anexo 2 - Modelo de Folha de Rosto de conclusão de Curso apresentado ao Curso de Administração da Faculdade São Camilo, orientado pela Profª Carla Campos, como requisito parcial para obtenção do título de Bacharel em Administração. (6,0 cm) Anexo 3 - Modelo de Orçamento Custo ou Orçamento Memória de Cálculo Monografia ou Dissertação Monografia (ou Dissertação) apresentada ao Curso de Especialização (ou Mestrado) em Biologia Vegetal do Centro Universitário São Camilo, orientado pela Profª Drª Dalza Gomes da Silva, Margem Esquerda (3,0 cm) para obtenção do título de especialista Margem (3,0 cm) ou como requisito parcial (ou Direita licenciado graduado ou Mestre) em Biologia Vegetal. (5,0 cm) Projeto de Pesquisa Projeto de pesquisa apresentado ao Curso de Especialização em Gestão Ambiental do Curso de Especialização Lato Sensu da Faculdade São Camilo, orientado pelo Prof. Marcos Oliveira Athayde, como requisito parcial para avaliação. Margem Inferior (3,0 cm) 49 Especificação ANEXO 3: Custo ou orçamento – Memória de Cálculo Unidade Quantidade Valor Unitário Valor Total Pessoal Material de Consumo Serviços de Terceiros Equipamentos Outros Total Anexo 4 - Modelo de Cronograma ANEXO 5 - Ficha de indicação bibliográfica SANTOS, A.R. Metodologia Cientifica: a construção do conhecimento. Rio de Janeiro: DP&A, 1999. ......................................................................................................................................................... Metodologia cientifica, metodologia da pesquisa científica, metodologia do trabalho científico. E agora Metodologia científica – a construção do conhecimento. É tudo a mesma coisa? ........................................................................................................................................................ 50 ANEXO 6 - Ficha de resumo SEVERINO, A.J. Metodologia do Trabalho Científico. 21. ed. rev. e amp. São Paulo: Cortez, 2000. Ao chegar à Universidade, o estudante precisa conscientizar-se de que, doravante, o resultado do processo ensino / aprendizagem, com o qual passará a se Ao chegardependerá à Universidade, o estudante precisa doravante, envolver, fundamentalmente dele conscientizar-se mesmo. Seja de peloque, seu próprio o resultado do processo ensino / aprendizagem, com o qual passará a se envolver, desenvolvimento psíquico e intelectual, seja pela própria natureza do processo dependerá fundamentalmente dele mesmo. Seja pelo seu próprio desenvolvimento educacional desse nível, as condições de aprendizagem transformam-se, no sentido psíquico e intelectual, seja pela própria natureza do processo educacional desse nível, de exigir do estudante maior autonomia em sua efetivação, maior independência em as condições de aprendizagem transformam-se, no sentido de exigir do estudante maior relação aos subsídios da estrutura do ensino e dos recursos institucionais que ainda autonomia suaoferecidos. efetivação,O maior independência emcientífica relação passa aos subsídios continuamem sendo aprofundamento da vida a exigir doda estrutura do ensino e dos recursos institucionais que ainda continuam sendo estudante uma postura de auto-atividade didática, que precisa ser, semoferecidos. dúvida, O aprofundamento da vida científica passa a exigir do estudante uma postura de autocrítica e rigorosa. atividade didática, que precisa ser, sem dúvida, crítica e rigorosa. ANEXO 7 - Ficha de esquema MARTINS, G. de A. Manual para Elaboração de Monografia e Dissertações. 2.ed. São Paulo: Atlas, 1994- Questão de pesquisa: objeto do estudo - Revisão bibliográfica - Enunciado dos objetivos da pesquisa - Fixação dos parâmetros - Formulação das hipóteses - Planejamento operacional da pesquisa - Coleta de dados - Análise dos resultados - Apresentação do relatório final ANEXO 8 - Ficha de comentário SANTOS, A. R. Metodologia Científica: a construção do conhecimento. Rio de Janeiro: DP&A, 1999. Esta obra traz um roteiro detalhado de realização de uma pesquisa com rigor científico: como escolher o tema, definir objetivos, fazer a coleta de dados, escrever de maneira lógica, clara e acessível, evitando desvios desnecessários ou redundantes. É um livro básico para qualquer aluno de graduação ou pós-graduação que precise produzir um texto ou iniciar uma pesquisa dentro dos padrões exigidos pela metodologia científica, segundo as normas da Associação Brasileira de Normas Técnicas - ABNT. O principal mérito da obra é a objetividade e a leveza com que os assuntos são abordados, tornando-os mais próximos do leitor. 51 ANEXO 9 – Ficha de transcrição FICHA DE TRANSCRIÇÃO FUNARI, Pedro Paulo. Arqueologia. São Paulo: Contexto, 2003 “As técnicas de escavação utilizadas no Brasil derivam, justamente, da relação existente entre os grupos arqueológicos atuantes e as matrizes científicas localizadas no exterior. Se essa subordinação ocorre, como propõe o filósofo brasileiro José Arthur Giannotti, nas ciências humanas, como um todo, dos países periféricos, na arqueologia brasileira isto se apresenta de forma particularmente nítida.” (p. 82) 52 12 – REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 1 - ANDRADE, M.M. de. Introdução à Metodologia do Trabalho Científico. 5. ed. São Paulo: Atlas, 2001. 2 - ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS – NBR 6028: Resumos: procedimento. Rio de Janeiro, 1990. 3 . NBR 6024: Numeração progressiva das seções de um documento escrito. Rio de Janeiro, 2003. 4- . NBR 6027. Sumário. Rio de Janeiro, 2003. 5- . NBR 10719. Elaboração de Relatórios Técnico-Científicos. Rio de Janeiro, 1989. 6- . NBR 10520. Citações em documentos. Rio de Janeiro, 2002. 7- . NBR 12256. Apresentação de originais. Rio de Janeiro, 1990. 82002. . NBR 6023. Informação e documentação - Referências - Elaboração. Rio de Janeiro, 9 - AZEVEDO, J. B. de. O Prazer da Produção Científica. 10. ed. Piracicaba: UNIMEP, 2004. 10 - EMBRAPA: Sistema EMBRAPA de Planejamento. 037.01.03.01.5.021-SIGER: Manual do Usuário. Brasília, 1999. Instrução de Norma 11 - FRANÇA, J. L. (Coord.). Manual para Normalização de Publicações TécnicoCientíficas. 6. ed.rev. e amp. Belo Horizonte: UFMG, 2004. 12 - GALLIANO, A.G. O Método Científico: Teoria e Prática. 2. ed. São Paulo : HARBRA, 2001. 13 - LAKATOS, E. M.; MARCONI, M. de A. Fundamentos de Metodologia Científica. 4.ed. rev. e amp. São Paulo: Atlas, 2005. 14 - MARTINS, G. de A. Manual para Elaboração de Monografias e Dissertações. 3. ed. São Paulo: Atlas, 2002. 15 - RICHARDSON, R.J. (Coord.). Pesquisa Social: Métodos e Técnicas. 3. ed. rev. e amp. São Paulo: Atlas, 1999. 16 - SANTOS, A. R. dos. Metodologia Científica. A Construção do Conhecimento. 6. ed. Rio de Janeiro: DP&A, 2004. 17 - SEVERINO, A. J. Metodologia do Trabalho Científico. 22.ed. rev. e amp. São Paulo: Cortez, 2002. 18 - TAFNER, M. A.; TAFNER, J. FISHER, J. Metodologia do Trabalho Acadêmico. Curitiba: Juruá, 2001. 19 - UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESPÍRITO SANTO: Biblioteca Central. Normalização e Apresentação de Trabalhos Científicos e Acadêmicos: Guia para alunos, professores e pesquisadores da UFES. 3. ed. rev. Vitória: UFES, 1999. 20 - ––––––. Normalização e apresentação de trabalhos científicos e acadêmicos: Guia para alunos, professores e pesquisadores da UFES. 7. ed. Reimpressão. Vitória; UFES, 2005. 53 20 - UNOESTE: VI ENCONTRO ANUAL DE Pesquisa e Iniciação Científica - ENAPI. Instrução para publicação de Trabalho Técnico Científico. Disponível em: <http://www.unoeste.br/unoeste/pos/enapi/>. Acesso em: 19 ago. 2000.