Ano III - Edição XII
Setembro/Outubro 2011
www.sogoes.com.br
Destaques do trabalho
realizado pela Sogoes
de
seu
informativo
Valorização Profissional
A valorização profissional dos
ginecologistas e obstetras foi uma das
mais importantes bandeiras de luta nos
últimos dois anos. Além de realizar
debates e assembleias para discutir o
tema, a Sogoes formou a Comissão de
Valorização dos Honorários Médicos,
composta por 14 médicos, responsáveis
por conduzir a discussão.
Recadastramento dos associados
A Sogoes realizou por meio de seu site
a atualização do cadastro de seus
associados.
A
campanha
de
recadastramento foi divulgada pelo
Jornal Sogoes, informativo que alcançou
destaque durante a gestão 2010/2011.
Esta atualização foi fundamental para
que cada associado receba em seu
e-mail as informações sobre os eventos
científicos promovidos pela Sogoes e
pela Febrasgo.
Fortalecimento do jornal e site
A Sogoes ampliou e fortaleceu seus
canais de comunicação durante a gestão
2010/2011. Além do lançamento do
novo
site
da
entidade
(www.sogoes.com.br),
a
diretoria
também primou pela periodicidade e
credibilidade do Jornal da Sogoes,
informativo
que
é
enviado
bimestralmente a todos os associados.
Aproximação da categoria
Todas estas iniciativas concretizaram
a principal proposta da gestão
2010/2011 da Sogoes: promover maior
participação de todos os associados.
Com
cursos,
palestras,
confraternizações, recadastramento e
investimento em comunicação, a Sogoes
aproximou-se dos ginecologistas e
obstetras do Espírito Santo e foi ao
encontro dos principais e grandes pilares
desta entidade: atualização científica,
valorização da nossa especialidade e dos
sócios quites, defesa profissional e
responsabilidade social.
DIVULGAÇÃO
ARQUIVO SOGOES
Realização de eventos
Além de consagrar o Congresso
Espírito-Santense de Ginecologia e
Obstetrícia – CESGO em duas brilhantes
edições realizadas em 2010 e 2011, e
sediar o 16º Congresso de Ginecologia e
Obstetrícia da Região Sudeste da
Febrasgo no ano de 2010, a Sogoes
também investiu nas Jornadas de
Atualização Médica. Estes eventos de
capacitação discutiram temas de
destaque para as áreas de Ginecologia e
Obstetrícia, e foram realizados em
diferentes municípios capixabas, tais
como: Vitória, Cachoeiro de Itapemirim,
Linhares e Colatina.
A gestão 2010/2011 também apoio e
auxiliou a divulgação das edições do
Colpovix – Curso de Atualização em
Genitoscopia / Simpósio Estadual de DST
por
meio
institucional.
SOGOES
IMAGEM ILUSTRATIVA
N
esta edição, o Jornal Sogoes
preparou um levantamento
especial com os principais
destaques da entidade nos últimos dois
anos. Confira!
9912260175/2010-BR/ES
IV COLPOVIX reúne grande
público em Vitória
Trabalhos capixabas selecionados para o 54º CBGO
Gestão 2012/2013 da
Sogoes é eleita
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Associação de Ginecologistas e Obstetras do Espírito Santo
AGENDA
EDITORIAL
Agradecimento
G
ostaria de iniciar este editorial
agradecendo a todos os que
colaboraram com a gestão
2010/2011. Foram dois anos de muito
trabalho, de muitos desafios, mas
também de muitas conquistas. Assim,
agradeço aos colaboradores da Sogoes,
que se dedicam dia a dia para construir
uma entidade cada vez melhor para
nossos associados; agradeço aos
patrocinadores de nossos eventos, que
foram
fundamentais
para
que
pudéssemos
proporcionar
aos
ginecologistas e obstetras do Espírito
Santo eventos de qualificação e
atualização profissional; e agradeço
principalmente aos associados desta
entidade, que acreditaram e apoiaram o
trabalho desta gestão.
Acredito ter contribuído com a nossa
categoria neste breve, mais importante
período
de
gestão.
Espero,
principalmente, ter alcançado as
expectativas de cada voto creditado à
minha gestão. A partir de janeiro de
2012, não mais estarei presidente da
Sogoes. No entanto, como médico
associado, estarei sempre disposto a
colaborar com os colegas para que
juntos possamos trilhar o caminho com
o intuito de construirmos uma
Associação cada vez mais forte e
atuante.
FOTO BRETAS
Por fim, desejo um excelente mandato
aos companheiros que assumirão a
gestão 2012/2013 da Sogoes!
Dr. Fabio Leal Laignier Borges
Presidente da Sogoes (Gestão 2010/2011)
2011
2012
12 a 15 de novembro
30 de maio a 02 de junho
54º Congresso Brasileiro de Ginecologia
e Obstetrícia
Local: Curitiba (PR)
19º Congresso Espírito-Santense de
Ginecologia e Obstetrícia – CESGO
Local: A confirmar
10 a 14 de outubro
XIV Simpósio Brasileiro de Patologia
do
Trato
Genital
Inferior
e
Colposcopia | V Colpovix
Local: Centro de Convenções de Vitória
Informe:
Confira o horário de
funcionamento da Sogoes:
Segunda a sexta, das 13h às 19h.
Visite nossa sede e participe desta entidade!
EXPEDIENTE
Associação de Ginecologistas e Obstetras
do Espírito Santo
Avenida Nossa Senhora da Penha, 565,
salas 1009-1012 - Ed. Royal Center, Santa
Lúcia, Vitória/ES - CEP: 29056-923
www.sogoes.com.br/[email protected]
Tel.: (27) 3227-4468 / 8806-4468
Telefax: (27) 3325-1765
Diretoria 2010/2011
Presidente:
Dr. Fabio Leal Laignier Borges
Vice-Presidente:
Dr. Elvidio dos Santos
Secretário Geral:
Dr. Coridon Franco da Costa
Secretário Adjunto:
Dr. Tolentino Ferreira de Freitas Filho
Diretor Financeiro:
Dra. Neide Aparecida Tosato Boldrini
Diretor Financeiro Adjunto:
Dr. Henrique Zacharias Borges Filho
Diretor Científico:
Dr. Luiz Alberto Sobral Vieira Júnior
Diretor de Ética Profissional:
Dr. Fernando Sérgio Martins
Diretor Social:
Dra. Chiara Musso Ribeiro de Oliveira Souza
Secretários
Maria Eugênia Sant’Anna Bonesi
Márcio Luiz Intra
Jornal Sogoes
Jornalista responsável:
Camila Fregona MTB 2339-ES
Diagramação:
Raiz Comunica (27) 3317-2552
Tiragem: 1200 exemplares
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Associação de Ginecologistas e Obstetras do Espírito Santo
IV COLPOVIX reúne grande
público em Vitória
proporcionaram importantes vivências para
os participantes. A programação contou
também com os temas manejo das
hepatites virais; sífilis adquirida e síndrome
do
corrimento
uretral
masculino;
sexualidade e DST; reprodução entre
pessoas que vivem com HIV; Manejo das
citologias anormais; HPV, entre outros.
O IV Colpovix e IV Simpósio Estadual de
DST são realizações da Associação Brasileira
de Patologia do Trato Genital Inferior e
Colposcopia / Capítulo Espírito Santo
(ABPTGIC-ES) e Sociedade Brasileira de DST.
O evento contou com o apoio da Sogoes e
patrocínio da Unimed Vitória, MSD,
Farmoquímica, Biolab, Bayer, Deskartec,
Centro de Vacinação da Praia, SISVACINAS
e PH Comércio de Produtos Hospitalares.
FOTOS ARQUIVO SOGOES
G
inecologistas e obstetras capixabas
participaram nos dias 06 e 07 de
outubro do IV Colpovix e IV
Simpósio Estadual de DST, realizado no
Novotel, em Vitória.
O evento além de prestigiar os
especialistas capixabas Dr. Lauro Ferreira
Pinto Neto, Dr. Sérgio Rua, Dra. Bettina
Moulin, Dra. Sandra Fagundes Moreira da
Silva e Dra. Márcia Cardial também trouxe
ao Espírito Santo palestrantes de outros
estados, tais como: Dr. Mauro Romero Leal
Passos (RJ), Dr. Garibalde Mortoza Junior
(MG), Dra. Yara Furtado (RJ), Dr. Carlos
Alberto Sá Marques (PE) e Dr. Ronaldo
Hallal (DF).
A conferência de abertura “Colposcopia:
passado, presente e futuro” e a discussão
do caso clínico “Carcinoma Escamoso
Invasor” enriqueceram o evento e
NOSSO ALVO É A PROTEÇÃO
Nossos endereços:
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Convênios
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Praia do Canto • (27) 3235-9090
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Santa Lúcia • (27) 3227-5333
Avenida Rio Branco, 449, Vitória
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Laranjeiras • (27) 3238-9054
Avenida Central, 1198, Serra
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Vila Velha • (27) 3239-3209
Rua Cabo Aylson Simões, 1280, Centro
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Campo Grande • (27) 3343-7373
Rua Ministro Eurico Salles, 30a, Cariacica
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Associação de Ginecologistas e Obstetras do Espírito Santo
54º Congresso Brasileiro de Ginecologia
e Obstetrícia se aproxima
A
Febrasgo realiza entre os dias
12 e 15 de novembro o 54º
Congresso
Brasileiro
de
Ginecologia e Obstetrícia. O evento
acontecerá no Expotrade Convention
Center,
em
Pinhais,
região
metropolitana de Curitiba, no Paraná.
“Estamos em contagem regressiva
para o 54º. Congresso Brasileiro de
Ginecologia e Obstetrícia. Curitiba
com seu clima convidativo, sua
gastronomia impecável e suas atrações
turísticas aguarda você para um
Congresso com programação científica
rica em temática e heterodoxa em
didática: as aulas serão focadas no
diagnóstico e tratamento e haverá
maior espaço para discussão e debates;
proporcionando
troca
de
conhecimento entre congressistas e
Professores. Inúmeros convidados
internacionais nos brindarão com suas
conferências e experiências diversas.
As sessões de Tema Livre serão
palpitantes com os serviços de
Ginecologia e Obstetrícia de todo
Brasil trazendo sua colaboração e
espírito acadêmico. Teremos inúmeros
fóruns; entre eles o Momento
FEBRASGO de Defesa Profissional e
Honorários Médicos. Participe destes
fóruns, veja como a FEBRASGO e a
federada de seu estado estão
engajadas na luta pela valorização do
nosso
trabalho.
No
entanto,
precisamos de cada um de nós nesta
jornada, para que sejamos mais fortes”,
afirmou o presidente da FEBRASGO, Dr.
Nilson Roberto de Melo.
Palestrantes internacionais confirmados:
Aldo Vacca – Austrália
Fernando Bonilha – Espanha
Melanie Peña – EUA
Ana Basso – EUA
G. Wily Dávilla – EUA
Nestor Siseles – Argentina
Ana Bianchi – Uruguai
Gian Carlo Di Renzo – Itália
Nuno Montenegro – Portugal
Ananth Karumanchi – EUA
Gilbert Donders – EUA
Renato Fanchin – França
André B. Lalonde – Canad
H. Bush – EUA
Ricardo Feschina – Uruguai
Carlos Damonte Khoury – Espanha
José Remohi Gimenez – Espanha
Ruben Quintero – EUA
Carlos Tantini – Itália
Kypros Nicolaides – UK
S. Greg Heywood – EUA
Eli Adashi – EUA
Lee Schulman – EUA
Steven S. Witkin – EUA
Enrico Carmina – Itália
Leo Twiggs – EUA
Wiliam J. Ledger – EUA
Confira os eventos nacionais e internacionais que serão realizados em 2011
NOVEMBRO
DEZEMBRO
10° Congreso Mundial de Medicina Perinatal
VII Congresso Paulista de Medicina Reprodutiva e Climatério
Data: 8 a 11 de novembro de 2011
Data: 9 a 10 de dezembro de 2011
Local: Centro de Convenciones del Hotel Conrad
Local: Hotel Tivoli Mofarrej – São Paulo (SP)
Punta del Este (Uruguay)
Informações: www.10wcpm.info
54º Congresso Brasileiro de Ginecologia e Obstetrícia
Data: 12 a 15 de novembro de 2011
Local: Expotrade Convention Center – Curitiba (PR)
Informações: http://www.febrasgo.org.br/54cbgo/
V Simpósio de Ultrassonografia e Radiologia
Data: 18 a 19 de novembro de 2011
Local: Centro de Convenções do Colégio Brasileiro de Cirurgiões
Rio de Janeiro (RJ)
Informações: www.trasso.com.br
Informações: www.spmr.com.br
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Associação de Ginecologistas e Obstetras do Espírito Santo
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Trabalhos capixabas são
aprovados pelo 54º CBGO
D
ez trabalhos de autores capixabas foram aprovados pela
organização do 54º Congresso Brasileiro de Ginecologia e
Obstetrícia e serão apresentados entre os dias 12 e 15 de
novembro, das 8h às 18h, no Hall de Exposição do evento, em
Curitiba – Paraná. A avaliação acontecerá das 11h às 12h e das 16h
às 17h. Nestes horários, pelo menos um dos autores do trabalho
deve estar próximo ao pôster para avaliação.
Os pôsteres devem ser confeccionados de acordo com a
medida padrão estabelecida pelo evento (0,95 m de altura por
0,95 m de largura). A confirmação e agendamento da data de
apresentação dos trabalhos foram enviados para o e-mail do
autor principal.
Confira abaixo os trabalhos selecionados e as
respectivas datas de apresentação
12/11/2011
Tumor Estromal Gastrointestinal (GIST) – Um relato de caso
Fernanda Alves Barbosa; Juliana Rodrigues Arrabal
Guarçoni; Mayne Cardoso Cani; Yorranne Ribeiro Motta;
Ana Carolina Lopes Freitas; Antônio Chambô Filho.
Santa Casa de Misericórdia de Vitória.
Prevalência e fatores associados ao parto pretermo em parturientes
jovens atendidas em maternidades públicas nas cinco regiões geográficas do Brasil em 2009
Angélica Espinosa Miranda1; Valdir Pinto1; Celia Landman
Szwarcwald2; Elizabeth Golub3
1.Universidade Federal do Espírito Santo – UFES; 2.Instituto
de Comunicação e Informação Científica e Tecnológica em
Saúde, Fiocruz, Rio De Janeiro, RJ, Brasil; 3.Johns Hopkins
University,Baltimore, Estados Unidos.
Resposta inflamatória em gestantes com síndrome hipertensiva:
Avaliação da proteína-C reativa
Fernanda Alves Barbosa; Mayne Cardoso Cani; Erika Souza
Garcia; Juliana Rodrigues Arrabal Guarçoni; Antônio
Chambô Filho; Celia Regina Trindade Santa Casa de Miseri
córdia de Vitória.
Fertilidade em caso de acretismo placentário por meio da embolização das artérias uterinas: É possível?
Aline Terra Rios Zampier; Bianca Borgo; Carlos Geraldo
Viana Murta; Luiz Cláudio França
Universidade de Vila Velha – UVV.
13/11/2011
A Saliva e a vagina: Com que frequência se encontram e que efeito
resulta sobre a microbiota?
Chiara Musso Ribeiro de Oliveira Souza; Paulo Roberto
Merçon de Vargas; Rafael Calil Salim; Rafaela Batisti Nery
Universidade Federal do Espírito Santo – UFES.
Prevalência de infecção urinária em parturientes atendidas em
maternidade de alto risco no Espírito Santo
Angélica Espinosa Miranda; Ana Raquel Faranha Daltro;
Crispim Cerutti Junior
Universidade Federal do Espírito Santo – UFES.
Gestação na adolescência: Fatores de risco
Ana Cristina Lacerda Macedo; Washington Luiz Silva
Gonçalves; Carlos Campagnaro Martins dos Santos;
Roberta Fonseca; Ericsson Reinaldo Pires; Meirielli Vieira
Bruzeguini
Centro Universitário do Espírito Santo - UNESC.
15/11/2011
Doppler do duto venoso e cromossomopatias
Aline Terra Rios Zampier; Bianca Borgo; Carlos Geraldo
Viana Murta; Luiz Cláudio França
Universidade Vila Velha – UVV.
Identificação de malformação cardíaca fetal pelo doppler do ducto
venoso no primeiro trimestre da gravidez: Papel desafiador?
Juliana Schimidt Corona; Juliana José Fernandes; Luiz
Cláudio França; Carlos Geraldo Viana Murta; Aline Apare
cida Alves de Almeida Lima; Paula Santos Leite
Hucam, Vitória.
Importância da aplicabilidade da ultrassonografia de primeiro
trimestre na detecção de aneuploidias
Juliana José Fernandes; Juliana Schimidt Corona; Carlos
Geraldo Viana Murta; Luiz Cláudio França; Lívia Totola
Vasconcelos; Andressa Moulin Moreira de Carvalho
Hucam, Vitória.
Acesse http://www.febrasgo.org.br/54cbgo/
e confira a lista completa dos trabalhos
aprovados para 54º CBGO.
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Associação de Ginecologistas e Obstetras do Espírito Santo
Eleição Sogoes para o biênio
2012/2013 acontece por aclamação
N
o dia 31 de outubro, os associados à Sogoes participaram da
eleição que aclamou a nova
gestão, que assumirá a entidade no
biênio 2012/2013. Pelo fato de uma
única chapa ter se inscrito para a disputa, a eleição foi realizada por aclamação.
A assembleia geral que legitimou todo o
processo aconteceu no dia 31 de outu-
bro, na sede da Sogoes (Av.Nossa Senhora da Penha, nº 565, Ed. Royal Center,
sala 1012, Santa Lúcia – Vitória/ES), às
18h30 em primeira chamada, e às 19h
em segunda chamada.
A gestão 2012/2013 da Associação de
Ginecologistas e Obstetras no Estado do
Espírito Santo – Sogoes, presidida pelo
Dr. Henrique Zacharias Borges Filho,
assumirá o mandato em janeiro de 2012.
Diretoria da Sogoes Biênio 2012/2013
Presidente: Dr. Henrique Zacharias Borges Filho
Diretor de Ética e Defesa Profissional: Dr. Aron Stephen Souza
Vice-Presidente: Dr. Antônio Chambô Filho
Diretora Social: Dra. Chiara Musso Ribeiro de Oliveira Souza
Secretário Geral: Dr. Justino Mameri Filho
Comitê Social: Dra. Ângela Guaycurus Pimenta
Secretário Adjunto: Dr. Margareth Dantas Constantino Spelta
Conselho Consultivo:
Diretor Financeiro: Dr. Tolentino Ferreira de Freitas Filho
- Dr. Fabio Leal Laignier Borges
Diretor Financeiro Adjunto: Dr. Yulo Cesare de Castro Alves
- Dra. Neide Aparecida Tosato Boldrini
Diretor Científico: Dr. Aristóteles Maurício Garcia Ramos
Comitê Científico:
- 1º Membro Dr. Luiz Alberto Sobral Vieira Júnior
- 2º Membro Dra. Rosieny Souza Brandão
- 3º Membro Dra. Maria Angélica Cardoso Belônia
- 4º Membro Dr. Valmir José De Lima
- Dr. Coridon Franco Da Costa
- Dr. Ricardo Cristiano Leal da Rocha
- Dr. Luiz Fernando da Costa Mattos Moreira
Conselho Fiscal:
- Dr. Saulo Ribeiro do Val
- Dr. Estephan José Moana
- 5º Membro Dr. Adenilton Pedro Cruzeiro
- 6º Membro Dr. Carlos Pimentel Moschen
30 de outubro
Dia do Ginecologista
A SOGOES parabeniza a
todos os os Ginecologistas e
e Obstetras pelo seu dia.
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Avanços para a
Ginecologia e Obstetrícia
P
aborto e feto morto retido” (procedimento
3.13.09.09-7), passa a ser denominado
“Maturação cervical para indução de
abortamento ou de Trabalho de Parto”.
1 – O procedimento “Laqueadura Tubária”,
agora denominado “Cirurgia Esterilizadora
Feminina e Cirurgia Esterilizadora
Feminina Laparoscópica”, passa do porte
7A para porte 8A. Em valores baseados na
Edição 2010, de R$ 365,00 para R$ 516,00.
6 – “Inversão Uterina Aguda – Redução
Manual” (somente quando parto ocorrer
antes da admissão hospitalar) para
“Inversão Uterina Aguda – Redução
Manual”. A alteração foi solicitada porque,
se a inversão ocorresse durante a
assistência ao parto em hospital, não
recebíamos pela redução manual; apenas
pelo parto. Agora, basta inserir o código
3.13.08.10-0, além do código do parto,
para que haja pagamento de mais este
procedimento.
ela primeira vez desde o início da
Classificação
Brasileira
Hierarquizada de Procedimentos
Médicos, a FEBRASGO obteve reuniões
exclusivas com a Câmara Técnica da
CBHPM com o intuito de discutir e corrigir
eventuais defasagens de procedimentos.
Nestas reuniões, realizadas nos dias 10 de
junho e 26 de agosto, conquistamos os
seguintes avanços:
2 – Foram criados os procedimentos:
“Videocolposcopia” e “Videovulvoscopia”.
Antes, tínhamos apenas “Colposcopia” e
“Vulvoscopia”. O porte dos procedimentos
com vídeo permanece em 1C, mas a UCO
(Unidade de Custo Operacional), que era
de 2,78, passa a 4,712. Lembrando que
cada UCO, na Edição da CBHPM de 2010,
tem o valor de R$ 12,67.
3 – “Cesariana (feto único ou múltiplo)”,
procedimento 3.13.08.05-4, passa a ser
apenas “Cesariana”.
4 – “Parto Múltiplo por via vaginal”
(3130913-5) passa a ser denominado
apenas “Parto Múltiplo” (com recebimento
do feto subsequente ao inicial). Ou seja, o
“Parto Múltiplo”, seja por via vaginal ou
alta, terá pagamento de feto subsequente.
Deve- se descrever a solicitação do feto
subsequente. Antes, tínhamos “Cesariana”
(feto único ou múltiplo), pela qual se
pagava apenas por um feto. O feto
subsequente só era recebido em caso de
parto
Múltiplo
Vaginal.
Agora,
independentemente da via, receberemos o
feto e também os subsequentes ao inicial.
5 – Alteração de “Indução e assistência ao
7 – “Excisão radical local da vulva”
(31300106-1) foi alterada para “Excisão
radical local da vulva” (não incluindo a
linfadenectomia).
Desta
forma,
receberemos
pelo
esvaziamento
ganglionar (a exemplo do que acontece
com os oncologistas).
8 – Alterada “Vulvectomia Ampliada”
(3130112-6) para “Vulvectomia Ampliada”
(não inclui a linfadenectomia). Mesma
explicação do item 7.
9 – Alterada “Traquelectomia Radical”
(3130316-1)
para
“Traquelectomia
Radical” (não inclui a linfadenectomia).
Mesma explicação do item 7.
10 – Inclusão de “Curetagem Uterina
pós-parto”. Porte 4A, código 3130331-5.
Até então, após parto vaginal, e em caso
de retenção placentária, recebíamos
apenas pelo parto, mesmo expostos ao
risco desta curetagem.
11 – Inclusão de “Histerectomia
pós-parto”. Porte 9C, código 3130332-3.
Até então recebíamos apenas o parto,
mesmo passando por todo o trabalho da
histerectomia de emergência.
“Continuaremos a luta na Câmara Técnica
da CBHPM, em busca de constante
adequação de nossos procedimentos e
valorização do nosso trabalho”, afirmou o
presidente da Febrasgo, Dr. Nilson Roberto
de Melo.
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Vacinação contra coqueluche nas
puérperas – uma grande novidade
B
ordetella pertussis é o patógeno
que causa a coqueluche, uma
infecção
das
vias
aéreas
caracterizada por tosse em crises e seguida
de guincho. O uso da vacinação reduziu a
incidência da doença entre as crianças.
Entretanto, por não resultar em imunidade
por toda a vida, a circulação desta bactéria
não está controlada na população adulta,
sendo ela a principal fonte de
contaminação para os pequenos (veja
abaixo).
Nos Estados Unidos, desde 1990 tem
sido relatado aumento de incidência de
coqueluche, com surtos a cada 3-4 anos.
Baseado nos dados do CDC, a
incidência se mantém estabilizada entre
crianças menores de 5 anos, pois a
maioria delas é protegida pela vacinação,
mas tem aumentado na faixa entre 10-19
anos, e acima de 20 anos. Desde 1990, 14
estados americanos relataram incidência
maior que dois2 casos por 100.000
habitantes durante pelo menos 4 anos,
sendo que sete estados relataram alta
proporção destes casos em maiores de 10
anos.
A vacinação com a tríplice acelular para
adultos (DTPa) é segura e imunogênica, e
é recomendada uma dose de reforço para
adolescentes e adultos. A recomendação é
a vacinação de todas as pessoas que
cercam os bebês, e recomendado uma
dose nas mulheres antes de engravidar, e
nas não vacinadas antes de engravidar.
O ideal é vacinar no pós-parto
imediato, de preferência ainda na
maternidade, incluindo a vacinação dos
pais, dos avós e cuidadores.
Vacinação de
adolescentes e
adultos
Quadro clínico da
coqueluche
Recomendações
Objetivo
Proteger lactentes jovens contra
coqueluche, pois geralmente eles são
contaminados pelos seus contatos
domiciliares.
Racional
Reduzir o risco de transmissão da
coqueluche para crianças ainda
muito jovens, antes de terem recebido
a série básica de vacinação.
Quem deve ser vacinado?
- Pais
- Irmãos e outros familiares
- Profissionais de saúde
- Cuidadores
Manifestações clínicas
variáveis:
Fase catarral: 1 a 2 semanas
Fase paroxística: 2 a 6
semanas
- Tosse paroxística->21 dias
- Vômitos pós-tosse
- Estridor inspiratório
(guincho – “whooping”)
- Gravidade e complicações:
idade, condição imune
Fase recuperação:
recuperação gradual
- Tosse persistente ou
recorrente
Dra. Euzanete Maria Coser
Infectologista Pediátrica
Presidente da SBIM Regional ES
Membro do Comitê de Infectologia
Pediátrica da SOESPE
Gerente Administrativa CVP Vacinas
- CDC, ACOG e IDSA recomendam
vacina acelular pertussis para
mulheres antes de engravidar ou no
pós-parto imediato.
- CDC recomenda que mulheres
grávidas que não tenham sido
vacinadas anteriormente com DTPa:
=> Recebam DTPa no
pós-parto imediato
=> Recebam DT durante a
gravidez e DTPa pós-parto
ou adiar DT durante a
gravidez para receber DTPa
no pós-parto se tiverem
proteção contra tétano e
difteria.
- 2011 - ACIP recomenda a vacina
DTPa durante a gravidez.
Fonte:
- Güris D et al. Changing epidemiology of pertussis in the United
States: increasing reported incidence among adolescents and adults,
1990-1996. Clin Infect Dis. 1999 Jun; 28(6):1230-7.
- Hozbor D, Mooi F, Flores D, Weltman G, Bottero D, Fossati S, Lara C,
Gaillard ME, Pianciola L, Zurita E, Fioriti A, Archuby D, Galas M,
Binsztein N, Regueira M, Castuma C, Fingermann M, Graieb A.
Pertussis epidemiology in Argentina: trends over 2004-2007. J
Infect. 2009 Oct; 59(4):225-31.
- Mortimer, in Bacterial Infections of Humans, 1998.
- Atkinson et al., in Epidemiology and Prevention of
Vaccine-preventable Diseases, 1996f.
- Pediatr Infect Dis J. 2004; 23:985-9
10
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Associação de Ginecologistas e Obstetras do Espírito Santo
Prevenção de defeitos do tubo neural: gestão
integrada da gravidez e do parto*
O
s defeitos do tubo neural
representam
uma
das
malformações congênitas mais
comuns em recém-nascidos em todo o
mundo.
Constituem
um
grupo
heterogêneo de distúrbios que ocorrem
durante as primeiras semanas de gestação.
Apesar dessas características, atualmente
há orientações para sua prevenção,
diagnóstico e tratamento pré-natal, bem
como
inúmeras
possibilidades
de
tratamento e reabilitação após o
nascimento.
Este artigo versa sobre as boas práticas em
saúdes materna e perinatal, enfatizando a
importância da suplementação com ácido
fólico a todas as mulheres tanto no
período pré-concepcional como nos três
primeiros meses da concepção. Essa
padronização está bem estabelecida em
todo o mundo, estando relacionada à
melhoria dos resultados reprodutivos,
como
redução
de
abortamentos,
prematuridade, malformações congênitas
e descolamento prematuro da placenta.
Outro aspecto importante discutido pelos
autores
é
a
necessidade
de
aconselhamento genético reprodutivo a
casais que tiveram filhos portadores de
defeitos do tubo neural com o objetivo de
orientá-los
pela
possibilidade
de
recorrência e adoção de medidas
preventivas.
Apesar de ser um tema consagrado, o
assunto emerge com grande importância
em função da dinâmica populacional,
como padrões nutricionais, características
reprodutivas e impacto na ocorrência de
doenças das medidas preventivas.
Saliente-se que em aproximadamente
95% dos casos não se conhece a causa
exata desses defeitos, sendo a ocorrência
predominante em casais sem fatores de
risco. Entretanto, o risco de recorrência é
de 1 em cada 33 casais, com uma gravidez
afetada, e 1 em 10 para aqueles com duas
gestações afetadas. Irmãs da mulher com
uma criança afetada têm risco de 1 em 100
e irmãs de um homem com uma criança
afetada, de 1 em 300. Deficiências de ácido
fólico e zinco têm sido propostas como
possíveis causas, como também diabetes
materno, uso abusivo de álcool,
medicamentos derivados da vitamina A,
anticonvulsivantes e hipertermia materna.
O objetivo primordial desta publicação é
prevenir os defeitos do tubo neural e de
outras anomalias congênitas. Os autores
enfatizam
a
necessidade
do
estabelecimento de política e diretrizes
nacionais adaptadas localmente sobre a
suplementação de ácido fólico que devem
estar
disponíveis
e
corretamente
implantadas. Outro requisito importante é
a disponibilidade e acessibilidade do ácido
fólico, bem como o estabelecimentode
programas educacionais para aumentar a
conscientização das mulheres e de toda a
comunidade sobre a importância de seu
uso no período periconcepcional.
A aplicação dessas normas é estabelecida
durante a assistência pré-natal e consultas
de
planejamento
familiar,
recomendando-se, para a prevenção de
defeitos do tubo neural, a utilização de
400 mcg de ácido fólico ao dia por um
período de dois meses antes da gravidez e,
após o dignóstico de gestação, seu uso
deve ser continuado até o final do terceiro
mês de gravidez. Um aspecto particular
dessa orientação refere-se a mulheres com
antecedente de filhos portadores de
defeitos do tubo neural, diabéticas ou em
uso de anticonvulsivantes orais, as quais
devem utilizar 4 mg/dia, ou seja, dez vezes
a dose recomendada à população geral. A
Federação Brasileira das Associações de
Ginecologia e Obstetrícia (FEBRASGO), por
meio do Manual de Teratogênese em
Humanos (2011), tem-se manifestado
favorável a essa prática no que se refere a
benefícios, doses e momento da sua
utilização. Ressalte-se a suplementação de
farinhas, padronizada desde 2002, por
meio de normativas governamentais de
âmbitos federal, estadual e municipal.
Esta é uma das poucas intervenções de
saúde pública eficaz na redução do risco de
defeitos do tubo neural e de outras
anomalias congênitas, consolidada por
meio de estudos clínicos aleatórios e
controlados. No entanto, dada a natureza
multifatorial
das
malformações
congênitas, os profissionais de saúde
devem estar atentos a outros fatores que
possam
atuar
concomitantemente,
minimizando o impacto da suplementação
de
ácido
fólico
no
período
periconcepcional.
Prof. Dr. Antonio Fernandes Moron
*sobre o artigo publicado pelo
Departamento para Promoção de Gestação
Segura.
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