CARACTERIZAÇÃO E QUANTIFICAÇÃO DOS EFEITOS DA SECA PELO MÉTODO DOS DECIS EM ALGUMAS LOCALIDADES DO TRIÂNGULO MINEIRO (MG) Givanildo de Gois 1 , Luiz Cláudio Costa 2 , José Luiz Cabral da Silva Júnior 3 , José Francisco de Oliveira Júnior 4 , Patricia da Silva Monteiro 5 RESUMO Dados de precipitação de Araxá, Frutal e Uberaba foram usados para caracterizar à seca no Triângulo Mineiro (MG) através do Método dos Decis (MD). Identificou-se 296 eventos de seca severa (S S) e extrema (S E), onde os meses mais secos foram de janeiro a maio (40,20 %), de setembro a dezembro (32,43 %) e de junho a agosto (27,36 %). Quando se específica a classe de seca, nas localidades de Araxá, Frutal e Uberaba, o percentual médio de S S no Triângulo Mineiro (MG), aumenta para 54,46 % e 43,74 % e as (S E) para 75,68 %. As (S S) concentram-se de janeiro a maio e de setembro a dezembro, ao contrário das (S E) de junho a agosto com duração entre 1 e 4 meses que variou entre 1 ou 2 anos. Araxá e Uberaba foram submetidas a 76 eventos, com duração de 2 meses, e sendo os mais longos períodos nos anos de 1975, 80, 81, 88, 89, 91, 94, 95, 96, 98 e 1999. Frutal as menores freqüências foi de 64, com duração variando entre 3 e 4 meses, em 1975 a 78 e 1981, 88 e 1994. Palavras-chave: Decil, seca severa e extrema, Triângulo Mineiro (MG). ABSTRACT Precipitation data from Araxá, Frutal and Uberaba were used to characterize the drought in the “Triângulo Mineiro” (MG) region through the decil method (MD). 296 events of severe and extreme drought were identified, and the driest months were from January through May (40,2%), from September to December (32,43%) and from June to August (27,36%). When the class of drought is specified, in Araxá, Frutal and Uberaba, the average percentage of severe drought in the “Triângulo Mineiro” region rises to 54,46% and 43,74%, and the ones of extreme drought rises to 75,68%. The severe drought episodes are concentrated from January to May and from September to December, unlike the extreme drought episodes from June to August, lasting from 1 to 4 months, which differed between 1 and 2 years. Araxá and Uberaba suffered 76 events, lasting 2 months, with the longest periods being in the years of 1975, 80, 81, 88, 89, 91, 94, 95, 96, 98 e 1999. In Frutal, the smallest frequency were of 64 events, lasting from 3 to 4 months, in 1975 to 78 and 1981, 88 and 1994. Key-words: Decil, severe and extreme drought, Triângulo Mineiro (MG). INTRODUÇÃO De acordo com (DUARTE, 2001) a seca vem sendo considerada ao longo do tempo como a responsável por grandes prejuízos sócio-econômicos e ambientais, nas atividades agropecuárias, onde 1 MSc Agrometeorologia pela UFV, Av. PH Rolfs, s/nº, Dep. Eng. Agrícola, Tel: (082) 3350-2267 E-mail: [email protected] 2 Prof. PhD em Agrometeorologia, UFV, Av. PH Rolfs, s/nº, Dep. Eng. Agrícola, Tel. (31) 3899 2729, E-mail: [email protected] 3 Doutorando em Agrometeorologia, UFV, Av. PH Rolfs, s/nº, Dep. Eng. Agrícola, Bolsista CAPES. Tel: (031) 3899-1890 E-mail: [email protected] 4 Doutorando em Engenharia Civil, NCQAr-LAMCE -COPPE/UFRJ, Rio de Janeiro – RJ – Brasil. Tel: (21) 2598-9470 ramal (26) E-mail: [email protected] –[email protected] 5 Mestranda da Faculdade de Serviço Social, UFAL, Campos A. C. Simões, BR 104 Norte, Km 97, Tabuleiro dos Martins, Maceió-AL, Bolsista FAPEAL. Tel: (82) 3214-1239, E-mail: [email protected] a população rural é a mais vulnerável a este tipo de fenômeno. No entanto, a seca é uma anomalia, que pode ocorrer na maioria dos regimes climáticos. Quanto aos interesses específicos e sua classificação, as secas podem ser: meteorológica, hidrológica, sócio-econômica e agrícola WLHITE et al., 1996. A seca tem interações diferentes dos demais fenômenos naturais que iniciam e terminam repentinamente, além de normalmente se restringirem a uma região, ao contrário dela que atingem vasta extensão espacial e temporal MOLINAS e LIMA, (1999). No Brasil os registros de secas datam do século XVI, onde em apenas um ano morreram 500 mil pessoas na região Nordeste do país, por exemplo, a seca de 1777 matou milhares de pessoas no Ceará, e um século depois a seca de 1888, atingiu a mesma região, e foi a partir de então que se iniciou o debate sobre a seca no país (CAMPOS et al., 2002). Nas regiões Sul e Sudeste os impactos da seca têm influência direta nas atividades agropecuárias desenvolvidas nestas regiões. Onde as secas ocorrem normalmente durante o inverno causando prejuízos, principalmente, a agropecuárias e a economia local (SANTOS, 1998). Todavia, vários estudos sobre as secas vêm sendo realizados no mundo na tentativa de se encontrar soluções que minimizem os impactos e prejuízos causados por elas. Esses estudos são de fundamental importância para se obter informações que possam caracterizar a seca quanto à severidade, a duração e a variação espacial de seus efeitos, bem como estabelecer um sistema de monitoramento que visa alerta os gestores de políticas de mitigação da seca e os agricultores sobre os efeitos futuro da mesma numa região (WLHITE et al., 1996). A utilização dos índices de seca no monitoramento têm se apresentado ao longo dos anos como uma ferramenta útil para sua caracterização. Mas, os diferentes índices podem fornecer diferentes respostas quanto aos impactos e à severidade da mesma numa região, por apresentar diferentes exigências quanto à entrada de dados QUIRING et al., 2003. Alguns estudos sobre o monitoramento de secas no Brasil foram realizados, por exemplo, XAVIER e XAVIER, (1984) utilizando as Técnicas dos Quantis, para classifica os anos secos e chuvosos no Ceará; BARRA (2002) usou o índice de severidade de seca de Palmer (PDSI) no Ceará; LIMA et al., (1989) os Índices de Seca de (BHAME & MOOLEY), o PDSI e o Índice de Anomalia de Precipitação para Alagoas; BRUNINI et al., (2000; 2001) usaram o Índice de Precipitação Padronizada (SPI), para diferentes regiões de São Paulo. Entretanto, apesar da seca, ser o fenômeno que mais prejuízos traz a Minas Gerais, a falta de estudos sobre a mesma vem ser uma das motivações deste trabalho, A partir disso, tem se como objetivo caracterizar e quantificar os impactos da seca sobre algumas localidades do Triângulo Mineiro pelo Método dos Decis – MD. MATERIAL E MÉTODOS Neste trabalho foi utilizada uma série de 30 anos (1974-2003) de dados climatológicos de precipitação pluvial do Instituto Nacional de Meteorologia (INMET) das localidades de Araxá, Frutal e Uberaba localizadas na Mesorregião do Triângulo Mineiro (MG) conforme a TABELA - 1. TABELA – 1 Identificação das estações meteorológicas do INMET no Triângulo Mineiro (MG). Nº da Estação Localidade Longitude ( ° ) Latitude ( ° ) Altitude ( m ) 83574 83577 83579 Frutal Uberaba Araxá -48,93 -47,95 -46,93 -20,03 -19,73 -19,60 544 737 1024 Método dos Decis (MD) GIBBS e MAHER (1967) desenvolveram o método dos decis, baseado em um longo período de registro de precipitações. A definição dos decis obedece ao mesmo princípio dos quartis, com a modificação da porcentagem de valores dos decis que se pretende calcular. Utilizou-se para este trabalho a técnica dos decis baseada nos quantis para caracterização dos períodos de seca extrema, severa, próximo da normal, úmido e muito úmido na região do Triângulo Mineiro (MG). Onde segundo a metodologia de GIBBS e MAHER (1967), a precipitação total X de um ano da localidade, ao longo de anos ininterruptos é uma variável aleatória contínua. O quantil Q p , para cada número p entre zero e um, é o valor de precipitação satisfatório à condição de probabilidade. (X ≤ Q p = p ) . Para cada valor observado X 0 da precipitação, o número (0 < p 0 < 1) tal que F ( X 0 ) = p 0 , diz-se de ordem quântica p 0 , associada a X 0 . Uma interpretação simples para o quantil Q p , é a seguinte, supondo que p se expressa em potenciais: espera-se que em p% dos anos a altura da precipitação X não deve ultrapassar o valor do quantil Q p , enquanto para (100 − p )% dos anos esse valor será excedido. No presente estudo, os quantis reportam-se as ordens Q0, 05 , Q0, 25 , Q0,50 , Q0, 75 , Q0,95 (5 %; 25 %; 50 %, 75 % e 95 %) com a finalidade de classificar os decis (D1 - 2, D3 - 4,... D9 – 10), que variaram conforme uma escala adaptada no TABELA - 2: TABELA – 2 Classificação do Método dos Decis (MD), segundo GIBBS E MAHER (1967). Decis Categoria Classificação Escala Decis 1 – 2 Decis 3 – 4 Abaixo de 20% Igual ou inferior a 20 % Seca Extrema (S E) Seca Severa (S S) ≤-2,00 -1,00 a -1,99 Decis 5 – 6 Média de 20% Próximo da normal -0,99 ≤ 0 ≤+0,99 Decis 7 – 8 Igual ou superior a 20% Úmido 1,00 a 1,99 Decis 9 – 10 Superior a 20% Muito Úmido ≥ 2,00 RESULTADOS E DISCUSSÃO A Tabela – 3 mostra a freqüência e o percentual de meses com seca de qualquer intensidade (S S) ou (S E). Em que foram identificados um total de 296 eventos de seca. Onde as maiores freqüências e percentuais de meses secos concentram-se nos meses de janeiro a maio (40,20 %) e de setembro a dezembro (32,43 %) e a menor de junho a agosto (27,36 %) na região. TABELA – 3 Freqüência e o percentual de meses com seca de qualquer intensidade (1974 - 2003) Localidade ARAXÁ JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGOS SET OUT NOV DEZ SE 1 1 1 1 1 8 7 8 1 1 1 1 SS S E (%) S S (%) 7 3,13 11,11 6 3,13 9,52 7 3,13 11,11 7 3,13 11,11 7 3,13 11,11 0 25,00 0,00 1 21,88 1,59 0 25,00 0,00 7 3,13 11,11 7 3,13 11,11 7 3,13 11,11 7 3,13 11,11 JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGOS SET OUT NOV DEZ SE 1 1 1 1 1 6 11 9 2 1 1 1 SS S E (%) S S (%) 7 2,78 10,77 7 2,78 10,77 7 2,78 10,77 7 2,78 10,77 7 2,78 10,77 3 16,67 4,62 0 30,56 0,00 0 25,00 0,00 6 5,56 9,23 7 2,78 10,77 7 2,78 10,77 7 2,78 10,77 JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGOS SET OUT NOV DEZ 1 1 1 1 1 8 11 9 1 1 1 1 7 2,70 11,11 24 8,11 7 2,70 11,11 23 7,77 7 2,70 11,11 24 8,11 7 2,70 11,11 24 8,11 7 2,70 11,11 24 8,11 0 21,62 0,00 25 8,45 0 29,73 0,00 30 10,14 0 24,32 0,00 26 8,78 7 2,70 11,11 24 8,11 7 2,70 11,11 24 8,11 7 2,70 11,11 24 8,11 7 2,70 11,11 24 8,11 Localidade FRUTAL Localidade SE SS S E (%) S S (%) (S S) e (S E) (S S) e (S E) % UBERABA Entretanto, quando se especifica a classe de seca, a distribuição de freqüência com a qual, elas ocorrem tende a se alterar, onde o percentual médio de ocorrência dos eventos de (S S) em Araxá, Frutal e Uberaba foram de 54,46 % e 43,74 % nos meses de janeiro a maio e de setembro a dezembro. Ao contrário dos eventos de (S E) que se concentram nos meses de junho a agosto com 75,68 % das ocorrências. Quanto à duração e a ocorrência dos eventos de seca na área de estudo, verificou-se 216 casos com duração que variam de 1 a 4 meses contínuos, onde o período de menor duração foi de 1 a 2 meses com 153 e 48 eventos. E o mais longo períodos foram de 3 a 4 meses, seguidos das menores freqüências. No geral, o Triângulo Mineiro é submetida à seca que ocorrer no intervalo de 1 e 2 anos aproximadamente. TABELA – 4 Duração das secas ocorridas no período de 1 a 4 meses nas diferentes localidades do Triângulo Mineiro no período de 1974 a 2003. PERÍODOS (MESES) LOCALIDADE EVENTOS 1 2 3 4 61 12 2 1 76 ARAXÁ 41 13 6 4 64 FRUTAL 51 23 2 0 76 UBERABA 216 TOTAL DE EVENTOS NA REGIÃO Analisando-se a Tabela – 4, verifica-se que as localidades de Araxá e Uberaba foram submetidas a 76 eventos de seca com duração de 1 a 4 meses. Onde Uberaba foi à localidade que registra o maior número de eventos (23) com duração de 2 meses, enquanto Araxá e Frutal que registraram apenas 12 e 13 eventos. Entretanto, quando se analisa a ocorrência de secas no período de 1 mês, observa-se que Frutal apresenta as menores ocorrências (41) em relação a Araxá e Uberaba com 61 e 51 ocorrências de seca. Na Figura – 1 encontram-se os valores acumulados de (S S) e (S E) para as três localidades da área de estudo. Onde em Araxá a duração de 1 e 2 meses de seca foram de abril a maio e setembro a outubro (1981), julho a agosto (1988), e entre os meses de maio a junho e novembro e dezembro (1991) e os meses com duração 3 e 4 meses de seca foram de agosto a novembro (1994), maio e julho (1995) e maio e julho (1998). Em Frutal foram verificados 64 eventos com duração de 1 e 2 meses, e 10 eventos com duração de 3 e 4 meses. Nos de 1975 e 1976, nos meses de janeiro a março e de setembro a dezembro 1977, janeiro a abril e outubro a dezembro (1978), julho a setembro (1981), maio a agosto (1988) e agosto a setembro (1994) todos de (S S) ou (S E). para Uberaba o maior número de eventos com duração de 2 meses ocorreram em 1975, 1980, 1981, 1988, 1989, 1991, 1994, 1996 1999 considerados de (S S) e (S E). 12,00 9,00 6,00 3,00 0,00 -3,00 -6,00 -9,00 -12,00 2004 2003 2002 2001 2000 1999 1998 1997 1996 1995 1994 1993 1992 1991 1990 1989 1988 1987 1986 1985 1984 1983 1982 1981 1980 1979 1978 1977 1976 1975 1974 1973 Ano s AR AXÁ F R UTAL UB ER AB A FIGURA – 1 Valores acumulados de seca severa e extrema nas localidades de Araxá, Frutal e Uberaba na Mesorregião do Triângulo Mineiro na série de 1974 a 2003. CONCLUSÕES O Método dos Decis foi capaz de identifica 296 eventos de seca de (S S) ou (S E). Onde as maiores freqüências e percentuais de meses secos concentram-se nos meses de janeiro a maio (40,20 %) e de setembro a dezembro (32,43 %) e a menor de junho a agosto (27,36 %). Quando se especifica a classe de seca o percentual médio de ocorrência dos eventos de (S S) em Araxá, Frutal e Uberaba, tende a aumentar para 54,46 % e 43,74 % com também, para os eventos de (S E) 75,68 % no mesmo período. Em média a duração das secas foram de 1 a 4 meses contínuos a cada 1 ou 2 anos na região. Araxá e Uberaba registram 76 eventos com duração média de 1 a 4 meses, os mais longo período de seca acumulada em Araxá ocorreram entre 1981, 1988, 1991, 1994, 1995 e 1998. Frutal apresenta as menores freqüências de eventos 64, e a maior duração de seca 3 e 4 meses, em 1975 a 1978 e 1981, 1988 e 1994. Para Uberaba, o maior número de eventos com duração de 2 meses ocorrem nos anos de 1975, 1980, 1981, 1988, 1989, 1991, 1994, 1996 1999. Todavia, faz-se necessário à utilização de novas metodologias para que possam ser confrontadas com a metodologia adotada neste trabalho, visando ter uma maior precisão dos resultados. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS BARRA, T. S. Análise climatológica das secas do estado do Ceará. Viçosa-MG, UFV/DEA, 2000. 97 f. Dissertação (Mestrado em Meteorologia Agrícola.) – Universidade Federal de Viçosa, Viçosa. BRUNINI, O., PINTO, H. S., ZULLO JUNIOR, J., BARBANO, M. T., CAMARGO, M. B. P.Drought and desertification and preparadness in Brazil-The example of Sao Paulo State In: Expert Group Meeting on early warning systems for drought preparadness and drought monitoring, 2000, Lisboa. Proceedings-WMOTD 1037. Genebra-Suica: Organização Meteorlogica Mundial, 2000. v. 1. p.89 – 103 BRUNINI, O., PINTO, H. S., ZULLO, J., BLAIN, G. C., BRUNINI, A. P. C., ASSAD, E., LOBO, G. A.Uso do SPI para avaliação dos períodos de seca no Estado de São Paulo. 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