Revista Eletrônica Aboré Publicação da Escola Superior de Artes e Turismo - Edição 03/2007
ISSN 1980-6930
MEMÓRIAS DO LARGO DE SÃO SEBASTIÃO
Jhonathan Nogueira Martiniano.1
Elizabeth Filippini.2
RESUMO
O Largo de São Sebastião é um importante ícone para o cenário histórico e cultural de
Manaus, relacionado diretamente com o ciclo econômico da Borracha que abrange o final do
século XIX e início do século XX. Uma vez que o Turismo deve ter por finalidade a
intensificação das relações humanas, além do consumo visual do lugar, surge a necessidade de
um levantamento histórico a respeito dos patrimônios que compõe o Centro Histórico de
Manaus, relevantes para a reafirmação da identidade cultural da população manauense, uma
vez que a sociedade interpreta os diferentes períodos históricos por meio da valorização dos
patrimônios que integram o seu contexto social. Sendo assim, por meio de um levantamento
bibliográfico e documental, e a partir de um recorte temporal e espacial, o Largo de São
Sebastião é apresentado dentro dos seus simbolismos, de sua relevância histórica e cultural e
da sua importância para o Turismo na cidade de Manaus.
PALAVRAS-CHAVE: Patrimônio; história; cultura; turismo; meio ambiente.
INTRODUÇÃO
O Largo de São Sebastião é um importante ícone para o cenário histórico e cultural de
Manaus, relacionado diretamente com o ciclo econômico da Borracha que abrange o final do
século XIX e início do século XX.
Largo de São Sebastião é o nome dado ao conjunto arquitetônico integrado pela Praça
de São Sebastião, Monumento de Abertura dos Portos do Amazonas ao Comércio Mundial,
Teatro Amazonas e Igreja de São Sebastião. Tal designação tornou-se oficial após as obras
que resultaram na revitalização do lugar e transformação do complexo em Centro Cultural .
Sabendo que tais patrimônios estabelecem entre si uma relação intrínseca, de modo
que a história de um patrimônio está diretamente entrelaçada com a história do outro, a
1
Aluno do 6º Período, do Curso de Turismo, da Universidade do Estado do Amazonas, ano: 2007.
Bolsista do PROFIC Programa de Fomento à Iniciação Científica, com o Sub Projeto: Memórias do
Largo de São Sebastião.
2
Professora Doutora em História, da Universidade do Estado do Amazonas. Orientadora do PROFIC
Programa de Fomento à Iniciação Científica, com o Projeto: Patrimônio Histórico-Cultural em
Revisão: revitalização do centro antigo de Manaus.
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tentativa de abordagem de apenas um dentre estes patrimônios, sem levar em consideração os
outros, torna a pesquisa pouco fundamentada e incompleta. Daí a importância em ressaltar as
principais construções arquitetônicas que compõem o entrono da Praça de São Sebastião.
A partir disso, no primeiro momento, faz-se a contextualização do período histórico
em questão por meio de uma breve abordagem do fim da Monarquia e início da República,
destacando as conseqüências que tal fato trouxe consigo no que tange ao cenário nacional e
também regional.
No segundo momento, tem-se o levantamento histórico do Largo de São Sebastião,
especificando a importância de cada patrimônio e a relação que um estabelece com o outro
dentro do conjunto arquitetônico, bem como das transformações pelas quais Manaus foi
submetida, em virtude do período republicano e da economia do látex.
Com base no método Histórico, a pesquisa adotou o seguinte procedimento
metodológico: levantamento de dados bibliográficos, selecionando idéias de autores como
José Murilo de Carvalho e Mário Ypiranga Monteiro, levantamento de dados históricos, por
meio de fontes documentais, e o confronto das fontes bibliográficas e documentais,
sintetizando as informações pertinentes ao objeto de pesquisa: o Largo de São Sebastião.
O objetivo do artigo consiste na síntese das informações coletadas em instituições e
registros antigos, de modo a impulsionar outras iniciativas científicas voltadas à recuperação
dos patrimônios históricos e culturais, além de fortalecer o Turismo na cidade de Manaus,
através da reafirmação da identidade histórico-cultural da sociedade manauense.
Sendo assim, a partir de um recorte temporal e espacial, o Largo de São Sebastião é
apresentado dentro dos seus simbolismos, de sua relevância histórica e cultural e da sua
importância para o Turismo na cidade de Manaus.
AS LUZES DA REPÚBLICA
Antes de focar o Largo de São Sebastião, é preciso contextualizar a época em que o
mesmo foi concebido, delimitando o tempo e o espaço em que o trabalho se deteve. Assim,
torna-se relevante abordar o fim do período Monárquico e o início da República, período de
profundas transformações e expectativas.
Nos últimos anos da Monarquia no Brasil, a ostentação deixou de fazer parte da vida
imperial e tornou-se evidente a fragilidade monárquica. Com a Proclamação da República,
datada em 15 de novembro de 1889, o conseqüente banimento da família imperial do país na
madrugada de 17 de novembro de 1889 e ainda com a morte de D. Pedro II aos 66 anos, no
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dia 5 de dezembro de 1891 na cidade de Paris, as sombras da Monarquia foram
definitivamente ofuscadas pelas luzes da promissora República.
Apesar de toda a euforia que acompanhou o início do período republicano, nem todas
as capitais provinciais vivenciaram da mesma forma o fato, talvez porque muitas delas não
tinham o mesmo sentimento ou também dada a dificuldade de comunicação da época. Em
Manaus, a notícia da Proclamação da República só chegou no dia 21 de novembro de 1889,
seis dias após o ocorrido.
Manaus passou a vivenciar um período de significativas transformações oriundas da
modernidade não apenas na infra-estrutura, mas também nos hábitos e costumes da população
local. A aldeia existente por volta de 1669 não era a mesma Manaus de 1856, pois a inevitável
urbanização havia elevado os padrões culturais da sociedade.
É justamente nesse período de profundas transformações na até então chamada
Tapera de Manaus que o ciclo econômico da Borracha permitiu com que a região entrasse
nos rumos da modernidade. Foi devido ao lucro oriundo das exportações da Borracha que a
cidade de Manaus ganhou visibilidade e passou a ser projetada como uma cidade moderna e
dotada de infra-estrutura sofisticada.
Outro importante acontecimento foi a abertura dos rios amazônicos à navegação
comercial para todas as nações amigas, fato este ocorrido em julho de 1867, o que contribuiu
para que a Borracha ganhasse visibilidade internacional e, conseqüentemente, aumentasse os
cofres públicos e atraísse investimentos para a cidade de Manaus.
É importante salientar que, antes do advento da República, a cidade de Manaus já se
encontrava em um processo natural de transformação do seu aspecto indígena para o que a
sociedade da época considerava civilizado . O que aconteceu foi apenas uma intensificação
nessa transformação após a Proclamação da República e o surgimento da Borracha como
principal produto econômico regional.
Dentre as inúmeras melhorias e serviços nos quais Manaus passou a oferecer aos
residentes e estrangeiros de passagem pela cidade, destaca-se o serviço de bondes pelo fato de
uma das linhas passar justamente pelo Largo de São Sebastião.
As obras urbanísticas verificadas na cidade, a introdução significativa de costumes
europeus e a adoção de modernos serviços públicos evidenciam o que Otoni Mesquita (1997)
chama de rito de passagem , caracterizado pelo branqueamento das tradições indígenas e
caboclas da população local.
Porém, a crise do ciclo econômico da Borracha, ocasionada pela forte concorrência da
produção gomífera no sudeste asiático, utilizando-se de uma tecnologia superior àquela
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presente
nos
seringais
amazônicos,
afetou
diretamente
os
cofres
públicos
e,
conseqüentemente, os investimentos na melhoria da cidade. Com a falência da Borracha na
região confirmada em 1920, as luzes que acompanharam o início da República cada vez mais
deixaram de iluminar Manaus.
A HISTÓRIA DO LARGO
Em decorrência do ciclo econômico da Borracha, que já se fazia presente na
exportação regional desde 1827, Manaus deveria se apresentar moderna, limpa e atraente .
Então, com a justificativa de modernizar e embelezar a cidade, os governantes da época
passaram a se preocupar mais com a aparência do lugar, tendo em vista a atração de mais
investimentos e a visibilidade internacional da então Tapera de Manaus .
Foi assim que Manaus rendeu-se a influência da Belle Époque, movimento que surgiu
na França, entre o final do século XIX e o início do século XX, e visou a melhoria da
qualidade de vida e estruturação das cidades.
É importante salientar também que as obras urbanísticas as quais Manaus foi
submetida na época possuem influência direta do complicado traçado urbano aplicado pelo
prefeito de Paris, o Barão Haussman, na própria cidade de Paris.
É nesse período de transformações urbanísticas e culturais marcantes que convém falar
da praça, mais precisamente do Largo de São Sebastião, como espaço de sociabilidade e palco
de importantes manifestações caracterizadoras de uma sociedade e dentro de um contexto
histórico definido.
Ao falar do Largo de São Sebastião, imediatamente faz-se necessário abordar também
os patrimônios que estão intimamente ligados a sua história e que se constituem como
referências turísticas para a cidade de Manaus, como: o Teatro Amazonas, a Igreja de São
Sebastião e o Monumento de Abertura dos Portos do Amazonas ao Comércio Mundial.
Inicialmente, o local onde hoje se situa a Praça de São Sebastião era uma pequena roça
de propriedade do Tenente-coronel Antônio Lopes de Oliveira Braga e ficava localizado entre
as ruas do Progresso, da Feliz Lembrança e de Gonçalves Dias.
No dia 7 de setembro de 1867, o médico Dr. Antônio Daví Vasconcelos de Canavarro,
então Diretor das Obras Públicas, mandou preparar o referido terreno para que fosse erguido
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no mesmo uma coluna de pedra, de seis metros de altura e com quatro faces lisas, em
homenagem ao ato de abertura do rio Amazonas ao comércio mundial.3
Por volta de 1898, tornou-se necessário construir outro monumento em vista da
necessidade de embelezamento do Praça de São Sebastião, já que a coluna apresentava em
processo de deterioração. Mário Ypiranga (1972, p. 45) afirma ser o dia 5 de setembro de
1900 a data provável de inauguração oficial do Monumento de Abertura dos Portos do
Amazonas ao Comércio Mundial.
O artista italiano Domenico de Angelis é o autor do monumento atual, porém, não foi
o mesmo quem executou o projeto, uma vez que era normal o artista italiano contar com uma
equipe de apoio. Domenico de Angelis não chegou a ver o monumento como um todo
instalado no Largo de São Sebastião, uma vez que o mesmo faleceu em março de 1900, ou
seja, antes da inauguração do monumento.
Mário Ypiranga tece algumas críticas com relação ao Monumento de Abertura dos
Portos do Amazonas ao Comércio Mundial, já que o mesmo não apresenta nenhum traço
característico da região amazônica, a não ser o escudo do Amazonas.
O calçamento em torno do Monumento de Abertura dos Portos do Amazonas ao
Comércio Mundial foi executado por Antônio Augusto Duarte, que calçou a praça com
paralelepípedos de granito de origem portuguesa nas cores pretas e brancas, uma alusão ao
encontro das águas negras do rio Negro com as águas barrentas do rio Solimões.
Anos antes da instalação do Monumento de Abertura dos Portos do Amazonas ao
Comércio Mundial, tem-se a inauguração do Teatro Amazonas, considerado o símbolo mais
importante do auge do ciclo econômico da Borracha na região amazônica.
Em 1883, o presidente José Paranaguá sugeriu a construção do Teatro no terreno que
se localizava em frente a Praça Paysssandu, uma vez que o local apresentava-se ventilado e
localizava-se bem no centro da cidade.
Porém, a existência do igarapé do Espírito Santo no local tornava o terreno impróprio
para receber tal obra. Assim, foi escolhido o terreno localizado em frente a Praça de São
Sebastião, que pertencia ao tenente coronel Antônio Lopes Braga. O local foi desapropriado
em 1884 para o início da construção do teatro, por ordem do Presidente José Paranaguá.
A cor original do Teatro Amazonas é um assunto que gera polêmicas entre autores e
pesquisadores da área. Otoni Mesquita afirma que o uso da cor rosa era freqüente nas
fachadas dos prédios do século XIX. Além disso, a fachada divulgada em 1893 apresentava a
3
O ato de abertura do rio Amazonas ao comércio mundial deu-se em 7 de dezembro de 1866 pelo
então Imperador do Brasil D. Pedro II.
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cor rosa, o que pode ter definido a escolha da mesma cor. Porém, o autor Mário Ypiranga
Monteiro diz que a pintura cor-de-rosa do teatro é recente e de autoria do engenheiro Victor
Troncoso.
Outro tema norteado por dúvidas e simbolismos é a cúpula de ferro do Teatro
Amazonas. No acervo do teatro é possível encontrar um projeto metálico da cúpula, datado de
1894 e de autoria do desenhista Willy von Bancels, o mesmo autor da planta da cidade de
1893.
A armação de ferro é de origem européia e as telhas envernizadas foram importadas da
região francesa da Alsásia. A grandiosidade da cúpula, que apresenta as cores verde, amarela,
azul e branca, uma alusão direta a Bandeira Nacional, era uma forma de lembrar aos barcos
estrangeiros que aportavam em Manaus que os mesmos estavam em terras brasileiras. É
válido lembrar que na época era possível observar o Teatro Amazonas de quase todas as
partes da cidade.
A construção da cúpula no alto do Teatro Amazonas foi alvo de inúmeras críticas na
época. Tal fato é ratificado em vários documentos oficiais datadas da época, onde é possível
até mesmo encontrar editais chamando concorrentes para a demolição da cúpula.
Após inúmeras paralisações no andamento das obras de construção do Teatro
Amazonas, em virtude de vários motivos, o mesmo foi inaugurado oficialmente em 31 de
dezembro de 1896. Conseqüentemente, a edificação atual do Teatro Amazonas não
corresponde ao projeto original.
Assim como o Monumento de Abertura dos Portos do Amazonas ao Comércio
Mundial e o Teatro Amazonas, a Igreja de São Sebastião tem uma importância fundamental
para a história do Largo de São Sebastião. Tal fato é ratificado pelo próprio nome do largo, na
época de concepção apenas praça, influenciado diretamente pela presença da igreja no local.
Otoni Mesquita afirma que a referência mais antiga a respeito da construção da Igreja
de São Sebastião é datada de novembro de 1868, conforme os relatórios da província. A
construção da Igreja de São Sebastião é datada de 1888, na qual a direção é atribuída a
Gesualdo Machetti. Durante todo o período de edificação da igreja, verificam-se várias
paralisações nas obras e modificações no projeto arquitetônico.
Porém, a partir de 1911, a queda dos preços da Borracha provocou o fechamento dos
seringais na Amazônia. A economia do látex entrou em declínio principalmente no ano de
1913 e, em 1920, foi confirmada a falência da Borracha na região.
Assim, os delírios de uma sociedade cuja economia baseou-se unicamente na produção
da Borracha, um dos principais erros dos governantes da época, transformaram-se em
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angústias e decepções, refletidas na decadência de muitas famílias importantes na cidade de
Manaus e nas ruínas de muitos patrimônios ao longo do tempo.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Largo de São Sebastião é o nome dado ao conjunto arquitetônico integrado pela Praça
de São Sebastião, Monumento de Abertura dos Portos do Amazonas ao Comércio Mundial,
Teatro Amazonas e Igreja de São Sebastião. Tal designação tornou-se oficial após as obras
que resultaram na revitalização do lugar e transformação do complexo em Centro Cultural .
Na cidade de Manaus, o Largo de São Sebastião tem uma relação intrínseca com o
ciclo econômico da Borracha, período em que se verificaram profundas transformações nos
hábitos culturais e urbanísticos da cidade de Manaus. Tal fase coincidiu com o fim da
Monarquia e o início da República, que veio acompanhada de muitas expectativas e novos
simbolismos para a sociedade brasileira.
Sendo assim, Manaus passou a vivenciar um período de significativas transformações
oriundas da modernidade na infra-estrutura e nos hábitos e costumes da população local. A
aldeia existente por volta de 1669 não era a mesma Manaus de 1856, pois a inevitável
urbanização havia elevado os padrões culturais da sociedade.
É justamente nesse período de profundas transformações que o ciclo econômico da
Borracha permitiu com que a região entrasse nos rumos da modernidade. Foi devido ao lucro
oriundo das exportações da Borracha que a cidade de Manaus ganhou visibilidade e passou a
ser projetada como uma cidade moderna e dotada de infra-estrutura sofisticada.
A necessidade de mostrar Manaus como uma cidade urbanizada e com infra-estrutura
suficiente para atender a nova demanda sócio-econômica tornou justificável as inúmeras obras
estruturais e arquitetônicas que foram concebidas na época, dentre estas os patrimônios que
compõe o Largo de São Sebastião.
Assim, o Largo de São Sebastião, carregado de forte bagagem histórica e cultural,
tornou-se um dos principais atrativos turísticos da cidade de Manaus, sendo a localização do
mesmo um fator favorável e decisivo. Por ser testemunha do período marcado pelo ciclo
econômico da borracha, o Largo representa a reafirmação da identidade da sociedade
manauense, uma vez que funciona como elo de ligação entre o presente e o passado.
Portanto, cabe ao Turismo intensificar as relações humanas e o consumo visual de um
lugar. Mas, antes disso, é necessário que estudos científicos voltados para o levantamento de
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dados históricos e da relevância cultural dos patrimônios sejam viabilizados, permitindo a
divulgação dos mesmos na sociedade em geral.
REFERÊNCIAS
Livros e Revistas
CARVALHO, José Murilo de. A Formação das Almas: o imaginário da república do
Brasil. 7. reimpressão. São Paulo: Companhia das Letras, 1998.
COSTA, Emília Viotti da. Da Monarquia á República: momentos decisivos. 3. ed. São
Paulo: Brasiliense, 1985.
DAOU, Ana Maria. A Belle Époque amazônica. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2000.
DIAS, Edinea Mascarenhas. A Ilusão do Fausto: Manaus 1890-1920. Manaus: Valer, 1999.
GOVERNO DO ESTADO DO AMAZONAS. Negritude & Modernidade: a trajetória de
Eduardo Gonçalves Ribeiro. Manaus: Umberto Calderado Ltda, 1990.
MESQUITA, Otoni Moreira de. Manaus: história e arquitetura
1852-1910. Manaus:
Universidade do Amazonas, 1997.
MONTEIRO, Mário Ypiranga. História do Monumento da Praça de São Sebastião.
Manaus: Imprensa Oficial do Estado, 1972.
MONTEIRO, Mário Ypiranga. Teatro Amazonas. vol. 1. Manaus: Governo do estado do
Amazonas, 1965. (Série Tapajós. Vol. III).
PELLEGRINI FILHO, Américo. Ecologia, cultura e turismo. 6. ed. São Paulo: Campinas:
Papirus, 2001.
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NASCIMENTO, Maria Evany do. Patrimônio e memória da cidade: monumentos do
centro histórico de Manaus, 2003. Dissertação (Mestrado)
Faculdade de Ciências
Humanas e Letras, Universidade Federal do Amazonas, Manaus.
Documentos Oficiais
Colleccão das Leis de 1898. Volume I. Manaos: Typographia Palais Royal, 1902.
Diário Oficial de 20 de março de 1898.
Diário Oficial do Estado do Amazonas, de domingo de 29 de outubro de 1899.
Mensagem do Governador do Estado Dr. Fileto Pires Ferreira, em 6 de janeiro de 1898.
Manaós: Imprensa Official, 1898.
Mensagem do Governador Coronel José Cardoso Ramalho Junior, em 10 de Julho de 1900.
Manaós: Imprensa Official, 1900.
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