III SEMINÁRIO INTERNACIONAL VIOLÊNCIA E CONFLITOS
SOCIAIS: ILEGALISMOS E LUGARES MORAIS
Grupo de Trabalho 09
“Narrativas e Imaginários sobre as Violências e suas Vítimas”
NARRATIVAS POPULARES DO CALDEIRÃO DE SANTA CRUZ DO
DESERTO
Camila Mota Farias
Universidade Estadual do Ceará
Fortaleza-Ceará
6 a 9 de Dezembro de 2011
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NARRATIVAS POPULARES DO CALDEIRÃO DE SANTA CRUZ DO
DESERTO
Camila Mota Farias
Universidade Estadual do Ceará
Resumo
Este artigo reflete sobre a história do Caldeirão de Santa Cruz do Deserto,
irmandade religiosa liderada pelo Beato José Lourenço que ocorreu em Juazeiro do
Norte – CE entre o período de 1926 a 1936. Temos como objetivo compreender as
versões e histórias criadas pelas manifestações da cultura local sobre esse
movimento messiânico. A pesquisa se constitui a partir de um estudo bibliográfico e
documental, priorizando fontes da cultura popular, como poemas, cordéis, músicas.
A partir da análise documental percebemos que as versões e as histórias cantadas e
contadas sobre o Caldeirão de José Lourenço priorizam determinados temas como a
esperança, o milagre, a vida pautada na idéia do maravilhoso, do paraíso, ou seja,
do local de uma vida plena. Optamos por dividir este artigo em três partes que
respectivamente tratam do encontro de Zé Lourenço com Juazeiro e com o Padre
Cícero, do surgimento do Caldeirão de Santa Cruz do Deserto até a sua destruição
e, por fim, das versões e histórias criadas sobre o Caldeirão através de expressões
da cultura popular evidenciando os aspectos do imaginário popular.
Palavras – chave: Caldeirão. História. Narrativas. Cultura Popular.
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Chegou o Beato, o Caldeirão vai começar
O beato Zé Lourenço/ Seguidor do padre Cícero/ Fez seu sonho coletivo
com coragem e devoção/ Tudo era de todos na fazenda Caldeirão [...]
(Zabumbeiros Cariris - Santa Cruz do Deserto)
Os movimentos messiânicos foram característicos do final do século XIX e
início do século XX em diversos espaços no território brasileiro. Esses podem ser
marcados como aponta a socióloga Maria Isaura de Queiroz (1956) como
movimentos coletivos dirigidos por um enviado de Deus, o messias. Dentre os mais
destacados podemos citar Caldeirão (1926-1936) no Ceará, Canudos (1893-1897)
na Bahia e Contestado (1912-1916) em Santa Catarina.
A história do Caldeirão de Santa Cruz do Deserto se deu no final da
década de 1890, com a chegada de José Lourenço Gomes da Silva e de sua família
a Juazeiro do Norte. Vindos da Paraíba, de Pilão de Dentro; não há uma explicação
muito clara sobre os motivos dessa migração, mas existem referências de que
Lourenço trabalhava com sua família em latifúndios na Paraíba, migrando, segundo
Ramos (2007), em busca de visitar seu pai em Juazeiro.
Mas, ao chegar à cidade, deparou-se com um intenso ambiente místico,
motivado pela experiência religiosa em torno de Padre Cícero. Envolvendo-se neste
ambiente, iniciado a partir de 1889, ano em que ocorreu o “Milagre de Juazeiro”1,
tornou-se Beato, realizando pregações, orações e penitências. Segundo Gomes a
figura do beato é comum no Nordeste e é caracterizada por ser:
[...] sempre celibatário, faz voto de castidade, real ou aparente, e não tem
profissão. Ele trabalha pela causa de Deus e vive da caridade dos bons e
da exploração aos crentes. Veste-se à maneira de frade: uma batina de
algodão tinta de preto, uma cruz às costas, um cordão de São Francisco
amarrado à cintura, uma dezena de rosários, uma centena de bentinhos,
uns saquinhos com breves religiosos e orações poderosas, tudo pendurado
ao pescoço. (2009, p. 59)
O então Beato conseguiu arrendar um sítio em 1894, chamado de Baixa
Danta, fundando uma comunidade de camponeses. Este sítio era marcado pelo
catolicismo popular e pela produção comunitária de policultura, segundo Figueiredo
citado por Ramos eram cultivados:
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Quando em uma missa celebrada pelo Padre Cícero Romão a Beata Maria Madalena do Espírito
Santo de Araújo teve a hóstia transmutada me sangue no momento de sua comunhão. Este fato fez
com que as romarias e as migrações para Juazeiro aumentassem.
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Alguns milhares de laranjeiras, mangueiras, jaqueiras, limeiras, coqueiros,
limoeiros, bananeiras e cafeeiros, ao lado de uma bem cuidada cultura de
algodão, cereais e outras diferentes qualidades de plantas hortaliças. (2007,
p. 372)
No interior desta experiência comunitária sócio-religiosa emerge a figura
do Boi Santo, o Boi do Beato recebia tratamento especial por ser um presente do
Padre Cícero, passando a ser considerado milagreiro, o que acentuou as acusações
de fanatismo no sítio Baixa Danta, e dada a sua relação com o Padre Cícero, fez
com que este aumentasse os seus inimigos políticos e religiosos.
Floro Bartolomeu, importante político da região que influenciou o Padre
Cícero a entrar na política, mas que com as acusações de fanatismo referentes ao
Boi, ao Beato e ao Padre mandou o Boi Mansinho à Cadeia Pública de Juazeiro e
ordenou a sua morte, o Beato também foi mantido por um tempo na cadeira.
Em 1926 o sítio Baixa Danta foi vendido e o novo proprietário exigiu a
saída de Lourenço e de todos os moradores. A solução encontrada para abrir essa
população sem terra veio de Padre Cícero com a doação de um terreno chamado
Caldeirão dos Jesuítas.
O Caldeirão, a esperança confrontada
Uma triste lembrança da falsa esperança e da grande ilusão/ Da terra
doada, da terra amada, da terra arrasada do meu caldeirão [...] (Dr. Raiz –
Caldeirão da Santa Cruz do Deserto)
O Caldeirão, localizado na parte inferior da chapada do Araripe, era uma
terra cheia de irregularidades, entretanto fértil. Com a chegada dos cristãos à terra
prometida um novo ciclo se iniciou com novas produções agrícolas e uma nova
experiência de vida em comunidade, repartindo o trabalho, a luta e a fé.
Críticas eram feitas à desigualdade social e econômica, enquanto a
solidariedade e a igualdade cristãs eram pregadas e vivenciadas. Com a produção
de alimentos e de artesanatos o Caldeirão se tornou praticamente auto-sustentável,
o dinheiro era pouco utilizado, apenas quando se necessitava de algo que não era
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produzido pelos membros, assim, não se tinha intenção de acumular riquezas,
Ramos (2007), então, denomina o Caldeirão como uma irmandade.
Esta irmandade acolheu muitos sertanejos refugiados, principalmente
com a seca de 1932, crescendo rapidamente e tornando-se referência para quem
buscava a esperança de uma vida melhor, chegando a acolher mais de mil pessoas.
Com esse crescimento, com a vivência em comunidade, com a produção
independente, o Caldeirão logo se tornou alvo de críticas políticas e também
religiosas, visto pela elite e pelo governo republicano como fanatismo, heresia,
ameaça da ordem política, social e econômica.
Um elemento que contribuiu para a destruição do Caldeirão foi a morte
de Padre Cícero em 1934, o Padre deixou um testamento, escrito em 1923, com
todos os seus bens e o Caldeirão dos Jesuítas não foi doado para o Beato
Lourenço, mas sim para a Ordem dos Salesianos, talvez o Padre pensasse que os
Salesianos deixariam a posse do terreno para o Beato e os sertanejos que o
habitava, mas não foi isso que aconteceu, o Beato perdeu a posse legal das terras.
Com a ira despertada nas autoridades iniciou a destruição do Caldeirão
em 15 de setembro de 1936, a irmandade teve as suas moradias queimadas, os
seus membros mortos e presos. José Lourenço chegou a voltar à comunidade em
1938 com a autorização do governo, mas após um ano foi novamente expulso.
Em 1937 ocorreu a devastação do arraial, deixando muitos mortos.
Autores acreditam que a ausência do Caldeirão nos livros didáticos é justificada por
esse evento ser considerado a maior chacina do Ceará.
Narrativas cantadas e contadas em histórias e versões do Caldeirão de José
Lourenço
O Caldeirão deixou uma marca própria na história do Ceará e do Brasil,
essa marca é uma expressão do próprio significado que o Caldeirão teve, que,
sendo um movimento rural de homens pobres e livres do sertão cearense tem sua
significação no próprio papel que os seus sujeitos tiveram ao buscar o seu
reconhecimento enquanto cidadãos brasileiros, uma vez que eram excluídos da
política e da vida econômica, não tinham direito a voto e não possuíam terra.
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A força simbólica do Caldeirão não se diluiu ao longo da história, pelo
contrário, ela tem sido reconhecida e experimentada por diferentes formas de cantar
e contar histórias de fé, de luta e de trabalho. Assim, as Culturas têm se apropriado
dessa irmandade, apresentando diversas versões e visões deste acontecimento.
Na perspectiva de Geertz (1989), as Culturas podem ser entendidas como
teias de significados tecidas e transmitidas pelos homens a partir de suas interações
com a natureza e a sociedade. Não sendo possível uma resposta precisa, quanto à
definição de Cultura Popular, recorremos ao entendimento proposto por Bosi ao
explicitar as culturas populares como “uma realidade cultural estruturada a partir de
relações internas no coração da sociedade” (2009, p.77). Nessa perspectiva, as
manifestações culturais ganham sentidos e realidades próprias em contextos
específicos e não estão isoladas, mantendo diálogos e entrecruzamento com as
ditas “culturas letradas”, e num contexto mais atual, com as culturas de massas.
O Nordeste brasileiro possui uma diversidade de expressões artísticas
que compõem a Cultura Popular, por exemplo: o cordel, as cantorias, as danças, e
outras formas de fazer poesia. Através dessas expressões artísticas se estruturam
narrativas com conteúdos que exprimem experiências e visões de mundos.
Há a narrativa da nação, tal como é contada e recontada nas histórias e nas
literaturas nacionais, na mídia e na cultura popular. Essas fornecem uma
série de estórias, imagens, panoramas, cenários, eventos históricos,
símbolos e rituais nacionais que simbolizam e representam as experiências
partilhadas, as perdas, os triunfos e os desastres que dão sentido à nação.
Como membro de tal „comunidade imaginada‟, nos vemos, no olho de nossa
mente [no sentido de representação do mundo à mente], como
compartilhando desta narrativa. Ela dá significado e importância a nossa
monótona existência, conectando nossas vidas cotidianas a um destino
nacional que preexiste a nós e continua existindo após nossa morte.
(HAALL, 2002, p.52).
Através de poesias e músicas produzidas sobre o Caldeirão se constrói
uma narrativa local sobre o movimento. Compositores regionais de diferentes
modalidades musicais cantaram o Caldeirão. A Banda Dr. Raiz possui a música
Caldeirão da Santa Cruz do Deserto. Esta música busca reviver os sentimentos dos
homens pobres livres que saíram de seus locais de origem em busca de esperança,
de acolhimento, de cidadania, mas que com o massacre do Caldeirão tiveram as
suas esperanças devastadas.
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[...] A esperança que eu tive em minha vida eu plantei toda naquela terra/
Esperava colhê-la sem guerra/ Essa era a minha intenção/ Hoje lembro
daquela aflição/ Isso tudo virou-se num fato que até hoje eu tenho cantado
nesses oito pés ao quadrão
A Banda Zabumbeiros Cariris também possui uma música sobre o
movimento, intitulado de Santa Cruz do Deserto, a música narra o encontro do
Beato com o Padre Cícero, o encontro com o Boi e a destruição do sonho.
[...] Ê milagre do boi/ E o que aconteceu depois/ Abriu as portas prá
perseguição/ Ê do sonho a devastação/ O que era gritos de seca/ Virou
canto e louvação/ E na poeira da estrada/ Gente assassinada me aperta o
coração/ Uma cruel covardia/ Recordo aquele dia foi grande a aflição/ Ê
milagre do boi/ E o que aconteceu depois/ Abriu as portas prá perseguição/
Ê do sonho a devastação/ Ouve-se um grito de morte/ Acabou-se o
Caldeirão.
Estudiosos e Cordelistas contaram a história do movimento, dentre eles
podemos citar pelo menos três. Apolônio Alves dos Santos, paraibano, escreveu um
cordel chamado de História do Boi Santo E o Beato Zé Lourenço, este narra de
forma mais fantástica a história do Beato Zé Lourenço e a crença em seu Boi
Mansinho enquanto milagreiro.
Por causa disto criou-se
pelo povo um fanatismo
em torno desse Beato
pelo seu curandeirismo
que até o boi mansinho,
entrou nesse misticismo.
começaram acreditar
que aquele boi mansinho
era também milagroso
porque um pobre ceguinho
fez com ele uma promessa
e enxergou seu caminho.
Outros dois cordelistas e também historiadores produziram cordel sobre o
Caldeirão são Paulo de Tarso e Francisco Artur Pinheiro Alves, ambos cearenses,
por conta da formação de historiador tais poetas tem uma maior preocupação com a
veracidade dos fatos contados.
O primeiro produziu um cordel denominado de O ENCONTRO DE ZÉ
LOURENÇO COM CONSELHEIRO NO CÉU, este narra de forma divertida um
encontro imaginário entre Padre Cícero, Antonio Conselheiro e Zé Lourenço, no qual
o Padre é chamado para rezar uma missa para Canudos e elogios são feitos entre
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os três homens santos pelos seus respectivos trabalhos, lamentos também são
realizados pela destruição de um sonho de fé, igualdade e comunhão.
- Eu também no Caldeirão,
Com minha comunidade,
Defendi desamparados,
Vi, ali, prosperidade
Fui apenas simples roceiro,
Mas os homens do dinheiro
Deram infelicidade.
Conselheiro disse: - Eu sei
Que você teve talento
E igualmente a Canudos
Também teve sofrimento
Sofreu e foi perseguido
Mas nada ficou perdido
Deixamos conhecimento.
Continuou Conselheiro:
- Nosso valor ninguém tira
Nem mesmo com fantasia
Ou um mundo de mentira
Canudos e Caldeirão
Para sempre ficarão
E o bom povo nos admira.
Por fim, o historiador e poeta Alves produziu um cordel com o título de Pequena
História do CALDEIRÃO. O cordel descreve de forma didática o surgimento do
Caldeirão, as realizações do Beato Lourenço e a destruição da comunidade. Em
todas essas leituras a representação do mundo criado no Caldeirão assume um
ideal de paraíso, de perfeição, assumindo uma forma de uma vida plena, como
coloca Alves:
Tamanha organização
No Caldeirão existia
Não importava a profissão
Nem o tamanho da família
A cada um era dado
O que era necessitado
Com amor e alegria
O que lá não havia
Era fome e precisão
Produziam rapadura,
Arroz, milho e feijão,
Além de aplicadas rendeiras
A fazerem seu renda.
O Poeta Patativa do Assaré criou um poema sobre o assunto, este foi
destinado ao Beato e recebeu como título seu nome, José Lourenço, produzido para
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o filme O Caldeirão da Santa Cruz do Deserto, está disponível no Livro Patativa do
Assaré Antologia Poética, Gilmar de Carvalho. Neste poema Patativa exalta a figura
do Beato como herói Nordestino, assim como Conselheiro, elogia o trabalho e o
acolhimento existente no Caldeirão, lamenta a sua destruição e defende a luta
contra os latifundiários e as desigualdades sociais, chegando, no fim do poema, a
estabelecer a permanência desses personagens no imaginário da população
cearense.
Sempre digo, julgo e penso
Que o beato Zé Lourenço
Foi um líder brasileiro
Que fez os mesmos estudos
Do grande herói de Canudos
Nosso Antônio Conselheiro.
Tiveram o mesmo sonho
De um horizonte risonho
Dentro da mesma intenção,
Criando um sistema novo
Para defender o povo
Da maldita escravidão.
As várias visões e versões que o Caldeirão assume nas diferentes
linguagens, sejam expressões culturais ou trabalhos historiográficos vão compondo
uma memória do Caldeirão como elemento importante da identidade cearense que
se insere no contexto de uma história contada pelos povos comuns, e não pelos
dominantes, uma história inserida nas lutas populares por terra e cidadania.
É importante pontuarmos que nestas narrativas populares determinados
temas são recorrentes como: a exaltação do paraíso, local de abundância, de
igualdade e harmonia; o heroísmo do Beato, destacando na sua coragem e
liderança; os milagres, estes eram atribuídos ao Beato e ao Boi; a perseguição e a
destruição de um sonho, marcados pela violência e pelo sofrimento da derrota.
Estes elementos presentes em diferentes narrativas vão construindo um
imaginário sobre o Caldeirão que vão instituindo as bases para a formação de uma
“Comunidade Imaginada”, como herdeiros de uma história de resistentes e
sonhadores que, apesar de derrotados, foram combatentes.
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Patativa do Assaré - Antologia Poética. Edições Demócrito Rocha: Fortaleza,
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Ferraz. Sem informações da gravadora.
BANDA Zabumbeiros Cariris. Música: Santa Cruz do Deserto. Álbum: Zabumbeiros
Cariris. Ano de lançamento 2007. Faixa número 03. Autoria: Amélia Coelho e Beto
Lemos. Sem informações da gravadora.
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Lourenço. Sem data de lançamento disponível.
TARSO, Paulo de. Cordel: O ENCONTRO DE ZÉ LOURENÇO
CONSELHEIRO NO CÉU. Sem data de lançamento disponível.
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