MPOEA
MANUAL DE PROJETOS E OBRAS ELÉTRICAS
E DE AUTOMAÇÃO
VOLUME I
ORIENTAÇÕES E PROCEDIMENTOS PARA
ELABORAÇÃO DE PROJETOS ELÉTRICOS
NOVEMBRO / 2008
MPOEA
APRESENTAÇÃO
VOLUME I – ORIENTAÇÕES E PROCEDIMENTOS PARA ELABORAÇÃO DE
PROJETOS ELÉTRICOS
VOLUME II – PADRÕES DE ENTRADAS DE ENERGIA EM BT E AT
VOLUME III – PROJETO E FABRICAÇÃO DE QUADROS DE COMANDO EM
BAIXA TENSÃO E CUBÍCULOS EM ALTA TENSÃO
VOLUME IV – ORIENTAÇÕES E PROCEDIMENTOS PARA EXECUÇÃO DE
OBRAS ELÉTRICAS
VOLUME V – ORIENTAÇÕES E PROCEDIMENTOS PARA ELABORAÇÃO DE
PROJETOS DE AUTOMAÇÃO
EMISSÃO: 12/1982
REVISÃO: 11/2008
VOLUME I
PÁGINA: 2/72
MPOEA
LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS
ABNT – ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS
ANATEL – AGENCIA NACIONAL DE TELECOMUNICAÇOES
ART – ANOTAÇÃO DE RESPONSABILIDADE TÉCNICA
AT – ALTA TENSÃO
BNDES – BANCO NACIONAL DE DESENVOLVIMENTO
BT – BAIXA TENSÃO
CCO – CENTRO DE CONTROLE OPERACIONAL
CLP – CONTROLADOR LÓGICO PROGRAMÁVEL
CND - CERTIDÃO NEGATIVA DE DÉBITOS
CREA – CONSELHO REGIONAL DE ENGENHARIA, ARQUITETURA E AGRONOMIA
CRS - CERTIFICADO DE REGULARIDADE DE SITUAÇÃO
DCI – DETALHE DE CARGA INSTALADA
ETA – ESTAÇÃO DE TRATAMENTO DE ÁGUA
ETE – ESTAÇÃO DE TRATAMENTO DE ESGOTOS
FAC - FICHA DE AVALIAÇÃO DA CONTRATADA
FGTS – FUNDO DE GARANTIA POR TEMPO DE SERVIÇO
FINSOCIAL – FUNDO DE INVESTIMENTO SOCIAL
IEC - INTERNATIONAL ELECTROTECHNICAL COMMISSION
IHM – INTERFACE HOMEM MÁQUINA
INSS – INSTITUTO NACIONAL DE SEGURIDADE SOCIAL
LPC – LINHA PRIVATIVA DE COMANDO
LRP - LAUDO DE RECEBIMENTO DE ESTUDOS E PROJETOS
NBI - TENSÃO SUPORTÁVEL NOMINAL DE IMPULSO ATMOSFÉRICO
NBR – NORMA BRASILEIRA
NTC – NORMA TÉCNICA CONCESSIONÁRIA
OPC – OLE PROCESS CONTROL
OS – ORDEM DE SERVIÇO
PROFIBUS – PROCESS FIELD BUS (BARRAMENTO DE CAMPO DE PROCESSOS)
QDF – QUADRO DE DISTRIBUIÇÃO DE FORÇA
QDG – QUADRO DE DISTRIBUIÇÃO GERAL
QDL – QUADRO DE DISTRIBUIÇÃO E LUZ
SAA – SISTEMA DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA
SES – SISTEMA DE ESGOTAMENTO SANITÁRIOS
SESMET – SERVIÇOS EM ENGENHARIA DE SEGURANÇA E MEDICINA DO TRABALHO
MPOEA
SPDA – SISTEMA DE PROTEÇÃO DE DESCARGAS ATMOSFÉRICAS
SSC – SISTEMA DE SUPERVISÃO E CONTROLE
UCP – UNIDADE CENTRAL DE PROTEÇÃO
USEM – UNIDADE DE SERVIÇO ELETROMECANICA
USPE – UNIDADE DE SERVIÇO PROJETOS ESPECIAIS
USPO – UNIDADE DE SERVIÇO PROJETOS E OBRAS
USTI – UNIDADE DE SERVIÇO E TECNOLOGIA
EMISSÃO: 12/1982
REVISÃO: 11/2008
VOLUME I
PÁGINA: 4/72
MPOEA
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO .................................................................................................................. 9
2 CONDIÇÕES GERAIS .................................................................................................... 10
2.1 DA EXECUÇÃO DO PROJETO ELÉTRICO ................................................................ 10
2.2 APRESENTAÇÃO DA PROPOSTA ............................................................................. 10
2.3 ENCAMINHAMENTO DO PROJETO ELÉTRICO PARA ANÁLISE E APROVAÇÃO ... 11
2.4 FATURAMENTO DO PROJETO ELÉTRICO ............................................................... 12
2.4.1 Recursos Próprios / Recurso Financiado (Caixa/Pr-Urbano/Pr-Cidade/BNDES) ........ 12
2.5 DESENVOLVIMENTO DO PROJETO ......................................................................... 13
2.6 EXECUÇÃO DO PROJETO ELÉTRICO – FORMATAÇÃO TÍPICA ............................. 14
2.6.1 Folha de Rosto ........................................................................................................... 15
2.6.2 Ficha Técnica ............................................................................................................. 17
2.6.3 Sumário ...................................................................................................................... 17
2.6.4 Memorial Descritivo .................................................................................................... 18
2.6.4.1 Apresentação ........................................................................................................... 18
2.6.4.2 Sistema Existente .................................................................................................... 18
2.6.4.3 Sistema Proposto..................................................................................................... 18
2.6.4.4 Entrada de Energia Elétrica...................................................................................... 19
2.6.4.5 Cálculo de Demanda................................................................................................ 19
2.6.4.6 Sistema de Aterramento........................................................................................... 19
2.6.4.7 Circuitos de Força .................................................................................................... 19
2.6.4.8 Correção do Fator de Potência ................................................................................ 20
2.6.4.9 Iluminação Interna / Externa..................................................................................... 20
2.6.4.10 Comando e Automatização - Supervisão e Controle............................................ 20
2.6.4.11 Instrumentação .................................................................................................... 20
2.6.5 Detalhe da Carga Instalada – DCI .............................................................................. 21
2.6.6 Quadro de Cargas ...................................................................................................... 21
2.6.7 Planilha de Queda de Tensão..................................................................................... 21
2.6.8 Lista de Cabos............................................................................................................ 22
2.6.9 Cálculo de Curto Circuito ............................................................................................ 22
2.6.10 Quantitativo de Materiais e Serviços ........................................................................ 22
2.6.11 Relação de Desenhos .............................................................................................. 23
2.6.12 Desenhos................................................................................................................. 23
2.6.12.1 Planta de Localização da(s) Área(s) .................................................................... 23
2.6.12.2 Perfil Hidráulico ou Esquemático ......................................................................... 24
2.6.12.3 Planta de Situação da Área ................................................................................. 25
2.6.12.4 Entrada de Energia / Diagrama Unifilar Geral ...................................................... 25
2.6.12.5 Planta(s) de Situação Específica ......................................................................... 26
2.6.12.5.1 Planta de Situação Especifica - Força.................................................................. 26
2.6.12.5.2 Planta de Situação Especifica - Comando .......................................................... 27
EMISSÃO: 12/1982
REVISÃO: 11/2008
VOLUME I
PÁGINA: 5/72
MPOEA
2.6.12.5.3 Planta de Situação Especifica – Sistema de Aterramento.................................... 27
2.6.12.5.4 Planta de Situação Especifica - Iluminação Externa ............................................ 28
2.6.12.6 Iluminação Interna e Tomadas............................................................................. 28
2.6.12.7 Detalhes Gerais ................................................................................................... 28
2.6.12.8 Desenhos dos Quadros de Comando .................................................................. 29
3 ORIENTAÇÕES TÉCNICAS PARA PROJETOS ELÉTRICOS........................................ 30
3.1 INTRODUÇÃO............................................................................................................. 30
3.2 ESPESSURA DE PENA PARA DESENHO EM AUTOCAD ......................................... 30
3.3 FORMATO DAS PRANCHAS DE DESENHO.............................................................. 31
3.4 SIMBOLOGIA PARA PROJETO ELÉTRICO................................................................ 31
3.5 NUMERAÇÃO DOS DESENHOS ................................................................................ 31
3.6 CARIMBO DOS DESENHOS....................................................................................... 31
3.6.1 Modelo de Carimbo para Formatos A0 - A1 - A2 e A3 ................................................ 32
3.6.2 Modelo de Carimbo para Formato A4 - Folha Horizontal ou Vertical........................... 32
3.7 ÁREAS CLASSIFICADAS............................................................................................ 33
3.8 ENTRADA DE ENERGIA EM BAIXA TENSÃO / 220V................................................. 33
3.9 ENTRADA DE ENERGIA CLASSE 15/35kV - POSTO DE TRANSFORMAÇÃO ATÉ
300 kVA .......................................................................................................................... 34
3.10 ENTRADA DE ENERGIA CLASSE 15/35kV – ACIMA DE 300kVA.............................. 35
3.10.1 Particularidades para Utilização de Transformadores a Óleo Flangeados................ 37
3.10.2 Particularidades para Utilização de Transformadores a Seco .................................. 37
3.11 SISTEMA DE ATERRAMENTO ................................................................................... 38
3.11.1 Nomenclatura das Letras ......................................................................................... 38
3.11.2 Sistema de Aterramento Padrão Sanepar ................................................................ 38
3.11.2.1 Esquema TN-C .................................................................................................... 38
3.11.2.2 Esquema TN-C-S................................................................................................. 39
3.11.3 Sistema de Aterramento de uma Área...................................................................... 40
3.11.4 Equalização de Potencial ......................................................................................... 41
3.11.5 Malha de Terra para Subestação ............................................................................. 42
3.12 ILUMINAÇÃO EXTERNA ............................................................................................. 42
3.13 ILUMINAÇÃO INTERNA E TOMADAS ........................................................................ 43
3.14 CONDUTORES PARA ILUMINAÇÃO EXTERNA ........................................................ 43
3.15 CONDUTORES DE ILUMINAÇÃO E TOMADAS INTERNAS ...................................... 43
3.16 SINALIZAÇÃO AÉREA ................................................................................................ 43
3.17 PARÁ-RAIOS............................................................................................................... 44
3.18 BASES E CANALETAS PARA QUADROS E TRANSFORMADORES......................... 44
3.19 CAIXAS DE PASSAGEM ............................................................................................. 44
3.20 ELETRODUTOS .......................................................................................................... 45
3.21 CAIXA TIPO SELA PARA POÇO PROFUNDO............................................................ 45
3.22 POÇO .......................................................................................................................... 45
3.23 ELETRODOS DE NIVEL.............................................................................................. 46
3.24 ABRIGO DE QUADROS DE COMANDO E CUBÍCULOS DE ALTA TENSÃO ............. 46
EMISSÃO: 12/1982
REVISÃO: 11/2008
VOLUME I
PÁGINA: 6/72
MPOEA
3.25 COMANDO E AUTOMATIZAÇÃO ............................................................................... 46
3.26 CONTROLADOR LÓGICO PROGRAMÁVEL – CLP ................................................... 47
3.27 RÁDIO MODEM E FONTE........................................................................................... 47
3.27.1 Rádio Modem........................................................................................................... 47
3.27.1.1 Fonte 13,8 VDC para Rádio Modem .................................................................... 48
3.28 REDES DE COMUNICAÇÃO....................................................................................... 49
3.29 PROTOCOLO EM SISTEMA DE CONTROLE E SUPERVISÃO.................................. 49
3.30 SISTEMAS SUPERVISÓRIOS..................................................................................... 50
3.31 IHM - INTERFACE HOMEM MÁQUINA ....................................................................... 50
3.32 SENSOR DE PRESSÃO.............................................................................................. 51
3.33 MEDIDOR DE VAZÃO – TIPO ULTRASSÔNICO ........................................................ 51
3.34 MEDIDOR DE VAZÃO – TIPO ELETROMAGNÉTICO................................................. 51
3.35 MEDIDOR DE NÍVEL................................................................................................... 52
3.36 MEDIDOR DE NÍVEL ULTRASSÔNICO ...................................................................... 52
3.37 SENSOR DE NÍVEL HIDROSTÁTICO ......................................................................... 52
3.38 CARACTERÍSTICAS GERAIS DOS ACIONAMENTOS ............................................... 53
3.38.1 Diagrama de Fluxo de Sistema de Água .................................................................. 53
3.38.2 Bombas com Sucção Negativa e Escorva................................................................ 53
3.38.3 Booster..................................................................................................................... 53
3.38.4 Elevatórias de Água com Bombas Eixo Horizontal/Vertical ...................................... 54
3.38.5 Elevatórias de Água com Bombas Submersas/Submersíveis .................................. 55
3.38.6 Elevatória de Água – Tanque de Saturação ............................................................. 55
3.38.7 Elevatória de Água de Lavagem de Filtros ............................................................... 56
3.38.8 Floculador ................................................................................................................ 56
3.38.9 Soprador de Ar......................................................................................................... 57
3.38.10
Compressor de Ar................................................................................................ 57
3.38.11
Sistema de Secagem e Desidratação de Lodo em Sistema de Água................... 58
3.38.12
Raspador e Transportador de Lodo Flotado ........................................................ 58
3.38.13
Elevatória de Lodo Flotado .................................................................................. 58
3.38.14
3.38.15
Misturador Rápido/Lento...................................................................................... 59
Dosadora / Recalque de Cal ................................................................................ 59
3.38.16
Sistema de Gás Cloro.......................................................................................... 60
3.38.17
Dosadora/ Recalque de Cloro.............................................................................. 60
3.38.18
Dosadora Eletrônica tipo Diafragma .................................................................... 60
3.38.19
Dosadora Convencional....................................................................................... 61
3.38.20
Chave Bóia .......................................................................................................... 61
3.38.21
Eletrodos e Relé de Nível em Água/Esgoto ......................................................... 61
3.38.22
Diagrama de Fluxo em Sistema de Esgoto .......................................................... 61
3.38.23
Elevatória de Esgoto............................................................................................ 62
3.38.24
Recirculação e Excedente de Lodo...................................................................... 62
3.38.25
Elevatória de Lodo ............................................................................................... 63
3.38.26
Desarenador ........................................................................................................ 64
EMISSÃO: 12/1982
REVISÃO: 11/2008
VOLUME I
PÁGINA: 7/72
MPOEA
3.38.27
Grade Manual ...................................................................................................... 64
3.38.28
Grade Mecanizada e Esteira Transportadora....................................................... 64
3.38.29
RALF ................................................................................................................... 65
3.38.30
Filtro Anaérobico.................................................................................................. 65
3.38.31
Câmara de Contato.............................................................................................. 65
3.38.32
Gerador de Hipoclorito......................................................................................... 65
3.38.33 Sistema de Secagem e Desidratação e Inertização de Lodo em Sistemas de
Esgoto ......................................................................................................................... 65
3.38.34 Agitador / Mixer.................................................................................................... 66
4 ANEXOS ......................................................................................................................... 67
4.1 ANEXO 01 – MODELO CARTA PROPOSTA COMERCIAL......................................... 67
4.2 ANEXO 02 – NOTA FISCAL/FATURA ......................................................................... 67
4.3 ANEXO 03 – PLANILHA DE MEDIÇÃO ....................................................................... 67
4.4 ANEXO 04 – RESUMO DA MEDIÇÃO......................................................................... 67
4.5 ANEXO 05 – FAC - FICHA DE AVALIAÇÃO DA CONTRATADA................................. 67
4.6 ANEXO 06 – LRP - LAUDO DE RECEBIMENTO DE ESTUDOS E PROJETOS ......... 67
4.7 ANEXO 07 – QUADRO DE CARGA............................................................................. 67
4.8 ANEXO 08 – PLANILHA DE QUEDA DE TENSÃO...................................................... 67
4.9 ANEXO 09 – ÍNDICE “K” - CABOS ISOLAÇÃO 450/750V ........................................ 67
4.10 ANEXO 10 – ÍNDICE “K” - CABOS ISOLAÇÃO 0,6/1KV (SINTENAX/ VOLTALENE) .. 67
4.11 ANEXO 11 – ÍNDICE “K” - CABOS ISOLAÇÃO 0,6/1KV (EPROTENAX/ AFUMAX) .... 67
4.12 ANEXO 12 – DETALHE DE CARGA INSTALADA – DCI ............................................. 67
4.13 ANEXO 13 – LISTA DE CABOS .................................................................................. 67
5 ANEXO 14 – TABELAS TÉCNICAS................................................................................ 68
5.1 TABELA 1 – CAPACITORES ....................................................................................... 68
5.2 TABELA 2 – ESCOLHA DE ELETRODUTOS E CONDUTORES................................. 68
5.3 TABELA 3 – CORRENTE DE CURTO NO SECUNDÁRIO DOS TRANSFORMADORES
............................................................................................................................ 68
5.4 TABELA 4 – DIMENSIONAMENTO DE BARRAMENTO DE COBRE .......................... 68
5.5 TABELA 5 – FLUXO LUMINOSO DAS LAMPADAS .................................................... 68
6 ANEXO 15 - DETALHES PADRÕES .............................................................................. 69
6.1 DETALHES GERAIS.................................................................................................... 69
6.2 CAIXAS DE PASSAGEM E CANALETAS.................................................................... 69
6.3 DETALHES DE CANALETA E BASE DE FIXAÇÃO E ABRIGOS DE QUADROS DE
COMANDO ..................................................................................................................... 70
6.4 DETALHES DE FIXAÇÃO DE ELETRODOS DE NÍVEL E CHAVES BÓIAS ............... 70
6.5 DETALHES DE ATERRAMENTO ................................................................................ 70
6.6 DETALHES DE ILUMINAÇÃO INTERNA E EXTERNA................................................ 71
6.7 DETALHES DE COMANDO FÍSICO (LPC).................................................................. 71
6.8 DETALHES DE LIGAÇÃO DE MOTOR ....................................................................... 71
6.9 DETALHES DE INSTALAÇÃO DE EQUIPAMENTOS.................................................. 72
EMISSÃO: 12/1982
REVISÃO: 11/2008
VOLUME I
PÁGINA: 8/72
MPOEA
1
INTRODUÇÃO
O Manual de Projetos e Obras Elétricas e de Automação – MPOEA, tem
como objetivo orientar e subsidiar os projetistas que executam os projetos elétricos e
de automação e as contratadas que executam as obras elétricas. O objetivo é
padronizar e uniformizar os procedimentos quanto aos aspectos técnico, econômico
e operacional dos sistemas de abastecimento de água e esgotamento sanitário da
Companhia de Saneamento do Paraná - Sanepar.
Este manual sofre constantes revisões, pois, busca-se introduzir novos
materiais e novas tecnologias de maneira a atender às necessidades de projeto,
obra, operação e manutenção da Sanepar. Assim, para facilitar a atualização e a
sua consulta, o manual está dividido em volumes, conforme apresentação.
A presente versão do MPOEA (Volume I), foi atualizada e desenvolvida com
a participação das áreas eletromecânicas da Sanepar, entre elas:
- USEM – Unidade de Serviço Eletromecânica;
- USPE – Unidade de Serviço de Projetos Especiais;
- USPO – Unidade de Serviço Projetos e Obras.
Qualquer sugestão de melhoria dos volumes do MPOEA ou dúvidas quanto
ao conteúdo deste volume podem ser enviadas ao e-mail [email protected].
EMISSÃO: 12/1982
REVISÃO: 11/2008
VOLUME I
PÁGINA: 9/72
MPOEA
2
CONDIÇÕES GERAIS
2.1 DA EXECUÇÃO DO PROJETO ELÉTRICO
O projeto elétrico deverá ser executado sempre por projetista cadastrada
na Sanepar e deverá ser desenvolvido conforme “MANUAL DE PROJETOS E
OBRAS ELÉTRICAS E DE AUTOMAÇÃO - MPOEA” na sua última versão.
2.2 APRESENTAÇÃO DA PROPOSTA
Através de licitação ou carta convite a projetista deverá apresentar proposta
comercial conforme modelo Anexo 01, protocolada em papel timbrado, para a
elaboração do projeto elétrico, devendo conter os seguintes dados:
1) Introdução e apresentação;
2) Descrição sucinta dos serviços objeto da proposta e em conformidade com as
informações e especificações básicas fornecidas;
3) Execução dos serviços conforme Manual de Projetos e Obras Elétricas e de
Automação;
4) Prazo de execução;
5) Validade da proposta;
6) Preço total proposto;
7) Condições de pagamento, que não deve ser inferior a 28 dias, contados a partir
da medição, conforme normas da Sanepar;
8) Engenheiro responsável técnico;
9) Data: DD/MM/AA;
10) Assinatura com carimbo ou nome legível do responsável.
A empresa vencedora deverá ainda apresentar os seguintes itens conforme
Lei Estadual 15.608/2007:
1) Prova de regularidade para com as fazendas Federal, Estadual e Municipal do
domicílio ou sede da empresa, bem como de regularidade para com a Fazenda
do Estado do Paraná (cópia autenticada);
2) Prova de regularidade relativa à Seguridade Social (INSS), mediante a
apresentação da Certidão Negativa de Débitos/CND e do Fundo de Garantia por
Tempo de Serviço (FGTS), mediante apresentação do Certificado de
Regularidade de Situação/CRS (cópia autenticada);
3) Documentos de qualificação econômico-financeira, que podem ser substituídos
pelo certificado de registro cadastral, quanto às informações disponibilizadas em
sistema informatizado de consulta direta:
a) balanço patrimonial e demonstrações contábeis do último exercício social, já
exigíveis e apresentados na forma da lei, que comprovem a boa situação
financeira da empresa, vedada a sua substituição por balancetes ou balanços
provisórios, podendo ser atualizados por índices oficiais quando encerrado há
EMISSÃO: 12/1982
REVISÃO: 11/2008
VOLUME I
PÁGINA: 10/72
MPOEA
mais de 3(três) meses da data de apresentação da proposta (cópia
autenticada);
b) certidão negativa de falência ou concordata expedida pelo distribuidor da
sede da pessoa jurídica, ou de execução patrimonial, expedida no domicílio
da pessoa física (cópia autenticada).
No custo para a elaboração do projeto elétrico deverá ser previsto na
apresentação da proposta o levantamento de dados técnicos no local da obra,
contatos com a concessionária de energia, detalhamentos executivos, adequação de
projetos existentes ao atual (sistema de força, sistema de comando e automatismo,
sistema de controle de processos, instrumentação, sistema de transmissão de
dados, projeto de rádio enlace, descritivo operacional) e aprovação dos projetos
junto aos órgãos competentes, inclusive emissão e recolhimento de ART.
2.3 ENCAMINHAMENTO
APROVAÇÃO
DO
PROJETO
ELÉTRICO
PARA
ANÁLISE
E
Deverá ser apresentado uma cópia encadernada do projeto elétrico, através
de carta para análise e aprovação junto a Sanepar. E, se for o caso proceder aos
ajustes e ou alterações necessárias para que o mesmo atenda as normas e padrões
atuais da Sanepar.
O prazo para análise e aprovação do projeto elétrico pela Sanepar, será de
até 10 (dez) dias úteis, ou conforme indicado no termo de referência da contratação,
e será diluído no prazo total de execução.
O encaminhamento e a aprovação do projeto elétrico, junto à
concessionária, é de responsabilidade da projetista contratada. Assim, toda e
qualquer alteração e ou sugestão feita pela concessionária deverão ser prontamente
atendidas pela projetista, de maneira a aprovar o projeto na concessionária, sem
ônus para a Sanepar.
Após análise e aprovação do projeto elétrico pela Sanepar, a projetista
deverá entregar 4 (quatro) vias encadernadas e assinadas do projeto, sendo 2
(duas) com materiais e serviços orçados. Entregar também duas cópias do projeto
em meio digital - CD regravável (CD-RW), contendo todos os elementos do projeto
(textos em em Word/97, planilhas em Excell/97, desenhos em AutoCad/2000,
extensão dwg. Quando executado em AutoCad com versão superior deverá ser
salvo na versão 2000.
Os documentos referentes ao orçamento da relação de materiais e serviços
deverão ser anexados ao projeto, como por exemplo carta proposta, consultas,
tabelas de preços e outros.
Os projetos aprovados e analisados pela Sanepar terão validade de 01 (um)
ano, e após esta data a área responsável pela execução da obra deverá atualizar e
ou revalidar os referidos projetos. O projeto elétrico, com prazo de validade vencido
não poderá ser executado sem a devida autorização formal por parte da Sanepar.
EMISSÃO: 12/1982
REVISÃO: 11/2008
VOLUME I
PÁGINA: 11/72
MPOEA
2.4 FATURAMENTO DO PROJETO ELÉTRICO
O faturamento referente à elaboração do projeto elétrico deverá ser
apresentado conforme definição do recurso financeiro, atendendo as condições
abaixo:
a) Serão apresentadas em 2 vias para recursos próprios e 3 vias para recurso
financiado, e ainda poderão ser exigidas mais vias ou outros documentos
conforme exigência do órgão financiador, sendo 1 via original, devidamente
encadernada com grampo macho-femea, contendo todos os elementos listados
abaixo. Todas as folhas deverão estar preenchidas, numeradas e assinadas pelo
responsável, com carimbo contendo o nome completo e número do registro do
CREA. O carimbo deverá ser de tamanho compatível com o campo a que se
destina. O faturamento deverá ser enviado à área responsável pela contratação
do projeto, através de carta para o devido protocolo;
b) O FAC - Ficha de Avaliação da Contratada refere-se a um documento onde são
registrados a avaliação de desempenho da empresa contratada e os conceitos
mensal e final obtidos. Este documento é composto pelas planilhas, boletim
mensal de ocorrência, itens de verificação, conceituação mensal e conceituação
final. Este procedimento tem por objetivo padronizar a metodologia e critérios
para avaliação de desempenho das contratadas, que desenvolvem serviços de
engenharia (estudos, projetos, engenharia consultiva e afins), a partir das
modalidades concorrência, tomada de preços, convite ou contratação direta,
conforme limites estabelecidos pelos artigos 23 e 24 da Lei 8666/93 modificados
pela Lei 9648/98, Lei Estadual 15.608/07 e item 1 da Resolução Conjunta em
vigor da Sanepar;
c) O LRP - Laudo de Recebimento de Estudos e Projetos é um documento interno
criado pela Sanepar que objetiva atestar e aprovar a aceitação final do projeto
executado pela contratada, desde que atendidas todas as condições do
descritivo básico da contratação, bem como define a entrega do projeto a
unidade contratante.
2.4.1
a)
b)
c)
d)
e)
f)
g)
Recursos
Próprios
Cidade/BNDES)
/
Recurso
Financiado
(Caixa/Pr-Urbano/Pr-
Nota Fiscal/Fatura – Anexo 02;
Planilha de Medição – Anexo 03;
Resumo da Medição – Anexo 04;
Cópia da OS (Ordem de Serviço) ;
ART Engenheiro (somente na primeira via);
FAC (Ficha de Avaliação da Contratada) – Anexo 05;
LRP (Laudo de Recebimento de Estudos e Projetos) – Anexo 06.
EMISSÃO: 12/1982
REVISÃO: 11/2008
VOLUME I
PÁGINA: 12/72
MPOEA
2.5 DESENVOLVIMENTO DO PROJETO
O projeto elétrico deverá atender as exigências contidas no termo de
referência do edital de licitação ou carta convite, e aos seguintes aspectos:
a) Para a execução do projeto a projetista deverá obrigatoriamente fazer o
levantamento dos dados técnicos no local da obra, observando as condições de
fornecimento de energia elétrica e quando necessário fazer contato com a
concessionária local;
b) A área contratante promoverá reuniões para detalhamento técnico do projeto
elétrico com a participação da projetista, da área operacional e da área
eletromecânica, com o objetivo de executar o projeto elétrico dentro das
necessidades destas áreas;
c) As informações técnicas necessárias para a execução do projeto elétrico, como:
condições operacionais, sistema de controle de processos, sistema de
comunicação entre áreas, automatização e outras referentes ao respectivo
processo, deverão ser definidas junto ao coordenador do projeto
elétrico/Sanepar, observando sempre as informações e nomenclaturas do
projeto básico/civil e de acordo com as exigências contidas no descritivo da
contratação;
d) O projeto elétrico deverá contemplar itens que ofereçam
confiabilidade
operacional, continuidade de serviço, flexibilidade, segurança operacional, baixa
manutenção e alta qualidade dos materiais dimensionados e aplicados segundo
as orientações da Sanepar;
e) O projeto elétrico dos quadros de comando deverá ser executado objetivando
uma concepção moderna quanto à aplicação e especificação dos equipamentos
de acionamento e proteção, e em conformidade com o Volume III – Projeto e
Fabricação de Quadros de Comando em Baixa Tensão e Cubículos de Alta
Tensão;
f)
No desenvolvimento do projeto elétrico deverão ser utilizados materiais e
equipamentos de empresas cadastradas e marcas homologadas na Sanepar;
g) O projeto elétrico em desenvolvimento deve ser executivo, com todos os
detalhamentos que se fizerem necessários, inclusive contendo o descritivo
operacional;
h) Todo equipamento elétrico deverá demonstrar a representação dos seus bornes
de comando ou de força, conforme catálogo dos mesmos;
i)
O projeto elétrico deve sempre contemplar, comando REMOTO (Automático) e
LOCAL (manual) através do uso de chaves seletoras;
j)
Todas as proteções dos equipamentos elétricos deverão atuar tanto no sistema
manual como no automático.
EMISSÃO: 12/1982
REVISÃO: 11/2008
VOLUME I
PÁGINA: 13/72
MPOEA
k) O projeto elétrico deverá indicar claramente através de cores diferenciadas todas
as reformas, adequações ou ampliações no sistema existente que está sendo
reformado ou ampliado;
l)
É de responsabilidade da projetista encaminhar e aprovar o projeto elétrico junto
a concessionária de energia, comprometendo-se a proceder todas as alterações
solicitadas pela mesma de modo a aprová-lo, sem ônus para a Sanepar. A carta
de aprovação da concessionária deverá ser encaminhada a Sanepar juntamente
com uma cópia do projeto carimbada e aprovada pela concessionária de
energia;
m) Na aprovação do projeto elétrico cabe à projetista contratada apresentar o
projeto
e
carta
orçamento
da
concessionária
referente
a
extensão/reforço/ampliação de rede de distribuição de energia elétrica, sendo
que estes eventuais custos, poderão ser considerados no orçamento do projeto
elétrico ou a critério da Sanepar poderão ser executados pela própria
concessionária através de quitação financeira dos custos através de fatura;
n) Quando da assinatura da Ordem de Serviço, a projetista deverá apresentar ART
inicial devidamente quitada, e depois, quando da aprovação do projeto elétrico
pela Sanepar apresentar a ART final (substitutiva), a qual será anexada ao
projeto;
o) A aprovação do projeto elétrico por parte da Sanepar, não exime a projetista da
responsabilidade técnica sobre o mesmo;
p) No desenvolvimento do projeto elétrico onde exista a necessidade de projeto de
rádio enlace este deverá ser elaborado, apresentado e aprovado conforme as
normas da Anatel;
A projetista deverá incluir no projeto elétrico a observação “a lista de
materiais que acompanha o projeto é orientativa e eventuais materiais não
relacionados, mas que constam dos desenhos e detalhes e que são necessários
para a execução e perfeito funcionamento do sistema, ocorrerão por conta da
contratada dos serviços”.
A projetista deverá incluir no memorial descritivo e na lista de materiais o
fornecimento do as-built conforme executada a obra, quando da conclusão desta.
2.6 EXECUÇÃO DO PROJETO ELÉTRICO – FORMATAÇÃO TÍPICA
Os elementos componentes do projeto elétrico deverão ser apresentados
encadernados, em formato A4, conforme disposição típica abaixo:
- Folha de Rosto;
- Ficha Técnica;
- Sumário;
- Memorial Descritivo;
- Detalhe de Carga Instalada – DCI;
EMISSÃO: 12/1982
REVISÃO: 11/2008
VOLUME I
PÁGINA: 14/72
MPOEA
-
Quadros de Carga;
Planilha de Queda De Tensão;
Lista de Cabos ;
Relação Quantitativa de Materiais e Serviços;
Relação de Desenhos;
Relação dos Quadros.
2.6.1
Folha de Rosto
No alto da folha de rosto deverá constar o símbolo da Sanepar bem como a
logomarca do Governo do Paraná.
Na seqüência na primeira linha deverá constar:
“COMPANHIA DE SANEAMENTO DO PARANÁ – SANEPAR”
Unidade de serviço contratante (logo abaixo dos dizeres acima).
Centralizado na página “PROJETO ELÉTRICO”.
Na seqüência o título do projeto que deverá estar centralizado na página e
na folha e conter os seguintes dados (SISTEMA DE ESGOTAMENTO SANITÁRIOS
- SES ou SISTEMA DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA - SAA, Município, unidade
construtiva, unidade batizada).
Seis espaços simples e o nome da empresa projetista (razão social),
contendo endereço, telefone, fax e e-mail.
E finalmente na base da folha, o mês e ano da execução do projeto
“MÊS/ANO” (ver modelo próxima página).
EMISSÃO: 12/1982
REVISÃO: 11/2008
VOLUME I
PÁGINA: 15/72
MPOEA
COMPANHIA DE SANEAMENTO DO PARANÁ – SANEPAR
USPE – UNIDADE DE SERVIÇO PROJETOS ESPECIAIS
PROJETO ELÉTRICO
SISTEMA DE ESGOTAMENTO SANITÁRIO – SES
APUCARANA – PR
ETE - BARRA NOVA
LOGOMARCA DA EMPRESA
ENDEREÇO, FONE, FAX, E-MAIL
PROJETISTA,
NOME,
MARÇO-2008
EMISSÃO: 12/1982
REVISÃO: 11/2008
VOLUME I
PÁGINA: 16/72
MPOEA
2.6.2
Ficha Técnica
Após a folha de rosto, a próxima folha será chamada de FICHA TÉCNICA.
Nesta folha serão apresentados os dados técnicos da Empresa executora do projeto
elétrico, conformidades, normas e critérios adotados.
Os dados dos responsáveis técnicos pela execução do projeto elétrico e da
análise e aprovação junto a Sanepar conforme abaixo:
“Projeto elétrico elaborado pela (nome da empresa projetista), conforme O.S.
XXXX/YY, segue as recomendações normativas da ABNT, através de suas
publicações NBR-5410 e NBR-14039, além das normas de fornecimento de energia
elétrica da concessionária local, Manual de Projetos Elétricos e Obras Elétricas e de
Automação”.
“Os critérios adotados para o tipo de instalação são os utilizados atualmente
pela Sanepar”.
1) Dados da Empresa executora do Projeto Elétrico:\
Nome da Projetista
Endereço completo
Cidade e estado
Fone - Fax
E-mail
2) Responsável Técnico:
Nome completo e CREA
3) Projetista:
Nome completo e CREA.
4) Responsável pela análise e aprovação do projeto elétrico pela Sanepar:
Nome completo e CREA, Unidade de Serviço.
5) Novamente na base da folha, mês e ano da execução do projeto
2.6.3
Sumário
O sumário contém um conjunto padronizado de elementos ou documentos
efetivamente citados no texto, que permite sua identificação individual para melhor
visualização e acesso aos dados.
Exemplo:
1
2
3
4
APRESENTAÇÃO............................................................................................... 01
SISTEMA EXISTENTE/PROPOSTO .................................................................. 02
ENTRADA DE ENERGIA..................................................................................... 03
SISTEMA DE ATERRAMENTO............................................................................ 04
EMISSÃO: 12/1982
REVISÃO: 11/2008
VOLUME I
PÁGINA: 17/72
MPOEA
5 CIRCUITOS DE FORÇA ..................................................................................... 05
6 CORREÇÃO DO FATOR DE POTÊNCIA........................................................... 05
7 ILUMINAÇÃO INTERNA E EXTERNA................................................................. 06
8 COMANDO E AUTOMATIZAÇÃO – SUPERVISÃO E CONTROLE.................. 07
9 INSTRUMENTAÇÃO........................................................................................... 07
10 PARÁ-RAIOS E SINALIZAÇÃO AÉREA.......................................................... 08
11 ANEXOS
11.1 DETALHE DA CARGA INSTALADA – DCI...................................................... 09
11.2 QUADRO DE CARGAS.................................................................................... 10
11.3 PLANILHA DE QUEDA DE TENSÃO............................................................... 11
12 LISTA DE CABOS............................................................................................. 12
13 QUANTITATIVO DE MATERIAIS E SERVIÇOS .............................................. 12
14 RELAÇÃO DE DESENHOS............................................................................... 13
15 DESENHOS DOS QUADROS DE COMANDO................................................. 13
2.6.4
Memorial Descritivo
É a exposição escrita do projeto elétrico quanto às características
operacionais do sistema existente ou a implantar, contendo basicamente as partes
abaixo relacionadas:
2.6.4.1
Apresentação
A apresentação refere-se à descrição do projeto quanto à localidade e
município, empresa projetista, normas utilizadas e destacando os aspectos mais
significativos na concepção do projeto de água ou esgoto. Quando se tratar de
projeto de ampliação ou reforma, deve-se descrever, em detalhes, estes serviços.
2.6.4.2
Sistema Existente
É a descrição completa das características e condições elétricas do sistema
em operação, informando o que permanecerá funcionando e o que será desativado,
motivo da reforma e da situação das instalações elétricas existentes. Descrever a
entrada de energia existente, motores, unidades construtivas, quadros de comando,
correção do fator de potência, sistema de automatismo, sistema de supervisão e
controle operacional existentes e as necessidades da área em questão. Informar
quais materiais e equipamentos serão removidos e o destino dos mesmos.
2.6.4.3
Sistema Proposto
É a descrição completa do projeto a ser executado, contendo todas as
informações pertinentes ao projeto, tais como, entrada de energia, circuitos de força,
EMISSÃO: 12/1982
REVISÃO: 11/2008
VOLUME I
PÁGINA: 18/72
MPOEA
quadros de comando, equipamentos instalados, iluminação externa, condição
operacional, sistema de supervisão e controle, etc.
2.6.4.4
Entrada de Energia Elétrica
A entrada de energia elétrica deverá obedecer ao projeto específico, e em
atendimento ao de Projetos e Obras Elétricas e de Automação da Sanepar, Volume
II - Normas e Padrões de Entrada de Energia AT e BT, e às normas da
Concessionária local.
2.6.4.5
Cálculo de Demanda
Apresentar no projeto elétrico no memorial descritivo o cálculo de demanda
a ser contratada. Caso a demanda for inferior a 30kW deverá ser contratada a
mínima aceita pela concessionária de 30kW, grupo A – convencional, sujeita a
aprovação.
A Sanepar deverá apresentar em formulário da concessionária o contrato de
demanda devidamente preenchido e assinado pela área responsável delegada pela
Diretoria da Sanepar, à concessionária de energia quando da análise do projeto.
Para o projeto da entrada de energia deverá ser feito levantamento no local da obra
e consultar a concessionária para definição da entrada a ser adotada.
2.6.4.6
Sistema de Aterramento
O sistema de aterramento deverá ser projetado e apresentado em prancha
específica, indicando o sistema de aterramento e as interligações dos pontos de
aterramento da área. Nesta prancha deverá ser indicado o número de hastes de
aterramento, bitola dos condutores da malha (mínimo 25mm2), profundidade,
detalhes das conexões conforme desenhos padrões e o tipo de solda exotérmica.
Demais detalhes ver item 3.11 - SISTEMA DE ATERRAMENTO.
2.6.4.7
Circuitos de Força
Descrever, por área e unidade do sistema, os circuitos de força com a
descrição dos alimentadores dos quadros de comando e dos equipamentos quanto a
sua função, potência em (cv), tensão (V), bitolas dos condutores (mm2), bitola dos
eletrodutos (mm), proteções, tipo de acionamento e demais observações
necessárias. Para os ramais alimentadores dos quadros de comando, descrever e
identificar, por área e unidade do sistema, o circuito de força que alimenta cada
quadro, indicando o quadro alimentador e o quadro alimentado, bitola dos
condutores (mm2), eletrodutos (mm), proteções e potência em kVA.
EMISSÃO: 12/1982
REVISÃO: 11/2008
VOLUME I
PÁGINA: 19/72
MPOEA
2.6.4.8
Correção do Fator de Potência
A correção do fator de potência deverá ser prevista para todas as cargas
significativas do sistema. Apresentar os cálculos necessários, informando o reativo
da carga e do capacitor, prevendo-se uma correção para 95%. Descrever o local de
instalação, características do capacitor, potência em kVAr, tensão (V), corrente (A),
tipo de ligação, proteção com disjuntor e contator se for o caso, bitola do condutor
em mm2.
2.6.4.9
Iluminação Interna / Externa
Descrever por área e unidade construtiva os circuitos de iluminação com a
descrição dos ramais alimentadores derivando dos quadros de comando, contendo
bitola dos condutores, de acordo com a queda de tensão do circuito. Deverá ser
prevista iluminação interna quando existir abrigos, casas de bombas, laboratórios,
escritórios, casa operador, etc. e externa sempre que existir área externa para que
seja iluminada, demais detalhes ver item 3 - ORIENTAÇÕES TÉCNICAS PARA
PROJETOS ELÉTRICOS.
2.6.4.10
Comando e Automatização - Supervisão e Controle
Descrever com todas as informações necessárias as condições operacionais
de cada equipamento e do processo, de maneira a fornecer uma visualização do
comando manual e automático, sem a necessidade dos diagramas elétricos. A
descrição deverá conter informações sobre os sistemas de proteções,
intertravamentos, controle, set-point’s, condições de liga e desliga manual e
automático, controle do processo através dos diversos sensores tais como: nível,
pressão, vazão, interruptor horário, pH, revezamentos, atuação do CLP, entradas e
saídas digitais e analógicas, etc. Havendo inversores de freqüência, descrever sobre
as condições de operação manual e automático, sobre o controle do processo e setpoint.
2.6.4.11
Instrumentação
Detalhar o local da instalação, fixação e indicar as características da
instrumentação do sistema projetado, informando o tipo do instrumento e suas
características técnicas principais, TAG, assim como a sua função dentro do
processo, detalhes específicos ver item 3 - ORIENTAÇÕES TÉCNICAS PARA
PROJETOS ELÉTRICOS.
EMISSÃO: 12/1982
REVISÃO: 11/2008
VOLUME I
PÁGINA: 20/72
MPOEA
2.6.5
Detalhe da Carga Instalada – DCI
O DCI deverá estar contemplado obrigatoriamente no projeto elétrico e ser
preenchido com todos os detalhes necessários, principalmente com a identificação
do local e unidade construtiva, conforme Anexo 12 e o padrão da Concessionária de
Energia.
2.6.6
Quadro de Cargas
O quadro de cargas deve conter a distribuição das cargas e as seguintes
informações conforme Anexo 07.
a) Nome da cidade / unidade;
b) Número do circuito;
c) Discriminação;
d) Carga em kW;
e) Distribuição das cargas conforme as fases;
f) Disjuntor de proteção;
g) Carga total instalada em kW;
h) Carga utilizada em kW;
i) Demanda declarada em kW e o fator de demanda;
j) Potência máxima em kVA e o fator de potência antes da correção;
k) Corrente total por fase em A;
l) Bitola do ramal alimentador em mm2
2.6.7
Planilha de Queda de Tensão
A planilha de queda de tensão deverá ser preenchida conforme formulário
constante dos Anexo 08 , a qual deverá constar dos seguintes dados:
a) Comprimento do trecho, em km, do circuito considerado.
b) Tensão do circuito em [V].
c) Corrente do circuito em [A].
d) Bitola do condutor no trecho considerado em mm2.
e) Queda de tensão em %, calculada através da fórmula do Anexo 08, onde a queda
máxima admitida pela Sanepar no ponto de utilização será de 5% e os circuitos
terminais não tenham queda superior a 4%.
f) Índice “k“, conforme tabelas:
Anexo 09, cabos com isolação 450/750V
Anexo 10, cabos com isolação 0,6/1kV – Tipo Sintenax e Voltalene
Anexo 11, cabos com isolação 0,6/1kV – Tipo Eprotenax e Afumex
EMISSÃO: 12/1982
REVISÃO: 11/2008
VOLUME I
PÁGINA: 21/72
MPOEA
2.6.8
Lista de Cabos
A lista de cabos tem como objetivo subsidiar e orientar a análise do projeto,
bem como orientar e facilitar o trabalho de manutenção ou quando da execução da
obra. Deverá ser preenchido conforme planilha modelo Anexo 13.
2.6.9
Cálculo de Curto Circuito
a) Apresentar o cálculo de curto circuito na entrada da instalação, no secundário do
transformador e no barramento de cada quadro do sistema.
b) Informar a característica da impedância de curto circuito na entrada (primário)
fornecida pela concessionária local, apresentando o circuito de impedâncias do
sistema e os pontos dos locais de falta, considerados no estudo.
c) Apresentar as curvas de atuação da proteção, assim como os pontos que serão
protegidos.
d) Apresentar os ajustes dos relés de fase e de neutro instantâneo e temporizado
(50, 51, 50N e 51N).
e) Apresentar os valores para os curtos assimétrico e simétrico, trifásicos, no
primário e curto trifásico assimétrico e simétrico no secundário.
f) Apresentar o curto circuito monofásico máximo e mínimo no primário e curto
monofásico máximo no secundário.
g) Apresentar o valor total da corrente de Inrush dos transformadores e a condição
mais desfavorável para a corrente do sistema.
h) Apresentar o diagrama unifilar simplificado, indicando: Posição dos TC e relés.
Barramentos e tensões. Transformadores de força, com impedância de curto e
potência nominal.
2.6.10
Quantitativo de Materiais e Serviços
A relação quantitativa de materiais e serviços deverá ser elaborada,
especificada e detalhada considerando-se as quantidades reais no projeto. Os
serviços que serão executados e os materiais aplicados nas instalações elétricas do
sistema deverão ser separados por área, unidades básicas e itens de serviço. A
identificação de cada unidade básica será feita no perfil esquemático.
Nos Sistemas de Abastecimento de Água teremos as seguintes unidades
básicas:
a) Captação;
b) Elevatórias;
c) Adução;
d) Tratamento;
e) Reservação;
f) Itens Especiais.
Nos Sistemas de Esgotamento Sanitários teremos as seguintes unidades
básicas:
a) Elevatórias;
EMISSÃO: 12/1982
REVISÃO: 11/2008
VOLUME I
PÁGINA: 22/72
MPOEA
b) Tratamento;
c) Itens Especiais;
São considerados itens especiais às linhas de energia elétrica, posto de
transformação de energia, comando através de rádio e as linhas privativas.
A especificação dos materiais e equipamentos componentes do projeto
deverá conter, além de suas características técnicas, a indicação da referência
comercial, seguida da expressão “ou similar“.
Somente marcas homologadas e cadastradas na Sanepar poderão fazer
parte da relação quantitativa de materiais do projeto.
2.6.11
Relação de Desenhos
Relacionar os desenhos por ordem de apresentação, devendo constar o
título do desenho, o número da prancha e a sua área. Os detalhes padrões deverão
ser desenhados e incluídos nas pranchas do projeto.
2.6.12
Desenhos
Os desenhos deverão ser apresentados em ordem numérica e por área.
Estes deverão compor o projeto elétrico, atendendo a seguinte seqüência:
a) Planta de Localização da(s) Área(s);
b) Perfil Hidráulico ou Esquemático;
c) Planta de Situação da Área;
d) Entrada de Energia / Diagrama Unifilar Geral;
e) Planta de Situação Específica;
f) Planta de Situação Especifica – Força;
g) Planta de Situação Especifica – Comando;
h) Planta de Situação Especifica - Sistema de Aterramento;
i) Planta de Situação Especifica - Iluminação Externa;
j) Iluminação Interna e Tomadas;
k) Detalhes Gerais;
l) Desenhos dos Quadros de Comando.
2.6.12.1
Planta de Localização da(s) Área(s)
A planta de localização deverá conter todas as informações referentes a
cada uma das áreas relacionadas no sistema, apresentando informações como:
a) Locação do sistema na comunidade;
b) Norte Magnético;
c) Nome das ruas e principais pontos de identificação da região.
EMISSÃO: 12/1982
REVISÃO: 11/2008
VOLUME I
PÁGINA: 23/72
MPOEA
2.6.12.2
Perfil Hidráulico ou Esquemático
A projetista deverá apresentar o perfil hidráulico ou diagrama de fluxo do
sistema de água ou esgoto, o qual deve conter os seguintes dados básicos:
a) Indicações das áreas;
b) Número de motores com Potência (cv) e Tensão (V);
c) Tipo das Partidas;
d) Altura manométrica (mca);
e) Nível estático (NE);
f) Nível dinâmico (ND);
g) Crivo da bomba;
h) Vazão;
i) Valor da pressão de liga e de desliga e a pressão de trabalho (set-point);
j) Distância entre as áreas, em km;
k) Comando e Automatização.
O Perfil Esquemático deverá ser elaborado conforme modelo abaixo:
PERFIL ESQUEMÁTICO
RDA 1
ÁREA 3 ( EXISTENTE)
REFORMAR
REL1
SICF 1
EEB
ÁREA 4 ( IMPLANTAR)
CSB 3
EEB 3
RAP 1
EEB 4
RAP 12,5 m3
EEB 2
CSB 2
EEB 1
ÁREA 2( EXISTENTE)
CSB 1
ÁREA 1 ( EXISTENTE)
EMISSÃO: 12/1982
REVISÃO: 11/2008
VOLUME I
PÁGINA: 24/72
MPOEA
2.6.12.3
Planta de Situação da Área
A planta da situação da área deverá apresentar todas as informações
referentes a cada uma das áreas relacionadas do sistema, apresentando
informações conforme descrito a seguir:
a) Localização da área especifica;
b) Norte Magnético;
c) Nome das ruas e principais pontos de identificação da região;
d) Características do posteamento da rede de alta tensão/baixa tensão da
concessionária local e a sua localização;
e) Urbanização;
f) Localização do transformador de atendimento da concessionária ou da
subestação na área;
g) Tensão de fornecimento e o ponto de derivação para a entrada de energia a ser
projetada;
h) Nome da unidade e área do sistema;
i) Para apresentação na concessionária de energia esta planta deverá ser em
formato A4, com nome de ruas frontais e laterais, norte magnético e rede de
energia existente (informar nº de postes e chaves fusíveis), posição da entrada
de energia na área da Sanepar, indicar ponto de derivação da rede da
concessionária de energia para a entrada de energia do consumidor.
2.6.12.4
Entrada de Energia / Diagrama Unifilar Geral
A Prancha da entrada de energia, em alta tensão ou em baixa tensão,
deverá ser apresentada em formato A1 ou A2.
Na entrada de energia em baixa tensão deverá constar as seguintes
informações:
a) Executar a entrada de energia dentro das normas da concessionária local e
MPOEA - Volume II – Padrões de Entrada de Energia em BT e AT);
b) Mostrar duas vistas da entrada, com a identificação de todos os componentes e
equipamentos da mesma;
c) Detalhar a mureta ou abrigo da medição, com uma vista frontal, lateral e planta.
(MPOEA - Volume II – Padrões de Entrada de Energia em BT e AT);
d) Apresentar Legenda, notas e observações;
e) Legenda : Identificar cada condutor da entrada de energia;
f) Observação: “Os materiais empregados deverão ser de marcas de fabricantes
cadastrados e homologados pela Sanepar e Copel”;
g) As medidas devem ser em mm;
h) Identificar cada caixa da entrada de energia;
i) O diagrama unifilar geral deverá ser composto da entrada de energia, medição,
proteções e quadro de distribuição geral. Identificar no diagrama unifilar geral
cada parte componente da medição. Apresentar a bitola dos condutores, dos
alimentadores e dos eletrodutos;
j) Informar o número da NTC aplicada e a categoria.
EMISSÃO: 12/1982
REVISÃO: 11/2008
VOLUME I
PÁGINA: 25/72
MPOEA
Na entrada de energia em Alta Tensão 13,8kV ou 34,5kV, deverá constar as
seguintes informações:
a) Executar a entrada de energia dentro das normas da concessionária local,
conforme MPOEA - Volume II – Padrões de Entrada de Energia em BT e AT;
b) Mostrar duas vistas da entrada, com a identificação de todos os componentes e
equipamentos da mesma;
c) Detalhar a mureta ou abrigo da medição, com uma vista frontal, lateral e planta.
(ver MPOEA - Volume II – Padrões de Entrada de Energia em BT e AT););
d) Apresentar legenda, notas e observações;
e) Legenda: Identificar cada condutor da entrada de energia;
f) Observação: “os pára-raios, chaves fusíveis, postes e o transformador deverão
ser de marcas de fabricantes cadastradas e homologadas pela Sanepar e Copel,
os demais homologados pela Sanepar”;
g) As medidas devem ser em mm;
h) Identificar cada caixa da entrada de energia;
i) O diagrama unifilar geral deverá ser composto da entrada de energia,
transformador, medição, proteções e quadro de distribuição geral;
j) Identificar no diagrama unifilar geral cada parte componente da medição;
k) No caso de uma subestação abrigada ou ao tempo, apresentar tantas pranchas
quanto forem necessárias para a sua completa identificação ou detalhamento;
l) No diagrama unifilar geral apresentar a bitola dos condutores, dos alimentadores
e a bitola dos eletrodutos;
m) Informar o número da NTC aplicada e a categoria;
n) Número de fases: 3φ, em 13,8kV ou 34,5kV;
o) Ramal aéreo - ver normas da concessionária local;
p) Posto de transformação (cfe. MPOEA - Volume II – Padrões de Entrada de
Energia em BT e AT);
2.6.12.5
Planta(s) de Situação Específica
Também chamada de planta baixa da área específica, desenvolvida para
cada área, deverá ser desenhada contendo todas as informações relacionadas e
indicadas na prancha da situação geral. A prancha poderá ser apresentada em
formato A1 ou A2, preservando a qualidade da leitura das palavras e visualização
dos desenhos. A(s) planta(s) de situação especifica devem conter informações
sobre a localização da entrada de serviço, ramais alimentadores, posição dos
quadros de comando, iluminação externa e interna se for o caso, detalhes de
automatização e outros.
2.6.12.5.1 Planta de Situação Especifica - Força
A distribuição de força de uma área deve demonstrar os locais onde serão
instalados os equipamentos.
Esta prancha deve conter todos os detalhes relativos à situação dos
conjuntos moto-bombas, potência, quantidade, tensão, tipo de acionamento,
dimensionamento, trajeto e quantidade de cabos, bitola dos cabos, caixas de
EMISSÃO: 12/1982
REVISÃO: 11/2008
VOLUME I
PÁGINA: 26/72
MPOEA
passagens, eletrodutos, detalhamento de instalação, montagem, base de quadro,
canaletas, distribuição e disposição dos cabos dentro das canaletas ou eletrocalhas,
detalhe de ligação de motor, ver anexos padrões deste volume. Estes detalhes
poderão ser apresentados na mesma prancha do sistema de força ou em prancha
de detalhes gerais. O sistema de força deverá ser mostrado da entrada de energia
para os quadros e dos quadros de comando para os equipamentos.
2.6.12.5.2 Planta de Situação Especifica - Comando
Esta prancha deve conter os trajetos e os circuitos de automatismo, controle,
instrumentação e comunicação dentro da área considerada. Indicar todos os
detalhes necessários ao perfeito entendimento do caminhamento do cabeamento:
tipo e bitola dos condutores, eletrodutos, caixas de passagem, ligação dos
instrumentos, etc. Observar no projeto elétrico as condições de instalação dos
referidos cabos e que os mesmos deverão manter distância e separação dos demais
cabos de força.
2.6.12.5.3 Planta de Situação Especifica – Sistema de Aterramento
Esta planta deve conter todos os pontos de aterramento, instalação de
hastes, o trajeto dos condutores, bitola dos condutores em mm2, detalhes de
instalação e das conexões que serão utilizadas, caixas de inspeção e tipo das
soldas. Todas as conexões da malha de aterramento (cabos e hastes) deverão ser
através de soldas exotérmicas. Os condutores da malha de aterramento não
poderão ser inferiores a 25 mm2.
Entende-se por malha de aterramento o conjunto de eletrodos, cabos e
conexões que constituem o caminho de escoamento de cargas para a terra, sem
provocar tensões de passo perigosas e mantendo baixa a queda de tensão na
impedância de terra. A impedância de uma malha de aterramento depende
principalmente dos seguintes fatores:
- Forma de onda da corrente de surto;
- Características do terreno;
- Configuração geométrica do sistema de aterramento - considerando que se pode
apenas configurar a malha, de maneira a reduzir a impedância de impulso da
malha.
- Diminuir o acoplamento mútuo entre ramos dos cabos horizontais, aumentando a
distância entre os mesmos (sugestão 3m).
- Reduzir o acoplamento mútuo entre eletrodos verticais (hastes) e horizontais
(cabos) através da redução do número de nós da malha.
Reduzir o acoplamento mútuo entre eletrodos verticais (hastes), adotando-se
um espaçamento entre eles de no mínimo duas vezes o seu comprimento. Para
esquemas de aterramento ver item 3 - ORIENTAÇÕES TÉCNICAS PARA
PROJETOS ELÉTRICOS.
EMISSÃO: 12/1982
REVISÃO: 11/2008
VOLUME I
PÁGINA: 27/72
MPOEA
2.6.12.5.4 Planta de Situação Especifica - Iluminação Externa
Esta planta deve indicar a iluminação externa da área observando a
distribuição dos postes e a instalação dos projetores para iluminação destes locais.
Apresentar detalhes de montagem conforme item 3 – ORIENTAÇÕES TÉCNICAS
PARA PROJETOS ELÉTRICOS. A lâmpada para a iluminação externa se for
montada na horizontal deverá ser do tipo vapor de sódio para sistemas de água e
esgoto, e quando montada na vertical, poderá ser empregada as lâmpadas mistas,
instaladas em poste de 9,0m de altura ou diferente somente quando indicado pela
Sanepar.
2.6.12.6
Iluminação Interna e Tomadas
Apresentar pranchas contendo detalhamento relativo à iluminação interna e
a distribuição de tomadas nas elevatórias, estações de tratamento de água e de
esgoto, laboratórios, casa de operador, casa de química, centro de controle,
escritórios, oficinas, almoxarifados, depósitos, guaritas, casa H, etc.
Para cada unidade apresentar o detalhamento do tipo de luminária,
lâmpada, tecla de comando, distribuição de circuitos para iluminação e tomadas. Os
circuitos de tomadas deverão ser, obrigatoriamente, independentes dos circuitos de
iluminação. Sempre que possível projetar quadro de distribuição e luz – QDL para a
iluminação e tomadas, separados dos quadros de motores. Cada circuito de
iluminação não poderá ter potência superior à 2000W em 220V. As tomadas
deverão ser de 15A em 220/127V. A apresentação dos desenhos poderá ser em
pranchas no formato A1 ou A2, ver MPOEA - 3 ORIENTAÇÕES TÉCNICAS PARA
PROJETOS ELÉTRICOS.
2.6.12.7
Detalhes Gerais
A projetista deverá apresentar detalhes de instalação e ou montagem,
sempre que necessário. A Sanepar disponibiliza uma série de detalhes padrões e
que deverão ser aplicados nos locais apropriados e ou pranchas. Como exemplo,
podemos mencionar o detalhe do abrigo para a medição da Copel. Este detalhe
deverá ser mostrado na prancha da entrada de energia. O detalhe básico de um
poste para iluminação externa deverá ser apresentado na prancha da iluminação
externa. Se isto não for possível, poderão ser apresentados os detalhes nesta
prancha especifica.
Apresentar nesta prancha detalhes de instalação dos instrumentos, tais
como:
a) Sensor de nível ultra-sônico para calha parshall, poço de sucção e reservatórios;
b) Sensor de nivel hidrostático tipo piezorresistivo;
c) Medidor de vazão eletromagnético e o seu conversor;
d) Sensor de pressão;
e) Antenas/torre.
EMISSÃO: 12/1982
REVISÃO: 11/2008
VOLUME I
PÁGINA: 28/72
MPOEA
2.6.12.8
Desenhos dos Quadros de Comando
A projetista deve seguir as orientações descritas no MPOEA - Volume III –
Projeto e Fabricação de Quadros de Comando em Baixa tensão e Cubículos em Alta
Tensão.
Quando da montagem e seqüência para apresentação dos desenhos dos
quadros de comando obedecer a seguinte orientação:
a) Capa do Quadro;
b) Índice;
c) Notação e Simbologia;
d) Especificações do Equipamento;
d) Diagrama Multifilar;
d) Diagrama Funcional;
e) Desenho Mecânico;
f) Lista de Materiais;
h) Lista de Plaquetas.
A projetista deve consultar a área contratante para verificar em qual formato
deve ser apresentado o projeto dos quadros de comando.
EMISSÃO: 12/1982
REVISÃO: 11/2008
VOLUME I
PÁGINA: 29/72
MPOEA
3
ORIENTAÇÕES TÉCNICAS PARA PROJETOS ELÉTRICOS
3.1 INTRODUÇÃO
O MPOEA apresenta as principais orientações quanto ao desenvolvimento
de um projeto elétrico para SAA e SES. Surgiu de reuniões eletromecânicas na
empresa ao longo dos anos sendo constituído de informações técnicas e
procedimentos atualmente adotados pelas áreas eletromecânicas da Sanepar. Estas
orientações e padrões aplicados na Sanepar encontram-se em constante
atualização e aprimoramento.
3.2 ESPESSURA DE PENA PARA DESENHO EM AUTOCAD
A) Construção Civil
0,10 mm: layout de Implantação, plantas de instalações.
0,15 mm: linhas auxiliares
0,20 mm: texto (tamanho de letra inferior a 2 inclusive)
0,25 mm: texto (tamanho entre 2,1 e 2,9)
0,30 mm: texto (tamanho de letra superior a 3 inclusive)
B) Instalações Elétricas
0,10 mm: linhas auxiliares,
0,15 mm: linhas auxiliares,
0,20 mm: texto (tamanho de letra inferior a 2 inclusive), desenhos de detalhes.
0,25 mm: texto (tamanho entre 2,1 e 2,9), simbologia de elétrica.
0,30 mm: texto (tamanho de letra superior a 3 inclusive), diagrama unifilar da entrada
de energia.
0,40 mm: eletrodutos (aparente embutido em piso ou parede).
Detalhes: deverão ser usadas diversas espessuras, de modo a ser o mais
esclarecedor possível.
C) Diagramas Unifilar/Funcional
0,10 mm: linhas auxiliares,
0,15 mm: linhas auxiliares,
0,20 mm: texto (tamanho de letra inferior a 2 inclusive), linhas de interligação entre
bornes de força e comando.
0,25 mm: texto (tamanho entre 2,1 e 2,9), simbologia de elétrica.
0,30 mm: texto (tamanho de letra superior a 3 inclusive).
0,40 mm: linhas indicadoras de barramentos.
EMISSÃO: 12/1982
REVISÃO: 11/2008
VOLUME I
PÁGINA: 30/72
MPOEA
3.3
FORMATO DAS PRANCHAS DE DESENHO
Os desenhos poderão ser apresentados nos seguintes formatos: A4, A3, A2
ou A1, conforme necessidade.
3.4
SIMBOLOGIA PARA PROJETO ELÉTRICO
A simbologia a ser utilizada na elaboração dos projetos elétricos deverá ser
conforme mostrado nos detalhes padrão S-01/04 a S-04/04.
3.5
NUMERAÇÃO DOS DESENHOS
As pranchas deverão ser numeradas conforme a seqüência XX/YY/ZZ,
onde:
XX - indicará o número da prancha do projeto.
YY - indicará o número da área. Caso seja a situação geral o campo YY será igual a
“00“. Se for uma prancha da área número 1 o campo YY será igual a “01“.
ZZ - indicará o número total de pranchas do projeto. Caso o projeto tenha 25
pranchas ZZ será igual a 25.
Exemplo: Prancha numerada com: 12/01/22, onde 12 é o número da prancha, 01 é o
número da área do sistema, 22 é o número total de pranchas deste projeto elétrico.
3.6 CARIMBO DOS DESENHOS
O carimbo a ser utilizado em todas as pranchas de desenhos do projeto
deve ser executado conforme MPOEA - Volume III. A titulo de orientação os mesmos
podem ser visualizados conforme abaixo:
EMISSÃO: 12/1982
REVISÃO: 11/2008
VOLUME I
PÁGINA: 31/72
MPOEA
3.6.1
Modelo de Carimbo para Formatos A0 - A1 - A2 e A3
( ESPAÇO PARA INSERIR DADOS DA PROJETISTA)
Companhia de Saneamento do Paraná
3.6.2
Modelo de Carimbo para Formato A4 - Folha Horizontal ou Vertical
MARGEM DA FOLHA
QUANDO FL. VERTICAL
ARIAL - 1.5
N.
DISCRIMINAÇÃO
DATA
REVISÃO
Companhia de
Saneamento do Paraná
VISTO
(ESPAÇO PARA INSERIR DADOS DA PROJETISTA)
SAA - PALOTINA - PR
SISTEMA/MUNICIPIO:
UNIDADE/TÍTULO:
AGOSTO/2008
INDICADA
PROJ. N.:
NONE
CREA PR-XXXXX/D
ARIAL - 2
DATA:
NONE
NONE
DESENHO: NONE
RESP.TÉCNICO: ENG.
PROJETO:
ESCALA:
DESENV.:
MARGEM DA
FOLHA
Swis721 Cn BT
CONTEÚDO
ÁREA N.
ARQUIVO N.:
01 U.C.
XXXXX
DIAGRAMA MULTIFILAR - QDLF-01
ARQUIVO N.
FOLHA N.
CSB-08
INDICADA XX/YY/ZZ
ARIAL - 2
ARIAL - 2
QUANDO FL. HORIZONTAL
EMISSÃO: 12/1982
REVISÃO: 11/2008
VOLUME I
PÁGINA: 32/72
MPOEA
3.7 ÁREAS CLASSIFICADAS
Entende-se por áreas classificadas aquelas que estão sujeitas a
agressividade do meio. Para tanto, é importante quando da execução de um projeto
observar e classificar as mesmas conforme critério da Sanepar.
- Não agressivas (internas);
- Agressivas (externas);
- Superagressivas (litoral e SES).
A partir da classificação da agressividade do meio, a projetista deve projetar
os equipamentos em chapa de aço para áreas não agressivas e agressivas e em
alumínio para áreas superagressivas (tanto internas quanto externas). Esta
orientação deve ser aplicada também para as caixas de medição de energia.
3.8 ENTRADA DE ENERGIA EM BAIXA TENSÃO / 220V
As entradas de energia em baixa tensão, segundo as normas da
concessionária variam da categoria 50A monofásico até a categoria 200A trifásico.
Para a escolha da entrada de energia poderá ser levada em conta a tabela
abaixo, embora se deve observar as questões do cálculo da corrente a partir do
quadro de cargas, ai sim definir a entrada de serviço.
TIPO DE ENTRADA
UTILIZAÇÃO
Monofásicos e bifásicos
Escritórios, iluminação de áreas e
reservatórios .
Trifásico 50A
Maior motor até 12,5 cv
Trifásico 70A
Maior motor até 20 cv
Trifásico 100A
Maior motor até 25 cv
Trifásico 125A
Maior motor até 30 cv
Trifásico 150A
Maior motor até 40 cv
Trifásico 200A
Maior motor até 50 cv
1) Quando a carga instalada for inferior a 75kW, projetar a entrada de energia em
Baixa Tensão, caso contrário, projetar em Alta Tensão mas somente após
consulta formal a Concessionária;
2) A entrada em BT deverá ser projetada com mureta em alvenaria, podendo ser
com ou sem abrigo conforme critério da Sanepar. A caixa de medição e proteção
poderá ser projetada em chapa de alumínio espessura de 1,5mm ou chapa de
aço conforme padrão Copel e classificação da área, conforme MPOEA (Volume II
– Padrões de Entradas de Energia em BT E AT);
3) Quando se tratar de BOOSTER a medição deverá ser projetada no próprio
gabinete conforme MPOEA (Volume II – Padrões de Entradas de Energia em BT
E AT);
EMISSÃO: 12/1982
REVISÃO: 11/2008
VOLUME I
PÁGINA: 33/72
MPOEA
4) Projetar a entrada de energia em baixa tensão conforme padrões que constam
no MPOEA (Volume II – Padrões de Entradas de Energia em BT E AT). Não é
necessário aprovar a entrada de energia em baixa tensão exceto em casos
extraordinários;
5) Locar a entrada de energia próxima ao acesso ou entrada da área,
preferencialmente voltada para o lado externo da área, para melhor acesso dos
leituristas da concessionária de energia;
6) Verificar a cota de inundação da área para locação da entrada de energia;
7) Se a medição de energia estiver a uma distância inferior a 10m do Quadro, usar
disjuntor apenas na medição caso contrário utilizar disjuntor na medição e no
Quadro;
3.9 ENTRADA DE ENERGIA CLASSE
TRANSFORMAÇÃO ATÉ 300 kVA
15/35kV
-
POSTO
DE
A potência dos transformadores para esta categoria varia de 30kVA a
300kVA, em função da demanda e da potência instalada da área a ser energizada.
Até 300kVA o transformador é instalado em poste, na potência de 500kVA é
instalado sobre base de concreto com sistema flangeado, dispensando o uso de
cubículos blindados.
1) Quando a carga instalada for superior a 75kW projetar a entrada de energia em
AT;
2) Para as entradas de energia de 30 kVA até 300kVA, projetar medição
horossazonal e contratar a demanda mínima de 30kW, ou em função do cálculo
de demanda na tarifa do grupo A - convencional ou horossazonal;
3) As caixas de medição serão instaladas em mureta de alvenaria com abrigo e
cobertura em laje de concreto, conforme MPOEA (Volume II – Padrões de
Entradas de Energia em BT E AT);
4) Quando necessário, projetar os protetores de surto de tensão em caixa instalada
na mureta de medição. Havendo um QDG junto à entrada de energia, os
protetores deverão ficar neste QDG.
5) As caixas de medição e proteção poderão ser projetadas em chapa de alumínio
espessura de 1,5mm ou chapa de aço, conforme padrão Copel e a classificação
de agressividade da área, conforme MPOEA (Volume II – Padrões de Entradas
de Energia em BT E AT);
6) Se a medição estiver a uma distância inferior a 10m do quadro, usar disjuntor
geral somente na medição, caso contrário utilizar disjuntor na medição e no
quadro.
EMISSÃO: 12/1982
REVISÃO: 11/2008
VOLUME I
PÁGINA: 34/72
MPOEA
7) Toda a entrada de energia em AT deverá ser encaminhada pela projetista para
análise e aprovação junto à concessionária de energia local.
3.10 ENTRADA DE ENERGIA CLASSE 15/35kV – ACIMA DE 300kVA
1) O projeto deverá ser desenvolvido dentro das normas e padrões da
concessionária de energia elétrica, padrões da Sanepar, e atender as normas
NRB-14039 e as recomendações da IEC 298, 265, 129, 694, 420, 56;
2)
-
A projetista deverá apresentar os seguintes projetos e diagramas:
Diagrama unifilar geral;
Diagrama funcional da subestação;
Diagrama multifilar da subestação;
Projeto da malha de terra da subestação;
Projeto civil da subestação, canaletas, bases e outros
Iluminação interna, externa e de emergência da subestação, etc.
Cortes e vistas da subestação (lateral, transversal, frontal e outros).
3) Apresentar o cálculo de curto circuito na entrada da instalação (primário), no
secundário do transformador e no barramento de cada quadro do sistema;
4) Informar a característica da impedância de curto circuito na entrada (primário)
fornecida pela concessionária local, apresentando o circuito de impedâncias do
sistema e os pontos dos locais de falta, considerados no estudo;
5) Apresentar as curvas de atuação da proteção, assim como os pontos que serão
protegidos;
6) Apresentar os ajustes dos relés de fase e de neutro instantâneo e temporizado
(50, 51, 50N e 51N);
7) Apresentar os valores para os curtos assimétrico e simétrico, trifásicos, no
primário e curto trifásico assimétrico e simétrico no secundário;
8) Apresentar o curto circuito monofásico máximo e mínimo no primário e curto
monofásico máximo no secundário;
9) Apresentar o valor total da corrente de Inrush dos transformadores e a condição
mais desfavorável para a corrente do sistema;
10) Apresentar o diagrama unifilar simplificado, indicando:
- Posição dos TC e relés;
- Barramentos e tensões;
- Transformador de força, com impedância de curto e potência nominal.
11) Apresentar detalhes mecânicos dos cubículos blindados da medição da
concessionária, proteção geral, proteção dos transformadores, intertravamentos,
EMISSÃO: 12/1982
REVISÃO: 11/2008
VOLUME I
PÁGINA: 35/72
MPOEA
chave de transferência, banco de capacitores, ramais alimentadores de quadros
e ou outros circuitos;
12) A projetista deverá apresentar o Lay-out dos cubículos dentro do abrigo e
submetê-lo à aprovação da Sanepar;
13) Projetar o abrigo em alvenaria com portas em alumínio ou chapa de aço, e
janelas para ventilação. O teto do abrigo deverá ser com laje em concreto
impermeabilizada e cobertura. O piso deverá ser em concreto, cimento alisado,
revestido com piso de borracha. Garantir uma iluminação interna natural através
de janelas com vidro e protegidos por tela de arame galvanizado com malha de
15mm;
14) Apresentar cálculo da malha de terra e o método utilizado;
15) Os transformadores deverão estar separados por uma parede de alvenaria;
16) O projeto da instalação deverá garantir a ventilação dos equipamentos e
cubículos;
17) Cada transformador deverá estar protegido contra descarga atmosférica, através
de pára-raios;
18) Se o ramal que interliga o secundário do transformador e o quadro de comando
for superior a 20m, projetar pára-raios no secundário e no primário dos
transformadores;
19) Caso seja projetado transformador de reserva, projetar chave de transferência
intertravada com as chaves dos demais transformadores;
20) A projetista deverá apresentar lista de materiais e ou equipamentos reservas, de
acordo com a solicitação da Sanepar. Caso contrário deverá prever peças
reservas de: fusíveis HH, pára-raios e contatores;
21) Havendo módulos com fusível tipo HH, a chave seccionadora deverá abrir
automaticamente através da ação do “strick – pine“ (atuação mecânica), para
cubículos compactos;
22) A caixa de medição de energia da concessionária, poderá ficar separada dos
demais cubículos, embutida em uma parede ou mureta, dentro do abrigo;
23) Prever uma linha telefônica, para a concessionária, para leitura da medição via
telemetria;
24) Informar que todos os cubículos deverão ser testados e inspecionados, em
fábrica, por técnicos da Sanepar, conforme consta no MPOEA - Volume III Projeto e Fabricação de Quadros de Comando em Baixa Tensão e Cubículos em
Alta Tensão;
EMISSÃO: 12/1982
REVISÃO: 11/2008
VOLUME I
PÁGINA: 36/72
MPOEA
25) Para a especificação dos transformadores de força, seguir especificação básica
da Sanepar;
26) O fabricante dos cubículos deverá encaminhar e aprovar o projeto elétrico da
entrada de energia, junto à concessionária local;
27) Cabe a Sanepar definir se os transformadores de força serão a óleo ou a seco;
28) Todos os transformadores, com potência igual ou superior a 500kVA, deverão
possuir NBI especial, isto é, se o transformador for classe 15kV o NBI será de
110kV;
29) Todas as partes metálicas não energizadas, deverão ser aterradas na malha de
terra do sistema;
30) A subestação deverá ter acesso fácil para entrada de veículo, com piso
reforçado, para permitir a retirada dos transformadores e cubículos;
31) Toda subestação deverá ter transformador de força reserva;
32) Deverá ser garantido um nível de curto circuito, nos secundários dos
transformadores, abaixo da capacidade de abertura de curto circuito de um
contator a vácuo ou a ar;
3.10.1 Particularidades para Utilização de Transformadores a Óleo Flangeados
1) Os transformadores a óleo flangeados poderão ser instalados ao tempo;
2) Cada transformador deverá ter um sistema para captação de óleo e a drenagem
deste óleo deverá ser encaminhada para um reservatório de acumulação, lacrado,
conforme norma e padrão da concessionária;
3) O transformador reserva deverá ser mantido energizado (transformador à quente),
e deve-se projetar capacitores para correção do fator de potência para o
transformador a vazio;
4) A espessura da camada de tinta do tanque e dos radiadores, deverá ter no
mínimo 250 µm;
3.10.2 Particularidades para Utilização de Transformadores a Seco
1) O transformador a seco deverá ser projetado para instalação abrigada;
2) Os transformadores deverão estar no mesmo abrigo dos cubículos de medição e
proteção da subestação, mas de fácil remoção do local para futuras
manutenções;
EMISSÃO: 12/1982
REVISÃO: 11/2008
VOLUME I
PÁGINA: 37/72
MPOEA
3) Os transformadores a seco em epóxi, deverão estar, cada um, separados por
parede de alvenaria e tela metálica na parte frontal dos mesmos, pintadas de
amarelo. O projeto da instalação deverá garantir a ventilação e refrigeração dos
equipamentos;
4) Se o transformador for a seco, o mesmo não necessita ficar energizado, quando
estiver na condição de reserva;
3.11 SISTEMA DE ATERRAMENTO
Os sistemas de aterramento em BT, conforme a norma NBR5410, podem
seguir os seguintes esquemas: TN (C e C-S), TT e IT.
TN-C Terra e neutro comum
TN-C-S Terra e neutro inicialmente comuns e posteriormente separados
TT Neutro aterrado e massa diretamente aterrada
IT Neutro aterrado através de impedância.
3.11.1
Nomenclatura das Letras
A primeira letra significa a situação da alimentação em relação à terra. O
sistema pode ser classificado em:
T Sistema Aterrado
I Sistema Isolado
A segunda letra significa a situação das massas/carcaças em relação a
terra. O sistema de aterramento das partes não energizadas (carcaças/massas)
podem ser classificadas em:
T Massas Diretamente Aterradas
N Massas Ligadas ao Neutro
3.11.2
Sistema de Aterramento Padrão Sanepar
O sistema de aterramento adotado pela Sanepar é o sistema TN-C e o TNC-S, dependendo do tipo da instalação.
3.11.2.1
Esquema TN-C
A escolha do esquema a ser utilizado deverá ser criteriosa levando-se em
conta as condições de segurança de pessoas e dos equipamentos de proteção.
EMISSÃO: 12/1982
REVISÃO: 11/2008
VOLUME I
PÁGINA: 38/72
MPOEA
O esquema do sistema de aterramento tipo TN-C possui as seguintes
características principais:
a) O neutro é também usado como condutor de proteção;
b) A seção mínima permitida é de 10 mm2;
c) Requer equipotencialidade eficiente;
d) É proibida onde há risco de incêndio ou explosão;
e) O projeto deverá ser definitivo e inalterado, conforme figura abaixo.
3.11.2.2
Esquema TN-C-S
O sistema TN-C-S utiliza as duas configurações descritas anteriormente,
sendo, a primeira normalmente no inicio da instalação junto ao transformador e
quadro de comando ou cubículo e posteriormente utiliza-se o sistema TN-S, para os
circuitos de alimentação dos quadros secundários e dos equipamentos, conforme
figura abaixo.
Observações:
O neutro dos motores e dos equipamentos de força deverão ser conectados à
barra “N”.
A carcaça dos equipamentos, instrumentos e blindagem dos cabos de
instrumentos deverão ser ligados à barra “PE”.
O sistema de aterramento tipo TT, não é utilizado, por apresentar impedância de
aterramento muito elevada.
EMISSÃO: 12/1982
REVISÃO: 11/2008
VOLUME I
PÁGINA: 39/72
MPOEA
3.11.3
Sistema de Aterramento de uma Área
A projetista deve apresentar, em uma prancha exclusiva, o sistema de
aterramento de uma área, com indicação das hastes, caixa de inspeção, bitola dos
condutores, soldas exotérmicas e localização dos quadros de comando de
distribuição de luz e força. A projetista deve fazer uma observação nesta prancha de
que a resistência máxima do sistema de aterramento não deverá ser superior a 10
ohm, em qualquer época do ano.
Em todo sistema de aterramento a projetista deve indicar a profundidade
média dos cabos, conforme exemplo.
Deve sempre fazer o aterramento de cercas de arame ou tela, quando esta
estiver embaixo de linha de alta tensão, conforme pode ser observado na figura
abaixo.
EMISSÃO: 12/1982
REVISÃO: 11/2008
VOLUME I
PÁGINA: 40/72
MPOEA
Maiores detalhes poderão ser observados nos anexos padrões H-04 e H-05.
Em todo sistema de aterramento deverá ser projetada caixa de alvenaria
para inspeção do sistema e proteção da haste de aterramento, conforme mostra a
figura abaixo:
Outros detalhes poderão ser observados nos anexos H-01 e H-02.
3.11.4
Equalização de Potencial
As providências de equalização de potenciais, apresentadas na NBR5419,
destinam-se a orientar e fazer uma avaliação sobre proteção de estruturas,
entretanto, em instalações onde existam muitos equipamentos eletrônicos sensíveis,
uma adequada equalização de potenciais é necessária e em alguns casos é a única
alternativa para proteção de equipamentos. Devem-se construir superfícies
equipotenciais, utilizando-se preferencialmente condutores planos (barra de cobre)
para se evitar a indutância elevada dos condutores cilíndricos. A equalização poderá
EMISSÃO: 12/1982
REVISÃO: 11/2008
VOLUME I
PÁGINA: 41/72
MPOEA
ser realizada tanto em um ponto único, recomendado quando as distâncias são
pequenas, como em pontos múltiplos, para os casos de distâncias grandes ou
quando existirem muitos equipamentos em um mesmo ambiente.
Todo aterramento de estruturas metálicas não energizadas, tais como portas
e chassis de quadros de comando deverão ser aterradas através de condutor de
cobre chato (tipo cabo de bateria), conforme figura abaixo.
Todas as conexões, com a malha de terra, deverão ser através de soldas
exotérmicas.
A blindagem dos cabos de instrumentação deverão ser aterradas sem que
se forme o rabicho. Deve-se utilizar um conector abraçando toda a blindagem em
volta do cabo e aterrá-lo através de cordoalha chata ou diretamente na barra de
neutro.
3.11.5
Malha de Terra para Subestação
Deverá ser apresentado projeto da malha da subestação, condizente com a
potência de curto circuito e de acordo com as normas da concessionária local. Toda
malha de terra ou sistema de aterramento, deverá ter caixa de inspeção em
alvenaria e todas as conexões deverão ser feitas com soldas exotérmicas.
3.12 ILUMINAÇÃO EXTERNA
Para iluminação dos filtros, ETA metálica, pátio e ruas, projetar lâmpadas
vapor de sódio, comandadas através de fotocélulas. A iluminação de pátios e ruas
internas deverá ser feita através de postes de 9 m de altura. Os reatores e ignitores
deverão ser instalados na altura das luminárias. Sempre que possível especificar
projetores em substituição às luminárias com braço.
Para iluminações internas e externas de casa de bombas, barracões, pátios
de curas, usar lâmpada mista. Este tipo de lâmpada deve ser utilizada somente no
EMISSÃO: 12/1982
REVISÃO: 11/2008
VOLUME I
PÁGINA: 42/72
MPOEA
sentido vertical, formando um ângulo de 90 graus com a projeção da terra, pois o
fabricante não recomenda a instalação no sentido horizontal.
Detalhes padrões
- Luminária com braço em poste: ver detalhe padrão IL-01.
- Projetores fixados em poste: ver detalhes padrões IL-02, IL-02A e IL-02B.
3.13 ILUMINAÇÃO INTERNA E TOMADAS
Os laboratórios terão iluminação fluorescente 2 x 32W com reator eletrônico
alto fator de potencia, com tubulação aparente, braçadeiras e demais acessórios em
PVC na cor cinza. Prever também quatro tomadas 127V e quatro 220V. A
iluminação interna de outras dependências poderá ser com lâmpadas
incandescentes 220V. Todo sistema de iluminação deverá ser projetado em 220V,
com exceção das áreas onde a entrada de energia for monofásica, em 127V.
3.14 CONDUTORES PARA ILUMINAÇÃO EXTERNA
Usar cabo unipolar na iluminação externa das áreas. Para cabos instalados
em eletroduto embutido no solo aplicar isolação Antiflan 0,6/1kV e secção mínima
2,5mm², demais casos utilizar o cálculo de queda de tensão para especificar a bitola
do condutor.
Os cabos deverão obrigatoriamente seguir especificações e orientações no
modo de instalação conforme a norma NBR5410.
3.15 CONDUTORES DE ILUMINAÇÃO E TOMADAS INTERNAS
Utilizar cabos unipolar Antiflan 450/750V quando instalados em eletroduto
embutidos no piso/teto/parede em instalações internas e Antiflan 0,6/1kV para
instalações externas. Em circuitos de iluminação utilizar cabos com secção mínima
1,5mm² e circuitos de tomadas 2,5mm².
Os cabos deverão obrigatoriamente seguir especificações e orientações no
modo de instalação conforme a norma NBR5410.
3.16 SINALIZAÇÃO AÉREA
Deverá ser projetada sinalização apenas para reservatórios com altura igual
ou superior a 20 metros, torres de rádio, e postes com altura superior a 20m. Utilizar
sinalização com duas lâmpadas 100W/220V alimentada em 127V. Ver detalhe
padrão IL-17.
EMISSÃO: 12/1982
REVISÃO: 11/2008
VOLUME I
PÁGINA: 43/72
MPOEA
3.17 PARÁ-RAIOS
Apresentar o projeto da proteção quanto às descargas atmosféricas em
reservatórios elevados e ou outras edificações que necessitem de SPDA, conforme
norma NBR 5419 – Proteção de Estruturas contra Descargas Atmosféricas.
Descrever o tipo de pará-raios, número de descidas, condutor de descida
com bitola mínima de 50 mm2, fixação dos condutores, número de hastes e a
resistência de terra máxima permitida durante o ano. As conexões deverão ser com
solda exotérmica.
A malha de terra do sistema deverá ser com condutor de cobre NÚ, bitola
mínima de 25mm2 e a distância entre as hastes verticais deverá ser de no mínimo de
3m. As descidas deverão ser instaladas distantes da escada de acesso ao
reservatório ou edificação. No local de cada descida deverá ser instalada uma haste,
com o objetivo de escoar as correntes para as camadas mais profundas, diminuindo
os potenciais na superfície do solo. Todas as hastes deverão estar interligadas entre
si. Todas as conexões deverão ser através de soldas exotérmicas. A resistência de
aterramento não poderá ser superior a 10 ohms, ao longo do ano.
A prancha de desenho deverá apresentar detalhes do reservatório, torre da
antena e ou edificação, como cortes e plantas, fixação do pára-raios, sistema de
aterramento, instalação da tubulação de alimentação da instrumentação e do
sinalizador aéreo. Indicar nesta prancha a fixação dos eletrodos do relé de nível ou
da instalação de chaves bóias, para automatismo do sistema. Havendo sensor de
nível ultra-sônico, indicar a sua instalação e detalhamento da fixação do mesmo. A
tubulação que alimenta o sensor deverá ser em aço galvanizado a quente e distante
da descida do SPDA, de preferência próximo a escada.
3.18 BASES E CANALETAS PARA QUADROS E TRANSFORMADORES
Projetar e detalhar as bases e canaletas para as subestações e quadros de
comando do sistema, especificando sempre calçadas em torno das bases. Ver
desenhos padrões de canaletas e bases DB-01 A DB-05.
As canaletas e caixas de passagem para cabos de baixa tensão nunca
poderão ser utilizadas para abrigar cabos de alta tensão.
Projetar canaletas e caixas de passagem separadas para os cabos de baixa
tensão, cabos de sinais e para os cabos de média tensão.
Os cabos de sinais, da instrumentação ou sinais analógicos, deverão possuir
as suas próprias caixas de passagens e o cabeamento deverá estar separado dos
demais cabos de energia. Ver detalhes padrões de caixas de passagem C-01 ao C06.
3.19 CAIXAS DE PASSAGEM
As caixas de passagem deverão ser projetadas e dimensionadas em função
da quantidade de cabos passantes nesta e conforme detalhes padrões do C-01 ao
C-06. As caixas de passagem, para sistemas de esgoto, deverão ser projetadas
com sistema de grelha, para permitir a saída dos gases.
EMISSÃO: 12/1982
REVISÃO: 11/2008
VOLUME I
PÁGINA: 44/72
MPOEA
3.20 ELETRODUTOS
Nos eletrodutos devem ser instalados somente condutores isolados. Devem
ser dimensionados em função da quantidade de condutores instalados e da taxa
máxima de ocupação destes condutores, em relação à área da seção transversal
dos eletrodutos.
Quantidade de condutores instalados
Um
Dois
Três ou mais
Taxa de ocupação do eletroduto
53%
31%
40%
Quando da especificação e dimensionamento de eletrodutos em PVC,
AG/FG ou kanalex, utilizar a tabela abaixo para relação de equivalências e
conversão de eletrodutos.
3.21 CAIXA TIPO SELA PARA POÇO PROFUNDO
Não será projetada
caixa de passagem em alvenaria para cabos
alimentadores de bomba de poço, porém deverá ser projetada junto aos mesmos, a
caixa sela será projetada de acordo com o tamanho do tubo de revestimento do
poço. Ver detalhes padrões C-07 e C-07A.
3.22 POÇO
A fixação do cabo de força ao edutor (tubulação) de descida, deve ser
efetuada através de borracha ou fita tipo hellermann, com catraca, para cada três
metros, com 50% de reposição e fornecida com a bomba. Ver detalhe padrão E-08A.
EMISSÃO: 12/1982
REVISÃO: 11/2008
VOLUME I
PÁGINA: 45/72
MPOEA
3.23 ELETRODOS DE NIVEL
A descida dos eletrodos, no poço profundo, deverá ser tubulada através de
tubo soldável PVC tipo ponta e bolsa DN 25 (21mm). Ver detalhe padrão E-08.
Para a instalação dos eletrodos de nível, utilizar condutores pirastic – flex,
formação 16 fios, nas cores: verde (referencia/terra), preto (inferior) e vermelho
(superior). Usar somente quando especificado ou solicitado, cabo tripolar (PP)
3x1,5mm2, caso contrário, utilizar o unipolar nas três cores acima.
3.24 ABRIGO DE QUADROS DE COMANDO E CUBÍCULOS DE ALTA TENSÃO
A posição do sol deverá ser observada, quando da execução do abrigo, de
maneira a proteger o quadro contra os raios solares, sempre que possível.
Para cubículos de alta tensão, tipo compacto, a projetista deverá projetar e
detalhar a execução de um abrigo fechado tipo casa.
Nos projetos de esgoto ou quando for necessário, devido ao vandalismo, a
projetista deverá projetar abrigo para os quadros com porta antivandalismo e
resistente a ambientes agressivos, 14MSG (2mm), nas dimensões de 2,10m x 1,0m,
com fechadura tetrachave e porta cadeado, com pintura sintética na cor cinza
munsell 6.5, conforme detalhe padrão do abrigo DB-02, DB-02A e DB-02B.
Nunca projetar a instalação de quadros em salas de produtos químicos
(hipoclorito, flúor, etc) e ou em depósitos de materiais agressivos. Os quadros
necessários para estas áreas deverão ser instalados em outro local, com a utilização
de quadros de comandos à distância. Sempre projetar abrigo para os quadros que
ficarão ao tempo ou a critério da Sanepar.
Os quadros de comandos, auto-sustentáveis, serão apoiados em base de
alvenaria, com altura de no mínimo 200mm (quando interno) e 800mm (externo)
sendo 400mm enterrados e 400mm de área visível acima da cota zero (terra). Estas
bases deverão possuir canaleta interna e externa ao quadro ou caixas de passagens
para entrada e saída de cabos.
Os quadros de comando, de baixa tensão, deverão possuir acesso lateral ou
frontal, conforme orientações da área contratante. Os cubículos de comando de alta
tensão deverão ter, preferencialmente, acesso frontal e/ou posterior. Os cubículos de
alta tensão, tipo compacto à SF6, poderão possuir somente acesso frontal.
O abrigo será executado seguindo as seguintes orientações construtivas
contidas no MPOEA – Volume IV.
3.25 COMANDO E AUTOMATIZAÇÃO
Utilizar sempre condutor DROPS FE – 160 sempre que o comando for
externo e exigir dois fios.
Deverá ser instalado cabo de aço, como guia, para distâncias superiores a
60m e em todos os cruzamentos de estradas, ruas, avenidas ou em áreas rurais. O
cabo de aço (guia) deverá ser aterrado nas duas pontas (início e chegada da linha).
EMISSÃO: 12/1982
REVISÃO: 11/2008
VOLUME I
PÁGINA: 46/72
MPOEA
Toda linha física deverá ser protegida com protetores contra surto de tensão.
Quando for projetado comando através de rádio, prever local para instalação
da antena, sistema de aterramento e projeto de rádio enlace, aprovado na Anatel, e
posterior encaminhamento do processo a USTI.
A estrutura da torre da antena deverá permitir a subida de pessoas, sem
auxílio de andaimes. Sempre que possível o cabo da antena deverá ficar em
tubulação de ferro galvanizado Ø 25mm. Projetar sistema de proteção contra surto
de tensão no cabo da antena. O cabo de descida do pára-raios deverá ficar
localizado no lado oposto ao do cabo da antena.
3.26 CONTROLADOR LÓGICO PROGRAMÁVEL – CLP
Os CLP de pequeno, médio e grande porte e os micros CLP´s são
destinados a aplicações especificas conforme condições operacionais descritas em
projeto.
Os CLP´s são compostos basicamente de CPU que recebe e processa os
dados do sistema conforme a programação, entradas digitais as quais recebem os
sinais digitais do sistema (ex: sinal de falha de um equipamento), entradas
analógicas recebem os sinais analógicos (ex: sinal de corrente 4-20mA de um
sensor de pressão), saídas digitais composta basicamente de um contato seco
utilizado para ligar ou desligar um equipamento e finalmente, as saídas analógicas
que enviam sinais de corrente 4-20mA ou de tensão 0-10V para os equipamentos
(ex: inversor de freqüência).
Quando da elaboração de um projeto de automação, a projetista deverá
seguir as especificações básicas dos CLP´s de pequeno, médio, pequeno e micro
porte contido no MPOEA – Volume V e as definições da Sanepar para tal situação
projetada.
3.27 RÁDIO MODEM E FONTE
3.27.1 Rádio Modem
Para a faixa de frequência de 902 à 928MHz deverá seguir a especificação
básica contida no Volume V do MPOEA, e para a faixa de frequência de 406 à
430MHz conforme abaixo:
a) Fabricante: MDS, DATARADIO , ETC;
b) Modelo: Conforme projeto;
c) Local de instalação: Em painel abrigado ou ao tempo, com ventilação forçada;
d) Temperatura ambiente: -30°C a 60°C;
e) Umidade : 0 a 90% de UR, sem condensação;
f) Tensão de alimentação: 10 a 16 VDC;
g) Freqüência: 406 a 430Mhz;
h) Potência máxima: 5W (configurável);
i) Espaçamento entre canais: 12,5 kHz, BER de 1x10-5;
EMISSÃO: 12/1982
REVISÃO: 11/2008
VOLUME I
PÁGINA: 47/72
MPOEA
j)
k)
l)
m)
n)
o)
p)
q)
r)
s)
t)
u)
v)
w)
Comunicação: SIMPLEX/SEMI-DUPLEX/MULTICANAL;
Interface com o CLP: RS-232;
Configuração: Local via software dedicado e ou remoto Dial com pass-word;
Diagnóstico (com possibilidade de acesso remoto): “On-Line” e “Off-Line” com no
mínimo as seguintes informações: Número de identificação (ID), nível de sinal
recebido em dBm (RSSI), temperatura, tensão da fonte de alimentação, nível de
potência direta e refletida;
Transceptor: RF configurável até 9.600BPS para banda de 12,5kHz ou até
19.200BPS para banda de 25kHZ:
- 8 Data Bits, 1 Stop Bit;
- 8Data Bits, 2 Stop Bits;
- 9 Stop Bit, 1 Stop Bit;
- 9 Data Bits, 2 Stop Bits;
- Paridade None, Odd ou Even.
Impedância de saída: 5 OHMS
Largura de faixa: Até 16MHz sem necessidade de sintonia
Estabilidade de freqüência: 1,5 ppm de –30ºA + 60ºC
Seletividade: 65dB a 12,5kHz
Intermodulação: 65 dB
Rejeição de imagem e espúrios: 70 dB
Documentação técnica: 1 via impressa e 1 via em CD, manuais de instalação,
operação e manutenção preventiva e corretiva e software registrado para
Sanepar em mídia original;
Certificações: ISO 9001 ou 9002, apresentar certificado de homologação do
equipamento na ANATEL, para a faixa de freqüência solicitada e os fabricantes e
ou representantes e equipamento deverão obrigatoriamente ser cadastrados na
Sanepar.
Garantia e assistência técnica: To23.1. garantia mínima de 24 meses, a partir da
data de aquisição constante na NF de fornecimento. Assistência técnica no
Brasil.
3.27.1.1
Fonte 13,8 VDC para Rádio Modem
Quando da utilização de rádio modem deve-se prever uma fonte especifica
para alimentação deste equipamento prevendo as seguintes condições básicas
mínimas:
a) Fabricante: Montel ou similar;
b) Modelo: Conforme projeto;
c) Local de instalação: em painel abrigado ou ao tempo, com ventilação forçada;
d) Temperatura ambiente: 0-50°C;
e) Umidade: 30 a 90% de UR, sem condensação;
f) Tensão de alimentação: 220VAC (+/- 15%) – 60Hz (+/- 1%);
g) Tensão de saída: 13,8 VDC (+/- 1%);
h) Corrente de saída: Nominal 12 A;
i) Classe de isolamento: Entrada e saída 1500V; Saída e chassi 500V;
j) Classe de proteção: mínimo IP20;
k) Rendimento: mínimo 85%;
l) Bornes de saída: por parafuso ou engate rápido;
EMISSÃO: 12/1982
REVISÃO: 11/2008
VOLUME I
PÁGINA: 48/72
MPOEA
m)
n)
o)
p)
q)
r)
Proteções: temperatura e sobrecarga;
Operação: Auto start;
Ondulação (RIPLLE): típico 0,1 VPP / máximo: 0,2 VPP;
Emissão de RF: conforme norma EN55022-B;
Limitação de harmônicos na rede: sim;
Documentação Técnica: 1 via impressa e 1 via em CD (Manuais de instalação,
operação e manutenção corretiva e preventiva (em idioma em português), 1 via
impressa e 1 em CD;
s) Certificações: Comprovar o atendimento da norma EN5502-B, através de laudos
técnicos emitidos por laboratórios oficiais;
t) Garantia e assistência técnica: Garantia mínima de 12 (doze) meses, a partir da
data de aquisição constante na NF de recebimento.
3.28 REDES DE COMUNICAÇÃO
Redes de comunicação são canais (meio físico) através dos quais dois ou
mais dispositivos trocam informações baseados em um protocolo de comunicação.
As redes de comunicação mais usuais são RS232, RS485, RS422, ethernet,
fibra ótica e rádio freqüência (wirelles).
A escolha da rede de comunicação dependerá do tipo do equipamento
especificado. Quando da escolha da rede de comunicação levar em conta as
informações técnicas contidas no MPOEA – Volume V.
3.29 PROTOCOLO EM SISTEMA DE CONTROLE E SUPERVISÃO
Um protocolo de comunicação é o conjunto de regras, padrões e
especificações técnicas que regulam a transmissão de dados entre dispositivos em
uma rede de comunicação por meio de programas específicos, permitindo a
detecção e correção de erros na transmissão de dados entre os mesmos
dispositivos.
O protocolo de comunicação é transmitido pela rede de comunicação.
Os protocolos de comunicação mais comuns são Profibus DP, Profibus
FMS, ModBus TCP/IP, Devicenet.
A projetista deverá consultar a Sanepar para escolha do protocolo mais
adequado a ser implantado, de acordo com a aplicação e o desempenho definido
para o sistema de supervisão, principalmente em áreas onde já existam sistemas de
automação por controladores programáveis, visando garantir a integridade e
disponibilidade das informações trafegadas, conforme consta no MPOEA – Volume
V.
EMISSÃO: 12/1982
REVISÃO: 11/2008
VOLUME I
PÁGINA: 49/72
MPOEA
3.30 SISTEMAS SUPERVISÓRIOS
São sistemas que utilizam softwares para monitoramento
e
supervisionamento das variáveis e dispositivos dos sistemas de controle. Oferecem
três funções básicas: supervisão, operação e controle.
Todos os parâmetros da operação de uma planta são monitorados por um
sistema supervisório de controle de processo em computador, 24 horas por dia. O
supervisório fornece, não só informações on-line, mas também gera relatórios,
históricos de processo, médias por hora, dia, mês, gráficos de desempenho e
eficiência, etc.
Nas especificações básicas deve conter software supervisório e solução de
acesso web devendo ser instalado em 01 (um) único microcomputador, sendo esta
configuração repetida para cada SSC.
O fornecedor deverá garantir a performance do sistema desenvolvido na
configuração indicada, não cabendo ao mesmo quaisquer custos adicionais relativos
as alterações necessárias, caso sejam constatados problemas de performance.
Quando da necessidade de se especificar as características mínimas do
microcomputador aceitas para a compra, que atendam as atividades de controle
operacional da Sanepar, deve-se levar em conta os requisitos mínimos que constam
na especificação básica contida no MPOEA – Volume V. Entretanto, a projetista
deve consultar a USTI, para verificar a versão atualizada da especificação bem
como dos componentes/produtos homologados pela USTI .
3.31 IHM - INTERFACE HOMEM MÁQUINA
A IHM é um equipamento para o controle manual e visualização dos dados
de um sistema local, liga/desliga equipamentos, recebe dados do sistema, altera
parâmetros de um sistema local. Diferente do supervisório, onde se pode programar
o controle automático de um sistema, na IHM o controle é executado de forma
manual pelo operador da área.
A IHM obrigatoriamente deve ser conectada em um CLP mestre executando
as seguintes funções:
- Interação com o CLP mestre;
- Liga/desliga equipamentos de forma manual pelo operador da área;
- Alteração de parâmetros manualmente pelo operador, tal como set-point de
funcionamento de um equipamento;
- Visualização de dados (vazão, nível, pressão, corrente, temperatura, dados
analíticos, frequência, etc).
- Visualização de “status” (níveis máximos e mínimos, bomba ligada, etc).
- Alarme e visualização de eventos, como exemplo: sobrecarga, falha em
equipamentos, etc. Não possui memória para totalização dos eventos.
Quando a projetista for especificar a IHM deve-se levar em conta os
requisitos mínimos que constam na especificação básica contida no MPOEA –
Volume V.
EMISSÃO: 12/1982
REVISÃO: 11/2008
VOLUME I
PÁGINA: 50/72
MPOEA
3.32 SENSOR DE PRESSÃO
O sensor de pressão é um equipamento cuja finalidade é a medição da
pressão em adutoras de água ou linhas de recalque de esgoto. O equipamento deve
possuir uma saída analógica de corrente 4-20mA, este sinal será usado para
controle e automatização de processos.
O sensor não poderá ser instalado diretamente na adutora, deverá ser
instalado em um módulo/quadro exclusivo, abrigos ou casas de bombas.
Na adutora deverá ser instalado um colar de tomada de água e um registro
(com dispositivo de escorva/drenagem). A partir do registro deverá ser executada
uma tubulação (mangueira ou tubulação em aço galvanizado) até o local de
instalação do sensor de pressão. Para fixação do sensor, ver detalhe padrão SP01, SP-01A, SP-02 e SP-03.
Quando da especificação do sensor de pressão deve-se seguir a
especificação básica contida no MPOEA – Volume V.
3.33 MEDIDOR DE VAZÃO – TIPO ULTRASSÔNICO
Equipamento cuja finalidade é a medição da vazão em um canal aberto.
Basicamente é um medidor de nível que será parametrizado para medir a relação
vazão/nível. Deve possuir a unidade sensor separada da unidade transmissora.
O sensor é alimentado pelo transmissor e enviará o sinal referente ao nível
ao mesmo. Será instalado diretamente no local de medição.
O transmissor é instalado em parede ou no interior do quadro de comando.
Possui display de leitura e configurações. Possuirá no mínimo um sinal de saída
analógica de corrente 4-20mA. Deverá ser parametrizado para interpretar a relação
vazão/nível medido em um canal aberto.
Deverá seguir as seguintes especificações básicas e o sensor ser fixado
conforme detalhe padrão MV-01 e o transmissor conforme padrão MV-02 e MV-03.
Quando da especificação do medidor de vazão deve-se seguir a
especificação básica contida no MPOEA – Volume V.
3.34 MEDIDOR DE VAZÃO – TIPO ELETROMAGNÉTICO
É um equipamento cuja finalidade é medição da vazão de água em uma
adutora. É composto de dois elementos:
- Elemento primário: instalado na adutora. Será alimentado pelo conversor do
medidor e enviará o sinal referente à vazão para o mesmo. É constituído de
bobinas e eletrodos.
- Conversor: instalado na parede ou no interior do quadro de comando. Fornece
alimentação para bobinas e para os eletrodos. Este equipamento possui display
indicativo para leitura e configuração do conjunto. Deverá possuir no mínimo uma
saída analógica de corrente 4-20mA e uma digital.
A fixação do conversor pode ser observada no detalhe padrão MV-04 e o
elemento primário ver detalhe padrão MV-05 e MV-05A.
EMISSÃO: 12/1982
REVISÃO: 11/2008
VOLUME I
PÁGINA: 51/72
MPOEA
O conjunto conversor/medidor de vazão eletromagnético deverá seguir as
especificações básicas contidas no MPOEA – Volume V.
3.35 MEDIDOR DE NÍVEL
Quando houver necessidade de supervisionar o nível de um reservatório ou
poço de sucção, projetar medidor de nível com saída analógica de 4 – 20 mA.
Quando a lâmina d’água for inferior à 800mm usar relé de nível para supervisão,
controle e proteção.
O medidor de nível deve seguir a especificação básica contidas no MPOEA
– Volume V.
3.36 MEDIDOR DE NÍVEL ULTRASSÔNICO
Equipamento cuja finalidade é a medição do nível de liquido (água ou
esgoto). Existem dois tipos de sensores: sensor/transmissor separados e
sensor/transmissor acoplados.
Quando o medidor/transmissor é separado, possui a unidade medidora e
transmissora separadas. O sensor é alimentado pelo transmissor e envia sinal
referente ao nível. O sensor é instalado diretamente no local de medição. O
transmissor será instalado em parede ou no interior do quadro de comando. Possui
display de leitura e configuração. Deve possuir no mínimo um sinal de saída
analógica de corrente 4-20mA. Para fixação do transmissor ver detalhes padrões
SN-01 e SN-02 e para fixação do sensor ver detalhes padrões SN-03, SN-04 e SN05.
Quando o medidor/transmissor são acoplados, a unidade transmissora e
sensora forma um conjunto único, podendo ser instalado diretamente no local de
medição. Demais informações e configurações seguir a mesma orientação do
medidor/transmissor separado.
Para especificação seguir as orientações básicas contidas no MPOEA –
Volume V.
3.37 SENSOR DE NÍVEL HIDROSTÁTICO
Equipamento cuja finalidade é a medição do nível de liquido (água ou
esgoto).
Baseia-se na medição da diferença de pressão entre a coluna de liquido
sobre o sensor (pressão hidrostática) e a pressão atmosférica. Tal diferença e
convertida em sinal de 4-20mA proporcional ao nível por meio de um transdutor
piezo-resistivo cuja membrana (diafragma) de aço inox é pressionada pelo fluído.
O sensor é suspenso por um cabo que possui em seu interior um tubo de
pequeno diâmetro (tubo de respiro), permitindo ao sensor compensar a pressão
atmosférica. Em sua outra extremidade o cabo possui os fios para conexão elétrica
EMISSÃO: 12/1982
REVISÃO: 11/2008
VOLUME I
PÁGINA: 52/72
MPOEA
do sinal analógico, seja para um indicador, CLP ou qualquer dispositivo de
monitoramento ou controle. Para detalhe de fixação ver detalhe padrão SN-06.
Para a especificação do sensor de nível hidrostático, seguir as orientações
contidas no MPOEA – Volume V.
3.38 CARACTERÍSTICAS GERAIS DOS ACIONAMENTOS
As características de funcionamento e aplicação dos equipamentos, bem
como tipos de partida, operação, proteção, sinalização, medição e correção de fator
de potência, etc, estão descritas abaixo:
3.38.1 Diagrama de Fluxo de Sistema de Água
É o diagrama indicativo de toda seqüência no processo de tratamento de
água em uma ETA – Estação de Tratamento de Água. É um diagrama obrigatório
quando da apresentação de um projeto.
3.38.2 Bombas com Sucção Negativa e Escorva
Sempre que possível deve-se projetar sistema de proteção para as bombas
com sucção negativa, com sensor de corrente. Quando necessário prever um sensor
de pressão e um relé de nível, para proteção contra sucção negativa. O sensor de
pressão deverá ser instalado na linha de recalque, antes da válvula de retenção.
O sistema de proteção contra sucção negativa deve ser instalado para cada
bomba. Os eletrodos do relé de nível serão instalados no reservatório de sucção da
bomba (poço falso).
3.38.3
Booster
A finalidade do booster é o reforço da pressão na rede de distribuição de
água tratada e a forma de instalação da moto bomba é em gabinete metálico
conforme padrão sanepar constante no Volume III.
Partida: o tipo de partida utilizado é a partida direta através de contator com
proteção através de disjuntor motor (até 5CV), soft-starter acima de 5 CV ou
inversor de freqüência conforme solicitação da Sanepar.
Operação: prever opção de partida manual local e automática através de sensor de
pressão na tubulação de recalque e ou LP (linha privativa de comando) que ligará ou
desligará a moto-bomba em conjunto com um micro controlador (Zélio), ou ainda
com sensor de pressão ligado diretamente ao inversor, o qual fará o controle da
pressão de recalque.
Proteções: curto-circuito e sobrecarga, através de disjuntor motor. Funcionamento a
vazio, através de sensor de pressão e ou eletrodo de nível na tubulação de sucção.
EMISSÃO: 12/1982
REVISÃO: 11/2008
VOLUME I
PÁGINA: 53/72
MPOEA
Proteção contra falta de fase, sendo que todos os dispositivos de proteções deverão
atuar por meio de contator auxiliar.
Sinalização: funcionamento da moto-bomba, falhas, pressões mínimas/máximas,
totalizador de horas para indicação de tempo de funcionamento de cada
equipamento.
Medições: prever medição de corrente por equipamento, dispensável apenas no
caso de partida por inversor de freqüência que contenha IHM para visualização das
grandezas.
Fator de potência: prever correção do fator de potência para bombas acima de 5CV,
exceto quando a partida for por inversor de freqüência.
3.38.4
Elevatórias de Água com Bombas Eixo Horizontal/Vertical
A finalidade da elevatória de água bruta ou tratada com bombas de eixo
horizontal ou vertical é o recalque de água para reservatórios ou rede de
distribuição. As moto-bombas afogadas serão instaladas abaixo do nível de água do
poço sucção, enquanto que as não afogadas serão instaladas acima do nível de
água do poço de sucção e deverão obrigatoriamente conter proteção contra sucção
negativa.
Partida: o tipo de partida utilizado é a partida direta através de contator com
proteção através de disjuntor motor (até 5CV), estrela-triângulo, soft-starter acima de
5 CV ou inversor de freqüência conforme solicitação da Sanepar.
Operação: prever opção de partida manual local e automática. Na condição
automático prever rele de nível com eletrodos instalados em reservatório, ligando ou
desligando quando atingir nível mínimo ou máximo. Linha privativa de comando ou
radiofreqüência no caso da elevatória e o reservatório estarem instalados em áreas
diferentes, onde o sinal de comando será enviado através de LP ou rádio freqüência
(149,17 Mhz) para efetuar liga/desliga.
Proteções: curto-circuito e sobrecarga, através de disjuntor motor. Funcionamento a
vazio, através de sensor de nível ultrassônico, sonda hidrostática ou rele de nível
com eletrodos instalados no poço de sucção, inclusive proteção contra a sucção
negativa (falta de escorva) para cada equipamento, através de sensor de corrente.
Proteção contra falta de fase, sendo que todos os dispositivos de proteções deverão
atuar por meio de contator auxiliar, inclusive quando for prevista a UCP. Para
segurança humana, deverá ser previsto no quadro de comando e junto ao
equipamento um dispositivo de bloqueio de funcionamento (com chave emergência),
quando este não estiver próximo ao quadro de comando.
Sinalização: funcionamento da moto-bomba, falhas, níveis mínimo e máximo,
totalizador de horas para indicação de tempo de funcionamento de cada
equipamento.
Medições: prever medição de corrente por equipamento, dispensável apenas no
caso de partida por inversor de freqüência que contenha IHM para visualização das
grandezas.
Fator de potência: prever correção do fator de potência para bombas acima de 5CV,
exceto quando a partida for por inversor de freqüência.
EMISSÃO: 12/1982
REVISÃO: 11/2008
VOLUME I
PÁGINA: 54/72
MPOEA
3.38.5
Elevatórias de Água com Bombas Submersas/Submersíveis
A finalidade da elevatória de água bruta ou tratada com bombas submersas
ou submersíveis é o recalque de água para reservatórios ou rede de distribuição. A
moto-bomba submersa será instalada abaixo do nível de água no interior do poço
profundo ou reservatórios na profundidade determinada em projeto, enquanto que a
bomba submersível será instalada no poço de falso.
Partida: o tipo de partida utilizado é a partida direta através de contator com
proteção através de disjuntor motor (até 5CV), compensadora, soft-starter acima de
5 CV ou inversor de freqüência conforme solicitação da Sanepar.
Operação: prever opção de partida manual local e automática. Na condição
automático prever rele de nível com eletrodos instalados em reservatório, ligando ou
desligando quando atingir nível mínimo ou máximo. Linha privativa de comando ou
radiofreqüência no caso da elevatória e o reservatório estarem instalados em áreas
diferentes, onde o sinal de comando será enviado através de LP ou rádio freqüência
(149,17 Mhz) para efetuar liga/desliga.
Proteções: curto-circuito e sobrecarga, através de disjuntor motor. Funcionamento a
vazio, através de sensor de nível ultrassônico, sonda hidrostática ou rele de nível
com eletrodos instalados no poço de sucção ou poço profundo. Proteção contra falta
de fase, sendo que todos os dispositivos de proteções deverão atuar por meio de
contator auxiliar, inclusive quando for prevista a UCP. Para segurança humana,
deverá ser previsto no quadro de comando e junto ao equipamento um dispositivo
de bloqueio de funcionamento (com chave emergência), quando este não estiver
próximo ao quadro de comando.
Sinalização: funcionamento da moto-bomba, falhas, níveis mínimo e máximo,
totalizador de horas para indicação de tempo de funcionamento de cada
equipamento.
Medições: prever medição de corrente por equipamento, dispensável apenas no
caso de partida por inversor de freqüência que contenha IHM para visualização das
grandezas.
Fator de potência: prever correção do fator de potência para bombas acima de 5CV,
exceto quando a partida for por inversor de freqüência.
3.38.6
Elevatória de Água – Tanque de Saturação
A finalidade da elevatória de água do tanque de saturação é recalcar e
pressurizar um tanque de saturação.
Partida: o tipo de partida utilizado é a partida direta através de contator com
proteção através de disjuntor–motor (até 5CV), soft-starter acima de 5 CV ou
inversor de freqüência conforme solicitação da Sanepar.
Operação: prever opção de partida manual local e automática através de nível no
tanque de saturação.
Proteções: curto-circuito e sobrecarga, através de disjuntor motor. Funcionamento a
vazio, através de sensor de nível ultrassônico, sonda hidrostática ou rele de nível
com eletrodos instalados no tanque de saturação. Proteção contra falta de fase,
sendo que todos os dispositivos de proteções deverão atuar por meio de contator
auxiliar, inclusive quando for prevista a UCP.
EMISSÃO: 12/1982
REVISÃO: 11/2008
VOLUME I
PÁGINA: 55/72
MPOEA
Sinalização: funcionamento da moto-bomba, falhas, níveis mínimo e máximo,
totalizador de horas para indicação de tempo de funcionamento de cada
equipamento.
Medições: prever medição de corrente por equipamento, dispensável apenas no
caso de partida por inversor de freqüência que contenha IHM para visualização das
grandezas.
Fator de potência: prever correção do fator de potência para bombas acima de 5CV,
exceto quando a partida for por inversor de freqüência.
3.38.7
Elevatória de Água de Lavagem de Filtros
E composta por moto-bombas submersíveis ou de eixo horizontal, cuja
finalidade é remoção e limpeza do lodo depositado nas áreas dos filtros da ETA por
meio de injeção de água. A bomba de lavagem de filtro está inclusa no processo de
lavagem e funcionará conforme a seqüência do processo de lavagem do filtro e em
conjunto com outros equipamentos como, soprador, válvulas, etc.
Partida: o tipo de partida utilizado é a partida direta através de contator com
proteção através de disjuntor motor (até 5CV), soft-starter acima de 5 CV ou
inversor de freqüência conforme solicitação da Sanepar.
Operação: prever opção de partida manual local pelo operador da ETA ou
automática através do nível de água no filtro ou ainda de forma temporizada, em
ciclos de 8 em 8 horas, ou conforme critério da Sanepar.
Proteções: curto-circuito e sobrecarga, através de disjuntor motor. Funcionamento a
vazio, através de sensor de nível ultrassônico, sonda hidrostática ou rele de nível
com eletrodos instalados no poço de sucção. Proteção contra falta de fase, sendo
que todos os dispositivos de proteções deverão atuar por meio de contator auxiliar,
inclusive quando for prevista a UCP.
Sinalização: funcionamento da moto-bomba, falhas, níveis mínimo e máximo,
totalizador de horas para indicação de tempo de funcionamento de cada
equipamento.
Medições: prever medição de corrente por equipamento, dispensável apenas no
caso de partida por inversor de freqüência que contenha IHM para visualização das
grandezas.
Fator de potência: prever correção do fator de potência para bombas acima de 5CV,
exceto quando a partida for por inversor de freqüência.
3.38.8
Floculador
O processo de floculação é a retirada do lodo da água a ser tratada. O
processo poderá ser químico com a dosagem de produtos floculadores ou físico
através de injeção de micro-bolhas de ar. A Sanepar deve fornecer todas as
especificações do equipamento.
Operação: prever opção de partida manual local pelo operador da ETA.
Proteções: curto-circuito e sobrecarga, através de disjuntor motor. Proteção contra
falta de fase, sendo que todos os dispositivos de proteções deverão atuar por meio
de contator auxiliar.
EMISSÃO: 12/1982
REVISÃO: 11/2008
VOLUME I
PÁGINA: 56/72
MPOEA
Sinalização: funcionamento do equipamento e falhas.
3.38.9
Soprador de Ar
A finalidade do soprador é a remoção do lodo depositado nos reservatórios
ou painéis dos filtros de uma ETA por meio de injeção de ar. O processo de lavagem
de filtro possui uma seqüência de funcionamento de outros equipamentos como
bomba de lavagem de filtros e válvulas. O soprador é um equipamento importante
pois funcionará conforme a seqüência do processo de lavagem dos filtros.
Partida: o tipo de partida utilizado é a partida direta através de contator com
proteção através de disjuntor motor até 5CV, soft-starter acima de 5 CV conforme
solicitação da Sanepar.
Operação: prever opção de partida manual local pelo operador da ETA ou
automática conforme o nível de água no filtro e ou ainda de forma temporizada em
ciclos de 8 em 8 horas, conforme critério da Sanepar.
Proteções: curto-circuito e sobrecarga, através de disjuntor motor. Proteção contra
falta de fase, sendo que todos os dispositivos de proteções deverão atuar por meio
de contator auxiliar.
Sinalização: funcionamento do soprador, falhas, totalizador de horas para indicação
de tempo de funcionamento de cada equipamento.
Medições: prever medição de corrente por equipamento.
Fator de potência: prever correção do fator de potência para sopradores acima de
5CV.
3.38.10 Compressor de Ar
Equipamento cuja finalidade é o fornecimento de ar comprimindo para o
sistema de uma ETA ou ETE.
Partida: o tipo de partida normalmente utilizado é a partida direta através de contator
com proteção através de disjuntor motor até 5CV, soft-starter ou compensada acima
de 5 CV.
Operação: prever opção de partida automática através do pressostato do
compressor (o comando e automatismo devem estar contemplados no próprio
equipamento).
Proteções: curto-circuito e sobrecarga, através de disjuntor motor. Proteção contra
falta de fase, sendo que todos os dispositivos de proteções deverão atuar por meio
de contator auxiliar.
Sinalização: funcionamento do compressor, falhas, totalizador de horas para
indicação de tempo de funcionamento de cada equipamento.
Medições: não há a necessidade de medição de corrente.
Fator de potência: prever correção do fator de potência para equipamentos acima de
5CV.
EMISSÃO: 12/1982
REVISÃO: 11/2008
VOLUME I
PÁGINA: 57/72
MPOEA
3.38.11 Sistema de Secagem e Desidratação de Lodo em Sistema de Água
A função do sistema é a secagem e desidratação do lodo resultante do
tratamento de água, basicamente é composta da centrifuga que retira a água e seca
o lodo e de equipamentos auxiliares de acordo com o projeto do sistema, onde
poderão ser instalados misturadores, dosadoras, esteiras ou roscas transportadoras,
moto-bombas de recalque, etc.
O quadro de comando e força da centrifuga deverá ser projetado de acordo
com informações do fabricante e da Sanepar.
Para a execução do projeto elétrico, o projetista deverá solicitar a Sanepar o
projeto para fornecimento do Sistema de Secagem/Desidratação de Lodo, onde
haverá informações técnicas sobre o sistema, informando quais equipamentos serão
instalados e o processo operacional.
3.38.12 Raspador e Transportador de Lodo Flotado
É o processo onde o raspador é responsável pela retirada, transporte e
depósito do lodo flotado da ETA até o tanque de lodo flotado.
Partida: o tipo de partida utilizado é a partida direta através de contator com
proteção através de disjuntor motor até 5CV, soft-starter acima de 5 CV ou inversor
de freqüência conforme solicitação da Sanepar.
Operação: prever opção de partida manual local pelo operador ou automática
conforme solicitação da Sanepar.
Proteções: curto-circuito e sobrecarga, através de disjuntor motor. Funcionamento a
vazio, através de sensor de nível ultrassônico, sonda hidrostática ou rele de
eletrodos instalados no tanque de acumulo. Proteção contra falta de fase e
temperatura, sendo que todos os dispositivos de proteções deverão atuar por meio
de contator auxiliar.
Sinalização: funcionamento do equipamento, falhas, temperatura, totalizador de
horas para indicação de tempo de funcionamento de cada equipamento.
Medições: prever medição de corrente por equipamento, dispensável apenas no
caso de partida por inversor de freqüência que contenha IHM para visualização das
grandezas.
Fator de potência: prever correção do fator de potência para bombas acima de 5CV,
exceto quando a partida for por inversor de freqüência.
3.38.13 Elevatória de Lodo Flotado
Utiliza-se normalmente moto-bomba submersível ou de eixo horizontal, cuja
finalidade é o recalque do lodo flotado depositado no tanque de lodo para o sistema
de secagem e descarte de lodo da ETA. O tanque de lodo é o local de acumulação
do lodo flotado para posterior recalque.
Partida: o tipo de partida utilizado é a partida direta através de contator com
proteção através de disjuntor motor até 5CV, soft-starter acima de 5 CV ou inversor
de freqüência conforme solicitação da Sanepar.
EMISSÃO: 12/1982
REVISÃO: 11/2008
VOLUME I
PÁGINA: 58/72
MPOEA
Operação: prever opção de partida manual local e automática conforme o nível de
lodo.
Proteções: curto-circuito e sobrecarga, através de disjuntor motor. Funcionamento a
vazio, através de sensor de nível ultrassônico instalado no tanque de lodo. Proteção
contra falta de fase, sendo que todos os dispositivos de proteções deverão atuar por
meio de contator auxiliar.
Sinalização: funcionamento do equipamento, falhas, níveis mínimo e máximo,
totalizador de horas para indicação de tempo de funcionamento de cada
equipamento.
Medições: prever medição de corrente por equipamento, dispensável apenas no
caso de partida por inversor de freqüência que contenha IHM para visualização das
grandezas.
Fator de potência: prever correção do fator de potência para bombas acima de 5CV,
exceto quando a partida for por inversor de freqüência.
3.38.14 Misturador Rápido/Lento
São equipamentos de eixo vertical dotado de uma hélice na sua
extremidade, cuja função é homogeneizar a mistura de soluções de cal/água. É
considerado misturador lento quando a velocidade da hélice é menor ou igual a
1.800 RPM, acima desta velocidade é considerado misturador rápido. O tanque de
preparo é o local de mistura dos produtos e instalação do misturador.
Partida: o tipo de partida utilizado é a partida direta através de contator com
proteção através de disjuntor motor.
Operação: prever opção de partida manual local e automática temporizada.
Proteções: curto-circuito e sobrecarga, através de disjuntor motor. Funcionamento a
vazio, através de eletrodos instalados no tanque. Proteção contra falta de fase.
Sinalização: funcionamento do equipamento, falhas e totalizador de horas para
indicação de tempo de funcionamento de cada equipamento.
3.38.15 Dosadora / Recalque de Cal
Equipamento cuja função é aplicação de mistura cal/água no processo de
tratamento de água ou esgoto. O tanque de produtos é o local de sucção do produto
a ser aplicado.
Partida: o tipo de partida utilizado é a partida direta através de contator com
proteção através de disjuntor motor ou a critério da Sanepar por inversor de
freqüência.
Operação: prever opção de partida manual local e automática temporizada. Na
condição automática a bomba liga, através do sinal de 4-20mA, proveniente de um
analisador de pH, o qual controlará a dosagem do produto por meio da variação da
velocidade da dosadora.
Proteções: curto-circuito e sobrecarga, através de disjuntor motor. Proteção contra
falta de fase.
Sinalização: funcionamento do equipamento e falhas.
EMISSÃO: 12/1982
REVISÃO: 11/2008
VOLUME I
PÁGINA: 59/72
MPOEA
3.38.16 Sistema de Gás Cloro
Sistema cuja função é a injeção e dosagem de gás cloro no processo de
tratamento de água de uma ETA. E composto de:
Cilindro: recipiente gás cloro. No local de instalação do cilindro deverá ser previsto
uma tomada para balança, verificando a tensão necessária em projeto
Injetor: é responsável pela mistura e controle da dosagem de gás cloro com água.
Pode ter o controle de dosagem com regulagem manual e/ou regulador eletrônico
por um sinal 4-20mA proveniente de um analisador de cloro. Prever alimentação
elétrica junto ao injetor quando o mesmo for eletrônico.
Recalque de água no injetor: uma moto-bomba deve injetar a água no interior do
injetor sinalizando seu funcionamento e as falhas ocorridas.
3.38.17 Dosadora/ Recalque de Cloro
Utiliza-se normalmente dosadora cuja função é injeção de água no injetor do
sistema de cloro, para posterior aplicação de mistura cloro/água no processo de
tratamento de água ou esgoto.
Partida: o tipo de partida utilizado é a partida direta através de contator com
proteção através de disjuntor motor ou a critério da Sanepar por inversor de
freqüência.
Operação: prever opção de partida manual local e automática através de um contato
auxiliar indicando chegada de água. No caso partida por inversor de freqüência, um
sinal de 4-20mA proveniente de um medidor de vazão, controlará a dosagem do
produto por meio da variação da velocidade da bomba.
Proteções: curto-circuito e sobrecarga, através de disjuntor motor. Funcionamento a
vazio, através de eletrodos instalados no tanque de dosagem. Proteção contra falta
de fase.
Sinalização: funcionamento do equipamento, falhas e totalizador de horas para
indicação de tempo de funcionamento de cada equipamento.
3.38.18 Dosadora Eletrônica tipo Diafragma
São bombas dosadoras eletrônicas controladas por um sinal de corrente 420mA. A finalidade da bomba é injetar todo produto químico necessário ao processo
de tratamento de água ou esgoto como, cal, flúor, cálcio, cloreto férrico, hipoclorito
de sódio, etc. O local de instalação deve ser em uma sala apropriada na casa de
química, captando a solução em um tanque.
Partida: o tipo de partida utilizado é a partida direta através de contator com
proteção através de disjuntor motor. Prever uma tomada bifásica especifica ao lado
de cada dosadora.
Operação: prever opção de partida manual local onde o volume da dosagem será
fixa (previamente parametrizado) ou automático através de dosagem fixa ou variável.
Na dosagem fixa liga através de um comando externo (contato auxiliar de uma
bomba de um poço profundo). Na dosagem variável o volume da dosagem será
EMISSÃO: 12/1982
REVISÃO: 11/2008
VOLUME I
PÁGINA: 60/72
MPOEA
proporcional (conforme parametrização) ao sinal de 4-20mA de um medidor de
vazão ou analisador.
Proteções: curto-circuito e sobrecarga, através de disjuntor motor. Proteção contra
falta de fase.
Sinalização: funcionamento do equipamento e falhas.
Válvula solenóide: poderá funcionar no modo manual via operador ou automático em
conjunto com a dosadora sendo, dosadora ligada = válvula aberta, dosadora
desligada = válvula fechada.
3.38.19 Dosadora Convencional
A alimentação da dosadora deverá ser através de duas tomadas trifásicas
220 V, 4 pólos com plug, sendo, uma com seqüência de fase RST-N e a outra com a
seqüência RTS-N.
3.38.20 Chave Bóia
Dispositivo auxiliar para proteção de nível ou comando de uma moto-bomba.
Deve ser instalado no poço de sucção da moto-bomba ou em reservatório de água.
A chave bóia pode ser utilizada para nível máximo ou mínimo. Ver detalhes padrões
E-01 a E-04.
3.38.21 Eletrodos e Relé de Nível em Água/Esgoto
Dispositivo auxiliar para proteção de nível ou comando de uma moto-bomba.
Basicamente é um relê de nível com os eletrodos instalados no poço profundo, poço
de sucção ou em reservatórios. Os eletrodos tipo pêndulo deverão ser
confeccionados em aço inox com isolamento em ABS para utilização em água e tipo
pêndulo em aço inox para utilização em esgotos, conforme padrão Sanepar. Deve
ser levado em conta também o eletrodo tipo haste utilizado em tubulações para
automatização de bombas dosadoras, ver detalhes padrões E-05 a E-16.
3.38.22 Diagrama de Fluxo em Sistema de Esgoto
É o diagrama indicativo de toda seqüência no processo de tratamento de
esgoto em uma ETE – Estação de Tratamento de Esgoto. É um diagrama obrigatório
que deve ser fornecido junto ao projeto.
EMISSÃO: 12/1982
REVISÃO: 11/2008
VOLUME I
PÁGINA: 61/72
MPOEA
3.38.23 Elevatória de Esgoto
É composta por moto-bombas submersíveis cuja finalidade é o recalque de
esgoto bruto para uma ETE ou leitos de secagem.
Partida: o tipo de partida utilizado é a partida direta através de contator com
proteção através de disjuntor motor até 5CV, estrela-triângulo, compensadora, softstarter acima de 5 CV ou inversor de freqüência conforme solicitação da Sanepar.
Operação: prever opção de partida manual local ou automática através de sensor
ultrassônico, chave bóia, rele de nível com eletrodos instalados no poço de sucção.
Prever revezamento automático entre as bombas continua e a reserva, para cada
cinco ciclos de funcionamento da bomba contínua um ciclo da bomba reserva e
reversão em caso de falha da bomba selecionada. A critério da Sanepar o
revezamento poderá ser manual.
Em poço de sucção para sistemas de esgotos, quando no interior de uma ETE,
projetar caixa com régua de bornes de força e de comando, visando facilitar a
remoção das moto-bombas, em elevatória isoladas projetar caixa de passagem em
alvenaria com tampa em concreto com saída de gases.Ver detalhes padrões C-08 a
C-16 ou a critério da Sanepar.
Alarme: quando houver falta de energia ou o nível crítico do poço de sucção for
atingido, um discador deverá ser acionado para alarmar o operador do sistema sobre
esta condição. A comunicação será feita através de linha telefônica ou via modem
celular.
Proteções: curto-circuito e sobrecarga, através de disjuntor motor. Funcionamento a
vazio, através de sensor ultrassônico, chave bóia ou rele de nível com eletrodos
instalados no poço de sucção. Proteção contra falta de fase, sendo que todos os
dispositivos de proteções deverão atuar por meio de contator auxiliar, inclusive
quando for prevista a UCP. Quando se tratar de bombas eixo horizontal, reautoescorvantes não afogadas prever proteção contra sucção negativa através de
rele de corrente. Para segurança humana, deverá ser previsto no quadro de
comando e junto ao equipamento um dispositivo de bloqueio de funcionamento (com
chave emergência), quando este não estiver próximo ao quadro de comando.
Sinalização: funcionamento da moto-bomba, falhas, níveis mínimo e máximo,
totalizador de horas para indicação de tempo de funcionamento de cada
equipamento.
Medições: prever medição de corrente por equipamento, dispensável apenas no
caso de partida por inversor de freqüência que contenha IHM para visualização das
grandezas.
Fator de potência: prever correção do fator de potência para bombas acima de 5CV,
exceto quando a partida for por inversor de freqüência.
3.38.24 Recirculação e Excedente de Lodo
Composta por moto-bomba submersível cuja finalidade é o recalque de lodo
dos filtros de uma ETE para o leito de secagem ou canal de entrada de esgoto.
Partida: o tipo de partida utilizado é a partida direta através de contator com
proteção através de disjuntor motor até 5CV, estrela-triângulo, soft-starter acima de
5 CV ou inversor de freqüência conforme solicitação da Sanepar.
EMISSÃO: 12/1982
REVISÃO: 11/2008
VOLUME I
PÁGINA: 62/72
MPOEA
Operação: prever opção de partida manual local ou automática através de sensor
ultrassônico, chave bóia, rele de nível com eletrodos instalados no poço de sucção.
Prever revezamento automático entre as bombas continua e a reserva, para cada
cinco ciclos de funcionamento da bomba contínua um ciclo da bomba reserva e
reversão em caso de falha da bomba selecionada. A critério da Sanepar o
revezamento poderá ser manual.
Proteções: curto-circuito e sobrecarga, através de disjuntor motor. Funcionamento a
vazio, através de sensor ultrassônico, chave bóia ou rele de nível com eletrodos
instalados no poço de sucção. Proteção contra falta de fase, sendo que todos os
dispositivos de proteções deverão atuar por meio de contator auxiliar, inclusive
quando for prevista a UCP.
Sinalização: funcionamento da moto-bomba, falhas, níveis mínimo e máximo,
totalizador de horas para indicação de tempo de funcionamento de cada
equipamento.
Medições: prever medição de corrente por equipamento, dispensável apenas no
caso de partida por inversor de freqüência que contenha IHM para visualização das
grandezas.
Fator de potência: prever correção do fator de potência para bombas acima de 5CV,
exceto quando a partida for por inversor de freqüência.
3.38.25 Elevatória de Lodo
Moto-bomba submersível cuja finalidade é o recalque de lodo dos filtros de
uma ETE para o leito de secagem ou para o sistema de secagem e inertização do
lodo.
Partida: o tipo de partida utilizado é a partida direta através de contator com
proteção através de disjuntor motor até 5CV, estrela-triângulo, soft-starter acima de
5 CV ou inversor de freqüência conforme solicitação da Sanepar.
Operação: prever opção de partida manual local ou automática através de sensor
ultrassônico, chave bóia, rele de nível com eletrodos instalados no poço de sucção.
Prever revezamento automático entre as bombas continua e a reserva, para cada
cinco ciclos de funcionamento da bomba contínua um ciclo da bomba reserva e
reversão em caso de falha da bomba selecionada. A critério da Sanepar o
revezamento poderá ser manual.
Proteções: curto-circuito e sobrecarga, através de disjuntor motor. Funcionamento a
vazio, através de sensor ultrassônico, chave bóia ou rele de nível com eletrodos
instalados no poço de sucção. Proteção contra falta de fase, sendo que todos os
dispositivos de proteções deverão atuar por meio de contator auxiliar, inclusive
quando for prevista a UCP.
Sinalização: funcionamento da moto-bomba, falhas, níveis mínimo e máximo,
totalizador de horas para indicação de tempo de funcionamento de cada
equipamento.
Medições: prever medição de corrente por equipamento, dispensável apenas no
caso de partida por inversor de freqüência que contenha IHM para visualização das
grandezas.
Fator de potência: prever correção do fator de potência para bombas acima de 5CV,
exceto quando a partida for por inversor de freqüência.
EMISSÃO: 12/1982
REVISÃO: 11/2008
VOLUME I
PÁGINA: 63/72
MPOEA
3.38.26 Desarenador
Unidade construtiva de uma ETE, que tem por finalidade a retirada da areia
do esgoto bruto na entrada da ETE.
Pode possuir sistema de limpeza, composto de compressor e air-lift que
injetará ar retirando a areia do desarenador ou através de moto-bombas.
3.38.27 Grade Manual
Unidade construtiva de uma ETE, tem por finalidade reter os materiais
sólidos na entrada da ETE. A limpeza e a retirada destes materiais da grade é
executada de forma manual pelo operador da ETE. Deve ser previsto sistema de
proteção através de sensor de nível ou eletrodos sinalizando o entupimento da
grade e ainda alarme.
3.38.28 Grade Mecanizada e Esteira Transportadora
Tem por finalidade reter os materiais sólidos na entrada da ETE. A limpeza e
retirada dos materiais da grade será automática e composta de:
GRADE: Remove o material e deposita na esteira transportadora.
Partida: o tipo de partida utilizado é a partida direta através de contator com
proteção através de disjuntor motor.
Operação: prever opção de partida manual local pelo operador e automática através
de um interruptor cíclico que acionará a grade conforme a programação horária. A
critério da Sanepar, a grade poderá ser acionada pela diferença do nível de esgoto a
montante e a jusante, para isso deve ser usado um sensor de nível diferencial.
Proteções: curto-circuito, sobretorque e sobrecarga através de disjuntor motor.
Outras proteções conforme especificação do equipamento. Para segurança humana,
deverá ser previsto no quadro de comando e junto ao equipamento um dispositivo
de bloqueio de funcionamento (com chave emergência), quando este não estiver
próximo ao quadro de comando.
Sinalização: funcionamento do equipamento e falhas.
Medições: não há a necessidade de prever medições.
Fator de potência: prever correção do fator de potência para bombas acima de 5CV.
ESTEIRA TRANSPORTADORA: Transporta o material retirado pela grade e
deposita em uma caçamba de lixo.
Partida: o tipo de partida utilizado é a partida direta através de contator com
proteção através de disjuntor motor.
Operação: funciona em conjunto com a grade, tendo seu desligamento temporizado
após o desligamento da grade.
Proteções: curto-circuito, sobretorque, sobrecarga através de disjuntor motor e
esteira desalinhada. Outras proteções conforme especificação do equipamento.
Sinalização: funcionamento do equipamento e falhas.
Medições: não há a necessidade de prever medições.
Fator de potência: prever correção do fator de potência para bombas acima de 5CV.
EMISSÃO: 12/1982
REVISÃO: 11/2008
VOLUME I
PÁGINA: 64/72
MPOEA
3.38.29 RALF
Unidade construtiva de uma ETE que tem por finalidade a separação entre
liquido e sólido no processo de tratamento do esgoto.
3.38.30 Filtro Anaérobico
Unidade construtiva de uma ETE que tem por finalidade a descontaminação
do esgoto por matéria orgânica, por processo físico-biológico anaeróbico.
3.38.31 Câmara de Contato
Unidade construtiva de uma ETE que tem por finalidade o lançamento do
efluente tratado. É nessa unidade que são adicionados produtos químicos para
desinfecção do efluente final.
3.38.32 Gerador de Hipoclorito
Equipamento que produz hipoclorito de sódio a partir da solução de água e
sal. A solução de hipoclorito será usada para desinfecção do efluente final. O
sistema de força e comando é fornecido junto com o equipamento. A projetista
deverá verificar o tipo do equipamento especificado e prever alimentação para este
de acordo com a potência fornecida do mesmo.
3.38.33 Sistema de Secagem e Desidratação e Inertização de Lodo em Sistemas
de Esgoto
A função do sistema é a secagem e inertização do lodo resultante do
tratamento do esgoto, basicamente é composta da centrifuga que retira a água e
seca o lodo e de equipamentos auxiliares de acordo com o projeto do sistema, onde
poderão ser instalados misturadores, dosadoras, esteiras e roscas transportadores,
moto bombas de recalque, etc.
Os Misturadores de cal/lodo inertiza o lodo seco, misturando cal ao lodo.
O quadro de comando e força da centrifuga deverá ser projetado de acordo
com informações do fabricante e da Sanepar.
Para a execução do projeto elétrico, a projetista deverá solicitar a Sanepar o
projeto para fornecimento do Sistema de Secagem/Desidratação e Inertização de
Lodo, onde haverá informações técnicas sobre o sistema e as condições
operacionais.
EMISSÃO: 12/1982
REVISÃO: 11/2008
VOLUME I
PÁGINA: 65/72
MPOEA
3.38.34 Agitador / Mixer
Equipamento a ser instalado em um reservatório ou poço de sucção, tanto
para sistema de tratamento de água ou sistema de esgoto.
Em sistemas de água o equipamento visa homogenizar a mistura lodo/água
quando da limpeza dos decantadores ou dos filtros, tendo como requisito o sistema
de secagem e desidratação do lodo ou reaproveitamento da água que será
novamente tratada.
Em sistemas de esgoto o equipamento evita a concentração de lodo e
materiais sólidos na sucção da moto-bomba e quando em reservatório de lodo evita
a homogenização da mistura lodo/água oriundo do tratamento do esgoto, requisito
necessário e importante para o bom funcionamento do sistema de secagem e
desidratação de lodo.
Partida: o tipo de partida utilizado é a partida direta através de contator com
proteção através de disjuntor motor até 5CV ou inversor de freqüência em caso de
floculadores, conforme solicitação da Sanepar.
Operação: quando de poço de lodo ou reservatório em sistemas de água, o
funcionamento deve ser continuo desligando somente por nível mínimo. Quando de
poço de sucção em sistemas de esgoto, o misturador deve entrar 3 minutos antes de
ligar a bomba e desligar quando a bomba entrar em operação. A Sanepar definirá os
paramentos de funcionamento. Deverá possuir a opção de partida manual local ou
automática através de temporizador, comandado por rele de nível com eletrodos
instalados no poço de sucção, chave bóia ou sensor ultrassônico.
Proteções: curto-circuito e sobrecarga, através de disjuntor motor. Proteção contra
falta de fase.
Sinalização: funcionamento do equipamento, falhas, níveis mínimo.
Fator de potência: prever correção do fator de potência para bombas acima de 5CV.
EMISSÃO: 12/1982
REVISÃO: 11/2008
VOLUME I
PÁGINA: 66/72
MPOEA
4
ANEXOS
4.1 ANEXO 01 – MODELO CARTA PROPOSTA COMERCIAL
4.2 ANEXO 02 – NOTA FISCAL/FATURA
4.3 ANEXO 03 – PLANILHA DE MEDIÇÃO
4.4 ANEXO 04 – RESUMO DA MEDIÇÃO
4.5 ANEXO 05 – FAC - FICHA DE AVALIAÇÃO DA CONTRATADA
4.6 ANEXO 06 – LRP - LAUDO DE RECEBIMENTO DE ESTUDOS E PROJETOS
4.7 ANEXO 07 – QUADRO DE CARGA
4.8 ANEXO 08 – PLANILHA DE QUEDA DE TENSÃO
4.9 ANEXO 09 – ÍNDICE “K” - CABOS ISOLAÇÃO 450/750V
4.10 ANEXO 10 – ÍNDICE “K” - CABOS ISOLAÇÃO 0,6/1KV (SINTENAX/
VOLTALENE)
4.11 ANEXO 11 – ÍNDICE “K” - CABOS ISOLAÇÃO 0,6/1KV (EPROTENAX/
AFUMAX)
4.12 ANEXO 12 – DETALHE DE CARGA INSTALADA – DCI
4.13 ANEXO 13 – LISTA DE CABOS
EMISSÃO: 12/1982
REVISÃO: 11/2008
VOLUME I
PÁGINA: 67/72
MPOEA
5
ANEXO 14 – TABELAS TÉCNICAS
5.1 TABELA 1 – CAPACITORES
5.2 TABELA 2 – ESCOLHA DE ELETRODUTOS E CONDUTORES
5.3 TABELA 3 – CORRENTE
TRANSFORMADORES
DE
CURTO
NO
SECUNDÁRIO
DOS
5.4 TABELA 4 – DIMENSIONAMENTO DE BARRAMENTO DE COBRE
5.5 TABELA 5 – FLUXO LUMINOSO DAS LAMPADAS
EMISSÃO: 12/1982
REVISÃO: 11/2008
VOLUME I
PÁGINA: 68/72
MPOEA
6
ANEXO 15 - DETALHES PADRÕES
6.1 DETALHES GERAIS
A-01 – Vala para uma ou mais linhas de dutos
ANT-01 a ANT-02 – Antena do Rádio
ANT-03 – Antena Rádio em Reservatório
EL 01 – Eletroduto fixação em reservatório
EL-02 – Fixação dos eletrodutos
P-01 – Poste, fixação e ancoragem (entradas de energia em AT)
PE-01 – Modelo de Perfil Esquemático
PS-01 – Ligação dos protetores de surto
S-01 a S-03 – Simbologia para instalações prediais
S-04 – Simbologia para Linhas e Redes
S-05 a S-09 – Tabelas ANSI
T-01 – Tomada para lavadora portátil
6.2 CAIXAS DE PASSAGEM E CANALETAS
C-01 – Caixa de passagem em alvenaria com tampa em concreto
C-02 – Caixa de passagem em alvenaria com tampa em concreto e dispositivo para
lacre
C-03 – Caixa de passagem em alvenaria com tampa em concreto e saída para
gases
C-04 – Detalhe da tampa e moldura da caixa de passagem grelhada
C-05 – Canaleta – Detalhe construtivo
C-06 – Canaleta – Distribuição dos cabos elétricos
C-07 a C-07A – Caixa tipo sela para poço profundo
C-07B – Caixa tipo sela para eletrodo e cabo de bomba submersa
C-08 – Caixa de passagem de cabos da EEE / 1 motor partida direta ou
compensada até 15CV
C-09 – Caixa de passagem de cabos da EEE / 2 motores partida direta ou
compensada até 15CV
C-10 – Caixa de passagem de cabos da EEE / 3 motores partida direta ou
compensada até 15CV
C-11 – Caixa de passagem de cabos da EEE / 4 motores partida direta ou
compensada até 15CV
C-12 – Caixa de passagem de cabos da EEE / 1 motor partida direta ou
compensada até 17,5 a 75CV
C-13 – Caixa de passagem de cabos da EEE / 2 motores partida direta ou
compensada até 17,5 a 75CV
C-14 – Caixa de passagem de cabos da EEE / 3 motores partida direta ou
compensada até 17,5 a 75CV
C-15 – Caixa de passagem de cabos da EEE / 4 motores partida direta ou
compensada até 17,5 a 75CV
C-16 – Caixa de ligação de motores
EMISSÃO: 12/1982
REVISÃO: 11/2008
VOLUME I
PÁGINA: 69/72
MPOEA
6.3 DETALHES DE CANALETA E BASE DE FIXAÇÃO E ABRIGOS DE
QUADROS DE COMANDO
DB-01 – Detalhe de canaleta e base de QDLF auto-sustentável
DB-02 – Detalhe do abrigo de proteção do QDLF – Planta Baixa
DB-02A – Detalhe do abrigo para QDLF – Vista Frontal
DB-02B – Detalhe do abrigo para QDLF – Vista Lateral
DB-03 – Detalhe de cobertura do QDLF
DB-04 – Detalhe da cobertura do QDLF auto-sustentável, fixação externa – Vista
Frontal
DB-04A – Detalhe da cobertura do QDLF auto-sustentável, fixação externa – Vista
Lateral
DB-05 – Detalhe da saída de ar quente do QDLF - vista lateral
DB-06 – Detalhe da canaleta da base do QDLF- auto-sustentável
6.4 DETALHES DE FIXAÇÃO DE ELETRODOS DE NÍVEL E CHAVES BÓIAS
E-01 – Chave Bóia – Fixação em reservatório de concreto, para água
E-02 – Chave Bóia – Fixação em poço de sucção, para água
E-03 – Chave Bóia – Fixação em reservatório elevado de poliéster, para água
E-04 – Chave Bóia – Fixação em poço de sucção, para esgoto
E-05 – Eletrodo tipo pêndulo – Fixação em poço de sucção, para água
E-06 – Eletrodo tipo pêndulo – Fixação em poço de sucção e reservatório apoiado,
para água
E-07 – Eletrodo tipo pêndulo – Fixação em reservatório elevado, para água
E-08 – Eletrodo tipo pêndulo - Fixação em poço profundo
E-09 – Eletrodo tipo haste – Fixação na adutora de chegada do REL
E-10 – Eletrodo tipo haste – Fixação na adutora de chegada do RAP
E-11– Eletrodo tipo haste – Bomba dosadora automatização
E-12 – Eletrodo tipo haste – Fixação em adutora ao tempo
E-13 – Eletrodo tipo haste – Fixação em adutora com caixa de alvenaria
E-14 – Eletrodo tipo haste – Fixação no tanque pulmão de vácuo p/escorva
E-15 – Eletrodo tipo pêndulo – Fixação em poço de sucção esgotos
E-16 – Eletrodo tipo pêndulo aço inox padrão Sanepar – Elevatória Esgoto
E-17 – Eletrodo tipo haste – na entrada adutora chegada
E-18 – Eletrodo tipo pendulo – fixação em poço de gradeamento
E-19 – Chave bóia – fixação em reservatório elevado
6.5 DETALHES DE ATERRAMENTO
H-01 – Fixação da haste de aterramento em caixa de passagem
H-02 – Fixação da haste de aterramento em manilha de barro
H-03 – Detalhe de instalação do cabo da malha de aterramento
H-04 – Aterramento de cerca de arame sob linha de alta tensão
H-05 – Aterramento de cerca de tela sob linha de alta tensão
HPR-01 – Pára- Raios – Fixação no REL
EMISSÃO: 12/1982
REVISÃO: 11/2008
VOLUME I
PÁGINA: 70/72
MPOEA
6.6 DETALHES DE ILUMINAÇÃO INTERNA E EXTERNA
IL-01 – Luminária em braço – fixada em poste
IL-02 – Poste de Iluminação Externa – c/compart. p/equip. auxiliares – Vista Frontal
IL-02A – Poste de Iluminação Externa – c/compart. p/equip. auxiliares – Vista Lateral
IL-02B – Poste de Iluminação Externa – c/reator instalado em poste
IL-03 – Fixação de luminária tipo “Aquatic” externamente
IL-04 – Fixação de luminária tipo “Aquatic” e interruptor
IL-05 – Fixação de luminária tipo “Aquatic” internamente e externamente
IL-06 – Fixação de luminária tipo “Aquatic” no teto
IL-07 – Iluminação casa “H” e alimentação da válvula solenóide
IL-08 – Iluminação casa “U” e alimentação da válvula solenóide
IL-09 – Iluminação casa “U” e alimentação bomba de cloração – Padrão
IL-10 – Iluminação casa “U” e alimentação solenóide e manômetro
IL-11 – Iluminação casa “HC”, alimentação válvula solenóide e bombas de recalque
IL-12 – Iluminação casa “HC”, alimentação dosadoras eletrônicas tipo diafragma
IL-13 – Iluminação interna do escritório localizado sob a base do REL
IL-14 – Iluminação interna do escritório padrão – Sanepar
IL-15 – Iluminação interna do laboratório /depósito/escritório padrão Sanepar
IL-16 – Iluminação interna da casa do operador
IL-17 – Iluminação aérea fixação no REL
6.7 DETALHES DE COMANDO FÍSICO (LPC)
LPC-01 – Comando Físico Brasiltelecom – Descida em poste com pára-raio
LPC-02 – Comando Físico Brasiltelecom – Descida em poste sem pára-raio
LPC-03 – Comando Físico Sanepar – Descida em poste com pára-raio
LPC-04 – Comando Físico Sanepar – Fixação em postes
6.8 DETALHES DE LIGAÇÃO DE MOTOR
M-01 – Motor horizontal – Alimentação através de canaleta
M-02 – Motor horizontal – Alimentação através de canaleta e eletrocalha
M-03 – Motor horizontal – Alimentação através de eletroduto embutido
M-04 – Motor horizontal – Alimentação através de eletroduto aparente
M-05 – Floculador - alimentação
M-06 – Moto-Bomba submersível - alimentação
M-07 – Moto-Bomba submersível em poço falso – Alimentação\
M-07A – Moto-bomba em poço falso com bucha de passagem
M-08 e M-08A – Moto-Bomba submersível em poço falso - alimentação
M-09 e M-09A – Moto-Bomba submersível em poço profundo – alimentação
M-10 – Ligação bomba submersa – poço falso
M-10A – Bucha de passagem (força) – poço falso
M-10B – Bucha de passagem sensores em poço falso
M-11 – Misturador – Alimentação
M-12 – Bomba dosadora - Alimentação
EMISSÃO: 12/1982
REVISÃO: 11/2008
VOLUME I
PÁGINA: 71/72
MPOEA
M-13 – Moto-Bomba submersível -EEE - alimentação
M-14 – Ponte do raspador do decantador secundário- alimentação
M-15 – Distribuidor rotativo do filtro biológico
6.9 DETALHES DE INSTALAÇÃO DE EQUIPAMENTOS
MA-01 – Manômetro – fixação no interior da elevatória
MA-02 – Manômetro – fixação no interior do quadro
MA-03 – Manômetro – Proteção para sucção negativa
MV-01 – Instalação do sensor do medidor de vazão ultrassônico em calha Parshall
MV-02 – Instalação do conversor do medidor de vazão na parede
MV-03 – Instalação do conversor do medidor de vazão no interior do QDLF
MV-04 – Instalação do elemento primário do medidor de vazão eletromagnético
tempo
MV-05 – Instalação do elemento primário do medidor de vazão eletromagnético
abrigado em caixa de passagem – Vista superior
MV-06 – Instalação do elemento primário do medidor de vazão eletromagnético
abrigado em caixa de passagem – Vista lateral
MV-07 – Detalhe de fixação do conversor do medidor de vazão eletromagnético
NB-01 – Instalação de No-Break em parede
PG-01 – Instalação do peagâmetro – vista superior
PG-02 – Instalação do peagametro – corte
SN-01 – Instalação do transmissor do sensor de nível ultrassônico na parede
SN-02 – Instalação do transmissor do sensor de nível ultrassônico no interior do
quadro
SN-03 – Instalação do sensor de nível ultrassônico em calha Parshall
SN-04 – Instalação do sensor de nível ultrassônico no poço de sucção ou
reservatório
SN-05 – Instalação do sensor de nível ultrassônico no poço de sucção ou
reservatório
SN-06 – Instalação do sensor de nível hidrostático (manométrico)
SN-07 – Fixação de suporte para fixação do medidor de vazão calha parshall
SP-01 e SP-01A – Instalação de sensor de pressão
SP-02 – Detalhe de alimentação do sensor de pressão
SP-03 – Detalhe da tomada de água para sensor de pressão e manômetro
EMISSÃO: 12/1982
REVISÃO: 11/2008
VOLUME I
PÁGINA: 72/72
ANEXO 01
CURITIBA, 20 de outubro de 2008
À
COMPANHIA DE SANEAMENTO DO PARANÁ - SANEPAR
UNIDADE CONTRATANTE
ATT : RESPONSAVÉL PELA CARTA CONVITE
REF: OBJETO LICITADO E Nº DA CARTA CONVITE
Prezados Senhores:
Temos o prazer em apresentar-lhes os serviços de Engenharia Elétrica para a
execução ......(conforme carta convite).
1 - SERVIÇOS A SEREM REALIZADOS
O Projeto elétrico contemplará principalmente os seguintes serviços:
• Descrição do serviço licitado conforme carta convite.
2- PRAZO DE EXECUÇÃO
• Conforme carta convite.
3 - QUANTO À PADRONIZAÇÃO
• O projeto será elaborado de acordo com as normas da ABNT e
das normas e recomendações Técnicas da Sanepar.
4 - QUANTO AO CUSTO DO PROJETO ELÉTRICO
• R$ xxx ( xxx Reais )
5 – CONSIDERAÇÕES SOBRE O DESCONTO DADO
• O desconto acima foi distribuído de forma linear
6 - CONDIÇÕES DE PAGAMENTO
• Xx (ver carta convite) dias após protocolo da medição.
7 - VALIDADE DA PROPOSTA
• xx(ver carta convite) dias
Atenciosamente
Obs.: A proposta deverá ser impressa em papel timbrado da empresa
Cliente:
Endereço:
Cidade:
CNPJ/CPF:
Quant.
COMPANHIA DE SANEAMENTO DO PARANÁ
RUA ENGENHEIRO REBOUÇAS_____________________________________N.º 1376
CURITIBA_______________________________________CEP: 80.215-900_______Estado: PR
76.484.013/0001-45__________________________ Inscrição Estadual: 10180080-64
Discriminação dos Serviços
Preço Total
Execução de Instalações Elétricas na ampliação do sistema de
abastecimento de água de xxxxxxx, conforme contrato CO-XX/200X,
OS - XXXX/200X, Licitação CN XXX/200X.
R$ xx.xxx,xx
Recurso Pró-Saneamento FGTS/CEF – CT nº xxx.xxx-xx;
Recurso Saneamento para Todos FGTS/CEF – CT nº xxx.xxx-xx;
Obs.Recurso cfe o ano do contrato
Matrícula INSS CEI xxxxxxxxxxxxx-xx
xx% relativo a Materiais R$ xx.xxx,xx
xx% relativo a Mão de Obra R$ xx.xxx,xx
Retenção ISSQN x% - R$ x.xxx,xx
INSS xx% - R$ - x.xxx,xx
OBS.:
R$ xx.xxx,xx
EQUIPAMENTOS – Caso não descrever no corpo da NF, deverá enviar anexo a NF uma relação dos equipamentos,
conforme descrito na medição preliminar.
MATRÍCULA CEI – Caso não tenha sido aberto matrícula CEI para a obra, deverá acompanhar a NF uma declaração da
empresa informando o motivo pelo qual não foi aberto a matrícula. E destacar o valor do INSS na NF,
caso não tenha a matrícula
ANEXO 02
xxª Medição – Período de execução: xx/xx/xxxx a xx/xx/xxxx
CONTRATO:
LICITAÇÃO:
MEDIÇÃO
( ) ÁGUA ( ) ESGOTO
OBRA:
CONTRATO Nº
MEDIÇÃO:
CONTRATADA:
CO-
FAT. N.º
UNID. CONSTRUTIVA :
0.S. Nº O-
FOLHA Nº
REALIZADO NO PERÍODO
PREVISTOS
ITEM
DISCRIMINAÇÃO DOS SERVIÇOS
PERÍODO:
UD
ACUMULADOS
FÍSICO
QUANTIDADE
CUSTO (R$)
TOTAL (R$)
MEDIDO
FINANCEIRO (R$)
VALOR (R$)
ANTERIOR
ATUAL
ANTERIOR
ATUAL
ANEXO 03
TOTAL GERAL
DATA
CERTIFICAMOS QUE OS SERVIÇOS RELACIONADOS
FORAM EXECUTADOS E QUE OS PREÇOS , SUB-TOTAIS E
TOTAIS ESTÃO CORRETOS
ASS. RESPONSÁVEL CREDENCIADO DA CONTRATADA
DATA
ASSINATURA ENGENHEIRO RESPONSÁVEL DA SANEPAR
OBRA:
MEDIÇÃO:
CONTRATADA:
FAT. N.º
RESUMO DA MEDIÇÃO
CONTRATO:
LICITAÇÃO:
ITEM
CONTRATO Nº CO-
( ) ÁGUA ( ) ESGOTO
UNIDADE CONSTRUTIVA
0.S. Nº O-
NUMERO DA
VALOR DO
ORDEM DE
INVESTIMENTO
SERVIÇO - OS
PREVISTO (R$)
PERÍODO
SANEPAR
FOLHA Nº
VALORES REALIZADOS
INCIDÊNCIA %
NO PERÍODO
EM REAIS
ACUMULADOS
%
ANTERIOR (R$)
PERCENTUAL
ATUAL (R$)
%
ANEXO 04
TOTAL GERAL
DATA
CERTIFICAMOS QUE OS SERVIÇOS RELACIONADOS
FORAM EXECUTADOS E QUE OS PREÇOS , SUB-TOTAIS
E TOTAIS ESTÃO CORRETOS
ASS. RESPONSÁVEL CREDENCIADO DA CONTRATADA
DATA
ASSINATURA ENGENHEIRO RESPONSÁVEL DA SANEPAR
ANEXO 05
FORMULÁRIO DE AVALIAÇÃO DA CONTRATADA (FAC)
Itens de Verificação
Contratada:
Nº OS:
Serviço/Localidade:
Data preenchimento:
Avaliador:
Item de Verificação
Nota
Máxima
1. Desenvolvimento dos serviços atendendo ao objeto contratual e
aos elementos de referência
5,00
2. Comprometimento e dedicação da equipe técnica (para Tomada
de Preços, equipe mínima mais equipe indicada em anexo à
proposta, quando existir)
2,50
3. Conformidade e Qualidade dos serviços quanto à apresentação,
consistência, justificativas, descrições, clareza e objetividade
2,50
Aspectos
Qualidade
Mês (Período) referência:
Total
=>
Nota Obtida
10,00
Avaliação da Qualidade - Nota Parcial Obtida:
Prazo
1. Realização do previsto no cronograma dos serviços para a etapa
3,00
2. Entrega dos serviços completos
3,00
3. Correções / Retrabalho / Erros identificados (1ª análise)
1,00
4. Erros identificados (2ª análise)
1,00
5. Atendimento às solicitações do Eng° Coordenador no prazo
estipulado e/ou conforme Edital/Contrato
1,00
6. Entrega dos serviços corrigidos (2ª análise)
1,00
Total
=>
10,00
Avaliação do Prazo - Nota Parcial Obtida:
Organização
1. Recolhimento de encargos de Previdência Social (GPS), do
FGTS, da Previdência Social (GFIP) e do ISS.
0,10
2. Funcionários registrados no Ministério do Trabalho, Contrato,
registro de autônomos e/ou liberais
0,10
3. Dimensionamento da equipe de trabalho
2,00
4. Atendimento às solicitações do Eng° Coordenador com
qualidade e bom relacionamento com a SANEPAR
1,80
5. Apresentação dos relatórios
3,00
6. Apresentação das peças gráficas
3,00
Total
=>
10,00
Avaliação da Organização - Nota Parcial Obtida:
Nome Legível / N. CREA / Unidade
Eng. Responsável
Assinatura
(Contratada)
Coordenador/Avaliador (Eng/Sigla UD)
UD Contratante (Gerente/ Sigla UD)
UD Cliente (Gerente/ Sigla UD)
1/4
CONT. ANEXO 05
FORMULÁRIO DE AVALIAÇÃO DA CONTRATADA (FAC)
Conceituação Mensal (ou por Fatura)
Contratada:
Nº OS:
Serviço/Localidade:
Data preenchimento:
Avaliador:
Aspecto
Mês (Período) referência:
Nota
Parcial
Obtida
PESO
Pontuação Mensal (ou por Fatura) Parcial
(Nota parcial obtida x Peso)/10
1.1
QUALIDADE
5
1.2
PRAZO
2
1.3
ORGANIZAÇÃO
3
Total
10
Conceito
Parcial
PONTUAÇÃO MENSAL (OU POR FATURA) TOTAL:
Conceitos:
Excelente:
Adequado:
Regular:
Insuficiente:
8,01
6,01
4,01
0,00
-
10,00
8,00
6,00
4,00
Conceito Mensal (ou por Fatura):
Nome Legível / N. CREA / Unidade
Eng. Responsável
Assinatura
(Contratada)
Coordenador/Avaliador (Eng/Sigla UD)
UD Contratante (Gerente/ Sigla UD)
UD Cliente
(Gerente/ Sigla UD)
2/4
CONT. ANEXO 05
QUADRO RESUMO DE AVALIAÇÕES
FORMULÁRIO DE AVALIAÇÃO DA CONTRATADA (FAC)
Conceituação Final
Contratada:
Nº OS:
Serviço/Localidade:
Data preenchimento:
Avaliador:
Mês (Período)
Conceito Mensal (ou por Fatura)
Pontuação Mensal (ou por Fatura) Total
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
11
12
13
14
15
16
17
18
N° Avaliações
0
Conceitos:
Soma da Pontuação Mensal
(ou por Fatura) Total:
Excelente: 8,01 - 10,00
Adequado: 6,01 - 8,00
Regular: 4,01 - 6,00
Insuficiente: 0,00 - 4,00
Pontuação
Final:
Conceito Final :
Nome Legível / N. CREA / Unidade
Eng. Responsável
Assinatura
(Contratada)
Coordenador/Avaliador (Eng/Sigla UD)
UD Contratante (Gerente/ Sigla UD)
UD Cliente
(Gerente/ Sigla UD)
3/4
CONT. ANEXO 05
REGISTRO PRÓPRIO DE OCORRÊNCIAS (RPO)
Exigido pela Lei Estadual 15.608/07 - artigo 118, paragráfos 2 e 3
Página Nº
01/01
Contratada:
Nº do Contrato:
Nº OS:
Serviço/Localidade:
Prazo Execução:
Avaliador:
Relato das Ocorrências (ofício/ cartas/ atas/ fóruns/ notificação/...)
Data
Data Início da O.S.:
Ciente
Contratada
Providência para regularização de faltas e/ou defeitos observados
( a ser preenchido no caso de não atendimento aos documentos acima relatados)
Nome Legível / N. CREA / Unidade
Eng. Responsável
Assinatura
(Contratada)
Coordenador/Avaliador (Eng/Sigla UD)
UD Contratante (Gerente/ Sigla UD)
UD Cliente
(Gerente/ Sigla UD)
4/4
ANEXO 06
Nº/Ano:
LAUDO DE RECEBIMENTO
DE ESTUDOS E PROJETOS - LRP
Local e Data de preenchimento:
Página N°:
Gerência:
Localidade:
Serviços:
Empresa Contratada:
Endereço:
Modalidade da Licitação / N.º:
Recurso:
Nº do Contrato:
Período de Execução:
N.º da OS:
Data da Emissão da OS:
Valor Contratado:
Valor Total Faturado:
N.º Última Medição:
Unidade Responsável pela Contratação:
NF ref. à Última Medição:
nº:
Data:
Eng. Coordenador - Unidade Contratante
Unidade Operacional Proprietária:
Responsável na Unidade Operacional:
Descritivo Técnico dos Serviços Executados (características devem ser cópia fiel daquelas descritas na ART final):
1.Engenheiro Responsável Técnico pelos Serviços
Nome:
CREA:
ART nº:
Descritivo: (Descrever conforme ART, pois o texto do laudo será utilizado para a emissão do atestado pela USAQ)
2. Nome:
Descritivo:
CREA:
Nº ART:
n. Nome:
Descritivo:
CREA:
Nº ART:
Após análise dos elementos formalmente apresentados, a Sanepar declara que os serviços estão em conformidade
com as Prescrições, Termo de Referência, cronograma, normas técnicas adequadas e critérios estabelecidos pela
empresa, sem existir qualquer pendência. O conceito obtido pela Contratada no desempenho técnico dos serviços
foi avaliado como "ADEQUADO". (Obs.: vale o conceito final obtido no FAC) Assim, a Sanepar considera os
serviços aprovados e aceitos, dando-se encerramento ao contrato. O recebimento dos serviços não exclui a
responsabilidade civil e criminal da contratada e dos respectivos profissionais que anotaram a ART, conforme
artigos 120 e 123 da Lei Estadual 15608/07, no caso de eventuais transtornos que forem originados na época da
execução das obras, resultantes de vícios, defeitos ou incorreções constantes dos estudos e projetos.
Nome Legível / N. CREA / Unidade
Assinatura
Coordenador (Eng/Sigla UD)
UD Contratante (Gerente/ Sigla UD)
UD Cliente (Gerente/ Sigla UD)
Número de vias: CONTRATADA, Arquivo Contratante, Arquivo Solicitante, Arquivo Coordenador
POLÍTICA DA QUALIDADE: A SANEPAR BUSCA PERMANENTEMENTE A SATISFAÇÃO DE SEUS CLIENTES, ACIONISTAS E COLABORADORES.
OBJETIVOS: MELHORIA DOS PROCESSOS, CUMPRIMENTO DAS NORMAS E DISPOSIÇÕES LEGAIS, AUTODESENVOLVIMENTO, RESPEITO AO MEIO AMBIENTE, COMPETITIVIDADE NO MERCADO.
ANEXO 07
QUADRO DE CARGA - QDLF - XX
CIRC.
DISCRIMINAÇÃO
CARGA INSTALADA TOTAL (W)
CARGA UTILIZADA (W)
DEMANDA DECLARADA (W)
FD=
DEMANDA MÁXIMA (VA)
FP=
CORRENTE (A )
FATOR DE POTÊNCIA MÉDIA :
CIDADE :
UNID :
CARGA
(kW)
FASES
R
S
T
DISJUNTOR OU
FUSÍVEL (A)
ANEXO 08
PLANILHA DE QUEDA DE TENSÃO
Q= QUEDA DE TENSÃO EM % D=DISTÂNCIA(km)
Q = (D x I x K x 100)/V
TRECHO DO
CIRCUITO
CARGA(W)
CORRENTE (A)
I
I= CORRENTE(A)
DISTÂNCIA (km)
D
INDICE
K
K= INDICE DO CABO(v/km) V=TENSÃO(v)
Q = QUEDA DE TENSÃO
PARCIAL
ACUMULADA
ANEXO 09
QUEDA DE TENSÃO EM V/A. km
FIO PIRASTIC ECOFLAM, CABO PIRASTIC ECOFLAM E CABO FLEXÍVEL PIRASTIC ECOPLUS
Seção
Eletroduto e eletrocalha(A)
nominal
(material magnético)
(mm²)
Pirastic Ecoflam,
Eletroduto e eletrocalha(A) (material nãomagnético)
Pirastic Ecoplus
Pirastic Ecoflam e Pirastic Ecoplus
Circuito monofásico e trifásico
Circuito monofásico
índice k
índice k
Circuito trifásico
índice k
FP = 0,8
FP = 0,95
FP = 0,8
FP = 0,95
FP = 0,8
FP = 0,95
1,5
23
27,4
23,3
27,6
20,2
23,9
2,5
14
16,8
14,3
16,9
12,4
14,7
4
9
10,5
8,96
10,6
7,79
9,15
6
5,87
7
6,03
7,07
5,25
6,14
10
3,54
4,2
3,63
4,23
3,17
3,67
16
2,27
2,7
2,32
2,68
2,03
2,33
25
1,5
1,72
1,51
1,71
1,33
1,49
35
1,12
1,25
1,12
1,25
0.98
1,09
50
0,86
0,95
0,85
0,94
0,76
0,82
70
0,64
0,67
0,62
0,67
0,55
0,59
95
0,5
0,51
0,48
0,5
0,43
0,44
120
0,42
0,42
0,4
0,41
0,36
0,36
150
0,37
0,35
0,35
0,34
0,31
0,3
185
0,32
0,3
0,3
0,29
0,27
0,25
240
0,29
0,25
0,26
0,24
0,23
0,21
300
0,27
0,22
0,23
0,2
0,21
0,18
400
0,24
0,2
0,21
0,17
0,19
0,15
500
0,23
0,19
0,19
0,16
0,17
0,14
Notas:
A) As dimensões do eletroduto e da eletrocalha adotadas são tais que a área dos cabos não ultrapassa 40% da área interna dos mesmos;
B) Os valores da tabela admitem uma temperatura no condutor de 70 ºC.
QUEDA DE TENSÃO EM V/A. km
CABOS SINTENAX ECONAX, SINTENAX FLEX E VOLTALENE ECOLENE
INSTALAÇÃO AO AR LIVRE
(C)
CABOS SINTENAX ECONAX, SINTENAX FLEX E VOLTALENE ECOLENE
Seção
Cabos uni
nominal
(mm²)
Cabos unipolares (D)
indíce "K"
Circuito monofásico
S=espaçamento entre cabos , D=diâmentro do cabo
S = 10 cm
S = 20 cm
S = 2D
índice "K"
Circuito trifásico
S=espaçamento entre cabos, D=diâmentro dos cabos
S = 10 cm
S = 20 cm
Cabos tri e
e bipolares
tetrapolares
Circuito
Circuito
Circuito Trifásico
trifásico(B)
monofásico(B)
índice "k"
índice "k"
índece "k"
S = 2D
FP=0,8 FP=0,95 FP=0,8 FP=0,95 FP=0,8 FP=0,95 FP=0,8 FP=0,95 FP=0,8 FP=0,95 FP=0,8 FP=0,95 FP=0,8 FP=0,95 FP=0,8
FP=0,8
FP=0,95
23,6
27,8
23,7
27,8
23,4
27,6
20,5
24
20,5
24,1
20,3
24
20,2
23,9
23,3
27,6
20,2
23,9
2,5
14,6
17,1
14,7
17,1
14,4
17
12,7
14,8
12,7
14,8
12,5
14,7
12,4
14,7
14,3
16,9
12,4
14,7
4
9,3
10,7
9,3
10,7
9,1
10,6
8
9,3
8,1
9,3
7,9
9,2
7,8
9,2
9
10,6
7,8
9,1
6
6,3
7,2
6,4
7,2
6,1
7,1
5,5
6,3
5,5
6,3
5,3
6,2
5,2
6,1
6
7,1
5,2
9,1
10
3,9
4,4
3,9
4,4
3,7
4,3
3,4
3,8
3,4
3,8
3,2
3,7
3,2
3,7
3,6
4,2
3,1
3,7
16
2,6
2,8
2,6
2,8
2,4
2,7
2,2
2,4
2,3
2,5
2,1
2,4
2
2,3
2,3
2,7
2
2,3
25
1,73
1,83
1,8
1,86
1,55
1,76
1,52
1,59
1,57
1,62
1,4
1,53
1,32
1,49
1,5
1,71
1,31
1,48
35
1,33
1,36
1,39
1,39
1,2
1,29
1,17
1,19
1,22
1,22
1,06
1,13
0,98
1,09
1,12
1,25
0,97
1,08
50
1.05
1,04
1,11
1,07
0.93
0,97
0.93
0,91
0,98
0,94
0,82
0,85
0,75
0,82
0,85
0,93
0,74
0,81
70
0,81
0,76
0,87
0,8
0,7
0,71
0,72
0,67
0,77
0,7
0,63
0,62
0,55
0,59
0,62
0,67
0,54
0,58
95
0,65
0,59
0,71
0,62
0,56
0,54
0,58
0,52
0,64
0,55
0,5
0,47
0,43
0,44
0,48
0,5
0,42
0,43
120
0,57
0,49
0,63
0,52
0,48
0,44
0,51
0,43
0,56
0,46
0,43
0,39
0,36
0,36
0,4
41
0,35
0,35
150
0,5
0,42
0,56
0,45
0,42
0,38
0,45
0,37
0,51
0,4
0,38
0,34
0,31
0,3
0,35
0,34
0,3
0,3
185
0,44
0,36
0,51
0,39
0,37
0,32
0,4
0,32
0,46
0,35
0,34
0,29
0,27
0,25
0,3
0,29
0,26
0,25
240
0,39
0,3
0,45
0,33
0,33
0,27
0,35
0,27
0,41
0,3
0,3
0,24
0,23
0,21
0,26
0,24
0,22
0,2
300
0,35
0,26
0,41
0,29
0,3
0,23
0,32
0,23
0,37
0,26
0,28
0,21
0,21
0,18
0,23
0,2
0,2
0,18
400
0,32
0,22
0,37
0,26
0,27
0,21
0,29
0,2
0,34
0,23
0,25
0,19
0,19
0,15
-
-
-
-
500
0,28
0,2
0,34
0,23
0,25
0,18
0,26
0,18
0,32
0,21
0,24
0,17
0,17
0,14
-
-
-
-
630
0,26
0,17
0,32
0,21
0,24
0,16
0,24
0,16
0,29
0,19
0,22
0,15
0,16
0,12
-
-
-
-
800
0,23
0,15
0,29
0,18
0,22
0,15
0,22
0,14
0,27
0,17
0,21
0,14
0,15
0,11
-
-
-
-
1000
0,21
0,14
0,27
0,17
0,21
0,14
0,2
0,13
0,25
0,16
0,2
0,13
0,14
0,1
-
-
-
-
Notas:
A)
Os valores da tabela admitem uma temperatura no condutor de 70 ºC;
B)
Válido para instalação em eletroduto não-magnético e diretamente enterrado;
C)
Aplicável à fixação direta a parede ou teto, ou eletrocalha aberta, ventilada ou fechada, espaço de construção,
bandeja, prateleira, suportes e sobre isoladores;
D)
Aplicável também ao Fio Pirastic Ecoflam, Cabo Pirastic Ecoflam e Cabo Flexível Pirastic Ecoplus sobre
isoladores.
ANEXO 10
FP=0,95
1,5
QUEDA DE TENSÃO EM V/A. km
CABOS EPROTENAX ECOFIX, EPROTENAX FLEX E AFUMEX
INSTALAÇÃO AO AR LIVRE
(C)
CABOS EPROTENAX ECOFIX, EPROTENAX FLEX E AFUMEX
Seção
nominal
(mm²)
Cabos unipolares
índice "K"
Circuito monofásico
S= Espaçamento entre cabos D=diâmetro do cabo
S = 10 cm
FP=0,8
S = 20 cm
índice "k"
Circuito trifásico
S= Espaçamento entre cabos D=diâmetro do cabo
S = 2D
S = 10 cm
S = 20 cm
Cabos uni
Cabos tri e
e bipolares
tetrapolares
Circuito
Circuito
Circuito
trifásico(B)
monofásico(B)
trifásico
índice "K"
índice "K"
índice "K"
S = 2D
FP=0,
FP=0,95 FP=0,8 FP=0,95 FP=0,8 FP=0,95 FP=0,8 FP=0,95 FP=0,8 FP=0,95 FP=0,8 FP=0,95 FP=0,8 FP=0,95 FP=0,8 FP=0,95
8
FP=0,95
23,8
28
23,9
28
23,6
27,9
20,7
24,3
20,5
24,1
20,4
24,1
20,4
24,1
23,5
27,8
20,3
2,5
14,9
17,4
15
17,5
14,7
17,3
12,9
15,1
13
15,1
12,8
15
12,8
15
14,6
17,3
12,7
24,1
15
4
9,4
10,9
9,5
10,9
9,2
10,8
8,2
9,5
8,2
9,5
8
9,4
7,9
9,3
9,1
10,8
7,9
9,3
6
6,4
7,3
6,4
7,3
6,2
7,2
5,5
6,3
5,6
6,3
5,4
6,2
5,3
6,2
6,1
7,1
5,3
6,2
10
3,9
4,4
4
4,4
3,7
4,3
3,4
3,8
3,5
3,8
3,3
3,7
3,2
3,7
3,6
4,2
3,2
3,7
16
2,58
2,83
2,64
2,86
2,42
2,74
2,25
2,46
2,31
2,48
2,12
2,39
2,05
2,35
2,34
2,7
2,03
2,34
25
1,74
1,85
1,81
1,88
1,61
1,77
1,53
1,61
1,58
1,64
1,41
1,55
1,34
1,51
1,52
1,73
1,32
1,5
35
1,34
1,37
1,4
1,41
1,21
1,3
1,18
1,2
1,23
1,23
1,06
1,14
0,99
1,1
1,15
1,26
0,98
1,09
50
1.06
1,05
1,12
1,09
0.94
0,99
0.94
0,92
0,99
0,95
0,83
0,87
0,76
0,83
0,86
0,95
0,75
0,82
70
0,81
0,77
0,88
0,8
0,7
0,71
0,72
0,68
0,78
0,7
0,63
0,63
0,56
0,59
0,63
0,67
0,54
0,58
95
0,66
0,59
0,72
0,62
0,56
0,54
0,59
0,52
0,64
0,55
0,5
0,48
0,43
0,44
0,48
0,5
0,42
0,44
120
0,57
0,49
0,63
0,53
0,48
0,45
0,51
0,44
0,56
0,46
0,43
0,4
0,36
0,36
0,4
41
0,35
0,35
150
0,5
0,42
0,57
0,46
0,42
0,38
0,45
0,38
0,51
0,41
0,39
0,34
0,32
0,31
0,35
0,35
0,3
0,3
185
0,44
0,36
0,51
0,39
0,38
0,32
0,4
0,32
0,46
0,35
0,34
0,29
0,27
0,26
0,3
0,29
0,26
0,25
240
0,39
0,3
0,45
0,33
0,33
0,27
0,35
0,27
0,41
0,3
0,3
0,24
0,23
0,21
0,26
0,24
0,22
0,21
300
0,35
0,26
0,41
0,29
0,3
0,24
0,32
0,24
0,37
0,26
0,28
0,21
0,21
0,18
0,23
0,2
0,2
0,18
400
0,31
0,23
0,38
0,26
0,27
0,21
0,29
0,21
0,34
0,23
0,25
0,19
0,19
0,16
-
-
-
-
500
0,28
0,2
0,34
0,23
0,25
0,18
0,26
0,18
0,32
0,21
0,24
0,17
0,17
0,14
-
-
-
-
630
0,26
0,17
0,32
0,21
0,24
0,16
0,24
0,16
0,29
0,19
0,22
0,15
0,16
0,12
-
-
-
-
800
0,23
0,15
0,29
0,18
0,22
0,15
0,22
0,14
0,27
0,17
0,21
0,14
0,15
0,11
-
-
-
-
1000
0,21
0,14
0,27
0,17
0,21
0,14
0,21
0,13
0,25
0,16
0,2
0,13
0,14
0,1
-
-
-
-
Notas:
A) Os valores da tabela admitem uma temperatura no condutor de 90 ºC;
B) Válido para instalação em eletroduto não-magnético e diretamente enterrado;
C) Aplicável à fixação direta a parede ou teto, ou eletrocalha aberta, ventilada ou fechada, espaço de construção, bandeja, prateleira, suportes e sobre isoladores;
ANEXO 11
1,5
COMPLEMENTO
COPEL
FOLHA
PL
DETALHES DA CARGA INSTALADA - DCI
Nº
1/1
LOCAL:
ITEM QUANT.
UNITÁRIO
CV
DESCRIÇÃO E APLICAÇÃO DA CARGA
Rend.=
Rend.=
1
2
3
4
5
6
7
TIPO
FASES
VOLTS
AMPÉRES
rpm
Nº DE
POLOS
FP=
FP=
FP=
FP=
FP=
FP=
FP=
kVA
kW
kvar
#DIV/0!
#DIV/0!
#DIV/0!
#DIV/0!
#DIV/0!
#DIV/0!
#DIV/0!
#DIV/0!
#DIV/0!
#DIV/0!
#DIV/0!
#DIV/0!
#DIV/0!
#DIV/0!
#DIV/0!
#DIV/0!
#DIV/0!
#DIV/0!
#DIV/0!
#DIV/0!
#DIV/0!
#DIV/0!
#DIV/0!
#DIV/0!
8
9
ANEXO 12
10
11
12
13
14
15
POSSUI GERAÇÃO PRÓPRIA
NÃO
SIM
AUMENTO DE CARGA PREVISTO PARA
/
ANEXAR DIAGRAMA
/
TOTAL
kVA ___________________________________________
VALORES ESTIMADOS
NA RELAÇÃO ACIMA, OS SEGUINTES MOTORES OU APARELHOS SÃO DE RESERVA: ITENS 2
kW
NAS CONDIÇÕES DE MÁXIMA CARGA PROVÁVEL, QUAIS OS MOTORES E APARELHOS QUE FUNCIONARÃO SIMULTANEAMENTE
CARGA INSTALADA
#DIV/0!
REGIME DE TRABALHO DIÁRIO: DIURNO ____________ HORAS_____ NOTURNO__________ HORAS____________________
CARGA REDUZIDA
#DIV/0!
REGIME DE TRABALHO ANUAL
DEMANDA DECLARADA
#DIV/0!
__
CONTÍNUO
RESPONSABILIZAMO-NOS PELA VERACIDADE DAS INFORMAÇÕES ACIMA
|
|
DATA
RESPONSÁVEL PELA LIGAÇÃO
RESPONSÁVEL PELA INSTALAÇÃO
COS Ø %
#DIV/0!
LISTA DE CABOS - ETA XXX
INTERLIGAÇÕES DE FORÇA
CCM-ELEVATÓRIAS-ETL
DE
EQUIPAMENTO
RÉGUA
BORNE
FUNÇÃO
CABO
(mm²)
TIPO DE
CABO
DISTÂNCIA
(m)
QUANT.
CABOS
(m)
Alimentador
2x(3#95(70)
Sintenax
Flex
Unipolar
20
120+40
Alimentador
3#35(25)
Sintenax
Flex
Unipolar
300
900+300
Alimentador
1#4x4
Sintenax
Flex
Multipolar
30
30
Alimentador
1#4x4
Sintenax
Flex
Multipolar
26
26
Alimentador
2#4(4)
Sintenax
Flex
Unipolar
50
150
PARA
FUNÇÃO
EQUIPAMENTO
RÉGUA
BORNE
CABOS DE FORÇA - ISOLAMENTO 0,6/1,0KV
220 V
FORÇA
440V
CCM-ELEVATÓRIAS-ETL
1Q4
R4
S4
T4
J
FORÇA
440V
CCM-EE5
QG
CCM-ELEVATÓRIAS-ETL
1XFS
1XFS
1XFS
1XFS
1
2
3
4
FORÇA
220V
TALHA EE2/EE3
TERMINAL
CCM-ELEVATÓRIAS-ETL
1XFS
1XFS
1XFS
1XFS
5
6
7
8
FORÇA
220V
TALHA EE1/EE4
TERMINAL
CCM-ELEVATÓRIAS-ETL
1XFS
1XFS
1XFS
20
21
22
FORÇA
220V
TRANSF. 225kVA
CCM-ELEVATÓRIASETL
1QG
ILUMINAÇÃO EXTERNA TERMINAL
R
S
T
R
S
T
R
S
T
R
S
T
R
S
ANEXO 13
TERMINAL
X1
X2
X3
X0
CAPACITORES
BOMBA
220 V
380 V
3TF4022-0A
3TF4122-0A
3TF4122-0A
Cabos
(mm)
2,5
2,5
2,5
1,52
3,80
4,56
Disjuntor
(A)
4
6
10
3TF4022-0A
3TF4022-0A
3TF4022-0A
Cabos
(mm)
2,5
2,5
2,5
4
5
7,5
10
10,5
13,2
19,68
26,24
20
25
32
50
3TF4222-0A
3TF4322-0A
3TF4422-0A
3TF4522-0A
2,5
4
4
6
6,08
7,60
11,40
15,19
10
16
16
25
3TF4022-0A
3TF4122-0A
3TF4222-0A
3TF4322-0A
12,5
15
17,5
20
22,5
32,80
39,36
45,93
52,49
59,05
63
80
80
100
100
3TF4722-0A
3TF4722-0A
3TF4822-0A
3TF4922-0A
3TF4922-0A
10
16
16
25
25
18,99
22,79
26,59
30,99
34,19
32
50
50
50
63
25
27,5
30
35
65,61
72,17
78,73
91,58
125
125
150
150
3TF5022-0A
3TF5022-0A
3TF5122-0A
3TF5122-0A
35
35
35
50
37,98
41,78
45,58
53,18
40
104,97
200
3TF5222-0A
50
45
118,09
200
3TF5222-0A
50
131
250
3TF5322-0A
CAPACITOR
(Kvar)
In (A)
1
2,5
3
Contator
POTÊNCIA
1,31
3,28
3,94
Disjuntor
(A)
4
6
10
3TF4022-0A
3TF4022-0A
3TF4022-0A
Cabos
(mm)
2,5
2,5
2,5
2,5
2,5
2,5
4
5,25
6,56
9,84
13,12
10
10
16
25
3TF4022-0A
3TF4122-0A
3TF4222-0A
3TF4322-0A
3TF4422-0A
3TF4522-0A
3TF4522-0A
3TF4622-0A
3TF4722-0A
4
6
10
10
10
16,40
19,68
22,96
26,24
29,52
32
32
50
50
50
80
80
80
100
3TF4722-0A
3TF4722-0A
3TF4822-0A
3TF4922-0A
16
16
16
25
32,80
36,08
39,36
45,93
60,77
100
3TF5022-0A
25
70
68,37
125
3TF5022-0A
95
75,57
160
3TF5022-0A
In (A)
Contator
In (A)
Contator
HORIZONTAL
3600 RPM
SUBMERSÍVEL
1800 RPM
POÇO
CAPACITOR (kVAr)
CV
5
6
7,5
2,5
2,5
2,5
2,5
2,5
2,5
2,5
2,5
2,5
2,5
2,5
2,5
2,5
10
13
15
17,5
2,5
5,0
5,0
5,0
2,5
5,0
5,0
5,0
4,0
5,0
7,5
3TF4422-0A
3TF4422-0A
3TF4522-0A
3TF4522-0A
3TF4622-0A
4
4
6
10
10
18
20
22
25
30
5,0
7,5
7,5
7,5
7,5
5,0
7,5
7,5
7,5
7,5
7,5
10
10
63
63
80
80
3TF4722-0A
3TF4722-0A
3TF4722-0A
3TF4822-0A
10
16
16
16
35
45
50
55
10
12,5
12,5
-
10
12,5
10
-
12,5
15
17,5
20
52,49
100
3TF4922-0A
25
60
15
15
20
35
59,05
100
3TF4922-0A
25
65
17,5
17,5
-
35
65,61
125
3TF5022-0A
35
70
75
17,5
20
17,5
20
25
OBSERVAÇÕES:
100
22,5
30
25
1)PARA LIGAÇÃO DOS CAPACITORES UTILIZAR SOMENTE CABOS FLEXÍVEIS
125
30
30
45
2) TABELA PARA CORREÇÃO DO FATOR DE POTÊNCIA É ORIENTATIVA, A PROJETISTA DEVERÁ REALIZAR OS CÁLCULOS PARA A
CORREÇÃO
175
40
40
-
DE ACORDO COM OS DADOS TÉCNICOS DA MOTO-BOMBA A SER INSTALADA, OBTENDO FATOR DE POTÊNCIA PRÓXIMO A 0,95
INDUTIVO
200
45
45
-
TABELA 01
2,62
6,56
7,87
Disjuntor
(A)
6
10
16
440 V
PARA ESCOLHA DE ELETRODUTOS E CONDUTORES
PIRASTIC SINTENAX
CONDUTOR
SINTENAX DIÂMETRO PIRASTIC DIÂMETRO
(mm²)
EXTERNO
(mm²)
(mm)
EXTERNO
BITOLA
1
QUEDA DE
TENSÃO
AMPACIDADE
Nº DE CONDUTORES (ELETRODUTOS DE PVC)
2
3
4
5
6
7
8
9
(mm²)
16
16
16
16
16
16
25
25
1,5
(A)
(A)
3%
1%
(m)
(m)
21
7
(mm)
1,5
-
2,5
3,7
16
16
16
16
16
25
25
25
25
2,5
21
24
26
9
-
4
4,2
16
16
16
16
25
25
25
25
25
4
28
31
31
10
6
4,8
16
16
16
25
25
25
25
25
25
6
36
39
36
12
10
5,9
16
25
25
25
25
32
40
40
40
10
50
52
42
14
-
3,0
16
15,5
18
1,5 a 2,5
5,10 - 5,6
4-6
6,70 - 7,3
16
6,9
16
25
25
25
32
32
40
40
40
16
68
67
48
16
10
8,0
25
8,5
25
25
32
32
40
40
50
60
60
25
89
86
57
19
16
9,0
35
9,5
25
32
40
40
50
60
60
60
60
35
111
103
62
20
25 - 35
11,0 - 12,0
50
11,0
25
40
40
50
60
60
60
60
75
50
134
122
66
22
-
70
13,0
32
40
50
60
60
60
75
75
85
70
171
151
71
24
14,0 - 15,5
95
15,0
40
50
60
60
75
75
85
85
85
95
207
179
79
26
120
16,5
40
60
60
75
75
85
85
85
89
120
239
203
79
26
95 - 120
18,0 - 19,0
150
18,0
50
60
75
75
85
85
89
89
110
150
272
230
78
26
150
21,0
185
20,0
60
60
75
85
85
89
110
110
185
23,5
240
23,0
60
75
85
89
89
110
240
26,5
300
26,0
75
85
85
110
110
300
29,5
400
28,5
85
85
89
110
400
32,5
500
32,0
85
50 - 70
-
89
110
-
-
185
310
258
78
26
-
-
-
240
364
297
78
26
-
-
-
-
300
419
336
75
25
-
-
-
-
-
400
502
394
69
23
-
-
-
-
-
500
578
445
67
22
OBS: A TABELA É ORIENTATIVA , OS CONDUTORES DEVERÃO SER DIMENSIONADOS DE ACORDO COM A NORMA NB5410 , CONSIDERANDO
FATORES : TAIS COMO : METÓDO DE INSTALAÇÃO, FATOR DE AGRUPAMENTO , NÍVEL DE CURTO, ETC
TABELA 02
-
TABELA 03
CORRENTE DE CURTO-CIRCUTO PRESUMIDA NOS SEGUNDÁRIOS DE
TRANSFORMADORES
TRAFO
SECUNDÁRIO 220V
SECUNDÁRIO 380V
SECUNDÁRIO 440V
In(A)
Z (%)
ICC(KA)
In(A)
Z (%)
ICC(Ka)
In(A)
Z (%)
ICC(KA)
30 KVA
79A
3,5%
2,2 KA
46A
3,5%
1,3 KA
40A
3,5%
1,1 KA
45 KVA
118A
3,5%
3,3 KA
68A
3,5%
1,9 KA
59A
3,5%
1,6 KA
75 KVA
197A
3,5%
5,6 KA
114A
3,5%
3,2 KA
98A
3,5%
2,8 KA
112,5 KVA
295A
3,5%
8,4 KA
171A
3,5%
4,8 KA
147A
3,5%
4,2 KA
150 KVA
393A
3,5%
11,2 KA
228A
3,5%
6,5 KA
197
3,5%
5,6 KA
225 KVA
590A
4,5%
13,1 KA
341A
4,5%
7,6 KA
295A
4,5%
6,5 KA
300 KVA
787A
4,5%
17,5 KVA
456A
4,5%
10,1 KA
394A
4,5%
8,7 KA
500 KVA
1312A
4,5%
29,1 KVA
760A
4,5%
16,8 KA
656A
4,5%
14,5 KA
750 KVA
1968A
4,5%
43,7 KA
1139A
4,5%
25,3 KA
984A
4,5%
21,8 KA
1000 KVA
2624A
4,5%
58,3 KA
1519A
4,5%
33,7 KA
1312A
4,5%
29,15 KA
TABELA 04
DIMENSIONAMENTO DE BARRAMENTO DE COBRE
INSTALAÇÕES BLINDADAS
Sem Pintura
Com Pintura
BITOLA
ÁREA
PESO
I
II
III
I
II
III
Polegada -mm
mm²
Kg/m
A
A
A
A
A
A
1/8"x3/4"
60
0,534
205
351
-
236
397
-
3x20mm
59,5
0,529
204
348
-
237
394
-
1/8"x1"
80
0,712
263
442
-
308
504
-
3/25mm
74,5
0,663
245
412
-
287
470
-
1/4"x1"
160
1,42
421
756
-
495
854
5X25mm
124
1,11
327
586
-
384
662
-
3/16"x1.1/4"
150
1,34
381
676
-
450
765
-
5x30mm
149
1,33
379
672
-
447
760
-
3/16"x1.1/2"
180
1,60
436
756
986
518
861
1031
5x40mm
199
1,77
482
836
1090
573
952
1040
3/8"x1.1/2"
362
3,22
648
1170
1605
771
1333
1814
10x40mm
399
3,55
715
1290
1770
850
1470
2000
3/8"x2"
483
4,30
824
1461
1974
987
1665
2246
10x50mm
499
4,44
852
1510
2040
1020
1720
2320
1/4"x1.1/4"
200
1,78
484
840
-
576
956
-
5x60mm
299
2,66
688
1150
1440
826
1330
1510
3/8"x2.1/2"
604
5,37
993
1734
2319
1190
1970
2801
10x60mm
599
5,33
985
1720
2300
1180
1960
2610
2876
3/8"x3"
725
6,46
1125
1915
2531
1631
2187
10x80mm
790
7,11
1240
2110
2790
1500
2410
3170
3/8"x4"
967
8,61
1442
2400
3155
1752
2758
3600
10x100mm
998
8,89
1490
2480
3260
1810
2850
3720
3/6"x5"
1209
10,8
1753
2681
3766
2115
3305
4302
10x120mm
1200
10,7
1740
2860
3740
2110
3260
4270
3/8"x6"
1451
12,9
1995
3255
4244
2448
3745
4860
10x160mm
1600
14,2
2220
3590
4680
2700
4130
5360
3/8"x8"
1935
17,2
2602
4170
5428
3183
4808
8221
10x200
2000
17,8
2690
4310
5610
3290
4970
6430
Os valores desta tabela correspondem à norma DIN 43671
TABELA 05
FLUXO LUMINOSO DAS LÂMPADAS
LÂMPADA VAPOR METÁLICA
LÂMPADA VAPOR DE SÓDIO
Potência
tensão
(W)
( V )*
Fluxo
Luminoso
(lm)
CDM-ET-70W
CDM-ET-150W
70
150
220
220
5900
13000
HPI PLUS250WBU
256
220
19000
Tipo
HPI PLUS400WBUS
400
220
35000
* TENSÃO DE ALIMENTAÇÃO DO REATOR
Potência
tensão
(W)
( V )*
Fluxo
Luminoso
(lm)
SON70W-E
SON150W-E
70
147
220
220
5600
14500
SON250W-E
250
220
27000
Tipo
SON400W-E
400
220
4800
* TENSÃO DE ALIMENTAÇÃO DO REATOR
LÂMPADA MISTA
LÂMPADA FLUORESCENTE
Potência
tensão (V)
ML160W
(W)
165
(V)
220
Fluxo
Luminoso
(lm)
3150
ML-250W
260
220
5500
Tipo
LÂMPADA FLUORESCENTE COMPACTA
Potência
tensão (V)
PLE/D-15W230-UNI
(W)
15
(V)
220
Fluxo
Luminoso
(lm)
810
PLE/D-20W230-UNI
PLE/D-23W230-UNI
20
23
220
220
1100
1400
Tipo
Potência
tensão (V)
TLD15W-ELD-25
(W)
15
( V )*
220
Fluxo
Luminoso
(lm)
800
TLD30W-ELD-25
TLD-18W-54
TLD-36W-54
TLDRS16W-CO-25
30
18
36
16
220
220
220
220
2000
1050
2500
1070
TLDRS32W-CO-25
32
220
2035
TLTRS20W-ELD-25
20
220
1100
TLTRS40W-ELD-25
TLRS-65W-LD
40
65
220
220
2600
4400
Tipo
TLTRS-110W-ELD
110
220
7600
* TENSÃO DE ALIMENTAÇÃO DO REATOR
LÂMPADA INCANDESCENTE
Potência
tensão (V)
STD-220V25-N
(W)
25
(V)
220
Fluxo
Luminoso
(lm)
230
STD-220V40-N
STD-220V60-N
40
60
220
220
516
715
STD-220V100-N
STD-220V-150-N
100
150
220
220
1620
2180
Tipo
OBS:
1) TABELA DE FLUXO LUMINOSO CONFORME ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS DA PHILIPS DO BRASIL
2) PARA OUTROS TIPOS DE LÂMPADAS E/OU FABRICANTES CONSULTAR AS RESPECITVAS TABELAS TÉCNICAS
3) UTILIZAR SOMENTE REATORES COM ALTO FATOR DE POTÊNCIA
Download

Volume I - Orientações e procedimentos para elaboração