MPOEA MANUAL DE PROJETOS E OBRAS ELÉTRICAS E DE AUTOMAÇÃO VOLUME I ORIENTAÇÕES E PROCEDIMENTOS PARA ELABORAÇÃO DE PROJETOS ELÉTRICOS NOVEMBRO / 2008 MPOEA APRESENTAÇÃO VOLUME I – ORIENTAÇÕES E PROCEDIMENTOS PARA ELABORAÇÃO DE PROJETOS ELÉTRICOS VOLUME II – PADRÕES DE ENTRADAS DE ENERGIA EM BT E AT VOLUME III – PROJETO E FABRICAÇÃO DE QUADROS DE COMANDO EM BAIXA TENSÃO E CUBÍCULOS EM ALTA TENSÃO VOLUME IV – ORIENTAÇÕES E PROCEDIMENTOS PARA EXECUÇÃO DE OBRAS ELÉTRICAS VOLUME V – ORIENTAÇÕES E PROCEDIMENTOS PARA ELABORAÇÃO DE PROJETOS DE AUTOMAÇÃO EMISSÃO: 12/1982 REVISÃO: 11/2008 VOLUME I PÁGINA: 2/72 MPOEA LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS ABNT – ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS ANATEL – AGENCIA NACIONAL DE TELECOMUNICAÇOES ART – ANOTAÇÃO DE RESPONSABILIDADE TÉCNICA AT – ALTA TENSÃO BNDES – BANCO NACIONAL DE DESENVOLVIMENTO BT – BAIXA TENSÃO CCO – CENTRO DE CONTROLE OPERACIONAL CLP – CONTROLADOR LÓGICO PROGRAMÁVEL CND - CERTIDÃO NEGATIVA DE DÉBITOS CREA – CONSELHO REGIONAL DE ENGENHARIA, ARQUITETURA E AGRONOMIA CRS - CERTIFICADO DE REGULARIDADE DE SITUAÇÃO DCI – DETALHE DE CARGA INSTALADA ETA – ESTAÇÃO DE TRATAMENTO DE ÁGUA ETE – ESTAÇÃO DE TRATAMENTO DE ESGOTOS FAC - FICHA DE AVALIAÇÃO DA CONTRATADA FGTS – FUNDO DE GARANTIA POR TEMPO DE SERVIÇO FINSOCIAL – FUNDO DE INVESTIMENTO SOCIAL IEC - INTERNATIONAL ELECTROTECHNICAL COMMISSION IHM – INTERFACE HOMEM MÁQUINA INSS – INSTITUTO NACIONAL DE SEGURIDADE SOCIAL LPC – LINHA PRIVATIVA DE COMANDO LRP - LAUDO DE RECEBIMENTO DE ESTUDOS E PROJETOS NBI - TENSÃO SUPORTÁVEL NOMINAL DE IMPULSO ATMOSFÉRICO NBR – NORMA BRASILEIRA NTC – NORMA TÉCNICA CONCESSIONÁRIA OPC – OLE PROCESS CONTROL OS – ORDEM DE SERVIÇO PROFIBUS – PROCESS FIELD BUS (BARRAMENTO DE CAMPO DE PROCESSOS) QDF – QUADRO DE DISTRIBUIÇÃO DE FORÇA QDG – QUADRO DE DISTRIBUIÇÃO GERAL QDL – QUADRO DE DISTRIBUIÇÃO E LUZ SAA – SISTEMA DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA SES – SISTEMA DE ESGOTAMENTO SANITÁRIOS SESMET – SERVIÇOS EM ENGENHARIA DE SEGURANÇA E MEDICINA DO TRABALHO MPOEA SPDA – SISTEMA DE PROTEÇÃO DE DESCARGAS ATMOSFÉRICAS SSC – SISTEMA DE SUPERVISÃO E CONTROLE UCP – UNIDADE CENTRAL DE PROTEÇÃO USEM – UNIDADE DE SERVIÇO ELETROMECANICA USPE – UNIDADE DE SERVIÇO PROJETOS ESPECIAIS USPO – UNIDADE DE SERVIÇO PROJETOS E OBRAS USTI – UNIDADE DE SERVIÇO E TECNOLOGIA EMISSÃO: 12/1982 REVISÃO: 11/2008 VOLUME I PÁGINA: 4/72 MPOEA SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO .................................................................................................................. 9 2 CONDIÇÕES GERAIS .................................................................................................... 10 2.1 DA EXECUÇÃO DO PROJETO ELÉTRICO ................................................................ 10 2.2 APRESENTAÇÃO DA PROPOSTA ............................................................................. 10 2.3 ENCAMINHAMENTO DO PROJETO ELÉTRICO PARA ANÁLISE E APROVAÇÃO ... 11 2.4 FATURAMENTO DO PROJETO ELÉTRICO ............................................................... 12 2.4.1 Recursos Próprios / Recurso Financiado (Caixa/Pr-Urbano/Pr-Cidade/BNDES) ........ 12 2.5 DESENVOLVIMENTO DO PROJETO ......................................................................... 13 2.6 EXECUÇÃO DO PROJETO ELÉTRICO – FORMATAÇÃO TÍPICA ............................. 14 2.6.1 Folha de Rosto ........................................................................................................... 15 2.6.2 Ficha Técnica ............................................................................................................. 17 2.6.3 Sumário ...................................................................................................................... 17 2.6.4 Memorial Descritivo .................................................................................................... 18 2.6.4.1 Apresentação ........................................................................................................... 18 2.6.4.2 Sistema Existente .................................................................................................... 18 2.6.4.3 Sistema Proposto..................................................................................................... 18 2.6.4.4 Entrada de Energia Elétrica...................................................................................... 19 2.6.4.5 Cálculo de Demanda................................................................................................ 19 2.6.4.6 Sistema de Aterramento........................................................................................... 19 2.6.4.7 Circuitos de Força .................................................................................................... 19 2.6.4.8 Correção do Fator de Potência ................................................................................ 20 2.6.4.9 Iluminação Interna / Externa..................................................................................... 20 2.6.4.10 Comando e Automatização - Supervisão e Controle............................................ 20 2.6.4.11 Instrumentação .................................................................................................... 20 2.6.5 Detalhe da Carga Instalada – DCI .............................................................................. 21 2.6.6 Quadro de Cargas ...................................................................................................... 21 2.6.7 Planilha de Queda de Tensão..................................................................................... 21 2.6.8 Lista de Cabos............................................................................................................ 22 2.6.9 Cálculo de Curto Circuito ............................................................................................ 22 2.6.10 Quantitativo de Materiais e Serviços ........................................................................ 22 2.6.11 Relação de Desenhos .............................................................................................. 23 2.6.12 Desenhos................................................................................................................. 23 2.6.12.1 Planta de Localização da(s) Área(s) .................................................................... 23 2.6.12.2 Perfil Hidráulico ou Esquemático ......................................................................... 24 2.6.12.3 Planta de Situação da Área ................................................................................. 25 2.6.12.4 Entrada de Energia / Diagrama Unifilar Geral ...................................................... 25 2.6.12.5 Planta(s) de Situação Específica ......................................................................... 26 2.6.12.5.1 Planta de Situação Especifica - Força.................................................................. 26 2.6.12.5.2 Planta de Situação Especifica - Comando .......................................................... 27 EMISSÃO: 12/1982 REVISÃO: 11/2008 VOLUME I PÁGINA: 5/72 MPOEA 2.6.12.5.3 Planta de Situação Especifica – Sistema de Aterramento.................................... 27 2.6.12.5.4 Planta de Situação Especifica - Iluminação Externa ............................................ 28 2.6.12.6 Iluminação Interna e Tomadas............................................................................. 28 2.6.12.7 Detalhes Gerais ................................................................................................... 28 2.6.12.8 Desenhos dos Quadros de Comando .................................................................. 29 3 ORIENTAÇÕES TÉCNICAS PARA PROJETOS ELÉTRICOS........................................ 30 3.1 INTRODUÇÃO............................................................................................................. 30 3.2 ESPESSURA DE PENA PARA DESENHO EM AUTOCAD ......................................... 30 3.3 FORMATO DAS PRANCHAS DE DESENHO.............................................................. 31 3.4 SIMBOLOGIA PARA PROJETO ELÉTRICO................................................................ 31 3.5 NUMERAÇÃO DOS DESENHOS ................................................................................ 31 3.6 CARIMBO DOS DESENHOS....................................................................................... 31 3.6.1 Modelo de Carimbo para Formatos A0 - A1 - A2 e A3 ................................................ 32 3.6.2 Modelo de Carimbo para Formato A4 - Folha Horizontal ou Vertical........................... 32 3.7 ÁREAS CLASSIFICADAS............................................................................................ 33 3.8 ENTRADA DE ENERGIA EM BAIXA TENSÃO / 220V................................................. 33 3.9 ENTRADA DE ENERGIA CLASSE 15/35kV - POSTO DE TRANSFORMAÇÃO ATÉ 300 kVA .......................................................................................................................... 34 3.10 ENTRADA DE ENERGIA CLASSE 15/35kV – ACIMA DE 300kVA.............................. 35 3.10.1 Particularidades para Utilização de Transformadores a Óleo Flangeados................ 37 3.10.2 Particularidades para Utilização de Transformadores a Seco .................................. 37 3.11 SISTEMA DE ATERRAMENTO ................................................................................... 38 3.11.1 Nomenclatura das Letras ......................................................................................... 38 3.11.2 Sistema de Aterramento Padrão Sanepar ................................................................ 38 3.11.2.1 Esquema TN-C .................................................................................................... 38 3.11.2.2 Esquema TN-C-S................................................................................................. 39 3.11.3 Sistema de Aterramento de uma Área...................................................................... 40 3.11.4 Equalização de Potencial ......................................................................................... 41 3.11.5 Malha de Terra para Subestação ............................................................................. 42 3.12 ILUMINAÇÃO EXTERNA ............................................................................................. 42 3.13 ILUMINAÇÃO INTERNA E TOMADAS ........................................................................ 43 3.14 CONDUTORES PARA ILUMINAÇÃO EXTERNA ........................................................ 43 3.15 CONDUTORES DE ILUMINAÇÃO E TOMADAS INTERNAS ...................................... 43 3.16 SINALIZAÇÃO AÉREA ................................................................................................ 43 3.17 PARÁ-RAIOS............................................................................................................... 44 3.18 BASES E CANALETAS PARA QUADROS E TRANSFORMADORES......................... 44 3.19 CAIXAS DE PASSAGEM ............................................................................................. 44 3.20 ELETRODUTOS .......................................................................................................... 45 3.21 CAIXA TIPO SELA PARA POÇO PROFUNDO............................................................ 45 3.22 POÇO .......................................................................................................................... 45 3.23 ELETRODOS DE NIVEL.............................................................................................. 46 3.24 ABRIGO DE QUADROS DE COMANDO E CUBÍCULOS DE ALTA TENSÃO ............. 46 EMISSÃO: 12/1982 REVISÃO: 11/2008 VOLUME I PÁGINA: 6/72 MPOEA 3.25 COMANDO E AUTOMATIZAÇÃO ............................................................................... 46 3.26 CONTROLADOR LÓGICO PROGRAMÁVEL – CLP ................................................... 47 3.27 RÁDIO MODEM E FONTE........................................................................................... 47 3.27.1 Rádio Modem........................................................................................................... 47 3.27.1.1 Fonte 13,8 VDC para Rádio Modem .................................................................... 48 3.28 REDES DE COMUNICAÇÃO....................................................................................... 49 3.29 PROTOCOLO EM SISTEMA DE CONTROLE E SUPERVISÃO.................................. 49 3.30 SISTEMAS SUPERVISÓRIOS..................................................................................... 50 3.31 IHM - INTERFACE HOMEM MÁQUINA ....................................................................... 50 3.32 SENSOR DE PRESSÃO.............................................................................................. 51 3.33 MEDIDOR DE VAZÃO – TIPO ULTRASSÔNICO ........................................................ 51 3.34 MEDIDOR DE VAZÃO – TIPO ELETROMAGNÉTICO................................................. 51 3.35 MEDIDOR DE NÍVEL................................................................................................... 52 3.36 MEDIDOR DE NÍVEL ULTRASSÔNICO ...................................................................... 52 3.37 SENSOR DE NÍVEL HIDROSTÁTICO ......................................................................... 52 3.38 CARACTERÍSTICAS GERAIS DOS ACIONAMENTOS ............................................... 53 3.38.1 Diagrama de Fluxo de Sistema de Água .................................................................. 53 3.38.2 Bombas com Sucção Negativa e Escorva................................................................ 53 3.38.3 Booster..................................................................................................................... 53 3.38.4 Elevatórias de Água com Bombas Eixo Horizontal/Vertical ...................................... 54 3.38.5 Elevatórias de Água com Bombas Submersas/Submersíveis .................................. 55 3.38.6 Elevatória de Água – Tanque de Saturação ............................................................. 55 3.38.7 Elevatória de Água de Lavagem de Filtros ............................................................... 56 3.38.8 Floculador ................................................................................................................ 56 3.38.9 Soprador de Ar......................................................................................................... 57 3.38.10 Compressor de Ar................................................................................................ 57 3.38.11 Sistema de Secagem e Desidratação de Lodo em Sistema de Água................... 58 3.38.12 Raspador e Transportador de Lodo Flotado ........................................................ 58 3.38.13 Elevatória de Lodo Flotado .................................................................................. 58 3.38.14 3.38.15 Misturador Rápido/Lento...................................................................................... 59 Dosadora / Recalque de Cal ................................................................................ 59 3.38.16 Sistema de Gás Cloro.......................................................................................... 60 3.38.17 Dosadora/ Recalque de Cloro.............................................................................. 60 3.38.18 Dosadora Eletrônica tipo Diafragma .................................................................... 60 3.38.19 Dosadora Convencional....................................................................................... 61 3.38.20 Chave Bóia .......................................................................................................... 61 3.38.21 Eletrodos e Relé de Nível em Água/Esgoto ......................................................... 61 3.38.22 Diagrama de Fluxo em Sistema de Esgoto .......................................................... 61 3.38.23 Elevatória de Esgoto............................................................................................ 62 3.38.24 Recirculação e Excedente de Lodo...................................................................... 62 3.38.25 Elevatória de Lodo ............................................................................................... 63 3.38.26 Desarenador ........................................................................................................ 64 EMISSÃO: 12/1982 REVISÃO: 11/2008 VOLUME I PÁGINA: 7/72 MPOEA 3.38.27 Grade Manual ...................................................................................................... 64 3.38.28 Grade Mecanizada e Esteira Transportadora....................................................... 64 3.38.29 RALF ................................................................................................................... 65 3.38.30 Filtro Anaérobico.................................................................................................. 65 3.38.31 Câmara de Contato.............................................................................................. 65 3.38.32 Gerador de Hipoclorito......................................................................................... 65 3.38.33 Sistema de Secagem e Desidratação e Inertização de Lodo em Sistemas de Esgoto ......................................................................................................................... 65 3.38.34 Agitador / Mixer.................................................................................................... 66 4 ANEXOS ......................................................................................................................... 67 4.1 ANEXO 01 – MODELO CARTA PROPOSTA COMERCIAL......................................... 67 4.2 ANEXO 02 – NOTA FISCAL/FATURA ......................................................................... 67 4.3 ANEXO 03 – PLANILHA DE MEDIÇÃO ....................................................................... 67 4.4 ANEXO 04 – RESUMO DA MEDIÇÃO......................................................................... 67 4.5 ANEXO 05 – FAC - FICHA DE AVALIAÇÃO DA CONTRATADA................................. 67 4.6 ANEXO 06 – LRP - LAUDO DE RECEBIMENTO DE ESTUDOS E PROJETOS ......... 67 4.7 ANEXO 07 – QUADRO DE CARGA............................................................................. 67 4.8 ANEXO 08 – PLANILHA DE QUEDA DE TENSÃO...................................................... 67 4.9 ANEXO 09 – ÍNDICE “K” - CABOS ISOLAÇÃO 450/750V ........................................ 67 4.10 ANEXO 10 – ÍNDICE “K” - CABOS ISOLAÇÃO 0,6/1KV (SINTENAX/ VOLTALENE) .. 67 4.11 ANEXO 11 – ÍNDICE “K” - CABOS ISOLAÇÃO 0,6/1KV (EPROTENAX/ AFUMAX) .... 67 4.12 ANEXO 12 – DETALHE DE CARGA INSTALADA – DCI ............................................. 67 4.13 ANEXO 13 – LISTA DE CABOS .................................................................................. 67 5 ANEXO 14 – TABELAS TÉCNICAS................................................................................ 68 5.1 TABELA 1 – CAPACITORES ....................................................................................... 68 5.2 TABELA 2 – ESCOLHA DE ELETRODUTOS E CONDUTORES................................. 68 5.3 TABELA 3 – CORRENTE DE CURTO NO SECUNDÁRIO DOS TRANSFORMADORES ............................................................................................................................ 68 5.4 TABELA 4 – DIMENSIONAMENTO DE BARRAMENTO DE COBRE .......................... 68 5.5 TABELA 5 – FLUXO LUMINOSO DAS LAMPADAS .................................................... 68 6 ANEXO 15 - DETALHES PADRÕES .............................................................................. 69 6.1 DETALHES GERAIS.................................................................................................... 69 6.2 CAIXAS DE PASSAGEM E CANALETAS.................................................................... 69 6.3 DETALHES DE CANALETA E BASE DE FIXAÇÃO E ABRIGOS DE QUADROS DE COMANDO ..................................................................................................................... 70 6.4 DETALHES DE FIXAÇÃO DE ELETRODOS DE NÍVEL E CHAVES BÓIAS ............... 70 6.5 DETALHES DE ATERRAMENTO ................................................................................ 70 6.6 DETALHES DE ILUMINAÇÃO INTERNA E EXTERNA................................................ 71 6.7 DETALHES DE COMANDO FÍSICO (LPC).................................................................. 71 6.8 DETALHES DE LIGAÇÃO DE MOTOR ....................................................................... 71 6.9 DETALHES DE INSTALAÇÃO DE EQUIPAMENTOS.................................................. 72 EMISSÃO: 12/1982 REVISÃO: 11/2008 VOLUME I PÁGINA: 8/72 MPOEA 1 INTRODUÇÃO O Manual de Projetos e Obras Elétricas e de Automação – MPOEA, tem como objetivo orientar e subsidiar os projetistas que executam os projetos elétricos e de automação e as contratadas que executam as obras elétricas. O objetivo é padronizar e uniformizar os procedimentos quanto aos aspectos técnico, econômico e operacional dos sistemas de abastecimento de água e esgotamento sanitário da Companhia de Saneamento do Paraná - Sanepar. Este manual sofre constantes revisões, pois, busca-se introduzir novos materiais e novas tecnologias de maneira a atender às necessidades de projeto, obra, operação e manutenção da Sanepar. Assim, para facilitar a atualização e a sua consulta, o manual está dividido em volumes, conforme apresentação. A presente versão do MPOEA (Volume I), foi atualizada e desenvolvida com a participação das áreas eletromecânicas da Sanepar, entre elas: - USEM – Unidade de Serviço Eletromecânica; - USPE – Unidade de Serviço de Projetos Especiais; - USPO – Unidade de Serviço Projetos e Obras. Qualquer sugestão de melhoria dos volumes do MPOEA ou dúvidas quanto ao conteúdo deste volume podem ser enviadas ao e-mail [email protected]. EMISSÃO: 12/1982 REVISÃO: 11/2008 VOLUME I PÁGINA: 9/72 MPOEA 2 CONDIÇÕES GERAIS 2.1 DA EXECUÇÃO DO PROJETO ELÉTRICO O projeto elétrico deverá ser executado sempre por projetista cadastrada na Sanepar e deverá ser desenvolvido conforme “MANUAL DE PROJETOS E OBRAS ELÉTRICAS E DE AUTOMAÇÃO - MPOEA” na sua última versão. 2.2 APRESENTAÇÃO DA PROPOSTA Através de licitação ou carta convite a projetista deverá apresentar proposta comercial conforme modelo Anexo 01, protocolada em papel timbrado, para a elaboração do projeto elétrico, devendo conter os seguintes dados: 1) Introdução e apresentação; 2) Descrição sucinta dos serviços objeto da proposta e em conformidade com as informações e especificações básicas fornecidas; 3) Execução dos serviços conforme Manual de Projetos e Obras Elétricas e de Automação; 4) Prazo de execução; 5) Validade da proposta; 6) Preço total proposto; 7) Condições de pagamento, que não deve ser inferior a 28 dias, contados a partir da medição, conforme normas da Sanepar; 8) Engenheiro responsável técnico; 9) Data: DD/MM/AA; 10) Assinatura com carimbo ou nome legível do responsável. A empresa vencedora deverá ainda apresentar os seguintes itens conforme Lei Estadual 15.608/2007: 1) Prova de regularidade para com as fazendas Federal, Estadual e Municipal do domicílio ou sede da empresa, bem como de regularidade para com a Fazenda do Estado do Paraná (cópia autenticada); 2) Prova de regularidade relativa à Seguridade Social (INSS), mediante a apresentação da Certidão Negativa de Débitos/CND e do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS), mediante apresentação do Certificado de Regularidade de Situação/CRS (cópia autenticada); 3) Documentos de qualificação econômico-financeira, que podem ser substituídos pelo certificado de registro cadastral, quanto às informações disponibilizadas em sistema informatizado de consulta direta: a) balanço patrimonial e demonstrações contábeis do último exercício social, já exigíveis e apresentados na forma da lei, que comprovem a boa situação financeira da empresa, vedada a sua substituição por balancetes ou balanços provisórios, podendo ser atualizados por índices oficiais quando encerrado há EMISSÃO: 12/1982 REVISÃO: 11/2008 VOLUME I PÁGINA: 10/72 MPOEA mais de 3(três) meses da data de apresentação da proposta (cópia autenticada); b) certidão negativa de falência ou concordata expedida pelo distribuidor da sede da pessoa jurídica, ou de execução patrimonial, expedida no domicílio da pessoa física (cópia autenticada). No custo para a elaboração do projeto elétrico deverá ser previsto na apresentação da proposta o levantamento de dados técnicos no local da obra, contatos com a concessionária de energia, detalhamentos executivos, adequação de projetos existentes ao atual (sistema de força, sistema de comando e automatismo, sistema de controle de processos, instrumentação, sistema de transmissão de dados, projeto de rádio enlace, descritivo operacional) e aprovação dos projetos junto aos órgãos competentes, inclusive emissão e recolhimento de ART. 2.3 ENCAMINHAMENTO APROVAÇÃO DO PROJETO ELÉTRICO PARA ANÁLISE E Deverá ser apresentado uma cópia encadernada do projeto elétrico, através de carta para análise e aprovação junto a Sanepar. E, se for o caso proceder aos ajustes e ou alterações necessárias para que o mesmo atenda as normas e padrões atuais da Sanepar. O prazo para análise e aprovação do projeto elétrico pela Sanepar, será de até 10 (dez) dias úteis, ou conforme indicado no termo de referência da contratação, e será diluído no prazo total de execução. O encaminhamento e a aprovação do projeto elétrico, junto à concessionária, é de responsabilidade da projetista contratada. Assim, toda e qualquer alteração e ou sugestão feita pela concessionária deverão ser prontamente atendidas pela projetista, de maneira a aprovar o projeto na concessionária, sem ônus para a Sanepar. Após análise e aprovação do projeto elétrico pela Sanepar, a projetista deverá entregar 4 (quatro) vias encadernadas e assinadas do projeto, sendo 2 (duas) com materiais e serviços orçados. Entregar também duas cópias do projeto em meio digital - CD regravável (CD-RW), contendo todos os elementos do projeto (textos em em Word/97, planilhas em Excell/97, desenhos em AutoCad/2000, extensão dwg. Quando executado em AutoCad com versão superior deverá ser salvo na versão 2000. Os documentos referentes ao orçamento da relação de materiais e serviços deverão ser anexados ao projeto, como por exemplo carta proposta, consultas, tabelas de preços e outros. Os projetos aprovados e analisados pela Sanepar terão validade de 01 (um) ano, e após esta data a área responsável pela execução da obra deverá atualizar e ou revalidar os referidos projetos. O projeto elétrico, com prazo de validade vencido não poderá ser executado sem a devida autorização formal por parte da Sanepar. EMISSÃO: 12/1982 REVISÃO: 11/2008 VOLUME I PÁGINA: 11/72 MPOEA 2.4 FATURAMENTO DO PROJETO ELÉTRICO O faturamento referente à elaboração do projeto elétrico deverá ser apresentado conforme definição do recurso financeiro, atendendo as condições abaixo: a) Serão apresentadas em 2 vias para recursos próprios e 3 vias para recurso financiado, e ainda poderão ser exigidas mais vias ou outros documentos conforme exigência do órgão financiador, sendo 1 via original, devidamente encadernada com grampo macho-femea, contendo todos os elementos listados abaixo. Todas as folhas deverão estar preenchidas, numeradas e assinadas pelo responsável, com carimbo contendo o nome completo e número do registro do CREA. O carimbo deverá ser de tamanho compatível com o campo a que se destina. O faturamento deverá ser enviado à área responsável pela contratação do projeto, através de carta para o devido protocolo; b) O FAC - Ficha de Avaliação da Contratada refere-se a um documento onde são registrados a avaliação de desempenho da empresa contratada e os conceitos mensal e final obtidos. Este documento é composto pelas planilhas, boletim mensal de ocorrência, itens de verificação, conceituação mensal e conceituação final. Este procedimento tem por objetivo padronizar a metodologia e critérios para avaliação de desempenho das contratadas, que desenvolvem serviços de engenharia (estudos, projetos, engenharia consultiva e afins), a partir das modalidades concorrência, tomada de preços, convite ou contratação direta, conforme limites estabelecidos pelos artigos 23 e 24 da Lei 8666/93 modificados pela Lei 9648/98, Lei Estadual 15.608/07 e item 1 da Resolução Conjunta em vigor da Sanepar; c) O LRP - Laudo de Recebimento de Estudos e Projetos é um documento interno criado pela Sanepar que objetiva atestar e aprovar a aceitação final do projeto executado pela contratada, desde que atendidas todas as condições do descritivo básico da contratação, bem como define a entrega do projeto a unidade contratante. 2.4.1 a) b) c) d) e) f) g) Recursos Próprios Cidade/BNDES) / Recurso Financiado (Caixa/Pr-Urbano/Pr- Nota Fiscal/Fatura – Anexo 02; Planilha de Medição – Anexo 03; Resumo da Medição – Anexo 04; Cópia da OS (Ordem de Serviço) ; ART Engenheiro (somente na primeira via); FAC (Ficha de Avaliação da Contratada) – Anexo 05; LRP (Laudo de Recebimento de Estudos e Projetos) – Anexo 06. EMISSÃO: 12/1982 REVISÃO: 11/2008 VOLUME I PÁGINA: 12/72 MPOEA 2.5 DESENVOLVIMENTO DO PROJETO O projeto elétrico deverá atender as exigências contidas no termo de referência do edital de licitação ou carta convite, e aos seguintes aspectos: a) Para a execução do projeto a projetista deverá obrigatoriamente fazer o levantamento dos dados técnicos no local da obra, observando as condições de fornecimento de energia elétrica e quando necessário fazer contato com a concessionária local; b) A área contratante promoverá reuniões para detalhamento técnico do projeto elétrico com a participação da projetista, da área operacional e da área eletromecânica, com o objetivo de executar o projeto elétrico dentro das necessidades destas áreas; c) As informações técnicas necessárias para a execução do projeto elétrico, como: condições operacionais, sistema de controle de processos, sistema de comunicação entre áreas, automatização e outras referentes ao respectivo processo, deverão ser definidas junto ao coordenador do projeto elétrico/Sanepar, observando sempre as informações e nomenclaturas do projeto básico/civil e de acordo com as exigências contidas no descritivo da contratação; d) O projeto elétrico deverá contemplar itens que ofereçam confiabilidade operacional, continuidade de serviço, flexibilidade, segurança operacional, baixa manutenção e alta qualidade dos materiais dimensionados e aplicados segundo as orientações da Sanepar; e) O projeto elétrico dos quadros de comando deverá ser executado objetivando uma concepção moderna quanto à aplicação e especificação dos equipamentos de acionamento e proteção, e em conformidade com o Volume III – Projeto e Fabricação de Quadros de Comando em Baixa Tensão e Cubículos de Alta Tensão; f) No desenvolvimento do projeto elétrico deverão ser utilizados materiais e equipamentos de empresas cadastradas e marcas homologadas na Sanepar; g) O projeto elétrico em desenvolvimento deve ser executivo, com todos os detalhamentos que se fizerem necessários, inclusive contendo o descritivo operacional; h) Todo equipamento elétrico deverá demonstrar a representação dos seus bornes de comando ou de força, conforme catálogo dos mesmos; i) O projeto elétrico deve sempre contemplar, comando REMOTO (Automático) e LOCAL (manual) através do uso de chaves seletoras; j) Todas as proteções dos equipamentos elétricos deverão atuar tanto no sistema manual como no automático. EMISSÃO: 12/1982 REVISÃO: 11/2008 VOLUME I PÁGINA: 13/72 MPOEA k) O projeto elétrico deverá indicar claramente através de cores diferenciadas todas as reformas, adequações ou ampliações no sistema existente que está sendo reformado ou ampliado; l) É de responsabilidade da projetista encaminhar e aprovar o projeto elétrico junto a concessionária de energia, comprometendo-se a proceder todas as alterações solicitadas pela mesma de modo a aprová-lo, sem ônus para a Sanepar. A carta de aprovação da concessionária deverá ser encaminhada a Sanepar juntamente com uma cópia do projeto carimbada e aprovada pela concessionária de energia; m) Na aprovação do projeto elétrico cabe à projetista contratada apresentar o projeto e carta orçamento da concessionária referente a extensão/reforço/ampliação de rede de distribuição de energia elétrica, sendo que estes eventuais custos, poderão ser considerados no orçamento do projeto elétrico ou a critério da Sanepar poderão ser executados pela própria concessionária através de quitação financeira dos custos através de fatura; n) Quando da assinatura da Ordem de Serviço, a projetista deverá apresentar ART inicial devidamente quitada, e depois, quando da aprovação do projeto elétrico pela Sanepar apresentar a ART final (substitutiva), a qual será anexada ao projeto; o) A aprovação do projeto elétrico por parte da Sanepar, não exime a projetista da responsabilidade técnica sobre o mesmo; p) No desenvolvimento do projeto elétrico onde exista a necessidade de projeto de rádio enlace este deverá ser elaborado, apresentado e aprovado conforme as normas da Anatel; A projetista deverá incluir no projeto elétrico a observação “a lista de materiais que acompanha o projeto é orientativa e eventuais materiais não relacionados, mas que constam dos desenhos e detalhes e que são necessários para a execução e perfeito funcionamento do sistema, ocorrerão por conta da contratada dos serviços”. A projetista deverá incluir no memorial descritivo e na lista de materiais o fornecimento do as-built conforme executada a obra, quando da conclusão desta. 2.6 EXECUÇÃO DO PROJETO ELÉTRICO – FORMATAÇÃO TÍPICA Os elementos componentes do projeto elétrico deverão ser apresentados encadernados, em formato A4, conforme disposição típica abaixo: - Folha de Rosto; - Ficha Técnica; - Sumário; - Memorial Descritivo; - Detalhe de Carga Instalada – DCI; EMISSÃO: 12/1982 REVISÃO: 11/2008 VOLUME I PÁGINA: 14/72 MPOEA - Quadros de Carga; Planilha de Queda De Tensão; Lista de Cabos ; Relação Quantitativa de Materiais e Serviços; Relação de Desenhos; Relação dos Quadros. 2.6.1 Folha de Rosto No alto da folha de rosto deverá constar o símbolo da Sanepar bem como a logomarca do Governo do Paraná. Na seqüência na primeira linha deverá constar: “COMPANHIA DE SANEAMENTO DO PARANÁ – SANEPAR” Unidade de serviço contratante (logo abaixo dos dizeres acima). Centralizado na página “PROJETO ELÉTRICO”. Na seqüência o título do projeto que deverá estar centralizado na página e na folha e conter os seguintes dados (SISTEMA DE ESGOTAMENTO SANITÁRIOS - SES ou SISTEMA DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA - SAA, Município, unidade construtiva, unidade batizada). Seis espaços simples e o nome da empresa projetista (razão social), contendo endereço, telefone, fax e e-mail. E finalmente na base da folha, o mês e ano da execução do projeto “MÊS/ANO” (ver modelo próxima página). EMISSÃO: 12/1982 REVISÃO: 11/2008 VOLUME I PÁGINA: 15/72 MPOEA COMPANHIA DE SANEAMENTO DO PARANÁ – SANEPAR USPE – UNIDADE DE SERVIÇO PROJETOS ESPECIAIS PROJETO ELÉTRICO SISTEMA DE ESGOTAMENTO SANITÁRIO – SES APUCARANA – PR ETE - BARRA NOVA LOGOMARCA DA EMPRESA ENDEREÇO, FONE, FAX, E-MAIL PROJETISTA, NOME, MARÇO-2008 EMISSÃO: 12/1982 REVISÃO: 11/2008 VOLUME I PÁGINA: 16/72 MPOEA 2.6.2 Ficha Técnica Após a folha de rosto, a próxima folha será chamada de FICHA TÉCNICA. Nesta folha serão apresentados os dados técnicos da Empresa executora do projeto elétrico, conformidades, normas e critérios adotados. Os dados dos responsáveis técnicos pela execução do projeto elétrico e da análise e aprovação junto a Sanepar conforme abaixo: “Projeto elétrico elaborado pela (nome da empresa projetista), conforme O.S. XXXX/YY, segue as recomendações normativas da ABNT, através de suas publicações NBR-5410 e NBR-14039, além das normas de fornecimento de energia elétrica da concessionária local, Manual de Projetos Elétricos e Obras Elétricas e de Automação”. “Os critérios adotados para o tipo de instalação são os utilizados atualmente pela Sanepar”. 1) Dados da Empresa executora do Projeto Elétrico:\ Nome da Projetista Endereço completo Cidade e estado Fone - Fax E-mail 2) Responsável Técnico: Nome completo e CREA 3) Projetista: Nome completo e CREA. 4) Responsável pela análise e aprovação do projeto elétrico pela Sanepar: Nome completo e CREA, Unidade de Serviço. 5) Novamente na base da folha, mês e ano da execução do projeto 2.6.3 Sumário O sumário contém um conjunto padronizado de elementos ou documentos efetivamente citados no texto, que permite sua identificação individual para melhor visualização e acesso aos dados. Exemplo: 1 2 3 4 APRESENTAÇÃO............................................................................................... 01 SISTEMA EXISTENTE/PROPOSTO .................................................................. 02 ENTRADA DE ENERGIA..................................................................................... 03 SISTEMA DE ATERRAMENTO............................................................................ 04 EMISSÃO: 12/1982 REVISÃO: 11/2008 VOLUME I PÁGINA: 17/72 MPOEA 5 CIRCUITOS DE FORÇA ..................................................................................... 05 6 CORREÇÃO DO FATOR DE POTÊNCIA........................................................... 05 7 ILUMINAÇÃO INTERNA E EXTERNA................................................................. 06 8 COMANDO E AUTOMATIZAÇÃO – SUPERVISÃO E CONTROLE.................. 07 9 INSTRUMENTAÇÃO........................................................................................... 07 10 PARÁ-RAIOS E SINALIZAÇÃO AÉREA.......................................................... 08 11 ANEXOS 11.1 DETALHE DA CARGA INSTALADA – DCI...................................................... 09 11.2 QUADRO DE CARGAS.................................................................................... 10 11.3 PLANILHA DE QUEDA DE TENSÃO............................................................... 11 12 LISTA DE CABOS............................................................................................. 12 13 QUANTITATIVO DE MATERIAIS E SERVIÇOS .............................................. 12 14 RELAÇÃO DE DESENHOS............................................................................... 13 15 DESENHOS DOS QUADROS DE COMANDO................................................. 13 2.6.4 Memorial Descritivo É a exposição escrita do projeto elétrico quanto às características operacionais do sistema existente ou a implantar, contendo basicamente as partes abaixo relacionadas: 2.6.4.1 Apresentação A apresentação refere-se à descrição do projeto quanto à localidade e município, empresa projetista, normas utilizadas e destacando os aspectos mais significativos na concepção do projeto de água ou esgoto. Quando se tratar de projeto de ampliação ou reforma, deve-se descrever, em detalhes, estes serviços. 2.6.4.2 Sistema Existente É a descrição completa das características e condições elétricas do sistema em operação, informando o que permanecerá funcionando e o que será desativado, motivo da reforma e da situação das instalações elétricas existentes. Descrever a entrada de energia existente, motores, unidades construtivas, quadros de comando, correção do fator de potência, sistema de automatismo, sistema de supervisão e controle operacional existentes e as necessidades da área em questão. Informar quais materiais e equipamentos serão removidos e o destino dos mesmos. 2.6.4.3 Sistema Proposto É a descrição completa do projeto a ser executado, contendo todas as informações pertinentes ao projeto, tais como, entrada de energia, circuitos de força, EMISSÃO: 12/1982 REVISÃO: 11/2008 VOLUME I PÁGINA: 18/72 MPOEA quadros de comando, equipamentos instalados, iluminação externa, condição operacional, sistema de supervisão e controle, etc. 2.6.4.4 Entrada de Energia Elétrica A entrada de energia elétrica deverá obedecer ao projeto específico, e em atendimento ao de Projetos e Obras Elétricas e de Automação da Sanepar, Volume II - Normas e Padrões de Entrada de Energia AT e BT, e às normas da Concessionária local. 2.6.4.5 Cálculo de Demanda Apresentar no projeto elétrico no memorial descritivo o cálculo de demanda a ser contratada. Caso a demanda for inferior a 30kW deverá ser contratada a mínima aceita pela concessionária de 30kW, grupo A – convencional, sujeita a aprovação. A Sanepar deverá apresentar em formulário da concessionária o contrato de demanda devidamente preenchido e assinado pela área responsável delegada pela Diretoria da Sanepar, à concessionária de energia quando da análise do projeto. Para o projeto da entrada de energia deverá ser feito levantamento no local da obra e consultar a concessionária para definição da entrada a ser adotada. 2.6.4.6 Sistema de Aterramento O sistema de aterramento deverá ser projetado e apresentado em prancha específica, indicando o sistema de aterramento e as interligações dos pontos de aterramento da área. Nesta prancha deverá ser indicado o número de hastes de aterramento, bitola dos condutores da malha (mínimo 25mm2), profundidade, detalhes das conexões conforme desenhos padrões e o tipo de solda exotérmica. Demais detalhes ver item 3.11 - SISTEMA DE ATERRAMENTO. 2.6.4.7 Circuitos de Força Descrever, por área e unidade do sistema, os circuitos de força com a descrição dos alimentadores dos quadros de comando e dos equipamentos quanto a sua função, potência em (cv), tensão (V), bitolas dos condutores (mm2), bitola dos eletrodutos (mm), proteções, tipo de acionamento e demais observações necessárias. Para os ramais alimentadores dos quadros de comando, descrever e identificar, por área e unidade do sistema, o circuito de força que alimenta cada quadro, indicando o quadro alimentador e o quadro alimentado, bitola dos condutores (mm2), eletrodutos (mm), proteções e potência em kVA. EMISSÃO: 12/1982 REVISÃO: 11/2008 VOLUME I PÁGINA: 19/72 MPOEA 2.6.4.8 Correção do Fator de Potência A correção do fator de potência deverá ser prevista para todas as cargas significativas do sistema. Apresentar os cálculos necessários, informando o reativo da carga e do capacitor, prevendo-se uma correção para 95%. Descrever o local de instalação, características do capacitor, potência em kVAr, tensão (V), corrente (A), tipo de ligação, proteção com disjuntor e contator se for o caso, bitola do condutor em mm2. 2.6.4.9 Iluminação Interna / Externa Descrever por área e unidade construtiva os circuitos de iluminação com a descrição dos ramais alimentadores derivando dos quadros de comando, contendo bitola dos condutores, de acordo com a queda de tensão do circuito. Deverá ser prevista iluminação interna quando existir abrigos, casas de bombas, laboratórios, escritórios, casa operador, etc. e externa sempre que existir área externa para que seja iluminada, demais detalhes ver item 3 - ORIENTAÇÕES TÉCNICAS PARA PROJETOS ELÉTRICOS. 2.6.4.10 Comando e Automatização - Supervisão e Controle Descrever com todas as informações necessárias as condições operacionais de cada equipamento e do processo, de maneira a fornecer uma visualização do comando manual e automático, sem a necessidade dos diagramas elétricos. A descrição deverá conter informações sobre os sistemas de proteções, intertravamentos, controle, set-point’s, condições de liga e desliga manual e automático, controle do processo através dos diversos sensores tais como: nível, pressão, vazão, interruptor horário, pH, revezamentos, atuação do CLP, entradas e saídas digitais e analógicas, etc. Havendo inversores de freqüência, descrever sobre as condições de operação manual e automático, sobre o controle do processo e setpoint. 2.6.4.11 Instrumentação Detalhar o local da instalação, fixação e indicar as características da instrumentação do sistema projetado, informando o tipo do instrumento e suas características técnicas principais, TAG, assim como a sua função dentro do processo, detalhes específicos ver item 3 - ORIENTAÇÕES TÉCNICAS PARA PROJETOS ELÉTRICOS. EMISSÃO: 12/1982 REVISÃO: 11/2008 VOLUME I PÁGINA: 20/72 MPOEA 2.6.5 Detalhe da Carga Instalada – DCI O DCI deverá estar contemplado obrigatoriamente no projeto elétrico e ser preenchido com todos os detalhes necessários, principalmente com a identificação do local e unidade construtiva, conforme Anexo 12 e o padrão da Concessionária de Energia. 2.6.6 Quadro de Cargas O quadro de cargas deve conter a distribuição das cargas e as seguintes informações conforme Anexo 07. a) Nome da cidade / unidade; b) Número do circuito; c) Discriminação; d) Carga em kW; e) Distribuição das cargas conforme as fases; f) Disjuntor de proteção; g) Carga total instalada em kW; h) Carga utilizada em kW; i) Demanda declarada em kW e o fator de demanda; j) Potência máxima em kVA e o fator de potência antes da correção; k) Corrente total por fase em A; l) Bitola do ramal alimentador em mm2 2.6.7 Planilha de Queda de Tensão A planilha de queda de tensão deverá ser preenchida conforme formulário constante dos Anexo 08 , a qual deverá constar dos seguintes dados: a) Comprimento do trecho, em km, do circuito considerado. b) Tensão do circuito em [V]. c) Corrente do circuito em [A]. d) Bitola do condutor no trecho considerado em mm2. e) Queda de tensão em %, calculada através da fórmula do Anexo 08, onde a queda máxima admitida pela Sanepar no ponto de utilização será de 5% e os circuitos terminais não tenham queda superior a 4%. f) Índice “k“, conforme tabelas: Anexo 09, cabos com isolação 450/750V Anexo 10, cabos com isolação 0,6/1kV – Tipo Sintenax e Voltalene Anexo 11, cabos com isolação 0,6/1kV – Tipo Eprotenax e Afumex EMISSÃO: 12/1982 REVISÃO: 11/2008 VOLUME I PÁGINA: 21/72 MPOEA 2.6.8 Lista de Cabos A lista de cabos tem como objetivo subsidiar e orientar a análise do projeto, bem como orientar e facilitar o trabalho de manutenção ou quando da execução da obra. Deverá ser preenchido conforme planilha modelo Anexo 13. 2.6.9 Cálculo de Curto Circuito a) Apresentar o cálculo de curto circuito na entrada da instalação, no secundário do transformador e no barramento de cada quadro do sistema. b) Informar a característica da impedância de curto circuito na entrada (primário) fornecida pela concessionária local, apresentando o circuito de impedâncias do sistema e os pontos dos locais de falta, considerados no estudo. c) Apresentar as curvas de atuação da proteção, assim como os pontos que serão protegidos. d) Apresentar os ajustes dos relés de fase e de neutro instantâneo e temporizado (50, 51, 50N e 51N). e) Apresentar os valores para os curtos assimétrico e simétrico, trifásicos, no primário e curto trifásico assimétrico e simétrico no secundário. f) Apresentar o curto circuito monofásico máximo e mínimo no primário e curto monofásico máximo no secundário. g) Apresentar o valor total da corrente de Inrush dos transformadores e a condição mais desfavorável para a corrente do sistema. h) Apresentar o diagrama unifilar simplificado, indicando: Posição dos TC e relés. Barramentos e tensões. Transformadores de força, com impedância de curto e potência nominal. 2.6.10 Quantitativo de Materiais e Serviços A relação quantitativa de materiais e serviços deverá ser elaborada, especificada e detalhada considerando-se as quantidades reais no projeto. Os serviços que serão executados e os materiais aplicados nas instalações elétricas do sistema deverão ser separados por área, unidades básicas e itens de serviço. A identificação de cada unidade básica será feita no perfil esquemático. Nos Sistemas de Abastecimento de Água teremos as seguintes unidades básicas: a) Captação; b) Elevatórias; c) Adução; d) Tratamento; e) Reservação; f) Itens Especiais. Nos Sistemas de Esgotamento Sanitários teremos as seguintes unidades básicas: a) Elevatórias; EMISSÃO: 12/1982 REVISÃO: 11/2008 VOLUME I PÁGINA: 22/72 MPOEA b) Tratamento; c) Itens Especiais; São considerados itens especiais às linhas de energia elétrica, posto de transformação de energia, comando através de rádio e as linhas privativas. A especificação dos materiais e equipamentos componentes do projeto deverá conter, além de suas características técnicas, a indicação da referência comercial, seguida da expressão “ou similar“. Somente marcas homologadas e cadastradas na Sanepar poderão fazer parte da relação quantitativa de materiais do projeto. 2.6.11 Relação de Desenhos Relacionar os desenhos por ordem de apresentação, devendo constar o título do desenho, o número da prancha e a sua área. Os detalhes padrões deverão ser desenhados e incluídos nas pranchas do projeto. 2.6.12 Desenhos Os desenhos deverão ser apresentados em ordem numérica e por área. Estes deverão compor o projeto elétrico, atendendo a seguinte seqüência: a) Planta de Localização da(s) Área(s); b) Perfil Hidráulico ou Esquemático; c) Planta de Situação da Área; d) Entrada de Energia / Diagrama Unifilar Geral; e) Planta de Situação Específica; f) Planta de Situação Especifica – Força; g) Planta de Situação Especifica – Comando; h) Planta de Situação Especifica - Sistema de Aterramento; i) Planta de Situação Especifica - Iluminação Externa; j) Iluminação Interna e Tomadas; k) Detalhes Gerais; l) Desenhos dos Quadros de Comando. 2.6.12.1 Planta de Localização da(s) Área(s) A planta de localização deverá conter todas as informações referentes a cada uma das áreas relacionadas no sistema, apresentando informações como: a) Locação do sistema na comunidade; b) Norte Magnético; c) Nome das ruas e principais pontos de identificação da região. EMISSÃO: 12/1982 REVISÃO: 11/2008 VOLUME I PÁGINA: 23/72 MPOEA 2.6.12.2 Perfil Hidráulico ou Esquemático A projetista deverá apresentar o perfil hidráulico ou diagrama de fluxo do sistema de água ou esgoto, o qual deve conter os seguintes dados básicos: a) Indicações das áreas; b) Número de motores com Potência (cv) e Tensão (V); c) Tipo das Partidas; d) Altura manométrica (mca); e) Nível estático (NE); f) Nível dinâmico (ND); g) Crivo da bomba; h) Vazão; i) Valor da pressão de liga e de desliga e a pressão de trabalho (set-point); j) Distância entre as áreas, em km; k) Comando e Automatização. O Perfil Esquemático deverá ser elaborado conforme modelo abaixo: PERFIL ESQUEMÁTICO RDA 1 ÁREA 3 ( EXISTENTE) REFORMAR REL1 SICF 1 EEB ÁREA 4 ( IMPLANTAR) CSB 3 EEB 3 RAP 1 EEB 4 RAP 12,5 m3 EEB 2 CSB 2 EEB 1 ÁREA 2( EXISTENTE) CSB 1 ÁREA 1 ( EXISTENTE) EMISSÃO: 12/1982 REVISÃO: 11/2008 VOLUME I PÁGINA: 24/72 MPOEA 2.6.12.3 Planta de Situação da Área A planta da situação da área deverá apresentar todas as informações referentes a cada uma das áreas relacionadas do sistema, apresentando informações conforme descrito a seguir: a) Localização da área especifica; b) Norte Magnético; c) Nome das ruas e principais pontos de identificação da região; d) Características do posteamento da rede de alta tensão/baixa tensão da concessionária local e a sua localização; e) Urbanização; f) Localização do transformador de atendimento da concessionária ou da subestação na área; g) Tensão de fornecimento e o ponto de derivação para a entrada de energia a ser projetada; h) Nome da unidade e área do sistema; i) Para apresentação na concessionária de energia esta planta deverá ser em formato A4, com nome de ruas frontais e laterais, norte magnético e rede de energia existente (informar nº de postes e chaves fusíveis), posição da entrada de energia na área da Sanepar, indicar ponto de derivação da rede da concessionária de energia para a entrada de energia do consumidor. 2.6.12.4 Entrada de Energia / Diagrama Unifilar Geral A Prancha da entrada de energia, em alta tensão ou em baixa tensão, deverá ser apresentada em formato A1 ou A2. Na entrada de energia em baixa tensão deverá constar as seguintes informações: a) Executar a entrada de energia dentro das normas da concessionária local e MPOEA - Volume II – Padrões de Entrada de Energia em BT e AT); b) Mostrar duas vistas da entrada, com a identificação de todos os componentes e equipamentos da mesma; c) Detalhar a mureta ou abrigo da medição, com uma vista frontal, lateral e planta. (MPOEA - Volume II – Padrões de Entrada de Energia em BT e AT); d) Apresentar Legenda, notas e observações; e) Legenda : Identificar cada condutor da entrada de energia; f) Observação: “Os materiais empregados deverão ser de marcas de fabricantes cadastrados e homologados pela Sanepar e Copel”; g) As medidas devem ser em mm; h) Identificar cada caixa da entrada de energia; i) O diagrama unifilar geral deverá ser composto da entrada de energia, medição, proteções e quadro de distribuição geral. Identificar no diagrama unifilar geral cada parte componente da medição. Apresentar a bitola dos condutores, dos alimentadores e dos eletrodutos; j) Informar o número da NTC aplicada e a categoria. EMISSÃO: 12/1982 REVISÃO: 11/2008 VOLUME I PÁGINA: 25/72 MPOEA Na entrada de energia em Alta Tensão 13,8kV ou 34,5kV, deverá constar as seguintes informações: a) Executar a entrada de energia dentro das normas da concessionária local, conforme MPOEA - Volume II – Padrões de Entrada de Energia em BT e AT; b) Mostrar duas vistas da entrada, com a identificação de todos os componentes e equipamentos da mesma; c) Detalhar a mureta ou abrigo da medição, com uma vista frontal, lateral e planta. (ver MPOEA - Volume II – Padrões de Entrada de Energia em BT e AT);); d) Apresentar legenda, notas e observações; e) Legenda: Identificar cada condutor da entrada de energia; f) Observação: “os pára-raios, chaves fusíveis, postes e o transformador deverão ser de marcas de fabricantes cadastradas e homologadas pela Sanepar e Copel, os demais homologados pela Sanepar”; g) As medidas devem ser em mm; h) Identificar cada caixa da entrada de energia; i) O diagrama unifilar geral deverá ser composto da entrada de energia, transformador, medição, proteções e quadro de distribuição geral; j) Identificar no diagrama unifilar geral cada parte componente da medição; k) No caso de uma subestação abrigada ou ao tempo, apresentar tantas pranchas quanto forem necessárias para a sua completa identificação ou detalhamento; l) No diagrama unifilar geral apresentar a bitola dos condutores, dos alimentadores e a bitola dos eletrodutos; m) Informar o número da NTC aplicada e a categoria; n) Número de fases: 3φ, em 13,8kV ou 34,5kV; o) Ramal aéreo - ver normas da concessionária local; p) Posto de transformação (cfe. MPOEA - Volume II – Padrões de Entrada de Energia em BT e AT); 2.6.12.5 Planta(s) de Situação Específica Também chamada de planta baixa da área específica, desenvolvida para cada área, deverá ser desenhada contendo todas as informações relacionadas e indicadas na prancha da situação geral. A prancha poderá ser apresentada em formato A1 ou A2, preservando a qualidade da leitura das palavras e visualização dos desenhos. A(s) planta(s) de situação especifica devem conter informações sobre a localização da entrada de serviço, ramais alimentadores, posição dos quadros de comando, iluminação externa e interna se for o caso, detalhes de automatização e outros. 2.6.12.5.1 Planta de Situação Especifica - Força A distribuição de força de uma área deve demonstrar os locais onde serão instalados os equipamentos. Esta prancha deve conter todos os detalhes relativos à situação dos conjuntos moto-bombas, potência, quantidade, tensão, tipo de acionamento, dimensionamento, trajeto e quantidade de cabos, bitola dos cabos, caixas de EMISSÃO: 12/1982 REVISÃO: 11/2008 VOLUME I PÁGINA: 26/72 MPOEA passagens, eletrodutos, detalhamento de instalação, montagem, base de quadro, canaletas, distribuição e disposição dos cabos dentro das canaletas ou eletrocalhas, detalhe de ligação de motor, ver anexos padrões deste volume. Estes detalhes poderão ser apresentados na mesma prancha do sistema de força ou em prancha de detalhes gerais. O sistema de força deverá ser mostrado da entrada de energia para os quadros e dos quadros de comando para os equipamentos. 2.6.12.5.2 Planta de Situação Especifica - Comando Esta prancha deve conter os trajetos e os circuitos de automatismo, controle, instrumentação e comunicação dentro da área considerada. Indicar todos os detalhes necessários ao perfeito entendimento do caminhamento do cabeamento: tipo e bitola dos condutores, eletrodutos, caixas de passagem, ligação dos instrumentos, etc. Observar no projeto elétrico as condições de instalação dos referidos cabos e que os mesmos deverão manter distância e separação dos demais cabos de força. 2.6.12.5.3 Planta de Situação Especifica – Sistema de Aterramento Esta planta deve conter todos os pontos de aterramento, instalação de hastes, o trajeto dos condutores, bitola dos condutores em mm2, detalhes de instalação e das conexões que serão utilizadas, caixas de inspeção e tipo das soldas. Todas as conexões da malha de aterramento (cabos e hastes) deverão ser através de soldas exotérmicas. Os condutores da malha de aterramento não poderão ser inferiores a 25 mm2. Entende-se por malha de aterramento o conjunto de eletrodos, cabos e conexões que constituem o caminho de escoamento de cargas para a terra, sem provocar tensões de passo perigosas e mantendo baixa a queda de tensão na impedância de terra. A impedância de uma malha de aterramento depende principalmente dos seguintes fatores: - Forma de onda da corrente de surto; - Características do terreno; - Configuração geométrica do sistema de aterramento - considerando que se pode apenas configurar a malha, de maneira a reduzir a impedância de impulso da malha. - Diminuir o acoplamento mútuo entre ramos dos cabos horizontais, aumentando a distância entre os mesmos (sugestão 3m). - Reduzir o acoplamento mútuo entre eletrodos verticais (hastes) e horizontais (cabos) através da redução do número de nós da malha. Reduzir o acoplamento mútuo entre eletrodos verticais (hastes), adotando-se um espaçamento entre eles de no mínimo duas vezes o seu comprimento. Para esquemas de aterramento ver item 3 - ORIENTAÇÕES TÉCNICAS PARA PROJETOS ELÉTRICOS. EMISSÃO: 12/1982 REVISÃO: 11/2008 VOLUME I PÁGINA: 27/72 MPOEA 2.6.12.5.4 Planta de Situação Especifica - Iluminação Externa Esta planta deve indicar a iluminação externa da área observando a distribuição dos postes e a instalação dos projetores para iluminação destes locais. Apresentar detalhes de montagem conforme item 3 – ORIENTAÇÕES TÉCNICAS PARA PROJETOS ELÉTRICOS. A lâmpada para a iluminação externa se for montada na horizontal deverá ser do tipo vapor de sódio para sistemas de água e esgoto, e quando montada na vertical, poderá ser empregada as lâmpadas mistas, instaladas em poste de 9,0m de altura ou diferente somente quando indicado pela Sanepar. 2.6.12.6 Iluminação Interna e Tomadas Apresentar pranchas contendo detalhamento relativo à iluminação interna e a distribuição de tomadas nas elevatórias, estações de tratamento de água e de esgoto, laboratórios, casa de operador, casa de química, centro de controle, escritórios, oficinas, almoxarifados, depósitos, guaritas, casa H, etc. Para cada unidade apresentar o detalhamento do tipo de luminária, lâmpada, tecla de comando, distribuição de circuitos para iluminação e tomadas. Os circuitos de tomadas deverão ser, obrigatoriamente, independentes dos circuitos de iluminação. Sempre que possível projetar quadro de distribuição e luz – QDL para a iluminação e tomadas, separados dos quadros de motores. Cada circuito de iluminação não poderá ter potência superior à 2000W em 220V. As tomadas deverão ser de 15A em 220/127V. A apresentação dos desenhos poderá ser em pranchas no formato A1 ou A2, ver MPOEA - 3 ORIENTAÇÕES TÉCNICAS PARA PROJETOS ELÉTRICOS. 2.6.12.7 Detalhes Gerais A projetista deverá apresentar detalhes de instalação e ou montagem, sempre que necessário. A Sanepar disponibiliza uma série de detalhes padrões e que deverão ser aplicados nos locais apropriados e ou pranchas. Como exemplo, podemos mencionar o detalhe do abrigo para a medição da Copel. Este detalhe deverá ser mostrado na prancha da entrada de energia. O detalhe básico de um poste para iluminação externa deverá ser apresentado na prancha da iluminação externa. Se isto não for possível, poderão ser apresentados os detalhes nesta prancha especifica. Apresentar nesta prancha detalhes de instalação dos instrumentos, tais como: a) Sensor de nível ultra-sônico para calha parshall, poço de sucção e reservatórios; b) Sensor de nivel hidrostático tipo piezorresistivo; c) Medidor de vazão eletromagnético e o seu conversor; d) Sensor de pressão; e) Antenas/torre. EMISSÃO: 12/1982 REVISÃO: 11/2008 VOLUME I PÁGINA: 28/72 MPOEA 2.6.12.8 Desenhos dos Quadros de Comando A projetista deve seguir as orientações descritas no MPOEA - Volume III – Projeto e Fabricação de Quadros de Comando em Baixa tensão e Cubículos em Alta Tensão. Quando da montagem e seqüência para apresentação dos desenhos dos quadros de comando obedecer a seguinte orientação: a) Capa do Quadro; b) Índice; c) Notação e Simbologia; d) Especificações do Equipamento; d) Diagrama Multifilar; d) Diagrama Funcional; e) Desenho Mecânico; f) Lista de Materiais; h) Lista de Plaquetas. A projetista deve consultar a área contratante para verificar em qual formato deve ser apresentado o projeto dos quadros de comando. EMISSÃO: 12/1982 REVISÃO: 11/2008 VOLUME I PÁGINA: 29/72 MPOEA 3 ORIENTAÇÕES TÉCNICAS PARA PROJETOS ELÉTRICOS 3.1 INTRODUÇÃO O MPOEA apresenta as principais orientações quanto ao desenvolvimento de um projeto elétrico para SAA e SES. Surgiu de reuniões eletromecânicas na empresa ao longo dos anos sendo constituído de informações técnicas e procedimentos atualmente adotados pelas áreas eletromecânicas da Sanepar. Estas orientações e padrões aplicados na Sanepar encontram-se em constante atualização e aprimoramento. 3.2 ESPESSURA DE PENA PARA DESENHO EM AUTOCAD A) Construção Civil 0,10 mm: layout de Implantação, plantas de instalações. 0,15 mm: linhas auxiliares 0,20 mm: texto (tamanho de letra inferior a 2 inclusive) 0,25 mm: texto (tamanho entre 2,1 e 2,9) 0,30 mm: texto (tamanho de letra superior a 3 inclusive) B) Instalações Elétricas 0,10 mm: linhas auxiliares, 0,15 mm: linhas auxiliares, 0,20 mm: texto (tamanho de letra inferior a 2 inclusive), desenhos de detalhes. 0,25 mm: texto (tamanho entre 2,1 e 2,9), simbologia de elétrica. 0,30 mm: texto (tamanho de letra superior a 3 inclusive), diagrama unifilar da entrada de energia. 0,40 mm: eletrodutos (aparente embutido em piso ou parede). Detalhes: deverão ser usadas diversas espessuras, de modo a ser o mais esclarecedor possível. C) Diagramas Unifilar/Funcional 0,10 mm: linhas auxiliares, 0,15 mm: linhas auxiliares, 0,20 mm: texto (tamanho de letra inferior a 2 inclusive), linhas de interligação entre bornes de força e comando. 0,25 mm: texto (tamanho entre 2,1 e 2,9), simbologia de elétrica. 0,30 mm: texto (tamanho de letra superior a 3 inclusive). 0,40 mm: linhas indicadoras de barramentos. EMISSÃO: 12/1982 REVISÃO: 11/2008 VOLUME I PÁGINA: 30/72 MPOEA 3.3 FORMATO DAS PRANCHAS DE DESENHO Os desenhos poderão ser apresentados nos seguintes formatos: A4, A3, A2 ou A1, conforme necessidade. 3.4 SIMBOLOGIA PARA PROJETO ELÉTRICO A simbologia a ser utilizada na elaboração dos projetos elétricos deverá ser conforme mostrado nos detalhes padrão S-01/04 a S-04/04. 3.5 NUMERAÇÃO DOS DESENHOS As pranchas deverão ser numeradas conforme a seqüência XX/YY/ZZ, onde: XX - indicará o número da prancha do projeto. YY - indicará o número da área. Caso seja a situação geral o campo YY será igual a “00“. Se for uma prancha da área número 1 o campo YY será igual a “01“. ZZ - indicará o número total de pranchas do projeto. Caso o projeto tenha 25 pranchas ZZ será igual a 25. Exemplo: Prancha numerada com: 12/01/22, onde 12 é o número da prancha, 01 é o número da área do sistema, 22 é o número total de pranchas deste projeto elétrico. 3.6 CARIMBO DOS DESENHOS O carimbo a ser utilizado em todas as pranchas de desenhos do projeto deve ser executado conforme MPOEA - Volume III. A titulo de orientação os mesmos podem ser visualizados conforme abaixo: EMISSÃO: 12/1982 REVISÃO: 11/2008 VOLUME I PÁGINA: 31/72 MPOEA 3.6.1 Modelo de Carimbo para Formatos A0 - A1 - A2 e A3 ( ESPAÇO PARA INSERIR DADOS DA PROJETISTA) Companhia de Saneamento do Paraná 3.6.2 Modelo de Carimbo para Formato A4 - Folha Horizontal ou Vertical MARGEM DA FOLHA QUANDO FL. VERTICAL ARIAL - 1.5 N. DISCRIMINAÇÃO DATA REVISÃO Companhia de Saneamento do Paraná VISTO (ESPAÇO PARA INSERIR DADOS DA PROJETISTA) SAA - PALOTINA - PR SISTEMA/MUNICIPIO: UNIDADE/TÍTULO: AGOSTO/2008 INDICADA PROJ. N.: NONE CREA PR-XXXXX/D ARIAL - 2 DATA: NONE NONE DESENHO: NONE RESP.TÉCNICO: ENG. PROJETO: ESCALA: DESENV.: MARGEM DA FOLHA Swis721 Cn BT CONTEÚDO ÁREA N. ARQUIVO N.: 01 U.C. XXXXX DIAGRAMA MULTIFILAR - QDLF-01 ARQUIVO N. FOLHA N. CSB-08 INDICADA XX/YY/ZZ ARIAL - 2 ARIAL - 2 QUANDO FL. HORIZONTAL EMISSÃO: 12/1982 REVISÃO: 11/2008 VOLUME I PÁGINA: 32/72 MPOEA 3.7 ÁREAS CLASSIFICADAS Entende-se por áreas classificadas aquelas que estão sujeitas a agressividade do meio. Para tanto, é importante quando da execução de um projeto observar e classificar as mesmas conforme critério da Sanepar. - Não agressivas (internas); - Agressivas (externas); - Superagressivas (litoral e SES). A partir da classificação da agressividade do meio, a projetista deve projetar os equipamentos em chapa de aço para áreas não agressivas e agressivas e em alumínio para áreas superagressivas (tanto internas quanto externas). Esta orientação deve ser aplicada também para as caixas de medição de energia. 3.8 ENTRADA DE ENERGIA EM BAIXA TENSÃO / 220V As entradas de energia em baixa tensão, segundo as normas da concessionária variam da categoria 50A monofásico até a categoria 200A trifásico. Para a escolha da entrada de energia poderá ser levada em conta a tabela abaixo, embora se deve observar as questões do cálculo da corrente a partir do quadro de cargas, ai sim definir a entrada de serviço. TIPO DE ENTRADA UTILIZAÇÃO Monofásicos e bifásicos Escritórios, iluminação de áreas e reservatórios . Trifásico 50A Maior motor até 12,5 cv Trifásico 70A Maior motor até 20 cv Trifásico 100A Maior motor até 25 cv Trifásico 125A Maior motor até 30 cv Trifásico 150A Maior motor até 40 cv Trifásico 200A Maior motor até 50 cv 1) Quando a carga instalada for inferior a 75kW, projetar a entrada de energia em Baixa Tensão, caso contrário, projetar em Alta Tensão mas somente após consulta formal a Concessionária; 2) A entrada em BT deverá ser projetada com mureta em alvenaria, podendo ser com ou sem abrigo conforme critério da Sanepar. A caixa de medição e proteção poderá ser projetada em chapa de alumínio espessura de 1,5mm ou chapa de aço conforme padrão Copel e classificação da área, conforme MPOEA (Volume II – Padrões de Entradas de Energia em BT E AT); 3) Quando se tratar de BOOSTER a medição deverá ser projetada no próprio gabinete conforme MPOEA (Volume II – Padrões de Entradas de Energia em BT E AT); EMISSÃO: 12/1982 REVISÃO: 11/2008 VOLUME I PÁGINA: 33/72 MPOEA 4) Projetar a entrada de energia em baixa tensão conforme padrões que constam no MPOEA (Volume II – Padrões de Entradas de Energia em BT E AT). Não é necessário aprovar a entrada de energia em baixa tensão exceto em casos extraordinários; 5) Locar a entrada de energia próxima ao acesso ou entrada da área, preferencialmente voltada para o lado externo da área, para melhor acesso dos leituristas da concessionária de energia; 6) Verificar a cota de inundação da área para locação da entrada de energia; 7) Se a medição de energia estiver a uma distância inferior a 10m do Quadro, usar disjuntor apenas na medição caso contrário utilizar disjuntor na medição e no Quadro; 3.9 ENTRADA DE ENERGIA CLASSE TRANSFORMAÇÃO ATÉ 300 kVA 15/35kV - POSTO DE A potência dos transformadores para esta categoria varia de 30kVA a 300kVA, em função da demanda e da potência instalada da área a ser energizada. Até 300kVA o transformador é instalado em poste, na potência de 500kVA é instalado sobre base de concreto com sistema flangeado, dispensando o uso de cubículos blindados. 1) Quando a carga instalada for superior a 75kW projetar a entrada de energia em AT; 2) Para as entradas de energia de 30 kVA até 300kVA, projetar medição horossazonal e contratar a demanda mínima de 30kW, ou em função do cálculo de demanda na tarifa do grupo A - convencional ou horossazonal; 3) As caixas de medição serão instaladas em mureta de alvenaria com abrigo e cobertura em laje de concreto, conforme MPOEA (Volume II – Padrões de Entradas de Energia em BT E AT); 4) Quando necessário, projetar os protetores de surto de tensão em caixa instalada na mureta de medição. Havendo um QDG junto à entrada de energia, os protetores deverão ficar neste QDG. 5) As caixas de medição e proteção poderão ser projetadas em chapa de alumínio espessura de 1,5mm ou chapa de aço, conforme padrão Copel e a classificação de agressividade da área, conforme MPOEA (Volume II – Padrões de Entradas de Energia em BT E AT); 6) Se a medição estiver a uma distância inferior a 10m do quadro, usar disjuntor geral somente na medição, caso contrário utilizar disjuntor na medição e no quadro. EMISSÃO: 12/1982 REVISÃO: 11/2008 VOLUME I PÁGINA: 34/72 MPOEA 7) Toda a entrada de energia em AT deverá ser encaminhada pela projetista para análise e aprovação junto à concessionária de energia local. 3.10 ENTRADA DE ENERGIA CLASSE 15/35kV – ACIMA DE 300kVA 1) O projeto deverá ser desenvolvido dentro das normas e padrões da concessionária de energia elétrica, padrões da Sanepar, e atender as normas NRB-14039 e as recomendações da IEC 298, 265, 129, 694, 420, 56; 2) - A projetista deverá apresentar os seguintes projetos e diagramas: Diagrama unifilar geral; Diagrama funcional da subestação; Diagrama multifilar da subestação; Projeto da malha de terra da subestação; Projeto civil da subestação, canaletas, bases e outros Iluminação interna, externa e de emergência da subestação, etc. Cortes e vistas da subestação (lateral, transversal, frontal e outros). 3) Apresentar o cálculo de curto circuito na entrada da instalação (primário), no secundário do transformador e no barramento de cada quadro do sistema; 4) Informar a característica da impedância de curto circuito na entrada (primário) fornecida pela concessionária local, apresentando o circuito de impedâncias do sistema e os pontos dos locais de falta, considerados no estudo; 5) Apresentar as curvas de atuação da proteção, assim como os pontos que serão protegidos; 6) Apresentar os ajustes dos relés de fase e de neutro instantâneo e temporizado (50, 51, 50N e 51N); 7) Apresentar os valores para os curtos assimétrico e simétrico, trifásicos, no primário e curto trifásico assimétrico e simétrico no secundário; 8) Apresentar o curto circuito monofásico máximo e mínimo no primário e curto monofásico máximo no secundário; 9) Apresentar o valor total da corrente de Inrush dos transformadores e a condição mais desfavorável para a corrente do sistema; 10) Apresentar o diagrama unifilar simplificado, indicando: - Posição dos TC e relés; - Barramentos e tensões; - Transformador de força, com impedância de curto e potência nominal. 11) Apresentar detalhes mecânicos dos cubículos blindados da medição da concessionária, proteção geral, proteção dos transformadores, intertravamentos, EMISSÃO: 12/1982 REVISÃO: 11/2008 VOLUME I PÁGINA: 35/72 MPOEA chave de transferência, banco de capacitores, ramais alimentadores de quadros e ou outros circuitos; 12) A projetista deverá apresentar o Lay-out dos cubículos dentro do abrigo e submetê-lo à aprovação da Sanepar; 13) Projetar o abrigo em alvenaria com portas em alumínio ou chapa de aço, e janelas para ventilação. O teto do abrigo deverá ser com laje em concreto impermeabilizada e cobertura. O piso deverá ser em concreto, cimento alisado, revestido com piso de borracha. Garantir uma iluminação interna natural através de janelas com vidro e protegidos por tela de arame galvanizado com malha de 15mm; 14) Apresentar cálculo da malha de terra e o método utilizado; 15) Os transformadores deverão estar separados por uma parede de alvenaria; 16) O projeto da instalação deverá garantir a ventilação dos equipamentos e cubículos; 17) Cada transformador deverá estar protegido contra descarga atmosférica, através de pára-raios; 18) Se o ramal que interliga o secundário do transformador e o quadro de comando for superior a 20m, projetar pára-raios no secundário e no primário dos transformadores; 19) Caso seja projetado transformador de reserva, projetar chave de transferência intertravada com as chaves dos demais transformadores; 20) A projetista deverá apresentar lista de materiais e ou equipamentos reservas, de acordo com a solicitação da Sanepar. Caso contrário deverá prever peças reservas de: fusíveis HH, pára-raios e contatores; 21) Havendo módulos com fusível tipo HH, a chave seccionadora deverá abrir automaticamente através da ação do “strick – pine“ (atuação mecânica), para cubículos compactos; 22) A caixa de medição de energia da concessionária, poderá ficar separada dos demais cubículos, embutida em uma parede ou mureta, dentro do abrigo; 23) Prever uma linha telefônica, para a concessionária, para leitura da medição via telemetria; 24) Informar que todos os cubículos deverão ser testados e inspecionados, em fábrica, por técnicos da Sanepar, conforme consta no MPOEA - Volume III Projeto e Fabricação de Quadros de Comando em Baixa Tensão e Cubículos em Alta Tensão; EMISSÃO: 12/1982 REVISÃO: 11/2008 VOLUME I PÁGINA: 36/72 MPOEA 25) Para a especificação dos transformadores de força, seguir especificação básica da Sanepar; 26) O fabricante dos cubículos deverá encaminhar e aprovar o projeto elétrico da entrada de energia, junto à concessionária local; 27) Cabe a Sanepar definir se os transformadores de força serão a óleo ou a seco; 28) Todos os transformadores, com potência igual ou superior a 500kVA, deverão possuir NBI especial, isto é, se o transformador for classe 15kV o NBI será de 110kV; 29) Todas as partes metálicas não energizadas, deverão ser aterradas na malha de terra do sistema; 30) A subestação deverá ter acesso fácil para entrada de veículo, com piso reforçado, para permitir a retirada dos transformadores e cubículos; 31) Toda subestação deverá ter transformador de força reserva; 32) Deverá ser garantido um nível de curto circuito, nos secundários dos transformadores, abaixo da capacidade de abertura de curto circuito de um contator a vácuo ou a ar; 3.10.1 Particularidades para Utilização de Transformadores a Óleo Flangeados 1) Os transformadores a óleo flangeados poderão ser instalados ao tempo; 2) Cada transformador deverá ter um sistema para captação de óleo e a drenagem deste óleo deverá ser encaminhada para um reservatório de acumulação, lacrado, conforme norma e padrão da concessionária; 3) O transformador reserva deverá ser mantido energizado (transformador à quente), e deve-se projetar capacitores para correção do fator de potência para o transformador a vazio; 4) A espessura da camada de tinta do tanque e dos radiadores, deverá ter no mínimo 250 µm; 3.10.2 Particularidades para Utilização de Transformadores a Seco 1) O transformador a seco deverá ser projetado para instalação abrigada; 2) Os transformadores deverão estar no mesmo abrigo dos cubículos de medição e proteção da subestação, mas de fácil remoção do local para futuras manutenções; EMISSÃO: 12/1982 REVISÃO: 11/2008 VOLUME I PÁGINA: 37/72 MPOEA 3) Os transformadores a seco em epóxi, deverão estar, cada um, separados por parede de alvenaria e tela metálica na parte frontal dos mesmos, pintadas de amarelo. O projeto da instalação deverá garantir a ventilação e refrigeração dos equipamentos; 4) Se o transformador for a seco, o mesmo não necessita ficar energizado, quando estiver na condição de reserva; 3.11 SISTEMA DE ATERRAMENTO Os sistemas de aterramento em BT, conforme a norma NBR5410, podem seguir os seguintes esquemas: TN (C e C-S), TT e IT. TN-C Terra e neutro comum TN-C-S Terra e neutro inicialmente comuns e posteriormente separados TT Neutro aterrado e massa diretamente aterrada IT Neutro aterrado através de impedância. 3.11.1 Nomenclatura das Letras A primeira letra significa a situação da alimentação em relação à terra. O sistema pode ser classificado em: T Sistema Aterrado I Sistema Isolado A segunda letra significa a situação das massas/carcaças em relação a terra. O sistema de aterramento das partes não energizadas (carcaças/massas) podem ser classificadas em: T Massas Diretamente Aterradas N Massas Ligadas ao Neutro 3.11.2 Sistema de Aterramento Padrão Sanepar O sistema de aterramento adotado pela Sanepar é o sistema TN-C e o TNC-S, dependendo do tipo da instalação. 3.11.2.1 Esquema TN-C A escolha do esquema a ser utilizado deverá ser criteriosa levando-se em conta as condições de segurança de pessoas e dos equipamentos de proteção. EMISSÃO: 12/1982 REVISÃO: 11/2008 VOLUME I PÁGINA: 38/72 MPOEA O esquema do sistema de aterramento tipo TN-C possui as seguintes características principais: a) O neutro é também usado como condutor de proteção; b) A seção mínima permitida é de 10 mm2; c) Requer equipotencialidade eficiente; d) É proibida onde há risco de incêndio ou explosão; e) O projeto deverá ser definitivo e inalterado, conforme figura abaixo. 3.11.2.2 Esquema TN-C-S O sistema TN-C-S utiliza as duas configurações descritas anteriormente, sendo, a primeira normalmente no inicio da instalação junto ao transformador e quadro de comando ou cubículo e posteriormente utiliza-se o sistema TN-S, para os circuitos de alimentação dos quadros secundários e dos equipamentos, conforme figura abaixo. Observações: O neutro dos motores e dos equipamentos de força deverão ser conectados à barra “N”. A carcaça dos equipamentos, instrumentos e blindagem dos cabos de instrumentos deverão ser ligados à barra “PE”. O sistema de aterramento tipo TT, não é utilizado, por apresentar impedância de aterramento muito elevada. EMISSÃO: 12/1982 REVISÃO: 11/2008 VOLUME I PÁGINA: 39/72 MPOEA 3.11.3 Sistema de Aterramento de uma Área A projetista deve apresentar, em uma prancha exclusiva, o sistema de aterramento de uma área, com indicação das hastes, caixa de inspeção, bitola dos condutores, soldas exotérmicas e localização dos quadros de comando de distribuição de luz e força. A projetista deve fazer uma observação nesta prancha de que a resistência máxima do sistema de aterramento não deverá ser superior a 10 ohm, em qualquer época do ano. Em todo sistema de aterramento a projetista deve indicar a profundidade média dos cabos, conforme exemplo. Deve sempre fazer o aterramento de cercas de arame ou tela, quando esta estiver embaixo de linha de alta tensão, conforme pode ser observado na figura abaixo. EMISSÃO: 12/1982 REVISÃO: 11/2008 VOLUME I PÁGINA: 40/72 MPOEA Maiores detalhes poderão ser observados nos anexos padrões H-04 e H-05. Em todo sistema de aterramento deverá ser projetada caixa de alvenaria para inspeção do sistema e proteção da haste de aterramento, conforme mostra a figura abaixo: Outros detalhes poderão ser observados nos anexos H-01 e H-02. 3.11.4 Equalização de Potencial As providências de equalização de potenciais, apresentadas na NBR5419, destinam-se a orientar e fazer uma avaliação sobre proteção de estruturas, entretanto, em instalações onde existam muitos equipamentos eletrônicos sensíveis, uma adequada equalização de potenciais é necessária e em alguns casos é a única alternativa para proteção de equipamentos. Devem-se construir superfícies equipotenciais, utilizando-se preferencialmente condutores planos (barra de cobre) para se evitar a indutância elevada dos condutores cilíndricos. A equalização poderá EMISSÃO: 12/1982 REVISÃO: 11/2008 VOLUME I PÁGINA: 41/72 MPOEA ser realizada tanto em um ponto único, recomendado quando as distâncias são pequenas, como em pontos múltiplos, para os casos de distâncias grandes ou quando existirem muitos equipamentos em um mesmo ambiente. Todo aterramento de estruturas metálicas não energizadas, tais como portas e chassis de quadros de comando deverão ser aterradas através de condutor de cobre chato (tipo cabo de bateria), conforme figura abaixo. Todas as conexões, com a malha de terra, deverão ser através de soldas exotérmicas. A blindagem dos cabos de instrumentação deverão ser aterradas sem que se forme o rabicho. Deve-se utilizar um conector abraçando toda a blindagem em volta do cabo e aterrá-lo através de cordoalha chata ou diretamente na barra de neutro. 3.11.5 Malha de Terra para Subestação Deverá ser apresentado projeto da malha da subestação, condizente com a potência de curto circuito e de acordo com as normas da concessionária local. Toda malha de terra ou sistema de aterramento, deverá ter caixa de inspeção em alvenaria e todas as conexões deverão ser feitas com soldas exotérmicas. 3.12 ILUMINAÇÃO EXTERNA Para iluminação dos filtros, ETA metálica, pátio e ruas, projetar lâmpadas vapor de sódio, comandadas através de fotocélulas. A iluminação de pátios e ruas internas deverá ser feita através de postes de 9 m de altura. Os reatores e ignitores deverão ser instalados na altura das luminárias. Sempre que possível especificar projetores em substituição às luminárias com braço. Para iluminações internas e externas de casa de bombas, barracões, pátios de curas, usar lâmpada mista. Este tipo de lâmpada deve ser utilizada somente no EMISSÃO: 12/1982 REVISÃO: 11/2008 VOLUME I PÁGINA: 42/72 MPOEA sentido vertical, formando um ângulo de 90 graus com a projeção da terra, pois o fabricante não recomenda a instalação no sentido horizontal. Detalhes padrões - Luminária com braço em poste: ver detalhe padrão IL-01. - Projetores fixados em poste: ver detalhes padrões IL-02, IL-02A e IL-02B. 3.13 ILUMINAÇÃO INTERNA E TOMADAS Os laboratórios terão iluminação fluorescente 2 x 32W com reator eletrônico alto fator de potencia, com tubulação aparente, braçadeiras e demais acessórios em PVC na cor cinza. Prever também quatro tomadas 127V e quatro 220V. A iluminação interna de outras dependências poderá ser com lâmpadas incandescentes 220V. Todo sistema de iluminação deverá ser projetado em 220V, com exceção das áreas onde a entrada de energia for monofásica, em 127V. 3.14 CONDUTORES PARA ILUMINAÇÃO EXTERNA Usar cabo unipolar na iluminação externa das áreas. Para cabos instalados em eletroduto embutido no solo aplicar isolação Antiflan 0,6/1kV e secção mínima 2,5mm², demais casos utilizar o cálculo de queda de tensão para especificar a bitola do condutor. Os cabos deverão obrigatoriamente seguir especificações e orientações no modo de instalação conforme a norma NBR5410. 3.15 CONDUTORES DE ILUMINAÇÃO E TOMADAS INTERNAS Utilizar cabos unipolar Antiflan 450/750V quando instalados em eletroduto embutidos no piso/teto/parede em instalações internas e Antiflan 0,6/1kV para instalações externas. Em circuitos de iluminação utilizar cabos com secção mínima 1,5mm² e circuitos de tomadas 2,5mm². Os cabos deverão obrigatoriamente seguir especificações e orientações no modo de instalação conforme a norma NBR5410. 3.16 SINALIZAÇÃO AÉREA Deverá ser projetada sinalização apenas para reservatórios com altura igual ou superior a 20 metros, torres de rádio, e postes com altura superior a 20m. Utilizar sinalização com duas lâmpadas 100W/220V alimentada em 127V. Ver detalhe padrão IL-17. EMISSÃO: 12/1982 REVISÃO: 11/2008 VOLUME I PÁGINA: 43/72 MPOEA 3.17 PARÁ-RAIOS Apresentar o projeto da proteção quanto às descargas atmosféricas em reservatórios elevados e ou outras edificações que necessitem de SPDA, conforme norma NBR 5419 – Proteção de Estruturas contra Descargas Atmosféricas. Descrever o tipo de pará-raios, número de descidas, condutor de descida com bitola mínima de 50 mm2, fixação dos condutores, número de hastes e a resistência de terra máxima permitida durante o ano. As conexões deverão ser com solda exotérmica. A malha de terra do sistema deverá ser com condutor de cobre NÚ, bitola mínima de 25mm2 e a distância entre as hastes verticais deverá ser de no mínimo de 3m. As descidas deverão ser instaladas distantes da escada de acesso ao reservatório ou edificação. No local de cada descida deverá ser instalada uma haste, com o objetivo de escoar as correntes para as camadas mais profundas, diminuindo os potenciais na superfície do solo. Todas as hastes deverão estar interligadas entre si. Todas as conexões deverão ser através de soldas exotérmicas. A resistência de aterramento não poderá ser superior a 10 ohms, ao longo do ano. A prancha de desenho deverá apresentar detalhes do reservatório, torre da antena e ou edificação, como cortes e plantas, fixação do pára-raios, sistema de aterramento, instalação da tubulação de alimentação da instrumentação e do sinalizador aéreo. Indicar nesta prancha a fixação dos eletrodos do relé de nível ou da instalação de chaves bóias, para automatismo do sistema. Havendo sensor de nível ultra-sônico, indicar a sua instalação e detalhamento da fixação do mesmo. A tubulação que alimenta o sensor deverá ser em aço galvanizado a quente e distante da descida do SPDA, de preferência próximo a escada. 3.18 BASES E CANALETAS PARA QUADROS E TRANSFORMADORES Projetar e detalhar as bases e canaletas para as subestações e quadros de comando do sistema, especificando sempre calçadas em torno das bases. Ver desenhos padrões de canaletas e bases DB-01 A DB-05. As canaletas e caixas de passagem para cabos de baixa tensão nunca poderão ser utilizadas para abrigar cabos de alta tensão. Projetar canaletas e caixas de passagem separadas para os cabos de baixa tensão, cabos de sinais e para os cabos de média tensão. Os cabos de sinais, da instrumentação ou sinais analógicos, deverão possuir as suas próprias caixas de passagens e o cabeamento deverá estar separado dos demais cabos de energia. Ver detalhes padrões de caixas de passagem C-01 ao C06. 3.19 CAIXAS DE PASSAGEM As caixas de passagem deverão ser projetadas e dimensionadas em função da quantidade de cabos passantes nesta e conforme detalhes padrões do C-01 ao C-06. As caixas de passagem, para sistemas de esgoto, deverão ser projetadas com sistema de grelha, para permitir a saída dos gases. EMISSÃO: 12/1982 REVISÃO: 11/2008 VOLUME I PÁGINA: 44/72 MPOEA 3.20 ELETRODUTOS Nos eletrodutos devem ser instalados somente condutores isolados. Devem ser dimensionados em função da quantidade de condutores instalados e da taxa máxima de ocupação destes condutores, em relação à área da seção transversal dos eletrodutos. Quantidade de condutores instalados Um Dois Três ou mais Taxa de ocupação do eletroduto 53% 31% 40% Quando da especificação e dimensionamento de eletrodutos em PVC, AG/FG ou kanalex, utilizar a tabela abaixo para relação de equivalências e conversão de eletrodutos. 3.21 CAIXA TIPO SELA PARA POÇO PROFUNDO Não será projetada caixa de passagem em alvenaria para cabos alimentadores de bomba de poço, porém deverá ser projetada junto aos mesmos, a caixa sela será projetada de acordo com o tamanho do tubo de revestimento do poço. Ver detalhes padrões C-07 e C-07A. 3.22 POÇO A fixação do cabo de força ao edutor (tubulação) de descida, deve ser efetuada através de borracha ou fita tipo hellermann, com catraca, para cada três metros, com 50% de reposição e fornecida com a bomba. Ver detalhe padrão E-08A. EMISSÃO: 12/1982 REVISÃO: 11/2008 VOLUME I PÁGINA: 45/72 MPOEA 3.23 ELETRODOS DE NIVEL A descida dos eletrodos, no poço profundo, deverá ser tubulada através de tubo soldável PVC tipo ponta e bolsa DN 25 (21mm). Ver detalhe padrão E-08. Para a instalação dos eletrodos de nível, utilizar condutores pirastic – flex, formação 16 fios, nas cores: verde (referencia/terra), preto (inferior) e vermelho (superior). Usar somente quando especificado ou solicitado, cabo tripolar (PP) 3x1,5mm2, caso contrário, utilizar o unipolar nas três cores acima. 3.24 ABRIGO DE QUADROS DE COMANDO E CUBÍCULOS DE ALTA TENSÃO A posição do sol deverá ser observada, quando da execução do abrigo, de maneira a proteger o quadro contra os raios solares, sempre que possível. Para cubículos de alta tensão, tipo compacto, a projetista deverá projetar e detalhar a execução de um abrigo fechado tipo casa. Nos projetos de esgoto ou quando for necessário, devido ao vandalismo, a projetista deverá projetar abrigo para os quadros com porta antivandalismo e resistente a ambientes agressivos, 14MSG (2mm), nas dimensões de 2,10m x 1,0m, com fechadura tetrachave e porta cadeado, com pintura sintética na cor cinza munsell 6.5, conforme detalhe padrão do abrigo DB-02, DB-02A e DB-02B. Nunca projetar a instalação de quadros em salas de produtos químicos (hipoclorito, flúor, etc) e ou em depósitos de materiais agressivos. Os quadros necessários para estas áreas deverão ser instalados em outro local, com a utilização de quadros de comandos à distância. Sempre projetar abrigo para os quadros que ficarão ao tempo ou a critério da Sanepar. Os quadros de comandos, auto-sustentáveis, serão apoiados em base de alvenaria, com altura de no mínimo 200mm (quando interno) e 800mm (externo) sendo 400mm enterrados e 400mm de área visível acima da cota zero (terra). Estas bases deverão possuir canaleta interna e externa ao quadro ou caixas de passagens para entrada e saída de cabos. Os quadros de comando, de baixa tensão, deverão possuir acesso lateral ou frontal, conforme orientações da área contratante. Os cubículos de comando de alta tensão deverão ter, preferencialmente, acesso frontal e/ou posterior. Os cubículos de alta tensão, tipo compacto à SF6, poderão possuir somente acesso frontal. O abrigo será executado seguindo as seguintes orientações construtivas contidas no MPOEA – Volume IV. 3.25 COMANDO E AUTOMATIZAÇÃO Utilizar sempre condutor DROPS FE – 160 sempre que o comando for externo e exigir dois fios. Deverá ser instalado cabo de aço, como guia, para distâncias superiores a 60m e em todos os cruzamentos de estradas, ruas, avenidas ou em áreas rurais. O cabo de aço (guia) deverá ser aterrado nas duas pontas (início e chegada da linha). EMISSÃO: 12/1982 REVISÃO: 11/2008 VOLUME I PÁGINA: 46/72 MPOEA Toda linha física deverá ser protegida com protetores contra surto de tensão. Quando for projetado comando através de rádio, prever local para instalação da antena, sistema de aterramento e projeto de rádio enlace, aprovado na Anatel, e posterior encaminhamento do processo a USTI. A estrutura da torre da antena deverá permitir a subida de pessoas, sem auxílio de andaimes. Sempre que possível o cabo da antena deverá ficar em tubulação de ferro galvanizado Ø 25mm. Projetar sistema de proteção contra surto de tensão no cabo da antena. O cabo de descida do pára-raios deverá ficar localizado no lado oposto ao do cabo da antena. 3.26 CONTROLADOR LÓGICO PROGRAMÁVEL – CLP Os CLP de pequeno, médio e grande porte e os micros CLP´s são destinados a aplicações especificas conforme condições operacionais descritas em projeto. Os CLP´s são compostos basicamente de CPU que recebe e processa os dados do sistema conforme a programação, entradas digitais as quais recebem os sinais digitais do sistema (ex: sinal de falha de um equipamento), entradas analógicas recebem os sinais analógicos (ex: sinal de corrente 4-20mA de um sensor de pressão), saídas digitais composta basicamente de um contato seco utilizado para ligar ou desligar um equipamento e finalmente, as saídas analógicas que enviam sinais de corrente 4-20mA ou de tensão 0-10V para os equipamentos (ex: inversor de freqüência). Quando da elaboração de um projeto de automação, a projetista deverá seguir as especificações básicas dos CLP´s de pequeno, médio, pequeno e micro porte contido no MPOEA – Volume V e as definições da Sanepar para tal situação projetada. 3.27 RÁDIO MODEM E FONTE 3.27.1 Rádio Modem Para a faixa de frequência de 902 à 928MHz deverá seguir a especificação básica contida no Volume V do MPOEA, e para a faixa de frequência de 406 à 430MHz conforme abaixo: a) Fabricante: MDS, DATARADIO , ETC; b) Modelo: Conforme projeto; c) Local de instalação: Em painel abrigado ou ao tempo, com ventilação forçada; d) Temperatura ambiente: -30°C a 60°C; e) Umidade : 0 a 90% de UR, sem condensação; f) Tensão de alimentação: 10 a 16 VDC; g) Freqüência: 406 a 430Mhz; h) Potência máxima: 5W (configurável); i) Espaçamento entre canais: 12,5 kHz, BER de 1x10-5; EMISSÃO: 12/1982 REVISÃO: 11/2008 VOLUME I PÁGINA: 47/72 MPOEA j) k) l) m) n) o) p) q) r) s) t) u) v) w) Comunicação: SIMPLEX/SEMI-DUPLEX/MULTICANAL; Interface com o CLP: RS-232; Configuração: Local via software dedicado e ou remoto Dial com pass-word; Diagnóstico (com possibilidade de acesso remoto): “On-Line” e “Off-Line” com no mínimo as seguintes informações: Número de identificação (ID), nível de sinal recebido em dBm (RSSI), temperatura, tensão da fonte de alimentação, nível de potência direta e refletida; Transceptor: RF configurável até 9.600BPS para banda de 12,5kHz ou até 19.200BPS para banda de 25kHZ: - 8 Data Bits, 1 Stop Bit; - 8Data Bits, 2 Stop Bits; - 9 Stop Bit, 1 Stop Bit; - 9 Data Bits, 2 Stop Bits; - Paridade None, Odd ou Even. Impedância de saída: 5 OHMS Largura de faixa: Até 16MHz sem necessidade de sintonia Estabilidade de freqüência: 1,5 ppm de –30ºA + 60ºC Seletividade: 65dB a 12,5kHz Intermodulação: 65 dB Rejeição de imagem e espúrios: 70 dB Documentação técnica: 1 via impressa e 1 via em CD, manuais de instalação, operação e manutenção preventiva e corretiva e software registrado para Sanepar em mídia original; Certificações: ISO 9001 ou 9002, apresentar certificado de homologação do equipamento na ANATEL, para a faixa de freqüência solicitada e os fabricantes e ou representantes e equipamento deverão obrigatoriamente ser cadastrados na Sanepar. Garantia e assistência técnica: To23.1. garantia mínima de 24 meses, a partir da data de aquisição constante na NF de fornecimento. Assistência técnica no Brasil. 3.27.1.1 Fonte 13,8 VDC para Rádio Modem Quando da utilização de rádio modem deve-se prever uma fonte especifica para alimentação deste equipamento prevendo as seguintes condições básicas mínimas: a) Fabricante: Montel ou similar; b) Modelo: Conforme projeto; c) Local de instalação: em painel abrigado ou ao tempo, com ventilação forçada; d) Temperatura ambiente: 0-50°C; e) Umidade: 30 a 90% de UR, sem condensação; f) Tensão de alimentação: 220VAC (+/- 15%) – 60Hz (+/- 1%); g) Tensão de saída: 13,8 VDC (+/- 1%); h) Corrente de saída: Nominal 12 A; i) Classe de isolamento: Entrada e saída 1500V; Saída e chassi 500V; j) Classe de proteção: mínimo IP20; k) Rendimento: mínimo 85%; l) Bornes de saída: por parafuso ou engate rápido; EMISSÃO: 12/1982 REVISÃO: 11/2008 VOLUME I PÁGINA: 48/72 MPOEA m) n) o) p) q) r) Proteções: temperatura e sobrecarga; Operação: Auto start; Ondulação (RIPLLE): típico 0,1 VPP / máximo: 0,2 VPP; Emissão de RF: conforme norma EN55022-B; Limitação de harmônicos na rede: sim; Documentação Técnica: 1 via impressa e 1 via em CD (Manuais de instalação, operação e manutenção corretiva e preventiva (em idioma em português), 1 via impressa e 1 em CD; s) Certificações: Comprovar o atendimento da norma EN5502-B, através de laudos técnicos emitidos por laboratórios oficiais; t) Garantia e assistência técnica: Garantia mínima de 12 (doze) meses, a partir da data de aquisição constante na NF de recebimento. 3.28 REDES DE COMUNICAÇÃO Redes de comunicação são canais (meio físico) através dos quais dois ou mais dispositivos trocam informações baseados em um protocolo de comunicação. As redes de comunicação mais usuais são RS232, RS485, RS422, ethernet, fibra ótica e rádio freqüência (wirelles). A escolha da rede de comunicação dependerá do tipo do equipamento especificado. Quando da escolha da rede de comunicação levar em conta as informações técnicas contidas no MPOEA – Volume V. 3.29 PROTOCOLO EM SISTEMA DE CONTROLE E SUPERVISÃO Um protocolo de comunicação é o conjunto de regras, padrões e especificações técnicas que regulam a transmissão de dados entre dispositivos em uma rede de comunicação por meio de programas específicos, permitindo a detecção e correção de erros na transmissão de dados entre os mesmos dispositivos. O protocolo de comunicação é transmitido pela rede de comunicação. Os protocolos de comunicação mais comuns são Profibus DP, Profibus FMS, ModBus TCP/IP, Devicenet. A projetista deverá consultar a Sanepar para escolha do protocolo mais adequado a ser implantado, de acordo com a aplicação e o desempenho definido para o sistema de supervisão, principalmente em áreas onde já existam sistemas de automação por controladores programáveis, visando garantir a integridade e disponibilidade das informações trafegadas, conforme consta no MPOEA – Volume V. EMISSÃO: 12/1982 REVISÃO: 11/2008 VOLUME I PÁGINA: 49/72 MPOEA 3.30 SISTEMAS SUPERVISÓRIOS São sistemas que utilizam softwares para monitoramento e supervisionamento das variáveis e dispositivos dos sistemas de controle. Oferecem três funções básicas: supervisão, operação e controle. Todos os parâmetros da operação de uma planta são monitorados por um sistema supervisório de controle de processo em computador, 24 horas por dia. O supervisório fornece, não só informações on-line, mas também gera relatórios, históricos de processo, médias por hora, dia, mês, gráficos de desempenho e eficiência, etc. Nas especificações básicas deve conter software supervisório e solução de acesso web devendo ser instalado em 01 (um) único microcomputador, sendo esta configuração repetida para cada SSC. O fornecedor deverá garantir a performance do sistema desenvolvido na configuração indicada, não cabendo ao mesmo quaisquer custos adicionais relativos as alterações necessárias, caso sejam constatados problemas de performance. Quando da necessidade de se especificar as características mínimas do microcomputador aceitas para a compra, que atendam as atividades de controle operacional da Sanepar, deve-se levar em conta os requisitos mínimos que constam na especificação básica contida no MPOEA – Volume V. Entretanto, a projetista deve consultar a USTI, para verificar a versão atualizada da especificação bem como dos componentes/produtos homologados pela USTI . 3.31 IHM - INTERFACE HOMEM MÁQUINA A IHM é um equipamento para o controle manual e visualização dos dados de um sistema local, liga/desliga equipamentos, recebe dados do sistema, altera parâmetros de um sistema local. Diferente do supervisório, onde se pode programar o controle automático de um sistema, na IHM o controle é executado de forma manual pelo operador da área. A IHM obrigatoriamente deve ser conectada em um CLP mestre executando as seguintes funções: - Interação com o CLP mestre; - Liga/desliga equipamentos de forma manual pelo operador da área; - Alteração de parâmetros manualmente pelo operador, tal como set-point de funcionamento de um equipamento; - Visualização de dados (vazão, nível, pressão, corrente, temperatura, dados analíticos, frequência, etc). - Visualização de “status” (níveis máximos e mínimos, bomba ligada, etc). - Alarme e visualização de eventos, como exemplo: sobrecarga, falha em equipamentos, etc. Não possui memória para totalização dos eventos. Quando a projetista for especificar a IHM deve-se levar em conta os requisitos mínimos que constam na especificação básica contida no MPOEA – Volume V. EMISSÃO: 12/1982 REVISÃO: 11/2008 VOLUME I PÁGINA: 50/72 MPOEA 3.32 SENSOR DE PRESSÃO O sensor de pressão é um equipamento cuja finalidade é a medição da pressão em adutoras de água ou linhas de recalque de esgoto. O equipamento deve possuir uma saída analógica de corrente 4-20mA, este sinal será usado para controle e automatização de processos. O sensor não poderá ser instalado diretamente na adutora, deverá ser instalado em um módulo/quadro exclusivo, abrigos ou casas de bombas. Na adutora deverá ser instalado um colar de tomada de água e um registro (com dispositivo de escorva/drenagem). A partir do registro deverá ser executada uma tubulação (mangueira ou tubulação em aço galvanizado) até o local de instalação do sensor de pressão. Para fixação do sensor, ver detalhe padrão SP01, SP-01A, SP-02 e SP-03. Quando da especificação do sensor de pressão deve-se seguir a especificação básica contida no MPOEA – Volume V. 3.33 MEDIDOR DE VAZÃO – TIPO ULTRASSÔNICO Equipamento cuja finalidade é a medição da vazão em um canal aberto. Basicamente é um medidor de nível que será parametrizado para medir a relação vazão/nível. Deve possuir a unidade sensor separada da unidade transmissora. O sensor é alimentado pelo transmissor e enviará o sinal referente ao nível ao mesmo. Será instalado diretamente no local de medição. O transmissor é instalado em parede ou no interior do quadro de comando. Possui display de leitura e configurações. Possuirá no mínimo um sinal de saída analógica de corrente 4-20mA. Deverá ser parametrizado para interpretar a relação vazão/nível medido em um canal aberto. Deverá seguir as seguintes especificações básicas e o sensor ser fixado conforme detalhe padrão MV-01 e o transmissor conforme padrão MV-02 e MV-03. Quando da especificação do medidor de vazão deve-se seguir a especificação básica contida no MPOEA – Volume V. 3.34 MEDIDOR DE VAZÃO – TIPO ELETROMAGNÉTICO É um equipamento cuja finalidade é medição da vazão de água em uma adutora. É composto de dois elementos: - Elemento primário: instalado na adutora. Será alimentado pelo conversor do medidor e enviará o sinal referente à vazão para o mesmo. É constituído de bobinas e eletrodos. - Conversor: instalado na parede ou no interior do quadro de comando. Fornece alimentação para bobinas e para os eletrodos. Este equipamento possui display indicativo para leitura e configuração do conjunto. Deverá possuir no mínimo uma saída analógica de corrente 4-20mA e uma digital. A fixação do conversor pode ser observada no detalhe padrão MV-04 e o elemento primário ver detalhe padrão MV-05 e MV-05A. EMISSÃO: 12/1982 REVISÃO: 11/2008 VOLUME I PÁGINA: 51/72 MPOEA O conjunto conversor/medidor de vazão eletromagnético deverá seguir as especificações básicas contidas no MPOEA – Volume V. 3.35 MEDIDOR DE NÍVEL Quando houver necessidade de supervisionar o nível de um reservatório ou poço de sucção, projetar medidor de nível com saída analógica de 4 – 20 mA. Quando a lâmina d’água for inferior à 800mm usar relé de nível para supervisão, controle e proteção. O medidor de nível deve seguir a especificação básica contidas no MPOEA – Volume V. 3.36 MEDIDOR DE NÍVEL ULTRASSÔNICO Equipamento cuja finalidade é a medição do nível de liquido (água ou esgoto). Existem dois tipos de sensores: sensor/transmissor separados e sensor/transmissor acoplados. Quando o medidor/transmissor é separado, possui a unidade medidora e transmissora separadas. O sensor é alimentado pelo transmissor e envia sinal referente ao nível. O sensor é instalado diretamente no local de medição. O transmissor será instalado em parede ou no interior do quadro de comando. Possui display de leitura e configuração. Deve possuir no mínimo um sinal de saída analógica de corrente 4-20mA. Para fixação do transmissor ver detalhes padrões SN-01 e SN-02 e para fixação do sensor ver detalhes padrões SN-03, SN-04 e SN05. Quando o medidor/transmissor são acoplados, a unidade transmissora e sensora forma um conjunto único, podendo ser instalado diretamente no local de medição. Demais informações e configurações seguir a mesma orientação do medidor/transmissor separado. Para especificação seguir as orientações básicas contidas no MPOEA – Volume V. 3.37 SENSOR DE NÍVEL HIDROSTÁTICO Equipamento cuja finalidade é a medição do nível de liquido (água ou esgoto). Baseia-se na medição da diferença de pressão entre a coluna de liquido sobre o sensor (pressão hidrostática) e a pressão atmosférica. Tal diferença e convertida em sinal de 4-20mA proporcional ao nível por meio de um transdutor piezo-resistivo cuja membrana (diafragma) de aço inox é pressionada pelo fluído. O sensor é suspenso por um cabo que possui em seu interior um tubo de pequeno diâmetro (tubo de respiro), permitindo ao sensor compensar a pressão atmosférica. Em sua outra extremidade o cabo possui os fios para conexão elétrica EMISSÃO: 12/1982 REVISÃO: 11/2008 VOLUME I PÁGINA: 52/72 MPOEA do sinal analógico, seja para um indicador, CLP ou qualquer dispositivo de monitoramento ou controle. Para detalhe de fixação ver detalhe padrão SN-06. Para a especificação do sensor de nível hidrostático, seguir as orientações contidas no MPOEA – Volume V. 3.38 CARACTERÍSTICAS GERAIS DOS ACIONAMENTOS As características de funcionamento e aplicação dos equipamentos, bem como tipos de partida, operação, proteção, sinalização, medição e correção de fator de potência, etc, estão descritas abaixo: 3.38.1 Diagrama de Fluxo de Sistema de Água É o diagrama indicativo de toda seqüência no processo de tratamento de água em uma ETA – Estação de Tratamento de Água. É um diagrama obrigatório quando da apresentação de um projeto. 3.38.2 Bombas com Sucção Negativa e Escorva Sempre que possível deve-se projetar sistema de proteção para as bombas com sucção negativa, com sensor de corrente. Quando necessário prever um sensor de pressão e um relé de nível, para proteção contra sucção negativa. O sensor de pressão deverá ser instalado na linha de recalque, antes da válvula de retenção. O sistema de proteção contra sucção negativa deve ser instalado para cada bomba. Os eletrodos do relé de nível serão instalados no reservatório de sucção da bomba (poço falso). 3.38.3 Booster A finalidade do booster é o reforço da pressão na rede de distribuição de água tratada e a forma de instalação da moto bomba é em gabinete metálico conforme padrão sanepar constante no Volume III. Partida: o tipo de partida utilizado é a partida direta através de contator com proteção através de disjuntor motor (até 5CV), soft-starter acima de 5 CV ou inversor de freqüência conforme solicitação da Sanepar. Operação: prever opção de partida manual local e automática através de sensor de pressão na tubulação de recalque e ou LP (linha privativa de comando) que ligará ou desligará a moto-bomba em conjunto com um micro controlador (Zélio), ou ainda com sensor de pressão ligado diretamente ao inversor, o qual fará o controle da pressão de recalque. Proteções: curto-circuito e sobrecarga, através de disjuntor motor. Funcionamento a vazio, através de sensor de pressão e ou eletrodo de nível na tubulação de sucção. EMISSÃO: 12/1982 REVISÃO: 11/2008 VOLUME I PÁGINA: 53/72 MPOEA Proteção contra falta de fase, sendo que todos os dispositivos de proteções deverão atuar por meio de contator auxiliar. Sinalização: funcionamento da moto-bomba, falhas, pressões mínimas/máximas, totalizador de horas para indicação de tempo de funcionamento de cada equipamento. Medições: prever medição de corrente por equipamento, dispensável apenas no caso de partida por inversor de freqüência que contenha IHM para visualização das grandezas. Fator de potência: prever correção do fator de potência para bombas acima de 5CV, exceto quando a partida for por inversor de freqüência. 3.38.4 Elevatórias de Água com Bombas Eixo Horizontal/Vertical A finalidade da elevatória de água bruta ou tratada com bombas de eixo horizontal ou vertical é o recalque de água para reservatórios ou rede de distribuição. As moto-bombas afogadas serão instaladas abaixo do nível de água do poço sucção, enquanto que as não afogadas serão instaladas acima do nível de água do poço de sucção e deverão obrigatoriamente conter proteção contra sucção negativa. Partida: o tipo de partida utilizado é a partida direta através de contator com proteção através de disjuntor motor (até 5CV), estrela-triângulo, soft-starter acima de 5 CV ou inversor de freqüência conforme solicitação da Sanepar. Operação: prever opção de partida manual local e automática. Na condição automático prever rele de nível com eletrodos instalados em reservatório, ligando ou desligando quando atingir nível mínimo ou máximo. Linha privativa de comando ou radiofreqüência no caso da elevatória e o reservatório estarem instalados em áreas diferentes, onde o sinal de comando será enviado através de LP ou rádio freqüência (149,17 Mhz) para efetuar liga/desliga. Proteções: curto-circuito e sobrecarga, através de disjuntor motor. Funcionamento a vazio, através de sensor de nível ultrassônico, sonda hidrostática ou rele de nível com eletrodos instalados no poço de sucção, inclusive proteção contra a sucção negativa (falta de escorva) para cada equipamento, através de sensor de corrente. Proteção contra falta de fase, sendo que todos os dispositivos de proteções deverão atuar por meio de contator auxiliar, inclusive quando for prevista a UCP. Para segurança humana, deverá ser previsto no quadro de comando e junto ao equipamento um dispositivo de bloqueio de funcionamento (com chave emergência), quando este não estiver próximo ao quadro de comando. Sinalização: funcionamento da moto-bomba, falhas, níveis mínimo e máximo, totalizador de horas para indicação de tempo de funcionamento de cada equipamento. Medições: prever medição de corrente por equipamento, dispensável apenas no caso de partida por inversor de freqüência que contenha IHM para visualização das grandezas. Fator de potência: prever correção do fator de potência para bombas acima de 5CV, exceto quando a partida for por inversor de freqüência. EMISSÃO: 12/1982 REVISÃO: 11/2008 VOLUME I PÁGINA: 54/72 MPOEA 3.38.5 Elevatórias de Água com Bombas Submersas/Submersíveis A finalidade da elevatória de água bruta ou tratada com bombas submersas ou submersíveis é o recalque de água para reservatórios ou rede de distribuição. A moto-bomba submersa será instalada abaixo do nível de água no interior do poço profundo ou reservatórios na profundidade determinada em projeto, enquanto que a bomba submersível será instalada no poço de falso. Partida: o tipo de partida utilizado é a partida direta através de contator com proteção através de disjuntor motor (até 5CV), compensadora, soft-starter acima de 5 CV ou inversor de freqüência conforme solicitação da Sanepar. Operação: prever opção de partida manual local e automática. Na condição automático prever rele de nível com eletrodos instalados em reservatório, ligando ou desligando quando atingir nível mínimo ou máximo. Linha privativa de comando ou radiofreqüência no caso da elevatória e o reservatório estarem instalados em áreas diferentes, onde o sinal de comando será enviado através de LP ou rádio freqüência (149,17 Mhz) para efetuar liga/desliga. Proteções: curto-circuito e sobrecarga, através de disjuntor motor. Funcionamento a vazio, através de sensor de nível ultrassônico, sonda hidrostática ou rele de nível com eletrodos instalados no poço de sucção ou poço profundo. Proteção contra falta de fase, sendo que todos os dispositivos de proteções deverão atuar por meio de contator auxiliar, inclusive quando for prevista a UCP. Para segurança humana, deverá ser previsto no quadro de comando e junto ao equipamento um dispositivo de bloqueio de funcionamento (com chave emergência), quando este não estiver próximo ao quadro de comando. Sinalização: funcionamento da moto-bomba, falhas, níveis mínimo e máximo, totalizador de horas para indicação de tempo de funcionamento de cada equipamento. Medições: prever medição de corrente por equipamento, dispensável apenas no caso de partida por inversor de freqüência que contenha IHM para visualização das grandezas. Fator de potência: prever correção do fator de potência para bombas acima de 5CV, exceto quando a partida for por inversor de freqüência. 3.38.6 Elevatória de Água – Tanque de Saturação A finalidade da elevatória de água do tanque de saturação é recalcar e pressurizar um tanque de saturação. Partida: o tipo de partida utilizado é a partida direta através de contator com proteção através de disjuntor–motor (até 5CV), soft-starter acima de 5 CV ou inversor de freqüência conforme solicitação da Sanepar. Operação: prever opção de partida manual local e automática através de nível no tanque de saturação. Proteções: curto-circuito e sobrecarga, através de disjuntor motor. Funcionamento a vazio, através de sensor de nível ultrassônico, sonda hidrostática ou rele de nível com eletrodos instalados no tanque de saturação. Proteção contra falta de fase, sendo que todos os dispositivos de proteções deverão atuar por meio de contator auxiliar, inclusive quando for prevista a UCP. EMISSÃO: 12/1982 REVISÃO: 11/2008 VOLUME I PÁGINA: 55/72 MPOEA Sinalização: funcionamento da moto-bomba, falhas, níveis mínimo e máximo, totalizador de horas para indicação de tempo de funcionamento de cada equipamento. Medições: prever medição de corrente por equipamento, dispensável apenas no caso de partida por inversor de freqüência que contenha IHM para visualização das grandezas. Fator de potência: prever correção do fator de potência para bombas acima de 5CV, exceto quando a partida for por inversor de freqüência. 3.38.7 Elevatória de Água de Lavagem de Filtros E composta por moto-bombas submersíveis ou de eixo horizontal, cuja finalidade é remoção e limpeza do lodo depositado nas áreas dos filtros da ETA por meio de injeção de água. A bomba de lavagem de filtro está inclusa no processo de lavagem e funcionará conforme a seqüência do processo de lavagem do filtro e em conjunto com outros equipamentos como, soprador, válvulas, etc. Partida: o tipo de partida utilizado é a partida direta através de contator com proteção através de disjuntor motor (até 5CV), soft-starter acima de 5 CV ou inversor de freqüência conforme solicitação da Sanepar. Operação: prever opção de partida manual local pelo operador da ETA ou automática através do nível de água no filtro ou ainda de forma temporizada, em ciclos de 8 em 8 horas, ou conforme critério da Sanepar. Proteções: curto-circuito e sobrecarga, através de disjuntor motor. Funcionamento a vazio, através de sensor de nível ultrassônico, sonda hidrostática ou rele de nível com eletrodos instalados no poço de sucção. Proteção contra falta de fase, sendo que todos os dispositivos de proteções deverão atuar por meio de contator auxiliar, inclusive quando for prevista a UCP. Sinalização: funcionamento da moto-bomba, falhas, níveis mínimo e máximo, totalizador de horas para indicação de tempo de funcionamento de cada equipamento. Medições: prever medição de corrente por equipamento, dispensável apenas no caso de partida por inversor de freqüência que contenha IHM para visualização das grandezas. Fator de potência: prever correção do fator de potência para bombas acima de 5CV, exceto quando a partida for por inversor de freqüência. 3.38.8 Floculador O processo de floculação é a retirada do lodo da água a ser tratada. O processo poderá ser químico com a dosagem de produtos floculadores ou físico através de injeção de micro-bolhas de ar. A Sanepar deve fornecer todas as especificações do equipamento. Operação: prever opção de partida manual local pelo operador da ETA. Proteções: curto-circuito e sobrecarga, através de disjuntor motor. Proteção contra falta de fase, sendo que todos os dispositivos de proteções deverão atuar por meio de contator auxiliar. EMISSÃO: 12/1982 REVISÃO: 11/2008 VOLUME I PÁGINA: 56/72 MPOEA Sinalização: funcionamento do equipamento e falhas. 3.38.9 Soprador de Ar A finalidade do soprador é a remoção do lodo depositado nos reservatórios ou painéis dos filtros de uma ETA por meio de injeção de ar. O processo de lavagem de filtro possui uma seqüência de funcionamento de outros equipamentos como bomba de lavagem de filtros e válvulas. O soprador é um equipamento importante pois funcionará conforme a seqüência do processo de lavagem dos filtros. Partida: o tipo de partida utilizado é a partida direta através de contator com proteção através de disjuntor motor até 5CV, soft-starter acima de 5 CV conforme solicitação da Sanepar. Operação: prever opção de partida manual local pelo operador da ETA ou automática conforme o nível de água no filtro e ou ainda de forma temporizada em ciclos de 8 em 8 horas, conforme critério da Sanepar. Proteções: curto-circuito e sobrecarga, através de disjuntor motor. Proteção contra falta de fase, sendo que todos os dispositivos de proteções deverão atuar por meio de contator auxiliar. Sinalização: funcionamento do soprador, falhas, totalizador de horas para indicação de tempo de funcionamento de cada equipamento. Medições: prever medição de corrente por equipamento. Fator de potência: prever correção do fator de potência para sopradores acima de 5CV. 3.38.10 Compressor de Ar Equipamento cuja finalidade é o fornecimento de ar comprimindo para o sistema de uma ETA ou ETE. Partida: o tipo de partida normalmente utilizado é a partida direta através de contator com proteção através de disjuntor motor até 5CV, soft-starter ou compensada acima de 5 CV. Operação: prever opção de partida automática através do pressostato do compressor (o comando e automatismo devem estar contemplados no próprio equipamento). Proteções: curto-circuito e sobrecarga, através de disjuntor motor. Proteção contra falta de fase, sendo que todos os dispositivos de proteções deverão atuar por meio de contator auxiliar. Sinalização: funcionamento do compressor, falhas, totalizador de horas para indicação de tempo de funcionamento de cada equipamento. Medições: não há a necessidade de medição de corrente. Fator de potência: prever correção do fator de potência para equipamentos acima de 5CV. EMISSÃO: 12/1982 REVISÃO: 11/2008 VOLUME I PÁGINA: 57/72 MPOEA 3.38.11 Sistema de Secagem e Desidratação de Lodo em Sistema de Água A função do sistema é a secagem e desidratação do lodo resultante do tratamento de água, basicamente é composta da centrifuga que retira a água e seca o lodo e de equipamentos auxiliares de acordo com o projeto do sistema, onde poderão ser instalados misturadores, dosadoras, esteiras ou roscas transportadoras, moto-bombas de recalque, etc. O quadro de comando e força da centrifuga deverá ser projetado de acordo com informações do fabricante e da Sanepar. Para a execução do projeto elétrico, o projetista deverá solicitar a Sanepar o projeto para fornecimento do Sistema de Secagem/Desidratação de Lodo, onde haverá informações técnicas sobre o sistema, informando quais equipamentos serão instalados e o processo operacional. 3.38.12 Raspador e Transportador de Lodo Flotado É o processo onde o raspador é responsável pela retirada, transporte e depósito do lodo flotado da ETA até o tanque de lodo flotado. Partida: o tipo de partida utilizado é a partida direta através de contator com proteção através de disjuntor motor até 5CV, soft-starter acima de 5 CV ou inversor de freqüência conforme solicitação da Sanepar. Operação: prever opção de partida manual local pelo operador ou automática conforme solicitação da Sanepar. Proteções: curto-circuito e sobrecarga, através de disjuntor motor. Funcionamento a vazio, através de sensor de nível ultrassônico, sonda hidrostática ou rele de eletrodos instalados no tanque de acumulo. Proteção contra falta de fase e temperatura, sendo que todos os dispositivos de proteções deverão atuar por meio de contator auxiliar. Sinalização: funcionamento do equipamento, falhas, temperatura, totalizador de horas para indicação de tempo de funcionamento de cada equipamento. Medições: prever medição de corrente por equipamento, dispensável apenas no caso de partida por inversor de freqüência que contenha IHM para visualização das grandezas. Fator de potência: prever correção do fator de potência para bombas acima de 5CV, exceto quando a partida for por inversor de freqüência. 3.38.13 Elevatória de Lodo Flotado Utiliza-se normalmente moto-bomba submersível ou de eixo horizontal, cuja finalidade é o recalque do lodo flotado depositado no tanque de lodo para o sistema de secagem e descarte de lodo da ETA. O tanque de lodo é o local de acumulação do lodo flotado para posterior recalque. Partida: o tipo de partida utilizado é a partida direta através de contator com proteção através de disjuntor motor até 5CV, soft-starter acima de 5 CV ou inversor de freqüência conforme solicitação da Sanepar. EMISSÃO: 12/1982 REVISÃO: 11/2008 VOLUME I PÁGINA: 58/72 MPOEA Operação: prever opção de partida manual local e automática conforme o nível de lodo. Proteções: curto-circuito e sobrecarga, através de disjuntor motor. Funcionamento a vazio, através de sensor de nível ultrassônico instalado no tanque de lodo. Proteção contra falta de fase, sendo que todos os dispositivos de proteções deverão atuar por meio de contator auxiliar. Sinalização: funcionamento do equipamento, falhas, níveis mínimo e máximo, totalizador de horas para indicação de tempo de funcionamento de cada equipamento. Medições: prever medição de corrente por equipamento, dispensável apenas no caso de partida por inversor de freqüência que contenha IHM para visualização das grandezas. Fator de potência: prever correção do fator de potência para bombas acima de 5CV, exceto quando a partida for por inversor de freqüência. 3.38.14 Misturador Rápido/Lento São equipamentos de eixo vertical dotado de uma hélice na sua extremidade, cuja função é homogeneizar a mistura de soluções de cal/água. É considerado misturador lento quando a velocidade da hélice é menor ou igual a 1.800 RPM, acima desta velocidade é considerado misturador rápido. O tanque de preparo é o local de mistura dos produtos e instalação do misturador. Partida: o tipo de partida utilizado é a partida direta através de contator com proteção através de disjuntor motor. Operação: prever opção de partida manual local e automática temporizada. Proteções: curto-circuito e sobrecarga, através de disjuntor motor. Funcionamento a vazio, através de eletrodos instalados no tanque. Proteção contra falta de fase. Sinalização: funcionamento do equipamento, falhas e totalizador de horas para indicação de tempo de funcionamento de cada equipamento. 3.38.15 Dosadora / Recalque de Cal Equipamento cuja função é aplicação de mistura cal/água no processo de tratamento de água ou esgoto. O tanque de produtos é o local de sucção do produto a ser aplicado. Partida: o tipo de partida utilizado é a partida direta através de contator com proteção através de disjuntor motor ou a critério da Sanepar por inversor de freqüência. Operação: prever opção de partida manual local e automática temporizada. Na condição automática a bomba liga, através do sinal de 4-20mA, proveniente de um analisador de pH, o qual controlará a dosagem do produto por meio da variação da velocidade da dosadora. Proteções: curto-circuito e sobrecarga, através de disjuntor motor. Proteção contra falta de fase. Sinalização: funcionamento do equipamento e falhas. EMISSÃO: 12/1982 REVISÃO: 11/2008 VOLUME I PÁGINA: 59/72 MPOEA 3.38.16 Sistema de Gás Cloro Sistema cuja função é a injeção e dosagem de gás cloro no processo de tratamento de água de uma ETA. E composto de: Cilindro: recipiente gás cloro. No local de instalação do cilindro deverá ser previsto uma tomada para balança, verificando a tensão necessária em projeto Injetor: é responsável pela mistura e controle da dosagem de gás cloro com água. Pode ter o controle de dosagem com regulagem manual e/ou regulador eletrônico por um sinal 4-20mA proveniente de um analisador de cloro. Prever alimentação elétrica junto ao injetor quando o mesmo for eletrônico. Recalque de água no injetor: uma moto-bomba deve injetar a água no interior do injetor sinalizando seu funcionamento e as falhas ocorridas. 3.38.17 Dosadora/ Recalque de Cloro Utiliza-se normalmente dosadora cuja função é injeção de água no injetor do sistema de cloro, para posterior aplicação de mistura cloro/água no processo de tratamento de água ou esgoto. Partida: o tipo de partida utilizado é a partida direta através de contator com proteção através de disjuntor motor ou a critério da Sanepar por inversor de freqüência. Operação: prever opção de partida manual local e automática através de um contato auxiliar indicando chegada de água. No caso partida por inversor de freqüência, um sinal de 4-20mA proveniente de um medidor de vazão, controlará a dosagem do produto por meio da variação da velocidade da bomba. Proteções: curto-circuito e sobrecarga, através de disjuntor motor. Funcionamento a vazio, através de eletrodos instalados no tanque de dosagem. Proteção contra falta de fase. Sinalização: funcionamento do equipamento, falhas e totalizador de horas para indicação de tempo de funcionamento de cada equipamento. 3.38.18 Dosadora Eletrônica tipo Diafragma São bombas dosadoras eletrônicas controladas por um sinal de corrente 420mA. A finalidade da bomba é injetar todo produto químico necessário ao processo de tratamento de água ou esgoto como, cal, flúor, cálcio, cloreto férrico, hipoclorito de sódio, etc. O local de instalação deve ser em uma sala apropriada na casa de química, captando a solução em um tanque. Partida: o tipo de partida utilizado é a partida direta através de contator com proteção através de disjuntor motor. Prever uma tomada bifásica especifica ao lado de cada dosadora. Operação: prever opção de partida manual local onde o volume da dosagem será fixa (previamente parametrizado) ou automático através de dosagem fixa ou variável. Na dosagem fixa liga através de um comando externo (contato auxiliar de uma bomba de um poço profundo). Na dosagem variável o volume da dosagem será EMISSÃO: 12/1982 REVISÃO: 11/2008 VOLUME I PÁGINA: 60/72 MPOEA proporcional (conforme parametrização) ao sinal de 4-20mA de um medidor de vazão ou analisador. Proteções: curto-circuito e sobrecarga, através de disjuntor motor. Proteção contra falta de fase. Sinalização: funcionamento do equipamento e falhas. Válvula solenóide: poderá funcionar no modo manual via operador ou automático em conjunto com a dosadora sendo, dosadora ligada = válvula aberta, dosadora desligada = válvula fechada. 3.38.19 Dosadora Convencional A alimentação da dosadora deverá ser através de duas tomadas trifásicas 220 V, 4 pólos com plug, sendo, uma com seqüência de fase RST-N e a outra com a seqüência RTS-N. 3.38.20 Chave Bóia Dispositivo auxiliar para proteção de nível ou comando de uma moto-bomba. Deve ser instalado no poço de sucção da moto-bomba ou em reservatório de água. A chave bóia pode ser utilizada para nível máximo ou mínimo. Ver detalhes padrões E-01 a E-04. 3.38.21 Eletrodos e Relé de Nível em Água/Esgoto Dispositivo auxiliar para proteção de nível ou comando de uma moto-bomba. Basicamente é um relê de nível com os eletrodos instalados no poço profundo, poço de sucção ou em reservatórios. Os eletrodos tipo pêndulo deverão ser confeccionados em aço inox com isolamento em ABS para utilização em água e tipo pêndulo em aço inox para utilização em esgotos, conforme padrão Sanepar. Deve ser levado em conta também o eletrodo tipo haste utilizado em tubulações para automatização de bombas dosadoras, ver detalhes padrões E-05 a E-16. 3.38.22 Diagrama de Fluxo em Sistema de Esgoto É o diagrama indicativo de toda seqüência no processo de tratamento de esgoto em uma ETE – Estação de Tratamento de Esgoto. É um diagrama obrigatório que deve ser fornecido junto ao projeto. EMISSÃO: 12/1982 REVISÃO: 11/2008 VOLUME I PÁGINA: 61/72 MPOEA 3.38.23 Elevatória de Esgoto É composta por moto-bombas submersíveis cuja finalidade é o recalque de esgoto bruto para uma ETE ou leitos de secagem. Partida: o tipo de partida utilizado é a partida direta através de contator com proteção através de disjuntor motor até 5CV, estrela-triângulo, compensadora, softstarter acima de 5 CV ou inversor de freqüência conforme solicitação da Sanepar. Operação: prever opção de partida manual local ou automática através de sensor ultrassônico, chave bóia, rele de nível com eletrodos instalados no poço de sucção. Prever revezamento automático entre as bombas continua e a reserva, para cada cinco ciclos de funcionamento da bomba contínua um ciclo da bomba reserva e reversão em caso de falha da bomba selecionada. A critério da Sanepar o revezamento poderá ser manual. Em poço de sucção para sistemas de esgotos, quando no interior de uma ETE, projetar caixa com régua de bornes de força e de comando, visando facilitar a remoção das moto-bombas, em elevatória isoladas projetar caixa de passagem em alvenaria com tampa em concreto com saída de gases.Ver detalhes padrões C-08 a C-16 ou a critério da Sanepar. Alarme: quando houver falta de energia ou o nível crítico do poço de sucção for atingido, um discador deverá ser acionado para alarmar o operador do sistema sobre esta condição. A comunicação será feita através de linha telefônica ou via modem celular. Proteções: curto-circuito e sobrecarga, através de disjuntor motor. Funcionamento a vazio, através de sensor ultrassônico, chave bóia ou rele de nível com eletrodos instalados no poço de sucção. Proteção contra falta de fase, sendo que todos os dispositivos de proteções deverão atuar por meio de contator auxiliar, inclusive quando for prevista a UCP. Quando se tratar de bombas eixo horizontal, reautoescorvantes não afogadas prever proteção contra sucção negativa através de rele de corrente. Para segurança humana, deverá ser previsto no quadro de comando e junto ao equipamento um dispositivo de bloqueio de funcionamento (com chave emergência), quando este não estiver próximo ao quadro de comando. Sinalização: funcionamento da moto-bomba, falhas, níveis mínimo e máximo, totalizador de horas para indicação de tempo de funcionamento de cada equipamento. Medições: prever medição de corrente por equipamento, dispensável apenas no caso de partida por inversor de freqüência que contenha IHM para visualização das grandezas. Fator de potência: prever correção do fator de potência para bombas acima de 5CV, exceto quando a partida for por inversor de freqüência. 3.38.24 Recirculação e Excedente de Lodo Composta por moto-bomba submersível cuja finalidade é o recalque de lodo dos filtros de uma ETE para o leito de secagem ou canal de entrada de esgoto. Partida: o tipo de partida utilizado é a partida direta através de contator com proteção através de disjuntor motor até 5CV, estrela-triângulo, soft-starter acima de 5 CV ou inversor de freqüência conforme solicitação da Sanepar. EMISSÃO: 12/1982 REVISÃO: 11/2008 VOLUME I PÁGINA: 62/72 MPOEA Operação: prever opção de partida manual local ou automática através de sensor ultrassônico, chave bóia, rele de nível com eletrodos instalados no poço de sucção. Prever revezamento automático entre as bombas continua e a reserva, para cada cinco ciclos de funcionamento da bomba contínua um ciclo da bomba reserva e reversão em caso de falha da bomba selecionada. A critério da Sanepar o revezamento poderá ser manual. Proteções: curto-circuito e sobrecarga, através de disjuntor motor. Funcionamento a vazio, através de sensor ultrassônico, chave bóia ou rele de nível com eletrodos instalados no poço de sucção. Proteção contra falta de fase, sendo que todos os dispositivos de proteções deverão atuar por meio de contator auxiliar, inclusive quando for prevista a UCP. Sinalização: funcionamento da moto-bomba, falhas, níveis mínimo e máximo, totalizador de horas para indicação de tempo de funcionamento de cada equipamento. Medições: prever medição de corrente por equipamento, dispensável apenas no caso de partida por inversor de freqüência que contenha IHM para visualização das grandezas. Fator de potência: prever correção do fator de potência para bombas acima de 5CV, exceto quando a partida for por inversor de freqüência. 3.38.25 Elevatória de Lodo Moto-bomba submersível cuja finalidade é o recalque de lodo dos filtros de uma ETE para o leito de secagem ou para o sistema de secagem e inertização do lodo. Partida: o tipo de partida utilizado é a partida direta através de contator com proteção através de disjuntor motor até 5CV, estrela-triângulo, soft-starter acima de 5 CV ou inversor de freqüência conforme solicitação da Sanepar. Operação: prever opção de partida manual local ou automática através de sensor ultrassônico, chave bóia, rele de nível com eletrodos instalados no poço de sucção. Prever revezamento automático entre as bombas continua e a reserva, para cada cinco ciclos de funcionamento da bomba contínua um ciclo da bomba reserva e reversão em caso de falha da bomba selecionada. A critério da Sanepar o revezamento poderá ser manual. Proteções: curto-circuito e sobrecarga, através de disjuntor motor. Funcionamento a vazio, através de sensor ultrassônico, chave bóia ou rele de nível com eletrodos instalados no poço de sucção. Proteção contra falta de fase, sendo que todos os dispositivos de proteções deverão atuar por meio de contator auxiliar, inclusive quando for prevista a UCP. Sinalização: funcionamento da moto-bomba, falhas, níveis mínimo e máximo, totalizador de horas para indicação de tempo de funcionamento de cada equipamento. Medições: prever medição de corrente por equipamento, dispensável apenas no caso de partida por inversor de freqüência que contenha IHM para visualização das grandezas. Fator de potência: prever correção do fator de potência para bombas acima de 5CV, exceto quando a partida for por inversor de freqüência. EMISSÃO: 12/1982 REVISÃO: 11/2008 VOLUME I PÁGINA: 63/72 MPOEA 3.38.26 Desarenador Unidade construtiva de uma ETE, que tem por finalidade a retirada da areia do esgoto bruto na entrada da ETE. Pode possuir sistema de limpeza, composto de compressor e air-lift que injetará ar retirando a areia do desarenador ou através de moto-bombas. 3.38.27 Grade Manual Unidade construtiva de uma ETE, tem por finalidade reter os materiais sólidos na entrada da ETE. A limpeza e a retirada destes materiais da grade é executada de forma manual pelo operador da ETE. Deve ser previsto sistema de proteção através de sensor de nível ou eletrodos sinalizando o entupimento da grade e ainda alarme. 3.38.28 Grade Mecanizada e Esteira Transportadora Tem por finalidade reter os materiais sólidos na entrada da ETE. A limpeza e retirada dos materiais da grade será automática e composta de: GRADE: Remove o material e deposita na esteira transportadora. Partida: o tipo de partida utilizado é a partida direta através de contator com proteção através de disjuntor motor. Operação: prever opção de partida manual local pelo operador e automática através de um interruptor cíclico que acionará a grade conforme a programação horária. A critério da Sanepar, a grade poderá ser acionada pela diferença do nível de esgoto a montante e a jusante, para isso deve ser usado um sensor de nível diferencial. Proteções: curto-circuito, sobretorque e sobrecarga através de disjuntor motor. Outras proteções conforme especificação do equipamento. Para segurança humana, deverá ser previsto no quadro de comando e junto ao equipamento um dispositivo de bloqueio de funcionamento (com chave emergência), quando este não estiver próximo ao quadro de comando. Sinalização: funcionamento do equipamento e falhas. Medições: não há a necessidade de prever medições. Fator de potência: prever correção do fator de potência para bombas acima de 5CV. ESTEIRA TRANSPORTADORA: Transporta o material retirado pela grade e deposita em uma caçamba de lixo. Partida: o tipo de partida utilizado é a partida direta através de contator com proteção através de disjuntor motor. Operação: funciona em conjunto com a grade, tendo seu desligamento temporizado após o desligamento da grade. Proteções: curto-circuito, sobretorque, sobrecarga através de disjuntor motor e esteira desalinhada. Outras proteções conforme especificação do equipamento. Sinalização: funcionamento do equipamento e falhas. Medições: não há a necessidade de prever medições. Fator de potência: prever correção do fator de potência para bombas acima de 5CV. EMISSÃO: 12/1982 REVISÃO: 11/2008 VOLUME I PÁGINA: 64/72 MPOEA 3.38.29 RALF Unidade construtiva de uma ETE que tem por finalidade a separação entre liquido e sólido no processo de tratamento do esgoto. 3.38.30 Filtro Anaérobico Unidade construtiva de uma ETE que tem por finalidade a descontaminação do esgoto por matéria orgânica, por processo físico-biológico anaeróbico. 3.38.31 Câmara de Contato Unidade construtiva de uma ETE que tem por finalidade o lançamento do efluente tratado. É nessa unidade que são adicionados produtos químicos para desinfecção do efluente final. 3.38.32 Gerador de Hipoclorito Equipamento que produz hipoclorito de sódio a partir da solução de água e sal. A solução de hipoclorito será usada para desinfecção do efluente final. O sistema de força e comando é fornecido junto com o equipamento. A projetista deverá verificar o tipo do equipamento especificado e prever alimentação para este de acordo com a potência fornecida do mesmo. 3.38.33 Sistema de Secagem e Desidratação e Inertização de Lodo em Sistemas de Esgoto A função do sistema é a secagem e inertização do lodo resultante do tratamento do esgoto, basicamente é composta da centrifuga que retira a água e seca o lodo e de equipamentos auxiliares de acordo com o projeto do sistema, onde poderão ser instalados misturadores, dosadoras, esteiras e roscas transportadores, moto bombas de recalque, etc. Os Misturadores de cal/lodo inertiza o lodo seco, misturando cal ao lodo. O quadro de comando e força da centrifuga deverá ser projetado de acordo com informações do fabricante e da Sanepar. Para a execução do projeto elétrico, a projetista deverá solicitar a Sanepar o projeto para fornecimento do Sistema de Secagem/Desidratação e Inertização de Lodo, onde haverá informações técnicas sobre o sistema e as condições operacionais. EMISSÃO: 12/1982 REVISÃO: 11/2008 VOLUME I PÁGINA: 65/72 MPOEA 3.38.34 Agitador / Mixer Equipamento a ser instalado em um reservatório ou poço de sucção, tanto para sistema de tratamento de água ou sistema de esgoto. Em sistemas de água o equipamento visa homogenizar a mistura lodo/água quando da limpeza dos decantadores ou dos filtros, tendo como requisito o sistema de secagem e desidratação do lodo ou reaproveitamento da água que será novamente tratada. Em sistemas de esgoto o equipamento evita a concentração de lodo e materiais sólidos na sucção da moto-bomba e quando em reservatório de lodo evita a homogenização da mistura lodo/água oriundo do tratamento do esgoto, requisito necessário e importante para o bom funcionamento do sistema de secagem e desidratação de lodo. Partida: o tipo de partida utilizado é a partida direta através de contator com proteção através de disjuntor motor até 5CV ou inversor de freqüência em caso de floculadores, conforme solicitação da Sanepar. Operação: quando de poço de lodo ou reservatório em sistemas de água, o funcionamento deve ser continuo desligando somente por nível mínimo. Quando de poço de sucção em sistemas de esgoto, o misturador deve entrar 3 minutos antes de ligar a bomba e desligar quando a bomba entrar em operação. A Sanepar definirá os paramentos de funcionamento. Deverá possuir a opção de partida manual local ou automática através de temporizador, comandado por rele de nível com eletrodos instalados no poço de sucção, chave bóia ou sensor ultrassônico. Proteções: curto-circuito e sobrecarga, através de disjuntor motor. Proteção contra falta de fase. Sinalização: funcionamento do equipamento, falhas, níveis mínimo. Fator de potência: prever correção do fator de potência para bombas acima de 5CV. EMISSÃO: 12/1982 REVISÃO: 11/2008 VOLUME I PÁGINA: 66/72 MPOEA 4 ANEXOS 4.1 ANEXO 01 – MODELO CARTA PROPOSTA COMERCIAL 4.2 ANEXO 02 – NOTA FISCAL/FATURA 4.3 ANEXO 03 – PLANILHA DE MEDIÇÃO 4.4 ANEXO 04 – RESUMO DA MEDIÇÃO 4.5 ANEXO 05 – FAC - FICHA DE AVALIAÇÃO DA CONTRATADA 4.6 ANEXO 06 – LRP - LAUDO DE RECEBIMENTO DE ESTUDOS E PROJETOS 4.7 ANEXO 07 – QUADRO DE CARGA 4.8 ANEXO 08 – PLANILHA DE QUEDA DE TENSÃO 4.9 ANEXO 09 – ÍNDICE “K” - CABOS ISOLAÇÃO 450/750V 4.10 ANEXO 10 – ÍNDICE “K” - CABOS ISOLAÇÃO 0,6/1KV (SINTENAX/ VOLTALENE) 4.11 ANEXO 11 – ÍNDICE “K” - CABOS ISOLAÇÃO 0,6/1KV (EPROTENAX/ AFUMAX) 4.12 ANEXO 12 – DETALHE DE CARGA INSTALADA – DCI 4.13 ANEXO 13 – LISTA DE CABOS EMISSÃO: 12/1982 REVISÃO: 11/2008 VOLUME I PÁGINA: 67/72 MPOEA 5 ANEXO 14 – TABELAS TÉCNICAS 5.1 TABELA 1 – CAPACITORES 5.2 TABELA 2 – ESCOLHA DE ELETRODUTOS E CONDUTORES 5.3 TABELA 3 – CORRENTE TRANSFORMADORES DE CURTO NO SECUNDÁRIO DOS 5.4 TABELA 4 – DIMENSIONAMENTO DE BARRAMENTO DE COBRE 5.5 TABELA 5 – FLUXO LUMINOSO DAS LAMPADAS EMISSÃO: 12/1982 REVISÃO: 11/2008 VOLUME I PÁGINA: 68/72 MPOEA 6 ANEXO 15 - DETALHES PADRÕES 6.1 DETALHES GERAIS A-01 – Vala para uma ou mais linhas de dutos ANT-01 a ANT-02 – Antena do Rádio ANT-03 – Antena Rádio em Reservatório EL 01 – Eletroduto fixação em reservatório EL-02 – Fixação dos eletrodutos P-01 – Poste, fixação e ancoragem (entradas de energia em AT) PE-01 – Modelo de Perfil Esquemático PS-01 – Ligação dos protetores de surto S-01 a S-03 – Simbologia para instalações prediais S-04 – Simbologia para Linhas e Redes S-05 a S-09 – Tabelas ANSI T-01 – Tomada para lavadora portátil 6.2 CAIXAS DE PASSAGEM E CANALETAS C-01 – Caixa de passagem em alvenaria com tampa em concreto C-02 – Caixa de passagem em alvenaria com tampa em concreto e dispositivo para lacre C-03 – Caixa de passagem em alvenaria com tampa em concreto e saída para gases C-04 – Detalhe da tampa e moldura da caixa de passagem grelhada C-05 – Canaleta – Detalhe construtivo C-06 – Canaleta – Distribuição dos cabos elétricos C-07 a C-07A – Caixa tipo sela para poço profundo C-07B – Caixa tipo sela para eletrodo e cabo de bomba submersa C-08 – Caixa de passagem de cabos da EEE / 1 motor partida direta ou compensada até 15CV C-09 – Caixa de passagem de cabos da EEE / 2 motores partida direta ou compensada até 15CV C-10 – Caixa de passagem de cabos da EEE / 3 motores partida direta ou compensada até 15CV C-11 – Caixa de passagem de cabos da EEE / 4 motores partida direta ou compensada até 15CV C-12 – Caixa de passagem de cabos da EEE / 1 motor partida direta ou compensada até 17,5 a 75CV C-13 – Caixa de passagem de cabos da EEE / 2 motores partida direta ou compensada até 17,5 a 75CV C-14 – Caixa de passagem de cabos da EEE / 3 motores partida direta ou compensada até 17,5 a 75CV C-15 – Caixa de passagem de cabos da EEE / 4 motores partida direta ou compensada até 17,5 a 75CV C-16 – Caixa de ligação de motores EMISSÃO: 12/1982 REVISÃO: 11/2008 VOLUME I PÁGINA: 69/72 MPOEA 6.3 DETALHES DE CANALETA E BASE DE FIXAÇÃO E ABRIGOS DE QUADROS DE COMANDO DB-01 – Detalhe de canaleta e base de QDLF auto-sustentável DB-02 – Detalhe do abrigo de proteção do QDLF – Planta Baixa DB-02A – Detalhe do abrigo para QDLF – Vista Frontal DB-02B – Detalhe do abrigo para QDLF – Vista Lateral DB-03 – Detalhe de cobertura do QDLF DB-04 – Detalhe da cobertura do QDLF auto-sustentável, fixação externa – Vista Frontal DB-04A – Detalhe da cobertura do QDLF auto-sustentável, fixação externa – Vista Lateral DB-05 – Detalhe da saída de ar quente do QDLF - vista lateral DB-06 – Detalhe da canaleta da base do QDLF- auto-sustentável 6.4 DETALHES DE FIXAÇÃO DE ELETRODOS DE NÍVEL E CHAVES BÓIAS E-01 – Chave Bóia – Fixação em reservatório de concreto, para água E-02 – Chave Bóia – Fixação em poço de sucção, para água E-03 – Chave Bóia – Fixação em reservatório elevado de poliéster, para água E-04 – Chave Bóia – Fixação em poço de sucção, para esgoto E-05 – Eletrodo tipo pêndulo – Fixação em poço de sucção, para água E-06 – Eletrodo tipo pêndulo – Fixação em poço de sucção e reservatório apoiado, para água E-07 – Eletrodo tipo pêndulo – Fixação em reservatório elevado, para água E-08 – Eletrodo tipo pêndulo - Fixação em poço profundo E-09 – Eletrodo tipo haste – Fixação na adutora de chegada do REL E-10 – Eletrodo tipo haste – Fixação na adutora de chegada do RAP E-11– Eletrodo tipo haste – Bomba dosadora automatização E-12 – Eletrodo tipo haste – Fixação em adutora ao tempo E-13 – Eletrodo tipo haste – Fixação em adutora com caixa de alvenaria E-14 – Eletrodo tipo haste – Fixação no tanque pulmão de vácuo p/escorva E-15 – Eletrodo tipo pêndulo – Fixação em poço de sucção esgotos E-16 – Eletrodo tipo pêndulo aço inox padrão Sanepar – Elevatória Esgoto E-17 – Eletrodo tipo haste – na entrada adutora chegada E-18 – Eletrodo tipo pendulo – fixação em poço de gradeamento E-19 – Chave bóia – fixação em reservatório elevado 6.5 DETALHES DE ATERRAMENTO H-01 – Fixação da haste de aterramento em caixa de passagem H-02 – Fixação da haste de aterramento em manilha de barro H-03 – Detalhe de instalação do cabo da malha de aterramento H-04 – Aterramento de cerca de arame sob linha de alta tensão H-05 – Aterramento de cerca de tela sob linha de alta tensão HPR-01 – Pára- Raios – Fixação no REL EMISSÃO: 12/1982 REVISÃO: 11/2008 VOLUME I PÁGINA: 70/72 MPOEA 6.6 DETALHES DE ILUMINAÇÃO INTERNA E EXTERNA IL-01 – Luminária em braço – fixada em poste IL-02 – Poste de Iluminação Externa – c/compart. p/equip. auxiliares – Vista Frontal IL-02A – Poste de Iluminação Externa – c/compart. p/equip. auxiliares – Vista Lateral IL-02B – Poste de Iluminação Externa – c/reator instalado em poste IL-03 – Fixação de luminária tipo “Aquatic” externamente IL-04 – Fixação de luminária tipo “Aquatic” e interruptor IL-05 – Fixação de luminária tipo “Aquatic” internamente e externamente IL-06 – Fixação de luminária tipo “Aquatic” no teto IL-07 – Iluminação casa “H” e alimentação da válvula solenóide IL-08 – Iluminação casa “U” e alimentação da válvula solenóide IL-09 – Iluminação casa “U” e alimentação bomba de cloração – Padrão IL-10 – Iluminação casa “U” e alimentação solenóide e manômetro IL-11 – Iluminação casa “HC”, alimentação válvula solenóide e bombas de recalque IL-12 – Iluminação casa “HC”, alimentação dosadoras eletrônicas tipo diafragma IL-13 – Iluminação interna do escritório localizado sob a base do REL IL-14 – Iluminação interna do escritório padrão – Sanepar IL-15 – Iluminação interna do laboratório /depósito/escritório padrão Sanepar IL-16 – Iluminação interna da casa do operador IL-17 – Iluminação aérea fixação no REL 6.7 DETALHES DE COMANDO FÍSICO (LPC) LPC-01 – Comando Físico Brasiltelecom – Descida em poste com pára-raio LPC-02 – Comando Físico Brasiltelecom – Descida em poste sem pára-raio LPC-03 – Comando Físico Sanepar – Descida em poste com pára-raio LPC-04 – Comando Físico Sanepar – Fixação em postes 6.8 DETALHES DE LIGAÇÃO DE MOTOR M-01 – Motor horizontal – Alimentação através de canaleta M-02 – Motor horizontal – Alimentação através de canaleta e eletrocalha M-03 – Motor horizontal – Alimentação através de eletroduto embutido M-04 – Motor horizontal – Alimentação através de eletroduto aparente M-05 – Floculador - alimentação M-06 – Moto-Bomba submersível - alimentação M-07 – Moto-Bomba submersível em poço falso – Alimentação\ M-07A – Moto-bomba em poço falso com bucha de passagem M-08 e M-08A – Moto-Bomba submersível em poço falso - alimentação M-09 e M-09A – Moto-Bomba submersível em poço profundo – alimentação M-10 – Ligação bomba submersa – poço falso M-10A – Bucha de passagem (força) – poço falso M-10B – Bucha de passagem sensores em poço falso M-11 – Misturador – Alimentação M-12 – Bomba dosadora - Alimentação EMISSÃO: 12/1982 REVISÃO: 11/2008 VOLUME I PÁGINA: 71/72 MPOEA M-13 – Moto-Bomba submersível -EEE - alimentação M-14 – Ponte do raspador do decantador secundário- alimentação M-15 – Distribuidor rotativo do filtro biológico 6.9 DETALHES DE INSTALAÇÃO DE EQUIPAMENTOS MA-01 – Manômetro – fixação no interior da elevatória MA-02 – Manômetro – fixação no interior do quadro MA-03 – Manômetro – Proteção para sucção negativa MV-01 – Instalação do sensor do medidor de vazão ultrassônico em calha Parshall MV-02 – Instalação do conversor do medidor de vazão na parede MV-03 – Instalação do conversor do medidor de vazão no interior do QDLF MV-04 – Instalação do elemento primário do medidor de vazão eletromagnético tempo MV-05 – Instalação do elemento primário do medidor de vazão eletromagnético abrigado em caixa de passagem – Vista superior MV-06 – Instalação do elemento primário do medidor de vazão eletromagnético abrigado em caixa de passagem – Vista lateral MV-07 – Detalhe de fixação do conversor do medidor de vazão eletromagnético NB-01 – Instalação de No-Break em parede PG-01 – Instalação do peagâmetro – vista superior PG-02 – Instalação do peagametro – corte SN-01 – Instalação do transmissor do sensor de nível ultrassônico na parede SN-02 – Instalação do transmissor do sensor de nível ultrassônico no interior do quadro SN-03 – Instalação do sensor de nível ultrassônico em calha Parshall SN-04 – Instalação do sensor de nível ultrassônico no poço de sucção ou reservatório SN-05 – Instalação do sensor de nível ultrassônico no poço de sucção ou reservatório SN-06 – Instalação do sensor de nível hidrostático (manométrico) SN-07 – Fixação de suporte para fixação do medidor de vazão calha parshall SP-01 e SP-01A – Instalação de sensor de pressão SP-02 – Detalhe de alimentação do sensor de pressão SP-03 – Detalhe da tomada de água para sensor de pressão e manômetro EMISSÃO: 12/1982 REVISÃO: 11/2008 VOLUME I PÁGINA: 72/72 ANEXO 01 CURITIBA, 20 de outubro de 2008 À COMPANHIA DE SANEAMENTO DO PARANÁ - SANEPAR UNIDADE CONTRATANTE ATT : RESPONSAVÉL PELA CARTA CONVITE REF: OBJETO LICITADO E Nº DA CARTA CONVITE Prezados Senhores: Temos o prazer em apresentar-lhes os serviços de Engenharia Elétrica para a execução ......(conforme carta convite). 1 - SERVIÇOS A SEREM REALIZADOS O Projeto elétrico contemplará principalmente os seguintes serviços: • Descrição do serviço licitado conforme carta convite. 2- PRAZO DE EXECUÇÃO • Conforme carta convite. 3 - QUANTO À PADRONIZAÇÃO • O projeto será elaborado de acordo com as normas da ABNT e das normas e recomendações Técnicas da Sanepar. 4 - QUANTO AO CUSTO DO PROJETO ELÉTRICO • R$ xxx ( xxx Reais ) 5 – CONSIDERAÇÕES SOBRE O DESCONTO DADO • O desconto acima foi distribuído de forma linear 6 - CONDIÇÕES DE PAGAMENTO • Xx (ver carta convite) dias após protocolo da medição. 7 - VALIDADE DA PROPOSTA • xx(ver carta convite) dias Atenciosamente Obs.: A proposta deverá ser impressa em papel timbrado da empresa Cliente: Endereço: Cidade: CNPJ/CPF: Quant. COMPANHIA DE SANEAMENTO DO PARANÁ RUA ENGENHEIRO REBOUÇAS_____________________________________N.º 1376 CURITIBA_______________________________________CEP: 80.215-900_______Estado: PR 76.484.013/0001-45__________________________ Inscrição Estadual: 10180080-64 Discriminação dos Serviços Preço Total Execução de Instalações Elétricas na ampliação do sistema de abastecimento de água de xxxxxxx, conforme contrato CO-XX/200X, OS - XXXX/200X, Licitação CN XXX/200X. R$ xx.xxx,xx Recurso Pró-Saneamento FGTS/CEF – CT nº xxx.xxx-xx; Recurso Saneamento para Todos FGTS/CEF – CT nº xxx.xxx-xx; Obs.Recurso cfe o ano do contrato Matrícula INSS CEI xxxxxxxxxxxxx-xx xx% relativo a Materiais R$ xx.xxx,xx xx% relativo a Mão de Obra R$ xx.xxx,xx Retenção ISSQN x% - R$ x.xxx,xx INSS xx% - R$ - x.xxx,xx OBS.: R$ xx.xxx,xx EQUIPAMENTOS – Caso não descrever no corpo da NF, deverá enviar anexo a NF uma relação dos equipamentos, conforme descrito na medição preliminar. MATRÍCULA CEI – Caso não tenha sido aberto matrícula CEI para a obra, deverá acompanhar a NF uma declaração da empresa informando o motivo pelo qual não foi aberto a matrícula. E destacar o valor do INSS na NF, caso não tenha a matrícula ANEXO 02 xxª Medição – Período de execução: xx/xx/xxxx a xx/xx/xxxx CONTRATO: LICITAÇÃO: MEDIÇÃO ( ) ÁGUA ( ) ESGOTO OBRA: CONTRATO Nº MEDIÇÃO: CONTRATADA: CO- FAT. N.º UNID. CONSTRUTIVA : 0.S. Nº O- FOLHA Nº REALIZADO NO PERÍODO PREVISTOS ITEM DISCRIMINAÇÃO DOS SERVIÇOS PERÍODO: UD ACUMULADOS FÍSICO QUANTIDADE CUSTO (R$) TOTAL (R$) MEDIDO FINANCEIRO (R$) VALOR (R$) ANTERIOR ATUAL ANTERIOR ATUAL ANEXO 03 TOTAL GERAL DATA CERTIFICAMOS QUE OS SERVIÇOS RELACIONADOS FORAM EXECUTADOS E QUE OS PREÇOS , SUB-TOTAIS E TOTAIS ESTÃO CORRETOS ASS. RESPONSÁVEL CREDENCIADO DA CONTRATADA DATA ASSINATURA ENGENHEIRO RESPONSÁVEL DA SANEPAR OBRA: MEDIÇÃO: CONTRATADA: FAT. N.º RESUMO DA MEDIÇÃO CONTRATO: LICITAÇÃO: ITEM CONTRATO Nº CO- ( ) ÁGUA ( ) ESGOTO UNIDADE CONSTRUTIVA 0.S. Nº O- NUMERO DA VALOR DO ORDEM DE INVESTIMENTO SERVIÇO - OS PREVISTO (R$) PERÍODO SANEPAR FOLHA Nº VALORES REALIZADOS INCIDÊNCIA % NO PERÍODO EM REAIS ACUMULADOS % ANTERIOR (R$) PERCENTUAL ATUAL (R$) % ANEXO 04 TOTAL GERAL DATA CERTIFICAMOS QUE OS SERVIÇOS RELACIONADOS FORAM EXECUTADOS E QUE OS PREÇOS , SUB-TOTAIS E TOTAIS ESTÃO CORRETOS ASS. RESPONSÁVEL CREDENCIADO DA CONTRATADA DATA ASSINATURA ENGENHEIRO RESPONSÁVEL DA SANEPAR ANEXO 05 FORMULÁRIO DE AVALIAÇÃO DA CONTRATADA (FAC) Itens de Verificação Contratada: Nº OS: Serviço/Localidade: Data preenchimento: Avaliador: Item de Verificação Nota Máxima 1. Desenvolvimento dos serviços atendendo ao objeto contratual e aos elementos de referência 5,00 2. Comprometimento e dedicação da equipe técnica (para Tomada de Preços, equipe mínima mais equipe indicada em anexo à proposta, quando existir) 2,50 3. Conformidade e Qualidade dos serviços quanto à apresentação, consistência, justificativas, descrições, clareza e objetividade 2,50 Aspectos Qualidade Mês (Período) referência: Total => Nota Obtida 10,00 Avaliação da Qualidade - Nota Parcial Obtida: Prazo 1. Realização do previsto no cronograma dos serviços para a etapa 3,00 2. Entrega dos serviços completos 3,00 3. Correções / Retrabalho / Erros identificados (1ª análise) 1,00 4. Erros identificados (2ª análise) 1,00 5. Atendimento às solicitações do Eng° Coordenador no prazo estipulado e/ou conforme Edital/Contrato 1,00 6. Entrega dos serviços corrigidos (2ª análise) 1,00 Total => 10,00 Avaliação do Prazo - Nota Parcial Obtida: Organização 1. Recolhimento de encargos de Previdência Social (GPS), do FGTS, da Previdência Social (GFIP) e do ISS. 0,10 2. Funcionários registrados no Ministério do Trabalho, Contrato, registro de autônomos e/ou liberais 0,10 3. Dimensionamento da equipe de trabalho 2,00 4. Atendimento às solicitações do Eng° Coordenador com qualidade e bom relacionamento com a SANEPAR 1,80 5. Apresentação dos relatórios 3,00 6. Apresentação das peças gráficas 3,00 Total => 10,00 Avaliação da Organização - Nota Parcial Obtida: Nome Legível / N. CREA / Unidade Eng. Responsável Assinatura (Contratada) Coordenador/Avaliador (Eng/Sigla UD) UD Contratante (Gerente/ Sigla UD) UD Cliente (Gerente/ Sigla UD) 1/4 CONT. ANEXO 05 FORMULÁRIO DE AVALIAÇÃO DA CONTRATADA (FAC) Conceituação Mensal (ou por Fatura) Contratada: Nº OS: Serviço/Localidade: Data preenchimento: Avaliador: Aspecto Mês (Período) referência: Nota Parcial Obtida PESO Pontuação Mensal (ou por Fatura) Parcial (Nota parcial obtida x Peso)/10 1.1 QUALIDADE 5 1.2 PRAZO 2 1.3 ORGANIZAÇÃO 3 Total 10 Conceito Parcial PONTUAÇÃO MENSAL (OU POR FATURA) TOTAL: Conceitos: Excelente: Adequado: Regular: Insuficiente: 8,01 6,01 4,01 0,00 - 10,00 8,00 6,00 4,00 Conceito Mensal (ou por Fatura): Nome Legível / N. CREA / Unidade Eng. Responsável Assinatura (Contratada) Coordenador/Avaliador (Eng/Sigla UD) UD Contratante (Gerente/ Sigla UD) UD Cliente (Gerente/ Sigla UD) 2/4 CONT. ANEXO 05 QUADRO RESUMO DE AVALIAÇÕES FORMULÁRIO DE AVALIAÇÃO DA CONTRATADA (FAC) Conceituação Final Contratada: Nº OS: Serviço/Localidade: Data preenchimento: Avaliador: Mês (Período) Conceito Mensal (ou por Fatura) Pontuação Mensal (ou por Fatura) Total 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 N° Avaliações 0 Conceitos: Soma da Pontuação Mensal (ou por Fatura) Total: Excelente: 8,01 - 10,00 Adequado: 6,01 - 8,00 Regular: 4,01 - 6,00 Insuficiente: 0,00 - 4,00 Pontuação Final: Conceito Final : Nome Legível / N. CREA / Unidade Eng. Responsável Assinatura (Contratada) Coordenador/Avaliador (Eng/Sigla UD) UD Contratante (Gerente/ Sigla UD) UD Cliente (Gerente/ Sigla UD) 3/4 CONT. ANEXO 05 REGISTRO PRÓPRIO DE OCORRÊNCIAS (RPO) Exigido pela Lei Estadual 15.608/07 - artigo 118, paragráfos 2 e 3 Página Nº 01/01 Contratada: Nº do Contrato: Nº OS: Serviço/Localidade: Prazo Execução: Avaliador: Relato das Ocorrências (ofício/ cartas/ atas/ fóruns/ notificação/...) Data Data Início da O.S.: Ciente Contratada Providência para regularização de faltas e/ou defeitos observados ( a ser preenchido no caso de não atendimento aos documentos acima relatados) Nome Legível / N. CREA / Unidade Eng. Responsável Assinatura (Contratada) Coordenador/Avaliador (Eng/Sigla UD) UD Contratante (Gerente/ Sigla UD) UD Cliente (Gerente/ Sigla UD) 4/4 ANEXO 06 Nº/Ano: LAUDO DE RECEBIMENTO DE ESTUDOS E PROJETOS - LRP Local e Data de preenchimento: Página N°: Gerência: Localidade: Serviços: Empresa Contratada: Endereço: Modalidade da Licitação / N.º: Recurso: Nº do Contrato: Período de Execução: N.º da OS: Data da Emissão da OS: Valor Contratado: Valor Total Faturado: N.º Última Medição: Unidade Responsável pela Contratação: NF ref. à Última Medição: nº: Data: Eng. Coordenador - Unidade Contratante Unidade Operacional Proprietária: Responsável na Unidade Operacional: Descritivo Técnico dos Serviços Executados (características devem ser cópia fiel daquelas descritas na ART final): 1.Engenheiro Responsável Técnico pelos Serviços Nome: CREA: ART nº: Descritivo: (Descrever conforme ART, pois o texto do laudo será utilizado para a emissão do atestado pela USAQ) 2. Nome: Descritivo: CREA: Nº ART: n. Nome: Descritivo: CREA: Nº ART: Após análise dos elementos formalmente apresentados, a Sanepar declara que os serviços estão em conformidade com as Prescrições, Termo de Referência, cronograma, normas técnicas adequadas e critérios estabelecidos pela empresa, sem existir qualquer pendência. O conceito obtido pela Contratada no desempenho técnico dos serviços foi avaliado como "ADEQUADO". (Obs.: vale o conceito final obtido no FAC) Assim, a Sanepar considera os serviços aprovados e aceitos, dando-se encerramento ao contrato. O recebimento dos serviços não exclui a responsabilidade civil e criminal da contratada e dos respectivos profissionais que anotaram a ART, conforme artigos 120 e 123 da Lei Estadual 15608/07, no caso de eventuais transtornos que forem originados na época da execução das obras, resultantes de vícios, defeitos ou incorreções constantes dos estudos e projetos. Nome Legível / N. CREA / Unidade Assinatura Coordenador (Eng/Sigla UD) UD Contratante (Gerente/ Sigla UD) UD Cliente (Gerente/ Sigla UD) Número de vias: CONTRATADA, Arquivo Contratante, Arquivo Solicitante, Arquivo Coordenador POLÍTICA DA QUALIDADE: A SANEPAR BUSCA PERMANENTEMENTE A SATISFAÇÃO DE SEUS CLIENTES, ACIONISTAS E COLABORADORES. OBJETIVOS: MELHORIA DOS PROCESSOS, CUMPRIMENTO DAS NORMAS E DISPOSIÇÕES LEGAIS, AUTODESENVOLVIMENTO, RESPEITO AO MEIO AMBIENTE, COMPETITIVIDADE NO MERCADO. ANEXO 07 QUADRO DE CARGA - QDLF - XX CIRC. DISCRIMINAÇÃO CARGA INSTALADA TOTAL (W) CARGA UTILIZADA (W) DEMANDA DECLARADA (W) FD= DEMANDA MÁXIMA (VA) FP= CORRENTE (A ) FATOR DE POTÊNCIA MÉDIA : CIDADE : UNID : CARGA (kW) FASES R S T DISJUNTOR OU FUSÍVEL (A) ANEXO 08 PLANILHA DE QUEDA DE TENSÃO Q= QUEDA DE TENSÃO EM % D=DISTÂNCIA(km) Q = (D x I x K x 100)/V TRECHO DO CIRCUITO CARGA(W) CORRENTE (A) I I= CORRENTE(A) DISTÂNCIA (km) D INDICE K K= INDICE DO CABO(v/km) V=TENSÃO(v) Q = QUEDA DE TENSÃO PARCIAL ACUMULADA ANEXO 09 QUEDA DE TENSÃO EM V/A. km FIO PIRASTIC ECOFLAM, CABO PIRASTIC ECOFLAM E CABO FLEXÍVEL PIRASTIC ECOPLUS Seção Eletroduto e eletrocalha(A) nominal (material magnético) (mm²) Pirastic Ecoflam, Eletroduto e eletrocalha(A) (material nãomagnético) Pirastic Ecoplus Pirastic Ecoflam e Pirastic Ecoplus Circuito monofásico e trifásico Circuito monofásico índice k índice k Circuito trifásico índice k FP = 0,8 FP = 0,95 FP = 0,8 FP = 0,95 FP = 0,8 FP = 0,95 1,5 23 27,4 23,3 27,6 20,2 23,9 2,5 14 16,8 14,3 16,9 12,4 14,7 4 9 10,5 8,96 10,6 7,79 9,15 6 5,87 7 6,03 7,07 5,25 6,14 10 3,54 4,2 3,63 4,23 3,17 3,67 16 2,27 2,7 2,32 2,68 2,03 2,33 25 1,5 1,72 1,51 1,71 1,33 1,49 35 1,12 1,25 1,12 1,25 0.98 1,09 50 0,86 0,95 0,85 0,94 0,76 0,82 70 0,64 0,67 0,62 0,67 0,55 0,59 95 0,5 0,51 0,48 0,5 0,43 0,44 120 0,42 0,42 0,4 0,41 0,36 0,36 150 0,37 0,35 0,35 0,34 0,31 0,3 185 0,32 0,3 0,3 0,29 0,27 0,25 240 0,29 0,25 0,26 0,24 0,23 0,21 300 0,27 0,22 0,23 0,2 0,21 0,18 400 0,24 0,2 0,21 0,17 0,19 0,15 500 0,23 0,19 0,19 0,16 0,17 0,14 Notas: A) As dimensões do eletroduto e da eletrocalha adotadas são tais que a área dos cabos não ultrapassa 40% da área interna dos mesmos; B) Os valores da tabela admitem uma temperatura no condutor de 70 ºC. QUEDA DE TENSÃO EM V/A. km CABOS SINTENAX ECONAX, SINTENAX FLEX E VOLTALENE ECOLENE INSTALAÇÃO AO AR LIVRE (C) CABOS SINTENAX ECONAX, SINTENAX FLEX E VOLTALENE ECOLENE Seção Cabos uni nominal (mm²) Cabos unipolares (D) indíce "K" Circuito monofásico S=espaçamento entre cabos , D=diâmentro do cabo S = 10 cm S = 20 cm S = 2D índice "K" Circuito trifásico S=espaçamento entre cabos, D=diâmentro dos cabos S = 10 cm S = 20 cm Cabos tri e e bipolares tetrapolares Circuito Circuito Circuito Trifásico trifásico(B) monofásico(B) índice "k" índice "k" índece "k" S = 2D FP=0,8 FP=0,95 FP=0,8 FP=0,95 FP=0,8 FP=0,95 FP=0,8 FP=0,95 FP=0,8 FP=0,95 FP=0,8 FP=0,95 FP=0,8 FP=0,95 FP=0,8 FP=0,8 FP=0,95 23,6 27,8 23,7 27,8 23,4 27,6 20,5 24 20,5 24,1 20,3 24 20,2 23,9 23,3 27,6 20,2 23,9 2,5 14,6 17,1 14,7 17,1 14,4 17 12,7 14,8 12,7 14,8 12,5 14,7 12,4 14,7 14,3 16,9 12,4 14,7 4 9,3 10,7 9,3 10,7 9,1 10,6 8 9,3 8,1 9,3 7,9 9,2 7,8 9,2 9 10,6 7,8 9,1 6 6,3 7,2 6,4 7,2 6,1 7,1 5,5 6,3 5,5 6,3 5,3 6,2 5,2 6,1 6 7,1 5,2 9,1 10 3,9 4,4 3,9 4,4 3,7 4,3 3,4 3,8 3,4 3,8 3,2 3,7 3,2 3,7 3,6 4,2 3,1 3,7 16 2,6 2,8 2,6 2,8 2,4 2,7 2,2 2,4 2,3 2,5 2,1 2,4 2 2,3 2,3 2,7 2 2,3 25 1,73 1,83 1,8 1,86 1,55 1,76 1,52 1,59 1,57 1,62 1,4 1,53 1,32 1,49 1,5 1,71 1,31 1,48 35 1,33 1,36 1,39 1,39 1,2 1,29 1,17 1,19 1,22 1,22 1,06 1,13 0,98 1,09 1,12 1,25 0,97 1,08 50 1.05 1,04 1,11 1,07 0.93 0,97 0.93 0,91 0,98 0,94 0,82 0,85 0,75 0,82 0,85 0,93 0,74 0,81 70 0,81 0,76 0,87 0,8 0,7 0,71 0,72 0,67 0,77 0,7 0,63 0,62 0,55 0,59 0,62 0,67 0,54 0,58 95 0,65 0,59 0,71 0,62 0,56 0,54 0,58 0,52 0,64 0,55 0,5 0,47 0,43 0,44 0,48 0,5 0,42 0,43 120 0,57 0,49 0,63 0,52 0,48 0,44 0,51 0,43 0,56 0,46 0,43 0,39 0,36 0,36 0,4 41 0,35 0,35 150 0,5 0,42 0,56 0,45 0,42 0,38 0,45 0,37 0,51 0,4 0,38 0,34 0,31 0,3 0,35 0,34 0,3 0,3 185 0,44 0,36 0,51 0,39 0,37 0,32 0,4 0,32 0,46 0,35 0,34 0,29 0,27 0,25 0,3 0,29 0,26 0,25 240 0,39 0,3 0,45 0,33 0,33 0,27 0,35 0,27 0,41 0,3 0,3 0,24 0,23 0,21 0,26 0,24 0,22 0,2 300 0,35 0,26 0,41 0,29 0,3 0,23 0,32 0,23 0,37 0,26 0,28 0,21 0,21 0,18 0,23 0,2 0,2 0,18 400 0,32 0,22 0,37 0,26 0,27 0,21 0,29 0,2 0,34 0,23 0,25 0,19 0,19 0,15 - - - - 500 0,28 0,2 0,34 0,23 0,25 0,18 0,26 0,18 0,32 0,21 0,24 0,17 0,17 0,14 - - - - 630 0,26 0,17 0,32 0,21 0,24 0,16 0,24 0,16 0,29 0,19 0,22 0,15 0,16 0,12 - - - - 800 0,23 0,15 0,29 0,18 0,22 0,15 0,22 0,14 0,27 0,17 0,21 0,14 0,15 0,11 - - - - 1000 0,21 0,14 0,27 0,17 0,21 0,14 0,2 0,13 0,25 0,16 0,2 0,13 0,14 0,1 - - - - Notas: A) Os valores da tabela admitem uma temperatura no condutor de 70 ºC; B) Válido para instalação em eletroduto não-magnético e diretamente enterrado; C) Aplicável à fixação direta a parede ou teto, ou eletrocalha aberta, ventilada ou fechada, espaço de construção, bandeja, prateleira, suportes e sobre isoladores; D) Aplicável também ao Fio Pirastic Ecoflam, Cabo Pirastic Ecoflam e Cabo Flexível Pirastic Ecoplus sobre isoladores. ANEXO 10 FP=0,95 1,5 QUEDA DE TENSÃO EM V/A. km CABOS EPROTENAX ECOFIX, EPROTENAX FLEX E AFUMEX INSTALAÇÃO AO AR LIVRE (C) CABOS EPROTENAX ECOFIX, EPROTENAX FLEX E AFUMEX Seção nominal (mm²) Cabos unipolares índice "K" Circuito monofásico S= Espaçamento entre cabos D=diâmetro do cabo S = 10 cm FP=0,8 S = 20 cm índice "k" Circuito trifásico S= Espaçamento entre cabos D=diâmetro do cabo S = 2D S = 10 cm S = 20 cm Cabos uni Cabos tri e e bipolares tetrapolares Circuito Circuito Circuito trifásico(B) monofásico(B) trifásico índice "K" índice "K" índice "K" S = 2D FP=0, FP=0,95 FP=0,8 FP=0,95 FP=0,8 FP=0,95 FP=0,8 FP=0,95 FP=0,8 FP=0,95 FP=0,8 FP=0,95 FP=0,8 FP=0,95 FP=0,8 FP=0,95 8 FP=0,95 23,8 28 23,9 28 23,6 27,9 20,7 24,3 20,5 24,1 20,4 24,1 20,4 24,1 23,5 27,8 20,3 2,5 14,9 17,4 15 17,5 14,7 17,3 12,9 15,1 13 15,1 12,8 15 12,8 15 14,6 17,3 12,7 24,1 15 4 9,4 10,9 9,5 10,9 9,2 10,8 8,2 9,5 8,2 9,5 8 9,4 7,9 9,3 9,1 10,8 7,9 9,3 6 6,4 7,3 6,4 7,3 6,2 7,2 5,5 6,3 5,6 6,3 5,4 6,2 5,3 6,2 6,1 7,1 5,3 6,2 10 3,9 4,4 4 4,4 3,7 4,3 3,4 3,8 3,5 3,8 3,3 3,7 3,2 3,7 3,6 4,2 3,2 3,7 16 2,58 2,83 2,64 2,86 2,42 2,74 2,25 2,46 2,31 2,48 2,12 2,39 2,05 2,35 2,34 2,7 2,03 2,34 25 1,74 1,85 1,81 1,88 1,61 1,77 1,53 1,61 1,58 1,64 1,41 1,55 1,34 1,51 1,52 1,73 1,32 1,5 35 1,34 1,37 1,4 1,41 1,21 1,3 1,18 1,2 1,23 1,23 1,06 1,14 0,99 1,1 1,15 1,26 0,98 1,09 50 1.06 1,05 1,12 1,09 0.94 0,99 0.94 0,92 0,99 0,95 0,83 0,87 0,76 0,83 0,86 0,95 0,75 0,82 70 0,81 0,77 0,88 0,8 0,7 0,71 0,72 0,68 0,78 0,7 0,63 0,63 0,56 0,59 0,63 0,67 0,54 0,58 95 0,66 0,59 0,72 0,62 0,56 0,54 0,59 0,52 0,64 0,55 0,5 0,48 0,43 0,44 0,48 0,5 0,42 0,44 120 0,57 0,49 0,63 0,53 0,48 0,45 0,51 0,44 0,56 0,46 0,43 0,4 0,36 0,36 0,4 41 0,35 0,35 150 0,5 0,42 0,57 0,46 0,42 0,38 0,45 0,38 0,51 0,41 0,39 0,34 0,32 0,31 0,35 0,35 0,3 0,3 185 0,44 0,36 0,51 0,39 0,38 0,32 0,4 0,32 0,46 0,35 0,34 0,29 0,27 0,26 0,3 0,29 0,26 0,25 240 0,39 0,3 0,45 0,33 0,33 0,27 0,35 0,27 0,41 0,3 0,3 0,24 0,23 0,21 0,26 0,24 0,22 0,21 300 0,35 0,26 0,41 0,29 0,3 0,24 0,32 0,24 0,37 0,26 0,28 0,21 0,21 0,18 0,23 0,2 0,2 0,18 400 0,31 0,23 0,38 0,26 0,27 0,21 0,29 0,21 0,34 0,23 0,25 0,19 0,19 0,16 - - - - 500 0,28 0,2 0,34 0,23 0,25 0,18 0,26 0,18 0,32 0,21 0,24 0,17 0,17 0,14 - - - - 630 0,26 0,17 0,32 0,21 0,24 0,16 0,24 0,16 0,29 0,19 0,22 0,15 0,16 0,12 - - - - 800 0,23 0,15 0,29 0,18 0,22 0,15 0,22 0,14 0,27 0,17 0,21 0,14 0,15 0,11 - - - - 1000 0,21 0,14 0,27 0,17 0,21 0,14 0,21 0,13 0,25 0,16 0,2 0,13 0,14 0,1 - - - - Notas: A) Os valores da tabela admitem uma temperatura no condutor de 90 ºC; B) Válido para instalação em eletroduto não-magnético e diretamente enterrado; C) Aplicável à fixação direta a parede ou teto, ou eletrocalha aberta, ventilada ou fechada, espaço de construção, bandeja, prateleira, suportes e sobre isoladores; ANEXO 11 1,5 COMPLEMENTO COPEL FOLHA PL DETALHES DA CARGA INSTALADA - DCI Nº 1/1 LOCAL: ITEM QUANT. UNITÁRIO CV DESCRIÇÃO E APLICAÇÃO DA CARGA Rend.= Rend.= 1 2 3 4 5 6 7 TIPO FASES VOLTS AMPÉRES rpm Nº DE POLOS FP= FP= FP= FP= FP= FP= FP= kVA kW kvar #DIV/0! #DIV/0! #DIV/0! #DIV/0! #DIV/0! #DIV/0! #DIV/0! #DIV/0! #DIV/0! #DIV/0! #DIV/0! #DIV/0! #DIV/0! #DIV/0! #DIV/0! #DIV/0! #DIV/0! #DIV/0! #DIV/0! #DIV/0! #DIV/0! #DIV/0! #DIV/0! #DIV/0! 8 9 ANEXO 12 10 11 12 13 14 15 POSSUI GERAÇÃO PRÓPRIA NÃO SIM AUMENTO DE CARGA PREVISTO PARA / ANEXAR DIAGRAMA / TOTAL kVA ___________________________________________ VALORES ESTIMADOS NA RELAÇÃO ACIMA, OS SEGUINTES MOTORES OU APARELHOS SÃO DE RESERVA: ITENS 2 kW NAS CONDIÇÕES DE MÁXIMA CARGA PROVÁVEL, QUAIS OS MOTORES E APARELHOS QUE FUNCIONARÃO SIMULTANEAMENTE CARGA INSTALADA #DIV/0! REGIME DE TRABALHO DIÁRIO: DIURNO ____________ HORAS_____ NOTURNO__________ HORAS____________________ CARGA REDUZIDA #DIV/0! REGIME DE TRABALHO ANUAL DEMANDA DECLARADA #DIV/0! __ CONTÍNUO RESPONSABILIZAMO-NOS PELA VERACIDADE DAS INFORMAÇÕES ACIMA | | DATA RESPONSÁVEL PELA LIGAÇÃO RESPONSÁVEL PELA INSTALAÇÃO COS Ø % #DIV/0! LISTA DE CABOS - ETA XXX INTERLIGAÇÕES DE FORÇA CCM-ELEVATÓRIAS-ETL DE EQUIPAMENTO RÉGUA BORNE FUNÇÃO CABO (mm²) TIPO DE CABO DISTÂNCIA (m) QUANT. CABOS (m) Alimentador 2x(3#95(70) Sintenax Flex Unipolar 20 120+40 Alimentador 3#35(25) Sintenax Flex Unipolar 300 900+300 Alimentador 1#4x4 Sintenax Flex Multipolar 30 30 Alimentador 1#4x4 Sintenax Flex Multipolar 26 26 Alimentador 2#4(4) Sintenax Flex Unipolar 50 150 PARA FUNÇÃO EQUIPAMENTO RÉGUA BORNE CABOS DE FORÇA - ISOLAMENTO 0,6/1,0KV 220 V FORÇA 440V CCM-ELEVATÓRIAS-ETL 1Q4 R4 S4 T4 J FORÇA 440V CCM-EE5 QG CCM-ELEVATÓRIAS-ETL 1XFS 1XFS 1XFS 1XFS 1 2 3 4 FORÇA 220V TALHA EE2/EE3 TERMINAL CCM-ELEVATÓRIAS-ETL 1XFS 1XFS 1XFS 1XFS 5 6 7 8 FORÇA 220V TALHA EE1/EE4 TERMINAL CCM-ELEVATÓRIAS-ETL 1XFS 1XFS 1XFS 20 21 22 FORÇA 220V TRANSF. 225kVA CCM-ELEVATÓRIASETL 1QG ILUMINAÇÃO EXTERNA TERMINAL R S T R S T R S T R S T R S ANEXO 13 TERMINAL X1 X2 X3 X0 CAPACITORES BOMBA 220 V 380 V 3TF4022-0A 3TF4122-0A 3TF4122-0A Cabos (mm) 2,5 2,5 2,5 1,52 3,80 4,56 Disjuntor (A) 4 6 10 3TF4022-0A 3TF4022-0A 3TF4022-0A Cabos (mm) 2,5 2,5 2,5 4 5 7,5 10 10,5 13,2 19,68 26,24 20 25 32 50 3TF4222-0A 3TF4322-0A 3TF4422-0A 3TF4522-0A 2,5 4 4 6 6,08 7,60 11,40 15,19 10 16 16 25 3TF4022-0A 3TF4122-0A 3TF4222-0A 3TF4322-0A 12,5 15 17,5 20 22,5 32,80 39,36 45,93 52,49 59,05 63 80 80 100 100 3TF4722-0A 3TF4722-0A 3TF4822-0A 3TF4922-0A 3TF4922-0A 10 16 16 25 25 18,99 22,79 26,59 30,99 34,19 32 50 50 50 63 25 27,5 30 35 65,61 72,17 78,73 91,58 125 125 150 150 3TF5022-0A 3TF5022-0A 3TF5122-0A 3TF5122-0A 35 35 35 50 37,98 41,78 45,58 53,18 40 104,97 200 3TF5222-0A 50 45 118,09 200 3TF5222-0A 50 131 250 3TF5322-0A CAPACITOR (Kvar) In (A) 1 2,5 3 Contator POTÊNCIA 1,31 3,28 3,94 Disjuntor (A) 4 6 10 3TF4022-0A 3TF4022-0A 3TF4022-0A Cabos (mm) 2,5 2,5 2,5 2,5 2,5 2,5 4 5,25 6,56 9,84 13,12 10 10 16 25 3TF4022-0A 3TF4122-0A 3TF4222-0A 3TF4322-0A 3TF4422-0A 3TF4522-0A 3TF4522-0A 3TF4622-0A 3TF4722-0A 4 6 10 10 10 16,40 19,68 22,96 26,24 29,52 32 32 50 50 50 80 80 80 100 3TF4722-0A 3TF4722-0A 3TF4822-0A 3TF4922-0A 16 16 16 25 32,80 36,08 39,36 45,93 60,77 100 3TF5022-0A 25 70 68,37 125 3TF5022-0A 95 75,57 160 3TF5022-0A In (A) Contator In (A) Contator HORIZONTAL 3600 RPM SUBMERSÍVEL 1800 RPM POÇO CAPACITOR (kVAr) CV 5 6 7,5 2,5 2,5 2,5 2,5 2,5 2,5 2,5 2,5 2,5 2,5 2,5 2,5 2,5 10 13 15 17,5 2,5 5,0 5,0 5,0 2,5 5,0 5,0 5,0 4,0 5,0 7,5 3TF4422-0A 3TF4422-0A 3TF4522-0A 3TF4522-0A 3TF4622-0A 4 4 6 10 10 18 20 22 25 30 5,0 7,5 7,5 7,5 7,5 5,0 7,5 7,5 7,5 7,5 7,5 10 10 63 63 80 80 3TF4722-0A 3TF4722-0A 3TF4722-0A 3TF4822-0A 10 16 16 16 35 45 50 55 10 12,5 12,5 - 10 12,5 10 - 12,5 15 17,5 20 52,49 100 3TF4922-0A 25 60 15 15 20 35 59,05 100 3TF4922-0A 25 65 17,5 17,5 - 35 65,61 125 3TF5022-0A 35 70 75 17,5 20 17,5 20 25 OBSERVAÇÕES: 100 22,5 30 25 1)PARA LIGAÇÃO DOS CAPACITORES UTILIZAR SOMENTE CABOS FLEXÍVEIS 125 30 30 45 2) TABELA PARA CORREÇÃO DO FATOR DE POTÊNCIA É ORIENTATIVA, A PROJETISTA DEVERÁ REALIZAR OS CÁLCULOS PARA A CORREÇÃO 175 40 40 - DE ACORDO COM OS DADOS TÉCNICOS DA MOTO-BOMBA A SER INSTALADA, OBTENDO FATOR DE POTÊNCIA PRÓXIMO A 0,95 INDUTIVO 200 45 45 - TABELA 01 2,62 6,56 7,87 Disjuntor (A) 6 10 16 440 V PARA ESCOLHA DE ELETRODUTOS E CONDUTORES PIRASTIC SINTENAX CONDUTOR SINTENAX DIÂMETRO PIRASTIC DIÂMETRO (mm²) EXTERNO (mm²) (mm) EXTERNO BITOLA 1 QUEDA DE TENSÃO AMPACIDADE Nº DE CONDUTORES (ELETRODUTOS DE PVC) 2 3 4 5 6 7 8 9 (mm²) 16 16 16 16 16 16 25 25 1,5 (A) (A) 3% 1% (m) (m) 21 7 (mm) 1,5 - 2,5 3,7 16 16 16 16 16 25 25 25 25 2,5 21 24 26 9 - 4 4,2 16 16 16 16 25 25 25 25 25 4 28 31 31 10 6 4,8 16 16 16 25 25 25 25 25 25 6 36 39 36 12 10 5,9 16 25 25 25 25 32 40 40 40 10 50 52 42 14 - 3,0 16 15,5 18 1,5 a 2,5 5,10 - 5,6 4-6 6,70 - 7,3 16 6,9 16 25 25 25 32 32 40 40 40 16 68 67 48 16 10 8,0 25 8,5 25 25 32 32 40 40 50 60 60 25 89 86 57 19 16 9,0 35 9,5 25 32 40 40 50 60 60 60 60 35 111 103 62 20 25 - 35 11,0 - 12,0 50 11,0 25 40 40 50 60 60 60 60 75 50 134 122 66 22 - 70 13,0 32 40 50 60 60 60 75 75 85 70 171 151 71 24 14,0 - 15,5 95 15,0 40 50 60 60 75 75 85 85 85 95 207 179 79 26 120 16,5 40 60 60 75 75 85 85 85 89 120 239 203 79 26 95 - 120 18,0 - 19,0 150 18,0 50 60 75 75 85 85 89 89 110 150 272 230 78 26 150 21,0 185 20,0 60 60 75 85 85 89 110 110 185 23,5 240 23,0 60 75 85 89 89 110 240 26,5 300 26,0 75 85 85 110 110 300 29,5 400 28,5 85 85 89 110 400 32,5 500 32,0 85 50 - 70 - 89 110 - - 185 310 258 78 26 - - - 240 364 297 78 26 - - - - 300 419 336 75 25 - - - - - 400 502 394 69 23 - - - - - 500 578 445 67 22 OBS: A TABELA É ORIENTATIVA , OS CONDUTORES DEVERÃO SER DIMENSIONADOS DE ACORDO COM A NORMA NB5410 , CONSIDERANDO FATORES : TAIS COMO : METÓDO DE INSTALAÇÃO, FATOR DE AGRUPAMENTO , NÍVEL DE CURTO, ETC TABELA 02 - TABELA 03 CORRENTE DE CURTO-CIRCUTO PRESUMIDA NOS SEGUNDÁRIOS DE TRANSFORMADORES TRAFO SECUNDÁRIO 220V SECUNDÁRIO 380V SECUNDÁRIO 440V In(A) Z (%) ICC(KA) In(A) Z (%) ICC(Ka) In(A) Z (%) ICC(KA) 30 KVA 79A 3,5% 2,2 KA 46A 3,5% 1,3 KA 40A 3,5% 1,1 KA 45 KVA 118A 3,5% 3,3 KA 68A 3,5% 1,9 KA 59A 3,5% 1,6 KA 75 KVA 197A 3,5% 5,6 KA 114A 3,5% 3,2 KA 98A 3,5% 2,8 KA 112,5 KVA 295A 3,5% 8,4 KA 171A 3,5% 4,8 KA 147A 3,5% 4,2 KA 150 KVA 393A 3,5% 11,2 KA 228A 3,5% 6,5 KA 197 3,5% 5,6 KA 225 KVA 590A 4,5% 13,1 KA 341A 4,5% 7,6 KA 295A 4,5% 6,5 KA 300 KVA 787A 4,5% 17,5 KVA 456A 4,5% 10,1 KA 394A 4,5% 8,7 KA 500 KVA 1312A 4,5% 29,1 KVA 760A 4,5% 16,8 KA 656A 4,5% 14,5 KA 750 KVA 1968A 4,5% 43,7 KA 1139A 4,5% 25,3 KA 984A 4,5% 21,8 KA 1000 KVA 2624A 4,5% 58,3 KA 1519A 4,5% 33,7 KA 1312A 4,5% 29,15 KA TABELA 04 DIMENSIONAMENTO DE BARRAMENTO DE COBRE INSTALAÇÕES BLINDADAS Sem Pintura Com Pintura BITOLA ÁREA PESO I II III I II III Polegada -mm mm² Kg/m A A A A A A 1/8"x3/4" 60 0,534 205 351 - 236 397 - 3x20mm 59,5 0,529 204 348 - 237 394 - 1/8"x1" 80 0,712 263 442 - 308 504 - 3/25mm 74,5 0,663 245 412 - 287 470 - 1/4"x1" 160 1,42 421 756 - 495 854 5X25mm 124 1,11 327 586 - 384 662 - 3/16"x1.1/4" 150 1,34 381 676 - 450 765 - 5x30mm 149 1,33 379 672 - 447 760 - 3/16"x1.1/2" 180 1,60 436 756 986 518 861 1031 5x40mm 199 1,77 482 836 1090 573 952 1040 3/8"x1.1/2" 362 3,22 648 1170 1605 771 1333 1814 10x40mm 399 3,55 715 1290 1770 850 1470 2000 3/8"x2" 483 4,30 824 1461 1974 987 1665 2246 10x50mm 499 4,44 852 1510 2040 1020 1720 2320 1/4"x1.1/4" 200 1,78 484 840 - 576 956 - 5x60mm 299 2,66 688 1150 1440 826 1330 1510 3/8"x2.1/2" 604 5,37 993 1734 2319 1190 1970 2801 10x60mm 599 5,33 985 1720 2300 1180 1960 2610 2876 3/8"x3" 725 6,46 1125 1915 2531 1631 2187 10x80mm 790 7,11 1240 2110 2790 1500 2410 3170 3/8"x4" 967 8,61 1442 2400 3155 1752 2758 3600 10x100mm 998 8,89 1490 2480 3260 1810 2850 3720 3/6"x5" 1209 10,8 1753 2681 3766 2115 3305 4302 10x120mm 1200 10,7 1740 2860 3740 2110 3260 4270 3/8"x6" 1451 12,9 1995 3255 4244 2448 3745 4860 10x160mm 1600 14,2 2220 3590 4680 2700 4130 5360 3/8"x8" 1935 17,2 2602 4170 5428 3183 4808 8221 10x200 2000 17,8 2690 4310 5610 3290 4970 6430 Os valores desta tabela correspondem à norma DIN 43671 TABELA 05 FLUXO LUMINOSO DAS LÂMPADAS LÂMPADA VAPOR METÁLICA LÂMPADA VAPOR DE SÓDIO Potência tensão (W) ( V )* Fluxo Luminoso (lm) CDM-ET-70W CDM-ET-150W 70 150 220 220 5900 13000 HPI PLUS250WBU 256 220 19000 Tipo HPI PLUS400WBUS 400 220 35000 * TENSÃO DE ALIMENTAÇÃO DO REATOR Potência tensão (W) ( V )* Fluxo Luminoso (lm) SON70W-E SON150W-E 70 147 220 220 5600 14500 SON250W-E 250 220 27000 Tipo SON400W-E 400 220 4800 * TENSÃO DE ALIMENTAÇÃO DO REATOR LÂMPADA MISTA LÂMPADA FLUORESCENTE Potência tensão (V) ML160W (W) 165 (V) 220 Fluxo Luminoso (lm) 3150 ML-250W 260 220 5500 Tipo LÂMPADA FLUORESCENTE COMPACTA Potência tensão (V) PLE/D-15W230-UNI (W) 15 (V) 220 Fluxo Luminoso (lm) 810 PLE/D-20W230-UNI PLE/D-23W230-UNI 20 23 220 220 1100 1400 Tipo Potência tensão (V) TLD15W-ELD-25 (W) 15 ( V )* 220 Fluxo Luminoso (lm) 800 TLD30W-ELD-25 TLD-18W-54 TLD-36W-54 TLDRS16W-CO-25 30 18 36 16 220 220 220 220 2000 1050 2500 1070 TLDRS32W-CO-25 32 220 2035 TLTRS20W-ELD-25 20 220 1100 TLTRS40W-ELD-25 TLRS-65W-LD 40 65 220 220 2600 4400 Tipo TLTRS-110W-ELD 110 220 7600 * TENSÃO DE ALIMENTAÇÃO DO REATOR LÂMPADA INCANDESCENTE Potência tensão (V) STD-220V25-N (W) 25 (V) 220 Fluxo Luminoso (lm) 230 STD-220V40-N STD-220V60-N 40 60 220 220 516 715 STD-220V100-N STD-220V-150-N 100 150 220 220 1620 2180 Tipo OBS: 1) TABELA DE FLUXO LUMINOSO CONFORME ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS DA PHILIPS DO BRASIL 2) PARA OUTROS TIPOS DE LÂMPADAS E/OU FABRICANTES CONSULTAR AS RESPECITVAS TABELAS TÉCNICAS 3) UTILIZAR SOMENTE REATORES COM ALTO FATOR DE POTÊNCIA