M.T.M. s.r.l. Via La Morra, 1 12062 - Cherasco (Cn) - Italy Tel. +39 0172 4860140 Fax +39 0172 488237 manual para o instalador - 1/3 tipos de instalações - 2/3 manual do software - 3/3 TA010976P - N. 10 - 25.01.2006 ÍNDICE REFERÊNCIAS ÚTEIS 1. APRESENTAÇÃO 1.1 DESCRIÇÃO DOS KITS DE TRANSFORMAÇÃO 1.1.1 SEQUENT STANDARD E SEQUENT FAST 1.1.2 SEQUENT FASTNESS 1.1.3 SEQUENT 24 1.1.4 SEQUENT 56 2. PORQUE ESCOLHER SEQUENT 3. COMPREENSÃO DOS SISTEMAS SEQUENT 3.1 SEQUENT STANDARD 3.1.1 ESTRUTURA SEQUENT STANDARD 3.1.2 PRINCÍPIO DE FUNCIONAMENTO SEQUENT STANDARD 3.1.3 COMUTAÇÃO SEQUENT STANDARD 3.1.3.A Comutador em posição gasolina 3.1.3.B Comutador em posição gás 3.1.3.C Indicador de combustível: funcionamento a GLP 3.1.3.D Indicador de combustível: funcionamento a GNV 3.2 SEQUENT FAST 3.2.1 ESTRUTURA, PRINCÍPIO DE FUNCIONAMENTO E COMUTAÇÃO SEQUENT FAST 3.3 SEQUENT FASTNESS 3.3.1 ESTRUTURA E PRINCÍPIO DE FUNCIONAMENTO SEQUENT FASTNESS 3.3.2 COMUTAÇÃO SEQUENT FASTNESS 3.4 SEQUENT 24 3.4.1 ESTRUTURA E PRINCÍPIO DE FUNCIONAMENTO SEQUENT 24 3.4.2 COMUTADOR SEQUENT 24 3.4.2.A Comutador em posição gasolina 3.4.2.B Comutador em posição gás 3.4.2.C Sinalização de erro 3.4.2.D Indicador de combustível GLP e GNV 3.5 SEQUENT 56 3.5.1 ESTRUTURA PRINCÍPIO DE FUNCIONAMENTO SEQUENT 56 3.5.2 COMUTAÇÃO SEQUENT 56 E INDICADOR DE COMBUSTÍVEL GLP E GNV 4. DESCRIÇÃO DETALHADA DOS COMPONENTES 4.1 REDUTOR GENIUS SEQUENT STANDARD / FAST GLP (800-1200-1500 mbar) 4.2 REDUTOR GENIUS MAX SEQUENT STANDARD / FAST GLP 4.3 REDUTOR GENIUS M SEQUENT STANDARD / FAST GNV (2500 mbar) 4.4 REDUTOR ZENITH SEQUENT FASTNESS GNV (1600-2000-2500 mbar) 4.5 REDUTOR GENIUS SEQUENT 24 GLP (800-1200-1500 mbar) 4.6 REDUTOR GENIUS SEQUENT 56 GLP (1500 mbar) 4.7 REDUTOR GENIUS MAX SEQUENT 56 GLP 2 4.8 SENSOR DE TEMPERATURA GÁS (PARA REDUTOR GENIUS) 4.9 SENSOR DE TEMPERATURA ÁGUA (PARA REDUTOR ZENITH) 4.10 SENSOR DE TEMPERATURA ÁGUA (PARA REDUTORES SEQUENT 24 E 56) 4.11 FILTRO ALTA EFICIÊNCIA “FJ1 HE” 4.12 FLAUTA “RAIL” 4.13 INJETORES 4.13.1 INJETOR BRC 4.13.2 INJETOR KEIHIN 4.14 SENSOR DE PRESSÃO GÁS E DE PRESSÃO ABSOLUTA DO COLETOR (MAPP1) 4.15 SENSOR DE PRESSÃO E TEMPERATURA GÁS 4.16 SENSOR DE PRESSÃO ABSOLUTA DO COLETOR 4.17 CENTRALINA “FLY SF” (SEQUENT STANDARD/FAST E SEQUENT FASTNESS) 4.18 CENTRALINA SEQUENT 24 4.19 CENTRALINA SEQUENT 56 4.20 COMUTADOR COM INDICADOR DE NÍVEL SEQUENT STANDARD, FAST E FASTNESS 4.21 COMUTADOR COM INDICADOR DE NÍVEL SEQUENT 24 E 56 4.22 SENSOR DE NÍVEL 4.23 EMULAÇÃO DOS INJETORES DOS SISTEMAS SEQUENT 4.24 CHICOTE SEQUENT STANDARD, FAST E FASTNESS 4.25 CHICOTE SEQUENT 24 4.26 CHICOTE SEQUENT 56 4.27 ELETRO-VÁLVULA GLP “ET98 NORMAL” WP 4.28 ELETRO-VÁLVULA GLP “ET98 SUPER” WP 4.29 VÁLVULA GNV ELETRO-ASSISTIDA “VM A/3E” 5. INSTALAÇÃO DA PARTE MECÂNICA 5.1 REDUTOR SEQUENT GLP 5.2 REDUTOR GENIUS MAX SEQUENT GLP 5.3 REDUTOR ZENITH GNV 5.4 REDUTOR GENIUS SEQUENT 24 GLP 5.5 REDUTOR GENIUS SEQUENT 56 GLP E GENIUS MAX SEQUENT 56 5.6 FILTRO ALTA EFICIÊNCIA “FJ1 HE” 5.7 GRUPO FLAUTA E INJETORES 5.7.1 MONTAGEM DOS INJETORES BRC NA FLAUTA 5.7.2 MONTAGEM DOS INJETORES KEIHIN NA FLAUTA 5.7.3 MONTAGEM DOS INJETORES BRC NA FLAUTA COM SENSOR DE PRESSÃO E TEMPERATURA GÁS (SEQUENT FASTNESS, 24 E 56) 5.7.4 INSTALAÇÃO FLAUTA INJETORES NO VEÍCULO 5.8 SENSOR DE PRESSÃO (P1-MAP, P1-MAP TURBO) 5.9 SENSOR DE PRESSÃO ABSOLUTA DO COLETOR 5.10 TUBOS 5.11 BICOS INJETORES 3 5.12 CENTRALINA 5.13 COMUTADOR 5.14 CHICOTE SISTEMAS SEQUENT 5.15 TIPOS DE INSTALAÇÕES 6. CONEXÕES ELÉTRICAS 6.1 ADVERTÊNCIAS E DIFERENÇAS EM RELAÇÃO AOS SISTEMAS ANTERIORES 6.2 CHICOTE PRINCIPAL SEQUENT STANDARD E FAST 6.2.1 CONECTOR 56 PÓLOS 6.2.2 CONEXÕES DAS ELETRO-VÁLVULAS 6.2.3 GENIUS SEQUENT E SENSOR DE TEMPERATURA GÁS 6.2.4 ALIMENTAÇÕES E MASSA DA BATERIA 6.2.5 FUSÍVEIS E RELÈS 6.2.6 COMUTADOR 6.2.7 CONECTOR DIAGNOSTÍCO 6.2.8 SENSOR DE NÍVEL 6.2.9 ELETROS-VÁLVULAS 6.2.10 SENSOR DE TEMPERATURA GÁS 6.2.11 SENSOR DE PRESSÃO RAIL “P1” E SENSOR DE PRESSÃO ABSOLUTA “MAP” 6.2.12 INJETORES GÁS 6.2.13 SINAL ROTAÇÃO 6.2.14 SINAL TPS 6.2.15 SINAL SONDA LAMBDA 6.2.16 POSITIVO PÓS CHAVE 6.2.17 CONECTOR 10 PÓOS CONEXÃO CHICOTE INJETORES GASOLINA 6.2.17.A Polaridade dos injetores 6.2.17.B Modular LD 6.2.18 CONECTOR 10 PÓLOS CONEXÃO CHICOTE LIGAÇÕES AUXILIARES 6.2.18.A Sinal Roda Fônica 6.2.18.B Sinal para Variação de Avanço de Ignição 6.2.18.C Sinal Temperatura Água Motor 6.2.18.D Sinal Sonda Lambda 6.3 CHICOTE PRINCIPAL SEQUENT FASTNESS 6.3.1 ZENITH SEQUENT FASTNESS E SENSOR DE TEMPERATURA ÁGUA 6.3.2 SENSOR DE PRESSÃO E TEMPERATURA GÁS 6.3.3 SENSOR DE PRESSÃO ABSOLUUTA MAP 6.3.4 SINAL SONDA LAMBDA BANCADA 1 E BANCADA 2 6.3.5 CONECTOR 5 PÓLOS CONEXÃO SENSOR RODA FÔNICA PARA GERENCIAMENTO E/OU LEITURA RPM 6.3.5.A Sinal Roda Fônica 6.3.5.B Sinal para Variações de Avanço de Ignição 6.4 DESCRIÇÃO DO CHICOTE 5-6-8 CILINDROS (VALE PARA AS CONFIGURAÇÕES SEQUENT STANDARD E FAST) 6.4.1 MASSA DA BATERIA 4 6.4.2 ALIMENTAÇÃO 6.4.3 SENSOR DE PRESSÃO RAIL “P1” E SENSOR DE PRESSÃO ABSOLUTA MAP 6.4.4 INJETORES GÁS 6.4.5 CONECTOR 10 PÓLOS CONEXÃO CHICOTE INJETORES GASOLINA 6.5 CHICOTE PRINCIPAL SEQUENT 24 6.5.1 CHICOTE 24 PÓLOS 6.5.2 CONEXÕES DAS ELETRO-VÁLVULAS 6.5.3 ALIMENTAÇÕES E MASSA DA BATERIA 6.5.4 FUSÍVEIS E RELÈ 6.5.5 COMUTADOR 6.5.6 CONECTOR DIAGNOSTICO 6.5.7 SENSOR DE NÍVEL 6.5.8 ELETRO-VÁLVULAS 6.5.9 GENIUS SEQUENT 24 E SENSOR DE TEMPERATURA ÁGUA 6.5.10 SENSOR DE PRESSÃO ABSOLUTA MAP 6.5.11 INJETORES GÁS 6.5.12 SINAL ROTAÇÃO 6.5.13 SINAL SONDA LAMBDA 6.5.14 CONECTOR 6 PÓLOS CONEXÃO CHICOTE INJETORES GASOLINA 6.5.14.A Corte injetores e Positivo pós chave 6.5.14.B Polaridade dos injetores 6.6 CHICOTE PRINCIPAL SEQUENT 56 6.6.1 CONECTOR 56 PÓLOS 6.6.2 CONEXÕES DAS ELETRO-VÁLVULAS 6.6.3 ALIMENTAÇÃO E MASSA DA BATERIA 6.6.4 FUSÍVEIS E RELÈS 6.6.5 COMUTADOR SEQUENT 56 6.6.6 CONECTOR DIAGNÓSTICO 6.6.7 SENSOR DE NÍVEL 6.6.8 ELETRO-VÁLVULAS 6.6.9 GENIUS SEQUENT 56 E SENSOR DE TEMPERATURA ÁGUA 6.6.10 SENSOR DE PRESSÃO ABSOLUTA MAP 6.6.11 SENSOR DE PRESSÃO E TEMPERATURA GÁS 6.6.12 INJETORES GÁS 6.6.13 SINAL ROTAÇÃO 6.6.14 POSITIVO PÓS CHAVE 6.6.15 SINAL TPS 6.6.16 SINAL SONDA LAMBDA BANCADA 1 E BANCADA 2 6.6.17 CONECTOR 10 PÓLOS CONEXÃO CHICOTE INJETORES GASOLINA 6.6.17.A Polaridade dos injetores 7. GLOSSÁRIO DAS TERMINOLOGIAS USADAS NO MANUAL 5 REFERÊNCIAS ÚTEIS Sequent é uma família de sistemas de controle da carburação a injeção seqüencial em fase gasosa que se subdivide em 5 diferentes kits de conversão, que satisfazem os requisitos dos patamares tecnológicos da presente e futura geração de veículos. SEQUENT STANDARD A primeira geração da família Sequent destinada para transformação para GLP ou GNV de veículos de 3 a 8 cilindros. SEQUENT FAST Calibração e mapeamento mais rápidos e simplificados para esta versão “rápido” do software Sequent Standard. SEQUENT FASTNESS O kit de conversão destinado a alimentação a GNV de veículos de 3 a 8 cilindros. SEQUENT 24 Destinado a veículos de 3 a 4 cilindros convertidos a GLP, introduz a nova filosofia de integração de componentes, com conexões e mapeamentos mais rápidos. SEQUENT 56 O sistema dedicado para a conversão a GLP de veículos de 5, 6 e 8 cilindros. Para posteriores informações dos sistemas “SEQUENT”, aconselha-se consultar este e os outros manuais e folhetos informativos publicados pela BRC. Manuais Seguintes dedicados aos Sistemas Sequent: • Tipos de Instalações 2/3 Versões: - Sequent Standard / Fast GLP - Sequent Standard GNV - Sequent Fastness - Sequent 24 - Sequent 56 Estes manuais contém os esquemas elétricos e de montagem geral referentes aos vários tipos de instalações requeridas. Os casos selecionados são distintos basicamente pelo número de cilindros e suas disposições de a potência do veículo. • Manual do Software 3/3 Versões: - Sequent Standard / Fast GLP e GNV - Sequent Fastness - Sequent 24 - Sequent 56 São guias indispensáveis para aprender a gerenciar o sistema através do computador, fazer mapa, programar a centralina, efetuar diagnóstico, modificar os parâmetros de funcionamento. Esses descrevem o funcionamento dos Software “SEQUENT” que rodam na Computador, orientando passoa-passo sobre cada função. O Rail modulado para o Gás 6 1. APRESENTAÇÃO Prezado instalador, congratulamo-nos com você pela escolha, desejamos assinalar algumas particularidades referentes a injeção seqüencial fasada de GLP ou GNV em fase gasosa da nossa família “SEQUENT”. Trata-se de sistemas altamente evoluídos, resultado da experiência e da continua pesquisa da BRC no campo da injeção gasosa, instaláveis em veículos a injeção a gasolina multipoint sequencial. Graças ao elevado grau de integração, os sistemas SEQUENT podem garantir desempenhos superiores sem sacrificar a facilidade de montagem. No interior da centralina estão presentes diversas funções que permitem, na maioria dos casos, de evitar trabalhosos e volumosos dispositivos que todos os instaladores se acostumaram a montar, como os modulares, o variador de avanço, o adaptador de roda fônica, os memory, etc. Do ponto de vista das funções e desempenhos, os sistemas SEQUENT preservam as características fundamentais que distinguem todos os sistemas de injeção BRC, como mínima perda de potencia, ausência do misturador, redutor-vaporizador de pequenas dimensões, nenhum problema de “back fire”; adicionando porém novas e importantes características, como: • injeção de tipo seqüencial fasada, obtida com a utilização de eletro-injetor para cada cilindro; • alta precisão de dosagem do gás, em função da utilização de injetores muito precisos; • auto diagnostico das entradas / saídas da centralina; • proteção de curtos-circuitos das entradas / saídas da centralina; • comunicação com a linha K e a CAN bus; As diferenças comparados a outros tipos de instalações não param por aqui: algumas convenções a que era acostumado, especialmente na instalação elétrica, são modificadas radicalmente. É por este motivo que recomendamos ler cuidadosamente os manuais de instalação mesmo que já seja bastante experiente na montagem de kits a injeção de gás. Para a transformação de um veiculo, o instalador deverá proceder à transformação utilizando o correto “kit de montagem”, em alguns casos lembrar de adquirir um comutador de encaixe de duas posições. Deverá dispor no vão do motor os componentes do kit conforme as regras gerais de instalação contidas no presente manual, além de realizar pessoalmente todas os suportes de fixação. 1.1 DESCRIÇÃO DOS KITS DE CONVERSÃO SEQUENT 1.1.1 SEQUENT STANDARD E SEQUENT FAST O kit base GLP contem: • 1 Centralina FLY SF sem cartografias, • 1 chicote (dedicado para injetores BRC ou para injetores Keihin), • 1 rolo de tubo de cobre ø 6 ou ø 8, • Tubo água 16x23, • 1 redutor de pressão GENIUS SEQUENT GLP ou GENIUS MAX SEQUENT GLP com sensor de temperatura gás a termistor, • 1 filtro “FJ1 HE” alta eficiência, • 1 sensor de pressão P1 MAP ou P1 MAP Turbo, • 1 eletro-válvula GLP ET98 Normal WP ou ET98 Super WP, • 1 saco contendo parafusos, porcas e várias conexões. 7 O kit base GNV contém: • 1 Centralina FLY SF sem cartografias, • 1 chicote (dedicado para injetores Keihin), • 1 chicote auxiliar, • 1 rolo de tubo de cobre ou aço, • Tubo água 8x15, • 1 redutor de pressão GENIUS SEQUENT GNV com sensor de temperatura gás a termistor, • 1 filtro “FJ1 HE” alta eficiência, • 1 sensor de pressão P1 MAP 2,5 - 4 bar, • 1 válvula GNV eletro assistida VM A3/E “WP” Classic, • 1 manômetro com sensor de pressão resistivo gnv, • 1 saco contendo parafusos, porcas e várias conexões. O kit Standard BRC contém: • 3 (4, 5, 6 ou 8 conforme o número de cilindros) injetores gás BRC com respectivos bicos calibrados, • 1 flauta de junção para injetores BRC com minuteria anexa, • Tubo gás 10 x 17, • Tubo gás 5 x 10,5 para utilizar nos injetores e para as tomadas de pressão, • Saco contendo: bicos mínimo, conexão “Y” em nylon, porcas e braçadeiras click para tubos gás 5x10,5 e 10x17, abraçadeiras click para tomadas pressão, tampão M8x1 para eventual fechamento RAIL. O kit standard Keihin contém: • 3 (4, 5 ou 6 conforme o número de cilindros) injetores gás Keihin com respectivos bicos calibrados, • 1 flauta de junção para injetores Keihin com minuteria anexa, • Tubo gás 10x17, • Tubo gás 5x10,5 para ser utilizado com os injetores e para as tomadas de pressão, • Saco contendo: bico minimo, conexão“Y” em nylon, porcas e braçadeiras click para tubos gás 5x10,5 e 10x17, abraçadeiras click para tomadas de pressão, tampão M8x1 para eventuais fechamento RAIL. 1.1.2 SEQUENT FASTNESS O kit base GNV (versão Sequent Fastness) contém: • 1 Centralina FLY SF sem cartografias, • 1 chicote (dedicado para injetores BRC), • 1 chicote auxiliar, • 1 rolo de tubo de aço, • Tubo água 8x15, • 1 redutor de pressão Zenit GNV com sensor de temperatura água a termistor, • 1 sensor MAP, • 1 válvula GNV eletro-assistida VM A3/E “WP” Classic, • 1 manômetro com sensor de pressão resistivo GNV, • 1 saco contendo parafusos, porcas e conexões várias. O kit standard BRC (versão Sequent Fastness) contém: • 3 (4, 5, 6 ou 8 conforme o número de cilindros) injetores gás BRC com respectivos bicos calibrados e sensores de pressão e temperatura gás, • 1 flauta de junção para injetores BRC com minutaria anexa, • Tubo gás 10x17, • Tubo gás 5x10,5 a ser utilizado com os injetores e para as tomadas de pressão, • Saco contendo bico mínimo, conexão “Y” em nylon, porcas e braçadeiras click para tubos gás 5x10,5 e 10x17, abraçadeiras click para tomadas pressão, tampão M8x1 para eventual fechamento RAIL. 1.1.3 SEQUENT 24 1.1.4 SEQUENT 56 O kit anterior SEQUENT 24 contém: • 1 Centralina Sequent 24 sem cartografias, • 1 redutor de pressão GENIUS SEQUENT 24 GLP com sensor de temperatura água, • 1 eletro-válvula GLP “ET98 NORMAL OU SUPER “WP”, • 3 ou 4, conforme o número de cilindros, injetores gás BRC com respectivos bicos calibrados, • 1 flauta de conexão para injetores BRC, inserido um sensor de temperatura e pressão gás na versão normal ou turbo e com minuteria anexa, • 1 filtro “FJ1 HE” alta eficiência, • 1 Comutador Sequent 24 • 1 chicote dedicado para injetores BRC Sequent 24, • 1 rolo de tubo de cobre ø 6 ou ø 8, • Tubo água 16x23, • 1 saco contendo parafusos, porcas e conexões várias, • Tubo gás 10x17, • Tubo gás 5x10,5 a ser utilizado nos injetores e para tomadas de pressão, • Saco contendo: bico minimo, conexão “Y” de nylon, porcas e braçadeiras click para tubos gás 5x10,5 e 10x17, braçadeiras click para tomadas de pressão. O kit anterior SEQUENT 56 contém: • 1 Centralina Sequent 56 sem cartografias, • 1 redutor de pressão GENIUS SEQUENT 56 GLP ou GENIUS MAX SEQUENT 56 GLP com sensor de temperatura água, • 1 eletro-válvula GLP “ET98 SUPER WP”, • 5, 6 ou 8, conforme o número de cilindros, injetores gás BRC com respectivos bicos calibrados, • 1 flauta de conexão para injetores BRC, inserido um sensor de temperatura e pressão gás na versão normal ou turbo e com minuteria anexa, • 1 filtro “FJ1 HE” alta eficiência, • 1 comutador Sequent 56 • 1 chicote dedicado para injetores BRC Sequent 56, • 1 rolo de tubo de cobre ø 6 ou ø 8, • Tubo água 16x23, • 1 saco contendo parafusos, porcas e conexões várias, • Tubo gás 10x17 ou 12x19, • Tubo gás 5x10,5 para utilizar nos injetores e tomadas de pressão, • Saco contendo: bico mínimo, conexão “Y” de nylon, porcas e braçadeiras click para tubos gás 5x10, 5, 10x17 e 12x19, braçadeiras click para tomadas de pressão. As combinações injetores gás / Redutores (indicado no Manual Tipos de Instalações 2/3), hoje permite transformar a gás GLP ou GNV os veículos como da tabela abaixo indicada. Tab.1 REDUTORES INJETORES SEQUENT BRC KEIHIN BRC Genius GLP GLP GLP SEQUENT STANDARD/FAST Genius MAX GLP GLP GLP SEQUENT STANDARD/FAST Genius SEQUENT 24 GLP GLP SEQUENT 24 Genius SEQUENT 56 GLP GLP SEQUENT 56 Genius MAX SEQUENT 56 GLP GLP SEQUENT 56 Zenith GNV GNV SEQUENT FASTNESS Genius. M GNV SEQUENT STANDARD/FAST 8 2. PORQUE ESCOLHER SEQUENT Os sistemas SEQUENT representam o mais alto grau de evolução dos Kits de injeção do gás, e podem ser definidos para todos os efeitos, verdadeiros sistemas ”COMMON RAIL”. De fato, inicialmente introduzem no setor de alimentação a gás a evolução bem sucedida utilizada para os modernos motores Diesel: uma “linha-binario” em pressão (o rail) que fornece o combustível a todos os injetores (verdadeiros injetores) destinados a injetá-lo em cada cilindro do motor. Os sistemas SEQUENT introduzem também o conceito do chicote modulado. Esta característica possibilita instalar o kit SEQUENT no veículo através da conexão de somente três fios elétricos e de adicionar posteriores conexões elétricas somente e exclusivamente no caso de veículos particularmente sofisticados. Nos sistemas SEQUENT, diferente de uma injeção a fluxo continuo, a centralina executa os cálculos dos tempos de abertura dos injetores, cilindro por cilindro, e atua separadamente em cada injetor para o gás com a máxima precisão e a melhor fase em relação ao instante abertura da válvula de admissão. A gestão seqüencial fasada permite então obter a máxima precisão da dosagem do carburante. Como em todos os kits de injeção eletrônica, o carburante gasoso não vem aspirado por um misturador, mas a correta quantidade é determinada através de cálculos executados pela centralina. Isso permite de ter as vantagens notáveis dos kits de injeção, como: • nenhuma perda de desempenho na gasolina, pela ausência do misturador, • máximo desempenho a gás, típico dos kits a injeção, • nenhuma perda de espaço adicional nas passagens de admissão, • supressão dos riscos de “back fire”, devido a injeção próxima das válvulas de admissão e acrescido ao fato da injeção ocorrer de modo fasado com a abertura da válvula de admissão. O resultado é que se mantém absolutamente inalterado o funcionamento seqüencial fasado original do veículo, para o qual o motor foi projetado, construído e otimizado, atingindo os seguintes resultados práticos: • melhor dirigibilidade, • otimização dos consumos, • redução da emissão de poluentes. Outras vantagens dos sistemas, próprios do funcionamento do tipo “serie” e por isso já conhecidos pelos instaladores BRC, são os seguintes: • não tem nenhuma emulação especifica para os injetores. Esta, feita pelo mesmo módulo de injeção, • normalmente não é necessário ter que apagar os códigos de erro no modulo de injeção de gasolina, porque estes não acontecem, • não é mais necessário a montagem dos dispositivos “Memory” nos veículos dotados de diagnósticos OBD, • todas as funções do modulo de injeção gasolina ficam perfeitas também durante o funcionamento a gás, garantindo o respeito às normas OBD. Graças a grande integração da centralina eletrônica também: 9 • não é necessário montar algum dispositivo externo de emulação e interrupção dos injetores quando os Modular LD vêm integrados no chicote do sistema no caso do Sequent Standard, Sequent Fast e do Sequent Fastness, ou quando são integrados na centralina no caso do sistema Sequent 56. Os modulares LD, entretanto, não são presentes no sistema Sequent 24. • possibilidade de ler os giros pela roda fônica sem necessidade de adaptadores externos, • a centralina é dotada de um variador de avanço interno, apto para a maioria dos veículos comercializados (exceto para o SEQUENT 56 e para o SEQUENT 24), • é possível conectar duas sondas lambda sem necessidade de adaptadores (exceto para o sequent 24), • a centralina contém os principais adaptadores para sondas lambda “em corrente” e “alimentadas”, • possibilidade de gerenciar veículos até a 8 cilindros (exceto para o Sequent 24). 3. COMPREENSÃO DOS SISTEMAS SEQUENT A evolução dos sistemas SEQUENT permitiu introduzir novos e sempre mais sofisticados componentes, atento a necessidade de desempenhos sempre maiores. O sistema é utilizável em diferentes configurações e internamente estão presentes diferentes componentes (Genius GLP, Genius Sequent 56 GLP, Genius Sequent 24 GLP, Genius. M, Genius MAX GLP, Genius MAX Sequent 56 GLP, Zenith, Rail BRC ou Keihin etc.) (tab. 1 pág. 7). Será função deste manual juntamente com o manual de Tipos de instalação 2/3, ensinar ao instalador a maneira correta dos vários modos de utilização dos sistemas SEQUENT. 3.1 SEQUENT STANDARD 3.1.1 ESTRUTURA SEQUENT STANDARD O sistema SEQUENT STANDARD, a partir do cilindro de gás até ao redutor incluso, utiliza componentes já bem conhecidos pelos instaladores BRC. O redutor de pressão, em particular, será o GENIUS SEQUENT (em algumas aplicações será também utilizado o GENIUS MAX, descrito a seguir neste manual). Trata-se do mesmo redutor de dimensões muito reduzidas e de fácil instalação, já utilizado no Flying Injection, com a diferença que será dotado de curvas água em latão e um novo sensor de temperatura, não compatível com aquele do Flying Injection. As diferencias com os kits de concepções anteriores começam com rail, conectado através de apropriada tubulação na saída do GENIUS SEQUENT, que tem o propósito de agrupar os injetores do gás, fornecendo-lhes o gás aquecido e vaporizado. Ao rail é montado um sensor de pressão que mede a pressão absoluta do gás com que os injetores são alimentados. Se, se pode afirmar que a centralina eletrônica representa o cérebro do sistema, os injetores representam o coração. Trata-se de eletro-injetores cujo princípio de funcionamento é muito similar aos injetores de gasolina, mas que se diferenciam destes por: • seções de passagem muito maiores, adaptados ao combustível gasoso, • impedância elétrica muito menor, para ter tempos de aberturas rápidos, • controle elétrico de tipo “peak & hold”, para ter pequenas correntes de controle sem sacrificar os desempenhos. Na saída de cada injetor , o gás é introduzido, através de apropriadas tubulações, diretamente no coletor de admissão, após a válvula borboleta. O comutador com indicação de nível é do tipo de duas posições, com sinalização acústica (“buzzer”). Ele permite executar as funções de comutação gasolina / gás e vice-versa, de indicação da quantidade de gás presente no cilindro e também permite algumas sinalizações diagnosticas em caso de mau funcionamento, falta de combustível, programação não correta, etc. Enfim, mas não sem importância, a centralina eletrônica FLY SF, muito potente, extremamente robusta, completamente blindada, testada conforme as normas relativas a compatibilidade eletromagnética, realizada em componentes eletrônicos específicos para uso automotivo, está apta para montagem 10 também no vão do motor. A centralina capta e elabora todas as informações e controla completamente as várias funções do sistema, em particular os injetores, gerenciando o instante em que acontece a injeção e sua duração com a precisão de poucos microsegundos (microsegundo = milionésima parte de segundo). A centralina foi projetada para suportar curtos-circuitos de duração ilimitados em cada cabo de entrada e saída, seja em direção à massa, seja na direção do positivo da bateria. Foi submetido a rigorosos testes para verificar a completa adequação às normas do setor automobilístico. O sistema SEQUENT comunica-se com o externo através de um computador, através do qual, com um potente programa de interface, é possível dialogar com a centralina, programá-la, calibrar o sistema, verificar o correto funcionamento, ler e apagar eventuais códigos de erro memorizados, e obter informações da instalação e sobre o conteúdo da memória. A interface no computador, é o instrumento através do qual o instalador interage com o interior do sistema SEQUENT e através do qual ele poderá “modelar” a instalação a gás para adaptá-lo às características do veículo nas diversas condições de uso. A lista ordenada dos arquivos relativos às diversas instalações executadas, poderá constituir um verdadeiro histórico muito útil, seja para ter sob controle a evolução dos kits no tempo, seja para constituir um ponto de partida para novas instalações. O Manual 3/3 é completamente dedicado ao Programa de Interface para o computador. 3.1.2 PRINCÍPIO DE FUNCIONAMENTO SEQUENT STANDARD O sistema SEQUENT STAN- Injetor a gasolina GASOLINA Emulador injetores RPM Ti c vo álc ga lum ulo s e d vo cá lu lc olin de o m ul a e o de do gá s DARD é um sistema que trabalha em serie com o sistema a gasolina, ou seja, faz com que, também durante o funcionamento a gás, seja ainda o modulo de injeção da gasolina que determina a quantidade de carburante a ser enviado ao motor. Pode-se também dizer que SEQUENT é um “sistema passivo” ou “escravo”, ou que SEQUENT faz de “intérprete” entre o sistema a gasolina e o gerenciamento do carburante gasoso. O funcionamento do sistema SEQUENT é baseado no fato que a centralina Fly SF é conectada aos conectores do modulo de injeção da gasolina que comanda os injetores (fig. 1). Dessa forma, ela reconhece o tempo de injeção gasolina (Ti). (Durante o funcionamento a gás, o sinal injetores será reconhecido graça a presença da emulação injetores integrada na mesma centralina). Graças ao Ti e ao sinal de rotação do motor, a centralina Fly SF calcula a vazão de gasolina que o modulo de injeção original quer fornecer ao motor, a conversão em vazão de gás e a realiza comandando especificamente os injetores de gás. Esta escolha é de grande importância, porque o fato de permitir ao modulo de injeção da gasolina de estar constantemente funcionando e dela comandar a dosagem de gás, permite de realizar com clareza e transparência funções como o controle estequiométrico, o enriquecimento a plena carga e o corte em relaxo (cut-off) conforme os critérios previstos pela montadora do veículo, a limitação do regime maximo de rotação, a gestão coerente do expurgo dos vapores de gasolina, o correto colóquio com o sistema de climatização, etc. Tudo isso sem que possam manifestar-se códigos de erros falsos. Quanto ao sistema da gasolina, tudo fica invariável, por isso um eventual aparecimento de mensagem de erro, durante o t p1 volume gás volume Ti gás Ti Injetor gás TPS, MAP ECU Gasolina GÁS Fig. 01 Ti t p1 Rail Genius ou Zenith volume gás Problema “ sabendo o volume em gás que se deseja obter, a temperatura e a pressão do gás, calcular o tempo de injeção ( Ti ) do injetor a gás Centralina Fly SF (t < 0,005 s) Fig. 02 funcionamento a gasolina ou a gás terá de ser considerado erro de verdade. Além disso, se o veículo apresenta problemas no funcionamento a gasolina, eles vêm reportados também a gás. Tudo isso se torna absolutamente necessário quando se quer submeter também no funcionamento a gás às sempre mais restritivas normas anti-poluição OBD. Os injetores de gás a baixa impedância vêm comandados na modalidade peak & hold (pico e espera) (ver parágrafo 4.13), levando em conta os parâmetros físicos do gás (temperatura e pressão 11 absoluta) lidos na centralina Fly SF em tempo real (fig. 2). É importante ressaltar como o Ti é um parâmetro preciso e precioso, porque resulta de sofisticados cálculos pelo modulo de injeção da gasolina com base nos sensores completos e específicos. Dado que as condições de temperatura e da pressão do gás podem variar em função das condições de uso do veículo, o sistema dispõe de sensores de temperatura e de apropriados sensores de pressão absoluta situados na alimentação gasosa dos injetores e no coletor de admissão. A centralina Fly SF pode assim adequar em tempo real os próprios cálculos e, sobretudo, pode operar corretamente também na presença de fortes variações de tais parâmetros. Os redutores utilizados nas várias configurações (GENIUS GLP, GENIUS MAX, GENIUS.M...) tendem a manter um diferencial de pressão praticamente constante entre a pressão de saída do gás e o coletor de admissão, exatamente como acontece em muitos sistemas a gasolina. Isso contribui para otimizar o funcionamento do sistema, mas não é uma coisa indispensável, enquanto a eletrônica de controle age de modo muito mais rápido de quanto não entre em regime as pressões. Por exemplo, após uma brusca acelerada, a pressão no redutor sobe usando uma fração de segundo. Neste espaço de tempo, a centralina cumpre numerosos ciclos de cálculos e provê obviamente a compensar cada retardo de natureza mecânica. Outro importante aspecto do sistema SEQUENT são os injetores do gás. Trata-se de eletro-injetores a baixa impedância com grossas seções de passagem, capaz de agir de modo muito rápido e com grande repetitividade aos comandos enviados pela centralina Fly SF, permitindo alimentar motores de grande potência. Como se pode imaginar a centralina Fly SF, além do programa geral de funcionamento do sistema, deve conter os dados específicos do modelo de veículo no qual vem instalada (trata-se de um conjunto bastante complexo de cartografias e de outros parâmetros de calibragem). Os dados de calibragem podem ser obtidos diretamente pelo instalador através de apropriado procedimento de auto-calibragem, guiado passo a passo pelo programa no PC. O computador serve também como instrumento de diagnose para verificar o bom Fig. 03 Comutador a duas posições com avisador acústico e caixa funcionamento do sistema ou para identificar eventuais anomalias. No interior da centralina, alem disso, é presente um potente software auto adaptativo, que percebendo eventuais mudanças de funcionamento no veículo é capaz de corrigi-los automaticamente e sem a necessidade de intervenção externa. 3.1.3 COMUTAÇÃO SEQUENT STANDARD O comutador (fig. 3) tem duas posições que permitem o funcionamento a gasolina e o funcionamento com partida a gasolina e comutação automática a gás. O segundo tipo de funcionamento será aquele a utilizar como normal uso a gás do veículo. 3.1.3.A Comutador na posição gasolina Nesta posição o LED bicolor se acenda na cor vermelha, os injetores da gasolina estão funcionamento, enquanto aqueles do gás estão fechados, as eletroválvulas estão fechadas, e os avanços são iguais àqueles originais. O veículo funciona regularmente a gasolina, como se o sistema a gás não estivesse presente (normal funcionamento a gasolina). Este tipo de funcionamento é para ser utilizado quando falta o 12 carburante gás. 3.1.3.B Comutador em posição a gás Nesta posição o veículo da a partida na gasolina e depois, logo depois que as condições de temperatura do redutor e as condições de funcionamento do motor (giros, pressão coletor, etc.) inseridos no programa são atingidos, passa automaticamente a gás. Enquanto o motor funciona a gasolina, o LED bicolor se acende na cor vermelha; durante a fase de comutação da gasolina a gás o LED se torna cor laranja por um instante (vermelho e verde ao mesmo tempo acesos); afinal, quando a fase de comutação está efetuada, o LED torna-se verde e o motor funciona a gás (normal funcionamento a gás). O sistema é capaz de reconhecer a impossibilidade de alimentar corretamente o motor por causa do esgotamento do gás ou por causa da baixa pressão de alimentação do gás. Em tal situação, com a tecla na posição a gás (pressionada na direção do Logo BRC), é orientada uma passagem automática de gás para gasolina (em tais situações o veículo pode funcionar por breves períodos a gasolina). O sistema pode voltar automaticamente ao funcionamento a gás se reconhecer poder alimentar corretamente o motor. Se, ao contrário, o sistema reconhecer não poder mais alimentar o motor a gás, o condutor é avisado por sinalizador acústico que emite um som repetitivo e pelo acendimento do led vermelho no comutador. O sinal acústico pode ser desativado pressionando o botão na posição gasolina (direção do Logo da bomba de gasolina). Neste ponto é necessário o reabastecimento para obter novamente o normal funcionamento do veículo a gás. Alem disso, em caso de apagamento acidental do motor, a centralina torna automaticamente a recomutar a gasolina, independente da posição do comutador, e o LED bicolor torna-se vermelho (função chamada também “Safety”). Tal função impede que as eletros-válvula de controle de gás se mantenha excitadas por um tempo superior a 5 segundos após a parada do motor. Durante o funcionamento a gás, a centralina procede o corte e a emulação dos injetores, as eletrosválvula gás são abertas e comandam os injetores de gás conforme a necessidade de carburante e aos tempos de atuação calculados pela centralina. 3.1.3.C Indicador de carburante: funcionamento a GLP O comutador tem, alem disso, a função de indicador de nível através quatro leds verdes. Para conhecer o conteúdo de GLP presente no tanque, é suficiente ver quantos leds acesos. Quatro leds acesos indicam o enchimento completo do tanque (80% da capacidade total do tanque), três leds os 3/4, dois leds metade do tanque, um led ? do tanque. A indicação da reserva do carburante é obtida através o piscar do primeiro led, é meramente indicativa. A sinalização correta se obtém com veículo em plano e após algum tempo da partida, também se a indicação está logo presente. Se aconselha de utilizar o hodômetro parcial para ter sob controle a autonomia do veículo. No caso que os leds pisquem contemporâneo dos quatro leds verdes significa que poderia estar presente no tanque uma quantidade excessiva de GLP. Neste caso se aconselha de percorrer alguns quilômetros até que o piscar termine. A indicação da quantidade de GLP pode ser feita no funcionamento a GLP que a gasolina. 3.1.3.D Indicador de carburante: funcionamento a GNV Para saber a quantidade de GNV presente no cilindro é necessário conectar o conector do sensor de nível ao manômetro BRC dotado de sensor de pressão. Acendendo os quatro leds verdes indica a máxima pressão no interior dos cilindros; o apagamento gradual dos leds corresponde a pressões menores no interior do cilindro. Como para a versão a GLP também neste caso a indicação da reserva do carburante é obtida através do lampejamento do primeiro led e é meramente indicativa. A indicação da quantidade de GLP se obtém com o funcionamento a GLP e a gasolina. Aconselha-se utilizar o hodômetro parcial para ter sob controle a autonomia do veículo. Evite que o tanque de gasolina se esvazie completamente. Seja para a versão a GLP ou para a versão a GNV é necessário manter sempre uma quantidade de gasolina equivalente a 1/4 ou 1/2 tanque e renová-la periodicamente. 13 3.2 SEQUENT FAST 3.2.1 ESTRUTURA, PRINCÍPIO DE FUNCIONAMENTO, COMUTAÇÃO SEQUENT FAST A descrição da estrutura, do princípio de funcionamento, da comutação e do indicador de nível são iguais àqueles já indicados para o sistema Sequent Standard no parágrafo 3.1. O sistema Fast se diferencia do Sequent Standard porque permite métodos de calibração e mapeamentos mais rápidos e mais fáceis para se usar. Permite também uma rápida instalação, não sendo usualmente necessário conectar o sinal de giro, TPS e da sonda lambda. Todas as diferenças do software de calibração e mapeamento entre o sistema Sequent Fast e Sequent Standard estão descritas no manual software 3/3. 3.3 SEQUENT FASTNESS 3.3.1 ESTRUTURA E PRINCÍPIO DE FUNCIONAMENTO SEQUENT FASTNESS é o sistema de injeção seqüencial fasada em fase gasosa da BRC, dedicado ao GNV. Baseado na consolidada estrutura SEQUENT, incorpora importantes inovações, resultado da experiência e das recentes pesquisas BRC, com fim de tornar o sistema ainda mais robusto, fácil de instalar e capaz de resolver também situações mais problemáticas. As inovações e as modificações que serão amplamente discutidas nos parágrafos a seguir deste manual envolvem: - os componentes do sistema (redutor, sensores, etc.) - o software e o controle do motor (novas estratégias). Tanto os componentes, quanto o software são desenvolvidos para a máxima simplicidade de uso. 3.3.2 COMUTAÇÃO SEQUENT FASTNESS As funções do comutador e da indicação de nível combustível Sequent Fastness são análogas àquelas descritas no Sequent Standard no parágrafo 3.1.3. 3.4 SEQUENT 24 3.4.1 ESTRUTURA E PRINCÍPIO DE FUNCIONAMENTO SEQUENT 24 é o sistema de injeção seqüencial fasado em fase gasosa da BRC, fácil de instalar, rápido de mapear e com custos reduzidos, dedicado a veículos de 3 ou 4 cilindros transformados a GLP. A instalação é simplificada graça às nova filosofia adaptada aos sensores e emuladores. O SEQUENT 24 não prevê o uso de nenhum dispositivos adicional, os emuladores são integrados na centralina e os sensores são integrados nos principais componentes (Genius e FLAUTA). As conexões são mais rápidas graça ao uso de conectores dedicados, além disso não é mais necessário conectar o sinal de TPS, enquanto é opcional a escolha de conectar o sinal da sonda lambda. Para o sinal dos giros pode-se escolher utilizar um sinal de giros standard ou um sinal da roda fônica. O novo programa SEQUENT 24 no PC descrito no manual 3/3 é mais fácil de se usar e completamente separado do SEQUENT Standard e do SEQUENT FAST, também em relação às pastas, mas mantém inalterada a filosofia de base. 3.4.2 COMUTAÇÃO SEQUENT 24 Similar ao clássico comutador de duas posições com sinalizador acústico Buzzer, já utilizado no Sequent e Sequent Fast, todavia as diferenças com os precedentes comutadores são substanciais. Este novo comutador pode ser considerado igual a uma pequena centralina, entretanto não é somente um interruptor para comandar a comutação gasolina gás, mas comunica com a centralina e gerencia a visualização do nível de gás no cilindro nos 4 leds verdes. 3.4.2.A Comutador na posição gasolina Quando a tecla do comutador está na posição gasolina o veículo funcionará em forçado gasolina (como todos os precedentes sistemas). O usuário é informado disso pelo led retangular aceso na cor vermelha, enquanto desaparece a informação do nível do gás, ou seja, os quatros leds verdes de nível estão apagados. 3.4.2.B Comutador na posição gás Nessa posição o veículo parte na gasolina (os leds estarão apagados) e quando atinge a condição de comutação imposta pelo programa, comuta automaticamente à GAS. O usuário é informado da comutação pelo led retangular que muda para cor laranja e depois para verde (funcionamento a gás). Somente no funcionamento a gás o nível do gás existente no cilindro será visualizado pelos 4 leds. 3.4.2.C Sinalização de erro Como já ressaltado, este comutador é um componente “inteligente” que comunica com a centralina. 14 Quando a comunicação falha, o usuário é avisado do mau-funcionamento com o acendimento de dois leds centrais de nível de cor verde lampejante, e o led retangular de cor laranja também lampejante. Nestas condições é sempre possível forçar o funcionamento a gasolina pressionando o comutador na posição gasolina, assim como é possível funcionar a gás deixando o comutador na posição gás, perdendo porém a informação do nível. Nestes casos é aconselhável providenciar um diagnostico e um eventual conserto ou substituição do comutador. 3.4.2.D Indicador de combustível GLP e GNV Seguir a descrição do parágrafo 3.1.3.C do Sequent Standard. 3.5 SEQUENT 56 3.5.1 ESTRUTURA SEQUENT 56 E PRINCÍPIO DE FUNCIONAMENTO Sequent 56 é o sistema de injeção seqüencial fasada para GLP que flanqueia os já conhecidos e apreciados sistemas de injeção ao estado gasoso para uso automobilístico, trazendo melhoramentos em termos de desempenhos, simplicidade e economicidade. Sequent 56 é um sistema simples e de rápida instalação, dotado das mais poderosas estratégias software para a regulagem, acopladas a um fácil software para utilizar, graças aos novos melhoramentos da interface para o PC. A estrutura é símil àquela do Sequent Standard, ou seja, é constituído por um redutor, um rail com injetores BRC e uma centralina Sequent 56. Todos os componentes, porém, são de novíssima concepção, especifico para isso, seja do ponto de vista elétrico, que daquele mecânico, Sequent 56 foi estudado para permitir a quem o instala um trabalho fácil, com dimensões sempre mais reduzidas. 3.5.2 COMUTAÇÃO SEQUENT 56 E INDICADOR DE COMBUSTÌVEL GLP E GNV Funções análogas do comutador Sequent 24 descritas no parágrafo 3.4.2. 15 4. DESCRIÇÃO DETALHADA DOS COMPONENTES Fig. 01 Redutor Genius Sequent Standard/Fast 4.1 REDUTOR GENIUS SEQUENT STANDARD / FAST GLP (800-1200-1500 mbar) Na versão GLP, o redutor GENIUS (fig. 1) é constituído por um só estágio, com uma pressão de saída variável que se mantém superior, cerca de 1,2 bar, à pressão de coletor de admissão. No ambiente interno do GENIUS ocorre a evaporação do GLP graça à troca térmica com o liquido de resfriamento do motor, como num redutor comum. A pressão de saída do gás é controlada por um sistema mola-membranaobturador, equipado com apropriados sistemas antivibrante. Observar (fig. 2) que, na superfície da membrana oposta àquela em que a pressão do gás age, aparece um ambiente que vem conectado ao coletor de admissão através de um tubo. Este estratagema faz com que a pressão de saída do gás não seja constante, mas siga o andamento da pressão do coletor de aspiração. Como exemplo, em condição de mínimo, a pressão do coletor comparado ao ambiente poderá ser de - 0,6 bar e a pressão de saída do redutor de + 0,6 bar. Acelerando a fundo, ao contrário, a pressão do coletor será cerca 0 bar (pressão atmosférica) e a pressão do gás cerca +1 bar comparado ao ambiente. Embora de dimensões muito reduzidas, o redutor garante vazões de gás elevadas, para satisfazer potências até140 KW (190 CV). SENSOR DE TEMPERATURA RETRO AÇÃO Fig. 02 Redutor Genius Vista em corte ÁGUA GLP VAPORIZADO ENTRADA LIQUIDO Fig. 03 Sensor de temperatura Ele, sendo constituído por um único estagio, não necessita de operações de expurgo. Próximo ao orifício de saída do gás, há um sensor de temperatura (fig. 3) que tem a função de fornecer à centralina Fly SF as informações necessá16 rias para um correto gerenciamento do fluxo. Também a comutação gasolina-gás é condicionada à temperatura, para evitar a passagem de GLP não completamente vaporizado. Fig. 04 Redutor Genius MAX Sequent 4.2 REDUTOR GENIUS MAX SEQUENT STANDARD / FAST GLP O redutor GENIUS MAX foi concebido e projetado para ser instalado em veículos com motores de potências elevadas para aplicações GLP. O aspecto externo do redutor é diferente daquele do Genius Sequent, enquanto os princípios de funcionamento são similares. O redutor é constituído por um único estagio com a pressão de saída variável, mas mantendo superior, cerca de 1,2 bar, à pressão do coletor de admissão. A mudança de estado do GLP é obtida através um sistema obturador-mola-membrana. No interior do redutor há também um circuito onde o liquido de resfriamento do motor permite a troca térmica necessária para uma completa gaseificação do GLP. Há um sensor de temperatura no redutor. Este permite à centralina adquirir as informações necessárias sobre as condições do gás para sua correta dosagem. Fig. 05 Redutor Genius MAX Sequent Vista em corte SENSOR DE TEMPERATURA RETRO AÇÃO ÁGUA GLP VAPORIZADO ENTRADA LIQUIDO Fig. 06 Sensor de temperatura 17 Fig. 07 Redutor Genius.M Sequent 4.3 REDUTOR GENIUS.M SEQUENT STANDARD / FAST GNV (2500 MBAR) Na versão GNV o redutor GENIUS.M (fig. 7), é constituído de dois estágios de redução, que têm a função de: - receber o nível de pressão do GNV proveniente do cilindro (pressão de abastecimento cerca de 22 MPa que correspondem a 220 bar), - reduzir o GNV a uma pressão intermediária, na ordem de 500 600 kPa (5 - 6 bar) no primeiro estágio, - manter o calor necessário para evitar um excessivo esfriamento do combustível devido à expansão, - reduzir posteriormente o GNV a uma pressão final desejada, na ordem de 200 kPa (2 bar), necessária para alimentar o sistema de injeção. Tal valor de pressão na saída é condicionado pelo sinal de pressão do coletor de admissão: na pratica vem mantida constante a pressão diferencial entre o duto do GNV na saída do redutor e o coletor de admissão. Nota-se (fig. 8), que o segundo estágio do redutor GNV SEQUENT.M é muito símilar ao primeiro e único estagio do redutor SEQUENT versão GLP. Apesar das dimensões compactas, o redutor garante vazões de gás elevadas, para satisfazer potências até 140 kW (190 CV). SENSOR DE TEMPERATURA Fig. 08 Redutor Genius.M Sequent - Vista em corte RETRO AÇÃO ÁGUA ENTRADA GÁS II° ESTAGIO I° ESTAGIO Fig. 09 Sensor de temperatura 18 Fig. 10 Redutor Zenith Sequent Metano 4.4 REDUTOR ZENITH SEQUENT FASTNESS NGV (1600-2000-2500 mbar) É o redutor para instalações a GNV dedicado para o sistema Sequent Fastness. O redutor é constituído de dois estágios de redução, que têm a função: - receber o nível de pressão do GNV vindo do cilindro (pressão de carga de cerca de 22 MPa correspondente a 220 bar), - reduzir o GNV a uma pressão intermediária, na ordem de 500 600 kPa (5 - 6 bar) no primeiro estagio, - manter o calor necessário para evitar um excessivo resfriamento do combustível devido à expansão, - reduzir o GNV a uma pressão final desejada, na ordem de 200 kPa (2 bar), útil para alimentar o sistema de injeção. Tal valor de pressão de saída é condicionado ao sinal de pressão do coletor de admissão: na prática vem mantida constante a pressão diferencial entre o duto do GNV na saída do redutor e o coletor de admissão. Independente das dimensões compactas, o redutor garante o fluxo elevado de gás, que satisfazem potências até 230 Kw. O redutor Zenith vem fornecido com uma regulagem do Delta p (∆p) igual a cerca de 2000 mbar. Tal valor pode ser modificado pelo instalador, se necessário, entre 1600 e 2500 mbar, agindo no parafuso apropriado. O redutor Zenith se distingue por algumas particularidades como: - Conector orientável com filtro de alta eficiência integrado(*). - Primeiro estágio do redutor à alavanca. - Válvula de segurança no 1° estagio. - Segundo estagio de redução com conexão direto e desmodronico. - Circuito d’água embutido no Fig. 11 A Redutor Zenith Sequent GNV Vista em corte I° ESTAGIO II° ESTAGIO ENTRADA GÁS SENSOR DE TEMPERATURA ÁGUA 19 Fig. 11 B Redutor Zenith Sequent GNV Vista em corte Fig. 12 Redutor Genius Sequent 24 corpo de alumínio (sem juntas). - Sensor de temperatura da água montado no redutor (não necessita ajuste) (fig. 16 pág. 21) - Fixação através de dois furos M6. - Sistema de compensação da pressão regulado em função da vazão. - Conexão na saída para mangueira 12x19. As vantagens são a regulagem mais precisa e mais estável, os tempos de respostas mais rápidos, a possibilidade de alimentar veículos de maior potência (paridade de injetores e de regulagem de base do delta-p). No que diz respeito a instalação deste componente e as indicações da potência que pode alimentar, ver o Manual Sequent 2/3 “TIPOS DE INSTALAÇÃO”. (*) A utilização do Redutor Zenith exclui o uso do filtro descrito no parágrafo 4.11. É aconselhável substituir o cartucho interno do conector orientável com filtro integrado a cada 60.000 km. Fig. 13 Redutor Genius Sequent 56 Fig. 14 Redutor Genius MAX Sequent 56 4.5 REDUTOR GENIUS SEQUENT 24 GLP (8001200-1500 mbar) O redutor de pressão apresenta-se com as mesmas características do redutor GLP GENIUS SEQUENT (parágrafo 4.1) com a diferencia que é dotado de um novo e especifico sensor de temperatura água (fig. 16 pág. 20), não compatível com aqueles dos kits precedentes. 4.6 REDUTOR GENIUS SEQUENT 56 GLP (1500 mbar) O redutor é igual àquele dedicado para o Sequent 24 (parágrafo 4.5). 4.7 REDUTOR GENIUS MAX SEQUENT 56 O redutor de pressão apresenta-se com as mesmas características do redutor GENIUS MAX GLP SEQUENT STANDARD descrito no parágrafo 4.2 com a diferença que é dotado de um sensor de temperatura água já montado para o Genius GLP, Sequent 24 e 56 (fig. 16 pág. 20), não compatível com 20 aqueles dos kits precedentes. 4.8 SENSOR DE TEMPERATURA GÁS (PARA GENIUS) Como já mencionado nos parágrafos precedentes, nos redutores de pressão de tipo GENIUS e GENIUS MAX, utilizado nos sistemas Standard, Fast, vem montado um sensor de temperatura gás: o sensor é de tipo resistivo, a dois Fig. 15 Sensor de temperatura água inserido no redutor Zenith fios, baseado no termistor NTC (fig. 3, 6 e 9). Sobre as medições de temperatura do gás encontradas pelo sensor, são baseadas todas as estratégias de comutação a gás do sistema, também os cálculos dos tempos de injeção de gás. Lembramos que o sensor é diferente daquele usado nos kits do tipo Flying Injection; confundindo os dois sensores e montando o errado, a centralina não será capaz de determinar a correta temperatura do gás, de atuar corretamente as estratégias de comutação previstas e de efetuar as correções nos tempos de injeção que dependem da temperatura do gás, durante o funcionamento a gás. Fig. 16 Sensor de temperatura água inserido no redutor Zenith Sequent 24 e Sequent 56 4.9 SENSOR DE TEMPERATURA ÁGUA (PARA REDUTORES ZENITH) O sensor de temperatura indicado na figura 15, vem montado exclusivamente no redutor ZENITH do sistema FASTNESS GNV. É um sensor de tipo resistivo, a três fios, baseado no termistor NTC. Sobre a medição de temperatura da água encontrada pelo sensor, são baseadas todas as estratégias de comutação a gás do sistema. Este sensor se diferencia dos precedentes pela nova estrutura mecânica, é de fato mais compacto e integra no seu interior a parte relativa ao sensor a ao conector. 4.10 SENSOR DE TEMPERATURA ÁGUA (PARA REDUTORES SEQUENT 24 E 56) O sensor de temperatura indicado na figura 16, vem montado exclusivamente nos redutores para o Sequent 24 e para o Sequent 56. É um sensor de tipo resistivo, a três fios, baseado no termistor NTC. Sobre a medição da tempera- Fig. 17 Filtro “FJ HE” com junções para mangueiras tura de água encontrada pelo sensor são baseadas todas as estratégias de comutação a gás do sistema. Este sensor se diferencia dos precedentes pela nova estrutura mecânica, é de fato mais compacto e integra no seu interior a parte relativa ao sensor e ao conector. Os vários sensores de temperatura não podem 21 ser instalados nos redutores diferentes daqueles para o qual foram projetados. 4.11 FILTRO DE ALTA EFICIÊNCIA “FJ1 HE” O filtro “FJ1 HE” que substitui o filtro “FJ1” e “FJ1 TWIN” é um filtro a cartucho de reduzidas dimensões. Entretanto esse filtro apresenta no seu interior um cartucho Fig. 18 Versão com injetores BRC e junção rosqueada concebido com novos elementos de filtragem, que lhe permitem um poder filtrante superior aos filtros até agora empregados (fig. 17). É aconselhável substituir o cartucho interno do filtro a cada 20.000 km. O filtro FJ1 HE não é utilizável no sistema SEQUENT FASTNESS GNV. 4.12 FLAUTA “RAIL” É o elemento no qual são montados os injetores; faz com que o gás possa ser perfeitamente distribuído em todos os injetores à pressão desejada. Disponível nas seguintes versões: - para injetores BRC com saída gás com conector roscado (fig. 18) ou com conector para mangueira (fig. 19), - para injetores BRC com saída gás com conector para mangueira e com o sensor de pressão e temperatura gás incorporado no corpo do rail. Esta configuração é presente em duas versões. A primeira dedicada para o Sequent Fastness GNV (fig. 20) e a segunda dedicada para o Sequent 24 e 56 GLP (fig. 21). - para injetores Keihin com saída gás com conector roscado (fig. 22) ou com conector para mangueira (fig. 23). Fig. 19 Versão com injetores BRC e junção para mangueiras Fig. 20 Versão com injetores BRC, sensor de pressão e temperatura gás e junção para mangueira para aplicações Sequent Fastness O rail das figuras 18, 19, 22, 23, apresentam um conector roscado para o tubo direto ao sensor de pressão P1, enquanto para o segundo, aquele dedicado para sistemas Sequent Fastness, Sequent 24 e 56 (fig. 20 e 21) não é previsto, é previsto em seu lugar um tampão para o furo. Dois furos roscados permitem uma fácil montagem do suporte de fixação ao veículo. Fig. 21 Versão com injetores BRC, sensor de pressão e temperatura gás e junção para mangueira para aplicações Sequent 24 e 56 22 Fig. 22 Versão com injetores Keihin e junção rosqueada 4.13 INJETORES 4.13.1 INJETORES BRC O injetor BRC é protegido por uma patente que controla os detalhes de construção. É um injetor de tipo “bottom feed” (alimentado por baixo). Com referencia na fig. 24 o gás contido na flauta entra na parte inferior do injetor e é injetado no coletor de admissão quando o obturador, movido pelo eletro-ímã, libera a seção de passagem. A retenção é garantida pela borracha do obturador comprimida sobre a sede “vulcão”. O diferencial de pressão que age sobre o obturador faz com que este fique na posição de fechamento quando a bobina não é excitada, impedindo o gás de entrar no coletor de admissão. O injetor foi especialmente projetado para ter uma longa duração em condições extremas de utilização: • As membranas isolam a delicadíssima zona do circuito magnético, impedindo que os depósitos do gás, de qualquer natureza, modifiquem a geometria. • Temperatura de funcionamento: de - 40 °C a +120 °C. • Acelerações de 15 g. • Grandes forças eletromagnéticas que garantem a abertura também no caso em que óleos ou graxas, presentes no gás sujo e não retidos no filtro, tendem a colar o obturador à sede. Fig. 23 Versão com injetores Keihin e junção para mangueiras Fig. 24 Injetor BRC - Vista em corte Fig. 25 Andamento da corrente do injetor BRC É um injetor a baixa impedância (2,04 ohm / 2,35 mH a 20 °C) e como tal requer um comando do tipo peak & hold (pico e aguarda). A figura 25 mostra o típico andamento da corrente do injetor. O obturador é aberto aplicando toda a tensão da bateria durante a fase de pico (peak); depois a tensão com que vem alimentado o 23 injetor se torna aquela de manutenção (hold), suficiente a mantê-lo aberto pelo tempo desejado. O tempo aplicado ao obturador a abrir-se é muito breve, fato que permite de ter um bom controle do gás injetado também em pequenas doses, como nas condições de mínimo. As seções de passagem do gás, variam para permitir uma correta alimentação também para veículos de maior potência hoje disponíveis no mercado. Para satisfazer melhor as exigências de um controle fino no mínimo e de uma boa alimentação em altos regimes, existem dois tipos de injetores, com secções de passagem diferentes. Os injetores (fig. 26) se distinguem por uma etiqueta colorida que é Azul para os injetores BRC Normal, Laranja para os injetores BRC Max e Amarela para os injetores BRC SUPER Max. Na tabela 2 são indicadas as potências que podem ser alimentadas pelos injetores BRC em função do redutor utilizado*. Fig. 26 Injetores BRC tipo Normal, MAX e Super Max Tab. 2 Potência de Alimentação utilizando GLP Genius Inj. Normal Type 800 Asp. 17 kW/cil. Sovral. 22 kW/cil. 1200 1500 21 kW/cil. 23 kW/cil. 26 kW/cil. 28 kW/cil. MAX - MAX 56 - Inj. Max Type Asp. Sovral. - 26 kW/cil. 30 kW/cil. 32 kW/cil. 36 kW/cil. 30 kW/cil. 36 kW/cil. 30 kW/cil. 36 kW/cil. Inj. Super Max Type Asp. Sovral. - 35 kW/cil. 42 kW/cil. 35 kW/cil. 42 kW/cil. - 35 kW/cil. 42 kW/cil. Potência de alimentação utilizando GNV Zenith ∆p.1600 Zenith ∆p.2000 Zenith ∆p. 2500 15 kW/cil. 17 kW/cil. 20 kW/cil. 18 kW/cil. 20 kW/cil. 23 kW/cil. Inj. Normal Type Asp. Sovral. Inj. Max Type Asp. Sovral. 19 kW/cil. 22 kW/cil. 22 kW/cil. 25 kW/cil. 25 kW/cil. 29 kW/cil. Inj. Super Max Type Asp. Sovral. 22 kW/cil. 27 kW/cil. 25 kW/cil. 31 kW/cil. 29 kW/cil. 34 kW/cil. * Os dados fornecidos nesta tabela são meramente informativos. Para a escolha dos injetores ver no Manual Sequent Tipologias de instalação 2/3 Fig. 27 Injetor Keihin - Vista em corte 4.13.2 INJETORES KEIHIN É um injetor do tipo “top feed” (alimentado por cima). Com referência à figura 27, o gás entra por cima e atravessa axialmente o obturador para atingir a câmara inferior. Quando o obturador se abre, atraído em direção acima pelo eletro-ímã, o gás é injetado no coletor de admissão. O diferencial de pressão que age sobre o obturador faz com que fique na posição de fechamento quando a bobina não é excitada, impedindo ao gás de descarregase no coletor de admissão. A borracha vulcanizada no fundo do obturador garante a detenção a um baixo ruído do injetor (< 90 dB). O injetor foi projetado especialmente para resistir a mais de 290 milhões de ciclos, equivalentes a Fig. 28 Andamento da corrente no injetor Keihin 24 100.000 km, em condições extremas de utilização: - O obturador é revestido de teflon de modo que o injetor possa funcionar sem problemas de uso com o GLP e o GNV. - Temperatura de trabalho: de 35 °C até + 120 °C. - Acelerações de 15 g. - Grandes forças eletromagnéticas garantem a abertura também nos casos em que óleos e ceras, presentes no gás sujo e não retidas pelo filtro, tendem a colar o obturador à sua sede. É um injetor a baixa impedância (1.25 ohm / 3,5 mH a 20 °C) e como tal requer um comando do tipo peak & hold (pico e espera). A figura 28 mostra o típico andamento da corrente no injetor. O obturador é aberto aplicando toda a tensão da bateria durante a fase de pico (peak); depois a tensão com que vem alimentado o injetor se torna àquela dita de espera (hold), suficiente para mantê-lo aberto pelo tempo desejado. O tempo que leva o obturador a abrir-se é muito breve, fato que permite ter um bom controle do gás injetado até em pequenas doses, como nas condições de mínimo. As secções de passagem do gás, são tais que permitem uma correta alimentação também para veículos de maior potencia hoje disponíveis no mercado. Para satisfazer melhor, as exigências de um controle fino em marcha lenta e uma boa alimentação aos fortaes regimes, existem três tipos de injetores, com secções de passagem diferentes. Os injetores (fig. 29) se distinguem por um sinal de cor colocado na etiqueta que é Azul para os injetores Keihin Normal, Laranja para os injetores Keihin Max e Amarelo para os injetores Keihin Super Max. Na tabela 3 são reportadas as potências que podem alimentar os injetores Keihin em função do redutor utilizado**. Fig. 29 Injetores Keihin tipo normal, Max e super Max Potência de Alimentação utilizando GLP Genius 800 Genius 1200 Genius 1500 Genius Max Iniettori Sup. Max Type Asp. 35 kW/cil. 35 kW/cil. Sovral. 42 kW/cil. 42 kW/cil. Iniettori Max Type Asp. Sovral. - Iniettori Normal Type Asp. 17 kW/cil. Sovral. 22 kW/cil. 26 kW/cilindro 32 kW/cilindro 30 kW/cil. 36 kW/cil. 30 kW/cil. 36 kW/cil. 21 kW/cil. 26 kW/cil. - - Potência de alimentação utilizando GNV Iniettori Super Max Type Asp. Sovral. GeniusM 2000 - GeniusM 2500 27 kW/cil. 29 kW/cil. Iniettori Max Type Asp. Sovral. 20 kW/cil. 23 kW/cil. 23 kW/cil. 26 kW/cil. Iniettori Normal Type Asp. Sovral. 18 kW/cil. 20 kW/cil. 20 kW/cil. 23 kW/cil. Tab. 3 ** Os dados fornecidos nesta tabela são meramente informativos. Para a escolha dos injetores ver no Manual Sequent Tipologias de instalação 2/3 Fig. 30 Sensor P1-MAP para aplicação GLP aspirado 4.14 SENSOR DE PRESSÃO GÁS E DE PRESSÃO ABSOLUTA DO COLETOR (MAP-P1) O dispositivo P1-MAP (fig. 30 e 31) contém internamente dois sensores: o sensor P1 que mede a pressão absoluta presente na flauta dos injetores, e o sensor de pressão absoluta do coletor (MAP) que fornece para a centralina dos sistemas 25 Sequent a informação relativa à pressão absoluta que existe no coletor de admissão. O dispositivo é pré-amplificado de maneira tal que o sinal não tenha distúrbio. A conexão précabeada, torna muito fácil a sua instalação. É utilizado em sistemas Sequent Standard e Fast. Fig. 31 Sensor P1-MAP para aplicação GLP turbo e GNV 4.15 SENSOR DE PRESSÃO E TEMPERATURA GÁS Este sensor (fig. 32) de nova concepção, em um corpo compacto e já integrado com o conector, comporta o sensor de pressão P1 e o sensor de temperatura gás. Disponível nas versões para veiculo aspirado e turbo - GNV, como já mencionado no parágrafo 4.12 vem montado diretamente na flauta dos injetores para aplicações Sequent Fastness, Sequent 24 e Sequent 56. Nesta posição a medição da pressão e da temperatura do gás é mais precisa e permite intervir mais rapidamente na correção de carburação do gás. Fig. 32 Sensor de pressão e temperatura gás, inserido no corpo do rail para Sequent fastness, Sequent 24 e Sequent 56 4.16 SENSOR DE PRESSÃO ABSOLUTA DO COLETOR Este sensor (fig. 33) é leve, de pequenas dimensões e fácil de fixar à carroceria. Tem um corpo compacto e já integrado ao conector. Contém um sensor de pressão que se adapta a motores aspirados e aqueles turbo-GNV, permitindo uma precisa regulagem de cada tipo de veículo. Este sensor vem inserido no kit Sequent Fastness, mas não vem fornecido nos kits Sequent 24 e 56 (mas vendido separadamente), porque é utilizado somente para efetuar as fases de calibração e automapeamento. Fig. 33 Sensor MAP para aplicações Sequent Fastness e para efetuar as fases de calibração e automapeamento no Sequent 24 e 56 4.17 CENTRALINA “FLY SF” (SEQUENT STANDARD/FAST E SEQUENT FASTNESS) Fig. 34 Centralina Fly SF Uma descrição detalhada seria fora do escopo do presente manual. O importante é saber que se trata da central operacional que controla o sistema completo. É fabricada completamente com componentes automotivos, é apta a suportar a temperatura do vão motor, embora com a precaução de 26 não montá-la nas proximidades de dispositivos incandescentes como o coletor de descarga. É impermeável e atende às normas relativas à compatibilidade eletromagnética. No seu interior se encontram componentes de recentíssima concepção (microprocessador Motorola de 32 bit), dotado de uma velocidade de elaboração dos dados superior àquela da maioria dos módulos de injeção da gasolina originais. A memória que armazena o programa e os dados de calibração não é volátil, por isso, uma vez programada, a centralina Fly SF (fig. 34 e 35) pode também ser desconectada da bateria sem medo de perder os dados. Pode ser programada mais vezes sem problemas, por exemplo pode ser transferida de um veículo para outro e programada. Alguns canais de aquisição de dados são realizados de modo a poder ser conectados a sinais muito diferentes de um modelo de veículo para um outro (exemplo TPS, MAP, etc.). A tarefa da centralina consiste em recolher e elaborar todas as informações, e controlar consequentemente as várias funcionalidades do sistema; em especial os injetores, gerenciando o instante em que acontece a injeção e a sua duração com precisão de poucos microsegundos (microsegundo = milionésima parte de segundo). A centralina é contida em uma robusta caixa em alumínio completamente hermética, em condições de suportar temperaturas muito elevadas e de proteger a eletrônica que se encontra no seu interior, seja dos agentes atmosféricos externos, seja das solicitações mecânicas a qual é submetida, seja das radiações eletromagnéticas irradiadas pelos componentes elétricos do motor ou de outras fontes (transmissores, repetidores, celulares, etc.). A ressaltar que a centralina foi projetada para resistir a curtos- Fig. 35 Centralina Fly SF: Versão a dois conectores Fig. 36 Centralina Sequent 24 circuitos prolongados, seja a massa, seja ao positivo da bateria, sobre qualquer dos próprios fios de entrada / saída (excetuando naturalmente as alimentações e as massas). Isso, permite não danificar a centralina também quando são feitos os mais comuns erros de ligação (inversão da polaridade, conexão errada de um o mais fios, etc.). A conexão ao chicote é através de um único conector de 56 vias que contém todos os sinais necessários para as várias funções executadas, limitado ao comando de 4 injetores no máximo. Na versão com dois conectores (fig. 35), um a 56 vias e o outro a 24 vias, são disponíveis outros dois tipos de centralina Fly SF: uma para gerenciar veículos até 6 cilindros, e a outra para gerenciar veículos até 8 cilindros. A centralina integra no seu interior as seguintes funções, anterior27 mente obtida através da instalação de diversos componentes externos: • função “modular”, para interrupção e emulação dos injetores, • função adaptador de roda fônica, sempre mais utilizados nos modernos veículos, • função variador de avanço, especialmente útil para as instalações a GNV (tal função não é utilizada para centralinas Fly SF Sequent e Sequent Fastness dedicadas para veículos a 8 cilindros), • é possível conectar duas sondas lambda sem necessidade de adaptadores, • a centralina contém os principais adaptadores para sondas lambda “in corrente” e “alimentadas”, para ser montadas externamente nos outros sistemas. Fig. 37 Centralina Sequent 56 para veículos 56-8 cilindros 4.18 CENTRALINA SEQUENT 24 Como as anteriores é compatível com as normas automotivas, de compatibilidade eletromagnética e é hermética. Se diferencia das anteriores pela caixa completamente em plástico e pelas dimensões muito mais compactas que favorecem a instalação no veículo. A conexão ao chicote é feita através de um único conector a 24 vias que contém todos os sinais necessários para as várias funções. Para a instalação são válidos todos os conhecimentos já utilizados para Sequent Standard e Sequent Fast e já conhecidos pelos instaladores BRC. Fig. 38 Comutador a duas posições com avisador acústico sem caixa dedicado para o Sequent Standard, Fast e Fastness 4.19 CENTRALINA SEQUENT 56 A centralina eletrônica, completamente projetada de novo Sequent 56, integra os mais modernos componentes e um novo microprocessador, em condições de executar os cálculos necessários ao controle do motor em tempos brevíssimos e então com respostas precisas e rápidas. O sistema está em condições de garantir a melhor integração a nível eletrônico de comunicação (através línea serial K e CAN BUS), mantendo inalteradas as estratégias de controle a gasolina e “traduzindo” os tempos de injeção do modulo de injeção da gasolina em relativos tempos de injeção de gás, de modo preciso e veloz, adaptando-se automaticamente às variações pressão e temperatura do próprio gás. Predisposta com um eficiente e funcional sistema de diagnose para cada sensor e atuador do sistema, é apta para satisfazer as normas OBD. A centralina prevê além disso funções, entre as quais a comu- Fig. 39 Comutador a duas posições com avisador acústico sem caixa dedicado para o Sequent 24 e 56 tação automática e seqüencial da gasolina a gás em qualquer condição de dirigir (aceleração, deceleração, mínimo), e a qualquer regime de giros (patente BRC). 4.20 COMUTADOR COM INDICADOR DE NÍVEL SEQUENT STANDARD, FAST E FASTNESS Trata-se do comutador BRC a 28 duas posições, na versão de encaixe ou dotado de “buzzer” (sinalizador acústico) e leds de indicação de nível. O comutador (fig. 38) dedicado para sistemas Sequent Standard, Fast e Fastness, como já explicado anteriormente nos respectivos parágrafos, permite realizar as funções de comutação, de indicação de nível do gás e de diagnostico e pode sinalizar situações Fig. 40 Sensor de nível resistivo na multiválvula BRC Europa anormais (falta de gás, falhas no funcionamento, recomutação automática para gasolina, etc.), seja através dos leds, seja com o uso do sinalizador acústico (buzzer). 4.21 COMUTADOR COM INDICADOR DE NÍVEL SEQUENT 24 E 56 Semelhante ao clássico comutador a duas posições com sinalizador acústico Buzzer, já utilizado no Sequent e Sequent Fast, todavia as diferenças com os comutadores anteriores são substanciais. Como já descrito anteriormente no parágrafo 3.4.1. este novo comutador pode ser considerado ao mesmo nível de uma pequena centralina. Ele de fato não é somente um interruptor para comandar a passagem gasolina-gás, mas permite também indicar o nível do gás e de sinalizar situações anormais (falta de gás, falhas no funcionamento, recomutação automática para gasolina, etc.) através da sinalização dos leds. Fig. 41 Sensor de pressão resistivo para redutores GNV BRC Fig. 42 Chicote principal centralina Fly SF sistemas Sequent Standard e Fast 4.22 SENSOR DE NÍVEL As centralinas Sequent gerenciam a indicação de nível do gás através da sinalização nos LEDS VERDES do comutador. Para realizar tal função, a centralina é capaz de elaborar o sinal proveniente do sensor de nível resistivo BRC (fig. 40) instalado na multiválvula do tanque (sistema a GLP), ou do sensor de pressão resistivo BRC (fig. 41) do sistema a GNV. Os limites de acendimento dos LEDS são programáveis livremente com um PC (ver manuais do Software 3/3 dos respectivos sistemas) que permite uma maior precisão da indicação. Fig. 43 Chicote principal centralina Fly SF para aplicações Sequent Fastness 29 Fig. 44 Chicote conexão 56-8 cilindros para sistemas Sequent Standard, Fast e Fastness 4.23 EMULAÇÃO DOS INJETORES DOS SISTEMAS SEQUENT A função de interrupção dos injetores da gasolina é completamente executada pela centralina eletrônica dos sistemas Sequent. Também a função de emulação dos injetores é executada sempre pela centralina, que integra no seu interior uma apropriada carga resistiva. Com a palavra “interrupção” se entende a função que, interrompendo a conexão elétrica entre o módulo de injeção da gasolina e os injetores, impede que estes introduzam gasolina nos cilindros do motor durante o funcionamento a gás. Nesta fase, de fato, tem que ser o sistema SEQUENT a alimentar o motor com carburante gasoso e tem que ser evitada absolutamente uma introdução concomitante de gasolina, que prejudicaria o motor e o catalisador. Naturalmente o diagnóstico do módulo de injeção da gasolina é propositadamente desenvolvido para perceber interrupções na conexões com seus atuadores, especialmente com os injetores. Torna-se então necessário “emular” a carga que antes era representada pelos injetores de gasolina, que é substituir do ponto de vista elétrico os injetores gasolina, que foram desconectados, com “falsos” injetores, que o módulo de injeção da gasolina não consiga distinguir daquele verdadeiros. Como já dito uma emulação do tipo resistivo é presente na centralina dos sistemas Sequent, contudo alguns módulos de injeção da gasolina, têm necessidade de uma carga não somente resistiva, mas resistiva indutiva. Por este motivo no interior do chicote SEQUENT STANDARD, FAST e FASTNESS foi propositadamente inserido o dispositivo Modular LD que proverá Fig. 45 Chicote Sequent 24 o fornecimento da carga indutiva requerida pelo modulo de injeção da gasolina, durante o funcionamento a gás, quando os injetores da gasolina são desconectados através da centralina FLY SF. Para maiores informações ver no parágrafo 6.2.17.B. No sistema Sequent 56 os modular LD vêm diretamente inseridos no interior da centralina Sequent 56. No sistema Sequent 24 a emulação dos injetores da gasolina acontece através de apropriadas bobinas similares àquelas já usadas nos modular LD, que são montadas no interior da centralina. 4.24 CHICOTE SEQUENT STANDARD, FAST E FASTNESS Como já foi dito, o chicote é uma das principais novidades, introduzidas com o sistema Sequent Standard. 30 Neste parágrafo serão analisados dois tipos com características diferentes de acordo com o tipo de configuração utilizada. O primeiro (fig. 42) é o mesmo chicote até hoje empregado para a aplicação Sequent, enquanto o segundo (fig. 43) é o chicote utilizado para a configuração Sequent Fastness. Estes inovadores chicotes modulares permitem de instalar os veículos mais simples com uma única conexão de três fios (giros, + pós chave, TPS: respectivamente fio cinza, fio marrom e fio branco/roxo), e naturalmente, o positivo e o negativo bateria. Para veículos mais sofisticadas, que conseqüentemente podem requerer mais conexões, é possível integrar o chicote com outras conexões que permitem caso a caso de otimizar a regulagem e a dirigibilidade dos veículos. Nos dois tipos de chicotes principais do sistema SEQUENT está presente um Fig. 46 Chicote Sequent 56 Fig. 47 Eletro-válvula GPL “ET98” WP ELETRO-VÁLVULA SUPER WP ELETRO-VÁLVULA NORMAL WP Sequent Standard Sequent Fast Sequent 24 SISTEMAS Sequent Standard SISTEMAS conector a 56 vias utilizado por algumas das mais importantes montadoras européias. No caso da utilização da centralina com dois conectores, será necessária uma segunda parte de chicote no qual será inserido um conector de 24 vias (fig. 44). Estão disponíveis dois tipos de chicotes 5-6-8 cilindros: um para gerenciar veículo de até 6 cilindros, e um outro para gerenciar veículos até 8 cilindros. Para submeter às normativas de compatibilidade eletromagnética foram utilizados condutores de tipo blindado. Os conectores presentes no chicote são herméticos com exceção daquele do comutador, que por isso vem alojado no habitáculo do veículo e é protegido da água. Para referência sobre as conexões dos cabos e dos conectores do chicote ver o cap. 6 do presente manual. NOTA: já que o conector 56 pólos usado pelo sistema SEQUENT é o mesmo já usado pelo Flying Injection, considerando também a similaridade da estrutura externa das centralina dos dois sistemas, é possível cometer erro ao confundir a centralina de um sistema com aquela do outro, inserindo-a no sistema errado. Tal erro deve ser evitado com atenção, sob pena de danificar os componentes originais do veículo. O chicote principal da fig. 42 e os chicotes 5-6-8 cilindros da fig. 44 são disponíveis na versão para injetores BRC e na versão para injetores Keihin. Recomenda-se de não inverter tais chicotes. Ao contrário, o chicote principal para aplicações Sequent Fastness é disponível somente com injetores BRC, conseqüentemente será combinado a um apropriado chicote 5-6-8 cilindros com injetores BRC. Sequent Fast Sequent 24 Sequent 56 Tab. 4 4.25 CHICOTE SEQUENT 24 O chicote do SEQUENT 24 se apresenta mais esbelto daqueles dos sistemas precedentes. Passa de um chicote com conector a 56 pólos do SEQUENT Standard para um chicote com conector a 24 pólos do SEQUENT 24. Para facilitar a instalação, os principais dispositivos do sistema são conectados através de um conector dedicado e o número de fios a serem soldados são reduzidos ao mínimo. Para submeter-se às normativas de compatibilidade eletromagnéticas 31 foram utilizados componentes tipos blindados. Os conectores presentes no chicote são estanques com exceção daquele do comutador, que no entanto é alojado no habitáculo do veículo, protegido da água. Especial atenção deverá ser dedicada ao corte dos injetores que representa a principal novidade do sistema e do chicote. 4.26 CHICOTE SEQUENT 56 O chicote do SEQUENT 56 foi ulteriormente simplificado para permitir ao instalador de ser mais rápido Fig. 48 Eletro-válvula GLP “ET98 SUPER” WP nas fases de instalação do kit de montagem. Todos os chicotes até agora descritos serão amplamente analisados no capitulo 6. 4.27 ELETRO-VÁLVULA GLP “ET98 NORMAL” WP A eletro-válvula GLP utilizada como na tabela 4 é de tipo Water Proof (com conectores blindados) ela é uma evolução da já amplamente testada eletro-válvula GLP BRC ET98 da qual se distingue exteriormente pela galvanização branca (fig. 47). No interior da eletro-válvula GLP foram realizados melhoramentos no sistema de filtração de maneira particular as partículas ferromagnéticas. Em vista da precisão de funcionamento dos injetores, é obrigatório o uso deste tipo de eletro-válvula. 4.28 ELETRO-VÁLVULA GLP “ET98 SUPER” WP A eletro-válvula ET98 Super é um dispositivo de interceptação do GLP necessário e pensado para ter desempenhos mais elevados comparado com as precedentes. Uma bobina melhorada, permite, de fato, a paridade de correntes, uma força de abertura mais eficaz. Isso, permite de ter maiores seções de passagem e então um fluxo maior GLP. Também neste caso a eletroválvula foi pensada para permitir a alimentação de motores com potências elevadas, mantendo um grau elevado de filtragem. Dotada de conexões Water Proof o corpo da eletro-válvula é de cor latão sem revestimentos superficiais, enquanto a bobina é de cor vermelho (fig. 48). Tal dispositivo vem utilizado nos sistemas como da tabela 4. Fig. 49 Válvula GNV eletroassistida “VMA3/E” WP 4.29 VÁLVULA GNV ELETRO-ASSISTIDA “VMA3/E” A válvula GNV eletro-assistida “VM A3/E” utilizada no sistema SEQUENT (fig. 49) é de tipo Water Proof (com conectores herméticos) e é uma evolução da já amplamente testada eletro-válvula GNV VMA3. A válvula, a instalar normalmente no vão motor ao longo dos tubos que conectam o cilindro ao redutor, se acoplada ao engate de abastecimento da serie IM, permite o abastecimento de combustível, permitindo ao mesmo tempo o livre transito do fluxo de alimentação. A utilização deste tipo de eletroválvula de abastecimento, no contesto dos sistemas SEQUENT GNV, assume grande importância porque a eletro-válvula é comandada e gerenciada pelo sistema eletrônico de controle. Ela se abre no momento da partida e se fecha em 32 caso parada do motor, mesmo se o motorista não tornou a chave de ignição na posição de desligado (como pode acontecer por exemplo em caso de acidente). 5. INSTALAÇÃO DA PARTE MECÂNICA Fig. 01 Montagem redutor Genius Sequent com membrana paralela ao sentido de marcha A seguir estão descritas as regras para a instalação de validade geral. Antes de efetuar a instalação dos vários componentes do sistema Sequent é bom verificar o funcionamento do veículo a gasolina. Especificamente, é necessário verificar com atenção o estado do sistema elétrico de ignição, o filtro de ar, o catalisador e a sonda lambda. Fig. 02 Montagem redutor Genius Sequent com membrana perpendicular ao sentido de marcha 5.1 REDUTOR SEQUENT GLP OU GNV Os seguintes critérios gerais de instalação devem ser considerados, seja para a versão GLP seja para aquele a GNV. O redutor deve ser fixado à carroceria de forma firme de modo não sujeito a vibrações durante o funcionamento. Com o motor sob esforço o redutor não deve esbarrar em nenhum outro dispositivo. O GENIUS SEQUENT pode ser montado sob qualquer direção (fig. 1,2 e 3); não é importante que a membrana seja paralela à direção longitudinal do veículo. O tubo que conecta o redutor ao filtro não deve ultrapassar o comprimento de 200-300 mm. Para a conexão ver o parágrafo 5.10. Quando necessário apertar ou soltar a conexão de entrada do gás ou uma outra conexão, recomendase utilizar sempre duas chaves, de maneira a manter firme a parte que está roscada ao corpo do redutor. O fio do sensor de temperatura não deve estar muito esticado, nem torto, e nem formar dobras acentuadas na saída junto ao sensor. Fig. 03 Redutor Genius Sequent: ulterior posição de montagem Fig. 04 Redutor Genius Max Sequent GLP: possível posição de montagem 33 O trecho de tubo de cobre que vai da eletro-válvula até o GENIUS SEQUENT não deve passar próximos ao motor em locais demasiado quentes. Quando não é previsto regras para montagem do GENIUS SEQUENT, é indispensável que venha montado em locais de fácil acesso. O instalador deve evitar local de difícil acesso para o caso de ter que fazer alguma manutenção. Em relação à versão GLP é necessário levar em conta que do lado da água há conexões para mangueiras para mangueiras de 17x23; são mangueiras bastante grossas porque o GLP necessita ser vaporizado e então tem necessidade de uma boa vazão de água. A conexão da água pode ser efetuada em serie ou em paralelo ao circuito de aquecimento do habitáculo (fig. 6 e 7). É importante verificar, logo após a instalação do kit, se a temperatura do gás não atinja valores baixos, especialmente após um prolongado uso em potência. O Genius Sequent GNV, não tendo a função de vaporizador, é dotado de conectores para mangueiras de água 8x15. A conexão deve ser do tipo paralelo: de fato, uma conexão em serie com aqueles tubos, faria diminuir substancialmente o aquecimento do habitáculo. Recomenda-se neste último caso de prestar atenção e respeitar as indicações de entrada d’água “IN” e de saída “OUT” no redutor. 5.2 REDUTOR GENIUS MAX SEQUENT GLP Os critérios de instalação descritos no parágrafo anterior devem ser considerados válidos também para a versão GENIUS MAX SEQUENT GLP. A diferencia para o redutor Genius Sequent, o Genius MAX Fig. 05 Redutor Zenith Sequent GNV: exemplo de posição de montagem Fig. 06 Circuito aquecimento redutor do tipo “paralelo” Fig. 07 Circuito aquecimento redutor de tipo “serie” possui conexões de saídas para mangueiras. Então as mangueiras devem ser fixadas com as próprias braçadeiras click em anexo. tor Zenith possui conexões de saídas para mangueiras. Então as mangueiras devem ser fixadas com as próprias braçadeiras click em anexo. 5.3 REDUTOR ZENITH GNV Os critérios gerais de instalação descritos no parágrafo 5.1 devem ser considerados válidos também para o redutor ZENITH. Como no Genius MAX, o redu34 5.4 REDUTOR GENIUS SEQUENT 24 GLP Os critérios gerais de instalação descritos no parágrafo 5.1 devem ser considerados válidos Fig. 08 Filtro alta eficiência “FJ1 HE” também para a versão GENIUS SEQUENT 24 GLP. Este redutor está disponível somente na versão com conexões para mangueiras, portanto para fixá-las utilizar as braçadeiras click. 5.5 REDUTOR GENIUS SEQUENT 56 GLP E GENIUS MAX SEQUENT 56 Os critérios gerais de instalação descritos no parágrafo 5.1 devem ser considerados válidos também para esta versão de redutores. Estes redutores são disponíveis somente na versão com conexões para mangueiras, portanto para fixá-las utilizar braçadeiras click. Versão para mangueira Fig. 09 4 5.6 FILTRO ALTA EFICIÊNCIA “FJ1 HE” 7 3 O filtro pode ser fixado à carroceria ou ao motor em qualquer direção. O tubo que conecta o filtro à flauta não pode ser maior que o comprimento de 200-300 mm. Aconselha-se de posicionar o filtro numa área acessível de modo a poder efetuar a substituição programada facilmente. P.S. Durante a instalação do filtro recomenda-se observar a direção da seta estampada no adesivo no mesmo. Ela representa o percurso correto do fluxo de gás, ou seja do redutor Genius até a flauta dos injetores. O filtro descrito é disponível somente na versão com conexão para mangueira. O filtro FJ1 HE não é utilizado no Sequent Fastness. 5.7 CONJUNTO FLAUTA E INJETORES 5.7.1 MONTAGEM DOS INJETORES BRC NA FLAUTA A flauta vem sempre com a 1 2 5 6 conexão na qual se conecta o tubo que vai ao sensor de pressão P1, e está disponível em duas versões em relação ao ingresso do gás, ou seja, com conexão roscada ou com conexão para mangueira (fig. 09). Os injetores BRC devem ser montados da seguinte maneira: • Inserir o O-Ring (1) na sede da flauta (2); • Inserir o O-Ring (3) na parte roscada do injetor (4); 35 • Inserir o injetor (4) na sede da flauta (2); • Fixar o injetor à flauta travando-o com a arruela e a porca (5). Durante o aperto, segurar com a mão o injetor na posição desejada, impedindo a rotação do mesmo. Não se deve segurar o injetor com um alicate ou chaves que podem danificar o corpo do mesmo ou sua cober- Fig. 10 tura de plástico. Aplicar um torque de aperto máximo de 8 ± 0,5 Nm. • Montar o suporte de fixação (7) ao veículo utilizando os dois parafusos e as duas arruelas (6). Recomenda-se muita atenção na limpeza durante esta montagem para evitar que sujeira danifique o injetor. Na extremidade do injetor é fixada a mangueira com conexão como descrito no parágrafo 5.10. 6 7 4 2 1 5.7.2 MONTAGEM DOS INJETORES KEIHIN NA FLAUTA 5 A flauta vem sempre com um conector ao qual é montado o tubo que vai ao sensor de pressão P1, e está disponível em duas versões em relação ao ingresso de gás, ou seja, com conexão roscada ou com conexão para mangueira (fig. 10). Os injetores Keihin devem ser montados da seguinte maneira: • Montar o anel de borracha (1) e o O-Ring (2) na sede do injetor (3), • Inserir o injetor (3) na flauta (4) prestando muita atenção para não danificar o O-Ring (2). É aconselhável aplicar uma quantidade mínima de graxa no ORing antes de efetuar a montagem. Atenção para não exceder com a graxa que poderá transbordar da flauta e, durante o funcionamento, penetrar no injetor. • Uma vez montados, os injetores são preso à flauta através de um suporte especial (5). Dois parafusos e duas arruelas (6) completam o pacote com suporte de fixação ao veículo (7) e o suporte (5). Após concluída a montagem, os injetores não devem ter folgas na direção axial. Recomenda-se cuidar muito bem da limpeza 3 Versão para mangueira Fig. 11 7 4 6 10 8 3 2 9 1 5 36 Fig. 12 Exemplo de instalação rail com injetores BRC durante a montagem para evitar que a sujeira entupa o filtro colocado na entrada do injetor ou, pior, vai a danificar o próprio injetor. O injetor termina com uma conexão na qual é montada a mangueira que deve ser fixada com uma braçadeira click fornecida (como descrito no parágrafo 5.10). 5.7.3 MONTAGEM DOS INJETORES BRC NA FLAUTA COM SENSOR DE PRESSÃO E TEMPERATURA DO GÁS (SEQUENT FASTNESS, 24 E 56) A diferença que caracteriza esta nova flauta daquelas anteriores é a introdução do novo sensor de pressão e temperatura gás (já descrito no parágrafo 4.11) diretamente no corpo da flauta como na figura 11. A flauta não apresenta mais a conexão com o sensor de pressão P1 (um tampão fecha o furo) continua tendo a conexão para mangueira na saída do gás. Os injetores BRC devem ser montados da seguinte maneira: • Inserir o O-Ring (1) na sede na flauta (2); • Inserir o O-Ring (3) na parte roscada do injetor (4); • Inserir o injetor (4) na sede da flauta (2); • Fixar o injetor à flauta bloqueando-o com a arruela e a porca (5). Durante o aperto segurar com a mão o injetor na posição desejada, impedindo sua rotação. Não se deve segurar o injetor com alicate ou chaves que podem danificar o corpo ou a cobertura plástica. Aplicar um torque de aperto máximo de 8 ± 0,5 Nm; • Inserir a arruela (6) na parte roscada do sensor (7); • Inserir o sensor (7) na sede da flauta (8); • Montar o suporte de fixação (9) ao veículo utilizando os dois parafusos e as duas arruelas Fig. 13 Exemplo de instalação Rail com injetores Keihin (10). Recomenda-se cuidar muito bem da limpeza durante esta montagem para evitar que a sujeira danifique o injetor. O injetor termina com uma parte roscada na qual vai fixada a mangueira com respectiva conexão como descrito no parágrafo 5.10. 5.7.4 INSTALAÇÁO DA FLAUTA DOS INJETORES NO VEÌCULO A flauta com os injetores pode ser fixada ao veiculo ou ao motor; não é importante a orientação (fig. 12, 13 e 14). A fixação deve ser firme; e necessário posicionar os injetores o mais próximo possível do motor de modo que as mangueiras de conexão com o coletor de admissão sejam mais curtos possível. É aconselhável não exceder o comprimento de 150 mm. No caso de injetores BRC, de 37 um lado da mangueira deve ser montada a conexão como indicado no parágrafo 5.10. No caso de injetores Keihin, as mangueiras devem ser fixadas ao conector através da braçadeira click fornecida utilizando os alicates especiais. As mangueiras devem ser todas do mesmo comprimento e não ter curvas muito fechadas nem estrangulamentos. Os injetores não devem estar próximos do coletor de descarga. Levar em consideração os critérios de uma boa instalação de tubos e fios elétricos como ilustrado no parágrafo 5.10 e no capitulo 6. Já que os injetores não são isento de ruídos, é bom não fixá-los no anteparo que separa o vão motor e o habitáculo porque esta poderia tornar-se uma caixa de ressonância que amplifica o barulho. No caso em que se seja obrigado a escolher aquela posição, é necessário utilizar o específico suporte Fig. 14 Exemplo de instalação Rail com injetores BRC e sensor temperatura e pressão gás com adequado sistema de amortecimento (silent-block). 5.8 SENSOR DE PRESSÃO (P1-MAP, P1-MAP TURBO) Nas aplicações a GLP para motores aspirados deve ser utilizado o Sensor P1-MAP. Nas aplicações GLP para motores sobre-alimentados e em todas as aplicações a GNV devese utilizar sempre o sensor P1MAP TURBO. O sensor deve ser fixado à carroceria (fig. 15) evitando locais sujeitos a fortes irradiações de calor. É bom que os tubos sejam no menor comprimento possível e que não superem 400 mm. Para conexão ver o parágrafo 5.10. Os fios elétricos não devem ser muito esticados, nem enrolados, e tão pouco ter curvas muito acentuadas na saída do sensor. O sensor acima descrito, é para ser instalado quando se utilizam os sistemas Sequent Standard e Fast. Fig. 15 Exemplo de instalação do sensor P1MAP Fig. 16 Exemplo de instalação do sensor MAP Sequent Fastness 5.9 SENSOR DE PRESSÃO ABSOLUTA DO COLETOR Como já explicado anteriormente este sensor vem inserido no kit Sequent Fastness, mas não é fornecido nos kits Sequent 24 e 56 (mas vendido a parte) porque tal sensor é utilizado somente para efetuar as fases de calibração e auto-mapeamento. Para as operações de montagem são validas as orientações reportadas no parágrafo precedente. 5.10 MANGUEIRAS As mangueiras (fig. 17, 18 e 19) que fazem parte do sistema Sequent são produzidas pela BRC. Referente ao kit Sequent utilizado, são fornecidos com mangueiras ø 10x17 mm com conexões em ambos os lados (fig. 17) e man- gueiras ø 5x10,5 mm com conexão em um dos lados (fig. 18). Na aplicação para o sensor P1 e para os injetores BRC é utilizada a mangueira ø 5x10,5, que tem que ser cortada no comprimento desejado, para depois montar uma conexão com uma porca. Nestes casos a montagem procede da seguinte maneira (fig. 19): • Montar a conexão para mangueiras (1) com a porca especí38 fica (2). • Montar a braçadeira click (3) na mangueira (4). • Inserir a fundo na mangueira o conector montado anteriormente. • Apertar a mangueira na conexão com a braçadeira click, com alicate apropriado. Quando se utilizam os injetores Keihin, se usam as mangueiras de ø 5x10,5 mm os quais devem ser fixados no lado livre com as braçadeiras click, sem a utilização da conexão com porca. Prestar muita atenção para não deixar resíduos de borracha durante o corte da mangueira ou durante a inserção da conexão; estes resíduos poderiam obturar as mangueiras ou outros elementos da instalação comprometendo o funcionamento. Antes de montar a mangueira, é boa prática soprá-la com ar comprimido, a fim de expelir eventuais impurezas ou resíduos do trabalho. Verificar que a braçadeira garanta a vedação. Aconselha-se não usar mangueiras diferentes daquelas fornecidas e de montá-las utilizando chaves de boa qualidade, em boas condições, a fim de não danificar os hexágonos. Cada vez que desejar remover uma conexão, usar duas chaves, de maneira a manter imóvel a parte que não deve ser desatarraxada. As conexões são herméticas e fazem a vedação sobre superfícies cônico-esféricas. Evitar de aplicar torque de aperto excessivo para não danificar as conexões. Não são necessários produtos selantes. Devem ser respeitados os critérios relativos a uma correta instalação das mangueiras prevendo que, durante o funcionamento do motor, não se tenham movimentos que provoquem o atrito e desgaste das mangueiras, e também que não haja contatos com cantos vivos ou correias de transmissão, etc. Uma vez montadas as mangueiras, não devem estar muito esticadas e nem apresentar dobras, tampouco estar montadas de forma que possam provocar dobras com o passar do tempo. 5.11 BICOS INJETORES A instalação dos bicos injetores é um dos passos mais importantes Fig. 17 Mangueira gás ø 10x17, para utilizar nos kits com rail com junção rosqueada para saída do gás Fig. 18 Mangueira ø 5x10,5 mm Fig. 19 Montagem Mara junção para mangueira 4 3 2 de todo o trabalho. Recomenda-se identificar e assinalar com extrema clareza todos os pontos do coletor que deverão ser furados, antes do início da furação. Utilizar as ferramentas especificas que fazem parte da maleta dos instrumentos de montagens especiais dos Sistemas Injeção cód. 90AV99004048. A furação tem que ser feita bem próxima do cabeçote do motor, 39 1 mas mantendo a mesma distancia em todos os ramos do coletor, e a mesma orientação dos bicos injetores. Cada bico tem que estar perpendicular ao eixo do conduto de admissão ou, então, com um pequeno ângulo a favor do fluxo em direção ao motor e nunca na direção da borboleta (fig. 20 e 21). Nos coletores de plástico identificar um local mais espesso possível. Depois de ter marcado cuida- SIM Fig. 20 Indicação furação coletor NÃO Coletor Motor dosamente os pontos de furação com um “piloto”, antes de iniciar a furação verificar com a broca de ponta helicoidal, se não há nada que impeça a furação nos pontos escolhidos, em todos os ramos de admissão, conforme a direção desejada. Fazer uma marca com um punção e só então executar a furação (fig. 22). Usar uma broca helicoidal de 5 mm corretamente afiada e em seguida fazer rosca M6 (fig. 23). Durante a furação e o rosqueamento, tomar as devidas precauções para evitar que limalhas caiam dentro do coletor. Particularmente, recomenda-se remover freqüentemente as limalhas durante a furação e untar com graxa a broca durante a ultima fase do rompimento da parede, de modo que as limalhas fiquem presas à broca. É bom também ter o cuidado de romper lentamente a última parte da parede, de modo que as limalhas sejam muito finas : assim elas grudam melhor à broca e, se algumas caírem no interior, não possam provocar danos. Também durante o rosqueamento M6 é necessário untar o macho com graxa e extraí-lo e limpá-lo freqüentemente. Com ajuda de duas chaves de 10 mm (fig. 24) atarraxar cada bico à conexão das mangueiras utilizadas de ø 5x10,5 mm. Utilizando previamente um liquido trava porcas, como Loctite 83-21 (fig. 25), atarraxar no furo do coletor o bico com respectiva mangueira (fig. 26). Prestar a máxima atenção em apontar o bico corretamente na rosca, evitando de apertá-lo excessivamente para não espaná-la. Durante a fase de aperto recomenda-se usar sempre uma chave de medida adequada, como aquela contida na maleta cód. 90AV99004028. Não modificar por nenhum motivo o diâmetro interno dos bicos, nem a sua forma externa. SIM Fig. 21 Orientação furos no coletor SIM NÃO Fig. 22 Furação coletor Fig. 23 Fazer rosca no coletor 40 Fig. 24 Desmontagem bico injetor na junção para mangueira Somente para injetores BRC Atenção: Para coletores de pequeno diâmetro, pode ser necessário recorrer a montagem de bicos especiais, mais curtos que os standard. 5.12 CENTRALINA (GERENCIADOR) Pode ser fixada tanto no habitáculo, como no vão motor (fig. 27 e 28 pág. 42). Utilizar os furos de fixação existentes no corpo em alumínio evitando submeter a estrutura a esforços excessivos (exemplo: não fixar a centralina sobre uma superfície convexa, com a pretensão de apertar fortemente os parafusos e aplainar tudo). Utilizar sempre, quando disponível, o próprio suporte de fixação. Evitar lugares exageradamente quentes ou sujeitos a forte irradiação térmica. Embora a centralina seja hermética, evitar a instalação em locais sujeito a continuos respingos em caso de chuva, para que a água não se infiltre e não estagne no chicote e respectivos cabos. Nenhuma regulagem é prevista para a centralina, por isso não é obrigatória a sua instalação em local de fácil acesso. É importante, entretanto, que o cabo da centralina que serve para a conexão com o computador seja colocado em lugar de fácil acesso e protegido com sua tampa de possíveis infiltrações de água. Fig. 25 Produto trava rosca - somente para injetores BRC Fig. 26 Aperto bico injetor com mangueira no coletor 5.13 COMUTADOR Fig. 27 Exemplo de montagem centralina no vão passageiros Escolher uma posição bem acessível e visível ao condutor e fixar o dispositivo com os parafusos fornecidos em anexo. Substituindo a etiqueta adesiva com aquela de reposição, o comutador pode também ser montado em posição vertical. Eliminando a caixa externa, o comutador pode ser montado diretamente no painel 41 do veículo, utilizando a específica ferramenta de furação cód. 90AV99000043. São disponíveis também comutadores a encaixe, específicos para determinados veículos, para montagem no lugar das placas tapa interruptores no painel. Consultar a lista de preços para os modelos disponíveis. Certificar sempre que esse comutador é dedicado àquela versão de veículo a duas posições e com alerta sonoro. 5.14 CHICOTE SISTEMAS SEQUENT O chicote do sistema Sequent deve ser manuseado com muito cuidado para que haja a correta transmissão de todos os sinais de entrada e de saída da centralina. Do ponto de vista “mecânico”, recomenda-se posicionar o chicote com muito cuidado, evitando forçar suas conexões (nunca puxar pelos fios para transpor um conector em um furo ou para desconectá-lo !!!). Evite dobras muito acentuadas, fixação de braçadeiras com fortes apertos no chicote entre partes móveis, etc. Evite que os fios sejam esticados demais quando o motor estiver sob esforço. Fixar todos os fios próximos aos conectores, para evitar que o balanço dos mesmos possa desgastar com o tempo. Evite contato com cantos vivos (rebarbar as bordas dos furos e montar ilhós). Evitar passar os fios do Sistema Sequent próximos aos cabos das velas ou de qualquer fonte de alta tensão. Cada conector é polarizado, por isso se encaixa sem esforço somente na posição certa. Importante: todas as ligações sem conectores, tem que ser feita com solda branca (solda a estanho) e ser adequadamente isolada. Ter cuidado para que as soldas não sejam “frias” e não corram o Fig. 28 Montagem centralina no vão motor risco de se soltar com o tempo. Eventuais fios do chicote não utilizados devem ser encurtados e isolados separadamente. Não utilizar ferro de solda conectado à bateria do mesmo veículo, nem soldadores do tipo rápido. 5.15 TIPOS DE INSTALAÇÃO Para os vários tipos de instalações mecânicas e elétricas ver o manual 2/3. 42 6.1 ADVERTÊNCIAS E DIFERENÇAS COMPARADO AOS SISTEMAS PRECEDENTES O sistema SEQUENT se diferencia dos outros sistemas BRC substancialmente em alguns pontos. É fundamental prestar atenção às advertências contidas neste 6.2 CHICOTE PRINCIPAL SEQUENT STANDARD E FAST 6.2.1 CONECTOR 56 PÓLOS O conector 56 pólos usado pelo sistema Sequent é o mesmo já usado no Flying Injection, considerando também a semelhança da estrutura externa das centralinas dos dois sistemas, é possível cometer o erro de confundir a centralina de um sistema com aquela do outro, colocando-a na instalação errada. Atentar para não cometer tal erro, porque pode danificar a centralina e/ou o sistema original do veiculo. Se, depois de ter montado o kit e instalada a centralina o motor Cabo de extensão cod. 06LB50010062 (+) (-) não parte, aconselha-se não insistir, antes de verificar se a centralina seja do tipo correto. 6.2.2 C ONEXÕES DAS ELE - TRO-VÁLVULAS Uma importante diferença em relação aos outros sistemas BRC, que pode ser motivo de erros se não levado em consideração, são as conexões das eletro-válvulas. Nos sistemas precedentes um terminal da eletro-válvula era conectado permanentemente à massa (normalmente à carroceria, proxima à própria eletro-válvula), enquanto o outro terminal derivava da centralina do sistema a gás. No SEQUENT a filosofia é diferente e é igual àquela para o controle dos injetores e de outros atuadores nos sistemas originais a gasolina. Nenhum terminal da eletro-válvula é conectado de modo permanente a massa, mas um fio recebe +12V da bateria (através de fusível e relé), enquanto o outro é comandado pela centralina FLY SF. Evitar conectar os terminais da eletro-válvula diretamente a massa: isso pode provocar um curto-circuito e queimar os fusíveis no chicote e/ou comprometer o correto funcionamento do Sistema. Uma outra diferencia está no fato de que são previstos fios de controle separados para a eletroválvula anterior e posterior. Esta Fig. 01 Conexão eletro-válvulas anterior e posterior Bainha “E” As instruções que se seguem são de validade geral e são indispensáveis para compreensão do sistema. As centralinas SEQUENT se conectam com o resto do sistema elétrico do sistema SEQUENT (alimentações, massas, sinais, sensores, atuadores, etc.) através do conector de 56 ou 24 pólos (dependendo do sistema utilizado), que contém todos os sinais necessários para as várias funções. A maioria dos fios dos chicotes, terminam nos conectores pré-montados, por isso é muito simples conectar os elementos do sistema à centralina, além disso os fios são grupados em vários cabos de maneira a simplificar ao máximo a instalação e o reconhecimento dos vários fios. Todas as ligações relativas aos fios sem conectores devem ser efetuadas através de soldagem a estanho, bem feitas e adequadamente isoladas. Evitar ao máximo de efetuar ligações simplesmente enrolando os fios ou utilizando sistemas de pouca confiabilidade. Para a montagem mecânica e o posicionamento do chicote, ver capitulo 5 deste manual. parágrafo para evitar erros de instalação, que podem causar quebra dos componentes do sistema a gás, ou provocar danos ao sistema original do veículo. Todos os terminais do chicote da centralina Sequent são do tipo Water Proof (conectores estanques), em conformidade com as últimas normas européias. Nos parágrafos seguintes serão analisadas as conexões elétricas de todos os sistemas Sequent. Pela ordem, Sequent Standard e Fast, Sequent Fastness, Sequent 24 e Sequent 56. Bainha “F” 6. CONEXÕES ELÉTRICAS (+) (-) 43 Fig. 02 Esquema geral Sequent Standard/Fast Conector Comutador Fusível Fusível 5A 15A Conector Diagnose Conector Sensor de Nível Relé "E" 3 2 1 "B" "C" Conector Eletro-válvula Posterior "D" "P" FLY SF "Q" "P4" "P2" "P3" Sinal Sonda Lambda + 12 V Sob Chave "P1" "M" "L" Cinza Marrom Conector 10 Pólos Conexões auxiliares Amarelo Conector 10 Pólos conexão injetores Branco/Roxo "N" "O" (Sinal Conta-giros) (Sinal TPS) Módulo de Injeção Gasolina 1° Injetor Gasolina 2° Injetor Gasolina 3° Injetor Gasolina 4° Injetor Gasolina "I4" "I1" 1 1 2 3 4 "I2" 2 "I3" 3 Entrata gas Seqüência Injetores Gasolina 4 Sensor de pressão Rail ou Rail Turbo P1 P1 Seqüência injetores Gás MAP "H" "G" "F" (-) (+) Sensor de temperatura gás Multi válvula Europa Eletro-válvula GLP "A" Preto Preto Vermelho Vermelho + Bateria Redutor “GENIUS SEQUENT” ATENÇÃO: - Seguir rigorosamente a seqüência injetores gasolina e injetores gás como indicado no esquema - Não conectar nunca a massa os fios da eletro-válvula anterior e posterior . - - Para permitir uma correta diagnose da eletro-válvula anterior e aquela posterior não conectar entre elas. - Não substituir nunca os fusíveis com outras de potencias superior. 44 separação permite à centralina FLY SF perceber, eventualmente, qual das duas eletro-válvula está queimada ou em curto-circuito. Por esta razão deve-se evitar de conectar em paralelo as duas eletro-válvulas: isso compromete a função de diagnose da centralina (fig. 1). 6.2.3 GENIUS SEQUENT E SENSOR DE TEMPERATURA GÁS O sensor de temperatura contido no Genius Sequent, Genius.M e no Genius Max Sequent é diferente daquele usado para o Flying Injection. Confundindo os dois sensores e montando errado, a centralina não será capaz de determinar a correta temperatura do gás, de gestir corretamente as estratégias de comutação previstas e de efetuar as correções nos tempos de injeção que dependem da temperatura do gás, durante o funcionamento a gás. 6.2.4 A L I M E N TA Ç Õ E S E MASSA DA BATERIA No cabo indicado com ”A” na figura 2 estão contidos dois fios vermelhos e dois fios pretos, que deverão ser conectados à bateria do veículo: os fios vermelhos ao positivo e os pretos ao negativo. É importante conectar os fios da forma como estão, chegando separadamente aos conectores da bateria, não unir os fios da mesma cor em um único fio ou uni-los ao longo do chicote. As massas devem ser conectadas sempre ao negativo da bateria, e não à carroceria, massa motor ou a outras massas existentes no veículo. 6.2.5 FUSÍVEIS E RELÈ Na saída do cabo “B” (ver figura 2) estão representados os dois fusíveis de 15A e 5A dos quais são dotados o sistema SEQUENT. O chicote é fornecido com os dois fusíveis de amperagem correta, inseridos no lugar correto. Recomenda-se não substituir os fusíveis com outros de amperagens diferentes e não inverter a sua posição. O fusível de 5A será inserido no porta fusível com fios de bitola inferior, enquanto o fusível de 15A será inserido no porta fusível com fios de bitola maior. Na saída do cabo “B” é representado também um relè que o sistema SEQUENT utiliza para interromper o positivo da bateria que chega aos atuadores. Após terminar as conexões recomenda-se fixar e proteger adequadamente os fusíveis e o relè. 6.2.6 COMUTADOR O cabo multipolar de 10 pólos “C” anexo ao chicote, com conector de 10 vias, serve para a conexão da centralina ao comutador instalado no habitáculo do veículo (fig. 2). Para facilitar a passagem através das aberturas nas paredes, aconselha-se dobrar de lado o conector de 90° posicionando-o paralelo aos fios. No sistema SEQUENT é utilizado o comutador BRC de duas posições, dotado de “buzzer” (sinalizador sonoro) (lista de preços BRC para os códigos de venda). 6.2.7 TOMADA DIAGNOSE O conexão do computador à centralina FLY SF é feita através de uma tomada de diagnose diretamente no chicote. Trata-se de uma tomada de diagnose com conector 3 vias (porta fêmea no chicote), dotado de tampa de proteção. A tomada de diagnose encontra-se destacada normalmente próxima ao conector 56 pólos da centralina. O cabo de conexão “D” difere, daquele usado para a ligação do PC nos sistemas Flying Injection, 45 pelo tipo de conector. Para a conexão com o PC é necessário utilizar o específico cabo cód. DE512114. 6.2.8 SENSOR DE NÍVEL O sensor de nível do tipo resistivo é conectado ao chicote através do conector de 2 pólos, pré-montado (cabo “E” no desenho de figura 2). Não existe possibilidade de erro porque o conector do sensor de nível é o único. A conexão entre centralina e sensor pode-se fazer através do específico cabo extensão (06LB50010062) que liga no conector especifico do sensor resistivo para a multiválvula Europa. O cabo “E” contém também o conector de 2 pólos para a conexão da eletro-válvula posterior (ver par. 6.2.9). 6.2.9 ELETRO-VÁLVULAS As eletro-válvulas se conectam ao chicote através dos conectores pré-montados nos fios contidos nos cabos “E” e “F”. A eletro-válvula anterior será ligada ao conector do cabo “F”, enquanto a posterior (multi-válvula “Europa”) será ligada ao conector do cabo “E” através de apropriado cabo de extensão cód. 06LB50010062 (fig. 1 pág. 42 e 3 pág. 45). O cabo “E” contém também o conector para a ligação do sensor resistivo descrito no parágrafo 6.2.8. 6.2.10 SENSOR DE TEMPERATURA GÁS O sensor de temperatura, existente no redutor de pressão, é do tipo resistivo, a dois fios, baseado no termistor NTC. Trata-se de um sensor diferente daquele usado nos sistemas do tipo Flying Injection; confundindo os dois sensores e montando erradamente, a 6.2.11 SENSOR DE PRESSÃO RAIL “P1” E SENSOR DE PRESSÃO ABSOLUTA “MAP” O sensor de pressão P1-MAP, é conectado ao chicote através do apropriado conector pré-montado, ligados aos fios contidos no cabo “H”. O sensor de pressão P1-MAP, é um dispositivo que dispõe de dois sensores: um para medir a pressão do gás no interior do rail de alimentação dos injetores e outro para medir a pressão do coletor de admissão. 6.2.12 INJETORES DE GÁS Os injetores de gás são conectados ao chicote através dos fios com conectores pré-montados contidos nos cabos “I1”, ”I2”, “I3”, “I4” (ver figura 2). Os conectores dos injetores do gás são numerados de 1 a 4 (ou de 1 a 8 quando usada a centralina com dois conectores); da mesma maneira são numerados os cabos dos fios que serão conectados aos injetores da gasolina. É muito importante manter a correspondência entre os injetores de gás e da gasolina. Na prática, o injetor de gás ao qual será conectado o conector n° I1 deverá corresponder ao cilindro no qual está o injetor de gasolina ao qual ligaremos o pino do chicote Sequent - Conexão Injetores (ou os Cabo de extensão Bainha “E” Fig. 03 cod. 06LB50010062 centralina não será capaz de determinar a correta temperatura do gás, de gestir corretamente as estratégias de comutação previstas e de efetuar correções nos tempos de injeção que dependem da temperatura do gás, durante o funcionamento a gás. A conexão com o chicote é através do específico conector de 3 vias (conector macho no chicote) no qual apontam os 2 fios contidos no cabo “G” do chicote. fios Laranja e Violeta do chicote Sequent - Conexão Injetores Universal) marcado pelo n° P1, e assim por diante. Caso a correspondência não seja respeitada, poderão ser notados piora no desempenho do sistema, como por exemplo: pior dirigibilidade, maior instabilidade no controle lambda, comutação gasolina/gás menos perfeita, etc. Lembramos que o número que identifica os conectores dos injetores de gás é impresso nos fios do chicote que chegam ao conector. 6.2.13 SINAL DE GIROS O sistema SEQUENT é capaz de adquirir o sinal de rotação do motor (freqüentemente indicado como “sinal de giro” ou “sinal de RPM”) conectando-se diretamente ao sinal do conta-giro. É suficiente conectar o fio Cinza contido no cabo “L” ao fio do sinal do conta-giro do sistema original, que vai do modulo da gasolina ao conta-giro no painel; esse fio não é cortado, mas descascado, soldado com o fio do chicote SEQUENT e isolado. 6.2.14 SINAL TPS No cabo “M” está o fio Branco/Violeta, a ser conectado ao fio do TPS (Sensor posição da válvula borboleta) da instalação origi46 (+) (-) nal; esse fio não é cortado, mas descascado, soldado com o fio do chicote SEQUENT e isolado. O fio do TPS não conectado corretamente, permite ao sistema SEQUENT funcionar igualmente em condições estacionárias, mas pode piorar na dirigibilidade, particularmente nas bruscas acelerações e nas desacelerações com lenta. 6.2.15 SINAL SONDA LAMBDA No cabo “N” está o fio Amarelo, a ser conectado eventualmente ao fio do sinal de Sonda Lambda que está antes do catalisador. Esse fio não é cortado, mas descascado, soldado com o fio do chicote SEQUENT e isolado. A conexão do fio Amarelo permite uma auto-adaptatividade mais rápida por parte da centralina Fly SF e isso é muito útil nos casos em que a fase de auto-mapeamento requer um posterior afinamento do mapa (ver manual do software 3/3). 6.2.16 POSITIVO PÓS CHAVE O fio Marrom do sistema SEQUENT, contido no cabo indicado com a letra “O” na figura 2, deve ser conectado ao sinal positivo pós chave do sistema original. Esse fio não é cortado, mas somente descascado, soldado com o fio do chicote SEQUENT e isolado. 6.2.17 CONECTOR 10 POLOS CONEXÃO CHICOTE INJETORES GASOLINA A interrupção dos injetores gasolina é possível através do cabo “P” que tem um conector de 10 pólos. Para isso é suficiente conectar um dos específicos chicotes de interrupção injetores conforme o tipo de conector presente no veiculo (Bosch ou Sumitomo). Lista dos códigos dos chicotes com conector Bosch não fornecido nos kits mas vendidos separadamente: • cód. 06LB50010102 Chicote Sequent Conexão 4 Injetores Gasolina DX, • cód. 06LB50010103 Chicote Sequent Conexão 4 Injetores Gasolina SX, • cód. 06LB50010105 Chicote Sequent Conexão 2 Injetores Gasolina DX, • cód. 06LB50010106 Chicote Sequent Conexão 2 Injetores Gasolina SX, • cód. 06LB50010101 Chicote Sequent Conexão 4 Injetores Gasolina Universal, • cód. 06LB50010104 Chicote Sequent Conexão 2 Injetores Gasolina Universal. Selecionar conforme a polaridade dos injetores gasolina. Lista dos códigos dos chicotes com conector Sumitomo não fornecidos nos kits mas vendidos separadamente: • cód. 06LB50010113 Chicote Sequent Conexão 4 Injetores Gasolina DX, • cód. 06LB50010114 Chicote Sequent Conexão 4 Injetores Gasolina SX, • cód. 06LB50010115 Chicote Sequent Conexão 2 Injetores Gasolina DX, • cód. 06LB50010116 Chicote Sequent Conexão 2 Injetores Gasolina SX. Selecionar conforme a polaridade dos injetores gasolina. Lâmpada espia acesa ou LED “SX” Polar Lâmpada espia acesa ou LED “DX” Polar Usar um chicote esquerdo ou, se utiliza um chicote universal, intervir no fio Negativo situado a direita Usar um chicote direito ou, se utilizar um chicote universal, intervir no fio Negativo situado a esquerda Conector injetor original Conector injetor original Lâmpada espia acesa ou LED “SX” Polar Lâmpada espia acesa ou LED “DX” Polar Usar um chicote esquerdo ou, se utilizar um chicote universal, intervir no fio Negativo situado a direita Usar um chicote direito ou, se utilizar um chicote universal, intervir no fio Negativo situado a esquerda Conector injetor original Conector injetor original A conexão é simplíssima e mantém a filosofia de interrupção dos injetores aplicada a anos pela BRC. Para a seleção do chicote correto é suficiente seguir as instruções que requerem cada montagem. É importante manter durante o funcionamento a gás a mesma seqüência de injeção que se tem no funcionamento a gasolina. Por isso a necessidade de interromper os sinais dos injetores gasolina na mesma ordem com que foram conectados os injetores gás. Para fazer isso, se pode associar um número consecutivo a algum cilindro, por exemplo de 1 a 4 para um motor 4 cilindros (notar que esta ordem serve somente para fins da realização da instalação SEQUENT, e que pode ser diferente daquele eventualmente indicado pelo construtor do veículo). Em geral, para um motor posicionado transversalmente no vão motor, se escolherá por con47 Fig. 04a Conector tipo Bosch Fig. 04b Conector tipo Sumitomo venção de indicar o n° 1 ao cilindro que está do lado da correia de distribuição (ver figura 2). O injetor de gasolina que alimenta o cilindro n° 1 será interrompido com o conector 1 do Chicote Sequent Conexão Injetores Gasolina Universal (ou com os fios Laranja e Violeta marcados pelo n° 1 do Chicote Sequent Conexão Injetores Gasolina Universal), e assim por diante. Os números que distinguem as conexões para os injetores gás, ou as conexões para a gasolina, são impressos diretamente nos respectivos fios de conexão do chicote. 6.2.17.A Polaridade dos injetores Para selecionar o correto chicote de interrupção dos injetores (Chicote Direito ou Esquerdo) ) ou para saber com certeza qual o fio negativo (no caso de optar por um Chicote Universal), é impor- tante conhecer a polaridade do injetor, ou seja, de que lado está situado o fio positivo, para poder intervir corretamente no Negativo. Com referência a figura 04 é necessário então: • Desconectar os conectores de todos os injetores e se necessário eventuais conectores situados a montante dos mesmos (com prévio contato ao serviço de assistência BRC), • Ligar o painel, • Identificar o pino de cada um dos conectores fêmeas, recém desconectado, com a tensão de +12V (usar o dispositivo POLAR cód. 06LB00001093 ou então uma lâmpada espia). [Verificálos todos !!!] • Se olhando o conector como na figura 4 (atenção à orientação dos dentes de referência !!!) o fio alimentado a +12V é a direita utilizar um chicote DESTRO. Se ao contrário estiver instalando um Chicote Universal é necessário interromper o fio Negativo (situado à esquerda). • Se a alimentação é à esquerda utilizar um Chicote ESQUERDO. Se ao contrário estiver instalando um Chicote Universal, é necessário interromper o fio Negativo (situado à direita). Fig. 05 "P" FLY SF Modular LD Conector 10 Pólos chicote conexão injetores "P1" "P4" "P2" 1° Injetor Gasolina 2° Injetor Gasolina "P3" 3° Injetor 4° Injetor Gasolina Gasolina Fig. 06 FLY SF "Q" Conector 10 Pólos chicote conexão injetores 48 Azul 1 Sinal Sonda 1 Emulado Azul 2 Sinal Sonda 2 Emulado Sinal Sonda 2 Roda Fônica e Variação de Avanço Amarelo 2 TemperaturaBranco/Vermelho Água Temperatura Gás 2 Como já dito no parágrafo 4.23 também quando se deve recorrer a uma carga resistiva-indutiva suplementar, não é necessário adicionar módulos externos, mas simplesmente conectar o conector macho do chicote Sequent com o conector fêmea do chicote injetores DX / SX ou universal (fig. 5). Com esta conexão então é fornecida uma carga resistiva-indutiva ao módulo de injeção original da gasolina. Preto 6.2.17.B Modular LD 6.2.18 CONECTORE 10 POLOS - Fig. 07 CONEXÃO CHICOTE LIGAÇÕES "Q" Conector 10 pólos chicote conexões auxiliares Atenção: para a eventual ligação de fios do Chicote Auxiliar ver referências nas instruções contidas caixa do componente, aos esquemas dedicados aos veículos especiais ou consultar o serviço de Assistência Técnica BRC. Recomenda-se isolar individualmente os terminais dos fios e o conector eventualmente não utilizado. 6.2.18.A Sinal Roda Fônica O Sistema SEQUENT é capaz de adquirir o sinal de velocidade de Azul/Preto Cortar e Isolar Rosa/Preto ✗ Azul Rosa No caso de veículos “especiais”, o Sequent oferece a possibilidade, através do cabo “Q” com um conector 10 pólos, de captar outros sinais que na maioria dos veículos convertidos não são necessários. Neste conector basta, retirando a tampa de proteção, inserir o especifico Chicote Sequent Ligações Auxiliares cód. 06LB50010100, do qual são derivados 5 fios e 1 conector para efetuar as conexões auxiliares (fig. 6). As possíveis ligações aos 5 fios e o conector do Chicote Sequent Conexões Auxiliares são as seguintes: Conector: Sinal Roda Fônica e Variador de Avanço Fio Preto: Temperatura Gás 2 Fio Branco / Vermelho: Temperatura Água Fio Azul (Banc. 1): Sinal Lambda Emulado Sonda 1 Fio Amarelo (Banc. 2): Sinal Lambda Sonda 2 Fio Azul (Banc. 2): Sinal Lambda Emulado Sonda 2 FLY SF ✂ AUXILIARES Isolar Isolar Negativo Roda Fônica Positivo Roda Fônica Modulo injeção gasolina Fig. 08 Negativo Fig. 09 Positivo rotação do motor conectando-se o fio Cinza diretamente ao sinal do tacômetro. Caso tal sinal não seja disponível ou não tenha as características perceptíveis pela centralina Fly SF, recorrer, através do conector presente no Chicote Conexões Auxiliares, à retirada do Sinal da Roda Fônica. Primeiro, é necessário eliminar tal conector. Deste modo, conse49 guimos os seguintes fios: Azul Rosa Azul / Preto Rosa / Preto Estes últimos 2 fios juntamente com outros 5 fios do Chicote Auxiliar deverão ser isolados individualmente. É suficiente ligar os fios Azul e Rosa do Chicote Auxiliar Sequent respectivamente ao negativo e ao Fig. 10 "Q" Conector 10 pólos chicote conexões Conector Cabo de Interface Cabo Interface BRC Fig. 11 Conector 10 Pólos chicote conexões auxiliares "Q" Rosa/Preto ✗ Azul Rosa Azul/Preto FLY SF Cortar e Isolar Negativo Roda Fônica ✂ 6.2.18.B Sinal para Variação do Avanço de Ignição ✂ Positivo Roda Fônica Modulo injeção gasolina Fig. 12 Conector 10 Pólos chicote conexões auxiliares "Q" FLY SF Branco/Vermelho No caso da necessidade da função “variador de avanço” da qual é dotada a centralina FLY SF, certificando-se que o conector do Sensor de Ponto Morto Superior do veículo é compatível com um dos cabos de interface específicos fornecido pela BRC, o esquema a seguir é aquele representado na figura 10. Neste cas NÃO é necessário eliminar o conector do Chicote Conexões Auxiliares, mas nele é possível conectar um dos Chicotes para Variador de Avanço BRC, normalmente empregados para o Variador Áries (para a seleção correta ver como referencia o guia para a seleção do variador ou a Lista de Preços BRC: Variadores de Avanço). No caso da necessidade da função “variador de avanço” da qual é dotada a centralina FLY SF, sendo o conector do Sensor de Ponto Morto Superior do veícul NÃO é compatível com cabos de interface específicos fornecido pela FLY SF Conector Ponto Morto Superior ✂ positivo da roda fônica (fig. 7), sem interrompê-los. O negativo e o positivo da roda fônica são reconhecidos pelos sinais presente nos fios, que se visualizado através do osciloscópio, identificamos pelo “buraco” existente nos gráficos representados nas figuras 8 e 9. Caso não disponha de um osciloscópio, inicialmente se pode conectar os fios ao sinal sem se preocupar com a polaridade, depois certificar-se que em todas as condições de funcionamento do motor os giros são lidos corretamente; caso contrário, em que se tem um funcionamento irregular do veículo a gás, providenciar a inversão da polaridade. Caso se utilize esta conexão, cortar e isolar o fio cinza “L” (par. 6.2.13). Sinal Temp. Água Motor Módulo injeção gasolina BRC, o esquema a seguir é aquele representado na figura 11. Neste cas é necessário eliminar o conector do Chicote Conexões Auxiliares, obtendo neste caso os 4 fios: Azul Rosa Azul / Preto Rosa / Preto Os fios que ligam o sensor de 50 roda fônica ao Modulo de Injeção da gasolina devem ser seccionados, e se conectam os fios Rosa e Azul do lado do sensor de roda fônica, enquanto que os fios Azul/Preto e Rosa/Preto serão conectados do lado do Modulo de Injeção gasolina (fig. 11). A respeito da polaridade dos fios Rosa e Azul, ver o parágrafo precedente. Quanto à ligação dos fios Fig. 13 "Q" Conector 10 Pólos conexões auxiliares FLY SF Azul 1 Amarelo 1 "N" Sinal Lambda ✂ Azul/Preto e Rosa/Preto atentar que o fio Azul/Preto seja conectado do lado do Modulo de Injeção gasolina, e do lado do sensor de roda fônica tenha conectado o fio Azul; a mesma coisa vale também para os fios Rosa e Rosa/Preto. Atenção: a função Variador de Avanço não é disponível para as centralinas dedicadas para veículos 8 cilindros. No caso de se utilizar este tipo de conexão, cortar e isolar o fio cinza “L”. Módulo Injeção gasolina Fig. 14 6.2.18.C Sinal Temperatura Água Motor 6.2.18.D Sinal Sonda Lambda O sistema SEQUENT normalmente não prevê que seja executada a retirada e a emulação do sinal da sonda Lambda. A eventual conexão do fio Amarelo que sai do chicote principal permite uma autoadaptatividade mais rápida do veículo. No caso de emulação do sinal da sonda é necessário cortar o fio direto do Módulo de Injeção à sonda lambda, conectar o fio Azul “1” do Chicote Auxiliar do lado do Modulo de Injeção de Gasolina e o fio Amarelo “1” do lado da sonda (fig. 13). Tais conexões devem ser efe- Azul 2 Azul 1 Amarelo 2 "N2" N2 "N1" N1 ✂ Esse sinal é útil em alguns casos para compensar o enriquecimento a frio previsto pelo construtor do veículo, que no funcionamento a gás pode ser prejudicial. Este tipo de conexão é normalmente previsto para aplicações a GNV. Para a sua correta utilização é aconselhável seguir as indicações da BRC. O sinal é obtido do fio do sensor de água motor da instalação original do veículo. Lembramos que tal fio não é cortado, mas somente descascado e soldado com o fio Branco/Vermelho do Chicote Auxiliar Sequent (fig. 12). Amarelo 1 FLY SF Sinal Lambda Módulo injeção Gasolina tuadas somente em veículos especiais, sob indicação do Serviço de Assistência Técnica BRC. No caso de veículos com duas bancadas, o Sequent oferece a possibilidade de intervir sobre a segunda sonda Lambda, através dos fios Amarelo 2 e Azul 2 presentes no Chicote Auxiliar. Também neste caso as conexões devem ser efetuados somente em veículos especiais, sob indicação do Serviço de Assistência Técnica BRC. 44 e 15 pág. 52 existem algumas diferenças substanciais. No esquema geral para aplicações Sequent Fastness (fig. 15), vem eliminado o conector de 10 pólos conexões auxiliares e introduzido um conector 5 pólos para conexão do sensor de roda fônica para gerenciamento do avanço e/ou leitura de giros. Vem eliminados também o fio Preto (temperatura gás 2) e o fio Branco/Vermelho (temperatura água), inserido no sensor aplicado diretamente no redutor Zenith. 6.3 CHICOTE PRINCIPAL SEQUENT FASTNESS 6.3.1 ZENITH SEQUENT FASTNESS E SENSOR DE TEMPERATURA ÁGUA Nos próximos parágrafos, serão descritos somente as diferenças com o chicote Sequent anteriormente descrito, para evitar inúteis repetições. Come se pode notar nos dois esquemas gerais da figura 2 pág. 51 A conexão com o chicote é feita através do específico conector de 4 vias (porta macho no chicote) no qual terminam os 3 fios contidos no cabo “G” do chicote. Na parte final do mesmo são colocados 10 cm Fig. 15 Esquema geral Sequent Fastness Conector Comutador Fusível Fusível 5A 15A Conector Diagnose Conector Sensor de nível Relé "E" 3 2 1 "B" "C" Conector Eletro-válvula Posterior "D" "P" FLY SF "Q" Cinza "L" Branco/Roxo "M" Marrom 2 "O" Azul Amarelo 1 Conector 5 Pólos conexão sensor roda fônica para gestão avanço e / ou leitura giros. No caso de utilizar esta conexão, cortar e isolar o fio Cinza “L” Azul 1 Amarelo 2 Conector 10 Pólos conexão injetores "N2" Sonda 2° bancada "N1" "P1" Sonda 1° bancada "P4" "P2" (Sinal Conta-giros) "P3" (Sinal TPS) (+12V Sob chave) Módulo de Injeção Gasolina 1° Injetor Gasolina 2° Injetor Gasolina 3° Injetor Gasolina 4° Injetor Gasolina Guaina termorestringente colore grigio "I4" "I2" "I1" 1 2 3 "H" "I3" 4 "R" Sensor de pressão e temperatura gás Entrada gás 1 2 3 4 Seqüência Injetores gasolina Seqüência injetores gás Sensor MAP Bainha termo retrátil "G" cor Amarelo "F" (-) (+) Válvula Cilindreo GNV Redutor "ZENITH" E.V. "VM A3" Sensor temperatura água Manômetro GNV "A" Preto Preto Vermelho Vermelho + Bateria ATENÇÃO: - Seguir rigorosamente a seqüência injetores gasolina e injetores gás como indicado no esquema - - Não conectar nunca a massa os fios da eletro-válvula “VM A3” - Não substituir nunca os fusíveis com outras de potencias superior. 52 de termo-retrátil de cor amarelo, para evitar confundi-lo com outros conectores. Fig. 16 "Q" FLY SF Cortar e Isolar Azul/Preto ✗ Azul Rosa ✂ O sensor de pressão e temperatura gás como descrito no parágrafo 4.15, é colocado diretamente no rail (dedicado para injetores BRC). A conexão com o chicote é feita através do específico conector 4 vias (porta macho no chicote) no qual se encaixam os 4 fios contidos no cabo “R” do chicote. Também neste caso, como no anterior, no final do chicote são colocados 10 cm de termo-retrátil de cor cinza. Conector 5 Pólos Rosa/Preto 6.3.2 SENSOR DE PRESSÃO E TEMPERATURA GÁS Isolar Isolar Negativo Roda Fônica Positivo Roda Fônica Módulo injeção Gasolina Fig. 17 Negativo 6.3.3 SENSOR DE PRESSÃO ABSOLUTA - MAP O sensor de pressão MAP, de nova concepção vem conectado ao chicote através de apropriado conector pré-montado, conectado aos fios contidos no cabo “H”. 6.3.4 SINAL SONDA LAMBDA BANCADA 1 E BANCADA 2 O sistema SEQUENT normalmente não prevê que seja executada a retirada e a emulação do sinal de sonda Lambda. A eventual conexão do fio Amarelo que sai do chicote principal com o cabo “N1” (fig. 15) permite uma auto-adaptatividade mais rápida do veículo. No caso de emulação do sinal da sonda, é necessário cortar o fio que liga o modulo de injeção da gasolina à sonda Lambda, conectar o fio Azul do Chicote principal oo lado do modulo de injeção e o Amarelo ao lado da sonda (fig. 13 pág. 50). Estas conexões devem ser efetuadas somente em veículos especiais, sob indicação do Serviço de Assistência Técnica BRC. No caso de veículos com duas bancadas, Sequent oferece a possibilidade de intervir na segunda sonda Lambda, através dos fios Amarelo e Azul presentes no cabo “N2”. Também neste caso as conexões devem ser efetuadas somente em veículos especiais, sob indicação do Serviço de Assistência Técnica BRC. Lembramos que o número da bancada 1 e 2 é impresso nos fios do chicote N1 e N2. 6.3.5 CONECTOR 5 PÓLOS CONEXÃO SENSOR RODA FÔNICA PARA GESTÃO AVANÇO E/OU LEITURA GIROS No caso de veículos “especiais” Sequent oferece a possibilidade, através do cabo “Q” com conector de 5 pólos, de executar a conexão do sensor de roda fônica para a gestão de avanço e/ou leitura de 53 giros. Atenção: para a eventual conexão dos fios do chicote 5 pólos, ter como referencia às indicações dos seguintes parágrafos. Recomenda-se isolar individualmente os terminais dos fios e o conector eventualmente não utilizados. 6.3.5.A Sinal Roda Fônica O sistema SEQUENT é capaz de adquirir o sinal de velocidade de rotação do motor conectando-se com o fio Cinza diretamente ao sinal do conta-giros. Caso o sinal não seja disponível ou não tenha características apropriadas para ser interpretado pela centralina Fly SF, pode-se recorrer, através do Conector do cabo “G”, para captação do Sinal de Roda Fônica. Primeiramente é necessário eli- Fig. 18 Positivo minar o conector. Se obtém assim os seguintes 4 fios: Azul Rosa Azul / Preto Rosa / Preto Estes últimos 2 fios deverão ser isolados individualmente. É suficiente conectar os fios Azul e Rosa do chicote 5 pólos respectivamente ao negativo e ao positivo da roda fônica (fig. 16), sem interrompê-los. O negativo e o positivo da roda fônica são reconhecidos pelos sinais presente nos fios, que quando visualizado através de um osciloscópio, apresenta “buraco” característico, como o representado nas figuras 17 e 18. Caso não disponha de osciloscópio, pode-se conectar os fios ao sinal sem preocupar-se com a polaridade, verificando depois que todas as condições de funcionamento do motor e giros sejam corretas; caso contrário, ou no caso em que se tenha um funcionamento irregular do veículo a gás, se providenciará a inversão da polaridade. No caso de utilizar esta conexão, cortar e isolar o fio cinza “L”. "Q" FLY SF Conector 5 Pólos Cabo Interface BRC Fig. 20 "Q" ✂ Cortar e Isolar Azul/Preto Rosa/Preto Conector 5 Pólos ✗ Azul Rosa FLY SF ✂ No caso de usar a função “variador de avanço” da qual é dotada a centralina FLY SF, e o conector do Sensor de Ponto Morto Superior do veículo é compatível com um dos cabo de interface especifico fornecido pela BRC, o esquema a seguir é o representado na figura 19. Neste cas NÃO é necessário eliminar o conector de 5 pólos, mas nele é possível conectar um dos Chicotes para Variador de Avanço, normalmente empregado para o VAriador Áries (para a correta seleção ver o guia para seleção de Conector Cabo de Interface Conector Ponto Morto Superior ✂ 6.3.5 B Sinal para Variação de Avanço de Ignição Fig. 19 Negativo Roda Fônica Positivo Roda Fônica Módulo injeção Gasolina variadores ou a Lista de Preços BRC: Variadores de Avanço). No caso de usar a função “Variador de Avanço” da qual é dotada a centralina FLY SF, e o conector do Sensor de Ponto Morto Superios do veículo NÃO é compatível com um dos cabos de interface específicos fornecido pela BRC, o esquema a ser seguido é o representado na figura 20. Neste caso é necessário elimi54 nar o conector do chicote de 5 pólos, obtendo deste modo os seguintes 4 fios: Azul Rosa Azul / Preto Rosa / Preto Os fios que vão do sensor de roda fônica ao módulo de injeção devem ser seccionados e conectados aos fios Rosa e Azu ao lado que vai ao sensor de roda fônica, 6.4 DESCRIÇÃO DO CHICOTE 5-6-8 CILINDROS Como mencionado no parágrafo 4.17, além do chicote principal que possui um conector de 56 vias, utilizado para a transformação de veículos a 4 cilindros, é disponível um outro chicote, a ser utilizado com centralina Fly SF (Sequent Standard/Fast e Fastness) de dois conectores, com um conector 24 vias (fig. 21). Esse chicote permite executar, com uma só centralina FLY SF a dois conectores, a transformação de veículos de 5-6-8 cilindros, sem ter que recorrer ao uso de 2 centralinas Fly SF standard. Obviamente são disponíveis dois tipos de chicote 5-6-8 cilindros: um para gerenciar veículos até 6 cilindros e um outro para gerenciar veículos até 8 cilin- Fig. 21 Chicote 5-6-8 Cilindros para Sequent Standard / Fast e Fastness "BS" Verde "HS" "AS" Preto enquanto que os fios Azul / Preto e Rosa / Preto serão conectados para o lado que vai ao modulo de injeção. Quanto à polaridade dos fios Rosa e Azul, ver o parágrafo precedente. Em relação a conexão dos fios Azul / Preto e Rosa / Preto é necessário atentar que o fio Azul / Preto seja conectado do lado do modulo de injeção no mesmo lado do fio Azul que vai para o sensor, o mesmo vale para os fios Rosa / Preto do lado do modulo de injeção e do lado do fio rosa que vai para o sensor. Atenção: a função de Variador de Avanço não está disponível para as centralinas dedicadas aos veículos de 8 cilindros. No caso em que se utilize este tipo de conexão, cortar e isolar o fio cinza “L”. Para todas as conexões dos cabos não descritos neste parágrafo 6.3 ver como referência as descrições anteriores indicadas no parágrafo 6.2. "I5" "I6" "I7" "I8" 5 5 6 6 7 7 8 "PS" 8 dros. A diferencia marcante entre os dois chicotes, está na quantidade de conectores “I” para a conexão dos injetores gás. A versão de chicote denominada 5-6 cilindros é dotada de somente dois conectores “I” (especifica para veículos 5 e 6 cilindros). A versão de chicote denominada 8 cilindros é dotada de quatro conectores “I” (especifica para veículos 8 cilindros). 6.4.1 MASSA BATERIA No cabo indicado com “AS” na figura 21, está contido um fio Preto que será conectado à bateria do veículo juntamente com um fio Preto do chicote principal. Ver referência nas instruções do parágrafo 6.2.4. 6.4.2 ALIMENTAÇÃO No cabo indicado com “BS” na figura 20, está contido um fio Verde 55 que será ligado ao conector central livre do relè que faz parte do cabo “B” do chicote principal (fig.2 pág.43 e fig.15 pág.51). 6.4.3 SENSOR DE PRESSÃO RAIL “P1” E SENSOR DE PRESSÃO ABSOLUTA MAP Um eventual segundo sensor de pressão P1-MAP, pode ser conectado ao chicote 5-6-8 cilindros através de próprio conector prémontado, conexo aos fios contidos no cabo “HS” (fig. 20). Nas aplicações para Sequent Fastness este conector não é utilizado, mas cortado e isolado. 6.4.4 INJETORES GÁS Os injetores gás (do 5° ao 8°) são conectados ao chicote através dos fios com conectores pré-montados contidos nos cabos “I5”, “I6”, “I7”, “I8” (ver figura 21). Obviamente tratando-se de um chicote 5-6 cilindros os cabos indi- cados “I” serão somente dois. Os conectores dos injetores gás são numerados progressivamente e do mesmo modo são numerados os cabos dos fios que serão conectados aos injetores da gasolina. É muito importante manter a correspondência entre os injetores gás e os da gasolina. Na prática, o injetor gás ao qual será conectado o conector n° “I5” deve corresponder ao cilindro em que está o injetor da gasolina no qual conectaremos o conector do Chicote Sequent Conexões Injetores (ou os fios Laranja e Violeta do Chicote Sequent Conexões Universal) marcado pelo n° P5, e assim por diante. Caso a correspondência não seja respeitada, poderá notar perda no desempenho do sistema, como por exemplo: pior dirigibilidade, maior instabilidade do controle lambda, comutação gasolina/gás menos “perfeita”, etc. Lembramos que o número que distingue os conectores dos injetores gás é impresso nos fios do chicote junto ao próprio conector. tanto as conexões para os injetores gás, quanto as da gasolina, são impressos nos respectivos fios de conexão do chicote. 6.4.5 CONECTOR 10 PÓLOS CONEXÃO CHICOTE INJETORES GASOLINA A interrupção dos injetores gasolina (do 5° ao 8° cilindro) ocorre através do cabo “PS” que possui o conector de 10 pólos. A este é suficiente conectar um dos específicos chicotes de interrupção de injetores descritos no parágrafo 6.2.17. É importante manter, durante o funcionamento a gás, a mesma seqüência de injeção que há na gasolina. É também necessário interromper os sinais dos injetores gasolina na mesma ordem com que serão conectados os injetores gás. Os números que distinguem 56 6.5 CHICOTE PRINCIPAL SEQUENT 24 ao corte dos injetores que representa a principal novidade do sistema de chicote. Para maiores informações ver o parágrafo 6.2.4. no interior do chicote, finaliza no conector a 4 vias, é utilizado para a ligação da centralina ao comutador instalado no habitáculo do veículo (fig. 22). Para facilitar a passagem através dos orifícios nas paredes, se aconselha dobrar de lado o conector, de 90°, para torná-lo paralelo aos fios. No kit SEQUENT 24 é utilizado o especifico comutador BRC Sequent 24 a duas posições, dotado de campainha (sinalizador acústico) (lista de preços BRC para os códigos de venda). 6.5.4 FUSÍVEIS E RELÈS 6.5.6 CONECTOR PARA DIAGNO- 6.5.1 CHICOTE 24 PÓLOS 6.5.2 CONEXÕES DAS ELETROO chicote do SEQUENT 24 é mais fino que aquele dos sistemas anteriores. Se reduz de um chicote com conector de 56 pólos para um chicote com conector de 24 pólos. Para facilitar a instalação, os principais dispositivos do sistema são conectados através conectores dedicados e o número de fios a soldar é bastante reduzido. Para se submeter às normas de compatibilidade eletromagnética são utilizados condutores do tipo blindado. Os conectores presentes no chicote são estanques com exceção do comutador, o qual é instalado no habitáculo, ficando protegido da água. Especial atenção é dedicada VÁLVULAS Para maiores informações ver o parágrafo 6.2.2. 6.5.3 ALIMENTAÇÁO E MASSAS DA BATERIA SE Para maiores informações ver o parágrafo 6.2.5. 6.5.5 COMUTADOR O cabo multipolar de 4 pólos “C” Ver descrição no parágrafo 6.2.7. 6.5.7 SENSOR DE NÍVEL Ver descrição no parágrafo 6.2.8. PRINCIPAIS DIFERENÇAS ENTRE O SISTEMA SEQUENT STANDARD / FAST E O SEQUENT 24 SEQUENT 24 SEQUENT/SEQUENT FAST • P1-Tgas integrado na flautarail • Tágua integrado no redutor • MAP de usar só em fase de automapeamento Sensores • P1-MAP (caxinha) • Tgas no redutor Corte Injetores • Corte no negativo interno na centralina • Emulação com Modular LD Contato Chave e Positivo Injetores Gasolina • Corte no POSITIVO interno na centralina e concomitante para os 4 injetores (os fios laranja não entram na centralina) • O positivo pós chave terna-se o positivo injetores gasolina. O acendimento da (marrom) ao positivo injetores gasolina centralina só se o positivo injetores gaso(branco – verde) lina é ativo • A ser conectado ao positivo sob chave Centralina • Ativa com positivo sob chave inserido • Ativa com motor aceso, uma vez ligada fica ativa também desinserindo o contacto chave (se não se desconecta o PC ou se não se desliga a comunicação) Comutador • 10 pin conectados com a centralina • 3 pin conectados com a centralina mais um para o nível no comutador Blindagem • Conexão com a carcaça da centralina • Conectado com a massa bateria Conexão TPS • Necessário ou Opcional • Não conectado Conexão GIROS • Necessário ou Opcional • Possibilidade de usar o sinal conta- Pasta Variador de Avanço com o pin apropriado • Arquivo FSF+AAP ou então só FSF para parametrizar veículo e mapeamento • Interno giros, o sinal roda fônica (um só fio) • Arquivo FLS para parâmetros veículo e mapeamento. • Separado dos Sequent precedentes • Externo 57 Fig. 22 Esquema geral Sequent 24 Fusível 5A Conector Comutador Fusível 15A Conector Sensor de nível Conector Diagnose "E" Relé 3 2 1 Conector Eletro-válvula Posterior "B" "C" "D" Centralina Sequent 24 "P" "M" "P1" Sinal Sonda Lambda "N" "P4" "P2" "P3" Cinza "L" Sinal giros Azul Amarelo Conexão durante as fases de mapeamento do veículo Multi-válvula Europa 1° Injetor 2° Injetor 3° Injetor 4° Injetor "I4" "I1" 1 2 "I2" 3 "I3" 4 "R" Sensor temperatura gás e pressão gás 1 2 3 4 Entrada gás Seqüência injetores Gasolina Seqüência injetores gás "G" "F" (-) (+) Sensor temperatura água Eletro-válvula GLP WP "A" Redutor "GENIUS SEQUENT 24 " Preto Preto Vermelho Vermelho + Bateria ATENÇÃO: - Seguir rigorosamente a seqüência injetores gasolina e injetores gás como indicado no esquema - Não conectar nunca a massa os fios da eletro-válvula anterior e posterior - Não substituir nunca os fusíveis com outras de potencias superior. 58 Fig. 23 Conexão eletro-válvulas anterior e posterior 6.5.8 ELETRO-VÁLVULAS ECU 24 E SENSOR DE TEMPERATURA ÁGUA Bainha “E” 6.5.9 GENIUS SEQUENT 24 Bainha “F” Ver descrição no parágrafo 6.2.9. Cabo de extensão cód. 06LB50010062 A conexão com o chicote é feita através do apropriado conector 4 vias (porta macho no chicote) no qual ligam os 3 fios contidos no cabo “G” do chicote (fig. 22). (+) (-) (+) (-) 6.5.10 SENSOR DE PRESSÃO MAP ABSOLUTA Fig. 24 ECU 24 Cabo de extensão cód. 06LB50010062 Bainha “E” Este sensor não vem inserido no kit Sequent 24, mas vendido separadamente, porque ele é utilizado somente para efetuar as fases de calibração auto-mapeamento do sistema. É conectado através do conector “M” do chicote (fig. 22) (+) (-) 6.5.11 INJETORES GÁS Fig. 25 Conexão do fio Cinza com o sinal do Conta-giros ECU 24 Cinza Os injetores gás são conectados ao chicote através dos fios com conectores pré-montados contidos nos cabos “I1”, “I2”, “I3”, “I4” (ver figura 2). O conectores dos injetores gás são numerados de 1 a 4; do mesmo modo são numerados os cabos dos fios que serão conectados aos injetores gasolina. É muito importante manter a correspondência entre os injetores gás e os da gasolina. Na prática, o injetor gás ao qual será conectado o conector n° I1 deve corresponder ao cilindro em que está o injetor gasolina ao qual ligaremos o pino do Chicote Sequent 24 Conexão Injetores (ou os fios Laranja e Violeta do chicote Sequent 24 Conexão Injetores Universais) marcado com nº “P1”, e assim por diante. Caso a correspondência não seja respeitada, poderá ocorrer mal funcionamento e queda de desempenho do siste- Sinal conta-giros Módulo Injeção Gasolina ma, como exemplo: dirigibilidade ruim, maior instabilidade no controle lambda, comutação gasolina/gás menos “perfeita”, etc. Lembramos que o número que distingue os conectores dos injetores gás é impresso nos fios do chicote que ligam ao próprio conector. 6.5.12 SINAL GIROS O sistema Sequent 24 é capaz 59 de adquirir o sinal de velocidade de rotação do motor (freqüentemente indicado como sinal de “giros” ou sinal “RPM”) conectado diretamente ao sinal do conta-giros ou ao sinal da roda fônica. Para adquirir o sinal do contagiros é suficiente conectar o fio Cinza contido no cabo “L” ao fio do sinal do conta-giros do sistema original, que vai do modulo de injeção ao conta-giros no painel: o fio não No cabo “N” estão o fio Amarelo e o fio Azul. O fio Amarelo é para conectar eventualmente ao fio do sinal sonda Lambda existente antes do catalisador. O fio não é cortado, mas só descascado, soldado com o fio do chicote SEQUENT 24 e isolado. A conexão do fio Amarelo permite uma auto-adaptatividade mais rápida por parte da centralina Sequent 24 e é muito útil nos casos em que a fase de auto-mapeamento requer um posterior afinamento do mapa (ver manual do software). No caso de emulação do sinal de sonda, é necessário cortar o fio direto do modulo de injeção à sonda Lambda, conectando o fio Azul do lado do modulo e o fio Amarelo do lado da sonda (fig. 28). Essas ligações devem ser efetuadas somente em determinados veículos, sob indicação do Serviço de Assistência Técnica BRC. a função de positivo pós chave, ou seja, o fio que alimenta a centralina gás. É bom lembrar que alguns veículos não ativam o positivo dos injetores até quando é dada a partida: não basta então inserir somente o contato pós chave. Neste caso, a única maneira de alimentar a centralina gás é ligar o motor. Já que durante a programação, a centralina gás necessita que esse fio esteja com potencial Fig. 26 Conexão do fio Cinza com sinal da Roda Fônica Resistivo ECU 24 Cinza 6.5.13 SINAL SONDA LAMBDA injetores: o fio Branco/Verde (positivo injetores, lado sistema original) e o fio Branco/Marrom (positivo injetores, lado injetores)(fig. 30). Porém não será possível comutar da gasolina a gás e vice-versa injetor por injetor, por isso a comutação poderá ser mais brusca e poderia ser o caso de comutar somente em desaceleração em alguns veículos. O fio Branco/Verde, tem também Negativo Positivo Conector Roda Fônica ECU 24 Fig. 27 Conexão do fio Cinza com o sinal roda fônica efeito de Hall Cinza é cortado, mas só descascado, soldado e isolado com o fio Cinza do chicote SEQUENT 24 (fig.25 pág.60). Quando se adquire o sinal da roda fônica, é necessário verificar se o sensor da roda fônica é a efeito de Hall ou a efeito Resistivo. Nas figuras 26 e 27 as ligações a serem feitas nos dois casos. Negativo Positivo Segnale Conector roda fônica 6.5.14 CONECTOR 6 PÓLOS CONEXÃO CHICOTE INJETORES Fig. 28 GASOLINA 6.5.14.A Corte Injetores e Positivo pós chave Sinal Lambda Módulo Injeção Gasolina 60 Amarelo Azul Diferente dos precedentes sistemas Sequent, neste sistema os injetores são cortados no positivo, permitindo de ter menos fios que entram na centralina. De fato, bastam os dois fios do cabo “P” para interromper todos os ECU 24 Fig. 29 Chicote Sequent 24 conexão 4 injetores gasolina direito e esquerdo ECU 24 1° Injetor 2° Injetor 3° Injetor Fig. 30 Chicote Sequent 24 conexão 4 injetores gasolina universal Inj. 1 Gasol. 1° 2° 3° 4° Injetor Injetor Injetor Injetor 61 Laranja Inj. 3 Gasol. Inj. 4 Gasol. Roxo Roxo Laranja Positivo Negativo Laranja Negativo Inj. 3 Gasol. Roxo Roxo Inj. 2 Gasol. Positivo Positivo Negativo Laranja Inj. 2 Gasol. Negativo 4° Injetor ECU 24 Inj. 1 Gasol. Positivo alto, a programação deverá ser efetuada com o motor ligado. O positivo injetores normalmente não desce a potencial baixo logo após desligado o motor e retirado o contato da chave, mas pode ficar alto por alguns segundos a carro desligado. Neste caso, também a centralina ficará acesa por alguns segundos. O fio Branco/Marrom é conectado diretamente com os injetores gasolina. Ele fornece a tensão ao positivo injetores, durante o funcionamento a gasolina, entretanto elimina a alimentação durante o funcionamento a gás, de modo de cortar os injetores. É fortemente aconselhado o uso de chicotes direito e esquerdo, especialmente projetados para o Sequent 24, sempre que for possível. Com eles, certamente, as conexões com os injetores são feitas rapidamente, sem soldas, reduzindo ao mínimo as possibilidades de erros (fig. 29). Nos casos em que os chicotes direito e esquerdo não possam ser utilizados, poderá usar um chicote universal. Ter a máxima atenção e seguir cuidadosamente as instruções anexadas. Em particular, lembrar: • O fio Branco/Verde pode geralmente ser conectado com só fio positivo, vindo do chicote original da gasolina, também em geral é melhor que todos os positivos dos vários injetores (lado modulo de injeção) sejam unificados neste fio, de modo a não sobrecarregar de corrente um único fio do chicote original da gasolina. • Todos os positivos dos injetores gasolina devem ser cortados, desconectando-os do positivo original, e conectá-los com o fio Branco/Marrom. Se, de fato, num injetor gasolina ainda receba o positivo original, o injetor funcionará também quando estiver a gás, provocando uma carburação errada daquele cilindro. Inj. 4 Gasol. Branco/Verde Branco/Marrom • O positivo dos injetores gasolina devem ser cortados o mais próximo possível dos próprios injetores. Efetuando o corte mais distante, corre-se o risco de cortar outros atuadores ou sensores do veículo alimentados com o mesmo fio do sistema original. • Os negativos injetores são cortados e conectados, aos fios Violeta (lado modulo injeção) e Laranja (lado injetores), e são conectados na mesma ordem, do 1 ao 4, em que são conectados os injetores do gás. Para uma conexão correta, ver a figura 30. Lista dos códigos dos chicotes com conectores Bosch: • cód. 06LB50010122 Chicote Sequent 24 Conexão 4 Injetores Gasolina DX. • cód. 06LB50010123 Chicote Sequent 24 Conexão 4 Injetores Gasolina SX. • cód. 06LB50010121 Chicote Sequent 24 Conexão 4 Injetores Gasolina Universal, a selecionar em função da polaridade dos injetores gasolina. Lista dos códigos dos chicotes com conectores Sumitomo: • cód. 06LB50010124 Chicote Sequent 24 Conexão 4 Injetores Gasolina DX. • cód. 06LB50010125 Chicote Sequent 24 Conexão 4 Injetores Gasolina SX, a selecionar em função da polaridade dos injetores gasolina. A conexão é simplíssima e mantém a filosofia de interrupção dos injetores utilizada há anos pela BRC. Para a seleção do correto chicote, é suficiente seguir as instruções que acompanham as diversas embalagens. É importante manter no funcionamento a gás a mesma seqüência de injeção que se tem no funcionamento a gasolina. É necessário interromper os sinais dos Lâmpada espia acesa ou LED “SX” Polar Lâmpada acesa ou LED “DX” Polar Usar um chicote esquerdo ou, se utilizar um chicote universal, intervir no fio Negativo situado a direita Usar um chicote direito ou, se utilizar um chicote universal, intervir no fio Negativo situado a esquerda Conector injetor original Conector injetor original Lâmpada espia acesa ou LED “SX” Polar Lâmpada acesa ou LED “DX” Polar Usar um chicote esquerdo ou, se utilizar um chicote universal, intervir no fio negativo situado a direita Usar um chicote direito ou, se utilizar um chicote universal, intervir no fio negativo situado a esquerda Conector injetor original Conector injetor original injetores da gasolina com a mesma ordem que são conectados os injetores do gás. Para fazer isso, se pode associar um número consecutivo a cada cilindro, por exemplo de 1 a 4 para um motor de 4 cilindros (notar que esta ordem serve somente para o sistema SEQUENT 24, e poderá diferenciar-se daquele indicado pelo construtor do veículo). Em geral para um motor disposto transversal no compartimento do motor, se escolherá por convenção atribuir o n° 1 ao cilindro que se encontra do lado da correia de distribuição (ver figura 22). O injetor gasolina que esguicha no cilindro n° 1 será interrompido com o conjunto1 do Chicote Sequent 24 Conexão Injetores Gasolina (ou com os fios Laranja e Roxo marcados com n° 1 do Chicote Sequent 24 Conexão Injetores Gasolina Universal), e assim por diante. 62 Fig. 31a Conector tipo Bosch Fig. 31b Conector tipo Sumitomo Os números que distinguem as conexões para os injetores gás, daqueles para gasolina, são impressos diretamente nos respectivos fios de conexão do chicote. 6.5.14.B Polaridade dos Injetores É necessário ter a máxima atenção para não confundir os chicotes direito com o esquerdo e vice-versa, seguindo cuidadosamente o procedimento indicado no folheto de instruções anexo aos chicotes. A inversão dos dois chicotes provoca o não funcionamento do veículo, nem a gasolina e nem a gás, e o curto-circuito das saídas de comando injetores do modulo de injeção da gasolina ao positivo. Este curto-circuito solicita o modulo de injeção somente quando o motor gira (de qualquer forma, não é possível ligar o motor). Além disso o modulo de injeção é geral- mente protegida contra este tipo de curto-circuito. Entretanto se recomenda a máxima atenção. Particularmente se aconselha não insistir excessivamente se o veículo não parte depois de ter reconectado os injetores, mas de verificar de imediato se o chicote está correto. Para poder escolher o correto chicote de interrupção dos bicos injetores (Chicote Direito ou Esquerdo), ou para saber com certeza qual é o fio negativo (caso optado por um Chicote Universal), é importante conhecer a polaridade do injetor, ou seja, de que lado está situado o fio positivo, para poder intervir tranqüilamente no Negativo. Observando as figuras 31a e 31b é necessário então: • Desinserir os conectores de todos os injetores e se necessário também eventuais outros conectores situados a montante dos mesmos (consulta previa ao Serviço de Assistência Técnica da BRC). • Ligarr o painel • Identificar qual o pino de cada um dos conectores fêmeas, depois de desconectado, tem a tensão de +12V (usar o dispositivo POLAR cód. 06LB00001093 ou uma lâmpada espia). [Verificá-los todos !!!] • Se olhando o conector (atenção a orientação do chanfro de referência!!!) o fio alimentado a +12V se encontra a direita, utilizar um Chicote DIREITO. Se ao invés se está instalando um Chicote Universal, é necessário interromper o fio Negativo (situado a esquerda). • Se a alimentação está a esquerda, utilizar um Chicote ESQUERDO. Se ao invés se está instalando um Chicote Universal, é necessário interromper o fio Negativo (situado a direita). 06LB50010121 - Chicote UNIVERSAL 06LB50010122 - Chicote DIREITO 06LB50010123 - Chicote ESQUERDO A emulação dos injetores gasolina é feita através de específicas bobinas, semelhantes àquelas já usadas no Modular LD dos sistemas Sequent Standard que são montadas no interior da centralina. 6.6 CHICOTE PRINCIPAL SEQUENT 56 Nos parágrafos sucessivos virão descritos somente as novidades que caracterizam o Chicote Sequent 56. Para as restantes conexões se fará referências às descrições dos parágrafos já escritos, para os precedentes sistemas Sequent Standard e Sequent 24, para evitar inúteis repetições. 6.6.1 CONECTORES 56 PÓLOS Já que o conector 56 pólos usado no sistema SEQUENT 56 é o mesmo já usado pelo Flying Injection e pelo Sequent Standard, considerando também a semelhança da estrutura externa das centralinas dos dois sistemas, é possível cometer o erro de confundir a centralina de um sistema com aquela do outro, inserindo-a na instalação errada. Este erro deve ser evitado com atenção, sob pena de possível dano do modulo de injeção e/ou do sistema original do veículo. Se depois da instalação o sistema e inserido a centralina, o carro não parte, é aconselhável não insistir, antes de ter certificado que a centralina seja do tipo correto. Para evitar de confundir o chicote e a centralina, atentar para os adesivos que caracterizam o sistema Sequent 56. Os códigos dos chicotes de conexão para 4 injetores, não fornecidos nos kits, mas vendidos a parte são os seguintes: 6.6.2 CONEXÕES DAS ELETROVÁLVULA Para as conexões dos cabos “E” ver a descrição do parágrafo 6.2.2. 6.6.3 ALIMENTAÇÕES E MASSAS DA BATERIA No cabo indicado com “A” na figura 22 são contidos dois fios vermelhos e três fios pretos, que serão conectados à bateria do veículo: os fios vermelhos ao positivo e os pretos (todos 3) ao negativo. É importante conectar os fios assim como estão, deixando que cada um chegue separadamente aos bornes da bateria, sem unificar os fios da mesma cor em um único fio ou conectá-los junto ao logo do chicote. As massas devem ser conectadas sempre ao negativo da bateria, e não à carroceria, massa motor, ou a outras massas presentes no veículo. 6.6.4 FUSÍVEIS E RELÈS Para as conexões do cabo “B” ver as descrições do parágrafo 6.2.5. 6.6.5 COMUTADOR SEQUENT 56 O comutador Sequent 56 é o mesmo comutador já utilizado no Sequent 24. Para o cabo “C” ver as descrições do parágrafo 6.5.5. 6.6.6 CONECTOR DIAGNOSE Para as conexões do cabo “D” ver as descrições do parágrafo 6.2.7. 6.6.7 SENSOR DE NÍVEL Para as conexões do cabo “E” ver as descrições do parágrafo 6.2.8. 63 Fig. 33 6.6.8 ELETRO-VÁLVULA Para as conexões das eletroválvulas ver a descrição do parágrafo 6.2.9 que se referem aos cabos “E” e “F” (fig. 32). 6.6.9 GENIUS SEQUENT 56 Azul 2 Azul 1 Amarelo 2 Amarelo 1 Sequent 56 "N2" O2 "N1" O1 E S E N S O R D E T E M P E R AT U R A ✂ ÁGUA Sinal Lambda Sonda bancada 1 A conexão com o chicote é feita através de apropriado conector de 4 vias (porta macho no chicote) no qual dhegam os 3 fios contidos no cabo “G” do chicote. 6.6.10 SENSOR MAP DE PRESSÃO ABSOLUTA Este sensor não vem inserido no kit Sequent 56, mas vendido separadamente, porque ele é utilizado somente para efetuar as fases de calibração e auto-mapeamento do sistema. O sensor de pressão MAP nas fases de auto-mapeamento, vem conectado ao chicote através de um apropriado conector pré-montado, conexo aos fios contidos no cabo “H” (fig. 32). Na parte final do chicote são inseridos 10 cm de termoretrátil de cor cinza. 6.6.11 SENSOR DE PRESSÃO E TEMPERATURA GÁS O sensor de pressão e temperatura gás é montado diretamente na flauta (dedicado para injetores BRC), a conexão do chicote é feita do apropriado conector de 4 vias (porta macho no chicote) no qual chegam os 4 fios contidos no cabo “R” do chicote. 6.6.12 INJETORES GÁS Os injetores são conectados ao chicote através dos fios com conectores pré-montados contidos nos cabos “I1”, “I2”, “I3”, “I4” (ban- Modulo Injeção Gasolina cada 1) e “I5”, “I6”, “I7”, “I8” (bancada 2) (ver figura 32). Os conectores dos injetores gás são numerados de 1 a 8: e do mesmo modo são numerados os cabos dos fios que serão conectados com os injetores gasolina. É muito importante manter a correspondência entre os injetores gás e os da gasolina. Na pratica, o injetor gás ao qual será conectado o conector I1 deve corresponder ao cilindro em que está o injetor da gasolina, ao qual será conectado o pino do Chicote Sequent 56 Conexões Injetores (ou os fios Laranja e Violeta do Chicote Sequent 56 Conexões Injetores Universal) marcado com o nº P1, e assim por diante. No caso da correspondência não ser respeitada, poderão perceber mal desempenho do veículo, como por exemplo: pior dirigibilidade, maior instabilidade do controle Lambda, comutação gasolina/gás menos “perfeita”, etc. Lembramos que o número que distingue os conectores dos injetores gás é impresso nos fios do chicote que chegam ao próprio conector. 6.6.13 SINAL GIROS Para a conexão do cabo “L” fio Cinza, ver descrição no parágrafo 6.2.13. 64 6.6.14 POSITIVO PÓS CHAVE Para a conexão do cabo “M” fio Marrom, ver descrição no parágrafo 6.2.16. 6.6.15 SINAL TPS Para a conexão do cabo “N” fio Branco/Violeta, ver descrição no parágrafo 6.2.14. 6.6.16 SINAL SONDA LAMBDA BANCADA 1 E BANCADA 2 O sistema SEQUENT 56 não prevê normalmente que seja captado ou emulado o sinal da sonda Lambda. Se necessário porém o sistema oferece a possibilidade de captar ou emular o sinal das duas sondas das duas bancadas. A eventual conexão do fio Amarelo 1 que sai do chicote principal com o cabo “N1” (fig. 33) com a sonda da bancada 1 permite uma auto-adaptatividade mais rápida do veículo. No caso de emulação do sinal de sonda da bancada 1 é necessário cortar o fio que vem direto do módulo de injeção à sonda Lambda, conectar o fio Azul 1 do Chicote principal do lado do módulo e o fio Amarelo do lado sonda bancada 1 (fig. 33). Estas conexões são válidas também para conectar a segunda sonda da bancada 2, porém através dos fios Amarelo 2 e Azul 2 presentes no Fig. 32 Esquema geral Sequent Fastness Fusível 5A Conector Comutador Fusível 15A Conector Diagnose Conector Sensor de nível Relé "E" 3 2 1 "B" "C" Conector Eletro-válvula Posterior "D" Sequent 56 Sonda Lambda "O" Branco/Roxo "M" Azul Sonda Lambda "L" Cinza "N2" Marrom Amarelo "N1" Amarelo Conector 10 Pólos conexão injetores Azul Conector 10 Pólos conexão injetores (Sinal Conta-giros) +12V Sob (Sinal TPS) Bancada 1 Bancada 2 chave "P1" "P4" "P2" 1° Injetor Gasolina "P5" "P3" 2° Injetor Gasolina 3° Injetor Gasolina "P8" "P6" 4° Injetor Gasolina 5° Injetor Gasolina Módulo de Injeção Gasolina "P7" 6° Injetor Gasolina 7° Injetor Gasolina 8° Injetor Gasolina "I 4 " "I1" Bainha termo retrátil cor cinza DX 7 8 5 6 3 4 1 2 "R" "H" 1 2 "I2" 3 "I 5 " 4 5 6 "I 6 " 7 "I 7 " 8 Sensor temperatura gás pressão gás versão normal e turbo Entrada gás SX Seqüência injetores Gasolina "I 8 " "I3" Entrada gás Seqüência injetores gás Sensor MAP utilizado somente im fase de auto-mapeamento Seqüência injetores gás "G" Sensor temperatura água "F" (-) (+) Multi-válvula Europa Redutor "GENIUS MAX SEQUENT 56 GPL" Eletro-válvula GLP "A" Preto Preto Preto Vermelho Vermelho + Bateria ATENÇÃO: - Seguir rigorosamente a seqüência injetores gasolina e injetores gás como indicado no esquema - Não conectar nunca a massa os fios da eletro-válvula Anterior e Posterior - - Para permitir uma correta diagnose da eletro-válvula anterior e aquela posterior não conectar entre elas. - Não substituir nunca os fusíveis com outras de potencias superior. 65 cabo “N2”. Estas conexões devem ser efetuadas somente em veículos especiais e sob indicação do Serviço de Assistência Técnica BRC. Lembramos que o número da bancada 1 e 2 é impresso nos fios do chicote N1 e N2. 6.6.17 CONECTOR 10 PÓLOS CONEXÃO CHICOTE INJETORES GASOLINA Para a conexão dos cabos “P” ver descrição no parágrafo 6.2.17. 6.6.17.A Polaridade dos injetores Para o correto reconhecimento da polaridade dos injetores ver a descrição no parágrafo 6.2.17.A. 66 7. GLOSSÁRIO DAS TERMINOLOGIAS USADAS NO MANUAL Termos ou frases Significado Auto-diagnose Ver Diagnóstico. Bottom Feed Literalmente Alimentado por baixo. Contrário de “Top Feed”. Tipo particular de injetor, no qual o percurso do carburante acontece só na parte inferior do próprio injetor. CAN Bus Sistema de comunicação entre a centralina e dispositivos montados num veículo. Ver “Mapeamento”. Dispositivo montado no conduto de descarga que tem a função de reduzir as emissões poluentes. Catalisador que reduz os valores de HC, CO e NOx. Neste contexto é a unidade eletrônica de controle do motor e da carburação a gás. Neste manual é o conjunto dos cabos que partem do conector ao qual se conecta a centralina para ligar todos os outros pontos da instalação elétrica do sistema. Percurso em que se concentra o fluxo magnético, usualmente realizado em ferro ou outro material ferromagnético. É uma parte de um dispositivo eletromagnético (eletro-válvula, injetor, motor elétrico, etc.). Neste manual indica a ação e o modo com que são controlados os atuadores elétricos por parte do módulo ou outro dispositivo elétrico, através de sinais elétricos de potência. Neste manual é o dispositivo instalado no habitáculo do veículo que permite ao condutor de selecionar o tipo de alimentação desejada (gás ou gasolina). Ver também parágrafo 4.9 Dispositivo que tem a função de conectar partes do chicote com outras partes do chicote ou com dispositivos elétricos. Particular condição de funcionamento do motor em que os injetores não fornecem carburante aos cilindros, que então aspiram ar puro. Tipicamente se está em cutoff durante um relaxamento do acelerador, com eventual desaceleração do veículo (freio motor), partindo de regimes não muito baixos. Cartografia Catalisador Catalisador trivalente Centralina Chicote Circuito Magnético Comando Comutador Conector Cut-Off Diagnostico Duty Cycle Eletro-injetor Eletro-válvula O processo de identificação das causas ou natureza de um problema, de um dano, ou de uma particular condição ou situação a encontrar e assinalar como mau funcionamento. Em uma forma de onda retangular é a relação entre a duração do nível alto e o período da própria forma de onda. Na fórmula, se Ton é a duração do nível alto e Toff é a duração do nível baixo, então Tp = Ton + Toff é o período é Dc = Ton / Tp = Ton / (Ton+Toff) é o Duty Cycle. Ver injetor Dispositivo eletromecânico que tem a função de interromper o fluxo de um fluido. Nesse manual interrompe o fluxo de gás quando não é alimentada, e libera quan67 EOBD do é alimentada. Ver “OBD”. European On Board Diagnostic. Implementação a nível europeu de sistemas OBD, normatizado por entidades como a ISO. Flauta injetores É o elemento no qual são montados os injetores; faz com que o gás possa ser apropriadamente distribuído em todos os injetores à pressão desejada. GLP Gás Liquefeito de Petróleo. É um combustível obtido da destilação do petróleo constituído predominantemente de Butano e Propano em proporções muito variáveis. Se encontra em forma gasosa a pressão e temperatura ambiente, enquanto é liquido no interior do tanque. Injeção Seqüencial Fasada Sistema de gestão de injeção de um moderno veículo a injeção eletrônica de carburante, que prevê que em cada cilindro a fase de injeção inicia e termina em tempos independentes dos outros cilindros e controlados pela centralina de controle motor de modo que tenha correspondência com a fase e a posição do próprio cilindro. Dispositivo que tem a função de fornecer quantidades dosadas, com boa precisão, de carburante sob pressão, injetando-os no coletor de admissão. Injetor LED Linha K MAP (Manifold Absolute Pressure) Mapeamento / Mapa Massa Multi-válvula OBD (On Board Diagnostics) OR (O Ring) P C Peak & Hold (comando) Positivo Bateria Positivo pós chave/sob chave Pressão absoluta Light Emission Diode. Dispositivos eletrônicos a semicondutor capaz de emitir luz quando ativado por corrente elétrica. Linha de comunicação entre o módulo de controle motor e o instrumento externo de diagnose. Pressão absoluta do coletor de admissão do motor (veja pressão absoluta). Por extensão indica também o sensor que mede a mesma pressão. Conjunto de dados que definem a quantidade de carburante a dosar em função das condições de funcionamento do motor. Potencial elétrico de referência (tensão relativa igual a zero Volt). Se entende também por massa o conjunto de fios e condutores elétricos conectados a este potencial. O potencial de massa é presente no pólo negativo da bateria do veículo, que por extensão é chamada de “massa” da bateria. Dispositivo instalado no tanque que tem múltiplas funções, gerenciando o enchimento do tanque, medida do nível do carburante, proteção de segurança, etc. Veja também “Diagnostico”. Sistema de monitoramento de todas ou algumas entradas e sinais de controle do módulo. Indica que um ou mais sinais estão fora dos limites prefixados, indica, assinala e memoriza um mau funcionamento do sistema ou dos sistemas correlatos. Guarnição constituída por um anel de borracha. Personal Computer Literalmente Pico e Espera. Veja também “Comando”. Comando particular dos injetores que prevê fornecimento à bobina de uma corrente inicial maior em fase de abertura, de modo a reduzir os tempos de abertura do injetor (peak); em seguida a corrente se reduz a um valor inferior, suficiente para impedir o fechamento do injetor (hold). O pólo com potencial elétrico maior da bateria do veículo. Normalmente se encontra a uma tensão compreendida entre 8 e 16V em relação à massa. Tensão elétrica após o interruptor ativado pela chave de ignição do veículo. Está a potencial normalmente baixo; atinge o potencial do positivo da bateria quando se fecha o interruptor. Pressão medida tendo como referência (valor zero) o vácuo perfeito. 68 Pressão diferencial Pressão relativa Diferença de pressão entre duas regiões, como por exemplo entre o coletor de admissão e a pressão atmosférica. Pressão medida tendo como referência (valor zero) à pressão atmosférica. R ail injetores Relè Veja Flauta injetores. Dispositivo eletro-mecânico capaz de abrir e fechar um ou mais contatos elétricos executado por um apropriado comando elétrico. Roda fônica (sensor de) Sensor montado próximo a uma roda dentada rígida ao eixo do motor, que produz um sinal elétrico que representa a posição do próprio eixo. RPM (Revolutions per minute) Termo que significa “rotação por minuto”. Normalmente é utilizado para indicar a velocidade de rotação do eixo do motor. Sensor Sonda lambda Dispositivo que capta o valor de uma quantidade física como temperatura, pressão, velocidade, e o converte em um sinal elétrico utilizável pela centralina ou por um circuito elétrico qualquer. Sensor que capta a concentração de oxigênio nos gases de descarga. Permite à centralina determinar se a mistura ar/carburante é muito rico ou muito pobre de carburante, permitindo o funcionamento do sistema em anel fechado. Top Feed Literalmente “Alimentado por cima”. Inverso do “Bottom Feed”(“Alimentado por baixo”). Tipo particular de injetor em que o percurso do carburante atravessa axialmente ao longo do próprio injetor, entrando por cima e sendo injetado pela parte baixa do dispositivo. TPS (Throttle Position Sensor) Sensor de posição da válvula de borboleta. Fornece um sinal elétrico que indica a abertura da válvula borboleta (veja Válvula Borboleta). Vazão Válvula Borboleta Grandeza física que define a quantidade de um fluido que passa por uma determinada seção na unidade de tempo. A vazão em massa define por exemplo quantas gramas de um determinado fluido passam em um segundo por uma determinada seção. Válvula que regula a vazão de ar que é aspirada pelo motor. Normalmente é comandada pelo pedal do acelerador, mas é mais freqüente que seja controlada diretamente pelo modulo de injeção gasolina. 69