II Encontro
Inspetorial de
Animação Pastoral
2012
1
2
“ A área da Pastoral Juvenil precisa de uma nova consideração orgânica e operativa [...] A julgar
em nível mundial, pode-se dizer que a área juvenil foi objeto de encorajamentos gerais, mas não
de impulsos estruturais inovadores, decisivos e operativos, com aplicação de pessoas, meios e
orientações vinculantes”
Pe. Pascual Chavez Villanueva
Unidade e totalidade na proposta educativo-pastoral
Nossa inspetoria vem num processo de reorganização de sua estrutura de trabalho.
Não mudamos nossa missão nem nosso campo de atuação. Nem esquecemos documentos e projetos
anteriores. Numa analogia bem simples, digamos que é como “arrumar uma casa”, onde para fazê-la
não necessariamente se troca os móveis, às vezes se restaura e troca-se de lugar de forma que fique
mais funcional ou acrescenta-se mais alguns.
Da mesma forma, reorganizamos como Comissões inspetoriais e precisamos encontrar
maneiras, através do planejamento, de operacionalizar ações que contribuam para o alcance de
prioridades e objetivos escolhidos e explicitados de diversas maneiras em Planos de Ação anteriores,
no PEPS Inspetorial e também em novos desafios que vão surgindo e no que a Congregação exige de
nós enquanto Inspetoria Salesiana.
O CG 26 (2008-2014) alerta para uma necessidade de maior coordenação entre os
dicastérios para a Pastoral Juvenil, a Comunicação Social e Missões (além da Fomação e Família
Salesiana), que em nossa inspetoria são destrinchados nas Comissões inspetoriais.
O trabalho em rede e articulado também é uma necessidade nos planos macro e micro.
Viasualizamos a importância da Rede Salesiana de Escolas , da Rede Salesiana de Ação social e tantas
outras articulações. Mas também no plano local, as ações devem ser desempenhadas em rede, de
forma colaborativa e compartilhada, elas devem refletir o testemunho da Comunidade EducativoPastoral de diálogo e apoio mútuo.
Por isso, nossa inspetoria reforça a importância da existência e funcionamento de todas
Comissões em nível inspetorial e das equipes em nível local.
Observação: As equipes locais correspondentes às comissões inspetoriais não
substituem o conselho da CEP
As comunidades educativo-Pastorais devem continuar a se preocupar em formar, onde não
existe, ou fortalecer os Conselhos da CEP. Este, além da formação, é uma as grandes metas a serem
atingidas pela inspetoria: conselhos criados e funcionando bem. Nas comunidades onde o conselho
já existe e também o PEPs Local, organizar as equipes locais, que junto com conselho ajudarão a
planejar ações e serão responsáveis por sua execução, o trabalho fluirá com muito mais facilidade,
pois estarão de acordo com planejamentos locais e inspetoriais.* Assim, em momento algum a casa
deve achar que ao compor as equipes locais não precisará mais organizar o conselho. Assim como a
reunião Periódica entre os representantes das comissões se faz necessária para melhor comunicação
interna e desenvolvimento dos trabalhos, mas não substitui reuniões do Conselho.
* “Deve-se também reforçar a dimensão comunitária da Ação Pastoral, que se manifesta sobretudo
no esforço de construir a obra salesiana como Comunidade Educativo-Pastoral, na qual as pessoas
ocupam o centro e prevalecem as relações interpessoais, os elementos de comunhão e colaboração
sobre as preocupações gerenciais e organizativas. Outro aspecto, no qual os últimos capítulos
insistiam (do CG26) é a mentalidade de projeto, isto é, considerar a ação pastoral como caminho que
se vai desenvolvendo gradualmente segundo objetivos precisos e verificáveis, e não tanto como soma
de muitas intervenções e ações pouco relacionadas entre si.”
Atos do Conselho Geral – ACG 407
Carta do Reitor-Mor sobre a Pastoral Juvenil Salesiana
3
COMISSÕES INSPETORIAIS
Pastoral Juvenil Salesiana
Animação Vocacional e Missionária
Comunicação
Ação Social
Educação
Gestão
Paróquias
Família Salesiana
4
5
PASTORAL JUVENIL SALESIANA
PASTORAL JUVENIL SALESIANA
Pastoral juvenil anima e orienta a ação educativoapostólica salesiana nas suas várias expressões, tendo
cuidado de que nelas se realize a prioridade juvenil e a
inspiração no Sistema Preventivo
“Hoje, a Congregação tem um modelo operativo de
Pastoral Juvenil, isto é, uma forma concreta de estruturar
e organizar os diversos elementos da sua prática educativa
e pastoral para garantir a sua identidade e a sua coerência
em relação aos objetivos do projeto e a sua organicidade;
modelo fiel aos princípios inspiradores do Sistema
Preventivo de Dom Bosco, ao mesmo tempo que responde
melhor às necessidades e situações dos jovens de hoje.
É urgente portanto, empenhar-se em conhecer a fundo
esse modelo, assumir o seu projeto e, sobretudo, traduzilo em prática nos diversos contextos e ambientes. Nos
últimos anos, fez-se um grande esforço nessa direção, mas
ainda é preciso continuar, ajudando cada salesiano e cada
comunidade local a confrontar a própria práxis com o
modelo para fazer que seja mais fiel e significativa.”
Carta do Reitor-Mor, Pe. Pascual Chavez, sobre a Pastoral Juvenil Salesiana Atos do Conselho Geral (ACG) 407, maio-agosto de 2010.
6
AÇÕES
Elaboração do
Plano de Ação
Inspetorial
Preparação para
o bicentenário
de Dom Bosco.
Formação de
lideranças e
fortalecimento
dos
grupos juvenis
COMO
- Com a
contribuição de
cada comissão;
- Elaboração de
um livrinho.
- Elaboração de um
subsídio;
- Favorecer
momentos fortes de
encontros;
- Formação com os
educadores.
- Estudo da Estréia
de forma sistemática
ao longo do ano,
com os educadores,
como a utilização de
subsídios: periódicos
e vídeo.
- Elaboração de
Roteiros formativos
flexíveis às diversas
realidades da
inspetoria;
- Encontro de
novos líderes ao
longo do ano;
-Acompanhamentos
dos grupos juvenis;
-Pistas orientativas
para a formação de
grupos juvenis;
-Incentivar cada casa
a favorecer experiências associativas
juvenis, formação
de grupos juvenis,
fortalecimento dos
grupos existentes e
incentivo ao protagonismo juvenil.
QUEM
QUANDO
RESULTADOS
-Nos
encontros
da EIP de
fevereiro
e abril;
- Maior organização;
- Ter em mãos um
material impresso que
é fruto das reflexões
sobre as reais
demandas de nossa
- Inspetoria;
Nortear o trabalho
das comissões e
respectivas equipes
-Comissão de
Pastoral;
- No mês
de Março;
-Equipes de
pastoral das
casas;
-Na Festa
Inspetorial;
-Nordestão;
-Festival da
Juventude;
- Por
ocasião
do tríduo
pedagógico e toda
formação
ao longo do
ano;
-Vivência profunda
da preparação do
bicentenário de Dom
Bosco;
-EIP
- Comissão de
comunicação
- Comissão de
Comunicação
Comissão de
Pastoral;
-Equipes de
Pastoral das
casas;
- Conselho
Inspetorial da
AJS
- Ao longo
do ano de
forma sistemática,
a partir de
cadastro,
acompanhamento
presencial e
suporte de
subsídios
formativos;
- Por ocasião
do
Conselho
Inspetorial
da AJS;
Por ocasião
de algum
evento
da AJS local.
-Reflexão e
aprofundamento da
história, pedagogia
e espiritualidade de
Dom Bosco
- Formação
permanente
dos líderes de
grupos juvenis
das diversas
experiências
associativas de
nossa Inspetoria;
- Formação de
grupos de jovens.
- Superação
de uma visão
centralizadora de
liderança.
- Favorecer
diversas
experiências
assossiativas
juvenis
7
AÇÕES
Preparação
para a Jornada
mundial da
Juventude no
RJ 2013
O
repensamento
da Pastoral
Juvenil
Salesiana
8
COMO
-Produção
de subsídio
com base nas
orientações da
CNBB;
-Produção de
uma imagem/
símbolo da
missão salesiana
na perspectiva
da JMJ;
-Iniciativas
missionárias de
trabalho com a
juventude;
-Fazer menção
a JMJ nos
momentos fortes
da caminhada da
juventude.
- Favorecer
o acesso ao
instrumento
para
reflexão do
repensamento
pastoral;
- Incentivar
a leitura do
instrumento
de reflexão
do Dicastério
para Pastoral
Juvenil no
confronto com
a realidade de
cada casa;
-Efetivação de
questionários.
QUEM
-Comissão de
Pastoral;
-Equipes de
pastoral das
casas;
- AJS;
- Comissão de
Comunicação;
- Comissão de
Pastoral;
-Equipes de
Pastoral das
casas;
-AJS
- EIP
QUANDO
-Participação de
nossos
jovens no
Bote Fé das
dioceses e
arquidioceses onde
estamos
inseridos;
-Missão
Semana
Santa (Serra
do Mel - RN
e Caetés PE) ;
-Por ocasião dos
Encontrões
jovens;
Vigílias,
Romarias;
Festival da
Juventude
Salesiana;
Nos
Encontros
Gerais de
Pastoral;
-Nos momentos de
encontro
com os educadores;
- A realiza-
ção de um
relatório, no
final do ano
de 2012,
que seja
expressão
da contribuição de
todas as
casas da
inspetoria.
RESULTADOS
-Despertar
espírito
missionário dos
jovens;
-Educação da fé;
-Preparação
processual para a
vivência profunda
da JMJ 2013;
-Vivência
espiritual
profunda para o
fortalecimento da
fé e compromisso
com o Reino de
Deus.
-Reflexão séria
sobre os avanços
e limites de nossa
ação educativa/
evangelizadora;
-Melhorar
significativamente
o que temos de
diferencial na
nossa proposta
de missão juvenil
salesiana;
-Confronto com a
realidade de cada
casa, em vista de
um processo de
conversão.
COMO
QUEM
QUANDO
-
RESULTADOS
2013
AÇÕES
10
ANIMAÇÃO VOCACIONAL E MISSIONÁRIA
11
MISSÕES
promove em toda a Sociedade o espírito e o empenho
missionário. Coordena as iniciativas e orienta a ação
das missões para que responda com estilo salesiano às
urgências dos povos ainda por evangelizar.
“Até 1966, as missões apareciam nas Constituições
como uma das obras apostólicas “em prol da juventude,
especialmente pobre e abandonada” (art. 7) e nas atuais
Constituições diz-se que o trabalho missionário, reconhecido
como “um traço essencial da nossa Congregação”, “mobiliza
todos os compromissos educativos e pastorais próprios do
nosso carisma” (Const. 30).”
Carta do Reitor-Mor, Pe. Pascual Chavez, sobre a Innculturação do Carisma
Salesiano - Atos do Conselho Geral (ACG) 411, setembro-dezembro de 2011.
ANIMAÇÃO VOCACIONAL
Uma pastoral, embora bem projetada e eficaz nos
resultados, mas que não promova a cultura vocacional
em nossas presenças não seria salesiana. Norma, critério
e itinerário da inculturação do carisma salesiano foram,
e devem continuar a ser, a promoção das vocações na
Igreja. O despertar das vocações não é só comprovação da
eficácia do nosso trabalho apostólico; mas é, mais ainda,
realização do nosso carisma específico.
Carta do Reitor-Mor, Pe. Pascual Chavez, sobre a Innculturação do Carisma
Salesiano - Atos do Conselho Geral (ACG) 411, setembro-dezembro de 2011
12
Prioridade
RESULTADOS ESPERADOS
OBJETIVO
Fortalecer a capacidade dos/as jovens
para
Retorno aos
Jovens
Assumir seu projeto de vida com
especial atenção à dimensão
vocacional. do/a jovem.
PRIORIDADES
ESTRATÉGIAS
1-Cultivo da
convivência/
presença
na alegria,
a acolhida
e o diálogo
com o foco
na dimensão
vocacional dos/
as jovens
1.1Propiciando um espaço
de diálogo e convivência
contínua dos agentes da
pastoral com a juventude;
1.2 Mantendo uma rede de
comunicação permanente e
dinâmica entre animadores
locais e comissão central;
1.3 Realizando encontros
culturais/lazer, visitas às
casas dos jovens, retiros,
contatos permanentes
usando recursos da
informática;
2.
Apoio
permanente
aos
grupos
vocacionais em
todas as Obras
Salesianas.
•
Maior
número
de
jovens
consciente de seu projeto de vida,
especialmente da sua vocação
leiga ou religiosa;
•
Jovens
assumindo
com
responsabilidade
e
comprometimento sua vivência
em família, em uma profissão ou
na vida religiosa.
ATIVIDADES
INDICADORES
1.1.1 Convivência
mensal / festivos
(especiais) em espaços
das Casas Salesianas .
1.1
Número e nível
de participação dos/as
jovens nos espaços de
convivência;
1.2.1 Reuniões,
encontros periódicos;
grupos de estudos;
1.2
Nível de
relacionamento dos/
as jovens entre si e com
a equipe da pastoral e
comunidade salesiana.
1.3.1 Organização de
momentos culturais,
de lazer e reflexão
espiritual;
1.3
Qualidade do
apoio aos/às jovens na
dimensão vocacional;
2.1 -Assessorando os grupos 2.1.1 Encaminhamento 2.1.1 motivação dos/as
vocacionais em todas os
de
endereço jovens para discernir e
espaços salesianos;
eletrônico dos agentes elaborar seu projeto de
da Pastoral e dos/as vida;
2.2 Abrindo novas
jovens envolvidos/as; 2.2.1 amplitude qualitativa
fronteiras, com e para os
abertura de blogs;
do trabalho da AJS;
jovens;
2.2.1Visitas
às
casas dos/as jovens,
elaboração
do
calendário de eventos,
trabalho em
rede,
realização da colônia
de féria
13
PRIORIDADES
ESTRATÉGIAS
3. Ser presença/
assistência no
meio dos/as
jovens
3.1 Estimulando os/as
jovens na participação
na missão salesiana local,
em eventos temáticos,
no conhecimento sobre o
mundo do trabalho, postura
do jovem profissional
cristão.
ATIVIDADES
3.1 .1 Elaboração
de material para
propaganda
vocacional, reuniões,
debates temáticos
3.2 Acompanhando
permanentemente os
vocacionados universitários
3.2.1 elaboração
de plano de
Monitoramento,
diálogo freqüente,
entrevistas, reuniões.
14
INDICADORES
3.1 participação dos/as
jovens na missão salesiana
local;
3.2 clareza e
responsabilidade vocacional
dos jovens universitários
candidatos à vida religiosa.
COMO
QUEM
QUANDO
-
RESULTADOS
2013
AÇÕES
16
17
COMUNICAÇÃO
Comunicação Social
Promove a ação salesiana no setor da comunicação social
“O setor das Comunicações Sociais trabalha em pleno
acordo com os da Pastoral, da Formação e das Missões
em favor do carisma e da missão comum. Juntos, eles
nos ajudam a inculturar e, com isso, a propor e divulgar
no nosso mundo, em contínua e rápida mudança, uma
perspectiva de fé fundada na visão do nosso pai Dom
Bosco.”
Carta do Reitor-Mor, Pe. Pascual Chavez, sobre a Innculturação do
Carisma Salesiano - Atos do Conselho Geral (ACG) 411, setembrodezembro de 2011.
(ver também CG 26, n. 117)
“ A inspetoria defina uma estratégia realista para favorecer
uma presença educativa mais incisiva no mundo das mídias
e das expressões artísticas juvenis e populares, e prepare
pessoal qualificado neste âmbito”
(Linhas de Ação n. 110, CG26 2008-2014)
18
AÇÕES
II Fórum
Salesiano de
Educação e
Comunicação
Estabelecimento
da pessoa de
referência pela
Comunicação
e formação de
equipes
V
Visitas
inspetoriais;
(cada casa
COMO
Processo parecido
ao do I Fórum, com
melhorias e ajustes
QUEM
Equipe
Inspetorial de
Comunicação e
EIP
(mais
coordenadores
de comunicação
das casas, de
acordo com
disponibilidade
e tarefas
assumidas)
QUANDO
14 e 15 de
setembro
RESULTADOS
- Evento realizado
- Adesão das casas
salesianas
- Participação de
terceiros
- Sensibilização
dos participantes
– percepção de
diferença melhorias
na atuação local
Através de
Reuniões locais
Diretor e equipe
de Animação de
cada obra
Até julho
2012
- melhoria na
compreensão da
importância da
comunicação
- alinhamento com
dinâmica inspetorial
e congregacional
- melhoria
comunicação local
(interna, externa..)
- desenvolvimento
de projetos
educomunicativos
Realização de
momentos de
encontro da
Coordenadora
inspetorial de
comunicação e/
ou sua equipe
com educadores,
equipes pedagógicas,
jovens, paroquianos
e equipes locais
de comunicação.
Tema: o novo SSCS
e suas implicações
e outros possíveis,
identificados de
acordo com as
necessidades da obra
em relação ao campo
da comunicação
Cada diretor
e equipe local
de animação
negociar e
agendar de
acordo com seus
calendários
Com a
participação e
comprometimento
de todas presenças
salesianas
Agendamento
durante
o mês de
fevereiro.
Maioria
das Visitas
preferencialmente
realizadas
no primeiro semestre
- melhor
compreensão da
comunicação na
missão salesiana
- equipes locais
de comunicação
formadas e em
sintonia com toda
obra/ presença
- melhoria de
comunicação
interna
19
AÇÕES
COMO
QUEM
QUANDO
RESULTADOS
Realização
de encontros
virtuais
Através do Skype ou
outra ferramenta (no
modelo que a RSE usa p
sua s formações)
Ajudar formatar
encontros:
Jakeline, Joselma
e Luciana)
Público:
prioritariamente
todas equipes
locais de
comunicação
Durante o
ano (ver
algumas
datas).
Sugestão
primeiro
encontro:
em Março
( Reflexão
sobre DMC)
- Maior sintonia
inspetorial
- melhor formação
Melhoria na
distribuição de
publicações,
especialmente
o BOLETIM
SALESIANO
(junto com
folders e
publicações
locais e
inspetoriais);
- Através da
organização de um
plano de distribuição
de publicações, no
mínimo:
- organizando mala
direta;
- elencando eventos
da obra onde cabe
a distribuição deste
material (Ex: Conselho
paroquial, reuniões e
pais, Encontrões..)
- elencando eventos e
locais externos onde a
obra deve distribuir..
Equipes locais
de comunicação
(onde não
tiver, a pessoa
de referencia
organiza uma
equipe sazonal de
colaboração para
esta função
Durante
todo ano
- publicações
melhor distribuídas,
mais conhecidas e
lidas
Plano
Inspetorial de
Comunicação
Social (PICS)
levantando todos
Contribuição de
todas equipes
locais.
4 de junho:
2 de julho
Equipe para
redação final:
-Jakeline,
-Jocasta,
-Luciana/ Carla,
-Alephidateh /
Gigliola + membro
da Formação
+ membro da PJS
Encontro
para
elaborar
‘redação
final’
(entregar o
documento
para análise, ajustes
e aprovação do
Conselho
Inspetorial)
dados/ sugestões
inspetoriais disponíveis
em pesquisas e/ou já
discutidos e encontros
anteriores, junto
com sua pequena
atualização através
de pesquisa e visitas
realizadas até o
momento.
Estabelecendo
comissão de redação
final.
Utilizando metodologia
proposta do novo
SSCS e do PICS dos
Salesianos do Equador
20
(mas resolver plano
operacional
o quanto
antes – até
final de
março preferencialmente
- fortalecimento
do sentimento de
pertença
- A Inspetoria
passar a ter o seu
PICS aprovado
(integrado ao POI)
em 2012
- âmbito da
comunicação
desenvolvido e
percebido como
essencial dentro da
missão salesiana na
região nordeste
AÇÕES
Fomento à
Articulação
entre a
Fomento à
Articulação
entre as rádios
salesianas
s rádios
salesianas
COMO
Proporcionando
momentos de
formação e encontro/
diálogo entre as
rádios (especialmente
educativas) Desenvolvendo parceria
com Comissão Nacional
de Comunicação
(CONAC) da Cisbrasil
QUEM
QUANDO
- Rádios
educativas
- Equipe
Inspetorial
RESULTADOS
- Rádios
educativas mais
articuladas e
ajudando-se
mutuamente, com
pelo menos uma
ação conjunta
ou um projeto
partilhado..
- participação
em outras
redes e espaços
relacionados à
comunicação e/ou
à rádio
- ajuda às rádios
comunitárias
C
Atualização
do Banco
Fotográfico,
de dados e de
publicações das
Casas
(*reflexão sobre
formação dos SDB
Cada casa enviar para
centro inspetorial:
- fotos atualizadas das
obras salesianas que
contemple estrutura
arquitetônica.
*Se possível também
fotos atualizadas de
cada comunidade
salesiana.
- publicações que
desenvolve
- dados da obra
(quantos alunos, qtos
educadores, qtos jovens
atendidos, qtos e quais
projetos..)
Equipe local
Primeiro
semestre
- Inspetoria com
dados atualizados
e disponíveis para
acesso na internet
* materiais
institucionais da
inspetoria: Revista
anual? Vídeo?)
21
22
COMO
QUEM
QUANDO
-
RESULTADOS
2013
AÇÕES
24
25
AÇÃO SOCIAL
Ação Social
A idéia central da ação social é a existência de um sentido
na ação: ela se realiza de uma parte (agente) para outra,
é interativa. Pressupões uma relação causa x efeito no
sentido de provocar uma modificação na realidade objeto
da ação. Considera valores éticos, morais, políticos,
culturais, sociais, econômicos, territorialidade, porém
ocorre de forma eventual/pontual, promovida em um
determinado contexto social.
“ A inspetoria: cultive uma atenção constante e profunda
à transformação da realidade juvenil no próprio território,
em diálogo com instituições eclesiais e civis”
(CG26 n.16)
“Garanta que se ofereça no projeto educativo-pastoral
de cada obra uma proposta de promoção humana e
de educação à fé adequada à situação dos jovens mais
pobres”
(CG26)
26
PRIORIDADES
1. Dimensão
Social da ISNEB
2.Formação
dos/as
Educadores/as
OBJETIVOS
1.1
Fortalecer
a prática da
ação social em
cada presença
salesiana
do
Nordeste
2.1 Fortalecer
a formação
pessoal/
profissional
com o foco
na pedagogia
salesiana,
dimensão do
social e da
pastoral;
INTERVENÇÕES
PROCESSOS
1.1.1 assessoria
presencial
1.1.2 articulação
permanente
com as Obras
Salesianas
de
Assistência Social
do NE.,
1.1.3 momentos
de
integração
entre as Casas
Salesianas
de
cada Presença no
Nordeste;
1.1.4
contatos
permanentes com
os responsáveis
pela
animação
pastoral ;
1.1.1.1
Cumprindo
um
calendário de reuniões
presenciais;
2.1.1 Assessoria às
OSS
do
NE no contexto
da formação de
educadores/as;
2.1.1.1
Orientando
tecnicamente
encontros
locais de formação;
1.1.2.1
Elaborando
um
diagnóstico da dimensão
social das Casas Salesianas;
1.1.2.2 participando da
elaboração de PEPS local;
1.1.3.1
Animando
o
funcionamento do Conselho
da CEP;
1.1.4.1
Estimulando
a
participação interativa de
jovens das diferentes Casas
Salesianas
em
eventos
socioculturais;
2.1.2.1
Motivando
a
participação de gestores
e equipe de execução
dos projetos na palestras,
seminários,
oficinas,
congressos temáticos, cursos
em parceria com a CISBRASIL;
2.1.2 Realização
de eventos focados na competência profissional,
Planejando,
consciência moral 2.1.3.1
coordenando o
e empenho social; Forum das Obras Salesianas
de assistência Social do NE.
2.1.3 Realização realizado semestralmente.
de
encontros
regionais com as
Obras Salesianas
de
Assistência
Social.
27
PRIORIDADES
OBJETIVOS
3.Implementação 3.1 fortalecer
da RESAS
a integração/
identidade
salesiana à nível
da ISNEB e da
RESAS
INTERVENÇÕES
3.1.1 Elaboração
de subsídios para
a ISNEB e RESAS;
3.1.2 articulação
permanente com
a ISNEB e RESAS;
3.1.3 participação
efetiva nos
Encontros
Nacionais da
RESAS;
3.1.4 participação
do coordenador
nos
encontros
semestrais
realizados
na
CISBRASIL.
3.1.5 articulação
da RESAS com as
Obras Salesianas
de
Assistência
Social do NE.
28
PROCESSOS
3.1.1.1 Elaborando um
diagnóstico institucional da
dimensão social no âmbito
da ISNEB;
3.1.2.1
Orientando
o
processo de tipificação da
assistência social praticada
nas
Casas
Salesianas
(prioridade da RESAS);
3.1.2.2
Assessorando
as Casas Salesianas na
compreensão e prática de
sua dimensão social
3.1.2.3 Implementado
o
desenvolvimento do trabalho
em rede entre as Casas
Salesianas do Nordeste;
3.1.3.1 fazendo-se presente
nos Encontros articulados
pela CISBRASIL;
3.1.4.1
colaborando,
elaborando
subsídios,
fazendo-se presente nos
encontros
semestrais
realizados na CISBRASIL.
3.1.5.1 operacionalizando
contatos e orientações da
RESAS nas Obras Salesianas
de Assistência Social do NE.
PRIORIDADES
OBJETIVOS
4. Articulação
ISNEB x Casas
Salesianas do
NE.
4.1 Implementar
a relação
institucional
ISNEB/Casas
Salesianas
do NE. com
o foco no
trabalho social/
integração/
identidade
salesiana.
4.2 Implementar
a participação
das Obras
Salesianas de
Assistência
Social do NE.
na rede de
comunicação
social
5. Animação
Inspetorial
5.1 Fortalecer a
animação social/
pastoral na
ISNEB
INTERVENÇÕES
4.1.1 Assessoria,
junto à gestão da
ISNEB, na área da
assistência social;
4.1.2 Assessoria,
junto à s
Obras Salesianas
de
Assistência
Social do NE. na
execução
das
orientações
da
ISNEB.
4.2.1 trabalho
conjunto com
a comissão de
comunicação
5.1.1 elaboração
conjunta de um
planejamento
estratégico para a
animação social/
pastoral na iSNEB
PROCESSOS
4.1.1.1 Participando de pesquisa sobre o impacto educativo/social/pastoral nos/as beneficiários/as da ação social;
4.1.1.2 Acompanhando o processo de gestão participativa
nas Obras Salesianas de Assistência Social do NE.;
4.1.2.1 Estimulando a organização/funcionamento
do
Conselho da CEP nas Obras Salesianas de Assistência Social
do NE.;
4.1.2.2 Estabelecendo canais
de comunicação contínuos/
permanentes entre a ISNEB e
Obras Salesianas de Assistência Social do NE.( Skipe, MSN,
vídeo chat, etc.);
4.2.1.1 Divulgando e estimulando as Casas Salesianas na
comunicação sobre o trabalho
social desenvolvido;
4.2.2.2 Incentivando a participação/articulação
entre
as Obras Salesianas de Assistência Social do NE.e rádios
educativas da abrangência da
ISNEB.
5.1.1.1 Participando efetiva
e eficazmente da elaboração
do planejamento de animação
inspetorial;
5.1.1.2 Trabalhando de forma
integrada com o Inspetor, e
demais comissões inspetoriais;
5.1.1.3 Participando do trabalho de reflexão sobre a dimensão da pastoral nas Obras Salesianas de Assistência Social
do NE.;
5.1.1.4 Implementando a
mentalidade de planejamento
das ações sociais/pastorais;
5.1.1.5 Participando da avaliação, implementação,
elaboração do POI.
29
PROPOSTA
DE AÇÃO
1. Integração
paróquias/
colégios/
faculdades/
rádios
2.
Divulgação do
trabalho de ação
social
3. Coordenação do
Encontro anual das
Obras Salesianas de
Assistência Social
do NE..
30
4. Assessoramento
do Projeto de
Intervenção ;
Gestão participativa
- (Padre Diego )
ATIVIDADES
1.1 realização de estágios dos cursos da FASNE nas Obras
Salesianas de Assistência Social do NE.;
1.2 participação da comissão em reuniões de pais e mestre
do Colégio Sagrado Coração (inicialmente, devendo
progressivamente, abranger os demais Colégios) objetivando
divulgar o trabalho social, sensibilizar os pais para o envolvimento
com o trabalho, formalizar parcerias;
1.3 Participação da comissão em reuniões do corpo docente
do Colégio e da FASNE objetivando sensibilizar os/as professores/
as para o trabalho de ação social;
1.4 participação das OSS no Nordestão, outros eventos esportivos
do Colégio, no SALESIUS;
1.5 realização de palestras nas OSS pelos/as alunos/as da FASNE;
1.6 participação de representantes das OSS ealunos/as da FASNE
na pesquisa sobre o impacto social, educativo e pastoral das OSS
no território (Projeto de Intervenção – Gestão Participativa –
Padre Diego);
1.7 presença de alunos/as do Colégio e da FASNE na animação
do Oratório;
1.8 articulação com a Rádio Educativa FM Dom Bosco, Rádio
Educativa Salesiana Padre Cícero, Rádio Comunitária Dom Bosco
no sentido de um espaço voltado para a ação social;
1.9 realização de uma assessoria presencial por semestre, nas
Casas Salesianas do Nordeste;
1.10 realização de assessoria presencial de acordo com a
necessidade de cada Casa Salesiana.
2.1 Elaboração de subsídios;
Estruturação de um espaço nas Rádios educativas salesianas
para apresentação do trabalho social desenvolvido ;
2.2 Elaboração e encaminhamento permanente para o
departamento de Comunicação da ISNEB, de notícias referentes
ao trabalho social desenvolvido nas Casas salesianas.
3.1. Reuniões da Comissão;
3.2 Contatos/providências administrativas/técnicas em função
da operacionalização do evento;
3.4 Orientações às Obras Salesianas de Assistência Social do
NE.
4.1. conhecer/assimilar o Projeto;
4.2. planejar a implantação das propostas do Projeto;
4.3. assessorar as Obras Salesianas de Assistência Social do NE.
na implantação do projeto.
COMO
QUEM
QUANDO
-
RESULTADOS
2013
AÇÕES
32
33
EDUCAÇÃO
Educação
“Efetivamente, sem educação, não há de fato
evangelização duradoura e profunda, não há crescimento
nem amadurecimento, não acontece uma mudança de
mentalidade e de cultura”
(Carta do Papa Bento XVI por ocasião do CG26)
“ Uma educação capaz de formar mentalidade, inspirar
visões de vida abertas à dimensão religiosa, amadurecer
opções de vida inspiradas pelo evangelho de Jesus; uma
educção atenta, de modo especial, ao desenvolvimento
da dimensão religiosa da pessoa humana e à promoção
de atitudes fundamentais para abertura positiva à fé; uma
educação que se preocupe com a formação da consciência
moral e que eduque os jovens para o compromisso social
segundo segundo a inspiração da doutrina social da igreja”.
Atos do Conselho Geral (ACG) 411, setembro-dezembro de 2011.
34
Metas e Ações para 2012:
• Estabelecer entre as escolas a troca de experiências, o intercambio , valorizando
o trabalho cooperativo.
• Priorizar o funcionamento da CEP.
• Institucionalizar o processo seletivo para novos educadores.
• Promover a formação salesiana com todos os educadores e funcionários.
• Valorizar a cultura da avaliação.
• Formar educadores para conhecimento das TICS(trabalho virtual) para atuar nos
novos pátios.
• Apresentar aos educadores o projeto salesiano na dimensão vocacional.
• Intensificar o diálogo com as famílias.
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36
COMO
QUEM
QUANDO
-
RESULTADOS
2013
AÇÕES
38
39
GESTÃO
Gestão
Passar da competência inadequada a uma aproximação
mais profissional na administração”
(CG 26, n.85)
(ver tb: CG 26 - n. 96)
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COMO
QUEM
QUANDO
-
RESULTADOS
2013
AÇÕES
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43
FORMAÇÃO
Formação
Segue com particular solicitude a formação inicial nas
suas várias fases, a fim de que nelas os conteúdos, a
organização dos estudos, os métodos formativos e as
estruturas garantam as condições para o crescimento da
vocação salesiana.
“(...)a formação pastoral dos SDB e dos leigos deve
assegurar-se da ligação recíproca e da colaboração estreita
entre o dicastério para formação e o dicastério para
Pastoral Juvenil...”
(ACG 407)
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COMO
QUEM
QUANDO
-
RESULTADOS
2013
AÇÕES
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47
FAMÍLIA SALESIANA
Família Salesiana
É preciso converter mentalidade e modificar estruturas,
passando:
- de uma consideração de Família Salesiana apenas como
oportunidade de encontro, conhecimento e intercâmbio
de experiências ao empenho para fazer dela um verdadeiro
movimento apostólico em favor dos jovens”
(CG 26, n.31)
“
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49
PARÓQUIAS
Paróquias
Garantir a identidade salesiana no trabalho pastoral
realizado na paróquia. Isso exige assumir algumas opções
carismáticas na vida e na missão da comunidade paroquial,
em particular: construir a paróquia como Comunidade
de fiéis animada pela comunidade religiosa salesiana;
comunidade articulada em grupos e comunidades menores
nas quais aconteça uma comunicação maior, um trabalho
mais intenso, uma participação mais real e uma relação
visível entre todos os grupos e o ambiente humano e social
da paróquia.
ACG 407
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COMO
QUEM
QUANDO
-
RESULTADOS
2013
AÇÕES
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ANEXOS
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Mensagem do Reitor-Mor:
Preparação do Bicentenário do nascimento de Dom Bosco
Aos Irmãos
da Sociedade Salesiana de São João Bosco
Objeto: Preparação do Bicentenário do nascimento de Dom Bosco
Caríssimos Irmãos,
estamos a nos aproximar do Bicentenário do nascimento de Dom Bosco, a ser celebrado em
16 de agosto de 2015. Trata-se de um grande acontecimento para nós, para a Família Salesiana e
para todo o Movimento salesiano, que exige um intenso e profundo itinerário de preparação, para
ser frutuoso a todos nós, à Igreja, aos jovens, à sociedade.
O Capítulo Geral XXVI, ao assumir o lema de Dom Bosco “Da mihi animas, cetera tolle”
como tema e ao colocar o “Partir de Dom Bosco” como fundamento dos seus cinco núcleos temáticos,
colocou-nos no horizonte do Bicentenário. Na carta de convocação do CG26, eu escrevia: “Fazendo
nosso o lema ‘Da mihi animas, cetera tolle’, queremos assumir o programa espiritual e apostólico
de Dom Bosco e a razão de sua incansável ação para ‘a glória de Deus e a salvação das almas’.
Podemos, assim, reencontrar a origem do nosso carisma, a finalidade da nossa missão, o futuro da
nossa Congregação” (ACG 394 p. 8).
A aplicação do CG26, que nos pede para reforçar a nossa identidade carismática e reavivar
a paixão apostólica no coração de cada um de nós é, pois, a nossa primeira e concreta preparação
para a celebração bicentenária. Por outro lado, é importante individualizar um itinerário comum
para todo o Movimento salesiano, de cuja animação somos os primeiros responsáveis.
1. TRIÊNIO DE PREPARAÇÃO AO BICENTENÁRIO
A preparação que vos proponho é marcada por um itinerário de três etapas que têm início
respectivamente em 16 de agosto de 2011, 16 de agosto de 2012 e 16 de agosto de 2013 e
terminam, cada uma delas, no dia 15 de agosto do ano seguinte. Cada etapa pretende desenvolver
um aspecto do carisma de Dom Bosco. O tema de cada etapa de preparação coincidirá com o tema
da Estreia daquele ano.
Primeiro ano de preparação:
Conhecimento da história de Dom Bosco
16 de agosto de 2011 - 15 de agosto de 2012
A primeira etapa é centralizada no conhecimento da história
de Dom Bosco e do seu contexto, da sua figura, da sua experiência de
vida, das suas opções. Tivemos nestes anos novas publicações sobre
isso, que exigem uma assimilação sistemática dos resultados obtidos.
Neste primeiro ano de preparação, devemos propor-nos um itinerário
sistemático de estudo e assimilação de Dom Bosco. Já se passaram as
gerações daqueles que tinham conhecido Dom Bosco ou que tiveram
contato com as suas primeiras testemunhas. É necessário, por isso,
beber nas fontes e nos estudos sobre Dom Bosco, para aprofundar
antes de tudo a sua figura. O estudo de Dom Bosco é condição para
poder comunicar o seu carisma e propor a sua atualidade. Sem conhecimento não pode brotar
amor, imitação e invocação; só o amor leva ao conhecimento. Trata-se, então, de um conhecimento
que nasce do amor e conduz ao amor: um conhecimento afetivo.
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Segundo ano de preparação:
Pedagogia de Dom Bosco
16 de agosto de 2012 - 15 de agosto de 2013
Há alguns anos, eu já evidenciara a importância de aprofundar a pedagogia de Dom Bosco;
agora, essa intuição pretende traduzir-se num programa a atuar no segundo ano de preparação para a
celebração do Bicentenário. Eu escrevia assim: “É necessário, hoje, aprofundar
a pedagogia salesiana. Ou seja, é preciso estudar e realizar o atualizado
sistema preventivo, como desejava o P. Egídio Viganò... desenvolver as suas
grandes virtualidades, modernizar os seus princípios, conceitos, orientações,
interpretar hoje as suas ideias de fundo: a maior glória de Deus e a salvação
das almas; a fé viva, a firme esperança, a caridade pastoral; o bom cristão
e o honesto cidadão; o trinômio “alegria, estudo e piedade”; os “três S”:
saúde, ciência (scienza), santidade; a piedade, a moralidade, a cultura; a
evangelização e a civilização. Diga-se o mesmo para as grandes orientações
metodológicas: fazer-se amar antes de – mais do que – fazer-se temer; razão,
religião, carinho; pai, irmão, amigo; familiaridade, sobretudo na recreação;
ganhar o coração; o educador consagrado ao bem dos seus alunos, liberdade
ampla de saltar, correr, fazer barulho à vontade” (ACG 394 p. 12).
Terceiro ano de preparação:
Espiritualidade de Dom Bosco
16 de agosto de 2013 - 15 de agosto de 2014
É urgente, enfim, conhecer e viver a espiritualidade de Dom Bosco. Não basta conhecer
a sua vida e ação e o seu método educativo. Fundamento da fecundidade da sua ação e da sua
atualidade é a sua profunda experiência espiritual. “Não é uma empresa fácil chegar à exata
identificação da experiência espiritual de Dom Bosco. Talvez seja este o âmbito menos aprofundado
de Dom Bosco. Dom Bosco é um homem todo voltado para o trabalho, não nos dá descrições de
suas evoluções interiores, nem nos deixa reflexões explícitas sobre sua vida espiritual; não escreve
diários espirituais; não dá interpretações; prefere transmitir um espírito, descrevendo as vicissitudes
da sua vida ou através das biografias dos seus jovens. Não basta dizer, certamente, que a sua é
uma espiritualidade de quem desenvolve uma pastoral ativa, não contemplativa, uma pastoral de
mediação entre espiritualidade douta e espiritualidade popular” (ACG 394 p. 13).
2. ANO DE CELEBRAÇÃO DO BICENTENÁRIO
Ano de celebração:
Missão de Dom Bosco com os jovens e pelos jovens
16 de agosto de 2014 - 16 de agosto de 2015
A celebração do Bicentenário do nascimento de Dom Bosco será realizada após o Capítulo
Geral XXVII: terá início em 16 de agosto de 2014 e terminará em 16 de agosto de 2015. O itinerário
e o tema do ano bicentenário, em desenvolvimento coerente com os anos de preparação, referirse-ão à Missão de Dom Bosco com os jovens e pelos jovens. A comunicação da mensagem do
Bicentenário a outros levará certamente em conta as aquisições amadurecidas durante os três anos
de preparação.
O calendário da Congregação, além das duas celebrações de 16 de agosto de 2014 e
de 2015 no Colle Don Bosco, prevê dois eventos internacionais: o Congresso Internacional de
Estudos Salesianos sobre o “Desenvolvimento do carisma de Dom Bosco”, no Salesianum de Roma,
novembro de 2014, e o “Campo Bosco” do MJS (AJS) com o tema “Jovens para jovens”, em Turim,
agosto de 2015.
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Esse ano deverá ser programado em tempo nas Inspetorias para concentrar-nos no itinerário
de renovação espiritual e pastoral, que pretendemos percorrer como Congregação, Família Salesiana
e Movimento salesiano, e favorecer a essencialidade e atualidade das mensagens que pretendemos
comunicar. É preciso evitar absolutamente dispersão, fragmentação e repetições, mirando, porém,
na incisividade e eficácia. Tudo isso a serviço dos objetivos a alcançar.
3. ORAÇÃO A DOM BOSCO
A preparação e celebração do Bicentenário são uma ocasião para também retomar a
oração a Dom Bosco com os jovens, leigos, Família Salesiana e Movimento salesiano. Proponho
uma reformulação atualizada da oração “Pai e Mestre da juventude”.
São João Bosco,
Pai e Mestre da juventude,
dócil aos dons do Espírito e aberto às realidades do teu tempo
foste para os jovens, sobretudo humildes e pobres,
um sinal do amor e da predileção de Deus.
Sê nosso guia no caminho de amizade com o Senhor Jesus,
para podermos perceber nEle e no seu Evangelho
o sentido da nossa vida
e a fonte da verdadeira felicidade.
Ajuda-nos a corresponder com generosidade
à vocação que recebemos de Deus,
para sermos na vida cotidiana
construtores de comunhão,
e, em comunhão com a Igreja inteira,
colaborarmos com entusiasmo,
na edificação da civilização do amor.
Obtém-nos a graça da perseverança
na vivência da vida cristã em grau elevado,
segundo o espírito das bem-aventuranças;
e faze com que, guiados por Maria Auxiliadora,
possamos encontrar-nos um dia contigo
na grande família do céu. Amém.
Sugiro às comunidades salesianas a utilização cotidiana desta oração, ao final das Vésperas ou da
Leitura espiritual, da mesma forma que invocamos Maria Auxiliadora na manhã de todos os dias
com a oração de consagração. As comunidades estudem também a forma de utilizar esta invocação
na oração cotidiana com os jovens.
O Espírito de Cristo anime-nos na vivência do nosso itinerário de preparação ao Bicentenário e
Maria Auxiliadora sustente-nos; da intensidade e profundidade da preparação dependem, de fato,
os frutos espirituais, pastorais e vocacionais que esperamos do ano bicentenário. Dom Bosco seja
sempre nosso modelo e nosso guia.
Boa Festa de Dom Bosco! Cordialmente no Senhor,
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II Encontro Inspetorial de Animação Pastoral