REGIÃO CARBONÍFERA, SEXTA-FEIRA, 19 DE AGOSTO DE 2011 [email protected] - (51) 3651.4041 9 Apimente seu cardápio Pimenta para prevenir doenças Por ser antioxidante, rica em flavonóides e vitamina C, a pimenta pode ainda reduz o risco de doenças crônicas como câncer de próstata, catarata, diabetes e Alzheimer. Ela é capaz de limpar o sangue removendo as substâncias tóxicas que vêm da alimentação e da poluição. E mais! Recentes pesquisas comprovaram que a pimenta possui até mesmo propriedades anticâncer. Um editorial do Jornal do Instituto Nacional do Câncer dos Estados Unidos mostrou que a capsaicina pode fazer com que células tumorais se autodestruam. Pimenta para emagrecer A pimenta pode fazer você emagrecer de verdade, acredite! Isso porque ela auxilia na diminuição do apetite, reduzindo aqueles impulsos por doces e besteirinhas e, por isso, sendo muito útil no tratamento da obesidade. Vai uma pimentinha aí? Pesquisas científicas também mostraram que o uso da pimenta vermelha durante as refeições proporciona um aumento da liberação noradrenalina e adrenalina no sistema nervoso. Com isso, há uma diminuição do apetite e da ingestão de calorias. Além disso, a pimenta acelera o metabolismo e, assim, faz com que se queime mais calorias. Isso ocorre porque os capsaicinóides, que são substâncias responsáveis pelo ardor do alimento, elevam a temperatura corporal. E para o organismo mantê-la a mais ou menos 36,5 graus (considerada a temperatura normal), o corpo gasta energia. Por isso que chamamos os capsaicinóides de termogênicos. Por ser antioxidante, rica em flavonóides e vitamina C, a pimenta pode ainda reduz o risco de doenças crônicas como câncer de próstata, catarata, diabetes e Alzheimer. Milene Mabilde Petracco Psicóloga, Psicanalista CRP 07/13369 Pimenta para auxiliar na digestão As substâncias picantes das pimentas (capsaicina e piperina) também melhoram a digestão, pois: - Estimulam as secreções do estômago; - Possuem efeito antiflatulência; - Estimulam a circulação no estômago; - Favorecem a cicatrização de feridas (úlceras). Cafeína ajuda a prevenir câncer Chocolate preto protege de pele, aponta pesquisa pele contra raios do sol A cafeína possui muitas virtudes contra os cânceres de pele, confirma um estudo realizado com cobaias e publicado nesta segunda-feira, que explica o mecanismo protetor em nível molecular. Os cientistas, entre eles o Dr. Masaoki Kawasumi, da Faculdade de Medicina da Universidade do Estado de Washington, em Seattle (noroeste dos EUA), o principal autor da pesquisa, modificaram ratos geneticamente para reduzir em sua pele a função da proteína ATR. A proteína desempenha um papel significativo na multiplicação das células da pele danificadas por raios ultravioleta do sol. Estudos precedentes já haviam demonstrado que a cafeína inibia a ATR. Com a proteína neutralizada, essas células seriam destruídas. Nas experiências com ratos, os que tiveram a ação da ATR fortemente reduzida obtiveram resultados melhores que os outros roedores do grupo que serviu de cobaia. Expostos a raios ultravioleta, eles desenvolveram tumores portal_416.p65 9 de pele se três semanas mais tarde do que os demais. Após 19 semanas de exposição aos raios ultravioletas, os ratos geneticamente modificados tinham 69% menos tumores de pele, e quatro vezes menos cânceres agressivos, precisam os autores dos trabalhos publicados pela revista Proceedins of the National Academy of Sciences (PNAS). A persistência da irradiação acabou por danificar as células da pele dos ratos geneticamente modificados após 34 semanas. Os resultados indicam que os efeitos protetores da cafeína contra os raios ultravioletas, já documentados em estudos precedentes, explicam-se provavelmente pela neutralização da proteína ATR durante o estágio pré-canceroso, antes que o tumor da pele se desenvolva totalmente, destacam os cientistas. Segundo eles, aplicações de cafeína na pele poderiam contribuir para impedir o aparecimento de cânceres. Além disso, a cafeína absorve os raios ultravioleta, agindo como um protetor solar. Chocolate preto protege pele contra raios do sol Para os fanáticos por chocolate preto e pelo bronzeado, os dois prazeres não apenas são compatíveis como complementares, já que o primeiro pode atenuar os efeitos nocivos do segundo, segundo alguns pesquisadores canadenses, que realizam um estudo para comprovar sua tese. Cientistas do Instituto de Nutracêuticos e Alimentos Funcionais (Inaf, na sigla em francês) da Universidade de Laval, em Quebec, buscam demonstrar que o consumo de chocolate preto permite suportar doses muito mais altas de radiação na pele. Para isso, lançaram uma campanha para recrutar mulheres de pele clara de 25 a 65 anos. Cerca de 30 já responderam à convocação e a expectativa é que outras 30 participem do estudo. Entre as primeiras, algumas já começaram a comer três quadrados de chocolate preto “autêntico” diariamente, e outras um placebo, e o farão durante 12 semanas. O chocolate preto “autêntico”, preparado de forma espe- Qual a cor do seu amor? cial, é rico em polifenóis, compostos que se encontram no cacau e na formação de antioxidantes naturais. O chocolate de placebo, com um sabor muito semelhante, não contém polifenóis. Nem as participantes nem os pesquisadores sabiam quem comeu qual chocolate, disse Riverin. Segundo os pesquisadores, o experimento deve demonstrar que aquelas que comeram o chocolate com polifenóis suportarão doses muito mais altas de radiação em sua pele do que aquelas que tomaram placebo. Estudos realizados na Alemanha e no Reino Unido já deram pistas nesse sentido. No entanto, o número de participantes nesses estudos era relativamente pequeno: de 18 em um caso e de 30 no outro. Com a amostra de Quebec, a maior até agora, e que exclui os homens por ter um perfil hormonal mais homogêneo, se poderá confirmar o resultado das pesquisas prévias, uma notícia que sem dúvida alegrará os fabricantes de chocolate preto “autêntico”. 18/8/2011, 20:03 Seja como inspiração para criação de filmes, tema de composições de diferentes estilos musicais e poesias ou motivação para atitudes das mais diversificadas, desde aquelas mais planejadas até os atos mais impensados e incompreensíveis, o amor reafirma seu lugar em nossa existência. Começando como o combustível que põe em marcha a relação entre pais e filhos, passando pelo sentimento fraternal, o afeto pelos amigos, o amor por alguma causa, por aquilo que se faz, até aquele que acabou tornando-se o símbolo principal deste sentimento, o amor romântico entre pessoas que escolheram viver juntas. Dentre as inúmeras contribuições do pai da Psicanálise, uma de maneira especial, trata da importância deste sentimento em nossas vidas: para Freud, precisamos aprender a amar para que não adoeçamos. Entendo que esta afirmação que a primeira vista parece simples, torna-se grandiosa e complexa quando sujeita a reflexões e questionamentos. Será possível definir o amor? Sendo ele um importante meio de nos mantermos saudáveis do ponto de vista emocional, não seria uma contradição o fato de que muitas pessoas sofrem justamente em decorrência de suas escolhas/relações amorosas? Obviamente, outras tantas questões poderiam ser formuladas a respeito deste tema. Opto, entretanto, por refletir com vocês a respeito da contradição acima formulada, qual seja, de que o amor pode ser simultaneamente a saída para uma constituição psíquica saudável ou o oposto, aquilo que nos impede de desfrutar de uma vida mais plena. Além do fato de existirem formas diversas deste sentimento ser vivenciado por cada um, existem também diferentes intensidades no ato de amar. Por analogia, podemos pensar que os tipos de amor são como diferentes nuances de uma mesma tonalidade, ou seja, o nome é o mesmo, mas a forma como se desenrola na experiência de cada pessoa é única. Existem cores que, por sua intensidade, não permitem composições ou misturas. São difíceis de combinar, como se bastassem por si mesmas. Outras, por serem mais volúveis, misturam-se com muita facilidade, de forma que correm o risco de perder seu colorido original, tomando para si características de outra. Assim, mais interessante do que nos perguntarmos se temos ou não tonalidade do amor é saber de que forma estamos utilizando-a, se com muita rigidez ou flexibilidade excessiva, de forma que possamos efetivamente dar o colorido que buscamos em nossas relações.