REGIÃO CARBONÍFERA, SEXTA-FEIRA, 19 DE AGOSTO DE 2011
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Apimente seu cardápio
Pimenta para prevenir
doenças
Por ser antioxidante, rica em
flavonóides e vitamina C, a
pimenta pode ainda reduz o
risco de doenças crônicas como
câncer de próstata, catarata,
diabetes e Alzheimer. Ela é capaz
de limpar o sangue removendo
as substâncias tóxicas que vêm
da alimentação e da poluição. E
mais! Recentes pesquisas
comprovaram que a pimenta
possui até mesmo propriedades
anticâncer. Um editorial do
Jornal do Instituto Nacional do
Câncer dos Estados Unidos
mostrou que a capsaicina pode
fazer com que células tumorais
se autodestruam.
Pimenta para
emagrecer
A pimenta pode fazer você
emagrecer de verdade, acredite!
Isso porque ela auxilia na
diminuição do apetite, reduzindo
aqueles impulsos por doces e
besteirinhas e, por isso, sendo
muito útil no tratamento da
obesidade. Vai uma pimentinha
aí? Pesquisas científicas também
mostraram que o uso da pimenta
vermelha durante as refeições
proporciona um aumento da
liberação noradrenalina e
adrenalina no sistema nervoso.
Com isso, há uma diminuição do
apetite e da ingestão de calorias.
Além disso, a pimenta acelera o
metabolismo e, assim, faz com
que se queime mais calorias.
Isso ocorre porque os
capsaicinóides, que são
substâncias responsáveis pelo
ardor do alimento, elevam a
temperatura corporal. E para o
organismo mantê-la a mais ou
menos 36,5 graus (considerada
a temperatura normal), o corpo
gasta energia. Por isso que
chamamos os capsaicinóides de
termogênicos.
Por ser antioxidante, rica em
flavonóides e vitamina C, a pimenta
pode ainda reduz o risco de doenças
crônicas como câncer de próstata,
catarata, diabetes e Alzheimer.
Milene Mabilde Petracco
Psicóloga, Psicanalista CRP 07/13369
Pimenta para
auxiliar na digestão
As substâncias picantes das
pimentas (capsaicina e piperina)
também melhoram a digestão,
pois:
- Estimulam as secreções do
estômago;
- Possuem efeito antiflatulência;
- Estimulam a circulação no
estômago;
- Favorecem a cicatrização de
feridas (úlceras).
Cafeína ajuda a prevenir câncer Chocolate preto protege
de pele, aponta pesquisa
pele contra raios do sol
A cafeína possui muitas virtudes contra os cânceres de
pele, confirma um estudo realizado com cobaias e publicado nesta segunda-feira, que
explica o mecanismo protetor
em nível molecular.
Os cientistas, entre eles o
Dr. Masaoki Kawasumi, da Faculdade de Medicina da Universidade do Estado de Washington, em Seattle (noroeste dos EUA), o principal autor
da pesquisa, modificaram ratos geneticamente para reduzir em sua pele a função da
proteína ATR.
A proteína desempenha
um papel significativo na
multiplicação das células da
pele danificadas por raios
ultravioleta do sol.
Estudos precedentes já haviam demonstrado que a cafeína inibia a ATR. Com a proteína neutralizada, essas células
seriam destruídas.
Nas experiências com ratos, os que tiveram a ação da
ATR fortemente reduzida obtiveram resultados melhores
que os outros roedores do grupo que serviu de cobaia. Expostos a raios ultravioleta,
eles desenvolveram tumores
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de pele se três semanas mais
tarde do que os demais.
Após 19 semanas de exposição aos raios ultravioletas,
os ratos geneticamente modificados tinham 69% menos tumores de pele, e quatro vezes
menos cânceres agressivos,
precisam os autores dos trabalhos publicados pela revista Proceedins of the National
Academy of Sciences (PNAS).
A persistência da irradiação acabou por danificar as
células da pele dos ratos geneticamente modificados
após 34 semanas.
Os resultados indicam que
os efeitos protetores da cafeína contra os raios ultravioletas,
já documentados em estudos
precedentes, explicam-se provavelmente pela neutralização
da proteína ATR durante o estágio pré-canceroso, antes
que o tumor da pele se desenvolva totalmente, destacam
os cientistas.
Segundo eles, aplicações
de cafeína na pele poderiam
contribuir para impedir o aparecimento de cânceres. Além
disso, a cafeína absorve os
raios ultravioleta, agindo
como um protetor solar.
Chocolate preto protege
pele contra raios do sol
Para os fanáticos por chocolate preto e pelo bronzeado,
os dois prazeres não apenas
são compatíveis como complementares, já que o primeiro
pode atenuar os efeitos nocivos do segundo, segundo alguns pesquisadores canadenses, que realizam um estudo
para comprovar sua tese.
Cientistas do Instituto de
Nutracêuticos e Alimentos
Funcionais (Inaf, na sigla em
francês) da Universidade de
Laval, em Quebec, buscam demonstrar que o consumo de
chocolate preto permite suportar doses muito mais altas
de radiação na pele.
Para isso, lançaram uma
campanha para recrutar mulheres de pele clara de 25 a 65
anos. Cerca de 30 já responderam à convocação e a expectativa é que outras 30 participem
do estudo. Entre as primeiras,
algumas já começaram a comer
três quadrados de chocolate
preto “autêntico” diariamente,
e outras um placebo, e o farão
durante 12 semanas.
O chocolate preto “autêntico”, preparado de forma espe-
Qual a cor
do seu amor?
cial, é rico em polifenóis, compostos que se encontram no
cacau e na formação de
antioxidantes naturais. O chocolate de placebo, com um sabor muito semelhante, não
contém polifenóis.
Nem as participantes nem
os pesquisadores sabiam
quem comeu qual chocolate,
disse Riverin.
Segundo os pesquisadores, o experimento deve demonstrar que aquelas que comeram o chocolate com
polifenóis suportarão doses
muito mais altas de radiação
em sua pele do que aquelas
que tomaram placebo.
Estudos realizados na Alemanha e no Reino Unido já
deram pistas nesse sentido.
No entanto, o número de participantes nesses estudos era
relativamente pequeno: de 18
em um caso e de 30 no outro.
Com a amostra de Quebec,
a maior até agora, e que exclui
os homens por ter um perfil
hormonal mais homogêneo,
se poderá confirmar o resultado das pesquisas prévias, uma
notícia que sem dúvida alegrará os fabricantes de chocolate
preto “autêntico”.
18/8/2011, 20:03
Seja como inspiração para criação de filmes, tema de
composições de diferentes estilos musicais e poesias ou
motivação para atitudes das mais diversificadas, desde
aquelas mais planejadas até os atos mais impensados e
incompreensíveis, o amor reafirma seu lugar em nossa existência. Começando como o combustível que põe em marcha a relação entre pais e filhos, passando pelo sentimento
fraternal, o afeto pelos amigos, o amor por alguma causa,
por aquilo que se faz, até aquele que acabou tornando-se o
símbolo principal deste sentimento, o amor romântico entre pessoas que escolheram viver juntas.
Dentre as inúmeras contribuições do pai da Psicanálise,
uma de maneira especial, trata da importância deste sentimento em nossas vidas: para Freud, precisamos aprender
a amar para que não adoeçamos.
Entendo que esta afirmação que a primeira vista parece
simples, torna-se grandiosa e complexa quando sujeita a
reflexões e questionamentos. Será possível definir o amor?
Sendo ele um importante meio de nos mantermos saudáveis do ponto de vista emocional, não seria uma contradição o fato de que muitas pessoas sofrem justamente em
decorrência de suas escolhas/relações amorosas?
Obviamente, outras tantas questões poderiam ser
formuladas a respeito deste tema. Opto, entretanto, por
refletir com vocês a respeito da contradição acima formulada, qual seja, de que o amor pode ser simultaneamente a saída para uma constituição psíquica saudável
ou o oposto, aquilo que nos impede de desfrutar de
uma vida mais plena.
Além do fato de existirem formas diversas deste sentimento ser vivenciado por cada um, existem também diferentes intensidades no ato de amar. Por analogia, podemos
pensar que os tipos de amor são como diferentes nuances
de uma mesma tonalidade, ou seja, o nome é o mesmo, mas
a forma como se desenrola na experiência de cada pessoa é
única. Existem cores que, por sua intensidade, não permitem composições ou misturas. São difíceis de combinar,
como se bastassem por si mesmas. Outras, por serem mais
volúveis, misturam-se com muita facilidade, de forma que
correm o risco de perder seu colorido original, tomando
para si características de outra.
Assim, mais interessante do que nos perguntarmos se
temos ou não tonalidade do amor é saber de que forma
estamos utilizando-a, se com muita rigidez ou flexibilidade
excessiva, de forma que possamos efetivamente dar o colorido que buscamos em nossas relações.
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