I.
Órgãos sociais
ÓRGÃOS SOCIAIS
MESA DA ASSEMBLEIA GERAL
Presidente
Eng.º Luís Alves Monteiro
Vice-presidente
Dr. Tiago Gali de Carvalho Macedo
Secretário
Dr. Agostinho Ferreira d’Almeida
Secretário de Sociedade
Dr. José Manuel Barris Ferreira de Almeida
CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO
Presidente
Dr. Armindo Lourenço Monteiro
Administrador
Dr. José Eugénio Soares Vinagre
Administrador
Eng.º Francisco Maria Supico Pinto Balsemão
Administrador
Dr. João Arnaldo Rodrigues de Sousa
Administrador
Sr. Jorge Manuel Martins Delgado
CONSELHO FISCAL
Presidente
Dr. Carlos Augusto Abrunhosa de Brito
Vogal
Dr. Patrick António Wende Dias da Cunha
Vogal
Dr. Gonçalo Nuno Matos Carrington da Costa
Vogal suplente
Dr. Paulo Jorge Porto Pereira Ribeiro de Lemos
REVISOR OFICIAL DE CONTAS
Efectivo
Patrício, Moreira, Valente & Associados – SROC, inscrita na lista de R.O.C. com o nº 21
representada pelo Dr. Carlos de Jesus Pinto Carvalho (R.O.C. n.º 622)
Suplente
Dr. José Carlos Nogueira Faria e Matos (R.O.C. n.º 1034)

COMISSÃO DE VENCIMENTOS
Presidente
Dr. Manuel Jorge Pombo Cruchinho
Vogal
Dr. Pedro Manuel Macedo Vilas Boas
em representação do Banco Comercial Português, S.A.
Vogal
Dr. João Paulo Moreira Cardoso Sequeira
2/115
II.
Relatório único de gestão
Senhores Acionistas
Em conformidade com as disposições legais e estatutárias, presta-se aqui informação clara e completa da atividade
da COMPTA - Equipamentos e Serviços de Informática, S. A. e das demais sociedades incluídas no perímetro da
consolidação e submete-se à apreciação de V. Exas. o Relatório, o Balanço e as Contas, individuais e consolidadas,
relativas ao exercício de 2012.
1.
INTRODUÇÃO – O GRUPO
Durante o exercício que agora termina, apesar do clima económico adverso, a Compta manteve a
atividade junto dos seus principais segmentos tendo, inclusivamente, conquistado alguns projetos
de dimensão considerável, o que lhe permitiu aumentar a sua quota em importantes sectores de atividade como a Banca e os Operadores de Telecomunicações.
Estes projetos surgem em áreas diversas e abarcam múltiplas tecnologias. Refirase que na área de Call Center a Compta tem registado uma atividade continuada,
tendo em 2012, implementado junto de uma grande instituição financeira
um dos mais avançados centros de contacto a operar em Portugal.
Na componente aplicacional, os projetos ligados às áreas de Business Process Management (BPM) e Enterprise Content Management (ECM), quer nas
áreas financeira e seguradora quer nos operadores de telecomunicações, registaram aumento de atividade.
Também na área de Infraestruturas e Segurança, foram realizados diversos projetos com
especial destaque nas componentes de centros de dados, segurança e virtualização, onde claramente a Compta
assume um papel de destaque, quer pelo elevado conjunto de competências e certificações que tem nesta área,
quer pela inovação e complexidade dos projetos implementados.
Sublinha-se o fornecimento de infraestruturas em ambientes mission-critical para a empresa líder no mercado dos
Operadores de Telecomunicações, bem como para diversos outros clientes.
No período em análise, e ainda nesta área, foi firmado um novo contrato na vertente do Service-Desk com um dos
principais grupos económicos nacionais inserido no sector dos media.
Também os fornecimentos de serviços de suporte, prestados a importantes entidades do sector financeiro, distribuição, logística e operadores de telecomunicações, registaram expansão no período.
Nas áreas de operação mais tradicionais para a Compta, como é o caso da área das redes, foram, durante o período
em análise, concretizados múltiplos projetos de dimensão, para além das tradicionais implementações de routing,
switching e redes wireless no âmbito das quais o Grupo realizou diversos projetos na área da colaboração e comunicações unificadas.
Num dos principais sectores da economia nacional – o da Hotelaria - foi-nos adjudicada a realização dum projeto de
IPTV para um dos mais conceituados resorts de luxo no Algarve.
Na área de produtos próprios também se registou um aumento de atividade. Na gestão de resíduos urbanos, prosseguiu-se com a instalação, customização e manutenção de várias soluções em Câmaras Municipais e Serviços Municipais e Intermunicipais.
Na área da Logística Pesada, consolidou-se a posição no mercado Português, tendo-se continuado o trabalho de
implementação aplicacional em vários clientes.
3/115
2.
ENQUADRAMENTO MACRO ECONÓMICO
Em 2012 a evolução da atividade económica portuguesa evidenciou contração acentuada, apenas mitigada por algum crescimento das exportações. Quer o consumo privado quer a Formação Bruta do Capital Fixo, nomeadamente
no consumo de bens duradouros, sofreram reduções muito significativas.
As medidas de consolidação orçamental previstas no Orçamento do Estado para 2013 terão, certamente, um peso
muito significativo no comportamento da procura interna e que, na sequência do que já acontecera em 2012, virá
novamente a contrair-se. Estamos, portanto, perante um mercado em contração, onde o desenvolvimento dos negócios enfrentará sérias dificuldades face à retração dos consumidores, públicos e privados, quer em bens de consumo corrente quer em bens de investimento. A acrescer, haverá também que considerar o impacto, ainda não
previsível por não estarem definidos os seus contornos, das medidas tendentes à redução da despesa em 4 mil
milhões de euros, conforme compromissos assumidos pelo Governo português.
A agravar este cenário, a desalavancagem que se vem operando no sector bancário continuará a condicionar ou
mesmo a agravar as condições de acesso ao crédito por parte dos agentes económicos.
O crescimento do desemprego é outro indicador preocupante pois, para além de tudo o mais tem repercussões
severas ao nível do consumo privado. Crê-se que esta tendência apenas se inverterá depois de alcançado o crescimento da atividade económica.
Para o Grupo, que engloba um conjunto de empresas a atuar essencialmente em mercados caracterizados pelo
consumo de bens duradouros, as dificuldades são previsíveis e crescentes. Este clima obriga a um apurado sentido
de monitorização da atividade, nomeadamente na constante procura de novos nichos de mercado e sectores de
mercado que ainda vão mostrando alguma resiliência.
A nível internacional, contudo, parece ter-se atingido um clima menos desfavorável. A resposta dada já na fase final
do ano às necessidades de financiamento adicionais da Grécia, que se caracterizou pelo esforça pedido às entidades
institucionais, União Europeia e Banco Central Europeu, diferentemente do que acontecera aquando do segundo
resgate, mostrou-se favorável à estabilização da Zona Euro.
3.
ANÁLISE DA ACTIVIDADE
Seguidamente apresenta-se um resumo dos factos mais relevantes ocorridos, no exercício em apreço, na vida das
sociedades integrantes do perímetro da consolidação, incluindo aquelas que se encontram sediadas fora do espaço
português. Formulam-se, ainda, algumas considerações sobre as perspetivas para o futuro próximo.
A atividade das sociedades integrantes do Grupo e sediadas em Portugal
Em termos da atividade desenvolvida interessa destacar, por áreas tecnológicas, os pontos que a seguir se passa a
descrever.
Enterprise Communications
No decurso do exercício transato o mercado em que a empresa atua sofreu, também, forte impacto por via do
arrefecimento económico que se tem feito sentir no país.
Tratando-se dum mercado maduro, onde existem diversas ofertas concorrentes, o esforço do Grupo centrou-se na
comercialização de soluções (compreendendo serviços e/ou equipamentos) de fabricantes líderes mundiais, preferencialmente através de abordagens diretas ao mercado, apoiadas na sua força comercial e, ainda, através de parcerias estabelecidas com operadores de comunicações.
4/115
Durante o período aprofundaram-se competências e especializações, baseadas nos principais parceiros de negócio,
com destaque especial para a renovação do estatuto Gold Partner da Microsoft na área da colaboração e comunicações unificadas. Por outro lado aumentaram-se substancialmente as competências e especializações centradas
naquele que é o maior parceiro Tecnológico, a Cisco Systems. Este reforço tem sido recompensado pelo crescimento
da atividade junto deste parceiro, sendo também de destacar o reconhecimento manifestado pela Cisco com a atribuição da distinção “Cisco Channel Customer Satisfaction Excellence”. Este pormenor realça a posição do Grupo
perante os seus parceiros, clientes e colaboradores, premiando e destacando a sua competência.
Tirando partido duma longa tradição junto dos operadores de telecomunicações, continuou-se a prestar especial
atenção a este segmento, quer no fixo quer no cabo, o que se traduziu em significativos serviços prestados e na
concretização de projetos de diversa natureza.
Com redobrado orgulho tomou-se conhecimento de que a um dos projetos em que se participara, na área dos operadores de telecomunicações, e que já havia sido considerado o melhor call center a operar em Portugal, fora reconhecido internacionalmente, através da atribuição do galardão de melhor call center mundial na área de cliente. São
projetos desta dimensão e complexidade que transformaram o Grupo Compta e, consequentemente, as empresas
que o integram, em líderes do mercado, distinguindo a sua atuação e confirmando a sua reconhecida capacidade.
Reforçou-se, ainda, a presença junto do sector financeiro, com o desenvolvimento de dois importantes projetos, em
instituições diferentes, com grande dimensão. Empregaram-se tecnologias relacionadas com centros de contacto e
redes wireless. A natureza destes projetos, a sua funcionalidade e criticidade, merecem destaque uma vez que suportam serviços críticos e muito sensíveis destas grandes instituições bancarias.
Já no setor da grande distribuição cimentou-se a posição detida, tradicionalmente mais ativa na área das comunicações de voz e na periferia da rede; em 2012 consolidou-se essa posição com o desenvolvimento de projetos no core
da rede do maior grupo nacional do setor.
Também nos serviços, construção e administração pública a atividade foi regular, tendo-se sentido maior dificuldade
nestes sectores onde a retração no investimento se sente com mais intensidade.
Infrastructure & Security
O mercado alvo desta área tem registado alguma contração; de facto não se tem assistido a lançamentos de novos
serviços que obriguem a investimentos em tecnologias da informação (TI). Tem-se, ainda, caracterizado por um
muito pouco significativo investimento por parte do sector público.
O Grupo opera maioritariamente no segmento das grandes contas, com principal destaque para o sector financeiro
e operadores, assim como Governo Central. Para o efeito, dispõe-se de uma oferta desenhada para soluções mission
critical e suportada em fabricantes state of the art.
Pese embora a conjuntura desfavorável, o Grupo registou nesta área um crescimento do volume de negócios da
ordem dos 20% face ao de 2011
Como projetos mais significativos desenvolvidos neste exercício, realçam-se os que envolveram o fornecimento e
montagem de infraestruturas de TI de storage e backup, uma para empresa de topo no sector da indústria automóvel e outra para um grande Data Center de um operador de telecomunicações. De referir, ainda, os serviços de help
desk e asset management para um Grupo de Comunicações.
Tem-se assistindo a uma concorrência que se centra cada vez mais em nichos de mercado; a vantagem adveniente
do conhecimento que tem do mercado e o empenho que põe na sua atividade vêm permitindo ao Grupo alcançar
taxas de sucesso muito interessantes nos processos em que se envolve.
Os preços e margens praticados no mercado de TI vem registando quedas, quer na vertente de produtos quer na
dos serviços. Tal facto obriga, naturalmente, a procurar atingir valores de faturação cada vez mais elevados para se
lograr atingir os objetivos em termos de margens brutas.
5/115
O Grupo durante o exercício de 2012 reforçou a sua aposta no Mid Market. Atento à conjuntura económica envolvente, tem desenvolvido vários projetos baseados na procura de redução de custos, suportados em aproximações
pay per use, pay as you growth e com planos de pagamentos que se estendem durante o período de vigência dos
correspondentes contratos.
Em 2012 fez-se evoluir o corpo técnico e comercial da empresa no sentido de dar o adequado suporte aos novos
projetos de serviços, assim como se procurou integrar na evolução do volume de negócios o aumento da contribuição da componente de serviços.
Traduzindo a preocupação no desenvolvimento de novas competências, certificações e formação sublinha-se a obtenção de certificações em soluções globais IBM, em particular na linha de storage, VCP´s VMWare Certified Professional e Systems Engineer Microsoft.
Em 2013 o Grupo, nesta área, disponibiliza ao mercado de TI uma oferta end-to-end, fruto da integração da competência de networks, a acrescer às competências de segurança e de systems & storage.
Embora não seja expetável o aparecimento de novos players no mercado, assiste-se a movimentos de consolidação
na área de TI, o que pode acarretar alterações no equilíbrio concorrencial.
Business Solutions
Neste ramo de atividade do Grupo e na vertente Aplicacional tem-se encontrado, no geral, contração em todos os
mercados onde se intervém. Percorreu-se um ano que se caracterizou pelo enfoque em estratégia de projetos evolutivos, nas estruturas de Tecnologias da Informação (IT) dos nossos clientes. Dedicou-se mais atenção a projetos de
menor dimensão, utilizando as mesmas plataformas, apenas sujeitas a pequenas ajustamentos, que permitem criar
processos essencialmente otimizados ao nível de custos e que conferem maior possibilidade de controlo e gestão.
Já na vertente dos ERP entra-se na zona das PME´s onde se situa o mercado alvo nesta vertente de negócio. Aqui,
tem-se sentido, também e de forma direta, os efeitos da recessão. O interesse do Grupo tem-se centrado em projetos evolutivos, ou seja, projetos mais pequenos mas otimizados, utilizando as mesmas plataformas, só com pequenas alterações, para criar soluções de venda on-line, CRM´s e SRM.
A organização do Grupo nestas áreas está arquitetada para responder a mercados altamente concorrenciais, tais
como financeiro e o das telecomunicações e, ainda, mercados onde se fazem sentir novos desafios de otimização,
tais como o da administração pública e o dos transportes. Mais recentemente desenvolveram-se, também, esforços
de entrada nas áreas da indústria e da distribuição.
Na vertente dos ERP está-se a preparar a equipa de modo a que esta possa dar resposta a projetos em Clientes de
maior dimensão, beneficiando, assim, do universo de entidades a quem o Grupo já presta serviços noutras áreas.
A atividade deste segmento do Grupo tem vindo cada vez mais a centrar-se na implementação de soluções de otimização de “Processos” e “Recursos” dos seus Clientes. Com assinalável sucesso tem-se dedicado especial atenção
à melhoria efetiva da Gestão de Processos & Conteúdo (BPM), não apenas quanto à sua otimização mas, essencialmente, quanto à sua agilização, isto é, rapidez na resposta a clientes e utentes. Para além desses aspetos, mantémse o enfoque na garantia da rastreabilidade de toda a informação usada, bem como em todos os passos dados e
decisões tomadas.
Outra atividade de mais-valia comprovada é a desenvolvida na área colaborativa dos “Centros de Contacto de Nova
Geração”, com a vertente de Context Center, conceito que junta as componentes de Internet 2.0 (facebook, twiter,
etc) com as novas tecnologias de Voz&Vídeo, VoIP, TTS, ASR e Speaker Verification, assim como as vertentes de CRM
colaborativo.
O Grupo goza de uma experiencia adquirida em alguns projetos estruturantes na área da saúde e seguros, nas componentes de Integration & Business Intelligence, área onde continuamos a manter o maior interesse e onde temos
implementado projetos de referência a nível nacional, com enfoque na otimização de recursos e indicadores KPI.
6/115
Por outro lado, na Gestão de Serviços (BSM), está-se cada vez mais a trabalhar de perto com os clientes, na vertente
de consultadoria de processos de IT Service Manager, suportado nas normas de ITIL, ISO 20000, passando, numa
segunda fase, pela implementação das mesmas em plataformas aplicacionais e acabando no acompanhamento do
processo de Certificação.
O trabalhar-se com todas estas ferramentas de aceleração e de otimização leva-nos a desenvolver metodologias que
nos alcandoram para patamares de eficiência elevados, de comprovada eficácia, e nos torna num caso de estudo,
especialmente tendo em conta os preços que conseguimos para os projetos efetuados.
A atividade na zona dos ERP tem vindo cada vez mais a centrar-se na implementação de soluções de Enterprise
Resource Planning e na otimização de “Processos” e “Recursos” dos seus Clientes, nas vertentes de Contabilidade,
Gestão, Auditoria, Consultoria fiscal, e Recursos Humanos, mas estrategicamente com uma focagem nas áreas de
CRM e SRM, áreas onde se lançaram alguns projetos e onde se prevê um crescimento do mercado.
Foi criada uma nova estrutura para assegurar o apoio à utilização de soluções do fabricante SAP, o que se traduz
numa diferenciação importante perante os concorrentes mais diretos e tem permitido integrar a short list de parceiros premium, “Partner Center of Expertise”, especialmente acreditada para prestar serviços especializados de
acompanhamento e suporte a clientes empresariais. Esta aposta exigiu a formação de uma equipa dedicada e um
conjunto de ferramentas de suporte aplicacional, disponível via Web e canal telefónico.
Está-se a concentrar as valências SAP criando um centro de competências dedicado e com escala, para responder
de forma mais eficaz às diversas solicitações que nos são colocadas, quer pelo mercado nacional quer pelo externo.
O centro de Competências de ERP´s continua com as apostas nas vertentes de Contabilidade, Gestão, Auditoria,
Consultoria fiscal, e Recursos Humanos, mas estrategicamente com uma focagem nas áreas de CRM e SRM, áreas
onde demos inicio há alguns projetos e onde se prevê crescimento.
Em 2012 e não obstante a conjuntura desfavorável logrou-se aumentar ligeiramente o volume de negócio e melhorar a eficácia financeira, quando comparados com os do exercício anterior. Tal foi possível pela racionalização e
otimização dos processos e recursos utilizados.
Nos principais projetos desenvolvidos recorreu-se a plataformas de otimizadas de BPM, como é o caso da solução
vertical desenvolvida para empresa inserida na área Seguradora, para a gestão de todos o processo integrados de
reclamações, gestão de processo telecomunicações e banca. Não menos importantes os projetos de contact center,
na área de colaboração, e CRM, nos mercados de Telecomunicações e Banca. Na área da Saúde efetuou-se a implementação de uma solução para a prescrição eletrónica ao nível nacional, e soluções para a gestão clinica, com integração total nacional, recorrendo a tecnologias SOA. Noutra vertente concretizaram-se vários projetos na área de IT
Service Manager, a qual apresenta forte crescimento de procura, não só na vertente de implementação, como na
de consultadoria.
Uma forte concorrência instalada no mercado, envolvendo mesmo os grandes players do sector, tem-nos levado a
ser comercialmente mais agressivos e a abdicar de alguma margem.
Tem sido desenvolvido um trabalho de fundo nos mercados das utilities, onde não se tinha ainda manifestado e, ao
mesmo tempo, tem-se procurado reforçar a aposta no mercado da Administração Publica.
No exercício em apreço o alargamento da linha de produtos centrou-se nas vertentes de BPM e SOA, tendo sido
iniciado um processo de entrada na área da Mobilidade empresarial e Social Business. Procedeu-se, ainda, ao lançamento de uma solução de gestão de Reclamações (GTR) um produto 100% Compta.
Nesta área considera-se que a organização por linhas de negócio ou centro de competência, permite uma maior
focagem nos objetivos estabelecidos pela gestão e obriga-nos a formar profissionais altamente especializados, eficientes e interessados.
Este ano definiu-se, sob o ponto de vista tecnológico, como alvo o poder dispor de certificações em diversas áreas.
Assim, obtiveram-se certificações IBM, tais como Tivoli Automation (Service Desk), IBM Netezza (Big Data), IBM
Connections IBM Message Broker (SOA), IBM InfoSphere Information. Estas foram complementadas com algumas
7/115
certificações CISCO na área dos contact center. Mas a mais importante aposta foi na área de Consultadoria e Certificações, nos níveis Master de ITIL, nas suas varias vertentes.
Os principais projetos em que o Grupo se envolveu em 2012 na vertente dos ERP foram lançados recorrendo a
plataformas otimizadas da SAP Business ALL in ON e SAP Business ONE, o que tem permitido o desenvolvimento de
soluções verticais para a área da indústria metalomecânica, distribuição e venda internacional, e produção com gestão de projeto. Na área da saúde efetuou-se a implementação de uma solução para gestão clinica, com integração
total nacional recorrendo a tecnologias SOA.
Nesta área tem sido desenvolvido um trabalho de fundo junto dos mercados típicos COMPTA, de grandes clientes,
no sentido de se evoluir do mercado das PME´s para aquele, como já acima se referiu.
No exercício em apreço deu-se especial atenção às vertentes de CRM e SRM, e BCM, tendo sido iniciado um processo
de novas apostas nas áreas da Mobilidade e da Business Intelligence empresarial
Persiste o interesse na manutenção e alargamento certificações, com especial acuidade na do SAP Partner Center of
Expertise.
Prevê-se para 2013 um clima altamente recessivo. No entanto, cremos, haverá sempre necessidades prementes nas
áreas de otimização de processos operacionais e de gestão de IT, obrigando a investimentos para os quais o Grupo
dispõe de uma oferta alargada de soluções.
Por outro lado os clientes estão a transferir o seu interesse para os novos Canais Sociais e Móveis, áreas onde o
Grupo se está a apetrechar com soluções de oferta corretas, eficazes e indispensáveis à transformação do negócio.
Por isso, embora conscientes dos riscos, há entusiasmo e forte esperança no reforço da posição do Grupo no mercado.
Será, certamente, um ano bastante conturbado, na medida em que os players que se encontram sem esperança irão
lutar em desespero de causa, o que vai tornar o mercado muito pantanoso Para fazer face a esta situação ir-se-á
selecionar os projetos de modo a minimizar os riscos.
Para além da atenção dedicada aos mercados tradicionais vai continuar-se todo o trabalho já encetado nos mercados
das utilities, e continuar a reforçar a aposta do mercado da Administração Publica, mercado que, embora confrontado com condicionalismos conhecidos, tem necessidade premente de otimizar processos e diminuir custos.
O mercado externo é uma área onde se está a apostar de forma controlada, pela sua especificidade, mas donde
surgiram já consultas concretas que vão ser trabalhadas em 2013 e constituem uma carteira interessante.
Emerging Business
A atividade nesta área desenvolve-se em torno de três vertentes de atuação, a saber, Gestão Portuária, Gestão
Ferroviária e Gestão de Resíduos Urbanos e Industriais.
Na Gestão Portuária consolidou-se posição em Portugal, adicionando novos módulos de interligação a ERPs,
nomeadamente SAP e PHC.
Na Gestão Ferroviária deu-se continuidade ao desenvolvimento e melhoria da ferramenta disponibilizada, com
destaque para a vertente de integração e comunicação interoperador e transfronteiriça.
Em ambas as áreas que se referiram os clientes são tipicamente grandes Grupos multissectoriais com intervenção ao nível da logística integrada.
Na gestão de resíduos urbanos, prosseguiu-se com a divulgação da aplicação desenvolvida e comercializada
pela empresa junto das principais Câmaras Municipais e Serviços Municipais e Intermunicipais.
Quanto ao sector dos resíduos industriais, a atividade dirigiu-se para os operadores relevantes, através do desenvolvimento de projetos para a gestão de armazéns e gestão de linhas de triagem.
8/115
Por último, a atividade de investigação e desenvolvimento foi fortemente impulsionada durante o exercício em
apreço, tendo sido reconhecida e distinguida pela atribuição do premio “Green Project Awards - 2012”.
Em termos de tecnologia a aposta centrou-se no reforço da oferta de solução de gestão operacional, nas áreas
de gestão de equipamentos, veículos, equipas e recursos.
Quanto a novos mercados alvo foram eleitos os da ‘Gestão de Resíduos’, ‘Logística Pesada e Intermodal’ e
‘Energia’.
Foram desenvolvidas competências nas áreas de gestão energética com enfoque na otimização de processo e
valorização de ativos.
Consulting Services
Trata-se de uma área de atividade que arrancou no ano de 2012, ainda incipiente, portanto, mas que se pensa oferecer perspetivas promissoras, tanto mais que beneficia de um conhecimento interno acumulado e sinergias com
outras atividades há muito desenvolvidas na empresa. O mercado que se abre é vasto e encontra-se em fase de
crescimento.
Não obstantes as dificuldades decorrentes da conjuntura e os riscos inerentes, que foram devidamente ponderados,
decidiu-se que se não deveria protelar o lançamento da nossa entrada neste mercado.
Assim, no âmbito da consultoria de sistemas de gestão, desenvolveram-se projetos no domínio da Gestão da Segurança da Informação para um operador de vias de comunicação rodoviária, tendo-se igualmente iniciado o processo
de preparação da implementação de um Sistema de Gestão de Serviços TI em conformidade com a norma internacional ISO 20000 para a ESPAP – Entidade de Serviços Partilhados da Administração Pública, IP.
Atividade Internacional do Grupo Compta
A atividade internacional do Grupo Compta desenvolve-se em diversos mercados, com características específicas,
naturalmente peculiares, sendo que em dois deles (Angola e Cabo Verde) estão já em funcionamento duas sociedades de direito local. Noutras áreas geográficas, nomeadamente Moçambique e diversos países sul-americanos, encontramo-nos numa fase de estudo e prospeção de mercados, havendo, no entanto, casos de negócios já concretizados em parceria com parceiros locais. É de tudo isto que a seguir se falará com um pouco mais de detalhe.
Em Angola verificou-se que o novo modelo de gestão posto em prática influenciou o modo de cobertura do terreno
bem como a funcionalidade da própria empresa, tendo começado a surgir os primeiros resultados. Verificaram-se
aproximações de relacionamentos mais profundas com os clientes, nomeadamente na administração pública e nos
sectores de telecomunicações, banca, seguros e petróleos. O mercado angolano tem evoluído bastante nos últimos
anos e os paradigmas de negócio têm de acompanhar esta evolução. O reforço da equipa permitiu consolidar as
competências técnicas e, assim, para além de consolidar as parcerias já estabelecidas ainda permitiu o estabelecimento de novas alianças.
Em Cabo Verde a atividade deu especial atenção à continuidade dos projetos em curso. Trata-se de um mercado
que, não obstante a sua dimensão e especificidades, permite a preparação de projetos com características muito
interessantes. O grande cliente continua a ser a administração pública. Têm-se aberto algumas oportunidades na
área do sector financeiro mas, por enquanto, incipientes.
Numa primeira fase, a entrada no mercado moçambicano está a concretizar-se através do estabelecimento de parcerias locais. Encontram-se identificados alguns projetos que estão sob atenção dedicada na expectativa do seu
amadurecimento e consequente concretização.
Outro aspeto importante foram as missões comerciais ao Brasil e a Espanha em que o Grupo se integrou. Estas
missões tiveram organização conjunta da IDC e ANETIE e constaram de eventos dirigidos a CIO do sector financeiro
9/115
desses países. No Brasil sentiu-se recetividade magnífica ao evento e a Compta captou a atenção na área das infraestruturas, atenção esta que levou a contactos posteriores que acabaram por começar a ser desenvolvidos ainda
em 2012.
Foram feitas prospeções noutras outras áreas geográficas, tais como México, Colômbia e Peru, com o intuito de
divulgar as soluções que o Grupo oferece à indústria pesada, gestão de portos de carga e gestão de indústria de
tratamento de resíduos. Estas visitas tiveram por missão a divulgação dos produtos Compta e a tentativa de estabelecimento de parceria locais. No México registou-se uma recetividade muito positiva neste âmbito por parte de
alguma empresa locais visitadas.
Relativamente à atividade das associadas já em operação realçam-se os aspetos a seguir apontados.
COMPTA ANGOLA - Tecnologias de Informação, S.A.
A Compta Angola – Tecnologias de Informação SA é uma sociedade anónima de direito angolano, criada em 2007 e
que tem como objeto social o fornecimento de soluções e a prestação de serviços de consultoria, implementação e
suporte no âmbito das tecnologias de informação e comunicações.
Evolução da Atividade da Empresa
A Compta Angola continua a apostar e a desenvolver a parceria estratégica que tem com o líder mundial em tecnologia de informação, a IBM, tendo feito algumas das certificações obrigatórias para a assinatura do acordo de IBM
Business Partner, prosseguindo assim o reforço das suas competências e iniciando os processos de especialização
tecnológica nas componentes de power systems, storage, virtualização e cloud computing
Sustentada no know-how em tecnologias de ERP e IBM, a empresa focalizou a sua ação na oferta de soluções de ERP
e de infraestrutura de alta disponibilidade para as áreas de datacenter.
Do ponto de vista da atividade comercial e do endereçamento optou por abordar o mercado e os clientes onde a
relação já era uma realidade.
Dos diversos projetos levados a cabo durante o ano de 2012, podem destacar-se os seguintes:
• projeto de gestão de filas de espera no sector das utilities,
• renovação do sistema central de uma empresa do sector financeiros,
• contratos anuais de body shopping de help desk e data center management com empresas do sector dos transportes e do sector financeiro e
• negociação de serviços de suporte a rede de videovigilância em seguradora líder no mercado.
Foram estabelecidas como principais objetivos para o ano de 2013:
•
•
•
•
•
•
o reforço da presença no mercado da administração pública,
O aumento da base de clientes no sector financeiro,
o alargamento da presença junto do sector SMB,
a divulgação das soluções de gestão documental e de processos disponíveis,
a concretização de vários projetos-piloto e, ainda,
o incremento da ação da empresa no fornecimento de serviços de gestão de TI.
Perspetivas
A evolução do mercado e o resultante enquadramento económico, influenciou as empresas no sentido de reforçarem as suas políticas de aumento de produtividade e inovação e levou-as a desenvolver novas formas de propagarem o seu negócio.
Trata-se de um mercado em franca expansão, onde as oportunidades são uma realidade. Contudo Angola é um
market place mundial o que tem implícita uma forte concorrência, envolvendo players de alta qualificação.
10/115
Estas características, aliadas a um ciclo típico de venda bastante alargado, torna o processo de negócio uma
tarefa extremamente árdua.
A Compta Angola, vem afirmando a sua parceria estratégica com o líder mundial do sector (a IBM) e procura
desenvolver parcerias tecnológicas que visam a disponibilização de um leque de soluções de vanguarda nas
áreas essenciais de infraestrutura de hardware e aplicacional. Enquadram-se nesta iniciativa a IBM, a PHC e a
Lightsand.
No exercício de 2012 o investimento esteve um pouco retraído, talvez devido ao facto de ter sido um ano em
que ocorreram eleições presidenciais no país.
Tem vindo a ser desenvolvidas ações de importação de tecnologias e soluções na área de networking oriundas
da casa mãe, em Portugal, o que tem permitido a ampliação do leque de clientes da Compta Angola.
COMPTA CABO VERDE -Tecnologias de Informação, S.A. (CCV)
Evolução da Atividade da Empresa
Também a Compta Cabo Verde continua a apostar e a desenvolver a parceria estratégica com o líder mundial em
tecnologia de informação, a IBM, tendo obtido algumas das certificações obrigatórias para a assinatura do acordo
de IBM Business Partner, prosseguindo assim o reforço das suas competências e iniciando os processos de especialização tecnológica nas componentes de power systems, storage, virtualização e cloud computing.
Sustentada num know-how em tecnologias IBM (v.g. Filenet), a empresa focalizou a sua ação na oferta de soluções
arquivo e desmaterialização e de infraestrutura de alta disponibilidade para as áreas de datacenter.
Durante o ano de 2012, a Compta Cabo Verde -Tecnologias de Informação, S.A. continuou a centrar a sua atividade
em torno dos seguintes eixos:
• consultoria e implementação de soluções de gestão documental e ERP, com especial enfoque na administração
pública e eGovernment;
• esforço de internacionalização, em parceria com outras entidades, para a réplica de casos de sucesso ao nível do
eGovernment, nomeadamente para a Guiné e Moçambique;
• fornecimento de projetos de desenvolvimento aplicacional à medida para a administração pública;
• continuação do trabalho de dinamização da área das Comunicações de Voz e Dados;
• reforço das competências da empresa na área de infra-estruturas de TI, em particular na consolidação de servidores e virtualização;
• prestação de serviços de formação em TIC, através do estabelecimento de varias parcerias com entidades de
dimensão relevante;
• parceria com o Ministério da Educação para a formação o e a inserção no mercado de trabalho dos jovens licenciados.
Dos diversos projetos levados a cabo durante o ano de 2012 podem destacar-se os seguintes:
• conclusão de projeto datacenter num dos principais organismos estatais, que envolveu tecnologia de ponta de
hardware e virtualização baseado em produtos IBM;
• finalização de certificação tecnológica de networking noutro importante organismo de Cabo Verde;
• renovação de contratos de suporte de diversas entidades estatais e do sector bancário;
• continuação do projeto de arquivo da uma instituição do mercado financeiro;
• o relacionamento com Universidades locais e colaboração ativa no suporte a trabalhos de fim de licenciatura.
Perspetivas
O mercado tem um ritmo próprio e um pouco reservado mas há um potencial de negócio a desenvolver.
11/115
No sentido da continuidade, a Compta Cabo Verde confirma a sua parceria estratégica com o líder mundial do
sector (IBM) e incrementa outras parcerias tecnológicas que visam a disponibilização de um conjunto de soluções para as áreas essenciais de infraestrutura de hardware e aplicacionais. Enquadram-se nesta iniciativa a
IBM, entre outros.
4.
ANÁLISE ECONÓMICA
A crise envolvente, que se continuou a fazer sentir no exercício de 2012 influenciou desfavoravelmente a economia
de exploração do Grupo Compta.
Não obstante, o volume de negócios consolidado do Grupo aproximou-se do que se registara em 2011, ficando
apenas a 1,3% do valor registado nesse período. As vendas de mercadorias – equipamentos - cresceram um pouco
mais de quinhentos mil euros mas as prestações de serviços ficaram cerca de um milhão de euros aquém.
O EBITDA (RO+GD&A) registou um incremento considerável face ao ano anterior, de 991 mil euros, cifrando-se em
1.501 mil euros. Também o resultado operacional evoluiu muito significativamente, de 2011 para 2012, ao subir de
103 mil para 995 mil euros. Contrações nos fornecimentos e serviços de terceiros e nos custos com pessoal, resultado de políticas de controlo e racionalização de custos postas em prática, permitiram mais do que anular o efeito
da baixa do volume de negócios e tornar o resultado operacional positivo.
O resultado financeiro decresceu no período em apreciação, em cerca de 187 mil euros. Esta evolução não ficou a
dever-se a agravamento do custo financeiro, que até desceu cerca de 20 mil euros, mas antes a uma diminuição dos
proveitos financeiros que teve a sua origem, fundamentalmente, numa evolução desfavorável na rubrica de diferenças de câmbio.
O resultado antes de impostos reflete as inflexões das variáveis acima descritas e, assim, apresenta-se positivo, em
cerca de 48 mil euros, o que representa um
35
crescimento de 705 mil euros face ao valor neEvolução
30
gativo que tinha sido registado em 2011 (-657
dos
25
mil euros).
volumes
O imposto do período superou bastante o registado em 2011 e, assim, o resultado líquido
do exercício situou-se ligeiramente abaixo do
alcançado naquele ano. Tal evolução do imposto ficou a dever-se ao reconhecimento de
impostos diferidos em exercícios anteriores e
que, por força da evolução dos resultados não
foi possível absorver.
de
20
negócio
consolidados 15
(milhões de €)
10
5
0
2010
2011
2012
V.Mercadorias
15,8
14,8
15,4
Prest.Serviços
13,5
14,7
13,6
Vol.Negócios
29,3
29,5
29,0
O quadro de colaboradores que em 2011 fora,
em média, de 228 pessoas, passou para 218 pessoas, isto é, mostra-se a um nível inferior, o que de certo modo
explica a constatação acima aduzida quanto à evolução do custo com pessoal.
5.
ANÁLISE FINANCEIRA
Como já se referiu, os resultados líquidos consolidados pioraram no período em análise, descendo para -1.272 mil
euros. Esta evolução decorre das variações em sentidos diversos alcançadas quer nos resultados operacionais consolidados, quer nos resultados financeiros consolidados, como no ponto anterior já se descreveu.
12/115
O passivo remunerado consolidado (empréstimos e descobertos bancários consolidados e locação financeira) mostra uma ligeira tendência de decrescimento, cerca de 51 mil euros, isto é, um pouco mais de 2,1%, enquanto no
biénio imediatamente anterior (2011/20010) tinha sofrido um movimento em sentido contrário.
A tendência de crescimento do crédito sobre terceiros, especialmente sobre Clientes, foi de certo modo contrabalançada pelo movimento no mesmo sentido observado nos saldos das contas de fornecedores, movimentos que
permitiram fazer face à atividade sem aumentar o recurso aos capitais alheios remunerados, o que, como já se
referiu, permitiu uma economia sensível em termos de custos financeiros.
6.
ESTRUTURA PATRIMONIAL
O ativo consolidado ultrapassava em 31 de Dezembro os 31,4 milhões de euros, quase igualando o valor do passivo
que era de 33,8 milhões de euros, o que se traduz, portanto, num capital próprio negativo a rondar -2.4 milhões de
euros. Relativamente ao exercício de 2011 regista-se uma subida de cerca de 2,2 milhões de euros no ativo consolidado, originada na sua quase totalidade na rubrica de clientes cuja evolução foi, como acima referido, de acentuado
acréscimo, na ordem dos 5,1 milhões de euros. O passivo não corrente apresenta um valor sensivelmente idêntico
ao de 2011. Já o passivo corrente cresceu cerca de 3,5 milhões de euros (de 20,8 milhões para 24,3 milhões de
euros), especialmente nas rubricas de fornecedores e de outras contas a pagar.
O capital próprio consolidado mantém-se negativo, ligeiramente abaixo dos -2.4 milhões de euros, por força do
agravamento do prejuízo registados nos exercícios.
7.
INVESTIMENTOS E DESINVESTIMENTOS
No decorrer do exercício adquiriram-se bens de equipamento básico no valor de 314 mil euros, investimentos estes
que originadas por necessidade de substituição.
As alienações no mesmo período ascenderam a 254 euros e são consequência de abates de equipamento básico.
No exercício em apreço a associada Softmaker – Software e Serviços de Informática, S.A. absorveu a atividade da
sua participada TMZ – Tecnologias de Informação e Suporte à Gestão, S.A. pelo que esta, uma vez esvaziado o seu
objeto social, foi dissolvida em Novembro de 2012.
8.
FACTOS RELEVANTES OCORRIDOS
Durante o exercício procedeu-se ao registo internacional da marca Cargo e-Business, solução de gestão Integrada
de Terminais Marítimos de Contentores, do Grupo Compta, sendo esta mais uma etapa da estratégia de crescimento
do Grupo, o qual tem vindo a apostar no desenvolvimento de produtos/soluções próprias, totalmente verticalizadas
e de acordo com as necessidades específicas dos segmentos de mercados a que se dirige.
Para além de ter vencido os prestigiados Green Project Awards com a solução ezWASTE foi ainda distinguida pelo
Eco-Innovation Observatory com o título “Good Practice Portugal”. O reconhecimento deste observatório especializado da Comissão Europeia deve-se à inovadora solução de gestão de resíduos Compta que foi assim duplamente
reconhecia ao mais alto nível, o que ocorreu no período em análise.
Depois de ter obtido a renovação dos três sistemas de qualidade (ISO 9000, ISO 20000 e ISO 14000), viu ser-lhe agora
atribuído pela Cisco System a distinção Channel Customer Satisfaction Excellence, a qual é a mais elevada distinção
que um parceiro pode alcançar em termos e satisfação de Clientes.
Durante o exercício de 2012, foram levadas a cabo diversas ações de promoção da marca e da oferta Compta.
13/115
Realizaram-se ao longo do ano oito eventos de iniciativa própria, que reuniram mais de 300 Clientes, Parceiros
e Colaboradores tendo como principais objetivos a promoção e a apresentação das ofertas comerciais do
Grupo.
Para além destes eventos o Grupo esteve presente em diversas iniciativas promovidas por Parceiros. Entre estes
destaca-se a presença da Compta na conferência realizado pela IBM e pelo Expresso, subordinada ao tema
Cidades Inteligentes, onde se reuniram cerca de 1.000 participantes.
O Grupo manteve uma presença constante nos principais meios de comunicações do sector, sendo de realçar
o “Market Awareness” que o grupo tem conquistado.
No final do exercício lançaram-se as bases para um refresh da imagem da empresa, envolvendo uma profunda
remodelação da sua presença on e offline.
9.
EVOLUÇÃO
Perspetivas para 2013
Certamente que 2013 trará um contexto desafiante para todas as atividades económicas com um previsível impacto
na atividade de todas as empresas.
Neste contexto o Grupo Compta terá necessariamente que procurar diferenciar-se da concorrência, quer em termos
de fatores relacionados com os custos, quer em termos de fatores ligados à inovação e eficiência operacional.
O controlo destas variáveis será, em termos de Gestão, uma prioridade que necessariamente garantirá uma melhor
performance do Grupo nos mercados onde atua.
Naturalmente que o desenvolvimento da atividade do Grupo continuará a passar pelo aprofundamento da sua estratégia de desenvolvimento, que se encontra consubstanciada em torno de dois eixos fundamentais: o de Integrador de Tecnologias e o de Fabricante de Produtos Próprios.
Em Portugal concentraremos a atenção no desenvolvimento da nossa atividade de integração, trazendo novos fatores de diferenciação para o mercado, fruto das parcerias que o Grupo tem desenvolvido e que serão conjugadas
com uma maior eficiência operacional.
Continuaremos a investir nas operações internacionais com vista a expandir a atividade do Grupo. Aqui realça-se a
disponibilização de produtos próprios, uma aposta, onde se espera conseguir alcançar crescimento, em especial nas
áreas relacionadas com o ambiente, cidades inteligentes e logística pesada.
Com base nestas perspetivas estabelece-se um Guidance para 2013, em termos de volume de negócios, a alcançar
um ligeiro crescimento em relação ao registado em 2013.
10. ACÇÕES PRÓPRIAS
Em 31 de Dezembro, a sociedade detinha em carteira 7.200 ações próprias, cujo valor de aquisição se encontra
abatido aos capitais próprios no balanço.
14/115
11. NEGÓCIOS ENTRE A SOCIEDADE E OS SEUS ADMINISTRADORES
No decurso do exercício de 2011 não ocorreram negócios entre a sociedade e qualquer membro dos seus órgãos
sociais.
12. SUCURSAIS
A sociedade não dispõe de sucursais, quer no país quer no estrangeiro.
No desenvolvimento da atividade a cobertura do país faz-se através de ação direta de cada uma das empresas ou
recorrendo às associadas que têm sede no Porto. No exterior e quando apropriado, recorre-se, naturalmente, às
associadas Compta Cabo Verde e Compta Angola.
13. CONTROLO DE RISCOS
A sociedade dispõe de um sistema interno de controlo para deteção dos riscos inerentes ao trabalho desenvolvido,
devidamente adaptado à sua dimensão e à atividade que prossegue, baseado em auditorias efetuadas duas vezes
por ano, pelo menos.
Para além disso, funciona um processo de informação e controlo da atividade de toda a empresa, executado em
aplicação criada internamente e, assim, apta a responder às necessidades.
Finalmente refira-se a existência de um orçamento anual o qual é, no decurso do exercício, sujeito a controlo periódico levado a cabo pelo Conselho de Administração e pelos seus Assessores bem como pela Direção operacional da
empresa.
Interessa ainda referir que a empresa mantém a sua credenciação junto do Gabinete Nacional de Segurança bem
como a certificação segundo a norma ISO 9001:2008. Dispõe, igualmente, de certificação segundo a norma ISO
20000-1:2005 – Gestão de Serviços IT (foi, realce-se, a primeira Empresa de Tecnologias de Informação em Portugal
a obtê-la). Segundo a APCER, a norma ISO/IEC 20000-1:2005 permite a “redução da exposição operacional a riscos”;
o “cumprimento dos requisitos contratuais”; a “demonstração da qualidade dos serviços TI”; o “aumento da confiança nos serviços prestados, por parte dos clientes e mercado”, aspetos que em muito contribuem para um efetivo
controlo de riscos.
Dispõe-se, ainda, de Certificação ISO 14001 (Sistema de Gestão Ambiental). Desenvolvem-se diversas ações relacionadas com a implementação de um Sistema de Gestão da Segurança da Informação, com vista à certificação sob o
referencial internacional ISO 27001.
14. RESPONSABILIDADE SOCIAL E RH
No âmbito do Grupo mantém-se uma especial preocupação com a captação de novos talentos e com a formação e
bem-estar dos atuais colaboradores, numa perspetiva de conciliação de vida profissional com a familiar e pessoal de
cada um. Assim, no período em análise:
 procedeu-se à gestão de candidaturas através do recurso à ferramenta online de candidatura e à gestão e consulta de currículos inseridos em base de dados;
 abriram-se, no âmbito de duas empresas do Grupo quatro vagas de estágio profissional via IEFP das quais uma
para candidatos oriundos de percursos de certificação escolar-profissional de 12.º ano e as restantes três para
perfis com habilitação de nível 6 (licenciatura); paralelamente mantém-se a colaboração do Grupo em projetos
15/115
de Estágios TIC da SCML, em conformidade com o protocolo de colaboração estabelecido com o Gabinete de
Estatística e Planeamento da Educação e a Agência Nacional para a Qualificação;
 concretizou-se cerca de 75% das ações previstas no plano de formação aprovado com cofinanciamento do POPH;
as restantes ações prolongaram-se até ao final do primeiro trimestre de 2013, por imperativos de negócio, para
o que se obteve a concordância do gestor do respetivo programa operacional;
 prosseguiu o processo de certificação para uma empresa do Grupo como entidade formadora, no âmbito da
DGERT;
 manteve-se o interesse no upgrade do atual modelo de gestão de processos de formação, assente em suporte
papel, para a utilização de meios informáticos, no âmbito da certificação DGERT;
 procurou-se o aumento dos protocolos existentes com benefício para os Colaboradores do Grupo Compta, nomeadamente, o Protocolo Click n’ Clean, o Protocolo Farmácia Pinto Leal, o Protocolo Holmes PLace, o Protocolo
Work 4 You e o Protocolo Europcar, todos eles operacionais; tem-se, ainda, em análise um protocolo com Clínica
Dentária em Miraflores e um outro com Gabinete de Psicologia para Consultas/Acompanhamento;
 incrementaram-se as comunidades/espaços de divulgação de informação, desenvolvidos pela área de RH, utilizando a ferramenta IBM Connections Compta, de forma a estimular o interesse e participação dos colaboradores,
nomeadamente no acolhimento aos novos e envolvendo acordos Especiais Grupo, unificação dos formatos de
CV, etc.;
 expandiu-se a divulgação do código de ética, conduta e responsabilidade social Compta e
 adotou-se o princípio da validação de Job Descriptions pelos intervenientes.
A análise das necessidades de atualização das Categorias Profissionais dos colaboradores é objetivo para 2013, em
parceria com a área administrativa.
15. OUTRAS INFORMAÇÕES
Quer a sociedade mãe quer as restantes sociedades englobadas no perímetro de consolidação estão em situação
regular perante o estado ou quaisquer outros entes públicos.
A empresa tem em curso um procedimento extrajudicial de conciliação ao abrigo do qual formalizou um plano de
regularização das suas dívidas para com a segurança social e administração fiscal. Em 2011 concluiu-se o pagamento
da dívida fiscal, que se concretizou ao longo de 60 meses. A componente respeitante à Segurança Social, por gozar
de um período mais longo, 90 meses, ficará regularizada em 2014. No final do exercício de 2012 o valor em dívida
era de 117 mil euros, dos quais 78 mil com vencimento no próximo exercício. O plano está a ser pontualmente
cumprido não existindo dívidas em mora de qualquer natureza.
O Capital próprio da Compta, S.A. registava, em 31 de Dezembro último, o valor de 2,4 milhões de euros o que
mantém ainda a sociedade na situação prevista no artigo 35.º do Código das Sociedades Comerciais, facto que aqui
se realça, não obstante saber-se que estão previstas operações com vista à sua resolução.
Em Anexo ao Relatório Anual é apresentado o Relatório Sobre o Governo da Sociedade, documento no qual se inclui
uma declaração de cumprimento quanto às recomendações formuladas no Código de Governo das Sociedades, da
Comissão do Mercado de Valores Mobiliários.
No âmbito das definições estratégicas definidas para o curto prazo e dando seguimento à decisão do Conselho de
Administração no sentido de incrementar a racionalização de processos e a especialização da actividade do Grupo
em torno das suas principais competências, foi decidido, já após o encerramento do exercício e tendo em conta os
benefícios daí decorrentes, levar a cabo uma operação que passará pelo aumento de capital da associada Dez –
Desenvolvimento Empresarial, SA, a realizar por empresa que não integra a rede de participações sociais do Grupo.
Naturalmente, esta operação trará um maior equilíbrio financeiro à Dez e terá, também, por consequência a sua
saída do perímetro de consolidação da Compta no próximo exercício de 2013. Tal operação será submetida já na
próxima Assembleia Geral da Compta para ratificação.
16/115
16. ACTIVIDADES DESENVOLVIDAS POR MEMBROS NÃO EXECUTIVOS DO C.A.
Atualmente, todos os membros deste Órgão de Administração exercem os seus mandatos de uma forma executiva,
pelo que nada há reportar neste aspeto.
17. DECLARAÇÃO DE RESPONSABILIDADE
Em cumprimento do preceituado no Decreto-Lei n.º 142-A/91 e na alínea c) do n.º 1 do art.º 245° do Código dos
Valores Mobiliários (CVM) os signatários, membros do Conselho de Administração da Compta – Equipamentos e
Serviços de Informática, S.A. declaram que, tanto quanto é do seu conhecimento, a informação prevista na alínea a)
do n.º 1 do citado artigo do C.V.M. foi elaborada em conformidade com as normas contabilísticas aplicáveis, dando
uma imagem verdadeira e apropriada do ativo e do passivo, da situação financeira e dos resultados do emitente e
das empresas incluídas no perímetro da consolidação e que o relatório único de gestão expõe fielmente a evolução
dos negócios, do desempenho e da posição da Compta e das empresas incluídas no perímetro da consolidação,
incluindo uma descrição dos principais riscos e incertezas com que elas se defrontam.
Finalmente refira-se ser entendimento do Conselho de Administração que os modelos de gestão adotados na COMPTA e nas associadas são apropriados à dimensão e às características das empresas, respondendo às suas necessidades e, ainda, no que à COMPTA diz respeito, que não existem constrangimentos à ação dos membros do Conselho
de Administração ou ao funcionamento do órgão no seu conjunto.
18. PROPOSTA DE APLICAÇÃO DE RESULTADOS
Propõe-se a seguinte aplicação dos resultados obtidos no exercício pela Compta – Equipamentos e Serviços de Informática, S.A.:
 Para resultados transitados
- € 1.219.527,28
Miraflores, 24 de Abril de 2013
O Conselho de Administração da COMPTA, S.A.
Armindo Lourenço Monteiro
Presidente
José Eugénio Soares Vinagre
Administrador
Francisco Maria Supico Pinto Balsemão
Administrador
João Arnaldo Rodrigues de Sousa
Administrador
Jorge Manuel Martins Delgado
Administrador
17/115
18/115
III.
Relatório Sobre o Governo da Sociedade
Relatório sobre o governo da sociedade
Exercício de 2012
Elaborado de acordo com o Regulamento da CMVM n.º 1/2010
Governo das Sociedades Cotadas
(em itálico transcreve-se em cada ponto a correspondente recomendação da CMVM)
Capítulo 0 - Declaração de cumprimento
0.1. Indicação do local onde se encontram disponíveis ao público os textos dos códigos de governo das
sociedades aos quais o emitente se encontre sujeito e, se for o caso, aqueles a que tenha voluntariamente escolhido sujeitar-se.
A Sociedade escolheu sujeitar-se ao Código de Governo das Sociedades da CMVM, o qual está acessível no
Sistema de Difusão de Informação da CMVM, no endereço,
http://www.cmvm.pt/CMVM/Legislacao_Regulamentos/Regulamentos/2010/Documents/Regulamento12010GovernodasSociedadesCotadas1.pdf
ou, ainda, no site da sociedade, através do endereço http://www.compta.pt.
As recomendações da CMVM podem ser consultadas no site desta entidade, usando o endereço:
http://www.cmvm.pt/CMVM/Recomendacao/Recomendacoes/Documents/CodigodeGovernodasSociedadesCMVM2010.pdf
0.2. Indicação discriminada das recomendações adotadas e não adotadas contidas no Código de Governo
das Sociedades da CMVM ou noutro que a sociedade tenha decidido adotar, nos termos do Regulamento de que o presente Anexo faz parte integrante. Entende -se, para este efeito, como não adotadas
as recomendações que não sejam seguidas na íntegra.
A Sociedade adota, na sua generalidade, as recomendações do Código de Governo das Sociedades da CMVM,
conforme estipulado no Regulamento da CMVM n.º 1/2010; de seguida apresenta-se uma declaração de cumprimento das recomendações constantes do documento “Código de Governo das Sociedades da CMVM 2010
(Recomendações)“.
Relação das recomendações da CMVM, com indicação da sua adoção pela Compta, ou não, entendendo-se
como não adotadas as que não sejam integralmente seguidas.
I. ASSEMBLEIA GERAL
I.1. MESA DA ASSEMBLEIA GERAL
I.1.1. O presidente da mesa da assembleia geral deve dispor de recursos humanos e logísticos de apoio que sejam
adequados às suas necessidades, considerada a situação económica da sociedade.
Adotada. Ao Presidente da mesa da assembleia geral têm sido disponibilizados os meios que solicita.
I.1.2. A remuneração do presidente da mesa da assembleia geral deve ser divulgada no relatório anual sobre o
Governo da Sociedade.
Adotada
Ver I.3.
I.2. PARTICIPAÇÃO NA ASSEMBLEIA
I.2.1. A antecedência imposta para a receção, pela mesa, das declarações de depósito ou bloqueio das ações para
a participação em assembleia geral não deve ser superior a cinco dias úteis.
Adotada
Ver I.4.
I.2.2. Em caso de suspensão da reunião da assembleia geral, a sociedade não deve obrigar ao bloqueio durante
todo o período que medeia até que a sessão seja retomada, devendo bastar-se com a antecedência exigida
na primeira sessão.
Adotada
Ver I.5.
19/115
I.3. VOTO E EXERCÍCIO DO DIREITO DE VOTO
I.3.1. As sociedades não devem prever qualquer restrição estatutária ao voto por correspondência e, quando
adotado e admissível, ao voto por correspondência eletrónico.
Adotada (não está em funcionamento o recurso ao meio eletrónico)
Ver I.9., I.10 e I.12.
I.3.2. O prazo estatutário de antecedência para a receção da declaração de voto emitida por correspondência não
deve ser superior a três dias úteis.
Adotada
Ver I.11.
I.3.3. As sociedades devem assegurar a proporcionalidade entre os direitos de voto e a participação acionista,
preferencialmente através de previsão estatutária que faça corresponder um voto a cada ação. Não cumprem a proporcionalidade as sociedades que, designadamente: i) tenham ações que não confiram o direito
de voto; ii) estabeleçam que não sejam contados direitos de voto acima de certo número, quando emitidos
por um só acionista ou por acionistas com ele relacionados.
Não adotada, dada a limitação descrita em I.7.
Ver I.6. a I.8
I.4. QUORUM DELIBERATIVO
As sociedades não devem fixar um quórum deliberativo superior ao previsto por lei.
Adotada
Ver I.8.
I.5. ATAS E INFORMAÇÃO SOBRE DELIBERAÇÕES ADOTADAS
Extratos de ata das reuniões da assembleia geral, ou documentos de conteúdo equivalente, devem ser disponibilizados aos acionistas no sítio na Internet da sociedade, no prazo de cinco dias após a realização da assembleia geral, ainda que não constituam informação privilegiada. A informação divulgada deve abranger as
deliberações tomadas, o capital representado e os resultados das votações. Estas informações devem ser
conservadas no sítio na Internet da sociedade durante pelo menos três anos.
Adotada
Ver I.13. e I.14.
I.6. MEDIDAS RELATIVAS AO CONTROLO DAS SOCIEDADES
I.6.1. As medidas que sejam adotadas com vista a impedir o êxito de ofertas públicas de aquisição devem respeitar
os interesses da sociedade e dos seus acionistas. Os estatutos das sociedades que, respeitando esse princípio, prevejam a limitação do número de votos que podem ser detidos ou exercidos por um único acionista,
de forma individual ou em concertação com outros acionistas, devem prever igualmente que, pelo menos
de cinco em cinco anos, será sujeita a deliberação pela assembleia geral a alteração ou a manutenção dessa
disposição estatutária — sem requisitos de quórum agravado relativamente ao legal — e que, nessa deliberação, se contam todos os votos emitidos sem que aquela limitação funcione.
Não adotada - Não está consignada estatutariamente a revisão quinquenal.
Ver I.7. e III.5.
I.6.2. Não devem ser adotadas medidas defensivas que tenham por efeito provocar automaticamente uma erosão
grave no património da sociedade em caso de transição de controlo ou de mudança da composição do órgão
de administração, prejudicando dessa forma a livre transmissibilidade das ações e a livre apreciação pelos
acionistas do desempenho dos titulares do órgão de administração.
Adotada
Ver I.20.
II. ÓRGÃOS DE ADMINISTRAÇÃO E FISCALIZAÇÃO
II.1. TEMAS GERAIS
II.1.1. ESTRUTURA E COMPETÊNCIA
II.1.1.1. O órgão de administração deve avaliar no seu relatório anual sobre o Governo da Sociedade o modelo
adotado, identificando eventuais constrangimentos ao seu funcionamento e propondo medidas de atuação que, no seu juízo, sejam idóneas para os superar.
Adotada
Ver II.3. e II.4.
20/115
II.1.1.2. As sociedades devem criar sistemas internos de controlo e gestão de riscos, em salvaguarda do seu valor
e em benefício da transparência do seu governo societário, que permitam identificar e gerir o risco. Esses
sistemas devem integrar, pelo menos, as seguintes componentes: i) fixação dos objetivos estratégicos da
sociedade em matéria de assunção de riscos; ii) identificação dos principais riscos ligados à concreta atividade exercida e dos eventos suscetíveis de originar riscos; iii) análise e mensuração do impato e da probabilidade de ocorrência de cada um dos riscos potenciais; iv) gestão do risco com vista ao alinhamento
dos riscos efetivamente incorridos com a opção estratégica da sociedade quanto à assunção de riscos; v)
mecanismos de controlo da execução das medidas de gestão de risco adotadas e da sua eficácia; vi) adoção de mecanismos internos de informação e comunicação sobre as diversas componentes do sistema e
de alertas de riscos; vii) avaliação periódica do sistema implementado e adoção das modificações que se
mostrem necessárias.
Adotada
Ver II.5. e II.6.
II.1.1.3. O órgão de administração deve assegurar a criação e funcionamento dos sistemas de controlo interno e
de gestão de riscos, cabendo ao órgão de fiscalização a responsabilidade pela avaliação do funcionamento
destes sistemas e propor o respetivo ajustamento às necessidades da sociedade.
Adotada
Ver II.6.
II.1.1.4. As sociedades devem, no relatório anual sobre o Governo da Sociedade: i) identificar os principais riscos
económicos, financeiros e jurídicos a que a sociedade se expõe no exercício da atividade; ii) descrever a
atuação e eficácia do sistema de gestão de riscos.
Adotada
Ver II.9.
II.1.1.5. Os órgãos de administração e fiscalização devem ter regulamentos de funcionamento os quais devem ser
divulgados no sítio na Internet da sociedade.
Não adotada
Ver II.7.
II.1.2. INCOMPATIBILIDADES E INDEPENDÊNCIA
II.1.2.1. O conselho de administração deve incluir um número de membros não executivos que garanta efetiva
capacidade de supervisão, fiscalização e avaliação da atividade dos membros executivos.
Não adotada – inadequação à dimensão da empresa e à composição do C.A.
Ver II.8. e II.14.
II.1.2.2. De entre os administradores não executivos deve contar-se um número adequado de administradores
independentes, tendo em conta a dimensão da sociedade e a sua estrutura acionista, que não pode em
caso algum ser inferior a um quarto do número total de administradores.
Não adotada – inadequação à dimensão da sociedade e à composição do C.A., no qual todos os membros
são executivos.
Ver II.8.
II.1.2.3. A avaliação da independência dos seus membros não executivos feita pelo órgão de administração deve
ter em conta as regras legais e regulamentares em vigor sobre os requisitos de independência e o regime
de incompatibilidades aplicáveis aos membros dos outros órgãos sociais, assegurando a coerência sistemática e temporal na aplicação dos critérios de independência a toda a sociedade. Não deve ser considerado independente administrador que, noutro órgão social, não pudesse assumir essa qualidade por força
das normas aplicáveis.
Não adotada – inadequação à dimensão da sociedade e à composição do C.A., no qual todos os membros
são executivos.
Ver II.14. e II.15.
II.1.3. ELEGIBILIDADE E NOMEAÇÃO
II.1.3.1. Consoante o modelo aplicável, o presidente do conselho fiscal, da comissão de auditoria ou da comissão
para as matérias financeiras deve ser independente e possuir as competências adequadas ao exercício das
respetivas funções.
Adotada
II.21. e II.22.
II.1.3.2. O processo de seleção de candidatos a administradores não executivos deve ser concebido de forma a
impedir a interferência dos administradores executivos.
Não aplicável – Todos os Administradores são executivos.
Ver II.8. e Ii.14.
21/115
II.1.4. POLÍTICA DE COMUNICAÇÃO DE IRREGULARIDADES
II.1.4.1. A sociedade deve adotar uma política de comunicação de irregularidades alegadamente ocorridas no seu
seio, com os seguintes elementos: i) indicação dos meios através dos quais as comunicações de práticas
irregulares podem ser feitas internamente, incluindo as pessoas com legitimidade para receber comunicações; ii) indicação do tratamento a ser dado às comunicações, incluindo tratamento confidencial, caso
assim seja pretendido pelo declarante.
Adotada
II.35.
II.1.4.2. As linhas gerais desta política devem ser divulgadas no relatório sobre o Governo da Sociedade.
Adotada
II.35.
II.1.5. REMUNERAÇÃO
II.1.5.1. A remuneração dos membros não executivos do órgão de administração não deverá incluir nenhuma componente cujo valor dependa do desempenho ou do valor da sociedade. A remuneração dos membros do
órgão de administração deve ser estruturada de forma a permitir o alinhamento dos interesses daqueles
com os interesses de longo prazo da sociedade, basear-se em avaliação de desempenho e desincentivar a
assunção excessiva de riscos. Para este efeito, as remunerações devem ser estruturadas, nomeadamente,
da seguinte forma: (i) A remuneração dos administradores que exerçam funções executivas deve integrar
uma componente variável cuja determinação dependa de uma avaliação de desempenho, realizada pelos
órgãos competentes da sociedade, de acordo com critérios mensuráveis pré-determinados, que considere
o real crescimento da empresa e a riqueza efetivamente criada para os acionistas, a sua sustentabilidade
a longo prazo e os riscos assumidos, bem como o cumprimento das regras aplicáveis à atividade da empresa. (ii) A componente variável da remuneração deve ser globalmente razoável em relação à componente fixa da remuneração, e devem ser fixados limites máximos para todas as componentes. (iii) Uma
parte significativa da remuneração variável deve ser diferida por um período não inferior a três anos, e o
seu pagamento deve ficar dependente da continuação do desempenho positivo da sociedade ao longo
desse período. (iv) Os membros do órgão de administração não devem celebrar contratos, quer com a
sociedade, quer com terceiros, que tenham por efeito mitigar o risco inerente à variabilidade da remuneração que lhes for fixada pela sociedade. (v) Até ao termo do seu mandato, devem os administradores
executivos manter as ações da sociedade a que tenham acedido por força de esquemas de remuneração
variável, até ao limite de duas vezes o valor da remuneração total anual, com exceção daquelas que necessitem ser alienadas com vista ao pagamento de impostos resultantes do benefício dessas mesmas
ações. (vi) Quando a remuneração variável compreender a atribuição de opções, o início do período de
exercício deve ser diferido por um prazo não inferior a três anos. (vii) Devem ser estabelecidos os instrumentos jurídicos adequados para que a compensação estabelecida para qualquer forma de destituição
sem justa causa de administrador não seja paga se a destituição ou cessação por acordo é devida a desadequado desempenho do administrador.
Adotada -. Está prevista uma componente variável atribuível aos Administradores, a qual é depende do atingimentos de um objetivo previamente fixado, na medida em que o contrato de sociedade, no seu artigo 23º,
estipula que: ”Os lucros líquidos do exercício terão, sucessivamente, a seguinte aplicação: a)…c) Um valor
igual a 10% dos dividendos votados para distribuição sejam destinados ao Conselho de Administração e
distribuídos entre os seus membros de acordo com critérios estabelecidos pela Comissão de Vencimentos.”.
Dada a relação que existe entre a gestão e os resultados atingidos, considera-se esta componente das remunerações como variável e em condições de poder ser enquadrável no espírito que se considera estar subjacente a esta recomendação.
Ver II.32. e II.33.
II.1.5.2. A declaração sobre a política de remunerações dos órgãos de administração e fiscalização a que se refere
o artigo 2.º da Lei n.º 28/2009, de 19 de Junho, deve, além do conteúdo ali referido, conter suficiente
informação: i) sobre quais os grupos de sociedades cuja política e práticas remuneratórias foram tomadas
como elemento comparativo para a fixação da remuneração; ii) sobre os pagamentos relativos à destituição ou cessação por acordo de funções de administradores.
Adotada
Ver I.16.
II.1.5.3. A declaração sobre a política de remunerações a que se refere o art. 2.º da Lei n.° 28/2009 deve abranger
igualmente as remunerações dos dirigentes na aceção do n.º 3 do artigo 248.º-B do Código dos Valores
Mobiliários e cuja remuneração contenha uma componente variável importante. A declaração deve ser
22/115
detalhada e a política apresentada deve ter em conta, nomeadamente, o desempenho de longo prazo da
sociedade, o cumprimento das normas aplicáveis à atividade da empresa e a contenção na tomada de
riscos.
Não aplicável – Considera-se não haver dirigentes na aceção aqui referida.
II.1.5.4. Deve ser submetida à assembleia geral a proposta relativa à aprovação de planos de atribuição de ações,
e/ou de opções de aquisição de ações ou com base nas variações do preço das ações, a membros dos
órgãos de administração, fiscalização e demais dirigentes, na aceção do n.º 3 do artigo 248.º-B do Código
dos Valores Mobiliários. A proposta deve conter todos os elementos necessários para uma avaliação correta do plano. A proposta deve ser acompanhada do regulamento do plano ou, caso o mesmo ainda não
tenha sido elaborado, das condições a que o mesmo deverá obedecer. Da mesma forma devem ser aprovadas em assembleia geral as principais características do sistema de benefícios de reforma estabelecidos
a favor dos membros dos órgãos de administração, fiscalização e demais dirigentes, na aceção do n.º 3 do
artigo 248.º-B do Código dos Valores Mobiliários.
Não aplicável
Ver I.17.
II.1.5.5. Pelo menos um representante da comissão de remunerações deve estar presente nas assembleias gerais
de acionistas.
Adotada
Ver I.15.
II.1.5.6. Deve ser divulgado no relatório anual sobre o Governo da Sociedade, o montante da remuneração recebida, de forma agregada e individual, em outras empresas do grupo e os direitos de pensão adquiridos no
exercício em causa.
Adotada
Ver II.3.1.
II.2. CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO
II.2.1. Dentro dos limites estabelecidos por lei para cada estrutura de administração e fiscalização, e salvo por
força da reduzida dimensão da sociedade, o conselho de administração deve delegar a administração quotidiana da sociedade, devendo as competências delegadas ser identificadas no relatório anual sobre o Governo da Sociedade.
Adotada
Ver II.3.
II.2.2. O conselho de administração deve assegurar que a sociedade atua de forma consentânea com os seus objetivos, não devendo delegar a sua competência, designadamente, no que respeita a: i) definir a estratégia e
as políticas gerais da sociedade; ii) definir a estrutura empresarial do grupo; iii) decisões que devam ser
consideradas estratégicas devido ao seu montante, risco ou às suas características especiais.
Adotada
Ver II.10.
II.2.3. Caso o presidente do conselho de administração exerça funções executivas, o Conselho de Administração
deve encontrar mecanismos eficientes de coordenação dos trabalhos dos membros não executivos, que
designadamente assegurem que estes possam decidir de forma independente e informada, e deve proceder-se à devida explicitação desses mecanismos aos acionistas no âmbito do relatório sobre o Governo da
Sociedade.
Não aplicável
Ver II.8.
II.2.4. O relatório anual de gestão deve incluir uma descrição sobre a atividade desenvolvida pelos administradores
não executivos referindo, nomeadamente, eventuais constrangimentos deparados.
Não aplicável
Ver II.17.
II.2.5. A sociedade deve explicitar a sua política de rotação dos pelouros no Conselho de Administração, designadamente do responsável pelo pelouro financeiro, e informar sobre ela no relatório anual sobre o Governo
da Sociedade.
Não adotada
Ver II.11.
23/115
II.3. ADMINISTRADOR DELEGADO, COMISSÃO EXECUTIVA E CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO EXECUTIVO
II.3.1. Os administradores que exerçam funções executivas, quando solicitados por outros membros dos órgãos
sociais, devem prestar, em tempo útil e de forma adequada ao pedido, as informações por aqueles requeridas.
Adotada. Os administradores têm prestado, em tempo útil e adequadamente, todas as informações pedidas
por membros de outros Órgãos Sociais.
II.3.2. O presidente da comissão executiva deve remeter, respetivamente, ao presidente do conselho de administração e, conforme aplicável, ao presidente da conselho fiscal ou da comissão de auditoria, as convocatórias
e as atas das respetivas reuniões.
Adotada – Não existe Comissão Executiva; o Presidente do Conselho de Administração faculta ao Conselho
Fiscal as atas das reuniões daquele órgão.
Ver II.2.
II.3.3. O presidente do conselho de administração executivo deve remeter ao presidente do conselho geral e de
supervisão e ao presidente da comissão para as matérias financeiras, as convocatórias e as atas das respetivas reuniões.
Não aplicável
Ver II.2.
II.4. CONSELHO GERAL E DE SUPERVISÃO, COMISSÃO PARA AS MATÉRIAS FINANCEIRAS, COMISSÃO DE AUDITORIA E CONSELHO FISCAL
II.4.1. O conselho geral e de supervisão, além do exercício das competências de fiscalização que lhes estão cometidas, deve desempenhar um papel de aconselhamento, acompanhamento e avaliação contínua da gestão
da sociedade por parte do conselho de administração executivo. Entre as matérias sobre as quais o conselho
geral e de supervisão deve pronunciar-se incluem-se: i) a definição da estratégia e das políticas gerais da
sociedade; ii) a estrutura empresarial do grupo; e iii) decisões que devam ser consideradas estratégicas devido ao seu montante, risco ou às suas características especiais.
Não aplicável
Ver II.2.
II.4.2. Os relatórios anuais sobre a atividade desenvolvida pelo conselho geral e de supervisão, a comissão para as
matérias financeiras, a comissão de auditoria e o conselho fiscal devem ser objeto de divulgação no sítio da
Internet da sociedade, em conjunto com os documentos de prestação de contas.
Adotada
Ver II.2. e II.21.
II.4.3. Os relatórios anuais sobre a atividade desenvolvida pelo conselho geral e de supervisão, a comissão para as
matérias financeiras, a comissão de auditoria e o conselho fiscal devem incluir a descrição sobre a atividade
de fiscalização desenvolvida referindo, nomeadamente, eventuais constrangimentos deparados.
Adotada
Ver II.2. e II.21.
II.4.4. O conselho geral e de supervisão, a comissão de auditoria e o conselho fiscal, consoante o modelo aplicável,
devem representar a sociedade, para todos os efeitos, junto do auditor externo, competindo-lhe, designadamente, propor o prestador destes serviços, a respetiva remuneração, zelar para que sejam asseguradas,
dentro da empresa, as condições adequadas à prestação dos serviços, bem assim como ser o interlocutor
da empresa e o primeiro destinatário dos respetivos relatórios.
Adotada
Ver II.2., II.21. e II.24.
II.4.5. O conselho geral de supervisão, a comissão de auditoria e o conselho fiscal, consoante o modelo aplicável,
devem anualmente avaliar o auditor externo e propor à assembleia geral a sua destituição sempre que se
verifique justa causa para o efeito.
Adotada
Ver II.2 e, II.21.
II.4.6. Os serviços de auditoria interna e os que velem pelo cumprimento das normas aplicadas à sociedade (serviços de compliance) devem reportar funcionalmente à Comissão de Auditoria, ao Conselho Geral e de Supervisão ou, no caso das sociedades que adotem o modelo latino, a um administrador independente ou ao
Conselho Fiscal, independentemente da relação hierárquica que esses serviços mantenham com a administração executiva da sociedade.
Não aplicável
Ver II.2.
24/115
II.5. COMISSÕES ESPECIALIZADAS
II.5.1. Salvo por força da reduzida dimensão da sociedade, o conselho de administração e o conselho geral e de
supervisão, consoante o modelo adotado, devem criar as comissões que se mostrem necessárias para: i)
assegurar uma competente e independente avaliação do desempenho dos administradores executivos e
para a avaliação do seu próprio desempenho global, bem assim como das diversas comissões existentes; ii)
refletir sobre o sistema de governo adotado, verificar a sua eficácia e propor aos órgãos competentes as
medidas a executar tendo em vista a sua melhoria; iii) identificar atempadamente potenciais candidatos
com o elevado perfil necessário ao desempenho de funções de administrador.
Não aplicável
Ver II.2.
II.5.2. Os membros da comissão de remunerações ou equivalente devem ser independentes relativamente aos
membros do órgão de administração e incluir pelo menos um membro com conhecimentos e experiência
em matérias de política de remuneração.
Adotada
Ver II.36., II.38. e II.39.
II.5.3. Não deve ser contratada para apoiar a Comissão de Remunerações no desempenho das suas funções qualquer pessoa singular ou coletiva que preste ou tenha prestado, nos últimos três anos, serviços a qualquer
estrutura na dependência do Conselho de Administração, ao próprio Conselho de Administração da sociedade ou que tenha relação atual com consultora da empresa. Esta recomendação é aplicável igualmente a
qualquer pessoa singular ou coletiva que com aquelas se encontre relacionada por contrato de trabalho ou
prestação de serviços.
Adotada
Ver II.39.
II.5.4. Todas as comissões devem elaborar atas das reuniões que realizem.
Adotada
Ver II.37.
III. INFORMAÇÃO E AUDITORIA
III.1. DEVERES GERAIS DE INFORMAÇÃO
III.1.1. As sociedades devem assegurar a existência de um permanente contato com o mercado, respeitando o
princípio da igualdade dos acionistas e prevenindo as assimetrias no acesso à informação por parte dos
investidores. Para tal deve a sociedade manter um gabinete de apoio ao investidor.
Adotada
Ver III.16.
III.1.2. A seguinte informação disponível no sítio da Internet da sociedade deve ser divulgada em inglês: a) A firma,
a qualidade de sociedade aberta, a sede e os demais elementos mencionados no artigo 171.º do Código das
Sociedades Comerciais; b) Estatutos; c) Identidade dos titulares dos órgãos sociais e do representante para
as relações com o mercado; d) Gabinete de Apoio ao Investidor, respetivas funções e meios de acesso; e)
Documentos de prestação de contas; f) Calendário semestral de eventos societários; g) Propostas apresentadas para discussão e votação em assembleia geral; h) Convocatórias para a realização de assembleia geral.
Não adotada - Estima-se que, face ao universo acionista da sociedade, sua dimensão e esfera de atuação, a
disponibilização de tal informação em inglês não é de relevância capital, sendo, no entanto, intenção da
sociedade vir a afazê-lo.
III.1.3. As sociedades devem promover a rotação do auditor ao fim de dois ou três mandatos, conforme sejam
respetivamente de quatro ou três anos. A sua manutenção além deste período deverá ser fundamentada
num parecer específico do órgão de fiscalização que pondere expressamente as condições de independência do auditor e as vantagens e os custos da sua substituição.
Adotada
Ver III.18.
III.1.4. O auditor externo deve, no âmbito das suas competências, verificar a aplicação das políticas e sistemas de
remunerações, a eficácia e o funcionamento dos mecanismos de controlo interno e reportar quaisquer deficiências ao órgão de fiscalização da sociedade.
Adotada
25/115
III.1.5. A sociedade não deve contratar ao auditor externo, nem a quaisquer entidades que com eles se encontrem
em relação de participação ou que integrem a mesma rede, serviços diversos dos serviços de auditoria.
Havendo razões para a contratação de tais serviços — que devem ser aprovados pelo órgão de fiscalização
e explicitadas no seu relatório anual sobre o Governo da Sociedade — eles não devem assumir um relevo
superior a 30% do valor total dos serviços prestados à sociedade.
Adotada
Ver III.17.
IV. CONFLITOS DE INTERESSES
IV.1. RELAÇÕES COM ACIONISTAS
IV.1.1. Os negócios da sociedade com acionistas titulares de participação qualificada, ou com entidades que com
eles estejam em qualquer relação, nos termos do art. 20º do Código dos Valores Mobiliários, devem ser
realizados em condições normais de mercado.
Adotada
Ver III.12.
IV.1.2. Os negócios de relevância significativa com acionistas titulares de participação qualificada, ou com entidades que com eles estejam em qualquer relação, nos termos do art. 20º do Código dos Valores Mobiliários,
devem ser submetidos a parecer prévio do órgão de fiscalização. Este órgão deve estabelecer os procedimentos e critérios necessários para a definição do nível relevante de significância destes negócios e os demais termos da sua intervenção.
Adotada – no exercício não se realizaram transações deste tipo.
Ver III.13.
F i m d a D e c l a r a ç ã o d e C u m p r i m e n t o d a s R e c o m e n d a ç õe s ( C a p í t u l o 0 )
26/115
Relatório sobre o governo da sociedade
Capítulo I - Assembleia-Geral
I.1.
Identificação dos membros da mesa da assembleia-geral.
Este Órgão tem, atualmente, a seguinte composição:
Presidente
Vice-presidente
Secretário
Secretário de Sociedade
I.2.
Indicação da data de início e termo dos respetivos mandatos.
Membros
I.3.
Eng.º Luís Alves Monteiro
Dr. Tiago Gali de Carvalho Macedo
Dr. Agostinho Ferreira d’Almeida
Dr. José Manuel Barris Ferreira de Almeida
com início em
Mandato
com termo em
Eng.º Luís Alves Monteiro
24/5/2010
31/12/2013
Dr. Tiago Gali de Carvalho Macedo
24/5/2010
31/12/2013
Dr. Agostinho Ferreira d’Almeida
24/5/2010
31/12/2013
Indicação da remuneração do presidente da mesa da assembleia -geral.
A este membro da mesa da assembleia-geral foi paga, no exercício, a quantia de 450 euros a título
de remuneração pelo exercício de tais funções.
I.4.
Indicação da antecedência exigida para o bloqueio das ações para a participação na assembleiageral.
Até ao quinto dia útil anterior à data da reunião.
I.5.
Indicação das regras aplicáveis ao bloqueio das ações em caso de suspensão da reunião da assembleia-geral.
É aplicável o mesmo prazo estipulado para primeira reunião.
I.6.
Número de ações a que corresponde um voto.
A cada ação corresponde um voto.
I.7.
Indicação das regras estatutárias que prevejam a existência de ações que não confiram o direito de
voto ou que estabeleçam que não sejam contados direitos de voto acima de certo número, quando
emitidos por um só acionista ou por acionistas com ele relacionados.
Todas as ações da sociedade conferem direito a voto. No entanto, ao abrigo do n.º 2 do artigo 11º
do contrato de sociedade «Não serão contados os votos emitidos por um acionista que, em nome
próprio ou em representação de outros, excedam dez por cento dos votos correspondentes ao
capital». Esta limitação foi introduzida no Contrato de Sociedade em 1998 (aprovada em Assembleia Geral realizada em 26 de Maio desse ano) com o objetivo de blindar a sociedade contra a
possibilidade de ataques hostis, defendendo, desta forma, os seus acionistas de então. Tendo em
consideração a mudança das circunstâncias prevalecentes, nomeadamente no que diz respeito à
distribuição e/ou composição do capital social, admite o Conselho de Administração vir a propor,
em próxima oportunidade, a modificação deste condicionalismo. Nessa altura e caso seja decidido
no sentido da sua manutenção, será proposta a adoção do princípio da revisão quinquenal.
27/115
I.8.
Existência de regras estatutárias sobre o exercício do direito de voto, incluindo sobre quóruns constitutivos e deliberativos ou sistemas de destaque de direitos de conteúdo patrimonial.
A assembleia-geral pode deliberar em primeira convocação qualquer que seja o número de acionistas presentes ou representados, salvo nos casos expressamente previstos na lei.
Quando a lei ou o contrato de sociedade não exijam especial quórum deliberativo as deliberações
são tomadas por maioria simples de votos emitidos pelos acionistas presentes ou representados.
I.9.
Existência de regras estatutárias sobre o exercício do direito de voto por correspondência.
Os acionistas podem votar por correspondência nos termos do artigo 22º do C.V.M. Os sobrescritos
contendo declarações de voto devem dar entrada na sociedade até 3 d ias úteis antes da data da
reunião.
I.10.
Disponibilização de um modelo para o exercício do direito de voto por correspondência.
No site da sociedade – http://www.compta.pt/ - encontra-se disponível modelo para este efeito.
I.11.
Exigência de prazo que medeie entre a receção da declaração de voto por correspondência e a data
da realização da assembleia-geral.
Os sobrescritos contendo declarações de voto devem dar entrada na sociedade até 3 dias úteis
antes da data da reunião.
I.12.
Exercício do direito de voto por meios eletrónicos.
Não é ainda possível o exercício do direito de voto por meios eletrónicos, nem está previsto no
contrato de sociedade. Assim que estejam disponíveis os meios necessários à verificação da autenticidade das declarações de voto e que possam garantir a integridade e a confidencialidade dos
conteúdos, é intenção passar a disponibilizar este meio de voto.
I.13.
Possibilidade de os acionistas acederem aos extratos da atas das reuniões das assembleias-gerais
no sítio internet da sociedade nos cinco dias após a realização da assembleia -geral.
As atas das assembleias-gerais são disponibilizadas aos acionistas no sítio internet da sociedade
dentro do prazo de 5 dias a contar da data de realização da assembleia.
I.14.
Existência de um acervo histórico, no sítio internet da sociedade, com as deliberações tomadas nas
reuniões das assembleias gerais da sociedade, o capital social representado e os resultados das
votações, com referência aos 3 anos antecedentes.
Os elementos referidos acima, relativos, pelo menos, aos últimos 3 anos, estão disponíveis no sítio
da internet da sociedade.
I.15.
Indicação do(s) representante(s) da comissão de remunerações presentes nas assembleias gerais.
Desde a escolha da atual Comissão, dois dos seus membros tem marcado presença em todas as
assembleias-gerais.
I.16.
Informação sobre a intervenção da assembleia-geral no que respeita à política de remuneração da
sociedade e à avaliação do desempenho dos membros do órgão de administração e outros dirigentes.
De acordo com o contrato de sociedade, a assembleia geral poderá delegar a decisão de remunerar
o exercício dos cargos sociais bem como, sendo caso disso, a fixação das remunerações numa comissão constituída por três acionistas designados pela própria assembleia, por um período máximo
de quatro anos renováveis.
28/115
Aquando da assembleia-geral ordinária realizada em 24 de Maio de 2010 foi designada a comissão
que se encontrava em funções a 30 de Dezembro de 2012, a qual tem a seguinte composição:
Presidente ...... Manuel Jorge Pombo Cruchinho
Vogal .............. Pedro Manuel Macedo Vilas Boas (em representação do Banco Comercial Português, S.A.)
Vogal .............. João Paulo Moreira Cardoso Sequeira.
Na assembleia geral que teve lugar em 29 de Maio de 2012 foi aprovada uma declaração da comissão de vencimentos sobre a política de remuneração dos órgãos de administração e de fiscalização
da sociedade.
De acordo com o normativo em vigor, as assembleias-gerais têm procedido à apreciação geral da
administração e fiscalização da sociedade nos respetivos exercícios.
I.17.
Informação sobre a intervenção da assembleia-geral no que respeita à proposta relativa a planos
de atribuição de ações, e/ou de opções de aquisição de ações, ou com base nas variações de preços
das ações, a membros dos órgãos de administração, fiscalização e demais dirigentes, na aceção do
n.º 3 do art. 248.°-B do Código dos Valores Mobiliários, bem como sobre os elementos dispensados
à assembleia-geral com vista a uma avaliação correta desses planos.
Não têm sido, nem é intenção que o venham a ser no futuro próximo, apresentadas propostas em
qualquer dos sentidos previstos neste ponto.
I.18.
Informação sobre a intervenção da assembleia-geral na aprovação das principais características do
sistema de benefícios de reforma de que beneficiem os membros dos órgãos de administração, fiscalização e demais dirigentes, na aceção do n.º 3 do art. 248.°-B do Código dos Valores Mobiliários.
Não existem instituídos sistemas de benefícios nos termos aqui previstos.
I.19.
Existência de norma estatutária que preveja o dever de sujeitar, pelo menos de cinco em cinco anos,
a deliberação da assembleia-geral, a manutenção ou eliminação da norma estatutária que preveja
a limitação do número de votos suscetíveis de detenção ou de exercício por um único acionista de
forma individual ou em concertação com outros acionistas.
Não existe qualquer norma estatutária neste sentido, muito emb ora se verifique uma limitação
conforme já se referiu atrás no ponto I.7.
I.20.
Indicação das medidas defensivas que tenham por efeito provocar automaticamente uma erosão
grave no património da sociedade em caso de transição de controlo ou de mudança de composiç ão
do órgão de administração.
Não existem medidas adotadas neste sentido.
I.21.
Acordos significativos de que a sociedade seja parte e que entrem em vigor, sejam alterados ou
cessem em caso de mudança de controlo da sociedade, bem como os efeitos respetivos, salvo se,
pela sua natureza, a divulgação dos mesmos for seriamente prejudicial para a sociedade, exceto se
a sociedade for especificamente obrigada a divulgar essas informações por força de outros imperativos legais.
Não existem acordos no sentido aqui previsto.
I.22.
Acordos entre a sociedade e os titulares do órgão de administração e dirigentes, na aceção do n.º 3
do artigo 248.°-B do Código dos Valores Mobiliários, que prevejam indemnizações em caso de demissão, despedimento.
Não existem acordos no sentido aqui previsto.
29/115
Capítulo II - Órgãos de Administração e Fiscalização
Secção I - Temas Gerais
II.1.
Identificação e composição dos órgãos da sociedade.
São os seguintes os órgãos da sociedade, previstos estatutariamente, indicando -se, também, as
respetivas composições para o mandato quadrienal que está em curso (de 2010 a 2013):
Mesa da Assembleia Geral
Presidente
Vice-presidente
Secretário
Secretário de Sociedade
Eng.º Luís Alves Monteiro
Dr. Tiago Gali de Carvalho Macedo
Dr. Agostinho Ferreira d’Almeida
Dr. José Manuel Barris Ferreira de Almeida
Conselho de Administração
Presidente
Dr. Armindo Lourenço Monteiro
Administrador
Dr. José Eugénio Soares Vinagre
Administrador
Eng.º Francisco Maria Supico Pinto Balsemão
Administrador
Dr. João Arnaldo Rodrigues de Sousa
Administrador
Sr. Jorge Manuel Martins Delgado
Conselho Fiscal
Presidente
Dr. Carlos Augusto Abrunhosa de Brito
Vogal
Dr. Patrick António Wende Dias da Cunha
Vogal
Dr. Gonçalo Nuno Matos Carrington da Costa
Vogal suplente
Dr. Paulo Jorge Porto Pereira Ribeiro de Lemos
Revisor Oficial de Contas
Efetivo
Suplente
II.2.
Patrício, Moreira, Valente & Associados – SROC, inscrita na lista de R.O.C. com o nº 21
representada pelo Dr. Carlos de Jesus Pinto Carvalho (R.O.C. n.º 622)
Dr. José Carlos Nogueira Faria e Matos (R.O.C. n.º 1034)
Identificação e composição das comissões especializadas constituídas com competências em matéria de administração ou fiscalização da sociedade.
Muito embora o contrato de sociedade preveja a possibilidade de existência duma comissão executiva, esta não está constituída. Não existem quaisquer outras comissões constituídas que tenham
as competências aqui contempladas.
II.3.
Organogramas ou mapas funcionais relativos à repartição de competências entre os vários órgãos
sociais, comissões e/ou departamentos da sociedade, incluindo informação sobre o âmbito das delegações de competências, em particular no que se refere à delegação da administração quotidiana
30/115
da sociedade, ou à distribuição de pelouros entre os titulares dos órgãos de administração ou de
fiscalização, e lista de matérias indelegáveis e das competências efetivamente delegadas.
Conforme já referido, todos os administradores são considerados executivos.
Mantém-se em vigor a distribuição de pelouros pelos membros do Conselho de Administração, que
foi posta em prática em Outubro de 2008:
Conselho de Administração
Pelouros
 Estratégia e crescimento
 Internacional
 Financeiro
Armindo Monteiro
 Controlo de gestão e reporte
 Fiscalidade
 Comunicação e imagem corporativa
 Empresas participadas
 Parcerias estratégicas
Francisco M. Balsemão
José Vinagre
 Desenvolvimento/Inovação tecnológica
 Investor relations
 Administrativo
João R. Sousa
 Jurídico
 Comercial
 Operações
 Gestão de contratos
Jorge Delgado
 Marketing
 Qualidade
 Recursos humanos
Os administradores, não obstante a dimensão da sociedade, delegam poderes de acompanhamento da atividade quotidiana em diversos assessores da administração. As delegações são apenas
de administração quotidiana, pois, como referido, todos os membros do conselho de administração
são, à luz do normativo em vigor aplicável a esta matéria, considerados executivos.
O organograma apresentado a seguir integra o conjunto de medidas introduzidas na organização
bem como a interação operacional entre algumas das empresas do Grupo. Está em vigor um esquema de descrição de funções, que vai sendo adaptado à evolução estrutural, bem como um processo permanente de avaliação de desempenho; existe na Empresa um Manual do Colaborador.
31/115
Considerando as interações de negócio e de funcionamento entre a casa-mãe e algumas das suas
associadas, apresenta-se o organograma contemplando esta realidade, identificando as unidades
de negócio que são sociedades participadas pela Compta.
Contratos, H.-Desk, e
Logíª
Marketing e Parcerias
S.Administ. e
Financeiros
Qualidade
Prestação
de
Serviços
Serv.Partilhados
Emerging Business
Business
Solutions
Infrastruc-tures
& Security
Enterprise
Communica-tions
Volume de negócios
em 2012 (€)
Capital Social
em 31/12/2012 (€)
Sociedades
e U.N.
Participação da
Compta, S.A.
Áreas de Negócio
Fornecidos por
CPT
14,7M ??M
CBS
Portugal
CEB
80%
250m
CEC
81%
250m
CIS
75%
1M
x
CVM 100% 100m
DZ
Intern
.
Associadas
B2B 99,8% 250m
97,2% 400m
SMK 100%
50m
CAO
55%
34m
CCV
65%
45m
???m
Legenda: CPT=Compta, SA; B2B=Compta B2B, SA; CEB=Compta Emerging Business, SA; CEC=Compta Enterprise Communications, SA;
CIS=Compta Infra-Estruturas & Segurança, SA; CVM =Compta Videoconferência e M ultimédia, SA; DZ=DEZ-Desenvolvimento Empresarial, SA;
SM K=Softmaker-Software e Serviços Informáticos, SA; CAO=Compta Angola, SA; CCV=Compta Cabo Verde, SA;
CBS=Unidade de Negócios de Business Services da Compta.
A Sociedade adota um modelo de gestão tradicional que se traduz no seguinte esquema:
Conselho Fiscal
Conselho de Administração
- Presidente
- Presidente
- Vogais Efetivos (2)
- Administradores (4)
- Vogal Suplente
Comissão de
Remunerações
- Presidente
Assembleia Geral
Revisor Ofcial de Contas
- Vogais (2)
Mesa
(Auditor Externo)
- Presidente
-Vice Presidente
- Secretário
- Secretário da Sociedade
O Conselho de Administração considera que o modelo é adequado à dimensão da empresa, funciona perfeitamente e responde às necessidades que se têm revelado até à data. Não foram, pela
sua parte, sentidos quaisquer constrangimentos e, consequentemente, não considera necessária a
propositura de quaisquer medidas de atuação.
32/115
II.4.
Referência ao fato de os relatórios anuais sobre a atividade desenvolvida pelo Conselho Geral e de
Supervisão, a Comissão para as matérias financeiras, a Comissão de Auditoria e o Conselho Fiscal
incluírem a descrição sobre a atividade de fiscalização desenvolvida referindo eventuais constrangimentos detetados, e serem objeto de divulgação no sítio da Internet da sociedade, conjuntamente
com os documentos de prestação de contas.
Dos órgãos acima referidos apenas existe na sociedade o Conselho Fiscal, o qual emite pareceres
sobre as contas, onde refere a atividade de fiscalização desenvolvida. Estes pareceres são publicados conjuntamente com os documentos de prestação de contas e, tal como esses outros, são também objeto de divulgação no site da Internet da sociedade.
De realçar o reconhecimento do Conselho Fiscal, exarado no referido relatório, quanto à col aboração recebida por parte dos membros do Conselho de Administração bem como dos serviços da
empresa.
II.5.
Descrição dos sistemas de controlo interno e de gestão de risco implementados na sociedade, designadamente, quanto ao processo de divulgação de informação financeira, ao modo de funcionamento deste sistema e à sua eficácia.
A sociedade dispõe de um sistema interno de controlo para deteção dos riscos inerentes à atividade
da empresa, devidamente adaptado à sua dimensão e tipo de atividade, baseado em auditorias
efetuadas, pelo menos, 2 vezes por ano. Para além disso funciona um processo de informação e
controlo da atividade de toda a empresa, baseado em aplicação criada internamente e, portanto,
devidamente apta a responder às necessidades. Finalmente refira-se que é elaborado um orçamento anual o qual é, no decurso do exercício, sujeito a controlo periódico levado a cabo pelo
Conselho de Administração e pelos seus Assessores bem como pela Direção operacional da empresa.
A Compta manteve em 2012 as certificações em conformidade com as normas internacionais ISO
9001:2008 (Sistema de Gestão da Qualidade), ISO 14001:2004 (Sistema de Gestão Ambiental),
tendo igualmente realizado com êxito a migração da versão 2005 para a versão 2011 da certifica ção
ISO/IEC 20000-1 (Sistema de Gestão de Serviços de Tecnologias de Informação TI). A Compta foi a
primeira empresa de TI a obter em Portugal esta certificação de conformidade. Mantendo uma
estratégia de evolução para o reconhecimento da qualidade da atividade foram continuadas diversas ações relacionadas com a implementação de um Sistema de Gestão da Segurança da Informação em consonância com os requisitos do referencial internacional ISO/IEC 27001.
Ao abrigo das certificações dos sistemas de gestão acima mencionados, são efetuadas auditorias
periódicas de âmbito específico, quer por entidades externas (os certificadores) quer pela Bolsa de
Auditores Internos.
II.6.
Responsabilidade do órgão de administração e do órgão de fiscalização na criação e no funcionamento dos sistemas de controlo interno e de gestão de riscos da sociedade, bem como na avaliação
do seu funcionamento e ajustamento às necessidades da sociedade.
O Conselho de Administração, apoiado pelo Conselho Fiscal, promoveu a criação dos mecanismos
de controlo referidos no ponto anterior. Acompanha a sua atividade e, quando tal se mostra aconselhável, promove os ajustamentos necessários de modo a adequa -los à evolução da atividade da
sociedade e do mercado.
Neste aspeto, aqueles órgãos tiveram em linha de conta os objetivos estratégicos fixados pelo Conselho de Administração no que diz respeito à assunção de riscos, face aos riscos identificados e
inerentes à atividade.
Está, ainda, adotado o princípio da análise periódica dos riscos e de adequação dos p rocedimentos
sempre que tal se mostre necessário.
33/115
II.7.
Indicação sobre a existência de regulamentos de funcionamento dos órgãos da sociedade, ou outras
regras relativas a incompatibilidades definidas internamente e a número máximo de cargos acumuláveis, e o local onde os mesmos podem ser consultados.
Não estão reduzidos a escrito regulamentos formais de funcionamento destes órgãos, os quais
pautam a sua atuação de acordo com as boas práticas de gestão e com os ditames do contrato de
sociedade (disponível no site da sociedade), e de legislação em vigor sobre este assunto.
Secção II - Conselho de Administração
II.8.
Caso o presidente do órgão de administração exerça funções executivas, indicação dos mecanismos
de coordenação dos trabalhos dos membros não executivos que assegurem o carácter independente
e informado das suas decisões.
O Presidente do Conselho de Administração bem como os restantes membros do Conselho de Administração exercem as suas funções de modo executivo.
II.9.
Identificação dos principais riscos económicos, financeiros e jurídicos a que a sociedade se expõe no
exercício da atividade.
Detetam-se vários riscos a que a sociedade está exposta no exercício da sua atividade, os quais a
seguir se elencam
 Riscos associados aos aprovisionamentos - Embora uma parte da atividade da Compta seja suportada
através da prestação de serviços, a empresa depende dos abastecimentos regulares de equipamentos
e materiais de forma a assegurar a correta execução dos seus trabalhos. Eventuais quebras significativas nos abastecimentos poderão afetar a atividade.
 Riscos associados aos Instrumentos financeiros
 Riscos associados aos créditos a clientes - No caso da Compta o risco de crédito é muito limitado
uma vez que os seus principais Clientes são entidades praticamente sem risco.
 Riscos cambiais - A atividade da Compta pressupõe o recurso a transações internacionais dentro
e fora da comunidade europeia. Na sua grande maioria as transações a montante têm vindo a
ser tituladas em euros o que, conjugado com o fato de que a jusante as vendas, na sua maior
parte, se destinam ao mercado interno, minimiza os riscos de câmbio a que a empresa está sujeita. Assim, uma variação ou destabilização destas taxas tem reduzido impacto direto nos custos
e nas receitas. Mesmo assim, alterando-se o equilíbrio acima referido poder-se-á mitigá-lo pelo
recurso a operações financeiras apropriadas (swaps de taxas de câmbio ou outras).
 Riscos associados às taxas de juro - O valor dos investimentos e dos financiamentos, quer para
investimento quer para cobertura dos circulantes, pode ser afetado pela variação das taxas de
juro; a sua variação em amplitude acentuada pode cativar recursos afetos a outras áreas tendo
impacto na atividade da Compta; pode-se, no entanto, recorrer a operações de salvaguarda de
riscos deste tipo, tais como operações swaps de taxas de juro.
 Riscos associados à concorrência - O mercado onde a Compta se insere é um mercado em fase de
maturação, que regista, naturalmente, elevada pressão competitiva em todo o seu perímetro de atividade. A empresa promove em permanência o reforço das suas competências e emprega mecanismos
que propiciam a inovação e a construção de uma oferta concorrencialmente diferenciada. Para esse
efeito está continuamente alerta quanto às necessidades do mercado e à maneira como elas evoluem.
 Riscos relativos ao enquadramento político, legal e regulamentar do sector de tecnologias de informação - O sector das tecnologias de informação encontra-se regulamentado, que a nível nacional quer
supranacional, sendo obrigatória a observância e adesão dos agentes ao ordenamento jurídico vigente.
Caso este mude ou seja afetado pode transmitir efeitos à Compta, não sendo possível prever ou antecipar essa situação, a qual, naturalmente, pode oferecer risco.
 Riscos associados à legislação ambiental - A Compta, no desenvolvimento da sua atividade, assume
uma política de respeito e tentativa de minimização da sua “pegada ambiental” estando para o efeito
em acordo com a legislação disponível para o sector. Caso este dispositivo legal mude ou seja afetado
significativamente pode transportar risco para a empresa a qual poderá ver-se na necessidade de ajustar a sua atividade.
34/115
 Riscos associados à evolução tecnológica e escassez de mão-de-obra qualificada - A Compta é uma
empresa de base tecnológica que se pretende afirmar na área da prestação de serviços, tendo para o
efeito construído uma oferta alargada nesta área. Para a prestação desses serviços necessita de mãode-obra qualificada e capaz para assegurar a sua execução em termos de qualidade. Uma vez que esses
serviços envolvem tecnologias emergentes, novas ou ainda pouco testadas, podem existir riscos na
sua aplicação.
 Riscos associados à proteção das suas marcas - A Compta detém diversas marcas que se encontram
registadas no ordenamento jurídico e nos respetivos organismos apropriados para o efeito, em Portugal, Angola e Cabo Verde. Estas marcas aportam valor e contribuem para consolidar afirmativa e distintamente a empresa e as suas atividades no mercado constituindo, consequentemente, uma parte
importante do ativo da Compta. O seu emprego inadequado pode provocar consequências negativas
na atividade da empresa.
 Riscos associados a contratos de transferência de tecnologia e a suporte técnico por parte dos fornecedores - Como empresa de base tecnológica é para ela fundamental a transmissão regulamentada
de tecnologias (know-how) de forma livre e justa. Assim, a empresa utiliza práticas e procedimentos
específicos para a salvaguarda destas matérias. Contudo a atividade tem implícito o risco de quebra
ou uso inadequado desses contratos por terceiros, dos quais podem advir riscos para a atividade da
Compta.
 Riscos associados à atividade no estrangeiro - A Compta, no plano estratégico que traçou para o seu
desenvolvimento, identificou a internacionalização como um dos vetores para promover o crescimento. Tendo atividade geograficamente dispersa e atendendo a realidades de resposta a múltiplos
mercados, colocam-se-lhe desafios de ordem variada; nestes termos, caso esses desafios sejam encarados duma forma menos eficaz, a atividade corre riscos decorrentes do eventual menos eficiente
aproveitamento dos vários recursos envolvidos nestas operações.
 Riscos inerentes a alterações dos impostos e tarifas que incidem sobre a atividade do Grupo Embora a atuação se centre ainda maioritariamente no território nacional, onde os reflexos inerentes
às alterações dos impostos e tarifas que incidem sobre a atividade apresentam um risco menor, na sua
atuação internacional, nomeadamente em Angola e Cabo Verde, este risco é maior e, assim, variações
significativas podem ter impactos negativos no seu desempenho.
 Riscos da dependência relativamente aos dirigentes do Grupo - Embora o modelo de governação
da empresa se encontre de acordo com as melhores práticas de gestão, e os seus órgãos de gestão
sejam compostos por mais do que um dirigente, este é um projeto que assenta na visão de um
órgão de quadros cuja participação é imprescindível para o futuro da empresa. Eventuais alterações podem ser mitigadas pela agilidade da organização para se moldar a novos objetivos, como,
de resto, já ocorreu no passado.
II.10.
Poderes do órgão de administração, nomeadamente no que respeita a deliberações de aumento de
capital.
A administração da sociedade incumbe ao Conselho de Administração. Competem ao conselho de
administração os mais amplos poderes de gerência e administração dos bens sociais, nomeadamente adquirir bens móveis ou imóveis, aliená-los, hipotecá-los ou constituir qualquer ónus sobre
eles. As deliberações sobre bens imóveis ficarão, porém, dependentes do parecer favorável do
conselho fiscal.
As deliberações do conselho de administração são tomadas por maioria simples dos seus membros,
detendo o presidente voto de qualidade em caso de empate.
A sociedade é representada em juízo e fora dele por dois administradores ou por um administrador-delegado, no âmbito da atribuição delegada.
O conselho de administração poderá, nomeadamente, delegar num administrador ou numa comissão executiva, formada por um número ímpar de membros, definindo no ato os poderes delegados,
nomear um diretor-geral, definindo-lhe os poderes no ato de nomeação, os quais poderão incluir
o direito de assistir às reuniões do conselho de administração, e constituir, pelos instrumentos
apropriados, mandatários da sociedade com os poderes e para os efeitos constantes da procuração.
35/115
Pode o conselho de administração, com parecer favorável do conselho fiscal, elevar o capital por
uma ou mais vezes até € 50.000.000, por subscrição em dinheiro e com direito de preferência dos
acionistas então existentes, salvo se a assembleia geral deliberar diferentemente nos t ermos legais.
II.11.
Informação sobre a política de rotação dos pelouros no Conselho de Administração, designadamente do responsável pelo pelouro financeiro, bem como sobre as regras aplicáveis à designação e
à substituição dos membros do órgão de administração e de fiscalização.
Não existe, por enquanto, política definida assente sobre esta matéria. Tal filia-se no fato do Conselho de Administração atualmente em funções ter sido eleito na sequência duma profunda alteração no universo acionista da sociedade e ter terminado recentemente (2010) o seu primeiro
mandato. Em igual circunstância se encontra o Conselho Fiscal.
Tem-se tido, também, em consideração, a dimensão da empresa e o fato de ter passado por uma
fase caracterizada por uma situação económica e financeira complexa, da qual se encontra a sair.
Para além de tudo isso, considera-se que a rotação, nomeadamente no que diz respeito aos pelouros financeiro e comercial poderá prejudicar o aproveitamento da especialização e da experiência
dos administradores.
II.12.
Número de reuniões dos órgãos de administração e fiscalização, bem como referência à realização
das atas dessas reuniões.
No exercício em apreço o Conselho de Administração realizou 15 reuniões formais, das quais foram
lavradas atas no respetivo livro.
O Conselho fiscal reuniu 4 vezes no exercício e dessas reuniões foram lavradas atas no livro existente para o efeito.
II.13.
Indicação sobre o número de reuniões da Comissão Executiva ou do Conselho de Administração
Executivo, bem como referência à realização de atas dessas reuniões e seu envio, acompanhadas
das convocatórias, conforme aplicável, ao Presidente do Conselho de Administração, ao Presidente
do Conselho Fiscal ou da Comissão de Auditoria, ao Presidente do Conselho Geral e de Supervisão e
aos Presidente da Comissão para as matérias financeiras.
Não estão instituídas na sociedade Comissão Executiva nem Conselho de Administração Executivo.
Não obstante, e porque a função executiva é exercida pelo Conselho de Administração, são habitualmente disponibilizadas ao Conselho Fiscal as atas das reuniões daquele órgão de administração.
II.14.
Distinção dos membros executivos dos não executivos e, de entre estes, discriminação dos membros
que cumpririam, se lhes fosse aplicável as regras de incompatibilidade previstas no n.º 1 do artigo
414.º-A do Código das Sociedades Comerciais, com exceção da prevista na alínea b), e os critérios
de independência previstos no n.º 5 do artigo 414.º, ambos do Código das Sociedades Comerciais.
Todos os membros do Conselho de Administração exercem funções de forma executiva.
Todos os membros do Conselho de Administração cumprem os critérios de compatibilidade previstos no artigo 414º-A do Código das Sociedades Comerciais.
II.15.
Indicação das regras legais, regulamentares e outros critérios que ten ham estado na base da avaliação da independência dos seus membros feita pelo órgão de administração.
A sociedade adota e o Conselho de Administração aplica, na sua análise, os critérios consignados
no n.º 5 do artigo 414º do Código das Sociedades Comerciai s.
II.16.
Indicação das regras do processo de seleção de candidatos a administradores não executivos e
forma como asseguram a não interferência nesse processo dos administradores executivos.
Todos os administradores exercem as suas funções de forma executiva.
36/115
II.17.
Referência ao fato de o relatório anual de gestão da sociedade incluir uma descrição sobre a atividade desenvolvida pelos administradores não executivos e eventuais constrangimentos detetados.
Atualmente, todos os administradores são executivos.
II.18.
Qualificações profissionais dos membros do conselho de administração, a indicação das atividades
profissionais por si exercidas, pelo menos, nos últimos cinco anos, o número de ações da sociedade
de que são titulares, data da primeira designação e data do termo de mand ato.
De acordo com o artigo 16º do Contrato de Sociedade a administração da sociedade incumbe a um
conselho de administração, composto por três a nove membros, eleitos por um período não superior a quatro anos, renováveis. Atualmente é composto por cinco membros, eleitos para um mandato de quatro anos, período que abrange os exercícios de 2010 a 2013.
A composição do atual Conselho, eleito em Assembleia Geral de 24 de Maio de 2010 para o quadriénio de 2010 a 2013, é a que a seguir se discrimina.
Membros do Conselho de Administração
Armi ndo Lourenço Montei ro
Jos é Eugéni o Soa res Vi na gre
Fra nci s co Ma ri a Supi co Pi nto Ba l s emã o
Joã o Arna l do Rodri gues de Sous a
Jorge Ma nuel Ma rti ns Del ga do
Presid.
Vogal
Vogal
Vogal
Vogal
Acções
detidas
270.000
3.012
180.000
453.012
% no
capital
Primeira
designação
Termo do
mandato
0,914%
0,010%
0,609%
1,533%
08/11/2005
16/05/1972
08/11/2005
29/05/2006
28/10/2008
31/12/2013
31/12/2013
31/12/2013
31/12/2013
31/12/2013
Existem, ainda, participações indiretas dos dois membros indicados em primeiro lugar, através da
Broadloop Investments SGPS, S.A, principal acionista da Compta; detêm, respetivamente, 54% e
40% do capital daquela.
A seguir se prestam outras informações relativas aos membros do Conselho de Administração.
 Armindo Lourenço Monteiro [43 anos]
Presidente do C.A.
É acionista dominante e exerce funções executivas como Presidente do Conselho de Administração. Integrou este órgão em Novembro de 2005 e em
Março de 2006 foi designado seu Presidente.
Possui licenciatura em Gestão de Empresas pela Universidade de Évora. Concluiu a componente curricular do Mestrado em Estatística e Sistemas de Informação pelo ISEGI da Universidade Nova de Lisboa.
Foi membro do Conselho de Administração da Universidade de Évora e é,
atualmente, membro do Conselho Geral desta Universidade. Foi Presidente
da ANJE - Associação Nacional de Jovens Empresários. É atualmente Vice-Presidente da CIP - Confederação da Industria Portuguesa, Vice-Presidente da AIP - Associação Industrial Portuguesa, membro do
CES - Conselho Económico e Social, integrando as duas comissões Especializadas Permanentes (Comissões de Política Económica e Social e do Desenvolvimento Regional e do Ordenamento do Território)
e assume o cargo de Presidente da Direção da ANETIE. Foi eleito em Novembro de 2004 Vice-Presidente da Confederação YES for EUROPE - Confederação Europeia de Associações de Jovens Empresários e é Membro da YPO - Young President´s Organization.
Como gestor exerce, para além de Administrador da Compta (Presidente), os seguintes cargos:
Em sociedades integradas no Grupo:
Presidente do C.A. da Compta B2B - Tecnologias de Informação, S.A.
Presidente do C.A. da Compta - Enterprise Communications, S.A.
Presidente do C.A. da Compta – Emerging Business, S.A.
Presidente do C.A. da Compta - Videoconferência e Multimedia, S.A.
Presidente do C.A. da Softmaker – Software e Sistemas Informáticos, S.A.
Presidente do C.A. da Compta Cabo Verde – Tecnologias de Informação, S.A.
37/115
Em sociedades fora do Grupo
Presidente do C.A. da Lifetime Value, S.A.
Presidente do C.A. da Comptrading – Companhia de Comércio e Serviços, S.A.
Administrador Único da Broadloop – Investments SGPS, S.A. (acionista da Compta)
Gerente da Encorexpert – Investments, SGPS, Lda.
 José Eugénio Soares Vinagre [76 anos]
- Vogal do C.A.
É acionista minoritário e administrador independente, exercendo funções
executivas como vogal do Conselho de Administração, ininterruptamente
desde 1972, ano de constituição da Compta.
É licenciado em Economia pela Faculdade de Economia da Universidade do
Porto. Exerceu funções de administrador no Grupo Inapa e de consultor em
várias empresas. É membro Associado da I. F.A. – International Fiscal Association.
Como gestor, para além de Administrador da Compta, exerce os seguintes
cargos:
Em sociedades integradas no Grupo:
Administrador da DEZ – Desenvolvimento Empresarial, S.A.
Em sociedades fora do Grupo:
Administrador da E-TEMPUS SGPS – Sociedade Gestora de Participações Sociais, S.A.
Administrador da Fábrica Lusitana – Produtos Alimentares, S.A.
 Francisco Maria Supico Pinto Balsemão [41 anos]
Vogal do C.A.
É acionista dominante, vogal do Conselho de Administração onde exerce funções executivas; foi eleito pela primeira vez em Novembro de 2005
Licenciado em Engenharia Eletrotécnica e de Computadores, Ramo de Telecomunicações e Eletrónica, do Instituto Superior Técnico (I.S.T.), Universidade
Técnica de Lisboa.
Curso de Pós-Graduação em “Gestão de Empresas de Telecomunicações”
(1998/99) do ISTP – Instituto Superior de Transportes, organizado pelo ISTP,
pela APDC – Associação Portuguesa para o Desenvolvimento das Comunicações e pelo Instituto de
Empresa de Madrid.
Participação e conclusão do Programa EJE - Engenheiro Jovem Empresário (1993/1994), promovido
pela Secretaria de Estado da Juventude, pela Junitec (Júnior Empresas do Instituto Superior Técnico) e
pelo ITEC (Instituto Tecnológico para a Europa Comunitária).
Na TMN - Telecomunicações Móveis Nacionais, S.A., foi Diretor de Negócios Internacionais e Roaming
(de Outubro de 1997 a Março de 2000), Gestor de Produto no Departamento de Produtos e Serviços
para o Mercado Empresarial da Direção de Desenvolvimento e Gestão de Produtos e Serviços (de Abril
de 1997 a Outubro de 1997), e Gestor de Projeto no Departamento de Inovação e Desenvolvimento
de Produtos e Serviços da Direção de Comunicação e Marketing (de Dezembro de 1995 a Abril de
1997).
Foi vogal da Direção da AAAIST- Associação dos Antigos Alunos do Instituto Superior Técnico no biénio
2000/2002, e presidente da sua Comissão de Comunicação e Imagem de 1995 a 2000. Foi membro da
Direção Nacional (Região Sul/Ilhas) da APIGRAF - Associação Portuguesa das Indústrias Gráficas, de
Comunicação Visual e Transformadoras do Papel no biénio 2005/2007 (em representação da Imprejornal, Sociedade de Impressão, S.A.).
Foi membro do júri de avaliação das Provas de Aptidão Profissional dos cursos de “Técnico de Telecomunicações” ministrados pelo INETE – Instituto de Educação Técnica e pela EPET – Escola Profissional
de Eletrónica e Telecomunicações (em representação da APDC), e foi senior advisor para Portugal da
Investment Banking Division do banco multinacional de origem norte-americana Lehman Brothers
desde Julho de 2006 até à falência desta instituição (em 15 de Setembro de 2008).
38/115
É comissário para o empreendedorismo da APDC – Associação Portuguesa para o Desenvolvimento
das Comunicações (tendo sido vogal da sua Direção entre 2001 e 2011) e diretor da revista “Comunicações” desde 2011, presidente da Direção Nacional da ANJE – Associação Nacional de Jovens Empresários desde 2009 (tendo sido vice-presidente de 2003 a 2009), membro da Direção da ACEPI – Associação do Comércio Eletrónico e da Publicidade Interactiva - desde Novembro de 2005 (tendo sido
Diretor do seu Grupo Especializado B2C de 2001 a 2005), membro do Conselho Geral da AIP/CE – Associação Industrial Portuguesa/Confederação Empresarial desde 2011 (tendo sido vice-presidente da
Direção de 2007 a 2011), vogal suplente da Direção da API – Associação Portuguesa de Imprensa desde
2007, membro do Conselho Geral da CIP - Confederação da Indústria Portuguesa desde 2011 (tendo
sido vogal da Direção em 2010), vice-presidente da assembleia-geral da ANETIE – Associação Nacional
das Empresas de Tecnologia de Informação e Eletrónica desde 2012 (tendo sido vogal da Direção de
2010 a 2012), membro do Conselho Geral da APDSI – Associação para a Promoção e Desenvolvimento
da Sociedade de Informação, elemento de ligação da IMPRESA, SGPS à COTEC Portugal - Associação
Empresarial para a Inovação, e membro da Comissão Executiva do Movimento Cívico “Novo Portugal
– Opções de uma Geração”.
É membro do Conselho Económico e Social (em representação da ANJE), membro do Conselho de
Acompanhamento da RTP2 (em representação da ANJE), membro observador do Conselho Consultivo
do ICP/ANACOM – Autoridade Nacional das Comunicações (em representação da SIC), membro do
Conselho Consultivo da Faculdade de Economia e Gestão da Universidade Católica do Porto (em representação da ANJE), membro do Conselho Consultivo da AIESEC Portugal (associação internacional
de alunos de economia e gestão), membro do Conselho Consultivo Ibérico da multinacional americana
de tecnologia Oracle (tendo sido anteriormente da SUN Microsystems), e membro do Conselho Consultivo Ibérico da Thomson-Reuters Aranzadi, editora espanhola de conteúdos especializados para o
mercado jurídico, pertencente à multinacional canadiana Thomson-Reuters (líder mundial na disponibilização de conteúdos especializados para profissionais: jurídicos, fiscais, financeiros, científicos).
Para além das atividades profissionais atrás referidas nomeadamente como Administrador da Compta,
exerce os seguintes cargos em sociedades fora do Grupo:
Presidente do Conselho da Administração da Spectacolor Portugal, S .A.
Administrador da IMPREGER – Sociedade Gestora de Participações Sociais, S.A.
Administrador não Executivo da Lifetime Value, S.A.
Gerente da ENCOREXPERT – Investments, SGPS, Lda.
Vice-Presidente do Conselho de Administração da IMPRESA PUBLISHING, S .A.
Administrador da GESCO – Gestão de Conteúdos e Meios de Comunicação Social, S.A
Administrador da IMPRESA.COM – Investimentos Multimédia, S.A.
Vice-Presidente do Conselho de Administração da SIC – Sociedade Independente de
Comunicação, S.A.
Presidente do Conselho de Gerência da IMPRESA SERVIÇOS – Sociedade Unipessoal, Lda.
Vice-Presidente do Conselho de Gerência da MEDIPRESS – Sociedade Jornalística e Editorial,
Lda.
 João Arnaldo Rodrigues de Sousa [74 anos]
Vogal do C.A.
É administrador independente, exercendo funções executivas como vogal do
Conselho de Administração, desde 2006. Já havia integrado o Conselho de Administração da Compta no período de 1998 a 2003.
É licenciado em Economia pelo ISCEF (Instituto Superior de Ciências Económicas e Financeiras, Lisboa).
Foi colaborador, administrador e consultor de várias empresas, nomeadamente no Grupo Sanitas (indústria farmacêutica), em instituições bancárias
(Bancos de Angola, Banco Fonsecas & Burnay e Deutsche Bank de Investimentos) e no Grupo Compta.
Como gestor, para além de Administrador da Compta, exerce os seguintes cargos:
Em sociedades integradas no Grupo:
Presidente do C.A. da DEZ – Desenvolvimento Empresarial, S.A.
39/115
Em sociedades fora do Grupo:
Administrador da VA – Consultores de Gestão, S.A.
Administrador de VA2 – Gestão Imobiliária, S.A.
Administrador de VA5 – Imobiliária, S.A.
 Jorge Manuel Martins Delgado [49 anos]
Vogal do C.A.
É administrador independente, exercendo funções executivas como vogal do
Conselho de Administração, para o qual foi cooptado em Outubro de 2008,
cooptação esta entretanto ratificada em assembleia-geral que ocorreu em Dezembro do mesmo ano. Foi reeleito para o presente mandato em Maio de
2010.
Há mais de 30 anos ligado à Industria das Tecnologias de Informação, tendo ao
longo da sua experiência profissional exercido funções em lugares de Direção
e administração em empresas do sector. Até ingressar nos quadros da Compta
foi acionista e Administrador Executivo do Grupo Sol-S e Solsuni. Antes da cooptação acima referida já exercia o cargo de Diretor Geral da Compta, desde Maio de 2007.
Ao longo da sua vida profissional e para além de Administrador da Compta, desempenhou os seguintes
cargos:
Holding Servicios (Portugal), Lda.. – Business Partner IBM – Diretor Comercial (de 1981 a
1994);
GMS, Grandes e Médios Sistemas, Lda. – Agente IBM – Diretor Comercial (1987 – 1991);
ICPI, Lda. (Industria e Comercialização de Produtos Informáticos) – Gerente (1989-1993);
SolS, Soluções de Suporte e Manutenção Informática, S.A – Diretor Comercial e
Administrador (1994-2001);DIRAC, Lda. – Gerente (1998-2002);
NetMaster, Lda. – Gerente (1998-2006);
Infomania, Lda. – Gerente (2000-2004);
Solsuni, S.A – Administrador (2001-2002);
Gerco, S.A (Grupo Mota-Engil) - Administrador (2001-2003);
DevWeb, Lda. – Gerente (2001-2004);
Sol-S e-Invest , S.A – Administrador (2001-2004);
SolShop - Comércio Eletrónico, S.A – Administrador (2001-2004);
Sol-S2 Software, S.A – Administrador (2001-2004);
Vortal, S.A – Administrador (2002-2004);
SolS e SolSuni, Tecnologias de Informação, S.A- Administrador (2001-2007);
Como gestor, para além de Administrador da Compta, exerce em empresas do Grupo, os
seguintes cargos:
Compta - Infra-Estruturas e Segurança, S.A. – Presidente do C.A. (desde 2008);
Compta - Enterprise Communications, S.A. – Administrador (desde 2009);
Compta - Videoconferência e Multimédia, S.A. - Administrador (desde 2009);
Compta B2B – Tecnologias de Informação, S.A. – Administrador (desde 2009) e
Softmaker – Software e Sistemas Informáticos, S.A. - Administrador (desde 2009).
Fora do âmbito da atividade profissional é, desde 1997, Presidente da Direção do Clube Recreativo
Leões de Porto Salvo, coletividade cultural, recreativa e desportiva do Concelho de Oeiras, com 2.200
sócios e mais de 500 atletas distribuídos por várias modalidades.
Integra, ainda, o CLAS (Conselho Local de Ação Social) de Oeiras, desde 2005, tendo exercido funções
no seu Núcleo Executivo, no ano de 2006.
Foi organizador do 1º e 2º Encontro das Colectividades e Clube Desportivos do Concelho de Oeiras
(mais de 80 entidades).
II.19.
Funções que os membros do órgão de administração exercem em outras sociedades, discriminando se as exercidas em outras sociedades do mesmo grupo.
As respostas a estas questões estão dadas no ponto anterior.
40/115
Secção III – Conselho Geral e de Supervisão, Comissão para as Matérias Financeiras e Conselho
Fiscal
II.21.
Identificação dos membros do conselho fiscal, declarando -se que cumprem as regras de incompatibilidade previstas no n.º 1 do artigo 414.º-A e se cumprem os critérios de independência previsto
no n.º 5 do artigo 414.º, ambos do Código das Sociedades Comerciais. Para o efeito, o conselho
fiscal procede à respetiva autoavaliação.
Segundo estatuído no artigo 20º de Pato Social, a fiscalização da sociedade compete a um conselho
fiscal, composto por três membros Efetivos e um ou dois suplentes, e a um revisor oficial de contas
ou uma sociedade de revisores oficiais de contas, eleitos por um período não superior a quatro
anos, renováveis.
Os membros do Conselho Fiscal estão sujeitos ao regime de incompatibilidades a que se refere o
artigo 414º/A do CSC.
Todos os membros cumprem os requisitos de independência impostos pelo n.º 5 do artigo 414º do
CSC e os vogais cumprem os requisitos previstos no n.º 4 do mesmo ar tigo do CSC.
Todos os membros do Conselho Fiscal são independentes já que não estão associados a qualquer
grupo de interesses específicos na sociedade e não são suscetíveis de ser influenciados nas suas
isenções de análise e decisão, nomeadamente porque não participam no capital da sociedade nem
exercem os cargos há mais de dois mandatos, continua ou intercaladamente.
Todos eles são titulares de cursos superiores, com formações adequadas ao exercício desta função
e que lhes conferem conhecimentos de contabilidade e auditoria.
Eleito nas Assembleias Gerais de 24 de Maio de 2010 para o quadriénio de 2010/2013, é atualmente
composto por três membros, um presidente e dois vogais, e por um suplente, sendo:
Membros do Conselho Fiscal
Ca rl os Augus to Abrunhos a de Bri to
Ações
detidas
Presidente
-
% no
capital
-
Primeira
designação
27/12/2007
Termo do
mandato
31/12/2013
Pa tri ck Antóni o Wende Di a s da Cunha
Vogal
-
-
27/12/2007
31/12/2013
Gonça l o Nuno Ma tos Ca rri ngton da Cos ta
Vogal
-
-
30/04/2008
31/12/2013
Pa ul o Jorge Porto Perei ra Ri bei ro de Lemos
Vogal
-
-
30/04/2008
31/12/2013
-
-
O Conselho Fiscal elabora um relatório anual e emite parecer sobre o relatório único de gestão e
sobre a proposta de aplicação de resultados. Naquele relatório faz referência à a atividade de
fiscalização que desenvolveu e, como tem acontecido, reconhece ter recebido quer d a
administração quer dos serviços todos os esclarecimentos que solicitou. Analisa com o Auditor
Externo a atividade por ele desenvolvida no âmbito das tarefas que nest a matéria lhe competem
e, por fim, analisa a certificação legal de contas e o relatório d e auditoria. Muito embora nunca
tenha acontecido, o Conselho Fiscal tem a faculdade de propor à Assembleia Geral a destituição
do Auditor sempre que se justifique justa causa para o efeito.
O relatório e parecer do Conselho Fiscal é publicado no site da sociedade em conjunto com os
demais documentos de prestação de contas.
II.22.
Qualificações profissionais dos membros do conselho fiscal, a indicação das atividades profissionais
por si exercidas, pelo menos, nos últimos cinco anos, o número de ações da sociedade de que são
titulares, data da primeira designação e data do termo de mandato.
Nenhum dos membros do Conselho Fiscal é titular de ações da sociedade, nem exercem funções
noutras sociedades do Grupo.
Relativamente aos membros do Conselho Fiscal dá-se a conhecer os respetivos Curriculum-Vitae.
41/115
 Carlos Augusto Sousa Abrunhosa de Brito [48 anos]
(Presidente do Conselho Fiscal)
Tem o bacharelato em Administração e Gestão de Empresas, do Instituto Superior de Administração e
Gestão (ISAG, 1987), uma licenciatura em Administração e Gestão de Empresas, da Universidade Católica Portuguesa (1992) e Pós-Graduação em Economia Industrial e da Empresa, na Universidade do
Minho (1998).
A sua experiência profissional regista o desempenho dos cargos ou funções que se passa a indicar.
Associação de Pais do Jardim Flori, Educação, Presidente da Direção, de Setembro de 2004
a Novembro de 2008.
Fundação da Juventude, Administrador, de Maio de 2004 a Março de 2007.
Sport Clube do Porto, Atividades Desportivas, membro da Direção, de 2004 a 2008 e VicePresidente desde Junho de 2008 a Fevereiro de 2011. Responsável pela Secção de Ténis,
desde Julho de 2003 a Fevereiro de 2011.
Federação Portuguesa do Desporto e Cultura de Veículos Antigos, Vice -Presidente do
Conselho Fiscal, desde Novembro de 2007 a Dezembro de 2010.
Grupo Ensigest, Educação, Administrador, de Abril de 2003 a Janeiro de 2008.
ANJE – Associação Nacional de Jovens Empresários, Presidente da Assembleia Geral, de 2002
a 2005.
Grupo “Instituto de Radiologia Dr. Pinto Leite”, Saúde, de Agosto de 1998 a Outubro de 2007.
Consultor dos Conselhos de Administração de diversas empresas, nomeadamente, Teles de
Meneses, S.A., Confeitarias Costa Moreira, S.A. e Ensigeste – Gestão de Estabelecimentos de
Ensino, S.A.
Consultor de diversos programas, entre outros, REDE4, REDE3, InPME2 e InPME.
Atualmente desempenha os seguintes cargos ou funções:
Grupo Talent, SGPS, S.A., Ensino Superior, Administrador, desde Dezembro de 2007;
AB, SGPS, Lda., Gerente desde Janeiro de 2008;
IADE – Instituto de Artes Visuais, Design e Marketing, S.A., Ensino Superior, Adminis trador
desde Dezembro de 2007;
ENSIGEST – Gestão de Estabelecimentos de Ensino, SA, Ensino Superior, Administrador
desde Janeiro de 2009;
ENSIGEST II – Empreendimentos Educativos, Lda., Ensino Básico e Secundário, Gerente desde
Abril de 2009,
ENSICORPORATE – Educação Corporativa, Lda., Formação, Gerente desde Fevereiro de 2009;
GEMEO – Gabinete de Estudos, Mercado e Opinião do IPAM, Lda., Gerente desde Dezembro
de 2008;
Fundação da Juventude, Presidente do Conselho de Administração, desde Março de 2007;
CBM – Gabinete de Gestão e Contabilidade, S.A., Consultoria em Gestão e Conta bilidade,
Administrador, desde Janeiro de 1990;
Laboratório Dr. Luís Marinho, S.A., saúde, Administrador, desde Junho de 2008;
ACEGE – Associação Cristã de Empresários e Gestores, Associação, Diretor do Núcleo do
Porto desde Junho de 2009;
Associação de Pais do Jardim Flori, Educação, Presidente da Assembleia Geral desde
Novembro de 2008;
IAFE – Instituto de Apoio e Formação Empresarial, Formação, membro do Conselho Fiscal
desde 2001, e
Compta – Equipamentos e Serviços de Informática, S.A., Tecnologias de Informa ção,
Presidente do Conselho Fiscal desde Junho de 2008.
No ensino exerce funções de docência universitária, nomeadamente:
no Instituto Português de Administração e Marketing de Matosinhos, desde o ano lectivo de
2000/2001, como Membro do Conselho Científico/Coordenador da Área de Economia e
Gestão dos seguintes cursos:



Licenciatura em Gestão de Marketing, desde 2000/01;
Mestrado em Gestão de Marketing, desde 2006/07 e
Licenciatura em Ciências do Consumo, desde 2007/08
42/115
No mesmo Instituto Português de Administração de Marketing de Matosinhos é, desde o
ano lectivo de 1993/1994, Assistente 2º Triénio, leccionando diversas disciplinas da área de
Economia e Gestão.
 Patrick António Wende Dias da Cunha [52 anos]
(Vogal do Conselho Fiscal)
É licenciado em Gestão, pela Faculdade de Ciências Humanas da Universidade Católica Portuguesa de
Lisboa e possui Mestrado em Gestão de Empresas (M.B.A.), no I.N.S.E.A.D., Fontainbleau. Domina as
línguas portuguesa e alemã e é fluente em inglês, francês e italiano.
Na sua carreira profissional registam-se os seguintes fatos
Hoechst Portuguesa – Assistente do Presidente do Conselho de Administração (de Setembro
de 1983 a Junho de 1985)
McKinsey and Co. – Consultor (de Setembro de 1986 a Julho de 1988)
Grupo Entreposto - Diretor da holding do Grupo, Entreposto S.G.P.S.; Administrador de
Entreposto Máquinas e Administrador da holding do Grupo, Entreposto S.G.P.S. (de
Setembro de 1988 a Dezembro de 1999)
Precision Ibéria – C.E.O. (desde Janeiro de 2000)
Exerce outras atividades, nomeadamente:
Administrador da Vumba, Exploração Florestal, Agropecuária e Turismo,
Membro do Conselho Fiscal da Escola Alemã de Lisboa e
Membro do Conselho Fiscal da Compta
 Gonçalo Nuno Matos Carrington da Costa [44 anos]
(Vogal do Conselho Fiscal)
Possui Licenciatura em Marketing pela Universidade Fernando Pessoa
No âmbito da sua carreira profissional registam-se os fatos a seguir descritos.
Exerce as funções de Administrador Executivo na P. Castilho, S.A.
Exerce funções de Vice-Presidente da Associação Nacional de Jovens Empresários (ANJE).
Exerce as funções de Vogal do Conselho Fiscal da Compta, S.A.
Exerce as funções de Sócio-Gerente da Newestate Developments, Lda
Exerce funções de Administrador da FourWings Fund, SGPS, S.A.
De 1994 - 1997 foi Sócio-Gerente da empresa E-Move, Lda - Comercialização e Instalação de
Equipamentos de Eletrónica.
Foi Consultor de Marketing na empresa têxtil Adoma, S.A.
De 1998 - 2001 actuou como Comercial e foi Coordenador de Agentes/Franchisados na
Vodafone, S.A - Vendas de produtos e serviços Vodafone a empresas da zona norte do país
e posteriormente responsável por um conjunto de Agentes/Franchisados localizados na zona
norte.
De 2005 a 2008 foi Secretário da Assembleia Geral da Associação Nacional de Jovens
Empresários (ANJE).
Outras Informações Relevantes:
2009-2012 - Presidente da YPO – Young Presidents Organization;
2005-2009 – Membro e Officer da YPO – Young Presidents Organization;
Foi Membro eleito da Associação de Estudantes no Liceu D.Duarte;
Fundador e Presidente da Federação de Snowboard Portuguesa.
Tem o Português e Inglês como primeiras línguas e é fluente em Francês e Espanhol, tanto falados com
escritos.
43/115
 Paulo Jorge Porto Pereira Ribeiro de Lemos [ ]
(Vogal Suplente do Conselho Fiscal)
2009: The Lisbon MBA International pela Universidade Católica Portuguesa e pela
Universidade Nova de Lisboa em colaboração com o MIT Sloan
1999: Diploma em Ciência Política – “ Sistema Político Português. Evolução e Perspectivas “
pela Universidade Católica Portuguesa
1999: Pós-graduação em Comunicação e Marketing Político e Institucional pela Universidade
Independente de Lisboa em colaboração com a Universidade Complu tense de Madrid.
1996: Licenciatura em Gestão de Empresas pela Universidade de Évora
Carreira profissional e associativa
1999 – 2009: Sócio-fundador e diretor de várias start-ups, entre as quais se encontram:
Touch2Give.com; Indigo Lodges S.A. e Casbi Group, Lda.
2002 - 2009: Vice-Presidente da Associação Nacional de Jovens Empresários. Coordenador
do Núcleo de Lisboa e Vale do Tejo da Associação Nacional de Jovens Empresários. Vi cePresidente da Associação Portuguesa de Management. Membership Chair do Capítulo de
Lisboa da Entrepreneurs Organization.
1996 – 1999: Jonhson and Jonhson - Vendas e Marketing
II.23.
Funções que os membros do conselho fiscal exercem em outras sociedades, disc riminando-se as
exercidas em outras sociedades do mesmo grupo.
A informação aqui referida encontra-se descrita no ponto anterior.
II.24.
Referência ao fato de o conselho fiscal avaliar anualmente o auditor externo e à possibilidade de
proposta à assembleia-geral de destituição do auditor com justa causa.
O Conselho Fiscal acompanha o Auditor Externo na atividade por ele desenvolvida no âmbito das
tarefas que nesta matéria lhe competem e analisa a certificação legal de contas e o relatório de
auditoria. O Conselho Fiscal tem a faculdade de propor à Assembleia Geral a destituição do Auditor
sempre que se justifique justa causa para o efeito.
As recomendações constantes dos números II.25 a II.29 não têm aplicação nesta sociedade visto não estarem instituídos os órgãos por elas abrangidos.
Secção IV – Remuneração
II.30.
Descrição da política de remunerações dos órgãos de administração e de fiscalização a que se refe re
ao artigo 2.º da Lei n.º 28/2009, de 19 de Junho.
A sociedade, tendo em conta a sua dimensão e as políticas remuneratórias de contenção que tem
adotado face aos resultados dos últimos exercícios, não tem uma política definida no sentido
previsto nesta recomendação. Na assembleia-geral de 29 de Maio de 2012 a Comissão de
Vencimentos submeteu à apreciação dos acionistas uma declaração relativa à política de
remunerações dos órgãos de administração e fiscalização da sociedade.
II.31.
Indicação do montante anual da remuneração auferida individualmente pelos membros dos órgãos
de administração e fiscalização da sociedade, incluindo remuneração fixa e variável e, r elativamente a esta, menção às diferentes componentes que lhe deram origem, parcela que se encontra
diferida e parcela que já foi paga.
As condições remuneratórias são deliberadas em assembleia -geral ou fixadas por uma Comissão
de Vencimentos constituída por acionistas nomeados em assembleia-geral. Nunca foi proposto
qualquer plano de atribuição de ações ou de opções de aquisição e não está previsto para um
futuro próximo.
44/115
Em 2012 as remunerações atribuídas aos membros dos órgãos sociais da Compta ascendera m a
cerca de 250.648 euros, assim distribuídas:
Remunerações auferidas (€)
Conselho de Administração
Armi ndo Lourenço Montei ro (Presidente)
Jos é Eugéni o Soa res Vi na gre
Fra nci s co Ma ri a Supi co Pi nto Ba l s emã o
Joã o Arna l do Rodri gues de Sous a
Jorge Ma nuel Ma rti ns Del ga do
Totais
Conselho Fiscal
Ca rl os Augus to de Sous a Abrunhos a de Bri to (Pte.)
Pa tri ck Antóni o Wende Di a s da Cunha
Gonça l o Nuno Ma tos Ca rri ngton da Cos ta
Pa ul o Jorge Porto Perei ra Ri bei ro de Lemos (Sup.)
Totais
Na s oci eda de
Pa rte
Pa rte fi xa
Tota l
va ri á vel
Noutra s
s oci ed.
do Grupo
70.930
22.500
50.930
16.835
88.803
249.998
-
70.930
22.500
50.930
16.835
88.803
249.998
-
250
200
200
650
-
250
200
200
650
-
Em meados de 2012 e face aos condicionalismos decorrentes da envolvente económica
prevalecente no mercado de atuação, quatro membros dos Conselho de Administração optaram
por suspender as suas remunerações.
Em 2012 não houve pagamento de remunerações variáveis a qualquer dos membros dos órgãos
sociais da Compta e atualmente não existem quaisquer planos de atribuição de ações ou de opções
de aquisição de ações representativas do capital social da sociedade a favor de qualquer dos membros dos seus órgãos sociais.
Note-se, no entanto, que o contrato de sociedade, no seu artigo 23º, que rege a aplicação dos
resultados, estipula, na alínea c), que «Um valor igual a 10% dos dividendos votados para distribuição sejam destinados ao Conselho de Administração e distribuídos entre os seus membros de
acordo com critérios estabelecidos pela Comissão de Vencimentos.». Contudo, nos últimos exercícios, face aos resultados alcançados, não tem havido lugar à distribuição de dividendos.
Não obstante e considerada a natureza de variabilidade que lhe está subjacente (montante dependente dos resultados e as regras de atribuição definíveis, caso a caso, pela Assembleia Geral (sob
proposta da Comissão de Remunerações), considera-se para efeitos deste relatório que se está
perante uma remuneração variável.
Aos membros da Mesa da Assembleia-geral e do Conselho Fiscal foram pagos, a título de remuneração, em 2011, respetivamente, 950€ e 650€.
II.32.
Informação sobre o modo como a remuneração é estruturada de forma a permitir o alinhamento
dos interesses dos membros do órgão de administração com os interesses de longo prazo da sociedade bem como sobre o modo como é baseada na avaliação do desempenho e desincentiv a a assunção excessiva de riscos.
A sociedade, tendo em conta a sua dimensão e as políticas remuneratórias de contenção que tem
adotado face aos resultados dos últimos exercícios, não tem uma política definida no sentido previsto nesta recomendação.
II.33.
Relativamente à remuneração dos administradores executivos:
a) Referência ao fato de a remuneração dos administradores executivos integrar uma componente
variável e informação sobre o modo como esta componente depende da avaliação de desempenho;
A remuneração não inclui outras componentes variáveis para além daquela a que se refere o artigo
23º do contrato de sociedade referido acima no ponto II.31. e cujos critérios de atribuição estão lá
referidos.
45/115
b) Indicação dos órgãos da sociedade competentes para realizar a avaliação de desempenho dos administradores executivos;
A avaliação do desempenho dos administradores executivos cabe à assembleia -geral.
c)
Indicação dos critérios pré-determinados para a avaliação de desempenho dos administradores
executivos;
Para além dos resultados da atividade não existem outros critérios pré-determinados.
d) Explicitação da importância relativa das componentes variáveis e fixas da remuneração dos administradores, assim como indicação acerca dos limites máximos para cada componente;
Ver atrás o ponto II.31.
e) Indicação sobre o diferimento do pagamento da componente variável da remuneração, com menção do período de diferimento;
A componente variável depende do resultado do exercício e é decidida em Assembleia Geral por
proposta da Comissão de Remunerações. Não há período de diferimento fixado a priori.
f)
Explicação sobre o modo como o pagamento da remuneração variável está sujeito à continuação
do desempenho positivo da sociedade ao longo do período de diferimento;
Não há período de diferimento fixado.
g) Informação suficiente sobre os critérios em que se baseia a atribuição de remuneração variável
em ações bem como sobre a manutenção, pelos administradores executivos, das ações da sociedade a que tenham acedido, sobre eventual celebração de contrato relat ivos a essas ações, designadamente contratos de cobertura (hedging) ou de transferência de risco, respetivo limite, e sua
relação face ao valor da remuneração total anual;
Não há componentes variáveis em ações.
h) Informação suficiente sobre os critérios em que se baseia a atribuição de remuneração variável
em opções e indicação do período de diferimento e do preço de exercício;
Não há componentes variáveis sob esta forma.
i)
Identificação dos principais parâmetros e fundamentos de qualquer sistema de prémios anu ais e
de quaisquer outros benefícios não pecuniários;
Não há prémios anuais ou outros benefícios não pecuniários.
j)
Remuneração paga sob a forma de participação nos lucros e/ou de pagamento de prémios e os
motivos por que tais prémios e ou participação nos lucros foram concedidos;
Tendo em conta a assunção referida a final do ponto II.31. pode afirmar-se que não há remuneração atribuível sob a forma de participação nos lucros ou outros prémios.
l)
Indemnizações pagas ou devidas a ex-administradores executivos relativamente à cessação das
suas funções durante o exercício;
Não foram pagas, nem são devidas, indemnizações a ex-administradores executivos relativamente
à cessação das suas funções durante o exercício.
m) Referência à limitação contratual prevista para a compensação a pagar por destituição sem justa
causa de administrador e sua relação com a componente variável da remuneração.
Não há limitações contratuais fixadas.
n) Montantes a qualquer título pagos por outras sociedades em relação de domínio ou de grupo;
Não houve pagamentos de outras sociedades em relação de domínio ou de Grupo.
o) Descrição das principais características dos regimes complementares de pensões ou de reforma
antecipada para os administradores, indicando se foram, ou não, sujeitas a apreciação pela assembleia-geral;
Não há regimes complementares de pensões ou de reforma antecipada para os administradores.
46/115
p) Estimativa do valor dos benefícios não pecuniários relevantes considerados como remuneração
não abrangidos nas situações anteriores.
Não existem benefícios não pecuniários relevantes considerados como remuneração.
q) Existência de mecanismos que impeçam os administradores executivos de celebrar contratos que
ponham em causa a razão de ser da remuneração variável.
Não estão fixados.
II.34.
Referência ao fato de a remuneração dos administradores não executivos do órgão de administração não integrar componentes variáveis.
Todos os administradores são executivos.
II.35.
Informação sobre a política de comunicação de irregularidades adotada na sociedade (meios de
comunicação, pessoas com legitimidade para receber as comunicações, tratamento a dar às mesmas e indicação das pessoas e órgãos com acesso à informação e respetiva intervenção no procedimento).
Porque nunca foram detectadas irregularidades que merecessem trata mento especial, a sociedade
não sentiu necessidade de instituir um sistema de comunicação como preconizado neste ponto.
Caso no futuro venham a surgir ocorrências deste tipo procurar -se-ão soluções ad-hoc que
passarão, nomeadamente, pela comunicação ao órgão de fiscalização.
Secção V – Comissões Especializadas
II.36.
Identificação dos membros das comissões constituídas para efeitos de avaliação de desempenho
individual e global dos administradores executivos, reflexão sobre o sistema de governo adotado
pela sociedade e identificação de potenciais candidatos com perfil para o cargo de administrador.
Na Sociedade, para além da Comissão de Remunerações a que a seguir se faz referência, não
existem quaisquer outras comissões especializadas instituídas.
De acordo com o contrato de sociedade, a assembleia geral poderá delegar a decisão de remunerar
o exercício dos cargos sociais bem como, sendo caso disso, a fixação das remunerações numa
comissão constituída por três acionistas designados pela própria assembleia, por um período
máximo de quatro anos renováveis.
A Comissão de Fixação de Remunerações, atualmente em funções, designada na assembleia geral
de 24 de Maio de 2010, tinha, em 31 de Dezembro último, a seguinte composição:
Presidente ................. Manuel Jorge Pombo Cruchinho
Vogal .......................... João Paulo Moreira Cardoso Sequeira
Vogal .......................... Pedro Manuel Macedo Vilas Boas, representando o BCP, S.A.
II.37.
Número de reuniões das comissões constituídas com competência em matéria de administração e
fiscalização durante o exercício em causa, bem como referência à realização das atas dessas reuniões.
Comissão de Fixação de Remunerações realizou, no exercício em apreço, 4 reuniões. Dessas
reuniões foram lavradas atas no respetivo livro.
II.38.
Referência ao fato de um membro da comissão de remunerações possuir conhecimentos e experiência em matéria de política de remuneração.
Considera-se que todos os membros da Comissão possuem conhecimentos e experiência na
matéria em causa.
II.39.
Referência à independência das pessoas singulares ou coletivas contratadas para a comissão de
remunerações por contrato de trabalho ou de prestação de serviço relativamente ao conselho de
47/115
administração bem como, quando aplicável, ao fato de essas pessoas terem relação atual com consultora da empresa.
Como se referiu acima (II.36.) os membros da Comissão são designados pela assembleia geral. A
sua constituição não abrange, portanto, qualquer entidade contratada para o efeito. Muito embora
um dos seus membros integre órgãos sociais de algumas empresas do Grupo ou a elas preste
colaboração de consultoria, considera-se que todos eles são independentes em relação ao órgão
de administração.
48/115
Capítulo III III.1.
Informação e Auditoria
Estrutura de capital, incluindo indicação das ações não admitidas à negociação, diferentes categorias
de ações, direitos e deveres inerentes às mesmas e percentagem de capital que cada categoria representa.
O capital da Compta é de 14.775.000 euros, encontra-se integralmente realizado e é representado
por 29.550.000 ações:
i.
dezoito milhões e cinquenta mil ações ordinárias com o valor nominal de cinquenta cêntimos cada,
que constituem a categoria A (61,1%), e por
ii.
onze milhões e quinhentas mil ações preferenciais remíveis, com direito a um dividendo prioritário,
que constituem a categoria B (38,9%).
Estão admitidas à negociação 3.000.000 destas ações, encontrando-se em curso o pedido de admissão para as restantes 26.550.000.
As ações preferenciais remíveis que constituem a categoria B, de igual valor nominal de cinquenta
cêntimos cada, têm direito a um dividendo prioritário correspondente à aplicação da taxa Euribor
a três meses acrescida de 2,50%, passando o dividendo prioritário a ser calculado à taxa Euribor a
três meses acrescida de 3,50%, caso a sociedade não proceda à remição destas ações até 31 de
Dezembro de 2015.
Participações qualificadas no capital social do emitente, calculadas nos termos do artigo 20. 0 do
Código dos Valores Mobiliários.
No final do ano, a estrutura acionista da Compta era a que a seguir se mostra, sendo os acionistas
indicados os abrangidos pela qualificação, tendo em conta que os dois acionistas individuais detêm
participação indireta por via das posições de capital de que são titulares na Broadloop:
67,7%
22,2%
-
-
-
6.550.000
22,2%
Armindo L. Monteiro
270.000
1,5%
0,9%
-
-
-
270.000
0,9%
Francisco M.S.P.Balsemão
180.000
1,0%
0,6%
-
-
-
180.000
0,6%
2.541.350
14,1%
8,6%
-
-
-
2.541.350
8,6%
Free float
Totais
18.050.000 100,0%
% do Capital
Social
28,8% 11.500.000 100,0% 38,9% 20.008.650
36,3%
Quantidade
47,1%
6.550.000
% da
Categoria
8.508.650
BCP
Quantidade
Broadloop
Accionistas
% do Capital
Social
Totais
% do Capital
Social
Acções da Categoria B
% da
Categoria
Acções da Categoria A
Quantidade
III.2.
61,1% 11.500.000 100,0% 38,9% 29.550.000 100,0%
 Informações sobre a acionista Broadloop
a) É jurídica e comercialmente designada por Broadloop – Investments, SGPS, S.A.
b) Tem sede na Av. José Gomes Ferreira, n.º 13, Miraflores, Freguesia de Algés, Concelho de Oeiras
e o número de matrícula na Conservatória de Registo Comercial de Cascais e de pessoa coletiva
507 632 664.
c) Nos termos do artigo 3.º dos estatutos da sociedade o seu objeto social é a gestão de participações sociais como forma indireta do exercício de atividades económicas.
d) Em 31 de Dezembro de 2008 o capital social da Broadloop era representado por 50.000 ações
ao portador, do valor de 1 euro cada, totalizando 50.000 euros, situação que se mantém na
atualidade; o capital encontra-se totalmente subscrito e realizado.
49/115
e) Os seus acionistas de referência são:
Dr. Armindo Lourenço Monteiro, direta e indiretamente, com 28.000 ações (56%)
Eng.º Francisco Maria Supico Pinto Balsemão, com 20.000 ações (40%)
 Informação sobre o acionista BCP
Através da conversão de créditos em capital, o BCP assumiu, aquando do último aumento, uma
participação de 22,16% no capital da Compta.
Banco Comercial Português, S.A. (cujo serviço mais conhecido é o Millennium BCP) é uma Sociedade Aberta que tem a sua Sede na Praça D. João I, 28, no Porto; o seu Capital Social é de
3.500.000.000 euros. Esta sociedade está Matriculada na Conservatória do Registo Comercial do
Porto sob o número único de matrícula e identificação fiscal 501 525 882.
Dedica-se ao exercício da atividade bancária, em Portugal e noutros países, ocupando neste sector,
a nível nacional, uma posição do maior relevo.
 Informação sobre os acionistas individuais
Os dois acionistas individuais são membros do Conselho de Administração da Sociedade e sobre
eles constam informações no ponto II.18.
III.3.
Identificação de acionistas titulares de direitos especiais e descrição desses direitos.
O único acionista detentor de ações da Categoria B é a Broadloop - Investments SGPS, S.A. Os
direitos atribuídos às ações da Categoria B estão descritos acima no ponto III.1.
III.4.
Eventuais restrições à transmissibilidade das ações, tais como cláusulas de consentimento para a
alienação, ou limitações à titularidade de ações.
Não existem quaisquer restrições.
III.5.
Acordos parassociais que sejam do conhecimento da sociedade e possam conduzir a restrições em
matéria de transmissão de valores mobiliários ou de direitos de voto.
A Sociedade não tem conhecimento da existência de quaisquer acordos parassociais.
III.6.
Regras aplicáveis à alteração dos estatutos da sociedade.
De acordo com o contrato de sociedade, as assembleias gerais que tenham por fim deliberar s obre
dissolução, fusão, aumento ou redução do capital ou alterações ao contrato de sociedade apenas
poderão constituir-se, em primeira convocação, estando presentes ou representados acionistas
que detenham, pelo menos, um terço do capital.
III.7.
Mecanismos de controlo previstos num eventual sistema de participação dos trabalhadores no capital na medida em que os direitos de voto não sejam exercidos diretamente por estes.
Não existe sistema de participação dos trabalhadores no capital.
III.8.
Descrição da evolução da cotação das ações do emitente, tendo em conta, designadamente,
a) A emissão de ações ou de outros valores mobiliários que deem direito à subscrição ou aquisição de ações;
b) O anúncio de resultados;
c) O pagamento de dividendos efetuado por categoria de ações com indicação do valor líquido
por ação.
A ficha de informação da sociedade na NYSE Euronext Lisboa, a que se pode aceder através do link:
https://europeanequities.nyx.com/en/products/equities/PTCOM0AE0007-XLIS,
é, na parte respeitante às informações de mercado, a que a seguir se apresenta.
50/115
No site atrás referido pode, ainda, obter-se informações adicionais obre a sociedade e quanto ao
comportamento do papel no mercado.
No exercício o comportamento da cotação das ações da sociedade, bem como a evolução do volume de transações está patente no quadro e gráficos que se mostram a seguir:
2012
Sessões com
transações
Volumes transacionados
JAN
FEV
MAR
ABR
MAI
JUN
JUL
AGO
SET
OUT
NOV
DEZ
8
12
6
2
3
2
5
4
1
6
9
6
154 992
109 401
20 445
52 000
1 624
1 110
7 394
2 374
100
82 445
27 316
28 209
64
487 410
Cotações mínima e máxima em 2012:
Cotações
Min.
Máx.
0,13 €
0,13 €
0,13 €
0,13 €
0,05 €
0,08 €
0,08 €
0,09 €
0,05 €
0,05 €
0,05 €
0,10 €
0,15 €
0,16 €
0,15 €
0,14 €
0,14 €
0,08 €
0,08 €
0,11 €
0,16 €
0,16 €
0,16 €
0,11 €
0,05 €
0,16 €
51/115
As cotações do papel e o volume das transações realizadas no ano evoluíram como se patenteia
nos dois gráficos seguintes.
Compta, S.A. - Evolução da cotação em 2012
0,35
0,30
€
0,25
0,20
0,15
0,10
0,05
Jan
Fev
Mar
Abr
Mai
Jun
Jul
Ago
Set
Out
Nov
Dez
0,00
Volume de títulos trasaccionados - 2012
160
Jan
Fev
Mar
Abr
Mai
Jun
Jul
Ago
Set
Out
Nov
Dez
140
Milhares de €
120
100
80
60
40
20
0
O anúncio de resultados não deve ter tido efeitos nestes indicadores, tanto mais que não tem
ocorrido a distribuição de dividendos.
III.9.
Descrição da política de distribuição de dividendos adotada pela sociedade, identificando, designadamente, o valor do dividendo por ação distribuído nos três últimos exercícios.
Nestes últimos exercícios os resultados alcançados não permitiram a atribuição de dividendos, contrariamente à política adotada anteriormente pois, sempre que foi possível, distribuíram-se dividendos e procedeu-se a diversos aumentos de capital por incorporação de reservas.
III.10. Descrição das principais características dos planos de atribuição de ações e dos planos de atribuição
de opções de aquisição de ações adotados ou vigentes no exercício em causa, designadamente justificação para a adoção do plano, categoria e número de destinatários do plano, condições de atribuição, cláusulas de inalienabilidade de ações, critérios relativos ao preço das ações e o preço de
exercício das opções, período durante o qual as opções podem ser exercidas, características das
ações a atribuir, existência de incentivos para a aquisição de ações e ou o exercício de opções e
competência do órgão de administração para a execução e ou modificação do plano.
52/115
Indicação:
a)
Do número de ações necessárias para fazer face ao exercício de opções atribuídas e do número de ações necessárias para fazer face ao exercício de opções exercitáveis, por referência
ao princípio e ao fim do ano;
b)
Do número de opções atribuídas, exercitáveis e extintas durante o ano:
c)
Da apreciação em assembleia-geral das características dos planos adotados ou vigentes no
exercício em causa.
Não estão instituídos na sociedade quaisquer planos de distribuição de ações ou de atribuição de
opções.
III.11. Descrição dos elementos principais dos negócios e operações realizados entre, de um lado, a sociedade e, de outro, os membros dos seus órgãos de administração e fiscalização ou sociedades que se
encontrem em relação de domínio ou de grupo, desde que sejam significativos em termos económicos para qualquer das partes envolvidas, exceto no que respeita aos negócios ou operações que,
cumulativamente, sejam realizados em condições normais de mercado para operações similares e
façam parte da atividade corrente da sociedade.
No exercício não se realizaram negócios ou operações entre a sociedade e qualquer dos membros
dos seus órgãos sociais ou sociedades do grupo; quanto a estas últimas ocorrem regularmente
prestações de serviços mas em condições normais de mercado, no âmbito da atividade corrente
das partes envolvidas.
III.12. Descrição dos elementos fundamentais dos negócios e operações realizados entre a sociedade e
titulares de participação qualificada ou entidades que com eles estejam em qualquer relação, nos
termos do artigo 20.º do Código dos Valores Mobiliários, fora das condições normais de mercado.
No exercício não se realizaram negócios ou operações entre a sociedade e qualquer das entidades
acima referidas que não obedecessem às condições normais de mercado ocorrem regularmente
negócios, v.g., operações de crédito ou prestação de serviços bancários, mas em condições normais
de mercado, no âmbito da atividade corrente das partes envolvidas.
III.13. Descrição dos procedimentos e critérios aplicáveis à intervenção do órgão de fiscalização para efeitos da avaliação prévia dos negócios a realizar entre a sociedade e titulares de participação qualificada ou entidades que com eles estejam em qualquer relação, nos termos do artigo 20.º do Código
dos Valores Mobiliários.
De acordo com os critérios definidos pelo órgão de fiscalização, não ocorreram negócios suscetíveis
de ser abrangidos por este tipo de procedimentos.
III.14. Descrição dos elementos estatísticos (número, valor médio e valor máximo) relativos aos negócios
sujeitos à intervenção prévia do órgão de fiscalização.
No decurso do exercício não ocorreram negócios sujeitáveis à intervenção prévia do órgão de fiscalização.
III.15. Indicação da disponibilização, no sítio da Internet da sociedade, dos relatórios anuais sobre a atividade desenvolvida pelo conselho geral e de supervisão, pela comissão para as matérias financeiras,
pela comissão de auditoria e pelo conselho fiscal, incluindo indicação de eventuais constrangimentos deparados, em conjunto com os documentos de prestação de con tas.
O sítio institucional da sociedade na Internet disponibiliza os relatórios e pareceres emitidos pelo
Conselho Fiscal e pelo Auditor. Não existem na sociedade as restantes entidades referidas nesta
questão.
53/115
III.16. Referência à existência de um Gabinete de Apoio ao Investidor ou a outro serviço similar, com alusão
a:
a)
b)
c)
d)
e)
Funções do Gabinete;
Tipo de informação disponibilizada pelo Gabinete;
Vias de acesso ao Gabinete;
Sítio da sociedade na Internet;
Identificação do representante para as relações com o mercado
Existe na sociedade um Gabinete de Apoio ao Investidor, o qual presta os esclarecimentos e dá as
informações que lhe sejam solicitadas pelos investidores. O acesso ao Gabinete pode ser feito pelos
meios usuais, telefone, fax, internet e incluindo o presencial.
O sítio da sociedade na internet tem o seguinte endereço: www.compta.pt
Em cumprimento do n.º 6 do artigo 205º do CVM e do art.º 24º do Regulamento da CMVM, foi
designado pelo Conselho de Administração para representar a Compta nas relações com o mercado
o Administrador Sr. Dr. José Eugénio Soares Vinagre.
Os seus pontos de contato são:
Endereço: Av. José Gomes Ferreira, n.º 13, Miraflores, 1495-139 Algés
Telefone: (351) 214 134 200
Fax: (351) 214 131 220
E-mail: [email protected]
III.17. Indicação do montante da remuneração anual paga ao auditor e a outras pessoas singulares ou
coletivas pertencentes à mesma rede suportada pela sociedade e ou por pessoas coletivas em relação de domínio ou de grupo e, bem assim, discriminação da percentagem respeitante aos seguintes
serviços:
a)
b)
c)
d)
Serviços de revisão legal de contas;
Outros serviços de garantia de fiabilidade;
Serviços de consultoria fiscal;
Outros serviços que não de revisão legal de contas.
Se o auditor prestar algum dos serviços descritos nas alíneas c) e d), deve ser feita uma descrição
dos meios de salvaguarda da independência do auditor. Para efeitos desta informação, o conceito
de rede é o decorrente da Recomendação da Comissão Europeia n. C (2002) 1873, de 16 de Maio.
Ao auditor foram devidos, no exercício, pelos serviços de revisão legal de contas das diversas empresas do Grupo a verba de 44.600 euros (100% dos totais devidos).
Relativamente a serviços que não a revisão legal de contas, é de destacar a informação divulgada
regularmente pelo revisor com resumo de alterações fiscais/legais. Esta informação não tem custos
adicionais.
III.18. Referência ao período de rotatividade do auditor externo
Não está fixado qualquer critério de rotatividade do auditor externo, procedendo-se à sua substituição de acordo com os preceitos legais.
F i m d o Relatório Sobre o Governo da Sociedade – Exercício de 2012
54/115
55/115
Compta - Equipamentos e Serviços de Informática, S.A.
Ano de 2012
Balanços em 31 de Dezembro de 2012 e de 2011
(U.m.: €)
Notas
(Contas auditadas)
Rubricas
ACTIVO
Activo não corrente
Activos fixos tangíveis
Goodwill
Activos intangíveis
Participações financeiras - método equivalência patrimonial
Participações financeiras - outros métodos
Outras ativos financeiros
Activos por impostos diferidos
31/dez/12
31/dez/11
1.093.209
36.873
230.574
1.318.308
16.249
4.093.930
301.874
1.028.163
36.873
357.619
1.078.160
16.249
3.471.698
1.279.169
7.091.018
7.267.931
115.336
9.136.816
222.109
258.142
659.022
1.598.007
633.816
246.947
366.017
8.492.387
1.022.224
245.818
478.004
2.386.442
1.228.477
331.291
12.870.196
14.550.660
19.961.214
21.818.591
14.775.000
(3.610)
1.950.000
(72.604)
1.195.731
1.541.294
(15.868.086)
(96.660)
194.666
(1.219.527)
14.775.000
(3.610)
1.950.000
(72.604)
1.195.731
1.541.294
(15.569.786)
(101.868)
196.298
(299.932)
2.396.203
3.610.522
38.966
20.173
259.787
116.897
20.762
364.673
318.926
502.331
5.439.918
594.818
8.460.589
1.100.048
1.650.711
5.320.727
835.921
8.645.129
930.183
1.973.777
17.246.084
17.705.737
Total do passivo
17.565.010
18.208.069
Total do capital próprio e do passivo
19.961.214
21.818.591
5, 23
6
7
8
8
9, 12
10
Activo corrente
Inventários
Clientes
Adiantamentos a fornecedores
Estado e outros entes públicos
Accionistas
Outras contas a receber
Diferimentos
Caixa e seus equivalentes
11
12
13
14
12
15
16
Total do activo
CAPITAL PRÓPRIO E PASSIVO
Capital próprio
Capital realizado
Acções próprias
Outros instrumentos de capital próprio
Prémios de emissão
Reservas legais
Outras reservas
Resultados transitados
Excedentes de valorização de activos financeiros
Excedentes de revalorização
Resultado líquido do período
17
17
18
17
19
19
20
21
Total do capital próprio
Passivo
Passivo não corrente
Estado e outros entes públicos
Passivos por impostos diferidos
Financiamentos obtidos
13
10
23
Passivo corrente
Fornecedores
Estado e outros entes públicos
Financiamentos obtidos
Outras contas a pagar
Diferimentos
22
13
23
22
15
56/115
Compta - Equipamentos e Serviços de Informática, S.A.
Exercício de 2012
Demonstração individual dos resultados por natureza
para os exercícios findos em 31 de Dezembro de 2012 e de 2011
(U.m.: €)
RENDIMENTOS E GASTOS
Notas
(Contas auditadas)
Ano de
2012
2011
Vendas e serviços prestados
24
21.012.248
24.429.311
Subsídios à Exploração
Ganhos/perdas imputados de subsidiárias, associadas e empreendimentos
conjuntos
Custo da mercadorias vendidas e matérias consumidas
Fornecimentos e serviços externos
Gastos com pessoal
Imparidade de dívidas a receber (perdas/reversões)
Imparidade de investimentos não depreciáveis/amortizáveis
(perdas/reversões)
Outros rendimentos e ganhos
Outros gastos e perdas
29
122.366
88.146
8
284.940
(3.638)
11
25
26
12
8, 27
28
30
Resultado antes de depreciações, gastos de financiamento e impostos
(10.347.585)
(7.802.565)
(2.822.459)
88.603
(11.265.353)
(9.030.422)
(3.221.607)
41.753
(22.700)
(98.000)
621.026
(388.117)
467.989
(392.653)
745.758
Gastos/reversões de depreciação e de amortização
(298.701)
Resultado operacional (antes de gastos de financiamento e impostos)
1.015.526
(270.629)
447.058
744.897
(625.729)
(608.988)
Gastos de financiamento
(625.729)
(608.988)
Resultado antes de impostos
(178.671)
135.909
Juros e gastos similares suportados
31
Imposto do período
10
Resultado líquido do período
(1.040.856)
(435.841)
(1.219.527)
(299.932)
57/115
Compta - Equipamentos e Serviços de Informática, S.A.
Exercício de 2012
Demonstração das alterações no capital próprio no exercício findo em 31 de dezembro de 2012
Posição em 1/1/2012
14.775.000
(3.610)
1.950.000
(72.604)
1.195.731
1.541.294
(15.569.786)
(101.868)
Realização do excedente de revalorização de activos fixos tangíveis
-
-
-
-
-
-
Outras alterações reconhecidas em capitais próprios
-
-
-
-
-
-
(299.932)
5.208
-
-
-
-
-
-
(298.300)
5.208
[2]
Resultado Líquido do período
1.632
-
196.298
(1.632)
(1.632)
[3]
Resultado integral [4=2+3]
Operações com detentores de capital no período
[5]
Posição em 31/12/2012
(299.932)
299.932
299.932
(1.214.319)
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
(96.660)
194.666
(72.604)
1.195.731
1.541.294
(15.868.086)
5.208
(919.596)
-
1.950.000
5.208
(1.219.527)
-
(3.610)
3.610.522
(1.219.527)
-
14.775.000
TOTAL
Resultado líquido
do período
Excedente de
revalorização
Ajustamentos de activos
financeiros
Resultados
transitados
Reservas legais
Outras reservas
(U.m.: €)
Prémios de
emissão
Outros instrumentos de capital
Movimentos no período
Acções próprias
Capital realizado
(Contas auditadas)
(1.219.527)
2.396.203
Demonstração das alterações no capital próprio no exercício findo em 31 de dezembro de 2011
Posição em 1/1/2011
14.775.000
(3.610)
1.950.000
(72.604)
Alterações de politicas contabilisticas
-
-
-
-
Realização do excedente de revalorização de activos fixos tangíveis
-
-
-
Outras alterações reconhecidas em capitais próprios
-
-
-
-
-
-
[2]
Resultado Líquido do período
1.182.231
1.541.294
(15.869.934)
(101.868)
-
-
51.167
-
-
-
1.632
-
-
13.500
-
247.348
-
-
13.500
-
300.147
-
197.930
243.120
-
-
(1.632)
(1.632)
[3]
Resultado integral [4=2+3]
Operações com detentores de capital no período
[5]
Posição em 31/12/2011
-
17.728
(243.120)
68.895
(299.932)
(299.932)
(543.052)
(231.037)
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
(101.868)
196.298
(299.932)
(3.610)
1.950.000
(72.604)
1.195.731
1.541.294
(15.569.786)
51.167
(243.120)
-
14.775.000
3.841.559
3.610.522
58/115
Compta - Equipamentos e Serviços de Informática, S.A.
Exercício de 2012
Demonstrações dos fluxos de caixa
para os exercícios findos em 31 de Dezembro de 2012 e de 2011
(Contas auditadas)
(U.m.: €)
Ano de
Notas
Rubricas
2012
2011
Fluxos de caixa de actividades operacionais
Recebimentos de clientes
Pagamentos a fornecedores
Pagamentos ao pessoal
Fluxo gerado pelas operações
Pagamento/recebimento do imposto sobre o rendimento
Outros recebimentos/pagamentos
Fluxos de caixa das actividades operacionais (1)
Fluxos de caixa de actividades de investimento
Recebimentos provenientes de:
Investimentos financeiros
Juros e rendimentos similares
Pagamentos respeitantes a:
Activos fixos tangíveis
Investimentos financeiros
Fluxos de caixa das actividades de investimento (2)
Fluxos de caixa de actividades de financiamento
Recebimentos provenientes de:
Financiamentos obtidos
Juros e proveitos similares
Outras operações de financiamento
Subsídios e doações
Pagamentos respeitantes a:
Financiamentos obtidos
Juros e gastos similares
Outras operações de financiamento
Fluxos de caixa das actividades de financiamento (3)
Variação de caixa e seus equivalentes [(4)=(1)+(2)+(3)]
Efeito das diferenças de câmbio
Caixa e seus equivalentes no início do período
Caixa e seus equivalentes no fim do período
+
+
+
+
23.687.990
18.975.467
1.633.045
3.079.479
47.205
2.940.855
91.420
+
+
+
29.372.836
20.749.159
1.245.851
7.377.825
72.585
353.675
6.951.566
50.000 +
200.000
+
2.633
-
-
291.202 15.000 253.568 -
13.046
792.500
605.546
+
+
+
+
927.500 +
9.073 +
9.175.362 +
93.675
407.683
753
15.355.377
-
+
555.299
248.596
9.323.910
77.805
-
208.448
295.070
21.455.521
6.195.226
-
84.344 +
150.794
+
+
-
331.291 +
246.947 +
84.344 +
180.497
331.291
150.794
59/115
COMPTA - EQUIPAMENTOS E SERVIÇOS DE INFORMÁTICA, S.A.
Anexo às demonstrações financeiras individuais
em 31 de dezembro de 2012
(Montantes expressos em euros - €)
1.
IDENTIFICAÇÃO
Designação: .... Compta - Equipamentos e Serviços de Informática, S.A.
Sede: .............. Av. José Gomes Ferreira em Miraflores – Algés
Constituição: ... 16 de Maio de 1972
Natureza da atividade: A COMPTA desenvolve, integra e otimiza soluções na área das Tecnologias de Informação. Há 40 anos no mercado, é uma empresa certificada segundo as normas ISO/IEC 20000-1:2005 e NP EN ISO
9001. Com a oferta organizada em torno de quatro práticas fundamentais - Comunicações, Infraestruturas e
Segurança, Aplicações e Soluções Compta - a empresa apresenta uma oferta completa de produtos e serviços
para estas áreas e uma longa lista de referências nacionais e internacionais.
2.
REFERENCIAL CONTABILÍSTICO
Decorrente da aprovação do Decreto-Lei n.º 158/2009, de 13 de Julho as demonstrações financeiras do exercício findo em 31 de Dezembro de 2012 foram preparadas de acordo com o Sistema de Normalização Contabilística (SNC).
3.
PRINCIPAIS POLÍTICAS CONTABILÍSTICAS
3.1.
As demonstrações financeiras foram preparadas no pressuposto da continuidade das operações, a partir dos livros e registos contabilísticos, com base no princípio do custo histórico, exceto nas situações
abaixo identificadas, por força da aplicação das NCRF.
3.2.
As principais políticas contabilísticas adotadas na preparação das demonstrações financeiras são as seguintes:
A. Saldos e transações expressos em moeda estrangeira
As transações em moeda estrangeira são registadas nas demonstrações financeiras à taxa de câmbio
em vigor à data da transação.
À data de cada balanço os ativos e passivos monetários em moeda estrangeira são transpostos para
Euros à taxa de fecho.
Os itens não monetários em moeda estrangeira mensurados ao custo histórico são convertidos para
Euros à taxa de câmbio em vigor à data em que a transação ocorreu.
Os itens não monetários em moeda estrangeira mensurados pelo justo valor são transpostos pelo
uso da taxa de câmbio em vigor na data de determinação do justo valor.
As diferenças de câmbio, favoráveis e desfavoráveis, resultantes da liquidação de itens monetários
ou do relato de itens monetários a taxas diferentes das que foram inicialmente registadas durante
o período, ou relatadas em demonstrações financeiras anteriores, são reconhecidas nos rendimentos e gastos do período em que ocorrem, exceto as relativas a ganhos e perdas em itens não monetários cujos ganhos ou perdas são reconhecidos diretamente no capital próprio.
60/115
B. Ativos fixos tangíveis
Os ativos fixos tangíveis adquiridos até 1 de Janeiro de 2009, data da transição para as NCRF, encontram-se registados ao custo histórico, deduzido de depreciações e perdas de imparidade acumuladas. Os ativos fixos tangíveis adquiridos após aquela data encontram-se registados ao custo de aquisição, deduzido das depreciações e das perdas por imparidade acumuladas.
Os custos subsequentes são incluídos na quantia escriturada do bem quando é provável que benefícios económicos futuros fluirão para a empresa e o custo pode ser fiavelmente mensurado. Os
custos de assistência diária do bem, custos de conservação e reparação, são reconhecidos como
gasto no período em que são suportados.
Após os bens se encontrarem disponíveis para uso, as depreciações são calculadas tendo por base
a quantia depreciável dos bens pelo método das quotas constantes em conformidade com o período
de vida útil estimado e imputadas aos resultados do período numa base sistemática ao longo da vida
útil estimada do bem, a qual é determinada tendo em consideração o período esperado de utilização
do ativo. O valor residual atribuível ao bem é determinado com base na estimativa do valor recuperável no final da sua vida útil. Na data do balanço, é efetuada uma revisão das vidas úteis e dos
valores residuais dos ativos procedendo-se aos ajustamentos que se revelem necessários.
As taxas de depreciação utilizadas correspondem aos seguintes períodos de vida útil estimada:
Vida útil
(anos)
Edifícios e outras construções
50
Equipamento básico
8
Equipamento de transporte
8
Equipamento administrativo
16
Outros ativos fixos tangíveis
8
Anualmente são efetuadas análises no sentido de identificar evidências de imparidade em ativos
fixos tangíveis e, sempre que existam, é determinada a sua quantia recuperável. Sempre que a quantia escriturada dos ativos fixos tangíveis excede a sua quantia recuperável, é reconhecida uma perda
por imparidade com reflexo nos resultados do exercício, exceto se o ativo estiver escriturado pela
quantia revalorizada, sendo a perda por imparidade, neste caso, tratada como decréscimo de revalorização. A reversão das perdas por imparidade ocorre quando, subsequentemente, se verifique
um aumento no valor recuperável do ativo e é reconhecida nos resultados, a não ser que o ativo
esteja escriturado pela quantia revalorizada sendo, neste caso, tratada como um acréscimo de revalorização.
Um item do ativo fixo tangível é desreconhecido aquando da sua alienação ou quando não se esperam benefícios económicos futuros decorrentes da sua utilização ou alienação. Qualquer ganho ou
perda decorrente do desreconhecimento do ativo, determinado pela diferença entre o preço de
venda e a quantia escriturada do ativo na data de alienação/abate é reconhecido em resultados
como “outros rendimentos e ganhos” ou “outros gastos e perdas”.
C. Ativos intangíveis
Os ativos intangíveis apenas são reconhecidos se for provável que deles advenham benefícios económicos futuros para a empresa, sejam controláveis pela empresa e se possa medir razoavelmente
o seu valor.
As despesas de investigação suportadas com novos conhecimentos técnicos são reconhecidas nos
resultados do período em que ocorrem.
As despesas de desenvolvimento, para as quais a empresa demonstra capacidade para completar o
seu desenvolvimento e iniciar a sua comercialização e/ou uso e para as quais é provável que o ativo
criado venha a gerar benefícios económicos futuros, são capitalizadas. As despesas de desenvolvimento que não cumprem estes critérios são registadas como gasto do exercício em que são suportadas.
61/115
O custo de aquisição das licenças de software é reconhecido como ativo intangível e inclui todos os
custos necessários para colocar o software disponível para utilização. As licenças de software são
amortizadas durante o período de vida útil estimado (6 anos).
Os ativos intangíveis são registados ao custo de aquisição, deduzido de amortizações e perdas por
imparidade acumuladas. As amortizações são registadas numa base sistemática, ao longo da vida
útil estimada dos ativos, a qual usualmente se situa nos 5 anos. O período de amortização e o método de amortização dos ativos intangíveis com vida útil definida são revistos no final de cada período.
Goodwill
O goodwill, traduzido pelo excesso do custo de uma concentração de atividades empresariais face
ao justo valor líquido dos ativos, passivos e passivos contingentes identificáveis da sociedade adquirida, é mensurado pelo seu custo menos qualquer perda por imparidade acumulada. O goodwill não
é amortizado, sendo anualmente testado quanto a imparidade. Qualquer perda por imparidade apurada é registada imediatamente nos resultados do período, não sendo posteriormente revertida.
D. Locações
Os contratos de locação são classificados como locações financeiras, quando são substancialmente
transferidos para o locatário todos os riscos e vantagens inerentes à posse do ativo, ou como locações operacionais quando não são substancialmente transferidos para o locatário todos os riscos e
vantagens inerentes à posse do ativo sob locação.
Nos contratos de locação financeira o contrato é registado como um ativo e passivo pelo menor
entre o justo valor da propriedade locada e o valor atual das rendas vincendas. Os ativos são subsequentemente depreciados de acordo com a política estabelecida pela empresa para os ativos fixos
tangíveis. A componente de gasto financeiro incluída na renda é imputada aos resultados do período
a que respeita.
Os pagamentos efetuados no âmbito de uma locação operacional são reconhecidos como gasto
numa base linear durante o prazo da locação.
E. Participações financeiras
Participações financeiras – método da equivalência patrimonial
Os investimentos em empresas do grupo e associadas são contabilizados pelo método da equivalência patrimonial, exceto quando existem restrições severas e duradouras que prejudiquem significativamente a capacidade de transferência de fundos, caso em que é usado o método do custo.
Consideram-se empresas do grupo as entidades sobre as quais a empresa controla direta ou indiretamente mais de 50% dos direitos de voto. De acordo com o método da equivalência patrimonial,
os investimentos em empresas do grupo e associadas são inicialmente reconhecidos pelo custo e as
quantias escrituradas são aumentadas ou diminuídas para reconhecer a parte da empresa nos resultados da subsidiária após a data da aquisição. As quantias escrituradas são ainda ajustadas para
fazer face a alterações no capital próprio das empresas do grupo ou associadas sendo o ajustamento
diretamente reconhecido no capital próprio da empresa.
Os ganhos e perdas não realizados em transações com empresas do grupo e associadas são eliminados na proporção da empresa nas respetivas sociedades.
F. Instrumentos financeiros
Contas a receber
As contas a receber são mensuradas ao custo ou ao custo amortizado, menos quaisquer perdas por
imparidade. Uma conta a receber encontra-se em imparidade quando existe evidência objetiva de
que a empresa não irá receber os montantes em dívida tendo em conta as condições originais da
conta a receber.
62/115
A perda por imparidade traduz-se na diferença entre a quantia escriturada e a quantia que se espera
vir a ser recuperável. O montante da perda por imparidade apurado é reconhecido nos resultados
do período quando existe evidência objetiva de que a quantia escriturada já não é recuperável.
Caixa e equivalentes de caixa
O caixa e equivalentes de caixa compreendem o dinheiro em caixa e em depósitos à ordem assim
como os investimentos financeiros a curto prazo de elevada liquidez.
Outros ativos financeiros
Os outros ativos financeiros são reconhecidos pelo respetivo custo e desreconhecido quando expiram os direitos de receber os respetivos fluxos de caixa ou quando a empresa transferiu para outra
parte todos os riscos significativos e benefícios inerentes à posse do ativo financeiro. Os outros ativos financeiros, detidos para negociação ou ao justo valor através dos resultados, são subsequentemente mensurados pelo justo valor. Quaisquer ganhos ou perdas decorrentes de alterações no justo
valor dos ativos financeiros são reconhecidos nos resultados do período em que ocorrem.
Na determinação do justo valor a empresa baseia-se nos preços correntes de mercado sempre que
estão disponíveis cotações de mercado. Quando não existem cotações de mercado disponíveis a
empresa determina o justo valor através da utilização de técnicas de valorização as quais incluem
transações recentes entre partes não relacionadas, outros instrumentos financeiros substancialmente idênticos, análise de fluxos de caixa descontados, entre outros.
Em cada data de balanço a empresa verifica a existência de evidência objetiva de imparidade e reconhece qualquer perda por imparidade apurada nos resultados do período. Quando, subsequentemente, se verifica que a perda por imparidade diminuiu ou já não existe, a empresa procede à sua
reversão nos resultados do período, exceto quando a perda por imparidade se relaciona com instrumentos de capital próprio, não sendo a reversão, nestas situações, permitida.
Empréstimos
Os empréstimos obtidos são mensurados ao custo.
Operações de factoring
Os créditos cedidos em factoring encontram-se evidenciados no ativo ao seu valor nominal, sendo
os juros respetivos juros reconhecidos de acordo com o critério de especialização dos exercícios. Os
montantes adiantados pelas sociedades de factoring sobre os créditos cedidos com direito de regresso são evidenciados no passivo. Aquando da cobrança dos valores cedidos regista-se a regularização dos saldos das contas a receber bem como do respetivo saldo financiado.
G. Inventários
Os inventários encontram-se mensurados ao mais baixo entre o custo e o valor realizável líquido,
utilizando-se o custo médio como método de custeio. O custo dos inventários inclui todos os custos
de compra, custos de transformação (mão de obra direta, gastos gerais de fabrico) e outros custos
incorridos para colocar os inventários no seu local e na sua condição atuais.
O valor realizável líquido corresponde ao preço de venda normal deduzido dos custos estimados de
acabamento e dos custos estimados para realizar a venda.
H. Ativos não correntes detidos para venda
Os ativos não correntes (ou grupos para alienação) são classificados como detidos para venda se é
expectável que a sua quantia escriturada venha a ser recuperada através da venda e não através do
seu uso continuado. Esta condição só se considera cumprida no momento em que a venda seja altamente provável e o ativo (ou grupo para alienação) esteja disponível para venda imediata nas
condições atuais. Adicionalmente, devem estar em curso ações que permitam esperar concluir a
venda no prazo de um ano após a data de classificação como detido para venda.
Os ativos não correntes (ou grupos para alienação) classificados como detidos para venda são mensurados pelo menor valor entre a sua quantia escriturada e o justo valor menos os custos de vender,
não sendo amortizados a partir do momento da sua classificação como disponíveis para venda.
63/115
I. Provisões
São constituídas provisões somente quando a empresa tem uma obrigação presente (legal ou construtiva) resultante de um acontecimento passado, sempre que seja provável que para a resolução
dessa obrigação ocorra uma saída de recursos e o montante da obrigação possa ser fiavelmente
mensurado. As provisões são revistas na data de cada balanço e são ajustadas de modo a refletir a
melhor estimativa a essa data.
J. Rédito
O rédito apenas é reconhecido quando é provável que os benefícios económicos associados à transação irão fluir para a empresa.
O rédito proveniente da venda de bens é reconhecido pelo seu justo valor, líquido de impostos e
descontos, quando os riscos e as vantagens inerentes à propriedade dos bens são transferidos para
o comprador.
O rédito proveniente da prestação de serviços é reconhecido com referência à fase de acabamento
dos serviços prestados à data do balanço.
O rédito dos contratos de construção é mensurado pelo justo valor da retribuição recebida ou a
receber e compreende a quantia inicial de rédito acordada no contrato e as variações no trabalho,
reclamações e pagamentos de incentivos do contrato (até ao ponto que seja provável que resultem
em rédito e possam ser fiavelmente mensurados).
Sempre que for possível estimar com fiabilidade o desfecho de um contrato, o rédito do contrato e
os custos do contrato associados ao contrato de construção são reconhecidos como rédito e gastos
respetivamente com referência à fase de acabamento da atividade do contrato à data do balanço.
Uma perda esperada no contrato de construção é reconhecida imediatamente como um gasto do
período. A fase de acabamento de um contrato é determinada pela proporção dos custos do contrato incorridos no trabalho executado até à data face aos custos estimados totais do contrato.
Quando o desfecho de um contrato de construção não pode ser estimado com fiabilidade, o rédito
é reconhecido até ao ponto em que seja provável que os custos do contrato incorridos serão recuperáveis.
K. Subsídios do governo
Os subsídios são reconhecidos quando existe segurança de que a empresa cumprirá as condições a
eles associadas e de que irão ser recebidos.
Os subsídios do governo não reembolsáveis relacionados com ativos são inicialmente reconhecidos
nos capitais próprios sendo subsequentemente imputados numa base sistemática como rendimentos durante os períodos necessários para balanceá-los com os gastos relacionados que se pretende
que eles compensem.
Os subsídios do governo para compensação por gastos ou perdas já incorridos ou para a finalidade
de dar suporte financeiro imediato à entidade sem qualquer futuro custo relacionado são reconhecidos como rendimento do período em que se tornarem recebíveis.
Os subsídios do governo reembolsáveis são contabilizados como passivos.
L. Custos de empréstimos obtidos
Os encargos financeiros relacionados com empréstimos obtidos são geralmente reconhecidos como
gasto de acordo com o princípio da especialização dos exercícios.
M. Imposto sobre o rendimento
O imposto sobre o rendimento do período engloba o imposto corrente e o imposto diferido.
O imposto corrente é estimado com base no valor esperado a recuperar ou a pagar às autoridades
fiscais. A taxa legal de imposto usada para calcular o montante é a que se encontra em vigor à data
de balanço.
64/115
O imposto corrente é calculado com base no lucro tributável do exercício, o qual difere do resultado
contabilístico devido a ajustamentos à matéria coletável resultantes de gastos ou rendimentos não
relevantes para efeitos fiscais, ou que apenas serão considerados noutros períodos contabilísticos.
Os ativos e passivos por impostos diferidos correspondem ao valor do imposto a recuperar e a pagar
em períodos futuros resultante de diferenças temporárias entre o valor de um ativo ou passivo no
balanço e a sua base de tributação. Os prejuízos fiscais reportáveis assim como os benefícios fiscais
dão também origem a impostos diferidos ativos.
Os ativos por impostos diferidos são reconhecidos até ao montante em que seja provável a existência de lucros tributáveis futuros suficientes para a sua utilização, ou nas situações em que existam
diferenças temporárias tributáveis que compensem as diferenças temporárias dedutíveis no período da sua reversão.
Os impostos diferidos foram calculados com base nas taxas fiscais aprovadas para o período em que
se prevê que seja realizado o respetivo ativo ou passivo.
Os impostos sobre o rendimento (correntes ou diferidos) são refletidos nos resultados do exercício,
exceto nos casos em que as transações que os originaram tenham sido refletidas diretamente nos
capitais próprios. Nestas situações, o correspondente imposto é igualmente refletido por contrapartida de capitais próprios, não afetando o resultado do exercício.
3.3.
Na preparação das demonstrações financeiras em conformidade com o SNC foram utilizadas estimativas significativas que afetam as quantias escrituradas de determinados ativos e passivos, rendimentos
e gastos assim como de outra informação divulgada das notas/anexo durante o período de reporte. O
Conselho de Administração monitoriza periodicamente as estimativas e pressupostos com base em
toda a informação disponível à data de preparação/aprovação das demonstrações financeiras dos eventos e transações em curso, bem como com base no melhor conhecimento e na experiência de eventos
passados e/ou correntes. Contudo, poderão ocorrer situações em períodos subsequentes que, não
sendo previsíveis à data, não foram considerados nessas estimativas, pelo que o referido procedimento
não evita que os valores reais possam diferir das estimativas efetuadas.
Na data do balanço, o Conselho de Administração efetuou os seguintes juízos de valor, estimativas e
pressupostos:
4.
-
imparidade de contas a receber;
-
imparidade de ativos não correntes;
-
provisões;
GESTÃO DE RISCO
4.1.
Gestão do risco financeiro
O risco financeiro ao qual se encontra exposto o grupo é diverso e envolve risco cambial, de taxas de
juro, de crédito e de liquidez.
Risco cambial
As aquisições em moeda diferente do euro têm diminuído significativamente mas continuam a existir
no grupo. São utilizados instrumentos financeiros derivados para proceder à cobertura de risco cambial
sempre que tais operações se tornam materialmente relevantes e as respetivas vendas não envolvem
a transferência do risco para o Cliente. Por vezes o Grupo opta por trabalhar em EUR com o seu fornecedor, transferindo para este o risco cambial e diretamente para o preço final os encargos da compra.
No final do exercício em apreço o Grupo tinha registado na rubrica de fornecedores e outras contas a
pagar 1,5 milhões USD expostos à flutuação cambial. Para este saldo específico não foi efetuada cobertura cambial. A exposição a outras moedas, nomeadamente a Libra Esterlina, não é materialmente relevante.
Taxa de juro
Os empréstimos bancários vencem juros indexados a taxas de referência de curto prazo (até 6 meses)
e como tal as suas variações contribuem para afetar os resultados do Grupo.
65/115
Risco de crédito
O risco de crédito é muito limitado uma vez que os principais Clientes são entidades que pela sua solidez
financeira não oferecem risco de incumprimento. Face aos ratings financeiros dos devedores optou-se
por não utilizar nenhum instrumento de cobertura de risco, mantendo-se no Grupo diretrizes rígidas na
atribuição de crédito. A Direção Financeira faz o acompanhamento do crédito cedido e das medidas
necessárias à minimização do risco inerente.
Risco de Liquidez
O risco de liquidez é gerido com contratos a médio e longo prazo e por outros instrumentos financeiros
diretamente relacionados com a vertente comercial, como é o caso das operações de factoring.
5.
ATIVOS FIXOS TANGÍVEIS
Durante os períodos em análise, o movimento ocorrido nos ativos fixos tangíveis, bem como nas respetivas
depreciações e perdas por imparidade acumuladas, foi o seguinte:
Activo Bruto
Terrenos
Edi fíci os
Equi pa mento bá s i co
Equi pa mento de tra ns porte
Equi pa mento a dmi ni s tra tivo
Outros
Depreciações e perdas por
imparidade acumuladas
Edi fíci os
Equi pa mento bá s i co
Equi pa mento de tra ns porte
Equi pa mento a dmi ni s tra tivo
Outros
Valor Líquido
Activo Bruto
Terrenos
Edi fíci os
Equi pa mento bá s i co
Equi pa mento de tra ns porte
Equi pa mento a dmi ni s tra tivo
Outros
Depreciações e perdas por
imparidade acumuladas
Edi fíci os
Equi pa mento bá s i co
Equi pa mento de tra ns porte
Equi pa mento a dmi ni s tra tivo
Outros
Valor Líquido
Saldo em
01/01/12
232.859
787.180
12.910.345
6.642
1.104.810
53.998
15.095.834
Saldo em
01/01/12
212.427
12.728.088
4.050
1.069.450
53.655
14.067.671
1.028.163
Saldo em
01/01/11
232.859
787.180
12.899.899
6.642
1.104.810
53.838
15.085.228
Saldo em
01/01/11
196.684
12.605.726
3.252
1.064.799
53.626
13.924.087
1.161.141
Movimentos ocorridos em 2012
Transferênc.
Aquisições
Alienações
e abates
236.749
(254)
236.749
(254)
Movimentos ocorridos em 2012
Amortização Perda por
do
imparidade
exercício
do exercício
15.744
150.891
(206)
798
4.190
34
171.656
(206)
65.094
Transferências e
abates
-
(48)
-
Movimentos ocorridos em 2011
Transferênc.
Aquisições
Alienações
e abates
10.446
160
10.606
Movimentos ocorridos em 2011
Amortização Perda por
do
imparidade
exercício
do exercício
15.743
122.362
798
4.651
29
143.584
(132.977)
-
Transferências e
abates
-
Saldo em
31/12/12
232.859
787.180
13.146.840
6.642
1.104.810
53.998
15.332.329
Saldo em
31/12/12
228.171
12.878.773
4.848
1.073.640
53.689
14.239.120
1.093.209
Saldo em
31/12/11
232.859
787.180
12.910.345
6.642
1.104.810
53.998
15.095.834
Saldo em
31/12/11
212.427
12.728.088
4.050
1.069.450
53.655
14.067.671
1.028.163
Os imóveis registados em Ativos Fixos Tangíveis têm hipotecas associadas a financiamentos obtidos.
66/115
6.
GOODWILL
Durante os períodos em análise o movimento ocorrido no Goodwill, bem como nas perdas por imparidade
acumuladas, foi o seguinte:
31/12/2012
Valor Bruto
Goodwi l l Softma ker
Goodwi l l Compta IS
Perdas por imparidade acumuladas
Goodwi l l Softma ker
Goodwi l l Compta IS
Quantia escriturada
Reconhecido no
período
Saldo
inicial
332.885
36.873
369.758
Perda por
imparidade
do exercício
Saldo
inicial
Goodwill Softmaker
Goodwill Compta IS
Perdas por imparidade acumuladas
Goodwill Softmaker
Goodwill Compta IS
Quantia escriturada
Desreconh
ecido no
período
Outras
alterações
Outras
alterações
Saldo
final
332.885
36.873
369.758
Saldo
final
(332.885)
(332.885)
-
-
-
(332.885)
(332.885)
36.873
-
-
-
36.873
31/12/2011
Valor Bruto
Desreconh
ecido no
período
Saldo
inicial
302.885
36.873
339.758
Reconhecido no
período
30.000
30.000
Desreconh
ecido no
período
-
Saldo
inicial
Perda por
imparidade
do exercício
Desreconh
ecido no
período
(302.885)
(302.885)
36.873
(30.000)
(30.000)
-
-
Outras
alterações
Outras
alterações
-
Saldo
final
332.885
36.873
369.758
Saldo
final
(332.885)
(332.885)
36.873
67/115
7.
ATIVOS INTANGÍVEIS
Durante os períodos em análise o movimento ocorrido nos ativos intangíveis, bem como nas respetivas amortizações e perdas por imparidade acumuladas, foi o seguinte:
Activo Bruto
Projectos de des envol vi mento
Amortizações e perdas por
imparidade acumuladas
Projectos de des envol vi mento
Valor Líquido
Activo Bruto
Projectos de des envol vi mento
Amortizações e perdas por
imparidade acumuladas
Projectos de des envol vi mento
Valor Líquido
Saldo em
01/01/12
Movimentos ocorridos em 2012
Transferênc.
Aquisições Alienações
e abates
635.225
-
-
-
635.225
-
-
-
Perda por
Saldo inicial imparidade do
exercício
277.605
Abates
Transferências
Saldo em
31/12/12
635.225
635.225
Saldo
final
127.045
-
-
404.650
277.605
127.045
-
-
404.650
357.619
(127.045)
-
-
230.574
Saldo em
01/01/11
Movimentos ocorridos em 2011
Aquisições
Transferênc.
Alienações
e abates
635.225
-
-
-
635.225
-
-
-
Perda por
Saldo inicial imparidade do
exercício
150.560
Abates
Transferências
Saldo em
31/12/11
635.225
635.225
Saldo
final
127.045
-
-
277.605
150.560
127.045
-
-
277.605
484.664
(127.045)
-
-
357.619
O investimento efetuado na rubrica de Projetos de Desenvolvimento engloba os gastos de desenvolvimento
de programas informáticos de suporte à Gestão Operacional e Comercial da Empresa bem como o seu interface
com o sistema contabilístico e de recursos humanos.
Em 2008 iniciou-se a preparação deste sistema de informação com o levantamento de processos e definição
da sua arquitetura. Em 2009 foi possível avançar com o desenvolvimento e implementação, ação consolidada
no decurso de 2010.
Este novo sistema de informação, cuja primeira fase de implementação foi concluída com sucesso em 2009,
permitiu ao Grupo acompanhar o seu crescimento e diversificação de unidades de negócio. A gestão do negócio não era compatível com o antigo sistema, já com mais de 12 anos de antiguidade. O processo de avaliação
e suporte à decisão tornou-se mais eficaz e proveitoso para a atividade do Grupo. Os benefícios económicos
traduzem-se na rapidez de informação de gestão, bem como nos ganhos de produtividade em planeamento e
execução de Projetos para os Clientes. O sistema encontra-se em utilização plena desde o 2º semestre de 2009,
é utilizado por todo o Grupo e aplica-se a todos os processos do negócio.
68/115
INVESTIMENTOS FINANCEIROS
8.1.
Investimentos em empresas do grupo
De seguida apresenta-se a informação financeira resumida das empresas associadas e do valor da participação de acordo com o método de equivalência patrimonial:
31/12/2012
Associada
8.
Ativo
Passivo
B2B
CAO
DEZ
CCV
CIS
CVM
CEC
SMK
CEB
28.427
1.238.894
9.458.819
1.303.433
7.813.609
37.493
533.601
770.795
941.057
375.336
1.798.428
13.011.934
1.397.711
6.413.430
219.303
714.020
1.311.569
605.840
Balanço
Resultados
Capital
próprio
(346.908)
(559.534)
(3.553.115)
(94.278)
1.400.179
(181.810)
(180.419)
(540.775)
335.217
Volume
negócios
Participação
Resultado
líquido
81.806
870.416
616.056
9.267.478
30.167
1.780.310
659.216
1.139.978
(11.318)
(88.259)
(259.054)
(112.378)
345.005
(1.655)
130.646
146.185
53.020
%
Montante
99,8%
55,0%
97,3%
65,0%
75,0%
100,0%
81,0%
100,0%
80,0%
1.050.134
268.174
1.318.308
B 2 B =Co mpta B 2B -Tecno lo gias de Info rmação ,S.A .; C A O =Co mpta A ngo la-Tecno lo gias de Info rmação ,S.A .; D E Z Desenvo lvimento Empresarial, S.A .; C C V =Co mpta Cabo Verde, S.A .; C IS =Co mpta Infraestruturas e Segurança, S.A .;
C V M =Co mpta Video co nferência e M ultimédia, S.A .; C E C =Co mpta Enterprise Co mmunicatio ns, S.A .;
S M K =So ftmaker, S.A .; C E B =Co mpta Enterprise B usiness, S.A .
Os movimentos registados no período na rubrica de Participações financeiras, pelo método de equivalência
patrimonial, foi o seguinte:
31/12/2012 31/12/2011
Saldo inicial
1.078.160
519.298
Aquisições/alienações
(55.137)
592.500
MEP
290.077
(33.638)
Outras variações
Saldo final
5.208
1.318.308
1.078.160
Em 31 de Dezembro de 2011 a empresa adquiriu 40% do capital de Softmaker – Software e Sistemas de
Informática, S.A. os quais correspondem a igual percentagem de direitos de voto. O custo da referida
concentração ascendeu a 30.000 Euros.
Os justos valores dos ativos e passivos identificáveis na data de aquisição da Softmaker, S.A. são como
segue:
31/12/2011
Activos
Acti vo nã o corrente
Acti vo corrente
Passivos
Pa s s i vo nã o corrente
Pa s s i vo corrente
Justo valor dos activos líquidos identificáveis [A]
Custo da concentração [B]
Goodwill
Justo valor
17.742
285.443
303.185
(576.363)
(576.363)
(273.178)
30.000
30.000
No exercício de 2011 verificou-se ainda o aumento de capital da Compta Infra-estruturas e Segurança
S.A., no valor de 562.500 euros.
69/115
8.2.
Outras participações financeiras
As participações financeiras registadas ao método de custo são as seguintes:
Participações financeiras pelo método de custo
31/12/2012
AITECOEIRAS-A.P/Int.,Tec.,Prom.Des .Emp.de Oeiras
Opex-Soc.Ges t.de Sis t.de Neg.Multilateral, S.A.
Unes ul
9.
31/12/2011
10.000
6.000
249
16.249
10.000
6.000
249
16.249
OUTROS ATIVOS FINANCEIROS
A rubrica de Outros Ativos Financeiros não corrente apresenta os saldos abaixo detalhados:
2012
Valor bruto
Não correntes
Fi nanci amento a
as s oci adas
Outros devedores
689.009
Desconto da
dívida
-
2011
Imparidade
acumulada
Valor
líquido
(689.009)
-
Valor bruto
Desconto da
dívida
666.309
Imparidade
acumulada
-
(666.309)
Valor
líquido
-
5.357.226
(1.263.296)
-
4.093.930
4.746.702
(1.275.005)
-
3.471.698
6.046.235
(1.263.296)
(689.009)
4.093.930
5.413.011
(1.275.005)
(666.309)
3.471.698
A rubrica Outros devedores – não correntes, tinha a seguinte decomposição:
DEZ, SA
Softma ke r, SA
I mpa ri da de a cumul a da
2012
2011
4.746.702
610.524
4.746.702
-
5.357.226
4.746.702
(1.263.296)
4.093.930
(1.275.005)
3.471.697
Em 2011, na sequência da aprovação de um plano de negócios apresentado pela filial DEZ, SA, foi possível
mensurar a divida pelo custo amortizado, tendo sido registada uma redução no valor nominal da mesma no
montante de €1.275.005.
Em 2012, a dívida titulada pela filial Softmaker, SA foi igualmente registado pelo custo amortizado, tendo sido
abatido ao seu valor nominal o montante de €109.801.
10. IMPOSTOS SOBRE O RENDIMENTO
Os principais componentes do gasto de impostos são como segue:
Impos tos correntes
Ga s to por i mpos tos correntes
Impos tos di feri dos
Rel a ci ona dos com a ori gem e revers ã o de
di ferença s temporá ri a s
Gasto de imposto
2012
2011
(64.150)
(64.150)
(74.237)
(74.237)
(976.706)
(361.604)
(976.706)
(361.604)
(1.040.856)
(435.841)
70/115
A reconciliação entre o gasto/rendimento de imposto e o produto do resultado contabilístico pela taxa nominal
de imposto é como segue:
Res ul tado antes de i mpos tos
Impos to corrente com bas e na taxa nomi nal de
i mpos to - 26,5%
Uti l i zação de prejuízos fi s cai s
Tri butação autónoma
Revers ão de di ferenças temporai s
Gasto de imposto
2012
(178.671)
2011
135.909
(2.510)
(24.291)
(61.640)
(952.415)
(1.040.856)
(36.016)
(74.237)
(325.588)
(435.841)
O detalhe dos Ativos e Passivos por impostos diferidos no final de cada um dos exercícios em análise, de acordo
com as diferenças temporárias que os geraram, é o seguinte:
Activos por impostos diferidos
Prejuízos fi s cai s
31/12/2012
31/12/2011
301.874
301.874
1.279.169
1.279.169
20.173
20.173
20.762
20.762
Passivos por impostos diferidos
Reaval i ação de acti vos tangívei s
Existem perdas fiscais reportáveis que se extinguem nos próximos exercícios da seguinte forma:
Exercício
Montantes
2013
1.207.500
1.207.500
No final do exercício a Empresa ajustou o valor dos impostos diferidos ativos, tendo em conta a previsão do
resultado fiscal do exercício seguinte.
11. INVENTÁRIOS
A quantia registada nos inventários decompõe-se da seguinte forma:
2012
2011
115.336
366.017
115.336
366.017
Mercadori as
Ajus tamentos para o val or real i zável l íqui do
-
Quantia escriturada
115.336
366.017
Não existem inventários dados como penhor de garantia a passivos.
Os custos das mercadorias vendidas e matérias consumidas reconhecidos no final de cada um dos períodos em
análise têm a seguinte decomposição:
Mercadorias
Sal do i ni ci al
Compras
Sal do fi nal
Custo das existências vendidas e matérias consumidas
2012
2011
366.017
408.746
10.096.904
11.222.624
115.336
366.017
(10.347.585) (11.265.353)
71/115
12. CLIENTES E OUTRAS CONTAS A RECEBER
A rubrica de clientes decompunha-se da seguinte forma:
31/12/2012
Desconto Imparidade
Valor bruto
da dívida acumulada
Valor
líquido
Valor bruto
31/12/2011
Desconto Imparidade
da dívida acumulada
Valor
líquido
Correntes
Cl i entes conta corrente
9.136.816
Cl i entes cobrança duvi dos a 456.922
-
(456.922)
9.136.816
-
8.492.387
567.803
-
(567.803)
8.492.387
-
9.593.738
-
(456.922)
9.136.816
9.060.190
-
(567.803)
8.492.387
A antiguidade dos saldos de clientes é analisada como se segue:
31/12/2012
Valor bruto
31/12/2011
Desconto Imparidade
da dívida acumulada
Valor
líquido
Valor bruto
Desconto Imparidade
da dívida acumulada
Valor
líquido
Saldos não vencidos
Clientes conta corrente
Saldos vencidos
vencidos há menos de 6 meses
4.748.087
-
-
4.748.087
4.368.793
-
-
4.368.793
4.748.087
-
-
4.748.087
4.368.793
-
-
4.368.793
-
-
2.517.219
2.039.943
-
2.039.943
2.517.219
-
vencidos há mais de 6 meses
2.805.708
4.845.651
-
(456.922) 2.348.786
(456.922) 4.388.729
2.174.178
4.691.397
-
(567.803) 1.606.375
(567.803) 4.123.594
Saldo Clientes
9.593.738
-
(456.922) 9.136.816
9.060.190
-
(567.803) 8.492.387
No final dos períodos em análise, a rubrica de Outras contas a receber tinha a seguinte decomposição:
31/12/2012
Valor
bruto
Outras contas a receber - corrente
Pessoal
Devedores acrésc. rendimentos
Outros devedores
Desconto
da dívida
263.251
663.530
810.177
1.736.958
31/12/2011
Imparidade
acumulada
-
Valor
líquido
(50.337)
212.914
663.530
(88.614)
721.563
(138.951) 1.598.007
Valor
bruto
Desconto
da dívida
248.769
1.118.167
1.243.785
2.610.721
Imparidade
acumulada
(70.947)
(70.947)
Valor
líquido
(50.337)
198.432
1.118.167
(102.995) 1.069.843
(153.332) 2.386.442
Na rubrica de devedores por acréscimos encontram-se registados os saldos dos Projetos em curso, cujas entregas de equipamento e de serviços apesar de efetuadas não tiveram a respetiva faturação.
Na rubrica de outras contas a receber em ativo corrente inclui-se em 2011 um saldo que resultava de uma
operação de venda de equipamento de manutenção que se considerava cobrável no valor de 1 um milhão e
68 mil euros. O seu valor também se encontrava registado tendo em conta a diferença temporal do recebimento. Este valor foi cobrado no exercício de 2012.
Os movimentos de ajustamentos para cobrança duvidosa nos períodos em comparação são os seguintes:
Clientes
Saldos em 1/1
Impa ri da de
Revers ã o de i mpa ri da de
Di mi nui ções /recl a s s i fi ca ções
Saldos em 31/12
Outros Devedores Outros Ativos Financeiros
Total
2012
2011
2012
2011
2012
2011
2012
2011
567.803
604.171
224.279
239.177
1.275.005
1.343.399
9.891
11.287
3.210
14.381
109.801
(19.049) (38.142) (70.947) (29.279)
(121.510)
(101.724)
456.921
(9.513) (17.591)
567.803
138.951
224.279
1.263.296
2.067.087
2.186.748
-
122.902
25.667
-
(211.505)
(67.421)
(68.395)
(119.315)
(77.908)
1.275.005
1.859.169
2.067.087
72/115
13. ESTADO E OUTROS ENTES PÚBLICOS
A rubrica de Estado e outros entes públicos tinha a seguinte decomposição:
Activo
corrente
Impos to s obre rendi mento
Retenções a tercei ros
Impos to s obre o va l or a cres centa do
Contri bui ções s egura nça s oci a l
31/12/2012
Passivo
Passivo
não
corrente
corrente
Activo
corrente
31/12/2011
Passivo
não
corrente
Passivo
corrente
228.584
9.122
4.857
15.579
38.966
64.150
45.190
324.598
160.880
217.161
8.221
4.857
15.579
116.897
69.247
60.871
520.704
185.099
258.142
38.966
594.818
245.818
116.897
835.921
A empresa tem em curso um procedimento extrajudicial de conciliação ao abrigo do qual formalizou um plano
de regularização das suas dívidas para com a segurança social e administração fiscal. Em 2011 concluiu-se o
pagamento da dívida fiscal (duração 60 meses), sendo que o plano de pagamentos à segurança social termina
em 2014 (duração de 90 meses). No final do exercício de 2012 o valor em dívida era de 117 mil euros, dos quais
78 mil com vencimento no próximo exercício. O plano está a ser pontualmente cumprido não existindo dívidas
em mora de qualquer natureza.
No âmbito do acordo PEC, a empresa foi chamada a prestar garantia bancária à segurança social, sendo o seu
valor no final de 2012 de 331.941,93 euros.
14. ACIONISTAS
A rubrica de Acionistas tinha a seguinte decomposição no final de cada um dos períodos em análise:
Broadloop - Inves tments , S.G.P.S., S.A.
2012
2011
659.022
478.004
659.022
478.004
15. DIFERIMENTOS
Os Diferimentos tinham a seguinte decomposição no final de cada um dos períodos em análise:
31/12/2012
Ativo
Passivo
Li vros e documenta çã o técni ca
Seguros
Contra tos de s uporte técni co
Outros ga s tos reconhecer
Outros rendi mentos reconhecer
31/12/2011
Ativo
Passivo
1.030
10.672
584.828
37.286
-
1.650.711
1.069
4.162
1.213.929
9.317
-
369.203
1.604.574
633.816
1.650.711
1.228.477
1.973.777
Em Contratos de suporte técnico encontram-se registadas as prestações de serviços de assistência técnica a
realizar futuramente mas faturadas no exercício, a clientes (no passivo) e de fornecedores (no ativo).
Na rubrica de Outros rendimentos a reconhecer encontram-se registados os valores correspondentes a faturações emitidas sem a respetiva entrega de equipamento e/ou conclusão dos serviços.
16. FLUXOS DE CAIXA
16.1. Na rubrica de Outros depósitos bancários encontravam-se registados depósitos a prazo com penhor a
favor de garantias bancárias prestadas, não sendo imediatamente realizáveis.
73/115
16.2. O montante apresentado em caixa e depósitos bancários decompõe-se do seguinte modo:
31/12/2012
31/12/2011
Caixa
Numerá ri o
Depósitos bancários
Depós i tos à ordem
Outros depós i tos ba ncá ri os
6.582
6.763
40.365
200.000
124.528
200.000
Caixa e depósitos bancários
246.947
331.291
17. CAPITAL SOCIAL E AÇÕES PRÓPRIAS
No final do período o capital da empresa, totalmente subscrito e realizado, era representado por 29.550.000
ações, das quais 18.050.000 ordinárias e 11.500.000 preferenciais, com valor nominal de cinquenta cêntimos
cada, sendo detido como segue:
Situação em
Broadloop Investments SGPS, S.A.
Banco Comercial Português , S.A.
Companhia de Seguros
Tranquilidade, S.A.
Dr. Armindo Lourenço Monteiro (i)
Eng. Francisco Maria Supico
Pinto Balsemão (ii)
Ocidental-Companhia Portuguesa
de Seguros de Vida, S.A.
Pensõesger-Sociedade Gestora
Fundos de Pensões, S.A.
Dr. José Eugénio Soares Vinagre
Outros
31/12/2012
Qtd.de
Valor
%
(nominal)
acções
67,71% 20.008.650 10.004.325
22,17% 6.550.000
3.275.000
31/12/2011
Qtd.de
Valor
%
(nominal)
acções
67,71% 20.008.450 10.004.225
22,17% 6.550.000
3.275.000
1,04%
306.960
153.480
1,04%
306.960
153.480
0,91%
270.000
135.000
0,91%
270.000
135.000
0,61%
180.000
90.000
0,61%
180.000
90.000
0,59%
174.380
87.190
0,59%
174.380
87.190
0,44%
130.074
65.037
0,44%
130.074
65.037
0,01%
3.012
1.506
0,01%
3.012
1.506
6,52%
1.926.924
963.462
6,52%
1.927.124
963.562
29.550.000
14.775.000
29.550.000
14.775.000
100%
100%
Existem participações indiretas de dois acionistas através de outra empresa, como se detalha:
Dr. Armindo Lourenço Monteiro detém 54% da Empresa Broadloop Investments SGPS, S.A.
Eng. Francisco Maria Supico Pinto Balsemão detém 40% da Empresa Broadloop Investments SGPS, S.A.
Durante o período em análise as ações próprias registaram os seguintes movimentos (em quantidade de
ações):
Número de ações
Cartei ra da
Compta, S.A.
Movimentos em 2012
Carteira em Movimentos em 2011 Carteira em
Adquiridas Alienadas 31/12/2012 Adquiridas Alienadas 31/12/2011
-
-
7.200
-
-
7.200
-
-
7.200
-
-
7.200
18. OUTROS INSTRUMENTOS DE CAPITAL PRÓPRIO
O acionista Broadloop Investments SGPS, S.A. no primeiro semestre de 2008 procedeu a uma entrega de
1.950.000 euros, valor este que foi qualificado como prestação acessória de capital.
74/115
19. RESERVAS
As rubricas de reservas apresentaram os seguintes saldos e movimentos em cada um dos períodos em apreço:
2012
Saldo inicial
Res erva s l ega i s
Outra s res erva s
Res erva s l i vres
Ga nhos em a cções própri a s
Variação
2011
Saldo final
Saldo inicial
Variação
Saldo final
1.195.731
-
1.195.731
1.182.231
13.500
1.195.731
1.195.731
-
1.195.731
1.182.231
13.500
1.195.731
1.428.644
112.650
-
1.428.644
112.650
1.428.644
112.650
-
1.428.644
112.650
1.541.294
-
1.541.294
1.541.294
-
1.541.294
Reserva legal – de acordo com a legislação comercial em vigor, um mínimo de 5% do resultado líquido positivo
deve ser destinado ao reforço da reserva legal até que esta represente 20% do capital social. A reserva legal
não é distribuível a não ser em caso de liquidação da empresa, mas pode ser utilizada para absorver prejuízos
após esgotadas as outras reservas, ou incorporada no capital.
Outras reservas – esta rubrica resulta da constituição de reservas livres e de ganhos em ações próprias da
empresa. De acordo com a legislação em vigor, estas reservas não são distribuíveis ao acionistas podendo apenas, em determinadas circunstâncias, ser utilizadas em futuros aumentos do capital e cobertura de resultados
transitados negativos.
20. EXCEDENTES DE VALORIZAÇÃO DE ATIVOS FINANCEIROS
A rubrica de Excedentes de valorização de ativos financeiros apresenta valores decorrentes da primeira aplicação do método de equivalência patrimonial e não apresenta movimentos nos períodos em apreço:
2012
Saldo inicial
Excedentes de val ori zação de A.F.
Compta B2B, S.A.
Compta IS, S.A.
Compta Angol a, S.A.
74.750
Variação
2011
Saldo final
Saldo inicial
Variação
Saldo final
27.118
(5.209)
-
74.750
(5.209)
27.118
74.750
27.118
-
74.750
27.118
101.868
(5.209)
96.660
101.868
-
101.868
21. EXCEDENTES DE REVALORIZAÇÃO
A rubrica de Excedentes de revalorização apresenta os seguintes movimentos em cada um dos períodos em
apreço:
2012
Sa l do i ni ci a l
Re a l i za çã o e xce de nte
Di fe re nça te mpora l i mpos to
Saldo final
2011
196.298
(2.221)
589
197.930
(2.221)
589
194.666
196.298
75/115
22. FORNECEDORES E OUTRAS CONTAS A PAGAR
A rubrica de Fornecedores e de Outras contas a pagar apresenta os seguintes saldos no final de cada um dos
períodos em análise:
2012
Corrente
Fornecedores conta corrente
5.439.918
Acrés ci mo de ga s tos
Juros a l i qui da r
Remunera ções a Pes s oa l
Outros ga s tos
Credores di vers os
Pes s oa l
2011
Não
corrente
-
Corrente
5.320.727
Não
corrente
-
5.439.918
-
5.320.727
-
131.220
374.504
487.051
81.029
26.243
-
137.888
444.097
336.232
11.966
-
-
1.100.048
-
930.183
-
23. INSTRUMENTOS FINANCEIROS
Os financiamentos obtidos correntes e não correntes decompunham-se da seguinte forma no final de cada um
dos períodos em análise:
Saldos
Mútuos
Des cobertos ba ncá ri os
Fa ctori ng
Loca çã o fi na ncei ra
Acci oni s ta s
em 31-12-2012
Corrente
Não Corrente
1.829.272
144.356
2.491.725
2.652.498
22.009
115.432
1.465.085
8.460.589
259.787
Total
1.973.627
2.491.725
2.652.498
137.441
1.465.085
8.720.377
em 31-12-2011
Corrente
Não Corrente
2.125.394
226.299
2.270.748
3.119.367
21.058
138.374
1.108.563
8.645.129
364.673
Total
2.351.693
2.270.748
3.119.367
159.432
1.108.563
9.009.802
De acordo com a sua maturidade, os empréstimos apresentavam os seguintes vencimentos:
Mútuos
Des cobertos bancári os
Factori ng
Locação fi nancei ra
Acci oni s tas
2013
1.829.272
2.491.725
2.652.498
22.009
1.465.085
8.460.589
Vencimento em
2014
2015
85.785
58.571
23.159
24.369
108.944
82.940
>2015
67.904
67.904
As taxas de juro dos empréstimos variavam de acordo com a sua natureza, quer quanto ao seu indexante quer
quanto ao seu spread. No entanto podem ser caracterizadas da seguinte forma:
Empréstimos bancários e locação financeira
Factoring
Ta xa s
Euri bor 3M + s prea d que va ri a entre 1% e 8%
Euri bor 1M + s prea d entre 4,25% e 5,5%
Os imóveis com hipoteca associada a financiamentos encontram-se registados em 31/12/2012 na rubrica de
Ativos Fixos Tangíveis pelo valor de 792 mil euros. Os financiamentos indicados apresentam as condições habituais em contratos deste tipo, nomeadamente tornarem-se exigíveis em caso de incumprimento das condições contratuais de reembolso dos contratos celebrados com a instituição bancária, em caso de incumprimento das obrigações para com o Fisco e a Segurança Social, em caso de arresto, penhora ou alienação dos
imóveis.
A empresa possui um edifício em regime de locação financeira cujo contrato compreende uma cláusula de
renovação e uma opção de compra no final do contrato. A quantia escriturada dos ativos detidos através de
um contrato de locação financeira ascendeu a 465.581 euros.
76/115
Os futuros pagamentos da locação decompõem-se como segue:
Rendas vincendas - locação financeira em 31/12/2012
Até um a no
22.009
Entre um e ci nco a nos
100.151
Ma i s do que ci nco a nos
15.281
137.441
31/12/2011
21.058
95.825
42.549
159.432
24. VENDAS E SERVIÇOS PRESTADOS
As Vendas e serviços prestados totalizavam os seguintes valores em cada um dos períodos em apreço:
2012
Vendas de produtos
Networks
TI
Prestações de serviços
Networks
TI
Outros
2011
7.091.582
4.251.538
11.343.121
7.145.780
5.877.016
13.022.797
3.803.190
5.543.870
322.067
9.669.127
21.012.248
4.277.309
6.712.236
416.969
11.406.515
24.429.311
25. FORNECIMENTOS E SERVIÇOS EXTERNOS
A rubrica de fornecimentos e serviço externos englobava os seguintes gastos em cada um dos períodos em
apreço:
Subcontra tos
Servi ços es peci a l i za dos
Ma teri a i s
Energi a e fl ui dos
Des l oca ções , es ta da s e tra ns portes
Servi ços di vers os
2012
3.385.799
3.299.166
48.812
117.449
233.629
717.708
7.802.565
2011
4.438.746
3.439.405
58.412
129.801
267.797
696.261
9.030.422
A empresa possui equipamento de transporte em regime de locação operacional cujo contrato não compreende nenhuma cláusula de renovação ou opção de compra no seu final.
Os futuros pagamentos mínimos da locação não canceláveis decompõem-se como segue:
Rendas vincendas - locação operacional em 31/12/2012
Até um ano
Entre um e cinco anos
Pagamentos mínimos não canceláveis
362.284
792.914
1.155.198
31/12/2011
267.148
627.285
894.433
26. GASTOS COM PESSOAL
A rubrica de Gastos com pessoal registou os seguintes gastos em cada um dos períodos em apreço:
2012
Remunera ções
Orgã os s oci a i s
Pes s oa l
Enca rgos s oci a i s
Enca rgos s obre remunera ções
Cus tos a cçã o s oci a l
Outros
2011
249.998
1.889.362
2.139.361
361.500
2.186.625
2.548.125
465.194
1.138
216.766
683.098
2.822.459
531.467
3.105
138.909
673.482
3.221.607
77/115
O número médio de pessoas ao serviço na empresa no último exercício era de 69, tendo sido de 82 no exercício
anterior.
27. IMPARIDADE DE ATIVOS
As perdas por imparidade reconhecidas e revertidas em cada período são como segue:
31/12/2012
Nos resultados do período
Acti vos fi xos
ta ngívei s
Nos resultados do período
Perda s por i mpa ri da de
Revers ões de perda s por i mpa ri da de
Pa rti ci pa ções
fi na ncei ra s
-
(22.700)
(22.700)
Tota l
(22.700)
(22.700)
31/12/2011
Nos resultados do período
Acti vos fi xos
ta ngívei s
Nos resultados do período
Perda s por i mpa ri da de
Revers ões de perda s por i mpa ri da de
Pa rti ci pa ções
fi na ncei ra s
-
(98.000)
(98.000)
Tota l
(98.000)
(98.000)
Na sequência do exercício económico das associadas, a empresa reconheceu em 2011 perdas por imparidade
no valor de €98.000, sobre o Goodwill reconhecido na aquisição de participação adicional na Empresa Softmaker (€30.000) e sobre empréstimos concedidos a outras associadas.
A quantia recuperável foi determinada com base no justo valor menos os custos de vender determinado com
base nos valores de mercado para ativos de características semelhantes.
28. OUTROS RENDIMENTOS E GANHOS
Os Outros rendimentos e ganhos detalham-se da seguinte forma em cada um dos períodos em análise:
Di ferença s câ mbi o fa vorá vei s
Correcções rel a ti va s períodos a nteri ores
Outros nã o es peci fi ca dos
Juros Obti dos
2012
50.501
33.893
523.611
13.022
621.026
2011
168.447
129.208
139.448
30.886
467.989
29. SUBSÍDIOS À EXPLORAÇÃO
A empresa obteve aprovação de um projeto no âmbito do POPH (Programa Operacional Potencial Humano)
com um financiamento total de 188 mil euros para o biénio 2012/2013. Neste projeto decorre um plano de
formação orientado para o desenvolvimento de competências técnicas e sócio comportamentais dos colaboradores, mediante a participação em ações de reciclagem e atualização, em conformidade com os objetivos de
contínua atualização tecnológica e de internacionalização. Os proveitos reconhecidos em 2012 deste projeto,
de acordo com a sua execução foram de €122.366.
Em 2011 decorria um projeto anterior também no âmbito do POPH, tendo sido reconhecido o montante de
88.146.
78/115
30. OUTROS GASTOS E PERDAS
Os Outros gastos e perdas detalham-se da seguinte forma nos períodos em análise:
2012
96.892
228.317
48.750
14.075
83
388.117
Di ferença s câ mbi o des fa vorá vei s
Correcções rel a ti va s períodos a nteri ores
Impos tos
Quoti za ções
Outros
2011
162.883
145.861
65.113
11.636
7.160
392.653
31. JUROS E GASTOS SIMILARES SUPORTADOS
Os Juros e gastos similares suportados detalham-se da seguinte forma nos períodos em análise:
2012
306.390
140.787
178.552
625.729
Fina ncia mentos obtidos
Fa ctoring
Outros
2011
289.926
143.944
175.118
608.988
32. PROVISÕES, PASSIVOS CONTINGENTES E ATIVOS CONTINGENTES
A Empresa não registou provisões nos períodos em apreço.
Não existiam quaisquer ativos ou passivos contingentes à data do balanço.
À data do balanço a empresa beneficiava das seguintes garantias:
Garantias
Saldos em
Garantias bancárias
Seguros de caução
Garantias prestadas
31/12/2012
31/12/2011
1.925.614
139.846
2.065.460
2.347.960
251.835
2.599.795
33. PARTES RELACIONADAS
33.1. Remunerações do pessoal chave da gestão
As remunerações auferidas pelos administradores da Compta – Equipamentos e Serviços de Informática, nos dois últimos períodos foram as seguintes:
Administradores
2012
2011
2012
2011
2012
2011
2012
2011
2012
Remunerações auferidas (€)
Na Sociedade
Noutras
Parte
sociedades
Total
fixa
variável
do Grupo
70.930
70.930
121.750
121.750
22.500
22.500
35.000
35.000
50.930
50.930
89.250
89.250
16.835
16.835
26.250
26.250
88.803
88.803
-
Total
no
Grupo
70.930
121.750
22.500
35.000
50.930
89.250
16.835
26.250
88.803
2011
2012
2011
89.250
249.998
361.500
89.250
249.998
361.500
Anos
Armi ndo Lourenço Montei ro
(Presidente )
Jos é Eugéni o Soa res Vi na gre
Fra nci s co Ma ri a Supi co
Pi nto Ba l s emã o
Joã o Arna l do Rodri gues de
Sous a
Jorge Ma rti ns Del ga do
Totais
-
89.250
249.998
361.500
-
79/115
33.1. Saldos e transações entre partes relacionadas
Empresa-mãe
Transacções - 2012
Venda s de merca dori a s
Pres ta ções de s ervi ços
Compra s
Servi ços recebi dos
Subsidiárias
Associadas
Pessoal cha- Outras partes
ve da gestão relacionadas
-
1.687.216
664.582
(123.013)
(3.647.315)
(1.418.529)
-
-
293.381
(8.794)
284.587
Saldos a 31/12/2012
Cl i entes
Outra s conta s a receber
Fornecedores
-
1.233.325
5.963.101
(345.106)
-
-
806.698
69.414
-
Outra s conta s a pa ga r
Emprés ti mos concedi dos
Emprés ti mos obti dos
659.022
-
(664.740)
(1.465.085)
-
-
-
659.022
4.721.495
-
-
876.112
-
(1.263.296)
-
-
-
Imparidades
Empresa-mãe
Transacções - 2011
Venda s de merca dori a s
Pres ta ções de s ervi ços
Compra s
Servi ços recebi dos
Saldos a 31/12/2011
Cl i entes
Outra s conta s a receber
Fornecedores
Outra s conta s a pa ga r
Emprés ti mos concedi dos
Emprés ti mos obti dos
Ajustamentos de dívidas de
cobrança duvidosa
-
Subsidiárias
Associadas
Pessoal chave da gestão
Outras partes
relacionadas
296.723
440.710
(243.975)
(5.577.708)
(5.084.249)
-
-
112.640
15.150
(38.147)
89.642
2.100
-
1.327.577
4.746.702
(1.265.132)
-
-
516.817
68.002
(34.464)
478.004
-
(1.108.563)
-
-
-
480.104
3.700.584
-
-
550.355
-
(1.263.296)
-
-
-
34. ACONTECIMENTOS APÓS A DATA DO BALANÇO
As demonstrações financeiras do exercício findo em 31 de Dezembro foram objeto de análise por parte do
Conselho de Administração.
Não foram recebidas quaisquer informações após a data do balanço sobre condições que prevalecessem nessa
data.
Miraflores, 31 de março de 2013
80/115
RELATÓRIO E PARECER DO CONSELHO FISCAL
CONTAS INDIVIDUAIS
Senhores Acionistas,
No exercício das competências que nos são cometidas pelo artigo 420º do Código das
Sociedades Comerciais, vimos apresentar o nosso relatório anual sobre a atividade
fiscalizadora desenvolvida durante o exercício de dois mil e doze e dar o nosso
parecer sobre o Relatório Único de Gestão e Demonstrações Financeiras Individuais
apresentadas pelo Conselho de Administração da sociedade COMPTA –
EQUIPAMENTOS E SERVIÇOS DE INFORMÁTICA, S.A., relativamente ao exercício
findo em 31 de Dezembro de 2012.
No decurso do exercício, acompanhámos com regularidade a atividade da empresa,
com a periodicidade e extensão que consideramos adequada, nomeadamente através
de reuniões periódicas com a Administração da Sociedade, onde nos foi possível
observar um conjunto de atas deste Conselho de Administração, vigiando assim a
observância da lei e dos estatutos. Nestas mesmas reuniões periódicas, tivemos a
possibilidade de obter as informações solicitadas podendo assim afirmar, que no
exercício da nossa atividade não deparámos com quaisquer constrangimentos.
Reunimos igualmente, com o auditor externo “Patrício, Moreira, Valente & Associados,
S.R.O.C.”, onde foi possível analisar a sua independência, bem como ter acesso à sua
Certificação Legal de Contas e Relatório de Auditoria.
No exercício das nossas funções, foi possível:
1. Apreciar o relatório único de gestão, as contas do exercício e respetivos
anexos;
2. Analisar a certificação legal das contas e relatório de auditoria, que aqui
também se dão por reproduzidos, e os quais merecem o nosso acordo;
3. Analisar o relatório da atividade de auditoria interna, da qualidade;
Agradecendo as referências que nos são feitas no relatório único de gestão e tudo
considerado, somos de parecer que a assembleia geral anual:
a) Aprove o relatório único de gestão e as contas do exercício de 2012, apresentados
pela Administração;
b) Aprove a proposta de aplicação de resultados, contida no relatório único de gestão
apresentado pela Administração;
c) Proceda à apreciação geral da administração e fiscalização da sociedade e dela tire
as conclusões referidas no artigo 455º do Código das Sociedades Comerciais.
81/115
Em cumprimento do preceituado no Decreto-Lei n.º 142-A/91 e na alínea c) do n.º 1 do
Artº. 245º do C.V.M. os signatários, membros do conselho Fiscal da Compta –
Equipamentos e Serviços de Informática, S.A. afirmam que, tanto quanto é do seu
conhecimento, a informação prevista na alínea a) do n.º 1 do citado artigo do C.V.M.
foi elaborada em conformidade com as normas contabilísticas aplicáveis, dando uma
imagem verdadeira e apropriada do ativo e do passivo, da situação financeira e dos
resultados do emitente e das empresas incluídas no perímetro da consolidação e que
o relatório único de gestão expõe fielmente a evolução dos negócios, do desempenho
e da posição da Compta e das empresas incluídas no perímetro da consolidação,
incluindo uma descrição dos principais riscos e incertezas com que elas se defrontam.
Lisboa, 30 de Abril de 2013
O Conselho Fiscal
- Carlos Augusto Sousa Abrunhosa de Brito - Presidente
- Patrick António Wende Dias da Cunha
- Gonçalo Nuno Matos Carrington da Costa
82/115
83/115
84/115
85/115
86/115
Compta - Equipamentos e Serviços de Informática, S.A. e Subsidiárias
Ano de 2012
Demonstração consolidada da posição financeira
em 31 de Dezembro de 2012 e em 31 de Dezembro de 2011
(U.m.: €)
Rubricas
ACTIVO
Activo não corrente
Activos fixos tangíveis
Activos intangíveis
Participações financeiras - método do custo
Activos por impostos diferidos
Notas
(Contas auditadas)
31/12/2012
31/12/2011
9.335.099
348.213
16.249
371.171
10.070.732
9.393.138
357.619
16.249
1.348.465
11.115.472
203.920
15.447.595
4.565.613
291.355
842.740
21.351.223
464.890
10.276.091
6.380.358
271.176
705.966
18.098.481
31.421.956
29.213.952
14.775.000
1.950.000
(3.610)
(72.604)
1.198.960
1.541.294
(1.384)
194.666
(141.623)
(20.575.462)
(1.307.143)
(2.441.906)
(383)
(2.442.289)
14.775.000
1.950.000
(3.610)
(72.604)
1.198.960
1.541.294
(10.364)
196.298
(141.623)
(19.421.027)
(1.134.198)
(1.121.874)
(135.498)
(1.257.372)
9.357.051
39.411
20.173
121.943
9.538.578
3.715
9.369.079
116.897
20.762
138.374
9.648.826
8.031.636
8.459.934
7.432.995
364.822
36.280
5.988.987
8.470.259
6.076.319
238.415
48.520
24.325.667
20.822.499
Total do passivo
33.864.245
30.471.325
Total do capital próprio e do passivo
31.421.956
29.213.952
Activo corrente
Inventários
Clientes
Outras contas a receber
Impostos sobre o rendimento a receber
Caixa e seus equivalentes
12
13
6
14
15
15
16
Total do activo
CAPITAL PRÓPRIO E PASSIVO
Capital próprio
Capital nominal
Prestações suplementares e outros instrumentos de capital
Acções próprias
Prémios de emissão
Reservas não distribuíveis
Reservas distribuíveis
Reservas de conversão cambial
Excedentes de valorização de activos fixos
Excedentes de valorização de activos financeiros
Resultados acumulados
Resultado líquido do período
Capital próprio atribuível ao grupo
Interesses não controlados
Total do capital próprio
Passivo
Passivo não corrente
Provisões
Empréstimos e descobertos bancários
Outras contas a pagar
Passivos por impostos diferidos
Passivos por locação financeira
Passivo corrente
Fornecedores
Empréstimos e descobertos bancários
Outras contas a pagar
Imposto corrente sobre o rendimento a pagar
Passivos por locação financeira
17
18
17
17
19
20
21
14
21
22
21
22
21
87/115
Ano de 2012
Demonstração consolidada dos resultados por natureza
para os exercícios findos em 31 de Dezembro de 2012 e de 2011
(U.m.: €)
Notas
(Contas auditadas)
2012
2011
Ano
Ano
RENDIMENTOS E GANHOS
Vendas
Prestações de serviços
8
Outros proveitos operacionais
9
8
Total de proveitos operacionais (A)
15.360.091
13.600.584
14.823.921
14.749.327
1.121.458
893.301
30.082.133
30.466.550
(13.922.970)
(13.239.387)
(7.228.511)
(8.536.550)
(7.004.407)
(7.639.203)
(506.031)
(486.351)
GASTOS E PERDAS
Custo das vendas
Fornecimentos e serviços externos
Custos com pessoal
Gastos de depreciação e de amortização
Provisões e perdas por imparidade
10
12; 13
15
Outros custos operacionais
Prejuízos imputados de subsidiárias, associadas e empreendimentos conjuntos
Total de custos operacionais (B)
Resultados operacionais (A)-(B)
(18.077)
(137.176)
(401.978)
(5.137)
(324.667)
-
(29.087.110)
(30.363.335)
995.023
Custos financeiros
11
Proveitos financeiros
11
Resultados financeiros (C)
Resultado antes de impostos (A)-(B)+(C)
(1.010.735)
103.215
(1.030.049)
63.525
269.611
(947.210)
(760.438)
47.813
(657.223)
Imposto do período
(1.319.473)
(565.021)
Lucros retidos do exercício
(1.271.660)
(1.222.244)
Interesses não controlados
Lucros retidos do exercício atribuível a detentores do capital da
Empresa-mãe
do qual resultados após impostos de operações descontínuadas
Resultados básicos por acção
Resultados diluídos por acção
35.483
(€ p/ acção)
(88.046)
(1.307.143)
(1.134.198)
(6.622)
34.127
(0,04)
(0,04)
(0,04)
(0,04)
88/115
Compta - Equipamentos e Serviços de Informática, S.A. e Subsidiárias
Ano de 2012
Demonstração consolidada do rendimento integral
para os exercícios findos em 31 de Dezembro de 2012 e de 2011
Notas
(Contas auditadas)
Resultado líquido do período (A)
2012
(U.m.: €)
2011
Ano
Ano
(1.271.660)
(1.222.244)
Outros rendimentos
Variação da reserva de conversão cambial
Outras variações
8.979
-
(9.255)
38.392
Outro rendimento integral líquido do período (B)
8.979
29.138
Total do rendimento integral do período ([A)+(B)]
(1.262.681)
(1.193.106)
Atribuível a:
Detentores do capital da Empresa-mãe
Interesses não controlados
(1.298.163)
35.483
29.137
(88.046)
89/115
Compta - Equipamentos e Serviços de Informática, S.A. e Subsidiárias
Exercício de 2012
Demonstração das alterações no capital próprio consolidado no exercício findo em 31 de dezembro de 2012
(Contas auditadas)
(3.610)
1.541.294
(10.364)
196.298
(141.623)
(19.421.027)
Realização de excedentes de
valorização de activos fixos
-
-
-
-
-
-
-
(1.632)
Aquisição e alienação de
subsidiárias
-
-
-
-
-
-
-
-
Aplicação do resultado líquido
do exercício anterior
-
-
-
-
-
-
-
-
-
Correcção a interesses não
controlados
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
Outros ganhos / perdas reconhecidos
directamente no capital próprio
-
-
-
-
-
-
-
-
-
33.269
Rendimento integral total
-
-
-
-
-
-
8.979
-
-
(3.610)
(72.604)
Posição em 31/12/2012
14.775.000
1.950.000
1.198.960
1.541.294
(1.384)
194.666
-
(141.623)
(1.134.198)
1.632
-
(55.137)
-
(1.134.198)
(20.575.462)
(1.121.874)
-
TOTAL
Interesses não
controlados
SUB-TOTAL
Resultado líquido do
período
Resultados
acumulados
Ajustamentos ao valor dos
activos financeiros
1.198.960
Excedente de
valorização de activos
fixos
(72.604)
Reservas de
conversão cambial
Reservas distribuíveis
Reservas não
distribuíveis
1.950.000
Acções (quotas)
próprias
Prestações suplementares e outros
instrumentos de capital
14.775.000
Prémios de emissão
Posição em 1/1/2012
Capital nominal
Movimentos no período
(U.m.: €)
(135.498)
-
(1.257.372)
-
(55.137)
55.137
-
-
-
-
-
-
43.193
43.193
-
33.269
1.302
34.571
(1.307.143)
(1.298.163)
35.483
(1.262.681)
(1.307.143)
(2.441.906)
(383)
(2.442.289)
(318.210)
(250.757)
1.134.198
Demonstração das alterações no capital próprio no exercício findo em 31 de dezembro de 2011
Posição em 1/1/2011
14.775.000
1.950.000
(3.610)
(72.604)
1.177.410
1.541.294
(1.109)
197.930
Realização de excedentes de
valorização de activos fixos
-
-
-
-
-
-
-
(1.632)
Aquisição e alienação de
subsidiárias
-
-
-
-
-
-
-
-
Aplicação do resultado líquido
do exercício anterior
-
-
-
-
13.500
-
-
Correcção a interesses não
controlados
-
-
-
-
-
-
Outros ganhos / perdas reconhecidos
directamente no capital próprio
-
-
-
-
Rendimento integral total
-
-
-
-
(3.610)
(72.604)
Posição em 31/12/2011
14.775.000
1.950.000
8.050
1.198.960
(111.623)
(124.788)
67.454
1.632
-
(30.000)
(54.267)
-
-
-
(138.288)
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
(8.050)
-
-
-
(9.255)
-
-
1.541.294
(10.364)
196.298
-
(19.260.446)
(141.623)
124.788
-
-
-
(84.267)
54.267
(30.000)
-
-
-
216.491
-
216.491
-
38.392
(1.134.198)
(1.105.060)
(88.046)
(1.193.106)
(19.421.027)
(1.134.198)
(1.121.874)
(135.498)
(1.257.372)
90/115
Compta - Equipamentos e Serviços de Informática, S.A. e Subsidiárias
Ano de 2012
Demonstrações dos fluxos de caixa, consolidados,
para os exercícios findos em 31 de Dezembro de 2012 e de 2011
(Contas auditadas)
(U.m.: €)
Anos de
2012
2011
Fluxos de caixa de actividades operacionais
Recebimentos de clientes
Pagamentos a fornecedores
Pagamentos ao pessoal
Fluxo gerado pelas operações
Pagamento/recebimento do imposto sobre o rendimento
Outros recebimentos/pagamentos
Fluxos gerados antes das rubricas extraordinárias
Fluxos de caixa das actividades operacionais (1)
+
+
+
+
30.401.377
17.917.466
4.007.835
8.476.076
203.339
7.655.497
617.240
617.240
+
+
+
+
37.635.643
21.669.608
3.827.822
12.138.213
162.738
4.727.714
7.247.761
7.247.761
50.000 +
+
2.633
+
200.000
86
Fluxos de caixa de actividades de investimento
Recebimentos provenientes de:
Investimentos financeiros
Activos Tangíveis
Juros e proveitos similares
Subsídios ao investimento
+
+
3.544
Pagamentos respeitantes a:
Investimentos Financeiros
Activos Tangíveis
Activos Intangiveis
Outros activos
-
15.000 346.893 148.830
425.088 -
230.000
40.986
990.209
Fluxos das actividades de investimento (2)
Fluxos de caixa de actividades de financiamento
Recebimentos provenientes de:
Financiamentos obtidos
Aumentos de capital, prest. suplem. e prémios de emissão
Subsídios e doações
Outros recebimentos de financiamento
Pagamentos respeitantes a:
Financiamentos obtidos
Amortização de contratos de locação financeira
Juros e custos similares
Outros pagamentos provenientes de actividades de financiamento
Fluxos das actividades de financiamento (3)
-
883.178 -
1.057.565
+
+
+
+
1.481.621 +
+
93.675
15.270.984 +
15.356.131
1.378.444 327.614 14.737.510 402.712 -
845.729
33.408
503.852
21.588.539
5.886.125
304.072
401.894
705.966
304.072
Variação de caixa e seus equivalentes[ (4)=(1)+(2)+(3)]
Efeito das diferenças de câmbio
Caixa e seus equivalentes no início do período
+
+
136.774 +
705.966 +
Caixa e seus equivalentes no fim do período
+
+
842.740 +
136.774 +
1.541.772
187.500
91/115
COMPTA - EQUIPAMENTOS E SERVIÇOS DE INFORMÁTICA, S.A. E SUBSIDIÁRIAS
Notas explicativas às demonstrações financeiras consolidadas
em 31 de dezembro de 2012
(Montantes expressos em euros - €)
1.
NOTA INTRODUTÓRIA
 A Casa-mãe:
Designação: Compta: .... Equipamentos e Serviços de Informática, S.A.
Sede: ............................. Av. José Gomes Ferreira em Miraflores – Algés
Constituição: ................. 16 de Maio de 1972
Natureza da atividade: A COMPTA desenvolve, integra e otimiza soluções na área das Tecnologias de Informação (TI). Há 40 anos no mercado, é uma empresa certificada segundo as normas ISO/IEC 20000-1:2005 e NP
EN ISO 9001. Tem a oferta organizada em torno de quatro práticas fundamentais - Comunicações, Infraestruturas e Segurança, Aplicações e Soluções Compta. A empresa apresenta uma oferta completa de produtos e
serviços para estas áreas e beneficia duma longa lista de referências nacionais e internacionais.
 O Grupo
Entende-se aqui por Grupo o conjunto formado pela casa-mãe e pelas restantes empresas abrangidas no âmbito da consolidação, as quais a seguir se identificam. Na sua maioria, quer em termos de número de sociedades quer em termos de volume de negócios, são empresas que desenvolvem, integram e otimizam soluções
na área das Tecnologias de Informação.
Empresas
Data de
constituição
/participação
Capital
Social
(€)
Sigla
Sede
CPT
Algés, Portugal
16/05/1997 14.775.000
Participação do
Grupo
Empresa-Mãe
Compta - Equipamentos e serviços de informática, S.A.
-
Empresas de TI
Compta B2B - Tecnologias de informação, S.A.
B2B
Algés, Portugal
18/1/2001
250.000
99,8%
Compta Angola - Tecnologias de Informação, S.A.
CAO
Luanda, Angola
30/5/2007
34.392
55%
Compta Infra-Estruturas e Segurança, S.A.
CIS
Algés, Portugal
7/2/2008
1.000.000
75%
Compta Cabo Verde - Tecnologias de Informação S.A
CCV
Praia, Cabo Verde
16/6/2008
45.000
65%
Compta Enterprise Communications, S.A.
CEC
Algés, Portugal
23/1/2009
250.000
81%
Compta Videoconferência e Multimédia, S.A.,
CVM
Algés, Portugal
29/1/2009
100.000
100%
Softmaker - Software e Sistemas Informáticos, S.A.
SMK
Porto, Portugal
19/5/2000
50.000
100%
Compta - Emerging Business, S.A.
CEB
Algés, Portugal
2/6/2010
250.000
80%
DEZ
Algés, Portugal
15/9/1993
400.000
97,25%
Empresas de Estudos, consultoria e de serviços
Dez - Desenvolvimento Empresarial, S.A.
92/115
2.
POLITICAS CONTABILÍSTICAS
2.1.
Bases de apresentação
As demonstrações financeiras consolidadas foram preparadas, no pressuposto da continuidade das
operações, a partir dos livros e registos contabilísticos das empresas do Grupo (Nota 4) mantidos de
acordo com o Sistema de Normalização Contabilística (SNC), ajustado para dar cumprimento às Normas
Internacionais de Relato Financeiro adaptadas para a União Europeia, em vigor para os exercícios económicos iniciados em 1/1/2005.
Salienta-se que a partir de 1 de Janeiro de 2010, a Empresa passou a aplicar a IAS 27 revista (Demonstrações Financeiras Consolidadas), passando a imputar aos interesses não controlados as perdas acumuladas das subsidiárias que excedem o interesse não controlado no capital próprio dessa subsidiária.
Esta situação implicou o reconhecimento de interesses não controlados negativos.
Adicionalmente, e também decorrente da revisão desta norma, as alterações na detenção de interesses
numa subsidiária, da qual não resulte perda de controlo, são reconhecidas como uma transação de
capital, pelo que o diferencial entre a quantia paga e o valor contabilístico dos interesses não controlados, deve ser registado diretamente no capital próprio, não dando assim origem ao reconhecimento de
qualquer “goodwill”, nem ganhos ou perdas.
2.2.
Bases de consolidação
Foram incluídas nas demonstrações financeiras consolidadas pelo método de consolidação integral as
participações financeiras em Empresas onde o Grupo detenha direta ou indiretamente a maioria dos
direitos de voto dos titulares de capital ou o domínio sobre as políticas financeiras e operacionais. O
valor correspondente à participação de terceiros nas empresas subsidiárias é apresentado separadamente no balanço e na demonstração consolidada dos resultados, na rubrica "Interesses não controlados". No método de consolidação integral os saldos e transações significativas entre as empresas foram
eliminados no processo de consolidação. As mais-valias internas decorrentes da alienação das participadas são igualmente anuladas. Encontram-se detalhadas na Nota 4 as Empresas incluídas nas demonstrações financeiras.
Na data de aquisição são avaliados pelo justo valor os ativos e passivos de uma subsidiária, e qualquer
excesso do custo de aquisição sobre o justo valor é registado como diferença de consolidação. Quando
o custo de aquisição é inferior ao justo valor, é registada na demonstração de resultados respetiva essa
diferença. Os interesses não controlados apresentam-se pela proporção do justo valor dos ativos e passivos.
2.3.
Rédito e especialização dos exercícios
Os rendimentos decorrentes de vendas são reconhecidos na demonstração dos resultados consolidada
quando os riscos e benefícios inerentes à posse dos ativos são transferidos para o comprador e o montante dos rendimentos possa ser razoavelmente quantificado. As vendas são reconhecidas líquidas de
impostos, descontos e outros gastos inerentes, pelo seu justo valor do montante a receber.
Os proveitos resultantes das prestações de serviços são reconhecidos na demonstração dos resultados
em função do grau de execução do serviço, ou no caso dos contratos de manutenção no período de
vigência dos contratos. As prestações de serviços são reconhecidas líquidas de impostos, descontos e
outros gastos inerentes, pelo justo valor do montante a receber.
O Grupo regista as suas receitas e despesas de acordo com o princípio da especialização de exercícios
pelo qual as receitas e despesas são reconhecidas à medida em que são geradas, independentemente
do momento em que são recebidas ou pagas. As diferenças entre os montantes recebidos e pagos e as
correspondentes receitas e despesas geradas são registadas nas rubricas de acréscimos e diferimentos.
2.4.
Locações
O Grupo utiliza o método financeiro na contabilização dos contratos de locação financeira celebrados
com terceiros. De acordo com este método, o custo do ativo é registado em ativos fixos tangíveis, a
correspondente responsabilidade é registada no passivo e os juros incluídos nas rendas e a depreciação
93/115
do ativo, calculada conforme descrito na Nota 2.8, são registadas como gastos na demonstração de
resultados do exercício a que respeitam.
As locações operacionais, onde parte significativa de riscos e benefícios é assumida pelo locador, têm
os seus pagamentos registados como gastos na demonstração de resultados, durante o período da locação.
2.5.
Saldos e transações expressos em moeda estrangeira
Os ativos e passivos expressos em moeda estrangeira foram convertidos para Euros utilizando as cotações vigentes em 31 de Dezembro de cada ano. As diferenças de câmbio, favoráveis ou desfavoráveis,
originadas pelas diferenças entre as taxas de câmbio em vigor na data das transações e as vigentes na
data das cobranças, pagamentos ou na data do balanço, são registadas como rendimentos e gastos na
demonstração de resultados consolidados do exercício.
2.6.
Conversão cambial
Os ativos e os passivos de entidades estrangeiras são convertidos para Euros usando a taxa de câmbio
à data de fecho do balanço, enquanto os gastos e os rendimentos são convertidos usando uma taxa
média. A diferença cambial obtida é registada na rubrica de Reservas de Conversão Cambial no Capital
Próprio.
2.7.
Subsídios recebidos
Os subsídios recebidos a fundo perdido para financiamento de ativos fixos tangíveis são registados no
passivo, como rendimentos a reconhecer, quando existe garantia razoável que irão ser recebidos, e
reconhecidos na demonstração de resultados proporcionalmente às depreciações dos ativos fixos tangíveis.
2.8.
Encargos financeiros com empréstimos
Os encargos decorrentes de empréstimo são registados como gastos financeiros na demonstração de
resultados, de acordo com o princípio da especialização do exercício.
2.9.
Impostos sobre o rendimento
O imposto sobre o rendimento incluiu imposto corrente e diferido. O imposto corrente é determinado
com base nos resultados líquidos, ajustados em conformidade com a legislação fiscal vigente à data de
balanço.
O imposto diferido é calculado com base no método da responsabilidade do balanço, sobre as diferenças temporárias entre os valores contabilísticos dos ativos e passivos e a respetiva base de tributação.
São reconhecidos impostos diferidos ativos sempre que existe razoável segurança de que serão gerados
lucros futuros contra os quais os ativos poderão ser utilizados, ou quando existam impostos diferidos
passivos cuja reversão seja expectável no mesmo período em que os impostos diferidos ativos sejam
revertidos. No final de cada exercício é efetuada uma revisão dos impostos diferidos, sendo os mesmos
reduzidos sempre que deixe de ser provável a sua utilização futura.
2.10. Ativos intangíveis
As imobilizações incorpóreas que compreendem essencialmente despesas com desenvolvimento em
produtos e sistemas geradores de rendimentos, encontram-se registados ao custo de aquisição, deduzido das amortizações e eventuais perdas de imparidade. Estas despesas apenas são reconhecidas como
ativo, quando seja provável que delas advenham benefícios económicos futuros para o grupo.
As amortizações são calculadas a partir do momento em que os ativos se encontram disponíveis para
utilização, pelo método das quotas constantes em conformidade com o período de vida útil estimado,
o qual varia entre três e cinco anos.
94/115
2.11. Ativos fixos tangíveis
Os ativos fixos tangíveis, com exceção das rubricas Edifícios e Terrenos, encontram-se registados ao
custo de aquisição, ou ao custo de aquisição reavaliado nos termos da legislação em vigor.
Os Edifícios e Terrenos encontram-se registados ao valor de mercado resultante de uma avaliação técnica efetuado por peritos independentes no final de 2003. Desta reavaliação resultou um aumento de
€ 93.261,00 nas rubricas Terrenos e Edifícios e outras construções.
Decorrentes da IFRS 1, as reavaliações efetuadas antes da data de transição foram mantidas, designando-se esse valor como custo de aquisição considerado para efeitos de IFRS.
Os ativos adquiridos após a transição estão registados ao custo de aquisição, deduzidos de depreciações
e perdas de imparidade. Os gastos posteriores em reparações e manutenção são registados como gasto
do período.
As depreciações são calculadas a partir do momento em que os ativos se encontram disponíveis para
utilização, pelo método das quotas constantes, de acordo com as seguintes vidas médias úteis estimadas:
Vida útil
(anos)
Edifícios e outras construções
50
Instalações
20
Equipamento básico
8
Equipamento de transporte
8
Ferramentas e utensílios
8
Equipamento administrativo
16
No momento do abate ou alienação são calculados os ganhos ou perdas respetivos, face ao valor líquido
dos bens, e são registados como outros rendimentos ou gastos operacionais.
2.12. Imparidade de ativos
As rubricas de contas a receber são inicialmente registadas pelo seu justo valor deduzido dos gastos de
transação, sendo posteriormente sujeitas a testes de imparidade e registadas em balanço, deduzidas
das eventuais perdas associadas.
Existindo um ativo registado por uma quantia superior à recuperável, é registada uma perda por imparidade no resultado do exercício. Num período posterior, a perda poderá ser revertida em resultados
caso se determine uma redução da perda estimada.
Na realização destes testes, são considerados como determinantes os seguintes fatores de avaliação:
 a existência de incumprimento há mais de 6 meses à data de relato
 o rating financeiro do devedor
2.13. Inventários
As mercadorias encontram-se valorizadas ao custo de aquisição, o qual é inferior ao respetivo valor de
mercado, utilizando-se o custo médio como método de custeio. São registadas perdas por imparidade
nos casos em que o custo seja superior ao valor estimado de recuperação.
2.14. Instrumentos Financeiros
Os instrumentos financeiros no Grupo classificam-se conforme detalhe seguinte e a sua mensuração
depende da categoria:
95/115
-
Clientes e dívidas a receber
As dívidas de clientes e as outras dívidas de terceiros são inicialmente registadas pelo seu justo valor
sendo subsequentemente registadas ao custo amortizado deduzidas de perdas de imparidade para
as mesmas refletirem o valor recuperável.
As perdas por imparidade são registadas quando há informação objetiva da incobrabilidade da dívida.
-
Caixa e equivalentes de caixa
Os montantes incluídos na rubrica caixa e seus equivalentes correspondem aos valores em caixa e
depósitos à ordem, ambos imediatamente realizáveis e sem perda de valor.
-
Títulos negociáveis
Os títulos negociáveis e outras aplicações financeiras são registados ao mais baixo do custo de aquisição ou de mercado.
-
Contas a pagar
As contas a pagar não vencem juros e estão registadas pelo valor nominal.
-
Empréstimos bancários
Os empréstimos são reconhecidos inicialmente pelo seu justo valor, líquido de despesas com emissão desses empréstimos. Em períodos subsequentes os empréstimos são registados ao custo amortizado, sendo a diferença entre os montantes recebidos e o valor a pagar, reconhecida na demonstração dos resultados durante o período de vida dos empréstimos usando o método da taxa de juro
efetiva.
2.15. Provisões, passivos e ativos contingentes
Sempre que o Grupo reconhece a existência de uma obrigação fruto de um evento passado, a qual exige
o dispêndio de recursos, e sempre que o seu valor possa ser razoavelmente estimado, é constituída
uma provisão. Estas provisões são revistas à data do balanço de forma a transmitirem uma estimativa
atual.
Na possibilidade de uma das condições anteriores não ser cumprida, mas mantenha-se a possibilidade
de afetar os exercícios futuros, o Grupo não reconhece um passivo contingente mas promove a sua
divulgação.
Quando se verificam ativos contingentes resultantes de eventos passados, mas cuja ocorrência depende
de eventos futuros incertos, estes não são registados. À semelhança dos passivos, também os ativos
contingentes são divulgados no anexo.
2.16. Eventos subsequentes
Os eventos subsequentes à data do balanço que integram elementos adicionais aos registos em final de
exercício, são refletidos nas demonstrações financeiras consolidadas, enquanto os eventos que integram elementos sobre registos posteriores à data do balanço, são divulgados nas notas do anexo consolidado.
3.
GESTÃO DO RISCO
3.1.
Gestão do risco financeiro
O risco financeiro ao qual se encontra exposto o grupo é diverso e envolve risco cambial, de taxas de
juro, de crédito e de liquidez.
Risco cambial
As aquisições em moeda diferente do euro têm diminuído significativamente mas continuam a existir
no grupo. São utilizados instrumentos financeiros derivados para proceder à cobertura de risco cambial
sempre que tais operações se tornam materialmente relevantes e as respetivas vendas não envolvem
96/115
a transferência do risco para o Cliente. Por vezes o Grupo opta por trabalhar em EUR com o seu fornecedor, transferindo para este o risco cambial e diretamente para o preço final os encargos da compra.
No final do período em apreço o Grupo tinha registado na rubrica de fornecedores e outras contas a
pagar 1,5 milhões USD expostos à flutuação cambial. Para este saldo específico não foi efetuada cobertura cambial. A exposição a outras moedas, nomeadamente a Libra Esterlina, não é materialmente relevante.
Taxa de juro
Os empréstimos bancários vencem juros indexados a taxas de referência de curto prazo (entre 1 a 6
meses) e como tal as suas variações contribuem para afetar os resultados do Grupo.
Risco de crédito
O risco de crédito é muito limitado uma vez que os principais Clientes são entidades que pela sua solidez
financeira não oferecem risco de incumprimento. Face aos ratings financeiros dos devedores optou-se
por não efetivar nenhum instrumento de cobertura de risco, mantendo no Grupo diretrizes mais rígidas
na atribuição de crédito. A Direção Financeira mantém o acompanhamento do crédito cedido e das
medidas necessárias à minimização do risco inerente.
Risco de Liquidez
O risco de liquidez é gerido com contratos a médio e longo prazo e por outros instrumentos financeiros
diretamente relacionados com a vertente comercial, como é o caso das operações de factoring.
Análise de sensibilidade
Consideram-se os seguintes pressupostos para a análise de sensibilidade:
Taxa de Juro
- variação de 0,5% da taxa de referência
Taxas de câmbio
- Variação de 10% da taxa de câmbio
- inclui saldos de fornecedores e contas a pagar em USD
Variação de
± 10% no câ mbi o USD/EUR
± 50 b.p. na ta xa de juro
Impacto (mEUR)
2012
2011
Nos
No capital
Nos
No capital
resultados
próprio
resultados
próprio
± 134
± 83
± 90
± 90
-
97/115
4.
EMPRESAS INCLUÍDAS NA CONSOLIDAÇÃO
As empresas incluídas na consolidação no final do período, pelo método de consolidação integral, são:
Sede
Data de
constituição
/participação
Algés, Portugal
16/05/1972
14.775.000
Compta B2B - Tecnologias de informação, S.A.
Algés, Portugal
18/1/2001
250.000
99,8%
Compta Angola - Tecnologias de Informação, S.A.
Luanda, Angola
30/5/2007
39.785
55%
a) c)
Empresas
Capital
social
Participação do
Grupo
Obs.
Empresa-Mãe
Compta - Equipamentos e serviços de informática, S.A.
-
Empresas de TI
Compta Infra-Estruturas e Segurança, S.A.
a)
Algés, Portugal
7/2/2008
1.000.000
75%
a)
Praia, Cabo Verde
16/6/2008
45.000
65%
a) d)
Compta Enterprise Communications, S.A.
Algés, Portugal
23/1/2009
250.000
81%
a)
Compta Videoconferência e Multimédia, S.A.,
Algés, Portugal
29/1/2009
100.000
100%
a)
Softmaker - Software e Sistemas Informáticos, S.A.
Porto, Portugal
19/5/2000
50.000
100%
a)
Compta - Emerging Business, S.A.
Algés, Portugal
2/6/2010
250.000
80%
a)
Algés, Portugal
15/9/1993
400.000
Compta Cabo Verde - Tecnologias de Informação S.A
Empresas de Estudos, consultoria e de serviços
Dez - Desenvolvimento Empresarial, S.A.
a)
5.
97,25% a)
Participação direta da Casa-Mãe; b) Participação indireta através da Softmaker, S.A.; c) Capital: USD 50.000; d)Capital: CVE 5.000.000.
ALTERAÇÕES OCORRIDAS NO PERÍMETRO DE CONSOLIDAÇÃO
No período em apreço procedeu-se à alienação de 20% do capital de Compta Emerging Business, S.A. os quais
correspondem a igual percentagem de direitos de voto. A venda da referida concentração ascendeu a 50.000
Euros. Foi também dissolvida, durante o exercício, a associada TMZ - Tecnologias de Informação e Suporte à
Gestão S.A, empresa participada indiretamente pela Softmaker – Software e Sistemas de Informática, S.A., e
cuja atividade havida sido descontinuada.
No exercício de 2011 procedeu-se à aquisição de 40% do capital de Softmaker – Software e Sistemas de Informática, S.A. os quais correspondem a igual percentagem de direitos de voto. O custo da referida concentração
ascendeu a 30.000 Euros.
6.
OUTRAS EMPRESAS
Os investimentos financeiros registados a custo de aquisição, no final do período, são os seguintes:
Participações financeiras pelo método de custo
AITECOEI RAS-A.P/I nt.,Te c.,Prom.De s .Emp.de Oe i ra s
Ope x-Soc.Ge s t.de Si s t.de Ne g.Mul ti l a te ra l , S.A.
Une s ul
7.
31/12/2012
31/12/2011
10.000
6.000
249
16.249
10.000
6.000
249
16.249
INFORMAÇÃO POR SEGMENTOS
Para efeitos de apresentação de uma imagem da atuação das empresas consolidantes devidamente segmentada entendeu-se adequado proceder a agrupamentos em função dos tipos de atividade. Assim, adotaram-se
os seguintes segmentos operacionais relatáveis:
Networks – inclui-se aqui, fundamentalmente, a atividade ligada a telecomunicações e afins;
T.I. – compreende a atividade desenvolvida no âmbito das tecnologias da informação;
RH e Consultoria – englobam os serviços às empresas nas vertentes de consultoria e de apoios nas áreas da
contabilidade, recursos humanos, fiscalidade, etc.
98/115
A maioria dos réditos ocorre em território nacional; também os ativos estão, na sua maioria, neste território.
Em relação ao período em análise o relato por segmentos era o seguinte:
2012
RH e
Consult.ª
Networks
TI
Outros
11.752.612
16.673.581
212.416
1.650.500
4.188.500
658.000
13.403.112
20.862.081
870.416
322.067
828.977
86.359
117.878
(38.192)
Eliminações Consolidado
RÉDITOS
Vendas externas
Vendas inter-segmentais
Réditos totais
322.067
-
28.960.675
(6.497.000)
-
(6.497.000) 28.960.675
RESULTADOS
Resultados segmentais
Gastos da empresa não imputados
Resultados operacionais
828.977
Gastos de juros
(34.319)
Proveitos de juros
2
86.359
117.878
(38.192)
(129.525)
(245.779)
(601.112)
109.801
-
995.023
-
995.023
(34.120)
(234.854)
(9.643)
(1.040.856)
Resultados de actividades ordinárias
760.541
(168.218)
(137.545)
(1.726.438)
Interesses minoritários
(1.010.735)
(46.278)
Impostos sobre os rendimentos
Resultado líquido
-
-
63.525
(1.319.473)
-
(1.271.660)
(1.761.920)
-
(1.307.143)
7.499.908
-
30.294.989
16.249
-
35.483
760.541
(168.218)
(137.545)
35.483
OUTRAS INFORMAÇÕES
Activos do segmento
Investimento em associadas
Activos da empresa não imputáveis
7.640.909
-
10.818.203
-
4.335.970
-
16.249
56.088
162.972
162.147
629.532
Activos totais consolidados
7.696.997
10.981.174
4.498.117
8.145.690
Passivos do segmento
4.154.497
7.440.714
94.939
3.685.666
628.505
139.886
12.702.996
4.917.065
4.783.002
7.580.600
12.797.935
8.602.731
59.047
257.326
3.813
2.357
322.544
131.406
94.365
149.854
-
375.625
Passivos da empresa não imputados
Passivos totais consolidados
Dispêndios de capital fixo
Depreciações
Outros gastos não desembolsados
diferentes da depreciação
-
-
-
-
1.010.739
-
31.321.978
15.375.816
18.388.451
-
33.764.267
-
99/115
Em relação ao período homólogo do período anterior, o relato por segmentos era o seguinte:
2011
RH e
Consult.ª
Networks
TI
Outros
12.151.827
16.763.690
240.763
2.038.000
2.928.000
678.500
14.189.827
19.691.690
919.263
416.969
19.402
126.643
Eliminações Consolidado
RÉDITOS
Vendas externas
Vendas inter-segmentais
Réditos totais
416.969
-
29.573.249
(5.644.500)
-
(5.644.500) 29.573.249
RESULTADOS
Resultados segmentais
64.608
(107.438)
Gastos da empresa não imputados
Resultados operacionais
64.608
(107.438)
19.402
126.643
Gastos de juros
(27.163)
(55.029)
(175.987)
(771.871)
Proveitos de juros
15.392
54.887
Impostos sobre os rendimentos
(45.413)
7.424
7.424
(187.398)
Resultados de actividades ordinárias
-
103.215
-
103.215
-
-
199.333
(79.818)
(3.949)
(435.841)
(187.398)
(160.533)
(881.737)
(160.533)
(1.030.049)
269.611
(565.021)
-
(1.222.244)
(793.690)
-
(1.134.198)
933.925
-
27.220.443
16.249
-
Interesses minoritários
88.046
Resultado líquido
88.046
OUTRAS INFORMAÇÕES
Activos do segmento
7.650.839
Investimento em associadas
9.445.994
-
Activos da empresa não imputáveis
(480.413)
-
(1.919.282)
(4.535.071)
8.912.027
4.654.614
9.862.201
Activos totais consolidados
7.170.426
7.526.711
Passivos do segmento
5.478.510
4.343.282
Passivos da empresa não imputados
Passivos totais consolidados
Dispêndios de capital fixo
Depreciações
Outros gastos não desembolsados
diferentes da depreciação
8.
9.189.685
-
407.762
(313.600)
120.031
2.240.380
9.103.649
9.091.311
16.249
1.977.260
-
29.213.952
12.182.202
18.289.122
5.886.272
4.029.683
9.223.679
11.331.691
20.410
12.004
17.874
1.064
51.352
159.283
152.954
41.983
354.221
-
-
-
-
-
-
-
30.471.325
-
Réditos das vendas e dos serviços prestados
Nos períodos em análise, as vendas e prestações de serviço foram as seguintes:
2012
Vendas de produtos
Networks
TI
Venda s inters egmenta is
Prestações de serviços
Networks
TI
RH e Cons ultoria
Outros
Venda s inters egmenta is
2011
7.522.477
9.726.115
(1.888.500)
15.360.091
7.605.155
7.939.267
(720.500)
14.823.921
5.880.635
11.135.966
870.416
322.067
(4.608.500)
13.600.584
6.584.672
11.752.423
919.263
416.969
(4.924.000)
14.749.327
100/115
9.
OUTROS PROVEITOS OPERACIONAIS
Relativamente aos períodos em comparação esta rubrica tinha a seguinte composição:
Saldos em
Subs ídi os à expl ora çã o
Outros provei tos opera ci ona i s
Revers ões de a morti za ções e a jus ta mentos
Correcções rel a ti va s e exercíci os a nteri ores
31/12/2012
401.247
524.971
97.380
97.860
1.121.458
31/12/2011
288.944
258.915
68.646
276.797
893.301
10. PESSOAL
Nos finais dos períodos em análise, esta rubrica apresentava os valores abaixo indicados; o número médio de
pessoal ao serviço era, nesses períodos, o que se refere:
Cus tos com pe s s oa l
Núme ro mé di o de pe s s oa s a o s e rvi ço
31/12/2012
7.004.407
218
31/12/2011
7.639.203
228
11. RESULTADOS FINANCEIROS
Os resultados financeiros têm a seguinte composição:
Saldos em
Juros e outros custos financeiros
Juros s uporta dos
Di ferença s de câ mbi o des fa vorá vei s
Outros cus tos e perda s fi na ncei ra s
Outros proveitos e ganhos financeiros
Juros obti dos
Di ferença s de câ mbi o fa vorá vei s
Resultados financeiros
31/12/2012
31/12/2011
(678.774)
(103.057)
(228.904)
(1.010.735)
(654.944)
(170.927)
(204.179)
(1.030.049)
13.022
50.503
63.525
(947.210)
35.256
234.355
269.611
(760.438)
101/115
12. ATIVOS FIXOS TANGÍVEIS
Durante os períodos em análise ocorreram os seguintes movimentos no valor dos ativos tangíveis e nas respetivas amortizações acumuladas:
Saldo em
01/01/12
Movimentos ocorridos em 2012
Aumentos
Activo Bruto
Terrenos e recurs os na tura i s
Edi fíci os e outra s cons truções
Equi pa mento bá s i co
Equi pa mento de tra ns porte
Ferra menta s e utens íl i os
Equi pa mento a dmi ni s tra ti vo
Outra s Imobi l i za ções corpórea s
Depreciações
Edi fíci os e outra s cons truções
Equi pa mento bá s i co
Equi pa mento de tra ns porte
Ferra menta s e utens íl i os
Equi pa mento a dmi ni s tra ti vo
Outra s i mobi l i za ções corpórea s
Valor líquido
1.818
314.093
6.633
-
(254)
-
(186)
(10)
(1.009)
(1.846)
2.584.783
8.095.354
13.434.010
172.529
55.314
1.237.071
12.596
25.272.420
322.544
(254)
(3.051)
25.591.658
1.613.778
12.921.449
127.504
53.900
1.156.776
5.875
15.879.281
166.597
178.677
13.195
4.190
10.759
2.206
375.625
(206)
(206)
1.859
1.859
1.780.375
13.099.920
140.699
58.090
1.169.394
8.081
16.256.560
9.393.138
9.335.098
Movimentos ocorridos em 2011
Aumentos
Depreciações
Edi fíci os e outra s cons truções
Equi pa mento bá s i co
Equi pa mento de tra ns porte
Ferra menta s e utens íl i os
Equi pa mento a dmi ni s tra ti vo
Outra s i mobi l i za ções corpórea s
Valor líquido
Saldo em
31/12/12
2.584.783
8.093.723
13.120.181
173.538
55.314
1.230.438
14.443
Saldo em
01/01/11
Activo Bruto
Terrenos e recurs os na tura i s
Edi fíci os e outra s cons truções
Equi pa mento bá s i co
Equi pa mento de tra ns porte
Ferra menta s e utens íl i os
Equi pa mento a dmi ni s tra ti vo
Outra s Imobi l i za ções corpórea s
Alienações
Transfer.,
abates e
ajustam.
Alienações
Transfer.,
abates e
ajustam.
Saldo em
31/12/11
2.584.783
8.090.531
13.090.406
199.238
55.154
1.221.512
5.143
3.191
29.775
160
8.927
9.300
-
(25.700)
-
2.584.783
8.093.723
13.120.181
173.538
55.314
1.230.438
14.443
25.246.767
51.352
-
(25.700)
25.272.420
1.447.226
12.775.573
116.018
53.871
1.139.629
3.206
166.552
149.116
18.707
29
17.147
2.669
-
(3.241)
(7.222)
-
1.613.778
12.921.449
127.504
53.900
1.156.776
5.875
15.535.523
354.221
-
(10.462)
15.879.281
9.711.244
(302.868)
-
(15.238)
9.393.138
102/115
13. OUTROS ATIVOS INTANGÍVEIS
Durante os períodos em comparação os movimentos ocorridos no valor dos outros ativos intangíveis, bem
como nas respetivas amortizações acumuladas, foram os seguintes:
Activo bruto
Proje ctos de de s e nvol vi me nto
Progra ma s computa dor
Outros a cti vos i nta ngíve i s
Amortizações e perdas por
imparidade acumuladas
Proje ctos de de s e nvol vi me nto
Progra ma s computa dor
Outros a cti vos i nta ngíve i s
Valor líquido
Activo bruto
Projectos de des envol vi mento
Out. a cti vos i nta ngívei s
Amortizações e perdas por
imparidade acumuladas
Projectos de des envol vi mento
Out. a cti vos i nta ngívei s
Valor líquido
Saldo em
01/01/12
635.225
18.210
653.435
Saldo em
01/01/12
277.605
18.210
295.815
357.619
Saldo em
01/01/11
635.225
18.210
653.435
Saldo em
01/01/12
150.560
13.125
163.685
489.749
Movimentos ocorridos em 2012
Aquisições
121.000
121.000
Amortização do
exercício
127.045
3.361
130.406
Transferências
Alienações
e abates
Perda p/imparidade
do
exercício
-
Transferências e
abates
-
Movimentos ocorridos em 2011
Aquisições
Amortização do
exercício
127.045
5.085
132.130
Transferências
Alienações
e abates
Perda p/imparidade
do
exercício
-
Transferências e
abates
-
Saldo em
31/12/12
635.225
121.000
18.210
774.435
Saldo em
31/12/12
404.650
3.361
18.210
426.221
348.213
Saldo em
31/12/11
635.225
18.210
653.435
Saldo em
31/12/12
277.605
18.210
295.815
357.619
O investimento efetuado na rubrica de Despesas de Desenvolvimento engloba os gastos de desenvolvimento
de programas informáticos de suporte à Gestão Operacional e Comercial da Empresa bem como o seu interface
com o sistema contabilístico e de recursos humanos da Empresa.
Em 2008 iniciou-se a preparação deste novo sistema de informação com o levantamento de processos e definição da arquitetura do sistema. Em 2009 já foi, então, possível avançar com o desenvolvimento e implementação, ação consolidada no decurso de 2010.
Este novo sistema de informação, cuja primeira fase de implementação foi concluída com sucesso em 2009,
permitiu ao Grupo acompanhar o seu crescimento e diversificação de unidades de negócio. A gestão do negócio não era compatível com o antigo sistema, já com mais de 12 anos de antiguidade. O processo de avaliação
e suporte à decisão tornou-se mais eficaz e proveitoso para a atividade do Grupo. Os benefícios económicos
traduzem-se na rapidez de informação de gestão, bem como nos ganhos de produtividade em planeamento e
execução de projetos para os Clientes. O sistema encontra-se em utilização plena desde o 2º semestre de 2009,
é utilizado por todo o Grupo e aplica-se a todos os processos do negócio.
Adicionalmente, o sistema encontra-se já a ser vendido para Cliente externos, aspeto que reputamos muito
significativo. A sua modularidade e abrangência permitem encontrar um mercado alargado para alguns dos
processos desenvolvidos.
Assim, para além dos benefícios internos, encontram-se ainda os benefícios da venda deste ativo.
Considera-se, assim, que este ativo intangível gerado internamente se qualifica para reconhecimento já que
cumpre os requisitos da IAS 38:



foi tecnicamente viável a sua conclusão para uso interno;
a intenção de concluir o ativo intangível e usá-lo foi atingida com sucesso;
o Grupo tem capacidade de utilizar este ativo intangível na gestão do seu negócio e na venda ao mercado;
103/115







o software desenvolvido é controlado pelo Grupo;
existem benefícios económicos futuros decorrentes dos ganhos de produtividade e gestão eficaz do negócio, bem como da sua venda a Cliente;
confirmou-se a existência de recursos técnicos, financeiros e humanos que permitiram a conclusão do desenvolvimento do ativo intangível;
foi possível mensurar de forma viável o valor do ativo através dos gastos dos recursos humanos afetos ao
desenvolvimento;
na fase de desenvolvimento foi possível identificar adequadamente o ativo e fundamentar a existência de
benefícios económicos futuros;
esta atividade de desenvolvimento enquadra-se no exemplo da conceção, construção e testes de uma alternativa escolhida para processos e sistemas;
o custo do ativo inclui os gastos diretos necessários para criar, produzir e preparar o ativo, e que são os
gastos dos benefícios dos empregados afetos a estas atividades de desenvolvimento.
14. IMPOSTOS DIFERIDOS
Os impostos diferidos resultantes das diferenças temporais entre as bases contabilísticas e fiscais registaram
no período os seguintes movimentos:
01/01/12
Variação
31/12/12
Activos por impostos diferidos
Pre juízos fi s ca i s re portá ve i s
1.348.465
(977.294)
371.171
1.348.465
(977.294)
371.171
20.762
(588)
20.173
20.762
(588)
20.173
Passivos por impostos diferidos
Re a va l i a çã o de a cti vos fi xos ta ngíve i s
Encontram-se registados ativos por impostos diferidos, decorrentes de prejuízos fiscais reportáveis, por ser
convicção do Conselho de Administração da empresa-mãe, Compta, S.A., a sua recuperação através dos lucros
futuros. No final do exercício, o Grupo ajustou o valor dos impostos diferidos ativos tendo em conta a previsão
de resultado fiscal dos exercícios seguintes.
No final do período os prejuízos fiscais reportáveis vencem-se nos seguintes exercícios:
Exercício
2013
2014
Montantes
2.084.206
277.185
Total
2.361.391
15. CLIENTES E OUTRAS CONTAS A RECEBER
A rubrica de Clientes decompunha-se da seguinte forma:
Saldos em
Clientes
Cl i entes
Ajus ta mentos por i mpa ri da des de cl i entes
31/12/2012
31/12/2011
16.008.839
(561.244)
10.984.288
(708.197)
15.447.595
10.276.091
104/115
A antiguidade dos saldos de clientes é analisada como se segue:
Saldos em
31/12/2012
Sa l dos nã o ve nci dos
Sa l dos de ve dore s s e m i mpa ri da de
ve nci dos há me nos de 6 me s e s
ve nci dos há ma i s de 6 me s e s
Sa l dos de ve dore s ve nci dos e s e m i mpa ri da de
Sa l dos de ve dore s com i mpa ri da de
ve nci dos há me nos de 6 me s e s
ve nci dos há ma i s de 6 me s e s
Sa l dos de ve dore s ve nci dos e com i mpa ri da de
8.783.882
5.399.336
4.064.908
2.598.805
6.663.713
3.540.435
1.285.587
4.826.022
561.244
561.244
16.008.839
(561.244)
758.930
758.930
10.984.288
(708.197)
15.447.595
10.276.091
Ajus ta me ntos por i mpa ri da de s de cl i e nte s
Saldo de Clientes
31/12/2011
Nos finais dos períodos em análise, a rubrica de Outras contas a receber tinha a seguinte decomposição:
Saldos em
Outras contas a receber
Adi a nta mentos a fornecedores
Acci oni s ta s
Es ta do e outros entes publ i cos
Outros
Di feri mentos
Ajustamentos e perdas de imparidade
Outros
Saldo de outras contas a receber
31/12/2012
31/12/2011
222.570
670.281
63.822
6.365.676
788.874
8.111.223
74.865
489.573
80.986
7.803.394
1.545.770
9.994.588
(3.545.610)
(3.545.610)
4.565.613
(3.614.230)
(3.614.230)
6.380.358
Os saldos registados no final do período reportam essencialmente à Empresa-Mãe e à DEZ, SA e os débitos
materialmente relevantes têm origem em saldos de antigas Empresas subsidiárias e encontram-se devidamente ajustados. Nesta rubrica inclui-se em 2011 um saldo resulta de uma operação de venda de equipamento
de manutenção que se considera cobrável no valor de 1 um milhão e 68 mil euros. O seu valor encontrava-se
registado ao custo amortizado e foi recebido em 2012.
Os movimentos de imparidades para dividas a receber acumuladas são os seguintes:
Clientes
2012
Saldos em 1/1
Impa ri da de
Revers ã o de i mpa ri da de
(a)
Di mi nui ções /recl a s s i fi ca ções
Saldos em 31/12
(a)
Outros Devedores
2011
708.197
14.867
660.450
122.796
2012
3.614.230
3.210
(26.433)
(39.366)
(70.947)
(135.387)
(35.683)
(884)
561.244
708.197
3.545.610
Total
2011
2012
3.629.130
14.381
2011
4.322.428
18.077
(29.280)
4.289.580
137.176
(97.380)
-
(136.271)
3.614.230
4.106.853
(68.646)
(35.683)
4.322.428
Total conforme nota 9
16. CAIXA E EQUIVALENTES
Nos finais dos períodos em análise, a rubrica de Caixa e seus equivalentes, constantes da demonstração de
fluxos de caixa e balanço, tinha a seguinte decomposição:
Saldos em 31/12/2012
Depós i tos bancári os i medi atamente real i závei s
828.752
Numerári o
13.988
842.740
31/12/2011
608.832
97.134
705.966
105/115
17. CAPITAL SOCIAL E AÇÕES PRÓPRIAS
No final do período o capital da empresa, totalmente subscrito e realizado, era representado por 29.550.000
de ações, das quais 18.050.000 ordinárias e 11.500.000 preferenciais, com valor nominal de cinquenta cêntimos cada, sendo detido como segue:
Situação em
%
67,71%
22,17%
Broadloop Investments SGPS, S.A.
Banco Comercial Português , S.A.
Companhia de Seguros
Tranquilidade, S.A.
Dr. Armindo Lourenço Monteiro (i)
Eng. Francisco Maria Supico
Pinto Balsemão (ii)
Ocidental-Companhia Portuguesa
de Seguros de Vida, S.A.
Pensõesger-Sociedade Gestora
Fundos de Pensões, S.A.
Dr. José Eugénio Soares Vinagre
Outros
31/12/2012
Qtd.de
Valor
(nominal)
acções
20.008.650
10.004.325
6.550.000
3.275.000
31/12/2011
Qtd.de
Valor
(nominal)
acções
20.008.450
10.004.225
6.550.000
3.275.000
%
67,71%
22,17%
1,04%
306.960
153.480
1,04%
306.960
153.480
0,91%
270.000
135.000
0,91%
270.000
135.000
0,61%
180.000
90.000
0,61%
180.000
90.000
0,59%
174.380
87.190
0,59%
174.380
87.190
0,44%
130.074
65.037
0,44%
130.074
65.037
0,01%
3.012
1.506
0,01%
3.012
1.506
6,52%
1.926.924
963.462
6,52%
1.927.124
963.562
100% 29.550.000
14.775.000
100% 29.550.000
14.775.000
Existem participações indiretas de dois acionistas através de outra empresa, como se detalha:
Dr. Armindo Lourenço Monteiro detém 54% da Empresa Broadloop Investments SGPS, S.A.
Eng. Francisco Maria Supico Pinto Balsemão detém 40% da Empresa Broadloop Investments SGPS, S.A.
Durante o período em análise as ações próprias registaram os seguintes movimentos (em quantidade de
ações):
Número de a cções
Movimentos em 2012
Ca rtei ra da
Adquiridas
Compta , S.A.
Alienadas
Movimentos em 2011
Carteira em
31/12/2012 Adquiridas Alienadas
Carteira em
31/12/2011
-
-
7.200
-
-
7.200
-
-
7.200
-
-
7.200
O cálculo do resultado por ação básico e diluído, no final de cada um dos períodos em análise, é baseado na
seguinte informação:
Número de acções
Número médi o pondera do de a cções pa ra efei to de
cá l cul o do res ul ta do l íqui do por a cçã o bá s i co
Número médi o pondera do de a cções pa ra efei to
de cá l cul o do res ul ta do l íqui do por a cçã o di l uído
Resultado
Res ul ta do pa ra efei to de ca l cul o dos res ul ta dos l íqui dos
por a cçã o bá s i co (res ul ta do l i qui do do período)
Bá s i co
Resultados por acção
Di l uído
31/12/2012
31/12/2011
29.550.000
29.550.000
29.550.000
29.550.000
(1.307.143)
(1.134.198)
(1.307.143)
(0,04)
(0,04)
(1.134.198)
(0,04)
(0,04)
18. PRESTAÇÕES SUPLEMENTARES
O acionista Broadloop Investments SGPS, S.A. no primeiro semestre de 2008 procedeu a uma entrega de
1.950.000 euros, valor este que foi qualificado como prestação acessória de capital.
106/115
19. EXCEDENTES DE VALORIZAÇÃO DE ATIVOS FINANCEIROS
Nos finais dos períodos considerados, os saldos da rubrica de excedentes de valorização de ativos financeiros
decompunham-se da seguinte forma:
Empresa Participada
31/12/2012
31/12/2011
Compta B2B - Tecnol ogi a s de Informa çã o, S.A.
(74.750)
(74.750)
Compta IS - Infra Es trutura s e Segura nça , S.A.
(36.873)
(36.873)
Softmaker - Softwa re e Si s tema s Informá ti cos , S.A.
(30.000)
(30.000)
(141.623)
(141.623)
20. CAPITAL PRÓPRIO ATRIBUÍVEL A INTERESSES NÃO CONTROLADOS
Nos termos dos períodos em análise, o capital próprio atribuível a interesses não controlados tinha as seguintes
composições:
Compta B2B, S.A.
Compta Angol a , S.A.
Dez, S.A.
Compta Ca bo Verde, S.A.
Compta Infra -Es trutura s e Segura nça , S.A.
Compta Enterpri s e Comuni ca ti ons , S.A.
Compta Emergi ng Bus i nes s , S.A.
31/12/2012
31/12/2011
(694)
(251.790)
(97.711)
(32.997)
350.045
(34.280)
67.043
(671)
(219.842)
(125.649)
5.973
263.794
(59.102)
-
(383)
(135.498)
21. EMPRÉSTIMOS E DESCOBERTOS BANCÁRIOS E LOCAÇÃO FINANCEIRA, CORRENTES E NÃO CORRENTES
Os empréstimos e descobertos bancários, correntes e não correntes, decompunham-se, no final de cada um
dos dois períodos, da seguinte forma:
Saldos
Mútuos
Des cobertos
Fa ctori ng
Acci oni s ta s
Subtotal
Lea s i ng
Corrente
2.004.809
2.642.073
3.801.243
11.809
8.459.934
36.280
em 31-12-12
Não corrente
9.347.075
9.976
9.357.051
121.943
Total
11.351.883
2.642.073
3.801.243
21.785
17.816.984
158.223
Corrente
2.387.301
2.409.731
3.661.105
12.122
8.470.259
48.520
8.496.214
9.478.993
17.975.207
8.518.779
em 31-12-2011
Não corrente
Total
9.359.103
11.746.405
2.409.731
3.661.105
9.976
22.098
9.369.079
17.839.338
138.374
186.893
9.507.453
18.026.231
De acordo com a sua maturidade, os empréstimos apresentavam, no final do período, os seguintes vencimentos:
Mútuos
Des cobertos ba ncá ri os
Fa ctori ng
Acci oni s ta s
Subtotal
Loca çã o fi na ncei ra
2013
2.004.809
2.642.073
3.801.243
11.809
8.459.934
36.280
Vencimento
2014
2015
265.609
81.466
9.976
275.585
81.466
29.670
24.369
> 2015
9.000.000
9.000.000
67.904
8.496.214
305.255
9.067.904
105.835
107/115
As taxas anuais para os empréstimos mais significativos eram, no final do período, as seguintes:
Tipo de Empréstimo
Valores
Taxas
Mútuo
9.000.000
EURIBOR 1M adicionada de um spread de 0,75%
Res ta ntes
3.707.420
Indexantes variando entre EUR1M e 3M e spreads entre 1% e 8%
12.707.420
Estes financiamentos têm subjacentes os seguintes compromissos:
Tipo
Mútuo
Valor
9.000.000
CCC s
Lea s i ng fi na ncei ro
50.000
159.432
Compromisso
Ma nutençã o de pa rti ci pa ções a cci oni s ta s ,
ca rta conforto da Compta , S.A. e hi poteca de i móvel
Hi poteca de i móvel
Hi poteca de i móvel
9.209.432
Os imóveis com hipoteca associada aos financiamentos encontram-se registados em 31/12/2012 na rubrica de
Ativos Fixos Tangíveis pelo valor líquido de 8.738 mil euros. Os financiamentos indicados apresentam as condições habituais em contratos deste tipo, nomeadamente tornam-se exigíveis em caso de incumprimento das
condições contratuais de reembolso dos contratos celebrados com a instituição bancária, em caso de incumprimento das obrigações para com o Fisco e a Segurança Social, em caso de arresto, penhora ou alienação dos
imóveis.
No que diz respeito à manutenção de participações acionistas, esta traduz-se no compromisso de que será
mantida uma participação não inferior a 51% do capital social:
-
da Compta, S.A. na Dez, S.A.;
-
da Broadloop, SGPS, de Armindo Lourenço Monteiro e de Francisco Maria Supico Pinto Balsemão, conjuntamente, na Compta, S.A.;
-
de Armindo Lourenço Monteiro e de Francisco Maria Supico Pinto Balsemão, conjuntamente, na Broadloop, SGPS.
De igual forma, aqueles dois acionistas individuais devem manter a gestão das empresas referidas.
22. FORNECEDORES E OUTRAS CONTAS A PAGAR
Os saldos de fornecedores e outras contas a pagar apresentavam-se, nos finais dos dois períodos, como segue:
Saldos em
Fornecedores
Outras contas a pagar
Fornecedores - Fa ctura s em recepçã o e conferênci a
Adi a nta mentos por conta de venda s
Acci oni s ta s
Es ta do e outros entes publ i cos
Outros
Acrés ci mo de cus tos
Provei tos di feri dos
31/12/2012
31/12/2011
8.031.636
5.988.987
61.619
1.760.597
955.266
1.101.276
3.554.237
7.432.995
2.743
84.092
1.309.083
993.552
1.284.649
2.402.200
6.076.319
108/115
23. PARTES RELACIONADAS
As remunerações auferidas pelos administradores da Compta – Equipamentos e Serviços de Informática, SA
nos períodos em análise foram as seguintes:
Administradores
2012
2011
2012
2011
2012
2011
2012
2011
2012
Remunerações auferidas (€)
Na Sociedade
Noutras
Parte
sociedades
Total
fixa
variável
do Grupo
70.930
70.930
121.750
121.750
22.500
22.500
35.000
35.000
50.930
50.930
89.250
89.250
16.835
16.835
26.250
26.250
88.803
88.803
-
Total
no
Grupo
70.930
121.750
22.500
35.000
50.930
89.250
16.835
26.250
88.803
2011
2012
2011
89.250
249.998
361.500
89.250
249.998
361.500
Anos
Armi ndo Lourenço Montei ro
(Presidente )
Jos é Eugéni o Soa res Vi na gre
Fra nci s co Ma ri a Supi co
Pi nto Ba l s emã o
Joã o Arna l do Rodri gues de
Sous a
Jorge Ma rti ns Del ga do
Totais
-
89.250
249.998
361.500
-
Passivos
Activos
Empresa
Transacções
As transações comerciais e saldos com partes relacionadas foram, nos períodos em análise, como se detalha:
Natureza das transacções
Transacções - 2012
Saldos em 31-12-2012
Prestação de serviços de consultoria; prest. de serviços escritório, e
Specta col or Portuga l , S.A. 292
1
469 de apoio contabilístico, financeiro e de pessoal; débito de recursos
partilhados
191
Equipamento informático/comunicação e serviços de instalação;
Prest. de serviços escritório, apoio contab., financeiro e de pessoal
Li fe Ti me Va l ue, S.A
84
29
Encorexpert SGPS, Lda .
18
-
91 Prest. de serviços escritório, apoio contab., financeiro e de pessoal
E-Tempus SGPS, S.A.
20
-
91 Prest. de serviços escritório, apoio contab., financeiro e de pessoal
Broa dl oop
Inves tments SGPS, S.A.
18
91
Prest. de serviços escritório, apoio contab., financeiro e de pessoal e
empréstimos concedidos
Transacções - 2011
Saldos em 31-12-2011
Prestação de serviços de consultoria; prest. de serviços escritório, e
Specta col or Portuga l , S.A. 90
269
28 de apoio contabilístico, financeiro e de pessoal; débito de recursos
partilhados
Li fe Ti me Va l ue, S.A
62
205
-
Encorexpert SGPS, Lda .
E-Tempus SGPS, S.A.
Broa dl oop
Inves tments SGPS, S.A.
18
66
87
274
-
18
545
Equipamento informático/comunicação e serviços de instalação;
Prest. de serviços escritório, apoio contab., financeiro e de pessoal
Prest. de serviços escritório, apoio contab., financeiro e de pessoal
Prest. de serviços escritório, apoio contab., financeiro e de pessoal
Prest. de serviços escritório, apoio contab., financeiro e de pessoal e
empréstimos concedidos
109/115
24. GARANTIAS PRESTADAS
No final de cada um dos dois períodos o Grupo tinha assumido responsabilidades com garantias prestadas para
concursos públicos e para aquisições materiais como segue:
Saldos em
Ga ra nti a s ba ncá ri a s
31/12/12
31/12/11
2.245.944
2.554.016
141.455
253.445
2.387.399
2.807.461
Seguros de ca uçã o
25. ACONTECIMENTOS SUBSEQUENTES
Dando seguimento à decisão do Conselho de Administração da Compta no sentido de incrementar a racionalização de processos e a especialização da atividade do Grupo em torno das suas principais competências, foi
decidido, já após o encerramento do exercício e tendo em conta os benefícios daí decorrentes, levar a cabo
uma operação que passará pelo aumento de capital da associada Dez – Desenvolvimento Empresarial, SA, a
realizar por empresa que não integra a rede de participações sociais do Grupo. Naturalmente, esta operação
trará um maior equilíbrio financeiro à Dez e terá, também, por consequência a sua saída do perímetro de
consolidação da Compta no próximo exercício de 2013.
A Dez – Desenvolvimento Empresarial, SA detém nos seus ativos o edifício sito em Miraflores, onde está sediada a casa-mãe, bem como outras empresas do Grupo, e concentra a sua atividade em serviços partilhados do
mesmo Grupo e a clientes externos. A DEZ, SA apresentava a 31/12/2012 os seguintes elementos financeiros:
Associada
31/12/2012
Ativo
Passivo
Capital próprio
DEZ
9.458.819
13.011.934
(3.553.115)
Balanço
Resultados
Volume negócios
870.416
Participação
Resultado líquido
(259.054)
%
97,3%
Montante
-
A saída da DEZ do perímetro de consolidação em 2013 resultará da redução significativa da participação da
Compta nos capitais da Empresa, por não acompanhar o aumento de capital do novo acionista.
Miraflores, 30 de março de 2013
110/115
RELATÓRIO E PARECER DO CONSELHO FISCAL
CONTAS CONSOLIDADAS
Senhores Acionistas,
De acordo bom o disposto no nº1 do artigo 508-D, do Código das Sociedades
Comerciais, vimos apresentar o nosso relatório anual sobre a atividade fiscalizadora
desenvolvida durante o exercício de dois mil e doze e dar o nosso parecer sobre o
Relatório Único de Gestão e Demonstrações Financeiras Consolidadas apresentadas
pelo Conselho de Administração da sociedade COMPTA – EQUIPAMENTOS E
SERVIÇOS DE INFORMÁTICA, S.A., relativamente ao exercício findo em 31 de
Dezembro de 2012.
No decurso do exercício, acompanhámos com regularidade a atividade da empresa,
com a periodicidade e extensão que consideramos adequada, nomeadamente através
de reuniões periódicas com a Administração da Sociedade, onde nos foi possível
observar um conjunto de atas deste Conselho de Administração, vigiando assim a
observância da lei e dos estatutos. Nestas mesmas reuniões periódicas, tivemos a
possibilidade de obter as informações solicitadas podendo assim afirmar, que no
exercício da nossa atividade não deparámos com quaisquer constrangimentos.
Reunimos igualmente, com o auditor externo “Patrício, Moreira, Valente & Associados,
S.R.O.C.”, onde foi possível analisar a sua independência, bem como ter acesso à sua
Certificação Legal de Contas e Relatório de Auditoria.
No exercício das nossas funções, foi possível:
1. Apreciar o relatório único de gestão, as contas do exercício e respetivos
anexos;
2. Analisar a certificação legal das contas e relatório de auditoria, que aqui
também se dão por reproduzidos, e os quais merecem o nosso acordo;
3. Analisar o relatório da atividade de auditoria interna, da qualidade;
Agradecendo as referências que nos são feitas no relatório único de gestão e tudo
considerado, somos de parecer que a assembleia geral anual:
a) Aprove o relatório único de gestão e as contas do exercício de 2012, apresentados
pela Administração;
b) Aprove a proposta de aplicação de resultados, contida no relatório único de gestão
apresentado pela Administração;
c) Proceda à apreciação geral da administração e fiscalização da sociedade e dela tire
as conclusões referidas no artigo 376º do Código das Sociedades Comerciais.
111/115
Em cumprimento do preceituado no Decreto-Lei n.º 142-A/91 e na alínea c) do n.º 1 do
Artº. 245º do C.V.M. os signatários, membros do conselho Fiscal da Compta –
Equipamentos e Serviços de Informática, S.A. afirmam que, tanto quanto é do seu
conhecimento, a informação prevista na alínea a) do n.º 1 do citado artigo do C.V.M.
foi elaborada em conformidade com as normas contabilísticas aplicáveis, dando uma
imagem verdadeira e apropriada do ativo e do passivo, da situação financeira e dos
resultados do emitente e das empresas incluídas no perímetro da consolidação e que
o relatório único de gestão expõe fielmente a evolução dos negócios, do desempenho
e da posição da Compta e das empresas incluídas no perímetro da consolidação,
incluindo uma descrição dos principais riscos e incertezas com que elas se defrontam.
Lisboa, 30 de Abril de 2013
O Conselho Fiscal
- Carlos Augusto Sousa Abrunhosa de Brito - Presidente
- Patrick António Wende Dias da Cunha
- Gonçalo Nuno Matos Carrington da Costa
112/115
113/115
114/115
115/115
Download

Relatório e Contas 2012