M U L H E R E SC C M C C R A G E MD E
C R I A RA S U A P R C P R I AE M P R E S A
O S U C E S S OE O S R I S C O S
C S T E S T E M U N H OES U M G U I A
CCMPLETCPARASER LIVRE
PorCarlaNovo
onstruir a sua PróPria
empresaé Possível.Não
chegaidealizar.Não basta
exorcïzatfantasmas. E Preciso
ter um Plano caPazde dar resposta
às muitas dúvidas que the vão surgir. E necessário
elaboraruma torÍe por patamaresque podem levar ao
fi'
sucesso.Conhecer ãs oportunidades'as diflculdadese como
Espanha.
Vim parar
a Portugal por
motivos familiares.
Qrando disse que ia
desistir do meu trabalho
para abrtr uma loja acharam
que estavalouca. Nem sequertinha
experiênciadirecta nesteramo. Sabia
alguma coisasobre documentação'mas
na=damais. Li numa revista que precisavam de
empreendedoraspara expandir a marcainternacional
Comptoir des Cotonnier. Enviei um e-mail a oferecer
^ oottibilidude de abrirem em Portugal' Expus o projecto'
Tèntei "vender-lhesa minha ideia". Levei alguns fiì€sesâI
conseguir r.:azè-loscá. Passadoquaseum ano tinha a char
da loiã, nas Amoreiras, em Lisboa. Com os benefíciosda
primlira loja abri a segunda,no Porto. Todos achavam qu'
me estavaa precipitar, até porque o meu segundo filho tin
nascidohá pouco tempo. Fi.^tu- com a certezaque eu' c
facto, acredito nos meus projectosquando thes comuniqu'
que estou prestesa alxt um terceiro espaço'em Cascaisl
E U M AE M P R E E N D E D C R A ?
l
H A p F y
\ / o M A ì , ' a o ' o
2 o o 8
, ,
. , .
I
i::.:;:.:i
i.i::::;
i..ii,..ï' i:_:
i:;:,
Ë NOPERFILQUEMUITOSE
DECIDE
O SUCESSO
\ -!*, ì
Ricardo
Vargas,
consultor
epartner
daTMI
Portugal,
nãotemdúvjdas
emdestacar
traços
de
carácter
quepredÍspÕem
para
osucesso
quando
sefaladeuma
empreendedora
* Proactívidade
NoinÍcio
tudovaiserfeito
ou
iniciado
porsi,nãopode
estar
àespera
quesejam
osoutros
aavanÇar.
+ Disciplina
Manter
umcurso
deacçÕes,
abdicando
deoutras
possibilidades
emÍuÁçao
dasuaescolha,
edecÍsivo.
+ Resístência
à frustração
Asdjfrculdades
serão
maiores
doqueparecem,
oudiÍerentes
doqueseespera.
Emqualquer
caso
haverá
momentos
defrustração
comosquais
vaiser
preciso
para
lidar
continuar.
+Sociabilidade
<Quem
nãosabe
sorrjr
não
monta
lola>
dizem
oschineses.
Afacilidade
emse
relacionar
compessoas
efundamenta
pu,o&iú
* Humifdade
para
aprender
constantemente
com0seíos,
e,antes
deles,
épreciso
perder
a
arrogância,
aprincìpal
caracterÍstica
queleva
aoÍra_
casso.
Ahumiidade
eumaaliada
daaprendzagenr
* Flexibilidade
para
alterar
osseus
planos
se
ascircunstâncras
assim
oditarem.
* Tolerância
aoriscoEpreciso
prepara_
estar
o1fl, orisco,
porque
elelazparte
donegóoo.
+ tolerância
para
à ambiguidade
poder
entender
assÍtuaÇÕes
esercapaz
deexplorar
asoportunidades.
..SCUADMINISTRADO
PR
Syry PRoPRto
AstLVA
C O N / CA G I R
Ideias vagassãoboas porque nos dão um leque
de abertura avâÀaspossìbilidades,mas depois
as que realmente forem consistentes,têm de ser
filtradas ao máximo. Exploradas nas suasvárias
vertentespara se toÍnarem úáveis. Há que saber
então quais são as característicasa ter em conta
para poder affaflcaÍ com a sua empresa.Ricardo
Vargasexplica que o mais importante neste campo
é exactamenteestabelecerum ponto de partida.
nTodos somos capazesde identifrcar oportunidades
de melhorìa nos negócios,quer porque sofremos
na pele, enquanto clientes, as suasineficiênciasou,
Mas ser capaz
simplesmente,enquantoobservadores.
de imolementar formas diferentes de satisfazeros
cfientès exige que se conheçabem o negócio em que
nos queremos estabelecer.t
Foi o que se passoucom Gabriela Silva, 30 anos.
Sempreinvestiu em váriasformações.Há cercade
quatro mesesabriu a Chamada-grátis.Um conceito
já existentenos EUA mas que só agora chegou a
Portugal. tr'unciona num site que presta serviço às
empresase aos seusclientes,mantendo-os sempre
em contacto via telefone.Gabriela pesquisouo
mercado durante dois anos.nSemprefui muito
atenta a oportunidades. Vi como actuavam nos
trUA e adapteiao mercado português.A ideia
era sìmples:totn Í a Internet útil e mais pessoal
entre empresase clientes,sem que isso obrigassea
grandes investimentos. A curto prazo, sei que vou
reembolsaro que investi.,
< S ETRABALHASSE
TAMBEM
PORCCNTADEOUTREM
NÃOSABERIA
CCMCSERIAO FUTUROE UMASEGURANCA
F
I l la\ -T l |a ll\A- 1. ,4. 2, 2 . AALl - LF- -T-\T ^l A
À , ^ -r^ Nr^ N/^l--fíìq,
IVIAT\lAl\A
rvrnr rvu
+ Umaboarededecontactos
.Precisará
dele
proble-:
resolver
enc0ntrar
clienÌes
eÍornecedores,
:.
descobrir
oportunic:
trocar
experiências,
negociaÍ,
preparada
para
+ Formação
Deve
estar
veroíì:DAEMPRESATEM
DE
A CONSTRUÇÃO
osseusÍocosmaisimt-comoumtodoeperceber
LÓGICA
SEGUIR
UN4A
simples
como
margem
bruta
done.
saber
coisas
uma
empresa
háqueÍazer
de
seeslá
alançar
Quando
pois
serão
z- ,
credores
edevedores,
íluxo
decaixa,
para
depois
explicar
epassar preocupaçÕes
tudo.
Saber
como
funciona,
diárias.
<Sou
aoutros.
administradora
mas
essas
responsabilidades
tera'financeira
Eessencial
"vendei'o + Capacidade
doqueeupara
também
comercial.
melhor
Quem
emc-=
osnegócios
têmumperíodo
inicial,
todos
queháquatro
produto?>,
Gabriela
Silva,
meupróprio
assume
ou0 : recursos
enaogeram
retorno,
consomem
Também
lançou
emPorlugala
Chamada-grátis.
meses
para
asuasobrevivência.
nãoésuficiente
que
dascaracterÍsticas
Vargas
apontou
algumas
Ricardo
+ Gusto
intcial,
enquanto
consir:
zeroNafase
devem
ler,
uma
empresa
easualÍ,Cer
0 ideal
écc:.tentereduzir
oscustos
aomáximo,
queÍabalhem
para
siacusto
zeroou: =
+ UmaboaideiaEoponto
departida.
Não
temdeser pessoas
-,
N/antenha
mastemdeserboaosuficiente + OutraÍontederendimento
umagrande
ideia,
brilhanie,
encuanto
para
ouder.
Exponha
oseuprolecio
apessoas trabalho
você
acreditar.
-. .
Enquanto
o riscofinanceiro
ascrÍticas
eprocure
melhorá-lo + Reduza
emquem
conla.
Recolha
nomercado,'=oimoaclo
dooroduto
progressrvamenle
defrnido
::
terádsvsnlsi'
Porexemplo:
alguém
+ Definição
donegócio
edaactividade
deve
ser custos.
0 objectivo
voce
mesma.
Etemdeestar
consiruÍdo
desde
oinÍcio. 0ueseta
bastante
especÍhco,
1eL
i'i ::.:!
.i.!..i!:::i
I ii::'i::::
I
'llll
illli
:!,,..r
ilil,illl' ijil, i'1 ! i i'..i "!" i:::i':::'
i
!...,!1,r..:::...!!i i
i:....!
RICARDO
VARGAS
TRAÇOU
ALGUN/ASLINHAS FUNDA\I ENTAIS
PARACONSTRUIR
O N/APA
DOTESOURO
potenciais
1 Quem
sãoosmeus
clientes?
são?
Quantos
2 Onde
équeeles
seencontram?
posso
Como
chegar
atéeles?
querem?
3 0 queéqueosmeus
clientes
4 Quanto
porisso?
eslão
eles
dispostos
apagar
5 Qual
éotamanho
domeumercado?
é
Quanto
que0smeus
potenciais
gasram
porano
clientes
comprodutos
ouserviços
como
omeu?
passo
6 0 quetenho
defazer,
apasso,
para
ostransÍormar
emclientes?
7 Quem
éaminha
conconência?
0 queseisobre
eiaeasuaïorma
deoperar?
posso
8 Como
diferenciar-me
daconconênc
< Q U A N D CffiIR
PARAABRIR
DOMEUTRABALHO
LEMBRASYLVIADOMINGU
LOUCA>,
UMA LCJAACHARAMQUE ESTAVA
DESCOTONNIER
DACOMPTOIR
MAPADC SUCESSO
As ideias,àsvezes,até podem
ser boas,brilhantes, mas, sem um plano
adequadoque possibilitecolocá-laiem prática
com eficácia,não passamde ideias que se dissipam
como castelosno aÍ. Para Sylvia Dominguez,
essefoi, sem dúvida, o ponto-chave. Com alguma
experiênciae procurando ajuda em quem confiava,
elaborouum plano de negócio.Como? .Recorri aos meus
conhecimentosna advocacia,na banca e na imobiliária, e
muni-me de algumasinformaçõesconcÍetas.Sabìao que queria
e pesquisei muito. Arranjei a facturaçã"ode várias lojas de centros
comerciais e percebì o que podia vi a ganhar ao "pegar" no
conceito da Comptoìr des Cotonni er e trazê-Iopara Portugal.,
lOEi
ì : i...!]
I i:::'i:l;'.i.ii i::::
C RISCCE A FALSASEGURANÇA
Entrar no mundo emÌlresarialenvolverisco. Há
armadilhasque espreiìame há que estarprotegido I
contra elas.Conhecê-lase identificá-las é a melhor
atmàpar^as combater.Ricardo Vargasafrrma que,
entre outros motivos, um mau plano inicial e uma
estratégiamal estruturadapodem descambarno
aborto de um proje:cto.Mas existem outros perigos.
Mariana Mattos, 31 anos,licenciadaem designde
comunicação,pós graduaçãoem designe produção
multimédia. Fundou hâ cercade dois anos a XS
Design.Têrminou o cursoe ficou desempregada.
Num dia mais desanimadoreparou num anúncio que
estavama aceitarinscrìçõespara o FAME - incentivos
para criadoresde novas empresas.nFoi o melhor
que fr2. Recebi formação específicapara poder criar
a minha própria empresa.No final, apresenteium
projecto e candidatei-me a um incentivo de cinco mil
eurosa fundo perdido. Regìstei-mecomo empresária
em nome individual devido aos custosburocráticos.
Como tinha riscos,optei por não estaÍ a cem por
cento na XS Design.Tênho de complementarcom
outros trabalhos.O risco é a insegurançade não
ter ordenadono fim do mês para mim ou para os
colaboradorese não sabero dia de amanhã,mas
ultrapasseiisso com outras fontes de rendimento. E se
trabalhasseDor conta de outrem também não saberia
como seria ó futuro. Tiab alhar paraoutro cria uma
segnrançafictíciar, conclui.
O SUCESSO
QUANDCSE FALADE UMAEMPREENDEDCRA
DERRAPAM
OS PROJECTOS
PORQUE
perante
as
+ Ansiedade
Adepressão
e desânimo
permanente
na
primeiras
ouonervosismo
contranedades
pode
impossÍ
colocar
umacarga
dosíesultados
exOectativa
aofracasso.
multas
vezes,
equeleva,
veldesuportar
promissores
na
motrem
+ Esgotar
Negócios
o capital
querem
porque
praia
desistem
delutar,
osempreendedores
deter
deixam
ou,simplesmente,
rapidamente
atlngir
olucro
para
0smanter.
capilaldisponivel
deraiz,
+ UmmauplanoQuando
malelaborado
aooblectivo.
chegará
umnegócio
difrcilmente
O N D EE N C O N T R A R N C O R A S
istem à sua disposiçãovários possíveisapoios aos quais s
candidatar.Mas estafaserequer uma certa pesquisada sua'
Rafael Rocha é membro da AssociaçãoNacional de Jovens
presários(ANJE), e aconselha:,.Paraa criaçãode um negó<
empreendedorasdevem melhorar as suascompetênciase a
rnuçao.Esta é uma das ajudaspara seguir em frente. Deven
procuraÍ apoio nas universidades,em consultoras,em orgar
públicos nesta ârea,como por exemplo, a fundação da juver
IEFP, o IAPMEI ou ainda a ADI - Agência de inovação.I
igualmente programas como o Prime ou o Finicia, que ass
algum apoio.Também há inúmeros instrumentos financeir,
de destacar,neste campo, os fundos de capital de risco, os fi
mutualistas,e ainda as linhas de microcrédito.u
record
CarlaPinheiro,3l anos,fundadorada Eco-Animação,
cialmentemuni-mede algumasajudas,entreasquais,a ANJE
a únicamasserviu-meparaabrir algumasportasaonívelde cc
E SERVIÇOS
ALGUNSPROGRAN/AS
SUPORTE
QUEPODETERCOMO
públi+ AssociaçÕes,
organismos
ÍundaçÕes,
consultoras,
(lEFP,
IAPN/EI,
Adl..)
cosnaáÍeadoempreendedorismo
(Prime,
+ Programas
Finicia
financeiros
)
+ Fundos
risco
decapitalde
+ Fundos
mutualistas
+ Linhas
demicrocredito
(llF)
+ Instiiuto
emFranchising
deInÍormaÇao
O QUEDEVESABERSOBREUN/AOUTRA
rL/T\tvtA
a
nr
r rrnz(nrn
LJ- | \t\.1\_rr-t\J
+ 0 queé 0 franchising
em
éaforma
deÍazer
negócio
parcerìa
comsucesso
comprovado
naqual
uma
empresa
(ÍranchisadoÒ
denegóci0.
aterceiros
asuaÍórmula
ensina
(Íranchisado)
quequer
0seu
éalguem
iniciar
0 parceiro
eter
sozinh0
masprefere,
aoinvés
detrabalhaÍ
negócio
rede.
integrado
numa
decomeÇar
dozero,
Íazê-lo
+ Franchisador
osseus
métodos
aoÍranchisado
Ensina
permite
queeleuseasuamarca
epresla
apoio
degestão;
pode
exclusividade
conceder
contÍnuo.
Emalguns
casos,
produtos
regiao.
determinada
dosseus
numa
narevenda
(dìreito
+ Franchisado
de
financeiras
Paga
contrapartidas
darede,
dasregras
eassume
ocompÍomisso
entrada,
royalty)
presentes.
+ Principais
0
sempre
riscosHádoisriscos
primeiro
fortepara
escolhida
nãosersuficientemente
éamarca
esuas
aomercado
adequada
vingar
nomercado
ounãoestar
de
dequebra
existe
orisco
eÍectivo
necessidades.
Depois,
parceria,
as
entre
ruptura
dorelacionamenio
ouseia,
uma
partes.
pode
quando
osestabelecimentos
lsso
acontecer
previstos
ouporoÍranqueado
oslucros
franchisados
naogeram
pelo
Íranqueador.
controlado
sesentir
excessivamenie
F R A N C H I S I NAGC P O R T U N I D A
Seráapenasuma questãode moda ou o franchising é mesn
uma oportunidade que espreitapara quem preferelançar-ser
seupróprio negócio com uma rcdejâ sólida no mercado?
Marta ÃlziraTeles,43 anos,licenciada em contabilidade
e auditorìa. Foi durante 20 anos consultora numa empresa
consolidada.Aos 41 anos achou que tinha chegado ao fim da
linha. ,,Tinha uma carreirabem remuneradamas a troco de
grandes sacriÍïcios.Qrando senti a minha saíde fragtlizadae,
ao mesmo tempo, saturação,decidi mudar de vida. Optei pelo
franchising porque sou leiga no que se refere à construção de
empresase também porque sabiaque teria apoio profrssionalnes
ârea.ManÍwe inicialmente, em tempo parcial, o emprego como
consultora, e abri uma Corte & Cose, uma loja de arranjos de ror
rápidos. Depois fui rentabiüzando o negócio, construindo uma b
de clientes.Há dois anos que estou na Corte & Cose, supereia
previsãode começar a ter reembolso ao fim de 17 mesese conse
mais qualidade de vida, que era o meu principal objectivo.o I
Download

As Empreendedoras - Consulting House