GUIA SEMANAL DE INVESTIMENTOS tb1f>11 J11b'1 Ut{Uifb't IMÕVEIS ve.oda, mas não teve sucesso. Por Isso, acionou a Bazze na Justiça para recuperar os RS 25 mil da entrada e as parcelas men· sais de RS 700, que foram pagas ao longo de três anos. "Economi.umos tudo oque pudemos para pagar as prest.ções", diJ a gerente admi nisb-ativa·financei.ra. -continuo no aluguel e sei que vou demorara receber os meus direitos9. Josefa é uma entre milhares de pessoas que estão buscando nos b'ibunais o dis· trato comconstrutoras e lncorporadoru. No ano passado, oTribunal de Justiça de São Paulo(TJ·SP)recebeuquase4,9 mil pedidos de mdsáo de contrato - uma expansão de 145" sobre 2013. Os números deste ano ainda não foram divugados, mas os escritórios de advocacia sentem no dia a dia que a demanda aumentou. No Tapai Advogados, um dos únicos no Paú especia· lizados em direito imobiliário, os casos referentes ao distrato QUASe dobraram em um ano. Até o inicio de deumbro eram 532 AI construtoru t lncorporac:loru podem rtttr tntrt 1°"' t 15CMI de todo o montante pqo- lndulndo u eorretApns • tuu- pelo comprldor para cobrir as dap·u• ldmlnlltrltlvu rull:Zl!du no petlodo do contJatu.Odinheiro dew w devoMdo lnt-aralmtntt. com as deYldu comç6es do periodo. No caso de Josefa. que envolve atraso de mais de seis meses na entrega do Imóvel, o \'llor aser restituído é integral. No entanto, acrise econômica tem fei lo as empresas arriscarem: há desde o IMÕVEL ÜNICO Para Tapai, osclientn de\'f'JTI mis11ràs tentações de compro ações. ante 269 no ano passado. "Ninguém compra um imóvel pensando em devolver em tNs anos e perder dinheiro", diz Marcelo Tapai, sócio do escritório que leva o seu nome. "A redução da renda, o risco de perder oemprego e a restrição de crédito são moti· vos que levam os clientes adesistir." OAOS DETALHES 1 z J lbu mica onml mnll!Slrolla de visita a stalltsde ~E IJ1!Ciso tD1lnB olá> 11111Xbllle~dascmasas a 11!1idi!lb!s. Nlriun f!Ql!Kti ê i1~em 1111 lla.1.Mtrna a1p1ammilli*i psarm pmMlll' amcana en1sar llDls os IDllDS mamm •••dl: ,sallla.r l••m••estn -J"'dll.SllE ...... pml!1R!511'L. ;ta ~onoaeste,....,,nloadlerm sl!sdesii1Yçaolbbnm.Ei55B11!111de 4 jlÃlàl(Ln11SaulMstll(;l!uO.a ehelltMâlâlµ•da~filmiia. •kl1111J 05111 nsmmibnt5111 l~kDdeeiilMllrelflle pmli1 da ll!Jda m1.-ool'tila 1-•••••1111Lll!s!!;:z7 •. fQ taSI; • 9N 1•••11115 el 1 , . ., 5' • t . tDB 123 . . . 168 d!lllS•ll pagamentodeapenas~daentradaem parcelas fixas até sugestões de devoluçio de certa de~à vista- muito aquém do valor justo. Essas apostas estão relacionadas à necessidade imediata de dinheiro pelos com· pradores e do prazo médio de um ano e meio para a conclusão de um processo desse tipo na Justiça. "Tentar um acordo ésempre a melhor salda, inclusive para manter a com· pra do im6'.-el com o pedido de prazo de carência para as prestações ou renegociação do financiam1mto", diz Fábio Kurtz, sócio do setor contencioso estratégico e arbib-agem do Siqueira Castro Advogados. ªNio é negócio para uma incorporadora ler inadimplen· tes, nem Imóveis &em comprador.• Aconsequência dessa onda de devolu· ções é oaumento no número de imóveis em estoque, que neste ano chegará a 28,5 mil unidades. Por isso. os clientes devem ficar alentos aossaldões. Muitas veus um aparta. mento está sendo negociado por um preço inferior ao do lançamento. Isso acontece pela readequaçlo de preços ao valor de mer· cado, oque pode ser conferido em pesquisas na região (veja quadro ao lado). Oimportante é fugir das tentaç&s. Omomento de crise é propicio para quem busca um bom negócio, principalmente se o pagamento for à vista. Quem pen~ em parcelar deve ter cuidado. "Nio importa qllllnto é o seu ul!rio, M!IJ'ljm o imóvel é unico e vai caber no orçamento•, afirma Tapai. "Paredas baixas durante aobra. provocam um desalir1lwuento com osaldo de-.-edor.• Vale tudo para que o "lar, doce lar" nio se transforme no "lar, devolvido lar". 1-1