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Prevícação de Belo
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Crueldade da Reação
A brutal provoetçlo política de-têrça-felra. em Belo
Rorlsonte, adverte mali uma vei % nação para o que há de
desumano e criminoso na obstinação medieval com que u
forças da reação procuram impedir ao povo brasileiro a eonquinta das reformas de base e a exercido daa liberdades
democráticas mais elementares. .
O que houve em Belo Horlsonte foi uma monstruosa
tentativa de massacre e assassinato em massa, uma típica
"rama" nazista
que só nào chegou às ultimais conseqüências
devido à firmeza com que as forças nacionalistas e as mas*
sas populares reagiram e. afinal, se impuseram. Tendo à
frente um caricato e abjeto candidato a fuehrer — Silvio
Heck, o golpista de 1961 —,. um bando dé baderneiros, açoltado pelas pregações dos "bacharéis da UDN". oa Pedro
Alelxo e Bilac Pinto, e das raposas do P8D, os Alklmim e
Armando Falcão, Investiu contra uma concentração demo*
crática, convocada para o debate doi grandes problemas nacionals de nossos dias e para a defesa das reformo de base.
Como se estivéssemos pos sombrios tempo* da Inquisição,
alguns padres se prestaram ao Igaomlnioso papel de mentcfèfc esplrltueu do crime, transformantlo a crua de Cristo
faWtâmim
...
i.
Metralhadora
Esconriida aa Batina
A policia de Belo Horizonte apreendeu
duas metralhadoras durante os aconteclmentos de têrça-felra na capital mineira.
Segundo órgãos e eraisaôra* a aerviço do
latifúndio, estas armas pertenciam aos
deputados nacionalistas que participaram
da manifestação pelas reformas."
Quarta-feira, entretanto, a verdade
veio a furo. As duas metralhadoras foram
tomadas dos baderneiros: uma estava no
posse do general Bragança, ibadlano e fascista conhecido. A- outra... bém. a outra
foi.encontrada debaixo da batina do padre
¦:'.
João Botelho.
i-/ _ A revelação 1} provocou \ estupefação e
indignação na capital mineira, notaaamcnsetores da
Igreja, vèxâdos
^ntre
com a participação própria
do reverendo Botelho
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Com Kruschiov
àsMkres
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na baderna e preocupados com a repercussão que o fato está tendo.
Apurou.se também em Beío Horizonte
outra façanha do padre Botelho. O
piedoso
reverendo levou 22 velhinhas asiladas
da
Fundação São Vicente de Paula, no bairro
de Lucas, para rezarem,o terço no
do auditório da Secretaria de Saúde. palco
Estas
pobres mulheres, que deviam iter os seus
derradeiros dias respeitados, foram iludidas e vitimas da caridade cristã do : revêrendo Botelho: para desempenharem- o
papel que o pãdre-górlla;lhes; reservara,
ganharam dols mil cruzeiros e-um quilo de
mantimentos, cana uma.
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«» anna da crueldade e da ódio. eontra o
povo. ÍPor trás
de tudo; estio oe barões da terra, senhores feudais
toe oprimem milhares e. milhares de camponeses, e as monopólios
estrangeiros que saqueiam as riqueza- naturais dl Minas,
levando-naso ouro e o manganês e nos deixando os bura*
cos na terra e a miséria entre o povo. tsses hedlopdoi In*
terésses, an.tl-»oeial» e ant.nacionals, nio admitem
seus.privilégios sejam tocados, totó é, nio admitemque ps
qus
conquistemos o progresso e a verdadeira emanelpécáo na*
.
•
cional. !
>
A provocaçào de Belo Horizonte, armada par».banhar
em sangue o povo mineiro e assassinar eovardeAente os
parlamentares naclonalL-tas e lideres sindicais presentes
ao comício, encontrou à resposta que o* aeus autores nio
esperavam: a manifestação foi realizada, liais do
que isso,
os patriotas e democratas mineiros mostraram a toda a
Nação. | sem nenhum disfarce, a face hedionda, ds
persa*
guldores medievais, que se esconde por baixo dos cinlcos
trejeitos «los Bilac, Alelxo,
e Alkmin. (Matéria aa
'.¦; Falcão
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SApáilna).:; •;«. ;i .;:'.
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auspícioa da
^Sobros,
Liga
Feminina do EstaAcabando de regressar de uma viagem à Üniáo
do da Ouanabara o sr.
João Pinheiro Neto pro- Soviética, República Democrática Alernft è Tch^cosnunciará na sede dó Sin- lováquia, o camarada Luiz Carlos Prestes coneedeu
dicato dos Bancários entrevista
a NOVOS RUMOS, na qual relata algumas
(Av. Pres.; Vargas, 502,
21.° andar) urda pales* ptasérvações que féz naqueles países.
tra-debate! com o tema
Os problemas dá conjuntura internacional são
de «O decreto da SUPRA
tratados
e a Reforma Agrária».
ppr Prestes na entrevista, que revela tamPara àconferència, aser bém aspectos interessantes das
palestras mantidas
realizada sexta-feira, dia
dirigente
comunista
pelo
brasileiro
com os câmarae 28, à Liga1 Feminina es* das Nikita
Kruschiov, Waiter Ulbricrit é Antonin
tá convidando as mulheres cariocas e o povo Noyotny, respectivamente primeiro ministro da URSS
em geral.
e presidentes da República Democrática Alemã e da
Sa^
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Tchecoslováquia. Assinala Prestes o interesse
particular que existe hoje naqueles paises sôbre as. coisas'
do Brasil, assim como os aplausos
gerais á política
externa que vem sendo conduzida
govémo do
sr. João XJoulart. ptio,'.'.'\.t
Depois de referir-se ás divergências
que existem
no mbvimento comunista mundial, Prestes
eoáelUl'
a entrevista desmentindo categoricamente' a r-rtrvo-'
cação da imprensa reacionária a respeito da.MatensR aprovação de Kruschiov á legalidade do *»ártido Comunista. Seportágem na 8» págma^N»^^
ao alto, Prestes e sua esposa ao chegarem ao asm*
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porto de Berlim.
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Luíiis eferias
Trabalhadores
da
Guanabara
da Instryçãe 263
Intensificam Preparativos
Para o Comício do Dia 13
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GPOS ajM-fiya progi-ama de mobili zação
do povr
A publicação da Instrução 263 da SUMOC vem
atraindo a atenção da opinião pública e sôbre
ela
tem sido divulgados pela imprensa diferentes
nuHciamefrtos. Inegavelmente,, a coincidência prodo
aparecime.-!to da Instrução 2Ç3 com a publicação e:
discussão do programa da frente pr^çssista, no'
qual há um item dedicado ao problema cambial,
torna maior o interesse em tônio dás inovações cambiais ihtroduzidas. A propósito dá assunto,
publica-!
mos na ^» página desta; ediçãojimá nota?do''nosso
companheiro Josué Almeida; eiíii: substituição á Noja
Econômica, onde os leitoras encontrarão extensa
análise da Instrução 283; o que ela tíontém debene*
ficios e de desvantagens pw|^q^a^f^»piis|&e>
queencerra, enfim, os lucros e perdas da Instrução.
^a^^k^^^^^^
.«• A: co^*s4o Permanente das Organizações Sinl^ P,ara
^ no dia 13 de março
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a Ouanatorayá; ao garwitir
comício. Dia 13 será o dia de
na segunda se-cta-feira de março vai
girar em» torno
pwa^irdlheeáde volantes, estão sendo organiza*
Ttócaoa sindicatos da Guanabara estão inte-
í^jí^vs;
y^:y ¦¦¦¦£&:¦¦)
grados na batalha para levar o
à Central, Serão
realizados encontros nas portaspovode fábricas e nos
bairros, assim como comícios, assembléias sindicais
e comandos para a distribuição de volantes. Na tarde
do dia 13, de acordo com o programa preparado a
população carioca vai encontrar-se em sete pontos
previamente fixados, partindo em grandes passeatas
para o local da manifestação, á qual deverão afluir
também delegações de outros Estados tais como São
Paulo e Estado do Rio, que deverão chegar em caravanas motorizadas. Reportagem na 3» página.
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CINCO UÍSQUES honestos
CONDUZEM GORDON A
CAMINHOS PERIGOSOS
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Cinco doses de um uísque honesto — e por-'
tanto escocês — foram responsáveis por um episó*"'
dio inédito na imprensa carioca. Quem serviu o
cioso néctar foi o embaixador Lincoln Oordon, pre-"
na*
ultima quinta-feira, durante uma visita ao sr. JoatE
Goulart, sob o pretexto de levar a Jango uma cartAt
da sra. Jacqueline Kennedy. Na página 3, em «Porá
de Rumo o leitor verá como o embaixador
Gordonv;
pouco firme dos olhos e das pernas, errou o caminho
de saida dó Palácio das Laranjeiras e embarafustoifí
pelo único lugar que deveria evitar naquela oporlfu.-nidade e naquelas circunstâncias: a Sala de Imprensa. Lá, êle abriu o bico. Loquaz, usando uma correta-:
carioca,
que falara ao nosso
gria a compradisse
sôbre
das concessionárias, únicapresidente"
condição
para o «escalonamento das dividas. Depois» o ar»
Gordon tomou um. banho è foi logo,expedido umdesmentido a declarações que ainda não haviam sidoV
divulgadas.
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fm n»embléla teral realiaada no dia JO ilUpo. no
Wnrt.fiiio dn» Têxteis, oa trabalhadora» em maretnarla do
Estado da Ouanabara, dUeuUram e aprovaram a Nfuiate
pioj'i^t.1 de acordo salarial:
io majoração da 130% a partir d» marte;
bi r.Miustamemo da «0% mis mtaae apite • fériaa dt
.in dia»;
c) pi>o diário dt Crf 1J00.W. ou atja, de Cri S4.000.00
ao mês;
d) reversão doa primeiro» tela diu dt vigência do
acordo para oa (undoa do tlndicato, objetivando a
compra da nova ttdt.
A proposta doa trabalhadoret foi tata-alnhada àa mildades patronal» para entendimentos, tmt pcóxUno acór.i.. salarial n&o abrangerá a eateforta doa carpmttlro».
pois .Mrs ia fizeram acordo «aparado tm Janeiro peuado,
obtendo aumento da erdtm de M% aòbrt oa tntlfos tala*
rio*-.
O- delegada» de fábrica do Sindicado doa Marceneiro»
o Oficiais rm Carpintarla reunlr-se-io. hojt, quinta-feira,
ns 18.30 hora», na lede da entidade, vlundo maior entro*
.-amento da campanha talaria!.
Bancirioi
O Sindicato doa Bancáriot iniciem a atmana com a
apresentação do filma "Oa Bruto» Também Amam", no dia
24. ks 18 horta (todaa aa Mfundai-ftirat há sttsln de clnema no Sindicato). Na téroa-ftlra a Mrttorla rtunlu-tt
com o Departamento Jurídico para conaultaa a rttptlto
do arôrdo Mltrlal a sdbrt o abona de 18% tonqulatadot
na. última campanha aaltrlaL Oa M% dtvtrlo ttr paiot
em março,
Ot trabalhadoret em tttabeltclmtnto ét crédito, eo*
memoram, hoje. dia 17, o 10.» ardvtrtário da fundação do
sindicato do» Bancáriot dt Oempinea. a data nlo trana*
corre tem ser taudada ptlat entidades eoaitõsrat da Ouanabara, apesar d» nlo prõframatlo de toltnldadM.
Enquanto lato, rtunlr-tt-lo. logo mait, a OomlMlò Sindicai do Banco do Brasil a funelonáriot do Banco Nacio*
nal do O^nérclo.
Da p.*oiramaçlo do Sindicato para amanhl,
sexta-feira, dia St. consta a reallaaçao, à« II horu, na mde social da cBtldadt. à Avtnlda Prttldtntt Varias, M,
21.° andar, u «má palestra do tr. «Tolo Pinheiro Noto,
Superintendente da SUPRA, tobrt o decreto dt datapro.
príaçlo de Urru U marftM dt tttradu. ftrrovlu t aeu*
des.
O Novo
Por decreto do presi*
dente ds República, asfinado s 22 e posto em
vigor s 24 peitado, o fattrio minlmo foi sumentado em todo o BrasU,
Nfundo uma tsbels qus
spretents uma reduçlo
do numero ds regiões s
sub.ret.oes, isto 4, um
novo «oneamento.
De acordo com s nova
tabela, ca maiores niveis
decretados fio es que
inimo
..t
puniam a eststlr em
Brasília, no Estado ds
Ouanabara e na primeirs sub-regilo dos EsUdos de Sio Paulo e Mlnas Oerals: 42 mil cruseiras. O menor, o do
Piauí: li mil.
A instituição dos novos salários mínimos
ocorreu no momento cm
começava a recru3ue
ecer s pressão dos trabalhadores, Jà inquietos
O Sindicato dos EstlvadMU de Santoa. Sio Vicente,
Guarujá e Cubatão fará inaugurar no próximo domingo,
dia 1.° de março, o Ginásio Moderno "Adalberto Souza da
Silva", de sua propriedade, situado k Rua José Knudsen,
n.° 141 - Santos - São Paulo. A solenidade de Inauguração
este mareada para as M horas.
Os trabalhadores em serviços extras du eetabeleelmentos de bares, hotéis e restaurantes da Ouanabara. ligados
ao Sindicato dos Hoteleiros, estão eom assembléia geral
marcada para o dia 3 de março próximo, segunda-feira.
Os trabalhadores reivindicam revisão na tabela de servioo» extras da ordem de 100%.
EüWgNI
âtrinastai Aguardam
O Sindicato Nacional dos Aeronauta» aguarda nòttficação da Justiça do Trabalho a respeito do Julgamento
da questão Melo Bastos. Como se sabe não foi realizada a
sessão na 13a. Junta por motivo do súbito adoecinento do
Juiz competente, há um mês,
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oro"
o,
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ar. Joio Ooulart snunciouaasflnstttrsdeuès
outras .tentos, instltulndo um Oruís t»e*
cuttva da todiEia de
Calcado, asfe a prfstdln-
odm^VffSL
m...
O sslárlo minlmo ee*
tende-se a tadeo os trabalhadores sffslsrlsdce
y
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,-r'tU*
do Brasl
portanto aoi SMsmlIlsa
quetrataüMua
po. Compete
stadioatss de
dores rurais selar, «mn
energto. pels SpUesflio
essta do decrete eom
que o fevamo tmmtl
acabadeeteverafsjvatf
do aalárlo mínima do
pai*.
O Decreto
, Parágrafo único — Na hipótese de o nove Municipio resultar do deamembramento-de dois ou mais
Municípios de salários mínimos diferentes, vitorará
nele o maior salário minlmo vigente not Uunmfkm
dos quais resulte.
Art. 5.- — Para os trabalhadores que, por lei,
tenham o máximo diário de trabalho fixado em menos de oito horas, o salário minimo horário será o ds
tabela anexa, multiplicado por oito e dividido por
aquele máximo legal.
,'.
Art. 6.* — O presente Decreto entrará em.visar
na data de sua publicação, revogadas af dlopcslçoia
• *
cm contrário.
Brasília, em 22 de fevereiro de 1964.
Art. 3.* — Pars os menores aprendises dé que tratam o Art. 80 e seu parágrafo único, da mencionada
Consolidação, combinados com o Decreto n.' 31546,
de '6 de outubro de 19S2, o salário minlmo, respeitada
a proporcionalidade cem o que vigora para o trabalhador adulto local, siri pago ns base uniforme de
50 por cento (cinqüenta por cento).
Art. 4.* — Ro Município que vier a ser criado na
vigência do presente Decreto, vigorará o salário mi*
nimo do de que tenha rido desmembrado.
A Tabela Geral
Elevação do Salário Mínimo
Aumenta o SalárioFamília
tu s Ubtlf dot novos níveis dt ttlárto-mlnlmo. em todas as regiões e sub-regiões do Pais!
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11
11
ao
37
37
33000
1.100.00 I
2Í.200
r3.20
Selado da Bahia
£etad0 te Minai Geral»
109,00
99
10?,17
1OS.0O
58
93
Dentai» Município»
| 37.300
18» Regiio:
EfUriu da Guanabara ...
17» Regiio:
Eitado tie Sin Paulo
j
|
|
|
|
|,
37
|
10
9
37
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30
84
30
|
I
• a•a•••••»•••*» *
í
179,00
10
10
38
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186.00
|
I
|
138,00
94
38
11
81
11
13
4S.000
1,400,00 1
at-Mo
1,Í40,00 ;
198,00
1.400.00
175,00
50
1.400.00
• 1.333,33
179,00 -
43
1S8.S7
43
I 42.000
I
|
|
I
|
|
||
|
|
|
|
|
!
| 42.000
7> Sub-região:
| 40.000
Demali Município»
94
I
Eetado do Paraná
88
'ia''
I.
K
ss
14
14
I
1* .Sub.reglio: Municípios de Curitiba, Antonina,
Araucária, Assul, Ban.
Apucarana. Arapongas.
delrantcs, Cambe, Campo Largo, Campo Mottrio.
Cascavel.
Colombo, Cornéllo
Procôplo. Fo» do
Iguaçu, Francisco
Beitrio.
Guarapuava, Lati,
Jacarèzlnho,
Londrina, Mandtguirl,
Maringá.
Nova Esperança, Paranaguá, Paranaval, Paio
Branco, Plraquara, Ponta Grossa. Paracatu. Rolànrtla; Sio José dos Pinhais, Toledo e fniio da
VitOrla
I
|
I •
|
I ¦
I
|
|
,|
1 35.600
3* Sub.reglio:
1. 31.800
Município*
I
i 1.186,67
146.33
I
55
24
14
I 1.060,00 |
133,90
I
55
34
14
I 14S.3J
I
1.060,00 1 133.50
¦•¦¦ 1|
I
I 1.220.00 I 193,90
|
97
24 |
13
97
34 I
18
44
24 |
33
49
51
50
3* ' I
22 |
25 I
19
21
13
Estado de Santa Catarina
1* Sub.reglio: Município» de FlorianOpoli». Blumen«u. Brusque. Campos Novos. Concórdia, Crlciú.
ma, Gaspar, Ilhota, Itajal. Jnacaba, Jolrtvlie; La.
je», Lauro Mullér. Orleans. Tubarão e Urusiunga
39.800
3» Sub.reglio:
31.800
Demais Municípios
20* Regiio:
Eetado do Ri0 Grande do Bul
21» Regiio:
22* Região:
23* Regiio:
Estado de Mato Groaso
Estado de Goiás
Distrito Federal
•.
I
novos
rumos
tf*
!
;
| 36.600
I
33.000
33.000
42.000
I 1.1S8.87
1.100,00
1.100,00
1.400.00
137.90
137.50
175,00
ria de agora, a CNTI, "vi*
ga mestra do CGT", conquistou para os trabalhadores: o 13.' salário, «aláriofamilia, sindicalizado i do»
* trabalhadores- rurais, titãtuto do trabalhador rural é
tantas outra» medida» em
defeia do» trabalhadores.
Além dluo, participou e
participa das lutas pala
conquista do monopólio do
prtróleo, regulamentado Ma
remes»» de lucros, decreto
da SUPRA, Eletrobrás, **e
continua empenhada nas
grandes batalha» das refor. m?s de base. principalmente
a Reforma Agrária".
, >
Quem é Wagner
Ir contra Mias fato»,
contra a orientado que suSob o titulo ''Eleições na
pô;m e os lidtrts que •
CNTI — Calúnias e Divipõem *m prática — to msssionismo", o documento dos
mo psla calúnia e a conípflideres sindicais parana:nração. Mas os trabalhadores
ses afirma que o *r. Joáo
do Paraná estlo conflsntes
Wagner escolheu o caminho
em que, "pela Unidade, luta*
contra os interesses dos
remo, «. desmsscararemoa
trabalhadores, e cita o» faos dlvislonlstgrí".
tos que o comprovam.
A atuayao do »r, Wagner,
como delegado ao II Congresso do» Trabalhadores
dò Paraná, foi objeto de denuncla pública:, em reuniões
clandrgtinas com
polégos
nacionais e internacional»
Propriedade d» EDITORA
(do México, Estado»
Unidos e Áustria i, tramou conAUAKÇA DO BRASIL
tr» a Unidade daquele conLTDA.
.
clave,
A vocação de traidor do
Diretor
sr.. João Wagner cobriu de
Orlando Bomftm Júnior
vergonha os trabalhadores
brasileiros quando do ConDiretor Executivo
Pragmon Cario» Borgt»
giesso realizado em Berflm. contrarldu a nos»» dslegacao, e-Uando-s* a . íôr. . Rrtater Chtfi
\Luls Oistanto ,
ças-líiimig»» dot interessai
dò nosso povo.
Gerente
Sua mais recente traição
Outtemberg Cavalcanti
conhecida de todos foi por
ocasião das últimas eleições
K"tlai;ão: Av. Rio Branco
da.ÇNTI,'quando se juntou
257, 1".° amiar. sala 17M
a conhecido» pelegog como
— Telefone 42.7344 —
Ari Campista e Holanda CaGerência: Rua Learidra
valeanti, "defendendo semMírtim. 74, 1.°- .«lidar
'Surrada
a
pie
e desmorall(Centre)
zada tese do "sindicalismo livre e do anticomunismo".
Endereço telegrifico:
Naquela oportunidade, conXOVOSRUMOS
forme assinala o documento
'¦?'-.
toiçao oi
dos lideres' i paranaenses, o
sr. Wagner a«gacou calúnia»
MINAS OERAIf
contra o ministro do TrabaRedaclo é Adminiitrítltí
lho, senador Amaury Silva,
Rua dos Carijós 12l|
e o presidente da República,
-'.° andar. S/204
procurando envolvê-los nas
eleiçõc».da CNTI e colocaTel. 48666- B. Hori-onte
los contra as
verdadeira»
Sucursal da 8âo Paulo
aspiraçõrs dos trabalhadores. Para Isso, teve ampla
Rua IS de Novembro 22t
cobertura dos: jornais
8 • »nd»r. Hia 127
que
- Telefone 3S-04S1 primam por conspirar contra p povo è o Brasil.
Sucursal do Paraná
Rua Joié Loureiro, 133 —
Apoio o CNTI
3.* andar, S/311 - Curitiba
O abaixo-assinado reafirAssinaturas
ma o irrestrito apoio dos
Anual
Cr? 1.500.00
dirigente» sindicais parana"
Semestral ...
«fln.oo
ens:s à atual diretoria da
Trimestral ,, , •
CNTI, reeleita,
4üu,uo
Integrada
"dedicado»
por
c autênticos
Asslnatu» Aérea
lideres" dos trabalhadores,
Anual ...... Q$ 2.H00.00
como Clodsmldt Rianl Be1 "01.00
Semestral ...
nedlto Cerquelra, Luiz Tenô800,00
Trimestral ...
rio de Lima1, José Lopes *
tantos outros. E dá as raXXX
Zões desse apoio:
N-» avulso .. Cr$
ÍOM
Em apenas dois anos. na
"
N-° atrasado
sob
gestão
a
mesma
direto'¦::¦.
Centena» de dirigentes tlndicais do Paraná
divulgaram um , abaixo-assinado,
datado de 14 do corrente,
de repúdio * posiçãc divi• sionista Sf àg'calúnia»
a entidade» e lidere» sindicais
por parte do sr. Joio Wag«
ner, -'candidato vencido a
. presidência d» CNTI, dèrrotado que foi, esmagadoramente, pelo movimento operário inspirado na unida-le
em defesa do» interesse» do
po*o e da soberania nadonal, contra o latifúndio » o
imperialismo.
I
I
1» Sub.reglio: Municípios dc Sao Paulo, Americana,
Araras,. Barretol. Bt.
Aracatuba. Aiaraquaia.
Campinas. Campo
rúerl, Bris Cubas, Caieiras,
Cubatão. Dra;
Mimoso. Varaplculba, Cruzeiro.
cpna, Torrei rie Vasconcelos, Francisco Morato.
Franco da Rocha. Guarujá. Guarulhos, Jundiai,
Limeira, Marllla, Maui, Mngl das Crutei, Oiasco,
Perue. Plrtclcaba, Poi, Rlbelrlo Pires. Rlbclrio
Preto, Rio Cliro, 8antn André, Santos, Sio Ber.
nardo do Campo, Mn Caetano do Sul, Sio Car.
los, sio Jrné dos campo». Si0 Vicente. Sorocaba;
Tucano, Taubalé. Valinhos, Várzea Paulista c
Vntorantlm
;;,-
Demais
105,00
I
I
i
I-.
1.340,00
|
1 l.n?o,fto
I a*.-'m
»»• e e »• * e •»*« * e••é t ee e • *t ee *••«•••»••*•r* *|
Demais.. Municip'0»
187,50
37
|
l«a NeglSol Betado do Espirito Santo ...
15* Regiio: Estado do Rio de Janeiro
1* Sub*regi|o: Municípios de Niterói, Angra doi
Reis, Barra de Plral. Barra Mansa, Cabo Trio.
campo»,. Duque de Caxias, Engenheiro Piuio de
Prontln, Magé, Nllôpolls, Nova Priburgn. Nova
Iguaçu, Paracámbi. Pciropolls. sin Goncalo, sio
Joio de Meritl, Trft« Rios, Yalenca e Volt» Re.
S< 8ub-r*giÉo:
I
I
1
.1.
I
> aub.mllo: Municípios de Belo Horllont», Além
|
Paraíba, Alvlndpoits. Araiuarl. Ara»». Baldlm. |
Barlo d» COeali, Barbacen», Barroio. Belmiro
|
Braga. Betlm, Bocaiúva, Bom Dttpacho, Bruma1
dinho, Caetandpoilt, caeté, Cambuqutra, Capim
1
Branco, Cartndtl, Carangol», Caratlnga. Cata|
¦'; guises, Caxambu,' Congonhas, Conselheiro Lafal.
j
ete, Contagem, Corinto, Coronel Fabrirlino, Cur.
|
velo, Diamantina. Dlvinopnlis, Gouvéa, Governa.
|
dor Valadares. Ibli, Ibirité, Igarupé,* Itablra, Itá.
1
hirlto, lt»]ubá, lUpectrira, Itaoca, Itulutaba,
|
Jul» de Porá, Lambari, Lavras, Leopotdim, Ma
1
liana, Mateus Leme, Matoslnhos, Mirai, Montei
|
Claro». Muriaé, Nanuqu»,
Nova Lima, Oliveira,
|
Ouro Preto, Pará de Minas, ParRoneba, Passos,
|
Patos de Minai. Pedro
Leopoldo, Plrapor», pi.
|
tangul. Poços de Caldis. Ponte Nova, Pouso
j
Alegre, Raposos, Rio Acima, Rio Piracicaba. Rio
|
Pomba, Sabará, Santa Barbara. Santa Luzia.
j
Eantos Dumont, Sto Goncalo do Pará, Sio Joio
|
dei Rei, Mo Joáo
Nepomuceno, Sio Lourenço.
|
S-te Lagoit. Teófllo Otoni, Três Corações, UbA.
|
fheriba. UborlAndla.
Varginh» » Vliconde do
1
Rio Branco
|, 48.000 1 1.400.00
flMlflà
95
I
873 33
840.00
ta Bub-r-fiso) Município» cie Salvador. AisgoliUias. |
¦
Btrltlnf». Brumado. Camacarl, Candeia», Catu,
Tért de Hntan*. Ilhéus. Itabun», Itajulp», Ra.
I
Lauro rrelta», Mata de Sio Joio. Pojuca, |
Crtea,
nt» Amaro, Mo Francisco do Conde. Mo Se1
baetllo, Serrlnh», limões Pilho » Tucano
I 38,000 1 1.100.00 1
-.
2* Sub.reglio: Demais Municípios
| ss.auo I 840.00 1
13* Regiio:
I
137,90
840.00
|
"1
MOVIMENTO SINDICAL
DO PARANÁ
DENUNCIA DIVISIONISTAS
!
I
I
I 39300
3» sub-ngito: Dmial» Município»
19* Regiio:
¦
ItUdo t» Psmambue»
ia Sub-rtyjlo Município» do n*clr». Abrau Lima,
Agu» Rtta, Alian-a, Amarajl, Barrtlrot, Caba,
Camarajibt, C»rpln», Caruaru. Cattnd*. C»vai«ir»,
COrtti. Eirad», Oam»lMra. Oaranhun-, Ooisns,
Igarassu, Ippjun», Jaboatto, Joaquim Nabuco,
I.lmn-iro. Maralal. Moreno; Nazaré da Mata,
Olinda, Palmam, Paudalho, Paulista Pesqueira,
Pont» do» Carvalho», Praia 4a Conceição, Prait
•*•. Quipapt, Mbelrlo. Rio formoso, sio liouranen 4» Mai», Mrinhsem. Serrltt, TlmbaOba t VI.
tdria de Santo Antto
|
18< Regiio:
I
i
nondtnls » T*rrti«rlo FMtrsl dt Rortlms j M.000
Ktttdo do Pará t Ttrrltórlo rtdir» do |
Sa *t»|tlo:
I
TtttmUHpm
!
! l.oSO.00
1
I Allrant. I HaMt ( V«a4aAría | ¦l|faa« ; Trankf.
Crastira»
n a»sit»i Xilado to Aer»
»jusis«i Estado io AmtiMu, T«rrlt«rto PMtrãi «•
1
Rio eis Janeiro, 28 da fevereiro e 5 da março de 1964
/ V
Por lei, o faiárlo-íamílla corresponde s 8 (cinco)
por cento do salário minlmo, pago ao trabalhador
por cada dependente dele. Dedux-se o saláiio»familia por conseguinte do salário-minimo recebido pelo
trabalhador. Se um trabalhador tem — por exem*
pio — 4 (quatro) dependentes, tem automática*
mente direito a receber, como aalário-familia, mais
20 por cento (5 vezes quatro) deduzidos de eeu sa*
lárlo.
te freqüente a tentativa dos empregadores de
sonegarem o pagamento do salárlo-familla. Cada
trabalhador deve vigiar o cumprimento da lei, obrigando através de seu sindicato as empresas a págs*
rem o salário-íamília, quando tentarem furtar-se s
Isso.
Jo (aiSits-talalaM
tttnt ét
eWoato. »M a teetiêatm tt 70-«,tar*de aaa trata
• art. 83 fa OaWMHtecS» ia, UI» de trabalhe
6
• :
1*11*
*»_
J_ á»—IA-I¦*rror?we tm esrarr-s
i
'.
3» Sub.reglio:
Os trabalhadores da Chavap (Companhia ttidrelétrlca do Vale do Paraíba t haviam programado para ontem,
quarta-feira, às 20 hora», na sede da Rádio de Resende,
em Resende — Estado do Rio, Uma assembléia geral da ca.
tegorla.
Da ordem do dia constavam te seguintes pontos para
discussão:
a) aumento dt 100%;
b) seMrio-fr-míiia de Cri 4.000,00, Incluindo a tape-se
para efeito de sustento familiar;
c) férias de 30 dia», eom gratificação.
Também os trabalhadores da CHESF (Companhia Hidrelétrica do São Fra"cisco) realizaram, na segunda-feira, uma assembléia geral para reivindicar melhorias para
a categoria. As dependências da Federação dos Trabalhadores em Energia Elétrica, Rua Visconde de inhaúma, 134,
l.° andar, foram colocadas à disposição du trabalhadores.
Naquela oportunidade várias questões foram debatidas,
entre as qual» a campanha pelos 100%, aalárto-famllla, e
lleença-prémlo.
•do mlnUtro ds Inria s do Comércio,
ds
O decreto do presidente da Repúblics elevando
os niveis de salário minlmo em todo o território bra*
sllelro é na integra o seguinte:
Art. 1." — Ficam reestruturadas, na forma da
tabela anexa ao presente Decreto, as Regiões e Sub•regiões em que, para efeito do salário minlmo, ae
divide o Pais.
Art, 2.' — Os niveis de salário mínimo aprovados
"de
Decreto n.« 01013, de 3 de desembro
1802,
Selo
cam alterados na conformidade ds tsbels s que sé
refere o art. 1.* e vigorarão pelo preso de 3 (três)
anos, nos termos do parágrafo j.» £rt. 118 da Censolldaçâo das Leis do Trabalho, aprovada pelo Deereto-lei n.* 5 452. de 1.* de melo de 1843.
SmrMtni: Offeto a Laotria
Datado de 5 de fevereiro, os servidores da Ouanabara
enviaram o seguinte oficio ao governo do Istado:
"Ot servldoru do Catado da Ouanabara, representado» pelo Comando Oeral dos Strvldortt da Ouanabara,
constituídos tm assembléia girai realiaada para Mie fün,
convocada pelu Auoclaçòt» dt MotorUtu t lleclblcoi;
de ArUflces; de Trabalhadortt da Llmptaa th-Sahé.fltr.
ventes e Continuo»; do DeparUmtnto dt Brtrftttta d*t*o*
dsgem: dos Servidores da SURSAN; dot
irVMOTttsSO
Tribunal de Conu»; da Unllo dot Servldoru dò
Ouanabara ; da Unllo du Ouardu da Policia-dt'
ela e du Inativo». solicitam dt V. Bacia, qua ei"«fira:
1) autoriur a regularluçlo do pagamento.,dé' *mw
U
T
servidores do Estado, lnlclando-se, o mais uMhf,h a* nartir de 25 de cada mês; 2) que a vigência do salárlo-rriinlmo, uma ves decretado pelo sr. presidente da República
para todo o Paia. seja automática para u servidores do
BMado da Ouanabara: e I) que u paroentual» de elevae*o do referido wlàrio minlmo stjam irieorpòradu au
vencimentos t salários mensais, na vigência* de ama só
ve«. OutroMhn, ar. governador, desejamos UUgurar a V.
Bacia, que os ttrvtdmtt do Estado tntontram-N an luta
pacífica por seus direito» de melhores wlârlos, garanti.
dos pelos preceitos conatltucionals que lhes asseguram o'
direito de se reuniram num clima de segurança e de respeito as liberdade» vigentes no Paia. Certos de tentar eom
a vossa elevada compreensão, aguardam o» urvtdom da
Oeanabara serem atendidos no que, por melo dlsm, apresentam e toHeHam a V. Eada."
Ae-femmrro oficio os seguintes reprumtaatet éos
aenrldores: Alacrino Tavares Diu, presidente da COSO e
presidente da U8EG: João' Xavier, vIce-prutdMte da
COSO e presidente da ABMMEG; Rlnaldo Marques Oouveia, 1.° secretário da COSO e presidente da A8DEREG:
Waldlr Pa.es Leme, 1.° tesoureiro da 0060 0 presidente da
AS da SURSAN.
com ot sdlsmeatog su-
<í •"»-:.»
*
i
^-"^w
¦•
¦
'
•¦•'1"*fc*
Mobilização Das Massas
Pára Garantir Êxito
da Frente Progressista
Aa forças patrióticas •
tu prlenUm-M. em gua açàoprofresalano quadro atual da realidadepolítica,
brasi*
lelrm, por um obJeUvo essencial,
que
Jà
¦e converteu num» necessidade impe-
Provopa çáo de BH Mostra Crueldade da Reação
, Um grupo de fascista* ||.
deradoa por coonecldo* reprasenUatce da AO» Inte.
avaUrta Brasileira e por
elementos Usados *o IBÀD.
tíXfWems:
nacionalistas.
totretanto. rtvtla-M
topnvvoM uma
.Ja**-*10
atitude política em muitos aspectos
dubla • conciliadora, como at parti*—
__,«..
mtem elaboradores nlo da Idéia
****¦¦ ¦¦ ¦s*»»*»i»»»***aw,«"tjisp§
SVMSMJS t£%ml^mt}S!^
nus a
econômico
mico e político A ___.
doloroe. «pe*
riència das dütimu déca~daí," em'par'ticular dos dois anos e meio
percorridoe pelo governo do presidente
Joio
J^ultot mostra que a orientação politica até hoje adotada - variando em
certos aspectos, mas íundamentalmente • mesma— nenhuma soluçlo positiva e eficas pode oferecer para os
problemas da Nacio e do povo. Ao contrário: essa politica, baseada na de*
pendência aos interesses aqui implantados pelos espoliadores tmperallUtas
e na preservação de privilégios areaicos como o monopólio da terra, só r€sultou e só pode resultar em atraso e
pobreta, doenças e sofrimentos para a
esmagadora maioria do nosso povo.
Prosseguir nessa politica, ou conciliar com as forças reacionárias que,
mediante a violência ou as artimanhas, tentam perpetuá-la, é prosseguir
fazendo o jogo dos saqueadores do Pais
e esfomeadores do povo.
.0 rompimento com essa politica
antinacionai e antipopular, afastando-se do poder os seus representantes,
e sua substituição por uma nova politica, inspirada verdadeiramente nos
interesses do povo brasileiro, é um» necessidade imperiosa. De outro modo,
nio só nio serio resolvidos os angustiantes problemas do Pais, mas será
inevitável o seu agravamento — e, agora, num ritmo tio veloz que reduzirá
a nada qualquer dessas conhecidas re»
celtas «salvadoras».
A consciência de que se impõe essa
mudança de rumos explica o interesse
com que as forças nacionalistas e democráticas participam dos entendimentos politicos, ora em curso, visando á formação de uma frente
sista com um programa pelo. progres*
qual se
oriente a ação do Governo. Os trabalhadores e demais forças patrióticas
que desejam a efetivação das reformas de base* empenham-se no sentido
de que êsses entendimentos alcancem
o séu justo objetivo.
Foi amplamente divulgada a segunda versão do documento que deve
constituir-se na base programática
mínima da frente/progressista. Vários
pontos nêie incluídos merecem, natu*
ralmente,- •• aprovação das correntes
Idéia de pTa^TS SSSS
oom «minorias retrógradas que. conrtoa<úputa readonária do PSD, ao
ESoituâl4o Paffuínl frente que
se propõe a rèalisar as reformas de
base 0 oferecer à Nação um novo rumo politlco, progressista e independente, facilmente se transformaria num
malogro se se subordinasse ao falas
apoio de forçu sociais e políticas que
somente sobrevivem graçu aos odiosos
privilégios cuja supressão é a própria
razão de ser du reformas.
Contribuir para que se estruture a
, frente progressista, sobre a base de um
programa que formule com precisão
os pontos essenciais de uma nova politica e possa aglutinar todos os brasileiros que aspiram ao progresso social,
à emancipação e à democracia, é um
dever que u correntes nacionalistas e
democráticas assumem diante do po*
vo é a que não poderiam recusar-se. O
espaço aberto, por uma eventual omissão ou recusa teria naturalmente
ocupado pelos que, inclusive através
das artimanhas, procuram a todo custo
conservar os seus privilégios entre*
guistu e reacionários e torpedear u
reformas de estrutura.
Insistimos, por isso mesmo, na necessidade de que se torne cada vez
mais sólida a unidade du fôrçu nacionallstu e populares. A envergadura
e a solidez dessa unidade representam
uma condição básica para
os acon*
tecimentos se desenvolvam que
no sentido
favorivel à causa do povo. Quanto
mais firme fôr essa unidade, maiores,
naturalmente, serão u possibilidades
de êxito para a mobilização du
des massu — que terá um pontogranalto
no comício do dia 13 de março, na
Central — e para que estu possam
influir decisivamente no processo
politico, Essa é uma du mais preciosas
experiências de nossa vida política nos
últimos anos.
A Unidade du forças progressistas
e a ampla e vigorosa mobilização
popular são os fatores que podem conduzir ao êxito u perspectivas que hoje
se abrem*no caminho para a conquista de um governo nacionalista e de*
mocrático. -
Aritmética da «Sadia»
Nio estivemos em Urugualana nem de
14 recebemos correspondência sobre o eomicio ali feito pór Cario* Lacerda.
Nio deixa de ser divertido/entretanto,
acompanhar a imprensa "sadia" na cobertura da pregação lacerdista no Sul. Segundo "O Globo", 20 mil pessoa* estiveram presentes ao comício. Apurando os computadores, o "Estado de São Paulo" contou 5
mil assistentes. Com um pouco mais de ri-
gor, o "Jornal do Brasil" apurou a preseàça de 2 mil pessoa*.
os 20 mil lacerdia* Y^.0-!*
JM*}™.-. BBt
tas
dr "O Globo"
reduziram aos 2 mil do
"Jornal
do Brasil". Poder-se-ia admitir que
a revisão do JB engolisse um sero. Mas
aparecem aí os S mil do "Estado de Sào
Paulo" — naturalmente mais próximo* do*
2 do que do* 20.
E como são todo* pró-lacerdistas, a verdade deve estar num número ainda abaixo do admitido pela Condessa.
Crime Confessado
O apàtrlda Carlos Lacerda teve o desplante de confessar, num desses aeus arroubos mais de insanidade do que de valentia. que foi sua, realmente, a ordem dada
a policia- carioca para invadir a Editora
Americana e apreender a cartilha "Viver é
Lutar", que aquela empresa estava lmprimindo para o Movimento de Educação de
Base, da Conferência dos Bispos do Brasil.
Chegaria a ser inconcebível, se-a figura central em tudo isso nào fosse um fascista e psicopata como Carlos Lacerda. Ehtáo. um governador de Estado confessa,
com a maior sem-cerimónia, que ê pessoalmente sua a autoria de um crime eontra
a Constituição — é" tudo continua' no mesmo... Ou será que o apàtrlda do Ouana-
bara. em seus sonho* de
jà se
Imagina senhor absoluto do paranóico,
Poder em nosso
—
Pais
tio absoluto que
impunemente fazer da Constituição o pode
que quer?A opinião democrática do Pais — esteja ou não de acordo com a cartilha da
Conferência dos Bispos — se enche da mais
legitima indignação diante do afrontoso
desfile de atentados e violências que se vem
verificando na Ouanabara.
O problema não dis respeito apenas
opinião publica, mas também ao governoà
federal, responsável por fazer com que sela
respeitada e cumprida a Constituição em
todo o Pais.
O crime foi cometido. E seu autor a
confessou.
4:¦•'.;.,
,.
B» tréjs de oàmbto negro
de dólares). Abel lUisel
Wnto Valdomlro Lobo. Anl*
*•!»«« e José Mana
íf^•««•Pflopraslrienclaçote Rurais de Min-s
sr. Josafá Macedo.
perala.
tentou Isapedlr a realUaç..
de um oomkto pró-relormas dt base, no auditório
da .Secretaria ds Saúde, em
Belo Hortaonte. anteontem,
dia 29.
Embora Usasse expedido
nma nota pública garanUn«o a reallsacao do colido.
o governa estadual de Mina* nio Impediu que a sua
Polícia vedasse, durante
quatro horas seguidas, a
entrada do poro no reclnto do auditório, e facilitasse de todos os modos a açào
dos elemento* terroristas —
em numero de cerca
-150
— que haviam Ido aod*local
a fim de tumultuar e impedir o comido, por meio
de provocações.
Apesar divo tudo, todavia, o comício foi feito, tendo falado os deputados Leonel Brleola, Almino Afonso,
Paulo de Tarso, Nelva Moreira » múCIo de Ataide.
além do psdre Aliplo de
Freitas. O comício só se dissolveu quando a policia, para acabar o conflito entre
o povo presente e os elementos do
grupo terrorista,
Jogou três bombas "de efeito moral" no recinto. A
afluência popular ao comicio se mostrara nas filas
que se formaram para entrar no prédio da Secretaria, as quais foram desfeita* pela cavalaria da Policia Militar, « golpes de espada.
íf St/l**?** «• A«o-
Posição da Policio
O governo estadual, em
nota distribuiria à tarde pelo Secretário de Segurança,
sr. José Monteiro de Caitro, garantira a realização
do comido, alegando o seu
dispositivo policial; recusara assim a proposta do sr.
Abelardo: Jurema, ministro
da Justiça, e nem'examinara uma proposta igual do
general Carlos Luiz Guedes,
comandante da infantaria
dlvlsionária da Quarta Dlvisão e da Guarnlção de Belo Horizonte.
A açào terrorista foi permitida e Inclusive Já se preparava dentro do auditório
da Secretaria .de Saúde e
Assistência na hora de ser
iniciada -a reunião. A poli.
cia lutou durante quatro
horas Contra, o pov0 nas
'Imediações
do prédio, Impedlndo-o de entrar no recinto e agindo de acordo
com método aprendido nos
EUA, para onde vão frefluentemente oficiais da PoHcia Militar e Civil e do Departamento de Vigilância
Social.
Até jornalistas foram impedidos de entrar na Secretarla, e todo o pessoal que
conseguiu entrar esteve sujeito a rigorosa e humilhante revista pelo* policiais que nào respeitavam
--"¦¦'
¦¦¦-¦¦:-
,-
-
poúlo metto amo
Os trabalhadores da Guanabara preparam-se para o
grande comido do próximo
dia 13, que foi convocado
pela CPOS e contará com a
presença do Presidente da
República. A concentração,
que constituirá importante
acontecimento político, deverá resultar da maior mobilização popular já assistida pelo povo carioca, calculando-se em duzentos mil
o número de pessoas que
exigirão as reformas de ba*j na grande área que vai da
Central do Brasil ao Ministério das Relações Exterio-
¦""
Quinta-feira da semana passada houvs um episódio virgem na historia do Jornalismo carioca. Os jornais publicaram
a retificação de uma noticia que ainda não
havia sido divulgada. O caso. embora orlgtnal é simples. O embaixador Lincoln Oordon foi ao Palácio das Laranjeiras, oficialmente como portador de uma carta da sra.
Jacquellne Kennedy ao sr. João Ooulart. A
temperatura estava em fase de mutação.
Caiamos de um. calor de rachar e entravamos em dia de chuvarada grossa, dessas que
contrariam o governador e alagam as ruas,
Era natural que recebendo a carta das mãos
de tão Ilustre estafeta, o presidente da República o) acolhesse de acordo com o protocolo. E a etiqueta, nesses casos, determina que se sirva uísque, escpssês ou nadonal.
No Laranjeiras foi servido ao sr. Oordòn uísque escossês. O portador e o destinatário da carta da sra. Jacquellne Kenn?dy passaram à conversar, num ambiente
de cordialidade progressivo. Ao quinto uisoue o.embaixador estava eufórico. O presidente, no entanto, mantinha-se fleumátlco. Os gaúchos nào são habituados a tomar
'v*'
apenas chlmarrão. '; /
Ora, ninguém tom», cinco uísque enóuanto o Diabo e-árega um olho. t adniiss vel que o presidente e o embaixador tenham conversado unt bom pedaço de tempo. Que assuntos teriam abordado? Ai. começa a especulação em busca da verdade.
O que se sabe ao certo, além do número,
de uisques Ingeridos, é que o embaixador,
ao deixar o gabinete do presidente, não
acertou com a saida do Palácio. Confundlu as coordenadas e entrou onde menos
devia entrar: na Sala de Imprensa.
Vf
CPOS Organiza
"'
¦
Para os Jornalistas, o Inesperado apareclmento do embaixador foi uma surpresa
agradável. FormoU-se um cerco em torno
do sr. Oordon e começou o bombardeio de
perguntas. O embaixador estava lòquaz.
Contou que discutira com o
o
escalonamento 'do pagamento presidente
das dividas.
E explicou, usando franqueza pouco diplomàtica: 'IO Jango comigo está mais por
baixo. Só haverá escalonamento se o Brasil comprar as concessionárias.. A mim o
Jango nào engana. Eu estou sempre de
olho aberto,"
O português do embaixador, ótimo
um americano, estava mais fluente do para
que
nunca. A girla era impecável. Desvencllhando-se dos jornalistas, sempre com excelente humor, o sr. Oordon foi conduzido
por mãos seguras à saida do Palácio e tomou seu carro.
., Houve entào a correria da reportagem,
uns telefonaram pára as redações. Outros
correram para os jornais com a bomba do
ano, com. as declarações fenomenais. Enquanto Isso. o embaixador tomava um banho- quente e mudava de atitude, como o
amigo de- Carlitos. de dupla personalidade.
Recobrada a personalidade diplomática do
sr. Oordon, o serviço de Imprensa da embaixada pôs-se em movimento e expediu
desmentido das declarações que só no dia
seguinte Iriam ser publicadas. Na versão
oficial do encontro, dos einco uisques' o embalxador afirmou que por sinal nem lera
a carta da sra. Jacquellne. Mas essa carta
havia sido distribuída em "fac-simlle" aos
jornais, pela embaixada, Como o sr.Duehring, reformador do socialismo alemão, o sr.
Oordon
admite a deformação dos fatos
"no Interesse
da plena- verdade".
E$t'd°' «,U*,nd«- «*
anuJH
anunciou a sua extinção,
nem os policiais que sempre prestaram serviço ao
DOP8. O segundo é o mes.mo que, quando da prepaConi**'«*o de Uni1**}°Ê0
dade 8in1lcal dos Traba*
lhadores da América Latina, declarou que possuía dol*
mil homens para massacrar oa congressistas, caso
o Congresso fosse realizado,
o que foi denunciado por
NOVOS RUMO8.
A policia, dirigida por ésses elementos, facilitou
açào dos provocadores. en-a
cabeçados por conhecidos
membros do fascismo nacional, entre éle* o deputado federal Abel Rafael
Pinto, que teve participação
ativa no movimento, inclusive dando ordens ao* polidais.
Os fascistas haviam reaHzado, um dia antes, no
mesm0 local, uma concentração contra a presença
dos deputados nacionalistas
em Belo Horizonte e contra
a legalização d0 Partido Comunlsta Brasileiro. Presente esteve, Inclusive, 0 almlrante Silvio Heck. tendo na
reunião o grupo fascista
pregado a violência contra
a manifestação popular de
terça-feira. Marginais . arruaceiros foram contratados
para entrar em choque com
as forças populares, como
de fato aconteceu com uma
caravana de trabalhadores
favelados na rua Curitiba,
ao lado do Mercado, que foi
recebida a pedradas. Nenhum desses arruaceiros
foi, no entanto, preso pela
policia, nem mesmo pelo
Departamento de Vigllància Social, que prendeu inúmeros elementos conhecidos
da* forças populares.
A direita pôde, assim,
agir como quLs dentro e fora da Secretaria de Saúde
e Assistência, não sendo importunada pela policia, que
Inclusive cortou todas as
comunicações t e l eíónleas
do prédio.
As provocações da direita
atenderam a um plan0 de«esperado para facilitar a
conquista das refornías de
base, cuja campanlurganha
intensidade em Minas Oerals. Desesperados, caíram
no terrorismo, fazendo tóda série de ameaças na
tentativa de frear as liberdades democráticas. Antes
da concentração popular
fizeram inúmeras ameaças
procurando Inclusive presslonar o Governo para que
impedisse a realização da
reunião. Náo foram atendidos, porém, e por Isso con-
centraram-se, dradr as M
horas de terça* feira na Secretari* de Saúde e Assis.
tenda. Usaram inclusive de
atos para explorar o sentimento religioso do povo
num espefdcitlo caocarife t
deprimente, Um dia antes,
o* fascista* tentaram faser
recuar o Oovérno através
dos insultos conhecidos,
chegando a pedir a dstnlssio do governador numa
concentração ti pica da dlretta, semelhante às reallzada* pelo hltlerismo.
Nas ameaças e provoca*
ções tiveram participação
Importante, como sempre,
os "Diários e Emissoras Assocladas", que, no dia da
concentração popular pelas
reformas de base, através
da radio Ouaranl "Irradia,
lista Brasileira o por ele»
ram" o« acontecimentos
mentos ligado» ao IBAD * a
procurando alarmar a potodas as organizações qua
pulaçào com a divulgação
batalham contra os Intede noticias falsas sobn» a
rêsses do povo brasileiro.
existência de bomba* de dl*
Tiveram participação ativa
namite no auditório e a ne*
nos acontecimentos os decwildade de ambulância*
putados Atho* Vieira dapara transportar feridos. Os . Andrade, Abel Rafael Pinresponsáveis por essa cobrr*
to, Valdomlro Lobo, Aníbal
tura foram os radialistas
Teixeira e José Maria MaAbel Zller P Valdomlro Lobo,
galhãe.s. além do sr. Josafi
este também deputado estaMacedo, presidente da
dual pelo PTB, ambo* coFARMO. é o sr. Orlando
nherldos carreiristas denBarro* Pilho, lacerdista cotro dos Associados. IA Guanhecido.
ranl nào transmitiu as paNão conseguiram impedir,
lavra* dos oradores populano entanto, a presença de
rN*. mas entrevistou os fasmais de IS mil pessoas em
eis tas).
frente à Secretarlanle Saúde e Assistência, que foram
Os fascista.* foram lidera*
à concentração dar apoio
dos por conhecido* representantes da Açào Integraàs reformas de .base.
Os Acontecimentos
l'm violento rouflitn que te*
vc a p-rtirinaçin .Ir 900 poli.
liai» da PM. HOPS. Un»rd«
Civil c Rádio Patrulha, e de
mai» de 4 mil p».soa«, durante
qiu»e A lio.a«. dat l<>„W hora»
à» 2i Hora», dent/o p f„ra dn
auditório da Secretaria dc Saii.
dc e AaMatc-ncia. multando rm
mai» dc J0 ,rrido>. ditii-ultou
tcrça.fcira a rçalinçin do corni.'
Cio pria» reformas de ha»i-, ursani/ado pela Frente de Mobili«câo Popular,
Depoi» dr cercada a Srrrcta.
ria dr Satirlr, a» ]>>,30 horas
por um total de 9110 policiai»,
a maioria comporta de tropa» dn
BG c do Dl, foi aherta a inirta
para que puderem entrar.«»
primeira» peatoa» no auditório.
O» invetlifidorr», formado» em
fila indiana, revittavam as pessoa» que entravam no «alio.
Enquanto i»*o, na rua, vrri.
fii-avam-«c choque» com a (tolicia militar, O bando de drtor.
driro» reagiu, atirando pedras,
principalmente contra o» que te
encontravam perto do cordlo de
isolamento e carregavam caria*e« Mudando os oradoret do co.
micio.
O .bando agressor era
composto de .W0 desordeiros,
contratados pelos fascistas para
impedir a realização do comício.
A policia revidava a golpes de
cas.seteto» e espada», saindo feridos da refrega mais de ,10
pessoas, 26 das quais se medicaram no Pronto Socorro. O
deputado Sinval Bamhirra levou
nma paulada na nuca quando
passava pelo cordto de isola,
mento colocado em volta da Secretina* permanece em estado
dc observação. O vereador Di.
mas Perrin, tamhém do PTB,
levou uni soco dn indivíduo An.
tónio Américo, quase caindo ao
i-h.n, enquanto outros fascistas
completavam a agressão, praticada na presença do vice.govcrnador Clóvi» Salgado e do se.
cretario* José Monteiro de Ca»tro.
As 1V,45 horas encontravamse no saguão da Secretaria todo» os participantes da reação
'comandados
contra o comício,
deputado
Abel
Kafael. l.o.
pelo
go ¦ de|iois chegava o secretário
José Monteiro de Castro acom.
panhado dos delegados Alvécio
Arantcs e Fábio Bandeira. l)epois de uma reunião numa sala
anexa, o sr. José Monteiro dc'
Castro foi para o saguão da
Sacretaria, onde estavam os senhores Josafá Macedo e Aliei
Rafael,. Pedindo ao secretário
que não autorizasse o comício,
o deputado e o presidentr da
FARMG dissrram ao sr. José
t
Monteiro ijur n governador'**<
ria ropoiitaliil -arlo
pele ri.ii.
hmi\r..c dali mi diante,
"
Am Kritu* dr
l-'u.a ri ro.
nuiiiiMiii.** e "MagálhAo*: dr.
nwgogii e comuní>ta **, o» Meriicn.rs i|uc sr rin-.Hilra-aiii nu
saguão da Secretaria vaiaram o
»r.
Jn>r Monteiro' dc Castro,
qiir >ain t-HJolUilo i>->r aarntri
da Delegacia dc Vigilância s>»dal, pai» voltar meia liora dr|H.i*
animpanhadii do vice governador
Ouvis Salgado.
A» ,tl hs., as comitivas de ope.
rária» vindas tir vários hairros
e vilas estavam cmceiitradas no
Sindicato do» Bancário», dr mirie
saíram para a manifestação carre.
«atido carta/es com os direres:
Fora com os gorilas",' "Une.
remo» a» Reformas", - «jorremo» a democrati/acáo do cumno**, " Reforma Lrlwna " e «m.
tro» referente» aos motivos da
concentração. Alguns elemento»
"Movimento
™.
Democrático
Mineiro ", na secretaria dr saúde,
tentaram investir contra os tra.
balhadores, sendo repelidos. A
passeata parou junto an cordão
de isolamento, tendo impedida
de prosseguir pór falta de «.r.
den» militares. Os operário» recelirram as pi inteiras demonstrações de hostilidade, ficando
alguns íerjdo* por |.cdras lançadas pvr,/(rjfrn«Hto> qUe se colo
dc lima.
í?Xi,m•(,^, f.YrrfH'1'**
d(j, i^rm que òs pc.
y«P|>i>l
V*#,ôbfW,•«!i',** •> ânimo
d0».
WmMn <S* Provocadores
"*• '"'WVnaBajpassrata. veri""'"'"•«sW-H»
còrporalj
o que pfl^íjfou,,;! #«»
retirada j.rincipalmeiitej de mn^rn-s «rcriátí.
CS», que correram para as ime.
diac/n-s do mercarlo nmiiici|ial,
enquanto a policia procurava
dissolver a luta. Isto só foi
possível com a chegaria da cavaiaria.
Par» garantir a concentraçá..,. os membros do Comando
KsUdual dos Trabalhadores »».
livi-ram reunidos, à tarde, com
o secretáriu <|e Srguranca Púhlica, tendo garantiilo que a ma.
mirstacão seria pacifica e jiediii.
do garantia* para a aua realizaCão. A propaganda da concentração, que começara desde o dia
anterior, continuou; As _l„1ll
horas, a situação já era muito
tensa, tanto no interior «a Se.
ti etária como na rua, onde o
po.
\°. «"'rou em choipie com a jkiliçia. Kra a continuação do condito, que, no final daria uni balanço de 26 feridos, inclusive
um ferido a faca nas costas. A'
Policia Militar que, a e«sa altu.
ra, fazia o policiamento em
írtnt» i Secretaria, tentava,
com um córdJo de isolamento
formado por «i homens, disei.
plin.ir a entrada na Secretaria,
enquanto do lado de dentro m
invr»t!gailnré« tia Guarda Civil
controlavam o» unimos.
Cinco minuto» drpoi.,
»çis beatas lideradas i«.|„ quando
padre
Caio tle Castro, de Diamantina,
re.avam na mesa do |ialcb.òtiil*
devei iam. ticar os pa.ticirXnie»
do comício, o »r. José Maria
Rabelo, diretor do jornal popu*
lar ". Binômio'**, tubiu ao
palco
e. aos grito», tentou acaliar com
a farsa. l-"oi quando uma beata
•ugoii uma cadeira
contra .-le,
iniciando o quebra-quebra
dentro do auditório. N'a mesma lio.
ra. assistente» de ambas as alas,
contra c a lavor t\n comício,
subiram ao palco, atirando ca.
dfiras e mesas tins rontra o»
outros. Durante o» dec minuto»
de rluracão do quebra-quebra,
participaram dele. não tó pej.
soas que e«'avam no palco, ma»
tanilirni
as que estavam na
platéia.
Inúmeras pessoas saíram ferida». Soldados d» PM assistiram
à pancadaria no auditório rn.
costados à parede. Nâo intervie.
ram. só o fazendo nn final,
quando atiraram tres bombas de
efeito moral, conseguindo assinv
dominar a situação. Com o auditório coberto por uma' nuvei
de fumaça provocada pelas bomnas e o povo querendo sair à
forca da sala, novas pancadaria»
ocorreram, quando a policia fe.
chou a tiorta r só permitiu a «n.
trada du» toldados. 'Novas bom.
bas rir gás provocaram pânico,
sendo arri.mliadas duas portas Ia* •
ti-rais do auditório. A policia não
pôde, impedir^ assim, a saida da
sala, e o saguão da Secretaria
foi transformado em praça de
guerra, com gritos, empurrões #'
liescocões |Hir todo o lado.
Sem conseguir entrar no aud*.
•ório, que estava tomado nela fu*
maça dc gás. a comitiva do ar.
l-eondllrizola chegou à Secre.
taria às 21,45 hs., tendo havido
discussão entre o deputado e o
comandante da PM à porta da
Secretaria. No saguão, impo».',
bilitado dc entrar no auditório,
Bri.ola discursou na escada
principal da Secretaria.
Falaram de|iois dele os depu.
tados Almino Afonso, Paulo de
Tarso, Neiva Moreira, o padre
Allpio e o deputado
Míieio
Ataide.
As 21,10 hs.. a comitiva do.*r,
Leonel Rriznla foi levada para
o gabinete do Secretário de S»údr. de onde saiu minutos depois,
pela porta principal, aclamada
pelo povo.
CP0S Prepara Guanabara Para o Comício
"•a
.^rOfuik.ffll,WvMÔr' •¦••—
as mínimas regras de boa
educação, o deputado Marco Antônio coelho, só **.
capou à revista por ter
apresentado sua carteira de
parlamentar.
Comandaram os policiais
dois conhecidos homens da
reacio: o sr. Fábio Bandelta de figueiredo, diretor do
Departamento de Vigllància Social, antigo Deoartamento de Ordem Politica e
SocialJDOPS). e o Coronel
'•»* PMelr» da 8ilva. che*
fe do Policiamento Ostenslvo da PM. o primeiro ni0 foi substituído
quando o DOP8 passou a
chamar-se DV8, depoU da
ultima reforma administra-
quota certa de manifestações para cada sindicato.
Assim, cada entidade deverá realizar dez comidos nas
portas da* principais fábricas do Estado, além de
assembléias gerais de seus
associados
para discutir
unicamente a participação
da classe na manifestação
do dia 13.
Segundo o plano estabelecido pela CPOS, as entidades sindicais deverão ainda realizar uma intensa
mobilização junto ao* seus
associados, indo aos locais
de trabalho e entregando as
convocatórias e o material
de propaganda aos delegados sindicais para que divulguém e organizem o comicio «esde a oficina de
trabalho até à praça da
Central.
O êxito do comicio, qüe
deverá ultrapassar em muito o anterior, realizado na
Cinelândia, está totalmente
assegurado por dol* fatoPasseatas
rea: a participação crescente dos trabalhadores nas
Alem das convocatórias
decisões políticas e um esque vêm sendo publicadas
quema dé organização caem tudos os jornais, assinapas de mobilizar cada opedas pelo CGT, CNTI, UNE e
rario em sua fábrica e em
demais entidades populares
seu sindicato. Esses dois faque solidarizam-se com a
tôres, hoje, a menos de 15
iniciativa da CPOS, serão
dias da data do comicic
também distribuídos mijá estão atuando íortemenlhões de panfletos e volante, com a intensa movimentes, que já podem ser apataçáo da CPOS e dos dirinhados na sede do Síndicagente* sindicais do Estato dos Têxteis, à rua Cado da Ouanabara e de tomerino, 65.
do o pais.
Durante os primeiros dias
Reunidos na noite dò dia
de março e, até dia 13, as
25, os integrantes da CPOS
ruas d0 Estado da Ouanaelaboraram um plano tíe
bara serão inundadas de
açào, a fim de transformar
volantes. A organização do
o dia 13 de março no Rio
comicio está de tal mode Janeiro, dia d0 comicio,
do azeitada que o carioca
em fato central da atennáo Irá ao comício, o comição de toda a população cacio é que virá ao carioca.
rloca e preocupação domiDe cada sindicato, de cada
nente da classe trabalhaorganização popular e de
dora.
todas as empresas de traA primeira providênda
balho sairá uma passeataadotada foi a convocação de
mirim, dezenas das quais
centenas de comidos preli•ninares, a serem realizados
vão formar o que a CPOS
chama de passeata mesmo,
.todos os dias nas portas de
e que serão 7, partindo de
fábrica* e em localidades de
todos os pontos do Estado.
grande afluência popular.
Porém, essa convocação da
Da esquina da Rua UruCPOS não- ficou apenas em
guaiana com a Avenida
apelo; foi estabelecida uma
Presidente , Vargas sairão
os trabalhadores do centro
da cidade e ainda o* bancárlos, aecuritários, comerclarins e trabalhadores em
petróleo. Outro ponto de
encontro será * Praça 15,
para onde aflulrão os funcionárlos do Lólde, operarios navais e a delegação de
trabalhadores da capital
fluminense. Em frente ao
Sindicato do* Rodoviários
irão se concentrar todos os
trabalhadores da Orla Maritima e ainda eletricistas,
marceneiros, os próprios
rodoviários e ainda os empregados em frio* « molnhos. Do Arsenal de Marinha sairá a passeata dos
servidores públicos e autárqulcos, enquanto que a Praça da Bandeira vai agrupar
metalúrgicos, têxtel* e trabalhadores em bebidas e
fumo. Finalmente, as duas
últimas concentrações serão realizadas na vlzlnhança das estações ferroviarias, Na Praça 11 vão encontrar-se. òs trabalhadores
da Centrai do Brasil e
também o* hoteleiros, sapateiros e padeiros, enquanto que diante da estação dá
Leopoldina estarão os trabalhadores da zona Industrial de São Cristóvão e os
operários da ferrovia.
O plano de mobilização
náo fica só nisso: Inclui
também várias caravanas
de ônibus que condlzlrão
milhares de trabalhadores
da região industrial Caxias-Magé, onde se encontram a FNM e a Refinaria
Duque de Caxias. Por outro
lado o* subúrbios da Centrai e da Leopoldina serão
transportados pelos chamados "trens das reformas",
devendo haver três composiçôes especial* na linha,
da Central a uma na Leopoldlna.
Comícios Para
o Comício
Passeatas, concentrações
e tudo o mais fazem parte
do esquema imediato para
a manifestação. Nesse sentido, já estão programados
várias mitingues para a zona dos subúrbios cariocas.
Comitivas de deputados, lideres sindicais e populares
visitarão nos dias que antecedem a sexta-feira 13 os
conjuntos residências de
Padre Miguel, a Penha,
Realengo
Del Castillo,
Areai, Irajá, Senador Camará, Camplnho e Jacarépaguá.
Depois dessa preparação
nos bairros e no* locai* de
trabalho, os sindicatos vão
realizar, ainda n0 dia 12,
vinte e quatro horas antes
da manifestaçáo, uma grandiosa passeata motorizada
que percorrerá a* principais
artéria* da cidade, numaúlUma convocatória, eSclarecendo mais uma vez a locallzaçáo dos pontos de encontro.
se, administrativa, agrária,
bancária e eldtoral, no ano
de 1964; anistia aos civis é
militares indiciados por
crimes politicos.
Dentro desse* cinco pontos estão as reivindicações
mais Imediatas de todos os
brasileiros, que estáo dispostos a travar qualquer luta contra aa minorias reaclonárlas que a elas *e
opõem e a prova disso está
primeiramente na capacldade de mobilização do movi*
mento sindical que vai levar ao comicio centenas de
milhares de cariocas, que
irio ouvir o Presidente João
Ooulart, como ¦ o fizeram
durante a última maniíestaçáo a que compareceu o
Presidente, exigindo dele e
do Governo Federal uma
posição mais decidida e
enérgica contra os inimigos
do povo.
O Quo o o Comício
«
Todo 6sse aparato popular. organizado, acertado,
esquematlzado, enfim, Infalível, está visando mostrar
ap Brasil que á classe operarla e a população carioca estáo decididas a percorrer 0 caminho das reforEstá circulando, um seu
maa de base, decisão essa •segundo
número, n semanaexpressa nas palavras-derio '.'Panfleto". Em fnrm.n rie
torno
prdem em
das. quais
tabloicle, com uma int r sse convoca o povo.
sante apresentação gráfica".
"Panfleto"
Os sete oradores princicarax-teri/a-se por
pais: João Ooulart, os reum
conteúdo
polêmico e
presentantes do CGT, da
combativo, especialmente no
CPOS, da UNE. da FPN e
que sp refere às reivindicaainda o vice-Oovernador ções
do movimrntu nacionaEloy Dutra e o Ministro do
lista.
Trabalho, marcarão suas
O nóvn semanário carioca,
posições em torno de cinco
com difusão em todo n PaK
itens, quais sejam: a assitem como diretor responsfnatura do decreto da
vi o dep." Max da Osía
8UPRA fato que deverá ser
Santos, sendo o seu Conseefetivado naquela ocasião
lho de Reda-.7ào constituído
pelo Presidente Goulart),
pelos deputados Leonel Brpreservação dp monopólio
?.ola. Sérgio Magalhães, Nciestatal do petróleo e fortalecimento da Petrobrás; dlva Moreira, Almino Afonso,
reito de voto ao analfabeto,
Demistóclides Batista. Adão
soldado, cabo e marinreiPereira Nunes, Paulo Alberro, c eleglbilldade para toto e o Professor Álvaro Vleldos o* eleitores: concretização das reformas de bara Pinto.
Em circulação
o Semanário
«Panfleto»
Rio de Janeiro, 28 de fevereiro a 5 de março de 1964
. v
\ i-
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1:1
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CUBA: CINCO ¦NOS DEPOIS
ilivi* M
AgUttftl Aimfc
jlARCO VOADOR
Nesse eetnpenheffo Agttaerto Aaovede, de regreeeaf
de Caba, onde eeléve cerne
wn dee partlelpant** da de»
legaelo brasileira conviriada para eeaUtir aes festa»
Jet de V Aniversário da He»
veieeaa Cubana, dá suas
Impreseòes á NOVOS RU»
MOS «obre aquele paii.
sentida social e cultural Kra
natural que m* preocupa»**
barro fluvial,
pariicularmente pelo aipeceom colchão
to humano, Embora conhede ar, cujo
em* ]á grande» reallxaçoea
do governo cubano, preoprojeto araba
ser
de
cupei*me multo em ver coelaborado na
mo eatsrvam se desenvolvenUnião sovledn problemu como o da motica,
desen»
radia, eacola, -saúde, eeporvolverá uma
te, cultura em geral. Não
velocidade de
Para nós, fui um.» gran»
sá em Havana- como nai 5
120
qullóme- .de felicidade eua nportunl»
província» que vliltamne,
"Pérola
tros horários. Tem o aspecto de um avião,
dade de conhecer m
daa 6 em que está dividida
eom tt metros de comprimento i tomados
dsi Antllha*.", como a de»
Cuba, tivemos oportunidade
no eonvés), • poderá transportar SO pas-'
nominnu Colombo. As come»
de observar a leriedide com
aagelros. O novo barco navegará a uns 20
mnraçõei do dia 2 rir* jam Ique o governo cubano vem
a 30 centímetros ió'-re a água. A dlfcrcnro. na Praça «Ia Revolução, encarando Islt
maior entre essa nave e os outros barros
problema*.
suplantaram torla rxpeciatlNão sá nai cidade* e vila*
Sao mesmo tipo. é que prestará serviços du»
va. O que havia lido, as fopor onde pa-iiamoi como em
rante todo o ano podendo .superar os lu»
logro fls* que vira, estão
pleno campo, nai granjaa
garei de pouca profundidade e encostar
longe
verdãdcl»
de
dnr unia
do povo. encontramos muinai margens dc suave inclinação, para o
ra
Impressão du grandioso
ta» conairuçõei nova*, a
embarque de passageiros. O bnreo voador,
rspeiái-ulii qu«* imslMlmos
maioria compott* de casae
cuja tripulação scra de apenas dtia.s pesnaquele memorável dia.
soas. poderá percorrer 4100 ouiiómetros sem
pré-fabrlcadas. multai, encjiiiindo chegamos á Praça,
tretanto. de várlot andares
escalai,
do alto das tribuna* resore llpoi os mal» diversos. Nm
varias aos convidados, vimos
conjunto» residencial» que
A NOVA SKODA
visitamos, sempre casa» •¦•
já, do lado «i|msiii, uma massa humana de centenas do
colhida» a esmo, encontra»
-A maior fábrica de automóveis
milhares de 'K-smia*. A chetcheca
mo» retldénclat com islã,
está sendo construida em Mladá Boleslav,
2 a 3 quarto», cozinha, bagiiil» do piimclro-mlnistrq
no m-smo local onde se produziam até acoFidel (astro dá lugar a uma
nhelro. água e luz elétrica,
ra 60 mil carros tipo "Skoda-Octavla" por
verdadeira apoteose, Depois
Inclusive nas granjas, quer
ano. A nova empresa fabricará o dobro desdo hino nacional • dat suldizer, no campo. Com a Rese número e entregará ao mercado um novo
vas dos canhões, inii ia-se o
íorma Urbana, ninguém paautomóvel de série, da marca "Skoda-Padesfile militar. Primeiro alga mais de 10*:;, de seu savorlt" <M0 cm). 134 firmas estrangeiras, de
lário em aluguel « há me»guina* unidades dc infanta14 paises, entre os quais a frança. Itália,
ria. A seguir sobrevoam sómo inúmeros moradores que
Oré-Bretanha e Suiça, participam da consbre nossas cabeças rsquadrltêm casas completamente
trução da nova fábrica. Estão sendo prelha* diversas, desde os hcgratuita», como é o caso do»
parados 1200 aprendizes para servir na emllcóptrros e avioes-escola
antigo» favelados que não
presa, na qual terão automatizados várioi
até os mal» moderno» e vepagam aluguel na» casa»
processos e mecanizados todos os trabalhos.
lo/.ri caças a jato. Enquanconstruída» pelo governo e a
Foi aberto na fábrica um curso univcrsltàlo Isso o desfile dos canos
eles destinadas. No terreno
rio. com uma cátedra especializada para a
transportando
motorizado»
da saúde pública, visitamos
tecnologia da produção de automóveis.
soldados, morteiros, torpeem Havana e em diversas
dos, canhões de todos o* tiprovíncias grande» hospifoguetes antiaéreos.
tai». com aparelhamentoa os
CAPITAL LIDERA
po»
o»
mal» moderno». Inclusive
Seguem-se
prossegue.
em pleno campo percorretanque» de vários tamanhos.
8òmentc as fábricas e empresas de BuSente-se que Cuba está premo» hospitais bem apareeareite, produziram cm 1963 mais 50% que
lhados, como na "Cidade Esparada para repelir qualtÕda & Rumãnia em 1038. A capital do pais
colar Camillo Clenfuegos",
quer agressão.
é o maior centro industrial, com mais de
Ao longe, na* longa avenljunto a Slerra Maestra. e
um quinto da produção global da Repúblihospital» rural» com apareda por onde vinham os tanea Popular da Rumãnia. Com mais de
quês. deparou-se diante de lho» Raio-X. Tudo gratuito:
€30 000 assalariados, dos quais 65% sáo opehospital, todos o» exame» de
todo» um quadro para nós
rários, Bucareste fabrica a terceira parte
laboratório e medicamento».
inteiramente inédito, emoda produção química do pais. mais de um
No que se refere ao ensino,
rionante. Acompanhando os
quarto da produção de construções mecáúltimo» tanque» avistamos depoi» da vigorosa camparHeas e elaboração de metais, a terça parte
nha de alfabetlzação coroauma ma»** humana incalda Indústria têxtil, cerca de um terço da
da de pleno êxito no ano de
rulávcl» de centenas de mlprodução da indústria de confecções, etc.
1961, o governo vem amToda a produção rumena de semeadores, l lhares.ide pessoas, correndo
eolhedoras para cereais, aparelhos de rádio ¦ atrás dos tanques, enchendo pilando a rede de circulo»
rftpiriarhente toda a extensa
infantil, escola» primária» e
a televisão, sal das fábricas de Bucareste.'
avenida e logo a seguir deiginasiai», secundária básica,
Mo final deste ano, a produção Industrial
xando a Praça literalmente prê-univérsitária, unlveriltáda capital rumena será duplicada, em re»
(* llfjr*tol terminando o vazio ria e tecnológica. Ot circulo»
tacão ao ano de 1959.
infantl» estão dividido» em
Imenso por onde passara o
desfile. O espetáculo é Im3 act-çoe»; de lactantf*. de
PH-QUISA DA BRUCEIOSE
pressionante, comovente 45 dias a 14 meie», de 14
meses a 4 ano» e de 4 * 6
mesmo. Chamou-nos partiA braceloae nem sempre apresenta caanos. Toda» a» crianças tém
cular atenção o interesse
taeteristicas exteriores, de forma que os
assistência* médica, enf**-rdespertado pelo discurso de
Métodos clássicos para a descoberta de anlmeira» e são assistidas tamFidel Castro, todo êle entreanais contagiados não são suficientemente
bém por professora*. O envibrante» aplaucortado
de
O dr. Liubomlr Kristoforov, ¦ do
sino em Cuba é Intelramenso» e de resposta» á» pertltuto de Investigações Cientificas de
Cfeitos.
te gratuito, havendo ainda
guntas que fav.la ao povo.
¦afia — ramo das enfermidades contagiosas
bolsa» de estudo com direito
No fim, uma verdadeira
O parasitárias — propõe dois novos métodos:
apoteose. Todo» de pé, de a casa,/comida.
roupa, liiMnaglutlrtação-sedimentaÇão especifica dos
vro», par* estudante»
mao» dada», num movlmendss
glóbulos vermelhos e precipitação, investito de val-e-vem. qual vagas escola» secundária» básicas
do soro de animais doentes. Para reahumanas, cantando a Inter- e universitário*. Êste» rece•loa na prática, o dr. Kristoforov obteve
Blo
bem além daqueles beneflnacional. Tal a imponência
açúcares específicos e antigenos protéleos.
cios, mais,30 pesos. Como
do espetáculo, que ficamos
Injetados no soro retirado do animal que
nos expôs o ministro de edupor algum tempo a contemat supõe enfermo, dão eles uma reação, pocacto, ante» exiitism aluplar aquele mar humano disaltiva ou negativa. Mediante o primeiro méno» e faltavam escola»; hopersar-se, enchendo novatodo, defcobre-sc um minimo de 82% e,
je, há escola* e faltam alumente as diversas avenida**
«guiido.
97%
ao
ovenos
quanto
porcos,
no», quer'dizer, a* capacidaque dao acesso á Praça.
Ilha* e gado contagiados,
de escolar é superior á» neUma conclusão »e impunha
• a
cessidades atualmente «xisqualquer observador — era
tentes. Nin só se deienvolMAQUINAS AGRÍCOLAS
evidente a completa Integraven o ensino pré-escolar, prlçflo en.tre Povo. Força» Armário, ginasial. secundário
madas e Governo. Cuba é
A Indústria polonesa produz atualbásico e tecnológico como •
invencível porque tem um
mente cerca de 300 tipos de maquinas agriuniversitário. Ante» »ó haconsciente
a-ltamèntp
devendo
colas,
povo
iniciar, neste ano, a produvia uma universidade,
em
de seu papel histórico e porção de outros modelos. Além disso, passa
Havana;
hoje. existem 3.
que esse povo conta com a
por um periodo de provas a produção em
com as construídas nas preajuda desinteressada e a insérie de 13 máquinas, ao mesmo tempo em
tegral solidariedade de todo- vindas de Santiago e I.ss
que se constróem 25 protótipos. A fábrica de
Villas. Além rio emoeiontno campo socialista.
Sluosk (volvódia de Koszalin) oferecerá à
te espetáculo de quartéis
agricultura máquinas combinadas "Rosotransformado» em escola»,
Condições do Vida
mate 1", para a colheita de beterraba. Uma
algun* do» quais visitamos,
bábrlca
de Poznan produzirá enfardadoras
"Warta".
também no» foi dado conheOs diversos setores de atitipo
A fábrica de Inowroclaw cocer a magistral obra que é
vidade despertam em Cuba
aneçará a produzir, em série, panelas elétricas. de 100 litros de capacidade, para o
um interesse enorme a qua-la construção da "Cidade Esvisitante,
colar
desde
de
o*
Camillo Clenfuegos".
eordmento de batatas, alimento principal
quer
Prevista para 20 mil estuaspecto econômico até os de
des porcos.
O
neve
^taj S&i^*»_
«CANTE QUIMICC
:¦;¦;¦'¦ ¦: wíw/'M:-yy^yê
TfiOWA m PRATICA J—
¦'¦.
¦¦¦'¦¦:¦'¦.'¦:¦'' ¦•¦'•:•'¦:¦ •:¦'.• ¦¦¦¦;¦¦.-;
_¦';¦:'¦
1
m
' "À mm
*% "m'W
A delegação brasileira presencia ae comemorações
por
«evolução Cubana
dantes. JA com 3 unidades
funcionando, com 1.2.10 aluno», em plrno
campo, em
terra» qtie eram ante» grandei latifúndio» Improdutivos
e onde se riflo irei curso» d«
quatro graus: um de agrop-cuárla. outro comercial e
outro de distribuição de «IImento», podendo depoi» dêssei quatro ano» passar psra a* escolas técnicas ou
pré-unl ver» itárlas. Nesse
centro de ensino, em pleno
campo, formam-se técnicos
para » agro-pccuárla o professôrc» destinados ás cicò»
Ia» rurais. Além das 3 unidades Já em funcionamento,
4 outra» ficarão prontas «
entrarão em funcionamento
êste ano, e mais 3 até o fim
do ano. Até televisão
encontramo» para* n» alunos,
sem esquecer todo o confôrto moderno hoje existente
no» estabelecimento» d? ensino das grandes
cidades.
No terreno, ainda, da cultura, do esporte e outra» foima» de educação popular eucontramo» em Cuba os cir-'
culos tocial» destinados ao»
trabalhadores. Mas. como
salientou o ministro da Eduração, o ensino em Cuba náo
»e limita ho|e so»
cursos
regulare». Por toda a parle
vêm funcionando curso» de
recuperação para operários,
camponeses e mulheres recém-alfabetizadas. Eu mesmo assisti em Manzanillo,
no interior do pai», no hotel onde estivemos hospedados. como acorriam o* emhora*
pregado» após sua»
normal» de trabalho para a
sala de aulas. Improvisadaem pleno restaurante, a partlclparem da aula de com-
MENOS ARMAS, MAIS CULTURA
A Assembléia Nacional Húngara aprovou o orçamento do Pais para 1984. A recelta orçamentária será aumentada em 8.5
bilhões de "forints", em relação a 1963. Um
aspecto Importante do orçamento húngaro
é que êle introduz uma substancial redução
das despesas militares. Como assinalou o
ministro da Defasa Nacional. Lajos Czlnege.
"não se trata de uma simples medida de
economia, mas de uma prova incontestável
das sinceras aspirações de paz do povo húngaro". Enquanto isso, o orçamento prevê
um aumento de 6.5% nas despesas com a
saúde pública e um aumento de 10,4% nas
de.-pesas dc caráter cultural.
mm»r
rir
'JmmÍ
Por motivo do 40.° anlversárlo de LUnitá,. órgão
central do Partido Comunlata Italiano, N.R. enviou
a seguinte mensagem:
"Cerro»
camaradas
de
'•LVnitá"
Assocwndo-se às manifestaçàe» que em toda a
Itália, os comunistas, os
trabalhadores e o povo proporcionam - este valoroso
jornal pelo muito an- tem
dado e dá à causa do progresso, da democracia, da
paz e do socialismo, o? trabalhadores de NOVOS RUMOS — redatores e funcionário» — saúdam calorosamente o 40° aniversário de
"LVnitá".
Sua posição valorosa em
defesa da causa do$ povos
qut lutam para se libertar
das cadeias do colonialismo
e do imperialismo, a solida-
Ir/Hll
I
I.
tammaÊmm_mm
tirlos nas demais mercadorias utilitárias na produçáo: ela cria um valor novo, isto é: seu valor
próprio, ou o produto necessário à sua própria renuvaçãq; e a mais-valia, ou o produto supleiiirn.
tar de que se apropria o capitalista. A força de
trabalho é, assim, uma mercadoria original ipie
tem a .propriedade de produzir uni valor superior
a seu próprio valor, expresso nó salário. '
l.s.50 explica porque os ideólogos da burguesia
procuram, por todos os meios, esconder o papel
ria íõrça rie trabalho. Com ela, tentam esconder
o roíilm da mais-valia e as vcrrlariciras relaçSes
capitalistas de produção. Apresentam, por exempio. o operário e o capitalista como proprietários
independentes que, cm igualdade dc direitos, fazem
a troca dc suas mercadorias: o trabalho e o ca.
Omitem assim, unu mercadoria real: a
pitai.
força dc trabalho. K apresentam em seu lugar,
Rio de Janeiro, 28 de fevereiro a 5 de março de 1964
{
;
mm_-mmmm_amm
mmmmmmm-m^—
^m
Í
'
m
motivo
plemenlaçAo visando prepará-ln» para «urso» mal» elevados.
O Povo
Quanto á» modificações na
vida do povo cubano, devemos mearar dois aspecto»;
o atendimento da»
' primeiro,
nova» necessidade»; segundo, a preservação das tradlções popularc», Quanto ao
prlmiro ponto, é inegável
que o povo cubano revelou
uma grande capacidade'para adaptar-se rapidamente
á nova situação criada. Com
a» conquista» obtida» vieram
também obrigações. Não sô
de dedicar um gigantesco
esforço na obra de construcão, do rápido aumento da
produção, como particularmente contra as maquinaçôe» intervenclonl»ta«. Já no
terreno econômico .como mllitar, como se verificou no
desembarque da Praia Giron e diante da tentativa de
invasão fm outubro passado. Em momentos como ésses, o povo cubano tem dado
prova» de grande amadurecimento político, grande vihração patriótica e grande
confiança nas Força» Armada» e no Governo, atrndendo em massa ao» apelo» em
defesa da Pátria. O sentimento do perigo e da nece*«idade de permanente vigilãncla mobiliza homens, mulhere» e Joven*.
Quanto á preservação da»
tradições populares, o povo
cubano vem contando com
o integral apoio do governo
no «entldo de levar A população os recursos neee»»árlos
ao desenvolvimento
d»
cultura- popular, todas as
do ifl aniversário da
expressões folclóricsa do dr»
senvolvimento histórico de
Cuba, bem como ampliando
jnra todo o povo. em escnIa nacional, aqtirlaa formas
de diversões ante» privilégio
de uma pequena
minoria,
de rcpiesen.ant:» doi grupos financeiros do imperlnllimo nort••--amerlrano. dos
latifundiários e grandes caVimos
pltallstai. nac.onali.
cm Cuba também a compita ausência de qualquer
discriminação racial. Cantundo e dançsndo ao som
de suas musica» tâo cheias
de. vida como o chá-chá-chá,
nimba e outra» do vasto repertórlo musical cubano, o
povo vibra. Alegres, brincalhoes. como os nosso» cariocas, cubanos e cubanas, que
se esmeram no vestir, hoje
ao alcance da bolsa popular,
sabem trocar seus traje» de
bail» por sus» fards». Homens e mulherei tomam
éntáo seus revólveres e fuzl» e dâo guarda nos locais
onde » vigilância se torna
necessária. .O cubano é um
povo duplamente feliz: porque sabe brincar, rir. aproveltar ao máximo sus» horas de folga divertindo-se,
e porque sabe, também, e
nisso vem demonstrando
uma grande maturidade, sudebilidade» na
perar sua*»
construção do socialismo, na
alevaçio geral da» condiçô?s
do vida de todo o povo,
pronto para dar sua vida, se
preclao fór, na defesa da»
conquista» da revolução. O
povo cubano tem a pl?nacnnse!»ncla de que o Soclall»n*n e o bem estar • a felícidade crescentes para todo o povo.
Os 40 Onis ie LUnitá
Em Zítnjak,
apolinie 4% carvalho
Qui i a Maii-Valia?"
nas proximldades de Zagreb (capital
da
Croácia,
— li —
• ,^^
^******«v Iugos 1 á v i a i
acabam
de
HA maU dc três séculos, a burguesia tirucura,
uma mercadoria Inexistente — o trabalho,
~~ujF .ser intcladas nliílinailaiHciitr*,
esconder n roubo da mais-valia.
aparentemente paga pelo salário. Ora, o traa.s experiènComo porem, explicar o' surgimento e o crescibalho naria mais é quê o processo He uti.
cias do Comminto rio capital?
li-âçáo, o consumo produtivo da força rictraha.
binado OKI,
lho. Sendo um processo, não satisfaz a ticcêssiA economia capitalista é uma forma dc ècorín*
gigante da
dade humana, não tem valor em si nio.sino c
mia nK-rciiiitil; baseada na produção e na troca de
indústria
não porip, assim, ser vendido ou comprado como
mercadorias, Essa troca ta/.-se através do dinheiro,
luquímica
uma mercadoria. Além disso ., operário não poem
rir*
função
rio
sua
circulação,
dc
meio
equiva*
goslava. CaldeTia vender o trabalho — simplesmente porque
lente geral: Kiicaratlo i>ola(Utmente tora da cir.
cuia-se
que
este já não lhe pertence. Ao vender ao capitalista
itilae>i de mercadorias; o dinheiro é apenas uni
produzirá, a
sua força rie trabalho, .Vele lhe transfere o direito
valor petrificado (ou, em nosso caso, corroído j*e*
deste
partir
rie propriedade c. portanto, o consumo dessa mer.
Ia inflação,). .Vão serve, pois, por si mesmo, para
•no, 05 mil toneladas de massas plásticas e
cadoria por toda uma jornada de S horas ao
explicar a multiplicação das riquezas. Sc o enri.
prediversos compostos orgânicos que, até agoÇo rie um salário « á base rie um contrato. O satpiciinuntn rios capitalistas não tem sua origem
maioimportados,
em
sendo
sua
vinham
ra,
lário
é;
assim,
ria
ó
reuúnra do operário «o
no dinheiro deve té-tô então, necessariamente, nas
preço
ria. Com um milhão de metros quadrados.
uso independente de sua própria capacidade
mercadorias: em sua produção, em sua troca nu
pro.
o novo estabeleeimento entregará á indúsdutiva:
o .preço de sua renúncia ao produto de
consumo. Ora, a troca de mercadorias é,
tria e ao mercado produtos muito solicita- . ini sou
seu
próprio trabalho.
cm «i, uma simples troca de equivalentes, regirla
dos, como polletilenos. polisterol, fenol, aceO próprio modo rie produção capitalista facitonas, e umas 25 mil toneladas de produ-. pela lei do valor, — e não pode ievar por si mes.
Htá essa mistificação, pois está cheio dc contra,
ma, ao lucro capitalista e à acumulação dc ca pitos secundários, preciosas matérias-primas
riiçõcs entre a essência das coisas c suas formas
tais. Para que isso iósse possível, seria necessário
De
cêrtransformação.
indústria
de
a
pare
aparentes e imediatas.
ipir surgisse no mercado, em determinaria etapa
ca de mil pessoas empregadas na nova emTambém a força rie trabalho possui
histórica, uma mercadoria diferente cujo consumo
peculiáririapresa, 112 são engenheiros, 241 técnicos, e
i)c<, que ajudam a confundi-la com o trabalho —
íós-e ao inostno tempo, ionte de valor.
400 operários altamente qualificados. Antes
isto
é,
com
o
próprio processo du sua utilização.
Alarx e Kngcls mostraram que essa merradoria
de dar começo ao trabalho, uns 800 memAu contrário dc todas as mercadorias, qur se reaexiste sub o capitalismo e caracteriza o modo de
bros do coletivo cursaram uma especial!lizam
Segundo seu valor — isto é: primeiro se
pazação obrigatória, sendo que 350 dentre êsprodução capitalista: é a forja de trabalha. Ao
gani, depois se usam — ela se realiza
segundo
ser consumiria, em cada jornada de trabalho, ela
tes foram aprovados em cursos de línguas
sua utilidade, seu valor rie uso: primeiro se usa,
nâo se limita a íronsffrir os antitias valorei con.
"isso:
estrangeiras.
depois se
Mais
'>i^m
esiesW^^D
! MAIS UM ISCANDAIO
'0
¦'¦>," ¦;';-;****,v'í.vK*í
BU
BB^BBBBBBBBBBBBBVBaBBBBBBjBBBaB T ^mmmj^ÊV''^
é a única merca,
paga.
que
doru que, vendida, nâo se desprende rie seu
suidor: é apenas alienada, durante um certo posperio*
do durante o qual seu comprador (o capitalista)
a titilira no processo dc trabalho. Mais ainda: i'
paga segundo a quantidade rie tempo «pie marca o
processo rie sua utilização —'ou segundo a «pian.
lidade de peças produzidas durante és>e
processo.
Todas essas particularidades contribuem, conto se
»é, para dar a impressão de que é o trabalho —
f nãn a força de trabalho — que se 'paga
através
de salário.
T
Na realidade, se o trabalho fosse uma tuerra*
dnria. essa mercadoria teria que ser paga à hase
dc seu equivalente: o produto globai ric toda a
jornada de trabalho. .Vão haveria um
suplementar. Assim, não haveria a produto
mais-valia, não haveria o lucro. K não haveria o ra.
pitalismo,' como regime de exploração.
Hedhde que tem dèmonstrado para com todo» os
patriotas que nos mais
distante» países combatem
pela liberdade, o progresso,,
a paz e o socialismo sáo
dignos da admiração e do
respeito de todos os comu¦nitas e cidadão»
progresslstas do mundo.
Sa» página» da história
do movimento comunista
internacional, da imprensa
comunista, "LVnitá'1 surge
como um exemplo de defensor intransigente da pureza da teoria revoluciona-ria do proletariado. d0 marxismo-leninismo, da solidariedade internacional dos
trabalhadores.
Intérprete
do» sentimentos e anseios
da classe operária italiana,
porta-voz de sua vanguarda,
¦o Partido Comunista Itáliano, cumpriu nestes 40 anos.
— sob as mais dura» condlções de terror fascista, nos
montes e vales onde se
travou a guerra de libertaçáo, nas ruas, no» campos
e nas fábricas, a missão
aue lhe foi confiada por
Gramsci: unir a classe
operária, os operário» e
camponeses, os italAnot éo
Norte e do Sul na batalha
contra o fascismo e pela
emancipação dos trabalhadores. E, hoje, quando o
movimento democrático e
comunista, a» idéia».d0 soclalismo ganham uma nova
dimensão na mundo, alargando os caminhos - as
forma» de luta para alcançar a paz na terra « conquittar a sociedade nova :
a sociedade socialista, o
exemplo de "LVnitá" adquire uma importância e
um valor inusitados para
toda a imprensa comunista
e progressista.
Fazendo o» mais calorosos
rotos para que a missão
que lhe foi destinada neste
momento histórico da vida
italiana seja cumprida com
o mais efetivo êxito —
còhfribuir com a sua importante parcela para que
o pov0 italiano conquiste o
socialismo na paz e na deniocracia — os trabalhado,
res
de NOVOS RUMOS
saúdam fraternalmente tódos os seus camaradas da
redação
••LVnitá."e ot gráficos de
e os problemas mais candentes da
atualidade internacional
A coexistênc!; pacifica, uma necessidade objetiva.
Nova etapa no desenvolvimento da crise geral do capitalismo. A "democracia" imperlalista. A benéfica
influencia do socialismo sobre a luta libertadora dos
povos. O movimento comunista, a força niais influente
de nosso tempo. A construção do comunismo na URSS.
Estas e outras importantes questões sáo focalizadas
com objetividade e clareza por Kruschlov na seguinte coletânea de 5 livras:
¦t
O imperialismo, inimigo dos povos, inimigo da
pa*. — Cr$ 200,00.
*
O movimento de libertação nacional —
CrS 200,00.
¦
O movimento revolucionário operário e comanlsta — Cr$ 200,00.
.*
Impedir a guerra é a tarefa fundamental —
Cr$ 300,00.
K Socialismo e Comunismo — Cr$ 300,00.
A coletânea completa — Crf 1.000,00.
A venda nas livrarias.
Publicação da Editorial Vitoria Limitada.
Pedidos pelo Reembolso Postal -^ Caixa Postal, 185 —
ZC-00 — Rio - OB. Aos reembolsistss do Centro, Norte, e Nordeste, pedimos que façam seug pedidos p/remessa via aérea.
. Bobby Baker era secretário da maioria
no Senado norte-americano, trabalhando
sob a direção do entio senador e hoje pre*
Ddente Jonhson. Oanhava 7 mil llbraa e,
quando foi envolvido em certo escândalo,
possuía 700 mil librai. Oi cálculos em moeda Inglesa sio por conta da origem da notlcla, que vem de Londres, Baker era um
marginal, envolvido com "ganptcrs", do»
noa de caça-nlquels, e outros negócios eacu»
aos, Um seu amigo revelou — e si está o
mais Importante da noticia — que éle pre•enteou Llndon Johnson com uma "altafidelidade" que custou 100 librai. Adversarios politicos do presidente dos EUA eitio
estranhando que éle tenha recebido esse
"estranhar". E
Já surgiram
presente, sem
outras sujeiras. Um certo Reynolds disse
que foi obrigado a comprar espaço naa estaçâco de rádio texanas pertencentes a
Jonnson, depois dc ter vendido a este uma
alta apólice de seguro. A coisa está fervendo em Washington, tudo ligado, como é
claro, à próxima eleição presidencial.
UM NOVO ESPORTE
O
mundo
o c Idental
continua
a nos trans" mitlr exemedlflpios
... cantes. Ago-a. jovens da
An t u é r p 1 a
acabam de descobrir um esporte sensacional, emocionante e particularmente educativo para as crianças de todo o mundo: o
seqüestro. O diretor de um banco hoiandés. conde dc Grelle, foi raptado na última
semana, depois de haver recebido várias
ameaças anônimas, pelo telefone. Antes, um
locutor de rádio, um armador e o prefeito
de Oamne. haviam sido seqüestrados, peloi
Jovens atletas e afiecionados do novo esporte. As noticias não dizem se houve pagamento de resgate, o que nos impede de
saber se o novo esporte é amador ou pro»
flsslonal.
TREINO EM CHIPRE
Apesar da atitude reservada, que trans»
pira dos comunicados oficiais, a participa»
çio de tropai do Bundeswerh «exército da
Alemanha ocidental) na intervençio con»
tra
é considerada em Bonn como
"coisaChipre
decidida". Consulta* ininterruptas
entre o governo de Bonn e oa dos demais
paises membros da OTAN tém sido realizadas. Círculos politicos da capital da RFA
insistem em afirmar que a participação de
tropss do Bundeswerh em uma intervenção
na convulslonada ilha seria uma vantagem
"para uso doméstico".
Permitiria ter um
"modelo"
de como o Exército de Bonn deveria atuar no caso de um conflito Interno. Os nazistas nào fazem guerra há multo
tempo, e nada melhor que um treinodnho
para manter a forma.
À CAUSA DO PAVOR
¦ As forças
armada» populares do Vletni
do Sul atacaram, no dia • de fevereiro; uma
-Idela estratégica" em Long Thuan. na
província de Taunihn. rechaçando os reforço» do inimigo e aniquilando mais de quitrocentos soldados titeres. Derrubaram, também, quatro aviões. Mai» de cem soldados
de dolg batalhões que partiram de Oo Dan
e mais de 80 soldados enviados por quatro
helicópteros norte-americanos foram também mortos ou feridos. Os quatro hellcópteros foram derrubados e outros dez ficaram avariados. Ê Isso que faz o presidente
ianque receber o espirito de Forrestal.
NAO É TAO IMAGINARIA
O orçamento geral para 1964. da Coréia
do Su prevê nada menos de 83%
gastos militares, policia e manutençãopara
da máqu na de dominlo fascista. Para os benencios sociais e culturais apenas 2% do total do orçamento. Enquanto isto 95.1% do
orçamento da Coréia do Norte sáo aplicados no desenvolvimento da economia nacional e para • serviços sociais e culturais,
wa coréia do Sul. os impostos aumentaram
três vezes, em relação a 1955. Já na Repúbllea Popular da Coréia o
que aumentou
foram os salários. Para o indice
100
1053
o índice 380 em 1962. Como se vé, em
o paraleio 38, embora uma linha imaginária,
separa de fato dois mundos e dois sistemas.
A CACHORRA DA MILIONÁRIA
hmm^
Embar cou
há dias no
Galeão, com
destino a
Buenos
A ires. uma mlHonária nor**
te-amerleana,
chamada
Amy Carpenter, no colo
cla °*ua*"Am"'"'
v*a. \"r\w ^ W*> java
rmAt/U^i^^
^~
uma
cadelirè^r
JU
"poddle",
gj**^
nha
boneca de plástico entre as
"" vf^-se ••«¦•nente.pat^Am™-^
tem 100 vesfiri». M.a
¦
"¦0-"*o de ouro, chapéu elegan»
fi í.
com a outra Amy, o Japào, .
.-' «i.v.lsltou'
Pioaík1varl05
$LH ao Rio. onde paises árabes* Quando
chegou
três meses, tinha no pescoço um passou
colar de pérolas ver»
da,s patas uma bols«* P«tíà&Ffc
tnumade
teada (talvez
platinai* broches de buro
e outras Jóias. A passagem
para Buenos
Aires custou vinte mil cruzeiros,
e Amy a
cachorra, e a outra, durante sua estada'no
doisJcarr°s a sua dlsposfçro.
A*i«««Z'"am
noticia, apesar de divulgada
"O Glopelo
q
quer dúvida' «•••«mente comunlaànte1
1
•*•
MORTE EM HIROSHIMA
A bomba atômica atirada em Hiroshl»
ma no ano de 1945. continua matando.
Em
41,pes50as «Madas
por
Ím,„t.Tlriera-m
° dlreto*- do Hosnqt.^
rtet5osau,nuclear
Hiroshlma. dr. Fumyo Shigoto rcpitai de
*? mort0s *ȒH**m' de
Jiei°.U-.qUe
câncer e outras doenças incuráveis leucemia,
adquirinas naquela época. Acrescentou o
dr. Fümyo
* fu-idaÇi° do hospital, em 1956,
«l!.e.,*Jesde
receberam assistência 152 495
pessoas afer*dll*Çô*-s atômicas, das
r-J™
1775 *?elM
tiveram de ser hospitalizadas e qu-is
804
Ressalte-se que essas cifras corí.?^^1"'
respondem a apenas um
dos hospitais da
lnau*Lurad° "' «nos depois do lanSimínV
çamento da bomba.
Lucros e Perdas da Instrução 263
Jmf àxmmiè
<«*nU.W. , _•«_» ***" l*m*j.*m es^rí?iiPuW,cwl.t
ra ultima a Imtruçào
su
portadora,, com txotclo dat
daiUMOC. UouW
•0% das cambiais do café
tos aa alursçôes mais lmrepassadas
o Banco do
pprunus introdusldu por BrasU, assimparacomo
dt 10%
ala no rettme cambial:
du cambial, do cacau) to
.— do lado das exporta- 2 vtndla a quem dswjasse
*t*t,
foi Instituído o rtpss. comprá-los (Importadoras
t
a* total das camblaU do pessou- InUrt-uadu
tm raaçúcar, do petróleo e do cameter dólares 1 com a confé para o Banco do Brssl), dlçâodt. tm troca, receber
à taxa csmbtsl fixa de MO os «o enutlrot
por dólar,
çrussiros por dólar. No caso fixados pela instrução 33»,
do café, «ssa repasse stlnde abril de 1M1, t mau
gla anteriormente Mr. du "boneco-, qut ultlmamen-ô
esmolais. O repasse, eomo
•« lirava cm torno dt SU
st ssbe. é a transferência
eruieirot por dólar. Assim,
para o Banco do Brasil du o dolsr enava sendo vendicambiais negoctadu atrado, dt fato, no mercado U.
vés dos bancos particulares
ue aproximadamente por
autorizado» a operar em
MO cruzeiros, tstt "boneco",
câmbio. A exportação dos
Ilegal, hão era condemais produtos foi lança- porMser
tablllxado, não era escr.tuda no mercado de taxu IIrado a tôbre élt não se pavres dt câmbio;
gavam os Impostos e taxu.
do lado du Importa- Para
os exportadorti, reçoea, com exceção do petróprtsentava um ganho adileo t derivada*, do trigo, do
cional, mu para os Imporpapel de Imprensa «pelo tadores criava situação
prato dt M dias) t de tqul- oposta, Já que seus custos
pamentos para a Petrobrás, se acresciam dt uma parceseráo léitas à taxa f.xa
Ia que devia permanecer foSue
s 120 crutelros por dólar,
ra da contabilidade, oculta.
passarão todas pars o merHavia, por isso. necessi«do dt taxas livra» dt dsde dt una
modificação
câmbio;
na relação
cruselros/
u transftrânclu fl- dólar. Poderialegal
o governo ainsncelraa para o exterior,
terar a taxa oficial de câm.
com exceção das preditas bio, flxsndo-a em SOO-MO
no item VI da Instrução < cruselros por dólar encamdu quais nos ocuparemos pando o "boneco". Poderia,
mais sdlsnte. tambún pas. ainda, manté-la nos MOasrâo a ser feitas no mer- 620 cruselros estabelecidos,
eado de taxu livres;
dando aos exportadores
ss operações em moe- subsidio que cobrisse a um
aidas Inronversivcls ou de
ta dos, custos Internos e
convênio (paises socialis- onerando os Importadores
tu) continuarão a proces- com quantia correspondei*sar-se segundo taxu de
te. o que significaria um
aamblo fixadas pelo Banco novo rumo para a política
do Brasil, mas a Instrução cambial.
não estabelece estos taxas.
Ao Invés disso, com a
Instrução 263 foi liberada a
Modificação na
taxa cambial. Previsões
prell-nlnsres, sujeitas a er.
Taxo Cambial
ros, estlmsm que o dólar
Un fsce ds elevação dos para operações comerciais
venha a ficar em torno de
custos internos de produ1.100 a 1.200 cruzeiros. Paçào, decorrência do agravara os exportadores, Isso remento do processo Infladonário, o governo vinha sen- prezentará novos ganhos
do colocado sob dois tipos adicionais; para os importadores, o dólar ficará mais
de pressão pelos grupos exe, portanto, mais dlfíportadores, no sentido de caro
cels u importações, o que
que elevasse a taxa camblal, dando mais cruzeiros significa maior estimulo
a produção Interna.
por dólar de mercadoria para
exportada.
Bra a pressão Também as remessas de dlfeita diretamente pelos ex. visas ficarão sujeitas a
maiores gravames, devido
portadores sôbre as autoriao preço do dólar, mais eledades monetárias, através
vsdo.
de solicitações, memoriais,
exposições, etc. e, sobretudo, a pressão real, econômiDólares Livres
ca, através da criação de
"bonéum afio Ilegal — o
Ao identificarem a filoeo" — sóbre a tsxa earn- sofia da Instrução 263 com
blal vigente. Assim, quem
a que Inspirou a 204. os cirtirasse dólares para vender culos
de negócios olhanuna
sob o ângulo da liberação
du txportaeoM t Importa«ótt «eom ai Importantes
. OXCMtet mrnelonadui.
Strá lntcratunte, assim,
eonparar «at parcela dt
dólartt netrt stb controle
do govimo t que parcela
ficará oo mercado livra. Nos
anos c« mk íttt # ini,
Jódu u eipottaçc-e* braslleiras, txcluldos o eafé. o
sçnesr, o petróleo t o mine• do dt ferro to grotso dss
exportações dt minério dt
ferro 4 falto pela tmprèsa
ttUtol Cia. Va* do Bio Dóet, através do Banco do
Brasil) somaram, respeclivamtntt, 434 milhões de
dólares. 433 milhões e Mà
milhões. Xita última cifra
rtftrt-st to ano dt 1M1,
x sob o rcgimt da Instrução
quanto ás exportações.
' 304.
dt petróleo, deverão ser pequenu este ano, em lace
do sparelhamento da Petrobrás para processar talves a totalidade do óleo cru
extraído na Bahia. Asdm.
ttndo em vista: 1) a ten.
dénda atual dos mercados
Internacionais dos dlftrentes produtos qut compõem
a pauta brasileira de exportaçõei e 21 que a elevação
da remuneração em cruzeiros geralmente é seguida
por um certo aumento dss
quantidades exportadas e
por uma depreciação nos
preços Internacionais, podese prever, grosso modo, que
o volume de produtos, ora
na taxa livre, venha a proporconar uma receita camblal en torno de SOO a 550
milhões de dólares, em 1964.
Dólares Sob Controla
Outras pessoas, que examinam a Instrução pelo
lado du divisas que o banco do Brsill manipulará,
consideram-na como um
passo no sentido do maior
controle oficial de câmbio.
O aumento de 80 para 100%
du cambiais do café, tendo em conta oue a tendên.
cia do mercado Internadonal disse produto é para a
alta, poderá carrear para o
Banco do Brasil uns 110 a
120. milhões de dólares a
mala do que se prossegulsse a situação anterior.
Quanto ao acréscimo a ser
trazido pelo açúcar para a
receita cambial do Banco
do BrasU, dependerá das
disponibilidades exportáveis
e do comportamento das
cotações Internacionais, ora
»it nivel favorável aos paites produtores. (De passagem, vale observar que a
obrigatoriedade dos repasses referidos é econômicamente possível
porque os
preços em dólar já propor-
doiism aos exportadores
uma sita receita cm rrurei.
ros; st eus fósst aumenteds, pressionaria para a bslxa os preços em dólar. Cntretanto, o aviado dt Pernambuco necessitará dt
uma compensação).
Cm síntese, pode-se pre*
ver qut o Banco do Brasil
duporá de un montante de
divisas de 1 bilhão a 1 bllhao e IM milhões dt dói».
res. Desses, parle vira da
cota de contribuição do ca*
fé tem média, 30 dólares
por sacai, do cacau, parte
dos repasses Obrigatórios
dos dólares restantes do café, do açúcar t, ainda, da
exportação de minério de
ferro, qut poderá aer feita
também através do Bunro
do Bra* II, ainda que à taxa
livre de câmbio.
Em termos proporcionais,
terenos. então, que das
cambiais obtidas pela ex.
portaçáo. cerca de dois térços serão controlados pelo
Banco do Brasil tmais do
que na situação anterior á
263) e um terço ficará no
mercado de taxu livres
Aplicação Dos
Dólares Ropassados
Estimando em 400 mllhões de («Mares a parcela
a ser absorvida pelas impoilaçots oficiais (petroleo, trigo. etc», a economia
nacional necessitará Imoortar, ainda, mais uns 800 mllhôrs de dólares de mercadorlu, a Julgar pela média
dos úitiinos anos. Supondo
que toda a receita cambial
exktente no mercado livre,
que estimamos entre SOO e
550 milhos de dólares, seja
destinada a atender a estas
Importações, mesmo assim
restariam uns 250 a 300 milhões de dólares necessitando de cobertura.
Por outro lado. o mercado oficial, cuja receita es.
tima-nos entre 1 bilhão e 1
bilhão e 100 milhões de dólares, disporia de 600 a 700
milhões de dólares, depois
de asseguradas as importações oficiais. Poderá ou deverá sair dai a massa de
dólares necessária a cobrir
o resto du Importações?
Isso vai depender da destinação a ser dada a essa recelta cambial pelo governo.
Compromissos
Financeiros
E aqui chegamos ao item
VI da Instrução 263. Dis
éle: "As remessas flnanceiru para pagamento da dlvida externa brasileira, os
compromissos govemamentais Junto á Dílegaela do
Tesouro am Nova Iorque,
*<-:
Sôbre o Projeto da SUPRI
NMter Varas
Ainda nào è do conhecimento público o projeto definitivo da Supra de riesapropriaçéo e aproveitamento
du terras situadas nas proximldadei dai rodovias, ferrovtas e açudes federais,
pois o mesmo ainda se encontra em plano de cônsulta a várias forças políticas,
sendo assim possível
que,
aptes de ser aprovado, sofra modificações, o que de
certo modo dificulta dar
uma opinião mais fundamentads? e definitiva sôbre
essa questáo.
No entanto, o que já foi
publicado parece-nos conter
as principais idéias que èsse decreto visa concretizar.
Por Isso mesmo, - oplnaremos aqui sôbre o que consideramos seus aspectos essenciais.
De 3 a 4 anos a esta parte o problema da terra, ou
seja a questão agrária e
camponesa, vem tomando
caria vez maior vulto. A
par da situação objetiva que
vem revelando a necessidade premente da modificação imediata da atual <strutura agrária do Pais, deaenvnlve-se a consciência
da* massas camponesas, sohretudo teu nivel organizativo e sua disposição para
an lutas reivindicativas o
que, por sua vez, torna ainda mais Imperiosa e urgente
e modificação dessa- estrutura agrária absolutamente
superaria, que repousa no
monopólio latifundiário (de
natureza feudal) da propriedade da terra.
Como conseqüência-, desenvòlve-se no campo uma
crescente pressão de massas
que o Governo (de igual
maneira que outras forças
políticas) sente ser Inecessário atemkr. pelo 'menos
em parte, a fim de e"itar
que a situação se agrave de
maneira mais rápida e assuma aspectos mais radicais.
Por outro lado, compreendendo essa situação e tendo
em conta o grau de compreensão e de mobilização das
massas camponesas, as fõrças politica-s democráticas,
sobretudo os comunistas, se
empenham na conquista de
m-viidas imediatas e soluções parciais, possíveis de
serem postas em prática pelo Executivo, desd» já. Porque. desse modo, as massas
camponesas irflo adquirindo
a- necessária íôrça e consciência para a luta pe'as
•soluções mais avançadas e
completas de.seus objetivos,
num processo ao mesmo
tempo de acumulação de fór-
'
ças e de ampliação de sua
unidade com as demais fôrças nacionalistas e d-mocráticas da frente-únlca, igualmente Interessadas na luta
por uma efetiva reforma
agrária.
Assim, toda conquista das
massas, camponesas, por
pequrna e parcial que seja,
tem um aspecto positivo, do
mesmo modo que j todas as
medidas que agravem as
contradições com o latifundio. Isto considerando o processo «m seu conjunto.
O projeto da SUPRA constitui, a nosso vei-, uma dessas medidas parciais que
expressam certa conquista
¦ dos homens do campo e.
por outro lado, aguçam *
contradição do sistema latifundiário com a totalidade
da nação,
Não constitui essa medida, no entanto, a reforma
agrária, como procura apresentar a reação, tentando
impedir ou dificultar sua
aprovação, nem tampouco
como a buscam defender as
forças do Governo federal
e a SUPRA, porque essa medidai não modifica o atual
regime latifundiário de propriedade da terra nem possibillta o acesso à terra para a imensa massa dos homens do campo sem terra ou ,
com pouca terra.
É, sobretudo, uma medida
Inspirada nos interesses do
capitalismo em solucionar a
questão agrária à base da
transformação dos atuais latifundlávios em. burgueseslatifundiários, através da
compra das terras Improdutlvas do8 latifúndios pelo
Estado, ou seja, às custas
de todo o povo. sob o absurdo principio *'do pagamento prévio, em dinheiro,
segundo o justo valor", das
terras, desapropriadas, ao
mesmo tempo que apresenta
aos trabalhadores do campo a exigência de pagar a
terra por um preço elevado,
ao alcance apenas de um
número reduzido de camponrses ricos que, desse niodo. ficarão mais ricos, prósseguindo para a grande
ma-ssa dos trabalhadores rio
campo o Impedimento rio
acesso à terra. Portanto, êle
não parte, evidentemente,
dos Interesses das massas
camponesas laboriosas e
mais necessitadas.
No entanto, há alguns aspectos que consideramos posi ti vos e por isso mesmo
devem ser ressaltados.
O projeto significa uma
tentativa rio Governo ê,
particularmente, da btirguc-
sia nacional de enfrentar a terra exercido pelo latlfúnquestão da terra de manei- dio de maneira absolutamenra prática, o que acontece te perniciosa para a econopela primeira vez. Isto sig- mia do pais.
. nlfica tomar posição efetiQuçm vai conduzir o
vãmente contra o "sagrado cesso, quem vai decidir proem
direito da propriedade", a
última instância, é a ação de
intocabilidade do latifúndio, massas, dos lavradores sem
apesar da forma* ainda tfmi- ou com pouca terra, em egda e conciliadora que êsse treita aliança com a classe
derreto reflete.
operária e as demais forças
Ê. por outro lado. uma
da frente única nadonalista
medida parcial entre as vá- e democrática.
rias que vão sendo tomadas
Devemos, portanto, oriene que, se nflo constitui ver- tar as massas do campo padadeiramente uma medida
ra que ocupem essa* terras,
de reforma* agrária, reprenelas se instalando definiusenta um passo nesse sen- vãmente e trabalhando-as.
tido.
Resistindo, onde e como fôr
Aqui é necessário compre- possivel, ao pagamento das
ender como essa medida es- absurdas indenizações ou
lá repercutindo e repercutialuguéis e ampliando a área
rá na massa camponesa
rie ocupação além da faixa
ávida de terra, da qual uma
de dez quilômetros nas
parte já está disposta a - áreas dos latifúndios.
ocupar essas terras e penIsto certamente irá agraaa fazê-lo sem pagar- a
var as já profundas e insuIndenização (o que, alias,
portávi is contradições exislhe seria impossível) ou
lentes no campo e, sobretupart? dela. atitude* que de- do, aprofundar a luta d:
vemos estimular ao máximo.
classes no ciimjK). que, cm
Constitui.
efetivamente
última analiso, é o fator deêRse decreto um primeiro
cisivo para a realização pi""sagrado
contra
dio
na da reforma agrária1 rapasso
reito" da proprirdade da
dical.
Exlmbank, e Fundo Momlário Internacional, os empréitlmoi com garantia de
ouro t outros compromissos
governamentais de natureaa Idêntica, seráo liquidados á taxa de CrS 620,00 por
dólsr ou seja equivalente
em outras moedas."
O texto, longe de primar
pelt clareia, enseja nina sérle de perguntas ds maior
Importância, ás quais a InstruçAo. absolutamente, náo
responde. Vejamos:
a que divida externa
brasileira refere-se a Ins*
trução? Estão ai compreen*
dldas as dividas das emprê*
sss privadas, Inclusive ss
estrangeiras?
quanto exigirão, êste
ano, os compromissos gofernamenlai*. em face do
anunciado «escalonamento
da divida externa? •
os "compromissos govermvncntals de natureza
Idêntica" compreendem os
compromissos das empresas
e entidades estatais (exclui.
ds a Petrobrás apenas no
se refere a petróleo e
crivados e equipamentos)
Sue
para a Importação de equípamentos, matérias-primas
(Inclusive produtos químicos
e nutras matérlas-pri-n.is
psra a Petrobrás i, amortizaçôes de debites, pagamento de juros, assistência
técnica, "royalties" e outras
transferências financeiras?
Ou estão de fora as emprêsas estatais, tendo que Ir
comprar no mercado livre,
pelo dobro do preço, os dólares de que carecem?
serão amparadas também u empresas privadas
por essas » disponibilidades
do Banco do Brasil?
No discurso que pronundou. também na qulnta..feira, o presidente da Rcpúbllca afirmou que o repasse
de divisas de mais de 1 blIhâo de dólares é "para
que o governo possa atender a seus programas priorttarios.". Poderiam talvez,
ser Incluídas ai as emprêsas estatais. Mas. pela Instrução. nada disso se lnfereSubsidies o Doficit
Orçamentário
O fato de que uma parcela indeterminada das disponlbllidades cambiais venha a aer vendida à taxa
de 620 cruselros por dólar
(petróleo, trigo, papel, compromlssos previstos no item
VI) torna impossível para
nós uma estimativa acerca
do montante dos recursos
em cruselros, de origem
cambial, qtie poderiam ser
utlllssdos para diminuir o
déficit orçamentário da
União.
Ao subsidiar o consumo
do petróleo e do trigo, pro.
dutoa supridos principalmente pela Importação, o
governo estimula o consumo dos mesmos, sob a alegaçáo de contribuir para
conter os preços para os
consumidores. Ao ritmo Já
alcançado pela inflação,
cremos ser despredvel a influèncla que teria um certo aumento nos preços dêsses dois produtos paia
agravá-la mais. Ainda agora, transportadores rodoviários de São Paulo estão
exigindo um aumento de
30% nos fretes, embora não
tenham tido te certamente
ficaram decepcionados pela
perda do pretexto) chance
de alegar a alta dos preços
das combustíveis para justiflear o aumento. E mais:
ao colocar no mercado 11vre massa ponderável da
Importação e da exportação, a Instrução 263 contribul para depreciar o valor
de nossa moeda e, portantò, para empurrar (ainda
que provavelmente em pequena medida, dada uma
série d/ peculiaridades, como a venda de pane dos
estoques do IBC, etc.) para
cima o custo de vida.
Mas, de outro lado, o congelamento da taxa para o
trigo representa um desestimulo ao aumento da pro.
duelo interna e pars o petróleo cria sério problema
psra • Petrobrás. Efetivamente, congela sua receita
em cruselros, que. entretanto, precisa crescer msii
do que a elevação dos eustus Internos, ja que é e:n
cruzeiros que da fas, hoje,
a maioria esmagadora dos
•seus Mitos,
inclusive em
equipamentos.
Por isso. *e a Instrução
beneficia a ivt: obras, drade que o Huuco do Brasil
passe s dar-lhe o Indlspensavel suprimento de dólares
que ela nào vem tendo, cria,
dc outra parte, essa difleuldade paru a empresa. E"
verdude que o problema pode ser contornado mediante
um aumento nos preços dos
derivados desvinculado da
taxa cambial; mas. o outro
problema, o do estimulo ao
consu no de uma fonte de
energia que assim se torna
relativamente mais barata
e da qual não temos sequer auto-suflciéncla, ésse
problema persistirá.
Dois Caminhos
Pelas
razoes expostas,
penso que a Instrução 263,
por si só, náo altera subs.
tanclalmente a situação
cambial preexistente a ela,
náo Indica se o rumo visado é a liberalização ou o
maior controle do câmbio.
O que a caracteriza é, antes. sua natureza contradlfúria, ou mista, ou eclética,
como se deseje O que vai
marcar o rumo cambial do
País serão a regulamentaçào da Instrução 203 e os
atos subseqüentes das autorldades monetárias, incluslve novos Instruções
da
SUMOC.
Pois tanto poderão ser
mantidas as taxas livres de
câmbio, como poderão vir a
ser as mesmas fixadas no
nivel em que se estabilizarem, depois das movimentos
iniciais de acomodação. Em
qualquer caso, será difícil,
Isto sim, esperar medidas
de caráter nacionalista
na política econômico-financelra enquanto os póstos-chave estiverem ocupados pelos Nel Oalváo (Fazenda), os Medina Celt
• Banco do Brasil i, os Luiz
P1 g u eira iSUMOC) e outros teóricos ou militantes
do crftregulsmo.
Festa de
Gongraçamento
A Frente de Libertação
Nacional do Estado da Guanabara promoverá, nn dia «
de março (domingoi uma
excursão à Fonte das Águas
Minerais Ambal.
Haverá "lihow" sob a dlrèçfio do conhecido artista
Modesto de Souza1, e danças
ao som de magnífico conjunto regional.
Leilão de
esplêndidas
prendas e eleição de Rainha
ila festa.
Alimentação e bebidas a
preços populares.
Condução ás 9 horas na
Av. Chile, junto ao tabuleiro
da Baiatia.
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CONSTITUCIONALISTA
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A LOCOMOTIVA
t.
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REEMBOLSO POSTAL na
LIVRARIA
DAS
BANDEIRA*
Rua Riachuelo. 342 -— loja 2
- SÃO PAULO - (Capital) <
sáitéii ZUMBI
O Globo •• realmente um jorna! digno de atenção. Seu
ponto Ue vim a coincide de tal modo — sempre! — eom o
do Imperialismo norte-americano que alguns sustentam
ser o Jornal um óru.ao "dublado" do idioma original (que
e o Inglêsi paru a liugiiu "nativa", que é o português.
Deficiências técnicas na dub.ugein explicariam, assim,
certos erros de concordância nas manchetes do conhecido
vespertino. Como, por exemplo, na manchete que encimou
a pagina de noticias Internacionais do dia 26-4-61: "Leal.
dade du* Tropas no Argélia Deram Vitória a Dc Oaulle".
Quer dlxei: a lealdade "deram" e a concordância "entrarom" pdo eu nu...
Um Jornal Mentiroso
O que caracteriza O Gio.
b«. porem, mais do que os
crimes contra o vernáculo,
sito os crimes contra a verdade, O dinheiro posto à
disposição dos Irmãos Marlnho mão confundir com as
Irmãs Marinho, do teatro
rebolado, que são moças
honestas), pode servir para
pagar bons técnicos e evitar
ou erros de português, mas
náo pode deter a marcha da
história. Assim, para de«empenhar a missão
reacionária que lhe cabe, o ves-pnrtlno é levado a deformar
grotescamente os fatos.
Um Jornal Cínico
O Globo mente monumentalmente — diríamos, parodiando Prevert. Mente há muitos anos. sou compostura
e
sem pudor. Em mio edição de 3-1-39, numa época em que
a sua direção mutuava nus fartos úberes do DIP e estava empenhada em louvor a administração do Estado Nóvo. o Jornal anunciava u população carioca: "Acabarão as
favelas' no correr diste ano". E agora, -15 anos depois, náo
e difícil ver que us favelas continuam a existir...
Em sua edição de 29-8-61. por ocasião da crise
se
seguiu a renuncia de Jânio Qu.idios. o (ilobo aderiuquea linha Kulplstu que pretendia impedir a posse de João Gou.
lart e "apurou serem inteiramente destituídas dc fundaatento a.s noticias espalhadas na cidade de que a guarniçao militar do Rio Grande do Sul aderira ao
Leonel Urlzolu. que está ameaçando levantar o governador
Estado, a
pretexto dt assegurar o cumprimento da Constituição".
"apuração"
Nos dias que se seguiram à
do vespertino,
veio o desmascaramenlo completo de mais uma das suas
potocus ridícula».
Um Jornel "Vendido"
Seus propagondlstas dizem que éle é "o juruul
mais vendido do Brasil". O
que pode ser tido como verdade, levando-se em conta
a ambigüidade do terno
"vendido".
Dada a coincidência total
eiüre o ponto de vista de
U Globo e o ponto de vista
do imperialismo norte-anie.
ilcano, ninguém hu de estraiihur qué O Globo tenha
poslcõwcontrária à politica
extertuir': iMidependenté, que
faz .«umwHiue o nosso
ohiis/
Pais não seja uma sucursal dc State Depirtment.
Mas a desfaçatez com que
o vespertino afiançou, na
sua ediçAo de 28-9-62, que
o Brasil não fórn eleito partt.o Conselho de ScRuranca
ila ONU em decorrência do
t!e>prestigioacarretado pe'a "nova política
externa",
eota desfaçatez. — mesmo
pura G Globo — foi excessiva, Porque, na verdade, a
eleição para o Conselho de
Segurança não tinha sequer
se realizado...
Um Jornal de Vexames
Os argumentos de O Globo em defesa dos interesses do
capital estrangeiro chegam a ser anedóticos. Já não falo
dos argumentos expostos pelos srs. Eugênio Oudln e Augusto Frederico Sehmldt nas colunas que assinam, como
colaboradores do vespertino: o sr. Gudin orgulha-se de ser
chamado um homem do século XIX porque considera o
século XIX um século multo simpático; e o sr. Sehmldt é
aquilo que todos nós sabemos. Falo, mesmo, das reportagens eventualmente publicadas pelo jornal a respeito da
™>™
problemas econômicos.
Sábado último, por exemplo. O Globo publicou matéria
de uma certa "Associação Brasileira t! i da Indústria Farmaceutlca" defendendo a remessa de royalties para os Es"prática
tados Unidos e argumentando ser o royaltj- uma
comum e universal". Segundo a "Associação" — com o
apoio do órgão dos irmãos Marinho — "os Estados Unidos
(também) pagam royalties á Alemanha, esta
á Inglaterra, que por sua vez paga à Suiça, o assimpaga
sucessivamente .
Não fosse O Globo aquilo que é. seria o caso de
gtintar: e quem é que paga royalties ao Brasil, para perqv*
um brasileiro se ponha a defender a instituição do wyalt*.'
Viana Filho Venceu Concurso
em Havana Com Peça Inédita
Oduvaldo Viana Filho,
autor de "A Mais-Valla Vai
Acabar, seu Edgar" e de
"Chapetuua Futebol
Clube",
e um dos diretores do Centro Popular de Cultura, foi
o vencedor do prêmio de
teatro do quinto concurso
literário latino-americano,
patrocinado pela "Casa dos
Américas", de Havana, cum
a peça "Quatro Quadras de
Terra", cujo tema é a luta
des camponeses contra o
latifúndio.
Os prêmios de romance
«novela i e poesia foram
concedidos respectivamente
ao mexicano Jorge Ibarguengoltla, com "Os Relámpagos de Agosto", « ao argentino Mario Trejo', com
"O
Uso da Palavra". Um
conto foi selecionado como
o melhor apresentado ao
concurso: "Chullega", de
um argentino, Octavt0 Getino. O gênero ensaio ficou
sem ganhador.
t de mil dólares 0 prêmio a que adquiriu direito
Oduvaldo Viana Filho,
"Quatro
Quadras de Terra"
será encenada em Cuba.
Para março, Oduvaldo já
anuncia a encenação de
uma outra peça sua, "Os
Azeredos Mais os Bcnevidcs",
com a qual será inaugurado
o teatro da União Nacional
dos Estudantes. Segundo o
autor,
peça é o seu
"melhoressatrabalho,
no qual
deposita grandes esperanças".
MUSEU DE ARTE MODERNA
PROMOVE INICIAÇÃO AO
CINEMA DO JAPÃO
Voei incentrará resposta no
{rende romance de Afonso Sehmldt
¦
Um Jornal Mal Escrita
Preço: Cr$ 620,00
Sob o patrocínio do embaixador japonês, sr. Kaiiche Tatsuke, 0 Depurtamento Cinematográfico do
Museu de Arte Moderna do
Rio, associado à Fundação
Cinematográfica Brasileira,
realizará, de 2 de março a
15 de abril próximo, no
Teatro da Malson de France, uma "Iniciação ao Cinema Japonês", cum a qual
colaborarão a Aliunca Francesa e os empresários Uomingos Oliveira e Tónia
Carreiro
A "Iniciação" consistirá
em 20 programas, em purte
com legendas em português,
e começará nu dia 2, ás 21
horas, cum um filme inédito tio Rio de Janeiro.
Informa 0 Museu que us
preços da.s assinaturas para
oa vinte programas sáo es
seguintes : sócios do Museu
e ria Aliança Francesa : ..
CrS 4.000.00 ; iiãn sócias :
Cr$ 7.000.00- Assinaturas ge-
minadas (duas pessoas»:
para sócios, CrS 6500.00;
não sócios, CrS 11.500.00.
As assinaturas podem ser
feitas na divisão dr sócias
do Museu, entre l-li3r.ni e
,18h30in, uu com o Sr. Zair,
nas sessões da.s terçãs-feiras, mediante a apresentaçáo de carteiras cio ano
corrente; que dão direito ao
desconto próprio dos sócios,
du Museu ou tia Aliança.
GANHE. 30% Dí-ü
(OMISSÕES
snJ, -, ,., ,.,,,,
. . •
l.i. ru*. ho- >s
.¦.<).!«, ,.|.-i
i'
'.li.'.. Voe- yanhor* V% Jt cA
tn ¦->".'*
r.\cr*.\.ú
h.>.t* nii-.imo p«v.i ,
Kditorial Yitoti.v Ltda.
,R.j'.i
'¦•• -:v lu.n IV.!'.. O,..!*!, S0 tut.< >.i Po*!.*; i.í.- 7c" or
'a- I 'r.Ci.-o o-.irjbjfa.
Rio de Janeiro, 28 de fevereiro a 5 de março de 1964
I"!!1
Greve da Luz no ES Termina nalncaRHiaçao
á -1*5
;
.,
f.^
_'-M
Afirmam»* que "» Conipanlila
Otmal Hr»»iliira hi» cucam.
|>*'l» ixirqiit >l.i»r|li.» nio pode
ilruitr de atender o povo em
*¦«» ju.U» ihviiiiIumi'*»", o pio
»nlmtc JiiAti Goulart coiuiuilrou
»••« integrante* da ( .iiiiio.o Vrlf
Kucampaç&u ila 11 It >|iu- ji ri.
ti*» ll»l nú". do iiiini-lro dt
Mina» c Enrrgt», »r, Oliveira
liiiti», o infiii..'i.il i--iiuii.< prmilhares ile cipiNaba* exigindo
h iletapropi iaçá» <la empresa de
i-ncrgia norte-americana <iue vnu
i imitando .1 |m\ii do Espirito
Santo. X» mesma lanle du dia
l\ « »r. JttAo liuiilart garan.
im 41» lulrrrt populares ilaque*
k Knailu <|ik' o decreto de eu*
i -tmt-.K-i-i estaria pronto para
receber «ua assinatura nn* pri.
niviroí 'lia-, ilr março, .
Ü riKiuitiu da C'.»ilii>vão com
o presidente il» Krpuhlira, reati/mln durante a visita que este
ultimo rraliwiu ao Espirito San.
to, foi o coroanieuto de uma
t-i«lii'->i» r»ui|Miilia popular csi-m.íhU mo» primeiros dias ilí-.-te
an<<, engajando ilc-ena* <le milha.*
rr> ae pr*«M« C dcstaCHito» li.
drrç» riu movimento imputar capivaha. além do próprio gover*
nador Fi ancisco Lacerda ile
Aguiar.
O Povo o o Trutto
Todo começou quando a Comr-.inhi- Central Brasileira, ilistri.
Sitdora de energia dat priucipai»
cldailc* do ES, Rnunrioii por
mun ili ilii.ui publicado* ua
íinprrnii uue a panir ilu dia
1" de janeiro »f taxai ile fór.
K» t lui teriam lumeiitailai em
1?0%. Diante clluo o« caplxa*
Ua» nio iltuliearam e. di»< de.
poi*. vário* lidere» -Indicai*,
preltltot e deputado* lançaram
um maiiKctto mt povo rotulaiuanilo-o a i>5o pagm a* contai
da CCH, ao mr*nm teni|Ni que
era formada uma ComUito Pró.
Encampação il« rmprfsa lixada
ú American l-oreign ami Power,
l--»»a Comissão, dirigida i-t-lu
general Parente l-rou, luhdivl.
«lin-se imriliaiamente eui grii|ioí
de tralMlIw, estabelecendo »r »»•
i>im uma verdadeira nrsauira.
ção destinada a livrar o tolo
capixaba da companhia Ianque.
Ainda nas primeira» semanas
dr janeiro realiiaram-c vária*
manifestações populares ilurantc
»- quais pròriuiicliMiii se «livcrmi prefeitos e liderei miiiiicipaii dando à Campanha teu ir.
rt»triio apoio, e conclamando a
população ile tuas •liiiinicipallda*
ilri a devolver a» contai esron-liantc» apreieiitadai pela
CCB.
Durante todo o mês de iuiieiro, o Estado do Espirito Santo
foi pouiilliado de comício* «-o.
oicliiiacliis |it-U Coinissfin Pró.
Encampação que vinha receheu.
¦lo a rada ilia nova- mensagens
¦Ir Miliilaricilade á sua iniciativa.
Forte, organizada, c apoiada nu
(vivo » Campanha pela encampa,
çio <la CCH lançou -te ua organlíiaçãn de um comtriii-mointrn a
ier rcali»ailo em Vitória, n> dia
4 de fevereiro.
Govomodor na
Campanha
As limo mil peiMiai que comIMiriTiiuu foram ui.ii-. um gol|ic
uiorul paia a CCR, qui- comecara a aiioui/ar quando o |xim
resolveu nAo pagar mai* at con.
tos de lu/.
lrHlamlu á multidão, o coorilr.
liailnr da campanha — Reiterai
Parente l-Vqla — ressaltou a
reiimiisabilldãde do governador
1-i.uii-i-ii» Ijiccril» naquele moin.mu di- luta para o desenvolviliirutn do Ktpiriln Santo, Seliuiudii.se ao gi-urral, falou uni
im ml.in da ComissAo Jurídica
d.i Campanha, sr, José Cii|icrii.
tm dr Almeida, que eirlareceu
liiin Iwslar a rucaili|>açJio IU* for*
mai tradicionais, pol* a medida
deve vir acompanhada de um
rigoroso levantamento físico e
contábil da empresa que, comu
todos -abriu no i>piriio Sinto,
não possui acervo nenhum, (mis
indo foi rniMi uido com o «liuheiro do |iovo.
Encerrando a manifestação,
tomou a palavra o governador
<ln Ktiado, sr. Francisco l.a.
cerda de Aguiar, que dejioís de
receber da* maus da Comissão
Congresso de Juristas em Budapest
Começa Dia 31 de Março: Democracia
A Associação Internadonal de Jurista» Democrata»
vai realizar em
Budapesi,
Hungria, de 31 de março a
S de abril próximo, o seu
VIII Congresso, que se pret*>nde, conforme dizem os
»eu» organizadores, "concrétlzar-»e sob o signo da cooperação internacional",
aberto a todos os juristas,
membros ou não da AssociaçAo, que denejarem contribuir par» o progresso da
ciência jurídica.
A Associação Internadonal de Juristas Democratas
— fundada em 1946 por Vjuristaa deeèjoao» de contribuèr para a realizaçAo dos
fins das Nações Unidas",
par meio de contacto. que
comentem o e»tudo e a prátka dos principio» favoráwsi. à manutenção da paz e
aa desenvolvimento das relacêes Oe amizade entre oe
riu de ocultar sua meA donha face, a sociedade
capitalista inventa as mais
rebuscadas "teorias" para
se apresentar como "sociedade da opulência", "sociedade do bem-estar", "capitalisme popular", etc. etc.
Uma dessas fantasias é a
chamada "sociedade aberm", que no dizer de um dos
sous ideólogos i "o governo
de razão, da justiça, da
igualdade e do controle do
crime internacional"...
"Paradoxos da Sociedade
Aberta", artigo inserto em
PROBLEMAS DA PAZ E DO
SOCIALISMO, de dezembro,
disseca mais esse mito capitalistsí. É um artigo de
grande importância teórica.
Mio deixe de lê-lo.
p. P. S.- de dezembro ettá
noi, banoas e em tôdas as
livrarias. Adquira sem ,demora o seu exemplar ou
faca %ma assinatura para
1M4 por apenas Crt
1.O90.00. Rua da Assembléia,
34, sakts 904 e 304. Rio-GB.
paises, com a simultânea libertaçAo de todos o» povo»
— programou, para o Congresso de Budapest, uma
ordem-do-dia qne começa
por estabelecer que os trábalho» serSo abertos por
dois discursos, a cargo de
Pierre Cot, professor -o, da.
Faculdades de '"DlrrtirV de
Paris e Rodolfp,'.Ã^&ky,
professor da Univcrsiaáde
Carlos IV de Pn*ga(i ambos
co-presidente» aàuinA!s'so(-iaui
.
IO'V.l!iM«|
«ft0- obüwfyüã
A ordem-do-dia abrange
temas vários, como "coexis»
têneia pacifica de paises de
regimes sociais e políticos
diferentes"; "luta contra o
imperialismo, o colonialismo
e o neocóloniallsmo"; "libertação nacional e independênda dos povos";
desarmamento; soberania no
mundo contemporâneo; luta
anti-racista; participação
dos cidadãos na administração da justiça.
O Congresso será aberto
a 31 de março e encerrado
a- 5 de abril. Encerrado, os
participantes irão conhecer
i>s aspectos da vida nacional
da Hungria, excursionando
pelo pais.
Déspotas
Os juristas brasileiros que
participarem do Congresso
terão as despesas de permanência na Hungria pagas
pila Associação de Juristas
Democratas. A companhia
de aviação húngara "La
Malevx" nada- cobrará pelos
bilhete» de regresso até os
terminais de sua» linhas:
Londres. Bruxelas, Amsterdam, Paris, Roma e Cairo.
Cortesia igual espera-se
da- "Aeroflot" (soviética i,
"C.S.A." itrheca» e "Air-Algerie", a congressistas que
quiserem visitar, os seus paisr».
Estudantes Também
Estudantes de Direito
desfrutarão das mesmas
vantagens concedidas aos
formados. Os "visas" para
a Hungria se obtém media-nte apresentação dn passaporte è da credencial fornedda pela Associação Brasilelra de Juristas Democratas" ou psla Paulista, aos
consulados da Hungria no
Rio ou em São Paulo.
Os congressista^ devem.
avisar de sua partida a Assodação de Jurista» Húngaros: Szmére Utca, 10, Budapest, V, para reserva de
aposentos e intérpretes, indicando o meio de transporte utilizado e a data de chegada.
Mais informações' com o
deputado Max da Costa
Santos, tel.: 25-5875; doutor Oay Fonseca, telefone:
25-6571; dr. Osny Duarte
Pereira, tel.: 38-9651. no
Rio. E em São Paulo, com
o dr. Aldo Lins e Silva, telefone: 36-2149.
SODRÉ DÁ CURSO DE
HISTÓRIA NA ABI
Numa iniciativa do G-ntro de
Estudo e Defesa tiú Petróleo c
da Economia Nacional será rea.
lixado, a partir do dia 2 dt- março, uni curso de História rio
Brasil, com seis aulas do proíessor Nelson Werneck Sodré.
As inscrições dos intere«adoii
podem ser feitas mediante o pagamento de unia taxa de mil
cruieiros, na sede do CEDPEN
(Avenida Nilo Peçanha, 12, aaIa 426) ou ainda na ABI. onde
será .ministrado o curso, que
constará de duas autas -emanais
a «rrs-owln que dlu dráoti »•».
»arí» ao uroidcnle At, Rcpúbli*
ia, declarou naquela ocaillo, fa*
laudo em »ru nome «ao «Io or.
Joiu (jmilirt, que «aianii. wr
do lnter黫c do. inverno- P.»U>
dual e leileral a cncampaçftn d»
Companhia Central Rraiilcira,
l-mali/aiiilii o governador do K».
tado acontclhou o povo a rou*
limiar recusando se a pagjr »•
coutai aumentadas.
Duram., n mcmii milingur, o
povo foi informado du atidamrn.
to da Campanha, sito.irita em
todo o listado. O município de
Cachoeiro do liaprinirim re.
cuMiu-«ç i|im-i- qur em mi» In.
ta lidade a pagar lu/ e força A
CCB, o tni-ino (H-orrrndo em
Vitória, onde a ali.lrnçãn ultra.
passou an persjiecllvaí mal» otiniiitai,
Diante dessa situação, a dirr.
K'«> da empresa iiijile-amerieaiia
decidiu tomar a medida mais
aiiii.|H)pular possível: mandou
cortar a lu/ dr milhares de re«i.
deliciai. Mandou cortar a hu
lio povo; dai|iieU> cinco mil
liessiias que ao lado dc i'epu.
tado» é de dirigeiite< populare»
rrcusavaui.se a ser' explorada». Ma» deir«e mal. •* a Campanha pela sua eiu-aiiipagão tinha
uin forte a|Hiio dc massa», ca.
laudo lundu em eaila popular,
ela tinha uma equivalente organiiaçio, e já esperava pelo- corle». I'ara neiitraliialo», loram
alerto» valuntariadoi de elrtri-
e|«t»». Assim, rra a CCB eer>
rou, acumulo») queixai, estufou•ar a lui c ir uai eletricista do
a qucitlo, até qu» finalmente ».
IHivo ao local, a ligar dc novo.
no momento caaio *-• uulu-sc c
Derrotada cm mais uma iieii*
aplicou-lhe • golpe mortal. A ar*
te, a Ctiitral painai a liottiliiar
nu deite golpe foi a -iwitUd»,
is pofulsçôe» 4» munklpioi inma» . iòtçs qu» a hnpuliioiiou
icin>iJiNctiHl»i« centr» o \<n.
foi l&is s carreira <ic fikatna»
der. Om>át*\, num eo»iume nd.
da C'«Hrd,i7IVaei»laáB pda
quiride pni oatm» vosMrn que
ComiiOo P r «De MpropriacHlanUs vrirs ji capitularam am
uma explicado
iiioiivm cqm 48 Itens, *>I"» dc iu» matri* ianque, fororianlidu
rém, deu»e mal novamente, c
rumehto í»»e que, esti lervlmli»
amargou ¦ derrou ua primeira
de Iwm au decreto dc encampatentativa, quaiMlo pretendeu mau.
'
(lo.
i.
ter desligado» ot motor» — dc
O ilocumenlo CKlarecc «. «
propriedade d* município — uue
manifestacio popular (ai orientairiam acionar o tratamento •'»»
da contra o aumento «Ia» tiaat,
águai da P.efeitur» dc Caclioeima< que, de acordo com a» nero de Itapcmirini. Diante di»»n
ie»»i<lade» ilo Kstailo c da Nao prclrito Aliei Santana pro.
tio, B »,a intensidade extravacurou um entendimento, mia a • cou e agora so hi uma solucio
Central- continuou encastelada
l«ra o1 povo capixilw, a eticamcm siia arrogância, Finalmente,
pacau imediata «Ua romnanhi»
o chefe dn Kxrrutivo foi ao godistriliuidora — pois a Central
vernador e avisou que iria ligar
não produ» um ro Miiitmvate —
o» niiitorr. de|Nii» dr uma pa»mais elevados precnt coi.-a
que
scata. com o povo, na tarde «In
em ti»do o -w|«,.
dia 27.
O referido documento apresenta as raiòe» que jmtificam a
O Golpe Final
eilcanipavlò, sem se esquecer dc
mostra» is autoridade» ciam cncampar a Central ianque. O arA Companhia Central "R",
como também i conhecida, foi
ra/oadn i, enfim, um |niii|o fiintocável durante muitos anos
nal paia o problema, »o resta
e muito» governo», no entanto,
ao (inverno tonar público «lendiante da ação unida c o; gani.
tro do praro prometido p decrenada dn |iovn capixaba, ela vive
lo dc eiicampaç.1o. Até ti podem
hoje seu» último» dias dc agem
estar certos os diretores, da Cenle explorador. Como se fa- com
trai qu« nenhum rapixaba irá a
o» criminiKo», o povo capixaba
seu» "guicliett" pagar conta ai.
fè* com sua exploradora. Es|ie.
suma.
II CtiigrMM Utino-Americano dt Jyvtntttdts
Delegação Brasileira Leva
ao Gtile Saudação ie Jango
O II Congresso LatinoAmericano de
Juventude»,
de 9 a 14 de marco próximo, em Santiago do Chile,
tem por finalidade reunir o»
jovens, operários, estudantes
e camponesas, da América
Latina, para uma discussão
profunda e ampla «Abre 0»
problemas próprio» da Juventude, além dc outras importantes questões: da Paz
Mundial e do» entraves, de
ordem econômica, «ociar •
cultural, ao processo de libertaç&o total de nossos paise».-
análise da situação política;
o mundo contemporâneo e a
juventude — esgotam a finalidade do Congresso, abarcando os problema» económicos sociais e culturais latino-americanos e as conseqüência» dá penetração imperialista na» condições de
vida dai juventude, a luta da
juventude dá América Latina contra o imperialismo «
seu» aliado», e pela autodeterminação e a não-intervençáo, e a posição do» jovens
ante a realidade do mundo
atuai.
Delegação Brasileira
Mensagens dt Apoie
No Brasil, a preparação
do conclave está * cargo do
Comitê Organizador Pró-II
CLAJ, integrado por entidade» representativas de estudante. — UNE. UBES,
ÚNETI —, setore» juvenis
dt sindicatos, tais como Sindieato da Leopoldlna, Associaçao do» Servidores Público» da E.F.C.B., Sindicato
do» Aeronautas, Sindicato
doa Bancários. Federação
Nacional do» Servidores Público» e outros,
organizaçôes camponesas e pela Confederação Nacional do. Trabalhadores Agrícolas,
A delegação brasileira ierá composta de representantes de tôdm» a» entidade»
que fazem parte do Comitê
Brasileiro Pró-11 CL.».l, e
terá cerca de 40 delegados.
Transcrevemos a seguir
a» mensagens de apoio do
presidente da República e do
Ministro da Educação è
Cultura, dr. Júlio Sambaquy. ao II Congresso Latino-America no de Juventude».
"A» rt
Congresso LatinoAmericaíjo';de Juventude*
Na opétttinidade dafltllfzação do II Congresso Latino-Amerfcano de Juventude», tenho a grata satlsfaçáo de enviar aos representante» do» diversos pal»es
reunidos em Santiago, mlnh» calorosa saudação e o»
voto» de completo êxito..
Estou fcerto de que. - esse
encontro de jovens trabalhadores e estudantes »erá.
extremamente proveitoso ao
bom entendimento entre os
povos latino-americanos. A
participação da juventude
na» lutas pela independeicia econômica e política da
América? Latina é parte de
nossas melhores tradições
democráticas.
Temério
Três ponto» principais do
temárlo — análise da situa. çáo da América Latina;
— às segundas » quintas —
eom inicio ás 20.30 horas.
As aulas, que abrangerão te.
do Brasil, estão as<im divididas:
do Brasil estão assim divididas:
Instituto d* Intercâmbio Cultural Brasil-URSS
1. A colonização e as formas
pré-capitalistas do capital.
2. A etapa escravista e as áreas
feudais.
i. O processo da independência.
4. Regressão feudal e acumulai;So exportadora.
J. Formação da burguesia.
6. A revolução brasileira.
Matrículas abertas para novas turmas que terâo inicio no mês de março,
4
¦- -
4- .
CURSO DE UNGUA RUSSA
Informações: Avenida Franklin Roosevelt, 194 —
Grupo 304 — Telefono: 22-3546.
A discussão dos problema»
e reivindicações comuna à
juventude dos países latinoamericanos, ligado» por laço» sentimentais, cultural» e
políticos, é útil e - necessária, no sentido de proporcionar à geração atual a»
condições de organização imprescindiveis ao cumprlmento de sua gloriosa missão
histórica, na luta pela
emancipação econômica de
nossos paises.
A juventude chilena, de
cuja recepção carinhosa,
quando de minha .visita a
essa* grande Nação irmã,
guardo a» mal» grata» recordações, um abraço multo
amigo.
a) João Goulart
Rio de Janeiro, 20 de feverelro de 1964".
"AO II CONGRESSO LATINO-AMERICANO DE
JUVENTUDES
Na oportunidade «m que
os
moço» se reúnem
no
Chile, para a realização,
'amigo,
nesse pais
do II
Congresso Latino-Amerlcano de Juventudes, endereçolhes, com a veemência de
minha sinceridade e a insuspeição de quem encaneceu no serviço do Ministério dos moços, estas palavras de .idealismo inextinguido e de crença na alma
varonil da mocidade.
Os dias conturbados em
que vivemos, as perplexldades em que nos encontramos. em face de avolumadas
dificuldades da vida social,
não nos devem estreitar o
horizonte de modo que só
experimentemos a angústia
dos problemas que nos afligem.
Cabe aos Jovens, nos arroubos de seu idealismo
benfazejo e na intrepidez de
seu desassombrò, partirem
na arrancada da busca da
emancipação econômica, de
que foram pioneiros e arautos, Bolivar, Juarez, Getúllo
Vargas e tantos outros representatlvos da altivez dos
filhos dêste continente. .
a) Júlio Furquim Sambaquy
Ministro de Estado para
Negócios da Educação e
Cultura"
Em Maio: II Conferência Internacional Das Trabalhadoras
A mulher trabalhadora
brasileira encontra-se e>m
intensos preparativos, ele.
gendo suas delegadas, com
vistas à II Conferência Sindical Internacional sóbre os
problemas das Trabalhadora», a realizar-se de .11 a 16
de maio vindouro em Bucareste, capital da República
Popular, da Rumánia.
A I.Conferência foi ceiebrada há 7 anos. e a de
agora visa a dar um balanço nas atividades e conquistas do movimento dos trabalhadores
durante
todo
esse tempo, principalmente hn que respeita às mu.
lheres trabalhadoras, pois
que, tendo as mesmas aspirações e reivindicações ecorómicps e social» da ciasse
operária,
apresentam reivindieações especificas resultantes da sua condição
de mulher e mie.
Preporoffio no Brasil
A participação de delegaçao brasileira no conclave internacional, recebeu
pleno apoio da I Conferência Nacional de Trabalhadoras. realizada há cerca/ de
um ano em São Paulo. As
\mS
I^B
mulheres que tomam parte
no movimento sindical resolveram constituir conselhos
sindicais integrados
por todos os Departamentos
femininas e pelas diretorias
dos sindicatos das principais categorias.
Um Secretariado Nacional
integrado por representantes da Guanabara. São Pau10 e Minas Gerais, vem coordenando
os
trabalhos
promovidos em função da
11 Conferência Internadonal, constantes de reuniões
especificas dos diferentes
setores a fim de que cada
um apresente as reivindicações que lhes são próprias.
Em São Paulo, as princi-'
pais dessas reuniões foram
realizadas nos setores tèxtil, bancário e químico. A
comissão coordenadora em
Minas G"-ai£,, que funciona
no Sindicato dos Bancários,
promoveu importantes en.
contros de bancárias e téxteis. Na Guanabara, que já
tem eleitas suas duas delegadas, os encontros tiveram
lugar no Sindicato dos Têxteis. O Sindicato das Costureiras é o de mais ativa
participação do.s trabalhos de coordenação no Rio
Grande do Sul.
Durante essa atividade de
preparação da II Conferência, muitos departamentos
femininos passaram '. ier
uma maior atuação em
função do conclave.
Em São Paulo
A delegação brasileira será constituída de 10 representantes, quatro das quais
pelo Estado de São Paulo
— o de maior representação —, onde os trabalhos
preparatórios foram descentralizados para melhor
eficácia, em vista da densi.
dade e diversidade do operariado daquele Estado. As
demais delegadas sairão dos
Estados: Guanabara, Minas
Gerais, Estado do Rio, Rio
Grande do Sul, Paraná e
Pernambuco,
O movimento operário da
Baixada Santlsta,
um dos
mais bem
organizados do
Pais, terá na representação
paulista uma delegada sua.
As delegadas serão escolhidas entre trabalhadoras
que atuem de fato no movimento sindical, náo prevalecendo de modo algum o
fato de poder ou nào eustear a sua própria passa,
gem.
Rio de Janeiro, 28 de fevereiro a 5 de março de 19&1
Aposentadoria
Aos 25
O principal ponto que
vem sendo levantado nas
reuniões preparatórias
e
está unificando as trabalhadoras é o da aposentadorla aos 25 anos de serviço.
O
movimento
sindical
está realizando uma ampla
campanha em torno dessa
reivindicação das trabalhadoras. A respeito, já. existem na Câmara Federal 5
estão sendo
projetos, que
objeto de cuidadoso estudo
por parte dos sindicatos.
Uma comissão feminina se
acha em vias de, constituirse em, São Paulo, para ir
a Brasília reivindicar o beneficio, e no mesmo sentido já se colheram cerca de
5 mil assinaturas só no setôr têxtil.
Como Ajudar
Do» preparativos com vis.
tas à Conferência de Bucareste podem participar não
apenas as mulheres trabalhadoras, mas todas as pes- soas que o desejarem, através de contribuições íinan-
ceíras, de "souvenirs" para
serem ofertados às delegadas de outros paises, e de
teses e sugestões sôbre os
direitos da mulher.
Apelo
A Carta de Princípios a
¦ser discutida e aprovada na
Conferência
de Bucareste
está sendo enviada a todos
os sindicatos, para que a estudem e apresentem suas
sugestões,
O Secretariado
Nacional apela para qué as
comissões organizadas nos
diversos
Estados
enviem
imediatamente sua correspendência sôbre o que por
elas vem sendo feito para o
seguinte endereço, ao qual
també-n deve ser destinada
toda ajuda e sugestão:
Conselho Interslndical da
Mulher Trabalhadora
Rua Sio Bento, 405, 7.°
andar — sio Paulo.
Carta de Princípios.
Os debates da II Conferência Sindical Internadonal sóbre os problemas das
Trabalhadoras girarão em
torno de um projeto de
Carta de Princípios sôbre
o» direitos econômicos e so-
ciais da| mulherj trabalhar
dora, cujos itens determlnam uma politlea a ser levada
à prática
contra
as numerosas dificuldades
e discriminações que. as trabalhadoras enfrentam nos
paises capitalistas e nos
colonizados.
O projeto que engloba
as
reivindicações
fundamentais comuns às mulheres de tôdas as profissões, da cidade e do campo, compreendendo as trabalhadoras domésticas e levando em consideração as
condições especificas de ca-;
da pais, consta de sete
itens, quais sejam: direito
ao trabalho; remuneração;
formação profissional; duração do trabalho; previdência social;
proteção à
mulher e à criança; e participação
nas
atividades,
sindicais,
O projeto defende que "a
participação ativa das trabalhadoras na vida, no mo.
vimento e nas lutas sindicais, assim como sua promoção aos órgãos dlrigèntes dos sindicatos, contribuirá eficazmente para a
conquista, defesa e extensão dos direitos econômicos
e sociais das trabalhadoras
e de toda a classe operária".
IVIAOÇâ DE 0ENARIO
*^m 1937 011 1958. »l«im» poliria!» for»m »rui»<in» H« pra.
,
»k«r "tiro ao alvo na» «wu» de pr»*» político», que levsvam
psra 01 terrcnoi psntanoM» à m»r«rm il» F..F. I^opoldin», pró.
uuximo à ritacio suburbana de C»rlo» Chagai. A própria
wbrevlventei, que
prenu sadia" «colheu- a« ilrnúmiai H« «l«wu"defthiores^dl
.fcj
k prontificaram a reconhecer ot rrimiiui-»»
"tirai , almna*»
< chegou • pulilicar a tntnirafia ilr um grui» at
do, para dentre éle» terem iilcniiiictilo» •>» cul|«d<». A coita
cheirava muito mal; rtitrclantu, par» tudo hi remédio.
De um dia iwra o nuttn. operou-Mt » manobra, comum nm
tratro.. "imprema
Caiu o p»nu. c, no <li» Kiuintr, o cenário e»tava muda•V», A
»ailla" »uh*tiiuiti um »»»iint"i por nutro; n»
heróicoi drfaixir-i da lei mtavam laiiamlu mn "terrível farino*
"Mineirinlm". r
"Ritinlia",
ra", o
nu- nio pa»*
|irrvur«<ir dn
•ava como é»te de um tri«le produto 'Io ttrgnnhoM "mundo li*
vre". K ido ie falou mai- Ho tiro ao alvo,
/
X X X
L in «lia ilcitc», ot terrorista», iani|ur<. fa>ci»tat - rarbias,
mandaram a»»as»inar - KrnurHy, r, com um rinitmo e»p»nlo»o,
acu»aram como autor do crime um pohre ilialio, provavelmente
iiMMi-ut- <|u-, é claro, rotularam ilt "c»»tri»t»", mar.xiita etc.
Km kcguidt, como o iníclii íó** mai» tcimoK) do une esperatam, e não <|ui<c»»e "coufctiàr", mandaram a»»a»iiná-lo p»r um
d*»cla»ifica<lo, i i|urima.roii|ia, algemado «• trituro |>nr doi» "ti*
ras". A coi»a era rucandaluta; 11 mundo inteiro ci|ierava uma
explicação; que faicr?
Kurcka! Foi "rautadu" o filho do fanum) canconeti»t» Frank
Sinal!a. "raptorè»"
Ot benemérito» "dcfétuorci da lei" do F.B.Ii foram ca.
c tiveram pleno e rápido êxito. Km pouco»
çar o»
dia», prenderam-no*, apreendendo tptas- todo o dinheiro do rrSite. paio por Frank Sinatra Kiliur. K. como foi pntta uma prdra »óbre o e-quite que contém o cor|Hi de Kemiedy. outia íoi
poita tólire o ver-jonhoso eicáiidalii do »eu assatsinatn. Como
complemento, no momo e»tilo em «ue o liando fa<rista de cá,
que nada do mar dc lama do »cu ódio, procura empir um pouco
de»»» lama sóbre certa» tenliora» em evidência, a quadrilha fat*
cittá.racUta de lá também procura, jesuiticamente fazer iierver*
tat intinuaçõet contra a viúva Kennedy, por meio de fotografia».
-
.
•
X X X
Há alguns meie», havendo sido assassinado o filho de um
jornalista, a 'policia da Guanabra anunciou uma " blitr" (o mbconsciente do» nazistas é traiçoeiro) contra os "marginais". Xa
realidade, a pretexto de declarar guerra ao crime, o que se viu
foi uma violenta ofensiva contra o» favelado», que, na
enorme
maioria dos caso», sáo operário». Houve diversos protestos de it.
milias favelada», que denunciaram roubos e espancamento.» rnmetidos pelos executores da "blitz". Os infelizes que foram apriíionado», entre os quais, sem dúvida, poderia haver
maus elementos
foram metidos em uns galpões existentes próximo á Avenida Bar. •
tolomeu de Gusmão, entre as estaçóes de S. Cristóvão e Man.
gueira.
1
Acontece qur a reportagem de um jornal começou a
car fotografia» e narrações de como vivem várias centena» depubliin.
lelizcs, confinados, há meses naquele campo de concentração cuja
existência era geralmente ignorada, gue espeto!
•Mas náo há de ser nada. Providenciaimentr. "eva.liratn.sc"
ila Penitenciaria Lemos ile Brito (apelido da conhecida "Ca«a
Correção , ali na rua Frei Caneca) cerca de 40 "terríveis de
ia.
cinora» ,_ chefiados pelo "Micuçu". mais uma vez, raiu
o pano. e, ao subir novamente, estava mudado o cenário: os beneméri.
tos detensores da lei" foram caçar Micuçu
Cia., com a
ordem de atirar para matar. Entretanto, tão mal& atiraram,
nue.
alem do Micuçu mataram também o
comandante, o que
loi um lamentável acidente. próprio
I
Nòte-ie: a fotografia do cadáver do Micuçu dava mai> a
impressão de alguém morto durante algo assim como um "interro.
gatorio . Ma» _» caçada humana despeitou tal entusiasmo na
imprensa sadia , que até a própria "Cltima Hora" foi
contagiada, e embarcou naquela canoa.
X X X
,áúica' sempre 4,ue ° aP»,elho de opressão do ca.
«..ih'"" T*
descamba par* o terrorismo, a imprensa sadia,
que é
calunio
mrtro instruinento do mesmo capitalismo, aplica o diversioni».
mo «instituindo um assunto por outro. Assim, os assassinos.de
pre«»» político» - o, orgamzadores de crimes' político'.. agresW
re»,e perseguidores de favelados, voltam á condiçle
mentos,. t são reintegrados na estima e admiração do, benedo povo:
ao meno» dos ingênuos
•
(lio leitor Fraiicikco
4c Assis — GB)
A FILA DO ATESTADO
O senhor João Obinulf (esperamos ser este o nome)
pa«.
sou a encontmr nas ruas da capitai paulista intermináveis
filas
rie homens, mulheres e crianças, noite e dia, sob o sol
e a chuva. O que seria?
Distribuição de açúcar ou outro alimento raro náo
podia ser.
Unem sabe se, aproveitando.se da noile, Ademar de Barros
estaria pondo em prática o seu plano de armar o "povo" não
nara
8reV,S,aâ? ° ,rP*"50» **« ™ «'«r *m.
£ÍZ?Tr
bem na fila e pegar um cano ?bnu,lf
furado
ir caçar antas em Mato
Urosso. M.as um transeunte informou-oparade
naiia disso; c disse mais que aquelas filasque não sfe tratava de
principiam todas em
todos os postos de Higiene da capital
paulista.Bem, para que tanta gente estivesse
fora de suas ca»as
passasse a noite ao relento diante dos postos de Higiene, só e
P«
en,à2 de Uma «'ás,ro''- to uma epidemía. O po.
ÍZa,rUT ,ndaRar quf ,raKÍdii havia cai(io sóbre o
povo
^Xí n-°V-u
m^ "
Vílha •lenhora l"6 se """«a à e,Ppe
a
í fe
Ta
de
chegar a um daqueles
postos. E ela explicou: "Meu sinhó, «Pai? roatr,c»lar noss°s «>hos na escola, é exigi.
Ino >LlFrT'
atestado de saúde L como os postos atendem
de 80 a 100
crianças por dia, devido à"boa" administração
de S. Excia o
oom padre Baleeiro, se queremos matricular nossos
somos obrigados, enquanto os ricos estão dormindo filhos, nós
em colchão
ParaJ°
a Í5se "õvo sacrifício imposto
fràSíff™ exr^a
T
u<erno•
H°
hem intencionado Baleeiro,
n'para sofrermos
.„/
^m padrco céu".
mais e ganharmos
CORRESPONDÊNCIA
JOSE RIBEIRO FILHO
(Januário _ MG) - Reme-'
teremos prontamente as informações
que nos/pede.
COMPANHEIROS DE VILA PRUDENTE
(SP) Kecebemos, agradecemos e retribuímos a saudação
de Ano Novo
dos caros companheiros do bairro
paulistano de Vila Prudente
—
A VERDADE AO
ALCANCE DE TODOS
COLEÇÃO "REPORTAGEM"
Do Centro Popular de Cultura da Ü.N.E
— Como o BrasU Ajuda os E.U.A. —
De Arnaldo Ramos
— A Terceira Guerra — De Lúcio
Machado
— Em Agosto, Getúlio Ficou Só —
De Álmir Matos
1 — Inflação, Arma dos Ricos — De
Fausto Cupertino
Prtço por ixtfnplar: CrS 400,00
Pedidos pelo reembolso postal à
EDITORA ALIANÇA DO ,
BRASIL LTDA. v l
Rua Leandro Martins, 74 — 1.° andar
Rio de Janeiro — Gb
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Ordem Feidal en PernaMbnco
ttptrUgni «U -jtné AhMMi
(Olti-u * uu «to dt Irit)
Terra ou salários? Quai *
aspiração do homem que
Ia.
o»**»?.-'.":
ctUHU'
ama vhie memor.
Ur acesso ècul»
progredir.
tura e As conquistas da cl-Ulsaçâo
pela obtenção de
salários mais altos e de ou*
trás reivindicações? Ou. dl*
ferentemente, seu anseio
por uma vida melhor está
vinculado ao desejo de
sulr ura pedaço de terra pospa»
raser plantado por éle próPrio • sua familiar Em ou-
wmZ&immmWtl
massa fundamentai daque» .
tes assalariados rurais é a
«to operárto agricola -- que,
o
urbano.
como Una operário
mas
dt seu além da
forca-de-trabalho para ven»
dw JTlí? é * d0 P«lüeno
proprietário, que se insere
•atra as camadas da peque»
Ba burgussla no campo.
Virdtamoa. um mes strás,
assola das ligas camponesas
ata Vitoria de Santo Antáo.
Ma assembléia qus entáo se
realizava, procedia-se à cieiÇáo de um dos organismos
dlngentts. em clima de
interesse por parte
Srande
os camponeses presentes,
sm conversa eom um doa lid:res do movimento, nota»
mos a énfsse eom que era
posta a reivindicação de terra para os camponeses, nos
termos mais genéricos.
A poucos quilômetros da
cidade de Vitoria
acha-se o
famoso engenho da Oallléla
onda teve inicio o movlmento das ligas de Jullio. Como
é sabido, durante o governo
do sr. Cid Sampaio, depois
dt diversas tentativas de de»
•alojar os lavradores pela
fores, ltroluslvt som a pre.
aença permanente de soldados da PoUeia Militar que
lOfOtitavooaquistados pelos
oamponssss s, por isso,
substituídos a curtos Interratea, as torras do engenho
teta* desapropriadas pelo
¦Maio. H no governo ds
Arrass, atendendo à reivin•fmmm)-m'êss lavradores, a
Oomtmaiv- de Revenda s
Ooloala-ao loteou-as e en•sfouts a 164 famílias
camponesM, que por elas
nada pagaram e, segundo
mo declararam, nada irão
inversos progressos foram tntrodusldos pelos
camponesas no engenho, entr» eles a instalação de
uma oscola, assistência dentária, estimulo a atividades
artesansls, etc. Entretanto,
os tipo* de.cultura continua»
ram Os mesmos que antes:
bananalras, hortaliças, ml»
lho. feijão, mandioca. Nfto
ae trata, portanto, de um e*igenho produtor de cana-deaeúcar. diferentemente dos
que o cercam. Anteriormen»
te, os moradores do engenho
pagavam ao dono d* terra
um elevado arrendamento e
estavam submetidos, como
em toda parte, às exigências
do senhor de engenho. Ago.ra, não tém despesa alguma desse tipo.
Na visita que fiz a Gallléla, na casa onde fun-,
dona a sede da liga camponesa local, perguntei aos
novos proprietários se está.vam eles em melhores con.
dlções que antes. Responderate-me que sim. Pedi-lhes,
.entlo, que me dissessem se
a sua situação era melhor
ou pior do que a dos seus
companheiros que trabalham como assalariados nos
engenhos de cana-de-açú»
car das redondezas, percebendo o salário minimo de
tos eruuetros por dia. Heu-
ve msls de uma resposta.
Zeze ds Oallléla. uu veü»
•impátieoe dos lideres mais
antigo, do movimente» «is»
«*» «.us sra ditiell. comparar
quctodcuMterambemmaa
eomo eu inslsttsst nalnde»
a ação, respondeu com ou»
trs pergunts:
E se nós náo
plantarmos essas coisas, como
é que
o povo do Recife vai comer?
O argumento, aparente,
mente deClnltlvo. fugia, entretanto, ao objetivo da mlnha pergunta, rol quando
um caboclo alto e forte, qus
m sobressaia no grupo, disse para que todos ouvissem:
A maioria trabalha lá
fora, na cana, porque o
que se ganha na terra daqui do engenho é menos do
que os que tiram "conta".
A maioria mesmo, trabaaqui e no corte de cana,
{ha
1& fors.
mm*
i-ilgr poflSkrmaf. ilõd*
entregam-lho parte «o sa»
lário ganho e que coroe»
gue» poupar, a fim de qus
ela abra para ales contas
bancárias.
O «rama «ee prapmu»
ftoedostagej^CtKamaáe
* fato excepcional ria Bom
«a Mata. O desinvolvlaen.
«o econômico, com suas
leu Inexoráveis, vai ellml»
nando aquilo que o sr. Ro*
berto Campos chamou de
moldes sociais obsoletos.
Vai suprimindo velhas estruturss e anacrônicas re»
laçôes «e produção no cam.
Pp e Impondo novu exigem
cias. Em Pernambuco, per.»
so eu, passou para sempre
o teapo em que os pi orlemas surgiam e eram soieci•>.
nados apenas para uma -ias
partes — os possuidores • -,
enquanto para a marsa trabaínadora, que tudo produz,
a miséria psrmanecla inva»
rlávsl.
a
'í,
"Irirt. no munleipio do
Ca»
uma solução definitiva tenjo, eom a ativa assistência
"TSffBl
to mais rápida quanto mais
••
da SUDENE EsU iorujcde
Incapazes ss mostrarem oe
Duae sáo. pois. as raióes haver unanimidade em ter- uslneiros de dar ás suas ter.
no do acerto da criação deseconômicas básicas que psrs* uma
ea con»
as cooperativa. A objeção •onáncla utilização
recém indicar ser a luta por
com as exlgénclaa
mais
seria
melhores salário* e out aa
que ouvi e feita
econômicas e com o Interéspor Davi Caplstrano, lider
reivindicações
se social.
tipicamente comunista
era Pernambuco.
No Agreste e no Sertão,
i^Artee o asV» a luta pe»
Argumenta éle: para a for.
repetimos, o quadro é bem
macio «a cooperativa, os
•••«'•Irimento social na
diferente e.
rawponsiii Uvtram que r». ' mente, outras asconseqüente»
fatea aaslaa «o Nordeste.
soluções a
nunelar à soa condição de
«rem buscadas.
Uma é o caráter de escala
da lavoura canavieira, qur • assalariados rurais e. ao
exclui em qualquer parte o mes no tempo, as indenizaMuita Luta Ma Frente
çôe- a que fariam jus. em
regime da pequena propriecaso
de
demissão,
como
dade. A outra é que, dados
Cometeria enorme enulvo»
outros emprega01 baixos ritmoj de avançj
co quem supusesse ja se
Sualsquer
os.
O montante dessas inda produtividade na agrlculhavrr consumado uma
denlzaçõfs, no momento da
tura — em conperaçao com
transfor nação completa na
a Industria — ss lavouras formação da cooperativa, Zona da Mata pernambucafoi estimado entre 80 e 100 na e que. de ago*« em diande subsistência tornar-se.ão
milhões ds erusslros, débleconomicamente marginais.
te. a luta dos trabalhado»
to potencial que deixou de
a menos que venha a ccorres seria menos áspera. E
rer. o que é improváveI, a existir para o dono das tercerto que alguns usinelros
rai. Em segundo lugar para e senhores
falência da agroindústria
de engenho
manter.se
a
cooperativa
açucárelra nordestina em
tem
aprenderam multa coisa
exigido
da
SUDENE
face da concorrência do Sul
recur.
neste
ano do pri»
sos bastante elevados, pelo melro primeiro
do pais, mesmo quando das
em
governo
popular
os
de
terras do Paraná começaque necessitava o proPernambuco. Mas, é raro
prletárlo Uas terras quan»
rem a sálr 80 toneladas de
aquele que náo alimenta a
do as explorava dlretamen- esperança
cana por hectare.
.
ver uma revi»
te. e náo haveria dinheiro revolta na desituação.
O mais certo é que vebastante
iniciativas
para
A
esmagadora maioria dê.
nha a agravar-se a *.itua»
semelhantes em toda a Zoles. que nasceu, cresceu e se
Cão atual de desaju.t*menna
da
Mata.
Por
fim,
criou embalada por privllêcomo
to na economia rural daque»
de que o cooperatllios seculares, vendo nos
Ia sona . ds Pernambuco, prova
va
e
uma
solução
traslda ds
trabalhadores
colocando diante do govirmáfora para dentro da massa quinas para lhesapenss
dar rlqueno e das classes donlnan»
trabalhadora,
sem corres»
zas, pouco mais do que Ins.
tes agudos problemas de
pondéncia com o seu nivel
trumentos
falantes, que
abastecimento.
Evidente,
de consciência e seu desen- sempre se habituou
mente, são problemas ele dla gasvolvimento intelectual, Datar e
e depois recorfictl solução, mas que. em
vi Caplstrano apresenta o rcr às gastar
burras
do Poder Púqualquer caso, exigirão o
fato de que na greve geral
bllco para ser reconduzida
desmonte da estrutura agra- de
novembro
os
cooperatla
uma situação dourada,
ria atual nas regiões mais vados
de Tirirl comportapara essa maioria é simplesatrasadas do Estado, prinram-se
como
oa
demais
tramente Intolerável o que
clpalmente no Agreste, carurais e também acontece em Pernambuco.
racterlstlcamente, prortvtor balhadorss
fizeram
a greve por melho- Resiste à aceitação das con»
de gêneros
alimentícios.
salários. Paradoxalmenquistas obtdas pelos tra.
Peruo que o mesanúmo do res
te,
em greve conbalhadores; resiste a ctimdesenvolvimento econômico tra entraram
eles próprios, pois, ao
o
foi acordado; reprir
foi acionado Irreversívelmenos teoricamente, era a siste a que
ver com outros olhos,
mente e é preciso buscar ss cooperativa,
lato é, eles mesa ver como pessoas humaformas que a nova realidade
mo que tinha de pagar o nas, oa trabalhadores;
econômica virá a tomar.
aumento de salários con- quando cede, por absolutae
Crêem alguns que- umi quialado...
falta de alternativa, prosolução t ;á a constituição
Assim, o problema da forcura por todos os meios e
de coope itlvas de produto- ma que assumirá
proprie- modos anular o que os trares de c.füa-dí-a-íicar, a dade rural na Zonaa da
Mata balhadores
conquistaram.
exempla da consumida em esta colocado.
E reclamara Muita água passará ainda
¦ '. x,\ix^^{^AmW&tmmu
~|b~H
~B
BBBBBBBmoH^maasBBSMHBmaBrstMK
BMUíte'':
O Solaria do
O Drama dt d. Neuza
90* Crvxoiros
D. Neust é proprietária
Terrível «emoíiaot
da
de um engenho nas
excelen- velha
econômica nos
tes terras do município de camposordem
Água Preta, próximo • usi- é o saláriode decana-de-açúcar
801 cruzeiros
na Santa TeretJnha, dos
dia. Sucede que. escora»
Pessoa de Quelros. Engenho por
da num poder político pro»
sc chama, s JA fundamente
antlpopular. a
Calçara,
• uma grande proprledad-:
economia açucárelra em
cerca de 600 hectares. Seu Pernambuco
marido, dentista, trabalhou guido manter-sevinha conse-a
graças
durante 18 anos. no serviço uma série de favores
e pru
público federal e há dose vlléglos. No setor agricola,
-anos resolveu deixar tudo enquanto
os canaviais
s.
para dedicar-se exclusiva» Paulo apresentam um derenmente á agricultura. Desds dimento médio superior a
o ano passado, por motivos «30 tonelsdss de esna
de saúde, teve de afastar-se hectare, em Pernambucopor
de qualquer atividade, dal d. numero correspondente oé
Neuza ter assumido a fren» de 87-88 toneladas, Inferior,
te dos negócios, o engenho' pois, em 40%. No setor lnCaiçara fas parte dos 30%
duatrlal, da transformação
ds propriedades onde se da cana em açúcar, caratecultiva s cana e que nlo rlsam-s» as usinas pelo seu
pertencem ás usinas. Essa a alto grau de obsoletismo.
primeira
e
permanente Num caso e no outro, sobreemeaça que pesa
sobre o vivia graças ao fácil acesengenho. Como a cobra à so aos cofres do Bsnco do
espreita do passarinho, a Brasil, ao domínio do Inatl- .
iHv><&*v*>¦"¦ ' '^rrv^*»«jtt6tSiSíj^B»l
usina Santa Tereslnha. qut
tudo Ao Açúcar
mmW
mmW^'" -«** »-'V- VirL*^^%3?Qw*^H
tem terras em Pernambuco e. Principalmente,e doA Álcool
e terras em Alagoas, sabe negra ssploracão da maomais
de
que mais dia, menos dia o obra. Convém repetir que i
Wx:-A
engenho entrar! sm seus até um ano atrás um traba»
domínios. Os donos do en» lhador rural da lavoura ea»
H
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4
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claro, também narietra percebia em per.
genho,
o perigo. Por nambuco no máximo 8 mil
Sressentem
to, nunca se arriscaram a erusslros por més. Certa»
plantar eom cana uma área *"*&** '***» *•> **"«• maior do que um quarto do do Brasil continuarão aberengenho. No restante, sem»
tos por mais algum tempo o .
pre plantaram outras cultu- o IAA ainda permanecerá
ras: mandioca, bansna, «te. «n mãos dos usinelros do
Este ano, porém, o preço pa- Nordeste, lias,
desta tos, o
go pela usina — da qual o ataque velo de dentro: um
engenho é fornecedor — fator decisivo da
produção
não cobre as despesas íei- como a mão-de-obra,
tas com o plantio da cana, sou a faser sentir sua pas»
pre»
entre as quais figura um flsença. No momento
aln» ¦-.
naneiamento do Banco do d» por alguns anos, etalvez,
Brasil. Além disso aos a recuperação doe
preços
atuais preços de mercado, internacionais do
açúcar
diz a proprietária náo po- possa absorver as majora»
der pagar aos seus morsdo- ções ds custos, Inclusive da
res o salário minimo de 008 mão-de-obra. Mas, seria
cruzeiros para que colham a uma atitude suicida esperar
mandioca, a banana e de- a eternlsação de uma situa.
mais culturas.
çlo aleatória.
Para ela, o maior receio
Concretamente: o desper»
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é de que a divida ao Banco tar da massa trabalhadora
do Brasil venha * vencer-se é o agullháo qus vai impe»
e. sem recursos para salda- llr a lavoura e a Indústria
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wmmmmmm\Ia, a propriedade seja leva- do açúcar no Nordeste a
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da a leilão e arrematada modernlsar-se para sobre»
ti
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X^iltmWtam
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pela usina a preço vil. D. viver. E ainda êsse. despertar
Neuza, ante êsse desfecho que vai determinar a ele»
que parece fatal, já tentou vaçao da produtividade na
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~h.:: Am
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mesmo vender o engenho A lavoura canavieira,
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,;
vai
que
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usina, que se mostra, contu- diversificar as culturas ds
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m» mmjtms BVH
do, desinteressada, A espe- subsistência e industriais,
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K Ám m\aAa\
ra de melhor oportunidade. que vai
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uma
de
pá
jogar
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Já ofereceu a propriedade a cal nos métodos seculares de
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b\^b^'/' /is—i'* ^-'• ;'~ál
outros compradores, jem
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wMmmmmmmmmmmiÁàiíÊâaÜ. '¦¦¦''''''"¦¦¦'i^mmm
exploração da terra e sepulêxito. Está disposta a ven- tar relações de produção
der o engenho aos seus moainda tio
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As
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H^l
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^SawVxSamtâíjé ''4*H
radores, ou arrendar-lhes, do inicio da semelhante
colonização.
mas êstes dizem que náo esa. principalmente, o apa»
tio interessados. De fato, reclmento
WÊWW ¦^'"''^'"'¦' M$mÈÈ mmm&m
de um verdade!»
trabalhando na lavoura de
ro regime,de salarlado que
cana dos engenhos fislnhw vai condicionar —
está
eles percebem 008 erusei- condicionando — ose jáobjeti»
ros por dia. O resultado A vos conscientemente for.
que o tempo está passando mulados da luta das massas
~^~—wbbs--^-»'-,
l^'il ¦ Mw^w^'•
W^íMêÈ*-*'
-smmmmmmmmmmmmEgmmsSaSWImm
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e a mandioca continua enas--»-*.
rurais na faixa açúcareira
terrada no chão.
"do
de Pernambuco e, mais' cedo
-latifúndio.
Pernowouco
Antes, era assim que o* latifundiários
Mesmo ss relações entre
riou mal» tarde; de todo o
solviam sua» questões com os camponeses: assastinando-os. Hoje empernambucanos
os- proprietários e os mora. Nordeste.
dia, cada vez st
forno mais difícil repetir
essa prática.
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debaixo du pontes do Re» exploração feita
cife antes ds qus os usinei» sárioa do governo,por
a «ivul»
ros e senhores de engenho
de noticias exagera»
venham a aceitar as relações Sacio
as,
em jor*
de trabalho normais do re- nau principalmente
do Sul, do mentiras,
gime do salarlado.
etc.
Golpes sáo vibrados nas
E concluiu: durante vários
pratica* feudais ainda exis- meses, apregoaram quo 00
tentu no campo pernambu» rampnneeee seuvesra
estavam tncen»
ioetncano: o sistema do vale e «o dtetMte ea eaa
esmavsitao
isso
barracão, aa varas de com» seria o fim «a
«ajeesmãmle de
adulterado,
primento
. PMeeffera sa.
para
que as "contas" sejam mato» be-se que este mo o Estares:
a
imposição
de
dias
de
do terá a maior safra de
"cambio" (trabalho
cana que Já conheceu..
grstultn, com a corvéla mrdle»
vali; e outras mais. Entre- ProMoca da Campa
tanto, seria Infantilidade
Coisa comum, do dia a
supor qur essas coisa* acadia, é encontrar-se grupos
bam por toda parte, da noíte para o dia. Há século* que de operários e delegações de
l»to é feito, sacramentado homens e mulheres do eem»
nos gabinetes oficiais —
prla Igreja, pela- Justiça, pe» po
a começar pelo Palácio «o
los costumes, gsrsntldo pe»
Ia policia, e só ali onde a Oovémo. Ali mesmo, a aiconsciência e a organização guns metros da sala de deede Miguel Arraso,
dos trabalhadores já alean*
pachos
funciona a Secretaria Asçaram maiores progressos «latente,
ora ocupada por
tsls sobrevivência* se tor»
nam folha* passadas da hi*- Antônio Fausto do Nascimento, um lider bancário,
tórla.
A missão dessa secretaria
e estudar o resolver os UUArmam.se et Donos
gloa aue surgem na área do
do Tonai
trabalho. Contando eom
uaa equipe de Jovens, geralEm agosto passado, em mente estudantes e lideres
seguida ao assassinlo do sindicais, a Secretaria
so
um trabalhador pela admlfas presente onde quer que
nlstração da Usina Santo
ocorra uma luta envolvendo
André, ua destacamento da
relações de trabalho.
policia de Pernambuco dlriSua semelhança eom as
glu-se para lá a fim de
secretarias do trabalho exisapreender as armas existen- tentes em outros Estados ds»
tes. Descobriu rifles e rocorre apenas do tipo
vólveres e em outra usina, a bulçáo. Mas. no modo dedeatrienCaxangá. onde crime anáfocar os problemas, de ancalogo ocorrera,
descobriu
mlnhá-los e resolvê-los a
também muitas armas e até
diferença é da água para o
uma
metralhadora. Pois
vinho. Em outros Estados,
bem. Agora, a usina Santo
as secretarias do trabalho
André está processando o
começam por agir coadjudelegado Miguel Dália, um
vadas pelos cassetetes de
jovem advogado de ampla
uma policia hostil aos tra»
vlsào dos problemas sociais
balhadores. Em Pernambuco, na esmagador» maio»
a quem coUbe chefiar a dlllria dos casos, mesmo quan»'
gêncla?,'^',',"''
'no
Assista,,~qrmo*.(,,
neafóro da cidade
do se trata dc litígios
de Ria
campo, a policia nunca é
em companhla do professor Rui An.
chamada a Intervir e, quantunes. advogado de defesa
do o faz, é para assegurar
do delegado Dália. a uma
o respeito aos direitos demo.
audiência do processo. O
crátlcos. Certamente, ainda
advogado da usina náo comhá exceções, mas nesses ra»
ros casos os policiais culpapareceu — nem era necessário, dada a atuação do dos sáo mesmo
pusustos.
Esse comportamento do
promotor da comarca, cuja
parcialidade em favor da governo é da maior impar»
usina é flagrante. Em sintAncia, pote os patrões sa»
tese, a usina acusa o delegabem desde o inicio que nio
do de Invasão de domicilio
poderão contar eom a
e da prática de violência*, ela, eomo elemento de paii»
eaa.
inclusive a de obrigar o bar- çao contra os trabalhadoração da usina a vender gêres. tal qual acontece aos
neros alimentícios aos tra- outros Estados, o resultado
balhadores que portavam é que não há, prãUeamen»
"vales"
(melo de pagamento, questões maoltvosi. Cato privado da usina e de sos como os dos semssmos
curso apenas no barracão Serra — de Alarkõlstjerrespectivo), t evidente que
ra — e Itainatamorim — «o
qualquer Juls lndependenConstando Maranhão, am»
te mandaria arquivar tal
bos ocupados por campo.
neses, em face da Intransi»
processo, mas, mesmo assim,
a usina deposita esperanças géncia daqueles dois ferono juls de Rio Formoso. Coses exploradores sáo ence»
mo quer que seja. é esta a
pclonals. Aliás, oonta-se em
Pernambuco, a propósito
primeira ves na longa hlstórla de Pernambuco que dessas duas figuras medie»
uma usina de açúcar, como
vais o seguinte episódio,
pessoa jurídica, move pro*
que bem define o atraso a,
cesso contra um ato das aumais qus isso, a consciência
toridades policiais do Estado atraso desta gente: cerdo. Os latifundiários perdeta ves, o sr. Francisco Pos»
ram o poder.
soa de
proprietáA propósito de fatos como rio de Queirós,
Jornais, estação de
êste, procurei conhecer a
rádio e de televisão, em Per»
opinião do secretário da Senambuco, encontrou-se eom
gurança do Estado, coronel Alarlco Beserra e pergun»
Humberto Freire de Andratou-lhe:
de:
.-• Você leu, Alarlco, o edl— Tudo o que fazemos, torlal
escrevi hoje no
disse-me éle,. é aplicar as meu que
leis do pais, exigir respeito íáo? Jornal eontra a agita»
aos preceitos constltucio„ Ao que. o outro respon»
nais. Aqui, as liberdades dedeu:
mocráticas — o direito de
— Ora, Chico,
ds
reunião, de associação, de bobagem, de querer deixe
me
en—
existem para todos
greve
ganar... Você não escreve
e nào apenas para alguns.
nada. 1 digo mais: bote nós
Para nós, todos são iguais
três num
eu, você
perante a lei e não há uns e Constandoquarto,
um
"mais
iguais" do qus outros. dia inteiro e noMaranhão
fim não sai
Ê até certo ponto compre.
nem um ó...
ensivel
esporádica»
que
Há, entretanto,
promente, num ou noutro lu» blama para o qual um
. Arraes
ocorram
alguns exces»
gar,
ainda não pode dar solução:
sos, devido à falta de hábi- e o apresentado
por deseto das camadas populares
nas de delegações de camde usufruírem de llberdaponeses de Alagoas » da Pades que jamais conheceram
raiba que vão ao Palácio
antes. Mas, ainda-aqui o
das Princesas queixar-se de
mais prejudicial aos inlearbitrariedadea das polícias
resses de Pernambuco é a daqueles Estados,..
...
de
-reRRAV
(ua sut'ç.A2*
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DE.P0SIT0&
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Rio de Janeiro, 28 de fevereiro a 5 do março de 1964
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_^_m_«í_»_-_-_____--_-_.._...
¦-
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Vendo o Progresso
Chegar a Moscou é constatar imediatamente o
..= .•
• '<• ••
•
•
que é o
eonunuado progresso do pais do loclallsmo. Estive
heróis que tombarara em defesa da dvlllncio
na caêsteSído*,^
Daqueles
pitol soviética em 59, 60. 61 e, de passagem, em marco do que agora o. soviético,
*w ••• TreMNMdafn
dls^nTe
JÍ
nno passado. Suo pensados, portanto,
*oâ
tuí.
StS.
bis
menos de dea meses
tante
aui8t*
poderooa e suficiente parVgarantlr^ defesa n.rion.i
•
,n,cíâllâ
•
M,wn»
e. apesar disso, noia-se Imediatamente os grandes
M*» f''*!tíi?_lSK^fffi-Si^ ía uílnksldeiúnlca convldíSrilm. *
E que. em virtude disso, cessa i contradlcic
progres«us da cidade, que cresce e assume proporções cada Teimais
ratn .«Sír,
c:ttede_*e
ílSLíiiT^Í f *.?,nh* c°mP*nhdra k váltarmoi suas teque os marxistas desde Marx Smomláam%rtDtS"STe
hoje
Volgogrado.
^tallngrado.
foi
monumentais. Bairros novos surgem mensalmenteTem Mosintelíaâ ií kiJ,t •rr"»d*
«1Í2tót Hí-fí P"» ^ V»» »«n<ie eatUíaçáo. São
bandidos
°
nadstasTHole
Pejf»
«r"l»/.da^roduçào
tio entanta
«tt. Grandes avenidas fartamente Iluminadas e transporde b?n» de^prAuçao e
S£g_*
SÊmm *• ,tBW*ttm-!lmúXu abaiUdoa. com doU e
nfnZ*Í
rL?•vJll2!•
o
^
B.
•••*
de
grupo
c«»«trulda
uma
prcduçào
de
nova
bens
eldadé.
tes cm abundância avnnçim para os novos bairros que vôo
de consumo Fazendo, •«•tfM. «tladejra. máquina de Uvar rouíorços agora para desenrolver o grupo
-sumindo
B^tcentuou KrSs
na periferia da cidade. Conheci, na minha última
«mu todo o conforto de um homem
•:•4¦po¦reIn?', ° P^P"" dí^volvlmento
'i
•nU,â
,ábrlc*
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de t»tores.TÍoJé uma mòdr*.
mnrih&M&2SS
tio «um
*hi^,
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bairro da Universidade Lomonosov. Hoje. essa estação
Mmmt" » «"veK
tive, ocasião de visitar a eoAntes,
íntqe»e unto
ficou
J",™11*
tanta norSm,ÜSr°;
no tempo de Un
nhecida ^*°'!ft* Volgogrado
»J,Prod««c*-» industrial
n como no de atálln si* ten.
para trás, o metro avançou.
SS^ã^-k^iM_
e«
Já
«_!»«•*_•
à produção de antes da guerra.
rias Atai ¦^fiüÜf*" ^^.M-MMtfcen de 220006 kw. Apeto"™»*"*» wgWí^ejídl:
Ê tes sinais evidentes de
aím^uZS "5 eídâde*
e desenvolvimento
elZZs Ss^Ta'.
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vcrllicnm-sc. para desesoêro dosprogresso
de
um
mlihs^5_^?_;tn,,d*
no Ocidente procurSm
dà metrM •>_•¦«•«<-«*•. «m 1962 alcançava
apresentar uma visão deformada que
quatro mlí?í°
da economia do mí, soPlane Ultrapassado
Na Campo
••••
cialista em todos os setores da atividade na UR88
c,.e_,,.,.fll1'*
e
em
iâ8
numerosos.
»nd.H.Kíq
visita
Quem
ritmos Jamais alernçados por qualquer pais capitalista.
Quanto à fábrica
a URS8 tem a impressão de no. tr_in «
«iâ
Ven_«'*M . o que mais me Impressionoui
^muESàS** °ikm*JS~d5 que «Jl-íPúnliamos fosse pequeno.
8eBUnd0 °«
firo
«ÍÍÜu.r?.
58SSSos qu1*"JrSel0
nível
cultural dos seus trabalhadores.
SsZZ^T- P«"0,l»1-_1umadadSí
A Batalha da Moradia
Todosw
ftmdldoreí ^VUnWnnVS"^
de Moscou. O cocos
parte da população esSnmlft.,de M mtto dlversOÍterça
?.,a P_Mlm'«***<l'>
cu»** No anò pSo saidi_
w_n,ao
A preocupação do governo soviético em resolver o orode
» Pequenos colcoou
r2Í'•íeâ,,lam
menosa£ ÍK2K S_H,t0B
° c»no
P^0
t uma
™ "" ***»& «V5» «âní.0
blema da h?bltaç:>o o mais rapidamente posrivel causa
grande f»Rf-ri0I
usina, que produz um milhão e secundário,
5l?mi^_*Çf0;í.u,n• <»»nda de produção múltipla, nota«^am.reSCett?oUsPer,0^!,
viva
melo
de
toneladas
(que
admiração inclusive a qurm conhece de
de aço e um milhão e cem mil toneladas de l.mlnadosNÓ
«tuperto os esforços
ÍS e lattatata1*/ 5J2Ü.Í?"^ em grande
O ambienta é de otimismo na URSS. de alegria
^«tadosfem
. nes;? sentlco.
mecanizaAs ruas
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ii*^-fto^^_prod_,ç'.0.í
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* de ,*t-c***»03. O colcós. que possui
comércios cto de dlficH áccíL tal
S^T.f|,r?„EÍ1«n0*_?í?i?.qüen*1 * ""^f? " 'Ç°« tnÍ"
8o no ano passado foram -entregues ao
77 milhões
a capacidade de consumo das gnndes
* 9Mif1Sf?íl?,,fnte
de metros quadrados dè suprríicie habitávcl,povo
massas popu,*res'
nonuiáreV
mmmSmmmm^SP.
impres^
o que signlfiteto
affl^feSiSKS
é.
?« «ná«iuin£»
«*»;»-•_•» 2uantld»de
particularmente visível em Moscou *
P«a o seu elevado
índice de proque dois milhões de apartamentos novos e confortáveis
íltua«âo_,oc*»l
S&?
i"f
dos
trabalhadores
«ta
ça
situação
da usina.
é determinada, entre outras coisas nein
weinü1?!?.» ¦»_«"»• d« todas as regalias
é.<í' «««"Je.lmjiortpncln. Já que o
foram entregues aos trabalhadores do pais soviético. Além
vcm.se_í° cun,PrÍd» o plano setenal
proporeionadas ffií?ee;«^!K,ât0
h_P0Jt«-te «-a economia da cltí:neíl
£lw.,!Bf.
0#,
legislação:
¦,1Unla('
òPano
Soviética
pda
férias
as
remuneradas
cooperativas
5í"ro«7n,q,:e
Um
im&Pfà1*9^
construide
30
dias.
555.^2?"
?ram 1800
sanatórios e
,ru.tM e le*umM Jwtemente
e
marcou
000 metros quadrados de residências. Nessas concasas
P'«no
um
aumento
de
repouso,
acampamento
de
ílSnm
nrott0-!^
pioneiros para oSatro &SéS?te:iá«S25_*-a*- mals|7% do que estava
«io mais raros. O método do eul*lob»*
flU*
diçces. so durante o ano de 1963. onze milhões de
P"
CSHí_11s,ard,n?
H,r?P^â_-d»?.#!no
pred?
,ní8ncl»
•«*••*£
visto. produ«âo
1?««3B
7*^
receberam novos apartamentes. além de milhões de pessoas
outras
pelo Estado e pela fábrica 23-:58&MT!fc • abMtec,nse»t° d« '«-tu e legu22LJ2ler<rl08 í!.° wntruidas
A Cidadt Htróica
que tiveram melhoradas as suas condições de rèslfléhcia
"••
anos * fábr,c» i* Kn
SSSKílW
Para quem conhece o que são as dificuldades
mil
metros quadrados de residências
e 2000 apartamentos! «on^Kf-íi0 ÇSf*1 W^ü* mtt «=¦«¦»». todas elas disTive ocasião de visitar, como Já disse a cidade de Votftoradia em países como o nosso, não pode deixar &A causar
No
terreno
da
educação,
verifica-se
¦¦*-•¦¦
»
«"ga
e heróica Stallnjradoi,'
um grande esforço fflLà •ftB.,UÍ!f;-t0d0" éI? '«"Ç. ••-*»*«Ç»ea as mais
admiração o grandioso esforço realizado
no dt
f"8"»d°.
melhorar ainda mais o nível cultural
para
12 de fevereiro quando.da comemoração doestaS,
tios trabalha *u\SSf __ ?vTJL_rran_,e f*w. de c"ltu™ *nlmam a vida
viético para vencer as Imensas dificuldadespV"
22°
anlverdores A fábrica pos:ul uma escola técnica para
1200 alintlteta» í0b o «do de
destrulçóes causadas pela segunda guerra mf
- co,«M***nos témeinema quatro vezes
VoípfuluiW?^
.tr0paJ?
B 'í com em°Ç5<» que em nome dos comunisrósSuSS?**
timos dez anos. foram construídos e entre"'
V.?-*'fcS! K?.'
«*¦•*'Por--aemana
*,«' oP°rtun»«*«0e.
para o estudo coletiva doa a„. _2f_?0 *° t**1**1-» no colcés, os lucros sio distribui? u .íaJum
milhões de novos apartamentos e seis milh*.
com todo o povo
dà%i___,í'Crfr°*
da cidade, de colocar uma palma deJunto
Durante êsse período 108 milhões de pessoas
e tratoristas recebem
flores
no
túmulo
dos
2? ;__&_?¦ s^^S08- ,M«â«««:o«
a na^uWo,• ° rtUr,° médirultrobltar novas residências ou melhoraram suasjmraaram
"¦ ¦* :•• * r-« -. :;:;* i ¦/ U -,*. ¦-. ¦'.: ¦ ¦» V/ ¦
SlííiííáS?^!*
_*180
condições de
¦¦.--¦)
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Arém,
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onde plantam o que desejam.
rp^Sia^dStRÍs:que representa quase que • met»de
í?.?ite- t j|_f
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terreno
do
colcós,
..-.'::_,¦
e Isto não pode deixar de causar
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¦'"-. " _dÜH
_.'_5^-FMPf:
A Virada no Campo
âí%!&2»tomm existem trfa hoslStals e Sm"Dificuldades de ordem climatérica levaram,
^^
curso de 10 anos.
* A
sado a uma baixa de aproximadamente 20% nona ano nas"•
° quf *em **uvld« alguma me Impressionou foi a
orodu• .. ao aovcós
"Aurora do Comunismo'.
çao de cereais soviética. Èstt fato vem sendo explorado pela
visita
->1iJí-ll&llu_lui EíÍíRIl^****'••'••¦ w
S a\ umS
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imprensa reacionária em nosso pais, notadamente o '^sK_:'ál
IL*
«ndustrial. eom ediflclca de 4 r •'anT
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tado de Sao
Le,rdad,,X.$,da_*
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Paulo
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MmmmWÊmm^ü:fí'u-vMrWi,;»
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descobrir ne*i»e
M, procura
que
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nesse fato
iaio n
uma
"-•.' M''
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..<.. insanável
r_ - • . na agricultura
Proporçóei (slo poucas aa ddE
crise
SWiS^*!*^*"
^«AJÜrS
E^fX^SÉisLKl
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daa em nosso paia que possuem
da URSS, gerada pelo dro.,*¦¦
^B^l
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g__^__M
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Igki.
;lMv_»\
um teatro como aoúêlei
fccaráter
organização
e
prio
deste setor da economia socla-^
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IliP-.wci
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^Bft
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^E^'¦*¦*£__: MMtmWlmmm '¦¦___*
e,xa8eram
e
deformam
os
fatos,
che«^«
_?alid.ade;deslavadamente
gando a- mentir
para Justificar as teses
reacionárias que defendem.
d* T^5d «.«Urtclo onde sio tratados e
•fiíã^SraS
d.uvldJl de
pais ««viético sofreu no ano
Um ** hwn*m. «m operário' én«a"
P°r?°*1íle.0
._«?!«
J_sta*
í"fi°ída5?S W
passado os efeitos de condições climatérieas duras que reduziram como ja disse em quase 20% a produção dê cereais
iffiM-^S^ÍÇ^*ffl__Ü ••««ndo» os chiqueiro, «otto
«iRun-as regiões, como a de Volgogrado,
fii.eSÍ
tive
ocasião de visitar, foi suspensa durante um certo qué
io«ai
onde será utillSdO. A alimentação é permanenta a •
pe'%-i'.<mM mtom
•'riodo a venda de pao branco. Mas, êste não falta nòs hos^*-?'M
¦tó^:''vH-:
_¦¦
v
¦a '-'••- •°w,i&
.M
kM
M
Bfr¦''v"v.lal
Ia
I a produção de 100 quilos de carne de oorcn exl**» « Ín..
pitais, nas escolas e nas creches
••¦ -y'~-*M
se
em
reIa(*ào
¦'
fj
êste
capitulo
9
da
_l
I
II
lli
produção
---,5ntre*te<nt2'houve baixa,
agropecuária
nos outros isto nào se verificou
-*t«dos
exige 5 horas de trabaA produção de algodão, por exemplo, registrou
íh« ffifLd0" P1^»'».0Unidos
1963
em
in*_|
d0» mesmos 100 quilos de car^1
s»^^
_L.
H
sW
;ra^2^.par,i»
dices notabilissimos. No setor da pecuária, idem. Elevou-se
nc
ott
porco.
)/;s
¦•¦¦:J
«Rn
¦¦¦?
_¦¦'•••¦Àm
A
caí",e e latic»nios. ocorrendo o mesmo em
!Li.2duÇB0'de
..v_«,'t*»_**o.alguns° dados rápidos sobre o que é o protresrelação a outros artigos de consumo
lul&&% P^t ^un-«mo na URSS. A mesma impres•VjsJmi e ridículo falar-se em crise na URSS. Somente
Alem"*-b«. P«*se?pdos
„„
dez a"osa Pr0?-"?-»» industrial aumentou de
to&^SSSí!^4*^-11»
hoje. indubltávelP<«aul
A
wa- il^°l
W
mantè^
ltaMir^il"'
de
duas vezes- en<lua>*to que nas Estados
níT.el n*»1» alto entre todos os paises socialistas
-ls
TinMn
TÍ
S£
f.
»
unidos a. elevação
no mesmo período foi de apenas 15*;
Ainda em relação à agricultura,
^ro^,%foÍrma?S^de «^2 ™'*°*<à SSffi
deve-se destacar o ésvem realizando para modifli^^^^^T
_B
___,l*__ã__6iíi__S_^_s_^_Í ÉÉt
íi!?0»?*? «? lgoverno viético
"ÍWmo
agricultura
»¦?..«»
Natal ummllhio e duzentos
SSIirf-tttu,lr*ã -Ua Em ¦,UBS ainda extensiva por uma
^'•'wSShbS
.*
H_f:..*,1,iÍ_l
H
'¦P,,rU
«uniões
«*side.nt*' P«dl*,"n- P»ra vtóitar"
_!ltlmas medidas o Comitê
clntral 5n Sft
SPri^Sf^á.
U? exa"J n0» e discutiu
»PÍ*"1^ We o prefeita deBerllrí
tendo em
vk?, i„?~ fi
fStatntW, í01obrigado
M
°
ocidental
adotando resoluções impora permitir a Instalação nessa
,Problen*a?inti=Zírentar
ylu-se de **&%&*>
tan tssimas a respeito
da intensificação,da produção da inda República Denueritteâ
dústria química, notadamente fertilizantes e inseticidas,
Ãi.rÍfsd(a.,C,dade
Alemi me forneceram salvo-condutos.
-*"»r»wc»
UI" niVCl téCniC° mals alto à a*ric"-t«-™
»,éi«?Mí»o. em nome dos
?oviéticaSegUrar
comunistas'l6*Síwí& de
Í?.erlí™
depositar uma palma de flores
lute Cario* W« depodta /íôre, no monmnwfooo*
^^m«.i_i,Ue,^0ê•
Aértfii defentoret de StaUnSrado.
&£ TJ£!iKioncr.nv » frande vir*d» *^ «* qS5S
•srasa*m.
«Tní#í}rtó.^ia^Pa,a m0Vl,Bentar wta
mTSsssussr* t ' -«** * *is«t
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SUSBSfUUT8p,<ta,ird* "*amMlnad0 -**».
O Brasil e o Mundo
visita a0s palses socialistas mostrou o enorm. fni2l!rna
América Launa e peio
ttaa
Brasil particularmente. São pe,a
peo^raLenfrt.pn8qUeleS4PaiS?s
numerosos os es»°Cl0l0B0s •' WstoriadÓ^que-Sttidam
Sa°mSose
nemh,°mÍSta!ida América Latina
os problemas
e DreocuDam-se
com a evolução do nosso continente
Preocupam-se
Brasil há l"" Interesse todo
esnec1aaiS' f^^J^,?'!,0
dilado D,ela- -*nportância de nosso
»afc
nela
si
S_
'mento Monômim^' ' popula,;ao- Dpl° se» desenvolviqUe acomPanham
tos na At éHrÁ ?n.°d0S
La,ina comPr,,entlem que a o.s acontecimendefinita .n™,
t'°-ntrlb,,Jr para ?ibertarpalavra
todo o no"so
confmSOTn?!1
an°, e da CJtplora(;ão dos monopólios
nor è"aníericanos 5 f e,n re8Ue ao
'
povo brasileiro.
n K,11"11 , .
numerosas
institui.nalureza_«l«e
(escolas de ^r'
çõe^ lescoias
vôos
professores, academias, institutasi nPrti.
ram quase que exigiram que eu fizesse JE
confe
qUe me dirigida Sditór os" d
6oSCÍ80Ò \Tm7Stt*****».
na escola do Partido
comunista
Comtlnist» em Berlim
r»Íh e na escocomo
a de professores em Mns
CmiZ^- n,ao só inf°™ando sóbre
a luta de ío«™ dovo
Além disso, tanto na URSS romo nos riomai, na;^ „„„
°CaSÍa° dC Pa'estrar
I^S^SS
_eníes'.UVe
inversa com o camarada Kruschiov.
f.it íeceoido
rie,íTa.:l0u!a
lui
também pelo presidente-Novotny e Ulbrieht t
de se assinalar igualmente nesses encontros o Interesse nianitestado em relação ao nosso
ao seu progresso e desenvolvlmento, ás lutas de nossopais,povo.
Ha também um aplauso unânime à politica externa do
presidente João Ooulart. Todos vêem no governo atual tio
um 8°verno que toma poslçáo positiva quanto à luta
pela¦ paz. E exaltada a posição do governo, brasileiro
ao colocar-se em favor da autodeterminação do povo cubano
contra qualquer Intervenção militar em Cuba. A atividadee
da delesaçao brasileira em Genebra, presidida pelo deputado e embaixador Josué de Castro, é também
bastante apreA Situação Internacional
É claro que nestes contatos com dirigentes políticos de
tao grande responsabilidade, discutimos a situação
lnternacional.
Nesse,terreno, ressaltamos a importância do acordo de
Moscou sobre a proibição de provas nucleares na atmosfera. no cosmos e sob as águas, É de se notar
foi o
Brasil o primeiro signatário do tratado, depois que
das três
grandes potências.
Outro problema internacional que mprecçti a nossa
atenção nesses encontros,ioi a proposta^àpresentadà-.pelo
governo soviético vlsanío I soluçlo pacifica dos conflitos
a tradição brasileira, que esta consagrada
nas constltuleoM
ae ironteira.. e a consagração desse,
principio na Consti-
^gtS^áo^ •Brtói -«y^is-:
apresentada pelo gòvérnVda
^Proposta
wL u» Pe^P"Republica
Democrática
Alemã visando à desnuclearhaéio
das duas Alemanhas. Tive ocasião
com o vlce-mlnistro do Exterior da SSalestía^WsérlSRDa! que levou a ré£
rida.proposta à conferência de Genebra
Manlíèltou êt. »
'^m
Sdeab1
«nicía? do'embSor ÍLt
rlaÇÔ° ^
" «Velassem; algumas
vari?;±0'vfmb0r,a/-p0_terl0,rmente'
vadlaçoes na posição da delegação brasileira.
ram provocadas por Instruções do Itamarati? Será qüefoca reac-onária e belicista da Reoúbllca Federal
ai„,5 p?1U
do aguçamento dã tensão Intei.íonte_P»manente
wfe
nacional
na Europa, precisa ser combatida e neutralizada
íeSe^aía W™ *m°™ti<* Alema <&mÊ
~\
Ajuda' Fraternal
u.<<J
'r^-'
•:«•"•"•***
?om1
.Kruschiov,
tive^iS
tive ocasião ÍT,!1.*Í.-P.al?lra
de debater longamente»' a questão relacionada
Divergências e
Nas conversações oue mantive particularmente
com o
camarada Kruschiov, abordamos o problema da.s
diverRènchs que existem hoje no movimento comunista lnternaciorPl. Divergências entre os camaradas chineses
e
outros partidos e o mo^mento comunista mundial alguns
no seii
tedo.
Ê claro que êsse problema preocupa a todos nós.
os
p^orços dos camaradas soviéticos .vêm sendo
efetuados no
sentida de resguardar a unidade. Desde setembro
os camoradas soviéticos fazem tentativas para que.rr.s5e
a
mica pública. Sou de opinião que .essas tentativas polèpodem
vir a ter êxito.
No ea>?n'to, o oup vem causando maior preocupação
o r.p ove prunos de rrnepado.s do movimento rnmu-é
o
ni-ia, inclusive trotskistas,
procuram explorar essas diver-
pências para dividir o movimento comunista mundial
lizar uma atividade fracionista em numerosos paises e reaIsto
se da não apenas aqui no Brasil, como na Austrália," Belgica, Suiça e em alguns paises da América Latina. São grupos sem nenhuma significação, que vivem unicamente da
exploração dessas divergências.
Ao chegar a Moscou, soube que cidadãos soviéticos da
Sibéria, que ouvem com mais facilidade
a rádio
revelaram-se admirados oerque essa emissora de Pequim
documentos em nome de um Partido Comunista transmitia
do
atacando o PCUS e Insultando o camarada KruschiovBrasil
Isto
sp deve ao fato de que estes senhores do grupo
fracionista
° antÍE!0 e Rlorioso nome do Partido Comunista do
_ „mpara
Brasil
dizer que representam alguma coisa em nosso
pais. Daí. a n«ces.sldade oue tivemos de explicar todo o Drnce?'o que levou o movimento crihürilsta brasileiro nor todos
os fitie dele parf.cinem. a sòltdtár o reT^^rn
do
Partido.Comunista Brasileiro, herdeiro, êste sim,rleit-*r?l
dás tra-
diçoes marxista-lenlnlstas que\ marcaram a nresenra noml'
batlva e heróica daquele partido na vid™ bra?ffiÇ
Ao terminar estas palavras desejo que conste ne***.T
«n.
íormal à í-nprensrSlonlrla-da'
Ío«„StLr_tte5ment,d0
nwma provocação evidente
?n
h» LPaíV?.ue'
so dessa
visita aos paises do campo socialista,ao me™r«resprocuro? enl
vo ver meu nome numa
provocação a rcíòelta *» »aÍS«.wÍI
pela legalidade do Partido Comunhta^slílS B<íVimento
i-». . P™?16»*?* da legalidade do PCB é um problema* mie
aos comunista* brasileiros ÍIm
n3neressa fxclu8ivamente
m*,essa luta de Procurar oTpoloé"'acÔr!
í„°^ec^tam
do de qualquer governo socialista.
disso seria uma
insensatas fazer qualouer declaraçãoAlém
nwse slntldo pob a
d,0S. demalx"
sodanStM
apoin-je
a^oh^e^or^rlnífn.™88
I intervenção P»í«s
por principio na nao
nos a,«suntos tn.
ternos de our ouer Wfc o problema da lewíd^Ho
p£
Bras."clr,0 * um'
*&l&tm&
tea«Suíi&
brasileiro, embora seja claro que aprç,blçm)*
legalidade para o par-
eom a ajuda que a USSS vem dando a Cuba
e no ceral
«ÃSçâo^^bdwnvol,rldo« «>«« »«t*m ilTa* ÚlMK
«JiSMíf ° Í5ç?rd0 «ovlétlco-cubano, os entendimentos rea«ov-erno» quando da recente dsitaíto^Sm?«í.P«?.id^
mJa^d*_f,deI
CMtr0 *• VIWS, náo podem deixar de ser
•ía-r»*»»,Por todos os.povos que lutant^ei, wa
emandeW»»Stta!i. #!>orme contribuição que o
go•AW.,^ÍSf_.i
em ,
uuoa.
C^^l^^i^râ^^^
o camarada Fidel Castro, falando i0na «oelaiiamo
televisão m
"i&*.de «-."tacünento d^ petróleo para Cuba
què não
"»»¦.Segundo suas palavras" a
ÚSSa'Ó..«,J!!!l.SÒ
mou
M "¦•d-d*18 necessárias e pôde dispor de oefíÍTT
trojejos-''para
que não nos faltasse e falte JetróteÔ: Si
:J!^' Á?1*88 deu um passo adianta. Comprometeu-se
im,
í 2reços c«nP«nsadorísTté
SassfhfedíWft^
t(me,ad"'
QUe «»P« «tualmente, a
í míhffsím^ílo.
Para qualquer governante, é claro
Isto significa uma
base sólida para toda apjánlíleação daqueeconomia
nacional.
¦ um exemplo do..que.*ão,as, relações
.etitrè-um Imensos
* pe<*uen* Gtibá, qije é tra^'22?Sto*1^*?-'^.80"
tada em pé de igualdade pelo aliado
socialista.
,com_?,s*»?
seja'um fato que não pode deixar de
Íw«?
alegrar os comunistas do mundo inteiro
,luta W? ^W>lid*de. què a nós se aflgu-a
w^hrt.''£? se aproxima
da vitória,.é
luta que -*-*
SftgF
dependendo exclusivamente dos comunistasumabrasileiros
—
• todos os democratas
? ÍSí»H;ei!sÍLnao 80*. ê,e«'S,on*o
'3ò»j>
* °.,P«-P*-t? Presidenta
ÔoSl^.^ Su1" iÍ?""'
SS^^^É^^a «M^l -£
P^880 de,Wp de re^rir-me à profon.
ri.
da í5L°„«.n.a1-1_..nao
impressão que causa
uma palestra com o câmara''-*
taw«<í*nte e exoerimenta" o*e
3E£$Elr
TÍT*"1
coloca acima de tudo o respeito no ser humano
'Ztf de eitri*? »««>**. Seu esDirlto'jòvía*a òurn
^o^iXa.
SfríSStft aoaSS*rflW,Ca ' ™ eoonni «»M'
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