UNIVERSIDADE ESTADUAL DE SANTA CRUZ UESC PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL 2014-2018 2014 Universidade Estadual de Santa Cruz ADMINISTRAÇÃO SUPERIOR Adélia Maria Carvalho de Melo Pinheiro - Reitora Evandro Sena Freire - Vice-Reitor Alessandro Fernandes de Santana - Pró-Reitor de Extensão Ana Amélia de Oliveira Lavenère Wanderley - Assessora de Políticas e Diretrizes Acadêmicas Elias Lins Guimarães - Pró-Reitor de Graduação Elson Cedro Mira - Pró-Reitor de Administração Élida Paulina Ferreira - Pró-Reitora de Pesquisa e Pós-Graduação José Messias Batista Dias - Procurador Jurídico Marcelo Inácio Ferreira Ferraz - Assessor de Planejamento Márcia Rosely Oliveira de Azevedo - Assessora de Assistência Estudantil Ronan Xavier Corrêa - Assessor de Relações Internacionais Niraldo Alves da Silva - Diretor de Orçamento ÓRGÃOS SUPLEMENTARES Rita Virgínia Alves Santos Argôllo - Diretora da Editus Isis Oliveira Pereira – Secretária Geral de Cursos Edvaldo Pereira de Oliveira - Assessor de Comunicação Lilia Marta Brandão Soussa Modesto– Diretora da Unidade de Desenvolvimento Organizacional Silvana Reis – Diretora da Biblioteca Aida Carvalho Vita – Prefeita do Campus Luiz Henrique Farias – Diretor da Imprensa Universitária DEPARTAMENTOS Agna Almeida Menezes 1- Departamento de Ciências Agrárias e Ambientais George Kouzo Shinomiya 2 - Departamento de Ciências Exatas e Tecnológicas Guilhardes De Jesus Júnior - Departamento de Ciências Jurídicas Isaías Francisco de Carvalho - Departamento de Letras e Artes Josanne Francisca Morais Bezerra - Departamento de Filosofia e Ciências Humanas Josefa Sônia Pereira Da Fonseca - Depto de Ciências Administrativas Contábeis Maurício Santana Moreau 3 - Departamento de Ciências Agrárias e Ambientais Pedro Lopes Marinho - Departamento de Ciências Econômicas Renato Fontana - Departamento de Ciências Biológicas Roberto Carlos Felício 4 - Departamento de Ciências Exatas e Tecnológicas Rosenaide Pereira Dos Reis Ramos - Departamento Ciências da Educação Rozemere Cardoso De Souza - Departamento de Ciências da Saúde CONSELHO UNIVERSITÁRIO – CONSU (2014/2015) Adélia Maria Carvalho De Melo Pinheiro - Presidente do CONSU Agna Almeida Menezes 5- Departamento de Ciências Agrárias e Ambientais Alessandro Fernandes De Santana - Pró-Reitoria de Extensão Dartagnan Plínio Souza Santos7 - Rep. Corpo Técnico-Administrativo Elias Lins Guimarães - Pró-Reitoria de Graduação Élida Paulina Ferreira- Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação Elson Cedro Mira - Pró-Reitoria de Administração e Finanças Evandro Sena Freire- Vice - Presidente do CONSU George Kouzo Shinomiya 6 - Departamento de Ciências Exatas e Tecnológicas 1 Encerrou o mandato de 02 anos em 31 de março de 2015 (Portaria 403/2013). Exerceu o cargo a partir de 06 de abril de 2015 (Portaria 411/2015). 3 Exerceu o cargo a partir de 02 de abril de 2015 (Portaria 381/2015). 4 Encerrou o mandato de 02 anos em 31 de março de 2015 (Portaria 435/2013). 5 Encerrou o mandato de 02 anos em 31 de março de 2015 (Portaria 403/2013). 6 Exerceu o cargo a partir de 06 de abril de 2015 (Portaria 411/2015). 2 Guilhardes De Jesus Júnior - Departamento de Ciências Jurídicas Isaías Francisco de Carvalho - Departamento de Letras e Artes Jaqueline Vieira Bareto5 - Rep. Corpo Técnico-Administrativo Josanne Francisca Morais Bezerra - Departamento de Filosofia e Ciências Humanas Josefa Sônia Pereira Da Fonseca - Depto de Ciências Administrativas Contábeis Josimar Ferreira De Jesus - Representante Discente Kaio Ruan Mendes Sena - Representante Discente Luciano Robson Rodrigues Veiga - Representante da Comunidade Regional Maurício Santana Moreau 7 - Departamento de Ciências Agrárias e Ambientais Pedro Lopes Marinho - Departamento de Ciências Econômicas Renato Fontana - Departamento de Ciências Biológicas Roberto Carlos Felício 8 - Departamento de Ciências Exatas e Tecnológicas Rosenaide Pereira Dos Reis Ramos - Departamento Ciências da Educação Rozemere Cardoso De Souza - Departamento de Ciências da Saúde Sayonara Silva Santana Machado6 - Rep. Corpo Técnico-Administrativo Tiago Calazans Simões - Representante Discente Washington Farias De Cerqueira - Representante da Comunidade Regional COMISSÃO DELIBERATIVA – Resolução CONSU n.º 02/2014 Evandro Sena Freire - Presidente Marcelo Inácio Ferreira Ferraz Josanne Francisca Moraes Bezerra Elias Lins Guimarães Rosenaide Pereira dos Reis Ramos COMISSÃO EXECUTIVA – Resolução CONSU n.º 03/2014 Marcelo Inácio Ferreira Ferraz - Presidente Solange Rodrigues dos Santos Corrêa Geysa Angélica Andrade da Rocha Niraldo Alves da Silva Matheus Gouveia de Deus Bastos 7 8 Exerceu o cargo a partir de 02 de abril de 2015 (Portaria 381/2015). Encerrou o mandato de 02 anos em 31 de março de 2015 (Portaria 435/2013). EQUIPE DE REVISÃO Maria Luisa Nora de Andrade EQUIPE DA IMPRENSA UNIVERSITÁRIA Luiz Henrique Farias Cristovaldo Caetano da Silva DIGITAÇÃO E SISTEMATIZAÇÃO Geysa Angélica Andrade da Rocha Sandra Lima Borges CAPA E SEPARATRIZES Marina Noronha (Editus) U58 Universidade Estadual de Santa Cruz. PDI 2014-2018 UESC / Universidade Estadual de Santa Cruz. – Ilhéus, BA : [UESC/ASPLAN], 2015. 214 p. : Il. ; anexos. Publicada na versão impressa para circulação e digital (na página da UESC). 1. Universidades e faculdades – Administração. 2. Universidade Estadual de Santa Cruz - Planejamento. I. Universidade Estadual de Santa Cruz. Assessoria de Planejamento. II. Título. CDD 378.107 SUMÁRIO APRESENTAÇÃO..........................................................................................................9 1 PERFIL INSTITUCIONAL.........................................................................................17 1.1 BREVE HISTÓRICO DA IES..............................................................................................17 1.2 ÁREA(S) DE ATUAÇÃO ACADÊMICA...............................................................................20 1.3 ENSINO DE GRADUAÇÃO................................................................................................22 1.4 ENSINO DE PÓS-GRADUAÇÃO........................................................................................27 1.5 ENSINO DE PESQUISA.....................................................................................................30 1.6 ENSINO DE EXTENSÃO....................................................................................................31 2 PROJETO PEDAGÓGICO INSTITUCIONAL –PPI..............................................................35 2.1 VISÃO DE FUTURO...........................................................................................................37 2.2 MISSÃO DA UESC.............................................................................................................37 2.3 PRINCÍPIOS FILOSÓFICOS..................................................................................37 2.4 POLÍTICAS E DIRETRIZES DA UESC..................................................................37 2.5 PERFIL DO DOCENTE..........................................................................................38 2.6 PERFIL DO EGRESSO..........................................................................................38 2.7 INSERÇÃO REGIONA...........................................................................................38 2.8 RESPONSABILIDADE SOCIAL............................................................................40 3 Diretrizes : OBJETIVOS E METAS..........................................................................43 3.1 DIMENSÃO: GRADUAÇÃO...................................................................................45 3.2 DIMENSÃO: PESQUISA E PÓS-GRADUAÇÃO....................................................49 3.3 DIMENSÃO: EXTENSÃO......................................................................................58 3.4 DIMENSÃO: ASSISTÊNCIA ESTUDANTIL...........................................................66 3.5 DIMENSÃO: QUALIDADE DE VIDA NO TRABALHO..........................................72 3.6 DIMENSÃO: GESTÃO...........................................................................................78 4 PERFIL DO CORPO DOCENTE...............................................................................89 5 ORGANIZAÇÃO ADMINISTRATIVA DA IES...........................................................93 5.1 ÓRGÃOS COLEGIADOS SUPERIORES/ÓRGÃOS DA ADMINISTRAÇÃO SUPERIOR...................................................................................................................95 5.2 ÓRGÃOS DA ADMINISTRAÇÃO SETORIAL....................................................... 98 5.3 ÓRGÃOS DE APOIO ADMINISTRATIVO............................................................100 5.4 ÓRGÃOS SUPLEMENTARES.............................................................................103 6 POLÍTICAS DE ATENDIMENTO AOS DISCENTES..............................................111 6.1 BOLSAS DE GRADUAÇÃO.................................................................................114 6.2 BOLSAS DE ASSISTÊNCIA ESTUDANTIL.........................................................116 6.3 RECURSOS APLICADOS EM ASSISTÊNCIA ESTUDANTIL.............................116 7 INFRAESTRUTURA...............................................................................................119 7.1 INFRAESTRUTURA FÍSICA................................................................................121 7.2 LABORATÓRIOS.................................................................................................128 8 AVALIAÇÃO E ACOMPANHAMENTO DO DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL........................................................................................................135 8.1 HISTÓRICO DA AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL..................................................137 8.2 A UESC NO SINAES............................................................................................139 8.3 AVALIAÇÃO PDI 2014-2019................................................................................144 9. ASPECTOS FINANCEIROS E ORÇAMENTÁRIO................................................147 9.1 FONTES DE RECURSOS ORÇAMENTÁRIOS E FINANCEIROS......................149 9.2 RETROSPECTIVAS DA RECEITA DA UESC: 2009 A 2014...............................150 9.3 PROJEÇÕES DE RECEITA DA UESC: 2015 A 2018..........................................151 9.4 DESPESAS DA UESC.........................................................................................154 10. ANEXOS...............................................................................................................163 APRESENTAÇÃO O Plano de Desenvolvimento Institucional é um instrumento de planejamento e gestão que, a partir da identidade e do contexto da instituição, estabelece a visão de futuro, com objetivos, metas, estratégias e indicadores de curto e médio prazos. É através do PDI que a UESC planeja e projeta o seu futuro, constituindo-se em um norteador das políticas, ações e decisões estratégicas dos Conselhos, dos dirigentes e de unidades que compõem a Universidade. A UESC elaborou, anteriormente, dois Planos de Desenvolvimento Institucional, o primeiro para o período 2003-2006 e o segundo para o período 20092013. O processo de elaboração anterior foi organizado a partir das dimensões clássicas de uma instituição universitária,: ensino, pesquisa e extensão, agregando as dimensões de assistência estudantil e empreendedorismo. O processo foi participativo, aberto a todos os membros da comunidade acadêmica. Um avanço importante, porém não englobou os elementos, objetivos, metas, estratégias e indicadores vinculados à administração setorial. Ciente desta lacuna, a administração superior apresentou ao Conselho Superior uma proposta de política de planejamento institucional com a participação e o envolvimento de todos os segmentos da comunidade acadêmica, tendo como princípios: criticidade; identidade; aprendizagem; conhecimento; responsabilidade; empoderamento; excelência; dialogicidade, e que, aprovada pelo Conselho, deu origem à Resolução CONSU 01/2014. O PDI 2014 -2018 foi construído, portanto, em consonância com a política de planejamento institucional, tendo por base os planos de trabalho das unidades administrativas e acadêmicas, além da escuta da comunidade através de audiência pública, e reflete o amadurecimento da comunidade acadêmica e a consolidação da UESC. É com enorme satisfação e orgulho que apresento o fruto do trabalho, reflexão, discussões e pactuações da comunidade Uesquiana, na construção do nosso futuro institucional. Adélia Maria Carvalho de Melo Pinheiro – Reitora PROCESSO DE CONSTRUÇÃO O Plano de Desenvolvimento Institucional da Universidade Estadual de Santa Cruz - UESC foi construído tendo por base a regulamentação do Ministério da Educação (Artigo 16 do Decreto nº 5.773 de 09 de maio de 2006) e a política de planejamento institucional, Resolução Consu 01/2014 (Anexo 1). Para o processo de construção e elaboração, foram nomeadas duas comissões: Comissão Deliberativa (Anexo 2) e Comissão Executiva (Anexo 3). De acordo com o proposto na Política de Planejamento o PDI, foi construído de forma ascendente através dos planos setoriais e de segmentos: a) Plano de Desenvolvimento da Unidade Acadêmica ou Administrativa - (PDU): documento resultante da construção coletiva, seja das Plenárias Departamentais, seja dos Órgãos Suplementares e de Apoio Administrativo. b) Plano de Qualidade de Vida no Trabalho (PQV): documento resultante da construção coletiva dos servidores (docentes e funcionários). c) Plano de Assistência Estudantil (PAE): documento resultante da construção coletiva da comunidade acadêmica. Para a construção do Plano de Desenvolvimento da Unidade ou Administrativa (PDU), foram realizadas apresentações em cada um dos dez departamentos e de forma conjunta nos diversos setores administrativos, tendo como base as avaliações do cumprimento das metas do PDI 2009-2013 realizadas por lideranças acadêmicas e conduzidas pela Comissão Própria de Autoavaliação (CPA). Após as apresentações os departamentos/unidades elaboraram os seus planos de desenvolvimento e encaminharam para a Comissão Executiva para sistematização FIGURA 1. 10 11 Figura 1 – Apresentações para elaboração PDI, UESC – 2014. Fonte: ASCOM, 2014. Foram realizadas oficinas com a participação dos três segmentos da comunidade acadêmica para discussão e construção do PQV e do PAE. Na oficina de Qualidade de Vida, inicialmente foram apresentados os temas Saúde e Qualidade de Vida do Trabalhador, pelo prof. Silvio Aparecido Fonseca (DCsau) e Condição de Emprego, Trabalho e Saúde, pela profa. Cristina Setenta Andrade (DCsau), Qualidade de Vida no Trabalho, pela profa. Eurisa Maria de Santana (DFCH/CDRH). Posteriormente, foram trabalhadas propostas para o PQV (Figura 2). Figura 2 – Oficina Qualidade de Vida, UESC -2014. Fonte: ASCOM, 2014 A Oficina do PAE (Figura 3) foi iniciada com a apresentação, pela profa. Adélia Maria Carvalho de Melo Pinheiro (Reitora) dos dados da Assistência Estudantil da UESC. Foram organizados grupos de trabalhos que elaboraram as propostas. 12 Figura 3 – Oficina de Assistência Estudantil, UESC - 2014. Fonte: ASCOM, 2014. Buscando ampliar e escutar os anseios da comunidade externa, foi realizada uma audiência pública com a apresentação da profa. Adélia Maria Carvalho de Melo Pinheiro (Reitora), das atividades da Universidade. Em um segundo momento, a comunidade apresentou as sugestões de suas demandas (Figura 4). Figura 4 – Audiência Pública, UESC - 2014. Fonte: ASCOM, 2014. 13 As comissões deliberativas e executivas incorporaram os aspectos orçamentários aos PDU’s e sistematizaram as propostas da comunidade acadêmica nas dimensões: Graduação, Pesquisa e Pós-Graduação, Extensão, Gestão. O Plano de Assistência Estudantil e o Plano de Qualidade de Vida no Trabalho, que foram discutidos em oficinas específicas, tiveram suas propostas encaminhadas para aprovação do CONSU. No CONSU foram realizadas reuniões específicas para cada dimensão, em que foram discutidas diretrizes, objetivos, indicadores, ações, metas institucionais e cronogramas de execução, por fim o documento final foi aprovado (Figura 5). Figura 5 – Reunião Consu de Aprovação do PDI, UESC 2015. Fonte: ASCOM, 2015. O Fluxograma (Figura 6) detalha todo o processo de elaboração, construção, aprovação e avaliação final do PDI. 14 15 Figura 6 – Fluxograma de elaboração. ASPLAN, 2014. Após aprovação, as metas do PDI serão vinculadas ao plano plurianual e sua execução acompanhada anualmente e os resultados serão divulgados nos relatórios de atividades. Para acompanhar o processo de execução do PDI será instituída uma comissão de monitoramento e avaliação (Figura 7). Figura 7 – Fluxograma de implementação, acompanhamento e avaliação. Fonte: ASPLAN, 2014. 16 1 PERFIL INSTITUCIONAL 1.1 BREVE HISTÓRICO DA IES A história da Universidade Estadual de Santa Cruz tem seu marco fundamental quando, em 1974, as faculdades isoladas existentes em Ilhéus e Itabuna, ou seja, a Faculdade de Direito de Ilhéus (FDI),criada em 1960 e mantida pela Sociedade Sul-Bahiana de Cultura, a Faculdade de Filosofia de Itabuna (Fafi), criada também em 1960, por iniciativa de D. Amélia Tavares Amado, e a Faculdade de Ciências Econômicas de Itabuna (Facei), de 1965, decidem reunir-se criando a Federação de Escolas Superiores de Ilhéus e Itabuna (Fespi). A Fespi teve seu funcionamento aprovado por decisão do antigo Conselho Federal de Educação, mediante processo CFE n.º 4.989/73, cuja relatora foi a Conselheira Nair Fontes Abu Merhy. O primeiro Diretor Geral da Fespi foi o Prof. Soane Nazaré de Andrade, que permaneceu no cargo até 1985. Nesse mesmo ano, o da primeira eleição da instituição, o Prof. Aurélio Farias de Macêdo foi eleito para sua Direção Geral. Essas três faculdades reunidas passaram a funcionar sob a égide de uma fundação de natureza privada, a Fundação Santa Cruz (Funcruz), sendo mantida, prioritariamente, pelas anuidades estudantis, subsidiadas, em parte, pela Comissão Executiva do Plano da Lavoura Cacaueira (Ceplac). Inclusive, as primeiras edificações do Campus, instalado às margens da Rodovia Jorge Amado, km 16, foram realizadas pela Ceplac, cujos recursos, oriundos da cacauicultura regional, destinavam-se fundamentalmente ao desenvolvimento regional. Vivendo as dificuldades e vicissitudes comuns às Instituições superiores privadas, mas já consciente de sua importância para a Região, e tendo o ideal maior de transformar-se em universidade, a Fespi, através de seus docentes, estudantes e servidores, desencadeou uma intensa mobilização política no sentido de sua estadualização. Foi um momento heroico que inicialmente se deu com a criação pela Lei Estadual 4.816 de 1988, que criou a Fundação Universidade Santa Cruz no governo de Waldir Pires a qual criou as condições para que o estado da Bahia 17 assumisse a gestão política , patrimonial e de pessoal com vistas a criação da futura Universidade Estadual que foi ratificada na Constituição Estadual de 1989. Esse processo culminou com o envio, à Assembleia Legislativa do Estado, de Projeto de Lei instituindo a Universidade de Santa Cruz, mensagem n.º 3650/91, publicada no DOE de 6 de novembro de 1991. Esse ato foi sacramentado pela Lei Estadual n.º 6344, de 5 de dezembro de 1991, sancionada pelo então Governador Antônio Carlos Magalhães. Estava, assim, criada a Universidade Estadual de Santa Cruz que, como as demais universidades estaduais do Estado, foi reorganizada pela Lei n.º 6.898, de 18 de agosto de 1995. Transformava-se a UESC, dessa forma, em autarquia estadual, com a devida autonomia financeira. A partir de 1991, para dirigir a UESC, agora estadualizada, foi designado como Reitor Pró-tempore o Prof. José Altamirando de Cerqueira Marques, a quem coube a responsabilidade de preparar a Instituição e criar as condições para a primeira eleição direta para a Reitoria, o que ocorreu em 1995. Em 2 de fevereiro de 1996 foram empossadas as professoras Renée Albagli Nogueira, como Reitora, e Margarida Cordeiro Fahel, como Vice-Reitora. A autonomia didático-pedagógica e acadêmica da Instituição, entretanto, só foi possível a partir de 1999, quando o Decreto Estadual n.º 7.633, de 16 de julho daquele ano, dispôs sobre o seu credenciamento. Esse ato, assinado pelo então Governador César Borges, apoiou-se no Parecer do Conselho Estadual de Educação aprovado em sessão plenária, realizada, extraordinariamente, no Campus da UESC, em 31 de maio de 1999, data memorável desta história. O relator do Processo de Credenciamento da UESC foi o Conselheiro José Rogério da Costa Vargens, então Presidente do CEE, que passou a presidência, naquela sessão, ao Conselheiro, de saudosa memória, Hildérico Pinheiro de Oliveira, a fim de desincumbir-se da leitura e defesa do seu parecer, aprovado por unanimidade pelos membros daquele Conselho Pleno. A estadualização marcou o início de um novo tempo. A UESC ganhou fisionomia e status reais de universidade. O seu Campus se expandiu, multiplicou-se o seu quadro docente e de servidores e estagiários, buscou-se o desenvolvimento da pesquisa e da extensão. Após o período de implantação concluído com seu credenciamento formal e seus desdobramentos posteriores, a UESC se defronta com novos desafios e 18 inaugura uma nova fase: a da consolidação acadêmico-institucional da Universidade. Para estar à frente da direção da UESC, no período de 2004 a 2007, foi eleito Reitor o Prof. Antonio Joaquim Bastos da Silva, e Vice-Reitora, a Prof.ª Lourice Hage Salume Lessa. Para o período de 2008 a 2012, o prof. Antonio Joaquim Bastos da Silva foi reeleito tendo como vice a Prof.ª Dr.ª Adélia Maria Carvalho de Melo Pinheiro Esgotado o período de seis anos do seu primeiro credenciamento como universidade, ocorrido em 1999, a Universidade Estadual de Santa Cruz preparou o processo com o seu primeiro pedido de recredenciamento, instruído com relatórios e farta documentação institucional, que foi encaminhado ao Conselho Estadual de Educação da Bahia (CEE), em 2005. Com base em Parecer favorável aprovado pelo CEE, o Governador do Estado concedeu novo credenciamento, pelo período de 8 anos, a findar em 2014. Durante esse período a UESC expandiu suas atividades mediante a criação e o fortalecimento de cursos de graduação e Pós-Graduação e das atividades de pesquisa e extensão, consolidando-se como universidade. Em 2012, foram eleitos para o mandato do quadriênio de 2013-2016, a Reitora Prof.ª Dr.ª Adélia Maria Carvalho de Melo Pinheiro, e o Vice-Reitor, Prof. Dr. Evandro Sena Freire. Após as duas fases iniciais, de implantação e de consolidação e expansão, observaram a abertura de uma nova fase, de afirmação da identidade da UESC, que vem se caracterizando pelo desenvolvimento endógeno da autorreflexividade, o que significa que a Universidade se toma como objeto de sua própria reflexão. Amadureceu em sua consciência crítica a necessidade de pensar sobre si mesma para poder reinventar-se permanentemente. A atitude de autorreflexão implica em pensar sobre a realidade a sua volta. Está a caminho de sua autonomia político-cultural mediante os processos de formação do seu pensamento e de construção de uma positiva opinião pública sobre ela, na qual se reconheça sua identidade local num contexto socialmente globalizado. A conquista de tal autonomia é o desafio para seu desenvolvimento institucional, para o fortalecimento de sua capacidade de percepção e de solução das demandas de seu ambiente. 19 1.2 ÁREA(S) DE ATUAÇÃO ACADÊMICA A Universidade Estadual de Santa Cruz (UESC) é uma Instituição identificada com sua Região, e com seu desenvolvimento, da qual procura ser protagonista. Em 2003, o Estado da Bahia iniciou um processo de reorganização do seu território com finalidade político-administrativa, visando a facilitar o planejamento e a implantação de políticas. A nova territorialização do Estado (FIGURA 1), constituída de vinte e sete unidades, chamadas de Territórios de Identidade, foi construída com a participação efetiva da sociedade civil e do poder público dos governos Federal e Estadual e de organizações sociais e não governamentais. Sua constituição foi feita a partir do reconhecimento da especificidade de cada Região. Segundo a Secretaria de Planejamento da Bahia 1, Território é conceituado como um espaço físico, geograficamente definido, geralmente contínuo, caracterizado por critérios multidimensionais, tais como o ambiente, a economia, a sociedade, a cultura, a política e as Instituições, e uma população com grupos sociais relativamente distintos, que se relacionam interna e externamente por meio de processos específicos, onde se pode distinguir um ou mais elementos que indicam identidade, coesão social, cultural e territorial (BAHIA, 2013, p. 1). 1 BAHIA. Secretaria de Planejamento da Bahia (Seplan). Território de Identidades. Salvador, 2013. Disponível em:<http://www.seplan.ba.gov.br/>. Acesso em: 23 maio 2013. 20 FIGURA 1 – TERRITÓRIOS DE IDENTIDADE DA BAHIA Fonte: Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia, 2012 Atualmente, os territórios baianos estão estruturados enquanto unidades de planejamento das políticas nos diferentes níveis de governo 2. 2 O Decreto nº 12.354, de 25 de agosto de 2010, do Governador do Estado, institui o Programa Territórios de Identidade: Art. 2º -- O Programa Territórios de Identidade, coordenado pela Secretaria do Planejamento (Seplan), tem por objetivo elaborar estratégias de desenvolvimento territorial sustentável que contemplem: I - a integração e compatibilização de políticas públicas com base no planejamento territorial; II - a ampliação dos mecanismos de participação social na gestão das políticas públicas de interesse do desenvolvimento dos territórios; III - a valorização das diversidades social, cultural, econômica e geográfica das populações. Parágrafo único - Para o desenvolvimento das ações do Programa Territórios de Identidade, os órgãos públicos envolvidos poderão firmar convênios, acordos de cooperação, ajustes ou outros instrumentos congêneres, com órgãos da administração pública, bem como com entidades de direito privado, observada a legislação em vigor. 21 A organização do território baiano (567.295 Km²) em unidades menores, baseada em especificidades econômicas e culturais que promovam sua integração interna, facilita a identificação de prioridades temáticas a partir da realidade local. A abordagem territorial do desenvolvimento procura articular governo e sociedade em ambiente de cooperação entre os atores e potencializar os recursos locais. Busca a descentralização das tomadas de decisões mediante a criação de instâncias próximas dos poderes e das sociedades locais. É uma nova perspectiva de regionalização baseada no conceito de Territórios de Identidade, com estímulo ao protagonismo das forças locais. De acordo com a Lei Estadual n.º 6.344, de 5 de dezembro de 1991, que instituiu a Universidade Estadual de Santa Cruz, ela tem jurisdição em toda a Região Sul do Estado da Bahia. A Região Sul correspondia às regiões econômicas do Litoral Sul e do Extremo Sul. Esse entendimento da Lei de criação da UESC prevaleceu, em atos posteriores, como o seu documento de credenciamento, aprovado pelo Decreto Estadual n.º 7.633, de 16 de julho de 1999, onde a área de inserção e de atuação da Universidade é definida tendo por referência a Mesorregião Geográfica Sul Baiano e as microrregiões geográficas do IBGE (de Ilhéus-Itabuna, Valença e Porto Seguro), compreendendo setenta municípios, cobrindo uma área de 53.931 km2, equivalente a 9,61% da área do Estado, onde se abrigavam mais de 15% de sua população. O Parecer CEE-115/2006, do Conselho Estadual de Educação da Bahia, que trata do recredenciamento da UESC, aprovado em 28 de março de 2006, reafirma o entendimento de que a área de abrangência da UESC é a Região Sul, composta pelas regiões econômicas do Litoral Sul, com 53 municípios, e do Extremo Sul, com 21 municípios, totalizando 74 municípios. 1.3 ENSINO DE GRADUAÇÃO Acreditando que a educação é um dos vetores para o desenvolvimento, a UESC se mantém atuante e fomenta o desenvolvimento regional pelo processo educativo. A oferta dos cursos tem como referência as demandas identificadas pelo Planejamento Estratégico e pelos agentes locais e regionais, voltados para o atendimento de sua área geoeducacional. 22 A oportunidade local de profissionalização vem contribuindo para o fortalecimento dos centros regionais, assegurando a ampliação dos variados serviços, dos bens e da infraestrutura técnica. Certamente, a diversificação de cursos de graduação, a exemplo dos cursos das engenharias, vem sedimentando a capacitação profissional, provocando necessidade da pesquisa e inovação tecnológica e atendimento ao emprego na Região, demandando um investimento significativo em recursos humanos, equipamentos e materiais para a UESC. A UESC registra uma trajetória importante na condução de iniciativas mobilizadoras de reflexões, debates e deliberações a respeito do ensino de graduação. É referência na produção do conhecimento nas áreas de Saúde, Educação, Ciências Sociais Aplicadas, Ciências Humanas, Engenharias e Ciências Exatas e Tecnológicas e, atualmente, oferece cursos de graduação presencial e especiais, nas modalidades presenciais a distância. Assim sendo, hoje são ofertados 45 cursos de graduação (Quadro 1), sendo 33 presenciais regulares – 11 licenciaturas e 22 bacharelados. Além destes cursos, são ofertados também 4 cursos EAD de licenciatura a distância e 8 cursos de licenciatura de oferta especial do Programa de Formação de Professores do Ensino Básico – PARFOR. Quadro 1 – Cursos de Graduação Presencial da UESC, 2014. Bacharelado Presencial Administração Agronomia Biomedicina Ciência da Computação Ciências Biológicas Ciências Contábeis Ciências Econômicas Comunicação Social Direito Enfermagem Engenharia em Produção e Sistemas Engenharia Civil Engenharia Elétrica Engenharia Mecânica Engenharia Química Física Geografia Línguas Estrangeiras Aplicadas às Internacionais – LEA Matemática Medicina Medicina Veterinária Química 23 Negociações Licenciatura Presencial EAD PARFOR Presencial Ciências Biológicas Ciências Sociais Educação Física Filosofia Física Geografia História Letras Matemática Pedagogia Química Pedagogia EAD Letras Vernáculas EAD Biologia EAD Física EAD Ciências Sociais Educação Física Física Geografia História Matemática Pedagogia Língua Portuguesa Língua Inglesa Fonte: Prograd, UESC, 2014. O PARFOR é um programa do Governo Federal tem como posposta ofertar cursos de formação inicial e continuada aos profissionais da Educação Básica, através de parceria entre as Instituições de ensino superior, o Estado, os municípios, o Distrito Federal e a União. A criação de propostas de EAD se faz indispensável na implantação de uma dinâmica formativa convencionais, com com aspectos alternativas diferenciais das práticas pedagógico-metodológicas pedagógicas necessárias à construção do conhecimento, considerado como ciência, tecnologia e cultura, visando à integração da formação profissional inicial e continuada. A Universidade Aberta do Brasil – UAB, da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Ensino Superior e Ministério da Educação, é decisiva para a expansão e a interiorização da educação superior pública e gratuita no Brasil. Com o foco voltado para a oferta de cursos de graduação na modalidade a distância e com ações prioritárias para a formação de professores para a educação básica, tem favorecido e possibilitado, às universidades públicas e aqui no nosso caso particular, aquelas localizadas no Estado da Bahia, a assunção da sua função social, corroborando com os seus propósitos de fortalecer a busca da melhoria da qualidade do ensino. 24 Tais cursos visam promover a formação de profissionais preparados para atuar de forma criativa, crítica-reflexiva nas respectivas áreas do conhecimento, objetivando ainda comprometer-se com a dimensão pública da educação, compreendendo os vários campos de atuação, atendendo às demandas sócioeducativas em diferentes modalidades; atender à demanda reprimida de egressos do ensino médio que desejam a formação em nível superior, mas que não têm a possibilidade de frequentar curso presencial; contemplar satisfatoriamente as expectativas de formação humana em serviço, tendo a atividade docente – na qual a figura do professor reflexivo e mediador ocupe o lugar central – como o principal foco formativo; utilizar-se de dispositivos de motivação intrínseca como: compromisso social e político, pessoal e institucional, visando o desenvolvimento do cidadão e do profissional de modo permanente; revigorar os saberes da docência nas áreas específicas de atuação do professor; fortalecer os vínculos entre os saberes disciplinares e a realidade social mais ampla do professor, atendendo a uma demanda de procedimentos de estudo e trabalho integrado da teoria com a prática educativa; colaborar com a melhoria do ensino e da aprendizagem dos alunos da rede pública de ensino, através da ampliação dos níveis de consciência crítico-reflexiva, das funções cognitivas e da competência pedagógico-social dos professores – de forma individual num trabalho coletivo interdisciplinar. A evolução do número de cursos da Universidade Estadual de Santa Cruz, no período de 2009 a 2014 (GRÁFICO 1), ocorreu da seguinte forma: No ano de 2010, 3 novos cursos de Licenciatura, na modalidade de ensino a distância, foram criados, além de 7 cursos especiais, totalizando 40 cursos de graduação dispostos da seguinte maneira: 18 cursos de Bacharelado presencial, 18 cursos de Licenciatura presencial e 4 cursos de Licenciatura na modalidade de ensino a distância. ; • No ano de 2011.2, houve a criação de 4 novos cursos de Bacharelado presencial e de 1 curso de Licenciatura especial; deste total, 22 cursos são de Bacharelado presencial; 19, de Licenciatura presencial; e 4, de Licenciatura na modalidade de ensino a distância, totalizando 37 cursos de graduação; 25 Gráfico 1 – EVOLUÇÃO NO NÚMERO DE CURSOS DE GRADUAÇÃO DA UESC NO PERÍODO DE 2009 A 2014 1 1 7 8 4 4 29 29 2009 2010 29 2011 Fonte: Prograd, UESC, 2014. Legenda: EAD Presencial 8 8 8 4 4 4 33 33 33 2012 2013 2014 Curso Especial A evolução de matrículas segundo as diversas modalidades é apresentada no Gráfico 2 : Gráfico 2 – EVOLUÇÃO NO NÚMERO DE MATRICULADOS POR CURSO DE GRADUAÇÃO DA UESC, 2009 A 2014 485 440 189 200 2350 1795 510 491 1023 975 354 2535 5.772 2009 5.849 5.937 6320 6268 2010 2011 2012 2013 5237 2014 Fonte: SECREGE/UESC, 2014. Legenda: Graduação presencial Graduação à distância 26 Graduação Especial 1.4 ENSINO DE PÓS-GRADUAÇÃO A relação de cursos de Pós-Graduação da UESC revela a existência de 21 cursos de mestrado e seis cursos de doutorado (TABELA 1). No histórico de criação dos cursos de Pós-Graduação Stricto sensu da UESC, verifica-se que diferentes áreas de conhecimento vêm sendo contempladas. Até 2008, predominaram propostas de programas nas áreas de Ciências Biológicas, Agrárias e Multidisciplinar. A partir de 2009, observa-se a criação de diferentes cursos nas áreas de Ciências Exatas e da Terra, Interdisciplinar e Linguística-Letras. TABELA 1 – PROGRAMAS E CURSOS E PÓS-GRADUAÇÃO STRICTO SENSU DA UESC EM 2014 E ÚLTIMA NOTA ATRIBUÍDA PELA Capes 2014. GRANDE ÀREA Ciências da Vida NOME DO PROGRAMA DE PÓS- CURSOS GRADUAÇÃO E DOS CURSOS (NÍVEIS) INÍCIO* NOTA Ciência Animal MS 2007 4 Ciência Animal DS 2013 4 Produção Vegetal MS 2004 4 Produção Vegetal DS 2013 4 Genética e Biologia Molecular** MS 2002 5 Genética e Biologia Molecular** DS 2006 5 Ecologia e Conservação da Biodiversidade MS 2009 4 Ecologia e Conservação da Biodiversidade DS 2011 4 Sistemas Aquáticos Tropicais MS 2004 3 Zoologia MS 2004 4 Biologia e Biotecnologia de Micro- MS 2008 4 Biotecnologia de Micro- DS 2012 4 MS 2011 3 organismos Biologia e organismos Botânica Desenvolvimento e Meio Ambiente DS 2010 4 Desenvolvimento Regional e Meio Ambiente MS 1998 3 27 Ciências Exatas e da Ciência, Terra e Engenharias Inovação e Modelagem em MS 2010 3 MS 2012 3 Materiais. Educação Matemática Educação em Ciências MS Física Profissional em Matemática 2013 3 MS 2009 3 Prof. 2010 3 Prof. 2014 4 MS 2011 3 Prof. 2014 4 Profissional em Ensino de Física (Rede Nacional) – MNPEF Química Profissional em Ensino de Física (Rede Nacional) Modelagem Computacional em Ciência e MS 2013 3 MS 2012 4 Prof. 2012 4 Economia Regional e Políticas Públicas MS 2013 3 Formação de Professores da Educação Prof 2013 3 Tecnologia Humanidades, Letras e Linguagens e Representações Artes. Profissional em Letras Básica Fonte: Gerência de Pós-Graduação, UESC, 2014. A evolução anual de criação dos cursos reflete o fortalecimento prévio de grupos de pesquisa nas diferentes áreas e o amadurecimento dos cursos de mestrado. O número de cursos de mestrado e doutorado em funcionamento na UESC variou de cinco mestrados e um doutorado, em 2006, para 21 mestrados e seis doutorados, em 2014 (GRÁFICO 3). GRÁFICO 3 - NÚMERO DE CURSOS DE MESTRADO E DOUTORADO DA UESC, 2009 a 2014. 6 6 20 21 2013 2014 4 2 1 3 10 11 13 2009 2010 2011 16 2012 Fonte: Gerência de Pós-Graduação, UESC. Legenda: Mestrado Doutorado 28 Nota: Neste gráfico, não foi incluído o Mestrado em Cultura e Turismo, que funcionou de 2001 a 2010. Atualmente são ofertados na UESC os seguintes cursos de Pós-Graduação Lato sensu: Agroecologia Aplicada a Agricultura Familiar – Residência Agrária; Contabilidade Gerencial e Administração Financeira; Didática de Espanhol como Língua Estrangeira na Educação Básica; Economia de Empresas; Economia das Sociedades Cooperativas; Educação Infantil; Ensino de Ciências e Matemática; Ensino de Geografia; Epistemologia e Fenomenologia; Formação de Consultores; Gestão da Educação; História do Brasil; Metodologia em Educação Física e Esporte; Planejamento de Cidades. O número de alunos titulados (GRÁFICO 5) é inferior ao de alunos matriculados (GRÁFICO 4), isso porque é grande o número de novos cursos. O número de alunos concluintes dos cursos de Pós-Graduação Stricto sensu apresenta uma configuração que deverá alterar-se nos próximos anos, quando os estudantes concluírem seus cursos de mestrado e doutorado. GRÁFICO 4 – NÚMERO DE MATRICULADOS EM CURSOS LATO SENSU E STRICTO SENSU DA UESC, 2009 a 2014 815 357 489 2009 551 384 2010 496 597 589 227 170 177 2011 2012 2013 Fonte: Gerência de Pós-Graduação, UESC. Legenda: Stricto Sensu Lato Sensu 29 782 2014 GRÁFICO 5 – NÚMEROS DE ALUNOS TITULADOS EM CURSOS LATO SENSU E STRICTO SENSU DA UESC, 2009 a 2014. 175 52 79 76 2009 2010 44 24 2011 26 51 2012 51 48 2013 28 64 2014 Fonte: Gerência de Pós-Graduação, UESC. Legenda: Stricto Sensu Lato Sensu Para programas de Pós-Graduação (PPGs) da UESC, são fontes de financiamento importantes: o edital Infraestrutura da Fapesb que tem por objetivo favorecer a aquisição de equipamentos para os PPGs e o edital Apoio a Programas de Pós-Graduação Stricto sensu, cujo objetivo é o fortalecimento dos cursos de Pós-Graduação para atrair novos pesquisadores, incentivando a participação em congressos e cuidando da manutenção de equipamentos. Nesses dois editais os programas de PósGraduação da UESC conseguiram um total de R$ 621.757,00. 1.5 PESQUISA A UESC possui atualmente 344 projetos de pesquisa em andamento, cadastrados junto à Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação - PROPP, sendo 136 projetos aprovados em 2014, e 240 concluídos. No mesmo período houve um aumento do número de projetos aprovados e concluídos no período de 2009 a 2014 (Gráfico 6 ). Dos 136 projetos de pesquisa aprovados em 2014, 24 contam com recursos financeiros externos, totalizando R$ 2.940.085,42, e 36 projetos, com recurso da UESC, num total de R$ 356.946,35. Nos últimos anos, a UESC vem aprovando 30 sistematicamente projetos com fomento externo, captando recursos em agências de fomento, órgãos públicos (federais e estaduais), ONGs (nacionais e internacionais) e através de parceria com outras Instituições de ensino e Instituições de pesquisa. O recurso total disponibilizado para a execução dos 344 projetos, em 2014, que estão em andamento, é da ordem de R$ R$ 40.306.151,04, envolvendo agências de financiamento, entidades de pesquisa, empresas privadas, órgãos do governo e organizações não governamentais, Instituições nacionais. Gráfico 6 - PROJETOS DE PESQUISA APROVADOS, EM ANDAMENTO e CONCLUÍDOS DA UESC, NO PERÍODO DE 2009 A 2014. 240 79 45 65 266 227 259 59 65 344 267 197 107 114 2009 2010 118 57 2011 2012 90 2013 136 2014 Fonte: Gerência de pesquisa, UESC. Legenda: Aprovados Andamento Concluídos No ano de 2013 a UESC aprovou, na CHAMADA PÚBLICA MCTI/ FINEP/ CTINFRA, um total de R$ 2.911.974,10, sendo metade do recurso provindo da FINEP, e metade da FAPESB. 1.6 EXTENSÃO A extensão universitária estabelece relações de interação orgânica com o ensino e a pesquisa, ensejando o compartilhamento no fazer acadêmico de forma indissociável, possibilitando enriquecimento na formação do aluno, através do 31 exercício da teoria da prática; favorecendo a fertilização da investigação mediante identificação permanente de problemas, buscas de soluções e pluralização de discussões, viabilizando o processo de intervenção na realidade concreta, através de intercâmbio de conhecimentos, trocas de experiências e conjugação de esforços com a comunidade; resultando em mudanças de atitude, transformações sociais e políticas, incrementando o desenvolvimento sustentável. Nesse sentido, a relação UESC e comunidade regional é pautada nos compromissos que configuram a sua missão institucional tendo como eixo o desenvolvimento sustentável, a redução da pobreza, desigualdade e exclusão social. Para viabilizar o trabalho e cumprir a sua missão, a extensão implementou várias ações, através de cursos, eventos, projetos, programas e atividades, assistindo às populações, prestando serviços e até ações de fomento, cujas atividades estão agrupadas nas áreas temáticas da extensão. 1.6.1 ÁREAS TEMÁTICAS As ações extensionistas são distribuídas em oito áreas temáticas, as quais realizam atividades de caráter educativo, transferência de tecnologias, consultoria, assistência técnica, prestação de serviços e fomento. A TABELA 2 evidencia as áreas temáticas com os seus respectivos resultados, externados no número de pessoas atendidas no período de 2009 a 2014. TABELA 2 – EVOLUÇÃO DO NÚMERO DE PESSOAS ATENDIDAS PELOS PROJETOS DE EXTENSÃO3 DA UESC, POR ÁREA TEMÁTICA (2009 A 2014) ÁREA TEMÁTICA 2009 2010 2011 2012 2013 2014 Educação 73.612 188.638 248.271 86.936 78.916 95.838 Saúde 49.068 27.413 18.465 32.429 42.234 13.558 Trabalho 4.179 4.887 2.947 14.432 5.693 7.513 166 566 5.635 8.987 23.397 7.339 Cultura 5.677 12.390 16.235 28.943 66.724 38.409 Comunicação 3.629 2.897 4.753 8.222 11.278 7.427 Tecnologia e Produção 12.891 6.241 4.173 8.397 12.258 11.096 Meio Ambiente 3.029 2.331 739 15.038 17.184 1.607 152.251 245.363 301.218 203.384 257.684 182.787 Direitos Humanos TOTAL3 Fonte: Proex, UESC - 2014. 3 Inclui projetos, e cursos 32 Dois importantes projetos executados na área de educação são Universidade para Todos (UPT) e Todos pela Educação (TOPA), com a abrangência em toda área de atuação da UESC que assistem a elevado número de pessoas e são desenvolvidos em parceria com o Governo do Estado da Bahia. O projeto Universidade Para Todos é desenvolvido pela Secretaria de Educação da Bahia, em parceria com as universidades públicas do Estado, as quais implementam cursos pré-vestibulares. Ele tem relevância social destacada por se constituir em política pública circunstanciada no âmbito das ações afirmativas, propiciando aos estudantes oriundos da rede pública de ensino, a oportunidade de ampliar conhecimentos necessários ao ingresso no ensino superior. Os benefícios do projeto se expressam através da preparação dos alunos para o vestibular e o Enem, como também na qualificação para seleção e inclusão no mercado de trabalho. Além do projeto Universidade para Todos, a UESC realizou outros programas para favorecer o acesso das pessoas das camadas populares ao curso superior. Nessa linha, vem sendo executado o projeto Prune, pré-universitário para negros e excluídos, em parceria com o Ministério da Educação (MEC), voltado para os afrodescendentes, como também apoiou curso de pré-vestibular, realizado nos municípios voltado, para jovens carentes. A UESC vem realizando desde 1992, ações para jovens e adultos, em trabalho educativo voltado ao combate do analfabetismo, com formação de alfabetizador, orientador e supervisor, além de alfabetização direta. Foram firmadas parcerias, iniciando com o programa Alfasol, em seguida ocorreu a inclusão de outros, como: Ajabahia, Brasil Alfabetizado, e por último, Topa (Todos pela Alfabetização). Além dos citados, foram desenvolvidos outros programas voltados à alfabetização e elevação da escolaridade, como Projovem/Trilha e o Pronera. O Programa Topa tornou-se âncora do processo de alfabetização, o qual incorporou como propósito básico, promover uma educação de qualidade para jovens e adultos, de modo a assegurar o seu ingresso e permanência na escola, garantindo-lhes oportunidades para apropriação da leitura e escrita, favorecendo assim condições objetivas para a inclusão social. 1.6.2 Outras ações de extensão 33 Compõem o elenco de outras atividades de extensão ações desenvolvidas junto às comunidades e que não são visualizadas de forma sistêmica nos comentários das áreas temáticas. São atividades que atendem requerimentos da sociedade ou até mesmo agem como suporte para ajudar no alcance de propósitos extensionistas. Neste tópico inserem-se os dialogando com a sociedade e as parcerias com os municípios. Dialogando com a Sociedade A Universidade Estadual de Santa Cruz, por intermédio da Pró-Reitoria de Extensão, criou canais e mantém diálogo permanente com a sociedade, através de: Representações em Grupos de Trabalho; Relações com os Fóruns; participação em Conferências e Eventos correlatos, conforme a seguir. Parcerias com os municípios A Universidade Estadual de Santa Cruz desenvolve esforços com vistas à interiorização do seu trabalho para atender às demandas dos municípios da Região. Nesse sentido, a parceria com os municípios se constitui em mecanismo que reforça a implementação das ações e amplia a capacidade de atendimento. A parceria é feita através de contrato e até mesmo acordo consignado em troca de correspondência reversal ou mediação do governo do estado. Captação de recursos Integrou o elenco das preocupações da Proex, a captação de recursos externos, atividade relevante que potencializa o orçamento da Universidade e, consequentemente, aumenta a capacidade de atendimento da extensão. No período de 2005 a 2013, a captação de recurso foi intensificada através da elaboração e aprovação de projetos externos, como: Ministério da Educação -- ProexT/MEC, CNPq, Finep, Fapesb, MDS, Ministério da Cultura, Ministério do Trabalho, Ministério da Saúde e outro. 34 2.1 VISÃO DE FUTURO Produzir e difundir conhecimento científico, reflexivo, dialógico e transformador da realidade social, a partir da indissociabilidade do ensino, da pesquisa, da extensão, do estímulo à inovação, à sustentabilidade e ao empreendedorismo e da garantia da assistência estudantil, levam à responsabilidade social, à dialeticidade entre o local e o global e à complementaridade da ciência e dos conhecimentos tradicionais, com respeito às diversidades, ao pluralismo e ao meio ambiente. 2.2 MISSÃO DA UESC Formar sujeitos com sentido ético, humanístico e emancipatório na produção e difusão do conhecimento, fomentando a excelência profissional, a cidadania, o desenvolvimento humano, social, econômico, cultural e técnicocientífico. 2.3 PRINCÍPIOS FILOSÓFICOS A UESC, por meio do ensino, da pesquisa e da extensão, afirma sua visão de futuro, a partir de seus princípios filosóficos – éticos, transparência, pluralismo, diversificados, humanistas, voltados para a responsabilidade socioambiental, equidade e solidariedade, buscando responder transformações e demandas da sociedade contemporânea. 2.4 POLÍTICAS E DIRETRIZES DA UESC 1. Ampliar os cursos de graduação e Pós-Graduação nos próximos 5 anos; 2. Garantir infraestrutura para ampliação dos cursos; 37 às 3. Consolidar um ensino de excelência, tendo como objetivo maior a transformação social; 4. Propiciar um aprendizado que tenha como foco a formação integral e a formação de competências; 5. Intensificar esforços para transformar a realidade local por meio do desenvolvimento socioambiental, cultural e econômico da Região; 6. Expandir os programas de apoio à comunidade universitária; 7. Consolidar a política de qualificação do corpo docente e técnicoadministrativo; 8. Consolidar as políticas de ensino, pesquisa, extensão e inovação; 9. Promover ações que possibilitem a política de acompanhamento dos egressos; 10. Intensificar o diálogo e o acesso à informação na comunidade acadêmica e na sociedade. 2.5 PERFIL DO DOCENTE Os docentes da UESC devem ter plena consciência do seu papel transformador na sociedade, comprometidos com a produção e difusão dos conhecimentos e saberes e com os valores da Instituição pública, com competência didático-pedagógico-científica. 2.6 PERFIL DO EGRESSO O egresso da UESC deverá ter múltiplos conhecimentos, competências, habilidades e capacidade de atuar como agente social ético e transformador na promoção da cidadania e da excelência em seu campo de atuação profissional. 2.7 INSERÇÃO REGIONAL A tarefa histórica de promoção do desenvolvimento da Região se confunde com a missão da Universidade Estadual de Santa Cruz. Sua atuação fundamental como “agente de desenvolvimento regional” deve pautar-se em 38 ações baseadas na geração de inovações e tecnologias que representem soluções de transformação social baseadas no conhecimento. Ela deve ser protagonista, nesse processo de formar e aperfeiçoar as bases regionais de acesso à sociedade do conhecimento, hoje imprescindível ao desenvolvimento, pois a função da produção contemporânea deve estar baseada no conhecimento, onde predominam as novas tecnologias. Sua capacidade institucional, de perceber as prioridades e de atuar na área de ciência & tecnologia, deve ser vista como ação estratégica para o desenvolvimento contemporâneo de sua Região. A tendência à universalização dos processos produtivos baseados no uso das tecnologias da informação e da comunicação (TICs) exige cada vez mais qualificação. Isso aponta para um novo modelo de desenvolvimento regional, com novo perfil econômico, fundamentado na expansão, com qualidade, com educação em todos os níveis, base para a inserção regional na sociedade do conhecimento. O acesso à educação, cada vez mais instrumentalizada pelos processos produtivos e pela economia, continua sendo um dos fatores determinantes das condições de mobilidade dentro da sociedade. A Universidade é a Instituição estratégica para promover essa inserção, e precisa assumir essa função técnico-política. Primeiramente ela se constitui num ambiente privilegiado para compreender o significado e o papel transformador dos novos paradigmas técnico-econômicos. A geração e a aplicação de conhecimento codificado e complexo, impossível de ser produzido com o uso exclusivo da mente humana, invade todas as atividades produtivas e vem se tornando uma fonte geradora de valor e objeto da acumulação. O uso dessas ferramentas por parte das pequenas e médias empresas é bastante restrito, devido aos custos dos recursos em rede e de mão de obra qualificada para operar softwares de alto nível de complexidade e integrados em rede. Produz-se uma diferenciação entre aquelas que possuem capacidade de inovação e dominam as tecnologias e aquelas que não têm acesso a elas. Do ponto de vista macroeconômico, os investimentos no setor inovador implicam na queda do setor que não inova. A tendência dos efeitos sociais perversos da difusão das TICs precisa ser revertida com políticas públicas. É necessário o suporte dos governos para o fortalecimento da ciência e da tecnologia e para a elevação da competência das Instituições públicas que fomentam a pesquisa 39 para a geração e o uso do conhecimento tecnológico codificado e complexo. Isso requer investimentos em educação para modernizar as infraestruturas básicas e criar um ambiente favorável à inovação, para as pequenas e médias empresas, que são impotentes para realizar, sozinhas, a incorporação tecnológica. Entre os desafios para a criação do novo ambiente, na área de ciência e tecnologia, estão: a atuação política no Estado frente à elevação de investimentos; o estabelecimento de prioridades e a determinação dos focos onde atuar; a integração dos diferentes atores e a criação de um sistema local de indicadores de ciência e tecnologia que permita o acompanhamento de sua evolução. O papel da UESC como agente de desenvolvimento regional pressupõe ela esteja disposta a assumir esse papel. Aqui enxerga-se o desenvolvimento regional como um processo endógeno de mudança estrutural, mediante o empoderamento da UESC e da sociedade local. A transformação do sistema econômico local, condição para o enfrentamento dos desafios externos, depende da capacidade dos agentes locais que podem promover a aprendizagem social e introduzir formas específicas de regulação social no seu âmbito. A sociedade local deve ter competência para intervir, o que requer organização, informação, motivação e conhecimento mínimo para atuar próativamente. 2.8 RESPONSABILIDADE SOCIAL A Universidade Estadual de Santa Cruz situa-se no sul da Bahia em área historicamente conhecida como Região Cacaueira. A crise do produto cacau em fins dos anos 1980 deprimiu toda a economia regional, dado o seu posto de monocultura. No bojo desta crise, o paradoxo de que se o velho, cacau, não mais dava a necessária sustentação à economia regional, o novo, que atende por várias denominações, como turismo, agroindústria, montadoras de informática, indústrias de confecções e calçadistas, diversificação agrícola, pecuária leiteira, entre outras, ainda não reunia condições suficientes para assegurar a estabilidade econômica a ponto de compensar o quase colapso da economia cacaueira. A partir dos anos 2000 o soerguimento econômico 40 começa a se delinear, como se verifica na evolução do PIB municipal na mesorregião sul baiano, a partir de uma reestruturação produtiva baseada no setor terciário. A reestruturação produtiva via setor terciário tem como principais expoentes os segmentos de turismo, saúde, comércio e educação. Nestes últimos destaca-se a presença de várias IES, especialmente a UESC, cujo orçamento somente é inferior ao das prefeituras de Ilhéus e Itabuna, dentre as organizações públicas regionais. Outro fator importante foi o desenvolvimento de chocolates orgânicos e finos na Região, mostrando uma nova vertente, para a produção cacaueira, que agrega a ela valor. Nesse processo, a UESC tem contribuído com o desenvolvimento de pesquisas em conjunto com a Ceplac e outras Instituições na área de melhoramento genético, estudo da cadeia produtiva e desenvolvimento da produção dos chocolates. Na área da saúde os municípios se caracterizam como polos microrregionais prestando serviços de alta e média complexidade. A Universidade vem cooperando nesse processo com oferta de profissionais na área de saúde além do desenvolvimento de ações de extensão e pesquisa. Outro ponto importante no crescimento regional é o fato de que Ilhéus e Itabuna vêm se caracterizando pela concentração de Instituições de ensino público e privado: faculdades presenciais e polos EaD, instituto federal e universidade federal recentemente implantada, além de escolas de cursos técnicos que vão desde o ensino de enfermagem até o de eletrotécnica. A UESC participou dos debates de criação da Universidade Federal do Sul da Bahia, buscando a complementação das Instituições e potencializando forças para atender às demandas da Região. Além de formar profissionais nas diversas áreas de bacharelado e licenciatura a Instituição apoia projetos educacionais que contribuem para a redução das desigualdades, tais como: Universidade para Todos; Todos pela Educação; PAFOR. Nos últimos anos houve um aumento significativo de investimentos públicos na Região Sul da Bahia, dentre eles: Polo intramodal que compreende ferrovia, porto e aeroporto; gasoduto; a zona de Processamento de Exportação (ZPE). Para atender às demandas de profissionais qualificados nessa área, a 41 UESC passou a ofertar quatro novos cursos nas áreas das Engenharias (Civil, Elétrica, Mecânica,Química) além de promover e fomentar discussões sobre os impactos socioeconômicos e ambientais. Destaca-se também, o crescimento do comércio na Região com destaque para a instalação de shopping center, grandes lojas de departamentos e de atacados. Outro segmento é o turismo na Costa do Cacau. A Costa do Cacau compreende os municípios de Canavieiras, Ilhéus, Itabuna, Itacaré, Pau Brasil, Santa Luzia, Una e Uruçuca. Além do turismo de sol e praia, a própria cultura do cacau, o ecoturismo, a pesca turística e o turismo rural (ainda embrionário) são outros atrativos da Região. A Universidade Estadual de Santa Cruz desenvolve pesquisas e ações na área de conservação da fauna e da flora de Região, contribuindo significativamente para o crescimento do ecoturismo. Diante desse processo de transformação tem se discutido, ainda que de forma inicial, a criação da Região metropolitana que abrangeria entre as cidades de Ilhéus e Itabuna , discussão que tem recebido contribuição da Instituição com análises econômicas e sociais. 42 45 Os objetivos e metas institucionais, em cada uma das dimensões, foram construídos tendo por base os PDU’s (Anexo IV) das unidades que serviram como norteadores para construção do PDI Institucional, que utilizado como ponto de partida para as discussões e deliberações do CONSU, permitiram a participação de todos e a construção do principal instrumento de gestão da Universidade de forma democrática. 3.1 DIMENSÃO: GRADUAÇÃO O possível papel da Universidade, na contemporaneidade, marcado pelas tensões entre o global e o local, além de pela rápida obsolescência nos conteúdos e competências / habilidades pessoais, requer um novo perfil de profissional, inerente às reformulações regulares na matriz curricular vigente. Assim, a periodicidade, os critérios e procedimentos didáticos e pedagógicos implicam em redimensionar, de forma oportuna, suficiente e necessária, uma formação discente multirreferenciada. Buscando a excelência e adequando-se às reformulações educacionais, a UESC estabeleceu quatro diretrizes prioritárias para graduação: • Consolidação de Cursos de Graduação em Processo de Implantação; • Consolidação de Cursos de Graduação Implantados; • Qualificação da Infraestrutura de Apoio À Graduação; • Implantação de Novos Cursos. Nos Quadros 2, 3, 4 e 5 estão delineados os objetivos e as metas estratégicas para o alcance das diretrizes citada. 45 QUADRO 2 - DIRETRIZ: CONSOLIDAÇÃO DE CURSOS DE GRADUAÇÃO EM PROCESSO DE IMPLANTAÇÃO OBJETIVOS Consolidar os cursos de Engenharia em implantação. INDICADORES AÇÕES PROPOSTAS META DA AÇÃO Pavilhão construído Construção dos laboratórios para os cursos. Construção do galpão para o curso de Engenharia Mecânica. Realização de concurso público em atendimento à demanda prevista no PAC dos cursos. 1 pavilhão construído Galpão construído Concurso realizado 2015 2016 2017 2018 X 1 galpão construído Atendimento ao PAC dos cursos X X X QUADRO 3- DIRETRIZ: CONSOLIDAÇÃO DE CURSOS DE GRADUAÇÃO IMPLANTADOS OBJETIVOS INDICADORES AÇÕES PROPOSTAS META DA AÇÃO Política implantada Elaboração da política de graduação. Criação de Núcleo Docente Estruturante para cursos ofertados com fomento externo. Reformulação curricular em atendimento às determinações legais e demandas sociais. Avaliação dos cursos de graduação, pelos colegiados, em colaboração com os departamentos. Elaboração de uma política para os cursos de Licenciatura articulada com as políticas nacionais e demandas da educação básica. Ações empreendedoras associadas ao projeto de ensino e às disciplinas ofertadas. Implantação de incubadoras de empresas e apoio ao estudante empreendedor social. Política elaborada X 1 núcleo por curso X X X X Currículo reformulado X X X X Cursos de graduação avaliados X X X X Política elaborada X Práticas implantadas X X X X Núcleo criado Implantar uma política de graduação. Currículo reformulado Cursos de graduação avaliados Implantar uma política de formação de professores. Política implantada Fomentar cultura empreendedora na graduação. Práticas empreendedoras Uma incubadora 2015 2016 2017 2018 X Continua... 46 Continuação Criação e consolidação de empresas Pelo menos uma por área juniores. de conhecimento Realização de formação para gestores 100% de gestores acadêmicos dos cursos de graduação. formados. Desenvolvimento de ferramentas para Ferramentas disponíveis acompanhamento de evasão, trancamento para 100% dos e taxa de sucesso por disciplina e por curso. colegiados. Taxa de evasão e taxa Diminuição da taxa de Fortalecimento da gestão dos de sucesso e número de Desenvolvimento de ferramentas para evasão em 5% a cada ano cursos de graduação. gestores formados. conhecimento e acompanhamento do perfil e aumento da taxa de dos estudantes. sucesso em 5% a cada ano. Desenvolvimento de ações para diminuição Elevar o conceito de 100% da evasão e da taxa de trancamento e dos cursos. aumento da taxa de sucesso. X X X X X X X X X X X X X X X X X QUADRO 4 - DIRETRIZ: QUALIFICAÇÃO DA INFRAESTRUTURA DE APOIO À GRADUAÇÃO OBJETIVOS Garantir a manutenção para o pleno funcionamento de estruturas existentes com climatização adequada. INDICADORES AÇÕES PROPOSTAS META DA AÇÃO Salas de aulas comuns e especiais. Provimento de data show, climatização e condição adequada de iluminação para salas de aulas; Provimento de equipamentos específicos para salas de aulas especiais Elaboração de projetos de novos pavilhões prevendo implantação de gabinetes; Promoção de ações para redimensionamento de estruturas existentes para a instalação de gabinetes Atendimento às demandas de departamentos e colegiados para aquisição de títulos; Contratação de serviço de biblioteca virtual. 100% das salas de aula equipadas 2015 2016 2017 2018 X X X X Continua... 47 Continuação Realização de diagnóstico sobre condições de uso de estruturas da fazenda para realização de práticas acadêmicas. Adequação das estruturas da fazenda para realização das práticas acadêmicas. Consolidar a fazenda Almada Realização dos Elaboração de projetos de novos pavilhões como espaço de práticas diagnósticos acadêmicas Infraestrutura adequada. prevendo implantação de novos auditórios Análises clínicas, habilidades de enfermagem, pedagogia e engenharias. Implantação de estrutura para incubadora e empresas juniores. 100% da infraestrutura adequada conforme definidas no diagnóstico; X QUADRO 5 - DIRETRIZ: IMPLANTAÇÃO DE NOVOS CURSOS OBJETIVOS Implantar política de criação de novos cursos de graduação na UESC INDICADORES AÇÕES PROPOSTAS META DA AÇÃO Realização do estudo e implantação da política. X Política implantada. Elaboração de política, a partir de estudo diagnóstico baseado nos PDUs apresentados pelos departamentos, em 2014, e de outras eventuais demandas. Novos cursos criados tendo por base a política implantada. X 48 2015 2016 2017 2018 X X X 3.2 DIMENSÃO: PESQUISA E PÓS-GRADUAÇÃO O desenvolvimento da pesquisa e da Pós-Graduação é considerado prioritário na política da Instituição. As diretrizes têm esse significado e expressam a deliberação política de considerá-las prioridade, com a consequente priorização dos meios necessários mediante dinamização da infraestrutura necessária implicada no processo. É no campo destes meios indispensáveis que se encontra um dos maiores problemas a ser superado no enfrentamento do desafio de desenvolver, num padrão de qualidade aceitável, a pesquisa e a Pós-Graduação. Com esse objetivo de prover as condições necessárias para dinamizar a pesquisa e consolidar a Pós-Graduação, afinadas com sua identidade, a UESC estabeleceu as diretrizes seguintes: • Consolidação da pesquisa na UESC (Quadro 5); • Manutenção de política de oferecimento de cursos de Pós-Graduação Lato sensu (Quadro 6); • Consolidação da Pós-Graduação Stricto sensu (Quadro 7); • Implantação de novos cursos de Pós-Graduação Stricto sensu (Quadro 8). A política de Pós-Graduação da UESC vem sendo formulada em consonância com o direcionamento estabelecido no Plano Nacional de Pós-Graduação 20112020, em articulação com as peculiaridades institucionais e as demandas regionais da sua área de atuação. Essa política se materializa na concepção, implantação e gestão dos cursos de Pós-Graduação. São considerados, basicamente, quatro aspectos nesse processo: a) Compromisso com o atendimento da demanda regional por qualificação de profissionais de nível superior, visando ao desenvolvimento; b) Os desafios, em decorrência das mudanças nos cenários econômico, social, político e ambiental mundiais; c) A capacitação docente; d) A oportunidade de geração de conhecimento, produtos, tecnologias, vinculada aos estudos e às pesquisas conduzidas pelos cursos. 49 Os programas de Pós-Graduação da Universidade vêm crescendo em importância, tamanho, quantidade e qualidade ao longo dos últimos dez anos. A oferta de cursos de Especialização (Lato sensu), organizados de modo a permitir a conciliação da permanência no emprego com a frequência às aulas e atividades acadêmicas, permitiu aprimorar os conhecimentos de profissionais que já se encontram no mercado de trabalho, em várias áreas como: Ciências Humanas; Ciências da Saúde; Ciências Biológicas; Ciências Sociais Aplicadas; Ciências Exatas e da Terra; Linguística, Letras e Artes. A oferta de cursos interinstitucionais mediante apoio (convênio) de universidades consolidadas tem sido valiosa para o amadurecimento institucional da UESC, na oferta de cursos de Pós-Graduação Stricto sensu, em nível de mestrado e doutorado. A formação de recursos humanos destinados à carreira docente e aos setores públicos e privados constitui um dos objetivos da Pós-Graduação no País. A formação de massa crítica em programas de Pós-Graduação Stricto sensu ainda atende a interesses bastante endógenos das próprias Instituições formadoras, especialmente de Instituições novas como a UESC, que, no início, tinha a política de Pós-Graduação orientada preponderantemente para a qualificação de seus próprios quadros. Hoje, essa prevalência está bem atenuada, e a Universidade se preocupa com seu entorno cada vez mais amplo. A legitimidade da Pós-Graduação está assentada no processo crescente e necessário de democratização do saber, para contribuir com a formação de sujeitos críticos e reflexivos capazes de influenciar nos processos de transformação social. São muitos e variados os objetos de preocupação das universidades na PósGraduação, porém um tema recorrente na agenda das universidades é o da educação básica. Em geral, existe uma enorme distância entre o mundo do ensino de graduação e Pós-Graduação, o da pesquisa e da extensão da Universidade e o complexo mundo da Educação Básica. A Universidade não conseguiu, ainda, aprofundar suma forma de intervenção eficaz, e de dar conta do compromisso com a melhoria da qualidade da Educação Básica a partir do conhecimento e da aplicação desse conhecimento nas diferentes e singulares situações em que esta é realizada. Dentre os eixos importantes do Plano Nacional de Pós-Graduação 2011-2020 (primazia da qualidade, redução das assimetrias, pesquisa em associação com a Pós-Graduação, avaliação, multi e interdisciplinaridade) destaca-se o apoio à 50 Educação Básica. A UESC assume esse compromisso, o de aprofundar o seu apoio à Educação Básica, que, por imperativo constitucional e legal, e por ser legítimo, tornou-se incumbência dos sistemas estadual e municipais de ensino. Os indicadores de baixo desempenho na Educação Básica, presentes na área de atuação da UESC, exigem dela esse compromisso, também por meio das atividades de Pós-Graduação e de estudos e pesquisas associados a este nível de ensino, para enfrentar os problemas mediante pesquisa e conhecimento científico. É papel fundamental da UESC, estimular cada um dos cursos de PósGraduação a empreender a busca pela excelência, em consonância com as políticas de mérito da Capes e outras agências financiadoras. A Pós-Graduação deve sempre buscar o conhecimento, exercer o importante papel social de formação e qualificação de recursos humanos, de geração de produtos, tecnologias, processos e serviços. A política de pesquisa da UESC, por princípio, é fomentada em todas as áreas do conhecimento, independente da aplicação imediata, ou não, de seus resultados, porque ela é essencial no processo de formação da juventude, estimulando a autonomia para pensar, investigar, produzir e socializar o conhecimento. O princípio educativo da pesquisa, quando incorporado ao ensino, tem o estudante como sujeito ativo e principal protagonista do processo de ensinoaprendizagem. Desenvolve o pensamento crítico e estimula a inovação nas ciências, nas artes e na cultura. Além disso, como base do desenvolvimento científico, a pesquisa é um dos sustentáculos da produção de conhecimento e de inovação que deve ser um dos principais responsáveis pelo avanço e pela melhoria das condições de vida e de relacionamento humano, tanto por meio da pesquisa básica como de sua aplicação, o que, por si só, já justifica o investimento financeiro do Estado, e a luta por sua ampliação por parte da Universidade. Para que a pesquisa universitária tenha sucesso, tornam-se necessários investimentos, de forma articulada, em quatro pilares básicos que a sustentam: ideias, talento, infraestrutura e apoio institucional. Hoje, com a globalização, são imprescindíveis as redes de comunicação e o acesso à informação e ao conhecimento mais atualizado possível sobre seus campos de trabalho. 51 A ciência e a tecnologia são instrumentos essenciais à autonomia e ao desenvolvimento de um país. A sociedade demanda que ela responda às suas necessidades. Esta é a orientação da política de pesquisa da UESC, quanto à definição de eixos temáticos relacionados, principalmente, às questões do desenvolvimento regional da área de sua inserção, capazes de facilitar o desenvolvimento local com sustentabilidade ambiental. O incentivo à geração de tecnologias sociais, apropriadas às especificidades e demandas regionais, para alimentar as atividades de Extensão, goza de prioridade. É de responsabilidade da Universidade fomentar a pesquisa em busca da excelência e das condições que permitam a transferência de conhecimento para os diferentes setores da sociedade. A produção científica, tecnológica e artística da UESC já é, hoje, proporcionalmente, a maior do Estado da Bahia, apresentando, todavia, um espectro bastante amplo de crescimento em função da diversidade de temas, e também em função da heterogeneidade da produção científica no interior da própria Instituição. Cabe, portanto, uma política de fortalecimento dos grupos mais consolidados e de apoio à formação e atuação de novos grupos, reduzindo as assimetrias. A pesquisa na UESC se caracteriza pelo tratamento especial dado às questões locais e regionais, sem perder de vista a sua inserção nacional e internacional. Ressalte-se, porém, que uma política arrojada de pesquisa deve comprometer-se tanto com a pesquisa básica quanto com a pesquisa aplicada, pois só assim poderá produzir desenvolvimento científico, tecnológico e artístico. Em 2013 foi aprovado, pelo CONSEPE, a Resolução 60/2013, que criou e regulamentou o Programa de Apoio à Pesquisa da UESC – PAP/UESC. A Resolução é um instrumento de política institucional que se propõe a normatizar e regulamentar a pesquisa, ao tempo em que cria mecanismos fomentadores do desenvolvimento científico, tecnológico, artístico-cultural na Instituição. O programa representa os fundamentos da política institucional para a pesquisa e abrange os seguintes aspectos: I. Financiamento de projetos de pesquisa. II. Apoio financeiro à publicação, que constará de pagamento de documentos de pesquisa (tradução e revisão de artigos) e pagamento de publicação (taxa de 52 submissão, taxa de publicação e certificação de qualidade de texto em língua estrangeira). III. Apoio à mobilidade em pesquisa para participação em encontros de colaboração de pesquisa, intercâmbio, realização de treinamentos para pesquisadores (bolsistas, docentes, mestrandos, doutorandos e/ou alunos de IC/IT). 53 QUADRO 6 - DIRETRIZ: CONSOLIDAÇÃO DA PESQUISA NA UESC OBJETIVOS INDICADORES AÇÕES PROPOSTAS META DA AÇÃO Número de linhas de pesquisa. Identificação de linhas de pesquisa consolidadas e emergentes. Número de editais realizados. Fomento de linhas emergentes por ação de indução. Linhas de pesquisa definidas em 100% dos departamentos Pelo menos um edital com fomento interno a cada dois anos Número de grupos de pesquisa Política criada. Consolidar o Programa de Pesquisa – PAP/UESC. Levantamento de dados. Produção científica. Número de atendimentos. Uso da ferramenta. Número de projetos com recurso externo por departamento. Consolidação de grupos de 100% dos grupos consolidados pesquisa. Estabelecimento de uma política para criação e acompanhamento de Norma publicada grupos de pesquisa. Quantificação da produção Divulgação anual de resultado científica resultante de projetos com de estudos fomento interno. Ampliação e qualificação da Pelo menos 15% ao ano produção científica. Manutenção de serviço de tradução e pagamento de taxas de 100% da demanda atendida publicação. Fomento do uso pelos departamentos e demais setores da 100% de utilização pela Instituição da ferramenta para comunidade de gestores levantamento de dados – Stella/experta. Incentivo à captação de recursos externos. 100% dos departamentos captando recursos externos 2015 201 6 201 7 201 8 X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X Continua... 54 Continuação OBJETIVOS Consolidar o programa de iniciação científica. INDICADORES AÇÕES PROPOSTAS META DA AÇÃO Número de bolsas. Expandir o quantitativo de bolsas da iniciação científica e aprimorar o sistema de distribuição de bolsas Pelo menos 10 bolsas por ano Número de bolsas por departamento. Estimular o aumento da demanda por bolsas pelos departamentos Aumento anual de demandas em todos os departamentos. Elaboração, em conjunto com a comunidade científica da política de Uma minuta laboratórios da UESC. Estabelecimento da política de Resolução aprovada. Uma política laboratórios Realização de diagnóstico de Diagnóstico realizado. Um diagnóstico demanda por técnicos de laboratório Adequação física e de infraestrutura 100% dos espaços Espaços adequados. para os espaços de pesquisa adequados Sistema eletrônico Otimização do sistema de reformulado e informação PROPP (sistema Um sistema reformulado implantado. eletrônico) Atuação junto aos docentes e setores envolvidos no processo de aquisição para otimizar os Tempo médio de Redução anual do tempo processos de contratação de aquisição por grupo. médio de aquisição serviços e de compras com sucesso, definindo o tempo médio de aquisição por grupo e buscando redução anual. Destinação de espaço nas páginas 100% das ações de institucionais para divulgação de pesquisas divulgadas até Espaços destinados. ações de pesquisa. 2018 Minuta apresentada. Implementar a política de laboratórios e uso compartilhado dos equipamentos. Aprimorar o sistema de gestão de projetos. Aprimorar a visibilidade das ações de pesquisa. 55 2015 2016 2017 2018 X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X QUADRO 7 - DIRETRIZ: MANUTENÇÃO DE POLÍTICA DE OFERECIMENTO DE CURSOS DE PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU OBJETIVOS INDICADORES Diagnóstico realizado Manter a política de oferecimento de cursos de especialização Cursos ofertados Estabelecer política de oferecimento de Residência Implantar residências. Resolução aprovada Residência. AÇÕES PROPOSTAS META DA AÇÃO Sistematização de informações sobre os cursos de especialização da UESC. Ofertar cursos, conforme previsto em PDU dos departamentos e norma vigente. Elaboração de política de oferta de residência. Implantação de programa de residências. 2015 2016 2017 2018 1 diagnóstico realizado X Pelo menos 1 curso de Lato sensu por departamento X Uma resolução X Pelo menos duas residências multi profissionais em saúde humana e animal e uma residência médica em saúde da família. X X X X X QUADRO 8 - DIRETRIZ: CONSOLIDAÇÃO DA PÓS-GRADUAÇÃO STRICTO SENSU OBJETIVOS INDICADORES Cursos de doutorado Consolidar cursos em funcionamento Avaliação realizada Número de ações AÇÕES PROPOSTAS Implementação de cursos de doutorado (para Mestrados com nota 4). Planejamento e acompanhamento permanente com avaliação periódica dos programas, e estabelecer metas de qualidade, objetivando a mudança de nota. Ampliação de ações de internacionalização. META DA AÇÃO 2015 2016 2017 2018 100% dos programas com nota 4 com doutorado X X X X 100% dos programas X X X X Ações de internacionalizações em 100% dos programas X X X X Continua... 56 Continuação OBJETIVOS INDICADORES Metas por programa. Portal do egresso. Infraestrutura e recursos humanos. Consolidar cursos em funcionamento. Conceito do programa. AÇÕES PROPOSTAS Estabelecimento de metas de produção científica por programas compatíveis com as exigências das áreas CAPES. Acompanhamento de egressos. Garantia de infraestrutura física e de recursos humanos adequados ao funcionamento do curso/programa . Estabelecimento de ações e de metas específicas para cursos com resultados de avaliação 3x3, 4x3 . META DA AÇÃO 2015 2016 2017 2018 100% dos programas com metas estabelecidas X X X X Portal do egresso. X X X X 100% dos programas com infraestrutura e recursos humanos adequados. X X X X Evolução dos indicadores de conceito do programa. X X X X QUADRO 9 - DIRETRIZ: IMPLANTAÇÃO DE NOVOS CURSOS DE PÓS-GRADUAÇÃO STRICTO SENSU OBJETIVOS Elaborar política de expansão de cursos de Pós-Graduação (cursos acadêmicos e profissionais) INDICADORES AÇÕES PROPOSTAS META DA AÇÃO Realização de estudos e implantação da política. X Política implantada Elaboração de política considerando as demandas de criação de novos cursos apresentadas pelos departamentos no PDU e outras eventuais demandas Novos cursos criados tendo por base a política implantada. X 57 2015 2016 2017 2018 X X X 3.3 DIMENSÃO: EXTENSÃO As atividades de extensão foram assumidas pela UESC desde o início de sua história. Surgiu com o Projeto Tosta Filho, em 1978, para possibilitar aos estudantes da Fespi, sua antecessora, um aprendizado dentro da realidade econômica e social da Região Cacaueira, promovendo a aproximação do ensino com os problemas do desenvolvimento local e regional. Essa aproximação manteve-se com as crescentes demandas da comunidade regional no período agudo da crise depois que a Fespi se transformou na UESC, a despeito dos escassos meios de atuação então disponíveis. O programa de extensão desenvolvido pela UESC segue a mesma sistemática adotada pelo Programa Nacional de Extensão, para classificação das atividades desenvolvidas. Elas são distribuídas em oito áreas temáticas: comunicação, cultura, direitos humanos, educação, meio ambiente, saúde, tecnologia e trabalho. A extensão universitária é a atividade acadêmica com potencial de imprimir um novo rumo à universidade brasileira e de contribuir para a transformação da sociedade. Entretanto, para isso, são necessárias mudanças e avanços. O seu desenvolvimento está relacionado à autorreflexão da universidade sobre seus próprios fundamentos, assentados nas necessidades sociais dos grupos humanos. Estas necessidades dão sentido e justificam o conhecimento humano produzido pela sociedade para atender às demandas postas pelo desenvolvimento de suas forças produtivas. A Universidade, ao longo do tempo, assumiu a função de sistematizar e produzir conhecimentos, ciência e tecnologia. Nesse processo, aconteceram desvios em relação ao sentido original da proposta, desvinculando-se das necessidades de existência da sociedade ou dos segmentos sociais que compõem sua maioria, em razão de processos históricos variados de dominação e hegemonia política. Ao reconceber a atividade de extensão, a Universidade deve recuperar os fundamentos de sua origem como princípio filosófico e político balizador das ações dessa atividade. Isso significa, em primeiro lugar, evitar o difusionismo, tão característico da modernização da década de 1970, que pressupunha a 58 universidade como a única detentora do conhecimento e do saber na missão de incorporar o “mundo atrasado” ao “mundo moderno”; isto mediante a difusão unilateral do conhecimento para aqueles que não o possuíam, segundo se julgava preconceituosamente. Com a democratização e abertura da Universidade e o acesso ao conhecimento teve que a sociedade, as atividades de extensão – o setor privilegiado para propiciar interação maior e melhor com os grupos sociais – passaram a ser referenciadas conceitualmente no diálogo de saberes e conhecimentos e na construção conjunta de novos saberes. No final da década de 1980, surge uma nova concepção de universidade baseada na redefinição das práticas de ensino, pesquisa e extensão. A extensão passou a ser percebida como um processo que articula o ensino e a pesquisa. A compreensão tradicional de disseminação de conhecimentos (cursos, seminários), difusão cultural (mediante eventos) e de prestação de serviços, como assessorias, consultorias e assistencialismo, deu lugar a uma visão da extensão como troca de saberes (acadêmicos e populares) sistematizados, com a participação efetiva da comunidade. Os grupos sociais objeto da ação acadêmica de extensão também são considerados sujeitos que contribuem com seus saberes. Nesta visão, a extensão viabiliza a interação dialética entre teoria e prática. A extensão constitui-se numa prática acadêmica institucionalizada da universidade, que propicia ligar suas atividades de ensino e pesquisa com as demandas da sociedade. Na pesquisa, a interface universidade-comunidade contribui para priorizar metodologias participativas de produção de conhecimento, para identificar o que deve ser pesquisado; e reconhecer para quais fins e interesses os novos conhecimentos devem estar a serviço. No ensino, a prática da extensão contribui para o surgimento de um novo conceito de lugar de ensino-aprendizagem, estendendo-se a sala de aula para outros espaços integrantes do objeto de conhecimento, fora da universidade; abrem-se também novas possibilidades de revalorização do estágio curricular. A função principal da extensão é a produção de saberes científicos e tecnológicos, filosóficos, artísticos e culturais, e não a substituição de funções de responsabilidade do Estado, com as quais pode contribuir. Ela é um processo acadêmico indispensável no intercâmbio com a sociedade, que contribui para a formação do estudante e a qualificação do professor. 59 Na UESC, não obstante o grande volume de ações realizadas, na prática, as atividades de extensão mostram ainda fortes traços da concepção tradicional de prestação de serviços, realização de eventos, cursos, seminários, consultoria e assessoria e assistência à comunidade. A compreensão do papel da extensão ainda não foi apropriada pelos Departamentos, enquanto atividade acadêmica integrada às demais. A Universidade está empenhada na mudança dessa cultura tradicional e na construção da política de extensão baseada nos Departamentos, com suas ações integradas às atividades de ensino e pesquisa ali desenvolvidas, e incluídas na sua programação. Conforme as diretrizes dessa política, a competência de execução de projetos de extensão é privativa dos Departamentos. A criação de núcleos permanentes de extensão pode contribuir para o fortalecimento das atividades. Há pouco investimento dos órgãos de fomento nos projetos de extensão, mas há propósitos da Instituição de disponibilizar mais recursos para seu financiamento. A identificação da UESC com sua Região e o compromisso com o seu desenvolvimento têm instigado a Universidade a buscar estratégias para contribuir com o desenvolvimento regional. Chegou-se a uma proposta de inovação e tecnologia social visando à transferência de tecnologias apropriadas à população, para ser incluída na agenda da extensão universitária. A inovação tecnológica é a expressão maior da transformação do conhecimento e do esforço criativo em riqueza e ganho social. Enquanto a sua aplicação no mercado tem como objetivo a diferenciação dos produtos e a maior eficiência no processo produtivo, a inovação social utiliza os mesmos princípios para a geração de bem-estar e a diminuição das desigualdades. Ambas as expressões da inovação tecnológica estão entrelaçadas e resultam na maximização das potencialidades humanas. O Brasil é o 13º país em publicação de artigos científicos e o 56º em registro de patentes, gerando conhecimento novo, mas aplicando-o pouco na geração de riqueza. Assim, resulta papel estratégico, para as universidades, servir de instrumento para geração e transformação de conhecimento em aplicações úteis e práticas -- as tecnologias sociais – para a vida dos cidadãos, envolvendo o ensino, a pesquisa e a extensão. A UESC busca aprofundar a articulação da extensão com o ensino e a pesquisa, fortalecendo os vínculos e as relações entre a Universidade e a sociedade. Correções e incentivos, que deem condições aos Departamentos de dinamizar a elaboração e execução de projetos comunitários, podem viabilizar o 60 fortalecimento gradativo da extensão universitária da UESC, seja ao atender ao compromisso social da Universidade, atuando na execução de atividades, por meio de projetos próprios, ou contribuindo com outros projetos de políticas públicas. Para isso a Universidade fixou diretrizes para sua organização, dentre as quais ss seguintes: • Dinamização das Ações de Extensão (Quadro 10); • Política de captação externa de recursos para a extensão (Quadro 11); • Implantação de política de fomento à arte, cultura e esporte (Quadro 12). 61 QUADRO 10 - DIRETRIZ: DINAMIZAÇÃO DAS AÇÕES DE EXTENSÃO OBJETIVOS INDICADORES AÇÕES PROPOSTAS META DA AÇÃO Promoção de debates junto aos Uma resolução departamentos para reformulação da política. Diagnóstico das ações de Diagnóstico Um diagnóstico por departamento extensão das demandas existentes. Aumento em 5% do número de Dinamização, ampliação e bolsas ao ano Recursos financeiros e otimização dos recursos número de bolsas. financeiros e das bolsas Mínimo de aumento em 1% ao destinados à extensão. ano do recurso da Instituição Elaboração e divulgação de Editais Pelo menos 1 edital editais de fomento à extensão Resolução Reformulação da Política de Extensão. Dar prioridade as práticas voltadas para o atendimento de necessidades sociais emergentes. Aperfeiçoar o sistema de avaliação e acompanhamento das ações de extensão. Fóruns Realização de fóruns com setores da sociedade. Sistema de avaliação Construção de um novo modelo de acompanhamento de avaliação das ações de extensão. Tornar permanente a avaliação da extensão. No mínimo um fórum por ano 2015 2016 2017 2018 X X X X X X X X X X X X X Implantação do novo sistema de avaliação X Avaliação anual X X X X X Continua... 62 Continuação OBJETIVOS Consolidar a interação entre ensino, pesquisa, extensão e inovação. INDICADORES Número de ações entre ensino, pesquisa, extensão e inovação. Relatório realizado. Diagnóstico realizado. Consolidar projetos e programas de extensão. Número de projetos formalizados. Diagnóstico realizado. Divulgar e dar visibilidade às ações de extensão. AÇÕES PROPOSTAS Desenvolvimento de atividades que impliquem ações entre ensino, pesquisa, extensão e inovação objetivando a transferência de conhecimentos. Levantamento dos projetos existentes e fomento a projetos integrados. Diagnostico do desenvolvimento dos projetos e programas permanentes por departamento. Formalização pelos departamentos de ações de extensão junto à PROEX. Diagnóstico, adequação e ampliação de infraestrutura multiuso para abrigar ações de extensão. META DA AÇÃO 2015 2016 2017 2018 Crescimento anual de atividades em todos os departamentos. X X X X Levantamento anual. X X X X Diagnostico anual. X X X X 100% dos projetos formalizados. X X X X 1 diagnóstico e que 100% dos espaços sejam adequados. X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X Número de Ampliação da participação de Incremento anual do número de participantes da equipe docentes, discentes e servidores participantes em equipes de em atividade de técnicos administrativos em atividades de extensão por extensão por atividade de extensão. segmento. segmento. Número de programas Ampliação do numero de projetos Crescimento anual. e projetos. e programas de extensão Incentivo à inclusão de atividades Incremento anual no percentual de extensão no preenchimento do de docentes, discentes e Atividade de extensão currículo Lattes por docentes e servidores técnicos registrada no currículo discentes e servidores técnicos administrativos com atividades de administrativos extensão registrada no currículo. Criação de um mapa das Mapa elaborado. Mapa anual. atividades de extensão da UESC. Continua... 63 Continuação Revista publicada. Participação na programação. Consolidação da revista de extensão. Participação de atividades de extensão na programação da Rádio Educativa FM UESC. Indexar revista. Inserção de noticias e conteúdos de extensão na programação mensal. X X X X X QUADRO 11 - DIRETRIZ: POLÍTICA DE CAPTAÇÃO EXTERNA DE RECURSOS PARA A EXTENSÃO OBJETIVOS INDICADORES AÇÕES PROPOSTAS META DA AÇÃO Edital divulgado Divulgação de editais externos de fomento à extensão e estimulo à participação da comunidade acadêmica. Aumento anual de participação de editais divulgados com recurso externo. Divulgação de 100% dos editais identificados. Fomento ao estabelecimento de parcerias com Instituições públicas e privadas para a realização de projetos e programas. Incremento anual no número de parcerias. Captação externa de recursos. Parcerias realizadas 2015 2016 2017 2018 X X X X X X X X X X X X QUADRO 12 - DIRETRIZ: IMPLANTAÇÃO DE POLÍTICA DE FOMENTO À ARTE, CULTURA E ESPORTE OBJETIVOS Dinamizar as ações de fomento à arte, cultura e esporte na UESC. INDICADORES Calendário Festival AÇÕES PROPOSTAS Criação e divulgação de um calendário de atividades artística, culturais e esportivas na UESC. Criação de um festival universitário de arte e cultura no Campus. META DA AÇÃO 2015 2016 2017 2018 Divulgação anual X X X X Festival anual X X X X Continua... 64 Continuação Concurso Jogos internos Parcerias realizadas Dinamizar as ações de fomento à arte, cultura e esporte na UESC. Parcerias realizadas Realização de concurso literário para a comunidade acadêmica. Realização de jogos internos na UESC. Estabelecimento de parcerias para realizar atividades voltadas para a produção, preservação cultural e artística da comunidade regional. Estabelecimento de parcerias com setores das áreas de arte, cultura, esporte e lazer. 65 Concurso anual X X X X Jogos internos anuais X X X X Incremento anual X X X X Incremento anual X X X X 3.4 DIMENSÃO: ASSISTÊNCIA ESTUDANTIL Historicamente, a Universidade Estadual de Santa Cruz busca assegurar acesso mais democrático ao ensino de nível superior, e para isso buscou implementar políticas afirmativas que possam melhor contemplar as necessidades de sua zona de atuação. A política de assistência estudantil pautou-se nos princípios da inclusão social, da democracia e da qualidade acadêmica voltados para a formação integral dos discentes. A fim de atender a estes princípios que a norteiam, o Programa de Assistência Estudantil delineou as seguintes linhas estratégicas de ação: 1. Permanência: transporte, alimentação, moradia, saúde (física e mental), creche, condições para os portadores de necessidades educacionais especiais; 2. Desempenho acadêmico: bolsas (monitoria, pesquisa e extensão), estágios remunerados, ensino de línguas, inclusão digital, fomento à participação político-acadêmica, acompanhamento pedagógico; 3. Cultura, esporte e lazer. Algumas importantes decisões foram tomadas visando materializar a proposta de assistência estudantil, como: • Instituir a reserva de vagas no processo seletivo, ação condizente com a nova política de Assistência Estudantil que começava a ser implantada. • Criar a Assessoria de Assistência Estudantil (Assest), em 2008, com o objetivo de melhor acompanhar as ações afirmativas da Instituição, e articular ações que possibilitem o acesso, a permanência e conclusão de curso pelos estudantes de baixa renda matriculados na graduação. • Política de concessão de Bolsas Permanência: esta modalidade de bolsa destina-se à melhoria das condições de sobrevivência dos estudantes, a fim de assegurar sua permanência num curso de nível superior. 66 • Conceder a Bolsa Permanência para estudantes de graduação EaD, como, também, instituir o auxílio moradia, destinado aos discentes que tiveram que migrar de seu ambiente familiar, e que passaram a residir na Região por conta da realização do curso superior. • Disponibilizar refeições diárias no Restaurante Universitário, sendo que, do valor destas, R$1,00 (um real) é pago pelo discente e o restante é subsidiado pela UESC, prática que visa assegurar melhores condições alimentícias para os estudantes. • Feira das Profissões, aproximando a Universidade das escolas; • Programa “Bem-vindos à UESC”. • Posto de Saúde (atende comunidade universitária). Primeiro atendimento de urgências e emergências clínicas e traumáticas: Suporte de enfermagem até encaminhamento; Orientação e esclarecimento de dúvidas a grupos de riscos, como gestantes, hipertensos, diabéticos e outros; Aferição de pressão arterial e glicemia; divulgação de informes técnicos e campanhas nacionais (Ministério da Saúde) e escuta psicológica e avaliação psicopedagógica (agendada). • Atendimento educacional especializado a estudantes com necessidades educacionais especiais (Prograd). Atualmente, há acompanhamento de 5 estudantes nas deficiências de surdez total, paralisia cerebral, cegueira total, paralisia motora, deficiência física e dislexia. São oferecidos serviços de transcrição de trabalhos e avaliações, ledor, interprete de Libras, adaptação de material didático e orientação para locomoção (orientação e mobilidade) e mediação e acompanhamento pedagógico, acessibilidade tecnológica, desenvolvimento de técnicas para suprir necessidades de dificuldades de aprendizagem, leitura, escrita e expressão oral. • Solenidade de Formatura realizada pela Universidade, conforme Resolução Consepe n.º 122/2012. Além de todas essas medidas, há o incentivo à participação dos discentes em eventos científicos, como os encontros nos movimentos estudantis, apoiando não apenas o DCE, mas todos os Centros Acadêmicos da Instituição, inclusive com 67 recursos para a participação de alunos, não apenas em eventos nacionais, mas naqueles realizados no exterior. A adesão da UESC ao Sistema de Seleção Unificada (Sisu) reforça, ainda mais, o compromisso estabelecido com a assistência estudantil assumido pela Universidade Estadual de Santa Cruz. Para a assistência estudantil foram aprovadas quatro diretrizes: • Consolidação da política de democratização do acesso à universidade; • Implantação da política de acompanhamento de egressos dos cursos da UESC; • Consolidação da Política de Permanência; • Qualificação do desenvolvimento acadêmico. Para alcançar os objetivos citados, foram propostas as ações e metas constantes nos Quadros 13, 14,15 e16. 68 QUADRO 13 - DIRETRIZ: CONSOLIDAÇÃO DA POLÍTICA DE DEMOCRATIZAÇÃO DO ACESSO À UNIVERSIDADE OBJETIVOS INDICADORES Manter, acompanhar e avaliar a política de reserva de vagas. Estudos realizados Divulgar os cursos da Instituição para os estudantes do ensino médio. Eventos realizados AÇÕES PROPOSTAS Incentivar estudos sobre o sistema de reserva de vagas da UESC. Realizar anualmente a Feira de Profissões. Ampliar a realização das oficinas de Novos Talentos (projeto de extensão). META DA AÇÃO 2015 2016 2017 2018 Pelo menos um relatório por ano. X X X X Pelo menos um evento por ano. X X X X Pelo menos um relatório por ano. X X X X QUADRO 14 - DIRETRIZ: IMPLANTAÇÃO DA POLÍTICA DE ACOMPANHAMENTO DE EGRESSOS DOS CURSOS DA UESC OBJETIVOS INDICADORES Portal criado Cadastro atualizado Criar mecanismos de acompanhamento dos egressos dos cursos Associação reativada Evento realizado Eventos realizados AÇÕES PROPOSTAS META DA AÇÃO Criação do portal do egresso 100% dos cursos da institucional e com páginas para Instituição os cursos até 2015. Criar um cadastro de atualização dos dados dos egressos de cada 100% dos egressos curso no momento da conclusão. Incentivar a reativação da 1 associação em Associação dos Ex-alunos da funcionamento UESC. Criação da semana do egresso até 1 evento realizado 2018 (realização a cada 4 anos). Incorporar uma atividade para 1 evento por ano em dada egresso nas Semanas de cada curso Curso a partir de 2015. 69 2015 2016 2017 2018 X X X X X X X X QUADRO 15 - DIRETRIZ: CONSOLIDAÇÃO DA POLÍTICA DE PERMANÊNCIA OBJETIVOS Criar dispositivos que permitam fácil acesso às informações relacionadas ao Programa de Assistência Estudantil da UESC. INDICADORES Módulo criado Página criada Criar a Pró-reitoria de Assistência Estudantil. Consolidar e ampliar gradativamente o programa de subsídio alimentação no restaurante universitário. Consolidar programa de auxilio moradia. Consolidar programa de auxilio permanência. Realizar pesquisa e debate com a comunidade acadêmica sobre residência universitária. Pró-reitoria criada Programa consolidado e ampliado. Programa consolidado e ampliado. Programa consolidado e ampliado. Relatório elaborado. AÇÕES PROPOSTAS Qualificação do portal do aluno através da criação de módulos referentes à Assistência Estudantil a e outros aspectos relativos à vida acadêmica. Criação da página com informações referentes à Assistência estudantil. Criação da Pró-reitoria de assistência estudantil. Criação da comissão permanente de acompanhamento do programa de subsidio alimentação. Realização de acompanhamento do Programa de Auxilio Moradia. Acompanhamento do programa. Realização de pesquisa e posterior debate com a comunidade acadêmica. 70 META DA AÇÃO 2015 2016 2017 2018 1 módulo criado X 1 página criada e disponibilizada X 1 Pró-reitoria em funcionamento X 1 Relatório X 1 Relatório Anual X X X X 1 Relatório Anual X X X X 1 Relatório X QUADRO 16 - DIRETRIZ: QUALIFICAÇÃO DO DESENVOLVIMENTO ACADÊMICO OBJETIVOS Elaborar diagnóstico anual socioeconômico e cultural do discente ingressante. INDICADORES AÇÕES PROPOSTAS META DA AÇÃO 1 por ano Diagnóstico realizado Realizar diagnóstico anual (ASPLAN/PROGRAD/ASSEST) Dotar de espaço físico mobiliário e equipamento. 100 % das entidades (DCE, DA´s e CA´S). Consolidar o apoio às entidades estudantis da UESC. Consolidação do núcleo de apoio aos estudantes com necessidades especiais. Implantar o programa de apoio ao estudante com necessidades especiais e demandas psicossociais Programa implantado Implantar o programa de esporte universitário Programa implantado Implantação do programa de esporte universitário. Semana realizada Realização anual da semana cultural da UESC provendo a parceria entre ASSEST, PROEX, DCE, DA´s e CA´s. Promover anualmente a semana cultural da UESC X X X X X X X X X X X X X 1 Programa implantado. X X X X Pelo menos um evento por ano. X X X X 1 Programa implantado. Consolidar as ações de apoio à demanda psicossocial. 71 2015 2016 2017 2018 3.5 DIMENSÃO: QUALIDADE DE VIDA NO TRABALHO Qualidade de vida refere-se a um campo do saber que visa compreender as relações entre o trabalho e o processo saúde-doença. O fundamento de suas ações é a articulação multiprofissional, interdisciplinar e intersetoria (Adaptado do Ministério da Saúde, 2001). A saúde dos trabalhadores guarda estreita relação com as condições e circunstâncias de trabalho, sendo assim, é fundamental ofertar condições adequadas ao tipo de tarefa. Partindo desse pressuposto, buscou-se elaborar ações (Quadros 17, 18, 19 e 20) que visem contribuir para as melhores condições de trabalho do servidor da Instituição, destacando duas diretrizes: • Acolhimento. • Acessibilidade. • Condições de Trabalho. • Capacitação. 72 QUADRO 17 - DIRETRIZ: ACOLHIMENTO OBJETIVOS Sistematizar ações para acolhimento e inserção de novos docentes. Fomentar o sentimento de pertencimento à Instituição através da identidade visual institucional. INDICADORES AÇÕES PROPOSTAS META DA AÇÃO Programa de ambientação e acolhimento expandido. Ações de acolhimento e inserção aos novos docentes pela GERHU, Reitoria e Departamentos. 100% dos docentes acolhidos. Produtos disponibilizados. Consolidar o Programa de Demandas de Perícia Médica. Programa consolidado. Implantar o Programa de preparação para aposentadoria e assistência aos aposentados. Programa implantado. Desenvolvimento de produtos com a marca UESC. Divulgação do programa. Elaboração de Plano de Atenção ao Servidor em readaptação funcional. Provimento de infraestrutura física e de pessoal. Elaboração e execução de plano anual de atividades destinadas ao grupo em condições de aposentadoria em articulação com a SAEB; Fomento à criação da associação dos aposentados. 73 2015 2016 2017 2018 x x Produtos desenvolvidos. Atender a 100% da demanda de servidores. X Programa implantado. X QUADRO 18 - DIRETRIZ: ACESSIBILIDADE OBJETIVOS INDICADORES AÇÕES PROPOSTAS META DA AÇÃO Cumprir as normas e políticas de acessibilidade e de atendimento diferenciado para pessoas com necessidades especiais. Cumprimento das normas. Adequação de infraestrutura e mobiliário da Instituição. 2015 2016 2017 2018 X X X X Quadro 19 - CONDIÇÕES DE TRABALHO OBJETIVOS INDICADORES AÇÕES PROPOSTAS META DA AÇÃO Serviços divulgados Divulgação serviços oferecidos pelo Posto de saúde 100% dos serviços divulgados x Sinalização do local do posto Divulgação cursos de capacitação na área de saúde Realização campanhas de conscientização de profilaxia e prevenção Realização de parcerias com Secretarias de saúde do Estado e dos Municípios. Busca de financiamento externo para construção e equipamento; estabelecimento de parcerias para cessão de pessoal específico. Posto sinalizado x 100% divulgadas x Pelo menos 1 campanha x Sinalização implantada Cursos divulgados Ampliar a divulgação dos serviços do posto de saúde Campanhas realizadas Unidade implantada 2015 2016 x 2017 2018 x x 1 unidade x Continua ... 74 Continuação. Implantar creche para filhos de servidores e estudantes com faixa etária de 1 a 3 anos Creche implantada Centro de convivência funcionando Implantar Centro de convivência. Estabelecer parceria para oferecimento de serviços bancários, livraria e outros. Prever espaços das novas ampliações dos pavilhões para serviços diversos Implantar o programa de política de segurança, saúde e qualidade de vida na UESC. Definição do projeto e captação de recursos externos. Construção da creche universitária. Equipamentos para creche universitária. Profissionais para creche universitária. Definição de projetos. Captação de recursos. Implantar Centro de convivências: local para descanso, atividades artísticas e 1 centro implantado culturais. Projetos Complementares Primeira etapa do Centro de convivência. Segunda etapa do Centro de convivência. Serviços funcionando Espaços criados Programa implantado 1 creche x x x x x Espaços realocados Estudo de realocação de espaços Elaboração de projetos de ampliação prevendo espaços para serviços diversos Constituição de comissão envolvendo os diversos segmentos de trabalhadores para elaboração da Política Formalização e intensificação do programa de saúde e qualidade de vida na UESC Implantação do Programa de Segurança na UESC x Serviços funcionando x x 1 Programa implantado x x Continua ... 75 Continuação. Implantar o programa de política de segurança, saúde e qualidade de vida na UESC. Programa implantado Atendimento aos protocolos de segurança, garantindo kits de primeiros socorros, entre outros. Construção de passeio público e cobertura nas conexões entre pavilhões do campus x 1 Programa implantado Sistema de identificação de acesso ao Campus Fornecer um tratamento adequado para o lixo e o esgoto produzido na UESC Implantar plano de eficiência energética. Coleta de lixo e tratamento funcionado x Implantação de estação de tratamento 1 estação construída Implantação do sistema de coleta seletiva de resíduos sólidos Sistema de coleta implantado Elaboração de diagnóstico Diagnóstico elaborado Plano implantado Plano elaborado Elaboração de Plano. Projeto executado Execução do Plano. . 76 x x x x x x x X QUADRO 20 - CAPACITAÇÃO OBJETIVOS Criar uma agenda de palestras, oficinas e outras ações educativas que promovam espaços de reflexão, motivação, diálogo e habilidades interpessoais no trabalho e educação financeira. INDICADORES Agenda criada AÇÕES PROPOSTAS Intensificar uma agenda de treinamento para gestores Promover palestras, oficinas, ações que visem à reflexão, motivação, diálogo e habilidades interpessoais no trabalho. Promover ações de educação financeira para os servidores e estudantes 77 META DA AÇÃO Treinamento para gestores em prática 2015 2016 2017 2018 x x x x x x x x x x x x Pelo menos 2 por semestre 1 Programa de Educação financeira implementado 3.6 DIMENSÃO: GESTÃO O acelerado crescimento da UESC exige ações que visam à consolidação da autonomia institucional e acadêmica, além da melhoria de desempenhos das atividades administrativas. Assim, buscou-se assegurar os meios e recursos necessários à efetivação de ações significativas, ratificando o crescimento e o seu papel de destaque no desenvolvimento socioeconômico da sua Região de atuação. Neste contexto, a UESC delineou nove diretrizes prioritárias para gestão, destacando os objetivos e as metas: • Qualificação da infraestrutura às ações finalísticas (Quadro 21); • Ampliação e qualificação do corpo docente (Quadro 22); • Ampliação e qualificação do corpo técnico-administrativo (Quadro 23); • Dinamização das Atividades administrativas (Quadro 24); • Consolidação de órgãos suplementares: editora da UESC (Quadro 25); • Consolidação de órgãos suplementares: hospital veterinário (Quadro 26); • Consolidação da Inovação tecnológica na UESC (Quadro 27); • Consolidação de órgãos suplementares: atualização, expansão e otimização da estrutura de TI da UESC (Quadro 28); Promoção da internacionalização da Instituição (Quadro 29). 78 QUADRO 21 - DIRETRIZ: QUALIFICAÇÃO DA INFRAESTRUTURA PARA ÀS AÇÕES FINALÍSTICAS. OBJETIVOS Ampliar a Infraestrutura para Inovação e empreendedorismo na UESC. Reestruturar e modernizar os auditórios. Definir procedimento de atendimento emergencial no Setran. Reduzir o tempo de atendimento às necessidades de reforma e pequenas obras executadas pela Prefeitura do Campus. INDICADORES Espaço construído. Auditório reformado. AÇÕES PROPOSTAS META DA AÇÃO Construção de espaço para elaboração de Projeto de Inovação UESC e Empresa e Incubação de Base Tecnológica. Espaço construído em funcionamento. Reestruturação dos auditórios com a incorporação do sistema de tradução simultânea, mobiliário, qualidade acústica e acessibilidade. 201 201 2016 2017 5 8 X Auditório Jorge Amado reestruturado. X Auditório Paulo Souto reestruturado. X Pedidos não atendidos. Disponibilização de carros emergenciais. Redução de pedidos de solicitações não atendidas. X X X X Pedidos atendidos em tempo oportuno. Redução do tempo de atendimento às necessidades de reforma e pequenas obras executadas pela Prefeitura do Campus. Atendimento conforme cronograma estabelecido. X X X X 79 QUADRO 22 - DIRETRIZ: AMPLIAÇÃO E QUALIFICAÇÃO DO CORPO DOCENTE OBJETIVOS INDICADORES AÇÕES PROPOSTAS META DA AÇÃO Implantar, com apoio da PROGRAD, DCIE e CDRH, a política de formação didático-pedagógica para o corpo docente. Eventos realizados Formação didáticopedagógica do corpo docente. Por semestre Estudos realizados Quadro docente adequado Docentes incorporados Docentes promovidos Realização de estudos sobre encargos docentes considerando as atividades de ensino pesquisa e extensão; Adequação do quadro docente em razão do resultado de estudo; Incorporação de novos docentes; Atendimento às promoções docentes. Buscar adequar e ampliar o quadro docente para o atendimento das ações de ensino, pesquisa e extensão e a promoção docente. Atender à demanda de cargos de coordenação e secretaria de Colegiado dos cursos de graduação e Pós-Graduação. Consolidar o programa de apoio à capacitação de docentes. 2018 X X X X X X X X x X X X Um estudo X 100% adequado 100% incorporados 100% promovidos Número de cargos Solicitação de ampliação dos cargos. 100% dos coordenadores e secretários de colegiado com cargo. Número de titulados Ampliação da qualificação do corpo docente em todos os departamentos por meio da titulação – formação de doutorado. Qualificação de doutorado de no mínimo 40% em todos os departamentos. 80 2015 2016 2017 X X X X X X X X X Diagnóstico Afastamentos apoiados Levantamento Número de Dinter Diagnóstico institucional tendo por base o planejamento departamental de capacitação para subsidiar decisões acadêmicoadministrativas. Manutenção de política de afastamento para participação em Programas de Pósdoutoramento no Brasil ou no exterior. Levantamento de necessidade de realização de Dinter. Implementação de Dinter em áreas estratégicas fomento externo. Dois diagnósticos. X X Prioritariamente ter pelo menos um afastamento para pós-doutorado em cada um dos programas de PósGraduação Stricto sensu. X Um levantamento X Implementação de cursos Dinter com base no levantamento realizado e no planejamento dos departamentos. X X X X QUADRO 23 - DIRETRIZ: AMPLIAÇÃO E QUALIFICAÇÃO DO CORPO TÉCNICO ADMINISTRATIVO OBJETIVOS INDICADORES AÇÕES PROPOSTAS Realizar diagnóstico sobre demandas de corpo técnico-administrativo. Estudo realizado Realização de estudo sobre a demanda. Um estudo X X X X Ampliar e adequar o corpo técnico permanente ás demandas da Instituição. Autorização Governamental Negociação junto ao governo do Estado para autorização. Publicação em Diário Oficial. X X X X 81 META DA AÇÃO 2015 2016 2017 2018 Intensificar e divulgar o programa anual de capacitação de servidores levando em consideração competências e demandas. Publicação de edital Realização de concurso público. Nomeação de candidatos Admissão de técnicos qualificados para as atividades demandadas. Criação de espaço, no site institucional, para divulgação de cursos, grupo de instrutores internos e proposição de novos cursos; Intensificação do programa de Instrutoria Interna; Nomeação de comissão de Instrutoria interna; Alimentação do SCP com informações de carga horária de cursos realizados. Setores atendidos e servidores capacitados. Realização do processo seletivo. X X X X Posse. X X X X x x x X Página criada 5 novos instrutores por x ano Comissão nomeada x SCP alimentado x QUADRO 24 - DIRETRIZ: DINAMIZAÇÃO DAS ATIVIDADES ADMINISTRATIVAS OBJETIVOS Implantar o planejamento de compras para melhoria da gestão e redução de custo. INDICADORES AÇÕES PROPOSTAS Número de compras no novo processo. Concentrar processos de compra por grupo de itens. Adequação e implantação em parceria com a UDO de um novo módulo de compras. Adequação as exigências da legislação de licitação do Estado da Bahia. Melhoria do módulo de consulta para o usuário. Disponibilização de relatórios para auxiliar no processo decisório. Instalação de depósito dentro do Campus para operar de forma transitória com bens permanentes (adquiridos) e recolhidos para Novo modulo em funcionamento. Depósito 82 META DA AÇÃO 2015 2016 2017 2018 100% das compras X 100% das compras X Novo depósito x x X x Termo de referência. Ampliar espaço físico de estacionamento com área especifica para veiculo oficial. Estacionamento ampliado. Informatizar a tramitação de processos administrativos. Processo informatizado Processo informatizado Consolidar a cultura do planejamento na Instituição. Complexo Logístico Manuel Nabuco. Otimização das operações logísticas de material de consumo. Instrumentalização de termo de referências para as compras públicas buscando redução dos erros Termo de referência nas solicitações de compras. Acréscimo de Elaboração e execução de projeto junto a estacionamento: Prefeitura do Campus. mínimo de 50 veículos. Implantação de processo informatizado para 100% dos processos tramitação de processos administrativos. informatizados. Implantação de processo informatizado para 100% dos processos gestão de estagiários e contratos terceirizados. informatizados. Sistema implantado Implantação de Sistema Integrado de Gestão. QUADRO 25 - DIRETRIZ: CONSOLIDAÇÃO DE ÓRGÃOS SUPLEMENTARES: OBJETIVOS INDICADORES Publicações realizadas Ampliar a difusão do conhecimento pela editora. Participação X X X X X X X 01 sistema. x EDITORA DA UESC AÇÕES PROPOSTAS META DA AÇÃO Publicação do conhecimento produzido em diferentes formatos e Acréscimo de 5% ao suportes. ano Participação em eventos e articulação com ABEU e outras editoras universitárias. 83 Participação anual 2015 2016 2017 2018 X X X X X X X X Eventos realizados Realização da Feira do Livro e outros eventos. Uma feira e no mínimo um evento ao ano. X X X X QUADRO 26 - DIRETRIZ: CONSOLIDAÇÃO DE ÓRGÃOS SUPLEMENTARES:HOSPITAL VETERINÁRIO OBJETIVOS Realizar estudo para identificação de alternativas para o pleno funcionamento do Hospital Veterinário. Concluir o projeto de construção do Hospital Veterinário. Otimizar a logística do Hospital Veterinário. INDICADORES Estudo realizado Cronograma de execução Obras realizadas AÇÕES PROPOSTAS Realização de estudo para identificação de forma de provimento de pessoal adequado, cobrança de taxas e execução de despesas. Construção do pavilhão administrativo com gabinetes para professores. Construção do pavilhão de reprodução animal. Adequação da estrutura para instalação do centro cirúrgico de grandes animais. Construção de lanchonete e sala do centro acadêmico. Construção de sala para estoque de alimentos e almoxarifado. Instalação de forno crematório no setor de patologia animal. Construção de via de acesso ligando o Hospital Veterinário ao prédio da Patologia. 84 META DA AÇÃO Um estudo 2015 2016 2017 2018 x Obras concluídas X Obras concluídas X Obras concluídas X Obras concluídas X Obras concluídas Forno em funcionamento Pleno funcionamento do setor de patologia para pequenos e grandes animais X X X QUADRO 27 - DIRETRIZ: CONSOLIDAÇÃO DA INOVAÇÃO TECNOLÓGICA NA UESC OBJETIVOS Consolidar a política de inovação tecnológica na UESC. INDICADORES AÇÕES PROPOSTAS Eventos e disciplina. Promoção da cultura referente à inovação na UESC. Convênio ou contrato com empresas. Consolidação e diversificação das ações de Transferência de Tecnologia da UESC para a sociedade. Empresas incubadas. No mínimo um evento ao ano e uma disciplina por ano. 4 convênios ou contratos com empresas. 2015 2016 2017 2018 X X X X X x - incubadoras. Divulgação das competências existentes na UESC. Mapeamento de competências. Participação em redes. META DA AÇÃO Inserção da UESC em redes de cooperação em PI, TT e Inovação. 85 Mapeamento de competência divulgado. Participar de pelo menos uma rede. x X x x x X x x QUADRO 28 - DIRETRIZ: CONSOLIDAÇÃO DE ÓRGÃOS SUPLEMENTARES: ATUALIZAÇÃO, EXPANSÃO E OTIMIZAÇÃO DA ESTRUTURA DE TI DA UESC OBJETIVOS INDICADORES AÇÕES PROPOSTAS META DA AÇÃO 2015 2016 2017 2018 Demanda atendida Atendimento eficiente às demandas de equipamentos e serviços de manutenção e de rede na Instituição (2015 a 2018). 100% X X X X X X X X X X X X SCP funcionando Consolidar a política de TI na UESC. Rede de dados ampliada e reestruturada Comitê de usuários instituído Desenvolvimento, atualização e manutenção dos módulos do Sistema Controle de Processos – SCP. Ampliação e reestruturação da rede de dados. Instituição do comitê de usuários (2015). 86 100% 100% das unidades com acesso à rede. 1 comitê X QUADRO 29 - DIRETRIZ: PROMOÇÃO DA INTERNACIONALIZAÇÃO DA INSTITUIÇÃO OBJETIVOS Ampliar os indicadores de internacionalização da UESC. INDICADORES AÇÕES PROPOSTAS META DA AÇÃO Realização de eventos Sensibilização da comunidade universitária da UESC para a internacionalização. Pelo menos um evento ao ano. X X X x Participação em missão; Preparação de mídia; Página multilíngue. Divulgação dos potenciais de cooperação educacional e científica da UESC. - Pelo menos uma por ano - uma mídia - e pelo menos a página da ARInt. X X X x Convênios existentes Efetivação de ações de cooperação que promovam a formação em um contexto de alta qualidade e troca de experiências e conhecimentos. Ampliação de pelo menos dois convênios ao ano. X X X x - Pelo menos um curso em cada língua: inglês, espanhol e francês Cursos ofertados; Oferta de oportunidade para aquisição e - Pelo menos uma Disciplinas ministradas uso de segunda língua, prioritariamente disciplina ministrada em línguas estrangeiras o inglês, espanhol e francês, e oferta de em língua na Pós-Graduação. português como língua estrangeira. estrangeira, preferencialmente em inglês, em cada programa. Equipe ampliada Acréscimo de um funcionário. Ampliação de equipe e estrutura física Acréscimo de 50% da ARInt. -Estrutura física da estrutura física ampliada existente. 87 2015 2016 2017 2018 x X X 4 PERFIL DO CORPO DOCENTE A Universidade Estadual de Santa Cruz, por meio da realização de diversos concursos públicos, ampliou de modo significativo o número de docentes, a fim de atender à demanda proveniente do seu crescimento. Buscou-se, por meio das novas contratações, atender não apenas ao Ensino – foco central de uma IES, – mas suprir as necessidades da Pesquisa e da Extensão. Nos últimos anos priorizou-se a abertura de editais exigindo a titulação de mestres e doutores, buscando-se assim a elevação não apenas quantitativa do quadro docente, mas, sobretudo, um ganho qualitativo para a Instituição e para seus discentes. A composição atual do quadro docente e o nível de formação acadêmica encontram-se explicitados no GRÁFICO 7. GRÁFICO 7 – EVOLUÇÃO NO QUADRO DOCENTE DA UESC CONFORME A TITULAÇÃO, NO PERÍODO DE 2009 A 2014 244 332 299 325 386 328 347 402 319 445 304 274 113 46 2009 98 88 18 2010 12 2011 Fonte: GERHU, UESC, 2014. Legenda: Graduação Especialização 88 12 2012 Mestrado 91 Doutorado 77 65 12 2013 12 2014 O GRÁFICO 8 demonstra a composição dos docentes conforme a classe. GRÁFICO 8 – EVOLUÇÃO NO QUADRO DOCENTE DA UESC CONFORME A CLASSE, NO PERÍODO DE 2005 A 2014 32 36 2 44 152 34 30 16 81 34 22 31 75 35 11 43 27 9 48 23 12 48 88 90 107 166 197 211 205 230 334 339 336 334 304 102 79 73 70 70 69 2009 2010 2011 2012 2013 2014 367 Fonte: GERHU, UESC, 2014. Legenda Visitante Assistente Adjunto 92 Titular Pleno Substituto Auxiliar A UESC, para cumprir a sua missão e atingir os objetivos a que se propõe, está alicerçada em uma estrutura orgânico-administrativa composta pelos órgãos da administração superior, administração setorial, de apoio administrativo e órgãos suplementares, em conformidade com o Artigo 4o do seu Estatuto. 5.1 ÓRGÃOS COLEGIADOS SUPERIORES/ ÓRGÃOS DA ADMINISTRAÇÃO SUPERIOR A administração superior da Universidade é exercida pelos órgãos: Conselho Universitário (Consu), Conselho Superior de Ensino, Pesquisa e Extensão (Consepe), Conselho Administrativo (Consad) e a Reitoria. 5.1.1 Conselho Universitário (Consu) O Conselho Universitário é a instância suprema de deliberação coletiva, normatização e consulta da Universidade, cabendo-lhe formular a política universitária, definir as práticas gerais da área acadêmica e administrativa e funcionar como instância revisadora, em grau de recurso, das deliberações relativas ao âmbito da sua competência. O Regimento Interno do Consu está regulamentado pela Resolução n.º 10/2007, conforme consta no seu anexo único, aprovada em reunião ordinária do próprio Conselho, em 11 de julho de 2007. O Consu exerce suas funções e atribuições com base e fundamento nas disposições constitucionais, na legislação ordinária, estatutária e regimental, de forma a garantir a autonomia didático-científica, administrativa, de gestão financeira e patrimonial e assegurar a indissociabilidade entre o ensino, a Pesquisa e a Extensão. 5.1.2 Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão (Consepe) O Conselho Superior de Ensino, Pesquisa e Extensão é órgão com atribuições consultivas, deliberativas e superiores, compete a ele definir a organização e o funcionamento da área acadêmica nos aspectos técnicos, didático-pedagógicos e 95 científicos, com funções indissociáveis nas áreas de ensino, pesquisa e extensão, em conjunto com os órgãos da administração superior e setorial da universidade. O ANEXO ÚNICO da Resolução Consepe n.º 54/2007, de 24 de maio de 2007, regulamenta o funcionamento geral do Consepe. 5.1.3 Conselho de Administração (Consad) O Conselho de Administração é o órgão colegiado de administração e fiscalização econômico-financeira da Universidade, incumbido de assegurar e regular o funcionamento da entidade. O Consad é composto pelo Secretário de Educação do Governo do Estado da Bahia; o Reitor; o Vice-Reitor; um representante da Secretaria de Planejamento, Ciência e Tecnologia; um representante da Secretaria da Administração; um representante da Procuradoria Geral do Estado; um representante da Associação de Servidores; um representante do corpo discente; 8 (oito) representantes dos docentes da Universidade; 8 (oito) docentes de livre escolha do Governador do Estado da Bahia; um representante da Comunidade Regional; o Presidente da Central Nacional dos Produtores de Cacau (CNPC); o Diretor Geral da Comissão Executiva do Plano da Lavoura Cacaueira (Ceplac); um membro indicado pela família doadora do terreno em que se edificaram as instalações da Universidade, tendo sua composição definida pela Lei Estadual n.º 7.176, de 10 de setembro de 1997. 5.1.4 Reitoria É o órgão executivo máximo da administração superior da Universidade, responsável pelo planejamento, coordenação, supervisão, avaliação e controle da Universidade, em consonância com as deliberações emanadas dos órgãos colegiados superiores, na busca dos elementos necessários ao desenvolvimento da tríplice função de ensinar, pesquisar e promover a extensão universitária em todos os níveis da administração setorial. 96 CONSELHO UNIVERSITÁRIO CONSELHO SUPERIOR DE ENSINO, PESQUISA E EXTENSÃO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO REITORIA VICE-REITORIA Assessoria de Planejamento Gabinete da Reitoria Diretoria de Orçamento ÓRGÃOS DE APOIO ÓRGÃOS SUPLEMENTARES Assessoria de Assistência Estudantil Assessoria Acadêmica ADMINISTRATIVO Biblioteca Central Procuradoria Jurídica SECREGE Assessoria de Comunicação Assessoria de Relações Prefeitura do Campus Institucionais Unidade de Desenvolvimento Gráfica Universitária Organizacional Hospital Veterinário Editora da UESC Centro de Documentação Secretaria de Registro de Diplomas TV Universitária PRÓ-REITORIA DE ADMINISTRAÇÃO PRÓ-REITORIA DE PESQUISA E PÓS- PRÓ-REITORIA DE EXTENSÃO PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO Ã Gerência Financeira Gerência Acadêmica Contabilidade Gerência de Extensão Subgerência Acadêmica Execução Orçamentária Coordenação de Integração Orientação Gerência de Laboratórios Gerência Administrativa Subgerência de Patrimônio Subgerência de Pesquisa Subgerência de Extensão Gerência de Seleção e Tesouraria Gerência de Pesquisa Gerência de Pós-Graduação Comunitária Subgerência de PósGraduação Gerência de Programas Subgerência de Serviços Auxiliares Coordenação de Estágio, Subgerência de Materiais Gerência de Recursos Subgerência de Pessoal Coordenação de DEPARTAMENTOS Administração e Ciências Ciências Agrárias e Ciências Biológicas Ciências da Educação Ciências da Saúde Ciências Econômicas Ambientais Ciências Exatas e Ciências Jurídicas Filosofia e Ciências Humanas Letras e Artes Tecnológicas COLEGIADOS DOS CURSOS DE GRADUAÇÃO Ciências Biológicas Ciências Contábeis Ciência da Computação Comunicação Social Direito Educação Física Enfermagem Geografia História Letras Matemática Medicina Veterinária Pedagogia Química Administração Agronomia Biomedicina Ciências Econômicas Ciências Sociais Filosofia Física Medicina Engenharia da Produção e Engenharia Elétrica Engenharia Civil Engenharia Mecânica Línguas Estrangeiras Aplicadas às Negociações Internacionais Engenharia Química Biologia EAD COLEGIADOS DOS CURSOS DE PÓS-GRADUAÇÃO Doutorado em Genética e Doutorado em Desenvolvimento Doutorado em Ecologia e Doutorado em Biologia e Biotecnologia de Doutorado em Biologia Molecular Regional e Meio Ambiente Conservação da Biodiversidade Microorganismos Ciência Animal Mestrado em Desenvolvimento Regional e Mestrado em Ecologia e Mestrado em Biologia e Biotecnologia de Meio Ambiente Conservação da Biodiversidade Microorganismos Mestrado em Genética e Biologia Molecular Mestrado em Produção Vegetal Mestrado em Sistemas Aquáticos Mestrado em Letras: Linguagens e Tropicais Representações Mestrado em Educação Matemática Mestrado em Formação de Professores da Educação Básica Mestrado profissional em Letras Mestrado Profissional em Matemática em Mestrado em Física Mestrado em Zoologia Mestrado de Educação em Ciências Mestrado em Ciência Animal Mestrado em Botânica Mestrado em Química FIGURA 8 – ESTRUTURA ORGANIZACIONAL DA UESC Fonte: ASPLAN, UESC 2014 97 Mestrado em Ciência, inovação e Modelagem de Materiais Mestrado em Economia Regional e Políticas Públicas Mestrado em Modelagem Computacional em Ciência e Tecnologia Rede Nacional Doutorado em Produção Vegetal Mestrado Profissional em Ensino de Física 5.2 ÓRGÃOS DA ADMINISTRAÇÃO SETORIAL A administração setorial é exercida pelos seguintes órgãos, previstos no estatuto da Universidade: os Departamentos e os Colegiados de Curso. 5.2.1 Departamentos Os departamentos são a base da estrutura binária da UESC e, conforme regulamentado na Resolução Consu 06/2007, para todos os efeitos de organização administrativa e didático-científica, a estrutura é composta pelo corpo docente nele lotado e compreende as disciplinas, módulos interdisciplinares, áreas de conhecimento ou campos do saber afins a ele vinculados. A UESC possui dez departamentos: Departamento de Ciências Agrárias e Ambientais (DCAA), Departamento de Administração e Ciências Contábeis (DCAC), Departamento de Ciências Biológicas (DCB), Departamento de Ciências Econômicas (DCEC), Departamento de Ciências Exatas e Tecnológicas (DCET), Departamento de Ciências da Educação (DCIE), Departamento de Ciências da Saúde (DCS), Departamento de Ciências Jurídicas (DCIJUR), Departamento de Filosofia e Ciências Humanas (DFCH), Departamento de Letras e Artes (DLA). 5.2.2 Colegiados de Graduação O Colegiado de Curso é o órgão da administração setorial responsável pela coordenação didático-pedagógica de cada curso. Conforme o Regimento Geral da Universidade Estadual de Santa (UESC), os colegiados dos cursos de graduação terão seus cursos constituídos/estruturados em disciplinas, e o Colegiado será composto por docentes em exercício, representando cada uma das matérias ou disciplinas, eleitos pelos respectivos Departamentos e representação estudantil, no total de 1/5 calculado sobre o total dos demais membros. 98 O Colegiado de Curso é dirigido por um Coordenador e, em suas ausências e impedimentos, por um Vice-Coordenador, eleitos pela Plenária do Colegiado e nomeados pelo Reitor, para mandato de dois anos, permitida uma recondução por igual período. Nas ausências e impedimentos do Coordenador e do Vice-Coordenador, a substituição caberá ao professor mais antigo do Colegiado. As atribuições do cargo são fixadas no Regimento Interno do órgão, em conformidade com o disposto no Estatuto da UESC. Assim, compete ao colegiado de curso: elaborar o projeto pedagógico do curso; planejar, acompanhar e avaliar a implementação do projeto pedagógico do curso; avaliar e coordenar as atividades didático-pedagógicas do curso, dentre outras ações. Cabe ressaltar que os cursos que oferecem as modalidades bacharelado e licenciatura terão apenas um colegiado, responsável pelos encaminhamentos didático-pedagógicos dos mesmos. Assim, conclui-se que o número de colegiados não é coincidente com o número de cursos de graduação oferecidos pela IES. Ressaltamos ainda a importância deste órgão na administração acadêmica, pois a ele cabe, pela proximidade física no cotidiano dos discentes e responsabilidade pedagógica, a condução não apenas didática, mas a manutenção da qualidade de educação ofertada aos mesmos, individualizando cada curso de graduação, ou seja, cada profissional em formação, cumprindo, assim, sua principal “missão”. Desta forma, a UESC possui 33 colegiados, que coordenam os 33 cursos de graduação, distribuídos em 11 licenciaturas e 22 bacharelados. Na modalidade licenciatura, foram ofertados em 2014, os seguintes cursos: Ciências Biológicas, Ciências Sociais, Educação Física, Filosofia, Física, Geografia, História, Letras Matemática, Pedagogia e Química. Na modalidade bacharelado, em 2014, a UESC ofereceu os seguintes cursos de graduação: Administração, Agronomia, Biomedicina, Ciência da Computação, Ciências Biológicas, Ciências Contábeis, Ciências Econômicas, Comunicação Social, Direito, Enfermagem, Engenharia Civil, Engenharia de Produção, Engenharia Elétrica, Engenharia Mecânica, Engenharia Química, Física, Geografia, Línguas Estrangeiras Aplicadas às Negociações Internacionais, Matemática, Medicina, Medicina Veterinária e Química. 99 5.3 ÓRGÃOS DE APOIO ADMINISTRATIVO O Regimento da UESC, em seu Art. 5º, § 3º, define como sendo órgãos de apoio administrativo: Assessoria de Comunicação (Ascom); Editora da UESC (Editus); Secretaria de Registro de Diplomas (Sedoc); Procuradoria Jurídica (Projur) e Unidade de Desenvolvimento Organizacional (UDO). 5.3.1 Ascom A Assessoria de Comunicação (Ascom) atua como uma agência de notícias para divulgação interna e externa dos diversos setores da Universidade, com o objetivo de dar visibilidade aos programas, projetos, pesquisas e outras ações de interesse social realizadas pela comunidade acadêmica. Para cumprir esse objetivo, executa atividades de editoração, jornalismo, propaganda, fotografias, design gráfico, entre outras tarefas específicas da comunicação social. Tem como missão/objetivo desenvolver as suas atividades em duas vertentes, uma propondo à imprensa pautas sobre a UESC, e a outra, atendendo às demandas de jornalistas e seus veículos. Para o sucesso desse trabalho, faz-se imprescindível o relacionamento constante com a mídia e, internamente, com os setores da Universidade: Reitoria, Pró-Reitorias, Departamentos, Colegiados, Núcleos, professores, pesquisadores, funcionários e estudantes. 5.3.2 Editus A Editora da UESC (Editus) foi criada em 1996, dando início à atividade editorial na Universidade. Em 1998, o redimensionamento do parque gráfico da Imprensa Universitária impulsionou a produção da Editora. Em 1999, o setor de distribuição da Editus passou a contar com uma livraria, no intuito de ampliar a visibilidade e incrementar as vendas. 100 A Editus integra a Associação Brasileira de Editoras Universitárias (Abeu) e, por isso, faz parte do Programa Interuniversitário de Distribuição de Livros. Dessa forma seus títulos são vendidos nas unidades das outras, mais de cem, editoras associadas, bem como a Livraria da Editus também comercializa a produção das Instituições parceiras. A estrutura regimental da Editora da UESC é formada por um conselho editorial, composto pelo Vice-Reitor, por representantes departamentais e dois integrantes da Editus, sendo a diretora da Editora a presidente do Conselho. As publicações se enquadram em linhas editoriais de valor acadêmico, dando suporte às ações de ensino, pesquisa e extensão, e ainda buscam promover obras de caráter artístico-cultural. Além da editoração de livros, a Editus se dedica à publicação de periódicos e materiais de interesse institucional. Desde o final de 2012, a equipe da Editora vem se empenhando para implantar na UESC, de maneira sistematizada, a produção de revistas eletrônicas com o uso do Sistema Eletrônico de Editoração de Revistas (Seer), um software oferecido gratuitamente pelo Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia (Ibct). Os livros da Editora da UESC são enviados para feiras internacionais, como a Feira do Livro de Buenos Aires, a Feira do Livro de Bogotá e a Feira do Livro de Frankfurt, além da Bienal Nacional do Livro, e para diversas feiras regionais e eventos de interesse da Universidade. 5.3.3 Secretaria de Registro de Diplomas A Secretaria de Registro de Diplomas (Sedoc) foi criada em fevereiro de 2001, período este em que a UESC começou a registrar diplomas. Foram englobados, nesta Secretaria, serviços anteriores prestados pelo Sedoc (Setor de Documentação), que são a confecção de históricos escolares, atestados e certidões dos alunos regulares, diplomas de graduação, de especialização, de mestrado e de doutorado, bem como a expedição de guias de transferência de alunos para outras Instituições de ensino superior. Em 2008, esta Secretaria iniciou o registro de diplomas de Instituições não universitárias. No ano de 2010 a UESC começou o processo de 101 revalidação de diplomas, e cabe à Secretaria de Registro de Diplomas, após conclusão da revalidação, apostilar em livro próprio todo o processo. 5.3.4 Procuradoria Jurídica A Procuradoria Jurídica (Projur) é órgão integrante da Reitoria da Universidade, e conforme regulamento o Art. 35 do Regimento Geral da UESC, compete-lhe proceder a representação da Instituição em Juízo e realizar consultoria jurídica nos processos internos de interesse da UESC, visando à observância da legalidade dos procedimentos e atos administrativos. 5.3.5 Unidade de Desenvolvimento Organizacional (UDO) A Unidade de Desenvolvimento Organizacional (UDO) objetiva, por meio de suas atividades, planejar, implementar, gerenciar e manter sempre atualizado o parque de informática da Universidade Estadual de Santa Cruz, utilizando tecnologias que viabilizam o desenvolvimento das atividades relacionadas ao ensino, à pesquisa e extensão. Dentre as suas atividades, assessora as áreas administrativa e acadêmica nos assuntos relacionados à tecnologia da informação (TI) e opera em um parque de informática composto por 2565 microcomputadores, 902 impressoras e 841 notebooks. A UDO atua nas áreas de manutenção de equipamentos, redes de computadores, desenvolvimento de sistemas, web e novas tecnologias. Desde agosto de 2008, o provedor do link de internet desta Universidade é a Rede Nacional de Pesquisa (RNP), cujo POP, na Bahia, é a Universidade Federal da Bahia (UFBA), que disponibiliza para a UESC um link de 100 Mbps. Todo o parque de informática, do Campus Soane Nazaré de Andrade, está interligado em rede, com acesso aos sistemas administrativos e à internet. Os setores da Administração estão ligados, também, à intranet do Governo do Estado da Bahia. A UESC possui um anexo, localizado no município de Itabuna, que é interligado ao Campus, tornando possível o acesso aos sistemas administrativos e à internet. 102 5.4 ÓRGÃOS SUPLEMENTARES O Regimento da UESC, em seu Art. 5º, § 4º, define como sendo órgãos suplementares: Biblioteca Central; Secretaria Geral de Cursos (Secrege); Prefeitura do Campus; Gráfica Universitária; Hospital Veterinário; Centro de Documentação e Memória (Cedoc) e TV Universitária. 5.4.1 Biblioteca A Biblioteca Central da UESC é definida no Regimento da mencionada Instituição, em seu art. 5º, parágrafo § 4º, inciso I, como órgão suplementar. Fundada em 20 de julho de 1975, o setor possui em seu acervo obras de todas as áreas do conhecimento, com a finalidade de dar suporte à missão institucional. Seu número de inscrição, junto ao Ministério da Educação (Mec) é o de 9006. Durante mais de duas décadas (1975-1998), a Biblioteca teve suas instalações sediadas no Pavilhão Adonias Filho. Posteriormente, em abril de 1998, a sede passou a ser em prédio próprio, ocupando uma área de 1.830m2 no Centro de Cultura e Arte Governador Paulo Souto, Campus Soane Nazaré de Andrade. O setor sempre busca atuar com presteza para cumprir com seus objetivos. A incessante necessidade de informação, por parte dos usuários, assim como o desenvolvimento tecnológico vivenciado nas últimas décadas, fazem com que o setor procure sempre se modernizar. A Biblioteca busca, ininterruptamente, manter seu acervo organizado e atualizado, para que possa atender adequadamente àqueles que fazem parte da comunidade acadêmica, ou ainda, o público externo. Para tanto, lança mão de recursos tecnológicos que venham a contribuir para um melhor atendimento das demandas de estudantes, professores e servidores técnico-administrativo. Exemplo disso é possibilidade de acesso a 103 serviços via internet, através do seguinte link: http://www.biblioteca.UESC.br/pergamum/biblioteca/index. php. De maneira geral, a Biblioteca visa oferecer serviços de informação científica, tecnológica em consonância com as necessidades dos usuários, atuando no apoio às atividades de ensino, pesquisa e extensão. A Biblioteca Central é, atualmente composta por 07 (sete) seções, a saber: Aquisição, Processos Técnicos, Referência, Periódicos, Multimeios, Circulação e Processamento de Dados, todas coordenadas pela Diretoria do setor, cada uma delas com funções e atribuições diferentes. 5.4.3 Prefeitura A Prefeitura do Campus, órgão suplementar desta Instituição, é responsável pela manutenção da infraestrutura física e pelo acompanhamento das obras e reformas da Instituição. 5.4.4 Imprensa Universitária A Imprensa Universitária é uma unidade vinculada à Reitoria na forma de órgão suplementar. Fica localizada no município de Itabuna e seu objetivo é atender às solicitações de todas as unidades componentes da UESC, constituindo-se como setor responsável pela execução de serviços gráficos de natureza administrativa, acadêmica, promocional e literária, assim como pelos serviços reprográficos da Universidade. A produção gráfica é obtida como resposta à demanda de todos os setores da UESC, sendo composta pelos seguintes tipos de impressos: folders, cartazes, certificados, crachás, blocos de papel, convites, formulários, jornais, impressos em geral, livretos, livros, pôsteres, etiquetas, adesivos, pastas para eventos, publicação de CD/DVD, cartões de visita, apostilas, cupons, ingressos, panfletos e marcadores de livros, entre outros. Observou-se, no período em apreço, a diminuição dos custos por unidade e a ausência de terceirizações de impressos. Estes fatos têm relação direta com os investimentos aplicados em novas tecnologias e a incorporação de novas máquinas com vistas ao atendimento da demanda acadêmica. 104 Vale salientar a prontidão e a rapidez crescentes na entrega dos serviços solicitados, como, também, a parceria estratégica com a comunicação social da UESC, refletida na relação específica entre a Imprensa Universitária, a Editus e a Ascom. A Imprensa Universitária busca, incessantemente, colaborar com a consolidação da Universidade como centro gerador e difusor do conhecimento em todo o País e além de nossas fronteiras, com a produção dos livros publicados pela UESC, que circulam mundo afora, contribuindo também com a apresentação das pesquisas elaboradas na Instituição por meio da confecção de painéis para os congressos nacionais e internacionais, da produção do material promocional dos eventos acadêmicos, da publicação de CDs e DVDs e no atendimento dos formulários administrativos da UESC, entre outras peças. Podemos atribuir a possibilidade de produção de uma demanda tão expressiva à gestão empreendida pela administração superior que, num esforço hercúleo e de sensibilidade, reconhecendo a importância dos serviços prestados pelo setor diante da demanda da UESC, vem promovendo grandes investimentos, que se traduzem em qualidade, eficiência e eficácia no atendimento das expectativas da comunidade acadêmica no que se refere às atribuições da Imprensa Universitária. Neste sentido, o setor foi contemplado no último quadriênio, com novas instalações físicas e vultosos equipamentos, que disponibilizaram melhores condições para o desenvolvimento das tarefas, melhorando o espaço físico, aumentando a produtividade e a qualidade de vida dos servidores desta unidade. Desta maneira, a Imprensa Universitária considera estar contribuindo, juntamente com a Editus, Ascom, Proex, Rádio e TV Universitária, para tornar possível, cada vez mais, a ligação entre o conhecimento elaborado na Instituição e a sociedade. 5.4.5 Hospital Veterinário O Hospital Veterinário é um órgão suplementar da Universidade Estadual de Santa Cruz e essencial para as atividades de ensino, pesquisa e extensão para o curso de Medicina Veterinária (Artigo 1º do Regimento Interno 105 do Hospital Veterinário aprovado pelo Conselho Universitário pela Resolução n.º 25/2007, em 17 de dezembro de 2007). No ensino, serve de base para o desenvolvimento das disciplinas das áreas de clínica médica e cirúrgica de pequenos e grandes animais, anestesiologia veterinária, patologia clínica veterinária, anatomia patológica veterinária, reprodução animal, além de possuir laboratórios de parasitologia, toxicologia, microbiologia e genética que também são utilizados para as aulas da graduação e Pós-Graduação. Durante as aulas, os alunos acompanham os professores das disciplinas no atendimento e na realização dos mais diversos tipos de procedimentos e exames diagnósticos veterinários e, dessa forma, aprendem, na prática, a teoria adquirida em sala de aula. O Hospital Veterinário da UESC dispõe de infraestrutura e equipamentos permanentes necessários à realização de diversas atividades de ensino, pesquisa e extensão. A sua rotina de atendimento oportuniza, aos discentes da UESC, a realização de estágios obrigatórios e não obrigatórios. 5.4.6 Cedoc O Centro de Documentação e Memória Regional (Cedoc/UESC) possui sede no Campus Soane Nazaré de Andrade, com uma extensão na cidade de Porto Seguro (Cedoc/Costa do Descobrimento), órgão pertencente à Universidade Estadual de Santa Cruz. O Cedoc foi resultado das transformações ocorridas em três dimensões: a adoção do novo currículo do curso de História, visando à formação do professor pesquisador; a crise econômica da lavoura cacaueira, que levou a uma análise mais profunda da identidade regional, e o processo de consolidação da Universidade Estadual de Santa Cruz. A criação do Cedoc ocorreu visando suprir a carência regional de um espaço próprio, de preservação de documentos produzidos nas áreas do público e do privado. Diante desse objetivo, foram sendo criadas ações, projetos de extensão e de pesquisa, que realimentam continuamente três eixos principais: Preservar – primeiro grande eixo do programa, que busca incentivar os municípios da área de influência da Universidade a constituírem e manterem seus arquivos e museus, assim como a iniciativa privada; O segundo eixo tem 106 como objetivo pesquisar e divulgar o patrimônio histórico e cultural do sul da Bahia; Fazer – O terceiro e último eixo visa produzir conhecimento materializado mediante publicações, como os Cadernos do Cedoc, que se encontram na 11ª edição, cujo conteúdo é a reunião de uma seleção de monografias de graduação do curso de História. 5.4.7 TV UESC A TV UESC começou a funcionar em 2004, a partir de uma solicitação da Pró-Reitoria de Extensão Universitária, quando foi aprovada como projeto de Extensão pelo Conselho Superior de Ensino, Pesquisa e Extensão (Consepe) da Universidade Estadual de Santa Cruz (UESC). A proposta foi criar uma TV com o objetivo de servir ao fluxo de informações dentro da Universidade e contribuir para o diálogo entre docentes, discentes, servidores e a comunidade regional, buscando atender suas demandas de conhecimento e informação, numa abordagem convergente, que priorizasse o intercâmbio de mensagens com paridade e democracia. A TV UESC tem características bem peculiares; primeiro é um espaço em que os alunos do curso de Comunicação têm grande liberdade de inovar, recriar os formatos e brincar com os gêneros de programa. O intuito dos coordenadores é formar cidadãos capacitados de forma crítica e criativa. Acredita-se na construção de uma linguagem discursivo-televisual que, dentro da proposta educativa, possibilite pensar num projeto que contemple as expectativas de seu público, o receptor educando, que é, ao mesmo tempo, criador de linguagens e reflexões, formador de opinião e agente de seu conhecimento. Atualmente, a TV UESC constitui-se como espaço para a experimentação de linguagens audiovisuais, pesquisando novos formatos. Além disso, serve como espaço para a inserção dos alunos no mercado de trabalho, propiciando aos que participam do projeto, como bolsistas, vivenciar as rotinas de produção de televisão. Através da TV UESC tem-se a produção e a exibição de interprogramas e/ou reportagens específicas sobre pesquisas 107 científicas, produção acadêmica e programas de extensão da própria Universidade. Vale ressaltar que todo o material audiovisual da TV UESC é produzido por estudantes do curso de Comunicação Social que atuam nas diversas atividades de produção, reportagem e edição dos materiais. Por fim, a TV UESC funciona principalmente por meio de um canal no Youtube e hoje aguarda a conclusão do processo de cabeamento para exibição em circuito fechado dentro do Campus da UESC. 5.4.8 OUVIDORIA A Ouvidoria da Universidade Estadual de Santa Cruz é especializada e compõe a rede da Ouvidoria Geral do Estado (OGE). Foi criada no ano de 2004 com base no artigo 12 do Decreto n.º 8.468, de 6 de março de 2003, que aprova o Regimento da Secretaria do Governo (Segov). As atividades são desenvolvidas de forma descentralizada, através de um sistema integrado, sendo denominado, até o ano de 2010, SGO (Sistema Integrado de Gestão de Ouvidorias), que foi criado em 2005 e atendia apenas às demandas de cada órgão. Atualmente, a dinâmica se dá por meio do Sistema de Ouvidoria e Gestão Pública, que é uma versão aprimorada do Sistema de Gestão de Ouvidoria (SGO). A versão Web do TAG foi lançada em 2010 pela Ouvidoria Geral, e é resultado do intercâmbio com as ouvidorias parceiras e especializadas, que busca contemplar as necessidades que começaram a se impor desde a implantação desses setores nas diversas Instituições. Sua missão primordial é funcionar como um canal de interlocução entre a entidade ou Instituição e os cidadãos. Na UESC, essa comunicação é realizada entre setores, departamentos, comunidade interna e externa, terceirizados e administração central. Em virtude do funcionamento em rede, a demanda registrada referente a outra Instituição deverá ser encaminhada, pelo ouvidor da UESC, visando à satisfação do cidadão. O objetivo é funcionar como órgão de segunda instância, à disposição das comunidades interna e externa, uma vez que só será pertinente requerimento à Ouvidoria, quando esgotadas as negociações com os órgãos 108 de primeira instância, a exemplo dos departamentos e colegiados. A Ouvidoria recebe e analisa as manifestações, encaminha ao setor objeto da demanda, e busca a resposta e resolução da questão com foco na satisfação daquele que demandou. Acompanha, quando necessário, as providências adotadas, cobra soluções e mantém o manifestante informado do trâmite efetivado. Os canais de acesso para chegar à Ouvidoria são: 0800, telefone, fax, email, formulário eletrônico, carta postal, Comunicação Interna (CI) e atendimento presencial. Independente do acesso escolhido, a manifestação terá que ser registrada no sistema TAG, ação que possibilita um maior controle e organização, gerando relatórios e estatísticas que podem, a qualquer momento, ser conferidos. Além do registro no sistema, o setor conta com livro de protocolo e registro, que indica para que setor foi encaminhado, pasta com cópias das correspondências expedidas e com as correspondências recebidas. Em 2012, atendendo à Lei Nº 12.527, de 18 de novembro de 2011, que regulaa o acesso às informações públicas, a UESC implantou na Ouvidoria o Serviço de Informação do Cidadão (SIC). O SIC, Sistema de Informação ao Cidadão, é um órgão que obriga Instituições públicas federais, estaduais e municipais (ministérios, estatais, governos estaduais, prefeituras, empresas públicas, autarquias etc.) a oferecer/fornecer informações relacionadas às suas atividades a qualquer pessoa que solicitar os dados. Além da Lei Federal 12527/2001, o SIC também está amparado legalmente na Lei Federal – nº12527/2011, Lei Estadual – nº 12618/2012 e na Resolução CONSU nº 9/2014. O espaço físico compreendido para a estrutura do SIC na UESC, localiza-se na sala da Ouvidoria (Torre Administrativa José Haroldo, 5º andar), de acordo com o funcionamento estabelecido pelo governo do Estado da Bahia. Tem como atribuições: I- atender e orientar o público quanto ao acesso às informações pertinentes; II- informar sobre a tramitação de documentos nas suas respectivas unidades; III- protocolizar documentos informações; 109 e requerimentos de acesso a IV- responder às demandas com base nas informações prestadas pelos setores consultados. Qualquer pessoa, física ou jurídica, que se identifique documentalmente, pode pedir dados a respeito de qualquer setor da Instituição, não sendo preciso apresentar nenhum tipo de justificativa para a solicitação de informações. Também não há limites para as informações a serem solicitadas, porém, não serão prestadas aos cidadãos informações consideradas sigilosas. Independentemente de requerimentos, a Instituição deverá divulgar, em local de fácil acesso, site com informações de interesse coletivo ou geral. É a chamada Transparência Ativa. As informações dos setores, colegiados e departamentos da Instituição deverão ser encaminhadas ao setor da universidade responsável pela página institucional. Devem partir dos responsáveis dos órgãos ou setores, através de instrumento oficial (e-mail institucional) da Universidade e devem prezar pela autenticidade, integridade e primariedade. É obrigatório que a divulgação das principais informações da Instituição sejam, mensalmente, atualizadas. 110 6 POLÍTICAS DE ATENDIMENTO AOS DISCENTES Em busca de assegurar um acesso mais democrático ao Ensino de Nível Superior, a Universidade Estadual de Santa Cruz buscou implementar políticas afirmativas que possam melhor contemplar as necessidades de sua zona de atuação. Desde a sua criação, a Política de Assistência Estudantil da UESC pautou-se nos princípios da inclusão social, da democracia e da qualidade acadêmica, voltados para a formação integral dos discentes. Algumas importantes decisões foram tomadas a fim de materializar a proposta de Assistência Estudantil: criação da Assessoria de Assistência Estudantil (ASSEST), em 2008, com o objetivo de melhor acompanhar as ações afirmativas da Instituição, e articular ações que possibilitem o acesso, a permanência e conclusão de curso pelos estudantes de baixa renda matriculados na graduação. E assim é que, em 2006, após três anos com o projeto experimental “Bantuiê” e com reuniões mensais com mais de 20 entidades da Região, o primeiro passo dado foi instituir a reserva de vagas no processo seletivo, ação condizente com a nova política de Assistência Estudantil que começava a ser implantada. Em 2011, além das ações já efetivadas, a UESC passou a conceder a Bolsa Permanência para estudantes de Graduação EAD, como também instituiu o Auxílio Moradia, destinado aos discentes que tiveram que migrar de seu ambiente familiar, e que passaram a residir na Região por conta da realização do curso superior. Além disso, a partir de outubro de 2011, passaram a ser disponibilizadas 450 refeições diárias no Restaurante Universitário, sendo que, do valor destas, R$1,00 é pago pelo discente e o restante é subsidiado pela UESC, prática que visa assegurar melhores condições alimentícias para os estudantes. Houve o incentivo à participação discente em eventos científicos, como também em encontros de movimentos estudantis, apoiando não apenas o DCE, mas todos os Centros Acadêmicos da Instituição, incluindo recursos para a participação de alunos não apenas em eventos nacionais, mas nos realizados no exterior. 113 E, por fim, coroando as últimas medidas adotadas nesta Gestão para assegurar melhores condições de acesso e permanência dos estudantes, em 2011 a UESC aderiu ao Sistema de Seleção Unificada (SiSU) como forma de acesso parcial em 2012, implantando-o em sua totalidade no processo seletivo de 2013. Esta decisão reforça, ainda mais, o compromisso estabelecido com a assistência estudantil na Universidade Estadual de Santa Cruz. 6.1 BOLSAS DE GRADUAÇÃO Os alunos da graduação da UESC dispõem de bolsas institucionais que buscam auxiliar em sua permanência na Instituição (Bolsa Permanência), ou que possibilitam aliar os conhecimentos teóricos às ações práticas (Bolsa de Pesquisa, Bolsa de Extensão, Bolsa de Monitoria e Bolsa administrativa). As bolsas de pesquisa da UESC são regulamentas pelo Programa de Iniciação Científica da Instituição (Proic/UESC) e têm como objetivo contribuir para a formação de recursos humanos para a pesquisa, despertar a vocação científica e incentivar talentos potenciais entre os estudantes de graduação, isso mediante a participação em projetos de pesquisa orientados por pesquisadores atuantes e qualificados. As bolsas de iniciação científica são concebidas pelos programas da Fapesb e do Institucional de Bolsas do Pibic/CNP, e pela própria UESC (ICB/UESC). O processo de implantação da monitoria, na UESC, teve início em 1998, respaldada pela Resolução Consu UESC n.º 03/1998. Em 2001 ocorreu a primeira experiência, quando foram implantadas 30 bolsas para os discentes e esse quantitativo permaneceu até 2007. Em 2008, a UESC instituiu o Programa de Bolsa Monitoria de Ensino, respaldada pela Resolução n.º 03/2008, disponibilizando 60 vagas. A partir deste período, iniciou-se, internamente, na UESC, uma discussão a respeito dos projetos de ensino que tiveram uma repercussão direta sobre o programa de monitoria. Dessa discussão resultaram as Resoluções Consu n.º 08/2010 e Consepe n.º 95/2010, que instituíram e regulamentaram o Programa de Apoio ao Ensino de Graduação: Iniciação à Docência e aos Projetos de Ensino. Ainda no âmbito da iniciação à docência, a UESC conta com as bolsas do Pibid/Capes aprovadas em Editais Capes/DEB 02/2009 e 01/2011, que 114 visam formar professores para a Educação Básica. As licenciaturas envolvidas nos projetos são: Biologia, Ciências Sociais, Educação Física, Filosofia, Física, Geografia, História, Letras, Matemática, Pedagogia, Química. As bolsas de extensão da UESC objetivam fortalecer ações de incentivo à participação de estudantes dos cursos de graduação da Instituição em projetos de integração comunitária. Essas bolsas têm duas fontes de fomento: a UESC (recursos de seu orçamento) e através de captação externa, principalmente no Ministério da Educação do Brasil. As bolsas administrativas buscam oportunizar aos alunos da graduação vivências nas atividades administrativas da Instituição e aproximar a teoria da prática. Essas bolsas são todas financiadas com recursos do orçamento desta Instituição. No período de 2009 a 2014, o número de bolsas ofertadas para a graduação passou de 1.323 para 2.622. A evolução dessa oferta, segundo cada tipo de bolsa, é apresentada no GRÁFICO 9: GRÁFICO 9 – EVOLUÇÃO DAS BOLSAS OFERTADAS AOS ALUNOS DA GRADUAÇÃO DA UESC (2009 A 2014) 1130 930 550 504 57 60 281 421 2009 122 368 308 122 531 360 306 379 2010 2011 104 1164 1100 101 434 265 479 405 445 445 474 392 448 2012 2013 2014 434 Fonte: Asplan, UESC, 2014. Legenda : Extensão Pesquisa Graduação Permanência 115 Bolsa Administrativa Bolsa 6.2 BOLSAS DE ASSISTÊNCIA ESTUDANTIL Com a implementação da reserva de vagas, a UESC, buscando garantir a permanência e o desenvolvimento dos estudantes com condições econômicas menos favorecidas, instituiu as bolsas de assistência estudantil, cuja evolução é apresentada no GRÁFICO 10: GRÁFICO 10 – EVOLUÇÃO DAS BOLSAS DE ASSISTÊNCIA ESTUDANTIL DISPONIBILIZADAS PELA UESC (2019 A 2014) 80 70 74 70 980 930 80 54 1030 1030 2013 2014 80 550 0 504 0 2009 2010 2011 2012 Fonte: Assest, UESC, 2014. Nota:Não houve nova turma EAD em 2014. Legenda : No Permanência ano de Moradia criação da EAD Bolsa de Permanência, 2009, foram disponibilizadas 151 bolsas. A oferta de bolsas foi incrementada a cada ano, chegando, em 2014, ao quantitativo de 1030 unidades. 6.3 RECURSOS APLICADOS EM ASSISTÊNCIA ESTUDANTIL No que se refere aos recursos aplicados em Assistência Estudantil é importante salientar que todas as ações afirmativas são subsidiadas por meio de recursos próprios, ainda que não haja dotação específica do Tesouro Estadual para este fim. Deste modo, mesmo não havendo programa definido 116 pelo Governo do Estado, a UESC estabelece no orçamento custo para a permanência estudantil e, de 2009 até 2014, foi realizado um investimento total de R$ 12.378.038 em assistência estudantil, conforme demonstrado no GRÁFICO 11: GRÁFICO 11 – EVOLUÇÃO DO INVESTIMENTO ANUAL EM ASSISTÊNCIA ESTUDANTIL DA UESC (2009 A 2014) 4.134.756 2.855.100 1.657.600 843.445 2009 1.966.937 920.200 2010 2011 Fonte: Dirorc/Asplan, UESC, 2014. 117 2012 2013 2014 7.1 INFRAESTRUTURA FÍSICA A Universidade Estadual de Santa Cruz (UESC) conta atualmente com uma área total de 4.099.575,66m2. Desse quantitativo, 389.824.84m2 (39 hectares) correspondem ao Campus Universitário, localizado na Rodovia Jorge Amado, Km 16, bairro Salobrinho, Ilhéus, Bahia. O Campus universitário abriga 47.558,05 m2 (4.75 hectares) de áreas construídas, 62.349.62m2 (6.23 hectares) de áreas destinadas a experimentos de campo, vias, estacionamento e parque desportivo, áreas que serão ocupadas por futuras edificações, algumas já em processo de implantação (QUADRO 30). Além dessas unidades, a UESC possui um complexo logístico localizado no município de Itabuna, contando com área construída de 985.65 m2. QUADRO 30 - DESCRIÇÃO DA OCUPAÇÃO DO ESPAÇO FÍSICO DO CAMPUS DA UESC DESCRIÇÃO DA OCUPAÇÃO AMBIENTE Agroindústria Biodiesel Biotecnologia Genética (CBG) Biotério Casa de vegetação 01 Casa de vegetação 02 Casa máquinas Centro de Cultura Governador Paulo Souto (Audit. - Biblioteca) CPqCTr Educação Física Estação de Tratamento Estacionamento Gabinetes de professores Hospital Veterinário INPAF José Haroldo Castro Vieira (Torre Administrativa) Lab. Engenharia de Produção e Núcleo EAD Laboratório de Água Laboratório de Fisiologia Laboratório Microscopia NBCGIB Parque Desportivo Pavilhão Juizado Modelo Pavilhão Max Menezes Pavilhão Adonias Filho 121 ÁREA M² 959,14 621,80 101,00 108,00 108,00 300,00 3.529,84 174,72 425,00 570,00 8.203,10 732,49 3.499,56 3.503,05 3.843,49 438,00 80,30 110,00 401,45 272,77 12.256,28 3.216,16 2.415,88 4.255,69 Continua.. Continuação. DESCRIÇÃO DA OCUPAÇÃO AMBIENTE ÁREA M² 2.954,13 4.546,99 Pavilhão Exatas Pavilhão Jorge Amado Pavilhão Manoel Nabuco Pavilhão Pedro Calmon Piquete Projeto Avicultura Piscina semiolímpica Plantas medicinais Praça de Esportes Produção Animal Projeto Capivaras Restaurante universitário Veterinária Vias de acesso ÁREA TOTAL 3.187,32 3.282,82 5.700,00 670,00 7.300,00 1.274,10 210,00 4.800,00 703,00 425,00 14.827,31 99.040,74 M² Fonte: Prefeitura do Campus, UESC, 2014. 7.1.2 Instalações Energia elétrica -- As instalações elétricas apresentam quadros elétricos de luz com aterramento. As áreas de circulação interna são servidas por quadros de distribuição geral (QDG) para atender à demanda das salas. O quadro possui barramento de cobre, um disjuntor geral “Siemens”, ou similar, e dois disjuntores para cada sala. Os tubos eletrodutos são em PVC rosável, embutidos nas paredes, para passagem dos condutores de cobre eletrolíticos, em conformidade com a ABNT/Inmetro. As salas são iluminadas com lâmpadas fluorescentes de 32 w. Todo o Campus é abastecido de energia elétrica pela concessionária Coelba. O abastecimento elétrico entra no Campus a partir de uma estação primária, daí a energia é distribuída para estações secundárias, que, por sua vez, redistribuem para as edificações existentes no Campus. Abastecimento de água -- O abastecimento de água do Campus é feito através de uma rede pública mantida pela concessionária Embasa. A rede pública abastece inicialmente um tanque subterrâneo com capacidade de 300.000 litros localizado na estação de tratamento da Universidade. Após os devidos processos de tratamento, a água é bombeada para um tanque situado no Edifício José Aroldo Castro Vieira de 7 pavimentos (Torre Administrativa); a partir daí há redistribuição de 122 água é feita por gravidade para outros tanques localizados em cada uma das edificações espalhadas pelo Campus. De forma geral, todo o sistema é formado por um conjunto de tubulações, equipamentos, dispositivos e conexões subdivididos em ramais e sub-ramais visando ao abastecimento de todos os pontos solicitados. Esgotamento sanitário -- O esgotamento sanitário é feito através de um conjunto de tubulação, equipamentos e conexões destinados a possibilitar o escoamento (por gravidade) dos esgotos, atendendo as condições mínimas normatizadas para que se tenha segurança, e ofereça higiene e conforto a todos os usuários. Os condutores de esgoto que escoam cada uma das edificações obedecem a uma inclinação de 1%. De maneira geral o sistema de esgotamento do Campus está dividido em esgoto primário e secundário, de acordo com as normas de dimensionamento. O material escoado em cada edificação segue para um sistema de fossas sépticas que, em seguida, é escoado para a rede de esgotamento público. Drenagem -- As águas pluviais provindas dos telhados são coletadas por caixas de inspeção e direcionadas para os córregos existentes na UESC. Os córregos são drenados através de manilhas de concreto que, por sua vez, são direcionadas para o Rio Cachoeira que fica nas imediações do Campus da UESC. A drenagem das unidades evaporadoras dos condicionadores de ar é feita através de tubos de PVC soldáveis com diâmetro de 25 mm direcionados para as caixas de passagem e, em seguida para uma das fossas espalhadas pelo Campus. 7.1.3 Urbanização Sistema viário - O sistema viário que dá acesso externo ao Campus é feito através da Rodovia asfaltada Jorge Amado que interliga os municípios de Itabuna e Ilhéus. Internamente, o Campus compõe-se de vias pavimentadas com estacionamentos para veículos motorizados. Acessibilidade - O Campus conta com vias cimentadas que permitem acesso de veículos motorizados, pedestres e cadeirantes aos edifícios. O acesso aos andares superiores dos edifícios é feito através de escadas, rampas com guarda corpo ou elevadores. Contamos com diversos sanitários adaptados para deficientes. Além disso, as portas de entrada dos laboratórios permitem acesso a alunos com 123 cadeira de rodas. Nos estacionamentos há disponibilidade de vagas para veículos de pessoas deficientes e idosas. Ajardinamento - Em torno das edificações existe canteiros com diversas espécies de plantas, como por exemplo: Duranta repens L., numa faixa com 40 cm de espessura, Musenda rosa com espaçamento de 5 m., Musenda branca e Musenda Rosa. Na área do Campus, de maneira geral, encontramos Murta, Hibiscus sp. e xerófila, forragem rasteira e pequenos arbustos. 7.1.4 Estrutura Fundação - As fundações das edificações distribuídas no Campus são do tipo sapata direta, viga baldrame, pilares e vigas. As lajes são maciças, obedecendo ao projeto dimensionado conforme a norma técnica e com o auxílio de uma mão de obra especializada. Toda a estrutura segue as especificações e padrões da ABNT, no que se refere a materiais, mão de obra e serviços. Todo o material empregado é de primeira qualidade e comprovada eficiência para o fim a que se destina. Além disso, as fundações apresentam viga baldrame de concreto armado, com uma resistência mínima de 18 MPA. Paredes e revestimentos - As paredes das edificações internas do Campus são construídas em tijolos cerâmicos laminados, de barro cozido, na cor telha assentados ao alto, niveladas e aprumadas com argamassa de cimento, areia e arenoso. As paredes receberam tratamento em chapisco de cimento e areia sobre o bloco nas faces; massa única de areia e caulim e pintura com aplicação de selador e tinta acrílica em três demãos. As superfícies em madeira das portas e alisares são pintadas com tinta a óleo. Nos sanitários, as paredes são revestidas com azulejo até à altura da laje, geralmente em cerâmicas da marca Eliane 15 cm x 15 cm, série Arquitetural, PEI 3, na cor branca, assentados sobre emboço com argamassa colante Cimentcola Interna da Quartzolit, junta aberta de 4mm, com rejuntamento Quartzolit na cor cinza ártico. Cobertura e estrutura de cobertura - Todas as edificações são cobertas com telhas de fibrocimento onduladas de 8 mm, sobre estrutura de madeira imunizada sobre a laje impermeabilizada com manta asfáltica e proteção mecânica 124 com argamassa de cimento e areia. Em algumas edificações há forro de PVC na cor branca sob a laje ou o telhado. Pavimentação -- A pavimentação das edificações é feita em varias camadas. Nos andares térreos, uma primeira camada de aterro com material arenoso, para elevação do nível dos pisos. Uma segunda sobre o aterro e a laje, quando houver, formada por um lastro de concreto com 30 mm, com aditivo impermeabilizante, fck de13 MPA. A terceira, uma camada com espessura de 8 mm de cimento na cor cinza claro, divididos regularmente com juntas plásticas formando quadrados de aproximadamente 1.50 m x 1.50 m. Na pavimentação final é feita uma regularização através do polimento do piso transformando-o em um piso monolítico industrial de alta resistência. O rodapé, em todas as paredes, é feito de material monolítico industrial de alta resistência no formato meia-cana, com altura de 7,5 cm. A pavimentação nos sanitários e das copas é de material cerâmico da marca Eliane 30 cm x 30 cm, tipo “A”, PEI V, assentada sobre camada regularizadora com argamassa colante Cimentcola Interna da Quartzolit, junta fechada e rejuntamento Quartzolit na cor cinza ártico. Em diversas áreas externas às edificações e internas ao Campus encontramos vias no entorno dos prédios de piso cimentado com argamassa de cimento e areia, com acabamento desempolado. Esquadrias -- As edificações apresentam portas internas semiocas com estrutura em madeira de lei pintadas com tinta óleo fosca em ambas as faces. Cada porta apresenta um conjunto de alizares com largura de 7 cm nas aduelas, em ambas as faces. As portas internas dos boxes dos sanitários também são semiocas, revestidas em laminado melamínico. As portas externas de algumas edificações são de perfis de alumínio, linha 25, ou similar, anodizado na cor natural, com dimensões variadas ou de vidro temperado. Todas as janelas são em perfis de alumínio, linha 25, ou similar, anodizado na cor natural. Algumas edificações apresentam portas de acesso de vidro temperado de 15 mm. Iluminação -- A iluminação elétrica do Campus é feita através de uma rede de postes distribuídos por todas as ruas internas. A parte externa ao Campus é iluminada pela rede de postes da rodovia. Ar-condicionado -- O sistema de climatização e conforto térmico dos ambientes é o de expansão direta, utilizando unidades condicionadoras com condensação a ar do tipo split, atendendo às definições e aos parâmetros da NBR 125 6401 da ABNT. Os condicionadores de ar são de tipos variados. Em algumas edificação estão instalados o tipo janela, com gabinete plástico de alta resistência, comando total das operações diretamente no painel ou com controle remoto, aletas com proteção tipo Gold Fin ou similar, compressor rotativo. Em outras instalações estão instalados condicionadores de ar split de fabricação Hitachi, LG, Carrier ou similar. As unidades evaporadoras estão instaladas nas paredes ou no chão. A climatização é feita também através de um sistema central. 126 7.1.5 Planta baixa do Campus Professor Soane Nazaré de Andrade Fonte: Prefeitura do Campus, UESC, 2014 127 7.2 LABORATÓRIOS Devido ao aumento crescente da demanda de recursos tecnológicos e áudio visual, a atual infraestrutura tem se tornado insuficiente para atender às necessidades das diversas atividades de pesquisa, ensino e extensão a que se propõe a Gerência de Laboratório. De acordo com um levantamento realizado, onde são computados os equipamentos existentes em todos os laboratórios vinculados à Gerlab e incluindose a Chefia e Salas de Apoio Técnico e Manutenção, dispomos, atualmente, de 67 computadores, dentre outros equipamentos de informática (Quadro 31). Quadro 31 - Quantidade de recursos de informática disponíveis nos laboratórios vinculados à GERLAB. Equipamentos Quantidade Monitores Notebooks Computadores Impressoras Computadores com monitor Disco rígido externo Scanner Nobreak Fonte de alimentação TOTAL 65 7 67 20 5 1 2 17 2 186 No Quadro 32, são descritos os recursos de informática distribuídos por laboratório. Quadro 32 - Distribuição de recursos de informática por laboratório vinculado à Gerlab Laboratório Anatomia Animal Chefia Herbário Equipamento Quantidade Monitores Notebooks Computadores Impressoras Monitores Notebooks Computadores Impressoras Monitores Disco rígido externo 1 1 4 1 4 1 2 1 2 1 128 Análises Clínicas Biofísica Celular e Molecular Climatologia Ecologia Eletricidade e Eletrônica Ensino de Ciências e Matemática Entomologia Farmacogenômica e Epidemiologia Molecular Física e Manejo do Solo Física Mecânica Física Moderna Fisiologia Vegetal Histologia Animal Imunobiologia Microbiologia I Microbiologia II Microscopia I Microscopia II Monitoramento Ambiental Nutrição Animal Oceanografia Biológica Oceanografia Física Oceanografia Geológica Computadores Impressoras Monitores Computadores Computadores com monitor Monitores Nobreak Computadores Impressoras Monitores Notebook Computadores Impressoras Monitores Computadores Nobreak Monitores Computadores Monitores Scanner de mesa Notebook Computadores Monitores Nobreak Impressora Computador Computador Monitores Computadores Monitores Impressora Nobreak Computadores Impressora Monitores Computadores Monitores Computadores com monitor Impressora Retroprojetor Computador Monitor Monitores Monitores Fonte de alimentação Computador Monitor Nobreak Notebook Computador Impressora Monitores Computadores Monitores Computador Computadores Monitores 129 1 1 1 2 2 2 1 8 4 7 2 5 1 2 1 1 1 1 2 3 1 2 2 1 1 1 1 2 6 5 1 9 3 1 3 1 1 1 1 1 1 1 2 2 1 1 1 1 1 1 1 2 2 1 1 2 2 Laboratório de Óptica e Espectroscopia Atômica Paleontologia Parasitologia Humana Pesquisa em Produtos Naturais Pesquisa em Química Polímeros e Sistemas Química e Fertilidade do Solo Zoologia de Vertebrados Sala de Manutenção Sala de Apoio Técnico Computador Nobreak Fonte de Alimentação Monitores Computador Impressora Monitor Notebook Scanner Computador Computadores com monitor Impressora Monitor Computador Impressora Monitor Nobreak Computador Nobreak Monitor Computador Impressora Monitor Nobreak Computador Impressora Monitor Computador Monitor Computador Monitor Monitor 1 1 1 2 1 1 1 1 1 2 2 3 2 3 1 3 1 2 1 2 4 1 3 1 1 1 2 1 1 4 1 1 Para atender às demandas do ensino, da pesquisa e da extensão, a UESC conta com uma série de laboratórios nas mais diversas áreas do conhecimento, conforme demonstra o Quadro 33: 130 QUADRO 33- DEMONSTRATIVO DOS LABORATÓRIOS DA UESC, 2014. NOME DO LABORATÓRIO Agroindústria LOCALIZAÇÃO Galpão da Agroindústria Análises Clínicas Anatomia de Animais Domésticos Anatomia Humana Biofísica Celular e Molecular 2º andar Pav. Manoel Nabuco/S 47 Terreo /Pav. Manoel Nabuco/S 07 Térreo Pav. Manoel Nabuco/S 06 1º andar Pav. Manoel Nabuco/S 24A Galpão da Agroindústria Bionergia e Meio Ambiente Bioquímica e Farmacologia Climatologia Coleção Herpetológica (acervo) Coleção Herpetológica e Paleontológica (sala de triagem) Coleções Entomológicas CPqCTR Ecologia Ensaios Mecânicos e Resistência de Materiais (LEMER Polímeros e Sistemas (LAPOS)) Ensaios Mecânicos e Resistência de Materiais (LEMER) Ensino de Ciências e Matemática Entomologia Estação de Manutenção e Recria de Animais de Laboratório Farmacogenômica e Epidemiologia Molecular (LAFEM) Farmacologia Farmacologia Comportamental Física e Manejo do Solo Física Eletricidade e Eletrônica Física Mecânica Física Moderna (Experimental) Fisiologia Experimental Fisiologia Vegetal Fitopatologia e Nematologia Fungos Entomopatogênicos Galpão de Máquinas e Motores Herbário (Sistemática e Taxonomia) Histologia Animal Imunobiologia Laboratório Biogeoquímico Marinho Laboratório de Histopatologia Laboratório de Bactérias Aeróbicas Laboratório de Bactérias Anaeróbicas Laboratório de Bacteriologia Veterinária Laboratório de Biologia de Fungos Laboratório de Biologia Molecular Laboratório de Biotecnologia de Microorganismos Laboratório de Citogenética Laboratório de Computação Científica 2º andar do Pav. Manoel Nabuco/S 33 Tereo do Pav. Manoel Nabuco / S 09 Térreo Pav. Manoel Nabuco/S 03 Térreo Pav. Manoel Nabuco/S 11 2º andar Pav. Manoel Nabuco/S 32 Centro de Pesquisa de Ciências e Tecnologias das Radiações (CPqCTR) Térreo Pav. Manoel Nabuco/S 10 Pavilhão de Direito Pavilhão de Direito 1º andar Pav. Manoel Nabuco/S 28 2º andar Pav. Manoel Nabuco/S 31 Fundo do Pav. Manoel Nabuco. Térreo Pav. Manoel Nabuco/S 01 Térreo Pav. Manoel Nabuco/S 14 Térreo Pav. Manoel Nabuco/S 14A 1º andar Pav. Manoel Nabuco/S 22 1º andar Pav. Manoel Nabuco/S 17 1º andar Pav. Manoel Nabuco/S 16 1º andar Pav. Manoel Nabuco/S 18 Térreo Pav. Manoel Nabuco/S 14B 2º andar Pav. Manoel Nabuco/S 34 Térreo Pav. Manoel Nabuco/S 04 Térreo Pav. Manoel Nabuco/S 02 Galpão da Agroindústria 1º andar Pav.Manoel Nabuco/S 27 1º andar Pav. Manoel Nabuco/S 26 Térreo Pav. Manoel Nabuco/S 12 Térreo do Pav. Max de Menezes Hospital Veterinário CBG* CBG* Hospital Veterinário CBG CBG CBG CBG Térreo de Biologia Computacional e Gestão de 131 NOME DO LABORATÓRIO Laboratório de Computação e Modelagem Laboratório de Controle de Qualidade em Física Médica Laboratório de Cultura de Tecidos Vegetais Laboratório de Desenvolvimento II Laboratório de Ecologia Bêntica Laboratório de Eletroeletrônica Laboratório de Ensino em Biologia Laboratório de Estatística Computacional (LEC) Laboratório de Etologia Laboratório de Fitotecnia Laboratório de Genética Animal Laboratório de Genética Molecular Aplicada Laboratório de Genômica Laboratório de Habilidades Laboratório de Imunologia Laboratório de Manufatura Laboratório de Materiais e Meio Ambiente Laboratório de Metrologia Laboratório de Metrologia das Radiações Laboratório de Microscopia Laboratório de Nutrição e Alimentação de Peixes Laboratório de Pesquisas Ambientais Laboratório de Pesquisas em Química Analítica Laboratório de Piscicultura Laboratório de Proteônica Laboratório de Radiologia Laboratório de Reprodução Animal Laboratório de Toxicologia Laboratório de Ultrassom Laboratório de Virologia Laboratório de Ecologia Aplicada à Conservação (LAEC) Laboratório de Ecologia do Nécton Laboratório de Espectroscopia Atômica Laboratório de Melhoramento de Plantas Laboratório SAT - Recepção Triagem e Amostra Laboratório de Zoologia de Invertebrados Laboratório de Zoologia de Vertebrados Micologia Microbiologia I Microbiologia II Microscopia I Microscopia III Microscopia IV Monitoramento Ambiental Morfologia Vegetal Nutrição Animal LOCALIZAÇÃO Informações Biotecnológicas (NBCGIB) CTPqR** CTPqR CBG Térreo de Biologia Computacional e Gestão de Informações Biotecnológicas (NBCGIB) Térreo do Pav. Max de Menezes Galpão da Agroindústria Térreo do Pav. Max de Menezes Térreo do Pav. Do Juizado Modelo Hospital Veterinário Térreo do Pav. Max de Menezes Hospital Veterinário CBG CBG Pav. Pedro Calmon CBG Galpão da Agroindústria Galpão da Agroindústria Galpão da Agroindústria CTPqR Centro de Microscopia Eletrônica Térreo do Hospital Veterinário CBG Térreo do Pav. Max de Menezes Hospital Veterinário CBG CTPqR Hospital Veterinário Hospital Veterinário CTPqR Hospital Veterinário Térreo da Base Ambiental Térreo do Pav. Max de Menezes Térreo do Pav. Max de Menezes Térreo do Pav. Max de Menezes Térreo do Pav. Max de Menezes Térreo do Pav. Max de Menezes Térreo do Pav. Max de Menezes 2º andar Pav. Manoel Nabuco/S 37 2º andar Pav.Manoel Nabuco/S 41 2º andar Pav.Manoel Nabuco/S 42 2ºandar do Pav. Manoel Nabuco/S 38 2ºandar do Pav. Manoel Nabuco/S 40 1ºandar do Pav. Manoel Nabuco/S 29 1º andar Pav. Manoel Nabuco/S 19 1º andar Pav. Manoel Nabuco/S 25 1º andar Pav. Manoel Nabuco/S 23 132 NOME DO LABORATÓRIO Oceanografia Biológica Oceanografia Geológica Olfatometria Óptica e Espectroscopia Atômica Parasitologia Humana Pesquisa em Química Preparo de Amostras Produtos Naturais e Síntese Orgânica Química Analítica Química e Fertilidade Química Geral e Orgânica LOCALIZAÇÃO 1º andar Pav. Manoel Nabuco/S 20 Térreo Pav. Manoel Nabuco/S 13 1º andar Pav. Manoel Nabuco/S 24B 1º andar Pav. Manoel Nabuco/S 30 2º andar Pav. Manoel Nabuco/S 36 2º andar Pav. Manoel Nabuco/S 48 Térreo Pav. Manoel Nabuco/S 08 2º andar Pav. Manoel Nabuco/S 46 2º andar Pav. Manoel Nabuco/S 43 1º andar Pav. Manoel Nabuco/S 21 2º andar Pav. Manoel Nabuco/S 44 Química Inorgânica 2º andar Pav. Manoel Nabuco/S 45 Técnicas de Enfermagem Térreo Pav. Manoel Nabuco/S 05 Zoologia de Invertebrados 2º andar Pav. Manoel Nabuco/S 35 Zoologia de Vertebrados 2º andar Pav. Manoel Nabuco/S 49 Fonte: Gerlab e NIT, UESC. Notas: * CBG – Centro de Biotecnologia e Genética ** CTPqR – Centro de Tecnologia e Pesquisa das Radiações 133 8 AVALIAÇÃO E ACOMPANHAMENTO DO DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL 8.1 HISTÓRICO DA AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL O processo de Avaliação Institucional na Universidade Estadual de Santa Cruz , como programa institucional, remonta ao ano de 1993, quando o Ministério da Educação e Cultura (MEC), através da Secretaria do Ensino Superior (Sesu), concebeu o Programa de Avaliação Institucional das Universidades Brasileiras (Paiub), consoante com a ideia de que a universidade brasileira precisava rever seu papel e refletir sobre o seu fazer acadêmico, porém sob o caráter de livre adesão das universidades, traçando os seguintes objetivos: 1 -- Impulsionar um processo criativo de autocrítica da Instituição, como evidência da vontade política de auto avaliar-se, para garantir a qualidade da ação universitária e para prestar contas à sociedade da consonância dessa ação com as demandas científicas e sociais da atualidade; 2 – Conhecer, numa atitude diagnóstica, como se realizam e se interrelacionam, na universidade, as tarefas acadêmicas em suas dimensões de ensino, pesquisa, extensão e administração; 3 – Reestabelecer compromissos com a sociedade, explicitando as diretrizes de um projeto pedagógico e os fundamentos de um programa sistemático e participativo de avaliação que permita o constante reordenamento, consolidação e/ou reformulação das ações da Universidade; 4 – Repensar objetivos, modos de atuação e resultados na perspectiva de uma universidade mais consentânea com o momento histórico em que se insere; 5 – Estudar e propor mudanças ao cotidiano das tarefas acadêmicas do ensino, da pesquisa e da extensão, contribuindo para a formulação de projetos pedagógicos socialmente legitimados e relevantes. 137 O Projeto apresentado pela UESC, naquela ocasião, foi um dos 12 (doze) aprovados pelo MEC e implantado a partir de 1994, constituindo-se, pois, uma das primeiras iniciativas de universidades brasileiras a procurar desenvolver um processo de avaliação do conjunto de suas atividades e estruturas, por decisão e iniciativa próprias. Assim, iniciou-se o processo de avaliação na Instituição, que contou, inicialmente, com uma série de atividades de sensibilização e esclarecimento da comunidade acadêmica, quando foram realizados seminários gerais (com convidados de outras Instituições) e setoriais (visitas de esclarecimento nos departamentos e colegiados), com vistas à preparação das etapas desenvolvidas posteriormente. Com a participação dos Colegiados e Departamentos, foram feitos levantamentos da trajetória e situação didático-pedagógica dos cursos e aplicados questionários juntos aos estudantes, com o objetivo de mapear os principais indicadores de problemas curriculares e pedagógicos, sugestivos de intervenção de processos, da estrutura e funcionamento dos cursos, do nível de envolvimento de professores, alunos, dirigentes e funcionários, e do nível de satisfação dos discentes, relacionado às atividades de ensino, pesquisa e extensão, bem como suas expectativas quanto à sua formação acadêmica. Os resultados revelaram aspectos da situação acadêmica e da estrutura administrativa da UESC que desencadearam diversas mudanças curriculares e outras ações posteriores. Nos 10 anos de sua vigência, o Projeto desenvolveu diversas ações, produziu muitos relatórios setoriais e globais, redefiniu e atualizou programas e instrumentos de análise, recebeu visita de uma Comissão Externa, em 1999, que analisou vários aspectos da estrutura e do funcionamento da Universidade e propôs alguns ajustes, entre outras atividades. Produzindo relatórios técnicos como resultado dos levantamentos efetuados durante o período de avaliação, as Comissões de Avaliação instituídas, elaboraram importantes documentos e implementaram diversas ações em função da melhoria do fazer acadêmico da Universidade. Entre os produtos deste trabalho, podem ser visados: 138 - Sensibilização e avaliação interna de professores e alunos, durante vários períodos letivos, resultando em relatórios encaminhados às unidades para análise e redirecionamento de ações e comportamentos; - Levantamentos junto a servidores técnico-administrativos, resultando em relatórios de avaliação para adequabilidade funcional; - Avaliações externas, ouvindo egressos de todos os cursos, empregadores dos egressos da UESC e lideranças de entidades profissionais, produzindose relatório de situação ocupacional do egresso da UESC; - Avaliação externa por pares, realizada pela comissão composta pelos professores Dr. José Dias Sobrinho, Unicamp, Dr. Pedro Demo, UnB, e Dr. Pedro L. Goergen, Unicamp, que recomendou enfatizar um enfoque mais prescritivo do que aquele descritivo, até então viabilizado, para maior pertinência ao planejamento e à avaliação institucionais. A continuidade do projeto concebido, em todo o período, no que pesem as dificuldades enfrentadas e a mudança de enfoque promovida pelo MEC, a partir de 1996, com a criação do “Provão” e nova ênfase na avaliação, permitiram à UESC um melhor conhecimento de suas potencialidades e seus problemas, decisivo à tomada de decisões e formulação de políticas institucionais. A disposição institucional de continuar com a avaliação interna gerou diversos documentos e outros importantes relatórios sobre avaliação de egressos, análise de desempenho acadêmico, problemas dos cursos da UESC na perspectiva do estudante e avaliação institucional na perspectiva do estudante. O instrumento de avaliação de caráter externo foi extinto e substituído pelo atual processo de avaliação externa, em 2004, através do Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes (Enade). 8.2 A UESC NO SINAES A partir de 2004, o MEC mudou a sistemática da Avaliação Institucional, criando o Sistema Nacional de Avaliação (Sinaes), coordenado pela Comissão Nacional de Avaliação do Ensino Superior (Conaes) e operacionalizado pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), 139 que respondem pela condução do processo de avaliação das Instituições de ensino superior, conforme a Lei Federal n.º 10.861, de 14 de abril de 2004, assinada pelo então presidente da Republica. Dentro dessa nova perspectiva, a avaliação das universidades toma três vertentes, a saber: Exame Nacional de Estudantes, avaliação dos cursos e a autoavaliação institucional, as quais são seqüenciadas pela avaliação externa e pela meta-avaliação. Dentro desse novo contexto, a UESC, mantendo seu compromisso com a comunidade regional, deu início ao processo de avaliação institucional. Para isso constituiu a Comissão Própria de Avaliação (CPA) da UESC, através da Portaria REITORIA n.º 666/2004, que teve as atribuições de condução do processo de avaliação interna da Instituição.de sistematização e de prestação das informações solicitadas pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep). Esta mesma portaria estabelece à CPA uma atuação autônoma em relação aos Conselhos e demais órgãos colegiados da Instituição. Em 22 de fevereiro de 2005, foi constituída uma nova Comissão de Avaliação, objetivando dar continuidade ao processo de avaliação, designada pela Portaria 210/2005. Durante o ano de 2005, a Comissão Própria de Avaliação da UESC participou dos seguintes eventos na área de Avaliação Institucional, objetivando o aperfeiçoamento e a atualização dessa nova sistemática estabelecida pelo MEC: • “Reforma e Avaliação da Educação Superior: Tendências na Europa e na América Latina”, realizado em São Paulo, no período de 25 a 27 de abril de 2005; • “Sinaes -- Avanços e Perspectivas da Educação Superior no Brasil”, realizado em Salvador, nos dias 29 e 30 de setembro de 2005. Atendendo ao disposto na Lei n.º 10.861/2004, do Sinaes, essa nova Comissão encaminhou ao MEC, dentro do prazo estabelecido (até 30 de março de 2005), o Projeto de Autoavaliação da UESC, com base nas diretrizes traçadas pelo próprio Conaes, buscando considerar a experiência acumulada e a formatação de um novo projeto, levando em conta as etapas a serem trabalhadas em um percurso a ser trilhado sob a nova sistemática introduzida. 140 Nessa proposta, foi apresentada uma síntese da experiência de Avaliação Institucional desenvolvida na UESC, retratando a singularidade desse percurso. Fundando-se no diagnóstico institucional, analisa-se a configuração organizacional e acadêmica da Instituição, focando sua missão e seus objetivos numa perspectiva teórico-metodológica da ação comunicativa. A proposta buscou delimitar ações objetivas esboçadas em etapas do plano de autoavaliação, de acordo com o proposto pela Conaes, discutindo e estabelecendo as estratégias de execução da Avaliação Institucional da UESC. Objetivando a transparência nos trabalhos da CPA/UESC, foi criado o site que dá acesso aos processos norteadores da avaliação institucional da UESC, como legislações, palestras proferidas pela Comissão, cronograma de atividades, dentre outros assuntos relacionados a essa temática. Nesse mesmo período de 2005, a CPA estabeleceu os indicativos das ações avaliativas, obedecendo a um cronograma de atividades com foco nas áreas de graduação, Pós-Graduação, pesquisa, extensão e gestão, que culminou com a palestra para a comunidade da UESC, proferida no dia 18 de outubro de 2005, com vistas a sensibilizá-la para a importância da participação de todos nesse processo. No início do ano 2006, teve início o processo de aplicação do questionário de avaliação interna, focalizando, inicialmente, os discentes. O questionário foi disponibilizado no portal da Prograd, no período da matrícula via web, e via presencial, através dos Colegiados, para os alunos que não realizaram a matrícula via internet. No segundo, dando continuidade ao processo de avaliação, a CPA disponibilizou questionários aos demais segmentos internos: professores, técnicos administrativos e gestores. No intuito de regulamentar as ações da Comissão Própria de Avaliação, o Consu aprovou, em 27 de dezembro de 2006, o Regulamento Interno da CPA/UESC, através da resolução 10/2006. Assim, conforme seu Regulamento Interno, a CPA/UESC passou a ser formada o pelos seguintes membros titulares: • Assessor-chefe da Assessoria de Planejamento (Asplan); • Representante da Procuradoria Jurídica (Projur); • Representante da Pró-Reitoria de Graduação (Prograd); • Representante da Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação (Propp); 141 • Representante da Pró-Reitoria de Extensão (Proex); • Representante da Pró-Reitoria de Administração (Proad); • Representante da Comunidade Regional, sem vínculo empregatício ativo ou inativo com a UESC; • Dois representantes do corpo docente; • Dois representantes do corpo técnico-administrativo; • Dois representantes do corpo discente, regularmente matriculados. No ano de 2007, dando continuidade ao processo de escuta da comunidade, a CPA disponibilizou questionários, acompanhados de carta informativa, para os egressos dos cursos de graduação e Pós-Graduação, e para a comunidade externa, sobre a importância do processo de avaliação, através da modalidade carta resposta, sem ônus para o remetente, objetivando atender aos princípios fundamentais para promover a responsabilidade social com a qualidade do ensino superior, consolidando, desta forma, um alto valor científico e social, onde todos tenham igual possibilidade de participação do processo de construção de uma Universidade mais forte. No ano de 2008, a CPA esteve envolvida no processo de sistematização dos resultados e na elaboração do relatório final que considera as dez dimensões preconizadas pelo Sinaes. No segundo semestre do ano, a CPA, disponibilizou uma prévia dos aspectos positivos e negativos levantados no processo de auto-avaliação da Instituição segundo cada uma das dez dimensões dos Sinaes e os mesmos foram utilizados como base para a construção do PDI 2009-2013. Em 2009, a Comissão Permanente de Avaliação (CPA) desenvolveu várias atividades, que culminaram com o Relatório Final da Avaliação Institucional: • Workshop com os avaliadores institucionais da UESC, realizado em 12 de março, objetivando apresentar e refletir sobre os resultados obtidos no processo avaliativo, no sentido de preparar o relatório final. • Seminário sobre Avaliação Institucional, em abril, com a participação da Prof.ª Dr.ª Iara de Moraes Xavier, Coordenadora Geral de Avaliação Institucional do Inep/MEC, quando foram apresentados os resultados do 142 processo de autoavaliação do período de 2006- 2008, através dos pontos frágeis e fortes da UESC. • Apresentação do Relatório Final do Processo de Autoavaliação aos membros do Consepe e do Consu. • Envio do Relatório ao Conselho Estadual de Educação do Estado da Bahia, à Secretaria de Educação, às Universidades Estaduais e outros órgãos da comunidade regional, além de ser divulgado no site da CPA, hospedado na página da UESC. Em 2010, a CPA da UESC inicia um novo ciclo avaliativo na Instituição. Foram realizadas diversas reuniões buscando maior sensibilização da comunidade interna da UESC e dos próprios membros da CPA, que culminou com a realização do workshop da CPA, realizado no dia 14 de abril de 2010, com a participação especial do Prof. Dr. Vicente de Paula Almeida Júnior, pósdoutor em Educação pela Universidade de São Paulo, que falou sobre a importância do processo avaliativo institucional. Dando prosseguimento às atividades da CPA, foram reestruturados os questionários utilizados no ciclo avaliativo anterior. O ano de 2010 também marca a criação, pela Secretaria de Educação do Estado da Bahia, através da Portaria n.º 3.716/10, de 12 maio de 2010, da Comissão Estadual de Estudos da Avaliação da Educação Superior (Ceaes), com a finalidade de articular e integrar as ações de avaliação institucional das Universidades Estaduais, visando à elaboração conjunta de políticas de Educação Superior para o Estado da Bahia. A CPA da UESC, através dos seus representantes participou desde a concepção do projeto de criação da referida Comissão, através das Ações Institucionais de Avaliação das Universidades Estaduais da Bahia, firmado através do Termo de Referência, até a concretização do referido projeto, participando, inclusive, de 2 (duas) reuniões em Brasília, com o MEC/Sesu, e mensalmente na Secre/Codes. A CPA da UESC também contribuiu com a construção e o encaminhamento de dados e informações da Instituição para o Ceaes, no sentido de subsidiar o diagnóstico do sistema estadual da educação superior mediante o levantamento de indicadores de avaliação, de acordo com as diretrizes do Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior (Sinaes) a 143 ser apresentado aos reitores das Universidades Estaduais, à Secretaria de Educação do Estado da Bahia e ao Conselho Estadual de Educação. Os representantes da CPA participaram do processo FORÇA TAREFA, promovido pelo Sesu/MEC, no âmbito da cooperação MEC/SEC/BA, com o objetivo de contribuir com as análises de processos para fins de regulação, vivenciando, na prática, a fase de análise documental no sistema e MEC. Nos anos de 2011 e 2013, a CPA da UESC continuou colaborando com a Comissão Estadual de Estudos da Avaliação da Educação Superior (Ceaes), através da construção e do encaminhamento de dados e informações da Instituição e participando mensalmente em reunião onde subsidia o diagnóstico do sistema estadual da Educação Superior. Isso, mediante o levantamento de indicadores de avaliação, feito de acordo com as diretrizes do Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior (Sinaes), a ser apresentado aos reitores das Universidades Estaduais, à Secretaria de Educação do Estado da Bahia (SEC) e ao Conselho Estadual de Educação (CEE). Em 2013 a CPA da UESC realizou a avaliação da metas do PDI 20092013. 8.3 Avaliação do PDI 2014-2019 A avaliação do PDI será entendida como uma retrospectiva crítica, socialmente contextualizada do trabalho feito pela UESC. Partindo desse pressuposto o processo avaliativo será conduzido considerando as diretrizes que a orientam: • A avaliação e os seus resultados devem ser públicos; • A avaliação do trabalho institucional deverá ser feita nas instâncias em que é realizado por todos aqueles que dele participarem; • A avaliação deverá ser institucional e não pessoal; • A avaliação deve ser instrumento de apropriação, por parte da comunidade acadêmica, contribuindo para seu desenvolvimento; • A avaliação deve ser um espaço de estímulo à implantação de experiências acadêmicas; 144 • A avaliação deve propiciar mecanismos de intercâmbio e articulação entre as diversas instâncias – acadêmicas e administrativas – da UESC. Ressalta-se que a avaliação do PDI não deverá perder de vista os Eixos Temáticos para os quais foi construído e observar atentamente os seguintes aspectos, entre outros: • Coerência da expansão projetada no PDI; • Cumprimento do cronograma de implementação do PDI, em relação ao ensino, pesquisa, extensão etc.; • Participação dos gestores da Instituição na construção, implementação e revisão periódica do PDI; • Participação dos órgãos colegiados da Instituição na construção, implementação e revisão do PDI; • Grau de conhecimento e apropriação do PDI pela comunidade; • Articulação do PDI com o PPI. Será criada uma comissão para monitoramento e avaliação. Ao final de cada ano a comissão elaborará relatórios que subsidiarão o processo de execução do PDI e, também, dos planos setoriais dos departamentos e das diversas unidades. 145 9.1 FONTES DE RECURSOS ORÇAMENTÁRIOS E FINANCEIROS Em decorrência da Lei 6.344, de 5 de dezembro de 1991, a UESC passou a integrar o orçamento do Estado da Bahia, compondo o quadro das entidades da administração indireta da Bahia, integrando-se ao Sistema Estadual de Ensino, na condição de Fundação Pública (Art. 1º. da Lei 6.344/91). Tem no Governo do Estado da Bahia sua principal fonte de receita, ficando a outra parte por conta de transferência de Instituições externas e da geração de recursos próprios, assim caracterizadas: i) Cota do Tesouro Estadual: Do total da arrecadação da Receita Corrente Líquida – RCL, estimado para o exercício de 2015, em R$ 22.518.141.398,00, e foi consignado pelo Governo do Estado, a quantia de 1.126.000.000,00, de um índice de 5% de cota para o Ensino Superior, assim fixado: ii) iii) UNEB R$ 438.240,000 (38,92%) UESB R$ 237.699,000 (21,11%) UEFS R$ 247.495,000 (21,98%) UESC R$ 202.567,000 (17,99%) Transferências de Outras Fontes: Repasse de Instituições públicas e privadas através de convênios e ou contratos, com objetivos definidos, destacando-se as seguintes Instituições: MEC/SESU, MEC/CAPES, MEC/FNDE, FINEP, FAPESB-BA; SEC-BA; IAT-BA, CNPq, BNB; Comunidade Europeia, prefeituras mMunicipais do Sul da Bahia, dentre outras. iv) Receita Própria: Recursos gerados pela própria UESC, sendo, atualmente, a 3º fonte de recursos, proveniente do recebimento de taxas de inscrição do vestibular, aluguéis de imóveis, taxa de eventos de extensão, além de outros serviços educacionais, destacando assinaturas 149 de contratos com o IAT-BA e com a SEC-BA, destacando os programas do TOPA e UPT, dentre outros. 9.2 RETROSPECTIVAS DA RECEITA DA UESC: 2009 A 2014 A receita das UESC de 2009 a 2014 totalizou R$ 942.953.757, sendo R$ 882.982.177 (93,64%) de Transferência do Tesouro Estadual da Bahia, R$ 31.170.166 (3,11%) de Receitas Próprias e R$ 28.801.404 (3,05%) de Recursos Externos, conforme demonstrado na Tabela 3. As cotas do Tesouro Estadual, em 2009, representavam 93,56%, contudo, em 2014, ficaram reduzidas epara 89,95%. As Receitas Próprias também registraram queda de 5,17% para 3,73%, diferentemente, dos Recursos Externos, que aumentaram de 1,27% para 6,32%. Os recursos arrecadados pela UESC, de 2009 a 2014, crescerem, em média anual, 14,97%, e no acumulado do período, 89,79%, para um IGP-M de 36,79%, caracterizando um ganho real de 53%. TABELA 3 - RECEITAS ARRECADADAS EM R$ 1,00 – 2009 A 2014 Recursos Ano Tesouro Estadual R$ % Receita Própria Externos R$ % R$ Total % R$ >% >% Anual Acumulado. 2009 102.434.541 93,56 5.658.999 5,17 1.395.060 1,27 109.488.600 - 2010 107.425.541 93,82 4.621.761 4,04 2.454.625 2,14 114.501.927 4,58 4,58 2011 127.266.494 91,37 5.545.741 3,98 6.470.122 4,65 139.282.357 21,64 27,21 2012 146.718.934 94,29 3.547.478 2,28 5.338.817 3,43 155.605.229 11,72 42,12 2013 167.302.733 94,39 4.153.601 2,34 5.795.782 3,27 177.252.116 13,91 61,89 6,32 207.795.487 17,23 89,79 3,83 903.925.716 - 13.142.78 2014 186.907.706 89,95 7.745.000 3,73 31.272.58 Total 838.055.949 92,71 0 1 34.597.18 3,46 7 Fonte: DIROC/ASPLAN 2014. 150 - 9.3 PROJEÇÕES DE RECEITA DA UESC: 2015 A 2018 Conforme demonstrado na Tabela 4, a receita global projetada para a UESC de 2015 a 2018 totaliza R$ 1.172.010.000, sendo R$ 1.095.330.000 (93,46%) da fonte do Tesouro Estadual da Bahia, R$ 45.130.000, ou 3,85%, de Receitas Próprias, e R$ 31.550.000, ou 2,69%, de Outras Fontes. Na previsão da cota orçamentária para 2015, embora tenha sido fixado na fonte do Tesouro Estadual R$ 202.567.000 (Pessoal: R$ 160.638.000; Manutenção: R$ 29.714.000, e Investimento: R$ 12.215.000), estamos projetando um ajuste para R$ 217.328.000, objetivando corrigir o valor da cota de Pessoal de R$ 160.638.000 para R$ 170.400.000, e de Investimento de R$ 12.215.000 para R$ 17.215.000 para o grupo de Investimento, mantendo o grupo Despesa de Manutenção com a mesma cota atual, fixada em R$ 29.713.000. Para as demais fontes de recursos (Receitas Próprias e Outras Fontes), os reajustes foram processados com base em dados históricos. 151 TABELA 4 – Demonstrativo de receita 2014, UESC. SITUAÇÃO ANO Fonte de Recurso Pessoal R$ Manutenção Investimento R$ Total % R$ % % R$ 170.400.000 78,42 29.700.000 13,67 17.200.000 7,92 217.300.000 390.000 2,66 950.000 6,49 13.300.000 90,85 14.640.000 6.000.000 100,00 6.000.000 36.500.000 15,34 237.940.000 Tesouro Estadual Receita Própria Outras Fontes REFIXADO 2015 170.790.000 81,08 30.650.000 20,16 Tesouro Estadual Receita Própria Outras Fontes PROJETADO 2016 201.080.000 80,15 31.200.000 12,44 18.600.000 7,41 250.880.000 390.000 3,94 1.000.000 10,11 8.500.000 85,95 9.890.000 7.200.000 100,00 7.200.000 34.300.000 12,80 267.970.000 201.470.000 - 75,18 32.200.000 12,02 Tesouro Estadual Receita Própria Outras Fontes PROJETADO 2017 237.600.000 81,79 32.800.000 11,29 20.100.000 6,92 290.500.000 400.000 3,96 1.100.000 10,89 8.600.000 85,15 10.100.000 8.600.000 100,00 8.600.000 37.300.000 12,06 309.200.000 21.800.000 6,48 336.650.000 - 238.000.000 - 76,97 33.900.000 10,96 Tesouro Estadual 279.900.000 83,14 34.950.000 152 10,38 Receita Própria Outras Fontes PROJETADO 2018 400.000 3,81 1.200.000 - - 11,43 - - 8.900.000 84,76 10.500.000 9.750.000 100,00 9.750.000 11,33 356.900.000 280.300.000 78,54 36.150.000 10,13 40.450.000 888.980.000 81,16 128.650.000 11,75 77.700.000 7,09 1.580.000 3,50 4.250.000 9,42 Tesouro Total 2015 - Estadual 2018 Receita Própria Outras Fontes TOTAL: 2015 A 2018 - 890.560.000 - 75,99 132.900.000 Fonte: DIROC/ASPLAN 2014. 153 11,34 1.095.330.000 39.300.000 87,08 45.130.000 31.550.000 100,00 31.550.000 148.550.000 12,67 1.172.010.000 9.4 DESPESAS DA UESC As despesas são compostas de três grupos, a saber: i) Pessoal e Encargos Sociais, ii) Manutenção e iii) Investimento, assim caracterizados: • Pessoal e Encargos Sociais - são despesas com pagamento de salários e obrigações patronais dos servidores do quadro permanente e do quadro temporário (REDA). • Manutenção - são despesas consideradas obrigatórias e continuadas, como pagamento de energia elétrica, telefonia, água e esgoto, serviços de vigilância, limpeza, contrato de manutenção dos bens patrimoniais, dentre outros. • Investimento - são dispêndios direcionados para as atividades acadêmicas, incluindo tanto despesas de outros custeios como de capital, dentre as quais: diárias, aquisição de material de consumo, passagens, serviços de terceiros, pessoa física ou jurídica, serviços de consultorias, aquisição de aparelhos, de equipamentos, de livros, de periódicos, construções, reforma e/ou ampliação de instalações físicas. 9.4.1 DESPESA EXECUTADA: 2009 A 2014 Na Tabela 5, está demonstrada a evolução das despesas realizadas de 2009 a 2014. Nesse período, a média de reajuste na execução por ano foi de 12,64%, e o acumulado foi de 103,43%. Na despesa por fonte de recurso, no valor global de R$ 904.594.295, despontam os recursos da fonte do Tesouro Estadual com 94,19% de execução, seguida de Outras Fontes, com 3,28%, e Receitas Próprias com 2,54%. 154 TABELA 5 – Demonstrativo de evolução de despesas 2009- 2014, UESC. GRUPO DA DESPESA FIXADO NO FONTE DO EXERCÍCIO RECURSO MANUTENÇÃO 63.329.984 13.990.349 18.833.475 96.153.808 74.213.431 13.962.000 14.357.931 102.533.361 94,59 PROPRIA 78.342 374.500 2.222.437 2.675.280 2,47 O. FONTES 10.800 3.176.225 3.187.025 2,94 TESOURO 2009 TESOURO 2010 PROPRIA O. FONTES TESOURO 2011 PROPRIA O. FONTES TESOURO 2012 PROPRIA O. FONTES TESOURO 2013 % PESSOAL 2008 PROPRIA O. FONTES - INVESTIMENTO TOTAL % - 74.302.573 14.336.500 19.756.593 108.395.666 100,00 83.898.243 18.900.533 16.539.022 119.337.798 93,63 81.038 37.148 4.482.998 4.601.184 3,61 3.512.252 3.512.252 2,76 - - 83.979.281 18.937.681 24.534.272 127.451.234 100,00 94.286.592 20.573.052 16.282.661 131.142.305 93,40 79.115 37.010 5.617.642 5.733.768 4,08 3.533.874 3.533.874 2,52 94.365.707 20.610.062 25.434.177 140.409.946 100,00 115.044.354 24.761.182 11.708.104 151.513.639 93,31 59.048 57.285 4.137.028 4.253.361 2,62 6.617.736 6.617.736 4,08 - - 115.103.402 24.818.467 22.462.868 162.384.736 100,00 127.906.291 24.452.752 10.535.589 162.894.632 95,63 55.912 88.920 2.336.908 2.481.740 1,46 4.969.787 4.969.787 2,92 - ANUAL ACUM. - 12,73 12,73 17,58 32,55 10,17 46,03 15,65 68,88 Continua ... Continuação. 155 TESOURO 2014 PROPRIA O. FONTES 127.962.203 24.541.672 17.842.284 170.346.159 100,00 144.399.855 27.751.454 12.449.510 184.600.819 94,37 65.549 163.736 2.965.055 3.194.340 1,63 7.811.395 7.811.395 3,99 23.225.960 195.606.554 144.465.404 27.915.189 Fonte: DIRORC/ASPLAN 2014 156 100,00 4,90 77,16 14,83 103,43 9.4.2 PROJEÇÃO DAS DESPESAS A EXECUTAR: 2015 A 2018 Na Tabela 6, está projetada a evolução das despesas a serem realizadas de 2015 a 2018, com uma média anual de reajuste de 16,27%, em função do crescimento, sobretudo, na rubrica de Pessoal. A execução por fonte de recursos está projetada com 93,44% da fonte do Tesouro Estadual; 3,85% de Receitas Próprias e 2,69% de Outras Fontes. 157 TABELA 6 – Projeção de evolução de despesas 2015- 2018, UESC. FIXADO NO FONTE DO EXERCÍCIO RECURSO PESSOAL MANUTENÇÃO INVESTIMENTO TESOURO 170.400.000 * 29.700.000 17.200.000 * 2015 PROPRIA O. FONTES REFIXADO 2015 TESOURO 2016 PROPRIA O. FONTES PROJETADO 2016 TESOURO 2017 PROPRIA O. FONTES PROJETADO 2017 TESOURO PROPRIA O. FONTES PROJETADO 2018 GRUPO DA DESPESA 390.000 - 950.000 - TOTAL >% % 217.300.000 91,33 13.300.000 14.640.000 6,15 6.000.000 6.000.000 2,52 170.790.000 30.650.000 36.500.000 237.940.000 100,00 201.080.000 31.200.000 18.600.000 250.880.000 93,62 390.000 1.000.000 8.500.000 9.890.000 3,69 7.200.000 7.200.000 2,69 - - 201.470.000 32.200.000 34.300.000 267.970.000 100,00 237.600.000 32.800.000 20.100.000 290.500.000 93,95 400.000 1.100.000 8.600.000 10.100.000 3,27 8.600.000 8.600.000 2,78 - - 238.000.000 33.900.000 37.300.000 309.200.000 100,00 279.900.000 34.950.000 21.800.000 336.650.000 94,33 400.000 1.200.000 8.900.000 10.500.000 2,94 9.750.000 9.750.000 2,73 40.450.000 356.900.000 280.300.000 36.150.000 100,00 ANUAL ACUM. 21,64 147,46 12,62 178,69 15,39 221,57 15,43 271,18 Continua... 158 Continuação. TESOURO PROPRIA O. FONTES TOTAL: 2015 A 2018 888.980.000 128.650.000 77.700.000 1.095.330.000 93,46 1.580.000 4.250.000 39.300.000 45.130.000 3,85 31.550.000 31.550.000 2,69 148.550.000 1.172.010.000 100,00 890.560.000 132.900.000 (*) Reforço proposto de R$ 14.733.000, sendo R$ 9.762.000 para Pessoal, e R$ 5.000.000 para Investimento Fonte: DIRORC/ASPLAN 2014 159 Projetou-se para 2015 um reforço, por conta da conta da fonte do Tesouro Estadual, de R$ 14.733.000, sendo R$ 9.762.000 para Pessoal e R$ 5.000.000 Investimento. A cota de Investimento que representava 28,52% da fonte do Tesouro, em 1998, vem caindo gradativamente, a cada ano, e ficou reduzida em 6,03%. 9.4.3 PLANO DE SUSTENTABILIDADE DOS RECURSOS A fonte de recursos da UESC tem por base a Lei 6.344 de 5 de dezembro de 1991 do Governo do Estado da Bahia, que define e garante a quase totalidade dos recursos para o cumprimento de sua missão social. Conta, ainda, com receitas próprias que são geradas mediante prestação de serviços educacionais, cobrança de aluguéis e taxas de inscrição ao vestibular, eventos de extensão, juros e multas, entre outras. Ademais, existem transferências de recursos externos de fontes financiadoras oriundas de órgãos de 85 fomento (MEC/CAPES, MEC/SESU, FINEP, CNPq, FAPESB, Secretaria de Educação do Governo da Bahia, Instituto Anísio Teixeira – IAT-BA, dentre outros) e de outras transferências de Instituições externas – públicas e privadas. A análise da cota orçamentária para o ano de 2015 da Fonte do Tesouro Estadual que foi fixada no valor de R$ 202.567.000 revela redução do teto de Investimento, que em 2014 era de R$ 14.356.000, e para 2015 apenas R$ 12.215.000,00, ou 6,03% da verba total. Vale salientar que além dessa redução, o Governo do Estado, através da Secretaria da Fazenda (SEFAZ) vem contingenciando, aproximadamente, 14% da cota do cronograma mensal para Manutenção e Investimento. Além do mais, atrasando em até 30 dias a liberação das Concessões de Empenho, inviabilizando pagamento de despesas consideradas obrigatórias, inadiáveis e urgentes, como energia elétrica, fornecimento de água, telefonia e despesas contratuais com locação de mão de obra e outros terceirizados, despesas com estagiários, ajuda de custo de estudantes, dentre outros. 160 Analisando as universidades estaduais da Bahia de forma no período de 1998 a 2015 (Anexo IV) observa-se que: i) Nos três grupos de despesas, Pessoal, Manutenção e Investimento, constata-se que, em 1998, Pessoal absorvia 62,91% do total, Manutenção 19% e Investimento 18,09%, todavia, em 2015, esse percentual passou para: 78,28%, 13,29% e 8,43%, respectivamente. ii) A despesa de Pessoal vem crescendo continuadamente, enquanto os demais grupos de despesas vêm sendo reduzidos, a continuar dessa forma, Manutenção e, sobretudo, Investimento, dentro de poucos anos, não terá espaço na fixação orçamentária pela fonte do Tesouro Estadual. Portanto, os dados históricos revelam que as atuais cotas dos recursos do Tesouro destinadas às Universidades Estaduais tendem a se tornar insuficientes para a gestão plena das Instituições do Ensino Superior Estadual. Sendo assim, é necessária a revisão de tais cotas e de busca de fontes alternativas de financiamento. O acelerado crescimento da UESC exigiu ações de gestão a fim de implantar e consolidar uma administração ágil e moderna. No decorrer de sua expansão, novos desafios foram surgindo, exigindo mais dinamismo e, principalmente, um aperfeiçoamento do processo de gestão e planejamento. Assim, ao longo de sua trajetória a UESC buscou maximizar a aplicação dos seus recursos financeiros, assegurando os meios e recursos necessários à efetivação de suas ações significativas no exercício de cada ano, ratificando o crescimento da Instituição e o seu papel de destaque no desenvolvimento socioeconômico da sua Região de atuação. Neste contexto, as relações estabelecidas pela atual gestão com diversos parceiros – órgãos públicos das esferas estadual e federal; entidades privadas e outros – foram fundamentais para o crescimento consolidado da UESC. 161 UNIVERSIDADE ESTADUAL DE SANTA CRUZ Rodovia Jorge Amado , Km 16, Salobrinho CEP : 45662-900 Ilhéus -Bahia