>>
ALTERNATIVAS TECNOLÓGICAS
Esta seção será publicada em duas partes.
Veja na próxima edição os procedimentos
e normas para instalação (serviço).
MATERIAL
OPÇÕES
Veja os tipos de forros
>FORRO DE CHAPAS DE GESSO
ACARTONADO (DRYWALL)
> FORRO DE PVC
> FORRO DE GESSO EM PLACAS
> FORROS METÁLICOS (AÇO E ALUMÍNIO)
> FORRO DE MADEIRA
> FORROS MINERAIS
CHECKLIST
Verifique os itens a serem
considerados no momento da
especificação
Tipo de forro (estruturado,
perfurado, aramado e removível)
Dimensões e tipos de chapas (ST,
RU, RF)
Tipos de borda da chapa (rebaixada ou
quadrada)
Dimensões e tipos de perfis e
componentes para a estrutura (perfis
tipo montante, perfis tipo canaleta C,
pendurais com suporte e tirante, junção
H e tirante etc.)
Tipo de massa para juntas (massa
em pó, massa pronta para uso) e tempo
de uso
Fita de papel microperfurada para
juntas e fita de papel reforçada
Tipo de parafuso para fixação das
chapas de gesso aos perfis e para fixação
entre perfis de aço
Produtos qualificados
Desempenho do forro
Interfaces forro x paredes ou
outros elementos construtivos no
entorno, presença ou não de juntas de
movimentação
Características específicas do
projeto
Disponibilidade
Consumo de materiais
Preços (material)
Forma de pagamento
28 –
Forro de chapas de
gesso acartonado
(drywall)
PRODUTO
Forro de chapas de gesso acartonado (drywall) para edifícios.
DEFINIÇÃO
Chapas
De acordo com a NBR 14715, de julho de 2001, chapas de gesso acartonado são
aquelas fabricadas pelo processo de laminação contínua de uma mistura de gesso,
água e aditivos, entre duas lâminas de cartão.
Forros
Conforme a Associação Drywall, são forros para uso interno, retos ou curvos,
horizontais ou inclinados, formados por uma estrutura de aço galvanizado onde
são fixadas uma ou mais chapas de gesso.
Fonte: www.drywall.org.br, ago/2008.
Perfis de aço
De acordo com a NBR 15217, de abril de 2005, são considerados como perfis de
aço para paredes de gesso acartonado aqueles fabricados mediante processo de
conformação contínua a frio, por seqüência de rolos, a partir de chapas de aço
revestidas com zinco pelo processo de zincagem contínua por imersão a quente.
Acessórios para forro
São utilizados para sustentação mecânica das chapas de gesso acartonado nos
sistemas de forros. São fabricados em aço galvanizado, tanto os suportes (chapas
zincadas) como os tirantes (arames galvanizados).
PRODUÇÃO ANUAL ESTIMADA E NÚMERO DE PRODUTORES
Consumo de chapas de gesso acartonado por região, em %
45
49 48 49
2004
2005
2006
2007
16 15 14 14
Estado de São Paulo
Região Sul
Fonte: www.drywall.org.br, out/2008.
21 19 20 20
Região Sudeste*
11 10
08 10
07 07 08 08
Região Centro-Oeste
Região Nordeste
*Com exceção do Estado de São Paulo
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Consumo anual de chapas de gesso acartonado no Brasil, em milhões de m²
20
10
1,7
1995
1,8
1996
2,9
4,2
1997
1998
11,8
13,2
11,8
13
14
2004
2005
15,5
5,6
1999
2000
2001
2002
2003
2006
2007
Fonte: www.drywall.org.br, out/2008.
Obs.: o consumo de chapas de gesso acartonado refere-se a todos os sistemas construtivos de drywall (paredes, forros e revestimentos).
TIPOS
Tipos de forros
Estruturado
Forro formado pelo parafusamento de uma ou mais chapas de gesso acartonado de 1.200 mm de
largura. As chapas são fixadas em estruturas de aço galvanizado, suspensas por pendurais compostos
de suportes niveladores ligados a tirantes de aço galvanizado.
Nota: Podem se utilizados pendurais compostos de perfis, barras roscadas, pivots ou fitas metálicas
conforme recomendações dos fabricantes.
Perfurado
Forro constituído por uma camada de chapa de gesso acartonado, porém perfurada.
Nota: As perfurações auxiliam na absorção acústica.
Aramado
Forro formado pela justaposição de chapas de gesso acartonado com 600 mm de largura, utilizando
componentes e dispositivos metálicos de aço galvanizado tipo “H” para a união das mesmas, e
suspensos por arames de aço galvanizado.
Removível
É constituído por chapas de gesso acartonado de bordas quadradas ou tegulares, apoiadas em perfis
metálicos do tipo “T” ou cartola, que permitem sua remoção para os acessos às instalações presentes
no plenum. As dimensões das chapas variam conforme a modulação da estrutura.
Tipos e usos de chapas (NBR 14715/2001)
Tipo de chapa
Standard
Código
ST
Aplicação
forros em áreas secas
Resistente à umidade
RU
forros em áreas sujeitas à umidade por tempo limitado (de forma intermitente)
Resistente ao fogo
RF
forros em áreas secas, com chapas especialmente resistentes ao fogo
Obs.: também são encontrados no mercado forros de gesso acartonado removíveis, que podem ser
revestidos com uma película de PVC ou vinílica, e forros de drywall de chapas com furos redondos
ou quadrados para instalações onde seja necessário controle acústico (forro perfurado).
Fonte: www.gypsum.com.br, www.knauf.com.br e www.placo.com.br, set/2008.
Tipos de bordas (NBR 14715/2001)
Tipo de borda
Código
Borda rebaixada
BR
Borda quadrada
BQ
Ilustração
DEZEMbro 2008 – CONSTRUÇÃO MERCADO 89 – GUIA DA CONSTRUÇÃO – 29
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ALTERNATIVAS TECNOLÓGICAS
Tipos de perfis utilizados para forros
Tipo de perfil
Desenho
Código
Dimensões
nominais (mm)
Utilização
M 48
48/35
M 70
70/35
Paredes, forros e
revestimentos
M 95
90/35
Canaleta “C”
(formato de “C”)
C
47/18
Canaleta Ômega
(formato de “Ω”)
O
70/20
Cantoneira
(formato de “L”)
CL
25/30
Tabica metálica
(formato de “Z”)
Z
Variável
Forros
Longarina
L
Variável
Forro removível
Travessa
T
Montante
(formato de “C”)
Forros e revestimentos
Fonte: “Manual de Projetos de Sistemas de Drywall”, Editora PINI, 2006.
Tipos de acessórios
Acessório
30 –
Desenho
Utilização
Tirante
Ligação entre o elemento construtivo (lajes,
vigas etc.) e o suporte nivelador
Junção H
União entre chapas de gesso de 0,60 m de
largura entre si, além de suporte para a fixação
do arame galvanizado no forro aramado
GUIA DA CONSTRUÇÃO – CONSTRUÇÃO MERCADO 89 – DEZEMbro 2008
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Acessório
Desenho
Suporte nivelador
(para perfil Ômega)
Utilização
Ligação entre a estrutura do forro e o tirante
Suporte nivelador
(para perfil
canaleta)
Suporte nivelador (para perfil
longarina)
Conector
União entre perfis tipo canaleta “C”
Apoio ou suporte
metálico
Apoio intermediário entre perfil vertical e
elemento construtivo nos revestimentos, além
de união entre duas estruturas em forros
Fonte: “Manual de Projetos de Sistemas de Drywall”, Editora PINI, 2006.
Tipos de massa para juntas
Os principais tipos de massa para juntas são:
Massa em pó de pega rápida
É fornecida em pó e necessita da adição de água na obra para o seu preparo. Por ser de pega rápida,
seu tempo de secagem varia de 1,5 hora a 4 horas, o que faz com que sua aplicação se dê logo após o
preparo para garantir o desempenho esperado.
Massa em pó de pega lenta
Também é fornecida em pó e necessita da adição de água na obra para o seu preparo. No entanto, seu
tempo de secagem varia de 12 horas a 48 horas (sendo a de 12 horas a mais usada), o que permite
maior tempo para aplicação do produto e acabamento da junta.
Massa pronta para uso
É comercializada dosada e pronta para uso, não sendo permitida adição de água na obra.
Fonte: “Sistematização da Execução de Paredes de Gesso Acartonado” de Benedito Carlos de Oliveira
Jr., Mestrado Profissional em Habitação, IPT, São Paulo, 2005.
Tipos de parafusos
Os principais tipos de parafusos para fixação são:
Parafuso auto-atarraxante com cabeça trombeta e ponta agulha (Parafuso TA)
Parafuso utilizado para fixação das chapas de gesso acartonado aos perfis metálicos com espessura de
até 0,70 mm. O comprimento do parafuso varia de 25 mm a 70 mm, sendo mais usados os de 25 mm,
35 mm, 45 mm e 50 mm, dependendo da quantidade de chapas a serem fixadas.
DEZEMbro 2008 – CONSTRUÇÃO MERCADO 89 – GUIA DA CONSTRUÇÃO – 31
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ALTERNATIVAS TECNOLÓGICAS
Parafuso auto-atarraxante com cabeça trombeta e ponta broca (Parafuso TB)
É utilizado para fixação das chapas de gesso acartonado aos perfis metálicos com espessura de 0,70 mm
a 2,00 mm; normalmente não adotado para os perfis usuais de 0,50 mm de espessura.
Parafuso auto-atarraxante com cabeça lentilha ou panela, ponta agulha ou broca (Parafuso LA ou PA e
parafuso LB ou PB)
Parafuso utilizado para fixação dos perfis metálicos entre si (fixação entre montantes duplos etc.).
Tipos de fitas
Os principais tipos de fitas para juntas são:
Fita de papel microperfurada
Pode ser usada nas juntas entre as chapas de gesso acartonado, evitando o surgimento de fissuras
nas juntas, e na interface entre forros de gesso acartonado com outros elementos construtivos, como
paredes e estruturas de concreto.
Fita de papel microperfurada com reforço metálico
É estruturada com reforço de lâminas de aço flexível e utilizada em cantos externos de forros de gesso
acartonado, quando há mudanças de planos no forro ou detalhes entre chapas horizontais e verticais.
Fita de isolamento (banda acústica)
É produzida em neoprene, utilizada para o isolamento de perfis nos perímetros das paredes, forros e
revestimentos.
CARACTERÍSTICAS TÉCNICAS
Chapas (NBR 14715/2001)
Confira as características geométricas das chapas de gesso acartonado com espessura de 12,5 mm.
Características geométricas
Tolerância
Limite
Espessura
± 0,5mm
–
Largura
+ 0/– 4mm
Máximo de 1.200 mm
Comprimento
+ 0/– 5mm
Máximo de 3.600 mm
Esquadro
≤ 2,5mm/m de largura
–
Mínimo
–
40 mm
Máximo
–
80 mm
Mínimo
–
0,6 mm
Máximo
–
2,5 mm
Largura
Rebaixo (1)
Profundidade
Nota:(1) A borda rebaixada deve se situar na face da frente da chapa (medidas conforme a NBR 14716/2001).
Obs.: os valores apresentados referem-se às chapas com 12,5 mm de espessura. Para chapas com outras espessuras, de 9,5 mm ou 15 mm,
consultar a NBR 14715/2001.
Confira as características físicas e mecânicas das chapas de gesso acartonado com espessura de 12,5 mm.
Características físicas e mecânicas
Densidade superficial de massa
Resistência mínima à ruptura na flexão
Limite
Mínimo
8 kg/m²
Máximo
12 kg/m²
Variação máxima em relação à média da amostra de um lote
± 0,5 kg/m²
Longitudinal (1)
550 N
Transversal (2)
210 N
Dureza superficial determinada pelo diâmetro máximo
20 mm
Absorção máxima de água para chapa resistente à umidade (RU)
5%
Absorção superficial máxima de água para chapa resistente à umidade (RU), tanto para a face da frente, quanto para a face do verso (característica facultativa)
Aspecto
160 g/m²
As chapas devem ser sólidas, ter faces planas e não apresentar manchas.
O cartão deve estar solidário ao gesso
Notas:
(1)
Considerando a amostra com a face da frente virada para baixo e carga aplicada na face do verso.
(2)
Considerando a amostra com a face da frente virada para cima e carga aplicada na face da frente.
Obs.: os valores apresentados referem-se às chapas com 12,5 mm de espessura. Para chapas com outras espessuras, de 9,5 mm ou 15 mm, consultar a NBR 14715/2001.
32 –
GUIA DA CONSTRUÇÃO – CONSTRUÇÃO MERCADO 89 – DEZEMbro 2008
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Perfis (PN-ABNT-NBR 15217)
Características físicas
Valores de referência
Revestimento mínimo de zinco
Z 275 (275 g de zinco/m² dupla face)
Limite de escoamento
230 MPa
Espessura mínima da chapa de aço zincado
0,50 mm
Características dimensionais
Tipo de perfil
Denominação
Dimensões e tolerâncias (mm)
A
A1
B
C
D
Canaleta “C”(1)
C
18,0 ± 1,0
n.a.
46,0 ± 1,0
7,0 ± 2,0
n.a.
Canaleta Ômega (Ω) (1)
Cantoneira de abas
desiguais (2)
Ômega (Ω)
CL 25
20,0 ± 0,5
40,0 ± 0,5
10,0 ± 0,5
70,0 ± 0,5
25,0 ± 2,0
30,0 ± 2,0
n.a.
CL 14
13 +1; – 0
Montante (3)
M 48
35,0 ± 1,0
46,5 ± 0,5
7,0 ± 2,0
M 70
M 90
37,0 ±
1,0
Ângulo
(graus)
a
90° +0°;
–2°
n.a.
90° ± 2°
90° ± 2°
68,5 ± 0,5
88,5 ± 0,5
A tolerância para as
dimensões nominais dos
comprimentos dos perfis é
de ± 0,2%.
O perfil tipo montante deve
apresentar furos em toda a
sua extensão, sendo que o eixo
de seu furo inicial deve ter
espaçamento mínimo de 190
mm e máximo de 310 mm
de uma de suas extremidades.
Com relação ao espaçamento
entre os furos intermediários,
conforme apresentado
na tabela Características
dimensionais, a distância deve
ser no mínimo de 400 mm e
no máximo de 600 mm.
Notas:
(1)
Para identificação das dimensões das canaletas, consultar a figura correspondente.
(2)
Para identificação das dimensões das cantoneiras, consultar a figura correspondente.
(3)
Para identificação das dimensões das montantes, consultar a figura correspondente.
n.a. é não avaliado ou não se aplica.
A
Mínimo de um
enrijecedor
de alma
ø
C
e


B
Mínimo de dois
enrijecedores
de aba
d
e > 0,5
Canaleta “C”
e
F

F

A
C
2e (mín.)
3,0 (máx.)
A1
C
B
e > 0,5
5,0 < F <9,0
Montante com furos
Montante com rasgos
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ALTERNATIVAS TECNOLÓGICAS
FORMA DE
COMERCIALIZAÇÃO
No momento da cotação
de preços, o comprador
deve informar o local da
entrega do material.
Chapas
Informar os tipos de
chapas, os tipos de
bordas, as dimensões
das chapas e outras
características
particulares de projeto.
Perfis
Informar os tipos de
perfis, as dimensões,
a espessura da chapa
zincada, a designação do
revestimento de zinco
e outras características
particulares de projeto.
Acessórios
Informar os tipos de
acessórios, a quantidade
e outras características
particulares de projeto.
Parafusos
Informar os tipos
de parafusos e as
dimensões.
Massa para juntas
Informar os tipos de
massa para juntas.
Fitas para juntas
Informar os tipos de fitas
para juntas.
Parafusos
As características técnicas dos parafusos são apresentadas a seguir:
Resistência à corrosão
Os parafusos devem apresentar resistência à corrosão vermelha mínima de 48 horas na câmara de névoa
salina (salt spray).
Comprimento dos parafusos
Para fixação das chapas aos perfis metálicos, o parafuso deve fixar todas as camadas de chapas de
gesso acartonado e ultrapassar o perfil metálico em pelo menos 10 mm. Quando da fixação dos
perfis metálicos entre si, o parafuso deve ultrapassar a última chapa metálica em no mínimo três
passos de rosca.
Além das características citadas, os parafusos ainda devem apresentar adequada capacidade de
penetração e resistência à torção.
Fonte: “Manual de Projetos de Sistemas de Drywall”, Editora PINI, 2006.
Componentes metálicos
Os tirantes, suportes, junções, peças de reforço, conectores e suportes metálicos devem ser de aço
galvanizado com revestimento zincado.
A tabela a seguir apresenta as características mecânicas dos suportes niveladores:
Características
Critérios
Massa de zinco no tirante
Média ≥ 110 g/m2
Massa de zinco do suporte nivelador (canaletas C e Ômega), da junção H e do conector
Z 275 (1)
Resistência à tração no pendural
1,00 kN
Resistência à tração no conjunto pendural mais perfil
0,75 kN
Massa mínima de revestimento 275 g/m2 nas duas faces.
(1)
Fontes: “Manual de Projetos de Sistemas de Drywall”, Editora PINI, 2006 e Projeto de Norma 02:103.45-001/2 – Sistemas Construtivos em
Chapas de Gesso para “drywall” – Projeto e Procedimentos Executivos para Montagem – Parte 2: Requisitos para Sistemas Usados como
Forros, set/2008.
Massas e fitas para juntas (ASTM C 475)
Características técnicas de massas e fitas para juntas
Produto
Característica
Requisito
Massa isoladamente ou conjunto
massa/fita
Retração
≤ 35%
Craqueamento/fissuração
Não fissurar
Putrefação (massa pronta)
> 4 dias
Aderência da fita à massa
≥ 90%
Fita
Fissuração da massa nas bordas da fita
≤ 10%
Resistência à tração
≥ 5,24 N/mm
Largura (nominal de 50 mm)
47,6 mm a 57,2 mm
Espessura
≤ 0,30 mm
Estabilidade dimensional
Longitudinal ≤ 0,4%
Transversal ≤ 2,5%
Referência: revista Téchne, edição 100, Como Construir “Juntas em Drywall”, pág. 98.
PRODUTOS QUALIFICADOS
Para verificação de produtos qualificados, recomenda-se consultar junto à Associação Brasileira dos
Fabricantes de Chapas para Drywall quais as empresas e produtos estão qualificados no PBQP-H
(Programa Brasileiro da Qualidade e Produtividade do Habitat).
34 –
GUIA DA CONSTRUÇÃO – CONSTRUÇÃO MERCADO 89 – DEZEMbro 2008
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CONSUMO DE MATERIAL
Forro com uma camada de chapa de gesso
Componente
Un
Espaçamento entre perfis
600 mm
Chapa de gesso
m2
400 mm
Simples
Duplo
Simples
Duplo
1,05
1,05
1,05
1,05
Parafuso TA 25
peça
15
15
20
20
Parafuso LA ou PA
peça
2
6
3
10
Massa de rejunte
kg
0,45
0,45
0,45
0,45
Fita de papel microperfurada
m
1,5
1,5
1,5
1,5
Variável
Perfil perimetral
m
Lã mineral
m2
1,05
Canaleta C
m
1,7
–
2,30
–
Suporte nivelador para canaleta C
peça
1,25
–
1,95
–
Conector para canaleta C
peça
0,30
–
0,40
–
Canaleta Ômega
m
1,8
–
2,45
–
Suporte nivelador para canaleta Ômega
peça
1,5
–
2,35
–
Montante 48/70/90
m
1,8
3,6
2,45
4,90
Suporte nivelador para montante 48
peça
0,72
0,70
1,07
0,86
Suporte nivelador para montante 70
peça
0,70
0,56
0,86
0,70
Suporte nivelador para montante 90
peça
0,56
0,42
0,68
0,64
Obs.: 1) Os valores prevêem perda de 5%.
Forro com camada dupla de chapa de gesso
Componente
Un
Espaçamento entre perfis
600 mm
400 mm
Simples
Duplo
Simples
Duplo
Chapa de gesso
m2
2,10
2,10
2,10
2,10
Parafuso TA 25
peça
5
5
6
6
Parafuso TA 35 ou 45
peça
15
15
20
20
Parafuso LA ou PA
peça
2
6
3
10
Massa de rejunte
kg
0,5
0,5
0,5
0,5
Fita de papel microperfurada
m
1,5
1,5
1,5
1,5
Perfil perimetral
m
Variável
Lã mineral
m2
1,05
Canaleta C
m
–
–
2,30
–
Suporte nivelador para canaleta C
peça
–
–
2,30
–
Conector para canaleta C
peça
–
–
0,40
–
Canaleta Ômega
m
–
–
2,45
–
Suporte nivelador para canaleta Ômega
peça
–
–
2,45
–
Montante 48/70/90
m
1,8
3,6
2,45
4,90
Suporte nivelador para montante 48
peça
0,84
0,70
1,07
0,90
Suporte nivelador para montante 70
peça
0,70
0,56
0,86
0,86
Suporte nivelador para montante 90
peça
0,56
0,56
0,80
0,64
Obs.:
1) Os valores prevêem perda de 5%.
2) O consumo de massa de rejunte apresentado não prevê o rejuntamento entre chapas na primeira camada. Caso seja previsto o rejuntamento
da primeira camada de chapas, considerar um consumo pelo menos 80% maior, sem considerar o acabamento da junta da primeira camada.
No caso da fita de papel microperfurada o raciocínio é equivalente, considerando neste caso, quando do emprego de fita na primeira camada, o
consumo sendo o dobro do previsto.
Fonte: “Manual de Projetos de Sistemas de Drywall”, Editora PINI, 2006.
QUESTÃO AMBIENTAL
Conforme a Resolução Conama no 307, de 5 de julho de 2002, os produtos oriundos do gesso
são considerados de Classe C, pois ainda não foram desenvolvidas tecnologias ou aplicações
economicamente viáveis que permitam sua reciclagem ou recuperação. Já conforme a NBR 10004 e
NBR 10006, de maio de 2004, o gesso é classificado como sendo de Classe II A, não inerte.
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ALTERNATIVAS TECNOLÓGICAS
Abaixo são apresentadas
as Att’s que estão
recebendo resíduos
de chapas de gesso
acartonado:
ATT Pari (SP)
Aterro Sete Praias (SP)
Morelix (SP)
Gramadus (MG)
Conforme resolução
Conama (Conselho
Nacional do Meio
Ambiente) 307 de 5 de
julho de 2002, os resíduos
dos perfis, tirantes e
acessórios de aço podem
ser considerados classe
B. Esses resíduos são
reutilizados ou reciclados,
quando enviados para
áreas de armazenamento
temporário, devem ser
dispostos de maneira a
permitir a reciclagem ou
reúso futuros.
No que diz respeito à destinação de tais resíduos, eles devem ser armazenados, transportados e
destinados em conformidade com as normas técnicas específicas.
Segundo o artigo “Reutilização do Gesso na Indústria da Construção Civil”, de Almir Santos,
Amedeo Salvatore, Edson Luiz Porta e Wilhian Uzal Garcia, Universidade de Guarulhos, São Paulo,
2006, o gesso quando em contato com umidade, em condições anaeróbicas, baixo pH e sob ação de
bactérias redutoras de sulfatos, quadro recorrente em muitos aterros sanitários e lixões, pode formar
o gás sulfídrico (H2S), que possui odor parecido com o de ovo podre, além de ser tóxico e inflamável,
motivo pelo qual o gesso tem sido banido de vários aterros sanitários norte-americanos.
Ainda de acordo com o referido artigo, o resíduo de gesso pode voltar a ter as características
químicas da gipsita, voltando ao seu estado de origem e podendo ser utilizado na produção de gesso,
cimento e na correção do pH do solo.
Considerando-se a viabilidade econômica na utilização da gipsita ou resíduos de gesso, a gipsita
tem baixo valor de comercialização, mas alto valor de frete, diferentemente dos resíduos de gesso
provenientes de louças sanitárias e fertilizantes.
No que tange aos aspectos mercadológicos, há duas fontes geradoras de resíduos de gesso da
construção civil, que são as formais e as informais. As primeiras são caracterizadas pelas grandes
obras, em que há a participação das empresas construtoras no processo de recolhimento de resíduos,
enquanto que as informais se caracterizam pelas pequenas obras.
Está em andamento na cidade de São Paulo o programa de gestão dos resíduos sólidos de gesso, que visa
melhorar a qualidade do resíduo ofertado, facilitando a reciclagem, baseado na coleta seletiva/segregada.
Um ponto essencial do programa é o desenvolvimento de parcerias com empresas de transporte de
resíduos, que tem por objetivo transportar o material excedente ou não utilizado para as ATT’s (Área
de Triagem e Transbordo), sendo que cinco estão localizadas na cidade de São Paulo e outras três em
Minas Gerais, Paraná e Santa Catarina. Essas ATT’s recebem as cargas oriundas das obras e empresas
de moldagem de louças cerâmicas, selecionam e separam a gipsita dos demais materiais, consolidam
as cargas e as destinam a um dos consumidores de gipsita, entre eles a indústria de cimento.
Para verificar a viabilidade deste trabalho, foram elaborados dois projetos-pilotos que apresentaram
bons resultados, desde que se atente para os seguintes pontos:
Necessidade dos resíduos estarem sem a presença de madeira, ferro, papel e embalagens.
Os resíduos devem estar secos, sem a presença de umidade elevada.
A ATT torna-se vantajosa economicamente desde que esteja a até 300 km de distância do centro
produtor de resíduo, se comparada com os resíduos provenientes das indústrias cerâmicas e de
fertilizantes. No entanto, se for comparada à gipsita natural, originária de Pernambuco, o uso da ATT
se mostra mais viável, pois apresenta valor cerca de 40% mais baixo.
Conforme a revista Téchne, edição no 55, matéria “Sobras que valem uma obra”, a reciclagem dos
produtos de gesso deve ocorrer em indústrias especializadas, além de se tomar o cuidado para não
misturar o gesso com resíduos cimentícios, já que essa mistura expande em contato com a água e
prejudica o desempenho do material.
PREÇOS UNITÁRIOS
Preços de chapas de gesso acartonado
Tipo de Chapa
Tipo de Borda
Espessura (mm)
Largura (mm)
Comprimento (mm)
Un
Valor (R$)
Chapa de gesso acartonado Standard (ST)
Rebaixada
9,5
1.200
2.400
un
27,13
1.800
un
19,50
2.400
un
28,25
1.800
un
27,31
2.400
un
39,44
12,5
Chapa de gesso acartonado resistente à umidade (RU)
Rebaixada
12,5
1.200
Chapa de gesso acartonado resistente ao fogo (RF)
Rebaixada
12,5
1.200
1.800
un
25,93
Chapa de gesso acartonado removível com revestimento
vinílico
Quadrada
6,5
600
600
un
Sob encomenda
1.200
un
Sob encomenda
625
un
Sob encomenda
1.250
un
15,98
un
20,50
625
un
Sob encomenda
1.250
un
21,00
9,5
12,5
6,5
625
9,5
12,5
Chapa de gesso acartonado removível revestida de PVC
Quadrada
9,5
625
Preços referentes à cotação feita em distribuidor, região de São Paulo, data-base outubro de 2008.
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Preços de perfis para chapas de gesso acartonado
Tipo de perfil
Denominação
Dimensões (mm)
Un
Valor (R$)
Montante
M 48
48 x 3.000
un
11,15
M 70
70 x 3.000
un
12,90
M 90
90 x 3.000
un
14,28
Canaleta “C”
C
47 x 3.000
un
8,57
Canaleta Ômega
O
70 x 3.000
un
8,77
Cantoneira
Abas iguais perfuradas
23 x 23 x 3.000
un
4,94
Abas desiguais
25 x 30 x 3.000
un
4,94
Tabica metálica
Z
40 x 48 x 3.000
un
10,83
T clicado
T 24
3.750
un
10,95
Travessa
T
Variável
un
1,97 a 3,72
Preços referentes à cotação feita em distribuidor, região de São Paulo, data-base outubro de 2008.
Preços de acessórios para chapas de gesso acartonado
Tipo de Acessório
Un
Valor (R$)
Tirante – 1,00 m
un
0,93
Tirante – 0,50 m
un
0,55
Tirante – 0,25 m
un
0,32
Junção H
un
0,25
Suporte nivelador (para perfil Ômega)
un
0,92
Suporte nivelador (para perfil canaleta)
un
0,81
Suporte nivelador (para perfil longarina)
un
0,85
Conector
un
0,61
Preços referentes à cotação feita em distribuidor, região de São Paulo, data-base outubro de 2008.
Preços de parafusos para chapas de gesso acartonado
Tipo de parafuso
Denominação
Dimensões
Un
Valor (R$)
TA
Parafuso auto-atarraxante com
cabeça trombeta e ponta agulha
3,5 mm x 9,5 mm
caixa com 1.000 un
22,49
TB
Parafuso-atarraxante com cabeça
trombeta e ponta broca
3,5 mm x 25 mm
caixa com 1.000 un
23,75
3,5 mm x 35 mm
caixa com 1.000 un
32,81
3,5 mm x 45 mm
caixa com 1.000 un
36,13
9,5 mm x 1/2 mm
caixa com 1.000 un
38,53
Preços referentes à cotação feita em distribuidor, região de São Paulo, data-base outubro de 2008.
Preços de massa para juntas de chapas de gesso acartonado
Tipo de massa
Un
Valor (R$)
Massa pronta para uso
balde de 30 kg
41,99
Massa em pó de pega rápida
saco de 20 kg
34,85
Preços referentes à cotação feita em distribuidor, região de São Paulo, data-base outubro de 2008.
Preços de fitas para juntas de chapas de gesso acartonado
Tipo de fita
Comprimento (m)
Un
Valor (R$)
Fita para juntas em papel microperfurado
150
rolo
18,90
Fita de papel com reforço metálico
50
rolo
43,54
Fita de isolamento (banda acústica)
50
rolo
47,39
Preços referentes à cotação feita em distribuidor, região de São Paulo, data-base outubro de 2008.
DESEMPENHO
Resistência ao fogo e isolação acústica
O desempenho ao fogo do forro, a isolação a ruídos aéreos e ruídos de impactos vai depender do
tipo de laje ou estrutura suporte do forro, do tipo e quantidade de chapas de gesso acartonado, da
altura do pleno (espaço entre o forro e a laje) e da estrutura de sustentação do forro.
Como exemplo cita-se uma laje de concreto com 16 cm de espessura, pleno de 50 cm, emprego de
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>>
ALTERNATIVAS TECNOLÓGICAS
material absorvente acústico de 45 mm de espessura e uma chapa de gesso acartonado de 12,5 mm,
que apresenta Rw+C = 59 dB (sons aéreos) e LnW = 59 dB (ruído de impacto).
Fonte: www.lafarge-platres.fr, out/2008.
Resistência Mecânica (espaçamentos máximos admitidos)
Forro estruturado com Canaleta C ou Ômega
Tipo de forro
Peso
(kg/m²)
Quantidade de
chapas
Tipo de
estrutura
Espaçamento
máximo da
estrutura (mm)
Espaçamento máximo
dos pendurais (mm)
Estruturado
12
1 chapa 12,5 mm
Canaleta C
600
1.200
Canaleta Ômega
22
2 chapas 12,5 mm
Canaleta C
1.000
400
1.200
Canaleta Ômega
1.000
Forro estruturado com montantes e uma camada de chapa de gesso de 12,5 mm
Perfil
M 48
Montantes simples distância entre suportes
niveladores
Montantes duplos distância entre suportes
niveladores
Espaçamento entre montantes
Espaçamento entre montantes
600 mm
400 mm
600 mm
400 mm
2,00
2,25
2,20
2,65
M 70
2,30
2,80
2,70
3,30
M 90
2,70
3,20
3,10
3,80
Forro estruturado com montantes e duas camadas de chapa de gesso de 12,5 mm
Perfil
M 48
Montantes simples distância entre suportes
niveladores
Montantes duplos distância entre suportes
niveladores
Espaçamento entre montantes
Espaçamento entre montantes
600 mm
400 mm
600 mm
400 mm
1,85
2,00
2,10
2,40
M 70
2,05
2,55
2,40
2,95
M 90
2,45
2,90
2,85
3,40
Fonte: “Manual de Projetos de Sistemas de Drywall”, Editora PINI, 2006.
Durabilidade – vida útil de projeto e garantia (NBR 15575-1:2008)
Conforme a NBR 15575-1:2008, a vida útil é uma indicação do tempo de vida ou da durabilidade de
um edifício e suas partes.
A vida útil de projeto (VUP) é definida no projeto do edifício e de suas partes, como uma
aproximação da durabilidade desejada pelo usuário, representando uma expressão de caráter
econômico de uma exigência do usuário, contemplando custos iniciais, custos de operação e de
manutenção ao longo do tempo.
A vida útil de projeto (VUP) é definida considerando-se o efeito de eventuais falhas no desempenho do
edifício, a categoria de vida útil definida para partes do edifício, ou seja, o nível e a possibilidade de sua
substituição e manutenção, e o custo de manutenção e reposição previsto ao longo da vida útil.
No Brasil, para os edifícios habitacionais, foi adotado o período de 40 anos como vida útil de projeto
mínima (VUPmínima) e o período de 60 anos como vida útil de projeto superior (VUPsuperior), sendo
que a escolha de um ou outro período cabe aos intervenientes no processo de construção. Para que
a vida útil de projeto seja atingida, é necessário o emprego de produtos com qualidade compatível,
a adoção de processos e técnicas que possibilitem a obtenção da VUP, o cumprimento, por parte do
usuário e do condomínio, dos programas de manutenção e das condições de uso previstas. Os aspectos
fundamentais de uso e manutenção do edifício e de suas partes normalmente são informados no
manual de uso, operação e manutenção do edifício, ou em manuais de fabricantes, sendo que a NBR
5674 é uma referência para definição e realização de programas de manutenção nos edifícios.
Associado à VUP está o prazo de garantia, contado a partir da expedição do “Auto de Conclusão” ou
“Habite-se” do edifício.
Considerando-se, portanto, os prazos de vida útil mínimo e superior para o edifício habitacional, de
40 e 60 anos, respectivamente, a NBR 15575-1 define os prazos de VUP e de garantia para forros de
gesso acartonado apontados a seguir.
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Elemento construtivo
VUP (anos)
“Revestimento interno não-aderido” ou complementos
de vedação da cobertura (forro de gesso acartonado)
Prazos de garantia (anos)
Mínimo
Superior
Mínimo
Superior
Mínimo
≥8
≥12
1
1,5
2
Fissuras por acomodação dos elementos estruturais e de vedação
Superior
3
Fissuras
Nota: para o nível superior, o prazo de garantia foi acrescido de 50% em relação ao mínimo.
INSPEÇÃO E ACEITAÇÃO
Chapas (NBR 14715/2001)
No momento da entrega, as chapas são divididas em lotes de mil unidades do mesmo tipo (chapas
e bordas iguais em todas as peças), originárias do mesmo fabricante, entregues na mesma data e
mantidas em iguais condições de armazenamento. Caso o número de peças seja inferior a mil, assim
mesmo será considerado como um lote.
Para controle da qualidade do material, são escolhidas 12 chapas de cada lote, aleatoriamente, sendo
seis destinadas à primeira amostra, em que serão feitas as verificações e ensaios. As demais peças são
destinadas à contraprova, no caso de eventual repetição dos ensaios (segunda amostra).
Caso alguma chapa da primeira amostra não atenda aos requisitos necessários, são verificadas e
ensaiadas as chapas da segunda amostra e, se pelo menos uma dessas não atender às condições
especificadas, o lote pode ser rejeitado.
Perfis (PN-ABNT-NBR 15217)
Os perfis devem ser verificados visualmente no que diz respeito à presença de defeitos que
comprometam seu desempenho, como amassados, marcas profundas de ferramentas,
manchas e outros.
Os perfis defeituosos devem ser segregados, o lote identificado e o fabricante notificado.
Com relação à retirada de amostras para análise, são escolhidos cinco perfis de cada lote para
verificação das características conforme tabela a seguir.
Amostragem e critérios para aceitação e rejeição(1)
Verificações e ensaios
Tamanho do lote
(número de perfis)
Tamanho da amostra
(quantidade de perfis)
Unidades defeituosas
No de aceitação
No de rejeição
Dimensões
501 a 35.000
5
0
1
Espessura (2)
5
Revestimento do perfil (3)
5*
Limite de escoamento (4)
5
Notas:
(1)
Nível de qualidade aceitável (NQA) igual a 2,5%.
(2)
A espessura mínima já com revestimento de zinco deve ser de 0,50 mm.
(3)
Revestimento pertencente à classe Z 275 conforme previsto na ABNT NBR 7008.
(4)
Determinação opcional.
*
Podem ser retirados apenas três corpos-de-prova para determinação da massa de zinco, em ambas as faces e em três pontos distintos.
No caso da inspeção por amostragem, o lote que não atender aos requisitos apresentados na tabela
deve ser rejeitado.
Normas técnicas diretamente relacionadas
Número
Última atualização
Descrição
Tipo de norma
NBR 14715
01/07/2001
Chapas de Gesso Acartonado – Requisitos
Especificação
NBR 14716
01/07/2001
Chapas de Gesso Acartonado – Verificação das Características Geométricas
Método de ensaio
NBR 14717
01/07/2001
Chapas de Gesso Acartonado – Determinação das Características Físicas
Método de ensaio
NBR 15217
29/04/2005
Perfis de Aço para Sistemas de Gesso Acartonado – Requisitos
Especificação
NBR 7008
03/07/2003
Especificação
ASTM C475
2001
Chapas e Bobinas de Aço Revestidas com Zinco ou com Liga Zinco-ferro pelo Processo
Contínuo de Imersão a Quente – Especificação
Standard Specification for Joint Compound and Joint Tape for Finishing Gypsum Board
Especificação
NOTA IMPORTANTE: A NBR 15217 está em processo de revisão. Informe-se sobre a publicação de versão mais atual.
Fernando Benigno
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