PUCRS – Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul LABELO – Laboratórios Especializados em Eletro-Eletrônica CEIP – Centro de Excelência em Iluminação Pública Especificação Técnica Reator externo para lâmpada a vapor de sódio a alta pressão 2 Especificação CEIP ESP n° 06 CEIP Data 13/08/2007 Revisão 02 Folhas 25 1. Objetivo 3 2. Referências 3 3. Definições 5 4. Condições gerais 5 5. Condições específicas 8 6. Ensaios/Inspeção 11 7. Planos de amostragem 15 8. Recebimento do material 16 ANEXOS 18 1 PUCRS – Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul LABELO – Laboratórios Especializados em Eletro-Eletrônica CEIP – Centro de Excelência em Iluminação Pública ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA REATOR EXTERNO PARA LÂMPADA A VAPOR DE SÓDIO A ALTA PRESSÃO 1. OBJETIVO 1.1 Esta Especificação estabelece critérios e exigências técnicas mínimas, aplicáveis à fabricação e ao recebimento de reatores externos para lâmpadas a vapor de sódio a alta pressão para utilização em iluminação pública, , a serem fornecidos às Prefeituras Municipais, Concessionárias ou Permissionárias, doravante denominadas, PREFEITURAS. 1.2 Esta especificação não isenta de responsabilidade o fornecedor quanto ao desempenho do material. 1.3 Esta especificação se aplica aos reatores indutivos de alto fator de potência externo, para lâmpadas a vapor de sódio alta pressão, usados em circuitos de iluminação pública com as seguintes características elétricas: a) corrente alternada de 60 Hz; b) tensões nominais de 220V ou 240V; c) potências nominais de 70W, 100W, 150W, 250W e 400W. 2. REFERÊNCIAS ABNT-NBR 13593 - Reator e ignitor para lâmpada vapor de sódio alta pressão – Especificação e ensaios – Fev/2003 ABNT-NBR 5426 (NB-309-01) - Planos de amostragem e procedimentos na inspeção por atributos Procedimento ABNT-NBR 5461 (TB-23) - Iluminação - Terminologia ABNT-NBR 6323 (EB-344) - Produto de aço ou ferro fundido revestido de zinco por imersão a quente Especificação ABNT-NBR 7398 (MB-25-II) - Produto de aço ou ferro fundido revestido de zinco por imersão a quente Verificação da aderência do revestimento - Método de ensaio ABNT-NBR 7399 (MB-25-III) - Produto de aço ou ferro fundido revestido de zinco por imersão a quente Verificação da espessura do revestimento por processo não destrutivo - Método de ensaio ABNT-NBR 7400 (MB-25-IV) - Produto de aço ou ferro fundido - Revestimento de zinco por imersão a quente - Verificação da uniformidade do revestimento - Método de ensaio ABNT-NBR 11003 (MB 985) - Tintas - Determinação da aderência - Método de ensaio ABNT-NBR IEC 6621 - Lâmpadas a vapor de sódio a alta pressão - Especificação 1 ABNT - Associação Brasileira de Normas Técnicas. 3 PUCRS – Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul LABELO – Laboratórios Especializados em Eletro-Eletrônica CEIP – Centro de Excelência em Iluminação Pública NOTAS: 1) Devem ser consideradas aplicáveis as últimas revisões dos documentos listados acima, para aprovação do material, bem como na data da abertura da Licitação. 2) É permitida a utilização de normas de outras organizações desde que elas assegurem qualidade igual ou superior à assegurada pelas normas relacionadas anteriormente e que não contrariem esta Especificação. Se forem adotadas, elas devem ser citadas nos documentos da proposta e, caso a prefeitura julgue necessário, o proponente deve fornecer uma cópia. 3) Em caso de dúvida ou omissão prevalecem: 1º Esta especificação; 2º Demais normas técnicas do CEIP 3º As normas citadas no item 2 desta especificação 4º As normas apresentadas pelo proponente desde que aprovadas pelo CEIP/Prefeitura 4) Para todos os materiais, durante o processo de julgamento técnico, deverá ser considerado a intercambiabilidade das peças. 5) Sempre que solicitado o fornecedor deverá apresentar os relatórios de ensaios conforme a NBR correspondente (ABNT-NBR 13593:2003) emitido por laboratório acreditado pelo INMETRO como por exemplo o LABELO/PUCRS. A lista de laboratórios acreditados e seu escopo está disponível no site www.inmetro.gov.br 6) A PREFEITURA reserva-se o direito de exigir a apresentação de Certificado de aprovação no banco de dados de produtos aprovados do Centro de Excelência de Iluminação Pública da PUCRS, além de catálogos técnicos do material a ser fornecido. 7) O fornecedor deverá dispor de equipamentos e meios para controle de qualidade da fabricação do material. 8) Não serão aceitos laudos e ensaios realizados em laboratórios não oficiais ou nos laboratórios do fabricantes. 9) As amostras fornecidas para aprovação do reator, de acordo com os ensaios de tipo, se aprovadas serão de propriedade da Prefeitura e serão consideradas como modelo e contra-prova para entregas posteriores. 10) O fornecedor deverá indicar um representante local, sendo este responsável pelo fluxo de informações, trâmites técnicos e administrativos. 11) Os custos de reinstalação de reatores serão por conta do fornecedor, no caso de defeito de fabricação comprovado por ensaio e que requeira substituição de componentes ou do reator completo. 12) As informações contidas no catálogo do fabricante deverão estar de acordo com os valores apresentados nos ensaios de tipo e de recebimento 4 PUCRS – Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul LABELO – Laboratórios Especializados em Eletro-Eletrônica CEIP – Centro de Excelência em Iluminação Pública 3. DEFINIÇÕES Para os efeitos desta Especificação são adotadas as definições da NBR 5461, da NBR 5101 e da NBR 13593, complementada pelos termos definidos a seguir: 3.1 Tensão de não operação do ignitor Nível de tensão e corrente em que o ignitor não gera mais pulsos após a partida da lâmpada. 3.2 Temperatura máxima no invólucro do ignitor (tc) Temperatura máxima admissível no invólucro do ignitor declarada pelo fabricante. 4. REATORES - CONDIÇÕES GERAIS 4.1 Geral 4.1.1 Além das exigências desta Especificação, o fornecimento deve estar de acordo com os requisitos das normas citadas no Capítulo 2. 4.1.2 O reator, o ignitor e o capacitor devem ser compatíveis para operar como um todo. Devem ter condições de suportar por um período de 30 dias, sem perda apreciável de suas respectivas vidas úteis, qualquer condição anormal de operação da lâmpada (regime de circuito aberto ou de curto-circuito). 4.1.3 Os reatores e os ignitores devem ser intercambiáveis. A ligação entre o reator, capacitor e ignitor deve ser conforme a Figura 1. 4.1.4 Os reatores e ignitores devem obedecer aos requisitos técnicos relativos aos parâmetros elétricos envolvidos e que assegurem condições confiáveis de acendimento e funcionamento da lâmpada; 4.1.5 Poderá ser solicitado o reator com a base para relé fotoelétrico na parte superior 4.2 Características dos reatores A tabela abaixo correlaciona a codificação do material, sua denominação, potência de lâmpadas , tipo de chassis possíveis de serem utilizados. Código Denominação oficial Reator para lâmpada a vapor de sódio 70W Reator para lâmpada a vapor de sódio 100W Reator para lâmpada a vapor de sódio 150W Reator para lâmpada a vapor de sódio 250W Reator para lâmpada a vapor de sódio 400W 5 Potência de lâmpadas (W) 70 100 150 250 400 Aplicação Uso externo Uso externo Uso externo Uso externo Uso externo PUCRS – Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul LABELO – Laboratórios Especializados em Eletro-Eletrônica CEIP – Centro de Excelência em Iluminação Pública 4.3 Dados técnicos O fornecedor deve atender os critérios para aprovação de reatores da Prefeitura/CEIP, e enviar os dados técnicos relativos a cada tipo de reator. 4.4 Garantia 4.4.1 O fornecedor deve dar garantia de 5 anos, a partir da data de fabricação, contra qualquer defeito de material ou de fabricação dos reatores ofertados. O tempo decorrido entre as datas de fabricação e de entrega dos reatores e dos seus componentes que têm obrigatoriamente as datas de fabricação identificadas, tais como capacitores e ignitores, não deve ser superior a 6 meses. 4.4.2 Em caso de devolução dos reatores para reparo ou substituição dentro do período de garantia, todos os custos de material e transporte, bem como as despesas para retirada das peças com deficiência e para a entrega dos reatores novos ou reparados, serão de responsabilidade exclusiva do fornecedor. Os custos poderão ser compensados com o envio de um número maior de peças. 4.4.3 Se o motivo da devolução for mau funcionamento devido a falha de projeto, todos os custos serão de responsabilidade do fornecedor, independentemente do prazo de garantia estar vencido ou não. 4.4.4 O recebimento dos reatores fornecidos em substituição aos defeituosos fica condicionado à aprovação dos reatores em todos os ensaios previstos nesta Especificação. 4.4.5 O reator substituído ou reparado dentro do prazo de garantia deve ter essa garantia renovada por um período de trinta e seis meses a contar da nova entrada em operação. 4.4.6 As condições de garantia estipuladas em 4.4.2 a 4.4.5 aplicam-se também aos reatores fornecidos em substituição aos defeituosos. 4.5 Condições de serviço 4.5.1 Os reatores devem ser projetados para trabalhar sob as seguintes condições normais de serviço: a) altitude não superior a 1.500 metros; b) temperatura média do ar ambiente, num período de 24 horas, não superior a 35ºC; c) temperatura mínima do ar ambiente igual a -5ºC e máxima igual a 50ºC; d) umidade relativa do ar até 100%; 4.5.2 Condições anormais de serviço serão indicadas no Edital de Licitação. 4.6 Aprovação de protótipos 4.6.1 Será condição para o fornecimento e participação do processo de compras que o produto a ser ofertado tenha sido aprovado previamente através do “processo de aprovação de protótipos”. A aprovação do protótipo assegura que o produto ofertado tem condições de atender às especificações propostas. 4.6.2 O processo de aprovação de protótipos envolve o seguinte: 6 PUCRS – Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul LABELO – Laboratórios Especializados em Eletro-Eletrônica CEIP – Centro de Excelência em Iluminação Pública a) O fornecedor deve submeter previamente à aprovação do Centro de Excelência em Iluminação Pública da PUCRS (CEIP) (ensaio de tipo), como condição para fornecimento, protótipos de reaotores, com as potências aqui especificadas; b) O CEIP ensaiará os reatores de acordo com as normas técnicas aplicáveis; c) O CEIP avaliará o resultado do ensaio de tipo realizado e a sua conformidade com os requisitos estabelecidos nesta Especificação; d) A validade da aprovação dos protótipos será considerada para os produtos que constarem do cadastro de produtos disponível do site do CEIP como aprovados na data do fechamento da compra. - Produtos que constem do cadastro de produtos aprovados são considerados como tendo sua conformidade avaliada e aprovados no ensaio de tipo correspondente a sua norma especifica. e) como alternativa ao processo de aprovação de protótipo será aceita a marca de conformidade do INMETRO sobre o produto, ou seja produtos certificados dentro do sistema brasileiro de avaliação da conformidade (não confundir com etiqueta de desempenho do Programa Brasileiro de Etiquetagem). *Nota 1 – Para os produtos que possuem ENCE e/ou Selo PROCEL/INMETRO e que a versão do regulamento do PROCEL/INMETRO contemplar todos os requisitos da respectiva norma técnica, o CEIP mediante a verificação dos dados e relatórios de ensaios emitidos por laboratório acreditado pelo INMETRO (na data da realização do ensaio) , fornecidos pelo fabricante considerará o produt aprovado e o incluirá no cadastro de produtos do aprovados. *Nota 2 – Para os produtos que possuem a ENCE e/ou Selo PROCEL/INMETRO, cujos regulamento não contemplem todos os aspectos normativos que constam das especificações do CEIP, poderá o fabricante optar pela realização dos ensaios complementares em laboratório acreditado pelo INMETRO. 4.6.3 Para verificação da prefeitura, ao fornecedor poderá ser solicitada uma amostra 12 lâmpadas de cada potência padronizada nesta Especificação. 4.7 Inspeção de recebimento 4.7.1 Os produtos da empresa vencedora do processo de compra serão submetidos ao processo de inspeção de recebimento descrito na seção 6 deste documento como forma de garantia que os produtos entregues estão em conformidade com o protótipo aprovado no processo de qualificação. 4.7.2 Os custos envolvendo o processo de inspeção de recebimento correrão por conta do fornecedor. 4.7.3 No caso de aprovação na inspeção do recebimento a Prefeitura emitirá a ordem para o pagamento do material fornecido. 4.7.5 No caso de reprovação caberá ao fornecedor apresentar um outro lote e submeter novamente ao processo de inspeção de recebimento. Tendo novamente o resultado como reprovado o mesmo será desqualificado do processo de compra e o lote todo rejeitado. 4.7.5 Os registros dos resultados das inspeções de recebimento formarão o histórico deste produto e do fornecedor no sentido de se avaliar criticamente a capacidade produtiva do mesmo em relação às especificações da Prefeitura. A análise do histórico poderá conduzir a duas situações distintas: a) com uma seqüência de inspeções de recebimento com êxito (resultados aprovados), a freqüência e os níveis de inspeção poderão ser reduzidos; b) com uma seqüência de inspeções de recebimento com problemas de reprovação ou retrabalho, o fornecedor poderá ser eliminado de futuros processos de compra pois não demonstrou capacidade de fornecimento de material que atendesse às especificações ou o nível de inspeção poderá ser aumentado. 7 PUCRS – Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul LABELO – Laboratórios Especializados em Eletro-Eletrônica CEIP – Centro de Excelência em Iluminação Pública 4.8 Identificação do reator Cada reator deve ser provido de serigrafia indelével ou de uma placa de identificação em aço inoxidável, alumínio anodizado ou latão niquelado, fixada no reator por meio de parafusos, rebites ou abas dobráveis de fixação (extremidade da placa para engaste), ou etiqueta em alumínio colada, igualmente resistentes à corrosão, e ambas gravada de forma legível e indelével com, no mínimo, as seguintes informações: a) nome e/ou marca comercial do fabricante; b) tipo do reator (externo); c) tipo da lâmpada a que se destina (vapor de sódio); d) potência da lâmpada, em watts; e) tensão nominal de alimentação 220V ou (220V/240V, quando solicitado); f) freqüência nominal (60 Hz); g) corrente nominal de alimentação, em ampères; h) fator de potência; i) indicação das ligações com os termos "REDE" e "LÂMPADA"; j) perdas no reator, garantidas pelo fabricante, em watts); l) classe de enrolamento (Classe A); m) Tw e ∆t; n) material do enrolamento (cobre alumínio); o) mês e ano de fabricação; p) tarja vermelha diagonal para os reatores 240V. NOTAS: 1) Não serão aceitas etiquetas adesivas para os dados de identificação do reator. 2) A perda indicada na placa deve ter o mesmo valor indicado nos documentos relativos exigidos para a aprovação (valor garantido pelo fabricante). 3 ) A identificação deverá ser colocada em local visível. 4.9 Embalagem 4.9.1 Os reatores devem ser acondicionados em caixas adequadas ao transporte rodoviário, ferroviário ou marítimo, às operações normais de carga e descarga e ao armazenamento abrigado, com número máximo de peças por caixa conforme tabela abaixo: Potência do reator(W) Número máximo de peças por caixa 8 5 5 1- Externo VS 70W/ 100W 2 – Externo VS 150W/250W 3 – Externo VS 400W 4.9.2 Os volumes devem ser marcados, de forma legível e indelével, com as seguintes informações: a) Nome da prefeitura / CEIP; b) Tipo de reator e potência; c) número de itens constantes da embalagem; d) dimensões de cada volume; e) peso. 8 PUCRS – Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul LABELO – Laboratórios Especializados em Eletro-Eletrônica CEIP – Centro de Excelência em Iluminação Pública 4.10 Meio ambiente 4.10.1 Em todas as etapas da fabricação, do transporte e do recebimento dos reatores devem ser rigorosamente cumpridas a legislação ambiental brasileira. 4.10.2 Fornecedores estrangeiros devem cumprir a legislação ambiental vigente nos seus países de origem e as normas internacionais relacionadas a produção, ao manuseio e ao transporte dos reatores, até o seu aporte no Brasil. 4.10.3 O fornecedor é responsável pelo pagamento de multas e pelas ações que possam incidir sobre a Prefeitura, decorrentes de práticas lesivas ao meio ambiente, quando derivadas de condutas praticadas por ele ou por seus subfornecedores. 4.10.4 Para nortear as ações da Prefeitura no tocante à disposição adequada dos reatores após sua retirada de utilização, o fornecedor deve apresentar, juntamente com a sua documentação, as seguintes informações: a) materiais utilizados na fabricação dos componentes dos reatores; b) para fins de exposição ocupacional, aspectos toxicológicos, se existirem, de cada componente e recomendações quanto ao seu manuseio seguro; c) efeitos desses componentes no ambiente quando de sua disposição final. 4.10.5 A Prefeitura poderá verificar, nos órgãos oficiais de controle ambiental, a validade das Licenças de Operação da unidade industrial dos fornecedores e subfornecedores. 5 CONDIÇÕES ESPECÍFICAS 5.1 Invólucro e tampas Deverá obedecer as dimensões indicadas na norma NBR 13593 O invólucro e as tampas dos reatores externos devem ser de chapa de aço carbono (pintado ou zinacado), com espessura mínima de 1,2 mm (18 USG), e abrigar integralmente o reator, o capacitor e o ignitor. 5.2 Impregnação e enchimento 5.2.1 O reator tipo externo deverá ser fornecido com enchimento de resina epóxi ou poliéster, não devendo apresentar defeitos aparentes tais como trincas, fissuras e bolhas, dentre outros. 5.3 Núcleo do reator Os reatores tipo externo devem ter as chapas do núcleo perfeitamente alinhadas e fixadas através de solda, não sendo admissível a emissão de ruído quando em funcionamento, conforme ANBT-NBR 7277. 5.4 Fixação do reator 5.4.1 Os reatores tipo externo devem apresentar as dimensões da fixação de acordo com as padronizações do CEIP conforme ANEXO A da NBR 13593 9 PUCRS – Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul LABELO – Laboratórios Especializados em Eletro-Eletrônica CEIP – Centro de Excelência em Iluminação Pública 5.5 Condutores elétricos 5.5.1 Os cabos condutores devem suportar os pulsos de tensão e de corrente produzidos pelo ignitor para o acendimento da lâmpada, sem serem danificados. 5.5.2 Os cabos condutores devem possuir ao longo do seu comprimento e sobre sua isolação, uma marcação legível e indelével com as seguintes informações: a) nome ou marca do fabricante; b) seção nominal do condutor em mm c) material do isolamento; d)ano de fabricação. e) NBR correspondente 5.5.3 O comprimento dos cabos saídos do reator deve ser no mínimo 200mm. 5.5.4 A seção dos cabos condutores para as ligações deverá ser de 1,5 mm2 5.5.5 Os cabos de ligação deverão formar rabicho com comprimento livre de 200mm. As cores dos cabos devem obedecer a NBR 13593. 5.6 Esquema de ligação e conectores Conforme 5.5 da NBR 13593 5.7 Capacitor Deve atender as exigências do ANEXO A, NBR 13593 e serem previamente aprovados junto ao CEIP. 5.8 Ignitor Deve atender as exigências do ANEXO B . 5.9 Potência nominal na lâmpada O reator sob ensaios, quando alimentado com 100% da tensão nominal, deve fornecer à lâmpada de referência a potência nominal da mesma quando a tensão na lâmpada estiver compreendida na faixa dada abaixo: Potência da lâmpada (W) Faixa de tensão na lâmpada (V) 75 a 105 85 a 115 85 a 115 90 a 115 70 100 150 250 e 400 10 PUCRS – Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul LABELO – Laboratórios Especializados em Eletro-Eletrônica CEIP – Centro de Excelência em Iluminação Pública 5.10 Corrente de curto-circuito O reator não deve exceder os limites da corrente de curto-circuito estabelecidos na tabela abaixo, com a tensão de alimentação variando entre 92% e 106% do seu valor nominal. Potência nominal da lâmpada(W) 70 100 150 250 400 5.11 Corrente máxima de curto-circuito(A) 1,96 2,4 3,0 5,2 7,5 Corrente de alimentação A corrente de alimentação não deve diferir de 10% ( a mais ou a menos) da corrente nominal de alimentação indicada na placa de identificação, quando o reator for alimentado com tensão e freqüência nominais e a lâmpada de referência (ver Anexo C da NBR 13593) estiver em regime estável, com sua tensão nominal, cujos valores estão indicados na tabela abaixo: Potência nominal da lâmpada Tensão nominal nos (W) terminais da lâmpada (V) 70 90 100, 150, 250 e 400 100 5.12 Elevação de temperatura O reator não deve exceder os limites máximos de elevação de temperatura indicados na tabela abaixo, ou os limites especificados para a classe do fio do enrolamento utilizado pelo fabricante no reator, quando ensaiado de acordo com a NBR 13593 de acordo com 5.11: Parte Enrolamento Elevação de Temperatura temperatura (ºC) final (TW) (ºC) 90 130 5.13 Posicionamento do subterminal (tap) O reator deve ser provido de um subterminal(tap) posicionado ao lado da lâmpada, conforme Figura 2 5.14 Enrolamento Os reatores devem ter o enrolamento fabricado em cobre 5.15 Resistência de isolamento A resistência de isolamento do reator não deve ser inferior a 5 M Ohm , quando ensaiado com 500Vcc, após 1 min de eletrificação. 11 PUCRS – Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul LABELO – Laboratórios Especializados em Eletro-Eletrônica CEIP – Centro de Excelência em Iluminação Pública 5.16 Rigidez dielétrica(tensão aplicada) Conforme 5.4 da NBR 13593 5.17 Perdas no reator As perdas no reator devem estar de acordo com a tabela abaixo: Potência nominal da Perda máxima do lâmpada(W) reator (W) 70 12 100 14 150 18 250 24 400 32 5.18 Fator de potência Conforme 5.1.3 da NBR 13593 5.19 Durabilidade térmica do enrolamento Conforme ensaio descrito em 6.6 da NBR 13593. 5.20 Distância de montagem do conjunto reator e ignitor à lâmpada O conjunto reator e ignitor, para uso externo, deve ser projetado para funcionamento estável a uma distância mínima de 10 m da lâmpada. 6 ENSAIOS/INSPEÇÃO 6.1 Geral 6.1.1 A necessidade e os tipos de ensaios serão descritos no edital de compra do material. 6.1.2 Os métodos de realização dos ensaios devem obedecer obrigatoriamente as Normas Técnicas citadas no item 2, esta especificação. 6.1.3.Os ensaios de recebimento deverão ser realizados em laboratório oficial acreditado pelo INMETRO, as amostra serão escolhidas aleatoriamente e retiradas da linha normal de produção ou do lote entregue no almoxarifado, por representante da Prefeitura. 6.1.4 O fornecedor poderá substituir a realização de qualquer ensaio de tipo pelo fornecimento do relatório de mesmo ensaio, desde que realizado em laboratório acreditado pelo INMETRO, com reatores idênticos aos ofertadas, com data de realização inferior a 2 (dois) anos. 6.1.5 Qualquer alteração efetuada pelo fabricante em reator cujo protótipo já tenha sido aprovado pela Prefeitura/CEIP deverá ser informada, com antecedência, pelo fornecedor. Nesse caso, a Prefeitura/CEIP avaliará a necessidade de realização de novos ensaios previstos nesta especificação. 12 PUCRS – Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul LABELO – Laboratórios Especializados em Eletro-Eletrônica CEIP – Centro de Excelência em Iluminação Pública 6.1.6 A Prefeitura reserva-se o direito de efetuar qualquer ensaio previsto nesta especificação ou nas normas citadas no item 2 para verificar a conformidade do material. 6.1.7 A Prefeitura se reserva o direito de enviar inspetor devidamente credenciado, com o objetivo de acompanhar qualquer etapa de fabricação e, em especial, presenciar os ensaios, devendo o fornecedor garantir ao inspetor da Prefeitura livre acesso a laboratórios e a locais de fabricação e de acondicionamento. A visita do inspetor não dispensa a realização do ensaio de recebimento do material em laboratório oficial acreditado pelo INMETRO. 6.1.8 O fornecedor deve assegurar ao inspetor da Prefeitura o direito de se familiarizar, em detalhe, com as instalações e os equipamentos a serem utilizados, estudar as instruções e desenhos, verificar calibrações, presenciar os ensaios, conferir resultados e, em caso de dúvida, efetuar nova inspeção e exigir a repetição de qualquer ensaio. 6.1.9 O fornecedor deve informar à Prefeitura, com antecedência mínima de 10 dias úteis para fornecimento nacional e de 30 dias para fornecimento internacional, a data em que o material estará pronto para inspeção. 6.1.10 Todas as normas, especificações e desenhos citados como referência devem estar à disposição do inspetor da Prefeitura, no local da inspeção. 6.1.11 Os subfornecedores devem ser cadastrados pelo fornecedor sendo este o único responsável pelo controle daqueles, devendo ser assegurado à Prefeitura o acesso à documentação de avaliação técnica referente a esse cadastro. 6.1.12 A aceitação do lote e/ou a dispensa de execução de qualquer ensaio: a) não eximem o fornecedor da responsabilidade de fornecer o material de acordo com os requisitos desta Especificação; b) não invalidam qualquer reclamação posterior da Prefeitura a respeito da qualidade do material e/ou da fabricação. Em tais casos, mesmo após haver saído da fábrica, o lote pode ser inspecionado e submetido a ensaios, com prévia notificação ao fornecedor e, eventualmente, em sua presença. Em caso de qualquer discrepância em relação às exigências desta Especificação, o lote pode ser rejeitado e sua reposição será por conta do fornecedor. 6.1.13 A rejeição do lote, em virtude de falhas constatadas nos ensaios, não dispensa o fornecedor de cumprir as datas de entrega prometidas. Se, na opinião da Prefeitura, a rejeição tornar impraticável a entrega do material nas datas previstas, ou se tornar evidente que o fornecedor não será capaz de satisfazer as exigências estabelecidas nesta Especificação, a Prefeitura se reserva o direito de rescindir todas as suas obrigações e de obter o material de outro fornecedor. Em tais casos, o fornecedor será considerado infrator do contrato e estará sujeito às penalidades aplicáveis. 6.1.14 Todas as unidades de produto rejeitadas, pertencentes a um lote aceito, devem ser substituídas por unidades novas e perfeitas, por conta do fornecedor, sem ônus para a Prefeitura. 6.1.16 O custo dos ensaios de tipo e da inspeção de recebimento do material deve ser por conta do fornecedor. 13 PUCRS – Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul LABELO – Laboratórios Especializados em Eletro-Eletrônica CEIP – Centro de Excelência em Iluminação Pública 6.1.17 O ensaio de recebimento será realizado de acordo com a amostragem definida nesta especificação técnica ou de comum acordo entre PREFEITURA e fabricante em um número de peças citadas no edital de compra do material. 6.1.18 A Prefeitura se reserva o direito de exigir a repetição de ensaios em lotes já aprovados. Nesse caso, as despesas serão de responsabilidade: a) da Prefeitura, se as unidades ensaiadas forem aprovadas na segunda inspeção; b) do fornecedor, em caso contrário. 6.1.19 Os custos da visita do inspetor da Prefeitura (locomoção, hospedagem, alimentação, homem-hora e administrativo) correrão por conta do fornecedor nos seguintes casos: a) se o material estiver incompleto na data indicada na solicitação de inspeção; b) se o laboratório de ensaio não atender às exigências de 6.1.7, 6.1.11 e 6.1.12; c) se o material fornecido necessitar de acompanhamento de fabricação ou inspeção final em subfornecedor, contratado pelo fornecedor, em localidade diferente da sede do fornecedor; d) devido à reinspeção do material por motivo de recusa nos ensaios. Caberá ao fabricante a apresentação dos seguintes ensaios (os ensaios marcados com * deverão ser realizados em laboratório oficial): 6.2 Ensaios (Descrição e metodologia) 6.2.1 Ensaios de recebimento Os ensaios do capacitor e do ignitor devem ser executados conforme os Anexos A e B. 6.2.1.1 Verificação visual e dimensional: Antes de serem efetuados os demais ensaios, deve ser feita uma inspeção visual para verificação das características e acabamento, identificação, acondicionamento, fixação do capacitor e ignitor, pintura, dimensões, demais itens citados anteriormente. A não conformidade de um reator com qualquer uma das características de verificação visual e dimensional citadas acima determinará sua rejeição 6.2.1.2 Resistência de isolamento Conforme 5.17 e NBR 13593, sendo que a resistência de isolamento deve ser igual ou superior a 5 MΩ, quando medida em 500V, corrente contínua, durante 1 minuto. 6.2.1.3 Rigidez dielétrica Conforme 5.18 e NBR 13593. 6.2.1.4 Perdas no reator Conforme NBR 13593, sendo que os valores máximos são os descritos em 5.17. 14 PUCRS – Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul LABELO – Laboratórios Especializados em Eletro-Eletrônica CEIP – Centro de Excelência em Iluminação Pública 6.2.1.5 Fator de potência Conforme 5.20 e NBR 13593 6.2.1.6 Apagamento da lâmpada A lâmpada de referência, alimentada pelo reator sob ensaio, deve permanecer acesa quando se reduz a tensão de alimentação a 86% de seu valor nominal. 6.2.1.7 Corrente de curto-circuito Conforme 5.11 e NBR 13593. 6.2.1.8 Corrente de alimentação Conforme 5.12 e NBR 13593. 6.2.1.9 Elevação de temperatura Conforme ABNT-NBR 13593 obedecendo 5.12. 6.2.1.10 Resistência a tração dos cabos de ligação Os cabos de ligação devem ser submetidos, individualmente , a um esforço de 2 (duas) vezes o peso do reator, durante 1 minuto, sem que haja damos nos cabos e nas conexões elétricas internas. 6.2.1.11 Determinação do posicionamento do subterminal (tap) 6.2.1.11.1 O reator deve ser ligado conforme a figura 2 6.2.1.11.2 Deve-se medir a tensão V1, sendo a posição percentual do subterminal (tap) em tensão obtida pela relação V1/V, a qual deve estar de acordo com 5.13. 6.3 Ensaios de tipo 6.3.1 Proteção contra a influência magnética externa 6.3.1.1 Procedimento de ensaio a) O ensaio deve ser feito com o reator em funcionamento normal e utilizando-se uma lâmpada de referência. b)Uma placa de aço de aproximadamente 1 mm de espessura, e com comprimento e largura superiores àquelas do reator sob ensaio deve ser sucessivamente aproximada de cada uma das faces do reator. Essa placa deve ser colocada em contato com a face do reator usada para fixação e deve ser trazida a uma distância de até 1mm em relação às demais faces. 6.3.1.2 Critério de aprovação Durante essa operação a corrente absorvida pelo reator, operando em tensão e freqüência nominais, deve ser medida, e n o deve variar mais do que 2%. 15 PUCRS – Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul LABELO – Laboratórios Especializados em Eletro-Eletrônica CEIP – Centro de Excelência em Iluminação Pública 6.3.2 Durabilidade térmica do enrolamento; Conforme 5.19 6.4 Relatório dos ensaios (Tipo e recebimento) 6.4.1 O relatórios dos ensaios, a cargo do fornecedor, deve conter as seguintes informações: a) nome e/ou marca comercial do fabricante; b) tipo de reator; c) tipo de lâmpada a que se destina(vapor de sódio); d) potência nominal da lâmpada a que se destina, em watts; e) tensão de alimentação, em volts; f) freqüência nominal , em Hertz; g) descrição sucinta dos ensaios; h) indicação de normas técnicas, instrumentos e circuitos de medição; i) memórias de cálculo, com resultados e eventuais observações j) quantidade de reatores no lote k) número de reatores ensaiados l) mês e ano de fabricação e número de série; m) datas de início e término dos ensaios; n) atestado dos resultados, informando de forma clara e explícita se o reator ensaiado passou ou não no referido ensaio o) nome do laboratório onde os ensaios foram executados; p)nomes legíveis e assinatura do inspetor da Prefeitura e do responsável pelos ensaios; 6.4.2 Os reatores não serão liberadas pelo inspetor da Prefeitura, enquanto não lhe forem entregues três vias dos relatórios dos ensaios, exceto ensaio de durabilidade térmica. 7. PLANOS DE AMOSTRAGEM 7.1 O tamanho da amostra e os critérios de aceitação e de rejeição para os ensaios de recebimento devem estar de acordo com a Tabela 1, para o regime de inspeção normal, ou de acordo com a NBR 5426 ou a ISO 2859. 7.2 O número de unidades a ser submetido aos ensaios de recebimento e de tipo, caso estes sejam exigidos pela Prefeitura, será fixado no Edital de Licitação. 8. RECEBIMENTO DO MATERIAL 8.1 O ato de recebimento do material não subentende a sua aceitação, não isenta o fabricante de fornecê-lo de acordo com a presente especificação, nem invalidará qualquer reclamação que a Prefeitura possa fazer em virtude do material ser considerado impróprio, defeituoso, fora de especificação, ou entregue em embalagem inadequada. Obs: Para a aprovação, conforme os ensaios de tipo e ensaios solicitados, serão aceitos relatórios de ensaios realizados para outro órgão público ou privado, desde que realizado em laboratório acreditado pelo INMETRO, realizados até 02 anos antes ou com prazo superior a 02 anos desde que com material idêntico ao entregue. Os ensaios de recebimento poderão ser solicitados ou não, de acordo com o edital de compra. 16 PUCRS – Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul LABELO – Laboratórios Especializados em Eletro-Eletrônica CEIP – Centro de Excelência em Iluminação Pública Tabela 1 - Planos de amostragem para os ensaios de recebimento - Perdas - Características - Verificação dimensional elétricas* - Determinação do - Elevação de Inspeção visual posicionamento do temperatura subterminal(tap) - Durabilidade térmica Resistência à tração do enrolamento Tamanho do lote dos cabos de ligação; - Nota 3 Nível II - NQA 4% Nível I - NQA 1,5% Nível S2 - NQA 2,5% Amostra Amostra Amostra S Ac Re Ac Re Ac Re Seq. Tam. Seq. Tam. e Tam. q. 1ª 8 0 2 Até 50 2ª 8 1 2 1ª 13 0 3 51 a 150 3 0 1 2ª 13 3 4 1ª 20 1 4 151 a 280 2ª 20 4 5 1ª 32 2 5 281 a 500 2ª 32 6 7 1ª 8 0 2 5 0 1 2ª 8 1 2 1ª 50 3 7 501 a 1200 2ª 50 8 9 1ª 80 5 9 1201 a 3200 2ª 80 12 13 1ª 20 1 4 1ª 100 7 11 3201 a10000 4 5 2ª 20 2ª 100 18 19 1ª 100 11 16 Acima de 10000 2ª 100 26 27 NOTAS: 1) Aplicável ao reator, capacitor e ignitor, conforme item 6 , Anexos C e E, respectivamente. 2) Ensaios da características elétricas do reator*: - Resistência de isolamento; - Rigidez dielétrica; - Verificação dos limites de operação da lâmpada; - Fator de potência; - Apagamento da lâmpada; - Corrente de curto-circuito; - Corrente de alimentação; 3) Ensaios do capacitor: - Tensão aplicada entre terminais; - Tensão aplicada entre terminais e invólucro. Ensaios do ignitor: - Funcionamento do conjunto reator e ignitor; - Características de não operação do ignitor. 4) Ac = número de unidades defeituosas que ainda permite aceitar o lote; Re = número de unidades defeituosas que implica na rejeição do lote. 5) Procedimento para a amostragem dupla: ensaiar um número inicial de unidades igual ao da primeira amostra obtida na Tabela 1. Se o número de unidades defeituosas encontradas estiver compreendido entre 17 PUCRS – Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul LABELO – Laboratórios Especializados em Eletro-Eletrônica CEIP – Centro de Excelência em Iluminação Pública Ac e Re (excluídos esses valores), deverá ser ensaiada a segunda amostra. O total de unidades defeituosas encontradas, após ensaiadas as duas amostras, deve ser igual ou inferior ao maior Ac especificado. NOTAS: 1) Ligação típica de lâmpada, utilizando ignitor ligado a uma derivação do reator (condutor amarelo), feita entre 7% a 9% do enrolamento, para reator para lâmpada VSAP 70W, e entre 6% a 8% para reator para lâmpadas VSAP 100W, 150W, 250W e 400W,próximo ao terminal correspondente à ligação da lâmpada. 2) A ligação do circuito deve ser realizada de modo que o pulso de tensão do ignitor (condutor branco) seja aplicado à lâmpada através do terminal central do receptáculo. V1 V2 REDE LÂMPADA Potência da lâmpada (W) 70 100,150,250 e 400 V1 (%) 90-94 92-94 V2(%) 6-10 6-8 FIGURA 2 – Posicionamento do subterminal (tap) do reator BRANCO ALIMENTAÇÃO V REATOR EM ENSAIO TAP V1 PRETO 3 Esquema para o ensaio de determinação do posicionamento do subterminal (tap) do reator 18 PUCRS – Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul LABELO – Laboratórios Especializados em Eletro-Eletrônica CEIP – Centro de Excelência em Iluminação Pública ANEXOS ANEXO A Capacitores usados em reatores para lâmpadas de descarga a alta pressão 1. Objetivo Este Anexo fixa os requisitos para capacitores auto-regenerativos usados em circuitos de lâmpadas de descarga com as seguintes características: a) corrente alternada b) capacitância maior ou igual a 0,1 µF; c) tensão nominal até 1000V, inclusive; d) freqüência de 60Hz. 2 Definições 2.1Tensão nominal Valor eficaz da tensão senoidal que o capacitor deve continuamente resistir e da qual as condições de ensaio são derivadas. 2.2 Temperatura máxima Temperatura, em ºC , que não deve ser excedida na superfície do capacitor, durante a operação em serviço. 3 Condições gerais 3.1 Deve atender as norma NBR 9934 e NBR 10862; 3.2 Deverá ser classe C de acordo com a NBR 10862; 3.3 O capacitor deve ser projetado para: a) tensão nominal mínima de 250V, para uso em reatores com tensão de alimentação de 220V ou 220V/240V; b) suportar uma elevação de temperatura de 45ºC em relação à temperatura ambiente de 40ºC. Obs: O capacitor não deve, sob hipótese alguma, ser impregnado com substância do tipo PCB-bifenil policlorado(Ascarel). 4 Identificação Todo capacitor deve apresentar um identificação legível e indelével, na qual devem constar, no mínimo, as seguintes informações: a) nome ou marca do fabricante; b) capacitância nominal (em micro Farad); c) Tolerância , em porcentagem; d) Freqüência nominal, em Hz; e) Temperatura máxima e mínima; f) O símbolo # correspondente a capacitor auto-regenerativo; g) Tensão nominal, em Volts; h) Mês e ano de fabricação; 19 PUCRS – Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul LABELO – Laboratórios Especializados em Eletro-Eletrônica CEIP – Centro de Excelência em Iluminação Pública 5 Invólucro Deve atender às seguintes exigências: a) Ser em material plástico ou metálico devendo, neste último caso, ser protegido contra corrosão; b) Ter grau de proteção IP-33; c) Suportar uma temperatura de serviço de 85º, no mínimo. 6 Condutores elétricos 6.1 O comprimento mínimo dos fios deverá ser de 150 mm. 6.2 Deverá obedecer os itens de 5.5. 7 Ligação 7.1 Os capacitores devem ser providos de cabos condutores adequados à potência do capacitor. 7.2 Os cabos, de forma alguma, devem ser menores que 0,5 mm2 , e a sua isolação deve ser compatível com os requisitos desta Especificação 7.3 A ligação ao circuito elétrico do reator deve ser feita por meio de conectores terminais isolados, conectores de rosca ou emendas pré-isoladas. 8 Fixação O capacitor deve ser fixado através de parafusos ou braçadeira, conforme já citado anteriormente. 9 Ensaios 9.1 Ensaios de recebimento: Conforme a NBR 9934 e NBR 10862: a) Inspeção visual; b) Tensão aplicada entre terminais c) Tensão aplicada entre terminais e invólucro. 9.2 Ensaios de tipo: Os ensaios de tipo compreendem os ensaios de recebimento conforme 8.1 do anexo e os ensaios descritos abaixo: a) ensaio acelerado de vida (2000 horas); b) resistência de isolamento entre terminais; c) resistência de isolamento entre terminais e invólucro. 9.3 Amostragem aceitação e rejeição 20 PUCRS – Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul LABELO – Laboratórios Especializados em Eletro-Eletrônica CEIP – Centro de Excelência em Iluminação Pública Conforme tabela 1 de planos de amostragem para ensaios de recebimento. ANEXO B Ignitores para lâmpadas a vapor de sódio a alta pressão 1.Objetivo Este Anexo fixa os requisitos para ignitores utilizados para o acendimento (ignição) das lâmpadas a vapor de sódio a alta pressão com potência de 70W, 100W, 150W, 250W e 400W. 2. Definições Para os efeitos deste Anexo, são adotadas as definições da presente especificação técnica, complementadas pelas apresentadas a seguir. 3. Tensão de não-operação do ignitor Nível de tensão e corrente em que o ignitor não gera mais pulsos após a partida da lâmpada. 4. Temperatura máxima no invólucro do ignitor (tc) Temperatura máxima admissível no invólucro do ignitor, declarada pelo fornecedor. 5. Condições gerais 5.1 Identificação Todos os ignitores devem apresentar uma identificação legível e indelével na qual devem constar, no mínimo, as seguintes informações: a) nome ou marca do fabricante; b) tipo de lâmpada a que se destina (VSAP); c) potência da lâmpada a que se destina; d) tensão nominal de alimentação (V); e) freqüência de alimentação (Hz); f) pico de tensão(V); g) capacitância máxima da carga (pF); h) temperatura máxima do invólucro (tc); i) esquema de ligação; j) símbolo de alta tensão; k) uso externo; l) data (mês e ano) de fabricação. m) sigla Prefeitura/CEIP 5.2 Invólucro Deve atender às seguintes exigências: a) ser em material plástico ou metálico devendo, nesse último caso, ser protegido contra corrosão; 21 PUCRS – Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul LABELO – Laboratórios Especializados em Eletro-Eletrônica CEIP – Centro de Excelência em Iluminação Pública b) ter grau de proteção IP-33; c) suportar uma temperatura de serviço de 85ºC, no mínimo. 5.3 Fixação O ignitor deve ser fixado através de parafusos ou braçadeira metálica, conforme a padronização da Prefeitura. 5.4 Condutores elétricos O comprimento mínimo dos fios deverá ser de 150mm. Deverá obedecer os itens de 5.5. 5.5 Ligações O ignitor deve ser provido de cabos condutores e a ligação ao circuito elétrico do reator deve ser feita por meio de conectores terminais isolados, conectores de rosca ou emendas pré-isoladas. Os conectores terminais isolados, conectores de rosca ou emendas pré-isoladas, devem suportar a tensão de pico do ignitor e a tensão eficaz do reator, para uma temperatura mínima de serviço de 85ºC. Os cabos condutores, devem atender às cores de identificação e o esquema de ligação indicados na Figura 1 desta especificação. 5.6 Componentes eletrônicos Os componentes eletrônicos dos ignitores devem suportar uma temperatura de serviço de, no mínimo, 85ºC. 5.7 Isolamento do conjunto reator e ignitor O isolamento do conjunto reator e ignitor deve suportar o pulso de tensão gerado para o acendimento da lâmpada. 6 Condições específicas 6.1 Característica de não-operação do ignitor O ignitor não deve operar após a partida da lâmpada O ignitor deve ser dotado de dispositivo que o desenergize após a partida e durante o período de operação da lâmpada. 6.2 Características do pulso de tensão do ignitor O pulso de tensão deve apresentar as características indicadas na Tabela B-1. A forma de onda do pulso está apresentada na Figura B-2. 22 PUCRS – Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul LABELO – Laboratórios Especializados em Eletro-Eletrônica CEIP – Centro de Excelência em Iluminação Pública 6.3 Derivação do reator O reator deve possuir uma derivação entre 6% a 10% do enrolamento, para reator para lâmpada VSAP 70 W, e entre 6% e 8% do enrolamento, para reatores para lâmpadas VSAP 100W, 150 W, 250 W e 400 W, em relação ao terminal da lâmpada, para ligação ao ignitor, conforme 5.13 e Figura 1 desta especificação. 7 Inspeção 7.1 Ensaios de recebimento Devem ser executados na seqüência em que são apresentados. 7.1.1 Inspeção visual Antes de serem executados os demais ensaios, deve ser feita uma inspeção visual para verificar: a) identificação; b) acabamento do invólucro; c) ligações (cabos condutores, conectores de borne, etc). A não-conformidade de qualquer ignitor com os requisitos anteriores determinará a sua rejeição. 7.1.2 Ensaio de funcionamento do conjunto reator e ignitor. O tempo de acendimento da lâmpada sob ensaio não deve exceder o tempo máximo de acendimento especificado na Tabela B-1. 7.1.3 Ensaio das características de não-operação Uma lâmpada compatível com o conjunto reator e ignitor sob ensaio, deve ser conectada de maneira normal, partida e operada até estabilizar-se. Com o osciloscópio deverá ser verificada a não-operação do ignitor sobre a lâmpada. A corrente que passa pelo circuito do ignitor depois de 1 min não deve exceder a corrente nominal da lâmpada (para proteção do reator) e não deve haver perturbações no funcionamento da lâmpada. 7.2 Ensaios de tipo Os ensaios de tipo compreendem todos os ensaios de recebimento acrescidos dos ensaios abaixo: 7.2.1 Ensaio para verificação das características do pulso de tensão do ignitor O ensaio deve ser realizado com tensão nominal e na temperatura ambiente, conforme esquema 23 PUCRS – Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul LABELO – Laboratórios Especializados em Eletro-Eletrônica CEIP – Centro de Excelência em Iluminação Pública indicado na Figura B-1, devendo os resultados obtidos atender aos valores da Tabela B-1. 7.2.2 Ensaio de durabilidade O ensaio deve ser realizado conforme Figura B-1, com uma tensão igual a 106% da tensão nominal do reator, em estufa à temperatura de 45°C + 5°C, por um período contínuo de operação de 30 dias (720 horas). Ao final desse período, deve ser realizado o ensaio de características do pulso de tensão do ignitor. 8 Planos de amostragem O tamanho da amostra e os critérios de aceitação para os ensaios de recebimento do ignitor devem estar de acordo com a Tabela 1 desta especificação. A amostragem para os ensaios de tipo deve ser constituída por 5 ignitores retirados aleatoriamente pelo inspetor da Prefeitura da linha normal de produção ou do estoque do fabricante, não sendo permitida a falha de nenhuma peça. Potência (W) Amplitude do pulso (kV) Tempo de aumento T1 (us) Tempo de duração T2 mínimo(us) Taxa de repetição por ciclo mínima 70 100 150 250 400 1,8 a 2,3 1,0 1,0 1,0 0,6 0,6 2 2 2 1 1 2 1 1 1 1 3,0 a 4,5 Posição do pulso graus elétricos Tempo máximo de acendimento(s) Capacitor de carga (pF) 10 10 5 5 5 200 60 a 95 240 a 275 Tabela B-1 Reator Tensão de alimentação Ponta de prova 200pF Ignitor Osciloscópio (60 Mhz) Figura B-1 Esquema de ligação para o ensaio de verificação das características do pulso de tensão do ignitor 24 PUCRS – Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul LABELO – Laboratórios Especializados em Eletro-Eletrônica CEIP – Centro de Excelência em Iluminação Pública T1 T2 C A D E B A – Amplitude do pulso B - √2 vezes a tensão de ensaio (rms) C – A menos B D – 90% de A E – 30% de C T1 – Tempo de aumento T2 – Tempo de duração As caracterísiticas do pulso são dadas na tabela XX Forma de onda do pulso de tensão do ignitor Figura B-2 25