ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA ET-500/2006 R-01 ISOLADORES PARA REDES, LINHAS E SUBESTAÇÕES DOCUMENTO NORMATIVO ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA Código Página ISOLADORES Revisão PARA REDES, LINHAS E SUBESTAÇÕES. Emissão ET-500 I 1 MAR/2006 ÍNDICE 1 OBJETIVO .................................................................................................................................................................... 1 2 NORMAS E DOCUMENTOS COMPLEMENTARES ...................................................................................... 1 3 TERMINOLOGIA ....................................................................................................................................................... 2 3.1 ISOLADOR ................................................................................................................................................................. 3 3.2 ISOLADOR CASTANHA ............................................................................................................................................ 3 3.3 ISOLADOR ROLDANA .............................................................................................................................................. 3 3.4 ISOLADOR DE PINO .................................................................................................................................................. 3 3.5 ISOLADOR DE DISCO ............................................................................................................................................... 3 3.6 ISOLADOR DE PEDESTAL ........................................................................................................................................ 3 3.7 ISOLADOR PILAR ..................................................................................................................................................... 3 3.8 ISOLADOR ANTI-POLUIÇÃO ................................................................................................................................... 3 3.9 VIDRO RECOZIDO .................................................................................................................................................... 3 3.10 VIDRO TEMPERADO .............................................................................................................................................. 3 3.11 ENGATE GARFO-OLHAL ....................................................................................................................................... 3 3.12 ENGATE CONCHA-BOLA ...................................................................................................................................... 3 3.13 DISTÂNCIA DE ESCOAMENTO .............................................................................................................................. 4 3.14 PASSO...................................................................................................................................................................... 4 3.15 ISOLADORES CLASSE "B" , ANTIGA CLASSIFICAÇÃO CLASSE N, (NORMAL) ................................................ 4 3.16 ISOLADORES CLASSE "A" , ANTIGA CLASSIFICAÇÃO CLASSE M, (MACIÇO) ................................................ 4 3.17 MARESIA ................................................................................................................................................................ 4 4 REQUERIMENTOS DE QUALIDADE ................................................................................................................. 4 5 CONDIÇÕES DE SERVIÇO .................................................................................................................................... 4 5.1 CONDIÇÕES AMBIENTAIS ....................................................................................................................................... 4 5.2 CARACTERÍSTICAS GERAIS DOS SISTEMAS ELÉTRICOS..................................................................................... 5 6. CARACTERÍSTICAS NOMINAIS ........................................................................................................................ 5 7 CARACTERÍSTICAS CONSTRUTIVAS ............................................................................................................. 6 7.1 PROJETO.................................................................................................................................................................... 6 7.2 PARTE ISOLANTE ..................................................................................................................................................... 6 7.3 CIMENTO................................................................................................................................................................... 8 7.4 FERRAGENS .............................................................................................................................................................. 8 7.5 VÍNCULOS - INTERCAMBIALIDADE E ARTICULAÇÃO ......................................................................................... 8 7.6 TOPO ......................................................................................................................................................................... 8 7.7 CUPILHA ................................................................................................................................................................... 9 7.8 MONTAGEM.............................................................................................................................................................. 9 7.9 MARCAÇÃO .............................................................................................................................................................. 9 7.10 ROSCA DO ISOLADOR ........................................................................................................................................... 9 8 INSPEÇÃO E ENSAIOS ............................................................................................................................................ 9 ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA Código Página ISOLADORES Revisão PARA REDES, LINHAS E SUBESTAÇÕES. Emissão ET-500 II 1 MAR/2006 8.1 INSPEÇÃO ................................................................................................................................................................ 9 8.2 ENSAIOS ................................................................................................................................................................. 10 8.3 RELATÓRIO DE ENSAIOS ...................................................................................................................................... 13 9 ACONDICIONAMENTO E TRANSPORTE ..................................................................................................... 14 10 INFORMAÇÕES TÉCNICAS .............................................................................................................................. 15 10.1 UNIDADES DE MEDIDAS E IDIOMAS ................................................................................................................. 15 10.2 INFORMAÇÕES PARA A PROPOSTA .................................................................................................................... 15 10.3 DOCUMENTOS DE PROJETO E FABRICAÇÃO .................................................................................................... 16 11. GARANTIA .............................................................................................................................................................. 17 12 COTAÇÃO DE PREÇOS, CONDIÇÕES DE PAGAMENTO E PRAZOS DE ENTREGA. ............... 18 13 REAJUSTES E PENALIDADES ......................................................................................................................... 18 ANEXO I - CARACTERÌSTICAS TÉCNICAS GARANTIDAS ...................................................................... 19 ANEXO II - DESENHOS ........................................................................................................................................... 27 ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA Código Página ISOLADORES Revisão PARA REDES, LINHAS E SUBESTAÇÕES. Emissão ET-500 III 1 MAR/2006 APRESENTAÇÃO Este documento encerra requisitos, recomendações e diretrizes para nortear os interessados no fornecimento de Isoladores, classe de tensão; 15 e 72,5 kV para Redes de Distribuição, Linhas de Transmissão e Subestações, destinados ao uso no sistema elétrico da COELCE. Esta Especificação Técnica de Material – ET-500.1 substitui a ET-500.00, ET-013.0 e a ETC500.01 R0 e está baseada nas Normas da ABNT, IEC e ASTM bem como na literatura técnica dos fabricantes. Elaboradores: José Deusimar Ferreira Keyla Sampaio Câmara Colaboradores: Antônio Ribamar Melo Filgueira Felipe Leite Cardoso dos Santos Jacinta Maria Mota Sales Raimundo Furtado Sampaio Apoio: Pedro Paulo Menezes Neto Francisco Rodrigo Dias Ribeiro ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA Código Página ISOLADORES Revisão PARA REDES, LINHAS E SUBESTAÇÕES. Emissão ET-500 1/ 38 1 MAR/2006 1 OBJETIVO Esta especificação estabelece os requisitos mínimos aplicáveis ao fornecimento de isoladores, classe de tensão; 15 e 72,5 kV destinado ao uso nas redes de distribuição, linhas de transmissão e subestações do sistema elétrico da Companhia Energética do Ceará - COELCE. 2 NORMAS E DOCUMENTOS COMPLEMENTARES Os isoladores, abrangidos por esta especificação, devem atender as Normas relacionadas abaixo na publicação mais recente: NBR 5032 NBR 5049 NBR 5426 NBR 5472 NBR 6323 NBR 6936 NBR 6937 NBR 7107 NBR 7108 NBR 7109 NBR 7110 NBR 7397 NBR 7398 NBR 7399 NBR 7400 NBR 7875 NBR 7876 NBR 9893 NBR 10621 NBR 12459 IEC 120 IEC 305 Isoladores de Porcelana ou Vidro para Linhas Aéreas e Subestações de Alta Tensão – Especificação; Isoladores de Porcelana ou Vidro para Linhas Aéreas e Subestações de Alta Tensão – Método de Ensaio; Planos de Amostragens e Procedimentos na Inspeção por Atributos – Procedimento; Isoladores e Buchas para Eletrotécnica – Terminologia; Produto de Aço ou Ferro Fundido Revestido de Zinco por Imersão a Quente – Especificação; Técnicas de Ensaios Elétricos de Alta Tensão – Procedimento; Técnicas de Ensaios Elétricos de Alta Tensão – Dispositivo de Medição – Procedimento; Cupilha para Concha de Engate Concha-Bola – Especificação; Vínculos de Ferragens Integrantes de Isoladores de Cadeia – Dimensões – Padronização; Isolador de Disco – Dimensões e Características – Padronização; Isolador de Pino – Dimensões e Características – Padronização; Produtos de Aço ou Ferro Fundido – Verificação do Revestimento de Zinco – Determinação da Massa por Unidade de Área – Método de Ensaio; Produtos de Aço ou Ferro Fundido – Verificação do Revestimento de Zinco – Verificação da Aderência – Método de Ensaio; Produtos de Aço ou Ferro Fundido – Verificação da Espessura do Revestimento por Processo não Destrutivo – Método de Ensaio; Produtos de Aço ou Ferro Fundido – Verificação do Revestimento de Zinco – Verificação da Uniformidade do Revestimento; Instrumentos de Medição de Radiointerferência na Faixa de 0,15 a 30 MHz (Padrão CISPR) – Padronização; Linhas e Equipamentos de Alta Tensão – Medição de Radiointerferência na Faixa de 0,15 a 30 MHz – Método de Ensaio; Cupilha para Pinos ou Parafusos de Articulação – Especificação; Isoladores – Determinação das Características de Suportabilidade sob Poluição Artificial – Método de Ensaio; Isolador - Pilar de Porcelana – Padronização de Dimensões e Características; Recommendations for Ball and Socket Couplings of String Insulator Units; Characteristics of String Insulator Units of the Cap and Pin Type; ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA Código Página ISOLADORES Revisão PARA REDES, LINHAS E SUBESTAÇÕES. Emissão ET-500 2/ 38 1 MAR/2006 IEC 383 Test on Insulators of Ceramic Materials or Glass for Over-head Lines with a Nominal Voltage Greather thair 1.000 V; IEC 437 Radiointerference Test on High Voltage – Insulators; IEC 61952 Insulators for overhead lines - Composite line post insulators for a.c. with a nominal voltage greater than 1000 V ANSI C29.1 American National Standard Test Methods for Electrical Power Insulators; ANSI C29.2 American National Standard for Wet-Process Porcelain Insulator (Suspension Type); ANSI C29.6 American National Standard for Wet-Process Porcelain Insulators (High Voltage Pin Type); ANSI C29.7 Wet Process Porcelain Insulators (High Voltage Line Post); ANSI C29.8 American National Standard for Wet-Process Porcelain Insulators (Apparatus, Cap and Pin Type); ASTM D-116 Testing Vitrified Ceramic Materials for Eletrical Applications; ASTM A-153 Zinc Coating (Hot-dip) on Iron and Steel Hardware; ASTM A-239 Test Method for Locating the Thinnest Spot in a Zinc Coating on Iron or Steel Articles by the Preece Test; MIL-STD-1050 Sampling Procedures and Tables Inspecion by Attributes; NEMAStandart for Wet-Process Porcelain Insulators (Line Post Type). PUB.N.145 As siglas anteriores se referem a: NBR ASNI IEC ASTM MIL NEMA Normas da ABNT com registro no Conselho Fiscal de Metrologia Normalização e Qualidade Industrial – CONMETRO. American National Standards Institute International Electrotechnical Commission American Society for Testing and Materials Military Standart and Specification National Electrical Manufactures Association As normas mencionadas não excluem outras internacionalmente reconhecidas que assegurem qualidade igual ou superior às normas acima citadas. De qualquer forma o Proponente deve citar em sua proposta, as normas ou suas partes aplicáveis. Caso julgue necessário, a COELCE poderá exigir do Proponente o fornecimento de cópias das normas adotadas por este. Em caso de dúvida ou contradição terá a primazia esta Especificação, em seguida as normas recomendadas e, finalmente, as normas apresentadas pelo Proponente. O documento complementar para aquisição dos Isoladores Pilar de material polimérico é a E-LT-002 Aisladores Poliméricos para Líneas Aéreas de Alta Tension. 3 TERMINOLOGIA São adotadas as definições a seguir e as demais estabelecidas pela Norma NBR - 5472 e das Normas ANSI e IEC recomendadas. ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA Código Página ISOLADORES Revisão PARA REDES, LINHAS E SUBESTAÇÕES. Emissão ET-500 3/ 38 1 MAR/2006 3.1 Isolador Dispositivo destinado a isolar eletricamente e a suportar mecanicamente um equipamento, ou um condutor, ou outros isoladores. 3.2 Isolador Castanha Isoladores projetados para converter o esforço de tração exercido por um condutor ou estai, em esforço de compressão simétrica no corpo do isolador. Os isoladores castanha estão padronizados na Especificação Corporativa E-BT-0005. 3.3 Isolador Roldana Isolador em forma de roldana com furo axial para passagem de um eixo não integrante, pelo qual é fixado na estrutura de suporte. Os isoladores roldana estão padronizados na Especificação Corporativa E-BT-0005 3.4 Isolador de Pino Isolador rígido com um corpo isolante, ou dois ou mais corpos ligados permanentemente entre si, projetado para ser instalado rigidamente numa estrutura de suporte, por meio de um pino não integrante que penetra no interior do seu corpo isolante. 3.5 Isolador de Disco Isolador de cadeia em forma de disco côncavo-convexo, com ferragens integrantes em ambas as faces. 3.6 Isolador de Pedestal Isolador suporte para exterior, dotado de campânula com furos roscados na extremidade superior, e um pedestal com furos lisos correspondentes na extremidade inferior. 3.7 Isolador Pilar Isolador rígido com um corpo isolante, ou dois ou mais corpos ligados entre si, projetado para ser instalado rigidamente numa estrutura de suporte, por meio de uma base metálica integrante. 3.8 Isolador Anti-Poluição Isolador cujo perfil externo é projetado para utilização em áreas poluídas. 3.9 Vidro Recozido Peça de vidro que foi submetida a um tratamento especial, para eliminar as tensões mecânicas internas. 3.10 Vidro Temperado Peça de vidro em cuja fabricação foram introduzidas tensões mecânicas internas, para melhorar suas características mecânicas. 3.11 Engate Garfo-Olhal Engate constituído por um garfo, um olhal e um pino de articulação, permitindo movimento relativo apenas de oscilação segundo um plano. 3.12 Engate Concha-Bola Engate constituído por uma concha, uma bola e um dispositivo de travamento, permitindo movimento relativo de oscilação e de rotação. ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA Código Página ISOLADORES Revisão PARA REDES, LINHAS E SUBESTAÇÕES. Emissão ET-500 4/ 38 1 MAR/2006 3.13 Distância de Escoamento Menor distância entre duas partes condutoras, medida sobre a superfície da isolação entre essas partes. 3.14 Passo Distância entre dois pontos homólogos sucessivos de um isolador, ou de um conjunto de isoladores associados. 3.15 Isoladores classe "B" , antiga classificação classe N, (Normal) São isoladores cuja espessura do dielétrico sólido, entre ferragens integrantes ou entre pontos de fixação dos contatos, cuja diferença de potencial o isolador deve isolar, é inferior ou igual à metade da distância de descarga externa a seco. 3.16 Isoladores classe "A" , antiga classificação classe M, (Maciço) São isoladores cuja espessura do dielétrico sólido, entre ferragens integrantes ou entre pontos de fixação dos contatos, cuja diferença de potencial o isolador deve isolar, é maior do que a metade da distância de descarga externa a seco. 3.17 Maresia Poluição salina predominante em zona litorânea que sofre influência dos ventos com presença de salinidade oriunda do mar. 4 REQUERIMENTOS DE QUALIDADE O Proponente deve demonstrar que tem implementado e funcionando em fábrica um sistema de Garantia de Qualidade com programas e procedimentos documentados em manuais, cumprindo a seguinte norma: − ISO 9001: Sistema de Qualidade: Modelo de Garantia de Qualidade em Projetos, Desenvolvimento, Produção, Instalação e Serviço. A COELCE se reserva o direito de verificar os procedimentos e a documentação relativa à fabricação dos isoladores e o fabricante deve obrigatoriamente colocar a disposição da COELCE estes antecedentes. 5 CONDIÇÕES DE SERVIÇO 5.1 Condições Ambientais Os isoladores abrangidos por esta especificação devem ser apropriados para uso exterior, em clima tropical, atmosfera salina, expostas a ação direta dos raios do sol e de fortes chuvas, devendo resistir as seguintes condições apresentadas na Tabela 1: Tabela 1: Condições Ambientais Altitude máxima (m) Temperatura mínima anual (°C) Temperatura média diária (°C) Temperatura máxima anual (°C) Nível de umidade (%) Umidade relativa média (%) Pressão máxima do vento (N/m²) Nível de contaminação (IEC60815) Radiação Solar máxima (wb/m²) Nível de salinidade (mg/cm² día) 1.000 14ºC 35ºC 40ºC > 80 63 700 Muito Alto (IV) 1000 > 0,3502 Código ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA Página ISOLADORES Revisão PARA REDES, LINHAS E SUBESTAÇÕES. Emissão ET-500 5/ 38 1 MAR/2006 5.2 Características Gerais dos Sistemas Elétricos Na Tabela 2 são indicadas as características gerais do sistema elétrico da COELCE. Tabela 2: Características gerais do sistema elétrico da COECE CARACTERÍSTICA UNID. Tensão nominal do sistema Tensão máxima de operação Nível Básico de Isolamento - BIL Nível curto-circuito simétrico Freqüência N° Fases Conexão transformador AT/MT Conexão do Neutro Média Tensão Alta Tensão kV kV kV kA Hz - Subestação 13,8 15 110 16 60 3 Dyn1 Solidamente aterrado 69 72,5 350 20 60 3 Dyn1 Solidamente aterrado Rede de Distribuição 13,8 15 95 16 60 3 Dyn1 Solidamente aterrado 6. CARACTERÍSTICAS NOMINAIS Na Tabela 3 a seguir são apresentadas as principais características dos isoladores abrangidos por esta especificação Tabela 3: Características Específicas dos isoladores CARACTERÍSTICAS Classe de tensão Uso (Ver notas 1 a 8) TIPOS UNID kV C4 C5 C6 C7 C8 C9 C10 C11 C13 C15 C16 C17 25 34,5 15 25 20 20 15 34,5 72,5 72,5 72,5 72,5 - 1 2 3 2 4 5 6 7 6 8 8 6 Diâmetro (D) mm 130 267 175 152 255 255 203 356 356 - - 220 Diâmetro da rosca mm 25 35 - - - - - - - - - - Altura (H) mm 152 190 - - - - 254 368 736 - - 762 Passo (P) mm - - 140 140 146 146 - - - - - - Distância de escoamento mínima (E) mm 318 530 180 180 280 390 305 660 1320 2300 2300 1820 Diâmetro máximo das saias mm - - - - - - - - - 225 225 - Diâmetro mínimo das saias Mm - - - - - - - - - 160 160 - Comprimento máximo mm - - - - - - - - - 820 930 - Tensão suportável nominal em freqüência industrial sob chuva 1 min kV 50 70 25 30 40 40 34 70 140 150 150 145 Tensão suportável nominal de impulso atmosférico (1,2x50 s) kV 125 150 70 60 90 100 110 170 350 350 350 350 Tensão de perfuração nominal em óleo kV 115 165 80 80 130 130 115 195 380 - - - Tensão suportável nominal em freqüência industrial de descarga a seco kV 85 - 60 60 80 90 - - - 210 210 235 Tensão suportável nominal em freqüência industrial de descarga sob chuva kV 55 - 38 30 50 55 - - 145 180 180 145 Tensão suportável de impulso atmosférico (1,2x50 s) kV - - - - - - - - 350 350 350 Distância de arco a seco mm - - - - - - - - 660 700 625 - Código ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA Página ISOLADORES Revisão PARA REDES, LINHAS E SUBESTAÇÕES. Emissão ET-500 6/ 38 1 MAR/2006 CARACTERÍSTICAS Tensão crítica de impulso atmosférico (1,2x50 s) Polaridade positiva C4 C5 C6 C7 C8 C9 C10 C11 C13 C15 C16 C17 140 200 76 100 105 130 - - - 330 330 - 170 265 80 100 110 115 425 425 140 200 76 100 105 130 330 330 170 265 80 100 110 115 425 425 V 100 - 50 50 50 50 daN - - - - - kV Polaridade negativa Tensão crítica de impulso atmosférico (1,2x50 s) Polaridade positiva kV Polaridade negativa Tensão de interferência (TRI), kHz TIPOS UNID rádio 1000 - - - - - - - - - - - - - 1250 1250 670 3000 3000 7120 800 800 - Carga mínima de ruptura Flexão Tração Carga à flexão curta duração daN - - - - - daN - - - - - daN - - - - - - - - 600 600 - 80 170 170 - - 170 - 450 900 450 - - 670 900 1400 700 - - - - - - 8000 - - - - - - 60 - - - - - - máxima permanente Esforço de ruptura à torção Esforço de ruptura à flexão do topo da base Ruptura nominal a flexão Ruptura mecânica eletromecânica Resistência (daN.cm) ao ou impacto daN 1360 1360 daN - - - - - - 4500 50 50 - Notas: 1- Rede de Distribuição MT; 2- Rede de Distribuição MT em ambiente agressivo; 3- Rede de Distribuição e Subestação de MT; 4- Linha e Subestação; 5- Linha e Subestação em ambiente poluído; 6- Subestação e base de Secionadora; 7- Subestação e base de Secionadora em ambiente poluído; 8- Linha de Transmissão. As demais características nominais dos isoladores estão indicadas no Anexo I: Características Técnicas Garantidas. 7 CARACTERÍSTICAS CONSTRUTIVAS 7.1 Projeto Os isoladores devem ser projetados, fabricados e ensaiados de acordo com as normas do item 2, prevalecendo, contudo, os requisitos estabelecidos nesta norma. Todas as unidades do mesmo item de fornecimento devem ter o mesmo projeto e serem essencialmente iguais, com todas as peças correspondentes intercambiáveis. Todos os materiais e componentes incorporados devem ser novos e da melhor qualidade para assegurar que o equipamento completo cumpra com os requisitos de funcionamento contínuo durante todo o período de vida útil. 7.2 Parte Isolante 7.2.1 Porcelana a) A porcelana utilizada deve estar de acordo com a Norma ASTM-D-116 e deve ser do tipo não porosa, de alta resistência dielétrica, alta resistência mecânica, quimicamente inerte e ponto de fusão elevado, produzida por processo úmido. Toda a superfície exposta da porcelana deve ser ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA Código Página ISOLADORES Revisão PARA REDES, LINHAS E SUBESTAÇÕES. Emissão ET-500 7/ 38 1 MAR/2006 vitrificada e de cor marrom escura. O material usado para a produção da porcelana deve ser rigorosamente selecionado controlado e analisado pelo Fabricante de modo a garantir um produto de alta qualidade. b) O isolador pilar deve ser fabricado com porcelana aluminosa, de primeira qualidade, densa, homogênea, de altíssima resistência mecânica e produzida pelo processo líquido. c) São rejeitadas peças com falhas de vidrado que tenham sido retocadas com esmalte e submetidas a nova queima, assim como aquelas que tenham sido retocadas com tinta. d) O vidro utilizado na fabricação dos isoladores será de preferência do tipo sódico-cálcio, recozido ou temperado, homogêneo e incolor. e) O isolador pilar é constituído por um corpo cilíndrico ou levemente cônico provido de pequenas saias, equipado na parte superior com um grampo para fixação do condutor, e na parte inferior com uma base para instalação do isolador no poste de concreto duplo T. O corpo do isolador pode ser com núcleo maciço ou núcleo vazio. 7.2.2 Polimérico 7.2.2.1 Núcleo de Fibra de Vidro O núcleo transmite os esforços mecânicos produzidos pelos condutores e proporciona o necessário isolamento elétrico. O núcleo deverá ser constituído por fibras de vidro dispostas dentro de uma resina epóxi resistente à hidrólise, de tal forma que se obtenha máxima resistência ao esforço mecânico e elétrico. A distribuição das fibras de vidro, na seção transversal do núcleo, deverá ser uniforme, livre de vazios e de substancias estranhas. Deve dispor nas extremidades de ferragens conforme desenho 500.60. 7.2.2.2 Cobertura ou Revestimento do Núcleo O núcleo de fibra de vidro, deverá ser revestido de material de silicone de boa qualidade, de uma única peça, sem juntas e sem costuras. Com objetivo de manter a alta qualidade da aderência do revestimento as interfaces ferragem / núcleo / revestimento, o processo de injeção da borracha deve ser realizado à alta temperatura, e alta pressão sobre o núcleo. Este revestimento deverá ser uniforme e homogêneo em torno da circunferência do núcleo, em todo o comprimento do isolador, e deverá ter uma espessura mínima de 3 mm, formando uma superfície hidrofóbica protetora, mesmo em condições de contaminação severa, que não se degrade em longos períodos de tempo. O revestimento dever ser homogêneo, impermeável e resistente aos fenômenos de trilhamento, arvorejamento, erosão, fissuras, rachaduras e esfarelamento, resistentes a contaminação, a formação de caminhos de descarga superficial de banda seca (tracking), a erosão, a temperatura, a inflamabilidade, a ação de radiação ultravioleta e livre de imperfeições. A cobertura deve ser de cor cinza ou azul; seu desenho será simétrico com relação ao eixo transversal; a quantidade de isoladores e seu diâmetro, serão os adequados para garantir os valores elétricos solicitados na Tabela de Características Técnicas Garantidas Anexo I. As aletas devem ter o perfil plano e não possuir nervuras internas para aumentar a distância de escoamento do isolador. Os tipos de borracha a serem utilizadas serão, com aditivos de preenchimento totalmente livre de EPDM (Ethylene Pylene Termolyner) ou de outras borrachas orgânicas. Os tipos de borracha de silicone a serem utilizadas serão: ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA Código Página ISOLADORES Revisão PARA REDES, LINHAS E SUBESTAÇÕES. Emissão ET-500 8/ 38 1 MAR/2006 HTV: Um componente de borracha de silicone sólida com vulcanização a elevada temperatura, a 200 °C aproximadamente. LSR: Dos componentes de massa de silicone líquida que se mistura y vulcanização a elevada temperatura, entre 100 y 200 °C. O recobrimento isolante estará firmemente unido ao núcleo de fibra de vidro, e deverá ser suave e livre de imperfeições. A resistência das interfaces entre o recobrimento e o cilindro de fibra de vidro será maior que a resistência ao desprendimento do recobrimento do núcleo. Não é permitida a utilização de selo / anéis de vedação nas interfaces ferragem / revestimento / núcleo. A aderência do revestimento ao núcleo e as ferragens do isolador composto polimérico, deve ser de tal forma que a ligação entre o revestimento, o núcleo e os terminais metálicos seja mais forte do que a resistência ao rasgamento intrínseca do próprio revestimento. A verificação da qualidade poderá ser feita através de ensaio de recebimento. O revestimento deverá ser resistente ao manuseio para evitar danos durante a instalação e deverá suportar lavagens sob pressão nas linhas de distribuição energizadas de acordo com a norma IEEE Std. 957/1995 “Guide for cleaning insulators”. 7.2.2.3 Acoplamentos metálicos dos Isoladores Os isoladores deverão ter ferragens nas extremidades conforme indicado no desenho 500.60, com a finalidade de suportar os esforços mecânicos dos condutores e a fixação do isolador a estrutura. Os encaixes das ferragens deverão estar conectados ao núcleo por meio do método de múltipla compressão radial, mínimo seis pontos, ou por um sistema de recheio e seção cônica, de tal modo que assegura uma distribuição uniforme da carga mecânica, ao redor da circunferência do núcleo de fibra de vidro. 7.3 Cimento O cimento empregado para unir as partes do isolador deve ser da melhor qualidade, espessura uniforme, com coeficiente mínimo de expansão térmica linear, ter alta resistência mecânica e não deve ter reações químicas com as partes metálicas. 7.4 Ferragens As ferragens dos isoladores devem ser adequadamente protegidas contra a corrosão, por zincagem a quente, atendendo às Normas NBR - 7397, NBR - 7398, NBR - 7399 e NBR - 7400 ou Normas ASTM equivalentes. No caso específico do isolador rígido tipo pilar, a base deve ter superfície plana e estar provida de no mínimo, 04 (quatro) parafusos M16x50 mm, com as respectivas arruelas, para sua fixação à base deformável. A base deformável desenho 521.01, para montagem do isolador pilar desenho 500.60, faz parte do fornecimento. 7.5 Vínculos - Intercambialidade e Articulação Os vínculos devem permitir uma perfeita intercambialidade dos isoladores e estar de acordo com a Norma NBR - 7108. 7.6 Topo A parte superior do isolador pilar deve ser provida de um suporte de grampo para fixação em posição horizontal, dos condutores equipados com grampo adequado. O tipo do grampo deve ser informado no Pedido de Compra. O grampo não faz parte do fornecimento do isolador. ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA Código Página ISOLADORES Revisão PARA REDES, LINHAS E SUBESTAÇÕES. Emissão ET-500 9/ 38 1 MAR/2006 7.7 Cupilha As cupilhas devem ser de liga de cobre com mais do que 15% de zinco e que tenha sido submetida a um tratamento de recozimento apropriado, de acordo com a NBR - 7107. 7.8 Montagem Não deve apresentar falhas na cimentação, excesso de cimento, falta de paralelismo entre faces de montagem, excentricidade das partes componentes que prejudiquem a performance satisfatória do isolador em serviço. Como precaução contra dano mecânico na porcelana ou no vidro, provocado por esforços devidos aos diferentes coeficientes de dilatação térmica das partes componentes do isolador, bem como para amortecer os esforços entre os corpos isolantes, deve ser colocado entre as mesmas no ato da cimentação, um material elástico conveniente. Quando for comprovada a compatibilidade do coeficiente de dilatação térmica dielétrico-metal, essa exigência poderá ser dispensada. 7.9 Marcação 7.9.1 Em cada isolador deve ser marcado de modo legível e indelével, o seguinte: a) Nome ou marca do Fabricante; b) Ano de fabricação; c) Tipo de isolador (designação do fabricante); d) Valor da carga de ruptura a flexão, no isolador pilar. 7.9.2 Nas ferragens, quando aplicável, deve ser gravado: a) Nome ou marca do Fabricante; b) Valor da carga de ruptura mecânica ou eletromecânica, em daN, nos isoladores para cadeia. As marcações sobre o corpo isolante não devem produzir saliências ou rebarbas prejudiciais, nem eliminar o vidrado da porcelana, e as marcações sobre as ferragens devem ser em alto relevo, marcadas antes da zincagem. 7.10 Rosca do Isolador O ajustamento da rosca deve ser conferido pelo calibre das Normas NBR - 5032 ou ANSI C29.5. 8 INSPEÇÃO E ENSAIOS 8.1 Inspeção 8.1.1 Geral O equipamento após sua fabricação deve ser submetido à inspeção pelo Fornecedor, na presença do inspetor da COELCE e não deve ser despachado sem a liberação por parte do Inspetor. A Inspeção Técnica deve ser realizada nas seguintes condições: − O Fornecedor deve entregar 3 (três) cópias do Plano de Inspeção e Controle de Qualidade a COELCE no momento da apresentação dos desenhos para análise; − O Fabricante deve informar a COELCE, com antecedência de 15 dias úteis a data de início de cada inspeção. Qualquer alteração na data da inspeção deve ser comunicada a COELCE com um prazo máximo de 72 horas. O não atendimento por parte do fornecedor a estes prazos de comunicação, gerando uma inspeção improdutiva, a COELCE reserva-se o direito de cobrar do Fabricante, os custos referentes a transportes e diárias de seu inspetor. ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA Código Página ISOLADORES Revisão PARA REDES, LINHAS E SUBESTAÇÕES. Emissão ET-500 10/ 38 1 MAR/2006 − O Fabricante deve permitir o inspetor ter acesso a todas as etapas de fabricação e proporcionar todas as facilidades para acesso ao processo de fabricação e laboratórios durante o horário de trabalho; − O Inspetor se reserva o direito de realizar inspeções na fábrica, tirar fotografias e fazer filmagens em qualquer etapa do processo de fabricação; − Caso o Inspetor tenha sido convocado e o Isolador não esteja pronto para inspeção ou o laboratório não ofereça condições de ensaios ou haja rejeição na inspeção, a nova visita do inspetor será custeada totalmente pelo fornecedor; − O Isolador deve ser submetido à inspeção durante a embalagem para transporte e este somente deve ser despachado da fábrica após liberação pelo Inspetor da COELCE, ao final da inspeção; 8.1.2 Aceitação e Rejeição A aceitação do Isolador pelo Inspetor não exime o Fornecedor de sua total responsabilidade em fornecer o equipamento em plena concordância com esta Especificação e com as normas aplicáveis e não invalidará qualquer reclamação por parte da COELCE, devido material inadequado ou defeituoso. − A rejeição do isolador em virtude de falhas detectadas durante a inspeção não exime o Fornecedor de sua responsabilidade de entregar o isolador no prazo de entrega estabelecido na ordem de compra. − Caso o isolador seja rejeitado a inspeção, o Fornecedor deve corrigir as falhas indicadas no relatório de inspeção sem ônus para a COELCE. Uma vez efetuadas todas as correções solicitadas no relatório de inspeção, o fabricante deve comunicar a COELCE a nova data de inspeção. − Se a gravidade da falha tornar impraticável a entrega do isolador na data prevista, ou se o fornecedor não poder satisfazer aos requisitos exigidos, a COELCE reserva-se o direito de rescindir o contrato e o fornecedor estará sujeito às penalidades aplicáveis ao caso. − No caso da COELCE dispensar a presença do Inspetor para assistir aos ensaios, o fornecedor deve apresentar além dos Relatórios de Ensaios, a garantia da autenticidade dos resultados, devidamente assinada pelo responsável técnico do seu Controle de Qualidade. − Caso a COELCE dispense inspeção no equipamento, este fato não isentará o Fornecedor da responsabilidade de fornecer o isolador dentro do padrão COELCE e não invalidará qualquer reclamação que o COELCE venha a fazer por material defeituoso ou não satisfatório. − De comum acordo com a COELCE, o Fornecedor pode substituir a execução de qualquer ensaio de tipo, pelo fornecimento de relatório do mesmo ensaio executado em isolador Carregador idêntico ao ofertado e que tenha sido acompanhado por inspetor da COELCE. No caso de ensaios realizados em laboratório oficial a presença do inspetor poderá ser dispensada, se a COELCE julgar conveniente. 8.2 Ensaios O Fabricante deve realizar todos os ensaios requeridos nesta especificação de acordo com as Normas citadas no item 2 e certificar que cumpre com a série completa de ensaios de projeto indicadas na referida norma. Os ensaios previstos nesta especificação estão descritos nos itens 8.2.1 Ensaios de tipo, 8.2.2 Ensaios de Recebimento e 8.2.3 Ensaio de Rotina. ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA Código Página ISOLADORES Revisão PARA REDES, LINHAS E SUBESTAÇÕES. Emissão ET-500 11/ 38 1 MAR/2006 8.2.1 Ensaios de Tipo Os ensaios de tipo apresentados na Tabela 4 se destinam a verificar se um determinado tipo, estilo ou modelo de isolador é capaz de funcionar, satisfatoriamente, nas condições especificadas. Tabela 4: Ensaios de Tipo Aplicados nos Isoladores TIPOS DE ENSAIOS TIPO DO ISOLADOR A QUE SE APLICA a) Tensão suportável de impulso (1,2 x 50 µs) C4, C5, C6, C7, C8, C9, C15, C16, C17 b) Tensão suportável, 1 min, 60 Hz, a seco C4, C5, C6, C7, C8, C9, C10, C11, C13, C15, C16, C17 c) Tensão suportável, 10 segundos, 60 Hz, sob chuva C4, C5, C6, C7, C8, C9, C10, C11, C13, C15, C16, C17 d) Tensão disruptiva a 50%, sob impulso C4, C5, C6, C7, C8, C11, C15, C16, C17 e) Tensão de descarga a seco, 60 Hz C4, C5, C6, C7, C8, C10, C15, C16, C17 f) Tensão de descarga sob chuva, 60 Hz C4, C5, C6, C7, C8, C19, C15, C16, C17 g) Rádiointerferência C4, C5, C6, C7, C8, C9, C10, C11, C13, C15, C16, C17 h) Poluição artificial C5, C7, C9, C11, C15, C16, C17 Os ensaios mencionados anteriormente devem ser realizados conforme a Norma NBR - 5049 ou Norma ANSI C29. 1 ou IEC 383 e IEC 61 109. Caso os resultados de quaisquer desses ensaios não sejam satisfatórios, o projeto será rejeitado. Não será permitida contraprova. Um ou mais resultados dos ensaios de projeto ou de protótipo poderão ser dispensados, a critério da COELCE ou de seu Representante, caso seja satisfeita uma ou mais das seguintes condições: a) Já exista protótipo aprovado pela COELCE; b) Já exista protótipo aprovado por órgão oficial; c) O tipo de isolador seja de projeto padrão do Fabricante e esteja em produção pelo menos há 3 (três) anos. Neste caso, o Fabricante deve submeter para aprovação da COELCE um relatório completo dos testes acima (para cada tipo de isolador) em 5 (cinco) vias, contendo todos os dados (métodos, instrumentos e constantes usadas) necessários a uma perfeita compreensão dos ensaios realizados. 8.2.2 Ensaios de Recebimento Os ensaios de recebimento são realizados nas instalações do Fabricante na presença do inspetor da COELCE por ocasião do recebimento de cada lote para constatar as condições gerais dos isoladores, antes do embarque. Tabela 5: Ensaios de Recebimento Aplicados nos Isoladores TIPOS DE ENSAIOS TIPO DO ISOLADOR A QUE SE APLICA a) Inspeção visual (sobre amostragem) C4, C5, C6, C7, C8, C9, C10, C11, C13, C15, C16, C17 b) Verificação de dimensões C4, C5, C6, C7, C8, C9, C10, C11, C13, C15, C16, C17 c) Verificação do vínculo (rosca) C4, C5 d) Térmico C4, C5, C6, C7, C8, C9, C10, C11, C13, C15, C16, C17 e) Impacto C6, C7, C8, C9, C15, C16, C17 f) Ruptura eletromecânica C7, C8, C9 g) Ruptura mecânica C6, C8, C9, C10, C11, C14, C13 h) Ruptura mecânica à flexão C4, C5, C15, C16, C17 i) Ruptura mecânica à tração C15, C16, C17 j) Ruptura mecânica à compressão C15, C16, C17 k) Perfuração do óleo C4, C5, C6, C7, C8, C9, C10, C11, C13, C15, C16, C17 ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA Código Página ISOLADORES Revisão PARA REDES, LINHAS E SUBESTAÇÕES. Emissão ET-500 12/ 38 1 MAR/2006 l) Choque térmico C4, C6, C8, C9 m) Porosidade (só para os de porcelana) C4, C5, C7, C8, C9, C10, C11, C13, C15, C17 n) Carga mantida 24 horas C6, C7, C8, C9 o) Revestimento de Zinco: - - Inspeção visual; C6, C7, C8, C9, C10, C11, C13, C15, C16,C17 - Massa de revestimento de zinco por método gravimétrico C7, C8, C9, C10, C11, C13, C15, C16, C17 ou micrográfico; - Verificação da uniformidade da camada de zinco. C7, C8, C9, C10, C11, C12, C13, C14, C15, C16 , C17 p) Operação das cupilhas (NBR - 7107) C6, C7, C8, C9 O fabricante deve verificar a possibilidade de realizar o ensaio de Aderência e indicar na proposta técnica. 8.2.2.1 Os ensaios de recebimento mencionados na Tabela 5 devem ser realizados conforme a seguir: a) Os ensaios das alíneas “a” e “b” a critério do Inspetor; b) Os ensaios das alíneas “d”, “f”, “h” e “i” devem ser realizados conforme descrito nas cláusulas 21, 22, 25.1 e 26 da Norma IEC pub. Nº 383, respectivamente; c) Os ensaios das alíneas “e”, “g” e “k”, conforme descrito nas seções 5.1.2.2, 5.1.4 e .5.4 da Norma ANSI C29.1, respectivamente. 8.2.2.2 Os ensaios de recebimento devem ser realizados na presença do Inspetor em amostras escolhidas em cada grupo de isoladores de mesmas características. A amostragem para os ensaios de aceitação deve estar de acordo com as fórmulas a seguir: a) P = x, se n ≤ 100 b) P = 3, se 100 < n < 500 c) P = 4 + 1,5n , se 500 ≤ n ≤ 15.000 1000 Sendo: P = Número de isoladores a serem ensaiados N = Número de isoladores do lote X = Número de isoladores estabelecidos mediante acordo entre o Fabricante e a COELCE para a condição especificada. Caso o Fabricante queira apresentar, de uma só vez, mais de 15.000 isoladores para inspeção, devem ser formados tantos lotes quanto necessários com aproximadamente o mesmo número de isoladores, respeitando-se o máximo de 15.000 isoladores por lote. As amostras retiradas, aleatoriamente, do lote e conforme o critério de amostras acima, devem ser divididas, dentro do possível, em três partes iguais e submetidas aos ensaios relacionados em, na seguinte ordem: Partes Isoladores de Disco Isoladores Rígidos 1ª a, b, d, f, h, k a, b, d, g, h 2ª a, b, d, f, h a, b, d, g, h 3ª a, b, d, e, h, m a, b, d, h, m ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA Código Página ISOLADORES Revisão PARA REDES, LINHAS E SUBESTAÇÕES. Emissão ET-500 13/ 38 1 MAR/2006 8.2.2.3 Se apenas 1 (um) isolador falhar em qualquer dos ensaios, o ensaio no qual se verificar a falha deve ser repetido em uma amostra duas vezes maior. Se houver qualquer nova falha, o lote será rejeitado. Se 2 (dois) ou mais isoladores falharem em qualquer dos ensaios, o lote será rejeitado. O número de unidades requeridas para a segunda inspeção, deve ser o dobro da primeira inspeção, com um mínimo de 24 (vinte e quatro) unidades. Nesta segunda inspeção devem ser executados todos os ensaios de recebimento. Se um único isolador falhar em qualquer dos ensaios, o lote será definitivamente rejeitado. O eixo do furo do isolador não deve desviar-se do eixo de simetria do isolador, quando verificado com o calibre ou pino, sob pena de rejeição do lote. 8.2.3 Ensaios de Rotina Ensaios realizados na totalidade das peças durante ou após a fabricação. A COELCE pode, a seu critério, enviar um inspetor para controlar a correta execução de tais ensaios. Os ensaios de rotina apresentados na Tabela 6, têm a finalidade de eliminar as peças que apresentam defeitos de fabricação. O custo destes ensaios deve estar incluído no preço do material. Tabela 6: Ensaios de Rotina Aplicados nos Isoladores TIPOS DE ENSAIOS TIPO DO ISOLADOR A QUE SE APLICA a) Inspeção visual C4, C5, C6, C7, C8, C9, C10, C11, C13, C15, C16, C17 b) Ruptura mecânica à flexão C4, C5, C10, C11, C13, C15, C16, C17 c) Ruptura mecânica à tração C6, C7, C8, C9, C17 d) Ruptura mecânica à compressão C4, C5, C6, C11, C13, C17 e) Tensão aplicada em alta freqüência C4, C5, C7, C8, C9, C10, C11, C13 (porcelana da classe N) f) Tensão aplicada à freqüência industrial C4, C5, C7, C8, C9, C10, C11, C13, C15 (porcelana da classe N/ Pilar) g) Choque térmico (para corpos de vidro temperado) C6, C8, C9 h) Ultra-som (porcelana da classe M – monocorpo) C15, C17 i) Ensaios referente a isoladores poliméricos constantes nesta C 16 especificação e na E-LT-002 Todos os isoladores são submetidos aos ensaios de rotina de acordo com as Normas ANSI C29.1 ou IEC C27.4 ou NBR - 5032 e NBR - 5049, com os valores indicados nesta Especificação. Os ensaios dos Isoladores Pilar Polimérico devem ser conforme IEC 61109 e Especificação Técnica ELT-002. Os ensaios de rotina devem ser realizados obrigatoriamente pelo controle de qualidade do Fabricante em todas as unidades de produção. 8.3 Relatório de Ensaios O Fornecedor deve apresentar um relatório completo, em 4 (quatro) vias dos ensaios efetuados devidamente assinadas pelo responsável técnico do Fornecedor e pelo Inspetor da COELCE. Depois de analisado, a COELCE devolve uma via do relatório para o Fornecedor, aprovando ou não o equipamento. ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA Código Página ISOLADORES Revisão PARA REDES, LINHAS E SUBESTAÇÕES. Emissão ET-500 14/ 38 1 MAR/2006 O relatório dos ensaios, a ser providenciado pelo fornecedor, deve conter, no mínimo, as seguintes informações: − Nome do fornecedor; − Número do Pedido de Compra; − Descrição sucinta dos ensaios; − Indicação de normas técnicas, instrumentos e circuitos de medição; − Memória de cálculo, com resultados obtidos e eventuais observações; − Tamanho do lote, número e identificação das unidades ensaiadas; − Datas de início e fim dos ensaios e de emissão do relatório; − Nome do laboratório onde os ensaios foram executados; − Nomes legíveis e assinaturas do inspetor da COELCE e do responsável técnico do Fornecedor. O equipamento só será liberado pelo inspetor da COELCE, após o recebimento dos relatórios de ensaios. No caso da COELCE dispensar a presença do Inspetor para assistir aos ensaios, o fornecedor deve apresentar além dos Relatórios de Ensaios, a garantia da autenticidade dos resultados, devidamente assinada pelo responsável técnico do seu Controle de Qualidade. 9 ACONDICIONAMENTO E TRANSPORTE 9.1 Os isoladores devem ser fornecidos com todos os acessórios necessários ao seu perfeito funcionamento, mesmo os não explicitados nesta especificação, no Edital de Licitação ou no PC (Pedido de Compra) ; 9.2 Os isoladores devem ser embalados em volumes adequados ao tipo de transporte utilizado. As embalagens devem ser apropriadas ao armazenamento não abrigado e às operações normais de carga e descarga, e estão sujeita a aprovação pelo inspetor da COELCE; 9.3 Todos os isoladores devem ser acondicionados em caixas de madeira; 9.4 Cada volume deve apresentar marcação contendo as seguintes informações: - Nome do Fabricante; - Nome do destinatário - COELCE; - Número de peças que contém; - Tipo do isolador; - Identificação do conteúdo; - Número do PC e respectivo item; - Massa bruta, em kg. 9.5 Será de responsabilidade do fabricante o transporte desde a saída da fábrica até o local de entrega indicado pela COELCE. ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA Código Página ISOLADORES Revisão PARA REDES, LINHAS E SUBESTAÇÕES. Emissão ET-500 15/ 38 1 MAR/2006 10 INFORMAÇÕES TÉCNICAS 10.1 Unidades de Medidas e Idiomas 10.1.1 Todas as unidades de medidas adotadas devem obrigatoriamente constar do Sistema Internacional de Unidades, inclusive descrições técnicas, especificações, desenhos e quaisquer documentos ou dados adicionais. 10.1.2 Quaisquer valores indicados por conveniência em qualquer outro sistema de medidas, devem também ser expressas em unidades do Sistema Internacional de Unidades. 10.1.3 As propostas, desenhos, anexos e correspondências devem ser apresentadas em português, exceto nas concorrências internacionais quando se admite também o inglês ou espanhol. 10.1.4 Após a emissão do Pedido de Compra - PC, os desenhos, cronogramas, e as demais informações devem ser apresentados em português. 10.1.5 Todo e qualquer erro lingüístico, de qualquer espécie, cometido pelo Proponente, que possa afetar a interpretação da proposta ou mesmo correspondência posterior a esta, é de responsabilidade do mesmo. 10.2 Informações para a Proposta 10.2.1 proponente deve entregar junto com a proposta, todas as informações solicitadas nesta especificação e qualquer outra informação necessária que proporcione a COELCE esclarecimentos que venham a facilitar a seleção do isolador. 10.2.2 A Proposta Técnica deve conter sumário, seções numeradas, numeração de páginas (número corrente/total de páginas), os anexos necessários e todas as páginas rubricadas. 10.2.3 A proposta técnica a ser apresentada para análise pela COELCE deve ser fornecida em 3 (três) vias contendo as seguintes informações: - Tabela de Características Técnicas Garantidas, Anexo I desta especificação, preenchida. A não apresentação desta tabela preenchida é motivo de desclassificação da proposta. - Certificado de Qualidade ISO 9001 e o correspondente Manual de Garantia de Qualidade. - Prazo de entrega. - Termo de garantia; - Plano de inspeção e controle da qualidade previsto, abrangendo fabricação, processamento, execução, tratamento e montagem de todos os materiais, peças e acessórios e do equipamento completo. - Desenhos e catálogos dos isoladores e acessórios em conformidade com os desenhos citados no Anexo II. - Curva de suportabilidade a sobretensões a freqüência Industrial. - Capacidade de alívio de sobrepressão. - Prazo de entrega e programa preliminar de fabricação e inspeção. - Relatório de ensaio de tipo efetuados em unidades protótipos de tipo similar ao ofertado; - Relação de todos os ensaios previstos nesta especificação e o método proposto para sua realização; ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA Código Página ISOLADORES Revisão PARA REDES, LINHAS E SUBESTAÇÕES. Emissão ET-500 16/ 38 1 MAR/2006 10.2.4 O proponente deve indicar claramente em sua proposta todos os pontos que apresentem discordância desta Especificação, identificando os itens e apresentando suas justificativas. As omissões serão interpretadas como aceitas as condições exigidas. 10.2.5 A COELCE poderá solicitar informações adicionais caso considere as apresentadas insuficientes ou insatisfatórias, obrigando-se o fabricante a fornecê-las sem nenhum ônus para a COELCE. NOTA: A falta de alguma informação acima citada é motivo de desclassificação da proposta. 10.3 Documentos de Projeto e Fabricação 10.3.1 O Fornecedor deve enviar para análise pela COELCE, antes do início da fabricação e em um prazo máximo de 20 (vinte) dias corridos a contar da data da emissão da Ordem de Compra, 3 (três) cópias do projeto do equipamento em papel e uma cópia em arquivo magnético (AUTOCAD e Word) de todos os desenhos e documentos que compõem o projeto do equipamento. 10.3.2 As 3 (três) pastas do projeto devem contemplar no mínimo as seguintes informações: - Cronograma de fabricação, com todas as etapas do fornecimento. - Projeto do isolador conforme desenho requerido no Anexo II. 10.3.4 Uma cópia desta documentação será devolvida ao Fornecedor em um prazo de 20 dias corridos, com uma das seguintes opções: 1. Aceito. 2. Aceito com observações. 3. Não aceito. 10.3.5 No caso das opções 2 ou 3, o Fornecedor deve realizar as modificações indicadas e enviar a Empresa à documentação correspondente para nova revisão. 10.3.6 Sempre que forem introduzidas modificações no Projeto ou na fabricação do equipamento, a COELCE deve ser informada, e caso as modificações afetem os desenhos, o Fornecedor deve enviar todo o projeto do isolador para um novo processo de aceitação, mesmo quando sua versão anterior tenha sido aceita. 10.3.7 Se o Fornecedor iniciar a fabricação do isolador antes da aprovação final dos desenhos, o estará fazendo por sua própria conta e risco. 10.3.8 A aceitação de qualquer documento pela COELCE, não exime o Fornecedor de plena responsabilidade quanto ao funcionamento correto do mesmo, e a obrigação de fornecer o produto de acordo com as exigências desta Especificação Técnica. 10.3.9 A COELCE pode “a posteriori” especificar e solicitar ao fornecedor todo e qualquer desenho ou descrição de qualquer componente que julgar necessário par analisar o projeto, acompanhar ou controlar a qualidade de fabricação. 10.3.10 Todo o processo de aprovação de desenhos e documentos técnicos deverá estar concluído em um prazo máximo de 75 dias correntes, e qualquer atraso eventual em alguma de suas atividades não deverá afetar de modo algum o prazo final de entrega do isolador. ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA Código Página ISOLADORES Revisão PARA REDES, LINHAS E SUBESTAÇÕES. Emissão ET-500 17/ 38 1 MAR/2006 10.3.11 Informação Certificada No prazo máximo de 30 dias após a etapa de aprovação dos desenhos, o fabricante deve enviar para a COELCE as seguintes informações: - Desenhos e documentos definitivos requeridos e aprovados pela COELCE; - Manuais e catálogos de todos os isoladores e acessórios; - Relatório completo dos ensaios realizados nos isoladores, devidamente individualizados. O projeto definitivo do isolador contemplando a documentação supracitada deve ser fornecido em 4 (quatro) vias em papel e 1 (uma) em CD. Os desenhos devem estar em formato AUTOCAD. Não serão aceitos imagens “raster”. 10.3.12 Responsabilidade do Fabricante. A aceitação de qualquer desenho por parte da COELCE não exime o Fornecedor de sua plena responsabilidade quanto ao projeto e funcionamento correto do isolador fornecido, nem da obrigação de fornecer o produto de acordo com as exigências da Ordem de Compra. 11. GARANTIA O Fabricante deve garantir entre outras exigências o seguinte: − O prazo mínimo de garantia aceito pela COELCE é de 24 (vinte e quatro) meses a contar da data de entrega do equipamento no local indicado pela COELCE ou 18 (dezoito) meses após sua entrada em operação. − A garantia deve cobrir qualquer deficiência de projeto, matéria prima, fabricação e desempenho, portanto, a qualquer momento durante o período de garantia o Fornecedor se obriga a substituir ou reparar qualquer acessório ou peça que apresente defeito, falha ou falta oriundas da fabricação ou emprego de materiais inadequados, sem ônus para a COELCE e no menor prazo possível após a solicitação da desta. − Se o defeito for decorrente de erro de projeto ou de produção, tal que comprometa todas as unidades do lote adquirido, o fornecedor deverá substituí-las, arcando com todos os custos, independentemente da ocorrência deste defeito em cada uma delas. − Se após notificado o Fornecedor se recusar a efetuar os reparos ou substituições solicitadas, a COELCE reserva-se o direito de executá-los e cobrar seus custos do Fornecedor, sem que isto afete a garantia do isolador. − Se durante o período de garantia do isolador determinadas peças apresentarem desgaste excessivo ou defeitos freqüentes, a COELCE poderá exigir a reposição dessas peças em todas as unidades do fornecimento, sem ônus para a COELCE. − O período de garantia ficará renovado sempre que haja substituição total ou parcial do isolador, ou seja, procedido qualquer reparo pelo fabricante; − Durante o período de garantia ocorrendo algum defeito ou falha no isolador, e após os devidos reparos pelo Fornecedor, a COELCE poderá solicitar novos testes na unidade, sem quaisquer ônus adicionais. O Fornecedor deve elaborar um relatório, detalhando as causas da falha e as alterações executadas no isolador. − Todos os custos referentes a reparos ou substituição de qualquer acessório, peça ou mesmo do isolador em sua totalidade, inclusive aqueles relativos a qualquer tipo de transporte ou parte dele, será de responsabilidade do Fornecedor. ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA Código ET-500 Página ISOLADORES Revisão PARA REDES, LINHAS E SUBESTAÇÕES. Emissão 18/ 38 1 MAR/2006 − Após o término do prazo de garantia o Fornecedor deve responder pelo isolador em caso de falha ou defeito que se constate decorrente de projeto ou fabricação, sem ônus para a COELCE. − O Fornecedor deve garantir que durante a vida útil do isolador, fornecerá as peças e acessórios para reposição. − A garantia não deve estar condicionada a supervisão de montagem/energização realizada pelo Fornecedor. Caso o Fornecedor se recuse a atender esta cláusula, o mesmo deve incluir todas estas despesas no custo do equipamento. 12 COTAÇÃO DE PREÇOS, CONDIÇÕES DE PAGAMENTO E PRAZOS DE ENTREGA. Conforme Edital de Licitação. A cotação de preços indicará as quantidades a serem fornecidas, além de exigência para fornecimento. A presente Especificação faz parte desta cotação de preço. O encargo do transporte será definido na cotação de preços. 13 REAJUSTES E PENALIDADES Conforme Edital de Licitação. ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA Código ET-500 Página 19/ 38 ISOLADORES Revisão PARA REDES, LINHAS E SUBESTAÇÕES. Emissão 1 MAR/2006 ANEXO I - CARACTERÌSTICAS TÉCNICAS GARANTIDAS DESCRIÇÃO TIPO COELCE 01. Tipos conforme ET-500 - C4, C5, C6, C7, C8, C9, C10, C11, C13, C15, C16, C17. 02. Nome, marca ou fabricante - - 03. Tipo/Modelo do fabricante - - 04. Condições de serviço - Conforme item 4 da ET-500 05. Características elétricas do sistema - Conforme item 5 da ET-500 C4 COELCE PROPOSTA 06. CARACTERÍSTICAS ELÉTRICAS DOS ISOLADORES 06.01 Isolador de Pino (25kV) - Uso - Modelo (NBR 7110) - Material - Cor - Classe de tensão - Diâmetro (D) 130 mm - Diâmetro da Rosca 25 mm - Altura (H) 152 mm - Distância de escoamento mínima (E) 318 mm - Ruptura nominal à flexão - Tensão suportável nominal em freqüência industrial sob chuva durante 1 min 50 kV - Tensão suportável nominal em freqüência industrial à seco durante 1 min 125 kV - Tensão de perfuração nominal em óleo 115 kV - Desenho dimensional do isolador - Embalagem 06.02 Isolador de Pino (34,5kV) Proposta Em Rede de Distribuição P4-125-1 Porcelana Vitrificada Marrom escuro 25 kV 1.360 daN DES-500.20 Conforme item 9 da ET-500 C5 COELCE - Uso Em Rede de Distribuição - Modelo (NBR 7110) - Material - Cor - Classe de tensão 34,5 kV - Diâmetro (D) 267 mm - Diâmetro da Rosca 35 mm - Altura (H) 190 mm - Distância de escoamento mínima (E) 530 mm - Carga de ruptura nominal à flexão - Tensão suportável nominal em freqüência industrial sob chuva durante 1 min P6-150-2 Porcelana Vitrificada Marrom escuro 1.360 daN 70 kV Proposta ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA Código ET-500 Página 20/ 38 ISOLADORES Revisão PARA REDES, LINHAS E SUBESTAÇÕES. Emissão 1 MAR/2006 - Tensão suportável nominal em freqüência industrial à seco durante 1 min 150 kV - Tensão de perfuração nominal em óleo 165 kV - Desenho dimensional do isolador - Embalagem 06.03 Isolador de Disco DES-500.21 Conforme item 9 da ET-500 C6 COELCE - Uso - Modelo (NBR 7109) - Engate Garfo-Olhal - Material Porcelana Vitrificada/Vidro Temperado - Cor (Porcelana) - Classe de tensão - Diâmetro (D) 175 mm - Passo (P) 140 mm - Distância de escoamento mínima (E) 180 mm - Ruptura mecânica ou eletromecânica 4.500 daN - Resistência ao Impacto 50 daN.cm - Tensão suportável nominal em freqüência industrial sob chuva durante 1 min - Embalagem - Tensão suportável nominal em freqüência industrial a seco durante 1 min 70 kV - Tensão de perfuração nominal em óleo 80 kV - Esforço de tração (daN) Informação do fabricante - Esforço eletromecânico combinado (daN) Informação do fabricante - Desenho dimensional do isolador - Embalagem - Material das ferragens DES-500.30 - Material da cupilha DES-500.30 06.04 Isolador de Disco Proposta Em RD e SE D 45-1 / D 45-2 Marrom escuro 15 kV 25 kV Conforme item 9 da ET-500 DES-500.30 Conforme item 9 da ET-500 C7 COELCE - Uso Em Rede de Distribuição - Modelo (NBR 7109) - Engate Garfo-Olhal - Material Porcelana Vitrificada / Vidro Temperado - Cor (Porcelana) - Classe de tensão - Diâmetro (D) 152 mm - Passo (P) 140 mm - Distância de escoamento mínima (E) 180 mm - Ruptura mecânica ou eletromecânica 4.500 daN - Resistência ao Impacto 50 daN.cm D 45-1 (com anel de Zinco) Marrom escuro 25 kV Proposta ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA Código ET-500 Página 21/ 38 ISOLADORES Revisão PARA REDES, LINHAS E SUBESTAÇÕES. Emissão 1 MAR/2006 - Tensão suportável nominal em freqüência industrial sob chuva durante 1 min 30 kV - Tensão suportável nominal em freqüência industrial à seco durante 1 min 60 kV - Tensão de perfuração nominal em óleo 80 kV - Esforço de Tração (daN) Informação do fabricante - Esforço eletromecânico combinado (daN) Informação do fabricante - Desenho dimensional do isolador - Embalagem - Material das ferragens DES-500.31 - Material da cupilha DES-500.31 06.05 Isolador de Disco DES-500.31 Conforme item 9 da ET-500 C8 COELCE - Uso - Modelo (NBR 7109) - Engate Concha-Bola - Material Porcelana Vitrificada/Vidro Temperado - Cor (Porcelana) - Classe de tensão - Diâmetro (D) 255 mm - Passo (P) 146 mm - Distância de escoamento mínima (E) 280 mm - Ruptura mecânica ou eletromecânica 8.000 daN - Resistência ao Impacto 60 daN.cm - Tensão suportável nominal em freqüência industrial à seco durante 1 min 90 kV - Tensão de perfuração nominal em óleo 130 kV - Esforço de Tração (daN) Informação do fabricante - Esforço eletromecânico combinado (daN) Informação do fabricante - Desenho dimensional do isolador - Embalagem - Material das ferragens DES-500.40 - Material da cupilha DES-500.40 06.06 Isolador de Disco Proposta Em LT e SE D 80-16 Marrom escuro 20 kV DES-500.40 Conforme item 9 da ET-500 C9 COELCE - Uso Em LT e SE - Modelo (NBR 7109) - Engate Concha-Bola - Material Porcelana Vitrificada/Vidro Temperado - Cor (Porcelana) - Classe de tensão - Diâmetro (D) 255 mm - Passo (P) 146 mm DL 80-16 Marrom escuro 20 kV Proposta ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA Código ET-500 Página 22/ 38 ISOLADORES Revisão PARA REDES, LINHAS E SUBESTAÇÕES. Emissão 1 MAR/2006 - Distância de escoamento mínima (E) 390 mm - Ruptura mecânica ou eletromecânica 8.000 daN - Resistência ao Impacto 60 daN.cm - Tensão suportável nominal em freqüência industrial sob chuva durante 1 min 40 kV - Tensão suportável nominal em freqüência industrial à seco durante 1 min 100 kV - Tensão de perfuração nominal em óleo 130 kV - Esforço de Tração (daN) Informação do fabricante - Esforço eletromecânico combinado (daN) Informação do fabricante - Desenho dimensional do isolador - Embalagem - Material das ferragens DES-500.40 - Material da cupilha DES-500.40 06.07 Isolador de Pedestal - Uso - Modelo - Código (NBR 6882) - Material DES-500.40 Conforme item 9 da ET-500 C10 COELCE Em LT e SE TR 4 PD 900-110-A Porcelana - Cor Marrom - Classe de tensão - Diâmetro (D) 203 mm - Altura (H) 254 mm - Distância de escoamento mínima (E) 305 mm - Ruptura mecânica mínima à torção 80 daN - Ruptura mecânica mínima à flexão do topo 450 daN - Ruptura mecânica mínima à flexão da base 900 daN - Tensão suportável nominal em freqüência industrial sob chuva durante 1 min 34 kV - Tensão suportável nominal em freqüência industrial à seco durante 1 min 110 kV - Tensão de perfuração nominal em óleo 115 kV - Desenho dimensionado do isolador - Embalagem - Material das ferragens 06.08 Isolador de Pedestal - Uso - Modelo - Código (NBR 6882) - Material - Cor Proposta 15 kV DES-500.50 Conforme item 9 da ET-500 DES-500.50 C11 COELCE Em LT e SE TR 147 PD 1400-170-A Porcelana Vitrificada Marrom escuro Proposta ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA Código ET-500 Página 23/ 38 ISOLADORES Revisão PARA REDES, LINHAS E SUBESTAÇÕES. Emissão 1 MAR/2006 - Classe de tensão 34,5 kV - Diâmetro (D) 356 mm - Altura máxima (H) 368 mm - Distância de escoamento mínima (E) 660 mm - Ruptura mecânica mínima à torção 170 daN - Ruptura mecânica mínima à flexão do topo 900 daN - Ruptura mecânica mínima à flexão da base 1.400 daN - Tensão suportável nominal em freqüência industrial sob chuva durante 1 min 70 kV - Tensão suportável nominal em freqüência industrial à seco durante 1 min 170 kV - Tensão de perfuração nominal em óleo 195 kV - Desenho dimensional do isolador - Embalagem - Material das ferragens 06.09 Isolador de Pedestal DES-500.50 Conforme item 9 da ET-500 DES-500.50 C13 COELCE - Uso - Modelo - Código (NBR 6882) - Material - Cor - Classe de tensão - Diâmetro (D) 356 mm - Altura máxima (H) 736 mm - Distância de escoamento mínima (E) - Ruptura mecânica mínima à torção 170 daN - Ruptura mecânica mínima à flexão do topo 450daN - Ruptura mecânica mínima à flexão da base 700 daN - Tensão suportável nominal em freqüência industrial sob chuva durante 1 min 140 kV - Tensão suportável nominal em freqüência industrial à seco durante 1 min 350 kV - Tensão de perfuração nominal em óleo - Desenho dimensional do isolador - Embalagem - Material das ferragens 06.10 Isolador Pilar em Porcelana - Uso - Modelo (NBR12459) - Material - Cor Proposta Em SE 2xTR-147 PDC 700-350-A Porcelana Vitrificada Marrom escuro 72,5 kV 1.320 mm 380 kV DES 500.50 Conforme item 9 da ET-500 DES-500.50 C15 COELCE Em LT Tabela A.3 Porcelana Aluminosa Marrom escuro ou cinza Proposta ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA Código ET-500 Página 24/ 38 ISOLADORES Revisão PARA REDES, LINHAS E SUBESTAÇÕES. Emissão 1 MAR/2006 - Classe de tensão 72,5 kV - Diâmetro máximo das saias 225 mm - Diâmetro mínimo das saias 160 mm - Comprimento máximo 820 mm - Distância de escoamento mínima (E) - Distância de arco a seco 660 mm - Tensão suportável nominal em freqüência industrial sob chuva durante 1 min 150 kV - Tensão suportável nominal em freqüência industrial à seco durante 1 min 350 kV - Tensão suportável nominal em freqüência industrial de descarga a seco 210 kV - Tensão suportável nominal em freqüência industrial de descarga sob chuva 180 kV - Tensão suportável de impulso atmosférico (1,2 x 50 µs) 350 kV - Tensão crítica de impulso atmosférico (1,2 x 50 µs) polaridade positiva 330 kV - Tensão crítica de impulso atmosférico (1,2 x 50 µs) polaridade negativa 425 kV - Carga mínima de ruptura à flexão 1.250 daN - Carga mínima de ruptura à tração 3.000 daN - Carga à flexão em curta duração 800 daN - Carga à flexão em máxima permanente 600 daN - Desenho dimensional do isolador - Embalagem - Material das ferragens - Base deformável para fixação do isolador pilar - Parafusos de fixação 06.11 Isolador Pilar Polimérico 2.300 mm DES-500.60 Conforme item 9 da ET-500 DES-500.60 Conforme desenho 521.01 M16x33mm C16 COELCE - Uso Em LT - Modelo (NBR 12459) Tabela A.3 - Material Polimérico - Cor - Classe de tensão 72,5 kV - Diâmetro máximo das saias 225 mm - Diâmetro mínimo das saias 160 mm - Comprimento máximo 930 mm - Distância de escoamento mínima (E) - Distância de arco a seco 700 mm - Tensão suportável nominal em freqüência industrial sob chuva durante 1 min 150 kV - Tensão suportável nominal em freqüência industrial à seco durante 1 min 350 kV Cinza 2.300 mm Proposta ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA Código ET-500 Página 25/ 38 ISOLADORES Revisão PARA REDES, LINHAS E SUBESTAÇÕES. Emissão 1 MAR/2006 - Tensão suportável nominal em freqüência industrial de descarga a seco 210 kV - Tensão suportável nominal em freqüência industrial de descarga sob chuva 180 kV - Tensão suportável de impulso atmosférico (1,2 x 50 µs) 350 kV - Tensão crítica de impulso atmosférico (1,2 x 50 µs) polaridade positiva 330 kV - Tensão crítica de impulso atmosférico (1,2 x 50 µs) polaridade negativa 425 kV - Carga mínima de ruptura à flexão 1.250 daN - Carga mínima de ruptura à tração 3.000 daN - Carga à flexão em curta duração 800 daN - Carga à flexão em máxima permanente 600 daN - Desenho dimensional do isolador - Montagem das peças terminais - Material do núcleo - Espessura da cobertura mínima do núcleo - Processo de injeção do revestimento - Embalagem - Material das ferragens - Base deformável para fixação do isolador pilar - Parafusos de fixação 06.12 Isolador Suporte Maciço DES-500.60 Por compressão uniforme Fibra de vidro 3 mm Alta pressão e temperatura, injetada em uma única peça, sem selo ou anéis de vedação Conforme item 9 da ET-500 DES-500.60 Conforme desenho 521.01 M16x50mm C17 COELCE - Uso Em SE - Modelo (ANSI C29.9) - Código (NBR 5032) - Material - Cor (Porcelana) - Classe de tensão 72,5 kV - Diâmetro máximo (D) 220 mm - Altura máxima (H) 762 mm - Distância de escoamento mínima (E) - Resistência à torção 170 daN.m - Resistência à flexão 670 daN - Resistência à tração 7120 daN - Tensão suportável nominal em freqüência industrial sob chuva durante 1 min 145 kV - Tensão suportável nominal em freqüência industrial a seco durante 1 min 350 kV - Tensão suportável Impulso Atmosférico 350 kV - Tensão disruptiva freqüência industrial seco 235 kV TR-216 Classe A Porcelana Vitrificada ou Vidro Temperado Marrom escuro 1.820 mm Proposta ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA Código Página ISOLADORES Revisão PARA REDES, LINHAS E SUBESTAÇÕES. Emissão ET-500 26/ 38 1 MAR/2006 - Tensão disruptiva freqüência industrial sob chuva 180 kV - Tensão disruptiva impulso crítico positivo 390 kV - Tensão disruptiva impulso crítico negativo 475 kV - Desenho dimensional do isolador 500.51 - Embalagem - Material das ferragens Conforme item 9 da ET-500 DES-500.51 ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA Código Página ISOLADORES Revisão PARA REDES, LINHAS E SUBESTAÇÕES. Emissão ET-500 27/ 38 1 MAR/2006 Anexo II - DESENHOS Companhia Energética do Ceará Companhia Energética do Ceará Companhia Energética do Ceará Companhia Energética do Ceará Companhia Energética do Ceará Companhia Energética do Ceará Companhia Energética do Ceará Companhia Energética do Ceará Companhia Energética do Ceará Companhia Energética do Ceará Companhia Energética do Ceará