GUILHERME RACHELLE HERNASKI [email protected] DESENVOLVIMENTO DE METODOLOGIA E FERRAMENTAS PARA SUBSTITUIÇÃO DE CABOS MULTIPLEXADOS EM REDES DE BAIXA TENSÃO ENERGIZADA VICTOR SALVINO BORGES [email protected] EDEMIR LUIZ KOWALSKI [email protected] RAFAEL PIRES MACHADO [email protected] MARCELO ANTONIO RAVAGLIO [email protected] DAILTON PEDREIRA CERQUEIRA [email protected] ANDRÉ LUIZ MULLER DA SILVA [email protected] ALEXANDRE MULLER DA SILVA [email protected] Agenda 1. Introdução 2. Desenvolvimento 3. Resultados e Discussões 4. Conclusões 5. Agradecimentos Introdução • As redes antigas de distribuição de baixa tensão necessitam de manutenção corretiva e preventiva devido a fatores como: Ampliação da carga; Expansão da rede devido a novos consumidores; Substituição de cabos antigos que ao longo do tempo se degradam devido a agentes climáticos e ambientais. Introdução • Atualmente vem sendo utilizada na substituição de cabos na rede de baixa tensão o método de rede desenergizada ou linha morta, porém, este método impacta diretamente: Nos índices de qualidade de energia; Na Comercialização de energia elétrica durante a manutenção; Nos consumidores especiais como indústrias e hospitais cuja interrupção do fornecimento de energia pode resultar em prejuízos elevados. • Sendo assim o presente trabalho pretende apresentar as ferramentas e técnicas desenvolvidas e os testes realizados em Introdução •Sendo assim, o presente trabalho pretende apresentar as ferramentas e técnicas desenvolvidas e as atividades de substituição de condutores na baixa tensão com a rede energizada. Desenvolvimento Equipamentos e Ferramentas • As ferramentas desenvolvidas foram avaliadas em ensaios elétricos e mecânicos em laboratórios e testadas em campo durante a execução das atividades. Figura 1: Kit de ferramentas para baixa tensão (BT), em (1) suporte para carretilha de BT, (2) carretilha de BT, (3) suporte em “V”, (4) conector da bucha do transformador e em (5) lançador da corda guia. Equipamentos e Ferramentas • Além dessas ferramentas desenvolvidas outras são de extrema importância para a execução da atividade sendo estas: Corda de tração isolada; Mantas isolantes; Barreira ergonométrica. Métodos • Como a substituição de condutores de BT com a rede energizada se trata de uma atividade inovadora e com o emprego de novas ferramentas se fez necessário desenvolver uma metodologia de trabalho que descreva a nova atividade a ser realizada. • Vale ressaltar que os procedimentos convencionais de trabalho em linha viva adotados pelas concessionárias e empreiteiras devem ser mantidos, pois os procedimentos propostos se referem à utilização das ferramentas desenvolvidas e lançamento dos novos condutores. Métodos Resultados e discussão • Ao longo do projeto foram realizadas nas redes de distribuição da COELBA varias substituições de rede de BT convencional por cabos multiplexados, aplicando as técnicas apresentadas no presente trabalho. Porém neste trabalho serão apresentadas apenas duas atividades que foram executadas no condomínio Moradas do Sol localizado na Av. Cardeal Avelar Brandão Vilela, no município de Salvador – BA, Brasil. Figura 3: Localização dos postes em que foram substituídos os condutores de BT Resultados e discussão • Após a instalação das sinalizações e isolamento da área os eletricistas seguem o procedimento relatado anteriormente de isolação das partes energizadas próximo aos postes onde estarão executando a atividade de substituição dos cabos. Figura 4: Isolamento das partes energizadas próximas à região de trabalho. Resultados e discussão • No caso dos postes que há transformador instalado, instala‐se a barreira ergonométrica pra impedir que o eletricista se aproxime da alta tensão do transformador e isolam‐se as partes energizadas da BT do transformador. Figura 5: Barreira ergonométrica instalada sobre o transformador e isolação das partes energizadas da BT do transformador. Resultados e discussão • Com as partes energizadas aterradas inicia‐se a instalação das carretilhas de BT, elas podem ser instaladas de dois modos, diretamente na AS já instalada na estrutura ou através do suporte temporário. Figura 6: Instalação das carretilhas de BT, em (A) diretamente na estrutura AS disponível e em (B) através do suporte auxiliar. Resultados e discussão • Com as carretilhas de BT instaladas nas estruturas realizam‐se a passagem da corda guia pelas as mesmas e posteriormente o tracionamento da corda de tração. Em umas das extremidades realiza‐se a união cabo corda. Figura 7: Conexão entre a corda de tração e o cabo multiplexado Resultados e discussão • O próximo passo é o tracionamento do cabo multiplexado pelas carretilhas. Figura 8: Passagem do cabo pelas carretilhas. Resultados e discussão • Com o cabo tracionado, iniciam‐se alguns procedimentos convencionais realizados pelos eletricistas, como corte do cabo e encabeçamento, este ultimo pode ser na região definitiva ou provisória. Após o encabeçamento realiza‐se o paralelo nas extremidades e no transformador Figura 9: Encabeçamento do cabo e paralelo nas extremidades. Resultados e discussão • A Figura 10 mostra o eletricista de linha viva utilizando o cesto aéreo para facilitar o trabalho no transformador, na situação em questão o eletricista realizou o paralelo entre o transformador e a rede nova, e a migração do ramal de derivação para o consumidor para a rede nova. Figura 10: Trabalho no transformador utilizando cesto aéreo do caminhão de linha viva. . Resultados e discussão • Após o paralelo estabelecido iniciam‐se as ligações dos ramais e derivações presentes na rede antiga para a nova rede multiplexada. • Com a migração para a rede nova de todas as derivações que existiam, foram desenergizados os vãos de BT e em seguida cortou‐se as amarrações retirando os condutores antigos. • Após esta etapa migrou o cabo da carretilha para a posição padronizada pela concessionária e se realizaram as ultimas etapas da instalação dos cabos na rede. • Ao termino da instalação dos cabos novos, foram seguidos os procedimentos de recolhimento e armazenamento das ferramentas utilizadas e retirada do isolamento de área e sinalizações. • As atividades apresentadas foram concluídas em 8 e 6 horas de trabalho, respectivamente. Durante as duas atividades os serviços foram concluídos com sucesso sem a ocorrência de nenhum desligamento. Conclusões • Para a realização da substituição da rede de baixa tensão se fez necessário o desenvolvimento de ferramentas e metodologia de trabalho específica para esta atividade. • As ferramentas desenvolvidas se mostraram eficientes na execução da atividade e a metodologia se apresentou segura e eficaz. • Estes produtos foram apresentados no presente trabalho e discutidos através de duas atividades de substituições de rede de baixa tensão realizadas na cidade de Salvado – BA, Brasil, ambas as atividades foram concluídas com êxito sem a ocorrência de nenhum desligamento. • Sendo assim, acredita‐se que é possível e segura a realização da conversão da rede de baixa tensão convencional por multiplexado com a rede energizada. Agradecimentos • A COELBA e ANEEL pelo financiamento do projeto, ao LACTEC e FEERGS pela infraestrutura dada aos pesquisadores. • Os autores agradecem ao CNPq pelo benefício da lei 8010/90. CONTATO GUILHERME GUILHERME HERNASKI HERNASKI [email protected] [email protected] +55 +55 41 41 33613361- 6231 6231 www.institutoslactec.org.br www.institutoslactec.org.br