Santo Antônio de Pádua
Um pouco de sua história
Seu nome : "Fernando de Bulhões e Taveira nasceu em Lisboa. Ordenado sacerdote entre os
cônegos regulares de Santo Agostinho. Entrou no convento de Santo Antônio de Coimbra, onde recebeu o
nome de Antônio. Em 1221 participou do capítulo geral da ordem franciscana e viu São Francisco de Assis.
Pregou com eficácia contra os hereges dirigindo-se de preferência ao povo. A Quaresma de 1231
assinalou o vértice de sua pregação em que predomina as solicitações sociais (...)." (Fonte: Missal Cotidiano)
São famosos seus milagres acontecidos ainda em vida, como o da Eucaristia e o da pregação aos peixes:
A cidade de Rimini, na Itália, estava nas mãos de hereges. À chegada do missionário, os chefes deram ordem para isolálo através de um ambiente de silêncio manifestando indiferença. Antônio não encontra ninguém a quem dirigir a palavra: igrejas
vazias e praças desertas. Anda pelas ruas da cidade rezando e meditando. Coloca-se diante do mar Adriático e chama o seu
auditório: “venham vocês, peixes, ouvir a palavra de Deus, já que os homens petulantes não se dignam ouvi-la”. Logo
apareceram centenas de peixes. A curiosidade do povo foi mais forte, foram ver o que estava acontecendo e ficaram
maravilhados, aconteceu o entusiasmo, o arrependimento e o regresso à Igreja.
Durante uma pregação, cujo tema era a Eucaristia, levantou-se um homem dizendo: “Eu acreditarei que Cristo está
realmente presente na Hóstia Consagrada quando vir o meu jumento ajoelhar-se diante da custódia com o SS. Sacramento”. O
Santo aceitou o desafio. Deixaram o pobre jumento três dias sem comer. No momento e lugar pré-estabelecido, apresentou-se
Antônio com a custódia e o herege com o seu jumento que já não agüentava manter-se em pé devido ao forçado jejum. Mesmo
meio-morto de fome, deixou de lado a apetitosa pastagem que lhe era oferecida pelo seu dono, para se ajoelhar diante do
Santíssimo Sacramento.
Milhares de pessoas acorriam de toda parte para ouvir os sermões de Antônio. O seu cristianismo não era monótono
mas tendia a austeridade, mesmo assim, não desencorajava os penitentes. Conta-se que em uma quaresma, o povo de Pádua
não ia trabalhar antes de ouvir Antônio falar sobre a palavra de Deus. E ele já muito debilitado falava ao povo de cima de uma
nogueira em Camposampiero.
Numa tarde, um conde dirigiu-se à cela de Antônio. Ao chegar, viu sair de uma brecha um intenso esplendor. Empurrou
delicadamente a porta e ficou imóvel diante de uma cena prodigiosa: Antônio segurava nos seus braços o menino Jesus! Quando
despertou do êxtase pediu ao conde que não revelasse a ninguém a aparição celeste.
Santo Antônio, cheio da força da palavra profética de Deus, atacava publicamente as injustiças e as desordens sociais.
Contra os que exploravam os pobres sempre teve palavras claras. Num de seus sermões afirma: “Quem aperta uma pessoa pela
goela, tira-lhe a voz e a vida. As posses do pobre são a vida dele, e como a vida vive do sangue, ele deve viver disso. Se tirares
aos pobres seus haveres, estarás a sugar o sangue dele, estarás a sufocá-lo, e enfim tu mesmo serás sufocado pelo diabo”.
Um fato importante que devemos conhecer é que Santo Antônio conseguiu a anulação de uma lei que vigorava em
Pádua e em muitos lugares da Itália. Essa lei favorecia os agiotas da época pois punha na prisão perpétua quem não pudesse
pagar suas dívidas. Também os fiadores sofriam o mesmo castigo. Nosso Santo consegue anular essa lei injusta e no dia 15 de
março de 1231, o governo de Pádua promulga uma nova lei que dizia: “A pedido do venerável irmão Santo Antônio, confessor
da Ordem dos Frades Menores, para o futuro nenhum devedor ou fiador poderá ser privado pessoalmente de sua liberdade
quando não puder pagar a dívida. Somente suas posses poderão ser apreendidas neste caso, não porém sua pessoa e
liberdade”.
Como se pode constatar, Santo Antônio foi grande defensor dos pobres usando a arma da Palavra de Deus e o
testemunho de sua vida.
Vencido pela fadiga e pela doença da hidropisia, sentiu que a hora do seu encontro com o Senhor estava se
aproximando. Desejou ir para a igreja de Santa Maria, mas estando muito debilitado, parou em Arcella, que encontra-se às
portas de Pádua. Ali morreu aos trinta e seis anos após pronunciar as palavras: “Video Dominum Meum” (vejo o meu Senhor).
É honrado com o título de “Doutor Evangélico”. Seu culto é um dos mais populares da história e apressou sua
canonização, ocorrida um ano após sua morte.
Grande é o folclore que envolve a figura de Santo Antonio: crenças, costumes e simpatias. Nas Festas Juninas é muito
homenageado. É um dos santos de maior devoção popular no Brasil.
Nas imagens – iconografia, Santo Antonio aparece com o hábito franciscano segurando o Menino Jesus no colo
sentado em cima da Bíblia e segurando um lírio branco.
Seu dia é comemorado em 13 de junho.
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SANTO ANTONIO E O MILAGRE DO BURRO QUE SE AJOELHA DIANTE DA EUCARISTIA
SANTO ANTONIO E O MILAGRE DO SERMÃO AOS PEIXES
SÃO JOÃO BATISTA
Um pouco de sua história
A relevância do papel de São João Batista reside no fato de ter sido o "precursor" de Cristo, a voz que
clamava no deserto e anunciava a chegada do Messias, insistindo para que os judeus se preparassem, pela
penitência, para essa vinda.
Já no Antigo Testamento encontramos passagens que se referem a João Batista. Ele é anunciado Pelo profeta
Malaquias e principalmente por outro profeta - Isaías. Os outros profetas são um prenúncio do Batista e é com ele que a missão
profética atingiu sua plenitude. Ele é assim, um dos elos de ligação entre o Antigo e o Novo Testamento.
Segundo o Evangelho de Lucas, João, mais tarde chamado o Batista, nasceu numa cidade do reino de Judá, filho do
sacerdote Zacarias e de Isabel, parenta próxima de Maria, mãe de Jesus. Lucas narra as circunstâncias sobrenaturais que
precederam o nascimento do menino. Isabel, estéril e já idosa, viu sua vontade de ter filhos satisfeita, quando o anjo Gabriel
anunciou a Zacarias que a esposa lhe daria um filho, que devia se chamar João. Depois disso, Maria foi visitar Isabel. "Ora
quando Isabel ouviu a saudação de Maria, a criança lhe estremeceu no ventre, e Isabel ficou repleta do Espírito Santo. Com um
grande grito, exclamou: 'Bendita és tu entre as mulheres e bendito é o fruto do teu ventre ! Donde me vem que a mãe do meu
Senhor me visite ?'" (Lc 1:41-43). Todas essas circunstâncias realçam o papel que se atribui a João Batista como precursor de
Cristo.
Ao atingir a maturidade, o Batista se encaminhou para o deserto e, nesse ambiente, preparou-se, através da oração e da
penitência - que significa mudança de atitude, para cumprir sua missão. Através de uma vida extremamente coerente, não
cessava jamais de chamar os homens à conversão, advertindo: " Arrependei-vos e convertei-vos, pois o reino de Deus está
próximo". João Batista passou a ser conhecido como profeta. Alertava o povo para a proximidade da vinda do Messias e
praticava um ritual de purificação corporal por meio de imersão dos fiéis na água, para simbolizar uma mudança interior de vida.
A vaidade, o orgulho, ou até mesmo, a soberba, jamais estiveram presentes em São João Batista e podemos comprová-lo pelos
relatos evangélicos. Por sua austeridade e fidelidade cristã, ele é confundido com o próprio Cristo, mas, imediatamente, retruca:
"Eu não sou o Cristo" (Jo 3, 28) e " não sou digno de desatar a correia de sua sandália". (Jo 1,27). Quando seus discípulos
hesitavam, sem saber a quem seguir, ele apontava em direção ao único caminho, demonstrando o Rumo Certo, ao exclamar:
"Eis o cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo". (Jo 1,29).
João batizou Jesus, embora não quisesse fazê-lo, dizendo: "Eu é que tenho necessidade de ser batizado por ti e tu
vens a mim ?" (Mt 3:14). Quando Jesus foi ao encontro do profeta para que ele o batizasse, João admirou-se e teve sua fé
fortalecida. A bíblia diz que, ao batizar Cristo, uma pomba - símbolo do Espírito Santo – pousou sobre sua cabeça e ouviu-se uma
voz dizer: "Este é Meu filho amado com o qual Me alegro". Ao tomar a decisão de batizar também os gentios (pagãos) que
decidiam se converter ao judaísmo, o profeta angariou admiradores e também inimigos.
Mais tarde, João foi preso e degolado por Herodes Antipas, por denunciar a vida imoral do governante. Marcos relata,
em seu evangelho (6:14-29), a execução: Salomé, filha de Herodíades, mulher de Herodes, pediu a este, por ordem da mãe, a
cabeça do profeta, que lhe foi servida numa bandeja. O corpo de João foi, segundo Marcos, enterrado por seus discípulos.
A festa de São João é talvez a mais importante comemoração das festas dos santos populares e ocorrem no mês de
junho. Uma das teorias sobre a origem das festas juninas é que elas teriam surgido justamente a partir do nome de São João: as
festas seriam antes chamadas de "Joaninas". Logo nos primeiros segundos do dia 24 de junho - data de nascimento do santo - já
se ouve o estalar dos fogos de artifício festejando a figura de São João Batista por todo o país.
As festas de São João trazem algumas tradições: É considerado o Santo Protetor dos casados e enfermos, protege
contra dores de cabeça e garganta e também padroeira das águas.
As comidas - Prevalecem as derivadas do milho, mas encontramos outras variações: canjica, pamonha, curau, mugunzá, pipoca,
milho cozido, milho assado, arroz doce, pé-de-moleque, bolo de macaxeira, quentão.
Danças- A quadrilha, de origem européia, é sem dúvida a mais popular. Também existem as chamadas danças de fitas.
O Mastro - O levantamento do mastro de São João se dá no anoitecer da véspera do dia 24. O mastro sustenta uma bandeira
que pode ter dois formatos, em triângulo com a imagem dos três santos, São João, Santo Antônio e São Pedro ou em forma de
caixa, com apenas a figura de São João com o carneirinho. Seu hasteamento é acompanhado pelos devotos e o padre que realiza
as orações e benze o mastro.
Nas imagens – iconografia, São João Batista aparece geralmente, usando roupas de peles de animais e segurando uma
ovelhinha ou batizando Jesus no Rio Jordão.
Seu dia é comemorado em 24 de junho.
www.culturabrasil.org/sjoaobatista.htm
http://bbel.uol.com.br/
SÃO PEDRO
Um pouco de sua história
Pedro, cujo nome era Simão, era natural de Betsaida, povoação na Galiléia, às margens do
lago de Genesaré, também conhecido como mar de Tiberíades. Era filho de Jonas e pescador de
profissão. Tinha, juntamente com seu irmão André e com Tiago e João, filho de Zebedeu, uma
pequena frota de barcos pesqueiros. Como as pescas eram temporárias e os pescadores do mar da Galiléia tinha tempo livre
durante a baixa estação, presume-se que foi durante um desses períodos que André, indo ao encontro de João batista no rio
Jordão, encontrou Jesus. "vi o messias", disse André ao irmão. E Simão, que tinha um temperamento vivo e ardente e era muito
religioso, não sossegou enquanto André não o levou até Jesus.
Simão era de temperamento autoritário, impulsivo, sempre entusiasmado embora às vezes desanimasse com
facilidade. Mas era também franco, bondoso e extremamente generoso. E Jesus, que era um exímio "conhecedor" de homens,
após olhar longamente para ele diz: "a partir de hoje você vai se chamar Pedro". Mudar o nome para outro mais significativo era
freqüentemente mudar de orientação e de modo de viver. E foi assim que Simão, o pescador da Galiléia, deixou para trás toda
uma história de vida e iniciou outra vida e uma nova história: agora não mais como Simão, mas como Pedro, o pescador de
homens.
É verdade que Pedro publicamente renegou a Jesus por três vezes. Mas é verdade também que por várias vezes
publicamente professou sua fé. "Aonde iremos, Senhor, se só tu tens palavras de vida eterna?"
"Tu é o cristo, o filho do Deus vivo". "Senhor, Tu sabes que te amo".
Pedro era a pessoa chave no grupo dos doze apóstolos e em várias ocasiões Jesus o distinguiu com um favor especial. É
quase certo que esteve presente nas bodas de Caná. Foi testemunha da gloriosa transfiguração do Senhor, no monte Tabor; e
foi ele que, em companhia de João foi encarregado de preparar o cenáculo, para a celebração da páscoa ou a última ceia.
Quando Jesus foi preso, apenas Pedro, em companhia de João, teve a coragem de segui-lo. Reconhecido, porém, como
um dos discípulos, negou que conhecesse tal homem. Mas nem essa tríplice negação, chorada amargamente por ele, nem a dor
e o arrependimento, traduzidos num copioso pranto, diminuíram sua confiança e seu amor ardente pelo mestre. Também o
mestre não diminuiu sua ternura pelo discípulo que lhe era tão caro. Ao contrário, demonstrou-a claramente nas perguntas que
lhe dirigiu junto ao mar de Tiberíades poucos dias antes de sua ascensão: "Pedro, tu me amas?". E, após a resposta afirmativa,
com estas palavras "Apascenta meus cordeiros", Jesus o confirmou no primado da igreja e lhe entregou todo o rebanho.
Depois de muitas labutas e sofrimentos, de entregar e empregar a vida em fazer o mundo conhecer e amar a Jesus
cristo, depois de contribuir para estabelecer a igreja em todo o universo, Pedro viu finalmente chegar o seu fim na terra. Corria o
ano de 64 e ele se encontrava encarcerado. Tiraram-no do cárcere e o levaram para ser crucificado, mas ele conseguiu que os
carrascos o pregassem na cruz de cabeça para baixo porque não se achava digno de ser tratado como seu divino mestre.
A festa de são Pedro, juntamente com a de são Paulo, foi colocada no dia 29 de junho provavelmente para ocupar o
lugar de uma antiga celebração pagã que comemorava nesse dia a festa dos mitos Rômulo e Remo, considerados os pais da
cidade de Roma.
Hoje São Pedro atende pelo nome de Bento XVI e é ele o representante oficial de Jesus Cristo na Terra, o responsável
por apascentar os Seus cordeiros. São Pedro, portanto, foi o primeiro Papa.
Assim, disse Jesus a Pedro: "E eu te declaro que : tu és Pedro e sobre esta Pedra eu edificarei a minha Igreja e as
portas do inferno não prevalecerão nunca contra ela." Jesus comparava Simão à rocha. Pedro foi o fundador, junto com São
Paulo, da Igreja de Roma, sendo-lhe concedido o título de Príncipe dos Apóstolos.
Nas imagens – iconografia, Pedro aparece com uma chave na mão, representando a chave da Igreja de Cristo, da qual
ficou responsável para chefiar , para guardá-la e protegê-la.
Seu dia é comemorado dia 29 de junho.
http://www.paroquiasaopedropb.com.br
SÃO PAULO APÓSTOLO
Um pouco de sua história
Paulo de Tarso, também chamado de Apóstolo Paulo, Saulo de Tarso e São Paulo, foi um dos
mais influentes escritores do cristianismo primitivo, cujas obras compõem parte significativa do Novo
Testamento. A influência que exerceu no pensamento cristão, chamada de "paulinismo", foi fundamental
por causa do seu papel como proeminente apóstolo do Cristianismo durante a propagação inicial do
Evangelho pelo Império Romano. Conhecido como Saulo antes de sua conversão, ele se dedicava à perseguição dos primeiros
discípulos de Jesus na região de Jerusalém. De acordo com o relato na Bíblia, durante uma viagem entre Jerusalém e Damasco,
numa missão para que, encontrando fiéis por lá, "os levasse presos a Jerusalém", Saulo teve uma visão de Jesus envolto numa
grande luz, caiu do cavalo, ficou cego, mas recuperou a visão, após três dias e começou então a pregar o Cristianismo.
Paulo nasceu entre nos anos entre 5 e 10 da era cristã, em Tarso, capital da Cilícia, na Ásia Menor, cidade aberta às
influências culturais e às trocas comerciais entre o Oriente e o Ocidente. Descende de uma família de judeus da diáspora,
pertencente à tribo de Benjamim, que observava rigorosamente a religião dos seus pais, sem recusar os contactos com a vida e
a cultura do Império Romano.
Os pais deram-lhe o nome de Saul (nome do primeiro rei dos judeus) e o apelido Paulo. O nome Saul passou para Saulo
porque assim era este nome em grego. Mais tarde, a partir da sua primeira viagem missionária no mundo greco-romano, Paulo
usa exclusivamente o sobrenome latino Paulus.
Recebeu a sua primeira educação religiosa em Tarso tendo por base o Pentateuco e a lei de Moisés. A partir do ano 25
d.C. vai para Jerusalém onde frequenta as aulas de Gamaliel, mestre de grande prestígio, aprofundando com ele o
conhecimento do Pentateuco escrito e oral. Aprende a falar e a escrever aramaico, hebraico, grego e latim. Pode falar
publicamente em grego ao tribuno romano, em hebraico à multidão em Jerusalém (Act 21,37.40) e catequizar hebreus, gregos e
romanos.
Paulo é chamado “o Apóstolo” por ter sido o maior anunciador do cristianismo depois de Cristo. Entre as grandes
figuras do cristianismo nascente, a seguir a Cristo, Paulo é de fato a personalidade mais importante que se conhece. É uma das
pessoas mais interessantes e modernas de toda a literatura grega, e a sua Carta aos Coríntios é das obras mais significativas da
humanidade.
Escreveu 13 cartas às igrejas/Comunidades por ele fundadas: cartas grandes: duas aos tessalonicenses; duas aos
coríntios; aos gálatas; aos romanos. Da prisão: aos filipenses; bilhete a Filémon; aos colossenses; aos efésios. Pastorais: duas a
Timóteo e uma a Tito.
Viveu dois anos em Roma em prisão domiciliária. Sofreu o martírio no ano 67, sendo decapitado no final do reinado de
Nero, na Via Ostiense, a 5 quilômetros dos muros de Roma. A conversão de São Paulo é uma das mais importantes da história da
Igreja. Mostra-nos o poder da graça divina, capaz de transformar Saulo, perseguidor da Igreja, no "Apóstolo Paulo" por
excelência, que tem a iniciativa da evangelização dos pagãos. Ele próprio confessa, por diversas vezes, que foi perseguidor
implacável das primeiras comunidades cristãs. Por causa disso atribui a si mesmo o título de "o menor entre os Apóstolos" e
ainda, de "indigno de ser chamado Apóstolo". Mas Deus, que conhecia a sua retidão, tornou-o testemunha da morte de Santo
Estevão, cena entre todas comovente, descrita nos Atos dos Apóstolos. A visão de Estevão apontando para os céus abertos e
Cristo, aí reinando, domina a vida toda de Paulo, o grande missionário do Cristianismo. Duas festas litúrgicas foram criadas em
homenagem a São Paulo: a primeira em 25 de janeiro, foi instituída na Gália, no século VIII, para lembrar a conversão do
Apóstolo e entrou no calendário romano no final do século X. A segunda, lembrando o seu martírio a 29 de junho, juntamente
com o do Apóstolo São Pedro, foi inserida no santoral (livro dos santos da Igreja Católica) muito antes da festa do Natal e havia
desde o século IV o costume de celebrar neste dia três Missas.
Nas imagens – iconografia Paulo aparece segurando uma espada e um livro representando sua luta na pregação e
defesa da fé em Jesus Cristo.
Seu dia é comemorado em 29 de junho.
pt.wikipedia.org/wiki/Paulo_de_Tarso
www.saopauloapostolo.net/vida.htm
www.e-biografias.net/sao_paulo
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