DIFERENTES SISTEMAS AGRÁRIOS REGIÃO MONTENEGRO E LAGOA DOS BARROS-ILHA SANTO ANTÔNIO DA PATRULHA-RS GUSTAVO ALMINHANA MONTEIRO JACINTO DIEDRICH 0002 SANTO ANTÔNIO DA PATRULHA, 18 DE FEVEREIRO DE 2008 INTRODUÇÃO A região estudada está situada numa zona de transição geográfica nas encostas da serra geral com matas de pinheiro araucárias nas zonas altas e matas de floresta subtropical úmida nas encostas mais baixas, próximo da lagoa dos barros a paisagem é de campos limpos com plantações de arroz entremeados por nichos de mata nativa com figueiras, butiazeiros, pitangueiras maricás etc.. e de exóticas como os eucaliptos.(verfoto anexo 02) Formação do relevo da costa litorânea e das escarpas sudeste do planalto meridional: Há mais de 500milhões de anos a pressão do magma nas camadas inferiores da Terra levantou a crosta terrestre, formando enormes montanhas onde hoje está a costa do Rio Grande do Sul. Ventos violentíssimos começaram a desgastar estas elevações – chamado escudo granítico, que se estendia de Montevidéu até o Cabo de Santa Marta, em Santa Catarina, fazendo surgir uma camada primitiva de areia. Há mais ou menos120 milhões de anos houve um grande derrame de lava a partir de fendas na parte central do país, derrames em formação de mesa que originaram os nossos planaltos, em treze ocasiões diferentes, trazendo a lava até boa parte do atual Rio Grande do Sul. Nessa época ou em um período pouco posterior, o imenso continente de Gonduana, que abrangia as áreas que se tornaria a América e a África começou a “rachar”, e o mar foi penetrando aos poucos dando origem ao Oceano Atlântico e a novos continentes: América e África. Isto ocorria lentamente e envolvia movimentos tectônicos provocando novas falhas no então nascente continente da América, criando por exemplo os cannyons do Parque Nacional Aparados da Serra. E as constantes transgressões e regressões marinhas que ocorreram até aproximadamente 12000 anos atrás formaram a planície costeira do Rio Grande do Sul e o cordão de lagoas que existe por todos os 600km da costa gaúcha Presença Humana: Pesquisas arqueológicas desenvolvidas em sítios situados em meio as florestas subtropicais das encostas meridionais do planalto sul brasileiro, encontraram vestígios de grupos caçadores-coletores que elaboraram uma tradição lítica denominada HUMAITÁ. Isso se deu por volta de 12000 a 8000 anos A/P. Numa época em que o Continente Sul-americano ainda sofria os efeitos climáticos da última glaciação. No território do Rio Grande do Sul foram encontrados inúmeros destes sítios com evidências muito similares da cultura material destes grupos. Muitos foram encontrados sobre as alturas do planalto meridional, a leste do território gaúcho em meio a floresta subtropical com pinheiros araucárias. Os sítios se estendem em uma faixa de vegetação subtropical que acompanha de leste a oeste toda a encosta da Serra Geral, sendo limitada ao norte pela floresta de araucária e ao sul pelas paisagens de campo que dão início ao pampa. Os animais que conviveram com estes primeiros habitantes são conhecidos apenas através de fósseis. O que se tem ao certo são fósseis de moluscos semelhantes aos atuais e de mamíferos de grande porte, conhecidos como mega-mamíferos ou mega-fauna. Mesmo com poucos fósseis é bem provável que por aqui já viviam insetos, crustáceos, peixes, anfíbios, répteis e aves como as atuais. Fósseis de puma, de capivara, de anta, porco do mato, lhama, veado campeiro, cervo do pantanal e mais dezoito espécies de mamíferos foram encontrados em sedimentos correspondentes aquele período. Quando buscamos na pré-história entender de que forma estas populações se relacionaram com o meio ambiente, partimos da premissa que as nações indígenas que tiveram os primeiros contatos com os europeus eram descendentes das culturas pré-históricas ceramistas que viveram nos mesmos territórios por elas ocupados. Pesquisas indicam que grupos caçadorescoletores também plantavam vegetais úteis como alimento, medicamentos, atrativos para caça e fontes de matéria prima para diversos fins, próximos aos seus acampamentos ou em ambientes por eles explorados. As nações indígenas: Em 1605 escreve o jesuíta Jerônimo Rodrigues durante sua estadia em Laguna junto dos índios carijós que segundo ele os índios Carijós dominavam o território até o Rio Tramandaí. Dali para diante começam os índios Arachãns. Estes índios já na segunda metade do século dezessete haviam desaparecido das costas riograndenses: “As tribos do litoral foram dizimadas ou rechaçadas internando-se para oeste desde as primeiras entradas de resgate empreendidas pelos pombeiros da Vila de São Vicente” Também ao Norte de Santo Antônio da Patrulha, na subida da Serra encontravam-se na primeira metade do século XVII os índios denominados CAÁGUAS, que também desapareceram um século antes do povoamento. Carijós: Os índios carijós em sua mistura com os portugueses originaram o povo lagunista, e muitos troncos de ilustres riograndenses. E alguns membros desta nação acompanharam os primeiros povoadores para os campos de Viamão. Padre Inácio de Sequeira, no ano de 1635 afirma “O índio desta nação carijó é o melhor e o mais dócil de todas as demais nações do Brasil” Os lagunistas que vieram povoar os campos de Viamão entre 1733 e 1750 trazem consigo além de escravos negros um grande número de índios carijós. Guaranis: Começaram a surgir atingindo Viamão e Santo Antônio da Patrulha, índios guaranis vindos da região missioneira. Ruben Neis no livro Guarda Velha de Viamão cita “No primeiro livro de registro de Batismos de Viamão encontra-se uma das páginas correspondentes ao ano de 1753 com o título ` Índios que vieram fugidos das missões a batizar-se nesta freguesia de Nossa Senhora da Conceição de Viamão´. E seguem assim 11 registros de batismos realizados em 26 de outubro de 1753 sendo sete de índios provenientes de São Borja, um de São Miguel e três sem procedência”.. Aldeia da Patrulha: Dia 11 de janeiro de 1758 foram feitos três batizados na Aldeia da Patrulha. Não há dúvida de que se trata do atual município de Santo Antônio da Patrulha, e estes índios guaranis da mesma forma que anteriormente os carijós, foram se miscigenado com a população local. Esta aldeia que ficava próxima ao Registro da Guarda Velha não durou muito tempo sendo criada a Aldeia dos Anjos e muitos indígenas foram realocados para aquele local. Tropeirismo: O atual município de Santo Antônio da Patrulha, um dos quatro primeiros do Rio Grande do Sul, antes mesmo de ser nominado, nas áreas de Litoral era conhecido como Campos de Tramandaí, nas encostas e próximo às lagoas como Estâncias e na parte oeste e sul como os extensos Campos de Viamão. A partir das fundações das estâncias em 1733 estes campos começaram a ser chamados também pelos nomes das Estâncias ou Fazendas (ex. Fazenda do Arroio, Fazenda da Boa Vista, Estância do Barros – que deu nome a lagoa ali existente etc..) Na foto a esquerda antiga moradia ,na localidade de Boa Vista,e ao lado janela de casa com mais de duzentos anos que servia de Cristóvão Pereira de Abreu, pelo ano de 1738 escreve uma carta na qual se refere aos Campos de Viamão e essa denominação ficou conhecida internacionalmente, mesmo após a criação dos quatro primeiros municípios, falava-se do Continente de Viamão. Um fato muito importante para o Rio Grande do Sul foi a abertura da Estrada das Tropas ou Estrada Real que partindo de Viamão passava por Santo Antônio da Patrulha, seguia pelo vale do rio Rolante e depois subia a Serra e se encontrava com a estrada dos Conventos para ir em direção a Lages, Curitiba e Sorocaba. Por volta de 1734 a 1736 foi criada a Guarda ou Registro, posto de controle de impostos, que ficava na localidade hoje conhecida como Guarda Velha. Este fato foi importantíssimo para que as futuras populações fossem fixar-se nessa região. As estradas abertas pelo tropeirismo no Brasil levaram a criação de várias cidades e vilas por onde elas passaram. Mangueira de pedra situada junto a antiga Estrada dos Tropeiros Resquícios da antiga Estrada dos Tropeiros, na encosta da Serra, entre a RS 030 e Free Way Sesmeiros: Conforme Borges Fortes a partir de 1723 inicia-se a era das invernadas, os lagunistas após várias incursões no que viria ser o R.S. e após já terem descoberto os rebanhos de gado selvagem na vacaria do mar, nos limites atuais entre Brasil e Uruguai. Começaram a buscar este gado atravessaram o canal de São José do Norte e estabeleceram várias invernadas ao longo da costa até Torres. A era das estâncias inicia-se a partir de 1733, os donos das invernadas querendo legitimar suas posses trouxeram a família para o Rio Grande. Entre os primeiros povoadores do Rio Grande a maioria era de tropeiros. Nos requerimentos de pedidos de sesmarias em 1732 consta que várias famílias continuavam em Laguna mas que os requerentes Já haviam povoado os campos de Tramandaí com gado e cavalos.Em 1734 já encontramos o fazendeiro Manuel de Barros Pereira nas proximidades da lagoa dos Barros que recebeu seu nome. Logo depois é aberta a estrada dos tropeiros. Casa na encosta do Morro e ao fundo os campos e a lagoa que pertenceram a Manoel de Barros Pereira um dos primeiros Sesmeiros da região, que já estiveram cobertos de cana e hoje são utilizados para o plantio de arroz irrigado. Os Açorianos Entre os primeiros povoadores do Rio Grande do Sul, já se encontravam os açorianos, e alguns deles estabeleceram-se na região de Santo Antônio da Patrulha, como por exemplo Manoel de Barros Pereira que tinha terras onde hoje situa-se a Lagoa dos Barros. Vieram anos mais tarde os casais de número contratados pela coroa portuguesa para o povoamento de Santa Catarina e do Rio Grande do Sul. E aqui em Santo Antônio da Patrulha as chamadas “datas” de terra não foram medidas geometricamente igualitárias para cada casal, podendo variar de 143x100 braças até 143x1400 braças. Assim declarou o comandante do Distrito em 1785 “Não é sua extensão toda de campos, porque a maior parte ou quase todos os referidos terrenos são na costa da serra, e por esta causa é muito maior o numero de mato incluído das braças de terra do que os campos de pastagens, mas como estes são abertos e imediatos com os das fazendas de maior extensão são comuns para o gado de todos os moradores” Os mais de vinte casais de número que se tem documentado acabaram por se estabelecer nas terras que iam do Registro seguindo pela encosta da Serra até a Lagoa dos Barros, sendo esta cultura a predominante nesta região em que estamos fazendo a abordagem. A principal contribuição do açoriano no âmbito do sistema agrário foi a introdução da cultura do trigo com instalações de azenhas e monjolos para a produção de farinha e a cultura da cana-de-açúcar e seus derivados, como a cachaça e o açúcar. As cercas de pedras são uma característica pois nesta região a cerca de pedra é também uma forma de limpar o terreno, utilizam a planta “ponta de lança junto à cerca de pedra formando uma barreira natural. As hortênsias cultivadas nos jardins e os temperos como alecrim, funcho e pimenta são característicos destes agricultores da encosta da serra. Cerca de pedra com “ponta de lança” Cerca de pedra e cerca de arame. Flor da ponta de lança Sistema agrário: Os sistemas agrários utilizados pelas nações que primeiro povoaram essa região da encosta da Serra Geral eram de maneira geral muito similares, com a utilização da derrubada queimada como forma de produção agrícola. Após a derrubada da mata se espera em torno de dois meses para se fazer a queimada, Nas áreas sujeitas a vento ou próximas de nichos de florestas que se pretende preservar ou dos aldeamentos faz-se o “aceiro”, que consiste em colocar as hastes e ramos mais grossos nas divisas onde quer se evitar o alastramento do fogo, e em seguida processa-se o encoivaramento que consiste na retirada dos galhos e troncos finos que não foram consumidos pelo fogo. Este material é empilhado e ateado fogo novamente. Derrubada-queimada na serra do Montenegro. A mandioca era utilizada por todas as nações bem como a coleta do palmito. Já o milho provavelmente tenha sido introduzido pelas tribos Proto Guaranis e Guaranis. Os índios usam fogo com manejo controlado e com longos períodos de pousio tempo que se é dado para recuperação das espécies vegetais (até 50 anos)pois muitas tribos que ocupavam certas áreas eram sazonais, e não se fixavam definitivamente no território por hora ocupado, possibilitando a recuperação das espécies vegetais e animais da região. Este sistema acabou por alimentar o colono açoriano nos primeiros anos pois foi através do conhecimento destes povos que foram incorporados à dieta,alimentos desconhecidos dos imigrantes (milho,mandioca,feijão,abóboras,amendoim,caraá,inhame etc..) o inhame por exemplo ainda é muito utilizado para alimentação animal e humana. Foi através desta simbiose de culturas que formou-se o sistema atualmente usado pelas famílias da região. Sistema derrubada queimada sem destocamento praticado ainda hoje na encosta do morro da AGASA Em 1821 Auguste de Saint-Hilaire, naturalista e botânico francês em viagem pelo Rio Grande do Sul, relata algumas peculiaridades da agricultura e do relevo da região: “Da outra margem do lago (ocidental), é ainda a mandioca a principal cultura, mas planta-se milho e feijão. A cana-de-açúcar aí dá bem. O proprietário do sítio onde hoje devo pernoitar tem nele grandes plantações destinadas ao fabrico da aguardente. Vi alguns algodoeiros ao redor das choupanas em que parei ontem e anteontem.” Moenda utilizada para moer cana Barris de carvalhoonde se armazena a cachaça “Estes campos e os que atravessei desde Torres, tem o nome de Campos de Viamão, devido a proximidade com a paróquia deste nome.” “A mandioca é ainda a planta mais cultivada nas cercanias. O mesmo ocorre com o trigo, que rende de dez a trinta por um. Lavra-se a terra à charrua e semeia-se à mão. Na serra onde o solo é argiloso e os ventos menos violentos pode-se plantar bananeira e cana-de-açúcar.” Cana-de-açúcar na encosta do morro Mandioca, milho e abóboras. Nesta época já haviam colonos açorianos estabelecidos há mais de sete décadas nessa região e o sistema de cultivo empregava os arados charruas, grade e carretas de transporte. Carreta, grade e arado charrua Esse sistema não se alterou até 1960 quando se planejou e cinco anos depois se inaugurou a AGASA – Açúcar Gaúcho S/A, destilaria de álcool e usina de açúcar. O tamanho dos pavilhões era de aproximadamente 1500m, e uma chaminé com 63 metros de altura. A usina de açúcar tinha capacidade de produzir 280.000 sacas de açúcar de 60kg por safra. Sua produção diária consumia 1300 toneladas de cana-de-açúcar. O período de produção era de 7 a 8 meses, sendo que a safra iniciava-se em fim de maio e ia até dezembro. O processo para iniciar o refino de açúcar demorava umas 6 horas. Foto da obra da destilaria de alcool Açúcar produzido na AGASA A usina era movimentada inicialmente por energia elétrica, que durante o início do processo proporcionavam condições para acionar a máquina de vapor que por sua vez acionava o turbo gerador. Este processo da queima do bagaço proporcionava condições de 80% de produção da energia da Usina. Em todo este processo estavam envolvidos mais de 2000 produtores de cana , que empregavam a família, participando aproximadamente 7000 pessoas. A maioria dos agricultores que tinham nas suas pequenas propriedades uma diversidade grande de culturas passaram a trabalhar com a monocultura da cana-de-açúcar. Na indústria trabalhavam 120 funcionários. No início da instalação o corte da cana era realizado por funcionários temporários que vinham de Camaquã e Arroio dos Ratos. Agricultura mecanizada para o plantio de cana somente existiu nas terras planas junto à lagoa dos barros, nas áreas de serra o cultivo envolvia toda família. A revolução verde nesta região não aconteceu na parte dos equipamentos agrícolas, pois são em sua maioria pequenas propriedades e em relevos muito acidentados e pedregosos. Mas na área química, em relação a fertilizantes, adubos e outros defensivos agrícolas ela ocorreu, pois eles passaram a contar com a orientação de agrônomos que trabalhavam para a referida empresa. A produção da cana de açúcar com o uso de fertilizantes deu um grande salto de produtividade chegando a mais de cem toneladas por hectare. Chegando a atingir a marca de 144 toneladas nas terras de Antônio Pacheco em 1983. E as mesmas cepas davam de dez a doze cortes. Equipamentos utilizados para a aplicação de produtos químicos. A paisagem da região foi drasticamente alterada. O que ainda havia de mata original foi substituída pelo cultivo da cana-de-açúcar e os produtores empregavam toda a família nesta monocultura, pois a companhia AGASA garantia a compra de toda a colheita. Durante vinte anos, aproximadamente, todos os agricultores da região abordada focaram suas atividades no fornecimento de cana-de-açúcar para a AGASA. Com a decadência da AGASA no final da década de 80 e o seu fechamento em 1990, os produtores não tiveram nenhuma assistência governamental no sentido de buscarem novas alternativas de renda, o que acabou por ocasionar um êxodo gigantesco nesta região. Algumas famílias ainda resistiram e residem nesta região, mas a grande maioria abandonou completamente suas terras. Hoje locais onde eram de plantio estão tomados pelo mato e se encontra escolas, igrejas e casas abandonadas, mostrando o impacto que teve o fechamento desta usina sem o devido estudo sócioeconômico para garantir a sobrevivência destas famílias nos seus locais de origem. Em várias famílias aconteceu como na de seu Antônio Pacheco em que viviam dez pessoas com o sustento do plantio da cana e sobrou ele e a esposa pois todos os filhos após o fechamento da AGASA saíram para buscar melhores oportunidades.(ver tabela anexo 01) Hoje os agricultores que estão nesta região buscam alternativas como o turismo da rota da cachaça onde as pessoas visitam os alambiques e entram em contato com os licores e a gastronomia local. Alguns estão buscando na piscicultura um incremento para seus ganhos. Mas de um modo geral os agricultores que estão ali estão voltando a ter uma maior diversificação de culturas e criação e com certeza isto ainda poderá ser melhor trabalhado junto aos produtores no sentido de criar mercado para os produtos da agricultura familiar. TABELA – ANEXO 01 FOTO – ANEXO 02 BIBLIOGRAFIA: Entrevistas: Ari Boeira da Silva (encarregado geral da usina de 1964 até 1991) Enoir Galdino Santana (responsável pela construção da usina) Antônio Pacheco (um dos maiores fornecedores de cana ) Pedro Pereira Ramos (agricultor da região) BIBLIOGRAFIA Saint-Hilaire Auguste, Viagem ao Rio Grande do Sul 1987 Martins livreiro editor. Arqueologia pré-histórica do Rio Grande do Sul/Arno Kern-Porto Alegre-Mercado Aberto 1991. KURY,Affonso Penna/A saga da cana de açúcar. NEIS,Ruben/Guarda Velha de Viamão DAROS,Marília/BARROSO,Vera Lúcia Maciel/Raízes de gramado. FELIZARDO,Júlia Netto/Evolução Administrativa do Rio Grande do Sul SEIJO,Carlos/ La Guardia de San Antônio 1931 MEDEIROS,Maria Tereza Silveira/Atos de criação dos municípios farroupilhas. Pesquisas on line: www.muniNet Rede Brasileira para o desenvolvimento municipal. www.googleearth.com