8
Sexta-feira e fim de semana
22, 23 e 24 de maio de 2015
Jornal do Comércio - Porto Alegre
Economia
Contas públicas
Em duas horas ou de graça
A San Marino Fiat amplia sua área de serviços de pós-venda
na matriz de Porto Alegre com um espaço exclusivo para o atendimento a serviços rápidos, como revisão de 10 e 20 mil km e trocas
de filtro e óleo do motor. Os serviços deverão ser realizados em até
duas horas ou serão gratuitos aos clientes. A novidade tem como referência a loja da marca na zona Sul, que possui uma das notas mais
altas do País no Índice de Satisfação do Cliente (CSI), com 9,42 no
pós-vendas, enquanto a média nacional do setor é de 9,01. O CSI (em
inglês, Customer Satisfaction Index) é um indicador de satisfação do
cliente mensurado pela Fiat, cujo objetivo é avaliar os concessionários em busca de melhorias contínuas para os consumidores.
Venda de Mercedes
Única revendedora Mercedes-Benz do Estado com lojas em
Porto Alegre, Novo Hamburgo e Caxias do Sul, a Savarauto vendeu 105 carros em abril, expansão de 79% neste primeiro quadrimestre sobre igual período de 2014. É resultado do aumento do
mix, sua evolução tecnológica e fidelização dos clientes.
Usinas de Massas
Usina de Massas, de Porto Alegre, pretende acrescentar mais
cinco unidades à rede de franquias este ano, totalizando então
12 até dezembro, e nos próximos cinco anos 30 novas. Hoje, ela
já tem sete unidades, sendo duas próprias, e cinco franquias no
Estado e em Santa Catarina, segundo o sócio-diretor Lucas Aragão.
Gestão de Sartori poderá
gerar déficit de R$ 25,5 bi
Governo estuda medidas para atenuar o rombo nos próximos anos
Fernando Soares
[email protected]
O déficit nas contas do Rio
Grande do Sul deve chegar a R$
25,5 bilhões até 2018, ao final do
mandato do governador José Ivo
Sartori. O diagnóstico foi feito pela
Secretaria Estadual da Fazenda,
que prevê resultado vermelho de
R$ 5,4 bilhões para este ano. Em
2016, o desempenho negativo deve
atingir R$ 6,1 bilhões, aumentando
para R$ 6,7 bilhões em 2017 e chegando a R$ 7,3 bilhões na temporada seguinte. Diante da situação,
o governo promete atuar em diferentes frentes no intuito de atenuar
o rombo nas finanças do Estado.
Na quinta-feira, em evento realizado pelo Conselho Regional de
MARCELO G. RIBEIRO/JC
Gerência de estrada
Governo federal incluiu na prévia do plano de concessões, a
ser lançado em junho, o trecho da BR-101 entre Osório e Palhoça.
É garantia de que o corredor pelo Litoral não será abandonado.
Como na freeway, haverá um gerenciamento da estrada, mesmo
que seja ao custo de pedágio, que não deverá ser caro.
Muito frio em junho
Quem achava que este inverno seria como o anterior de pouco frio deve se preparar para o contrário. O “veranico de maio”
acabou. Segundo o meteorologista Celso Oliveira, da Somar Meteorologia, as temperaturas vão baixar muito nos próximos 15 dias.
Começando já na primeira semana de junho.
Visitas virtuais no Feirão da Caixa
Cyrela Goldsztein apresentará aos visitantes do Feirão da Caixa, que ocorre neste fim de semana no Centro de Exposições da
Fiergs, uma inovação tecnológica inédita em Porto Alegre. Através
dos óculos Ritf com resolução Full HD e de aplicativo específico,
eles poderão conferir por dentro alguns imóveis decorados da incorporadora com visão 360º e tendo assim uma noção do tamanho real dos espaços, como se estivesse dentro, sem a necessidade
do deslocamento físico. Os empreendimentos a serem mostrados
virtualmente contam com vantagem especial de entrada zero, mobiliados com móveis Dell Ano e eletrodomésticos Colombo. Trata-se do primeiro showroom em realidade virtual aumentada nesta
tecnologia.
Bins destaca que os gastos do
Estado atingem 122% da RCL
Contabilidade (CRC-RS), o secretário adjunto da Fazenda, Luiz Antônio Bins, enfileirou números que
endossam a perspectiva negativa
para os rumos das contas gaúchas.
O dirigente lembra que os gastos do
Estado atingem quase 122% da Receita Corrente Líquida (RCL). Nesse
montante, 75% representam gastos
com pessoal, 29% são despesas de
custeio, 11,4% vem da dívida com
a União e apenas 6% tem origem
nos investimentos. “Não existe
uma medida única a ser adotada
para buscar o saneamento. Precisamos atuar na redução e qualificação dos gastos e também buscar
resultados positivos em relação às
nossas receitas”, sinaliza. Nesse
sentido, a suspensão temporária
de pagamentos a fornecedores, o
parcelamento de salários de parte
dos servidores e outras medidas
tem gerado economia entre R$ 70
milhões e R$ 80 milhões por mês.
Do ponto de vista das receitas,
o Estado espera incremento na arrecadação do ICMS frente a 2014,
mas abaixo da previsão orçamentária. Segundo Bins, o tributo deve
render mais de R$ 28 bilhões em
2015, cerca de R$ 1 bilhão abaixo
do estimado. O dirigente desconversa sobre eventual aumento
de 1 ponto percentual na alíquota
básica (de 17% para 18%), mas o
impacto da eventual medida está
calculado. “Geraria entre R$ 400
milhões e R$ 450 milhões de receita extra líquida. Não resolveria
o problema estrutural.” Por outro
lado, o secretário adjunto diz que
as desonerações concedidas possuem um grande peso e a renúncia
fiscal deve chegar a R$ 13 bilhões.
Neste aspecto, um dos principais pesos para o caixa, a dívida
com a União, está atualmente em
R$ 49 bilhões. Assim como fez em
abril, o Palácio Piratini vai atrasar
o pagamento da parcela de maio
ao governo federal. A transferência será feita em 11 de junho ao invés de 1 de junho. Não está descartada que a tática seja adotada em
novas oportunidades. “Também
não resolve os problemas estruturais, mas garante um fluxo de
caixa”, aponta o secretário adjunto. Atualmente, o montante devido
está em R$ 49 bilhões.
O presidente do CRC-RS, Antônio Palácios, salienta que o primeiro passo para sair da crise é fazer
uma auditoria geral da situação financeira. “Auditoria até da dívida
com a União”, define. Já o auditor-geral do Estado, Álvaro Fakredin,
acredita que a dívida está correta e
defende a redução da participação
estatal no cotidiano dos cidadãos.
“Não que o cidadão não tenha o
dinheiro a plena segurança, educação e saúde, mas os recursos são
insuficientes. Os gestores e a sociedade priorizam o aspecto social ao
financeiro e aí gera déficit”, diz.
Fakredin lembra que o Estado só
teve superávit em 7 dos últimos 44
anos, mesmo não faltando informações contábeis para os gestores
gaúchos tomarem decisões.
Habitação
Porto Alegre recebe o Feirão Caixa da Casa Própria
Começa, nesta sexta-feira, o
11ª Feirão Caixa da Casa Própria
em Porto Alegre. O evento, que
será realizado no Centro de Eventos da Fiergs, conta com mais de
32 mil imóveis, novos ou usados,
que estarão em oferta até o domingo. Nesta edição, o foco da Caixa
será o financiamento de habitação
popular do Programa Minha Casa
Minha Vida e das demais operações com recursos do FGTS, cujo
teto máximo, no Rio Grande do
Sul, é de até R$ 170 mil.
Segundo o superintendente
executivo de habitação da Caixa,
Disney Barroca Neto, o Feirão será
uma oportunidade para as famílias. “No Feirão, os visitantes têm
acesso, num só local, aos principais lançamentos e a diversos
imóveis, novos ou usados, disponíveis na Região Metropolitana
de Porto Alegre, Litoral Norte do
Estado, na região do Vale do Sinos
e na zona carbonífera”, comenta.
O Feirão contará com mais
de 90 parceiros. São mais de 30
construtoras, cerca de 40 correspondentes imobiliários e mais de
20 imobiliárias que ocuparão os
estandes do evento. São 10 empreendimentos novos, mais de 12
mil imóveis novos e cerca de 20
mil imóveis usados, num total de
mais de 32 mil imóveis em oferta.
Mais de 400 empregados do banco trabalham ao longo do evento.
Para requerer o crédito para
casa própria, no Feirão, basta levar documento de identidade, CPF
e comprovante de renda. Os interessados também podem obter
informações em todas as agências
ou pelo Serviço de Atendimento
ao Cliente (0800726 0101), disponível 24 horas por dia.
Uma das opções para adquirir a casa própria, no Feirão, é o
Consórcio Caixa. Durante a realização do evento, quem contratar uma cota do Consórcio terá
desconto de 1% na taxa de administração. É possível contratar
cartas de crédito de R$ 70 mil a
R$ 700 mil, com prazos de 120
até 200 meses.
Download

Gestão de Sartori poderá gerar déficit de R$ 25,5 bi