Palestra sobre AGREGADOS PARA MISTURAS BETUMINOSAS Universidade Nova de Lisboa/Faculdade de Ciências e Tecnologia 8 de Junho de 2004 Ana Cristina Freire, Investigadora Auxiliar do LNEC Colaborações: Engª Maria de Lurdes Antunes, Engº Pedro Domingos e Engª Fátima Batista (LNEC-DT/NIT) 1/51 Estrutura de um pavimento flexível [m] Betão betuminoso 0,05 Macadame betuminoso 0,09 Macadame betuminoso 0,09 0,20 Base granular Leito do pavimentoi Camadas betuminosas Camada de desgaste Camada de regularização Camadas granulares Camada de base Solo de fundação 2/51 Misturas Betuminosas – Algumas anomalias (I) Cavado de rodeiras Ninhos e peladas 3/51 Misturas Betuminosas – Algumas anomalias (II) Fenda transversal Pele de crocodilo Exsudação de betume 4/51 Misturas betuminosas Tipos de aplicação: aplicação Camadas de desgaste Camadas de regularização Camadas de base Formas de fabrico: A quente A frio (com emulsão betuminosa) As misturas betuminosas podem ser: Fabricadas em central – contínua ou descontínua Fabricadas “in situ” (p. ex.recicladas) 5/51 Misturas Betuminosas – Exigências de Qualidade após a entrada em serviço a Uma adequada estabilidade por forma a resistir à passagem dos veículos sem o aparecimento de cavados de rodeira; a Uma adequada resistência à fadiga sob a passagem repetida dos rodados dos veículos; a Uma adequada impermeabilidade, para protecção das camadas subjacentes; a Uma flexibilidade que permita a adaptação das camadas betuminosas a assentamento graduais observados nas camadas inferiores, sem que se verifique o aparecimento de fendilhamento; a Uma elevada durabilidade, para resistir ao desgaste causado pelo tráfego e pelos efeitos dos agentes atmosféricos. 6/51 Misturas Betuminosas – Exigências de Qualidade após a entrada em serviço CAMADAS DE DESGASTE a Um bom coeficiente de atrito (pneu/pavimento), quer para condições de piso seco, quer quando molhado; a Um nível de ruído pneu/pavimento dentro dos limites exigidos, bem como adequadas características ópticas; a Uma superfície regular, que possibilite a circulação em condições de conforto, economia e segurança; a Uma adequada macro-textura escoamento das águas. para permitir o 7/51 Composição volumétrica de uma mistura betuminosa VMA = Vbef+ Vv VMA partículas de agregado Vv Vbef VMA Va +V ba Vv (vazios) VMA- betume efectivo (betume que garante a ligação entre as partículas do agregado excluindo a quantidade absorvida pelos poros do agregado) volume de vazios na mistura de agregados- o espaço entre as partículas dos agregados de uma mistura compactada, incluindo o volume de vazios e o volume de betume efectivo, expresso como percentagem do volume total. Vv- percentagem volumétrica de vazios (porosidade); VA - percentagem volumétrica de agregados; VB- percentagem volumétrica de betume. 8/51 Misturas Betuminosas – Exigências de Qualidade durante a Fase Construtiva 1. Boa trabalhabilidade durante a aplicação; 2. Manutenção das características iniciais, durante o fabrico e aplicação; 3. Facilidade de conservação e possibilidade de reciclagem dos materiais aplicados. 9/51 Fabrico em central betuminosa 10/51 Aplicação e compactação de misturas betuminosas fabricadas a quente (I) 11/51 Aplicação e compactação de misturas betuminosas fabricadas a quente (II) 12/51 Reciclagem “in situ” a frio 13/51 Misturas Betuminosas – Extracção de amostras Tarolos (I) 14/51 Misturas Betuminosas – Extracção de amostras Lajetas (II) 15/51 Metodologia para Avaliação do Comportamento à Fadiga Ensaio de Flexão Características do ensaio de flexão (Norma AASHTO TP 8 – Standard test method for determining the fatigue life of compacted hot mix asphalt (HMA) subjected to repeated flexural bending) Dimensão da amostra 90 x 90 x 500 mm3 Temperatura Frequência 20,0 ± 0,5 °C 5 a 10 Hz 16/51 Metodologia para Avaliação do Comportamento à Fadiga 10000 Ensaio de Flexão 8.450 1000 40.000 Extensão (x10-6) 2000 143.000 40.000 350.000 24000 60000 100 500.000 10 Vigas de mistura betuminosa convencional Vigas de mistura betuminosa com betume-borracha 1 100 1000 10000 Número de aplicações de carga 100000 1000000 17/51 Metodologia para Avaliação do Comportamento à Deformação Permanente Ensaio de Simulação em Pista de Laboratório prEn 12697-22 – “Test methods for hot mix asphalt – wheel tracking” 18/51 Metodologia para Avaliação do Comportamento à Deformação Permanente Ensaio de Simulação em Pista de Laboratório Características do ensaio de simulação em pista de laboratório (Norma NLT 173/84 – Resistencia a la deformación plástica de las mezclas bituminosas mediante la pista de ensaio de laboratorio) Dimensão da Temperatura amostra Pressão do pneu Área de contacto Frequência 300 x 300 x 50 mm3 900 kNm-2 2150 mm2 0,8 ciclo/s 60°C 19/51 Metodologia para Avaliação do Comportamento à Deformação Permanente Ensaio de Simulação em Pista de Laboratório Pormenor do contacto roda/amostra em ensaio Amostra após ensaio 20/51 Metodologia para Avaliação do Comportamento à Deformação Permanente Ensaio de Simulação em Pista de Laboratório 2,0 Deform ação acum ulada (m m ) 1,8 Provete 1 Provete 2 Provete 3 1,6 1,4 1,2 1,0 0,8 0,6 0,4 0,2 0,0 0 10 20 30 40 50 60 70 80 Tem po de ensaio (m inutos) 90 100 110 120 21/51 Metodologia para Avaliação do Comportamento à Deformação Permanente Ensaio de Compressão Uniaxial de Cargas Repetidas prEN 12697-25 – “Test: Uniaxial Cyclic Compression Test”. 22/51 Metodologia para Avaliação do Comportamento à Deformação Permanente Ensaio de Compressão Uniaxial de Cargas Repetidas h = variável F = 100 mm 23/51 Misturas Betuminosas – Exigências de Qualidade após a entrada em serviço Durabilidade 9 Resistência às acções climáticas; 9 Resistência a produtos químicos; 9 Resistência ao desgaste produzido pela passagem dos veículos; 9 Resistência às acções “internas” (expansão, contracção); 9 Compatibilidade entre o ligante e o agregado. 24/51 Propriedades dos agregados que afectam o comportamento das misturas Fase Construção Em serviço Comportamento das misturas Propriedades dos agregados Trabalhabilidade Granulometria Manutenção das características durante o fabrico e aplicação Resistência à fragmentação Resistência ao choque térmico Características estruturais • Rigidez Granulometria Dimensão máxima do agregado Dureza das partículas Resistência à fragmentação Textura Forma • Resistência ao fendilhamento • Resistência às deformações permanentes Características Superficiais Coeficiente de atrito Drenagem superficial Encandeamento e reflectividade Desgas te dos pneus, ruído e resistência ao rolamento Durabilidade Forma Textura Dimensão máxima do agregado Resistência à fragmentação Resistência ao polimento Dimensão máxima do agregado Granulometria Propriedades ópticas Forma das partículas Textura Dimensão máxima do agregado Composição química Susceptibilidade à água Resistência ao gelo/degelo Adesividade betume/agregado Alterabilidade Massa volúmica 25/51 Agregados para misturas betuminosas NPEN EN13043:2004 13043:2004““Agregados paramisturas misturas NP Agregados para betuminosaseetratamentos tratamentossuperficiais superficiaispara para betuminosas estradas,aeroportos aeroportoseeoutras outrasáreas áreasde decirculação circulação” estradas, ” A presente norma europeia especifica as propriedades dos agregados e dos fíleres obtidos a partir do processamento de materiais naturais, artificiais ou reciclados para utilização em misturas betuminosas e tratamentos superficiais a aplicar em estradas, aeroportos e outras áreas de circulação. Não sendo aplicável à utilização de produtos de demolição de misturas betuminosas. 26/51 Agregados para misturas betuminosas Nova norma de produto NP EN 13043: 2004 • Definição de propriedades obrigatórias Revisão dos actuais Cadernos de Encargos de obras de pavimentação • Definição de categorias/ Valores limite Novas normas de ensaio 27/51 Percentagem de material passado Granulometria Granulometria descontínua Granulometria uniforme Granulometria contínua Peneiro nº Agregado grosso: D<45 mm; d> Agregado fino: D < 2mm; maioria das partículas > 0,063mm; Filer: maioria das partículas < 0,063 mm. 28/51 Granulometria 100 90 Betão betuminoso drenante - camada de desgaste 80 % DE MATERIAL PASSADO 70 Macadame Fuso B betuminoso - Betão betuminoso - camada de desgaste 60 50 40 30 20 10 0 0,0 0,1 1,0 ABERTURA DOS PENEIROS 10,0 Análisegranulométrica granulométrica Análise (NPEN EN933-1: 933-1:2000; 2000;NP NP (NP EN933-2: 933-2:1999) 1999) EN 100,0 29/51 Granulometria Análisegranulométrica granulométrica Análise (NPEN EN933-1: 933-1:2000; 2000;NP NP (NP EN933-2: 933-2:1999) 1999) EN 30/51 Limpeza Materiais prejudiciais ao desempenho e durabilidade das misturas betuminosas: ¾Materiais que reagem com a água; ¾Materiais de natureza orgânica; ¾Excesso de finos; ¾Presença de materiais argilosos. 31/51 Limpeza Ensaiodo doEquivalente Equivalentede de Ensaio Areia(NP (NPEN EN933-9: 933-9:2002) 2002) Areia Ensaiodo doAzul Azulde deMetileno Metileno Ensaio (NPEN EN933-9: 933-9:2002) 2002) (NP 32/51 Forma das partículas Trabalhabilidade Compactação Características estruturais ¾Índice de achatamento NPEN EN933-3: 933-3:2002 2002 NP ¾Índice de forma NPEN EN933-4: 933-4:2002 2002 NP ¾Percentagem de superfícies esmagadas e partidas NPEN EN933-5: 933-5:2002 2002 NP 33/51 Resistência ao desgaste, à fragmentação e ao polimento Resistência ao desgaste por atrito Resistência ao desgaste por atrito Ensaio Micro-Deval Ensaio Micro-Deval (NP EN 1097-1: 2002) (NP EN 1097-1: 2002) Manutenção das propriedades durante a fase construtiva Características estruturais Características superficiais Resistênciaààfragmentação fragmentação Resistência Ensaiode deLos LosAngeles Angeles Ensaio (NPEN EN1097-2: 1097-2:2002) 2002) (NP 34/51 Resistência ao desgaste, à fragmentação e ao polimento Manutenção do coeficiente de atrito após entrada em serviço Determinaçãodo docoeficiente coeficiente Determinação depolimento polimento(PSV) (PSV) de (EN1097-8: 1097-8:1999) 1999) (EN 35/51 Massa volúmica e absorção de água Massavolúmica volúmicaeeabsorção absorçãode de Massa água (EN (EN1097-6: 1097-6:2003) 2003) água volume impermeável do agregado (massa volúmica do material impermeável) agregado volume efectivo do agregado (massa volúmica efectiva do material) Vv (vazios) volume aparente do agregado (massa volúmica do material seco) betume efectivo poros permeáveis à água e impermeáveis ao betume poros permeáveis à água e ao betume (betume absorvido) 36/51 Filer para misturas betuminosas Forma juntamente com o betume um “mastique” que liga as restantes partículas; Actua como material de enchimento; Rigidifica a mistura. 37/51 Filer para misturas betuminosas Propriedades habitualmente determinadas: • Granulometria (peneiração por jacto de ar); • Limpeza (azul de metileno); • Teor em água; • Massa volúmica das partículas. EN933-10:2003 933-10:2003 EN NPEN EN933-9:2002 933-9:2002 NP NPEN EN1097-5:2002 1097-5:2002 NP NPEN EN1097-7:2002 1097-7:2002 NP 38/51 Filer para misturas betuminosas Outras propriedades: • Susceptibilidade à água; EN1744-4:2002 1744-4:2002 EN • Índice de vazios Rigden; EN1097-4:2003 1097-4:2003 EN • Aumento da temperatura de amolecimento em ensaio de “anel e bola”. prEN13179 prEN13179 39/51 Filer para misturas betuminosas Cal Granito Fornelos + Cal Granito S.João da Ribeira + Cal Granito M angualde/ Celorico Granito Fornelos Granito Évora Granito Sort es (2) Granito Sort es (1) Granit o M angualde/Celorico + Cimento Granito S.João da Ribeira Granito Porrais Cimento Calcáreo 0 10 20 30 40 50 60 70 Índice de vazios Rigden (%) Quaresma, L.; Antunes, M. L. – “Fíler granítico em misturas betuminosas”, Relatório LNEC 62/02, Janeiro 2002 40/51 Filer para misturas betuminosas Granito Fornelos + Cal Granito S.João da Ribeira + Cal Granito Fornelos Granito M angualde/Celorico Granito Sortes (2) Granito Sortes (1) Granito S.João da Ribeira Granito Porrais Granito M angualde/Celorico + Cimento Granito Évora Cimento Calcáreo 0 5 10 15 20 25 30 35 Variação da temperatura de amolecimento (ºC) Quaresma, L.; Antunes, M. L. – “Fíler granítico em misturas betuminosas”, Relatório LNEC 62/02, Janeiro 2002 41/51 Requisitos para agregados grossos e finos NP EN 13043 - Misturas betuminosas Propriedade EN de ensaio Tipo de prop. Secção Requisitos Descrição Frequências mínimas Descrição petrog. EN 932-3 Ident. 7.1 S Tipo de agregado Dimensões EN 933-1 Ident. 7.1 S d/D Granulometria EN 933-1 Genérica 4.1.3 S Categorias 1 por semana Teor em finos EN 933-1 Genérica 4.1.4 QR Categorias 1 por semana EN 933-9 Genérica 4.1.5 QR; % finos entre 3 e 10 Categorias 2 por ano 5 % finos>10 Qualidade dos finos Req. filer Antunes, M. L. – “NP EN 13043 – Agregados para misturas betuminosas”, Seminário de Normalização sobre Agregados, IEP, 29 Abril 2004 42/51 Requisitos para agregados grossos e finos NP EN 13043 - Misturas betuminosas Propriedade EN de ensaio Tipo de prop. Secção Requisitos Descrição Frequências mínimas Índice de achatamento EN 933-3 Genérica 4.1.6 QR Categorias 1 por mês Índice de forma EN 933-4 Genérica 4.1.6 QR Categorias 1 por mês Percentagem de superíficies britadas EN 933-5 Genérica 4.1.7 QR; Só para agregados naturais Categorias 1 por mês Genérica 4.1.8 QR; Só para agregado fino Categorias 1 por mês Angulosidade agreg. Fino Antunes, M. L. – “Requisitos físicos e químicos”, Seminário de Normalização sobre Agregados, IEP, 29 Abril 2004 43/51 Requisitos para agregados grossos e finos NP EN 13043 - Misturas betuminosas Propriedade EN de ensaio Tipo de prop. Secção Requisitos Descrição Frequências mínimas Resistência à fragmentação EN 1097-2 Genérica 4.2.2 QR Categorias 1 por ano Resistência ao polimento EN 1097-8 Rel. com a utilização espec. 4.2.3 QR Categorias 1 por ano Resistência à abrasão superficial EN 1097-8 Anexo A Rel. com a utilização espec. 4.2.4 QR Categorias 1 por ano Resistência ao desgaste EN 1097-1 Genérica 4.2.5 QR Categorias 1 por ano Resistência ao desgaste provocado por pneus pitonados EN 1097-9 Rel. com a utilização espec. 4.2.6 QR Categorias 1 por ano Antunes, M. L. – “Requisitos físicos e químicos”, Seminário de Normalização sobre Agregados, IEP, 29 Abril 2004 44/51 Requisitos para agregados grossos e finos EN 13043 - Misturas betuminosas Propriedade EN de ensaio Massa volúmica e absorção de água Tipo de prop. Secção Requisitos Descrição Frequências mínimas EN 1097-6 Genérica 4.2.7 S Val. Declarado 1 por 2 anos Baridade EN 1097-3 Genérica 4.2.8 QR Val. Declarado ? Resistência ao gelodegelo / Absorção de água EN 1097-6 Genérica 4.2.9.1 QR Categorias 1 por 2 anos Resistência ao gelodegelo EN 1367-1 EN 1367-2 Genérica 4.2.9.2 QR Categorias 1 por 2 anos Resistência ao choque térmico EN 1367-5 Genérica 4.2.10 QR Val. Declarado 1 por ano Genérica 4.2.11 QR Val. Declarado 1 por ano Afinidade dos prEN 12697agregados grossos aos 11 ligantes betuminosos Antunes, M. L. – “Requisitos físicos e químicos”, Seminário de Normalização sobre Agregados, IEP, 29 Abril 2004 45/51 Requisitos para agregados grossos e finos EN 13043 - Misturas betuminosas Propriedade EN de ensaio “Sonnenbrand” do basalto Tipo de prop. Secção Requisitos Descrição Frequências mínimas EN 1367-3 EN 1097-2 Rel. com a origem 4.2.12 (Quando existem indícios) Categorias 2 por ano Composição química EN932-3 Genérica 4.3.2 QR Val. Declarado 1 por ano Contaminantes orgânicos leves EN 1744-1 Genérica 4.3.3 QR Categorias 1 por ano EN 1744-1 Rel. com a origem 4.3.4.1 e 4.3.4.2 QR Val. Declarado 2 por ano EN 1744-1 Rel. com a origem 4.3.4.3 QR Categorias 2 por ano Const. que afectam a estabilidade volum. das escórias Antunes, M. L. – “Requisitos físicos e químicos”, Seminário de Normalização sobre Agregados, IEP, 29 Abril 2004 46/51 Requisitos para fíleres EN 13043 - Misturas betuminosas Propriedade EN de ensaio Teor em água Massa volúmica das partículas Vazios do filer seco compactado (Rigden) “Var. temp.anel e bola” de filer para misturas betuminosas Tipo de prop. Secção Requisitos Descrição EN 1097-5 Genérica 5.3.1 S Val. Limite EN 1097-7 Genérica 5.3.2 S Val. Declarado 5.3.3.1 QR Categorias 5.3.3.2 QR Categorias EN 1097-4 EN 13179-1 Propriedades relacionadas com o poder rigidificante Antunes, M. L. – “Requisitos físicos e químicos”, Seminário de Normalização sobre Agregados, IEP, 29 Abril 2004 47/51 Requisitos para fíleres EN 13043 - Misturas betuminosas Propriedade EN de ensaio Solubilidade em EN 1744-1 água SusceptibilidaprEN 1744-4 de à água Teor em carbonato de EN 196-21 cálcio do fíler calcário Teor em hidróxido de EN 459-2 cálcio Tipo de prop. Secção Requisitos Descrição Frequências mínimas Genérica 5.4.1 QR Categorias 1 por 2 anos Genérica 5.4.2 QR Val. Declarado 1 por 2 anos Rel. com a origem 5.4.3 QR Categorias 1 por ano Genérica 5.4.4 QR Categorias 1 por ano Antunes, M. L. – “Requisitos físicos e químicos”, Seminário de Normalização sobre Agregados, IEP, 29 Abril 2004 48/51 Requisitos para fíleres EN 13043 - Misturas betuminosas Propriedade EN de ensaio Tipo de prop. Número do EN 13179-2 betume Avaliação da Perda ao fogo EN 1744-1 consistência da (cinzas) produção; pelo Massa volúmica menos uma das partículas EN 1097-7 destas do filer de propriedades adição deve ser Baridade (em EN 1097-3 determinada querosene) Ensaio de EN 196-6 Blaine Secção Requisitos Descrição 5.5.2 QR Categorias 5.5.3 QR Val. Declarado 5.5.4 QR Val. Declarado 5.5.5 QR Val. Declarado 5.5.6 S Val. Declarado Frequências mínimas 1 por semana Antunes, M. L. – “Requisitos físicos e químicos”, Seminário de Normalização sobre Agregados, IEP, 29 Abril 2004 49/51 NP EN 13043 - Principais aspectos específicos Agregados grossos e finos: 9 Resistência ao polimento, à abrasão superficial e ao desgaste por pneus pitonados, quando aplicados em camadas de desgaste; 9 Resistência ao choque térmico; 9 Afinidade com os ligantes betuminosos. As propriedades referentes aos fíleres são tratadas separadamente dos restantes agregados Filer: 9 Propriedades relacionadas com o poder rigidificante; 9 Solubilidade em água e susceptibilidade à água; 9 Propriedades para avaliação da consistência da produção. 50/51 Considerações finais 9 As características dos agregados apresentam uma influência significativa no comportamento das misturas betuminosas, condicionando o seu desempenho e a sua durabilidade, quando aplicadas em pavimentos rodoviários e aeroportuários; 9 Por forma a assegurar a garantia de qualidade das misturas betuminosas são especificados valores limites para algumas das propriedades dos seus constituintes, nos cadernos de encargos das obras de pavimentação; 9 A implementação da Directiva dos Produtos da Construção, a aprovação das normas harmonizadas e a adopção de novos métodos de ensaio conduzem à necessidade da revisão dos cadernos de encargos presentemente em vigor. 51/51