Sugestões para Liturgia Dominical 15 de novembro de 2015 | 33º Domingo do Tempo Comum – Ano B Venha teu Reino, Senhor! Textos Bíblico-litúrgicos: Dn 12,1-3 // Sl 15 // Hb 10,11-14.18 // Mc 13,24-32. Antífona de Entrada: “Meus pensamentos são de paz e não de aflição, diz o Senhor. Vós me invocareis, e hei de escutar-vos, e vos trarei de vosso cativeiro, de onde estiverdes.”. Oração do dia: “Senhor, nosso Deus, fazei que a nossa alegria consista em vos servir de todo o coração, pois só teremos felicidade completa, servindo a vós, o criador de todas as coisas. [...]”. Aclamação ao Evangelho: “É preciso vigiar e ficar de prontidão; em que dia o Senhor há de vir, não sabeis não!”. Oração sobre as oferendas: “Concedei, Senhor nosso Deus, que a oferenda colocada sob o vosso olhar nos alcance a graça de vos servir e a recompensa de uma eternidade feliz [...]”. Antífona da comunhão: “Para mim só há um bem: é estar com Deus, é colocar o meu refúgio no Senhor”. Oração depois da comunhão: “Tendo recebido em comunhão o Corpo e Sangue do vosso Filho, concedei, ó Deus, possa esta Eucaristia que ele mandou celebrar em sua memória fazer-nos crescer em caridade [...]”. A comunidade dos discípulos e discípulas de Jesus sabe que a sua alegria e felicidade completas consistem em servir a Deus, “o criador de todas as coisas” (cf. Oração do dia), pois Deus é aquele que, quando invocado, escuta e liberta seu povo do cativeiro (cf. Antífona de entrada). Os discípulos e discípulas de Jesus não devem se “assustar” ou ter “medo” do dia da volta do Senhor, porque os “pensamentos [de Deus] são de paz e não de aflição” (cf. Antífona de entrada). O tema da volta do Filho do Homem é bastante explorado no Evangelho que hoje proclamamos. Jesus fala a seus discípulos sobre os acontecimentos futuros e os sinais que apontam a proximidade da vinda do Filho do Homem. É importante estar atento a esses sinais, pois eles, tal como a figueira que quando brota aponta para a proximidade do verão, indicam que o Filho do Homem está às portas (cf. Evangelho, v.28-29), ou que o Reino de Deus está perto (cf. Lc 21,31). No entanto, esses sinais precisam ser discernidos à luz da oração e da vigilância de quem está sempre à espera por esses acontecimentos (cf. Aclamação ao Evangelho). A vinda do Filho do Homem, como plenitude do Reino de Deus, não tem data e nem horário previstos. Sobre o dia e hora ninguém sabe, só o Pai (cf. Evangelho, v. 32). Por isso, a comunidade cristã não deve se desesperar diante de propagandas enganosas sobre os acontecimentos futuros. Ela sabe que seu destino está seguro nas mãos de Deus, e que Ele é a sua herança e sua taça (cf. Salmo, v.5), diante do sacrifício oferecido por Cristo, uma vez por todas, pelos pecados do mundo, levando “à perfeição definitiva os que ele santifica” (cf. II Leitura, v.12.14). Por isso, nesse tempo de vigilância e espera pela vinda do Senhor, não cabe o desespero e nem a espera passiva por aqueles dias futuros, mas os amigos e amigas de Jesus devem pelejar no crescimento da caridade (cf. Oração depois da comunhão), a fim de que todos brilhem como as estrelas (cf. I Leitura, v.3), na luz da ressurreição, para a vida Eterna.. Sugestões litúrgicas 1. Aproximando-se do fim de mais um ano litúrgico, a assembleia celebrante reforça seu coro pela vinda do Senhor. Ela crê, louva e suplica a Deus a instauração definitiva do Reino no meio de nós. Um canto de entrada muito oportuno, conhecido de nossas comunidades, e que reforça o desejo pela vinda do Reino é: “Vence a tristeza”, de Zé Vicente. Ele pode ser aprendido na internet, acessando o link: http://letras.mus.br/ze-vicente/1856255/. 2. Que a saudação inicial da presidência à assembleia seja a fórmula “d” do Missal Romano, que retoma Rm 15,13: “O Deus da esperança, que nos cumula de toda alegria e paz em nossa fé, pela ação do Espírito Santo, esteja convosco”. 3. A comunhão nas duas espécies é direito de todo batizado e batizada. Por isso, cuide-se ao máximo de conceder aos fiéis comungarem do pão e do vinho consagrados na celebração. A Palavra e a Eucaristia fortalecem os cristãos e cristãs na peleja de alcançar a plenitude da caridade. Homilia e Sugestões litúrgicas: Tânia da Silva Mayer | Revisão: Maria Lúcia Carvalho Alves