_______________________________________________________________________________ SINOPSES CÁLAMO / TATARAK Polônia, 2009, 83 min, cor, legendas em português Direção: Andrzej Wajda Roteiro: Andrzej Wajda Fotografia: Paweł Edelman Direção de Arte: Magdalena Dipont Música: Paweł Mykietyn Elenco: Jan Englert, Julia Pietrucha, Roma Gąsiorowska e outros Gênero: Drama psicológico Formato da projeção: Digital CLASSIFICAÇÃO INDICATIVA: 14 ANOS Curta sinopsis: Marta, uma mulher de meia-idade, não sabe que tem uma doença terminal. Há anos chora a morte de seus dois filhos, mortos no Levante de Varsóvia. Certo dia conhece um homem mais novo, um simples trabalhador chamado Bogus, o qual a encanta com sua juventude e inocência. Este encontro à beira de um rio coberto por cálamos é marcado pela fascinação recíproca de duas existências, onde uma caminha para o fim prematuro e a outra somente acaba de entrar na maturidade. No entanto, o destino se mostra cruel para eles. Descrição: "Cálamo" é um filme baseado no conto de Jaroslaw Iwaszkiewicz, um dos mais renomados escritores poloneses. A princípio é uma história sutil e tocante sobre um amor impossível. No entanto, Wajda vai mais fundo, criando um conto multidimensional sobre o sentimento, que chega tarde demais, e sobre a morte, que sempre chega cedo demais. Marta (Krystyna Janda), uma mulher instruída, de meia-idade, casada com um médico (Jan Englert), não sabe que tem uma doença terminal. Há anos chora a morte de seus dois filhos, mortos no Levante de Varsóvia. Certo dia conhece um homem mais novo, um simples trabalhador chamado Bogus (Paweł Szajda), o qual a encanta com sua juventude e inocência. Este encontro à beira de um rio coberto por cálamos é marcado pela fascinação recíproca de duas existências, onde uma caminha para o fim prematuro e a outra somente acaba de entrar na maturidade. No entanto o destino se mostra cruel para eles. Essa é somente a primeira dimensão da produção, pois "Cálamo" é igualmente um filme sobre a criação de um filme, e a personagem principal não é somente a fictícia Marta, mas a atriz que a interpreta. Andrzej Wajda entrelaça o conto de Iwaszkiewicz com um autêntico monólogo de Krystyna Janda sobre a morte prematura de seu marido Edward Klosinski, um reconhecido diretor de fotografia, ao qual este filme foi dedicado. Desta maneira, ambas as mulheres, Krystyna e Marta, misturam-se em um único ser ferido, que precisa encontrar forças em si mesmo e superar a perspectiva de uma morte inevitável. A VINGANÇA / ZEMSTA Polônia, 2002, 100 min, cor, legendas em português Direção: Andrzej Wajda Roteiro: Andrzej Wajda Fotografia: Paweł Edelman Direção de Arte: Tadeusz Kosarewicz, Magdalena Dipont Música: Wojciech Kilar Elenco: Roman Polański, Janusz Gajos, Andrzej Seweryn, Katarzyna Figura, Daniel Olbrychski, Agata Buzek, Rafał Królikowski e outros Gênero: Comédia de época Formato da projeção: Digital CLASSIFICAÇÃO INDICATIVA: 12 ANOS Curta sinopsis: Baseado em uma comédia de um dos mais populares dramaturgos poloneses do século XIX, Aleksander Fredro. Czesnik Raptusiewcz divide o castelo com o odiado vizinho: o escrivão Milczek. Ganancioso, Czesnik quer se casar com a viúva Podstolina a fim de se apoderar das propriedades dela. Porém, ele não sabe que a própria Podstolina está procurando um marido rico. Ciente de sua miserável aparência e sua falta de polidez social, Czesnik pede ajuda a Papkin (interpretado por Roman Polanski) para arranjar o casamento. Segue-se assim uma série de intrigas, mentiras, sequestros, acertos e desacertos desta comédia. Descrição: Baseado em uma comédia de um dos mais populares dramaturgos poloneses do século XIX, Aleksander Fredro. Czesnik Raptusiewcz (Janusz Gajos) divide o castelo com o odiado vizinho escrivão Milczek (Andrzej Seweryn). Ganancioso Czesnik quer se casar com a viúva Podstolina (Katarzyna Figura) a fim de se apoderar das propriedades dela. Porém, ele não sabe que a própria Podstolina está procurando um marido rico. Ciente de sua miserável aparência e sua falta de polidez social, Czesnik pede ajuda a Papkin (Roman Polanski) para arranjar o casamento. Já Papkin, que se faz de conquistador e grande herói, sendo na verdade um covarde e fantasiado, ama Klara (Agata Buzek) - sobrinha do escrivão Milczek. Mas Klara está apaixonada pelo filho do escrivão, Waclaw (Rafal Krolikowski). Os jovens percebem que o seu amor está passando por uma grande prova, pois nem o pai de Waclaw, o escrivão, nem Czesnik, o tio e protetor de Klara, pretendem aceitar este casamento. Segue-se assim uma série de intrigas, mentiras, sequestros, acertos e desacertos desta comédia. SENHOR TADEU / PAN TADEUSZ Polônia/França, 1999, 147 min, cor, legendas em português Direção: Andrzej Wajda Roteiro: Andrzej Wajda, Jan Nowina Zarzycki, Piotr Wereśniak Fotografia: Paweł Edelman Direção de Arte: Allan Starski Música: Wojciech Kilar Elenco: Bogusław Linda, Daniel Olbrychski, Grażyna Szapołowska, Andrzej Seweryn, Marek Kondrat, Krzysztof Kolberger, Jerzy Bińczycki, Alicja Bachleda-Curuś, Michał Żebrowski, Jerzy Trela, Jerzy Grałek, Marian Kociniak e outros Gênero: Filme de época Formato de projeção: Digital CLASSIFICAÇÃO INDICATIVA: LIVRE Curta sinopsis: Filme baseado na epopeia do grande escritor polonês do séc. XIX, Adam Mickiewicz. Estamos no ano de 1811. Tadeusz Soplica, depois de terminar os estudos, retorna para a casa familiar. Visitando antigos recantos da casa, Tadeusz chega ao seu quarto de infância, onde encontra Zosia. Esta linda e desconhecida jovem atiça as suas imaginações juvenis despertando seus sentimentos de desejo e paixão. À noite, durante um jantar oferecido no castelo, Tadeusz encontra a sedutora Telimena e iniciam um romance. Porém, em pouco tempo descobre que ela é a tutora da linda e jovem Zosia. No fundo da complicada relação amorosa entre Tadeusz, Zosia e Telimena, há um enredo histórico-político. No século XIX o território da Polônia estava partilhado entre Rússia, Prussia e Áustria. Boa parte dos poloneses vira no exército do Napoleão uma força capaz de restituir a independência da Polônia. Esta tendência está representada no filme pelo personagem do padre Robak, que prepara, em conspiração, um levante armado na sua terra para facilitar o ataque contra a Rússia pela França. O filme bateu todos os recordes de bilheteria na Polônia. Descrição: Filme baseado na epopeia do grande escritor polonês, Adam Mickiewicz, escrita em 1834, depois de dez anos da emigração forçada do autor no exterior. Carregado de lirismo e saudade do país, num longo poema o escritor apresenta a visão de um mundo aristocrata em extinção, tornando pública a imagem contemporânea (de então) dos poloneses e da Polônia. Na penumbra de um apartamento em Paris, imigrantes poloneses se encontram e relembram a sua pátria. Adam Mickiewicz (Krzysztof Kolberger) nos narra o conto sobre a Última Incursão Armada na Lituânia. Estamos no ano de 1811. Tadeusz Soplica (Michal Zebrowski), depois de terminar os estudos, retorna para a casa familiar da Lituânia. Visitando antigos recantos da casa, Tadeusz chega ao seu quarto de infância, onde encontra Zosia (Alicja Bachleda-Curus). Esta linda e desconhecida jovem atiça as suas imaginações juvenis despertando seus sentimentos de desejo e paixão. À noite, durante um jantar oferecido no castelo, Tadeusz encontra a sedutora Telimena (Grazyna Szapalowska) e iniciam um romance. Porém, em pouco tempo descobre que ela é a tutora da linda e jovem Zosia. No fundo da complicada relação amorosa entre Tadeusz, Zosia e Telimena, há um enredo histórico-político. No século XIX o território da Polônia estava partilhado entre Rússia, Prussia e Áustria. Boa parte dos poloneses vira no exército do Napoleão uma força capaz de restituir a independência da Polônia. Esta tendência está representada no filme pelo personagem do padre Robak, que prepara em conspiração um levante armado na sua terra para facilitar à França o ataque contra a Rússia. A tentativa de transferir para as telas esta epopeia nacional encontrou, desde o princípio, disputas e controvérsias com respeito tanto ao elenco como a configuração do roteiro. Mesmo com a maioria não acreditando no sucesso de tal empreitada, Andrzej Wajda não desistiu de seus planos. Levando em consideração os gostos dos espectadores atuais, o diretor se focou na ação, no romance, com um toque de humor e lindas paisagens, não ignorando as estrofes poéticas originais, com as quais os atores se comunicam. Os esforços do Wajda resultaram em triunfo: o filme bateu todos os recordes de bilheteria na Polônia. KORCZAK / KORCZAK Polônia / Alemanha, 1990, 113 min., preto e branco, legendas em português Direção: Andrzej Wajda Roteiro: Agnieszka Holland Fotografia: Robby Muller Direção de Arte: Allan Starski Música: Wojciech Kilar Elenco: Wojciech Pszoniak, Ewa Dałkowska,Teresa Budzisz-Krzyżanowska, Marzena Trybała, Piotr Kozłowski, Zbigniew Zamachowski, Jan Peszek, Aleksander Bardini e outros Gênero: Drama Formato da projeção: Digital CLASSIFICAÇÃO INDICATIVA: 14 ANOS Curta sinopsis: Com “Korczak”, Wajda volta para um dos seus temas preferidos: a ocupação nazista na Polônia durante a segunda guerra mundial. Este filme retrata a vida do escritor, pedagogo e médico Janusz Korczak (pseudônimo de Henryk Goldszmit). O protagonista passa três anos da guerra com as crianças do orfanato no Gueto de Varsóvia. Em um esforço heroico ele tenta garantir que seus tutelados tenham uma existência com o mínimo de dignidade. Korczak tenta separar as crianças do horror do dia a dia, organizando aulas e brincadeiras. Ao perceber que o pior está por vir, prepara uma peça de teatro baseada na obra de Rabindranath Tagore, que fala sobre a morte, achando que as crianças devem se acostumar com ela. A sua atitude na hora da maior prova assegurou-lhe um lugar imortal. Descrição: Com “Korczak” Wajda volta para um dos seus temas preferidos: a ocupação nazista na Polônia durante a segunda guerra mundial. Este filme retrata a vida do escritor, pedagogo e médico Janusz Korczak (pseudônimo de Henryk Goldszmit), conhecido também como "o Velho Doutor". O protagonista passa três anos da guerra com as crianças do orfanato no Gueto de Varsóvia. Em um esforço heróico ele tenta garantir que seus tutelados tenham uma existência com o mínimo de dignidade. Korczak tenta separar as crianças do horror do dia-a-dia, organizando aulas e brincadeiras. Ao perceber que o pior está por vir, prepara uma peça de teatro baseada na obra de Rabindranath Tagore, que fala sobre a morte, achando que as crianças devem se acostumar com ela. A sua atitude na hora da maior prova assegurou-lhe um lugar imortal. "Korczak" é uma imagem modesta, em preto e branco, com a comovente interpretação de Wojciech Pszoniak no papel principal e excelente fotografia do internacionalmente reconhecido operador holandês Robby Mulle. CRÔNICA DOS ACIDENTES AMOROSOS / KRONIKA WYPADKÓW MIŁOSNYCH Polônia, 1995, 114 min, cor, legendas em português Direção: Andrzej Wajda Roteiro: Tadeusz Konwicki Fotografia: Edward Kłosiński Direção de Arte: Janusz Sosnowski, Barbara Nowak Música: Wojciech Kilar Elenco: Paulina Młynarska, Piotr Wawrzyńczak, Magdalena Wójcik, Bernadetta Machała, Dariusz Dobkowski, Jarosław Gruda, Joanna Szczepkowska, Gabriela Kownacka, Tadeusz Konwickie outros Gênero: Drama psicológico Formato da projeção: Digital CLASSIFICAÇÃO INDICATIVA: 12 ANOS Curta sinopsis: Um filme poético, baseado no romance do Tadeusz Konwicki, que traz a nostalgia dos tempos da infância. Um pouco antes da II Guerra Mundial, Wicio, um aluno de ginásio, se apaixona por uma jovem da mesma idade, Alina, uma senhorita de boa família. Para esse rapaz a vida apenas está começando, mas o mundo caminha para o fim, o que no filme é anunciado pela galopante cavalaria e os ainda vivos judeus, que logo serão vitimas do Extermínio. Descrição: Um filme poético, baseado no romance do Tadeusz Konwicki, que traz nostalgia dos tempos da infância. A ação se passa na Lituânia, cuja parte, antes da Segunda Guerra, pertencia à Polônia. Um aluno de ginásio, Wicio (Piotr Wawrzynczak), um pouco antes da II Guerra Mundial, apaixona-se por uma jovem da mesma idade, uma senhorita de boa família, Alina (Paulina Mlynarska). Para esse rapaz a vida só está começando, mas o mundo pretende chegar ao fim, o que no filme é anunciado pela galopante cavalaria e os ainda vivos judeus, que logo serão vitimas do Extermínio. "Naquele tempo a Lituânia tinha sua área geográfica indeterminada, uma formação étnica confusa, uma zona de cultura indefinida. Naquela época a Lituânia era um temporal de verão que chega de forma brusca, ou melhor, o interior de um vulcão em extinção. A Lituânia era então um grande sol se pondo, mostrando lindas e estranhas faixas de luz e os restos do arco-íris" - escreveu Tadeusz Konwicki em "Crônica dos acidentes amorosos". Estas palavras poderiam ser a moral do filme de Andrzej Wajda baseado no mesmo romance. O diretor, extremamente sensível à composição de cada fotograma, encheu sua obra de claras e cintilantes imagens, paisagens de cidades, fotografias de um mundo seguro, comum e cheio de ternura. Nessa realidade apresentada conscientemente, mas de maneira inocente e idílica, o autor inseriu sinais de inquietação e temor implícitos, anunciando a destruição, pois a "Crônica dos acontecimentos amorosos", assim como o filme "Senhor Tadeu", se passa numa esfera tecida de lembranças e nostalgia. Nostalgia da inocência, da pureza e do mítico país da infância – a mais linda, e ao mesmo tempo, perdida para sempre. O fundamento e a única razão de ser deste mundo é a imaginação do artista – tão indefesa contra as confusões históricas e cataclismos. Os movimentos dessa imaginação movem as personagens do filme de Wajda. AS SENHORITAS DE WILKO / PANNY Z WILKA Polônia, 1979, 116 min, cor, legendas em português Direção: Andrzej Wajda Roteiro: Zbigniew Kamiński Fotografia: Edward Kłosiński Direção de Arte: Allan Starski Música: Karol Szymanowski Elenco: Daniel Olbrychski, Anna Seniuk, Christine Pascal, Maja Komorowska, Stanisława Celińska, Krystyna Zachwatowicz, Paul Dutron, Zofia Jaroszewska, Zbigniew Zapasiewicz, Andrzej Łapicki e outros. Formato da projeção: Digital Gênero: Drama psicológico CLASSIFICAÇÃO INDICATIVA: 14 ANOS Curta sinopsis: Buscando reviver emoções passadas, Wiktor Ruben, depois de anos de ausência, retorna à cidade do interior onde passou sua mocidade em companhia de algumas jovens senhoritas – intituladas "senhoritas de Wilko". Porém, depois de tanto tempo, a dinâmica entre Wiktor e as senhoritas não pode ser a mesma. Julia aguarda o nascimento de gêmeos, Jola se casou, Fela morreu prematuramente, Zosia e Kazia mudaram e a pequena Tunia transformou-se em uma linda mulher. O aparecimento de Ruben, com suas lembranças e seu desejo de acordar o passado, atormenta a paz de todos os habitantes da mansão, revelando os seus dramas e fracassos da vida. Descrição: Mais uma obra-prima do Wajda baseada no conto do escritor Jaroslaw Iwaszkiewicz. Um filme calmo, com reflexão, nostalgia e um tom de melancolia, que traz à tela o mundo da aristocracia agrária dos anos vinte do século passado, entre as duas guerras mundiais. À procura de vestígios de emoções passadas, o nosso herói Wiktor Ruben (Daniel Olbrychski), depois de anos de ausência, revisita a cidade do interior onde passou sua mocidade em companhia de algumas jovens senhoritas - intituladas "senhoritas de Wilko". Porém, depois de tanto tempo, a dinâmica entre Wiktor e as senhoritas não pode ser a mesma. Julia (Anna Seniuk) aguarda o nascimento de gêmeos, Jola (Maja Komorowska) se casou, Fela morreu prematuramente, Zosia (Stanislawa Celinska) e Kazia (Krystyna Zachwatowicz) mudaram, e a pequena Tunia (Christine Pascal) transformou-se em uma linda mulher. O aparecimento de Ruben, com suas lembranças e seu desejo de acordar o passado, atormenta a paz de todos os habitantes da mansão, revelando os seus destinos perturbados, dramas e fracassos da vida. As obras do escritor Jaroslaw Iwaszkiewicz (1894-1980) estão entre as mais ricas da literatura polonesa moderna. Ao longo de seus 60 anos de incansáveis produções, Iwaszkiewicz se interessou por diversas áreas e estilos literários. Por toda a vida praticou a lírica, escreveu romances e novelas, dramas, ensaios, biografias, reportagens e críticas. Os romances ocupam um lugar muito especial entre as suas criações. Uma de suas características mais comuns é o realismo envolvido em termos psicológicos. Problemas comuns de cada ser humano, questões sobre a vida e a morte, sentimentos e amor, são observados através do prisma de um tempo que não para. Não há volta aos acontecimentos do passado. A imagem da realidade, sobre a qual por anos pensávamos ser a única verdade, agora sob a luz de novas experiências parece ser simples e banal. Um conto íntimo e repleto de reflexões sobre a relação do homem e os ciclos naturais: vida e morte. O MAESTRO / DYRYGENT Polônia, 1979, 102 min, cor, legendas em português Direção: Andrzej Wajda Roteiro: Andrzej Kijowski Fotografia: Sławomir Idziak Direção de Arte: Allan Starski Música: Ludwig van Beethoven Elenco: Ilona Ostrowska, Maciej Marczewski, Robert Więckiewicz, Danuta Szaflarska, Agnieszka Sienkiewicz, Sylwia Dziorek, Inga Pilichowska e outros. Formato da projeção : Digital Gênero: Drama psicológico CLASSIFICAÇÃO INDICATIVA: 16 ANOS Curta sinopsis: Uma história dramática de três pessoas cuja maior fascinação da vida era a música. Marta, uma jovem e talentosa violinista, durante seus estudos nos EUA, conhece John Lasocki, maestro conhecido internacionalmente, que antigamente fora um grande amor de sua mãe. O choque causado por esse encontro, desperta no velho mestre o desejo de voltar ao passado. Lasocki rompe contatos, descuida de seus compromissos e horários, e viaja para a Polônia até a pequena cidade onde nasceu há mais de setenta anos. Lasocki quer dirigir a “V Sinfonia” de Beethoven, a ser executada pela orquestra local. No entanto, o diretor desta orquestra é o marido de Marta, Adam - pessoa ambiciosa e um pouco absorta. Adam repara a fascinação de Marta pelo grande maestro. Nasce, então, um sentimento de ameaça que se transforma em raiva... Descrição: Quando pediram a Ingmar Bergman que apresentasse uma lista de onze filmes que mais o impressionaram, ele aceitou o desafio. Entre essas restritas onze obras, na segunda posição, esteve um filme polonês – "O Maestro" de Andrzej Wajda. Qual foi a razão de tal escolha, dado que segundo os críticos poloneses, este filme não estava nem mesmo entre os melhores de Wajda? Talvez seja a presença neste filme do motivo da "procura do tempo perdido", ideia também constantemente presente nos filmes do Bergman? Sem dúvida "O Maestro" foi mais bem recebido no exterior do que na Polônia. O filme recebeu prêmios em prestigiados festivais de cinema como o de San Sebastian e Santander. Uma história dramática de três pessoas cuja maior fascinação da vida era a música. Marta (Krystyna Janda) uma jovem e talentosa violinista, durante seus estudos nos EUA conhece John Lasocki (John Gielgud), maestro conhecido internacionalmente, que antigamente fora um grande amor de sua mãe. O choque causado por esse encontro com Marta, desperta no velho mestre o desejo de voltar ao passado. Lasocki rompe contatos, descuida de seus compromissos e horários e viaja para a Polônia, até a pequena cidade onde nasceu há mais de setenta anos. Lasocki quer dirigir a V Sinfonia de Beethoven, a ser executada pela orquestra local. No entanto, o diretor desta orquestra é o marido de Marta, Adam (Andrzej Seweryn) - pessoa ambiciosa e um pouco absorta. Com a chegada de Lasocki ele vê sua grande chance. Adam repara a fascinação de Marta pelo grande maestro, sua humildade, gentileza e entendimento da essência da música. Nasce então, um sentimento de ameaça que se transforma em raiva... Após o lançamento do filme a crítica polonesa provocava Wajda afirmando que não aproveitou suficientemente o papel da música de Beethoven. Escreveram que a "V Sinfonia" poderia ser um comentário metafórico do intrincado destino dos personagens, mas serviu somente como um belo acessório adicional. Mesmo assim, o filme "O Maestro", ficou como uma gravação minuciosa das relações "trêmulas" entre as pessoas; sobre a insegurança de atitudes e ideais, padrões culturais passageiros e relativos. O HOMEM DE MÁRMORE / CZŁOWIEK Z MARMURU Polônia, 1976, 153 min, cor, legendas em português Direção: Andrzej Wajda Roteiro: Aleksander Ścibor-Rylski Fotografia: Edward Kłosiński Direção de Arte: Allan Starski Música: Andrzej Korzyński Elenco: Jerzy Radziwiłowicz, Krystyna Janda, Tadeusz Łomnicki, Jacek Łomnicki, Michał Tarkowski, Piotr Cieślak, Wiesław Wójcik, Krystyna Zachwatowicz, Magda Teresa Wójcik e outros. Gênero: Drama político Formato da projeção: Digital CLASSIFICAÇÃO INDICATIVA: 14 anos Curta sinopsis: Polônia, anos 70. Uma iniciante diretora de filme, Agnieszka, tenta realizar um filme para o seu diploma de graduação através da televisão estatal. O filme toca no tema tabu daquela época: o stalinismo. A equipe tenta ajudá-la da melhor maneira possível, porém, o diretor da edição, fiel ao poder comunista, quer que o filme da iniciante não passe de uma propaganda do sistema. Agnieszka não se rende...Considerado o filme da vida de Andrzej Wajda, "O Homem de Mármore" é um clássico e uma lenda. Descrição: Polônia, anos 70. Uma iniciante diretora de filme, Agnieszka (com uma excelente estreia de Krystyna Janda, hoje uma atriz de fama europeia) tenta realizar um filme para o seu diploma de graduação através da televisão estatal. O filme toca no tema tabu daquela época: o stalinismo. A equipe tenta ajudar "a jovem revoltada" da melhor maneira possível. Porém, o diretor da edição, fiel ao poder comunista, quer que o filme da iniciante não passe de uma boa propaganda do sistema. Agnieszka não se rende... O enredo principal do filme está entrelaçado a outro, retrospectivo, que nos leva ao início dos anos 50, aos tempos de Stalin. Esta inclusão no filme das cenas que contam a realidade da época do stalinismo fez com que "O homem de mármore" se tornasse uma obra não somente artística, mas também sócio-política. As retrospectivas mostram o conteúdo do filme de Agnieszka: o destino de um simples pedreiro, Mateusz Birkut (comovente papel de Jerzy Radziwilowicz), um dos tantos assim chamados "trabalhadores superprodutivos" que alimentados pela propaganda ideológica estavam dispostos a cada sacrifício para ajudar a erguer o país emergente das ruínas da guerra. "O Homem de Mármore" nasceu no sacrifício. Foram necessárias muitas tentativas e intervenções para convencer as autoridades responsáveis pela cultura na época de que o filme não fosse um que atacasse o governo comunista. Mas foi. E de forma tão eficaz e minuciosa que gerou pânico. Esta obra de Wajda constitui uma combinação perfeita da arte com uma crítica aberta sobre a mentira, violência e escravidão, tendo em si uma força singular de influência. "O Homem de Mármore" tornou-se um grande evento, não apenas cultural. As mídias oficiais tentaram adulterar o seu sentido, alegando que "O Homem de Mármore" era somente uma voz útil em um construtivo debate socialista sobre "o tempo dos erros e distorções" já condenado pelo partido comunista. Mas "a vontade do partido" se desencontrou com "a vontade do povo". A vida dramática da personagem principal do filme, Mateusz Birkut (Jerzy Radziwiłowicz) foi, com razão, percebida pelos espectadores como uma metáfora de luta de uma unidade contra o totalitarismo. Através de seu filme Wajda diz que a luta de Birkut pela verdade não acabou nos anos 50. Essa luta continua, e uma prova disso é a desesperada luta de Agnieszka contra os burocratas nomeados pelo partido que administravam a televisão estatal. Hoje "O Homem de Mármore" é um clássico e uma lenda. TUDO À VENDA / WSZYSTKO NA SPRZEDAŻ Polônia, 1968, 94 min, cor, legendas em português Direção: Andrzej Wajda Roteiro: Andrzej Wajda Fotografia: Witold Sobociński Direção de Arte: Wiesław Śniadecki Música: Andrzej Korzyński Elenco: Beata Tyszkiewicz, Elżbieta Czyżewska, Andrzej Łapicki, Daniel Olbrychski, Witold Holtz, Małgorzata Potocka, Elżbieta Kępińska, Bogumił Kobiela e outros. Gênero: Filme psicológico Formato da projeção: Digital CLASSIFICAÇÃO INDICATIVA: 14 anos Curta sinopsis: A obra foi criada sob influência da morte trágica do famoso ator polonês da época, Zbigniew Cybulski, que se atirou do trem em 8 de janeiro de 1967. Este filme, construído ao redor do tema da procura do ator que não apareceu para as gravações, é uma imagem de paixão e fraqueza do ambiente cinematográfico. "Tudo à venda" conta sobre um homem que de repente partiu. Sua morte força a refletir sobre quem ele foi de verdade, o que ele deixou para trás, o que ficará na memória dos que o amavam, quanto tempo a lenda dele sobreviverá. Mas a morte de Zbigniew Cybulski foi somente um dos motivos para realização desse filme. Esse é, também, um conto sobre as pessoas que fazem filmes: sobre os diretores, atores, assistentes, ajudantes. Os atores do filme "Tudo à venda" representam eles mesmos, falam seus próprios textos, em seus próprios nomes. Neste sentido, "Tudo à venda" foi feito com métodos realmente da Nova Onda. Descrição: A obra foi criada sob influência da morte trágica do famoso ator polonês da época, Zbigniew Cybulski, que se atirou do trem em 8 de janeiro de 1967. Cybulski era um dos atores preferidos de Wajda, que já havia atuado em "Cinzas e diamante", "Os inocentes charmosos" e na famosa coprodução internacional "O Amor aos vinte anos". Quando veio a notícia sobre a sua morte, Wajda estava elaborando um roteiro de um filme não somente com Cybulski no papel principal, mas também sobre Cybulski - uma lenda viva do cinema polonês. Entendeu que nunca iria realizar esse filme. Portanto fez outro: "Tudo à venda". Este filme, construído ao redor do tema da procura do ator desaparecido que não apareceu para as gravações, é uma imagem de paixão e fraqueza do ambiente cinematográfico. "Tudo à venda" conta sobre um homem que de repente partiu. Sua morte força a refletir sobre quem ele foi de verdade, o que ele deixou para trás, o que ficará na memória dos que o amavam, quanto tempo a lenda dele sobreviverá? Mas a morte de Zbigniew Cybulski foi somente um dos motivos para realização desse filme. Mesmo que o público veja na tela muitos fatos da vida de Cybulski, não é um filme sobre ele. Como dizia Andrzej Wajda - esse é um conto sobre as pessoas que fazem filmes, sobre os diretores, atores, assistentes, ajudantes. Os atores do filme "Tudo à venda" representam eles mesmos, com seus próprios nomes e falam seus próprios textos. Neste sentido "Tudo à venda" foi feito com métodos realmente da Nova Onda. O roteiro foi apenas esboçado. Os intérpretes dos papeis principais improvisaram os diálogos. A ficção de um filme se mistura com a realidade. A intitulada "venda" refere-se ao descobrimento dos próprios pensamentos, emoções e impressões destes homens de cinema, uma espécie de exame de consciência. O MESCLADO / PRZEKŁADANIEC Polônia, 1968, 35 min, preto e branco, legendas em português Direção: Andrzej Wajda Roteiro: Stanisław Lem Fotografia: Wiesław Zdort Direção de Arte: Teresa Barska Música: Andrzej Markowski Elenco: Bogumił Kobiela, Ryszard Filipski, Anna Prucnal, Jerzy Zelnik, Piotr Wysocki, Tadeusz Pluciński, Gerard Wilk, Marek Kobiela e outros. Formato da projeção: Digital Gênero: Comédia negra CLASSIFICAÇÃO INDICATIVA: 12 ANOS Curta sinopsis: "O mesclado" foi a única viagem na carreira de Wajda na direção da ficção científica. O roteiro foi escrito pelo mundialmente conhecido autor polonês desse gênero literário, Stanislaw Lem. Realizado no final dos anos 60, é um filme de curta metragem cuja ação desenrola-se no início do século XXI. A personagem principal do filme é o piloto de carros de corrida, Richard Fox. Múltiplo medalhista e ganhador de vários prêmios, faz sucesso junto com o seu irmão, Thomas, um ótimo copiloto. Em uma corrida, os irmãos sofrem um grave acidente com sérios ferimentos e são levados para a clínica dirigida por um médico genial, especializado em transplantes de órgãos humanos. As vítimas da terrível catástrofe são submetidas aos complexos procedimentos cirúrgicos. Infelizmente, apenas um sobrevive ao tratamento... Descrição: "O mesclado" foi uma única viagem na carreira de Wajda na direção da ficção científica. O roteiro foi escrito pelo mundialmente conhecido autor polonês desse genro de literatura, Stanislaw Lem. Realizado no final dos anos 60, é um filme de curta metragem cuja ação desenrola-se no início do século XXI. A personagem principal do filme é o piloto de carros de corrida, Richard Fox (Bogumil Kobiela). Múltiplo medalhista e ganhador de vários prêmios, faz sucesso junto com o seu irmão, Thomas (Marek Kobiela), um ótimo co-piloto. Em uma corrida, os irmãos sofrem um grave acidente com sérios ferimentos e são levados para a clínica dirigida por um médico genial (Jerzy Zelnik), especializado em transplantes de órgãos humanos. As vítimas da terrível catástrofe ficam sujeitas a operações complexas. Infelizmente, apenas um sobrevive o tratamento.... Esta comédia negra, realizada para a Televisão Polonesa, mostra as consequências do transplante da identidade sexual e jurídica do ser humano. O piloto "mesclado" com os órgãos das vítimas do acidente tem cada vez menos partes de seu próprio corpo. Por isso a ação do filme gira em torno da pergunta: quanto do antigo Richard Fox sobra no novo Richard Fox? E qual, emfim, é a sua identidade jurídica? OS INOCENTES CHARMOSOS / NIEWINNI CZARODZIEJE Polônia, 1960, 83 min, preto e branco, legendas em português Direção: Andrzej Wajda Roteiro: Jerzy Andrzejewski, Jerzy Skolimowski Fotografia: Krzysztof Winiewicz Direção de Arte: Leszek Wajda Música: Krzysztof Komeda Elenco: Tadeusz Łomnicki, Krystyna Stypułkowska, Wanda Koczeska, Kalina Jędrusik, Teresa Szmigielówna, Zbigniew Cybulski, Roman Polański, Krzysztof Komeda, Jerzy Skolimowski e outros. Formato da projeção: Digital Gênero: Filme psicológico CLASSIFICAÇÃO INDICATIVA: 12 anos Curta sinopsis: "Os Inocentes Charmosos" é um estudo psicológico de um casal jovem. Ele, um jovem médico de atletas, que em "seu tempo livre" toca jazz no porão. Não tem grandes ambições, sonha com uma casa e um carro, e não liga muito para emoções. Ela, uma moça que o encontrou por acaso em um clube de música. Não se sabe muito sobre ela. O casal passa a noite juntos, flertando, num jogo de aparências e poses, mas ficam cada vez mais fascinados um pelo outro. Com o passar do tempo, um sutil jogo erótico se transforma em um streap poker. No jogo, a aposta é alta e se a moça perder deverá se entregar... Cinismo, indiferença e a atitude libertina dos personagens são apenas uma máscara, atrás da qual se escondem emoções humanas normais ou pelo menos da nostalgia por estas. O filme causou um amplo debate social. Descrição: "Os Inocentes Charmosos" é um estudo psicológico de um casal jovem. Ele, um jovem médico de atletas, que em "seu tempo livre" toca jazz no porão. Não tem grandes ambições, sonha com uma casa e um carro, e não liga muito para as emoções. Tem um jeito próprio de construir sua autoconfiança, pinta o cabelo de loiro, tem comportamento natural, anda de moto, sua quitinete é um buraco vazio em função de um quarto com vários troféus e uma foto de Einstein. Ela, uma moça que o encontrou por acaso em um clube de música. Não se sabe muito mais sobre ela. O casal passa a noite juntos, flertando, num jogo de aparências e poses, mas ficam cada vez mais fascinados um pelo outro. Com o passar do tempo, um sutil jogo erótico se transforma em um streap poker. No jogo a aposta é alta e se a moça perder deverá se entregar... Cinismo, indiferença e a atitude libertina dos personagens são apenas uma máscara, atrás da qual se escondem emoções humanas normais ou pelo menos da nostalgia por estas. O filme causou um amplo debate social. As críticas depois de sua estreia foram extremamente diferentes: desde as agressivas até as positivas. Isso não fez com que "Os Inocentes Charmosos" deixassem de conquistar o diploma no Festival Internacional de Filmes em Edimburgo em 1961. Andrzej Wajda disse sobre a sua obra: "... provavelmente um dos filmes mais politicamente neutros que realizei, porém foi avaliado de outra maneira pelo poder comunista da época. Um tema inocente – sobre um jovem médico, que gosta de meias elásticas e de bons cigarros, que tem um gravador e fica gravando as suas conversas com as mulheres, e o seu único passatempo é tocar bateria na banda de jazz de Krzysztof Komeda – verificou-se ser um tema mais delicado para os educadores da ideologia comunista de que o próprio Exército Nacional ou o Levante de Varsóvia".