Os Descobrimentos Marítimos e a Exploração Espacial Trabalho realizado por: Patrícia Candeias Nº20 7º A Os Descobrimentos Marítimos e a Exploração Espacial Durante séculos a navegação era feita essencialmente com terra à vista, de modo a ser sempre conhecida a posição do navio. Embora as viagens fossem geralmente feitas com terra à vista, acontecia muitas vezes que os navios se afastavam, pelos mais diversos motivos, perdendo então essas referências que lhes forneciam informações sobre onde se encontravam e para onde se poderiam dirigir. Perdidos esses sinais de terra firme, esses homens socorriam-se então de outros sinais: características dos ventos, cor das águas, plantas aquáticas, etc. Além destes sinais, existem umas marcas no céu, os astros, que podem ser usadas para fornecer diversas informações a quem conheça o seu comportamento. Astrolábio que era utilizado para calcular as posições dos astros no céu. Até à Idade Média, a bússola era desconhecida. Com a difusão, junto dos marinheiros, este instrumento passou a ser possível aumentar cada vez mais as distâncias percorridas no mar e os tempos de navegação sem terra à vista, uma vez que passou a existir uma maneira de saber a mais as distâncias percorridas no mar e os tempos de navegação sem terra à vista, uma vez que passou a existir uma maneira de saber a Os Descobrimentos Marítimos e a Exploração Espacial direcção em que os navios se dirigiam. Os pilotos passaram a saber a sua posição no mar, observando simplesmente as direcções em que o navio tinha navegado e estimando as distâncias percorridas, desde a última posição que tinham observado junto à costa. Este método de navegação ficou conhecido, entre os historiadores da Náutica, pelo nome de método de rumo e estima. No entanto, conforme as distâncias percorridas, sem avistar terra, que se tornavam cada vez maiores, os erros acumulados no percurso cresciam, devido a vários factores: correntes, irregularidades dos instrumentos, avaliação incorrecta das distâncias percorridas... Tornou-se então necessário “descobrir” novas formas de conhecer a posição dos navios, no alto-mar, com um maior rigor. A solução passou pelo uso de astros, em determinadas condições, para conhecer as coordenadas geográficas do local em que o navegante se encontrava. Os portugueses foram pioneiros no desenvolvimento de processos para o conhecimento de uma das coordenadas geográficas: a latitude. Quanto à longitude, a sua determinação é bastante mais complexa, aparecendo soluções práticas para este problema apenas no século XVIII, sendo os Ingleses pioneiros neste processo. Por outro lado, era também possível, pelo menos desde a Idade Média, conhecer as horas, durante a noite, pela observação do movimento da Estrela Polar. Foram desenvolvidos diversos instrumentos, e tabelas, que permitiam, em função da época do ano, saber as horas pela posição relativa da Estrela Polar e de outra estrela da Ursa Menor.