São Bernardo do Campo é 4º em ranking do Ciesp sobre as
exportações de 39 regiões do Estado no primeiro semestre de 2012
Exportações recuam 15,3% no período e superávit da balança
comercial diminui
A Diretoria Regional do Centro das Indústrias do Estado de São Paulo (Ciesp)
em São Bernardo do Campo ocupa a 4ª posição em ranking sobre a
participação de 39 regiões paulistas nas exportações do Estado no primeiro
semestre de 2012. No período, a pauta exportadora estadual foi de US$ 29,9
bilhões, responsáveis por 25,5% do montante vendido pelo Brasil no mercado
global.
O ranking foi elaborado pelo Departamento de Estudos e Pesquisas
Econômicas (Depecon) em conjunto com o Departamento de Relações
Exteriores (Derex) do Ciesp e da Fiesp, a partir de dados do Ministério do
Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC).
A exportação de produtos de São Bernardo recuaram 15,3% no primeiro
semestre de 2012 em comparação com o mesmo período de 2011, passando
de US$ 2,3 bilhões para US$ 2,0 bilhões entre os dois períodos. O município
foi responsável por 6,6% da pauta exportadora estadual.
No conjunto, a corrente de comércio de São Bernardo do Campo caiu 17,2%
nos seis primeiros meses de 2012, saindo de US$ 4,1 bilhões, no mesmo
período de 2011, para US$ 3,4 bilhões em 2012. Na mesma base de
comparação, as importações também recuaram (-19,8%), reduzindo o volume
comprado no exterior de US$ 1,7 bilhão para US$ 1,4 bilhão.
O movimento reduziu em 2,3% o superávit comercial da região, que havia
registrado US$ 594,7 milhões no primeiro semestre de 2011, contra US$ 580,7
milhões neste ano.
Os destaques das vendas externas foram os itens: veículos automotores,
reboques e carrocerias (US$ 1,2 bilhão); máquinas e equipamentos (US$ 179,1
milhões); outros equipamentos de transporte, exceto veículos automotores
(US$ 90,5 milhões). Os principais destinos dos produtos exportados por São
Bernardo do Campo foram: Argentina (46,0% do total exportado); México
(7,6%) e Estados Unidos (6,4%).
Já os principais produtos da pauta importadora foram: máquinas e
equipamentos (US$ 363,8 milhões); veículos automotores, reboques e
carrocerias (US$ 179,9 milhões); outros equipamentos de transporte, exceto
veículos automotores (US$ 89,7 milhões). As principais origens dos produtos
importados por São Bernardo foram: Alemanha (28,9% do total importado);
Estados Unidos (14,6%) e Argentina (8,4%).
Estado de São Paulo
Balança Comercial fechou o primeiro semestre de 2012 com déficit de US$ 10,3
bilhões
No 1º semestre de 2012, o saldo da balança comercial do Estado de São Paulo foi
deficitário em US$ 10,3 bilhões. Com uma corrente de comércio de US$ 70,1 bilhões
no período, as transações comerciais do Estado representaram 31% do total
negociado pelo Brasil no mercado global.
As exportações do Estado movimentaram US$ 29,9 bilhões, registrando aumento de
1,4% em relação ao primeiro semestre de 2011. Já o volume importado somou US$
40,2 bilhões, um aumento de 0,9%, nos mesmos termos.
Brasil
Saldo comercial do primeiro semestre de 2012 foi superavitário em US$ 7,1 bilhões
As exportações de produtos brasileiros no primeiro semestre de 2012 somaram US$
117,2 bilhões, reduzindo em 0,9% sobre o primeiro semestre de 2011. Já a entrada de
importados movimentou US$ 110,1 bilhões, um aumento de 4,6%, nos mesmos
termos.
Com isso, o superávit comercial do Brasil encerrou o primeiro semestre de 2012 em
US$ 7,1 bilhões, enquanto que o saldo da balança comercial do primeiro semestre de
2011 foi de US$ 13 bilhões, uma queda de 45,4%.
Já a corrente de comércio do Brasil somou US$ 227,4 bilhões no primeiro semestre de
2012, um aumento de 1,7% na comparação com o primeiro semestre de 2011.
Visão da Indústria
Para o presidente da Fiesp/Ciesp, Paulo Skaf, o recuo de 45% do superávit
da balança comercial no primeiro semestre de 2012, em relação ao mesmo
período de 2011, não está relacionado à falta de competitividade do
produto brasileiro, mas do próprio País. “O problema não está da porta
para dentro das fábricas, mas no custo elevado da energia, do gás, na
logística cara.”
Skaf relaciona outros fatores que dificultam o desempenho da indústria,
como juros elevados e spreads bancários: “A taxa Selic está baixando, mas
os spreads ainda são altos, aquilo que a indústria toma emprestado ainda é
alto”.
A somatória de tudo isso, segundo ele, prejudica muito a competitividade
do Brasil, e da indústria de transformação. “Por ser a indústria que
transforma matérias-primas, ela tem fluxo mais demorado. Esses custos do
Brasil pesam sobre ela muito mais do que em outros setores”, avalia.
O presidente da Fiesp/Ciesp lembra que a indústria foi uma das
responsáveis pela rápida recuperação do Brasil na crise mundial de
2008/2009, e que hoje convive com a falta de isonomia para competir.
“Hoje, a indústria manufatureira é o setor mais exposto aos fatores internos
que seguram a sua produção e às desastrosas consequências do
desalinhamento cambial que tivemos nos últimos anos”, considera Skaf.
Estimativas da Fiesp/Ciesp apontam que a atividade da indústria recue
0,8% em 2012.
Centro das Indústrias do Estado de São Paulo (CIESP)
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Assessoria de Comunicação Corporativa
Jornalistas: Odair Souza (MTb. 20.211) – [email protected] – (11) 3549.3262
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São Bernardo é 5º em ranking do Ciesp sobre exportações de 39