Sugestões de atividades
Unidade 1
Entre guerras
e revoluções
9
HISTÓRIA
História
Sistema eleitoral na Primeira República
Leia as sentenças e assinale V para verdadeira e F para falsa.
1. ( ) Houve fraudes eleitorais durante os primeiros anos de república no Brasil.
2. ( ) Voto de cabresto era o voto aberto e facultativo, ou seja, os eleitores podiam votar no candidato
de sua escolha.
3. ( ) As expressões “coronelismo” e “curral eleitoral” referem-se à política da Primeira República,
respectivamente aos políticos ou mandatários locais e a suas áreas de influência.
4. ( ) A política dos governadores era um sistema fundamentado na troca de favores entre governadores, coronéis e governo federal.
História
Canudos
Leia o texto a seguir e faça o que se pede.
“Na religião judaica existe a crença na vinda de um Messias (‘enviado de Deus’, ‘salvador’), que trará a
libertação e transformará o mundo, iniciando uma época de justiça e felicidade. Por comparação, os sociólogos
chamam o movimento encabeçado por Antônio Conselheiro e outros semelhantes que ocorreram em
diversas partes do mundo de movimentos messiânicos ou messianismo.
A socióloga Maria Isaura Pereira de Queiroz, estudiosa do assunto, define o messianismo como ‘a ação de
um grupo obedecendo às ordens do líder sagrado, que vem instalar na terra a sonhada felicidade. A crença
nasce do descontentamento, cada vez mais profundo, de certas coletividades, diante de desgraças ou de
injustiças sociais que as acabrunham’.
Os seguidores do Conselheiro acreditavam que ele era um enviado de Deus, um homem santo, e que em
Canudos breve chegaria um tempo sem sofrimento, cheio de alegria e liberdade.
Canudos não foi o único movimento messiânico que ocorreu no Brasil. Em diferentes épocas e lugares,
a população humilde seguiu ‘santos’ e ‘beatos’, depositando neles sua esperança de redenção. Podemos citar,
entre outros, a Revolta dos Muckers (Rio Grande do Sul, 1872), o movimento liderado pelo padre Cícero na
região de Juazeiro (Ceará, a partir da década de 1910), a Guerra do Contestado (Paraná, 1916) e o arraial do
Paraíso, da ‘virgem’ Santa Dica (Goiás, década de 20).”
A. C. Olmeri. Canudos. São Paulo: Ática, 1994. p. 13.
1. Caracterize os movimentos messiânicos.
2. É possível que ocorram movimentos messiânicos no Brasil atual? Justifique.
História
As primeiras greves
Leia o texto a seguir e faça o que se pede.
“Desde o início da Primeira República surgiram expressões de organização e mobilização dos trabalhadores:
partidos intitulados de operários, aliás com poucos operários, que logo desapareceram; sindicatos, greves.
Os anarquistas tentaram mesmo organizar a classe operária em nível nacional, com a criação da Confederação
Operária Brasileira, em 1906.
Todos esses esforços não foram desprezíveis, mas não ocultam as dificuldades de organização. […]
Pressionando os patrões obtinham-se direitos, mas estes não eram assegurados em lei.
Passado o momento de pressão, os direitos se perdiam.
Esse quadro foi quebrado entre 1917 e 1920, quando um ciclo de greves de grandes proporções surgiu
nas principais cidades do país, especialmente, no Rio de Janeiro e em São Paulo. Na raiz desse ciclo estavam
dois fatores: primeiro, o agravamento da carestia, em consequência das perturbações causadas pela Primeira
Guerra Mundial e pela especulação com gêneros alimentícios; segundo, a existência de uma vaga revolucionária
na Europa, aberta com a revolução de fevereiro de 1917, seguida da Revolução de Outubro do mesmo ano,
na Rússia czarista.”
Boris Fausto. História do Brasil. São Paulo: Edusp; FDE, 1995. p. 299.
1. O que motiva esse tipo de organização de trabalhadores?
2. Os primeiros movimentos de trabalhadores no Brasil conseguiram benefícios que logo foram perdidos.
Quando e como essa situação mudou?
3. Como está organizado o movimento de trabalhadores hoje? Entreviste um trabalhador e investigue
sua participação em sindicatos, movimento reivindicatório etc.
História
Primeira Guerra Mundial
1. Sobre a Primeira Guerra Mundial é correto afirmar que:
a) ( ) houve a união política e militar entre potências que, durante a guerra, formaram dois grupos:
Aliados e Potências Centrais;
b) ( ) os Estados Unidos, desde o início, entraram na guerra ao lado das Potências Centrais;
c) ( ) desde o início, as potências em conflito estavam preparadas para uma longa guerra;
d) ( ) a guerra de trincheiras foi uma das estratégias de combate;
e) ( ) terminou com a rendição da Alemanha e a assinatura do Tratado de Versalhes.
2. Numere a lista de acontecimentos referentes aos fatos que antecederam a Primeira Guerra Mundial
de acordo com a ordem cronológica.
a) ( ) A Áustria anexou a Bósnia-Herzegovina.
b) ( ) A unificação da Itália e a da Alemanha desequilibraram a corrida imperialista.
c) ( ) Atentado de Sarajevo.
d) ( ) Período denominado de Paz Armada, em que havia bastante tensão entre as grandes potências
europeias.
e) ( ) Nações balcânicas uniram-se contra a Turquia.
f) ( ) Crise marroquina, quando França e Alemanha quase entraram em conflito armado.
3. Leia o texto a seguir e responda às questões.
“Cada país temia que sua existência e seu futuro estivessem ameaçados pelos outros. O verdadeiro
‘culpado’ se encontra nessa atmosfera de insegurança coletiva que pesa sobre a Europa no decênio que vai
de 1905 a 1915. […] Assim, a guerra poderia ser evitada?
Somente uma ação política decisiva, capaz de restaurar a confiança nas relações internacionais e desfazer
o clima de desconfiança, poderia detê-la. Mas ninguém caminhava nessa direção.
O reforço das ideologias nacionalistas, que as classes dominantes burguesas tinham conseguido implantar
em largos setores da classe média, não contribuiu para acalmar os ânimos. Ele acabou degenerando sob a
forma de chauvinismo [fanatismo], de racismo, de agressividade imperialista.”
Mario Isnenghi. História da Primeira Guerra Mundial. São Paulo: Ática, 1995. p. 13-14.
a) Para o autor, como a guerra poderia ser evitada?
b) De onde vinha esse clima de desconfiança?
História
Revolução Russa
1. Uma das principais causas da Revolução Russa foi a situação de injustiça social que afetava as camadas
mais pobres da população no início do século XX.
Assinale a afirmativa abaixo que apresenta as características do contexto histórico da Rússia
pré-revolução.
a) ( ) Trabalhadores urbanos, clero e nobreza pagavam altos impostos; o setor industrial era desenvolvido
e os camponeses viviam em situação de miséria.
b) ( ) Os trabalhadores rurais viviam em situação de extrema pobreza; a economia estava atrasada com
relação aos países vizinhos; altos impostos eram pagos pelas camadas mais baixas da sociedade.
c) ( ) A agricultura estava atrasada com relação às demais potências agrícolas da época; a distribuição de
renda era igualitária; privilégios sociais, políticos e econômicos eram cedidos apenas para a nobreza.
d) ( ) Havia boa situação econômica para toda a população, apesar da falta de democracia e dos altos
impostos pagos pela nobreza e pelo clero.
2. Quando retornou à Rússia, de volta do exílio, Lênin lançou as chamadas Teses de Abril, em que propunha
que a Rússia saísse imediatamente da guerra, formasse uma república de sovietes e nacionalizasse os
bancos e as propriedades privadas. No entanto, o governo não atendeu às reivindicações da população.
A partir de então começou a formação de um novo Estado, liderado por Lênin, que, no poder, garantiu
que as seguintes medidas fossem executadas:
a) ( ) a Rússia retirou-se da guerra, firmando paz com a Alemanha por meio do Tratado de Brest-Litóvski;
b) ( ) as terras pertencentes à família real, aos nobres e à Igreja Ortodoxa foram confiscadas e entregues
ao governo;
c) ( ) as grandes indústrias foram nacionalizadas, passando a ser controladas pelo governo;
d) ( ) concedeu-se a autodeterminação aos povos dominados pela Rússia.
História
Lei Seca norte-americana
Leia o texto a seguir e faça o que se pede.
“[...] A implementação do modelo proibicionista estadunidense, desta vez com relação ao álcool, seria
inspirado em uma seita religiosa: o puritanismo protestante. No século XIX, um grupo de mulheres seria, em
grande medida, o responsável pela introdução da Lei Seca nos Estados Unidos, que teve sua vigência entre
1919 e 1933.
Em 1874, mulheres que integravam a conservadora União Feminina de Temperança Cristã (Woman’s
Christian Temperance Union) invadiam bares e restaurantes do país portando a bandeira da proibição do
álcool. Com machados e porretes, elas destruíam todas as bebidas alcoólicas que viam engarrafadas.
Em curto espaço de tempo, essas mulheres encontrariam o apoio do público masculino através da Liga
Antibares (Anti-Saloon League), fundada em 1893 por produtores rurais conservadores, liderados pelas Igrejas
puritanas. Ao final do século XIX, a Associação Republicana dos Abstinentes já havia conseguido implantar
leis antiálcool em alguns estados norte-americanos. Mas seria a eclosão da Primeira Guerra Mundial que
proporcionaria o argumento decisivo que restava aos inimigos do álcool. Segundo os proibicionistas, cereais,
levedo, malte e açúcar seriam alimentos básicos e não deveriam ser desperdiçados na fabricação de bebidas
alcoólicas em tempos de guerra. Além disso, cerveja e vinho seriam produtos típicos da Alemanha. Consumir
tais bebidas seria, então, um ato pouco patriótico.
Através de um projeto apresentado no dia 8 de setembro de 1917 à Câmara norte-americana dos
Representantes, que só entraria em vigor dois anos depois, começou a proibição das bebidas alcoólicas
nos Estados Unidos. Mesmo a tradição liberal estadunidense não foi capaz de minar a cruzada do senador
Andrew Volstead, cuja lei batizada em seu nome (Volstead Act) proibiu, por quase 14 anos, a fabricação,
venda, transporte, importação e exportação de bebidas alcoólicas em toda a área dos Estados Unidos e dos
territórios judicialmente submetidos a este país. [...]
Como consequência da proibição do álcool, o chefão mafioso Alfonso Al Capone entraria para a história
como um dos maiores criminosos de todos os tempos fazendo fortuna com o tráfico de bebidas alcoólicas,
transformando cidades como Chicago e Nova Iorque em redutos de intensa violência. Implantada com o
propósito de proteger os cidadãos dos perigos gerados pelo consumo do álcool, a chamada Lei Seca acabou
por provocar a disseminação de um mal ainda mais perigoso: o crime organizado. Além disso, a jogatina, a
corrupção e a prostituição acompanhavam com frequência o consumo ilegal do álcool. Por fim, as consequências
da Lei Seca representaram um tiro pela culatra nas intenções da promoção da abstinência dos puritanos norte-americanos, pois até ser revogada em 1933, a Lei Seca foi responsável pelo fortalecimento do crime nos Estados
Unidos e pelo agigantamento das agências e da burocracia estatal. O consumo, alvo primeiro das associações
abstêmias, não recuou e, ademais, os estadunidenses foram expostos a bebidas muito mais nocivas à saúde, uma
vez que eram fabricadas sem cuidados mínimos de higiene e escolha de matérias-primas.”
Leonardo de Araújo e Mota. As drogas e a lei: reflexões sociológicas sobre o proibicionismo.
Faculdades Cearenses em Revista, Fortaleza, FaC, v. 1, n. 1, p. 139-140, jul./dez. 2009.
1. Relacione puritanismo, conservadorismo e adoção da Lei Seca.
2. Qual era o argumento dos proibicionistas durante a Primeira Guerra Mundial contra a produção de
bebidas?
3. Como a Lei Seca acabou trazendo prejuízos ainda maiores que o alcoolismo à sociedade americana?
História
Crise de 1929
1. Assinale a alternativa que apresenta corretamente uma das principais causas da Crise de 1929.
a) ( ) O excesso de oferta fez com que os preços das ações subissem.
b) ( ) A crise no mercado imobiliário dos Estados Unidos, no final da década de 1920, afetou o valor das
ações e derrubou as bolsas de valores no mundo todo.
c) ( ) No final da década de 1920, as nações europeias, reconstruídas, reduziram drasticamente as
importações de produtos industrializados e agrícolas dos Estados Unidos da América.
d) ( ) No final da década de 1920, diminuiu muito a quantidade de mão de obra disponível nos Estados
Unidos e na Europa. Com poucos trabalhadores, as indústrias entraram em forte crise.
2. Como o Brasil foi afetado pela Crise de 1929? Assinale a alternativa correta.
a) ( ) O Brasil parou de exportar automóveis e máquinas para os Estados Unidos, o que trouxe prejuízos
para a economia brasileira.
b) ( ) Houve significativa diminuição nas exportações de café do Brasil para os Estados Unidos.
c) ( ) A economia brasileira entrou em crise porque todas as multinacionais americanas instaladas no
Brasil foram à falência.
d) ( ) A Crise de 1929 afetou somente a produção de borracha na região da Amazônia.
3. Assinale a alternativa que não está relacionada com o plano elaborado pelo presidente Roosevelt
para combater a crise e retomar o crescimento da economia nos Estados Unidos.
a) ( ) Empréstimos a juros baixos para Japão, China, Brasil e todos os países da Europa.
b) ( ) Controle de preços de produtos.
c) ( ) Controle da produção (estoques) de produtos das empresas.
d) ( ) Investimentos em infraestrutura (obras públicas).
História
Fascismo italiano
1.
2.
3.
4.
5.
No poder, Mussolini gradativamente implantou um sistema de governo totalitário, centrado na figura
do líder. O regime fascista caracterizou-se:
( ) pela valorização da democracia, pela defesa dos direitos humanos, pelo pacifismo e pela liberdade
de imprensa.
( ) pela valorização do anarquismo, política econômica baseada na justiça social.
( ) pela intervenção do Estado na economia e subordinação da classe operária ao Estado.
( ) pela defesa das minorias étnicas, valorização do comunismo e política baseada na participação
popular.
( ) pelo culto à força física, pelo socialismo e pela liberdade de expressão.
História
Constituição de Weimar
Após a abdicação do kaiser Guilherme II, a república foi estabelecida na Alemanha. Entretanto, diante
da falta de segurança na capital, Berlim – devido à Semana Sangrenta –, os constituintes passaram a
se reunir na pequena cidade de Weimar, por isso convencionou-se chamar de República de Weimar o
período de 1919 a 1933 da história da Alemanha.
A Constituição de Weimar, que definiu a Alemanha como uma república democrática parlamentar,
garantia:
a) direito de voto à mulher;
b) pluripartidarismo;
c) proteção às classes desfavorecidas;
d) liberdade de expressão;
e) estabilidade financeira.
Das alternativas acima, podemos afirmar que:
1. ( ) todas estão incorretas.
2. ( ) a está incorreta.
3. ( ) c está incorreta.
4. ( ) d está incorreta.
5. ( ) e está incorreta.
História
Fascismo português
1. Em 1910, grupos liberais e republicanos derrubaram a monarquia portuguesa. Diversos setores da
sociedade exigiram a modernização e o estabelecimento de um diálogo democrático, mas, já em
seus primeiros anos, a república enfrentou diversas dificuldades econômicas e financeiras. Essas
dificuldades são consequência:
I. da importação de matéria-prima chinesa;
II. da Primeira Guerra Mundial;
III. dos gastos do período monárquico;
IV. do crescimento acelerado da indústria portuguesa;
V. do atraso industrial português em relação ao restante da Europa.
Estão incorretas:
a) ( ) II e III
b) ( ) III e V
c) ( ) I e III
d) ( ) I e IV
e) ( ) IV e V
2. Em 1933, Salazar, por meio da Constituição do Estado Novo, estabeleceu em Portugal um regime
muito parecido com o fascismo italiano. A seguir, escreva V para verdadeiro e F para falso no que
diz respeito às atitudes tomadas pelo governo de Salazar nesse período.
a) ( ) Eliminou partidos políticos de oposição.
b) ( ) Oficializou todos os partidos que apoiavam o governo.
c) ( ) Estabeleceu diálogo direto entre trabalhadores e Estado, impedindo a ação dos sindicatos.
d) ( ) Investiu em propaganda.
e) ( ) Adotou medidas amigáveis contra os opositores do regime, impedindo a pressão e a deportação.
História
Guerra Civil Espanhola
1. O primeiro período republicano espanhol (1931-1933) caracterizou-se por um governo reformista,
que pretendia transformar a Espanha em um Estado democrático e tinha como meta profundas
mudanças sociais. Assinale as alternativas que correspondem aos feitos da nova Constituição.
a) ( ) Separação entre o Estado e a Igreja Católica.
b) ( ) Restrição dos poderes do clero.
c) ( ) O voto passou a ser universal e secreto, impedindo apenas as mulheres de votar.
d) ( ) O ensino religioso passou a ser obrigatório.
e) ( ) O divórcio foi legalizado.
2.
a)
b)
c)
O que se pode afirmar sobre a Guerra Civil Espanhola?
( ) Após três anos de conflito, o país conseguiu se desenvolver economicamente.
( ) O governo republicano permaneceu no poder apoiando a união entre Estado e Igreja.
( ) Considerada a guerra mais violenta que já houve na Espanha, causou a morte de quase 1 milhão
de pessoas.
d) ( ) O general Franco ascendeu ao poder mesmo sem o apoio do Exército e da Igreja.
e) ( ) A Espanha recusou a ajuda de Hitler e de Mussolini por não concordar com a forma de governo
implantada na Alemanha e na Itália.
História
Segunda Guerra Mundial
1. Podemos apontar como uma das principais causas da Segunda Guerra Mundial:
a) ( ) a rivalidade política e militar entre Alemanha e Itália.
b) ( ) o surgimento e fortalecimento de governos totalitários na Europa com objetivos expansionistas
e militaristas.
c) ( ) a política expansionista da França, que invadiu e conquistou territórios na Europa e na África.
d) ( ) a aliança militar entre Itália, Alemanha e Estados Unidos no início da década de 1930.
2. Com relação ao contexto da Segunda Guerra Mundial, escreva V para verdadeiro e F para falso nas
afirmativas a seguir.
a) ( ) A causa principal das tensões entre nipônicos e norte-americanos era a disputa pelas fontes de
matérias-primas e pelos mercados na região do Pacífico.
b) ( ) Com o objetivo de prejudicar as relações comerciais japonesas, os norte-americanos congelaram
os créditos japoneses e impuseram o embargo ao petróleo.
c) ( ) Alemanha e França se aliaram ao Japão e declararam guerra aos Estados Unidos.
d) ( ) Os japoneses ocuparam grande parte do Oriente e, a partir de 1942, avançaram ainda mais, deixando
os Estados Unidos enfraquecidos na guerra.
e) ( ) Após enviar um ultimato ao Japão, os Estados Unidos lançaram bombas atômicas em Hiroshima
e Nagasaki, o que resultou na rendição japonesa e no fim do maior conflito da história mundial.
História
Violência na Segunda Guerra Mundial
Leia o texto a seguir e faça o que se pede.
A banalização da violência
“Sem dúvida, tanto a totalidade dos esforços de guerra quanto a determinação de ambos os lados de
travá-la sem limites e a qualquer custo deixaram a sua marca. Sem isso, é difícil explicar a crescente brutalidade
e a desumanidade do século XX. Sobre essa curva ascendente de barbarismo após 1914, não há, infelizmente,
dúvida séria. No início do século XX, a tortura fora oficialmente encerrada em toda a Europa ocidental. Depois
de 1945, voltamos a acostumar-nos, sem grande repulsa, a seu uso em pelo menos um terço dos Estados-membros das Nações Unidas, incluindo alguns dos mais velhos e civilizados. […]
Um motivo importante foi a estranha democratização da guerra. Os conflitos totais viraram ‘guerras
populares’, tanto porque os civis e a vida civil se tornaram os alvos estratégicos certos, e às vezes principais,
quanto porque em guerras democráticas, como na política democrática, os adversários são naturalmente
demonizados para fazê-los devidamente odiosos ou pelo menos desprezíveis. […]
Outro motivo, porém, era a nova impessoalidade da guerra, que tornava o matar e estropiar uma
consequência remota de apertar um botão ou virar uma alavanca. A tecnologia tornava suas vítimas
invisíveis, como não podiam fazer as pessoas evisceradas por baionetas ou vistas pelas miras de armas
de fogo. Diante dos canhões permanentemente fixos da Frente Ocidental estavam não homens, mas
estatísticas – nem mesmo estatísticas reais, mas hipotéticas, como mostraram as ‘contagens de corpos’ de
baixas inimigas durante a guerra americana no Vietnã. Lá embaixo dos bombardeios aéreos estavam não
as pessoas que iam ser queimadas e evisceradas, mas somente alvos. Rapazes delicados, que certamente
não teriam desejado enfiar uma baioneta na barriga de uma jovem aldeã grávida, podiam com muito mais
facilidade jogar altos explosivos sobre Londres ou Berlim, ou bombas nucleares em Nagasaki. Diligentes
burocratas alemães, que certamente teriam achado repugnante tanger eles próprios judeus mortos de
fome para abatedouros, podiam organizar os horários de trem para o abastecimento regular de comboios
da morte para os campos de extermínio poloneses, com menos senso de envolvimento pessoal. As maiores
crueldades de nosso século foram as crueldades impessoais decididas a distância, de sistema e rotina,
sobretudo quando podiam ser justificadas como lamentáveis necessidades operacionais.
Assim o mundo acostumou-se à expulsão e à matança compulsórias em escala astronômica, fenômenos
tão conhecidos que foi preciso inventar novas palavras para eles: ‘sem Estado’ (‘apátrida’) ou ‘genocídio’.”
Eric Hobsbawm. A era dos extremos: o breve século XX: 1914-1991. São Paulo: Companhia das Letras, 2005. p. 56-57.
1. Explique o título do texto: “A banalização da violência”.
2. O que significa afirmar que as guerras foram democratizadas?
3. Hoje as guerras são transmitidas e descritas ao vivo pela televisão e pela internet. Relacione essa
questão ao assunto do texto.
História
Era Vargas
1. Sobre o Movimento Constitucionalista de 1932 podemos afirmar que:
a) ( ) houve atrito com os políticos paulistas porque o presidente nomeou um pernambucano como
interventor em São Paulo;
b) ( ) sob o pretexto de manter a legalidade, a oligarquia paulista, contando com o apoio de grande
parte da população, formou frente de oposição a Vargas;
c) ( ) o estopim para a luta armada foi o assassinato de quatro policiais cometido por estudantes;
d) ( ) havia pressão para que os jovens se alistassem e que a população doasse joias para compra de
armas e materiais bélicos;
e) ( ) a Marinha, em apoio a Vargas, bloqueou os portos e impediu a entrada de armamentos. Depois
de três meses de combate, os paulistas se renderam.
2. No dia 30 de setembro de 1937, o governo divulgou que havia descoberto o Plano Cohen, nome
dado a um suposto plano por meio do qual os comunistas pretendiam tomar o poder no Brasil. Esse
suposto plano foi anunciado nas rádios e jornais, deixando a população insegura. De acordo com as
notícias, haveria:
a) ( ) o sequestro do presidente Vargas e a tomada do poder pelos comunistas.
b) ( ) a suspensão das eleições de 1938 e a manutenção permanente de Getúlio Vargas no poder.
c) ( ) desrespeito aos direitos da população, pois com os comunistas no poder as pessoas teriam de
aceitar todos os tipos de impostos dos governantes.
d) ( ) greves gerais, manifestações populares, incêndios de prédios públicos, saques, depredações
e atentados contra a vida de autoridades civis e militares.
e) ( ) greve geral no país e retirada forçada de Getúlio Vargas do poder pelos comunistas, que estavam
prontos para assumir o governo.
3. Em novembro de 1937, Getúlio Vargas decretou o fechamento do Congresso e implementou uma
Carta Constitucional. No mês seguinte foram dissolvidos os partidos políticos, instaurado o Estado
Novo e a nova Constituição estava pronta. As principais características da Constituição do Estado
Novo eram:
a) ( ) poder centralizado no presidente e em seu vice, com mandato de quatro anos;
b) ( ) extinção dos partidos políticos;
c) ( ) liberdade de imprensa e de manifestação;
d) ( ) fim da autonomia dos estados, que passaram a ser governados novamente por interventores
nomeados pelo presidente;
e) ( ) instituição do estado de emergência, em que o presidente podia mandar prender e exilar pessoas
ou invadir domicílios;
f) ( ) decretos-lei, por meio dos quais o presidente governaria.
História
Brasil na Segunda Guerra Mundial
Procure no diagrama as palavras que completam as frases.
1. A participação do Brasil na Segunda Guerra Mundial ocorreu ao lado dos
.
2. FEB era a sigla da Força
Brasileira, formada por
soldados que combateram na Europa.
e Montese.
3. As principais vitórias brasileiras na guerra aconteceram em
4. A queda de Getúlio Vargas começou em 1943 em razão do desejo de reestabelecimento da
no Brasil.
5. Para tentar se manter no poder, Vargas e seus aliados iniciaram um movimento chamado de
.
6. O fim do Estado Novo se deu com a
de Vargas em 1945.
Ú
Q
V
Á
U
M
A
U
M
S
U
U
P
S
C
A
T
A
Ú
U
P
R
U
P
Á
O
D
U
C
I
A
T
C
U
U
U
S
E
M
Q
O
E
T
N
I
Ú
M
V
E
P
A
L
E
S
A
A
Q
Ú
O
D
R
Q
A
I
P
L
N
E
A
N
S
T
Ú
I
O
N
U
C
N
U
Ú
U
T
Ú
Á
A
D
E
M
O
C
R
A
C
I
A
S
Q
T
T
M
E
C
A
O
L
M
U
D
R
M
A
A
N
U
C
A
C
E
A
C
R
E
T
A
U
C
A
T
N
Ú
I
T
A
L
N
E
U
C
D
A
E
X
P
E
D
I
C
I
O
N
Á
R
I
A
A
O
L
A
C
Ú
M
M
A
R
L
V
U
V
U
A
R
Q
E
A
R
U
Q
S
T
A
I
A
M
A
O
I
Q
U
V
A
V
T
Á
S
U
E
T
T
P
T
S
O
I
U
E
S
R
E
N
Ú
N
C
I
A
L
S
O
E
S
Q
M
A
D
V
S
Á
S
U
A
O
V
U
M
A
P
A
Q
L
U
N
O
R
I
Ú
M
O
E
I
P
A
T
P
E
U
P
S
U
O
P
História
Gabarito
Sistema eleitoral na Primeira República
1.
2.
3.
4.
(V)
(F)
(V)
(V)
Canudos
1. São ações de um grupo que obedece a um líder considerado sagrado, buscando a felicidade. Esses
movimentos nascem em razão do descontentamento, das desgraças e das injustiças.
2. Sim, sempre é possível que um grupo ou uma comunidade se sinta protegido por um líder e impelido a
segui-lo por diferentes razões, principalmente se ele for carismático e atender aos anseios desse grupo.
As primeiras greves
1. A luta pela defesa de seus direitos.
2. A partir de 1917 e 1920, ou seja, no pós-Revolução Russa e pós-guerra, quando, além da situação de carestia
e miséria, outro fator impelia os movimentos: a situação revolucionária europeia.
3. Resposta de acordo com a pesquisa.
Primeira Guerra Mundial
1. Alternativas a, d e e.
2. a) ( 4 )
b) ( 1 )
c) ( 6 )
d) ( 2 )
e) ( 5 )
f) ( 3 )
3. a) Com uma ação política decisiva, capaz de desfazer o clima de desconfiança nas relações internacionais.
b) Cada país temia que sua existência estivesse ameaçada pelos outros.
Revolução Russa
1. Alternativa b.
2. Alternativas a, c e d.
Lei Seca norte-americana
1. O modelo proibicionista foi inspirado em seitas religiosas puritanas protestantes, apoiadas por grupos
conservadores, como a União Feminina de Temperança Cristã e a Liga Antibares, que conseguiram
implementar leis antiálcool. Após a Primeira Guerra Mundial, essas leis foram usadas como argumento
para implantar a Lei Seca.
2. Para os proibicionistas, não havia justificativa para o uso de alimentos como cereais, levedo, malte e açúcar na produção de bebidas em época de escassez de guerra. Além disso, seria antipatriótico consumir
cerveja, por ser de origem alemã.
3. Ela foi a responsável pela disseminação do crime organizado.
1
Crise de 1929
1. Alternativa c.
2. Alternativa b.
3. Alternativa a.
Fascismo italiano
Alternativa 3.
Constituição de Weimar
Alternativa 5.
Fascismo português
1. Alternativa d.
2. a) ( V )
b)
(F)
c)
(V)
d)
(V)
e)
(F)
Guerra Civil Espanhola
1. Alternativas a, b e e.
2. Alternativa c.
Segunda Guerra Mundial
1. Alternativa b.
2. a) ( V )
b)
(V)
c)
(F)
d)
(F)
e)
(V)
Violência na Segunda Guerra Mundial
1. Resposta pessoal. Espera-se que o aluno diga que o estado de guerra alterou tanto os sentidos das pessoas
que, pelo fato de elas não poderem ver diretamente a crueldade executada – pois ela passava pelo filtro da
tecnologia – foi feita vista grossa à situação.
2. Os conflitos totais viraram guerras populares, tanto porque os civis e a vida civil se tornaram os alvos
estratégicos certos, e às vezes principais, quanto porque em guerras democráticas, assim como na
política democrática, os adversários são naturalmente demonizados para que se tornem devidamente
odiosos ou ao menos desprezíveis.
3. Resposta pessoal.
Era Vargas
1. Alternativas a, b e e.
2. Alternativa d.
3. Alternativas b, d, e e f.
2
Brasil na Segunda Guerra Mundial
1.
2.
3.
4.
5.
6.
Aliados
Expedicionária
Monte Castelo
democracia
queremismo
renúncia
Ú
Q
V
Á
U
M
A
U
M
S
U
U
P
S
C
A
T
A
Ú
U
P
R
U
P
Á
O
D
U
C
I
A
T
C
U
U
U
S
E
M
Q
O
E
T
N
I
Ú
M
V
E
P
A
L
E
S
A
A
Q
Ú
O
D
R
Q
A
I
P
L
N
E
A
N
S
T
Ú
I
O
N
U
C
N
U
Ú
U
T
Ú
Á
A
D
E
M
O
C
R
A
C
I
A
S
Q
T
T
M
E
C
A
O
L
M
U
D
R
M
A
A
N
U
C
A
C
E
A
C
R
E
T
A
U
C
A
T
N
Ú
I
T
A
L
N
E
U
C
D
A
E
X
P
E
D
I
C
I
O
N
Á
R
I
A
A
O
L
A
C
Ú
M
M
A
R
L
V
U
V
U
A
R
Q
E
A
R
U
Q
S
T
A
I
A
M
A
O
I
Q
U
V
A
V
T
Á
S
U
E
T
T
P
T
S
O
I
U
E
S
R
E
N
Ú
N
C
I
A
L
S
O
E
S
Q
M
A
D
V
S
Á
S
U
A
O
V
U
M
A
P
A
Q
L
U
N
O
R
I
Ú
M
O
E
I
P
A
T
P
E
U
P
S
U
O
P
3
Download

Unidade 1 Entre guerras e revoluções