P OL IC L ÍNIC A P IQ UE T C A RNEIRO
Ano 2 • Março de 2011 • Edição No 15
Programa de Alcoologia procura novos pacientes
Fundado há sete anos, o Programa
de Extensão em Alcoologia (Proexa)
desenvolve pesquisas e realiza atendimentos na área de alcoolismo na
Policlínica Piquet Carneiro (PPC) e no
Hospital Universitário Pedro Ernesto.
“Tratamos e pesquisamos dependentes
de álcool. Mas, se ele usa outras drogas
que não seja o cigarro, encaminhamos
para outro projeto”, explica o responsável pelo ambulatório de Alcoologia da
Policlínica, Adilson Bechara.
O trabalho realizado pelo Proexa na
PPC conta com consultas psiquiátricas,
avaliações realizadas por psicólogas e
terapias em grupo. “O primeiro passo do
tratamento é conscientizar o paciente de
que ele é um alcoolista – nome atual que
se dá para viciados em álcool. Nós também orientamos que nossos pacientes
frequentem os Alcoólicos Anônimos”.
Para informar aos funcionários da
Policlínica e ao público sobre o trabalho
desempenhado pelo Programa, será realizada uma semana de exposições e palestras sobre alcoolismo, com data prevista
para o mês de abril, que trará novidades
sobre as pesquisas desempenhadas e esclarecimento de dúvidas que cercam o
assunto.
Segundo Bechara, “o alcoolismo é
a pior droga que temos no ocidente”, e
dados da Organização Mundial da Saúde
(OMS) mostram que a situação no Brasil é preocupante: o consumo no país é
quase 50% superior à média mundial,
sendo o responsável por 7,2% das mortes
no país. O consumo do álcool pode desenvolver cerca de 90 patologias clínicas,
tais como, acidente vascular cerebral, impotência sexual e cânceres, além de 13
problemas na área de saúde mental. “A
grande maioria dos pacientes que a gente
Equipe do ambulatório na Feira de Saúde do Homem realizada na Policlínica em agosto de 2010
trata tem outras patologias associadas,
como ansiedade, depressão, transtornos
psicóticos e nós tratamos isso em conjunto desde que a causa básica seja o
alcoolismo.”
Adilson explica que um dos grandes
problemas do tratamento de alcoolismo no Brasil é que parte da população
não associa o consumo de cervejas ao de
álcool. “É importante destacar que uma
lata de cerveja, tem a mesma quantidade
de álcool de uma taça de vinho, que corresponde a uma dose de cachaça”, alerta.
A OMS estabelece que para que se evitem problemas com o álcool, o consumo
aceitável é de até 15 doses/semana para
os homens e 10 doses para as mulheres,
sendo que uma dose equivale a aproximadamente 285 ml de cerveja, 120 ml de
vinho e aproximadamente 30 ml de destilado (whisky, vodka e cachaça). Quem
excede esse nível pode ser considerado
um alcoolista.
Os sintomas da doença são diversos
e podem variar de acordo com o estágio
do vício. “Cada um reage de um jeito:
eles podem apresentar agressividade,
desorientação, depressão, atos de violência, envolvimento em acidentes de
trânsito e ter mau relacionamento com
vizinhos e parentes”, explica o médico.
Para diagnosticar a doença são aplicados seis questionários internacionais
pelas psicólogas, onde são investigados
diversos aspectos da vida do paciente
e medidas várias situações referentes à
doença.
O alcoolismo se dá por fatores genéticos, enzimáticos e sociais, como traumas e frustrações. O consumo de álcool
por parentes e amigos também facilitam
que a pessoa tenha o vício. “Ele acaba
repetindo tudo o que não gostaria que
se repetisse”, explica Bechara.
Ele pede que os profissionais de saúde
da Policlínica encaminhem seus pacientes com características de excesso de
consumo de álcool para o Programa, que
funciona às segundas-feiras, na sub-solo,
das 13h30 às 16h. Para mais informações, entre em contato pelo telefone (21)
2334-2391.
Segurança Virtual
Crianças no Carnaval
Para garantir a qualidade na conexão da internet e o bom estado dos computadores da Policlínica, o chefe do Serviço de Projetos e Sistemas da unidade, Gabriel Alvarez Vidal, indica abaixo
os cuidados que se deve ter ao utilizar a internet e executar programas no computador.
Seja pelos blocos infantis ou pelas horas livres para brincar,
o Carnaval é uma opção de diversão para as crianças, porém
alguns cuidados são necessários. De acordo com a coordenadora do Setor de Pediatria da Policlínica Piquet Carneiro, Márcia Del-Rei, é importante descobrir se os lugares são propícios
para receber os pequenos. “Lugares com aglomerações e pouca ventilação natural devem ser evitados, pois permitem a
contaminação cruzada de doenças infectocontagiosas, como
as gripes e resfriados, comuns após o Carnaval”, aconselha.
Quanto à alimentação, a pediatra afirma que o ideal é ingerir bastante água e consumir alimentos de fácil digestão,
mas ricos em proteínas e sais minerais, para a reposição das
energias na folia. “Suco de frutas natural e água de coco podem ser oferecidos ocasionalmente, mas não devem substituir
a água. Refrigerantes só aparecem como opção em situações
em que não haja segurança na qualidade da água”.
Na hora de fantasiar as crianças, também é importante
tomar algumas precauções. A médica afirma que mesmo as
tintas consideradas não tóxicas, à base de água, possuem corantes, que podem agredir a pele infantil e causar alergias.
“O melhor seria evitá-las, ou, ao menos, usá-las por pouco
tempo”, afirma. Na escolha das fantasias, devem-se evitar
tecidos de fácil combustão, de cores escuras ou de textura
espessa, que são mais quentes, bem como tecidos pesados,
que prejudiquem a movimentação. “A velha fantasia de índio
é uma boa opção. Leve e fresquinha, não vai causar incômodo
aos pequenos.”
Quais tipos de programas podem ser utilizados nos computadores da PPC?
Podem-se usar vários tipos de programas, desde que sejam
utilizados no contexto profissional e de origem conhecida. Se
for programa comercial, deve ser instalado apenas se possuir licença ou registro. Programas gratuitos (freeware e opensource)
podem ser baixados e instalados livremente. Os programas que
não podemos utilizar são os que fazem downloads de arquivos
compartilhados, por três principais motivos: eles consomem
consideravelmente a banda larga da instituição, permitem baixar
programas comerciais não adquiridos legalmente e constituem
uma porta de entrada para vírus.
Por que determinados programas causam queda na conexão
da internet da PPC?
Alguns programas causam queda da conexão por conta da política de segurança empregada pela Diretoria de Informática (Dinfo)
da Universidade do Estado do Rio de Janeiro. Toda comunicação
nossa com a Internet vem através de uma fibra conectada à UERJ.
Por isso, nosso número IP (identificação única de uma máquina na
Internet) é o mesmo para todos os computadores da Policlínica.
Quando uma máquina viola essa política de segurança, nosso IP é
bloqueado na UERJ e, assim, a Policlínica inteira fica sem acesso.
Quais são esses programas?
Alguns exemplos de programas que violam a política de segurança são os servidores que usam protocolo P2P para download
de arquivos, tais como o Dreamule, e-Mule, LimeWire, Frostware,
Ares, Soulseek e Shareaza. Além disso, deve-se evitar acessar sites com conteúdo suspeito e que permitam baixar arquivos compartilhados, como o 4shared, Rapidshare e Megaupload, assim
como também não é recomendável utilizar bit-torrents, como o
Microtorrent e o Vuze.
Como descobrir se o computador tem esses programas?
Geralmente, quando estes programas estão instalados, eles ficam minimizados na bandeja do sistema, localizada na parte inferior
direita da tela. Passe o cursor em cada ícone e veja se um deles corresponde a um programa de compartilhamento de arquivos. Caso
encontre um aplicativo desta natureza, contate a Coordenação de
Informática da Policlínica, e então efetuaremos a desinstalação dele.
Imposto de Renda
Os funcionários com contratos da Policlínica Piquet Carneiro que desejarem retirar o Rendimento do Trabalho sem
Vínculo Empregatício, folha que informa o valor bruto do salário, com descontos e o valor declarado pela Universidade do
Estado do Rio de Janeiro (UERJ), deverão recebê-los em seus
respectivos setores. Já os contratados da UERJ poderão retirar no site da Superintendência de Recursos Humanos (SRH),
acessando “Contracheque Contratado” e colocando dezembro de 2010 ou janeiro de 2011 nas lacunas que pedem o mês
e o ano. Os demais contratados deverão se dirigir ao Setor de
Recursos Humanos da PPC e falar com Cintia Menino.
Reitor: Ricardo Vieiralves Vice-Reitora: Christina Maioli
Diretor da Policlínica Piquet Carneiro: João José Caramez • Comunicação Social: Cíntia Ibraim Menino, Márcia Mayer Diniz e Shenara
Pantaleão Estagiários: Gustavo Henrique Damasceno dos Santos e Maurício Damião Santos
Diretoria de Comunicação Social • Direção: Sonia Virgínia Moreira Coordenação de Publicações: Carlos Moreno Reportagem e edição:
Shenara Pantaleão Projeto Gráfico e editoração: Rafael Bezerra • Tiragem: 1.000 exemplares • Impressão: Gráfica UERJ
Divulgue seu evento: 21 2334-2237 e [email protected]
Download

Nº 15 | Ano 2 | Março de 2011 - Policlínica Piquet Carneiro