Manual de uso e instalação sistema de aquecimento solar ÍNDICE Página 1) INTRODUÇÃO 02 2) RECOMENDAÇÕES GERAIS 02 2.1) Prazos de garantia 2.2) Transporte e armazenagem 2.3) Instalação 2.4) Manutenção 02 02 03 05 3) CARACTERÍSTICAS TÉCNICAS 07 3.1) Reservatórios Baixa Pressão (BPS) 3.2) Reservatórios Alta Pressão/Termoglas (vitrificado) 3.3) Coletores Solares 07 10 10 4) ENERGIA IRRADIADA PELO SOL 11 5) PRINCÍPIOS DE FUNCIONAMENTO 11 5.1) Termossifão 5.2) Circulação forçada 11 12 6) DIMENSIONAMENTO 13 7) INSTRUÇÕES PARA INSTALAÇÃO 15 7.1) Orientação 7.2) Inclinações 7.3) Instalação hidráulica 7.4) Pressões máximas de trabalho dos reservatórios 7.5) Detalhes de ligação para os reservatórios 7.6) Detalhes de ligação para os coletores 7.7) Esquemas gerais de ligação para reservatório BPS e coletores 7.8) Esquemas gerais de ligação para reserv. solar de nível e coletores 8) EXEMPLOS DE FIXAÇÃO DOS COLETORES NO TELHADO 8.1) Com grapas de fixação às ripas 8.2) Com suportes metálicos 9) LIGAÇÃO ELÉTRICA 9.1) Esquema de ligação do auxiliar elétrico 15 15 16 17 18 20 21 23 24 24 25 26 26 10) ESQUEMA INSTALAÇÃO VÁLVULA ANTICONGELANTE 27 11) ESQUEMA GERAL PARA INSTALAÇÃO EM PISCINA 28 12) ANTES DE CONTACTAR A ASSIST. TÉCNICA VERIFICAR 29 13) CERTIFICADO DE GARANTIA 30 Revisão Out. 2004 1 Manual de uso e instalação sistema de aquecimento solar 1) INTRODUÇÃO O uso da energia solar como sistema de aquecimento tem como principal finalidade reduzir os custos referentes a utilização de sistemas convencionais como o elétrico e o gás. No Brasil cujo clima predominante é o tropical, a incidência solar anual gira em torno de 2.000 a 2.500 horas ( aprox. 6 a 7 horas diárias de insolação) variável de acordo com a região. O aproveitamento desta energia é extremamante viável mesmo com a necessidade de utilização de um sistema auxiliar elétrico ou gás para suprir as necessidades provocadas pelo excesso de nebulosidade em algumas épocas do ano. O sistema solar CUMULUS com seus modernos coletores é a solução ideal para atender sua demanda de água quente com conforto e economia, seja nos modelos CUMULUS BPS para instalação com pressões até 20 kPa (2 m.c.a.) ou nos modelos CUMULUS Extra/Termoglas para instalação com pressões até 400 kPa (40 m.c.a). 2) RECOMENDAÇÕES GERAIS 2.1) PRAZOS DE GARANTIA: Modelo SOLAR CUMULUS BPS (Baixa pressão): 3 anos contra vazamento no tambor interno Modelo SOLAR CUMULUS EXTRA (Alta pressão): 3 anos contra vazamento no tambor interno Modelo SOLAR CUMULUS TERMOGLAS (Alta pressão): 1 ano contra vazamento no tambor interno PLACAS COLETORAS (EXCETO VIDROS): 3 anos Termostato, resistência e válvula de segurança de pressão: 1 ano Deslocamento e mão-de-obra para atendimento técnico: 90 dias IMPORTANTE: Antes de iniciar a instalação de seu equipamento leia atentamente as informações a seguir. Instalação irregular ou fora das normas técnicas e recomendações do fabricante, implica na perda da garantia do produto. 2.2) TRANSPORTE E ARMANEZAGEM - Utilizar carrinho, palet ou quando na falta dos mesmos, movimentá-los com pelo menos duas pessoas. Redobrar os cuidados no transporte dos coletores, contém superfície em vidro. O manuseio incorreto pode provocar a sua quebra; - Evitar batidas ao transportar o aquecedor ou instalá-lo em ambientes de pequeno espaço o que dificulta o manuseio e aumenta-se o risco de amassar a capa externa. 2 Manual de uso e instalação sistema de aquecimento solar - Armazená-lo em lugar seco e protegido de substâncias agressivas, tais como: cal, ácidos, tintas, cimento, etc. 2.3) INSTALAÇÃO - A instalação adequada do aparelho é condição fundamental para seu bom funcionamento. A norma brasileira NBR 7198/93 - “PROJETO E EXECUÇÃO estabelece as DE INSTALAÇÕES PREDIAIS DE ÁGUA QUENTE”, exigências técnicas quanto a segurança, economia e conforto que devem obedecer as instalações prediais de abastecimento de água quente; - O reservatório deve ser alimentado pelo reservatório superior de água fria, nunca diretamente da rede pública; No caso da necessidade de pressurizar a rede hidráulica, JAMAIS UTILIZAR SISTEMA DE PRESSURIZAÇÃO NO RESERVATÓRIO SOLAR CUMULUS BPS. Neste caso deve-se utilizar o reservatório SOLAR CUMULUS EXTRA OU TERMOGLAS; - - Não instalar o reservatório SOLAR CUMULUS BPS caso o desnível entre a linha d’água (nível máximo da caixa d’água) e a entrada de água fria do reservatório seja superior a 2,00 m. c. a; - O sistema de pressurização a ser utilizado no RESERVATÓRIO SOLAR CUMULUS EXTRA OU TERMOGLAS deve ser do tipo hidropneumático ou bombas com pulmão; - A tubulação de alimentação de água fria e a de distribuição de água quente do aquecedor devem ser de material resistente à temperatura máxima admissível da água quente. Não utilizar tubulações em PVC comum; - Na opção por tubulações em CPVC, recomenda-se a colocação da válvula de segurança de temperatura (termoválvula) na instalação hidráulica conforme orientações técnicas do fabricante do CPVC. A alimentação de água fria para o reservatório e a interligação do reservatório com os coletores deve ser executada em cobre; - Não instalar o aquecedor à mesma coluna que alimenta as válvulas de descarga; - Fazer a sifonagem (cavalete) antes da entrada de água fria do aquecedor conforme esquemas de instalação; - É proibido o uso de válvula de retenção conforme item 5.1.3 NBR 7198 no ramal de alimentação de água fria do aquecedor na ausência do respiro; 3 Manual de uso e instalação sistema de aquecimento solar - Nos reservatórios solar EXTRA e TERMOGLAS, certificar-se da colocação da válvula de segurança e do respiro, condições fundamentais para a segurança do seu aparelho. A válvula de segurança é instalada na entrada de água fria do aquecedor e o respiro no ponto mais elevado do ramal de distribuição de água quente. - No reservatório Solar BPS não esquecer de fazer a tubulação de respiro cujo ponto de conexão é no próprio reservatório. O respiro é fundamental para a segurança do aquecedor; - Evitar traçados hidráulicos irregulares com altos e baixos. Estes traçados favorecem a formação de bolsas de ar e perda de pressão; - Se necessário, instalar válvula desaeradora em pontos de acúmulo de bolsas de ar; - Em locais onde possam ocorrer temperaturas baixas ou geadas, recomendá-se a instalação da válvula anticongelante. Recomendá-se uma válvula a cada dois coletores; - Isolar a tubulação de água quente em todo seu trajeto para evitar perda de temperatura. Se tratando de tubulação aparente exposta a raios solares, proteger o isolamento; - Instalar o aquecedor o mais próximo possível dos pontos de consumo para reduzir o tempo de chegada da água quente e perdas de calor; - Não submeter o reservatório a pressões superiores àquela especificada na placa de identificação do aparelho; - Para obtenção de pressão mínima nos pontos de consumo, o fundo da caixa d’água fria deverá estar a pelo menos 0,60 m da laje/forro no caso de interligação dos coletores por circulação forçada. Para funcionamento por termossifão, deverão ser obedecidas as alturas mínimas descritas nos esquemas de instalação para termossifão. É recomendável consultar um especialista em hidráulica para dimensionamento correto da instalação como forma de garantir a pressão mínima nos pontos de consumo e funcionamento correto do sistema; - Na interligação entre reservatório e as placas coletoras, evitar sifonagem para não prejudicar a circulação de água entre os elementos devido a formação de bolsas de ar; - Observar os desníveis mínimos e distâncias horizontais máximas entre os elementos no caso de instalação por termossifão (circulação natural) para que a circulação natural não fique prejudicada; 4 Manual de uso e instalação sistema de aquecimento solar - As placas coletoras devem estar voltadas para o NORTE e respeitar o ângulo de inclinação recomendável para cada região; - Antes de utilizar seu aparelho pela primeira vez, verifique se a ligação elétrica e hidráulica estão de acordo com as especificações. NÃO LIGAR A PARTE ELÉTRICA SEM ANTES VERIFICAR SE O RESERVATÓRIO ESTÁ CHEIO D’ÁGUA NOTA: - Antes de encher o aquecedor, abra primeiro todas as torneiras de água quente, inclusive a do chuveiro. Em seguida, abra o registro de entrada de água fria do aquecedor. A medida que começar a sair água pelas torneiras, fechá-las lentamente. Esta operação visa eliminar o ar da tubulação; - Águas de poços artesianos dependendo de suas características podem ser muito agressivas, o que pode reduzir a vida útil do equipamento caso não passem por tratamento adequado. 2.4) MANUTENÇÃO - Para evitar o acúmulo de sedimentos no reservatório e manter sua eficiência, escoar a água uma vez por mês em cerca de 20 litros pelo dreno de limpeza e uma drenagem total a cada 6 meses; - Lavar periodicamente a superfície de vidro das placas coletoras para eliminar a poeira acumulada. O acúmulo de sujeira reduz a produção de energia das placas em função do bloqueio dos raios solares; - Revisar os componentes elétricos pelo menos uma vez por ano; - Se o aquecedor permanecer sem uso, renovar semanalmente a água armazenada; - Não testar o equipamento com água suja ou com detritos, providenciar a limpeza da tubulação antes instalar o aquecedor; - No caso do reservatório Solar TERMOGLAS, verificar o ânodo de magnésio a cada ano. Caso este esteja desgastado, providenciar sua troca; - Na existência da válvula anticongelante para proteção das placas coletoras (regiões com incidência de baixas temperaturas), retirá-las e efetuar a limpeza das mesmas antes do inverno. 5 Manual de uso e instalação sistema de aquecimento solar A área marcada no mapa acima corresponde às regiões onde se recomenda a instalação de dispositivos anticongelamento nos coletores solares. Locais onde já foram constatados problemas de congelamento e onde se recomenda a instalação de dispositivos anticongelamento: REGIÕES: Minas Gerais (Região Sul, Zona da Mata e Triângulo Mineiro) Mato Grosso do Sul (Região Sul) São Paulo Paraná Santa Catarina Rio Grande do Sul (FONTE: ABRAVA) 6 Manual de uso e instalação sistema de aquecimento solar 3) CARACTERÍSTICAS TÉCNICAS 3.1) RESERVATÓRIOS BAIXA PRESSÃO (BPS) – PRESSÃO MÁXIMA DE TRABALHO 2 m. c. a Reservatório Solar Cumulus BPS Saída água quente B A Respiro ØE Retorno dos coletores C Entrada de água fria D Descida para os coletores MODELO BPS COBRE DIMENSÕES ( mm ) 200 A B C D E 300 400 600 1305 1810 2325 1860 2150 2635 850 - 800 - 1345 1840 - 1045 1305 1605 2085 Ø560 Ø630 2000 3000 220 TENSÃO ( V ) Saída água quente Descida coletores 28 Respiro Retorno coletor Entrada de água fria 22 22 22 28 2 PRESSÃO MÁXIMA TRABALHO (mca) VOLUME ( L ) PESO VAZIO ( Kg ) 500 1255 1750 2245 1795 2095 2575 POTÊNCIA APOIO ELÉTRICO ( W ) DIÂMETROS HIDRÁULICOS 400 200 300 400 400 500 600 16,3 24,5 32,6 36,5 45,6 54,8 7 Manual de uso e instalação sistema de aquecimento solar Reservatório Solar Cumulus BPS Inox Saída água quente B A Retorno dos coletores øE Respiro C 200 300 400 500 600 800 1000 MODELO BPS INOX DIMENSÕES ( mm ) Entrada de água fria D Descida para os coletores A B C D E 1184 1634 2099 1484 1729 2184 2809 1217 1667 2132 1590 1840 2320 2920 850 POTÊNCIA APOIO ELÉTRICO ( W ) - 800 1345 1840 600 1225 1185 1640 2265 800 2000 3000 220 Saída água quente Descida coletores 3/4" 1" 1/2" 3/4" Respiro Retorno coletor Entrada de água fria 1/2" 3/4" 1/2" 3/4" 3/4" 1" 2 m.c.a 2/5/10 m.c.a PRESSÃO MÁXIMA TRABALHO (mca) VOLUME ( L ) PESO VAZIO ( Kg ) 940 - 560 TENSÃO ( V ) DIÂMETROS HIDRÁULICOS (polegada) BSP - 200 300 400 500 600 800 1000 16,3 24,5 32,6 34 40,8 54,4 68 8 Manual de uso e instalação sistema de aquecimento solar Reservatório Solar Cumulus BPS Cobre Nível Respiro B 121 Saída água quente Retorno dos coletores 61 A 61 63.5 188.5 ØE 121 Saída água quente do nível C Entrada de água fria D Descida para os coletores MODELO BPS COBRE DIMENSÕES ( mm ) 200 A B C D E NÍVEL 300 400 1200 1700 2200 1297 1797 2447 850 Ø560 POTÊNCIA APOIO ELÉTRICO ( W ) 2000 TENSÃO ( V ) 220 DIÂMETROS HIDRÁULICOS Saída água quente Descida coletores 28 Respiro Retorno coletor Entrada de água fria Saída quente do nível 22 22 22 28 28 PRESSÃO MÁXIMA TRABALHO (mca) VOLUME ( L ) PESO VAZIO ( Kg ) 880 1350 1850 2 200 300 400 23,0 29,0 35,0 9 Manual de uso e instalação sistema de aquecimento solar 3.2) RESERVATÓRIOS ALTA PRESSÃO EXTRA/TERMOGLAS – PRESSÃO MÁXIMA DE TRABALHO 40,00 m.c.a Retorno dos coletores Saída de água quente Auxiliar elétrico Dreno de limpeza Entrada de água fria D C C Descida para os coletores B A VOLUME (l) DIMENSÕES (mm) A B C D POTÊNCIA (W) CORRENTE (A) DIÂMETRO DE ENTRADA E SAÍDA D’ ÁGUA (pol) DIÂMETRO DE DESCIDA E RETORNO PARA OS COLETORES (pol) PRESSÃO MÁXIMA DE TRABALHO (m. c. a.) TERMOGLAS PESO VAZIO (kg) EXTRA PESO VAZIO (kg) TENSÃO (V) 150 1130 1000 795 560 1500 7 1 1 200 1450 1320 1115 560 2000 9 1 1 40 78 100 40 90 115 250 1650 1520 1315 560 2000 9 1 1 300 1480 1400 1180 670 2000 9 11/4 11/4 400 1780 1680 1460 670 2500 11 11/4 11/4 500 2180 2080 930 670 2500 11 11/2 11/2 40 40 40 100 ------127 138 162 220 MONOFÁSICO 40 ---194 650 2590 2160 950 730 4500 12/7/6 11/2 11/2 800 2570 2000 810 840 7500 20/12/10 2 2 1000 2990 2500 1000 840 9000 24/14/12 2 2 40 40 40 ---------270 330 415 220/380/440 TRIFÁSICO B A 3.3) COLETORES (PLACAS) SOLARES: 1070 1135 COLETOR DIÂMETRO DOS TUBOS (mm) ÀREA EXTERNA DO COLETOR (m2) EFICIÊNCIA ENERGÉTICA MÉDIA (%) PRODUÇÃO MÉDIA MENSAL DE ENERGIA (kWh/mês) CLASSIFICAÇÃO INMETRO DIMENSÃO A (mm) DIMENSÃO B (mm) PRESSÃO MÁXIMA DE TRABALHO (m. c. a.) PESO VAZIO (kg) SUPER 100 22 1,00 54,54 75,70 B 941 861 40,00 15,49 SUPER 22 1,42 54,54 107,80 B 1324 1244 40,00 20,50 SUPER 200 22 1,95 54,54 148,86 B 1817 1737 40,00 28,05 10 Manual de uso e instalação sistema de aquecimento solar 4) ENERGIA IRRADIADA PELO SOL A energia irradiada pelo sol depende do lugar geométrico, da nebulosidade e da hora do dia. Baseada nas informações de registro das estações meteorológicas relacionamos abaixo a média anual de algumas cidades brasileiras: LOCAL FORTALEZA NATAL RECIFE SALVADOR CAMPINAS BELO HORIZONTE BRASÍLIA PORTO ALEGRE BELÉM RIO DE JANEIRO SÃO PAULO CURITIBA INSOLAÇÃO MÉDIA ANUAL (h/ano) 2800 2800 2600 2600 2600 2500 2500 2300 2200 2100 2000 2000 Em regiões de alta incidência solar, o coletor CSC SUPER 200 com superfície de absorção de 1,86 m2 e produção mensal de energia de 149,60 kwh/mês , recebe em média por dia energia suficiente para elevar a temperatura de 118 litros de água a uma temperatura inicial de 20 °C a uma final de 60 °C (∆T = 40 °C). Em regiões como São Paulo, consegue-se aquecer até 100 litros de água com o mesmo diferencial. As condições meteorológicas têm influência significativa sobre a irradiação. Em dias nublados ou chuvosos, o rendimento do sistema solar cai sensivelmente necessitando de um sistema de aquecimento auxiliar. 5) PRINCÍPIOS DE FUNCIONAMENTO 5.1) TERMOSSIFÃO (CIRCULAÇÃO NATURAL) 0,10 Respiro Saída de água quente Auxiliar elétrico Retorno dos coletores 0,30 mín. 6,00 máx. Entrada de água fria (cobre) Descida para os coletores 11 Manual de uso e instalação sistema de aquecimento solar A circulação da água pelos coletores se dá pela variação de densidade entre a água fria contida no reservatório e na tubulação que alimenta os coletores e a quente produzida por estes, fazendo com que a água fria mais pesada e a quente mais leve, circule naturalmente. Este processo chama-se convecção. Notas: - Algumas regras básicas devem ser seguidas na instalação operando por termossifão: 1) Localização dos equipamentos: - Como mostrado no desenho esquemático, o coletor solar deverá estar localizado em nível inferior ao reservatório térmico, para que a água mais aquecida sempre escoe para armazenamento. Para que seja evitada circulação inversa nos períodos sem insolação, o fundo do reservatório térmico deverá estar no mínimo 30 cm acima da aresta superior do coletor; 2) Alimentação de água fria: - Recomenda-se que o fundo da caixa d’água fria esteja pelo menos 10 cm acima do reservatório térmico, para que haja pressão suficiente nos pontos de consumo; 3) Interligações hidráulicas: - A força que faz com que haja circulação da água entre os elementos é pequena no sistema de funcionamento por termossifão, portanto o atrito no escoamento deve ser minizado evitando excesso de conexões e pontos de sifonagem que possam formar bolsas de ar, causadoras da interrupção da circulação por termossifão; - Isolar a tubulação em todo seu trajeto para evitar perdas de temperatura; - Colocar registros de gaveta em todas as partes hidráulicas que necessitem ser isoladas hidraulicamente e uniões nas partes que necessitem ser desconectadas. 5.2) CIRCULAÇÃO FORÇADA Respiro Caixa d' água Sensor superior Retorno dos coletores Saída de água quente Painel automático de comando Bomba de circulação Coletores acima do reservatório térmico Sensor inferior Entrada de água fria (cobre) Descida para os coletores 12 Manual de uso e instalação sistema de aquecimento solar Quando o local de instalação inviabiliza a disposição de instalação por termossifão por motivos de alturas insuficientes de telhado ou por exigências arquitetônicas, recorre-se a este sistema que consiste em fazer a circulação pelos coletores através de uma bomba comandada por um termostato diferencial ligado a um sensor no reservatório térmico e outro nos coletores. Quando a temperatura nos coletores for em torno de 5 ° C superior a do reservatório, o termostato ativa a bomba de circulação levando a água quente do coletor para o reservatório e a mais fria do fundo do reservatório para os coletores. Quando a temperatura do tanque está próxima de 1°C da temperatura dos coletores, o termostato desliga a bomba deixando a água de circular pelos coletores. Notas: - - O sistema de circulação forçada é também empregado em sistemas de médio e grande portes e em instalações para piscinas; A bomba selecionada para o sistema é dimensionada para vencer as perdas de carga no sistema e deve suportar a temperatura de operação; A localização do sensor do coletor é próxima a saída do conjunto de coletores e o do reservatório térmico na parte inferior, na tubulação de alimentação de água fria do reservatório para os coletores; Em alguns casos, pode-se utilizar de acessórios instalados na tubulação hidráulica tais como: válvula eliminadora de ar ou purgador para evitar formações de bolsas de ar. 6) DIMENSIONAMENTO Para dimensionar um sistema de aquecimento solar além do consumo diário, deve-se levar em consideração o local da instalação e a região onde será instalado. O mau posicionamento dos coletores e um dimensionamento abaixo das necessidades diárias podem reduzir a eficiência do sistema aumentando a freqüência de acionamento do auxílio elétrico, como conseqüência eleva-se o custo de operação. A tabela a seguir, relaciona a estimativa de consumo diário de água quente. Na existência de banheira, deve-se acrescentar 50 % do volume total da banheira na estimativa do consumo total diário. Edificação Residência Térrea ou Sobrado Apartamento Consumo (litros/dia) 50 por pessoa 60 por pessoa OBS: Os valores da tabela referem-se a tempo de utilização médio de 10 minutos a uma vazão máxima de 12 l/min. Acima destes valores o dimensionamento pode sofrer alterações de acordo com os hábitos de consumo do local em questão. 13 Manual de uso e instalação sistema de aquecimento solar Exemplo: Considerando uma residência com 4 pessoas com água quente em 2 banheiros, cozinha e uma banheira de 250 litros. Para calcular o volume do reservatório temos: Cálculo da capacidade mínima do reservatório: 50 l/pessoa x 4 pessoas = 200 litros Cozinha = 50 litros Banheira 50 % volume = 125 litros Consumo diário total = 325 litros Capacidade mínima do reservatório = 400 litros Cálculo do número de placas coletoras: Para aquecer 100 litros d’água de 20 a 60 °C por dia, necessita-se de 139,53 kWh/mês. Portanto, a quantidade de energia mensal necessária para aquecer os 400 litros de água será: q = 4 x 139,53 = 558,12 kWh/mês Adotando o coletor solar CSC SUPER com produção mensal de energia de 107,80 kWh/mês (vide tabela de características técnicas dos coletores) temos: 558,12 / 107,8 = 5,18 ou seja, são necessários 5 coletores CSC SUPER para aquecer o reservatório de 400 litros. Na opção pelos coletores CSC SUPER 200 temos 558,12 / 148,86 = 3,75 ou seja, são necessários 4 coletores CSC SUPER 200 para aquecer o reservatório de 400 litros. Nota: - - O fator determinante para definição do número de coletores a ser utilizado para um determinado reservatório é a produção de energia que cada coletor fornecerá no mês. Quanto maior a produção de energia mensal de um coletor solar, menor o número de coletores a ser utilizado. No exemplo, se a produção mensal de energia do coletor CSC SUPER 200 fosse a mesma do CSC SUPER mesmo tendo uma área maior, teríamos que utilizar ao invés de 4, 5 coletores para aquecer o mesmo reservatório; Dependendo da região do país e da insolação, o número de coletores a ser utilizado poderá ser menor do que o definido no exemplo acima. 14 Manual de uso e instalação sistema de aquecimento solar 7) INSTRUÇÕES PARA INSTALAÇÃO 7.1) ORIENTAÇÃO NORTE 2 0° 2 0° OESTE LESTE SUL Nota: - Os coletores devem estar voltados para o NORTE. Uma variação da ordem de 20° para Leste ou Oeste não traz uma perda muito grande de eficiência mas desvios superiores devem ser evitados devido a redução do aproveitamento do sistema durante o inverno. Nestes casos, pode ser necessário aumentar o número de coletores para compensar esta variação. 7.2) INCLINAÇÕES A inclinação ideal dos coletores é em função da latitude da região e da variação da intensidade solar nas quatro estações do ano. Adota-se como inclinação mínima o ângulo referente à latitude e como inclinação recomendável a latitude da região acrescida de 10°. A tabela seguinte indica os valores da latitude de algumas regiões, ângulo de inclinação mínimo e máximo e as alturas mínimas e recomendáveis para os três modelos de coletores fabricados pela Cumulus. 15 Manual de uso e instalação sistema de aquecimento solar Em regiões onde a latitude seja inferior a 10°, o ânglo de inclinação mínimo não deve ser inferior a 10°. Latitude (°) Região 32 30 28 25 23 21 20 17 15 13 8 4 2 Pelotas Porto Alegre Florianópolis Curitiba Rio/São Paulo Rib. Preto/Campinas Belo Horizonte Goiânia Brasília Salvador Recife Fortaleza Belém B mínimo (°) B máximo (°) 32 30 28 25 23 21 20 17 15 13 8 4 2 42 40 38 35 33 31 30 27 25 23 18 14 12 Inclinações Recomendadas CSC SUPER 100 CSC SUPER h mín. h recom. h mín. h recom. (m) (m) (m) (m) 0,50 0,63 0,70 0,89 0,47 0,60 0,66 0,85 0,44 0,58 0,62 0,82 0,40 0,54 0,56 0,76 0,37 0,51 0,52 0,72 0,34 0,48 0,47 0,68 0,32 0,47 0,45 0,66 0,28 0,43 0,39 0,60 0,24 0,40 0,34 0,56 0,21 0,37 0,30 0,52 0,16 0,29 0,18 0,41 0,16 0,23 0,09 0,32 0,16 0,20 0,05 0,28 CSC SUPER 200 h mín. h recom. (m) (m) 0,96 1,22 0,91 1,17 0,85 1,12 0,77 1,04 0,71 0,99 0,65 0,94 0,62 0,91 0,53 0,82 0,47 0,77 0,41 0,71 0,32 0,56 0,32 0,44 0,32 0,38 Onde: h = inclinação do coletor B = ângulo de inclinação variável com a latitude. A±° Ø h N. V. B 7.3) INSTALAÇÃO HIDRÁULICA - Para instalar o aquecedor, recorra a serviços de instalação habilitados, que sigam corretamente a NBR-7198 - “PROJETO E EXECUÇÃO DE INSTALAÇÕES PREDIAIS DE ÁGUA QUENTE” da ABNT e Legislações Específicas Locais; - A alimentação do aquecedor deve ser direta da caixa d’água fria e executada em material resistente à temperatura máxima admissível da água quente, preferencialmente cobre. A não observância deste item, pode levar a prejuízos futuros ao usuário devido ao retorno de água quente pela alimentação de água fria devido a expansão natural, podendo provocar o rompimento da tubulação plástica; - É necessário que se faça a sifonagem (cavalete) na ligação de entrada de água fria do reservatório. A falta da mesma, facilita o retorno de água quente para a coluna 16 Manual de uso e instalação sistema de aquecimento solar de alimentação de água fria. Esta canalização deve ser provida de registro de gaveta sendo proibida a instalação de válvula de retenção na ausência do respiro; - Deve-se isolar a tubulação de água quente em todo seu trajeto a fim de minimizar as perdas de calor para o ambiente. A isolação pode ser feita por meio de polietileno expandido, lã de vidro ou materiais similares. Quando se tratar de tubulação aparente e exposta a raios solares, deve-se proteger o isolamento; - Válvula de segurança de pressão – Reservatório solar EXTRA/TERMOGLAS: Deve ser instalada na entrada de água fria entre o registro de gaveta e o aquecedor; “Não instalar a válvula de segurança na saída de água quente.” Dreno de limpeza: Recomenda-se canalizá-lo para um local de fácil escoamento da água. Pode-se interligar a saída do dreno com a válvula de segurança (no caso do reservatório de alta pressão) desde que canalizados para local de fácil visualização; - 7.4) PRESSÕES MÁXIMAS DE TRABALHO DOS RESERVATÓRIOS PRESSÃO MÁXIMA DE TRABALHO NO RESERVATÓRIO SOLAR BPS: 2,00 m.c.a (20 kPa) 40,00 Máx. 0,10 2,00 Máx. CUMULUS EXTRA/TERMOGLAS 0,30 mín. 0,30 mín. 0,10 CUMULUS BPS PRESSÃO MÁXIMA DE TRABALHO NO RESERVATÓRIO SOLAR EXTRA/TERMOGLAS: 40,00 m.c.a (400 kPa) 17 Manual de uso e instalação sistema de aquecimento solar Nota: - Para desníveis entre 2 e 5 metros e 5 e 10 metros, consultar o fabricante sobre as opções disponíveis. 7.5) DETALHES DE LIGAÇÃO PARA OS RESERVATÓRIOS INTERLIGAÇÃO HIDRÁULICA RESERVATÓRIO SOLAR CUMULUS BPS Respiro Respiro 0,80 Respiro Saída de água quente Alimentação de água fria em cobre Retorno dos coletores Retorno dos coletores Sifonagem Dreno Descida para os coletores Saída de água quente VISTA FRONTAL 1 Alimentação de água fria (em cobre) Descida para os coletores Dreno VISTA LATERAL VISTA FRONTAL 2 0,80 INTERLIGAÇÃO HIDRÁULICA RESERVATÓRIO SOLAR CUMULUS EXTRA/TERMOGLAS Respiro Respiro Respiro Alimentação de água fria (em cobre) Saída de água quente Alimentação de água fria (em cobre) Retorno dos coletores Válvula de segurança Retorno dos coletores Válvula de segurança Sifonagem Descida para os coletores Dreno Saída de água quente VISTA FRONTAL 1 Descida para os coletores Dreno VISTA LATERAL VISTA FRONTAL 2 18 Manual de uso e instalação sistema de aquecimento solar INTERLIGAÇÃO HIDRÁULICA RESERVATÓRIO SOLAR CUMULUS DE NÍVEL BPS Saída de água quente instalação convencional (plugar em caso de instalação em nível) Respiro Respiro Sifonagem Retorno dos coletores Saída de água quente Entrada de água fria Retorno dos coletores Descida para os coletores Entrada de água fria Dreno VISTA LATERAL Caixa d'água fria VISTA FRONTAL 2 Saída de água quente instalação convencional (plugar em caso de instalação em nível) Respiro Saída para consumo Compartimento da resistência Dreno Descida para os coletores VISTA FRONTAL 1 Nota: O reservatório de nível pode ser instalado convencionalmente com a caixa d’água acima do reservatório, neste caso, basta plugar o ponto de saída de água quente inferior. 19 Manual de uso e instalação sistema de aquecimento solar 7.6) DETALHES DE LIGAÇÃO PARA OS COLETORES EXEMPLO DE INTERLIGAÇÃO PARA ATÉ 5 COLETORES Vem do reservátorio Vai para o reservátorio Drenagem dos coletores EXEMPLO DE INTERLIGAÇÃO PARA 8 OU MAIS COLETORES Descida para os coletores Retorno dos coletores Dreno Dreno 20 Manual de uso e instalação sistema de aquecimento solar 7.7) ESQUEMAS GERAIS DE LIGAÇÃO PARA O RESERVATÓRIO SOLAR CUMULUS BPS E COLETORES TERMOSSIFÃO – TELHADO ELEVADO Respiro 6,00 máx. Alimentação de água fria (em cobre) 0,30 mín. Retorno dos coletores Sifonagem Coletores Saída de água quente Descida para os coletores TERMOSSIFÃO – TELHADO BAIXO (TORRE) Respiro Alimentação de água fria (em cobre) 6,00 máx. 0,30 mín Retorno dos coletores Sifonagem Coletores Descida para os coletores Suporte dos coletores Saída de água quente 21 Manual de uso e instalação sistema de aquecimento solar CIRCULAÇÃO FORÇADA Respiro Painel automático de comando Sensor superior Coletores Sensor inferior Alimentação de água fria (em cobre) Retorno dos coletores Sifonagem Descida para os coletores Bomba de circulação VISTA FROTAL DA INTERLIGAÇÃO PARA TERMOSSIFÃO Respiro Alimentação de água fria (em cobre) Saída para o consumo CUM ULUS Descida para os coletores Dreno Sifonagem Retorno dos coletores Drenagem das placas 22 Manual de uso e instalação sistema de aquecimento solar 7.8) ESQUEMAS GERAIS DE LIGAÇÃO PARA O RESERVATÓRIO SOLAR CUMULUS DE NÍVEL BPS E COLETORES TERMOSSIFÃO (CIRCULAÇÃO NATURAL) Respiro Sifonagem 6,00 máx. 0,30 mín. Retorno dos coletores Alimentação água fria (em cobre) Descida para os coletores Saída para consumo Alçapão (prever abertura suficiente para passagem do reservatório) CIRCULAÇÃO FORÇADA Respiro Sensor superior Painel automático de comando Retorno dos coletores Descida para os coletores Bomba de circulação Sifonagem Sensor inferior Alimentação água fria (em cobre) Alçapão (prever abertura suficiente para passagem do reservatório 23 Manual de uso e instalação sistema de aquecimento solar VISTA FROTAL DA INTERLIGAÇÃO PARA TERMOSSIFÃO Saída de água quente instalação convencional (plugar em caso de instalação em nível) Respiro Alimentação água fria (em cobre) Saída de água quente Retorno dos coletores Dreno Descida para os coletores Dreno coletores 8) EXEMPLOS DE FIXAÇÃO DOS COLETORES NO TELHADO 8.1) COM GRAPAS DE FIXAÇÃO ÀS RIPAS Coletores Ripas Grapas de fixação Grapas de fixação 24 Manual de uso e instalação sistema de aquecimento solar 8.2) COM SUPORTES METÁLICOS Prever pequena folga entre os coletores e fixadores (Evitar que a parte superior do fixador pegue nos vidros, o que pode causar a quebra dos mesmos) VISTA LATERAL VISTA FRONTAL VISTA TRASEIRA Coletores Suporte metálico Nota: Quando a inclinação do telhado não for suficiente ou os coletores forem instalados em laje de cobertura, faz-se suportes metálicos na inclinação recomendável para fixação dos coletores. 25 Manual de uso e instalação sistema de aquecimento solar 9) LIGAÇÃO ELÉTRICA Linha elétrica independente A ligação elétrica deverá ser independente para cada aquecedor, saindo do quadro elétrico geral. Chave elétrica Deverá ser previsto a colocação de dois disjuntores independentes para o aquecedor (disjuntor duplo); quando ligação trifásica deve-se colocar chave contatora. POTÊNCIA DA RESISTÊNCIA (Watts) 2000 3000 4500 6000 7500 SEÇÃO DO FIO (mm2) 2,5 2,5 2,5 2,5 4,0 MONOFÁSICO DISJUNTOR TRIFÁSICO CONTATOR 15 20 ------------- 22 22 22 9.1) ESQUEMA DE LIGAÇÃO DO AUXILIAR ELÉTRICO Nota: - Esquema de ligação elétrica para o termostato acoplado à resistência utilizado nos reservatórios baixa pressão convencional e nível. - O dispositivo de segurança atua quando a temperatura da água armazenada ultrapassar os 85 °C. Quando este dispositivo atuar pode indicar falha no termostato de temperatura. Providenciar a verificação do termostato e se necessário efetuar a sua substituição. Entrada de força 220 V Ligação para o termostato Dispositivo de segurança Ajuste de temperatura 26 Manual de uso e instalação sistema de aquecimento solar 10) ESQUEMA INSTALAÇÃO ANTICONGELAMENTO DO DISPOSITIVO DE PROTEÇÃO Com dois coletores Com tres coletores Com quatro coletores Acompanhar a inclinação do coletor quando não for possível colocação na vertical Notas: - Adaptador válvula anticongelante Tubo em cobre 30 cm - Ø 1" (Sempre que possível instalar a válvula na posição vertical Válvula anticongelante - Recomenda-se a colocação de 1 válvula anticongelante a cada 2 placas; No caso da instalação da válvula anticongelante acompanhar a inclinação do telhado, pode ser necessário aumentar o número de válvulas dependendo da quantidade de placas devido a redução da velocidade de circulação da água; A abertura da válvula ocorre quando a temperatura da água for inferior a 5° C. 27 Manual de uso e instalação sistema de aquecimento solar 11) ESQUEMA GERAL PARA INSTALAÇÃO EM PISCINA Sensor superior Retorno dos coletores Alimentação para os coletores Sensor inferior Sucção Bomba de recirculação Sucção Quadro de comando Nota: - Recomenda-se executar a tubulação de retorno de água quente a 1/3 do fundo; O quadro de comando ou PAC é definido de acordo com a potência da moto-bomba de circulação a ser utilizada; A interligação hidráulica dos coletores deve ser executada de maneira a manter um bom equilibrio hidráulico do sistema; Para piscina, devido ao posicionamento e número de coletores, a circulação será forçada. 28 Manual de uso e instalação sistema de aquecimento solar 12) ANTES DE CONTACTAR O SERVIÇO DE ASSISTÊNCIA TÉCNICA VERIFIQUE: Baixo rendimento do sistema solar: - Sujeira acumulada na superfície de vidro dos coletores. Limpar periodicamente os coletores; Coletores com desvios exagerados em relação ao Norte ou inclinação abaixo do mínimo recomendável para o local; Sombras provocadas por vegetação próxima; Verificar se os misturadores das duchas higiênicas não estão abertos; Vazão/Pressão nos pontos de consumo elevadas, necessário colocar um redutor de Vazão/Pressão; Sifonagem ou excesso de conexões na interligação entre o reservatório solar e os coletores causando formação de bolsas de ar; Sistema incompatível com as necessidades de consumo; Aquecimento do auxílio elétrico insuficiente ou não aquece: - Verificar se o disjuntor está ligado; Verificar regulagem do termostato Vazamento de água: - Verificar se é proveniente de conexão ou instalação hidráulica; Pressão nos pontos de consumo insuficiente: - Caixa d’água fria baixa. A caixa d’ água deverá estar acima do reservatório térmico no mínimo 0,10 m; - Caso não seja possível elevar a caixa d’água fria, aumentar o diâmetro da tubulação de água fria que alimenta o aquecedor; - Eliminar ao máximo curvaturas ou excesso de conexões na instalação hidráulica, quanto mais curvas e conexões, maiores as perdas de carga, diminuindo a pressão final dos pontos de consumo; - Falta de respiro na tubulação de água quente ou respiro mal posicionado (instalação baixa pressão) fazendo com que haja formação de bolsa de ar. 29 Manual de uso e instalação sistema de aquecimento solar 13) CERTIFICADO DE GARANTIA Assegura-se aos aparelhos comercializados pela Aquecedores Cumulus S/A Indústria e Comércio, a garantia conforme discriminado abaixo, contados a partir da data da emissão da nota fiscal de compra, desde que obedecidas as normas específicadas neste certificado. Prazos de garantia: Modelo SOLAR CUMULUS BPS: 3 anos contra vazamento no tambor interno Modelo SOLAR CUMULUS EXTRA: 3 anos contra vazamento no tambor interno Modelo SOLAR TERMOGLAS: 1 ano contra vazamento no tambor interno COLETORES (EXCETO VIDROS): 3 anos Termostato, resistência e válvula de segurança de pressão: 1 ano Deslocamento e mão-de-obra para atendimento técnico: 90 dias As obrigações decorrentes desta garantia só serão cumpridas por Aquecedores Cumulus S/A Indústria e Comércio, quando o conserto for efetuado em nossa fábrica, por técnicos da própria empresa ou assistência técnica credenciada, correndo por conta do proprietário todas as despesas de fretes, carretos, seguro, embalagem, remoção, instalação e outras despesas de quaisquer natureza que não estejam enquadradas como “vício oculto” no código do consumidor. Situações de perda da garantia: A) Quando o aparelho for exposto a ambientes agressivos; B) Quando a instalação não obedecer as instruções constantes no manual que acompanha o aparelho; C) Quando não seguidas as normas técnicas da ABNT e das empresas fornecedoras de eletricidade; D) Quando a instalação e manutenção não for efetuada por empresa ou profissional habilitado; E) Quando houver indícios de acidente, desleixo ou impropriedade no manuseio do aparelho; F) Quando tenha sido rompido o lacre da válvula de segurança (instalações alta pressão); G) Quando o aparelho tenha funcionado em desacordo com as instruções do fabricante contidas no manual/etiquetas de instruções que acompanham o equipamento; H) Quando o dano for provocado por curto circuito, queda ou sobrecarga de tensão na rede elétrica; I) Quando o aparelho tiver sido submetido a pressão acima da máxima especificada; J) Quando deixar de substituir o ânodo de magnésio no prazo especificado independentemente do estado em que o mesmo se encontrar (exceto modelo EXTRA/MEGA); 30 Manual de uso e instalação sistema de aquecimento solar K) Quando o certificado ou a nota fiscal de compra tiver sido alterado ou rasurado; L) Quando for violada (retirada) a etiqueta que identifica o aparelho. Observações: - A presente garantia somente se efetivará, mediante a apresentação da nota fiscal de compra no momento da solicitação da Assistência Técnica; - Caso não seja constatado defeito de fabricação, ou constatar-se defeito de má instalação, o consumidor arcará com todas as despesas decorrentes; - As informações que acompanham o produto (manual, embalagem, etiquetas, marcações) e o próprio produto em si estão sujeitos a alterações sem prévio aviso do fabricante. ASSISTÊNCIA TÉCNICA O sistema de aquecimento solar é de fácil instalação, contudo, sempre que se deseja implantar um sistema de aquecimento é interessante procurar o fabricante ou profissional especializado para orientações técnicas. Sempre ocorrem dúvidas no que diz respeito ao dimensionamento, número de coletores, dimensões do aparelho, instalação, etc. A CUMULUS está a inteira disposição do cliente para orientá-lo da melhor maneira possível, e oferecer-lhe o melhor sistema de aquecimento solar do mercado. 31