setor 1701 17010511 17010511-SP Aula 20 Os recursos hídricos: manejo e estado atual Bacias hidrográficas Bacias hidrOgrÁFicas Brasileiras GUIANA VENEZUELA GUIANA FRANCESA SURINAME COLÔMBIA aP rr Equador Rio Negro ilha de marajó Rio Japu r á 9,5 IV – do São Francisco 631.133 345.701 ARGENTINA 7,4 4,0 VI – do Uruguai 178.235 2,1 VII – do Nordeste 884.835 10,3 VIII – do Leste 569.310 6,7 IX – do Sudeste 223.688 2,8 ALFA-5 850150511 ai gu ru Rio Ij u ar e ib rn r Sã o o Ri co São Fra II Ba ua r ag çu Rio P a de Con tas Rio Par Rio do honha i uit n Rio J eq mg Ri VIII D oc e es ul oS represa das Furnas raíba d Pa Rio rj Trópico d e Capric órnio CURITIBA sc rs i Rio I bic ui Jíacuí Jacu Rio Rio Ri o Qu ara Rio Canaquã í URUGUAI U u represa de itaparicaPe cisco Fran Paulo al represa de afonso sobradinho se IV Pr Rio Urug ua Rio C i an oa s VI Rio Acara m Ri aú o M e a ri Rio de Rio P Ri o U 803.250 V – do Paraguai Lo á i ab Cu Ri o Rio Paraguai III – do Tocantins-Araguaia sP o Iguaçu itaipuRi Ri o autônomas agrupadas 10,4 Rio de Tie tê o á n Rio Para a nap ar ane Rio I ma va i Rio qu iri g R i o Ja o 891.309 Ve r Pi II – do Paraná an Gr represa de três marias Paranaíba Rio Rio Gra n de rd o Ri o Pa Ri I – Amazônica V R i o Apa Área absoluta Área relativa PARAGUAI (km2) (%) CHILE 46,8 3.984.467 aj Rio P i n ço dF ms ce PB Pi nte Corre Rio nha nha i r Ca Rio is nc o a irand Bacias ã R io S oM Ri Bacias hidrOgrÁFicas Brasileiras R ns a nti III gO uari Taq Rio ú Gu Ri o Rio X ing u a gu a ia P Rio u re Mamoré Rio en i Rio B ilha do Bananal or é BOLÍVIA O C E A N O P A C Í F I C O a VII íba na mirim ara oP Ri u ap r Rio Toc o Rio G io G tO mt rO PERU an ue l Ar a Rio Jur u e m Sã ac M Ri o R I R io am Pa Rio Iri r i Rio uá a ma pecuru Ita io ei r é maranhÃO ndar o Rio J ur d Ma tucuruí Ri s ru Pu r u pi nas azo Ri o A m olimões oS Ri Ri oT ap aj ós Rio Iça N O E A O C C O T I  N L A T IX N O L S 151 ANGLO VESTIBULARES Exercícios Bran co 2 rin ea M uai a Ara g 3 Tocantins M isco c Fran São 4 Paraguaçu nha inho 3 Paranaíba Ti á et Paran apan ema Igua çu gu ru U Rio a)1.nascente 2.delta 3.curso inferior 4.divisor de águas 5.curso médio Doc a íb Para ai Par a gua i Pa r an ê A alternativa que apresenta a correlação adequada entre os elementos representados na figura e a numeração de 1a5é it Jequ e 2 5 2 6 9 As bacias hidrográficas que integram a Bacia Platina estão representadas com os números: a)5, 6 e 9. d)2, 5 e 6. b)1, 5 e 2. e)1, 3 e 5. c) 2, 5 e 9. b)1.delta 2.nascente 3.divisor de águas 4.afluente margem direita 5.curso inferior d)1.delta 2.nascente 3.curso superior 4.afluente margem esquerda 5.curso inferior 7 8 4 c) 1.estuário 2.afluente 3.foz 4.curso inferior 5.divisor de águas ú aja Gr s jó pa Ta e ad Parna íba 1 ira Ju r Ri o 1 5 Pu ru s 2 Xingu uá Japurá Rio Solimões Marañon ri Ja Negro 3 Rio 1. (PUC-RS) Responder à questão com base no desenho abaixo, que representa esquematicamente uma bacia hidrográfica. O ia po qu e 2. Observe o mapa abaixo e responda à questão a seguir. ORIENTAÇÃO DE ESTUDO Livro 1 Caderno de Exercícios — Unidade I Tarefa Mínima • Leia os itens 1 a 5, cap. 21. Tarefa Complementar • Resolva os exercícios 1, 2 e 3, série 21. Desafio • Resolva o exercício a seguir: (UNIFESP-SP) No que se refere a uso e conservação dos recursos hídricos, o projeto de transposição do rio São Francisco tem gerado amplos debates. Sobre essa questão, responda: e)1.estuário 2.cabeceira 3.curso superior 4.afluente margem direita 5.eclusa a) Em linhas gerais, o que pretende o projeto? b) Cite duas formas, atualmente utilizadas, de uso econômico das águas do rio São Francisco. Geografia ao Vivo • Assista ao programa Rio Tietê — A alma paulista, acessando o ícone do Geografia ao Vivo em nossa página na internet. ALFA-5 850150511 152 ANGLO VESTIBULARES Aula 21 Energia elétrica PRODUÇÃO DE ENERGIA ELÉTRICA estrutura da OFerta interna segundO a natureZa da FOnte PrimÁria de geraÇÃO Brasil (2007) Nuclear 2,5% PCH = 30 MW 1,7% Importação (hídrica) 8,5% Térmica 14,7% Hídrica 30 MW 72,6% mundO (2006) Outras 2,3% Centrais e Derivados de Petróleo 5,8% Centrais a Carvão Mineral 41,0% Centrais de Fonte Nuclear 14,8% Centrais a Gás Natural 20,1% Centrais Hidrelétricas 16,0% Fonte: BEN/2008, Empresa de Pesquisa Enérgica-EPE e Ministério de Minas e Energia-MME. CONSUMO DE ENERGIA ELÉTRICA sistema eletrOBras cOnsumO de energia elétrica POr setOr nO Brasil % 60 40 46,7 44,2 46,7 51,6 55,6 Equador 49,2 50 ELETRONORTE CHESF 22,4 22,0 23,0 22,2 25,2 23,1 19,3 22,4 19,7 19,0 22,0 10 1970 1980 Residencial 2000 Comercial e Público 2005 2009 Industrial Trópico de Capricórnio ELETROSUL A ALFA-5 850150511 153 N O T Fonte: BEN/EPE/2009. 1990 OC E PA C A N O ÍFIC O 0 FURNAS O C L E  A N N T O IC O 20 21,1 30 L S ANGLO VESTIBULARES PRODUÇÃO HIDRELÉTRICA hidrelétricas dO sudeste MT GOIÂNIA Rio SP qu PR i lOcaliZaÇÃO de itaiPu Rio G Rio urup i Rio G O IC T C O ALFA-5 850150511 1. 2. 3. 4. 5. N A N O Rio Camaquã A U ru T N L Rio Jacuí E uí O T N Vitória O L S A Ri o RIO GRANDE DO SUL ES TR AS Q uar ai N R io Ib i c Florianópolis I j uí CA Rio DA Ri o ai gu S. ARGENTINA 1 Ri o Canoas elhas das V Rio SANTA CATARINA L Ca rinhanha MG Pirapora A o GO Paranaguá O DF CURITIBA Rio Iguaç u Salvador (gás)  Rio São PARANÁ PARA IC ESPIGÃO MESTRE T SÃO PAULO N Rio PE Recife 3 Petrolina 4 Casa Nova Remanso Juazeiro 5 AL Sento 2 Maceió Pilão Sé SE Aracaju BA Ri itaipu João Pessoa PB PI Rio Para opeba P i q u i ri Natal RN MA ietê napan ema Teresina N R ARAGUAI PARAGUAI S CE Fran cisco D CH IA A M P A AD N A TI N A Iva í o Ri Rio Para L Fortaleza MA io i gua R i o Para Rio G r a n de r TO Dourados Rio Ap a Toca ntins Cataratas do Iguaçu Rio T O A PARANÁ ARGENTINA N São Luis é d ar aj aú Rio M ea rim P in itaipu o Porto nho Murtinho  E GOIÂNIA Ponte da Amizade L T Bacia dO sÃO FranciscO DF PARAGUAI N E A C O cubatão ri A O C I Rio Pi Guaíra SÃO PAULO jurumirim ÇO A Xavantes H A U Rio Ivcapivara ai Represa Promissão das Furnas itutinga ibitinga Sul a do camargos aíb Bariri Par o Barra Bonita nilo Peçanha Ri RJ N G Rio Pa ra n A á Rio Paranap ane ma ES BELO HORIZONTE PI R Dourados Furnas O jupiá do Porto Murtinho Rio Apa Peixoto I C Rio T ietê ar oP Ri anda Mir CAMPO GRANDE estreito Rio Grand e ilha solteira Ve rd e Rio D oc salto grande e mascarenhas N Ri o o Ri PA R i o P ara g u a i são simão Rio P ar MS Corumbá três marias cachoeira dourada T a aib an ES BOLÍVIA MG Pirapora S. Ri o ari Taqu Rio ha hon i tin Rio Jequ O L S ã o Francisco nço re GO ou Cu ia bá Rio São ardo oP Ri DF CUIABÁ O L S 154 Três Marias Sobradinho Itaparica Paulo Afonso I, II, III e IV Xingó Hidrelétricas Termelétricas Trecho navegável Rios temporários ANGLO VESTIBULARES As dez maiores usinas em operação, região e potência Nome Potência (kW) Região Tucuruí I e II 8.370.000 Norte Itaipú (parte brasileira) 6.300.000 Sul Ilha Solteira 3.444.000 Sudeste Xingó 3.162.000 Nordeste Paulo Afonso IV 2.462.400 Nordeste Itumbiara 2.082.000 Sudeste São Simão 1.710.000 Sudeste Governador Bento Munhoz da Rocha Neto (Foz do Areia) 1.676.000 Sudeste Jupiá (Engo Sousa Dias) 1.551.200 Sudeste 1.540.000 Sudeste Porto Primavera (Engo Sérgio Motta) Fonte: Aneel, 2008. Exercícios 1. (ENEM) “Águas de março definem se falta luz este ano”. Esse foi o título de uma reportagem em jornal de circulação nacional, pouco antes do início do racionamento do consumo de energia elétrica, em 2001. No Brasil, a relação entre a produção de eletricidade e a utilização de recursos hídricos, estabelecida nessa manchete, se justifica porque a)a geração de eletricidade nas usinas hidrelétricas exige a manutenção de um dado fluxo de água nas barragens. b)o sistema de tratamento da água e sua distribuição consomem grande quantidade de energia elétrica. c) a geração de eletricidade nas usinas termelétricas utiliza grande volume de água para refrigeração. d)o consumo de água e de energia elétrica utilizadas na indústria compete com o da agricultura. e)é grande o uso de chuveiros elétricos, cuja operação implica abundante consumo de água. 2. Para responder à questão, observe o mapa e a figura: rio Paraná PARAGUAI BRASIL Itaipu Itaipu Ponte da Amizade Assunção 327 km OCEANO AT L  NT I C O 550 km Curitiba rio Paraná Porto Presidente Stroessner Foz do Iguaçu rio Iguaçu ARGENTINA Cataratas do Iguaçu Sobre a hidrelétrica de Itaipu, pode-se dizer que: a)foi construída pela Eletrosul, uma subsidiária da única empresa que produz e distribui energia elétrica no Brasil. b)a energia produzida por ela é direcionada, exclusivamente, ao atendimento das necessidades de consumo energético dos estados situados na região Sul do Brasil. c) situa-se entre os estados de São Paulo e do Mato Grosso do Sul, especificamente a jusante (rio abaixo) da área em que as águas do rio Iguaçu deságuam. d)foi construída por uma empresa — a Itaipu Binacional — cujo controle acionário é na sua quase totalidade do Brasil. e)a energia produzida por ela atualmente atende necessidades de consumo energético de várias regiões brasileiras e paraguaias. ALFA-5 850150511 155 ANGLO VESTIBULARES —Perda da qualidade da água, devido à decomposição de matéria orgânica, provocando a acidificação da água. —Deslocamento da população residente, devido à construção da usina hidrelétrica, mudando atividades econômicas, culturais e de lazer. —Perda de terras e solos férteis, devido ao alagamento de áreas antes utilizadas para a produção agropecuária. 3. (UFRJ) As hidrelétricas produzem 91% de eletricidade brasileira, enquanto as termelétricas produzem 8,3% e as usinas nucleares, 0,7%. As hidrelétricas possuem a vantagem de não provocarem poluição atmosférica, como as termelétricas, nem rejeito radioativo, como as usinas nucleares, mas, por outro lado, também são impactantes. Indique dois impactos causados pelas hidrelétricas, justificando a sua resposta. —Desaparecimento de grandes áreas florestadas, com a construção da represa. —Alteração da biodiversidade local, devido à perda de animais e vegetais, principalmente de espécies endêmicas, com a construção da barragem e inundação da área do reservatório. —Eutrofização do reservatório, devido à decomposição da vegetação na área alagada pela barragem; —Aumento do efeito estufa, pela liberação de gás carbônico e metano para a atmosfera, decorrente da decomposição da vegetação inundada. —Assoreamento do lago, devido à diminuição da velocidade de fluxo dos rios que desembocam no reservatório e à própria barragem, que, como obstáculo, provoca a deposição de sedimentos. ALFA-5 850150511 ORIENTAÇÃO DE ESTUDO Livro 1 Caderno de Exercícios — Unidade I Tarefa Mínima • Leia os itens 1 a 6, cap. 22. Tarefa Complementar • Resolva os exercícios 1, 2 e 5, série 22. 156 ANGLO VESTIBULARES Aula 22 OS COMBUSTÍVEIS FÓSSEIS BALANÇO ENERGÉTICO NACIONAL Oferta interna de energia 2007 2008 Energia não renovável 54,1% 54,7% Petróleo e Derivados 37,4% 36,7% Gás Natural 9,3% 10,3% Carvão Mineral e Derivados 6,0% 6,2% Urânio (U3O8) e Derivados 1,4% 1,5% Energia renovável 45,9% 45,3% Energia Hidráulica e Eletricidade 14,9% 13,8% Lenha e Carvão Vegetal 12,0% 11,6% Produtos da Cana-de-açúcar 15,9% 16,4% 3,2% 3,5% Outras Renováveis Carvão Mineral e Derivados 6,2% Urânio (U3O8) e Derivados 1,5% Gás Natural 10,3% Petróleo e Derivados 36,7% Energia Hidrelétrica e Eletricidade 13,8% Biomassa* 15,1% Produtos da cana-de-açucar 16,4% Nota: *Inclui lenha, carvão vegetal e outras renováveis. Fonte: BEN 2009, Empresa de Pesquisa Energética — EPE e Ministério de Minas e Energia — MME. Resultados preliminares. petróleo reserVas de PetrÓleO nO Pré-sal 293 m 492 m 781 m 1.027 m Enchova 1997 Piraúna 1983 Marimbá 1998 Marlim 1992 Marlim 1994 1.853 m 1.886 m Roncador Roncador 1999 2003 2.140 m B. de Santos 2006 camada pós-sal Onde está a maior parte das reservas brasileiras de petróleo e de gás natural. Pode alcançar 7.000 m B. de Santos 2007 2.000 m 3.000 m camada de sal camada pré-sal A Petrobras é a única empresa que testou rochas do pré-sal e acredita que existe uma gigantesca reserva de petróleo e gás na região. ALFA-5 850150511 157 4.000 m 5.000 m 6.000 m 7.000 m Fonte: oglobo.globo.com/blogs/petroleo/posts/2009 124 m ANGLO VESTIBULARES reFinarias de PetrÓleO E C O I  L Lubnor (Fortaleza - CE) Ref. Isaac Sabbá (Manaus - AM) Ref. Abreu e Lima (Ipojuca - PE) Fábrica de Fertilizantes Nitrogenados (Laranjeiras - SE) Fábrica de Fertilizantes Nitrogenados (Camaçari - BA) Ref. Gabriel Passos (Betim - MG) Ref. Duque de Caxias (Duque de Caxias - RJ) Ref. de Paulínea (Paulínia - SP) O Ref. de Manguinhos (Manguinhos - RJ) Ref. Henrique Lage (São José dos Campos - SP) Ref. Alberto Pasqualini (Canoas - RS) L Ref. Presidente Bernardes (Cubatão - SP) Ref. Ipiranga (Rio Grande - RS) S GÁS NATURAL CARVÃO MINERAL gasOdutO BOlíVia – Brasil Áreas PrOdutOras de carVÃO mineral BOLÍVIA Santa Cruz de La Sierra Ref. de Capuava (Mauá - SP) Trópico de Capricórnio Puerto Soarez Trópico de Capricórnio PARAGUAI Três Lagoas Araraquara SP Campinas PR Curitiba SC ARGENTINA Área produtora de gás natural Centros consumidores URUGUAI Ponta Grossa Curitiba SANTA CATARINA ARGENTINA São Paulo Guararema Joinville Itajaí Florianópolis RS ALFA-5 850150511 PARAGUAI Corumbá MS Campo Grande PARANÁ Orleans Siderópolis RIO GRANDE DO SUL Porto Alegre Bagé Carvão mineral Criciúma URUGUAI Porto Alegre Rio Grande Florianópolis Imbituba Laguna Tubarão Criciúma A OC T L EA N N T O IC O O C E A N O P A C Í F I C O rnio Trópico de Capricó Ref. Presidente Getúlio Vargas (Araucária - PR) N Ref. Landulpho Alves (Mataripe - BA) Fonte: Petrobras, 2011. <www.petrobras.com.br> Acesso, 16 de março de 2011. A T O T Refinaria em construção Equador N A N Refinaria particular C O Refinarias da Petrobras N O L S N O L S 158 ANGLO VESTIBULARES BRASIL — USINAS TERMELÉTRICAS E GASODUTOS usinas termelétricas e gasOdutOs O C E A N O Manaus 180 MW Dunas 250 MW Coari Fortaleza Mossoró Manaus Vale do Açu 240 MW Urucu Natal J. Pessoa Bongi 213 MW Termopernambuco 460 MW Termobahia 460 MW Camaçari 362 MW Termonorte I 64 MW Termonorte II 340 MW Cuiabá II 480 MW ICO CÍF NO PA Cofepar 616 MW Araucária 480 MW Figueira 100 MW São Mateus 70 MW Pitanga 20 MW EA OC N O L Belo Horizonte C. Grande Campinas Santos Curitiba Uruguaiana Sergipe 90 MW Florianópolis Porto Alegre Livramento Exercícios 1. (ENEM) Para compreender o processo de exploração e o consumo dos resursos petrolíferos, é fundamental conhecer a gênese e o processo de formação do petróleo descritos no texto abaixo. “O petróleo é um combustível fóssil, originado provavelmente de restos de vida aquática acumulados no fundo dos oceanos primitivos e cobertos por sedimentos. O tempo e a pressão do sedimento sobre o material depositado no fundo do mar transformaram esses restos em massas viscosas de coloração negra denominadas jazidas de petróleo.” S. Mateus Vitória Vitória 500 MW Cabiúnas 450 MW Santa Cruz 525 MW S Rhodia Paulínea 152 MW Araraquara 500 MW Vale do Paraíba 480 MW Alto Tietê 88 MW Capuava 230 MW Carioba 750 MW Rhodia St. André 100 MW Valparaíso 220 MW Cubatão 180 MW Cachoeira Paulista 180 MW ABC 500 MW Paulinea DSG 550 MW Indaiatuba 180 MW Duke Energy 350 MW Bariri 700 MW St. Branca 1.067 MW Paulinea 240 MW d)o petróleo é um recurso energético distribuído homogeneamente, em todas as regiões, independentemente da sua origem. e)o petróleo é um recurso não renovável a curto prazo, explorado em áreas continentais de origem marinha ou em áreas submarinas. 2. (ENEM) “A idade da pedra chegou ao fim, não porque faltassem pedras; a Era do petróleo chegará igualmente ao fim, mas não por falta de petróleo”. Xeque Yamani, Ex-ministro do petróleo da Arábia Saudita. O Estado de S. Paulo, 20/08/2001. (Adaptado de TUNDISI. Usos de energia. São Paulo: Atual Editora, 1991) Considerando as características que envolvem a utilização das matérias-primas citadas no texto em diferentes contextos histórico-geográficos, é correto afirmar que, de acordo com o autor, a exemplo do que aconteceu na Idade da Pedra, o fim da Era do petróleo estaria relacionado a)à redução e esgotamento das reservas de petróleo. b)ao desenvolvimento tecnológico e à utilização de novas fontes de energia. As informações do texto permitem afirmar que: a)o petróleo é um recurso energético renovável a curto prazo, em razão de sua constante formação geológica. b)a exploração de petróleo é realizada apenas em áreas marinhas. c) a extração e o aproveitamento do petróleo são atividades não poluentes dada sua origem natural. ALFA-5 850150511 Maceió Aracaju Termoalagoas 120 MW Cabiúnas Rio Gen 500 MW Rio de Norte Fluminense 720 MW São Paulo Janeiro Termorio 430 MW C. Paulista Sul Catarinense 400 MW Termocatarinense 300 MW Candiota II 350 MW Termosul 750 MW Gaúcha 480 MW Seival 250 MW Feira de Santana Ibirité 240 MW Juiz de Fora 78 MW Poços de Caldas 500 MW Campo Grande 300 MW Corumbá 250 MW Corumbá Paraíba 150 MW Recife Salvador Cuiabá A T L  N T I C O http://www.cepa.if.usp.br/energia/energia2000/turmaA/grupo6/imagens/mapaTerm.jpg Gasodutos Termelétricas 159 ANGLO VESTIBULARES c) ao desenvolvimento dos transportes e consequente aumento do consumo de energia. d)ao excesso de produção e consequente desvalorização do barril de petróleo. e)à diminuição das ações humanas sobre o meio ambiente. Desafio • Resolva o exercício a seguir: (UNICAMP-SP) As maiores jazidas de carvão mineral do país situam-se nos estados do Rio Grande do Sul e Santa Catarina. As menores, no Paraná e São Paulo. As reservas brasileiras totalizam 32 bilhões de toneladas de carvão in-situ. Desse total, o estado do Rio Grande do Sul possui 89,25%, Santa Catarina 10,41%, Paraná 0,32% e São Paulo 0,02%. Somente a jazida de Candiota, situada no sudeste do estado do Rio Grande do Sul, possui 38% de todo o carvão nacional, distribuído sob a forma de 17 camadas de carvão. A mais importante delas é a camada Candiota, com 4,5 m de espessura, em média, composta por dois bancos de carvão. 3. (ENEM) Há estudos que apontam razões econômicas e ambientais para que o gás natural possa vir a tornar-se, ao longo deste século, a principal fonte de energia em lugar do petróleo. Justifica-se essa previsão, entre outros motivos, porque o gás natural a)além de muito abundante na natureza é um combustível renovável. b)tem novas jazidas sendo exploradas e é menos poluente que o petróleo. c) vem sendo produzido com sucesso a partir do carvão mineral. d)pode ser renovado em escala de tempo muito inferior à do petróleo. e)não produz CO2 em sua queima, impedindo o efeito estufa. Disponível em: <http://www.cprm.gov.br/coluna/carvaomineral0.html>. a) Como o carvão mineral se forma? Indique em que tipo de rocha é encontrado; justifique. b) Indique os principais problemas ambientais causados pela queima de carvão mineral. Geografia ao Vivo • Assista aos programas Fontes de energia: o gás natural e Petróleo: vai acabar?, acessando o ícone do Geografia ao Vivo em nossa página na internet. Respostas dos Desafios ORIENTAÇÃO DE ESTUDO Aula 20 a) Fazer a transposição de parte das águas do rio São Francisco para a porção setentrional do semiárido nordestino. b) As águas do São Francisco são utilizadas com fins econômicos especialmente para irrigação e geração de energia hidrelétrica. Livro 1 Caderno de Exercícios — Unidade I Tarefa Mínima Aula 22 a) O carvão mineral forma-se pela presença de vegetação em ambiente de baixa oxidação, levando ao acúmulo de material orgânico de decomposição muito lenta. A vegetação se acumula em partes rebaixadas e úmidas da paisagem e é recoberta por sedimentos erodidos de porções mais elevadas da paisagem: portanto, o carvão é encontrado em rochas sedimentares. b) Aumento excessivo do efeito estufa, formação de chuvas ácidas e a poluição por partículas. • Leia os itens 1 a 10, cap. 23. Tarefa Complementar • Resolva os exercícios 1, 2 e 3, série 23. ALFA-5 850150511 160 ANGLO VESTIBULARES