2010/04/28
ENERGIA, UM
TEMA CENTRAL DE
SEGURANÇA E DEFESA
Alexandre Reis Rodrigues
Sabemos que, um dia, os combustíveis fósseis terão o seu
fim mas exageram-se os receios de que o actual modelo
energético mundial baseado no petróleo esteja perto do
esgotamento. James Howard Kunstler faz uma descrição
calamitosa dessa situação no livro que publicou em 2006,
“O Fim do Petróleo”, chamando a atenção para o «modo de
funcionamento da estrutura do nosso dia-a-dia, exigindo
enormes quantidades de petróleo».
O assunto merece toda a atenção, mesmo tendo em conta que se a produção de petróleo baixar
para níveis preocupantes, a curto prazo, será mais por falta de investimento no aperfeiçoamento das
técnicas de extracção - a era do “petróleo fácil” já passou - do que por falta de jazidas. Obviamente, a
procura vai continuar a aumentar mesmo entre os que, como os europeus, se empenhem em tornar
o consumo mais eficiente. Os maiores responsáveis pelo aumento são hoje, sobretudo, a China e a
Índia, com aumentos de consumo de 150% e de 100%, respectivamente, até 2020, ritmos
calculados como os necessários para poderem manter o mesmo ritmo de desenvolvimento.
Amanhã serão os países africanos no seu conjunto a consumir a maior parte do que se produz em
África, reduzindo a disponibilidade das suas reservas para o mercado americano, europeu e
asiático. Dos 12% da produção mundial, presentemente assegurados por África (12 países) apenas
pouco mais de 3% são consumidos no continente; esta percentagem aumentará com o seu
desenvolvimento. A Rússia, perante o crescimento da procura interna, poderá não ter oferta
suficiente para a externa se continuar a querer resolver esse problema pela compra de gás em
Repúblicas vizinhas (por exemplo, o Turquemenistão), em vez de investir em novas tecnologias de
exploração das suas reservas; os novos termos que Moscovo impõe agora às companhias
estrangeiras a quem foram atribuídas generosas concessões no início da década de noventa vão,
certamente, dificultar o acesso a investimentos externos. A Agência Internacional de Energia, calcula
que, mundialmente, a procura aumentará 50% até 2030.
Também se sobrevaloriza o receio de possibilidades de interrupção do fornecimento, como as que
aconteceram à Ucrânia em 2006 e à Bielorússia em 2007 (neste caso de gás), no âmbito do que
então ficou conhecido como a utilização da energia como a nova arma do Kremlin. Não são apenas
os países sem recursos energéticos que têm vulnerabilidades; os produtores são vulneráveis pela
dependência das suas economias em função do mercado regular dos seus produtos energéticos,
geralmente, a precisar de investimento e tecnologia estrangeiros para fazer frente às maiores
dificuldades de extracção e procura de novas jazidas. O Irão, que tanto alarme mundial causa, pela
ameaça de encerramento do Estreito de Hormuz no caso de sofrer um ataque, é um dos exemplos
óbvios de grande país produtor de gás e petróleo mas que, apesar disso, tem uma economia muito
débil e sem margem de sobrevivência a quebras de receitas na venda de fontes de energia.
Não obstante o atrás referido, o mundo vive, já há alguns anos, a transição do actual modelo
baseado em combustíveis fósseis (quase monoenergético; petróleo, gás e carvão constituem mais
de 85% da actual matriz energética) para um outro modelo que, incluindo mais opções, nos permita
ir enfrentando, sem sobressaltos, os riscos de desencontros entre a oferta e a procura que, a
ocorrerem, ficarão, certamente, ligados tensões internacionais senão mesmo conflitos. Várias
regiões, com que o mundo conta para aumentar a produção – Cáspio, Venezuela, África Ocidental,
Mar do Sul da China, etc. – apresentam riscos de instabilidade política, situação agravada pelo facto
de, na maioria dos casos, não terem uma postura favorável ao Ocidente. As necessidades dos
grandes consumidores, num cenário de crescente competição pelo controlo das principais fontes de
energia, modelarão, as respectivas políticas externas e de defesa, com destaque, neste último
campo, para o crescimento das suas marinhas tendo em vista a protecção das rotas de
abastecimento marítimo, que é por onde passa a maior parte do comércio de petróleo.
O desafio principal desse processo de transição será conciliar as necessidades de investimento em
novas energias com diversas outras prioridades paralelas, por exemplo, a melhoria da eficiência
energética, diminuição do impacto ambiental e, obviamente, também a redução da dependência
externa. O assunto encontra-se encaminhado com o estabelecimento de metas a atingir com as
novas energias; na União Europeia, o objectivo estabelecido para o ano corrente é conseguir que,
em termos globais, garantam 12% do consumo (20% da produção de electricidade). O ideal seria
conseguir que, à semelhança do que aconteceu com o carvão, a opção por outras fontes de energia
resultasse da descoberta de formas mais eficientes e não do esgotamento das reservas de petróleo
e gás; caso contrário, o mundo passará por convulsões de consequências certamente muito graves.
A aposta principal, nesta área, em termos de investigação e desenvolvimento, vai directamente para
as chamadas “renováveis” (eólica e solar, principalmente), não obstante, de momento, não terem
mais do que um interesse marginal, quer pelo reduzido contributo actual para aumentar a oferta,
quer pelos seus custos ainda elevados em relação aos combustíveis fósseis. O seu maior atractivo
é usarem um recurso endógeno, disponível localmente e que não se paga (salvo o caso dos
biofuels, em que o trabalho agrícola tem que ser pago e em que a biomassa poderá ter que ser
importada); também não produzem impacto climático (de novo, a excepção dos biofuels, em que o
benefício climático pode ser irrelevante ou inexistente).
Uma das suas grandes dificuldades é não terem solução de armazenamento e a irregularidade da
disponibilidade dos respectivos recursos (vento e sol); a sua utilização eficaz vai obrigar à criação de
redes de distribuição inteligentes e alargadas para permitir a gestão da potência disponível em
função dos locais e momentos onde seja mais necessária (o vento sopra de forma diferente ao
longo do dia e de local para local). Eventualmente, poderão justificar a criação de novas redes de
distribuição em corrente contínua para transporte a grandes distâncias, uma vez que as perdas em
linha são menores (Alemanha e Holanda já estão ligadas por uma rede em corrente contínua com a
Escandinávia). A utilização de redes de transmissão de energia sem linhas (Wireless Power
Transmission), embora ainda sob investigação, é outra interessante possibilidade em cima da
mesa; poderá um dia passar da sua actual aplicabilidade pontual para uso em larga escala. Resta
saber como se conciliará o conceito de produção centralizada/distribuição a grandes distâncias com
a tendência de produção e consumo local, como acontecia no passado. Como vimos atrás, o
requisito atrás referido de gestão da potência disponível em função das necessidades variáveis da
cada local implica, em qualquer caso, a interligação das redes locais numa rede mais vasta. O que
se espera que venha a mudar no sector de transportes, um dos grandes responsáveis pelo
consumo de petróleo, com o uso alternativo de baterias, terá também, quando generalizado, um
impacto na produção e gestão das redes eléctricas.
Portugal, com uma elevada dependência energética externa, rondando os 82% (100% em recursos
fósseis), precisa obviamente de acompanhar de perto todos os desenvolvimentos no campo das
renováveis e estabelecer metas ambiciosas; para este ano, no âmbito da produção de electricidade,
previa-se atingir a meta dos 45%. O assunto pode ter, a prazo, tanta sensibilidade e importância,
como a actual crise financeira que o País está presentemente a viver, e é um tema que não pode
deixar de fazer parte da agenda de segurança e defesa do País. É nesses termos que, aliás, está a
ser tratado em quase todos os países, como se pode constatar facilmente de um simples folhear
dos respectivos documentos estratégicos.
Portugal precisa de se questionar regularmente sobre se está devidamente preparado para os
desafios que se anunciam, sobre as possíveis formas de reduzir as suas actuais vulnerabilidades e
sobre a segurança e diversificação das suas fontes de abastecimento, um assunto central do seu
relacionamento externo.
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VIRTUES OF DEBATING DEFENCE POLICY
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O PROCESSO
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PLANEAMENTO
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Pedro Santos Jorge[1]
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2011/06/28
A NOVA ESTRUTURA DA NATO. ALGUÉM
GANHOU?
Alexandre Reis Rodrigues
2011/06/06
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É A PALAVRA DE ORDEM ?[1]
Alexandre Reis Rodrigues
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CONCEITO PÓS - MODERNO DE UTILIZAÇÃO DO PODER MARÍTIMO [1]
Nuno Sardinha Monteiro e António Anjinho Mourinha[2]
2011/02/06
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EM ESTILHAÇOS [1]
Paulo Pereira de Almeida[2]
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2010
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NÃO PODE PRENDER[1]
Paulo Pereira de Almeida[2]
2010/12/12
A WIKILEAKS
INAUGUROU O TERRORISMO DIGITAL[1]
Paulo Pereira de Almeida[2]
2010/12/12
AINDA OS
BLINDADOS E O PORQUÊ DAS COISAS
João José Brandão Ferreira
2010/11/28
SERVIÇOS SECRETOS , BLINDADOS
E
NATO[1]
Paulo Pereira de Almeida[2]
2010/11/16
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PARA UM NOVO
CONCEITO ESTRATÉGICO
DA
ALIANÇA
Luís Brás Bernardino[1]
2010/11/15
VENDER O
PÂNICO [1]
Paulo Pereira de Almeida[2]
2010/11/08
BLINDADOS
DO
“GOVERNO CIVIL DE LISBOA”. F ALTA DE
Mário Machado Guedelha[1]
2010/10/31
UMA MENTIRA NA SEGURANÇA[1]
ESTRATÉGIA OU ESTRATÉGIAS OCULTAS ?
Paulo Pereira de Almeida[2]
2010/10/09
A SEGURANÇA ENERGÉTICA DA EUROPA E
A
NATO
Alexandre Reis Rodrigues
2010/09/19
A “GREVE ” DOS
POLÍCIAS [1]
Paulo Pereira de Almeida[2]
2010/09/15
SUBMARINOS - F ACTOS
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*
Texto do CDS
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NEGRO ” DA SEGURANÇA[1]
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2010/08/16
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2010/07/10
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2010/06/16
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CRISE ”[1]
DAS
F ORÇAS ARMADAS : LIÇÕES
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Alexandre Reis Rodrigues
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E O
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PROPRIOCEPÇÃO
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Fabrizzio Bonela Dal Piero[1](Brasil)
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QUE
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2009/09/28
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2009/09/16
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E A
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2009/05/22
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2007/11/15
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NO
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PESSOAL[1]
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Luís Ribeiro Carrilho[2]
2007/10/04
A GUARDA NACIONAL REPUBLICANA (GNR)
NAS
M ISSÕES
Francisco M. Rodrigues[2]
2007/10/03
A INDÚSTRIA DE DEFESA – ENQUADRAMENTO GERAL[1]
José Silva Cordeiro[2]
DE
PAZ[1]
SEGURANÇA
2007/08/08
OCEANO ÁRTICO: A ÁRDUA DISPUTA RUSSA PELAS
RIQUEZAS NATURAIS DA REGIÃO .
Gilberto Barros Lima [1]
2007/08/03
O CÓDIGO
DO
SILÊNCIO
Alexandre Reis Rodrigues
2007/06/20
O SISTEMA INTEGRADO DE SEGURANÇA INTERNA (SISI)
INFORMAÇÕES DA REPÚBLICA PORTUGUESA (SIRP)[1]
E A SUA ARTICULAÇÃO COM O
SISTEMA DE
Jorge Silva Carvalho[2]
2007/06/18
DE
COMO
OPINAR COM CREDIBILIDADE
ACERCA DAS
F ORÇAS ARMADAS . CONSIDERAÇÕES
FINAIS
João Pires Neves[1]
2007/06/15
SERVIÇOS SECRETOS E RELAÇÕES INTERNACIONAIS : F ORÇAS DE BASTIDORES DA POLÍTICA
INTERNACIONAL OU UM NOVO CAMPO DE ESTUDO PARA AS RELAÇÕES INTERNACIONAIS ? [1]
Fábio Pereira Ribeiro[2]
2007/06/11
AS F ORÇAS ARMADAS E OS “RECURSOS ”. OS RECURSOS F INANCEIROS , OS NÚMEROS
SIGNIFICADO. (2ª PARTE ) (I-A)
E O SEU
João Pires Neves[1]
2007/06/04
AS F ORÇAS ARMADAS
SIGNIFICADO.
E OS
“RECURSOS ”. OS
RECURSOS
F INANCEIROS , OS NÚMEROS
E O SEU
João Pires Neves[1]
2007/05/29
DEVEM
OS
CHEFES
DE
ESTADO M AIOR DECLARAR OS
RENDIMENTOS ?
João Brandão Ferreira
2007/05/28
AS F ORÇAS ARMADAS
E OS
“RECURSOS ”. OS RECURSOS HUMANOS
E A
F ORMAÇÃO” (IV)
E OS
“RECURSOS ”. OS RECURSOS HUMANOS
E A
M OTIVAÇÃO (III)
E OS
“RECURSOS ”. OS RECURSOS HUMANOS
E OS
QUADROS
E OS
“RECURSOS ”. OS RECURSOS HUMANOS
E AS
NECESSIDADES
João Pires Neves[1]
2007/05/20
AS F ORÇAS ARMADAS
João Pires Neves[1]
2007/05/14
AS F ORÇAS ARMADAS
(II)
DE
PESSOAL
João Pires Neves[1]
2007/05/07
AS F ORÇAS ARMADAS
ORGANIZACIONAIS (I)
João Pires Neves[1]
2007/05/06
A GNR E
M AIO)
O
M AR TERRITORIAL (VERSÃO
INTEGRAL DO ARTIGO PUBLICADO NO JORNAL
PÚBLICO
Alexandre Reis Rodrigues
2007/04/30
AS F ORÇAS ARMADAS E A “ORGANIZAÇÃO”. A COMPONENTE F IXA E
F ORÇAS ARMADAS (3ª PARTE ) (VI-B)
João Pires Neves[1]
2007/04/26
O GRANDE DESAFIO
DA
DEFESA
A REESTRUTURAÇÃO DAS
DE
5
Grupo de Trabalho do Instituto Humanismo e Desenvolvimento[1]
2007/04/25
AS F ORÇAS ARMADAS
E A
ECONOMIA
Alípio Tomé Pinto[1]
2007/04/20
AS F ORÇAS ARMADAS E A “ORGANIZAÇÃO”. A COMPONENTE F IXA E
F ORÇAS ARMADAS (2ª PARTE ) (VI-A)
A
REESTRUTURAÇÃO
DAS
João Pires Neves[1]
2007/04/16
AS F ORÇAS ARMADAS E A “ORGANIZAÇÃO”. A COMPONENTE
F ORÇAS ARMADAS (1ªPARTE ) (VI)
FIXA E A
REESTRUTURAÇÃO
DAS
João Pires Neves[1]
2007/04/14
CONHECIMENTO, USO
E
CONTROLO
DO
M AR PORTUGUÊS
José Castanho Paes
2007/04/09
AS F ORÇAS ARMADAS
E A
“ORGANIZAÇÃO”. O SFN E
A
PROGRAMAÇÃO M ILITAR [V-A]
“ORGANIZAÇÃO”. O SFN E
A
PROGRAMAÇÃO M ILITAR (V)
João Pires Neves[1]
2007/04/05
A ALMA DAS INSTITUIÇÕES
Alípio Tomé Pinto[1]
2007/04/02
AS F ORÇAS ARMADAS
E A
João Pires Neves[1]
2007/03/26
AS F ORÇAS ARMADAS E A “ORGANIZAÇÃO”. O SISTEMA DE F ORÇAS (1997), O 11
DE 2001 E O SISTEMA DE F ORÇAS (2004) (IV)
DE
SETEMBRO
Autor: João Pires Neves[1]
2007/03/19
AS F ORÇAS ARMADAS E A “ORGANIZAÇÃO”. O SISTEMA DE F ORÇAS
ORGANIZATIVA (2ª PARTE ) (III.A)
E A SUA
ESTRUTURA
E A SUA
ESTRUTURA
João Pires Neves[1]
2007/03/12
AS F ORÇAS ARMADAS E A “ORGANIZAÇÃO”. O SISTEMA DE F ORÇAS
ORGANIZATIVA (1ª PARTE ) (III)
João Pires Neves[1]
2007/03/06
AS F ORÇAS ARMADAS E
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A
“ORGANIZAÇÃO”. O SISTEMA DE F ORÇAS NACIONAL, O PLANEAMENTO
João Pires Neves[1]
2007/02/27
AS F ORÇAS ARMADAS
E A
”ORGANIZAÇÃO”. O SISTEMA DE F ORÇAS . A GRANDE REFERÊNCIA. (I)
E O
“AMBIENTE NACIONAL” (II)
João Pires Neves[1]
2007/02/16
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João Pires Neves[1]
2007/02/13
A (R)EVOLUÇÃO
DO
PENSAMENTO
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João Vicente[2]
2007/02/12
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João Pires Neves[1]
E O
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2007/02/05
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E A
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2006/12/03
ANTI-MILITARISMO PRIMÁRIO
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SÉCULO XXI EM PORTUGAL
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Alexandre Reis Rodrigues
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TENDÊNCIAS
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Alexandre Reis Rodrigues
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2006/09/21
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2006/09/20
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2006/09/14
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João Brandão Ferreira
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2006/06/07
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António Borges de Carvalho
2006/06/06
A GNR E
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O M ILITAR E
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João Brandão Ferreira
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João Nuno Barbosa
2006/01/22
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Luísa Meireles
2006/01/12
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SEREIAS
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Eduardo Silvestre dos Santos
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Alexandre Reis Rodrigues
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Alexandre Reis Rodrigues
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ALGUNS CONTRIBUTOS
PARA A
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Alexandre Reis Rodrigues
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POR UM CONCEITO DIFERENTE
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Rui Arrifano
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OS INVESTIMENTOS
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Alexandre Reis Rodrigues
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O COMANDO
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SEGURANÇA NACIONAL -
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Freitas Ribeiro Pacheco
2003/09/29
TELEVISÃO PÚBLICA
Dr. António Borges de Carvalho
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UM
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Alexandre Reis Rodrigues
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DISCUSSÃO
PÚBLICA DAS BASES DO
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Alexandre Reis Rodrigues
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A PROPÓSITO
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Alexandre Reis Rodrigues
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DEFESA, INTERESSES
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Alexandre Reis Rodrigues
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CEDN
O LIVRO BRANCO
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Alexandre Reis Rodrigues
2001/05/02
A REFORMA DAS F ORÇAS ARMADAS
Alexandre Reis Rodrigues
2000/05/03
POLÍTICA DE DEFESA NACIONAL. AS
Francisco Proença Garcia
NOVAS MISSÕES DAS
FAS
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2010/04/28 Alexandre Reis Rodrigues Sabemos que, um dia, os