CADERNO DE RESUMOS DO I SEMINÁRIO INTEGRADO
DOS SUBPROJETOS DE LETRAS – PIBID/IFES
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ORGANIZADORES
André Effgen de Aguiar
Carlos Eduardo Deoclécio
Fernanda Borges Ferreira de Araújo
Geraldo Majella de Souza
Lauro Chagas e Sá
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VITÓRIA
Outubro / 2015
Instituto Federal do Espírito Santo
Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência
I Seminário Integrado dos Subprojetos de Letras do Pibid/Ifes
CADERNO DE RESUMOS
APRESENTAÇÃO
Os Seminários Integrados por área são espaços de encontro entre os subprojetos
que compõem o Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência (Pibid)
no Ifes. O I Seminário Integrado dos Subprojetos de Letras do Pibid/Ifes ocorre
como um momento para compartilhamento de experiências desenvolvidas pelos
bolsistas dos Subprojetos de Letras, das modalidades presencial e a distância, nas
escolas parceiras que integram o programa. O evento acontece em 31/10, das 8h
às 16h30min, no Campus Vitória, com o tema “Ensino de Língua e Literatura:
diálogos e interfaces” e é restrito a alunos dos cursos de Letras do Ifes, do Mestrado
Profissional em Letras (ProfLetras) e aos demais participantes do Pibid.
2
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CADERNO DE RESUMOS
SUMÁRIO
ATIVIDADE
PÁG.
1. Programação Geral
04
2. Programação das Comunicações
05
3. Mesa-Redonda
11
4. Minicursos
14
5. Comunicações
20
3
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CADERNO DE RESUMOS
PROGRAMAÇÃO GERAL
HORÁRIO
ATIVIDADE
8h
Credenciamento
8h30 às 10h20
Mesa-Redonda:
10h30 às 12h30
Minicursos
12h30 às 13h30
Almoço
13h30 às 14h50
Sessão de Comunicações 1
15h às 16h30
Sessão de Comunicações 2
4
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CADERNO DE RESUMOS
PROGRAMAÇÃO DAS COMUNICAÇÕES
MINIAUDITÓRIO I
SESSÃO DE COMUNICAÇÕES 1 – 13h30 às 14h50
1.A
E
SEMINÁRIOS DE LEITURA: CONTRIBUINDO PARA A FORMAÇÃO DE
LEITORES
L
Ana Cláudia GOULART
Kátia da Cruz OLIVEIRA
Sara Sobrinho BELO
Valéria da Fonseca Ribeiro MARTINS
1.B
P
A LEITURA E A PRÁTICA DE ENSINO DE LITERATURA: CONTRIBUIÇÕES
PARA A FORMAÇÃO DE LEITORES NO ENSINO MÉDIO
Claudson MENDES
Maria Aparecida DAMAZIO
Shayanni Gaspar COELHO
Alexsandra Lopes Novaes GODOY
1.C
CONTANDO ESTÓRIAS E CONSTRUINDO HISTÓRIAS
João Victor Correia MARQUES
Henrique Oliveira SANTOS
Patrícia Seibert LYRIO
1.D
CRIANDO E APRENDENDO COM A LITERATURA CAPIXABA
Jaqueline Cosme BORGES
Ivanilde Santos PAGANINI
Patrícia Seibert LYRIO
5
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CADERNO DE RESUMOS
MINIAUDITÓRIO II
SESSÃO DE COMUNICAÇÕES 2 – 13h30 às 14h50
2.A
N
TRABALHANDO A PRODUÇÃO DE TEXTO NO ENSINO MÉDIO: O GÊNERO
NOTÍCIA EM DESTAQUE
Paula Leal FERNANDES
Daniele dos Santos LIBERATO
Silaine Rosa SPAVIER
Alexsandra Lopes Novaes GODOY
2.B
C
L I
A LITERATURA DE CORDEL COMO FATOR DE CONSTRUÇÃO DE C O N H
CONHECIMENTO E INTERAÇÃO COM A VARIEDADE PROSÓDICA E
LITERÁRIA DO BRASIL
Rodolpho Breciani ADAMI
Moema de Souza BÁFICA
André Felipe COUTINHO
Thiane Couto SANTOS
Alana Rubia Stein ROCHA
2.C
O FOMENTO DA PRODUÇÃO ESCRITA NO ENSINO MÉDIO
Jocimar Nazareno PIÃO
João Vitor Santos SCHWAB
Ellison Christian Freire RAFAEL
2.D
LETRAMENTO: O USO DA ESCRITA COMO PRÁTICA SOCIAL
Débora Augusta de Andrade BRAGA
Érika PETERLE
Fernanda Oza Correa Moraes JANUÁRIO
Alcelon da Silva AMARAL
6
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CADERNO DE RESUMOS
SALA B3
SESSÃO DE COMUNICAÇÕES 3 – 13h30 às 14h50
3.A
N
NINGUÉM PRECISA VOLTAR SOZINHO: DIVERSIDADE SEXUAL E DE G Ê
GÊNERO NAS AULAS DE LÍNGUA PORTUGUESA
Aline Suave NUNES
Patrícia Seibert LYRIO
3.B
N
ESCOLA COLETIVA: A NECESSIDADE DA SOCIEDADE CIVIL ORGANIZADA
NO AMBIENTE ESCOLAR
Jéssica Rubia STEIN
Emanuely Carneiro ANTUNES
3.C
N
OS PRIMEIROS PASSOS PARA UMA PESQUISA CIENTÍFICA: COM H EC E
CONHECENDO DO AS NORMAS DA ABNT
Carla Maria Zizuiê NAKAYAMA
Elaine Cristina Borges SOUZA
Emanuely Carneiro ANTUNES
3.D
ÁGUA: PORQUE TE QUERO BEM
Andressa Rodrigues SILVA
Ângela Maria ALVES
Franciele do AMARAL
Rosimere ZANIBONI
Sueli Maria Braga Nunes NUNES
Viviana Souza BULHÕES
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CADERNO DE RESUMOS
SALA B3
SESSÃO DE COMUNICAÇÕES 4 – 15h às 16h30
4.A
M
ESTUDO DA VARIAÇÃO LINGUÍSTICA ATRAVÉS DO GÊNERO CORDEL: D I
DIMINUINDO O PRECONCEITO LINGUÍSTICO NA ESCOLA
Cleuzeni Felberg Betini TAQUINI
Gelyélida Vanelyse Moreira CARVALHO
Vanderléia de Lima AGUIAR
Valéria da Fonseca Ribeiro MARTINS
4.B
JOGANDO COM A LÍNGUA PORTUGUESA
Karla Renata Assis de AQUINO
Michelly Cristina Alves LOPES
Andréa ROMAN
Andréa Rocha OLIVEIRA
4.C
G
ENTRE O REAL E O FIGURADO: A PRESENÇA DAS FIGURAS DE LINGU A
LINGUAGEM NOS TEXTOS QUE PERMEIAM O COTIDIANO
Valdeir Pires da COSTA
Emanuely Carneiro ANTUNES
4.D
O ENSINO DA CLASSE DE PALAVRA NUMERAL A PARTIR DE JOGOS
Laysimar dos Santos Rudio FREITAS
Emanuelly Carneiro ANTUNES
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CADERNO DE RESUMOS
MINIAUDITÓRIO I
SESSÃO DE COMUNICAÇÕES 5 – 15h às 16h30
5.A
A
LITERATURA BRASILEIRA CONTEMPORÂNEA PRODUZIDA NO ESPÍRITO S
SANTO: UMA PROPOSTA PARA A SALA DE AULA
Thaiza Cardoso CARLOS
Márcia Correia da SILVA
Ellison Christian Freire RAFAEL
5.B
LIVRO NA MÃO: MUITAS HISTÓRIAS E DIVERSÃO
Tatiana de Souza Vieira GHETLER
Shirlei Ferreira França SANTIAGO
Patrícia Ortolani Santana SANTANA
Marilete Buss GARCIAS
5.C
A POESIA DE PROTESTO EM ATIVIDADES DINÂMICAS NA SALA DE AULA
Ana Maria dos PASSOS
Marilete Buss GARCIAS
5.D
IT
NARRATIVAS A PARTIR DE LIVROS-IMAGENS: DA ESCRITA PARA A L E
LEITURA
Griza Rafaela ROSA
Amanda Simões de SOUZA
Andréa Rocha OLIVEIRA
5.E
FANFIC EM SALA DE AULA
Thays Sacramento dos SANTOS
Andréa Rocha OLIVEIRA
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CADERNO DE RESUMOS
MINIAUDITÓRIO II
SESSÃO DE COMUNICAÇÕES 6 – 15h às 16h30
6.A
A
NOVAS TECNOLOGIAS NA SALA DE AULA: AS CONTRIBUIÇÕES DA FE R R
FERRAMENTA GOOGLE DOCS PARA AS AULAS DE PRODUÇÃO DE TEXTO
Eliziete Zuqui RIBEIRO
Marcília Rolim Souza de PAULA
Thayane kamila Liquer ALMEIDA
Alcelon da Silva AMARAL
6.B
O TEATRO DA CORRUPÇÃO
Giulender Felipe da FONSECA
Denilsa Aparecida LANA
Karla Ivana MOREIRA
6.C
CONSCIÊNCIA NEGRA: EDUCAÇÃO E RESPEITO NÃO TÊM COR
Andressa Rodrigues SILVA
Ângela Maria ALVES
Franciele do AMARAL
Rosimere ZANIBONI
Sueli Maria Braga Nunes NUNES
Viviane Bulhões de SOUZA
6.D
ÁGUA É VIDA: PRESERVAÇÃO É TUDO
Gessiléia Maria PEREIRA
Juliana Fernandes de SIQUEIRA
Rayana Karla Abreu RODRIGUES
Valdirene Elias da Silva NUNES
Karla Ivana MOREIRA
6.E A MÚSICA POPULAR BRASILEIRA COMO RECURSO NAS AULAS DE
LITERLITERATURA E PRODUÇÃO TEXTUAL
FONSECA, Leidemacia Clementina de Souza
LYRIO, Patrícia Seibert
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CADERNO DE RESUMOS
MESA-REDONDA
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CADERNO DE RESUMOS
MESA-REDONDA
O TRATAMENTO DA VARIAÇÃO LINGUÍSTICA NOS LIVROS DIDÁTICOS DE
LÍNGUA PORTUGUESA
Leila Maria TESCH (Ufes)
O presente trabalho tenciona apresentar os direcionamentos dos Parâmetros
Curriculares Nacionais (PCNs) e do Programa Nacional do Livro Didático (PNLD) para o
tratamento da variação linguística no ensino de Língua Portuguesa no Ensino
Fundamental, mais especificamente, do 6º ao 9º ano. Nesses documentos oficiais, é
perceptível o objetivo de se desenvolver a compreensão da variação linguística, valorizar
as diferentes possibilidades de expressão linguística e, principalmente, evitar o
preconceito linguístico. Para verificar se tais questões se fazem presentes nos livros
didáticos de Língua Portuguesa, será feita a análise da coleção “Para Viver
Juntos/Português”, apresentando, assim, um estudo descritivo/documental, com
abordagem qualitativa. A coleção analisada demonstra não ignorar a variação linguística,
porém não trata diretamente dos objetivos apontados acima. Isso indica que, apesar de
ainda não se ter alcançado uma situação almejada de ensino de língua materna,
percebe-se uma preocupação mínima dos autores em incorporar os estudos linguísticos
à heterogeneidade e diversidade linguística, fundamentados pela Sociolinguística.
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CADERNO DE RESUMOS
INTERDISCIPLINARIDADE EM MATERIAIS DIDÁTICOS DE EJA
Maria Madalena Covre da SILVA (Ifes)
As ciências e o ensino desde o século XIX têm tomado como pressuposto metodológico
o recorte dos seus objetos e disciplinas ignorando suas relações de interdependência e
subordinação aos contextos de onde foram tirados, como forma de simplificar o que é
originalmente complexo. Na direção contrária, há um movimento crescente propondo
que as diversas áreas do conhecimento interajam em favor de uma ciência e uma
educação mais significativas e eficazes diante dos desafios cada vez maiores com que
se defronta a sociedade. O devir dessa nova cultura, além de ser uma tarefa da própria
ciência nos seus processos de pesquisa, é também da escola, que pode promover, já no
ensino básico, experiências de integração do conhecimento. Auxiliares importantes do
ensino nas escolas são os materiais didáticos, que, nesse sentido, também devem ter
caráter interdisciplinar. O Guia dos Livros Didáticos do PNDL EJA 2014, por exemplo,
expressa sua predileção por livros que apresentem “propostas de articulação entre as
áreas de conhecimento” (p. 19). Diante da importância e da urgência de se intensificar a
presença desse tema na pauta das instituições de ensino, nossa participação na mesa
redonda proposta tem como objetivo discutir a articulação entre as disciplinas da área de
Linguagem e Códigos e a de Ciências Humanas em materiais didáticos de EJA.
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CADERNO DE RESUMOS
MINICURSOS
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MINICURSOS
A ANÁLISE DO DISCURSO E SUA CONTRIBUIÇÃO PARA O ENSINO DE LÍNGUA
PORTUGUESA
Profª Fernanda Borges Ferreira de ARAÚJO
A Análise do Discurso consiste em analisar a linguagem em ação, os efeitos produzidos
por meio do seu uso e o sentido social construído. E esse sentido encontra-se sempre
em aberto para a possibilidade de interpretação do seu receptor. Assim, como atrelar a
Análise do Discurso ao ensino de Língua Portuguesa? E quais as estratégias a serem
adotadas para um ensino eficiente e eficaz? Normalmente se diz que se ensina
gramática para tornar os indivíduos capazes de falar e escrever bem. Porém, a forma
como isso se dá é a grande questão, pois se privilegia a prescrição de normas que serão
válidas em todos os contextos, não levando em conta a variação em qualquer dimensão.
Desse modo, a prática da leitura e da escrita será fundamental para atingir os objetivos
de um ensino de português mais eficaz. Daí entra a técnica da utilização da Análise do
Discurso, pois, segundo Voese (2004, p. 155), ela propõe um “conjunto de justificativas
(argumentos) para a descrição, a interpretação e a compreensão de um texto”. Os textos
possuem intenções que vão além de simplesmente comunicar, eles podem querer
convencer o interlocutor a adotar determinado ponto de vista, transmitir ideologias e
crenças. De acordo com Brandão (2012), o discurso é o ponto de articulação dos
fenômenos linguísticos e dos processos ideológicos. Assim, trabalhar a Análise do
Discurso é perceber que a língua e a cultura estão intimamente ligadas e que os textos
não são neutros. O objetivo de inserir a Análise do Discurso no contexto escolar parte do
pressuposto de que o ensino de Língua Portuguesa consiste em desenvolver a
competência de leitura e produção de textos. Para compreender melhor essa proposta,
realizaremos uma dinâmica, utilizando o discurso como ponto de partida, a fim de tornar
as aulas mais contextualizadas e interativas, incentivando, assim, a leitura, a escrita e a
argumentação.
Referências:
BRANDÂO, Helena, H. Nagamine. Introdução à Análise do Discurso. Campinas, SP:
Editora da Unicamp, 2012.
VOESE, Ingo. Análise do Discurso e o ensino de língua portuguesa. São Paulo: Cortez,
2004.
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CADERNO DE RESUMOS
LEITURA DE LITERATURA E ENSINO
Prof. Karina Bersan ROCHA
Para o filósofo Antonio Candido, não há povo e não há homem que possa viver sem a
Literatura, isto é, “sem a possibilidade de entrar em contato com alguma espécie de
fabulação”. Partindo desse princípio, de que a literatura é uma manifestação universal
de todos os homens em todos os tempos, perguntamos: “como vai o ensino de literatura
na escola?” De maneira geral, ensinamos mais a história da literatura que a leitura do
texto literário em si. Dessa forma, propomos a leitura crítica e ativa de trechos e textos
de Manoel de Barros e de Guimarães Rosa como forma de ampliar os horizontes
humanos, de “humanizar o homem” em sua essência.
Referências:
BARROS, Manoel de. Biblioteca Manoel de Barros (coleção). São Paulo: LeYa, 2013.
CANDIDO, Antonio. O direito à literatura. In: Vários escritos. 4ª ed. São Paulo/Rio de
Janeiro: Duas Cidades/Ouro sobre Azul, 2004, p. 169 – 191.
ROSA, Guimarães. Ficção Completa (em dois volumes). 2ª ed. Rio de Janeiro: Nova
Aguilar, 2009.
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CADERNO DE RESUMOS
LEITURA E INTRODUÇÃO À TÉCNICA NARRATIVA DE MOACYR SCLIAR
Prof. Geraldo Majella de SOUZA
Partindo de textos do livro O imaginário cotidiano, de Moacyr Scliar, esta oficina,
inicialmente, propõe um estudo crítico e temático sobre o gênero crônica. O segundo
passo será extrair da técnica narrativa de Scliar uma didática para uma escrita melhor,
clara e concisa. No livro citado, o autor, em todas as crônicas, parte sempre de uma
epígrafe jornalística: São notícias sobre temas diversos extraídas de cadernos da Folha
de São Paulo no período de 1996 a 2001. O curioso da técnica de Scliar é que ele não
apenas atualiza o leitor sobre fatos relevantes, e curiosos, dessa época em que trabalhou
na Folha, escrevendo na seção “Cotidiano”. Ele escreve, como um exímio cronista, textos
curtos e completamente criativos. A cada leitura, como diante de um caleidoscópio, nós,
leitores, descortinamos, com o cronista, as diversas facetas de um mundo que se
fragmenta (e nos completa) com o imaginário de um grande autor que se propõe, como
ele mesmo diz na “introdução” do livro, imitar a narrativa sucinta do grande contista
curitibano Dalton Trevisan. Por isso que esta oficina convida cada aluno inscrito a “imitar”
a Arte de Scliar (e de Dalton), pois, além de se manter informado e ambientado com a
crítica, pode, principalmente, aprender com as melhores escolas da escrita concisa
produzida
na
Literatura
Brasileira
Contemporânea.
Referências:
SCLIAR, Moacyr. O imaginário cotidiano. São Paulo: Global, 2002.
SQUARISI, Dad; SALVADOR, Arlete. Escrever melhor. São Paulo: Contexto, 2008.
______. A arte de escrever bem. São Paulo: Contexto, 2008.
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CADERNO DE RESUMOS
SEQUÊNCIA DIDÁTICA: UMA PROPOSTA PARA AS AULAS DE PRODUÇÃO DE
TEXTO
Prof. André Effgen de AGUIAR
Um dos grandes desafios hoje para o professor de Língua Portuguesa é entender o que
ensinar em suas aulas: Gramática? Leitura? Produção de Texto? Oralidade? Tudo isso
junto? Um pouco de cada coisa? Como fazer? O que não fazer? Por qual caminho
seguir? Essas são questões que ainda travam muitos professores, que, por inúmeros
motivos, continuam baseando suas aulas em estudos de gramática com frases isoladas
e leituras e interpretação de textos prontas no Livro Didático. Para o PCN de Língua
Portuguesa, documento norteador para o ensino de Língua Portuguesa no Brasil, não é
possível tomar como unidades básicas do processo de ensino as que decorrem de uma
análise de estratos, a unidade básica do ensino só pode ser o texto. Os textos se
organizam dentro de certas restrições de natureza temática, composicional e estilística,
que os caracterizam como pertencentes a este ou aquele gênero. Desse modo, a noção
de gênero, constitutiva do texto, precisa ser tomada como objeto de ensino (PCN’s, 1998,
p.23). Pensamos ser essa a resposta para todas as questões elencadas acima, o Gênero
textual como foco das aulas de Língua Portuguesa. Uma maneira eficaz para trabalhar
o Gênero Textual em sala de aula é através do uso da SEQUÊNCIA DIDÁTICA. Segundo
Schneuwly e Dolz (2004, p.18) a sequência didática pode ser definida como “um conjunto
de atividades escolares organizadas sistematicamente em torno de um determinado
gênero textual oral ou escrito”. O uso desse tipo de planejamento apoiaria o trabalho do
professor nas aulas de língua portuguesa, ajudando-o a adequar-se às teorias mais
modernas no que tange o ensino de língua materna. Propomos por meio desse
minicurso, instrumentalizar o professor para trabalhar com o gênero textual em sala de
aula, dando enfoque ao estudo da teoria do Gênero Textual, usando a Sequência
Didática como ferramenta para o trabalho de produção de texto na sala de aula.
Referências:
BRASIL. Parâmetros Curriculares Nacionais (PCNs). Língua Portuguesa. Ensino
Fundamental, 3º e 4º ciclos. Brasília: MEC/SEF, 1998.
SCHNEUWLY, Bernard; DOLZ, Joaquim. Gêneros orais e escritos na escola.
Campinas: Mercado das Letras, 2004.
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CADERNO DE RESUMOS
VARIAÇÃO LINGUÍSTICA E ENSINO: PRONOMES PESSOAIS E COLOCAÇÃO
PRONOMINAL NO PORTUGUÊS BRASILEIRO
Prof. Carlos Eduardo DEOCLÉCIO
Determinados aspectos da gramática de uma língua são tomados como unilaterais,
discretos e padronizados. A respeito do ensino escolar do português brasileiro, a
ampliação dessa visão se faz necessária, dada a variabilidade encontrada no sistema
linguístico e as adequações naturais ou monitoradas que o falante costuma fazer nas
diversas cenas comunicativas das quais participa. Nesse sentido, tendo em vista a
descrição gramatical, propomos uma reflexão de alguns temas caros ao ensino
normativo, tais como o subsistema dos pronomes pessoais e a colocação dos pronomes
oblíquos átonos. De acordo com Lopes (2013), os manuais normativos não se referem –
ou pouco o fazem – a formas pronominais inovadoras, como a gente, e não costumam
problematizar a sua coocorrência com a canônica nós. Comportamento semelhante é
visto na abordagem dada aos pronomes de segunda pessoa tu e você. Segundo Vieira
(2002), o tratamento dado à colocação/posição dos clíticos pela tradição gramatical
destoa, em muitos casos, do uso brasileiro, e a variedade europeia, diferente do que se
estigmatiza, apresenta um importante quadro de variação acerca desse fenômeno
fonomorfossintático. A proposta deste encontro é, portanto, a de apresentar um breve
panorama acerca desses fenômenos variáveis, de forma a contribuir para o
aperfeiçoamento da prática de ensino da língua portuguesa como língua materna.
Referências:
LOPES, Célia Regina. Pronomes pessoais. In: VIEIRA, Sílvia Rodrigues; BRANDÃO,
Sílvia Figueiredo. Ensino de gramática: descrição e uso. 2. ed. São Paulo: Contexto,
2013.
VIEIRA, Sílvia Rodrigues. Colocação pronominal nas variedades europeia, brasileira e
moçambicana: para a definição da natureza do clítico em português. Rio de Janeiro,
2002. Tese (Doutorado em Língua Portuguesa) – Faculdade de Letras, UFRJ.
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COMUNICAÇÕES
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CADERNO DE RESUMOS
COMUNICAÇÕES
ÁGUA É VIDA: PRESERVAÇÃO É TUDO
Gessiléia Maria PEREIRA
Juliana Fernandes de SIQUEIRA
Rayana Karla Abreu RODRIGUES
Valdirene Elias da Silva NUNES
Karla Ivana MOREIRA
Este projeto objetivou a conscientização dos alunos de 6ª e 7ª séries, da EEEFM
“Ecoporanga”, sobre a preservação da água. Para isso, propusemos um trabalho que
partiu da leitura de notícias de jornal e a culminância foi produções de paródias. De
acordo com a nossa proposta, elaboramos as seguintes ações desenvolvidas pelos
discentes: Leitura orientada, interpretação e produção textual, a fim de que uma reflexão
sobre a consciência ambiental fosse incorporada aos hábitos de cada aluno. Os passos
seguintes foram: confecção de cartazes, folders; rodas de conversas e debates. A
culminância aconteceu com produções e leituras de paródias musicais. Para conclusão
deste projeto, foram necessárias seis aulas, de acordo com a seguinte sequência:
Diagnóstico e explanação geral sobre o tema a ser tratado; apresentação do projeto aos
alunos e divisão dos grupos de trabalho; realização das tarefas; pesquisas para a
confecção do material a ser exposto; palestra com um representante da CESAN, sobre
a situação hídrica atual; audição de música e exercícios de interpretação; criação de
paródias; exposição do material produzido como resultado final. Por se tratar de um
projeto para conscientização, objetivou-se que todos os alunos entenderiam sobre a
gravidade do desperdício de água, na atual conjuntura.
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CADERNO DE RESUMOS
ÁGUA: PORQUE TE QUERO BEM
Andressa Rodrigues SILVA
Ângela Maria ALVES
Franciele do AMARAL
Rosimere ZANIBONI
Sueli Maria Braga NUNES
Viviana Souza BULHÕES
O objetivo deste projeto, aplicado aos alunos das 2ª e 3ª séries, noturno, na EEFM
“Rubem Rangel”, entre março e julho de 2015, foi trabalhar a leitura, interpretação e
escrita de forma tematizada. Partimos da observação e pesquisa com os alunos e com
a professora regente. Em seguida, percebemos a falta de motivação dos alunos e muitas
dificuldades para práticas textuais. O tema surgiu da crise hídrica que assola o país e,
especialmente, Colatina, por ser um município quente. Inicialmente abordamos, de forma
geral, sobre a importância da preservação dos recursos naturais; estimulamos, em
seguida, a leitura crítica; depois, a pesquisa consciente do que se encontra nas mídias,
dentre outras fontes. Algumas atividades estimularam a oralidade, a criatividade, a
escrita objetiva e coerente, as habilidades individuais e a interação em grupo. Tudo partiu
de uma pesquisa qualitativa com observação participativa, entrevista com a professora
e alunos, revisão bibliográfica e a elaboração de uma sequência didática voltada para
sanar as dificuldades e ter conscientização sobre o tema escolhido. Ao final da aplicação,
verificou-se uma melhora no desempenho da produção textual dos alunos, maior
interesse pela leitura, capacidade de interpretação e conscientização sobre a
importância da “água” para a sobrevivência no planeta.
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CADERNO DE RESUMOS
A LEITURA E A PRÁTICA DE ENSINO DE LITERATURA: CONTRIBUIÇÕES PARA
A FORMAÇÃO DE LEITORES NO ENSINO MÉDIO
Claudson MENDES
Maria Aparecida DAMAZIO
Shayanni Gaspar COELHO
Alexsandra Lopes Novaes GODOY
Neste artigo apresentamos resultados de uma pesquisa que buscou investigar as
escolhas de leitura de jovens estudantes do Ensino Médio, na escola CEI Attila de
Almeida Miranda, no município de Cachoeiro de Itapemirim/ES. O foco principal da
pesquisa é contribuir com discussões acerca da formação de leitores na escola, nas
práticas de ensino das aulas de literatura, particularmente a importância dos clássicos
na formação do leitor. Os Parâmetros Curriculares Nacionais para o ensino Médio
mencionam que o professor precisa criar estratégias para o ensino de literatura.
Teoricamente nos referenciamos em Geraldi (1998), Bakhtin (2002) e Kleiman (2007).
Procuramos mostrar a importância de os alunos reconhecerem na literatura sua
realidade. Na obra, “Como e porque ler os clássicos universais desde cedo” (2002), Ana
Maria Machado ressalta a importância de se conhecer os clássicos ainda na infância.
Partindo dessa perspectiva, aplicamos um questionário em sala de aula com o objetivo
de saber qual o gosto ou hábito de leitura que tinham os alunos. Após os resultados,
observamos que a maioria dos alunos conheciam e leram livros considerados clássicos,
mesmo que, em certos momentos, foram obrigados por fazer parte da matriz curricular.
Sabendo da grande dificuldade de convencimento para ler clássicos, procuramos de
maneira dinâmica e divertida introduzir a leitura de forma que não causaria repulsa aos
alunos. Com a orientação da professora, realizamos as atividades de leitura de clássicos
através de saraus, cafés literários e declamação de poesias. Desta forma, procuramos
tornar este tipo de leitura agradável com o objetivo de incentivar a escrita e a
sociabilidade. A distância que separa o jovem da literatura deve ser diminuída com a
ajuda do professor.
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CADERNO DE RESUMOS
A LITERATURA DE CORDEL COMO FATOR DE CONSTRUÇÃO DE
CONHECIMENTO E INTERAÇÃO COM A VARIEDADE PROSÓDICA E LITERÁRIA
DO BRASIL
Rodolpho Breciani ADAMI
Moema de Souza BAFICA
André Felipe COUTINHO
Thiane Couto SANTOS
Alana Rubia Stein ROCHA
Este trabalho foi realizado com as turmas do 1° ano do ensino médio da escola Fernando
Duarte Rabelo, tendo como objetivo principal apresentar aos alunos a diversidade
literária e prosódica existente na região do Nordeste inserida na Literatura de Cordel.
Considerando-se que o nordeste brasileiro é a terceira maior região do Brasil e apresenta
uma grande diversidade de costumes e culturas, há uma ampla variedade prosódica e
linguística nos nove estados que constituem a região. Portanto, atendo-se a isso, o foco
do trabalho foi atribuído à desmistificação do conceito unitário da língua, enfatizando a
interdependência da pesquisa dos contextos sócio-históricos e artísticos e a criação e
produção de textos. Para tanto, nos atentamos na busca da formação de
leitores/escritores e a importância do Cordel como fator de (re)conhecimento da
diversidade prosódica e literária do Brasil.
A MÚSICA POPULAR BRASILEIRA COMO RECURSO NAS AULAS DE
LITERATURA E PRODUÇÃO TEXTUAL
Leidemacia Clementina de Souza FONSECA
Patrícia Seibert LYRIO
Este trabalho relata uma experiência vivenciada com a realização do Projeto “Misturando
as Letras: Música Popular Brasileira, Literatura e Produção de Texto” desenvolvido na
EMEF São Vicente de Paulo, no município de Vitória/ES, com uma turma de 7ª serie,
tendo como objetivo principal despertar o interesse do aluno pela Música Popular
Brasileira, melhorando, com isso, o aprendizado nas aulas de Língua Portuguesa
(Literatura e Produção de texto), além de trabalhar em grupos, a fim de interagir para
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CADERNO DE RESUMOS
atingir um objetivo comum, identificar a música como produto cultural e histórico, saber
utilizar diferentes fontes de informação e recursos tecnológicos para construir
conhecimento, bem como desenvolver o interesse pela pesquisa. A metodologia de
trabalho envolveu o desenvolvimento de Sequências Didáticas que propiciaram o uso
das novas tecnologias (dos laboratórios de informática e sala de cinema presentes na
escola), com o intuito de oferecer aos alunos de Ensino Fundamental II a possibilidade
de pesquisarem, nos meios de circulação virtuais, informações acerca da Música Popular
Brasileira, seus cantores e compositores e de apresentarem suas pesquisas utilizando
as tecnologias oferecidas pela escola. Os resultados obtidos com a realização do projeto
foram bastante animadores e um estímulo para que o uso de recursos diversos nas aulas
de Língua Portuguesa sejam uma constante.
A POESIA DE PROTESTO EM ATIVIDADES DINÂMICAS NA SALA DE AULA
Ana Maria dos PASSOS
Marilete Buss GARCIAS
O presente trabalho foi realizado nas turmas de primeiros anos, noturno, da EEEFM
“José Pinto Coelho”, Santa Teresa, com o intuito de estudar as poesias de protesto feitas
por autores importantes, de diversas épocas, com a intenção de refletir sobre momentos
cruciais da história nacional. Com base nisso, objetivou-se envolver os alunos nos
processos de ensino e aprendizagem da língua portuguesa, através de atividades
dinâmicas em grupo. Esse tipo de prática pedagógica é um importante instrumento
educacional, que pode ser realizada individualmente, em duplas ou em grupos. Dessa
última forma, quando bem feita, possibilita aos alunos que trabalhem a interação, a
cooperação, movimento e desafios. Além disso, o exercício foi motivador para a prática
textual, enquanto proporcionou o divertimento, interesse e a descontração durante
momentos tensos de estudo. O ensino e a aprendizagem, nesse caso, ficaram
contemplados de uma forma que a teoria e a prática foram valorizadas, além de permitir
aos alunos o entendimento sobre a importância da leitura, da escrita, da história e do
estudo coletivo.
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CADERNO DE RESUMOS
CONTANDO ESTÓRIAS E CONSTRUINDO HISTÓRIAS
João Victor Correia MARQUES
Henrique Oliveira SANTOS
Patrícia Seibert LYRIO
Neste trabalho, será explicitado o projeto desenvolvido na EMEF São Vicente de Paulo
com uma turma de oitava série (nono ano). O projeto em questão – Era uma vez,
contando e encantando – foi desenvolvido ao longo do ano de 2015 e teve como enfoque
a contação de histórias, no sentido amplo da expressão. O objetivo principal era o
exercício da oralidade, geralmente incipiente nessa fase do ensino. Para tanto, a
proposta ocorreu em duas etapas. Num primeiro momento, os alunos escolheram um
conto clássico – um conto de fadas – para contá-lo às crianças do abrigo Lar Batista
Albertine Meador. Na segunda etapa, escreveram, baseando-se nos contos
anteriormente escolhidos, suas próprias estórias, para contá-las, posteriormente, aos
alunos do segundo e terceiro anos da São Vicente. Dessa forma, houve,
secundariamente, o desenvolvimento da escrita, da criatividade e do caráter solidário
dos alunos.
CRIANDO E APRENDENDO COM A LITERATURA CAPIXABA
Jaqueline Cosme BORGES
Ivanilde Santos PAGANINI
Patrícia Seibert LYRIO
A proposta principal deste trabalho é o relato das diferentes experiências adquiridas por
meio do projeto Criando e aprendendo com a Literatura Capixaba, realizado na Escola
EMEF São Vicente de Paulo. O projeto proporciona aos participantes o acesso ao
conhecimento de uma riqueza, talvez não muito conhecida e tão pouco comentada, mas
certamente uma riqueza inspiradora e com um futuro promissor: a literatura capixaba.
Aborda questões como o conhecimento, a prática da escrita, a vivência e a interação.
Adotamos como forma de trabalho a audição de depoimentos de três escritores
capixabas, uma visita à Academia Espírito-santense de Letras e produções literárias
individuais. O objetivo específico é resgatar memórias, para valorizar cada indivíduo em
sua formação e construção do lugar onde vive, mediante o contato com a Literatura
Capixaba.
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CADERNO DE RESUMOS
CONSCIÊNCIA NEGRA: EDUCAÇÃO E RESPEITO NÃO TÊM COR
Andressa Rodrigues SILVA
Ângela Maria ALVES
Franciele do AMARAL
Rosimere ZANIBONI
Sueli Maria Braga Nunes NUNES
Viviane Bulhões de SOUZA
A população negra brasileira é representada por um número considerável no país, mas
sabemos que esses cidadãos nem sempre sofreram discriminação. A Lei nº 10.639\2003
levou para as escolas reflexões e discussões importantes acerca do papel e da posição
do negro na sociedade atual. Pensando em trabalhar a conscientização dos alunos dos
2º e 3º anos do ensino médio, na EEEFM “Rubens Rangel”, Colatina, disciplina de Língua
Portuguesa, para atender suas carências linguísticas ligadas à leitura, interpretação e
oralidade, que elaboramos este projeto de aprendizagem, aplicado no período de agosto
a novembro de 2015. Foram abordados temas como os “diferentes tipos de
preconceitos”, “a importância do negro no século XXI”, a “conscientização contra o
racismo em situações vividas no dia a dia dos alunos”. Todas essas temáticas foram
trabalhadas a partir de músicas, vídeos, paródias, textos de Machado de Assis,
Gonçalves Dias e Castro Alves, debates e releituras, visando à contextualização
temática. Percebemos, até o momento, que os alunos estão mais interessados,
concentrados e interativos. Cada participante trouxe para a sala de aula suas
experiências e expectativas. Assim, melhoram as produções textuais, o hábito e o gosto
pela leitura, a interpretação de mundo e a capacidade de interação em grupo.
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CADERNO DE RESUMOS
ENTRE O REAL E O FIGURADO: A PRESENÇA DAS FIGURAS DE LINGUAGEM
NOS TEXTOS QUE PERMEIAM O COTIDIANO
Valdeir Pires da COSTA
Emanuely Carneiro ANTUNES
O projeto Entre o real e o figurado: a presença das figuras de linguagem nos textos que
permeiam o cotidiano foi desenvolvido na Escola Estadual de Ensino Fundamental e
Médio Desembargador Carlos Xavier Paes Barreto, em Vitória – ES. Sua execução se
deu a partir de aulas lecionadas nas turmas do 1° ano do Ensino Médio do período
matutino, sob a forma de sequência didática, que tratou do sentido denotativo e
conotativo das palavras, com o objetivo de, posteriormente, favorecer e facilitar o
entendimento das figuras de linguagem. Para a apresentação e o desenvolvimento dos
temas, foram utilizados recursos como o data show, aparelho de som, bem como o
desenvolvimento de um jogo que consistia em estourar balões com exemplos de figuras
de linguagem, de modo a estimular o aprendizado dos alunos, que, independentemente
de acertar ou não, estariam construindo e consolidando seu conhecimento. Tal proposta
teve como objetivo resgatar os conceitos referentes ao conteúdo estudado e reforçar os
já existentes, possibilitando aos alunos perceberem como a conotação enriquece os
textos e está presente nos mais diversos gêneros textuais, tais como em canções,
poemas, textos publicitários, etc.
ESCOLA COLETIVA: A NECESSIDADE DA SOCIEDADE CIVIL ORGANIZADA NO
AMBIENTE ESCOLAR
Jéssica Rubia STEIN
Emanuely Carneiro ANTUNES
O presente trabalho tem por objetivo a integração da sociedade civil organizada no
ambiente escolar. A cidade de Vitória possui diversos equipamentos públicos e espaços
abertos ao público voltado para as atividades recreativas e formação dos jovens, que
são coordenados por coletivos e organizações sociais. A necessidade de apresentarmos
esses espaços e atividades surgiu durante a interação com os alunos da EEEFM
“Desembargador Carlos Xavier Paes Barreto”, pois frequentemente eles afirmavam não
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CADERNO DE RESUMOS
conhecer determinados espaços presentes em Vitória. A organização da sociedade civil
é fundamental no desenvolvimento das cidades. É por meio de coletivos, fóruns e outros
espaços de debates e formação social que as pessoas se tornam cidadãs atuantes e
passam a se reconhecer como integrantes da comunidade em que vivem, cumprindo
suas obrigações e exigindo os seus direitos junto ao poder público. Atualmente, a
formação integral dos jovens tem se tornado foco das políticas públicas e é evidente a
necessidade de resgatarmos a juventude para o cenário de militância e formação crítica,
pois a escola por si só não consegue abranger todos os aspectos da formação integral
que devemos proporcionar aos jovens.
ESTUDO DA VARIAÇÃO LINGUÍSTICA ATRAVÉS DO GÊNERO CORDEL:
DIMINUINDO O PRECONCEITO LINGUÍSTICO NA ESCOLA
Cleuzeni Felberg Betini TAQUINI
Gelyélida Vanelyse Moreira CARVALHO
Vanderléia de Lima AGUIAR
Valéria da Fonseca Ribeiro MARTINS
Neste artigo, apresentamos o resultado de uma sequência didática feita em uma sala de
aula do ensino fundamental de uma escola estadual localizada na cidade Iúna/ES. O
foco central do trabalho recai sobre o ensino da variação linguística, com ênfase na
variedade regional, utilizando como prática o gênero cordel, valorizando a grande
diversidade cultural, considerando também o preconceito que rodeia tal realidade
linguística. Inicialmente realizamos um estudo sobre as necessidades e a importância
dos temas referidos anteriormente. Para tal, buscou-se aporte teórico em Bagno (2007),
Labov (2008 [1972]), Marcuschi (2011), Bakhtin (1997), Geraldi (2012) e os PCNs (1997).
Ao final da sequência didática observou-se que essa prática é uma proposta pertinente
para o docente, visto que esses dois conteúdos juntos trouxeram vários benefícios para
o ensino da variação, propiciando aos alunos uma evolução em seus conhecimentos,
sobre dessemelhantes formas e aplicação da linguagem, tanto escrita como oral, e
trazendo um conhecimento mais amplo quanto a essa variedade e quanto à necessidade
de erradicar o preconceito linguístico.
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CADERNO DE RESUMOS
FANFIC EM SALA DE AULA
Thays Sacramento dos SANTOS
Andréa Rocha OLIVEIRA
O projeto Fanfic em sala de aula foi desenvolvido na EMEF São Vicente de Paulo, com
uma turma de sétima série. Nosso objetivo foi o de incentivar a leitura, a imaginação e a
escrita dos alunos. Para alcançarmos esse objetivo, dividimos o projeto em algumas
etapas. Num primeiro momento, foram selecionados três livros para que os alunos
lessem e escolhessem uma personagem para elaborar a fanfic. Os livros selecionados
foram: Espelho, espelho meu; Neco, o sonhador; O estudante. Feita a escolha da
personagem de um dos livros mencionados, os alunos escolheram mais três
personagens de sua preferência para dar início ao trabalho. Para tanto, estabelecemos
que a fanfic deveria ter três capítulos. Ao término dos capítulos, procedemos à correção
dos textos, a partir da qual os alunos fizeram a reescrita e, usando a imaginação,
confeccionaram as fanfics.
JOGANDO COM A LÍNGUA PORTUGUESA
Karla Renata Assis de AQUINO
Michelly Cristina Alves LOPES
Andréa ROMAN
Andréa Rocha OLIVEIRA
O presente trabalho foi elaborado pelo Pibid, via subprojeto Letras Presencial do Ifes,
Campus Vitória, e aplicado aos alunos da 7ª (sétima) série “B”, turno vespertino da EMEF
São Vicente de Paulo. Sabendo das dificuldades enfrentadas nas escolas de ensino
fundamental II, quando se trata da prática docente da gramática, estudou-se a
possibilidade de trabalhar com formas lúdicas para viabilizar um aprendizado
significativo. As ferramentas educativas são materiais fundamentais no processo de
ensinagem e o jogo didático pode potencializar a capacidade de apropriação do
conhecimento do aluno. O projeto aqui descrito consiste na criação e aplicação de jogos,
como atividade de fixação de conteúdo da gramática da língua portuguesa articulando
aulas teóricas e atividades lúdicas. Tais jogos foram aplicados no decorrer do 3º
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CADERNO DE RESUMOS
trimestre, após o encerramento de cada tema abordado, como revisão dos conteúdos. O
objetivo norteador do labor foi possibilitar um aprendizado concreto de forma
contextualizada e eficiente. Sendo assim, sua proposta tem se mostrado efetiva, e os
resultados obtidos têm sido positivo no processo de ensino-aprendizagem, bem como na
interação dos alunos.
LETRAMENTO: O USO DA ESCRITA COMO PRÁTICA SOCIAL
Débora Augusta de Andrade BRAGA
Érika PETERLE
Fernanda Oza Correa Moraes JANUÁRIO
Alcelon da Silva AMARAL
Neste artigo, apresentamos o resultado de um trabalho desenvolvido com alunos do
ensino médio de uma escola estadual em Piúma/ES, embasado na teoria do Letramento,
Soares (2013), e no trabalho com gênero textual na escola, Marcuschi (2007), que
buscou relacionar escola, ensino e sociedade. O objetivo do trabalho é incentivar a leitura
e escrita, oportunizando simultaneamente a análise sistemática do gênero textual notícia
e a experiência extraclasse. Faz-se, inicialmente, em sala, um estudo sobre o gênero
textual notícia. Na sequência, considerando que o processo de leitura e escrita é uma
atividade na qual se leva em conta as experiências e conhecimentos do leitor/produtor
(KOCH e ELIAS, 2006), conduzimos os alunos em uma pesquisa de campo realizada no
Instituto Nova Aliança – Reabilitação em Dependências Químicas. As informações
captadas nesta atividade, adjuntas ao estudo realizado inicialmente em sala,
proporcionariam a confecção de um jornal que, posteriormente, seria distribuído com o
intuito de mobilizar a sociedade na doação de livros para leitura dos internos. Não
obstante, este trabalho preocupa-se em mostrar a importância da leitura e da escrita na
prática da produção de texto em sala de aula e nas práticas sociais. Ao final do trabalho,
observou-se que a interação entre escola e sociedade é uma proposta interessante para
o professor, pela capacidade de relacionar diferentes temas de estudos, e para a
sociedade,
pela
oportunidade
de
integrar-se
desenvolvimento intelectual do cidadão.
31
diretamente
ao
processo
de
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CADERNO DE RESUMOS
LITERATURA BRASILEIRA CONTEMPORÂNEA PRODUZIDA NO ESPÍRITO
SANTO: UMA PROPOSTA PARA A SALA DE AULA
Thaiza Cardoso CARLOS
Márcia Correia da SILVA
Ellison Christian Freire RAFAEL
Este trabalho apresenta atividades aplicadas a duas turmas de primeiro ano do turno
matutino da Escola Estadual de Ensino Médio Maria Ortiz, em Vitória-ES, por meio do
projeto voltado ao ensino de Literatura brasileira contemporânea produzida no Espírito
Santo. Compartilhamos em sala de aula algumas obras literárias de escritores
contemplados no edital de literatura da Secretaria de Estado da Cultura (Secult),
adquiridas em evento que ocorreu em 2014, na Biblioteca Pública Estadual do Espírito
Santo. As atividades desenvolvidas com os alunos envolveram leitura e análise de textos
literários. Foi feita uma pesquisa com o professor supervisor e com os alunos, a fim de
constatar o conhecimento da produção literária do Espírito Santo e o tratamento dado ao
texto literário em sala de aula. Percebemos, no entanto, o desconhecimento das obras
literárias por parte dos alunos. Nesse sentido, o projeto contribuiu para o nosso
aprendizado, oportunizou a reflexão sobre a prática docente, as estratégias de ensino e
a aprendizagem.
LIVRO NA MÃO: MUITAS HISTÓRIAS E DIVERSÃO
Tatiana de Souza Vieira GHETLER
Shirlei Ferreira França SANTIAGO
Patrícia Ortolani Santana SANTANA
Marilete Buss GARCIAS
As avaliações sistêmicas, promovidas pelas esferas governamentais e aplicadas aos
alunos da educação básica, têm constatado o fraco desempenho da maioria dos
estudantes brasileiros na compreensão de textos em língua materna. O presente
trabalho desenvolvido na EEEFM “ESCOLA JOSÉ PINTO COELHO” nas 1ª e 3ª séries
do Ensino Médio, pela professora supervisora do Pibid Marilete Buss Garcias e pelas
alunas bolsistas Patricia Ortolani Santana, Shirlei Ferreira França Santiago e Tatiana de
Souza Vieira Guetler, estudantes do curso de Licenciatura em Letras/Português do IFES,
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CADERNO DE RESUMOS
visa garantir experiência de ensino eficaz que proporcione aos alunos da escola básica
a apropriação efetiva da leitura, tornando-se leitores proficientes. Durante o contato
direto das pibidianas com os alunos, percebeu-se muitas dificuldades dos mesmos em
relação à disciplina, o que permitiu “traçar” caminhos a serem seguidos para a realização
do projeto intitulado “LIVRO NA MÃO, MUITAS HISTÓRIAS E DIVERSÃO”, cujo objetivo
é incentivar a valorização da leitura, da interpretação e da escrita, além de estimular o
desenvolvimento crítico e a criatividade dos educandos. Para isso, o grupo optou por
desenvolver uma dinâmica gincana literária organizada durante as aulas de Língua
Portuguesa, para ajudá-los a superarem as deficiências observadas ao longo do
processo de desenvolvimento do projeto.
NARRATIVAS A PARTIR DE LIVROS-IMAGENS: DA ESCRITA PARA A LEITURA
Griza Rafaela ROSA
Amanda Simões de SOUZA
Andréa Rocha OLIVEIRA
Este trabalho visa a apresentar o projeto Narrativas a partir livros-imagens. O projeto foi
desenvolvido na Escola Municipal de Ensino Fundamental São Vicente de Paulo, com
os alunos do sexto ano. Durante o período em sala de aula, observamos a dificuldade
dos alunos em produzir textos e um desinteresse evidente pela leitura. Esse desinteresse
costuma ter influência direta na produção textual dos alunos, e proporcionalmente, a
dificuldade em se expressar na escrita interfere negativamente nos hábitos de leitura. O
projeto foi criado com o intuito de melhorar a habilidade de escrita dos alunos por meio
do reconhecimento do que é uma narrativa e de como ela se desenvolve, com começo,
meio e fim. Assim, partimos da imagem para a narrativa escrita e do texto escrito para a
leitura. Primeiro, apresentamos aos alunos o tipo textual narração, para em seguida eles
terem contato com o livro-imagem, que possui histórias somente ilustradas, para
posteriormente produzirem o próprio texto. Por último, observamos se o estímulo à
produção textual teve algum impacto em provocar nos alunos a curiosidade em conhecer
outras narrativas e, assim, incentivar a leitura de outros textos, para, a partir dessa
experiência, desenvolver a escrita de outros gêneros textuais.
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CADERNO DE RESUMOS
NINGUÉM PRECISA VOLTAR SOZINHO:
DIVERSIDADE SEXUAL E DE GÊNERO NAS AULAS DE LÍNGUA PORTUGUESA
Aline Suave NUNES
Patrícia Seibert LYRIO
Este trabalho refere-se às atividades desenvolvidas na sétima série da E.M.E.F. São
Vicente de Paulo, localizada no Centro de Vitória. Partindo do pressuposto de que a sala
de aula é um ambiente onde a homofobia e o machismo são reproduzidos, foram
formuladas atividades envolvendo debates e produções de textos focados na
desconstrução desses preconceitos. Utilizando o filme em curta metragem “Eu não quero
voltar sozinho”, de 2010, dirigido por Daniel Ribeiro, os alunos conheceram a história de
Léo, um adolescente cego, sua relação com os amigos da escola e a descoberta de sua
primeira paixão por uma pessoa do mesmo gênero. Conheceram também a canção
“Desconstruindo Amélia”, da cantora e compositora Pitty. Ambos os gêneros escolhidos,
filme e canção, abriram a oportunidade de discussão sobre homofobia e machismo,
respectivamente. Encerrados os debates, os alunos produziram textos narrativos
relacionados aos temas discutidos. Posteriormente, os textos foram publicados em um
blog e foram criados cartazes contra o preconceito a partir de figuras e temas
previamente escolhidos para cada grupo de alunos. Optar por incluir a diversidade sexual
e de gênero nas aulas de Língua Portuguesa pode contribuir para o desenvolvimento do
pensamento crítico dos alunos e apropriação de conhecimentos que contribuem para o
convívio social, ao mesmo tempo em que o domínio de produções textuais é adquirido e
avaliado.
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CADERNO DE RESUMOS
NOVAS TECNOLOGIAS NA SALA DE AULA: AS CONTRIBUIÇÕES DA
FERRAMENTA GOOGLE DOCS PARA AS AULAS DE PRODUÇÃO DE TEXTO
Eliziete Zuqui RIBEIRO
Marcília Rolim Souza de PAULA
Thayane kamila Liquer ALMEIDA
Alcelon da Silva AMARAL
Neste artigo, apresentamos uma sequência didática aplicada a uma turma do 1º ano da
EEEFM “Professora Filomena Quitiba”, Piúma/ES. Para desenvolvimento da sequência
didática foi escolhido o gênero textual notícia. Embora a utilização do gênero notícia seja
relevante para o desenvolvimento dos estudantes, o objetivo principal do referido projeto
não foi o ensino e aprendizagem do gênero textual em questão, e sim, o uso da
ferramenta que seria utilizada para a produção textual final, o Google Docs, aplicativo de
produção e edição textual em nuvem, cujo uso já era de conhecimento dos alunos,
embora pouco explorada e utilizada. Dessa forma, o ensino do gênero notícia serviu de
suporte para o desenvolvimento de habilidades relativas ao domínio de tecnologias de
informação e comunicação (TICs). Muitos dos recursos tecnológicos exigem dos
usuários uma adequada alfabetização tecnológica, conforme versa Soares (2002),
cabendo à escola desenvolver em seus alunos tais habilidades e competências, o que
Lévy (1996) aponta como sendo conhecimento por simulação, visto que os sujeitos
contemporâneos embora nativos digitais não se apropriaram com competência de alguns
dos muitos recursos disponíveis, principalmente daqueles relacionados à educação e ao
mercado de trabalho, o que requer também do professor uma formação adequada,
conforme orienta Valente (2010). O artigo descreve a aplicação da sequência didática,
com a devida utilização das ferramentas do aplicativo e procura identificar dificuldades
apresentadas e outras potencialidades para seu uso em ambientes de aprendizagem,
estimulando a produção colaborativa na perspectiva da aprendizagem ativa.
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CADERNO DE RESUMOS
O ENSINO DA CLASSE DE PALAVRA NUMERAL A PARTIR DE JOGOS
Laysimar dos Santos Rudio FREITAS
Emanuelly Carneiro ANTUNES
O trabalho em questão foi desenvolvido na Escola Estadual de Ensino Fundamental e
Médio “Desembargador Carlos Xavier Paes Barreto”, em Vitória – ES. A execução do
projeto se deu a partir de aulas lecionadas em turmas do 1° ano do Ensino Médio do
período matutino como conteúdo de revisão para os alunos. Para a apresentação e
desenvolvimento do tema foram utilizados recursos como data show, a ferramenta de
apresentação Prezi, aparelho de som, além de um jogo constituído de dados e fichas em
que os alunos deveriam produzir textos de diversos gêneros. A proposta teve como
objetivo rememorar a classe de palavra numeral, possibilitando a percepção dos diversos
gêneros textuais, tais como canções, trechos de romances e contos, poemas e textos
publicitários, utilizando o jogo e a premiação como fontes de incentivo.
O FOMENTO DA PRODUÇÃO ESCRITA NO ENSINO MÉDIO
Jocimar Nazareno PIAO
João Vitor Santos SCHWAB
Ellison Christian Freire RAFAEL
Este trabalho trata de atividades de produção de texto realizadas pelos alunos das
turmas 2º M1 e 2º M2 da Escola Estadual de Ensino Médio Maria Ortiz. As atividades
em sala foram fomentadas e orientadas pelos alunos bolsistas do Programa Institucional
de Bolsa de Iniciação à Docência (Pibid). A iniciativa dessa proposta se deu pela
necessidade evidente da produção de texto pelos alunos no ambiente escolar, o que
propicia também ao discente uma interação e um diálogo com outros textos diferentes
daqueles vistos no livro didático ou com os modelos já conhecidos por eles. Para tanto,
as produções foram desenvolvidas em diferentes gêneros textuais. Como metodologia,
utilizamos a intermediação dos orientadores a partir das modalidades oral e escrita da
língua, além do gênero canção, para criar discussões em sala de aula, a fim de que as
ideias pudessem se materializar em forma de texto escrito.
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CADERNO DE RESUMOS
OS PRIMEIROS PASSOS PARA UMA PESQUISA CIENTÍFICA: CONHECENDO AS
NORMAS DA ABNT
Carla Maria Zizuiê NAKAYAMA
Elaine Cristina Borges SOUZA
Emanuely Carneiro ANTUNES
A normalização de trabalhos acadêmicos segundo as determinações da Associação
Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) é parte do currículo básico das escolas que
integram a rede de ensino do Estado do Espírito Santo. Especificamente, aparece como
componente curricular a ser iniciado no último ano do ensino fundamental, na disciplina
de Língua Portuguesa. Embora num primeiro momento o conteúdo seja introdutório, o
tema não pode aparecer isolado de outros aspectos relativos à padronização e à
pesquisa científica. Este trabalho pretende apresentar o projeto Normas da ABNT: a
pesquisa científica e seus primeiros desafios, desenvolvido na Escola Estadual
Desembargador Carlos Xavier Paes Barreto com os alunos da oitava série / nono ano do
ensino fundamental. O projeto teve como ponto partida o primeiro contato dos alunos
com a formatação de trabalhos acadêmicos e abordou temas como plágio, o propósito
da padronização e a qualidade da produção realizada pelos alunos. Os alunos
receberam uma apostila especialmente preparada para esse fim, instruções sobre cada
passo da formatação e foram levados a refletir sobre a dimensão daquilo que leem,
pesquisam e escrevem.
O TEATRO DA CORRUPÇÃO
Giulender Felipe da FONSECA
Denilsa Aparecida LANA
Karla Ivana MOREIRA
Na intensão de sensibilizar os alunos sobre a corrupção, questão social intensamente
divulgada pela mídia, este trabalho mostra aos alunos que essa prática poderia estar em
qualquer ambiente onde as pessoas se relacionam. Além disso, enfatizamos, aos alunos,
as diferentes formas de corrupção existentes em nossa sociedade. Para contextualizar,
elaboramos uma peça teatral, na qual a corrupção foi personificada como o protagonista
da história, representada por um aluno. Ela é entrevistada com perguntas relacionadas
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à presença da mesma nos diferentes contextos sociais. Enquanto isso, do outro lado do
cenário, o restante da turma de alunos representa toda a sociedade, que por sua vez, irá
confrontar-se com a corrupção. Mais importante do que identificar um problema, é
encontrar formas concretas para resolvê-lo. Por isso, pensamos em formas possíveis de
se combater à corrupção, que foram ilustradas, pelos alunos, com faixas e cartazes que
manifestaram indignações sobre o tema, infelizmente, banalizado. Ao término das
apresentações, solicitamos a produção individual de texto dissertativo-argumentativo
sobre a corrupção. Depois, com o auxílio da professora supervisora Karla Ivana e da
pibidiana Denilsa Aparecida Lana, observamos a estrutura dos pensamentos
argumentativos dos alunos e corrigimos os erros ortográficos, com a reescrita e leitura
de um texto final.
SEMINÁRIOS DE LEITURA: CONTRIBUINDO PARA A FORMAÇÃO DE LEITORES
Ana Cláudia GOULART
Kátia Cruz da OLIVEIRA
Sara Sobrinho BELO
Valéria da Fonseca Ribeiro MARTINS
A presente pesquisa apresenta o resultado do trabalho com uma sequência didática
aplicada aos alunos de 7ª série de uma escola estadual localizada no município de
Iúna/ES. O objetivo principal do trabalho é estimular a leitura nos alunos, e através dessa
atividade promover a formação de verdadeiros leitores, habilitados para atuarem em uma
sociedade cada vez mais ávida de conhecimento. Faz-se, inicialmente, um estudo
apontando os principais benefícios advindos do exercício da leitura. Para tal buscamos
embasamento teórico em Coelho (2000), Breda (2009) e o PCN (2000), abordando
também o papel do professor e sua forte expressão para esse ganho, por partirem dele
as práticas pedagógicas que levarão o aluno ao aperfeiçoamento de suas habilidades e
à conquista da autonomia como sujeito. A sequência aplicada no “Projeto de Leitura”
com os referidos alunos demonstra a didática aplicada para o conhecimento dos
discentes sobre as obras a serem trabalhadas e os procedimentos para o seu
desenvolvimento, priorizamos dentre as inúmeras habilidades pessoais e sociais
acarretadas pela leitura despertar no aluno a familiaridade e olhar crítico sobre a leitura,
a ponto de formar leitores cientes e ativos. Para Cagliari (2004, p. 148), “A leitura é a
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extensão da escola na vida das pessoas. A leitura é uma herança maior do que qualquer
diploma.” Ao final desse trabalho, observou-se que o hábito de ler e a concretização de
reais leitores tornaram-se evidenciados, pois os alunos não apenas perceberam a
importância do livro para sua visão e atuação no mundo, mas a ligação do mesmo com
situações cotidianas da vida, e como esse novo saber pode contribuir para uma melhor
postura e atuação em sociedade.
TRABALHANDO A PRODUÇÃO DE TEXTO NO ENSINO MÉDIO: O GÊNERO
NOTÍCIA EM DESTAQUE
Paula Leal FERNANDES
Daniele dos Santos LIBERATO
Silaine Rosa SPAVIER
Alexsandra Lopes Novaes GODOY
Neste artigo, apresentamos o resultado de uma sequência didática voltada à produção
de texto do gênero notícia feita em uma sala de aula do ensino médio de uma escola
estadual localizada em Cachoeiro de Itapemirim/ES. O foco central do trabalho recai
sobre a escrita de textos do gênero notícia. Faz-se, inicialmente, um estudo de como
deve ser a produção escrita na escola, para tal, buscamos aporte teórico em Koch
(2005), Antunes (2003) e Geraldi (1997). O presente trabalho visa relatar e refletir sobre
o desenvolvimento de estratégias de escritas, baseadas em atividades diferenciadas
aplicadas em sala de aula. Como objetivo central do trabalho desenvolvido, está o intuito
de despertar o interesse e motivação para a melhoria da escrita dos alunos. Para tal,
propusemos uma metodologia para o ensino de produção de texto na escola, com base
na realização de leitura de textos do gênero notícia, identificação das características
deste gênero textual e orientação da produção de textos do gênero através de uma
sequência didática.
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