Alfa Holdings S.A.
Demonstrações Financeiras
Atendimento de Exigência
DOC-1
ALFA HOLDINGS S.A.
Sociedade Anônima de Capital Aberto
CNPJ N.º 17.167.396/0001-69
Alameda Santos, n.º 466 - São Paulo - S.P.
RELATÓRIO DA ADMINISTRAÇÃO
Senhores Acionistas,
Temos o prazer de submeter à apreciação de V.Sas. as Demonstrações Financeiras individuais da Alfa Holdings S.A. (“Sociedade”),
relativas aos exercícios findos em 31 de dezembro de 2013 e 2012, acompanhadas do relatório dos Auditores Independentes sobre
essas Demonstrações Financeiras e do respectivo parecer do Conselho Fiscal. Os documentos apresentados contêm os dados
necessários à análise da performance da Sociedade no exercício. Colocamo-nos à disposição para quaisquer esclarecimentos
adicionais que venham a ser julgados necessários.
Desempenho das Atividades
Tratando-se de sociedade holding, o desempenho da Sociedade reflete, basicamente, o comportamento de suas coligadas. Estas,
atuando em diversos segmentos da economia nacional, tais como: financeiro, processamento de dados, informática, serviços e outros,
apresentaram resultados que proporcionaram à Sociedade uma variação positiva na avaliação de seus investimentos no valor de R$
44.895 mil (R$ 56.435 mil em 2012).
Preparação das Demonstrações Financeiras
As Demonstrações Financeiras individuais foram preparadas e estão sendo apresentadas de acordo com as disposições da Lei das
Sociedades por Ações e com as normas e procedimentos contábeis emitidos pela Comissão de Valores Mobiliários e pelo Comitê de
Pronunciamentos Contábeis até 31 de dezembro de 2013. Nas Demonstrações Financeiras de 31 de dezembro de 2013, foram
aplicados os novos pronunciamento contábil para investimentos controlados em conjunto (CPC 19 (R2) - Negócios em Conjunto) e
(CPC 36 (R3) – Demonstrações Consolidadas). Com a aplicação desses novos pronunciamentos, não estão sendo apresentados nestas
Demonstrações Financeiras os valores relativos ao Balanço Patrimonial consolidado da Sociedade em 31 de dezembro de 2012, nem
as Demonstrações Consolidadas do Resultado, do Resultado Abrangente, das Mutações do Patrimônio Líquido, dos Fluxos de Caixa
e as Demonstrações do Valor Adicionado.
Resultado do Exercício
A Sociedade apresentou lucro líquido de R$ 44.923 mil (R$ 52.406 mil em 2012), correspondendo à rentabilidade de 6,38% sobre o
Patrimônio Líquido inicial de R$ 704.176 mil, tendo sido reconhecido um lucro líquido não recorrente no valor de R$ 1.053 mil,
conforme nota explicativa nº 14.
Os resultados obtidos levaram-nos a propor o pagamento dos seguintes valores aos acionistas por lote de mil ações, relativamente ao
2º semestre de 2013: a título de dividendos, R$ 156,90, e de juros de capital próprio, R$ 47,51 para titulares de ações preferenciais da
classe “A”, valores estes que, somados aos dividendos de R$ 147,81 e juros sobre capital próprio de R$ 27,05 relativos ao 1º
semestre de 2013, totalizam R$ 379,27 para titulares de ações preferenciais da classe “A”, já líquidos de imposto de renda. Não
houve pagamento de dividendos ou juros sobre capital próprio para titulares de ações ordinárias e preferenciais da classe “B”
relativamente ao 1º e 2º semestres de 2013.
Patrimônio Líquido
O Patrimônio Líquido atingiu o valor de R$ 742.044 mil em 31 de dezembro de 2013, com crescimento de 5,37% no ano.
Em 25 de abril de 2013, foi realizada Assembleia Geral Extraordinária, na qual foi aprovado o aumento do capital social de R$
247.556 mil para R$ 267.647mil, mediante aproveitamento de parte das reservas de lucros.
Divulgação sobre Serviços da Auditoria Independente
Em atendimento à Instrução CVM nº 381/2003, informamos que nem a empresa contratada para auditoria das Demonstrações
Financeiras da Sociedade, nem pessoas a ela ligadas, presta quaisquer outros serviços à Sociedade que não os de auditoria
independente. A política adotada atende aos princípios que preservam a independência do auditor, de acordo com critérios
internacionalmente aceitos, quais sejam, o auditor não deve auditar o seu próprio trabalho nem exercer funções gerenciais no seu
cliente, ou promover o interesse deste.
Declaração dos Diretores
Conforme Instrução CVM nº 480/2009, a Diretoria declara que, em reunião realizada em 13 de março de 2014, revisou e concordou
com as opiniões expressas no relatório dos Auditores Independentes sobre as Demonstrações Financeiras e com as Demonstrações
Financeiras relativas ao exercício findo em 31 de dezembro de 2013.
Agradecimentos
Queremos, na oportunidade, agradecer aos nossos acionistas e fornecedores o apoio e confiança com que nos distinguiram, bem
como a nossos funcionários, pela dedicação e trabalho.
São Paulo, 13 de março de 2014.
Alfa Holdings S.A.
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DIRETORIA
Paulo Guilherme Monteiro Lobato Ribeiro
(Diretor Presidente)
Rubens Garcia Nunes
(Diretor Vice-Presidente)
Christophe Yvan François Cadier
(Diretor)
Este Relatório da Administração, elaborado pela Diretoria, foi examinado e aprovado em reunião do Conselho de Administração de
13 de março de 2014, para encaminhamento à Assembleia Geral.
CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO
Paulo Guilherme Monteiro Lobato Ribeiro
(Presidente)
Luiz Alves Paes de Barros
Waldir de Campos Andrade
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DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS
DOS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2013 E 2012.
BALANÇO PATRIMONIAL
(Valores expressos em milhares de Reais)
Notas
31.12.2013 31.12.2012
Explicativas
ATIVOS
Ativo Circulante
Caixa e equivalente de caixa
Titulos para Investimento
Outros Ativos
Ativo não Circulante
Ativo Realizável a Longo Prazo
Outros Ativos
Investimentos
Investimentos em controladas e coligadas
Imobilizado
Ativos tangíveis
Ativos intangíveis
TOTAL DO ATIVO
PASSIVOS
Passivo Circulante
OBRIGAÇÕES
Outros passivos
Total das obrigações
Passivo não Circulante
Exigivel à Longo Prazo
Outros passivos
6
3.775
30
599
3.146
743.180
1.866
1.866
3.868
46
707
3.115
705.147
1.984
1.984
7
741.261
703.096
6
47
746.955
6
61
709.015
4.761
4.761
4.837
4.837
150
150
150
2
2
2
267.647
6.619
442.149
25.629
742.044
746.955
247.556
6.383
422.933
27.304
704.176
709.015
4
5
6
9
9
PATRIMÔNIO LÍQUIDO
10
Capital social
10.a
Reservas de capital
10.b1
Reservas de lucros
10.b2
Ajustes de avaliação patrimonial
Total do patrimônio líquido
TOTAL DO PASSIVO
As notas explicativas são parte integrante das Demonstrações Financeiras
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DEMONSTRAÇÕES DOS RESULTADOS DOS EXERCÍCIOS E DOS RESULTADOS
ABRANGENTES DOS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2013 E 2012.
(Em Milhares de Reais)
DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADO
Receita de juros
Despesas de juros
Margem financeira
Nota
31.12.2013 31.12.2012
Explicativa
104
103
104
Receitas de Serviços e comissões
Despesas de serviços e comissões
Resultado líquido de serviços e comissões
103
209
(30)
179
93
(13)
80
Resultado de participações em controladas
Outras receitas
Resultado operacional
7
14
44.895
3.431
48.609
56.435
1.847
58.465
Despesas de pessoal
Gastos gerais administrativos
Outras despesas
Resultados antes dos impostos
Imposto sobre a renda corrente e diferidos
Resultado líquido do exercício
11
12
13
(2.461)
(813)
(412)
44.923
44.923
(2.502)
(1.470)
(2.087)
52.406
52.406
Outros resultados abrangentes do exercício
Ajustes de investimentos em controladas e coligadas
Outros resultados abrangentes do exercício, liquido de impostos
(1.675)
(1.675)
4.624
4.624
Total do resultados abrangentes do exercício
43.248
57.030
507,32
591,83
558,06
651,01
22.472
29.634
20.776
27.396
46.012
46.012
38.671
38.671
As notas explicativas são parte integrante das Demonstrações Financeiras
LUCRO POR AÇÃO (em Reais)
Lucro básico e diluído por 1.000 ações (em Reais - R$)
Ações ordinárias
Ações preferenciais
Lucro líquido atribuído (em Reais mil - R$)
Ações ordinárias
Ações preferenciais
Média ponderada das ações emitidas - básica e diluída (em milhares)
Ações ordinárias
Ações preferenciais
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DEMONSTRAÇÃO DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO
HISTÓRICO
( em milhares de reais )
RESERVA DE LUCROS
Capital
Reserva Reserva Reserva de
Reserva
Reserva Ajustes de
Lucros
Subscrito
de
Legal
Lucros a
Especial p/
Especial p/ Avaliação Acumulados
e Realizado Capital
Realizar Aumento Capital Dividendos Patrimonial
227.641
6.125
35.090
128.512
191.896
40.484
22.680
4.624
0
19.915
-19.915
258
-5.763
5.763
52.406
Saldos em 31.12.2011
Ajustes de Investimentos
Aumento de Capital:
Com Reservas (nota 10 a)
Dividendos não reclamados
Realização de Lucros
Lucro Líquido do Exercício
Distribuição:
Reserva Legal (nota 10 b2)
Reserva de Lucros a Realizar (nota 10 b2)
Reservas Estatutárias (nota 10 b3)
Dividendos / Juros s/ cap.próprio (nota 10 c)
Saldos em 31.12.2012
247.556
6.383
Ajustes de Investimentos
Aumento de Capital:
Com Reservas (nota 10 a)
20.091
Dividendos não reclamados
236
Realização de Lucros
Lucro Líquido do Exercício
Distribuição:
Reserva Legal (nota 10 b2)
Reserva de Lucros a Realizar (nota 10 b2)
Reservas Estatutárias (nota 10 b3)
Dividendos / Juros s/ cap.próprio (nota 10 c)
Saldos em 31.12.2013
267.647
6.619
As notas explicativas são parte integrante das Demonstrações Financeiras
2.620
12.446
37.710
135.195
33.807
3.756
205.788
44.240
27.304
-1.675
-2.620
-12.446
-37.563
-5.540
-
0
-20.091
-5.400
2.246
10.640
39.956
140.435
28.638
3.183
214.335
47.423
25.629
TOTAL
652.428
4.624
0
258
0
52.406
0
0
0
-5.540
704.176
-1.675
5.400
44.923
0
236
0
44.923
-2.246
-10.640
-31.821
-5.616
0
0
0
0
-5.616
742.044
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DEMONS TRAÇÕES DOS FLUXOS DE CAIXA - INDIRETO
Exercícios findos em:
ATIVIDADES OPERACIONAIS
LUCRO LÍQUIDO DO EXERCÍCIO........................................................................................................
AJUS TES AO LUCRO LÍQUIDO.............................................................................................................
- Depreciações e Amortizações...................................................................................................................
- Resultado da Avaliação de Invest. pelo método de Equiv. Patrimonial....................................................
(AUMENTO)/ REDUÇÃO NOS ATIVOS OPERACIONAIS ................................................................
Outros Ativos.........................................................................................................................................
AUMENTO/ (REDUÇÃO) NOS PAS S IVOS OPERACIONAIS ...........................................................
Outros Passivos.......................................................................................................................................
CAIXA LÍQUIDO PROVENIENTE DE (APLICADO) EM ATIVIDADES OPERACIONAIS .............
(Em milhares de Reais)
INDIVIDUAL
31.12.2013 31.12.2012
44.923
(44.881)
14
(44.895)
87
87
72
72
201
52.406
(56.424)
11
(56.435)
(1.080)
(1.080)
(286)
(286)
(5.384)
(90)
4.013
1.131
(231)
3.669
(6)
(22)
5.679
616
Ajustes de variação patrimonial em empresas ligadas ............................................................................
1.676
(4.624)
CAIXA LÍQUIDO PROVENIENTE DE (APLICADO) EM ATIVIDADES DE INVES TIMENTO.......
6.730
5.081
ATIVIDADES DE FINANCIAMENTOS
Dividendos e juros sobre o capital próprio prescritos............................................................................
Dividendos e juros sobre o capital próprio pagos...................................................................................
Ajustes de variação patrimonial em empresas ligadas ............................................................................
236
(5.616)
(1.675)
258
(5.540)
4.624
CAIXA LÍQUIDO PROVENIENTE DE (APLICADO) EM ATIVIDADES DE FINANCIAMENTO....
(7.055)
(658)
AUMENTO (REDUÇÃO) LÍQUIDA DE CAIXA E EQUIVALENTE DE CAIXA...................................
Caixa e equivalente de caixa no início do exercício.......................................................................................
Caixa e equivalente de caixa no final do exercício.........................................................................................
Aumento (redução) de caixa e equivalentes de caixa............................................................................
(124)
753
629
(124)
(961)
1.714
753
(961)
ATIVIDADES DE INVES TIMENTOS
Aquisição de bens e investimentos..........................................................................................................
Alienação de bens e investimentos..........................................................................................................
Ativos Tangíveis......................................................................................................................................
Ativos Intangíveis....................................................................................................................................
Dividendos e juros sobre o capital próprio e recebidos...........................................................................
Títulos para Investimentos......................................................................................................................
As notas explicativas são parte integrante das Demonstrações Financeiras
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(Em milhares de Reais)
Notas
DEMONS TRAÇÃO DO VALOR ADICIONADO - R$ MIL
INDIVIDUAL
Explicativas
31.12.2013
1. RECEITAS
31.12.2012
3.744
2.043
Receita de Juros
104
103
Receita de serviços e comissões
209
93
3.431
1.847
321
2.585
321
2.585
752
414
Outras receitas operacionais
14
2. DES PES AS
Outras Despesas Operacionais
3. MATERIAIS E S ERVIÇOS ADQUIRIDOS DE TERCEIROS
M ateriais, energia e outros (materiais de consumo, telefone e água)
Serviços de terceiros
Perda e Recuperação de valores ativos ( ajustes a valor de mercado de investimentos)
4
4
535
273
213
4. VALOR ADICIONADO BRUTO ( 1-2-3 )
2.671
5. DEPRECIAÇÃO, AMORTIZAÇÃO E EXAUS TÃO
14
6. VALOR ADICIONADO LÍQUIDO PRODUZIDO PELA ENTIDADE (4-5)
2.657
7. VALOR ADICIONADO RECEBIDO EM TRANS FERÊNCIA
137
(956)
11
(967)
44.895
56.435
44.895
56.435
8. VALOR ADICIONADO TOTAL A DIS TRIBUIR ( 6+7 )
47.552
55.468
9. DIS TRIBUIÇÃO DO VALOR ADICIONADO
47.552
55.468
2.461
2.502
2.016
1.971
362
428
83
103
134
536
124
531
Resultado de participação em controladas
Despesas de Pessoal
7
11
Remuneração direta
Benefícios
F.G.T.S.
Imposto, taxas e constribuições
Federais
M unicipais
Remuneração de capitais de terceiros
Aluguéis
Remuneração de Capitais Próprios
Juros sobre o Capital Próprio
10 c
Dividendos
10 c
Lucros retidos do exercício
As notas explicativas são parte integrante das Demonstrações Financeiras
10
5
34
24
34
24
44.923
52.406
1.255
3.029
4.361
2.511
39.307
46.866
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Demonstrações Financeiras
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DOC-1
NOTAS EXPLICATIVAS ÀS INFORMAÇÕES DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS
DOS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2013 E 2012
(EM MILHARES DE REAIS-EXCETO QUANDO INDICADO DE OUTRA FORMA)
NOTA 1 – ATIVIDADE E ESTRUTURA DO GRUPO
A Alfa Holdings S.A. (Sociedade), que é uma sociedade de capital aberto, originou-se com o nome de Participação e
Administração S.A. - PASA, fundada em 19.12.1959, com sede em Belo Horizonte – MG, e desde o início de suas
atividades objetivava manter participações em outras empresas.
Através da Assembleia Geral Extraordinária realizada em 11.08.1969, foi aprovada a transferência da sede social para
São Paulo-SP, e a modificação da denominação para Real S.A. Participações e Administração. A A.G.E de 08.04.1999
alterou a denominação social para Alfa Holdings S.A. A sede social está localizada na cidade de São Paulo, na Alameda
Santos, nº 466. A Sociedade é registrada na Bolsa de Valores de São Paulo - BMF&BOVESPA com o código de
negociação RPAD
Sua atividade principal atual consiste em manter participações societárias em outras empresas, na qualidade de
“holding”, com participações direcionadas, principalmente, aos segmentos financeiros diretos e indiretos (Banco Alfa
de Investimento S.A., Financeira Alfa S.A. – C.F.I., Banco Alfa S.A, Alfa Corretora de Câmbio e Valores Mobiliários
S.A. e Alfa Arrendamento Mercantil S.A.), ramo de seguros, através da coligada direta Corumbal Participações e
Administração Ltda. (Alfa Seguradora S.A. e Alfa Previdência e Vida S.A.) e serviços (Metro Tecnologia Informática
Ltda. e Metro Dados Ltda.).
A Sociedade não possui filiais e seu controle é integralmente nacional.
NOTA 2 – APRESENTAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS
As Demonstrações Financeiras Individuais foram preparadas de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil,
que compreendem aquelas previstas na legislação societária brasileira e nos Pronunciamentos, Orientações e
Interpretações emitidas pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis - CPC e aprovados pela Comissão de Valores
Mobiliários - CVM.
As práticas contábeis utilizadas na preparação das Demonstrações Financeiras referentes a 31 de dezembro de 2013,
exceto pelo impacto da adoção do CPC 36 (R3)/IFRS 10 e do CPC 19 (R2)/ IFRS 11 são consistentes com as utilizadas
na preparação das Demonstrações Financeiras referentes a 31 de dezembro de 2012, divulgadas em conjunto para efeito
de comparação.
As notas explicativas às Demonstrações Financeiras contêm descrições, narrativas e detalhes da composição das
informações apresentadas nos balanços patrimoniais, nas demonstrações do resultado, dos resultados abrangentes, na
demonstração das mutações do patrimônio líquido e nas demonstrações dos fluxos de caixa.
Estas Demonstrações Financeiras Individuais foram concluídas em 13.03.2014 e aprovadas pelo Conselho Fiscal da
Sociedade na mesma data.
Convergência com as normas internacionais de contabilidade
Durante o ano de 2009, a Comissão de Valores Mobiliários - CVM aprovou um conjunto de pronunciamentos e
interpretações técnicas emitidos pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis. Conforme determinado pela Deliberação
CVM nº 603 de 10.11.2009, a Sociedade e suas coligadas adotaram estes procedimentos a partir das Demonstrações
Contábeis de 31.12.2010.
a) Moeda funcional e de apresentação
As Demonstrações Financeiras estão sendo apresentadas em Reais (R$), que é a moeda funcional da Sociedade e de suas
coligadas. Exceto quando indicado, as informações contábeis expressas em Reais foram arredondadas para o milhar mais
próximo.
b) Base para avaliação
As Demonstrações Financeiras foram elaboradas tomando por base o custo amortizado, com exceção dos ativos
financeiros mantidos para negociação, investimentos disponíveis para venda e instrumentos financeiros derivativos, os
quais são mensurados ao valor justo. Esses ativos financeiros estão substancialmente registrados nas investidas da
Sociedade. O valor contábil de operações de arrendamento mercantil e das operações de crédito da coligada Financeira
Alfa S.A.- C.F.I designados como objeto de “hedge” em transações qualificáveis para “hedge contábil” é ajustado ao
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valor justo no que diz respeito ao montante do risco “hedgeado”.
c) Uso de estimativas e julgamentos
No processo de elaboração das Demonstrações Financeiras da Sociedade, a Administração exerceu julgamento e
utilizou estimativas para mensurar certos valores reconhecidos nas Demonstrações Financeiras. As principais aplicações
do exercício de julgamento e utilização de estimativas ocorrem na Sociedade e suas coligadas com:
•
•
•
•
Redução ao valor de recuperação de Operações de Empréstimos e Adiantamentos a Clientes, a instituições
financeiras e títulos de investimento;
Categorização e avaliação de instrumentos financeiros;
Passivos Contingentes; e
Ativos tributários diferidos.
d) Informações sobre participações detidas em coligadas
(i) A Sociedade não tem controle isolado sobre nenhuma investida, todas são coligadas.
(ii) A Sociedade tem influência significativa em suas investidas, pois nelas mantém, direta ou indiretamente, vinte
por cento ou mais do poder de voto, portanto pode participar nas decisões financeiras e operacionais sem controlar
de forma individual ou conjunta essas políticas.
e) Novas normas, alterações e interpretações de normas
IFRS’s novas e revisadas adotadas nas Demonstrações Financeiras
Em 2012, o Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC) emitiu, dentre outros, os seguintes pronunciamentos que
afetam as atividades da Sociedade:
•
•
•
CPC 19 (R2) – Negócios em conjunto.
CPC 36 (R3) – Demonstrações Consolidadas.
CPC 45 - Divulgação de participações em outras entidades
Esses pronunciamentos contábeis, aprovados pela CVM em 2012, passaram a ter sua aplicação requerida para os
exercícios iniciados a partir de 1º de janeiro de 2013 e determinam que os investimentos controlados em conjunto sejam
registrados por meio do método de equivalência patrimonial, ao invés de registro por consolidação proporcional
anteriormente efetuado.
A Sociedade aplicou em suas Demonstrações Financeiras de 31 de dezembro de 2013, os novos pronunciamentos
contábeis para investimentos controlados em conjunto (CPC 19 (R2) - Negócios em Conjunto) e (CPC 36 (R3) –
Demonstrações Consolidadas). Com a aplicação desses novos pronunciamentos, não estão sendo apresentados nestas
Demonstrações Financeiras os valores relativos ao Balanço Patrimonial consolidado da Sociedade em 31 de dezembro
de 2012, nem as Demonstrações Consolidadas do Resultado, do Resultado Abrangente, das Mutações do Patrimônio
Líquido, dos Fluxos de Caixa e as Demonstrações do Valor Adicionado. Todas essas Demonstrações Financeiras
Consolidadas, acima mencionadas, originalmente apresentadas sem a aplicação desses pronunciamentos contábeis,
estão demonstradas a seguir:
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Demonstrações Financeiras
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Balanço Patrimonial Consolidado
Descrição
Ativo circulante
Caixa e equivalentes de caixa
Instrumentos financeiros derivativos
Operações de crédito e adiantamento a instituições financeiras
Operações de crédito e adiantamentos a clientes
Títulos para investimentos
Ativos não correntes a venda
Outros ativos
Total do ativo circulante
Ativo não circulante
Instrumentos financeiros derivativos
Operações de crédito e adiantamento a instituições financeiras
Operações de crédito e adiantamentos a clientes
Títulos para investimentos
Ativos tributários diferidos
Outros ativos
Participações em coligadas
Outras participações societárias
Imobilizado
Total do ativo não circulante
Total do Ativo
Passivo circulante
Passivos com instituições financeiras
Obrigações fiscais
Títulos emitidos
Empréstimos e repasses
Passivos com clientes
Instrumentos financeiros derivativos
Outros passivos
Total do passivo circulante
Passivo não circulante
Passivos com instituições financeiras
Títulos emitidos
Empréstimos e repasses
Obrigações fiscais
Passivos com clientes
Instrumentos financeiros derivativos
Passivos contingentes e obrigações legais
Outros passivos
Total do passivo não circulante
Patrimônio líquido
Capital social
Reservas de capital
Ajustes de avaliação patrimonial
Reservas de Lucros
Total do patrimônio líquido
Total do passivo
Saldo em 31.12.12.
consolidado originalmente
apresentado
2.181
7.261
229.560
1.055.590
314.077
859
14.243
1.623.771
5.988
36.814
681.108
638.597
33.097
71.988
250.353
1.373
435
1.719.753
3.343.524
890.183
7.892
346.385
145.539
128.379
18.273
26.254
1.562.905
79.927
665.407
164.723
23.526
14.855
37.559
89.789
657
1.076.443
247.556
6.383
27.304
422.933
704.176
3.343.524
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Demonstrações Financeiras
Atendimento de Exigência
DOC-1
Dem onstração do Resultado Consolidado
Receita de juros
Saldo do
período de
01.01.2012 a
31.12.2012
originalmente
apresentado
311.347
Despesas de juros
-186.192
Margem financeira
125.155
Receitas de Serviços e comissões
10.135
Despesas de serviços e comissões
-8.202
Resultado líquido de serviços e com issões
Resultado de instrumentos financeiros derivativos
Resultado de variação cambial
Resultado de participações em controladas
Outras receitas operacionais
Resultado operacional
Resultado de perdas com impairment de ativos financeiros
1.933
-35.976
376
20.600
51.416
163.504
-298
Despesas de pessoal
-41.545
Gastos gerais administrativos
-22.783
Outras despesas operacionais
-25.256
Resultados antes dos im postos
Parcela do resultado dos acionistas não controladores
73.622
0
Imposto sobre a renda corrente e diferidos
-21.216
Resultado líquido do período/exercício
52.406
Lucro básico por ações ON
0,60155
Lucro básico por ações PNA
0,60155
Lucro básico por ações PNB
0,66171
Dem onstração do resultado abrangente
Resultado Líquido do período
Outros resultados abrangentes do período
Saldo do
período de
01.01.2012 a
31.12.2012
originalmente
apresentado
52.406
-234
Outros resultados abrangentes do período, liquido de im postos
52.172
Atribuído a sócios da Em presa Controladora
52.172
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Demonstrações Financeiras
Atendimento de Exigência
DOC-1
Em m ilhares de reais
Saldo do
período de
01.01.2012 a
DEMO NSTRAÇ Õ ES DO S FLUXO S DE CAIXA
31.12.2012
originalmente
apresentado
LUC RO LÍQ UIDO DO PERÍO DO ...................................................................................................
52.406
AJUSTES AO LUC RO LÍQ UIDO ....................................................................................................
(20.118)
- Depreciações e Amortizações...........................................................................................................
- Resultado da Avaliação de Invest. pelo método de Equiv. Patrimonial..............................................
VARIAÇ Õ ES NO S ATIVO S E PASSIVO S.....................................................................................
482
(20.600)
(411.936)
Instrumentos financeiros derivativos..............................................................................................
Operações de crédito e adiantamento a instituiçôes financeiras e clientes........................................
Ativos tributários diferidos.............................................................................................................
Ativos recebidos em dação por recuperação de crédito....................................................................
Outros Ativos................................................................................................................................
Passivos com Instituições Financeiras.............................................................................................
Depósitos de clientes......................................................................................................................
Instrumentos financeiros derivativos..............................................................................................
Empréstimos e repasses..................................................................................................................
Provisões e contingências...............................................................................................................
Obrigações Fiscais...........................................................................................................................
Outros Passivos..............................................................................................................................
12.641
(73.181)
(249)
47
(8.105)
(51.082)
(268.899)
26.621
(53.072)
(216)
6.738
(3.179)
ATIVIDADES DE INVESTIMENTO S
Aquisição de bens e investimentos..................................................................................................
Ativos T angíveis............................................................................................................................
Dividendos e juros sobre o capital próprio e recebidos.....................................................................
Alienação de bens não de uso próprio.............................................................................................
Alienação de bens e investimentos.................................................................................................
T ítulos emitidos.............................................................................................................................
T itulos para Investimentos.............................................................................................................
(43.953)
(330)
5.679
73
3.941
408.853
(123.490)
Ajustes de variação patrimonial em empresas ligadas .....................................................................
(4.624)
CAIXA LÍQ UIDO PRO VENIENTE DE (APLICADO ) EM ATIVIDADES DE INVESTIMENTO .......
ATIVIDADES DE FINANC IAMENTO S
Dividendos e juros sobre o capital próprio prescritos......................................................................
Dividendos e juros sobre o capital próprio pagos.............................................................................
Ajustes de variação patrimonial em empresas ligadas .....................................................................
CAIXA LÍQ UIDO PRO VENIENTE DE (APLICADO ) EM ATIVIDADES DE FINANCIAMENTO ...
246.149
AUMENTO (REDUÇÃO ) LÍQ UIDA DE CAIXA E EQ UIVALENTE DE CAIXA................................
(134.157)
258
(5.540)
4.624
(658)
Caixa e equivalente de caixa no início do exercício.............................................................................
Caixa e equivalente de caixa no final do exercício...............................................................................
201.672
67.515
Aume nto (re dução) de caixa e equivale nte s de caixa.................................................................
(134.157)
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Atendimento de Exigência
DOC-1
D EM O N ST R A ÇÃ O D O V A LO R A D IC IO N A D O EM IF R S - R $ M IL
1. R E C E IT A S
Receita de Juro s
Receita de variação cambial
Receita de serviço s e co missõ es
Resultado de perdas co m Ipairment de ativo s financeiro s
Outras receitas o peracio nais
2 . D ES P E SA S
Saldo do período de
01.01.2012 a
31.12.2012
originalmente
apresentado
3 7 2 .9 7 6
311.347
376
10.135
(298)
51.416
2 2 5 .9 8 9
Despesas de Juro s
186.192
Despesa de instrumento s financeiro s derivativo s
35.976
Outras Despesa Operacio nais
3 . M A T E R IA IS E S ER V IÇO S A D Q UIR ID O S D E T E R C E IR O S
M ateriais, energia e o utro s (materiais de co nsumo , telefo ne e água)
Serviço s de terceiro s
P erda e Recuperação de valo res ativo s ( ajustes a valo r de mercado de investimento s)
4 . VA LO R A D IC IO N A D O B R UT O ( 1- 2 - 3 )
5 . D EP R E C IA ÇÃ O , A M O R T IZ A ÇÃ O E E XA US T Ã O
6 . VA LO R A D IC IO N A D O LÍ Q UID O P R O D UZ ID O P E LA E N T ID A D E ( 4 - 5 )
7 . VA LO R A D IC IO N A D O R E C E B ID O E M T R A N SF E R ÊN C IA
Resultado de participação em co ntro ladas
3.821
4 1.9 8 2
1.529
40.316
137
10 5 .0 0 5
435
10 4 .5 7 0
2 0 .6 0 0
20.600
8 . VA LO R A D IC IO N A D O T O T A L A D IS T R IB UIR ( 6 +7 )
12 5 .17 0
9 . D IS T R IB UIÇÃ O D O V A LO R A D IC IO N A D O
12 5 .17 0
D e s pe s a s de P e s s o a l
Remuneração direta
B enefício s
F.G.T.S.
Im po s to , t a xa s e c o ns t ribuiç õ e s
Federais
Estaduais
M unicipais
R e m une ra ç ã o de c a pit a is de t e rc e iro s
A luguéis
O ut ra s ( D o a ç õ e s F ilró pic a s )
R e m une ra ç ã o de C a pit a is P ró prio s
Juro s so bre o Capital P ró prio
Dividendo s
Lucro s retido s / Prejuízo do exercício
4 1.5 4 4
29.934
9.115
2.495
2 8 .13 4
27.143
8
983
2 .6 8 3
2.683
403
5 2 .4 0 6
3.029
2.511
46.866
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Demonstrações Financeiras
Atendimento de Exigência
DOC-1
Novas normas e interpretações que ainda não estavam em vigor em 31 de dezembro de 2013
Os pronunciamentos e interpretações que foram emitidos pelo IASB, mas que não estavam em vigor até a data de
emissão das Demonstrações Financeiras, estão divulgados abaixo:
Pronunciamento
Aplicação obrigatória para
exercícios iniciados a partir
de:
Correspondente
Internacional
IFRS 9
IAS 32 (Revisão)
IAS 39 (Revisão)
Assunto
Instrumentos Financeiros
Compensação de Ativos e Passivos Financeiros
Renovação de Derivativos e Continuação de Hedge
1o. de janeiro 2015
1o. de janeiro 2014
1o. de janeiro 2014
O IFRS 9 (2009) introduz um novo requerimento para classificação e mensuração de ativos financeiros. Sob o IFRS 9
ativos financeiros são classificados e mensurados baseados no modelo de negócio no qual eles são mantidos e as
características de seus fluxo de caixa contratuais. IFRS 9 (2010) introduz adições em relação aos passivos financeiros.
O IASB atualmente tem um projeto ativo para realizar alterações limitadas nos requerimentos de classificação e
mensuração do IFRS 9 e adicionar novos requerimentos para endereçar a perda por redução ao valor recuperável de
ativos financeiros e contabilidade de Hedge.
O IFRS 9 (2010 e 2009) é efetivo para os exercícios iniciados em ou após 01 de janeiro de 2015. A adoção do IFRS 9
pode causar um impacto nos ativos e passivos financeiros da Sociedade e suas coligadas, o qual ainda está sendo
mensurado para fins de divulgação.
A Revisão do IAS 32 clarifica o significado de “atualmente tiver um direito legalmente exequível de compensar os
valores reconhecidos” e o critério que faria com que os mecanismos de liquidação não simultâneos das câmaras de
compensação se qualificassem para compensação. Essa revisão passará a vigorar para exercícios iniciados em ou após
1º de janeiro de 2014. A Sociedade não espera que essa revisão seja relevante em suas Demonstrações Financeiras.
A revisão do IAS 39, permite a continuação de hedge, mesmo que um derivativo seja novado (transferido) para um
“Clearing”, dentro de certas condições. Essa revisão passa a vigorar para exercícios iniciados em ou após 1º de janeiro
de 2014. A Sociedade não realizou operações com instrumentos financeiros derivativos durante o exercício corrente.
Contudo, essa revisão será aplicada nas futuras renovações de derivativos.
O Comitê de Pronunciamentos Contábeis ainda não emitiu pronunciamento contábil ou alteração nos pronunciamentos
vigentes, correspondente a esta norma.
Não há outras normas, alterações de normas e interpretações que não estejam em vigor e que a Sociedade espera ter um
impacto material decorrente de sua aplicação em suas Demonstrações Financeiras.
NOTA 3 - PRINCIPAIS PRÁTICAS CONTÁBEIS
As práticas contábeis discriminadas abaixo foram aplicadas nos períodos apresentados nas Demonstrações Financeiras
de forma consistente pela Sociedade e suas coligadas:
a) Caixa e disponibilidades em bancos
O saldo em caixa e em bancos compreende disponibilidades em caixa e depósitos bancários à vista (no Brasil e no
exterior). Caixa e equivalentes de caixa são classificados em conformidade com seu prazo de realização, sendo
demonstrados ao custo de aquisição, acrescidos dos rendimentos auferidos até as datas de encerramento dos
períodos e deduzidos, quando aplicável, de provisão para ajuste ao seu valor líquido de realização.
b) Instrumentos financeiros ativos e passivos
i. Reconhecimento e mensuração inicial
Todos os instrumentos financeiros operados por coligadas da Sociedade são reconhecidos inicialmente ao seu
valor justo. No curso normal dos negócios, o valor justo de um instrumento financeiro no seu reconhecimento
inicial é o preço da transação, acrescido (para instrumentos não avaliados subsequentemente a valor justo
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Demonstrações Financeiras
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contra resultado) dos custos de transação que são incrementais diretamente atribuíveis à sua aquisição ou
emissão.
ii. Apresentação dos Instrumentos Financeiros
Os instrumentos financeiros estão classificados em uma das categorias apresentadas a seguir:
• Ativos financeiros a valor justo contra resultados;
i. Títulos e valores mobiliários detidos para negociação;
ii. Instrumentos Financeiros Derivativos.
•
•
•
•
Operações de crédito e adiantamentos;
Títulos para investimento;
i. Títulos e valores mobiliários disponíveis para venda;
ii. Títulos e valores mobiliários mantidos até o vencimento.
Passivos Financeiros;
i. Depósitos;
ii. Títulos emitidos;
iii. Empréstimos e repasses; e
Garantias financeiras.
As práticas contábeis adotadas para cada uma das categorias de instrumentos financeiros são apresentadas em
tópicos específicos abaixo.
iii. Baixa
Ativos financeiros são baixados quando expiram os direitos contratuais sobre os seus fluxos de caixa, ou
quando os direitos de receber os fluxos de caixa contratuais são transferidos em uma transação na qual todos os
riscos e benefícios da propriedade do ativo financeiro são substancialmente transferidos.
Os passivos financeiros são baixados quando suas obrigações contratuais são extintas, canceladas ou se
expiram.
As coligadas da Sociedade realizam operações de cessão de crédito com coobrigação nas quais ativos
financeiros reconhecidos são transferidos, porém, em razão da coobrigação assumida, os riscos dos ativos
cedidos são retidos. Nestas circunstâncias, conforme requer o IAS 39, parágrafo 20, os ativos cedidos não são
baixados do balanço patrimonial e uma obrigação é reconhecida pelo montante captado na transação. O
resultado da operação é reconhecido tomando por base a taxa efetiva da operação ao longo do seu prazo
remanescente.
As coligadas da Sociedade realizam a baixa de operações de crédito e adiantamentos e de títulos de
investimento quando estes são considerados incobráveis.
Compensação de ativos e passivos financeiros
Os ativos e os passivos financeiros são compensados e o valor líquido é apresentado no balanço quando, e
somente quando, as coligadas da Sociedade possuem o direito legal de compensar os valores, e a intenção de
liquidá-los pelo valor líquido ou de realizar os ativos e liquidar os passivos simultaneamente.
As receitas e as despesas são apresentadas em bases líquidas somente quando permitidas pelas normas
contábeis.
iv. Mensuração ao custo amortizado
O custo de um ativo ou passivo financeiro é o valor pelo qual o ativo ou passivo financeiro é avaliado quando
do seu reconhecimento inicial, que inclui o montante de principal pago ou recebido e todos os custos
incrementais diretamente atribuíveis à operação, deduzidos os pagamentos de principal e juros posteriores,
adicionado ou reduzido dos juros da operação apurados utilizando-se o método da taxa efetiva de juros;
deduzindo-se qualquer montante reconhecido de ajuste para redução ao valor de recuperação.
v. Mensuração ao valor justo
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Valor justo é o montante pelo qual um ativo pode ser trocado, ou um passivo liquidado, entre partes
conhecidas e empenhadas na realização de uma transação justa de mercado, na data de balanço.
Quando disponível, as coligadas da Sociedade determinam o valor justo de instrumentos financeiros com base
nos preços cotados em mercado ativo para aquele instrumento. Um mercado é reconhecido como ativo se os
preços cotados são pronta e regularmente disponíveis e representam transações de mercado fidedignas e
regulares ocorridas de forma justa entre partes independentes.
Para os demais instrumentos financeiros sem preços cotados em mercados ativos, o valor justo é determinado
utilizando-se técnicas de avaliação, que podem incluir preços de transações recentes realizadas entre partes
independentes em condições justas de mercado, referência ao valor justo de instrumentos similares, método de
fluxos de caixa descontados e modelos de precificação de opções. As técnicas de avaliação utilizadas pelas
coligadas da Sociedade utilizam o máximo possível de dados verificáveis amplamente utilizados pelo mercado,
baseando-se o mínimo possível em estimativas específicas internas, e incorporam todos os fatores que os
demais participantes do mercado consideram na determinação de um preço de negociação, e são consistentes
com metodologias econômicas amplamente reconhecidas e utilizadas pelos demais participantes do mercado
na precificação destes instrumentos financeiros. Os dados utilizados nas técnicas de avaliação representam
razoavelmente as expectativas de mercado e avaliações dos fatores inerentes de risco e retorno do instrumento
financeiro avaliado. A administração da Sociedade e suas coligadas ponderam as técnicas de avaliação
utilizadas e as testam para validação utilizando preços de transações de mercado observáveis do mesmo
instrumento ou baseadas em outros dados de mercado observáveis.
c)
Títulos e Valores Mobiliários detidos para negociação
Os Títulos e Valores Mobiliários detidos para negociação são os ativos mantidos por coligadas da Sociedade com o
propósito de serem ativa e frequentemente negociados, e incluem instrumentos derivativos não destinados ao
gerenciamento de riscos.
Os Títulos e Valores Mobiliários detidos para negociação são inicialmente reconhecidos e avaliados pelo valor
justo, e os custos de transação são registrados diretamente no resultado do período. As receitas e despesas de juros
são reconhecidas na margem financeira, enquanto as mudanças no valor justo destes ativos são reconhecidas como
parte da receita líquida de negociação no resultado do período.
d. Instrumentos Financeiros Derivativos
Os instrumentos financeiros derivativos são classificados contabilmente, segundo a intenção da administração, na
data de sua aquisição, conforme determina a CPC 38 - INSTRUMENTOS FINANCEIROS:
RECONHECIMENTO E MENSURAÇÃO.
Os instrumentos financeiros derivativos são utilizados na administração das exposições próprias do Banco e suas
controladas ou atender solicitações de seus clientes. As valorizações ou desvalorizações são registradas em
“Resultado com Instrumentos Financeiros Derivativos”.
Os instrumentos financeiros derivativos realizados com a intenção de proteção a riscos decorrentes das exposições
às variações no valor de mercado de ativos e passivos financeiros, que atendam os critérios determinados pela
CPC 38 - INSTRUMENTOS FINANCEIROS: RECONHECIMENTO E MENSURAÇÃO, são classificados de
acordo com sua natureza em:
• Hedge de Risco de Mercado: os instrumentos financeiros classificados nesta categoria, bem como seus ativos e
passivos financeiros relacionados, objeto de hedge, têm seus ganhos e perdas, registrados em conta de resultado;
• Hedge de Fluxo de Caixa: os instrumentos financeiros classificados nesta categoria têm parcela efetiva das
valorizações ou desvalorizações registrada, líquida dos efeitos tributários, em conta destacada do patrimônio
líquido.
A Companhia não realizou até o momento, operação com instrumento financeiro derivativo com o objetivo de
proteção (“hedge”) com natureza de “hedge de fluxo de caixa”.
e)
Operações de crédito e adiantamentos
As operações de crédito e adiantamentos para instituições financeiras e clientes são ativos financeiros não
derivativos, com pagamentos fixos ou determináveis, que não são cotados em um mercado ativo, originados pelas
investidas da Sociedade, reconhecidos por ocasião do seu desembolso e para os quais não existe intenção de venda
no curto prazo. São baixados quando o cliente paga sua obrigação, quando baixados como prejuízo ou quando
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cedidos com transferência substancial de todos os riscos e benefícios. As operações de crédito e adiantamentos para
instituições financeiras e clientes são inicialmente registradas pelo seu valor justo acrescido de qualquer custo
incremental diretamente atribuível e são subsequentemente mensurados pelo seu custo amortizado utilizando o
método da taxa efetiva de juros, reduzido por qualquer perda por ajuste ao valor de recuperação. Para as operações
ou parcelas de operações de crédito e adiantamentos que sejam designados como objeto de hedge, e cujo
relacionamento de hedge se qualifica para hedge contábil de valor justo, o valor de carregamento destas operações
especificamente no que diz respeito ao risco “hedgeado” é ajustado a valor justo.
Operações de compra de ativos financeiros com compromisso de revenda são registradas como operações de
crédito e adiantamentos a instituições financeiras. A diferença entre o preço de compra e revenda é tratada como
juros e apropriada de forma exponencial ao longo do prazo da operação.
f)
Títulos para investimento
Os títulos para investimento, aqueles não destinados a serem negociados ativamente no mercado, são inicialmente
mensurados pelo seu valor justo acrescido dos custos de transação incrementais diretamente relacionados à
transação pelas investidas da Sociedade, e são avaliados subsequentemente conforme sua classificação, a saber:
i. Mantidos até o vencimento
Os investimentos mantidos até o vencimento são instrumentos financeiros não derivativos, e com vencimentos
e pagamentos fixos ou determináveis que a administração da Sociedade e de suas coligadas possuem intenção
e capacidade de manter até o vencimento, e que não são classificados pelo valor justo contra resultado nem
como disponíveis para venda.
Os investimentos mantidos até o vencimento são contabilizados pelo custo amortizado utilizando o método da
taxa efetiva de juros. Qualquer venda ou reclassificação de um montante significativo de investimentos
mantidos até o vencimento não próximos de seu vencimento resultará na reclassificação de todos os títulos de
investimento “mantidos até o vencimento” para “disponíveis para venda”, e impedirá a classificação destes
títulos de investimento como “mantidos até o vencimento” no exercício social corrente e nos próximos dois
subsequentes.
ii. Disponíveis para venda
Investimentos disponíveis para venda são ativos financeiros não derivativos que a administração da Sociedade
e de suas coligadas não pretende vender ou resgatar em curto prazo.
Os investimentos disponíveis para venda são contabilizados pelo custo amortizado utilizando o método da taxa
efetiva de juros, são subsequentemente reavaliados ao valor justo, quando as mudanças no valor justo são
reconhecidas diretamente no patrimônio líquido como “resultados abrangente total”, em reserva de ajustes de
avaliação patrimonial até que o investimento seja vendido ou uma perda por ajuste ao valor de recuperação
seja verificada, quando o saldo da reserva no patrimônio líquido é transferido para o resultado.
Dividendos são reconhecidos como resultado quando os direitos de seu recebimento são estabelecidos.
g) Operações em moeda estrangeira
As transações em moeda estrangeira são convertidas à taxa de câmbio em vigor na data da transação. Os ativos e
passivos monetários expressos em moeda estrangeira são convertidos para Reais à taxa de câmbio de compra,
divulgada através da cotação no mercado, na data do balanço. As diferenças cambiais resultantes desta conversão
são reconhecidas em “resultado de variações cambiais”.
h) Ajuste ao valor de recuperação de operações de crédito e adiantamentos
Em bases contínuas as administrações das coligadas da Sociedade avaliam se existem evidências objetivas de que
os ativos financeiros não contabilizados ao valor justo contra resultado apresentam necessidade de ajuste ao valor
de recuperação. Os ativos financeiros são considerados com necessidade de ajuste ao valor de recuperação quando
evidências objetivas que demonstram a ocorrência de perda após o reconhecimento inicial do ativo, e que esta
perda representa um impacto nos fluxos de caixa futuros do ativo que podem ser estimados de modo confiável.
A administração considera evidências de necessidade de ajuste ao valor de recuperação tanto para ativos
específicos como em termos coletivos. Todos os ativos financeiros individualmente significativos são avaliados
para se detectar perdas específicas. Todos os ativos significativos que a avaliação indique não serem
especificamente deteriorados são avaliados coletivamente para detectar qualquer perda incorrida decorrente de
ajuste ao valor de recuperação, porém que ainda não tenham sido identificados individualmente. Os ativos que não
são individualmente significativos são avaliados coletivamente para se detectar necessidade de ajuste ao valor de
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recuperação agrupando-se ativos financeiros contabilizados ao custo amortizado (operações de crédito e
adiantamentos e títulos e valores mobiliários para investimento) com características de risco similares.
As evidências objetivas de que os ativos financeiros (incluindo instrumentos de capital) possuem necessidade de
serem ajustados ao seu valor de recuperação podem incluir inadimplência por parte do tomador do financiamento,
reestruturação do financiamento ou adiantamento em termos que não seriam aceitos em outra situação, indicações
de que o tomador do financiamento ou emitente entrará em falência, a não-existência de um mercado ativo para um
título, ou outros dados observáveis relativos a um grupo de ativos, tais como: mudanças adversas no histórico de
pagamento de tomadores ou emitentes no grupo, ou condições econômicas que se correlacionam com
inadimplências no grupo.
Na avaliação do ajuste ao valor de recuperação coletivo, as coligadas da Sociedade utilizam modelo baseado nos
históricos verificados de perdas, análises setoriais e macro econômicas.
As perdas por ajuste ao valor de recuperação de ativos contabilizados pelo custo amortizado são mensuradas como
sendo a diferença entre o valor contabilizado dos ativos financeiros e o valor esperado de recuperação dos ativos.
As perdas são reconhecidas no resultado na conta “Resultado de perdas com ajuste ao valor de recuperação de
ativos financeiros”.
Os juros de ativos ajustados ao seu valor de recuperação continuam sendo reconhecidos enquanto existir a
expectativa de recebimento, limitados a 59 (cinquenta e nove) dias, considerando que após este período a
experiência de perdas indica que a probabilidade de perda aumenta significativamente. Quando um evento
subsequente causa uma redução no valor de uma perda por ajuste ao valor de recuperação anteriormente
reconhecida, esta é revertida contra o resultado do exercício.
As perdas por ajuste ao valor de recuperação de títulos de investimento disponíveis para venda são reconhecidas
transferindo-se a diferença entre o custo de aquisição amortizado e o valor justo atual do patrimônio líquido para o
resultado do exercício. Quando um evento subsequente reduz o valor da perda por ajuste ao valor de recuperação
anteriormente reconhecido em títulos de investimento disponíveis para venda, este é revertido contra o resultado do
período. Entretanto, quaisquer recuperações subsequentes no valor justo de um instrumento de capital disponível
para venda anteriormente ajustado por uma perda por ajuste ao valor de recuperação, são reconhecidas diretamente
no patrimônio líquido.
i)
Ativos recebidos em dação por recuperação de créditos
Os ativos recebidos em dação em pagamento por recuperação de créditos são inicialmente classificados na rubrica
de “ativos não correntes detidos para venda” e são registrados pelas investidas da Sociedade, no seu reconhecimento
inicial, pelo menor entre seu valor justo, deduzidos custos esperados na venda, e o valor de balanço do crédito ou
adiantamento concedido objeto da recuperação.
Subsequentemente estes ativos são registrados pelo menor valor entre o valor de seu reconhecimento inicial e o seu
valor justo atual deduzidos dos custos esperados na venda. As coligadas da Sociedade obtêm avaliações regulares,
efetuadas por peritos, destes ativos recebidos em dação em pagamento.
j)
Investimento em coligadas
Participações em entidades sob controle comum e coligadas são avaliados pelo método de equivalência patrimonial
nas Demonstrações Financeiras individuais.
As Demonstrações Financeiras das coligadas, para fins de apuração da equivalência patrimonial, são elaboradas
para o mesmo período de divulgação, segundo as mesmas práticas contábeis e na moeda funcional da Sociedade.
k) Ativos tangíveis
O imobilizado é demonstrado ao custo, excluindo os gastos com manutenção, deduzidas a depreciação acumulada
e, se necessário, ajuste ao seu valor de recuperação.
A depreciação é calculada usando o método linear para baixar o custo do imobilizado ao seu valor residual ao
longo de sua vida útil estimada. Terrenos não são depreciados. As vidas úteis estimadas de imobilizados são as
seguintes:
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Descrição
Edificações
Veículos e Equipamentos de Processamento de dados
Demais itens
Tempo de vida
útil estimado
40 anos
5 anos
10 anos
O imobilizado é baixado na alienação ou quando benefícios econômicos futuros não são mais esperados do seu
uso. Qualquer ganho ou perda gerada na alienação do ativo (calculado como a diferença entre a renda líquida da
alienação e o valor contábil do ativo) é reconhecido em “outras receitas operacionais” na demonstração do
resultado do ano em que o ativo foi alienado.
l)
Ativos intangíveis
Ativos intangíveis com vida útil definida adquiridos separadamente são registrados ao custo, deduzido da
amortização e quando aplicável, das perdas por redução ao valor recuperável acumulado. A amortização é
reconhecida linearmente com base na vida útil estimada dos ativos. A vida útil estimada e o método de amortização
são revisados no fim de cada exercício e o efeito de quaisquer mudanças nas estimativas é contabilizado
prospectivamente. Ativos intangíveis com vida útil indefinida, adquiridos separadamente são registrados ao custo,
deduzido, quando aplicável das perdas por redução ao valor recuperável. Compreendem licenças de uso de
sistemas computadorizados (softwares), incluindo os correspondentes gastos com implementação e ágio na
aquisição de controladas.
m) Passivos Financeiros
Um instrumento é classificado como passivo financeiro quando existe uma obrigação contratual da sua liquidação
ser efetuada mediante a entrega de dinheiro ou de outro ativo financeiro, independentemente da sua forma legal.
Os passivos financeiros não derivativos incluem recursos de depósitos captados junto a clientes e instituições
financeiras, títulos emitidos, captações de empréstimos e recursos de repasses.
Estes passivos financeiros são registrados inicialmente pelo seu valor justo acrescidos dos custos de transação
incorridos e são subsequentemente avaliados pelo seu custo amortizado, com base no método da taxa de juros
efetiva.
Quando títulos são vendidos sujeitos a um compromisso de recompra a um preço predeterminado, estes ativos são
mantidos no balanço e uma obrigação é registrada considerando o montante captado. A diferença entre o preço de
venda e recompra é tratada como juros e reconhecida ao longo do prazo da operação.
Da mesma forma, portfólios de operações de crédito e adiantamentos cedidos com cláusula de coobrigação são
mantidos no balanço e uma obrigação é registrada considerando o montante captado. Os ganhos e perdas apurados
nas operações de cessão com coobrigação são reconhecidos no resultado ao longo do prazo das operações através
do método da taxa efetiva de juros.
n) Garantias financeiras
As garantias financeiras são contratos de fianças prestadas que requerem das coligadas da Sociedade pagamentos
específicos no lugar do afiançado em caso deste deixar de efetuar um pagamento nos termos de um instrumento de
dívida.
Passivos de garantia financeira, que são as comissões recebidas ou a receber, são inicialmente reconhecidos no
resultado pelo seu valor justo, de forma linear ao longo do prazo do contrato da garantia financeira. O passivo de
garantia financeira é subsequentemente contabilizado pelo maior valor entre o valor amortizado e a melhor
estimativa de valor a ser desembolsado para liquidação da obrigação decorrente da garantia prestada. A
Administração da Sociedade avalia em bases continuas a necessidade de constituição de provisão para garantias
financeiras, a qual, quando considerada necessária, é contabilizada em “Outros passivos”.
o) Impostos sobre lucros
Os impostos sobre lucros compreendem os impostos correntes e os impostos diferidos. Os impostos sobre lucros
são reconhecidos no resultado, exceto quando estão relacionados com avaliação a valor justo de instrumentos
financeiros disponíveis para venda, quando são reconhecidos diretamente no Patrimônio Líquido. Os impostos
reconhecidos no patrimônio líquido decorrentes de avaliação de instrumentos financeiros disponíveis para venda
são posteriormente reconhecidos em resultado, no momento em que forem reconhecidos em resultado os ganhos e
perdas que lhes deram origem.
Os impostos correntes são os que se espera que sejam pagos com base no resultado tributável apurado de acordo
com as regras fiscais em vigor e utilizando a alíquotas de imposto em vigor.
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Demonstrações Financeiras
Atendimento de Exigência
DOC-1
Os impostos diferidos são calculados sobre as diferenças temporárias entre os valores contábeis dos ativos e
passivos e sua base fiscal, utilizando-se as alíquotas de impostos em vigor na data do balanço.
Os impostos diferidos passivos são reconhecidos para todas as diferenças temporárias tributáveis. Os impostos
diferidos ativos foram reconhecidos considerando a expectativa, baseada em estudo documentado, de que lucros
tributáveis futuros serão capazes de absorver as diferenças temporárias dedutíveis.
p) Provisões
As provisões, que incluem demandas legais contra a Sociedade e suas coligadas, bem como garantias financeiras
prestadas pelas coligadas, tendo como origem fatos passados, são constituídas sempre que uma saída de recursos
para sua liquidação seja avaliada como provável e possa ser exigível legalmente, e o seu valor possa ser estimado
em bases confiáveis.
As obrigações contingentes incluem demandas legais contra a Sociedade e suas coligadas, bem como garantias
financeiras prestadas pelas coligadas, decorrentes de fatos passados mas cuja existência somente possa ser
confirmada pela ocorrência ou não de um ou mais eventos futuros que não estejam sob o controle da Sociedade e
suas coligadas. Estas são divulgadas em notas explicativas sempre que uma saída de recursos para sua liquidação
seja avaliada como possível ou provável, neste último caso (provável), com a condição de que seus valores não
possam ser estimados em bases confiáveis.
q) Margem financeira
As receitas e despesas de juros são contabilizadas em rubricas contábeis de receita de juros e despesas de juros, na
margem financeira, para todos os instrumentos financeiros utilizando o método da taxa efetiva de juros.
A taxa efetiva de juros é a taxa que desconta os pagamentos e recebimentos futuros estimados durante a vida
esperada do instrumento financeiro com base nos contratos, para o valor corrente atual de balanço dos ativos e
passivos financeiros. A taxa efetiva de juros é estabelecida no reconhecimento inicial dos ativos e passivos
financeiros e é revista subsequentemente em casos de renegociações de operações de crédito e adiantamentos que
impliquem em mudança no seu fluxo estimado de pagamentos.
Para o cálculo da taxa efetiva de juros são estimados os fluxos de caixa futuros considerando todos os termos
contratuais dos instrumentos financeiros, não considerando, no entanto, perdas de crédito futuras. O cálculo da taxa
efetiva de juros inclui todos os encargos incrementais diretamente atribuíveis às operações, que incluem
equalizações de taxas, ágios e deságios, e custos da transação que puderam ser atribuídos diretamente.
No que se refere aos instrumentos financeiros mantidos para negociação, inclusive instrumentos derivativos que
não os mantidos para gerenciamento de riscos, o componente de juros inerente à variação no valor justo não é
separado e é classificado na rubrica de resultado de instrumentos financeiros mantidos para negociação.
As receitas de juros de operações de crédito e adiantamentos vencidas são reconhecidas até o 59º dia após o
vencimento, quando deixam de ser reconhecidas pela fluência do prazo e passam a ser reconhecidas por ocasião do
seu recebimento.
r)
Resultado líquido de serviços e comissões
As receitas e as despesas de taxas e comissões que são incrementais e diretamente atribuíveis às operações de
crédito integram a taxa efetiva de juros das operações e são apropriadas ao resultado nas rubricas de receitas ou
despesas de juros, na margem financeira, ao longo do prazo das operações.
As demais receitas de taxas e comissões, que incluem comissões, taxas de administração de fundos de
investimentos e outras, são reconhecidas à medida que os serviços relacionados são prestados.
s)
Resultado de instrumentos financeiros mantidos para negociação
O resultado de instrumentos financeiros mantidos para negociação inclui todos os ganhos e perdas decorrentes de
variações no valor justo de ativos e passivos financeiros mantidos para negociação e os ganhos e perdas na venda
destes ativos e passivos financeiros.
t)
Resultado por ação
O resultado por ação básico é calculado dividindo o resultado líquido atribuível aos acionistas da Sociedade pelo
número médio ponderado de ações em circulação, excluindo o número médio de ações em tesouraria.
Para o cálculo dos resultados por ação diluídos, o número médio ponderado de ações em circulação é ajustado de
forma a refletir o efeito de todas as potenciais ações diluidoras, como as resultantes de dívida conversível e de
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Demonstrações Financeiras
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opções sobre ações próprias concedidas aos trabalhadores.
u) Demonstração do valor adicionado - DVA
Essa demonstração tem por finalidade evidenciar a riqueza criada pela Sociedade e sua distribuição durante
determinado período e é apresentada pela Sociedade, conforme requerido pela legislação societária brasileira, como
parte de suas demonstrações financeiras individuais, pois não é uma demonstração prevista e nem obrigatória
conforme as IFRSs.
A DVA foi preparada com base em informações obtidas dos registros contábeis que servem de base de preparação
das Demonstrações Financeiras e seguindo as disposições contidas no CPC 09 - Demonstração do Valor
Adicionado. Em sua primeira parte apresenta a riqueza criada pela Sociedade, representada pelas receitas, pelos
insumos adquiridos de terceiros (custo e aquisições de materiais, energia e serviços de terceiros, incluindo os
tributos incluídos no momento da aquisição, os efeitos das perdas e recuperação de valores ativos, e a depreciação e
amortização) e o valor adicionado recebido de terceiros (resultado da equivalência patrimonial, receitas financeiras
e outras receitas). A segunda parte da DVA apresenta a distribuição da riqueza entre pessoal, impostos, taxas e
contribuições, remuneração de capitais de terceiros e remuneração de capitais próprios.
v) Medida provisória nº 627
No dia 11 de novembro de 2013 foi publicada a Medida Provisória nº 627 que revoga o Regime Tributário de
Transição (RTT) e traz outras providências, dentre elas: (i) alterações no Decreto-Lei nº 1.598/77 que trata do
imposto de renda das pessoas jurídicas, bem como alterações na legislação pertinente à contribuição social sobre o
lucro líquido; (ii) estabelece que a modificação ou a adoção de métodos e critérios contábeis, por meio de atos
administrativos emitidos com base em competência atribuída em lei comercial, que sejam posteriores à publicação
desta MP, não terá implicação na apuração dos tributos federais até que a lei tributária regule a matéria; (iii) inclui
tratamento específico sobre a potencial tributação de lucros ou dividendos; (iv) inclui disposições sobre o cálculo
de juros sobre capital próprio; e inclui considerações sobre investimentos avaliados pelo método de equivalência
patrimonial. As disposições previstas na MP têm vigência a partir de 2015. A sua adoção antecipada para 2014
pode eliminar potenciais efeitos tributários, especialmente relacionados com pagamento de dividendos e juros sobre
capital próprio, efetivamente pagos até a data de publicação da referida MP, bem como resultados de equivalência
patrimonial. A Sociedade elaborou estudo dos possíveis efeitos que poderiam advir da aplicação dessa nova norma
e concluiu que a sua adoção antecipada, ou não, resultaria em ajustes não relevantes em suas Demonstrações
Financeiras. A Administração aguarda a evolução e tratativas das emendas ao texto da referida Medida Provisória
para que possa decidir sobre sua adoção antecipada dentro dos prazos estabelecidos pela referida norma tributária.
NOTA 4 - CAIXA E EQUIVALENTES DE CAIXA
O valor desta rubrica é composto por:
Caixa e Disponibilidades em Bancos
Descrição
31.12.2013
Depósito bancário de livre movimentação em moeda nacional
Total
31.12.2012
30
30
46
46
NOTA 5- TÍTULOS PARA INVESTIMENTO
a) Composição dos títulos de investimento:
Em 31 de dezembro de 2013, os títulos para investimentos da Sociedade referem-se a Letras de Arrendamento Mercantil
com remuneração média de 100% do CDI (100,00%do CDI em 2012). Estão compostas conforme segue:
Descrição
Títulos e Valores Mobiliários – Disponíveis para Venda - Livres
Letras de Arrendamento Mercantil
Total de títulos de investimento
31.12.2013
31.12.2012
599
599
707
707
Estão sendo classificadas no ativo circulante por possuírem prazo mínimo de 180 dias para resgate, contados da data da
aplicação e fora do grupo “Caixa e equivalentes de caixa”, por não possuírem previsão de resgate imediato, sem risco
significativo de mudança de valor.
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NOTA 6 – OUTROS ATIVOS
Descrição
31.12.2013
Outros ativos
Depósitos judiciais (i)
Dividendos e bonificações a receber
Impostos e Contribuições a Compensar (ii)
Opções por Incentivos Fiscais
Diversos
Total de outros ativos
31.12.2012
1.858
77
3.044
8
25
5.012
1.750
2.518
564
235
32
5.099
i)
Depósitos judiciais:
Trata-se de INSS sobre honorários de diretoria do período de jan/90 a jul/94 recolhido com a mesma
contribuição incidente sobre folha de pagamento, nos moldes da exigência contida no inciso I, do art. 3º, da Lei
nº 7.787/89 e art. 22, inciso I, da Lei nº 8.212/91, considerado inconstitucional pelo Egrégio Supremo Tribunal
Federal, na qual a Sociedade efetuou a compensação desses valores, que foi negada pelo INSS, e portanto
efetuado depósito judicial para interposição de recurso pela Sociedade.
Em agosto de 2012, foi concedida à Sociedade sentença favorável possibilitando o levantamento dos depósitos
judiciais efetuados, no valor atualizado de R$ 1.696.
ii)
Impostos e contribuições a compensar:
O valor desta rubrica é formado basicamente de crédito de contribuição para o PIS e a Cofins recolhido a maior
no período de 02/1999 a 01/2004, no valor de R$ 2.713, tendo por base o conceito de faturamento definido por
sentença proferida em ação ordinária que transitou em julgado em 08/2013.
NOTA 7 – INVESTIMENTOS EM COLIGADAS
As participações em entidades coligadas estão demonstradas a seguir:
Entidades coligadas
Resultado de equivalência
patrimonial
% de participação
Banco Alfa S/A
Banco Alfa de Investimento S/A
Financeira Alfa S/A CFI
Corumbal Partic. e Administ. Ltda
M etro-Dados Ltda.
M etro Tecnologia Informática Ltda.
Outros Investimentos
Desagio na aquisição de investimentos
Totais
31.12.2013
7,37
17,45
16,44
29,78
39,68
48,92
Investimentos
31.12.2012
11,37
17,45
16,44
29,78
39,68
48,92
31.12.2013
6.250
211.079
122.476
211.205
71.160
121.594
40
-2.543
741.261
31.12.2012
8.708
202.021
118.437
199.286
64.638
111.729
820
-2.543
703.096
31.12.2013
836
15.110
4.434
14.563
4.280
5.667
5
31.12.2012
1.036
11.988
16.557
19.077
3.672
4.063
42
44.895
56.435
As movimentações dos investimentos são substancialmente representadas pelo resultado de equivalência patrimonial.
A movimentação do investimento em coligadas no exercício findo em 31 de dezembro de 2013 está demonstrada da
seguinte forma:
M ovimentação do Investimento
S aldo em
31.12.2012
Coligadas
Banco Alfa S/A
Banco Alfa de Investimento S/A
Financeira Alfa S/A-C.F.I
Corumbal Partic. e Administ. Ltda
M etro-Dados Ltda.
M etro Tecnologia Informática Ltda.
Outros Investimentos
Totais
8.708
200.653
117.262
199.286
64.638
111.729
820
703.096
Equivalência
Patrimonial
836
15.110
4.434
14.563
4.280
5.667
5
44.895
Dividendos
(156)
(580)
(395)
Aquisição de
Investimentos
83
Alienações
de ações
Ajustes de
Variações
Patrimoniais
(3.220)
(5.472)
(2.644)
2.241
4.199
(1.131)
7
90
(793)
(4.013)
(1.676)
S aldo em
31.12.2013
6.251
209.711
121.301
211.205
71.159
121.595
39
741.261
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Ajustes de Variações Patrimoniais estão representadas por “Ajuste ao valor de mercado de TVM e Derivativos”
efetuados pelo Banco Alfa de Investimento S.A., direta e indiretamente através da Corumbal Participações e Adm.
Ltda., e variações cambiais efetuadas pela Metro Dados Ltda. e Metro Tecnologia Informática Ltda., em empresas
sediadas no exterior.
As coligadas estão demonstradas da seguinte forma:
Empresas
Ramo
S egmento
S ede
Banco Alfa S/A
Financeiro
Varejo
São Paulo
Banco Alfa de Investimento S/A
Financeiro
Atacado
São Paulo
Financeira Alfa S/A-C.F.I
Financeiro
Varejo
São Paulo
Corumbal Partic. e Administ. Ltda (*)
Serviços
Serviços
São Paulo
M etro-Dados Ltda.
Serviços
Serviços
São Paulo
M etro Tecnologia Informática Ltda.
Serviços
Serviços
São Paulo
(*) A Empresa Corumbal Part. e Administração controla empresas do ramos de Seguros/Previdência, sediadas em São Paulo.
1) Entre os meses de outubro/2012 e novembro/2012, a Alfa Corretora alienou totalidade das ações que detinha na
empresa BM&FBOVESPA no mercado aberto pelo montante total de R$ 74.152, obtendo ganho líquido na
operação de R$ 40.504.
Sobre esse ganho líquido não recorrente, a Sociedade reconheceu em seu resultado o valor de R$ 13.878, apurado
com base em suas participações diretas e indiretas no Banco Alfa de Investimento S.A. e Corumbal Participações e
Administração Ltda.
2) Em 21 de dezembro de 2012, o Banco Alfa de Investimento S.A. adquiriu 2.348.928 ações ON e 4.001.955 ações
PN, do capital social da Alfa Corretora de Câmbio e Valores Mobiliários S.A., detidas pela Corumbal Participações
e Administração Ltda., aumentando sua participação total direta de 60,31% para 100,00%. O preço de compra
totalizou R$ 81.853, correspondente ao valor patrimonial dessas ações em 30 de novembro de 2012. Em razão
desta alteração societária, o resultado de equivalência do Banco Alfa de Investimento S.A. relativo ao exercício
2012 foi calculado até novembro/2012 com o percentual de 60,31% totalizando R$ 20.606 e em dezembro 2012
com o percentual de 100,00%, sendo apurado o valor de R$ 4.053, totalizando R$ 24.659.
3) Em 17 de junho de 2013 a Sociedade vendeu à Corumbal Participações e Administração Ltda. 1.015.226 ações ON,
de emissão do Banco Alfa S.A. O preço de venda totalizou R$ 3.220, correspondente ao valor patrimonial dessas
ações em 31 de Maio de 2013.
Abaixo apresentamos um sumário das informações contábeis das coligadas:
31.12.2013
Ativo
Passivo
Corumbal Participações e Adm. Ltda.
30.424
Não
C irculante
681.153
Metro-Dados Ltda.
65.812
129.601
Metro T ecnologia Informática Ltda.
165.342
109.300
274.642
Banco Alfa S.A
222.430
282.835
505.265
Banco Alfa de Investimento S.A.
7.987.217
5.306.491
13.293.708
Financeira Alfa S.A. CFI
3.843.353
2.044.969
5.888.322
C oligadas
Circulante
711.577
2.282
Não
Circulante
125
195.413
1.067
15.007
179.339
1.347
24.737
248.558
274.642
182.852
237.654
84.759
505.265
7.594.749
4.497.421
1.201.538
13.293.708
2.554.374
2.589.142
744.806
5.888.322
Total
C irculante
Patrimônio
líquido
709.170
Total
711.577
195.413
31.12.2012
Ativo
Corumbal Participações e Adm. Ltda.
52.226
Não
C irculante
628.782
Metro-Dados Ltda.
11.952
172.924
C oligadas
Metro T ecnologia Informática Ltda.
Circulante
Passivo
681.008
6.302
Não
Circulante
5.557
Patrimônio
líquido
669.149
184.876
311
21.662
162.903
Total
C irculante
Total
681.008
184.876
71.457
173.874
245.331
1.671
15.269
228.391
245.331
232.695
243.865
476.560
163.644
236.352
76.564
476.560
Banco Alfa de Investimento S.A.
7.106.337
6.919.083
14.025.420
8.242.336
4.623.798
1.159.286
14.025.420
Financeira Alfa S.A. CFI
3.607.122
2.496.128
6.103.250
2.271.691
3.111.315
720.244
6.103.250
Banco Alfa S.A
Alfa Holdings S.A.
Demonstrações Financeiras
Atendimento de Exigência
DOC-1
31.12.2013
Re sultado abrange nte do
e xercício
Re sultado do exe rcício
Re ce itas de
ve nda de be ns
e /ou se rviços
C ustos dos
be ns e /ou
se rviços
Re sultado
Bruto
De spe sas/
receitas
ope racionais
O utras
re ce itas/
de spesas
operacionais
Re sultado
ante s do
re sultado
finance iro e
dos tributos
C oligadas
Corumbal Participações e Adm. Ltda.
Metro Dados Ltda.
Metro T ecnologia Informática Ltda.
Re sultado
Finance iro
IRPJ/ C SLL
Parce la do
re sultado dos
acionistas
não
controladore s
L/(P) do
período
O utros
resultados
abrange nte s
Re sultado
abrange nte
total
17.082
(81.936)
(64.854)
101.478
(24.211)
12.413
49.223
(10.873)
(1.865)
48.898
(8.877)
1.966
(170)
1.796
1.535
7.585
10.916
(128)
-
-
10.788
3.911
14.699
10.349
(962)
9.387
(8.990)
4.673
5.070
9.332
(2.819)
-
11.583
8.583
20.166
Banco Alfa S.A
13.950
(977)
12.973
(14.736)
(2.441)
17.166
(4.909)
-
9.816
Banco Alfa de Investimento S.A.
21.721
(5.386)
16.335
(36.145)
53.381
33.571
100.143
(42.616)
-
91.098
(31.355)
59.743
5.799
(18.686)
(12.887)
(63.804)
(1.808)
(78.499)
123.589
(6.542)
-
38.548
-
38.548
Financeira Alfa S.A. CFI
(678)
40.021
9.816
31.12.2012
Re sultado abrange nte do
e xercício
Re sultado do exe rcício
Re ce itas de
ve nda de be ns
e /ou se rviços
C ustos dos
be ns e /ou
se rviços
Re sultado
Bruto
De spe sas/
receitas
ope racionais
O utras
re ce itas/
de spesas
operacionais
136.770
C oligadas
Corumbal Participações e Adm. Ltda.
Metro Dados Ltda.
Metro T ecnologia Informática Ltda.
15.445
Re sultado
ante s do
re sultado
finance iro e
dos tributos
Re sultado
Finance iro
(16.082)
L/(P) do
período
O utros
resultados
abrange nte s
Re sultado
abrange nte
total
(78.207)
(62.762)
(31.171)
42.837
(9.144)
64.055
2.679
(232)
2.447
8.329
(390)
10.386
(1.132)
-
-
9.254
(2.522)
6.732
10.289
(987)
9.302
5.317
(425)
14.194
(5.888)
-
-
8.306
2.113
10.419
11.512
(10.865)
(1.541)
19.369
(6.440)
-
64.055
Banco Alfa S.A
12.485
Banco Alfa de Investimento S.A.
24.862
(7.130)
17.732
(157.524)
115.446
(24.346)
173.383
(52.125)
(16.620)
80.292
(1.191)
79.101
2.533
(31.449)
(28.916)
(305.998)
13.787
(321.127)
475.766
(53.299)
-
101.340
(73)
101.267
Financeira Alfa S.A. CFI
(973)
46.444
Parce la do
re sultado dos
IRPJ/ C SLL
acionistas
não
controladore s
(894)
12.035
12.035
Conforme mencionado na nota explicativa nº 2.e, a Sociedade adotou a partir de 1º de janeiro de 2013, o CPC 36 (R3) /
IFRS 10 e o CPC 19 (R2) / IFRS 11, revendo o conceito de controle para suas investidas e apresentando suas
participações em coligadas usando o método da equivalência patrimonial, deixando de prever a consolidação
proporcional.
NOTA 8 – PROVISÕES E CONTINGÊNCIAS
As provisões para contingências, consideradas como perda “possível”, são provisionadas nas coligadas devido a serem
tratadas como contas a pagar (obrigações legais) e foram constituídas levando-se em consideração a legislação em
vigor, a opinião de assessores legais, a natureza e complexidade dos processos, o posicionamento dos tribunais, o
histórico de perdas e outros critérios que permitiram estimar o seu valor. A Administração considera que as provisões
existentes na data destas Demonstrações Financeiras são suficientes para fazer face aos riscos decorrentes destes
processos.
Os valores dessas provisões são os seguintes:
EM 31/12/2013
Coligada
Banco Alfa de Investimento S.A. (consolidado)
Natureza Tributária
- Obrigações Legais
- Contingências Fiscais
Natureza Trabalhista
Natureza Cível
Financeira Alfa S.A – C.F.I.
Natureza Tributária
- Obrigações Legais
- Contingências Fiscais
Natureza Trabalhista
Natureza Cível
Corumbal Participações e Administração Ltda. (Consolidados)
-Contingências Fiscais
- Cível
Metro Tecnologia Informática Ltda.
Natureza Tributária
- Contingências Fiscais
- Trabalhistas
Metro-Dados Ltda.
- Contingências Fiscais
- Trabalhistas
Valor Total
Valor total
provisionado
Valor
participação da
investidora
18.354
31.608
7.005
1.566
5.368
9.245
2.049
458
5.320
3.141
9.782
3.099
1.421
839
2.612
828
28.876
3.187
12.093
1.335
4.044
20.297
1.978
9.929
1.126
13.881
151.286
561
6.910
55.626
Alfa Holdings S.A.
Demonstrações Financeiras
Atendimento de Exigência
DOC-1
(i) As obrigações legais e as contingências fiscais e previdenciárias referem-se principalmente a obrigações tributárias
cuja legalidade ou constitucionalidade é objeto de contestação nas esferas administrativa e judicial, com destaque para a
cobrança do PIS pelas Emendas Constitucionais 01/94, 10/96, 17/97. As provisões existentes amparam o risco
decorrente das obrigações legais e das contingências fiscais e previdenciárias consideradas como de perda provável,
estas envolvendo nossas investidas do ramo financeiro.
(ii) As contingências trabalhistas originam-se de ações judiciais movidas por terceiros que buscam obter indenizações
referentes a pretensos direitos trabalhistas. Em geral, os pedidos referem-se a horas extras, equiparação salarial,
enquadramento na categoria dos bancários, indenização por danos morais e materiais, aviso prévio, férias, 13◦ salário,
PLR, FGTS, indenização substitutiva alusiva ao seguro desemprego, adicional noturno/insalubridade/periculosidade,
etc.
(iii) Em sua maioria, as ações judiciais de natureza cível referem-se a revisão de contratos, devolução de tarifas,
devolução de valores supostamente cobrados indevidamente, danos morais pela inscrição nos órgãos de proteção ao
crédito, exibição de documentos, prestação de contas e inexigibilidade de créditos cobrados face à constatação de
fraude, dentre outros, envolvendo, principalmente, as investidas do ramo financeiro.
Todos os processos cíveis são de responsabilidade de escritórios contratados, com acompanhamento pelo Departamento
Jurídico.
NOTA 9 – OUTROS PASSIVO
O valor desta rubrica é composto por:
Descrição
Outros passivos
Recursos em trânsito de terceiros
Dividendos e bonificações a pagar
Participação anual compl.de honorários e conselho de adm.
Obrigações Sociais e Trabalhistas
Contas a pagar
Outros
Total de outros passivos
31.12.2013
31.12.2012,
4.009
540
202
160
4.911
3.472
900
398
23
46
4.839
NOTA 10 - PATRIMÔNIO LÍQUIDO
a) Composição do capital social
Descrição
S aldo inicial
Aumento de capital
Total
84.682.269
31.12.2013
Ordinárias Preferenciais
46.011.632
38.670.637
S aldo final
84.682.269
46.011.632
38.670.637
Capital R$ mil
247.556
20.091 (*)
267.647
(*) Aumento de capital pela Assembléia Geral Extraordinária de 25.04.2013, sem emissão de novas ações.
31.12.2012
Descrição
Total
Ordinárias Preferenciais Capital R$ mil
S aldo inicial
84.682.269
46.011.632
38.670.637
227.641
Aumento de Capital
19.915 (*)
S aldo final
84.682.269
46.011.632
38.670.637
247.556
(*) Aumento de capital pela Assembléia Geral Extraordinária de 26.04.2012, sem emissão de novas ações.
As ações preferenciais estão assim distribuídas:
Classe de ações
- Quantidade
31.12.2013 e 31.12.2012
PNA
PNB
14.313.881
24.356.756
TOTAL
38.670.637
As ações preferenciais, que não gozam do direito de voto, têm as seguintes vantagens:
Alfa Holdings S.A.
Demonstrações Financeiras
Atendimento de Exigência
DOC-1
a)
da classe "A", o direito a um dividendo anual de 12% (doze por cento) da parte do capital representado por
essa classe de ações preferenciais, pago, preferentemente, a qualquer dividendo das ações ordinárias;
b) da Classe "B", os decorrentes da letra "c",
c) o direito de reembolso do capital no caso de amortização de ações ou de liquidação da Sociedade.
Na forma do artigo 17, § 1º, inciso II, da Lei de Sociedades por Ações, as ações preferenciais conferem direito ao
recebimento de dividendo, por ação, pelo menos 10% (dez por cento) maior do que o atribuído a cada ação
ordinária.
b) Reservas
b.1) Reservas de Capital
As Reservas de Capital estão assim representadas:
Descrição
Reservas de manutenção do capital de giro
Reserva de incentivos fiscais
Reserva para Incorporação ao Capital
Outras reservas de capital (dividendos prescritos)
Total
31.12.2013
31.12.2012
377
667
1.069
4.506
6.619
377
667
1.069
4.270
6.383
b.2) Reserva legal
É constituída à razão de 5% do lucro líquido apurado em cada exercício social nos termos do art. 193 da Lei nº
6.404/76, até o limite de 20% do capital social.
b.2) Reserva de Lucros a Realizar
É contabilizada na rubrica “Reserva de Lucros a Realizar” e seu valor é calculado sobre o resultado do exercício,
que é composto de dividendos postergados (Quadro I abaixo) e realizado através de dividendos recebidos de
coligadas, conforme disposição contida no artigo 197, da Lei nº 6.404/76, com redação dada pela Lei nº 10.303, de
31.10.2001.
Em 2013, foi realizado o valor de R$ 3.402 (R$ 5.763 em 2012) referente aos dividendos recebidos de coligadas,
conforme disposição contida no artigo 197, da Lei nº 6.404/76, com redação dada pela Lei nº 10.303, de 31.10.2001
e a realização espontânea do valor de R$ 1.998 para atender o pagamento de dividendos mínimos estatutários
(Quadro II abaixo), totalizando no exercício a realização de R$ 5.400.
A Reserva de Lucros a Realizar está assim representada:
Descrição
Saldo inicial em 31.12.2012
Constituição
Realização
Saldo Final em 31.12.2013
Antes da Lei nº
10.303
87.100
87.100
Após a
10.303
Lei
nº
35.645
10.640
(5.400)
40.885
Total
135.195
10.640
(5.400)
140.435
b.3) Reservas estatutárias
Nos termos da Legislação Societária, a Sociedade e suas coligadas devem destinar 5% de seu lucro oficial anual, que
pode ser utilizado para aumento de capital ou absorção de perdas, mas não pode ser distribuído na forma de
dividendos.
Lucros acumulados
Qualquer lucro que restar após a distribuição de dividendos nos registros legais da Sociedade e as apropriações às
reservas legais será transferido à Reserva Especial para Aumento de Capital em 90% e Reserva Especial para
Dividendos em 10%, até atingirem o limite de 80% e 20%, respectivamente, do Capital Social, e, quando houver
excesso, este será eliminado com aumento de capital.
c)
Dividendos
O Estatuto prevê dividendo mínimo de 25% do lucro líquido, ajustado conforme o disposto no art. 202 da Lei das
Sociedades por Ações. Conforme determina a Lei n.º 6.404, artigo 17, § 1º, inciso II, devem ser pagos dividendos
Alfa Holdings S.A.
Demonstrações Financeiras
Atendimento de Exigência
DOC-1
10% maiores para as ações preferenciais da classe “B” do que aos atribuídos às ações ordinárias, devido ao Estatuto
não prever pagamento de dividendos fixos para as ações daquela classe.
Quadro I
- Lucro Líquido do Exercício
- (-) Resultado da Equivalência Patrimonial
- = Prejuízo Financeiro
- Lucro Líquido do Exercício
- (-) Reserva Legal
- Base de cálculo para dividendos
- Dividendos Mínimos Obrigatórios (25%)
- (-) Lucro Financeiro
- Dividendos postergados em Reserva de Lucros a Realizar
2.013
44.923
(44.895)
28
2.012
52.406
(56.435)
(4.039)
44.923
(2.246)
42.677
10.668
(28)
10.640
52.406
(2.620)
49.786
12.446
-012.446
Quadro II
Valores dos dividendos calculados sobre realizações de lucros, a serem adicionados aos dividendos mínimos
obrigatórios:
2013
2012
- Realização de Lucros de Exercícios Anteriores à Lei 10.303
0,00
903
- Percentual 25%
0,00
226
- Realização de Lucros no próprio exercício
5.400
4.860
- Total de dividendos líquidos
5.400
5.086
- Imposto de Renda devido de J.C.P.
216
454
- Total Bruto de J.C.P. / Dividendos
5.616
5.540
Relativamente ao exercício de 2013, foram pagos dividendos e juros de capital próprio, com base no balanço
intermediário de 30 de junho de 2013, no valor total de R$ 2.503, já liquido do imposto de renda. Para o segundo
semestre, foi aprovado o valor de R$ 2.245 a título de dividendos e o valor de R$ 652, conforme demonstrado
abaixo:
Classes
Valores pagos
Valores
Valores pagos
Valores
Valores totais
pagos
pagos
do exercício
De
no 1º Semestre
no
1º
no 2º Semestre
no
2º (p/ lote de mil
ações)
Semestre
Semestre
Ações
JCP (líquidos de
Dividendos
JCP (líquidos de
Dividendos
I.R.)
I.R.)
(p/lote de mil ações)
(p/lote de mil ações)
ON
-0-0-0-0-0PNA
27,05
147,81
47,51
156,90
379,27
PNB
-0-0-0-0-0-
d) Juros sobre o capital próprio
Os juros sobre o capital próprio são calculados com base nas contas do patrimônio líquido, limitando-se à variação
da taxa de juros de longo prazo (TJLP), condicionados à existência de lucros computados antes de sua dedução ou
de lucros acumulados e reservas de lucros, em montante igual ou superior a duas vezes o seu valor. Os dividendos
são calculados sobre o lucro líquido, conforme determinado nas Demonstrações Financeiras elaboradas de acordo
com a legislação societária e as normas e instruções da CVM.
A política de remuneração do capital adotada pela Sociedade visa distribuir juros sobre o capital próprio no valor
máximo calculado em conformidade com a legislação vigente, os quais são computados, líquidos de Imposto de
Renda na Fonte, no cálculo dos dividendos obrigatórios do exercício previstos no Estatuto Social.
Alfa Holdings S.A.
Demonstrações Financeiras
Atendimento de Exigência
DOC-1
NOTA 11 – DESPESA DE PESSOAL
O valor desta rubrica é composto por:
Descrição
Salários
Fundo de Garantia por Tempo de Serviço
Remuneração diretoria e conselho de administração
Encargos sociais e previdenciários
Férias e 13º Salário
Compl. anual de honorários da diretoria e conselho
Outros
Total
31.12.2013
87
83
1.374
362
14
540
1
2.461
31.12.2012
314
103
1.283
428
74
293
7
2.502
NOTA 12 – OUTRAS DESPESAS GERAIS ADMINISTRATIVOS
O valor desta rubrica é composto por:
Descrição
Aluguéis, condomínio e manutenção de bens
Anuidades
Processamento de dados e informática
Propaganda, publicidade, publicações e relações públicas
Serviços de terceiros
Depreciação e amortização
Despesas tributárias
Outras despesas administrativas
Total
31.12.2013
50
46
10
197
363
14
124
9
813
31.12.2012
46
42
6
195
604
11
531
35
1.470
NOTA 13 – OUTRAS DESPESAS OPERACIONAIS
O valor desta rubrica é composto basicamente por variação monetária paga e provisão para perda, em opções de
incentivos fiscais FINAM .
Descrição
31.12.2013
31.12.2012
148
14
213
37
412
14
1.933
137
3
2.087
Contribuição sindical patronal
Taxas diversas
Variação monetária passiva
Provisão para perda de investimento
Outras despesas operacionais
Total
NOTA 14 – OUTRAS RECEITAS OPERACIONAIS
Descrição
Reversão de provisões
Recuperação de Tributos ( PIS/COFINS)
Atualização de tributos e compensar e depósitos judiciais
Outras
Total
31.12.2013
31.12.2012
649
1.053
1.728
1
3.431
830
1.016
1
1.847
A recuperação de tributos (PIS e COFINS) refere-se ao cálculo e recolhimento indevido sobre as Receitas Financeiras,
efetuada em decorrência da Lei 9.718/98, que foi julgado indevido por meio de ação pela inconstitucionalidade do
Alfa Holdings S.A.
Demonstrações Financeiras
Atendimento de Exigência
DOC-1
alargamento da base de cálculo, gerando um crédito tributário habilitado pela Receita Federal do Brasil em 2013, para
futuras compensações.
NOTA 15 - IMPOSTOS SOBRE A RENDA CORRENTE
Demonstração do cálculo dos encargos de imposto de renda e contribuição social
31.12.2013
Descrição
IRPJ
CSLL
Lucros antes das tributações
44.923
44.923
- Adições:
1.131
1.131
• Juros de Capital Próprio Recebido
540
540
• Parc. Anual compl. de honorários da diretoria e
362
362
conselho adm.
-0-0•
Prov. p/ Desvalorização de incentivos fiscais
• Outras Adições
- Exclusões:
(1.255)
(1.255)
• Juros de Capital Próprio Pagos
(44.895)
(44.895)
Resultado de Equivalência Patrimonial
(303)
(303)
Parc. Anual compl. de honorários da diretoria e conselho
(598)
(598)
adm.
Outras Exclusões
Lucro/prejuízo fiscal antes das compensações
(95)
(95)
(-) Compensação de prejuízos de exercício anteriores
-0-0Base de cálculo de IRPJ e Contrib. Social
(95)
(95)
Imposto de Renda / Contrib. Social, apurados
31.12.2012
IRPJ
CSLL
52.406
52.406
5.650
292
137
-0-
5.650
292
137
147
(3.029)
(56.435)
(293)
(830)
(3.029)
(56.435)
(293)
(830)
(2.102)
-0(2.102)
(1.955)
-0(1.955)
A Sociedade deixou de constituir Créditos Tributários de Imposto de Renda no valor de R$ 1.497 (em 2012, R$ 1.984)
e de Contribuição Social no valor de R$ 1.693 (em 2012, R$ 1.868).
NOTA 16 - NOTAS À DEMONSTRAÇÃO DO FLUXO DE CAIXA
Caixa e Equivalentes de Caixa
O saldo de caixa e equivalentes de caixa, é representado por disponibilidades e ativos financeiros de alta liquidez, com
prazos contratuais inferiores a três meses, que possuem um risco insignificante de mudanças em seu valor justo, e tem
como finalidade o gerenciamento dos compromissos de curto prazo da Sociedade.
DEM ONSTRATIVO DO FLUXO DE CAIXA - INDIRETO
Exercícios findos em:
Nota Explicativa:
O caixa e equivalente de caixa apresentado na Demonstração
dos fluxos de caixa está constituído por:
No início do período
Bancos conta movimento
Títulos para Investimentos (1)
31.12.2013
753
46
707
31.12.2012
1.714
63
1.651
No final do período
629
753
Bancos conta movimento
30
46
Títulos para Investimentos (1)
599
707
Variação em caixa e equivalentes de caixa
(124)
(961)
(1) Refere-se a operações cujo vencimento na data da aplicação foi igual ou inferior a 90 dias
NOTA 17 - GERENCIAMENTO DE RISCOS FINANCEIROS
O Gerenciamento de Riscos é um instrumento essencial para garantir o uso adequado do capital e a melhor relação risco
x retorno para o Conglomerado Financeiro Alfa (Banco Alfa de Investimento S.A., Financeira Alfa S.A.- C.F.I, Alfa
Arrendamento Mercantil S.A., Alfa Corretora de Câmbio e Valores Mobiliários S.A., e Banco Alfa S.A.). O
gerenciamento e monitoramento dos riscos envolvidos nas diversas atividades do Conglomerado são realizados por área
independente através de políticas de controles, estabelecimento de estratégias de operação, determinação de limites e do
Alfa Holdings S.A.
Demonstrações Financeiras
Atendimento de Exigência
DOC-1
acompanhamento constante das posições assumidas através de técnicas específicas, consoante às diretrizes estabelecidas
pela Administração.
O gerenciamento dos riscos de liquidez e mercado no Conglomerado Financeiro Alfa é realizado de forma consolidada
para todas as empresas integrantes do Conglomerado. Isto decorre do fato de que o caixa das entidades integrantes do
Conglomerado é gerenciado de forma unificada.
Esta nota explicativa demonstra os dados em formato gerencial, tal como analisados pela administração do
Conglomerado, e por este motivo estes dados refletem o consolidado operacional das empresas integrantes do
Conglomerado Financeiro Alfa.
a) Risco de crédito
Risco de Crédito é a possibilidade de ocorrência de perdas resultantes, dentre outras, mas principalmente, das seguintes
situações:
i.
Da inadimplência dos tomadores de crédito (pessoas físicas, empresas, instituições financeiras) na liquidação
dos compromissos assumidos sob posições de empréstimos, ativos financeiros e ou seus respectivos
instrumentos derivativos.
ii.
Da possibilidade de desembolsos financeiros para honrar avais, fianças, compromissos de crédito,
coobrigações ou operações de natureza semelhante.
iii.
De possíveis renegociações, em termos mais desfavoráveis, das condições pactuadas na operação original.
A estrutura de gerenciamento de risco de crédito do Conglomerado Financeiro Alfa deve, em conformidade com as
disposições do Art. 3º, da Resolução nº 3.721 do Banco Central do Brasil, de 30.04.2009, permitir a identificação,
mensuração e controle dos riscos associados às operações de crédito, bem como a aplicação de mitigadores a estes
riscos. Ressalta-se que, este objetivo estende-se a todas as empresas integrantes do Conglomerado Financeiro. A
descrição da estrutura de gerenciamento de risco de crédito encontra-se disponível no site www.alfanet.com.br.
b)
Descrição das garantias
Os instrumentos financeiros sujeitos ao risco de crédito são submetidos a criteriosa avaliação de crédito preliminar à
contratação e desembolso e ao longo do prazo das operações. As análises de crédito se baseiam no entendimento das
características operacionais dos clientes, sua capacidade de endividamento, considerando fluxo de caixa, histórico de
pagamentos, reputação creditícia e consideram, subsidiariamente, as garantias que podem suportar estas operações. Os
contratos celebrados preveem as garantias consideradas necessárias e autorizam chamadas para reforço de garantias
sempre que a situação creditícia das contrapartes apresente deterioração que justifique tal procedimento, o que é
acompanhado sistematicamente pelo Departamento de Crédito.
As operações de crédito e adiantamentos a instituições financeiras são realizadas pelo Conglomerado Financeiro Alfa
somente a instituições ranqueadas internamente como “AA”, e se constituem, principalmente de aplicações em
operações compromissadas as quais se caracterizam por estarem lastreadas/garantidas por títulos do governo federal.
As operações de crédito e adiantamentos a clientes, das empresas coligadas do ramo financeiro, estão representadas
principalmente por operações de:
• CDC de Veículo e operações de arrendamento mercantil financeiro, as quais têm como garantias os próprios bens
financiados, para os quais é política do Conglomerado Financeiro Alfa exigir uma participação inicial mínima do
cliente com recursos próprios de, no mínimo, 20%, o que faz assegurar a suficiência das garantias ao longo do
prazo das operações.
• Créditos consignados em folha de pagamento, os quais são concedidos com vinculação e desconto das parcelas
diretamente na folha de pagamento destes funcionários, em sua maioria funcionários públicos estáveis, com
comprometimento máximo de renda de até 30%, conforme determina a regulamentação específica do produto.
• As Operações de Capital de Giro são garantidas por recebíveis, notas promissórias, avais e fianças prestadas pelos
seus proprietários e ocasionalmente por garantias reais;
• Repasses de recursos do BNDES/Finame são geralmente suportados por garantias reais;
• Adiantamentos de contrato de câmbio são garantidos por notas promissórias, avais e fianças prestadas, e pelos
recebíveis gerados por ocasião das exportações.
• Operações de vendor são garantidas por recebíveis gerados pelo tomador final dos recursos e possuem garantia de
aval ou fiança da empresa contratante.
Os títulos para investimento são representados em sua grande maioria por títulos do governo federal, entendidos como
de risco mínimo.
Alfa Holdings S.A.
Demonstrações Financeiras
Atendimento de Exigência
DOC-1
c) Risco de Liquidez
O controle e estratégia de liquidez são decididos pelo Comitê de Caixa que se reúne diariamente antes do início das
operações, com o objetivo de avaliar o comportamento dos diversos mercados de juros, dólar e bolsas, domésticos e
internacionais, bem como, definir as estratégias do dia e avaliar o fluxo de caixa das empresas financeiras. O Comitê de
Caixa gerencia o risco de liquidez concentrando sua carteira em ativos de alta qualidade e de grande liquidez, cujas
posições são monitoradas on-line e casadas cuidadosamente quanto a moedas e prazos. Adicionalmente, os controles do
risco de liquidez utilizam-se de fluxo de caixa projetado diariamente, adotando-se as premissas de fluxo de vencimento
das operações financeiras, fluxo de caixa de despesas, o nível de atraso nas carteiras e antecipação de passivos.
Gerenciamento do risco de liquidez
A abordagem do Conglomerado Financeiro Alfa com relação ao gerenciamento de liquidez é assegurar, o máximo
possível, que o Conglomerado terá sempre a liquidez necessária para cumprir com suas obrigações nos devidos
vencimentos, sob condições normais e de estresse, sem incorrer em perdas inaceitáveis ou colocar em risco a reputação
da organização.
Análise dos instrumentos financeiros por prazo contratual remanescente
A tabela abaixo demonstra em formato gerencial e consolidado, os dados financeiros de todas as entidades legais
integrantes do Conglomerado Financeiro Alfa e os fluxos de caixa não descontados referentes aos ativos e passivos
financeiros, tal como utilizados pela administração. As entradas e saídas brutas apresentadas na tabela abaixo referemse ao fluxo de caixa não descontado contratual relacionado aos ativos e passivos financeiros.
Descrição
Até 3 meses
De 3 meses a
1 ano
31/12/2013
De 1 ano a 5
anos
Acima de 5
anos
Total
Ativos Financeiros
Disponibilidades
Operações Compromissadas
Aplicação em Depósitos Interfinanceiros
Títulos e Valores Mobiliários
Relações Interfinanceiras
Operações de Crédito
Outros Créditos
Total de Ativos Financeiros
5.171
35.513
105.185
202.766
8.585
2.153.516
16.219
2.526.955
2.615.282
87.571
2.754.710
5.379
5.462.942
2.829.494
3.592.741
6.422.235
295.430
295.430
5.171
35.513
105.185
5.647.542
96.156
8.796.397
21.598
14.707.562
Passivos Financeiros
Depósitos Interfinanceiros
Depósitos a Prazo
Operações Compromissadas
Títulos Emitidos
Outras Obrigações
Total de Passivos Financeiros
10.788
2.278.679
507.319
222.705
3.019.491
50.057
2.773.203
511.263
3.334.523
352.265
40.362
4.653.536
655.404
5.701.567
787
98.685
99.472
352.265
101.207
2.278.679
7.934.845
1.488.057
12.155.053
De 3 meses a
1 ano
31/12/2012
De 1 ano a 5
anos
Acima de 5
anos
Descrição
Até 3 meses
Total
Ativos Financeiros
Disponibilidades
Operações Compromissadas
Aplicação em Depósitos Interfinanceiros
Títulos e Valores Mobiliários
Relações Interfinanceiras
Operações de Crédito
Outros Créditos
Total de Ativos Financeiros
23.012
712.690
132.826
247.448
23.867
2.240.620
66.560
3.447.023
20.818
896.383
67.092
3.062.874
59.170
4.106.337
3.441.837
3.760.911
7.202.748
373.347
257.873
631.220
23.012
712.690
153.644
4.959.015
90.959
9.322.278
125.730
15.387.328
Passivos Financeiros
Depósitos Interfinanceiros
Depósitos a Prazo
Operações Compromissadas
Títulos Emitidos
Outras Obrigações
Total de Passivos Financeiros
562.674
25.207
2.004.147
426.075
320.628
3.338.731
1.594.491
568.766
1.540.841
460.262
4.164.360
325.008
83.619
3.730.868
661.309
4.800.804
525
92.736
93.261
2.482.173
677.592
2.004.147
5.698.309
1.534.935
12.397.156
d) Risco de mercado
O risco de mercado está relacionado à probabilidade de perda decorrente dos impactos de flutuações dos preços e taxas
de mercado sobre as posições ativas e passivas da carteira própria do Conglomerado. A política global em termos de
exposição a riscos de mercado é conservadora, sendo a estratégia e os limites de VaR (Value at Risk) definidos pelo
Alfa Holdings S.A.
Demonstrações Financeiras
Atendimento de Exigência
DOC-1
Comitê de Gestão de Risco de Mercado e seu cumprimento acompanhado diariamente por área independente à gestão
das carteiras, através de métodos e modelos estatísticos e financeiros desenvolvidos de forma consistente com a
realidade de mercado. A metodologia para apuração do VaR é baseada no modelo paramétrico, com intervalo de
confiança de 99% para o horizonte de tempo de um dia e as volatilidades são calculadas pela metodologia EWMA com
a utilização de lambda de 0,94. Além do VaR, são adotados os parâmetros de risco acumulado mensal e cenários de
estresse em que são elaborados cenários históricos e hipotéticos para as taxas de mercado e verificados os possíveis
impactos nas posições. As informações para elaboração das curvas de mercado são obtidas através da tabela de taxas
médias divulgada diariamente pela BM&FBOVESPA Complementando a estrutura de acompanhamento, controle e
gestão de riscos de mercado, são calculados diariamente os valores exigidos de capital para cobertura das exposições ao
risco de mercado, em conformidade com a Resolução do Banco Central do Brasil nº 3.490 de 29/08/2007. A descrição
da estrutura de gerenciamento de risco de mercado encontra-se disponível no site www.alfanet.com.br.
Descrição
Risco de variação cambial
Risco de taxas de juros
Outros riscos de preços
Covariância
Geral
31.12.2013
29
3.630
139
(631)
3.167
31.12.2012
254
1.650
2.628
(2.978)
1.554
e) Análise de sensibilidade ao risco de taxa de juros
Em conformidade com a Instrução CVM nº 475, de 17/12/2008, o Conglomerado Financeiro Alfa realiza análises de
sensibilidade de suas operações que possam expô-lo a riscos oriundos da volatilidade de fatores de riscos de mercado, a
qual poderá gerar prejuízos materiais para suas operações e/ou fluxos de caixa.
Descrição
MTM
Exposição
Estresse Alfa
Cenário A
Deterioração de
25% Cenário B
Deterioração de
50% Cenário C
31.12.2013
Pré-fixado
4.185.120
(21.740)
(68.791)
(133.407)
Índice de preços
Variação Cambial
Cupom cambial
Geral
3.397
(1.855)
4.186.662
(89)
(232)
(22.061)
(20)
(469)
(69.280)
(39)
(939)
(134.385)
31.12.2012
Pré-fixado
Índice de preços
Variação Cambial
Cupom cambial
Geral
2.617.977
(2.591)
490
(32.653)
2.583.223
(9.823)
(1)
(60)
(3.620)
(13.504)
(25.588)
(7)
(118)
(8.241)
(33.954)
(49.352)
(15)
(235)
(16.482)
(66.084)
O quadro acima apresenta o valor das exposições em análise considerando o Conglomerado Financeiro Alfa, descrito na
nota 1, e os testes de sensibilidade para três cenários de estresse possíveis: a) Situação de estresse determinada pela
administração do Banco Alfa de Investimento S.A. e suas coligadas e aprovado em seu Comitê de Gestão de Riscos de
Mercado (CGRM); b) Situação de estresse com deterioração de, pelo menos, 25% (vinte e cinco por cento) na variável
de risco considerada; e c) situação de estresse com deterioração de, pelo menos, 50% (cinquenta por cento) na variável
de risco considerada. É importante salientar que os cenários “b” e “c”, referem-se a cenários que a administração do
Banco não acredita que possam ocorrer. Quanto ao cenário “a” a administração entende que se trata de uma situação
possível de ocorrer.
f) Risco Operacional
A Gestão de Risco Operacional tem por objetivo a identificação, avaliação e monitoramento dos riscos operacionais,
conceituados na Resolução do Banco Central do Brasil nº 3.380 de 29.06.2006, aos quais o Conglomerado está sujeito,
e a consequente adoção de medidas preventivas. Tais ações visam resguardar nossa imagem de integridade e correção
perante a comunidade, acionistas, colaboradores e autoridades reguladoras, gerando benefícios resultantes da boa gestão
destes riscos. Em conformidade com a política institucional, o gerenciamento do risco operacional é de responsabilidade
do Departamento de Gestão de Riscos. Este departamento reporta-se diretamente à Controladoria, que além de
coordenar diretamente as atividades inerentes ao processo, desempenha também o papel de disseminador da cultura de
prevenção ao risco operacional pelo Conglomerado. É sua responsabilidade reportar ao Comitê de Controles de Risco
Operacional a identificação e ações para correção de eventuais deficiências de controle e gerenciamento de riscos
Alfa Holdings S.A.
Demonstrações Financeiras
Atendimento de Exigência
DOC-1
operacionais. Cabe ressaltar que as medidas tomadas e registradas em atas neste comitê serão acompanhadas
diretamente pela Presidência e Conselho de Administração do Conglomerado. A descrição da estrutura de
gerenciamento de risco operacional encontra-se disponível no site www.alfanet.com.br.
NOTA 18 - ÍNDICE DE SOLVABILIDADE
As instituições financeiras devem manter, permanentemente, capital compatível com os riscos de suas atividades,
representado pelo Patrimônio de Referência Exigido (PRE). O PRE é calculado considerando, no mínimo, a soma das
parcelas de risco de crédito, risco de mercado e risco operacional.
O Conglomerado Financeiro Alfa, em 31 de dezembro de 2013, atingiu índice de solvabilidade de 19,37% (31/12/2012
15,74%) calculado a partir do conceito de “Consolidado Financeiro”, nos termos da Resolução CMN nº 4.192/13,
demonstrando a boa capacidade de solvência das instituições financeiras integrantes do Conglomerado Financeiro Alfa,
quando comparado com o mínimo de 11% exigido pelo Banco Central do Brasil.
Conglomerado Financeiro Alfa
Basiléia III (1)
Financeiro (2)
Patrimônio de Referência - Nível I
Capital Principal
Patrimônio Líquido
(-) Ajustes Prudenciais
Patrimônio de Refêrencia (PR)
Ativos Ponderados pelo Risco (RWA)(3)
Parcela relativa ao:
Risco de Crédito
Risco de Mercado
Risco Operacional
Patrimônio de Referência Mínimo Exigido
Índice de Basiléia
Capital de Nível I
Capital Principal
2013
1.993.853
1.993.853
2.020.308
(26.455)
1.993.853
10.292.989
Basiléia II
Econômico
Financeiro
Financeiro
2012
1.879.179
1.880.709
1.879.179
1.880.709
1.922.296
1.923.826
(43.118)
(43.118)
1.879.179
1.880.709
11.940.010
11.967.890
9.400.733
119.450
772.805
11.087.222
122.811
729.977
11.095.848
122.811
749.230
1.132.229
1.313.401
1.316.467
19,37%
19,37%
19,63%
15,74%
15,74%
16,10%
15,71%
15,71%
16,07%
(1) Em março de 2013, o BACEN tornou públicas as normas relacionadas à definição de capital e aos
requerimentos de capital regulamentar com o objetivo de implementar no Brasil as recomendações do Comitê
de Supervisão Bancária de Basileia (Basileia III). Os principais objetivos são; i) aperfeiçoar a capacidade das
instituições financeiras absorverem choques provenientes do sistema financeiro ou dos demais setores da
economia; ii) reduzir o risco de contágio do setor financeiro sobre o setor real da economia; iii) auxiliar a
manutenção da estabilidade financeira; e iv) promover o crescimento econômico sustentável. A aplicação das
novas regras de Basileia III iniciou-se em 1º de outubro de 2013. Até 30 de setembro de 2013 o índice de
solvabilidade era calculado tomando por base o “Consolidado Econômico-Financeiro” que inclui não somente
as 5 instituições financeiras, mas também empresas não financeiras integrantes do Conglomerado Financeiro
Alfa. Após 1º de outubro de outubro de 2013, o índice de solvabilidade passou a ser calculado tomando por
base o “Consolidado Financeiro”, que inclui as 5 instituições financeiras integrantes do Conglomerado
Financeiro Alfa.
(2) A partir de outubro de 2013, o patrimônio de referência passou a ser apurado com base na Resolução CMN nº
4.192/13 do CMN;
(3) Para efeito de comparabilidade, ajustamos a “alocação de capital mínimo exigido” de períodos anteriores, visto
que passamos a apresentar as parcelas correspondentes do “Ativo ponderado pelo risco – RWA”.
Alfa Holdings S.A.
Demonstrações Financeiras
Atendimento de Exigência
DOC-1
NOTA 19 - TRANSAÇÕES COM PARTES RELACIONADAS
Sempre em concordância com os dispositivos legais vigentes e com as normas expedidas pelo Banco Central do Brasil,
são efetuadas operações com empresas coligadas e ligadas a taxas e valores médios usuais de mercado.
Partes Relacionadas entre a Sociedade e coligadas
Em 31.12.2013
D es criçã o
A lf a H o lding S .A .
B a nc o A lf a de
Inv es t . S .A .
F inanc . A lf a S .A .
B a nco A lf a S .A .
C .F .I.
C o rum ba l
P art icipa ç õ e s e
A dm inis t ra çã o
Lt da.
M e t ro - D ado s
Lt da.
M et ro T ec no lo gia
Inf o rm á t ic a Lt da .
A t iv o C ircula nt e / N ã o C irc ulant e
Caixa e dispo nibilidade em bancos
3
Operações de crédito e A diant. Financeiras
Operações de crédito e adiant.a clientes
145
326.021
19.943
141.944
Título s para Investimentos
175
Outro s A tivo s
T o t a is
755
1.434.762
12.190
6.167
22
206
84.514
332
652
2 00
1.5 7 7.66 7
410 .6 8 0
2 0.27 5
12.84 2
-
6 .16 7
561.328
1.361.342
84.514
18.532
145
22
830
360
5 7 9.88 2
1.36 2 .3 17
8 5.63 2
-
-
-
P as sivo C ircula nt e / N ã o C irc ulant e
P assivos com Instituições Financeiras
Título s Emitido s
P assivos com clientes
758
Outro s P assivos
T o t a is
-
E m 3 1.12 .2 013
D es criçã o
A lf a H o lding S .A .
C o rum ba l
F inanc . A lf a S .A .
P art icipa ç õ e s e
B a nco A lf a S .A ..
C .F .I..
A dm inis t ra çã o
Lt da.
B a nc o A lf a de
Inv es t . S .A .
M e t ro - D ado s
Lt da
M et ro T ec no lo gia
Inf o rm á t ic a Lt da
R ec e it a s
Receita de Juro s
30
Receita de Serviço s e Co missõ es
Outras Receitas Operacionais
T o t ais
112.732
34.562
4.905
951
1
436
267
1.982
1.06 4
2 68
2 .4 18
483
52
52
48 3
52
52
104
483
134
113
113 .2 15
34 .5 6 2
17.667
123.925
4.90 5
D es pes a s
Despesas de Juro s
Gasto s Gerais A dministrativo s
1.247
Outras Despesas Operacionais
11
T o t ais
-
18.92 5
12.091
1.038
124 .9 6 3
12 .0 91
Alfa Holdings S.A.
Demonstrações Financeiras
Atendimento de Exigência
DOC-1
Em 31.12.2012
D e s c riç ã o
A lf a H o lding S .A .
B a nc o A lf a de
Inv e s t . S .A .
F ina nc . A lf a S .A .
B a nc o A lf a S .A .
C .F .I.
C o rumba l
P a rt ic ipa ç õ e s e
A dm inis t ra ç ã o
Lt da .
M e t ro - D a do s
Lt da .
M e t ro T e c no lo gia
Inf o rm á t ic a Lt da .
318
19.787
19 .7 8 7
A t iv o C irc ula nt e / N ã o C irc ula nt e
Caixa e dispo nibilidade em banco s
Operaçõ es de crédito e A diant. Financeiras
825.223
242.646
Operaçõ es de crédito e adiant.a clientes
Título s para Investimento s
Outro s A tivo s
T o t a is
147
22.401
2.823
94
2 .9 7 0
8 4 7 .7 18
2 4 2 .6 4 6
242.646
825.223
20.727
24.598
-
-
3 18
3
1
-
-
3
1
M e t ro - D a do s
Lt da
M e t ro T e c no lo gia
Inf o rm á t ic a Lt da
P a s s iv o C irc ula nt e / N ã o C irc ula nt e
Passivo s co m Instituiçõ es Financeiras
Título s Emitido s
Passivo s co m clientes
147
Outro s P assivo s
T o t a is
94
-
2 6 3 .5 2 0
8 4 9 .9 15
Em 3 1.12 .2 0 12
D e s c riç ã o
A lf a H o lding S .A .
B a nc o A lf a de
Inv e s t . S .A .
C o rumba l
F ina nc . A lf a S .A .
P a rt ic ipa ç õ e s e
B a nc o A lf a S .A ..
C .F .I..
A dm inis t ra ç ã o
Lt da .
R e c e it a s
Receita de Juro s
21
Receita de Serviço s e Co missõ es
46
52.809
9.196
23
219
417
1.539
1.7 5 8
Outras Receitas Operacio nais
T o t a is
67
5 2 .8 0 9
9 .19 6
9.425
52.843
-
-
440
26
20
-
-
26
20
D e s pe s a s
Despesas de Juro s
Gasto s Gerais A dministrativo s
Outras Despesas Operacio nais
T o t a is
-
1.179
777
10 .6 0 4
5 3 .6 2 0
Alfa Holdings S.A.
Demonstrações Financeiras
Atendimento de Exigência
DOC-1
Partes Relacionadas – Balanço da Sociedade em 31.12.2013
Empresas
coligadas
Objeto do
contrato
Garantias e
Seguros
Rescisão/extinção
Data da transação
Montante
envolvido
Ativo/ (Passivo)
Receita/ (despesa)
Metro Tecnologia
Informática Ltda.
Metro-Dados Ltda.
Alfa Corretora de Câmbio
e Valores Mobiliários
Ltda.
Prestação de Serviços
Prestados de
assessoria, consultoria
administrativa em
geral nas áreas
financeira, fiscal,
contratos e contábil.
Prestação de serviço
de assessoria,
consultoria
administrativa em
geral nas áreas
financeira, fiscal,
contratos, contábil e
compras.
Regular os direitos e
Aplicação
obrigações das partes
financeira em
contratantes,
Letras de
relativamente a qualquer
Arrendamento
operação, isolada ou
Mercantil à taxa
conjunta, nos mercados à de 100% do CDI.
vista e/ou liquidação
futura de títulos e valores
mobiliários.
Não há.
Não há.
Fica ressalvado às
Fica ressalvado às
partes o direito de
partes o direito de
denunciar o contrato a denunciar o contrato
qualquer tempo,
a qualquer tempo,
mediante a simples
mediante a simples
comunicação escrita comunicação escrita
de uma parte a outra, de uma parte a outra,
com antecedência
com antecedência
mínima de 30 dias,
mínima de 30 dias,
sem que com isso seja
sem que com isso
devida qualquer
seja devida qualquer
importância, a título importância, a título
de multa ou
de multa ou
indenização.
indenização.
Alfa
Arrendamento
Mercantil S.A.
Prévio depósito dos títulos
a serem vendidos, prévio
depósito dos títulos
objetos ou garantias, na
BM&F ou CBLC,
conforme o caso,
depósitos adicionais de
garantias, a qualquer
tempo, nas operações
realizadas no mercado de
liquidação futura.
Não há
O contrato poderá ser
rescindido a qualquer
tempo, por ambas as
partes, mediante aviso
prévio de 30 dias, desde
que estejam
absolutamente em dia,
todas as obrigações
assumidas por cada uma
das partes.
Vencimento ou
liquidações
antecipadas
01.08.1997
10.08.1997
30.04.1999
27.09.2012
R$ 106
R$ 104
-
R$ 703
-
-
-
R$ 599
R$ 106
R$ 104
-
R$ 104
Remuneração do pessoal-chave da Administração:
Em Assembleia Geral anual dos acionistas é estabelecida a remuneração para os membros do Conselho da
Administração e Diretoria. Em 2013, foi determinado o valor médio de remuneração mensal no montante até R$ 125
(em 2012 R$ 156).
(1) Benefícios – Conselho de Administração e Diretoria: Em 2012 não houve pagamento de benefícios. A Sociedade
não concede benefícios pós-emprego, benefícios de longo prazo e de rescisão de contrato para o pessoal-chave da
Administração, excetuado o recolhimento de FGTS sobre os honorários pagos à Diretoria.
Alfa Holdings S.A.
Demonstrações Financeiras
Atendimento de Exigência
DOC-1
(2) A Sociedade não concede empréstimos ou adiantamentos para:
- Diretores e membros dos conselhos consultivos ou administrativos, fiscais e semelhantes, bem como aos respectivos
cônjuges e parentes até 2º grau;
- Pessoas físicas ou jurídicas que participem de seu capital, com mais de 10%;
- Pessoas jurídicas que participem, com mais de 10%, da própria empresa, quaisquer diretores ou administradores da
própria instituição, bem como seus cônjuges e respectivos parentes até o 2º grau;
Dessa forma, não são efetuados pela Sociedade empréstimos ou adiantamentos a qualquer subsidiária, membros do
Conselho de Administração ou da Diretoria Executiva e seus familiares.
(3) Participação acionária:
Os membros do Conselho de Administração possuem em conjunto a seguinte participação acionária na Sociedade em
31 de dezembro de 2013:
- Preferenciais: 31,941 % e
- Total de ações: 16,675%.
Francisco Mafra Pereira Filho
Contador
TCCRC 104497-O-9
Alfa Holdings S.A.
Demonstrações Financeiras
Atendimento de Exigência
DOC-1
ALFA HOLDINGS S.A.
CNPJ/MF n.º 17.167.396/0001-69 e NIRE 35 3 0002375 7
PARECER
Os membros do Conselho Fiscal da Alfa Holdings S.A. aprovam, por unanimidade: (i) o
Relatório da Administração e as Demonstrações Financeiras referentes ao exercício social
encerrado em 31 de dezembro de 2013, individuais preparadas de acordo com as
práticas contábeis adotadas no Brasil; e (ii) o aumento do capital social no valor de R$
17.032.830,00 (dezessete milhões, trinta e dois mil oitocentos e trinta reais) elevando-o
de R$ 267.646.990,00 (duzentos e sessenta e sete milhões, seiscentos e quarenta e seis
mil e novecentos e noventa reais) para R$ 284.679.820,00 (duzentos e oitenta e quatro
milhões, seiscentos e setenta e nove mil e oitocentos e vinte reais), mediante a
capitalização de igual valor a ser retirado da conta “Reservas Estatutárias – Reserva para
Aumento de Capital", sem emissão de novas ações, visando eliminar referido excesso, e a
consequente alteração do Artigo 5º do Estatuto Social. Os membros do Conselho Fiscal
recomendam a sua aprovação pela Assembleia Geral.
São Paulo, 13 de março de 2014.
Eurico Ferreira Rangel
Paulo Caio Ferraz de Sampaio
Rubens Barletta
Alfa Holdings S.A.
Demonstrações Financeiras
Atendimento de Exigência
DOC-1
Relatório dos auditores independentes
Ao:
Conselho de Administração e Acionistas da
Alfa Holdings S.A.
São Paulo – SP
Examinamos as demonstrações contábeis da Alfa Holdings S.A. (Sociedade), que compreendem o balanço
patrimonial em 31 de dezembro de 2013, e as respectivas demonstrações do resultado, do resultado abrangente,
das mutações do patrimônio líquido e dos fluxos de caixa para o exercício findo naquela data, assim como o
resumo das principais práticas contábeis e demais notas explicativas.
Responsabilidade da Administração sobre as demonstrações contábeis
A Administração da Sociedade é responsável pela elaboração e adequada apresentação dessas demonstrações
contábeis de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil, assim como pelos controles internos que ela
determinou como necessários para permitir a elaboração de demonstrações contábeis livres de distorção
relevante, independentemente se causada por fraude ou por erro.
Responsabilidade dos auditores independentes
Nossa responsabilidade é a de expressar uma opinião sobre essas demonstrações contábeis com base em nossa
auditoria, conduzida de acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria. Essas normas requerem o
cumprimento de exigências éticas pelo auditor e que a auditoria seja planejada e executada com o objetivo de
obter segurança razoável de que as demonstrações contábeis estão livres de distorção relevante.
Uma auditoria envolve a execução de procedimentos selecionados para obtenção de evidência a respeito dos
valores e das divulgações apresentados nas demonstrações contábeis. Os procedimentos selecionados dependem
do julgamento do auditor, incluindo a avaliação dos riscos de distorção relevante nas demonstrações contábeis,
independentemente se causada por fraude ou por erro. Nessa avaliação de riscos, o auditor considera os
controles internos relevantes para a elaboração e adequada apresentação das demonstrações contábeis da
Sociedade para planejar os procedimentos de auditoria que são apropriados nas circunstâncias, mas não para
expressar uma opinião sobre a eficácia desses controles internos da Sociedade. Uma auditoria inclui também a
avaliação da adequação das políticas contábeis utilizadas e a razoabilidade das estimativas contábeis feitas pela
Administração, bem como a avaliação da apresentação das demonstrações contábeis tomadas em conjunto.
Acreditamos que a evidência de auditoria obtida é suficiente e apropriada para fundamentar nossa opinião.
Opinião
Em nossa opinião, as demonstrações contábeis acima referidas apresentam adequadamente, em todos os
aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira da Alfa Holdings S.A. em 31 de dezembro de 2013, o
desempenho de suas operações e os seus fluxos de caixa para o exercício findo nessa data, de acordo com as
práticas contábeis adotadas no Brasil.
Alfa Holdings S.A.
Demonstrações Financeiras
Atendimento de Exigência
DOC-1
Ênfase
Reapresentação dos valores correspondentes ao exercício findo em
31 de dezembro de 2012
Conforme mencionado na nota explicativa 2.e, em decorrência da mudança de política contábil, que deixou de
prever, a partir de janeiro de 2013, a consolidação proporcional de empreendimentos controlados em conjunto,
conforme Pronunciamentos Técnicos CPC 36 (R3)/ IFRS 10 e CPC 19 (R2)/ IFRS 11, os valores relativos ao
balanço patrimonial consolidado em 31 de dezembro de 2012 e às demonstrações consolidadas do resultado, do
resultado abrangente, das mutações do patrimônio líquido, dos fluxos de caixa e do valor adicionado (informação
suplementar), referentes ao exercício findo em 31 de dezembro de 2012, deixaram de ser apresentados, como
previsto no pronunciamento CPC 23 “Políticas contábeis, mudança de estimativa e retificação de erro” e CPC 26
(R1) “Apresentação das demonstrações contábeis”. Nossa opinião não contém modificação relacionada a esse
assunto.
Outros assuntos
Demonstrações do valor adicionado
Examinamos também a demonstração do valor adicionado (DVA), referente ao exercício findo em 31 de
dezembro de 2013, preparada sob a responsabilidade da Administração da Sociedade, cuja apresentação é
requerida pela legislação societária brasileira para companhias abertas. Essa demonstração foi submetida ao
mesmo procedimento de auditoria descritos anteriormente e, em nossa opinião, está adequadamente apresentada,
em todos os seus aspectos relevantes, em relação às demonstrações contábeis preparadas de acordo com as
práticas contábeis adotadas no Brasil tomadas em conjunto.
São Paulo, 13 de março de 2014.
Ana Cristina Linhares Areosa
CRC RJ-081.409/O-3 “S” – SP
Grant Thornton Auditores Independentes
CRC 2SP-025.583/O-1
Rafael Dominguez Barros
CRC 1SP 208.108/O-0
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