urbanização de assentamentos precários | paraisópolis mecanismos de inclusão da cidade informal eliane roberto ferreira tecnóloga de construção civil | arquiteta e urbanista email: [email protected] fevereiro de 2011 urbanização de assentamentos precários | paraisópolis mecanismos de inclusão da cidade informal eliane roberto ferreira fevereiro de 2011 apresentação 3 O presente artigo é parte do trabalho final de graduação realizado pela autora no ano de 2010 na Faculdade de Engenharia Civil, Arquitetura e Urbanismo da Universidade Estadual de Campinas, com o título de “|Re| integração social na favela de Paraisópolis: mecanismos de inclusão da cidade informal”. O avanço da mecanização do campo e a demanda da mãode-obra pelas indústrias resultou no êxodo populacional para os centros urbanos, pelo menos, metade da população mundial, hoje, vive nas cidades. Cidades sem infra-estrutura capaz de acompanhar o crescimento populacional, com a quase ausência de políticas habitacionais e planejamento urbano ineficaz, a população de baixa renda é impelida a ocupar áreas ambientalmente frágeis, vivendo em condições de risco e degradação. Para desenvolvimento deste trabalho foi escolhida como estudo de caso a favela Paraisópolis, segunda maior da cidade de São Paulo. A proposta consiste em uma intervenção urbana pautada em uma linha condutora dividida em três hierarquias: condicionantes do projeto, onde foi feito o reconhecimento das restrições físicas e legais do lugar; deficiências, onde são elencados os maiores problemas e, por último, o levantamento das potencialidades urbanísticas locais, aquelas que podem ser incorporadas ao projeto . Em seguida, já estabelecidas as intervenções necessárias, a proposta é dividida em etapas de implantação, reconhecendo a inviabilidade de se fazer todas as intervenções concomitantemente e, a medida que a intervenção se sucede, se irradia pela comunidade como um processo de produção do espaço.[1] O projeto está inserido nas diretrizes dos planos de urbanização de favelas, estabelecidos pela Prefeitura Municipal da cidade de São Paulo, o qual "busca oferecer aos moradores das comunidades carentes o direito à cidade, trabalhando em prol das funções sociais e do bemestar da população". foto da capa: acervo pessoal / 2010 foto página 1: acervo pessoal / 2010 foto página 3: sehab - 2008 [1] ver maricato (2009) A tática de intervenção estabelece-se na oferta de um programa que contemple os equipamentos de que a comunidade é mais carente, inseridos no setor mais degradado, conferindo uma nova centralidade local, a seguir a irradiação desse programa por todo o assentamento, aumentando o alcance da população atendida até extrapolar os limites da comunidade, permitindo a integração com o bairro. Para viabilizar a proposta, inicialmente é feita a remoção das moradias sob condições de alto risco de desabamento e risco de inundação e implantação de um parque linear nas imediações do córrego do Grotão; redesenho do viário, através da abertura de novas ruas possibilitando o acesso veicular e peatonal em áreas onde o acesso praticamente inexiste, além disso, a reorganização das vias que muito estreitas são incapazes de receber o fluxo de mão dupla. Considerando que o espaço público formal do local estabelece-se, principalmente, através das vias de acesso e passeio, propõe-se o trabalho nas calçadas através de sua criação onde ela inexiste, aumento de suas dimensões quando possível, implantação de mobiliário urbano, conferindo a esses espaços uma nova identidade e através do tratamento diferenciado, hierarquias entre as ruas que estabelecerão conexões entre os novos edifícios implantados. É sugerida a construção de edifícios educacionais, uma unidade básica de saúde, plataforma de embarque e desembarque, áreas de lazer e unidades habitacionais. A metodologia de projeto foi desenvolvida através de estudos sobre a crise habitacional, instalação e consolidação das favelas no Brasil, as tipologias e parâmetros de intervenção pública, com enfoque na cidade de São Paulo; análise do crescimento da favela Paraisópolis, além das visitas de campo na favela e no seu entorno para entendimento do lugar, das relações com os bairros vizinhos e levantamento das necessidades mais latentes. Em seguida, estabelecido um programa de necessidades fundamentado nesses levantamentos e, por último, o desenvolvimento de uma proposta urbana que busca o crescimento local, a inclusão social e a inserção da favela, como área permeável e participativa no contexto urbano. urbanização de favelas 4 crescimento crescimento a construção das habitações não acompanhou o ritmo acelerado de urbanização das cidades favelas miséria e degradação miséria e degradação | teorias e métodos em defasagem diante do constante crescimento erradicação | reurbanização agravante do problema novos assentamentos = mais áreas degradadas solução mais eficaz urbanizar favelas o que é urbanização de favelas? áreas informalmente assentadas são gradualmente melhoradas, formalizadas e incorporadas à cidade | dotar comunidades precárias de infra-estrutura básica, equipamentos públicos e áreas de lazer “construir a cidade onde já existe habitação” mobiliário hortas dança habitação sustentabilidade inclusão restaurante ciclovia participação ginástica redes energia biblioteca regularização fundiária iluminação trabalho com água lazer serviços profissionalizar educação ruas transporte lazer infra-estrutura equipamento acessibilidade saúde vegetação de contenção música cinema e teatro melhoria por contágio lixo lazer malha viária área de risco utilização dos vazios identificação do problema quadro de pobreza e desigualdades sociais nos próximos 25 anos o crescimento será de 1,8 bilhões de pessoas - principalmente nos países em desenvolvimento [2] 5 porque urbanizar favelas? para integrar a favela à cidade através de infra-estrutura, serviços, equipamentos públicos e políticas sociais, de desenvolvimento e planejamento urbano | estender o acesso à terra e cidadania à todos | complementar e oferecer condições ambientais. para quem urbanizar favelas? Segundo o IBGE são aproximadamente 6,5 milhões de favelados no Brasil ou 51 milhões de pessoas distribuídas em assentamentos irregulares | 3 milhões de pessoas morando em favelas na cidade de São Paulo | as favelas surgem como alternativa àqueles que não têm condições de pagar pela moradia | sem perspectiva de emprego formal e de outras oportunidades.[3] "O desenvolvimento desigual é a desigualdade social estampada na paisagem geográfica e é simultaneamente a exploração daquela desigualdade geográfica para certos fins sociais determinados". (SMITH, 1988). [2] PMSP (2008) [3] PMSP (2008) foto: acervo pessoal / 2010 favelas Paraisópolis 2°maior favela de São Paulo; 60 mil moradores residindo em aproximadamente 20 mil casas; Brasil 183 milhões de habitantes; 6,5 milhões de favelados ou 51 milhões de pessoas distribuídas em assentamentos irregulares Estado de São Paulo 41,4 milhões de habitantes 34% do PIB nacional A demanda da mão-de-obra pelas indústrias e o avanço da mecanização do campo resultou no êxodo das pessoas para os centros urbanos, atualmente a população mundial é de 6,5 bilhões de habitantes e metade desse contingente vive nas cidades[4]. Cidades que não têm infra-estrutura capaz de acompanhar esse crescimento, sem políticas públicas adequadas ao atendimento de todos, com um mercado imobiliário inacessível por uma população cuja renda familiar é muito baixa. Resultando em miséria e degradação, em teorias e métodos, medidas que parecem sempre estar em defasagem diante do constante crescimento. Não obstante, a sociedade diferenciada e cada vez mais individualizada não mantém coesa a democracia. Com os avanços tecnológicos na comunicação e na informação ela passou a ser global e concomitantemente, fragmentada, e sob essa ótica assistimos a uma cidade contraditória "(...) uma paisagem cheia de disparates e incongruências, formada por arranhacéus 'inteligentes' implantados em avenidas sem esgoto, barracos com antenas parabólicas, malabaristas diante de carros blindados (...)" (ARANTES e FIX, 2008)[5]. Região Metropolitana de São Paulo 19,8 milhões de habitantes 9% do PIB nacional Cidade de São Paulo 10.9 milhões de habitantes; mais de 3 milhões morando em favelas; 1567 favelas; 1152 loteamentos irregulares; 1885 cortiços; A pobreza está intrinsecamente ligada à riqueza, a maior prova disso é a existência do maior número de assentamentos informais nas cidades mais ricas[6]. As favelas surgem como alternativa àqueles que não têm condições de pagar pela moradia, que não têm perspectiva de emprego formal ou de oportunidades, seguindo a ordem da especulação imobiliária, delineando assim, as formas das cidades de hoje. Segundo Koolhaas (2006), "a cidade contemporânea, aquela que é constituída por essas periferias, deveria gerar uma espécie de manifesto, uma homenagem prematura a uma forma de modernidade que, confrontada com as cidades do passado, talvez parecesse desprovida de qualidades, mas na qual um dia haveremos de reconhecer ao mesmo tempo vantagens e desvantagens.” Através da consolidação do regime de exclusão permanente a cidade passa a ser redefinida, ela é truncada, desigual e injusta. Enquanto observamos que para a construção de uma ponte com o intuito de desafogar o trânsito ou para conferir à cidade um novo cartão postal centenas de famílias são flageladas[7], configurando o caráter dualista da cidade, embora as situações coexistentes sejam conscientes de sua dependência, uma é estranha à outra.[8] [4]Fonte: DAVIS, 1998. [5] Pedro Arantes e Mariana Fix: São Paulo: metrópole ornitorrinco, 2008. [6] Das 3000 favelas existentes no Brasil, cerca de 1600 estão localizadas na cidade de São Paulo. Dados da PMSP (2008). [7] Ponte Estaiada Otávio Frias de Oliveira: As famílias que ainda residiam nas adjacencias da ponte foram removidas recentemente. [8] VIGLIECCA (2006), sobre o projeto de urbanização da favela de Paraisópolis. Fonte: www.vitruvius.com.br - acesso em maio/2010. 6 paraisópolis 7 A 1954 Favela de Paraisópolis localiza-se na zona sudoeste de São Paulo, na Sub-Prefeitura de Campo Limpo e é considerada a segunda maior favela da capital. Com, aproximadamente, 60 mil moradores, ocupa uma área de 798.695 m² e tem cerca de 18.000 domicílios ocupados por famílias com renda média de R$ 558,00. Aproximadamente dois mil imóveis foram regularizados pelo governo municipal em 192 lotes, onde aproximadamente 100 proprietários foram beneficiados com o usocapião.[9] O conjunto formado pelas comunidades de Paraisópolis, do Jardim Colombo e Porto Seguro é denominado de Complexo Paraisópolis. Localizada em uma das regiões mais ricas de São Paulo, a antiga fazenda que hoje é chamada de Paraisópolis, em 1921 foi dividida em 2.200 lotes e começou a ser invadida na década de 1950 por trabalhadores, atraídos para o bairro com a construção de casas de alto padrão. Por não serem terrenos públicos, o que compromete a regularização, a Prefeitura incentivou que os donos dos terrenos trocassem as dívidas com o governo pelas terras invadidas[10]. Em 2002, o Plano Diretor do município criou mecanismos legais para permitir a urbanização e legalização da favela[11]. 1994 2004 O surto de crescimento populacional ocorrido nas décadas de 60 e 70 fez com que migrantes vindos de diversas partes do Brasil, em sua maioria do Nordeste, para trabalhar no mercado da construção civil, aumentassem a população de Paraisópolis. Esse crescimento foi acentuado com o desfavelamento de áreas mais nobres nas gestões dos governos de Paulo Malluf e Celso Pitta, ocasionando a mudança dos moradores de uma favela erradicada para um assentamento em processo de consolidação. Atualmente, a maioria dos moradores trabalham na região, no próprio comércio local ou prestando serviços domésticos para o bairro vizinho. A favela sempre foi assolada por problemas como a falta de infra-estrutura básica, falta de escola, posto de saúde, água encanada, rede de coleta de esgoto, luz elétrica, segurança, transportes e ruas asfaltadas; mas hoje, Paraisópolis adquire o perfil de um bairro, através da realização de obras públicas e privadas, como a instalação de redes de água e de esgoto; fornecimento de energia elétrica, o alargamento e nivelamento de ruas; os habitantes passam a dispor de um endereço. 2010 imagens: sehab - acesso 2009 [9] Dados da Secretaria Municipal de Habitação retirados do livro da PMSP Urbanização de Favelas: Experiência em São Paulo (2008). [10] Para fomentar a regularização fundiária, foram publicadas a Lei n°14.062/2005 e os Decretos n°47.144/2006 e n°47.272/2006. Fonte: PMSP (2008). [11] Fonte: www.prefeitura.sp.gov.br – consulta em fev/2010. A s obras como a de um Centro Educacional Unificado (CEU); escola técnica, escolas de ensino fundamental e médio; e até mesmo a inauguração de uma loja das Casas Bahia, ajudaram a valorizar os imóveis na favela. Para a arquiteta Maria Teresa Diniz, coordenadora do Programa de Urbanização do Paraisópolis, "a transformação de Paraisópolis em bairro é um processo irreversível". A população que vive em áreas de risco, estimada em 2,4 mil pessoas, será levada pela Secretaria Municipal de Habitação para conjuntos habitacionais em construção em Paraisópolis ou para apartamentos construídos pela CDHU, do governo estadual[12]. Todavia, para Secchi (2010), "estão fazendo muitos projetos que estão avançando na hipótese de que essa favela possa se transformar em um bairro normal, moderno. Acho que não é possível. Não temos dinheiro, meios nem tempo para fazer isso. O que vi hoje é importante, como escolas, creches e esportes. Aquelas pessoas não são tão pobres assim. Se os ajudarmos a melhorar a situação em que vivem, elas conseguem. A arquitetura tem de fazer algumas sugestões claras, mas, se quisermos mudar radicalmente todas as favelas, não teremos sucesso." [12] Fonte: www.prefeitura.sp.gov.br – consulta em fev/2010. Existe uma série de projetos para a urbanização de Paraisópolis, a maioria está voltado para a melhoria das habitações. Com a canalização do Córrego do Brejo, por exemplo, as famílias que moravam nas margens foram realocadas para áreas menos adensadas dentro da favela. Existe, ainda, o projeto Paraisópolis, que visa integrar os núcleos Paraisópolis, Jardim Colombo e Porto Seguro à cidade formal por meio da regularização urbanística e fundiária, com acesso à infra-estrutura, à inclusão social e à melhoria de suas condições ambientais, de habitabilidade e saúde. De acordo com a PMSP (2008), após a superação de barreiras legais, que impossibilitavam o investimento de recursos públicos em áreas de propriedade particular, a partir de 2006 foram inciadas as obras de intervenção "prevendo a universalização do acesso aos serviços públicos". A implantação do projeto acontece de forma coletiva e conta com a criação de novos espaços urbanos destinados ao convívio. Os moradores são integrados ao trabalho através de uma rede de organizações nãogovernamentais atuantes na favela (Fórum Multientidades); "eles são conscientizados do processo de urbanização para que entendam os benefícios da mudança trazida pelas obras". 8 paraisópolis | localização 9 Estádio do Morumbi N Av. Giovanni Gronchi Porto Seguro Jd. Colombo Complexo Paraisópolis Vila Praia Jd. Rebouças Jd. Olinda Jd. Catanduva Pq. Regina Term. João Dias Pullman Av. João Dias Zona de Centralidade Polar: Pq. Arariba foto de satélite: acesso - 2010 Estrada de Itapecerica paraisópolis | divisão 10 N legenda: córregos avenida giovanni gronchi via perimetral imagem: foto de satélite favela paraisópolis - sem escala fonte: Google - acesso outubro 2010 foto de satélite: acesso - 2010 paraisópolis | setores 11 setor grotão Situação atual: topografia acidentada, apresenta risco de desabamento para as casas que se encontram na encosta do morro cuja arquitetura é precária. Existência de moradias de chapas de madeira. Nível de degradação: alto representa: 15% da população setor grotinho Situação atual: topografia acidentada. Nível de degradação: alto representa: 10% da população setor centro Situação atual: região menos acidentada, nela está localizado o Córrego do Brejo. Muitas famílias foram removidas durante o processo de canalização do córrego. Nível de degradação: baixo representa: 20% da população setor antonico Situação atual: região cortada pelo córrego Antonico, subafluente do Ribeirão Pirajussara. Concentração do comércio. Nível de degradação: médio representa: 40 % da população setor brejo Situação atual: concentração de residências. Nível de degradação: médio representa: 15% da população área incorporada Área que se encontrava vazia e a PMSP incorporou à ZEIS. Destinada à moradias e construção da Via Perimetral. Área não degradada perfil 12 menos de 18 anos acima de 60 anos entre 19 e 26 16% mulheres 37 % entre 40 e 59 28% homens 63 % entre 26 e 39 anos 51% gráfico 1: distribuição dos chefes de família por sexo sem informação sem informação mais de 15 anos 12 % acima de 5 sal. 7% de 4 a 5 7% gráfico 2: idade dos chefes de família até 2 salários 40 % de 3 a 4 19 % de 2 a 3 19 % gráfico 3: média salarial das famílias moradoras menos de 1 ano 16 % de 10 a 15 anos 10 % de 5 a 10 anos 24 % de 5 a 3 anos 24 % de 3 a 5 anos 13 % gráfico 4: distribuição das famílias por tempo de moradia intervenção 13 urbanizando favelas: considerações gerais É importante ressaltar que cada assentamento possui características próprias e é imprescindível o entendimento do lugar e sua relação com o entorno para que as propostas atendam um número maior de pessoas. A ordem das táticas de intervenção a seguir se aplica à favela Paraisópolis, todavia, pode variar de acordo com o perfil de cada comunidade. como urbanizar favelas? 1 - reconhecimento do local 2 - relação com seu entorno 3 - considerar a participação da comunidade 4 - implantação de equipamentos e habitação 5 - trabalho do espaço público hierarquia de interveção condicionantes restrições físicas restrições legais condicionantes deficiências deficiências potêncialidades potencialidades degradação ausência de equipamento/ mobiliário localização / relação c/ entorno vazios existentes e criados após intervenção táticas 14 estrutura de intervenção 1. reconhecimento 2. relação com o entorno - av. giovanni gronchi | comunidades vizinhas - acesso aos transportes | trabalho - áreas de influência - potencialidades 3. participação da comunidade 4. implantação de equipamentos qualificadores urbanos 5. habitação 5. espaço público táticas| reconhecendo os indíces de degradação 15 alto inundação isolamento risco de incêndio acúmulo de lixo médio insalubridade ausência de saneamento poluição sonora baixo PMSP atuando PMSP sem atuação da PMSP PMSP risco de alta desabamento densidade poluição visual topografia muito acidentada táticas|relações 16 programa de necessidades reconhecimento do entorno e identificação da relação com a comunidade reconhecimento do local e levantamento das maiores necessidades análise dos índices de degradação trabalho transporte PMSP existência de atuação da PMSP PMSP catalisadores de degradação táticas|catalisadores dos índices de degradação 17 acesso habitações sem risco creche saneamento vegetação de contenção escola comércio consolidado área de lazer intervenção da PMSP intervenção da PMSP posto de saúde situação 1 inserção de infra-estrutura médio situação 2 índice alto aumento na inserção de infra-estrutura catalisador baixo situação 3 eliminação da situação de degradação nenhum táticas|explosão do programa por todo o assentamento 18 foto de satélite: acesso - 2010 ia an ze r ad ci d la de in s fra oc ane va up am zi aç en os ão to do s sa ú ed explosão do programa | expansão dele pelo assentamento estabelecimento de redes de conexão ruas consolidadas como espaço público | irradiação do programa atendimento maior da comunidade uc aç ão concentração das necessidades na área com maior índice de degradação táticas|implantação de redes de expansão da melhoria | melhoria por contágio 19 táticas paraisópolis 2011... propostas 20 geral Proposta PMSP análise dos índices de degradação análise do perfil da comunidade e do sítio propostas de intervenção análise das intervenções da PMSP espaços utilizados áreas de risco espaços intersticiais espaços a serem utilizados 0 intervenção é um catalisador expansão pelo assentamento número de remoções é mínimo expansão para as quadras vizinhas irradiação de infra pela quadra espaços utilizados ruas: estruturas de conexão espaço de uso público consolidado ligação entre os edifícios hierarquias entre as ruas: conexões propostas 21 sistema viário ocorrência alternativa malha original ortogonal topografia acidentada isolamento vielas proposta resultado apropriação das vielas acompanhando a topografia desobstrução e criação de novos caminhos coleta de lixo ocorrência isolamento pontos isolados e com acúmulo inundação insalubridade proposta reestruturação da malha implantação de caçambas estacionárias em vários pontos atendimento do assentamentoo acesso veicular e peatonal propostas 22 redes de água | luz | esgoto ocorrência isolamento atendimento no perímetro das quadras proposta reestruturação da malha implantação de equipamentos implantação de sistemas de captação atendimento do interior da quadra dependências a reestruturação da malha viária desencadeia uma série de melhorias relacionadas umas com as outras | melhora o sistema de fluxos | que melhora o sistema de acessos | reduzindo os pontos de acúmulo de lixo através da circulação do caminhão de coleta | melhora do acesso veicular e peatonal ocasiona a implantação de redes | mobiliário urbano | acessibilidade | melhoria por contagio | atendimento do assentamento confrontação situação atual e situação proposta programa de necessidades básico educação moradia lazer restaurante e mercado popular plataforma de embarque ubs saúde centro de esportes criação de área de lazer na adjacência do córrego praças em espaços residuais creches centros comunitários uhs ucs cidadania 23 sobreposição do programa perspectiva: estrutura de conexão - rua de saúde perspectiva: estrutura de conexão - rua de lazer perspectiva:praça do skate - córrego do grotão - quadras poliesportivas perspectiva: córrego grotão_horta comunitária e área infantil perspectivas: córrego do grotão perspectiva: praça em espaço residual entre as casas perspectiva: edifícios habitacionais - pré etapas comércio no térreo | rampa e escadas perspectiva: campo da palmeirinha | edifícios habitacionais em perspectiva: campo da palmeirinha | arquibancada | iluminação | tratamento do campo perspectiva: habitação perspectiva: habitação perspectiva: habitação perspectiva: restaurante popular perspectiva: centro de lazer acesso ao material na íntegra | bibliografia pranchas banca final _ apresentação: http://www.megaupload.com/?d=GPLENB0F Memorial: http://www.megaupload.com/?d=43LSVDVR Livros: ABUJAMRA, W. 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