24-09-2009 Noções de Ventilação O que é a Ventilação Cálculo do Caudal Setembro de 2009 Cálculo da perda de carga Tipos de Ventiladores Selecção de ventiladores LG 2009 Exaustão localizada Exaustão dos pdc Luiz Araujo Normas Luiz Araujo – 2009 1 Porquê ventilar ? O ser humano requer QAI no ambiente onde está inserido. A QAI é afectada pela própria actividade humana (metabolismo, actividade laboral). Uma baixa QAI pode afectar a saúde do ser humano. Um elevado teor de humidade é prejudicial aos materiais usados na construção e é favorável ao desenvolvimento de bactérias . O Sindrome do Edificio Doente é uma das consequências de baixa QAI. Ventilar consiste em renovar o ar do interior dum edifício ou dum compartimento. Ao renovar o ar está-se a diluir os contaminantes e a removêlos. Luiz Araujo – ISEC -2009 2 Ventilação (RSECE) Processo de renovação do ar , num dado espaço, por meios naturais ou mecânicos (RSECE) Ventilação mecânica – renovação do ar interior por extracção de ar do espaço (ar de extracção) e insuflação de ar exterior ou de ar tratado numa mistura de ar novo vindo do exterior e de ar de retorno utilizando um sistema de condutas e ventiladores como propulsores do ar. Ventilação natural - renovação do ar interior por ar novo atmosférico exterior recorrendo apenas a aberturas na envolvente com área adequada, autocontroladas ou por regulação manual, e aos mecanismos naturais do vento e das diferenças de temperatura causadoras de movimentos de ar. Ventilação híbrida - renovação do ar interior por ar novo atmosférico exterior recorrendo a ventilação natural, sempre que as condições permitam caudais suficientes de renovação, e a ventilação mecânica, quando a ventilação natural é insuficiente de forma alternativa ou complementar. É caso comum ter a admissão de ar exterior por meios naturais estimulada pela extracção mecânica de ar (exaustão). Luiz Araujo – 2009 3 1 24-09-2009 VMC – Ventilação mecânica centralizada NPNP-1037 1037--2 Sistema mecânico de extracção do ar dos locais constituído por admissões de ar, aberturas de passagem de ar, bocas de extracção e rede de condutas servido por ventilador de exaustão, colocado num local diferente dos espaços a ventilar. Um mesmo edifício pode ter várias redes, funcionando como um conjunto. No caso deste sistema ter aparelhos a gás ligados toma o nome de VMC-Gás Luiz Araujo –2009 4 Outras aplicações da Ventilação Ventilação Industrial •Despoeiramento •Exaustão localizada •Transporte pneumático Desenfumagem – Extracção dos fumos dum incêndio Exaustão dos produtos da Combustão Luiz Araujo – ISEC -2009 5 Luiz Araujo – 2009 6 Exaustão localizada Consiste na captação do ar poluido junto à fonte de emissão. As fontes poluidoras podem ser: •Gases de escape automóvel, •Fumos de soldadura, •Manuseamento de solventes, •Outras fontes 2 24-09-2009 Exaustão dos produtos da combustão (PdC) PdC) É feita pelo que se designa vulgarmente “Chaminé”. Os produtos resultantes da queima de combustiveis, sólidos liquidos ou gasosos, deve ser retirado do local onde são produzidos pois além de prejudiciais ao ser humano, não são reutilizaveis na combustão. A exaustão dos pdc pode ser para aplicação: •Individual, •Colectiva •Industrial Luiz Araujo -2009 7 Ventiladores AXIAIS + Caudal + Nivel ruído - Pressão estática CENTRIFUGOS + Pressão estática - Caudal - Nível de ruido Luiz Araujo –2009 8 Ventiladores centrifugos Pás avançadas Pás recuadas Ex: dupla entrada p/ cxs de ventilação Ex: ventiladores de cobertura Menor velocidade para o mesmo caudal Mais compacto Difícil limpeza Maior rendimento Curva de potência, mais plana Máximo rendimento depois da máxima pressão Luiz Araujo – 2009 9 3 24-09-2009 Leis dos ventiladores W = Q * ∆p / η ρ1 p1 T 2 = * ρ 2 p2 T1 W- potencia em watts Q – caudal em m3/s ∆p – aumento de pressão η - rendimento ρ1 – densidade de cálculo ρ2 – densidade de base (1,2kg/m3) p1 – pressão absoluta de cálculo p2 – pressão absoluta de base (1,013bar) T1 – temperatura absoluta de cálculo T2 – temperatura absoluta de base (293,15) 10 Luiz Araujo – 2009 Leis dos ventiladores Var. independentes Variáveis dependentes 2 3 Q =Q *R *R Q = Q * R * R * Rρ p = p * R * R * Rρ D,N,ρ 1 D,p,ρ D 2 1 2 2 1/ 2 D p 4 D,Q,ρ 5 p = p * R * R * Rρ N 1 1/ 2 D 2 1/ 2 1 2 D p 3 W = W * R * R * Rρ 1 N N = N *R *R 2 D N 1/ 2 * Rρ 2 W =W * R * R 1 2 3/ 2 D p 4 3 D Q 1/ 2 * Rρ 2 3 N = N *R *R W = W * R * R * Rρ D-diâmetro do impulsor; Q-caudal volumico; N-velocidade de rotação; p-pressão estática; ρ –densidade; W – potência absorvida no eixo R = D /D R =N /N R = Q /Q R =p/p Rρ = ρ / ρ 1 1 D 2 Q 1 D 2 N 2 Q 1 1 2 p 1 2 D 1 Q 1 2 2 2 11 Luiz Araujo –2009 (EN13779) Conceitos de ar (EN13779) ODA SUP IDA TRA ETA RCA EHA SEC LEA INF MIA Ar exterior Insuflação Ar interior Ar transferido Extrac ção Retorno Exaus tão Recircu lação Fugas Infiltração Mistura Qualidade do ar (EN13779) 1 2 3 4 Óptima Boa Média Baixa Sem poluição Poluição moderada Poluição elevada Poluição muito alta Luiz Araujo –2009 12 4 24-09-2009 Selecção de filtros Ar Exterior ODA 1 Ar limpo ODA 2 poeiras ODA 3 gases ODA 4 Poeiras e gases ODA 5 Cont. elevada F8 F5+F7 F8 F5+F8 F5+FG+F9 F7 F7 F7 F7 F5+F7 Recomendação Mínimo Qualidade de ar interior Qualidade do ar Exterior ODA1 ODA2 ODA3 IDA1 IDA2 IDA3 IDA4 F9 F7+F9 F7+GF+F9 F8 F6+F8 F7+GF+F9 F7 F5+F7 F5+F7 F5 F5+F6 F5+F6 URE F6 ou mais 13 Luiz Araujo – ISEC -2009 Eficácia da Ventilação Mistura Entrada superior + saída superior Displacement Entrada superior + saída inferior Entrada inferior + saída superior Temperatura de insuflação – temperatura interior <0 ef 0.9 a 1 arref. 0 a2 ef 0.9 2 a 5 ef 0.8 >5 ef 0.4 a 0.7 aquec < -5 ef 0.9 arref 0 a -5 ef 0.9 a 1 > 0 ef 1 aquec >2 ef 0.2 a 0.7 aquec 0 a 2 ef 0.7 a 0.9 <0 ef 1.2 a 1.4 arref Luiz Araujo – ISEC -2009 14 Cálculo do Caudal O caudal (volúmico) de ar é o volume de ar movimentado por unidade de tempo. Exemplo : m3/h, m3/s, l/s O caudal (mássico) de ar é a massa de ar movimentada por unidade de tempo. Exemplo : kg/h, kg/s, g/s O caudal de ar pode ser determinado por 2 vias: •Função da ocupação do local (conforto) •Função da actividade do local (Industria) Luiz Araujo -2009 15 5 24-09-2009 Caudal função da ocupação Consultar tabelas com o caudal de ar por ocupante, (ou caudal por área de chão), Multiplicar o número de ocupantes pelo caudal previsto por ocupante (ou multiplicar a área do recinto pelo caudal previsto por unidade de área), Obtém-se o caudal mínimo necessário, Aplicar o coeficiente de eficâcia da ventilação (entre 0,4 e 1) e obtém-se o caudal necessário . Luiz Araujo -2009 16 Caudal função da actividade Consultar tabelas com o número de renovações por hora (RPH) para o local, Calcular o volume do compartimento a ventilar, Multiplicar o volume do compartimento pelo número de RPH, Obtém-se assim o caudal mínimo necessário, Aplicar o coeficiente de eficâcia da ventilação (entre 0,4 e 1) e obtém-se o caudal necessário . Luiz Araujo – 2009 17 Perda de carga (pdc) da instalação Um sistema de ventilação é composto pelo ventilador, as condutas e respectivos acessórios, e os equipamentos de difusão/captação do ar. A resistência que o ar sofre para vencer uma rede de condutas chamase perda de carga da instalação e mede-se em Pa, mmca, etc. Estas perdas de carga podem ser do tipo continuo – fricção ao longo das paredes da tubagem, ou do tipo localizado – resultantes das mudanças de direcção Além da perda de carga na tubagem (perdas continuas e localizadas) há que contabilizar também a pdc em filtros, grelhas de admissão/insuflação de ar, baterias de resistências etc. Luiz Araujo – 2009 18 6 24-09-2009 Cálculo da pdc da instalação Pode ser determinado por 3 processos: Velocidade constante Recuperação Pdc constante Luiz Araujo – 2009 19 Cálculo das perdas de carga em tubagem de ar Velocidade constante – Pouco utilizado em AVAC. Escolhese um valor para a velocidade e calcula-se a secção das condutas para essa velocidade. Deve ser aplicado apenas em extracção para evitar a deposição de pós ou gorduras ou outras impurezas. Aplica-se em despoeiramento. Calcula-se a pdc por conduta e acha-se o total do tramo mais desfavoravel. Luiz Araujo – 2009 20 Cálculo das perdas de carga em tubagem de ar Redução da velocidade ou recuperação estática – é o mais complicado, preciso e económico do ponto de vista da energia. Começa-se com a velocidade à saída do ventilador e vai-se reduzindo a velocidade à medida que nos aproximamos dos terminais de difusão. Com a velocidade e o caudal calcula-se a secção e a pdc. Somando as pdc do tramo mais desfavoravel obtém-se a pressão necessária do ventilador Luiz Araujo – 2009 21 7 24-09-2009 Cálculo das perdas de carga em tubagem de ar Perda de carga constante – é o mais utilizado pela relativa simplicidade de aplicação. Escolhe-se um valor de pdc/m e vão-se determinando as secções mantendo a pdc/m. Multiplica-se a pdc/m pelo comprimento total (comprimento da tubagem + comprimento equivalente dos acessórios ) para cada um dos tramos e escolhe-se o de maior perda de carga. Luiz Araujo – 2009 22 Cálculo do diâmetro inicial da conduta Escolhido o método (pdc constante) e determinado o caudal estipula-se uma velocidade máxima normalmente inferior a 6m/s No gráfico de pdc escolhe-se o diâmetro inicial e verificase a pdc por metro linear de conduta Multiplicando a pdc/m pelo comprimento da tubagem e somando as restantes pdc nos diversos equipamentos obtém-se a pdc da instalação. Luiz Araujo – 2009 23 Selecção do ventilador O caudal e a pressão são dois parâmetros fundamentais para a selecção do ventilador. A curva característica do ventilador deve ser ligeiramente superior ao ponto de funcionamento da instalação. A selecção do ventilador deve ser criteriosa pois muito dificilmente se encontrará no mercado um ventilador que forneça exactamente o caudal pretendido à pressão desejada. Ventilador subdimensionado – não é suficiente para o fim desejado Ventilador sobredimensionado – é mais caro, poderá provocar maior ruído na instalação, consome mais energia Luiz Araujo – 2009 24 8 24-09-2009 Dimensionamento da tubagem de ar 1. 2. 3. 4. 5. 6. Determinar o caudal total em função das necessidades de cada compartimento; Fazer o traçado da tubagem, o mais equilibrado possível; Calcular a pdc usando um dos métodos já vistos. Não esquecer cada uma das pdc localizadas (curvas, tês , filtros, grelhas, tubo flexível, rcf, etc); Escolher o tramo mais desfavorável; A pressão estática do ventilador deve ser ligeiramente (coeficiente de segurança) superior ao calculado; Caso se pretenda usar conduta rectangular, calcular a secção equivalente . Luiz Araujo – 2009 25 Diagrama de perdas de carga em tubo circular de chapa galvanizada Luiz Araujo – 2009 26 Luiz Araujo – 2009 27 Diâmetros e secções equivalentes 9 24-09-2009 Comprimento equivalente de acessórios para tubo circular Luiz Araujo – 2009 28 Comprimento equivalente em acessórios para conduta rectangular Luiz Araujo – 2009 29 Utilização da régua de cálculo Exemplo 1: Qual o diametro duma conduta para transportar 10000m3/h de ar considerando 5m/s como velocidade máxima ? Qual a pdc/m ? Exemplo 2: Qual o máximo caudal de ar que pode passar numa conduta diam. 560mm admitindo 6m/s como velocidade máxima. Qual a pdc/m ? Dimensões em rectangular Luiz Araujo – ISEC -2009 30 10 24-09-2009 Curva do ventilador Luiz Araujo – 2009 31 Luiz Araujo – ISEC -2009 32 Exemplo de aplicação Ventilador para Caudal = 500m3/h Pressão = 10mmca (100Pa) Selecção do ventilador Luiz Araujo – 2009 33 11 24-09-2009 Selecção do ventilador Luiz Araujo – 2009 34 Selecção do ventilador Luiz Araujo – 2009 35 Custos//benefícios energéticos Custos Custos energéticos associados à renovação do ar CTr=0.34*V*Δt em que: CTr em W, V em m3/h Freecooling – arrefecimento utilizando a entalpia do ar V= Ct/0,34*Δt em que: V em m3/h , CTr em W Luiz Araujo – 2009 36 12 24-09-2009 Válvulas de extracção Luiz Araujo – ISEC -2009 37 Luiz Araujo – 2009 38 Luiz Araujo – ISEC -2009 39 Difusão 13 24-09-2009 Grelhas de fachada Luiz Araujo – ISEC -2009 40 Luiz Araujo – 2009 41 Luiz Araujo – 2009 42 Tubo Spiro e Spiroval Tubo Spiro Comprimento standard 3m Aplicações: É o tubo para ar mais utilizado tanto em Ar condicionado como em Ventilação. Diâmetros correntes em Portugal: 80, 100, 150 (160),175 (180), 200, 250, 300 (315), 350, 400, 450 etc Vantagens: baixo custo, rapidez de fabrico, facilidade de montagem, acessórios disponíveis. Desvantagens: nalgumas aplicações a forma 14 24-09-2009 Curvas para tubo spiro Luiz Araujo – 2009 43 Tubo Spiroval É o tubo tuboSpiro Spiro após sofrer umaexpansão uma expansão para dar daraa forma achatada Comprimento standard 3m Aplicações: É um tubo utilizado tanto em Ar condicionado como em Ventilação. Vantagens: a forma achatada, relativa rapidez de fabrico. Desvantagens: custo da tubagem mas sobretudo dos acessórios. Dificil de rectificar em obra. Luiz Araujo – 2009 44 Tubo calandrado Tubo circular com costura longitudinal. Apresenta menos pdc que o spiro. Como a união entre tubos e acessórios é feita topo a topo, não há irregularidades internas, reduzindo assim a rugosidade e a acumulação de detritos. Usa-se em despoeiramentos. O seu custo é mais elevado que o do spiro. Luiz Araujo – 2009 45 15 24-09-2009 Conduta rectangular Comprimento e secção feita à medida Aplicações: Muito utilizadas em Ar condicionado e em Ventilação. Vantagens: pode ter a forma desejada, relativa facilidade de montagem, facilmente rectificada em obra. Desvantagens: preço elevado, morosidade. Luiz Araujo – 2009 46 Perfil para união de condutas rectangulares Luiz Araujo – 2009 47 Luiz Araujo – 2009 48 Aplicação do perfil 16 24-09-2009 Acessórios usados na tubagem de ar Luiz Araujo – 2009 49 Condutas em material isolante CLIMAVER – Aglomerado de lã de vidro, actualmente com revestimento em pelicula de aluminio. P3-PITRE – Poliuretano com revestimento em pelicula de alumínio. Leve, fácil de trabalhar. Leve, fácil de trabalhar São vendidas em placa. A construção decorre no local de montagem. As ferramentas utilizadas são principalmente as de corte. Luiz Araujo – 2009 50 Tubos Flexíveis para ar Os tubos flexíveis, permitem com facilidade fazer a ligação entre condutas e os terminais de difusão. Devem ser usados com bom senso, pois a perda de carga introduzida é elevada. Comprimento máximo 1,5m. Podem ser Isolados termicamente, Isolados térmica e acusticamente ou não isolados. KOMBI (sem isolamento) ALU (sem isolamento) ISO (com isolamento) PVC (sem isolamento) Luiz Araujo – 2009 51 17 24-09-2009 Ligação da conduta ao difusor usando tubo flexível Luiz Araujo – 2009 52 Suspensões para tubagem de ar Luiz Araujo – 2009 53 Luiz Araujo – 2009 54 Suporte de condutas 18 24-09-2009 Registos de Caudal – permitem equilibrar os ramais IRIS MULTILÂMINAS BORBOLETA 55 Luiz Araujo – 2009 Isolamento para tubagem de ar Lã de Vidro Lã de Rocha Pinos Luiz Araujo – 2009 RSECE 56 ANEXO III Espessuras mínimas de isolamento Condutibilidade de 0,040W/m.K Condutas e acessórios Ar •Quente •Frio Espessura •20mm •30mm 3- Quando os componentes estiverem instalados no exterior, devem ser adicionados 20mm à espessura (fluidos frios) quando D>60mm e 10mm nos restantes casos (fluidos quentes ou frios) 4- Quando o fluido estiver a temperatura < interior evitar a formação de condensações. Luiz Araujo – 2009 57 19 24-09-2009 RSECE – Artigo 19º Condução e manutenção de instalações ……. Portas de Visita f) A periodicidade das operações de manutenção preventiva e de limpeza; 7-Todos os equipamentos componentes das instalações de climatização têm de estar acessíveis para efeitos de manutenção, assim como as portas de visita para inspecção e limpeza das redes de conduta, se existirem. Localização segundo EN12097:2006 58 Luiz Araujo – 2009 RSECE ANEXO XIV Ensaio de recepção de instalações 1-…. b) Estanqueidade da rede de condutas: as perdas na rede de condutas tem de ser inferiores a 1,5l/s*m2de área de conduta quando sujeitas a uma pressão estática de 400Pa. O ensaio pode ser feito em primeira instância a 10% da instalação, escolhida aleatóriamente. Caso o ensaio da primeira instância não seja satisfatório, o ensaio da segunda deve ser feito em 20% da instalação, também escolhidos aleatóriamente, para além dos 10% iniciais. Caso esta segunda instancia também não satisfaça o critério pretendido todos os ensaios seguintes devem ser feitos a 100% da rede de condutas. c) Medição de caudais de ar e de água: em cada componente do sistema, para o que devem ser previstos em projecto os acessórios que permitam estas medições de forma prática e precisa. d)Medição da temperatura e da humidade relativa (nos circuitos de ar ): em complemento do numero anterior Luiz Araujo – 2009 59 EN 1507 1,326486 l / s /m² 0,442162 l /s /m² 0,147387 l /s /m² Luiz Araujo – 2009 60 20 24-09-2009 Fitas e Vedantes para tubagem de ar A fita de aluminio usa-se no isolamento A fita de pano e a de PVC usa-se na vedação das uniões de conduta. A fita autovulcanizante pode ser usada no exterior e assegura a estanquidade da conduta Fita de vedação para utilizar nos aros em perfil Mastique para a vedação da união das condutas 61 Luiz Araujo – 2009 RSECE – Artigo 14º 18- É obrigatória a especificação no projecto de todos os acessórios que permitam uma fácil monitorização e manutenção preventiva dos sistemas. Toma de pressão Toma de medição Fumos Luiz Araujo – 2009 62 Luiz Araujo – 2009 63 Condutas texteis 21 24-09-2009 Condutas texteis As condutas texteis surgiram inicialmente na refrigeração industrial dada a sua uniformidade em difusão. Colocadas no tecto difundem o ar frio a baixa velocidade e permitem uma boa homogeneização da temperatura interior. Actualmente, usam-se também na Industria em geral, em escritórios, supermercados, piscinas etc. É possivel o aquecimento através de furos que projectam o ar à distância pretendida. Vantagens: Leves, económicas, fáceis de lavar, fazem a condução e a difusão do ar. Implicam bom planeamento da obra. Desvantagens: não fazem aspiração, menos aerodinâmicas que as condutas metálixas, não podem ser rectificadas em obra. Luiz Araujo – 2009 64 Condutas texteis Material: Suspensão Permeável Simples Impermeável Dupla Tripla Difusão: Material para suspensão Sem furos • Cabo Com furos • Perfil plástico Membrana • Perfil de alumínio Luiz Araujo – 2009 65 Braços de exaustão localizada Luiz Araujo – 2009 66 22 24-09-2009 Chaminés Caso particular das condutas: Destinam-se à evacuação dos produtos da combustão. Podem ser de parede simples ou de parede dupla. Materiais utilizados: Aço AISI 304 – para o interior (gás) ou para o exterior Aço AISI 316 – quase exclusivamente para o interior (chaminés policombustível) Alumínio – para revestimento exterior apenas, e ligação de caldeiras Tem o interior liso, nas de qualidade não há costura longitudinal mas soldadura, vem isoladas de fábrica, absorvem as dilatações. Podem ser estanques ou não. Podem ter diversas certificações é exigida marcação CE Luiz Araujo – 2009 67 Luiz Araujo – 2009 68 Chaminés Bibliografia Rectangular Duct Industrial construction standards 1984 HVAC Duct construction standards 1985 HVAC Air Duct LeakageTest Manual 1985 ASHRAE FUNDAMENTALS 2005 DL 79/2006 RSECE A Limpeza nos Sistemas deVentilação 2007 Requisitos de Higiene para Sistemas e Equipamento de Ar Condicionado 2007 Manual de Aire Acondicionado 2009 Luiz Araujo – ISEC -2009 69 23