Rel.985-14 REV 1 CLIENTE: PREFEITURA MUNICIPAL DE SABARÁ - MG OBJETO PROJETO DE PAVIMENTAÇÃO OBRA INFRA ESTRUTURA DE VIA URBANA - RECONSTRUÇÃO TRECHO RUA RIO ACIMA – BAIRRO GENERAL CARNEIRO LOCAL SABARÁ - MG ATENÇÃO: SECRETARIA MUNICIPAL DE OBRAS Elaboração: Solocap – Geotecnologia Rodoviária Ltda. Dezembro/2014 SOLOCAP – Geotecnologia Rodoviária Ltda – Rua Púrpura, 29 – Altos dos Pinheiros Laboratório/Oficina - Av. dos Açudes, 99 - Alto dos Pinheiros - CEP.: 30530-720 - Belo Horizonte - MG - Fone. (31) 3047-7460 e-mail: [email protected] Site.: www.solocap.com.br Página 1 Rel.985-14 REV 1 ÍNDICE 1 – INTRODUÇÃO ................................................................................... 3 2 - DOCUMENTOS CONSULTADOS........................................................ 3 3 – SEGMENTO DE VIA .......................................................................... 4 4 - DESCRIÇOES GERAIS....................................................................... 4 5 - INVESTIGAÇÕES GEOTÉCNICAS.................................................... 5 5.1 - INVESTIGAÇÕES DO SUBLEITO................................................. 5 5.2 – ESTABILIZAÇÃO DO SUBLEITO................................................. 6 5.3 DRENOS PROFUNDOS................................................................ .... 6 6 - COMPOSIÇÕES GEOTÉCNICAS DO PAVIMENTO.......................... 7 7 - METODOLOGIA EMPREGADA.......................................................... 7 7.1 - PARÂMETROS DE DIMENSIONAMENTO..................................... 7 7.1.1- Número "N"............................................................................ 7 7.2 - Subleito - ISproj. e Classificação Quanto à Resiliência............. 8 7.3 - Coeficientes de Equivalência Estrutural (Método do DNER).... 8 8.0 - DIMENSIONAMENTO DOS PAVIMENTOS........................................ 8 8.1 - Método do DNER.............................................................................. 8 8.1.1 – COMPOSIÇÃO GEOMÉTRICA DO PAVIMENTO.................... 9 9 - ESPECIFICAÇÕES DE MATERIAIS E SERVIÇOS................................ 10 ES-P-01 Regularização do Subleito....................................................... 11 ES-P-02 - Reforço do Subleito – Solo melhorado com cal...................... 16 ES-P-03 Sub Base Estabilizada Granulometricamente................................. 21 ES-P-04 Base Estabilizada Granulometricamente................................. 26 ES-P-05 Imprimação............................................................................... 32 ES-P-06 – Pintura de ligação..................................................................... 37 ES-P-07 Concreto Betuminoso Usinado a Quente ............................ 42 10 ANEXOS.................................................................................................... 57 SOLOCAP – Geotecnologia Rodoviária Ltda – Rua Púrpura, 29 – Altos dos Pinheiros Laboratório/Oficina - Av. dos Açudes, 99 - Alto dos Pinheiros - CEP.: 30530-720 - Belo Horizonte - MG - Fone. (31) 3047-7460 e-mail: [email protected] Site.: www.solocap.com.br Página 2 Rel.985-14 REV 1 1. INTRODUÇÃO O Projeto de Pavimentação foi desenvolvido a partir dos elementos levantados pelas analises e interpretações das seções tipo, visita à obra, Estudos Geotécnicos, demais dados de Tráfego e informações fornecidas pelo Contratante. Dados relativos às observações tácteis visuais obtidos durante as visitas de Engenheiro e Técnicos Rodoviários, antes e após a conclusão dos ensaios de caracterizações sobre as sondagens e amostras do subleito, permitiram avaliar e reconhecer: posições geográficas, características geométricas, topográficas, influências hídricas, existência / ineficiência de drenagens superficiais das urbanizações adjacentes, contribuíram objetivamente para atualizar e particularizar as estruturas e serviços de pavimentação a serem implantados ao longo dos segmentos objetos deste relatório. As definições, concepções e os detalhamentos geotécnicos do projeto visam permitir e assegurar integridade física, durabilidade e economia das estruturas dos pavimentos, nas situações adversas das fundações ao longo dos trechos, com estimativa de desempenho satisfatório aos esforços aplicados em condições de conforto e segurança, através da indicação das espessuras das camadas constituintes, dos dispositivos de drenagens profundas, dos materiais a serem reaproveitados/empregados, e principalmente, definições dos processos executivos com técnicas atualizadas e de acordo às especificações e métodos de ensaios particularizados para cada situação geológica e geotécnica local, estando de acordo os respectivos confrontos com os parâmetros de desempenhos 2. – DOCUMENTOS CONSULTADOS Para elaboração deste relatório foram consultados os seguintes documentos, a saber: a) Relatório Fotográfico - Emissão AZ Projetos e Construções b) Planta de situação – Emissão AZ Projetos e Construções c) Perfil de terraplenagem e seção tipo do pavimento – Emissão AZ Projetos e Construções d) Projeto de Drenagem – Planta e perfil - Emissão AZ Projetos e Construções e) Planilha de Quantidades e Preços - Emissão AZ Projetos e Construções f) Classificação de Vias objeto deste relatório toma base a classificação do Município de Belo Horizonte – SUDECAP/96 SOLOCAP – Geotecnologia Rodoviária Ltda – Rua Púrpura, 29 – Altos dos Pinheiros Laboratório/Oficina - Av. dos Açudes, 99 - Alto dos Pinheiros - CEP.: 30530-720 - Belo Horizonte - MG - Fone. (31) 3047-7460 e-mail: [email protected] Site.: www.solocap.com.br Página 3 Rel.985-14 REV 1 3. – SEGMENTO DE VIA Rua Rio Acima – Bairro General Carneiro com extensão total de 629,706 m 4. DESCRIÇÕES GERAIS – Topografia – Geotecnia - Geologia – Mineralogia e Conflitos de Permeabilidades Horizontais. Parte significativa do traçado do segmento da Rua Rio Acima situa em topografia muito acidentada, seguindo o alinhamento do talvegue a partir do inicio junto a Rua São João Del Rey, até o final, onde existe um divisor de águas na bifurcação da Ruas Barra Longa com Rua Joaquim F Madureira. Localmente, a elevada influencia e o volume das precipitações nas bacias das meias encosta à montante, representa, de um lado, grande contribuição na drenagem superficial, e de outro lado, elevada taxa de infiltração e o caminhamento preferencial horizontalmente. A geotecnia dos solos de superfície ao longo da plataforma, apresenta-se com baixa coesão, há afloramentos de saprolitos e segmentos com taludes em corte de rocha silicática decomposta, porem concrecionados, e ainda, há significativa presença de solos finos granulares medianamente compactos, há bolsões de erosões localizadas nos bordos externos em alguns segmento caracterizada por solos não coesivos. Constata-se localmente, presença de solos de baixa capacidade de suporte e/ou efetivamente expansivos, em alguns pequenos segmentos, com forte influencia no seu comportamento estrutural, o que potencializa a necessidade de sua estabilização com adição de cimento e/ou cal hidratada, em detrimento à simples e custosa substituição / importação de solo, a serem identificados após os ensaios de caracterizações. Tais soluções além do beneficio do menor custo, são tecnicamente adequadas comparando com a simples substituição, devido à classificação mineralógica, a topografia, permeabilidades horizontais e os conflitos e dificuldades nos processos executivos, Ainda, durante as visitas, constata segmentos com plataformas transversos longitudinais empenados e irregulares, contendo pavimentos em revestimento asfáltico em condições precárias de tráfego, com fraco conforto e segurança ao rolamento, as camadas granulares, o subleito e as variações de umidades, impõem condições de baixa capacidade de suporte. SOLOCAP – Geotecnologia Rodoviária Ltda – Rua Púrpura, 29 – Altos dos Pinheiros Laboratório/Oficina - Av. dos Açudes, 99 - Alto dos Pinheiros - CEP.: 30530-720 - Belo Horizonte - MG - Fone. (31) 3047-7460 e-mail: [email protected] Site.: www.solocap.com.br Página 4 Rel.985-14 REV 1 As definições de serviços e quantitativos de pavimentação a serem implantados, mostrados adiante, consideraram como fatores definidores os seguintes parâmetros: O relativo volume de tráfego; As condições geométricas das plataformas da via; As condições topográficas da maioria absoluta da extensão; As condições de drenagens profundas 5. INVESTIGAÇOES GEOTÉCNICAS As investigações geotécnicas realizadas constaram basicamente de: Visitas de inspeções e reconhecimento geológico geotécnico das áreas onde serão implantados os pavimentos novos, Investigações, Sondagens e coleta do subleito e da camada do revestimento primário. 5.1 - INVESTIGAÇOES DO SUBLEITO As investigações de campo realizadas constataram sob o ponto de vista geológico geotécnico, que a morfologia e o estado de consolidação dos solos presentes em toda área, constituem-se de areias siltosas, siltes argilosos a argila silto arenosas com mediana capacidade de suporte, e, localmente filitos e siltitos areno argiloso, com baixa capacidade de suporte e expansões com variações elevadas, conforme se lê nos resumos de caracterizações, citadas também em plantas e perfis do projeto de geometria/terraplenagem. Foram realizados 6 (seis) furos de sondagens a pá e picareta, ao longo do subleito com pavimento existente, com coletas de amostras, inclusive das camadas de base em canga de minério, para execução em laboratório, dos seguintes ensaios: granulometria por peneiramento; limite de liquidez; limite de plasticidade; compactação Proctor normal para amostras do subleito; compactação Proctor Intermodificado para amostra da base existente(canga); ISC e expansão SOLOCAP – Geotecnologia Rodoviária Ltda – Rua Púrpura, 29 – Altos dos Pinheiros Laboratório/Oficina - Av. dos Açudes, 99 - Alto dos Pinheiros - CEP.: 30530-720 - Belo Horizonte - MG - Fone. (31) 3047-7460 e-mail: [email protected] Site.: www.solocap.com.br Página 5 Rel.985-14 REV 1 O boletim de sondagem e os quadros resumo de ensaios são apresentados nos anexo 1/2. 5.2 – ESTABILIZAÇÃO DO SUBLEITO Para capacidade de suporte em termos de CBR e elevadas expansões, esta Consultora recomenda a estabilização de segmentos isolados do subleito, com adição de 2% de cimento ou 3,0% de cal virgem ou hidratada Trata-se se segmento com terraplenagem original em corte. 5.3 - DRENOS PROFUNDOS PEAD DN 150 mm perfurado corrugado Com base nas investigações de campo quando foram constatadas elevadas umidade nos horizontes do subleito em ambos os bordos externos, especialmente aos pés dos cortes existentes, é recomendada a implantação de drenos profundos longitudinais, em todo segmentos em corte em ambos os bordos: Drenos profundos longitudinais, posicionados nos bordos externos da plataforma, e afastada da faixa de rolamento no mínimo 1,0m, com profundidade mínima de 1,20m, com largura de 0,60m e selo argiloso ≥ 0,40m, com deságüe nas caixas de drenagem pluvial, e/ou em descida d’água de grota, conforme deverá indicado nas plantas dos projetos de drenagem Os drenos profundos objetivam manter restrita a variação da umidade, nos horizontes do subleito em toda a plataforma do pavimento, durante as estações do ano, capaz de assegurar boa capacidade de suporte do subleito, definido neste dimensionamento, mantendo os níveis de deformabilidade recuperável das estruturas dos pavimentos, com reflexo no desempenho da vida de fadiga do revestimento betuminoso. O dreno profundo deve seguir as orientações contidas das especificações DNIT– ES 015/2006: Características / especificações dos materiais: Brita 1 – Procedente de rocha gnáissica Argila – Permeabilidade K20 ≤ 1 x10-7 cm/s Geotextil - Permeabilidade K20 ≥ 3 x10-1 cm/s Resistência à tração ≥ 12 KN/m Alongamento ≥ 30 % Resistência a puncionamento ≥ 2,5 KN SOLOCAP – Geotecnologia Rodoviária Ltda – Rua Púrpura, 29 – Altos dos Pinheiros Laboratório/Oficina - Av. dos Açudes, 99 - Alto dos Pinheiros - CEP.: 30530-720 - Belo Horizonte - MG - Fone. (31) 3047-7460 e-mail: [email protected] Site.: www.solocap.com.br Página 6 Rel.985-14 REV 1 Tubo PEAD Ø 150 mm 3 + 10,00 4 + 10,00 30 + 00 29 + 10 BE BD 530,00 500,00 DPS-02 DPS-02 PADRÃO DER PADRÃO DER Conforme projeto, o total de dreno profundo previsto corresponde a 1.030,00 m 6. – COMPOSIÇÕES GEOTÉCNICAS DO PAVIMENTO Com base nas disponibilidades de materiais na RMBH, e seus comportamentos, são indicadas abaixo as alternativas de composições geotécnicas do pavimento novo a ser implantado, COMPOSIÇÕES GEOTÉCNICAS DAS ESTRUTURAS DOS PAVIMENTOS CAMADA Revestimento Base Sub base Subleito Estabilizado - Reforço Subleito natural 7. Opções / Materiais CBUQ – Fx “C – ES 031-06 Canga ferruginosa tipo Ghoetita Canga ferruginosa tipo Ghoetita Solo local + 3,0% cal ou 3% de cimento Solo local METODOLOGIA EMPREGADA Os dimensionamentos dos pavimentos foram efetuados seguindo-se a orientação geral do "Método de Dimensionamento de Pavimentos Flexíveis" do DNER (1996), 7.1 - PARÂMETROS DE DIMENSIONAMENTO 7.1.1 Número "N" A via foi classificada pela equipe Técnica da Prefeitura, conforme sua categorias de tráfego:Médio – V-3 . O Número “N” de repetições do eixo simples padrão de rodas duplas de 8,2 t. foi estimado com base na previsão da freqüência e do tipo de tráfego que solicitará os pavimentos, “Norma Técnica para Projeto de Pavimentação” da SUDECAP – Superintendência de Desenvolvimento da Capital da Prefeitura de Belo Horizonte, mostrado abaixo: SOLOCAP – Geotecnologia Rodoviária Ltda – Rua Púrpura, 29 – Altos dos Pinheiros Laboratório/Oficina - Av. dos Açudes, 99 - Alto dos Pinheiros - CEP.: 30530-720 - Belo Horizonte - MG - Fone. (31) 3047-7460 e-mail: [email protected] Site.: www.solocap.com.br Página 7 Rel.985-14 REV 1 VDM inicial na faixa mais carregada NÚMERO “N” Tipo de Via Função Predominante Tráfego V–1 Local residencial Previsto Muito leve Veículos leves Ônibus/caminhões 100 3 a 20 1x10³ a 3 x104 V–2 Via local – l linha de ônibus Leve 101 a 400 21 a 100 4x104 a 3x105 V–3 Via coletora secundária ≤ 3 linhas Médio 401 a 1.500 101 a 500 4x105 a 3x106 V–4 ônibus ≥ 3 linhas Via coletorade secundária Médio Pesado 1.501 a 5.000 501 a 1.000 4x106 a 1 x106 V–5 de ônibus Via arterial Pesado 5.001 a 10.000 1.001 a 1.999 2x10 6 a 3x107 V-6 Via arterial principal ou Expressa Muito Pesado > 10.000 > 2000 4x107 a 2x108 7.2 - Subleito - ISproj. Os materiais constituintes do subleito da via a reconstruir, conforme descrito anteriormente deverão apresentar resultados mínimos definidos abaixo, permitindo com segurança indicar os ISCproj levando-se em consideração as possíveis variações de umidade durante a execução, conforme mostra o quadro abaixo: Nº Tipo de Subleito da Via 1 2 Solo local Solo estabilizado 3,0%Cal ou cimento ISC/Expansão In natura +3% cal ≥ 13% -> 15%- 7.3 - COEFICIENTES DE EQUIVALÊNCIA ESTRUTURAL Os valores dos coeficientes de equivalência estrutural para os materiais constituintes das camadas do pavimento, em relação à camada de base granular tomada com K = 1,00, são os seguintes: Revestimento em Concreto Betuminoso Usinado a Quente: Kr = 2,00; Camada de base e sub base granular: Kb = 1,00; 8 - DIMENSIONAMENTO DO PAVIMENTO 8.1 MÉTODO DO DNER (1.996) Com base nos parâmetros de dimensionamentos estabelecidos no item anterior equações e ábaco do método de dimensionamento tem-se as espessuras teóricas Hm (espessura total SOLOCAP – Geotecnologia Rodoviária Ltda – Rua Púrpura, 29 – Altos dos Pinheiros Laboratório/Oficina - Av. dos Açudes, 99 - Alto dos Pinheiros - CEP.: 30530-720 - Belo Horizonte - MG - Fone. (31) 3047-7460 e-mail: [email protected] Site.: www.solocap.com.br Página 8 Rel.985-14 REV 1 equivalente de material granular para proteger o subleito com ISC = m) e as espessuras H20 (espessura total equivalente de material granular para proteger a camada de sub-base com ISC = 20%), expressam pela equação: 0,0482 H t 77,67.N . CBR 0,598 8.1.1 - COMPOSIÇÃO GEOMÉTRICA DO PAVIMENTO A estrutura do pavimento fica assim definida: Ord Segmento Tráfego “N” Acesso 6 1 2,5 X 10 CBR SL 13 Total 34 Espessuras -cm Revestimento Camadas Granulares CBUQ Fx C Base Sub-base 4 13 13 SOLOCAP – Geotecnologia Rodoviária Ltda – Rua Púrpura, 29 – Altos dos Pinheiros Laboratório/Oficina - Av. dos Açudes, 99 - Alto dos Pinheiros - CEP.: 30530-720 - Belo Horizonte - MG - Fone. (31) 3047-7460 e-mail: [email protected] Site.: www.solocap.com.br Página 9 Rel.985-14 REV 1 9 - ESPECIFICAÇÕES BÁSICAS DE MATERIAIS E SERVIÇOS 9.1. - ESPECIFICAÇÕES BÁSICAS DE MATERIAIS E SERVIÇOS A execução dos serviços de pavimentação deverá atender as recomendações contidas no projeto, as normas técnicas do DNIT - (DNER) e ABNT pertinentes, métodos de ensaios, procedimentos e aplicáveis e as especificações a seguir, baseadas nas Especificações Gerais para Obras Rodoviárias do DNER, nas quais foram introduzidas alterações e efetuados acréscimos para aplicação específica nos serviços em questão. Assim, para a execução dos serviços de pavimentação em questão deverão ser seguidas as seguintes especificações, transcritas a seguir: ES-P-01 Regularização do Subleito; ES-P-02 - Reforço do Subleito – Solo melhorado com cal ou cimento ES-P-03 Sub - base Estabilizada Granulometricamente; ES-P-04 Base Estabilizada Granulometricamente; ES-P-05 Imprimação; ES-P-06 – Pintura de ligação ES-P-07 Concreto Betuminoso Usinado a Quente SOLOCAP – Geotecnologia Rodoviária Ltda – Rua Púrpura, 29 – Altos dos Pinheiros Laboratório/Oficina - Av. dos Açudes, 99 - Alto dos Pinheiros - CEP.: 30530-720 - Belo Horizonte - MG - Fone. (31) 3047-7460 e-mail: [email protected] Site.: www.solocap.com.br Página 10 Rel.985-14 REV 1 9.1.1. REGULARIZAÇÃO DO SUBLEITO (ES-P-01) 9.1.1.1 Generalidades Esta especificação define a sistemática a ser empregada na realização da regularização do subleito. Neste documento encontram-se os requisitos concernentes a material, equipamento, execução e controle de qualidade dos materiais empregados, além dos critérios para aceitação, rejeição e medição e pagamento dos serviços. 9.1.1.2 Referências Para o entendimento desta especificação deverão ser consultados os documentos seguintes: DNER-ES 281/97 - Empréstimos; DNER-ME 049/94 - Solos - Determinação do Índice de Suporte Califórnia Utilizando Amostras Não Trabalhadas; DNER-ME 080/94 - Solos - Análise Granulométrica por Peneiramento; DNER-ME 082/94 - Solos - Determinação do Limite de Plasticidade; DNER-ME 092/94 - Solos - Determinação da Massa Específica Aparente do Solo "In Situ" com o Emprego do Frasco de Areia; DNER-ME 122/94 - Solos - Determinação do Limite de Liquidez DNER-ME 129/94 - Solos - Compactação Utilizando Amostras Não Trabalhadas; DNER-PRO 277/97 - Metodologia para Controle Estatístico de Obras e Serviços; DNER-ISA 07 - Instrução de Serviço Ambiental. 9.1.1.3 Definição Regularização é a operação destinada a conformar o leito da via, quando necessário, transversal e longitudinalmente, compreendendo cortes ou aterros de até 20 cm de espessura e de acordo com os perfis transversais e longitudinais indicados no projeto. SOLOCAP – Geotecnologia Rodoviária Ltda – Rua Púrpura, 29 – Altos dos Pinheiros Laboratório/Oficina - Av. dos Açudes, 99 - Alto dos Pinheiros - CEP.: 30530-720 - Belo Horizonte - MG - Fone. (31) 3047-7460 e-mail: [email protected] Site.: www.solocap.com.br Página 11 Rel.985-14 REV 1 9.1.1.4 Condições Gerais A regularização será executada prévia e isoladamente da construção de outra camada do pavimento. Os cortes e aterros além de 20cm máximos serão executados de acordo com as especificações de terraplenagem. Não será permitida a execução dos serviços desta especificação em dias de chuva. 9.1.1.5 Condições Específicas 9.1.1.5.1 material Os materiais empregados na regularização do subleito serão os do próprio subleito, ou procedentes de áreas de empréstimos. Em caso de substituição ou adição de material, estes deverão ser provenientes de ocorrências de materiais indicadas no projeto e apresentar as seguintes características: Não possuir partículas com diâmetro máximo acima de 76mm (3polegadas); Índice Suporte Califórnia ISC IS de projeto adotado no dimensionamento do pavimento (ISC 10,0%) e expansão < 1,5% quando determinados através dos ensaios: ensaio de compactação DNER-ME 129 (Método A); com energia de 1,5 vez ao Proctor Normal ensaio de Índice Suporte Califórnia DNER-ME 049 9.1.1.5.3 Execução Toda a vegetação e material orgânico existente na via e áreas a pavimentar serão removidas. SOLOCAP – Geotecnologia Rodoviária Ltda – Rua Púrpura, 29 – Altos dos Pinheiros Laboratório/Oficina - Av. dos Açudes, 99 - Alto dos Pinheiros - CEP.: 30530-720 - Belo Horizonte - MG - Fone. (31) 3047-7460 e-mail: [email protected] Site.: www.solocap.com.br Página 12 Rel.985-14 REV 1 Após a execução de cortes, aterros e adição do material necessário para atingir o greide de projeto, procede-se escarificação geral na profundidade de 20cm, seguida de pulverização, umedecimento ou secagem, compactação e acabamento. 9.1.1.6 Manejo Ambiental Os cuidados a serem observados visando a preservação do meio ambiente no decorrer das operações destinadas à execução da regularização do subleito são: 9.1.1.6.1 Na Exploração das Ocorrências de Materiais Atendimento às recomendações preconizadas na Especificação DNER-ES 281/97 e DNER-ISA 07 – "Instrução de Serviço Ambiental". 9.1.1.6.2 Na Execução Os cuidados para a preservação ambiental se referem à disciplina do tráfego e do estacionamento dos equipamentos. As áreas destinadas ao estacionamento e aos serviços de manutenção dos equipamentos devem ser localizadas de forma que resíduos de lubrificantes e/ou combustíveis não sejam levados até cursos d’água. 9.1.1.7 Inspeção 9.1.1.7.1 Controle do material Deverão ser adotados os seguintes procedimentos: a) Ensaios de caracterização do material espalhado na pista, em locais determinados aleatoriamente. Deverá ser coletada uma amostra para cada 100 m de pista, ou por jornada diária de 8 horas de trabalho. b) Ensaios de compactação de 1,5vezes do método DNER-ME 129 (Método A) com material coletado na pista, em locais determinados aleatoriamente. Deverá ser coletada SOLOCAP – Geotecnologia Rodoviária Ltda – Rua Púrpura, 29 – Altos dos Pinheiros Laboratório/Oficina - Av. dos Açudes, 99 - Alto dos Pinheiros - CEP.: 30530-720 - Belo Horizonte - MG - Fone. (31) 3047-7460 e-mail: [email protected] Site.: www.solocap.com.br Página 13 Rel.985-14 REV 1 c) Uma amostra p/camada p/cada 100 m de pista, ou p/jornada diária de 8 hs. de trabalho. d) Ensaios de Índice Suporte Califórnia ISC e expansão pelo método DNER-ME 049 com a energia de compactação da alínea "b" (Proctor normal) para o material coletado na pista, em locais determinados aleatoriamente. Deverá ser coletada uma amostra por camada para cada 100 m de pista, ou por camada por jornada diária de trabalho. O número mínimo de ensaios ou determinações por segmento e por camada (área inferior a 4.000 m²) é de 5 (cinco). 9.1.1.7.2 Controle da Execução Deverão ser adotados os seguintes procedimentos: a) Ensaio de umidade higroscópica do material, imediatamente antes da compactação, para cada 100m de pista a ser compactada, em locais escolhidos aleatoriamente (método DNER-ME 052 ou DNER-ME 088). As tolerâncias admitidas para a umidade higroscópica serão de ± 2% em torno da umidade ótima. b) Ensaio de massa específica aparente seca "in situ", em locais escolhidos aleatoriamente, por camada, distribuídos regularmente ao longo do segmento, pelo método DNER-ME 036 ou DNER-ME 092. Para pistas de extensão limitada, com volumes de no máximo 1.250m³ de material, deverão ser feitas ≥ 5 (cinco) ensaios p/o cálculo do grau de compactação GC. Os cálculos do grau de compactação serão realizados utilizando-se os valores da massa específica aparente seca máxima obtida no laboratório e da massa específica aparente seca "in situ" obtida na pista. O número de ensaios para verificação do grau de compactação (GC 100%) será definido em função do risco de se rejeitar um serviço de boa qualidade, a ser assumido pelo Executante, conforme tabela seguinte: TABELA DA AMOSTRAGEM VARIÁVEL n 5 6 7 8 9 10 12 13 14 15 16 17 19 21 k 1,55 1,41 1,36 1,31 1,25 1,21 1,16 1,13 1,11 1,10 1,08 1,06 1,04 1,01 α 0,45 0,35 0,30 0,25 0,19 0,15 0,10 0,08 0,06 0,05 0,04 0,03 0,02 0,01 n = n° de amostras k = coeficiente multiplicador α = risco do Executante 9.1.1.7.3 Verificação Final da Qualidade a) Controle Geométrico SOLOCAP – Geotecnologia Rodoviária Ltda – Rua Púrpura, 29 – Altos dos Pinheiros Laboratório/Oficina - Av. dos Açudes, 99 - Alto dos Pinheiros - CEP.: 30530-720 - Belo Horizonte - MG - Fone. (31) 3047-7460 e-mail: [email protected] Site.: www.solocap.com.br Página 14 Rel.985-14 REV 1 Após a execução da regularização do subleito proceder-se-á à relocação e nivelamento do eixo e dos bordos, permitindo-se as seguintes tolerâncias: ± 10cm quanto à largura da plataforma; até 20%, em excesso, para a flecha de abaulamento, não se tolerando falta; ± 3 cm em relação às cotas do greide do projeto. 9.1.1.7.4 Aceitação e Rejeição O valor do IS, calculado a partir dos ensaios de caracterização do material, de acordo com 9.1.1.5.1.e 9.1.17.1, deverá sempre apresentar resultado superior ao IS de projeto do subleito. A expansão determinada no ensaio de ISC deverá sempre apresentar resultado inferior a 1%. Será controlado o valor mínimo para os valores de ISC e grau de compactação (GC 100%), adotando-se o seguinte procedimento: X - K. < valor mínimo de projeto rejeita-se o serviço; X - K. > valor mínimo de projeto aceita-se o serviço. sendo: X Xi n Xi X n 1 onde: 2 X i - valores individuais; X - média da amostra; - desvio padrão da amostra; k - coeficiente tabelado em função do número de determinações; n - número de determinações. Os serviços rejeitados deverão ser corrigidos, complementados ou refeitos. Os resultados do controle estatístico da execução serão registrados em relatórios periódicos de acompanhamento. SOLOCAP – Geotecnologia Rodoviária Ltda – Rua Púrpura, 29 – Altos dos Pinheiros Laboratório/Oficina - Av. dos Açudes, 99 - Alto dos Pinheiros - CEP.: 30530-720 - Belo Horizonte - MG - Fone. (31) 3047-7460 e-mail: [email protected] Site.: www.solocap.com.br Página 15 Rel.985-14 REV 1 9.1.2 REFORÇO DO SUBLEITO – Solo estabilizado com Cal ou cimento (ES-P-2) a) Generalidades Esta especificação de serviço se aplica à dosagem, execução e controle de camada de reforço do subleito estabilizado com Cal hidratada ou virgem ou cimento, ou seja, a mistura íntima de solo, Cal hidratada ou virgem ou cimento e água, adequadamente compactada e submetida a processo eficiente de cura. b) Solos Os solos a ser empregada na camada de reforço do subleito estabilizado com 3,0% - Cal hidratada ou virgem ou cimento serão aqueles existentes na cota do subleito após a remoção da camada sobrejacente quando do término da execução da terraplenagem, devendo apresentar boa reatividade com a 3,0% - Cal hidratada ou virgem ou cimento. c) Água A água utilizada deverá ser isenta de teores nocivos de sais, ácidos, álcalis ou matéria orgânica e outras substâncias prejudiciais ao comportamento da mistura. Em caso de suspeita quanto à qualidade da água, a mesma deverá ser analisada e atender aos requisitos previstos na NBR 6118 da ABNT. d) Composição da Mistura O teor mínimo de Cal hidratada ou virgem ou cimento a ser adotado na composição da mistura será de 2% em relação ao peso do solo seco, para possibilitar uma adequada incorporação e homogeneização da 3,0% - Cal hidratada ou virgem ou cimento ao solo. e) Execução f) Escavação dos Materiais SOLOCAP – Geotecnologia Rodoviária Ltda – Rua Púrpura, 29 – Altos dos Pinheiros Laboratório/Oficina - Av. dos Açudes, 99 - Alto dos Pinheiros - CEP.: 30530-720 - Belo Horizonte - MG - Fone. (31) 3047-7460 e-mail: [email protected] Site.: www.solocap.com.br Página 16 Rel.985-14 REV 1 Definidas as cotas e os abaulamentos necessários para a camada do reforço do subleito, os segmentos deverão ser objeto de criterioso zoneamento, devendo apresentar boa reatividade com a 3,0% - Cal hidratada ou virgem ou cimento g) Preparo da Superfície O leito da plataforma a receber a camada de solo estabilizado com 3,0% - Cal hidratada ou virgem deverá estar limpa e desempenada, devendo ter recebido a prévia aprovação por parte da Fiscalização. Eventuais defeitos existentes deverão ser necessariamente reparados, antes do espalhamento da 3,0% Cal hidratada ou virgem. h) Pulverização e Homogeneização Preliminares 1. Colchão de solo solto deverá ser submetido a processo de pulverização, mediante atuação de escarificador e grade de discos, na espessura definida a fim de produzir uma camada final compactada de no mínimo 15 cm e no máximo 18 cm. 2. A pulverização será considerada satisfatória quando pelo menos 50% do material, em peso, passar na peneira no 4. 3. Ao final da operação de pulverização, a camada resultante deverá estar completamente solta, o mais homogênea possível e conformada de acordo com as características geométricas previstas no projeto. 4. Deverão ser tomados os cuidados necessários para que a ação dos equipamentos de pulverização não atinjam a camada subjacente do subleito, a ponto de prejudicá-lo. i) Distribuição, Mistura e Homogeneização de 3,0% - Cal hidratada ou virgem ou cimento 1. Concluída a pulverização do solo, deverá ser verificada a conformação geométrica da camada e, se necessário, efetuadas as eventuais correções. 2. A Cal hidratada ou virgem deverá ser distribuída uniformemente na superfície, em toda a largura da faixa, segundo o teor especificado, por processo mecânico (a granel), (o equipamento para distribuição da Cal hidratada ou virgem ou cimento deverá ser aferido e aprovado pela Fiscalização), ou por processo manual , com SOLOCAP – Geotecnologia Rodoviária Ltda – Rua Púrpura, 29 – Altos dos Pinheiros Laboratório/Oficina - Av. dos Açudes, 99 - Alto dos Pinheiros - CEP.: 30530-720 - Belo Horizonte - MG - Fone. (31) 3047-7460 e-mail: [email protected] Site.: www.solocap.com.br Página 17 Rel.985-14 REV 1 distribuição dos sacos multifolhiados em espaçamentos transversais e longitudinais previamente definidos capaz de dosar o teor definido. 3. Especial atenção deverá ser conferida à distribuição, com o intuito de evitar perdas decorrentes da ação do vento e do tráfego dos equipamentos. 4. Imediatamente após a distribuição da Cal hidratada ou virgem ou cimento, será procedida a mistura desta, visando a sua boa incorporação em meio ao solo. 5. A mistura será efetuada pela ação conjunta de grade de discos e motoniveladora. A observação visual deverá atestar a homogeneidade do processo de mistura, observando-se a existência de coloração uniforme em toda a espessura da camada. 6. Enquanto a operação de mistura seca estiver em processamento, nenhum equipamento, exceto os que operam nessa fase, poderá trafegar sobre a mistura. j) Adição de Água e Mistura Úmida 1. Considerada satisfatória a mistura seca do solo e do Cal hidratada ou virgem ou cimento, será de imediato iniciada a incorporação da água. 2. A distribuição de água deverá ser feita por meio do caminhão tanque distribuidor de água, em aplicações sucessivas. Em cada aplicação o incremento no teor de umidade da mistura deverá ser compatível com a capacidade do equipamento de mistura. 3. Imediatamente após cada aplicação de água, a umidade da camada será homogeneizada pela passagem de grade de discos. 4. Concluída a mistura úmida, o teor de umidade deverá estar situado na faixa compreendida entre -2,0% e +1,0%, em relação à umidade ótima do ensaio de compactação com a energia indicada no projeto. k) Compactação e Acabamento 1. O tempo decorrido entre a mistura pronta e o início da compactação não deve ser superior a 1 (um) dia, a menos que, comprovado por ensaios, seja verificada a inexistência de inconveniente na adoção de tempo maior. 2. O equipamento de compactação deverá ter dimensões, forma e peso adequados, de modo a se obter a massa específica aparente máxima prevista para a mistura. O andamento das operações deverá ser estabelecido de modo que a faixa em execução seja uniformemente compactada em toda a largura. SOLOCAP – Geotecnologia Rodoviária Ltda – Rua Púrpura, 29 – Altos dos Pinheiros Laboratório/Oficina - Av. dos Açudes, 99 - Alto dos Pinheiros - CEP.: 30530-720 - Belo Horizonte - MG - Fone. (31) 3047-7460 e-mail: [email protected] Site.: www.solocap.com.br Página 18 Rel.985-14 REV 1 l) Tendo em vista a obtenção de maior eficácia na operação de compactação, recomenda-se que durante a execução do primeiro pano sejam observadas e anotadas as características do processo, com a finalidade de definir os tipos de equipamentos e a técnica de compactação mais adequada, bem como o número de coberturas necessárias à obtenção do grau de compactação desejado. 1. Normalmente, a compactação deverá ser iniciada com o emprego de rolos de pata ou pé-de-carneiro e concluída com rolos pneumáticos de pressão regulável. 2. A compressão será executada em faixas longitudinais, sendo sempre iniciada pelo ponto mais baixo da seção transversal, e progredindo no sentido do ponto mais alto. 3. Em cada passada, o equipamento deverá propiciar cobertura de, no mínimo, metade da faixa anteriormente comprimida. 4. Durante as operações de compactação deverão ser tomadas as medidas necessárias para que a camada superficial seja mantida em torno da umidade ótima, ou ligeiramente acima, recorrendo-se a pequenas adições de água, se preciso for, seguida de homogeneização com equipamento adequado.. 5. Após a conclusão da compactação deverá ser feito o acerto da superfície final da superfície, de modo a satisfazer os dados do projeto geométrico, em termos de abaulamento transversal, e alinhamento longitudinal, pela eliminação de saliências, com o emprego da motoniveladora. O grau de compactação deverá ser de 100% em relação à massa específica aparente seca máxima obtida no ensaio de compactação com a energia de referência de 1,5 vez do Proctor normal (DNER-ME 129/94; Método "A"). 6. Eventuais manobras do equipamento de compactação que impliquem em variações direcionais prejudiciais deverão se processar fora da área de compressão. 7. em lugares inacessíveis ao equipamento de compactação, ou onde seu emprego não for recomendável, a compactação requerida será feita à custa de compactadores portáteis, manuais ou mecânicos, adotando como espessuras solta máxima igual a 9 cm. Nestes casos, a camada de base, deverá ser necessárias a executada em duas etapas m) Juntas de Construção 1. As juntas de construção transversais deverão ser executadas de acordo com procedimentos que assegurem a sua eficiência e bom acabamento. SOLOCAP – Geotecnologia Rodoviária Ltda – Rua Púrpura, 29 – Altos dos Pinheiros Laboratório/Oficina - Av. dos Açudes, 99 - Alto dos Pinheiros - CEP.: 30530-720 - Belo Horizonte - MG - Fone. (31) 3047-7460 e-mail: [email protected] Site.: www.solocap.com.br Página 19 Rel.985-14 REV 1 2. Juntas de construção longitudinais deverão ser evitadas, executando-se a camada de reforço do subleito de solo estabilizado com Cal hidratada ou virgem ou cimento em toda a largura da pista, em uma única etapa. n) Proteção e Cura 1. A camada do reforço do subleito de solo estabilizado com Cal hidratada ou virgem ou cimento será submetida de imediato a processo de cura, objetivando a proteção contra a perda rápida de umidade, através do lançamento e espalhamento do material a ser empregado na camada de base estabilizada. 2. O emprego de processos de cura alternativos, de comprovada eficiência, poderá ser admitido, a critério da Fiscalização. o) Abertura ao Tráfego 1. Todo trecho acabado, que venha ser transitado por equipamento destinado à construção de trechos adjacentes, deverá ser continuamente recoberto com, pelo menos, 6,5 cm de material destinado á camadas de sub-base, de modo a impedir qualquer estrago na superfície concluída. 2. O transito local poderá ser liberada após 24 horas à liberação pelo grau de compactação e pela determinação da deflexão por viga Benkelman. Não será permitido o trânsito de maquinaria pesada sobre os trechos recém-terminados; excluem-se os veículos de rodas pneumáticas para transporte de água, Cal hidratada ou virgem, ou cimento etc., cujo trânsito será permitido desde que a superfície tenha endurecido suficientemente, de modo a evitar estragos, e nela tenha sido feita a proteção a que se refere o item anterior Todos os demais procedimentos, serviços e controles deverão seguir a especificação de "REFORÇO DO SUBLEITO", contida no "Caderno de Especificações e Normas - DNER – ES300/97 SOLOCAP – Geotecnologia Rodoviária Ltda – Rua Púrpura, 29 – Altos dos Pinheiros Laboratório/Oficina - Av. dos Açudes, 99 - Alto dos Pinheiros - CEP.: 30530-720 - Belo Horizonte - MG - Fone. (31) 3047-7460 e-mail: [email protected] Site.: www.solocap.com.br Página 20 Rel.985-14 REV 1 9.1.3. SUB-BASE ESTABILIZADA GRANULOMETRICAMENTE (ES-P-03) 9.1.3.1 Generalidades Esta especificação define a sistemática a ser empregada na execução da camada de sub base estabilizada granulometricamente, utilizando materiais naturais Para tanto, são apresentados os requisitos concernentes a materiais, equipamentos, execução e controle da qualidade dos materiais empregados e da execução, além dos critérios para aceitação, rejeição e pagamento dos serviços. 9.1.3.2 Referências Para o entendimento desta especificação deverão ser consultados os documentos seguintes: DNER-ME 035/94 - Agregados - Determinação da Abrasão "Los Angeles"; DNER-ME 049/94 - Solos - Determinação do Índice de Suporte Califórnia utilizando Amostras não Trabalhadas; DNER-ME 054/94 - Equivalente de Areia; DNER-ME 080/94 - Solos - Análise Granulométrica por Peneiramento; DNER-ME 082/94 - Solos - Determinação do Limite de Plasticidade; DNER-ME 092/94 - Solos - Determinação da Massa Específica Aparente do Solo "In Situ" com o Emprego do Frasco de Areia; DNER-ME 122/94 - Solos - Determinação do Limite de Liquidez – DNER-ME 129/94 - Solos - Compactação Utilizando Amostras Não Trabalhadas; DNER-PRO 277/97 DNER-ISA 07 - Metodologia para Controle Estatístico de Obras e Serviços; Instrução de Serviço Ambiental. 9.1.3.3 Definição Sub base estabilizada granulometricamente - camada granular de pavimentação executada sobre a camada de subleito devidamente compactada e regularizada. 9.1.3.4 Condições Gerais A sub-base deve ser forrada com material de base no mesmo dia de sua liberação. Não permitir a execução dos serviços objeto desta especificação em dias de chuva. SOLOCAP – Geotecnologia Rodoviária Ltda – Rua Púrpura, 29 – Altos dos Pinheiros Laboratório/Oficina - Av. dos Açudes, 99 - Alto dos Pinheiros - CEP.: 30530-720 - Belo Horizonte - MG - Fone. (31) 3047-7460 e-mail: [email protected] Site.: www.solocap.com.br Página 21 Rel.985-14 REV 1 9.1.3.5 Condições Específicas 9.1.3.5.1. Material Os materiais constituintes poderão ser materiais procedentes de jazida de canga de minério tipo ghoetita, de baixa permeabilidade especialmente para compor sub-bases de pavimento. . Compactada com energia da proctor intermediário, conforme indicações de projeto. Para uso de materiais destinados à confecção da sub-base devem apresentar as seguintes características: quando submetidos aos ensaios DNER-ME 080, DNER-ME 122, DNER-ME 082 e DNERME 054: DNER-ME 129 (Método C) e DNER-ME 049: o Índice de Suporte Califórnia deverá ≥ 30% e a expansão máxima será de 1,0%; 9.1.3.5.2 Execução A execução da sub-base compreende as operações de mistura e pulverização, umedecimento ou secagem dos materiais, seguida de espalhamento, compactação e acabamento, realizada na pista devidamente preparada, na largura desejada, nas quantidades que permitam, após a compactação, atingir a espessura projetada. Para camadas de bases a serem executadas com misturas na pista, as operações recomendadas: espalhamento dos material nas proporções definida em laboratório; Umedecimento / aeração, utilizando dispersor de água capaz de espargir uniformemente. Gradeamento em operações múltiplas até a total homogeneização em termos granulométricos e de umidade 9.1.3.5.3 Manejo Ambiental Os cuidados a serem observados visando a preservação do meio ambiente no decorrer das operações destinadas à execução da camada de base estabilizada granulometricamente são: 9.1.3.5.4 Na Exploração das Ocorrências de Materiais SOLOCAP – Geotecnologia Rodoviária Ltda – Rua Púrpura, 29 – Altos dos Pinheiros Laboratório/Oficina - Av. dos Açudes, 99 - Alto dos Pinheiros - CEP.: 30530-720 - Belo Horizonte - MG - Fone. (31) 3047-7460 e-mail: [email protected] Site.: www.solocap.com.br Página 22 Rel.985-14 REV 1 Atender às recomendações preconizadas na DNER-ES 281/97 e DNER-ISA 07 – "Instrução de Serviço Ambiental". Adotar os seguintes cuidados na exploração das ocorrências de materiais: planejar adequadamente a exploração da ocorrência, de modo a minimizar os danos inevitáveis durante a exploração, e possibilitar a recuperação ambiental, após retirada de todos os materiais e equipamentos; impedir queimadas como forma de desmatamento; seguir as recomendações da DNER-ES 279/97 na implantação das estradas de acesso. 9.1.3.5.5. Na Execução Os cuidados para a preservação ambiental referem-se à disciplina do tráfego e do estacionamento dos equipamentos. Deve ser proibido o tráfego desordenado dos equipamentos fora do corpo da via, para evitar danos desnecessários à vegetação das áreas adjacentes. As áreas destinadas ao estacionamento e aos serviços de manutenção dos equipamentos devem ser localizadas de forma que resíduos de lubrificantes e/ou combustíveis não sejam levados até cursos d’água. 9.1.3.5.6 Inspeção 9.1.3.5.6.1 Controle do Material Deverão ser adotados os seguintes procedimentos: a) Ensaios de caracterização do material espalhado na pista, em locais determinados aleatoriamente. Deverá ser coletada uma amostra por camada, para cada 100 m de pista, ou por jornada diária de 8 horas de horas de trabalho. b) Ensaios de compactação pelo método DNER-ME 129 (Método "C") Proctor Intermediário, com material coletado na pista, em locais determinados aleatoriamente. Deverá ser coletada uma amostra por camada, para cada 100 m de pista, ou por jornada diária de 8 horas de trabalho. c) Ensaios de Índice Suporte Califórnia ISC e expansão pelo método DNER-ME 049 com a energia de compactação da máxima densificação, com o material coletado na pista, em locais SOLOCAP – Geotecnologia Rodoviária Ltda – Rua Púrpura, 29 – Altos dos Pinheiros Laboratório/Oficina - Av. dos Açudes, 99 - Alto dos Pinheiros - CEP.: 30530-720 - Belo Horizonte - MG - Fone. (31) 3047-7460 e-mail: [email protected] Site.: www.solocap.com.br Página 23 Rel.985-14 REV 1 determinados aleatoriamente. Deverá ser coletada uma amostra por camada para cada 100 m de pista, ou por camada por jornada diária de trabalho. O número mínimo de ensaios ou determinações por segmento e por camada (área inferior a 4.000 m²) é de 5 (cinco). 9.1.3.5.6.2 Controle da Execução Deverão ser adotados os seguintes procedimentos: a) Ensaio de umidade higroscópica do material, imediatamente antes da compactação, por camada, para cada 100 m de pista a ser compactada, em locais escolhidos aleatoriamente (método DNER-ME 052 ou DNER-ME 088). As tolerâncias admitidas para a umidade higroscópica serão de -2% a +1% em relação à umidade ótima da energia de máxima densificação, preferencialmente no ramo seco. b) Ensaio de massa específica aparente seca “in situ”, em locais escolhidos aleatoriamente, por camada, para cada 100 m de extensão, pelo método DNER-ME 036 ou DNER-ME 092. Para pistas de extensão limitada, com áreas de no máximo 4.000 m², deverão ser feitas pelo menos 5 (cinco) determinações para o cálculo do grau de compactação GC. c) Os cálculos do grau de compactação serão realizados utilizando-se os valores da massa específica aparente seca máxima obtida no laboratório e da massa específica aparente seca "in situ" obtida na pista. O número de ensaios para verificação do grau de compactação (GC 100%) será definido em função do risco de se rejeitar um serviço de boa qualidade, a ser assumido pelo Executante, conforme tabela seguinte. TABELA DA AMOSTRAGEM VARIÁVEL n 5 6 7 8 9 10 12 13 14 15 16 17 19 21 k 1,55 1,41 1,36 1,31 1,25 1,21 1,16 1,13 1,11 1,10 1,08 1,06 1,04 1,01 α 0,45 0,35 0,30 0,25 0,19 0,15 0,10 0,08 0,06 0,05 0,04 0,03 0,02 0,01 n = n° de amostras k = coeficiente multiplicador α = risco do Executante 9.1.3.5.6.3 Verificação Final da Qualidade a) Controle Geométrico Após a execução da sub-base proceder-se-á à relocação e ao nivelamento do eixo e dos bordos, permitindo-se as seguintes tolerâncias: SOLOCAP – Geotecnologia Rodoviária Ltda – Rua Púrpura, 29 – Altos dos Pinheiros Laboratório/Oficina - Av. dos Açudes, 99 - Alto dos Pinheiros - CEP.: 30530-720 - Belo Horizonte - MG - Fone. (31) 3047-7460 e-mail: [email protected] Site.: www.solocap.com.br Página 24 Rel.985-14 REV 1 ± 10 cm quanto à largura da plataforma; até 20% em excesso, para a flecha de abaulamento, não se tolerando falta; ± 10% quanto à espessura de projeto para a camada. 9.1.3.5.6.4 Aceitação e Rejeição Os valores dos ensaios de limite de liquidez e do limite de plasticidade devem estar de acordo com o disposto no item 3.5.1 desta Especificação. A expansão determinada no ensaio de ISC deverá sempre apresentar resultado inferior a 0,5%. Serão controlados estatisticamente os valores máximos e mínimos da granulometria do material a ser empregado, adotando-se o seguinte procedimento: X - K. < valor mínimo admitido ou X + K. > valor máximo admitido rejeita-se o serviço; X - K. valor mínimo admitido e X + K. valor máximo admitido aceita-se o serviço. sendo: X Xi n e Xi X n 1 2 onde: X i - valores individuais; X - média da amostra; - desvio padrão da amostra; k - coeficiente tabelado em função do número de determinações; n - número de determinações. Será controlado estatisticamente os valores mínimos do ISC e do grau de compactação (GC 100%), adotando-se o seguinte procedimento: se X - k. < valor mínimo admitido rejeita-se o serviço; se X - k. valor mínimo admitido aceita-se o serviço. Os serviços rejeitados deverão ser corrigidos, complementados ou refeitos. Os resultados do controle estatístico serão registrados em relatórios periódicos de acompanhamento. SOLOCAP – Geotecnologia Rodoviária Ltda – Rua Púrpura, 29 – Altos dos Pinheiros Laboratório/Oficina - Av. dos Açudes, 99 - Alto dos Pinheiros - CEP.: 30530-720 - Belo Horizonte - MG - Fone. (31) 3047-7460 e-mail: [email protected] Site.: www.solocap.com.br Página 25 Rel.985-14 REV 1 9.1.4. BASE ESTABILIZADA GRANULOMETRICAMENTE S/MISTURA NA PISTA (ES-P-04) 9.1.4.1 Generalidades Esta especificação define a sistemática a ser empregada na execução da camada de base estabilizada granulometricamente sem mistura na pista utilizando materiais naturais. Para tanto, são apresentados os requisitos concernentes a materiais, equipamentos, execução e controle da qualidade dos materiais empregados e da execução, além dos critérios para aceitação, rejeição e pagamento dos serviços. 9.1.4.2 Referências Para o entendimento desta especificação deverão ser consultados os documentos seguintes: DNER-ME 035/94 - Agregados - Determinação da Abrasão "Los Angeles"; DNER-ME 049/94 - Solos - Determinação do Índice de Suporte Califórnia utilizando Amostras não Trabalhadas; DNER-ME 054/94 - Equivalente de Areia; DNER-ME 080/94 - Solos - Análise Granulométrica por Peneiramento; DNER-ME 082/94 - Solos - Determinação do Limite de Plasticidade; DNER-ME 092/94 - Solos - Determinação da Massa Específica Aparente do Solo "In Situ" com o Emprego do Frasco de Areia; DNER-ME 122/94 - Solos - Determinação do Limite de Liquidez – DNER-ME 129/94 - Solos - Compactação Utilizando Amostras Não Trabalhadas; DNER-PRO 277/97 DNER-ISA 07 - Metodologia para Controle Estatístico de Obras e Serviços; Instrução de Serviço Ambiental. 9.1.4.3 Definição Base estabilizada granulometricamente - camada granular de pavimentação executada sobre a camada de sub-base devidamente compactada e regularizada. 9.1.4.4 Condições Gerais A base deve ser imprimada no mesmo dia de sua liberação. Não permitir a execução dos serviços objeto desta especificação em dias de chuva. SOLOCAP – Geotecnologia Rodoviária Ltda – Rua Púrpura, 29 – Altos dos Pinheiros Laboratório/Oficina - Av. dos Açudes, 99 - Alto dos Pinheiros - CEP.: 30530-720 - Belo Horizonte - MG - Fone. (31) 3047-7460 e-mail: [email protected] Site.: www.solocap.com.br Página 26 Rel.985-14 REV 1 9.1.4.5 Condições Específicas 9.1.4.5.1. Material Os materiais constituintes poderão ser materiais procedentes de jazida de canga de minério tipo ghoetita ou cascalhos naturais, ou brita graduada simples - BGS, ou misturas de ambos de baixa permeabilidade especialmente para compor bases de revestimento delgados. . Compactada com energia da proctor intermodificado, conforme indicações de projeto. Para uso de materiais destinados à confecção da base devem apresentar as seguintes características: quando submetidos aos ensaios DNER-ME 080, DNER-ME 122, DNER-ME 082 e DNER- ME 054:deverão possuir composição granulométrica enquadrada na faixa "D" da especificação DNER-ES 141/10, conforme a seguir: FAIXA GRANUMÉTRICA DA BASE MATERIAIS GRANULOMETRIA% PASSANDO D TOLERÂNCIAS 1” 100 ±7 3/8” 60 - 100 ±7 N° 4 50 – 85 ±5 N° 10 40 – 70 ±5 N° 40 25 – 45 ±2 N° 200 10 - 25 ±2 PENEIRAS a fração que passa na peneira n° 40 deverá apresentar limite de liquidez inferior ou igual a 30% e índice de plasticidade inferior ou igual a 10%; quando esses limites forem ultrapassados o equivalente de areia deverá ser maior que 30%; a porcentagem do material que passa na peneira n° 200 não deve ultrapassar 2/3 da porcentagem que passa na peneira n° 40; quando submetidos aos ensaios DNER-ME 129 (Método C) e DNER-ME 049: o Índice de Suporte Califórnia deverá ser superior a 60% e a expansão máxima será de 0,5%, com a energia de compactação da máxima densificação; SOLOCAP – Geotecnologia Rodoviária Ltda – Rua Púrpura, 29 – Altos dos Pinheiros Laboratório/Oficina - Av. dos Açudes, 99 - Alto dos Pinheiros - CEP.: 30530-720 - Belo Horizonte - MG - Fone. (31) 3047-7460 e-mail: [email protected] Site.: www.solocap.com.br Página 27 Rel.985-14 REV 1 o agregado retido na peneira n° 10 deverá ser constituído de partículas duras e resistentes, isentas de fragmentos moles, alongados ou achatados, estes isentos de matéria vegetal ou outra substância prejudicial. 9.1.4.5.2 Execução A execução da base compreende as operações de espalhamento, umedecimento ou secagem dos materiais, homogenização, compactação e acabamento, realizada na pista devidamente preparada, na largura desejada, nas quantidades que permitam, após a compactação, atingir a espessura projetada. 9.1.4.5.3 Manejo Ambiental Os cuidados a serem observados visando a preservação do meio ambiente no decorrer das operações destinadas à execução da camada de base estabilizada granulometricamente são: 9.1.4.5.4 Na Exploração das Ocorrências de Materiais Atender às recomendações preconizadas na DNER-ES 281/97 e DNER-ISA 07 – "Instrução de Serviço Ambiental". Adotar os seguintes cuidados na exploração das ocorrências de materiais: planejar adequadamente a exploração da ocorrência, de modo a minimizar os danos inevitáveis durante a exploração, e possibilitar a recuperação ambiental, após retirada de todos os materiais e equipamentos; impedir queimadas como forma de desmatamento; seguir as recomendações da DNER-ES 279/97 na implantação das estradas de acesso. 9.1.4.5.5. Na Execução Os cuidados para a preservação ambiental referem-se à disciplina do tráfego e do estacionamento dos equipamentos. Deve ser proibido o tráfego desordenado dos equipamentos fora do corpo da via, para evitar danos desnecessários à vegetação das áreas adjacentes. SOLOCAP – Geotecnologia Rodoviária Ltda – Rua Púrpura, 29 – Altos dos Pinheiros Laboratório/Oficina - Av. dos Açudes, 99 - Alto dos Pinheiros - CEP.: 30530-720 - Belo Horizonte - MG - Fone. (31) 3047-7460 e-mail: [email protected] Site.: www.solocap.com.br Página 28 Rel.985-14 REV 1 As áreas destinadas ao estacionamento e aos serviços de manutenção dos equipamentos devem ser localizadas de forma que resíduos de lubrificantes e/ou combustíveis não sejam levados até cursos d’água. 9.1.4.5.6 Inspeção 9.1.4.5.6.1 Controle do Material Deverão ser adotados os seguintes procedimentos: a) Ensaios de caracterização do material espalhado na pista, em locais determinados aleatoriamente. Deverá ser coletada uma amostra por camada, para cada 100 m de pista, ou por jornada diária de 8 horas de horas de trabalho. b) Ensaios de compactação pelo método DNER-ME 129 (Método "C") igual a 1,5 vezes o Proctor Intermediário, com material coletado na pista, em locais determinados aleatoriamente. Deverá ser coletada uma amostra por camada, para cada 100 m de pista, ou por jornada diária de 8 horas de trabalho. c) Ensaios de Índice Suporte Califórnia ISC e expansão pelo método DNER-ME 049 com a energia de compactação da máxima densificação, com o material coletado na pista, em locais determinados aleatoriamente. Deverá ser coletada uma amostra por camada para cada 100 m de pista, ou por camada por jornada diária de trabalho. O número mínimo de ensaios ou determinações por segmento e por camada (área inferior a 4.000 m²) é de 5 (cinco). 9.1.4.5.6.2 Controle da Execução Deverão ser adotados os seguintes procedimentos: a) Ensaio de umidade higroscópica do material, imediatamente antes da compactação, por camada, para cada 100 m de pista a ser compactada, em locais escolhidos aleatoriamente (método DNER-ME 052 ou DNER-ME 088). As tolerâncias admitidas para a umidade higroscópica serão de -2% a +1% em relação à umidade ótima da energia de máxima densificação, preferencialmente no ramo seco. b) Ensaio de massa específica aparente seca “in situ”, em locais escolhidos aleatoriamente, por camada, para cada 100 m de extensão, pelo método DNER-ME 036 ou DNER-ME 092. Para pistas de extensão limitada, com áreas de no máximo 4.000 m², deverão ser feitas pelo menos 5 (cinco) determinações para o cálculo do grau de compactação GC. SOLOCAP – Geotecnologia Rodoviária Ltda – Rua Púrpura, 29 – Altos dos Pinheiros Laboratório/Oficina - Av. dos Açudes, 99 - Alto dos Pinheiros - CEP.: 30530-720 - Belo Horizonte - MG - Fone. (31) 3047-7460 e-mail: [email protected] Site.: www.solocap.com.br Página 29 Rel.985-14 REV 1 c) Os cálculos do grau de compactação serão realizados utilizando-se os valores da massa específica aparente seca máxima obtida no laboratório e da massa específica aparente seca "in situ" obtida na pista. O número de ensaios para verificação do grau de compactação (GC 100%) será definido em função do risco de se rejeitar um serviço de boa qualidade, a ser assumido pelo Executante, conforme tabela seguinte. TABELA DA AMOSTRAGEM VARIÁVEL n 5 6 7 8 9 10 12 13 14 15 16 17 19 21 k 1,55 1,41 1,36 1,31 1,25 1,21 1,16 1,13 1,11 1,10 1,08 1,06 1,04 1,01 α 0,45 0,35 0,30 0,25 0,19 0,15 0,10 0,08 0,06 0,05 0,04 0,03 0,02 0,01 n = n° de amostras k = coeficiente multiplicador α = risco do Executante 9.1.4.5.6.3 Verificação Final da Qualidade a) Controle Geométrico Após a execução da sub-base proceder-se-á à relocação e ao nivelamento do eixo e dos bordos, permitindo-se as seguintes tolerâncias: ± 10 cm quanto à largura da plataforma; até 20% em excesso, para a flecha de abaulamento, não se tolerando falta; ± 10% quanto à espessura de projeto para a camada. 9.1.4.5.6.4 Aceitação e Rejeição Os valores dos ensaios de limite de liquidez e do limite de plasticidade devem estar de acordo com o disposto no item 3.5.1 desta Especificação. A expansão determinada no ensaio de ISC deverá sempre apresentar resultado inferior a 0,5%. Serão controlados estatisticamente os valores máximos e mínimos da granulometria do material a ser empregado, adotando-se o seguinte procedimento: X - K. < valor mínimo admitido ou X + K. > valor máximo admitido rejeita-se o serviço; X - K. valor mínimo admitido e X + K. valor máximo admitido aceita-se o serviço. SOLOCAP – Geotecnologia Rodoviária Ltda – Rua Púrpura, 29 – Altos dos Pinheiros Laboratório/Oficina - Av. dos Açudes, 99 - Alto dos Pinheiros - CEP.: 30530-720 - Belo Horizonte - MG - Fone. (31) 3047-7460 e-mail: [email protected] Site.: www.solocap.com.br Página 30 Rel.985-14 REV 1 sendo: X Xi n e Xi X n 1 2 onde: X i - valores individuais; X - média da amostra; - desvio padrão da amostra; k - coeficiente tabelado em função do número de determinações; n - número de determinações. Será controlado estatisticamente os valores mínimos do ISC e do grau de compactação (GC 100%), adotando-se o seguinte procedimento: se X - k. < valor mínimo admitido rejeita-se o serviço; se X - k. valor mínimo admitido aceita-se o serviço. Os serviços rejeitados deverão ser corrigidos, complementados ou refeitos. Os resultados do controle estatístico serão registrados em relatórios periódicos de acompanhamento. SOLOCAP – Geotecnologia Rodoviária Ltda – Rua Púrpura, 29 – Altos dos Pinheiros Laboratório/Oficina - Av. dos Açudes, 99 - Alto dos Pinheiros - CEP.: 30530-720 - Belo Horizonte - MG - Fone. (31) 3047-7460 e-mail: [email protected] Site.: www.solocap.com.br Página 31 Rel.985-14 REV 1 9.1.5 - IMPRIMAÇÃO (ES-P-05) 9.1.5.1 Generalidades Esta especificação define a sistemática a ser empregada na execução de imprimação sobre a superfície da camada de base granular concluída e estabelece os requisitos concernentes a material, equipamento, execução e inspeção, incluindo os critérios de aceitação e rejeição e medição e pagamento dos serviços. 9.1.5.2 Referências Para o entendimento desta especificação deverão ser consultados os documentos seguintes: DNER-EM 363/97 - Asfalto Diluído Tipo Cura Média; DNER-ME 004/94 - Materiais Betuminosos - Determinação da Viscosidade "Saybolt-Furol" a Alta Temperatura; DNER-ME 012/94 - Asfalto Diluído – Destilação; DNER-ME 148/9 - Mistura Betuminosa - Determinação dos Pontos de Fulgor e de Combustão; ABNT P-MB- 826 - Determinação da Viscosidade Cinemática; DNER-PRO 277/97 - Metodologia para Controle Estatístico de Obras e Serviços. 9.1.5.3 Definições Imprimação - consiste na aplicação de camada de material betuminoso sobre a superfície da camada de base granular concluída no mesmo turno de sua liberação, antes da execução de um revestimento betuminoso qualquer, objetivando conferir coesão superficial, contribuir para impermeabilizar e favorecer condições de aderência entre a pintura de ligação e o revestimento a ser executado. 9.1.5.4 Condições Gerais O ligante betuminoso não deve ser distribuído quando a temperatura ambiente for inferior a 10 ºC, nem em dias de chuva. Todo carregamento de ligante betuminoso que chegar à obra deverá ter certificado de análise, além de apresentar indicações relativas do tipo, procedência, quantidade do seu conteúdo e da distância de transporte entre a refinaria e o canteiro de serviço. SOLOCAP – Geotecnologia Rodoviária Ltda – Rua Púrpura, 29 – Altos dos Pinheiros Laboratório/Oficina - Av. dos Açudes, 99 - Alto dos Pinheiros - CEP.: 30530-720 - Belo Horizonte - MG - Fone. (31) 3047-7460 e-mail: [email protected] Site.: www.solocap.com.br Página 32 Rel.985-14 REV 1 9.1.5.5 Condições Específicas 9.1.5.5.1 Material O ligante betuminoso empregado na imprimação deverá ser asfalto diluído tipo CM-30. A taxa de aplicação (Tx) é aquela que pode ser absorvida pela base entre 24 a 72 horas, e capaz de deixar a superfície com película de ligante residual sensível ao toque após 24 horas, devendo situar-se, em princípio, entre 1,0 e 1,2 l/m2. 9.1.5.5.2 Equipamento Para a varredura da superfície da base usam-se, de preferência, vassouras mecânicas rotativas, podendo, entretanto, a operação ser executada manualmente. O jato de ar comprimido poderá também ser usado. A distribuição do ligante deve ser feita por carros equipados c/bomba reguladora de pressão e sistema completo de aquecimento que permitam a aplicação do ligante betuminoso em quantidade uniforme. Os carros distribuidores do ligante betuminoso, especialmente construídos para este fim, devem ser providos de dispositivos de aquecimento, dispondo de tacômetro, calibradores e termômetros com precisão 1°C, em locais de fácil observação e, ainda, possuir aspergidor manual para tratamento de pequenas superfícies e correções localizadas. As barras de distribuição devem ser do tipo de circulação plena, com dispositivo de ajustamentos verticais e larguras variáveis de espalhamento uniforme do ligante. O depósito de ligante betuminoso, quando necessário, deve ser equipado com dispositivo que permita o aquecimento adequado e uniforme do conteúdo do recipiente. O depósito deve ter uma capacidade tal que possa armazenar a quantidade de ligante betuminoso a ser aplicado em, pelo menos, um dia de trabalho. 9.1.5.5.3 Execução SOLOCAP – Geotecnologia Rodoviária Ltda – Rua Púrpura, 29 – Altos dos Pinheiros Laboratório/Oficina - Av. dos Açudes, 99 - Alto dos Pinheiros - CEP.: 30530-720 - Belo Horizonte - MG - Fone. (31) 3047-7460 e-mail: [email protected] Site.: www.solocap.com.br Página 33 Rel.985-14 REV 1 A imprimação da base deverá ocorrer após a liberação, a perfeita conformação geométrica e- à varredura da superfície, de modo a eliminar todo e qualquer material solto. Antes da aplicação do ligante betuminoso a pista poderá ser levemente umedecida. Aplica-se, a seguir, o ligante betuminoso, na temperatura compatível com o seu tipo, na quantidade certa e da maneira mais uniforme, a taxa de aplicação deverá ser capaz de deixar a superfície com película de ligante residual sensível ao toque dos dedos após 24 horas. Como indicação inicial, a taxa de imprimação deve ser da ordem 1,0 a 1,4 l/m2 , A temperatura de aplicação do ligante betuminoso deve ser fixada para cada tipo de ligante, em função da relação temperatura x viscosidade, escolhendo-se a temperatura que proporcione a melhor viscosidade para espalhamento. A faixa de viscosidade recomendada para o espalhamento é de 20 a 60 segundos "Saybolt-Furol" (DNER-ME 004). A tolerância admitida para a taxa de aplicação do ligante betuminoso, ajustada experimentalmente no campo, é de 0,2 l/m2. Deve-se imprimar a pista inteira em um mesmo turno de trabalho e deixá-la, sempre que possível fechada ao tráfego. Quando isto não for possível, trabalha-se em meia pista, executando a imprimação da adjacente, assim que a primeira for permitida ao tráfego. O tempo de exposição da base imprimada ao tráfego é condicionado ao comportamento da mesma, não devendo ultrapassar 30 dias. A fim de evitar a superposição ou excesso de material nos pontos inicial e final das aplicações, colocam-se faixas de papel transversalmente na pista, de modo que o início e o término da aplicação do ligante betuminoso situem-se sobre essas faixas, as quais serão, a seguir, retiradas. Qualquer falha na aplicação do ligante betuminoso deve ser, corrigida na hora. 9.1.5.6 Manejo Ambiental A preservação do meio ambiente nos serviços de execução da imprimação envolve especialmente o estoque e aplicação de ligante betuminoso. Deve-se adotar os cuidados seguintes: evitar a instalação de depósitos de ligante betuminoso próxima a cursos d'água; impedir o refugo de materiais já utilizados em lugar causador de prejuízo ambiental; SOLOCAP – Geotecnologia Rodoviária Ltda – Rua Púrpura, 29 – Altos dos Pinheiros Laboratório/Oficina - Av. dos Açudes, 99 - Alto dos Pinheiros - CEP.: 30530-720 - Belo Horizonte - MG - Fone. (31) 3047-7460 e-mail: [email protected] Site.: www.solocap.com.br Página 34 Rel.985-14 REV 1 na desmobilização desta atividade remover os depósitos de ligante e efetuar a limpeza do canteiro de obras, recompondo a área afetada pelas atividades da construção. 9.1.5.7. Inspeção 9.1.5.7.1 Controle do Material O ligante betuminoso deverá ser examinado em laboratório, obedecendo à metodologia indicada pelo DNER, e satisfazer às especificações em vigor. Para todo carregamento que chegar à obra deverão ser executados os ensaios seguintes: 01 ensaio de viscosidade cinemática a 60°C (P-MB 826); 01 ensaio do ponto de fulgor (DNER-ME 148). 01 ensaios de destilação (DNER-ME 012) para verificação da quantidade de solvente para cada 100 t de asfalto diluído que chegar à obra. 9.1.5.7.2 Controle da Execução a) Temperatura A temperatura do ligante betuminoso deve ser medida no caminhão distribuidor, imediatamente antes da aplicação, a fim de verificar se satisfaz o intervalo de temperatura definido pela relação viscosidade x temperatura. b) Taxa de Aplicação (T) O controle da quantidade do ligante betuminoso aplicado, será feito aleatoriamente, mediante a colocação de nom mínimo 2 bandejas, de peso e área 0,25 m2 ( ou 0,50 m x 0,50m x 0,02m), na pista onde está sendo feita a aplicação. Por intermédio de pesagens, após a passagem do carro distribuidor, tem-se a quantidade de ligante betuminoso utilizada no cálculo da taxa de aplicação (T). Para trechos de imprimação de extensão limitada ou com necessidade de liberação imediata, com área de no máximo 4.000 m2, deverão ser feitas, ≥5,0 (cinco) determinações para controle. Nos demais casos, para segmentos com área superior a 4.000 m² e inferior a 20.000 m², será definido, pelo Executante, o número de determinações, em função do risco a ser assumido de se rejeitar um serviço de boa qualidade, conforme a tabela seguinte: SOLOCAP – Geotecnologia Rodoviária Ltda – Rua Púrpura, 29 – Altos dos Pinheiros Laboratório/Oficina - Av. dos Açudes, 99 - Alto dos Pinheiros - CEP.: 30530-720 - Belo Horizonte - MG - Fone. (31) 3047-7460 e-mail: [email protected] Site.: www.solocap.com.br Página 35 Rel.985-14 REV 1 TABELA DA AMOSTRAGEM VARIÁVEL n 5 6 7 8 9 10 12 13 14 15 16 17 19 21 k 1,55 1,41 1,36 1,31 1,25 1,21 1,16 1,13 1,11 1,10 1,08 1,06 1,04 1,01 α 0,45 0,35 0,30 0,25 0,19 0,15 0,10 0,08 0,06 0,05 0,04 0,03 0,02 0,01 n = n° de amostras k = coeficiente multiplicador α = risco do Executante 9.1.5.7.3 Aceitação e Rejeição a) Material Os resultados de todos os ensaios deverão atender às especificações. b) Temperatura Os resultados das medições deverão situar-se no intervalo definido pela relação viscosidade x temperatura. c) Taxa de Aplicação (T) Os resultados serão analisados estatisticamente e aceitos nas condições seguintes: X - k. < valor mínimo admitido ou X + k. > valor máximo admitido rejeita-se o serviço; X - k. valor mínimo admitido e X + k. valor máximo admitido aceita-se o serviço sendo: Xi X n onde: Xi X n 1 2 X i - valores individuais; X - média da amostra; - desvio padrão da amostra; k - coeficiente tabelado em função do número de determinações; n - número de determinações. Os serviços rejeitados deverão ser corrigidos, complementados ou refeitos. Os resultados do controle estatístico serão registrados em relatórios periódicos de acompanhamento. SOLOCAP – Geotecnologia Rodoviária Ltda – Rua Púrpura, 29 – Altos dos Pinheiros Laboratório/Oficina - Av. dos Açudes, 99 - Alto dos Pinheiros - CEP.: 30530-720 - Belo Horizonte - MG - Fone. (31) 3047-7460 e-mail: [email protected] Site.: www.solocap.com.br Página 36 Rel.985-14 REV 1 9.1.6. PINTURA DE LIGAÇÃO (ES-P-06) 9.1.6.1 Generalidades Esta especificação o define a sistemática a ser empregada na execução de pintura de ligação sobre a superfície da camada de base granular concluída e imprimada, e estabelece os requisitos concernentes a material, equipamento, execução e inspeção, incluindo os critérios de aceitação e rejeição e medição e pagamento dos serviços. 9.1.6.2 Referências Para o entendimento desta especificação deverão ser consultados os documentos seguintes: DNER-EM 369/97 - Emulsões Asfálticas Catiônicas; DNER-ME 002/94 - Emulsão Asfáltica - Carga da Partícula; DNER-ME 004/94 - Materiais Betuminosos - Determinação da Viscosidade “Saybolt-Furol” DNER-ME 005/94 - Emulsão Asfáltica - Determinação da Peneiração; DNER-ME 006/94 - Emulsão Asfáltica - Determinação da Sedimentação; ABNT NBR-6568/71 - Emulsões Asfálticas - Resíduo por Evaporação; DNER-PRO 277/97 - Metodologia para Controle Estatístico de Obras e Serviços. 9.1.6.3 Definições Pintura de ligação - consiste na aplicação de ligante betuminoso sobre a superfície de camada de base imprimada e coesa, anterior à execução de uma camada betuminosa qualquer, objetivando promover condições de aderência entre as camadas. 9.1.6.4 Condições Gerais O ligante betuminoso não deve ser distribuído quando a temperatura ambiente estiver abaixo de 10º C, ou em dias de chuva. 9.1.6.5 Condições Específicas 9.1.6.5.1 Material SOLOCAP – Geotecnologia Rodoviária Ltda – Rua Púrpura, 29 – Altos dos Pinheiros Laboratório/Oficina - Av. dos Açudes, 99 - Alto dos Pinheiros - CEP.: 30530-720 - Belo Horizonte - MG - Fone. (31) 3047-7460 e-mail: [email protected] Site.: www.solocap.com.br Página 37 Rel.985-14 REV 1 O ligante betuminoso empregado na pintura de ligação deverá ser emulsão asfáltica tipo RR1C. A taxa mínima recomendada de ligante betuminoso residual é de 0,3 l/m2 a 04 l/m2. Antes da aplicação a emulsão deverá ser diluída na proporção de 1:1 com água, a fim de garantir uniformidade na distribuição desta taxa residual. A taxa de aplicação de emulsão diluída é da ordem de 0,8 l/m² a 1,0 l/m². 9.1.6.5.2 Equipamento Para a varredura da superfície da base usam-se, de preferência, vassouras mecânicas rotativas, podendo, entretanto, a operação ser executada manualmente. O jato de ar comprimido poderá também ser usado. A distribuição do ligante deve ser feita por carros equipados com bomba reguladora de pressão e sistema completo de aquecimento que permitam a aplicação do ligante betuminoso em quantidade uniforme. Os carros distribuidores do ligante betuminoso, especialmente construídos para este fim, devem ser providos de dispositivos de aquecimento, dispondo de tacômetro, calibradores e termômetros com precisão de 1° C, estar em locais de fácil observação e, ainda, possuir aspergidor manual para tratamento de pequenas superfícies e correções localizadas. As barras de distribuição devem ser do tipo de circulação plena, com dispositivos de ajustamentos verticais e larguras variáveis de espalhamento uniforme do ligante. Não se recomenda armazenar a emulsão diluída em qualquer hipótese. O depósito de ligante betuminoso para emulsões sem diluições, quando necessário, deve ser equipado com dispositivo que permita o aquecimento adequado e uniforme do conteúdo do recipiente. O depósito deve ter uma capacidade tal que possa armazenar a quantidade de ligante betuminoso a ser aplicado em, pelo menos, um dia de trabalho. 9.1.6.5.3 Execução A superfície a ser pintada deverá ser varrida, a fim de ser eliminado o pó e todo e qualquer material solto. SOLOCAP – Geotecnologia Rodoviária Ltda – Rua Púrpura, 29 – Altos dos Pinheiros Laboratório/Oficina - Av. dos Açudes, 99 - Alto dos Pinheiros - CEP.: 30530-720 - Belo Horizonte - MG - Fone. (31) 3047-7460 e-mail: [email protected] Site.: www.solocap.com.br Página 38 Rel.985-14 REV 1 Aplica-se, a seguir, o ligante betuminoso, na temperatura compatível com o seu tipo, na quantidade recomendada. A temperatura de aplicação do ligante betuminoso deve ser fixada para cada tipo de ligante, em função da relação temperatura x viscosidade, escolhendo-se a temperatura que proporcione a melhor viscosidade para espalhamento. A tolerância admitida para a taxa de aplicação do ligante betuminoso diluído com água é de 0,2 l/m2. A pintura de ligação é executada na pista inteira, em um mesmo turno de trabalho, deixando-a fechada ao trânsito, sempre que possível. Quando não, trabalha-se em meia pista, fazendo-se a pintura de ligação da adjacente logo que a pintura permita sua abertura ao trânsito. A fim de evitar a superposição ou excesso de material nos pontos inicial e final das aplicações, colocam-se faixas de papel transversalmente na pista, de modo que o início e o término da aplicação do material betuminoso situem-se sobre essas faixas, as quais serão, a seguir, retiradas. Qualquer falha na aplicação do ligante betuminoso deve ser, imediatamente, corrigida. 9.1.6.6 Manejo Ambiental A preservação do meio ambiente nos serviços de execução da pintura de ligação envolve especialmente o estoque e aplicação de ligante betuminoso. Deve-se adotar os cuidados seguintes: evitar a instalação de depósitos de ligante betuminoso próxima a cursos d'água; impedir o refugo de materiais já utilizados em lugar causador de prejuízo ambiental; na desmobilização desta atividade remover os depósitos de ligante e efetuar a limpeza do canteiro de obras, recompondo a área afetada pelas atividades da construção. 9.1.6.7 Inspeção 9.1.6.7.1 Controle do Material O ligante betuminoso deverá ser examinado em laboratório, obedecendo à metodologia indicada pelo DNER, e satisfazer as especificações em vigor. Para todo carregamento que chegar à obra deverão ser executados os seguintes ensaios: 01 ensaio de viscosidade “Saybolt-Furol” a 50 °C (DNER-ME 004); SOLOCAP – Geotecnologia Rodoviária Ltda – Rua Púrpura, 29 – Altos dos Pinheiros Laboratório/Oficina - Av. dos Açudes, 99 - Alto dos Pinheiros - CEP.: 30530-720 - Belo Horizonte - MG - Fone. (31) 3047-7460 e-mail: [email protected] Site.: www.solocap.com.br Página 39 Rel.985-14 REV 1 01 ensaio de viscosidade “Saybolt-Furol” (DNER-ME 004) a diferentes temperaturas, para o estabelecimento da relação viscosidade x temperatura para cada 100 t; 01 ensaio de resíduo por evaporação (ABNT NBR-6568); 01 ensaio de peneiramento (DNER-ME 005); Deverão ainda ser executados ensaios de sedimentação (DNER-ME 006) para cada 100 t de emulsão que chegar à obra. 9.1.6.7.2 Controle da Execução a) Temperatura A temperatura do ligante betuminoso deve ser medida no caminhão distribuidor, imediatamente antes da aplicação, a fim de verificar se satisfaz o intervalo de temperatura definido pela relação viscosidade x temperatura. b) Taxa de Aplicação (T) O controle da quantidade do ligante betuminoso aplicado, obtido através do ligante residual, será feito aleatoriamente, mediante a colocação de bandejas, de peso e área conhecidos, na pista onde está sendo feita a aplicação. Por intermédio de pesagens, após a passagem do carro distribuidor, tem-se a quantidade de ligante utilizada no cálculo da taxa de aplicação (T). Para trechos de pintura de ligação de extensão limitada ou com necessidade de liberação imediata, com área de no máximo 4.000 m2, deverão ser feitas, no mínimo 5 (cinco) determinações para o controle. Nos demais casos, para segmentos com área superior a 4.000m² e inferior a 20.000m², será definido, pelo Executante, o número de determinações, em função do risco a ser assumido de se rejeitar um serviço de boa qualidade, conforme a tabela seguinte: TABELA DA AMOSTRAGEM VARIÁVEL n 5 6 7 8 9 10 12 13 14 15 16 17 19 21 k 1,55 1,41 1,36 1,31 1,25 1,21 1,16 1,13 1,11 1,10 1,08 1,06 1,04 1,01 α 0,45 0,35 0,30 0,25 0,19 0,15 0,10 0,08 0,06 0,05 0,04 0,03 0,02 0,01 n = n° de amostras k = coeficiente multiplicador α = risco do Executante SOLOCAP – Geotecnologia Rodoviária Ltda – Rua Púrpura, 29 – Altos dos Pinheiros Laboratório/Oficina - Av. dos Açudes, 99 - Alto dos Pinheiros - CEP.: 30530-720 - Belo Horizonte - MG - Fone. (31) 3047-7460 e-mail: [email protected] Site.: www.solocap.com.br Página 40 Rel.985-14 REV 1 9.1.6.7.3 Aceitação e Rejeição a) Material Os resultados de todos os ensaios deverão atender às especificações. b) Temperatura Os resultados de todas as medições deverão situar-se no intervalo definido pela relação viscosidade x temperatura. c) Taxa de Aplicação (T) Os resultados da taxa de aplicação (T) serão analisados estatisticamente e aceitos nas condições seguintes: X - k. < valor mínimo admitido ou X + k. > valor máximo admitido rejeita-se o serviço; X - k. valor mínimo admitido e X + k. valor máximo admitido aceita-se o serviço sendo: X Xi n Xi X n 1 2 onde: X i - valores individuais; X - média da amostra; - desvio padrão da amostra; k - coeficiente tabelado em função do número de determinações; n - número de determinações. Os serviços rejeitados deverão ser corrigidos, complementados ou refeitos. Os resultados do controle estatístico serão registrados em relatórios periódicos de acompanhamento. 9.1.6.7.4 Pagamento O pagamento será feito com base no preço unitário proposto, em conformidade com a medição, e deverá remunerar todas as operações necessárias, incluindo armazenamento e aquecimento, perdas e transporte do ligante betuminoso dos tanques de estocagem no canteiro de obras até a pista, equipamentos, ferramentas, transportes, mão-de-obra, respectivos encargos e eventuais necessários à completa execução dos serviços. SOLOCAP – Geotecnologia Rodoviária Ltda – Rua Púrpura, 29 – Altos dos Pinheiros Laboratório/Oficina - Av. dos Açudes, 99 - Alto dos Pinheiros - CEP.: 30530-720 - Belo Horizonte - MG - Fone. (31) 3047-7460 e-mail: [email protected] Site.: www.solocap.com.br Página 41 Rel.985-14 REV 1 9.1.7. CONCRETO BETUMINOSO COM ASFALTO CONVENCIONAL (ES-P-07)77 9.1.7.1 Generalidades Esta especificação define a sistemática a ser empregada na execução de camada do pavimento através da confecção de mistura betuminosa a quente, em usina apropriada, utilizando ligante betuminoso convencional, agregados minerais e material de enchimento ("filler"). Estabelece os requisitos concernentes a material, equipamento, execução e controle de qualidade dos materiais empregados, além dos critérios para aceitação e rejeição e medição e pagamento dos serviços. 9.1.7.2 Referências Para o entendimento desta especificação deverão ser consultados os documentos seguintes: DNIT – ES – 031/2006 – Concreto Asfáltico DNER-ME 003/94 - Materiais Betuminosos - Determinação da Penetração; DNER-ME 004/94 - Materiais Betuminosos- Viscosidade “Saybolt-Furol” a Alta Temperatura; DNER-ME 035/94 - Agregados - Determinação da Abrasão “Los Angeles”; DNER-ME 053/94 - Misturas Betuminosas - Percentagem de Betume; DNER-ME 043/64 - Ensaio Marshall para Misturas Betuminosas; DNER-ME 054/94 - Equivalente de Areia; DNER-ME 078/94 - Agregado Graúdo - Adesividade a Ligante Betuminoso; DNER-ME 079/94 - Agregado - Adesividade a Ligante Betuminoso; DNER-ME 083/94 - Agregados - Análise Granulométrica; DNER-ME 086/94 - Agregado - Determinação do Índice de Forma; DNER-ME 089/94 - Agregados - Avaliação da Durabilidade - Sulfato Sódio ou Magnésio; DNER-ME 148/94 - Material Betuminoso - Determinação Pontos de Fulgor e Combustão; DNER-ME 151/94 - Asfaltos - Determinação da Viscosidade Cinemática; ABNT MB-827/73 - Determinação da Viscosidade Absoluta; ABNT NBR-6560 - Materiais Betuminosos - Determinação de Ponto de Amolecimento; DNER-PRO 277/97 - Metodologia para Controle Estatístico de Obras e Serviços. 9.1.7.3 Definições SOLOCAP – Geotecnologia Rodoviária Ltda – Rua Púrpura, 29 – Altos dos Pinheiros Laboratório/Oficina - Av. dos Açudes, 99 - Alto dos Pinheiros - CEP.: 30530-720 - Belo Horizonte - MG - Fone. (31) 3047-7460 e-mail: [email protected] Site.: www.solocap.com.br Página 42 Rel.985-14 REV 1 Concreto betuminoso - mistura executada em usina apropriada, com características específicas, composta de agregados minerais graduados, agregados miúdos, materiais de enchimento (“filler”) e ligante betuminoso tipo CAP-50/70, espalhada e comprimida à quente. 9.1.7.4 Condições Gerais Não será permitida a execução dos serviços objeto desta especificação em dias de chuva O concreto betuminoso somente deverá ser fabricado, transportado e aplicado quando a temperatura ambiente for superior a 10°C. Todo carregamento de ligante betuminoso que chegar à obra deverá apresentar certificado de análise, além de trazer indicação clara da sua procedência, do tipo e quantidade do seu conteúdo e distância de transporte entre a refinaria e o canteiro de serviço. 9.1.7.5 Condições Específicas 9.1.7.5.1 Material Os materiais constituintes do concreto betuminoso são agregados graúdo, agregado miúdo, material de enchimento "filler" e ligante betuminoso CAP 50/70, os quais devem satisfazer esta especificação, item 6.2 – Referências, e as especificações aprovadas pelo DNER. a) Ligante Betuminoso Poderá ser empregado como ligante cimento asfáltico de petróleo CAP-50/70 convencional b) Agregados b.1) Agregado Graúdo O agregado graúdo pode ser pedra, escória ou seixo rolado. O agregado graúdo deve se constituir de fragmentos sãos, duráveis, livres de torrões de argila e substâncias nocivas e, ainda, apresentar as características seguintes: desgaste "Los Angeles" igual ou inferior a 50% (DNER-ME 035), admitindo-se agregados com valores maiores no caso de terem apresentado desempenho satisfatório em utilização anterior; SOLOCAP – Geotecnologia Rodoviária Ltda – Rua Púrpura, 29 – Altos dos Pinheiros Laboratório/Oficina - Av. dos Açudes, 99 - Alto dos Pinheiros - CEP.: 30530-720 - Belo Horizonte - MG - Fone. (31) 3047-7460 e-mail: [email protected] Site.: www.solocap.com.br Página 43 Rel.985-14 REV 1 índice de forma superior a 0,5 (DNER-ME 086); durabilidade, perda inferior a 12% (DNER-ME 89). b.2) Agregado Miúdo O agregado miúdo pode ser areia, pó-de-pedra ou mistura de ambos. Suas partículas individuais deverão ser resistentes, apresentar moderada angulosidade, estando livres de torrões de argila e de substâncias nocivas. Deverá apresentar equivalente de areia igual ou superior a 55% (DNER-ME 054). c) Material de Enchimento ("Filler") Deve ser constituído por materiais minerais finamente divididos, tais como cimento Portland, cal hidratada, pó calcário, cinza volante, etc. O material de enchimento deve necessariamente permitir a composição da mistura de agregados enquadrar-se na faixa “B” restrita, deverá estar seco e isento de grumos. d) Melhorador de Adesividade Não havendo boa adesividade entre o ligante betuminoso e os agregados (DNER-ME 078 e DNER-ME 079), caso em que a mistura seja composta comente por agregados procedentes de rocha gnáissica, por poderá ser empregado melhorador de adesividade. 9.1.6.5.2 Composição da Mistura A composição do concreto betuminoso deve satisfazer os requisitos do quadro seguinte, com as tolerâncias para a curva granulométrica e aos percentuais do ligante betuminoso. PENEIRAS 1” 3/4” 1/2” 3/8” No 4 No 10 No 40 No 80 No 200 PORCENTAGEM PASSANDO 10080- 100 65 - 85 60 - 80 40 - 55 25 - 40 12 - 25 8 - 15 4-8 SOLOCAP – Geotecnologia Rodoviária Ltda – Rua Púrpura, 29 – Altos dos Pinheiros Laboratório/Oficina - Av. dos Açudes, 99 - Alto dos Pinheiros - CEP.: 30530-720 - Belo Horizonte - MG - Fone. (31) 3047-7460 e-mail: [email protected] Site.: www.solocap.com.br Página 44 Rel.985-14 REV 1 As porcentagens de betume é em relação à mistura betuminosa considerada como 100%. Para as faixas a fração retida entre duas peneiras consecutivas deverá ser superior a 4% do total. Deverá ser adotado o ensaio "Marshall" (DNER-ME 043) para verificação das condições de vazios, estabilidade e fluência da mistura betuminosa, segundo os valores seguintes: TABELA 13 – CARACTERÍSTICAS MARSHALL DO CBUQ DISCRIMINAÇÃO FAIXA “B” Porcentagem de vazios - % Vv 3a5 Relação betume/vazios - % R B V 75/82 Estabilidade, mínima – Kgf 750 kgf (75 golpes) Resistência a tração por compressão diametral a 25ºC - st Fluência (mm) 0,65 MPa 2,0 - 4,5 As misturas devem atender as especificações da relação betume/vazios ou aos mínimos de vazios do agregado mineral, recomendados. “A Dosagem Marshall do CBUQ, deve ser executada adotando como parâmetro definidor do teor ótimo de ligante, o valor mínimo da %V.A.M, e preferencialmente junto ao Valor máximo da Resistência a Tração por compressão diametral, determinado a 30ºC (Método DNER – ME138/84) não superior a 17 kgf/cm2.. Os CP’s Marshall deverão ser compactados com energia de 75 golpes/ face de 140 a 150ºC quando utilizado o CAP-50/7 e, o volume após compactado apresentar-se entre 509 a 521 cm3. Todas as demais características de % Vazios e % R.B.V. e Fluência, devem atender as especificações DNIT – ES-031/06. As misturas devem ser espalhadas sobre base imprimadas e com pintura de ligação. A compressão das misturas deve ser executada com “pressão única nos pneus”, determinada em função das características físicas dos pneus, do peso do rolo, das características da massa asfáltica (espessura, granulometria, teor, temperatura etc) e principalmente da observação visual no campo sobre as condições de acabamento (formação de sulcos). De maneira geral esta pressão é da ordem de 80 lb/pol2 . É necessário utilizar o rolo liso estático após a rolagem pneumática, este deve iniciar a compressão da mistura quando a temperatura da mesma estiver 90 a 85 ºC 9.1.7.5.3 Equipamento SOLOCAP – Geotecnologia Rodoviária Ltda – Rua Púrpura, 29 – Altos dos Pinheiros Laboratório/Oficina - Av. dos Açudes, 99 - Alto dos Pinheiros - CEP.: 30530-720 - Belo Horizonte - MG - Fone. (31) 3047-7460 e-mail: [email protected] Site.: www.solocap.com.br Página 45 Rel.985-14 REV 1 Todo equipamento, antes do início da execução da obra, deverá ser examinado, devendo estar de acordo com esta especificação. Os equipamentos requeridos são os seguintes: a) Depósito para Ligante Betuminoso Os depósitos para o ligante betuminoso deverão possuir dispositivos capazes de aquecer o ligante nas temperaturas fixadas nesta especificação. Estes dispositivos também deverão evitar qualquer superaquecimento localizado. Deverá ser instalado um sistema de recirculação para o ligante betuminoso, de modo a garantir a circulação, desembaraçada e contínua, do depósito ao misturador, durante todo o período de operação. A capacidade dos depósitos deverá ser suficiente para, no mínimo, três dias de serviço. b) Depósito para Agregados Os silos deverão ter capacidade total de, no mínimo, três vezes a capacidade do misturador e serão divididos em compartimentos, dispostos de modo a separar e estocar, adequadamente, as frações apropriadas do agregado. Cada compartimento deverá possuir dispositivos adequados de descarga. Haverá um silo adequado para o "filler", conjugado com dispositivos para a sua dosagem. c) Usina para Misturas Betuminosas A usina deverá estar equipada com uma unidade classificadora de agregados, após o secador, e dispor de misturador capaz de produzir uma mistura uniforme. Um termômetro, com proteção metálica e escala de 90° a 210 °C (precisão ± 1 °C), deverá ser fixado no dosador de ligante ou na linha de alimentação do asfalto, em local adequado, próximo à descarga do misturador. Além disso, a usina deverá ser equipada com pirômetro elétrico, ou outros instrumentos termométricos aprovados, colocados na descarga do secador, com dispositivos para registrar a temperatura dos agregados, com precisão de ± 5 °C. Poderá, também, ser utilizada uma usina do tipo tambor/secador/misturador, provida de coletor de pó, alimentador de "filler", sistema de descarga da mistura betuminosa com comporta, ou, alternativamente, em silos de estocagem. A usina deverá possuir silos de agregados múltiplos, com pesagem dinâmica (precisão de ± 5%), e assegurar a homogeneidade das granulometrias dos diferentes agregados. d) Caminhões para Transporte da Mistura SOLOCAP – Geotecnologia Rodoviária Ltda – Rua Púrpura, 29 – Altos dos Pinheiros Laboratório/Oficina - Av. dos Açudes, 99 - Alto dos Pinheiros - CEP.: 30530-720 - Belo Horizonte - MG - Fone. (31) 3047-7460 e-mail: [email protected] Site.: www.solocap.com.br Página 46 Rel.985-14 REV 1 Os caminhões, tipo basculante, para o transporte do concreto betuminoso, deverão ter caçambas metálicas robustas, limpas e lisas, ligeiramente lubrificadas com água e sabão, óleo cru fino, óleo parafínico, ou solução de cal, de modo a evitar a aderência da mistura às chapas. A utilização de produtos susceptíveis de dissolver o ligante betuminoso (óleo diesel, gasolina, etc) não serão permitidos. e) Equipamento para Espalhamento O equipamento para espalhamento e acabamento deverá ser constituído de pavimentadoras automotrizes, capazes de espalhar e conformar a mistura no alinhamento, cotas e abaulamento requeridos. As acabadoras deverão ser equipadas com parafusos sem fim, para colocar a mistura exatamente nas faixas, e possuir dispositivos rápidos e eficientes de direção, além de marchas para a frente e para trás. As acabadoras deverão ser equipadas com alisadores e dispositivos para aquecimento, à temperatura requerida, para a colocação da mistura sem irregularidade. f) Equipamento para Compressão O equipamento para a compressão será constituído por rolo pneumático e rolo metálico liso, tipo tandem ou rolo vibratório. Os rolos pneumáticos, autopropulsores, devem ser dotados de dispositivos que permitam a calibragem de variação da pressão dos pneus de 2,5 kgf/cm² a 8,4 kgf/cm² (35 a 120 psi). O equipamento em operação deve ser suficiente para comprimir a mistura à densidade requerida, enquanto esta se encontrar em condições de operacionalidade. 9.1.7.5.3 Execução Sendo decorridos mais de sete dias entre a execução da imprimação e a do revestimento, ou no caso de ter havido trânsito sobre a superfície imprimada, ou, ainda, ter sido a imprimação recoberta com areia, pó-de-pedra, etc., deverá ser feita uma pintura de ligação. A temperatura de aplicação do concreto betuminoso deve ser determinada para cada tipo de ligante, em função da relação temperatura x viscosidade. A temperatura conveniente é 165 a 175º C e nem exceder a 177 °C. SOLOCAP – Geotecnologia Rodoviária Ltda – Rua Púrpura, 29 – Altos dos Pinheiros Laboratório/Oficina - Av. dos Açudes, 99 - Alto dos Pinheiros - CEP.: 30530-720 - Belo Horizonte - MG - Fone. (31) 3047-7460 e-mail: [email protected] Site.: www.solocap.com.br Página 47 Rel.985-14 REV 1 Os agregados devem ser aquecidos a temperaturas de 10 °C a 15 °C acima da temperatura do ligante betuminoso. a) Produção do Concreto Betuminoso A produção do concreto betuminoso é efetuada em usinas apropriadas, conforme anteriormente especificado. b) Transporte do Concreto Betuminoso O concreto betuminoso produzido deverá ser transportado, da usina a ponto de aplicação, nos veículos basculantes especificados no item 5.5.3 - Equipamento, alínea "d". Quando necessário, para que a mistura seja colocada na pista à temperatura especificada, cada carregamento deverá ser coberto com lona ou outro material aceitável, com tamanho suficiente para proteger a mistura. c) Distribuição e Compressão da Mistura A distribuição do concreto betuminoso deve ser feita por máquinas acabadoras, conforme especificado no item 5.5.3 - Equipamento, alínea "e". Caso ocorram irregularidades na superfície da camada, estas deverão ser sanadas pela adição manual de concreto betuminoso, sendo esse espalhamento efetuado por meio de ancinhos e rodos metálicos. Imediato e seqüencialmente a distribuição do concreto betuminoso tem início a rolagem. Como norma geral, a temperatura de rolagem é a mais elevada que a mistura betuminosa possa suportar, temperatura essa fixada, experimentalmente, para cada caso. A temperatura recomendável para a compressão da mistura é aquela na qual o ligante apresenta uma viscosidade “Saybolt-Furol” (DNER-ME 004) de 140 ± 15 segundos. Caso sejam empregados rolos de pneus, de pressão variável, se fixa pressão, (a título indicativo em 80 lb/pol2.) para todas as fases de compressão, ou seja, inicial, intermediária e final. O valor fixo da pressão, a ser utilizado é função da máxima compactação e do menor volume de frisos deixados pelos pneumáticos, capazes de serem corrigidos ou desempenados pela passagem do rolo liso estático. SOLOCAP – Geotecnologia Rodoviária Ltda – Rua Púrpura, 29 – Altos dos Pinheiros Laboratório/Oficina - Av. dos Açudes, 99 - Alto dos Pinheiros - CEP.: 30530-720 - Belo Horizonte - MG - Fone. (31) 3047-7460 e-mail: [email protected] Site.: www.solocap.com.br Página 48 Rel.985-14 REV 1 Não se recomenda utilizar o rolo liso vibratório para espessuras menores do que 4,0 cm, especialmente em bases nitidamente não plásticas, sob risco de ocorrer cisalhamento/ruptura da camada superficial da mesma, e conseqüente comprometimento da adesão do revestimento ( perda de solidariedade nas distribuição das tensões) podendo reduzir drasticamente sua vida de serviço. A compressão será iniciada imediata e seqüencialmente ao espalhamento,a partir do bordo mais baixo, de acordo com a superelevação. Cada passada do rolo deve ser recoberta na seguinte de, pelo menos, metade da largura rolada. Em qualquer caso, a operação de rolagem perdurará até o momento em que seja atingida a compactação especificada. Durante a rolagem não serão permitidas mudanças de direção e inversões bruscas de marcha, nem estacionamento do equipamento sobre o revestimento recém-rolado. As rodas do rolo deverão ser umedecidas adequadamente, de modo a evitar a aderência da mistura. d) Abertura ao Tráfego Os revestimentos recém-acabados deverão ser mantidos sem tráfego até o seu completo resfriamento. 9.1.7.6 Manejo Ambiental Para execução de revestimento betuminoso do tipo concreto betuminoso usinado a quente são necessários trabalhos envolvendo a utilização de asfalto e agregados, além da instalação de usina misturadora. Os cuidados a serem observados para fins de preservação do meio ambiente envolvem a produção e aplicação de agregados, o estoque e operação da usina. a) Agregados No decorrer do processo de obtenção de agregados de pedreiras devem ser observados os seguintes cuidados principais: brita/areia somente serão aceitas após apresentação da licença ambiental da pedreira/areal, com cópia da licença deverá ser arquivada junto ao Livro de Ocorrências da obra; SOLOCAP – Geotecnologia Rodoviária Ltda – Rua Púrpura, 29 – Altos dos Pinheiros Laboratório/Oficina - Av. dos Açudes, 99 - Alto dos Pinheiros - CEP.: 30530-720 - Belo Horizonte - MG - Fone. (31) 3047-7460 e-mail: [email protected] Site.: www.solocap.com.br Página 49 Rel.985-14 REV 1 evitar a localização da pedreira e das instalações de britagem em área de preservação ambiental; planejar adequadamente a exploração da pedreira, de modo a minimizar os danos inevitáveis durante a exploração e possibilitar a recuperação ambiental após a retirada de todos os materiais e equipamentos; impedir queimadas como forma de desmatamento; seguir as recomendações constantes da DNER-ES 279/97 para os caminhos de serviço; construir, junto às instalações de britagem, bacias de sedimentação para retenção do pó-depedra eventualmente produzido em excesso ou por lavagem da brita, evitando seu carreamento para cursos d’água; exigir a documentação atestando a regularidade das instalações pedreira/areal/usina, assim como sua operação, junto ao órgão ambiental competente, caso estes materiais sejam fornecidos por terceiros. b) Ligantes Betuminosos Devem ser observados os seguintes cuidados principais: instalar os depósitos em locais afastados de cursos d’água. vedar o refugo de materiais usados à beira da via e em outros locais onde possam causar prejuízos ambientais; recuperar a área afetada pelas operações de construção / execução, mediante a remoção da usina e dos depósitos e a limpeza do canteiro de obras. As operações em usinas asfálticas a quente englobam: estocagem, dosagem, peneiramento e transporte de agregados frios; transporte, peneiramento, estocagem e pesagem de agregados quentes; transporte e estocagem de "filler"; transporte, estocagem e aquecimento de óleo combustível e cimento asfáltico. AGENTES E FONTES POLUIDORAS AGENTE POLUIDOR FONTE POLUIDORAS I. EMISSÃO A principal fonte é o secador rotativo. DE PARTÍCULAS Outras fontes são: peneiramento, transferência e manuseio de agregados, balança, pilhas de estocagem e tráfego de veículos e vias de acesso. SOLOCAP – Geotecnologia Rodoviária Ltda – Rua Púrpura, 29 – Altos dos Pinheiros Laboratório/Oficina - Av. dos Açudes, 99 - Alto dos Pinheiros - CEP.: 30530-720 - Belo Horizonte - MG - Fone. (31) 3047-7460 e-mail: [email protected] Site.: www.solocap.com.br Página 50 Rel.985-14 REV 1 II. EMISSÃO Combustão do óleo: óxido de enxofre, óxido de nitrogênio, monóxido de DE GASES carbono e hidrocarbonetos. Misturador de asfalto: hidrocarbonetos. Aquecimento de Cimento Asfáltico: hidrocarbonetos. Tanques de estocagem de óleo combustível e de cimento asfáltico: hidrocarbonetos. III. EMISSÕES Principais fontes -pilhas de estocagem ao ar livre, carregamento dos silos FUGITIVAS frios, vias de tráfego, área de peneiramento, pesagem e mistura. OBS.:EMISSÕES São quaisquer lançamentos ao ambiente, sem passar primeiro por FUGITIVAS alguma chaminé ou duto projetados para corrigir ou controlar o seu fluxo. c) Quanto à Instalação Devem ser observados os seguintes cuidados principais: impedir a instalação de usinas de asfalto a quente a uma distância inferior a 200 m (duzentos metros), medidos a partir da base da chaminé, de residências, hospitais, clínicas, centros de reabilitação, escolas, asilos, orfanatos, creches, clubes esportivos, parques de diversões e outras construções comunitárias; atribuir à Executante responsabilidade pela obtenção da licença de instalação/operação, assim como manter a usina em condições de funcionamento dentro do prescrito nesta especificação. d) Operação Devem ser observados os seguintes cuidados principais: instalar sistemas de controle de poluição do ar constituídos por ciclone e filtro de mangas ou de equipamentos que atendam aos padrões estabelecidos nas legislações vigentes; apresentar junto com o projeto para obtenção de licença resultados de medições em chaminés, que comprovem a capacidade do equipamento de controle proposto para atender aos padrões estabelecidos pelo órgão ambiental; dotar os silos de estocagem de agregados frios de proteções laterais e cobertura, para evitar a dispersão das emissões fugitivas durante a operação de carregamento; enclausurar a correia transportadora de agregados frios; adotar procedimentos de forma que a alimentação do secador seja feita sem emissão visível para a atmosfera; SOLOCAP – Geotecnologia Rodoviária Ltda – Rua Púrpura, 29 – Altos dos Pinheiros Laboratório/Oficina - Av. dos Açudes, 99 - Alto dos Pinheiros - CEP.: 30530-720 - Belo Horizonte - MG - Fone. (31) 3047-7460 e-mail: [email protected] Site.: www.solocap.com.br Página 51 Rel.985-14 REV 1 manter pressão negativa no secador rotativo, enquanto a usina estiver em operação, para que sejam evitadas emissões de partículas na entrada e saída do mesmo; dotar o misturador, os silos de agregados quentes e as peneiras classificatórias do sistema de exaustão de conexão ao sistema de controle de poluição do ar, para evitar emissões de vapores e partículas para a atmosfera; fechar os silos de estocagem de massa asfáltica; pavimentar e manter limpas as vias de acesso internas, de tal modo que as emissões provenientes do tráfego de veículos não ultrapassem 20% de opacidade; dotar os silos de estocagem de filler de sistema próprio de filtragem à seco; adotar procedimentos operacionais que evitem a emissão de partículas provenientes dos sistemas de limpeza dos filtros de mangas e de reciclagem do pó retido nas mangas; acionar os sistemas de controle de poluição do ar antes dos equipamentos de processo; manter em boas condições de operação todos os equipamentos de processo e de controle; dotar as chaminés de instalações adequadas para realização de medições; substituir o óleo combustível por outra fonte de energia menos poluidora (gás ou eletricidade) e os estabelecimentos de barreiras vegetais no local, sempre que possível. 9.1.7.7 Inspeção 9.1.7.7.1 Controle de Qualidade do Material Todos os materiais deverão ser examinados em laboratório, obedecendo à metodologia indicada pelo DNER, e satisfazer as especificações em vigor. a) Ligante Betuminoso O controle de qualidade do ligante betuminoso constará do seguinte: 01 ensaio de ponto de fulgor para todo carregamento que chegar a obra (DNER-ME 148); 01 índice de susceptibilidade térmica, determinado pelos ensaios DNER-ME 003 e ABNT NBR 6560, para cada 100 t; 01 ensaio de espuma para todo carregamento que chegar à obra; b) Agregados O controle de qualidade dos agregados constará do seguinte: SOLOCAP – Geotecnologia Rodoviária Ltda – Rua Púrpura, 29 – Altos dos Pinheiros Laboratório/Oficina - Av. dos Açudes, 99 - Alto dos Pinheiros - CEP.: 30530-720 - Belo Horizonte - MG - Fone. (31) 3047-7460 e-mail: [email protected] Site.: www.solocap.com.br Página 52 Rel.985-14 REV 1 02 ensaios de granulometria do agregado, de cada silo quente, por jornada de 8 horas de trabalho (DNER-ME 083); 01 ensaio de desgaste "Los Angeles", para cada pedreira a fornecer materiais ou quando houver variação da natureza do material (DNER-ME 035); 01 ensaio de índice de forma para cada 900 m³ (DNER-ME 086); 01 ensaio de equivalente de areia do agregado miúdo, por lote de materiais (DNER-ME 054); 01 ensaio de granulometria do material de enchimento ("filler"), por lote de materiais (DNERME 083). 9.1.7.7.2 Controle da Execução O controle da execução será exercido através de coleta de amostras, ensaios e determinações feitas de maneira aleatória. a) Controle da Usinagem do Concreto Betuminoso a.1) Controle da Quantidade de Ligante na Mistura Devem ser efetuadas extrações de betume, de amostras coletadas na saída do misturador (DNER-ME 053). A porcentagem de ligante poderá variar, ± 0,25%, da fixada na dosagem. a.2) Controle da Graduação da Mistura de Agregados Será procedido o ensaio de granulometria (DNER-ME 083) da mistura dos agregados resultantes das extrações citadas no item anterior. A curva granulométrica deve manter-se contínua, enquadrando-se dentro das tolerâncias, especificadas na dosagem. a.3) Controle de Temperatura Serão efetuadas medidas de temperatura durante a jornada de 8 horas de trabalho em cada um dos itens abaixo discriminados: do agregado, no silo quente /secador da usina do ligante, na usina; da mistura, no momento, da saída do misturador /tambor misturador da usina. As temperaturas devem apresentar valores de 5 °C das temperaturas especificadas. a.4) Controle das Características da Mistura Deverão ser realizados ensaios Marshall com três corpos-de-prova de cada mistura, por cada jornada de 8 horas de trabalho (DNER-ME 043). SOLOCAP – Geotecnologia Rodoviária Ltda – Rua Púrpura, 29 – Altos dos Pinheiros Laboratório/Oficina - Av. dos Açudes, 99 - Alto dos Pinheiros - CEP.: 30530-720 - Belo Horizonte - MG - Fone. (31) 3047-7460 e-mail: [email protected] Site.: www.solocap.com.br Página 53 Rel.985-14 REV 1 Os valores de estabilidade,da fluência e resistência a tração devem atender ao especificado. As amostras deverão ser coletadas logo após o misturador /tambor misturador a.5) O número das determinações ou ensaios de controle da usinagem do concreto betuminoso, por jornada de trabalho, será definido em função do risco de rejeição de um serviço de boa qualidade, a ser assumido pelo Executante, conforme a tabela seguinte: TABELA DA AMOSTRAGEM VARIÁVEL n 5 6 7 8 9 10 12 13 14 15 16 17 19 21 k 1,55 1,41 1,36 1,31 1,25 1,21 1,16 1,13 1,11 1,10 1,08 1,06 1,04 1,01 α 0,45 0,35 0,30 0,25 0,19 0,15 0,10 0,08 0,06 0,05 0,04 0,03 0,02 0,01 n = n° de amostras k = coeficiente multiplicador α = risco do Executante O número mínimo de determinações por jornada de 8 horas de trabalho é de 5 (cinco). b) Espalhamento e Compressão na Pista b.1) Temperatura de Compressão Deverão ser efetuadas medidas de temperatura durante o espalhamento da massa, imediatamente antes de iniciada a compressão. Estas temperaturas deverão ser as indicadas para compressão, com uma tolerância de 5 °C. b.2) Controle do Grau de Compressão O controle do grau de compressão GC da mistura betuminosa deverá ser feito, preferencialmente, medindo-se a densidade aparente de corpos-de-prova extraídos da mistura espalhada e comprimidos na pista, por meio de brocas rotativas. Poderão ser empregados outros métodos para determinação da densidade aparente na pista, desde que conhecida a correlação com o método descrito acima. Devem ser realizadas determinações em locais escolhidos aleatoriamente, durante a jornada de trabalho, não sendo permitidos GC inferiores a 97%. Recomenda-se que as posições dos furos situem a 0,60 m de cada bordo. O controle do grau de compressão poderá também ser feito medindo-se as densidades aparentes dos corpos-de-prova extraídos da pista e comparando-as com as densidades SOLOCAP – Geotecnologia Rodoviária Ltda – Rua Púrpura, 29 – Altos dos Pinheiros Laboratório/Oficina - Av. dos Açudes, 99 - Alto dos Pinheiros - CEP.: 30530-720 - Belo Horizonte - MG - Fone. (31) 3047-7460 e-mail: [email protected] Site.: www.solocap.com.br Página 54 Rel.985-14 REV 1 aparentes de corpos-de-prova moldados no local. As amostras para a moldagem destes corpos-de-prova deverão ser colhidas bem próximo ao local onde serão realizados os furos e antes da sua compactação. b.3) O número de determinações das temperaturas de compressão e do grau de compactação GC é definido em função do risco de rejeição de um serviço de boa qualidade, a ser assumido pelo Executante, conforme tabela do item 6.7.2 - Controle da Execução, alínea "a.5". 9.1.7.7.3 Verificação Final da Qualidade a) Espessura da Camada Será medida a espessura por ocasião da extração dos corpos-de-prova na pista, ou pelo nivelamento, do eixo e dos bordos, antes e depois do espalhamento e compressão da mistura. Admite-se a variação de ± 5% em relação às espessuras de projeto. b) Alinhamentos A verificação do eixo e bordos é feita durante os trabalhos de locação e nivelamento nas diversas seções correspondentes às estacas da locação. Poderá também ser a trena. Os desvios verificados não deverão exceder ± 5 cm. c) Acabamento da Superfície Durante a execução deverá ser feito em cada estaca da locação o controle de acabamento da superfície do revestimento, com o auxílio de duas réguas, uma de 3,00 m e outra de 1,20 m, colocadas em ângulo reto e paralelamente ao eixo da estrada, respectivamente. A variação da superfície, entre dois pontos quaisquer de contato, não deve exceder a 0,5 cm, quando verificada com qualquer das réguas. 9.1.7.7.4 Aceitação e Rejeição Todos os ensaios dos materiais indicados em 6.7.1 deverão atender aos requisitos especificados em 6.5.1. SOLOCAP – Geotecnologia Rodoviária Ltda – Rua Púrpura, 29 – Altos dos Pinheiros Laboratório/Oficina - Av. dos Açudes, 99 - Alto dos Pinheiros - CEP.: 30530-720 - Belo Horizonte - MG - Fone. (31) 3047-7460 e-mail: [email protected] Site.: www.solocap.com.br Página 55 Rel.985-14 REV 1 Para o controle da concreto betuminoso, espalhamento e compressão na pista, deve-se analisar estatisticamente os resultados e verificar a condição seguinte (DNER-PRO 277/97): a) Na Usina Para a quantidade de ligante na mistura, graduação da mistura de agregado, temperatura na saída do misturador e da fluência no ensaio Marshall em que é especificada uma faixa de valores mínimos e máximos deve ser verificada a condição seguinte: X - k. < valor mínimo admitido ou X + k. > valor máximo admitido rejeita-se o serviço; X - k. valor mínimo admitido e X + k. valor máximo admitido aceita-se o serviço Xi X n sendo: Xi X n 1 2 onde: X i - valores individuais; X - média da amostra; - desvio padrão da amostra; k - coeficiente tabelado em função do número de determinações; n - número de determinações. Para os resultados do ensaio de estabilidade Marshall, em que é especificado um valor mínimo a ser atingido, deve-se verificar a condição seguinte: Se X - k. < valor mínimo admitido rejeita-se o serviço; Se X - k. valor mínimo admitido aceita-se o serviço b) Na Pista Para o Grau de Compactação GC em que é especificado um valor mínimo a ser atingido deve-se verificar a condição seguinte: Se X - k. < valor mínimo admitido rejeita-se o serviço; Se X - k. valor mínimo admitido aceita-se o serviço Os serviços rejeitados deverão ser corrigidos, complementados ou refeitos. Os resultados do controle estatístico serão registrados em relatórios periódicos de acompanhamento. 10. ANEXOS SOLOCAP – Geotecnologia Rodoviária Ltda – Rua Púrpura, 29 – Altos dos Pinheiros Laboratório/Oficina - Av. dos Açudes, 99 - Alto dos Pinheiros - CEP.: 30530-720 - Belo Horizonte - MG - Fone. (31) 3047-7460 e-mail: [email protected] Site.: www.solocap.com.br Página 56 Rel.985-14 REV 1 BOLETIM DE SONDAGEM RESUMO DE ENSAIOS DE COMPACTAÇÃO E CARACTERIZAÇÃO Belo Horizonte, 29 de dezembro de 2.014 SOLOCAP – Geotecnologia Rodoviária Ltda – Rua Púrpura, 29 – Altos dos Pinheiros Laboratório/Oficina - Av. dos Açudes, 99 - Alto dos Pinheiros - CEP.: 30530-720 - Belo Horizonte - MG - Fone. (31) 3047-7460 e-mail: [email protected] Site.: www.solocap.com.br Página 57