X SBAI – Simpósio Brasileiro de Automação Inteligente 18 a 21 de setembro de 2011 São João del-Rei - MG - Brasil UTILIZAÇÃO DO PRINCÍPIO DE CONVECÇÃO FORÇADA NO DESENVOLVIMENTO DE UM MEDIDOR DE VAZÃO INTELIGENTE LUIS A.C.CORRÊA 1,2, JORGE L. M. DO AMARAL 2 1. Faculdade de Engenharia Elétrica, Associação Educacional Dom Bosco – AEDB Av. Darci Ribeiro, nº 253 - Campo de Aviação, 27523-000 Resende, RJ 2. Programa de Pós-Graduação em Engenharia Eletrônica, Departamento de Engenharia Eletrônica e de Telecomunicações, Universidade do Estado do Rio de Janeiro - UERJ R. São Francisco Xavier, 524, 20550-013 Rio de Janeiro, RJ E-mails: [email protected], [email protected] Abstract - This work describes early stagaes the development of a flow meter based on the principle of forced convection (thermal) nonintrusive smart. The meter uses two commercial-type sensors LM35, a heated, which is responsible for measuring the flow velocity, and the other used as a reference temperature of the heated sensor. By varying the amount of flow passing through the meter, the difference in temperature also varies inversely. An Artificial Neural Network is trained to identify a pattern that correlates to flow through the temperature difference between heated sensor and unheated. Keywords: RNA, non-intrusive meter, flow. Resumo: Este trabalho descreve estágios iniciais do desenvolvimento de um medidor de vazão baseado no princípio de convecção forçada (termal) não-intrusivo e inteligente. O medidor utiliza dois sensores comerciais do tipo LM35, um aquecido, que é responsável pela medição da velocidade de escoamento, e o outro utilizado como referência de temperatura do sensor aquecido. Ao variar a quantidade de fluxo passante pelo medidor, a diferença de temperatura também varia de forma inversamente proporcional. Uma Rede Neural Artificial é treinada para identificar um padrão que correlacione a vazão através da diferença de temperatura entre o sensor aquecido e o não aquecido. Palavras Chaves: RNA, medidor não intrusivo, vazão. 1. INTRODUÇÃO O uso de medidores de vazão tem crescido muito nos últimos anos em razão da sua aplicação nas mais diversas áreas. Estão presentes no nosso dia-adia, desde postos de combustíveis, residências, e até em equipamentos hospitalares como máquinas de hemodiálise. Dependendo do uso a que se destinam podem ter característica específicas, e a escolha deste medidor dependerá de fatores tais como: tipo de fluido (e de suas condições físicas),da exatidão exigida, da faixa de operação, do custo, da complexidade, da facilidade de leitura e da sua vida útil. Estes medidores podem ser classificados também de acordo com a perturbação que seu elemento transdutor introduz na medida. De um modo geral, eles podem ser intrusivos e nãointrusivos. Nos medidores intrusivos, o elemento transdutor entra em contato com o fluido tornando-se um obstáculo ao mesmo, acarretando perda de carga do fluido. Outra desvantagem é a contaminação do escoamento, o que impede a utilização desses medidores em alguns processos. No caso dos medidores não-intrusivos não existe nenhum contato entre o fluido e o equipamento de medição, o que proporciona uma série de vantagens em comparação com os medidores intrusivos, tais como: ausência de perda de carga, facilidade de instalação e maior vida útil. Estas vantagens têm aumentado o interesse por ISSN: 2175-8905 - Vol. X medidores não-intrusivos, com destaque para os medidores por indução magnética e por ultra-som. Entretanto, estes medidores também apresentam algumas desvantagens. As limitações observadas nos medidores por indução magnética e por ultra-som sugerem a necessidade de pesquisar outras técnicas de medição não-intrusivas. Portanto, como alternativa para diminuição e até extinção das limitações observadas nos medidores anteriormente descritos, este trabalho se propõe apresentar um medidor de vazão inteligente que faz uso da técnica de convecção forçada ou térmica. Este medidor apresentará as seguintes características: não ser intrusivo à medida, possuir precisão melhor que 5% do valor lido, robusto, garantindo ainda os fatores de reprodutibilidade e repetitividade à medida tomada. Este medidor através de uma rede neural treinada tomará as medidas de vazão com vantagem de poder fazer ajustes automáticos do medidor(corrigindo sua deriva), através da identificação de padrões das características do líquido medido,. Estes tipos de medidores inteligentes trabalham em conjunto com microcontroladores e podem ser classificados como sensores inteligentes. Com a crescente utilização desses sensores inteligentes, houve a necessidade do IEEE produzir um conjunto de normas denominadas IEEE 1451 (“Standart for Transducer Interface for Sensor and Actuators”) que 863 X SBAI – Simpósio Brasileiro de Automação Inteligente 18 a 21 de setembro de 2011 São João del-Rei - MG - Brasil descreve os padrões para a implementação de sensores inteligentes; Oliveira (2008). São partes principais de um sensor inteligente: • Um transdutor ou elemento primário que mede um ou mais parâmetros físicos; • Um elemento computacional que analisa a medição(ou medições) obtida(s) pelo elemento sensor, e realiza os cálculos e operações necessárias; • Interface de comunicação que permite que o mundo exterior troque informação com os outros componentes do sistema; 2. TIPOS DE MEDIDORES DE VAZÃO 2.2. Medidor de vazão do tipo ultra-som Os principais medidores de fluxo por ultrasom encontrados no mercado são aqueles que operam por tempo ou por freqüência (efeito Doppler). O princípio de funcionamento deste medidor por tempo está relacionado à diferença no tempo de duração para um pulso ultra-sônico alcançar uma distância fixa. Este tempo percorrido pelo sinal ultra-sônico no meio é medido entre dois transdutores, cuja diferença de tempo determina a velocidade do fluxo. Melhor que o feixe de luz, o ultra-som propaga-se em meios sólidos, líquidos e gasosos. Podem medir a vazão de maneira não intrusiva; Balbinot (2007). A Figura 2 mostra um medidor ultra-sônico Entretanto, o sinal é amortecido por meios macios, como líquidos muito viscosos, entre outros. 2.1. Medidor de vazão do tipo eletromagnético Esses instrumentos constituem uma família de medidores não-invasivos e utilizados para medir a velocidade média em função da área da seção de diversos líquidos condutivos. Nos medidores de vazão eletromagnéticos (Figura 1), o fluido tem suas linhas de velocidade perpendiculares ao campo magnético. Logo o movimento do fluido atravessando o campo magnético de intensidade B, com a velocidade V, produz uma fem. (força eletromotriz) que pode ser medida pelos eletrodos distantes de D, em contato com o fluido; Balbinot (2007). A fem é relacionada à vazão da seguinte forma: e=B.D.V (1) sendo a vazão volumétrica relacionada à velocidade pela equação Q = ( D2/4) . V (2) então teremos: Q = e⋅ Onde: π 4 ⋅D⋅B Q: vazão em (m3/s); e: tensão em volts (V); D: comprimento em metros (m); B: campo magnético em (weber/m2); V: velocidade do fluido em (m/s); Figura 2 – Medidor ultra-sônico do tipo doppler (4) a2 = a – Vcos (5) Onde: a1: velocidade de propagação do som de A para B; a2: velocidade de propagação do som de B para A; (3) O princípio de funcionamento implica que o fluido seja condutivo o que reduz as aplicações deste tipo de medidor. a1 = a + Vcos a: velocidade do som fluído estacionário; V: velocidade do fluído onde V<< a (m/s); : ângulo de incidência; 2.1. Medidor de vazão por convecção forçada Um dos métodos mais simples de medição térmica de fluxo de massa é feito através de um anemômetro de filme ou fio quente. Estes instrumentos são utilizados para medição de velocidade de ar e fluidos, seu funcionamento se baseia nas trocas de calor entre sensor aquecido e o fluido, provocando alteração da resistência elétrica do sensor, que pode ser correlacionada à velocidade do fluido; Sampaio et al (1998). Um fio é aquecido eletricamente e posicionado na trajetória do fluxo. A transferência de calor do fio ao fluido P é dada por: Figura 1- Medidor de vazão tipo eletromagnético ISSN: 2175-8905 - Vol. X 864 X SBAI – Simpósio Brasileiro de Automação Inteligente 18 a 21 de setembro de 2011 São João del-Rei - MG - Brasil ( ) P = a + b ⋅ v 0,5 ⋅ (Tf − T∞ ) Onde: Tf : temperatura do fio(ºC); T : temperatura do fluido(ºC); v: é a velocidade do fluido (m/s); a e b: as constantes obtidas da calibração do anemômetro. (6) Medidor P = i ⋅ Rf = i ⋅ R 0[1 + α (Tf − T 0 )] 2 Turbina Eletromagnético (7) Ultra Onde: i: corrente elétrica (A); R0: resistência do fio à temperatura T0 (W); Rf: resistência do fio a temperatura de Escolha Perda de Pressão Precisão Típica (%) Contato com o Líquido Líquidos limpo e viscosos Alta +/- 0,5 Invasivo Nenhuma +/- 0,5 Não invasivo Líquidos sujos e viscosos Nenhuma +/- 5 Não invasivo Líquidos limpos, sujos e viscosos Nenhuma +/- 1 Não invasivo de Fluxo Essa razão de transferência de calor P também pode ser determinada pela expressão abaixo: 2 Tabela 1 – Características básicas para seleção de medidores de fluxo Sônico Massa Térmica Líquidos condutivos limpos e sujos referência Tf (W); T0: : temperatura inicial (ºC); coeficiente de temperatura da resistência ( /ºC/ ); 3. CONSTRUÇÃO DO MEDIDOR DE VAZÃO INTELIGENTE 3.1. Construção do medidor de vazão térmico Esse tipo de medidor possui alta sensibilidade, baixa velocidade de partida e rápido tempo de resposta. Assim como os demais medidores descritos, não são intrusivos; Sampaio et al (1998). Figura 3 – Medidor de vazão por convecção forçada com sensores térmicos acoplados 2.4. Comparação entre os medidores de vazão A tabela 1 mostra as características básicas de medidores de vazão, nesta tabela o medidor de vazão térmico está representado pelo medidor de fluxo do tipo Massa Térmica; Balbinot (2007). ISSN: 2175-8905 - Vol. X Utilizando como base para este trabalho o medidor desenvolvido por Oliveira et al (2008), foram feitas modificações para se obter um medidor de vazão inteligente não-intrusivo para líquidos. No desenvolvimento do medidor de vazão proposto, o sensor aquecido é composto por um tubo de cobre tendo uma de suas extremidades envolta por uma resistência elétrica constituída por um fio de cobre esmaltado (AWG 30) , conectado também a um sensor de temperatura (LM35). Na outra extremidade do medidor existe outro tubo de cobre sem resistência de aquecimento, também conectado a outro sensor térmico (LM35), este com a função de referenciar a temperatura de entrada do fluido no medidor. Os dois tubos de cobre estão separados por um material isolante . O conjunto que forma o medidor de vazão é mostrado na Figura 4. O medidor proposto destina-se a medir valores de vazão de forma não intrusiva de fluidos líquidos com viscosidades próximas a da água (H2O). A resistência de aquecimento, constituida por um fio de cobre esmaltado com 67 espiras fornecerá uma energia térmica de 15W aproximadamente. Devido à sensibilidade dos sensores LM35 à temperatura ambiente, foi necessário a utilização de um isolante térmico para evitar interferência do meio ambiente às leituras dos sensores. Todo o conjunto foi envolto por uma manta de amianto, que entre os isoladores térmicos pesquisados foi o que apresentou características de isolação térmica mais satisfatória às necessidades do projeto. 865 X SBAI – Simpósio Brasileiro de Automação Inteligente 18 a 21 de setembro de 2011 São João del-Rei - MG - Brasil Figura 4 – Montagem do medidor de vazão proposto com sensores térmicos acoplados 3.2. Descrição do sistema para aquisição de dados Figura 6 - Diagrama em blocos do funcionamento geral da planta Foi construida uma planta (Figura 5) visando o teste do medidor de vazão inteligente proposto. Nesta planta o fluxo líquido é impulsionado por uma bomba de 3,3 bar, sendo acondicionado em uma caixa plástica com a função de tornar o fluxo líquido laminar logo após a saída da bomba. A saída deste condicionador foi conectada a um medidor de vazão tipo turbina, calibrado segundo ABNT, objetivando adquirir informações sobre a vazão. A diferença de temperatura( T) entre a parte ativa(tubo aquecido) e passiva(tubo não aquecido) do medidor de vazão térmico é correlacionado as medidas tomadas pelo medidor de vazão tipo turbina. Os dados são colhidos através da placa de aquisição da National Instruments (NI USB-6009) são processados pelo aplicativo LabView(ver 8.0) de modo a gerar um banco de dados. O aplicativo LabView mostra através de uma supervisória a vazão medida, resultado da correlação entre o medidor vazão tipo turbina e o medidor de vazão térmico. Também foi introduzida uma rede neural artificial (RNA), com a finalidade de fazer auto-ajustes (selfcalibration) no medidor de vazão inteligente. Esta rede neural artificial depois de treinada poderá substituir o medidor de vazão tipo turbina. 4. EXPERIMENTOS Condições iniciais • Temperatura ambiente e da água a 23°C (medida com termômetro do multímetro); • Temperatura no tubo do medidor com a bobina desligada: 27°C; • Tensão da bobina: 5V; • Corrente da bobina: 3,2 A; • Tempo de amostragem: 120s; Os testes foram realizados com objetivo de verificar a variação de temperatura( T) entre os sensores ativo(tubo aquecido) e o sensor passivo(tubo sem aquecimento) diante da variação de vazão. A bomba foi submetida a variações de tensão a fim de obter condições de vazão diferenciadas, e por conseqüência uma variação da temperatura na saída do medidor térmico. A tabela 2 apresenta os valores de tensão em que a bomba foi submetida com suas respectivas correntes. Tabela 2 – condições iniciais de teste Condições 1ª 2ª 3ª 4ª Figura 5 – Planta construída para teste do medidor de vazão inteligente Foi escolhido para controle da planta um computador físico de hardware livre (ARDUINO UNO), baseado no micro-controlador ATmega328P fabricado pela ATMEL. Esta CPU faz o controle da bomba usando um sinal PWM, além de interfacear com o LabView através de um canal serial. Na Figura 6 é mostrado o diagrama em blocos do sistema. ISSN: 2175-8905 - Vol. X Tensão (V) 3,0 5,0 7,5 10,0 Corrente (A) 1,0 1,26 2,0 2,93 Com os resultados obtidos comprovou-se o principio de funcionamento do medidor térmico onde é percebida uma variação do T com relação a variação da velocidade em que o fluido passa pelos tubos do medidor, proporcionando um resfriamento ou um aquecimento na versão ativa do sensor. O Gráfico 1 mostra a variação de temperatura( T) entre os sensores ativo(tubo 866 X SBAI – Simpósio Brasileiro de Automação Inteligente 18 a 21 de setembro de 2011 São João del-Rei - MG - Brasil aquecido) e passivo(tubo sem aquecimento) relação ao escoamento do fluido no medidor. em Figura 8 – Diferenças de temperaturas nos sensores, usando a ferramenta LabView Gráfico 1 – Diferença de temperaturas entre os sensores ( T) Os eixos x dos Gráficos 1 e 2 representam a variação da tensão sobre a bomba, consequentemente a variação do fluxo no medidor. Nos testes, partiu-se da tensão máxima aplicada a bomba até a menor tensão de funcionamento possível sobre a mesma. Portanto, o range de tensão aplicado à bomba foi de 12 volts até 4 volts. Também pode ser observado nas Figuras 7 e 8 que a vazão é inversamente a proporcional a diferença de temperatura( T), é visto aqui, que a vazão diminui enquanto a diferença térmica entre os sensores do medidor térmico aumenta. O treinamento de uma RNA (rede neural artificial) foi feito através do aplicativo MatLab e por serem conhecidas suas saídas optou-se por um treinamento supervisionado, sendo um algoritmo de retropropagação (BackPropagation) o indicado. Os dados colhidos e armazenados são utilizadas para treinamento da rede neural, da seguinte forma: Foram utilizados 70% dos dados para treinamento, para validação foram utilizados 15% dos dados e na curva de teste utilizados 15% dos dados. A melhor performance da rede foi obtida com uma configuração de 2 neurônios na camada escondida. Gráfico 2 – Variação da vazão no medidor turbina Os dados colhidos durante os teste também podem ser vistos em tempo real através da supervisória criada no Labview , mostrando a situação dos valores de vazão extraidos do medidor Turbina (Figura 7). A Figura 8 mostra situação variação da temperatura( T) nos sensores para o mesmo intervalo de tempo. Figura 9 – Rede neural projetada 5. RESULTADOS DO MEDIDOR DE VAZÃO TÉRMICO INTELIGENTE A Figura 10 mostra uma tela supervisória da vazão obtida através das leituras do medidor de vazão térmico inteligente depois de treinada rede, este pode ser comparado com a Figura 11 que mostra uma supervisória com o valor da vazão média obtida com as leituras do medidor de vazão tipo turbina. Figura 7 – Vazão no medidor turbina lido através do LabView ISSN: 2175-8905 - Vol. X 867 X SBAI – Simpósio Brasileiro de Automação Inteligente 18 a 21 de setembro de 2011 São João del-Rei - MG - Brasil Figura 10 – Tela supervisória da vazão no medidor termal inteligente usando rede neural Figura 11 – Tela supervisória da vazão média 6. CONCLUSÃO Este trabalho apresentou os estágios iniciais de desenvolvimento de um medidor de vazão inteligente. Foi desenvolvido um protótipo de um medidor cuja característica principal é ser não intrusivo, isto é, não ter contato com fluido e conseqüentemente evitando que o mesmo tenha alteração em sua pressão, possuindo ainda boa precisão e baixo custo de implementação. Foi construída uma bancada de teste que permitiu obter informações sobre as relações entre a temperatura no medidor e a vazão do fluido. Os resultados encontrados foram bastante promissores. O medidor mostrou-se robusto em comparação a outro medidor normalizado incluso na linha de escoamento do fluido. A rede neural aqui utilizada, depois de treinada foi capaz de aprender a relação existente entre a temperatura e a vazão e foi capaz de obter resultados bastante competitivos quando comparado com o o medidor normalizado. Os próximos passos deste trabalho irão se concentrar na investigação e comparação de métodos de identificação de sistemas tradicionais com aqueles baseados em redes neurais e lógica fuzzy. 7. Controle e Automação de Processos. LTC, Rio de Janeiro - RJ Balbinot, A. (2007). Instrumentação e Fundamentos de Medidas, vol 2. LTC, Rio de Janeiro – RJ. Bega, E. A. (2006). Instrumentação Industrial, Interciência. Rio de Janeiro – RJ. Cox, E. ; O´HAGAN, M.(1997).The Fuzzy Systems Gambro D. (2002). Sistema Prisma - Manual do Utilizador.Simões, M. G. e SHAW, I. S. (2007). Controle e Modelagem Fuzzy. Blucher, São Paulo - SP Fialho, A. B. (2002). Instrumentação Industrial: Conceitos Aplicações e Análises. Érica, São Paulo – SP. Moraes,C. C. (2007). Engenharia de Automação Industrial. LTC, Rio de Janeiro – RJ. Hime, A. e Oliveira J. (2007). Inteligência Computacional Aplicada a Administração, Economia E Engenharia em Matlab. Thomson.São Paulo – SP. Inmetro, (2005).Vocabulário Internacional de Termos Fundamentais e Gerais de Metrologia, 4a edição. Rio de Janeiro – RJ. Kosko, B (2005). Fuzzy Engineering. Prentice -Hall. Lira, F. A. de. (2007)..Metrologia na Indústria. 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