O modernismo mineiro Rivânia Maria Trotta Sant’Ana (UFOP) Eliana da Conceição Tolentino (UFSJ) As ideias modernistas, que se propagaram no Brasil a partir da Semana de Arte Moderna, ocorrida em 1922, repercutiram com vigor em Minas Gerais, desencadeando, no estado, ainda na década de 20, o surgimento do maior número de grupos e movimentos modernistas do país, e, nas décadas de 30 e 40, o desenvolvimento de um fazer literário modernista. Apesar de bastante estudado, o modernismo brasileiro está sempre exigindo revisão. Muitos legados deixou o modernismo e ainda há restos, silêncios, exclusões e mesmo manifestações tardias que precisam ser revisitadas pela crítica literária. Com uma visada atual pode-se pensar na existência de vozes minoritárias, de manifestações locais e mesmo dissonantes. Neste sentido, as produções de pequenos grupos que figuram em jornais e periódicos, além de textos que não se adéquam a uma sistematização modernista merecem uma releitura pelo que desconstroem e apontam para a não totalidade e para a constante reatualização e releitura. Este simpósio vem atender a essa exigência, acolhendo trabalhos cujos objetos sejam o modernismo mineiro nas suas mais variadas manifestações.