Benedito Telles de Sant’Ana O Padre Benedito Telles de Sant’Ana nasceu em Guaratinguetá, em 09/09/1878, de família humilde. Inteligente e portador de um talento robusto, foi ordenado sacerdote em 08/11/1903. Pregador emérito foi nomeado vigário da Paróquia de Nossa Senhora das Dores de Casa Branca em 26/09/1907, por D. Duarte Leopoldo, bispo de São Paulo. Sua posse na paróquia ocorreu em 20 de outubro de 1907, por D. Duarte Leopoldo, bispo de São Paulo. Sua posse na paróquia ocorreu em 20 de outubro de 1907. Organizou em Casa Branca as irmandades do Santíssimo Sacramento e de São Benedito, constituiu o Apostolado da Oração, Filhas de Maria e Sagrado Coração de Jesus. Fundou a escola chantorum e a escola de catecismo da paróquia. Pertenceu à comissão que construiu a capela de Lagoa Branca e a outra que reedificou a capela de Nossa Senhora do Rosário, inaugurada no centenário de Casa Branca, em 01/11/1914. Foi educador emérito e incansável, passando à história de Casa Branca como um dos pioneiros da educação local, tendo fundado um estabelecimento de ensino chamado Atheneu Casabranquense, o qual antecedeu à criação da famosa Escola Normal, em 1912. Empenhou-se sobremaneira em dar continuidade às obras de conclusão da construção da Igreja Matriz. Faleceu aos 47 anos de idade, depois de repentina e grave doença, em 02/08/1925, à uma hora da tarde, em sua casa paroquial, depois de 18 anos à frente da paróquia de Casa Branca. Era um homem do povo que sabia dosar em sua personalidade a cultura de um doutor com a humildade de um cidadão comum. Por isso mesmo, benquisto por todos. Seu sepultamento mobilizou a cidade toda que acompanhou seu corpo até o cemitério. A imprensa da época relata que não era conhecido até aquele momento fato tão marcante e enterro tão concorrido. Dentre os sacerdotes e pessoas importantes que compareceram ao seu sepultamento estava o também estimado Padre Donizetti Tavares Lima, que na época era vigário de Vargem Grande do Sul. A Biblioteca Pública Municipal de Casa Branca foi criada pela Lei Municipal 493, de 28/12/1966, sendo Prefeito Municipal o Dr. Sckandar Mussi. No início, ela não possuía sede própria, funcionando provisoriamente na secretaria da Câmara Municipal. Em maio de 1982 passou a funcionar em prédio próprio, ao lado da Câmara Municipal. Esse prédio foi constituído com verbas do Estado, na gestão do Dr. Carmo Aga. Para que se desse o nome do Padre Sant’Ana à Biblioteca Municipal, partiu-se de um estudo feito por aqueles que desejam de fato concretizar a homenagem de Casa Branca a um elemento que se destacasse de fato como um pioneiro do ensino e tivesse realizado algo que o identificasse como merecedor do tributo oficial. O Padre Sant’Ana realmente o fez por merecer. Casa Branca, grata pelo seu incansável ministério de 18 anos em prol da população, consolidou essa gratidão tornando-o Patrono da nossa Biblioteca.