Redes de Computadores Prof. Nelson Fonseca [email protected] www.ic.unicamp.br/~nfonseca/redes 1: Introdução 1 Chapter 1 Introduction A note on the use of these ppt slides: We’re making these slides freely available to all (faculty, students, readers). They’re in PowerPoint form so you can add, modify, and delete slides (including this one) and slide content to suit your needs. They obviously represent a lot of work on our part. In return for use, we only ask the following: If you use these slides (e.g., in a class) in substantially unaltered form, that you mention their source (after all, we’d like people to use our book!) If you post any slides in substantially unaltered form on a www site, that you note that they are adapted from (or perhaps identical to) our slides, and note our copyright of this material. Computer Networking: A Top Down Approach , 5th edition. Jim Kurose, Keith Ross Addison-Wesley, April 2009. Thanks and enjoy! JFK/KWR All material copyright 1996-2009 J.F Kurose and K.W. Ross, All Rights Reserved 1:Introduction Introdução 21-2 Parte I: Introdução Objetivos: Introduzir conceitos básicos em redes dar uma visão geral da matéria, maiores detalhes ao longo do curso Abordagem: descritiva Internet como exemplo Ler capítulo 1 do livro texto Conteúdo do capítulo: O que é a Internet O que é um protocolo? periferia da rede núcleo da rede rede de acesso, meios físicos backbones, NAPs, ISPs noções de desempenho hierarquia de protocolos, modelos de serviços história 1: Introdução 3 Aparelhos Internet interessantes Porta retratos IP http://www.ceiva.com/ O menor servidor Web do mundo http://www-ccs.cs.umass.edu/~shri/iPic.html Tostadeira habilitada para a Web + Previsão do tempo http://dancing-man.com/robin/toasty/ 1: Introdução 4 O que é a Internet? Milhões de dispositivos interconectados: hosts, sistemas finais Estações de trabalho, servidores PDA’s, fones, torradeiras roteador servidor ISP regional Enlaces de comunicação móvel ISP local executando aplicativos estação fíbras óticas, cobre, rádio, satélite roteadores: encaminham pacotes (blocos) de dados ao longo da rede rede coorporativa 1: Introdução 5 O que é a Internet protocolos: controla o envio e recebimento de msgs e.g., TCP, IP, HTTP, FTP, PPP Internet: “rede de redes” roteador estação servidor móvel ISP local Fracamente hierarquizada Internet pública versus intranet privativas ISP regional Padrões Internet RFC: Request for comments IETF: Internet Engineering Task Force rede coorporativa 1: Introdução 6 Serviços da Internet Infraestrutura de comunicação permite aplicações distribuídas: WWW, e-mail, jogos, comércio eletrônico, banco de dados., compartilhamento de arquivos (MP3) Serviços de comunicação: sem conexão orientado à conexão cyberspace [Gibson]: “a consensual hallucination experienced daily by billions of operators, in every nation, ...." 1: Introdução 7 O que é um protocolo? Protocolos humanos: “Que horas são?” “Eu tenho uma pergunta” … Msgs específicas enviadas … Ações específicas tomadas frente ao recebimento das msgs Protocolos de Redes: Máquinas ao invés de humanos Toda comunicação em redes é regida por protocolos Protocolos definem o formato, a ordem de envio e recebimento de msgs entre entidades e ações realizadas 1: Introdução 8 Protocolos Exemplos de protocolos humanos e de computadores Oi Solicitação de conexão TCP Oi Resposta de conexão TCP Que horas são? Get http://gaia.cs.umass.edu/index.htm 2:00 <arquivo> tempo 1: Introdução 9 Estrutura da Rede Periferia da rede: aplicações e hosts Núcleo da rede: roteadores redes de redes redes de acesso, meio físico: enlaces de comunicação 1: Introdução 10 Periferia da Rede: Sistemas finais (hosts): executam aplicativos WWW, email “na periferia da rede” modelo cliente/servidor host cliente envia requisição, servidor executa serviço e.g., cliente WWW(browser)/ servidor; email cliente/servidor modelo ponto-a-ponto : Interação simétrica entre hosts; Mínimo (ou nenhum) uso de servidores dedicados; 1: Introdução 11 Periferia da Rede: serviços orientados à conexão Objetivo: transferência Serviços TCP [RFC 793] de dados entre sistemas finais handshaking: estabelecimento de conexão - preparação para transferência de dados TCP - Transmission Control Protocol Serviço orientado à conexão da Internet Confiável, em seqüência, (byte-stream) Controle de fluxo: Perdas: confirmações e retransmissões transmissor não sobrecarrega o receptor; Controle de congestionamento: transmissor dimui taxa de transmissão quando a rede está congestionada 1: Introdução 12 Controle de Fluxo 1: Introdução 13 Controle de Congestionamento 1: Introdução 14 Serviços não orientados a conexão Objetivo: transferência de dados entre sistemas finais UDP - User Datagram Protocol [RFC 768]: serviços sem conexão da Internet transferência nãoconfiável sem controle de fluxo sem controle de congestionamento Aplicações típicas que usam TCP: HTTP (WWW), FTP, Telnet, SMTP (e-mail) Aplicações típicas que usam UDP áudio sob medida, teleconferência, Telefonia Internet 1: Introdução 15 O Núcleo da Rede Malha de roteadores interconectados Questão fundamental: Como os dados são transferidos na rede? comutação de circuitos: circuitos dedicados - rede telefônica comutação de pacotes: dados enviados pela rede em “blocos” 1: Introdução 16 Comutação de Circuitos Recursos reservados fim-a-fim para uma chamada ( “call”) banda passante do enlace, capacidade do comutador recursos dedicados: não há compartilhamento desempenho garantido Estabelecimento de circuito obrigatório 1: Introdução 17 Comutação por Circuito Comutação por circuito: overhead estabelecimento de circuito - ordem de 10 segundos. Após estabelecimento, retardo de propagação 5 ms por 1000 Km. Reserva estática de banda passante. 18 Comutação de Circuitos Banda passante dividida em “fatias” “fatias” de recursos alocados às chamadas desperdício: caso recurso não esteja sendo utilizado Divisão da banda passante Divisão por freqüência Divisão por tempo Divisão da banda passante Atribui diferentes freqüências Atribui banda em diferentes intervalos de tempo 1: Introdução 19 Comutação de Circuitos: FDMA e TDMA Exemplo: FDMA 4 usuários Freqüência tempo TDMA Freqüência tempo 1: Introdução 20 FDM Multiplexação por Divisão da Freqüência 21 TDM Multiplexação por Divisão de Tempo Modulação delta - assume que amostragem difere da anterior +1 ou –1: 22 TDM Multiplexação por Divisão de Tempo Sistemas digitais. Codec - digitalização de sinais analógicos. 8000 amostras por segundo - 125ms/amostra. Pulse Code Modulation (PCM). T1 - 24 canais multiplexados, amostragem alternada, fluxo resultante enviado para Codec. 23 TDM Multiplexação por Divisão de Tempo Cada um dos 24 canais insere 7 bits + 1 bit controle -- 24 x 8 = 192 bits + 1 bit sincronização = 193 bits a cada 125 ms = 1,544 Mbps E1 - 2048 Mbps - 30 canais dados + 2 sinalização Modulação de Código de Pulso Diferencial (PEM Diferencial) - diferença entre valor atual e anterior 5 bits ao invés de 7 bits 24 TDM 25 TDM SONET Synchronous Optical network (Bellcore). Unificação sistemas TDM. SDH (CCITT) baseado em SONET, padronização sistemas PDH (USA, Japão e Europa). Dar continuidade a hierarquia - Giga bps. Operação, administração e manutenção. 26 TDM SONET Quadros 810 bytes, transmitido a cada 125 ms (8000 quadros por segundo). STS-1 - 9 linhas e 3 colunas informação overhead seção, linha e caminho. Multiplexação de tributária, byte a byte STS-3 - três quadros STS-1 = 155,52 Mbps. 27 TDM . 28 TDM 29 Custos de telefonia 1: Introdução 30 Wavelength Division Multiplexing 31 WDM 32 Comutação de Pacotes Fluxo de dados fim-a-fim dividido em pacotes pacotes compartilham recursos da rede cada pacote usa totalmente a banda passante do enlace recursos usados qdo necessário Divisão da banda em fatias Alocação Reserva de recursos Contenção de recursos: a demanda por recursos pode ultrapassar o disponível congestionamento: enfileiramento para uso do enlace Armazena-eretransmite: pacotes trafegam um comutador de cada vez trasmitem e esperam a vez 1: Introdução 33 Comutação de Pacotes: multiplexação estatística 10 Mbs Ethernet A B Multiplexação estatística C 1.5 Mbs Fila de pacotes esperando no enlace de saída D 45 Mbs E Comutação de pacotes versus comutação de circuitos: analogia com restaurantes existem outras analogias humanas? 1: Introdução 34 Comutação de pacotes versus comutação de circuitos Comutação de pacotes permite um maior número de usuários na rede! Enlace de 1 Mbit cada usuário: 100Kbps quando ativo ativo 10% do tempo N usuários Comutação de circuito: 10 usuários Enlace de 1 Mbps Comutação de Pacotes: com 35 usuários, probabilidade > 10 ativos < .0004 1: Introdução 35 Comutação de pacotes versus comutação de circuitos A comutação de pacotes ganha de lavagem? Ideal para tráfego em rajada compartilhamento de recursos não há o estabelecimento da chamada (call setup) Congestionamento excessivo: perda e retardo protocolos necessário para transmissão confiável e controle de congestionamento Como prover serviços tipo circuito?? Garantia de banda passante para aplicações de vídeo e áudio Ainda é um problema em aberto (cap 6) 1: Introdução 36 Comutação de Pacotes: armazena-e-reenvia L R R Leva L/R segundos para transmitir o pacote com L bits em um enlace de R bps; O pacote inteiro deve chegar ao comutador antes de ser transmitido no próximo enlace: armazena-e- R Exemplo: L = 7.5 Mbits R = 1.5 Mbps atraso = 15 sec reenvia Atraso = 3L/R 1: Introdução 37 Comutação de Pacotes: segmentação de mensagens Agora a mensagem é segmentada em 5000 pacotes Cada pacote com 1,500 bits 1 msec para transmitir o pacote em um enlace; pipelining: cada enlace trabalha em paralelo Atraso reduzido de 15 segundos para 5.002 segundos 1: Introdução 38 Redes de Acesso e Meios Físicos P: Como conectar os sistemas finais aos roteadores de borda? Redes de acesso residencial redes de acesso institucional (escolas, empresa) redes de acesso móvel Considere: largura de banda (bits por segundo) da rede de acesso? compartilhada ou dedicada? 1: Introdução 39 Rede de Acesso Residencial ponto-a-ponto (tecnologias passadas) Discado (Dialup) via modem acesso direto ao roteador de até 56Kbps (teoricamente); Não pode falar ao telefone e “surfar na Internet ao mesmo tempo”; não pode estar sempre conectado RDSI/ISDN: rede digital de serviços integrados: conexão digital de 128Kbps ao roteador. 1: Introdução 40 Rede de Acesso Residencial ponto-a-ponto ADSL: asymmetric digital subscriber line até 1 Mbps na direção da rede (upstream) (tipicamente < 256 kbps) até 8 Mbps na direção do usuário (downstream) (tipicamente < 1 Mbps) FDM: • 50 kHz – 1MHz na direção do usuário • 4kHz – 50 kHz na direção da rede 1: Introdução 41 Acesso residencial: cable modems HFC: hybrid fiber coax assimétrico: até 10Mbps na direção da rede , 1 Mbps na direção do usuário; rede de cabos e fibra conectam as residências ao roteador do ISP acesso compartilhado ao roteador pelas residências questões: congestionamento, dimensionamento implantação: disponível através de empresas de TV a cabo, ex.: VIRTUA (Net) 1: Introdução 42 Acesso residencial: cable modems Diagram: http://www.cabledatacomnews.com/cmic/diagram.html 1: Introdução 43 Arquitetura de Redes com cabo: visão geral Tipicamente 500 a 5,000 casas Central Rede de distribuição dos cabos (simplificada) casa 1: Introdução 44 Arquitetura de Redes com cabo: visão geral central Rede de distribuição dos cabos (simplificada) casa 1: Introdução 45 Arquitetura de Redes com cabo: visão geral servidores(s) central Rede de distribuição dos cabos (simplificada) casa 1: Introdução 46 Arquitetura de Redes com cabo: visão geral FDM: V I D E O V I D E O V I D E O V I D E O V I D E O V I D E O D A T A D A T A C O N T R O L 1 2 3 4 5 6 7 8 9 canais central Rede de distribuição dos cabos (simplificada) casa 1: Introdução 47 Fiber to the Home ONT optical fibers Internet OLT central office ONT optical fiber optical splitter ONT Optical links from central office to the home Two competing optical technologies: Passive Optical network (PON) Active Optical Network (PAN) Much higher Internet rates; fiber also carries television and phone services Acesso Institucional: Redes Locais rede local (LAN - Local Area Network) da empresa/univ. conecta sistemas finais ao roteador de borda Ethernet: cabos compartilhados ou dedicados conectam o sistema final ao roteador 10 Mbs, 100Mbps, Gigabit Ethernet instalação: instituições, brevemente nas residências LANs: serão vistas depois. 1: Introdução 49 Redes de Acesso sem Fio (wireless) rede de acesso compartilhado sem fio conecta o sistema final ao roteador via estação base (ponto de acesso) LANs sem fio: ondas de rádio substituem os fios 802.11b,g,n (Wifi): 11, 50, 150 Mbps roteador estação base acesso sem fio com maior cobertura Provido pela operadora de telecomunicações; WAP/GRPS na Europa 3G ~384 Kbps 4G ate 10 Mbs usuário móvel 1: Introdução 50 Home networks Componentes típicos de home networks: ADSL ou cable modem roteador/firewall Ethernet ponto de acesso wireless De/para cable headend cable roteador/ modem firewall Ethernet (switched) wireless laptops wireless ponto de acesso 1: Introdução 51 Meio Físico enlace físico: bit de dados transmitido se propaga através do enlace meios guiados: os sinais se propagam em meios sólidos: cobre, fibra Par Trançado dois fios Categoria 3: telefonia tradicional, 10 Mbps Ethernet Categoria 5 TP: 100Mbps Ethernet meios não guiados: os sinais se propagam livremente, ex. rádio 1: Introdução 52 Cabo Coaxial e Fibra Ótica Cabo coaxial: fio (transporta o sinal) dentro de outro fio (blindagem) banda básica (baseband): canal único no cabo banda larga (broadband): múltiplos canais num cabo bidirecional uso comum em Ethernet Cabo de fibra óptica: fibra de vidro transporta pulsos de luz, cada pul’so é um bit opera em alta velocidade: Ethernet 100Mbps transmissão ponto a ponto de alta velocidade (ex., 5 Gps) baixa taxa de erros: imune a ruídos eletromagnéticos 10Mbs 1: Introdução 53 Meios físicos: rádio Sinal transportado em meio eletromagnético não existe “cabo” bidirecional efeitos de propagação: reflexão obstrução de objetos interferência Tipos de enlaces de rádio: microondas ex.: canais de até 45 Mbps LAN (ex., waveLAN) 2Mbps, 11Mbps, 150 Mbs satélite canal de até 50Mbps (ou múltiplos canais menores) atraso fim a fim de 270 mseg geoestacionário versus LEOS 1: Introdução 54 Estrutura Internet: redes de redes Ligeiramente hierarquizado No centro: ISPs-nível-1 (ex: UUNet, BBN/Genuity, Sprint, AT&T), cobertura nacional/internacional Tratamento igualitário entre os ISPs Provedores nível-1 se interconectam privativamente ISP-nível-1 ISP-nível-1 NAP ISP-nível-1 provedores nível-1 também se interconectam em pontos públicos de acesso (NAP network access points) 1: Introdução 55 ISP-nível-1: ex: Sprint Backbone Sprint US 1: Introdução 56 Tier-1 ISP: e.g., Sprint POP: point-of-presence to/from backbone peering … … . … … … to/from customers 1:Introduction Introdução 57 1-57 Estrutura Internet: redes de redes ISPs – nível-2: ISPs menores (geralmente regionais) Conectado a um ou mais ISPs-nível-1, e possivelmente a vários ISPs-nível-2 ISPs nível2 pagam para ISPs nível1 para se conectarem a Internet ISP nível2 é um consumidor de ISPs nível 1 ISP-nível-2 ISP-nível-2 ISP-nível-1 ISP-nível-1 ISP-nível-2 NAP ISP-nível-1 provedores nível-2 também se interconectam nos NAPs ISP-nível-2 ISP-nível-2 1: Introdução 58 Estrutura Internet: redes de redes ISPs-nível-3 e ISPs locais última rede de acesso (próximo aos sistemas finais) ISP local ISPs nível 3 e locais são consumidores de ISPs de mais alto nível que os conecta a Internet ISP nível3 ISP nível2 ISP local ISP local ISP local ISP nível2 ISP-nível-1 ISP-nível-1 ISP nível2 ISP ISP local local NAP ISP-nível-1 ISP nível2 ISP local ISP nível2 ISP local 1: Introdução 59 Estrutura Internet: redes de redes Um pacote passa por várias redes; ISP local ISP nível3 ISP nível2 ISP local ISP local ISP local ISP nível2 ISP-nível-1 ISP-nível-1 ISP nível2 ISP ISP local local NAP ISP-nível-1 ISP nível2 ISP local ISP nível2 ISP local 1: Introdução 60 Provedor de Backbone Nacional ex. Embratel http://www.embratel.net.br/internet/backbone/informacoes-backbone.html 1: Introdução 61 Provedor de Backbone Nacional ex. RNP http://www.rnp.br/backbone/bkb-mapa.html 1: Introdução 62 1: Introdução 63 1: Introdução 64 Topologias típicas 1: Introdução 65 Topologia da Internet 1: Introdução 66 Como ocorre perda e atraso? Filas de pacotes nos buffers dos roteadores: a taxa de chegada de pacotes excede a capacidade de saída do enlace Pacotes enfileirados, esperam sua vez de serem encaminhados Pacote sendo transmitido (atraso) A B Enfileiramento de pacotes (atraso) Buffers disponíveis: pacotes que chegam são descartados (perda) se não têm buffers disponíveis 1: Introdução 67 Quatro fontes de atraso de pacotes 1. Processamento no nó: verificação de erros determina o enlace de saída transmissão A 2. Enfileiramento tempo de espera no enlace de saída para transmissão depende do nível de congestionamento do roteador propagação B processamento enfileiramento no nó 1: Introdução 68 Atraso em redes comutadas por pacotes 3. Atraso de transmissão: R=capacidade do enlace (bps) L=tamanho do pacote (bits) tempo para enviar bits no enlace = L/R transmissão A 4. Atraso de propagação: d = comprimento do enlace físico s = velocidade de propagação no meio (~2x108 m/sec) atraso de propagação = d/s Nota: s e R são quantidades bastante diferentes! propagação B processamento enfileiramento no nó 1: Introdução 69 Analogia de uma caravana 100 km Caravana com cabine 10 carros de pedágio Carros viajam (propagam) a 100 km cabine de pedágio Tempo para atender a caravana inteira na 100 km/h rodovia: 12*10 = 120 seg Cabine de pedágio leva 12 seg. para atender um carro Tempo que leva para o último carro da caravana (tempo de transmissão) o para o 2o “propagar” do 1 carro~bit; caravana ~ ponto de pedágio: pacote 100km/(100km/h)= 1 hr Q: Quanto tempo leva até A: 62 minutos que a caranava atinja o 2o ponto de pedágio? 1: Introdução 70 Analogia de uma caravana 100 km caravana com cabine de 10 carros pedágio Carros agora propagam a 1000 km/h A cabine agora leva 1 min para atender um carro Q: Algum carro irá chegar ao 2o ponto de pedágio antes que todos os carros tenham sido atendidos no 1o ponto de pedágio? 100 km cabine de pedágio Sim! Depois de 7 min, o 1o carro atinge o 2o ponto de pedágio, enquanto ainda existem 3 carros no 1o ponto de pedágio Os primeiros pacotes de um pacote podem chegar no 2o roteador antes que o pacote seja completamente transmitido no 1o roteador! 1: Introdução 71 Atraso nodal dnodal dproc dqueue dtrans dprop dproc = tempo de processamento Tipicamente alguns mircrosegundos ou menos dqueue = atraso de enfileiramento Depende do congestionamento dtrans = atraso de transmissão = L/R, significante para enlaces de baixa-velocidade dprop = atraso de propagação Algumas centenas de milisegundos 1: Introdução 72 Atraso de enfileiramento R=largura de banda do enlace (bps) L=compr. do pacote (bits) a=taxa média de chegada de pacotes intensidade de tráfego = La/R La/R ~ 0: pequeno atraso de enfileiramento La/R -> 1: grande atraso La/R > 1: chega mais “trabalho” do que a capacidade de atendimento, atraso médio infinito! 1: Introdução 73 Atraso “real” da Internet e dos roteadores Como deve ser o atraso e perda real da Internet? Programa Traceroute: provê medidas de atraso fim-a-fim do caminho entre o nó de origem e o nó de destino. Para cada i: envia três pacotes para o roteador i no caminho da origem até o destino; roteador i retorna pacotes para o emissor; o emissor calcula o intervalo de tempo entre o envio do pacote e o recebimento da sua resposta. 3 sondagens 3 sondagens 3 sondagens 1: Introdução 74 Atraso “real” da Internet e dos roteadores traceroute: gaia.cs.umass.edu to www.eurecom.fr Três medidas de atraso de gaia.cs.umass.edu to cs-gw.cs.umass.edu 1 cs-gw (128.119.240.254) 1 ms 1 ms 2 ms 2 border1-rt-fa5-1-0.gw.umass.edu (128.119.3.145) 1 ms 1 ms 2 ms 3 cht-vbns.gw.umass.edu (128.119.3.130) 6 ms 5 ms 5 ms 4 jn1-at1-0-0-19.wor.vbns.net (204.147.132.129) 16 ms 11 ms 13 ms 5 jn1-so7-0-0-0.wae.vbns.net (204.147.136.136) 21 ms 18 ms 18 ms 6 abilene-vbns.abilene.ucaid.edu (198.32.11.9) 22 ms 18 ms 22 ms 7 nycm-wash.abilene.ucaid.edu (198.32.8.46) 22 ms 22 ms 22 ms Enlace 8 62.40.103.253 (62.40.103.253) 104 ms 109 ms 106 ms trans-oceânico 9 de2-1.de1.de.geant.net (62.40.96.129) 109 ms 102 ms 104 ms 10 de.fr1.fr.geant.net (62.40.96.50) 113 ms 121 ms 114 ms 11 renater-gw.fr1.fr.geant.net (62.40.103.54) 112 ms 114 ms 112 ms 12 nio-n2.cssi.renater.fr (193.51.206.13) 111 ms 114 ms 116 ms 13 nice.cssi.renater.fr (195.220.98.102) 123 ms 125 ms 124 ms 14 r3t2-nice.cssi.renater.fr (195.220.98.110) 126 ms 126 ms 124 ms 15 eurecom-valbonne.r3t2.ft.net (193.48.50.54) 135 ms 128 ms 133 ms 16 194.214.211.25 (194.214.211.25) 126 ms 128 ms 126 ms 17 * * * * Significa que nenhuma resposta foi recebida ) 18 * * * 19 fantasia.eurecom.fr (193.55.113.142) 132 ms 128 ms 136 ms 1: Introdução 75 Perda de pacotes A fila dos roteadores tem uma capacidade limitada; quando a fila está cheia, os pacotes que chegam são descartados; Pacotes perdidos são retransmitidos pelo nó de origem ou não são retransmitidos; 1: Introdução 76 Throughput throughput: rate (bits/time unit) at which bits transferred between sender/receiver instantaneous: rate at given point in time average: rate over longer period of time link capacity that can carry server, with server sends bits pipe Rs bits/sec fluid at rate file of F bits (fluid) into pipe Rs bits/sec) to send to client link that capacity pipe can carry Rfluid c bits/sec at rate Rc bits/sec) 1:Introduction Introdução 77 1-77 Throughput (more) Rs < Rc What is average end-end throughput? Rs bits/sec Rs Rc bits/sec > Rc What is average end-end throughput? Rs bits/sec Rc bits/sec bottleneck link link on end-end path that constrains end-end throughput 1:Introduction Introdução 78 1-78 Throughput: Internet scenario per-connection end-end throughput: min(Rc,Rs,R/10) in practice: Rc or Rs is often bottleneck Rs Rs Rs R Rc Rc Rc 10 connections (fairly) share backbone bottleneck link R bits/sec 1:Introduction Introdução 79 1-79 “Camadas” de Protocolos As redes são complexas! muitos “pedaços”: hosts roteadores enlaces de diversos meios aplicações protocolos hardware, software Pergunta: Há alguma esperança em organizar a estrutura da rede? Ou pelo menos a nossa discussão sobre redes? 1: Introdução 80 Organização de uma viagem aérea: bilhete (compra) bilhete (reclamação) bagagem (check in) bagagem (recup.) portão (embarque) portão (desembarque) decolagem aterrissagem rota do vôo rota do vôo Roteamento do avião uma série de etapas 1: Introdução 81 Viagem Aérea: uma visão diferente bilhete (compra) bilhete (reclamação) bagagem (verificação) bagagem (recup.) portão (embarque) portão (desembarque) decolagem aterrisagem rota do vôo rota do vôo roteamento do avião Camadas: cada camada implementa um serviço através de elementos da própria camada depende dos serviços providos pela camada inferior 1: Introdução 82 Viagem aérea em camadas: serviços Transporte balcão a balcão de pessoas+bagagens transporte de bagagens transferência de pessoas: entre portões transporte do avião de pista a pista roteamento do avião da origem ao destino 1: Introdução 83 bilhete (compra) bilhete (reclamação) bagagem (check in) bagagem (recup.) portão (embarque) portão (desembarque) decolagem aterrissagem rota de vôo rota de vôo aeroporto de chegada aeroporto de saída Implementação distribuída da funcionalidade das camadas Aeroportos intermediários rota de vôo rota de vôo rota de vôo 1: Introdução 84 Por que camadas? Lidar com sistemas complexos: estrutura explícita permite a identificação e relacionamento entre as partes do sistema complexo modelo de referência em camadas para discussão modularização facilita a manutenção e atualização do sistema mudança na implementação do serviço da camada é transparente para o resto do sistema ex., mudança no procedimento no portão não afeta o resto do sistema divisão em camadas é considerada prejudicial? 1: Introdução 85 Pilha de protocolos Internet aplicação: dá suporte a aplicações de rede ftp, smtp, http transporte: transferência de dados host-a-host tcp, udp rede: roteamento de datagramas da origem até o destino ip, protocolos de roteamento enlace: transferência de dados aplicação transporte rede enlace física entre elementos de rede vizinhos ppp, ethernet física: bits “no fio” 1: Introdução 86 Hierarquia em Camadas 1: Introdução 87 1: Introdução 88 1: Introdução 89 1: Introdução 90 1: Introdução 91 Camadas: comunicação lógica Cada camada: distribuída “entidades” implementam as funções em cada nó entidades executam ações, trocam mensagens com os pares aplicação transporte redes enlace física aplicação transporte redes enlace física rede enlace física aplicação transporte redes enlace física aplicação transporte redes enlace física 1: Introdução 92 Camadas: comunicação lógica Ex.: camada de transporte recebe dados da aplicação adiciona endereço e verificação de erro para formar o “datagrama” envia o datagrama para a parceira espera que a parceira acuse o recebimento (ack) analogia: correio dados aplicação transporte transporte redes enlace física aplicação transporte redes enlace física ack dados redes enlace física aplicação transporte redes enlace física dados aplicação transporte transporte redes enlace física 1: Introdução 93 Camadas: Comunicação Física dados aplicação transporte redes enlace física aplicação transporte redes redes física redes enlace físicol aplicação transporte redes enlace física dados aplicação transporte redes enlace físicaa 1: Introdução 94 Camadas de protocolos e dados Cada camada recebe dados da camada superior adiciona informação no cabeçalho para criar uma nova unidade de dados passa a nova unidade de dados para a camada inferior origem destino M Ht M Hn Ht M Hl Hn Ht M aplicação transporte redes enlace física aplicação Ht transporte Hn Ht redes Hl Hn Ht enlace física M mensagem M segmento M M datagrama quadro 1: Introdução 95 Modelo OSI-ISO ISO - International Organization for Standards OSI - Open Systems Interconnection Modelo em 7 camadas: OSI TCP/IP Aplicação Aplicação Apresentação Sessão Transporte X Transporte Rede Internet Enlace Host-tonetwork Física 1: Introdução 96 Princípio de projeto do Modelo OSI-ISO Uma camada deve ser criada se houver necessidade de abstração Camadas devem executar funções bem definidas A definição da camada deve levar em conta protocolos padronizados internacionalmente 1: Introdução 97 Princípio de projeto do Modelo OSI-ISO Os limites de cada camada devem ser escolhidos a fim de reduzir o fluxo de informação transportada entre as interfaces; O número de camadas deve ser suficientemente grande para que funções distintas não precisem ser desnecessariamente colocadas na mesma camada e suficientemente pequeno para que o projeto não se torne difícil de controlar; 1: Introdução 98 A Camada Física Especificação das interfaces mecânicas, elétricas e procedurais 1: Introdução 99 A Camada de Enlace de Dados Transformar um canal de transmissão bruta de dados em uma linha que pareça livre de erros controle de erro Enquadramento de dados; Delimitação de quadros; Controle de fluxo - acoplamento de velocidade de transmissão - transmisor / receptor 1: Introdução 100 A Camada de Rede Controla a operação da sub-rede Roteamento Controle de congestionamento Contabilidade Interconexão de redes 1: Introdução 101 A Camada de Transporte Aceitar dados da camada de sessão e dividi-los em unidades menores (pacotes); Gerenciamento de conexões: estabelecimento, encerramento e multiplexação; Primeira camada fim-a-fim; Controle de fluxo; 1: Introdução 102 A Camada de Sessão Gerenciamento de sessões; Gerenciamento de tokens; Sincronização; 1: Introdução 103 A Camada de Apresentação Sintaxe e semântica da informação a ser transferida Codificação dos dados Conversão de estruturas de dados 1: Introdução 104 A Camada de Aplicação Contém uma série de protocolos comumente necessários; Protocolo de terminal virtual; Protocolo de transferência de arquivos; 1: Introdução 105 Network Security The field of network security is about: how bad guys can attack computer networks how we can defend networks against attacks how to design architectures that are immune to attacks Internet not originally designed with (much) security in mind original vision: “a group of mutually trusting users attached to a transparent network” Internet protocol designers playing “catch-up” Security considerations in all layers! 1:Introduction Introdução 106 1-106 Bad guys can put malware into hosts via Internet Malware can get in host from a virus, worm, or trojan horse. Spyware malware can record keystrokes, web sites visited, upload info to collection site. Infected host can be enrolled in a botnet, used for spam and DDoS attacks. Malware is often self-replicating: from an infected host, seeks entry into other hosts 1:Introduction Introdução 107 1-107 Bad guys can put malware into hosts via Internet Trojan horse Hidden part of some otherwise useful software Today often on a Web page (Active-X, plugin) Virus infection by receiving object (e.g., e-mail attachment), actively executing self-replicating: propagate itself to other hosts, users Worm: infection by passively receiving object that gets itself executed self- replicating: propagates to other hosts, users Sapphire Worm: aggregate scans/sec in first 5 minutes of outbreak (CAIDA, UWisc data) 1:Introduction Introdução 108 1-108 Bad guys can attack servers and network infrastructure Denial of service (DoS): attackers make resources (server, bandwidth) unavailable to legitimate traffic by overwhelming resource with bogus traffic 1. select target 2. break into hosts around the network (see botnet) 3. send packets toward target from compromised hosts target 1:Introduction Introdução 109 1-109 The bad guys can sniff packets Packet sniffing: broadcast media (shared Ethernet, wireless) promiscuous network interface reads/records all packets (e.g., including passwords!) passing by C A src:B dest:A payload B Wireshark software used for end-of-chapter labs is a (free) packet-sniffer 1:Introduction Introdução 110 1-110 The bad guys can use false source addresses IP spoofing: send packet with false source address C A src:B dest:A payload B 1:Introduction Introdução 111 1-111 The bad guys can record and playback record-and-playback: sniff sensitive info (e.g., password), and use later password holder is that user from system point of view A C src:B dest:A user: B; password: foo B 1:Introduction Introdução 112 1-112 Network Security more throughout this course chapter 8: focus on security crypographic techniques: obvious uses and not so obvious uses 1:Introduction Introdução 113 1-113 História da Internet 1961-1972: Primórdios dos Princípios de redes: comutação de pacotes 1961: Kleinrock - teoria das filas demonstra eficiência da comutação por pacotes 1964: Baran - comutação de pacotes em redes militares 1967: concepção da ARPAnet pela ARPA (Advanced Reearch Projects Agency) 1969: entra em operação o primeiro nó da ARPAnet 1972: Demosntração pública da ARPAnet NCP (Network Control Protocol) - primeiro protocolo host-host primeiro programa de email ARPAnet com 15 nós 1: Introdução 114 História da Internet 1972-1980: Interconexão, novas redes privativas 1970: rede de satélite ALOHAnet no Havaí 1973: Metcalfe propõe a Ethernet em sua tese de doutorado 1974: Cerf e Kahn arquitetura para a interconexão de redes fim dos anos 70: arquiteturas proprietárias: DECnet, SNA, XNA fim dos anos 70: comutação de pacotes de comprimento fixo (precursor do ATM) 1979: ARPAnet tem 200 nós Cerf and Kahn’s princípios de interconexão: minimalismo, autonomia, não há necessidade de mudança interna para interconexão modelo de serviço melhor esforço (best effort) roteadores sem estado controle descentralizado define a arquitetura da Internet de hoje 1: Introdução 115 História da Internet 1980-1990: novos protocolos, proliferação de redes 1983: implantação do TCP/IP 1982: definição do protocolo smtp para e-mail 1983: definição do DNS para tradução de nome para endereço IP 1985: definição do protocolo ftp 1988: controle de congestionamento do TCP Novos backbones nacionais: Csnet, BITnet, NSFnet, Minitel 100,000 hosts conectados numa conferederação de redes 1: Introdução 116 História da Internet 1990’s, 2000’s: comércio, WWW, novas aplicações início dos anos 90: ARPAnet desativada 1991: NSF remove restrições ao uso comercial da NSFnet (desativada em 1995) início dos anos 90 : WWW hypertexto [Bush 1945, Nelson 1960’s] HTML, http: Berners-Lee 1994: Mosaic, posteriormente Netscape fim dos anos 90: comercialização da Web Final dos anos 90: est. 50 milhões de computadores na Internet est. mais de 100 milhões de usuários enlaces de backbone a Gbps 1996: criação do projeto INTERNET2 Segurança: uma necessidade Novas aplicações (killer applications): napster 1: Introdução 117 Internet/BR RNP teve início em 1989. Aberta para uso comercial em 1994 Posição absoluta (Network Wizards, 1/00): Número de hosts: 446.444 13o do Mundo 3o das Américas 1o da América do Sul 4.500.000 Internautas (2/00) 1: Introdução 118 Resumo da Introdução Material coberto Visão geral da Internet O que é um protocolo Periferia da rede, núcleo da rede, redes de acesso Comutação de pacotes versus comutação de circuitos backbones, NAPs, ISPs Desempenho: perda e atraso Modelo de serviços em camada História Conhecimento adquirido: contexto, visão geral, sentimento da rede mais detalhes ao longo do curso 1: Introdução 119