SOCIEDADE EDUCACIONAL CAPIVARI DE BAIXO – SECAB FACULDADE CAPIVARI – FUCAP PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL – FUCAP 2015-2019 REVISADO EM NOVEMBRO DE 2014 Capivari de Baixo, 2014 MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO – MEC SECRETARIA DA EDUCAÇÃO SUPERIOR – SESU INSTITUTO NACIONAL DE PESQUISAS EDUCACIONAIS ANÍSIO TEIXEIRA – INEP PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL – FUCAP 2015-2019 Capivari de Baixo, 2014 SUMÁRIO SUMÁRIO ............................................................................................................................................. 6 1 APRESENTAÇÃO E PERFIL INSTITUCIONAL ........................................................................................... 5 1.1 IDENTIFICAÇÃO DA INSTITUIÇÃO .................................................................................................. 6 1.2 CORPO DIRIGENTE ......................................................................................................................... 6 1.3 PERFIL INSTITUCIONAL: MISSÃO, VISÃO, VALORES ...................................................................... 7 1.4 OBJETIVOS E METAS INSTITUCIONAIS......................................................................................... 11 1.5 ÁREAS DE ATUAÇÃO ACADÊMICA ............................................................................................... 24 2 PROJETO PEDAGÓGICO INSTITUCIONAL ............................................................................................ 25 2.1 INSERÇÃO REGIONAL .................................................................................................................. 25 2.2 PRINCÍPIOS FILOSÓFICOS E TÉCNICO-METODOLÓGICOS GERAIS QUE NORTEIAM A PRÁTICAS ACADÊMICAS DA INSTITUIÇÃO ......................................................................................................... 29 2.3 ORGANIZAÇÃO DIDÁTICO-PEDAGÓGICA DA INSTITUIÇÃO ......................................................... 32 2.4 POLÍTICAS DE ENSINO ................................................................................................................. 40 2.4.1 Políticas de Ensino para a Graduação .................................................................................. 41 2.4.2 Políticas de Ensino para a Pós-Graduação Lato Sensu ......................................................... 45 2.5 POLÍTICAS DE EXTENSÃO ............................................................................................................. 46 2.6 POLÍTICA DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA ............................................................................................ 48 2.7 POLÍTICAS DE GESTÃO ................................................................................................................. 52 2.8 RESPONSABILIDADE SOCIAL DA IES............................................................................................. 54 3 CRONOGRAMA DE IMPLANTAÇÃO E DESENVOLVIMENTO DA INSTITUIÇÃO E DOS CURSOS ........... 58 3.1 GRADUAÇÃO ............................................................................................................................... 58 3.2 PROGRAMAS ESPECIAIS DE FORMAÇÃO PEDAGÓGICA .............................................................. 60 3.3 PÓS-GRADUAÇÃO........................................................................................................................ 61 3.4 CURSOS DE EXTENSÃO ................................................................................................................ 63 4 PERFIL DO CORPO DOCENTE .............................................................................................................. 65 4.1 COMPOSIÇÃO .............................................................................................................................. 65 4.2 PLANO DE CARREIRA ................................................................................................................... 67 4.3 CRITÉRIOS DE SELEÇÃO E CONTRATAÇÃO .................................................................................. 68 4.4 PROCEDIMENTOS PARA SUBSTITUIÇÃO DOS PROFESSORES DO QUADRO ................................ 69 4.5 CRONOGRAMA E PLANO DE EXPANSÃO DO CORPO DOCENTE .................................................. 70 5 ORGANIZAÇÃO ADMINISTRATIVA DA IES........................................................................................... 71 5.1 ESTRUTURA ORGANIZACIONAL COM AS INSTÂNCIAS DE DECISÃO ............................................ 71 5.1.1 Organograma Institucional e Acadêmico ............................................................................. 72 5.2 ÓRGÃOS COLEGIADOS: COMPETÊNCIAS E COMPOSIÇÃO .......................................................... 72 5.3 ÓRGÃOS DE APOIO ÁS ATIVIDADES ACADÊMICAS ...................................................................... 75 5.3.1 Coordenação de Regulação .................................................................................................. 75 5.3.2 Secretaria Acadêmica ........................................................................................................... 75 5.3.3 Secretaria de Apoio ao Estudante (SAE) .............................................................................. 76 5.3.4 Biblioteca .............................................................................................................................. 76 5.3.5 Laboratórios ......................................................................................................................... 80 5.4 CORPO TÉCNICO ADMINISTRATIVO ............................................................................................ 81 5.4.1 Critérios de Seleção e Contratação ...................................................................................... 81 5.4.2 Políticas de Qualificação e Plano de Carreira ....................................................................... 82 5.4.3 Cronograma de Expansão do Corpo Técnico-Administrativo .............................................. 82 5.5 AUTONOMIA DA IES EM RELAÇÃO À MANTENEDORA ............................................................... 83 6 POLÍTICAS DE ATENDIMENTO AOS DISCENTES .................................................................................. 85 6.1 FORMAS DE ACESSO .................................................................................................................... 86 6.2 PROGRAMAS DE APOIO PEDAGÓGICO E FINANCEIRO ............................................................... 86 6.2.1 Programa de Apoio Pedagógico ........................................................................................... 86 6.2.2 Programas de Apoio Financeiro ........................................................................................... 87 6.3 ESTÍMULOS À PERMANÊNCIA ..................................................................................................... 88 6.4 ORGANIZAÇÃO ESTUDANTIL ....................................................................................................... 88 6.5 ACOMPANHAMENTO DOS EGRESSOS......................................................................................... 88 7 INFRAESTRUTURA .............................................................................................................................. 90 7.1 INFRAESTRUTURA FÍSICA ............................................................................................................ 90 7.2 BIBLIOTECA .................................................................................................................................. 92 7.3 LABORATÓRIOS ........................................................................................................................... 95 7.3.1 Recursos de informática disponíveis .................................................................................... 99 7.3.2 Inovações tecnológicas significativas ................................................................................... 99 7.4 RECURSOS TECNOLÓGICOS E DE AUDIO VISUAL ...................................................................... 101 7.5 PLANO DE PROMOÇÃO DE ACESSIBILIDADE E DE ATENDIMENTO A PORTADORES DE NECESSIDADES ESPECIAIS ............................................................................................................... 101 7.6 CRONOGRAMA DE EXPANSÃO DA INFRAESTRUTURA PARA O PERÍODO DE VIGÊNCIA DO PDI 103 8 AVALIAÇÃO E ACOMPANHAMENTO DO DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL .............................. 104 8.1 PROCEDIMENTOS DE AUTOAVALIAÇÃO INSTITUCIONAL ......................................................... 104 8.1.1 Formas de Participação do Corpo Social e CPA .................................................................. 106 8.1.2 Formas de Utilização dos Resultados das Avaliações ........................................................ 106 8.2 POGRAMA DE AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL .............................................................................. 107 8.2.1 Desenvolvimento da Proposta: Fases de Execução ........................................................... 107 8.2.2 Princípios ............................................................................................................................ 108 8.2.3 Objetivos ............................................................................................................................ 109 8.2.4 Relatório Final .................................................................................................................... 109 8.2.5 Divulgação .......................................................................................................................... 110 8.2.6 Balanço Crítico: Consolidação ............................................................................................ 110 8.2.7 Etapas ................................................................................................................................. 110 8.2.8 Dimensões e Instrumentos que são utilizados no Processo de Avaliação Institucional .... 111 8.3 FORMAS DE PARTICIPAÇÃO DA COMUNIDADE ACADÊMICA ................................................... 114 8.4 FORMAS DE UTILIZAÇÃO DOS RESULTADOS DAS AVALIAÇÕES ................................................ 115 9 ASPECTOS FINANCEIROS E ORÇAMENTÁRIOS ................................................................................. 118 5 1 APRESENTAÇÃO E PERFIL INSTITUCIONAL A atual versão do Plano de Desenvolvimento Institucional da Faculdade Capivari – FUCAP – constitui-se um novo período de realização e transformações, que terá início em 2015 e se consolidará em 2019, sendo que este quinquênio traz consigo a história e caminhada da FUCAP. Neste contexto, as inferências da Avaliação Institucional, plenamente desenvolvida pela CPA-FUCAP e em constante aperfeiçoamento, promovem novas políticas, metas e ações a serem realizadas pela Instituição. A construção desta nova versão do PDI se justifica considerando o que foi realizado no período anterior, bem como o que não foi realizado na vigência do documento que vigorou até o ano de 2014, buscando um contexto flexível, onde a FUCAP terá a possibilidade de ajustar-se a novas visões aprendidas, tanto de seu contexto interno quanto da realidade objetiva em que se insere. O PDI da FUCAP também contempla as finalidades e objetivos, bem como orientações estratégicas, programas e projetos que nortearão as atividades da FUCAP até 2019. Desse modo, cumpre ressaltar que este Documento contou com a participação dos segmentos da Instituição e deverá orientar a elaboração de planos táticos e operacionais, cobrindo a totalidade dos esforços que precisam acontecer em cada órgão da Faculdade nos próximos cinco anos. Por outro lado, a Avaliação Institucional identifica que o panorama da sociedade contemporânea, caracterizada pelos recursos da tecnologia da informação e da comunicação, e as novas possibilidades de incorporar tais tecnologias aos processos educativos, a FUCAP se propõe a ampliar e a desenvolver diferentes programas de ensino superior, iniciação científica e extensão, incorporando essas modalidades em seus planejamentos, subordinada aos dispositivos que a legislação para o ensino superior estabelece. Destarte, a FUCAP ciente da relevância de sua missão e visão, norteada pelos valores que nelas se explicitam, busca operacionalizá-las, por meio da ampliação e consolidação dos serviços acadêmicos por ela ofertados. Neste caso, reafirmando seus objetivos e metas, apresentando novas prioridades e ações para o período de 2015-2019, para melhor servir e participar do processo de mudança que a sociedade brasileira necessita, especificamente na conjectura do sul do estado de Santa Catarina; local no qual a Instituição está inserida. 6 1.1 IDENTIFICAÇÃO DA INSTITUIÇÃO Mantenedora Nome: Sociedade Educacional Capivari de Baixo – SECAB Endereço: Av.NaçõesUnidas, 500 – Bairro Santo André Cidade: Capivari de Baixo Estado: SC CEP: 88745-000 Fone: (48) 3623-6000 E-mail: [email protected] Mantida Nome: Faculdade Capivari – FUCAP Endereço: Av. Nações Unidas, 500 – Bairro Santo André Cidade: Capivari de Baixo Estado: SC CEP:88745-000 Fone: (48) 3623-6000 E-mail: [email protected] – [email protected] 1.2 CORPO DIRIGENTE Atribuição Nome Titulação Prof. Expedito Michels Mestre Diretora Acadêmica Prof. Emillie Michels Mestre Diretora Administrativa Maria Margarete Crema Michels Especialista Secretária Acadêmica Profª. Eleine Teixeira Pereira de Medeiros Especialista Procurador Institucional Prof. Emillie Michels Mestre Prof. Janine Koenig Soares Mestre Prof. Maria Aparecida Cardozo Mestre Prof. Murilo Ternes Mestre Presidente da Mantenedora e Diretor Geral da Mantida Coordenadora do Curso de Hotelaria Coordenadora do Curso de Ciências Contábeis Coordenador do Curso de Administração Coordenador de Engenharia Prof. Nelson Granemann Casagrande Doutor 7 de Produção Coordenadora de Pedagogia Profª. Joana D’Árc de Souza Mestre Coordenadora da CPA Profª. Ana Paula Matias Mestre 1.3 PERFIL INSTITUCIONAL: MISSÃO, VISÃO, VALORES A Missão da FUCAP é “Desenvolver, por meio da educação superior de excelência, o potencial realizador das pessoas, contribuindo para a formação de cidadãos sadios habilitados para a profissão, para a vida e integrados à comunidade”. No âmbito da FUCAP, as prerrogativas que arrolam sua missão inserem-na em um contexto participativo no sentido de proporcionar melhorias significativas ao entorno por meio de suas ações educacionais e estão destacadas em seu Planejamento Estratégico. Nesta vertente, o homem é o foco de interesse já que a qualidade de vida depende do desenvolvimento da sociedade na qual ele se insere a partir de ações específicas das organizações do conhecimento. Desse modo, as ações institucionais promulgam o desenvolvimento do sul catarinense, consolidando a razão de ser da Instituição e materializando seus compromissos institucionais com a sociedade a partir do ensino, o qual implica na libertação que constitui a base para o desenvolvimento sustentável. Em essência, a FUCAP corrobora sua missão a partir da promoção do Ensino para o desenvolvimento da comunidade, assumindo seu compromisso de ser o centro de referência na região sul de Santa Catarina, a qual se fundamenta em aspectos de desenvolvimento humano e idealizadora de diversos segmentos industriais. Isso se confirma no momento em que a comunidade percebe a formação de profissionais “Responsáveis, Dedicados e de Confiança”, direcionando o discurso institucional para um processo ativo da busca pelo perfil do egresso, materializando, no profissional, competências empreendedoras e ações proativas de atendimento à comunidade do entorno. A visão constitui-se no futuro desejado pela Instituição, com base em um horizonte temporal onde vão ocorrer os esforços individuais, das equipes e o delineamento de recursos aplicados ao desenvolvimento dos objetivos da Instituição. Neste sentido, se apresenta a visão da FUCAP: “Ser uma instituição de educação superior de referência na formação de profissionais aptos a atender às expectativas sociais da região Sul de Santa Catarina” Os valores também podem se consolidar em um conjunto de crenças, os quais vão facilitar o compromisso entre os responsáveis pelo desenvolvimento da Instituição e seus stakeholders. Neste sentido, apresenta-se os valores FUCAP da seguinte forma: 8 Excelência: Construir resultados de alto impacto a partir de uma gestão participativa e da plena utilização dos recursos disponíveis, contando com o trabalho em equipe e o compromisso da comunidade interna da Instituição Formação Humanística: Promover a formação holística do acadêmico a partir da educação como ferramenta de construção e posicionamento critico, consolidando a autonomia do pensamento e de atitudes Valorização do Acadêmico: Conhecer e compreender as especificidades do corpo discente, inserindo-os no contexto de desenvolvimento institucional, consolidando um processo de formação humana e profissional Inovação: Abrir espaço para o novo, compreendendo o impacto das mudanças ambientais no contexto institucional e discutindo o pensamento coletivo no sentido de consolidar uma estrutura de vanguarda a FUCAP Solidariedade: Saber compreender as necessidades das pessoas, promovendo ações que culminem na inclusão social, na oferta de oportunidades e no desenvolvimento de comportamentos alinhados a cooperação mútua, fidelidade e a formação do cidadão. Universalidade: Produzir e socializar conhecimentos, a partir do comprometimento institucional da FUCAP, na medida em que eles se tornem relevantes ao atendimento dos ensejos da comunidade. Ética: Respeitar os valores sociais de modo equânime, conscientizando o indivíduo a assumir suas responsabilidades e prestar sua contribuição ao desenvolvimento social e aos grupos nos quais ele está inserido. Credibilidade: Conquistar a confiança das pessoas por intermédio do esforço coletivo e do comprometimento, a partir de um ambiente estruturado nas relações humanas. A partir destes fundamentos, considerando o perfil e os objetivos ensejados para o Perfil do Egresso de seus cursos, fica clara a contribuição da Instituição no sentido da oferta de subsídios que delimitam a alteração da estrutura produtiva e que evidenciam a modernização da economia regional a partir das premissas vinculadas ao contexto do empreendedorismo e das inovações tecnológicas. Em um cenário no qual a educação superior necessitava de novos métodos e de uma ideologia de vanguarda, e em meio à abertura proporcionada pela LDB de 1996 para o 9 fomento de instituições educacionais, surge em Capivari de Baixo, após diversas experiências no contexto acadêmico-profissional, um conjunto de empreendedores visionários que entendiam à educação superior, pelos esforços da livre iniciativa, como um mecanismo de inclusão social e, sobretudo, de desenvolvimento regional. Aproveitando a oportunidade proporcionada pela LDB e, posteriormente, pelo Plano Nacional da Educação, surge em 2001 a Faculdade Capivari (FUCAP), idealizada sob um modelo dinâmico e credenciada pela Portaria n. 2.505, de 21 de novembro de 2001. As ações institucionais, inicialmente, estavam vinculadas à oferta de cursos de Licenciatura e formação de professores por intermédio da educação a distância, em parceria com Universidade pública, constituindo uma experiência fundamental para a formação dos gestores institucionais responsáveis pela condução da Instituição. No mesmo ano a FUCAP tem o seu primeiro Plano de Desenvolvimento Institucional aprovado, documento no qual são explicitadas suas ações prioritárias para o desenvolvimento da educação no contexto regional. Com o documento em vigor, o Prof. Ms. Expedito Michels encabeçou o desenvolvimento dos dois primeiros cursos de graduação da FUCAP, que foram autorizados, respectivamente, pela Portaria no 2.506 e pela Portaria No 2.507, promulgadas quase que concomitantemente à autorização da Instituição, em 21 de novembro de 2001. A justificativa para a oferta de ambos os cursos estava relacionada a um alto potencial empreendedor da região, pouco explorado pela instituição que, até então, se posicionava no contexto regional. No ano de 2002, aproveitando o aprendizado constituído com o desenvolvimento de seus dois primeiros cursos de graduação, por meio das ações proativas da liderança da FUCAP, reafirma-se o compromisso de desenvolver a região da AMUREL, sobretudo no sentido de proporcionar uma formação que valorize os aspectos sociais, econômicos e culturais da região. Por meio deste pressuposto, surge o Curso Superior de Tecnologia em Hotelaria, autorizado pela Portaria No 3.561, de 13/12/2002. Em sua estrutura curricular, o curso apresentava um direcionamento relevante ao fomento de ações que promoveriam o desenvolvimento da região na qual a FUCAP está inserida, sobretudo por meio da capacitação profissional para atender a capacidade hoteleira da região, formando mão-de-obra para a atuação técnica e estratégica neste ambiente. Neste mesmo período, absorvendo as experiências em nível de graduação, a Instituição passa a atuar em um contexto dinâmico no âmbito da especialização, de modo a contribuir com a formação continuada de profissionais das organizações localizadas na região, assumindo também o compromisso de constituir um laço de parceria com as empresas e com 10 todo o conglomerado empresarial da região da AMUREL. Isso fez com que a Instituição ganhasse escopo, especialmente em função das ações consonantes ao seu planejamento. Ao atuar neste cenário, desde sua concepção, a FUCAP assume o compromisso de observar as políticas públicas e regulatórias para a educação superior, já que, em seus objetivos institucionais, a Instituição sempre preconizou o desenvolvimento de uma educação superior de qualidade, envolvendo o corpo institucional de funcionários em um processo de qualificação constante. Isso fez com que os princípios norteadores da Instituição, evidenciados pelos seus valores, pudessem ser incutidos nos acadêmicos e orientassem a formação empreendedora de profissionais aptos ao enfrentamento de desafios proporcionado pelas organizações no contexto regional, estadual e, inclusive, nacional. Em seu percurso, sempre observando a formação empreendedora, a FUCAP passa a lograr êxito em suas ações educacionais em função da qualidade preconizada na formação de seus estudantes e pela observância dos pressupostos da avaliação institucional, da gestão e do desenvolvimento da comunidade regional. Isso se confirma no ano de 2005, quando, por meio da avaliação institucional, a FUCAP obtém o reconhecimento de seus dois primeiros cursos de graduação em função do pleno desenvolvimento das atividades com base nos aspectos de qualidade evidenciados. Por intermédio, respectivamente, das Portarias No 3.760 e No 3.761, de 24 de outubro de 2005, os cursos de Administração e Ciências Contábeis são reconhecidos depois de formarem quase 400 profissionais, colaborando para o desenvolvimento econômico, social e estratégico da região. Em 2007, acompanhando o pensamento vanguardista da Instituição, o Curso Superior de Tecnologia em Hotelaria também é reconhecido pela Portaria No 365, de 22 de maio de 2007, permitindo que as atividades continuem dentro da perspectiva de qualidade da FUCAP. Em mais uma iniciativa empreendedora, em 2011, a FUCAP passa pela sua revisão de Planejamento Estratégico e de seu Plano de Desenvolvimento Institucional, instituindo ações estratégicas e objetivos para um interregno temporal de cinco anos, buscando ações inovadoras e a consolidação de uma Instituição de referência em educação superior. Isso se confirmou em função dos dados do ENADE, que emanaram da avaliação do curso de Administração, retratando a preocupação da FUCAP com uma formação responsável. O IDD cinco (5), resultante do ENADE 2009, torna-se o mote para o desenvolvimento de uma revisão geral de seus projetos pedagógicos, encabeçada pelos respectivos coordenadores de curso, com a intenção de absorver as lições das melhores práticas aplicadas à gestão dos cursos de graduação. 11 As ações arrojadas continuam e, como fruto de um pensamento vanguardista, em 2012 a Família Michels assume o comando das quotas sociais da Faculdade Capivari, passa a desenvolver ações que vão culminar na alteração do escopo de atividade da Instituição. A autorização do curso de Pedagogia, por intermédio da Portaria No 34, de 19 de abril de 2012, sem a prerrogativa da visita de avaliação in loco, é o sinal de que muitos outros projetos inovadores estão por vir, resguardando a essência inovadora de uma Instituição que forma profissionais Responsáveis, Dedicados e de Confiança. Em maio de 2013, a FUCAP passa a oferecer mais um curso para a comunidade da região, com a publicação da portaria do MEC n. 180 de 08 de maio de 2013, que autoriza o funcionamento do Curso de Engenharia de Produção; e em novembro de 2014, com a publicação da Portaria n. 719 que autoriza o funcionamento do Curso de Engenharia Mecânica, a FUCAP passa a figurar cada vez mais consolidada no cenário educacional da Educação Superior. 1.4 OBJETIVOS E METAS INSTITUCIONAIS No vértice da Instituição, os objetivos e ações da FUCAP servem de instrumento norteador ao seu desenvolvimento, especificamente delineados para promover a acessibilidade ao ensino superior e a inclusão social, por meio dos aspectos vinculados à educação. Neste sentido, a partir de uma reestruturação e reavaliação dos objetivos institucionais descritos no PDI anterior, a FUCAP enseja qualificar sua estrutura funcional a partir do desenvolvimento de aspectos que determinem um valor agregado perceptível por seu corpo social. Os aspectos descritos no vértice da Avaliação Institucional, implantada no âmbito do SINAES, determinam um novo prisma e ensejam uma investigação específica no sentido da compreensão estrutural e semântica no contexto da educação superior. Neste sentido, na oferta de uma formação global, apoiada na construção do conhecimento disciplinar, interdisciplinar e multidisciplinar, que proporcione uma visão holística da atividade estratégica e tecnológica, que permita a previsão e o domínio sobre a teoria, a prática e a utilização de instrumentos para o direcionamento gerencial e tecnológico. Assim, os objetivos e metas da instituição são apresentado a seguir: 12 OBJETIVO EIXO 1 1.METAS 1.1 Aperfeiçoar o processo de desenvolvimento institucional, a partir dos resultados das avaliações internas e externas. 1.2 Aperfeiçoar o processo de autoavaliação institucional, para garantir a qualidade da gestão e de ações acadêmicoadministrativas. 1.3 Manter a participação da comunidade acadêmica nos processos de autoavaliação institucional. 1.4 Manter a divulgação dos resultados da autoavaliação e das avaliações externas. 1.5 Manter as condições para que a CPA desenvolva o relatório de autoavaliação Planejar atividades educacionais por meio dos resultados da Autoavaliação e da Avaliação Externa. 2015 2016 2017 2018 2019 AÇÕES PREVISTAS Promover no Conselho Superior, a apreciação do relatório de avaliação institucional, interna e externa, permitindo análises e contribuições que resultem na melhoria dos processos de X X X X X desenvolvimento institucional. Atualizar os instrumentos de autoavaliação para atender a promoção e a implementação das políticas de regulação. Garantir à CPA a autonomia, o acesso às informações e comunicação, necessários para a qualidade dos processos avaliativos. Monitorar os níveis de participação da comunidade acadêmica no processo avaliativo. Aprimorar o sistema de comunicação com a comunidade acadêmica. Proporcionar a participação ativa dos Centros Acadêmicos de Curso na elaboração de plano de ação a partir dos resultados dos processos avaliativos. Manter divulgação dos resultados das avaliações através do sistema acadêmico e dos murais institucionais. Disponibilizar capital humano para contribuir com análises, reflexões e proposições. Disponibilizar tecnologias, máquinas e equipamentos que permitam a confecção de bons relatórios de autoavaliação. X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X 13 OBJETIVO EIXO 2 Desenvolver a instituição através da implantação do Plano de Desenvolvimento Institucional com vistas a promoção da responsabilidade social. 2. METAS 2.1 Manter o cronograma de implantação do PDI, fazendo-o de maneira articulada com a missão e o processo de avaliação institucional. AÇÕES PREVISTAS Acompanhar constantemente o desempenho dos cursos quanto a missão institucional. Monitorar as atitudes do corpo técnicoadministrativo e docente, com vistas à percepção da missão institucional. Envolver os membros do Conselho Superior no acompanhamento do cronograma estabelecido no PDI e socializando os resultados do processo de avaliação institucional. Atualizar os PPC’s a luz do PDI e da regulação do ensino, para garantir a qualidade das atividades de ensino. Avaliar no âmbito do Conselho Superior o desempenho dos cursos quanto a coerência entre PDI e atividades de ensino. Promover a interação entre a Faculdade e a sociedade, por meio de participação em conselhos municipais, associações comerciais e industriais, Câmaras de Dirigentes Lojistas, Lions Clube, ONG’s que promovam a cultura e sustentabilidade ambiental. Estimular a promoção de cursos de extensão, na modalidade de capacitação profissional, para as comunidades interna e externa. Ampliar o catálogo de cursos de extensão, a partir dos novos laboratórios dos cursos de graduação. Manter atividades científicas e culturais na Semana Acadêmica. Manter o Laboratório de Psicopedagogia, para atender crianças e jovens com dificuldade de aprendizagem. Implantar o NPJ para atendimento jurídico à comunidade. Manter o Projeto Gestão Participativa Municipal, que promove seminários na comunidade, sobre inclusão social, educação ambiental, sustentabilidade e políticas públicas. 2.2 Promover a coerência entre o PDI e as atividades de ensino. 2.3 Manter a coerência entre o PDI e as políticas de extensão. 2015 X 2016 X 2017 X 2018 X 2019 X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X 14 2.4 Manter a coerência entre o PDI e as atividades de iniciação científica, tecnológica, artística e cultura. 2.5 Manter a coerência entre o PDI e as ações institucionais em relação a diversidade, meio ambiente, memória cultural, produção artística e patrimônio cultural. 2.6 Manter a coerência entre os PDI e as ações institucionais voltadas para o desenvolvimento econômico e social. Desenvolver ações de iniciação científica por meio de parcerias interinstitucionais; X X X X X Buscar parcerias para desenvolver o protótipo de uma máquina de produção de energia elétrica, através do movimento das ondas do mar, registrado sob a patente nº PI0005509 concedida para os cursos de engenharia mecânica, de produção, civil e ambiental da Faculdade Capivari. Buscar parceria com o CNPQ para o desenvolvimento de iniciação científica. X X X X X X X X X Manter a participação nos programas de iniciação científica do estado de Santa Catarina. Promover cursos de pós-graduação e extensão que contemplem a diversidade, meio ambiente, memória cultural, produção artística e patrimônio cultural. Promover ações ambientais e culturais na sede e comunidade. Estimular a iniciativa popular em suas ações de cultura, meio ambiente, produção artística e prática desportiva. Incentivar atividades e ações que promovam a discussão sobre multiculturalismo e educação étnicoracial. Ofertar cursos de graduação, extensão e pós-graduação, alinhados com as necessidades de desenvolvimento econômico e social da região. Incentivar os acadêmicos a participar de estágios curriculares ou não, através de sistema de comunicação capaz prospectar vagas no mercado e atender a comunidade acadêmica. Continuar como instituição adimplente de suas responsabilidades para dar exemplo à comunidade interna e externa. Manter a concessão de benefícios aos associados e seus colaboradores de instituições governamentais e nãogovernamentais, de forma que se promova a cultura da adimplência e sustentabilidade econômica dos negócios. X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X 15 2.7 Manter a coerência entre o PDI e as ações de inclusão social. 2.8 Manter a coerência entre o PDI e as ações afirmativas de defesa e promoção Buscar a manutenção das parcerias interinstitucionais, que ampliam a oferta de curso de tecnologia e licenciaturas. Manter a participação nos programas de políticas públicas e privadas (FIES, UNIEDU, PROUNI, Bolsa de Incentivo Educacional para o Curso de Pedagogia, Auxílio Financeiro a Estudantes em forma de bolsas de estudos concedido pela Prefeitura de Treze de Maio, EDUCAMAIS BRASIL, FUNDAPLUB e CREDIES), por representarem o fomento dos objetivos das pessoas e das famílias e a inclusão profissional e social Continuar com os ciclos de palestras, para jovens do ensino médio, sobre mercado de trabalho, inclusão profissional e social, economia pessoal e doméstica e planejamento familiar para estimular as políticas públicas do Governo Federal. Estimular as iniciativas de criação do Lions Jovem. Manter o apoio ao programa cultural da Associação Amigos da Música, como ferramenta de inclusão social de seus alunos. Apoiar o Projeto Escola de Música no Parque Aderir ao Programa Menor Aprendiz, como ferramenta de inclusão social dos jovens; Manter no quadro de colaboradores pessoas portadoras de necessidades especiais. Manter a participação no Programa de Ressocialização de Apenados, por meio de Prestação de Serviço à Comunidade, da Justiça Criminal da Comarca de Capivari de Baixo; Manter a adaptação de espaços e sinalização para Portadores de Necessidades Especiais (Acessibilidade) Manter a oferta de Atendimento Psicopedagógico X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X Incentivar as atividades discentes relacionadas à defesa da igualdade, em todas as suas perspectivas. Disseminar a postura institucional X X X X X X X X X X 16 dos direitos humanos e igualdade étnicoracial. interna de discrição e respeito ao público LGBTS. Incentivar atividades e ações que promovam a discussão sobre direitos humanos. Realizar parceria com instituições do exterior, promovendo o intercâmbio acadêmico. Manter a oferta de cursos de extensão em língua estrangeira. Estimular a mobilidade acadêmicas dos educandos da instituição. Buscar parceria para oferecimento de cursos stricto sensu. X X X X X X X X X X X X X X X 17 OBJETIVO EIXO 3 3. METAS 3.1 Aperfeiçoar as políticas de ensino e ações acadêmicoadministrativas para os cursos de graduação, que visem o desenvolvimento do processo ensinoaprendizagem. 3.2 Aperfeiçoar as políticas de ensino e ações acadêmicoadministrativas para os cursos de pósgraduação lato sensu, que visem o desenvolvimento do processo ensinoaprendizagem. 3.3 Manter as políticas institucionais e ações acadêmicoadministrativas para a iniciação científica, tecnológica, artística e cultural. 3.4 Ampliar as políticas institucionais e ações acadêmicoadministrativas para a extensão. Implantar políticas acadêmicas para o desenvolvimento do ensino, da iniciação científica, da extensão, da comunicação com a sociedade e atendimento aos discentes. AÇÕES PREVISTAS 2015 2016 2017 2018 2019 Acompanhar, de forma formal, os X X X X X desígnios advindos da ouvidoria e da coordenação de curso em suas pesquisas de desempenho docente e de forma informal, mantendo um canal aberto de diálogo com a Direção sobre o desenvolvimento do processo ensinoaprendizagem; Manter programa de capacitação X X X X X docente, no âmbito da instituição. Estimular o corpo docente a participar de X X X X X programas de pós-graduação stricto sensu. Manter as parcerias interinstitucionais, X X X X X que diversificam o portfólio e contribuem com novas metodologias do processo ensino-aprendizagem. Manter programa de capacitação X X X X X docente, no âmbito da instituição. Aprovar no Conselho Superior, a criação X X X X X de cursos de Pós-graduação Lato Sensu. Acompanhar e avaliar as políticas de X X X X X desenvolvimento do processo de ensino. Estimular a iniciação científica, X X X X X tecnológica, artística e cultural, no âmbito das unidades curriculares, inclusive estágio supervisionado. Desenvolver, no âmbito das unidades X X X X X curriculares, atividades dirigidas, que estimulem a iniciação científica, tecnológica, artística e cultural. Manter no calendário acadêmico a X X X X X Semana Acadêmica, para apresentação da produção discente. Publicar no site e nos informativos X X X X X institucionais, o resultado obtido pelos acadêmicos que participaram da Semana Acadêmica. Manter a publicação da edição da revista X X X X X da Editora Fucap. Reconhecer e estimular através de apoio X X X X X a realização dos programas, projetos e atividades de extensão. 18 3.5 Estimular a difusão das produções acadêmico-científicas, didático-pedagógicas, tecnológicas, artísticas e culturais. 3.6 Manter os canais de comunicação com a comunidade externa. 3.7 Manter os canais de comunicação com a comunidade interna implantados. 3.8 Manter programas implantados atendimento estudantes. os de aos 3.9 Manter o apoio à realização de eventos internos, externos e à produção discente. Manter a edição da revista da Editora Fucap. Estimular a produção acadêmica discente para a Semana Acadêmica. X X X X X X X X X X Apoiar financeiramente a participação docente em eventos e congressos. X X X X X Manter o plano de carreira docente, que contemple a remuneração para produções científicas, artísticas, tecnológicas, didático-pedagógicas e culturais. Manter espaço de socialização das produções científicas, artísticas, tecnológicas, didático-pedagógicas e culturais no site da faculdade. Abrir os canais de comunicação com a comunidade externa, através de: site, mala direta postal dos correios e associativa com empresas e associações conveniadas, jornais, livros, palestras no ensino médio (cursos de extensão e pesquisa), semana acadêmica, mídias sociais e revista. Divulgar os resultados das avaliações através de murais e sistema acadêmico. X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X Divulgar os cursos através de murais, site, mídias sociais, panfletos, cartazes, outdoor, busdoor, rádio, TV, jornais e brindes. Manter a ouvidoria como canal de comunicação receptivo. Manter implantada a secretaria de apoio, emprego e renda, o blog de oportunidades no mercado de trabalho para alunos e familiares, o apoio jurídico aos estudantes, o apoio psicopedagógico e de assistência social. Estimular a participação e realização de eventos como congressos, seminários e palestras, viagens de estudos e visitas técnicas. Apoiar a realização de eventos internos e externos, que promovam a participação discente (científica, artístico, tecnológica, técnica ou cultural). Disponibilizar recursos humanos, infraestrutura física e tecnológica para realizar ou co-realizar eventos internos e externos. X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X 19 3.10 Ampliar as políticas e ações de acompanhamento dos egressos. 3.11 Acompanhar a atuação dos egressos no mercado de trabalho. Aplicar pesquisa de ocupação profissional. Manter o canal de comunicação implantado (sms e e-mails), para educação continuada, pós-graduação e eventos. Implantar um sistema de coleta de dados dos egressos, quanto a atuação no mercado de trabalho. X X X X X X X X X X X X 20 OBJETIVO EIXO 4 4. METAS 4.1 Manter as políticas de formação e capacitação docente. 4.2 Manter as políticas de formação e capacitação do corpo técnicoadministrativo. 4.3 Promover a gestão institucional de forma participativa e democrática. 4.4 Manter o sistema de registro acadêmico funcionando de forma que atenda às necessidades institucionais e dos discentes. 4.5 Manter os programas institucionais que garantam a sustentabilidade financeira da instituição. 4.6 Controlar as finanças visando o cumprimento dos orçamentos e garantindo a gestão e implementação do PDI Implantar políticas de gestão que garantam o desenvolvimento da estrutura organizacional e a sustentabilidade financeira. AÇÕES PREVISTAS 2015 2016 2017 2018 2019 Realizar cursos de capacitação e X X X X X formação docente. Oferecer o auxílio de 50% para cursos de X X X X X graduação e pós-graduação realizados na FUCAP. Estimular a participação em pós- X X X X X graduação stricto sensu. Apoiar a participação em eventos e X X X X X congressos. Oferecer o auxílio de 50% para cursos de X X X X X graduação e pós-graduação realizados na FUCAP. Apoiar a participação em eventos e X X X X X congressos para cursos de formação e capacitação nas áreas de atuação profissional na IES. Manter a autonomia e a X X X X X representatividade dos docentes, técnicoadministrativos, sociedade civil organizada e discentes nos colegiados e na Comissão Própria de Avaliação. Capacitar sobre o sistema de registro X X X X X acadêmico on-line, para docentes, discentes e corpo técnico-administrativo; Manter disponível no site declaração de X X X X X regularidade acadêmica e de passe escolar. Manter o Plano Fidelidade. Promover a participação da IES no FIES, Prouni e UNIEDU. Reajustar os valores das mensalidades, de forma que estejam condizentes com a capacidade econômica da região. Reinvestir o resultado operacional em edificações, acervo bibliográfico, móveis e utensílios e novas tecnologias. Manter o setor de negociação funcionando de forma eficiente. Manter o sistema gerencial e relatórios contábeis de resultado atualizados. X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X Acompanhar os gastos e promover ações de contenção. X X X X X 21 4.7 Manter a coerência entre o plano de carreira e a gestão do corpo docente. 4.8 Manter a coerência entre o plano de carreira e a gestão do corpo técnicoadministrativo. Estimular o corpo docente a utilizar os benefícios do plano de carreira. X X X X X Manter a coerência entre o plano de carreira e a gestão da instituição, através de acompanhamento do acesso profissional. Manter a coerência entre o plano de carreira e a gestão da instituição, através de acompanhamento do acesso profissional. X X X X X X X X X X 22 OBJETIVO EIXO 5 5. METAS 5.1 Manter as instalações administrativas de forma que atendam às necessidades institucionais. 5.2 Manter as salas de aula de forma que atendam às necessidades institucionais. 5.3 Manter o auditório de forma que atenda às necessidades institucionais. 5.4 Manter a sala dos professores de forma que atendam às necessidades institucionais. 5.5 Manter os espaços para atendimento aos alunos de forma que atendam às necessidades institucionais. 5.6 Manter a infraestrutura destinada à CPA de forma que atenda às necessidades institucionais. 5.7 Manter os gabinetes de trabalho para professores em Tempo Integral de forma que atendam às necessidades institucionais. Ampliar a infraestrutura física para atender ao desenvolvimento institucional. AÇÕES PREVISTAS 2015 2016 2017 2018 2019 Prover a manutenção dos espaços para as X X X X X instalações administrativas que atendam às necessidades institucionais, considerando quantidade, dimensão, limpeza, iluminação, acústica, ventilação, segurança, acessibilidade e conservação. Prover a manutenção das salas de aula X X X X X para que atendam às necessidades institucionais, considerando quantidade, dimensão, limpeza, iluminação, acústica, ventilação, segurança, acessibilidade e conservação. Prover a manutenção do auditório para X X X X X que atenda às necessidades institucionais, considerando quantidade, dimensão, limpeza, iluminação, acústica, ventilação, segurança, acessibilidade e conservação. Incentivar o uso do Parque Ambiental X X X X X para eventos e ações institucionais. Prover a manutenção da sala dos X X X X X professores para que atenda às necessidades institucionais, considerando quantidade, dimensão, limpeza, iluminação, acústica, ventilação segurança, acessibilidade e conservação. Prover a manutenção dos espaços para X X X X X atendimento aos alunos para que atendam às necessidades institucionais, considerando quantidade, dimensão, limpeza, iluminação, acústica, ventilação segurança, acessibilidade e conservação. Prover a manutenção da infraestrutura X X X X X para a CPA que atenda às necessidades institucionais, considerando quantidade, dimensão, limpeza, iluminação, acústica, ventilação segurança, acessibilidade e conservação. Prover a manutenção dos espaços para as X X X X instalações administrativas que atendam às necessidades institucionais, considerando quantidade, dimensão, limpeza, iluminação, acústica, ventilação segurança, acessibilidade e conservação. 23 5.8 Manter as instalações sanitárias de forma que atendam às necessidades institucionais. Prover a manutenção das instalações sanitárias que atendam às necessidades institucionais, considerando quantidade, dimensão, limpeza, iluminação, acústica, ventilação segurança, acessibilidade e conservação. X X X X X 5.9 Ampliar a infraestrutura da biblioteca de forma que acompanhe o crescimento institucional. Ampliar os espaços de estudo em grupo. Ampliar o espaço físico para o acervo. Manter o espaço físico quanto a iluminação, ventilação, segurança, acessibilidade, conservação e condições para atendimento educacional especializado. Prover a manutenção das instalações para o acervo, ambiente de estudo individual e em grupo, espaço para técnico-administrativos. Qualificar continuamente os profissionais da área de biblioteconomia. Manter o sistema informatizado do acervo para consultas e reservas, banco de dados e empréstimos. Manter atualizados os relatórios de gestão e horário de funcionamento. Modificar a política de aquisição de livros para e-book, especialmente na bibliografia complementar dos cursos. Prever recursos financeiros para a atualização constante do acervo dos cursos existentes. Prever recursos financeiros para a atualização constante do acervo dos cursos em implantação. Ampliar o espaço de apoio de informática para atender os cursos em fase de implantação. Prover a manutenção e atualização dos equipamentos, espaço físico, acesso á internet, atualização de software, acessibilidade digital, acessibilidade física, e serviços. Continuar a manutenção do site, servidores, sistema acadêmico, softwares, kits pedagógicos dos professores. X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X 5.10 Manter os serviços e a informatização da biblioteca para o atendimento das necessidades institucionais. 5.11 Manter a coerência entre a alocação de recursos prevista no PDI e o plano de atualização do acervo. 5.12 Manter as salas de apoio de informática para atender as necessidades institucionais. 5.13 Manter o processo de ampliação dos recursos de tecnologia de informação e comunicação visando a qualidade dos serviços. 24 5.14 Manter os laboratórios, ambientes e cenários para práticas didáticas, no que diz respeito a infraestrutura física. 5.15 Manter a ampliação dos laboratórios, ambientes e cenários para práticas didáticas, no que diz respeito aos serviços. 5.16 Manter os espaços de convivência e de alimentação, de acordo com o crescimento institucional. Prover a ampliação do espaço físico dos laboratórios quanto à: dimensão, limpeza, iluminação, ventilação, segurança e conservação, inclusive sua atualização e os aspectos de acessibilidade. X X X X X Realizar parcerias com empresas da região para o desenvolvimento de práticas didáticas. Buscar parcerias para desenvolver projetos de iniciação científica em caráter interinstitucional com empresas e grupos de pesquisa. Prover a manutenção dos espaços de convivência e alimentação quanto à quantidade, dimensão, limpeza, iluminação, ventilação, segurança, acessibilidade e conservação. Contribuir com a Associação Estudantil para a melhoria de sua sede social. X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X 1.5 ÁREAS DE ATUAÇÃO ACADÊMICA A FUCAP atua na área educacional, de gestão e de engenharias, na qual desenvolve um trabalho acadêmico pautado na qualidade e modernidade, formando e aperfeiçoando profissionais nas áreas estabelecidas pela Tabela de Áreas de Conhecimento do CNPQ como Ciências Sociais Aplicadas, Ciências Humanas e Engenharias. Dentre estas áreas há indissociabilidade entre ensino, iniciação científica, extensão e gestão. Os cursos e programas institucionais que a FUCAP oferta ao seu corpo social buscam formar recursos humanos qualificados ao exercício profissional e ao desenvolvimento empreendedor, a partir dos aspectos específicos da região sul catarinense. A FUCAP, neste contexto, pretende ao longo dos anos. Ampliar sua área de atuação no âmbito da graduação e da especialização, sempre com o fim de cumprir sua missão como uma Instituição de ensino superior alicerçada nas premissas de desenvolvimento da comunidade do sul do estado de Santa Catarina. 25 2 PROJETO PEDAGÓGICO INSTITUCIONAL 2.1 INSERÇÃO REGIONAL Em consonância com o Plano Nacional de Educação, a Sociedade Educacional de Capivari de Baixo – SECAB e a Faculdade Capivari – FUCAP, doravante denominada FUCAP desenvolvem suas políticas de ensino que atendem à demanda educacional prevista na Região Sul do Estado de Santa Catarina. Por meio das prerrogativas deste processo, a instituição, desde o ano 2001, desenvolve uma política de expansão institucional que permite a diminuição da desigualdade social e o desenvolvimento do conhecimento para geração de riqueza para o Estado. Figura 01 – Destaque para o Sul do Estado de Santa Catarina Na observância destes propósitos, a Instituição agrega valor relevante aos métodos de Ensino voltados à região sul do Estado, por meio de sua política interna, baseada no desenvolvimento e acompanhamento de novas tecnologias e profissões, oferecendo à região profissionais qualificados e que apresentem competências essenciais desenvolvidas pelos seus programas de graduação. A Instituição mantém, ainda, coerência com os modelos educacionais da região, oportunizando aos egressos do Ensino Médio educação de qualidade, com base nas características regionais e nos indicadores que determinam a eficiência da educação superior em Santa Catarina. No que se volta a Educação Superior, ao analisar os dados fornecidos pelo Censo da Educação Superior 2009, percebe-se que a demanda pela educação superior na região confirma as expectativas institucionais, onde 30% dos acadêmicos concentram-se na região 26 sul do país, com 15% no estado de Santa Catarina, com destaque para uma faixa territorial que abrange três associações de municípios: Associação dos Municípios do Extremo Sul Catarinense – AMESC; Associação dos Municípios da Região de Laguna – AMUREL; Associação de Municípios da Região Carbonífera – AMREC. Ao segmentar as regiões, conforme já identificado anteriormente, o objetivo de tais associações é possibilitar a discussão das reinvindicações regionais junto aos órgãos superiores. Tais associações apresentam potencial político econômico na região, como referência. A AMREC é originária da Associação de Municípios do Sul e do Extremo Sul Catarinense – AMSESC, microrregião que contemplava o território geográfico que abrange os municípios de Lauro Müller até São João do Sul. Desmembrada em 1983, duas novas associações foram criadas: a AMREC e AMESC. Esta região pode ser considerada um pólo econômico de grande relevância no sul do estado de Santa Catarina. Contando com 11 municípios, os principais dados desta associação são: População População Total Economicamente Ativa Percentual PIBdaRegião Eleitores 371.972 257.839 69,31% R$4.718.970.000 265.958 Fonte: AMREC, 2011. Atualmente com 17 municípios, percebe-se que esta associação apresenta potencial econômico na região, e conta com o município de Tubarão como principal pólo econômico. As principais informações desta região são: População População Total Economicamente Ativa Percentual PIBdaRegião Eleitores 319.644 226.190 70,76% R$6.158.450.000 236.795 Fonte: AMUREL, 2011. 27 Já a AMESC, criada em 1979, conta com um número de nove municípios, cujas principais informações são: População População Total Economicamente Ativa Percentual PIBdaRegião Eleitores 168.498 115.973 69% R$1.672.100,000 173.884 Fonte: AMESC, 2011. Situada em uma posição estratégica no sul do estado, Capivari de Baixo, capital termoelétrica de Santa Catarina, apresenta, segundo a AMUREL, um número de 21.689 mil habitantes, sendo 15.274 eleitores. Com relação ao PIB e ainda conforme a AMUREL, a região apresenta números consideráveis: Produto Interno Bruto de R$ 188.351.305,00 milhões. Em relação à população economicamente ativa, segundo os IBGE de 2008, seus números representam quase 15% da população economicamente ativa da região. De acordo com dados do PNUD de 2011, na época da implantação da FUCAP, o município de Capivari de Baixo possuía Índice de Desenvolvimento Humano – IDH não muito satisfatório, em Santa Catarina. Pelo Ranking do IDH, do Atlas do Desenvolvimento Humano, criado pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento, de 1991 a 2000, o município de Capivari de Baixo estava em 82º lugar entre os 294 municípios catarinenses; e em 345º lugar entre os 5.507 municípios brasileiros. Ao se considerar que Santa Catarina estava em 2º lugar dentre os Estados brasileiros, e da alta arrecadação municipal em virtude de uma empres amultinacional na geração de energia, a municipalidade de Capivari de Baixo deveria estar em um melhor patamar. Neste contexto que surgiu a Fucap: preocupada com o desenvolvimento de seu entorno. O entorno de Capivari de Baixo possui apenas um município melhor classificado nesse ranking, e é centro de disparidades econômicas e sociais. O município de Tubarão era, à época, o 20º município catarinense e o 61º município brasileiro com melhor IDH. De modo contrário, o município de Imaruí era o 267º no Estado de Santa Catarina e 2.102º em âmbito brasileiro, segundo dados PNUD do ano de 2011. Nesse contexto tem-se que o desenvolvimento econômico de uma região perpassa por diversos setores onde um setor contribui, direta ou indiretamente, com a alavancagem do outro. Com isso, a necessidade de profissionais capazes de acompanhar essa evolução é indiscutível. No setor público, por exemplo, a média de crescimento do valor adicionado do 28 estado de Santa Catarina em 2011 foi de 10,2% e se considerados o valor adicionado dos municípios da região da AMUREL esse crescimento foi ainda maior, atingindo 14,88%. Importante destacar que o perfil socioeconômico do sul de Santa Catarina se destaca pelas atividades centradas na indústria, nos serviços e nas atividades agrícolas. Acrescenta-se a isso o comércio como uma das principais atividades da região da AMUREL onde, segundo o Jornal Popular Catarinense, foi um dos setores que mais contribuíram para o desenvolvimento econômico dessa região. Outro ponto relevante é que o munícipio de Capivari de Baixo, que sedia a FUCAP, está localizado em um local estratégico na região da AMUREL, logo, trata-se de um ambiente em franca expansão, com expectativas de mudanças devido à duplicação da Rodovia BR 101 e de instalações de grandes empresas à sua volta. No entanto, a região é carente por educação superior de qualidade capaz de acompanhar o seu desenvolvimento e, consequentemente, carente de profissionais com capacidade de entender com profundidade e acompanhar as ações que permeiam as profissões das áreas de formação da FUCAP. Ao se localizar em um ponto estratégico da região da AMUREL, a FUCAP passa a atender uma área de abrangência de quase 500 mil habitantes, contribuindo para a consolidação de um produto interno bruto de considerável colaboração aos valores estaduais, chegando perto dos R$ 4.800.000, 00. Com dados da AMUREL de 2012, percebe-se que, apenas em Capivari de Baixo, os dados do PIB chegam próximos aos R$ 200 milhões, fomentando a atividade de 15% da população economicamente ativa da região. Especificamente no munícipio de Capivari de Baixo, encontram-se colaborações pertinentes ao cenário educacional já que o município conta com quatro escolas estaduais e cinco municipais. A FUCAP, por meio de seu posicionamento em um cenário altamente propício ao desenvolvimento, usufrui da capacidade de absorver os quase 80 mil egressos do ensino médio da região, além de estar a disposição dos mais de 150 habitantes aptos a cursar a educação superior na região e que compõem a força produtiva de trabalho que constituem o novo público-alvo da educação superior brasileira. A FUCAP mantém em sua trajetória o comprometimento com o desenvolvimento da comunidade sul catarinense. Para tanto, a instituição observa a regionalidade e tem o homem como foco de interesse e principal vertente de suas ações institucionais como forma de desenvolvimento da sociedade. A instituição promove a educação para o desenvolvimento da comunidade, assumindo o compromisso de ser o centro de referência na região sul de Santa Catarina em matéria de ensino superior, oferecendo suas atividades para os diversos segmentos a partir da 29 indissociabilidade entre ensino, iniciação científica, extensão e gestão e, sobretudo, integrando teoria e prática. Portanto, a FUCAP contribui para subsidiar o desenvolvimento da estrutura produtiva levando em conta a modernização da economia regional por meio de premissas empreendedoras e que determinem inovações sociais. Recentemente, a instituição passou por um processo de reestruturação organizacional, o que permite e facilita o processo de repensar sua gestão e de seu relacionamento com a comunidade. A racionalidade instrumental, no contexto da gestão de IES, não é suficiente para explicar todo o contexto social e econômico do qual faz parte. Presumindo-se o capital intelectual que trabalha na IES (tanto técnico-administrativos quanto docentes) e partindo-se da premissa de formação, além de técnica, humanísticas aos discentes, são necessárias práticas gerenciais que legitimem os interesses de tais atores. Desse modo, em observância dos aspectos qualitativos que serão agregados ao Curso, a Instituição se baseia no que é identificado nos cursos já desenvolvidos em sua estrutura. Fazendo menção aos diferenciais implantados e aos conceitos dos processos avaliativos, obtidos perante aos órgãos reguladores no âmbito de sua estrutura física e programas de graduação, os quais orientam a descrição de seus objetivos e das respectivas metas. 2.2 PRINCÍPIOS FILOSÓFICOS E TÉCNICO-METODOLÓGICOS GERAIS QUE NORTEIAM A PRÁTICAS ACADÊMICAS DA INSTITUIÇÃO A FUCAP, tendo como norte a compreensão de sua missão, estrategicamente orienta seus esforços no sentido de estudar e promover soluções teórico-metodológicas para a prática pedagógica consoante o contexto e características da educação superior. Neste sentido, a Instituição se esmera na proposta de contribuir com o desenvolvimento sustentável da região, privilegiando a formação de profissionais e de cidadãos inseridos na realidade da comunidade em seu entorno. Para tanto, o ensino tem base na perspectiva sócio interacionista, em que o docente e discente são atores no processo de ensino-aprendizagem, estabelecendo a prioridade de metodologias de aprendizagem ativa, que evidenciam a construção da teoria e prática, da ciência e da técnica, essenciais para o perfil de egresso autônomo e crítico. Ainda, busca em sua formação premissas de cidadania, a partir de práticas acadêmicas que determinam a construção do homem enquanto cidadão, desenvolvendo a compreensão dos aspectos políticos, econômicos, sociais, ambientais e tecnológicos, proporcionando, por meio da educação superior, oportunidade de desenvolvimento pessoal. 30 Buscando pela indissociabilidade entre ensino, iniciação científica e extensão, respeitada a identidade institucional da FUCAP e sua regionalidade, os princípios norteadores das práticas pedagógicas prezam pela qualidade de seu fazer acadêmico, por meio de uma avaliação sistemática de suas realizações e da participação da comunidade na consecução de sua missão. Neste aspecto, e em vias da orientação de suas finalidades e propósitos, a FUCAP considera o acadêmico como sujeito de seu processo acadêmico de aprendizagem, estabelecendo objetivos na linha que concebe a “autoeducação” e, portanto, a Instituição deve proporcionar as condições e os requisitos essenciais para consolidar o projeto de vida do acadêmico e tornar-se artífice de sua história. Ao passo desta orientação, é fundamental que o acadêmico assuma uma opção profissional consciente e consistente, com base no conhecimento de suas aptidões, adotando uma postura de cidadão. Neste caso, enseja-se um compromisso com o desenvolvimento da região sul, do estado de Santa Catarina e do Brasil. Portanto, torna-se fundamental que o processo de ensino, com o qual a Instituição se preocupa, esteja voltado para o desenvolvimento de competências essenciais e para a busca do estado da arte do aprendizado necessário aos graduados, condicionando-os as práticas vinculadas à criatividade, inovação e a atuação permanente e proativa na sociedade. A Instituição, com base nas premissas da formação superior por meio do ensino, da iniciação científica e extensão, ampara-se em sua prerrogativa de lócus do domínio e cultivo do saber humano, consolidando finalidades inerentes aos seus princípios pedagógicos, onde destacam-se as seguintes: Inovar na prática pedagógica, considerando as potencialidades das metodologias ativas de aprendizagem para a promoção do pensamento crítico e reflexivo, previstas nos PPC's de graduação e pós-graduação, principalmente por meio do estudo de caso; Promover o estudo dos problemas do mundo atual, em particular da região sul do estado de Santa Catarina, na perspectiva da visão sistêmica e holística em cada área de conhecimento; Desenvolver a iniciação científica em relações interinstitucionais, visado colaborar no avanço da ciência, tecnologia e cultura; Proporcionar atividades educativas, culturais, humanistas, técnicas e científicas que beneficiem efetivamente a comunidade onde se insere; 31 Desenvolver a extensão, aberta à comunidade, visando a difusão das conquistas e benefícios da criação cultural e da iniciação científica e tecnológica gerada na Instituição. O ensino presencial ofertado pela IES, pode ser definido como: processos de ressignificação de conceitos, com foco na aprendizagem; que possam ser melhor obtidas por meio de metodologias ativas capazes de integrar os conhecimentos profissionais com visão sistêmica da profissão. Define ainda que a segurança profissional do egresso será por meio de métodos e técnicas pedagógicas ressignificadas com o uso de recursos tecnológicos de comunicação, demonstração, experimentação, simulação e iniciação científica, fazendo com que o aluno seja o agente de seu desenvolvimento. E neste contexto, a FUCAP esmera-se em formar profissionais e cidadãos com as seguintes características de perfil do egresso, não excluindo as específicas contidas nos Projetos Pedagógicos de Curso: Sólida formação científica e teórica, como preparação à tecnica e à prática, tendo-a como condição fundamental para a compreensão do mundo físico e social; Habilidade de interpretação e aplicação de conhecimentos, com domínio de tecnologias e métodos aprendido no Curso; Capacidade de raciocínio de natureza reflexiva e crítica, formadora do cidadão criativo e inovador, consciente e integrado à sua realidade histórico-social. A FUCAP sempre demonstrou à comunidade acadêmica sua preocupação com as metodologias e as técnicas de ensino, necessárias para o esclarecimento dos meios para consecução do perfil do egresso. Isso porque acredita que as inovações em práticas pedagógicas que possibilitam o cumprimento de seus princípios pedagógicos institucionais. Além da inter e multidisciplinaridade, por projetos integradores e aprendizagem por problemas, preza pelas metodologias ativas de aprendizagem, especialmente pelo estudo de caso, no qual o discente é levado à análise de problemas e tomadas de decisão, possibilitando o contato com situações que podem ser encontradas na profissão. Para que isso ocorra, capacita constantemente seu corpo docente para que saiba preparar o ambiente e momento oportuno, encorajando-o a inovar em sua prática pedagógica 32 em sala de aula. Assim, a relação teoria-prática é constante, dinâmica, transformadora, dando ao discente o empoderamento da construção de seu conhecimento, que ancora à individualidade do acadêmico. Sob estes pressupostos, baseado nas políticas e prerrogativas propostas ao desenvolvimento do segmento do ensino superior, a FUCAP enseja proporcionar métodos e sistemáticas de desenvolvimento de seus programas curriculares, pautados nesses princípios norteadores de suas atividades. Fundam-se, neste sentido, as políticas de ensino da Instituição, as quais vão orientar a oferta do ensino da FUCAP. 2.3 ORGANIZAÇÃO DIDÁTICO-PEDAGÓGICA DA INSTITUIÇÃO No contexto da Organização Didático-Pedagógica e a partir dos referenciais mínimos de qualidade preconizados pelo INEP as Instituições devem trabalhar de modo a perenizar seus métodos e políticas de ensino, na observância dos processos que transcendam os estudos institucionais congêneres aos métodos de gestão pedagógica e precedam a tomada de decisão no contexto dos métodos e formas de promover a aprendizagem no âmbito institucional. Desse modo, no vértice do roteiro avaliativo preconizado pelos órgãos reguladores do Ensino Superior brasileiro, as Instituições devem obedecer a um conjunto de indicadores que subsidiam todo o processo avaliativo no âmbito dos cursos de graduação. Dentre estes indicadores conclama-se a relevância das questões que se voltam a identificar a implementação das políticas institucionais constantes no Plano de Desenvolvimento Institucional – PDI, das instituições vinculadas ao contexto do ensino público e privado do entorno acadêmico. A FUCAP, neste contexto, fundamenta suas políticas por meio da articulação adequada entre os métodos de gestão institucional e de cursos, a partir do estudo de políticas que constam em seus delineamentos estratégicos, sobretudo a partir das tendências que se arrolam ao ensino superior no contexto privado no qual a Instituição está inserida. Os indicadores preconizados pelo Instrumento de Avaliação de Cursos de graduação ainda conclamam às análises das instâncias coletivas e de deliberação e discussão das questões inerentes ao desenvolvimento e a qualificação do curso, trazendo a luz a necessidade das discussões referentes a previsão e funcionamento de órgão que permitam a participação da comunidade acadêmica no contexto das discussões de desenvolvimento institucional. Neste caso, os referencias mínimos de qualidade preconizados pelos instrumentos buscam delinear a representatividade destes órgãos, por meio de seus intervenientes os quais devem zelar pela 33 eficácia dos processos de discussão e deliberação no âmbito institucional a partir da identidade de cada organização acadêmica. A partir da identidade institucional a avaliação deve estabelecer parâmetros que permitam o entendimento dos aspectos voltados a percepção da similaridade dos currículos de graduação face as Diretrizes Curriculares Nacionais, analisando o Projeto Pedagógico dos cursos de Graduação a partir dos referenciais de qualidade propostos pelos instrumentos de avaliação. No âmbito desta percepção preconiza-se o estudo dos projetos sob a orientação de conteúdos adequados e definidos por meio de uma atualização frente aos objetivos do curso de graduação. Neste contexto deve-se buscar uma linha congênere à formação do egresso, por meio do correto dimensionamento das cargas horárias e as devidas inferências por parte das atividades complementares e extracurriculares. O trabalho docente é acompanhado pelo coordenador do curso em suas funções e, além disso, é avaliado pelos discentes a cada semestre, por meio de instrumento de avaliação misto: questões fechadas e abertas sobre a execução dos trabalhos em sala de aula e nas visitas técnicas. O professor recebe os resultados para sua autoavaliação, e nos casos de avaliação insuficiente o docente é chamado para conversa pelo coordenador de curso, que tomará as providências, conforme suas competências regimentais, considerando as responsabilidades do professor, também definidas no regimento geral. Em face de tais análises fica clara a importância dos métodos que fundamentam a construção de parâmetros de análise das ementas e dos aspectos operacionais dos programas de ensino, por meio dos componentes curriculares descritos no plano de ensino e as bibliografias que alicerçam a aprendizagem. Nas discussões, sobre os parâmetros de seleção de conteúdos, prevalecem as diretrizes curriculares nacionais, a regulação do ensino Superior, a avaliação do ENADE e finalmente as necessidades do mercado de trabalho. Para atender temas relevantes ao mercado de trabalho são realizadas visitas técnicas, seminários e semana acadêmica, sempre privilegiando a participação de empresários, professores visitantes e pesquisadores. De tal modo, incorrendo como fator preponderante ao desenvolvimento institucional estas analises dão subsídios para a observância da importância dos laboratórios, os quais devem contribuir de modo profícuo à proposta curricular. Os laboratórios, considerados recursos materiais específicos vinculados aos programas de graduação e a proposta curricular do curso, devem observar questões específicas 34 relacionadas aos referencias mínimos de qualidade apontados como fundamentais ao desenvolvimento do curso. Neste caso, deve-se constituir um estudo por meio da coerência da implantação, funcionamento e compatibilidade dos laboratórios e instrumentos específicos e sua eficácia ao atendimento das necessidades da comunidade acadêmica, promovendo a construção do conhecimento de modo relevante no âmbito da Instituição. No vértice curricular do curso, a partir da contribuição das ações institucionais, os instrumentos de avaliação se volta para a busca da coerência entre os procedimentos metodológicos de ensino e aprendizagem, sobretudo a partir da eficácia dos processos de ensino e avaliação, os quais devem estar devidamente implantados sob a égide da concepção do curso. Neste contexto, o programa de graduação deve refletir o compromisso com a interdisciplinaridade, a partir do fomento ao espírito cientifico, formando agentes com autonomia cientifica e com noções profícuas de cidadania. A partir destes princípios deve-se considerar, ainda sob os princípios avaliativos, os mecanismos que permitem a prática profissional por meio das atividades de estágio, fundamentando as bases da construção dos métodos que direcionam o trabalho de conclusão de curso na instituição. Desse modo, tais mecanismos devem estar devidamente institucionalizados, por meio de um acompanhamento evidente a partir do cumprimento de suas diretrizes práticas, funcionando adequadamente e em aderência com o Projeto do Curso. A partir das premissas que constituem o escopo da Avaliação da Educação Superior no vértice do ensino superior brasileiro, o Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes constitui-se como um instrumento eficaz e que considera a participação dos acadêmicos e o desempenho institucional como vetor de qualificação de uma IES. O ENADE, neste contexto, busca consolidar os métodos de ensino preconizados pelas instituições no bojo de seu perfil socioeconômico e sobretudo a partir da percepção da realidade na qual a instituição se insere. O ENADE é definido como a resultante de diversos instrumentos aplicados aos acadêmicos devidamente habilitados à participação no exame. Especificamente tais instrumentos preconizam identificar dados que permitam a construção de uma percepção que se volta ao conhecimento institucional por meio do desempenho dos acadêmicos e suas considerações referentes aos insumos institucionais. Destarte, predominantemente o ENADE considera o Indicador de Diferença de Desempenho Observado e Esperado e os subcomponentes dos insumos institucionais – infraestrutura, instalações físicas, recursos didático pedagógicos, docentes com doutorado e docentes em tempo integral. Em relação aos aspectos operacionais do exame o instrumento de avaliação da aprendizagem acadêmica – Prova – segue duas linhas especificas, as quais devem ser parte 35 integrante do Projeto Pedagógico dos Programas de Graduação Superior preconizando o êxito a ser logrado pelas instituições em geral, qualificando a consolidação de seus métodos de ensino. A prova, neste contexto, é delimitada no bojo dos conhecimentos gerais – atualidades – e a partir dos conhecimentos específicos que compõem a Matriz Curricular dos programas de Graduação. No âmbito institucional a FUCAP está inserida no contexto do ENADE desde sua aplicação em 2006 a partir das avaliações aplicadas no contexto das Ciências Sociais Aplicadas, especificamente no que se volta ao curso de Administração. Neste caso, por meio dos dados oferecidos pelo INEP, percebe-se êxito logrado pela Instituição a partir do desempenho dos acadêmicos e da percepção destes agentes em relação aos insumos institucionais. a) Inovações consideradas significativas e oportunidades diferenciadas de integralização curricular O regime seriado semestral adotado pela FUCAP permite a oferta de um bloco fixo de disciplinas e outro flexível, com disciplinas ofertadas pela instituição para a escolha do acadêmico. Os currículos dos cursos de graduação estão acordados com as diretrizes curriculares nacionais, fixadas pelo Ministério da Educação, a qual permite tal flexibilidade. Neste sentido, as atividades complementares, componente curricular obrigatório, por outro lado, são um espaço curricular propício ao desenvolvimento da interdisciplinaridade e ao atendimento das individualidades do acadêmico. Os Projetos Pedagógicos de Cursos da FUCAP sustentam inovações curriculares consubstanciados em atividades curriculares ou em ações pedagógicas. As diretrizes andragógicas adotadas conduzem a flexibilização dos componentes curriculares. Os projetos, neste sentido, contemplam as inovações que possibilitam tal flexibilidade e inovação. O quadro abaixo identifica as principais inovações consideradas nos projetos pedagógicos dos cursos: 36 CURSO INOVAÇÃO CURRICULAR Administração A unidade curricular de Plano de Negócios, aliado ao desenvolvimento dos estágios supervisionados e da elaboração do TCC, aliado ao Seminário de Estudo de Caso, caracterizam uma preocupação na formação apontada ao empreendedorismo e à visão sistêmica necessária à profissão. Ciências O Laboratório de Prática Contábil é utilizado de forma interdisciplinar, Contábeis com a finalidade de unir os conteúdos das unidades curriculares a partir do quarto semestre do curso, propiciando visão sistêmica necessária à profissão. Hotelaria As APEC’s – Atividades Práticas Extra-Classe, desenvolvidas ao final de cada módulo, proporcionam a prática profissional necessária ao perfil do egresso. Pedagogia Organizado em módulos, a possibilidade de certificação intermediária favorece à visão profissional das habilitações e das metodologias específicas dos níveis de ensino, pontuado por estágios obrigatórios modulares nas diversas áreas do magistério. Engenharias Importação de laboratórios digitais, transferência de tecnologia e implantação de parcerias em iniciação científica dão sustentabilidade ao currículo. A integralização curricular deve atender, em primeiro lugar, às normas fixadas pelo Ministério da Educação. Neste sentido, até o momento, a FUCAP se esmera em cumprir as designações propostas pelos Referenciais curriculares nacionais para os cursos de Licenciatura e Bacharelado. Neste sentido, as licenciaturas devem contemplar o mínimo para sua integralização, estabelecido pelo documento publicado em Abril de 2010, dentro do que foi estabelecido pelas deliberações do CNE. A FUCAP, neste sentido, leva em consideração os referidos pareceres como prazo mínimo de integralização de seus cursos de graduação. Quanto às oportunidades diferenciadas para a integralização modular, tem-se a: Otimização da estruturação modular dos cursos com vistas a permitir um melhor aproveitamento dos conteúdos ministrados intercursos; Aproveitamento de estudos realizados em outros cursos e/ou instituições, disciplinado conforme Art. 54 do Regimento Geral; 37 Contribuição para a inovação e a qualidade do projeto pedagógico do ensino de graduação, norteando os instrumentos de avaliação; Possibilidade de Exame de Proficiência, que consiste numa prova, aplicados por banca examinadora especial, regulamentada pela Resolução n. 01/2004, de acordo com o art. 47, §2º da LDB; Oportunidade de cursar disciplina em Regime Especial, regulamentada pela Resolução n. 01/2014, de acordo com o art. 47, §2º da LDB. Oferta de disciplinas optativas, que em alguns casos são comuns a todos os cursos da IES, como exemplo podemos citar: Libras, História e Cultura Afro-brasileira e Indígena e Jogos Empresariais. Para a aprendizagem baseada em problemas, será utilizado o “método do caso” e “estudo de caso” nos trabalhos de conclusão de curso (TCC). O ensino será orientado, nos cursos de capacitação docente (a partir de 2015), com foco nas aprendizagem prevista nas metodologias ativas (aprendizagem que utiliza o aluno como ator do processo). As competências previstas nos trabalhos ou em outros meios poderão ser comprovadas pelos estudantes através do exame de proficiência, regulamentada pela Resolução n. 01/2004, de acordo com o art. 47, §2º da LDB. b) Atividades práticas e estágio O Estágio Supervisionado e as atividades práticas a ser concluído pelos discentes de cada curso da FUCAP foi concebido como conteúdo curricular implementador do perfil do formando, consistindo numa atividade obrigatória, mas diversificada, tendo em vista a consolidação prévia dos desempenhos profissionais desejados, segundo as peculiaridades do perfil profissional pretendido. Será desenvolvido exclusivamente por meio de atividades práticas, individuais ou em grupo. As ações complementares para a formação profissional são previstas para aproveitar conhecimentos adquiridos pelo acadêmico em estudos e práticas que, embora seja parte da estrutura curricular, podem ser desenvolvidas em atividades independentes do conjunto de disciplinas previstas para a integralização curricular, como por exemplo: monitoria, estágios, extracurriculares, estudos independentes, cursos realizados em áreas afins, atividades de iniciação científica e de extensão. A carga horária e demais procedimentos para 38 aproveitamento como atividades complementares são definidas pelos órgãos complementares da FUCAP. A Coordenadoria de cada curso cuidará para que, em virtude do seu caráter implementador de desempenhos profissionais, antes mesmo de se considerar concluído o curso e na medida que os resultados do estágio forem sendo verificados, interpretados e avaliados. O estagiário consciente do seu atual perfil, naquela fase, para que ele próprio reconheça a necessidade da retificação da aprendizagem, nos conteúdos em que revelara equívocos ou insegurança de domínio, e da própria reprogramação da prática. O estágio é um componente curricular norteado e articulado pelos princípios da relação teoria-prática e da integração ensino, iniciação científica e extensão, realizado pelo acadêmico da graduação na própria Instituição em unidade concedente de estágio, sob a forma de vivencia profissional sistemática, intencional, acompanhada e constituída na interface dos Projetos Andragógicos de cada Curso, propiciando a complementação do ensino e aprendizagem no campo profissional. Estas atividades tem o objetivo de inserir o acadêmico na experiência e vivencia da prática profissional, possibilitando aplicação dos conhecimentos teórico-práticos à realidade em contexto escolar e comunitário, aliados a extensão e a iniciação científica. Neste caso, portanto, o estágio deve proporcionar o acadêmico a inserção na realidade sócio, político e econômico e cultural por meio de práticas andragógicas. A escolha dos locais para o desenvolvimento do estágio deverá obedecer aos critérios definidos pela Instituição/Colegiado do Curso e para o acompanhamento do Estágio Supervisionado, será designado um professor-supervisor, vinculado a cada curso, que acompanhará e avaliará o rendimento obtido do aluno, conforme sistema de avaliação estabelecido no Regimento Geral da FUCAP. As atividades de estágio e práticas poderão ser reprogramadas e reorientadas de acordo com os resultados teórico-práticos gradualmente revelados pelo aluno, até que os responsáveis pelo estágio curricular possam considerá-lo concluído, resguardando, como padrão de qualidade, os domínios indispensáveis ao exercício da profissão. Cada curso da Fucap tem, há anos, em modelar funcionamento, seu próprio Regulamento dos estágios e das atividades práticas. 39 c) Desenvolvimento de materiais pedagógicos O desenvolvimento de materiais pedagógicos é essencial para o auxílio do processo ensino-aprendizagem. Os docentes são incentivados à tal produção em suas disciplinas, como forma de melhorar, também, a relação professor-aluno e empoderar o aluno quanto às metodologias ativas de aprendizagem. O processo didático pedagógico desenvolvido pelos professores é fundamental para a formação integral do aluno, propiciando técnicas de aprendizagem, seminários, projetos de pesquisas, visitas locais de atividades profissionais nas áreas dos cursos com roteiro de observação e relatório, acompanhamento de estágios, estudo do meio, estudo de caso entre outros. Vale a pena acrescentar que o emprego dessas técnicas é planejada pelo professor de acordo com o objetivo da unidade disciplinar que pretende abordar em sala de aula, sem perder a visão global da educação. Serão desenvolvidos materiais de apoio pedagógico como, por exemplo: manual de trabalho de Conclusão de Curso, apostilas, textos de apoio, os quais ficam disponibilizados no sistema acadêmico dos alunos. d) incorporação de avanços tecnológicos A FUCAP reconhece que a Tecnologia da Informação, no seu papel atual de motor determinante da nova sociedade global, é ferramenta essencial para o suporte aos diversos processos que envolvem manipulação e geração de conhecimento. A atividade de educar, de acordo com sua natureza, é, portanto, inteiramente elegível para usufruir de tal suporte. Tem procurado, portanto, incentivar no corpo docente e discente a percepção da importância da tecnologia nos diversos aspectos da sociedade e no mundo do trabalho atual por meio da divulgação e utilização de tais tecnologias, nos diversos meios disponíveis e adequados. Deve oferecer aos corpos discente e docente, portanto, as informações e ferramentas coerentes com tais processos, garantindo ganhos mensuráveis de eficiência e qualidade operacional através da ampliação de acesso, equidade, integralidade e humanização dos serviços educacionais. Para tanto, sempre busca: 40 Ampliação dos números de computadores na biblioteca e no laboratório de informática no intuito de atender à crescente demanda de utilização de programas de computador relacionados às disciplinas; Atualização de programas de computador utilizados para facilitar o estudo e pesquisas do corpo docente e discente; Internet aberta para o corpo decente e discente. Os avanços tecnológicos na área da tecnologia da informação são incorporados aos equipamentos de informática e da tecnologia da comunicação. Os equipamentos (hardware) e os programas (software) usados nos laboratórios de informática, laboratórios específicos e nos serviços de apoio técnico-administrativo da FUCAP são atualizados permanentemente, com a periodicidade indicada pelos técnicos da área e pelos professores. As inovações tecnológicas tomaram forma na IES a partir de 2010, nos cursos já implantados. O PDI de 2012 definiu novas formas no processo de aprendizagem privilegiando recursos metodológicos de estudo de caso e aquisição de equipamentos de comunicação e multimídia para os ambientes internos e realização de visitas nos ambientes externos a FUCAP. No programa de inovação, os estudantes com bolsa de iniciação científica participam da construção de equipamentos para ensaios nos laboratórios, permitindo que as disciplinas, com seus professores, coordenador de laboratório e alunos, transcendam os kits pedagógicos e construam suas próprias ferramentas. O objetivo é unir a tecnologia importada pela instituição com os equipamentos existentes no mercado nacional. Em 2014, com a revisão do atual PDI, pontua-se as novas ferramentas de aprendizagem para os laboratórios, a serem utilizados pelos cursos, como diferencial institucional para a modalidade de ensino na qual está inserida a IES. 2.4 POLÍTICAS DE ENSINO Para o ensino, as diretrizes gerais da Faculdade Capivari partem dos seguintes princípios e diretrizes para concepção dos PPC's de todos os cursos: currículos inovadores e flexíveis, interligando-se a formação inicial/continuada, a formação básica comum, que é a formação humana e a relação teoria/prática, que é a profissional; 41 enriquecimento das diretrizes curriculares gerais, fixadas pelo MEC, com o acréscimo de disciplinas visando atender as exigências específicas de cada curso e, ainda, peculiaridades regionais, e avanços tecnológicos e mudanças no perfil profissiográfico; oferecimento de disciplinas e/ou atividades que introduzam o educando na organização universitária, oferecendo-lhe ampla visão da formação docente e do ensino superior, e a ministração de métodos e técnicas para facilitar o processo ensino/aprendizagem e introduzir o educando à iniciação científica e profissional; duração total do curso e carga horária das disciplinas e atividades compatíveis com o conteúdo e o cumprimento dos padrões de qualidade pretendidos; aulas e outras atividades didático-científicas programadas para se desenvolverem em sequência lógica, de modo a ocuparem racionalmente os dias úteis da semana, com plena utilização dos fatores humanos e materiais disponíveis; metodologias e tecnologias educacionais que levem em conta as características individuais do educando e os aspectos inovadores de cada curso e programa de ensino superior, sua inserção na realidade local e regional, e que conduzam ao desenvolvimento do raciocínio e à reflexão crítica, associando aulas expositivas com seminários, incubadoras, discussão de textos, estudos de casos e outros métodos didáticos apropriados; integração harmoniosa das funções ensino/iniciação científica/extensão. 2.4.1 Políticas de Ensino para a Graduação O ensino superior, nos termos da LBD, compreende os cursos sequenciais, de graduação, de pós-graduação e de extensão. Neste sentido, a FUCAP determina políticas homogêneas e que permitam a consolidação destes programas, especificamente do ensino da graduação. As linhas expressas neste Plano Institucional, as quais são devidamente orientadas pelos princípios norteadores da FUCAP, se traduzem na busca da indissociabilidade entre ensino, iniciação científica e extensão, a regionalidade, no ensejo da qualidade do “fazer” acadêmico e na comunicação permanente, devem embasar o posicionamento de uma política de ensino da graduação, pautada em diretrizes sustentadas pelo planejamento institucional. O ensino superior, ministrado por meio de cursos de graduação, deve pautar-se na busca constante pela indissociabilidade entre ensino, iniciação científica e extensão, pela 42 regionalidade e pela comunicação dialogal, sustentada pelo ensejo institucional do “fazer” acadêmico. Desse modo, buscar-se-á uma orientação concreta a partir de uma ação integrada entre a teoria e a prática profissional por meio da otimização dos currículos, pela titulação e qualificação dos docentes, pela adequação da Biblioteca como meio permanente de aprendizagem e pela incorporação da Tecnologia da Informação no processo de formação profissional. As políticas de ensino da graduação terão maior êxito na medida em que houver a consecução de um processo seletivo que consiga trazer candidatos efetivamente capacitados e comprometidos. Neste caso, a partir de competências próprias, estes possíveis acadêmicos estarão vinculados, em sua epistemologia, ao curso escolhido. Nesta perspectiva, o ensino da graduação deve ser generalista e pluralista, admitindo, quando for o caso, habilitações profissionais específicas, considerando as bases da atuação profissional assentada em sólidos conhecimentos fundamentais em diversas áreas do saber, devidamente relacionadas com cada profissão. Desse modo, os perfis dos cursos de graduação, orientados por seus Projetos Pedagógicos, fundados no Projeto Institucional da FUCAP, assegurando consonância com as diretrizes curriculares nacionais, deverão favorecer a formação de profissionais com visão holística e crítica da realidade regional, garantindo, a partir da identidade institucional da FUCAP, o estímulo a iniciação científica, cultural e tecnológica, com o objetivo pautado na transformação da realidade por meio de um compromisso com um modelo sustentado de desenvolvimento regional. Não obstante a tais premissas, o ensino superior, na vertente tecnológica, deve objetivar o atendimento das necessidades do mercado de trabalho, favorecendo elementos de cultura relativos a área, onde os instrumentos metodológicos que promovem a aquisição de competências possibilita, aos acadêmicos, o aproveitamento dos créditos obtidos nos cursos de graduação que, por ventura, vierem a realizar. Os Projetos Pedagógicos dos cursos de graduação, respeitada a identidade da Instituição e assegurada a consonância com as diretrizes curriculares nacionais, devem ensejar a formação de profissionais competentes e empreendedores, devidamente comprometidos com o desenvolvimento do sul catarinense. Nesta perspectiva, a iniciação científica e a extensão tornam-se fundamentais à vida acadêmica e devem estar articuladas, indissociavelmente, ao ensino, difundindo valores, produzindo conhecimentos e promovendo o ensino nos moldes ensejados pelas premissas do ensino superior brasileiro. 43 Os currículos plenos dos cursos deverão evitar a vinculação a uma única linha de pensamento, tendo em vista que a busca pela verdade é incompatível com este pressuposto. Desse modo, é relevante que se busque a titulação e a qualificação dos docentes, tendo estes como mecanismos de motivação à inclusão e permanência e ao comprometimento institucional dos demais professores com a FUCAP. A interiorização do ensino superior, especificamente na área de abrangência da FUCAP, deve priorizar o sentido itinerante e o compromisso institucional com a qualidade do “fazer” acadêmico. Neste contexto, a adoção de sistemas híbridos de ensino deve ser instrumento de qualificação, de expressão e modernização educacional, realizando-se por meio de investimentos com custos acessíveis, possibilitando maior participação do público inerente ao seu público-alvo. O acompanhamento dos egressos da FUCAP, concluintes de seus programas de graduação, deve se constituir como ação permanente, de modo a que se avalie, por meio deste acompanhamento, a pertinência e a qualidade dos cursos desenvolvidos e ministrados na Instituição. Por meio desta orientação, o processo de ensino deve valorizar o acervo cultural regional, aperfeiçoando e consolidando os padrões de comportamento, crenças, das instituições e valores espirituais e materiais do entorno sul catarinense. Amparada nestes aspectos, a FUCAP enseja a adoção de mecanismos especiais que evitem a evasão e a repetência, por meio de modelos próprios a serem implementados a partir do perfil de seus acadêmicos. Parte-se, neste bojo, ao desenvolvimento de possibilidades que promovam o avanço dos estudantes que demonstram efetiva competência acadêmica e um aproveitamento condizente com as aspirações acadêmicas e profissionais dos estudantes. Os Projetos Pedagógicos dos cursos da FUCAP observam, além do disposto na legislação e normas vigentes, outras formas de orientação inerentes à formação para a atividade profissional, entre as quais o preparo para: - o ensino visando o desenvolvimento do aluno, principalmente prezando por metodologias ativas de aprendizagem; - o acolhimento e o trato da diversidade; - o exercício de atividades de enriquecimento cultural; - o aprimoramento em práticas investigativas; - a elaboração e a execução de projetos de desenvolvimento dos conteúdos curriculares; - o uso de tecnologias da informação e da comunicação e de metodologias, estratégias e materiais de apoio inovadores; 44 - o desenvolvimento de hábitos de colaboração e de trabalho em equipe. O currículo de cada curso de graduação abrangerá uma sequência ordenada de disciplinas e atividades, organizadas em períodos letivos, cuja integralização dará direito ao correspondente diploma, caracterizando-se pela: disciplina como um conjunto de conhecimentos a ser estudado de forma sistemática, de acordo com o programa desenvolvido num período letivo, com determinada carga horária; atividade como um conjunto de trabalhos, exercícios e tarefas pertinentes ao ensino, com aprofundamento ou aplicação de estudos, desenvolvidos sob a forma de estágios, prática profissional, trabalho de campo, participação em programas de iniciação científica e de extensão ou atividades complementares. A integralização curricular será feita pelo sistema seriado semestral. Os Projetos Pedagógicos dos cursos da Faculdade Capivari levam em conta que: a formação humana e geral deve vir concomitantemente com a formação profissional e específica; a formação deverá garantir a constituição das competências objetivadas na área profissional; o desenvolvimento das competências exige que a formação contemple diferentes âmbitos do conhecimento profissional; a seleção dos conteúdos das áreas de ensino deve orientar-se pelo princípio da flexibilidade, podendo extrapolar o previsto nas diferentes etapas da escolaridade, de maneira que os conteúdos a serem ensinados devem ser tratados de modo articulado com suas didáticas específicas; a avaliação deve ter como finalidade a orientação do trabalho dos formadores, a autonomia dos futuros profissionais em relação ao seu processo de aprendizagem e a qualificação destes profissionais com condições de iniciar a carreira; a aprendizagem deverá ser orientada pelo princípio metodológico geral, que pode ser traduzido pela ação-reflexão-ação e que aponta a resolução de situações-problema como uma das estratégias didáticas privilegiadas; 45 Na elaboração do projeto pedagógico dos cursos de formação de profissionais, serão consideradas, obrigatoriamente as competências referentes: ao comprometimento com os valores inspiradores da pessoa humana e da sociedade democrática; à compreensão do papel social; ao domínio dos conteúdos a serem socializados, aos seus significados em diferentes contextos e à sua articulação interdisciplinar; ao domínio do conhecimento; ao conhecimento de processos de investigação que possibilitem o aperfeiçoamento da prática; e ao gerenciamento do próprio desenvolvimento profissional. 2.4.2 Políticas de Ensino para a Pós-Graduação Lato Sensu A Pós-Graduação (Especialização) Lato-Sensu, essencial ao desenvolvimento profissional, científico e tecnológico do entorno, objetiva proporcionar uma formação científica e profissional sólida, consolidando a formação continuada do egresso do ensino da graduação. Desse modo, a Instituição buscará capacitar profissionais, proporcionar a formação que respondam aos problemas da área de conhecimento em que se situam, atuando em favor do desenvolvimento regional. A especialização, na FUCAP, volta-se para a implantação e desenvolvimento de programas de formação continuada e capacitação profissional e de docentes para a região. Em vista destes aspectos, as políticas para a pós-graduação estão orientadas por diretrizes consideradas básicas ao desenvolvimento destes programas, onde se destacam as vinculadas a formação continuada. Na FUCAP, a Pós-Graduação deve buscar a possibilidade de capacitar docentes, proporcionando a oportunidade da inserção acadêmica de profissionais a partir da aderência com a área de estudo. Neste sentido, buscar-se-á de modo constante a vinculação das prerrogativas institucionais com os programas de Pós-Graduação, destacando, neste sentido, a similitude com os programas de graduação e a área de conhecimento na qual a FUCAP funda seu projeto institucional. A Pós-Graduação, neste sentido, passa a ser compreendida como um instrumento de preparação de profissionais, docentes capazes de explicitar a indissociabilidade entre ensino, extensão e produção científica. Neste escopo, a oferta da especialização também buscará as 46 ações articuladas e as parcerias com outras instituições, com vias a promover a colaboração inerente ao desenvolvimento dos programas. A FUCAP, em função das linhas identificadas em seu Projeto Institucional, estabelecerá prioridades para os cursos na área de conhecimento ensejada, consubstanciando seu desenvolvimento em um projeto detalhado a partir das diretrizes propostas pela Instituição. Assim sendo, buscar-se-á o desenvolvimento da produção acadêmico-científica levando em consideração as especificidades dos programas neste nível de ensino. No bojo estrutural das políticas institucionais, a especialização levará em consideração as carências pedagógicas e técnicas do corpo docente e técnico-administrativo da Instituição, sobretudo ao proporcionar oportunidades de especialização e aperfeiçoamento. De igual modo, os programas devem compor uma sistemática de formação continuada direcionada aos egressos da Instituição, permitindo à FUCAP, formar profissionais aderentes as suas prerrogativas acadêmicas e de acordo com as especificidades regionais. No ensejo da qualidade do “fazer” acadêmico, os cursos de especialização da FUCAP devem passar por avaliações sistemáticas, interna e, quando for o caso, externa, as quais buscam identificar sua efetividade. Desse modo, consolidando as premissas que infundem, naqueles que os realizam, o compromisso permanente com o aperfeiçoamento e com o desenvolvimento regional, desenvolvendo competências técnicas e que são essenciais as suas funções de trabalho. Neste contexto, torna-se necessária a introdução da discussão sobre os programas de ação extensionista e promoção de serviços especializados com intuito de contribuir com a missão social e com o desenvolvimento econômico e social da região sul catarinense. 2.5 POLÍTICAS DE EXTENSÃO O ensino superior, como lócus privilegiado do saber científico, necessita abrir-se à comunidade e às exigências da realidade, não só como retorno à comunidade, sob a forma de cursos e serviços, mas também como retorno dos investimentos que a sociedade nela faz e, ao mesmo tempo, como uma forma de conseguir oxigenar suas próprias tarefas e ampliar sua fonte de recursos, tornando-a uma instituição construtora de uma nova sociedade no sul catarinense. A proposta de extensão, considerada em seus diversos enfoques, inclusive de ação comunitária, deve significar uma troca sistemática de saberes, numa comunicação efetiva entre a instituição de ensino e seu meio. Neste sentido, a extensão não se faz apenas pelos 47 cursos ofertados à comunidade e nem simplesmente pelos serviços que preste à mesma. Neste caso, há de proporcionar o desenvolvimento cultural, por meio de eventos de significação regional e nacional e há de promover a ação comunitária, especificamente em parceria com diversos atores sociais. A ação comunitária é e deve ser parte integrante dos programas de trabalho da FUCAP, visto que a extensão torna-se articulada com a sociedade a partir da instituição de métodos de transmissão do saber, da ciência, da cultura e do conhecimento por meio da ação comunitária, de serviços e de cursos, gerando, em seu interior, um processo de produção do conhecimento novo, adequadamente testado e alimentado pelo confronto com a realidade. Neste sentido, ratifica-se a relação entre o ensino superior e a sociedade, consolidando a integração entre o ensino e extensão, na medida em que se estabeleça a continua revisão do saber acadêmico. A extensão, pela sua própria natureza, deve conduzir o enraizamento da universidade na sociedade, constituindo-se métrica substantiva no sentido de aproximar a sociedade da FUCAP. Sob este aspecto, a Instituição expressa sua concepção extensionista, dentro da Política de Extensão da FUCAP, definindo, para tanto, as seguintes diretrizes: A extensão da FUCAP deve ser embasada nas áreas de concentração de seus programas com a clara definição dos desejos da sociedade da região sul do estado, de modo que as ações e transformações geradas visem ao pleno desenvolvimento do sul catarinense; A integração da extensão com o ensino e a iniciação científica deve permitir que as ações geradas fluam dessa relação e integrem, em plenitude, as ações da Instituição; As atividades de extensão, diversificadas em modalidades e meios, inconfundíveis com as práticas de estágio, devem confluir para escritórios técnicos, institutos, incubadoras, clinicas, laboratórios, agencias prestadoras de serviços, como órgãos complementares, sejam catalisadores de recursos alternativos para a Instituição, favorecendo o aprendizado prático dos estudantes e envolvendo-os em projetos específicos; As atividades de extensão, especialmente as de natureza desportiva, artística e cultural, devem visar à valorização e à estimulação da criação e difusão da arte e da cultura. Devem refletir o enraizamento da Instituição no contexto social, sendo base para o desenvolvimento de programas de ensino e para a produção do saber, recolhendo insumos para a contínua revisão do fazer acadêmico; 48 Para que a Instituição e a sociedade se articulem em busca do desenvolvimento da região, é fundamental que as atividades de extensão sejam divulgadas sob a forma de cronograma de ações, de sorte que, internamente, delas participem os docentes e colaboradores e, externamente, o meio em que a Instituição está inserida; Nesta orientação, fundam-se os aspectos essenciais para que se alicercem as práticas de gestão institucional designadas à continuidade da construção da identidade institucional da FUCAP. 2.6 POLÍTICA DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA A FUCAP está consciente de que a indissociabilidade entre ensino, iniciação científica e extensão é pressuposto norteador de seu fazer institucional e constitui base para que a educação, nela realizada, vise ao desenvolvimento do entorno sul catarinense. A interligação que deve ocorrer entre estes aspectos devem resultar da superação da visão dicotômica de que é possível fazer ensino de qualidade sem iniciação científica e iniciação científica de qualidade apartada do ensino. A iniciação científica, dentro desta perspectiva, deve ser um instrumento que avaliza a prática de ensino adotada pela Instituição, especificamente por meio da ação conjunta entre acadêmicos e professores. Nesta conjuntura, contudo, o ensino de qualidade deverá considerar o ensejo das competências do egresso, traçadas no perfil de formação designado a cada curso da FUCAP por meio do Projeto Pedagógico. O sentido de um ensino de qualidade deverá estar pautado no direcionamento da teoria e da prática, já que estes constituem parte integrante do esforço de docentes e discentes na consecução da aprendizagem. Esta, por sua vez, carece de conhecimento para que seja efetiva, conduzindo à erudição e a semântica designada para cada tipo de conhecimento. Neste sentido, o significado da informação dá sentido à mudança comportamental do homem, na sociedade na qual ele está inserida. Nesta linha de pensamento, a construção semântica da estrutura da informação promove uma nova forma de ver a realidade, a qual proporciona um significado ao pensamento e leva os agentes envolvidos ao aprendizado. O exercício constante desta prática conduz à iniciação científica, à busca da essência da natureza e da cultura e produz conhecimento mediante a imparcialidade, meramente instrumental e pragmática. Neste caso, deve-se buscar a organização da informação para uma finalidade definitiva, levando em conta 49 o fato de que a Instituição é parte da educação no seu sentido libertador, mas como parte não se constitui em um todo. A iniciação científica na FUCAP não é, nem deve ser, via de mão-única e exclusividade de poucos acadêmicos e professores, mas sim como um resultado do esforço permanente dos docentes no sentido de superar a ciência que detém e, de acadêmicos na reinterpretação, na criação e na recriação do conhecimento. Neste caso, o professor, enquanto cientista, dentro da análise da realidade que deve permanentemente fazer, deve estar comprometido com o desvendamento da verdade e com o desenvolvimento da região sul catarinense. O escopo essencial da iniciação científica é, pois, o saber e não uma simples cópia repetitiva ou a descrição da realidade estatística de um fato. Neste caso, deve-se buscar uma realidade que deve ser decifrada e reinventada a cada momento e que tem seu resultado no âmbito de um ensino que perscruta a realidade e busca permanentemente a verdade, estabelecendo um código de leitura dessa realidade, por meio da produção do conhecimento. A FUCAP, por sua vez, assume o compromisso com a busca constante do conhecimento novo e que conduz à solução de problemas da região, bem como de variáveis que impactam de modo claro nos aspectos diretamente relacionados com o entorno. Sob este ponto de vista, a Instituição possui a preocupação institucional com o campo da iniciação científica, já que haverá dificuldades na compreensão da iniciação científica nas diversas áreas do saber onde a FUCAP atua. Assim sendo, algumas diretrizes devem ser estabelecidas para a consolidação destas práticas, onde se destacam as seguintes: A iniciação científica institucionalizada na FUCAP se concretiza especialmente nas áreas de concentração de seus cursos de graduação e especialização e em núcleos temáticos voltados para o estudo e a solução dos problemas atinentes ao desenvolvimento regional. As linhas de iniciação científica e áreas temáticas devem servir como um direcionamento para a capacitação de docentes e para o desenvolvimento de programas de iniciação científica, ao nível dos cursos de graduação. Constituirão prioridades, as linhas de iniciação científica e áreas temáticas em consonância com as áreas estratégicas de atuação da Instituição, a saber: educação, educação básica, educação superior e gestão escolar e universitária; socioeconômica: economia regional, geração de emprego e renda, infraestrutura econômica e social, empreendedorismo, gestão privada e pública e tecnologia. 50 A avaliação constante dos estudos e das iniciação científicas nessas áreas problemáticas é essencial para a garantia efetiva da indissociabilidade, da qualidade, da regionalidade e da comunicação permanente de resultados aqui ensejados. O desenvolvimento da iniciação científica constitui elemento essencial para a solução de problemas do desenvolvimento regional, e os esforços realizados nesse campo devem servir de subsídios para as ações a serem empreendidas pela Instituição no atendimento aos anseios regionais. Da avaliação sistemática do desenvolvimento da iniciação científica na FUCAP, dependerá da manutenção destas linhas de iniciação científica e áreas temáticas, e /ou a substituição das mesmas por outras, para as quais o Projeto Institucional da FUCAP e o corpo social da Instituição apontem prioridades compatíveis com os problemas regionais. A FUCAP, com vistas ao desenvolvimento da iniciação científica, envidará esforços no sentido da fixação de seus docentes, inclusive por meio de mecanismos de estímulo financeiro aos professores em tempo integral, tornando-os disponíveis a essa atividade, sem prejuízo de seus trabalhos no campo do ensino. A iniciação científica não se constitui em tarefa exclusiva de docentes e, portanto, a Instituição, gradativamente, procurará engajar, nos seus projetos de iniciação científica, colaboradores e acadêmicos. A FUCAP, ao se comprometer com a realização da iniciação científica em escala consistente e de forma institucionalizada, necessita desenvolver parcerias com outras instituições de ensino, com institutos e centros de iniciação científica, por meio de projetos compartilhados que possuam objetivos coerentes com o desenvolvimento da região. Neste sentido, instituem-se alguns pressupostos, os quais se destacam como sendo os seguintes: A Instituição, com a finalidade de realizar a iniciação científica institucionalizada poderá valer-se da colaboração de outras instituições financiadores de programas desta natureza, e empresas, inclusive, mediante a contratação, por prazo determinado de professores titulados. A implantação de núcleos temáticos e grupos de iniciação científica fundam-se em cronograma próprio, consolidando esforços e minimizando custos. 51 Nesta conjectura, o resultado deste processo deve constituir material fundamental para a consolidação destes novos conhecimentos, especificamente no sentido de contribuir com a sociedade em geral e apresentar novas maneiras e significados deste conjunto de informações e sustentar a tomada de decisão. A produção científica institucionalizada é um dos requisitos essenciais da Instituição. Neste caso, em sentido estrito, ela se faz no âmbito do ensino, em função da iniciação científica realizada e do desenvolvimento da extensão. Já em sentido compulsório, por meio dos programas de pós-graduação, a iniciação científica se consolida como sendo uma forma de construir novos meios para o aprendizado. A democratização do conhecimento se faz por meio da difusão do conjunto de informações na sociedade e de seus respectivos significados a partir de sua aplicação e difusão no contexto social. No âmbito da região sul catarinense, por meio das evidências da importação da Ciência, destacam-se os incomensuráveis valores que necessitam ser descobertos e comunicados à sociedade e a comunidade nacional e internacional. O Professor, neste sentido, é necessariamente um comunicador do conhecimento e, portanto, a iniciação científica não pode se bastar com a descoberta deste saber, sem que o difunda perante a comunidade. Neste caso, produzir cientificamente conhecimento novo implica buscar a verdade e comunicá-la perante aos anseios da sociedade. Assim sendo, este é o papel da produção científica da FUCAP, a qual busca evidenciar as seguintes diretrizes: Conhecimento retido não é valido. Sua validação deve se dar a partir da correta divulgação deste saber e que deve ocorrer a partir dos resultados da produção do ensino, da realização da iniciação científica, no desenvolvimento da pós-graduação e da extensão. A produção e a transmissão do conhecimento novo devem ser efetuadas de forma sistemática e consistente, especialmente em termos de sua apresentação, ordenando, sistematizando e padronizando a comunicação da universidade com a sociedade. Na comunicação com a sociedade, em visa da produção científica realizada pela Instituição, incumbe avaliar previamente o que será comunicado, de sorte que realmente o conhecimento novo acrescente reflexão efetiva de parte da sociedade. Neste caso, a FUCAP não deve reproduzir conhecimentos pré-existentes, mas ofertar efetiva resposta aos problemas regionais com o conhecimento construído. 52 Em estrita observância ao Regimento Geral da Instituição, nenhuma publicação deverá ser efetuada sem a prevista chancela da autoridade máxima da Instituição em exercício. A Instituição manterá revistas próprias, de circulação periódica, voltadas para temáticas específicas de seu fazer educacional. Entende-se, também, como produção científica institucionalizada, a edição de cadernos de texto, com temáticas específicas, referenciada pelo Projeto Institucional, voltado para estudos complementares por parte dos estudantes dos cursos de graduação. No financiamento dos projetos de iniciação científica e de extensão devem constar recursos específicos para publicações conclusivas dos resultados desses projetos, visando a sua divulgação à sociedade. 2.7 POLÍTICAS DE GESTÃO A estrutura organizacional da FUCAP, em termos de concepção gerencial busca, em seus aspectos morfológicos e fisiológicos, de interação, de relação intrínseca com a missão institucional, ser integrada com simplificação dos processos administrativos sem a perda do controle gerencial e mais próxima e disponível de seu corpo social. Neste caso, torna-se patente a necessidade de redução dos níveis hierárquicos, fazendo com que a estrutura organizacional da Instituição torne-se simplificada e flexível, comprometida com os ensejos institucionais. Na FUCAP, a estrutura gerencial deve se consolidar a partir de centros de saberes, devendo estes estarem comprometidos com os princípios norteadores da Instituição, devidamente expressos em seu Projeto Institucional. Sob este aspecto, a preocupação com a elaboração de seu PPI, PDI e, doravante, dos Planos Anuais de Trabalho devem constituir uma peculiaridade substantiva da gestão institucional, promovendo esforços específicos no sentido de promover uma avaliação destes instrumentos. Em vista destes termos, a FUCAP, no que tange a constituição de políticas de gestão, adota diretrizes que consolidem suas ações gerenciais, destacando-se as seguintes: A existência de espaços gerenciais adequados e de mecanismos de tecnologia da informação como instrumentos fundamentais ao atendimento dos clientes internos e externos da Instituição; 53 Persistirá, e tanto quanto possível se ampliará, a reinserção de recursos financeiros destinados às atividades de titulação e capacitação de recursos humanos, de iniciação científica, de extensão e de ampliação do acervo bibliográfico; Constituir-se-á um sistema de planejamento integrado, envolvendo não apenas o planejamento estratégico de longo prazo, com o aperfeiçoamento dos mecanismos de planejamento de curto prazo, e que deve ser institucionalizado em todos os níveis da Universidade devidamente acompanhado e avaliado; O desenvolvimento de política de recursos humanos da Instituição, especialmente a relativa aos docentes, devendo confluir à ultrapassagem dos indicadores mínimos estabelecidos pelos instrumentos avaliativos e determinados pela LDB; A asseguração de condições de identidade institucional em sua estrutura, como condição fundamental para que docentes, colaboradores e acadêmicos sintam-se participes da mesma Instituição. Neste caso, torna-se necessário evitar, na estrutura organizacional e física da FUCAP, a duplicação de meios para fins idênticos e/ou equivalentes, proporcionando otimização de utilização destes meios, agilizando os processos decisórios; Os atuais padrões de eficiência financeira, administrativa e gerencial devem ser reavaliados visando ao melhoramento e ao aperfeiçoamento dos mesmos. Neste sentido, a modernização e a sofisticação de métodos e processos de trabalho, controle de custos e resultados e eficiência de recursos, particularmente dos financeiros e de pessoal, deve constituir preocupação permanente da Instituição; A iniciação científica e a extensão, com as concepções explicitadas no Projeto Institucional, devem merecer tratamento próprio na estrutura organizacional, de forma a serem alavancadas a sua produção e a sua participação institucional. Assim, o regime de tempo integral deve ser considerado na consecução dessas atividades, inclusive por meio de bolsas para iniciação científica e extensão que venham ser obtidas pela Instituição; A avaliação institucional de cursos e das atividades de iniciação científica e extensão da FUCAP devem merecer tratamento especial, visando à consecução deste PDI; A relação com a Mantenedora, no sentido da gestão financeira da Instituição, deverá ser norteada por orientações política e técnica; 54 O PDI e os Planos Anuais de Trabalho devem dar consecução ao Projeto Institucional. Os Planos Anuais de Trabalho serão pautados por avaliações periódicas, visando seu aperfeiçoamento e o atendimento das metas estabelecidas no PDI da Instituição; Nenhuma instituição torna-se autossustentável sem que regule suas despesas em função de suas receitas. A FUCAP deve otimizar o recebimento das receitas das semestralidades, pautadas na legislação vigente e buscar, por todas as formas ao seu alcance, sobretudo por meio da ação de sua Mantenedora, recursos externos, para além das receitas de seu alunado, promover seu crescimento qualitativo e sua condição de qualidade operacional; A política de recursos humanos da FUCAP deve fundar-se num sólido sistema de recrutamento e seleção de pessoal, consideradas as vertentes de capacitação e atração dos recursos humanos, visando a redução dos índices de rotatividade. Deve, ainda, pautar-se em programas especiais de formação e desenvolvimento de recursos humanos, visando assegurar um clima organizacional propicio à busca da qualidade de vida e de trabalho e, em planos de carreira que permitam não apenas a contemplação de estímulos à permanência na Instituição, mas também a busca pela titulação e da capacitação de pessoal da Instituição; A administração da Instituição será exercida em cumprimento deste Projeto Institucional, de sorte que, a cada cinco anos, possa ser aperfeiçoado em sua formulação e consecução. Com as bases fundamentadas nestes pressupostos, destacam-se, entre outros aspectos, as práticas que evidenciam o compromisso institucional com o cumprimento de sua missão, sobretudo ao qualificar a gestão institucional que torna-se inerente a obtenção do êxito em seus objetivos institucionais. Com base nestes pressupostos, traçam-se políticas institucionais que sirvam de subsidio para o desempenho institucional e para a construção de conhecimento que serve de base para a consolidação de uma Instituição socialmente responsável. 2.8 RESPONSABILIDADE SOCIAL DA IES A complexidade da era do conhecimento contribui para a consolidação de reflexões que elucidem a construção de uma nova sociedade. Esta, por sua vez, deve atentar para a evolução da tecnologia da informação e para a velocidade da informação, bem como sua 55 disponibilidade, fato que consolida a construção do conhecimento nos diversos âmbitos sociais. Para tanto, torna-se necessária a abertura da Instituição às exigências da atual conjuntura, não apenas como retorno à comunidade, sob a forma de cursos e serviços, mas também como retorno aos investimentos que a sociedade nela faz e, ao mesmo tempo, como uma forma de oxigenar suas próprias ações e ampliar suas fontes de recursos, tornando-se uma instituição construtora de uma nova sociedade. A Instituição deverá também promover a aproximação dos saberes científicos em iniciação científica e em preservação dos valores cultuais da sociedade com os avanços científicos em iniciação científica, realizando ações que possibilitem a produção do conhecimento, constituindo-se em um referencial para a formação do cidadão comprometido com a região sul catarinense e assumindo seu papel como instituição socialmente responsável. Os projetos de extensão devem possuir um viés significativo para cumprimento da responsabilidade social da instituição de ensino superior, porém, não se faz apenas pelos cursos e serviços que oferece à sociedade, mas pelas necessidades do contexto social em que a instituição está inserida, aliada às interfaces que mantém com outros setores que compõem a academia, vinculando-se, sem confundir, à iniciação científica e ao ensino, à organização administrativa, à relação com a sociedade e o estado. No entanto, é necessário que se compreenda a dinâmica da região, para qual a instituição contribui, sendo que esta compreensão será a responsável também pelo impacto social causado, decorrente da qualidade dos serviços ofertados, possibilitando que as práticas desenvolvidas possam, efetivamente, promover os objetivos a que a FUCAP se propõe e ao atendimento das demandas sociais. A FUCAP buscará a ampliação de seu raio de ação, por compreender que na medida em que houver um processo de produção de conhecimento ou processo de produção de aprendizagem, a parceria com os diversos segmentos, em especial com o setor público, é importante tornar possível a identificação dos problemas, dentre eles as lacunas do conhecimento a serem preenchidas e o desenvolvimento de aptidões nos acadêmicos para a atuação junto à comunidade. A partir desta identificação é necessário, portanto, que se amplie também a percepção sobre as aptidões que determinarão a capacidade dos acadêmicos de gerarem benefícios sociais efetivamente significativos à sociedade e que a responsabilidade social esteja presente no perfil das instituições de ensino. Neste entendimento, busca-se a tradução da necessidade da instituição conhecer, cada vez mais e melhor, as necessidades da sociedade, levando-as em consideração na definição e consolidação de seu Projeto Institucional, a fim de que os 56 resultados de sua função e missão sejam satisfatórios, possibilitando o equilíbrio entre o que a sociedade necessita e o que é relevante para a FUCAP, ou seja, tornando o conhecimento produzido acessível ao entorno, ampliando o acesso e capacitando os indivíduos para esta utilização. Ao passo deste entendimento, a Instituição passa a assumir seu posicionamento de instituição de ensino superior socialmente responsável, em consonância com as determinações propostas pelos órgãos reguladores e buscando a consolidação de sua missão institucional. Dessa forma, a FUCAP e a sociedade interagem de modo a buscar respostas que passam pela prática concreta e cotidiana dos agentes e grupos sociais com os quais se relacionam, desafiando acadêmicos e professores a encontrarem alternativas que melhoram a qualidade de vida da população, caracterizando a responsabilidade social como um dos elementos essenciais ao processo de ensino. Nos termos gerais da construção de sua identidade, ensejando a indissociabilidade entre o ensino, a iniciação científica e a extensão em conjunto com a gestão, a FUCAP desenvolve seus programas de responsabilidade social a partir de projetos propostos por docentes, discentes ou técnico-administrativos. Os projetos de responsabilidade social institucionalizados são, além de outros em parceria com Associações de Bairro e Lions Clube: Trote solidário Todo início de semestre os calouros são convidados a participarem da doação de alimentos não-perecíveis, que são entregues a instituições cadastradas na Faculdade Capivari; Tal projeto tem cidadania consentida, visa o assistencialismo, não denegrindo sua potencialidade e auxílio às instituições participantes. Desta forma, muito bem caracteriza os pressupostos teóricos da responsabilidade social. Visita à Fucap / Fucap visita sua Escola Todas as escolas das cidades de Capivari de Baixo e Tubarão, além de outras em outras localidades, são convidadas a participarem deste projeto. Os alunos do terceiro ano do ensino médio visitam as instalações da Faculdade e recebem instruções de aconselhamento de carreira. Tal projeto adveio do próprio interesse das escolas, que buscam encaminhar seus alunos ao ambiente universitário, principalmente as públicas, em que as perspectivas do ensino superior são mais distantes. A Fucap faz o pagamento das despesas de deslocamento 57 para facilitar a visita e, nelas, são prestadas informações sobre bolsas de estudo e de financiamento estudantil, bem como são descritas as dinâmicas e atividades do ensino superior, mediadas pela assistente social da instituição. Educação Ambiental Por estar às margens do Rio Tubarão, a FUCAP sempre teve preocupação na manutenção da fauna e da flora de seu entorno. No projeto físico do prédio sede da Faculdade Capivari, inaugurado em 2007, foi preservada a mata ciliar e manteve-se o estacionamento sem calçamento, para facilitar o escoamento e absorção da água da chuva pelo solo. Ainda, os efluentes não são rejeitados no leito do Rio, tendo tratamento próprio. Ademais, a FUCAP apoia diversos eventos, ações e projetos relacionados ao meio ambiente, como por exemplo: o Projeto Horta Comunitária/Orquidário, com sede à frente dos portões da Instituição; o Instituto Boto Fliper, presidido pelo Prof. Dr. José Antônio da Silva Santos; possui participação na Gestão do Parque Ambiental da Tractebel, referência nacional de sustentabilidade; dentre outros. Isso demonstra que a Faculdade Capivari realmente preocupa-se na manutenção da biodiversidade e de gestão do meio ambiente do seu entorno. 58 3 CRONOGRAMA DE IMPLANTAÇÃO E DESENVOLVIMENTO DA INSTITUIÇÃO E DOS CURSOS No sentido de consolidar a estrutura acadêmica e administrativa da FUCAP, a expansão institucional ensejará o conhecimento específico das políticas institucionais descritas no Projeto Pedagógico Institucional. Neste sentido, há a necessidade de se estruturar a percepção da realidade atual da Instituição, destacando a inserção institucional na sociedade e a aderência de seus programas institucionais e curriculares. Desse modo, destaca-se a inferência e a qualidade dos cursos ofertados pela FUCAP. A partir de suas áreas de atuação, a Instituição prospecta-se no cenário da educação superior do Sul de Santa Catarina como capaz e detentora de recursos humanos, financeiros, físicos e tecnológicos para ampliar seu portfólio de cursos de graduação, pós-graduação lato sensu e, quiçá, stricto sensu, em programa de Mestrado. Para tanto, projeta para o ano 2019 os estudos iniciais para transformar-se em Centro Universitário e para oferecer Curso de Mestrado próprio, de acordo com a legislação específica. Nesse sentido essa seção apresenta dados relativos aos cursos de graduação e pósgraduação considerando informações sobre o número de vagas, dimensões das turmas, turno de funcionamento, regime de matrícula, bem como cronograma de expansão. 3.1 GRADUAÇÃO A trajetória do número de acadêmicos matriculados na FUCAP obteve uma significativa alteração a partir da preocupação da Instituição em alinhar suas práticas gerenciais com as propostas do Plano Nacional da Educação. No alinhamento do PDI da Instituição para o período de 2015 à 2019, a intenção é instituir métodos de tomada de decisão sobre as diversas matrizes orçamentárias necessárias para o gerenciamento institucional, bem como as políticas educacionais nacionais, que repercutem na criação de novos cursos. Em 2010, a FUCAP possuía três cursos de graduação oferecendo 300 vagas no processo seletivo. Em sua concepção, a Instituição delineou sua estratégia competitiva pautada na diferenciação e no atendimento às necessidades da região. Portanto, em 2014 a FUCAP já possui sete cursos e projeta, até 2019, a implantação de outros três. Com base nestes aspectos, no quadro que segue, são descritos os cinco cursos de graduação já implantados na Instituição, bem como seus dados de concepção, os quais 59 partilharam das estratégias competitivas estruturantes da FUCAP e contribuíram com a oferta de profissionais qualificados por meio de um ensino de qualidade. Dentro deste contexto, a gestão institucional busca, em suas atividades, compreender as especificidades do Plano Nacional de Educação no sentido da consecução dos objetivos institucionais, sobretudo no sentido da interiorização do ensino superior na conjuntura do sul catarinense. Neste caso, de acordo com o retrato regional, o ensino presencial consolida-se por meio de programas que atendam as demandas encontradas na região, onde o perfil empreendedor de seus agentes é fator determinante. Os dados do Censo da Educação Superior apresentam um cenário significativo, destacando o posicionamento dos cursos de graduação na conjuntura brasileira. Ao analisar os aspectos regionais, torna-se perceptível a necessidade de alguns programas específicos e que contemplem as metas do Plano Nacional da Educação, sobretudo no sentido da formação de professores, na gestão escolar e na formação de profissionais liberais vinculados ao perfil regional do sul do estado de Santa Catarina. Neste sentido, de modo paulatino, a abertura de cursos de graduação na FUCAP observará a seguinte sequência: Projeção de Cursos – Vigência do PDI (2015 – 2019) Protocolo Curso Situação e-MEC/Portaria Turno Vagas Port. 616/2013 Noturno 100 Port. 309/2011 Noturno 100 Port. 626/2013 Noturno 50 MEC Administração Ciências Contábeis Tecnologia em Hotelaria Engenharia de Produção Pedagogia Reconhecido/em funcionamento Reconhecido/em funcionamento Reconhecido/em funcionamento Autorizado/em funcionamento Autorizado/em funcionamento Port. 180/2013 Matutino e Noturno 100 Port. 34/2012 Noturno 100 Noturno 120 Processos Gerenciais Autorizado Port. 599/2014 Engenharia Mecânica Autorizado Port. 719/ 2014 Engenharia Ambiental Autorizado Port. 583/2015 Matutino e Noturno Noturno 60 40 60 Engenharia Civil Direito Autorizado Em fase autorização Port. 584/2015 de Noturno 40 Matutino e Prot. 201109662 Noturno 150 Enfermagem Em implantação 2018 Noturno 60 Psicologia Em implantação 2018 Noturno 60 Arquitetura e Urbanismo Em implantação 2018 Noturno 100 Os cursos da FUCAP são oferecidos semestralmente, exceto o curso de Tecnologia em Hotelaria que possui matrícula em regime modular. Quanto às dimensões das turmas considera-se tanto o processo ensino-aprendizagem quanto a infraestrutura das salas de aula, portanto, cada turma tem em média 50 alunos no início do curso, respeitando a quantidade de vagas autorizadas. 3.2 PROGRAMAS ESPECIAIS DE FORMAÇÃO PEDAGÓGICA Com base na LDB (Lei n. 9.394/96), bem como a Resolução CNE n. 2, de 7 de julho de 1997 os programas de formação pedagógica é destinado a oferecer formação pedagógica adequada aos docentes para as disciplinas do currículo do ensino fundamental, do ensino médio e da educação profissional em nível médio, em disciplina de sua área de conhecimento, já construída no curso superior anteriormente cursado. Para tanto a formação continuada dos professores que atuarão na educação básica, tanto na área de conhecimento específica quanto nas dimensões didático-pedagógicas é um dos objetivos da FUCAP. Na oportunidade de desenvolvimento destes programas, serão atendidas às seguintes diretrizes: implementar currículo que atenda às exigências contemporâneas de formação de educadores, contribuindo para o desenvolvimento da educação; assegurar bom referencial teórico e ensejar o desenvolvimento das competências inerentes ao docente da educação profissional; favorecer a formação de educadores aptos a participar e interferir na realidade educacional, social, política e econômica e, mais especificamente, no processo de ensino-aprendizagem; formar docentes para o exercício das disciplinas técnicas na educação profissional, enfatizando: 61 - formação humana ampla e integral; - integração entre teoria e prática; - planejamento coletivo e permanente; - avaliação sistemática e contínua; - abordagem histórico-crítica dos fenômenos estudados; - respeito às especificidades epistemológicas das diferentes áreas de conhecimento; - enriquecimento das interações sociais. 3.3 PÓS-GRADUAÇÃO Por meio das premissas que determinam a regulação no âmbito da Educação Superior, a Pós-Graduação (Lato Sensu) pode ser desenvolvida mediante a documentação institucional inerente à oferta do ensino no contexto da graduação. O ato de credenciamento institucional permite a instituição a atuar nesta conjuntura, desde que se preconizem os aspectos qualitativos determinados a partir dos instrumentos legais direcionados a tais programas. Neste contexto, o desenvolvimento dos programas deve obedecer a carga horária mínima de 360h/a e preconizará a formação de um corpo docente qualificado. Especificamente no contexto pedagógico de seus programas de desenvolvimento humano, em nível de Graduação Superior, a FUCAP preconiza ações que visam o incremento, o posicionamento e a qualificação dos agentes responsáveis pela construção do conhecimento acadêmico e organizacional no âmbito da Região Sul de Santa Catarina. A partir de tais premissas e por meio de seu contexto pedagógico, a Instituição promove a inserção regional a partir das prerrogativas que se voltam para o desenvolvimento de sua política interna, onde a contribuição torna-se fundamental no cenário Sul – Catarinense. Na FUCAP, o processo de construção da identidade acadêmica foca o desenvolvimento e a consolidação de projetos que contemplem as áreas de conhecimento voltadas a sua personalidade acadêmico-pedagógica. No contexto acadêmico, levando em consideração as diretrizes propostas pelos órgãos reguladores da Educação Superior, por meio da Resolução CES/CNE n. 1 de 2007, a PósGraduação, na FUCAP, busca introduzir práticas organizacionais a partir da promoção do conhecimento aplicado ao âmbito empresarial por meio de métodos pedagógicos inerentes a transmissão do saber científico. 62 A partir destes pressupostos, a FUCAP se posiciona como uma Instituição preocupada com a formação continuada de seus agentes, especificamente tendo a Pós-Graduação como uma política de manutenção das relações com o mercado e com os egressos. Em linhas gerais, os programas buscam alocar conhecimentos específicos de determinadas áreas, no sentido de promover uma reflexão que consolide a formação continuada dos responsáveis pelo desenvolvimento socioeconômico da região. Apoiada nestes pressupostos, destacam-se os seguintes cursos: Periodicidade Curso Documento de Criação Vagas Arte e Educação Resolução Nº 03/2013 50 Regular Contabilidade e Controladoria Resolução Nº 03/2013 50 Regular Resolução Nº 02/2012 50 Regular Educação Física Escolar Resolução Nº 03/2013 50 Regular Educação Matemática Resolução Nº 02/2012 50 Eventual Engenharia de Produção Resolução Nº 03/2013 50 Eventual Gestão Ambiental Resolução Nº 002/2006 50 Regular Resolução Nº 03/2013 50 Regular Resolução Nº 02/2012 50 Regular Resolução Nº 01/2008 50 Eventual Gestão Financeira Resolução Nº 01/2002 50 Regular História da Arte Resolução Nº 02/2012 50 Regular História Social Resolução Nº 02/2012 50 Regular Língua Portuguesa Resolução Nº 02/2012 50 Regular MBA em Gestão de Pessoas Resolução Nº 02/2012 50 Regular Metodologia do Ensino Superior Resolução Nº 01/2002 50 Eventual Resolução Nº 01/2002 50 Regular Resolução Nº 002/2007 50 Regular Resolução Nº 01/2002 50 Regular Educação Especial e Língua Brasileira de Sinais Gestão da Inovação e Design Thinking Gestão de Sistemas Logísticos Gestão Empresarial e de Recursos Humanos Metodologia e Prática Interdisciplinar do Ensino Perícia e Auditoria Empresarial Voltada aos Negócios Prática Interdisciplinar: Educação Infantil e Séries Iniciais de oferta 63 Curso Documento de Criação Vagas Periodicidade de oferta Prática Interdisciplinar: Educação Infantil, Séries Iniciais com Resolução Nº 02/2012 50 Eventual Resolução Nº 03/2013 50 Eventual Resolução Nº 02/2012 50 Regular Resolução Nº 02/2012 50 Regular Resolução Nº 03/2013 50 Regular inclusão da Educação Especial Psicopedagogia Psicopedagogia Clínica e Institucional Supervisão Pedagógica, Orientação Educacional e Gestão Escolar Transporte Multimodal em Gestão Portuária Os cursos de pós-graduação da FUCAP são compostos por turmas de, no máximo, 50 alunos e oferecidos na sede da IES, salvo as demandas in company. O regime de matrícula é por curso, ou seja, não há renovação por período. O turno de funcionamento dos cursos é noturno durante a semana e diurno aos sábados. Ainda, prevê-se, até 2019, o desenvolvimento de Projetos Pedagógicos e a posterior oferta dos seguintes cursos de pós-graduação em nível de especialização, respeitada a legislação vigente e os processos institucionais de criação de cursos: Administração Competitiva das Empresas, Administração de Serviços na Saúde, Administração Pública, Alimentos e Bebidas, Atendimento Familiar Sistêmico, Arqueologia e Patrimônio Cultural, Direito Empresarial, Engenharia e Segurança no Trabalho, Ensino de Ciências, Ensino de Geografia, Gestão de Negócios Turísticos, Gestão de Programas e Projetos Sociais, Gestão de Segurança no Trabalho, Gestão da Segurança Pública, Gestão de Turismo e Hospitalidade, Gestão Empresarial em Tecnologia da Informação, Gestão Hospitalar, História Cultural, História do Brasil, Língua Inglesa, Marketing, Matemática Financeira, MBA em Consultoria Empresarial, Transporte Multimodal e Operações Portuárias. 3.4 CURSOS DE EXTENSÃO Na Instituição, a Extensão acadêmica é tida como uma forma relevante de consolidar o ensino da graduação e, desde 2007, é uma política institucional que preconiza a formação inicial e continuada do acadêmico e promove a inserção social de agentes da comunidade. Neste caso, é notório o fato de que as diretrizes para a extensão encontram-se em processo de 64 consolidação na Instituição, adequadamente implantadas e acompanhadas, inserindo a comunidade em seus programas de acordo com as necessidades encontradas. A Extensão na FUCAP é uma atividade articuladora do ensino e de iniciação científica com a sociedade. Para isso, a FUCAP vem colocando em prática um conjunto de ações, voltadas ao enfrentamento dos desafios da realidade em busca da transformação social e da sustentabilidade de suas ações. Neste caso, os canais interativos entre a FUCAP e a sociedade e que articulam o ensino, a iniciação científica e a extensão, tem como principais objetivos os seguintes: Proporcionar maior acesso ao conhecimento que a Instituição produz; Possibilitar a oportunidade de estudos e práticas reais de aprendizagem aos acadêmicos; Ensejar oportunidades para serem detectadas lacunas no conhecimento ou no seu uso, significativas para gerar novos problemas de pesquisa; Estabelecer a troca sistemática de saberes acadêmicos e populares; Democratizar o conhecimento produzido na faculdade. Estes valem-se da tradução como compromisso de se ter uma atividade acadêmica que enseja um processo acadêmico, social, cultural e científico, fortalecendo a interação entre a Instituição e a sociedade. Assim sendo, este tem o intuito de mostrar a concepção, estrutura e dinâmica de funcionamento das atividades de Extensão, elencando todos os programas e projetos a eles vinculados, as atividades desenvolvidas que acontecem por meio de prestação de serviços à comunidade e cursos de formação continuada. Neste sentido, com a intenção de consolidar a proposta do PDI da Instituição, a FUCAP se posiciona no sentido de construir sua identidade institucional a partir da contribuição da sociedade neste sentido. As bases estruturantes desta percepção se esmeram no sentido de desenvolver iniciação científica com o intuito de buscar a melhor forma de posicionar as ações institucionais vinculadas a extensão, consolidando programas já desenvolvidos na Instituição e instituindo novos a partir de uma proposta que será desenvolvida, sempre com os olhos nas políticas de extensão propostas neste PDI. 65 4 PERFIL DO CORPO DOCENTE Essa seção trata do perfil do corpo docente destacando sua composição, o plano de carreiro, os critérios de seleção e contratação, os procedimentos para substituição dos professores do quadro, o cronograma e plano de expansão. 4.1 COMPOSIÇÃO A FUCAP realiza a composição de seu corpo docente, a partir do que está descrito no Art. 79 de seu Regimento Geral, sendo assim são observados além da idoneidade moral do candidato, seus títulos acadêmicos, produção científica e competências metodológicas. Quanto a titulação, são admitidos dois níveis de professores na IES, sendo que para o nível de professor assistente, a titulação mínima exigida é de especialização, e para a admissão, ou promoção ao nível de professor titular, exige-se título de mestre ou doutor. Apresenta-se a seguir, o quadro docente atual da instituição, contendo número de docentes por titulação, regime de trabalho, experiência no magistério superior e experiência profissional não acadêmica. Quadro 01 – Corpo Docente (2014) Professor(a) Titulação Regime Trabalho de Experiência Experiência de de trabalho na trabalho fora do Magistério magistério Aladim Rocha de Jesus Especialista Horista 04 anos 18 anos Ariane Angelica Moreno Mestre Horista 2 anos 2 anos Adão Paulo Ronconi Especialista Horista 4 anos 11 anos Alessandro de Medeiros Mestre Parcial 05 anos 16 anos Ana Paula Matias Mestre Integral 04 anos 10 anos Claudineia da Silva de Oliveira Especialista Horista 14 anos 14 anos Cleyson Marcos Especialista Parcial 02 anos 20 anos Cleber de Oliveira Especialista Parcial 08 anos 08 anos Edilson Citadin Rabello Mestre Parcial 11 anos 30 anos Eliane Duarte Ferreira Mestre Parcial 10 anos 10 anos Emillie Michels Mestre Integral 6 anos 8 anos Expedito Michels Mestre Integral 24 anos 29 anos Eunice Alves Nascimento Especialista Parcial 20 anos 20 anos 66 Professor(a) Titulação Regime Trabalho de Experiência Experiência de de trabalho na trabalho fora do Magistério magistério Eduardo Cardoso Lima Especialista Horista 03 anos 8 anos Fabricio de Medeiros Especialista Horista 06 anos 21 anos Fabiano Pires de Oliveira Mestre Parcial 12 anos 16 anos Fabricio de A. Joaquim Especialista Parcial 5 anos 9 anos Fernanda Kempner Moreira Mestre Parcial 08 anos 11 anos Fernando Pacheco Especialista Parcial 04 anos 6 anos Ilane Frank Dias Mestre Horista 3 anos 8 anos Jadina de Farias Neves Especialista Horista 10 anos 20 anos Janine Koenig Soares Mestre Parcial 10 anos 10 anos Janildo da Rosa Balbino Especialista Parcial 30 anos 37 anos Joana D'Arc de Souza Mestre Integral 26 anos 26 anos José Antônio da Silva Doutor Parcial 26 anos 28 anos Geovane Joao Elias Especialista Horista 4 anos 22 anos Gilsoni Mendonça Lunardi Mestre Horista 20 anos 26 anos Liomar Vanderlan Fernandes Mestre Horista 25 anos 25 anos Lucimara Maia da Silva Mestre Horista 10 anos 20 anos Magda Ternes Dittrich Mestre Horista 08 anos 17 anos Maria Ana Pires de Oliveira Mestre Parcial 30 anos 30 anos Maria Aparecida Cardozo Mestre Integral 11 anos 18 anos Marlene Bechauser de Souza Mestre Horista 5 anos 15 anos Marcos Danilo Viana Especialista Horista 11 anos 18 anos Mauricio Dobiez Especialista Parcial 02 anos 10 anos Miriam Gorete Ribeiro Mestre Parcial 11 anos 13 anos Murilo Ternes Mestre Integral 20 anos 20 anos Nelson G. Casagrande Doutor Integral 15 anos 28 anos Oscar Pedro Neves Junior Mestre Parcial 10 anos 21 anos Paula Bonifácio Barcelos Mestre Horista 04 anos 13 anos Patrick Prates Alves Especialista Parcial 04 anos 13 anos Pedro Paulo Gonçalves Especialista Horista 33 anos 33 anos Rodolfo Lucas Bortoluzzi Mestre Parcial 2 anos 15 anos Rosana Rosa Silveira Doutora Horista 10 anos 20 anos Rafael Biachini Glavan Mestre Parcial 10 anos 17 anos Roseli Costa Bonifácio Mestre Parcial 12 anos 21 anos 67 Professor(a) Titulação Regime Trabalho de Experiência Experiência de de trabalho na trabalho fora do Magistério magistério Rodrigo Machado Correa Especialista Horista 11 anos 11 anos Samira Becker Volpato Mestre Parcial 02 anos 07 anos Solange Machado Moreto Mestre Horista 20 anos 20 anos Sinara Amélia Gonçalves Mestre Parcial 26 anos 26 anos Virsangelo de Souza Ferreira Especialista Parcial 05 anos 10 anos Walter Luis Kunzel Especialista Horista 1 ano 11 anos TOTAL 3 doutores 7 integrais 29 mestres 24 parciais – -- 18 especialistas 21 horistas Conforme se pode observar no quadro acima, há uma grande preocupação da FUCAP de manter em quadro, professores que atendam, no que diz respeito a titulação, os padrões de qualidade que emanam dos instrumentos de avaliação. Além disso, a própria instituição buscará estimular o seu corpo docente ao ingresso em planos de qualificação, seja por meio de ajuda de custo, por meio de licença remunerada ou não, intercâmbio com outras instituições, palestras, congressos, seminários e outros. Desse modo, buscando estimular e apoiar, ainda, a publicação de artigos científicos, capítulos de livros e livros, assim como dissertações de mestrado e teses de doutorado, atuando de modo relevante no contexto científico. 4.2 PLANO DE CARREIRA A partir da Proposta de Avaliação Institucional do SINAES como forma de qualificação aos processos de ensino-aprendizagem e operacionais de uma instituição de educação superior, o Plano de Carreira dos Docentes, doravante PCD, é considerado um indicador imprescindível no processo de Avaliação Institucional. Proporcionando ao corpo docente da instituição parâmetros de desenvolvimento e considerações acerca de seu posicionamento profissional. Em função de sua importância, o PCD tem como objetivo oferecer ao corpo docente um instrumento norteador de qualificação de suas práticas profissionais. Nesse sentido, o PCD da FUCAP regula as condições de direitos, deveres e responsabilidades dos membros do Magistério Superior. 68 As relações de trabalho dos membros do magistério superior da instituição, são regidas pela Consolidação das Leis do Trabalho, pelas demais legislações pertinentes, pelo PCD e pelos acordos ou convenções coletivas de trabalho da classe. Os cargos ou funções do magistério Superior da Faculdade são acessíveis a todos quantos satisfaçam os requisitos estabelecidos neste Plano de Carreira Docente. Entende-se como atividades de Magistério Superior, aquelas que são adequadas ao sistema indissociável do ensino, iniciação científica e extensão e sejam exercidas, com o objetivo de ampliar e transmitir o saber. São também consideradas como atividades de magistério, aquelas inerentes à administração acadêmica, privativas de docentes de nível superior, acordadas mediante contrato específico entre o Mantenedor e o Professor, nos termos dos acordos e convenções coletivas de trabalho da classe profissional. 4.3 CRITÉRIOS DE SELEÇÃO E CONTRATAÇÃO A FUCAP utilizará padrões de admissão do corpo docente baseado principalmente no art.66 da lei nº 9.394/1996 (LDB) e no art. 69 do decreto 5.773/2006. Sendo assim a instituição realizará a contratação de profissionais especialistas quando a experiência profissional ou no magistério superior for algo reconhecido e valorizado junto à comunidade acadêmica, mas terá prioridade para ingresso ou promoção dentro da instituição os professores possuidores de diploma em programas de mestrado e doutorado reconhecidos pela Capes/MEC. O corpo docente é admitido pela mantenedora, porém, é de competência do Coordenador de Curso a realização do processo de recrutamento, seleção e admissão do pessoal docente para as atividades do respectivo curso. O pessoal docente da Faculdade Capivari está sujeito à prestação de serviços semanais, dentro dos seguintes regimes: TI - Tempo Integral, com quarenta horas semanais de trabalho, devendo o professor assumir tarefas em salas de aula que requeiram, no máximo, cinquenta por cento do tempo contratual, e as demais horas dedicadas à pesquisa, extensão ou planejamento e avaliação institucional; TP - Tempo Parcial, de doze a trinta e nove horas semanais de trabalho, devendo o professor assumir tarefas em sala de aula que requeiram, no máximo, setenta e cinco por cento do tempo contratual; 69 Horista, quando, independentemente da carga horária semanal, o docente tem a remuneração da sua jornada de trabalho determinada pelo produto da carga horária pelo valor da hora-aula referente à sua classificação no quadro de carreira, observando-se, ainda, que pelo menos noventa por cento dessa jornada deve ser destinada para atividades de ensino. As horas de trabalho não utilizadas em atividades de ensino serão distribuídas em preparo de aulas, assistência aos alunos, elaboração e correção de provas e exames, iniciação científica, funções administrativas, reuniões em órgãos colegiados, participação em eventos de capacitação, trabalhos práticos ou atividades de assessoria e extensão. 4.4 PROCEDIMENTOS PARA SUBSTITUIÇÃO DOS PROFESSORES DO QUADRO Além dos casos previstos na Consolidação das Leis do Trabalho e daqueles estatuídos nos acordos ou convenções coletivas da classe, poderão correr o afastamento do ocupante de cargo docente, com direitos e vantagens estabelecidos no Plano de Carreira Docente da FUCAP, para exercer cargos administrativos na Faculdade (para qualificação profissional). O pedido de afastamento deverá ser requerido ao Diretor (mantenedora), por intermédio da Coordenação do Curso, que emitirá parecer, com a exposição de motivos e a programação a que se destina. O docente somente poderá afastar-se ou permanecer afastado, para a realização de curso de aperfeiçoamento na área específica ou afim à disciplina que leciona ou em atividades de interesse do curso, observados: O pedido de afastamento do cargo será encaminhado primeiramente à respectiva Coordenação de Curso, que emitirá o seu parecer e submeterá o pleito à Diretoria; A Diretoria, após o recebimento do pedido com a sua devida instrução, encaminhará o processo à deliberação final do Conselho Superior. O afastamento do ocupante de cargo de magistério superior se dará mediante proposta da Coordenação do Curso respectivo, e deliberação da Diretoria. Os docentes licenciados deverão firmar, antecipadamente, o compromisso de lecionar ou prestar serviços técnicos à Faculdade, no mínimo, por tempo idêntico ao do afastamento, sob o mesmo regime de trabalho, sob pena de reembolso das importâncias recebidas da Mantenedora, acrescidas dos encargos de lei. 70 Durante o período de duração do curso ou estágio e ao final do mesmo, fica o docente obrigado a remeter à Coordenação do Curso no qual está lotado, relatório semestral das atividades, bem como a comprovação de frequência mensal emitida pela instituição, sob pena de, não o fazendo, ter cancelado a vigência da licença em tela, coma respectiva obrigação de reembolso das despesas efetuadas pela Faculdade. A substituição dos professores, em quaisquer motivos, será realizada utilizando docentes do próprio quadro da Instituição ou, quando for o caso, contratando profissional externo, recrutado e selecionado pelo Coordenador de Curso respectivo. 4.5 CRONOGRAMA E PLANO DE EXPANSÃO DO CORPO DOCENTE Visando a manutenção dos cursos existente e sua expansão, e quanto ao cumprimento do cronograma a FUCAP, elaborou conforme demonstra o quadro a seguir a expansão do seu corpo docente, levando-se em consideração o aumento do número de estudantes e de cursos. Titulação 2014 2015 (%) 2016 (%) 2017 2018(%) Doutor 3 6 (+50%) 8 (+15%) 8 10 (+11,11%) 10 Mestre 30 35 (+14,29%) 40 (+12,5%) 40 50 (+20%) 50 Especialista 20 28 (+28,57%) 30 (+6,67%) 30 30 30 2015 (%) 2016 (%) 2017 2018(%) 2019 69 78 78 90 90 Regime de 2014 contratação 2019 TI 7 14 (+50%) 16 (+15%) 16 18 (+11,11%) 18 TP 24 28 (+14,29%) 32 (+12,5%) 32 40 (+20%) 40 Horista 22 27 (+18,52%) 30 (+10%) 30 32 (+6,25%) 32 Pretende-se, com este cronograma de expansão do corpo docente, que se aumente em 66,67% o número de professores com titulação stricto sensu, que atualmente perfazem 62,26% do corpo docente da Instituição; e para 20% o número de docente em tempo integral, que atualmente perfazem 13,20% de professores. 71 5 ORGANIZAÇÃO ADMINISTRATIVA DA IES Aos responsáveis pela gestão da FUCAP, cabe a normatização de procedimentos de planejamento e gerência das ações desenvolvidas no âmbito das atividades de ensino e da gestão, tais como a criação de ações inovadoras visando qualificar ainda mais e fortalecer as áreas de excelência da Faculdade, a fim de facilitar a concretização dos princípios na prática. 5.1 ESTRUTURA ORGANIZACIONAL COM AS INSTÂNCIAS DE DECISÃO A Administração da Faculdade Capivari – FUCAP, é exercida pelos órgãos deliberativos, executivos e de apoio que integram a sua estrutura organizacional. São órgãos deliberativos e normativos: I. Conselho Superior; II. Colegiado de Curso. São órgãos executivos: I. Direção Geral; II. Direção Acadêmica; III. Coordenação de Curso. São órgãos de apoio: I. Coordenação de Regulação; II. Secretaria Acadêmica; III. Secretaria de Apoio ao Estudante; IV. Biblioteca; V. Laboratórios. Ao Conselho Superior e ao Colegiado de Curso aplicam-se as seguintes normas: O Colegiado funciona com a presença da maioria dos membros; O Presidente do Colegiado participa da votação, e, no caso de empate, terão voto de qualidade; Nenhum membro do Colegiado pode participar de sessão em que se aprecie matéria de seu interesse particular; As reuniões que não se realizem em datas prefixadas no calendário anual, são convocadas com antecedência mínima de quarenta e oito horas, salvo em caso de urgência, constando, da convocação, pautados assuntos. 72 5.1.1 Organograma Institucional e Acadêmico Apresenta-se a seguir, o organograma da Faculdade Capivari. CONSELHO 5.2 ÓRGÃOS COLEGIADOS: COMPETÊNCIAS E COMPOSIÇÃO A Faculdade Capivari possui dois órgãos colegiados em sua estrutura, sendo o Conselho Superior e o Colegiado de Cursos. O Conselho Superior é órgão máximo de natureza normativa, consultiva e deliberativa da FUCAP, e é constituído: Direção Geral, seu Presidente; 73 Direção Acadêmica; Coordenação de Regulação; Coordenadores de Cursos; Um representante do corpo técnico administrativo; Um representante do corpo docente; Um representante do corpo discente. Os representantes do corpo técnico-administrativo e docente são eleitos por voto direto de sua categoria, para mandato de um ano, podendo ser reconduzidos. A eleição ocorre por ocasião da primeira reunião de capacitação do ano letivo, no mês de fevereiro. As candidaturas são levantadas em plenária, no início dos trabalhos; Em caso de mais de um candidato, o sufrágio será secreto; Em caso de apenas um candidato, a eleição poderá acontecer por aclamação; As eleições serão conduzidas pelo Diretor Acadêmico. O representante discente será designado pela Associação dos Alunos da FUCAP, com mandato de dois anos, composta por empresa júnior e centros acadêmicos conforme contrato social da Associação. Conforme o Regimento Geral da Faculdade Capivari, nos termos do Art. 6º § 1º, os estudantes participam em seus colegiados com direito a voz e voto. O Conselho Superior reúne-se, ordinariamente, no início de cada ano letivo e extraordinariamente, quando convocado pelo Diretor ou por requerimento de dois terços de seus membros. Compete ao Conselho Superior: Elaborar e aprovar o seu Regimento e seus Regulamentos; Apreciar e votar o Regimento da Faculdade e o PDI; Apreciar os relatórios de Desenvolvimento Institucional; Aprovar e submeter a aprovação da Mantenedora e do órgão federal competente, a criação de cursos de graduação, observados os recursos postos à sua disposição conforme a legislação vigente; Outorgar, por iniciativa própria ou por proposição da Diretoria Geral, o título de “Professor Honoris Causa”, de “Professor Emérito”, de “Benemérito” e de “Honra ao Mérito”; Apreciar matérias que previnam atos de indisciplina; 74 Deliberar em última instância sobre quaisquer recursos que lhe forem submetidos; Deliberar, quando for o caso, assuntos relacionados com o interesse da Faculdade, mesmo não previstos neste Regimento; Deliberar sobre expedientes, representações ou recursos que forem encaminhados pelo Diretor Geral; Deliberar sobre propostas de criação, incorporação, suspensão, fechamento de cursos de habilitações de graduação e pós-graduação, oriundas de Faculdade e submeter à aprovação do órgão federal competente os casos de sua competência; Apreciar projetos de iniciação científica em parceria interinstitucional; Aprovar o Calendário Acadêmico da Faculdade; Opinar sobre a participação da Faculdade em programas de cooperação interinstitucional. O Colegiado de Curso integra a estrutura da Faculdade, para todos os efeitos de organização administrativa, didático-científica e de recursos humanos. Constituem cada Colegiado os professores das disciplinas que integram o Curso e um representante do corpo discente, indicado pela organização estudantil. Cada Colegiado é responsável pelo planejamento, distribuição e execução das tarefas que lhe são peculiares, em todos os níveis e para todos os fins da educação superior, em subordinação aos órgãos superiores de coordenação do ensino. O Colegiado de Curso é dirigido pelo Coordenador, substituído em suas faltas e impedimentos eventuais por um suplente, ambos designados pelo Diretor Geral, para mandato de 1 (um) ano, podendo ser reconduzido. O Colegiado reúne-se, ordinariamente, em datas fixadas no calendário escolar, e, extraordinariamente, quando convocados pelo Coordenador, por iniciativa própria, por solicitação do Diretor ou a requerimento de dois terços de seus membros. Compete ao Colegiado de Curso: Elaborar projetos de extensão e supervisionar a sua realização; Apreciar e votar as propostas de alteração do Projeto Pedagógico de Curso; Opinar sobre o perfil de professores a serem admitidos nos quadros de educação; Apreciar e aprovar o calendário anual de atividades do Colegiado; Aprovar manuais e normas de procedimentos, oriundos da área acadêmica. 75 5.3 ÓRGÃOS DE APOIO ÁS ATIVIDADES ACADÊMICAS A Sociedade Educacional de Capivari de Baixo LTDA, mantenedora da FUCAP entende que sua organização acadêmico-administrativa deve ser estruturada com o propósito de proporcionar aos professores, estudantes e membros da comunidade um atendimento com qualidade e presteza. Nesse sentido, a Instituição disporá de órgãos administrativos e de apoio que possibilitem alcançar este objetivo, por meio do envolvimento de uma equipe qualificada e apta a lidar com as variadas questões suscitadas pelas atividades promovidas. Pode-se listar como principais órgãos de apoio, a secretaria acadêmica, a secretaria de apoio ao estudante, a biblioteca e os laboratórios. 5.3.1 Coordenação de Regulação São atribuições e responsabilidades da Coordenação de Regulação: Auxiliar na implementação e acompanhamento do Plano de Desenvolvimento Institucional, no âmbito da Faculdade; Orientar e auxiliar o Núcleo Docente Estruturante – NDE dos Cursos, quanto ao cumprimento da regulação do Ensino Superior; Orientar e acompanhar a aplicação das normas de regulação pelos órgãos executivos e de apoio; Secretariar as reuniões do Conselho Superior e dos Colegiados; Contribuir com a construção de documentos institucionais e de cursos; Coordenar as atividades relativas ao Censo da Educação Superior. 5.3.2 Secretaria Acadêmica A Secretaria é dirigida por um Secretário, contratado pela Mantenedora, tendo como atribuições: Realizar as atividades de registro e controle acadêmico; Promover ações juntos aos cursos para manutenção da atualização das informações no sistema acadêmico; Exercer outras atribuições que lhe forem delegadas pelo Diretor Acadêmico; Assinar com o Diretor Geral os diplomas e certificados expedidos pela Faculdade; 76 Realizar a manutenção e guarda do acervo acadêmico; Realizar as atividades relativas ao Censo da Educação Básica; Encarregar-se das correspondências recebidas e emitidas; Elaborar o Calendário Acadêmico Anual da Faculdade, submetendo-o a aprovação do Conselho Superior. 5.3.3 Secretaria de Apoio ao Estudante (SAE) A SAE tem uma atuação significativa na oferta de oportunidades de trabalho e emprego aos acadêmicos. Esta, por sinal, tem uma reflexão direta perante as empresas, salientando os convênios efetuados entre a Instituição e os órgãos empresariais e empresas da região. A Secretaria de Apoio ao Estudante também é responsável por operacionalizar uma série de políticas que tem o objetivo de manter o estudante em sala de aula, evitando assim a evasão e controlando o desenvolvimento de atividades que vão fornecer dados estratégicos para a FUCAP, tais como os indicadores vinculados à empregabilidade dos estudantes. Pelas ações do SAE, no processo seletivo, ao ser identificado na condição de portador de necessidades, o acadêmico passa a usufruir de uma estrutura preparada para recebê-lo. Neste momento os gestores institucionais passam a desenvolver treinamentos direcionados aos colaboradores, para que estes estejam capacitados ao atendimento destes acadêmicos e promovam um curso de qualidade ao portador de necessidades especiais. Quando necessário, a Instituição está apta a oferecer um apoio pedagógico especializado, garantindo o acesso às provas e o melhor desempenho do candidato. 5.3.4 Biblioteca A biblioteca da FUCAP tem como finalidade oferecer suporte informacional a seus usuários. Assim, objetiva garantir a comunidade acadêmica, professores, colaboradores e à sociedade, subsídios para a geração do saber e para a formação integral dos cidadãos, em permanente sintonia com os avanços da ciência e da tecnologia. Como missão: “Prestar serviço com qualidade e recuperação da informação que ultrapassem as expectativas da comunidade acadêmica, associando tecnologias e atendimento humanizado.” E, quanto à visão: “Aprimorar cada vez mais os produtos e serviços visando 77 atingir um patamar de excelência no suporte informacional e disseminação do conhecimento à comunidade acadêmica e à sociedade.” O horário de funcionamento da biblioteca é de segunda a sexta-feira das 8h às 12h e das 13h30min às 22h30min e sábado das 8h às 12h e das 13 às 16h (quando solicitado pelo setor de Pós-Graduação). A biblioteca é de responsabilidade e coordenada pela bibliotecária Naiara Amália da Silva (CRB 14/1486), e, por um auxiliar administrativo/biblioteca e mais quatro estagiários. Compete à profissional responsável pelo setor, realizar o tratamento técnico do acervo/descrição física: classificação, catalogação, indexação, preparo físico para a circulação, armazenamento, exposição, conservação, preservação e atualização das bases de dados, organizar as coleções de referência bibliográfica e mantê-las atualizadas; manter serviços de informações e disseminação da informação; e, exercer as demais atribuições previstas em Lei e no Regimento ou que lhe forem conferidas pela Diretoria. Sobre a disponibilização do acervo, todo o material bibliográfico recebido através de compra, doação ou permuta, passa por um processo técnico de classificação, tombamento, informatização e preparo para circulação. O sistema de classificação adotado é o CDD (Classificação Decimal Dewey), a catalogação é através da norma de padrão internacional AACR2 (Código de Catalogação Anglo-Americano), utilizados como instrumentos para a organização e padronização dos dados bibliográficos. Quanto à informatização do acervo, o sistema gerenciador da biblioteca utilizado é o UNIMESTRE – Sistema de Gestão Educacional. Este é responsável pelo controle das obras e exemplares disponíveis na Instituição. Executa os serviços de catalogação, indexação e classificação de assunto. Após o registro da obra (inserção dos dados no sistema) no sistema, o acervo é liberado para a pesquisa. Gerencia a movimentação de empréstimos, histórico de empréstimos, consultas (normal e avançada), renovações, reservas, controle de reservas e cobranças de multas. Permite ainda, acesso para consultas em terminais locais ou online. Disponibiliza relatórios de movimentação, relatórios estatísticos, etiquetas de registro e inventário, envia recados por e-mail aos usuários, entre outros serviços. Para a utilização dos serviços disponibilizados, deve ser feito um cadastro na recepção/atendimento da biblioteca. O aluno deve apresentar: foto 3x4 e comprovante de matrícula, neste caso, somente a foto 3x4 ficará em posse da biblioteca. No interesse da confecção da Carteira Nacional de Estudante, o aluno deverá dirigir-se até o setor “Tesouraria” para as devidas informações. 78 Os usuários com direito ao serviço de empréstimo domiciliar (vinculados à FUCAP) são classificados nas categorias: acadêmicos dos cursos de graduação, extensão e pósgraduação, professores e funcionários, seguindo prazos e categorias abaixo: EMPRÉSTIMO DOMICILIAR Categoria Semestre Quantidade Dias Graduação 1ª à 6ª 5 Livros 7 + 1 Renovação Graduação 7ª à 8ª 8 Livros 7 + 1 Renovação Extensão (+ 300h/a) Durante o curso 3 Livros 7 + 1 Renovação Pós-graduação Durante o curso 3 Livros 7 + 1 Renovação Professores x 5 Livros 14 (Sem renovação) Funcionários x 3 Livros 7 + 1 Renovação Será considerado em atraso o usuário que não devolver o material tomado por empréstimo no prazo estabelecido, não podendo, neste período de atraso, emprestar novos livros. Os serviços oferecidos pela biblioteca são: Acesso Usuário – UNIMESTRE: com a matrícula e senha, pode-se efetuar renovações, reservas, atualizar dados e obter informações sobre a biblioteca. Aquisição de acervo: solicitação de aquisição de materiais para compor o acervo da biblioteca, bem como acompanhar as compra de material. Periódicos On-line: relação de periódicos nacionais e internacionais relacionadas a diversos campos do conhecimento. Cadastro de Usuário: procedimentos para solicitar cadastro de usuário na biblioteca para alunos, do ensino presencial. Capacitação: treinamentos que a biblioteca oferece a seus colaboradores e usuários para que aproveitem os produtos e serviços oferecidos. Comutação Bibliográfica: cópias de obras e documentos diversos que não constam no acervo da biblioteca e que estão localizados em outras bibliotecas. Consulta ao Acervo: consultas ao acervo da biblioteca e aos periódicos por meio da página da biblioteca. 79 Empréstimos: modalidade de empréstimo de livros e materiais que a biblioteca oferece aos seus usuários. Estatísticas: informações sobre a prestação de serviços realizada pela biblioteca, como: circulação de materiais, dados do acervo. Ficha Catalográfica: elaboração de ficha catalográfica que a bibliotecária confecciona para as publicações da FUCAP. Orientação para trabalhos acadêmicos: orientação na elaboração de referências e na apresentação gráfica de trabalhos acadêmicos. Renovação: modalidade para solicitar a renovação do empréstimo por igual período, contado a partir da data de renovação. Reserva de Material: reserva do material quando todos os exemplares se encontrarem emprestados na biblioteca. Reserva de Sala de Estudo: salas da biblioteca para o desenvolvimento de trabalhos acadêmicos em grupo. Visita Orientada 1: visitas nas salas de aula com informações da biblioteca, bem como seus produtos, serviços e orientações quanto ao uso destes. Visita Orientada 2: visitas dos alunos à biblioteca, para conhecimento do acervo e orientação de consultas. Pesquisa de Referência: pesquisa avançada disponibilizada pela bibliotecária responsável pela Instituição. O resumo do acervo é composto por 8.400 (oito mil e quatrocentos) títulos, num total de 19.000 (dezenove mil) exemplares. A quantificação total de materiais segue nos quadros abaixo. TIPO DE MATERIAL CD ROM QUANTIDADES Títulos: 150 Exemplares: 215 DVD Títulos: 45 Exemplares: 156 Títulos: 179 Exemplares: 222 Títulos: 03 Temporalidade: 3 meses de guarda FITAS VHS PERIÓDICOS IMPRESSOS GERAIS JORNAIS (Diário do Sul, Notisul, Diário Catarinense) 80 PERIÓDICOS IMPRESSOS MUNTIDISCIPLINARES REVISTAS PERIÓDICOS IMPRESSOS CIENTÍFICOS REVISTAS LIVROS OBRAS RARAS Títulos: 12 Temporalidade: 5 anos de guarda Exemplares: 454 Títulos: 16 Temporalidade: 5 anos de guarda Exemplares: 465 Títulos: 7.821 Exemplares: 17145 Títulos: 180 Exemplares: 180 PERIÓDICOS ON-LINE Quantidade de periódicos on-line de acesso livre disponíveis no acesso a biblioteca. PERIÓDICOS ON-LINE Administração Ciências Contábeis Ciências da Computação Direito Economia Engenharia Ambiental Engenharia Civil Engenharia de Produção Engenharia Mecânica Engenharias Arquitetura e Urbanismo Hotelaria Pedagogia Psicologia QUANTIDADES 80 55 34 90 45 30 20 45 21 09 20 39 70 39 5.3.5 Laboratórios A FUCAP possui três laboratórios de informática, sendo um deles móvel. Estes laboratórios são compartilhados entre os cursos já implantados na IES, com ambiente climatizado, e possuem o aparato necessário ao desenvolvimento dos programas de graduação, promovendo a interação dos acadêmicos com os novos conceitos tecnológicos aplicados aos cursos. 81 A instituição conta também com um laboratório de Alimentos e Bebidas, utilizado pelo Curso de Tecnologia em Hotelaria e por cursos de extensão oferecidos para a comunidade interna e externa. No início de 2015 será inaugurado o novo laboratório de Alimentos e Bebidas, este será no novo prédio da instituição, localizado no mesmo endereço do prédio sede, e contará com uma estrutura mais moderna e ampla, preparada para atender a comunidade estudantil. Para atender as necessidades dos cursos em fase de implantação e de autorização foram construídos laboratórios para os dois primeiros anos dos cursos e durante o período de vigência deste PDI serão construídos os demais laboratórios dos novos cursos autorizados. 5.4 CORPO TÉCNICO ADMINISTRATIVO O corpo técnico-administrativo da FUCAP é constituído do pessoal não-docente, contratado sob o regime da legislação trabalhista, para as funções técnicas e administrativas. O pessoal técnico-administrativo é contratado pelo Mantenedor. O Mantenedor poderá, também, contratar empresas ou pessoas externas para a execução de serviços administrativos, de infraestrutura ou outros. 5.4.1 Critérios de Seleção e Contratação O Processo de seleção é feita por meio da análise do curriculum vitae e posteriormente de procedimentos adotados pela Direção da instituição, o qual se responsabiliza pela idoneidade do processo bem como por todos os procedimentos que serão desenvolvidos. A FUCAP ainda se utiliza dos instrumentos legais para realizar o processo de contratação de pessoal, a partir do que indica a CLT, ao citar o trabalho de quarenta e quatro (44) horas semanais, sujeitas às orientações regimentais e normativas expedidas pelos órgãos administrativos da Instituição. Sob esta orientação, a Instituição se compromete a zelar pela manutenção dos padrões de recrutamento, seleção e condições de trabalho condizentes com sua natureza de instituição educacional, assim como por oferecer oportunidades de aperfeiçoamento técnico-profissional a seus servidores. 82 5.4.2 Políticas de Qualificação e Plano de Carreira A FUCAP entende como política de capacitação do pessoal técnico-administrativo o conjunto de ações destinadas a proporcionar ao colaborador o seu aprimoramento enquanto indivíduo, profissional e cidadão, direcionado à consecução dos objetivos institucionais. A capacitação dos funcionários, no âmbito da política institucional, é considerada meta prioritária da instituição enfatizando a qualificação e a atualização sistemática dos recursos humanos para o exercício pleno e eficiente de suas atividades. As diretrizes básicas dessa política de formação continuada são: Oferta de auxílio de 50% para cursos de graduação e pós-graduação realizados na IES; Custeio integral para cursos de formação e capacitação nas áreas de atuação profissional na IES. Além de proporcionar a formação necessária ao pessoal técnico administrativo, para o desempenho das funções, a Sociedade Educacional de Capivari de Baixo LTDA, mantenedora da FUCAP também criou o Plano de Carreira dos Servidores Técnico-Administrativos, homologado pelo Ministério do Trabalho e Emprego, no ano de 2010. Este Plano, deixa claro aos servidores da instituição os cargos existentes na IES, bem como seus requisitos para ascensão e o funcionamento da avaliação de desempenho. 5.4.3 Cronograma de Expansão do Corpo Técnico-Administrativo No contexto da expansão, as funções administrativas da Instituição serão executadas algumas por funcionários da FUCAP e outras por colaboradores da mantenedora, tendo suas atividades relacionadas a finanças, contabilidade, departamento de compras, administração da estrutura física. Entretanto, atividades relacionadas diretamente à atividade fim da instituição e vinculadas à organização didático-pedagógica da instituição ficam a cargo da FUCAP. A tabela abaixo ilustra a quantidade de técnico-administrativos média, bem como a projeção para o aumento do volume de trabalho advindos das ampliações institucional e de cursos. 83 Cargo 2014 2015 (%) 2016 (%) 2017 2018(%) 2019 Auxiliar 5 5 6(+20%) 6 7(+17%) 7 Assistente 12 12 14(+17%) 15(+7%) 16(+7%) 18(+13%) Bibliotecário 1 1 1 1 1 1 Assistente Social 1 1 1 1 1 1 Secretária 1 1 2(+50%) 2 2 2 Gerente 1 2(+50%) 3(+50%) 4(+30%) 5(+25%) 6(+20%) Direção 1 1 1 1 1 1 5.5 AUTONOMIA DA IES EM RELAÇÃO À MANTENEDORA A Sociedade Educacional de Capivari de Baixo – SECAB, é titular do patrimônio posto à disposição da mantida para desenvolvimento da atividade educacional e responsável, perante as autoridades e ao público em geral, pela Faculdade Capivari e pelo Colégio Michels, incumbindo-lhe tomar as medidas necessárias ao seu bom funcionamento, respeitados os limites da lei e do Regimento Geral da instituição, a liberdade acadêmica dos corpos docente e discente e a autoridade própria de seus órgãos deliberativos e executivos. Compete principalmente à Entidade Mantenedora promover adequadas condições de funcionamento das atividades da Faculdade, colocando-lhe à disposição os bens necessários, de seu patrimônio ou de terceiros a ela cedidos, e assegurando-lhe suficiente recurso financeiro de custeio: À Entidade Mantenedora reserva-se a administração orçamentária e financeira da Faculdade, nos termos do contrato social; A mantenedora tem poder de veto sobre as deliberações do colegiado que impliquem no aumento de despesas e afetem a sustentabilidade econômica; É garantida a participação do Diretor Geral, presidente do Colegiado Máximo, na elaboração do orçamento da instituição junto ao controller da mantenedora; Compete a mantenedora assegurar junto a mantida a gestão dos recursos previstos no orçamento para execução das ações e metas da IES, conforme Parecer CNE/CES nº 288/2002). À Entidade Mantenedora compete a designação do Diretor Geral, sendo facultado a este, nomear os demais cargos de diretoria e coordenação, com anuência da mantenedora. O 84 tempo de mandato será de dois anos e os cargos com avaliação positiva na autoavaliação, poderão ter seus dirigentes reconduzidos por múltiplos mandatos. 85 6 POLÍTICAS DE ATENDIMENTO AOS DISCENTES Constituem o Corpo Discente da Faculdade os alunos regulares e os alunos não regulares, duas categorias que se distinguem pela natureza do regime de matrícula. O aluno regular é o aluno matriculado em curso de graduação ou pós-graduação ministrado pela Faculdade e o aluno não regular é o aluno matriculado apenas em disciplina isolada ou curso de extensão. São direitos e deveres dos membros do Corpo Discente: Votar e ser votado, nas eleições dos órgãos de representação estudantil; Frequentar as aulas e demais atividades do curso; Utilizar os serviços administrativos e técnicos oferecidos pela Faculdade; Recorrer de decisões dos órgãos deliberativos ou executivos; Observar o regime escolar e disciplinar e comportar-se, dentro e fora da Faculdade, de acordo com princípios éticos e valores institucionais; Zelar pelo patrimônio da Faculdade; Atender, pontualmente, aos compromissos contratuais assumidos de pagamento das mensalidades e eventuais taxas, sob pena de ser impedido de participar dos atos escolares; Abster-se de quaisquer atos que possam, direta ou indiretamente, causar perturbações da ordem, ofensa aos bons costumes, desrespeito às autoridades, aos Professores ou a membro da Administração da Faculdade e da Mantenedora; Comparecer à reunião do colegiado quando convocado. O corpo discente tem representação, com direito a voz e voto, nos órgãos colegiados conforme Art. 83 do Regimento Geral. A indicação do representante discente é feita pelo Presidente da entidade estudantil, regido por regimento próprio. A representação discente nos órgãos colegiados tem por finalidade: Encaminhar reivindicações e aspirações dos discentes; Propor atividades e dispositivos que favoreçam a promoção e integração da comunidade discente entre si e com outros segmentos; Colaborar no fluxo bilateral de informação de interesse dos alunos; 86 Participar das atividades dos órgãos colegiados que definem ou modificam o corpo interno de normas que regulamentam a convivência acadêmica; Promover o estreitamento das relações entre os vários setores produtores ou de usuários dos serviços educacionais, para a melhoria da sua qualidade. 6.1 FORMAS DE ACESSO As inscrições para o processo seletivo são abertas em edital, do qual constarão os cursos oferecidas com as respectivas vagas, os prazos de inscrição, a documentação exigida para a inscrição, a forma de realização do processo seletivo, os critérios de classificação e desempate e demais informações úteis. O ingresso nos cursos de Educação Superior da Faculdade, far-se-á em atendimento à legislação vigente no limite das vagas fixadas para o curso a que concorrem. A admissão nos cursos de graduação, de candidatos portadores de curso superior, far-se-á em observância às determinações da legislação vigente e das vagas disponíveis. O Processo Seletivo destina-se a avaliar a formação recebida pelos candidatos e a classificá-los, dentro do estrito limite das vagas oferecidas. Em caso de desistência dos classificados em primeira chamada, serão convocados os demais candidatos classificados, em ordem d e crescente de classificação, até o total preenchimento das vagas. Na hipótese de remanescerem vagas, o seu preenchimento poderá ser feito em semestre posterior. 6.2 PROGRAMAS DE APOIO PEDAGÓGICO E FINANCEIRO Os programas de apoio pedagógico e financeiro da FUCAP se esmeram em contribuir com o estudante e, sobretudo, constituir políticas acadêmicas que consolidem o acesso e a permanência dos acadêmicos no ensino superior. Neste sentido, os dados do Censo da Educação Superior permitem que a Instituição elenque métodos e técnicas que promovam um auxílio substantivo à vida acadêmica do estudante. 6.2.1 Programa de Apoio Pedagógico O apoio pedagógico da FUCAP acontece por meio de visitas programadas às salas de aula, pelos coordenadores de curso com o auxílio do Pesquisador Institucional e da Comissão Própria de Avaliação, tendo como missão debater as questões acadêmicas com os 87 representantes de turma. Estes agentes ainda possuem uma função específica no sentido de analisar os instrumentos de avaliação que são aplicados pelos professores, como objetivo de verificar se está de acordo com a metodologia de ensino-aprendizagem e de acordo com o conteúdo programático ministrado. No âmbito da FUCAP, o órgão de apoio pedagógico é exercido pela Secretaria de Apoio ao Estudante, que tem como objetivo o atendimento das demandas relativas ao desempenho escolar, a socialização e ao acompanhamento psicológico. Sua atuação acontece em conjunto com a coordenação dos cursos, profissionais de serviço social, psicólogo e pedagogo. 6.2.2 Programas de Apoio Financeiro No sentido de proporcionar o auxílio ao acadêmico, a Instituição se esmera em considerar os aspectos financeiros designados no sentido de promover o acesso e a permanência no ensino superior. Para isso, participa de programas federais e estaduais de bolsas de estudos, iniciação científica e financiamentos (Prouni, UNIEDU, Educa mais Brasil e FIES) além de ter regulamentado internamente auxílio financeiro para alunos, conforme disposto a seguir: 20% de desconto no curso de graduação para militares e policiais civis, ou seus dependentes; 50% de desconto nos cursos de graduação da FUCAP para corpo técnicoadministrativo e corpo docente, e seus dependentes; 10% de desconto nos cursos de graduação ou pós-graduação, para alunos egressos da IES; 15% de desconto nos cursos de graduação, para acadêmicos que participam de programas culturais; 10% de desconto nos cursos de graduação para acadêmicos que partilham da mesma renda familiar; 10% de descontos nos cursos de graduação ou pós-graduação para trabalhadores e seus dependentes, que provem de empresas conveniadas com associações (comerciais, industriais, etc) que possuem convênio com a FUCAP. 88 6.3 ESTÍMULOS À PERMANÊNCIA Aos estudantes da FUCAP são oferecidas disciplinas de ajustes e nivelamento, de conteúdo básico, relativas às áreas de interesse de seu curso, a fim de suprir algum tipo de deficiência ou carência em sua formação anterior. Tais disciplinas não possuem caráter obrigatório nem contam crédito, apenas têm o intuito de contribuir para a aprendizagem dos estudantes no escopo das disciplinas regulares. Na Instituição, neste caso, são ofertados cursos de Língua Portuguesa, Matemática, Metodologia e demais programas que se vinculem a disciplinas específicas dos cursos de graduação, ou a utilização de ferramentas vinculadas ao exercício profissional da profissão, sendo que tais atividades constituem-se em Atividades Complementares e de extensão, também designadas a comunidade em geral. A instituição também dispões de uma assistente social, responsável pela Secretaria de Apoio ao Estudante. Nesta secretaria são realizados atendimentos aos alunos e encaminhamentos psicopedagógicos, nos quais pode-se citar como exemplo o encaminhamento para atendimento psicológico, custeado pela FUCAP. 6.4 ORGANIZAÇÃO ESTUDANTIL A FUCAP tem o compromisso na construção de uma Instituição democrática, de qualidade e sintonizada com o desenvolvimento regional e do país. Busca-se com isso, primar pela participação de todos os segmentos desta academia nas grandes decisões, pois a FUCAP entende que o movimento estudantil deve receber apoio institucional para desenvolver e fortalecer suas ações, para o engajamento dos alunos e participação em eventos sempre voltados para a construção de uma sociedade humana, crítica e reflexiva. Com vistas a otimizar sua estrutura, a FUCAP buscará proporcionar uma oportunidade inerente a atividade acadêmica na Instituição. A organização estudantil, deverá ficar a cargo da Associação dos Alunos da FUCAP, sendo regido por regulamento próprio. 6.5 ACOMPANHAMENTO DOS EGRESSOS Os estudantes egressos dos cursos de graduação da FUCAP têm tratamento especial, pois no nosso entender eles continuam participando da vida acadêmica da instituição, por isso é compromisso institucional: 89 Proporcionar oportunidades de formação continuada ofertando cursos de PósGraduação (Especialização); Incentivar a participação dos egressos na vida da Instituição; Implantar um sistema de coleta de dados dos egressos, quanto a atuação no mercado de trabalho; Manter o canal de comunicação implantado (sms e e-mails), para educação continuada e eventos. 90 7 INFRAESTRUTURA A FUCAP, devidamente preparada para o Ensino Superior, além de toda sua estrutura tecnológica, oferece a comunidade acadêmica uma estrutura baseada no desenvolvimento tecnológico e na qualificação da oferta dos programas de Graduação, Pós-Graduação e Extensão. É importante dizer que, por meio do Planejamento Financeiro da instituição, a cada ano são desenvolvidas melhorias e manutenções que se façam necessárias. Com o advento da contribuição do Sistema E-MEC, a Instituição mantém o detalhamento de sua estrutura física no Sistema, de modo que seja possível a identificação de cada ambiente em momentos oportunos. A Direção Geral, em conjunto com a entidade mantenedora da FUCAP, será a responsável por manter a ordem, a limpeza da salas de aula, laboratórios, setores administrativos e áreas externas (jardins, estacionamentos, entre outros) e ainda serviços de mudanças de móveis entre os departamentos da Instituição. O Processo de manutenção e conservação da FUCAP se dá por meio da mão-de-obra de artífices, pedreiros e construtores que fazem a reforma, adaptação e construção de espaços de acordo com as novas necessidades da estrutura da Instituição. É parte do programa de conservação a pintura do prédio e dos blocos, as instalações elétricas e a segurança. 7.1 INFRAESTRUTURA FÍSICA INFRAESTRUTURA FÍSICA UNIDADES SITUAÇÃO DA CONSTRUÇÃO M2 Bloco Sede Concluído 5.025 Anexo A Concluído 2.054 Anexo B Concluído 1.692 TOTAL Total de Salas de Aula 8.771 65 91 Bloco Sede Av. Nações Unidas, 500 - Bairro: Santo André - Capivari de Baixo – SC Quantidade Discriminação Total em m2 20 Salas de Aula com 62 m2 1.240 5 Salas de Aula com 31 m2 155 2 Laboratórios de Informática 124 1 Laboratório de Psicopedagogia/Brinquedoteca 32 1 Biblioteca 302 1 Núcleo de Prática Jurídica 40 1 Sala CPA 12 1 Sala NDE 10 1 Apoio ao Estudante: Social, Psicopedagógico, Emprego e 24 Renda 11 Boxes para Coordenadores e Professores Tempo Integral 96 3 Secretarias: coordenações, pós-graduação e graduação 140 5 Salas Departamento Financeiro e Tesouraria 96 1 Cantina 62 1 Hall Convivência 345 --- Área de Circulação 961 1 Mecanografia 31 1 Arquivo 153 6 Sanitários 270 1 Auditório 123 1 Sala dos Professores 61 1 Sede Social dos Alunos 87 1 Oficina de Manutenção 96 --- Garagem alunos/motos 48 1 Sala Direção Geral 31 TOTAL 5.025 92 ANEXO A Av. Nações Unidas, 500 – Bairro: Santo André - Capivari de Baixo SC Quantidade Discriminação M² 24 Salas de Aula: 53 m² 1.322 1 Laboratório de Química/Biologia 66 1 Laboratório de Física 53 1 Laboratório de Alimentos e Bebidas 66 1 Laboratório de Materiais/Estruturas 53 1 Laboratório de Mecânica 106 1 Laboratório de Informática 53 1 Copa/Cozinha 24 1 Depósito de Materiais 30 TOTAL 2.054 ANEXO B Av. Paulo dos Santos Melo, 200 – Bairro: Santo André - Capivari de Baixo SC Quantidade Discriminação M² 16 Salas de Aula 832 1 Laboratório de Informática 48 1 Biblioteca Setorial 114 1 Secretaria 90 2 Sanitários 60 1 Laboratório de Biologia 48 1 Laboratório de Segurança no Trabalho 48 1 Cantina/Copa 96 1 Brinquedoteca 48 1 Auditório 112 1 Sala dos Professores 16 --- Área de Circulação 210 TOTAL 1.692 7.2 BIBLIOTECA Quanto às instalações físicas, a biblioteca da FUCAP possui 302 m² e atende de maneira excelente os aspectos de dimensão, limpeza, iluminação, climatização, segurança, acessibilidade, conservação e condições para atendimento educacional especializado. 93 Possui cabines individuais para trabalhos e estudos acadêmicos com apoio à informática, salas de estudos em grupos, computador exclusivo para consultas ao acervo, sala de apoio técnico-administrativo, recepção para assistência ao usuário, guarda-volumes e cadeira de rodas disponibilizada para usuários com necessidades especiais. EQUIPAMENTOS Computadores alunos Computadores expediente Computador exclusivo para pesquisa de acervo Mesas aluno Mesas expediente Cadeiras alunos Cadeiras expediente Impressora Cabines individuais para PC Salas de estudo em grupo Mural de aviso Guarda-volumes Estantes – Periódicos Estantes – Obras de referência Armário – Obras raras Armário – Multimeios Estantes - Livros Expositor para periódicos Expositor para Literatura de Lazer Expositor para novas aquisições Cadeira de rodas Ar condicionado Balcão de empréstimo / Recepção Sofá para leitura e lazer Bancos de jardim para leitura e lazer QUANTIDADES 09 04 01 14 02 70 05 01 09 03 01 32 06 02 01 01 96 01 01 01 01 02 01 01 02 Com relação à atualização do acervo, a indicação de bibliografia básica e complementar é vista de acordo com o Plano de Ensino do Docente em consonância com o Projeto Político Pedagógico do Curso e as necessidades de atualização do acervo da biblioteca. A quantidade de exemplares é definida conforme a quantidade de vagas ofertada por curso, possível de variação quando necessário. A expansão e atualização do acervo acontece: 94 a) Quando da revisão das bibliografias dos PPC’s, a cada 3 anos; b) Quando da implantação de novos cursos: a aquisição se dá para os dois primeiros anos e depois semestralmente; c) Quando há alteração de ementa, aprovada pelo Colegiado de Curso. A cada ano letivo é realizado um Estudo de usuário, para identificação de necessidades informacionais como base para o gerenciamento da informação e do conhecimento. Figura: Biblioteca FUCAP A instituição disponibiliza uma verba anual para ampliação do acervo bibliográfico e para atender às necessidades decorrentes da oferta de novos cursos, do crescimento do número de usuários e da constante atualização do acervo. Faz parte do planejamento econômico/financeiro da Instituição, a destinação de recursos e previsão orçamentária para os próximos 5 (cinco) anos, otimizando os recursos financeiros. Este orçamento está descrito nas tabelas abaixo, com a média de cálculo em R$ 60,00 (sessenta reais) por título/exemplar. R$ 4000,00 (quatro mil reais) por assinaturas de títulos de periódicos físicos (Revistas e Jornais). R$ 2000,00 (dois mil reais) para aquisição de E-books e Periódicos Digitais. PREVISÃO DE INVESTIMENTO NO ACERVO 2015 2016 2017 2018 90.000,00 40.000,00 40.000,00 80.000,00 4.000,00 4.000,00 4.000,00 4.000,00 xxxxx xxxxx 2000,00 xxxxx LIVROS PERIÓDICOS PERIÓDICOS DIGITAIS /E/ EBOOKS TOTAL R$ 94.000,00 R$ 44.000,00 R$ 45.650,00 R$ 84.000,00 2019 60.000,00 4.000,00 xxxxx R$ 64.000,00 95 LIVROS PERIÓDICOS CIENTÍFICOS TOTAL AQUISIÇÃO DE ACERVO 2015 2015 2016 2017 1500 660 660 10 18 18 2018 1350 18 2019 1000 18 1510 1368 1018 678 678 PERIÓDICOS DIGITAIS /E/ E-BOOKS 2015 2016 2017 2018 2019 Valor do Orçamento x R$ 2000,00 R$ 2000,00 R$ 2000,00 R$ 2000,00 Quantidade de Títulos x 03 / 2500 03 / 2500 03 / 2500 03 / 2500 7.3 LABORATÓRIOS Os laboratórios da FUCAP atendem à legislação e às Diretrizes Curriculares Nacionais de seus cursos de graduação. Constituem em laboratórios de Informática, Mecânica, Materiais/Estruturas, Alimentos e Bebidas, Física, Química, Biologia, Psicopedagogia, Brinquedoteca, Segurança no Trabalho. Para dar suporte aos laboratórios de informática, a FUCAP conta com profissionais qualificados com responsabilidades de atualização tecnológica, manutenção da gerência de redes, manutenção e instalação dos equipamentos, para que a instituição esteja sempre adaptada às novas tecnologias e consiga manter a qualidade de seus cursos. Quanto aos demais laboratórios, há professores responsáveis por sua manutenção e possuem responsabilidade de operacionalizá-los. No início de cada período letivo é realizado, pelos coordenadores de curso, o agendamento dos horários fixos dos laboratórios de conformidade com as aulas previstas. Para a utilização eventual, é solicitado que a requisição seja feita com, pelo menos, 72 horas de antecedência. Existem laboratórios destinados ao uso pelos acadêmicos em exercício, sendo que cada um tem direito a cinco horas diárias de utilização individual, mediante a senha. Seguem abaixo a descrição de laboratórios e equipamentos: 96 Bloco Sede Laboratórios de Informática 1 28 Máquinas do tipo desktop com os seguintes requisitos: Processador: AMD A8 2.4Ghz 64Bits; Memória RAM: 4GB; Placa de Vídeo: AMD REDON HD 6460; Monitor: 15’ LCD; Hard Disk: 300GB; Demais Periféricos: Mouse, Teclado. Laboratórios de Informática 2 28 Máquinas do tipo desktop com os seguintes requisitos: Processador: AMD A8 2.4Ghz 64Bits; Memória RAM: 4GB; Placa de Vídeo: AMD REDON HD 6460; Monitor: 15’ LCD; Hard Disk: 300GB; Demais Periféricos: Mouse, Teclado. Laboratório de Informática 21 Máquinas do tipo Notebook com os seguintes requisitos: Móvel Processador: Intel Core I3 3º Geração; Memória RAM: 4GB; Placa de Vídeo: Intel HD 4000; Monitor: 15’ LED; Hard Disk: 500GB. Apoio Informática/Biblioteca de 12 Máquinas do tipo desktop com os seguintes requisitos: Processador: Intel Celeron D 2.8 Ghz; Memória RAM: 2GB; Placa de Vídeo: Intel HD 2000; Monitor: 15’ LCD; Hard Disk: 80GB; Demais Periféricos: Mouse, Teclado. Laboratório de 2 estantes, duas mesas, três cadeiras, jogos e brinquedos para Psicopedagogia/Brinquedoteca o processo de ensino-aprendizagem. 97 Anexo A Laboratório Química/Biologia de 1 balança analítica elétrica, 1 balança semi analítica, 1 capela de exaustão de gases, 1 bomba de vácuo manual, 10 agitador magnético com aquecimento placa redonda, 50 copo Becker de 500ml, 50 copo Becker de vidro forma baixa graduado 250ml, 10 balão volumétrico vidro borossilicato 200 ml, 10 balão volumétrico vidro borossilicato 100ml, 10 bureta com torneira teflon, 50 suporte universal com base de ferro haste de alumínio, 50 garra para condensador com mufa, 50 anel de ferro simples com mufa, 50 garra metálica para suporte universal, 2 copo Becker forma baixa 2000, 10 cápsula de evaporação 420ml, 10 bicos de bunsen com registro BST, 10 tripé de ferro para tela de 14 cm, 10 tela de arame com disco refratário 14 X 14, 200 tubo de ensaio 16X150mm 25ml, 10 pinça para cadinho tenas, 10 pipetas volumétricas 50ml, 10 pipetas volumétricas 25ml, 10 pipetas volumétricas 20ml, 10 pipetas volumétricas 5ml, 10 pipetas graduadas 20ml divisão 1/10, 10 pipetadores manuais 25ml, 10 condensadores serpentina 300mm, 10 aparelhos para destilação fracionada digital 2 litros, 10 estantes para tubos de ensaio em arame revestido em PVC capacidade de 40 tubos de 12 a 25m, 2 bancadas projetadas para atender 24 equipes de 2 a 3 alunos em concreto equipadas com canalização para água, gás e com tomadas individualizadas por equipe. A bancada possui armário inferior para conservação das vidrarias e equipamentos do laboratório. Chuveiro de emergência e lava-olhos em aço inox. Bancada de lavagem de vidrarias equipada com balanças e capela. Laboratório Física de 25 UDOO Quad, 25 Starter Kit EU, 25 Kit LCD 7'' touch, 25 MIP 5MP IR AF Camera; mais diversos sensores para experimentos de física, como acelerômetros, resistores variáveis, células de refractância, sensor de proximidade, sensor de intensidade sonora etc. 98 Laboratório de 06 Mesas industriais tampo em aço inox 430; 06 Estruturas em Alimentos e Bebidas ferro galvanizado com pintura eletrostática para tampos de pia existente; 06 Fogões duas bocas com pé; 01 Mesa industrial tampo em aço inox 430; 01 Fogão cinco bocas com pé; 01 Pia industrial tampo em aço inox 430; todos os materiais, equipamentos e utensílios de cozinha necessários para o desenvolvimento das atividades de ensino-aprendizagem. Laboratório de À adquirir, conforme plano de expansão. Materiais/Estruturas Laboratório de À adquirir, conforme plano de expansão. Mecânica Laboratório de À adquirir, conforme plano de expansão. Informática Anexo B Laboratório de Informática 26 Máquinas do tipo Desktop com Processador: Intel Pentium Dual Core; Memória RAM: 2GB; Placa de Vídeo: Intel HD 3000; Monitor: 15’ LED WIDE; Hard Disk: 120GB. Laboratório de Segurança no 1 Mesa, 2 cadeiras; Óculos de Segurança; Cremes Trabalho protetores para a pele – uso profissional; Protetores (Comodato) Auriculares; Máscaras; Luvas de segurança; Calçados de segurança; Reanimador manual portátil de polivinil tipo ambu adulto; Extintores de incêndio; Kit primeiros socorros etc. Laboratório de Biologia Similar ao Laboratório do Anexo A. (Comodato) Brinquedoteca 1 Almofada; 1 Estante em MDF colorida; 1 Mesa de (Comodato) Fórmica c/ 4 (quatro) Cadeiras; 1 Quebra-cabeça Tapete de encaixe alfabeto; cantinho de leitura, jogos e brinquedos em geral. 99 7.3.1 Recursos de informática disponíveis Além da infraestrutura de informática disponível nos laboratórios de informática, o principal recurso disponível para comunicação com discente, docente e comunidade em geral são as ferramentas on-line do portal da instituição e do Sistema Acadêmico. O Portal On-Line é o ambiente utilizado por professores, acadêmicos, seus responsáveis, coordenadores e corpo diretivo. Com uma série de ferramentas, permite a interação entre os grupos de usuários, na troca de informações relacionadas ao dia-a-dia acadêmico das disciplinas em que cada um estiver vinculado. O Portal possui todas as informações relativas aos cursos de graduação, de pósgraduação, bem como os documentos exigidos principalmente pela Portaria n. 40/2012. Ainda, são veiculadas as matérias institucionais e de cursos, de eventos e formaturas e assuntos em geral, com o intuito de divulgar as ações da instituição ao seu corpo social. O gerenciamento dos usuários é feito pelo módulo “Acadêmico”. Com base nas criações de turmas feitas (vínculos de estudantes, responsáveis, docentes ou gestores), permite-se o acesso ao ambiente On-Line. Disponível no portal da instituição, o acesso é feito por um código definido pelo sistema ou pelo nome de usuário que a pessoa definir, e inicialmente a senha será a data de nascimento com seis dígitos (ddmmaa). Após o primeiro acesso, o usuário poderá escolher o nome de usuário que desejar (ou alterá-lo), e mudar a senha para uma de sua preferência. Feito isso, o sistema liberará as demais funcionalidades, apresentadas abaixo. Feito o acesso inicial, e alterada a senha, o sistema liberará as informações para iniciar a navegação. Inicialmente, o usuário visualiza os recados que recebeu e a sua grade de horário de aulas (disciplinas relacionadas ao seu cadastro, seja como professor ou aluno). Esta opção equivale a primeira opção do menu (Início). Ainda, há os módulos para consulta: Alterar Dados; Atividades Complementares; Avaliações; AVA; Biblioteca On-Line; Contatos e Emails; Desempenho do Estudante; Ficha do Estudante; Notas e Frequências; Rematrícula OnLine. 7.3.2 Inovações tecnológicas significativas Em um mundo globalizado, inovação tecnológica e competitividade passam a ser palavras-chave para o desenvolvimento de uma instituição de ensino e para conquistar espaço junto à realidade nacional. A ampliação do conhecimento da humanidade, em todos os 100 setores, e a redução da duração dos ciclos de ocorrência da criação, absorção continua de seus recursos humanos e tecnológicos a novas situações. Neste caso, acompanhar as principais inovações tecnológicas pertinentes à sua práxis profissional, onde atenta à modernidade, mantém seus laboratórios em constante renovação, o que permite que as aulas laboratoriais sejam desenvolvidas com tecnologia avançada. Dentro desses objetivos, as ações propostas são: Acompanhamento das inovações tecnológicas; Infraestrutura de comunicação (rede, telefonia); Atendimento descentralizado em termos de infraestrutura de rede; Competência em gerenciamento e segurança de rede; Parque computacional grande e capilarizado, totalmente conectado em rede; Conexão de dados, à Internet de alta velocidade; Alto índice de informatização no setor da administração e acadêmica; Organização da grande massa de dados corporativos coletados ao longo das últimas décadas; Elevado nível de informatização da administração acadêmica; Capacitação do corpo técnico na área de informática e no desenvolvimento de software para aplicações corporativas; Política de aumento de informatização na área administrativa; Acesso à rede para todo o corpo docente e praticamente todo o corpo discente. Corroborando os princípios administrativos da FUCAP, onde qualificar sua estrutura torna-se um processo de aderência do ensino da Educação Superior, a instituição adota um padrão de qualidade para sua estrutura física a, saber, as salas de aula. Em virtude da variação climática, brusca, encontrada na região sul do estado, a FUCAP proporciona condições de conforto para que acadêmicos e professores possam usufruir das aulas adequadamente. Projeta-se para os anos deste PDI as substituições dos Monitores nos laboratórios 1 e 2, do Bloco Sede, por telas com maior resolução e tamanho, que maximizam a qualidade para utilização de softwares de trabalho acadêmico. Ainda, será adquirido: Um novo laboratório de Geoprocessamento; 101 Laboratório Móvel 2: 20 máquinas do tipo Notebook com Processador Intel Core I7, 4º Geração, Memória RAM: 8GB, Placa de Vídeo: Intel HD 5000, Monitor: 15’ LED, Hard Disk: 1TB. 7.4 RECURSOS TECNOLÓGICOS E DE AUDIO VISUAL As salas Informatizadas, denominadas nesta instituição de “Laboratórios”, estão munidos de projetores digitais (Datashow), quadro branco, lousa de projeção, climatização e sistema de áudio. O quadro abaixo ilustra. Equipamento Quantidade Projetor Digital (Datashow) 28 TV LED 42’’ 4 Retroprojetor 4 Caixa de Som 25W 28 Caixa de Som 180W 2 Caixa de Som com Microfone 3 Quadro Branco 28 Lousa de Projeção 4 Microfone 2 7.5 PLANO DE PROMOÇÃO DE ACESSIBILIDADE E DE ATENDIMENTO A PORTADORES DE NECESSIDADES ESPECIAIS A FUCAP, na vigência deste PDI, buscará se enquadrar nos aspectos da Portaria MEC 3.284/2003, a qual dispõe sobre requisitos de acessibilidade de pessoas portadoras de deficiências, possuindo, em seu quadro pessoal, um intérprete de LIBRAS e uma assessoria especialista em Braile. Os serviços de apoio para deficientes auditivos compreendem a interpretação de LIBRAS para acompanhamento didático e capacitação do pessoal técnicoadministrativo para atendimento. Assim sendo, quanto aos acadêmicos portadores de deficiência auditiva, a Instituição assume o compromisso formal, no caso de vir a ser solicitada e até que o acadêmico conclua seu curso, de: 102 Providenciar, sempre que necessário, intérprete de língua de sinais, língua portuguesa, especialmente quando da realização e revisão de provas, complementando a avaliação expressa em texto escrito ou quando este não tenha expressado o real conhecimento do acadêmico; Adotar flexibilidade na correção das provas escritas, valorizando o conteúdo semântico; Estimular o aprendizado da língua portuguesa, principalmente na modalidade escrita, para o uso do vocabulário pertinente às matérias do curso em que o estudante estiver matriculado; Proporcionar aos professores acesso a literatura e informações sobre a especificidade do portador de deficiência auditiva. De igual modo, a Instituição trabalhará com prova ampliada para visões subnormais e com ambientes adaptados com rampas, elevadores, banheiros adaptados, carteiras especiais e cadeira de rodas para a locomoção interna, DOS, VOX, JAWS. Assim sendo, em relação ao seu plano de promoção de acessibilidade e atendimento prioritário, com respeito à acadêmicos portadores de deficiência física as instalações físicas atendem aos seguintes requisitos: Eliminação de barreiras arquitetônicas para circulação do acadêmico, permitindo o acesso aos espaços de utilização coletiva; Reserva de vagas em estacionamentos nas proximidades do serviço; Rampas e/ou elevadores, facilitando a circulação de cadeira de rodas; Adaptação de portas e banheiros com espaço suficiente para permitir o acesso de cadeiras de rodas. No que concerne aos acadêmicos portadores de deficiência visual, a Instituição assume o compromisso formal, no caso de vir a ser solicitada e até que o acadêmico conclua seu curso, de: Manter sala de apoio equipada com máquina de datilografia braile, impressora braile acoplada ao computador, sistema de síntese de voz, gravador e fotocopiadora que amplie textos, software de ampliação de tela, equipamento para ampliação de textos para atendimento ao acadêmico com visão subnormal, lupas, réguas de leitura, scanner acoplado a um computador; 103 Adotar um plano de aquisição gradual de acervo bibliográfico em braile e de fitas sonoras para uso didático. A IES implantou o atendimento prioritário para atender aos portadores de necessidades especiais, em todos os setores da instituição. O atendimento é imediato, diferenciado e seguro, sendo totalmente autônomo para cadeirantes e assistido para deficientes visuais. Os espaços, mobiliários e equipamentos urbanos das edificações foram implantados para possibilitar a movimentação segura e eficaz nos espaços da instituição. 7.6 CRONOGRAMA DE EXPANSÃO DA INFRAESTRUTURA PARA O PERÍODO DE VIGÊNCIA DO PDI Para manter a coerência entre o PDI, o plano de expansão da infraestrutura física, previsão orçamentária, planeja-se a aquisição dos seguintes equipamentos/tecnologia constantes abaixo. 2015 Projetor Digital (Datashow) 24 unid. Caixa de Som 25W 12 unid. 2016 4 unid. X Laboratório Móvel 2 X nos laboratórios 1 e 2, do Bloco Sede, por X telas com maior resolução e tamanho Laboratório de Informática (Anexo A) X Laboratório de Mecânica X Laboratório de Materiais/Estruturas X Software/Tecnologia para Núcleo de X Prática Jurídica Expansão da rede de internet 2 unid. 4 unid. Laboratório de Geoprocessamento monitores 2019 12 unid. 2 unid. Lousa de Projeção dos 2018 20 unid. Caixa de Som com Microfone Substituição 2017 X 104 8 AVALIAÇÃO E ACOMPANHAMENTO DO DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL A FUCAP, por meio da Comissão Própria de Avaliação, desenvolverá, sempre que necessário, um projeto de avaliação baseado nas 10 dimensões propostas pelo SINAES. Pelas disposições da Lei n. 10.861/04, a instituição busca apurar as informações relevantes sobre o desempenho institucional, proporcionando aos dirigentes da FUCAP oportunidades de análises referentes ao cumprimento da Missão e da Visão Institucional. Em observância aos processos de avaliação, a cada semestre, a CPA-FUCAP desenvolverá junto à comunidade acadêmica um processo de sensibilização, corroborando a importância do processo avaliativo, permitindo que os membros da comunidade conheçam e se inteirem com a identidade institucional da FUCAP, contribuindo para a fidedignidade do processo de avaliação. Ainda em consonância com a legislação, a CPA-FUCAP será constituída de acordo como que se pede, e seu Projeto de Avaliação Institucional disponibilizado à comunidade acadêmica. Baseado nas determinações da CONAES, implantando o processo avaliativo baseado no SINAES, o Projeto de Autoavaliação da FUCAP contemplará, basicamente, uma análise das 10 dimensões do SINAES e das propostas vinculadas aos instrumentos de avaliação de curso para os seus diversos fins. 8.1 PROCEDIMENTOS DE AUTOAVALIAÇÃO INSTITUCIONAL Na FUCAP as avaliações são realizadas anualmente, tendo como pressuposto a participação dos membros do Corpo Social da Instituição, destacando a contribuição relevante de acadêmicos e professores neste contexto. A Avaliação, com base nas prerrogativas propostas pelos instrumentos legais, tem o sentido estrito de consolidar práticas de supervisão, regulação e avaliação da qualidade, buscando orientar a oferta do ensino na Instituição e promovê-lo sob a égide das premissas da qualidade. A Instituição, dentro de sua compreensão da avaliação, busca consolidar a identidade institucional, posicionando-se frente às expectativas de seu corpo social. Com base nestas premissas, na FUCAP são realizadas avaliações semestrais, distribuídas no ciclo avaliativo e que ocorrem sob os seguintes nortes: O acadêmico avalia a infraestrutura; 105 O acadêmico avalia as coordenações de cursos e os setores de apoio; O colaborador avalia a Instituição. Desde a concepção da avaliação na FUCAP, a CPA efetuou as avaliações internas inerentes as prerrogativas do SINAES, onde a Comissão destaca as seguintes dimensões: AS 10 DIMENSÕES PROPOSTAS PELO SINAES, NO ÂMBITO DA AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL D-01 A Missão e o Plano de Desenvolvimento Institucional. D-02 A política para o ensino, a iniciação científica, a pós-graduação, a extensão, a produção acadêmica, as bolsas de iniciação científica, de monitoria e demais. D-03 A responsabilidade social da instituição, considerada especialmente no que se refere a sua contribuição em relação à inclusão social, ao desenvolvimento econômico e social, à defesa do meio ambiente, da memória cultural, da produção artística e do patrimônio cultural. D-04 A comunicação com a Sociedade. D-05 As políticas de pessoal, as carreiras do corpo docente e do corpo técnicoadministrativo, seu aperfeiçoamento, desenvolvimento profissional e suas condições de trabalho. D-06 Organização e Gestão da Instituição, especialmente funcionamento e representatividade dos colegiados, sua independência e autonomia na relação com a mantenedora, e a participação dos segmentos da comunidade universitária nos processos decisórios. D-07 Infraestrutura física, especialmente a de ensino e de iniciação científica, biblioteca, recursos de informação e comunicação. D-08 O planejamento e avaliação, especialmente os processos, resultados e eficácia da autoavaliação institucional. D-09 As políticas de atendimento aos estudantes. D-10 Sustentabilidade financeira, tendo em vista o significado social da continuidade dos compromissos na oferta da educação superior. A partir do Projeto de Avaliação, que direciona as atividades da CPA, a Comissão define os indicadores e padrões de qualidade, a metodologia, incluindo analise e interpretação 106 de dados, os instrumentos a serem utilizados no processo de autoavaliação e a periodicidade de avaliação de cada dimensão, mediante consultas aos diversos segmentos da Instituição, atendida as questões inerentes a Lei 10.861/2004. Dentro deste contexto, a CPA destaca a utilização das diretrizes e instrumentos relacionados as orientações gerais para as avaliações institucionais e de curso, os quais auxiliam à construção do projeto de avaliação interna da Instituição, tendo como base o Projeto Pedagógico Institucional, o Plano de Desenvolvimento Institucional e demais documentos internos que são aprovados pelo Conselho Superior. A partir deste estudo, os instrumentos são adaptados à realidade institucional da FUCAP, sendo que as bases do INEP são respeitadas, especificamente na avaliação institucional e de cursos. Desse modo, semestralmente, a CPA promove a avaliação destes mecanismos e da metodologia utilizada como objetivo de aperfeiçoar o processo de autoavaliação, como instrumento regulador de ensino superior. 8.1.1 Formas de Participação do Corpo Social e CPA O corpo social da Instituição participa do processo de autoavaliação por meio de representantes escolhidos, tendo atividade significativamente reconhecida na CPA e diretamente como agentes no processo, emitindo conceitos e avaliando a FUCAP como um todo. Na Instituição, a Comissão Própria de Avaliação é integrada contemplando em sua estrutura todos os agentes descritos pela Lei No 10.861, de 14 de abril de 2004. Os representantes técnicos-administrativos são indicados, escolhidos e designados pelo representante legal da Instituição, sendo que a CPA é a responsável pela condução do processo de autoavaliação institucional, de cursos e programas de ensino superior. 8.1.2 Formas de Utilização dos Resultados das Avaliações De modo constante e periódico, de acordo com os ciclos avaliativos previstos no Projeto de Avaliação Institucional da FUCAP, a CPA emite relatórios, como sugestão de ações a serem desenvolvidas pelos órgãos da Instituição, com base nos seguintes processos: Autoavaliação institucional; Autoavaliação dos cursos da IES; Avaliação institucional externa, conduzida pelo INEP; Avaliação de cursos, conduzidas pelo INEP; 107 ENADE. Cabe a Direção Geral analisar os relatórios e as sugestões contidas e adotar ações necessárias para o saneamento de deficiências identificadas e o fortalecimento de outras ações para consolidar os cursos com pontos fortes específicos. 8.2 POGRAMA DE AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL São as seguintes as fases metodológicas assumidas pela CPA na implementação da Autoavaliação: • Sensibilização; • Diagnóstico; • Avaliação interna; • Relatório final; • Divulgação; • Balanço crítico: consolidação; e • Avaliação externa (Avaliação Institucional) competência do MEC. A escolha das dimensões e a definição de indicadores resultam na combinação de metodologias existentes e na elaboração de novos indicadores necessários. Esses indicadores quantitativos e qualitativos são utilizados para diagnosticar, descrever, interpretar e avaliar a realidade de cada setor, seus pontos fortes e fracos, possibilitando documento síntese (Relatório). 8.2.1 Desenvolvimento da Proposta: Fases de Execução O autoconhecimento da Instituição, oriundo da visão global que a avaliação interna proporciona, será obtido a partir de uma dupla perspectiva: • O objeto de análise será o conjunto das dimensões estabelecidas no Roteiro de Autoavaliação Institucional: orientações gerais em suas relações com as finalidades da FUCAP, tendo como foco as atividades de ensino, extensão e pós-graduação, e as inter-relações que mantêm entre si e com as expectativas da sociedade em que a Instituição está inserida. Compreenderá, também, a 108 infraestrutura física, a gestão e as políticas de pessoal e de atendimento aos estudantes, com vistas a repensar sua missão para o futuro. • A produção das informações necessárias à realização da avaliação institucional envolverá toda a comunidade acadêmica e, em especial, os setores que centralizam e administram dimensões específicas da vida institucional. São várias as formas de estruturação de uma proposta de Avaliação Institucional. A forma adotada por esta IES compreende fases que, por sua vez, subdividem-se em etapas de execução, todas elas interdependentes e complementares. A Avaliação Interna, além do caráter qualitativo, adotará a perspectiva quantitativa, optando pela combinação de métodos e técnicas que mais se harmonizem com as características da Instituição, utilizando-se de uma avaliação diagnóstica formativa. São utilizados instrumentos de pesquisa (questionários e pesquisa documental) que possibilitem traçar um diagnóstico da Instituição e permitam avaliar sua qualidade acadêmica, relevância social e eficiência gerencial e organizacional. Anualmente, a Comissão Própria de Avaliação da IES promoverá a avaliação dos instrumentos e metodologia utilizados no processo de autoavaliação, com o objetivo de aperfeiçoar esse processo, como instrumento de planejamento e gestão acadêmico administrativo e em atendimento às normas de avaliação da educação superior, aprovadas pelo Poder Público. As dimensões a serem consideradas no processo de avaliação institucional estão estabelecidas pela Lei n. 10.861/04, art. 3º.O documento Orientações Gerais para o Roteiro da Autoavaliação das Instituições, da CONAES e divulgado pelo INEP, serviu de base para a elaboração desta proposta de autoavaliação. 8.2.2 Princípios • Melhoria da qualidade da educação superior; • Responsabilidade social; • Orientação da expansão de sua oferta; e • Busca de eficácia da gestão institucional. 109 8.2.3 Objetivos O processo de avaliação da Instituição tem os seguintes objetivos: • Impulsionar um processo contínuo e criativo de autocrítica da Instituição com vistas a garantir um alto padrão de qualidade enquanto instituição prestadora de serviços; • Diagnosticar como se efetivam e se relacionam o ensino e a extensão; • Reformular e implementar novas políticas que estejam em consonância com o momento histórico respondendo às demandas sociais; • Envolver todos os segmentos no processo avaliativo tendo-os como parceiros nas ações implementadas com vistas a um aperfeiçoamento contínuo; • Explicar o propósito da avaliação, cuidar para que todo o processo seja permeado pela transparência, flexibilidade e ética; • Aperfeiçoar a visão crítica quanto aos aspectos teóricos, metodológicos e práticos da avaliação institucional; • Criar procedimentos avaliativos apropriados ao contexto específico da Instituição; • Aprimorar a sensibilidade pessoal e profissional no exercício da avaliação; • Buscar permanentemente a qualidade e a pertinência das atividades desenvolvidas, bem como o gerenciamento eficiente, ético e relevante dos recursos humanos e materiais, expressados em compromissos científicos e sociais; • Orientar a expansão da oferta dos cursos da IES, subentende-se que a qualidade do Ensino e da Gestão da IES resultariam no sucesso dos cursos e preenchimento das vagas oferecidas; • Aferir a contribuição, o impacto da FUCAP com vistas ao desenvolvimento econômico e social da comunidade local e regional, que se beneficiará das atividades de Ensino e Extensão desenvolvidas na Instituição. 8.2.4 Relatório Final O relatório final da avaliação interna expressa os resultados do diagnóstico realizado através da análise das dimensões e dos instrumentos de pesquisa aplicados junto à comunidade acadêmica. 110 Ao incorporar os resultados das avaliações dos cursos e do Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes – ENADE está pronto para discussão com a comunidade acadêmica e a sociedade, e ser colocado à disposição de especialistas da avaliação externa. Tecerá uma análise, além de apresentar sugestões para ações de natureza administrativa, política, pedagógica e técnico-científica a serem implementadas. 8.2.5 Divulgação Como continuidade do processo de avaliação interna, a divulgação dos resultados oportuniza a apresentação pública e a discussão dos resultados alcançados nas etapas anteriores. Para tanto, são utilizados alguns meios, tais como: murais, site da instituição e sistema acadêmico. A divulgação propicia, ainda, oportunidades para que as ações concretas oriundas dos resultados do processo avaliativo sejam tornadas públicas à comunidade interna. 8.2.6 Balanço Crítico: Consolidação Ao final do processo de autoavaliação, é necessária uma reflexão sobre o mesmo, visando a sua continuidade. Assim, uma análise das estratégias utilizadas, das dificuldades e dos avanços apresentados permitirá planejar ações futuras. Deste modo, o processo de autoavaliação proporciona não só o autoconhecimento institucional, o que em si é de grande valor para a instituição, como será um balizador da avaliação externa, prevista no SINAES como a próxima etapa da Avaliação Institucional. 8.2.7 Etapas O processo da autoavaliação deve partir sempre da sensibilização da comunidade. Para que a sensibilização ocorra e o processo avaliativo fique claro para todos, a Comissão de Avaliação deve elaborar um esquema que garanta a transparência do processo, a informação clara e fidedigna e as orientações necessárias aos responsáveis diretos pelas ações. O diagnóstico consiste na sondagem do ambiente interno para conhecer a instituição. O processo de reflexão, desencadeado pela avaliação, tem como consequência levar a Instituição a assumir a responsabilidade efetiva da gestão política e da gestão acadêmica e científica da instituição. Quando a instituição se conhece e reflete sobre si própria, ela está tomando o seu destino nas próprias mãos. O autoconhecimento visa o aperfeiçoamento, a 111 melhoria da qualidade do funcionamento da instituição, de suas atividades, das ações desenvolvidas por todos os sujeitos, em todos os processos de ensino, de extensão e de gestão. A reavaliação periódica é fruto da reflexão e possibilita que se transforme gradativamente a avaliação em um processo naturalmente integrado à instituição, através de atividades que façam parte do seu cotidiano, voltadas para o constante aperfeiçoamento e criando a cultura da avaliação. A avaliação não é processo inerte em um momento determinado do tempo, mas é cíclica. A reavaliação tem como consequência lógica a retroalimentação. Esse processo de constante autoconhecimento e reconstrução institucional é o caminho para a construção da interlocução, ou seja, da mediação com a realidade social. O processo de investigar e produzir conhecimento, o processo de formar profissionais, de qualificar professores, de estender o conhecimento à sociedade, se dá de uma forma sistemática e continuada. Provocar por meio da avaliação um movimento permanente de revisão e aperfeiçoamento do projeto pedagógico da instituição visto no seu sentido amplo e global, melhorando assim a qualidade das atividades da Instituição, em seu conjunto, é a finalidade primordial do processo de avaliação. 8.2.8 Dimensões e Instrumentos que são utilizados no Processo de Avaliação Institucional Dimensões, indicadores, processos e instrumentos a serem utilizados são detalhados no quadro a seguir: DIMENSÕES INDICADORES PROCESSOS/ INSTRUMENTOS METODOLOGIA PDI Documentos Objetivos, legais; Levantamento, duração e organização, análise do carga horária do curso; documento. Perfil profissiográfico; Necessidades e expectativas do sistema produtivo. Relatórios. 112 DIMENSÕES INDICADORES PROCESSOS/ INSTRUMENTOS METODOLOGIA Projeto Matriz curricular: Compatibilidade Pedagógico Ementário; Planos e disciplinas das Registro x carga documentos dos e programas de ensino; horária. Análise do perfil análise. Regime acadêmico. profissional x perspectivas do mercado de trabalho. Disciplinas; Atividades Metodologia e articulação Registros complementares de com o processo ensino- documentos ensino; aprendizagem. Estágio supervisionado. Eficiência e eficácia do dos e análise. estágio, em relação à interação do processo ensino-aprendizagem x sistema produtivo. Corpo docente Regime de trabalho Compatibilização (integral, parcial) carga alunos horária. aprovados Qualificação quantidade dos Questionários, x reuniões de seminários. Acadêmica (titulação). profissionais necessários Adequação de ao mercado; Análise da professores à disciplina produtividade x regime de do curso (qualificação e trabalho e carga horária; experiência profissional Análise relativa à Critérios do professor disciplina). pelos alunos; de seleção. Análise da relação estágio Produtividade do corpo supervisionado x docente docente (trabalhos envolvido; publicados, participação análise, em seminário Organização, descrição e etc). interpretação dos dados Avaliação do levantados. desempenho do professor pelos alunos. Índice de satisfação e insatisfação dos alunos. e 113 DIMENSÕES INDICADORES PROCESSOS/ INSTRUMENTOS METODOLOGIA Corpo Formação. Compatibilidade entre a Pesquisa por meio Administrativo Regime de trabalho. quantidade x qualidade, de questionários. em relação às demandas operacionais. Responsabilida Produção de social científica. Impacto para o Pesquisa junto à Empregabilidade x desenvolvimento regional comunidade trabalhabilidade. e nacional. Relação setor discente, Acessibilidade: público e privado. Política sistema produtivo, e o ingresso, permanência e de ação inclusiva para o utilização promoção dos fortalecimento indivíduos e cidadãos. de da questionários, democracia. desenvolvimento de atividades. Comunicação com Recursos e qualidade da Compatibilização a comunicação, interna e recursos sociedade dos Coleta e análise dos utilizados, instrumentos externa. Quais meios de clareza, precisão, frente às utilizados comunicação utiliza? demandas. Divulgação das para divulgação, tais como: informações. Meios eletrônicos, folder etc. Organização e Planos de gestão e de Gestão Gestão da metas. orientada para Atas de órgão resultados ou processos? colegiado, Instituição Centralização descentralização. Compatibilizar colegiada democracia. ou regulamentos internos, normas gestão acadêmicas, com mecanismos de controle de normas acadêmicas e organogramas. Infraestrutura Salas de aula, biblioteca, Compatibilizar física laboratórios, lazer, equipamentos informática. área Quadro da de quantidade x qualidade Instituição – central transporte, sua plena utilização e e setorial de conservação. 114 DIMENSÕES INDICADORES PROCESSOS/ INSTRUMENTOS METODOLOGIA Egressos Pesquisas ou estudos. Dados sobre a ocupação Contato dos egressos, sobre a com os opinião egressos. formação recebida, nível participação de na Instituição. Sustentabilida Políticas de captação e Compatibilidade de alocação de recursos. Financeira entre: Planilhas de gastos. PDI, PPI e programas de Folhas ensino e extensão. pagamento. de Planilha deliberação verbas de para formações de corpo docente e técnico administrativo. Plano de Políticas e ações para Leitura avaliação uma cultura Institucional avaliações já existentes. e análise dos Relatórios. de indicadores existentes e a Gráficos. correção de rumos. 8.3 FORMAS DE PARTICIPAÇÃO DA COMUNIDADE ACADÊMICA A comunidade acadêmica participa de diversas formas na autoavaliação, quer seja como membro direto da Comissão Próprio de Avaliação - CPA, ou por meio de participação em reuniões, palestras, painéis de discussão, entrevistas ou preenchimento de questionários avaliativos. Os instrumentos de avaliação são preenchidos por docentes, técnicos administrativos, coordenações de cursos e acadêmicos. A CPA é composta por representantes de todos os segmentos da comunidade acadêmica (docentes, técnicos administrativos, e discentes) e da sociedade externa a FUCAP. A CPA, além de coordenar e articular o processo de autoavaliação institucional, é responsável pelas seguintes atribuições: Planejar e organizar as atividades da autoavaliação e sensibilização da comunidade; Estabelecer os objetivos, a metodologia, os procedimentos, as estratégias, os recursos e o calendário de ações do processo de autoavaliação; 115 Desenvolver estudos e análises, visando ao fornecimento de subsídios para afixação, aperfeiçoamento e modificação da política da avaliação Institucional; Propor projetos, programas e ações que possibilitem a melhoria da Faculdade; e Elaborar os relatórios parciais e finais das diversas etapas da avaliação institucional. A comunicação e a troca de informações nesta ocasião são fundamentais para a propositura e o entendimento das metodologias que serão utilizadas pelos responsáveis das ações pretendidas. A divulgação dos relatórios de autoavaliação institucional também é realizada pelo site da FUCAP e em versões digital e impressa, encaminhadas às diversas unidades setoriais. 8.4 FORMAS DE UTILIZAÇÃO DOS RESULTADOS DAS AVALIAÇÕES A partir da sensibilização e da conscientização de todos os segmentos acadêmicos, a instituição, pretende com a avaliação, implementar em caráter permanente, condições capazes de conduzir a revisões periódicas e dinâmicas em sua atuação e à reflexão e ao redimensionamento constante de seus objetivos institucionais no contexto do SINAES. Neste sentido, a instituição considerará os resultados das avaliações em sua tomada de decisões, sendo este processo utilizado como ferramenta de gestão. Dentro deste entendimento, a proposta de avaliação institucional interna vem elencar os indicadores capazes de estabelecer metas e prioridades, de revisar a política educacional adotada em face da realidade regional, estadual e nacional, reavaliando a qualidade dos resultados obtidos em função dos objetivos propostos pela FUCAP, mediante o aprimoramento dos projetos pedagógicos dos cursos e programas, visando à melhoria do ensino – aprendizagem. Por tudo isso, o processo de avaliação a ser instituído enseja a contínua reciclagem do projeto pedagógico institucional, permitindo a correção de rotas, reordenando, consolidando e reformulando suas estratégias e formas de atuação. O sistema de Avaliação da FUCAP adota um modelo de avaliação que leva em consideração: A autoavaliação, realizada pela própria Instituição; As avaliações externas, realizadas pelo INEP; As avaliações de cursos, realizadas pelo INEP; Os resultados do Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes – ENADE, realizado pelo INEP; 116 A análise global dos indicadores e desempenhos. O Programa de Avaliação Institucional considera as funções formativa e somativa de fundamental importância no processo de avaliação. A FUCAP adota os resultados aferidos na Avaliação Institucional para elaborar o programa de capacitação e qualificação dos seus docentes e técnicos administrativos, em busca do aprimoramento contínuo no tocante às funções didático pedagógicas e de gestão. Com os resultados da autoavaliação, será possível traçar um panorama da qualidade dos cursos oferecidos pela Instituição, bem como analisar se sua missão está de fato se realizando, visando a tomar decisões, tendo em vista o aperfeiçoamento da Instituição como um todo. Parte-se do pressuposto de que a avaliação é uma leitura orientada da realidade, segundo critérios pré-estabelecidos, de acordo com nossos padrões de qualidade. Dessa forma, acredita-se que a finalidade última da avaliação não seja classificar, nem tão pouco selecionar e excluir, mas que os resultados possam ser analisados a fim de que sejam propostos caminhos, metas, estratégias que vão ao encontro de nossas intenções educativas e responsabilidades sociais. Nossa proposição de autoavaliação se justifica e se transforma em uma necessidade por ser um direito da população, distinguindo-se, assim, da proposição deum estado avaliador. De modo que, não interessa apenas ao Estado, mas muito mais à população e, para tanto, deve se constituir em compromisso da Instituição e dos intelectuais que a compõem, ultrapassar a crítica e construir uma avaliação concernente com os ideais de uma sociedade justa e democrática. Neste sentido, avaliação identifica um cenário aferindo qualidade. A autoavaliação institucional da FUCAP destina-se a avaliar as funções do ensino, da extensão e da gestão, enfocando os processos pedagógicos, científicos, sociais, técnicos e administrativos que se estabelecem por meio das relações sociais constitutivas da dinâmica da vida institucional. O que se pretende é analisar a coerência entre o que a Instituição faz e o que se propõe a fazer por meio da sua missão (compromissos, vocação, inserção regional e nacional) e finalidades. A autoavaliação institucional, realizada de forma permanente e com resultados a serem apresentados a cada três anos avalia todos os aspectos que giram em torno desses eixos: o ensino, a extensão, a responsabilidade social, o desempenho dos alunos, a gestão da instituição, o corpo docente, as instalações e várias outras categorias e conjunto de indicadores. As informações obtidas com esta modalidade avaliativa são utilizadas pela IES 117 para orientação da sua eficácia institucional e efetividade acadêmica e social; para orientar suas políticas acadêmicas e de gestão e para desvelar à realidade dos cursos e da própria. Na prática, a avaliação ganha uma forma de ciclo de tal maneira que os resultados alcançados com a avaliação da aprendizagem, a avaliação de curso e a avaliação institucional de caráter interno e de caráter externo, permitem a formulação de diagnósticos confiáveis e um aperfeiçoamento constante do PDI e dos Projetos Pedagógicos dos cursos oferecidos. Por isso, há expectativas de que o material resultante desta avaliação permita à comunidade acadêmica uma visão de conjunto segura da Instituição, da gestão, dos processos, das ações administrativas e pedagógicas e dos resultados conquistados. A avaliação deverá ser praticada como uma forma de aperfeiçoar todo o processo avaliativo existente na Instituição. Dessa forma, busca-se um aperfeiçoamento contínuo do discurso e das ações que traduzem a preocupação com a qualidade educacional. 118 9 ASPECTOS FINANCEIROS E ORÇAMENTÁRIOS A sustentabilidade financeira da Instituição permitirá a realização de seu programa de investimentos. Neste caso, no curso deste PDI, deverão ser escalonados os investimentos em recursos humanos e em infraestrutura. Compete à mantenedora promover adequadas condições de funcionamento das atividades da FUCAP, prioritariamente aquelas que dizem respeito a indissociabilidade entre ensino, iniciação científica e extensão, na graduação e na especialização, colocando-lhe à disposição os bens imóveis, móveis e equipamentos necessários, assegurando-lhe os suficientes recursos financeiros de custeio. A Mantenedora realiza as gestões orçamentária, patrimonial e financeira da Faculdade Capivari, delegando-as, no todo ou em parte, aos membros da Diretoria e aprovando as decisões dos Órgãos Colegiados que importem em aumento de despesas ou custos, previstos ou não, no plano orçamentário. Com o objetivo de viabilizar as ações acadêmicas, a Instituição elaborou o planejamento econômico-financeiro a partir dos seguintes indicadores: • desempenho econômico-financeiro da Instituição nos três últimos anos; • análise dos preços dos serviços educacionais nas outras instituições da região; • levantamento dos custos operacionais e dos investimentos necessários ao cumprimento do plano de expansão, melhoria e consolidação dos cursos de graduação e programas de pós-graduação, das atividades de iniciação científica e extensão, com ênfase para os seguintes aspectos: - Contratação e capacitação dos recursos humanos (professores e pessoal nãodocente), além da estruturação de um plano de carreira para todos os colaboradores. - Ampliação e melhoria do acervo da biblioteca. - Ampliação e atualização tecnológica de equipamentos e aparelhos para os laboratórios e serviços técnicos, sobretudo, recursos de computação e informática. - Ampliação, reforma e readaptação da infraestrutura física e de apoio. - Implementação e consolidação do processo de avaliação institucional. - Contínua adequação da infraestrutura física aos requisitos de acessibilidade a pessoas portadoras de necessidades especiais. Neste caso, o desempenho econômico-financeiro e o comportamento e evolução da receita e da despesa são monitorados pela mantenedora, em parceria com seu representante 119 legal. Os ajustes são promovidos sempre que necessário, na receita, na despesa ou nos investimentos. A colaboração entre a mantenedora e a mantida, por intermédio de seus dirigentes superiores, facilita o cumprimento da peça orçamentária e/ou sua correção, quando houver comprovada necessidade. Neste caso, o Planejamento Financeiro terá por base as seguintes previsões: - Origem de Recursos ESPECIFICAÇÕES Anuidades (Graduação) Anuidades (Pós-grad.) Serv. Extensão/Projetos/ Convênios Devoluções 2014 2015 2016 2017 2018 2019 3.902.094,35 4.370.345,67 4.894.787,15 5.482.161,61 6.140.021,00 6.876.823,52 407.447,60 456.341,31 511.102,27 572.434,54 641.126,69 718.061,89 1.796.171,19 2.011.711,73 2.253.117,14 2.523.491,20 2.826.310,14 3.165.467,36 -20.750,69 -23.240,77 -26.029,67 -29.153,23 -32.651,61 -36.569,81 Inadimplência (9%) -387.858,77 -434.401,82 -486.530,04 -544.913,65 -610.303,28 -683.539,68 TOTAL 5.697.103,68 6.380.756,12 7.146.446,86 8.004.020,48 8.964.502,94 10.040.243,29 120 Aplicação dos Recursos (parte 01): 121 Aplicação dos Recursos (parte 02): 122 10 REQUISITOS LEGAIS E NORMATIVOS Dispositivo Legal/Normativo Comentários Sim Não NSA Alvará de funcionamento A IES mantém todos os documentos X --- X --- X --- X --- X --- necessários ao seu funcionamento. Auto de Vistoria do Corpo de A IES possui certificado que atesta as Bombeiros (AVCB) condições de segurança contra incêndio, em consonância com os autos de vistoria. Manutenção e Guarda do Acervo A IES cumpre as exigências da legislação e Acadêmico, conforme disposto na possui Depositário designado do Acervo Portaria N° 1.224, de 18 de Acadêmico. dezembro de 2013 Condições de acessibilidade para A IES apresenta condições adequadas de pessoas com mobilidade deficiência reduzida, ou acessibilidade, conforme exigências da cumprindo com as legislação, possuindo: disposto na CF/88, Art. 205, 206 e rampas, em toda sua estrutura; elevador; 208, na NBR 9050/2004, da portas, banheiros, biblioteca, salas de aula ABNT, na Lei N° 10.098/2000, nos adaptadas à pessoas com necessidades Decretos N° 5.296/2004, N° especiais, intérprete de Libras, assessoria 6.949/2009, N° 7.611/2011 e na em Braile; e prevê, neste PDI, as Portaria N° 3.284/2003 adaptações necessárias à impressão de provas, recursos visuais etc. Proteção dos Direitos da Pessoa A IES cumpre as exigências da legislação, com Transtorno do Espectro não recusando a matrícula de aluno com Autista, conforme disposto na Lei transtorno do espectro autista, ou qualquer N° 12.764, de 27 de dezembro de outro tipo de deficiência, e auxilia com 2012 apoio psicopedagógico os alunos assim diagnosticados. Ainda, apoia a AMAI (Associação dos Amigos dos Autistas de Imbituba), comemorando, anualmente o Dia Mundial Autismo. de Conscientização do 123 Plano de Cargos e Carreira O Plano de Cargos e Carreira Docente está Docente X --- X --- X --- devidamente homologado no Ministério do Trabalho e Emprego. Plano de Cargos e Carreira dos O Plano de Cargos e Carreira dos técnicos técnicos administrativos administrativos está devidamente homologado no Ministério do Trabalho e Emprego. Titulação do Corpo Docente Todo o corpo docente tem, no mínimo, Faculdades: No mínimo docentes formação lato sensu. Atualmente, a com formação em pós-graduação instituição possui 62% de professores lato sensu, conforme disposto na stricto Lei N° 9.394/96. sensu, o que demonstra sua preocupação com a excelência. Regime de Trabalho do Corpo Não se aplica. X Docente Forma Legal de Contratação dos A Professores. contratação de professores ocorre mediante regime de trabalho CLT pela X mantenedora com registro na mantida. Comissão Própria de Avaliação A IES possui CPA implantada e em pleno (CPA), conforme disposto no Art. funcionamento. X --- 11 da Lei N° 10.861/2004 Comissão Local Acompanhamento Social e (COLAPS), de A IES possui COLAPS implantada e em Controle pleno funcionamento, e sua conforme regulamentação encontra-se no Regimento X disposto na Portaria N° 1.132, de 2 Interno da IES. de dezembro de 2009 Normas e procedimentos credenciamento recredenciamento para Não se aplica. e de Centros Universitários, conforme disposto na Resolução 1/2010. CNE/CES N° X 124 Normas e procedimentos para Não se aplica. credenciamento e recredenciamento de Universidades, conforme disposto X na Resolução CNE/CES N° 3/2010 Diretrizes Curriculares Nacionais A IES cumpre as exigências das legislações, para Educação das Relações Étnico- ofertando em seus cursos a disciplina de Raciais e para o Ensino de História e História e Cultura Afro-Brasileira e Indígena, Cultura Afro-Brasileira, Africana e como componente da matriz curricular. X --- Indígena, nos termos da Lei Nº Ainda, promove eventos e atividades em 9.394/96, com a redação dada pelas demais disciplinas com essa temática, ciente Leis Nº 10.639/2003 11.645/2008, e da e N° de seu valor acadêmico e histórico. Resolução CNE/CP N° 1/2004, fundamentada no Parecer CNE/CP Nº 3/2004 Políticas de educação ambiental, A IES cumpre as exigências das legislações, conforme 9.795/1999, disposto no na Lei Decreto N° desenvolvendo a educação ambiental como N° uma prática 4.281/2002 e na Resolução CNE/CP disciplina Nº 2/2012 educativa específica integrada, nos cursos --- sem de graduação, contínua e permanente. Ainda, se utiliza de princípios sustentáveis de gestão, promove eventos e atividades em demais disciplinas com essa temática. Desenvolvimento Nacional A IES cumpre as exigências das legislações, Sustentável, conforme disposto no com vistas à promoção do Desenvolvimento Decreto N° 7.746, de 05/06/2012 e Nacional Sustentável na construção de um X na Instrução Normativa N° 10, de modelo de cultura organizacional sustentável. 12/11/2012 Diretrizes Nacionais para a Educação A IES cumpre as Diretrizes Nacionais para a em Direitos Humanos, conforme Educação em Direitos Humanos, utilizando a disposto no Parecer CNE/CP N° 8, temática de forma inter e multidisciplinar, de 06/03/2012, que originou a estimulando eventos e atividades em demais Resolução 30/05/2012 CNE/CP N° 1, de disciplinas e ações com essa temática. X ---