SOCIEDADE EDUCACIONAL CAPIVARI DE BAIXO – SECAB
FACULDADE CAPIVARI – FUCAP
PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL – FUCAP
2015-2019
REVISADO EM NOVEMBRO DE 2014
Capivari de Baixo,
2014
MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO – MEC
SECRETARIA DA EDUCAÇÃO SUPERIOR – SESU
INSTITUTO NACIONAL DE PESQUISAS EDUCACIONAIS ANÍSIO
TEIXEIRA – INEP
PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL – FUCAP
2015-2019
Capivari de Baixo, 2014
SUMÁRIO
SUMÁRIO ............................................................................................................................................. 6
1 APRESENTAÇÃO E PERFIL INSTITUCIONAL ........................................................................................... 5
1.1 IDENTIFICAÇÃO DA INSTITUIÇÃO .................................................................................................. 6
1.2 CORPO DIRIGENTE ......................................................................................................................... 6
1.3 PERFIL INSTITUCIONAL: MISSÃO, VISÃO, VALORES ...................................................................... 7
1.4 OBJETIVOS E METAS INSTITUCIONAIS......................................................................................... 11
1.5 ÁREAS DE ATUAÇÃO ACADÊMICA ............................................................................................... 24
2 PROJETO PEDAGÓGICO INSTITUCIONAL ............................................................................................ 25
2.1 INSERÇÃO REGIONAL .................................................................................................................. 25
2.2 PRINCÍPIOS FILOSÓFICOS E TÉCNICO-METODOLÓGICOS GERAIS QUE NORTEIAM A PRÁTICAS
ACADÊMICAS DA INSTITUIÇÃO ......................................................................................................... 29
2.3 ORGANIZAÇÃO DIDÁTICO-PEDAGÓGICA DA INSTITUIÇÃO ......................................................... 32
2.4 POLÍTICAS DE ENSINO ................................................................................................................. 40
2.4.1 Políticas de Ensino para a Graduação .................................................................................. 41
2.4.2 Políticas de Ensino para a Pós-Graduação Lato Sensu ......................................................... 45
2.5 POLÍTICAS DE EXTENSÃO ............................................................................................................. 46
2.6 POLÍTICA DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA ............................................................................................ 48
2.7 POLÍTICAS DE GESTÃO ................................................................................................................. 52
2.8 RESPONSABILIDADE SOCIAL DA IES............................................................................................. 54
3 CRONOGRAMA DE IMPLANTAÇÃO E DESENVOLVIMENTO DA INSTITUIÇÃO E DOS CURSOS ........... 58
3.1 GRADUAÇÃO ............................................................................................................................... 58
3.2 PROGRAMAS ESPECIAIS DE FORMAÇÃO PEDAGÓGICA .............................................................. 60
3.3 PÓS-GRADUAÇÃO........................................................................................................................ 61
3.4 CURSOS DE EXTENSÃO ................................................................................................................ 63
4 PERFIL DO CORPO DOCENTE .............................................................................................................. 65
4.1 COMPOSIÇÃO .............................................................................................................................. 65
4.2 PLANO DE CARREIRA ................................................................................................................... 67
4.3 CRITÉRIOS DE SELEÇÃO E CONTRATAÇÃO .................................................................................. 68
4.4 PROCEDIMENTOS PARA SUBSTITUIÇÃO DOS PROFESSORES DO QUADRO ................................ 69
4.5 CRONOGRAMA E PLANO DE EXPANSÃO DO CORPO DOCENTE .................................................. 70
5 ORGANIZAÇÃO ADMINISTRATIVA DA IES........................................................................................... 71
5.1 ESTRUTURA ORGANIZACIONAL COM AS INSTÂNCIAS DE DECISÃO ............................................ 71
5.1.1 Organograma Institucional e Acadêmico ............................................................................. 72
5.2 ÓRGÃOS COLEGIADOS: COMPETÊNCIAS E COMPOSIÇÃO .......................................................... 72
5.3 ÓRGÃOS DE APOIO ÁS ATIVIDADES ACADÊMICAS ...................................................................... 75
5.3.1 Coordenação de Regulação .................................................................................................. 75
5.3.2 Secretaria Acadêmica ........................................................................................................... 75
5.3.3 Secretaria de Apoio ao Estudante (SAE) .............................................................................. 76
5.3.4 Biblioteca .............................................................................................................................. 76
5.3.5 Laboratórios ......................................................................................................................... 80
5.4 CORPO TÉCNICO ADMINISTRATIVO ............................................................................................ 81
5.4.1 Critérios de Seleção e Contratação ...................................................................................... 81
5.4.2 Políticas de Qualificação e Plano de Carreira ....................................................................... 82
5.4.3 Cronograma de Expansão do Corpo Técnico-Administrativo .............................................. 82
5.5 AUTONOMIA DA IES EM RELAÇÃO À MANTENEDORA ............................................................... 83
6 POLÍTICAS DE ATENDIMENTO AOS DISCENTES .................................................................................. 85
6.1 FORMAS DE ACESSO .................................................................................................................... 86
6.2 PROGRAMAS DE APOIO PEDAGÓGICO E FINANCEIRO ............................................................... 86
6.2.1 Programa de Apoio Pedagógico ........................................................................................... 86
6.2.2 Programas de Apoio Financeiro ........................................................................................... 87
6.3 ESTÍMULOS À PERMANÊNCIA ..................................................................................................... 88
6.4 ORGANIZAÇÃO ESTUDANTIL ....................................................................................................... 88
6.5 ACOMPANHAMENTO DOS EGRESSOS......................................................................................... 88
7 INFRAESTRUTURA .............................................................................................................................. 90
7.1 INFRAESTRUTURA FÍSICA ............................................................................................................ 90
7.2 BIBLIOTECA .................................................................................................................................. 92
7.3 LABORATÓRIOS ........................................................................................................................... 95
7.3.1 Recursos de informática disponíveis .................................................................................... 99
7.3.2 Inovações tecnológicas significativas ................................................................................... 99
7.4 RECURSOS TECNOLÓGICOS E DE AUDIO VISUAL ...................................................................... 101
7.5 PLANO DE PROMOÇÃO DE ACESSIBILIDADE E DE ATENDIMENTO A PORTADORES DE
NECESSIDADES ESPECIAIS ............................................................................................................... 101
7.6 CRONOGRAMA DE EXPANSÃO DA INFRAESTRUTURA PARA O PERÍODO DE VIGÊNCIA DO PDI 103
8 AVALIAÇÃO E ACOMPANHAMENTO DO DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL .............................. 104
8.1 PROCEDIMENTOS DE AUTOAVALIAÇÃO INSTITUCIONAL ......................................................... 104
8.1.1 Formas de Participação do Corpo Social e CPA .................................................................. 106
8.1.2 Formas de Utilização dos Resultados das Avaliações ........................................................ 106
8.2 POGRAMA DE AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL .............................................................................. 107
8.2.1 Desenvolvimento da Proposta: Fases de Execução ........................................................... 107
8.2.2 Princípios ............................................................................................................................ 108
8.2.3 Objetivos ............................................................................................................................ 109
8.2.4 Relatório Final .................................................................................................................... 109
8.2.5 Divulgação .......................................................................................................................... 110
8.2.6 Balanço Crítico: Consolidação ............................................................................................ 110
8.2.7 Etapas ................................................................................................................................. 110
8.2.8 Dimensões e Instrumentos que são utilizados no Processo de Avaliação Institucional .... 111
8.3 FORMAS DE PARTICIPAÇÃO DA COMUNIDADE ACADÊMICA ................................................... 114
8.4 FORMAS DE UTILIZAÇÃO DOS RESULTADOS DAS AVALIAÇÕES ................................................ 115
9 ASPECTOS FINANCEIROS E ORÇAMENTÁRIOS ................................................................................. 118
5
1 APRESENTAÇÃO E PERFIL INSTITUCIONAL
A atual versão do Plano de Desenvolvimento Institucional da Faculdade Capivari –
FUCAP – constitui-se um novo período de realização e transformações, que terá início em
2015 e se consolidará em 2019, sendo que este quinquênio traz consigo a história e caminhada
da FUCAP. Neste contexto, as inferências da Avaliação Institucional, plenamente
desenvolvida pela CPA-FUCAP e em constante aperfeiçoamento, promovem novas políticas,
metas e ações a serem realizadas pela Instituição.
A construção desta nova versão do PDI se justifica considerando o que foi realizado
no período anterior, bem como o que não foi realizado na vigência do documento que vigorou
até o ano de 2014, buscando um contexto flexível, onde a FUCAP terá a possibilidade de
ajustar-se a novas visões aprendidas, tanto de seu contexto interno quanto da realidade
objetiva em que se insere. O PDI da FUCAP também contempla as finalidades e objetivos,
bem como orientações estratégicas, programas e projetos que nortearão as atividades da
FUCAP até 2019.
Desse modo, cumpre ressaltar que este Documento contou com a participação dos
segmentos da Instituição e deverá orientar a elaboração de planos táticos e operacionais,
cobrindo a totalidade dos esforços que precisam acontecer em cada órgão da Faculdade nos
próximos cinco anos. Por outro lado, a Avaliação Institucional identifica que o panorama da
sociedade contemporânea, caracterizada pelos recursos da tecnologia da informação e da
comunicação, e as novas possibilidades de incorporar tais tecnologias aos processos
educativos, a FUCAP se propõe a ampliar e a desenvolver diferentes programas de ensino
superior, iniciação científica e extensão, incorporando essas modalidades em seus
planejamentos, subordinada aos dispositivos que a legislação para o ensino superior
estabelece.
Destarte, a FUCAP ciente da relevância de sua missão e visão, norteada pelos valores
que nelas se explicitam, busca operacionalizá-las, por meio da ampliação e consolidação dos
serviços acadêmicos por ela ofertados. Neste caso, reafirmando seus objetivos e metas,
apresentando novas prioridades e ações para o período de 2015-2019, para melhor servir e
participar do processo de mudança que a sociedade brasileira necessita, especificamente na
conjectura do sul do estado de Santa Catarina; local no qual a Instituição está inserida.
6
1.1 IDENTIFICAÇÃO DA INSTITUIÇÃO
Mantenedora
Nome: Sociedade Educacional Capivari de Baixo – SECAB
Endereço: Av.NaçõesUnidas, 500 – Bairro Santo André
Cidade: Capivari de Baixo
Estado: SC
CEP: 88745-000
Fone: (48) 3623-6000
E-mail: [email protected]
Mantida
Nome: Faculdade Capivari – FUCAP
Endereço: Av. Nações Unidas, 500 – Bairro Santo André
Cidade: Capivari de Baixo
Estado: SC
CEP:88745-000
Fone: (48) 3623-6000
E-mail: [email protected][email protected]
1.2 CORPO DIRIGENTE
Atribuição
Nome
Titulação
Prof. Expedito Michels
Mestre
Diretora Acadêmica
Prof. Emillie Michels
Mestre
Diretora Administrativa
Maria Margarete Crema Michels
Especialista
Secretária Acadêmica
Profª. Eleine Teixeira Pereira de Medeiros
Especialista
Procurador Institucional
Prof. Emillie Michels
Mestre
Prof. Janine Koenig Soares
Mestre
Prof. Maria Aparecida Cardozo
Mestre
Prof. Murilo Ternes
Mestre
Presidente da Mantenedora e
Diretor Geral da Mantida
Coordenadora do Curso de
Hotelaria
Coordenadora do Curso de
Ciências Contábeis
Coordenador do Curso de
Administração
Coordenador de Engenharia Prof. Nelson Granemann Casagrande
Doutor
7
de Produção
Coordenadora de Pedagogia
Profª. Joana D’Árc de Souza
Mestre
Coordenadora da CPA
Profª. Ana Paula Matias
Mestre
1.3 PERFIL INSTITUCIONAL: MISSÃO, VISÃO, VALORES
A Missão da FUCAP é “Desenvolver, por meio da educação superior de excelência,
o potencial realizador das pessoas, contribuindo para a formação de cidadãos sadios
habilitados para a profissão, para a vida e integrados à comunidade”.
No âmbito da FUCAP, as prerrogativas que arrolam sua missão inserem-na em um
contexto participativo no sentido de proporcionar melhorias significativas ao entorno por
meio de suas ações educacionais e estão destacadas em seu Planejamento Estratégico.
Nesta vertente, o homem é o foco de interesse já que a qualidade de vida depende do
desenvolvimento da sociedade na qual ele se insere a partir de ações específicas das
organizações do conhecimento. Desse modo, as ações institucionais promulgam o
desenvolvimento do sul catarinense, consolidando a razão de ser da Instituição e
materializando seus compromissos institucionais com a sociedade a partir do ensino, o qual
implica na libertação que constitui a base para o desenvolvimento sustentável.
Em essência, a FUCAP corrobora sua missão a partir da promoção do Ensino para o
desenvolvimento da comunidade, assumindo seu compromisso de ser o centro de referência
na região sul de Santa Catarina, a qual se fundamenta em aspectos de desenvolvimento
humano e idealizadora de diversos segmentos industriais. Isso se confirma no momento em
que a comunidade percebe a formação de profissionais “Responsáveis, Dedicados e de
Confiança”, direcionando o discurso institucional para um processo ativo da busca pelo perfil
do egresso, materializando, no profissional, competências empreendedoras e ações proativas
de atendimento à comunidade do entorno.
A visão constitui-se no futuro desejado pela Instituição, com base em um horizonte
temporal onde vão ocorrer os esforços individuais, das equipes e o delineamento de recursos
aplicados ao desenvolvimento dos objetivos da Instituição. Neste sentido, se apresenta a visão
da FUCAP: “Ser uma instituição de educação superior de referência na formação de
profissionais aptos a atender às expectativas sociais da região Sul de Santa Catarina”
Os valores também podem se consolidar em um conjunto de crenças, os quais vão
facilitar o compromisso entre os responsáveis pelo desenvolvimento da Instituição e seus
stakeholders. Neste sentido, apresenta-se os valores FUCAP da seguinte forma:
8
 Excelência: Construir resultados de alto impacto a partir de uma gestão
participativa e da plena utilização dos recursos disponíveis, contando com o
trabalho em equipe e o compromisso da comunidade interna da Instituição
 Formação Humanística: Promover a formação holística do acadêmico a partir
da educação como ferramenta de construção e posicionamento critico,
consolidando a autonomia do pensamento e de atitudes
 Valorização do Acadêmico: Conhecer e compreender as especificidades do
corpo discente, inserindo-os no contexto de desenvolvimento institucional,
consolidando um processo de formação humana e profissional
 Inovação: Abrir espaço para o novo, compreendendo o impacto das mudanças
ambientais no contexto institucional e discutindo o pensamento coletivo no
sentido de consolidar uma estrutura de vanguarda a FUCAP
 Solidariedade: Saber compreender as necessidades das pessoas, promovendo
ações que culminem na inclusão social, na oferta de oportunidades e no
desenvolvimento de comportamentos alinhados a cooperação mútua, fidelidade
e a formação do cidadão.
 Universalidade:
Produzir
e
socializar
conhecimentos,
a
partir
do
comprometimento institucional da FUCAP, na medida em que eles se tornem
relevantes ao atendimento dos ensejos da comunidade.
 Ética: Respeitar os valores sociais de modo equânime, conscientizando o
indivíduo a assumir suas responsabilidades e prestar sua contribuição ao
desenvolvimento social e aos grupos nos quais ele está inserido.
 Credibilidade: Conquistar a confiança das pessoas por intermédio do esforço
coletivo e do comprometimento, a partir de um ambiente estruturado nas
relações humanas.
A partir destes fundamentos, considerando o perfil e os objetivos ensejados para o
Perfil do Egresso de seus cursos, fica clara a contribuição da Instituição no sentido da oferta
de subsídios que delimitam a alteração da estrutura produtiva e que evidenciam a
modernização da economia regional a partir das premissas vinculadas ao contexto do
empreendedorismo e das inovações tecnológicas.
Em um cenário no qual a educação superior necessitava de novos métodos e de uma
ideologia de vanguarda, e em meio à abertura proporcionada pela LDB de 1996 para o
9
fomento de instituições educacionais, surge em Capivari de Baixo, após diversas experiências
no contexto acadêmico-profissional, um conjunto de empreendedores visionários que
entendiam à educação superior, pelos esforços da livre iniciativa, como um mecanismo de
inclusão social e, sobretudo, de desenvolvimento regional.
Aproveitando a oportunidade proporcionada pela LDB e, posteriormente, pelo Plano
Nacional da Educação, surge em 2001 a Faculdade Capivari (FUCAP), idealizada sob um
modelo dinâmico e credenciada pela Portaria n. 2.505, de 21 de novembro de 2001.
As ações institucionais, inicialmente, estavam vinculadas à oferta de cursos de
Licenciatura e formação de professores por intermédio da educação a distância, em parceria
com Universidade pública, constituindo uma experiência fundamental para a formação dos
gestores institucionais responsáveis pela condução da Instituição. No mesmo ano a FUCAP
tem o seu primeiro Plano de Desenvolvimento Institucional aprovado, documento no qual são
explicitadas suas ações prioritárias para o desenvolvimento da educação no contexto regional.
Com o documento em vigor, o Prof. Ms. Expedito Michels encabeçou o
desenvolvimento dos dois primeiros cursos de graduação da FUCAP, que foram autorizados,
respectivamente, pela Portaria no 2.506 e pela Portaria No 2.507, promulgadas quase que
concomitantemente à autorização da Instituição, em 21 de novembro de 2001. A justificativa
para a oferta de ambos os cursos estava relacionada a um alto potencial empreendedor da
região, pouco explorado pela instituição que, até então, se posicionava no contexto regional.
No ano de 2002, aproveitando o aprendizado constituído com o desenvolvimento de
seus dois primeiros cursos de graduação, por meio das ações proativas da liderança da
FUCAP, reafirma-se o compromisso de desenvolver a região da AMUREL, sobretudo no
sentido de proporcionar uma formação que valorize os aspectos sociais, econômicos e
culturais da região.
Por meio deste pressuposto, surge o Curso Superior de Tecnologia em Hotelaria,
autorizado pela Portaria No 3.561, de 13/12/2002. Em sua estrutura curricular, o curso
apresentava um direcionamento relevante ao fomento de ações que promoveriam o
desenvolvimento da região na qual a FUCAP está inserida, sobretudo por meio da capacitação
profissional para atender a capacidade hoteleira da região, formando mão-de-obra para a
atuação técnica e estratégica neste ambiente.
Neste mesmo período, absorvendo as experiências em nível de graduação, a
Instituição passa a atuar em um contexto dinâmico no âmbito da especialização, de modo a
contribuir com a formação continuada de profissionais das organizações localizadas na região,
assumindo também o compromisso de constituir um laço de parceria com as empresas e com
10
todo o conglomerado empresarial da região da AMUREL. Isso fez com que a Instituição
ganhasse escopo, especialmente em função das ações consonantes ao seu planejamento.
Ao atuar neste cenário, desde sua concepção, a FUCAP assume o compromisso de
observar as políticas públicas e regulatórias para a educação superior, já que, em seus
objetivos institucionais, a Instituição sempre preconizou o desenvolvimento de uma educação
superior de qualidade, envolvendo o corpo institucional de funcionários em um processo de
qualificação constante. Isso fez com que os princípios norteadores da Instituição,
evidenciados pelos seus valores, pudessem ser incutidos nos acadêmicos e orientassem a
formação empreendedora de profissionais aptos ao enfrentamento de desafios proporcionado
pelas organizações no contexto regional, estadual e, inclusive, nacional.
Em seu percurso, sempre observando a formação empreendedora, a FUCAP passa a
lograr êxito em suas ações educacionais em função da qualidade preconizada na formação de
seus estudantes e pela observância dos pressupostos da avaliação institucional, da gestão e do
desenvolvimento da comunidade regional. Isso se confirma no ano de 2005, quando, por meio
da avaliação institucional, a FUCAP obtém o reconhecimento de seus dois primeiros cursos
de graduação em função do pleno desenvolvimento das atividades com base nos aspectos de
qualidade evidenciados.
Por intermédio, respectivamente, das Portarias No 3.760 e No 3.761, de 24 de
outubro de 2005, os cursos de Administração e Ciências Contábeis são reconhecidos depois
de formarem quase 400 profissionais, colaborando para o desenvolvimento econômico, social
e estratégico da região. Em 2007, acompanhando o pensamento vanguardista da Instituição, o
Curso Superior de Tecnologia em Hotelaria também é reconhecido pela Portaria No 365, de
22 de maio de 2007, permitindo que as atividades continuem dentro da perspectiva de
qualidade da FUCAP.
Em mais uma iniciativa empreendedora, em 2011, a FUCAP passa pela sua revisão
de Planejamento Estratégico e de seu Plano de Desenvolvimento Institucional, instituindo
ações estratégicas e objetivos para um interregno temporal de cinco anos, buscando ações
inovadoras e a consolidação de uma Instituição de referência em educação superior. Isso se
confirmou em função dos dados do ENADE, que emanaram da avaliação do curso de
Administração, retratando a preocupação da FUCAP com uma formação responsável. O IDD
cinco (5), resultante do ENADE 2009, torna-se o mote para o desenvolvimento de uma
revisão geral de seus projetos pedagógicos, encabeçada pelos respectivos coordenadores de
curso, com a intenção de absorver as lições das melhores práticas aplicadas à gestão dos
cursos de graduação.
11
As ações arrojadas continuam e, como fruto de um pensamento vanguardista, em
2012 a Família Michels assume o comando das quotas sociais da Faculdade Capivari, passa a
desenvolver ações que vão culminar na alteração do escopo de atividade da Instituição. A
autorização do curso de Pedagogia, por intermédio da Portaria No 34, de 19 de abril de 2012,
sem a prerrogativa da visita de avaliação in loco, é o sinal de que muitos outros projetos
inovadores estão por vir, resguardando a essência inovadora de uma Instituição que forma
profissionais Responsáveis, Dedicados e de Confiança.
Em maio de 2013, a FUCAP passa a oferecer mais um curso para a comunidade da
região, com a publicação da portaria do MEC n. 180 de 08 de maio de 2013, que autoriza o
funcionamento do Curso de Engenharia de Produção; e em novembro de 2014, com a
publicação da Portaria n. 719 que autoriza o funcionamento do Curso de Engenharia
Mecânica, a FUCAP passa a figurar cada vez mais consolidada no cenário educacional da
Educação Superior.
1.4 OBJETIVOS E METAS INSTITUCIONAIS
No vértice da Instituição, os objetivos e ações da FUCAP servem de instrumento
norteador ao seu desenvolvimento, especificamente delineados para promover a
acessibilidade ao ensino superior e a inclusão social, por meio dos aspectos vinculados à
educação. Neste sentido, a partir de uma reestruturação e reavaliação dos objetivos
institucionais descritos no PDI anterior, a FUCAP enseja qualificar sua estrutura funcional a
partir do desenvolvimento de aspectos que determinem um valor agregado perceptível por seu
corpo social.
Os aspectos descritos no vértice da Avaliação Institucional, implantada no âmbito do
SINAES, determinam um novo prisma e ensejam uma investigação específica no sentido da
compreensão estrutural e semântica no contexto da educação superior. Neste sentido, na
oferta de uma formação global, apoiada na construção do conhecimento disciplinar,
interdisciplinar e multidisciplinar, que proporcione uma visão holística da atividade
estratégica e tecnológica, que permita a previsão e o domínio sobre a teoria, a prática e a
utilização de instrumentos para o direcionamento gerencial e tecnológico. Assim, os objetivos
e metas da instituição são apresentado a seguir:
12
OBJETIVO EIXO 1
1.METAS
1.1 Aperfeiçoar o
processo
de
desenvolvimento
institucional, a partir
dos resultados das
avaliações internas e
externas.
1.2 Aperfeiçoar o
processo
de
autoavaliação
institucional,
para
garantir a qualidade
da gestão e de ações
acadêmicoadministrativas.
1.3
Manter
a
participação
da
comunidade
acadêmica
nos
processos
de
autoavaliação
institucional.
1.4
Manter
a
divulgação
dos
resultados
da
autoavaliação e das
avaliações externas.
1.5
Manter
as
condições para que a
CPA desenvolva o
relatório
de
autoavaliação
Planejar atividades educacionais por meio dos resultados da Autoavaliação e da
Avaliação Externa.
2015 2016 2017 2018 2019
AÇÕES PREVISTAS
Promover no Conselho Superior, a apreciação
do relatório de avaliação institucional, interna
e externa, permitindo análises e contribuições
que resultem na melhoria dos processos de X
X
X
X
X
desenvolvimento institucional.
Atualizar os instrumentos de autoavaliação
para atender a promoção e a implementação
das políticas de regulação.
Garantir à CPA a autonomia, o acesso às
informações e comunicação, necessários para
a qualidade dos processos avaliativos.
Monitorar os níveis de participação da
comunidade
acadêmica
no
processo
avaliativo.
Aprimorar o sistema de comunicação com a
comunidade acadêmica.
Proporcionar a participação ativa dos Centros
Acadêmicos de Curso na elaboração de plano
de ação a partir dos resultados dos processos
avaliativos.
Manter divulgação dos resultados das
avaliações através do sistema acadêmico e
dos murais institucionais.
Disponibilizar capital humano para contribuir
com análises, reflexões e proposições.
Disponibilizar tecnologias, máquinas e
equipamentos que permitam a confecção de
bons relatórios de autoavaliação.
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
13
OBJETIVO EIXO 2
Desenvolver a instituição através da implantação do Plano de Desenvolvimento
Institucional com vistas a promoção da responsabilidade social.
2. METAS
2.1
Manter
o
cronograma
de
implantação do PDI,
fazendo-o de maneira
articulada com a
missão e o processo
de
avaliação
institucional.
AÇÕES PREVISTAS
Acompanhar
constantemente
o
desempenho dos cursos quanto a missão
institucional.
Monitorar as atitudes do corpo técnicoadministrativo e docente, com vistas à
percepção da missão institucional.
Envolver os membros do Conselho
Superior no acompanhamento do
cronograma estabelecido no PDI e
socializando os resultados do processo
de avaliação institucional.
Atualizar os PPC’s a luz do PDI e da
regulação do ensino, para garantir a
qualidade das atividades de ensino.
Avaliar no âmbito do Conselho Superior
o desempenho dos cursos quanto a
coerência entre PDI e atividades de
ensino.
Promover a interação entre a Faculdade e
a sociedade, por meio de participação em
conselhos
municipais,
associações
comerciais e industriais, Câmaras de
Dirigentes Lojistas, Lions Clube, ONG’s
que
promovam
a
cultura
e
sustentabilidade ambiental.
Estimular a promoção de cursos de
extensão, na modalidade de capacitação
profissional, para as comunidades interna
e externa.
Ampliar o catálogo de cursos de
extensão, a partir dos novos laboratórios
dos cursos de graduação.
Manter atividades científicas e culturais
na Semana Acadêmica.
Manter o Laboratório de Psicopedagogia,
para atender crianças e jovens com
dificuldade de aprendizagem.
Implantar o NPJ para atendimento
jurídico à comunidade.
Manter o Projeto Gestão Participativa
Municipal, que promove seminários na
comunidade, sobre inclusão social,
educação ambiental, sustentabilidade e
políticas públicas.
2.2
Promover
a
coerência entre o PDI
e as atividades de
ensino.
2.3
Manter
a
coerência entre o PDI
e as políticas de
extensão.
2015
X
2016
X
2017
X
2018
X
2019
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
14
2.4
Manter
a
coerência entre o PDI
e as atividades de
iniciação científica,
tecnológica, artística e
cultura.
2.5
Manter
a
coerência entre o PDI
e
as
ações
institucionais
em
relação a diversidade,
meio
ambiente,
memória
cultural,
produção artística e
patrimônio cultural.
2.6
Manter
a
coerência entre os PDI
e
as
ações
institucionais voltadas
para
o
desenvolvimento
econômico e social.
Desenvolver ações de iniciação científica
por meio de parcerias interinstitucionais;
X
X
X
X
X
Buscar parcerias para desenvolver o
protótipo de uma máquina de produção
de energia elétrica, através do
movimento das ondas do mar, registrado
sob a patente nº PI0005509 concedida
para os cursos de engenharia mecânica,
de produção, civil e ambiental da
Faculdade Capivari.
Buscar parceria com o CNPQ para o
desenvolvimento de iniciação científica.
X
X
X
X
X
X
X
X
X
Manter a participação nos programas de
iniciação científica do estado de Santa
Catarina.
Promover cursos de pós-graduação e
extensão que contemplem a diversidade,
meio ambiente, memória cultural,
produção artística e patrimônio cultural.
Promover ações ambientais e culturais na
sede e comunidade.
Estimular a iniciativa popular em suas
ações de cultura, meio ambiente,
produção artística e prática desportiva.
Incentivar atividades e ações que
promovam
a
discussão
sobre
multiculturalismo e educação étnicoracial.
Ofertar cursos de graduação, extensão e
pós-graduação, alinhados com as
necessidades
de
desenvolvimento
econômico e social da região.
Incentivar os acadêmicos a participar de
estágios curriculares ou não, através de
sistema
de
comunicação
capaz
prospectar vagas no mercado e atender a
comunidade acadêmica.
Continuar como instituição adimplente
de suas responsabilidades para dar
exemplo à comunidade interna e externa.
Manter a concessão de benefícios aos
associados e seus colaboradores de
instituições governamentais e nãogovernamentais, de forma que se
promova a cultura da adimplência e
sustentabilidade
econômica
dos
negócios.
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
15
2.7
Manter
a
coerência entre o PDI
e as ações de inclusão
social.
2.8
Manter
a
coerência entre o PDI
e as ações afirmativas
de defesa e promoção
Buscar a manutenção das parcerias
interinstitucionais, que ampliam a oferta
de curso de tecnologia e licenciaturas.
Manter a participação nos programas de
políticas públicas e privadas (FIES,
UNIEDU, PROUNI, Bolsa de Incentivo
Educacional para o Curso de Pedagogia,
Auxílio Financeiro a Estudantes em
forma de bolsas de estudos concedido
pela Prefeitura de Treze de Maio,
EDUCAMAIS BRASIL, FUNDAPLUB
e CREDIES), por representarem o
fomento dos objetivos das pessoas e das
famílias e a inclusão profissional e social
Continuar com os ciclos de palestras,
para jovens do ensino médio, sobre
mercado
de
trabalho,
inclusão
profissional e social, economia pessoal e
doméstica e planejamento familiar para
estimular as políticas públicas do
Governo Federal.
Estimular as iniciativas de criação do
Lions Jovem.
Manter o apoio ao programa cultural da
Associação Amigos da Música, como
ferramenta de inclusão social de seus
alunos.
Apoiar o Projeto Escola de Música no
Parque
Aderir ao Programa Menor Aprendiz,
como ferramenta de inclusão social dos
jovens;
Manter no quadro de colaboradores
pessoas portadoras de necessidades
especiais.
Manter a participação no Programa de
Ressocialização de Apenados, por meio
de Prestação de Serviço à Comunidade,
da Justiça Criminal da Comarca de
Capivari de Baixo;
Manter a adaptação de espaços e
sinalização
para
Portadores
de
Necessidades Especiais (Acessibilidade)
Manter a oferta de Atendimento
Psicopedagógico
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
Incentivar as atividades discentes
relacionadas à defesa da igualdade, em
todas as suas perspectivas.
Disseminar a postura institucional
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
16
dos direitos humanos
e igualdade étnicoracial.
interna de discrição e respeito ao público
LGBTS.
Incentivar atividades e ações que
promovam a discussão sobre direitos
humanos.
Realizar parceria com instituições do
exterior, promovendo o intercâmbio
acadêmico.
Manter a oferta de cursos de extensão em
língua estrangeira.
Estimular a mobilidade acadêmicas dos
educandos da instituição.
Buscar parceria para oferecimento de
cursos stricto sensu.
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
17
OBJETIVO EIXO 3
3. METAS
3.1 Aperfeiçoar as
políticas de ensino e
ações
acadêmicoadministrativas para
os
cursos
de
graduação, que visem
o desenvolvimento do
processo
ensinoaprendizagem.
3.2 Aperfeiçoar as
políticas de ensino e
ações
acadêmicoadministrativas para
os cursos de pósgraduação lato sensu,
que
visem
o
desenvolvimento do
processo
ensinoaprendizagem.
3.3
Manter
as
políticas institucionais
e ações acadêmicoadministrativas para a
iniciação científica,
tecnológica, artística e
cultural.
3.4
Ampliar
as
políticas institucionais
e ações acadêmicoadministrativas para a
extensão.
Implantar políticas acadêmicas para o desenvolvimento do ensino, da iniciação
científica, da extensão, da comunicação com a sociedade e atendimento aos
discentes.
AÇÕES PREVISTAS
2015 2016 2017 2018 2019
Acompanhar, de forma formal, os X
X
X
X
X
desígnios advindos da ouvidoria e da
coordenação de curso em suas pesquisas
de desempenho docente e de forma
informal, mantendo um canal aberto de
diálogo com a Direção sobre o
desenvolvimento do processo ensinoaprendizagem;
Manter programa de capacitação X
X
X
X
X
docente, no âmbito da instituição.
Estimular o corpo docente a participar de X
X
X
X
X
programas de pós-graduação stricto
sensu.
Manter as parcerias interinstitucionais, X
X
X
X
X
que diversificam o portfólio e
contribuem com novas metodologias do
processo ensino-aprendizagem.
Manter programa de capacitação X
X
X
X
X
docente, no âmbito da instituição.
Aprovar no Conselho Superior, a criação X
X
X
X
X
de cursos de Pós-graduação Lato Sensu.
Acompanhar e avaliar as políticas de X
X
X
X
X
desenvolvimento do processo de ensino.
Estimular
a
iniciação
científica, X
X
X
X
X
tecnológica, artística e cultural, no
âmbito das unidades curriculares,
inclusive estágio supervisionado.
Desenvolver, no âmbito das unidades X
X
X
X
X
curriculares, atividades dirigidas, que
estimulem a iniciação científica,
tecnológica, artística e cultural.
Manter no calendário acadêmico a X
X
X
X
X
Semana Acadêmica, para apresentação
da produção discente.
Publicar no site e nos informativos X
X
X
X
X
institucionais, o resultado obtido pelos
acadêmicos que participaram da Semana
Acadêmica.
Manter a publicação da edição da revista X
X
X
X
X
da Editora Fucap.
Reconhecer e estimular através de apoio X
X
X
X
X
a realização dos programas, projetos e
atividades de extensão.
18
3.5
Estimular
a
difusão das produções
acadêmico-científicas,
didático-pedagógicas,
tecnológicas, artísticas
e culturais.
3.6 Manter os canais
de comunicação com
a comunidade externa.
3.7 Manter os canais
de comunicação com
a comunidade interna
implantados.
3.8
Manter
programas
implantados
atendimento
estudantes.
os
de
aos
3.9 Manter o apoio à
realização de eventos
internos, externos e à
produção discente.
Manter a edição da revista da Editora
Fucap.
Estimular a produção acadêmica discente
para a Semana Acadêmica.
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
Apoiar financeiramente a participação
docente em eventos e congressos.
X
X
X
X
X
Manter o plano de carreira docente, que
contemple
a
remuneração
para
produções
científicas,
artísticas,
tecnológicas, didático-pedagógicas e
culturais.
Manter espaço de socialização das
produções
científicas,
artísticas,
tecnológicas, didático-pedagógicas e
culturais no site da faculdade.
Abrir os canais de comunicação com a
comunidade externa, através de: site,
mala direta postal dos correios e
associativa com empresas e associações
conveniadas, jornais, livros, palestras no
ensino médio (cursos de extensão e
pesquisa), semana acadêmica, mídias
sociais e revista.
Divulgar os resultados das avaliações
através de murais e sistema acadêmico.
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
Divulgar os cursos através de murais,
site, mídias sociais, panfletos, cartazes,
outdoor, busdoor, rádio, TV, jornais e
brindes.
Manter a ouvidoria como canal de
comunicação receptivo.
Manter implantada a secretaria de apoio,
emprego e renda, o blog de
oportunidades no mercado de trabalho
para alunos e familiares, o apoio jurídico
aos estudantes, o apoio psicopedagógico
e de assistência social.
Estimular a participação e realização de
eventos como congressos, seminários e
palestras, viagens de estudos e visitas
técnicas.
Apoiar a realização de eventos internos e
externos, que promovam a participação
discente
(científica,
artístico,
tecnológica, técnica ou cultural).
Disponibilizar
recursos
humanos,
infraestrutura física e tecnológica para
realizar ou co-realizar eventos internos e
externos.
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
19
3.10
Ampliar
as
políticas e ações de
acompanhamento dos
egressos.
3.11 Acompanhar a
atuação dos egressos
no
mercado
de
trabalho.
Aplicar
pesquisa
de
ocupação
profissional.
Manter o canal de comunicação
implantado (sms e e-mails), para
educação continuada, pós-graduação e
eventos.
Implantar um sistema de coleta de dados
dos egressos, quanto a atuação no
mercado de trabalho.
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
20
OBJETIVO EIXO 4
4. METAS
4.1
Manter
as
políticas de formação
e capacitação docente.
4.2
Manter
as
políticas de formação
e capacitação do
corpo
técnicoadministrativo.
4.3 Promover a gestão
institucional de forma
participativa
e
democrática.
4.4 Manter o sistema
de registro acadêmico
funcionando de forma
que
atenda
às
necessidades
institucionais e dos
discentes.
4.5
Manter
os
programas
institucionais
que
garantam
a
sustentabilidade
financeira
da
instituição.
4.6
Controlar
as
finanças visando o
cumprimento
dos
orçamentos
e
garantindo a gestão e
implementação
do
PDI
Implantar políticas de gestão que garantam o desenvolvimento da estrutura
organizacional e a sustentabilidade financeira.
AÇÕES PREVISTAS
2015 2016 2017 2018 2019
Realizar cursos de capacitação e X
X
X
X
X
formação docente.
Oferecer o auxílio de 50% para cursos de X
X
X
X
X
graduação e pós-graduação realizados na
FUCAP.
Estimular a participação em pós- X
X
X
X
X
graduação stricto sensu.
Apoiar a participação em eventos e X
X
X
X
X
congressos.
Oferecer o auxílio de 50% para cursos de X
X
X
X
X
graduação e pós-graduação realizados na
FUCAP.
Apoiar a participação em eventos e X
X
X
X
X
congressos para cursos de formação e
capacitação nas áreas de atuação
profissional na IES.
Manter
a
autonomia
e
a X
X
X
X
X
representatividade dos docentes, técnicoadministrativos,
sociedade
civil
organizada e discentes nos colegiados e
na Comissão Própria de Avaliação.
Capacitar sobre o sistema de registro X
X
X
X
X
acadêmico on-line, para docentes,
discentes e corpo técnico-administrativo;
Manter disponível no site declaração de X
X
X
X
X
regularidade acadêmica e de passe
escolar.
Manter o Plano Fidelidade.
Promover a participação da IES no FIES,
Prouni e UNIEDU.
Reajustar os valores das mensalidades,
de forma que estejam condizentes com a
capacidade econômica da região.
Reinvestir o resultado operacional em
edificações, acervo bibliográfico, móveis
e utensílios e novas tecnologias.
Manter o setor de negociação
funcionando de forma eficiente.
Manter o sistema gerencial e relatórios
contábeis de resultado atualizados.
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
Acompanhar os gastos e promover ações
de contenção.
X
X
X
X
X
21
4.7
Manter
a
coerência entre o
plano de carreira e a
gestão
do
corpo
docente.
4.8
Manter
a
coerência entre o
plano de carreira e a
gestão
do
corpo
técnicoadministrativo.
Estimular o corpo docente a utilizar os
benefícios do plano de carreira.
X
X
X
X
X
Manter a coerência entre o plano de
carreira e a gestão da instituição, através
de
acompanhamento
do
acesso
profissional.
Manter a coerência entre o plano de
carreira e a gestão da instituição, através
de
acompanhamento
do
acesso
profissional.
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
22
OBJETIVO EIXO 5
5. METAS
5.1
Manter
as
instalações
administrativas
de
forma que atendam às
necessidades
institucionais.
5.2 Manter as salas de
aula de forma que
atendam
às
necessidades
institucionais.
5.3 Manter o auditório
de forma que atenda
às
necessidades
institucionais.
5.4 Manter a sala dos
professores de forma
que
atendam
às
necessidades
institucionais.
5.5 Manter os espaços
para atendimento aos
alunos de forma que
atendam
às
necessidades
institucionais.
5.6
Manter
a
infraestrutura
destinada à CPA de
forma que atenda às
necessidades
institucionais.
5.7
Manter
os
gabinetes de trabalho
para professores em
Tempo Integral de
forma que atendam às
necessidades
institucionais.
Ampliar a infraestrutura física para atender ao desenvolvimento institucional.
AÇÕES PREVISTAS
2015 2016 2017 2018 2019
Prover a manutenção dos espaços para as X
X
X
X
X
instalações administrativas que atendam
às
necessidades
institucionais,
considerando quantidade, dimensão,
limpeza,
iluminação,
acústica,
ventilação, segurança, acessibilidade e
conservação.
Prover a manutenção das salas de aula X
X
X
X
X
para que atendam às necessidades
institucionais, considerando quantidade,
dimensão, limpeza, iluminação, acústica,
ventilação, segurança, acessibilidade e
conservação.
Prover a manutenção do auditório para X
X
X
X
X
que
atenda
às
necessidades
institucionais, considerando quantidade,
dimensão, limpeza, iluminação, acústica,
ventilação, segurança, acessibilidade e
conservação.
Incentivar o uso do Parque Ambiental X
X
X
X
X
para eventos e ações institucionais.
Prover a manutenção da sala dos X
X
X
X
X
professores para que atenda às
necessidades institucionais, considerando
quantidade,
dimensão,
limpeza,
iluminação,
acústica,
ventilação
segurança, acessibilidade e conservação.
Prover a manutenção dos espaços para X
X
X
X
X
atendimento aos alunos para que
atendam às necessidades institucionais,
considerando quantidade, dimensão,
limpeza, iluminação, acústica, ventilação
segurança, acessibilidade e conservação.
Prover a manutenção da infraestrutura X
X
X
X
X
para a CPA que atenda às necessidades
institucionais, considerando quantidade,
dimensão, limpeza, iluminação, acústica,
ventilação segurança, acessibilidade e
conservação.
Prover a manutenção dos espaços para as X
X
X
X
instalações administrativas que atendam
às
necessidades
institucionais,
considerando quantidade, dimensão,
limpeza, iluminação, acústica, ventilação
segurança, acessibilidade e conservação.
23
5.8
Manter
as
instalações sanitárias
de forma que atendam
às
necessidades
institucionais.
Prover a manutenção das instalações
sanitárias que atendam às necessidades
institucionais, considerando quantidade,
dimensão, limpeza, iluminação, acústica,
ventilação segurança, acessibilidade e
conservação.
X
X
X
X
X
5.9
Ampliar
a
infraestrutura
da
biblioteca de forma
que acompanhe o
crescimento
institucional.
Ampliar os espaços de estudo em grupo.
Ampliar o espaço físico para o acervo.
Manter o espaço físico quanto a
iluminação,
ventilação,
segurança,
acessibilidade, conservação e condições
para
atendimento
educacional
especializado.
Prover a manutenção das instalações
para o acervo, ambiente de estudo
individual e em grupo, espaço para
técnico-administrativos.
Qualificar
continuamente
os
profissionais da área de biblioteconomia.
Manter o sistema informatizado do
acervo para consultas e reservas, banco
de dados e empréstimos.
Manter atualizados os relatórios de
gestão e horário de funcionamento.
Modificar a política de aquisição de
livros para e-book, especialmente na
bibliografia complementar dos cursos.
Prever recursos financeiros para a
atualização constante do acervo dos
cursos existentes.
Prever recursos financeiros para a
atualização constante do acervo dos
cursos em implantação.
Ampliar o espaço de apoio de
informática para atender os cursos em
fase de implantação.
Prover a manutenção e atualização dos
equipamentos, espaço físico, acesso á
internet, atualização de software,
acessibilidade digital, acessibilidade
física, e serviços.
Continuar a manutenção do site,
servidores,
sistema
acadêmico,
softwares,
kits
pedagógicos
dos
professores.
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
5.10
Manter
os
serviços
e
a
informatização
da
biblioteca para o
atendimento
das
necessidades
institucionais.
5.11
Manter
a
coerência entre a
alocação de recursos
prevista no PDI e o
plano de atualização
do acervo.
5.12 Manter as salas
de
apoio
de
informática
para
atender
as
necessidades
institucionais.
5.13
Manter
o
processo de ampliação
dos
recursos
de
tecnologia
de
informação
e
comunicação visando
a
qualidade
dos
serviços.
24
5.14
Manter
os
laboratórios,
ambientes e cenários
para
práticas
didáticas, no que diz
respeito
a
infraestrutura física.
5.15
Manter
a
ampliação
dos
laboratórios,
ambientes e cenários
para
práticas
didáticas, no que diz
respeito aos serviços.
5.16
Manter
os
espaços
de
convivência e de
alimentação,
de
acordo
com
o
crescimento
institucional.
Prover a ampliação do espaço físico dos
laboratórios quanto à: dimensão,
limpeza,
iluminação,
ventilação,
segurança e conservação, inclusive sua
atualização
e
os
aspectos
de
acessibilidade.
X
X
X
X
X
Realizar parcerias com empresas da
região para o desenvolvimento de
práticas didáticas.
Buscar parcerias para desenvolver
projetos de iniciação científica em
caráter interinstitucional com empresas e
grupos de pesquisa.
Prover a manutenção dos espaços de
convivência e alimentação quanto à
quantidade,
dimensão,
limpeza,
iluminação,
ventilação,
segurança,
acessibilidade e conservação.
Contribuir com a Associação Estudantil
para a melhoria de sua sede social.
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
1.5 ÁREAS DE ATUAÇÃO ACADÊMICA
A FUCAP atua na área educacional, de gestão e de engenharias, na qual desenvolve
um trabalho acadêmico pautado na qualidade e modernidade, formando e aperfeiçoando
profissionais nas áreas estabelecidas pela Tabela de Áreas de Conhecimento do CNPQ como
Ciências Sociais Aplicadas, Ciências Humanas e Engenharias. Dentre estas áreas há
indissociabilidade entre ensino, iniciação científica, extensão e gestão.
Os cursos e programas institucionais que a FUCAP oferta ao seu corpo social buscam
formar recursos humanos qualificados ao exercício profissional e ao desenvolvimento
empreendedor, a partir dos aspectos específicos da região sul catarinense. A FUCAP, neste
contexto, pretende ao longo dos anos. Ampliar sua área de atuação no âmbito da graduação e
da especialização, sempre com o fim de cumprir sua missão como uma Instituição de ensino
superior alicerçada nas premissas de desenvolvimento da comunidade do sul do estado de
Santa Catarina.
25
2 PROJETO PEDAGÓGICO INSTITUCIONAL
2.1 INSERÇÃO REGIONAL
Em consonância com o Plano Nacional de Educação, a Sociedade Educacional de
Capivari de Baixo – SECAB e a Faculdade Capivari – FUCAP, doravante denominada
FUCAP desenvolvem suas políticas de ensino que atendem à demanda educacional prevista
na Região Sul do Estado de Santa Catarina. Por meio das prerrogativas deste processo, a
instituição, desde o ano 2001, desenvolve uma política de expansão institucional que permite
a diminuição da desigualdade social e o desenvolvimento do conhecimento para geração de
riqueza para o Estado.
Figura 01 – Destaque para o Sul do Estado de Santa Catarina
Na observância destes propósitos, a Instituição agrega valor relevante aos métodos de
Ensino voltados à região sul do Estado, por meio de sua política interna, baseada no
desenvolvimento e acompanhamento de novas tecnologias e profissões, oferecendo à região
profissionais qualificados e que apresentem competências essenciais desenvolvidas pelos seus
programas de graduação.
A Instituição mantém, ainda, coerência com os modelos educacionais da região,
oportunizando aos egressos do Ensino Médio educação de qualidade, com base nas
características regionais e nos indicadores que determinam a eficiência da educação superior
em Santa Catarina.
No que se volta a Educação Superior, ao analisar os dados fornecidos pelo Censo da
Educação Superior 2009, percebe-se que a demanda pela educação superior na região
confirma as expectativas institucionais, onde 30% dos acadêmicos concentram-se na região
26
sul do país, com 15% no estado de Santa Catarina, com destaque para uma faixa territorial
que abrange três associações de municípios:
 Associação dos Municípios do Extremo Sul Catarinense – AMESC;
 Associação dos Municípios da Região de Laguna – AMUREL;
 Associação de Municípios da Região Carbonífera – AMREC.
Ao segmentar as regiões, conforme já identificado anteriormente, o objetivo de tais
associações é possibilitar a discussão das reinvindicações regionais junto aos órgãos
superiores. Tais associações apresentam potencial político econômico na região, como
referência.
A AMREC é originária da Associação de Municípios do Sul e do Extremo Sul
Catarinense – AMSESC, microrregião que contemplava o território geográfico que abrange os
municípios de Lauro Müller até São João do Sul. Desmembrada em 1983, duas novas
associações foram criadas: a AMREC e AMESC. Esta região pode ser considerada um pólo
econômico de grande relevância no sul do estado de Santa Catarina.
Contando com 11 municípios, os principais dados desta associação são:
População
População
Total
Economicamente Ativa
Percentual
PIBdaRegião
Eleitores
371.972
257.839
69,31%
R$4.718.970.000
265.958
Fonte: AMREC, 2011.
Atualmente com 17 municípios, percebe-se que esta associação apresenta potencial
econômico na região, e conta com o município de Tubarão como principal pólo econômico.
As principais informações desta região são:
População
População
Total
Economicamente Ativa
Percentual
PIBdaRegião
Eleitores
319.644
226.190
70,76%
R$6.158.450.000
236.795
Fonte: AMUREL, 2011.
27
Já a AMESC, criada em 1979, conta com um número de nove municípios, cujas
principais informações são:
População
População
Total
Economicamente Ativa
Percentual
PIBdaRegião
Eleitores
168.498
115.973
69%
R$1.672.100,000
173.884
Fonte: AMESC, 2011.
Situada em uma posição estratégica no sul do estado, Capivari de Baixo, capital
termoelétrica de Santa Catarina, apresenta, segundo a AMUREL, um número de 21.689 mil
habitantes, sendo 15.274 eleitores. Com relação ao PIB e ainda conforme a AMUREL, a
região apresenta números consideráveis: Produto Interno Bruto de R$ 188.351.305,00
milhões. Em relação à população economicamente ativa, segundo os IBGE de 2008, seus
números representam quase 15% da população economicamente ativa da região.
De acordo com dados do PNUD de 2011, na época da implantação da FUCAP, o
município de Capivari de Baixo possuía Índice de Desenvolvimento Humano – IDH não
muito satisfatório, em Santa Catarina. Pelo Ranking do IDH, do Atlas do Desenvolvimento
Humano, criado pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento, de 1991 a 2000,
o município de Capivari de Baixo estava em 82º lugar entre os 294 municípios catarinenses; e
em 345º lugar entre os 5.507 municípios brasileiros.
Ao se considerar que Santa Catarina estava em 2º lugar dentre os Estados brasileiros, e
da alta arrecadação municipal em virtude de uma empres amultinacional na geração de
energia, a municipalidade de Capivari de Baixo deveria estar em um melhor patamar. Neste
contexto que surgiu a Fucap: preocupada com o desenvolvimento de seu entorno.
O entorno de Capivari de Baixo possui apenas um município melhor classificado nesse
ranking, e é centro de disparidades econômicas e sociais. O município de Tubarão era, à
época, o 20º município catarinense e o 61º município brasileiro com melhor IDH. De modo
contrário, o município de Imaruí era o 267º no Estado de Santa Catarina e 2.102º em âmbito
brasileiro, segundo dados PNUD do ano de 2011.
Nesse contexto tem-se que o desenvolvimento econômico de uma região perpassa por
diversos setores onde um setor contribui, direta ou indiretamente, com a alavancagem do
outro. Com isso, a necessidade de profissionais capazes de acompanhar essa evolução é
indiscutível. No setor público, por exemplo, a média de crescimento do valor adicionado do
28
estado de Santa Catarina em 2011 foi de 10,2% e se considerados o valor adicionado dos
municípios da região da AMUREL esse crescimento foi ainda maior, atingindo 14,88%.
Importante destacar que o perfil socioeconômico do sul de Santa Catarina se destaca
pelas atividades centradas na indústria, nos serviços e nas atividades agrícolas. Acrescenta-se
a isso o comércio como uma das principais atividades da região da AMUREL onde, segundo
o Jornal Popular Catarinense, foi um dos setores que mais contribuíram para o
desenvolvimento econômico dessa região.
Outro ponto relevante é que o munícipio de Capivari de Baixo, que sedia a FUCAP,
está localizado em um local estratégico na região da AMUREL, logo, trata-se de um ambiente
em franca expansão, com expectativas de mudanças devido à duplicação da Rodovia BR 101
e de instalações de grandes empresas à sua volta. No entanto, a região é carente por educação
superior de qualidade capaz de acompanhar o seu desenvolvimento e, consequentemente,
carente de profissionais com capacidade de entender com profundidade e acompanhar as
ações que permeiam as profissões das áreas de formação da FUCAP.
Ao se localizar em um ponto estratégico da região da AMUREL, a FUCAP passa a
atender uma área de abrangência de quase 500 mil habitantes, contribuindo para a
consolidação de um produto interno bruto de considerável colaboração aos valores estaduais,
chegando perto dos R$ 4.800.000, 00. Com dados da AMUREL de 2012, percebe-se que,
apenas em Capivari de Baixo, os dados do PIB chegam próximos aos R$ 200 milhões,
fomentando a atividade de 15% da população economicamente ativa da região.
Especificamente no munícipio de Capivari de Baixo, encontram-se colaborações
pertinentes ao cenário educacional já que o município conta com quatro escolas estaduais e
cinco municipais. A FUCAP, por meio de seu posicionamento em um cenário altamente
propício ao desenvolvimento, usufrui da capacidade de absorver os quase 80 mil egressos do
ensino médio da região, além de estar a disposição dos mais de 150 habitantes aptos a cursar a
educação superior na região e que compõem a força produtiva de trabalho que constituem o
novo público-alvo da educação superior brasileira.
A FUCAP mantém em sua trajetória o comprometimento com o desenvolvimento da
comunidade sul catarinense. Para tanto, a instituição observa a regionalidade e tem o homem
como foco de interesse e principal vertente de suas ações institucionais como forma de
desenvolvimento da sociedade.
A instituição promove a educação para o desenvolvimento da comunidade, assumindo
o compromisso de ser o centro de referência na região sul de Santa Catarina em matéria de
ensino superior, oferecendo suas atividades para os diversos segmentos a partir da
29
indissociabilidade entre ensino, iniciação científica, extensão e gestão e, sobretudo,
integrando teoria e prática. Portanto, a FUCAP contribui para subsidiar o desenvolvimento da
estrutura produtiva levando em conta a modernização da economia regional por meio de
premissas empreendedoras e que determinem inovações sociais.
Recentemente, a instituição passou por um processo de reestruturação organizacional,
o que permite e facilita o processo de repensar sua gestão e de seu relacionamento com a
comunidade. A racionalidade instrumental, no contexto da gestão de IES, não é suficiente
para explicar todo o contexto social e econômico do qual faz parte. Presumindo-se o capital
intelectual que trabalha na IES (tanto técnico-administrativos quanto docentes) e partindo-se
da premissa de formação, além de técnica, humanísticas aos discentes, são necessárias
práticas gerenciais que legitimem os interesses de tais atores.
Desse modo, em observância dos aspectos qualitativos que serão agregados ao Curso,
a Instituição se baseia no que é identificado nos cursos já desenvolvidos em sua estrutura.
Fazendo menção aos diferenciais implantados e aos conceitos dos processos avaliativos,
obtidos perante aos órgãos reguladores no âmbito de sua estrutura física e programas de
graduação, os quais orientam a descrição de seus objetivos e das respectivas metas.
2.2 PRINCÍPIOS FILOSÓFICOS E TÉCNICO-METODOLÓGICOS GERAIS QUE
NORTEIAM A PRÁTICAS ACADÊMICAS DA INSTITUIÇÃO
A FUCAP, tendo como norte a compreensão de sua missão, estrategicamente orienta
seus esforços no sentido de estudar e promover soluções teórico-metodológicas para a prática
pedagógica consoante o contexto e características da educação superior. Neste sentido, a
Instituição se esmera na proposta de contribuir com o desenvolvimento sustentável da região,
privilegiando a formação de profissionais e de cidadãos inseridos na realidade da comunidade
em seu entorno.
Para tanto, o ensino tem base na perspectiva sócio interacionista, em que o docente e
discente são atores no processo de ensino-aprendizagem, estabelecendo a prioridade de
metodologias de aprendizagem ativa, que evidenciam a construção da teoria e prática, da
ciência e da técnica, essenciais para o perfil de egresso autônomo e crítico.
Ainda, busca em sua formação premissas de cidadania, a partir de práticas acadêmicas
que determinam a construção do homem enquanto cidadão, desenvolvendo a compreensão
dos aspectos políticos, econômicos, sociais, ambientais e tecnológicos, proporcionando, por
meio da educação superior, oportunidade de desenvolvimento pessoal.
30
Buscando pela indissociabilidade entre ensino, iniciação científica e extensão,
respeitada a identidade institucional da FUCAP e sua regionalidade, os princípios norteadores
das práticas pedagógicas prezam pela qualidade de seu fazer acadêmico, por meio de uma
avaliação sistemática de suas realizações e da participação da comunidade na consecução de
sua missão.
Neste aspecto, e em vias da orientação de suas finalidades e propósitos, a FUCAP
considera o acadêmico como sujeito de seu processo acadêmico de aprendizagem,
estabelecendo objetivos na linha que concebe a “autoeducação” e, portanto, a Instituição deve
proporcionar as condições e os requisitos essenciais para consolidar o projeto de vida do
acadêmico e tornar-se artífice de sua história.
Ao passo desta orientação, é fundamental que o acadêmico assuma uma opção
profissional consciente e consistente, com base no conhecimento de suas aptidões, adotando
uma postura de cidadão. Neste caso, enseja-se um compromisso com o desenvolvimento da
região sul, do estado de Santa Catarina e do Brasil. Portanto, torna-se fundamental que o
processo de ensino, com o qual a Instituição se preocupa, esteja voltado para o
desenvolvimento de competências essenciais e para a busca do estado da arte do aprendizado
necessário aos graduados, condicionando-os as práticas vinculadas à criatividade, inovação e
a atuação permanente e proativa na sociedade.
A Instituição, com base nas premissas da formação superior por meio do ensino, da
iniciação científica e extensão, ampara-se em sua prerrogativa de lócus do domínio e cultivo
do saber humano, consolidando finalidades inerentes aos seus princípios pedagógicos, onde
destacam-se as seguintes:
 Inovar na prática pedagógica, considerando as potencialidades das metodologias ativas
de aprendizagem para a promoção do pensamento crítico e reflexivo, previstas nos
PPC's de graduação e pós-graduação, principalmente por meio do estudo de caso;
 Promover o estudo dos problemas do mundo atual, em particular da região sul do
estado de Santa Catarina, na perspectiva da visão sistêmica e holística em cada área
de conhecimento;
 Desenvolver a iniciação científica em relações interinstitucionais, visado colaborar no
avanço da ciência, tecnologia e cultura;
 Proporcionar atividades educativas, culturais, humanistas, técnicas e científicas que
beneficiem efetivamente a comunidade onde se insere;
31
 Desenvolver a extensão, aberta à comunidade, visando a difusão das conquistas e
benefícios da criação cultural e da iniciação científica e tecnológica gerada na
Instituição.
O ensino presencial ofertado pela IES, pode ser definido como: processos de
ressignificação de conceitos, com foco na aprendizagem; que possam ser melhor obtidas por
meio de metodologias ativas capazes de integrar os conhecimentos profissionais com visão
sistêmica da profissão.
Define ainda que a segurança profissional do egresso será por meio de métodos e
técnicas pedagógicas ressignificadas com o uso de recursos tecnológicos de comunicação,
demonstração, experimentação, simulação e iniciação científica, fazendo com que o aluno
seja o agente de seu desenvolvimento.
E neste contexto, a FUCAP esmera-se em formar profissionais e cidadãos com as
seguintes características de perfil do egresso, não excluindo as específicas contidas nos
Projetos Pedagógicos de Curso:
 Sólida formação científica e teórica, como preparação à tecnica e à prática, tendo-a
como condição fundamental para a compreensão do mundo físico e social;
 Habilidade de interpretação e aplicação de conhecimentos, com domínio de
tecnologias e métodos aprendido no Curso;
 Capacidade de raciocínio de natureza reflexiva e crítica, formadora do cidadão
criativo e inovador, consciente e integrado à sua realidade histórico-social.
A FUCAP sempre demonstrou à comunidade acadêmica sua preocupação com as
metodologias e as técnicas de ensino, necessárias para o esclarecimento dos meios para
consecução do perfil do egresso. Isso porque acredita que as inovações em práticas
pedagógicas que possibilitam o cumprimento de seus princípios pedagógicos institucionais.
Além da inter e multidisciplinaridade, por projetos integradores e aprendizagem por
problemas, preza pelas metodologias ativas de aprendizagem, especialmente pelo estudo de
caso, no qual o discente é levado à análise de problemas e tomadas de decisão, possibilitando
o contato com situações que podem ser encontradas na profissão.
Para que isso ocorra, capacita constantemente seu corpo docente para que saiba
preparar o ambiente e momento oportuno, encorajando-o a inovar em sua prática pedagógica
32
em sala de aula. Assim, a relação teoria-prática é constante, dinâmica, transformadora, dando
ao discente o empoderamento da construção de seu conhecimento, que ancora à
individualidade do acadêmico.
Sob estes pressupostos, baseado nas políticas e prerrogativas propostas ao desenvolvimento do
segmento do ensino superior, a FUCAP enseja proporcionar métodos e sistemáticas de
desenvolvimento de seus programas curriculares, pautados nesses princípios norteadores de suas
atividades. Fundam-se, neste sentido, as políticas de ensino da Instituição, as quais vão orientar a
oferta do ensino da FUCAP.
2.3 ORGANIZAÇÃO DIDÁTICO-PEDAGÓGICA DA INSTITUIÇÃO
No contexto da Organização Didático-Pedagógica e a partir dos referenciais mínimos
de qualidade preconizados pelo INEP as Instituições devem trabalhar de modo a perenizar
seus métodos e políticas de ensino, na observância dos processos que transcendam os estudos
institucionais congêneres aos métodos de gestão pedagógica e precedam a tomada de decisão
no contexto dos métodos e formas de promover a aprendizagem no âmbito institucional.
Desse modo, no vértice do roteiro avaliativo preconizado pelos órgãos reguladores do Ensino
Superior brasileiro, as Instituições devem obedecer a um conjunto de indicadores que
subsidiam todo o processo avaliativo no âmbito dos cursos de graduação.
Dentre estes indicadores conclama-se a relevância das questões que se voltam a
identificar a implementação das políticas institucionais constantes no Plano de
Desenvolvimento Institucional – PDI, das instituições vinculadas ao contexto do ensino
público e privado do entorno acadêmico. A FUCAP, neste contexto, fundamenta suas
políticas por meio da articulação adequada entre os métodos de gestão institucional e de
cursos, a partir do estudo de políticas que constam em seus delineamentos estratégicos,
sobretudo a partir das tendências que se arrolam ao ensino superior no contexto privado no
qual a Instituição está inserida.
Os indicadores preconizados pelo Instrumento de Avaliação de Cursos de graduação
ainda conclamam às análises das instâncias coletivas e de deliberação e discussão das
questões inerentes ao desenvolvimento e a qualificação do curso, trazendo a luz a necessidade
das discussões referentes a previsão e funcionamento de órgão que permitam a participação da
comunidade acadêmica no contexto das discussões de desenvolvimento institucional. Neste
caso, os referencias mínimos de qualidade preconizados pelos instrumentos buscam delinear a
representatividade destes órgãos, por meio de seus intervenientes os quais devem zelar pela
33
eficácia dos processos de discussão e deliberação no âmbito institucional a partir da
identidade de cada organização acadêmica.
A partir da identidade institucional a avaliação deve estabelecer parâmetros que
permitam o entendimento dos aspectos voltados a percepção da similaridade dos currículos de
graduação face as Diretrizes Curriculares Nacionais, analisando o Projeto Pedagógico dos
cursos de Graduação a partir dos referenciais de qualidade propostos pelos instrumentos de
avaliação. No âmbito desta percepção preconiza-se o estudo dos projetos sob a orientação de
conteúdos adequados e definidos por meio de uma atualização frente aos objetivos do curso
de graduação. Neste contexto deve-se buscar uma linha congênere à formação do egresso, por
meio do correto dimensionamento das cargas horárias e as devidas inferências por parte das
atividades complementares e extracurriculares.
O trabalho docente é acompanhado pelo coordenador do curso em suas funções e,
além disso, é avaliado pelos discentes a cada semestre, por meio de instrumento de avaliação
misto: questões fechadas e abertas sobre a execução dos trabalhos em sala de aula e nas
visitas técnicas.
O professor recebe os resultados para sua autoavaliação, e nos casos de avaliação
insuficiente o docente é chamado para conversa pelo coordenador de curso, que tomará as
providências, conforme suas competências regimentais, considerando as responsabilidades do
professor, também definidas no regimento geral.
Em face de tais análises fica clara a importância dos métodos que fundamentam a
construção de parâmetros de análise das ementas e dos aspectos operacionais dos programas
de ensino, por meio dos componentes curriculares descritos no plano de ensino e as
bibliografias que alicerçam a aprendizagem.
Nas discussões, sobre os parâmetros de seleção de conteúdos, prevalecem as diretrizes
curriculares nacionais, a regulação do ensino Superior, a avaliação do ENADE e finalmente as
necessidades do mercado de trabalho.
Para atender temas relevantes ao mercado de trabalho são realizadas visitas técnicas,
seminários e semana acadêmica, sempre privilegiando a participação de empresários,
professores visitantes e pesquisadores.
De tal modo, incorrendo como fator preponderante ao desenvolvimento institucional
estas analises dão subsídios para a observância da importância dos laboratórios, os quais
devem contribuir de modo profícuo à proposta curricular.
Os laboratórios, considerados recursos materiais específicos vinculados aos programas
de graduação e a proposta curricular do curso, devem observar questões específicas
34
relacionadas aos referencias mínimos de qualidade apontados como fundamentais ao
desenvolvimento do curso. Neste caso, deve-se constituir um estudo por meio da coerência da
implantação, funcionamento e compatibilidade dos laboratórios e instrumentos específicos e
sua eficácia ao atendimento das necessidades da comunidade acadêmica, promovendo a
construção do conhecimento de modo relevante no âmbito da Instituição.
No vértice curricular do curso, a partir da contribuição das ações institucionais, os
instrumentos de avaliação se volta para a busca da coerência entre os procedimentos
metodológicos de ensino e aprendizagem, sobretudo a partir da eficácia dos processos de
ensino e avaliação, os quais devem estar devidamente implantados sob a égide da concepção
do curso. Neste contexto, o programa de graduação deve refletir o compromisso com a
interdisciplinaridade, a partir do fomento ao espírito cientifico, formando agentes com
autonomia cientifica e com noções profícuas de cidadania.
A partir destes princípios deve-se considerar, ainda sob os princípios avaliativos, os
mecanismos que permitem a prática profissional por meio das atividades de estágio,
fundamentando as bases da construção dos métodos que direcionam o trabalho de conclusão
de curso na instituição. Desse modo, tais mecanismos devem estar devidamente
institucionalizados, por meio de um acompanhamento evidente a partir do cumprimento de
suas diretrizes práticas, funcionando adequadamente e em aderência com o Projeto do Curso.
A partir das premissas que constituem o escopo da Avaliação da Educação Superior no
vértice do ensino superior brasileiro, o Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes
constitui-se como um instrumento eficaz e que considera a participação dos acadêmicos e o
desempenho institucional como vetor de qualificação de uma IES. O ENADE, neste contexto,
busca consolidar os métodos de ensino preconizados pelas instituições no bojo de seu perfil
socioeconômico e sobretudo a partir da percepção da realidade na qual a instituição se insere.
O ENADE é definido como a resultante de diversos instrumentos aplicados aos
acadêmicos devidamente habilitados à participação no exame. Especificamente tais
instrumentos preconizam identificar dados que permitam a construção de uma percepção que
se volta ao conhecimento institucional por meio do desempenho dos acadêmicos e suas
considerações referentes aos insumos institucionais. Destarte, predominantemente o ENADE
considera o Indicador de Diferença de Desempenho Observado e Esperado e os
subcomponentes dos insumos institucionais – infraestrutura, instalações físicas, recursos
didático pedagógicos, docentes com doutorado e docentes em tempo integral.
Em relação aos aspectos operacionais do exame o instrumento de avaliação da
aprendizagem acadêmica – Prova – segue duas linhas especificas, as quais devem ser parte
35
integrante do Projeto Pedagógico dos Programas de Graduação Superior preconizando o êxito
a ser logrado pelas instituições em geral, qualificando a consolidação de seus métodos de
ensino. A prova, neste contexto, é delimitada no bojo dos conhecimentos gerais – atualidades
– e a partir dos conhecimentos específicos que compõem a Matriz Curricular dos programas
de Graduação.
No âmbito institucional a FUCAP está inserida no contexto do ENADE desde sua
aplicação em 2006 a partir das avaliações aplicadas no contexto das Ciências Sociais
Aplicadas, especificamente no que se volta ao curso de Administração. Neste caso, por meio
dos dados oferecidos pelo INEP, percebe-se êxito logrado pela Instituição a partir do
desempenho dos acadêmicos e da percepção destes agentes em relação aos insumos
institucionais.
a) Inovações consideradas significativas e oportunidades diferenciadas de integralização
curricular
O regime seriado semestral adotado pela FUCAP permite a oferta de um bloco fixo de
disciplinas e outro flexível, com disciplinas ofertadas pela instituição para a escolha do
acadêmico. Os currículos dos cursos de graduação estão acordados com as diretrizes
curriculares nacionais, fixadas pelo Ministério da Educação, a qual permite tal flexibilidade.
Neste sentido, as atividades complementares, componente curricular obrigatório, por outro
lado, são um espaço curricular propício ao desenvolvimento da interdisciplinaridade e ao
atendimento das individualidades do acadêmico.
Os Projetos Pedagógicos de Cursos da FUCAP sustentam inovações curriculares
consubstanciados em atividades curriculares ou em ações pedagógicas. As diretrizes
andragógicas adotadas conduzem a flexibilização dos componentes curriculares. Os projetos,
neste sentido, contemplam as inovações que possibilitam tal flexibilidade e inovação. O
quadro abaixo identifica as principais inovações consideradas nos projetos pedagógicos dos
cursos:
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CURSO
INOVAÇÃO CURRICULAR
Administração
A unidade curricular de Plano de Negócios, aliado ao desenvolvimento
dos estágios supervisionados e da elaboração do TCC, aliado ao Seminário
de Estudo de Caso, caracterizam uma preocupação na formação apontada
ao empreendedorismo e à visão sistêmica necessária à profissão.
Ciências
O Laboratório de Prática Contábil é utilizado de forma interdisciplinar,
Contábeis
com a finalidade de unir os conteúdos das unidades curriculares a partir do
quarto semestre do curso, propiciando visão sistêmica necessária à
profissão.
Hotelaria
As APEC’s – Atividades Práticas Extra-Classe, desenvolvidas ao final de
cada módulo, proporcionam a prática profissional necessária ao perfil do
egresso.
Pedagogia
Organizado em módulos, a possibilidade de certificação intermediária
favorece à visão profissional das habilitações e das metodologias
específicas dos níveis de ensino, pontuado por estágios obrigatórios
modulares nas diversas áreas do magistério.
Engenharias
Importação de laboratórios digitais, transferência de tecnologia e
implantação de parcerias em iniciação científica dão sustentabilidade ao
currículo.
A integralização curricular deve atender, em primeiro lugar, às normas fixadas pelo
Ministério da Educação. Neste sentido, até o momento, a FUCAP se esmera em cumprir as
designações propostas pelos Referenciais curriculares nacionais para os cursos de
Licenciatura e Bacharelado. Neste sentido, as licenciaturas devem contemplar o mínimo para
sua integralização, estabelecido pelo documento publicado em Abril de 2010, dentro do que
foi estabelecido pelas deliberações do CNE. A FUCAP, neste sentido, leva em consideração
os referidos pareceres como prazo mínimo de integralização de seus cursos de graduação.
Quanto às oportunidades diferenciadas para a integralização modular, tem-se a:
 Otimização da estruturação modular dos cursos com vistas a permitir um melhor
aproveitamento dos conteúdos ministrados intercursos;
 Aproveitamento de estudos realizados em outros cursos e/ou instituições, disciplinado
conforme Art. 54 do Regimento Geral;
37
 Contribuição para a inovação e a qualidade do projeto pedagógico do ensino de
graduação, norteando os instrumentos de avaliação;
 Possibilidade de Exame de Proficiência, que consiste numa prova, aplicados por banca
examinadora especial, regulamentada pela Resolução n. 01/2004, de acordo com o art.
47, §2º da LDB;
 Oportunidade de cursar disciplina em Regime Especial, regulamentada pela Resolução
n. 01/2014, de acordo com o art. 47, §2º da LDB.
 Oferta de disciplinas optativas, que em alguns casos são comuns a todos os cursos da
IES, como exemplo podemos citar: Libras, História e Cultura Afro-brasileira e
Indígena e Jogos Empresariais.
Para a aprendizagem baseada em problemas, será utilizado o “método do caso” e
“estudo de caso” nos trabalhos de conclusão de curso (TCC). O ensino será orientado, nos
cursos de capacitação docente (a partir de 2015), com foco nas aprendizagem prevista nas
metodologias ativas (aprendizagem que utiliza o aluno como ator do processo).
As competências previstas nos trabalhos ou em outros meios poderão ser comprovadas
pelos estudantes através do exame de proficiência, regulamentada pela Resolução n. 01/2004,
de acordo com o art. 47, §2º da LDB.
b) Atividades práticas e estágio
O Estágio Supervisionado e as atividades práticas a ser concluído pelos discentes de
cada curso da FUCAP foi concebido como conteúdo curricular implementador do perfil do
formando, consistindo numa atividade obrigatória, mas diversificada, tendo em vista a
consolidação prévia dos desempenhos profissionais desejados, segundo as peculiaridades do
perfil profissional pretendido. Será desenvolvido exclusivamente por meio de atividades
práticas, individuais ou em grupo.
As ações complementares para a formação profissional são previstas para aproveitar
conhecimentos adquiridos pelo acadêmico em estudos e práticas que, embora seja parte da
estrutura curricular, podem ser desenvolvidas em atividades independentes do conjunto de
disciplinas previstas para a integralização curricular, como por exemplo: monitoria, estágios,
extracurriculares, estudos independentes, cursos realizados em áreas afins, atividades de
iniciação científica e de extensão. A carga horária e demais procedimentos para
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aproveitamento como atividades complementares são definidas pelos órgãos complementares
da FUCAP.
A Coordenadoria de cada curso cuidará para que, em virtude do seu caráter
implementador de desempenhos profissionais, antes mesmo de se considerar concluído o
curso e na medida que os resultados do estágio forem sendo verificados, interpretados e
avaliados. O estagiário consciente do seu atual perfil, naquela fase, para que ele próprio
reconheça a necessidade da retificação da aprendizagem, nos conteúdos em que revelara
equívocos ou insegurança de domínio, e da própria reprogramação da prática.
O estágio é um componente curricular norteado e articulado pelos princípios da
relação teoria-prática e da integração ensino, iniciação científica e extensão, realizado pelo
acadêmico da graduação na própria Instituição em unidade concedente de estágio, sob a forma
de vivencia profissional sistemática, intencional, acompanhada e constituída na interface dos
Projetos Andragógicos de cada Curso, propiciando a complementação do ensino e
aprendizagem no campo profissional.
Estas atividades tem o objetivo de inserir o acadêmico na experiência e vivencia da
prática profissional, possibilitando aplicação dos conhecimentos teórico-práticos à realidade
em contexto escolar e comunitário, aliados a extensão e a iniciação científica. Neste caso,
portanto, o estágio deve proporcionar o acadêmico a inserção na realidade sócio, político e
econômico e cultural por meio de práticas andragógicas.
A escolha dos locais para o desenvolvimento do estágio deverá obedecer aos critérios
definidos pela Instituição/Colegiado do Curso e para o acompanhamento do Estágio
Supervisionado, será designado um professor-supervisor, vinculado a cada curso, que
acompanhará e avaliará o rendimento obtido do aluno, conforme sistema de avaliação
estabelecido no Regimento Geral da FUCAP.
As atividades de estágio e práticas poderão ser reprogramadas e reorientadas de acordo
com os resultados teórico-práticos gradualmente revelados pelo aluno, até que os responsáveis
pelo estágio curricular possam considerá-lo concluído, resguardando, como padrão de
qualidade, os domínios indispensáveis ao exercício da profissão.
Cada curso da Fucap tem, há anos, em modelar funcionamento, seu próprio
Regulamento dos estágios e das atividades práticas.
39
c) Desenvolvimento de materiais pedagógicos
O desenvolvimento de materiais pedagógicos é essencial para o auxílio do processo
ensino-aprendizagem. Os docentes são incentivados à tal produção em suas disciplinas, como
forma de melhorar, também, a relação professor-aluno e empoderar o aluno quanto às
metodologias ativas de aprendizagem.
O processo didático pedagógico desenvolvido pelos professores é fundamental para a
formação integral do aluno, propiciando técnicas de aprendizagem, seminários, projetos de
pesquisas, visitas locais de atividades profissionais nas áreas dos cursos com roteiro de
observação e relatório, acompanhamento de estágios, estudo do meio, estudo de caso entre
outros.
Vale a pena acrescentar que o emprego dessas técnicas é planejada pelo professor de
acordo com o objetivo da unidade disciplinar que pretende abordar em sala de aula, sem
perder a visão global da educação.
Serão desenvolvidos materiais de apoio pedagógico como, por exemplo: manual de
trabalho de Conclusão de Curso, apostilas, textos de apoio, os quais ficam disponibilizados no
sistema acadêmico dos alunos.
d) incorporação de avanços tecnológicos
A FUCAP reconhece que a Tecnologia da Informação, no seu papel atual de motor
determinante da nova sociedade global, é ferramenta essencial para o suporte aos diversos
processos que envolvem manipulação e geração de conhecimento. A atividade de educar, de
acordo com sua natureza, é, portanto, inteiramente elegível para usufruir de tal suporte.
Tem procurado, portanto, incentivar no corpo docente e discente a percepção da
importância da tecnologia nos diversos aspectos da sociedade e no mundo do trabalho atual
por meio da divulgação e utilização de tais tecnologias, nos diversos meios disponíveis e
adequados.
Deve oferecer aos corpos discente e docente, portanto, as informações e ferramentas
coerentes com tais processos, garantindo ganhos mensuráveis de eficiência e qualidade
operacional através da ampliação de acesso, equidade, integralidade e humanização dos
serviços educacionais. Para tanto, sempre busca:
40
 Ampliação dos números de computadores na biblioteca e no laboratório de informática
no intuito de atender à crescente demanda de utilização de programas de computador
relacionados às disciplinas;
 Atualização de programas de computador utilizados para facilitar o estudo e pesquisas
do corpo docente e discente;
 Internet aberta para o corpo decente e discente.
Os avanços tecnológicos na área da tecnologia da informação são incorporados aos
equipamentos de informática e da tecnologia da comunicação. Os equipamentos (hardware) e
os programas (software) usados nos laboratórios de informática, laboratórios específicos e nos
serviços de apoio técnico-administrativo da FUCAP são atualizados permanentemente, com a
periodicidade indicada pelos técnicos da área e pelos professores.
As inovações tecnológicas tomaram forma na IES a partir de 2010, nos cursos já
implantados. O PDI de 2012 definiu novas formas no processo de aprendizagem privilegiando
recursos metodológicos de estudo de caso e aquisição de equipamentos de comunicação e
multimídia para os ambientes internos e realização de visitas nos ambientes externos a
FUCAP.
No programa de inovação, os estudantes com bolsa de iniciação científica participam
da construção de equipamentos para ensaios nos laboratórios, permitindo que as disciplinas,
com seus professores, coordenador de laboratório e alunos, transcendam os kits pedagógicos e
construam suas próprias ferramentas. O objetivo é unir a tecnologia importada pela instituição
com os equipamentos existentes no mercado nacional.
Em 2014, com a revisão do atual PDI, pontua-se as novas ferramentas de
aprendizagem para os laboratórios, a serem utilizados pelos cursos, como diferencial
institucional para a modalidade de ensino na qual está inserida a IES.
2.4 POLÍTICAS DE ENSINO
Para o ensino, as diretrizes gerais da Faculdade Capivari partem dos seguintes
princípios e diretrizes para concepção dos PPC's de todos os cursos:
 currículos inovadores e flexíveis, interligando-se a formação inicial/continuada, a
formação básica comum, que é a formação humana e a relação teoria/prática, que é a
profissional;
41
 enriquecimento das diretrizes curriculares gerais, fixadas pelo MEC, com o acréscimo
de disciplinas visando atender as exigências específicas de cada curso e, ainda,
peculiaridades
regionais,
e
avanços
tecnológicos
e
mudanças
no
perfil
profissiográfico;
 oferecimento de disciplinas e/ou atividades que introduzam o educando na
organização universitária, oferecendo-lhe ampla visão da formação docente e do
ensino superior, e a ministração de métodos e técnicas para facilitar o processo
ensino/aprendizagem e introduzir o educando à iniciação científica e profissional;
 duração total do curso e carga horária das disciplinas e atividades compatíveis com o
conteúdo e o cumprimento dos padrões de qualidade pretendidos;
 aulas e outras atividades didático-científicas programadas para se desenvolverem em
sequência lógica, de modo a ocuparem racionalmente os dias úteis da semana, com
plena utilização dos fatores humanos e materiais disponíveis;
 metodologias e tecnologias educacionais que levem em conta as características
individuais do educando e os aspectos inovadores de cada curso e programa de ensino
superior, sua inserção na realidade local e regional, e que conduzam ao
desenvolvimento do raciocínio e à reflexão crítica, associando aulas expositivas com
seminários, incubadoras, discussão de textos, estudos de casos e outros métodos
didáticos apropriados;
 integração harmoniosa das funções ensino/iniciação científica/extensão.
2.4.1 Políticas de Ensino para a Graduação
O ensino superior, nos termos da LBD, compreende os cursos sequenciais, de
graduação, de pós-graduação e de extensão. Neste sentido, a FUCAP determina políticas
homogêneas e que permitam a consolidação destes programas, especificamente do ensino da
graduação.
As linhas expressas neste Plano Institucional, as quais são devidamente orientadas
pelos princípios norteadores da FUCAP, se traduzem na busca da indissociabilidade entre
ensino, iniciação científica e extensão, a regionalidade, no ensejo da qualidade do “fazer”
acadêmico e na comunicação permanente, devem embasar o posicionamento de uma política
de ensino da graduação, pautada em diretrizes sustentadas pelo planejamento institucional.
O ensino superior, ministrado por meio de cursos de graduação, deve pautar-se na
busca constante pela indissociabilidade entre ensino, iniciação científica e extensão, pela
42
regionalidade e pela comunicação dialogal, sustentada pelo ensejo institucional do “fazer”
acadêmico. Desse modo, buscar-se-á uma orientação concreta a partir de uma ação integrada
entre a teoria e a prática profissional por meio da otimização dos currículos, pela titulação e
qualificação dos docentes, pela adequação da Biblioteca como meio permanente de
aprendizagem e pela incorporação da Tecnologia da Informação no processo de formação
profissional.
As políticas de ensino da graduação terão maior êxito na medida em que houver a
consecução de um processo seletivo que consiga trazer candidatos efetivamente capacitados e
comprometidos. Neste caso, a partir de competências próprias, estes possíveis acadêmicos
estarão vinculados, em sua epistemologia, ao curso escolhido.
Nesta perspectiva, o ensino da graduação deve ser generalista e pluralista, admitindo,
quando for o caso, habilitações profissionais específicas, considerando as bases da atuação
profissional assentada em sólidos conhecimentos fundamentais em diversas áreas do saber,
devidamente relacionadas com cada profissão.
Desse modo, os perfis dos cursos de graduação, orientados por seus Projetos
Pedagógicos, fundados no Projeto Institucional da FUCAP, assegurando consonância com as
diretrizes curriculares nacionais, deverão favorecer a formação de profissionais com visão
holística e crítica da realidade regional, garantindo, a partir da identidade institucional da
FUCAP, o estímulo a iniciação científica, cultural e tecnológica, com o objetivo pautado na
transformação da realidade por meio de um compromisso com um modelo sustentado de
desenvolvimento regional.
Não obstante a tais premissas, o ensino superior, na vertente tecnológica, deve
objetivar o atendimento das necessidades do mercado de trabalho, favorecendo elementos de
cultura relativos a área, onde os instrumentos metodológicos que promovem a aquisição de
competências possibilita, aos acadêmicos, o aproveitamento dos créditos obtidos nos cursos
de graduação que, por ventura, vierem a realizar.
Os Projetos Pedagógicos dos cursos de graduação, respeitada a identidade da
Instituição e assegurada a consonância com as diretrizes curriculares nacionais, devem ensejar
a formação de profissionais competentes e empreendedores, devidamente comprometidos
com o desenvolvimento do sul catarinense. Nesta perspectiva, a iniciação científica e a
extensão tornam-se fundamentais à vida acadêmica e devem
estar articuladas,
indissociavelmente, ao ensino, difundindo valores, produzindo conhecimentos e promovendo
o ensino nos moldes ensejados pelas premissas do ensino superior brasileiro.
43
Os currículos plenos dos cursos deverão evitar a vinculação a uma única linha de
pensamento, tendo em vista que a busca pela verdade é incompatível com este pressuposto.
Desse modo, é relevante que se busque a titulação e a qualificação dos docentes, tendo estes
como mecanismos de motivação à inclusão e permanência e ao comprometimento
institucional dos demais professores com a FUCAP.
A interiorização do ensino superior, especificamente na área de abrangência da
FUCAP, deve priorizar o sentido itinerante e o compromisso institucional com a qualidade do
“fazer” acadêmico. Neste contexto, a adoção de sistemas híbridos de ensino deve ser
instrumento de qualificação, de expressão e modernização educacional, realizando-se por
meio de investimentos com custos acessíveis, possibilitando maior participação do público
inerente ao seu público-alvo.
O acompanhamento dos egressos da FUCAP, concluintes de seus programas de
graduação, deve se constituir como ação permanente, de modo a que se avalie, por meio deste
acompanhamento, a pertinência e a qualidade dos cursos desenvolvidos e ministrados na
Instituição. Por meio desta orientação, o processo de ensino deve valorizar o acervo cultural
regional, aperfeiçoando e consolidando os padrões de comportamento, crenças, das
instituições e valores espirituais e materiais do entorno sul catarinense.
Amparada nestes aspectos, a FUCAP enseja a adoção de mecanismos especiais que
evitem a evasão e a repetência, por meio de modelos próprios a serem implementados a partir
do perfil de seus acadêmicos. Parte-se, neste bojo, ao desenvolvimento de possibilidades que
promovam o avanço dos estudantes que demonstram efetiva competência acadêmica e um
aproveitamento condizente com as aspirações acadêmicas e profissionais dos estudantes.
Os Projetos Pedagógicos dos cursos da FUCAP observam, além do disposto na
legislação e normas vigentes, outras formas de orientação inerentes à formação para a
atividade profissional, entre as quais o preparo para:
- o ensino visando o desenvolvimento do aluno, principalmente prezando por
metodologias ativas de aprendizagem;
- o acolhimento e o trato da diversidade;
- o exercício de atividades de enriquecimento cultural;
- o aprimoramento em práticas investigativas;
- a elaboração e a execução de projetos de desenvolvimento dos conteúdos curriculares;
- o uso de tecnologias da informação e da comunicação e de metodologias, estratégias e
materiais de apoio inovadores;
44
- o desenvolvimento de hábitos de colaboração e de trabalho em equipe.
O currículo de cada curso de graduação abrangerá uma sequência ordenada de
disciplinas e atividades, organizadas em períodos letivos, cuja integralização dará direito ao
correspondente diploma, caracterizando-se pela:
 disciplina como um conjunto de conhecimentos a ser estudado de forma sistemática,
de acordo com o programa desenvolvido num período letivo, com determinada carga
horária;
 atividade como um conjunto de trabalhos, exercícios e tarefas pertinentes ao ensino,
com aprofundamento ou aplicação de estudos, desenvolvidos sob a forma de estágios,
prática profissional, trabalho de campo, participação em programas de iniciação
científica e de extensão ou atividades complementares.
A integralização curricular será feita pelo sistema seriado semestral. Os Projetos
Pedagógicos dos cursos da Faculdade Capivari levam em conta que:
 a formação humana e geral deve vir concomitantemente com a formação profissional e
específica;
 a formação deverá garantir a constituição das competências objetivadas na área
profissional;
 o desenvolvimento das competências exige que a formação contemple diferentes
âmbitos do conhecimento profissional;
 a seleção dos conteúdos das áreas de ensino deve orientar-se pelo princípio da
flexibilidade, podendo extrapolar o previsto nas diferentes etapas da escolaridade, de
maneira que os conteúdos a serem ensinados devem ser tratados de modo articulado
com suas didáticas específicas;

a avaliação deve ter como finalidade a orientação do trabalho dos formadores, a
autonomia dos futuros profissionais em relação ao seu processo de aprendizagem e a
qualificação destes profissionais com condições de iniciar a carreira;
 a aprendizagem deverá ser orientada pelo princípio metodológico geral, que pode ser
traduzido pela ação-reflexão-ação e que aponta a resolução de situações-problema
como uma das estratégias didáticas privilegiadas;
45
Na elaboração do projeto pedagógico dos cursos de formação de profissionais, serão
consideradas, obrigatoriamente as competências referentes:
 ao comprometimento com os valores inspiradores da pessoa humana e da sociedade
democrática;
 à compreensão do papel social;
 ao domínio dos conteúdos a serem socializados, aos seus significados em diferentes
contextos e à sua articulação interdisciplinar;
 ao domínio do conhecimento;
 ao conhecimento de processos de investigação que possibilitem o aperfeiçoamento da
prática; e
 ao gerenciamento do próprio desenvolvimento profissional.
2.4.2 Políticas de Ensino para a Pós-Graduação Lato Sensu
A Pós-Graduação (Especialização) Lato-Sensu, essencial ao desenvolvimento
profissional, científico e tecnológico do entorno, objetiva proporcionar uma formação
científica e profissional sólida, consolidando a formação continuada do egresso do ensino da
graduação. Desse modo, a Instituição buscará capacitar profissionais, proporcionar a
formação que respondam aos problemas da área de conhecimento em que se situam, atuando
em favor do desenvolvimento regional.
A especialização, na FUCAP, volta-se para a implantação e desenvolvimento de
programas de formação continuada e capacitação profissional e de docentes para a região. Em
vista destes aspectos, as políticas para a pós-graduação estão orientadas por diretrizes
consideradas básicas ao desenvolvimento destes programas, onde se destacam as vinculadas a
formação continuada.
Na FUCAP, a Pós-Graduação deve buscar a possibilidade de capacitar docentes,
proporcionando a oportunidade da inserção acadêmica de profissionais a partir da aderência
com a área de estudo. Neste sentido, buscar-se-á de modo constante a vinculação das
prerrogativas institucionais com os programas de Pós-Graduação, destacando, neste sentido, a
similitude com os programas de graduação e a área de conhecimento na qual a FUCAP funda
seu projeto institucional.
A Pós-Graduação, neste sentido, passa a ser compreendida como um instrumento de
preparação de profissionais, docentes capazes de explicitar a indissociabilidade entre ensino,
extensão e produção científica. Neste escopo, a oferta da especialização também buscará as
46
ações articuladas e as parcerias com outras instituições, com vias a promover a colaboração
inerente ao desenvolvimento dos programas.
A FUCAP, em função das linhas identificadas em seu Projeto Institucional,
estabelecerá prioridades para os cursos na área de conhecimento ensejada, consubstanciando
seu desenvolvimento em um projeto detalhado a partir das diretrizes propostas pela
Instituição. Assim sendo, buscar-se-á o desenvolvimento da produção acadêmico-científica
levando em consideração as especificidades dos programas neste nível de ensino.
No bojo estrutural das políticas institucionais, a especialização levará em consideração
as carências pedagógicas e técnicas do corpo docente e técnico-administrativo da Instituição,
sobretudo ao proporcionar oportunidades de especialização e aperfeiçoamento. De igual
modo, os programas devem compor uma sistemática de formação continuada direcionada aos
egressos da Instituição, permitindo à FUCAP, formar profissionais aderentes as suas
prerrogativas acadêmicas e de acordo com as especificidades regionais.
No ensejo da qualidade do “fazer” acadêmico, os cursos de especialização da FUCAP
devem passar por avaliações sistemáticas, interna e, quando for o caso, externa, as quais
buscam identificar sua efetividade. Desse modo, consolidando as premissas que infundem,
naqueles que os realizam, o compromisso permanente com o aperfeiçoamento e com o
desenvolvimento regional, desenvolvendo competências técnicas e que são essenciais as suas
funções de trabalho.
Neste contexto, torna-se necessária a introdução da discussão sobre os programas de
ação extensionista e promoção de serviços especializados com intuito de contribuir com a
missão social e com o desenvolvimento econômico e social da região sul catarinense.
2.5 POLÍTICAS DE EXTENSÃO
O ensino superior, como lócus privilegiado do saber científico, necessita abrir-se à
comunidade e às exigências da realidade, não só como retorno à comunidade, sob a forma de
cursos e serviços, mas também como retorno dos investimentos que a sociedade nela faz e, ao
mesmo tempo, como uma forma de conseguir oxigenar suas próprias tarefas e ampliar sua
fonte de recursos, tornando-a uma instituição construtora de uma nova sociedade no sul
catarinense.
A proposta de extensão, considerada em seus diversos enfoques, inclusive de ação
comunitária, deve significar uma troca sistemática de saberes, numa comunicação efetiva
entre a instituição de ensino e seu meio. Neste sentido, a extensão não se faz apenas pelos
47
cursos ofertados à comunidade e nem simplesmente pelos serviços que preste à mesma. Neste
caso, há de proporcionar o desenvolvimento cultural, por meio de eventos de significação
regional e nacional e há de promover a ação comunitária, especificamente em parceria com
diversos atores sociais.
A ação comunitária é e deve ser parte integrante dos programas de trabalho da
FUCAP, visto que a extensão torna-se articulada com a sociedade a partir da instituição de
métodos de transmissão do saber, da ciência, da cultura e do conhecimento por meio da ação
comunitária, de serviços e de cursos, gerando, em seu interior, um processo de produção do
conhecimento novo, adequadamente testado e alimentado pelo confronto com a realidade.
Neste sentido, ratifica-se a relação entre o ensino superior e a sociedade, consolidando
a integração entre o ensino e extensão, na medida em que se estabeleça a continua revisão do
saber acadêmico. A extensão, pela sua própria natureza, deve conduzir o enraizamento da
universidade na sociedade, constituindo-se métrica substantiva no sentido de aproximar a
sociedade da FUCAP. Sob este aspecto, a Instituição expressa sua concepção extensionista,
dentro da Política de Extensão da FUCAP, definindo, para tanto, as seguintes diretrizes:
 A extensão da FUCAP deve ser embasada nas áreas de concentração de seus
programas com a clara definição dos desejos da sociedade da região sul do estado, de
modo que as ações e transformações geradas visem ao pleno desenvolvimento do sul
catarinense;
 A integração da extensão com o ensino e a iniciação científica deve permitir que as
ações geradas fluam dessa relação e integrem, em plenitude, as ações da Instituição;
 As atividades de extensão, diversificadas em modalidades e meios, inconfundíveis
com as práticas de estágio, devem confluir para escritórios técnicos, institutos,
incubadoras, clinicas, laboratórios, agencias prestadoras de serviços, como órgãos
complementares, sejam catalisadores de recursos alternativos para a Instituição,
favorecendo o aprendizado prático dos estudantes e envolvendo-os em projetos
específicos;
 As atividades de extensão, especialmente as de natureza desportiva, artística e cultural,
devem visar à valorização e à estimulação da criação e difusão da arte e da cultura.
Devem refletir o enraizamento da Instituição no contexto social, sendo base para o
desenvolvimento de programas de ensino e para a produção do saber, recolhendo
insumos para a contínua revisão do fazer acadêmico;
48
 Para que a Instituição e a sociedade se articulem em busca do desenvolvimento da
região, é fundamental que as atividades de extensão sejam divulgadas sob a forma de
cronograma de ações, de sorte que, internamente, delas participem os docentes e
colaboradores e, externamente, o meio em que a Instituição está inserida;
Nesta orientação, fundam-se os aspectos essenciais para que se alicercem as práticas
de gestão institucional designadas à continuidade da construção da identidade institucional da
FUCAP.
2.6 POLÍTICA DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA
A FUCAP está consciente de que a indissociabilidade entre ensino, iniciação científica
e extensão é pressuposto norteador de seu fazer institucional e constitui base para que a
educação, nela realizada, vise ao desenvolvimento do entorno sul catarinense. A interligação
que deve ocorrer entre estes aspectos devem resultar da superação da visão dicotômica de que
é possível fazer ensino de qualidade sem iniciação científica e iniciação científica de
qualidade apartada do ensino.
A iniciação científica, dentro desta perspectiva, deve ser um instrumento que avaliza a
prática de ensino adotada pela Instituição, especificamente por meio da ação conjunta entre
acadêmicos e professores. Nesta conjuntura, contudo, o ensino de qualidade deverá considerar
o ensejo das competências do egresso, traçadas no perfil de formação designado a cada curso
da FUCAP por meio do Projeto Pedagógico.
O sentido de um ensino de qualidade deverá estar pautado no direcionamento da teoria
e da prática, já que estes constituem parte integrante do esforço de docentes e discentes na
consecução da aprendizagem. Esta, por sua vez, carece de conhecimento para que seja efetiva,
conduzindo à erudição e a semântica designada para cada tipo de conhecimento. Neste
sentido, o significado da informação dá sentido à mudança comportamental do homem, na
sociedade na qual ele está inserida.
Nesta linha de pensamento, a construção semântica da estrutura da informação
promove uma nova forma de ver a realidade, a qual proporciona um significado ao
pensamento e leva os agentes envolvidos ao aprendizado. O exercício constante desta prática
conduz à iniciação científica, à busca da essência da natureza e da cultura e produz
conhecimento mediante a imparcialidade, meramente instrumental e pragmática. Neste caso,
deve-se buscar a organização da informação para uma finalidade definitiva, levando em conta
49
o fato de que a Instituição é parte da educação no seu sentido libertador, mas como parte não
se constitui em um todo.
A iniciação científica na FUCAP não é, nem deve ser, via de mão-única e
exclusividade de poucos acadêmicos e professores, mas sim como um resultado do esforço
permanente dos docentes no sentido de superar a ciência que detém e, de acadêmicos na
reinterpretação, na criação e na recriação do conhecimento. Neste caso, o professor, enquanto
cientista, dentro da análise da realidade que deve permanentemente fazer, deve estar
comprometido com o desvendamento da verdade e com o desenvolvimento da região sul
catarinense.
O escopo essencial da iniciação científica é, pois, o saber e não uma simples cópia
repetitiva ou a descrição da realidade estatística de um fato. Neste caso, deve-se buscar uma
realidade que deve ser decifrada e reinventada a cada momento e que tem seu resultado no
âmbito de um ensino que perscruta a realidade e busca permanentemente a verdade,
estabelecendo um código de leitura dessa realidade, por meio da produção do conhecimento.
A FUCAP, por sua vez, assume o compromisso com a busca constante do
conhecimento novo e que conduz à solução de problemas da região, bem como de variáveis
que impactam de modo claro nos aspectos diretamente relacionados com o entorno. Sob este
ponto de vista, a Instituição possui a preocupação institucional com o campo da iniciação
científica, já que haverá dificuldades na compreensão da iniciação científica nas diversas
áreas do saber onde a FUCAP atua. Assim sendo, algumas diretrizes devem ser estabelecidas
para a consolidação destas práticas, onde se destacam as seguintes:
 A iniciação científica institucionalizada na FUCAP se concretiza especialmente nas
áreas de concentração de seus cursos de graduação e especialização e em núcleos
temáticos voltados para o estudo e a solução dos problemas atinentes ao
desenvolvimento regional.
 As linhas de iniciação científica e áreas temáticas devem servir como um
direcionamento para a capacitação de docentes e para o desenvolvimento de
programas de iniciação científica, ao nível dos cursos de graduação. Constituirão
prioridades, as linhas de iniciação científica e áreas temáticas em consonância com as
áreas estratégicas de atuação da Instituição, a saber: educação, educação básica,
educação superior e gestão escolar e universitária; socioeconômica: economia
regional, geração de emprego e renda, infraestrutura econômica e social,
empreendedorismo, gestão privada e pública e tecnologia.
50
 A avaliação constante dos estudos e das iniciação científicas nessas áreas
problemáticas é essencial para a garantia efetiva da indissociabilidade, da qualidade,
da regionalidade e da comunicação permanente de resultados aqui ensejados.
 O desenvolvimento da iniciação científica constitui elemento essencial para a solução
de problemas do desenvolvimento regional, e os esforços realizados nesse campo
devem servir de subsídios para as ações a serem empreendidas pela Instituição no
atendimento aos anseios regionais.
 Da avaliação sistemática do desenvolvimento da iniciação científica na FUCAP,
dependerá da manutenção destas linhas de iniciação científica e áreas temáticas, e /ou
a substituição das mesmas por outras, para as quais o Projeto Institucional da FUCAP
e o corpo social da Instituição apontem prioridades compatíveis com os problemas
regionais.
 A FUCAP, com vistas ao desenvolvimento da iniciação científica, envidará esforços
no sentido da fixação de seus docentes, inclusive por meio de mecanismos de estímulo
financeiro aos professores em tempo integral, tornando-os disponíveis a essa
atividade, sem prejuízo de seus trabalhos no campo do ensino.
 A iniciação científica não se constitui em tarefa exclusiva de docentes e, portanto, a
Instituição, gradativamente, procurará engajar, nos seus projetos de iniciação
científica, colaboradores e acadêmicos.
A FUCAP, ao se comprometer com a realização da iniciação científica em escala
consistente e de forma institucionalizada, necessita desenvolver parcerias com outras
instituições de ensino, com institutos e centros de iniciação científica, por meio de projetos
compartilhados que possuam objetivos coerentes com o desenvolvimento da região. Neste
sentido, instituem-se alguns pressupostos, os quais se destacam como sendo os seguintes:
 A Instituição, com a finalidade de realizar a iniciação científica
institucionalizada poderá valer-se da colaboração de outras instituições
financiadores de programas desta natureza, e empresas, inclusive, mediante a
contratação, por prazo determinado de professores titulados.
 A implantação de núcleos temáticos e grupos de iniciação científica fundam-se
em cronograma próprio, consolidando esforços e minimizando custos.
51
Nesta conjectura, o resultado deste processo deve constituir material fundamental para
a consolidação destes novos conhecimentos, especificamente no sentido de contribuir com a
sociedade em geral e apresentar novas maneiras e significados deste conjunto de informações
e sustentar a tomada de decisão.
A produção científica institucionalizada é um dos requisitos essenciais da Instituição.
Neste caso, em sentido estrito, ela se faz no âmbito do ensino, em função da iniciação
científica realizada e do desenvolvimento da extensão. Já em sentido compulsório, por meio
dos programas de pós-graduação, a iniciação científica se consolida como sendo uma forma
de construir novos meios para o aprendizado.
A democratização do conhecimento se faz por meio da difusão do conjunto de
informações na sociedade e de seus respectivos significados a partir de sua aplicação e
difusão no contexto social. No âmbito da região sul catarinense, por meio das evidências da
importação da Ciência, destacam-se os incomensuráveis valores que necessitam ser
descobertos e comunicados à sociedade e a comunidade nacional e internacional.
O Professor, neste sentido, é necessariamente um comunicador do conhecimento e,
portanto, a iniciação científica não pode se bastar com a descoberta deste saber, sem que o
difunda perante a comunidade. Neste caso, produzir cientificamente conhecimento novo
implica buscar a verdade e comunicá-la perante aos anseios da sociedade. Assim sendo, este é
o papel da produção científica da FUCAP, a qual busca evidenciar as seguintes diretrizes:
 Conhecimento retido não é valido. Sua validação deve se dar a partir da correta
divulgação deste saber e que deve ocorrer a partir dos resultados da produção do
ensino, da realização da iniciação científica, no desenvolvimento da pós-graduação e
da extensão.
 A produção e a transmissão do conhecimento novo devem ser efetuadas de forma
sistemática e consistente, especialmente em termos de sua apresentação, ordenando,
sistematizando e padronizando a comunicação da universidade com a sociedade.
 Na comunicação com a sociedade, em visa da produção científica realizada pela
Instituição, incumbe avaliar previamente o que será comunicado, de sorte que
realmente o conhecimento novo acrescente reflexão efetiva de parte da sociedade.
Neste caso, a FUCAP não deve reproduzir conhecimentos pré-existentes, mas ofertar
efetiva resposta aos problemas regionais com o conhecimento construído.
52
 Em estrita observância ao Regimento Geral da Instituição, nenhuma publicação deverá
ser efetuada sem a prevista chancela da autoridade máxima da Instituição em
exercício.
 A Instituição manterá revistas próprias, de circulação periódica, voltadas para
temáticas específicas de seu fazer educacional.
 Entende-se, também, como produção científica institucionalizada, a edição de
cadernos de texto, com temáticas específicas, referenciada pelo Projeto Institucional,
voltado para estudos complementares por parte dos estudantes dos cursos de
graduação.
 No financiamento dos projetos de iniciação científica e de extensão devem constar
recursos específicos para publicações conclusivas dos resultados desses projetos,
visando a sua divulgação à sociedade.
2.7 POLÍTICAS DE GESTÃO
A estrutura organizacional da FUCAP, em termos de concepção gerencial busca, em
seus aspectos morfológicos e fisiológicos, de interação, de relação intrínseca com a missão
institucional, ser integrada com simplificação dos processos administrativos sem a perda do
controle gerencial e mais próxima e disponível de seu corpo social. Neste caso, torna-se
patente a necessidade de redução dos níveis hierárquicos, fazendo com que a estrutura
organizacional da Instituição torne-se simplificada e flexível, comprometida com os ensejos
institucionais.
Na FUCAP, a estrutura gerencial deve se consolidar a partir de centros de saberes,
devendo estes estarem comprometidos com os princípios norteadores da Instituição,
devidamente expressos em seu Projeto Institucional. Sob este aspecto, a preocupação com a
elaboração de seu PPI, PDI e, doravante, dos Planos Anuais de Trabalho devem constituir
uma peculiaridade substantiva da gestão institucional, promovendo esforços específicos no
sentido de promover uma avaliação destes instrumentos.
Em vista destes termos, a FUCAP, no que tange a constituição de políticas de gestão,
adota diretrizes que consolidem suas ações gerenciais, destacando-se as seguintes:
 A existência de espaços gerenciais adequados e de mecanismos de tecnologia da
informação como instrumentos fundamentais ao atendimento dos clientes internos e
externos da Instituição;
53
 Persistirá, e tanto quanto possível se ampliará, a reinserção de recursos financeiros
destinados às atividades de titulação e capacitação de recursos humanos, de iniciação
científica, de extensão e de ampliação do acervo bibliográfico;
 Constituir-se-á um sistema de planejamento integrado, envolvendo não apenas o
planejamento estratégico de longo prazo, com o aperfeiçoamento dos mecanismos de
planejamento de curto prazo, e que deve ser institucionalizado em todos os níveis da
Universidade devidamente acompanhado e avaliado;
 O desenvolvimento de política de recursos humanos da Instituição, especialmente a
relativa aos docentes, devendo confluir à ultrapassagem dos indicadores mínimos
estabelecidos pelos instrumentos avaliativos e determinados pela LDB;
 A asseguração de condições de identidade institucional em sua estrutura, como
condição fundamental para que docentes, colaboradores e acadêmicos sintam-se
participes da mesma Instituição. Neste caso, torna-se necessário evitar, na estrutura
organizacional e física da FUCAP, a duplicação de meios para fins idênticos e/ou
equivalentes, proporcionando otimização de utilização destes meios, agilizando os
processos decisórios;
 Os atuais padrões de eficiência financeira, administrativa e gerencial devem ser
reavaliados visando ao melhoramento e ao aperfeiçoamento dos mesmos. Neste
sentido, a modernização e a sofisticação de métodos e processos de trabalho, controle
de custos e resultados e eficiência de recursos, particularmente dos financeiros e de
pessoal, deve constituir preocupação permanente da Instituição;
 A iniciação científica e a extensão, com as concepções explicitadas no Projeto
Institucional, devem merecer tratamento próprio na estrutura organizacional, de forma
a serem alavancadas a sua produção e a sua participação institucional. Assim, o regime
de tempo integral deve ser considerado na consecução dessas atividades, inclusive por
meio de bolsas para iniciação científica e extensão que venham ser obtidas pela
Instituição;
 A avaliação institucional de cursos e das atividades de iniciação científica e extensão
da FUCAP devem merecer tratamento especial, visando à consecução deste PDI;
 A relação com a Mantenedora, no sentido da gestão financeira da Instituição, deverá
ser norteada por orientações política e técnica;
54
 O PDI e os Planos Anuais de Trabalho devem dar consecução ao Projeto Institucional.
Os Planos Anuais de Trabalho serão pautados por avaliações periódicas, visando seu
aperfeiçoamento e o atendimento das metas estabelecidas no PDI da Instituição;
 Nenhuma instituição torna-se autossustentável sem que regule suas despesas em
função de suas receitas. A FUCAP deve otimizar o recebimento das receitas das
semestralidades, pautadas na legislação vigente e buscar, por todas as formas ao seu
alcance, sobretudo por meio da ação de sua Mantenedora, recursos externos, para além
das receitas de seu alunado, promover seu crescimento qualitativo e sua condição de
qualidade operacional;
 A política de recursos humanos da FUCAP deve fundar-se num sólido sistema de
recrutamento e seleção de pessoal, consideradas as vertentes de capacitação e atração
dos recursos humanos, visando a redução dos índices de rotatividade. Deve, ainda,
pautar-se em programas especiais de formação e desenvolvimento de recursos
humanos, visando assegurar um clima organizacional propicio à busca da qualidade de
vida e de trabalho e, em planos de carreira que permitam não apenas a contemplação
de estímulos à permanência na Instituição, mas também a busca pela titulação e da
capacitação de pessoal da Instituição;
 A administração da Instituição será exercida em cumprimento deste Projeto
Institucional, de sorte que, a cada cinco anos, possa ser aperfeiçoado em sua
formulação e consecução.
Com as bases fundamentadas nestes pressupostos, destacam-se, entre outros aspectos,
as práticas que evidenciam o compromisso institucional com o cumprimento de sua missão,
sobretudo ao qualificar a gestão institucional que torna-se inerente a obtenção do êxito em
seus objetivos institucionais.
Com base nestes pressupostos, traçam-se políticas institucionais que sirvam de
subsidio para o desempenho institucional e para a construção de conhecimento que serve de
base para a consolidação de uma Instituição socialmente responsável.
2.8 RESPONSABILIDADE SOCIAL DA IES
A complexidade da era do conhecimento contribui para a consolidação de reflexões
que elucidem a construção de uma nova sociedade. Esta, por sua vez, deve atentar para a
evolução da tecnologia da informação e para a velocidade da informação, bem como sua
55
disponibilidade, fato que consolida a construção do conhecimento nos diversos âmbitos
sociais. Para tanto, torna-se necessária a abertura da Instituição às exigências da atual
conjuntura, não apenas como retorno à comunidade, sob a forma de cursos e serviços, mas
também como retorno aos investimentos que a sociedade nela faz e, ao mesmo tempo, como
uma forma de oxigenar suas próprias ações e ampliar suas fontes de recursos, tornando-se
uma instituição construtora de uma nova sociedade.
A Instituição deverá também promover a aproximação dos saberes científicos em
iniciação científica e em preservação dos valores cultuais da sociedade com os avanços
científicos em iniciação científica, realizando ações que possibilitem a produção do
conhecimento, constituindo-se em um referencial para a formação do cidadão comprometido
com a região sul catarinense e assumindo seu papel como instituição socialmente responsável.
Os projetos de extensão devem possuir um viés significativo para cumprimento da
responsabilidade social da instituição de ensino superior, porém, não se faz apenas pelos
cursos e serviços que oferece à sociedade, mas pelas necessidades do contexto social em que a
instituição está inserida, aliada às interfaces que mantém com outros setores que compõem a
academia, vinculando-se, sem confundir, à iniciação científica e ao ensino, à organização
administrativa, à relação com a sociedade e o estado. No entanto, é necessário que se
compreenda a dinâmica da região, para qual a instituição contribui, sendo que esta
compreensão será a responsável também pelo impacto social causado, decorrente da
qualidade dos serviços ofertados, possibilitando que as práticas desenvolvidas possam,
efetivamente, promover os objetivos a que a FUCAP se propõe e ao atendimento das
demandas sociais.
A FUCAP buscará a ampliação de seu raio de ação, por compreender que na medida
em que houver um processo de produção de conhecimento ou processo de produção de
aprendizagem, a parceria com os diversos segmentos, em especial com o setor público, é
importante tornar possível a identificação dos problemas, dentre eles as lacunas do
conhecimento a serem preenchidas e o desenvolvimento de aptidões nos acadêmicos para a
atuação junto à comunidade.
A partir desta identificação é necessário, portanto, que se amplie também a percepção
sobre as aptidões que determinarão a capacidade dos acadêmicos de gerarem benefícios
sociais efetivamente significativos à sociedade e que a responsabilidade social esteja presente
no perfil das instituições de ensino. Neste entendimento, busca-se a tradução da necessidade
da instituição conhecer, cada vez mais e melhor, as necessidades da sociedade, levando-as em
consideração na definição e consolidação de seu Projeto Institucional, a fim de que os
56
resultados de sua função e missão sejam satisfatórios, possibilitando o equilíbrio entre o que a
sociedade necessita e o que é relevante para a FUCAP, ou seja, tornando o conhecimento
produzido acessível ao entorno, ampliando o acesso e capacitando os indivíduos para esta
utilização.
Ao passo deste entendimento, a Instituição passa a assumir seu posicionamento de
instituição de ensino superior socialmente responsável, em consonância com as determinações
propostas pelos órgãos reguladores e buscando a consolidação de sua missão institucional.
Dessa forma, a FUCAP e a sociedade interagem de modo a buscar respostas que passam pela
prática concreta e cotidiana dos agentes e grupos sociais com os quais se relacionam,
desafiando acadêmicos e professores a encontrarem alternativas que melhoram a qualidade de
vida da população, caracterizando a responsabilidade social como um dos elementos
essenciais ao processo de ensino.
Nos termos gerais da construção de sua identidade, ensejando a indissociabilidade
entre o ensino, a iniciação científica e a extensão em conjunto com a gestão, a FUCAP
desenvolve seus programas de responsabilidade social a partir de projetos propostos por
docentes, discentes ou técnico-administrativos.
Os projetos de responsabilidade social institucionalizados são, além de outros em
parceria com Associações de Bairro e Lions Clube:
 Trote solidário
Todo início de semestre os calouros são convidados a participarem da doação de
alimentos não-perecíveis, que são entregues a instituições cadastradas na Faculdade Capivari;
Tal projeto tem cidadania consentida, visa o assistencialismo, não denegrindo sua
potencialidade e auxílio às instituições participantes. Desta forma, muito bem caracteriza os
pressupostos teóricos da responsabilidade social.
 Visita à Fucap / Fucap visita sua Escola
Todas as escolas das cidades de Capivari de Baixo e Tubarão, além de outras
em outras localidades, são convidadas a participarem deste projeto. Os alunos do terceiro ano
do ensino médio visitam as instalações da Faculdade e recebem instruções de aconselhamento
de carreira.
Tal projeto adveio do próprio interesse das escolas, que buscam encaminhar
seus alunos ao ambiente universitário, principalmente as públicas, em que as perspectivas do
ensino superior são mais distantes. A Fucap faz o pagamento das despesas de deslocamento
57
para facilitar a visita e, nelas, são prestadas informações sobre bolsas de estudo e de
financiamento estudantil, bem como são descritas as dinâmicas e atividades do ensino
superior, mediadas pela assistente social da instituição.
 Educação Ambiental
Por estar às margens do Rio Tubarão, a FUCAP sempre teve preocupação na
manutenção da fauna e da flora de seu entorno. No projeto físico do prédio sede da Faculdade
Capivari, inaugurado em 2007, foi preservada a mata ciliar e manteve-se o estacionamento
sem calçamento, para facilitar o escoamento e absorção da água da chuva pelo solo. Ainda, os
efluentes não são rejeitados no leito do Rio, tendo tratamento próprio.
Ademais, a FUCAP apoia diversos eventos, ações e projetos relacionados ao meio
ambiente, como por exemplo: o Projeto Horta Comunitária/Orquidário, com sede à frente dos
portões da Instituição; o Instituto Boto Fliper, presidido pelo Prof. Dr. José Antônio da Silva
Santos; possui participação na Gestão do Parque Ambiental da Tractebel, referência nacional
de sustentabilidade; dentre outros. Isso demonstra que a Faculdade Capivari realmente
preocupa-se na manutenção da biodiversidade e de gestão do meio ambiente do seu entorno.
58
3 CRONOGRAMA DE IMPLANTAÇÃO E DESENVOLVIMENTO DA
INSTITUIÇÃO E DOS CURSOS
No sentido de consolidar a estrutura acadêmica e administrativa da FUCAP, a
expansão institucional ensejará o conhecimento específico das políticas institucionais
descritas no Projeto Pedagógico Institucional. Neste sentido, há a necessidade de se estruturar
a percepção da realidade atual da Instituição, destacando a inserção institucional na sociedade
e a aderência de seus programas institucionais e curriculares. Desse modo, destaca-se a
inferência e a qualidade dos cursos ofertados pela FUCAP.
A partir de suas áreas de atuação, a Instituição prospecta-se no cenário da educação
superior do Sul de Santa Catarina como capaz e detentora de recursos humanos, financeiros,
físicos e tecnológicos para ampliar seu portfólio de cursos de graduação, pós-graduação lato
sensu e, quiçá, stricto sensu, em programa de Mestrado. Para tanto, projeta para o ano 2019 os
estudos iniciais para transformar-se em Centro Universitário e para oferecer Curso de
Mestrado próprio, de acordo com a legislação específica.
Nesse sentido essa seção apresenta dados relativos aos cursos de graduação e pósgraduação considerando informações sobre o número de vagas, dimensões das turmas, turno
de funcionamento, regime de matrícula, bem como cronograma de expansão.
3.1 GRADUAÇÃO
A trajetória do número de acadêmicos matriculados na FUCAP obteve uma
significativa alteração a partir da preocupação da Instituição em alinhar suas práticas
gerenciais com as propostas do Plano Nacional da Educação. No alinhamento do PDI da
Instituição para o período de 2015 à 2019, a intenção é instituir métodos de tomada de decisão
sobre as diversas matrizes orçamentárias necessárias para o gerenciamento institucional, bem
como as políticas educacionais nacionais, que repercutem na criação de novos cursos.
Em 2010, a FUCAP possuía três cursos de graduação oferecendo 300 vagas no
processo seletivo. Em sua concepção, a Instituição delineou sua estratégia competitiva
pautada na diferenciação e no atendimento às necessidades da região. Portanto, em 2014 a
FUCAP já possui sete cursos e projeta, até 2019, a implantação de outros três.
Com base nestes aspectos, no quadro que segue, são descritos os cinco cursos de
graduação já implantados na Instituição, bem como seus dados de concepção, os quais
59
partilharam das estratégias competitivas estruturantes da FUCAP e contribuíram com a oferta
de profissionais qualificados por meio de um ensino de qualidade.
Dentro deste contexto, a gestão institucional busca, em suas atividades, compreender
as especificidades do Plano Nacional de Educação no sentido da consecução dos objetivos
institucionais, sobretudo no sentido da interiorização do ensino superior na conjuntura do sul
catarinense. Neste caso, de acordo com o retrato regional, o ensino presencial consolida-se
por meio de programas que atendam as demandas encontradas na região, onde o perfil
empreendedor de seus agentes é fator determinante.
Os dados do Censo da Educação Superior apresentam um cenário significativo,
destacando o posicionamento dos cursos de graduação na conjuntura brasileira. Ao analisar os
aspectos regionais, torna-se perceptível a necessidade de alguns programas específicos e que
contemplem as metas do Plano Nacional da Educação, sobretudo no sentido da formação de
professores, na gestão escolar e na formação de profissionais liberais vinculados ao perfil
regional do sul do estado de Santa Catarina. Neste sentido, de modo paulatino, a abertura de
cursos de graduação na FUCAP observará a seguinte sequência:
Projeção de Cursos – Vigência do PDI (2015 – 2019)
Protocolo
Curso
Situação
e-MEC/Portaria
Turno
Vagas
Port. 616/2013
Noturno
100
Port. 309/2011
Noturno
100
Port. 626/2013
Noturno
50
MEC
Administração
Ciências Contábeis
Tecnologia em Hotelaria
Engenharia de Produção
Pedagogia
Reconhecido/em
funcionamento
Reconhecido/em
funcionamento
Reconhecido/em
funcionamento
Autorizado/em
funcionamento
Autorizado/em
funcionamento
Port. 180/2013
Matutino e
Noturno
100
Port. 34/2012
Noturno
100
Noturno
120
Processos Gerenciais
Autorizado
Port. 599/2014
Engenharia Mecânica
Autorizado
Port. 719/ 2014
Engenharia Ambiental
Autorizado
Port. 583/2015
Matutino e
Noturno
Noturno
60
40
60
Engenharia Civil
Direito
Autorizado
Em
fase
autorização
Port. 584/2015
de
Noturno
40
Matutino e
Prot. 201109662
Noturno
150
Enfermagem
Em implantação
2018
Noturno
60
Psicologia
Em implantação
2018
Noturno
60
Arquitetura e Urbanismo
Em implantação
2018
Noturno
100
Os cursos da FUCAP são oferecidos semestralmente, exceto o curso de Tecnologia em
Hotelaria que possui matrícula em regime modular. Quanto
às
dimensões
das
turmas
considera-se tanto o processo ensino-aprendizagem quanto a infraestrutura das salas de aula,
portanto, cada turma tem em média 50 alunos no início do curso, respeitando a quantidade de
vagas autorizadas.
3.2 PROGRAMAS ESPECIAIS DE FORMAÇÃO PEDAGÓGICA
Com base na LDB (Lei n. 9.394/96), bem como a Resolução CNE n. 2, de 7 de julho
de 1997 os programas de formação pedagógica é destinado a oferecer formação pedagógica
adequada aos docentes para as disciplinas do currículo do ensino fundamental, do ensino
médio e da educação profissional em nível médio, em disciplina de sua área de conhecimento,
já construída no curso superior anteriormente cursado.
Para tanto a formação continuada dos professores que atuarão na educação básica,
tanto na área de conhecimento específica quanto nas dimensões didático-pedagógicas é um
dos objetivos da FUCAP.
Na oportunidade de desenvolvimento destes programas, serão atendidas às seguintes
diretrizes:
 implementar currículo que atenda às exigências contemporâneas de formação de
educadores, contribuindo para o desenvolvimento da educação;
 assegurar bom referencial teórico e ensejar o desenvolvimento das competências
inerentes ao docente da educação profissional;
 favorecer a formação de educadores aptos a participar e interferir na realidade
educacional, social, política e econômica e, mais especificamente, no processo de
ensino-aprendizagem;
 formar docentes para o exercício das disciplinas técnicas na educação profissional,
enfatizando:
61
- formação humana ampla e integral;
- integração entre teoria e prática;
- planejamento coletivo e permanente;
- avaliação sistemática e contínua;
- abordagem histórico-crítica dos fenômenos estudados;
- respeito às especificidades epistemológicas das diferentes áreas de
conhecimento;
- enriquecimento das interações sociais.
3.3 PÓS-GRADUAÇÃO
Por meio das premissas que determinam a regulação no âmbito da Educação Superior,
a Pós-Graduação (Lato Sensu) pode ser desenvolvida mediante a documentação institucional
inerente à oferta do ensino no contexto da graduação. O ato de credenciamento institucional
permite a instituição a atuar nesta conjuntura, desde que se preconizem os aspectos
qualitativos determinados a partir dos instrumentos legais direcionados a tais programas.
Neste contexto, o desenvolvimento dos programas deve obedecer a carga horária mínima de
360h/a e preconizará a formação de um corpo docente qualificado.
Especificamente no contexto pedagógico de seus programas de desenvolvimento
humano, em nível de Graduação Superior, a FUCAP preconiza ações que visam o incremento,
o posicionamento e a qualificação dos agentes responsáveis pela construção do conhecimento
acadêmico e organizacional no âmbito da Região Sul de Santa Catarina. A partir de tais
premissas e por meio de seu contexto pedagógico, a Instituição promove a inserção regional a
partir das prerrogativas que se voltam para o desenvolvimento de sua política interna, onde a
contribuição torna-se fundamental no cenário Sul – Catarinense.
Na FUCAP, o processo de construção da identidade acadêmica foca o
desenvolvimento e a consolidação de projetos que contemplem as áreas de conhecimento
voltadas a sua personalidade acadêmico-pedagógica.
No contexto acadêmico, levando em consideração as diretrizes propostas pelos órgãos
reguladores da Educação Superior, por meio da Resolução CES/CNE n. 1 de 2007, a PósGraduação, na FUCAP, busca introduzir práticas organizacionais a partir da promoção do
conhecimento aplicado ao âmbito empresarial por meio de métodos pedagógicos inerentes a
transmissão do saber científico.
62
A partir destes pressupostos, a FUCAP se posiciona como uma Instituição preocupada
com a formação continuada de seus agentes, especificamente tendo a Pós-Graduação como
uma política de manutenção das relações com o mercado e com os egressos. Em linhas gerais,
os programas buscam alocar conhecimentos específicos de determinadas áreas, no sentido de
promover uma reflexão que consolide a formação continuada dos responsáveis pelo
desenvolvimento socioeconômico da região. Apoiada nestes pressupostos, destacam-se os
seguintes cursos:
Periodicidade
Curso
Documento de Criação Vagas
Arte e Educação
Resolução Nº 03/2013
50
Regular
Contabilidade e Controladoria
Resolução Nº 03/2013
50
Regular
Resolução Nº 02/2012
50
Regular
Educação Física Escolar
Resolução Nº 03/2013
50
Regular
Educação Matemática
Resolução Nº 02/2012
50
Eventual
Engenharia de Produção
Resolução Nº 03/2013
50
Eventual
Gestão Ambiental
Resolução Nº 002/2006
50
Regular
Resolução Nº 03/2013
50
Regular
Resolução Nº 02/2012
50
Regular
Resolução Nº 01/2008
50
Eventual
Gestão Financeira
Resolução Nº 01/2002
50
Regular
História da Arte
Resolução Nº 02/2012
50
Regular
História Social
Resolução Nº 02/2012
50
Regular
Língua Portuguesa
Resolução Nº 02/2012
50
Regular
MBA em Gestão de Pessoas
Resolução Nº 02/2012
50
Regular
Metodologia do Ensino Superior
Resolução Nº 01/2002
50
Eventual
Resolução Nº 01/2002
50
Regular
Resolução Nº 002/2007
50
Regular
Resolução Nº 01/2002
50
Regular
Educação
Especial
e
Língua
Brasileira de Sinais
Gestão da Inovação e Design
Thinking
Gestão de Sistemas Logísticos
Gestão Empresarial e de Recursos
Humanos
Metodologia
e
Prática
Interdisciplinar do Ensino
Perícia e Auditoria Empresarial
Voltada aos Negócios
Prática Interdisciplinar: Educação
Infantil e Séries Iniciais
de oferta
63
Curso
Documento de Criação Vagas
Periodicidade
de oferta
Prática Interdisciplinar: Educação
Infantil,
Séries
Iniciais
com Resolução Nº 02/2012
50
Eventual
Resolução Nº 03/2013
50
Eventual
Resolução Nº 02/2012
50
Regular
Resolução Nº 02/2012
50
Regular
Resolução Nº 03/2013
50
Regular
inclusão da Educação Especial
Psicopedagogia
Psicopedagogia
Clínica
e
Institucional
Supervisão Pedagógica, Orientação
Educacional e Gestão Escolar
Transporte Multimodal em Gestão
Portuária
Os cursos de pós-graduação da FUCAP são compostos por turmas de, no máximo, 50
alunos e oferecidos na sede da IES, salvo as demandas in company. O regime de matrícula é
por curso, ou seja, não há renovação por período. O turno de funcionamento dos cursos é
noturno durante a semana e diurno aos sábados.
Ainda, prevê-se, até 2019, o desenvolvimento de Projetos Pedagógicos e a posterior
oferta dos seguintes cursos de pós-graduação em nível de especialização, respeitada a
legislação vigente e os processos institucionais de criação de cursos: Administração
Competitiva das Empresas, Administração de Serviços na Saúde, Administração Pública,
Alimentos e Bebidas, Atendimento Familiar Sistêmico, Arqueologia e Patrimônio Cultural,
Direito Empresarial, Engenharia e Segurança no Trabalho, Ensino de Ciências, Ensino de
Geografia, Gestão de Negócios Turísticos, Gestão de Programas e Projetos Sociais, Gestão de
Segurança no Trabalho, Gestão da Segurança Pública, Gestão de Turismo e Hospitalidade,
Gestão Empresarial em Tecnologia da Informação, Gestão Hospitalar, História Cultural,
História do Brasil, Língua Inglesa, Marketing, Matemática Financeira, MBA em Consultoria
Empresarial, Transporte Multimodal e Operações Portuárias.
3.4 CURSOS DE EXTENSÃO
Na Instituição, a Extensão acadêmica é tida como uma forma relevante de consolidar o
ensino da graduação e, desde 2007, é uma política institucional que preconiza a formação
inicial e continuada do acadêmico e promove a inserção social de agentes da comunidade.
Neste caso, é notório o fato de que as diretrizes para a extensão encontram-se em processo de
64
consolidação na Instituição, adequadamente implantadas e acompanhadas, inserindo a
comunidade em seus programas de acordo com as necessidades encontradas.
A Extensão na FUCAP é uma atividade articuladora do ensino e de iniciação científica
com a sociedade. Para isso, a FUCAP vem colocando em prática um conjunto de ações,
voltadas ao enfrentamento dos desafios da realidade em busca da transformação social e da
sustentabilidade de suas ações. Neste caso, os canais interativos entre a FUCAP e a sociedade
e que articulam o ensino, a iniciação científica e a extensão, tem como principais objetivos os
seguintes:
 Proporcionar maior acesso ao conhecimento que a Instituição produz;
 Possibilitar a oportunidade de estudos e práticas reais de aprendizagem aos
acadêmicos;
 Ensejar oportunidades para serem detectadas lacunas no conhecimento ou no
seu uso, significativas para gerar novos problemas de pesquisa;
 Estabelecer a troca sistemática de saberes acadêmicos e populares;
 Democratizar o conhecimento produzido na faculdade.
Estes valem-se da tradução como compromisso de se ter uma atividade acadêmica que
enseja um processo acadêmico, social, cultural e científico, fortalecendo a interação entre a
Instituição e a sociedade. Assim sendo, este tem o intuito de mostrar a concepção, estrutura e
dinâmica de funcionamento das atividades de Extensão, elencando todos os programas e
projetos a eles vinculados, as atividades desenvolvidas que acontecem por meio de prestação
de serviços à comunidade e cursos de formação continuada.
Neste sentido, com a intenção de consolidar a proposta do PDI da Instituição, a
FUCAP se posiciona no sentido de construir sua identidade institucional a partir da
contribuição da sociedade neste sentido. As bases estruturantes desta percepção se esmeram
no sentido de desenvolver iniciação científica com o intuito de buscar a melhor forma de
posicionar as ações institucionais vinculadas a extensão, consolidando programas já
desenvolvidos na Instituição e instituindo novos a partir de uma proposta que será
desenvolvida, sempre com os olhos nas políticas de extensão propostas neste PDI.
65
4 PERFIL DO CORPO DOCENTE
Essa seção trata do perfil do corpo docente destacando sua composição, o plano de
carreiro, os critérios de seleção e contratação, os procedimentos para substituição dos
professores do quadro, o cronograma e plano de expansão.
4.1 COMPOSIÇÃO
A FUCAP realiza a composição de seu corpo docente, a partir do que está descrito no
Art. 79 de seu Regimento Geral, sendo assim são observados além da idoneidade moral do
candidato, seus títulos acadêmicos, produção científica e competências metodológicas.
Quanto a titulação, são admitidos dois níveis de professores na IES, sendo que para o
nível de professor assistente, a titulação mínima exigida é de especialização, e para a
admissão, ou promoção ao nível de professor titular, exige-se título de mestre ou doutor.
Apresenta-se a seguir, o quadro docente atual da instituição, contendo número de
docentes por titulação, regime de trabalho, experiência no magistério superior e experiência
profissional não acadêmica.
Quadro 01 – Corpo Docente (2014)
Professor(a)
Titulação
Regime
Trabalho
de Experiência
Experiência
de
de trabalho na trabalho fora do
Magistério
magistério
Aladim Rocha de Jesus
Especialista
Horista
04 anos
18 anos
Ariane Angelica Moreno
Mestre
Horista
2 anos
2 anos
Adão Paulo Ronconi
Especialista
Horista
4 anos
11 anos
Alessandro de Medeiros
Mestre
Parcial
05 anos
16 anos
Ana Paula Matias
Mestre
Integral
04 anos
10 anos
Claudineia da Silva de Oliveira Especialista
Horista
14 anos
14 anos
Cleyson Marcos
Especialista
Parcial
02 anos
20 anos
Cleber de Oliveira
Especialista
Parcial
08 anos
08 anos
Edilson Citadin Rabello
Mestre
Parcial
11 anos
30 anos
Eliane Duarte Ferreira
Mestre
Parcial
10 anos
10 anos
Emillie Michels
Mestre
Integral
6 anos
8 anos
Expedito Michels
Mestre
Integral
24 anos
29 anos
Eunice Alves Nascimento
Especialista
Parcial
20 anos
20 anos
66
Professor(a)
Titulação
Regime
Trabalho
de Experiência
Experiência
de
de trabalho na trabalho fora do
Magistério
magistério
Eduardo Cardoso Lima
Especialista
Horista
03 anos
8 anos
Fabricio de Medeiros
Especialista
Horista
06 anos
21 anos
Fabiano Pires de Oliveira
Mestre
Parcial
12 anos
16 anos
Fabricio de A. Joaquim
Especialista
Parcial
5 anos
9 anos
Fernanda Kempner Moreira
Mestre
Parcial
08 anos
11 anos
Fernando Pacheco
Especialista
Parcial
04 anos
6 anos
Ilane Frank Dias
Mestre
Horista
3 anos
8 anos
Jadina de Farias Neves
Especialista
Horista
10 anos
20 anos
Janine Koenig Soares
Mestre
Parcial
10 anos
10 anos
Janildo da Rosa Balbino
Especialista
Parcial
30 anos
37 anos
Joana D'Arc de Souza
Mestre
Integral
26 anos
26 anos
José Antônio da Silva
Doutor
Parcial
26 anos
28 anos
Geovane Joao Elias
Especialista
Horista
4 anos
22 anos
Gilsoni Mendonça Lunardi
Mestre
Horista
20 anos
26 anos
Liomar Vanderlan Fernandes
Mestre
Horista
25 anos
25 anos
Lucimara Maia da Silva
Mestre
Horista
10 anos
20 anos
Magda Ternes Dittrich
Mestre
Horista
08 anos
17 anos
Maria Ana Pires de Oliveira
Mestre
Parcial
30 anos
30 anos
Maria Aparecida Cardozo
Mestre
Integral
11 anos
18 anos
Marlene Bechauser de Souza
Mestre
Horista
5 anos
15 anos
Marcos Danilo Viana
Especialista
Horista
11 anos
18 anos
Mauricio Dobiez
Especialista
Parcial
02 anos
10 anos
Miriam Gorete Ribeiro
Mestre
Parcial
11 anos
13 anos
Murilo Ternes
Mestre
Integral
20 anos
20 anos
Nelson G. Casagrande
Doutor
Integral
15 anos
28 anos
Oscar Pedro Neves Junior
Mestre
Parcial
10 anos
21 anos
Paula Bonifácio Barcelos
Mestre
Horista
04 anos
13 anos
Patrick Prates Alves
Especialista
Parcial
04 anos
13 anos
Pedro Paulo Gonçalves
Especialista
Horista
33 anos
33 anos
Rodolfo Lucas Bortoluzzi
Mestre
Parcial
2 anos
15 anos
Rosana Rosa Silveira
Doutora
Horista
10 anos
20 anos
Rafael Biachini Glavan
Mestre
Parcial
10 anos
17 anos
Roseli Costa Bonifácio
Mestre
Parcial
12 anos
21 anos
67
Professor(a)
Titulação
Regime
Trabalho
de Experiência
Experiência
de
de trabalho na trabalho fora do
Magistério
magistério
Rodrigo Machado Correa
Especialista
Horista
11 anos
11 anos
Samira Becker Volpato
Mestre
Parcial
02 anos
07 anos
Solange Machado Moreto
Mestre
Horista
20 anos
20 anos
Sinara Amélia Gonçalves
Mestre
Parcial
26 anos
26 anos
Virsangelo de Souza Ferreira
Especialista
Parcial
05 anos
10 anos
Walter Luis Kunzel
Especialista
Horista
1 ano
11 anos
TOTAL
3 doutores
7 integrais
29 mestres
24 parciais
–
--
18 especialistas 21 horistas
Conforme se pode observar no quadro acima, há uma grande preocupação da FUCAP
de manter em quadro, professores que atendam, no que diz respeito a titulação, os padrões de
qualidade que emanam dos instrumentos de avaliação. Além disso, a própria instituição
buscará estimular o seu corpo docente ao ingresso em planos de qualificação, seja por meio de
ajuda de custo, por meio de licença remunerada ou não, intercâmbio com outras instituições,
palestras, congressos, seminários e outros. Desse modo, buscando estimular e apoiar, ainda, a
publicação de artigos científicos, capítulos de livros e livros, assim como dissertações de
mestrado e teses de doutorado, atuando de modo relevante no contexto científico.
4.2 PLANO DE CARREIRA
A partir da Proposta de Avaliação Institucional do SINAES como forma de
qualificação aos processos de ensino-aprendizagem e operacionais de uma instituição de
educação superior, o Plano de Carreira dos Docentes, doravante PCD, é considerado um
indicador imprescindível no processo de Avaliação Institucional. Proporcionando ao corpo
docente da instituição parâmetros de desenvolvimento e considerações acerca de seu
posicionamento profissional.
Em função de sua importância, o PCD tem como objetivo oferecer ao corpo docente
um instrumento norteador de qualificação de suas práticas profissionais. Nesse sentido, o
PCD da FUCAP regula as condições de direitos, deveres e responsabilidades dos membros do
Magistério Superior.
68
As relações de trabalho dos membros do magistério superior da instituição, são regidas
pela Consolidação das Leis do Trabalho, pelas demais legislações pertinentes, pelo PCD e
pelos acordos ou convenções coletivas de trabalho da classe.
Os cargos ou funções do magistério Superior da Faculdade são acessíveis a todos
quantos satisfaçam os requisitos estabelecidos neste Plano de Carreira Docente. Entende-se
como atividades de Magistério Superior, aquelas que são adequadas ao sistema indissociável
do ensino, iniciação científica e extensão e sejam exercidas, com o objetivo de ampliar e
transmitir o saber.
São também consideradas como atividades de magistério, aquelas inerentes à
administração acadêmica, privativas de docentes de nível superior, acordadas mediante
contrato específico entre o Mantenedor e o Professor, nos termos dos acordos e convenções
coletivas de trabalho da classe profissional.
4.3 CRITÉRIOS DE SELEÇÃO E CONTRATAÇÃO
A FUCAP utilizará padrões de admissão do corpo docente baseado principalmente no
art.66 da lei nº 9.394/1996 (LDB) e no art. 69 do decreto 5.773/2006. Sendo assim a
instituição realizará a contratação de profissionais especialistas quando a experiência
profissional ou no magistério superior for algo reconhecido e valorizado junto à comunidade
acadêmica, mas terá prioridade para ingresso ou promoção dentro da instituição os
professores possuidores de diploma em programas de mestrado e doutorado reconhecidos pela
Capes/MEC.
O corpo docente é admitido pela mantenedora, porém, é de competência do
Coordenador de Curso a realização do processo de recrutamento, seleção e admissão do
pessoal docente para as atividades do respectivo curso. O pessoal docente da Faculdade
Capivari está sujeito à prestação de serviços semanais, dentro dos seguintes regimes:

TI - Tempo Integral, com quarenta horas semanais de trabalho, devendo o professor
assumir tarefas em salas de aula que requeiram, no máximo, cinquenta por cento do
tempo contratual, e as demais horas dedicadas à pesquisa, extensão ou planejamento e
avaliação institucional;

TP - Tempo Parcial, de doze a trinta e nove horas semanais de trabalho, devendo o
professor assumir tarefas em sala de aula que requeiram, no máximo, setenta e cinco
por cento do tempo contratual;
69

Horista, quando, independentemente da carga horária semanal, o docente tem a
remuneração da sua jornada de trabalho determinada pelo produto da carga horária
pelo valor da hora-aula referente à sua classificação no quadro de carreira,
observando-se, ainda, que pelo menos noventa por cento dessa jornada deve ser
destinada para atividades de ensino.
As horas de trabalho não utilizadas em atividades de ensino serão distribuídas em
preparo de aulas, assistência aos alunos, elaboração e correção de provas e exames, iniciação
científica, funções administrativas, reuniões em órgãos colegiados, participação em eventos
de capacitação, trabalhos práticos ou atividades de assessoria e extensão.
4.4 PROCEDIMENTOS PARA SUBSTITUIÇÃO DOS PROFESSORES DO QUADRO
Além dos casos previstos na Consolidação das Leis do Trabalho e daqueles estatuídos
nos acordos ou convenções coletivas da classe, poderão correr o afastamento do ocupante de
cargo docente, com direitos e vantagens estabelecidos no Plano de Carreira Docente da
FUCAP, para exercer cargos administrativos na Faculdade (para qualificação profissional).
O pedido de afastamento deverá ser requerido ao Diretor (mantenedora), por
intermédio da Coordenação do Curso, que emitirá parecer, com a exposição de motivos e a
programação a que se destina.
O docente somente poderá afastar-se ou permanecer afastado, para a realização de
curso de aperfeiçoamento na área específica ou afim à disciplina que leciona ou em atividades
de interesse do curso, observados:
 O pedido de afastamento do cargo será encaminhado primeiramente à respectiva
Coordenação de Curso, que emitirá o seu parecer e submeterá o pleito à Diretoria;
 A Diretoria, após o recebimento do pedido com a sua devida instrução, encaminhará o
processo à deliberação final do Conselho Superior.
 O afastamento do ocupante de cargo de magistério superior se dará mediante proposta
da Coordenação do Curso respectivo, e deliberação da Diretoria.
Os docentes licenciados deverão firmar, antecipadamente, o compromisso de lecionar
ou prestar serviços técnicos à Faculdade, no mínimo, por tempo idêntico ao do afastamento,
sob o mesmo regime de trabalho, sob pena de reembolso das importâncias recebidas da
Mantenedora, acrescidas dos encargos de lei.
70
Durante o período de duração do curso ou estágio e ao final do mesmo, fica o docente
obrigado a remeter à Coordenação do Curso no qual está lotado, relatório semestral das
atividades, bem como a comprovação de frequência mensal emitida pela instituição, sob pena
de, não o fazendo, ter cancelado a vigência da licença em tela, coma respectiva obrigação de
reembolso das despesas efetuadas pela Faculdade.
A substituição dos professores, em quaisquer motivos, será realizada utilizando
docentes do próprio quadro da Instituição ou, quando for o caso, contratando profissional
externo, recrutado e selecionado pelo Coordenador de Curso respectivo.
4.5 CRONOGRAMA E PLANO DE EXPANSÃO DO CORPO DOCENTE
Visando a manutenção dos cursos existente e sua expansão, e quanto ao cumprimento
do cronograma a FUCAP, elaborou conforme demonstra o quadro a seguir a expansão do seu
corpo docente, levando-se em consideração o aumento do número de estudantes e de cursos.
Titulação
2014
2015 (%)
2016 (%)
2017
2018(%)
Doutor
3
6 (+50%)
8 (+15%)
8
10 (+11,11%) 10
Mestre
30
35 (+14,29%)
40 (+12,5%)
40
50 (+20%)
50
Especialista
20
28 (+28,57%)
30 (+6,67%)
30
30
30
2015 (%)
2016 (%)
2017
2018(%)
2019
69
78
78
90
90
Regime
de 2014
contratação
2019
TI
7
14 (+50%)
16 (+15%)
16
18 (+11,11%) 18
TP
24
28 (+14,29%)
32 (+12,5%)
32
40 (+20%)
40
Horista
22
27 (+18,52%)
30 (+10%)
30
32 (+6,25%)
32
Pretende-se, com este cronograma de expansão do corpo docente, que se aumente em
66,67% o número de professores com titulação stricto sensu, que atualmente perfazem
62,26% do corpo docente da Instituição; e para 20% o número de docente em tempo integral,
que atualmente perfazem 13,20% de professores.
71
5 ORGANIZAÇÃO ADMINISTRATIVA DA IES
Aos responsáveis pela gestão da FUCAP, cabe a normatização de procedimentos de
planejamento e gerência das ações desenvolvidas no âmbito das atividades de ensino e da
gestão, tais como a criação de ações inovadoras visando qualificar ainda mais e fortalecer as
áreas de excelência da Faculdade, a fim de facilitar a concretização dos princípios na prática.
5.1 ESTRUTURA ORGANIZACIONAL COM AS INSTÂNCIAS DE DECISÃO
A Administração da Faculdade Capivari – FUCAP, é exercida pelos órgãos
deliberativos, executivos e de apoio que integram a sua estrutura organizacional.
 São órgãos deliberativos e normativos:
I. Conselho Superior;
II. Colegiado de Curso.
 São órgãos executivos:
I. Direção Geral;
II. Direção Acadêmica;
III. Coordenação de Curso.
 São órgãos de apoio:
I. Coordenação de Regulação;
II. Secretaria Acadêmica;
III. Secretaria de Apoio ao Estudante;
IV. Biblioteca;
V. Laboratórios.
Ao Conselho Superior e ao Colegiado de Curso aplicam-se as seguintes normas:
 O Colegiado funciona com a presença da maioria dos membros;
 O Presidente do Colegiado participa da votação, e, no caso de empate, terão
voto de qualidade;
 Nenhum membro do Colegiado pode participar de sessão em que se aprecie
matéria de seu interesse particular;
 As reuniões que não se realizem em datas prefixadas no calendário anual, são
convocadas com antecedência mínima de quarenta e oito horas, salvo em caso
de urgência, constando, da convocação, pautados assuntos.
72
5.1.1 Organograma Institucional e Acadêmico
Apresenta-se a seguir, o organograma da Faculdade Capivari.
CONSELHO
5.2 ÓRGÃOS COLEGIADOS: COMPETÊNCIAS E COMPOSIÇÃO
A Faculdade Capivari possui dois órgãos colegiados em sua estrutura, sendo o
Conselho Superior e o Colegiado de Cursos. O Conselho Superior é órgão máximo de
natureza normativa, consultiva e deliberativa da FUCAP, e é constituído:
 Direção Geral, seu Presidente;
73
 Direção Acadêmica;
 Coordenação de Regulação;
 Coordenadores de Cursos;
 Um representante do corpo técnico administrativo;
 Um representante do corpo docente;
 Um representante do corpo discente.
Os representantes do corpo técnico-administrativo e docente são eleitos por voto
direto de sua categoria, para mandato de um ano, podendo ser reconduzidos. A eleição
ocorre por ocasião da primeira reunião de capacitação do ano letivo, no mês de fevereiro.

As candidaturas são levantadas em plenária, no início dos trabalhos;

Em caso de mais de um candidato, o sufrágio será secreto;

Em caso de apenas um candidato, a eleição poderá acontecer por aclamação;

As eleições serão conduzidas pelo Diretor Acadêmico.
O representante discente será designado pela Associação dos Alunos da FUCAP, com
mandato de dois anos, composta por empresa júnior e centros acadêmicos conforme contrato
social da Associação.
Conforme o Regimento Geral da Faculdade Capivari, nos termos do Art. 6º § 1º, os
estudantes participam em seus colegiados com direito a voz e voto.
O Conselho Superior reúne-se, ordinariamente, no início de cada ano letivo e
extraordinariamente, quando convocado pelo Diretor ou por requerimento de dois terços de
seus membros. Compete ao Conselho Superior:
 Elaborar e aprovar o seu Regimento e seus Regulamentos;
 Apreciar e votar o Regimento da Faculdade e o PDI;
 Apreciar os relatórios de Desenvolvimento Institucional;
 Aprovar e submeter a aprovação da Mantenedora e do órgão federal competente, a
criação de cursos de graduação, observados os recursos postos à sua disposição
conforme a legislação vigente;
 Outorgar, por iniciativa própria ou por proposição da Diretoria Geral, o título de
“Professor Honoris Causa”, de “Professor Emérito”, de “Benemérito” e de “Honra ao
Mérito”;
 Apreciar matérias que previnam atos de indisciplina;
74
 Deliberar em última instância sobre quaisquer recursos que lhe forem submetidos;
 Deliberar, quando for o caso, assuntos relacionados com o interesse da Faculdade,
mesmo não previstos neste Regimento;
 Deliberar sobre expedientes, representações ou recursos que forem encaminhados
pelo Diretor Geral;
 Deliberar sobre propostas de criação, incorporação, suspensão, fechamento de cursos
de habilitações de graduação e pós-graduação, oriundas de Faculdade e submeter à
aprovação do órgão federal competente os casos de sua competência;
 Apreciar projetos de iniciação científica em parceria interinstitucional;
 Aprovar o Calendário Acadêmico da Faculdade;
 Opinar sobre a participação da Faculdade em programas de cooperação
interinstitucional.
O Colegiado de Curso integra a estrutura da Faculdade, para todos os efeitos de
organização administrativa, didático-científica e de recursos humanos. Constituem cada
Colegiado os professores das disciplinas que integram o Curso e um representante do corpo
discente, indicado pela organização estudantil.
Cada Colegiado é responsável pelo planejamento, distribuição e execução das tarefas
que lhe são peculiares, em todos os níveis e para todos os fins da educação superior, em
subordinação aos órgãos superiores de coordenação do ensino.
O Colegiado de Curso é dirigido pelo Coordenador, substituído em suas faltas e
impedimentos eventuais por um suplente, ambos designados pelo Diretor Geral, para
mandato de 1 (um) ano, podendo ser reconduzido.
O Colegiado reúne-se, ordinariamente, em datas fixadas no calendário escolar, e,
extraordinariamente, quando convocados pelo Coordenador, por iniciativa própria, por
solicitação do Diretor ou a requerimento de dois terços de seus membros. Compete ao
Colegiado de Curso:
 Elaborar projetos de extensão e supervisionar a sua realização;
 Apreciar e votar as propostas de alteração do Projeto Pedagógico de Curso;
 Opinar sobre o perfil de professores a serem admitidos nos quadros de
educação;
 Apreciar e aprovar o calendário anual de atividades do Colegiado;
 Aprovar manuais e normas de procedimentos, oriundos da área acadêmica.
75
5.3 ÓRGÃOS DE APOIO ÁS ATIVIDADES ACADÊMICAS
A Sociedade Educacional de Capivari de Baixo LTDA, mantenedora da FUCAP
entende que sua organização acadêmico-administrativa deve ser estruturada com o propósito
de proporcionar aos professores, estudantes e membros da comunidade um atendimento com
qualidade e presteza.
Nesse sentido, a Instituição disporá de órgãos administrativos e de apoio que
possibilitem alcançar este objetivo, por meio do envolvimento de uma equipe qualificada e
apta a lidar com as variadas questões suscitadas pelas atividades promovidas.
Pode-se listar como principais órgãos de apoio, a secretaria acadêmica, a secretaria de
apoio ao estudante, a biblioteca e os laboratórios.
5.3.1 Coordenação de Regulação
São atribuições e responsabilidades da Coordenação de Regulação:

Auxiliar na implementação e acompanhamento do Plano de Desenvolvimento
Institucional, no âmbito da Faculdade;

Orientar e auxiliar o Núcleo Docente Estruturante – NDE dos Cursos, quanto ao
cumprimento da regulação do Ensino Superior;

Orientar e acompanhar a aplicação das normas de regulação pelos órgãos executivos e
de apoio;

Secretariar as reuniões do Conselho Superior e dos Colegiados;

Contribuir com a construção de documentos institucionais e de cursos;

Coordenar as atividades relativas ao Censo da Educação Superior.
5.3.2 Secretaria Acadêmica
A Secretaria é dirigida por um Secretário, contratado pela Mantenedora, tendo como
atribuições:
 Realizar as atividades de registro e controle acadêmico;
 Promover ações juntos aos cursos para manutenção da atualização das informações no
sistema acadêmico;
 Exercer outras atribuições que lhe forem delegadas pelo Diretor Acadêmico;
 Assinar com o Diretor Geral os diplomas e certificados expedidos pela Faculdade;
76
 Realizar a manutenção e guarda do acervo acadêmico;
 Realizar as atividades relativas ao Censo da Educação Básica;
 Encarregar-se das correspondências recebidas e emitidas;
 Elaborar o Calendário Acadêmico Anual da Faculdade, submetendo-o a aprovação do
Conselho Superior.
5.3.3 Secretaria de Apoio ao Estudante (SAE)
A SAE tem uma atuação significativa na oferta de oportunidades de trabalho e
emprego aos acadêmicos. Esta, por sinal, tem uma reflexão direta perante as empresas,
salientando os convênios efetuados entre a Instituição e os órgãos empresariais e empresas da
região.
A Secretaria de Apoio ao Estudante também é responsável por operacionalizar uma
série de políticas que tem o objetivo de manter o estudante em sala de aula, evitando assim a
evasão e controlando o desenvolvimento de atividades que vão fornecer dados estratégicos
para a FUCAP, tais como os indicadores vinculados à empregabilidade dos estudantes.
Pelas ações do SAE, no processo seletivo, ao ser identificado na condição de portador
de necessidades, o acadêmico passa a usufruir de uma estrutura preparada para recebê-lo.
Neste momento os gestores institucionais passam a desenvolver treinamentos direcionados
aos colaboradores, para que estes estejam capacitados ao atendimento destes acadêmicos e
promovam um curso de qualidade ao portador de necessidades especiais. Quando necessário,
a Instituição está apta a oferecer um apoio pedagógico especializado, garantindo o acesso às
provas e o melhor desempenho do candidato.
5.3.4 Biblioteca
A biblioteca da FUCAP tem como finalidade oferecer suporte informacional a seus
usuários. Assim, objetiva garantir a comunidade acadêmica, professores, colaboradores e à
sociedade, subsídios para a geração do saber e para a formação integral dos cidadãos, em
permanente sintonia com os avanços da ciência e da tecnologia.
Como missão: “Prestar serviço com qualidade e recuperação da informação que
ultrapassem as expectativas da comunidade acadêmica, associando tecnologias e atendimento
humanizado.” E, quanto à visão: “Aprimorar cada vez mais os produtos e serviços visando
77
atingir um patamar de excelência no suporte informacional e disseminação do conhecimento à
comunidade acadêmica e à sociedade.”
O horário de funcionamento da biblioteca é de segunda a sexta-feira das 8h às 12h e
das 13h30min às 22h30min e sábado das 8h às 12h e das 13 às 16h (quando solicitado pelo
setor de Pós-Graduação).
A biblioteca é de responsabilidade e coordenada pela bibliotecária Naiara Amália da
Silva (CRB 14/1486), e, por um auxiliar administrativo/biblioteca e mais quatro estagiários.
Compete à profissional responsável pelo setor, realizar o tratamento técnico do
acervo/descrição física:
classificação, catalogação, indexação, preparo físico para a
circulação, armazenamento, exposição, conservação, preservação e atualização das bases de
dados, organizar as coleções de referência bibliográfica e mantê-las atualizadas; manter
serviços de informações e disseminação da informação; e, exercer as demais atribuições
previstas em Lei e no Regimento ou que lhe forem conferidas pela Diretoria.
Sobre a disponibilização do acervo, todo o material bibliográfico recebido através de
compra, doação ou permuta, passa por um processo técnico de classificação, tombamento,
informatização e preparo para circulação. O sistema de classificação adotado é o CDD
(Classificação Decimal Dewey), a catalogação é através da norma de padrão internacional
AACR2 (Código de Catalogação Anglo-Americano), utilizados como instrumentos para a
organização e padronização dos dados bibliográficos.
Quanto à informatização do acervo, o sistema gerenciador da biblioteca utilizado é o
UNIMESTRE – Sistema de Gestão Educacional. Este é responsável pelo controle das obras e
exemplares disponíveis na Instituição. Executa os serviços de catalogação, indexação e
classificação de assunto. Após o registro da obra (inserção dos dados no sistema) no sistema,
o acervo é liberado para a pesquisa. Gerencia a movimentação de empréstimos, histórico de
empréstimos, consultas (normal e avançada), renovações, reservas, controle de reservas e
cobranças de multas. Permite ainda, acesso para consultas em terminais locais ou online.
Disponibiliza relatórios de movimentação, relatórios estatísticos, etiquetas de registro e
inventário, envia recados por e-mail aos usuários, entre outros serviços.
Para a utilização dos serviços disponibilizados, deve ser feito um cadastro na
recepção/atendimento da biblioteca. O aluno deve apresentar: foto 3x4 e comprovante de
matrícula, neste caso, somente a foto 3x4 ficará em posse da biblioteca.
No interesse da confecção da Carteira Nacional de Estudante, o aluno deverá dirigir-se
até o setor “Tesouraria” para as devidas informações.
78
Os usuários com direito ao serviço de empréstimo domiciliar (vinculados à FUCAP)
são classificados nas categorias: acadêmicos dos cursos de graduação, extensão e pósgraduação, professores e funcionários, seguindo prazos e categorias abaixo:
EMPRÉSTIMO DOMICILIAR
Categoria
Semestre
Quantidade
Dias
Graduação
1ª à 6ª
5 Livros
7 + 1 Renovação
Graduação
7ª à 8ª
8 Livros
7 + 1 Renovação
Extensão (+ 300h/a)
Durante o curso
3 Livros
7 + 1 Renovação
Pós-graduação
Durante o curso
3 Livros
7 + 1 Renovação
Professores
x
5 Livros
14 (Sem renovação)
Funcionários
x
3 Livros
7 + 1 Renovação
Será considerado em atraso o usuário que não devolver o material tomado por
empréstimo no prazo estabelecido, não podendo, neste período de atraso, emprestar novos
livros.
Os serviços oferecidos pela biblioteca são:
 Acesso Usuário – UNIMESTRE: com a matrícula e senha, pode-se efetuar
renovações, reservas, atualizar dados e obter informações sobre a biblioteca.
 Aquisição de acervo: solicitação de aquisição de materiais para compor o acervo da
biblioteca, bem como acompanhar as compra de material.
 Periódicos On-line: relação de periódicos nacionais e internacionais relacionadas a
diversos campos do conhecimento.
 Cadastro de Usuário: procedimentos para solicitar cadastro de usuário na biblioteca
para alunos, do ensino presencial.
 Capacitação: treinamentos que a biblioteca oferece a seus colaboradores e usuários
para que aproveitem os produtos e serviços oferecidos.
 Comutação Bibliográfica: cópias de obras e documentos diversos que não constam
no acervo da biblioteca e que estão localizados em outras bibliotecas.
 Consulta ao Acervo: consultas ao acervo da biblioteca e aos periódicos por meio da
página da biblioteca.
79
 Empréstimos: modalidade de empréstimo de livros e materiais que a biblioteca
oferece aos seus usuários.
 Estatísticas: informações sobre a prestação de serviços realizada pela biblioteca,
como: circulação de materiais, dados do acervo.
 Ficha Catalográfica: elaboração de ficha catalográfica que a bibliotecária
confecciona para as publicações da FUCAP.
 Orientação para trabalhos acadêmicos: orientação na elaboração de referências e na
apresentação gráfica de trabalhos acadêmicos.
 Renovação: modalidade para solicitar a renovação do empréstimo por igual período,
contado a partir da data de renovação.
 Reserva de Material: reserva do material quando todos os exemplares se encontrarem
emprestados na biblioteca.
 Reserva de Sala de Estudo: salas da biblioteca para o desenvolvimento de trabalhos
acadêmicos em grupo.
 Visita Orientada 1: visitas nas salas de aula com informações da biblioteca, bem
como seus produtos, serviços e orientações quanto ao uso destes.
 Visita Orientada 2: visitas dos alunos à biblioteca, para conhecimento do acervo e
orientação de consultas.
 Pesquisa de Referência: pesquisa avançada disponibilizada pela bibliotecária
responsável pela Instituição.
O resumo do acervo é composto por 8.400 (oito mil e quatrocentos) títulos, num total
de 19.000 (dezenove mil) exemplares. A quantificação total de materiais segue nos
quadros abaixo.
TIPO DE MATERIAL
CD ROM
QUANTIDADES
Títulos: 150
Exemplares: 215
DVD
Títulos: 45
Exemplares: 156
Títulos: 179
Exemplares: 222
Títulos: 03
Temporalidade: 3 meses
de guarda
FITAS VHS
PERIÓDICOS IMPRESSOS GERAIS
JORNAIS (Diário do Sul, Notisul, Diário Catarinense)
80
PERIÓDICOS IMPRESSOS MUNTIDISCIPLINARES
REVISTAS
PERIÓDICOS IMPRESSOS CIENTÍFICOS
REVISTAS
LIVROS
OBRAS RARAS
Títulos: 12
Temporalidade: 5 anos
de guarda
Exemplares: 454
Títulos: 16
Temporalidade: 5 anos
de guarda
Exemplares: 465
Títulos: 7.821
Exemplares: 17145
Títulos: 180
Exemplares: 180
PERIÓDICOS ON-LINE
Quantidade de periódicos on-line de acesso livre disponíveis no acesso a biblioteca.
PERIÓDICOS ON-LINE
Administração
Ciências Contábeis
Ciências da Computação
Direito
Economia
Engenharia Ambiental
Engenharia Civil
Engenharia de Produção
Engenharia Mecânica
Engenharias
Arquitetura e Urbanismo
Hotelaria
Pedagogia
Psicologia
QUANTIDADES
80
55
34
90
45
30
20
45
21
09
20
39
70
39
5.3.5 Laboratórios
A FUCAP possui três laboratórios de informática, sendo um deles móvel. Estes
laboratórios são compartilhados entre os cursos já implantados na IES, com ambiente
climatizado, e possuem o aparato necessário ao desenvolvimento dos programas de
graduação, promovendo a interação dos acadêmicos com os novos conceitos tecnológicos
aplicados aos cursos.
81
A instituição conta também com um laboratório de Alimentos e Bebidas, utilizado
pelo Curso de Tecnologia em Hotelaria e por cursos de extensão oferecidos para a
comunidade interna e externa. No início de 2015 será inaugurado o novo laboratório de
Alimentos e Bebidas, este será no novo prédio da instituição, localizado no mesmo endereço
do prédio sede, e contará com uma estrutura mais moderna e ampla, preparada para atender a
comunidade estudantil.
Para atender as necessidades dos cursos em fase de implantação e de autorização
foram construídos laboratórios para os dois primeiros anos dos cursos e durante o período de
vigência deste PDI serão construídos os demais laboratórios dos novos cursos autorizados.
5.4 CORPO TÉCNICO ADMINISTRATIVO
O corpo técnico-administrativo da FUCAP é constituído do pessoal não-docente,
contratado sob o regime da legislação trabalhista, para as funções técnicas e administrativas.
O pessoal técnico-administrativo é contratado pelo Mantenedor. O Mantenedor poderá,
também, contratar empresas ou pessoas externas para a execução de serviços administrativos,
de infraestrutura ou outros.
5.4.1 Critérios de Seleção e Contratação
O Processo de seleção é feita por meio da análise do curriculum vitae e posteriormente
de procedimentos adotados pela Direção da instituição, o qual se responsabiliza pela
idoneidade do processo bem como por todos os procedimentos que serão desenvolvidos.
A FUCAP ainda se utiliza dos instrumentos legais para realizar o processo de
contratação de pessoal, a partir do que indica a CLT, ao citar o trabalho de quarenta e quatro
(44) horas semanais, sujeitas às orientações regimentais e normativas expedidas pelos órgãos
administrativos da Instituição. Sob esta orientação, a Instituição se compromete a zelar pela
manutenção dos padrões de recrutamento, seleção e condições de trabalho condizentes com
sua natureza de instituição educacional, assim como por oferecer oportunidades de
aperfeiçoamento técnico-profissional a seus servidores.
82
5.4.2 Políticas de Qualificação e Plano de Carreira
A FUCAP entende como política de capacitação do pessoal técnico-administrativo o
conjunto de ações destinadas a proporcionar ao colaborador o seu aprimoramento enquanto
indivíduo, profissional e cidadão, direcionado à consecução dos objetivos institucionais.
A capacitação dos funcionários, no âmbito da política institucional, é considerada
meta prioritária da instituição enfatizando a qualificação e a atualização sistemática dos
recursos humanos para o exercício pleno e eficiente de suas atividades. As diretrizes básicas
dessa política de formação continuada são:
 Oferta de auxílio de 50% para cursos de graduação e pós-graduação realizados
na IES;
 Custeio integral para cursos de formação e capacitação nas áreas de atuação
profissional na IES.
Além de proporcionar a formação necessária ao pessoal técnico administrativo, para o
desempenho das funções, a Sociedade Educacional de Capivari de Baixo LTDA, mantenedora
da FUCAP também criou o Plano de Carreira dos Servidores Técnico-Administrativos,
homologado pelo Ministério do Trabalho e Emprego, no ano de 2010. Este Plano, deixa claro
aos servidores da instituição os cargos existentes na IES, bem como seus requisitos para
ascensão e o funcionamento da avaliação de desempenho.
5.4.3 Cronograma de Expansão do Corpo Técnico-Administrativo
No contexto da expansão, as funções administrativas da Instituição serão executadas
algumas por funcionários da FUCAP e outras por colaboradores da mantenedora, tendo suas
atividades relacionadas a finanças, contabilidade, departamento de compras, administração da
estrutura física. Entretanto, atividades relacionadas diretamente à atividade fim da instituição
e vinculadas à organização didático-pedagógica da instituição ficam a cargo da FUCAP.
A tabela abaixo ilustra a quantidade de técnico-administrativos média, bem como a
projeção para o aumento do volume de trabalho advindos das ampliações institucional e de
cursos.
83
Cargo
2014
2015 (%)
2016 (%)
2017
2018(%)
2019
Auxiliar
5
5
6(+20%)
6
7(+17%)
7
Assistente
12
12
14(+17%)
15(+7%)
16(+7%)
18(+13%)
Bibliotecário
1
1
1
1
1
1
Assistente Social
1
1
1
1
1
1
Secretária
1
1
2(+50%)
2
2
2
Gerente
1
2(+50%)
3(+50%)
4(+30%)
5(+25%)
6(+20%)
Direção
1
1
1
1
1
1
5.5 AUTONOMIA DA IES EM RELAÇÃO À MANTENEDORA
A Sociedade Educacional de Capivari de Baixo – SECAB, é titular do patrimônio
posto à disposição da mantida para desenvolvimento da atividade educacional e responsável,
perante as autoridades e ao público em geral, pela Faculdade Capivari e pelo Colégio
Michels, incumbindo-lhe tomar as medidas necessárias ao seu bom funcionamento,
respeitados os limites da lei e do Regimento Geral da instituição, a liberdade acadêmica dos
corpos docente e discente e a autoridade própria de seus órgãos deliberativos e executivos.
Compete principalmente à Entidade Mantenedora promover adequadas condições de
funcionamento das atividades da Faculdade, colocando-lhe à disposição os bens necessários,
de seu patrimônio ou de terceiros a ela cedidos, e assegurando-lhe suficiente recurso
financeiro de custeio:
 À Entidade Mantenedora reserva-se a administração orçamentária e financeira
da Faculdade, nos termos do contrato social;
 A mantenedora tem poder de veto sobre as deliberações do colegiado que
impliquem no aumento de despesas e afetem a sustentabilidade econômica;
 É garantida a participação do Diretor Geral, presidente do Colegiado
Máximo, na elaboração do orçamento da instituição junto ao controller da
mantenedora;
 Compete a mantenedora assegurar junto a mantida a gestão dos recursos
previstos no orçamento para execução das ações e metas da IES, conforme
Parecer CNE/CES nº 288/2002).
À Entidade Mantenedora compete a designação do Diretor Geral, sendo facultado a
este, nomear os demais cargos de diretoria e coordenação, com anuência da mantenedora. O
84
tempo de mandato será de dois anos e os cargos com avaliação positiva na autoavaliação,
poderão ter seus dirigentes reconduzidos por múltiplos mandatos.
85
6 POLÍTICAS DE ATENDIMENTO AOS DISCENTES
Constituem o Corpo Discente da Faculdade os alunos regulares e os alunos não
regulares, duas categorias que se distinguem pela natureza do regime de matrícula. O aluno
regular é o aluno matriculado em curso de graduação ou pós-graduação ministrado pela
Faculdade e o aluno não regular é o aluno matriculado apenas em disciplina isolada ou curso
de extensão.
São direitos e deveres dos membros do Corpo Discente:
 Votar e ser votado, nas eleições dos órgãos de representação estudantil;
 Frequentar as aulas e demais atividades do curso;
 Utilizar os serviços administrativos e técnicos oferecidos pela Faculdade;
 Recorrer de decisões dos órgãos deliberativos ou executivos;
 Observar o regime escolar e disciplinar e comportar-se, dentro e fora da
Faculdade, de acordo com princípios éticos e valores institucionais;
 Zelar pelo patrimônio da Faculdade;
 Atender,
pontualmente,
aos
compromissos
contratuais
assumidos
de
pagamento das mensalidades e eventuais taxas, sob pena de ser impedido de
participar dos atos escolares;
 Abster-se de quaisquer atos que possam, direta ou indiretamente, causar
perturbações da ordem, ofensa aos bons costumes, desrespeito às autoridades,
aos Professores ou a membro da Administração da Faculdade e da
Mantenedora;
 Comparecer à reunião do colegiado quando convocado.
O corpo discente tem representação, com direito a voz e voto, nos órgãos colegiados
conforme Art. 83 do Regimento Geral. A indicação do representante discente é feita pelo
Presidente da entidade estudantil, regido por regimento próprio.
A representação discente nos órgãos colegiados tem por finalidade:
 Encaminhar reivindicações e aspirações dos discentes;
 Propor atividades e dispositivos que favoreçam a promoção e integração da
comunidade discente entre si e com outros segmentos;
 Colaborar no fluxo bilateral de informação de interesse dos alunos;
86
 Participar das atividades dos órgãos colegiados que definem ou modificam o
corpo interno de normas que regulamentam a convivência acadêmica;
 Promover o estreitamento das relações entre os vários setores produtores ou de
usuários dos serviços educacionais, para a melhoria da sua qualidade.
6.1 FORMAS DE ACESSO
As inscrições para o processo seletivo são abertas em edital, do qual constarão os
cursos oferecidas com as respectivas vagas, os prazos de inscrição, a documentação exigida
para a inscrição, a forma de realização do processo seletivo, os critérios de classificação e
desempate e demais informações úteis.
O ingresso nos cursos de Educação Superior da Faculdade, far-se-á em atendimento à
legislação vigente no limite das vagas fixadas para o curso a que concorrem. A admissão nos
cursos de graduação, de candidatos portadores de curso superior, far-se-á em observância às
determinações da legislação vigente e das vagas disponíveis.
O Processo Seletivo destina-se a avaliar a formação recebida pelos candidatos e a
classificá-los, dentro do estrito limite das vagas oferecidas.
Em caso de desistência dos classificados em primeira chamada, serão convocados os
demais candidatos classificados, em ordem d e crescente de classificação, até o total
preenchimento das vagas. Na hipótese de remanescerem vagas, o seu preenchimento poderá
ser feito em semestre posterior.
6.2 PROGRAMAS DE APOIO PEDAGÓGICO E FINANCEIRO
Os programas de apoio pedagógico e financeiro da FUCAP se esmeram em contribuir
com o estudante e, sobretudo, constituir políticas acadêmicas que consolidem o acesso e a
permanência dos acadêmicos no ensino superior. Neste sentido, os dados do Censo da
Educação Superior permitem que a Instituição elenque métodos e técnicas que promovam um
auxílio substantivo à vida acadêmica do estudante.
6.2.1 Programa de Apoio Pedagógico
O apoio pedagógico da FUCAP acontece por meio de visitas programadas às salas de
aula, pelos coordenadores de curso com o auxílio do Pesquisador Institucional e da Comissão
Própria de Avaliação, tendo como missão debater as questões acadêmicas com os
87
representantes de turma. Estes agentes ainda possuem uma função específica no sentido de
analisar os instrumentos de avaliação que são aplicados pelos professores, como objetivo de
verificar se está de acordo com a metodologia de ensino-aprendizagem e de acordo com o
conteúdo programático ministrado.
No âmbito da FUCAP, o órgão de apoio pedagógico é exercido pela Secretaria de
Apoio ao Estudante, que tem como objetivo o atendimento das demandas relativas ao
desempenho escolar, a socialização e ao acompanhamento psicológico. Sua atuação acontece
em conjunto com a coordenação dos cursos, profissionais de serviço social, psicólogo e
pedagogo.
6.2.2 Programas de Apoio Financeiro
No sentido de proporcionar o auxílio ao acadêmico, a Instituição se esmera em
considerar os aspectos financeiros designados no sentido de promover o acesso e a
permanência no ensino superior. Para isso, participa de programas federais e estaduais de
bolsas de estudos, iniciação científica e financiamentos (Prouni, UNIEDU, Educa mais Brasil
e FIES) além de ter regulamentado internamente auxílio financeiro para alunos, conforme
disposto a seguir:
 20% de desconto no curso de graduação para militares e policiais civis, ou seus
dependentes;
 50% de desconto nos cursos de graduação da FUCAP para corpo técnicoadministrativo e corpo docente, e seus dependentes;
 10% de desconto nos cursos de graduação ou pós-graduação, para alunos egressos da
IES;
 15% de desconto nos cursos de graduação, para acadêmicos que participam de
programas culturais;
 10% de desconto nos cursos de graduação para acadêmicos que partilham da mesma
renda familiar;
 10% de descontos nos cursos de graduação ou pós-graduação para trabalhadores e seus
dependentes, que provem de empresas conveniadas com associações (comerciais,
industriais, etc) que possuem convênio com a FUCAP.
88
6.3 ESTÍMULOS À PERMANÊNCIA
Aos estudantes da FUCAP são oferecidas disciplinas de ajustes e nivelamento, de
conteúdo básico, relativas às áreas de interesse de seu curso, a fim de suprir algum tipo de
deficiência ou carência em sua formação anterior. Tais disciplinas não possuem caráter
obrigatório nem contam crédito, apenas têm o intuito de contribuir para a aprendizagem dos
estudantes no escopo das disciplinas regulares.
Na Instituição, neste caso, são ofertados cursos de Língua Portuguesa, Matemática,
Metodologia e demais programas que se vinculem a disciplinas específicas dos cursos de
graduação, ou a utilização de ferramentas vinculadas ao exercício profissional da profissão,
sendo que tais atividades constituem-se em Atividades Complementares e de extensão,
também designadas a comunidade em geral.
A instituição também dispões de uma assistente social, responsável pela Secretaria de
Apoio ao Estudante. Nesta secretaria são realizados atendimentos aos alunos e
encaminhamentos
psicopedagógicos,
nos
quais
pode-se
citar
como
exemplo
o
encaminhamento para atendimento psicológico, custeado pela FUCAP.
6.4 ORGANIZAÇÃO ESTUDANTIL
A FUCAP tem o compromisso na construção de uma Instituição democrática, de
qualidade e sintonizada com o desenvolvimento regional e do país.
Busca-se com isso, primar pela participação de todos os segmentos desta academia nas
grandes decisões, pois a FUCAP entende que o movimento estudantil deve receber apoio
institucional para desenvolver e fortalecer suas ações, para o engajamento dos alunos e
participação em eventos sempre voltados para a construção de uma sociedade humana, crítica
e reflexiva.
Com vistas a otimizar sua estrutura, a FUCAP buscará proporcionar uma oportunidade
inerente a atividade acadêmica na Instituição. A organização estudantil, deverá ficar a cargo
da Associação dos Alunos da FUCAP, sendo regido por regulamento próprio.
6.5 ACOMPANHAMENTO DOS EGRESSOS
Os estudantes egressos dos cursos de graduação da FUCAP têm tratamento especial,
pois no nosso entender eles continuam participando da vida acadêmica da instituição, por isso
é compromisso institucional:
89
 Proporcionar oportunidades de formação continuada ofertando cursos de PósGraduação (Especialização);
 Incentivar a participação dos egressos na vida da Instituição;
 Implantar um sistema de coleta de dados dos egressos, quanto a atuação no mercado
de trabalho;
 Manter o canal de comunicação implantado (sms e e-mails), para educação continuada
e eventos.
90
7 INFRAESTRUTURA
A FUCAP, devidamente preparada para o Ensino Superior, além de toda sua estrutura
tecnológica, oferece a comunidade acadêmica uma estrutura baseada no desenvolvimento
tecnológico e na qualificação da oferta dos programas de Graduação, Pós-Graduação e
Extensão. É importante dizer que, por meio do Planejamento Financeiro da instituição, a cada
ano são desenvolvidas melhorias e manutenções que se façam necessárias. Com o advento da
contribuição do Sistema E-MEC, a Instituição mantém o detalhamento de sua estrutura física
no Sistema, de modo que seja possível a identificação de cada ambiente em momentos
oportunos.
A Direção Geral, em conjunto com a entidade mantenedora da FUCAP, será a
responsável por manter a ordem, a limpeza da salas de aula, laboratórios, setores
administrativos e áreas externas (jardins, estacionamentos, entre outros) e ainda serviços de
mudanças de móveis entre os departamentos da Instituição. O Processo de manutenção e
conservação da FUCAP se dá por meio da mão-de-obra de artífices, pedreiros e construtores
que fazem a reforma, adaptação e construção de espaços de acordo com as novas necessidades
da estrutura da Instituição. É parte do programa de conservação a pintura do prédio e dos
blocos, as instalações elétricas e a segurança.
7.1 INFRAESTRUTURA FÍSICA
INFRAESTRUTURA FÍSICA
UNIDADES
SITUAÇÃO DA CONSTRUÇÃO M2
Bloco Sede Concluído
5.025
Anexo A
Concluído
2.054
Anexo B
Concluído
1.692
TOTAL
Total de Salas de Aula
8.771
65
91
Bloco Sede
Av. Nações Unidas, 500 - Bairro: Santo André - Capivari de Baixo – SC
Quantidade
Discriminação
Total em m2
20
Salas de Aula com 62 m2
1.240
5
Salas de Aula com 31 m2
155
2
Laboratórios de Informática
124
1
Laboratório de Psicopedagogia/Brinquedoteca
32
1
Biblioteca
302
1
Núcleo de Prática Jurídica
40
1
Sala CPA
12
1
Sala NDE
10
1
Apoio ao Estudante: Social, Psicopedagógico, Emprego e 24
Renda
11
Boxes para Coordenadores e Professores Tempo Integral
96
3
Secretarias: coordenações, pós-graduação e graduação
140
5
Salas Departamento Financeiro e Tesouraria
96
1
Cantina
62
1
Hall Convivência
345
---
Área de Circulação
961
1
Mecanografia
31
1
Arquivo
153
6
Sanitários
270
1
Auditório
123
1
Sala dos Professores
61
1
Sede Social dos Alunos
87
1
Oficina de Manutenção
96
---
Garagem alunos/motos
48
1
Sala Direção Geral
31
TOTAL
5.025
92
ANEXO A
Av. Nações Unidas, 500 – Bairro: Santo André - Capivari de Baixo SC
Quantidade
Discriminação
M²
24
Salas de Aula: 53 m²
1.322
1
Laboratório de Química/Biologia
66
1
Laboratório de Física
53
1
Laboratório de Alimentos e Bebidas
66
1
Laboratório de Materiais/Estruturas
53
1
Laboratório de Mecânica
106
1
Laboratório de Informática
53
1
Copa/Cozinha
24
1
Depósito de Materiais
30
TOTAL
2.054
ANEXO B
Av. Paulo dos Santos Melo, 200 – Bairro: Santo André - Capivari de Baixo SC
Quantidade
Discriminação
M²
16
Salas de Aula
832
1
Laboratório de Informática
48
1
Biblioteca Setorial
114
1
Secretaria
90
2
Sanitários
60
1
Laboratório de Biologia
48
1
Laboratório de Segurança no Trabalho
48
1
Cantina/Copa
96
1
Brinquedoteca
48
1
Auditório
112
1
Sala dos Professores
16
---
Área de Circulação
210
TOTAL
1.692
7.2 BIBLIOTECA
Quanto às instalações físicas, a biblioteca da FUCAP possui 302 m² e atende de
maneira excelente os aspectos de dimensão, limpeza, iluminação, climatização, segurança,
acessibilidade, conservação e condições para atendimento educacional especializado.
93
Possui cabines individuais para trabalhos e estudos acadêmicos com apoio à
informática, salas de estudos em grupos, computador exclusivo para consultas ao acervo, sala
de apoio técnico-administrativo, recepção para assistência ao usuário, guarda-volumes e
cadeira de rodas disponibilizada para usuários com necessidades especiais.
EQUIPAMENTOS
Computadores alunos
Computadores expediente
Computador exclusivo para pesquisa de acervo
Mesas aluno
Mesas expediente
Cadeiras alunos
Cadeiras expediente
Impressora
Cabines individuais para PC
Salas de estudo em grupo
Mural de aviso
Guarda-volumes
Estantes – Periódicos
Estantes – Obras de referência
Armário – Obras raras
Armário – Multimeios
Estantes - Livros
Expositor para periódicos
Expositor para Literatura de Lazer
Expositor para novas aquisições
Cadeira de rodas
Ar condicionado
Balcão de empréstimo / Recepção
Sofá para leitura e lazer
Bancos de jardim para leitura e lazer
QUANTIDADES
09
04
01
14
02
70
05
01
09
03
01
32
06
02
01
01
96
01
01
01
01
02
01
01
02
Com relação à atualização do acervo, a indicação de bibliografia básica e
complementar é vista de acordo com o Plano de Ensino do Docente em consonância com o
Projeto Político Pedagógico do Curso e as necessidades de atualização do acervo da
biblioteca.
A quantidade de exemplares é definida conforme a quantidade de vagas ofertada por
curso, possível de variação quando necessário.
A expansão e atualização do acervo acontece:
94
a) Quando da revisão das bibliografias dos PPC’s, a cada 3 anos;
b) Quando da implantação de novos cursos: a aquisição se dá para os dois primeiros
anos e depois semestralmente;
c) Quando há alteração de ementa, aprovada pelo Colegiado de Curso.
A cada ano letivo é realizado um Estudo de usuário, para identificação de necessidades
informacionais como base para o gerenciamento da informação e do conhecimento.
Figura: Biblioteca FUCAP
A instituição disponibiliza uma verba anual para ampliação do acervo bibliográfico e
para atender às necessidades decorrentes da oferta de novos cursos, do crescimento do
número de usuários e da constante atualização do acervo.
Faz parte do planejamento econômico/financeiro da Instituição, a destinação de
recursos e previsão orçamentária para os próximos 5 (cinco) anos, otimizando os recursos
financeiros.
Este orçamento está descrito nas tabelas abaixo, com a média de cálculo em R$ 60,00
(sessenta reais) por título/exemplar. R$ 4000,00 (quatro mil reais) por assinaturas de títulos de
periódicos físicos (Revistas e Jornais). R$ 2000,00 (dois mil reais) para aquisição de E-books
e Periódicos Digitais.
PREVISÃO DE INVESTIMENTO NO ACERVO
2015
2016
2017
2018
90.000,00
40.000,00
40.000,00
80.000,00
4.000,00
4.000,00
4.000,00
4.000,00
xxxxx
xxxxx
2000,00
xxxxx
LIVROS
PERIÓDICOS
PERIÓDICOS
DIGITAIS /E/ EBOOKS
TOTAL
R$ 94.000,00 R$ 44.000,00
R$
45.650,00
R$
84.000,00
2019
60.000,00
4.000,00
xxxxx
R$
64.000,00
95
LIVROS
PERIÓDICOS
CIENTÍFICOS
TOTAL
AQUISIÇÃO DE ACERVO 2015
2015
2016
2017
1500
660
660
10
18
18
2018
1350
18
2019
1000
18
1510
1368
1018
678
678
PERIÓDICOS DIGITAIS /E/ E-BOOKS
2015
2016
2017
2018
2019
Valor do Orçamento
x
R$ 2000,00
R$ 2000,00
R$ 2000,00
R$ 2000,00
Quantidade de Títulos
x
03 / 2500
03 / 2500
03 / 2500
03 / 2500
7.3 LABORATÓRIOS
Os laboratórios da FUCAP atendem à legislação e às Diretrizes Curriculares Nacionais
de seus cursos de graduação. Constituem em laboratórios de Informática, Mecânica,
Materiais/Estruturas, Alimentos e Bebidas, Física, Química, Biologia, Psicopedagogia,
Brinquedoteca, Segurança no Trabalho.
Para dar suporte aos laboratórios de informática, a FUCAP conta com profissionais
qualificados com responsabilidades de atualização tecnológica, manutenção da gerência de
redes, manutenção e instalação dos equipamentos, para que a instituição esteja sempre
adaptada às novas tecnologias e consiga manter a qualidade de seus cursos. Quanto aos
demais laboratórios, há professores responsáveis por sua manutenção e possuem
responsabilidade de operacionalizá-los.
No início de cada período letivo é realizado, pelos coordenadores de curso, o
agendamento dos horários fixos dos laboratórios de conformidade com as aulas previstas.
Para a utilização eventual, é solicitado que a requisição seja feita com, pelo menos, 72 horas
de antecedência. Existem laboratórios destinados ao uso pelos acadêmicos em exercício,
sendo que cada um tem direito a cinco horas diárias de utilização individual, mediante a
senha. Seguem abaixo a descrição de laboratórios e equipamentos:
96
Bloco Sede
Laboratórios de Informática 1 28 Máquinas do tipo desktop com os seguintes requisitos:
Processador: AMD A8 2.4Ghz 64Bits; Memória RAM:
4GB; Placa de Vídeo: AMD REDON HD 6460; Monitor:
15’ LCD; Hard Disk: 300GB; Demais Periféricos: Mouse,
Teclado.
Laboratórios de Informática 2 28 Máquinas do tipo desktop com os seguintes requisitos:
Processador: AMD A8 2.4Ghz 64Bits; Memória RAM:
4GB; Placa de Vídeo: AMD REDON HD 6460; Monitor:
15’ LCD; Hard Disk: 300GB; Demais Periféricos: Mouse,
Teclado.
Laboratório
de
Informática 21 Máquinas do tipo Notebook com os seguintes requisitos:
Móvel
Processador: Intel Core I3 3º Geração; Memória RAM:
4GB; Placa de Vídeo: Intel HD 4000; Monitor: 15’ LED;
Hard Disk: 500GB.
Apoio
Informática/Biblioteca
de 12 Máquinas do tipo desktop com os seguintes requisitos:
Processador: Intel Celeron D 2.8 Ghz; Memória RAM: 2GB;
Placa de Vídeo: Intel HD 2000; Monitor: 15’ LCD; Hard
Disk: 80GB; Demais Periféricos: Mouse, Teclado.
Laboratório
de 2 estantes, duas mesas, três cadeiras, jogos e brinquedos para
Psicopedagogia/Brinquedoteca o processo de ensino-aprendizagem.
97
Anexo A
Laboratório
Química/Biologia
de 1 balança analítica elétrica, 1 balança semi analítica, 1 capela de
exaustão de gases, 1 bomba de vácuo manual, 10 agitador
magnético com aquecimento placa redonda, 50 copo Becker de
500ml, 50 copo Becker de vidro forma baixa graduado 250ml,
10 balão volumétrico vidro borossilicato 200 ml, 10 balão
volumétrico vidro borossilicato 100ml, 10 bureta com torneira
teflon, 50 suporte universal com base de ferro haste de alumínio,
50 garra para condensador com mufa, 50 anel de ferro simples
com mufa, 50 garra metálica para suporte universal, 2 copo
Becker forma baixa 2000, 10 cápsula de evaporação 420ml, 10
bicos de bunsen com registro BST, 10 tripé de ferro para tela de
14 cm, 10 tela de arame com disco refratário 14 X 14, 200 tubo
de ensaio 16X150mm 25ml, 10 pinça para cadinho tenas, 10
pipetas volumétricas 50ml, 10 pipetas volumétricas 25ml, 10
pipetas volumétricas 20ml, 10 pipetas volumétricas 5ml, 10
pipetas graduadas 20ml divisão 1/10, 10 pipetadores manuais
25ml, 10 condensadores serpentina 300mm, 10 aparelhos para
destilação fracionada digital 2 litros, 10 estantes para tubos de
ensaio em arame revestido em PVC capacidade de 40 tubos de
12 a 25m, 2 bancadas projetadas para atender 24 equipes de 2 a 3
alunos em concreto equipadas com canalização para água, gás e
com tomadas individualizadas por equipe. A bancada possui
armário inferior para conservação das vidrarias e equipamentos
do laboratório. Chuveiro de emergência e lava-olhos em aço
inox. Bancada de lavagem de vidrarias equipada com balanças e
capela.
Laboratório
Física
de 25 UDOO Quad, 25 Starter Kit EU, 25 Kit LCD 7'' touch, 25
MIP 5MP IR AF Camera; mais diversos sensores para
experimentos de física, como acelerômetros, resistores variáveis,
células de refractância, sensor de proximidade, sensor de
intensidade sonora etc.
98
Laboratório
de 06 Mesas industriais tampo em aço inox 430; 06 Estruturas em
Alimentos e Bebidas ferro galvanizado com pintura eletrostática para tampos de pia
existente; 06 Fogões duas bocas com pé; 01 Mesa industrial
tampo em aço inox 430; 01 Fogão cinco bocas com pé; 01 Pia
industrial tampo em aço inox 430; todos os materiais,
equipamentos e utensílios de cozinha necessários para o
desenvolvimento das atividades de ensino-aprendizagem.
Laboratório
de À adquirir, conforme plano de expansão.
Materiais/Estruturas
Laboratório
de À adquirir, conforme plano de expansão.
Mecânica
Laboratório
de À adquirir, conforme plano de expansão.
Informática
Anexo B
Laboratório de Informática
26 Máquinas do tipo Desktop com Processador: Intel
Pentium Dual Core; Memória RAM: 2GB; Placa de
Vídeo: Intel HD 3000; Monitor: 15’ LED WIDE; Hard
Disk: 120GB.
Laboratório de Segurança no 1 Mesa, 2 cadeiras; Óculos de Segurança; Cremes
Trabalho
protetores para a pele – uso profissional; Protetores
(Comodato)
Auriculares; Máscaras; Luvas de segurança; Calçados de
segurança; Reanimador manual portátil de polivinil tipo
ambu adulto; Extintores de incêndio; Kit primeiros
socorros etc.
Laboratório de Biologia
Similar ao Laboratório do Anexo A.
(Comodato)
Brinquedoteca
1 Almofada; 1 Estante em MDF colorida; 1 Mesa de
(Comodato)
Fórmica c/ 4 (quatro) Cadeiras; 1 Quebra-cabeça Tapete de encaixe alfabeto; cantinho de leitura, jogos e
brinquedos em geral.
99
7.3.1 Recursos de informática disponíveis
Além da infraestrutura de informática disponível nos laboratórios de informática, o
principal recurso disponível para comunicação com discente, docente e comunidade em geral
são as ferramentas on-line do portal da instituição e do Sistema Acadêmico.
O Portal On-Line é o ambiente utilizado por professores, acadêmicos, seus
responsáveis, coordenadores e corpo diretivo. Com uma série de ferramentas, permite a
interação entre os grupos de usuários, na troca de informações relacionadas ao dia-a-dia
acadêmico das disciplinas em que cada um estiver vinculado.
O Portal possui todas as informações relativas aos cursos de graduação, de pósgraduação, bem como os documentos exigidos principalmente pela Portaria n. 40/2012.
Ainda, são veiculadas as matérias institucionais e de cursos, de eventos e formaturas e
assuntos em geral, com o intuito de divulgar as ações da instituição ao seu corpo social.
O gerenciamento dos usuários é feito pelo módulo “Acadêmico”. Com base nas
criações de turmas feitas (vínculos de estudantes, responsáveis, docentes ou gestores),
permite-se o acesso ao ambiente On-Line. Disponível no portal da instituição, o acesso é feito
por um código definido pelo sistema ou pelo nome de usuário que a pessoa definir, e
inicialmente a senha será a data de nascimento com seis dígitos (ddmmaa).
Após o primeiro acesso, o usuário poderá escolher o nome de usuário que desejar (ou
alterá-lo), e mudar a senha para uma de sua preferência. Feito isso, o sistema liberará as
demais funcionalidades, apresentadas abaixo.
Feito o acesso inicial, e alterada a senha, o sistema liberará as informações para iniciar
a navegação. Inicialmente, o usuário visualiza os recados que recebeu e a sua grade de horário
de aulas (disciplinas relacionadas ao seu cadastro, seja como professor ou aluno). Esta opção
equivale a primeira opção do menu (Início). Ainda, há os módulos para consulta: Alterar
Dados; Atividades Complementares; Avaliações; AVA; Biblioteca On-Line; Contatos e Emails; Desempenho do Estudante; Ficha do Estudante; Notas e Frequências; Rematrícula OnLine.
7.3.2 Inovações tecnológicas significativas
Em um mundo globalizado, inovação tecnológica e competitividade passam a ser
palavras-chave para o desenvolvimento de uma instituição de ensino e para conquistar espaço
junto à realidade nacional. A ampliação do conhecimento da humanidade, em todos os
100
setores, e a redução da duração dos ciclos de ocorrência da criação, absorção continua de seus
recursos humanos e tecnológicos a novas situações. Neste caso, acompanhar as principais
inovações tecnológicas pertinentes à sua práxis profissional, onde atenta à modernidade,
mantém seus laboratórios em constante renovação, o que permite que as aulas laboratoriais
sejam desenvolvidas com tecnologia avançada.
Dentro desses objetivos, as ações propostas são:
 Acompanhamento das inovações tecnológicas;
 Infraestrutura de comunicação (rede, telefonia);
 Atendimento descentralizado em termos de infraestrutura de rede;
 Competência em gerenciamento e segurança de rede;
 Parque computacional grande e capilarizado, totalmente conectado em rede;
 Conexão de dados, à Internet de alta velocidade;
 Alto índice de informatização no setor da administração e acadêmica;
 Organização da grande massa de dados corporativos coletados ao longo das últimas
décadas;
 Elevado nível de informatização da administração acadêmica;
 Capacitação do corpo técnico na área de informática e no desenvolvimento de
software para aplicações corporativas;
 Política de aumento de informatização na área administrativa;
 Acesso à rede para todo o corpo docente e praticamente todo o corpo discente.
Corroborando os princípios administrativos da FUCAP, onde qualificar sua estrutura
torna-se um processo de aderência do ensino da Educação Superior, a instituição adota um
padrão de qualidade para sua estrutura física a, saber, as salas de aula. Em virtude da variação
climática, brusca, encontrada na região sul do estado, a FUCAP proporciona condições de
conforto para que acadêmicos e professores possam usufruir das aulas adequadamente.
Projeta-se para os anos deste PDI as substituições dos Monitores nos laboratórios 1 e
2, do Bloco Sede, por telas com maior resolução e tamanho, que maximizam a qualidade para
utilização de softwares de trabalho acadêmico.
Ainda, será adquirido:

Um novo laboratório de Geoprocessamento;
101

Laboratório Móvel 2: 20 máquinas do tipo Notebook com Processador Intel
Core I7, 4º Geração, Memória RAM: 8GB, Placa de Vídeo: Intel HD 5000,
Monitor: 15’ LED, Hard Disk: 1TB.
7.4 RECURSOS TECNOLÓGICOS E DE AUDIO VISUAL
As salas Informatizadas, denominadas nesta instituição de “Laboratórios”, estão
munidos de projetores digitais (Datashow), quadro branco, lousa de projeção, climatização e
sistema de áudio. O quadro abaixo ilustra.
Equipamento
Quantidade
Projetor Digital (Datashow)
28
TV LED 42’’
4
Retroprojetor
4
Caixa de Som 25W
28
Caixa de Som 180W
2
Caixa de Som com Microfone 3
Quadro Branco
28
Lousa de Projeção
4
Microfone
2
7.5 PLANO DE PROMOÇÃO DE ACESSIBILIDADE E DE ATENDIMENTO A
PORTADORES DE NECESSIDADES ESPECIAIS
A FUCAP, na vigência deste PDI, buscará se enquadrar nos aspectos da Portaria MEC
3.284/2003, a qual dispõe sobre requisitos de acessibilidade de pessoas portadoras de
deficiências, possuindo, em seu quadro pessoal, um intérprete de LIBRAS e uma assessoria
especialista em Braile. Os serviços de apoio para deficientes auditivos compreendem a
interpretação de LIBRAS para acompanhamento didático e capacitação do pessoal técnicoadministrativo para atendimento.
Assim sendo, quanto aos acadêmicos portadores de deficiência auditiva, a Instituição
assume o compromisso formal, no caso de vir a ser solicitada e até que o acadêmico conclua
seu curso, de:
102
 Providenciar, sempre que necessário, intérprete de língua de sinais, língua
portuguesa, especialmente quando da realização e revisão de provas,
complementando a avaliação expressa em texto escrito ou quando este não
tenha expressado o real conhecimento do acadêmico;
 Adotar flexibilidade na correção das provas escritas, valorizando o conteúdo
semântico;
 Estimular o aprendizado da língua portuguesa, principalmente na modalidade
escrita, para o uso do vocabulário pertinente às matérias do curso em que o
estudante estiver matriculado;
 Proporcionar aos professores acesso a literatura e informações sobre a
especificidade do portador de deficiência auditiva.
De igual modo, a Instituição trabalhará com prova ampliada para visões subnormais e
com ambientes adaptados com rampas, elevadores, banheiros adaptados, carteiras especiais e
cadeira de rodas para a locomoção interna, DOS, VOX, JAWS. Assim sendo, em relação ao
seu plano de promoção de acessibilidade e atendimento prioritário, com respeito à acadêmicos
portadores de deficiência física as instalações físicas atendem aos seguintes requisitos:
 Eliminação de barreiras arquitetônicas para circulação do acadêmico,
permitindo o acesso aos espaços de utilização coletiva;
 Reserva de vagas em estacionamentos nas proximidades do serviço;
 Rampas e/ou elevadores, facilitando a circulação de cadeira de rodas;
 Adaptação de portas e banheiros com espaço suficiente para permitir o acesso
de cadeiras de rodas.
No que concerne aos acadêmicos portadores de deficiência visual, a Instituição assume
o compromisso formal, no caso de vir a ser solicitada e até que o acadêmico conclua seu
curso, de:
 Manter sala de apoio equipada com máquina de datilografia braile, impressora braile
acoplada ao computador, sistema de síntese de voz, gravador e fotocopiadora que
amplie textos, software de ampliação de tela, equipamento para ampliação de textos
para atendimento ao acadêmico com visão subnormal, lupas, réguas de leitura, scanner
acoplado a um computador;
103
 Adotar um plano de aquisição gradual de acervo bibliográfico em braile e de fitas
sonoras para uso didático.
A IES implantou o atendimento prioritário para atender aos portadores de
necessidades especiais, em todos os setores da instituição. O atendimento é imediato,
diferenciado e seguro, sendo totalmente autônomo para cadeirantes e assistido para
deficientes visuais. Os espaços, mobiliários e equipamentos urbanos das edificações foram
implantados para possibilitar a movimentação segura e eficaz nos espaços da instituição.
7.6 CRONOGRAMA DE EXPANSÃO DA INFRAESTRUTURA PARA O PERÍODO DE
VIGÊNCIA DO PDI
Para manter a coerência entre o PDI, o plano de expansão da infraestrutura física,
previsão orçamentária, planeja-se a aquisição dos seguintes equipamentos/tecnologia
constantes abaixo.
2015
Projetor Digital (Datashow)
24 unid.
Caixa de Som 25W
12 unid.
2016
4 unid.
X
Laboratório Móvel 2
X
nos
laboratórios 1 e 2, do Bloco Sede, por X
telas com maior resolução e tamanho
Laboratório de Informática (Anexo A)
X
Laboratório de Mecânica
X
Laboratório de Materiais/Estruturas
X
Software/Tecnologia para Núcleo de X
Prática Jurídica
Expansão da rede de internet
2 unid.
4 unid.
Laboratório de Geoprocessamento
monitores
2019
12 unid.
2 unid.
Lousa de Projeção
dos
2018
20 unid.
Caixa de Som com Microfone
Substituição
2017
X
104
8 AVALIAÇÃO E ACOMPANHAMENTO DO DESENVOLVIMENTO
INSTITUCIONAL
A FUCAP, por meio da Comissão Própria de Avaliação, desenvolverá, sempre que
necessário, um projeto de avaliação baseado nas 10 dimensões propostas pelo SINAES. Pelas
disposições da Lei n. 10.861/04, a instituição busca apurar as informações relevantes sobre o
desempenho institucional, proporcionando aos dirigentes da FUCAP oportunidades de
análises referentes ao cumprimento da Missão e da Visão Institucional.
Em observância aos processos de avaliação, a cada semestre, a CPA-FUCAP
desenvolverá junto à comunidade acadêmica um processo de sensibilização, corroborando a
importância do processo avaliativo, permitindo que os membros da comunidade conheçam e
se inteirem com a identidade institucional da FUCAP, contribuindo para a fidedignidade do
processo de avaliação.
Ainda em consonância com a legislação, a CPA-FUCAP será constituída de acordo
como que se pede, e seu Projeto de Avaliação Institucional disponibilizado à comunidade
acadêmica.
Baseado nas determinações da CONAES, implantando o processo avaliativo baseado
no SINAES, o Projeto de Autoavaliação da FUCAP contemplará, basicamente, uma análise
das 10 dimensões do SINAES e das propostas vinculadas aos instrumentos de avaliação de
curso para os seus diversos fins.
8.1 PROCEDIMENTOS DE AUTOAVALIAÇÃO INSTITUCIONAL
Na FUCAP as avaliações são realizadas anualmente, tendo como pressuposto a
participação dos membros do Corpo Social da Instituição, destacando a contribuição relevante
de acadêmicos e professores neste contexto. A Avaliação, com base nas prerrogativas
propostas pelos instrumentos legais, tem o sentido estrito de consolidar práticas de supervisão,
regulação e avaliação da qualidade, buscando orientar a oferta do ensino na Instituição e
promovê-lo sob a égide das premissas da qualidade.
A Instituição, dentro de sua compreensão da avaliação, busca consolidar a identidade
institucional, posicionando-se frente às expectativas de seu corpo social. Com base nestas
premissas, na FUCAP são realizadas avaliações semestrais, distribuídas no ciclo avaliativo e
que ocorrem sob os seguintes nortes:
 O acadêmico avalia a infraestrutura;
105
 O acadêmico avalia as coordenações de cursos e os setores de apoio;
 O colaborador avalia a Instituição.
Desde a concepção da avaliação na FUCAP, a CPA efetuou as avaliações internas
inerentes as prerrogativas do SINAES, onde a Comissão destaca as seguintes dimensões:
AS 10 DIMENSÕES PROPOSTAS PELO SINAES, NO ÂMBITO DA
AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL
D-01
A Missão e o Plano de Desenvolvimento Institucional.
D-02
A política para o ensino, a iniciação científica, a pós-graduação, a extensão, a
produção acadêmica, as bolsas de iniciação científica, de monitoria e demais.
D-03
A responsabilidade social da instituição, considerada especialmente no que se
refere a sua contribuição em relação à inclusão social, ao desenvolvimento
econômico e social, à defesa do meio ambiente, da memória cultural, da
produção artística e do patrimônio cultural.
D-04
A comunicação com a Sociedade.
D-05
As políticas de pessoal, as carreiras do corpo docente e do corpo técnicoadministrativo, seu aperfeiçoamento, desenvolvimento profissional e suas
condições de trabalho.
D-06
Organização e Gestão da Instituição, especialmente funcionamento e
representatividade dos colegiados, sua independência e autonomia na relação
com a mantenedora, e a participação dos segmentos da comunidade
universitária nos processos decisórios.
D-07
Infraestrutura física, especialmente a de ensino e de iniciação científica,
biblioteca, recursos de informação e comunicação.
D-08
O planejamento e avaliação, especialmente os processos, resultados e eficácia
da autoavaliação institucional.
D-09
As políticas de atendimento aos estudantes.
D-10
Sustentabilidade financeira, tendo em vista o significado social da
continuidade dos compromissos na oferta da educação superior.
A partir do Projeto de Avaliação, que direciona as atividades da CPA, a Comissão
define os indicadores e padrões de qualidade, a metodologia, incluindo analise e interpretação
106
de dados, os instrumentos a serem utilizados no processo de autoavaliação e a periodicidade
de avaliação de cada dimensão, mediante consultas aos diversos segmentos da Instituição,
atendida as questões inerentes a Lei 10.861/2004.
Dentro deste contexto, a CPA destaca a utilização das diretrizes e instrumentos
relacionados as orientações gerais para as avaliações institucionais e de curso, os quais
auxiliam à construção do projeto de avaliação interna da Instituição, tendo como base o
Projeto Pedagógico Institucional, o Plano de Desenvolvimento Institucional e demais
documentos internos que são aprovados pelo Conselho Superior.
A partir deste estudo, os instrumentos são adaptados à realidade institucional da
FUCAP, sendo que as bases do INEP são respeitadas, especificamente na avaliação
institucional e de cursos. Desse modo, semestralmente, a CPA promove a avaliação destes
mecanismos e da metodologia utilizada como objetivo de aperfeiçoar o processo de
autoavaliação, como instrumento regulador de ensino superior.
8.1.1 Formas de Participação do Corpo Social e CPA
O corpo social da Instituição participa do processo de autoavaliação por meio de
representantes escolhidos, tendo atividade significativamente reconhecida na CPA e
diretamente como agentes no processo, emitindo conceitos e avaliando a FUCAP como um
todo. Na Instituição, a Comissão Própria de Avaliação é integrada contemplando em sua
estrutura todos os agentes descritos pela Lei No 10.861, de 14 de abril de 2004.
Os representantes técnicos-administrativos são indicados, escolhidos e designados
pelo representante legal da Instituição, sendo que a CPA é a responsável pela condução do
processo de autoavaliação institucional, de cursos e programas de ensino superior.
8.1.2 Formas de Utilização dos Resultados das Avaliações
De modo constante e periódico, de acordo com os ciclos avaliativos previstos no
Projeto de Avaliação Institucional da FUCAP, a CPA emite relatórios, como sugestão de
ações a serem desenvolvidas pelos órgãos da Instituição, com base nos seguintes processos:
 Autoavaliação institucional;
 Autoavaliação dos cursos da IES;
 Avaliação institucional externa, conduzida pelo INEP;
 Avaliação de cursos, conduzidas pelo INEP;
107
 ENADE.
Cabe a Direção Geral analisar os relatórios e as sugestões contidas e adotar ações
necessárias para o saneamento de deficiências identificadas e o fortalecimento de outras ações
para consolidar os cursos com pontos fortes específicos.
8.2 POGRAMA DE AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL
São as seguintes as fases metodológicas assumidas pela CPA na implementação da
Autoavaliação:
•
Sensibilização;
•
Diagnóstico;
•
Avaliação interna;
•
Relatório final;
•
Divulgação;
•
Balanço crítico: consolidação; e
•
Avaliação externa (Avaliação Institucional) competência do MEC.
A escolha das dimensões e a definição de indicadores resultam na combinação de
metodologias existentes e na elaboração de novos indicadores necessários. Esses indicadores
quantitativos e qualitativos são utilizados para diagnosticar, descrever, interpretar e avaliar a
realidade de cada setor, seus pontos fortes e fracos, possibilitando documento síntese
(Relatório).
8.2.1 Desenvolvimento da Proposta: Fases de Execução
O autoconhecimento da Instituição, oriundo da visão global que a avaliação interna
proporciona, será obtido a partir de uma dupla perspectiva:
•
O objeto de análise será o conjunto das dimensões estabelecidas no Roteiro de
Autoavaliação Institucional: orientações gerais em suas relações com as
finalidades da FUCAP, tendo como foco as atividades de ensino, extensão e
pós-graduação, e as inter-relações que mantêm entre si e com as expectativas
da sociedade em que a Instituição está inserida. Compreenderá, também, a
108
infraestrutura física, a gestão e as políticas de pessoal e de atendimento aos
estudantes, com vistas a repensar sua missão para o futuro.
•
A produção das informações necessárias à realização da avaliação institucional
envolverá toda a comunidade acadêmica e, em especial, os setores que
centralizam e administram dimensões específicas da vida institucional.
São várias as formas de estruturação de uma proposta de Avaliação Institucional. A
forma adotada por esta IES compreende fases que, por sua vez, subdividem-se em etapas de
execução, todas elas interdependentes e complementares. A Avaliação Interna, além do
caráter qualitativo, adotará a perspectiva quantitativa, optando pela combinação de métodos e
técnicas que mais se harmonizem com as características da Instituição, utilizando-se de uma
avaliação diagnóstica formativa.
São utilizados instrumentos de pesquisa (questionários e pesquisa documental) que
possibilitem traçar um diagnóstico da Instituição e permitam avaliar sua qualidade acadêmica,
relevância social e eficiência gerencial e organizacional. Anualmente, a Comissão Própria de
Avaliação da IES promoverá a avaliação dos instrumentos e metodologia utilizados no
processo de autoavaliação, com o objetivo de aperfeiçoar esse processo, como instrumento de
planejamento e gestão acadêmico administrativo e em atendimento às normas de avaliação da
educação superior, aprovadas pelo Poder Público. As dimensões a serem consideradas no
processo de avaliação institucional estão estabelecidas pela Lei n. 10.861/04, art. 3º.O
documento Orientações Gerais para o Roteiro da Autoavaliação das Instituições, da CONAES
e divulgado pelo INEP, serviu de base para a elaboração desta proposta de autoavaliação.
8.2.2 Princípios
•
Melhoria da qualidade da educação superior;
•
Responsabilidade social;
•
Orientação da expansão de sua oferta; e
•
Busca de eficácia da gestão institucional.
109
8.2.3 Objetivos
O processo de avaliação da Instituição tem os seguintes objetivos:
•
Impulsionar um processo contínuo e criativo de autocrítica da Instituição com
vistas a garantir um alto padrão de qualidade enquanto instituição prestadora
de serviços;
•
Diagnosticar como se efetivam e se relacionam o ensino e a extensão;
•
Reformular e implementar novas políticas que estejam em consonância com o
momento histórico respondendo às demandas sociais;
•
Envolver todos os segmentos no processo avaliativo tendo-os como parceiros
nas ações implementadas com vistas a um aperfeiçoamento contínuo;
•
Explicar o propósito da avaliação, cuidar para que todo o processo seja
permeado pela transparência, flexibilidade e ética;
•
Aperfeiçoar a visão crítica quanto aos aspectos teóricos, metodológicos e
práticos da avaliação institucional;
•
Criar procedimentos avaliativos apropriados ao contexto específico da
Instituição;
•
Aprimorar a sensibilidade pessoal e profissional no exercício da avaliação;
•
Buscar permanentemente a qualidade e a pertinência das atividades
desenvolvidas, bem como o gerenciamento eficiente, ético e relevante dos
recursos humanos e materiais, expressados em compromissos científicos e
sociais;
•
Orientar a expansão da oferta dos cursos da IES, subentende-se que a qualidade
do Ensino e da Gestão da IES resultariam no sucesso dos cursos e
preenchimento das vagas oferecidas;
•
Aferir a contribuição, o impacto da FUCAP com vistas ao desenvolvimento
econômico e social da comunidade local e regional, que se beneficiará das
atividades de Ensino e Extensão desenvolvidas na Instituição.
8.2.4 Relatório Final
O relatório final da avaliação interna expressa os resultados do diagnóstico realizado
através da análise das dimensões e dos instrumentos de pesquisa aplicados junto à
comunidade acadêmica.
110
Ao incorporar os resultados das avaliações dos cursos e do Exame Nacional de
Desempenho dos Estudantes – ENADE está pronto para discussão com a comunidade
acadêmica e a sociedade, e ser colocado à disposição de especialistas da avaliação externa.
Tecerá uma análise, além de apresentar sugestões para ações de natureza
administrativa, política, pedagógica e técnico-científica a serem implementadas.
8.2.5 Divulgação
Como continuidade do processo de avaliação interna, a divulgação dos resultados
oportuniza a apresentação pública e a discussão dos resultados alcançados nas etapas
anteriores. Para tanto, são utilizados alguns meios, tais como: murais, site da instituição e
sistema acadêmico. A divulgação propicia, ainda, oportunidades para que as ações concretas
oriundas dos resultados do processo avaliativo sejam tornadas públicas à comunidade interna.
8.2.6 Balanço Crítico: Consolidação
Ao final do processo de autoavaliação, é necessária uma reflexão sobre o mesmo,
visando a sua continuidade. Assim, uma análise das estratégias utilizadas, das dificuldades e
dos avanços apresentados permitirá planejar ações futuras. Deste modo, o processo de
autoavaliação proporciona não só o autoconhecimento institucional, o que em si é de grande
valor para a instituição, como será um balizador da avaliação externa, prevista no SINAES
como a próxima etapa da Avaliação Institucional.
8.2.7 Etapas
O processo da autoavaliação deve partir sempre da sensibilização da comunidade. Para
que a sensibilização ocorra e o processo avaliativo fique claro para todos, a Comissão de
Avaliação deve elaborar um esquema que garanta a transparência do processo, a informação
clara e fidedigna e as orientações necessárias aos responsáveis diretos pelas ações.
O diagnóstico consiste na sondagem do ambiente interno para conhecer a instituição.
O processo de reflexão, desencadeado pela avaliação, tem como consequência levar a
Instituição a assumir a responsabilidade efetiva da gestão política e da gestão acadêmica e
científica da instituição. Quando a instituição se conhece e reflete sobre si própria, ela está
tomando o seu destino nas próprias mãos. O autoconhecimento visa o aperfeiçoamento, a
111
melhoria da qualidade do funcionamento da instituição, de suas atividades, das ações
desenvolvidas por todos os sujeitos, em todos os processos de ensino, de extensão e de gestão.
A reavaliação periódica é fruto da reflexão e possibilita que se transforme
gradativamente a avaliação em um processo naturalmente integrado à instituição, através de
atividades que façam parte do seu cotidiano, voltadas para o constante aperfeiçoamento e
criando a cultura da avaliação. A avaliação não é processo inerte em um momento
determinado do tempo, mas é cíclica.
A reavaliação tem como consequência lógica a retroalimentação. Esse processo de
constante autoconhecimento e reconstrução institucional é o caminho para a construção da
interlocução, ou seja, da mediação com a realidade social. O processo de investigar e produzir
conhecimento, o processo de formar profissionais, de qualificar professores, de estender o
conhecimento à sociedade, se dá de uma forma sistemática e continuada. Provocar por meio
da avaliação um movimento permanente de revisão e aperfeiçoamento do projeto pedagógico
da instituição visto no seu sentido amplo e global, melhorando assim a qualidade das
atividades da Instituição, em seu conjunto, é a finalidade primordial do processo de avaliação.
8.2.8 Dimensões e Instrumentos que são utilizados no Processo de Avaliação
Institucional
Dimensões, indicadores, processos e instrumentos a serem utilizados são detalhados
no quadro a seguir:
DIMENSÕES
INDICADORES
PROCESSOS/
INSTRUMENTOS
METODOLOGIA
PDI
Documentos
Objetivos,
legais; Levantamento,
duração
e organização, análise do
carga horária do curso; documento.
Perfil
profissiográfico;
Necessidades
e
expectativas do sistema
produtivo.
Relatórios.
112
DIMENSÕES
INDICADORES
PROCESSOS/
INSTRUMENTOS
METODOLOGIA
Projeto
Matriz
curricular: Compatibilidade
Pedagógico
Ementário;
Planos
e disciplinas
das Registro
x
carga documentos
dos
e
programas de ensino; horária. Análise do perfil análise.
Regime acadêmico.
profissional
x
perspectivas do mercado
de trabalho.
Disciplinas; Atividades Metodologia e articulação Registros
complementares
de com o processo ensino- documentos
ensino;
aprendizagem.
Estágio supervisionado.
Eficiência e eficácia do
dos
e
análise.
estágio, em relação à
interação
do
processo
ensino-aprendizagem
x
sistema produtivo.
Corpo docente
Regime
de
trabalho Compatibilização
(integral, parcial) carga alunos
horária.
aprovados
Qualificação quantidade
dos Questionários,
x reuniões
de seminários.
Acadêmica
(titulação). profissionais necessários
Adequação
de ao mercado; Análise da
professores à disciplina produtividade x regime de
do curso (qualificação e trabalho e carga horária;
experiência profissional Análise
relativa
à
Critérios
do
professor
disciplina). pelos alunos;
de
seleção. Análise da relação estágio
Produtividade do corpo supervisionado x docente
docente
(trabalhos envolvido;
publicados, participação análise,
em
seminário
Organização,
descrição
e
etc). interpretação dos dados
Avaliação
do levantados.
desempenho
do
professor pelos alunos.
Índice de satisfação e
insatisfação dos alunos.
e
113
DIMENSÕES
INDICADORES
PROCESSOS/
INSTRUMENTOS
METODOLOGIA
Corpo
Formação.
Compatibilidade entre a Pesquisa por meio
Administrativo
Regime de trabalho.
quantidade x qualidade, de questionários.
em relação às demandas
operacionais.
Responsabilida Produção
de social
científica. Impacto
para
o Pesquisa junto à
Empregabilidade
x desenvolvimento regional comunidade
trabalhabilidade.
e nacional. Relação setor discente,
Acessibilidade:
público e privado. Política sistema produtivo,
e
o
ingresso, permanência e de ação inclusiva para o utilização
promoção
dos fortalecimento
indivíduos e cidadãos.
de
da questionários,
democracia.
desenvolvimento
de atividades.
Comunicação
com
Recursos e qualidade da Compatibilização
a comunicação, interna e recursos
sociedade
dos Coleta e análise dos
utilizados, instrumentos
externa. Quais meios de clareza, precisão, frente às utilizados
comunicação
utiliza? demandas.
Divulgação
das
para
divulgação,
tais
como:
informações.
Meios
eletrônicos, folder
etc.
Organização e
Planos de gestão e de Gestão
Gestão da
metas.
orientada
para Atas
de
órgão
resultados ou processos? colegiado,
Instituição
Centralização
descentralização.
Compatibilizar
colegiada
democracia.
ou regulamentos
internos,
normas
gestão acadêmicas,
com mecanismos
de
controle de normas
acadêmicas
e
organogramas.
Infraestrutura
Salas de aula, biblioteca, Compatibilizar
física
laboratórios,
lazer,
equipamentos
informática.
área
Quadro
da
de quantidade x qualidade Instituição – central
transporte, sua plena utilização e e setorial
de conservação.
114
DIMENSÕES
INDICADORES
PROCESSOS/
INSTRUMENTOS
METODOLOGIA
Egressos
Pesquisas ou estudos.
Dados sobre a ocupação Contato
dos
egressos,
sobre
a
com
os
opinião egressos.
formação
recebida,
nível
participação
de
na
Instituição.
Sustentabilida
Políticas de captação e Compatibilidade
de
alocação de recursos.
Financeira
entre: Planilhas de gastos.
PDI, PPI e programas de
Folhas
ensino e extensão.
pagamento.
de
Planilha
deliberação
verbas
de
para
formações de corpo
docente e técnico
administrativo.
Plano
de Políticas e ações para Leitura
avaliação
uma
cultura
Institucional
avaliações já existentes.
e
análise
dos Relatórios.
de indicadores existentes e a Gráficos.
correção de rumos.
8.3 FORMAS DE PARTICIPAÇÃO DA COMUNIDADE ACADÊMICA
A comunidade acadêmica participa de diversas formas na autoavaliação, quer seja
como membro direto da Comissão Próprio de Avaliação - CPA, ou por meio de participação
em reuniões, palestras, painéis de discussão, entrevistas ou preenchimento de questionários
avaliativos. Os instrumentos de avaliação são preenchidos por docentes, técnicos
administrativos, coordenações de cursos e acadêmicos.
A CPA é composta por representantes de todos os segmentos da comunidade
acadêmica (docentes, técnicos administrativos, e discentes) e da sociedade externa a FUCAP.
A CPA, além de coordenar e articular o processo de autoavaliação institucional, é responsável
pelas seguintes atribuições:
 Planejar e organizar as atividades da autoavaliação e sensibilização da comunidade;
 Estabelecer os objetivos, a metodologia, os procedimentos, as estratégias, os recursos
e o calendário de ações do processo de autoavaliação;
115
 Desenvolver estudos e análises, visando ao fornecimento de subsídios para afixação,
aperfeiçoamento e modificação da política da avaliação Institucional;
 Propor projetos, programas e ações que possibilitem a melhoria da Faculdade; e
 Elaborar os relatórios parciais e finais das diversas etapas da avaliação institucional.
A comunicação e a troca de informações nesta ocasião são fundamentais para a
propositura e o entendimento das metodologias que serão utilizadas pelos responsáveis das
ações pretendidas. A divulgação dos relatórios de autoavaliação institucional também é
realizada pelo site da FUCAP e em versões digital e impressa, encaminhadas às diversas
unidades setoriais.
8.4 FORMAS DE UTILIZAÇÃO DOS RESULTADOS DAS AVALIAÇÕES
A partir da sensibilização e da conscientização de todos os segmentos acadêmicos, a
instituição, pretende com a avaliação, implementar em caráter permanente, condições capazes
de conduzir a revisões periódicas e dinâmicas em sua atuação e à reflexão e ao
redimensionamento constante de seus objetivos institucionais no contexto do SINAES. Neste
sentido, a instituição considerará os resultados das avaliações em sua tomada de decisões,
sendo este processo utilizado como ferramenta de gestão.
Dentro deste entendimento, a proposta de avaliação institucional interna vem elencar
os indicadores capazes de estabelecer metas e prioridades, de revisar a política educacional
adotada em face da realidade regional, estadual e nacional, reavaliando a qualidade dos
resultados obtidos em função dos objetivos propostos pela FUCAP, mediante o
aprimoramento dos projetos pedagógicos dos cursos e programas, visando à melhoria do
ensino – aprendizagem.
Por tudo isso, o processo de avaliação a ser instituído enseja a contínua reciclagem do
projeto pedagógico institucional, permitindo a correção de rotas, reordenando, consolidando e
reformulando suas estratégias e formas de atuação. O sistema de Avaliação da FUCAP adota
um modelo de avaliação que leva em consideração:
 A autoavaliação, realizada pela própria Instituição;
 As avaliações externas, realizadas pelo INEP;
 As avaliações de cursos, realizadas pelo INEP;
 Os resultados do Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes – ENADE,
realizado pelo INEP;
116
 A análise global dos indicadores e desempenhos.
O Programa de Avaliação Institucional considera as funções formativa e somativa de
fundamental importância no processo de avaliação. A FUCAP adota os resultados aferidos na
Avaliação Institucional para elaborar o programa de capacitação e qualificação dos seus
docentes e técnicos administrativos, em busca do aprimoramento contínuo no tocante às
funções didático pedagógicas e de gestão. Com os resultados da autoavaliação, será possível
traçar um panorama da qualidade dos cursos oferecidos pela Instituição, bem como analisar se
sua missão está de fato se realizando, visando a tomar decisões, tendo em vista o
aperfeiçoamento da Instituição como um todo.
Parte-se do pressuposto de que a avaliação é uma leitura orientada da realidade,
segundo critérios pré-estabelecidos, de acordo com nossos padrões de qualidade. Dessa
forma, acredita-se que a finalidade última da avaliação não seja classificar, nem tão pouco
selecionar e excluir, mas que os resultados possam ser analisados a fim de que sejam
propostos caminhos, metas, estratégias que vão ao encontro de nossas intenções educativas e
responsabilidades sociais.
Nossa proposição de autoavaliação se justifica e se transforma em uma necessidade
por ser um direito da população, distinguindo-se, assim, da proposição deum estado avaliador.
De modo que, não interessa apenas ao Estado, mas muito mais à população e, para tanto, deve
se constituir em compromisso da Instituição e dos intelectuais que a compõem, ultrapassar a
crítica e construir uma avaliação concernente com os ideais de uma sociedade justa e
democrática. Neste sentido, avaliação identifica um cenário aferindo qualidade.
A autoavaliação institucional da FUCAP destina-se a avaliar as funções do ensino, da
extensão e da gestão, enfocando os processos pedagógicos, científicos, sociais, técnicos e
administrativos que se estabelecem por meio das relações sociais constitutivas da dinâmica da
vida institucional. O que se pretende é analisar a coerência entre o que a Instituição faz e o
que se propõe a fazer por meio da sua missão (compromissos, vocação, inserção regional e
nacional) e finalidades.
A autoavaliação institucional, realizada de forma permanente e com resultados a serem
apresentados a cada três anos avalia todos os aspectos que giram em torno desses eixos: o
ensino, a extensão, a responsabilidade social, o desempenho dos alunos, a gestão da
instituição, o corpo docente, as instalações e várias outras categorias e conjunto de
indicadores. As informações obtidas com esta modalidade avaliativa são utilizadas pela IES
117
para orientação da sua eficácia institucional e efetividade acadêmica e social; para orientar
suas políticas acadêmicas e de gestão e para desvelar à realidade dos cursos e da própria.
Na prática, a avaliação ganha uma forma de ciclo de tal maneira que os resultados
alcançados com a avaliação da aprendizagem, a avaliação de curso e a avaliação institucional
de caráter interno e de caráter externo, permitem a formulação de diagnósticos confiáveis e
um aperfeiçoamento constante do PDI e dos Projetos Pedagógicos dos cursos oferecidos.
Por isso, há expectativas de que o material resultante desta avaliação permita à
comunidade acadêmica uma visão de conjunto segura da Instituição, da gestão, dos processos,
das ações administrativas e pedagógicas e dos resultados conquistados. A avaliação deverá ser
praticada como uma forma de aperfeiçoar todo o processo avaliativo existente na Instituição.
Dessa forma, busca-se um aperfeiçoamento contínuo do discurso e das ações que traduzem a
preocupação com a qualidade educacional.
118
9 ASPECTOS FINANCEIROS E ORÇAMENTÁRIOS
A sustentabilidade financeira da Instituição permitirá a realização de seu programa de
investimentos. Neste caso, no curso deste PDI, deverão ser escalonados os investimentos em
recursos humanos e em infraestrutura. Compete à mantenedora promover adequadas
condições de funcionamento das atividades da FUCAP, prioritariamente aquelas que dizem
respeito a indissociabilidade entre ensino, iniciação científica e extensão, na graduação e na
especialização, colocando-lhe à disposição os bens imóveis, móveis e equipamentos
necessários, assegurando-lhe os suficientes recursos financeiros de custeio.
A Mantenedora realiza as gestões orçamentária, patrimonial e financeira da Faculdade
Capivari, delegando-as, no todo ou em parte, aos membros da Diretoria e aprovando as
decisões dos Órgãos Colegiados que importem em aumento de despesas ou custos, previstos
ou não, no plano orçamentário.
Com o objetivo de viabilizar as ações acadêmicas, a Instituição elaborou o
planejamento econômico-financeiro a partir dos seguintes indicadores:
• desempenho econômico-financeiro da Instituição nos três últimos anos;
• análise dos preços dos serviços educacionais nas outras instituições da região;
• levantamento dos custos operacionais e dos investimentos necessários ao
cumprimento do plano de expansão, melhoria e consolidação dos cursos de graduação e
programas de pós-graduação, das atividades de iniciação científica e extensão, com ênfase
para os seguintes aspectos:
- Contratação e capacitação dos recursos humanos (professores e pessoal nãodocente), além da estruturação de um plano de carreira para todos os colaboradores.
- Ampliação e melhoria do acervo da biblioteca.
- Ampliação e atualização tecnológica de equipamentos e aparelhos para os
laboratórios e serviços técnicos, sobretudo, recursos de computação e informática.
- Ampliação, reforma e readaptação da infraestrutura física e de apoio.
- Implementação e consolidação do processo de avaliação institucional.
- Contínua adequação da infraestrutura física aos requisitos de acessibilidade a
pessoas portadoras de necessidades especiais.
Neste caso, o desempenho econômico-financeiro e o comportamento e evolução da
receita e da despesa são monitorados pela mantenedora, em parceria com seu representante
119
legal. Os ajustes são promovidos sempre que necessário, na receita, na despesa ou nos
investimentos.
A colaboração entre a mantenedora e a mantida, por intermédio de seus dirigentes
superiores, facilita o cumprimento da peça orçamentária e/ou sua correção, quando houver
comprovada necessidade. Neste caso, o Planejamento Financeiro terá por base as seguintes
previsões:
- Origem de Recursos
ESPECIFICAÇÕES
Anuidades
(Graduação)
Anuidades (Pós-grad.)
Serv.
Extensão/Projetos/
Convênios
Devoluções
2014
2015
2016
2017
2018
2019
3.902.094,35
4.370.345,67
4.894.787,15
5.482.161,61
6.140.021,00
6.876.823,52
407.447,60
456.341,31
511.102,27
572.434,54
641.126,69
718.061,89
1.796.171,19
2.011.711,73
2.253.117,14
2.523.491,20
2.826.310,14
3.165.467,36
-20.750,69
-23.240,77
-26.029,67
-29.153,23
-32.651,61
-36.569,81
Inadimplência (9%)
-387.858,77
-434.401,82
-486.530,04
-544.913,65
-610.303,28
-683.539,68
TOTAL
5.697.103,68
6.380.756,12
7.146.446,86
8.004.020,48
8.964.502,94
10.040.243,29
120
Aplicação dos Recursos (parte 01):
121
Aplicação dos Recursos (parte 02):
122
10 REQUISITOS LEGAIS E NORMATIVOS
Dispositivo Legal/Normativo
Comentários
Sim Não NSA
Alvará de funcionamento
A IES mantém todos os documentos
X
---
X
---
X
---
X
---
X
---
necessários ao seu funcionamento.
Auto de Vistoria do Corpo de A IES possui certificado que atesta as
Bombeiros (AVCB)
condições de segurança contra incêndio,
em consonância com os autos de vistoria.
Manutenção e Guarda do Acervo A IES cumpre as exigências da legislação e
Acadêmico, conforme disposto na possui Depositário designado do Acervo
Portaria N° 1.224, de 18 de Acadêmico.
dezembro de 2013
Condições de acessibilidade para A IES apresenta condições adequadas de
pessoas
com
mobilidade
deficiência
reduzida,
ou acessibilidade,
conforme exigências
da
cumprindo
com
as
legislação,
possuindo:
disposto na CF/88, Art. 205, 206 e rampas, em toda sua estrutura; elevador;
208,
na
NBR
9050/2004,
da portas, banheiros, biblioteca, salas de aula
ABNT, na Lei N° 10.098/2000, nos adaptadas à pessoas com necessidades
Decretos
N°
5.296/2004,
N° especiais, intérprete de Libras, assessoria
6.949/2009, N° 7.611/2011 e na em Braile; e prevê, neste PDI, as
Portaria N° 3.284/2003
adaptações necessárias à impressão de
provas, recursos visuais etc.
Proteção dos Direitos da Pessoa A IES cumpre as exigências da legislação,
com
Transtorno
do
Espectro não recusando a matrícula de aluno com
Autista, conforme disposto na Lei transtorno do espectro autista, ou qualquer
N° 12.764, de 27 de dezembro de outro tipo de deficiência, e auxilia com
2012
apoio psicopedagógico os alunos assim
diagnosticados. Ainda, apoia a AMAI
(Associação dos Amigos dos Autistas de
Imbituba), comemorando, anualmente o
Dia
Mundial
Autismo.
de
Conscientização
do
123
Plano
de
Cargos
e
Carreira O Plano de Cargos e Carreira Docente está
Docente
X
---
X
---
X
---
devidamente homologado no Ministério do
Trabalho e Emprego.
Plano de Cargos e Carreira dos O Plano de Cargos e Carreira dos técnicos
técnicos administrativos
administrativos
está
devidamente
homologado no Ministério do Trabalho e
Emprego.
Titulação do Corpo Docente
Todo o corpo docente tem, no mínimo,
Faculdades: No mínimo docentes formação
lato
sensu.
Atualmente,
a
com formação em pós-graduação instituição possui 62% de professores
lato sensu, conforme disposto na stricto
Lei N° 9.394/96.
sensu,
o
que
demonstra
sua
preocupação com a excelência.
Regime de Trabalho do Corpo Não se aplica.
X
Docente
Forma Legal de Contratação dos A
Professores.
contratação
de
professores
ocorre
mediante regime de trabalho CLT pela
X
mantenedora com registro na mantida.
Comissão Própria de Avaliação A IES possui CPA implantada e em pleno
(CPA), conforme disposto no Art. funcionamento.
X
---
11 da Lei N° 10.861/2004
Comissão
Local
Acompanhamento
Social
e
(COLAPS),
de A IES possui COLAPS implantada e em
Controle pleno
funcionamento,
e
sua
conforme regulamentação encontra-se no Regimento
X
disposto na Portaria N° 1.132, de 2 Interno da IES.
de dezembro de 2009
Normas
e
procedimentos
credenciamento
recredenciamento
para Não se aplica.
e
de
Centros
Universitários, conforme disposto
na
Resolução
1/2010.
CNE/CES
N°
X
124
Normas
e
procedimentos
para Não se aplica.
credenciamento e recredenciamento
de Universidades, conforme disposto
X
na Resolução CNE/CES N° 3/2010
Diretrizes
Curriculares
Nacionais A IES cumpre as exigências das legislações,
para Educação das Relações Étnico- ofertando em seus cursos a disciplina de
Raciais e para o Ensino de História e História e Cultura Afro-Brasileira e Indígena,
Cultura Afro-Brasileira, Africana e como componente da matriz curricular.
X
---
Indígena, nos termos da Lei Nº Ainda, promove eventos e atividades em
9.394/96, com a redação dada pelas demais disciplinas com essa temática, ciente
Leis
Nº
10.639/2003
11.645/2008,
e
da
e
N° de seu valor acadêmico e histórico.
Resolução
CNE/CP N° 1/2004, fundamentada
no Parecer CNE/CP Nº 3/2004
Políticas de educação ambiental, A IES cumpre as exigências das legislações,
conforme
9.795/1999,
disposto
no
na
Lei
Decreto
N° desenvolvendo a educação ambiental como
N° uma
prática
4.281/2002 e na Resolução CNE/CP disciplina
Nº 2/2012
educativa
específica
integrada,
nos
cursos
---
sem
de
graduação, contínua e permanente. Ainda, se
utiliza de princípios sustentáveis de gestão,
promove eventos e atividades em demais
disciplinas com essa temática.
Desenvolvimento
Nacional A IES cumpre as exigências das legislações,
Sustentável, conforme disposto no com vistas à promoção do Desenvolvimento
Decreto N° 7.746, de 05/06/2012 e Nacional Sustentável na construção de um
X
na Instrução Normativa N° 10, de modelo de cultura organizacional sustentável.
12/11/2012
Diretrizes Nacionais para a Educação A IES cumpre as Diretrizes Nacionais para a
em Direitos Humanos, conforme Educação em Direitos Humanos, utilizando a
disposto no Parecer CNE/CP N° 8, temática de forma inter e multidisciplinar,
de 06/03/2012, que originou a estimulando eventos e atividades em demais
Resolução
30/05/2012
CNE/CP
N°
1,
de disciplinas e ações com essa temática.
X
---