UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO INSTITUTO DE MATÉMATICA CURSO DE CIÊNCIA DA COMPUTAÇÃO LEVANTAMENTO ALTIMÉTRICO RIO DE JANEIRO 2005 SANJAY JENA RODRIGO MIRANDA TERRA LEVANTAMENTO ALTIMÉTRICO Monografia apresentada ao professor José Alexandre de Seixas como exigência parcial para conclusão da cadeira de Geoprocessamento. RIO DE JANEIRO 2005 RESUMO Esta monografia apresenta um estudo sobre as motivações para uso de informação altimétrica de terreno bem como técnicas atuais para levantamento de tal informação. Considera- se o histórico do uso de computares para manipulação deste tipo de informação geográfica. É destacado também o uso de formatos raster para armazenagem deste tipo de informação. Como trabalho de conclusão de cadeira foi feito um esforço especial para informar ao leitor sobre como as técnicas e informações altimétricas são fácilmente disponíveis hoje e como o aluno de ciência da computação pode agregar a tais em quaisquer trabalhos futuros em sua vida profissional cujo o esboco inclua este tipo de geoprocesamento. CAPÍTULO I 1 INTRODUÇÃO O Geoprocessamento é baseado em dados geográficos da terra. A superfície dela é tridimensional. Antigamente, na apresentação de superfícies eram usados modelos de madeira. Também muito popular eram mapas de papel com relevos sombreados e curvas de nível. A representação digital de superfícies terrenos é chamada “digital elevation model” (DEM), também conhecido como “digital terrain model” (DTM). Imagem 1: modelo terreno plástico Um Sistema de Informações Geográficas (SIG) baseado no um modelo de dados em duas dimensões pode ser suficiente em algumas aplicações, mas representam a realidade bem reduzida e limitam a funcionalidade das aplicações. Um modelo de dado completo se compõe de três dimensões: solo, posição e elevação. Juntos com o crescimento dos mercados de SIG cresceram as exigências para a potência das possibilidades de análise. Para satisfazer as exigências atuais é preciso que um SIG seja capaz de oferecer representação e análise em três dimensões, combinando e processando os dados da elevação juntos com outros dados espacias ou imagens. 1.1 O ASPETO DA DIMENSIONALIDADE Essencialmente, um DEM contem várias instâncias de pontos em x- y- z coordenadas. Um modelo terreno pode ser realizado através de um atributo de elevação para cada ponto (x,y). Este tipo de modelo de elevação só pode descrever superfícies, más não consegue tratar vários valores de z para o mesmo ponto. Por isso, ele é chamado 2.5- dimensional . Imagem 3: Superfície (2.5 dimensional) Num modelo de elevação realmente em três dimensões a elevação faz parte da posição e o modelo consegue tratar varias posicões de z para o mesmo ponto. Imagem 4: Varias valores da elevação para os mesmos pontos (3 dimensional) Os dois tipos de modelo de elevacão têm vantagens e desvantagens: um modelo em três dimensões representa a realidade melhor do que um model em duas dimensões e meia. Por outro lado, a maioria das análises precisam de muito mais capacidade de processamento num model em 3 dimensões. A escolha do modelo depende muito da aplicação; no entanto o modelo mais difundido é o modelo 2.5 dimensional. 1.2 APLICAÇÕES Juntos com a Aerofotografia e o Sensoriamento Remoto melhoraram as tecnologias para obter os dados de elevação, que, são independe de nuvens, iluminação do sol e contraste da superfície da terra. O desenvolvimento rápido nos anos passados e o melhoramento da precisão, fez com que hoje, os dados de DEM achem aplicação em muitas áreas da hidrologia, climatologia, geomorfologia e ecologia, mas também em áreas civieis e militares e áreas industrias como telecomunicação. As áreas da aplicação podem ser separadas nas que seguem, onde DEMs têm papeis significativos no melhoramento da análise de resultados, produtos, desenvolvimento e “decision making”. Aplicações científicas Na ecologia nas pesquisas sobre as dependências entre todas formas de vida e o meio ambiente delas, como solo, agua, clima e terreno. Na hidrologia precisa- se o conhecimento sobre o relevo para modelar o movimento da agua. Na climatologia é importante ter dados sobre a fluxuação da temperatura e humidade que são associados ao relevo. Aplicações comercias As aplicações comercias são distinguidas em dois setores. Um setor processa os produtos básicos de DEM, nos quais os dados são preprocessados e geocoficados sem ter aplicação. Neste setor é importante posteriormente modelados conforme a necessidade do cliente. que os dados sejam O outro setor combina os dados com uma aplicação específica. As áreas maiores são planejamento e construção (construção de ruas, linhas de electricidade, pontes etc.) e serviços hidrológios e meteorológicos incluindo avaliação de riscos (probabilidade de inundações etc.). Aplicações indústrias As áreas indústrias, que hoje muito usam dados de elevação, são a telecomunicação (exploração das posições ótimas para macro célulares etc.), a aviação (sistemas que evitam colisões através informações detalhadas sobre altura de terreno), sistemas GPS (Global Positioning System), a indústria de mineiração, o turismo (mapas em 3D) e a engenharia. Aplicações na estruturação internas das empresas e militares Dados geográficos são usados em todos os níveis de administração, diretoria, logistica e planejamento nas áreas de comunicação e técnologias de informações. Comumente se utilizam DEMs em generação e atualização de dados nos assuntos do governo, assisténcia administrativa nas áreas afetadas por catástrofes, segurança na aéra operacional (melhor treinamento pelo simulões mais reais), previsão de catástrofes naturais e avaliação de riscos delas. 2.0 DESCRIÇÃO DO DEM Extrair da melhor forma possível o amplo potêncial dos mapas de elevação digital (DEM) é algo desafiador. É digno de nota que embora haja um enorme número de aplicações como descritos no item anterior, cada uma delas demanda caracteristicas específicas das representações e a cada uma o usuário deve estar atento as armadilhas que podem estar presentes na utilização dos formatos disponíveis. Para uma melhor compreensão vamos passar a analisar os fundamentos da representação das caracteristicas espaciais de um terreno em modelos computacionais. Históricamente as primeiras tentativas de modelagens datam de trabalhos do fim da década de 50. Destacadamente os trabalhos de Miller e La Flamme de 1958 em “The Digital Terrain Modelling – theory and applications”. Estes trabalhos pioneiros enfocavam a representação de terrenos por meio de seus perfis. O que inclusive era mais adequado as restrições computacionais então existentes na época. Atualmente, como seria de se esperar, as modelagens caracterizam de modo muito mais completo a estrutura de terrenos. Antes de nos aprofundarmos nos modos de representação é importante mencionar que diversos termos distintos são utilizados rotineiramente para denominar os possíveis modelos de terreno. Cada um deles aprensentando sutis diferenças no significado. Termos comuns são DMT ( Digital Model Terrain ) e NMT ( Numerical Model Terrain ). Os modelos DMT se diferenciam dos DEM por poderem incluir alem da informação com respeito a morfologia do terreno dados como objetos geograficamente importantes ou dados quanto a textura ou qualquer outra informação agregada que vá alem da descrição pura e simples da forma do terreno. Já o o termo NMT é básicamente uma alternativa ao termo DEM. Ainda outros termos são relacionados são: Triangulated Irregular Network (TIN), Digital Heigh Model (DHM), Digital Ground Model (DGM), Digital Terrain Elevation Data (DTED). Todos esses são aplicados a formas alternativa de representação de terreno. Do ponto de vista estritamente matemático os modelos digital 2.5D são uma função R em R3 ou seja para cada ponto de localização planimétrica se determina uma elevação 2 ou coordenada z. É importante definir o que entendemos por elevação ou altitude. Ela é definida como distancia relativa a uma superficie de referência. Normalmente se usa ou o geóide ou o elipsóide. Em geral se define o conceito de altitude ortométrica H0i no ponto Pi como sendo: H0i = ? dh Sendo o caminho no caso do geóide o dado pelo vetor gravidade e no caso do elipsóide a normal no ponto em questão. Por causa das caracteristicas contínuas dos terrenos reais e as limitações discretas dos modelos não analíticos muitas vezes é necessário alguma regra de interpolação para obter a coordenada desejada. De forma mais concreta há três tipos de representação mais comuns a matriz de cotas, curvas de nível e a malha triangular. 2.0.1 MATRIZ DE COTAS. Na representação de matriz de cotas a estrutura de dados representa uma matriz onde cada elemento representa uma região cujo tamanho dependerá da resolução do mapa. Resoluções comuns são areas de 30 x 30 metros e 90 x 90 metros corespondendo a escala de 1:24.000 e 1:250.000 respectivamente. Há a possíbilidade de uso de matrizes regulares ou irregulares. Um exemplo pode ser visto na figura abaixo: Imagem 5 cada região tem associado um valor de altitude. Com uma resolução suficiente e devida iluminação isto permite criar uma imagem do terreno como a abaixo: Imagem 6 Altitude de terremo modelo por DEM com matriz de cotas. 2.0.2 CURVAS DE NIVEL. Este formato é uma representação digital direta dos tradicionais mapas de curva de nível. Armazena digitalmente poligonais fechadas, poligonos que correspondem diretamente a regiões de mesmo valor altimético. Formatos padrões de 2D como o da Autodesk para Autocad o .DXF podem expressar mapas assim. Também existem formatos especificos como o .DLG. É possível a conversão automatica de curva de nível para matriz de cotas com softs como o R2V,WinTopo e Blackart. A conversão de matriz de cotas para curva de nível é ainda mais rápida. Imagem 7 Exemplo de perfil em mapa de curva de nível. 2.0.3 MALHA TRIANGULAR Composto por diversos vertices e linhas unindo tais vertices de modo a formar supercífices triangulares. Normalmente se usa triangulação de Delaunay. Esta traingulação tem a propriedade de a região definida por uma face de um triangulo nunca contem o vértice de outro triangulo. Por sua caracteristica irregular mais fácilmente permite acomodar complexidades do terreno. Veja a comparação entre as duas figuras abaixo uma usando matriz de cotas e outras usando triangulação. 2.0.4 COMPARAÇÕES. Cada um destes métodos de modelagens possuem suas vantagens e desvantagens. Por exemplo a matriz de cotas tem a vantagens como: facilmente gerar as outras formas; ser de fácil manipulação quer para vizualização quer para uma grande número de algoritmo que usam informação de elevação. Mas tem inconvenientes como: grande redundância de informação nas zonas em que o terreno é uniforme; incapacidade de adaptação à diferente complexidade do terreno sem alter as dimensões das celulas; grande volume de dados para alta resolução; em terrenos onde a variação de altitude é acentuada dentro da área de amostragem para a resolução usada pode haver considerável erro na representação. Já as curvas de níveis podem fácilmente ser obtidades da grande base de carta já disponível em formado impresso porem os algoritmo complexos e lentos. de manipulação são muito Alem disto as curvas de nivel perdem precisão em terremo muito ingrime. Finalmente a triagulação também tem algoritmos complexos para manipulação principalmente extração de perfis. Aqui no nosso estudo nos concentraremos em considerar os DEM representados por matrizes de cotas. Por isto vamos passar a analise mais funda deste formato. 2.1 FORMATOS DE ARQUIVOS PARA MATRIZES DE COTAS. Na prática muitos são os formatos usados para representar a matriz de cotas. Todos acabam compartilhando pontos fortes e fracos pois se baseam na mesma técnica de matrizes de cotas. Entre os mais conhecidos são. USGS DEM – US Geological Survey formato padrão do centro de estudos geológico americanos. Por se tratar de um importânte centro de estudo que disponibiliza de forma gratuita dados o uso deste formato é excencial para viabilizar certas abordagens. Deve ser observar que o USGS DEM tem muitas sub variantes assim é necessário conhecer exatamente sua versão ao trabalhar com esses dados. DTED – Digtal Terrain Elevation Data formato usado também por muitas agências que divulgam dados. BT - Binary Terrain. O DTED e USGSDEM são formatos ASCII apropriados para leitura de programas FORTRAN. Contudo ocupam muito espaço. Assim de modo alternativo a representação BT armazena os números não por sua representação ASCII da expansão decimal mais por seu valor em binario o que resulta em grande compresão. CDF, HDF – Common Data Format and Hierarchical Data Format – Na realidade são formatos cientificos para armazenas qualquer informação que possa ser representada por matrizes. Muitos programas que lidam com barimetria dão preferência a este formato. ASTER, PGM, DTM, GRD – A lista de formatos DEM é bem longa e variada. Muitos programas optam por criar seu próprio formato quer por adequação específica a uma operação necessária que por reserva de mercado. Esta são exemplos disto. ASTER formato que totas as imagens do sensor ASTER no satélite terra da NASA; PGM portable gray map; DTM Digital Terrain Model; GRD grid; HGT Height. Vamos observar em detalhes apenas o USGS DEM os demais seguem os mesmos principios. As variações entre formatos costumam incluir diferenças entre estruturas de dados; representação em ASCII ou binária; Matriz em linha ou coluna; projeção usada e etc... 2.1.1 FORMATO USGS DEM O format USGS DEM é como já mencionado basicamente o formato padrão para armazenagem em linhagem FORTRAN. Ele possue três tipos básicos de registro. Nomeados por A, B e C. Os registro A contém informações de header com dados como projeção, georeferência e descrição do arquivo. Já os registros B que são a maior parte dos dados se compoem das cotas propriamente dita. As alturas são definidas em unidades genéricas cuja relação com metro ou qualquer outra unidade linear é definida pelo registro A. Finalmente o registro C contem dados estatíscos sobre o arquivo como por exemplo a variancia do erro que o processo de geração daquele DEM especifico determina. Um exemplo de cada um desses registros é: Registro Tipo A ( Extraido do site USGS ) Exemplo DEM registro lógico Tipo A - Reno, Nevada- California, Quadrangle (West Half) (1 degree) NJ11- 01W 3 1 0 0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 3 2 4 - 0 42840000000000D+06 0.140400000000000D+06 0.428400000000000D+.06 0.144000000000000D +06 - 0.42480000000000D+06 0.14400000000000D +06 - 0424800000000000D+06 0.14040000000000D+06 0.999000000000D+03 0.264100000000000D+04 0.0 00.300000E+010.300000E+010.100000E+01 1 1201 Elementos dados Conteúdo Descrição 1 NJ11- 01W Quadrangle name field (144 characters); NJ11- 01W is the designation for the DEM covering the west half of the Reno, Nevada- California, sheet. 2 3 DEM level code; 3 reflects processing by DMA which includes registration to planimetric features appearing on the source 1- degree. 3 1 Pattern code; 1 indicates a regular elevation pattern. 4 0 Planimetric reference system code; 0 indicates geographic coordinate system. 5 0 Zone code; there are no zones in the geographic system. Therefore, the zone code is set to zero. 6 0.0 Map projection parameters; all 15 fields are set to (15 sets of 0.0) zero for the geographic system and should be ignored. Presence of non - zero parameters are not related to the geographic coordinate system and should also be ignored. 7 3 Units code; 3 represents arc- seconds as the unit of measure for ground planimetric coordinates throughout the file. 8 2 Units code; 2 represents meters as the unit of measure for elevation coordinates throughout the file. 9 4 Number (n) of sides in the polygon which defines the coverage of the DEM file (usually equal to 4). 10 11 - 0.4284...D+06, A 4,2 array containing the ground coordinates of 0.1404...D+06 the four corners of the DEM. In this case ........ translation from arc- seconds to degrees, minutes ........ and seconds yields: - 119 00 0, 39 00 00; - 119 00 - 0.4248...D+06 00, 40 00 00; - 118 00 00, 40 00 00; - 118 00 00. 0.1404...D+06 39 00 00. 0.9990...D+06 0.2641...D+04 Minimum and maximum elevations for the DEM. 12 0.0 Counterclockwise angle from the primary axis of ground planimetric referenced to the primary axis of the DEM local reference system. 13 0 Accuracy code; 0 indicates that a record of accuracy does not exist and that no record type C will follow. 14 0.300000E+01 A three- element containing DEM spatial 0.300000E+01 resolution (x,y, z); set to 3, 3, 1; or 3, 6, 1; 0.100000E+01 or 3, 9, 1 depending on the latitude of the product. 15 1 1201 A two - element array containing the number of rows and columns of profiles in the DEM. The row value m is usually set to 1 as an indication that the arrays are actually one- dimensional profiles. The column value n set to 1,201 indicates that the DEM file consists of a total of 1,201 profiles. Type B Record DEM Type B Logical Record- Reno, Nevada California, Quadrangle (West Half) (1 degree) 1 1 1201 1 - 0.42480000000000D+06 0.1404000000000D+06 0.0 0.121000000000D+04 0.177200000000D+04 1538 1539 1539 1534 1529 1520 1513 1508 1501 1493 1488 1479 1475 1474 1473 1472 1469 1467 1466 1464 Data Element Content Explanation 1 11 Row and column identification number of the profile contained in this record; 1, 1 represents row 1, column 1, in the DEM data set. 2 1201 1 Number of rows (elevations) and columns in this profile; 1201, 1 indicates there are 1,201 elevations and 1 column in this profile. 3 4 - 0.4284...D+06 Translated to the decimal, - 428400.0 and 0.1404...D+06 140400.0 are the ground planimetric coordinates (arc- seconds) of the first elevation in the profile, thus computed equal to - 119 and 39 degrees. 0.0 Elevation of local datum for the profile. Always zero for 1- degree DEM, the reference is mean sea level. 5 0.1212...D+04 0.1772...D+04 Minimum and maximum elevations for the profile. 6 1538 1539... An array of m x n elevations (m=1201, n=1) for ....... the profile expressed in units of measure of meters (record A, element 8, indicates meters as units of measure) above or below the local datum (record a, element 4). Type C Record Elevation Model Data Elements Logical Record Type C Type Data Element Physical Record Format (FORTRAN Notation) ASCII Starting Ending Format byte byte Comment 1 Code indicating availability of statistics in data element 2 2 RMSE of file's datum relative to absolute datum (x, y, z) INTEGER*2 INTEGER*2 16 3I6 1 7 6 Code 1 = available 0 = unavailable 24 In some units as indicated by elements 8 and 9 of logical record type A. 3 Sample size on which statistics in data element 2 are based INTEGER*3 I6 25 30 If 0, then accuracy will be assumed to be estimated rather than computed. 4 Code indicating availability of statistics in data element 5 INTEGER*2 I6 31 5 RMSE of DEM data relative to file's datum (x, y, z) INTEGER*2 3I6 6 Sample size on which statistics in element 5 are based INTEGER*2 I6 36 Code 1 = available 0 = unavailable 37 54 In same units as indicated by elements 8 and 9 of logical record type A. 55 60 If 0, then accuracy will be assumed to be estimated rather than computed. Para mais imformações sobre a descricao do arquivo pode se recorrer ao link http: / / edc.usgs.gov/guides/dem.html Ao se utilizar o arquivo DEM deve se dar atenção ao nível de precisão para saber se é adequado ao processamento em questão. O nível de precisão é definido pelo nivel do arquivo. Nível 1 - Correlação de par estereo diretamente os limites de precisão são os limites que o algoritmo de correlação pode fornecer. Nivél 2 há um pos- processamento e integrasse a base hidrográfica com profundidade oceanica inclusive. Nível 3 a um controle específio do valor máximo de RME ( Erro médio quadrático ) para isto adciona- se infomações extras de outros levantamentos. Também importante no uso de DEM é a sua resolução. Atualmente de forma gratuita se obtem de todo ou parte do mundo DEM com resoluções de 1 segundo arc, 3 segundos arco e 30 segundo arco. Que correspondem a cotas representando respectivamente áreas de 30x30 metros, 90x90 metros e 1km x 1km. 2.1.2 VANTAGENS E DESVANTAGENS USGSDEM A maioria das vantagens e desvantagens do USGS DEM são na realidade vantagens e desvantagem da armazenagem usando matriz de cotas. Como limitações temos o problema de Aliasing. Pode se entender que o processo de encontrar as cotas é um processo de amostragem em 2D, portanto suas limitações podem ser bem definidas pelo transformação do dominio do espaço para dominio da frequencia por um transformada Fourier 2D. Embasados pela teoria da transformada podemos afirmar que não podemos representar variações buscas demais no relevo ( ou seja de frequência muito elevada ). O correndo o Aliasing. O que é brusco demais? Depende da sua resolução e precisão mais a capacidade de representação segue de modo analogo os limites do teorema de Nyquist. Portanto para representar um vasta area com boa precisão precisamos de muita memória embora talvez apenas uma parte do terreno seja irregular o bastante para se beneficiar da informação registrada. Contudo usamos o USGSDEM não por suas desvantagens é claro mas por seus pontos fortes que incluem algoritmo relativamente simples, formato simples e facilidade de extração de dados. Deve se observar que a maioria dos métodos de extração de informação de altitude retornam informações pontuais sobre o local e não vetores com gradiente do terreno. Agora que temos uma visão geral da elevação digital é importante saber como obter os arquivos para nossa manipulação. 3 FONTES Para obter dados de DEM, podem ser usados as fontes de acervos ou os dados recolhidos pelos satélites. Na Internet é apresentada uma grande oferta de fontes de DEM, comercias e gratuitas. 3.1 FONTES COMERCIAIS 3.1.1 ENGESAT (WWW.ENGESAT.COM) A ENGESAT oferece dados gerados por todos os satélites operacionais e comercialmente disponíveis que operaram desde 1966 até o presente momento. Os preços dos dados dependem muito do satélite e se os dados já estão disponíveis. A tabela seguinte mostra os preços de dados do catálogo do satélite IKONOS, com um pedido mínimo de 49 km². No caso que os dados ainda não estão disponíveis e têm que ser tirados ainda, o preço aumenta, como o pedido mínimo de 100km.². 3.1.2 –TERRASERVER (WWW.TERRASERVER.COM) TerraServer é o líder em fotografia area e imagens por satélites. Além disto o TerraServer oferece um serviço online, que oferece fotografias do mundo inteiro até uma resolução de 1:8. Imagem do mundo inteiro Zoom ao Rio de Janeiro, Brasil. Na esquerda são mostrados os dados das coordenadas e a resolução. Na uma resolução de 1:15 é possível identificar os prédios da Ilha do Fundão no Rio de Janeiro 3.1.3 GLOBEEXPLORER (WWW.GLOBEXPLORER.COM) 3.1.4 SPACEIMAGING Obtido pelo satélite IKONOS SpaceImaging oferece DEMs em formato de raster e vetorial, bem orientado por uso aplicado. 3.1.5 DIGITALGLOBE DigitalGlobe foi criado por uma comunidade de GIS. Hoje eles têm uma grande oferta de imagens obtidas pelos satélites SPOT e LANDSAT. 3.2 FONTES GRATUITAS 3.2.1 GEOCOMMUNITY (WWW.GEOCOMM.COM) O Site do GeoCommunity oferece uma coleção completa de DEM dos Estados Unidos incluido Puerto Rico. 3.2.2 Land Processes Distributed Active Archive Center (http:/ / edcdaac.usgs.gov) No site do LandProcess DAAC podem ser baixados os dados do mundo inteiro na resolução 30 Arc segundos. 3.2.3 USGS SHUTTLE RADAR TOPOGRAPHY MISSION (SRTM) (http:/ / srtm.usgs.gov / ) O USGS liberou os dados de DEM global em formato de rasta de 30 arc segundos. 3.2.4 SRTM TERRAIN VIEWER (http:/ / aero.ist.utl.pt / ~ dg / ) Este site oferece dados de DEM em formato de DRC e um programa para visualizar estes dados. Os dados de DEM são disponíveis para muitos países como Japão, Portugal, Inglaterra, Indonésia e muitos mais. 4 GERAÇÃO DE DEMS Apesar da grande quantidade de fontes de DEM já gerados pode ser o caso de que para projetos específicos os DEM da área necessária com a resolução necessária não estejam disponíveis. Uma possível solução e realizar a geração de DEMs. Apartir de agora vamos abordar métodos e técnicas para geração de DEMs. Outra vantagem de conhecermos os métodos de geração de DEM é podermos avaliar as fontes disponíveis e conhecermos a natureza do erro esperado pelo método de geração aplicado. Os métodos principais mais não únicos para criação de DEM são: Scanner Laser Aereo; InSAR; Levantamento de Campo; Fotogrametria Estéreo; Digitalização de mapas de curva de nível. 4.1 SCANNER LASER AEREO Talvez o mais direto de todos os métodos. Consiste no sobrevoo do terreno com aviões especialmente preparados com equipamentos de medição. Em cada voo vários feixes pulsantes de laser são emitidos. O tempo de retorno do pulso indica a distância. Atraves normalmente de DGPS avião mantem sua georeferência e as informações coletadas podem ser ajustadas para formar o mapa completo. Este é um método rápido e preciso a resolução para altitude costuma ser 15 cm! Porem é também um método caro pelo custo do voo e equipamentos. 4.2 InSAR O InSAR sigla de Interferometric Synthetic Aperture Radar usa técnicas avançadas de processamento de sinais para que o sinal captado por antenas relativamente pequenas instaladas em satélites ou naves espaciais como o onibus espacial possa ser processado e se tenha como resultado o sinal equivalente de um grande radar. Com este grande radar virtual são emitidos e registrados pulsos de microondas por toda a superfie a ser mapeada. O processo é repetido uma segunda vez com a posição do satélite ligeiramente diferente, em cada passada os sensores registram também a fase do sinal. A diferença de fase que corresponde a frações do comprimento de onda, no caso de microondas a uns poucos centimetros, pode ser descoberta quando se unem os dados das duas passadas demodo a ter o registro de interferência. Este método tem boa precisão pode cobrir grande área com boa resolução, como o caso da missão da NASA de 2000 do SRTM que gerou boa parte dos DEM disponíveis no USGS. Alem disto por usar microonda e não luz visível o scanner não é quase atrapalhado por nuvens ou mau tempo. Diagramas das medições em cada fase do satélite. 4.3 LEVANTAMENTO DE CAMPO Sem dúvida o mais preciso de todos, e também o mais caro. Consiste no levantamento tradicional de topografo no campo. As vantagem consiste que os métodos com teodolitos costumam dar precisam superior ate mesmo ao scanner laser portanto menores do que 15cm. Alem disto o topografo tem condição de avaliar os melhores pontos para representar o terreno bem como não é enganado por falsos reflexos e estruturas temporárias. Alem disto pode mapear o nível do solo mesmo em terreno com muitos prédios. É porem impraticavel para dimensões como um estado. 4.4 FOTOGRAMETRIA ESTÉREO Este método calcula a altura atraves de duas fotografias de angulos ligeiramente diferente. Como a altura de cada objeto é que determina as diferenças na imagem podese pela analize dos pontos que se correlacionam determinar a altura. Este método tem a vantagem de ser fácilmente empregado. Por exemplo o Ikronos satélite comercial de alta resolução e com custo de utilização muito baixo gera pares estéreo que podem ser usados para o processo. Como o Ikrono tem boa cobertura de todo mundo pode se conseguir gerar DEM que quase todo o globo com boa precisão. As desvantagem é que é praticamente impossível eliminar o efeito de prédios, vegetação e núvens nas tomadas. 4.5 DIGITALIZAÇÃO DAS CURVAS DE NÍVEL Obtem os DEM atraves do processamento digital de mapas com curvas de níveis. Como praticamente todos os paises possuem já contruida uma boa base cartografica que inclui as curvas de níveis o material para gerar as curvas muitas vezes é o mais fácilmente conseguido e o mais barato. 5 DESAFIOS Agora que já consideramos muitos aspectos da geração e utilização de DEM vale apena comentários finais sobre que rumos a área busca tomar. O principal desafio hoje para continuar a melhor a qualidade dos levantamento altimétricos, principalmente os de larga escala e com alta resolução são abordagens apropriadas para terrenos urbanos. Alguma proposta tem aparecido e com relativo sucesso tem conseguido eliminar efeitos como distorções no terreno por conta por exemplo de prédios altos. 6 BIBLÍOGRAFIA MATOS, JOÃO DE. Fundamentos de informação Geográfica. Editora Lidel, 2001. M. Gelautz, P. Paillou, C.W. Chen, H.A. Zebker [2001] A comparative study of radar stereo and interfeometry for DEM generation. TAKAGI, Masataka. 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