O que Joinville já conquistou O que ainda precisa O coordenador do CAPSad de Joinville, Nasser Barbosa, explica que a cidade já foi contemplada no primeiro programa de enfrentamento ao crack com aproximadamente R$ 700 mil. O anúncio foi em novembro de 2010, mas a verba só foi liberada em agosto. “Os recursos foram investidos em um consultório de rua (serviço itinerante, cujas atividades começaram em setembro) no convênio com três entidades terapêuticas (Opção de Vida, Essência de Vida e Rosa de Saron) e na Casa de Acolhimento Transitório, que deve começar a funcionar, provavelmente, em Nasser Barbosa lembra que é necessário ampliar a sede atual do Caps, mas que o ideal seria a abertura de dois novos pontos de atendimento, um na zona Sul e outro na zona Norte. A ampliação do horário de atendimento também é vista com bons olhos, mas o problema, segundo o coordenador, é que isso vai demandar uma contrapartida da Prefeitura na contratação de funcionários. “Precisamos de verba federal para dar continuidade aos projetos já existentes, como o convênio com entidades terapêuticas no valor de R$ 80 mil por mês, o que garante 36 vagas – 24 masculinas e 12 femininas.” fevereiro”, diz. Lá, poderão ser abrigadas pessoas por até 45 dias, o que facilita o processo reestabelecimento de vínculos familiares, com a vantagem de que ao contrário da maioria das ONGs, o tratamento não está ligado à religião e o paciente tem liberdade de professar sua fé. Porém, Nasser lembra que a cidade ainda é carente de leitos hospitalares para desintoxicação e outros CAPSad, já que Joinville conta com apenas um, na rua Plácido Olímpio de Oliveira – em frente à Maternidade Darcy Vargas –, que funciona de segunda a sexta-feira, das 7 às 18 horas.