Grau de Satisfação dos Pacientes Atendidos na Farmácia Ambulatorial do Hospital do Câncer I (HCI) E CEMO (INCA) 1 1 2 2 1 1 Lyncon Winkelmann , Andréa Tofani , Aline Martins , Luciana Gomes , Dulce Couto , Letícia Boechat 1 2 Farmacêuticas da Seção de Farmácia do HCI e CEMO/INCA/MS; Residente em Farmácia Hospitalar na Seção de Farmácia do HCI e CEMO - Praça da Cruz Vermelha, 23 - CEP 20230-130 - Rio de Janeiro (RJ). E-mail: [email protected] /[email protected] Palavras-chave: Farmácia Hospitalar, Dispensação Ambulatorial, Qualidade, Humanização 95 100 92 87 85 90 80 70 61 54 60 RESUMO 50 40 31 24 30 Neste estudo os pacientes ambulatoriais foram submetidos à entrevista espontânea, na qual a maioria se mostrou satisfeito com o atendimento. Entretanto, a avaliação motivou intervenção na área física e na assistência oferecida. 12 20 12 8 5 2 10 3 22 7 1 2 0 Quant o ao t empo de Quant o ao t empo de Quant o a c or t es i a / Quant o à or i ent aç ão no Quant o ao númer o de Quant o ao l oc al de es per a na f i l a at endi ment o no gui c hê c or di al i dade c as o de dúv i das medi c ament os es per a par a ent r ega r ec ei t ados e at endi dos dos medi c ament os B OM M É DI O RUI M Figura 1: Pesquisa de Satisfação quanto aos conceitos bom, médio e ruim. INTRODUÇÃO Segundo a Organização Mundial de Saúde, qualidade em saúde relacionase a ao alto nível de excelência profissional, ao uso eficiente dos recursos, aos riscos mínimos para o paciente, ao alto grau de satisfação do paciente e ao impacto final na saúde. A Farmácia Ambulatorial do HCI busca a proximidade e conhecimento do paciente oferecendo melhor atendimento. OBJETIVOS Avaliar o nível de satisfação do paciente em relação ao seu atendimento pela farmácia. METODOLOGIA Figura 2: Questionário Pesquisa de Satisfação. RESULTADOS A entrevista foi conduzida por farmacêuticos, da qual participaram 600 pacientes no aguardo do seu atendimento. No espaço aberto para sugestões, as mais freqüentes (51%) ao aumento das acomodações e espaço físico, 35% sugeriram aumento no quadro de funcionários, 4% rapidez na entrega e (4%) fornecimento dos medicamentos e 2% o atendimento com farmacêutico. Os itens relacionados à qualidade do atendimento: cortesia e cordialidade (95%), orientação em caso de dúvidas (85%) e número de itens atendidos (92%) foram os melhores avaliados pelos pacientes. Entretanto, os itens relacionados ao tempo de espera, tanto na fila (61%) como no guichê (87%), apesar de bem avaliados, mostram a dificuldade do paciente de lidar com mais uma situação de espera, além das já enfrentadas em outras filas para procedimentos e atendimentos. A pesquisa atualmente é um indicador institucional feito semestralmente. Essa avaliação motivou intervenções na disposição da área física e no programa de atendimento para harmonizar com a proposta da farmácia moderna: ir ao encontro do paciente, conhecer suas necessidades e oferecer um atendimento cada vez mais eficiente e humanizado. REFERÊNCIAS Tabela 1: Sugestões pontuadas pelos pacientes Acomodações e espaço físico Aumentar o número de funcionários Dispensar os medicamentos para mais de um mês Atendimento com farmacêutico Prioridade no atendimento Rapidez na entrega Envio de bula CONCLUSÃO 51% 35% 4% 3% 2% 4% 1% 100% 1- Marin N, Luiza VL, Osorio-de-Castro CGS e Machado-dos-Santos, S. (Org.). Assistência Farmacêutica para gerentes municipais. Rio de Janeiro: OPAS/OMS, 2003. 373p. 2- MENAGEMENTE SCIENCES FOR HEALTH (MSH). Managing Drug Supply. 2 ed. West Hartford: Kumarian Press, 1997. Agradecimentos: À equipe do Setor de Farmácia Ambulatorial do HCI. Projeto Gráfico: Serviço de Edição e Informação Técnico-Científica / CEDC / INCA A Pesquisa de foi realizada de 01/09/2009 a 23/09/2009. A coleta de dados foi obtida através de entrevista espontânea, com a aplicação de um questionário com 6 perguntas objetivas respondidas pelos conceitos Bom, Médio e Ruim (Figura 1); 2 perguntas com afirmativas Sim ou Não e um espaço livre. Os dados foram compilados pelo programa Microsoft Excel 2000 e calculadas as médias e porcentagens.