A EDUCAÇÃO FRENTE AO MULTICULTURALISMO QUE CONSTITUI O HOMEM QUE VIVE NA REGIÃO PANTANEIRA DE MATO GROSSO DO SUL Sônia da Cunha Urt Professora/CCHS/DCH/ PPGEdu/UFMS [email protected] Joelci Mora Silva Mestranda/ CCHS/DCH/ PPGEdu/UFMS – bolsista CAPES [email protected] Introdução No conduzir de um gado, que é tarefa monótona, de horas inteiras, às vezes dias inteiros - é no uso de cantos e recontos que o pantaneiro encontra o seu ser. Na troca de prosa ou de montada, ele sonha por cima das cercas. É mesmo um trabalho na larga, onde o pantaneiro pode inventar, transcender, desorbitar pela imaginação. (BARROS, 1999, p. 239) Traremos para este trabalho um recorte da pesquisa em desenvolvimento “A educação no processo de constituição de sujeitos: o dito nas produções e o feito no cotidiano”, que conta com o financiamento da FUNDECT/MS (Fundação de Apoio ao Desenvolvimento do Ensino, Ciência e Tecnologia do Estado de Mato Grosso do Sul), que tem como objetivo de sua primeira fase, investigar (nas produções científicas, na literatura, nas expressões regionais e nos meios de comunicação) como o homem, que vive no Pantanal situado no estado de Mato Grosso do Sul, é representado. Desta investigação advieram dados relevantes que contemplam o homem que habita o Pantanal buscando vestígios de sua constituição por intermédio da cultura e da educação. Estes dados nos conduziram à conhecimentos que foram balizadores das análises e das discussões sobre as características que formam o cenário específico da Educação escolar no Pantanal. O trabalho que aqui apresentamos concentrou-se nos resultados provenientes dos meios de comunicação, mais especificamente os que encontramos expressos nas notícias dos jornais de circulação comercial no estado de Mato Grosso do Sul, e que nos equipou com categorias de análise que suscitam reflexões e exames pormenorizados, para que colaborem com o pensar acerca da educação escolar e sua realização. As categorias que aqui importam abordar são “Formação identitária” e “Educação no Pantanal”. Para dialogar com essas categorias traremos na primeira parte, de forma breve, a reflexão sobre quem é o “pantaneiro”. Na segunda parte terá lugar 2 considerações sobre a influência do índio na “colcha de retalhos” cultural que constitui o homem desta região. Na terceira parte as reflexões recairão sobre o currículo escolar diferenciado que foi adotado em algumas escolas da região pantaneira. “Pantaneiros”, quem são? Mesmo os que o cantavam em prosa e verso ficavam enumerando bichos, carandá, tuiuiús, jacarés, seriemas; é que essa enumeração não transmite a essência do Pantanal, porém só a sua aparência. Havia o perigo de se afundar no puro natural, etc. Precisamos de um escritor como você, Rosa, para frear com sua estética, com a sua linguagem calibrada, os excessos de natural. Temos que enlouquecer o nosso verbo, adoecê-lo de nós, a ponto que esse verbo possa transfigurar a natureza. Humanizá-la. (BARROS, 2008, p.3) Existem várias definições e explicações para as pessoas que vivem nos espaços majoritariamente ocupados pelos vários pantanais. Em que pesem as especificidades de cada uma das regiões deste bioma, esclarecemos partindo da definição de Leite, sobre o termo pantaneiro: Há um certo cuidado em relação a utilização deste termo. Uma série de categorias, ou grupos sociais, diferentes entre si que, por viverem no Pantanal, podem ser incluídas genericamente nesta expressão. Mas, é conveniente reter que há diferenças internas que vão caracterizá-las como categorias diferentes. Muitas vezes, há disputa, entre grupos, pela auto-legitimidade deste termo-identidade. Aqui entende-se, [...], homens e mulheres que vivem no Pantanal. Muito mais uma categoria metonímica do espaço do que social. (LEITE, 2003, p.24-25) Estes homens e mulheres possuem um modo de vida particular, estabelecido pelo seu trabalho cotidiano e por suas nuanças culturais particulares que os caracterizam. Em comum estas pessoas têm a pecuária, que por condições históricas de ocupação e desenvolvimento, acabou por se estabelecer como a atividade econômica mais importante da região. Para entendermos de fato como se estabeleceram tais nuanças precisaríamos de um recuo histórico de mais de setecentos anos, e certamente esbarraríamos nas várias etnias indígenas bem como na forte presença dos negros na formação genética e cultural das pessoas que ali nasceram ou vivem há pelo menos vinte anos. Como nos lembra muito apropriadamente Abílio Leite de Barros, em sua obra “Gente Pantaneira”: As três raças que fizeram o caldeamento nacional estão presentes na Nhecolândia, desde os primeiros tempos: brancos, negros e índios. Fisicamente, pele clara dominância do sangue indígena, o pantaneiro tende à formação de um tipo singular que chamamos abugrado. Mas a 3 pele morena mais escura mostra presença da raça negra, e traços faciais mais delicados são sinais dos brancos. (BARROS, 1998, p. 187) Aqui o autor tece considerações sobre uma das regiões dos vários pantanais, a Nhecolândia, mas entendemos que essas designações sobre a formação étnica se estendem as demais áreas, que comungam da mesma paisagem e atividade econômica, ainda que pese as características próprias de cada uma delas. As influências são muitas, pois a cultura não conhece limites geográficos, ela se estabelece com o convívio próximo e não se preocupa com a procedência de um costume, venha ele de outro continente, país ou estado acaba por ser anexado, misturado, adaptado e re-significado. E como se constituíram? Multiculturalismo exposto Cresce menino peão pantaneiro, No laço, no curral, na malhada, Faz seu saber. Pedaço índio, pedaço caipira, Cresce violeiro, boiadeiro, No mar de Xaraés.(REGO, 2008, p.2) Estamos realizando em grupo o levantamento nos arquivos dos jornais que possuem (ou possuíram) uma circulação expressiva no estado, procurando por notícias que mencionaram a cultura ou a educação ou ainda o homem que vive no Pantanal, objetivando pesquisar e coletar dados nas produções de comunicação – jornais impressos – sobre o homem do pantanal de Mato Grosso do Sul. Foram delimitadas as décadas e os anos para que essa busca se efetivasse de maneira a contemplar as finalidades maiores da pesquisa no qual se insere. Inventariamos e analisamos até o momento da elaboração deste trabalho, os anos de 1990, 1998 e 1999 no jornal Correio do Estado, sediado em Campo GrandeMS. Contamos com a participação dos pesquisadores Hélida Braga Quartin, Henrique Mamede Abrão, Juliana Marta Antunes Ramos, presentes tanto no levantamento quanto nas análises dos dados. Analisamos as reportagens por ano, o que já nos permitiu visualizar o surgimento de algumas categorias de análise que certamente se manterão nos demais anos que analisaremos. Deste estudo depreenderam-se seis categorias, a saber: 4 Educação no Pantanal; Formação identitária; Lidas do campo; Indícios culturais; Condições de vida e Relação de preservação do meio. Trabalhamos aqui com duas dessas categorias: Formação identitária e Educação no Pantanal, por sua aproximação com o assunto que aqui queremos desenvolver. Traremos neste momento um excerto de uma das matérias analisadas, para através dela, expressarmos nossas considerações e análises acerca do multiculturalismo observado em toda a formação do estado de Mato Grosso do Sul e especialmente no Pantanal que se estende por esse estado: Nada expressa melhor o pluralismo cultural de MS que sua arte. A cultura indígena presente na alimentação, na música na dança, nos pratos e vasos terenas e cadiuéus, nos instrumentos de caça e pesca, nos adornos de variadas cores, na tecelagem, na cestaria. A cultura Pantaneira revela-se no discurso, nos hábitos alimentares, na música, na dança, na fabricação de objetos usados pelos homens do campo. A cultura latino-americana, advinda não apena dos países fronteiriçosParaguai e Bolívia, mas também dos países vizinhos Argentina e Uruguai pode ser encontrada nas danças (polca, chamamé, xote...). A partir de todas essas influências o Estado passou a sofrer grandes transformações, tornando-se um centro em processo de vir a ser, um laboratório de idéias e emoções no qual as pessoas deixaram de ser objetos para se tornar sujeitos de transformações de ambientes, de coisas materiais e principalmente de consciências. (ARTE..., 1990, p.1) As heranças culturais são ricas e múltiplas e se fundem no decorrer das décadas em um processo de estabelecimento muito dinâmico e dialético, portanto quando destacamos o homem da região do pantanal de Mato Grosso do Sul entendemos que ele é fruto de todas as influências que citamos acima. Entendemos também que por si cada uma das vertentes culturais são vertentes inesgotáveis de conhecimento e necessitam de aprofundamento que aqui não terá lugar, pois as trouxemos com o intuito de polemizar o currículo escolar, e para tanto para estabelecermos sua importância na formação do homem que hoje habita esta região. Conforme Leontiev nos lembra as gerações passadas legam o conhecimento do que foi criado, porém as gerações sucessoras multiplicam e aperfeiçoam todo o legado, o que dinamiza a cultura e gera o “desenvolvimento histórico da sociedade humana” (1978, p. 267). Logo as influências culturais funcionam como ponto de partida para os hábitos que se formarão naquela sociedade. 5 Com essa ligação conseguimos entender por que hoje o homem da região do pantanal possui traços culturais dos índios, dos negros, dos europeus e dos povos latinos. Ele pode ser entendido como uma síntese cultural. Um fator preponderante desta síntese e que agregou as pessoas e suas diferentes tradições culturais nessas paragens pantaneiras foi sem dúvida nenhuma a atividade econômica da pecuária. Ela consolidou os vários legados das diferentes culturas ali presentes, adaptando-as as necessidades do modo de trabalho que ali se desenvolveu desde as épocas das missões espanholas. Ao fazê-lo acaba por reinventar uma cultura regional própria e intimamente ligada à criação de gado bovino. Currículo escolar e a educação no Pantanal "[...] a cultura popular representa não só um contraditório terreno de luta, mas também um importante espaço pedagógico onde são levantadas relevantes questões sobre os elementos que organizam a base da subjetividade e da experiência do aluno." (MOREIRA e SILVA, 2002, p.96) Nesta parte do trabalho nos preocupamos com a reflexão da modificação dos currículos nas escolas na região do Pantanal e nos deparamos imediatamente com um dilema: deve a Educação (especialmente a escolar) se ater a compreender e estimular ações particularizantes dentro do amalgama generalizante da Educação? Alguns educadores se declaram contrários a este tipo de “diferenciação”, reivindicado por muitos partícipes dos processos educacionais que se dão longe das cidades, por entenderem que eles contradizem o caráter abrangente que o trabalho docente deve possuir. Destacamos uma reportagem, analisada em nossa pesquisa que relata um projeto implantado na região do Pantanal que previa mudanças curriculares que contemplassem os legados culturais considerando sua influência na materialidade do dia-dia dos alunos: Em agosto, segundo semestre letivo, será colocado em prática um ambicioso projeto nacional voltado para atender as peculiaridades do Pantanal, nas escolas localizadas na região da Nhecolândia, que funcionará em regime de internato, envolvendo a educação básica (1ª a 4ª série), para crianças, filhos dos peões que trabalham nas fazendas pantaneiras. (...) A idéia é fazer com que além das disciplinas regulares (Port. Mat. Etc.) o aluno tenha informações sobre meio ambiente, receba noções básicas de sobre os costumes e a cultura da região. ”Vamos colocar nas escolas um pantaneiro idoso que 6 funcionará como monitor, ensinando os alunos na lida do gado, trançado do laço, desenvolver uma agricultura de sobrevivência, plantar uma horta. A intenção, segundo Nilson, é fixar o homem pantaneiro na região, evitando que se quebre uma convivência harmônica mantida ao longo dos últimos 12 anos. “Ele – afirma – tem uma cultura, mas que na cidade não serve de nada”. PLANO: A segunda etapa do projeto é a elaboração de uma proposta educacional específica para o Pantanal. Vão ser elaboradas grades curriculares únicas para as escolas da região, permitindo com isto, que o aluno, caso precise mudar de uma escola para outra, não terá dificuldade de adaptação. O Projeto será submetido ao Conselho Estadual de Educação. (PROJETO... , 1990, p.1) Em relação à intenção de agregar ao currículo básico às práticas que aproximam os alunos da materialidade de sua vida, não as enxergamos como nocivas desde que analisados minuciosamente o objetivo e a forma como esta aproximação será conduzida, especialmente se este se preocupar com a formação integral do aluno, para que ele possa crescer com as experiências próximas, mas que estas não os prendam à realidade posta, no papel de reprodução de dominação. Entendemos que desta forma o currículo escolar colabora com humanização dos alunos no sentido em que Podemos dizer que cada indivíduo aprende a ser um homem. O que a natureza lhe dá quando nasce não lhe basta para viver em sociedade. É-lhe ainda preciso adquirir o que foi alcançado no decurso do desenvolvimento histórico da sociedade humana. (LEONTIEV, 1978, p. 267) Esta é a premissa que rege nosso entendimento nem relação aos esforços no sentido de “especializar” o currículo escolar de acordo com a região onde este será aplicado: uma forma de trazer até o aluno heranças culturais, historicamente construídas, pelo grupo social ao qual ele pertence. Nunca com o objetivo de restringir o conhecimento às experiências por ele vividas e verificadas, ao contrário, tendo como meta acrescer ao saberes gerais, que todos devem ter acesso, os que são de seu dia-a-dia. Através destas apropriações provindas das atividades sociais e trazidas até as salas de aula, vão ocorrendo a organização e o desenvolvimento do psiquismo dos alunos, e, temos com isso, a possibilidade de um aprimoramento de suas as aptidões inatas, que contribuem diretamente para o crescimento intelectual do aluno. Trazemos para a formulação de uma crítica outro ponto interessante presente na continuação da notícia que colocamos acima, que trata da presença de um 7 monitor: “Vamos colocar nas escolas um pantaneiro idoso que funcionará como monitor, ensinando os alunos na lida do gado, trançado do laço, desenvolver uma agricultura de sobrevivência, plantar uma horta”. (PROJETO... , 1990, p.1) Em que pese a carga da experiência que esse monitor deve certamente possuir, em seu “estado bruto” não o consideramos apto a desempenhar um trabalho de docência. Ao nos depararmos com sugestões para a Educação escolar precisamos estar atentos atentar para que as ações sejam muito bem elaboradas para que não tragam resultados negativos contrários aos benefícios inicialmente almejados. A formação específica para o profissional de Educação, que pretenda ter contato amiúde com os alunos, é condição sine qua non sob pena de, na hipótese mais otimista, serem inócuos seus esforços. Concordamos então com Leontiev quando escreve sobre o caminho de evolução da Educação: Quanto mais progride a humanidade, mais rica é a prática sóciohistórica acumulada por ela, mais cresce o papel específico da educação e mais complexa é a sua tarefa. Razão por que toda a etapa nova no desenvolvimento da humanidade, bem como nos diferentes povos, apela forçosamente para uma nova etapa no desenvolvimento da educação: o tempo que a sociedade consagra à educação das gerações aumenta; criam-se estabelecimentos de ensino, a instrução toma formas especializadas, diferencia-se o trabalho do educador do professor; os programas de estudo enriquecem-se, os métodos pedagógicos aperfeiçoam-se, desenvolve-se a ciência pedagógica. Esta relação entre o progresso histórico e o progresso da educação é tão estreita que se pode sem risco de errar julgar o nível geral do desenvolvimento histórico da sociedade pelo nível de desenvolvimento do seu sistema educativo e inversamente. (1978, p. 273) Por tudo exposto, cabe a cada tentativa de modificação curricular, ainda que esta aponte para uma experiência muito proveitosa, uma análise detalhada de todos os pormenores que envolveram sua aplicação prática nas salas de aula. Precisamos essencialmente considerar que as propostas trazem em si possibilidades muito boas e outras muito perigosas. Sempre é desejável estudo aprofundado, discussões e a consideração de muitos pontos de vistas para que não caiamos em armadilhas pelos caminhos da Educação escolar, onde quer que ela esteja sendo desenvolvida. CONSIDERAÇÕES FINAIS Apresentamos as análises das categorias Educação no Pantanal, e Formação Identitária para ilustrar a importância da formação cultural do sujeito que vive no 8 Pantanal de Mato Grosso do Sul e a sua influência na Educação escolar e, por conseguinte, na estruturação do currículo ali utilizado. Problematizamos através do desenvolvimento do psiquismo do aluno a questão da modificação curricular. Preferimos assim, deixando ao largo neste trabalho as polêmicas que discutem o mérito de seu estabelecimento e manutenção. Inferimos que a herança multicultural desempenha um papel positivo e na transformação do indivíduo, e entendemos sua relação com a Educação escolar benéfica por celebrar o encontro entre gerações auxiliando na “humanização” destes sujeitos, através da transmissão destas heranças sócio-históricas. Por ser assim entendemos que a flexibilização dos currículos escolares para as escolas circunscritas fora dos centros urbanos é muito bem-vindo desde que tenha suas mudanças e impactos minuciosamente analisados. Ressaltamos que as investigações realizadas nos jornais que aqui apresentamos, bem como a pesquisa maior em que está inserida, ainda se encontram em andamento, portanto não apresentam ainda conclusões definitivas acerca do objeto investigado. Ainda analisaremos outros anos e outros jornais de circulação expressiva no estado de Mato Grosso do Sul, ainda estão em fase de levantamento. As demais categorias reveladas pela pesquisa ainda estão sendo analisadas e discutidas. REFERÊNCIAS ALVES, G. L. Nacional e regional na historiografia educacional brasileira: uma análise sob a ótica dos Estados mato-grossenses. In: Mato Grosso do Sul: o Universal e o Singular. 1. ed. Campo Grande: Editora UNIDERP, 2003. p.34-53. ARTE SUL-MATO-GROSSENSE REPRESENTATIVA DO PLURALISMO CULTURAL. Correio do Estado. Campo Grande. 13/14mar1990. Caderno B, p. 1. BARROS, Abílio Leite de. Gente pantaneira: crônicas de sua história. Rio de Janeiro: Lacerda Editores, 1998. BARROS, Manoel de. Lides de Campear. In: Gramática Expositiva do Chão. (Poesia Quase Toda). Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1999. p.239 ________. Suplemento Literário de Minas Gerais: especial 100 anos Guimarães Rosa.. 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